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Enrico Ramos
Hellen Cristine Pacheco
Larissa Cristina de Oliveira
Vanessa Alves dos Santos
BAURU
2020
Enrico Ramos
Hellen Cristine Pacheco
Larissa Cristina de Oliveira
Vanessa Alves dos Santos
BAURU
2020
Pela sua importância econômica, pela extensão de seu alcance e pela sua
visibilidade, o automóvel se transformou em um elemento fundamental em nossas
vidas, portanto, devemos compreender de fato do que se trata o fenômeno
“automóvel” para que possamos compreender também o nosso mundo, e no caso
específico do Brasil, o automóvel assumiu um papel gigantesco de criação de
identidade, principalmente da identidade paulista, entretanto, não assumiu como
criação de identidade coletiva, mas sim elitista.
O autor nos conta sobre as feiras automobilísticas e destaca que elas foram o
auge da “cultura automobilística” na Primeira República. As exposições
automobilísticas em São Paulo foram todas realizadas no Palácio das Indústrias,
essas exposições tiveram grande repercussão entre os praticantes de esportes
automobilísticos e entre uma boa parte da população da cidade. As três primeiras
exposições foram as de maior repercussão, as que reuniram o maior número de
pessoas nas dependências do Palácio.
Esse termo surgiu como alusão a saga dos bandeirantes, que eram vistos pelas
elites como os verdadeiros construtores do Brasil. O neobandeirismo retomaria a saga
dos bandeirantes, só que dessa vez ela seria motorizada, abrindo as estradas do país
e colonizando o interior com os automóveis. Sávio ainda cita o político Washington
Luís que se elegeu com o lema de que “governar é construir estradas” e que foi uma
figura que agradou a elite com suas políticas de grandes obras e fluxos automotivos.
Por fim, o texto abrange um pouco sobre como foi o processo de domesticação
do automóvel e como ele surgiu por meio de um conjunto de ideias de uma pequena
parte da população mas que influenciou toda a nação, se tornando uma espécie de
projeto nacional que pretendia convencer o povo de que mobilizar o país seria parte
do processo de civilização e fazer das feiras um grande evento que reunia no mesmo
ambiente a sedução automotiva, agentes econômicos, forças políticas e a população.