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Uso, Cuidado e Política Das Práticas Integrativas e Complementares Na Atenção Primária À Saúde
Uso, Cuidado e Política Das Práticas Integrativas e Complementares Na Atenção Primária À Saúde
00312015 3263
revisão review
na Atenção Primária à Saúde
Abstract The use of Complementary and In- Resumo O uso das Práticas Integrativas e Com-
tegrative Practices (CIP) is on the increase and plementares (PIC) é crescente e sua instituciona-
its institutionalization in Primary Health Care lização na Atenção Primária à Saúde (APS) um
(PHC) is a challenge. This article discusses the desafio. Este artigo discute o uso, o cuidado e as
use, care, and policies of CIP at international and políticas das PIC na esfera internacional e nacio-
national levels found in the indexed literature. A nal, por meio da literatura indexada. Foi reali-
review of the literature in PubMed/Medline and zada revisão da literatura no PubMed/Medline e
the Virtual Health Library was conducted using na Biblioteca Virtual da Saúde com os unitermos
the key search words “Homeopathy,” “Acupunc- “Homeopatia”, “Acupuntura”, “Fitoterapia”, “Prá-
ture,” “Herbal Medicine,” “Body Practices,” “Pri- ticas Corporais”, “Atenção Primária à Saúde” e
mary Health Care” and other related terms in correlatos, nas línguas inglesa, espanhola e portu-
English, Spanish and Portuguese between 2002 guesa, entre 2002 e 2011. Observou-se na litera-
and 2011. The use in the literature of CIP for the tura avaliações do uso das PIC para o tratamento
treatment of specific diseases from a biomedical de patologias específicas, com perspectiva biomé-
perspective was observed, as well as evaluations of dica; avaliações do seu uso para o tratamento de
its use for the treatment of specific diseases focused patologias específicas, porém focadas nos sentidos
on the reaction of the users and professionals and atribuídos pelos usuários e profissionais; análise
the analysis of the political, economic and social da viabilidade política, econômica e social das PIC
viability of CIP in health services. The conclusion nos serviços de saúde. Conclui-se que predomina
drawn is that what is predominant in the liter- na literatura a busca pela validação científica das
ature is the quest for the scientific validation of PIC e um viés metodológico biomédico no desenho
CIP and a biomedical methodological bias in the dos estudos, o qual não contribui para esclarecer o
designs of the studies, which does not contribute to potencial de cuidado das PIC na APS.
1
Faculdade de Ciências
Médicas, Universidade clarifying the potential care of CIP in PHC. Palavras-chave Revisão sistemática, Medicina
Estadual de Campinas. R. Key words Systematic review, Integrative med- integrativa, Terapias complementares, Atenção
Tessália Vieira de Camargo icine, Complementary therapies, Primary health Primária à Saúde
126, Cidade Universitária
Zeferino Vaz. 13083-887 care
Campinas São Paulo Brasil.
oacontatore@yahoo.com.br
2
Departamento de
Fisioterapia, Universidade
Federal do Ceará.
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Contatore OA et al.
18
16
14
12
10
Práticas corporais
8 Homeopatia
Fitoterapia
6 Acupuntura
4
3
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Grupo 2.2 - pesquisa de opinião sobre o uso das práticas e aspectos de sua
aplicação, em que foram entrevistados técnicos ou usuários dos serviços de saúde
– 27 artigos (66% do bloco).
Bloco 3 - Discutem Grupo 3.1 - pesquisas de opinião feitas entre profissionais e usuários, com o
políticas públicas, intuito de: obter informações a respeito da utilização das PIC nos serviços de
promoção e gestão do uso saúde, discutir sua viabilidade e efetividade econômica ou terapêutica de cuidado
das PIC – 45 artigos (25%) e sua aplicação na rede pública – 22 artigos (48,9% do bloco).
Grupo 3.2 - avaliavam a aceitação e/ou interesse no uso das PIC nos serviços
de saúde por profissionais e usuários, além do seu interesse em incluir novos
tipos de práticas e ampliar sua utilização para um número maior de problemas
de saúde – 23 artigos (51,1% do bloco) (15 pesquisas com técnicos e oito com
usuários).
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isso, foram recorrentes as recomendações de no- gem integrada entre medicina tradicional e mo-
vos estudos para sua verificação28. derna. No entanto, em países onde a medicina
Os artigos desse bloco buscaram validar o uso ocidental é a base dos cuidados em saúde, o uso
das PIC para uma determinada patologia, sem- ético da acupuntura requer evidência objetiva de
pre, na lógica biomédica, tanto ao mensurar seu sua eficácia em condições clínicas controladas27.
uso entre profissionais e usuários29 como, tam- A Acupuntura, em relação à Homeopatia,
bém, ao avaliar seu custo/eficácia30, segurança31, Fitoterapia e Práticas Corporais, tem sido a PIC
como procedimento técnico para o tratamento mais pesquisada nos últimos anos4, sobretudo
de variados tipos de doença32. O que atende ao com ensaios clínicos controlados. Alguns traba-
discurso excludente da Medicina Baseada em Evi- lhos analisados nesta revisão37-39 mostraram que
dências, para legitimar novos procedimentos33. grande parte dos ensaios clínicos é para o trata-
Tesser34 ressalta que a maioria das pesquisas mento da dor e o seu resultado tem se mostrado
realizadas sobre as PIC foram feitas partindo-se pouco mais eficaz do que o efeito da “acupuntu-
das definições científicas das doenças e dos métodos ra placebo”. Algumas questões foram levantadas
de testagem consagrados pela biomedicina, confi- como possíveis interferências na eficiência desses
gurando, senão uma negligência com as caracte- estudos: a experiência profissional do acupuntu-
rísticas das novas práticas de cuidado, uma co- rista, incluindo a postura no momento da con-
lonização das categorias biomédicas sobre outras sulta inicial37,38; a qualidade da inserção da agulha
racionalidades médicas14. As pesquisas, portanto, e a variação de técnicas de aplicação37,38; a esco-
contemplam, em sua maioria, um referencial lha dos participantes e sua condição clínica37; a
biomecanicista de elaboração metodológica20,21,34, inviabilidade de se fazer uma aplicação placebo
pautados na patologia e no diagnóstico nosológi- em que o aplicador desconheça qual a sua parti-
co35. Este tipo de modelo de pesquisa cria uma cipação no estudo39; a diferença na receptividade
hegemonia que legitima abordagens reducionis- ao tratamento por parte dos participantes da pes-
tas e estandardizadas que tendem a se reproduzir quisa, que ao temerem estar no grupo controle
no cuidado e na técnica profissional, afastando e/ recebendo acupuntura placebo oferecem, após
ou dificultando o desenvolvimento e a prática de cada sessão de acupuntura, uma descrição supos-
uma abordagem holística, assim como a indivi- tamente distorcida do que foi sentido39.
dualização no tratamento. Neste sentido, Souza e Luz40, ao fazerem uma
Gale36 aponta a insustentabilidade sociológi- análise crítica das diretrizes e formas de pesqui-
ca da utilização do modelo de produção de evi- sa em PIC em geral, e na medicina chinesa es-
dências para validar as PIC, já que este modelo pecificamente, questionam se a forma atual dos
é baseado em noções de “verdade” da medicina desenhos de pesquisa é a melhor para validar
ocidental contemporânea. A autora discute, tam- saberes de culturas orientais para o ocidente. Os
bém, o quanto o mito do conhecimento cientí- autores salientam, ainda, não desmerecer o valor
fico favorece o domínio da biomedicina, com a do método ou da ciência, mas somente colocam
submissão das PIC em relação ao processo de in- em questão certos limites, necessários para poder
tegração à medicina ocidental e, ressalta, o quan- avaliar satisfatoriamente as PIC.
to isto é uma estratégia de controle.
Mesmo a OMS, que na preconização do Bloco 2: a produção de sentidos
uso das PIC recomendou em vários documen- sobre o uso de PIC
tos2,3,8,9,27 a necessidade de ampliar as pesquisas
científicas, supondo que este aumento, conse- Com 23% dos artigos encontrados (41 arti-
quentemente, levaria à ampliação da adoção das gos), este bloco é composto por estudos que uti-
PIC nos serviços públicos de saúde, só no seu lizaram metodologia qualitativa ou mista e abor-
mais recente documento4 fez a defesa do desen- daram o uso das PIC para o cuidado autóctone
volvimento de investigações científicas com me- ou mesclado ao modelo biomédico. Os artigos
todologias menos reducionistas. No que concer- deste bloco foram divididos em dois grupos: o
ne à Acupuntura, por exemplo, já em 1991 um primeiro, com 14 textos (34%), aborda ações de
relatório apresentado pelo Diretor Geral da 44ª cuidado de determinada patologia com uma das
Assembleia Mundial de Saúde, sobre o progres- PIC especificamente, considerando, em maior ou
so da medicina tradicional e cuidados de saúde, menor grau, a abordagem terapêutica pautada
apontou que, em países onde a acupuntura faz em tratamento individualizado e com interven-
parte do patrimônio cultural, a sua utilização não ção holística. Predominou neste grupo os artigos
apresenta nenhuma dificuldade em uma aborda- de Acupuntura e de Homeopatia.
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ferencial próprio de cada PIC para o desenvolvi- ários, no uso das PIC nos serviços de saúde, o seu
mento do diagnóstico e da prescrição terapêutica, desejo de incluir novos tipos de práticas e ampliar
bem como a abordagem qualitativa, que permitiu sua utilização para um âmbito maior de proble-
compreender a produção de significados diferen- mas de saúde. Destes 23 artigos, 15 são de pes-
tes em relação às PIC, de acordo com a posição quisas feitas com técnicos49, e oito com usuários50.
social dos atores no campo da saúde. Há, inclu- Nos estudos deste bloco foram elencadas
sive, a tentativa de Thomas et al.37 que propõem dificuldades e favorecimentos para a ampliação
um modelo de Ensaio Clínico Controlado (ECC), da aplicação das PIC nos serviços de saúde. As
em que não seja padronizada a aplicação da Acu- principais dificuldades apresentadas foram: pou-
puntura, mas, sim, haja liberdade de escolha por ca destinação de recursos para ampliar sua im-
parte do terapeuta de estabelecer o tratamento plantação; pouca padronização nos estudos para
adequado à necessidade do paciente. Os autores avaliar a relação entre morbidade da população e
discutem que o uso de metodologia padronizada efetividade terapêutica das práticas; poucos estu-
nos ECC favorece ao estudo e não ao cuidado, es- dos clínicos que determinem a dosagem na apli-
pecialmente por não seguirem o padrão terapêu- cação; pouco conhecimento entre profissionais e
tico da Medicina Tradicional Chinesa. usuários a respeito das práticas e sua potenciali-
A análise dos graus de atenção ao cuidado dade de cuidado; necessidade de melhorar a for-
oferecido nos artigos do bloco 2, que aplicaram a mação e aumentar a especialização de clínicos na
Acupuntura ou a Homeopatia para algum tipo de área das PIC51.
adoecimento, foi importante para detectar a pre- Por outro lado, os fatores que favorecem
sença, mesmo que pequena, de pesquisas que bus- a ampliação das PIC na APS: o trânsito profis-
cavam compreender a dimensão terapêutica do sional interdisciplinar, o que melhora a relação
uso das PIC, sem ter que convertê-las à lógica bio- entre profissionais e pacientes; redução do uso
médica para, assim, poder avaliar sua efetividade. de medicamentos, principalmente analgésicos e
Por fim, destaca-se o grupo com o maior nú- anti-inflamatórios; promoção de ações de saúde
mero de artigos do bloco 2, que estava vinculado que estimulam mudança da cultura do cuidado;
à pesquisa de opinião a respeito do uso das PIC e introdução de práticas de autocuidado52.
por profissionais e usuários. Esses textos busca- Os artigos encontrados no bloco 3 foram
ram entender, por meio dos discursos dos entre- constituídos de pesquisas que abordavam as PIC
vistados, sentidos e significados dados às PIC e na sua dimensão sociopolítica e institucional,
que embasavam a escolha da sua utilização. Neste existindo ou não uma política pública estrutu-
grupo estavam majoritariamente os artigos de Fi- rada que lhes desse suporte para a utilização na
toterapia, cujo perfil geral da análise tende para a APS. Dentre os artigos, somente algumas pesqui-
compreensão do uso de plantas medicinais pela sas efetuadas no Brasil, como demonstra Fleith
população. Estas pesquisas, porém, não aprofun- et al.53, indicavam uma legislação específica para
daram a compreensão das características do diag- sua utilização no serviço público, notadamente a
nóstico, da aplicação terapêutica da Fitoterapia e PNPIC, com base na sua institucionalização, uma
de sua abrangência como produtora de autono- discussão mais estruturada da ampliação de ofer-
mia no cuidado, por parte de quem as utiliza. ta de serviços na rede pública de saúde.
Já os estudos de diferentes nacionalidades48,54
Bloco 3: dimensão sociopolítica não mostraram haver tal estruturação, porém
e institucional das PIC a investigação por eles produzida trazia o claro
interesse de qualificar o uso das práticas nos ser-
O Bloco 3, com 45 artigos (25%) do total pes- viços de saúde e estimar, por parte da população
quisado, visou contemplar os trabalhos que dis- e dos profissionais que as utilizavam, qual a sua
cutissem políticas públicas, promoção e gestão abrangência de cuidado, no intuito de uma ado-
do uso das PIC. Dentre os artigos incluídos, 22 ção mais ampla e de uma possível legitimação
(48,89%) estão relacionados a pesquisas de opi- como política pública de saúde.
nião feitas entre profissionais e usuários, com o Neste sentido, como anteriormente, há ele-
intuito de: obter informações a respeito da utili- mentos elencados nos artigos que dificultam ou
zação das PIC nos serviços de saúde; discutir sua favorecem a ampliação do uso das PIC nos ser-
viabilidade e efetividade econômica ou terapêu- viços de saúde. Favorecedores são: aqueles com-
tica de cuidado; e sua aplicação na rede pública48. preendidos na perspectiva das diretrizes orienta-
Os 23 artigos restantes deste bloco avaliavam das pela OMS para a APS15 e que dialogam com
a aceitação e/ou interesse, por profissionais e usu- princípios da Promoção de Saúde9. Já os pontos
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