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GOVERNO
ESTADO DO AMAZONAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE IRANDUBA
IRANDUBA/AM
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NOVEMBRO/2006
SUMÁRIO
Capítulo XI - Da Habitação........................................................ 50
Titulo III - Da Organização do Município.................................... 52
Capítulo I - Do Espaço Urbano e Rural..................................... 52
Seção I - Da Zona Urbana, de Expansão Urbana e da Zona
Rural............................................................................... 52
Seção II - Dos Distritos Administrativos.......................................... 53
Seção III - Dos Bairros.................................................................... 54
Capítulo II - Da Regularização de Assentamentos
Espontâneos........................................................... 55
Capítulo III - Das Zonas ........................................................... 57
Seção I - Zonas Especiais de Interesse Social............................... 57
Seção II - Zonas Especiais de Preservação Ambiental.................. 58
Seção III - Zonas de Uso Residencial............................................. 58
Seção IV - Zonas de Uso Misto...................................................... 59
Seção V - Zona Comercial.............................................................. 59
Seção VI - Zona de Uso Industrial.................................................. 59
Seção VII - Zona Portuária............................................................. 60
Seção VIII - Zonas de Interesse..................................................... 60
Seção IX - Zona de uso Paisagístico-Recreativo .......................... 61
Seção X - Ordenamento da Orla Fluvial......................................... 61
Título IV - Dos Instrumentos da Política Municipal..................... 62
Capítulo I - Das Disposições Preliminares e Instrumentos em
Geral....................................................................... 62
Capítulo II - Do Parcelamento, Edificação ou Utilização
Compulsórios......................................................... 67
Capítulo III - Do Iptu Progressivo no Tempo............................. 69
Capítulo IV - Da Desapropriação com Pagamento em Títulos. 69
Capítulo V - Do Direito de Preferência...................................... 70
Capítulo VI - Da Outorga Onerosa do Direito de Construir....... 72
Capítulo VII - Da Transferência do Direito de Construir............ 74
Capítulo VIII - Das Operações Urbanas Consorciadas............. 75
Capítulo IX - Do Consórcio Imobiliário...................................... 76
Capítulo X - Do Estudo de Impacto de Vizinhança................... 77
Título V - Do Sistema de Planejamento, Acompanhamento e
Controle da Gestão Municipal....................................... 78
Capítulo I - Do Planejamento e Gestão em Distritos
Administrativos....................................................... 78
Capítulo II - Do acompanhamento pela Sociedade Civil........... 79
Seção I - Do Conselho Municipal de Desenvolvimento................. 79
Seção II - Dos Conselhos Gestores Comunitários........................ 80
Título VI - Das Disposições Finais e Transitórias....................... 80
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L E I
TÍTULO I
CAPÍTULO I
CONCEITOS E PRINCÍPIOS
I - justiça social;
CAPÍTULO II
VIII – garantir a justa distribuição dos benefícios decorrentes das obras e serviços de
infra-estrutura urbana e rural;
CAPÍTULO III
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
Art. 11 - O Poder Público deverá efetivar as seguintes ações estratégicas a fim de alcançar
esses objetivos:
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DA ECONOMIA
Art. 14 - O Poder Público Municipal deverá efetivar as seguintes ações estratégicas, para
atingir os objetivos da Política do Desenvolvimento Econômico e Social :
VIII – deve constar nos contratos firmados entre Prefeitura e Prestadores de Serviços
cláusula obrigando a contratação de mão de obra local para serviços de infra-
estrutura:
a) caso não haja mão de obra treinada para a execução da obra a Prefeitura
deverá oferecer capacitação para suprir esta mão de obra antes do início da
prestação de serviços.
Seção I
DO TURISMO
Parágrafo único - Pólo Turístico de Iranduba a que se refere o inciso III deste artigo
deverá ser regulamentado por lei específica no prazo de 180 dias e deverá incluir o
Turismo Comunitário, bem como buscar parcerias de desenvolvimento, a exemplo do
programa de desenvolvimento do ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente.
IX – dar apoio técnico e estrutural ao turismo rural em toda a região dos lagos do
Município.
Seção II
AGROPECUÁRIA
II – criação de agroindústrias;
Art. 20 - O Poder Público Municipal deverá efetivar as seguintes ações estratégicas a fim de
alcançar os objetivos propostos:
XIV – incentivar através dos órgãos competentes a regularização dos terrenos rurais
ocupados pela comunidade.
XVII - fornecer apoio técnico agrícola para substituição de agrotóxicos por produtos
ou processos menos nocivos.
Subseção I
DA AGRICULTURA FAMILIAR
Parágrafo único - para fins desta lei, constitui-se como pedagogia da alternância,
referida no inciso II deste artigo, a alternativa educacional específica para o campo,
considerando o contexto sócio-geográfico de cada região, cujo projeto pedagógico é
voltado para a formação integral e profissional do jovem rural.
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Subseção II
DO EXTRATIVISMO E DA PESCA
Subseção III
DA AGRICULTURA COMERCIAL
Art. 27 - Agricultura comercial é uma atividade econômica desenvolvida por produtores que
desenvolvem a agricultura mecanizada, cuja produção é voltada prioritariamente para a
exportação regional, nacional ou internacional.
Subseção IV
DA AGRICULTURA URBANA
Seção III
DA INDÚSTRIA
Art. 35 - O Poder Público Municipal executará as seguintes ações para alcançar os objetivos
propostos:
Subseção I
DA PRODUÇÃO FAMILIAR
Art. 36 - Entende-se por Produção Familiar toda atividade econômica de geração de renda
realizada por mão-de-obra familiar.
Seção IV
COMÉRCIO E SERVIÇOS
CAPÍTULO III
Seção I
DA POLÍTICA AMBIENTAL
III – estabelecer normas que visem coibir a ocupação humana de áreas de proteção
ambiental, exceto quando sustentado por plano de manejo;
VII – definir áreas para pecuária e/ou cultivo, de modo a impedir a sua expansão
para as áreas de manejo sustentável;
Subseção I
Subseção II
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Subseção III
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
Seção I
DA MOBILIDADE URBANA
Subseção I
DA CIRCULAÇÃO VIÁRIA
Subseção II
III - reduzir impacto ambiental dos veículos com concessão pública municipal.
Seção II
DO SANEAMENTO AMBIENTAL
Subseção I
Art. 59 - Define-se como atividade de limpeza pública municipal toda e qualquer ação de
caráter técnico-operacional necessária ao manuseio, coleta, limpeza de logradouros,
transporte, tratamento, valorização e deposição final de resíduos sólidos, incluídos o seu
planejamento, regulamentação, execução, fiscalização e monitoramento ambiental.
III – preservar a qualidade dos recursos hídricos pelo controle efetivo do descarte de
resíduos em áreas de mananciais e de preservação ambiental;
Subseção II
DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Art. 66 - O Município realizará estudo para fins de classificar munícipes por nível de
carência econômica, com vistas a se estabelecer tarifa seletiva à população, a partir de
critérios previamente estabelecidos pelo Poder Público.
Subseção III
DRENAGEM URBANA
afluentes e limitada pelo ponto mais alto, que divide topograficamente essa área de
outra(s) bacia(s) de drenagem vizinha(s).
Subseção IV
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
§ 1º - Nas áreas urbanas não atendidas pelo sistema convencional, poderá ser
adotado sistema alternativo “fossa-séptica - filtro anaeróbio - sumidouro” sob
orientação do órgão competente ou da Prefeitura, para tratamento de dejetos.
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Seção III
DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
VIII – criar e/ou aprimorar programas para a iluminação em áreas verdes, pontos
turísticos, monumentos, obras e edificações culturais e históricas;
Parágrafo único - Para efeito desta lei, entende-se por Gestão Energética Municipal
o conjunto de princípios, normas e funções que tem a finalidade de balizar o uso da
energia nas suas diversas modalidades, no Município de Iranduba, e controlar o seu
desempenho e eficiência, visando a atender às metas previamente definidas pelos
órgãos competentes da Administração Municipal.
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CAPÍTULO V
Art. 82 - As ações e serviços públicos de saúde realizados no Município fazem parte de uma
rede regionalizada e hierarquizada, que constitui o Sistema Municipal de Saúde, integrante
do Sistema Único de Saúde.
d) dotar com bote e motor aquelas localidades onde não houver transporte
terrestre;
CAPÍTULO VI
DA EDUCAÇÃO
VII – adequar os calendários escolares a sazonalidade das cheias e secas dos rios.
CAPÍTULO VII
DO ESPORTE E LAZER
CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
III – articulação com outros níveis de governo ou com entidades da sociedade civil
para o desenvolvimento de serviços, programas e projetos de Assistência Social;
CAPÍTULO IX
Art. 100 - São diretrizes para a política relativa à Cultura e ao Patrimônio Histórico:
VII – criar legislação municipal para proteção de bens culturais e fomento à cultura;
II – os sítios arqueológicos;
CAPÍTULO X
SEGURANÇA PÚBLICA
CAPÍTULO XI
DA HABITAÇÃO
I – tamanho mínimo do lote padrão por família nos assentamentos populares deverá
ser de 200m2 (8,00 x 25,00m).
V – as taxas e tarifas dos serviços fornecidos nessas áreas deverão ser subsidiadas
ou diferenciadas, ficando garantidas cotas mínimas de serviços a serem fornecidos
de forma gratuita.
TITULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICIPIO
CAPÍTULO I
Seção I
Art. 112 - Zona de expansão urbana é a parcela do território disponível para continuação da
urbanização do município, com as delimitações estabelecidas nesta lei.
Art. 113 - O perímetro da Zona urbana é definido por uma poligonal no sentido anti-horário,
que tem início no cruzamento da Estrada do Iranduba com o Ramal do Lago do Santo
Antônio, indo por este até o Lago do Santo Antônio, deste ponto até o Rio Solimões,
seguindo até a intersecção da Estrada da Várzea com a Avenida Amazonas, indo por esta
até o lago do Iranduba, seguindo por este até o Igarapé do Saraiva, seguido por este até a
sua nascente, indo desta até o cruzamento do Ramal da Chisa e da estrada dos Bahais ,
indo por esta até a Estrada do Iranduba e indo fechar a Poligonal no cruzamento ramal do
Lago do Santo Antonio.
Art. 114 - A zona de expansão urbana tem o seguinte poligonal: Inicia no cruzamento da
Estrada do Iranduba com o Ramal do Lago do Santo Antônio, indo por este até o Lago do
Santo Antônio deste ponto ao Norte com uma linha de coordenadas 812364,72 e
9642168,38 no azimute de 90º,00’,00” e uma distância de 5840 metros, até a coordenada
818204,17 e 9642168,38 seguindo uma linha ao leste até a coordenada 818204,17 e
9640065,87 no azimute 180º,00’,00” e a distância de 2100 metros, seguindo ao sul por duas
linhas quebradas com os azimutes e respectivas distâncias de 222°,19’,13” – 2736,86
metros e 262º,28’,34” – 1961,84 metros, deste ponto até o cruzamento do ramal da Chisa
com a estrada dos Bahais, desta até a Estrada do Iranduba, e desta até o cruzamento com
a Estrada do Santo Antônio.
Seção II
Art. 115 - Fica definida a criação de distritos no Município de Iranduba, conforme mapa de
zoneamento em anexo, visando o melhor desempenho no planejamento da administração
pública municipal.
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II – Distrito de Ariaú – formado pela poligonal definida pela Vila de Ariaú com os
seguintes limítes;
a) a partir da ponte sobre o rio Ariaú no sentido Manacapuru em uma
extensão de 4000 metros, com uma largura de 1300 (um mil e trezentos)
metros, sendo 500(quinhentos) metros do lado esquerdo da estrada e
800(oitocentos) metros do lado direito da estrada;
b) a partir da ponte sobre o rio Ariaú no sentido Iranduba em uma extensão
de 1000 metros pela largura de 800 (oitocentos) metros, somente pelo lado
esquerdo da estrada.
III – Distrito de Lago do Limão – formado pela poligonal da Vila do Lago do Limão da
seguinte forma:
a) pela estrada de acesso ao Lago do Limão, a partir do lago do Limão ao
longo da estrada até 2.500 metros, a partir da estrada 300 metros a leste até
o Igarapé do Alfredo e a oeste a partir da estrada 500 (quinhentos) metros até
o Igarapé Juta.
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Seção III
DOS BAIRROS
Art. 117 - O surgimento de novos bairros, a partir da entrada em vigor desta lei, deverá
obedecer aos seguintes critérios, visando ao adequado planejamento e ordenamento
espacial do território do Município:
III – demarcação dos lotes de forma alinhada com dimensões mínimas estabelecidas
em lei;
Art. 119 - Ficam estabelecidos no Município de Iranduba, a partir desta Lei, 8 (oito) bairros,
que compõem a zona urbana do município de Iranduba, quais sejam: Centro, São
Francisco, Bairro Alto; Laranjal; Novo Amanhecer; Cidade Nova e Eduardo Braga .
Parágrafo único – A definição dos limites dos bairros criados ou ratificados por esta
lei, deverão ser feitas por lei específica.
CAPÍTULO II
Art. 121 - Caberá ao Poder Executivo Municipal elaborar plano de urbanização para as
áreas de assentamentos espontâneos, que deverá contemplar, no mínimo:
IV – que tenham sido aterradas com material nocivo à saúde pública, sem que sejam
previamente saneadas;
Art. 123 - Ficam proibidas, a partir da publicação desta lei, quaisquer ocupações irregulares
de novas áreas, sendo cabível a aplicação de normas, instrumentos urbanísticos e de
fiscalização.
CAPÍTULO III
DAS ZONAS
Art. 124 - As atividades, edificações e equipamentos que vierem a ser realizadas na Cidade
de Iranduba, dependendo de suas finalidades, deverão, a partir desta lei, obedecer a áreas
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Seção I
Art. 125 - As Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS são porções do território
destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, à regularização fundiária e
produção de Habitações de Interesse Social – HIS, nos assentamentos espontâneos, nos
moldes dispostos nesta Lei, incluindo a recuperação de imóveis degradados, a provisão de
equipamentos sociais e culturais, espaços públicos, serviço e comércio de caráter local,
atendidas, no que couber, as diretrizes previstas nesta lei para assentamentos espontâneos.
Art. 126 - As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) serão, pelo menos, de 3 (três)
tipos:
Seção II
Art. 127 - São áreas destinadas a proteger ocorrências ambientais isoladas, tais como
remanescentes de vegetação significativa e paisagens naturais notáveis, áreas de
reflorestamento e áreas de alto risco.
Seção III
Seção IV
Art. 129 - São áreas de ocupação promíscua – residência, comércio, indústria e outras – e
para as quais não há indicação de utilizações específicas e excludentes pelas normas
urbanísticas.
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Seção V
ZONA COMERCIAL
Seção VI
Art. 131 - São áreas destinadas à localização de indústrias cujos processos, submetidos a
métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, ainda contenham fatores nocivos
em relação às demais atividades urbanas e sossego social.
Art. 132 - As indústrias que pretenderem se instalar nas zonas industriais deverão:
Seção VII
ZONA PORTUÁRIA
Art. 134 - Os portos que pretenderem se instalar nas zonas portuárias deverão:
Seção VIII
ZONAS DE INTERESSE
II – Urbanístico – São áreas nas quais o Poder Público aplicará operações urbanas,
de forma isolada ou conjuntamente com a iniciativa privada, com vistas a alcançar
transformações urbanísticas e estruturais na cidade.
Seção IX
Art. 136 - São áreas que, a partir da predominância da natureza ou da ação humana de
desenvolvimento do cultivo natural, serão potencializadas para fins turísticos e de lazer.
Seção X
Art. 137 - A orla fluvial do Município de Iranduba será ordenada por lei específica a ser
criada no prazo máximo de 01(um) ano e deverá, obrigatoriamente, conter:
II – Áreas portuárias
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Art. 138 - São instrumentos da política urbano-rural recursos utilizados pela Administração
Pública Municipal para a promoção, planejamento, controle e gestão do desenvolvimento do
Município de Iranduba, visando à organização adequada dos espaços habitáveis e ao
cumprimento da função sócio-ambiental da propriedade e social da cidade, ficando adotados
os seguintes:
I – Instrumentos de planejamento:
a) plano plurianual;
i) zoneamento Ecológico-Econômico;
c) contribuição de melhoria;
h) consórcio Imobiliário;
i) direito de Preferência;
j) direito de Superfície;
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l) licenciamento Ambiental;
m) compensação Ambiental.
b) conselhos municipais;
c) fundos municipais;
f) conferências municipais;
XIX – servidão administrativa – autoriza que o Poder Público, por meio de acordo
administrativo ou sentença judicial, utilize da posse ou propriedade imóvel para
permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo, com pagamento de
danos ou prejuízos que o uso desse imóvel pelo Poder Público efetivamente causar
ao imóvel utilizado.
XXVI – Usucapião Urbano Coletivo – instrumento cabível às áreas urbanas com mais
de duzentos e cinqüenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda
para sua moradia por, no mínimo, cinco anos, ininterruptamente e sem oposição,
onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são
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CAPÍTULO II
Art. 140 - São passíveis de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, nos termos
do artigo 182 da Constituição Federal e dos artigos 5º e 6º do Estatuto da Cidade, os
imóveis não edificados ou não utilizados localizados na zona urbana.
§ 1º - Considera-se solo urbano não edificado os terrenos e glebas com área igual ou
superior a 1.000m² (mil metros quadrados), onde não se efetuar qualquer construção
e fechamento da área.
§ 2º - Considera-se solo urbano não utilizado toda área em que não tenha sido feito,
no mínimo, o fechamento da área e realização de qualquer atividade que atinja a
função social da área.
Art. 141 - Os imóveis nas condições a que se refere o artigo 140 serão identificados e os
proprietários ou possuidores notificados.
§ 1º - A notificação far-se-á:
§ 5º - A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data
da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização
previstas neste artigo, sem interrupção de quaisquer prazos.
CAPÍTULO III
Art. 142 - Em caso de descumprimento das condições e prazos a que se refere o Capítulo
II, Título IV desta lei, o Município aplicará alíquotas progressivas do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbano - IPTU, majoradas anualmente, pelo prazo de 5
(cinco) anos consecutivos, até que o(a) proprietário(a) ou possuidor(a) cumpra com a
obrigação de parcelar, edificar ou utilizar, conforme o caso.
§ 1º - Lei específica fixará o valor anual das alíquotas progressivas, o qual não
excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota
máxima de quinze por cento.
CAPÍTULO IV
Art. 143 - Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário
ou possuidor tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o
Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida
pública.
CAPÍTULO V
DO DIREITO DE PREFERÊNCIA
Art. 144 - O Poder Público municipal poderá exercer o Direito de Preferência para aquisição
de imóvel urbano objeto de venda entre particulares, conforme disposto nos artigos 25, 26 e
27 do Estatuto da Cidade.
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I – regularização fundiária;
Art. 145 - Lei municipal delimitará área em que incidirá o Direito de Preferência e fixará
prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso
desse prazo de vigência e deverá enquadrar tal área em uma ou mais das finalidades
enumeradas pelo parágrafo único do art. 144.
§ 1º - O Direito de Preferência será exercido nos lotes com área igual ou superior a
1.000m² (mil metros quadrados).
Art. 147 - A Prefeitura fará publicar num jornal local de grande circulação, edital de aviso da
notificação recebida e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta
apresentada.
Art. 148 - Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a entregar ao órgão
Art. 149 - O Poder Executivo poderá definir as demais condições para aplicação do
instrumento, através de regulamentação.
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CAPÍTULO VI
Art. 151 - O potencial construtivo adicional passível de ser obtido mediante outorga onerosa
será limitado:
Art. 152 - As áreas passíveis de Outorga Onerosa são aquelas onde o Direito de Construir
poderá ser exercido acima do permitido pela aplicação do Coeficiente de Aproveitamento
Básico até o limite estabelecido pelo uso do Coeficiente de Aproveitamento Máximo,
mediante contrapartida financeira.
Art. 153 - Lei municipal específica estabelecerá as condições a serem observadas para a
outorga onerosa do direito de construir, determinando:
II – a contrapartida do beneficiário.
Art. 154 - Os recursos auferidos com a adoção da Outorga Onerosa do Direito de Construir
serão aplicados nos casos previstos no art. 26 do Estatuto da Cidade.
CAPÍTULO VII
Art. 156 - O proprietário do imóvel que transferir potencial construtivo, nos termos deste
artigo, assumirá a obrigação de manter o mesmo preservado e conservado.
CAPÍTULO VIII
Art. 159 - Cada Operação Urbana Consorciada será criada por lei específica que, de acordo
com as disposições dos artigos 32 a 34 do Estatuto da Cidade, conterá, no mínimo:
II – finalidade da operação;
§ 1º - Caberá ainda no conteúdo mínimo da lei a que se refere o caput deste artigo,
programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada
pela operação, para casos de obras ou intervenções de grandes vultos, a partir de
critérios estabelecidos pelo Poder Executivo.
CAPÍTULO IX
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
Art. 160 - O Poder Público municipal poderá aplicar o instrumento do Consórcio Imobiliário
como forma de viabilização financeira do aproveitamento do imóvel.
Art. 161 - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será
correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras, observado o disposto no §
2º do Artigo 8º do Estatuto da Cidade.
Art. 162 - O Consórcio Imobiliário aplica-se tanto aos imóveis sujeitos à obrigação legal de
parcelar, edificar ou utilizar nos termos desta lei, quanto àqueles por ela não abrangidos,
mas necessários à realização de intervenções urbanísticas previstas nesta lei.
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CAPÍTULO X
Art. 165 - O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e
suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:
I – adensamento populacional;
IV – valorização imobiliária;
VI – ventilação e iluminação;
Art. 166 - A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio
de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.
TÍTULO V
Art. 169 - Será criado, sob a coordenação do órgão central de planejamento, um grupo de
trabalho para orientar, avaliar e acompanhar as atividades setoriais da Administração Direta
e Indireta.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Seção I
a) Prefeito Municipal;
b) um Secretário Municipal;
Seção II
Art. 175 - Compete aos Conselhos Gestores Comunitários deliberar nos processos de
elaboração, atualização, controle, acompanhamento e avaliação dos Planos Locais de
Desenvolvimento Comunitário.
TÍTULO VI
Art. 178 - Enquanto não elaborado o Plano Municipal de Abastecimento de Água, o serviço
será regido por plano provisório a ser elaborado pela concessionária, no prazo de 60 dias,
contado da publicação desta lei.
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Art. 179 - O Plano Diretor Participativo do Município de Iranduba será revisto a cada 05
(cinco) anos ou sempre que o contexto municipal do momento o recomendar.
Art. 181 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário.