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Belo Horizonte
2019
( - BGPM Nº 79, de 17 de outubro de 2019 - ) Página: ( - 207 - )
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SUMÁRIO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - A presente Instrução tem como objetivo disciplinar a rotina dos discentes
matriculados nos cursos da Educação de Polícia Militar (EPM).
TÍTULO II
DA EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS
Art. 2º - A EPM, tendo em vista a formação profissional, ética e moral dos policiais
militares, tem por finalidade:
Parágrafo único - A EPM tem, ainda, como base os princípios da hierarquia e da disciplina
militares, bem como os pressupostos dos Direitos Humanos e da Polícia Comunitária.
TÍTULO III
DOS DIREITOS, DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
IV - ter acesso aos resultados de todas as etapas dos recursos interpostos, do seu
rendimento escolar e assiduidade;
V - gozar período de férias a que fizer jus, nos termos do Estatuto dos Militares do Estado
de Minas Gerais (EMEMG) e RAPM;
XIII - ter acesso às dependências da biblioteca para estudo e consultas, bem como,
realizar empréstimos do acervo e uso dos demais serviços disponíveis;
CAPÍTULO II
DOS DEVERES
VIII - utilizar por baixo dos uniformes de educação física, judogui e agasalho, a vestimenta
de banho prevista no RUIPM;
XIII - viajar portando a guia de trânsito devidamente assinada pelo Chefe de Curso;
CAPÍTULO III
DAS PROIBIÇÕES
V - portar ou utilizar aparelho celular, durante as aulas, salvo quando autorizado pela
coordenação do curso;
VII - manter, nos locais e horários de avaliação, material não permitido para realização das
provas e trabalhos;
XII - divulgar imagens que caracterizem o uso indevido de armas de fogo, através de
qualquer meio de comunicação;
XIII - utilizar do Painel Administrativo da Intranet PM para fins que não tenham correlação
com as atividades da Corporação;
XIV - apresentar-se para qualquer ato de serviço ou atividade programada com sinais de
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XVII - guardar arma de fogo em local diverso da Intendência, Corpo da Guarda ou local
próprio determinado pelo Comando da Escola/Centro, estando no interior do Quartel;
XVIII - manter arma de que tenha posse ou propriedade fora do horário de expediente
escolar no Corpo da Guarda, na Intendência, ou local próprio determinado pelo Comando
da Escola/Centro, excetuando-se os períodos em que estiver de serviço ou devidamente
autorizado;
XX - frequentar locais incompatíveis com a função policial militar, não estando de serviço;
XXI - fazer valer da sua condição de militar em situações que possam comprometer a
Instituição;
XXVI - portar qualquer tipo de material pornográfico ou erótico, ou acessar, via internet, no
interior do quartel, sites que façam referência a conteúdo socialmente reprovável ou
diverso dos interesses escolares;
XXVIII - sair ou entrar no quartel com uniforme de educação física e B1 com camiseta
branca, exceto quando em forma, devidamente comandado;
XXX - ligar equipamento de som ou televisão com volume alto, a qualquer hora do dia ou
da noite, em dependências do aquartelamento;
XXXIV - usar corte de cabelo ou penteado fora dos padrões previstos em norma
específica;
XXXVIII - dirigir-se diretamente ao local onde estiver sendo realizada a aula, quando
atrasado, sem antes se apresentar a um integrante da coordenadoria de curso;
XLII - alterar a disposição das carteiras ou ordem de ocupação disposta no Mapa da Sala,
exceto se determinado pelo docente ou responsável pela atividade;
XLIII - escrever ou afixar adesivos no mobiliário, nas portas, nas paredes ou nos
equipamentos, salvo aqueles autorizados pela administração da Escola/Centro/Unidade
de Execução da EPM;
XLIV - colocar as cortinas para fora das janelas ou retirá-las de seu local;
XLV - utilizar internet móvel em sala de aula, salvo quando autorizado e exclusivamente
para as atividades escolares;
XLVI - utilizar a energia elétrica, nas unidades de EPM, para ligar ou carregar qualquer
aparelho eletroeletrônico para fins particulares ou descumprindo normas estabelecidas
pela Coordenação do Curso;
XLVII - passar, trocar ou deixar peças de uniforme ou qualquer outra roupa, na sala de
aula;
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XLVIII - deixar qualquer material sobre as carteiras ou no chão após o término das aulas;
XLIX - deixar as portas dos armários abertas, o fardamento, material particular ou o que
esteja sob sua responsabilidade fora do lugar devido, exceto quando estiver presente no
apartamento, alojamento ou vestiário;
L - assentar-se em mesas da sala de aula e ou outros lugares não apropriados, bem como
escorar-se em paredes ou muros;
LI - adquirir qualquer tipo de produto através das grades ou portões que delimitam o
Quartel;
LII - entoar gritos de guerra e canções que façam apologia à morte, violência e contrariem
os princípios dos Direitos Humanos, coletiva ou individualmente;
LIII - portar ou utilizar qualquer material ou objeto que não tenha nenhuma finalidade com
as atividades durante as aulas;
LIV - portar armamento, sendo o seu uso e manuseio restrito às atividades e disciplinas
específicas, acompanhadas por docente/instrutor de Tiro;
LVII - produzir qualquer tipo de barulho injustificado, gritos ou algazarras no interior dos
vestiários;
LVIII - utilizar as pias e chuveiros dos alojamentos/vestiários para fins que não sejam a
higienização pessoal;
TÍTULO IV
DO COTIDIANO ACADÊMICO
CAPÍTULO I
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL
correlatas.
CAPÍTULO II
DAS CHAMADAS DE TROPA, DAS CHAMADAS VESPERTINAS E DO DESFILE
MATINAL
CAPÍTULO III
DO USO DE UNIFORMES E TRAJES CIVIS
Seção I
Do uso de uniformes
Art. 10 - O uso correto dos uniformes e insígnias é obrigatório e o militar deverá primar
pela sua conservação e boa apresentação.
Seção II
Do uso de trajes civis
Art. 11 - Será permitido o uso de trajes civis para entrar ou sair da APM ou da Unidade
Executora da EPM durante o expediente, observados os seguintes critérios:
II - não poderão compor os trajes civis, para o acesso as dependências da APM durante
os dias letivos, as seguintes peças de vestuário:
Art. 13 - Para efeito de continência individual, o discente em trajes civis, no interior dos
quartéis, procederá conforme previsto no Regulamento de continências e sinais de
respeito (RCont).
Art. 14 - É vedada a permanência de discentes em trajes civis nas salas de aula, seções e
repartições da APM e das unidades de execução da EPM, bem como nas dependências
do parque desportivo, para a realização de qualquer atividade, durante ou fora dos
horários de expediente, salvo devidamente autorizado.
Parágrafo único - É permitido ao militar usar trajes civis nos quartéis, repartições e
estabelecimentos da Polícia Militar, nas seguintes situações:
I - para entrar, sair e permanecer nas agências bancárias, desde que fora do horário de
expediente;
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES GERAIS DOS DISCENTES
Seção I
Do Xerife-geral
I - proceder às chamadas;
Seção II
Do Subxerife-geral
CAPÍTULO V
DAS ATRIBUIÇÕES NO ÂMBITO DAS TURMAS
Seção I
Do Xerife de turma
V - reunir a turma nos locais de trabalho previstos, de modo a não motivar qualquer atraso
para o início das atividades;
VIII - conduzir a turma em forma, toda vez que esta for se deslocar, observando o previsto
no Manual de Ordem Unida, sendo autorizados somente a deslocar fora de forma, aqueles
discentes com prescrição médica;
§ 3º - No caso de turmas formadas por oficiais, em que o docente for civil, a turma
permanecerá assentada e em silêncio e o Xerife informará o total de presentes e o destino
dos ausentes.
XII - após o início da aula ministrada por docente civil, caso o Comandante da respectiva
Unidade, ou autoridade superior a este, adentrar a sala de aula, o Xerife ou o discente
mais antigo adotará o procedimento citado no inciso anterior;
XIII - caso a turma esteja em sala de aula sob o comando do Xerife, este será o
responsável pela apresentação e anúncio, sempre que ali adentrar um superior
hierárquico, devendo ser observadas as regras contidas no RCont.
Seção II
Do Subxerife da turma
Seção III
Do fiscal de turma
alusivos à turma.
Parágrafo único - A função de fiscal de turma poderá ser exercida por Discentes do(s)
Curso(s) de maior precedência hierárquica e a ele compete acompanhar a turma para a
qual for escalado em todas as chamadas.
Seção IV
Do P/1 da Turma
VII - manter dados atualizados de pessoas a serem contatadas em caso de acidentes com
os discentes.
Seção V
Do P/2 da Turma
I - informar ao chefe de curso todo e qualquer fato ou ocorrência no âmbito da turma que
envolva discente, docente e corpo administrativo;
II - manter atualizados todos os dados referentes aos discentes que compõem a turma;
III - manter contato rotineiro com o oficial que possui o encargo de P/2 da coordenadoria;
Seção VI
Do P/3 da Turma
Seção VII
Do P/4 da Turma
I - elaborar o mapa carga de todos os materiais da sala de aula, prevendo uma carteira e
uma cadeira para a supervisão de ensino/treinamento ou correspondente;
VI - fiscalizar o uso do material distribuído para a turma e relatar toda e qualquer alteração
no ato da entrega;
VII - O discente na função de P/4, quando requisitado pelo docente, que necessitar utilizar
o armamento, equipamento, viatura ou qualquer outro recurso logístico, deverá solicitá-lo,
por escrito, por meio de agendamento, com antecedência mínima de 48 horas.
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Seção VIII
Do P/5 da Turma
III - manter permanente ligação com o oficial que possui o encargo de P/5 da
coordenadoria;
V - manter lista dos aniversariantes da turma, dos oficiais da escola, do auxiliar ou monitor
e dos docentes civis e militares da turma, realizando homenagens nas datas oportunas;
Seção IX
Do Secretário da turma
III - confeccionar, em livro próprio, a ata das reuniões ocorridas com o chefe de curso ou
monitor;
Seção X
Do responsável pelo registro das atividades educacionais
Seção XI
Do Fiscal de organização e limpeza das salas de aula e dos vestiários
Seção XII
Do Controlador de parte de doente e viagem
III - confeccionar, semanalmente, uma relação contendo dados do discente e destino para
onde deseja se deslocar;
CAPÍTULO VI
DOS SERVIÇOS INTERNOS
Seção I
Do discente em função de Oficial-de-dia
Art. 30 - A função de Oficial-de-dia (FunOf) será exercida por discente do curso líder da
Escola de Formação de oficiais - EFO, que será o responsável direto pelo assessoramento
ao Oficial- de-dia, competindo-lhe:
VIII - fazer com que o isolamento do pátio da APM seja feito a partir das 22h dos dias que
antecederem aos desfiles matinais;
XVI - após a revista do recolher, revezar o turno de descanso com o discente na função de
Dia-à-escola, devendo estarem ambos em condições, às 05h30min, para a preparação da
execução da alvorada;
Seção II
Do Dia-à-Escola
III - cumprir e fazer cumprir todas as ordens gerais e particulares, referentes ao serviço
das escolas;
VI - verificar o mapa carga dos locais de livre acesso nas escolas, relacionando as
alterações em livro próprio e comunicando-as ao FunOf;
X - inspecionar todas as instalações da Escola, exceto aquelas cujo acesso lhe for restrito,
adotando as providências imediatas cabíveis ao saneamento das alterações verificadas e
comunicando à Seção Administrativa aquelas que não forem possíveis sanar;
XV - coordenar a utilização das áreas de uso coletivo da escola, nos horários em que for
permitido;
XVII - definir as salas de aula para estudo coletivo, cuidando para que não permaneçam
instalações com iluminação acesa além do necessário;
XVIII - cuidar para que sejam executados, em comum acordo com o FunOf, os toques de
silêncio e alvorada na edificação dos alojados;
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Seção III
Do Adjunto
§2º - O Substituto da Guarda, ou o militar que estiver respondendo pelas suas funções,
responsabilizar-se-á pelo recebimento, guarda e devolução do armamento recolhido ao
Corpo da Guarda.
Seção IV
Do Comandante da Guarda
I - substituir o Adjunto;
XIII - fiscalizar todos os postos de serviço sob seu comando, verificando, na oportunidade,
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XVI - preencher em livro próprio a relação das Praças e Praças Especiais que adentrarem
ao Quartel no período compreendido entre as 22h e 06h, especificando o horário, local de
origem e destino;
XVII - efetuar, em livro próprio, o registro dos veículos e viaturas que adentrarem na APM
no período compreendido entre as 22h e 06h;
XX - efetuar, no período de 22h as 06h, balizamento com cones de modo que todos os
veículos que entrarem ou saírem da APM passem pela frente do Corpo da Guarda, exceto
nos dias em que houver eventos;
XXI - aos finais de semana e feriados, manter o portão interno de acesso ao RCAT
trancado, ficando o acesso à APM restrito ao portão principal, exceção feita aos domingos,
no horário compreendido entre as 07h e 10h da manhã, para que os frequentadores da
missa possam ter acesso à Capela;
XXII - manter os holofotes do pátio principal desligados, quando este não estiver sendo
utilizado para treinamentos ou outras atividades noturnas;
XXIII - organizar rodízio para que todos os integrantes da Guarda efetuem suas refeições
de forma que não prejudiquem a segurança do Quartel;
XXIV - ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao discente que estiver assumindo,
sendo que ambos deverão dar ciência ao discente FunOf da passagem e recebimento do
serviço, solicitando permissão para a liberação dos militares da Guarda;
XXV - formar a Guarda para receber autoridades, quando a situação assim exigir;
XXIX - após às 23h, revezar o turno de descanso com o discente na função de adjunto,
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Seção V
Do Substituto da Guarda
III - assegurar, constantemente, de que as sentinelas estejam bem inteiradas das ordens
de serviço recebidas;
Seção VI
Da Sentinela
Art. 35 - A função de sentinela é exercida pelos discentes do CFO I, CEFS, CFS, CIFS,
CFC e CFSd.
a) toda vez que, na circunvizinhança de seu posto, notar qualquer ajuntamento suspeito;
I - assentar-se, mesmo dentro da guarita, quando seu período de empenho for inferior a 02
(duas) horas;
III - fumar, alimentar-se ou manter diálogo com pessoas estranhas durante o serviço;
VI - conversar com a outra Sentinela assuntos que não sejam relativos ao serviço.
Art. 39 - A Sentinela fixa, que ocupa posição na lateral direita do portão das armas, junto
ao controle da cancela, deverá adotar os seguintes procedimentos:
Art. 40 - A Sentinela móvel, que ocupa posição na lateral esquerda do portão das armas,
deverá adotar os seguintes procedimentos:
III - apoiar a Sentinela fixa monitorando e dando efetiva cobertura a todas as suas ações;
Seção VII
Do Posto Avançado
II - armar-se com arma de porte, desde que já tenha aproveitamento de, no mínimo, 60 %
no módulo do referido armamento, conforme Manual de Treinamento com Arma de Fogo e
equipar-se com bastão de madeira;
Seção VIII
Dos Plantões das Escolas
Art. 42 - Aos plantões de serviço nos prédios da EFO, EFAS e EFSd, que serão
executados pelos discentes, compete:
I - primar pela postura e compostura, assumindo sempre uma atitude marcial e alerta a
tudo que ocorra durante o serviço;
VII - ao sair de serviço, passar as ordens anteriores a quem estiver assumindo, sendo que
ambos deverão dar ciência ao discente de Dia-à-Escola, sobre a passagem e o
recebimento do serviço;
XI - estar atento a tudo que ocorra nas instalações sob sua responsabilidade;
XII - receber e guardar material, quando autorizado por Oficial ou Graduado da Escola;
XV- quando autorizado, permitir o uso das instalações sanitárias do prédio, por pessoal
civil que utiliza as dependências esportivas da APM;
Subseção I
Do Plantão do laboratório de informática
III - avisar aos militares que estiverem utilizando o laboratório, com 10 (dez) minutos de
antecedência, sobre o término do horário de funcionamento previsto;
Subseção II
Do Plantão de Vestiário
I - abrir o vestiário antes do início das aulas e fechá-lo tão logo se iniciem;
VIII - impedir o acesso de civis no interior dos vestiários, salvo em casos de manutenção,
limpeza e outros de necessidade da administração, mediante a autorização do Adjunto ou
autoridade superior a este, ocasião em que deverão estar acompanhadas por integrante
do serviço interno;
CAPÍTULO VII
DA UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA E DOS SERVIÇOS
Seção I
Das Seções das Unidades de Execução da EPM
Art. 47 - O acesso às Seções da APM e suas unidades de execução é restrito aos seus
funcionários.
Art. 48 - Caso o discente possua pendências a serem tratadas junto às Seções de sua
Unidade, deverá informar ao Chefe/Monitor de Curso/Treinamento e, só então, deslocar-
se, quando autorizado a fazê-lo.
Seção II
Do Núcleo de Assistência Integral à Saúde - NAIS
III - após ser assistido em relação à sua saúde, o discente deverá solicitar ao profissional
que o atendeu o preenchimento da Guia de Controle de Parte de Doente, devendo
apresentá-la ao Chefe de Curso/Treinamento, tão logo seja liberado;
IV - quando não for possível o atendimento no NAIS, o discente deverá ser encaminhado à
unidade de saúde apropriada e, se houver condições físicas e mentais, providenciar
deslocamento por meios próprios;
Art. 53 - O discente com dispensa médica deverá permanecer em local determinado pelo
Fiscal do Dia observadas as prescrições médicas.
§ 1º - Nos casos em que o discente estiver escalado de serviço, o contato deverá ser feito
com o responsável pela chamada.
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§ 3º - A homologação de licença ou dispensa junto ao NAIS deverá ser feita no mesmo dia
ou até no primeiro dia útil subsequente ao de sua emissão exceto por ocasião de
empenhos, recessos ou feriados, casos em que o discente deverá providenciar a
homologação conforme orientação específica.
Seção III
Da Reserva de Armas, Munições e Equipamentos (RAME)
Art. 58 - O discente que receber equipamentos e munições para posse durante todo o
período do curso deverá apresentar-se com estes em todos os serviços operacionais que
exijam o seu emprego.
Parágrafo único - Caso haja perda ou extravio do material, o discente deverá comunicar o
fato, imediatamente, ao chefe de curso, e providenciar registro de BO ou Relatório
Circunstanciado de Ocorrência.
Art. 60 - O horário de início das atividades da RAME será às 6h, com término junto com as
Atividades Educacionais, exceto quando houver empenhos extras ou operacionais, de
acordo com a Ordem de Serviço e chamadas que antecedem os turnos de serviços.
Art. 64 - Caso o treinamento dos discentes fora do complexo APM exija o uso de arma de
fogo, é responsabilidade do Professor de Tiro agendá-lo, buscá-lo e devolvê-lo limpo, com
o auxílio do P/4 de turma.
Art. 65 - Para a pistola cal.40 e cal 9mm, serão disponibilizados 2 (dois) carregadores
vazios, com as munições correspondentes na "colmeia", ficando o auxiliar da SAT proibido
de municiar e desmuniciar o carregador de qualquer armamento, situação a cargo do
Policial Militar usuário, que fará uso da caixa com areia.
Art. 66 - Todo armamento que sair da RAME para qualquer atividade teórica ou prática de
tiro, deverá ser devolvido limpo e da mesma forma como saiu, após a conferência do
usuário e do militar auxiliar da SAT.
Parágrafo único - Quando houver qualquer tipo de dano no armamento, seja por quebra
de peça ou mecanismo, o militar usuário ou professor deverá constar a ocorrência no
relatório de baixa do armamento, recolhendo a arma e as peças danificadas junto à
RAME.
Art. 68 - O colete balístico, que é controlado por número de série, deverá ser devolvido
nas mesmas condições em que foi pago inicialmente, montado em suas respectivas
capas, para viabilizar a secagem.
Art. 70 - Nenhum militar poderá adentrar à RAME sem ser convidado ou sem autorização
do Chefe da Seção, como também não poderá, em hipótese alguma, adentrar na sala de
fuzis/depósito, sem a autorização e acompanhamento de um funcionário da Seção e com
o prévio agendamento.
Art. 71 - Para a utilização dos boxes, que foram criados para melhorar as condições de
trabalho na distribuição e recolhimento do armamento e equipamento, devem ser
obedecidas as seguintes recomendações:
I - conferência obrigatória do mapa carga por números de série dos armamentos, coletes
balísticos, algemas e quantitativos observando tipo e marca dos outros equipamentos na
entrega e devolução do box;
II - o militar deverá receber o box limpo, organizado e entregá-lo da mesma forma, com
todos os armamentos e equipamentos nos seus devidos lugares, sendo que qualquer
dano causado deverá ser sanado;
III - é expressamente proibido arrastar os móveis do box; caso algum material caia atrás
ou embaixo deles, acrescentar no livro de relatório e levar ao conhecimento do plantão da
RAME;
VII - só poderá ser armado o militar que estiver previamente escalado ou por determinação
de algum oficial do complexo da APM, por escrito;
VIII - ao término dos serviços, a liberação será após todos os militares empenhados
devolverem o armamento ou equipamento para o box, exceto se estiver empenhado em
ocorrência policial;
IX - caso algum militar seja licenciado durante o serviço, o Oficial de Dia deve ser
acionado para recolhimento do material para a RAME e constar no livro de relatório;
XII - qualquer alteração ou demanda surgida durante o turno de serviço deverá ser levada
ao conhecimento Plantão da RAME, que avaliará a situação para posterior acionamento
do Chefe da SAT;
XIII - o militar escalado no box, ao receber todas as orientações do Chefe da SAT, deverá
repassá-las na íntegra aos discentes escalados para que não haja controvérsias e nem
ordens contrárias;
XIV - o militar escalado para assumir o serviço no box deverá chegar, no mínimo, com
duas horas de antecedência e com o uniforme adequado, bem como tomar conhecimento
das ordens de serviços e escalas publicadas na Intranet ou qualquer outro meio
disponível;
XVII - o militar escalado no box deverá identificar, antecipadamente, todos os boxes com
os locais exatos e destinados nas escalas de serviço deixando-os bem visíveis e de fácil
identificação;
XVIII - o militar auxiliar da SAT, ao repassar o material dos boxes para o militar usuário,
deverá conferir os dados pessoais e local de empenho e o recebedor, ao cautelar o
material, deverá fazê-lo com letra legível, sendo expressamente proibido rasurar qualquer
item do recibo; caso ocorram erros, o militar auxiliar da SAT providenciará a baixa no
recibo e fará novamente outro recibo sob a aquiescência do coordenador geral;
XIX - não será permitido que os discentes escalados nos boxes dividam ou fracionem os
materiais recebidos, visando não misturá-los e agilizar a conferência após o encerramento
das atividades;
XX - o responsável pelo box, ao entregar aos militares qualquer tipo de arma de porte ou
portáteis, deve fazer uma breve entrevista antes, para saber se o militar está apto para o
manuseio e uso do armamento em local destinado; para as armas portáteis, usar o “tubo
de pvc” nas caixas com areia;
XXI - ao término de cada turno de serviço, o militar auxiliar da SAT deverá conferir e
colocar os armamentos e equipamentos nos devidos lugares, respeitando os respectivos
números de série das armas nos cabides;
areia.
Seção IV
Laboratório de Manejo de Armamento e Equipamento Policial
Seção V
Laboratório de Treinamento Policial
Parágrafo único - A utilização do local para outros eventos e cursos somente será
permitida mediante autorização do Chefe do CTP e segundo as orientações previstas no
regulamento daquele Centro.
Laboratório;
Seção VI
Laboratório de Técnicas de Defesa Pessoal Policial
Art. 82 - Durante a utilização do Laboratório, o discente deverá zelar pela sua conservação
e correta utilização, ficando proibidas as brincadeiras que comprometam as instalações e
a segurança dos usuários.
Seção VII
Da Biblioteca
Art. 86 - O discente deverá efetivar a devolução de todo o material que houver tomado por
empréstimo na Biblioteca, antes de sua liberação em razão da conclusão de curso ou
desligamento.
Seção VIII
Dos Auditórios
III - a utilização dos equipamentos de multimídia deverá ser feita por funcionário da
respectiva unidade;
Seção IX
Das salas de Aula
Art. 88 - É facultada a utilização das salas de aula pelos discentes para estudo, desde que
com o devido conhecimento da coordenadoria/monitoria ou do Oficial-de-dia.
Art. 89 - Sempre que a disposição das carteiras ou ordem de ocupação da sala de aula for
alterada em razão de alguma atividade, cada discente deverá responsabilizar-se por
recolocar seu material conforme Mapa da Sala.
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Seção X
Dos Laboratórios de Informática
Art. 92 - A utilização dos laboratórios de informática por militares de unidades diversas fica
condicionada à autorização do respectivo Comandante/Chefe da unidade de execução de
EPM.
Seção XI
Complexo Desportivo
VI - quadras em areia;
IX - salas de musculação;
XI - dojôs.
Seção XII
Dos Quiosques
Seção XIII
Das Copas
Seção XIV
Das Barbearias, Cantinas, Livrarias, Caixas Eletrônicos e Postos Bancários
Seção XV
Dos Alojamentos e Vestiários
Art. 101 - Os vestiários são os locais disponibilizados pelas unidades de execução de EPM
para que os discentes em curso ou treinamento possam realizar troca de uniformes e
higienização pessoal, nos intervalos das atividades escolares.
I - todo discente deverá primar pela limpeza e organização do local e de seus pertences;
III - os armários deverão estar lacrados com cadeado de segredo de, no mínimo, 3 (três)
dígitos, podendo permanecer abertos somente com a presença do respectivo usuário;
IV - não é permitido deixar peças de fardamento ou outro objeto de uso individual fora dos
armários quando o proprietário não estiver no local;
VI - é permitida a permanência em trajes civis nesses locais, desde que o discente esteja
em horário de folga;
III - em cada alojamento, em local visível, haverá relação do material particular ali
existente;
VI - poderá haver nos alojamentos, aparelho de TV, DVD, som, frigobar de até 180 (cento
e oitenta) litros, liquidificador, sanduicheira, micro-ondas pequeno e microcomputadores
de propriedade dos discentes, desde que devidamente autorizados pelo Comando/chefia
da respectiva unidade, identificados e em perfeitas condições de uso e higienização;
VII - o discente Xerife de cada alojamento deverá manter o controle das ausências dos
demais alojados, para fins de conferência do pernoite, devendo cientificar de imediato o
FunOf ou Dia-à- Escola, caso sejam constatadas ausências;
VIII - diariamente, às 22h30min, todas as luzes dos alojamentos deverão ser desligadas,
podendo as luzes do banheiro e do corredor permanecerem acesas, caso haja
necessidade, e com o consentimento de todos alojados, exceto se não houver expediente
no dia seguinte;
III - o discente mais antigo presente fará a apresentação individual, prestando o anúncio
regulamentar e, tão logo autorizado, comandará “À vontade” aos demais, que poderão
continuar seus afazeres, mantendo o silêncio até a saída do superior/precedente;
I - os vestiários, quando não estiverem sendo utilizados, deverão ser mantidos trancados e
as chaves permanecerão no plantão de chaves da Unidade;
CAPÍTULO VIII
DOS PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM SITUAÇÕES DIVERSAS
Seção I
Das Dispensas para viagens
Art. 102 - As dispensas para viajar nos finais de semana poderão ser concedidas pelos
Coordenadores ou Chefes de Curso/ Monitor, desde que o discente não esteja escalado
para emprego operacional ou administrativo, no período pretendido.
Art. 103 - O discente que desejar viajar deverá informar sua pretensão ao Controlador de
Viagem da turma, que repassará ao Chefe de Curso/ Monitor a relação de todos os
discentes da turma que pretendem viajar, fornecendo os dados necessários para
localização e rápida mobilização, em caso de necessidade.
Art. 104 - Todo discente deverá portar, obrigatoriamente, sua Identidade Militar, por
ocasião de viagens, bem como em qualquer situação.
Art. 105 - Cada discente terá em seu poder uma caderneta denominada “Guia de
Trânsito”, que será preenchida e assinada pelo Chefe de Curso/ Monitor, conforme dados
da relação de viagens.
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Parágrafo único - A guia de trânsito será conduzida pelo discente até a cidade de destino,
onde serão lançados os horários de chegada e saída por autoridade militar daquela
localidade.
Art. 106 - No primeiro dia útil posterior à viagem, o controlador de viagens recolherá todas
as guias de trânsito e as encaminhará ao Chefe de Curso/ Monitor, junto com a respectiva
relação de viagens.
Seção II
Da entrada e saída do complexo da APM
Art. 107 - Para entrar ou sair da APM, deverão ser observados os seguintes
procedimentos:
II - estando a pé, a entrada poderá ocorrer pelos portões de acesso de pedestre, devendo
apresentar carteira de identificação à sentinela, quando solicitado;
III - o acesso do discente, fora do período de atividade escolar, deverá ocorrer com
autorização ou aquiescência do Oficial de Dia ou de Serviço;
IV - o trânsito interno, a pé, para acesso às unidades do complexo, será permitido durante
período de atividade escolar sendo que, fora deste, ficará o trânsito restrito ao pessoal de
serviço.
Seção III
Do estacionamento de veículos
Art. 108 - As regras relativas ao uso do estacionamento da APM estão descritas em seu
Plano de Estacionamento.
TÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS MILITARES
CAPÍTULO I
DO HASTEAMENTO E ARRIAÇÃO DA BANDEIRA NACIONAL
Art. 109 - A Seção de Comunicação Organizacional (SCO) da APM, ou a P/5 das unidades
executoras da EPM, na ausência ou em consonância com aquela, coordenará a execução
do hasteamento das Bandeiras.
§ 1º - Nos dias em que houver solenidade matinal, a entrada das bandeiras do Brasil e de
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Minas Gerais dar-se-á sob os acordes do Hino à Bandeira e elas serão conduzidas por
discentes, que procederão da seguinte forma:
I - 02 (dois) discentes, com o uniforme C1 ou B1, com luvas, serão responsáveis pela
condução das bandeiras; 2 (dois) discentes, com o mesmo uniforme, sem luvas, serão
responsáveis pelo adriçamento;
I - 02 (dois) discentes, com o uniforme C1 ou B1, com luvas, serão responsáveis pela
condução da bandeira e posicionar-se-ão, antes do arriamento, em frente aos mastros das
bandeiras respectivas, portando as almofadas para condução;
II - 06 (seis) discentes, com o mesmo uniforme e sem luvas, serão responsáveis pelo
adriçamento e posicionar-se-ão em linha, ao fundo do platô, de frente para a tropa, de
modo que, após a devida continência e arriamento das bandeiras, providenciarão a
retirada das adriças e a dobra regulamentar das bandeiras;
III - após a dobra, 2 (dois) adriçadores conduzirão as bandeiras até a respectiva almofada,
onde as acomodarão com a quina voltada para frente; os demais adriçadores
permanecerão no platô na posição de sentido, aguardando a saída do dispositivo;
V - o discente que conduz a Bandeira Nacional dará o comando de “Meia Volta, volver”
“Marcar Passo”, “Em Frente” e seguirá infiltrando no seio da tropa até ultrapassar o
alinhamento do último homem da cauda da tropa, momento em que comandará “Alto” e
seguirá, no passo “Sem Cadência”, com as bandeiras, para o Corpo da Guarda.
Art. 110 - Ao encerrar a execução do Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta,
o militar que estiver hasteando a Bandeira Nacional afastar-se-á 2 (dois) passos e prestará
a continência individual, direcionando o olhar para o Símbolo Nacional.
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Parágrafo único - Caso o Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta se encerre
antes do total hasteamento ou arriamento, todos deverão permanecer com o olhar
direcionado para a Bandeira Nacional, só olhando à frente depois que a Bandeira atingir o
topo ou o pé do mastro.
Art. 112 - O militar ou civil que for distinguido para o ato solene deverá:
II - logo que inicie a execução do Hino Nacional, “marcha batida” ou toque de corneta,
procederá ao hasteamento ou a arriação da Bandeira Nacional, devendo o Pavilhão atingir
o topo ou pé do mastro, simultaneamente ao último compasso dos acordes.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 113 - Os assuntos que exigirem detalhamento serão objeto de norma de EPM
específica.
Art. 114 - A utilização das salas de aula por outros órgãos fica condicionada à autorização
da respectiva Unidade.
Art. 115 - As disposições desta instrução não se aplicam ao Centro de Pesquisa e Pós
Graduação que será regido por norma própria.
Art. 116 - O Edifício Coronel José Geraldo de Oliveira (JGO) é de uso exclusivo dos
discentes da EFO, cabendo à Escola estabelecer as normas de uso do local.
Art. 117 - Os casos omissos desta instrução serão apreciados pelo Colegiado da Unidade
de Execução da EPM.
Art. 118 - Esta instrução entra em vigor a partir desta data e revoga as disposições em
contrário.