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ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

NORMA DE ENSINO n. 01
16 de dezembro de 2015
16 de dezembro de 2019

SUMÁRIO

Capítulo I – Considerações Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


Capítulo II – Do Departamento de Ensino, Instrução e Doutrina – DIED (art. 3º). . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Capítulo III - Das Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Seção I – Da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Oficiais – EsFAO (art. 4º). . . . . . . . . . . . . . . 2
Subseção I – Do Comandante Aluno (art. 5º a 7º) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Subseção II – Do Cadete de Dia (art. 8º a 10º) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Subseção III – Do Auxiliar do Cadete de Dia (art. 11 a 13) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Subseção IV – Do Dia Manutenção (art. 14 e 15) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Subseção V –Dia à Turma (art. 16 a 19) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Subseção VI – Do Auxiliar do Dia à Turma (art. 20 e 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Subseção VII – Do Escalante da Turma (art. 22 a 25) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Seção II – Da Escola de Formação e Adaptação de Praças - EsFAP (art. 26 e 27) . . . . . . . . . . . . . . . 6
Seção III – Da Escola de Especialidades (art. 28 a 33) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Capítulo IV – Da Rotina dos Alunos no CAEBM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Seção I – Das Paradas (art. 34 a 36) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Subseção I – Horários de Treinamentos (art. 37) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Subseção II – Apresentação dos Pelotões (art. 38 a 41) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Subseção III – Apresentação da Tropa (art. 42 e 43) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Subseção IV –Revista à tropa (art. 44) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Subseção V – Canções (art. 45 e 46) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Subseção VI – Brados (art. 47) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Subseção VII – Formação da Guarda de Honra (tropa postada)(art. 48) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Subseção VIII – Comandantes de Pelotões e da Tropa (art. 49) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Subseção IX – Guarda-Bandeira (art. 50 a 53) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Subseção X – Guarda-bandeira em formação especial (art. 54) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Subseção XI – Porta-Símbolo (art. 55) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Subseção XII – Solenidades às Quartas-feiras (art. 56 e 57) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Subseção XIII – Texto Alusivo nas formaturas gerais (art. 58) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Seção II – Circulação de alunos nas dependências da Unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Subseção I – Instalações do Comando da Unidade (art. 59) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Subseção II – Corredores (art. 60) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Subseção III – Almoxarifado (art. 61 a 63). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Subseção IV – Pátio (art. 64 e 65) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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Capítulo V – Utilização e manutenção das Dependências (art. 66 a 69) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10


Seção I – Dos Alojamentos (art. 70 a 82) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Seção II – Da Área de Estacionamento (art. 83 a 85) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Seção III – Da Academia de Musculação (art. 86 a 89) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Seção IV- Dos Banheiros (art. 90) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Seção V - Das Salas de Aula (art. 91 a 97) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Seção VI – Da Tramitação de Documentos no Órgão de Ensino da Corporação (art. 98 e 99) .. . 14
Seção VII – Dos Fatos Observados e dos Responsáveis pela Aplicação (art. 100 a 105) . . . . . . . . . 14
Capítulo VI – Do Regime das Escalas e Ordens de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Seção I – Da Elaboração das Escalas (art. 106) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Seção II – Das Ordens de Serviço ( art. 107 e 108) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Capítulo VII – Da Comunicação Social do Órgão de Ensino da Corporação – B/5 (art. 109 e 110) . 16
Capítulo VIII - Dos Coordenadores de Turma (art. 111) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Capítulo IX – Da Utilização de uniformes para entrada e saída do CAEBM (art. 112 e 113) . . . . . . . 17
Capítulo X – Das Disposições Finais e Transitórias (art. 114 e 115) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Capítulo I Capítulo III


Das Considerações Gerais Das Escolas
Art. 1º A presente norma padroniza os
procedimentos diários do corpo discente do
Seção I
Órgão de Ensino do Corpo de Bombeiros
Da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de
Militar do Estado de Goiás – CBMGO, visando
Oficiais – EsFAO
à uniformidade de conduta e de doutrina.
Art. 2º Todos os integrantes do
CAEBM, na esfera das respectivas atribuições, Art. 4º A EsFAO é responsável por
são responsáveis pela fiel obediência das formar e/ou aperfeiçoar os futuros oficiais da
instruções contidas nesta norma. corporação. Engloba o Curso de Formação de
Oficiais (CFO) e o Curso de Habilitação à
Oficiais Administrativos (CHOA).
Capítulo II
§ 1º Compete à EsFAO regular e
Do Departamento de Instrução, Ensino e
padronizar as ações de disciplina, uso do
Doutrina- DIED
espaço e conduta dos alunos para melhor
cumprir esta norma de ensino;
Art. 3º Ao Departamento de Instrução, § 2º Todos os alunos, terminada as
Ensino e Doutrina- DIED, subordinam-se as instruções, passam, automaticamente, à
Escolas de Formação e Aperfeiçoamento disposição da EsFAO para fins de liberação,
(EsFAO/EsFAP), Escola de Especialidades- missões e ordens de serviço;
ESP e Seção Técnica de Ensino e Biblioteca-
§ 3º Compete à EsFAO regulamentar e
SETEB.
fiscalizar a regência das escalas de serviço e
§ 1º Ao comandante do DIED cabe funções relativas ao corpo de alunos;
fiscalizar, gerir, e regulamentar as ações de
§ 4º Sempre que necessário, a EsFAO
excução do ensino no âmbito das escolas e
fará as adaptações necessárias para o bom
seção técnica de ensino através dos chefes
andamento das escalas de serviço, funções,
dos mesmos;
formaturas e demais assuntos relacionados ao
§ 2º Caberá, também, ao DIED, mediar corpo de alunos.
conflitos envolvendo os oficiais intrutores da
corporação e os setores a ele subordinados;
Subseção I - Do Comandante Aluno
§ 3º O comandante do DIED também
será o ultimo grau de recurso das avaliações
das escolas.
Art. 5º O Comandante do Corpo de

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

Alunos é a função ocupada pelo Cadete n. 01 Comandante do Corpo de Alunos:


da turma mais antiga do Curso de Formação
I – Ter acesso direto ao Corpo de
de Oficiais – CFO, sendo o principal elo entre
Oficiais do CAEBM, para tratar de assuntos
os discentes e o Departamento de Instrução
atinentes ao Corpo de Alunos;
Ensino e Doutrina.
II – Não concorrer à escala de serviços
§ 1º Caso o Comandante do Corpo de
internos;
Alunos apresente conduta incompatível com
suas funções será submetido a um Conselho III – Não entrar em forma durante as
de Ensino que poderá propor sua destituição, formaturas, auxiliando o Oficial que estiver no
devendo ser substituído pelo cadete Comando; e
subsequente na linha de antiguidade.
§ 2º O Conselho de Ensino será
Subseção II - Do Cadete de Dia
formado pelo Comandante do Departamento
de Instrução, Ensino e Doutrina- DIED, Chefe
da EsFAO e Chefe da SETEB.
Art. 8º A função de Cadete de Dia é
ocupada pelos Cadetes da turma mais antiga,
sendo este, responsável pela supervisão do
Art. 6º São atribuições do Comandante
corpo de alunos e as instalações do CAEBM.
do Corpo de Alunos:
I – Ser o representante direto do Corpo
de Alunos junto ao Departamento da Academia Art. 9º São atribuições do Cadete de
Bombeiro Militar; Dia:
II – Zelar pela disciplina e conservação I – Realizar o desfile matinal
das dependências do Corpo de Alunos, comandando o corpo de alunos e providenciar
documentado qualquer ocorrência digna de os meios necessários para a formatura;
registro;
II – Receber as alterações do corpo de
III – Assegurar-se do fiel cumprimento alunos, repassadas pelo Dia Turma de cada
das atribuições do Cadete de Dia que estiver pelotão nos momentos que envolvam
em serviço; apresentação para início das atividades e no
fora de forma;
IV – Inteirar-se das dificuldades dos
alunos recém-chegados na unidade e orientá- III – Promover o controle de
los com relação à rotina castrense; documentação a ser despachada junto a
V – Manter e fazer cumprir a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de
precedência e respeito hierárquico entre as Oficiais – ESFAO e Escola de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças – ESFAP; e
turmas;
IV – Verificar as turmas que estarão
VI – Receber a tropa e conduzir as
presentes na unidade conforme Quadro de
formaturas do Corpo de Alunos, caso não haja
oficial presente; Trabalho Semanal – QTS, bem como verificar
junto à seção competente possíveis faltas ou
VII - Participar das revistas das atrasos não previstos de instrutores.
formaturas regulamentares e extraordinárias,
exigindo dos comandantes de pelotões a
cobrança da apresentação pessoal (Cabelo, Art. 10º São deveres do Cadete de Dia:
barba, fardamento etc.), bem como as faltas e
atrasos; I – Apresentar-se ao Oficial de
Dia/Comandante de Área às 7h;
VIII – Receber a tropa no hasteamento
e arriação do Pavilhão Nacional e proceder II – Receber o serviço do Cadete de
com o “fora de forma” à tropa, caso o Oficial de Dia que sai às 7h10min;
Dia não esteja presente; e III – o Cadete de Dia que entra de
IX – Inteirar-se, opinar e assegurar serviço será o responsável pela entrega das
sobre ações a serem tomadas e garantir o fiel instalações do Órgão de Ensino da
cumprimento das atividades conferidas ao Corporação, em condições para a boa
Departamento de Cerimonial Militar – DECEM. apresentação e formatura matinal.

Art. 7º São prerrogativas do Subseção III - Do Auxiliar do Cadete de Dia

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de serviço responsável por toda manutenção


da unidade. Sendo esta função ocupada pelos
Art. 11. A função de Auxiliar do Cadete
alunos do Curso de Habilitação de Oficiais de
de Dia é ocupada pelos Cadetes do 2º ano (ou
Administração- CHOA ou (na falta deste) por
do 1º ano, após a entrega do espadim), sendo
alunos da turma mais antiga de praças.
este, responsável em auxiliar o Cadete de Dia
durante o serviço.
Art. 15. São atribuições do Dia
Manutenção:
Art. 12. São atribuições do Auxiliar do
Cadete de Dia: I – Apresentar-se ao Cadete de Dia às
7h para receber orientações sobre as
I – Controlar o material a ser utilizado
prioridades de manutenção da unidade;
pela guarda-bandeira;
II – Responsabilizar-se por toda
II – Providenciar recursos audiovisuais
manutenção da unidade, tendo controle do
que porventura venham a ser utilizados durante
material utilizado para fazê-la;
a parada matinal;
III – Solicitar ao Chefe do Almoxarifado
III – auxiliar no recebimento e controle
os equipamentos necessários à limpeza,
dos militares que estão baixados e fora de
manutenção e conservação das dependências
forma dos pelotões, colocando os mesmos
da unidade, mantendo-os em plenas condições
postados de forma ordenada;
de emprego e conservação; e
IV – Colaborar para o controle de
documentação recebida e despachada pelo
Cadete de Dia; IV – Auxiliar o Cadete de Dia na coordenação
de manutenções excepcionais nas
V – Participar da elaboração do Livro
dependências da unidade, buscando o perfeito
de Dia;
cumprimento da missão.
VI – Auxiliar o Cadete de Dia a realizar
o controle de chaves das dependências da
unidade; Subseção V - Do Dia à Turma
VII – Na ausência do Dia Manutenção,
deverá auxiliar no controle dos militares que
Art. 16. O Dia à Turma é o aluno
farão a manutenção da unidade, verificando as
escalado para assumir a liderança da turma a
áreas de faxina que precisam ser manutenidas;
que pertence, oportunizando ao militar o senso
VIII – Confeccionar, sob supervisão da de organização, bem como o exercício da
EsFAO, o relatório de faltas , após receber a liderança e as consequentes responsabilidades
lista de frequência do Dia Turma de cada dela advindas.
curso; e
§ 1º A escala ocorrerá em dias de
IX– Na ausência do Cadete de Dia, instruções, podendo ocorrer em fins de semana
responder pelas atribuições e deveres deste; ou horários extraordinários, e deverá ser
elaborada pelo aluno escalante de cada turma,
X- Fiscalizar a faxina e manutenção
seguindo regência própria.
relativo ao corpo de alunos.
§ 2º Caberá ao Dia à Turma
apresentar-se ao Cadete de Dia às 7h, para
Art. 13. São deveres do Auxiliar do inteirar-se das recomendações pertinentes.
Cadete de Dia:
§ 3º Caberá ao Dia à Turma reunir com
I – Apresentar-se ao Cadete de Dia às seu auxiliar e atribuir funções pertinentes ao
7h00min; e bom andamento das instruções.
II – Receber o serviço do Auxiliar de
Dia anterior às 7h10min
Art. 17. São atribuições do Dia à Turma
durante as formaturas diárias:
Subseção IV - Do Dia Manutenção I – Colocar a turma em forma anotando
faltas e motivos;
II – Apresentar a turma ao Cadete de
Art. 14. O Dia Manutenção é o militar
Dia; e

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III – Fazer anotações pertinentes à Subseção VI - Do Auxiliar de Dia à Turma


formatura.

Art. 20. O Auxiliar do Dia à Turma é o


Art. 18. São atribuições do Dia à Turma aluno escalado para assessorar o Dia à Turma,
nos horários de aula: bem como substituí-lo no seu impedimento.
I – Manter a turma informada sobre a
matéria e o uniforme das aulas do dia;
Art. 21. São atribuições do Auxiliar do
II – Informar à EsFAO ou a SETEB, Dia à Turma:
quando após 15 minutos do início da aula, se o
I – Substituir o Dia à Turma em sua
instrutor não estiver presente;
ausência, para o que deverá inteirar-se das
III – Providenciar para que a sala de atribuições normais da função;
aula esteja arrumada e com os equipamentos
II – Zelar pela manutenção da limpeza
elétricos desligados quando desnecessários;
e conservação da sala de aula, fiscalizando-a
no final do turno;
IV – Apresentar a turma ao instrutor; III – Manter sempre adequada a
disposição das carteiras; e
V – Verificar a disponibilidade, com
antecedência, dos recursos auxiliares para a IV – Conferir checklist da sala antes
instrução (pincéis, projetor multimídia etc.) e se das instruções.
o instrutor/professor necessitará de outro
indisponível na sala, providenciando-os quando
necessário junto a Escola; Subseção VII - Do Escalante da Turma
VI – Informar o instrutor dos 5 minutos
restantes para o término programado da
Art. 22. O Escalante de Turma é o
instrução;
aluno escalado para gerenciar as regências
VII – Retransmitir ordens gerais aos das escalas e repassar para a EsFAO/ESFAP .
alunos da turma, zelando pela sua Será sempre o segundo colocado de cada
compreensão, divulgação e cumprimento no turma.
que for de sua responsabilidade;
VIII – Observar e coordenar a faxina da
Art. 23. São atribuições do Escalante
sala antes da saída da unidade, inclusive com
de Turma:
conferência de todo material da sala.
§ 1º Elaborar, controlar e tornar pública
todas as escalas de serviço das funções de
Art. 19. São atribuições do Dia à Turma regência da própria da turma, interna e externa,
fora dos horários de aula: desde que não sejam de controle próprio da
DIED.
I – Preencher corretamente o Livro de
presença e entregá-lo ao seu sucessor ao final § 2º As escalas internas de
do expediente; responsabilidade dos alunos são:
II – Repassar a lista de presença para a) Cadete de Dia;
o Auxiliar do Cadete de Dia, para fins de
b) Auxiliar do Cadete de Dia;
controle de faltas, conforme orientação da
Escola; c) Dia a Manutenção;
III – Tomar ciência da escala de serviço d) Auxiliares (através de O.S. das
e atribuições a serem cumpridas; Escolas).
IV – Dar andamento às ordens do
Cadete de Dia;
Art. 24. As escalas de serviço
V – Findadas as instruções fora do semanais de Cadete de Dia, Auxiliar de Cadete
CAEBM, verificar, junto ao Cadete de Dia e/ou de Dia, Dia a Manutenção, bem como a
EsFAO, necessidade do retorno da turma à elaboração das escalas de serviço operacional,
unidade. devem ser repassadas às respectivas Escolas
de Formação e Aperfeiçoamento até às 12h da
sexta-feira anterior à semana seguinte.

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Parágrafo Único - Quando for utilizada


Art. 25. Será determinado pela ESFAO a numeração não haverá antiguidade entre os
um responsável da turma mais antiga pela alunos.
elaboração e controle de todas as escalas
referentes à composição da guarda-bandeira.
Art. 32. A apresentação, cerimonial,
rotina, dispensa e demais atribuições e
Seção II missões dos alunos dos cursos de
especialização ficará a cargo da coordenação
Da Escola de Formação e Adaptação de
do curso.
Praças – EsFAP

Art. 33. Os alunos poderão participar


Art. 26. A EsFAP é responsável por
de atividade extracurricular não prevista no
formar e/ou aperfeiçoar as futuras praça da
quadro de trabalho semanal.
corporação e adaptar a praças já formadas às
novas graduações. Engloba o Curso de
Formação de Praças (CFP), Estágio de
Capítulo IV
Adaptação a Graduação de Cabos (EAC),
Estágio de Adaptação a Graduação de Da Rotina dos Alunos no CAEBM
Sargentos (EAS) e Curso de Aperfeiçoamento
de Sargento (CAS).
Parágrafo Único – Todas as atribuições Seção I
da EsFAO, elencadas nos parágrafos 1º,2º, 3º Das Paradas
e 4º do Art. 4, se aplica à EsFAP, no que se
refere aos estágios e cursos das praças.
Art. 34. A Parada Matinal será
equivalente, sempre que possível, a uma
Art. 27. Os assuntos descritos na Formatura Militar devendo conter os seguintes
Subseção V, VI e VII valem igualmente aos atos:
alunos da EsFAP.
a) Seis toques as 7h20;
b) Apresentação dos pelotões pelo
Seção III dia turma ao seu respectivo
Da Escola de Especialidades comandante;
c) Revista da tropa pelo comandante
Art. 28. Responsável por formar os do pelotão;
alunos dos cursos de especialização e/ou d) Apresentação dos pelotões ao
cursos de qualificação. Comandante de Companhia;
e) Apresentação das Companhias ao
Comandante da Tropa;
Art. 29. Os cursos de especialização
são aqueles constituídos pelos cursos ou f) Incorporação do Pavilhão Nacional;
estágios que consistem no aprimoramento do
bombeiro militar em um ramo específico da g) Apresentação da Tropa ao Oficial
Corporação que exijam conhecimentos, de Dia;
doutrinas e práticas especificas. h) Canção;
i) Desfile;
Art. 30. As atividades do curso serão j) Desincorporação do Pavilhão
comuns aos oficiais e praças matriculados. Nacional;
k) Solicitação de liberação dos
Art. 31. Nos cursos de especialização pelotões para as instruções ao
os alunos poderão receber um número de oficial de dia.
identificação pelo qual será conhecido até o
término do curso e serão utilizados também
nos materiais, equipamentos de proteção Art. 35. A Parada das 12h e 13h50min
individual e fardamento. deverão conter os seguintes atos:

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a) Seis toques às 12h e às 13h50min SubSeção II – Apresentação dos Pelotões


respectivamente;
b) Apresentação dos pelotões da Art. 38. Ao som de seis toques de campainha,
ESFAP pelo dia turma ao Dia todos os pelotões de alunos deverão entrar em
Manutenção, e este apresenta os forma, no prazo de 1min30s no pátio da
pelotões ao Auxiliar do Cadete de unidade, exceto se estiverem em instruções.
Dia;
§ 1º Ordinariamente, os seis toques de
c) Apresentação dos pelotões da campainha ocorrerão nos seguintes horários:
ESFAO, exceto CFO III, pelo dia 7h20min, 12h, 13h50min e 18h.
turma ao Auxiliar do Cadete de Dia,
§ 2º Na falta de energia elétrica, o
e este apresenta os pelotões ao
acionamento dos pelotões de alunos ocorrerá
Cadete de Dia;
por meio de seis silvos de apito e avisos de
d) Apresentação do CFO III ao voz.
Cadete de Dia;
§ 3º Após o chamamento, os alunos
e) Apresentação da parada ao Oficial terão 1min30s para entrar em forma e o Dia a
de Dia; Turma terá mais 30 segundos para apresentar
o pelotão ao seu respectivo comandante.
f) Liberação das turmas, com
autorização do Oficial de Dia, para
o almoço na parada das 12h e para
Art. 39. Os alunos que estiverem
as instruções na parada das
saindo de serviço no CAEBM poderão, a
13h50, da turma mais antiga para a
critério das Escolas, ser dispensados de entrar
mais moderna.
em forma às 07h20, contudo ficam obrigados a
dar ciência de sua presença ao Dia a Turma do
respectivo pelotão.
Art. 36. A Parada das 18h deverá
conter os seguintes atos: Parágrafo único. Os alunos que
estiverem escalados de serviço operacional no
a) Seis toques às 18h;
dia, conforme as escalas de Estágio
b) Segue as alíneas “b”, “c”, “d” e “e” Supervisionado, publicada pela
do art. 35; ESFAO/ESFAP, poderão ser dispensados pela
EsFAO/EsFAP de entrar em forma às 18:00.
c) Arriação do Pavilhão Nacional;
Para tal, o Cadete de Dia deve confirmar junto
d) Deslocamento da Guarda Bandeira ao chefe da escola.
em formação especial;
e) Solicitação de liberação dos
Art. 40. Ordinariamente, o uniforme
pelotões para a folga ao oficial de
para entrar em forma às 7h20min, 12h e 18h
dia;
será o 4º A, e às 13h50min será o 4º B.
f) O Oficial de Dia deve ter a Determinação contrária deverá sempre partir
confirmação do Cadete de Dia se das Escolas.
não há nenhuma demanda ao corpo
de alunos por parte das Escolas
(EsFAO / EsFAP) antes da Art. 41. Ordinariamente é o Cadete de
liberação para a folga. Dia ou seu substituto legal o responsável pelo
acionamento dos seis toques.
§ 1º Caso no horário de acionamento
SubSeção I – Horários de Treinamentos dos seis toques algum pelotão esteja em
instrução, o Dia a Turma informará o Cadete de
Dia da situação, ficando o pelotão desobrigado
Art. 37. Os treinamentos para Guarda- de entrar em forma naquele horário.
Bandeira, Porta-Símbolos ou qualquer
treinamento específico para formaturas e § 2º Os alunos com restrições médicas
Parada Matinal deverão acontecer em dois que estejam na unidade deverão apresentar-se
horários, sendo estes após a liberação da tarde do lado direito do palanque quando houver o
e/ou às 06h30min da manhã do dia da acionamento dos seis toques.
formatura.

SubSeção III – Apresentação da Tropa

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

deverão ser responsáveis por saber entoar e


cantar as seguintes canções:
Art. 42. O Comandante da Tropa,
durante a parada matinal, deslocar-se-á em a) Hino Nacional;
cadência marcial e se portará em frente ao
b) Canção do Soldado do Fogo;
Oficial de Dia, a três passos de distância do
mesmo, e a apresentará a tropa pronta à c) Canção da Academia;
autoridade, após a apresentação o
d) Hino à Bandeira;
Comandante da tropa retornará ao seu local no
dispositivo. e) Hino da Independência;
f) Hino do Estado de Goiás;
Art. 43. O Comandante da Tropa, ao g) Canção Fibra de Herói;
final da Parada Matinal, solicitará permissão
para comandar o “fora de forma”. h) Canção da Infantaria.

Parágrafo Único- O Comandante da


Tropa passará o comando aos respectivos SubSeção VI – Brados
Comandantes de Companhia, e estes aos
respectivos Comandantes de Pelotão.
Art. 47. Todas as turmas dos cursos e
estágios de formação e aperfeiçoamento
SubSeção IV - Revista à tropa deverão criar e estar aptos a bradar os
respectivos brados da turma, a saber:

Art. 44. A revista à tropa deverá ser a) Brado de “Olhar à Direita” e “Olhar
realizada todos os dias de maneira criteriosa, Frente”, nos desfiles cívicos
pelos comandantes dos respectivos pelotões, militares;
preferencialmente durante a parada matinal. b) Brado de “Fora de Forma”.
§ 1º A revista da turma mais antiga
será de responsabilidade do Oficial de Dia e
dos oficiais das Escolas. SubSeção VII – Formação da Guarda de Honra
(tropa postada)
§ 2º Durante a revista deverão ser
observados o correto alinhamento do uniforme
e a apresentação pessoal dos alunos. Art. 48. O comandante da tropa será o
§ 3º A revista das alunas será feita, cadete de dia e este deverá atentar para o
preferencialmente, pelas alunas da turma mais cumprimento das disposições previstas nos
antiga. Vade-Mécum n. 01 e Manual de Campanha –
Ordem Unida (C 22-5) do Exército Brasileiro,
§ 4º O dia turma deverá acompanhar a adaptando-se à realidade da unidade, a título
revista efetuando as anotações determinadas de instrução para a realização de formaturas.
pelo Comandante do pelotão.
§ 5º Todos os alunos que forem
observados positiva ou negativamente deverão SubSeção VIII – Comandantes de Pelotões e
ser avisados no momento da anotação sobre o da Tropa
fato.
§ 6º Poderão ser feitas revistas em Art. 49. Os Comandantes de Pelotão,
outros horários. Companhia e de Tropa, se forem Cadetes ou
Alunos Oficiais de Administração, deverão
portar espadim ou espada, durante o desfile da
SubSeção V – Canções parada matinal, caso já tenham autorização da
ESFAO.

Art. 45. As canções a serem


executadas nas formaturas matinais serão SubSeção IX – Guarda-Bandeira
determinadas pela ESFAO.

Art. 50. A guarda-bandeira deverá


Art. 46. Todos os alunos e estagiários seguir as orientações do Vade-Mecum acerca

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

do assunto. moderna da ESFAO.


I – para a composição da guarda-
bandeira, poderão ser feitas adaptações de
SubSeção XII – Solenidades às Quartas-Feiras
acordo com as necessidades da unidade;
II – a composição da guarda-bandeira
deverá ser distribuída entre todas as turmas da Art. 56. As formaturas gerais serão
unidade; realizadas preferencialmente às quartas-feiras,
em que todas as turmas deverão participar da
III – o porta-bandeira será exclusivo
solenidade, mesmo se houver instruções
dos cursos da ESFAO; e
externas à unidade, salvo disposição em
IV – O porta-estandarte deverá ser contrário do Comandante do CAEBM.
preferencialmente integrante dos cursos da
Art. 57. Além das atribuições da parada
ESFAO.
matinal, caberá ao Comandante da Tropa
seguir o rito confeccionado pela ESFAO para a
formatura.
Art. 51. Será de responsabilidade do
escalante de cada turma fazer uma escala para
que todos da respectiva turma participem da
Subseção XIII – Texto alusivo nas formaturas
guarda-bandeira no período em que estiverem
gerais
na unidade.

Art. 58. O texto alusivo nas formaturas


Art. 52. O porta-bandeira poderá
gerais terá seu tema definido pela ESFAO,
determinar treinamentos em horários fora do
sendo que os temas abordados deverão ser
especificado no art. 37 caso tenha prévia
obrigatoriamente relacionados à vida na
autorização da ESFAO.
caserna, podendo, para isso, ser utilizado o
Vade-Mécum n. 10, a fim de abordar os temas
relacionados aos valores, deveres e ética
Art. 53. Os integrantes da guarda-
militares.
bandeira deverão estar prontos para todas as
formaturas com antecedência mínima de trinta §1º Não poderão ser abordados temas
minutos. de cunho religioso ou político, apoiando ou
criticando filosofias político-partidárias ou
religiosas.
SubSeção X – Guarda-bandeira em formação
§2º Deverá ser dada especial atenção
especial
à forma culta da língua portuguesa.
§3º Será da turma mais antiga
Art. 54. Guarda-bandeira em formação presente na formatura geral a responsabilidade
especial será composta por seis militares. O de elaborar e ler o texto alusivo.
comandante da Guarda Bandeira será um
§4º O texto deverá ser entregue ao
militar da turma mais antiga presente e sua
Chefe da ESFAO, no mínimo no dia útil
composição fica a cargo do Cadete de Dia ou
anterior, para sua apreciação e alterações que
seu substituto legal.
julgar necessárias.

SubSeção XI – Porta-Símbolo
Seção II
Circulação de alunos nas dependências da
Art. 55. Haverá porta-símbolos para o Unidade
comando e para companhias durante o desfile
da Parada Matinal.
SubSeção I – Instalações do Comando da
§ 1º Os porta-símbolos serão
Unidade
escolhidos preferencialmente entre os alunos
da ESFAP.
§ 2º Na ausência de cursos e/ou Art. 59. Nenhum aluno está autorizado
estágios de aperfeiçoamento e adaptação, a acessar as instalações do Comando da
poderão ser escolhidos alunos da turma mais Unidade exceto o Cadete Comandante Aluno e

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o Cadete de Dia. Art. 64. O pátio do CAEBM é um local


destinado para formaturas, paradas e
Paragrafo Único. Salvo com
instruções. O trânsito de alunos nesta área é
autorização de oficial da unidade ou do oficial
permitido para o acesso aos alojamentos ou
de dia.
salas de aula.

SubSeção II – Corredores
Art. 65. As Escolas poderão adotar
medidas para uso e circulação do pátio através
de determinações junto ao corpo de alunos.
Art. 60. A livre circulação no corredor
do prédio principal, será permitida somente ao
Comandante Aluno, Cadete de Dia, Dia a
Capítulo V
Turma dos CFO e CHOA, Dia a Manutenção e
Sargento de Dia. Utilização e manutenção das Dependências
Paragrafo único. Ao acessar o
corredor, os militares deverão preservar o
Art. 66. Caberá ao Cadete de Dia a
silêncio durante toda a passagem.
fiscalização diária da manutenção, devendo
adotar as medidas necessárias para que as
dependências da unidade estejam sempre em
SubSeção III – Almoxarifado condições de uso.
Parágrafo único. Em caso de omissão
do responsável pela área manutenção, o
Art. 61. Todo aluno, caso necessário,
Cadete de Dia deverá elaborar o respectivo
pode solicitar cautela de material junto ao
Fato Observado Negativo (FO negativo).
almoxarifado do CAEBM. Porém, não é
permitido a nenhum aluno acesso as
dependências do almoxarifado salvo em
Art. 67. O terceiro militar mais antigo
acompanhamento do chefe ou auxiliar da
dos cursos de formação será o responsável por
seção.
distribuir o efetivo de alunos nas áreas de
Parágrafo único. Caso seja necessário, manutenção da unidade.
a realização de cautela de material específico
para a realização de uma determinada
instrução, apenas um aluno, em nome da Art. 68. Cada militar deve realizar a
turma, realizará a cautela do material solicitado manutenção diária na respectiva área de
pelo instrutor. responsabilidade, empenhando-se para manter
sua conservação, funcionamento e higiene.
Parágrafo único. O militar escalado
Art. 62. Caso no ato da devolução seja
será responsável pelos reparos necessários na
observado qualquer dano, sinal de mau uso,
respectiva área de responsabilidade, tendo o
desgaste injustificado ou dúvida quanto à
dever de comunicar formalmente ao Cadete de
condição do material, o fato deverá ser
Dia as alterações que ultrapassem sua
informado pelo chefe do almoxarifado ao chefe
capacidade de resolução.
da ESFAO ou ESFAP. Devendo este adotar as
medidas administrativas cabíveis para
apuração e reposição do objeto.
Art. 69. O Comandante da ESFAO
poderá estabelecer funções de execução e
fiscalização da manutenção das dependências
Art. 63. Materiais de uso diário, como
da unidade.
fuzis, som, bandeiras e materiais ordinários de
formatura, deverão ter sala separada, e a Parágrafo único. A manutenção das
cautela deverá ser de responsabilidade da B/5, dependências da unidade seguirá o disposto
atendendo aos preceitos mencionados neste na determinação vigente acerca do assunto
capítulo.

Seção I
Subseção IV – Pátio Dos Alojamentos

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

Art. 70. Para efeito de aplicação desta utilizados.


norma, considera-se alojamento o local
destinado ao pernoite e repouso ou
simplesmente para guarda de objetos pessoais Art. 77. Não é permitido dormir durante
e troca de roupa dos militares da unidade, bem o horário do expediente, no período
como para higienização pessoal. compreendido das 8h às 12h e das 14h às 18h,
mesmo que os alunos estejam à disposição da
Parágrafo Único- No caso de algum
EsFAO/EsFAP ou sem instrução prevista.
militar que não esteja de serviço ou que não
seja lotado no CAEBM, solicitar a autorização
de pernoite no período em que não houver
Art. 78. A retirada ou troca de colchões,
expediente, caberá ao Cadete de Dia informar
camas, armários ou qualquer objeto dos
o Oficial de Dia e relatar o pernoite no livro de
alojamentos só poderá ser feita quando
registro diário.
autorizada por Oficial da unidade, ou na
ausência deste pelo Oficial de Dia.
Art. 71. O Comando do CAEBM definirá
os ambientes a serem utilizados pelos círculos
Art. 79. Cabe à turma mais antiga a
hierárquicos e turmas de alunos, de acordo
fiscalização da organização dos alojamentos.
com a disponibilidade e conveniência para o
aprendizado.
Art. 80. Todo alojamento deve estar
Art. 72. O acesso de civis aos limpo, alinhado e padronizado no seu interior,
cabendo a sua organização aos militares que o
alojamentos só poderá ser feito mediante
utilizam.
autorização do Oficial de Dia, e na ausência
deste caberá ao Cadete de Dia proceder ou § 1º Os armários devem estar
não a referida autorização. dispostos de forma organizada, alinhados, com
espaçamento adequado e padronizado.

Art. 73. O acesso e permanência de § 2º Cada armário será cautelado


individualmente aos usuários, restituindo-os
militares em alojamento de círculos
limpos e conservados ao término de sua
hierárquicos superiores somente poderá ser
utilização.
realizado com a permissão de um militar
representante daquele círculo mais antigo. § 3º Os armários devem ser
identificados com o posto ou graduação e
nome de guerra do militar que está utilizando-o.
Art. 74. Em caso de entrada de
§ 4º Os armários devem permanecer
superior em alojamento, o militar que primeiro
fechados e trancados com cadeado todo tempo
visualizar o superior, deverá comandar
em que não estiver sendo utilizado, sendo o
“Atenção, Alojamento”, e neste momento todos
os militares deverão ficar em pé e tomar militar usuário o responsável pela segurança
posição de “descansar”, assim permanecendo dos objetos em seu interior.
até ordem contrária do militar mais antigo. § 5º Nenhum material deve
permanecer fora do armário, salvo quando
expressamente autorizado pelos Oficiais da
Art. 75. É vedado o uso de qualquer unidade.
ambiente, a não serem os alojamentos, como
dormitório. § 6º Não é permitido manter nos
armários alimentos perecíveis ou outros
Parágrafo único. Quando houver a objetos nocivos à salubridade.
indisponibilidade para a utilização dos
§ 7º Na “arara” (cabideiro) será
alojamentos, caberá ao Oficial de Dia a
permitido colocar apenas peças de fardamento
autorização para outro espaço para o pernoite
e ternos pretos.
de militares.
§ 8º A manutenção e limpeza dos
alojamentos devem ser realizadas conforme
Art. 76. O uso de refrigeradores de ar, escala de manutenção da unidade.
lâmpadas e demais aparelhos elétricos devem
§ 9º Os lençóis devem estar todo o
ser feitos de forma sensata, devendo ser
tempo esticados sem nenhuma dobradura.
desligados quando não estiverem sendo

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

formandos a estacionar na área 05; e


Art. 81. Inopinadamente, poderá ser III – Em caso de solenidades, a
feita inspeção nos alojamentos e armários. delimitação de espaços para o SCI terá
prioridade em quaisquer dos estacionamentos
supracitados.
Art. 82. Ordinariamente deverá ser
observado o silêncio nos alojamentos no
período compreendido entre 22h e 6h da Art. 85. É vedado o estacionamento em
manhã seguinte. qualquer outra área não descrita nesta norma.

Seção II Seção III


Da Área de Estacionamento Seção IV
Da Academia de Musculação

Art. 83. O CAEBM possui seis áreas de


estacionamento, todas identificadas com as Art. 86. A academia de musculação
respectivas placas. funcionará todos os dias, das 6h00 às 22h00.
I – A Área 01 compreende a garagem § 1º A academia ficará trancada nos
operacional, destinada primordialmente às horários de não utilização e a chave na guarita.
viaturas da OBM. Havendo disponibilidade, as
§ 2º O fardamento a ser utilizado é o 5º
Praças mais antigas da unidade poderão
A, não permitindo a retirada de camiseta ou
estacionar nas áreas destinadas aos Oficiais,
tênis.
nos fins de semana e feriados;
§ 3º É terminantemente proibido o
II – A Área 02 é destinada
acesso e uso da academia sem camiseta, de
prioritariamente aos militares do Curso de
chinelo ou descalço.
Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO, bem como
ao Curso Superior de Bombeiro Militar –
CSBM, sendo autorizado ao Comandante
Aluno da Unidade, ao Cadete de Dia e ao Dia a Art. 87. Somente militares do CBMGO
com os exames médicos periódicos atualizados
Turma estacionar no local, bem como nos fins
poderão utilizar a academia.
de semana e feriados;
III – As Áreas 03 e 04 são destinadas
exclusivamente aos cadetes da Academia, Art. 88. Os aparelhos deverão ser
seguindo-se a precedência entre as turmas; limpos após o uso com flanela e borrifadores, e
IV – A área 05 é destinada aos imediatamente colocados nos devidos lugares.
militares alunos dos cursos de especialização
que queiram fazer uso do estacionamento,
seguindo-se a precedência hierárquica e aos Art. 89. Todo e qualquer exercício
visitantes; e realizado de maneira individual e sem
acompanhamento de um profissional é de
V – A área 06 é destinada aos militares inteira responsabilidade do praticante.
alunos dos Cursos de Aperfeiçoamento de
Sargentos, de Formação de Praças e Estágios
de Adaptação de Sargentos e Cabos. Seção IV
Dos Banheiros

Art. 84. Em casos de solenidades


militares na unidade, as áreas deverão ser Art. 90. Todos devem concorrer para a
disponibilizadas da seguinte forma: limpeza, boa apresentação e higiene dos
I – A Área 01 deverá estar livre, sanitários, não sujando paredes, portas ou
retirando todos os carros da garagem pisos, lembrando-se de dar descarga logo após
operacional, que poderão estar dispostos nas a utilização.
áreas 02, 03, 04 ou 05. § 1º É proibido colocar papel higiênico
II – Demais militares deverão ou qualquer detrito, tais como copo plástico,
estacionar o carro na área externa da unidade, tubo de pasta vazio, invólucro de sabonete,
sendo autorizados apenas os homenageados e cotonete, absorvente íntimo, fio dental e outros

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

nos vasos sanitários. sala de aula para outra turma, é obrigação do


encarregado passar a relação da carga dos
§ 2º A limpeza de todos os banheiros
bens materiais pertencentes à sala de aula
deverá ser realizada nos intervalos
para o encarregado da outra turma, e ambos
regulamentares de aula ou de acordo com a
deverão fazer a conferência da existência dos
necessidade, de modo que fique
materiais, registrando termo de transferência e
constantemente em condições de uso.
guarda e responsabilidade dos bens.
§ 3º Não deverão ser colocadas
§ 2º Qualquer dano ou extravio de
toalhas e/ou roupas molhadas nos banheiros.
material, equipamento ou instrumento deverá
§ 4º Qualquer alteração nos ser formalmente relatado via parte ao
equipamentos dos banheiros deverá ser Comandante da Escola de Formação
imediatamente informada via parte escrita ao corresponde a seu curso, informando além da
Cadete de Dia, para as providências cabíveis. nomenclatura do equipamento as possíveis
causas, o máximo de informações úteis sobre o
§ 5º Em solenidades na unidade, os fato, bem como se já foram tomadas as
sanitários a serem utilizados serão
providências para solução do fato.
identificados de acordo com o sexo e
informado ao público em geral, sendo vedada a § 3º Exceto em casos justificados,
utilização dos sanitários dos alojamentos pelo nenhum material, equipamento ou instrumento
público civil. deverá ser movimentado da sala de aula ou
alterado sem autorização do responsável pelo
controle das cautelas.
Seção V
§ 4º A movimentação, mesmo que
Das Salas de Aula
provisória, de materiais sob responsabilidade
da turma, deverá ser feita mediante cautela, a
qual constará, no corpo do texto, a
Art. 91. O militar mais antigo de turma nomenclatura do material, quantidade,
será o encarregado pelo controle da cautela de finalidade do emprego, condições do
materiais, equipamentos e outros instrumentos equipamento, data de entrega, assinatura do
pertencentes à sua turma. militar que efetuou a cautela e autorização do
§ 1º Em casos excepcionais, responsável pelo controle das cautelas.
justificáveis via parte para o Comandante da § 5º O tempo máximo para a cautela
Escola de Formação corresponde a seu curso, de bens é de 5 dias úteis, devidamente
o militar encarregado pelo controle das justificados e que não comprometa o
cautelas poderá transferir sua responsabilidade andamento das instruções na turma, podendo
para outro aluno da turma, para isso ser prorrogado uma vez por mais 5 dias úteis,
registrando termo de transferência e guarda e caso haja necessidade.
responsabilidade dos bens.
§ 6º Cautelas acima de 10 dias úteis
§ 2º Responderá solidariamente a deverão ser informadas e justificadas via
turma em que forem constatados quaisquer Memorando ao encarregado da cautela de
danos e/ou avarias nos equipamentos e bens da sala de aula, e este verificará se a
instalações das salas de aula. cautela não comprometerá o andamento das
instruções na turma. Em caso afirmativo,
encaminhará o documento para apreciação ao
Art. 92. Nos Cursos de Formação de comandante da Escola de Formação
Oficiais, havendo a alteração na classificação, correspondente a seu curso, informando via
a responsabilidade da cautela será transferida parte ou despacho no próprio documento o
ao militar mais antigo da turma. motivo do impedimento.
§ 7º Caso o responsável pelo controle
Art. 93. É de responsabilidade do das cautelas não estiver disponível, o
encarregado da cautela possuir a relação da solicitante deverá efetuar a cautela através do
carga dos equipamentos, materiais ou outros Aluno Dia a Turma, e este entregará o
instrumentos pertencentes à sala de aula na documento em momento oportuno ao
qual a turma esteja realizando o curso, responsável pelo controle.
constando no mínimo a nomenclatura, breve § 8º É dever de todo aluno zelar pelas
descrição, quantidade, número do registro se boas condições da sala de aula, seus bens
houver e o estado de conservação. materiais e bens cautelados.
§ 1º Nos casos de transferência da

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

§ 9º É responsabilidade do Ensino da Corporação


encarregado pelo controle das cautelas a
fiscalização do bom uso dos bens materiais e
da sala de aula. Art. 98. As Escolas farão processos
separados para cada turma no SEI (dispensa,
§ 10º. Em casos de transferência para
trocas de serviço, atestado médico, etc), e
outra sala de aula ou encerramento das
instruirão os alunos de modo que todos os
atividades de curso, o encarregado verificará
documentos sejam incluídos nesses processos.
se há necessidade de pintura e reparos na sala
de aula. Em havendo, solicitará junto à seção § 1º O Dia turma deverá repassar ao
competente as providências que forem Cadete de Dia (o qual poderá delegar ao
necessárias. Auxiliar do Cadete de Dia), os documentos
incluídos nos processos SEI nos horários
previstos para despacho com o mesmo,
Art. 94. As salas de aula deverão ter elencando a prioridade com relação às datas.
pelo menos três chaves para trancar cada
§ 2º O Cadete de Dia, quando for
porta.
despachar com o Chefe da EsFAO, elencará
§ 1º Uma chave ficará com o Cadete os processos e documentos incluídos , de
de Dia, outra com o respectivo Dia a Turma e a forma a facilitar a deliberação por parte da
terceira ficará na sede da ESFAO. Escola.
§ 2º Ao final de cada curso, a turma § 3º Toda solicitação será considerada
que formar-se deverá devolver a respectiva deferida no momento em que o Chefe da
cópia à ESFAO. EsFAO/EsFAP assinar o próprio documento
incluído pelo próprio aluno via SEI.
§ 4º Aos documentos de justificativa de
Art. 95. Nos períodos de instrução, as
ausência, será dado “ciente” no próprio
salas de aula devem permanecer limpas e
documento pelo chefe da Escola.
organizadas.
Parágrafo único. O Dia a Turma é o
responsável por fiscalizar a limpeza e Art. 99. A tramitação de documentos
organização da sala de aula, observando as que não sejam possíveis no SEI, no âmbito do
ordens vigentes na unidade sobre o assunto. Corpo de Alunos deverá obedecer ao princípio
da cadeia hierárquica, devendo qualquer
documentação relativa aos cursos ser enviada,
Art. 96. Caso não haja instrução na primeiramente, ao Dia a Turma.
sala de aula, o Dia a Turma deve deixar a sala
§ 1º É de responsabilidade do Cadete
com os aparelhos elétricos desligados,
de Dia, a análise e providências ou
lâmpadas apagadas e porta trancada.
encaminhamento, através de despacho, da
documentação recebida à ESFAO/ESFAP,
lançando-a posteriormente no Livro de Registro
Art. 97. As salas de aula poderão ser das Partes Diárias do Serviço de Cadete de
usadas fora dos períodos de instrução pelos
Dia.
alunos, exclusivamente naquela
correspondente a seu curso. § 2º O fluxograma de tramitação dos
documentos, bem como o modelo de
§ 1º A utilização de que trata este
despachos, será determinado pela
artigo deverá ser feita somente para fins de EsFAO/EsFAP.
estudo e aprendizado.
§ 3º Esta regra não se aplica à entrega
§ 2º O aluno que utilizar a sala de aula
de documentos relativos a procedimentos
fora do período de instrução deverá, sempre
apuratórios (PAD, IPM, Sindicância, etc), cujos
que se ausentar do local, mantê-la organizada,
documentos deverão ser entregues pelo
desligar os aparelhos elétricos, refrigeradores
envolvido, diretamente ao encarregado de cada
de ar, lâmpadas e trancar a porta de saída, procedimento, com observância dos prazos.
devolvendo a chave ao Cadete de Dia ou ao
Dia à Turma.
Seção VII
Seção VI Dos Fatos Observados e dos Responsáveis
Da Tramitação de Documentos no Órgão de pela Aplicação

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

Art. 103. O FO negativo terá prazo


prescricional de 40 dias, a contar da ciência
Art. 100. Os Fatos Observados – FO,
pela respectiva escola, de modo que não
se definem como a ação desempenhada por
sendo realizado o respectivo estudo dirigido,
quem de direito com a finalidade de fazer
ordem de serviço ou atividade extracurricular
cumprir ou praticar o que é prescrito por
será considerado nulo.
alguma normativa ou obrigação moral.
Parágrafo único. O FO deverá ser
sempre expresso, preenchido em documento Art. 104. O FO positivo terá prazo
próprio pelo observador, narrando o fato prescricional de 40 dias, a contar do fato
propriamente dito e sua circunstância. Deve ser observado, sendo que este terá caráter
assinado tanto pelo observador quanto pelo abonativo quando o militar receber o respectivo
aluno observado e encaminhado à Escola de FO negativo.
Formação de Oficiais ou para a Escola de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças,
conforme o caso. Art. 105. O fato observado negativo
compor-se-á da não observância dos seguintes
quesitos:
Art. 101. Cabe aos Oficiais do CAEBM,
I – Obedecer e cumprir os horários
aos Oficiais instrutores, ao Comandante do
estabelecidos nesta Norma de Ensino e outros
Corpo de Alunos, ao Cadete de Dia ou os
horários determinados pelas Escolas;
cadetes da turma líder (autorizados pelo Chefe
da EsFAO) a responsabilidade e dever por II – Manter o corte de cabelo dentro
verificar a necessidade da aplicação do FO. dos padrões determinados (CFO III: pente n.4
em cima e n.2 nas laterais, CFO II: pente n.3
§ 1º O FO positivo destina-se a
em cima e n.1 nas laterais, CFO I: pente n.2
valorizar o aluno que se destaca pela sua
em cima e n. 1 nas laterais; CHOA: pente n. 2
conduta exemplar perante seus pares e
em cima e n. 1 nas laterais; CAS, EAS e EAC:
subordinados.
pente n. 2 em cima e n. 1), não sendo
§ 2º O FO negativo visa coibir a permitido o corte totalmente raspado; para o
conduta inadequada de alunos, bem como corpo feminino o cabelo deverá estar sempre
doutriná-los, elevando a qualidade da preso com coqui envolto por rede da cor do
formação. cabelo, salvo as de cabelo curto ou quando em
aula de treinamento físico militar (“rabo de
cavalo”);
Art. 102. O aluno/estagiário que
III – As unhas deverão ser aparadas
receber, no período de 30 dias corridos, 05
em tamanho curto e higienizadas, para o corpo
(cinco) anotações de FO negativos pelo
masculino;
mesmo fato, poderá, a critério do comandante
do Departamento de Ensino Instrução e IV – As unhas, para o corpo feminino,
Doutrina- DIED, responder a procedimento deverão ser aparadas em tamanho médio ou
administrativo disciplinar, após análise pelos curto, higienizadas e, quando pintadas, a cor
Comandantes das Escolas de Formação adotada deverá ser única e em tom discreto e
claro;
§ 1º A pontuação obtida em relação a
FO positivo poderá ser utilizada para abonar a V – Manter feito o pé de cabelo, bem
pontuação negativa. como a barba e bigode, todos totalmente
raspados;
§ 2º O militar observado deverá
apresentar justificativa à observação até uma VI – Não são permitidos o uso de
hora antes do término do expediente do dia útil piercing ou congêneres, pulseiras, anéis e
seguinte ao recebimento do FO. cordões;
§ 3º Para efeito de controle, cada FO VII – Não é permitido o uso de brincos
terá numeração em ordem crescente e ficará para o corpo masculino; para o corpo feminino
na pasta do Cadete de Dia. é permitido o uso desde que não ultrapasse os
lóbulos das orelhas, sendo permitido o uso de
§ 4º Se a justificativa do militar quanto
um brinco em cada orelha;
ao FO negativo for indeferida, o mesmo deverá
cumprir estudo dirigido, ordem de serviço ou VIII – Manter uniformes alinhados,
atividade extracurricular, a critério do chefe da devidamente passados, limpos e sem brevês
respectiva escola. e/ou medalhas;

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

IX – Manter os calçados engraxados e


polidos;
Art. 107. Os cursos de formação,
X – Não fazer uso de relógio de pulso aperfeiçoamento e especialização visam o
dentro das dependências da unidade, exceto o adestramento e aprimoramento das condições
Cadete Comandante do Corpo de Alunos, o físicas, técnicas e intelectuais dos militares
Cadete de Dia, e os Alunos de Dia às Turmas; matriculados, o que justifica o emprego dos
discentes em diversas atividades não previstas
XI – Cumprir as orientações
nas respectivas grades curriculares.
estabelecidas no regulamento de continências;
XII – Obedecer por ocasião das
formaturas o que prescreve o Manual de Art. 108. Caberá aos Oficiais Comandantes da
Ordem Unida C-22-5; ESFAO/ESFAP a elaboração de Ordens de
Serviço visando o emprego dos alunos em
XIII – Apresentar atestado médico
atividades extracurriculares, que busquem o
quando julgar-se incapaz de realizar as
aprimoramento das condições profissionais de
atividades acadêmicas;
cada militar, ou que satisfaçam interesse
XIV – O uso de óculos escuros é administrativo e operacional do CAEBM.
terminantemente proibido no interior da
Parágrafo único. Os alunos que
academia, exceto com prescrição médica, bem
apresentarem índices insatisfatórios de
como aparelhos celulares durante o horário de
desempenho poderão ser escalados mediante
expediente dos cursos, restringindo-se apenas
ordem de serviço, pela ESFAO/EsFAP, a fim
ao interior do alojamento/vestiário, salvo
de realizarem treinamento físico específico,
quando autorizado por oficial;
após o término das instruções.
XV – Dar o pronto após cumprimento
de ordem recebida por superior hierárquico;
Capítulo VII
XVI – Do dever, da ética e das
Da Comunicação Social do Órgão de Ensino
obrigações militares emanadas das normas,
da Corporação – B/5
regulamentos e normas da corporação;
XVII – Todos os alunos, formação e
aperfeiçoamento, a título de massificar a Art. 109. A comunicação social do
doutrina na formação, deverão prestar Órgão de Ensino da Corporação – B/5 tem as
continência a superior hierárquico mesmo que seguintes competências:
passe por esse mais de uma vez ao dia; e
I – Organizar todas as cerimônias e
XVIII – Usar corretamente as áreas e eventos da unidade, auxiliando os trabalhos da
espaços do CAEBM, segundo esta norma e Assessoria de Comunicação Social – BM/5
orientações dos chefes das Escolas. quando esta estiver na coordenação do
cerimonial;
II – Manter a guarda e conservação do
Capítulo VI
material carga da unidade que forem
Do Regime das Escalas e Ordens de Serviço
empenhados nas solenidades; e
III – Controlar as cautelas dos materiais
Seção I que, por determinação do Comandante da
Da Elaboração das Escalas ESFAO, estiverem sob a guarda desta seção;

Art. 106. As escalas de serviço Art. 110. A B/5 será composta por
operacional de cursos e estágios de formação alunos dos cursos de formação de Oficiais
e aperfeiçoamento serão gerenciadas pelas visando à preparação desses militares ao
respectivas escolas (ESFAO e ESFAP), sendo exercício das funções às quais se propuseram
estas elaboradas pelos escalantes de turma e a desempenhar, conforme determinação do
repassadas aos respectivos Comandantes das Comandante da ESFAO.
Escolas, conforme atribuições apresentadas
Parágrafo único. Caberá ao Aluno
anteriormente.
Oficial mais antigo dos componentes da B/5 a
coordenação e fiscalização dos trabalhos da
seção, designando as funções e, sobretudo,
Seção II
elaborando relatório mensal das atividades
Das Ordens de Serviço

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CBMGO/NE-01 – Procedimentos Relativos ao Corpo Discente

desenvolvidas ao Comandante da ESFAO. 4. Fita preta amarrada em forma de laço


(figura 1);
5. Meia fina cor da pele;
Capítulo VIII
Dos Coordenadores de Turma 6. Sapato social na cor preta.
b) Modelo masculino:
Art. 111. Os coordenadores de turma 1. Terno na cor preta;
deverão obrigatoriamente ser Oficiais do
2. Calça social na cor preta;
CAEBM.
3. Camisa manga longa na cor branca;
§ 1º Os coordenadores de turma serão
os responsáveis pela organização da formatura 4. Gravata vertical na cor preta;
do curso e elaboração do Plano de Ação,
5. Cinto social na cor preta;
roteiro e discurso para a solenidade,
acompanhamento das turmas na viagem de 6. Meia social na cor preta;
estudo, supervisionando o pessoal durante o
deslocamento. 7. Sapato social na cor preta.

§ 2º Os coordenadores de turma Parágrafo único. O uso do terno está


poderão ser substituídos a qualquer momento condicionado até a solenidade de entrega do
por conveniência pelo Comandante do espadim.
CAEBM.
§ 3º Os coordenadores de turma Art. 113. Não é permitido que os
deverão ser responsáveis pelo alunos entrem ou saiam do CAEBM à paisana,
acompanhamento da aprendizagem da turma, devendo, por tanto, usar os uniformes 4ºA, ou
podendo solicitar aos demais setores do agasalho vigente na Corporação
CAEBM, gestão no sentido de melhorias e
suprimento das necessidades da turma.
. § 4º Cabe ao coordenador de cada Capítulo X
pelotão providenciar todos os fardamentos Das Disposições Finais e Transitórias
regulamentares junto ao Órgão de Apoio
Logístico da Corporação.
Art. 114. A relação de transgressões
passíveis de instauração de processos
Capítulo IX administrativos disciplinares e inquéritos
Da Utilização de uniformes para entrada e policiais militares encontra-se em conformidade
saída do CAEBM com o Código de Ética e Disciplina dos
Militares do Estado de Goiás vigente na
Corporação.
Art. 112. Os alunos do primeiro ano do
Curso de Formação de Oficiais somente
poderão entrar e sair do CAEBM ou outra Art. 115. Os casos não previstos nesta
unidade militar utilizando traje social completo norma serão dirimidos pelo Comando da
que se compõem da seguinte forma: Academia e Ensino Bombeiro Militar.

a) Modelo Feminino:

Figura 1

1. Terno na cor preta;


2. Saia social na altura dos joelhos na cor
preta;
3. Camisa manga longa na cor branca;

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