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As presentes normas constituem o Anexo “F” às Normas Gerais de Ação da AMAN (NGA/AMAN),

foram aprovadas no Boletim Interno nº 027 de 07 de fevereiro de 2006 e entram em vigor a partir da
publicação, ficando revogada a edição de 2003 e suas modificações.

Gen Bda MARCO ANTÔNIO DE FARIAS


Cmt da AMAN

Por delegação:

____________________________________
JOÃO DA COSTA PAIVA FILHO - Cel
SCmt AMAN
2

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP - DFA
ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

NORMAS PARA SEGURANÇA NA INSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DO CAMPO DE INSTRUÇÃO


DA AMAN (NOSEG)

ÍNDICE DOS ASSUNTOS


Art. Pag
Título I - Das Generalidades........................................................................................ 5
Capítulo I - Da Finalidade e dos Objetivos............................................................ 1º/2º 5
Capítulo II - Das Considerações Básicas ...................................................................3º/15 5
Título II - Da Prevenção de Acidentes.......................................................................... 6
Capítulo I - Da Preparação dos Quadros.................................................................16/17 6
Capítulo II - Do Oficial de Prevenção de Acidentes de Instrução............................18/19 6
Capítulo III - Da Ocorrência de Acidentes................................................................20/23 7
Capítulo IV - Das Outras Atividades de Risco..........................................................24/26 7
Título III - Do Emprego dos Diversos Materiais............................................................ 8
Capítulo I - Do Suprimento Classe V (Mun).................................................................... 8
Seção I - Da Responsabilidade, dos Procedimentos de Emprego e
da Manipulação....................................................................................27/32 8
Seção II - Do Emprego de Explosivos na Simulação de Tiros de Artilharia,
de Morteiro e de Bombas de Aviação..................................................33/37 9
Seção III - Das Providências em Caso de Acidentes com Suprimento Classe
V (Mun)....................................................................................................38 10
Seção IV - Dos Procedimentos de Destruição de Engenhos Falhados e de
Limpeza de Área..................................................................................39/57 10
Seção V - Do Transporte de Suprimento Classe V (Mun)...................................58/74 12
Seção VI - Do Recebimento e Devolução de Suprimento Classe V (Mun)..........75/85 13
Seção VII- Do Emprego de Suprimento Classe V (Mun) em Exposições.............86/97 14
Capítulo II - Do Emprego de Armamento Leve................................................................ 15
Seção I - Das Recomendações Gerais...............................................................98/107 15
Seção II - Da Prevenção da Incidência de Ricochete e de Tiros Acidentais para
Fora do Estande...............................................................................108/109 15
Seção III - Da Manutenção dos Estandes de Tiro.....................................................110 16
Capítulo III - Do Emprego da Metralhadora .50...........................................................111 16
Capítulo IV - Do Emprego de Canhões, Obuseiros e Engenhos de Lançamento............... 17
Seção I - Dos Tiros com Canhão Sem Recuo e Lança-Rojão................................112 17
Seção II - Dos Tiros com Canhões, Obuseiros e Morteiros....................................113 17
Capítulo V - Do Emprego de Granadas de Mão e de Bocal ................................114/118 18
Capítulo VI - Do Emprego de Simulacros de Granada..........................................119/121 18
Título IV - Das Viaturas Operacionais............................................................................ 19
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Capítulo I - Dos Deslocamentos Motorizados................................................................. 19
Seção I - Das Velocidades Máximas das Viaturas Operacionais...........................122 19
Seção II - Das Recomendações Complementares............................................123/126 19
Seção III - Dos Procedimentos..........................................................................127/141 19
Seção IV - Da Habilitação dos Motoristas.........................................................142/143 21
Capítulo II - Do Deslocamento e da Instrução com Viaturas Blindadas........................... 21
Seção I - Das Operações de Partida, do Movimento e do Estacionamento...........144 21
Seção II - Dos Movimentos de Blindados nos Pátios dos Cursos....................145/146 22
Seção III - Dos Deslocamentos de Blindados em Comboio.....................................147 22
Seção IV - Dos Cuidados no Emprego de Blindados...............................................148 22
Seção V - Da Manutenção de Blindados..........................................................149/154 23
Seção VI - Do Emprego de Equipamentos e Uniformes...................................155/156 23
Seção VII - Da Escola da Guarnição...................................................................157/158 23
Seção VIII - Das Comunicações...........................................................................159/163 23
Seção IX - Do Emprego de Equipamentos Laser e Infravermelho....................164/173 24
Seção X - Dos Cuidados com Monóxido de Carbono......................................174/178 24
Seção XI - Do Reabastecimento........................................................................179/181 25
Seção XII - Do Uso de Munições........................................................................182/188 25
Título V - Das Instruções Especiais............................................................................... 26
Capítulo I - Das Operações com Helicópteros....................................................189/210 26
Capítulo II - Da Defesa Química..........................................................................211/216 27
Capítulo III - Das Marchas e Estacionamentos......................................................217/224 28
Capítulo IV - Das Pontagens e Embarcações.........................................................225/241 28
Capítulo V - Das Técnicas Especiais de Combate............................................................. 29
Seção I - Das Recomendações Iniciais............................................................242/246 29
Seção II - Das Patrulhas...................................................................................247/251 29
Seção III - Das Pistas de Corda.........................................................................252/254 30
Seção VI - Da Navegação em Botes..................................................................255/266 30
Seção V - Da Transposição de Cursos d’Água com Meios de Fortuna...................267 31
Seção VI - Da Ocupação de Pontos de Bloqueio e Controle Estáticos..............268/273 32
Título VI - Das Áreas Utilizadas para a Instrução.......................................................... 32
Capítulo I - Da Instrução no Campo de Instrução da AMAN.......................................... 32
Seção I - Das Considerações Gerais................................................................274/276 32
Seção II - Das Medidas de Caráter Obrigatório...............................................277/279 32
Seção IV - Das Providências Diversas...............................................................280/281 34
Seção V - Da Utilização do Campo de Instrução/AMAN por outras
Organizações Militares....................................................................282/295 34
Capítulo II - Da instrução Militar fora de Áreas Pertencentes à AMAN........................... 36
Seção I - Das Áreas Não Pertencentes ao Exército Brasileiro........................296/308 36
Seção II - Das Áreas Pertencentes ao Exército Brasileiro ou a Outra
Força Armada..........................................................................................309 37
Título VII - Das Prescrições Diversas.................................................................310/314 38
Apêndice 1 - Ficha de Comunicação de Dados sobre Acidentes de Instrução................... 39
Apêndice 2 - Modelo de Pedido de Área para Instrução.................................................... 40
Apêndice 3 - Modelo de Solicitação de Área fora do CI/AMAN ou Não
Prevista nas NOSEG..................................................................................... 41
Apêndice 4 - Modelo de Solicitação de Permissão para Uso de Área Particular............... 42
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Apêndice 5 - Destinação das Áreas de Instrução................................................................ 43
Apêndice 6 - Áreas Destinadas ao Tiro Real e ao Emprego de Explosivos....................... 47
Apêndice 7 - Modelo de Plano de Segurança..................................................................... 53
Apêndice 8 - Modelo de Plano de Segurança Especial...................................................... 54
Apêndice 9 - Relatório de Destruição de Engenhos Falhados............................................ 55

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NORMAS PARA SEGURANÇA NA INSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DO CAMPO DE INSTRUÇÃO DA AMAN (NOSEG)

TÍTULO I
DAS GENERALIDADES
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS
Art. 1º As Normas para Segurança na Instrução e Utilização do Campo de Instrução da AMAN
(NOSEG) têm a finalidade de estabelecer medidas de segurança que homogeneízem as precauções, em todos os
níveis de comando, em relação à prevenção de acidentes nas atividades relacionadas com a instrução militar e
com o serviço diário na AMAN.
Parágrafo único. Todos os níveis de comando e chefia, instrutores e responsáveis pelas demais
atividades do serviço diário, no âmbito da AMAN, estão obrigados, na esfera das respectivas atribuições, a
possuírem pleno conhecimento destas normas.
Art. 2º Os objetivos das NOSEG são:
I - prevenir a ocorrência de acidentes nas atividades relacionadas com a instrução militar e serviços;
II - contribuir para a criação de uma mentalidade adequada a respeito do assunto;
III - definir responsabilidades pela execução das medidas recomendadas; e
IV - estabelecer procedimentos específicos e peculiares às atividades desenvolvidas na AMAN.

CAPÍTULO II
DAS CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
Art. 3º As NOSEG não substituem, apenas complementam, no que for o caso, as normas de
segurança previstas nos manuais, planos e instruções específicos, acrescendo-se as peculiaridades da AMAN.
Elas foram elaboradas com base em lições aprendidas na prática cotidiana e servem para a adoção de medidas
preventivas por todos os peritos responsáveis, com objetivo de produzir a máxima segurança na instrução e no
serviço diário.
Art. 4º Todas as atividades de instrução merecem cuidados especiais dos comandantes,
instrutores e monitores responsáveis por elas, devido ao risco à vida humana.
Parágrafo único. Os aspectos relacionados com a segurança do pessoal, das instalações e dos
equipamentos serão previamente analisados, visando ao estabelecimento de medidas preventivas contra
acidentes. Dentre essas medidas, consta a suspensão das atividades de instrução em determinadas situações,
mesmo que já tenham sido iniciadas, por decisão da mais alta autoridade responsável na área do exercício.
Art. 5º Da investigação dos acidentes que ocorreram no manuseio e emprego de explosivos e
munições, na realização de exercícios com tropa e nos deslocamentos em viaturas em que foi determinada a
causa, extraiu-se a conclusão de que a maioria absoluta dos acidentes foi provocada por circunstâncias que
poderiam ter sido controladas ou evitadas.
Art. 6º A rigorosa observância de todos os aspectos relacionados com a prevenção de acidentes,
por parte dos instrutores, instruendos e demais militares desta Academia, é indispensável e obrigatória, para que
não se tenha a lamentar, no futuro, ocorrências de risco à vida humana.
Art. 7º O planejamento seguro, minucioso e completo e a execução controlada limitam a
possibilidade de acidentes.
Art. 8º A preocupação com a SEGURANÇA deve ser uma constante na execução de qualquer
atividade, e a obediência às normas estabelecidas é responsabilidade de todos os participantes.

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Parágrafo único. A preocupação de que trata o caput deste artigo não inibirá nem desestimulará
a realização de qualquer atividade, ao contrário, oferecerá melhores condições de exeqüibilidade e controle,
aumentando o rendimento e a aprendizagem.
Art. 9º A imprudência, a negligência e a imperícia são erros inaceitáveis em um profissional
militar.
§ 1º A ocorrência de acidentes não pode ser interpretada simplesmente como fruto da fatalidade,
exceto se, e somente se, no planejamento e na execução, todas as medidas de segurança recomendadas foram
previstas, supervisionadas e executadas.
§ 2º A fatalidade nos acidentes em serviço surge sempre dos erros e não dos acertos.
Art. 10. Todo militar que manusear engenhos bélicos deve estar convenientemente qualificado,
a fim de eliminar a imperícia, uma das causas mais freqüentes de acidentes.
Parágrafo único. Os chefes de setores solicitarão a publicação em boletim interno do
credenciamento dos oficiais em condições de desempenhar funções de alto grau de perigo, qualificando-os
como “peritos responsáveis”.
Art. 11. Em qualquer atividade em que seja prevista a utilização de explosivos, de tiro real ou de
qualquer engenho bélico, é fundamental e obrigatória a centralização da direção do evento, de modo que fique
perfeitamente definida a responsabilidade de comando para todos os níveis de execução.
Art. 12. Não será permitida qualquer iniciativa que modifique o planejamento realizado, sem o
prévio conhecimento da mais alta autoridade responsável pela coordenação e controle de todas as atividades na
área de exercício.
Art. 13. A coordenação e o controle são fatores fundamentais na prevenção de acidentes.
Art. 14. É proibido o contato físico entre integrantes de forças oponentes, na realização de
qualquer exercício e sob qualquer pretexto.
Art. 15. Na realização de qualquer exercício no terreno com tropa, é necessária uma arbitragem
atuante e responsável, a fim de assegurar o fiel cumprimento do planejamento feito e possibilitar o controle e a
coordenação necessários.

TITULO II
DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CAPÍTULO I
DA PREPARAÇÃO DOS QUADROS
Art. 16. A segurança na instrução e no serviço será tema obrigatório nos estágios de atualização
pedagógica conduzidos pela Divisão de Ensino.
Art. 17. O E3/AMAN programará, para o início de cada ano letivo, uma instrução de quadros
sobre prevenção de acidentes, na qual constarão:
I - medidas educativas que previnam acidentes;
II - exploração de ensinamentos colhidos;
III - divulgação de cartazes sobre o assunto e
IV - necessidades de manutenção dos diversos materiais como forma de evitar a possibilidade de acidentes.

CAPÍTULO II
DO OFICIAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO

Art. 18. Cada Cmt ou Ch designará, no âmbito de seus respectivos cursos ou setores, um Oficial de
Prevenção de Acidentes de Instrução (OPAI) para cada atividade que envolva emprego de pessoal e/ou material,

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fazendo tal designação em ordem de serviço ou de instrução que regule a atividade, no item “EXECUÇÃO”, sob o
título “Prevenção de Acidentes”, além dos anexos e planos de segurança previstos.
§ 1º Caso a atividade não seja regulada por ordem de serviço ou de instrução, a missão e a
designação do OPAI constarão em boletim interno.
§ 2º O OPAI será o responsável pela prevenção de acidentes e pelos planejamento, coordenação
e controle das medidas de prevenção de acidentes pertinentes, cumprindo e fazendo cumprir, dentro da esfera
de suas atribuições, o previsto nestas normas, no RISG, no PIM/COTER e em normas técnicas em vigor.
§ 3º Na ocorrência de acidentes, o OPAI será ouvido pelo encarregado das investigações técnicas
e/ou policiais, quando for o caso.
Art. 19. São deveres do OPAI:
I - realizar palestras antecedendo aos exercícios de maior vulto e/ou risco;
II - contribuir para o esclarecimento das causas referentes às anormalidades investigadas em
inquéritos e sindicâncias, quando solicitado;
III – difundir, em todos os escalões, as adequadas medidas corretivas oriundas de anormalidades
verificadas;
IV - ligar- se diretamente ao Cmt ou Ch do respectivo curso ou setor, para assessorá-lo nos
assuntos de prevenção de acidentes;
V - supervisionar e fiscalizar o cumprimento das normas de prevenção de acidentes
estabelecidas;
VI - analisar o planejamento das atividades de instrução, identificando as fases de maior risco; e
VII - intervir, oportuna e tempestivamente, nas atividades de instrução em que verifique a
iminência de risco, com o objetivo de orientar instrutores e monitores quanto ao fiel cumprimento de todas as
normas de prevenção de acidentes estabelecidas.

CAPÍTULO III
DA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES

Art. 20. Os responsáveis pelos planejamentos das instruções farão constar nas ordens expedidas
todos os procedimentos a serem adotados em casos de acidentes, de forma que todos os participantes saibam
como agir diante dessas circunstâncias.
Art. 21. Qualquer acidente será comunicado, imediatamente, aos Cmt e SCmt AMAN pelo
responsável pela instrução, devendo, ainda, ser encaminhada ao E3/AMAN a Ficha de Comunicação de Dados
sobre Acidente de Instrução (Apêndice 1).
§ 1º O E3/AMAN manterá um banco de dados sobre acidentes de instrução e seus fatores
contribuintes.
§ 2º O E2/AMAN comunicará aos escalões superiores a ocorrência de acidentes, após
determinação do Cmt AMAN.
Art. 22. Os acidentes serão investigados por sindicância ou IPM, conforme o caso.
Parágrafo único. Os resultados das investigações serão informados pelo E3/AMAN à DFA,
fazendo constar os fatores contribuintes para a ocorrência e as medidas de segurança emitidas para que se
evitem fatos semelhantes.
Art. 23. As recomendações de segurança emitidas pelos escalões superiores e as lições
aprendidas dos incidentes serão difundidas aos militares da AMAN, de forma a servirem de ensinamentos.

CAPÍTULO IV
DAS OUTRAS ATIVIDADES DE RISCO

Art. 24. Para evitar acidentes em outras atividades de rotina correlatas à instrução, recomenda-se
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aos Cmt ou Ch, de todos os níveis, a adoção das seguintes medidas de segurança:
I - planejamento de instruções específicas sobre segurança no trânsito (direção defensiva) e no
trabalho;
II - criação e/ou manutenção, junto aos subordinados, do hábito da utilização dos equipamentos
de segurança em qualquer atividade de risco; e
III - permanente supervisão quanto ao cumprimento das medidas de segurança por parte dos
subordinados.
Art. 25. São exemplos de atividades de risco:
I - deslocamento em motocicleta;
II - troca de lâmpadas em postes;
III - limpeza de telhados;
IV - conserto e manutenção de redes elétricas; e
V - pintura de pavilhões.
Art. 26. Cuidados especiais serão dirigidos à prevenção de acidentes de trânsito, observando-se
os seguintes procedimentos, dentre outros:
I - emprego ostensivo de patrulhas da Cia PE/BCSv nos horários de início e término de
expediente, a fim de coibir, principalmente, o desrespeito quanto às regras de trânsito;
II - intensificação da fiscalização quanto ao uso dos equipamentos obrigatórios pelos condutores
de veículos e seus ocupantes e da documentação prevista no Código Nacional de Trânsito;
III - empenho de oficiais e graduados no auxílio à fiscalização das regras de trânsito quando dos
deslocamentos externos; e
IV - enquadramento como falta grave as infrações que incidam nos nº 7 e 82 do Anexo I -
Relação de Transgressões do RDE.

TÍTULO III
DO EMPREGO DOS DIVERSOS MATERIAIS

CAPÍTULO I
DO SUPRIMENTO CLASSE V (Mun)

Seção I
Da Responsabilidade, dos Procedimentos de Emprego e da Manipulação
Art. 27. A responsabilidade da direção, do preparo, da colocação e do acionamento de cargas de
explosivos será atribuída a apenas um militar, no nível de comando adequado.
Art. 28. Quanto mais sensível for o explosivo, menor deverá ser a quantidade manuseada ou
manipulada e maiores as preocupações com a segurança.
Art. 29. Na execução de exercícios com o emprego de munição real e/ou explosivos, haverá o
estabelecimento de uma ligação rádio entre a área do exercício e o curso dos participantes, de forma a
providenciar os socorros adequados, em caso de acidente.
Art. 30. Será prevista uma turma de combate a incêndios, sendo tomadas as medidas preventivas
e ativas previstas no plano de combate a incêndios do CI/AMAN.
Parágrafo único. É proibida a entrada da turma de combate a incêndios nas áreas destinadas ao
impacto de granadas.
Art. 31. O manuseio de munições e explosivos exige o cumprimento de todas as instruções,
normas e princípios de segurança definidos em manuais.

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Art. 32. Serão observados os seguintes procedimentos e cuidados para as atividades de emprego
e manipulação de munições e explosivos:
I - afastar dessa atividade os militares com problemas físicos ou psíquicos;
II - selecionar e cadastrar o pessoal perito;
III - escolher áreas abertas e distantes de instalações (edifícios, residências, etc) e de
equipamentos (viaturas, etc);
IV - avisar a população próxima da área utilizada, se for o caso;
V - controlar adequadamente o material utilizado, impossibilitando desvios;
VI - verificar as condições do material utilizado, incluindo os respectivos prazos de exames
previstos no T9-1903 (Armazenamento, Conservação, Transporte e Destruição de Munições, Explosivos e
Artifícios) e outros documentos específicos;
VII - não expor o material ao tempo e à umidade, nem deixá-lo sob a ação dos raios solares por
período maior do que o absolutamente necessário ao transporte;
VIII - empregar ferramentas que não produzam faíscas, tais como as confeccionadas em cobre,
madeira etc;
IX - não fumar manipulando explosivos;
X - empregar apenas o pessoal estritamente necessário à atividade, mantendo os demais
participantes além da distância de segurança;
XI - observar silêncio para não prejudicar a concentração do pessoal envolvido na atividade;
XII - acionar as cargas somente após a constatação de que a área envolvida esteja sob total
segurança;
XIII - por se tratar de substâncias químicas venenosas, lavar as mãos após manusear o TNT,
dinamites ou outros explosivos, particularmente, aqueles exudados e destinados à destruição;
XIV - não inspirar os gases resultantes da explosão por serem danosos à saúde;
XV - não alterar as características de um, engenho, para utilizá-lo de maneira diferente daquela
para a qual foi projetado (transformar espoletas comuns em elétricas, etc); e
XVI - na instrução, não usar explosivos, nem manuseá-los ou ficar próximo a eles, durante a
aproximação ou no curso de uma tempestade com descargas elétricas.

Seção II
Do Emprego de Explosivos na Simulação de Tiros de Artilharia, de Morteiros e Bombas de Aviação

Art. 33. A simulação dos efeitos dos tiros de artilharia, de morteiro e de bombas de aviação será
feita, em princípio, com fogos de artifícios ou simulacros de granada.
Art. 34. O emprego de petardos de TNT para simulações será feito somente em casos especiais e
em área interditada ao trânsito de pessoas, de animais e de viaturas, desde que autorizado pelos comandantes do
Corpo de Cadetes ou do BCSv, conforme a instrução seja para cadetes ou soldados, respectivamente.
Art. 35. Quando autorizado o emprego de petardos de TNT para a simulação de que trata o art.
34, será confeccionado um plano de segurança com croqui indicando a localização das cargas, dos acionadores,
da área de perigo, da linha de segurança e do pessoal participante.
Parágrafo único. É proibido o acionamento de petardos nos seguintes casos:
I - em terrenos pedregosos, rochosos ou sujos, que dificultem o balizamento;
II - quando o agente acionador não tiver visão sobre o local de detonação;
III - de um mesmo ponto, de mais de quatro cargas;
IV - para o lançamento de fogo com retardo e o emprego de cargas enterradas a menos de
quarenta metros; e
IV - para o lançamento de fogo instantâneo com redutores de comprimento inferiores a cem
metros.
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Art. 36. Caso seja necessário o emprego de petardos de TNT para a simulação dos efeitos dos
tiros de artilharia, de morteiro e de bombas de aviação, serão adotadas as seguintes cargas máximas:
I – artilharia: 250 (duzentos e cinqüenta) gramas;
II –morteiro: 150 (cento e cinqüenta) gramas;
III - bombas de aviação: 500 (quinhentos) gramas;
IV - minas AP: 250 (duzentos e cinqüenta) gramas e
V - minas AC: 500 (quinhentos) gramas.
Art. 37. O emprego de petardos de TNT poderá ser feito para simular destruições.

Seção III
Das Providências em Casos de Acidentes com Suprimento Classe V (Mun)

Art. 38. Caberá ao oficial diretamente responsável pela atividade onde tenha ocorrido acidente de
munição tomar as seguintes medidas:
I - providenciar o socorro imediato dos feridos;
II - verificar, inicialmente, indícios de imperícia, imprudência ou negligência no emprego do
material ou da munição;
III - isolar a área e guarnecê-la, deixando-a intacta, para não comprometer prováveis
levantamentos periciais, principalmente se houver vítima(s) fatal(is);
IV - reunir todos os elementos materiais e informativos que possam contribuir para o
esclarecimento do acidente;
V - suspender o emprego da munição afetada;
VI - informar à autoridade imediatamente superior e ao chefe da Divisão Logística (Div Log),
por intermédio do canal de comando e no mais curto prazo possível, sobre a anormalidade ocorrida e a
estimativa das conseqüências prováveis para o emprego da munição acidentada e
VII - participar a ocorrência, por escrito, à autoridade imediatamente superior, descrevendo,
pormenorizadamente, as circunstâncias, a área, a data, as testemunhas, as causas prováveis do acidente, os
danos causados e outros detalhes que possam facilitar o esclarecimento do fato.

Seção IV
Dos Procedimentos Para a Destruição de Engenhos Falhados e Limpeza de Área
Art. 39. Sempre que forem usados explosivos ou munição real, será previsto o emprego de uma
turma de levantamento e destruição de engenhos falhados (Tu Le DEF), sob a responsabilidade da organização
do exercício, para proceder à limpeza das áreas, assegurando, desta forma, a destruição da totalidade dos
engenhos falhados.
Art. 40. Placas indicativas serão colocadas nas áreas de instrução, alertando para o perigo e a
proibição de entrada de pessoal não autorizado.
Art. 41. As áreas onde possam existir engenhos falhados, como granadas de mão, de bocal,
rojões e Gr Can / Mrt, serão sinalizadas e será proibido o trânsito no seu interior.
Art. 42. Durante a execução do tiro, o Cmt da tropa encarregada da destruição da munição
falhada controlará e, se possível, definirá a localização aproximada dos engenhos que não explodiram, para
orientação das futuras atividades da sua equipe.
Art. 43. Nas áreas destinadas ao tiro de lança-rojão, de artilharia, de morteiro e de carro de
combate, ou de outros engenhos de lançamento, a destruição será efetuada no mesmo dia da ocorrência do
engenho falhado.
§ 1º Na impossibilidade da destruição do engenho falhado no prazo de que trata o caput deste
artigo, ela será, obrigatória e impreterivelmente, realizada na jornada seguinte.

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§ 2º Uma guarda será constituída para vigilância dos engenhos falhados e para impedir o trânsito
de pessoal não autorizado nas áreas citadas no caput deste artigo, até a respectiva destruição.
§ 3º A guarda citada no § 2º será ativada a partir do término do exercício de tiro até a destruição
dos engenhos.
Art. 44. Por ficarem com grande sensibilidade, as munições e os componentes que falharem não
serão tocados, devendo ser destruídos por petardos no próprio local.
Art. 45. As munições que, devido a problemas com a carga de projeção, não tenham o seu
lançamento consumado, após a retirada das espoletas, poderão ser manuseadas com segurança.
Art. 46. Após os exercícios de tiro, haverá sempre um relatório sobre a destruição de engenhos
falhados (Apêndice 9), que será remetido à 3ª Seção do CC em até quarenta e oito horas após a conclusão dos
trabalhos.
Art. 47. Quando for impossível a destruição total de tais engenhos, o relatório indicará as
quantidades, por tipos, dos artefatos destruídos e a quantidade, também por tipo, e a provável localização
daqueles que permanecerem intactos e as razões que impediram sua destruição.
Art. 48. Caso não haja material suficiente para proceder à destruição de todos os engenhos
falhados, além do relatório, a área será balizada e, caso seja fora de área de instrução do EB, particularmente da
AMAN, será montada uma guarda no local, até que seja possível proceder à destruição total desses engenhos.
Art. 49. Na destruição de munição falhada, é proibido(a):
I - retardar a destruição dos engenhos falhados;
II - a tentativa de remoção, desde que a destruição possa ser feita no próprio local;
III - a presença de pessoas não habilitadas no local de destruição;
IV - a tentativa de retirada de escorva ou desmontagem do engenho falhado por qualquer meio
ou processo;
V - a aproximação de pessoal, antes de decorridos (processo pirotécnico) trinta minutos a partir
do momento em que, normalmente, deveria ter ocorrido a explosão;
VI - o recolhimento de munição falhada, para qualquer finalidade não especificada neste
documento, bem como o seu transporte para o aquartelamento;
VII - permanecer no local do acionamento das cargas explosivas outro militar além do
responsável pela destruição;
VIII - a tentativa de desmontagem de munição falhada e
IX - o emprego de pessoal, na destruição, em número maior do que o estritamente necessário ao
preparo, à execução da destruição ou à remoção da munição falhada, admitindo-se turmas de até quatro homens
para engenhos enterrados e turmas de até dois homens para os projéteis, minas e cargas ao ar livre.
Art. 50. Os civis residentes nas áreas de instrução ou próximo a elas serão constantemente
alertados, pela chefia do Campo de Instrução, sobre os perigos da munição falhada e orientados quanto à
necessidade de informarem à AMAN qualquer munição encontrada.
Art. 51. Onde possivelmente existam engenhos falhados (“tijolos quentes”), os responsáveis
colocarão placas indicativas proibindo a entrada de estranhos, informando a população dos perigos, e
comunicarão ao E3/AMAN a existência dessas áreas.
Art. 52. Após ter sido identificado o local onde se encontra o engenho falhado, caberá ao Curso
de Material Bélico a destruição ou a coordenação da destruição dos engenhos encontrados no interior do Campo
de Instrução/AMAN, quando não for possível identificar a tropa que o deixou abandonado.
Art. 53. O Curso de Material Bélico não será empregado na procura de engenhos.
Art. 54. O Curso de Material Bélico manterá a Administração do Campo de Instrução informada
a respeito das atividades de destruição de engenhos.
Art. 55. A fim de possibilitar a padronização da destruição de engenhos falhados por outros
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setores, será ministrada, a cargo do CC e do Curso de Material Bélico, no início de cada ano, uma instrução
para as equipes dos diversos cursos e seções e do BCSv.
Parágrafo único. As equipes de que trata o caput deste artigo serão nomeadas em boletim
interno.
Art. 56. A destruição de engenhos encontrados fora CI/AMAN caberá à Divisão Logística (Div
Log).
Art. 57. No planejamento da instrução em que haja a possibilidade de emprego de uma Tu Le
DEF, será prevista a condução, para a área da realização do exercício, do material necessário à possível
destruição de engenhos falhados.

Seção V
Do Transporte de Suprimento Classe V (Mun)
Art. 58. A munição será transportada em cunhetes, cofres, bolsas e porta-carregadores
apropriados, permanecendo seus elementos nos respectivos acondicionamentos e separados de acordo com sua
natureza.
Art. 59. Os iniciadores (espoletas, etc) serão transportados separadamente, em Vtr diferentes das
que transportam cargas explosivas.
Art. 60. Nenhum explosivo ou componente de munição será transportado nos bolsos dos
uniformes.
Art. 61. As viaturas destinadas ao transporte de munições e explosivos serão vistoriadas, antes de
sua utilização, para exame de seus circuitos elétricos, freios, tanques de combustível, estado da carroceria e dos
extintores de incêndio, além da verificação do cano de descarga e da ligação, por corrente metálica, da
carroceria com o solo.
Art. 62. Os motoristas serão instruídos quanto aos cuidados a serem observados durante o
transporte de munição, bem como sobre o manejo dos extintores de incêndio.
Art. 63. As munições e os explosivos serão fixados firmemente à viatura e cobertos com
encerado impermeável, não ultrapassando a altura da carroceria.
Art. 64. Em quaisquer circunstâncias, é proibido o transporte de cargas escorvadas ou de estopim
armado.
Art. 65. Nenhum material ou pessoal será transportado na carroceria da viatura, quando esta
estiver transportando munições e explosivos.
Art. 66. Quando em comboio, as viaturas manterão a distância interveicular de oitenta metros
(80m).
Art. 67. Durante a carga ou a descarga de explosivos e munições, as viaturas serão conservadas
freadas, engrenadas, calçadas e com motores desligados, a uma distância mínima de sessenta metros (60m) das
demais.
Art. 68. As cargas e as próprias viaturas serão inspecionadas durante os altos previstos para os
comboios e viaturas isoladas, sendo tais altos feitos em locais afastados de habitações ou de trânsito de pessoal.
Art. 69. Tabuletas visíveis serão afixadas nos lados e na parte traseira das viaturas, com os
dizeres “CUIDADO – EXPLOSIVOS”, além de bandeirolas vermelhas na frente e atrás.
Art. 70. As viaturas transportando munições ou explosivos não serão rebocadas.
Parágrafo único. Quando necessário o reboque da viatura, ocorrerá o transbordo da carga e,
durante essa operação, uma sinalização especial, na distância adequada, será colocada na estrada.
Art. 71. Em caso de acidente ou colisão com a viatura que transporta munições e explosivos, a
primeira providência é a retirada da carga para uma área a uma distância mínima de sessenta metros (60m) das
viaturas e das habitações.
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Art. 72. Em caso de incêndio em viaturas que transportam munições ou explosivos, o tráfego
será imediatamente interrompido e estabelecido o isolamento da área, em dimensões adequadas à carga
transportada.
Art. 73. Para o transporte de munições e explosivos em viaturas com carroceria metálica, será
colocado um estrado de madeira sobre a carroceria.
Art. 74. O transporte de munição e explosivo em aeronave da Aviação do Exército dar-se-á de
acordo com as Normas Operacionais do C Av Ex.

Seção VI
Do Recebimento e Devolução de Suprimento Classe V (Mun)
Art. 75. O controle e a segurança do Suprimento Classe V (Mun) distribuído aos Cursos e Seções
do Corpo de Cadetes, ao BCSv, ao HE, à DA, à DE, à D Patr e à Div Log são de responsabilidade dos
respectivos Setores, Cursos ou Seções.
Art. 76. Nas atividades de instrução com a previsão de uso de Suprimento Classe V (Mun), o
Corpo de Cadetes, o BCSv, a HE, a DA, a DE, a D Patr e a Div Log deverão designar, em Boletim Interno, um
oficial de carreira que exercerá a função de Oficial de Munições (O Mun), do Setor, Curso, Seção ou
Subunidade considerada, o qual será o responsável pelo recebimento, pelo rigoroso controle e pela distribuição
do Suprimento Classe V (Mun) fornecido pelo Depósito de Munições/Div Log para a instrução. Tal oficial,
designado como O Mun, não deverá ser o responsável pela instrução, devendo ter, como única atribuição e
preocupação, a observância e o fiel cumprimento das regras de segurança relativas ao trato com o Suprimento
Classe V (Mun).
Art. 77. A solicitação de Suprimento Classe V (Mun) deverá ser feita por intermédio de
formulário padronizado de pedido/recolhimento de Suprimento Classe V (Mun), a ser preenchido em 04
(quatro) vias e encaminhado ao Ch Div Log pelas 4ª Seções ou equivalentes dos Setores, para fins de
apreciação e autorização. O pedido deverá ser protocolado na Div Log com a antecedência mínima de 03 (três)
dias úteis.
Art. 78. O O Mun receberá o suprimento solicitado no Depósito de Munições/Div Log,
assinando o pedido após a conferência dos itens. Tal recebimento não poderá ser realizado com a antecedência
superior a 01 (um) dia, sendo preferencialmente executado no mesmo dia do emprego dos itens.
Art. 79. No primeiro dia útil após o término da instrução, o O Mun deverá recolher ao Depósito
de Munições/Div Log todas as sobras de Suprimento Classe V (Mun), inclusive os estojos vazios, cunhetes,
porta-tiros e materiais correlatos.
Art. 80. Deverá ser feito 01 (um) pedido de Suprimento Classe V (Mun) para cada exercício,
sendo vedada a utilização de um mesmo pedido para diversos exercícios.
Art. 81. É proibido o armazenamento de Suprimento Classe V (Mun), não utilizado no exercício
para o qual foi planejado, em local que não seja o Depósito de Munições/Div Log. Toda sobra deve ser
recolhida ao Depósito de Munições/Div Log, conforme o art. 79 supracitado.
Art. 82. Os Suprimentos Classe V (Mun) solicitados somente serão entregues ao O Mun ou a
outro oficial de carreira designado para tal, sendo vedada a entrega para Praças, mesmo que autorizados pelo
destinatário.
Art. 83. Os Soldados auxiliares do O Mun, quando da atividade de recebimento e recolhimento
de Suprimento Classe V (Mun), que necessitarem adentrar nas instalações do Depósito de Munições/Div Log,
deverão trajar o uniforme 5º A.
Art. 84. Não haverá atividade logística de Suprimento Classe V (Mun) durante os períodos sem
expediente, por motivos de segurança. Caso exista imperiosa necessidade dessa atividade, caberá ao Cmt
AMAN, SCmt AMAN ou Ch Div Log a autorização para tal.
Art. 85. A guarda, o controle, o armazenamento e o consumo do Suprimento Classe V (Mun) em
deslocamentos e em campanha, bem como o recolhimento de sobras e resíduos, são da responsabilidade do O
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Mun.

Seção VII
Do Emprego de Suprimento Classe V (Mun) em Exposições
Art. 86. O Corpo de Cadetes, o BCSv, o HE, a DA, a DE, a D Patr e a Div Log deverão
designar, em Boletim Interno, um oficial de carreira que exercerá a função de Oficial de Segurança de
Exposição de Suprimento Classe V (Mun) (O Seg), sempre que ocorrer a previsão de exposição de Suprimento
Classe V (Mun) nas diversas atividades de instrução ou mostra ao público em geral, civil ou militar. Tal oficial
designado como O Seg não poderá ser o responsável pela exposição, devendo ter, como única atribuição e
preocupação, a observância e o fiel cumprimento das regras de segurança relativas ao trato com o Suprimento
Classe V (Mun).
Art. 87. O O Seg será o responsável pelo recebimento, controle, segurança e devolução do
material exposto. Deverá ser prevista a segurança contra furto, roubo, danos, intempérie, manipulação e acesso
físico de qualquer espécie ao material exposto.
Art. 88. O material exposto deverá ser colocado em área aberta, protegida e isolada com meios
mecânicos, como cordas, cavaletes etc., que não permitam outro alcance a não ser o visual, por parte do público
visitante.
Art. 89. O pessoal empregado como auxiliar do O Seg, inclusive os responsáveis por
informações a serem prestadas ao público visitante, deverá ser habilitado, treinado e possuir conhecimento e
prática com Suprimento Classe V (Mun), não se admitindo o emprego de pessoal não qualificado.
Art. 90. Em hipótese alguma será admitida a manipulação do material exposto em presença do
público visitante, devendo ser previsto o tempo necessário para montagem, desmontagem, embalamento,
desembalamento e transporte dos itens apenas com a presença do O Seg e com o mínimo de auxiliares
necessários.
Art. 91. Deve-se utilizar para exposição, sempre que possível, material de natureza inerte (sem
carga de projeção, sem carga de arrebentamento, sem iniciadores, estopilhas etc.). Quando da necessidade de
expor determinado material, do qual não se pode obter uma amostra inerte, poderá ser utilizado,
obrigatoriamente e nesta ordem, o material de manejo, de exercício, lastrado e, em último caso, real.
Art. 92. No caso do emprego de material de exercício, lastrado ou real, deve-se redobrar a
segurança e, obrigatoriamente, de maneira bem visível, realizar a identificação do perigo e da natureza do
material, por meio de placas de advertência de, no mínimo, 20x30cm, com letras vermelhas de altura mínima de
30mm, em fundo branco.
Art. 93. O material exposto não deverá ser colocado diretamente sobre o solo, devendo
permanecer preferencialmente sobre bancadas, estantes ou similares.
Art. 94. O material em exposição deverá estar sempre sob vigilância, com a atenção redobrada
para crianças e pessoas desavisadas, curiosas ou afoitas. É necessária a manutenção de uma distância mínima de
02 (dois) metros do material até o sistema de isolamento previsto no art. 88 supracitado.
Art. 95. Os pedidos de material a serem feitos ao Depósito de Munições/Div Log deverão
obedecer ao previsto nos art. 77 a 84 destas normas.
Art. 96. Todo e qualquer material que venha por empréstimo de outra OM, organização, fábricas
ou empresas (civis ou militares), deverá ser apresentado ao Depósito de Munições/Div Log para verificação de
sua natureza, lá permanecendo armazenado enquanto estiver fora de exposição.
Art. 97. A conservação do material exposto é de responsabilidade do O Seg e deverá seguir as
prescrições contidas no T9-1903 (Armazenamento, Conservação, Transporte e Destruição de Munições,
Explosivos e Artifícios).

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CAPÍTULO II
DO EMPREGO DE ARMAMENTO LEVE

Seção I
Das Recomendações Gerais
Art. 98. O armamento destinado à execução do tiro real, durante o transporte, estará
descarregado.
Art. 99. Antes e após a instrução ou o serviço que empregue quaisquer tipos de cartuchos
ocorrerá uma inspeção de armas, munições e equipamentos relacionados com a atividade, sendo a inspeção
executada no local da atividade pelo instrutor.
Parágrafo único. Nas oportunidades indicadas, será verificada a existência de cartuchos ou
corpos estranhos na câmara ou no cano das armas leves inspecionadas e deverão ser recolhidos todos os
cartuchos e estojos existentes.
Art. 100. O Of Dia e os Cmt Gda, por ocasião dos serviços, em reunião com seu pessoal,
relembrarão, demonstrarão e praticarão as regras de segurança relativas ao manejo do armamento que será
empregado.
Art. 101. As inspeções de armamento do pessoal de serviço serão realizadas em áreas que
permitam às armas ficarem apontadas para locais que absorvam tiros acidentais, como gramados e áreas de
terra, de forma a dar proteção ao pessoal, participante ou não da atividade.
Art. 102. Os participantes de atividades que incluam a execução de tiro real, mesmo na condição
de assistentes, usarão capacete balístico.
Art. 103. Os incidentes de tiro serão sanados com a aplicação das regras próprias de cada arma e
da cautela necessária.
Art. 104. O emprego do armamento com munição de festim exigirá o reforçador apropriado e,
mesmo com ele, a arma nunca será apontada e disparada na direção de pessoas a distâncias inferiores a dez
metros.
Art. 105. O armeiro de cada reserva de armamento executará uma rigorosa inspeção na câmara e
nos carregadores de cada arma leve proveniente de instrução de tiro ou de serviço, independente de qualquer
outra medida anterior de segurança.
Art. 106. Após a instrução ou conclusão de serviço, o armamento será conduzido pelo pessoal,
em forma, diretamente para a respectiva sala d’armas ou reserva, onde, após manutenido, será guardado.
Art. 107. No serviço de guarda, em situação normal, a sentinela da hora portará a arma
alimentada e travada, sendo carregada e travada face à iminência de emprego.
§ 1º As armas dos demais elementos da guarda permanecerão sem os carregadores, que estarão
municiados e guardados nos respectivos porta-carregadores.
§ 2º Ao entrar nos alojamentos, as armas dos guardas serão colocadas em cabides para fuzis,
permanecendo sem os carregadores.

Seção II
Da Prevenção à Incidência de Ricochetes e de Tiros Acidentais para Fora do Estande de Tiro
Art. 108. É vedado o uso de alvos com caixilhos metálicos no estande de tiro da AMAN.
Art. 109. O responsável pela execução do tiro deverá:
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I - recomendar previamente a disciplina de tiro, haja vista que o estande não apresenta proteção
total;
II - não permitir a execução de tiro pelo pessoal que não tenha atingido o OII relativo ao TIP;
III - comandar e controlar o manuseio do armamento, visando evitar disparos acidentais;
IV - não permitir que tiros sejam realizados fora da linha de tiro;
V - empregar o mínimo de atiradores por monitor (ideal: 3 por 1);
VI - alertar os atiradores quanto ao controle que devem ter sobre a direção e a horizontalidade
da arma, evitando-se, assim, a realização dos “tiros altos”, “tiros baixos” e “tiros laterais”; e
VII – registrar, ao final da instrução de tiro, no Livro Registro do Estande, a identificação do
curso, OM, subunidade ou fração que atirou, o nome do responsável pela instrução e dos monitores, o exercício
de tiro realizado e as anormalidades ocorridas, entre elas a quantidade e a provável localização de projéteis
atirados para fora do estande, reclamações da população e outras.

Seção III
Da Manutenção dos Estandes de Tiro
Art. 110. A Seção de Tiro terá os seguintes encargos de manutenção:
I - confecção e substituição das armações de madeira dos alvos;
II - conservação da vegetação, principalmente, da grama que reveste o campo de tiro;
III - recomposição da altura e da inclinação das bermas, de modo que, da linha de tiro, não se
possa ver os trechos horizontais do terreno da berma até os alvos;
IV - umedecimento periódico das bermas e do talude frontal, de modo a mantê-los fofos,
facilitando a absorção dos projéteis;
V - proibição de que se ande por cima das bermas, pois sua compactação facilita a ocorrência de
ricochetes;
VI - substituição periódica do madeirame e do isopor dos pára-balas;
VII - pintura periódica das chapas metálicas das bases dos pára-balas para evitar corrosão;
VIII - reparo imediato dos danos causados por impactos nas partes de alvenaria e de concreto;
XIX - recolhimento dos alvos e limpeza do campo de tiro imediatamente após a sua utilização; e
X - recomposição do piso do campo de tiro, das bermas intermediárias e do talude frontal,
evitando-se a formação de sulcos e nichos que facilitem a ocorrência de ricochetes.

CAPÍTULO III
DO EMPREGO DA METRALHADORA .50
Art. 111. Na instrução da metralhadora .50, particularmente na execução do tiro real, sobre
reparo ou com CBTP, serão observadas as seguintes medidas de segurança:
I - rigorosa inspeção do armamento antes e após o tiro ou instrução;
II- regulagem da folga do cano e do tempo de percussão imediatamente antes do tiro e sempre
que a arma tiver que ser desmontada ou manutenida;
III - conferência do correto municiamento da fita;
IV - conferência da correta colocação da fita na arma;
V - tomada de cuidados visando a proteger a guarnição dos riscos decorrentes da ejeção,
particularmente queimaduras provocadas por estojos quentes;
VI - determinar a utilização de um carro de cada vez, quando o tiro for realizado com a Mtr
sobre o CBTP em movimento;
VII - permanência de instrutor na viatura que estiver sendo utilizada e
VIII - só empregar mais de um CBTP realizando o tiro simultaneamente quando as áreas de tiro
forem estanques e perfeitamente delimitadas.
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CAPÍTULO IV
DO EMPREGO DE CANHÕES, OBUSEIROS E ENGENHOS DE LANÇAMENTO

Seção I
Dos Tiros com Canhão sem Recuo e com Lança-Rojão
Art. 112. Serão observadas as seguintes medidas para a realização dos tiros:
I - manutenção da limpeza dos campos de tiro à frente das posições dos CSR;
II – isolamento da área posterior ao ponto de iluminação para o emprego de munição iluminativa
com o CSR 84mm, pois a empenagem da granada, prosseguindo em sua trajetória, poderá causar dano na área
de impacto;
III - escolha de alvos e áreas de impacto que não possibilitem o ricochete;
IV - escolha de direção de tiro que, na ocorrência de ricochete, não ofereça risco ao pessoal ou
ao material;
V - delimitação e isolamento da área de tiro;
VI - delimitação e limpeza da área a ser atingida pelo sopro de retaguarda;
VII - exclusão de posições de tiro próximas a redes de alta tensão;
VIII - uso de capacete balístico pelo pessoal participante ou assistente e afastamento das áreas
consideradas perigosas;
IX - utilização dos dispositivos de segurança das armas e das munições;
X - utilização do protetor auricular para a realização de tiro e
XI - manipulação cuidadosa da munição para o tiro e após a nega do disparo.

Seção II
Dos Tiros com Canhões, Obuseiros e Morteiros
Art. 113. Serão observadas as seguintes medidas para a realização dos tiros:
I - cálculo da flecha máxima e solicitação oportuna, quando for o caso, de interdição do espaço
aéreo;
II - delimitação e isolamento das posições de tiro e da área de alvos;
III - uso de capacete balístico pelo pessoal participante ou assistente;
IV – acréscimo de duzentos metros no cálculo da flecha (tempo / distância) para utilização de
munição iluminativa para o tiro com Mrt 81 mm BRANDT, de forma a evitar que a empenagem da granada,
caindo na vertical do ponto de iluminação, possa causar danos físicos à tropa na área iluminada;
V - designação de um oficial de segurança por Bateria de Obuses ou Pel e Seç Mrt empenhada
no exercício, para desempenhar as atribuições previstas no Cap 25 do C 6-40 (2º Vol);
VI - atribuição a um dos oficiais de segurança da missão de verificar se a área de impactos está
livre de pessoal;
VII - posicionamento das peças com o afastamento de trinta a cinqüenta metros entre elas e de,
pelo menos, cinqüenta metros da assistência e
VIII – escolha de alvos, no mínimo, a oitocentos metros de distância nos tiros diretos com
material de Artilharia.

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CAPÍTULO V
DO EMPREGO DE GRANADAS DE MÃO E DE BOCAL
Art. 114. Durante os exercícios com lançamentos de granadas de mão e de bocal, serão
observados os seguintes procedimentos:
I – delimitação e isolamento da área de lançamento;
II - exercícios com granadas inertes antes do lançamento de granada real;
III - uso de capacete balístico por todos os participantes e assistentes do lançamento;
IV – remoção do dispositivo de segurança da granada só momento do lançamento;
V – proibição do manuseio ou manipulação de granadas reais em ambientes fechados;
VI – permanência apenas do instrutor e de um instruendo no ponto de lançamento,
preferentemente em abrigo para dois homens, ficando os demais participantes abrigados, observando-se uma
distância de segurança maior que trinta metros;
VII - exame do fuzil pelo responsável pela atividade, ou por militar competente designado por
ele, para a constatação da colocação do obturador do cilindro de gases na posição “Gr” antes do lançamento de
granadas de bocal e
VIII - limpeza das áreas destinadas ao lançamento de granadas de mão e de bocal ao término de
cada jornada de instrução, por equipe selecionada especificamente para essa atividade.
Art. 115. A verificação de falhas é incumbência obrigatória dos oficiais instrutores e, somente no
impedimento absoluto destes, poderá ser delegada a monitores.
Art. 116. As granadas falhadas serão destruídas de acordo com as normas estabelecidas e não
serão removidas, desmontadas ou recuperadas.
Art. 117. Após ter sido completada a destruição das granadas falhadas, o encarregado dessa
tarefa, pessoalmente, percorrerá a área de lançamento a fim de constatar que todas foram destruídas.
Art. 118. É necessária a confecção de um plano de segurança (Apêndice 7).

CAPÍTULO VI
DO EMPREGO DE SIMULACROS DE GRANADAS

Art. 119. O simulacro de granada não será empregado como uma granada de mão, destinando-se
apenas a simular o arrebentamento deste tipo de granada e dos tiros de Art e de Mrt.
Art. 120. O emprego de simulacro será feito por pessoal selecionado e instruído para essa tarefa.
Art. 121. A instrução do pessoal encarregado do lançamento de simulacro de granada incluirá as
seguintes prescrições:
I - o simulacro não será arremessado sobre pessoas, animais, telhados, áreas pedregosas ou
qualquer material que possa fragmentar-se, além de lagos e cursos d’água;
II - será considerado o raio mínimo de segurança de dez metros, a contar do ponto de explosão;
III - em caso de falha, o simulacro não será recolhido para novo lançamento;
IV - o simulacro falhado será destruído com a justaposição de outro, decorridos mais de três
minutos do seu lançamento;
V - após o acendimento do estopim, não haverá troca de mãos pelo lançador ou a entrega do
simulacro a outro lançador;
VI - não serão lançados simulacros acoplados;

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VII - não serão empregados simulacros com dispositivos de retardo na detonação;
VIII - o encarregado de lançar o simulacro terá vistas sobre o local de detonação e
IX - só será utilizado o simulacro fornecido pela cadeia de suprimento.

TITULO IV
DAS VIATURAS OPERACIONAIS

CAPÍTULO I
DOS DESLOCAMENTOS MOTORIZADOS

Seção I
Das Velocidades Máximas das Viaturas Operacionais
Art. 122. Serão observadas as seguintes velocidades máximas para as viaturas operacionais:
I - viaturas sobre rodas isoladas:

CONDIÇÃO EM AUTO-ESTRADA EM ÁREA URBANA


Sem reboque Até 80 Km/h Até 60 Km/h
Com reboque Até 75 Km/h Até 55 Km/h

II - viaturas sobre rodas em comboio:

Coluna Aberta Até 70 Km/h


Coluna Cerrada Até 60 Km/h
Por infiltração Como viatura isolada

III - viaturas sobre lagartas:

Isoladas Até 50 Km/h


Coluna Aberta Até 40 Km/h
Em comboio
Coluna Cerrada Até 30 Km/h

Seção II
Das Recomendações Complementares
Art. 123. Quando os reboques não dispuserem de freio acionado pela viatura tratora, aos valores
da velocidade acima serão abatidos 10 Km/h.
Art. 124. A sinalização de trânsito será cumprida em qualquer circunstância.
Art. 125. A velocidade máxima que será desenvolvida por viaturas não operacionais, em
deslocamento isolado, é determinada pela regulamentação de tráfego civil.
Art. 126. É obrigatória, quando em deslocamentos, a existência de sinalização nos reboques
(lanterna e luz do freio “PARE”).

Seção III

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Dos Procedimentos
Art. 127. Caberá a quem autorizar a saída da viatura ou o deslocamento do comboio fixar a
velocidade máxima a ser desenvolvida, levando em consideração os seguintes fatores:
I - experiência do motorista;
II - condições da viatura;
III - características da estrada, tais como piso, desenvolvimento do traçado, número de pistas e
sinalização;
IV - densidade do tráfego civil;
V - prescrições legais na área urbana e nas estradas;
VI - situação tática, se for o caso;
VII - peculiaridades da região, como a natureza das obras de arte, a poeira e as travessias de
cursos d’água por meios descontínuos;
VIII - determinações do escalão superior e
IX - outros fatores pertinentes ou constantes do C 25-10.
Art. 128. Será afixado no painel da Vtr, em frente ao assento do Chefe da Vtr, uma cópia do
quadro de velocidades máximas e de distâncias entre viaturas.
Art. 129 A velocidade máxima de um comboio constará no documento (Ordem de Movimento,
Ordem de Serviço, Ordem de Instrução e outros) que autorizar o deslocamento.
Art. 130. As viaturas administrativas e as operacionais sobre rodas, quando isoladas, não
trafegarão nas rodovias com velocidade abaixo da metade permitida à categoria das viaturas, expressa pela
placa indicadora de velocidade, respeitando-se as condições atmosféricas, a densidade do tráfego civil e as
imposições do policiamento no trecho considerado.
Parágrafo único. A mesma velocidade mínima será observada por essas viaturas no acostamento
e nas faixas de aceleração/desaceleração, por ocasião da entrada ou saída da pista de rolamento de sua rodovia.
Art. 131. O regulador de marchas de um comboio deslocar-se-á na primeira viatura da primeira
unidade de marcha e controlará a velocidade do deslocamento de todas as viaturas do comboio.
Art. 132. As viaturas ambulâncias, operacionais ou não, em deslocamento isolado, além de
prioridade, gozarão de livre trânsito e estacionamento, quando identificadas por dispositivos de alarme sonoro,
de luz intermitente e pelo distintivo de identificação, caso em serviço de urgência.
Parágrafo único. Quando não ocorrer o previsto neste subitem, prevalecerão os limites máximos
estabelecidos nos quadros das velocidades máximas das viaturas operacionais.
Art. 133. A fiel observância dos limites máximos autorizados e do respeito às leis do trânsito é
da responsabilidade:
I – do Cmt do comboio, ou de quem for por ele designado para marchar à testa da coluna, e dos
chefes de viaturas e
II - do próprio motorista, quando estiver sozinho.
Art. 134. Nenhum responsável poderá alegar, como explicação ou justificativa, o
desconhecimento dos limites máximos autorizados, das ordens particulares emitidas e das leis de trânsito em
vigor.
Art. 135. Nos deslocamentos de viaturas operacionais, em comboio ou isoladas, o chefe da
viatura, obrigatoriamente um oficial ou graduado mais antigo que o motorista, deslocar-se-á na cabine ao lado
do motorista e fiscalizará a observância das normas de segurança.
Art. 136. Quando em viagens para fora da guarnição, o comandante da missão elaborará um
plano do qual constarão os seguintes detalhes, dentre outros:
I - telefones da AMAN, de hospitais e de postos da Polícia Rodoviária ao longo do itinerário;
II - localização dos principais pontos de parada;
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III - relação de itens pertinentes à manutenção da Vtr a serem verificados nos alto-horários e
técnicos; e
IV - condutas a serem adotadas em caso de acidentes, tais como:
a) socorro aos feridos e pessoas em estado de choque;
b) balizamento/isolamento da área para evitar outros acidentes;
c) evacuação dos feridos para os hospitais mais próximos e
d) informe à AMAN, Polícia Rodoviária e OM de PE mais próxima.
Art. 137. O uso do cinto de segurança nas Vtr Adm é impositivo.
Art. 138. Ao estacionar em terreno inclinado, além dos freios de estacionamento, as Vtr serão
calçadas com cunhas de madeiras entre as rodas de apoio.
Art. 139. O regulador de marcha de um comboio e o chefe da última Vtr desse comboio portarão
meios de comunicações para facilitar o controle desse deslocamento e demais providências, caso haja qualquer
anormalidade.
Art. 140. Nas manobras com Vtr, o auxiliar (balizador) que estiver orientando o motorista estará
posicionado em local seguro.
Art. 141. Nos deslocamentos através campo, seja em Vtr SR ou SL, será realizado o
reconhecimento a pé do itinerário a ser percorrido.

Seção IV
Da Habilitação dos Motoristas
Art. 142. As viaturas não serão dirigidas por motoristas que não possuam a Carteira Nacional de
Habilitação e Carteira de Motorista Militar correspondentes às suas classes ou categorias.
Art. 143. O uso de reboque exigirá motorista mais experiente, com treinamento especial e
conhecedor de todas as indicações técnicas e recomendações de conduta, decorrentes da tração de um reboque.

CAPÍTULO II
DO DESLOCAMENTO E DA INSTRUÇÃO COM VIATURAS BLINDADAS

Seção I
Das Operações da Partida, do Movimento e do Estacionamento
Art. 144. Serão observados os seguintes procedimentos pelas guarnições das Vtr Bld:
I - antes de dar partida, o motorista verificará a situação dos trens de rolamento, vazamentos e
existência de pessoal à frente ou em outra posição de risco;
II - ao dar partida para o deslocamento da viatura, toda a guarnição estará usando o capacete;
III - é proibido aos motoristas dirigir Vtr Bld sobre lagartas com a cabeça para fora da escotilha,
sem que esta esteja travada;
IV - durante os deslocamentos, a guarnição de Bld manterá a maior parte do corpo no interior da
viatura, de forma a proteger o pessoal em caso de tombamento do Bld;
V - em locais perigosos ou de difícil acesso, pouco iluminados ou em terrenos sujos e alagadiços,
serão utilizados guias e balizadores, não descuidando da segurança desses militares;
VI - em terrenos acidentados, cruzando fossos, tocas ou buracos, será reduzida a velocidade a
níveis seguros;
VII - o balizamento das viaturas blindadas será, sempre que possível, realizado por dois
militares, sendo um na lateral e à frente, e outro na mesma lateral e à retaguarda, posicionados a uma distância
mínima de dez metros da Vtr;
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VIII - ao atravessar depressões profundas, o motorista assegurar-se-á de que o canhão não toque
o terreno, a fim de evitar danos ao tubo e, conseqüentemente, provocar riscos para a guarnição, por ocasião do
tiro;
IX - quando estacionar em terrenos inclinados, deverão ser utilizadas, além dos freios de
estacionamento, cunhas de madeira entre as rodas de apoio;
X - nos estacionamentos, é proibido o pernoite de militares à frente, debaixo ou à retaguarda das
Vtr Bld sobre lagartas ou sobre rodas e
XI – serão evitadas manobras de pivoteamento de Vtr BId de lagartas, sempre que possível, bem
como curvas de pequenos raios.

Seção II
Dos Movimentos de Blindados nos Pátios em Frente aos Cursos
Art. 145. Será providenciado o isolamento da área dos pátios com fitas destinadas a este fim,
bem como o emprego de balizadores para orientar o motorista na manobra dos blindados.
Art. 146. Esta área isolada não ocupará toda a largura dos pátios (esplanadas), de modo a
possibilitar o trânsito, embora com restrições, na faixa que ficar livre.

Seção III
Dos Deslocamentos de Blindados em Comboios
Art. 147. Durante os deslocamentos para áreas dentro ou fora da AMAN, será providenciada uma
escolta com Vtr leves, para abrir e fechar a coluna e controlar o trânsito nos pontos críticos.

Seção IV
Dos Cuidados ao Empregar Blindados
Art. 148. Serão observados os seguintes cuidados pelos usuários das Vtr Bld:
I – o Cmt deverá certificar-se de que todo o pessoal está em posição segura antes de determinar a
partida da Vtr, elevar o canhão ou girar a torre;
II - a torre de VBC somente será girada após prévio aviso do Cmt e do entendimento de toda a
guarnição, o mesmo acontecendo com o fechamento e manipulação de tampas, escotilhas, rampas e portas;
III – não serão ligadas a chave geral da torre, a chave da estabilização e nem operados os
controles de torre até que todo o pessoal esteja em posições seguras e preparado para o movimento da torre ou
do canhão;
IV - a cremalheira da torre será verificada antes do giro para evitar acidentes pessoais e
materiais;
V - toda a guarnição estará em posição que permita o movimento inesperado da torre e do
canhão sem provocar acidentes, principalmente quando o sistema de estabilização for ligado pela primeira vez;
VI - durante a operação com o sistema estabilizado, nenhum militar deverá entrar ou sair do
compartimento do motorista ou da torre;
VII - devido às possibilidades de acidentes, o Cmt da VBC desligará a força da torre antes de
permitir que o pessoal da guarnição deixe os seus compartimentos;
VIII - todo combatente blindado conhecerá as possibilidades e limitações da sua Vtr, mantendo-
se inteiramente familiarizado com os controles, indicadores, instrumentos e mudanças de marcha;
IX - a guarnição tomará cuidado com os estojos ejetados pelo canhão, tanto por causa do choque
quanto pela temperatura elevada;
X - após o tiro, as metralhadoras serão mantidas abertas e o pessoal estará atento para um
possível disparo acidental causado pela alta temperatura das armas;
XI - toda a guarnição da Vtr conhecerá o funcionamento das armas e estará em condições de
sanar quaisquer incidentes;
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XII - na realização de disparos com granadas fumígenas, as escotilhas estarão fechadas;
XIII - caso a Vtr vire, proteger-se no interior do Bld e, quando em segurança, procurar sair;
XIV - em caso de incêndio ou submersão, sair imediatamente do Bld, devendo, no primeiro caso,
acionar o sistema contra incêndio;
XV - durante a execução de manobras de força, o pessoal ficará afastado dos cabos de aço
devido à possibilidade de rompimento e
XVI - durante a realização de tiros, além do capacete, usar protetores auriculares a fim de evitar
lesões no tímpano.
Seção V
Da Manutenção de Blindados
Art. 149. Para as atividades rotineiras de manutenção, serão utilizadas escadas para subir e
descer dos blindados, evitando saltos que poderão trazer danos às articulações.
Art. 150. Ao manejar solventes, serão observados, dentre outros, os seguintes cuidados:
I - usar obrigatoriamente os óculos de proteção e as luvas;
II - empregá-los em locais ventilados;
III - evitar respirar ou permitir o contato com a pele, os olhos e as roupas;
IV - não usá-los próximo ao fogo ou ao calor excessivo;
V - no caso de tonteiras, afastar-se imediatamente para local ventilado e procurar auxílio médico e
VI - se o solvente atingir os olhos, lavá-los imediatamente com água limpa e procurar um
médico.
Art. 151. Tudo será mantido limpo, de modo que a sujeira, a graxa, o óleo e o lixo acumulados
não provoquem acidentes.
Art. 152. Os responsáveis pela manutenção dos Bld inspecionarão, constantemente, os seguintes
itens:
I - as partes metálicas do veículo, atentando-se para a ferrugem e a corrosão;
II - as faltas, os afrouxamentos, as quebras ou os empenamentos, inclusive dos rebites, porcas e
parafusos, de todos os conjuntos da Vtr;
III - as pinturas rachadas, a ferrugem, as folgas ou as faltas de peças soldadas;
IV - os desgastes e os sinais de vazamentos em mangueiras hidráulicas e de ar comprimido e
V - o aperto de todos os conectores das mangueiras.
Art. 153. A guarnição da viatura conhecerá o plano de manutenção em vigor.
Art. 154. As Vtr Bld não terão suas superfícies enceradas ou lubrificadas, pois as possibilidades
de acidentes por quedas aumentam.
Seção VI
Do Emprego dos Equipamentos e Uniformes
Art. 155. A guarnição de Vtr Bld não permanecerá no interior do veículo portando cintos com
equipamentos, suspensórios, coldre axilar, anéis, relógios, cordões, correntes de pescoço ou de pulso e outros
apetrechos que possam prender em partes do chassi, possibilitando a ocorrência de acidentes de trabalho.
Art. 156. O uniforme utilizado será o macacão.
Seção VII
Da Escola da Guarnição
Art. 157. A guarnição embarcará na viatura pela frente e mediante ordem do mais graduado,
exceção para a realização do tiro real, quando o embarque será feito pela lateral e após ordem do mais graduado

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da viatura.
Art. 158. É proibida a passagem de pessoal, a uma distância mínima de cinco metros, entre
viaturas paradas ou em movimento, tanto pelas laterais quanto pela frente ou retaguarda.
Seção VIII
Das Comunicações
Art. 159. As antenas dos equipamentos de comunicações serão mantidas abaixadas nas áreas
onde existam, em baixa altura, cabos energizados.
Art. 160. A transmissão rádio, em dias de tempestade, será restrita, em virtude de a possibilidade
de descargas elétricas atingirem os radioperadores.
Art. 161. A guarnição não tocará as antenas durante a operação dos equipamentos de alta
potência.
Art. 162. A correta instalação do Eqp Com será verificada para que sejam evitados danos ao
material e ao pessoal no transcurso das atividades.
Art. 163. Os equipamentos elétricos não serão conectados ou desconectados com a força ligada.
Seção IX
Do Emprego dos Equipamentos Laser e Infravermelho
Art. 164. O manuseio de equipamentos laser será feito com o máximo de cuidado e segundo as
normas de utilização.
Art. 165. Não deverá ser olhado para o feixe ou apontá-lo para superfícies espelhadas, já que
podem causar cegueira, seja incidindo diretamente ou quando refletido.
Art. 166. Para minimizar a possibilidade de qualquer acidente, a guarnição será treinada antes de
operar o equipamento.
Art. 167. É terminantemente proibida a adaptação de apontadores laser nas armas durante os
exercícios de dupla ação.
Art. 168. O laser só será usado em locais aprovados e designados para sua operação.
Art. 169. As precauções requeridas para o emprego das armas de fogo serão reforçadas quando
operando o laser.
Art. 170. Os operadores de laser apontarão apenas em alvos preparados para o tiro e não em
superfícies espelhadas ou compostas por vidros planos.
Art. 171. Para garantir a segurança do pessoal contra as reflexões difusas, o laser não será
disparado em alvos a menos de dez metros.
Art. 172. Instrumentos ópticos, tais como lunetas, periscópios e binóculos, não serão utilizados
para observar a área de alvos de laser, a menos que todas as superfícies espelhadas tenham sido removidas dos
alvos, ou que sejam utilizados filtros de segurança para laser.
Art. 173. Não será olhado para os faróis de infravermelho devido à possibilidade de danos à
visão.
Seção X
Dos Cuidados com o Monóxido de Carbono
Art. 174. O monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro e venenoso que poderá levar à morte
quando aspirado, pois causa sufocamento.
Art 175. A exposição ao monóxido poderá resultar em danos permanentes ao cérebro e causar os
seguintes sintomas:
I - dores de cabeça;
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II - tonturas;
III - perda do controle muscular e
IV - coma.
Art 176. O monóxido de carbono está presente nos gases de exaustão de queima de combustível,
nos motores de combustão interna e nos gases provenientes do tiro, tornando-se perigosamente concentrado sob
condições de ventilação inadequada.
Art. 177. As precauções a seguir, dentre outras, serão observadas para garantir a segurança do
pessoal no tiro e sempre que o motor for operado para fins de manutenção ou no uso tático:
I - nunca operar o motor em área fechada sem que esteja adequadamente ventilada.
II - nunca manter o motor em marcha lenta sem que haja ventilação no interior do veículo.
III - se a situação tática permitir, abrir as escotilhas.
IV - nunca atirar com o canhão ou com a metralhadora coaxial sem ligar o exaustor ou abrir a
escotilha do comandante.
V - manter-se alerta durante a operação da viatura blindada para odores de exaustão e sintomas
de exposição, fazendo ventilar, imediatamente, os compartimentos de pessoal, em caso de odores estranhos e
VI - caso os sintomas persistirem, remover o pessoal afetado da viatura, tomando os seguintes
procedimentos:
a) colocá-lo em local arejado;
b) não permitir esforços físicos e
c) realizar a respiração artificial, se necessário.
Art. 178. A melhor defesa contra o envenenamento por monóxido de carbono é a ventilação
adequada.
Seção XI
Do Reabastecimento

Art. 179. Não permitir chamas ou centelhas na área de reabastecimento e designar um homem
com extintor de incêndio em condições de sanar qualquer problema.
Art. 180. Nunca entrar em um veículo em chamas para tentar combater o fogo ou desligar o
motor.
Art. 181. Todos os usuários de Vtr Bld terão os procedimentos de combate a incêndio de sua
viatura memorizados e treinados.

Seção XII
Do Uso de Munições
Art. 182. Só utilizar munições específicas para o armamento de sua viatura.
Art. 183. Munições explosivas ou partes contendo explosivos serão manuseadas cuidadosamente.
Art. 184. Elementos como explosivos, estopilhas e espoletas são particularmente sensíveis ao
choque e à alta temperatura.
Art. 185. A munição ou suas partes não serão derrubadas, jogadas, tombadas ou arrastadas.
Art. 186. As munições APDS-T, TPDS-T e HEAT-T não serão empregadas por sobre tropas, a
menos que estas estejam protegidas por cobertura adequada, já que poderão ser atingidas pelas partes
desconectadas.
§ 1º A área de perigo se estenderá até um mil metros à frente do canhão e setenta metros para
cada lado da trajetória.
§ 2º O tiro de APFSDS-T não será disparado por sobre a tropa amiga em caso algum.
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Art. 187. Ao carregar a munição no canhão, não atingir a estopilha no estojo.
Art. 188. Mantenha a munição fora do alcance do recuo da culatra.
Parágrafo único. Se alguma munição for atingida pelo recuo da culatra, não deverá ser utilizada
em hipótese alguma.

TÍTULO V
DAS INSTRUÇÕES ESPECIAIS

CAPÍTULO I
DAS OPERAÇÕES COM HELICÓPTEROS
Art. 189. O curso ou seção apoiado pela Aviação do Exército observará o constante no PIM -
COTER no que se refere ao emprego de helicópteros, particularmente quanto às normas relativas ao apoio
médico, ao transporte de cadáveres e à ação inicial nos acidentes aeronáuticos ocorridos na área de
responsabilidade da AMAN.
Art. 190. Os militares que embarcarem em helicóptero estarão descobertos ou com capacete e
jugular, posicionados a uma distância mínima de quinze metros do ponto de toque da aeronave e com os
equipamentos individuais perfeitamente ajustados.
Art. 191 Será evitada a circulação de pessoas ou veículos nas áreas de pouso e decolagem, que
estarão mantidas livres de objetos soltos, como latas vazias, caixotes ou placas diversas.
Art. 192. Os militares armados manterão suas armas travadas, mesmo em exercício ou
empregando munição de festim.
Art. 193. As ferramentas, as antenas, o armamento e outros objetos compridos serão conduzidos
na posição horizontal e abaixo da linha da cintura.
Art. 194. Caso o embarque seja efetuado com os rotores em funcionamento, a aproximação para
a aeronave será efetuada pelo campo de visão dos pilotos.
Parágrafo único. Se em terreno inclinado, o embarque será pelo lado mais baixo do terreno,
mantendo-se, sempre, afastado do rotor de cauda.
Art. 195. É proibido fumar no interior do helicóptero ou em suas proximidades.
Art. 196. O material a ser transportado estará perfeitamente acondicionado, impedindo-se
transtornos diversos, como vazamentos ou perfurações na estrutura da aeronave.
Art. 197. Ao embarcar numa aeronave, colocar de imediato o cinto de segurança, mantendo junto
de si o material ou o equipamento que esteja conduzindo e evitando tocar nos pára-brisas e nas alavancas de
travamento das portas e carenagens.
Art. 198. Antes de fechar a porta da aeronave, certificar-se da inexistência de cintos de segurança
para fora desta.
Art. 199. O desafivelamento do cinto de segurança, a abertura da porta da aeronave e o
desembarque serão executados após a aquiescência da tripulação.
Art. 200. Quando do desembarque de uma aeronave com os rotores em funcionamento, afastar-
se da mesma dentro do campo de visão dos pilotos e com o tronco levemente inclinado para baixo.
Art. 201. Ao desembarcar de um helicóptero com os rotores em funcionamento, fazê-lo de
maneira cautelosa, mesmo estando com pressa.
Art. 201. Com a finalidade de atenuar o nível de ruído existente no interior do helicóptero em
funcionamento, é imprescindível a utilização de proteção auditiva como algodão, abafadores de ruído ou outros
dispositivos.
Art. 203. Em situações de emergência:
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I - estar atento às orientações da tripulação;
II - manter-se calmo e com o cinto de segurança afivelado e
III - no caso de pouso forçado, permanecer a bordo até a parada completa dos rotores.
Parágrafo único. No caso de pouso forçado na água, a fim de facilitar a orientação por ocasião
do abandono do helicóptero, proceder-se-á da seguinte maneira:
I - voltar-se para o local de saída;
II - segurar com uma das mãos a fivela do cinto e, com a outra, qualquer parte do aparelho;
III - aguardar a imersão da aeronave e a parada total dos rotores, caracterizada pela ausência de
ruídos;
IV - soltar o cinto de segurança; e
V - abandonar o aparelho.
Art. 204. A tropa deverá ser instruída sobre aspectos de segurança nas operações com
helicópteros antes de executá-las, informando-se junto ao Cmt da fração de helicópteros em caso contrário.
Art. 205. Na instrução de embarque/desembarque de tropa, antes da prática em vôo, a tropa
receberá instrução preliminar junto ao helicóptero, ministrada pela tripulação da aeronave.
Art. 206. Quando em missões administrativas, os passageiros serão previamente instruídos
quanto aos procedimentos de segurança durante o vôo.
Art. 207. É da responsabilidade da tropa que aguarda o pouso de helicópteros em locais públicos
prover a segurança necessária do local de aterragem, evitando a aproximação de pessoas enquanto a aeronave
estiver em funcionamento.
Art. 208. O militar que for escalado para orientar o pouso de um helicóptero possuirá um dos
seguintes pré-requisitos:
I - possuir o Estágio de Operações Aeromóveis ou
II - ter recebido instrução prática de orientação de helicópteros ministrada por elementos da
Aviação do Exército ou por militares possuidores do Estágio de Operações Aeromóveis.
Art. 209. A tarefa de enganchamento de carga externa será feita por militar especialista da
Aviação do Exército ou, na impossibilidade deste, o enganchador receberá instruções específicas ministradas
por elementos da Aviação.
Art. 210. Para o transporte de munição e explosivos em aeronaves serão atendidas as normas
operacionais específicas baixadas pelo Comando de Aviação do Exército.

CAPÍTULO II
DA DEFESA QUÍMICA
Art. 211. O emprego de qualquer agente químico em atividade de instrução individual ou
adestramento será precedido de um exame completo de suas características, efeitos e, particularmente, dos
cuidados especiais para não colocá-lo em contato com outras substâncias capazes de transmudar tais
características ou efeitos, criando perigo para o pessoal participante.
Art. 212. As instruções com utilização de cloroacetofenona (CN) não serão ministradas, em caso
de mau tempo, a céu aberto, pois a mistura de CN com água produz o ácido fórmico, altamente vesicante.
Art. 213. Nenhum produto químico será passado sobre a pele.
Art. 214. A utilização de câmara de gás na instrução exige:
I - uso exclusivo de CN, sem associá-lo a fumígenos;
II - utilização obrigatória de máscara contra gases;
III - presença de instrutor ou monitor no interior das câmaras, durante a passagem dos instruídos;
IV - controle da densidade do gás no interior das câmaras, de acordo com os limites de segurança
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previstos;
V - presença de uma equipe de primeiros socorros e
VI - desinfecção de todo equipamento e material empregados, após a sua utilização.
Art. 215. É proibida a passagem de instruídos em túneis de gás.
Art. 216. Severo controle dos produtos químicos utilizados será observado, a fim de se evitar
desvios de material.

CAPÍTULO III
DAS MARCHAS E ESTACIONAMENTOS
Art. 217. Na seleção do itinerário de marchas de qualquer tipo, deverá evitar-se, sempre que
possível, as vias de tráfego intenso ou difícil.
Art. 218. Quando houver possibilidade, os cursos, seções e o BCSv executarão suas marchas
centralizadas, tendo como unidades de marcha as subunidades.
Art. 219. Ligações serão estabelecidas entre todos os integrantes da coluna de marcha de modo
que seu comandante, continuamente, seja informado da situação existente.
Art. 220. As marchas noturnas exigirão cuidados especiais, como o emprego de equipamentos de
sinalização à distância.
Art. 221. Os estacionamentos serão mantidos em ligação com os seus cursos ou seções ou, na
impossibilidade técnica, com o local mais próximo de onde possam ser providenciados socorros adequados em
caso de acidentes.
Art. 222. Apoio de órgãos especializados (Polícia Rodoviária Federal ou Polícia Rodoviária
Estadual) serão, sempre que possível, solicitados.
Art. 223. Em qualquer estacionamento, será mantida uma equipe de primeiros socorros, em
condições de aplicar soro antiofídico e outros medicamentos específicos contra mordedura ou picada de animais
peçonhentos existentes na região.
Art. 224. Em função das condições climáticas, da vegetação existente na região, de atividades da
tropa e das características dessas atividades, serão adotadas medidas adequadas de prevenção e de combate a
incêndios.

CAPÍTULO IV
DAS PONTAGENS E EMBARCAÇÕES

Art. 225. Os exercícios com pontagens e aparelhos de força deverão ser executados mediante
observação das regras técnicas constantes dos manuais específicos.
Art. 226. Antes do lançamento, os bujões de escoamento das embarcações de manobra serão
abertos para a saída da água dos porões, praças de máquinas etc.
Art. 227. Coletes salva-vidas, em bom estado e dentro do prazo de validade, serão
obrigatoriamente utilizados pelo pessoal empregado nos pontões, portadas, pontes, botes, lanchas e nas
estruturas adjacentes ou que se projetem para o curso d’água.
Art. 228. Todo bote possuirá uma bóia de sinalização.
Art. 229. Cabos e amarras das portadas e partes de pontes e embarcações não devem ser
arrastados na superfície da água.
Art. 230. Serão designadas duas turmas de salvamento e segurança, localizadas à jusante e à
montante, respectivamente, do local da ponte, equipadas com um bote a motor e com uniforme diferente do
pessoal empregado.
Parágrafo único. Os integrantes das turmas de salvamento e segurança deverão ser bons
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nadadores e estarão equipados com nadadeiras, além de bóias de câmaras de pneus presas aos botes por
amarras.
Art. 231. O operador de motor de popa estará apto a efetuar pequenos reparos, principalmente a
troca de pino da hélice.
Art. 232. Toda embarcação navegará sob as ordens de um chefe, responsável pela disciplina e
pela segurança.
Art. 233. As portadas não serão sobrecarregadas e, quando operarem em água rasa ou de
correnteza veloz, a sua capacidade deverá ser reduzida, obedecendo aos dados técnicos constantes dos manuais
específicos.
Art. 234. A água no interior dos suportes flutuantes será continuamente baldeada para mantê-los
sempre vazios.
Art. 235. As portadas serão ligadas aos empurradores e embarcações de manobras com amarras
de boa qualidade e de diâmetro igual ou superior a 3/4".
Art. 236. As portadas serão equipadas com motores de popa de potência suficiente, de acordo
com as especificações constantes do manual técnico de cada equipagem.
Art. 237. Os motores de popa serão amarrados aos verdugos.
Art. 238. As âncoras estarão sempre armadas e preparadas para o lançamento em caso de
emergência.
Art. 239. Toda portada ou parte de ponte será equipada com motores sobressalentes de potência
suficiente, para evitar que se desgarre.
Art. 240. Durante os embarques, desembarques e navegação em águas com correnteza de
velocidade igual ou superior a 5 pés/s (1,5 m/s) e turbulentas, as portadas devem ter a capacidade reduzida, as
amarras e os cabos de âncora retesados fortemente aos pontos de ancoragem e em embarcações de manobra.
Art. 241. Os embarques e desembarques em portadas, por serem efetuados em momentos críticos
da navegação, receberão especial atenção dos responsáveis por cada portada.

CAPÍTULO V
DAS TÉCNICAS ESPECIAIS DE COMBATE

Seção I
Das Recomendações Iniciais

Art. 242. As instruções de técnicas especiais de combate impõem uma cuidadosa preparação das
atividades que envolvam a execução dessas técnicas, incluindo a necessidade de um acompanhamento cerrado
pelo pessoal da segurança.
Art. 243. A execução de técnicas para a transposição de obstáculos exigirá medidas de segurança
adequadas, em face da possibilidade de quedas.
Art. 244. As atividades na água, onde houver a possibilidade de afogamento dos participantes,
exigirá o emprego de coletes salva-vidas.
§ 1º A inexistência deste equipamento obrigará os responsáveis a adotarem medidas preventivas
envolvendo botes, bóias e pessoal de salvamento em condições de prestar o socorro necessário.
§ 2º Os não-nadadores serão identificados e os cuidados com a segurança redobrados.
Art. 245. Nestas atividades, serão empregados os equipamentos necessários à execução das
técnicas e adotadas medidas especiais de segurança e de primeiros socorros aos acidentados.
Art. 246. Um plano de segurança específico será confeccionado para cada atividade.
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Seção II
Das Patrulhas

Art. 247. Preferentemente, serão realizadas no CI/AMAN.


§ 1º Ao utilizar áreas não pertencentes à Academia, os responsáveis pela atividade deverão
seguir as orientações constantes nestas normas.
§ 2º Caso seja autorizado o uso de áreas particulares, o proprietário ou responsável pela área
deverá ser contactado com bastante antecedência, sendo-lhe informados o tipo do exercício, data, horários e as
providências relativas à segurança.
§ 3º Os moradores que residem nas proximidades dos locais onde possam ocorrer ações,
principalmente noturnas, bem como os vigias, capatazes, empregados, guardas ou rondantes civis, deverão ser
alertados pelos responsáveis pelos exercícios, a fim de mal-entendidos serem evitados.
Art. 248. Os itinerários serão minuciosamente reconhecidos pelos instrutores, antes dos
lançamentos de patrulhas noturnas, quanto aos seguintes aspectos:
I - cursos de água, lagos, pântanos ou outros obstáculos interpostos à tropa e que possam
redundar em riscos para as patrulhas;
II - cisternas, poços ou suspiros de minas subterrâneas;
III - passagens em rodovias movimentadas, povoados, passagens sob ferrovia; e
IV - locais onde possam existir engenhos falhados (Polígonos de Tiro).
Art. 249. Os locais perigosos estarão balizados ou mesmo interditados, conforme o grau de risco.
Art. 250. O contato físico entre tropas e figuração será restrito ao máximo, de modo a impedir
incidentes que resultem em quaisquer prejuízos à integridade física ou moral dos participantes.
Art. 251. As patrulhas deverão ser orientadas a evitarem encostar em cercas de arame ou abrigar-
se sob árvores altas e isoladas, durante tempestades com descargas elétricas.

Seção III
Das Pistas de Cordas
Art. 252. Na execução do “cabo aéreo” ou “tirolesa”, serão observados os seguintes aspectos,
dentre outros:
I - os instrutores e monitores testarão o dispositivo antes dos instruídos;
II - segurança alternativa, para o caso da roldana travar durante o percurso, deverá ser prevista;
III - o “cabo trilho”, a roldana e o mosquetão deverão ser verificados quanto às condições de uso;
IV – caso o instruendo tenha que saltar na água, a segurança embaixo deverá ser prevista.
Art. 253. Para o “cabo submerso”:
I - escolher um local adequado para realizar o exercício (margens suaves, pouca correnteza,
fundo firme, etc);
II - fazer passar um instruendo de cada vez;
III - treinar os instruendos em um local raso antes de levá-los ao ponto de passagem e
IV - manter tracionado o cabo, de tal maneira que a passagem dos instruídos seja facilitada.
Art. 254. Para a “falsa baiana” e o “comando crawl”:
I - tracionar o cabo inferior (de preferência cabo-de-aço) e a corda superior;
II - dimensionar a altura de tal maneira que todos os instruídos consigam passar; e
III - prever segurança para evitar a queda do instruendo na água.

Seção IV

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Da Navegação em Botes

Art. 255. Todas as embarcações empregadas para a navegação, em qualquer deslocamento,


deverão:
I - ter um chefe, responsável pela disciplina, pelo emprego e segurança;
II - estar com, pelo menos, três militares da tropa embarcados;
III- manter sua guarnição sempre vigilante e atenta à aproximação de embarcações;
IV - observar a segurança individual com o uso de coletes salva-vidas por todos os embarcados,
inclusive o piloto, e todos com os coturnos amarrados com soltura rápida;
V - empregar cordões longos para fixar o armamento às embarcações, de modo a não prejudicar
a sua pronta utilização e evitar o seu extravio;
VI - manter amarrados ao centro das embarcações as mochilas e demais equipamentos;
VII - manter também amarrados o motor, inclusive o reserva, tanque de combustível e outros
equipamentos e
VIII - não empregar motor mais potente que o recomendado pelo fabricante.
Art. 256. O chefe de embarcação pequena não deverá permitir que algum militar fique em pé,
quando a embarcação estiver em movimento.
Art. 257. Caso ocorra um acidente com a embarcação, todos deverão permanecer na margem,
próximos ao local do sinistro, até a chegada do socorro.
Art. 258. É necessário conhecer a capacidade de carga da embarcação a fim de não sobrecarregá-
la.
Parágrafo único. O peso dos passageiros e da carga, incluindo o equipamento, e não o número de
lugares determinará a capacidade segura de carga para a embarcação.
Art. 259. Um itinerário detalhado do deslocamento a ser feito, com a estimativa do tempo
necessário, deverá ser entregue à direção do exercício.
Art. 260. A previsão meteorológica será verificada e os cuidados com a aproximação de
tempestades serão redobrados, devendo ser realizado um estudo sobre a viabilidade da manutenção do exercício
nestas condições.
Art. 261. Dois remos, no mínimo, deverão ser carregados dentro da embarcação.
Art. 262. Não será permitido fumar dentro da embarcação.
Art. 263. Os ocupantes dos botes deverão conduzir uma bolsa de primeiros socorros.
Art. 264. O chefe da embarcação deverá escolher, para o desembarque de tropas em exercícios,
margens suaves ou locais rasos, que serão selecionados e balizados durante o reconhecimento.
Art. 265. Os ocupantes dos botes serão alertados de que o embarque ocorrerá após a abicagem e
o comando subseqüente.
Art. 266. Os cuidados para a execução dos exercícios noturnos serão redobrados.

Seção V
Da Transposição de Cursos D’água com Meios de Fortuna
Art. 267. Na utilização de meios de fortuna, deverão ser verificados os seguintes aspectos:
I - os não-nadadores devem ser separados e treinados individualmente em local raso, antes da
passagem propriamente dita;
II – as medidas de segurança do pessoal, inclusive destinando-lhes coletes salva-vidas, devem ser
reforçadas;
III - em caso de evidente dificuldade do instruendo em realizar atividades na água, não deverá
ser obrigado a efetuá-la; para que se atinja esse objetivo, ele poderá ser adestrado progressivamente durante o
tempo de formação na AMAN e sob coordenação do Cmt CC e
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32
IV - cuidados especiais deverão ser destinados aos equipamentos e armamento, evitando-se
extravios.

Seção VI
Da Ocupação de Pontos de Bloqueio e Controle Estáticos
Art. 268. Em exercícios de ocupação de pontos de bloqueio e controle estáticos (PBCE), ou
mesmo em operações em apoio a órgãos públicos federais ou estaduais, os Cmt, em todos os níveis, lembrarão
os seguintes cuidados à tropa empregada:
I - não apontar armas diretamente para as pessoas abordadas ou transeuntes pacíficos;
II - as armas estarão travadas e não serão admitidos disparos acidentais, mesmo com festim;
III - não empregar violência contra eventuais tentativas de desbordamento e
IV – eximir-se de realizar ações repressivas, afeitos aos órgãos de segurança pública.
Art. 269 À noite, quanto mais movimentadas as rodovias, maiores serão os cuidados com a
sinalização preventiva, ocasião em que poderão ser usados materiais como lanternas rotatórias, placas de alerta
pintadas com tinta fosforescente, lamparinas com querosene ou diesel, lanternas com luz intermitente (pisca-
pisca), cones de sinalização e outros.
Parágrafo único. A sinalização deve ser colocada a uma distância tal que o motorista tenha
possibilidade física de reduzir a velocidade e parar o veículo antes de submeter-se à revista.
Art. 270. Os locais escolhidos para PBCE estarão em boas condições de visibilidade para os
motoristas, mesmo à noite, com a finalidade de se evitar acidentes.
Art. 271. As revistas em caminhões ou outros veículos serão realizadas em desvios fora da
rodovia ou dos acostamentos, a fim de serem evitadas colisões.
Art. 272. A tropa empregada em primeiro escalão utilizará coletes de identificação
fosforescentes, lanternas e outros dispositivos similares.
Art. 273. Em exercícios, os Cmt devem escolher, de preferência, estradas pouco movimentadas,
solicitando o concurso da Polícia Militar ou Rodoviária, quando se fizer necessário.
TÍTULO VI
DAS ÁREAS UTILIZADAS PARA A INSTRUÇÃO
CAPÍTULO I
DO CAMPO DE INSTRUÇÃO DA AMAN
Seção I
Das Considerações Gerais
Art. 274. A utilização do CI para qualquer atividade, de instrução ou não, será obrigatoriamente
do conhecimento da Administração do CI, que manterá um quadro de controle das atividades previstas à
disposição dos usuários.
Art. 275. Tendo em vista possibilitar o controle previsto no art. 274, a 3ª Sec/CC ficará
encarregada da consolidação dos pedidos das áreas para realização de exercícios de instrução.
§1º A autorização para a utilização de áreas do CI/AMAN será concedida pelo Cmt CC.
§ 2º Os pedidos obedecerão ao previsto no Apêndice nº 2 e deverão ser entregues na
Administração do CI, na 2ª feira da semana anterior (S-1) àquela em que será realizado o exercício ou a
instrução.
Art. 276. As áreas destinadas à execução de tiro real e emprego de explosivos constam nos
Apêndices nº 5 e 6.
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33
Seção II
Das Medidas de Caráter Obrigatório
Art. 277. Todo exercício que comporte execução de tiro real ou emprego de explosivos terá sua
realização condicionada às seguintes medidas de caráter obrigatório:
I - pedido de área;
II - plano de segurança e
III - limpeza da área (destruição das munições falhadas).
Art. 278. Para os pedidos de áreas, serão obrigatórias as seguintes providências:
I - o usuário, ao selecionar a área onde será realizado o exercício ou instrução, verificará se a
área em que será executado o tiro real ou empregado explosivos ou tropa está enquadrada ou não dentre
as “áreas destinadas à execução de tiro real e ao emprego de explosivos” constantes do Apêndice nº 6;
II - estando a área a ser utilizada enquadrada como “área destinada à execução de tiro real ou ao
emprego de explosivos”, o procedimento deverá ser o seguinte:
a) os S/3 dos cursos, seções e do BCSv preencherão o “pedido de área” (Apêndice nº 2) e
enviarão uma via ao S/3 do CC até a segunda-feira da 2ª semana que antecede a semana da realização do
exercício ou instrução (S-2); e
b) o S/3 do CC consolidará os pedidos em um único documento e remete-lo-á ao Chefe da
Divisão Patrimonial, até a segunda-feira da semana anterior à da realização do exercício ou instrução (S-1),
enviando também uma via ao S/3 dos cursos, seções ou BCSv; e
III - se por motivo excepcional, a área a ser utilizada não estiver enquadrada como área
destinada à execução de tiro real ou ao emprego de explosivos, sua utilização dependerá de autorização do
SCmt AMAN.
§ 1º A solicitação ao SCmt AMAN será feita por intermédio do canal de comando, com trinta
dias de antecedência, mediante “Solicitação de Área” (Apêndice 3), acompanhada do “Plano de Segurança
Especial” (Apêndice 8), em três vias, e sua completa justificativa pela escolha da área solicitada, em que todos
os esclarecimentos serão prestados para melhor compreensão do pedido.
§ 2º Até ser publicada em boletim interno, a autorização para a realização do exercício ou
instrução, a “Solicitação de Área” encaminhada ao S3/CC será considerada apenas para fins de previsão de
utilização e providências administrativas por parte do Administrador do CI.
Art. 279. No plano de segurança obrigatório (Apêndice 4) constarão os seguintes dados:
I - previsão de todos os elementos referentes à segurança, exigidos pelo exercício ou instrução;
II - seja realização de exercício com tiro real ou emprego explosivos, um calco será
confeccionado em papel apropriado, definindo a área onde será realizado o exercício, constando:
a.posições de tiro;
b.áreas de alvos;
c.direção geral de tiro para cada uma das áreas solicitadas;
d.localização dos postos de segurança;
e.localização das cargas e dos acionadores;
f.área de perigo;
g.linha de segurança e
h.localização dos participantes.
III - uma relação com o efetivo e a missão dos postos de segurança;
IV - as medidas preventivas e ativas de combate a incêndios, previstas no plano de combate a
incêndios do CI/AMAN; e
V - outras medidas julgadas convenientes.
§ 1º A responsabilidade pela confecção do plano é do OPAI.

07 Fev 06
34
§ 2º Quando a execução de tiro real ou o emprego de explosivos for realizado em área para isso
destinada, o plano será aprovado pelo Cmt CC.
§ 3º Quando a execução de tiro real ou o emprego de explosivos for realizado em área que não
seja destinada para tal, o plano será aprovado pelo SCmt AMAN.
§ 4º O plano de segurança integrará o plano de sessão correspondente.
§ 5º Os militares que mobiliarem os postos previstos no plano de segurança estarão instruídos
quanto à missão de assegurar a interdição de itinerários de acesso à área de realização do exercício, de observar
e alertar a direção do exercício sobre quaisquer anormalidades que ocorram e estarão dotados de meios de
comunicação.

Seção III
Das Providências Diversas
Art. 280. A Administração do CI tomará as seguintes medidas:
I - avisar previamente os moradores e os arrendatários de área do CI da realização do exercício
ou instrução;
II – atuar, sistemática e continuamente, junto aos moradores e aos arrendatários no sentido do
cumprimento das normas de segurança determinadas e
III – manter, permanentemente, na sede do CI, pessoal em condições de prestar informações
sobre as áreas em utilização.
Art. 281. O curso ou seção executante providenciará a divulgação pelo “O ALAMBARI” da área
utilizada e da natureza do exercício ou instrução a ser realizada, nos três dias que antecedem à prática.

Seção IV
Da Utilização do Campo de Instrução/AMAN por Outras Organizações Militares
Art. 282. A AMAN, ressalvadas as servidões constantes do Plano Geral de Ensino, poderá
permitir a utilização do Campo de Instrução, dos estandes de tiro e da Pista Rondon, por outras OM, levando
em consideração:
I - o elevado número de OM que utilizam com regularidade o CI/AMAN;
II - as continuadas restrições orçamentárias que a cada ano dificultam e penalizam a vida
vegetativa da OM/AMAN;
III - as crescentes dificuldades de obtenção de itens de suprimento;
IV - a dispendiosa manutenção do material existente;
V - a custosa e demorada recuperação da rede de estradas do CI/AMAN;
VI - os inevitáveis danos causados a propriedades contíguas ao CI/AMAN que, após utilizadas
por outras OM, acarretam ônus para a AMAN;
VII - as normas rígidas da administração federal que restringem e até mesmo inviabilizam o
repasse de recursos financeiros de uma para outra OM;
VIII - o fato de a AMAN não receber qualquer recurso extraordinário para a manutenção do
campo de instrução;
IX - os MEM existentes na AMAN, que são insuficientes até mesmo para as suas necessidades
específicas e
X - o fato de as atividades de ensino da AMAN serem prioritárias sobre quaisquer atividades de
outras OM.
Art. 283. A utilização do CI/AMAN por outras OM obedecerá às seguintes prescrições:
I - a cessão do CI/AMAN será controlada exclusivamente pela 3ª Sec/EMG, por onde
tramitarão, inicialmente, os pedidos e, finalmente, as autorizações, quando consentidas pelo Cmt AMAN;
II - a cessão do CI/AMAN somente será feita em atendimento a pedido de cooperação de
07 Fev 06
35
instrução (PCI) formulado pela OM interessada, de acordo com o prescrito nas Normas para o Processamento
de Pedidos de Cooperação de Instrução no Exército, do EME, em vigor;
III - as instalações da AIEsp somente serão cedidas para um efetivo máximo de 120 (cento e
vinte) militares, observadas as demais determinações constantes desta Diretriz;
IV - a ligação com proprietários civis, bem como a indenização de possíveis danos causados a
propriedades de terceiros, serão de inteira responsabilidade da OM interessada, cabendo à AMAN tão-somente
facilitar o início dos entendimentos (contato inicial);
V - nenhuma autorização será concedida em desacordo com o que preconizam estas normas;
VI - o empréstimo de qualquer material carga só ocorrerá após autorização expressa do Cmt
AMAN;
VII - a utilização de qualquer serviço prestado pela AMAN será indenizada pela OM solicitante,
na forma da legislação em vigor (alimentação, alojamento, saúde, oficinas orgânicas, oficinas de manutenção,
postos de abastecimento, lavagem e lubrificação e outros);
VIII - a cessão de qualquer material de consumo, quando disponível, só ocorrerá mediante a
indenização correspondente ou a reposição posterior, esta, devidamente documentada;
IX - os pedidos serão atendidos por ordem de chegada à 3ª Sec/EMG, salvo ordem em contrário
do Cmt AMAN;
X - nenhum comprometimento ou promessa ocorrerá antes da autorização do Cmt AMAN e
XI - nenhuma modificação será processada nas atividades de ensino da AMAN com o intuito de
atender a pedidos de outras OM.
§ 1º Para a utilização de estandes de tiro e da Pista Rondom, serão também observadas, no que
couber, as prescrições de que trata este artigo.
§ 2º Em princípio, não haverá utilização do CI por outras OM nos períodos de férias dos cadetes
(em julho e em dez/jan).
§ 3º Casos omissos e especiais serão submetidos à apreciação do Cmt AMAN, por intermédio do
Chefe da 3ª Sec/EMG.
Art. 284. Após aprovado o PCI, na época oportuna, as OM solicitantes remeterão à AMAN, por
intermédio do canal de comando e com antecedência mínima de quarenta dias, o planejamento detalhado do
exercício, para que sejam verificadas e tomadas as providências cabíveis necessárias.
Art. 285. Após ser concedida a autorização, a OM interessada realizará, com antecedência
mínima de vinte dias, contato pessoal com a 3ª Sec/EMG, com a finalidade de ajustar todos os detalhes e de
dirimir as dúvidas existentes.
Art. 286. O E3/AMAN designará um curso “padrinho” para acompanhar as atividades da OM
apoiada.
Art. 287. O CC designará um oficial para acompanhar o desenvolvimento do exercício da OM
apoiada, o qual será o responsável, perante o Cmdo AMAN, pelo cumprimento das normas previstas por parte
da unidade que se utiliza do CI/AMAN.
Art. 288. Em caso de acidentes de quaisquer natureza, os acidentados serão evacuados para o
HE/AMAN, onde lhes serão prestados os primeiros socorros.
Art. 289. Os reconhecimentos necessários deverão identificar:
I - os pontos sensíveis;
II - os locais para os postos de segurança, postos de controle de trânsito e de tráfego da
população;
III – os locais onde existam possibilidades de incêndio e
IV - tudo o mais que permita uma boa avaliação das possibilidades e ações de segurança local.
Art. 290. As OM solicitantes adotarão providências severas com relação à segurança das áreas de

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36
exercícios, particularmente com relação ao tráfego dos habitantes locais e evacuações da área.
Art. 291. Para a utilização de terrenos não pertencentes ao CI/AMAN, as OM solicitantes
realizarão os contatos prévios e ajustarão as medidas de controle e segurança, bem como de prováveis
indenizações, junto aos proprietários de terras locais.
Parágrafo Único. As OM solicitantes constituirão equipes que, juntamente com os proprietários,
percorrerão as áreas ocupadas, antes e depois de sua ocupação pela tropa, a fim de corrigir imediatamente todas
as irregularidades apontadas por seus donos.
Art. 292. Quando da realização de tiro real, particularmente nos meses de julho, agosto,
setembro e outubro, deverá ser evitada a utilização de munições fumígenas, fósforo branco e traçantes, tendo
em vista que a região é particularmente sensível aos incêndios no campo.
Art. 293. A OM solicitante deixará todo o terreno utilizado no exercício nas mesmas condições
em que foi encontrado.
Parágrafo único. Em caso de incêndios, a tropa que realiza o exercício deverá debelá-lo antes de
retirar-se definitivamente.
Art. 294. O E3/AMAN orientará a OM apoiada sobre a limpeza do campo de tiro e a destruição
de granadas e engenhos falhados antes da retirada da tropa da área do exercício, solicitando a entrega do
relatório relativo à destruição de engenhos falhados (Apêndice 9), por ocasião do término do exercício.
Art. 295. Antes e após a realização do exercício será conferido, pela OM apoiada, o estado do
CI/AMAN, particularmente das cercas de arame, moirões e matas, em companhia do Administrador do CI.
CAPÍTULO II
DA INSTRUÇÃO MILITAR FORA DE ÁREAS PERTENCENTES À AMAN
Seção I
Das Áreas Não Pertencentes ao Exército Brasileiro
Art. 296. A utilização de áreas não pertencentes ao Exército, para atividades de instrução militar,
exigirá cuidados e providências específicas por parte dos comandos responsáveis, e inclusive no preenchimento
da “Solicitação de Área” (Apêndice 3) ao SCmt AMAN.
Art. 297. A ligação prévia com os proprietários ou com seus representantes legais, para o
recebimento de autorização (Apêndice 4), é uma providência imprescindível.
§1º A autorização será concedida mediante o conhecimento completo do tipo de atividade a ser
executada pela tropa.
§2º As restrições impostas pelos proprietários serão rigorosamente cumpridas.
Art. 298. Equipes especiais, preferencialmente com a participação dos proprietários, percorrerão
a região destinada às atividades, anotando as recomendações e as observações, para influírem na condução das
atividades e nas providências de responsabilidade do Exército.
Art. 299. O emprego de tiro real ou de explosivos e munições de qualquer espécie exigirá um
plano de segurança especial (Apêndice 8), contendo, dentre outros julgados necessários:
I - uma relação especificando o efetivo e a missão dos postos de segurança, que deverão ser
mobiliados por pessoal convenientemente instruído para assegurar a interdição das áreas perigosas e dos
itinerários que lhes dão acesso, bem como para alertar a direção do exercício ou o comando das atividades
sobre quaisquer anormalidades que ocorram nos setores respectivos, por intermédio de meios de comunicação
adequados;
II - um calco da área, no caso de tiros reais, que apresente:
a) os detalhes planimétricos principais;
b) as áreas de posição das armas;
c) as áreas de alvos;
d) os limites de segurança;
07 Fev 06
37
e) a direção geral dos tiros e
f) a localização dos postos de segurança;
III – um calco da área, no caso do uso de explosivos, que apresente:
a) a localização das cargas e dos acionadores;
b) as áreas de perigo;
c) as linhas de segurança e
d) a posição dos participantes.
Art. 300. Os moradores da área serão alertados e esclarecidos, pelos responsáveis pelo exercício,
sobre a atividade executada.
Parágrafo único. Caso a atividade exija, os moradores receberão uma clara orientação sobre o
procedimento a ser adotado durante e após a realização do exercício, particularmente sobre eventuais encontros
de munições falhadas, de equipamentos e de materiais.
Art. 301. Serão adotadas medidas de prevenção e de combate a incêndios na vegetação.
Art. 302. A limpeza da área será executada imediatamente após a conclusão das atividades com
tiro real, munição e explosivos.
Art. 303. A munição, os explosivos e os artifícios falhados serão destruídos no local, de acordo
com as normas previstas, não podendo permanecer na área quaisquer desses artefatos.
Art. 304. A autorização para realização do exercício ou instrução não dispensa nenhuma das
obrigações impostas para a utilização do CI/AMAN.
Art. 305. A fim de possibilitar a ligação em tempo útil, o CC, por intermédio da 3ª Seç,
informará, com antecedência de trinta dias, ao Cmdo da AMAN:
I - os municípios;
II - a época de realização do exercício;
III - a natureza do exercício;
IV - as atividades desenvolvidas e
V - as condições especiais de execução, por intermédio da “Solicitação de Área”.
Parágrafo único. Caso os municípios onde serão desenvolvidos os exercícios não pertençam à
Área de Segurança Integrada da AMAN, a 3ª Seç/EMG comunicará ao Cmdo GU com responsabilidade
operacional sobre a região presença de militares da AMAN nessas áreas.
Art. 306. Após realizados os contatos pessoais com os proprietários, o curso ou seção interessado
elaborará ofício informando os dados necessários, que será assinado, por delegação do Cmt AMAN, pelo Cmt
CC.
Art. 307. O ofício (Apêndice 4) solicitando a cessão da área será levado ao(s) proprietário(s) pelo
curso interessado e a realização do exercício dependerá do recebimento da resposta à solicitação feita.
Art. 308. A autorização para a realização de instrução ou exercício em área não pertencente ao
Exército implicará:
I - entrada da solicitação de área na 3ª Sec CC, com trinta e cinco dias de antecedência, e essa
seção solicitará ao SCmt AMAN com trinta dias;
II - confecção de um plano de segurança especial (Apêndice 8), quando for o caso, em três
vias, encaminhado junto com a solicitação de área e
III - solicitação encaminhada ao S3/CC, considerada apenas para fins de previsão de utilização
da área até que seja publicada, em boletim interno, a autorização para a realização do exercício ou instrução.
Seção II
Das Áreas Pertencentes ao Exército Brasileiro ou a Outra Força Armada
Art. 309. Será elaborado o PCI de acordo com as normas em vigor, obedecendo-se, quando da
utilização do local, todas as normas impostas pela autoridade que tiver comando sobre a área.
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TÍTULO VII
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 310. É necessário que o CC, o BCSv e a Adm CI/AMAN, anualmente, até 15 Dez, remetam
ao SCmt AMAN sugestões, visando a manter sempre atualizadas as presentes normas.
Art. 311. Fica proibida a realização de exercícios que impliquem deslocamentos a pé (marchas,
patrulhas, orientação etc.) ou a cavalo na Reg CAMPOS DE MEMBECA (Área 10 a), compreendida entre as duas
estradas, Mo ASPIRANTE MEGA (Área 6), Mo PINGUIM (Área 8/9) e SERRINHA DO ALAMBARI (Área
12), por serem zonas de alvos de L Rj, Can CC, Can SR, Mrt e obus.
Art. 312. As medidas de segurança preconizadas neste documento e outras dele decorrentes não
deformarão as características necessárias à ação militar executada.
Art. 313. No treinamento de equipes desportivas, as prescrições estabelecidas neste documento
serão observadas, sendo que propostas poderão ser aceitas desde que não contrariem o princípio da segurança.
Art. 314. Em caso de necessidade do uso das esplanadas (pátios da área dos parques) para
formaturas, manutenção, exposições ou outros fins:
I - será providenciado o isolamento da área dos pátios com fitas destinadas a este fim, bem como
o emprego de balizadores para orientar o trânsito, quando for o caso e
II – será permitido o trânsito, embora com restrições, na faixa da esplanada que ficar livre, já que
a área isolada não ocupará toda a largura dos pátios (esplanadas).

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APÊNDICE 1
FICHA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS SOBRE ACIDENTE DE INSTRUÇÃO

1) Setor da AMAN:...............................................................................

2) Data-hora do acidente:.........................................................................................................

3) Local do acidente (município; particularidades):.................................................................

4) Atividade desenvolvida:.......................................................................................................

5) Resumo do histórico da ocorrência (máximo dez linhas e sem identificar pessoas):

6) Conseqüências:

a) Pessoais (informar as quantidades e relacioná-las, conforme a Port 063-DGP, de 02 Jul


01 – Normas Técnicas sobre Perícias Médicas no Exército, como leve – até oito dias de dispensa médica;
média – B1; ou grave – B2):

(1) Of: (__) ileso,(__) leve,(__) média,(__) grave e (__) fatal;

(2) Cad: (__) ileso,(__) leve,(__) média,(__) grave e (__) fatal;

(3) St/Sgt: (__) ileso,(__) leve,(__) média,(__) grave e (__) fatal;

(4) Cb/Sd: (__) ileso,(__) leve,(__) média,(__) grave e (__) fatal e

(5) outros: (__) ileso,(__) leve,(__) média,(__) grave e (__) fatal.

b) Materiais (gestão ou classe e quantidade do material danificado; tipo do dano,


quantificado pelo Esc Mnt – 1º ao 3º Esc; perdas, citando se inexistentes, parciais ou totais; e outras
observações julgadas necessárias):

7) Fatores contribuintes levantados (apresentar):.....................................................................

8) Lições aprendidas (citar):.....................................................................................................

9) Recomendações de segurança emitidas (citar):...................................................................

10) Recomendações de segurança emitidas pelo escalão superior, se for o caso (citar):.......

Resende – RJ,.......de................de.......

________________________
Cmt, Ch ou Dir

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APÊNDICE 2
MODELO DE PEDIDO DE ÁREA PARA INSTRUÇÃO

PEDIDO DE UTILIZAÇÃO DE ÁREA DO CAMPO DE INSTRUÇÃO

______ SEMANA DE INSTRUÇÃO

AMAN VISTO
C C

____________ ______________________
Curso ou Seção Cmt Curso ou Instr Ch Sec

(PERÍODO DE ___a____de_______de ____)

DIA DIA DIA DIA DIA DIA DIA

ÁREA segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira sábado


(1) (2) (2) (2) (2) (2) (2)

LEGENDA:

TR - tiro real

EI - exercício inopinado

Obs: (1) Número da área prevista no Apêndice 5.

(2) Dados da legenda, abreviatura do curso ou seção e início e término do exercício (Ex.
TR/Art/1300-1700).

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APÊNDICE 3
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ÁREA FORA DO CI/AMAN OU NÃO PREVISTA NAS
NOSEG
AMAN SOLICITAÇÃO DE ÁREA NÃO VISTO
C C PREVISTA NO Apd 5 - NOSEG
_____________________
_____________ Nº Em / / Cmt C ou Instr Ch Sec
Curso ou Seção
1. INSTRUÇÃO A SER REALIZADA INOPINADO
a. Tipo de Exercício: ______________________________
b. Período: ______________________________________ ( ) SIM ( ) NÃO

2. ÁREA A SER UTILIZADA


a. ( ) Fora do Campo de Instrução da AMAN

b. ( ) No Campo de Instrução da AMAN (NÃO prevista no Apd 2 - NOSEG)

c. Local (especificar detalhadamente):


_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

d. Carta (s): _____________________________ Esc: ______ / __________________________

3. INFORMAÇÕES SIM NÃO NÃO É O CASO


a. Ligação com proprietário ou representante
b. Realização de tiro real
c. Utilização de explosivos
d. Plano de Segurança
e. Evacuação de moradores
f. Interdição de estradas
g. Outras informações: ____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
________________________________
S3 C __________

4. DESPACHOS 5. RESERVADO AO E3 AMAN


Do SCmt AMAN
Enc Nr ____ - S3 CC Ao Sr E3 AMAN
Em __ / __ / ______ ( ) - Estudar e opinar
Do Cmt CC ( ) - Autorizar
Ao Sr SCmt AMAN ( ) - Não autorizar
________ ____________
Cmt CC SCmt AMAN

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APÊNDICE 4
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE PERMISSÃO PARA USO DE ÁREA PARTICULAR

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP - DFA
ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
(Academia Real Militar / 1810)

Resende, RJ,
Ofício nº - S3 CC
Do Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras

Ao Sr

Assunto: permissão de uso de área

1. A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), com a finalidade de adestrar seus
Cadetes, irá realizar, no período de ___ a ___de _______ de _____ , exercício no terreno (nome do
exercício e Curso).

2. Para que ocorra o exercício em melhores condições de execução, faz-se necessária a


utilização de algumas áreas particulares.

3. Em conseqüência, esta Academia Militar solicita permissão para utilizar a região de


_________________________________________ , no período supracitado.

4. Certos de sua atenção, antecipadamente agradecemos a cooperação e colocamo-nos ao


seu inteiro dispor.
______________________
Cmt da AMAN
Por delegação:
_________________________________________
Cmt CC

Permissão para uso de área


Concedo permissão para uso da área citada. Oficial de ligação: (posto e nome de guerra)
Local:________________________________
Data:______de_________________de______ Curso / Seção: _______________________
Assinatura:____________________________
No Nome completo:________________________ Telefone para contato:_________________
(letra de forma)

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APÊNDICE 5
DESTINAÇÃO DAS ÁREAS DE INSTRUÇÃO

Nr ARMA ÁREA OBSERVAÇÕES


FAL, FAP, Mtr.50 e
Mtr (até o calibre Fazenda
- Pos Tiro: Cota 500 SE da Faz Boa Esperança
1 7,62mm ou Boa
- Pos Alvos: Encosta SW do Morro dos Burnier
equivalente, Esperança
inclusive)
FAL, FAP, Pst,
Mtr, Morro
2 - Área para demonstração de operações de emboscada
CSR e acionamento Agudo
de explosivos
3 - Pos Tiro: Fundo do Polígono de Tiro, ao N do Rio
Pista
Alambari
FAL, FAP, Pst e Rondon
- Pos Alvos: Encosta S do Morro do Barranco
3a Mtr M
Estande de - Pos Tiro: Polígono de Tiro
Tiro - Pos Alvo: Encosta S do Morro do Barranco
4 FAL, FAP, Mtr, Pst, - Tiro instintivo diurno. Atirador de emboscada (SIEsp).
Mata da
Carabina e - Tiro instintivo noturno. Explosivos e armadilha. Exercício
5 Cascata
Explosivos ou instrução de emprego de explosivos.
- Pos Tiro: 600 m NE do Morro Agudo
5a Obuseiro AIEsp
- Pos Alvos: Morro do Pingüim (8/9)
FAL, FAP, Pst, L - Pos Tiro: Encosta SW do Morro do Carrapicho (6 a)
Roj, Mtr, Can CC, - Pos Alvos: Morro Asp Mega (6)
Can SR, Obus 105 m - Pos Tiro: Encosta SW do Morro do Carrapicho (6 a)
(Tiro Direto), Mrt - Pos Alvos: Morro Asp Mega, Morro Comprido, Morro
FAL, FAP, Pst, Morro do Barranco e Morro Ten Moura (6) (Gr M: 6 e 6c)
6
Granadas, Mtr, L Roj, Carrapicho
Can CC, CSR,Obus - Pos Tiro: Encosta NW do Morro do Carrapicho (6 a)
105 e 155 mm (Tiro - Pos Alvos: Campos de Membeca (10), a N e NO do P Cot
Direto), Mrt 437 Qd (53-19) e Morro do Pingüim (8/9)
Obus 105 e 155 mm
- Pos Tiro: (DT 14,5): P Cot 452 Qd (53-18)
- Pos Alvos: (DT): Campos de Membeca (10a)
- Pos Tiro: Morro da Cancela Vermelha (7)
- Pos Alvos: Obus 105 e 155 mm - Campos de Membeca
DT 14,5mm, Obus (10 a), Serrinha (12) e Pingüim (8/9); Mrt - Campos de
105 e 155mm, Mtr, Cancela Membeca (10 a)
7
Mtr.50, FAL, FAP, Vermelha - Pos Tiro: (Mtr. 50, FAL, FAP, MAG, Can CC e CSR)-
MAG, Can CC e CSR Encosta E da Ravina do P Cot 452 (7) Qd (53-18)
- Pos Alvos (Can CC e CSR): R Campos de Membeca (10
a)
- Pos Alvos: (Mtr. 50, FAL, FAP e MAG) - Ravina O do P
Cot 452 Qd (53-17) e Qd (53-18), Sentido NO.

Nr ARMA ÁREA OBSERVAÇÕES


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DT 14,5, Obus 105,
- Pos Tiro: Obuseiro - P Cot 439 Qd (54-18); DT: R Sul de
155 mm, Mrt.50,
Aléa Real
7 a Explosivos, Mrt, Aléa Real
- Pos Alvos: Obuseiro - Campos de Membeca (10 a) Morro
DQBN e Lçmt C
do Pingüim (8/9) e Serrinha (12); DT - R Sul de Aléa Real
Mna Exc
8 Mtr, Mrt e Can CC - Pos Tiro: Morro do Alambarizinho (8)
Fazenda
FAL, FAP, Pst, Mtr, - Pos Alvos: Morro do Pingüim (8/9) e Faz da Barragem (8b)
da
8a CSR e acionamento T
Barragem - Área destinada à demonstração de emboscada
de explosivos
Can CC,Can SR, Mrt, - Pos Tiro: Arnaldo (9 a), Porteira e Dom Pedro (9 b e 9 c -
9 Mtr, Obus 105 e 155 verificar área 12).
mm - Pos Alvos: R Mo Pingüim (8/9) e Serrinha (12)
Orgânicas de Fazenda
Aeronaves Orgânicas da
- Pos Tiro: Estrada do Encanamento entre Ponte e
de CC (Mtr e Can), Barragem
8/9 Entroncamento (125 m ao Sul de P Cot 505 na Qd (53-22)
Explosivos e A Alvos
- Pos Alvos: R Morro Pingüim (8/9)
de Obus 105 e
155mm
- Pos Tiro : R de Alto do Gavião – Três Morros (7/10),
- Pos Alvo: R de Campos de Membeca (10a), Morro do
Mrt, Obus 105, 155
Membeca Pingüim (8/9) e Serrinha (12)
mm, Mtr .50, FAL,
10 Três - Pos Tiro (Mtr.50, FAL, FAP e MAG): Encosta E da Ravina
FAP, MAG e
Morros do P Cot 452 (7) Qd (53-18)
Explosivos
- Pos Alvos (Mtr.50, FAL, FAP e MAG): Ravina O do P Cot
452 Qd (53-17) e Qd (53-18), sentido NO.
Vaca
- Exercício ou instrução de emprego de explosivos
11 Explosivos Magra
- Destruição de engenhos falhados e de elementos de munição
Baixa
- Pos Tiro: 9c para arma de Tiro Tenso (atirar em 12a). 9a e
Can CC, Can SR,
9b para as demais armas
12 Mtr, Mrt, Obus 105 e Serrinha
- Pos Alvos: R Serrinha (12) 12a para armas de Tiro Tenso,
155 mm e aeronave
12 e 12a para as demais armas
Explosivos, REOP de - Exercício de REOP de BO ou BC (sem realização de tiro
13 Art, Pontagem e Gleba 13 real)
Mergulho - Exercício de Pontagem e Mergulho Qd (60-15)
Can CC, Explosivos W Morro - Pos Tiro: Cota 452 Qd (59-19); Mtr: P Cot 439 Qd (58-20)
14 Can SR e Mtr (calibre da - Pos Alvos: Cota 445 (15 b); Mtr: Encosta Sul de Morro do
7,62 mm) Inocência Leão à SE da Ruína Qd (58-20).
Can CC, missil AC
Cobra, Mrt, CSR, Lç
Múltiplo M108R, - Pos Tiro: Pista Andrade Neves (15a)
PAN e
15 Obus 105 e 155 mm, - Pos Alvos: Morro Barranco e Morro Comprido (15b) e R de
Represa
Aeronave (156), Morro do Pingüim (8/9).
Pontagem, Mergulho
e Lçmt C Mna Exc

Nr ARMA ÁREA OBSERVAÇÕES


Obus 105 e 155 mm Morro - Pos Tiro: Porteira e D. Pedro (9b)
16
(Tiro Direto) Carlota - Pos Alvos: Morro Carlota (16)
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Can CC, Mtr, FAL, Fazenda - Pos Tiro: R SE de P Cot 581 Qd (51-21) (17) e P Cot 518
17 FAP e CSR, Obus Boa Qd (52-21) (17a)
105 e 155 mm Esperança - Pos Alvos: R do Morro do Pingüim (8/9) e R Serrinha (12)
FAL, FAP, Pst, Mtr, - Pos Alvos: R Sul da Mata do Cemitério
17a
Mrt P e Mrt Me - Pos Tir (Mrt): R Sul P Cot 518 Qd (52-21)
Fazenda
- Pos Alvos: Mo Pingüim (8/9) e Serrinha (12)
Boa
FAL, FAP, Pst e - Pos Tiro: Área Compreendida entre o Colo a Leste do P
17b Esperança
Mtr Cot 581 Qd (51-21) e P Cot 518 Qd (52-21)
- Pos Alvos: R Sul da Mata do Cemitério na Qd (52-21)
- Pos Tiro: Morro Borboleta (18)
Morro
18 Obus 105 e 155 mm - Pos Alvos: R do Morro Pingüim (8/9) e 10a (Membeca), a
Borboleta
N do Paralelo 19.
FAL, FAP, Pst e Alto do - Pos Tiro: R SO de P Cot 442 Qd (58-18)
18a
Mtr Comprido - Pos Alvos: R NO de P Cot 446 Qd (58-18)
19 Fazenda - Pos Tiro: R de Faz Macuco
Macuco - Pos Alvos: R do Morro Pingüim (8/9)
- Pos Tiro: R de Alto de Crispim (19a)
Obus 105 e 155 mm - Pos Alvos: R do Morro Pingüim (8/9) e Morro do
19a Alto do
Barranco (6)
Crispim
- Pos Alvos: NE do Mo do Alambarizinho, (8c) Área de
impacto destinada somente para o corpo da Gr Ilm
Todo o
20 Campo de - Para autorização, proceder como prevê o cap. I do tit. VI
Simulacro de Instrução destas normas.
Granada da AMAN
Região de
21 Entrada da
- Pos Tiro: R de Entrada Faz Boa Esperança (21)
Obus 105 e 155 Fazenda
- Pos Alvos: R do Morro do Pingüim (8/9) e R Serrinha (12)
mm, Mrt P e Mrt Boa
Me Esperança
- Pos Tiro: Olaria (22). O limite direito do setor de tiro
deverá passar pela extremidade Oeste do Campo de Futebol
22 Obus 105 e 155 mm Olaria Qd (55-17)
- Pos Alvos: Membeca (10a), Morro do Pingüim (8/9) e
Serrinha (12)
Morro
FAL, FAP, Mtr e - Região destinada a exercícios de maneabilidade, Op
23 da
Explosivos Ofs/Def
Inocência
- Pos Tiro: Morro Cad Edson (24)
FAL, FAP, Mtr, Morro - Pos Alvos: - Obuseiro: Morro do Pingüim (8/9).
24 Obus 105, 155 mm, Cad - Exc de Pontagem e Mergulho: R Pirapitinga Qd(61-18)
Explosivos, Edson Qd(61-19)
Pontagem e - Demais Armas: Morro da Inocência (23)
Mergulho

Nr ARMA ÁREA OBSERVAÇÕES


25 Obus 105 e 155 mm Fazenda - Exercício de REOP de BO e BC (sem realização de tiro
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Carreiras real)
Obus 105 e 155
- Pos Tiro: R Sul do P Cot 581 Qd (51-21)
26 mm, Mrt P e Mrt Dinossauro
- Pos Alvos: Morro do Pingüim (8/9) e Serrinha (12)
Me
- Mergulho SEF / - Piscina de Saltos e Olímpica
AMAN
Observação: A região de Campos de Membeca não admite tiros no sentido N-S.

07 Fev 06
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APÊNDICE 6
ÁREAS DESTINADAS AO TIRO REAL E AO EMPREGO DE EXPLOSIVOS
(Ref. Crt RESENDE-SO Esc 1:25000)

07 Fev 06
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APÊNDICE 6
ÁREAS DESTINADAS AO TIRO REAL E AO EMPREGO DE EXPLOSIVOS
(Ref. Crt RESENDE-SO Esc 1:25000)

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APÊNDICE 6
ÁREAS DESTINADAS AO TIRO REAL E AO EMPREGO DE EXPLOSIVOS
(Ref. Crt RESENDE-SO Esc 1:25000)

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APÊNDICE 6
ÁREAS DESTINADAS AO TIRO REAL E AO EMPREGO DE EXPLOSIVOS
(Ref. Crt RESENDE-SO Esc 1:25000)

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APÊNDICE 6
ÁREAS DESTINADAS AO TIRO REAL E AO EMPREGO DE EXPLOSIVOS
(Ref. Crt RESENDE-SO Esc 1:25000)

07 Fev 06
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APÊNDICE 6
ÁREAS DESTINADAS AO TIRO REAL E AO EMPREGO DE EXPLOSIVOS
(Ref. Crt RESENDE-SO Esc 1:25000)

07 Fev 06
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APÊNDICE 7
MODELO DE PLANO DE SEGURANÇA

AMAN VISTO
C C PLANO DE SEGURANÇA Nº______ __________________
Curso ou seção Cmt Curso ou Instr Ch

1. INSTRUÇÃO:____________________________________________________________________
2. INSTRUENDOS:__________________________________________________________________
3. TIPO DE EXERCÍCIO:_____________________________________________________________
4. DATAS E HORÁRIOS:____________________________________________________________
5. Rfr:_____________________________________________________________________________

Esboço:
1. Área a ser utilizada atende as condições do Apêndice nº 5 das
NOSEG?
SIM_________________________________________
2. Solicitado autorização ao CC em__________________
3. Equipe de Segurança:
- Constituição:_________________________________
_____________________________________________
- Sinalização:__________________________________
_____________________________________________
- Conduta:_____________________________________
_____________________________________________
- Locais dos postos:_____________________________
_____________________________________________
4. Ligações a serem utilizadas entre os postos:
_____________________________________________
_____________________________________________
5. Medidas de atendimento a feridos e sua evacuação
para o HE:
_____________________________________________
6. Publicação no “ALAMBARI” dias_________________
_____________________________________________
LEGENDA: 7. Evacuação de moradores:________________________________
8. Outras medidas de caráter particular, julgadas necessárias pelo
Curso:__________________________
_____________________________________________

De Acordo:________________
S3 CC
Resende, RJ, ____/____/____

APROVO:_________________ ________________________________
Cmt CC Nome Completo e Posto do OPAI

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Obs: Se necessário, utilizar folhas anexas.

07 Fev 06
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APÊNDICE 8
MODELO DE PLANO DE SEGURANÇA ESPECIAL

AMAN VISTO
C C PLANO DE SEGURANÇA ESPECIAL Nr______ __________________
Curso ou seção Cmt Curso ou Instr Ch

1. INSTRUÇÃO:_____________________________________________________________________
2. INSTRUENDOS:___________________________________________________________________
3. TIPO DE EXERCÍCIO:______________________________________________________________
4. DATAS E HORÁRIOS:______________________________________________________________
5. Rfr:______________________________________________________________________________

Esboço:
1. Área a ser utilizada atende as condições do Apêndice nº 5 das
NOSEG?
NÃO________________________________________
2. Solicitado autorização ao CC em__________________
3. Equipe de Segurança:
- Constituição:____________________________________________
- Sinalização: _____________________________________________
- Conduta: _______________________________________________
- Locais dos postos: ________________________________________
4. Ligações a serem utilizadas entre os postos:____________________
5. Medidas de atendimento a feridos e sua evacuação para o HE: ___
________________________________________________________
6. Publicação no “ALAMBARI” dias ___________________________
________________________________________________________
LEGENDA: 7. Evacuação de moradores:___________________________________
8. Outras medidas de caráter particular, julgadas necessárias pelo curso:
________________________________________________________
________________________________________________________

De Acordo:________________
Cmt CC
Resende, RJ, ____/____/____

APROVO:_________________ _________________________________
SCmt AMAN Nome Completo e Posto do OPAI

Obs: Se necessário, utilizar folhas anexas.

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APÊNDICE 9
RELATÓRIO RELATIVO À DESTRUIÇÃO DE ENGENHOS FALHADOS

AMAN VISTO:
C C RELATÓRIO RELATIVO À DESTRUIÇÃO DE
_____________ ENGENHOS FALHADOS __________________
Curso ou Seção Cmt Curso ou Instr Ch

EXERCÍCIO DE TIRO REALIZADO DIA_________________

Tipo Destruído Não seja destruído


de Provável
Quant
Mun SIM NÃO Área (2) Localização Razões que impediram a destruição
(1) (Coor)

______________________________

S3 C____(ou Of Enc Dest)____

Obs – Remetido à 3ª Sec CC em até 48 horas após a conclusão do exercício.

(1) Info o lote Mun para os engenhos localizados e destruídos que não fizeram parte do exercício.

(2) De acordo com as NOSEG.

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DISTRIBUIÇÃO

Oficial de Dia à AMAN............................................................... 01


Oficial de Dia aos Parques............................................................ 01
Superior de Dia à Guarnição......................................................... 01
HE ................................................................................................ 02
Aj G.................................................................................... ......... 02
DE ................................................................................................ 05
Div Log.......................................................................................... 05
DA................................................................................................. 06
DPatr............................................................................................. 05
BCSv ............................................................................................ 15
Cmdo/EMG .................................................................................. 07
CC................................................................................................. 50

TOTAL........................................................................................ 100

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