02 Transitorios 2020

Fenómenos Transitórios
Definição de fenómenos transitórios
São fenómenos que ocorrem em circuitos eléctricos entre dois estados de

regime permanente.
Normalmente, os fenómenos transitórios ocorrem em circuitos eléctricos
durante as manobras de abertura e fecho de interruptores. Podem também
acontecer devido a outras causas, tais como ligações defeituosas.
Normalmente estes fenómenos duram alguns décimos, centésimos ou
milésimos de segundo.
Fig. 1 – Fecho e abertura de um interruptor

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 1
Os fenómenos transitorios duram usualmente alguns décimos, centésimos
ou milésimos de segundo, contudo o seu estudo é importante, pois mostra
com antecedência qual o aumento perigoso de tensão ou intensidade da
corrente que pode ocorrer em várias secções de um circuito eléctrico.
A análise dos fenómenos transitórios permite também prever as

distorções nas formas de onda ou amplitude dos sinais quando passam
através de amplificadores, filtros ou outros elementos.

Leis da comutação
Sob quaisquer condições transitórias ou estacionárias há dois aspectos

básicos a considerar: a corrente através de uma indutância e a tensão
através de uma capacidade não podem variar bruscamente.
1 2 1
1ª Lei da comutação WL  L i WC  C u 2
2 2
A corrente através de uma indutância imediatamente antes da comutação é
igual à corrente através da mesma indutância imediatamente depois da
comutação.
iL (0 )  iL (0 )  iL (0)

2ª Lei da comutação
A tensão através de uma capacidade imediatamente antes da comutação é

igual à tensão através da mesma capacidade imediatamente depois da
comutação.
uc (0  )  uc (0  )  uc (0)
Condições iniciais
Indicam a condição em que o circuito eléctrico se encontrava antes da
comutação. As condições iniciais são utilizadas para a determinação das
constantes de integração nas soluções das equações diferencias. Para a
determinação destas constantes recorre-se às leis da comutação.

Métodos de cálculo de processos
transitórios
Para o cálculo de circuitos em regimes transitórios devem ser resolvidas
equações diferenciais lineares. A resolução das equações pode ser feita
por três métodos:
1. Clássico;
2. Operacional;
3. Integral de Duhamel
No nosso estudo aplicaremos o método clássico, que consiste em:
1. Constituir as equações diferenciais para o circuito eléctrico, depois
da comutação;
2. Determinar a solução geral como a soma de duas componentes:
a. Componente estacionária (ou forçada) – que corresponde à
solução particular da equação diferencial não homogénea,
quando t  .
Métodos de cálculo de processos
transitórios
b. Componente livre – que corresponde à solução geral da
equação diferencial homogénea.
A Solução completa é constituida por duas componentes:

i (t )  i est  i liv
3. Determinar as raizes das equações características.
4. Determinar as constantes de integração usando as condições
iniciais. Neste caso o circuito é analisado antes da comutação.

Processos transitórios no circuito RL com fonte contínua
Escrevamos uma equação da 2ª lei de Kirchoff para o circuito da figura
dada, com o interruptor fechado:
di
R L L  Ri  E
dt
E
Trata-se de uma equação diferencial linear

com coeficientes constantes, pois R e L são
constantes.

Resposta forçada e natural
Da matemática sabe-se que a solução geral de uma equação diferencial
linear é a soma da solução particular de uma equação não homogénea
com a solução geral de uma equação homogénea. A solução particular
(forçada) é:
i R L
E
i forçada  E
R
A equação homogénea obtém-se igualando o segundo membro da

equação diferencial a zero:
di
L  Ri  0
dt
A solução da equação homogénea é uma função exponencial da forma:

i livre  Ae p t
d
Fazendo: p 
dt
E resolvendo a equação homegenea em ordem a p,

obtemos: R
Lpi  Ri  0  i  Lp  R   0 p
L
Consideramos que para todos os fenómenos transitórios o tempo t = 0
corresponde ao instante em que o interruptor é levado de uma posição a
outra. A e p são constantes independentes do tempo.
Assim a solução completa da equação diferencial será:
di d E  t 
R
E
R
 t uL  L  L  (1  e L ) 
i  i for  iliv   Ae L dt dt  R 
R E R  RL t R
 t
uL  L e Ee L
Determinação da constante de integração: RL
t  0  i (0)  0 ; E
E
R
E E i (t )
i (0)  0   A  A   uL
R R
R
 
 t R
E  t
i (1  e L ) uR  iR  E (1  e L )
t, s
R
L
Constante de tempo:   [s ] t trans  (3  5) 
R
Processos transitórios no circuito RL com fonte alternada sinusoidal
L di
R
L  R i  e ; e  E m sen ( t   E )
AC e dt
Trata-se de uma equação diferencial linear

com coeficientes constantes, pois R e L são
constantes.

Neste caso a resposta forçada para a obtenção desta solução, devemos

analisar um circuito de corrente alternada sinusoidal monofásica:
E E R
I forçada    I for  I
Z R  j XL AC e
Em
i for  I m sen ( t   I ) ; I m  ; Z  R 2  X L2
Z
A equação homogénea obtém-se igualando o segundo membro a zero é:
di
L  Ri  0
dt
A solução da equação homogénea é uma função exponencial da forma:
i livre  Ae p t
A solução completa, será:
R
 t
i  i for  iliv  I m sen ( t   I )  A e L

Determinação da constante de integração:
t  0  i (0)  0 ; i (0)  0  I m sen  I  A  A   I m sen  I

Termo exponencial Termo sinusoidal
10
R
 t 8
i  I m sen ( t   I )  I m sen  I e L 6
Corrente, A
L
Constante de tempo:   [s ] 0
R -2
-4
-6
-8
-10
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Tempo, s
10
0
Corrente, A
-5
-10
-15
-20
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Tempo, s
R
 t
uR  iR  RI m sen ( t  I )  RI m sen I e L
di d   t
R
uL  L  L  I m sen ( t   I )  I m sen  I e L 
dt dt  
R
 t
uL  LI m cos ( t   I )  I m Rsen  I e L
R
 t
uL  I m X L sen ( t   I  90 )  I m Rsen  I e L

Desligação de um circuito RL da fonte contínua
di
L  ( R  R1 ) i  0
dt
L
R di d
R
1 L  ( R  R1 ) i  0; p 
E dt dt
Lpi  ( R  R1 ) i  0
R  R1
p
L
A solução desta equação homogénea é uma função exponencial da forma:
i  Ae pt

R1  R 
R1  R
p L
t
onde: i  Ae L
 
L R1  R
Determinação da constante de integração: R1  R
 t
uR  iR  E e L
E E
t  0  i ( 0)  ; i ( 0)  A R 
R1  R
t
R R uR1  iR1  E 1 e L
R1  R
R
E  t E
i e L
R
R
R1  R
di  R RE  t
uL  L  L  1  e
L i (t )
dt  L R U0
R1  R
R1  R  t

uL   Ee L t, s
R ELECTROTECNIA TEORICA 2020 17
Processos transitórios nos circuitos R-C
R
E c
d uC d uC
uC  R i  E ; i  C RC  uC  E ; uC  uC est  uC liv
dt dt
uC est  E ; uC liv  A e p t ; uC  E  A e p t
Determinação da constante de integração:
t  0  u C (0)  U 0 ; U 0  E  A  A  U 0  E
Determinação da raíz da equação característica:
1 1
R C p uC  uC  0  p     ;  R C
RC 
1
 t d uC E  U 0  1 t
u C  E  (E  U0 ) e 
;i C  e
dt R
1
 t
uR  iR   E  U 0  e 
E  U0
R uC (t )
t trans  (3  5) 
U0 i (t )
ELECTROTECNIA TEORICA 2020 t trans t,19s

Descarga de um consensador através de uma resistência:
R

c

E R1
d uC duC
i ( R1  R)  u C  0 ; i  C ;  C ( R1  R)  u C 0
dt dt
duC
C ( R1  R)  u C  0 ; u C  u C est  u C liv  u C liv
dt
u C liv  A e p t ; C ( R1  R ) puC  uC  0
1
p
C ( R1  R)
1
 t
t  0 ; u C (0)  E  E  A  u C  E e 
;   ( R1  R ) C
1
d uC
E  t
i  C  e
dt R1  R
E
t
R 
uR  iR  E e  E
R1  R R  R1
uC (t )
t
R1 
u R1  iR1  E e  i (t )
R1  R
t, s

Processos transitórios nos circuitos
RLC
di
R
uR  uL  uC  E ; uL  L ;
dt
E c
di d uC
L
iRL  uC  E ;i  C
dt dt
2
d uc d  duC  d uC d uc
RC L C   u C  E  L C 2  RC uC  E
dt d t  dt  d t dt
u C  u C est  u C liv ; u C est  E ; u C liv  ?

RLC
d2 uCd uc
L C 2  RC  u C  0  u C ( L C p 2  R C p  1)  0
d t dt
R 1 R R2 1
p 
2
p  0 ; p 1, 2    2

L LC 2L 4L LC
R2 1 L L 1
a) 2
  R 2
 4  R  2 ;  res 
4L LC C C CL
L
 res L   R  2 Duas raízes reais e diferentes
C
Reactância característica: 
ELECTROTECNIA TEORICA 2020
23
RLC
b) R  2  Duas raízes reais e iguais
c) R  2  Raízes complexas conjugadas
p1    j  p ; p 2    j  p ;
R
   Coeficiente de amortecimento
2L
1 R2
p   2
 Frequência angular das oscilações próprias
LC 4L
24
RLC
a)
E
uC (t ) c)
i (t)
E
t, s i (t) uC (t )
b)
E t, s
uC (t )
i (t)
t, s
25
RLC
Caso a)
u C liv  A1 e p1 t
 A2 e p2 t
; u C  E  A1 e p1 t
 A2 e p2 t
d uC
iC  C p1 A1 e p1 t
 C p2 A2 e p2 t
dt
t  0 ; u C ( 0)  0 ; i ( 0 )  0
0  E  A1  A2 ; 0  C p1 A1  C p2 A2
 A1  A2   E (1)

 p1 A1  p2 A2  0 ( 2)
26
RLC
Caso a)
p1 E
( 2)  p 1 (1)  A 2 ( p2  p1 )  E  A 2  ;
( p2  p1 )
p1 E  p2 E
A1   E  A2   E  
( p2  p1 ) ( p2  p1 )
p2 E p1 E
u C E  e p1 t
 e p2 t
( p2  p1 ) ( p2  p1 )
E
u C E  ( p2 e p1 t
 p1 e p2 t
)
p1  p2
27
RLC
C p1 p2 E
i (e p1 t
e p2 t
)
p1  p2
Caso b)
R
R  2   p1  p2   ; u C f E ;u C liv  ( A1  A2 t ) e
pt
2L
d uC
uC  E  ( A1  A2 t ) e pt
; iC  C A2 e pt
 C p ( A1  A2 t ) e pt
dt
 uC  E  ( A1  A2 t ) e p t

i  C [ A2  p ( A1  A2 t )] e
pt
28
RLC
Caso b)

 uC (0)  0  E  A1  A1   E
t 0 
i (0)  0  C A1 p  C A2
  A2  p E
 uC  E  ( E  p E t ) e p t  E [1  ( p t  1) e p t ]

i  C [ p E  p (  E  p E t )] e pt
 C p 2
E t e pt
29
RLC
Caso c) R2
uC est  E ; u C liv  A1 e p1 t
 A2 e p2 t
; u C  E  A1 e p1 t
 A2 e p2 t
d uC
iC  C p1 A1 e p1 t
 C p2 A2 e p2 t
dt
Fazendo os mesmos
raciocínios que nos  E e t
 uC  E  ( P cos  p t   sen  p t )
casos anteriores, pode-  P
se determinar as  E
constantes de integração  i  e t
sen  p t
 p L
recorrendo a fórmula de
Euler e transformaçõesELECTROTECNIA TEORICA 2020
trigonométricas. 30
Processos transitórios nos
circuitos RLC
Demostração da expressão da tensão:
E
u C E  ( p2 e p1 t
 p1 e p2 t
); p 1    j  p ; p 2    j  p ;
p1  p2
E (  j  (  j 
u C E  [(  j  p ) e  (  j  p ) e
p )t p )t
]
2 j p
E j p t  j p t
E [(  j  p ) e  t e  (  j  p ) e  t e ]
2 j p
E e t
E [(  j  p ) (cos  p t  j sen  p t )  (  j  p ) (cos  p t  j sen  p t ) ]
2 j p
E e t
E [ cos  p t  j  sen  p t  j  p cos  p t   p sen  p t 
2 j p
 ( cos  p t  j  sen  p t  j  p cos  p t   p sen  p t ) ] 
E e t E e t
E ( j  2 sen  p t  j  p 2cos  p t )  E  (  p cos  p t   sen  p t )
2 j p p

Processos transitórios nos
circuitos RLC
Demostração da expressão da corrente:
C p1 p2 E
i (e p1 t
e p2 t
); p 1    j  p ; p 2    j  p ; p1  p2  j 2 p ;
p1  p2
R2 1 R2 1
p1 p2      2
  2
p 
4 L2 L C 4 L2 L C
)  e t  cos  pt  j sen  p t  cos  p t  j sen  p t   e t j 2sen  p t
j  pt  j  pt
e p1 t
e p2 t
 e t ( e e
CE E t
i e t j 2sen  p t  e sen  p t
j 2 p LC  pL

RLC
Obtenção da equação característica usando o método de
impedância de entrada (impedância de Thevenine) :
Passos a seguir:
1. Escrever a expressão para a impedância de entrada na forma
complexa, para qualquer ramo do circuito obtido depois da
comutação (com expecção de ramos com fontes de correntes).
2. Substituir na expressão todos os produtos j  por p.
3. Igualar a expressão obtida a zero e bter a equação
característica .
33
Exemplo: R   Z ent  Zin
R1 R2
E
L1
R ( R1  j  L1 ) R ( R1  p L1 )
Z ent  R2   Z ent ( p )  R2  0
R  R1  j  L1 R  R1  p L1
R2 R  R2 R1  R2 p L1  R R1  R p L1
 0 ; R  R1  p L1  0
R  R1  p L1
R2 R  R2 R1  R R1  p ( R2 L1  R L1 )  0
R2 R  R2 R1  R R1 R2 R  R2 R1  R R1
p 
R2 L1  R L1 L1  R2  R 
R2 R
 Z ent  Z in
Z ent   R1  j  L1
R R2  R
R1 R2
R2 R
Z ent  p    R1  p L1
L1 R2  R
R2 R
  R1
R2 R R2  R R2 R  R2 R1  R1R
0  R1  p L1  p  
R2  R L1 L1  R2  R 

R2  R1  j  L1 
R Z ent  R
Z ent  Zin R2  R1  j  L1
R1 R2
R2  R1  p L1 
Z ent  p   R
R2  R1  p L1
L1
R2  R1  p L1  R2  R1  p L1   RR2  RR1  RpL1

0 R 0
R2  R1  p L1 R2  R1  p L1
R2 R1  RR2  RR1
pL1  R2  R   R2 R1  RR2  RR1  0  p  
L1  R2  R 

Processos transitórios nos circuitos R-L-C, com ligação mista
Considerando o circuito dado, calcular as leis de variação da corrente e
tensão no capacitor C2 R1 R3

Dados:
i1 i
C2  20  F ; R1  5  ; R3  5 ; E1  50V ;
3
i2 C2
E1
  
i i i  0  i1  i2  i3
 1 2 3 
 1  R1 1
 i1 R1 
C  i 2 dt  E1 i 2 R1 
C R  i 2 dt 
C  i2 dt  E1 ( a ) 
 2  2 3 2
i R  1 i dt  0  1
3 3 C  2 
i  i2 dt ( b)
 3
 2  C2 R3
R 1 d i2 R1  R3 di R  R3
( a )  i2 R1  ( 1  )  i2 dt  E1  R1  i2  0  2  1 i2  0
C 2 R3 C2 dt C 2 R3 d t C2 R1 R3

R1  R3 R  R3
i2  i2 liv  i2 for  i2 liv  A e p t ; p i2  i2  0  p   1  20000 1s
C 2 R1 R3 C 2 R1 R3
i2  A e  20000 t ; i2  10 e  20000 t , A
uC 2( 0 ) E1
i1( 0 )  i2 ( 0 )  i3 ( 0 ); uC 2 ( 0 )  0  i3( 0 )   0  i1( 0 )  i2 ( 0 )   10 A
R3 R1
1 A pt A
uC 2 
C2  i2 dt 
p C2
e  B  t  0 ; u C2 ( 0 )  0  0 
p C2
B R1

R3
 25  uC 2  25 e 20000 t  25, 25 1  e 20000 t  V

i1 i3
A
B C2
p C2 i2
E1

d i2 R  R3
 1 i2  0 C2  20  F ; R1  5  ; R3  5 ; E1  50V ;
d t C2 R1 R3

02 Transitorios 2020

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

02 Transitorios 2020

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Fenómenos Transitórios

Definição de fenómenos transitórios

São fenómenos que ocorrem em circuitos eléctricos entre dois estados de

Fig. 1 – Fecho e abertura de um interruptor

A análise dos fenómenos transitórios permite também prever as

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 2

Sob quaisquer condições transitórias ou estacionárias há dois aspectos

iL (0 )  iL (0 )  iL (0)

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 3

A tensão através de uma capacidade imediatamente antes da comutação é

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 4

A Solução completa é constituida por duas componentes:

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 6

Trata-se de uma equação diferencial linear

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 7

A equação homogénea obtém-se igualando o segundo membro da

A solução da equação homogénea é uma função exponencial da forma:

E resolvendo a equação homegenea em ordem a p,

Trata-se de uma equação diferencial linear

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 11

Neste caso a resposta forçada para a obtenção desta solução, devemos

A solução da equação homogénea é uma função exponencial da forma:

A solução completa, será:

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 13

t  0  i (0)  0 ; i (0)  0  I m sen  I  A  A   I m sen  I

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 15

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 16

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 t trans t,19s

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 21

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 22

c) R  2  Raízes complexas conjugadas

ELECTROTECNIA TEORICA 2020

ELECTROTECNIA TEORICA 2020

ELECTROTECNIA TEORICA 2020

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 31

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 32

ELECTROTECNIA TEORICA 2020

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 35

R2  R1  p L1  R2  R1  p L1   RR2  RR1  RpL1

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 36

ELECTROTECNIA TEORICA 2020 37

 25  uC 2  25 e 20000 t  25, 25 1  e 20000 t  V

Você também pode gostar