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AS MEPMESESEAGORS SOCINS EM PSC PREFACIO A EDIGAO BRASILEIRA secinis 185 m3 187 20s 27 ‘Tercems rare imorosa selegio de textos no dominio das representagdes Casas ESPECiFICOS DE FESQUIS UE is organizada por Denise Jodelet que ora chega ao leitor ‘sem divida alguma, uma contribuicdo da maior importinc’ 13 Antropotogia dos sistemas de representagies da doenga: a 261 ccuja tradugio! nos logo dois anos apés o langamento de sua segunda 281 a Franga, 321 343 ia das representagGes sociais, € os capitulos de Jorge Correia Jesuino © de Jorge Vala em uma obra coletiva portug 363 rafia geral sobre as representagies soca... 379 ise Jodelet © Jocelsne OI Digitalizado com CamScanner (aso eve de it por aqueles que se incumbiar ‘das represemtagdes sociais no Bras de doze anos atris, 0 a sikima das qi io brasileira, Esse interesse continuo mostra que, tem justamente 0 jidade de textos jf hoje ckissicos no desenvolvimento impo de estudos. as das obras brasileiras de difusio encontra-se, dentre outros empréstimos tomados deste live, igo de represe Represemtaydes. Sociais origem & presente traduc: Tonge de constituir uma obra ultrapassada pelo tempo, 10 social proposta por Jodelet em seu capi n dominio em expansio". Diz a autora que a forma de conhecimenio socialmente elaborada e concorre para a construgio de E interessante observar que periodo ~ e contibui para encerté-o ~ de que surgiram também em outras partes, indicadores de sucesso de uma qual weno do representagio social é “wu ‘compartithada, que tem de algun ce ativas de olvidos com o sure a no dominio segunda se propde a articular a teoria das representages sociais com uma perspectiva mais sociol6gica e ¢ liderada por Willem Doise, em Genebra. A terceira, que ral das representagSes, tem em Jean-Cia também ligada aos nomes de dois outros autores de Aix-en-Provence incluidos no Claude Flament e Pierre Verges. ais autores tém mantido uma relagdo pri com 0 estudo das representagdes sociais no Brasil, j& tendo vi mas de nossas universidades, bem como recebido ¥i de nossos estudiosos, em diferentes ocasides e circunstincias. Mas & Denise Jodelet quem mais se destaca no amplo programa de cooperagio entre Europa e a América Latina a propésito desse campo de estudos. Nio apenas foi ela quem nos trouxe, hi cerca de vinte i» primeiras noticias a respeito da teoria das representagdes sociais, mas tem também, durante todo esse tempo, alimentado continuamente tal intercdmbio. Foi com a autoridade 10 iad ido & Ela se referia ao crescente niimero de em periédicos aN Digitalizado com CamScanner npo que de Les Représentations ‘el a uma compreens: © da pesquisa day representaydes Uos diversos interfaces, Celso Percira dle Si APRESENTAGAO, Denise Jodelet Mees eo Sees Scie Pah A dt sent sac ave Mak de vine ano vem suscitando numerosos trabalhos € debates em Psicologia Social, tende a ocupar uma posi¢io central no campo das Cigncias Humanas Sociais, onde a propensio a se reportar as representaydes nio para de crescer."Este"movimento. iniciado-na-Franga sob 0 impulso de Serge indo um interesse crescente em diversos p jografia apresentada no final do presente volume _confirmado pelos encontros cientiicos tomo do estudo a i € pelo ntimero de mpésios © comunicagdes Desde 1990, outros sinais vém atestando a vi Um exemplo disso & 1 organizagio da Rede Internacior is (Social Represe’ Digitalizado com CamScanner Universidade de Linz, da Universidade Técnica de Berlim, aos Departamentos de Psicologia da Universidade Auténoma de Barcelona e da Universidade de la do Laborat6rio Europeu de Psicologia S des Sciences de Hon is anos, de conferéneias internacionais sobre representagdes sociais, {que reuniram varias centenas de pesquisadores na Ilia (Ravello, 1992), no Brasil (Rio de Janeiro, 1994) e na Franga (Aix-en-Provence, 1996), A pesquisa sobre representagdes sociais apresenta um carter ao mesino 's varadas: experimentagio campo: enquetes por meio de enevistas, questiondriosetéenicas 4e palavras: observagio participante; andlise documental ¢ de tliscurso ete. Ela toca em dominios e assuntos diversos. Lembremos 0s principais 0 edi para tata dos problemas pscoligicos Por que nos pareeew necessirio si 9. destacando es. E disso que trata esta obra rte ~ ps oeshogo do campo de estudo das epes «por D. Jodelet)e sua hi 5 relagdes pri Apremalnp tratamento das representagées sociais com 0 das atitudes (cap. Doise), 0 dos protstipos (cap. 11, por G., Semin) € 0 da 12, por M. Hewstone. © modo como as represen pesquisa ou de por W. ibuigJ0 social (cap, Jo abordadas em campos de parte Médica (cap. 13, icas (cap. 14, por A. Palmonari los so consagrados 8 11 difusio dos conhecimentos (cap. 18, por P. Vergés) e como forma de dar (cap. 19. por B. Schiele e L. Boucher) ido, esta obra é um empreendimento coletivo, 20 qual tive © prazer de servir. Agradego aos autores que, vindos de horizontes e paises diversos, aceitaram expor sua ciéncia e sua obra, com 0 objetivo de aclarar © enriquever um setor em plena evolugio e, por isso. de abordagem delicada, ssivel. Econom de sintese « explory estudo obser Digitalizado com CamScanner PRIMEIRA PARTE AS REPRESENTAGOES SOCIAIS NO campo DAS CIENCIAS HUMANAS Digitalizado com CamScanner 0 REPRESENTAGOES SOCIAIS: UM DOMINIO EM ExXPANSAO- Denise Jodelet Peco nr a ese Hates Eso Ses mos informados sobre 0 precisamos saber ficar e resolver empre hi necessidade de es Se imagens midkiticws.! CF Digitalizado com CamScanner Dens Jol condutas ¢-emon sxsw dona ea espns 0 SOs € em organ it exemplo terial jo ha precaugio a tomar, j4 que € uma doenga moral para pu pecado, Se ela tem de vir, vem”. Revolta, considera em 1985, por 70% dos homossexuais franceses, como pre! para condenar a homossexualidade (Pollack, 1988). Revolta do cant ‘Ochoa, que disse, em 1988, numa e & uma doenga inventada para ex: Unidos, onde comecaram a suigir prefeitos € candidatos homosexuals & presidencial”, Revolta do antigo combatente do Vietnd, declarando a um jornalista nova-iorquino: “Tenho essa lo homem; € uma conspir nar © indesejavel. Eles querem cometer um rpretagio politica ¢ criminal repete os rumores cepidemia & experimentagdo de um produto para a guerra -xprime uma posigdo pessoal de ial margin ico: 0 genocidio. Teoria pk 88). Antes qu esclarecimentos sobre 9 poiadas nos dados de além do esperma, pa encas antiga, cujo vigor pude constatar a props dda doenga.men contamina por meio do objetos sobre os Digitalizado com CamScanner am. sua representativa. Esto 10 mais amplos, ideoldgicos ou culturais, a-um.estado.dos-confécimentos cientificos, quanto’ condigao-social € & ri8ncia privada-e-aletivardos individuos, ‘mam um sistema ¢ dio lug Digitalizado com CamScanner soa que obser Digitalizado com CamScanner 1984 e 1985) como seu desenvolvimento teve de enfrentar, dentre outros, um Primeiramente, em Psicologia, por ca que negava qualquer validade das relagdes entre infra © superestrutura negava qualaier ‘campo de estudo, tido como povoado de. puros reflexos ou sus Humanas devolveram & nog toda s fecundas, inclusive com novas pesquisas __ Em Psicologia produziu-se uma reviravolta, descrita por Markus & Zajonc (1987), que foi a0 encontro-do‘ponto de vista defendido desde 1961 por Moscovici. Nos anos 70, com 0 declinio do Behavior ismo, o paradigma estimul . Em um primeiro = denominado organismo ~ & integrado a0 esquema or ‘mediadora entre 0 estimulo e a resposta, traduzido pelo esquema S-O-R. Em lum segundo momento, levando-se em conta as estruturas memtais, as representagdes ~ estados psicol6; critica ao esquema $-R, ao dizer que a repr logia Social, apares ncepgées de ideologin “fator de transformagio soc 982; Faye, 1973). Desde 1961, 11 por Moscovici, algomas propriedades si0 com quem convergem, por outro lado, a Sociologia do Conhecimento elaborada no quadro do interacionismo simbdlico (Berger ¢ Luckman. 1966), 3 Etnometodotogia (Cicourel, 1973) € a Fenomenologia (Schutz, 196: relacionam a realidade social a uma construgio consensual, estabel _interagio_¢-n9.comusicagio. Entretanto, esta dindmica ~ que ultrapassa amplamente 0s dominio psicossociologico ~ no € sufi atual. E preciso também sé reportar 4 fecundidade da nogao, mensurdvel pela diversidade das as e.dos debates que suscita, Uma das razdes que levaram Moscovici (1969, 1984) a restabelecer o uso da nogao foi a reagio contra a insu objetos paradigmas. Esta perspectiva critica pode provocar uma certa imprecisio nocional, raz30 também de fecundidade, Na realidade, autorizou ‘empreendimentos em ais diversos ea articulago da concépgio psicossociolégica a de outras disciplinas. E também motivo de vitalidade na medida em que autor jas da nogio e das discussdes aque sio fonte de avangos te6ricos. Este florescimento se relaciona diretamente com outrascaracterstcas que mencionamos:transversalidade ¢ complexidade. Ciéncias Huma estudada em suas relagdes com a ideolo; sociais refletidas pelas mentalidades. Sperber (cap. +) ¢ Laptantine ade da nogio e seu enriquecimento fos envolvidos, © campo da Psicologia Cogt 1 com a qual Doise (cap. Semin (cap. 11) © Hewstone (cap. 12) examinam es. Remetendo a uma forma de pensamento, seu estudo diz respei u aspecto ni da cognigio so Digitalizado com CamScanner Represeges soi: um dk aspectos espe m espago de estude do quadro 1, que ‘ele encontramos elementos pe Digitalizado com CamScanner fepresentagdo passard por uma andlise das caracterfticas ligadas 30 fato de que ela € uma forma de conhecimento; + qualificay ese’ saber de pritico se refere & experigncia a {qual ele & produzido, aos ‘contextos e condigdes em qu sobretudo, a0 fato de que a representagio ~ mundo ¢.0 dutro, o que desemboca em stuas A posi a seu. meio faré’ com. que seja qualificada por alguns compromisso psicossocial. ‘ aoa de relagées podem ser condensadas na “Quem sabe € de onde sabe; "0 que e come sabe? "Sobre o que sibe © com que efeitos?”. Estas perguntas desembocam em trés ordens de_ problem: “apresentadas, da esquerda para a dir a) condigdes de p Gs temas dos iTabalfios teéricos e empiricos. Se acompanharmos 0 histé ar & relagéo da represent vida social: A obra A deriva de uma sociedade, enten: ‘conhecimento e te e de uma epi 1958). Este estudo do choque entre uma {hos trabalhos que exar ™ sm referéncia Schiele ¢ Boucher (cap. 19). Ecoa im da interdependéncia entre 0s processos, “cide vulgarizagio (Ackermann eta 1963, 1971 e 1973- '972; Roqueplo. 1974), a énfase dada, com uma in fazer ‘dos conhecimentos a ie representagio 74; Barbichon, ceccente, om diditiea das eiéncias e formagio de adultos. a0 papel das fepresentagées sociais como sistema de acolhimen ir de ponto de apoio para a assit Giordan et al., 1978: Aut \génuo no: deve ser invalidado como falso ou énviesado, o que vai 20 de certos postulados cognitvistas, segundo os quais existriam vieses inerentes 30 funcionamento mental espontineo (por exemplo, a ‘o de cavsalidade). Trata-se de um conhecimento “outro”. diferente éncia, mas que é adapiado A.agdo sobre.o mugdo © mesmno,corroborado ia, Sua espeifcidade, justifieada por formacio e finalidades sociis. se em objeto de estudo epistemolégico no apenas legitimo mas Jee plenamente os mecanismos do pensamento,além do prdprio saber cientifico, exempliicado por no campo da Psicologia oximamo-nos de um postuado fundamental no estudo das -relagio. da correspondéncia,ente as formas 10 socials @ as modalidades do pensamento necessério para compreend de ser pertinente para elagdes entre classes 0 postulado foi diferentemente desenvolvido, s Digitalizado com CamScanner 10s de infludncia e de pes electuais © de suas for @ defasagem das informagdes re do objéto, em fungio dos interesses e da ferente & necessidade de agir, de tomar posiga0 Feconheciméits €°a adesiio dos outros Pensamento natural em suas operagées, sua 2) Ao nivel dos processos de formagio das represe © a ancoragem que explicam a interdependéncia 3) Ao nivel das dimensoes das representagdes tude € esteredtipo, sobre os quais a exibncia Je eeros enunciados. mas alguns percuris pla (Latour, 1983). Este percurso nao diz respeito apenas ao fato cientifico: esté na base indo, de sma normative e nacional que rege sua vida pofssional < cotdiana, Este processo aclara os obstculos encontrados pela transfer ¢ pela mudanga tecnobgica exemplifies no meio camponés ualmente causas emocionais na fabricagio dos fatos. Dessa ‘omunicagao serve de vilvula para liberar os sentimentos disféricos dos por situagdescoletivasansiégenas ou mal toleradas. Eo que ocorte comm os fenSmenos de boatos que surgem frei criago de ani insegumanea de agressio Digitalizado com CamScanner Destes exemplos, sobr i. a importincia nos fendmenos representativos. Primeiro, ela € 0 linguagem, imordial da comunicagao vetor de transi Portadora em si mesma de representagées, Em seguida, Sobre os aspectos estruturais ¢ formais do pensamento social, & medida que ‘engaja processos de interagio social, influgncia, consenso ou dissenso € cont Sto pertinentes para a vida pritica é afetiva dos Energética € pertinéncia sociais que explicam, juntamente com o Poder performético das palavras e dos discursos, a forga com a qual as ‘epresentagGes instauram versdes da realidade; comuns e partlhadas. grupos. O sociat: Da paRTILHA A VIDA coLetiva Ha que credite todo seu aleance & ter & freqientemente reduzido a dimensio extensiva no s ‘grupo ou da sociedade, © que di margem a formuladas por Moscovici desde 1961. Este ci puramente formal ¢ reducioni: Partitha social das representagées. io corre 0 risco de ser Se nio se considerar a dindmica social que 'a realidade, pode-se dizer que se partilha uma mesma idéia ou Fepresentag3o, como se partitha um mesmo destino? Nio me parece, pois a -Aaproxima da Wes, a5 conotaydes ie “o pensamento de cada um read pelo fato de os outros pensarem da mesma forma 974, p. 74). Sem reccio, pode-s i para forjar representagdes que, apoiadas ROCESS TESTADOR DIS REPRESENTACOES SOCIAIS cOBAS STATO EPRESENTAGOESSOCIAIS Veter de verte ne coe rurale + at or cin ‘ahem + fitenoloia bs cm roca iene eqeventane Cnve2 mero) eystemgdve Heal stig RRESENTAGAD] taagem Vat de etiade da sr eponenaps si . eitos? como sabe? Sobre 0 que sube € com que efvito Quadro 1. O espago de estudo das representagées sociais Quem sabe e de onde sabe? O que Digitalizado com CamScanner Represents seta um doi Funcits Socials RELAGKO COM 0 REAL ende-se que st representago preencha certas fungées na man. rij da Mentidade social ¢ do sociocognitivo a ela ligados. Bast var as defesas mobilizadas pela irupgio da novidade. Quando a aicandlise apareceu, foi sentida como uma ameaga, porque inf ‘emodelos de pensamento vigent Da mesma forma, véem-se agrupamentos politicos considerarem como perigso 0 fato de se informar sobre a tepria marsista ou de falar dela, come Pimgom isso, corressem 0 Fisco de perturbar seus esquemas mentais. “Todavia, quando a novidade ¢ incontomvel, & ago de ¢ fivo de tornécla fa sentagdes d, mesma: condigio social (a c: imposigdes ou desejos sobre 0 modo de conceber de Estado, como o J por meio-das > cognitiva essencial da representagio e capaz inho ou desconhecido no ambiente ‘A propésito das representagdes da 5) fazem uma andlise sutil desta di ja aparece. quando nao se disp8e de informagio sobre suas causas iferenciador da escola), como algo estranho estrutura © as relagées sociais, Entretanto, mesmo nesses casos de determins das representagées & um dado Fendmenos de aderéncia as leva a bu do dom, ‘mascarando ¢ naturalizando as d ia tend simbética de uma unidade ¢ dk sum peinsipie dk scones oe wocada mmbética de uma unidade_¢ de uma pene {quanto a identidade social & posta em questo pelas diferengas igéncia como é 0 caso para pais e professores. Desse modo, acrescenta-se & fungao cognitiva uma fungi de protegio ¢ de si se de processes igualmente observiveis em escala coletiva, Ji }985) que, numa comunidade rural onde vivem doentes mer lagio constedi_ um sistema de representagses da ago cotidiana com eles, mas também se Digitalizado com CamScanner A segunda conseqi remete a0 Fepresentagio, Do que acabamos de ver, ressal orientado An 380 pars a gestio da relagdo com 0 mundo. Como diz ) ela permanece um modo de conhecimento sociocéntrico, a idades, desejos e interesses do giupo, Esta finalidade e'0 [ato de arepreseniagio ser uma reconstruc do objeto, expessiva do sel, _Provosom wma defasagem em relagdo a su.teferenie. ESI defasagem pode lervengio especificadora dos valores e céd coletivos, das implie: os indice. Oletivos, das implicagdes pessouis e dos engajamentos sociais dos individue seu cariter prtico, isto é, 0, copiados de senga, das mesmas el dos conteiidos representativos: distarydes, ° tt RCA AT e — “propio das repesentades da nature, GO nee ee arregada de significagées opostas as da cidade, ¢ le « Gegonda, de imagens infantis que remetem 30 corpo ¢ 3 sexvalidade. AS Enfim, a subtragdo corresponde & supressio de atribulos pertenceniss jet: na maior parte dos casos, resulta do efeito repressivo das normas , Sociais, Encontramos uma ilustragao doravante no esquema figurative $M teoria psicanalitica, destacado por Moscovici (1976). A representagdo smporta conceitos centrais: consciente. inconsciente, recalque, complexo. 1s exclui um conceito, também central, a libido, por causa de sua assoc rh a sexwalidade, sobre a qual pesa, no momento do estudo, um veto soci # mesma forma, veremos a sexualidade dos deficientes mentais representada "jnodo radicalmente diferente por’ seus educadores e por seus pais. devido 5 respectivos papéis, de sua recusa comum de se identificar com eles. Os ibuem as eriangas uma sexualidade selvagem, brutal ¢ sem fetividade, a0 passo que os segundos tém de seus filhos uima visio assexuada, aS transbordante de afetividade (Giami et al.. 1983). [ADOS E PROCESSOS REPRESENTACIONAIS A relagdo a um referente objetivo esti sintetizada na parte central do quadro 1: 08 estados € processos que caracterizam a representagio como jerminar nosso percurso no que esti no cere de : 0 fendmeno cognitivo. apés ter situade © que define seu as condigdes que regem sua génese. seu cia funcionamento € 3 ‘ estudo do Fendmeno cognitivo se faz a partir dos contetdos _. Tpresentativos, tomados de diferentes suportes: linguagem, discurso. Digitalizado com CamScanner e Denise ode Teasina cx ogeralmentecolhidos por meio de icles de $80 abordados do ponto de Balitenies vos ta semintico,.conjuntos de. sig In de diferentes métodos de te6rico que di importantes i decorrer do desenvolvimer ¢ Dickenson, 1985; Em da presente obi Representa soi ud rmespanso ry se sobre @ gensamento consiunt jo pars enquadrr a novidade a esquemas aig0s, a0 Por ncoragem serve para a insteamentalizagio do saber. fo-The um valor funcional para a interpreagio ea gstio do ambiente. izago das nogGes thes di ‘o mundo e 0s outros. De out toona guia de leitura e, a compreender a realidade. Estes processos generativos e funcionais, socialmente marcados, pe {que nos aproximemos das represeniagdes em diferentes niveis de fomplexidade. Desde a palavra até a teoria, que serve de versio do real: desde 08 conceitos ov coperagdes de pensamento, que os relacionam, e -l6gica natural, caracterstica de um pensamento orientado & comunicagdo € & ago. Permitem igualmente explicar 0 cariter a0 mesmo tempo concreto € abstrato das representagées ¢ de seus elementos, que tém 10 misto de fendmeno percebido € de conceito. Estatuto ligado também so fato de que © pensamento social remete a eventos concretos da pei deve, para ser,comunicado, permane ‘ser um pensamento em imagem, como destacava Halbwachs props social: a som imagens: mais prcisamete, iia ¢ imagem no Uesignam dois = de oogss estas de conscincia, mas objetos. 20 mesmo 1981) demonstrow a importincia dessas idéias-imagens na agem das representaydes na vida mento social que chama put ges no devir social se anuncia como wm Digitalizado com CamScanner ‘Conhecimento de cae (1983), para quem o5 “sistemas de ido onde so detectados os mecanismos de serem em lembrado por Ehrlich ca emt ‘Por Ehrlich, para quem a informstica, embo lendo a preocpao de ebevarum fnsionament sj, pemanece sca, rem € processos co RepresentagBes socials: um doininio ¢a «P28 aN nessa perspectiva que se desenvolvem as pesquisas sobre as ‘Cada uma contribui com uma pedra para a construgio égiea e social do conhecimento. Alguns pensam que desejavel estabelecer um modelo unitério, uma “concepgao * (Le Ny, 1985) da representagio, devido, principalmente, as maridade e da existéncia de uma “solidariedade representagdes clementares de um individuo € os > jemas te6ricos auténomos” (Morf, 1984, p. 425). Nao haveria nesse caso. 10s de reducionismo € nao seria demasiado cedo? A julgar pelo dominio ‘qué acabamos de sobrevoar, parece necessirio aprofundar a reflexdo a partir jos auténomos, abordando, cada um & sua maneira, a interface do tendo como tinica condigio 0 acesso dos pesquisadores NRA 4 um arsenal ue estlos de argumentago que transcenderd © que cada uma das dlisciplinas iadicionais propte. Essa é a esperanga no que se refere 20 recente imeresse pelo desenvolvimento de uma cigncia cognitiva (Fodor. 1981. p. 19 O que vemos atualmente? Um espaco de pesquisa que se vern ampliando ‘hd vinte anos, com: uma multiplicagio dos objetos de sepresentagac mados is que explicam paradigmas que se propdem a elucidar. sob certos ir campos independentes e dotados . onde florescem trabalhos cement eo Digitalizado com CamScanner ivenepaso I “> BHRLICH. 5." REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS n: diversité et convergences", Les 2. 30, pp. 726.9, 1985, FAYE. J-P. La critique de langage et zon économie, Paris: Gaile, 1973 FESTINGER, L.A theory of cognitive dissonance. Evanston: Row, Peterson & Co. 1937. ; GALLI. I. © NIGRO, G. “La roppresenitazione socisle dl potere in un carpione di studenti nivesitari, La trama primitiva™: In: BETOCCHI, 6. V. (org. “Problem di metodologia di studio delle rapresentaioni social", Psiclogin Soxiet,m especial 1, pp. 20-46, 1986, GRIZE, J.-B. “Une représentation des activités du discours”, In: SCHIELE, B. € BELISLE. C. (orgs). 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REPRESENTAGOES SOCI St ELEMENTOS PARA UMA HISTO! 5 COLETIVAS AS RIA ‘Serge Moscovici epois de ter sido 0 fenémeno mais marcante da Ci Social na Franga, a nogii ‘um éclipse que durou quase meio século, Esse quase dest futuro. A nogio ‘um enigma para quem estuda seu désuso se nio Fosse uma escola de ades (Duby. 1961 voliime © soriadores que the conservou os tra Na verdade. uma cia de representagio coletiva passou por recimento apresenta Digitalizado com CamScanner toro das representagdes soci Cincias Psic convergéncia res Fecundagio reciproca dos ui “uma idade das representag Para sabé-lo. Entre esse ressurgimento -, 0 cor Um fato me parece cer ie de operador que permite Smo no vocabulitio corr 1é mesmo freq¥entement cia causal considersve mento da atividade dos homens f Weber descreve um saber comumn, que temo poder de se an ever 0 comportamento dos individuos, de programé-lo, dirfamos. Mas o verdadeiro inventor do conceito é Durkheim, na medida em que fix ts contornos ¢ Ihe reconhece o diteito de,explicar os fendmenos mais variados te sociedade (Durkheim, 1968). Ele:0 define por uma dupla separagio. Primeiramente, as representagoes colelivas se separam das representagdes percepgdes ou das imagens. Essas ultimas. eis e trazidas numa onda ininterrupta. O -ser, © impessoal. Em seguida, as to a consciéncia de cada um; as ‘a sociedade em sua totalidade. Assim, estas nio si0 mas antes sua origem, correspondendo “a ‘que é a sociedade, pensa as coisas de sua 1, 1968, p. 621). Compreende-se_que_tal. de preset representagées coletivas, 0 denominador comum daque tmaneira pela qual esse ser espec propria experiéncia” (Durkhe! Fepresentacio seja homogénea e vivida por todos 0 membros de um grupo. ‘uma lingua, Ela tem por fungio preservar_o vinculo entre cles. preparéclos para pensar e agir de modo uniforme coletiva por isso ¢ também porque perdura pelas geragies € exerce uma 0 sobre os individuos, trago comum a todos os fatos socinis. “Em Durkheim, a representagdo desigia, prionitariamente, uma ampha idgia sob fo Digitalizado com CamScanner ‘sere moscona os pone ob conus ci rel €or cbr pra ‘onde todas as outras se redinem e vm, de certa . : ble ques emis umes f roe oletivas fo mals est So mais estveis que as individu, pos, enquanto oindividuo& sen até mesmo a pequenas midangas que se ; Smtr 35 QUE Se produzém em seu meio interno ou extern0, lestar essa visio de uma espécie de E espécie de equivalincia. dade, conceit e permantacin ce cove imagem, © muidvel. O que confunde € essg ‘a a qual ele insite tanto, Ela estaia& pan 'géncias particulares, como uma espécie de Eee ‘expressiio. dos ingleses. Poderiamos —— tuma vez. formadas, adquirem opie Ne igatinam se vansfornanse segundo regis que hes so do caminho seguido pela razio, 1) Dizer que a representagio de uma ci ‘as represenagies coletivas As representagies socials: — fam ser explicados partir das representagies € das izadas. Todavia, as que a maior parte das ociedades ditas primitivas. As incursBes ma individuo € individual pode passar por uma dessas tautologias de que as ivcias nem sempre estio isentas. Contudo, a diferenga entre as observacoes feitis e as questées levantadas € consierivel. Assim, muitos sociélogos © antropSlogos, estudando 0s mitos € os conhecimentos priticos' das sociedades Tonginquas, descobriam um tecido de absurdos © de superstigées. Sem olhar Ocidente, tendiam a explicaressas aberragies 2 pedpria representagio coletiva, cuja si Do mesmo modo, atribui do caleulo clas resultam d observados, mas que samento das perspec! Digitalizado com CamScanner ss Serge eect represemtages cole 88 pelo mesmo 0 psicolgicse Mgico, Se é verdade ~ 1951, p, 20), ensamento que se opéem € permi eect ee amplitude. Wiis obras ge tive ss gue tive gainde reperesorepeem of argument usados por Lévy-Bruhl na fondsmenageo dean difrenpa A pinipal consiste a diferenga’ Este est de exercicios rigorosos da orienta pela busca (que servem para ex sobrenatural: os vinculos a. Impermes st Das representa cles epee soi iambém nfo 6 & A oporigio-entre sees, que, para © HOSse Freqientemente ds dade mica por exceléncia (Lévy-Brubl, 1951. p. 70. com frequen com fave he wos de terem um Evidentemenie, Lévy-Bruhl nfo. acusa os pri pense incre, as S08 coneepes nese enix mums Vise srvyo mando, Como se eles morastem em outro estado de matwreza 1968), sgunefatose vinulosIhes parecer ni-essencias, como ety Ines dissin respeito. Ele no os geusa de fala de intelgtncia, mas 2 ee engas esapam a compreensio do estusioso. Sua gia € incompativel art porgue parte de outas remssas,absurdas a nossas chs. © vee que a erianga entra em contato com seus s fa de comportamento social, que pou ser ebservado de fora. O conteddo. no contiro, se libera ou nlo, segundo as criangas © os abjetos da representayso (Piaget. 1972, p. 5) ‘qualidade dos_processos. d&pem transforma, prtiens. sobretudo os Jo de Dars isea encontrar nas escol ‘42 Por meio de suas entrevistas, Piag ‘Lévy: Brubl tinh descoberto em sua mesa de trabalho, com suas ani Digitalizado com CamScanner ‘umem os modos dé racioci para associar entre eles as diferentes es respeito origem dos planetas , ‘reno 8 Ao lado das represe das representagies ou dos jul de Durkheim ial e mesmo & sua p tio conhecidos. Mas 4) estudos para nosso obj compreendem melhor © ponto de as regras. Vemos surgir um respeito n quais.a de seus. pares, conquista certa autonomia. Assim, mais complexa, tecemse relagdes' de tobperagio que a duo diminui A medida que os tomar mais densos € recfprocos. Isso os leva a formar representagdes dis ‘A dualidade que Lévy-Bruhl entre duas culturas ~ a primi de uma espécie de histéria natural, que vai do mundo da erianga 20 do adulto, Nao nos esquegamos, contudo, do trecho citado ha pouco. No interior dessa sociedade, hi muitas coisas, dentre clas a sociedade espontinea das ser mais preciso: conhecemo: cooperagio. Cada ipante, cujo quadro foi construido por Lévy-l ‘mentalidade mais fria, sensivel & contradigZo, resultante das operayGes formats € das relagdes de cooperagio. Uma € sociocéntrica, a out dos pressupostos comuns .@ homogeneidade das representagoes longo das geragdes no seio de uma col __._psicdlogo suigo se defrontou com 0 Fepresenlagoes. Devernos a ele 0 desvel Digitalizado com CamScanner ‘presentagio de coisas ¢ de palavras nio é m Propesito. Sous primers estudos sobre a paralisia © 0 tratamento psiquico tam muito mais a v para nosso térica (Freud, 1924) rerdadeira samente ¢ fermos Uestas observagdes (Mosc que também su Pequeno texto, Freud retine diversos mat pelos relatos dos pais. Reconhece s teorias que Freud acredita descobrir, principatmente jf gue atribui a cada um, no importando sev sexo, a posse de um penis, {Wtoncepgio sidica do coito. Cada uma € descrita com coeréncia ¢ ada a uma certa percepcio, pela lagdes sexuais entre amie, Mas ela é também moldada pela censura, que dificlta suas informages mais exatas. As dissimulagdes e mentiras atigam as diividas das syem em suas buscas, Deke modo, a crianga vive. pela primeira vez, um “contlito psiquico”, pelo fato adequalas” aos som oulras. que tém 0 aval dos adultos sad, p21). jvamente preferidas, ¢ que no ‘Temos ai uma ilustragdo dos processos moleculares, a longo dos quais I provoca a tensio necesséria para que um saber se const 89.6 & relagdo com 0 objeto, como em Piaget e tantos outros. que formula inla.€ provoca a escolha das respostas. Seria preciso deter-se na Ho detalhada, dada por Freud, da busca da crianga, as observagées que la faz (manchas de sangue na cama da mie, discuss6es entre os [para confirmar suas hipéteses. adiante, estas buscas se Digitalizado com CamScanner for pated Onde isso se produz e se selarecen a composigo psiquica ‘mostrou sob um dos saberes, € expli “Transpor esses processos Imente como eft ” de fdas de um processo de mo sio interiorizadas. fdas em Jocumentos ov em ue os estudos Digitalizado com CamScanner ergs ooscona. tes, explorar n0s adultos 0 que se ty, So parecia, © permanece ainda, arciscae, sugestoes ds Psicologias Infantile Clinics de uma Psicologia Soctal das entido do problema tipos sociais difere idescoberto nas criangass tudo ia pena reun hogar os contornos Wertendo, por assim dizer, 0 ae poles pra o fundador da Sociologia sobre-o grau em! que ee ates de repeats. Es icrea6com in pela con de ene Kf ml com oi fect, Uma ver pesados ras, ele conclui que o pensamento coltivo deve ser estudado Entretanto, (ones, 1925). para es em si € para si mesmo. Podemo eee aa nel ose) cas ees ds representagées, porém. 3S Fepresentages um dominio A parte, a prova mais eres. as dias cizcias que acabo de mencione is a Antropologia, a “perguntam-se como 0 jrracional & possivel. E também quais SA0 as diferengas preciso destacar — pois hoje em dia @ as transformagoes de um pensamento Jo, infantil, num pensamento i wa-se com o problema ssicologia Social conf ado, adulto. A Ps . de comunicagdo de massa € a nirdrio, A revolugao provocada pelos meios rasio. dos saberes ciemtificos e tecnicos transformam os modos de ‘agamento € criam conteddos Novos. E preciso ajustar a Gramétiea, encurtar Fajeto Tégico, semear o discurso de imagens vias. * fim de tomar 0 = fentido compreensivel, tangivel. Atém do mais, esse conhecimento mpattlhado & especialmente concebido fim de moldar a visio e consttuir ade na qual se vive. Objtivando-se, ela se integra 3s relagdes ¢ 205 “\ Bomportementos de cada um. ‘Admitamos: do ponto de part ster a iio s6 sabe m: ‘0 fendmenos € de modo mais preciso, Aim disso. wascidas em condigdes no usuais. Ass deve haver a menor divida: fem € se exeluom, se fundem unas nes out ocean as 08s diferencia ete. fda ao de chegada, as diferengas como explica melhor . emprega uma , € fieil compreender Jo-as. fagam-nas softer © que Durkheim pede, exat -exatamente, a essa cigncia? Registrar as regularidades observadas pelo soci Eriea eee Mas por que se 180 a respeito das representagses. igi0? Em todo caso, essa Psicologia, ent objeto parece ainda mal d rag design as inda mal definido. Sua observagio desig a coo oe go designa a5 representagées Erquame 0 ago snide da nogo penance iabalao © as pesusas sis, nada aconteceu. Mas, depois de um periodo de avangos dos uma teor ue as pessoas, recebendo suas infor rmodificagdes profundas, para representi-las com vi agir, Em sua, as representagdes,entrando no dominio comum, revelam ums outta estrutura © qualidades psiquicas particulares. Na cigncia. 0 que aparece como sistema de nogdes © de imagens se encontra, nas representagdes. 1 porém coerente (lament, 1987: 5 a se comunicar € € a Psicologia da eriang a uma genealogia das formas cognitivas. indo do pensa pensamento cientifico, do conhecimento folelérico ao A Antropolog joca que a renovagio do i das repres Digitalizado com CamScanner ol6gico a0 estudo de uma mesma io iedade moderna uma nogao ais. Entretanto, a propria no¢ao cedendo lugar as represeintacées . De um lado, era preciso considerar uma Ros individvos quanto nos grupos. De, ase sobre a comunicagio que permite aos se 6 ~~ Masrpresenaes cols presets sk ‘io que produzem wn fenémeno espeeifico no curso destes Socal tora ua Antepolgd o 3 Anoplogiaprs sua Plog ‘certo aerescentar que, eNOS fe s porcnsa dust om ele fato de ePieve também 30 fa serem o produto de uma ue com alguma autonomia, Sabemos que Digitalizado com CamScanner REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS lugar geométrica, acabaremos por que deveria se Feportar também 3 obra de Halbwachs, Fauconnier, Wallon, Bloch e Esserticr, Em todo caso, paree de difusio se mu ‘mas. pai la, Quanto a saber por que a nogiio se deparou com uma resisténc no exterior, isso permanece, por ag¢ pécie de atragio e de rejei provocar nos ingleses. Por que retomam folego, apés um longo eclipse, trabathos desenvolvidos de uns . mesmo a Franga? Creio inte anos para cf, de forma discreta, pelos Psicélogos sociais que accitaram a tarefa proposta num sentido téenico e © sugeriram a apli dominios. E a renovagio da Psicologia Cogni Ee ANSART, P. "Le concept de représentation on sociologie™. In: MARBEAU, L. € AUDIGIER, F. (orgs.). Seconde Rencontre nationale sur ta didactique de toire et de la geographic. (Mesa-redonda sobre 0 conecito de representa- s Foca de empregar’ um 1968 | Perspect DLR z z B 3 PES 1 Digitalizado com CamScanner Sere Mosconi René Kas In: FARR, R. e MOSCOVICI, s. tae erste ions. Cambridge: University Pres. 1984. pp. 3-70, re des dws, Pris: Fayard, 1988 ‘lean, 1932. PUF, 1972 conceito psicossociolégico de representaio soc! Le ome ig we fe lembrado que a Psi ail re S. Moscovi Te scu método de estudo. Se hoje Digitalizado com CamScanner

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