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Gestão Transtorno
Gestão Transtorno
pt
ISSN 1646-6977
Documento publicado em 07.10.2018
2018
E-mail de contato:
rivaldomendespsi@gmail.com
RESUMO
Copyright © 2018.
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INTRODUÇÃO
Estudos sobre a psicossomática tem avançado entre as pesquisa, pois a relação mente e corpo,
como um fenômeno de influência tem levado as ciências médicas a descobri várias doenças que
são implicados por sintomas físicos, que ao ser examinados não apresentam justificativa biológica.
Segundo Araújo e Neto (2013), o homem busca conhecimento para responder seus
questionamentos, desde o uso de classificações para remediar a dor. Esse fenômeno remete a um
sofrimento que pode ser apresentado em sintomas físicos que devem ser avaliados pelo médico.
Alguns sintomas não são identificados quando examinados por uma perspectiva fisiológica, pois
pode ser configurações das doenças de teor psicossomático.
A patologia denominada Transtorno Somático deve ser diagnosticado pelo profissional
adequado, pelos signos representativos conforme o DMS-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais) ou a CID 10 (Código Internacional de Doenças). Esses instrumentos foram
desenvolvidos para rotular os sintomas e classifica-los dentro de um campo de sofrimento e deve
ser utilizado de forma coerente pelo profissional habilitado (ARAÚJO; NETO,2013).
Camon (2012), relata que a doença em seu processo de formação, deve ser compreendida
pelas suas totalidades. O adoecer está ligado aos sistemas humanos que são configurados pela
psique, o sujeito que não consegue simbolizar seus conflitos pode desenvolver sintomas físicos que
são considerados psicossomáticos. Portanto, torna-se importante realizar um diagnóstico
diferencial para compreender os signos das doenças expressar pelo paciente, levando em
consideração a psique como um local de investigação que pode gerar sofrimento e implicar no
corpo humano.
O artigo é desenvolvido com objetivo de estudar a reflexo dos signos psiquicos que refletem
na história do transtorno somático numa perspectiva psicológica. Esse estudo foi elaborado através
de um levantamento bibliográfico em artigos e livros sobre a temática em tela, através do método
de fichamentos utilizando com referencial as palavras somatização, psicossomatização e o
transtorno somático.
médica- aquele que cura. A arte de curar, não foi praticada sem que deixasse de apresentar a sua
fundamentação e sua legitimação.
Dessa forma Hipócrates associa os quatro elementos a quatro humores do corpo humano,
que são: o sangue, o flegma, a bile amarela e a bile negra, com isso eram delineados os atributos
dos seres humanos, em que associariam males a ação de medicamentos. Com essa primeira base a
respeito da doença, que trata-se de uma patologia humoral, denominada dessa forma por que o seu
papel desempenham os humores, ou líquidos dos organismos.
Conceito de Psicossomatização
Nas últimas décadas, o termo psicossomática, passou a ser usado no meio médico e pela
comunidade cientifica, porém já era compreendida pela psicanalise desde a conversão da histeria
revelada por Freud (MELO FILHO, 2002). Desde o início do pensar psicanalítico, os analistas
apresentavam interesses pelo adoecimento do corpo.
A palavra psicossomática remete a uma doença que é compreendida como um processo mais
amplo que os sintomas físicos apresentados (MELO FILHO,2002). A expressão doença
psicossomática refere-se a um dano psíquico que apresenta mudanças clinicas detectadas no corpo.
O conceito de Medicina Psicossomática está associado à uma patologia de matriz psíquica de
conteúdos consciente e inconsciente (MELO FILHO,2002). Esse termo foi utilizado pela primeira
vez pelo psiquiatra Heinroth, em 1808, nos estudos sobre insônia. “
Mello Filho (2002), afirma que psicossomática é uma doença crônica empregada para referir
aos sintomas de unidade patológica associados entre uma expressão fisiológica e uma expressão
psicológica. Trata-se de fenômenos físicos expressivos em doenças somáticas que manifesta de
forma crônica os conflitos psíquicos liberando em sintomas e doenças no corpo.
ESCOLAS
Segundo Cerchiar (2000), a piscossomática e suas escolas como a escola de Boston de 1970,
onde o era incapaz de nomear e expressar o sentimento, o sujeito não conseguia simbolizar.
Realizavam pesquisas sobre a comunicação dos pacientes psicossomáticos, através de entrevistas
psiquiátricas, gravadas com pacientes que apresentavam alguma doença psicossomática, eram
analisadas para entender sua psicodinâmica.
Na escola de Chicago em 1940, foi verificado que toda doença tinha ligação entre o biológico
e o emocional, ou seja, toda doença é psicossomática. CERCHIAR (2000), afirmou que essa escola
apresentou uma ligação entre a personalidade e a doença psicossomática. Alexander e Dunbar da
Escola de Chicago, dirigiam seus trabalhos na intenção sentido estabelecer relações entre os
conflitos psíquicos e a personalidade com algumas doenças somáticas, como úlceras, enxaquecas,
alergias, asma e distúrbios digestivos.
Na escola de Paris em 1960, o sujeito apresentava pouca ligação com o inconsciente, estava
vulnerável ao estresse que acarretava sintomas físicos de uma matriz pulsional que necessitava de
uma descarga, pois apresentava pouca simbolização dos signos. O objetivo inicial era compreender
as patologias somáticas cuja dinâmica não correspondiam ao modelo da conversão histérica,
utilizando o conceito psicanalítico de neurose atual, para entender esse fenômeno.
DOR
DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O DSM, elege caracteres para compreender essa patologia com mais precisão, pois os signos
passados se convergiam com outros aspectos psicopatológicos. Diante o exposto em tela, foi
possível compreender a história do transtorno Somatoforme e seus significados de raízes culturais
elegidos para sua formação e elaboração. Apresentando o nome de Transtorno com sintomas
somáticos, vistos em diversas doenças do sistema humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUDWIG,M.W.B.;REDIVO,L.B.;ZOGBI,H.;HAUBER,L.;FACCHIN,T.H.;MÜLLER,M.
C.Aspectos psicológicos em dermatologia: avaliação de índices de ansiedade, depressão, estresse
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