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NT - 01 Procedimentos Administrativos e Medidas de Seguranca
NT - 01 Procedimentos Administrativos e Medidas de Seguranca
NT 01/2021
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E
MEDIDAS DE SEGURANÇA
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGÁFICAS
4. DEFINIÇÕES
5. DOCUMENTOS EMITIDOS PELO CBMMA
6. PROCESSOS
7. PROCESSO TÉCNICO
8. TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO DO CORPO
DEBOMBEIROS MILITAR DO MARANHÃO –TAACBM
9. EMISSÃO DE DOCUMENTOS
10. FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO – FAT
11. COMISSÃO TÉCNICA - CT
12. DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
EEMERGÊNCIAS
2021
1 OBJETIVOS ______Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006,
que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa
1.1 Estabelecer os procedimentos administrativos que
de Pequeno Porte.
nortearão o Serviço de Atividades Técnicas, no que se refere
aos processos de vistoria, licenciamento, fiscalização e ______Lei n° 11.598, de 3 de dezembro de 2007, que
recursos administrativos relativos a edificações, estabelece diretrizes e procedimentos para a simplificação e
estabelecimentos, áreas de risco e eventos do Estado do integração do processo de registro e legalização de
Maranhão e determinar quais as medidas de segurança a empresários e de pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para
serem adotadas em cada caso. a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e
Negócios - REDESIM, além de outras providências.
2 APLICAÇÃO
______Lei n° 13.874, de 20 de setembro de 2019, que institui a
2.1 Esta Norma Técnica - NT aplica-se aos processos de
Declaração de Direitos de Liberdade Econômica;
segurança contra incêndio adotados no Corpo de Bombeiros
Militar do Maranhão - CBMMA. SÃO PAULO. Instrução Técnica n. 01/2019 – CBPMESP.
2.2 Por serem dispensadas do cumprimento das exigências GOIÁS. Instrução Técnica n. 01/2019 – CBMGO.
relativas à segurança contra incêndio e emergência, esta norma
4 DEFINIÇÕES
não se aplica às edificações a seguir:
4.1. Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as
2.2.1 Residências exclusivamente unifamiliares;
definições constantes da NT 03/19 - Terminologia de segurança
2.2.2 Residências exclusivamente unifamiliares localizadas no contra incêndio.
pavimento superior de edificação de ocupação mista, com até
5 DOCUMENTOS EMITIDOS PELO CBMMA
dois pavimentos e que possuam acessos independentes.
5.1 Certificado de Aprovação - CA: documento emitido pelo
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão validando que a
MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, edificação possui as medidas de segurança contra incêndio e
que Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das emergência necessárias para seu funcionamento;
edificações e áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá
5.2 Certificado de Aprovação Vinculado - CAV: documento
outras providências.
emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão que
_____, Lei nº 9.880, de 25 de julho de 2013. Estabelece em certifica o atendimento às normas de segurança contra incêndio
todo o Estado do Maranhão, normas de proteção do e emergência para um determinado estabelecimento vinculado
consumidor nos eventos e atividades de lazer, cultura, à estrutura de uma edificação de maior porte;
entretenimento e desportos.
5.3. Certificado de Aprovação de Projeto – CAP: documento
ABNT, NBR 10647 – Desenho técnico. emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão após a
verificação de conformidades do Projeto de Prevenção Contra
_____NBR 8196 – Emprego de escalas.
Incêndio;
_____NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões.
5.4. Certificado de Aprovação de Evento Temporário do
_____NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura. Corpo de Bombeiros - CAET: documento emitido pelo Corpo
de Bombeiros Militar do Maranhão para acontecimentos de
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do
especial interesse público, ocorrendo em período limitado, com
Brasil, de 11 de outubro de 1988, Artigo 144, § 5º;
aglomeração de pessoas em determinado espaço físico
______Lei Federal n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que construído ou preparado, com finalidade artística, religiosa,
regula o processo administrativo no âmbito da Administração esportiva, festiva, de carnaval, de espetáculos musicais, de
Pública Federal. feiras e exposições, de entretenimento, diversão e lazer;
6.2.8. Todos os documentos devem possuir assinatura a) Formulário de Segurança Contra Incêndio de Processo
eletrônica do Responsável Técnico. Técnico, anexo B: Documento em trâmite no CBMMA que
contenha os dados básicos da edificação ou área de risco, os
7 PROCESSO TÉCNICO - PT
signatários e as medidas de segurança contra incêndio
7.1. O Processo Técnico possui duas fases, sendo a primeira previstas na norma e deve ser apresentado como a primeira
de análise de projetos para obtenção do Certificado de folha do Processo Técnico.
Aprovação de Projetos – CAP e segunda de vistoria técnica b) Levantamento arquitetônico (pranchas) para edificações
para obtenção de Certificado de Aprovação – CA ou Certificado construídas, contendo plantas de localização, situação, baixa,
de Aprovação Vinculado – CAV. cortes, fachadas, cobertura e leiaute, apresentados conforme
anexo D.
7.2. O Processo Técnico deve ser utilizado para apresentação
c) Projeto arquitetônico (pranchas) para edificações a construir,
das medidas de segurança contra incêndio das edificações e
contendo plantas de localização, situação, baixa, cortes,
áreas de risco com área de construção acima de 750m² e/ou
fachadas, cobertura e leiaute, apresentados conforme anexo D.
com altura acima de 12m. Ou ainda:
d) Projeto de prevenção contra incêndio (memorial descritivo e
a) que demandem a comercialização ou armazenamento de pranchas) apresentados conforme anexo D.
líquido inflamável ou combustível acima de 500l (quinhentos e) Comprovação de responsabilidade técnica do responsável
litros); pela elaboração dos Projetos dos itens anteriores.
b) que demandem a utilização ou armazenamento de gás 7.3.1.2. Taxa de análise de processo técnico recolhida por meio
liquefeito de petróleo (GLP) acima de 380kg (trezentos e oitenta de Documento de Arrecadação de Receita Estadual – DARE do
quilogramas); Estado do Maranhão, com comprovante de pagamento,
calculada de acordo com o Legislação de Segurança Contra
c) exercidas em estabelecimentos do Grupo F que possuam
Incêndio e Emergência do Estado do Maranhão.
lotação superior a 100 (cem) pessoas;
7.3.3. Documentos complementares, quando necessários, 7.4.6. A assinatura do contratante, proprietário ou responsável
serão solicitados pelo órgão técnico competente do Corpo de pelo uso é obrigatória.
Bombeiros Militar do Maranhão a fim de subsidiar a análise do
7.5. Da Análise do Projeto Técnico
Projeto Técnico da edificação ou área de risco.
7.5.1. As análises de projetos devem ser realizadas pelos
7.3.4. As edificações e áreas de risco devem ter suas
militares do Corpo de Bombeiros que possuam qualificação
instalações elétricas e sistema de proteção contra descargas
para exercerem tal atividade.
atmosféricas (SPDA) executados de acordo com as prescrições
das normas brasileiras oficiais e normas das concessionárias 7.5.2. A análise de projetos consiste na verificação das
dos serviços locais; características construtivas e do correto dimensionamento das
medidas de segurança contra incêndio e emergências prevista
7.3.5. Quando a edificação possuir distribuição interna de GLP,
para a edificação e área de risco.
deverá ser apresentados os seguintes documentos:
7.5.3. O projeto poderá ser aprovado com ressalvas em caso
a) Projeto da central, distribuição interna e ventilações;
de alguma falha, desde que esta possa ser facilmente sanada
b) Memorial descritivo e de cálculo; pelo responsável técnico por meio de uma observação escrita
pelo analista no próprio Certificado de Aprovação de Projetos.
c) Termo de Responsabilidade Técnica do projeto.
7.5.4. Em caso de não aprovação após a análise do projeto,
7.3.6. Os projetos e demais documentações deverão ser
será emitido o Despacho indicando todos os itens que devem
encaminhados para análise digital via SiSat de acordo com o
ser revistos.
que prescreve o anexo D.
7.5.8. Concluída a fase de análise do projeto e este possuir 7.6.7. Deve ser mostrado no Processo Técnico Complementar
todos os requisitos de conformidade com as normas técnica, que o complemento atende aos parâmetros de compatibilização
será emitido o Certificado de Aprovação de Projeto – CAP para com o Processo Técnico principal.
que o responsável técnico proceda com a execução das
7.7. Substituição do Processo Técnico
medidas de segurança aprovadas em projeto. Em seguida, o
Processo Técnico seguirá para a fase de vistoria. 7.7.1. Sempre que, em decorrência de várias ampliações ou
diversas alterações deverá ser apresentado um novo projeto
7.6. Atualização do Processo Técnico
completo contemplando todas as alterações em um só projeto.
7.6.1. A edificação ou área de risco deve ter o seu Processo
7.8. Anulação de Processo Técnico
Técnico atualizado por meio de Processo Técnico
Complementar quando se enquadrar dentro de uma das 7.8.1. A anulação do Processo Técnico deve ser realizada,
condições abaixo relacionadas: quando:
a) Ampliação ou redução de área construída, mudança de a) for verificada a ocorrência de falha ou vício durante o
leiaute, ou aumento da altura que implique em processo de análise, motivada pelo interessado ou não, que
redimensionamento de qualquer das medidas de segurança comprometa as medidas de segurança contra incêndio
contra incêndio ou adoção de novas medidas. previstas para a edificação ou área de risco;
b) Alteração nas características de armazenamento e/ou b) for verificada a inexistência ou falta de habilitação do
quantidade de líquidos combustíveis e inflamáveis que implique responsável técnico que atuou no projeto ao tempo da
na adoção de nova medida de segurança contra incêndio aprovação deste;
(medida não prevista anteriormente), ou seu c) o responsável técnico fornecer dados incorretos ou
redimensionamento; inverídicos.
c) A mudança de ocupação da edificação ou área de risco com
7.8.2. A anulação do Projeto Técnico acarreta a invalidação dos
ou sem agravamento de risco que implique em ampliação das
atos subsequentes do processo, inclusive a anulação de
medidas de segurança contra incêndio existentes e/ou
eventuais Certificações emitidas pelo CBMMA.
exigência de nova medida de segurança contra incêndio;
7.9. Da Vistoria Técnica
7.6.2. O Processo Técnico Complementar deve seguir o que
prescreve a composição descrita em 7.3. 7.9.1. Solicitação de Vistoria Técnica
7.6.3. Deve ser identificado na solicitação de análise que se 7.9.1.1. A vistoria técnica de regularização do Serviço de
trata de Processo Técnico Complementar, assinalando todas as Atividades Técnicas do CBMMA na edificação ou área de risco
medidas de segurança dimensionadas para o processo e é realizada mediante solicitação do particular.
informando o número do CAP ao qual o Processo Técnico
7.9.1.2. Quando a edificação for um condomínio, o signatário
Complementar está vinculado.
deve ser o síndico ou o administrador profissional.
7.9.1.6. O pagamento da taxa poderá ser referente a área d) licenças de funcionamento para instalações radioativas,
parcialmente vistoriada de acordo com a solicitação. nucleares, ou de radiografia industrial, ou qualquer instalação
que trabalhe com fontes radioativas;
7.9.1.7. O pagamento de taxa de vistoria dá direito à realização
de 01 (uma) vistoria e de 01 (um) retorno dentro de 1 ano, caso e) licenças emitidas pela Comissão Nacional de Energia
sejam constatadas irregularidades pelo vistoriador. Nuclear (CNEN), autorizando o funcionamento da edificação e
área de risco;
7.9.1.8. Não deve ser recolhida nova taxa quando o retorno da
vistoria for provocado pelo Serviço de Atividades Técnicas. f) laudo de instalação e estabilidade de estruturas montáveis e
desmontáveis;
7.9.2. Documentos para solicitação de vistoria
g) laudo de carga de incêndio específica;
7.9.2.1. No ato de solicitação da primeira vistoria da edificação
ou área de risco para obtenção de certificação, o solicitante h) laudo de incombustibilidade de materiais;
deverá apresentar:
i) atestado de brigada de incêndio: documento que atesta que
a) atestado de conformidade das instalações elétricas e SPDA os ocupantes da edificação receberam treinamentos teóricos e
conforme anexo E desta norma. práticos de prevenção e combate a incêndio, assinado por
b) laudo de comissionamento dos sistemas de pressurização profissional habilitado de acordo com a Norma Técnica de
de escadas de emergência, sistema de alarme/detecção de brigada de incêndio, conforme anexo G.
incêndio, sistema de proteção por espuma e resfriamento,
j) relação de bombeiros profissionais civis atuantes na planta
sistema de hidrantes e de chuveiros automáticos com
com credenciamento no CBMMA, quando houver.
comprovação de responsabilidade técnica.
c) laudo de instalações das demais medidas de segurança k) Plano de Emergência
elencadas como exigência para a edificação ou área de risco
7.9.3. Da comprovação de Responsabilidade Técnica para
descrevendo todos os itens atendidos conforme projeto
Vistoria
aprovado com comprovação de responsabilidade técnica.
7.9.3.1 A comprovação de responsabilidade técnica deve ser
7.9.2.2. No ato da solicitação para vistoria da edificação ou
emitida para os serviços específicos de comissionamento,
área de risco para renovação de certificação, o solicitante
instalação ou manutenção das medidas de segurança contra
deverá apresentar:
incêndio previstas na edificação e área de risco.
a) atestado de conformidade das instalações elétricas e SPDA
7.9.3.2 Pode ser emitida uma única comprovação de
conforme anexo E desta norma.
responsabilidade técnica, quando houver apenas um
b) laudos de manutenção/testes de todas as medidas de
responsável técnico pelas medidas de segurança contra
segurança elencadas como exigência da edificação com
incêndio instaladas.
comprovação de responsabilidade técnica.
7.9.3.3 Podem ser emitidas várias comprovações de
7.9.2.3. O Serviço de Atividades Técnicas poderá solicitar
responsabilidade técnica desmembradas com as respectivas
outros documentos específicos de acordo com a necessidade
responsabilidades por medidas específicas, quando houver
7.9.4.1 As vistorias devem ser realizadas pelos militares do 7.9.4.12 Em edificações com áreas parcialmente construídas,
Corpo de Bombeiros que possuam qualificação para exercerem sem isolamento de risco, poderá ser solicitada a vistoria parcial
tal atividade. da área concluída, desde que a área em construção esteja
compartimentada com elementos resistentes ao fogo de acordo
7.9.4.2 Para o ato de vistoria, o chefe da Seção de Vistoria dos
com norma específica.
órgãos de atividades técnicas deve expedir a ordem de
fiscalização. 7.9.4.13 Quando da vistoria em edificação ou área de risco que
possua critério de isolamento através de parede corta-fogo, a
7.9.4.3 O militar do Corpo de Bombeiros deve estar fardado,
vistoria deve ser executada nos ambientes que delimitam a
portando sua identidade funcional e com a ordem de
parede corta-fogo no mesmo lote e que tenham medidas de
fiscalização em mãos apresentando tais documentações para
segurança contra incêndios independentes.
o responsável que irá acompanhar a vistoria.
7.9.4.14 A critério do Serviço de Atividades Técnicas, as
7.9.4.4 A vistoria técnica é composta de criteriosa e detalhada
vistorias técnicas de regularização poderão ser aprovadas com
inspeção visual e testes dos sistemas de segurança contra
ressalvas, desde que não comprometam o desempenho de
incêndio, realizada pelo responsável técnico que atestará o
cada medida de segurança contra incêndio exigida para a
funcionamento adequado das medidas de segurança de acordo
edificação ou área de risco.
com as normas técnicas vigentes e apresentando laudos e
comprovação de responsabilidade técnica. 7.9.4.15 A primeira vistoria em edificação ou área de risco deve
ser realizada abrangendo-se todos os sistemas e medidas de
7.9.4.5 O proprietário e/ou responsável pelo uso da edificação
segurança instaladas no local, relacionando-se as
ou área de risco é responsável pela manutenção e
irregularidades eventualmente encontradas no relatório de
funcionamento das medidas de segurança contra incêndio e
vistoria preenchido na notificação.
sujeito as sanções previstas no Regulamento de Segurança
contra Incêndio. 7.9.4.16 Durante a realização de vistoria, constatadas
quaisquer discordâncias entre o projeto aprovado e a edificação
7.9.4.6 Deve haver pessoa habilitada com conhecimento do
vistoriada, o vistoriador deve exigir apresentação de novo
funcionamento das medidas de segurança contra incêndio para
Projeto Técnico com devidas correções.
que possa manuseá-los quando da realização da vistoria.
7.9.4.17 Em vistorias de renovação de licença oriunda de
7.9.4.7 É de responsabilidade do proprietário disponibilizar as
Processo Técnico regido por legislação anterior, e que forem
plantas aprovadas no CBMMA ao vistoriador, no local da
constatadas que as medidas presentes não atendem às
vistoria.
exigências de segurança contra incêndio, deve ser emitida
7.9.4.8 Após a vistoria, é emitida notificação ao proprietário notificação para apresentação de Processo Técnico
relatando as conformidades ou não conformidades durante a Complementar para cumprimento de adaptações para
etapa de vistoria. edificações existentes conforme Norma Técnica específica.
7.9.4.9 Em caso de não conformidades, o agente fiscalizador 7.9.4.18 Quando constatado em vistoria que o Projeto Técnico
poderá dar um prazo de regularização de até 30 dias para possui alguma não conformidade passível de anulação, o
cumprimento das exigências. vistoriador deve encaminhar o Projeto Técnico à seção de
atividades técnicas, onde deve ser submetido a reanálise.
7.9.4.10 O não cumprimento das exigências deverá ser tratado
de acordo com a portaria de penalidades.
9.9.1 A Declaração de Baixo Risco deve ser efetivada 9.10.8 A solicitação deverá ser feita por meio de Formulário de
anualmente pelo proprietário ou responsável pelo uso. Atendimento Técnico – FAT conforme item 9 desta norma.
9.9.2 O Certificado de Aprovação – CA, o Certificado de 10 FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO – FAT
Aprovação Vinculado – CAV terão prazo de validade de 01 (um)
10.1 Do Formulário de Atendimento Técnico
ano, a contar da data de emissão.
10.1.1 O Formulário para Atendimento Técnico - FAT é o meio
9.9.3 O Certificado de Aprovação de Projeto - CAP não possui
de comunicação formal entre o requerente dos Serviço de
prazo de validade, pois trata-se de um atestado de
Atividades Técnicas e a seção de atividade técnicas do
conformidade de projetos.
CBMMA.
9.9.4 O Certificado de Aprovação para Eventos Temporários –
10.1.2 O Formulário para Atendimento Técnico deve ser
CAET terá prazo de validade de acordo com a duração do
utilizado nos casos abaixo:
evento.
a) solicitação de cancelamento, retificação e emissão de
9.9.5 O Termo de Autorização para Adequação do Corpo de
segunda via de certificações;
Bombeiros Militar– TAACBM terá validade de acordo com
cronograma aprovado em comissão técnica. b) solicitação de retificação de dados de projetos técnicos.
9.10 Cancelamento, retificação e emissão de segunda via c) solicitação de revisão de ato praticado pela seção de
de Certificado atividades técnicas em qualquer fase;
9.10.1 O certificado emitido pelo CBMMA pode ser cancelado d) solicitação de 2ª via de certificação;
ou retificado por solicitação do interessado ou de ofício pela
e) solicitação de comissão técnica;
Administração.
10.2 Competência para solicitação
9.10.2 Serão cancelados os certificados que apresentarem
inconformidades entre os dados do documento e a edificação e 10.2.1 A solicitação de atendimento técnico por meio de FAT só
serão apuradas, a qualquer tempo, conforme Portaria de poderá ser realizada pelo responsável técnico do processo em
Penalidades. tramitação no Corpo de Bombeiros Militar.
9.10.3 Serão retificados os certificados que apresentarem erros 10.2.2 O profissional instituído como responsável técnico de um
de digitação, sendo emitido novo certificado com mesma processo pode ser substituído durante o seu andamento, desde
numeração e validade com as devidas correções. que seja comprovada a anuência do proprietário e/ou
responsável pelo uso, acompanhada da respectiva
9.10.4 Quando o pedido de retificação se tratar de mudança de
comprovação de responsabilidade técnica.
titularidade apenas, o solicitante deverá apresentar o certificado
anterior dentro do prazo de validade com documento 10.2.3 A solicitação do interessado deve ser feita no Sistema
comprobatório da mudança. Integrado do Serviço de Atividades Técnicas - Sisat no sítio do
CBMMA devendo ser acompanhada de documentos que
9.10.5 Para a emissão de Certificado de Aprovação com a
comprovem os argumentos apresentados e a competência do
retificação da titularidade, o proprietário preencherá declaração
solicitante.
de que não houve mudanças constantes no item 7.5 desta
norma. 10.2.4 Quando o FAT se tratar de revisão de ato praticado por
agente do serviço de atividade técnica, deve ser encaminhado
11.3.1 Os pareceres e as consultas técnicas da Comissão 11.5.4 As Consultas Técnicas serão emitidas exclusivamente
Técnica devem considerar a evolução tecnológica, as pela Diretoria de Atividades Técnicas e seus relatórios estarão
peculiaridades da edificação, as normas internacionais, disponíveis no site do CBMMA.
buscando a melhor saída para manter as condições mínimas
12 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
de segurança da edificação objeto de análise e buscando a
EMERGÊNCIAS
preservação da vida das pessoas, mitigação de danos
patrimoniais e possibilidade de atuação do CBMMA em 12.1 Constituem medidas de segurança contra incêndios e
eventual caso de sinistro havendo observações a serem emergências das edificações e áreas de risco:
apontadas.
a) acesso de viatura às edificações e áreas de risco;
b) isolamento de risco;
12.2 A aplicação das medidas de segurança contra incêndio e das demais edificações do lote ou condomínio, desde que seja
emergências nas edificações e áreas de risco devem atender apresentada a implantação de toda a área, comprovando o
a) Elaboração e execução dos projetos das medidas blocos por meio de passarelas ou passadiço protegido, no
preventivas de segurança contra incêndio e emergência nas mesmo lote ou entre edificações vizinhas, poderão ser
d) Mudança de ocupação ou uso; contra incêndios e emergências não classificadas no item 12.1,
12.11 O CBMMA poderá solicitar testes ou exigir documentos 12.14 Havendo necessidade de SPDA constatada na análise
relativos aos materiais, serviços e equipamentos voltados à de risco, deverá ser apresentada o documento de
segurança contra incêndios e emergências das edificações e Responsabilidade Técnica de projeto de SPDA, sem
áreas de risco observados os princípios da motivação e da necessidade de apresentação do projeto para análise.
proporcionalidade.
12.15 Não havendo necessidade de SPDA constatada em
12.12 As edificações e áreas de risco deverão ter suas análise de risco, deverá ser apresentado o laudo de análise
instalações elétricas executadas de acordo com as prescrições risco com o documento de Responsabilidade Técnica para
das normas brasileiras oficiais e das normas das composição do processo.
concessionárias dos serviços locais de energia elétrica.
12.16 Em edificações enquadradas em baixo e médio risco, a
12.13 Para o Sistema de Proteção contra Descargas responsabilidade da proteção por SPDA ficará a cargo do
Atmosféricas (SPDA), será exigida a apresentação do laudo de proprietário, responsável pelo uso e responsável técnico,
análise de risco conforme NBR atualizada, para as edificações cabendo aos mesmo a verificação da necessidade de proteção.
Grupo Ocupação/
Divisão Descrição Exemplos
Uso
Centro de treinamento
E-4 Escolas profissionais em geral.
profissional
Reunião arquibancadas.
F
de Estações rodoferroviárias e marítimas, portos,
Público Estação e terminal de
F-4 metrô, aeroportos, heliponto, estações de
passageiro
transbordo em geral e assemelhados.
Central de transmissão e
K Energia K-1 Subestação elétrica.
distribuição de energia
Para implementação das medidas de segurança contra incêndio e emergências nas edificações que tiverem
saídas para mais de uma via pública, em níveis diferentes, prevalecerá a de maior altura;
Desconsidera-se na mensuração das alturas:
I. subsolos destinados a estacionamento de veículos, vestiários, instalações sanitárias e áreas técnicas sem
aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência de pessoas;
II. pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de máquinas, barriletes, reservatórios de
água e assemelhados;
III. mezaninos cuja área não ultrapasse 1/3 (um terço) da área do pavimento onde se situa, limitando-se a área
do mezanino a 250m²; e
IV. o pavimento superior da unidade duplex ou triplex do último piso de edificação de uso residencial
multifamiliar.
TABELA 5: ÁREA NÃO COMPUTADA DA EDIFICAÇÃO PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PREVISTAS
I. telheiros, com laterais abertas, destinados à proteção de utensílios, caixas d’água, tanques e outras
instalações, desde que não tenham área superior a 10m²;
II. platibandas e beirais de telhado com até 3m de projeção;
III. passagens cobertas, com largura máxima de 3m, com laterais abertas, destinadas apenas à circulação de
pessoas ou mercadorias;
IV. cobertura de bombas de combustíveis e de praças de pedágio, desde que não seja utilizada para outros
fins e seja aberta lateralmente em pelo menos 50% (cinquenta por cento) do perímetro;
V. reservatórios de água; e
VI. piscinas, banheiros, vestiários e assemelhados, no tocante a sistemas hidráulicos, alarme de incêndio e
compartimentação.
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “C” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo C – Comercial
Divisão C-1, C -2 e C -3
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Horizontal1 X2 X2 X3 X3 X3 X3
Compartimentação Vertical - - - X4,5 X4 X6
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X7
Gerenciamento de Risco de Incêndio X8 X8 X8 X8 X X
Brigada de Incêndio9 X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio X10 X10 X10 X X X
Chuveiros Automáticos - - - - X X
Controle de Fumaça - - - - - X11
Central de Gás12 X X X X X X
Notas específicas:
1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem
compartimentação.
2 – Pode ser substituída por sistemas de chuveiros automáticos.
3 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.
4 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto
para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.
5 – Deve haver controle de fumaça nos átrios, podendo ser dimensionados como sendo padronizados conforme NT
específica.
6 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos até 90
metros de altura, exceto para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações,
sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente, adotar as soluções contidas na NT específica de
compartimentação.
7 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.
8 – Para edificações de divisão C-3 (Shopping Centers).
9 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.
10 – Somente para áreas de depósitos superiores a 750 m², ou para as edificações com área superiores a 3.000 m².
11 – Acima de 90 metros de altura conforme critérios de NT específica.
EDIFICAÇÕES DO GRUPO “D” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo D – Serviços Profissionais
Divisão D-1, D-2, C-3 e D-4
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Horizontal1 X2 X2 X2 X3 X3 X
Compartimentação Vertical - - - X4,5 X6 X4
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X7
Gerenciamento de Risco de Incêndio - - - - - X8
Brigada de Incêndio9 X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X8
Central de Gás10 X X X X X X
Notas específicas:
1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem
compartimentação.
2 – Pode ser substituída por sistemas de chuveiros automáticos.
3 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.
4 – Pode ser substituída por sistema detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.
5 – Deve haver controle de fumaça nos átrios, podendo ser dimensionados como sendo padronizados conforme NT
específica.
6 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto
para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.
7 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.
8 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.
9 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.
10 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos
o recipiente deve estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras
oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.
Notas Gerais:
a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos
ocupados ver Tabela 7;
Notas Gerais:
a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos
ocupados ver Tabela 7;
b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;
TABELA 6G.3
EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “G-5” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo G – Serviços Automotivos e Assemelhados
Divisão G-5
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Vertical - X X X X X
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio1 X X X X X X
2
Brigada de Incêndio X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
3
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio X1 X X X X X
4
Sistema de Espuma X X X X X X
Notas específicas:
1 – Somente em áreas superiores a 5.000 m²
2 - Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.
3 – Prever extintores portáteis e extintores sobre rodas conforme regras da NT específica.
4 – Não exigido entre 750 m² e 2.000 m². Para áreas entre 2.000 m² e 5.000 m², o sistema de espuma pode ser
manual. Para áreas superiores a 5.000 m², o sistema de espuma deve ser fixo por meio de chuveiros tipo dilúvio,
podendo ser setorizado. Quando automatizado deve-se interligar ao sistema de detecção automática de incêndio.
TABELA 6M.1
ÁREAS DE RISCO DA DIVISÃO M-1 (QUALQUER ÁREA E ALTURA)
Grupo de Ocupação e Uso Grupo M - Especiais
Divisão M–1
Extensão em metros (m)
Medidas de Segurança
Até 200 De 200 a 500 De 500 a 1.000 Acima de 1.0001
Acesso de Viatura em Edificações - - - -
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X
Saída de Emergência X X X X
Gerenciamento de Risco de
- X X X
Incêndio
Brigada de Incêndio - X X X
Iluminação de Emergência - X X X
Sinalização de Emergência X X X X
Proteção por Extintores - X X X
Proteção por
- X X X
Hidrantes/Mangotinho
Controle de Fumaça X X X X
Sistema de comunicação - - X X
Sistema de circuito de TV
- - - X
(monitoramento)
Notas específicas:
1 – Túneis acima de 1.000 m de extensão devem ser regularizados mediantes Comissão Técnica.
Notas Gerais:
a) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas.
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – As paredes dos compartimentos devem ser construídas com TRRF igual ao da dedificação e no mínimo 60
minutos.
2 – Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da bomba e da reserva de incêndio
dimensionada para o sistema de hidrantes.
3 – Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da reserva de incêndio dimensionada para o
sistema de hidrantes, entretanto a bomba de incêndio deve ser dimensionada considerando o funcionamento
simultâneo de seis bicos e um hidrante. Havendo chuveiros automáticos instalados no edifício, não há necessidade
de trocar os bicos de projeto por bicos de resposta rápida.
4 – Controle de fumaça nos ambientes ocupados com as regras prscritas de edificação sem janela previstas em NT
específica.
6 – se a rot de fuga estiver fora do ambiente ocupado, as proteções exigidas nessa tabela devem ser previstas em
todo subsolo.
NOTAS GERAIS:
a) Ocupações permitidas nos subsolos (qualquer nível) sem necessidade de medidas adicionais: garagem de
veículos, lavagem de autos, vestiários até 100m², banheiros, áreas técnicas não habitadas (elétrica, telefonia, lógica,
motogerador) e assemelhados.
c) Além do contido nesta NT, os subsolos devem também atender às exigências contidas nos Respectivos Códigos
de Obras Municipais, principalmente quanto à salubridade e ventilação.
d) Para área total ocupada de até 500 m², se houver compartimentação de acordo com NT específica entre os
ambientes, as exigências desta tabela poderão ser consideradas individualmente para cada compartimento.
f) Para estações metroferroviárias, não se aplica essa tabela, devendo ser consultada a Tabela 6F.2.
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Responsável Técnico
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
1.1. O projeto técnico deverá ser apresentado unicamente por meio digital através do sistema disponível no sítio do
CBMMA (Sisat).
1.2. Somente o Responsável Técnico (RT) poderá movimentar / tramitar o projeto no Sisat.
1.3. O RT deverá ser registrado no respectivo conselho profissional e possuir um cadastro junto ao CBMMA, através do
qual receberá um login e senha para acessar o sistema e realizar as ações necessárias à tramitação do projeto.
1.4. O RT deverá preencher as informações relativas ao Processo Técnico de Segurança Contra Incêndio em campos
específicos do Sisat.
1.5. Deverá ser realizada o pagamento da taxa de análise de projeto de acordo com a área construída e áreas de risco.
1.6. Deverá ser apresentado documento de responsabilidade técnica do RT pela elaboração do projeto.
1.6.1. Quando houver apenas um RT pelos projetos pode ser emitido um único documento de responsabilidade técnica.
1.6.2. Quando houver mais de um RT pelos projetos, devem ser emitidos os documentos de responsabilidade técnicas
desmembrados, com as respectivas responsabilidades por projetos específicos sendo descrito todas as medidas de
segurança.
1.7. Deverá ser apresentado memorial de cálculo de dimensionamento de sistemas ou medidas de segurança, quando
necessário:
1.7.1. Memorial descritivo dos cálculos realizados para dimensionamento dos sistemas de segurança contra incêndio, tais
como: hidrantes, chuveiros automáticos, pressurização de escada, sistema de espuma e resfriamento, controle de fumaça,
isolamento de risco, sistema fixo de gases de combate a incêndio, carga incêndio da edificação dentre outros.
1.7.2. No desenvolvimento dos cálculos hidráulicos para as instalações de espuma e resfriamento, deve ser levado em
conta o desempenho dos equipamentos, utilizando as referências de vazão, pressão e perda de carga, sendo necessária
a apresentação de catálogos.
1.8. Os documentos de responsabilidade técnica, atestados, declarações e memoriais deverão ser anexados ao Sisat em
formato PDF, nos casos em que forem solicitados.
1.9. Deverá ser apresentado pranchas relativas ao projeto elaboradas de acordo com o item 2 deste anexo.
1.10. O conjunto dos arquivos PDF e DWF deverá ter no máximo 100 MB para cada processo no Sisat.
1.11. Após a compensação bancária do boleto referente a taxa de análise de projeto e a anexação da documentação
mínima exigida ao processo, deverá ser solicitada a análise do processo, no ambiente do Sisat destinado ao RT, para o
encaminhamento deste ao analista.
a) INC_sinalização de emergência;
b) INC_iluminação de emergência;
c) INC_extintores de incêndio;
d) INC_hidrantes e mangotinhos;
e) INC_alarme de incêndio;
f) INC_detecção de incêndio;
g) INC_chuveiros automáticos;
h) INC_pressurização de escadas;
i) INC_controle de fumaça;
j) INC_rotas de fuga.
2.2. As pranchas devem conter em seu carimbo o endereço da edificação a ser aprovada e as informações dos RTs, salvo
exceções previstas para projetos de ocupação temporária.
2.2.1. Se as pranchas contiverem mais de um responsável técnico então todos estes deverão ter seus nomes incluídos
nos carimbos das respectivas pranchas, além do proprietário ou responsável pelo imóvel.
2.3. A escalas adotadas devem ser as estabelecidas em normas oficiais.
2.4. A representação gráfica (desenho) deverá seguir o seguinte padrão:
2.4.1. As medidas de segurança contra incêndio deverão estar na cor vermelha;
2.4.2. Os detalhes da sinalização poderão estar nas cores correspondentes às definidas na NT-20 – Sinalização de
Emergência;
2.4.3. As espessuras de linhas, padrões e proporções de traços e textos, tamanhos de folhas e demais itens de
apresentação e representação de desenho deverão obedecer às normas oficiais, de modo que sejam utilizadas cores
distintas daquelas das representações das medidas de segurança contra incêndio;
2.4.4. Os símbolos gráficos utilizados devem atender à NT-04 – Símbolos Gráficos.
2.5. As plantas do projeto devem conter as seguintes informações de cada edificação:
2.5.1. Planta baixa, planta de implantação, planta de situação, planta de cobertura, cortes (no mínimo dois) e fachadas;
2.5.2. Cotas dos níveis e desníveis;
2.5.3. Cotas dos dimensionamentos e larguras de portas, acessos, corredores, escadas (em layer específico);
2.5.4. Localização das medidas de segurança e os riscos existentes na edificação e áreas de risco, contendo os seguintes
itens:
2.5.4.1. Detalhes genéricos que devem ser apresentados na PRIMEIRA FOLHA (prancha 1/n) ou, nos casos em que tais
detalhes não couberem nessa, devem constar nas folhas seguintes.
a) Legenda de todas as instalações contra incêndio utilizadas;
b) Quadro de áreas da edificação e áreas de risco:
I. Em condomínios e centros comerciais, o quadro de áreas deverá discriminar a área total, áreas comuns e áreas
privativas;
c) Detalhes de instalação dos extintores de incêndio;
d) Detalhes de instalação das caixas de hidrantes e bomba de incêndio (Quando houver);
g) Isométrico completo da tubulação visualizando o reservatório e registro de recalque (Quando houver);
h) Quadro resumo dos cálculos e informações dos sistemas hidráulicos e outros especificados (Quando houver);
a) Quando for o caso, indicar a largura e altura do portão de entrada e da via de acesso;
b) Quando for o caso, indicar o peso suportado pela pavimentação da via (kgf);
c) Quando for o caso, indicar o retorno para as vias de acesso com mais de 45 m de comprimento;
d) Quando for o caso, indicar largura e comprimento da faixa de estacionamento;
e) Quando for o caso, indicar da porcentagem de inclinação da faixa de estacionamento;
f) Quando for o caso, indicar nota que a faixa de estacionamento deve ficar livre de postes, painéis, árvores ou outro tipo
de obstrução.
Para as edificações que necessitam comprovar o isolamento de risco por meio do cálculo:
Indicar nota contendo o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) das estruturas.
Indicar as classes dos materiais de piso, parede, teto e forro, correspondentes a cada ambiente nos respectivos cortes ou
em notas específicas.
6) Saídas de emergências
a) Indicar a localização dos pontos de entrada de ar (aberturas, grelhas, venezianas e insuflação mecânica);
b) Indicar a localização dos pontos de exaustões naturais (entradas, aberturas, grelhas, venezianas, clarabóias e
alçapões);
c) Indicar a localização dos exaustores mecânicos;
d) Indicar a localização dos registros corta-fogo e fumaça;
e) Indicar a localização dos pontos de acionamento alternativo do sistema;
f) Indicar a localização dos detectores de incêndio;
g) Indicar a localização da central de alarme/detecção de incêndio;
h) Indicar a localização da casa de máquinas dos insufladores e exaustores;
i) Indicar a localização da fonte de alimentação, quadros e comandos.
a) Quando exigido, indicar nota de que a brigada de incêndio deverá atender aos critérios da NT específica;
b) Nos eventos temporários devem-se verificar as exigências específicas descritas na NT específica.
Indicar os pontos de iluminação de emergência na planta baixa informando e detalhando o tipo de sistema utilizado (bloco
autônomo, Grupo Motogerador, Sistema Centralizado de baterias) atendendo os critérios da NT-18.
a) Quando for o caso, indicar o sistema de resfriamento adotado para combate a incêndio de GLP. Neste caso também
indicar a potência e vazão da bomba de incêndio, localização e volume da reserva de incêndio, posicionamento de
hidrantes, canhões monitores, aspersores;
b) Indicar a capacidade dos cilindros, bem como da capacidade total da central;
c) Indicar a localização da central de GLP;
d) Indicar os afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no mesmo lote e locais de risco;
e) Indicar a localização dos extintores de incêndio;
f) Indicar as aberturas que proporcionam a ventilação natural da central de GLP;
g) Indicar nota dos afastamentos permitidos para as tomadas de abastecimentos;
h) Indicar a localização do registro de corte;
i) Quando for o caso, indicar o local de estacionamento do veículo abastecedor;
j) Quando for o caso, indicar a localização do recipiente de P-13.
Indicar nota de que os Hidrantes Urbanos deverão atender aos critérios da NT específica.
Data da inspeção:_____/_______________/________
______________________________ ______________________________
Eng. Resp.: Nome:
Título profissional: Proprietário ou Responsável pelo uso:
CREA Nº: (Obrigatório anexar ART que inclua a emissão deste atestado)
FINALIDADE
SOLICITAÇÃO DE REVISÃO DE ATO PRATICADO PELA SEÇÃO DE ATIVIDADES TÉCNICAS EM QUALQUER FASE
ARGUMENTAÇÕES
_______________________________________
Responsável Técnico
NOME FANTASIA:
ATESTADO
Atesto, para os devidos fins, que as pessoas abaixo relacionadas participaram com bom aproveitamento do
treinamento de “Brigada Contra Incêndio e Emergências”, ministrado na edificação localizada na
...............................................................................(Endereço da Edificação), município de ...................................., e
estão aptas ao manuseio dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio da edificação:
__________________________________________
(nome completo)
(Só é válido com a comprovação da
(qualificação profissional) capacitação técnica do signatário)
__________________________________________
(nome completo)