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ÁRVORES

CATÁLOGO ILUSTRADO DE ESPÉCIES


Curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto
Federal de São Paulo, turma de 2014
Ana Carolina Carmona Ribeiro
Bruna Costa de Oliveira
Camilla do Vale Freitas (org)
ÁRVORES
CATÁLOGO ILUSTRADO DE ESPÉCIES
Ana Carolina Carmona Ribeiro
Bruna Costa de Oliveira
Camilla do Vale Freitas (org)
Editoração e coordenação geral
Rubens Lacerda de Sá

Revisão
Patrick Cantuária (IEPA/ Herbário Amapaense), Larissa Silva Costa e
Nathalia Marcondes Camargo

Projeto gráfico e diagramação


Bruna Oliveira e Camilla Freitas

Alunos participantes
Amanda Rovaron, Bianca Neuman, Bruna Oliveira, Camilla Freitas,
Dayane Franco, Elaine Sales, Erika Harumi, Erika Mayumi, Erika
Tempobono, Franciny Marques, Gabriela Russo, Gabriela Tiemi,
Giovanna Cardoso, Guilherme Cajaíba, Isabelle Correia, Júlia
Ananias, Julia Medeiros, Laís Andrade, Ludmilla Zuquetto, Mariana
Kawaguti, Micherlâne Lima, Pedro Leal, Raquel Maris, Renata Nunes,
Tamires Kafka, Thais Thieme.

CIP – Brasil. Catalogação na Publicação


Elaborada por Aline Ap. da Silva Quintã Dupin – CRB 8/8429

A795 Árvores : Catálogo Ilustrado de Espécies [recurso eletrônico] /


Ana Carolina Carmona Ribeiro; Bruna Costa de Oliveira; Camilla
do Vale Freitas (org). -- São Paulo, SP : EDIFSP, 2021.
142 p. : il. ; PDF ; 20.3 Mb

E-book.
Catálogo
ISBN 978-65-5823-078-6

1. Árvores brasileiras. 2. Arquitetura paisagística.


3.Identificação botânica. 4. Desenho de observação. I.
Ribeiro, Ana Carolina Carmona (Org.). II. Oliveira, Bruna
Costa de (Org.). III. Freitas, Camilla do Vale (Org.). IV. Título.

CDD 582.16
CDU 582.091
Apresentação
Este livro é resultado do trabalho desenvolvido
pelos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do
Campus São Paulo do Instituto Federal de São Paulo,
junto à disciplina Arquitetura da Paisagem 1 (AAP16), no
1° semestre de 2016. Trata-se da sistematização de um
exercício que teve como objetivo introduzir o tema da
arborização urbana para os futuros arquitetos paisagis-
tas e estimular um contato mais afetivo ou intuitivo com
a vegetação. Cada estudante pesquisou árvores nativas
e palmeiras (em sua maioria exóticas, já que, em relação
às Arecaceae, ainda hoje é difícil encontrar, na cidade, es-
pécies nativas), sistematizando a pesquisa em fichas com
informações botânicas e um desenho da espécie, realiza-
do a partir da observação in loco nas ruas da cidade e em
áreas verdes públicas e particulares.
A opção pelo desenho, ao invés da fotografia, veio
de um entendimento de que desenhar é uma forma de co-
nhecimento: um ato que implica em uma apreensão mais
atenta das características morfológicas da planta, como a
sua escala, forma, estrutura, as cores e texturas de folhas,
copas e coroas, troncos e estipes, flores e frutos. Ao reunir
parte desses trabalhos e organizar o livro, pretendemos
não apenas deixar registrada uma experiência que foi
muito rica, mas também proporcionar aos próprios estu-
dantes um manual a ser usado em futuros projetos, além,
é claro, de ampliar o alcance do trabalho, compartilhan-
do-o para que gere novos frutos.

Profª. Ana Carolina Carmona


Índice
Nome Popular

Açoita-cavalo 01 Ipê-Branco 35
Alecrim-de-Campinas 02 Ipê-Rosa 36
Amendoim-Bravo 03 Ipê-Roxo 37
Angico 04 Iricurana 38
Angico-branco 05 Jabuticabeira 39
Araçá-d’água 06 Jacarandá de Minas 40
Araribá 07 Jatobá 41
Araucária 08 Jenipapo 42
Aroeira-pimenteira 09 Jequitibá-Rosa 43
Aroeira-salsa 10 Lofantera 44
Babosa-branca 11 Manacá-de-cheiro 45
Bico-de-Papagaio 12 Oiti 46
Cajueiro 13 Pacová-de-Macaco 47
Cambuci 14 Paineira 48
Camélia-do-mato 15 Paineira-branca 49
Cedro-Rosa 16 Pau-brasil 50
Cerejeira-do-mato 17 Pau-ferro 51
Chichá 18 Pau-Formiga 52
Copaíba 19 Pau-Jacaré 53
Corticeira 20 Pau-marfim 54
Dedaleira 21 Peroba-Rosa 55
Embaúba 22 Pinheiro-Bravo 56
Embiruçu 23 Pitangueira 57
Eritrina-candelabro 24 Primavera-arbórea 58
Falso-barbatimão 25 Quaresmeira 59
Figueira-Mata-Pau 26 Sansão do Campo 60
Goiabeira 27 Seriguela 61
Grumixama 28 Sibipiruna 62
Guapuruvu 29 Sombreiro 63
Guaraparim 30 Tamboril 64
Guatambu-Branco 31 Tipuana 65
Guatambu-de-Leite 32 Uvaia 66
Guatambu-oliva 33
Imbuia 34
Índice
Nome Científico

Alchornea iricurana 38 Genipa americana 42


Anacardium occidentale 13 Handroanthus heptaphyllus 36
Anadenanthera colubrina 05 Handroanthus impetiginosus 37
Araucaria angustifolia 08 Holocalyx balansae 02
Aspidesperma parvifolium 33 Hymenaea courbaril 41
Aspidosperma olivaceum 31 Jacaranda cuspidifolia 40
Aspidosperma polyneuron 55 Lafoensia pacari 21
Balfourodendron riedelianum 54 Licania tomentosa 46
Bougainvillea glabra 58 Lophantera lactescens 44
Brunfelsia uniflora 45 Luehea grandiflorai 01
Caesalpinia echinata 50 Mimosa caesalpiniaefolia 60
Caesalpinia ferrea 51 Ocotea porosa 34
Caesalpinia peltophoroides 62 Parapiptadenia rigida 04
Campomanesia phaea 14 Piptadenia gonoacantha 53
Cariniana legalis 43 Plinia cauliflora 39
Cassia leptophylla 25 Podocarpus sellowi 56
Cecropia glaziovii 22 Pseudobombax grandiflorum 23
Cedrela fissilis 16 Psidium guajava 27
Ceiba glaziovii 49 Pterogyne nitens 03
Ceiba speciosa 48 Schinus molle 10
Centrolobium tomentosum 07 Schinus terebinthifolia 09
Chrysophyllum gonocarpum 32 Schizolobium parahyba 29
Clitoria fairchildiana 63 Spondias purpurea 61
Copaifera langsdorffi 19 Sterculia chicha 18
Cordia superba 11 Swartzia langsdorffii 47
Enterolobium contorsiliquum 64 Tabebuia roseoalba 35
Erythrina crista-galli 20 Terminalia kuhlmannii 06
Erythrina falcata 12 Tibouchina granulosa 59
Erythrina speciosa 24 Tipuana tipu 65
Eugenia brasiliensis 28 Triplaris americana 52
Eugenia involucrata 17 Vantanea paniculata 30
Eugenia pyriformis 66 Xylosma glaberrima 15
Eugenia uniflora 57
Ficus guaranitica 26
01 Açoita-cavalo
Luehea grandiflora Mart.

Porte: Médio (6 a 12m)


Diâmetro da copa: 5m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Cerradões e Mata latifoliada
Pará até São Paulo e Mato Grosso do Sul

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Malvaceae. Tem diâmetro do
tronco entre 40-60cm sendo este ereto e cilíndrico
com casca fibrosa e superfície áspera. Sua floração
acontece entre os meses de agosto e setembro
e a maturação de seusfrutos entre outubro e
novembro.

Mariana Kawaguti Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Lorenzi. Árvores Brasileiras elaborado por: Mariana Kawaguti
02 Alecrim-de-Campinas
Holocalyx balansae Micheli

Porte: Grande (10 a 25m)


Diâmetro da copa: 10m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: De São Paulo até o Rio Grande do Sul,
nos conglomerados florestais do interior e do lito-
ral. (IPE)

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore perenifólia, sua
copa mantém-se sempre verde, assumindo formato
arredondado. As sementes são tidas como tóxicas.
Sua floração é branca e é de crescimento lento e
resistente a geadas. (IPE)

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras


Erika Harumi N. Monetti

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Rua Barata Ribeiro, Vila Itapura -


Campinas
LOPES, G.L.2013 elaborado por: Erika Harumi N. Monetti
03 Amendoim-bravo
Pterogyne nitens (Vell.) Brenan

Porte: Grande (10 a 15m)


Diâmetro da copa: 20m
Formato da copa: Irregular
Ocorrência: Floresta latifoliada semidecídua e
caatinga. Ocorre do nordeste do país até oeste de
Santa-Catarina

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. A árvore apresenta
ampla, mas discontínua dispersão em seu habitat
tanto na mata primária densa como em formações
secundárias em vários estágios da sucessão vege-
tal. Florece entre dezembro e março e a maturação
de seus frutos ocorre entre maio e junho. Recomen-
dada para recuperação de áreas degradadas.
Mariana Kawaguti
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


IBFlorestas.org elaborado por: Mariana Kawaguti
04 Angico
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan

Porte: Grande (20 a 30m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Mata Atlântica (centro oeste, sudeste e
sul do país), sendo endêmico do MS, MG, PR, RS, SC
e SP

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Tem folhas compostas,
é ideal para “reflorestamento misto de áreas
degradadas de preservação permanente” (LORENZI,
1992, p.181).
A espécie é indicada também para o plantio
em praças e jardins e sua floração apresenta
“inflorescências em espigas cilíndricas axilares” de
Elaine Sales tom amarelado (IBF, 2013).

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Parque da Água Branca - São Paulo


Flor(IBF 2013) elaborado por: Elaine Sales
05 Angico-branco
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

Porte: Grande (15 a 35m)


Diâmetro da copa: 7m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Floresta Estacional Decidual e Semide-
cidual e Floresta Ombrófila Mista, da BA ao PR.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Planta decídua, helió-
fila, que tolera sombreamento leve na fase juvenil,
rápido crescimento, que vegeta indiferentemente
à sombra ou ao sol e com grande adaptabilidade a
diferentes tipos de solos; tolera solos rasos e com-
pactados mas não gosta de solos inundados.

Gabriela Tiemi M. Yokota Fonte: Scielo e Árvores Brasileiras, v. 1

Shayana

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Rubens Queiroz elaborado por: Gabriela Tiemi M. Yokota
06 Araçá-d’água
Terminalia kuhlmannii Alwan & Stace

Porte: Grande
Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Colunar
Ocorrência: Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sul da
Bahia, na mata pluvial atlântica.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Combretaceae. A árvore é
muito ornamental, principalmente pela beleza
de seu tronco, podendo ser empregada com
sucesso na arborização paisagística. Também
recomendada para reflorestamentos com fins
ecológicos. Floresce exuberantemente durante
os meses de julho e agosto com a planta quase
Franciny Marques totalmente desprovida de folhagem.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

x
MEster

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Arbocenter elaborado por: Franciny Marques
07 Araribá
Centrolobium tomentosum Benth.

Porte: Grande (10 a 22m)


Diâmetro da copa: 8 a 20m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do
Sul, São Paulo, Norte do Paraná e floresta semidecí-
dua no Paraná

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore nativa da
Mata Atlântica, possui grande porte e crescimento
rápido. Pode ser utilizada para arborização de ruas
largas, praças e parques. Floresce entre janeiro e
março e possui sementes leves e espinhosas que
são facilmente espalhadas pelo vento. É ideal para
plantio misto em áreas degradadas afim de recom-
Isabelle Correia pô-las.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

IBFlorestas.org

encontrado em: Instituto Federal de São Paulo


Ib.usp elaborado por: Isabelle Correia
08 Araucária
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze

Porte: Grande (10 a 50m)


Diâmetro da copa: 10m
Formato da copa: Caliciforme
Ocorrência: Floresta ombrófila mista.
Do Rio Grande do Sul ao Paraná, São Paulo e Minas
Gerais

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Araucariaceae (Gmnosperma).
Conífera terrestre de solo seco. Perenifólia. Heli-
ófita. Desenvolve-se em locais de temperaturas
médias anuais de 10 a 18°C. As flores femininas são
as pinhas; as sementes são os pinhões, comestíveis
e utilizados na culinária. Quando jovens, tem copa
com formato de cone.
Giovanna Cardoso
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Radar

encontrado em: Horto Florestal - São Paulo


Lorenzi. Árvores Brasileiras elaborado por: Giovanna R. Cardoso
09 Aroeira-pimenteira
Schinus terebinthifolia Raddi

Porte: Pequena (2 a 15m)


Diâmetro da copa: 2m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Equatorial, subtropical e tropical.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Anacardiaceae. Possui o ciclo de
vida perene. O caule é tortuoso com casca escura
e fissurada. Suas flores são pequenas, branco-
esverdeadas e atrae abelhas. Seus frutos serve de
alimento para as aves silvestres. O florescimento
ocorre no outono e primavera. No paisagismo é
utilizada como arvoreta e cerca-viva. Além disso,
Jataí também, é recomendada para o plantio de áreas
degradadas.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Top Tropicals

encontrado em: Rua Conselheiro Lafalate, Mooca -


São Paulo
Lucid Central elaborado por: Erika Tempobono
10 Aroeira-salsa
Schinus molle L.

Porte: Médio
Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Pendente
Ocorrência: Mata Atlântica pluvial e Pampa, abran-
gendo MG, SP, SC, PR, RS.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Anacardiaceae. Desenvolve-se
bem em solos pedregosos e drenados. Além disso,
é altamente tolerante à secas, resiste à geadas e
apresenta boa capacidade de regeneração natural.
Floresce entre os meses de agosto e novembro. Por
ser uma árvore ornamental e de pequeno porte, é
amplamente empregada no paisagismo em geral
Bianca Neuman Tomasim e na arborização, principalmente sob fiação e de
calçadas estreitas.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Praça Hélio Fidelis, Jd. Esther -


São Paulo
Machado, 2013 elaborado por: Bianca Neuman Tomasim
11 Babosa-branca
Cordia superba Cham.

Porte: Médio (5 a 10m)


Diâmetro da copa: 4m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Mata Atlântica (sudeste do país) sendo
endêmica de São Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Boraginaceae. Possui vistosa
copa e floração que a tornam interessante para
o paisagismo, sendo ideal para a “arborização de
ruas estreitas e sob redes elétricas” devido seu
porte mediano (LORENZI, 1992, p.73). Seu fruto
adocicado é interessante para pássaros e a espécie
pode ainda ser utilizada em reflorestamentos (IBF,
Elaine Sales 2013).

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Parque da Água Branca - São


Paulo
Flor (Green Nation, 2013) elaborado por: Elaine Sales
12 Bico-de-papagaio
Erythrina falcata Benth.

Porte: Grande (10 a 30m)


Diâmetro da copa: 15-30m
Formato da copa: Irregular
Ocorrência: Floresta Ombrófila Densa e Mista, Flo-
resta Estacional Decidual, de MG ao RS.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Usada em paisagismo
urbano. Melifera. Árvore caducifólia, espécie
secundária inicial ou clímax exigente de luz.

Fonte: RONDON et al., 1999 apud LOPES, P.

Gabriela Tiemi M. Yokota

IBF

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Sérgio Bordignon elaborado por: Gabriela Tiemi M. Yokota
13 Cajueiro
Anacardium occidentale L.

Porte: Médio (5 a 10m)


Diâmetro da copa: 7m
Formato da copa: Irregular
Ocorrência: Principalmente nos estados de Piauí e
Maranhão.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Anacardiaceae. Árvore frutífera
com tronco tortuoso de 25-40 cm de diâmetro. As
folhas glábeas com 8-14 cm de comprimento e 6-8
cm de largura, quando jovem as folhas possuem
coloração rosa. A floração ocorre no mês de julho
se estendendo até novembro. Dificilmente produz
frutos em solos argilosos, os frutos amadurecem de
Júlia Ananias V. de Araújo setembro a janeiro

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Cerratinga

encontrado em: Av. Donald Savazoni - Caieiras


Júlia Ananias V. de Araújo elaborado por: Júlia Ananias V. de Araújo
14 Cambuci
Campomanesia phaea (O.Berg) Landrum

Porte: Pequeno (3 a 5m)


Diâmetro da copa: 4m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Bioma: Mata Atlântica Endêmica dos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Ge-
rais.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Myrtaceae. O Cambuci é uma
árvore frutífera e também ornamental, podendo ser
utilizada em praças, jardins e ruas, e na recomposi-
ção de áreas desmatadas, pois induz a recuperação
da paisagem nativa.
A espécie é considerada “Vulnerável”. (IUCN, 1998)

Amanda Tiemi Rovaron Fonte: Rota do Cambuci, 2015

Julia Valentini

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Miriam Prochnow elaborado por: Amanda Tiemi Rovaron
15 Camélia-do-mato
Xylosma glaberrima Sleumer

Porte: Médio (1,5 a 15m)


Diâmetro da copa: 5m
Formato da copa: Flabeliforme
Ocorrência: Floresta Ombrófila Rio de Janeiro, São
Paulo e Paraná.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Salicaceae. Espécie naturalmen-
te rara com distribuição descontínua e irregular.
Quase considerada uma espécie em extinção, sua
floração ocorre de maio a setembro e frutificação
de agosto a dezembro.

Fonte: CCNCflora
Mariana Kawaguti

Vida na Mata Atlântica

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Vida na Mata Atlântica elaborado por: Mariana Kawaguti
16 Cedro-rosa
Cedrela fissilis Vell.

Porte: Grande (10m)


Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Floresta Ombrófila densa e mista, se-
midecídual e decidual e pluvial atlântica. Ocorre do
Rio Grande do Sul até Minas Gerais.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Meliaceae. Árvore ornamental,
caducifólia com folhas compostas. Ocorre preferen-
cialmente em solos úmidos e profundos. Floresce
entre os meses de agosto e setembro. Indicada na
arborização urbana e recuperação florestal de áreas
degradadas, contaminadas e de matas ciliares,
onde não ocorrem inundações. Não deve ser plan-
Giovanna Cardoso tada em agrupamento homogêneo.

Fonte: IPEF - IBF - Instituto Brasileiro de Florestas

IBF

encontrado em: Parque Trianon - São Paulo


IBF elaborado por: Giovanna R. Cardoso
17 Cerejeira-do-Mato
Eugenia involucrata DC.

Porte: Pequeno (5 a 8m)


Diâmetro da copa: 4m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, princi-
palmente na floresta semidecidua de altitude.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Myrtaceae. Possui tronco ereto
e mais ou menos cilíndrico, 30-40cm de diâmetro,
casca lisa e descamante. Suas folhas são simples
com 5-9cm de comprimento. Esta arvore é utilizada
no paisagismo para arborização de rua sob fiação
elétrica. Além disso, seus frutos atraem a avifauna.
Floresce entre os meses de setembro a novembro,
Erika Mayumi junto com o aparecimento de nova folhagem. Já
seus frutos amadurecem em outubro a dezembro.

IBF

encontrado em: São Paulo


Colecionando Frutas elaborado por: Erika Mayumi Iwamoto
18 Chichá
Sterculia apetala (Jacq.) H.Karst.

Porte: Grande (até 25m)


Diâmetro da copa: 7m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Sul da Bahia, Espirito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo e Mato-Grosso-do-Sul. Biomas:
Cerrado, Mata Atlântica.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Malvaceae. É uma árvore decídua
com raízes tabulares, tronco de 30 a 60 cm de diâ-
metro, flores amarelas e agrupadas, folhas simples,
grandes que atingem até 20 cm de comprimento.
Também é resistente ao inverno e é ideal para reflo-
restamento, já que seu crescimento é rápido. Além
disso, as épocas de frutificação e floração são res-
Renata Nunes pectivamente março a maio e agosto a novembro.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Sementes Arbocenter

encontrado em: Parque da Luz - São Paulo


Árvores Brasil elaborado por: Renata Nunes
19 Copaíba
Copaifera langsdorffii Desf.

Porte: Grande (10 a 15m)


Diâmetro da copa: 6 a 10m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Bioma: Amazônia, Cerrado, Caatinga,
Mata Atlântica Endêmica do CE, MT, MS, GO, MG, BA,
RJ, SP, e PR.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. “Pode ser encontrada
em vários estágios de sucessão, desde áreas to-
talmente degradadas até aquelas com dossel em
fechamento. [...] Pode ser utilizada também em
arborização urbana, bem como reflorestamento
para recuperação ambiental. Recomenda-se que o
plantio de mudas de copaíba em ambientes de cla-
Amanda Rovaron reira, havendo mais ganho de matéria seca total.”

Fonte: (ROSSI, 2008)

IBF

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Chico Saragiotto elaborado por: Amanda Tiemi Rovaron
20 Corticeira
Erythrina crista-galli L.

Porte: Grande (15m)


Diâmetro da copa: 5 a 6m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Maranhão, Rio Grande do Sul.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. É própria para o culti-
vo em parques e jardins, o tronco é tortuoso e cor-
tiçoso. Flores hermafroditas, grandes e vistosas,de
cor alaranjada a rosa claro. Folhas compostas por
três folíolos elípticos a ovalados com acúleos.

Fonte: Unicentro - manejoflorestal


Bruna Oliveira

Useful Tropical Plants

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Useful Tropical Plants elaborado por: Bruna Oliveira
21 Dedaleira
Lafoensia pacari A. St.-Hil.

Porte: Médio (5 a 10m)


Diâmetro da copa: 5m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Cerrado - Brasil e Paraguai

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Lythraceae. Árvore de médio
porte, tem floração e frutos muito vistosos. A árvore
apresenta boas características ornamentais e pode
ser utilizada no paisagismo, principalmente na
arborização urbana. Floresce durante os meses de
outubro a dezembro, a maturação dos frutos ocorre
durante o período de abril a junho. Tradicionalmen-
Bruna Oliveira te a Dedaleira tem sua madeira usada pelos índios
guaranis para a confecção das flechas.

Fonte: ibflorestas.org

Rede de Sementes do Xingu

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Useful Tropical Plants elaborado por: Bruna Oliveira
22 Embaúba
Cecropia glaziovii Snethl.

Porte: Grande (8 a 16m)


Diâmetro da copa: 2m
Formato da copa: Corimbiforme
Ocorrência: Mata pluvial da encosta atlântica, mata
da planície costeira. Bahia ao Paraná.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Urticaceae. Possui qualidades
ornamentais. Planta pioneira e de rápido
crescimento, atingindo porte adulto em 10 anos.
Utilizada na recomposição de vegetação de áreas
degradadas. Floresce entre agosto e dezembro.
Folhas de 25 a 45 cm de diâmetro.

Giovanna Cardoso Fonte: Lorenzi. Árvores Brasileiras.

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Lorenzi. Árvores Brasileiras elaborado por: Giovanna R. Cardoso
23 Embiruçu
Pseudobombax grandifloru (Cav.)
A. Robyns

Porte: Grande (25m)


Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Elíptica vertical
Ocorrência: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
Paraná, Espírito Santo.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Malvaceae. Espécie pioneira a
secundária inicial. Apresenta padrões considerados
típicos de espécie secundária colonizadora de
clareiras. A árvore é extremamente ornamental
pela forma pouco comum de seus ramos quando
em floração, cujas pontas terminam abruptamente.
Apresenta ótimas qualidades para o paisagismo em
Julia Medeiros geral.

Fonte: Paulo Ernani Ramalho

Zipcodezoo

encontrado em: Clube AABB, Santo Amaro - São


Paulo
Marcio Verdi elaborado por: Julia Medeiros
24 Eritrina-candelabro
Erythrina speciosa Andrews

Porte: Pequeno
Diâmetro da copa: 3m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Espirio Santo e Minas Gerais até Santa
Catarina.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Tronco de 15-25 cm,
madeira mole e porosa. Árvore ornamental quan-
do em flor, tem crescimento rápido e se adapta a
lugares muito úmidos, reproduz-se muito rápido.
É recomendada para plantios mistos destinados a
recuperação de áreas degradadas de preservação
permanente.
Dayane Franco
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

IBF

encontrado em: Parque da Juventude - São Paulo


Flickr Ines elaborado por: Dayane Franco Sousa
25 Falso-barbatimão
Cassia leptophylla Voguel

Porte: Média
Diâmetro da copa: 5m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Paraná e Santa Catarina

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore de formações
secundárias de florestas. É excelente para o pai-
sagismo, tanto pela beleza da floração como pelo
formato da copa. É recomendado para arborização
urbana, desde que não haja fiação elétrica próxi-
ma. Pode compor maciços em parques ou jardins
grandes e em jardins pequenos, deve ser plantado
Thais Thieme Tomita isoladamente.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras.

Timblindim

encontrado em: São Paulo


Paronamio elaborado por: Thais Thieme Tomita
26 Figueira Mata Pau
Ficus citrifolia Mill.

Porte: Grande (20m)


Diâmetro da copa: 20m
Formato da copa: Figueira
Ocorrência: Ocorre em estados do Sudeste e Cen-
tro-Oeste, e no Paraná.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Moraceae. A característica mar-
cante é sua copa imensa e seus frutos pequenos,
sendo assim, ideal para sombreamento de grandes
áreas. É uma árvore de crescimento rápido, desde
que esteja em local apropriado e com boa umidade.

Fonte: ibflorestas.org
Pedro Leal

IBF

encontrado em: Parque da Água Branca


Arbocenter elaborado por: Pedro H. C. Leal
27 Goiabeira-branca
Psidium guajava L.

Porte: Pequeno (3 a 6m)


Diâmetro da copa: 7m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul,
porém em quase todo o país.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Myrtaceae. Possui tronco tortuo-
so, liso e descamante com diâmetro de 20 a 30 cm.
As folhas são simples de 8 a12 cm de comprimento
por 3 a 6 cm de largura. Floresce a partir do final de
setembro até novembro junto com o aparecimento
de novas folhas. Os frutos amadurecem de dezem-
bro a março.
Júlia Ananias V. de Araújo
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras.

Júlia Ananias V. de Araújo

encontrado em: Av. Donald Savazoni, Caieiras - SP


Júlia Ananias V. de Araújo elaborado por: Júlia Ananias V. de Araújo
28 Grumixama
Eugenia brasiliensis Lam.

Porte: Pequeno
Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Cônica ou piramidal
Ocorrência: Floresta atlântica desde Minas Gerais
até o Rio Grande do Sul
Características e interesse paisagístico:
Pertence à família Myrtaceae. Frutifica nos meses
de outubro a dezembro. A árvore é ornamental
e ótima para arborização urbana e as flores são
melíferas.

Fonte: Paisagismo Digital.

Thais Thieme

Planta Mundo

encontrado em: Rua Pedro Vicente, Luz - São Paulo


Flora SBS elaborado por: Thais Thieme
29 Guapuruvu
Schizolobium parahyba (Vell.) S.F.Blake

Porte: Grande (10 a 40m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Floresta, estacional semidecidual,flo-
resta ombrófila densa, restinga, floresta pluvial da
encosta atlântica. Da Bahia até Santa Catarina.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore de crescimento
rápido. Folhas pequenas e caducas. Imponente,
folhagem delicada e floração amarela intensa entre
julho e novembro. Indicada para praças, parques e
jardins. Não indicada para arborização urbana por
possuir madeira muito leve, ramos frágeis e suscetí-
veis à queda.
Giovanna Cardoso
Fonte: CARVALHO, Circular técnica 104, Infoteca, EMBRA-
PA. Manual de arborização.

IBF

encontrado em: Parque da Água Branca


Nieve la garrafa elaborado por: Giovanna Cardoso
30 Guaraparim
Vantanea compacta (Schnizl.) Cuatrec.

Porte: Grande
Diâmetro da copa: 10m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Maranhão até Rio Grande do Sul em
várzeas pantanosas.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Humiriaceae. Tronco com 40-
80cm de diâmetro, madeira pesada e dura. Os fru-
tos são procurados por animais. Árvore que propor-
ciona sombra. Outros nomes populares: Guarapari,
Garapari.

Dayane Franco Sousa Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras.

Tropical The Fems

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Lorenzi. Árvores Brasileiras elaborado por: Dayane Franco Sousa
31 Guatambu-branco
Aspidosperma olivaceum Müll.Arg.

Porte: Grande (10 a 25m)


Diâmetro da copa: 5m
Formato da copa: Colunar
Ocorrência: Natural da Mata Atlântica, desde o
estado da BA até o estado do RS.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Apocynaceae. De tronco acin-
zentado, grande e frondosa, a espécie tem flores
pequenas e brancas. Decídua e de sol pleno (helió-
fita), o diâmetro de seu caule pode atingir 90 cm. A
floração ocorre entre agosto e setembro e a frutifi-
cação entre outubro e novembro. Na arborização
urbana, sua estrutura possibilita o plantio em calça-
Micherlâne Lima das mais estreitas.

Fonte: Unicentro - Manejo Florestal; UFRGS - Flora Digital

Unicentro

encontrado em: Parque da Água Branca - São Paulo


Unicentro elaborado por: Micherlâne Lima
32 Guatambu-de-leite
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. &
Eichler ex Miq.) Engl.

Porte: Grande (23m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Gerais ao Rio Grande do Sul, e países
vizinhos.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Sapotaceae. É uma arvore de
copa grande, gerando muita sombra. Seus frutos
atraem muitos pássaros. Tem crescimento lento e
se adapta melhor a terrenos úmidos. É uma espécie
tropical.

Fonte:Unicentro Manejo Florestal

Pedro H.C. Leal

Blog Come-se

encontrado em: Parque da Água Branca - São Paulo


Plats Systematics elaborado por: Pedro H. C. Leal
33 Guatambu-oliva
Aspidesperma parvifolium A. DC.

Porte: Grande (10 a 15m)


Diâmetro da copa: 10m
Formato da copa: Elíptica vertical
Ocorrência: Floresta pluvial da encosta atlântica
Nordeste, Centro-Oeste e Sul.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Apocynaceae. A árvore tem diâ-
metro de tronco entre 40-60cm e sua madeira tem
grande durabilidade natural. Sua dispersão ocorre
tanto no interior da floresta primária densa como
em formações secundárias. Sua floração acontece
a partir do mês de agosto e vai até novembro, junto
com o surgimento da nova folhagem.
Mariana Kawaguti
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Lorenzi. Árvores Brasileiras elaborado por: Mariana Kawaguti
34 Imbuia
Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso

Porte: Grande (15 a 20m)


Diâmetro da copa: 15m
Formato da copa: Elíptica vertical
Ocorrência: De MG ao Rio Grande do Sul.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Lauraceae. Bastante utilizada
no paisagismo em geral, seus frutos servem de
alimentos para diversas espécies de pássaros e
possui grande importância para reflorestamento. É
muito presente nas áreas de proteção permanente.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras


Ludmilla Zuquetto

Lorenzi. Árvores Brasileiras

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Lorenzi. Árvores Brasileiras elaborado por: Ludmilla Yuri Zuquetto
35 Ipê-branco
Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith

Porte: Grande (7 a 16m)


Diâmetro da copa: 4 a 7m
Formato da copa: Piramidal
Ocorrência: SP, MG, MS e GO, na floresta latifoliada
semidecídua.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Bignoniaceae. Extremamente
ornamental pela beleza de sua floração despida de
folhagem (agosto a outubro, com flores brancas ou
rosadas), é largamente utilizado no paisagismo. É
particularmente útil para arborização de ruas e ave-
nidas, pelo seu porte e adaptação à terrenos secos
e pedregosos e, também, para reflorestamentos.
Guilherme Cajaiba
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Valmir Dala Marta

encontrado em: Rua Pedro Vicente, Canindé - São


Paulo
Autor desconhecido elaborado por: Guilherme Cajaiba
36 Ipê-rosa
Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos

Porte: Pequena (3 a 5m)


Diâmetro da copa: 2m
Formato da copa: Aberta
Ocorrência: Bioma: Mata Atlântica e cerrado, endê-
mica do estado de São Paulo.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Bignoniaceae. “A espécie é
bastante ornamental pela coloração de rosa e
lilás intenso, sendo muito utilizada em praças,
jardins públicos e na arborização de ruas, avenidas,
estradas e alamedas. Em reflorestamentos, é
utilizada na reposição de mata ciliar para locais
sem inundações.”
Amanda Rovaron
Fonte: (CARVALHO,2003)

Rogfranbh Bucket

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Amauri Moreira de Carvalho elaborado por: Amanda Tiemi Rovaron
37 Ipê-roxo
Handroanthus impetiginosus
(Mart. ex DC.) Mattos

Porte: Médio (10 a 15m)


Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Do Amapá ao Paraná, mas muito fre-
quente em SP e MS.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Bignoniaceae. Ornamental,
flores com coloração rosa-violeta, reunidas na
extremidade do galho componho uma forma
arredondada. Não tolera geadas. Por sua beleza e
adaptação às diferentes regiões do Brasil, é muito
utilizada na arborização urbana, indicada para
canteiros centrais de avenidas, parques e jardins.
Micherlâne Lima
Fonte: Unicentro Manejo Florestal

Projeto Verde

encontrado em: Parque da Água Branca - São Paulo


Projeto Verde elaborado por: Micherlâne Lima
38 Iricurana
Alchornea glandulosa
subsp. iricurana (Casar.) Secco

Porte: Médio
Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Não Endêmica. Encontrada em: AM, BA,
ES, GO, MG, MS, MT, PR, RJ, RO, RR, RS, SC e SP.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Euphorbiaceae. A muda deve
ser plantada a pleno sol. O seu desenvolvimento
é variável de rápido a lento e é necessária a poda
de condução dos galhos. A madeira é usada em
caixotaria leve, miolo de portas, lâminas para
compensados, cabo de vassouras, produção de
brinquedos, etc. Suas flores são melíferas. A planta
Tamires Kafta dificilmente é empregada no paisagismo.

Fonte: Jardim Cor

LORENZI, Árvores Brasileiras

encontrado em: São Paulo


Lab. de Manejo Florestal elaborado por: Tamires Kafka Faceira
39 Jabuticabeira
Plinia cauliflora (Mart.) Kausel

Porte: Médio
Diâmetro da copa: 5 a 7m
Formato da copa: Flabeliforme
Ocorrência: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São
Paulo e Rio de Janeiro.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Myrtaceae. Flores e frutos são
fixados no caule. Frutos doces e comestíveis que
podem atrair aves e outros animais.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Carmen Vervloet

Taiwan Seeds

encontrado em: Tremembé - São Paulo


Mauro Guanandi elaborado por: Erika Tempobono
40 Jacarandá-de-minas
Jacaranda cuspidifolia Mart.

Porte: Médio (5 a 10m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Eliptica vertical
Ocorrência: Encostas rochosas da floresta latifolia-
da e faixas de transição para o Cerrado. Estados de
MG, GO, MS, MT, SP até PR.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Bignonoaceae. Árvore
ornamental com floração arroxeada entre
setembro e outubro, quando perde sua folhagem.
Facilmente dispersa-se em formações secundárias,
principalmente do Triangulo Mineiro e Noroeste de
São Paulo. Suas mudas podem ser obtidas através
de sementes.
Gabriela Russo
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Jardim Cor

encontrado em: São Paulo


Jardim Cor elaborado por: Gabriela Russo
41 Jatobá
Hymenaea courbaril L.

Porte: Grande (15 a 35m)


Diâmetro da copa: 8 a 20m
Formato da copa: Figueira
Ocorrência: Piauí até o norte do Paraná na floresta
semidecídua, tanto em solos de alta como alta
fertilidade.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. A madeira é
bastante utilizada na construção civil, compõe
reflorestamentos heterogêneos. Pode ser usada na
arborização de parques e grandes jardins. Os frutos
contém uma farinha comestível consumida tanto
pelo homem quanto por animais.

Um Pé de que Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Raquel Maris

encontrado em: Condominio Nova Suíça - Jundiaí


Ecodata elaborado por: Raquel Maris
42 Jenipapo
Genipa americana L.

Porte: Grande (até 40m)


Diâmetro da copa: 3,5m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Brasil

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Rubiaceae. Possui folha simples
lisa, até 35cm de comprimento. O tronco é acizenta-
do com 40 à 60cm de diametro. Floresce de outubro
a dezembro e os frutos amadurecem de novembro
a dezembro, quase simultâneo à nova florada. Os
frutos possuem formato arredondado de 8 a 12 cm
de diâmetro.
Júlia Ananias
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Júlia Ananias

encontrado em: Av. Donald Savazoni - Caieiras


Beleza da Caaatinga elaborado por: Júlia Ananias V. de Araújo
43 Jequitibá rosa
Cariniana legalis (Mart.) Kuntze

Porte: Grande (10m)


Diâmetro da copa: 16m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Ocorre nos estados do Espírito San-
to, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Mato
Grosso do Sul.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Lecythidaceae. Semicaducifólia,
semi-heliófita. Utilizada na recomposição florestal
da Mata Atlântica. Recomendada para parques e
praças devido ao seu porte grande e caráter orna-
mental. Exige 30% de luz incidente, solo rico em
matéria orgânica e precipitação acima de 1500 mm
anuais. Floresce entre dezembro e fevereiro.
Giovanna Cardoso
Fonte: IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais

Sob a sombra das árvores

encontrado em: Parque Domingos Luís, Jardim São


Paulo - São Paulo
Lorenzi. Árvores brasileiras elaborado por: Giovanna R. Cardoso
44 Lofantera
Lophanthera lactescens Ducke

Porte: Grande (8 a 20m)


Diâmetro da copa: 8 a 20m
Formato da copa: Piramidal
Ocorrência: Floresta Amazônica - Brasil.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Malpighiaceae. Tem grande
utilização paisagistíca devido ao seu espetacular
aspecto quando florida. Apresenta crescimento
moderado e é adequada para plantio isolado ou
em grupos, embelezando parques e jardins, assim
como na recuperação de áreas degradadas princi-
palmente próximas a rios e lagos.
Bruna Oliveira
Fonte: Jardineiro.net

Mário Franco

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Mário Franco elaborado por: Bruna Oliveira
45 Manacá-de-cheiro
Brunfelsia uniflora (Pohl) D.Don

Porte: Pequeno (1,8 a 3,0m)


Diâmetro da copa: 2 m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Mata atlântica brasileira.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Solanaceae. Árvore de copa
ornamental, com floração durante a primavera e
o verão. Suas flores são inicialmente arroxeadas
e clareiam até tornarem-se brancas. O manacá
apresenta ciclo de vida perene.
Suas mudas são feitas a partir de sementes ou
estaquia. Deve ser plantada, de preferência, em
Gabriela Russo locais frios que recebem bastante luz.

Fonte: Jardineiro.net

Gabriela Russo

encontrado em: Residencia, Jaçanã - São Paulo


Cultura Mix elaborado por: Gabriela Russo
46 Oiti
Licania tomentosa (Benth.) Fritsch

Porte: Grande (8 a 15m)


Diâmetro da copa: 6 a 15m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Pernambuco ao norte do Espírito San-
to, Minas Gerais. Biomas: Mata Atlântica.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Chrysobalanaceae. Árvore
perenifólia com folhas simples e tomentosas,
tronco de 30 a 50 cm de diâmetro, a qual floresce
nas épocas de junho a agosto e dá frutos de janeiro
a março. Propícia boa sombra, sendo ideal para
o paisagismo urbano de praças, jardins, ruas e
avenidas, além do plantio em áreas de proteção
Renata Nunes permanente (APPs).

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Sylvio Pereira

encontrado em: Parque da Luz - São Paulo


Sítio da Mata elaborado por: Renata Nunes
47 Pacová de Macaco
Swartzia langsdorffii Raddi

Porte: Médio (8 a 14m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Irregular
Ocorrência: Mata Atlântica: MG, ES, RJ e SP.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Usada na construção
civil, em obras internas e externas, na marcenaria
e carpintaria. Pela raridade da espécie, pela impor-
tância dos frutos na alimentação da fauna e beleza
de suas flores, tem sido propagada para uso em
recuperação de áreas atlânticas degradadas e como
ornamental.
Tamires Kafka
Fonte: REYES, André. Trilhas da ESAQL.

Colecionando Frutos

encontrado em: São Paulo


Trilhas da ESALQ elaborado por: Tamires Kafka Faceira
48 Paineira
Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna

Porte: Grande (10 a 30m)


Diâmetro da copa: 8 a 20m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Biomas da Mata Atlântica, Amazônia,
Cerrado e Caatinga.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Malvaceae. Árvore ornamental
com flores de colocação branco rozeado ou branco
avermelhado. O tronco é cilindrico, reto, grosso
e possui espinhos (acúleos) espalhados pela sua
extensão. Essa espécie se destaca principalmente
por suas flores. Entre dezembro e maio, meses da
floração, a maior parte da copa fica rosada.
Camilla Freitas

Meu Cantinho Verde

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Maria Isabel Moreira elaborado por: Camilla Freitas
49 Paineira-branca
Ceiba glaziovii (Kuntze) K.Schum.

Porte: Grande (15 a 18m)


Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Nordeste brasileiro nas caatingas
hipoxerófilas (agreste) e no vale do Rio São Francis-
co.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Malvaceae. A madeira da paineira
é pesada, mas macia. As fibras das sementes são
empregadas em enchimento de travesseiros,
móveis e colchões. “A árvore é muito ornamental
quando em flor, podendo ser empregada no
paisagismo.” (LORENZI, 1998, pg 61). Pode
ser amplamente usada em grandes áreas, como
Raquel Maris parques e jardins públicos, devido ao crescimento
rápido e rusticidade.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Projeto Verde

encontrado em: Condominio Nova Suíça - Jundiaí


Blod Ademir Carosia elaborado por: Raquel Maris
50 Pau-brasil
Caesalpinia echinata Lam.

Porte: Grande (20 a 30m)


Diâmetro da copa: 12m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Bioma: Mata Atlântica Endêmica do CE
até RJ.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Espécie ornamen-
tal, sendo comum seu uso em parques públicos e
jardins residenciais. Possui crescimento lento. O
plantio misto, associado com espécies oportunis-
tas e tolerantes ou em faixas abertas em vegetação
secundária são os mais recomendados. A espécie
está ameaçada de extinção.
Amanda Rovaron
Fonte: IUCN, 1998 e PATRO, 2013

IBF

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Naid Mello Moura elaborado por: Amanda Tiemi Rovaron
51 Pau Ferro
Caesalpinia ferrea C.Mart.

Porte: Grande (20 a 30m)


Diâmetro da copa: 6 a 12m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Do Piauí a São Paulo, Brasil.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Possui característica
ornamental e de sombreamento. Suas raízes não
são agressivas.

Ludmilla Zuquetto

LORENZI. Árvores Brasileiras

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


LORENZI. Árvores Brasileiras elaborado por: Ludmilla Yuri Zuquetto
52 Pau-Formiga
Triplaris americana L.

Porte: Grande (12 a 20m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Colunar
Ocorrência: Espécie Nativa. Ocorrendo do estado
do Mato Grosso ao estado de São Paulo.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Polygonaceae. Frequentemente
utilizada e recomendada para a arborização urbana
de ruas e calçadas mais estreitas (sem fiação elétri-
ca), possui tronco oco (abrigo de formigas), retilíneo
e flores de tonalidade laranja-avermelhada. De sol
pleno e típica de matas ciliares (solo úmido), flores-
ce entre agosto e dezembro.
Micherlâne Lima
Fonte: ESALQ USP; IB Florestas

Adam Carvalho

encontrado em: Parque da Água Branca - São Paulo


ESALQ USP elaborado por: Micherlâne Lima
53 Pau-Jacaré
Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr.

Porte: Grande (10 a 30m)


Diâmetro da copa: 10 a 15m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: RJ, MG, MS até SC, principalmente na
floresta plúvial da encosta atlântica.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Levemente espinhen-
ta, tem troncos altos e retos. É uma planta pioneira,
de rápido crescimento e muito adaptável, propícia
para reflorestamentos de áreas degradadas. O fruto
atrai insetos que são procurados pelos pássaros.
Produz grande quantidade de mudas no entorno da
planta-mãe.
Guilherme Cajaiba
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

LORENZI. Árvores Brasileiras

encontrado em: Parque Laguna - Taboão da Serra


Rubens Teixeira de Queiroz elaborado por: Guilherme Cajaiba
54 Pau-marfim
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.

Porte: Grande (até 35m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Mata Atlântica

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Rutaceae. Árvore pioneira apre-
ciada por sua beleza e porte. A copa é geralmente
larga e arredondada com flores branco-amareladas.
Floresce a partir de do final de setembro, prolon-
gando-se até janeiro. Deve ser inserida em solos
não alagáveis e em áreas bem drenadas. A velocida-
de do seu desenvolvimento é lento e demorado.
Franciny Marques
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

IBF

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Só mudas nativas elaborado por: Franciny Marques
55 Peroba-rosa
Aspidosperma polyneuron Müll.Arg.

Porte: Grande (8 a 30m)


Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Su-
deste, Sul do país, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas
Gerais.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Apocynaceae. Árvore ornamen-
tal, possui folhas simples, tronco escamoso, opaco
e áspero de 60 a 90 cm de diâmetro, com florescên-
cia de outubro a novembro e amadurecimento dos
frutos de agosto a setembro.
Pode ser usada em paisagismo, com plantio em
praças, parques e jardins, além de reflorestamentos
Milton Figueiredo de áreas de preservação permanente.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

Lorenzi, Livro de Arvores

encontrado em: Parque da Luz - São Paulo


Click Mudas elaborado por: Renata Nunes
56 Pinheiro-Bravo
Podocarpus sellowii Klotz. ex Endl.

Porte: Grande (14 a 25m)


Diâmetro da copa: 5 a 8m
Formato da copa: Elíptica vertical
Ocorrência: Brasil, Caatinga, Cerrado e Mata Atlân-
tica

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Podocarpaceae (Gmnosperma).
Cultivada em parques, jardins e arborização. É uma
espécie importante para ser utilizada em reflo-
restamentos mistos. Antigamente, a madeira era
muito utilizada em obras, carpintaria e marcenaria.
A planta é extremamente ornamental, além de ser
alimento humano e ter uso medicinal.
Bruna Oliveira
Fonte: Florasbs

Lab. de manejo ambiental

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Flora SBS elaborado por: Bruna Oliveira
57 Pitangueira
Eugenia uniflora L.

Porte: Médio (8 a 12m)


Diâmetro da copa: 10m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Floresta semidecidua do planalto e
Restinga. Minas Gerais, Paraná e Rio Grande
do Sul.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Myrtaceae. Árvore ornamental
com florescencia entre agosto e novembro, e pro-
dução de frutos comestíveis pelo ser humano entre
outubro e janeiro. Plantio indicado para reflores-
tamento heterogêneo. Seu ciclo de vida é perene.
As mudas são obtidas através de sementes, que
podem ser semeadas assim que colhido o fruto da
Gabriela Russo árvore. Além disso, a planta rebrota das raízes.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

IBF

encontrado em: São Paulo


Tukuyana elaborado por: Gabriela Russo
58 Primavera-arbórea
Bougainvillea glabra Choisy

Porte: Grande (7 a 20m)


Diâmetro da copa: 8m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: BA, MG, RJ, SP, MS até SC, frequente
nas florestas da encosta atlântica.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Nyctaginaceae. Árvoreta extre-
mamente ornamental, principalmente no verão
quando seu florescimento a cobre totalmente com
flores. Pode ser utilizada no paisagismo, principal-
mente, na arborização de parques e grandes jar-
dins. É uma planta pioneira, de rápido crescimento,
útil para plantio em áreas degradadas. Sua madeira
Gulherme Cajaiba é mole e de baixa resistência.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

LORENZI. Árvores Brasileiras

encontrado em: Parque Laguna - Taboão da Serra


Gulherme Cajaiba elaborado por: Guilherme Cajaiba
59 Quaresmeira-Roxa
Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

Porte: Médio (6 a 12m)


Diâmetro da copa: 4m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Nativa da Mata Atlântica, predominan-
te em SP, RJ e MG.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Melastomataceae. Pioneira, de
sol pleno e de floração exuberante, possui folhas
simples e floresce duas vezes por ano. Seu fruto
é pequeno e de sementes minúsculas. É uma das
principais espécies utilizadas na arborização urba-
na no Brasil, em calçadas, praças, parques e jardins.

Micherlâne Lima Fonte: IB Florestas, 10.nov.2016 & Manual Técnico de


Arborização Urbana, 10.nov.2016

IBF

encontrado em: Parque da Água Branca - São Paulo


IBF elaborado por: Micherlâne Lima
60 Sansão-do-Campo
Mimosa caesalpiniifolia Benth.

Porte: Médio (5 a 10m)


Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Globosa
Ocorrência: Caatinga e predominante do estado de
Maranhão até Bahia.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore espinhenta,
muito usada como cerca-viva. Tronco de 20-30
cm de diâmetros. Folhas compostas bipinadas,
normalmente com 6 pinas opostas, cada um
com 4-8 folíolos de 3-8 cm de comprimento cada.
Floresce de novembro a março e os frutos
amadurecem de setembro a novembro.
Julia Ananias
Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

IBF

encontrado em: Quarta Etapa - Caieiras


Julia Ananias elaborado por: Júlia Ananias V. de Araújo
61 Seriguela
Spondias purpurea L.

Porte: Pequeno (7m)


Diâmetro da copa: 6m
Formato da copa: Caliciforme
Ocorrência: Normalmente na região Norte e Nor-
deste do Brasil.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Anacardiaceae. Árvore frutífera
da mesma família do caju. Tronco é tortuoso e bem
ramificado desde a base. As folhas são pinadas
tendo 7 a 23 folíolos, as mesmas caiem no período
de seca. A floração ocorrem na primaveira. A fru-
tificação surge na primaveira, porém a colheita se
estende até o meio do verão.
Julia Ananias
Fonte: Jardineiro.net

Julia Ananias

encontrado em: Av. Donald Savazoni - Caieiras


Sidney Pacheco elaborado por: Júlia Ananias V. de Araújo
62 Sibipiruna
Caesalpinia pluviosa var. peltophoroides
(Benth.) G.P.Lewis

Porte: Grande (8 a 16m)


Diâmetro da copa: 10m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Mata pluvial atlântica, no Rio de Janei-
ro e sul da Bahia, e Pantanal do Mato Grosso.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore de copa or-
namental, sendo a mais frequente na arborização
urbana do Sudeste do país e facilmente encontrada
no interior de matas primárias e em formações
abertas. Sua florescencia ocorre entre o final do
mês de agosto e meados de novembro. O ciclo de
vida da Sibipiruna é Perene. Suas mudas são feitas
Gabriela Russo a partir de sementes.

Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

IBF

encontrado em: São Paulo


Flickr Erichenrique elaborado por: Gabriela Russo
63 Sombreiro
Clitoria fairchildiana R.A.Howard

Porte: Médio (10 a 15m)


Diâmetro da copa: 12 a 17m
Formato da copa: Elíptica Horizontal
Ocorrência: Floresta Ombrófila Densa na Amazônia,
Região Norte.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. “A árvore proporciona
ótima sombra e tem ótimo potencial paisagístico,
excelente para arborização rural e urbana de
parques jardins, estradas, dentre outros. É indicada
para regeneração de áreas degradadas. Pode ser
utilizada também como adubo verde, pois é capaz
de nodular e fixar nitrogênio.”
Gabriela Yokota
Fonte: Horto Botânico. Museu Nacional da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. UFRJ

Projeto Verde

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


Mauricio Mercadante elaborado por: Gabriela Tiemi M. Yokota
64 Tamboril
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Moron

Porte: Grande (20 a 40m)


Diâmetro da copa: 20 a 25m
Formato da copa: Umbeliforme
Ocorrência: Em todo o Brasil, principalmente em
florestas semidecíduas e pluvial.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore frondosa com
copa ampla e galhos bem ramificados. É apropriada
para arborização de regiões com estações bem mar-
cadas, pois perde suas folhas no inverno, deixando
a luz do sol penetrar, ao passo que, no verão, ofere-
ce boa sombra.

Adri Felden Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

IBF

encontrado em: Jardim Botânico de São Paulo


STRI elaborado por: Camilla Freitas
65 Tipuana
Tipuana tipu (Benth.) Kuntze

Porte: Grande (9 a 20m)


Diâmetro da copa: 9 a 15m
Formato da copa: Elíptica horizontal
Ocorrência: Sudoeste do Brasil e países como Ar-
gentina e Bolívia.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Fabaceae. Árvore frondosa com
uma copa ampla e densa, ideal para ser cultivada
em grandes espaços, possui crescimento rápido e
admite podas. Sua floração acontece no final do
inverno e durante a primavera. Apesar de ter sido
bastante utilizafa na arborização urbana em São
Paulo e Porto Alegre, não é indicada
Isabelle Correia
por ter um porte muito grande, madeira frágil e
raízes agressivas.

Fonte: Desconhecido

Um pé de que?

encontrado em: Instituto Federal de São Paulo


IBF elaborado por: Isabelle Correia
66 Uvaia
Eugenia pyriformis Cambess.

Porte: Pequena (6 a 13m)


Diâmetro da copa: 4m
Formato da copa: Cônica
Ocorrência: São Paulo ao Rio Grande do Sul, na
floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio
Paraná.

Características e interesse paisagístico:


Pertence à família Myrtaceae. A madeira, pesada
e dura, é usada apenas em estacas, postes e para
lenha e carvão. A árvore apresenta características
ornamentais a forma delicada da copa e à beleza da
folhagem. É recomendável para reflorestamento de
áreas degradadas e para consumo dos pássaros.

Raquel Maris Fonte: LORENZI. Árvores Brasileiras

LORENZI. Árvores Brasileiras

encontrado em: Condominio Nova Suíça - Jundiaí


Apremavi elaborado por: Raquel Maris

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