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Reitor
Mario Sergio Alves Carneiro
EDITORA DA UNIVERSIDADE DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conselho Editorial
Rio de Janeiro
2022
Copyright © 2022, EdUERJ.
Todos os direitos desta edição reservados à Editora da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de parte do mesmo, em
quaisquer meios, sem autorização expressa da editora.
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ISBN 978-85-7511-543-5
CDU 621.316.1
Bibliotecária: Thais Ferreira Vieira CRB-7/5302
“Este trabalho é dedicado aos meus alunos dos cursos de
Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica
e de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, pelo carinho e amizade que me proporcionaram
durante todo o convívio.”
Sumário
Concepção e planejamento de um
projeto elétrico
–1–
O projeto elétrico e as
instalações elétricas
(1)
sendo Silum. o somatório das cargas de iluminação, Stug o somatório das cargas
de tomadas de uso geral (TUG) e Stue o somatório das cargas de tomadas de uso
específico (TUE).
Essas cargas podem ser determinadas pelo próprio projetista, bem como
por informações obtidas em projetos de iluminação de interior e exterior, ar-
-condicionado, instalações hidráulicas de água fria e quente, instalações de com-
bate a incêndio, entre outros, que já especificam os equipamentos elétricos e
suas respectivas localizações, ficando a cargo do projetista atender a alimentação
desses equipamentos.
Segundo o item 4.2.1.2 da NBR 5410, a carga a ser considerada para um
equipamento de utilização é a potência nominal por ele absorvida, dada pelo
20 Instalações Elétricas Prediais
(2)
(3)
onde é a potência de saída dada em cv, HP ou kW, V a tensão de linha (ou de
fase, quando alimentado entre fase e neutro), é o fator de potência da carga,
é o rendimento e é igual a 1 para sistemas monofásicos e para sistemas
trifásicos. Na figura 1, apresentamos essa relação para um motor de indução.
Fonte: Autor.
(4)
(5)
(6)
22 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor.
1
Em acomodações como hotéis, motéis e similares, admite-se substituir o ponto de luz fixo no
teto por tomada de corrente, com potência mínima de 100 VA, comandada por interruptor
de parede; em espaços sob escadas, depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que de
pequenas dimensões e onde a colocação do ponto no teto seja de difícil execução ou não
conveniente, admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede.
2
Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para efeito de dimen-
sionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal da lâmpada.
3
É importante pontuar que a potência estimada pode ser dividida por quatro quando consi-
derados pontos equipados com as atuais lâmpadas compactas ou LED (light-emitter diode
ou diodo emissor de luz), que possuem eficiência quatro vezes maior que a das lâmpadas
incandescentes. As lâmpadas incandescentes de 60 VA e 100 VA não estão mais disponíveis
no mercado.
24 Instalações Elétricas Prediais
Exemplo 2.3: Para uma sala de estar com dimensões de três metros de largura por quatro
metros de comprimento, determine o número de TUGs e suas respectivas potências.
Neste caso, deve ser previsto ser previsto um ponto de tomada com potên-
cia mínima de 100 VA para cada cinco metros de perímetro ou fração excedente.
Dessa forma, para um perímetro de 14 m, temos:
Exemplo 2.4: Para uma cozinha e uma área de serviço com perímetros de 12 m
e 15 m, respectivamente, determine as quantidades e as potências dos pontos
de tomadas.
Para ambientes de serviço e afins, deve ser previsto um ponto de tomada a
cada 3,5 metros de perímetro, ou fração, sendo 600 VA aplicado nos três primeiros
pontos e 100 VA para os pontos excedentes. Dessa forma, temos:
Para esses ambientes, que juntos totalizam nove tomadas, como alternativa
podemos adotar duas tomadas de 600 VA, mais tomadas de 100 VA excedentes,
para cada ambiente. A distribuição ficaria composta da seguinte forma: cozinha
(2 x 600 VA + 2 x 100 VA) e área de serviço (2 x 600 VA + 3 x 100 VA). Acima
da bancada da cozinha, deve ser instalado um ponto de tomada contendo duas
tomadas de corrente, ou dois pontos de tomada contendo uma tomada de cor-
rente cada.
4
A conexão do aquecedor elétrico de água ao ponto de utilização deve ser direta, sem uso de
tomada de corrente.
30 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
5
Isso sem considerar os circuitos de sinalização, controle e supervisão, e emergência, que re-
querem circuito distintos de forma que não sejam afetados pelas falhas de outros circuitos.
Eles podem ser considerados circuitos terminais pertencentes a quadros de distribuição ali-
mentados por circuitos alimentadores exclusivos.
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 35
a. Circuitos de iluminação;
b. Circuitos de tomadas de uso geral;
c. Circuitos de aparelho de aquecimento de água, tais como chuveiros
elétricos, torneiras elétricas, boilers, etc.;
d. Circuitos de aparelhos de ar-condicionado, tais como aparelhos do tipo
split, janela, chiller ou central de ar-condicionado;
e. Circuitos de motores elétricos, tais como motores destinados ao bom-
beamento de água, elevadores e de aplicações de força motriz diversas;
f. Circuitos de cargas especiais, tais como aparelhos de raio X, aparelhos
de ressonância, máquinas de solda, etc.
destinados à alimentação de tomadas desses locais. Esses circuitos não devem ser
comuns com iluminação.
Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou
dedicado, equipamento fixo com corrente nominal superior a 10 A deve cons-
tituir um circuito independente. Esses pontos enquadram-se como tomadas de
uso específico (TUE).
São ditos circuitos essenciais aqueles que não podem ficar fora de operação.
Ou seja, é necessário que estejam alimentados pela rede da concessionária, mas
que também sejam alimentados por outra fonte, podendo ela ser um banco de
baterias, geradores de emergência, sistemas de energia ininterrupta (UPS - Unin-
terruptible power supply), etc. Dentro dessa classificação, encontram-se também
os chamados circuitos de emergência, como, por exemplo, os circuitos de alarme
e de proteção contra incêndio.
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 37
Por outro lado, são ditos não essenciais os circuitos alimentados somente
pela rede da concessionária, e que, em caso de qualquer falta de fornecimento, terão
seu abastecimento interrompido. A divisão entre essenciais e não essenciais é de
suma importância para o correto dimensionamento do gerador que atenderá a
edificação e depende da característica da atividade desenvolvida, seja ela industrial,
comercial, assistencial de saúde, entre outras.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
QP1 5 8 6 0 0 22 2 11000 3040 0 17825 220 46,78 10,0 3P - 50A 5965 5600 6260
Total 75 280 675 624 210 5400 6600 27500 4560 1520 47444 220 124,51 35,0 100A 16454 15210 15780
42 Instalações Elétricas Prediais
TUG
Iluminação (VA) TUE (VA) Fase
(VA) Disj.
CIRC. S(VA) V I mm²
Aq. Ar. Motor (A)
15 20 25 2 X 26 70 100 600 A B C
Água Cond. Elétrico
Total 75 160 150 0 0 2200 1200 11000 3040 0 17825 220 46,78 10,0 3P - 50A 5965 5600 6260
Total 0 0 25 624 0 800 600 5500 0 0 7549 220 34,31 10,0 2P - 40A 4174 3375 0
–4–
Luminotécnica
Fonte: Autor
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 45
Fonte: Autor.
(7)
É a razão entre o valor médio do fluxo luminoso (φ) e a área incidente (A).
Sua unidade de medida é o lux (lm/m²). Podemos dizer que 1 lux é igual a ilumi-
nância de uma superfície de 1 m² sobre a qual incide um fluxo perpendicular de
1 lúmen. Ela é dada pela equação 8.
6
O esterradiano (símbolo: sr), ou esferorradiano, é a unidade de medida padrão no Sistema
Internacional de Unidades para quantificar ângulos sólidos. Um sr equivale ao ângulo sólido
que gera uma área de 1 m² sobre a superfície de uma esfera com raio unitário.
46 Instalações Elétricas Prediais
(8)
4.1.4. Luminância
(9)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
(10)
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 49
Uma lâmpada incandescente de 100 W emite 1500 lml Dessa forma, sua
eficiência é de 15 lm/W. Uma lâmpada tubular LED de 20 W emite 1850 lm, e
assim, sua eficiência é de 92,5 lm/W.
Uma luz artificial deve permitir que o olho humano perceba as cores o
mais próximo possível da luz natural. O IRC é a comparação entre a cor real de
um objeto ou superfície e a sua aparência quando exposto a uma fonte de luz.
Quanto mais alto for o IRC de uma lâmpada, mais fiel e precisa é a apresentação
das cores. Esse índice varia em uma escala de 0 a 100, sendo um IRC de 100 aquele
que apresenta as cores reais de um objeto.
Fonte: Autor.
É uma classificação da sensação que a cor emitida por uma fonte luminosa
proporciona. Sua unidade é o Kelvin (K). A figura 15 representa as faixas de TC.
Conforme a TC aumenta, a luz emitida perde a coloração avermelhada e ganha
coloração branca e, posteriormente, azulada. As cores quentes relacionam-se ao
aconchego, a cor suave promove uma sensação de neutralidade e a cor fria, uma
ideia de impessoalidade, de um ambiente mais sério.
50 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
Dessa forma, para ambientes onde se deseja criar uma atmosfera de tranqui-
lidade e aconchego, tais como residências, hotéis e restaurantes, utilizam-se lâm-
padas de cor quente. Para ambientes onde se deseja estimular o foco no trabalho e
facilitar a execução de atividades, tais como hospitais, refeitórios, áreas industriais,
escritórios e comércio, é interessante a utilização de luz suave. Nos ambientes
hospitalares e nas empresas onde forem necessários agilidade e altíssimo nível
de foco e atenção, a luz fria contribui para um maior rendimento nas atividades.
A seleção da lâmpada com base na maior vida útil pode aumentar seu custo
inicial de aquisição, mas contribui para a redução nos custos de manutenção ou
substituição. Dessa forma, a instalação inicial ou mesmo um retrofit demandam
uma análise energética, técnica e financeira.
Lâmpadas de indução
Vias públicas, rodovias, praças
de pedágio, túneis, pontes,
ciclovias, calçadas estacio-
namentos, pátios, parques,
praças, túneis, jardins, monu-
Indução 55-80 >80 2700-6500 100000 mentos, fachadas, iluminação
de destaque, shopping centers,
condomínios residenciais,
galpões industriais, ginásios de
esportes, lojas, hipermercados,
almoxarifados e depósitos
Lâmpadas de estado sólido – LED
Aplicações residencial e
comercial, iluminação em
Tubular 100-116 80-95 3000-6500 >25000 geral, aplicações de exterior
apenas em luminárias apro-
priadas
Aplicações domésticas, ilumi-
nação em geral, aplicações de
Bulbo 83-100 80-95 3000-6500 >25000
exterior apenas em luminárias
apropriadas
Existe uma imensa variedade de modelos de lâmpadas LED, além da tubular e bulbo,
podendo ser aplicadas em iluminação de fachadas, sinalização de tráfegos, iluminação
Outros modelos
geral, uso residencial, iluminação comercial, sinalização, iluminação decorativa, sancas,
refletores, escadarias, teatros, cinemas, etc.
4.3. Luminárias
A forma como a luminária distribui o fluxo luminoso é dada por sua curva
de distribuição luminosa, apresentada na seção 4.1.5.
Fonte: Autor.
(11)
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 55
(12)
Fonte: Autor.
56 Instalações Elétricas Prediais
(13)
(14)
(15)
(16)
Da tabela 9, temos:
Teto 70
Parede 50 30 10
Piso 10
KL Fator de utilização (µ)
0,6 0,37 0,34 0,31
0,8 0,43 0,4 0,37
1 0,48 0,46 0,43
1,25 0,49 0,46 0,44
Essa quantidade não permite uma distribuição uniforme, e por isso iremos
adotar oito luminárias distribuídas simetricamente no ambiente. A carga instalada
da iluminação para esse ambiente será de 4 x 40 x 8 = 1280 W, que deverá ser
acrescentada no Quadro de Previsão de Cargas em VA, cujo fator de potência irá
depender do conjunto de lâmpada e reator.
60 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor.
(17)
(18)
Fonte: Autor.
(19)
Fonte: Autor.
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 63
I(θ) Fluxo
Ponto h D(m) θ (graus) I(θ) (cd) Cos(θ) E (lux)
[cd/1000lm] Luminoso (lm)
A 6 6,00 0,00 380 6500 2470,0 1 68,61
B 6 7,37 35,50 340 6500 2210,0 0,81 49,73
C 6 10,45 54,97 140 6500 910,0 0,57 14,41
D 6 14,17 64,95 35 6500 227,5 0,42 2,65
E 6 8,25 43,33 300 6500 1950,0 0,72 39,00
F 6 9,29 49,78 150 6500 975,0 0,64 17,33
G 6 11,89 59,69 100 6500 650,0 0,5 9,03
H 6 15,26 66,85 30 6500 195,0 0,39 2,11
Total 394,08
64 Instalações Elétricas Prediais
Com esse resultado, vemos que o projeto atende a exigência normativa que
indica uma iluminância de 394,08 lux.
Esse método é bastante trabalhoso e demanda uma rotina de cálculo quando
existe uma grande quantidade de pontos de luz, ou quando é necessário verificar a
iluminância em diversos pontos no plano de trabalho. Para esse exercício, foi desen-
volvida uma rotina em Excel para determinar a iluminância em apenas um ponto.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
66 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor.
Fonte: Autor
68 Instalações Elétricas Prediais
(20)
Fonte: Autor
(21)
sendo d o fator de diversidade com valor maior que a unidade, DMi a demanda
máxima de um conjunto de carga e DM a demanda máxima da instalação.
O fator de carga de uma instalação é definido como a relação entre a
demanda média (Dm) e a demanda máxima.
(22)
Método A:
7
Esta seção adotou como base a metodologia proposta na “Regulamentação para Fornecimento
de Energia Elétrica a Consumidores em Baixa Tensão” (Recon-BT/Light, versão 2019) e na
RTD-027 do CODI.
72 Instalações Elétricas Prediais
(23)
8
Instalações em que, pela sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente, deverão ser
consideradas com fator de demanda de 100%.
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 73
(24)
74 Instalações Elétricas Prediais
21 a 30 55 31 a 40 65
31 a 40 53 41 a 50 60
41 a 50 52 51 a 80 55
Acima de 50 50 Acima de 80 50
Exemplo 5.2: Determine a demanda de uma residência de 150 m² cuja carga ins-
talada é de 21,08 kVA, composta por:
9
Os valores em kVA foram obtidos levando em consideração um baixo rendimento de moto-
res elétricos. Tendo em vista a grande variedade de equipamentos existentes, a tabela apresen-
ta valores estimados de demanda de forma conservadora.
10
Assim como no caso dos motores elétricos, quando a demanda de um grupo de equipamen-
tos for inferior à potência individual do maior equipamento do conjunto, deve ser considera-
do o valor de potência do maior equipamento como a demanda do conjunto.
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 77
Exemplo 5.4: Uma unidade não residencial (ginásio esportivo), de 3000 m² contém
a seguinte carga instalada:
Exemplo 5.5: Para uma entrada coletiva composta por três apartamentos com área
útil de 90 m², e condomínio com área de 200 m², determine a demanda do ramal
de entrada. A carga instalada é de:
Serviço 25,68
Iluminação e tomadas - 4,00
Chuveiro elétrico 1x5,5kVA 5,50
2x2CV 4,14
Motor elétrico
2x5CV 12,04
5.3.2. Método B:
(25)
11
Ver seção 5.3.3.
12
Trezentas unidades em apenas uma única edificação, onde, para o caso de múltiplos edifícios,
não deverá ser considerado o somatório de todas as unidades consumidoras de todos os blo-
cos para adoção das respectivas tabelas, mas cada edificação individualmente.
82 Instalações Elétricas Prediais
(26)
(27)
(28)
Parte I: Concepção e planejamento de um projeto plétrico 85
(29)
(30)
(31)
Exemplo 5.6: Uma edificação de uso coletivo residencial de oito pavimentos possui
quatro apartamentos com 80 m² por andar. Calcule as demandas dos ramais de
alimentação da figura 27. As áreas de uso comum totalizam 250 m².
13
Quando DR<DPG adota-se o valor de DPG.
86 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
88 Instalações Elétricas Prediais
UC1-60 m² UC2-90 m²
AG1-60 m² AG2-90 m²
Fonte: Autor
Disjuntor monopolar
Disjuntor bipolar
Disjuntor tripolar
Parte II: Simbologia gráfica, materiais utilizados e esquemas elétricos 99
Arandela
Refletor
Luminária de sinalização
Sinalização de tráfego
Interruptor simples
Interruptor three-way
Interruptor four-way
Botão de campainha
Botão de minuteria
Tomada de piso
104 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
6.8. Eletroduto
Eletroduto embutido na
parede (opcional)
6.10. Condutores
Condutor neutro em
eletroduto
Condutor retorno em
eletroduto Seção, número de condutores e
número do circuito devem ser
Condutor terra em eletroduto indicados. As seções de 1,5 mm²
não necessitam de indicação.
Condutor positivo em
eletroduto
Condutor negativo em
eletroduto
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Em relação aos condutores para baixa tensão (até 1 kV), fios e cabos são
selecionados em função do seu comportamento quando submetidos à ação do
fogo, método de instalação, e quanto a ampacidade. Quanto ao comportamento
sob à ação do fogo, pode-se dizer que:
a. Etilenopropileno (EPR) e polietileno reticulado (XLPE): Esses dois materiais
são propagadores de chama, logo, entram em combustão sob a ação direta
da chama e têm capacidade de mantê-la após a chama ativadora ser retirada.
b. Cloreto de polivinila (PVC): Esse material não é propagador de chama,
então, uma vez que a chama ativadora é removida, a combustão do
material é encerrada.
Parte II: Simbologia gráfica, materiais utilizados e esquemas elétricos 111
Fonte: Autor
14
De acordo com a tabela 21 (Condições de fuga das pessoas em emergências) da NBR 5410:
BD1 – Classificação: normal – Baixa densidade de ocupação, percurso de fuga breve.
112 Instalações Elétricas Prediais
Para efeitos da NBR 5410, os condutores com isolação de XLPE que aten-
dam à ABNT NBR 7285, compreendendo condutores isolados e cabos multiple-
xados, são considerados cabos unipolares e cabos multipolares, respectivamente,
por possuir uma isolação espessa o suficiente para garantir resultado equivalente ao
de uma dupla camada, isolação mais cobertura. Além disso, de acordo com o item
6.2.3.2, os cabos unipolares e multipolares devem atender às seguintes normas:
• Cabos com isolação em PVC: NBR 7288.
• Cabos com isolação em EPR: NBR 7286.
• Cabos com isolação de XLPE: NBR 7287.
8.1. Eletrodutos
submetidos. Além disso, só podem ser usados como eletrodutos produtos comerciali-
zados com essa denominação.
Por um tempo os eletrodutos eram caracterizados por seu diâmetro interno e
esse valor era dado em polegadas, porém, atualmente ele é caracterizado por seu diâ-
metro nominal, ou seja, pelo seu diâmetro externo em milímetros. O menor diâmetro
admitido nas instalações é de 16 mm.
Os eletrodutos podem ser diferenciados pelo material, por sua elasticidade (rígido,
flexível corrugado ou flexível plano) e pela sua resistência mecânica (leve, médio ou pesado).
Os eletrodutos flexíveis possuem uma maior maleabilidade, o que faz com que
não seja necessário o uso de curvas. Podem ser feitos de PVC ou de material metálico.
De acordo com a sua resistência a esforços mecânicos, os eletrodutos de PVC são
indicados para situações distintas. De maneira geral os eletrodutos de cor laranja, tam-
bém chamados de reforçados, possuem maior resistência mecânica ao achatamento e à
variação de seção, sendo, portanto, indicados para instalações embutidas em pisos, lajes
pré-moldadas ou maciças. Já os amarelos ou leves, são mais utilizados embutidos em pare-
des de alvenaria ou drywall. Existem também os corrugados PEAD (Polietileno de alta
densidade), na cor preta, indicados para linhas enterradas e linhas aparentes sobre forro.
Fonte: Autor
Parte II: Simbologia gráfica, materiais utilizados e esquemas elétricos 115
Fonte: Autor
4x4x2 10 x 10 x 5
Octogonal
4x4x4 10 x 10 x 10
Sextavada 3x3x2 7,5 x 7,5 x 5
Além dos espelhos e das caixas, outros acessórios são necessários para que
se faça a instalação correta dos eletrodutos. São eles: luva, curva, conector, bucha,
arruela e abraçadeira.
a. Luva: são utilizadas para realizar emendas em eletrodutos, sejam eles rígidos
ou flexíveis (de pressão). As luvas podem ser de PVC ou material metálico e,
de acordo com o conduto usado, podem ter rosca interna ou serem de pressão.
Figura 51 – Luva
Figura 54 – Abraçadeira
A NBR 5410 explicita em seu texto alguns critérios para a instalação dos
eletrodutos. Dentre eles, temos:
a. Só podem passar pelos eletrodutos condutores isolados, cabos unipo-
lares ou multipolares;
b. A taxa de ocupação de um eletroduto com base em sua seção transversal
não deve ultrapassar:
- 53% no caso de um condutor;
- 31% no caso de dois condutores;
- 40% no caso de três ou mais condutores;
c. Não se pode ter um trecho retilíneo de tubulação sem caixa ou equi-
pamento maior do que 15 m no caso de áreas internas e 30 m em áreas
externas. Se os trechos tiverem curvas, esses valores diminuem em 3 m
a cada curva de 90°;
d. Quando realmente não for possível colocar uma caixa, o comprimento
do trecho contínuo pode ser aumentado, desde que, para cada aumento
de 6 m, ou fração, o tamanho nominal do eletroduto aumente para o
tamanho normalizado imediatamente superior;
e. Em qualquer trecho delimitado, em ambos os lados, por caixa ou extre-
midade de linha, podem ser instaladas no máximo três curvas de 90°
ou seu equivalente até 270°, porém não se pode instalar curva com
deflexão maior que 90°;
Parte II: Simbologia gráfica, materiais utilizados e esquemas elétricos 121
São suportes que dão apoio à passagem dos fios e cabos elétricos. Sua seção
transversal é retangular e podem ser condutos fechados, abertos lisos ou perfurados.
8.2.1. Bandejas
mente, como é o caso das curvas, cotovelos, tês, junções e cruzetas, ou ainda para
a fixação das eletrocalhas, como os suportes de diferentes modelos.
8.2.2. Leitos
Os leitos para cabo têm formato semelhante ao de uma escada e são produ-
zidos em chapa de aço. Por sua forma, permitem fácil inspeção da rede.
Os leitos, assim como as eletrocalhas, possuem acessórios para auxiliar na
mudança de direção, além de suporte e saídas para conexão com outros modelos
de condutos, como eletrodutos e perfilados, como apresentamos na figura 58.
Parte II: Simbologia gráfica, materiais utilizados e esquemas elétricos 123
8.3.1. Canaletas
8.3.2. Perfilados
É o tipo de acionamento mais simples, pois é realizado por uma chave liga-
-desliga, ou interruptor. O acionamento de um ponto de luz é representado no
esquema multifilar da figura 63, e sua conversão para linguagem unifilar, utilizada
em planta baixa, é apresentada na figura 64. Para o acionamento de dois ou mais
pontos de luz, basta inserir pontos em paralelo, conforme esquema apresentado
na figura 65, com seu equivalente unifilar na figura 66.
128 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Figura 65 – Acionamento de dois pontos de luz com interruptor simples
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Parte II: Simbologia gráfica, materiais utilizados e esquemas elétricos 131
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Parte II: Simbologia gráfica, materiais utilizados e esquemas elétricos 133
Fonte: Autor
Fonte: Autor
134 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Projeto de instalações prediais dos alunos da primeira turma de Arquitetura e Urbanismo da Uni-
versidade do Estado do Rio de Janeiro (4°período: 2018/1): Emanuela Alves, André Paiva e Ingryd Karla.
Fonte: Autor
A seção de qualquer condutor de proteção não deve ser menor que 2,5 mm²
em cobre e 16 mm² em alumínio se existir proteção contra danos mecânicos e
4,0 mm² em cobre e 16 mm² em alumínio se não existir essa proteção. A condição
é válida somente se o condutor não fizer parte do mesmo cabo ou não estiver no
mesmo conduto fechado que os condutores de fase. O condutor de proteção pode
ser compartilhado entre diferentes circuitos, desde que esteja no mesmo conduto
148 Instalações Elétricas Prediais
dos respectivos condutores de fase, e a sua seção deve ser calculada para a situação
mais severa de falta presumida e o tempo de atuação mais longo do dispositivo de
seccionamento automático especificado para os mesmos circuitos.
Veias de cabos multipolares, armações, condutores isolados, cabos uni-
polares e eletrodutos metálicos podem ser utilizados como condutores metá-
licos. Outras condições podem ser analisadas no item 6.4.3.2 da ABNT NBR
5410:2004.
Fonte: Autor
Tabela 32 – Continuação
Método de Método de
Esquema ilustrativo Descrição
instalação referência1)
Cabo multipolar em eletroduto apa-
rente de seção circular sobre parede ou
4 B2
espaçado dela de 0,3 vez o diâmetro do
eletroduto
Tabela 32 – Continuação
Método de Método de
Esquema ilustrativo Descrição
instalação referência1)
Tabela 32 – Continuação
Método de Método de
Esquema ilustrativo Descrição
instalação referência1)
1,5De ≤ V < 20De
Condutores isolados em eletro- B2
22 duto de seção circular em espaço
de construção5) 7) V ≥ 20De
B1
Tabela 32 – Continuação
Método de Método de
Esquema ilustrativo Descrição
instalação referência1)
Tabela 32 – Continuação
Método de Método de
Esquema ilustrativo Descrição
instalação referência1)
C
Cabos unipolares ou cabo multi-
polar embutido(s) diretamente em
52
alvenaria sem proteção mecânica
adicional
C
Cabos unipolares ou cabo multi-
polar embutido(s) diretamente em
53
alvenaria com proteção mecânica
adicional
D
Cabo multipolar em eletroduto (de
61 seção circular ou não) ou em cana-
leta não ventilada enterrado(a)
D
Cabos unipolares ou cabo multipo-
63 lar diretamente enterrado(s), com
proteção mecânica adicional9)
Tabela 32 – Conclusão
8) Admite-se também o uso de condutores isolados, desde que respeitem as especificações adotadas pela
ABNT NBR 5410.
9) Admitem-se cabos diretamente enterrados sem proteção mecânica adicional, desde que sejam provi-
dos de armação definida pela ABNT NBR 5410. Para capacidade de condução de corrente para cabos
armados, consultar a ABNT NBR 11301.
NOTA: Em linhas ou trechos verticais, quando a ventilação for restrita, deve-se atentar para risco de
aumento considerável da temperatura ambiente no topo do trecho vertical.
A1 A2 B1 B2 C D
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39
10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86
35 99 89 92 83 125 110 111 99 138 119 125 103
50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122
70 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184 183 151
95 182 164 167 150 232 207 201 179 258 223 216 179
120 210 188 192 172 269 239 232 206 299 259 246 203
158 Instalações Elétricas Prediais
150 240 216 219 196 309 275 265 236 344 299 278 230
185 273 245 248 223 353 314 300 268 392 341 312 258
240 321 286 291 261 415 370 351 313 461 403 361 297
300 367 328 334 298 477 426 401 358 530 464 408 336
400 438 390 398 355 571 510 477 425 634 557 478 394
500 502 447 456 406 656 587 545 486 729 642 540 445
630 578 514 526 467 758 678 626 559 843 743 614 506
800 669 593 609 540 881 788 723 645 978 865 700 577
1000 767 679 698 618 1012 906 827 738 1125 996 792 652
Alumínio
16 48 43 44 41 60 53 54 48 66 59 62 52
25 63 57 58 53 79 70 71 62 83 73 80 66
35 77 70 71 65 97 86 86 77 103 90 96 80
50 93 84 86 78 118 104 104 92 125 110 113 94
70 118 107 108 98 150 133 131 116 160 140 140 117
95 142 129 130 118 181 161 157 139 195 170 166 138
120 164 149 150 135 210 186 181 160 226 197 189 157
150 189 170 172 155 241 214 206 183 261 227 213 178
185 215 194 195 176 275 245 234 208 298 259 240 200
240 252 227 229 207 324 288 274 243 352 305 277 230
300 289 261 263 237 372 331 313 278 406 351 313 260
400 345 311 314 283 446 397 372 331 488 422 366 305
500 396 356 360 324 512 456 425 378 563 486 414 345
630 456 410 416 373 592 527 488 435 653 562 471 391
800 529 475 482 432 687 612 563 502 761 654 537 446
1000 607 544 552 495 790 704 643 574 878 753 607 505
Observação: Esta tabela é referência da tabela 36 da ABNT NBR 5410:2004.
Condutores de cobre e alumínio (PVC).
Temperatura no condutor: 70º C.
Temperaturas de referência do ambiente 30º C (ar), 20º C (solo).
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 159
1000 1014 908 923 826 1332 1173 1088 957 1515 1237 916 767
Alumínio
16 64 58 60 55 79 71 72 64 84 76 73 61
25 84 76 78 71 105 93 94 84 101 90 93 78
35 103 94 96 87 130 116 115 103 126 112 112 94
50 125 113 115 104 157 140 138 124 154 136 132 112
70 158 142 145 131 200 179 175 156 198 174 163 138
95 191 171 175 157 242 217 210 188 241 211 193 164
120 220 197 201 180 281 251 242 216 280 245 220 186
150 253 226 230 206 323 286 277 248 324 283 249 210
185 288 256 262 233 368 330 314 281 371 323 279 236
240 338 300 307 273 433 389 368 329 439 382 322 272
300 387 344 352 313 499 447 421 377 508 440 364 308
400 387 344 352 313 499 447 421 377 508 440 364 308
500 530 468 483 426 687 617 573 513 707 610 482 408
630 611 538 556 490 794 714 658 590 821 707 547 464
800 708 622 644 566 922 830 760 682 958 824 624 529
1000 512 712 739 648 1061 955 870 780 1108 950 706 598
Observação: Esta tabela é referência da tabela 37 da ABNT NBR 5410:2004.
Condutores de cobre e alumínio (EPR ou XLPE).
Temperatura no condutor: 90º C.
Temperaturas de referência do ambiente 30º C (ar), 20º C (solo).
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 161
Tabela 36 – Continuação
Métodos de referência
10 86 75 90 74 77 101 88
16 115 100 121 101 105 137 120
25 149 127 161 135 141 182 161
35 185 158 200 169 176 226 201
50 225 192 242 207 216 275 246
70 289 246 310 268 279 353 318
95 352 298 377 328 342 430 389
120 410 346 437 383 400 500 454
150 473 399 504 444 464 577 527
185 542 456 575 510 533 661 605
240 641 538 679 607 634 781 719
300 741 621 783 703 736 902 833
400 892 745 940 823 868 1085 1008
500 1030 859 1083 946 998 1253 1169
630 1196 995 1254 1088 1151 1454 1362
800 1396 1159 1460 1252 1328 1696 1595
1000 1613 1336 1683 1420 1511 1958 1849
Tabela 37 – Continuação
Métodos de referência
16 91 77 90 76 79 103 90
25 108 97 121 103 107 138 122
35 135 120 150 129 135 172 153
50 164 146 184 159 165 210 188
70 211 187 237 206 215 271 244
95 257 227 289 253 264 332 300
120 300 263 337 296 308 387 351
150 346 304 389 343 358 448 408
185 397 347 447 395 413 515 470
240 470 409 530 471 492 611 561
300 543 471 613 547 571 708 652
400 654 566 740 663 694 856 792
500 756 652 856 770 806 991 921
630 879 755 996 899 942 1154 1077
800 1026 879 1164 1056 1106 1351 1266
1000 1186 1012 1347 1226 1285 1565 1472
Observação: Esta tabela é referência da tabela 39 da ABNT NBR 5410:2004.
1) Ou, ainda, condutores isolados, quando o método de instalação permitir.
Condutores de cobre e alumínio (EPR ou XLPE).
Temperatura no condutor: 90º C.
Temperaturas de referência do ambiente 30º C (ar).
Uma instalação elétrica, ao longo de sua vida útil, está sujeita a variações
de temperatura. Ocorre que os condutores perdem sua capacidade de corrente
e a redução está diretamente relacionada ao aumento de temperatura: quanto
maior a temperatura da região onde se encontra instalado, maiores tendem a ser
as seções transversais.
166 Instalações Elétricas Prediais
60 0,45 0,65
65 - 0,60
70 - 0,53
75 - 0,46
80 - 0,38
Observação: Essa tabela é referência da tabela 40 da ABNT NBR 5410:2004.
Para valores diferentes de 30º C ambiente ou 20° C solo, são aplicados fato-
res de correção apresentados na tabela 38. O valor de temperatura a ser utilizado
é referente à temperatura máxima prevista para o meio circundante.
Fonte: Autor
Para o cenário da figura 81, devemos encontrar uma corrente corrigida I'N
que apresente o mesmo cenário térmico a 30° C que o condutor carregado com
uma corrente circulante de 20 A apresenta a 40° C na condição real de instalação.
Assim, . Para temperaturas menores que a referência de
30° C, IN > I'N . Isso permite que utilizemos uma tabela única onde aplicamos as
correntes corrigidas I'N para dimensionar os condutores pelo critério da capacidade
de corrente. Ou seja, aplicamos I'N nas tabelas 34, 35, 36 ou 37.
168 Instalações Elétricas Prediais
Em feixe: ao ar
livre ou sobre
superfície,
1 1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38 AaF
embutidos ou
em conduto
fechado
Camada única
sobre parede,
2 piso, bandeja 1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70
não perfurada C
ou prateleira
Camada única
3 0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61
no teto
Camada única
4 em bandeja 1,00 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,73 0,72 0,72
perfurada
EeF
Camada única
5 sobre leito, 1,00 0,87 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78
suporte, etc.
Observação: Esta tabela é referência da tabela 42 da ABNT NBR 5410:2004.
1) Os fatores são aplicáveis a grupos homogêneos de cabos uniformemente carregados.
2) Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro de seu diâmetro externo,
não é necessário aplicar nenhum fator de redução.
3) O número de circuitos ou de cabos com o qual se consulta a tabela refere-se à quantidade de grupos de
dois ou três condutores isolados ou cabos unipolares, cada grupo constituindo um circuito (supondo-se
um só condutor por fase, isso é, sem condutores em paralelo), e/ou à quantidade de cabos multipolares
que compõem o agrupamento, qualquer que seja essa composição (só condutores isolados, só cabos
unipolares, só cabos multipolares ou qualquer combinação).
4) Se o agrupamento for constituído, ao mesmo tempo, de cabos bipolares e tripolares, deve-se consi-
derar o número total de cabos como sendo o número de circuitos e, de posse do fator de agrupamento
resultante, a determinação das capacidades de condução de correntes, nas tabelas referentes aos métodos
A ao F, deve ser, então, efetuada na coluna de dois condutores carregados para os cabos bipolares e na
coluna de três condutores carregados para os cabos tripolares.
5) Um agrupamento com N condutores isolados, ou N cabos unipolares, pode ser considerado composto
tanto de N/2 circuitos com dois condutores carregados quanto de N/3 circuitos com três condutores
carregados.
6) Os valores indicados são médios para a faixa usual de seções nominais, com dispersão geralmente
inferior a 5%.
170 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
Para o cenário da figura 82, devemos encontrar uma corrente corrigida I'N
que apresente o mesmo cenário térmico a 30° C que o condutor carregado com
uma corrente circulante de 30 A apresenta a 35° C na condição real de instalação,
com agrupamento de circuitos. Dessa forma, das tabelas 38 e 40,
.
Exemplo 10.1: Calcular a seção indicada pela ABNT NBR 5410:2004 para um
circuito bifásico com corrente nominal de 25 A que compartilha o eletroduto com
outros dois circuitos. A temperatura ambiente é de 35º C, o método de referência
é o B1 e os condutores são isolados em PVC.
Solução: Uma vez que o exercício já fornece a corrente nominal do circuito, basta
reunir os fatores de correção na situação exposta:
Fator de correção para temperatura ambiente (K1): Valor de 0,94 para 35ºC;
Fator de correção por agrupamento (K3): Valor de 0,70 para 3 circuitos no mesmo
eletroduto;
Agora, a corrente corrigida (I’) deve ser calculada da seguinte forma:
Consultar tabela 34
Fonte: Autor
(32)
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 175
Em circuitos trifásicos:
(33)
Onde:
A é a Área da seção do condutor (mm²);
L é o comprimento do condutor no trecho analisado (m);
S é a potência do circuito no trecho analisado (VA);
∆V é a queda de tensão estimada (adimensional);
ρ é a resistividade do cobre ou alumínio (ohm.mm²/m);
V é a tensão de linha para circuitos bifásicos e trifásicos e a tensão de fase para
circuitos monofásicos;
A resistividade do cobre eletrolítico é igual a ∙(mm²)/m.
(34)
Em circuitos trifásicos:
(35)
176 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 177
Como visto na figura 85, existem três possíveis caminhos como ponto final
(S5, S6 e S7) mas, para os cálculos, o caminho que contém a tomada S5 como
ponto final possui a maior queda de tensão em função do maior produto entre dis-
tância e potência (L x S), logo, o circuito deve ser dimensionado para esse caminho.
(36)
Onde:
IN é a corrente nominal (de projeto) do circuito;
IMÁX é a capacidade de condução de corrente dos condutores dimensionados nas
condições previstas para sua instalação;
IDISJ é a corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para
dispositivos ajustáveis);
I2 é a corrente de atuação ou sensibilização do dispositivo.
Sendo assim:
(37)
Uma vez que o valor da corrente nominal é de 25 A, para um melhor ajuste
o disjuntor deveria ser maior que 25 A e menor que 26,98 A. Visto que, na escala
comercial, não existem disjuntores termomagnéticos com um valor que respeite
essa faixa, torna-se necessário aumentar a corrente máxima do condutor, através do
aumento da sua seção transversal previamente dimensionada, ficando o condutor
de 10 mm² protegido por um dispositivo bipolar de 32 A.
Para a seção do condutor de 10,0 mm², a corrente máxima suportada a
30º C e eletroduto único é 57 A. A corrente máxima nas devidas condições da
instalação é calculada abaixo:
12.1. Eletrodutos
(38)
(39)
Onde:
Di é o diâmetro interno do eletroduto (mm);
∑Ac é o somatório das áreas externas de todos os condutores do eletroduto (mm²);
f é a porcentagem da área máxima interna do eletroduto que pode ser utilizada.
Fonte: Autor
eletroduto. Para dar seguimento, a corrente corrigida deve ser calculada seguindo
a fórmula apresentada abaixo:
• Circuito 1:
• Circuito 2:
Os valores obtidos para a corrente corrigida (I’) serão usados para consultar
a tabela 34. O método para a consulta será B1 e 2 condutores carregados para
ambos os casos, uma vez que o circuito 1 possui condutores de fase e neutro e o
circuito 2 possui dois condutores de fase. O objetivo, ao consultar a tabela, é achar
uma seção com capacidade para comportar uma corrente elétrica maior que a cor-
rente corrigida (I’). Após a consulta, notamos que a seção de 0,5 mm² é suficiente
para atender o circuito 1 nos critérios de capacidade de corrente, porém, vale
ressaltar que ela não será utilizada: para circuitos que contenham tomadas, a seção
mínima a ser considerada é de 2,5 mm². Logo, é possível perceber que o critério
de capacidade de corrente costuma definir a seleção somente em circuitos com
uma corrente mais elevada, como é o caso do circuito 2, que possui uma corrente
nominal de 25 A. E, por fim, a seção indicada para o circuito 2 é de 6,0 mm². É
válido ponderar que, nesse exercício, somente o critério de capacidade de corrente
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 191
está sendo analisado. Em uma instalação elétrica, outros critérios também são
levados em conta e serão discutidos mais adiante.
Determinar a seção dos condutores com base nos critérios de seção mínima e
capacidade corrente, além de especificar o disjuntor. Considerar B1 como método
de referência para determinação da capacidade de condução de corrente e uma
temperatura de 40º C. O material isolante do condutor é o PVC.
Fonte: Autor
O primeiro critério a ser analisado é o da seção mínima. Uma vez que todos
os circuitos possuem tomada de uso geral ou específico, a seção mínima será de
2,5 mm². Em alguns casos, a seção mínima pode ser determinada pelo fabricante,
como os chuveiros elétricos, por exemplo.
O segundo critério, na sequência do exercício, é o da capacidade de cor-
rente. Agora, é necessário corrigir o valor nominal da corrente nas condições
apresentadas para o valor tabelado nas condições de 30ºC sem agrupamento. Para
isso, serão utilizados os fatores de correção seguindo a ABNT NBR 5410:2004.
Primeiramente, a norma expressa o fator de correção de temperatura K1 como
0,87 para os valores de 40º C, e, posteriormente, expressa o fator de correção por
agrupamento K3 como 0,70 para três circuitos em um mesmo eletroduto. Para dar
seguimento, a corrente corrigida deve ser calculada seguindo a expressão abaixo:
• Circuito 1:
• Circuito 2:
• Circuito 3:
• Circuito 4:
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 193
Os valores obtidos para a corrente corrigida (I’) serão usados para consultar
a tabela 34. O método utilizado, como o exemplo sugere, será o B1 para todos os
casos e o número de condutores carregados varia em função do circuito. Para os
circuitos 1, 2 e 3, existem dois condutores carregados; já para o circuito 4, a con-
sulta será feita com três condutores carregados. O objetivo é encontrar uma seção
que consiga comportar uma corrente elétrica maior que a corrente corrigida (I’).
A seção escolhida será sempre a maior entre os dois critérios e será apresentada
adiante. Dessa forma, as seções obtidas para os circuitos 1, 2, 3 e 4 são respecti-
vamente de 4,0 mm², 2,5 mm², 2,5 mm² e 2,5 mm², sendo a última determinada
pelo critério da seção mínima.
Para o dimensionamento do disjuntor, é necessário garantir que a corrente
do disjuntor seja maior que a corrente nominal e menor ou, no máximo, igual à
corrente máxima do circuito. Portanto, esta relação deve ser respeitada: IN < IDISJ
≤ IMÁX. A corrente máxima é definida por meio da seguinte fórmula:
Seção
C.C. Seção esco- Disjuntor Seção final
Circuito mínima K1 K3
(mm²) lhida (mm²) (A) (mm²)
(mm²)
1 2,5 0,87 0,70 4,0 4,0 20 6,0
2 2,5 0,87 0,70 2,5 2,5 13 2,5
3 2,5 0,87 0,70 2,5 2,5 16 4,0
4 2,5 0,87 0,70 0,5 2,5 6 2,5
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 195
Fonte: Autor
Assim, adotando uma queda de 2%, a área resultante foi de 4,0 mm². Para
um chuveiro elétrico, é comum o fabricante recomendar esse mesmo valor como
seção mínima. Geralmente, o chuveiro tem sua seção alterada pelo critério de
capacidade de corrente, uma vez que a corrente elétrica é bem elevada. O critério
de queda de tensão costuma ter relevância em circuitos longos e/ou com potência
muito elevada.
Supondo que a seção final dos condutores do circuito 1 seja de 4,0 mm², é
possível calcular a perda real de tensão no circuito. Para isso, basta isolar o termo
196 Instalações Elétricas Prediais
da queda de tensão (∆V) na expressão e tratá-lo como uma incógnita, uma vez
que a seção é conhecida:
Determinar a seção dos condutores com base nos critérios da seção mínima,
capacidade de corrente e queda de tensão. Especifique o disjuntor pelo critério
da sobrecarga. Considerar B1 como método de referência para determinação da
capacidade de condução de corrente e uma temperatura de 35º C. O alimenta-
dor possui potência de 20 kVA (Demanda) com quatro condutores carregados
(K4=0,86) e o material isolante utilizado é o PVC.
Fonte: Autor
Circuito K1 K3 K4
1 0,94 0,7 1
2 0,94 0,7 1
3 0,94 0,7 1
ALG 0,94 1 0,86
• Circuito 1:
• Circuito 2:
198 Instalações Elétricas Prediais
• Circuito 3:
• Alimentador geral:
Por fim, a queda de tensão será analisada como último critério para deter-
minar a seção dos condutores. Nessa parte, a expressão adotada irá depender do
tipo de sistema (monofásico ou trifásico).
Por motivos práticos, nos circuitos terminais a queda de tensão (∆V) é determi-
nada inicialmente por um valor atribuído de 2%. A queda de tensão deve ser no máximo
5%, sendo de 1% a 3% destinados para o trecho entre o medidor e o quadro geral e de
4% a 2% para circuitos terminais. A queda de tensão é diretamente proporcional ao
produto L x S, portanto, o trecho analisado deve levar em consideração o caminho mais
crítico, ou seja, com maior L x S. Dessa maneira, considerando os comprimentos dos
trechos horizontais e verticais, os circuitos são analisados da seguinte forma:
• Circuito 1:
Parte III: Dimensionamento dos componentes da instalação elétrica 199
• Circuito 2:
Nesse caso, existem dois caminhos possíveis, então é necessário calcular
todos os trechos para saber qual é o caminho mais crítico para queda de
tensão:
- Trecho A-B:
Potência de 800 VA (1 TUG 600 VA + 2 TUG 100 VA).
Comprimento de 9,5 m (1,5 m para a subida do quadro geral até o teto +
8 m do trecho A-B):
- Trecho B-C:
Potência de 200 VA (2 TUG 100 VA).
Comprimento de 6,5 m (5 m entre o ponto B e a primeira TUG + 1,5 m
para a descida do teto até a tomada média).
- Trecho B-D:
Potência de 600 VA (1 TUG 600 VA).
Comprimento de 10,5 m (9 m para o trecho B-D + 1,5 m para a descida
do teto até a tomada média).
200 Instalações Elétricas Prediais
• Circuito 3:
Alimentador geral:
Será atribuído um valor de queda de tensão de 3%, uma vez que foi atribuído
2% para os circuitos terminais.
Potência de 20000 VA (Demanda).
Comprimento total de 13 m (1,5 m para a subida do alimentador geral do
piso até o quadro geral + 10 m para o trecho entre o medidor e o quadro
geral + 1,5 m para a descida do medidor ao piso).
Seção
C.C. Queda de Seção escolhida Disjuntor Seção final
Circuito mínima
(mm²) tensão (mm²) (mm²) (A) (mm²)
(mm²)
1 2,5 1,5 2,5 2,5 - -
2 2,5 0,5 2,5 2,5 - -
3 2,5 10,0 4,0 10,0 - -
ALG - 16,0 6,0 16,0 - -
Logo, uma vez escolhida a maior seção entre os critérios analisados, é neces-
sário verificar a coordenação entre condutor e proteção para sobrecarga. Para isso,
a tabela de capacidade de corrente da ABNT NBR 5410:2004 será novamente
utilizada, mas dessa vez para obtenção do valor máximo de corrente que a seção
202 Instalações Elétricas Prediais
escolhida suporta, e para ajustá-la às condições da instalação com o uso dos fatores
de correção. Dessa forma, a corrente máxima é calculada abaixo:
Seção
C.C. Queda de Seção escolhida Disjuntor Seção final
Circuito mínima
(mm²) tensão (mm²) (mm²) (A) (mm²)
(mm²)
Por fim, uma vez que as seções finais foram determinadas após todos os
critérios analisados, é possível verificar a queda de tensão real em cada circuito
utilizando a mesma fórmula, porém, dessa vez a seção do condutor está definida
e a porcentagem da perda de tensão é calculada da seguinte forma:
• Circuito 1:
• Circuitos 2:
• Circuito 3:
204 Instalações Elétricas Prediais
• Alimentador geral:
14.1. Alicates
O alicate é uma das ferramentas mais conhecidas no mundo. Seu uso não se
limita a uma atividade específica: ele é muito comum em diversas áreas, como na
mecânica, eletrônica, elétrica e civil. Sua função é multiplicar a força aplicada sobre
ele, passando-a para o objeto o qual está pressionando, facilitando e agilizando o
trabalho do profissional. É imprescindível que seu cabo seja isolado.
Os alicates podem ser usados para cortar, segurar, torcer, dobrar, girar e
desencapar, de acordo com seus diferentes modelos e tamanhos. Veremos, a seguir,
os mais utilizados pelo eletricista.
208 Instalações Elétricas Prediais
O alicate de bico redondo tem por função principal torcer fios, arames e
cabos, sendo muito utilizado nas áreas de eletrônica, elétrica, telefonia e auto-
motiva. É encontrado comercialmente com diferentes ponteiras, podendo ser de
bico curto ou alongado. Utilizado também para fzer terminações em fios rígidos.
14.2. Chaves
As chaves são as ferramentas mais usadas no dia a dia com função de apertar
ou afrouxar parafusos. Em geral, elas são metálicas com o cabo isolado de plástico
ou acrílico, e são encontradas com diferentes formatos de ponta, cada uma para
um tipo de parafuso. As mais comuns são a chave de fenda e a chave Philips. Essas
chaves são de extrema importância para o eletricista e não podem faltar em uma
caixa de ferramentas.
como os que fixam os interruptores nas caixas e tampas de quadros e painéis. Nos
dois casos de chaves de fenda, sua ponteira tem que se ajustar perfeitamente ao
parafuso para se realizar a manutenção.
14.3.2. Lima
Figura 99 – Lima
Esta ferramenta é composta por um arco metálico e uma lâmina longa des-
montável. Usada para cortes de condutos de metal, tubulações e cortes em geral,
tanto de metais como de madeira, plástico e PVC. Quanto maior for a tensão em
sua lâmina, ou seja, maior a força aplicada nela, mais breve e prático será o corte.
14.3.4. Escareador
A serra copo é uma ferramenta utilizada para a criação de furos com diâme-
tros maiores, que não são possíveis com as brocas. O que difere os tipos de serra
copo é o material com que são produzidos seus dentes, e cada tipo é indicado
para cortar materiais específicos. Dentro da área de instalações elétricas, pode
ser utilizada para furar caixas de luz e de eletrodutos, forro em gesso para alguma
instalação, painéis elétricos, etc.
O uso da serra copo só é possível juntamente com alguns outros ele-
mentos: uma furadeira, um suporte para serra copo (responsável por encaixar
a serra na furadeira) e uma broca piloto (com a função de manter a direção
da serra copo).
218 Instalações Elétricas Prediais
14.6. Martelos
Esta ferramenta é útil para fixação ou retirada de certas peças e pregos peque-
nos, principalmente em lugares muito apertados. Sua cabeça tem o formato mais
estreito por esse motivo. Sua aplicação é muito comum na indústria mecânica.
14.8. Furadeira
É uma ferramenta integrada a uma bancada que possui dois mordentes que
se deslocam um ao outro. Sua função é prensar peças para serem mais bem traba-
lhadas. Geralmente, é usada na área elétrica para fazer manutenção ou montagem
de equipamentos, como na fixação dos eletrodutos para corte e colocação da luva.
14.10. Escada
A escada é uma das ferramentas mais usadas no nosso cotidiano. Ela é uti-
lizada para alcançar locais mais elevados. Tem extrema importância na instalação
de tomadas, pontos de luz, conduítes, entre outros.
Parte IV: Técnica de instalações elétricas 223
14.11. Prumo
14.12. Tarraxa
A tarraxa é uma peça de aço empregada, na área elétrica, para realizar a aber-
tura de rosca em um eletroduto. É uma ferramenta manual: fixa-se a extremidade do
eletroduto em seu orifício, então aplica-se uma força rotacional em sua haste fazendo
com que a extremidade do eletroduto obtenha a forma semelhante ao formato
interno da rosca. É um instrumento muito comum para o trabalho de um eletricista.
Para sua utilização, é fundamental o auxílio da morsa de bancada.
14. 13 Punção
15.1. Trena
15.3. Paquímetro
15.6. Tacômetro
15.7. Luxímetro
Fonte: Autor
2) Terminal Olhal
Possui um orifício para introdução de um parafuso. É fixado em barramen-
tos através do parafuso.
Figura 129 – Terminal olhal
Fonte: Autor
240 Instalações Elétricas Prediais
3) Terminal pino
Aplicado para conexão em terminais de disjuntores e em barramentos.
Figura 130 – Terminal pino
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Parte IV: Técnica de instalações elétricas 241
Fonte: Autor
Fonte: Autor
– 17 –
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI)
17.1.1. Capacete
Fonte: Catálogo 3M
Parte IV: Técnica de instalações elétricas 245
Fonte: Catálogo 3M
17.2.1. Óculos
Fonte: Catálogo 3M
246 Instalações Elétricas Prediais
Tem por finalidade proteger face, boca e olhos do usuário contra diferentes
riscos, como produtos químicos, radiações ópticas, luminosidade intensa, impac-
tos, altas temperaturas, soldagem e eletricidade.
É composto por duas partes: uma viseira e uma carneira. A viseira é articu-
lada através da carneira, se ajustando ao usuário, e, de acordo com o ambiente em
que será utilizado, o protetor pode ser transparente, aluminizado ou produzido
em material termoplástico.
Figura 137 – Capacete com protetor facial
Fonte: Catálogo 3M
Fonte: Catálogo 3M
b. Tipo concha: Esse tipo de protetor possui duas conchas de plástico com
almofadas de espuma no interior, e são interligadas por uma haste de plástico que
fixa as conchas contra a região da orelha.
Figura 139 – Protetor auditivo tipo concha
Fonte: Catálogo 3M
Fonte: Catálogo 3M
248 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
Parte IV: Técnica de instalações elétricas 249
17.5.1. Luvas
As luvas de segurança têm por função proteger as mãos contra riscos mecâ-
nicos (cortes, arranhões etc.) e, principalmente, elétricos.
Comercialmente existem diversos tipos de luvas, que se diferenciam em
tamanho, material, tipo de punho, texturas e outros. Os materiais podem ir do
látex à fios de aço; são muitas opções de acordo com a utilização. A luva abaixo é
de borracha látex e serve para trabalhos com um risco maior, sendo eficiente até
1000 V.
Fonte: Autor
17.6.1. Calçado
QP1 1 11 4 4 2 5500 450 7885 220 20,69 40 10,0 2900 2900 2085
ALG
15 360 550 2600 7800 16500 4520 750 33095 220 86,85 100 50 10990 11035 11070
(CI)
ALG
15 360 550 2600 7800 16500 4520 750 22020 220 57,79 63 25,0
(Dmáx)
Total 15 220 100 400 1200 5500 450 7885 220 20,69 40 10 2900 2900 2085
1.2 2,5 0,87 0,70 - 4,55 7,46 1,5 8000 0,29 2,5 2,5
1.3 2,5 0,87 0,70 - 4,55 7,46 1,5 11000 0,39 2,5 2,5
1.4 2,5 0,87 0,70 - 4,55 7,46 1,5 8000 0,29 2,5 2,5
1.5 4,0* 0,87 0,80 - 25,00 35,92 6,0 33000 1,18 2,5 6,0
1.6 4,0* 0,87 1,00 - 25,00 28,74 4,0 49500 1,76 2,5 4,0
1.7 2,5 0,87 0,70 - 0,79 1,29 1,5 5400 0,19 2,5 2,5
1.8 2,5 0,87 0,70 - 9,06 14,87 1,5 4330 0,46 2,5 2,5
1.9 2,5 0,87 0,70 - 8,27 13,58 1,5 5350 0,57 2,5 2,5
1.10 2,5 0,87 0,80 - 9,65 13,86 1,5 7200 0,77 2,5 2,5
1.11 2,5 0,87 0,80 - 5,12 7,35 1,5 4500 0,48 2,5 2,5
1.12 2,5 0,87 0,70 - 14,96 24,57 4,0 17010 1,82 2,5 4,0
1.13 2,5 0,87 0,70 - 5,43 8,92 1,5 2880 0,31 2,5 2,5
1.14 2,5 0,87 0,70 - 7,28 11,96 1,5 14430 1,54 2,5 2,5
1.15 2,5 0,87 0,70 - 14,17 23,27 2,5 17670 1,89 2,5 2,5
QP1 10,0 0,87 1,00 - 20,69 23,78 4,0 86735 3,57 6,0 10,0
2.1 2,5 0,87 0,80 - 7,68 11,03 1,5 5160 0,55 2,5 2,5
2.2 2,5 0,87 0,80 - 5,51 7,92 1,5 4380 0,47 2,5 2,5
2.3 4,0* 0,87 0,80 - 25,00 35,92 6,0 27500 0,98 2,5 6,0
2.4 2,5 0,87 1,00 - 1,18 1,36 1,5 3600 0,11 2,5 2,5
1.2 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 4,55 14,62 - - 10 2,5
1.3 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 4,55 14,62 - - 10 2,5
1.4 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 4,55 14,62 - - 10 2,5
1.5 4,0 6,0 2,5 6,0 0,87 0,8 - 25,00 28,54 10,0 39,67 32 10,0
1.6 4,0 4,0 2,5 4,0 0,87 1,0 - 25,00 27,84 6,0 35,67 32 6,0
1.7 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 0,79 12,79 - - 10 2,5
1.8 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 9,06 14,62 - - 10 2,5
1.9 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 8,27 14,62 - - 10 2,5
1.10 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,8 - 9,65 12,18 - - 10 2,5
1.11 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,8 - 5,12 16,70 - - 10 2,5
1.12 2,5 4,0 2,5 4,0 0,87 0,7 - 14,96 19,49 - - 16 4,0
1.13 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 5,43 14,62 - - 10 2,5
1.14 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 7,28 14,62 - - 10 2,5
1.15 2,5 2,5 2,5 2,5 0,87 0,7 - 14,17 14,62 4,0 19,49 16 4,0
2.1 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,8 - 7,68 16,70 - - 10 2,5
2.2 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 0,8 - 5,51 16,70 - - 10 2,5
2.3 4,0 6,0 2,5 6,0 0,87 0,8 - 25,00 28,54 10,0 39,67 32 10,0
2.4 2,5 1,5 2,5 2,5 0,87 1,0 - 1,18 20,88 - - 10 2,5
Fonte: Autor
Apêndice 259
Fonte: Autor
260 Instalações Elétricas Prediais
Fonte: Autor
Apêndice 261
Fonte: Autor
Lavabo e Iluminação AS e
1.13 6 2,5 690
Cozinha
1.14 10 2,5 925 Varanda e Garagem
1.15 16 4,0 1800 TUG Área de Serviço
Fonte: Autor
Referências
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de janeiro. 2004.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5444: Símbolos gráficos para instalações elétricas
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266 Instalações Elétricas Prediais