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JOSEPH F. RIDGWAY

niversity Libraries
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PUBLICAÇÕES DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Revista
Genealógica
Brasileira

ANO V 1. ° SEMESTRE DE 1944 N. … 9


.
DELEGADOS DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO
Foram nomeados Delegados e Representantes Oficiais do Instituto
nas localidades abaixo, os seguintes sócios, com plenos poderes (inclusive
receber quantias ) : ( 1 )
Anápolis (Goiáz ) Pe . José Trindade da Fonseca e Silva
Anicuns Oscar Jaime
Araxá ( Minas ) Sebastião de Afonseca e Silva
Barão Homem de Melo (Rio ) Reinaldo Maia Souto
Botucatú ( S. Paulo ) Fausto Teixeira
Cachoeiro de Itapemirim ( Esp. St. ) Dr. Wilson Lopes de Resende
Campina Grande ( Paraiba ) Epaminondas Camara
Campinas Dr. Teodoro de Sousa Campos Junior
Campos ( Estado do Rio ) Dr. Alberto Frederico de Morais Lamengo
Caruarú ( Pernambuco ) Capitão Luciano Cerqueira Pereira
Correias ( Rio ) Lourenço Luiz Lacombe
Fartura João Jacques Ribeiro do Vale
Formiga ( Minas ) Dr. Coriolano Pinto Ribeiro
Franca José Pedro Carvalho Junior
Goiânia ( Goiáz ) Albatêmio Caiado Godói
Guaranesia ( Minas ) Dr. Jorge Bueno de Miranda
Guaratinguetá ( S. Paulo ) Frei Adalberto Ortman , O.F.M.
Itapolis Julio da Silveira Sudário
José Bonifácio Dr. Romeu Maia Souto
Lins Dr. Elias Alves Corrêa
Livramento ( R. G. do Sul ) Coronel Francisco Flores da Cunha
Lorena Dr. Antônio da Gama Rodrigues
Mariana ( Minas ) Cônego Raimundo Otávio Trindade
Ouro Fino ( Minas ) Dr. Pompeu Rossi
FORD UNIVERSITPirbas Jayme
Palmeiras
Paracatú Minas ) LITERARIEB Prof. Olimpio Gonzaga
Paraíba do Sul ACS Pedro Gomes da Silva
Paranaguá ( Paraná ) Major Guilherme de Lara Tupper
Pelotas (Rio G. SMAR · Exma . Snrta . Doutora Heloisa de Assumpção
Penápolis Dr. Geraldo Cardoso de Melo
Petrópolis Dr. Mario Aloisio Cardoso de Miranda
Piedade Benedito Bueno de Camargo
Pindamonhangaba Cap . Dr. Gustavo Adolfo Ramos de Melo
Pirenópolis ( Goiaz ) Prof. José Assuero de Siqueira
Ribeirão Preto Prof. Dr. Oscar de Moura Lacerda
Rio Grande ( Sul ) Octacilio Grafulha
Santo Angelo ( Rio G. Sul ) Capitão Dr. Amyr Borges Fortes
Santos Dr. Severino de Novais e Silva
São Bento Sapucai Dr. Paulo Emilio d'Alessandro
São Carlos Prof. Nelson Camargo
São Gabriel ( Rio G. Sul ) Celso Martins Schröder
São José dos Campos Dr. Luiz de Azevedo Castro
Tanabi Sebastião Almeida Oliveira
Taubaté
Tietê
Dr. Felix Guisard Filho
Dr. Francisco Veiga de Castro
5-6
( 1 ) Uma das funções do Delegado será colher dados e documentos das principais famílias
locais; bem como dados biográficos de pessoas de destaque, de preferência falecidas.
Revista Genealógica Brasileira
ORGÃO DO “ INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO ”
Sede das reuniões : Rua Barão de Itapetininga, 120 ( 40 andar --
sala 415 ) ( Prédio Guatapará)
Sede administrativa e redação : Rua Voluntários da Pátria, 2912 - Tel .: 3-8403 - Diretor -Responsável:
Salvador de Moya - Dir . - Sec.: Comendador Mário Guastini Red . - Sec. ( subst. ) : Sinésio de Oliveira Pie
dade Trinlade e Melo - Redatores : Drs. F. A. Carvalho Franco e Felipe Nery de Siqueira e Silva.

ANO V - N. 9 S. PAULO - BRASIL 1° SEMESTRE DE 1944

INSTITUTO GENEALÓGICO DO DIST. FEDERAL


FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

O Nobiliário de Torres da Biblioteca Nacional


(Verbete Bibliográfico)
Heloisa Cabral da Rocha Werneck

1.8 PARTE : Descrição da obra ( 1 ) : a ) autor


b ) título .

TORRES, Affonso de [ ? - 1647 ( ? ) ]


" Copia dos Nobeliarios de Affonso de Tor /
res que eu Antonio Jozé de Gouvea e Silva , man
dei ti/rar de outra ,, que se conservava em Caza
do Conde da Ponte Antonio Jozé de Mello e
Torres, e que por sua morte / ficou a sua molher
a Exma D. Anna Joaquina, / de Lancastre, que
depois foi 2a . molher de Jozé Joaq.m / de Mi
randa Henriques, cuja copia hera Escrita / em
vinte e sinco velumes, e eu a mandei reduzir a
cés / Tomos maes velumozos /
c ) características .

Cod. em port., in-F° gr., 370 x 252,


papel de forma, letra do sec. 18 e anota
Heloisa Cabral da Rocha Werneck ções do sec. 19, 10 v. enc. , ff do texto num.
a tinta na época, 1° fº pr. em branco, 2º fº
pr. com o título e o índice dos apelidos, outros ff. pr. com as armas pintadas
a cor, texto no centro da pa. com margens laterais para observações e refe
Tências, aprox. 33 11.as por pa . cheia. Cópia, inédito, s . data , Lisboa ( ? )
(1) Para a ficha e para o verbete .

- 3
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

2.a PARTE : Análise pessoal do catalogador (2).


1.° VOL . O título transcrito acima ocorre ao alto do sº do 2º fº pr. num.
a lapis posteriormente, seguem -se os dizeres :
“ Tomo primeiro / Index dos apelidos que contem este Tomo com / as Armas que
a elles pertencem / Caza de Bragança f. N° 1 / Albuquerques f. 125 - N.° 2 / Azevedos f.
178 - Nº 3 / Alvarengas f. 292 vº - N.° 4 / Ataydes f . 297 - N.° 5 / Almeydas f . 334
vo . N.° 6 / Almadas f . 258 N.° 7 / Azevedos Malafayas f . 231 N.° 8 ! "
-

O 3º fº pr, num. a lapis post. apresenta 7 brasões de armas no rº e 1


no vº pintados a cor e devidamente numerados, seguem-se 396 ff num. a tinta
na época, dos quais os ff. 42 r°, 44 r°, 53 v°, 63 r°, 82 v°, 116 rº, 121 vº,
122 a 124 rº e vº, 218 rº e vº, 257 rº e vº, 279 vº, 291 r°, 292 r°, 322 r° , 334 rº,
367 v °, 377 r°, 391 v°, 392 a 396 pº e vº acham -se total ou quasi totalmente
em branco . Termina no vº do fº com os seguintes dizeres :
" Diogo Firnandes Camela N° 2° fº 2º de Gonçalo de Azevedo e de D. Lourença
Camela / Pg . Por morte de seu irmão herdou a Caza de / seu Pay, e a Quinta de Val
de Tanna em ?? ierca / " (3)

2.° VOL. O título ocorre no 2° fº pr. num a lapis post.:


“ Nobeliario de Torres / Tomo Segundo / Index dos apelidos, e suas Armas / Britos
f. N ° 1 / Barretos - Fº 59 - NO 2 - / Bendanhas - Fº 110 - Nº 3 / Brum fo 119
Nº 4 I Coutinhos fº 120 N° 5. / Cortes Reaes fº 205
-
N° 6 - / Camellos
• fº 225 - N° 7- / Sezares f ° 256 - N° 8 / Cabraes - fº 226 - N° 9 I Cunhas - fº
-

280 - N° 10 - 1 Cunhas, Senhores de Pombrº 2 ° 382 N° 10 - ) " .


-

Seguem-se as armas pintadas a cor e devidamente numeradas ( com ano


tações a tinta feitas recentemente, nos ff pr. 3° v ° e 4° rº. O texto tem
407 ff num. a tinta na época, e escrita com a mesma letra mas com tintas
diferentes o que desmerece a estética geral. Nos ff 110 a 119 ( Bendanhas )
a tinta está muito desbotada dificultando a leitura .
Acham-se total ou quasi totalmente em branco os seg.tes ffos : 16 rº, 39 rº,
58 rº e vº, 102 a 109 rº e vº, 149 rº e vº, 154 v°, 156 v°, 158 vº, 174 v°, 183 yº,
201 v°, 202 rº, 204 rº e vº, 207 pº e v , 213 rº, 219 rº, 220 rº, 223 rº e
vo, 224 vº, 231 v0, 232 rº, 233 r°, 241 vº, 242 vº, 243 rº, 255 v , 262 vº, 265 vº,
278 r°, 279 rº e vo. Os ff 404 a 407 foram numerados a tinta recentemente,
por ter desaparecido a numeração original . Termina no fº 407 rº :
“Cazou com Da Elena de Castro Filha de Francisco Coelho de Castro e de D.
Marianna de Figueiredo.”
3.0 VOL, O título ocorre no 2° fº pr. num. a lapis post.:
“Nobeliario de Torres / Tomo terceiro / Index dos apelidos e suas Armas / Castros
. fº 2 - N ° 1 / Costas f ° 106 - N° 2 / Caldeiras - fo 109 - Nº 3 / Camellos - fº 118
(2) Só para o verbete .
(3 ) Letras ilegíveis .

- 4
INSTITUTO GENEALOGICO DO DISTRITO FEDERAL

• N ° 4 / Camoens - fº 121 yo NO 5 - Vêr Ribeiro Soares e fº 127 vo / Carneiros -


fº 129. N ° 6 / Carvalhozas fo 131 vo . N° 7 / Cazal fo 134 yo nº 8 / Coresmas
fo 139 - Nº 9 / Coutos f ° 146 - NO 10 / Costas outros f ° 148 N° 2 / Castellos
Brancos fo 174 - N° 11 / Cameras f ° 227 N° 12 / Eças - fº 276 - N° 13 / Car
rascos fo 130 / . "

Na 7.8 linha do título há uma anotação a tinta feita recentemente.


Seguem -se ff pr. 3º e 4º num. a lapis com anotações recentes. O cod. tem
300 ff. num, a tinta na época, mais 1 (um ) fº final in., parece ter sido es
crito por 3 pessoas em épocas diferentes, com características de letras dos
sec . 18 e 19. Em letra do sec. 19 são feitas as anotações à margem nos ff.
174, 176, 177 , 178, 179, 184, 185, 188, 189, 191, 192, 193, 205. Também
as correções e acréscimos no texto nos ff 183 v°, 189 rº e vº, 190, 191, 195, 196,
197, 198, 206 r °, 212, 214. Entre os ff. 181 e 182 há acréscimos em letra do
séc. 19, feitos em tiras de papel coladas no códice. Entre ff. 232/233 e
247/248 o texto continua em ff. in. Ao ser encadernado ff. 102 e 107 foram
colocados invertidos, ficando fº 107 entre ff. 101/103 e fº 102 entre 106/108.
Termina no vº do fº 300 :
“ ... Nam foi cazado, nem deixou geração .”

4.° VOL. O título ocorre no 2° fº pr. in.:


" Nobeliario de Torres / Tomo quarto / Index dos apelidos e suas Armas / Correas
· F ° 1 - N ° 1 / Carvalhos fº 75 vº N° 2 i Cotrins f ° 109 N° 3 / Cunhas fo
111 yo . N ° no 2º tomo / Cottas fº 120 N° 4 / Dourados - fº 124 vo - NO 18 / Enser
Tabodes - fº 128 vo N ° 16 / Estaços fº 133 - N° 17 / Foncequas - fº 135 - Nº 5 / Fa.
vilas fo 150 vo - N ° 6 / Fialhos - fº 153 - N° 19 / Gagos - fº 154 vo No 17 / Freyres
de Andr.e . fº 167 - N° 8 / Farias - fº 197 - Nº 9 / Figueiredos f ° 212 vo N° 10 /
Sivas - po 237 - N ° 11 / Souto Mayores - fº 346 - N° 12 / Sodrés - fº 352 - N° 13 Si
queiras f ° 357 vo N° 14 / Dragos - fº 125 vº N° / Esmeraldos fº 128 vo No
-
15 / "

Na 24* linha há uma correção recente ( 130 ) . Nos ff. 3, rº e vº e 4º pº


ocorrem os brazões de armas devidamente numerados e pintados a cor. O
texto tem 383 ff. num. a tinta na época e é escrito com letras diferentes, os
ff. 167 a 345 tendo sido escricos por um único copista. Acham-se total ou
quasi totalmente em branco os ff.: 41 v°, 42 vº, 43 vº, 44 vº, 45 vº, 46 vº,
47 v °, 48 v°, 52 vº, 54 v°, 60 v °, 108 rº e vº, 111 r °, 114 r°, 128 r°, 150 rº,
152 v °, 154 rº, 162 v°, 163 a 166 rº e vº, 273 r°, 341 v°, 345 r°, 351 vº. Há
anotações e acréscimos em letras diferentes da do texto nos ff. 29, 30, 31,
32 , 34, 37. Termina no fº 383 :
" No anno de 1516 Servio no Prestes João de / Capitão de hum Navio Pero de
Siqueira /."

5.° VOL. O título ocorre no 2° fº pr.:


“ Nobeliario de Torres / Tomo Quinto / Index dos apelidos, e suas armas / Gamas
- fo 1 - N° 1 / Gamas, de D. Vasco da Gama - fº 4 vº - N° 2 / Mendonças - fº 41 - Nº 3

5
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Monizes . fº 115 vº - N° 4 / Mascarenhas - fº 155 vo . N° 5 / Soares de Alvergaria -


f ° 255 - N ° 6 / Soares outros f ° 299 - N° 7 / Guerras fo 40 7. "

As armas pintadas a cor ocorrem no 3º fº pr. in. Entre ff. 159 e 160
há um acréscimo em f. de papel inf. colado no texto. Tem 267 ff. de texto
escritas com letra e tintas diferentes, dos quais os ff. 40 vº, 258 rº, 263 vº,
267 vo, assim como o fº final in. acham-se total ou quasi totalmente em
branco. Termina no rº do fº 267 :
“ D. Maria de Souza, morreu menina // D. Isabel de Souza / ."

6.° VOL. O título ocorre no 2° ° pr. in.:


“ Nobeliario de Torres / Tomo Sexto | Index dos apelidos e suas Armas / Hen
riques - fº 1 - N° 1 / Limas - fº 28 - N ° 2 / Lencastres : fº 80. N° 3 / Souzas Fo 105
- N° 4 / Souzas da Caza de arouches - fo 214 - N° 3 / . "

Seguem-se as armas pintadas a cor e devidamente numeradas no 3° fº


pr. Dos 265 ff. de texto, num. a tinta na época e escritos com letra e tinta
diferentes, acham-se total ou quasi totalmente em branco os seguintes : 79 vº,
102 e 103 rº e vo, 149 rº, 151 r°, 152 rº, 166 v°, 167 v , 187 vº, 196 rº, 201 rº,
239 vº, 249 v°, 258 r°, 265 v°, 266 rº e vº e e vº dos 5 ff. finais in. Há
anotações com letra do séc. 19 nos ff. 37 v°, 108, 134, 264, e um acréscimo em
tira de papel colada entre os ff. 142/143. Termina no rº do fº 265 com as
seguintes palavras :
" D. Brittes de Souza , que soccedeo na / caza, e cazou com Jorge da Silva, Guarda
mor , dos Pinhais de Leiria 1. "

7.° VOL. O título ocorre no 2° fº pr.:


" Nobeliario de Torres / Tomo Setimo / Index dos apelidos e suas Armas Lo
bos -
fº 1 e 23 -
N° 1 | Manoeis . fº 88 N° 2° Lobos outros fo 139 vo No 1 !
Lagartos fo i39 vo . Nº 3 / Loureyros f ° 147 vo . N° 4 / Leoens - fº 144 No 5
Lunas f° 164 - N° 7 / Lucenas f ° 168. N° 8 - Lins f ° 178 N° 9
- -

Macedos fº
180 N° 10 / Mellos - fº 192 - N° 11 / Mouras .

f° 312 vo . N° 12 Lucas : fº 161 -


N° 6 / . "

Seguem-se as armas pintadas a cor e devidamente numeradas nos ff.


pr. 3 e 4. Há 364 ff. de texto, num. a tinta na época e escritos com letra e
tintas diferentes, dos quais acham-se total ou quasi totalmente em branco os
seguintes : 123 a 130 pº e vº, 143 v°, 160 vº, 163 rº, 167 rº, 208 v°, 226 vo ,
239 rº, 269 rº, 274 rº, 289 v°, 310 v°, 312 rº, 327 vº, 356 vº. Há ainda 5 ff.
finais in . e em branco. No f° 53 há anotação do século 19. Termina no ro
do fº 363 :

“ Cazou com Britte da Costa filha de 11 de quem / . "

Einda no vº do fº 364 ocorre o título “Mouras” e a numeração 364 .


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INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

8. • Vol. O título ocorre no 2° fº pr.:


“ Nobeliario de Torres / Tomo Oitavo / Index dos apelidos e suas armas / Mene
zes . fo 1 - N° 1 / Mirandas - fº 155 - N° 2 / Magalhaens - fº 201 - N° 3 / Noronhas
fo 229 - N ° 4 / . "

Seguem -se as armas pintadas a cor e devidamente numeradas, no 3º fº


pr. As 339 ff. de texto , devidamente num, a tinta, na época, são escritas com
uma só letra, embora as anotações posteriores sejam em letra do séc. 19, salien
tando - se as que se acham ncs ff. 50, 72 , 78 v°, 203, 205 , 206, 211 . Acham-se
total ou quasi totalmente em branco os seguintes ff.: 35 rº, 90 rº, 94 vº, 98 vº,
132 r °, 149 vº, 153 r°, 154 v ', 170 rº, 184 vº, 194 rº, 195 vº, 198 rº, 199 vº,
200 pº e vo, 207 vº, 213 vº, 228 rº e vº, 243 vº, 244 vº, 254 v°, 318 r °, 336 a
339 rº e vo. Termina no vº do fº 335 :
" Cazou, em Goa, mas não teve geração . "

9.0 Vol. O título ocorre no 2° fº pr. in.:


"Nobeliario de Torres / Tomo Nono / Index dos apelidos, e suas armas / Olivei
ras - fº 1 - N° 1 / Pereiras Lacerdas fº 25 vo N° 2 / Pessanhas f° 52 vo N° 3 /
Pachecos - fº 76 - N ° 4 / Perestrellos fº 25 vo N° 5 / Povoas FO 100 vo No 61
-

Peixotos - f0 105 vo - N ° 7 / Rochas Peixotos f ° 131 vo . N° 8 / Pereiras f° 139 -


N° 9 / Ribeiros Cirnes - fº 328 - N ° 10 / Ravascos . fº 323 - N° 11 / . "

Seguem -se as armas a cor e devidamente numeradas nos ff. 3º e 4º pr.


Os 330 ff. de texto devidamente numerados a tinta na época são escritos com
letras e tintas diferentes. Acham-se total ou quasi totalmente em branco
os seguintes ff.: 14 rº, 25 rº, 32 r°, 75 r°, 284 rº e vº, 322 v°, 324 vº. Há
anotações com letra do séc. 19 nos seguintes ff.: 1 rº, 3 rº, 4 r°, 62 rº, 80 rº,
100 r°, 137 v°, 177 r°, 178 rº. Termina no vo do fº 330 :
" Luiz Cid de Almeida Nº 1 foi de Francisco / da Silva e Almeida e de vive
neste anno de 1702 / Cazou com D. Leonor, fa do Dr. Francisco da Silva 1 e Souza .
Deputado da Meza da Consciencia, e Mal das Cal / das / ."
10.• Vol. O título ocorre no 2 ° fº pr. in.:
“ Nobeliario de Torres / Tomo Decimo / Index dos apelidos e suas Armas / Sás -
* 1 - N° 1 / Sampayos f ° 55 vo . N° 2 / Saldanhas - fº 122 po NO 3 / Silveiras
-

fo 161 NO 4 / Tavoras - fº 187 . N° 5 / Torres f° 229 - N° 6 / Vasconcellos - fº


251 N ° 7 / Veigas - fº 346 vo N° 8 1. "

As armas pintadas a cor e devidamente numeradas ocorrem no 2º fº pr.


pº e no 3º fº pr . rº. Seguem -se 559 ff. num. a tinta na época , dos quais
acham -se em branco total ou quasi totalmente os seguintes : 184 r°, 186 rº e
vo. 205'vº, 228 rº e vº, 238 rº, 244 r °, 245 rº, 246 a 250 rº e vº, 270 rº, 272 rº.
274 v0, 331 v°, 316 rº, 353 v°, 559 vº. Há anotações do séc. 19 nos ff. 197 ,
255, 261, 314, 354. Entre os ff. 19/20, em tira de papel inferior colada no

7
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

códice, há um acréscimo em letra e tinta diferentes da do texto. Termina


no fº 559 rº com o seguinte parágrafo:
" L. em trº Pereiras Pg. / de quem não houve filhos, e deixou sua fazenda / a seu
sobrinho João da Veiga, filho de Simão / da Veiga a fl. 354 deste mesmo Livro e ttº /."
3.a PARTE : História e Crítica do autor e seus colaboradores e do assunto (4).

Analisando o título do códice em apreço , verificamos que três nomes se


apresentam à nossa investigação : o autor, o possuidor da primeira cópia e o
mandatário da segunda cópia. Passamos a estudá - los:
1 ) Quem é Afonso de Torres, o genealogista ?
Diogo Barbosa Machado, in - Biblioteca Lusitana, p. 52 , tomo 1, nos
informa :
" Affonso de Torres . a Cidade de Lisboa de illustres progenitores,
Nasceo em

quaes forão João Ruiz de Torres Commendador de Monte Mór, o novo, da Ordem de
Christo do Concelho del Rey Felippe II e D. Guiomar de Vilhena filha de Ruy Telles
de Menezes Alcaide mor de Covilhãa, e de D. Leonor Manrique . Logo desde a pue
ricia foi instruido naquellas artes dignas do seu nascimento . Chegando á idade adulta
começou a aborrecer o ocio da patria , e aspirar á gloria immortal, que se alcança pelas
armas, para cujo nobre intento concorreo seu Pay mandando-o para Flandres, que na
quelle tempo era o mais famoso theatro de Marte, onde já como Soldado, já como
Capitão executou singulares proezas . Restituido ao Reyno, casou com D. Catherina
Mondragon , de quem como da segunda mulher D. Magdalena Henriquez, filha de D.
Gonçalo da Costa Armeiro mór não teve successão . Passando a terceiras vodas se
despozou com D. Violante Manrique, sua sobrinha filha de Ayres de Sousa de Castro
Commendador da Alcaçova em Santarem, da qual teve a D. Leonor Manrique, que
cazou com seu tio Francisco de Mello e Torres, Marquez de Sande, varão de summa
prudencia e profunda politica . A mayor parte da vida passou em Lisboa tão inimigo
de occupaçoens publicas, como amante da lição dos livros . Foy versado na Historia ,
e principalmente em huma das mais nobres partes della, qual he a Genealogia escre
vendo Genealogias das Familias de Portugal. 8 tom . foli . ”

De posse destas valiosas informações, confrontamo-las com o que nos


relata o próprio genealogista, no códice inédito , a respeito de sua família :
"Nobeliario de Torres" tomo 10 fº 231 po e vo .

Diogo de Torres N° 1 ° fº 1 ° de Hernando da Ribeira y Cordova " ( na pg . prece


dente Hernando de Torres y Cordova ) " e de Isabel Fernandes . Passou a Portugal no
tempo del Rey D. Manoel com seu irmão Affonso de Torres. no anno de 1520, no de
1525 The concedeo hum privilegio que gozace de todas as liberdades do Reyno como que
fosse natural delle , dando-lhe de morada 2400 rs . de Fidalgo Cavalero por mez faleceo
nc anno de 1547 esteve enterrado no Mosteiro de Sam Francisco desta cidade de Lisboa
cujos ossos depois foram tresladados ao Capitulo do Carmo por ser interro seu de donde
(4) Só para o verbete .

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INSTITUTO GENEALOGICO DO DISTRITO FEDERAL

se mudaram para a Capella de Jezuz do mesmo Mosteiro, que hoje hé da invocação de


N. Senhora da Boa Morte."
Nob . Torres Tomo 100 :

"f° 232 : "Affonço de Torres N° 1 fº 1 de Diogo de Torres e de Brittes de Castilho


pg" (na pg. precedente, linha 11 , acha-se mencionado : " Affonço de Torres, o Mosso
No 1 pg " ) " Foy o chefe da familia dos Torres, assim de Malaga , como de Roma, Se
vilha e Portugal, conforme o declarou El Rey D. Sebastião por hum Alvará seu passado
no anno de 1560 em que diz que Affonço de Torres hé o Chefe desta familia , por ser
filho de Diogo de Torres, Irmão mais velho dos dois Irmãos que a este Reyno viver vie
ram , e que por ser dos Torres de Castella, possa uzar das mesmas armas que em Castella
uza a mesma familia. O Campo Vermelho, sinco Torres de ouro , quadradas lavradas
de preto , em Elmo de prata aberto, guarnecida de ouro paquife de ouro, e vermelho, e
por timbre huma das Torres das Armas com sua Estrela vermelha assentada sobre ella .
Estas Armas trouxe de Castella Diogo de Torres de Bujadas, debuxada e estampadas
em hum instrumento de sua Nobreza feito em Vallado Rid por Antonio Rodrigues Ta
balião publico, justificado conforme o direito em virtude do qual lhe mandou El Rey
passar o sobredito Alvará . Possuhio hum Morgado, Affonço de Torres, que seu Pay
instituio nesta Cidade de juro, e Cazas nellas . Teve huma Commenda da Ordem de
Christo . Faleceo no anno de 1580 está enterrado na sua Capella do Carmo da invoca
ção de Jezuz . No anno de 1565 foi acresintado a Fidalgo Escudeiro por ElRey Dom
Sebastião. Foy Affonso de Torres muy favorecido da Emperatriz D. Izabel mulher
do Emperador D. Carlos de quem tinha cartas de muitas honras , consta das que tem
em seu poder D. Antonio de Atayde Conde de Castro que lhe ficaram de seu avô o Conde
de Castanheira . Cazou com D. Violante de Mello filha de João de Mello, Alcaide mor
de Castello devide e de D. Felipa de Abreu L. em ttº de Mello Pg de quem teve ..."
Nob . Torres Tomo 10°, fº 333 :

" João Rodriguez de Torres N° 1 fº 1° de Affonso de Torres e de D. Violante de


Meilo pg. Teve a commenda de Montemor novo da Ordem de Christo que servio em
Africa os primeiros annos de sua mossidade . Estudou na Universidade de Padua, esteve
elguns em italia e Veneza onde a Senhoria lhe deu notaveis previlegios por sobrinho do
Cardeal Torres ; daqui tornou ao Reyno e chegou em tempo, passou no soccorro de
Marzagão no anno de 1562 com hum navio a sua custa, provido de missionarios de guerra ,
com homens bem liszidos o Capitam lhe encarregou hum dos Arriscados Portos da
Fortaleza que deffendeo honradamte uzando nos mayores assaltos de alguns ardiz de guer
la, fingindo com festas e demonstraçoens de Alegria o damno que do inimigo recebia e
Do mesmo tempo acodindo aos companheiros curando -os das feridas que trazião como
fez aa João de Mello do Algarve que se recolheo a sua tenda , por estes servissos lhe
fez a Raynha D. Catharina muitas honras por ser quem neste tempo governava o Reyno ,
despois o occupou muitas vezes em levantar levas de gente, digo groças levas de gente na
Comarca de ABeyra . Servio na jornada do Pinhão de Veles com D. Garcia Tello de
Noronha no anno de e alguns nas Galés do Rno e em Tanger e 14 mezes com
seis cavallos e sinco homens de pé sendo Capitam Lourenço Pires de Tavora no anno de
1565, ee . em tempo de Ruy deSouza Carvalho oito mezes . Passou a India honde servio

- 9 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

alguns annos igualmente trazendo muitas dividas . Faleceo no anno de 1607 esta en
terrado no seu jazigo do Carmo . Cazou com D. Guimar de Vilhena, filha de Ruy
Tellez de Menezes, Alcaide mor de Covilhãa e de D. Leonor Manrique . L. em ttº de
Silvas Pg de quem teve
Martim Affonço de Torres .
N° 1 morreo mosso " ...

Nob . Tor. t. 10 °, fº 234, lin. 12 :

" Ruy Telles de Mello, Nº 2 fº 2 de João Rodrigues de Torres e de D. Guimar de


Vilhena Pg. Por morte de seu Irmão herdou o Morgado, e Commenda, e por esta Cauza
se chamou Affonço de Torres por conforme a obrigação do Morgado . Passou a Flandres
no anno de 1614 honde servio oito no terço de Dom João de Menezes, achando -se na
tomada de Vizil , e nas demais occazioens de Guerra que em seu tempo houve ."
“Cazou naquellas partes, por amores, com D. Margarida de Mondragon, filha de
Francisco de Estanuinile Flamengo, e de D. Catharina de Mondragon, que era filha do
Coronel Mondragon de quem não teve fos . Cazou segunda vez com D. Magdalena Hen
riques, filha de D. Gonçalo da Costa, Amador Mor do Reyno e de D. Joanna Hen.
riquez . L. em trº de Costas de quem nam teve g.am. Cazou 3a vez em Santarem com
D. Violante e Mendonça, sua sobrinha, filha de Ayres de Souza de Castro, Commen
dador do Ryo Mayor e Alpedriz e de D. Leonor Manrique . L. em tt ° de Souzas
Pg . de quem teve
“ D. Leonor Manrique que nasceo a 27 de Outubro de 1633 em huma quinta feira .
João Rodrigues de Torres que nasceo a 7 de Agosto de 1734 e faleceo de dois annos,
dois mezes e oito dias a 16 de Outubro de 1636 .
D. Guimar de Vilhena que nasceo em o derradeiro de Agosto de 1635.” (5 )

Pelas transcrições de Diogo Barbosa Machado (Biblioteca Lusitana )


e do “ Nobeliario ” , vemos que o autor do códice original, Afonso de Torres é
bisneto do primeiro Torres ( Diogo de Torres ) que veiu para Portugal em
1525, acompanhado de um irmão ( Afonso de Torres, o velho ) . É neto de
Afonso de Torres, o moço, 1° chefe da Casa de Torres, por alvará de D. Se
bastião ( 1567 ) . É filho do valente João Rodrigues de Torres também men
cionado por Barbosa Machado e nas outras fontes consultadas, tais como :
a ) Anselmo Braamcamp Freire, in-Livro Primeiro dos Brasões da sa ..
de Sintra, ed. 1930, p. 490 :
" Affonso de Torres e D. Violante de Mello entre outros filhos , João Rodrigues
de Torres Garcia e Mello . Casou João Rodrigues em com D. Guiomar de Vilhena ,
filha de Rui Telles de Menezes, alcaide mor da Couvilhã , e foi seu filho e sucessor outro
Affonso de Torres, genealogista celebre, falecendo algum tempo antes de 7 de Setembro
de 1647, data da carta padrão de cem mil reis de juros pertencentes ao morgado , a qual
por sua morte foi dada a sua filha e sucessora D. Leonor Manrique de Torres ( Torre
do Tombo, Registo do Real Arquivo, 54° fl . 35 ) . "
b ) Cristovão Alão de Morais, in-Pedatura Lusitana-Hispânica ( 1667 )
publicada por Vasconcelos, Cruz e Freitas, Fas. 7 p. 397, nº 4 :
( 5 ) Nota do Catalogador : ( Continua a nomenclatura da família com mitúcias de datas, salien
indo-se o especial carinho con que menciona os filhos acima ) ,

10
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

"Affonso ( A ) de Torres fº herdeiro deste em cuja casa e comenda sucedeo, e servio


algus anos em Flandres aonde casou co D. Maria de Mondragon que outros chamão de
D. Cu.a hirmã do Coronel D. Christovão de Mondragon a qual he a Hirmā do Coronel
€ não sua fia como erradamente dissemos, não teve filhos . Casou 2.a vez co D. Magdalena
Henriques fa de D. Glo da Costa Armeiro mor e de D. Ia Henrique 1.a Mer s.g. Casou
3.2 vez com D. Violante de Castro filha de Ayres de Souza de Santarem, e de D. Leonor
Manrique de quem teve.
5 ) D. Guiomar que não casou
5 ) D. Leonor Manrique de Torres Mer de Franco de Mello de Torres primo de
seu pai, depois Conde da Ponte e Marquez de Sande N ° 4."
teve B :
5 ) Ruy Telles de Mens . que assistio ao Marques seu cunhado nas embaixadas da
laglaterra e França e hé do conso ultramarino .
[ Nota à margem infor :)
( A ) Este Aº de Torres he o ſ fez os li
vros de familias q são mto. fidedignos. ”
O estudo comparativo das diversas transcrições acima, revela uma certa
uniformidade das informações básicas, embora haja uma ou outra discre
pância entre elas.
De início convém salientar a valiosa informação que nos dá o códice
da B. N. — a do genealogista chamar-se Rui Teles de Melo, sendo que o
apelido Teles lhe vinha do avô materno, Ruy Tellez de Menezes, e Melo da
avó paterna, da Violante de Melo, filha de João de Melo.
Sòmente após a morte do irmão, em data por nós ignorada, passou a
chamar-se Afonso de Torres ( ou Afonso de Torres Teles ) para fins da mor
gadia e da comenda. E sob êste nome tradicional notabilizou-se como ge
nealogista.
Uma discrepância que merece investigação por parte dos genealogistas
portugueses ( não dos brasileiros ) é a menção que faz a Pedatura Lusitana
de um Rui Teles de Mens. como sendo o terceiro filho de Afonso de Torres.
Provavelmente houve confusão com o sogro do genealogista, Rui Teles de
Menezes, Alcaide Mór de Covilhã. De acórdo com o “ Nobeliario ” o único
filho varão de Afonso Torres morreu aos “ dois anos, dois meses e oito dias ”
e chamava-se João Rodrigues de Torres.
Há divergências ainda quanto ao parentesco do 1º Conde da Ponte com
Afonso de Torres. De acordo com o “Nobeliario ", a filha mais velha de
Afonso de Torres, d.a Leonor de Manrique, casou-se com o primo, primo em
1° gráu de seu pai, sendo filho de um tio paterno deste, de nome Garcia de
Torres. Entretanto a Bib. Lus. menciona : “ casou com seu tio Francisco de
Mello de Torres" e a Pedatura Lusitana relata : “ D. Leonor Manrique Mer
de Francº de Mello de Torres primo de seu pai” , o que está certo.
Nenhuma das obras consuitadas menciona a data do nascimento de
Afonso de Torres. Quanto a data provavel da sua morte ( 1647 ) indicada
por Braamcamp Freire ( Livro 1° dos Brasões da sala de Sintra ) , aceitamos
com dúvida, embora seja citado documento existente na Torre do Tombo.
11
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Afonso de Torres deve ter morrido ainda moço, pois, em 1635, ainda
regista o nascimento de uma filha, d . Leonor de Vilhena. Além disso a data
da sua ida para Flandres, em 1614, dá a entender que o genealogista não
tinha ainda atingido os 60 anos em 1647. Diz Barbosa Machado que " che
gando a idade adulta ” ele partiu para Flandres. O que entenderia Diogo
Barbosa Machado por “ idade adulta ” ? Tanto podem ser os 12 anos, como
os 15, os 18, os 20, os 25 anos. Não concordamos com a Biblioteca Lusitana
quando diz que o Pai concorreu para a sua ida a Flandres. Tendo falecido
em 1607, como indica o Nobiliário, seria impossivel que houvesse contri
buido para a viagem do filho, em 1614.
2 ) Quem é Antônio José de Melo de Torres, 3º Conde da Ponte ?
Pelo “ Nobeliario " de Torres foi muito facil estabelecer a linhagem dos
Condes da Ponte. O 1º Conde da Ponte, Francisco de Melo de Torres, 4°
Marquês de Sande, era filho de Garcia de Torres, tio do genealogista Afonso
de Torres. Casou-se com d . Leonor de Manrique, filha e herdeira de Afonso
de Torres. Tiveram quatro descendentes, 1 varão e 3 mulheres ( duas sem
descendentes ) :
a ) D.a Margarida Josefa que se casou com Luis de Saldanha da Gama.
b ) Garcia de Melo de Torres, 2º Conde da Ponte, que se casou com d .
Maria Caetana de Menezes. Foram os pais do 3º Conde da Ponte, Antônio
José de Melo de Torres c.c. da Ana Joaquina de Lancastre. Não deixou
descendentes.
Extinguiu -se pois a linha varonil do 2º Conde da Ponte passando o título
a ser usado pelos descendentes de sua filha da Margarida Josefa, casada com
Luis de Saldanha da Gama. E assim vamos encontrar na Baía ( Brasil ) o
6° Conde da Ponte, D. João de Saldanha da Gama de Melo e Torres, fale
cido aos 24 de maio de 1807 .

3 ) Quem é Antônio José de Gouvea e Silva?


Não nos foi possivel investigar nem saber qual o interesse que teve em
mandar tirar a cópia do Nobiliário de Torres. Sabemos entretanto que há
uma ligação entre as duas famílias já que o Nobiliário, ao se referir a d.*
Leonor Manrique, avó do genealogista Afonso de Torres, indica : “L. em. ttº
de Silvas Pg ", isto é : Ler em título dos Silvas. Há pois um entrelaçamento
entre os Torres e os Silvas, o que explicará o interesse do mandatário desta
2.a cópia do Nobiliário de Torres.
Quanto à importância do assunto, bastará a apreciação de Diogo Barbosa
Machado, na Bib. Lus. Tomo I p. 52 e seg.:
" ... Nesta grande obra se admira a vasta noticia da Historia, em que era profun
damente douto Affonso de Torres, pois todas as familias de que escreve, estão illustradas
com noticias das nossas Chronicas, e varios documentos extrahidos do Archivo Real ,
fazendo-se mais estimavel pela recta intensão, com que as escreveo sem a menor preo
cupação de alguma paixão dominante, que o impeilisse a descobrir o mais leve defeito
nc esplendor de tantas familias. "

12
INSTITUTO GENEALOGICO DO DISTRITO FEDERAL

Com razão Barbosa Machado salienta o valor da obra de Afonso de


Torres. Vale como documento genealógico bastante documentado e auten
ticado, embora muitas datas e muitos nomes tenham ficado em branco. Vale
pelo estilo fluente de cronista ingênuo, quebrando a monotonia das nomen
claturas genealógicas com citações da tradição oral, da heráldica poética, com
narrações simples e vivas dos fatos históricos sem procurar esconder êrros
ou prejudicar a lealdade dos indivíduos mencionados em seu livro. Como
exemplo, podemos citar o Tomo 2 f ° 266 :
“CABRAIS . Os deste appelido dizem que uzam destas armas por descenderem
de Carano Rey da Grecia : e que do tempo dos Gregos ficarão em Espanha , disto não
temos outra certeza mais que a desta opinião referida pelas pessoas desta familia . João
Rodrigues de Sá nas desqueriçoens que fez das Armas, e Brazoens da Nobreza Por
tugueza descreve o Escudo destas na forma seguinte :
De purpura celestial
Sobre prata mui luzente
A geração mui valente
Que da voz se diz Cabral
Trazem sem ouro differente
E para que estas se apontem
Escrito trazem na fronte
Seu esforço e lealdade
Naquela grāa Liberdade
Do Castello de Belmonte.

Vale sobretudo como documento histórico-social, já que a utilidade da


genealogia consiste no conhecimento psico -social de um povo. Sabemos que
tôda pessoa humana, num momento dado, é o produto do meio mais condi
ções sociais mais hereditariedade. E esta hereditariedade coletiva de fa
mílias que se entrelaçaram , que se submeteram ao mesmos estatutos sociais,
que trabalharam junto, que amaram, sofreram, ou odiaram em conjunto, é
que foi formar o contingente social de uma nação em determinada época .
Neste sentido a genealogia serve não somente à História, como à Sociologia
e à alta Administração de um país. O Nobiliário tem, pois, um valor ines
timavel para o Brasil, já que inúmeras são as indicações das famílias que se
estabeleceram neste lado do Atlântico ou das personagens que desempenha
ram papel histórico na formação da nação brasileira.
4.2 PARTE : Histórico do códice ( 6)

Pesquisas efetuadas na Biblioteca Lusitana, de Diogo Barbosa Macha


do, e no próprio códice da B. N. nos facultam a formular as seguintes con
clusões :
1.° ) Existem três códices distintos da obra de Afonso de Torres : o ori
ginal, a cópia do Conde da Ponte, a cópia de Gouvea e Silva ( B. N. ) .
(6) Só para o verbete .

13
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

2.° ) O ORIGINAL, presume-se por Barbosa Machado que tivesse o título


“Genealogias das Familias de Portugal” e fosse escrito em 8 tomos ( In -fº ) :
“ ... Foy versado na Historia, e principalmente em huma das mais nobres partes
della qual he a Genealogia escrevendo as Genealogias das Familias de Portugal 8 tom .
foli . "
“ Estes Livros se acabarão no anno de 1630 cujos originaes se conservão na Livraria
do Excellentissimo Marquez de Abrantes dos quaes mandou extrahir huma copia excel
lentemente escrita Garcia de Mello, e Torres segundo Conde da Ponte neto do author,
que se guarda na sua casa. ..."
" De outra obra diversa da precedente se lembra Manoel de Gallegos na Prefação
do Templo Memoria , onde fallando do quanto trabalhou para este Livro affirma são tira
das estas noticias, humas dos Nobiliarios, e dos Annaes de Espanha, outras de papeis
authenticos e Chronicas deste Reyno, em particular de huma, que eta para dar a estampa
Affonso de Torres, donde se inclue tudo o que he historico de Portugal. Delle fazem
memoria D. Franc . Manoel na Carta escrita a Manoel Themudo da Fonseca, que he a
primeira das 4 Cent. das suas Cart . D. Luiz Salaz . e Casti . Hist . Gen. da Casa de
Syiv . Part . 2 Liv . 9 cap . 26. N. 18. Joan . Soar . de Rit . in-Theatr . Lusit . Litter .
letr . A n . 17 , e o Padre D. Ant . Caet . de Sous . no Appar . á Hist . Gen. da Casa
Real de Portug . Pg . 71. § 54.” ( In Bib . Lus . T. I, p . 52 ) .

Vemos pela expressão “ De outra obra ” que Afonso de Torres deixou.


cutro códice . Seria o Nobiliário?
Entretanto tomaremos em consideração o 1.º título " Genealogias das
Famílias de Portugal" para o original do códice em questão. Não podemos
concordar com a data de 1630, dada por Barbosa Machado, para o final
desta obra . O estilo do Nobiliário já apresentado nas transcrições acima
( pp. 9, 10, 13 ) e sobretudo o carinho especial com que o próprio Afonso de
Torres regista o nascimento dos filhos, demonstram cabalmente que, ainda
em 1636, estava êle escrevendo a sua obra. Aliás, se morreu em 1647
porque haveria de interromper o trabalho em 1630 ?
Diz Diogo Barbosa Machado que a obra original se conservava na Casa
do Marquês de Abrantes, casa esta entrelaçada com a casa dos Torres da qual
é sucessora . Ignoramos o paradeiro atual dêste original nem sabemos se
já foi publicado ou não. Os srs. genealogistas portugueses queiram perdoar
nos a ignorância.
3.' ) A CÓPIA DA CASA DOS CONDES DA PONTE.
desta cópia é indiscutivel . Dela nos dá noticia Diogo Barbosa Machado
( transcrição acima ) . Deia ſaz menção a cópia de Gouvea e Silva ( vêr o
título p. 1 ) .
Porque teria o 2º Conde da Ponte, Garcia de Melo de Torres, mandado
extrair uma cópia da obra original do avô, quando o original devia ser seu
por efeito da Morgadia ? Tudo leva a crer que quizesse atualizar a obra ,
ficando o original para um de seus irmãos Francisco Xavier de Melo e Jorge
de Melo de Torres. Sabemos que a 1.a cópia desenvolvia-se por 25 volumes
e que tinha informações referentes ao século 18 como veremos adiante. O.

14
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

que é certo é que a cópia de Gouvea e Silva, existente na B. N., foi tirada
dos 25 volumes existentes na casa do Conde da Ponte e que estavam em
poder da viuva do 3º Conde da Ponte,
A última referência que encontramos sôbre esta cópia, é a que se acha
no códice existente na B. N. em forma de anotação escrita com letra do
século 19, no vº do fº 190 :
Nob. Tor. Tomo 30 fº 190vº.

"No livro 13 deste mesmo Affonso de Torres, no Appelido Castellos Brancos, e


acrescentado por D. Antonio de Souza C. B. que offereceu toda a obra a D. Pedro de
Lencastro 5º Conde de Villa Nova de Portimão, Comd . Mor da Ordm de Aviz, do Conso
de S. Mag . e cuja obra em 1843 estava exposta a venda na Livraria do falecido José
Joaquim Pedro Lopes se dão ms . filhos bastardos do dito D. Francisco de Castello
Branco Prior de Pombeiro pela ... que adeante se vê . ”
.

À guisa de informação diremos que o 7º Marquês de Vila Nova de


Portimão, já com a varonia dos Távoras dos Condes de Alvor, foi o 5º Mar
quês de Abrantes. É bem possível que a Casa de Abrantes viesse a possuir
tanto o original como esta 1.a cópia que lhe cabia por herança dos Condes
de Vila Nova de Portimão.
4., ) A CÓPIA DE GOUVÊA E SILVA ou O NOBILIÁRIO DE TOR
RES DA B. N. ( 2.8 cópia ). O próprio título dá a origem dêste códice.
Ignoramos quem era Antônio José de Gouvêa e Silva e também não sabemos
como veio este códice parar no Brasil. Podemos afirmar que não é cópia
exata do original terminado ainda no séc. 17 ee da cópia da Casa dos Condes
da Ponte terminada no séc. 18. O códice de Gouvêa e Silva está muito am
pliado dando notícias do final do séc. 18 e mesmo dos primeiros anos do
séc. 19, como se poderá verificar pelos seguintes trechos:
Vol. 2, fº 261 vo: referindo-se a Luis Cesar de Menezes : " neste anno de
1702 se acha Governo do Reino de Angola ” .
Vol. 3º, fº 107 vº : “e neste anno de 1700 é Mal de Campo Gal na Prov.
de Alentejo e Concelheiro de guerra. Passou a servir na india em 1752 ” .
Vol. 3º, fº 108 vº : “ ... André de Mello N, 2 ... Vice- Rey do Estado
do Brazil de onde veio em 1750 ” .
Vol. 3º, F° 127 vº : “ Joaquim Manoel Ribeiro Soares, Sogro de D. José
de Noronha que viveo em 1788. Irmão do Conde dos Arcos com mta. ge
ração " .
Vol. 3º, fº 161 vº, referindo-se a D. João Antônio Rodrigues da Costa :
e neste anno de 1788 não tem fos " .
Vol. 3º, f° 206 rº. Em forma de acréscimo : " Vem de Jº 1791 As
cendentes de Luis Carlos / d'Abreu Bacellar... ” termina : " Em julho de
1843 está Luiz Carlos / justo a cazar com D. Maria de Jezuz de Sou / sa
Coutinho fº 4° dos 205 Marquezes de Borba " .
Vol. 4º, f° 4,:
9 “ ... neste anno de 1694 não é casado ” .

-
15
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Vol. 5º, fº 28 vº : “ D. Maria Magdalena de Portugal, fa herdeira de


D. Luiz de Portugal e de D. Ignez da Silva pg / Cazou no anno de 1693 ” .
Vol. 6°, f ° 255 vº : "Acabou a sua descendencia por morte de João
Gabriel Lobo da Silva em Janº de 1806 seu Bisneto ” .
Vol. 9°, fº 330 v ,: S ... vive neste anno de 1702 " .
Vol. 10, f° 298 vº : “Manoel de Vasconcellos que passou a India no
anno de 1669, donde voltou sem haver cazado neste de 1698 " .
Vol. 10, fº 340 rº : " ... com quem está hoje a caza de Mafra neste
anno de 1697 " .
Há pois anotações que datam de 1843, e notícias no próprio texto re
ferentes ao ano de 1806. Não pode a cópia de Gouvêa e Silva ser uma cópia
exata do original e do códice da casa dos Condes da Ponte.
Pertenceu o códice catalogado ao acervo da Biblioteca Fluminense e
por extinção desta, em 1916, passou à Biblioteca Nacional do Rio de Ja
neiro da qual tem carimbos.
Ainda na Biblioteca Fluminense sofreu forte ataque de bichos, sobre
tudo do anóbio e do cupim. Ao passar para a B. N. foi inteiramente con
certado e expurgado. Também foi encadernado nas oficinas da Biblioteca
Nacional, conforme mencionado no carimbo adequado.
Atualmente há vestígios de novo ataque do anóbio, a tinta está cortando
alguns ff., a encadernação precisa de ser reformada, a lombada estando solta
em muitos volumes e os ff. preliminares descosidos.
Esta obra sem dúvida alguma, constitue uma das preciosidades da
Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional.
5.2 PARTE : Referência. Fontes de informação ( 7 ).
Bib . Lus . ( D. B. M. ) tomo 1. p. 52 .
Br. Sal . Sint. ( A , B. F. ) ed . 1930 , p. 490 .
Ped . Lus . ( C. A. M. ) Fasc. 7 , p . 397 , NO 4 .
Cat . Bib . Fl . , p . 307 , it. 35 .
Fich . B. N. ( Ind . Top . 1-22-1 a 10 ) .
Liv . Reg. B. N. ( Nº 487 1916 ) .
C1 Dec. 929 ( 469 ) .

Damos por terminado o Verbete Bibliográfico do Nobiliário de Torres


Desejamos apenas sugerir aos genealogistas que continuem a ta
refa por mim iniciada , com os seguintes trabalhos :
1 ) Índice das referências ao Brasil no Nobiliário de Torres da B. N.
2 ) Índice onomástico ( por nomes e por apelidos ) dos 10 volumes do
Nobiliário de Torres da B. N.

(7) Só para o verbete .

-- 16
INSTITUTO GENEALOGICO DO DISTRITO FEDERAL

ÍNDICE ALFABÉTICO DAS FAMÍLIAS MENCIONADAS NO


11
NOBILIÁRIO DE TORRES, DA BIBLIOTECA NACIONAL
POR

HELOISA CABRAL DA ROCHA WERNECK

Famílias Vol. Fólio


Brasão Ind. Top.
N.° B. N.

Albuquerques I 125 2 I- 22- 1


Almadas I 258 7 1-22- 1
Almeydas I 334vº 6 I- 22- 1
Alvarengas I 292vo 4 I- 22- 1
Alvergaria, Soares de V 255 6 I- 22- 5
Andrade, Freyres de IV 167 8 1-22- 4

3
Arouches, Casa de ( vêr : Souzas ? VI 214 3 1-22- 6
da Casa de )
Ataydes I 297 5 I- 22- 1
Azevedios I 178 3 1-22- 1
Azevedos Malafayas I 231 8 I-22- 1
Barretos II 59 2 1-22- 2
Bendanhas II 110 3 I - 22- 2
Bragança , Casa de I 1 1 I-22- 1
Brancos, Castellos III 174 11 I-22- 3
Britos II 1 1 1-22- 2
Brum II 119 4 I- 22- 2
Cabraes II 256 9 I- 22- 2
Caldeiras III 109 3 1-22- 3
Camellos II 225 7 1-22- 2
Camellos III 118 4 I-22- 3
Cameras III 227 12 I- 22- 3
Camoens III 121vo 5 I- 22- 3
Camoens (vêr : Ribeiro Soares ) III 127vo 5 I-22- 3
Carneiros III 129 1-22- 3
Carrascos III 130 I- 22- 3
Carvalhos IV 7500 2 I - 22-4
Carvalhozas III 131vº 7 1-22- 3
Castellos Brancos III 174 11 I- 22- 3
Castros III 2 1 I- 22- 3
Cazal III 134vº 8 I-22- 3
Cesares ( vêr : “Sezares ' ' ) II 256 8 I- 22- 2
Cirnes, Ribeiro IX 328 10 I- 22-9
Coresmas III 139 9 1-22- 3
Correas IV 1 1 1-22- 4
Cortes Reaes II 205 6 1-22- 2
Costas III 106 2 I- 22- 3
Costas outros III 148 2 1-22- 3
Cottas IV 120 4 1-22-4
Cotrins IV 109 3 I - 22- 4
Coutinhos II 120 5 1-22- 2
Coutos III 146 10 1-22- 3
Cunhas II 280 10 1-22- 2
Cunhas IV 111yo 1-22- 4
Cunhas, Senhores de Pombeiro II 382 10 1-22- 2
Dourados IV 124vo 18 I - 22- 4

17
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Brasão Ind. Top.


Familias Vol. Fólio
N. ° B. N.

Dragos IV 125 vo 1-22- 4


Eças III 276 13 1-22- 3
Enserrabodes IV 128vº 16 1-22-4
Esmeraldos IV 128vo 15 1-22- 4
Estaços IV 133 17 I - 22- 4
Farias IV 197 9 1-22- 4
Favillas IV 150vº 6 I-22- 4
Fialhos IV 153 19 1-22-4
Figueiredos IV 212 vo 10 1-22- 4
Foncequas IV 135 5 1-22- 4
Freyres de Andrade IV 167 8 1-22- 4
Gagos IV 154v0 17 I -22- 4
Gamas V 1 1 1-22- 5
Gamas, de D. Vasco da Gama V 4v0 2 1-22- 5
Guerras V 40 1-22- 5
Henriques VI 1 1 I- 22- 6
Lacerdas, Pereira IX 25 2 1-22- 9
Lagartos VII 139vo 3 I-22- 7
Lencastres VI 80 3 I- 22- 6
Leoens VII 144 5 I-22- 7
Limas VI 28 2 1-22- 6
Lins VII 178 9 1-22- 7
Lobos VIJ 1 e 23 1 1-22- 7
Lobos outros VII 139 1 I-22 . 7
Lourey Os VII 147vo 4 1-22- 7
Lucas VII 161 6 1-22- 7
Lucenas VII 168 I- 22- 7
Lunas VII 164 1-22-7
Macedos VII 180 10 1-2 2- 7
Magalhaens VIII 201 1-22-8
Malafayas, Azevedo I 231 1-22- 1
Manoeis VIII 88 1-22- 7
Mayores, Souto IV 346 12 I-22- 4
Mascarenhas V 155vo 5 1-22- 5
Mellos VII 192 11 I-22 . 7
Mendonças V 41 3 I- 22- 5
Menezes VIII 1 1 I- 22- 8
Mirandas VIII 155 2 1-22- 8
Monizes 115vº 4 I-22- 5
Mouras VII 312vº 12 1-22- 7
Noronhas VIII 229 4 I -22-8
Oliveiras IX 1 1 I- 22- 9
Pachecos iX 76 4 I- 22- 9
Peixotos IX 105vo 7 1-22- 9
Peixotos, Rocha IX 131vº 8 I-22- 9
Pereiras IX 139 9 1-22- 9
Pereiras Lacerdas IX 25vo 2 1-22- 9
Perestrellos IX 2500 5 1-22- 9
Pessanhas IX 52vo 3 1-22 . 9
Povoas IX 100vº 6 I- 22- 9
Ravascos IX 323 11 I- 22- 9
Reaes, Cortes II 205 6 1-22- 2
Ribeiros Cirnes IX 328 10 1.22- 9
-

18
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

Brasão Ind. Top


Familias Vol . Fólio
N. B. N.

Ribeiro Soares S III 121vº 5 I-22- 3


Ribeiro Soares ( vêr Camoens ) III 127vo 5 1-22- 3
Rochas Peixotos IX 131vo 8 1-22- 9
Saldanhas Х 122v0 3 1-22-10
Sampayos X 55vº 2 I -22-10
Sás х 1 1 1-22-10
Sezares ( ver Cesares ) II 256 8 1-22- 2
Silvas IV 237 11 1-22- 4
Silveiras X 161 4 1-22-10
Siqueiras IV 357v 14 I-22- 4
Soares de Alvergaria V 255 6 1-22- 5
Scares outros V 259 7 1-22- 5
Soares, Ribeiro ( ver Camoens ) III 12ivº 5 1-22- 5
Soares ( vêr Ribeiro Soares ) III 127vº I-22- 5
Sodrés IV 352 13 1-22- 4
Souto Mayores IV 346 12 1-22 4
Souzas VI 105 4 I-22- 6
Souzas da Caza de Aroiches VI 214 3 I-22- 6
Tavoras х 187 1-22-10
Torres х 229 I- 22-10
Vasconcellos x 251 1-22-10
Veigas х 346v I - 22-10

NOTA · Foi observada a grafia original dos apelidos acima .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do Desembargador João Francisco de Oliveira Godói, de Goiáz :


" Peço adquirir-me um exemplar da “Nobiliarquia Paulistana ”, de Pedro Taques.
Falta -me na biblioteca essa obra , e, tendo adquirido agora o excelente “ Indice ", trabalho
de valor, que tenho compulsado, é natural que só à vista da obra possa fazer algum tra
balbo construtivo."
Do Dr. Jaime Moniz de Aragão Dáquer, do Rio de Janeiro :
" Solicito de V. S. me sejam remetidas mais propostas, pois é meu intento apresentar
um número bem elevado de sócios a - fim -de que, cada dia mais, os estudos genealógicos do
Brasil tomem incremento , pois, no meu entender, êles representam profundo sentimento
tradicional e patriótico ."
Do Rev.mo poe Pedro Maciel Vidigal, técnico da Divisão do Ensino Superior do Minis
tério da Educação e Inspetor Federal da Faculdade de Filosofia de Minas Gerais:
" Dedicado aos estudos de genealogia a -ponto -de ser hoje considerado no Brasil a
maior autoridade no assunto - é sem favor que o digo V. Excia . poderá lançar a luz
Decessária sôbre o “ caso ” que me interessa ."
Do Dr. Edmundo Augusto de Loiola, de São João da Bôa Vista :
* ... pois considero de real importância ésse Instituto. Recebi também a " Revista " ,
que achei admiravel, e muito agradeço .”

19
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

CTenente
Antônio
- oronel
Henrique
16

Leal
8 Henrique Carrasco .

17
Henri
Leal dre
A2 lexanques

18

9 Maria da Conceição .
4

19
lutarco nse
s

Carvalho
Henriqué
Maranhe
Antônio

Rosa
Ana
P,oLeal

20 Manuel de Sousa Corrêa .


Dr.

de

10 Antônio de Carvalho Pin


to e Sousa .
Reis

21 Felipa Maria Osória .

22 José Cantanhede .
11 Lourença Maria Canta
nhede.

23 Francisca Teresa de Abreu .


5
ntónio
AReis
José

24
6dos

12 Antônio Henoch dos Reis,


Carvalho
Rosa

25
Reis
Ana
de

26 José Henriques Ferreira Braçal.


13 Ana Teresa Ferreira de
Jesús Braçal .
1

27 Francisca de Araujo .
Carvalho
Maria
Rosa
de

28 Manuel de Sousa Corrêa .

14 Antônio de Carvalho Pin


to e Sousa .
3

29 Felipa Maria Osória .

30 José Cantanhede .
15 Lourença Maria Canta
nhede .

31 Francisca Teresa de Abreu .


7

NOTAS 22 , filho de Faustino Mendes Cantanhede e de Isabel de Assunção Moniz ( esta filha
de José Moniz e Catarina Ribeiro ) ; 23 , filha de José Vivar de Abreu e de Agueda Meireles; 27 , filha
de Francisco Inácio Xavier de Araujo e de Teresa de Morais Rego ( esta filha de Jacinto de Morais
Rego e de Catarina da Costa ) .

20
INSTITUTO GENEALÓGICO DO MARANHÃO
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Genealogia do Plutarco Maranhense


Dr. Antônio Henriques Leal

Nasceu a 25 de julho de 1828, na vila


de Itapicurá-Mirim, no Estado do Maranhão
e faleceu a 29 de setembro de 1885, no Rio
de Janeiro, como reitor do Colégio Pedro II,
sendo sepultado no cemitério de S. João Ba
tista. O Dr. Antônio Henriques Leal, o Plu
tarco Maranhense, estudou preparatórios em
Lisboa, formou -se em Medicina no Rio de
• Janeiro, tendo exercido com grande renome
a clínica na capital de seu Estado natal. Foi
político, liberal exaltado; presidente da As
sembléia Provincial, jornalista e literato.
Grande cultor da nossa língua, escreveu o
Panteon Maranhense, obra em 4 volumes, em
que traça a vida dos maranhenses ilustres,
seus contemporaneos, como sejam Gonçalves
Dr. Antônio Henriques Leal, o Dias, Odorico Mendes, João Lisboa, Sotero
Plutarco Maranhense
dos Reis, Gomes de Sousa e outros. Escre
veu mais: " Apontamentos para a História dos Jesuitas, no Brasil", "Locubra
ções”, “ Os Beckmann e Evaristo da Veiga " ( inédito ). Publicou, também,
as obras póstumas de Gonçalves Dias, em 6 volumes, e João Lisbôa . Era
Comendador da Ordem da Rosa, Comendador da Ordem Científica, Mérito
e Literária de S. Tiago, Cruz e Espada ( Portugal ), Palma da Academia Fran
cesa. Por iniciativa do Instituto Histórico Maranhense, no 1.º Centenário
de seu nascimento, em 1928, foi erigido um monumento à sua memória, na
praça S. João, na capital do Maranhão, obra do escultor Antonino Freire.
A FAMILIA LEAL

Antônio Henriques Leal, Capitão, depois Tenente-Coronel de Ordenan


ças, nasceu na freguesia de N. S. da Anunciação, vila de Colares ( Portugal ) ,
21
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

irmão do Coronel Ricardo Nunes Leal ( que foi negociante na praça de São
Luiz do Maranhão ) , filhos de Henrique Carrasco e de Maria da Conceição.
Antônio, no Maranhão, c.c. Ana Rosa de Carvalho, filha de Antônio de Car
valho Pinto e Sousa e de Lourença Maria Cantanhede; n.p. de Manuel de
Sousa Corrêa e de Felipa Maria Osório; n.m. de José Cantanhede e de Fran
cisca Teresa de Abreu Pais de :
F1 ) Ricardo Henriques Leal c.c, sua tia Inez Raimunda de Carvalho, filha
de Antônio de Carvalho Pinto e Sousa e de Lourença Maria Cantanhede;
n.p. de Manuel de Sousa Corrêa e de Felipa Maria Osória; n.m. de José
Cantanhede e de Francisca Teresa de Abreu . Pais de :
N1 ) Ricardo Henriques Leal, † menor.
N2 ) Dr. Alexandre Teófilo de Carvalho Leal, † 15-III- 1879, no Engenho
Lincoln, no Ipixunassu ; c.c. sua prima Maria Luiza Ferreira do Vale
( vêr Vale - F6 ) , filha do Capitão Domingos José Ferreira Vale e de
Lourença Francisca Leal; n.p. de Francisco Joaquim Ferreira Vale e
de Maria Joaquina Rita; n.m. do Tenente -Coronel Antônio Henriques
Leal. Pais de :
Bn1 ) Ricardo Leal, † moço.
Bn2 ) Domingos Leal.
Bn3 ) Inez Leal, c.c. Dr. Fábio Nunes Leal, † 2-XII- 1883.
Bn4 ) Lourença Leal, † 1883, c.c. Ildefonso Henoch de Berredo.
N3 ) Ana Rosa de Carvalho Leal, t, c.c. José Rodrigues de Faria Chaves,
filho de Domingos José Chaves e de Rosa, Angélica Pereira da Fonseca;
n.p. de Manuel Rodrigues Chaves; n.m. de Manuel Pereira da Fonseca.
Tiveram 5 filhos: Ricardo, Alfredo, José, Teófilo e Ana.
F2 ) Alexandre Henriques Leal, n. 12-XII- 1800, † 28 -XI- 1870, c.c. sua prima
Ana Rosa de Carvalho Reis, n. 16-XI- 1803, † 27-XII- 1886, no Rio de
Janeiro ( vêr Sousa - F4 ) . Pais de :
N4 ) Luiza Fausta Leal, † pequena.
N5 ) Dr. Pedro Nunes Leal, c.c. sua prima da Rita Claudia Galvão de
Carvalho ( ver Sousa - N20 ) . Pais de :
Bn5 ) Francisco Joaquim .
Bn6 ) Isabel Comba.
Bn7 ) Zenóbia.
Bn8 ) Alzira, † pequena.
Bn9 ) Afonso, † criança.
Bn10 ) Lourença Virgínia,
N6 ) Dr. Antônio Henriques Leal, o Plutarco Maranhense , n. 25 -VII- 1828,
em Itapicurá -Mirim (Maranhão ), † 29-IX- 1885, no Rio de Janeiro,
como reitor do Colégio Pedro II, sendo sepultado no Cemitério de S.
João Batista . A 7-IV- 1856, c.c. d.' Rosa Maria Vieira, n. 30 - V - 1841,
† 20 - I-1884, filha de Antônio José Vieira, n. Portugal, negociante no
Maranhão, e de d . Ana Francisca Cordeiro ; n.p. de Custódio Miguel
Vieira e de dia Rosa Maria Vieira, portuguesa; n.m. do Capitão Luiz
Gonzaga Cordeiro e de Ana Vicência Faial. Pais de :
-
22 .
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

Bn11 ) Hugo Leal, n. 21 -VII- 1857, em S. Luiz do Maranhão, sendo ba


tizado a 30 - I- 1860, na igreja S. João, † 16-III- 1883. Jornalista, poe
ta e romancista, autor de “Rosa de Maio ” ( poesias ); "Lucrécia” (ro
mance ) e " Comédia dos 20 anos" ( poesias inéditas ) .
Bn12 ) D.a Cora Leal, n. 1 - V - 1859, batizada na igreja S. João , em São
Luiz do Maranhão, + 8 - V - 1921, solteira. Professora municipal na Ca
pital Federal.
Bn13 ) D.a Ana Rosa Leal, n. a 10 de
novembro de 1861, sendo batizada
na mesma matriz de S. João. A
29 - VIII- 1883, c.c. Antônio Joaquim
Neto dos Reys, moço fidalgo, filho
dos Condes de Carapebus ( vêr
" Anuário Genealógico Brasileiro " ,
II, 132 ) ; n.p. dos Condes de Cara
pebús, com Grandeza ( vêr, idem,
II, 114 ) ; n.m. dos Condes de Bae
pendí ( vêr, idem, IV, 39 ) . Pais de :
Tnl ) D. Maria Antonia, n. e 14
de agosto de 1884, no Rio de
Janeiro, sendo batizada a 6 de
janeiro de 1885, na Matriz de
S. Francisco Xavier do Engenho
Velho; c.c. Bias Pimentel, oficial
do Exército. Pais de :
Qn1 ) Ruderico, c.c. d.a Vera Oi
ticica. Pais de : D. Rosa Maria Vieira Leal, esposa do
Pnl ) Ivan. Plutarco Maranhense
Qn2 ) Da Silvia , solteira.
Qn3 ) Bias, c.c. d." Helena Ferraz,
Qn4 ) D. Maria Antonieta, c.c. Olavo Mesquita. Pais de :
Pn2 ) Antônio Luiz,
Pn3 ) Roberto .
Qn5 ) Frederico , oficial do Exército, c.c. da Zuleica Vieira.
Tn2 ) Hugo, n. 1 -XI- 1885, c.c. da Heloisa Ferreira.
Qn6 ) Regina Hortência, solteira .
Qn7 ) Luiza Isabel, solteira.
Tn3 ) Mário, n. 30 - IV - 1887, c.c. da Vicentina Cesar. Pais de :
Qn8 ) Iolanda, solteira.
Qn9 ) D.a Gilda, c.c. Francisco Barbosa, †, oficial de Marinha,
aviador. Pais de :
Pn4 ) Lúcia .
Tn4 ) D.a Francisca Hilda, n. 10-V- 1893, c.c. Carlos de Sousa Dantas.
Pais de :
Qn10 ) D.a Maria Luiza, c.c, Gabriel Ferreira Filho.
Qn11 ) Maria Helena, solteira.

- 23 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Qn12 ) Carlos Antônio, menor .


Tn5 ) Luiz Leal Neto dos Reys, n. 21-VI- 1896, coronel -aviador, co
mandante da Base do Galeão ( vêr biografia na “ Revista Genealó
gica Brasileira", nº 8 ) . A 21-XI-1927, c.c. d.a Guiomar Fleury
de Barros, n. 4 -XI- 1896 , em Sebastiana (Estado do Rio ), filha do
General Alfredo Oscar Fleury de Barros e de d.a Julieta de Quei
roz. Pais de :
Qn13 ) Graziela, n. 22-II- 1930, no Rio.
Qn14 ) Marlene, n. 4 -IX -1935 , no Rio.
Bn14 ) D.a Alice, n. 23 -XI- 1863, batizada a 20 - V - 1864 ( sendo seu pa
drinho o poeta Antônio Gonçalves Dias ) , † 27-XI- 1937, c.c. João da
Cruz Ferreira Santos, † 27 - III- 1926 , filho dos Condes de Itacolomi.
Bn15 ) Antônio José, n. 8 -II- 1865, batizado a 9-III do mesmo ano, †
19-IX- 1896, oficial do Exército, c.c, da Maria Luiza Matoso Maia .
Pais de :
Tn6 ) D.a Maria Amalia, c.c. Dr. Arnaldo Medeiros. Pais de :
Qn15 ) Arnaldo, oficial da Marinha.
Qn16 ) Eduardo, oficial do Exército.
Tn7 ) Antônio Henriques, † aos 18 anos.
Bn16 ) General Alexandre Henriques Leal, n. 11-VI-1866, batizado a
28-III- 1867. Reformado em 1930, como General de Divisão, chefe
do Estado Maior do Exército. Condecorado com a Grã Cruz da Or
dem Militar de Aviz (Portugal ), Comendador da Legião de Honra
( França ) , “ A1 Merito Militar” , de 1.a classe ( Chile ), Grande Oficial
da Ordem do Sol (Perú ), General Honorário do Exército Peruano.
Casado com d.a Cléa Portela . Pais de :
Tn8 ) Antônio José, n. 18- IV - 1906 , † 4-X- 1920.
Tn9 ) Da Rosa Maria, n. 17-1-1908, c.c. Major João Dias Campos,
† 9 - IV - 1940. Pais de :
Qn17 ) Maria Teresa, n . 23 - IV - 1929.
Tn10 ) Dr. Alexandre Henriques, n. 20 -VI- 1910, engenheiro eletri
cista , c.c. da Riza de Freitas. Pais de :
Qn18 ) Maria Regina, n. 7 - V -1938 .
Qn19 ) Alexandre Henriques, n. 12 - V - 1939.
Bn17 ) D.a Rosa Amélia, n. 21-11-1868, batizada a 8 de agosto, † a 3
de março de 1887, solteira.
N7 ) D.a Inez Josefina Leal, c.c. João Alipio Galvão, c.s. ( vêr Galvão , F1 ) .
N8 ) Ricardo Nunes Leal, † com 32 anos.
N9 ) Maria Alexandrina Leal, solteira.
N10 ) Alexandre Henriques Leal, † com 8 anos.
N11 ) Dr. Fábio Nunes Leal.
N12 ) Ana Rosa Leal, n. 21-IV - 1826 , † 18 -IX - 1870, no Rio de Janeiro,
c.c. seu tio Dr. Fábio Alexandrino de Carvalho Reis, c.s. ( vêr Reis, N7 ) .
N13 ) Luiza Rosaura Leal, n. X - 1830, † 5-III- 1885 , no Rio de Janeiro ;
c.c. Dr. Antônio Rego, † 7-IX- 1883, no Rio de Janeiro, filho do Físico
Mór Dr. Antônio Rego e de Maria dos Prazeres. Pais de :
-
24
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

Bn18 ) Maria Luiza do Rego, c.c. seu primo Dr. Horácio Leal de Car
valho Reis, c.s. ( vêr Reis, Bn32 ) .
Bn19 ) Celeste, † criança .
N14 ) Maria Amalia Leal, c.c. seu sobrinho Antônio Henoch dos Reis, f
18 -XII- 1886 , no Rio, c.s. (vêr Reis, Bn24 ) .
N15 ) Maria Rosa Leal, † com 24 anos de idade.
F3 ) Lourença Francisca Leal, c.c. Domingos José Ferreira do Vale, c.s.
( vêr Vale ).
FAMÍLIAS ALIADAS À LEAL
ALMEIDA — 1 - José Oliveira Figueiredo e Almeida, c.c. Maria Vi
tória do Carmo, portugueses. Pais de :
II - João de Oliveira Figueiredo e Almeida, c.c. Maria Praxedes Can
tanhede ( vêr Cantanhede ). Pais de :
FI ) Luiz de Oliveira C, e Almeida , c.c. Clélia Leopoldina Ferreira de Car
valho, filha de Manuel de Carvalho Pinto e Sousa ( vêr Sousa ) e de Inês
Raimunda Ferreira de Carvalho; n.p. de Antônio de Carvalho Pinto e
Sousa e de Lourença Maria Cantanhede; n.m. do Coronel Raimundo Fer
reira de Assunção Parga e de Ana Isabel Lisboa. Pais de :
NI ) Maria Praxedes, † menor.
N2 ) Maria Zeferina, † menor.
N3 ) João de Carvalho e Almeida .
N4 ) Dr. José de Carvalho e Almeida, c.c. d.a Clarinda de Carvalho Reis,
filha do Dr. Fábio Alexandrino de Carvalho Reis ( vêr Reis - N7 ) e de
Maria Rosa de Carvalho . Pais de :
Bnl ) Luiz, n. 12-VIII- 1876.
Bn2 ) Armida, n. 4 - IV - 1878 .
Bn3 ) Osmar.
N5 ) Inês Filomena de Carvalho e Almeida .
ARAUJO Francisco Inácio Xavier de Araujo, c.c. Teresa Xavier de
Morais Rego ( vêr Rego ), filha de Jacinto de Morais Rego e de Catarina
Costa. Pais de :
F1) Francisca Inácia Xavier de Araujo, c.c. José Henriques Ferreira Braçal,
C.s. ( vêr Braçal ) .
F2 ) José Miguel de Araujo, c.c. Teresa, filha de Inácio Henriques. Pais de :
N1 ) Benedita Rosa de Araujo, c.c. Inácio Pedro Quadros, C.s. ( vêr ) .
BARREIROS - I - Antônio Moniz Barreiros, português, Capitão-Mór
-

do Maranhão, casado em III- 1622 . Pais de :


II - Bartolomeu Moniz Barreiros, c.c. Maria da Costa. Pais de :
F1 ) Maria Moniz Barreiros, c.c. João Pinheiro, c.s. ( ver )
F2 ) Josefa Moniz Barreiros, c.c. Manuel Pereira Favacho ( vêr ) .
F3 ) Feliciana Moniz Barreiros.
F4 ) Margarida Moniz Barreiros.

25
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F5 ) Joana Moniz Barreiros, c.c. Paulo Pires Tourinho, c.s. (vêr Tourinho ).
F6 ) P.° José Barreiros, jesuita.
Bibliografia : Pe. José de Morais, “ História da Companhia de Jesús ” , pág. 68 e seg. ( Rio de
Janeiro, 1860 ) ..

BERREDO I Bernardo Pereira de Berredo, governador das pro


víncias do Maranhão, Pará e Mazagão , casado. Pais de :
II - Antônio Pereira de Berredo, Capitão, c.c. Ana Eleutéria de Lemos.
Pais de :
III - Manuel Veríssimo de Berredo, Tenente-Coronel, 1.a vez, c.c. Ma
ria Barbosa Duarte Lisboa, † s.s.; 2.a vez, c.c. sua cunhada ( irmã da 1.a es
posa ) Rita Duarte Lisboa, † s.s.; 3.a vez, c.c. sua cunhada irmã das ante
riores ) Ana Duarte Lisboa, as três filhas de João Duarte Lisboa ( vêr Lisboa )
e de Isabel Cantanhede. Pais de :
F1 ) Dr. Antônio Cesar de Berredo, † IV - 1879, no Rio de Janeiro, c.c. Leo
poldina Fausta dos Reis ( vêr Reis - N8 ) , filha de Antônio José dos Reis
e de Maria Rosa de Carvalho. Pais de :
N1 ) Dr. Leopoldo Cesar de Berredo, c.c. Maria Virginia de Morais Rego,
filha do Capitão José Joaquim de Morais Rego e de Febrônia Mendes
Cordeiro; n.p. de João Nepomuceno de Morais Rego e de Rosa Maria
Pires Seabra; n.m. de Antônio Joaquim Cordeiro e de Maria Teresa
Pinheiro. Pais de :
Bn1 ) Lucrécia Augusta de Berredo.
Bn2 ) Manuel Veríssimo de Berredo.
N2 ) Ildefonso Henoch de Berredo, c.c. sua prima Joaquina Amália de
Berredo, † 8-XI- 1875. Pais de :
Bn3 ) Branca Brites de Berredo.
Bn4 ) Armando Cesar de Berredo. † menor.
Bn5 ) Armando Cesar de Berredo.
Bn6 ) Antônio Cesar de Berredo.
N3 ) Álvaro Cesar de Berredo.
N4 ) Bernardo Cesar de Berredo.
N5 ) Manuel Veríssimo de Berredo.
N6 ) Zenaida Marapunina de Berredo, † 1876, c.c. seu primo ( N9 ) , Dr.
Antônio Eduardo de Berredo, c.s. ( vêr ) .
N7 ) Lubida de Berredo, c.c. Raimundo Joaquim dos Reis, c.s. (vêr
Reis - Bn3 ) .
N8 ) Ana Isabel de Berredo, c.c. Dr. Francisco Xavier dos Reis Lisboa,
c.s. ( vêr ) .
F2 ) Manuel Veríssimo de Berredo Júnior, c.c. Amélia Soares Duarte.
Pais de :
N8 ) Joaquina Amália de Berredo, † 8-XI- 1875 , c.c. seu primo ( N2 ) , Ilde
fonso, c.s. ( vêr ) .
N9 ) Dr. Antônio Eduardo de Berredo, c.c. sua prima ( N6 ) , Zenaida Ma
rapunina . Pais de :

26
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

Bn7 ) Ricardo.
Bn8 ) Amália .
BRAÇAL – I - Manuel Henrique Maria Ferreira.
II - José Henriques Ferreira Braçal, c.c. Francisca Inácia Xavier de
Araujo (vêr Araujo ), filha de Francisco Inácio Xavier de Araujo e de Teresa
de Morais Rego. Pais de :
F1 ) Ana Teresa de Araujo, c.c. Antônio Henoch dos Reis ( vêr Reis ) .
BULHÃO – I - Francisco de Oliveira Bulhão, c.c. Rosa Helena La
magner ( vêr Lamagner ). Pais de :
II - Carlota Bulhão, c.c. José Antônio da Silva, de filiação ignorada.
Pais de :
III . José Carlos Bulhão, c.c. Cesaltina Galvão de Carvalho. Pais de :
F1 ) Palmira de C. Bulhão, c.c. João Gonçalves Ferreira Nina, filho de Joa
quim Gonçalves Nina e de Rosa Ferreira Nina. Tiveram dois filhos: Se
vero e Cesaltina .
F2 ) Otão de Carvalho Bulhão, da Marinha.
F3 ) José de Carvalho Bulhão, c.c. sua prima Georgina Leal Galvão ( vêr
Galvão ). Pais de :
N1 ) Trajano.
N2 ) Isabel.
CANTANHEDE -
Faustino Mendes Cantanhede, c.c. Isabel de As
sunção Moniz, filha de José Moniz ( vêr “ Moniz " ) e de Catarina Pinheiro.
Pais de :
F1 ) Manuel de Jesús Cantanhede, c.c, Albina da Rocha Trindade Pita.
Pais de :
N1 ) Maria Praxedes de Cantanhede, c.c. João de Oliveira Figueiredo e
Almeida,
F2 ) F2 ) José Cantanhede, c.c. Francisca Teresa de Abreu , filha natural do
minorista Vivardo de Abreu e de Aguida Meireles. Pais de :
N2 ) Lourença Maria Cantanhede, c.c. Antônio de Carvalho Pinto e Sousa,
C.S. ( vêr Sousa ).
N3 ) Manuel de Jesús Castanhede.
N4 ) Ana Joaquina Cantanhede.
N5 ) Isabel Cantanhede, c.c. João Duarte Lisboa, c.s. ( vêr Lisboa ) .
N6 ) Lourenço Cantanhede.
N7 ) Gonçalo José Cantanhede.
N8 ) Josefa Maria Cantanhede.
FAVACHO Manuel Pereira Favacho, c.c. Josefa Moniz Barreiros,
filha de Bartolomeu Moniz Barreiro ( vêr “Barreiro ) e de Maria da Costa.
Pais de :
F1 ) Catarina da Costa, c.c. Jacinto de Morais Rego, c.s. ( vêr Rego ) .
GALVÃO - I - Antônio José Galvão, c.c. Joana Maria Lamagner ( ver
Lamagner ). Pais de :

- 27
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

II - Antônio Joaquim Galvão, c.c. Francisca Teresa de Carvalho, filha


de Antônio de Carvalho Pinto e Sousa e de Lourença Maria Cantanhede;
n.p. de Manuel de Sousa Corrêa ( vêr Sousa ) e de Felipa Maria Osório; n.m.
de José Cantanhede e de Francisca Teresa de Abreu. Pais de :
F1 ) João Alipio Galvão, c.c. Inez Josefina Leal, filha de Alexandre Henri
ques Leal ( vêr Leal) e de Ana Rosa dos Reis; n.p. de Antônio Henriques
Leal, português e de Ana Rosa de Carvalho ; n.m. de Antônio José dos
Reis e de Maria Rosa de Carvalho. Pais de :
N1 ) Antônio Joaquim , † criança.
N2 ) Ana Rosa, † criança.
N3 ) Eugênia, † criança .
N4 ) Olavo.
N5 ) Dr. Oscar, médico .
N6 ) Alexandre, † criança.
N7 ) Francisca Teresa Galvão, c.c, seu primo Antônio Joaquim Galvão de
Carvalho ( ver Sousa - N17 ) .
-

N8 ) Georgina Leal Galvão, c.c. José Antônio de Carvalho Bulhão, c.s.


( vêr Bulhão ) .
N9 ) Eugênia, † criança.
N19 ) Manuel Bernardes, † criança.
N11 ) Inez Josefina Galvão, † 23-III- 1876, c.c. Teófilo Alexandre Baima
de Carvalho, c.s. ( vêr Sousa - N28 ) .
N12 ) Lourença Virginia Galvão, c.c. Raimundo Feliciano Baima do Lago
c.s. ( vêr Lago ) .
N13 ) Zeferina Amália Galvão, 1.a vez, c.c. Raimundo Feliciano Canta
nhede, c.s. ( vêr ) ; 2.a vez, c.c. Manuel Felício de Araujo, português, com
1 filho : Itajuba Araujo.
N14 ) Filomena Leal Galvão, † 1878, c.c. Benedito Moutinho, c.s.
N15 ) Filomena , † criança.
F2) Raimundo Valois Galvão. Em Sergipe, c.c. Emiliana Diniz Dantas,
filha do Barão de Mearim . Pais de :
N16 ) Pedro, † criança.
N17 ) Çesaltina, c.c. Francisco Joaquim de Carvalho Leal.
N18 ) Antônio.
N19 ) Raimundo Diniz.
F3 ) Lourença Virginia Galvão, † 15 - V - 1877 , em Lisboa; 1.a vez, c.c. Fran
cisco Joaquim de Carvalho, c.s. (vêr Sousa - F11 ) ; 2.a vez, c.c. Antônio
-

Joaquim de Araujo Guimarães, † 1876, s.s., em Lisboa.


F4 ) Raimundo , † criança.
F5 ) Isabel, † criança.
F6 ) Antônio Pedro, † criança.
JAUFRET - I - José Jaufret, francês, c.c. Teresa de Araujo Quadros,
filha de Inácio Pedro Quadros ( vêr Quadros ) . Pais de :
II - Dr. José Ricardo Jaufret, † VIII- 1878, c.c. sua prima-irmã, Maria
Letícia Quadros, † V - 1870 ( vêr Quadros ). Pais de :

28
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

F1 ) José Frederico , † criança.


F2 ) José Frederico Jaufret.
F3) Esmeralda Jaufret.
F4) Angelina Jaufret.
LAGO Joaquim Mariano Baima do Lago, c.c. Emília Cantanhede,
filha de Gonçalo Cantanhede e de Ana Joaquina do Lago. Pais de :
F1) Raimundo Feliciano Baima do Lago, c.c. Lourença Virginia Galvão ,
filha de João Alipio Galvão ( vêr Galvão) . Pais de :
NI ) Ana Gertrudes Baima do Lago, n. 1878, c.c. seu tio Dr. Oscar La
9

magner Leal Galvão, c.s. ( vêr ) .


N2 ) Francisca Inês Baima do Lago, c.c. João Barbosa Ferreira Junior,
com sucessão .
N3 ) Joaquim Mariano Baima do Lago.
Nb ) João Alipio Baima do Lago.
N5 ) Maria Filomena Baima do Lago .
LAMAGNER Pedro Lamagner, c.c. Isabel de Sousa Lopes, filha de
João Lopes de Sousa ( vêr Lopes ). Pais de :
F1) Joana Maria Lamagner, 2.a vez, c.c. Antônio José Galvão, c.s. ( vêr
Galvão ) .
F2 ) Rosa Helena Lamagner , c.c. Francisco de Oliveira Bulhão .
LISBOA I - José Dutra Lisboa, c.c. Marcelina Nogueira do Lago.
Pais de :
II - Joaquim José Lisboa, c.c. Ana Raimunda dos Reis, filha de Fran
cisco Xavier dos Reis ( vêr Reis ) e de Luiza Bárbara de Morais Rego. Pais de :
FI ) Dr. Francisco Xavier dos Reis Lisboa, c.c. d.a Ana Isabel de Berredo,
filha do Dr. Antônio Cesar de Berredo ( vêr Berredo ) e de Leopoldina
Fausta dos Reis. Pais de :
NI ) Gastão .
N2) Raimundo.
N3) José Clementino,
N4 ) Ana

LISBOA João Duarte Lisboa, c.c. Isabel Cantanhede ( vêr Canta


nhede ), filha de José Cantanhede ee de Francisca Teresa de Abreu. Pais de :
F1 ) Maria Barbosa Duarte Lisboa, 1.a vez, c.c. João Pinheiro, s.s.; 2.' vez,
C.C. Tenente - Coronel Manuel Veríssimo de Berredo, s.s.
F2 ) Leonor Duarte Lisboa.
F3 ) Rita Duarte Lisboa, c.c. seu cunhado Tenente-Coronel Manuel Veríssi
mo de Berredo, s.s.
F4) Ana Duarte Lisboa, c.c. seu cunhado Manuel Veríssimo de Berredo,
C - s. ( vêr Berredo ).

29
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

LOPES João Lopes de Sousa, c.c. Helena Corrêa de Araujo, filha


de Paulo Pires Tourinho ( vêr Tourinho ). Pais de :
F1 ) Isabel de Sousa Lopes, c.c. Pedro Lamagner, c.s. ( vêr Lamagner ).
MENDES — I - Joaquim José Mendes, c.c. Ana Maria Corrêa do Lago.
Pais de :
II - João Raimundo Mendes, c.c. Ana Raimunda dos Reis ( vêr Reis
- F2 ) .
III - Joaquim Antônio Mendes, c.c. Cândida Rosa de Morais Rego ( vêr
Rego - Bn3 ) . Pais de :
IV - Dr. Braulino Cândido do Rego Mendes, † 9-X- 1875, na vila de S.
Bento, onde era juiz de direito, c.c. Cândida Ubaldina dos Reis ( vêr Reis -
Bn4 ) . Pais de :
F1 ) Tercília.
F2 ) Francisca Raimunda, † criança.
F3 ) João Inácio , † criança.
F4 ) Joaquim , † criança.
MONIZ José Moniz, c.c. Catarina Pinheiro, filha de João Pinheiro
e de Maria Moniz Barreiros ( vêr Pinheiro ) . Pais de:
F1 ) Isabel de Assunção Moniz, c.c. Faustino Mendes Cantanhede, português,
C.S. (vêr ) .
MOREIRA - I - Manuel Rodrigues Moreira, c.c. Luiza Moreira Pe
reira Colares. Pais de :
II - Alexandre Colares Moreira, c.c. Maria Isabel de Assiz. Pais de :
III - João Pedro Colares Moreira, c.c. Hortência Alzira Quadros ( vêr
Quadros ). Pais de :
F1 ) Artur.
F2 ) Alexandre .
F3 ) Joana, t.
PALHANO Jerônimo José de Matos Palhano, c.c. Maria Isabel.
Pais de :
F1 ) Rodrigo Antônio de Matos Palhano, c.c. Maria Lauriana. Pais de :
N1 ) Romualdo Palhano, c.c. sua sobrinha -prima ( Bn2 ) Luiza Palhano.
F2 ) Antônio José de Matos Palhano, c.c. Isabel Margarida Pinto Cardoso,
filha de Manuel José Pinto Guimarães e de Bárbara Francisca Pereira
Cardoso. Pais de :
N2 ) Fábio Palhano, c.c. Luisa Benigna Ferreira de Carvalho (ver Sousa ,
N10 ) . Pais de :
Bn1 ) Fábio Palhano Júnior.
Bn2 ) Luiza Palhano, c.c. seu tio - primo ( N1 ) Romualdo Palhano.
Bn3 ) Trasibula Palhano, c.c. Luiz Canuto de Jesús, tendo um filho:
Qn1 ) Anísio.
Bn4 ) Antônio.
Bn5 ) Anísio.

30
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

Bn6 ) Inez, † com 6 anos.


Bn7 ) Otaviano .
Bn8 ) Raimundo.
Bn9 ) Manuel.
Bn10 ) Delfina.
PINHEIRO – João Pinheiro, c.c. Maria Moniz Barreiros, filha de Bar
tolomeu Moniz Barreiros e de Maria da Costa ( vêr “Barreiros” ) . Pais de :
F1 ) Catarina Pinheiro, c.c. José Moniz, c.s. ( vêr ) .
F2 ) Maria Natária Pinheiro.
F3) Luiz Pinheiro,

QUADROS Inácio Pedro Quadros, filho de Luiz Boudoin, francês, e


de Ana de Quadros, c.c. Benedita Rosa de Araujo, filha de José Miguel de
Araujo ( vêr Araujo ) . Pais de :
F1 ) Luiz Miguei Quadros, † 8-1-1879, c.c. Maria Amália dos Reis, filha de
Antônio José dos Reis e Maria Rosa de Carvalho ( vêr Reis ) . Pais de :
NI ) Dr. Luiz Miguel Quadros, † louco, em 13-XII- 1875 ; c.c. Maria Teresa
Belfort, filha do Comendador José Joaquim Teixeira Vieira Belfort e de
Maria Rita Tavares da Silva Belfort. Pais de :
Bnl ) José.
Bn2 ) Eurico.
Bn3 ) Luiz.
N2) Fábio Alexandrino dos Reis Quadros , c.c. Luiza Bárbara de Morais
Rego ( vêr Rego - Tn7 ) . Pais de :
Bn4 ) Nemesio .
Bn5 ) Maria Amália.
Bn6 ) Luzia .
N3 ) Américo Vespúcio dos Reis Quadros.
N4 ) Dr. Carlos Alberto Quadros, c.c. Amélia Augusta de Miranda, filha
de Francisco Antônio de Miranda e de Amélia Augusta Mendes; n.p.
de Vicente Antônio de Miranda e de Floripes de Miranda. Pais de :
Bn7 ) Umbelina.
Bn8 ) Amélia, n . Lisboa.
N5 ) Inácio Quadros, c.c. Francisca Nina Coco, filha de Domingos Nina
Coco e de Maria Amália Nogueira; n.p. de João Gonçalves de Jesús e
de Amália Ribeiro Nogueira. Pais de :
Bn7 ) Noemi.
Bn8 ) Samuel.
Bn9 ) Çarlos.
Bn10 ) Luiz, † criança.
Bn11 ) Domingos.
Bn12 ) Luiz .
N6) Benjamin Constant Quadros.
N7 ) Maria Letícia Quadros, † V - 1870 , c.c. seu primo-irmão Dr. José Ri
cardo Jaufret, † VIII-1878, c.s. ( vêr Jaufret ) .
31
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N8 ) Cândida Celeste Quadros, c.c. Francisco José Ribeiro, c.s. ( vêr Ri


beiro ).
N9 ) Hortência Alzira Quadros, 1.a vez, c.c. João Pedro Colares Moreira ,
C.S. ( vêr Moreira ) ; 2.a vez, em 1877, c.c. Dr. Manuel Barbosa Alvares
Ferreira, viuvo, magistrado sergipano.
F2 ) Teresa de Araujo Quadros, c.c. José Jaufret, francês, c.s. ( vêr Jaufret ) .
REGO Jacinto de Morais Rego, c.c. Catarina da Costa, filha de Ma
nuel Pereira Favacho ( vêr Favacho ) e de Josefa Moniz Barreiro. Pais de :
F1 ) Teresa de Morais Rego, c.c. Francisco Inácio Xavier de Araujo, c.s.
( vêr Araujo ).
F2 ) Antônio Manuel de Morais Rego, c.c. Mônica de Assunção de Sousa
Martins Gomes ( ou Guimarães ) . Pais de :
N1 ) Jacinto Antônio de Morais Rego, c.c. Ana Rosa de Azevedo, filha de
Manuel Francisco de Azevedo e de Eulália Maria da Conceição Al
meida. Pais de :
Bnl ) Manuel Francisco de Morais Rego, c.c. Luiza Isaura de Carvalho
Pinto e Sousa ( vêr Sousa - F12 ) . Pais de :
Tnl) Joaquim Ricardo de Morais Rego, c.c. Juliana dos Santos
Franco, filha do Major Miguel Arcanjo Henriques Franco, por
tuguês, e de Ana Raimunda dos Santos Azevedo; n.p. de José Hen
riques Coelho Franco e n.m. do Coronel Eugênio Fernandes dos
Santos, português e de Maria Eugênia dos Santos Azevedo. Pais de :
Qn1 ) Luiza Rosaura de Morais Rego, c.c. Benedito do Lago, filha de
Marcelino do Lago e Arcelina Rosa Frazão. Pais de :
Pn1 ) Cisaltina.
Pn2 ) Joaquim Ricardo.
Qn2 ) Ana Rosa de Morais Rego.
Qn3 ) Manuel Francisco de Morais Rego.
Qn4 ) Miguel, † criança.
Tn2 ) Jacinto Antônio de Morais Rego.
Tn3 ) Antônio Cícero de Morais Rego.
Tn4 ) Maria Miguelina de Morais Rego, c.c. seu primo João Juliano
de Morais, c.s. ( vêr ) .
Tn5 ) Ana Rosa de Morais Rego.
Tn6 ) Lourença Eulália de Morais Rego.
N2 ) Raimundo João de Morais, 1.a vez, c.c. Ana Isabel Cantanhede.
Pais de :
Bn2 ) Ana Joaquina de Morais Rego, c.c. Maurício Antônio de Car
valho ( ver Sousa - F7 ) .
.

Bn3 ) Cândida Rosa de Morais Rego, c.c. Joaquim Antônio Mendes, c.s.
( vêr Mendes - III ) .
Bn4 ) Francisca Raimunda de Morais Rego, c.c. José Clementino dos
Reis, c.s. ( vêr Reis - N9 ) .
N2 ) 2.a vez, c.c. Ana Isabel de Morais Cantanhede, filha de Faustino José
Cantanhede e de Ana Joaquina de Morais Rego. Pais de :

32
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

Bn5 ) Antônio Gabriel de Morais Rego, c.c. Pureza Maria do Vale, fi


lha de Antônio Dias do Vale e de Ana Rosa da Silva. Pais de :
Tn7 ) Luzia Bárbara de Morais Rego, c.c. Fábio Alexandrino dos Reis
Quadros, c.s. ( vêr Quadros - N2 ) .
Bn6 ) João Juliano de Morais Rego, c.c. sua prima ( Tn4 ) Maria Mi
guelina de Morais Rego Pais de :
Tn8 ) Ana Isabel de Morais Rego, † criança.
Tn9 ) Luiza Rosaura de Morais Rego, † criança.
Tn10 ) Dr. Raimundo João de Morais Rego.
Tn11 ) Vitoriano de Morais Rego, † criança.
Tn13 ) Lídio de Morais Rego, † criança.
REIS I - Domingos dos Reis Pinheiro, c.c. Ana da Costa. Pais de :
II - José da Costa Reis, c.c. Fortunata Bernarda de Sá, filha do Capitão
Diogo Bernardo de Sá e de Rosa Maria de Jesús. Pais de :
III - Antônio Henoch dos Reis, c.c. Ana Teresa Ferreira de Jesús Braçal,
filha de João Henriques Ferreira Braçal ( vêr Braçal). Pais de :
F1 ) Antônio José dos Reis, c.c. Maria Rosa de Carvalho (ver Sousa - F6 ) .
Pais de :
N1 ) Antônio Henoch dos Reis, † solteiro .
N2 ) Ana Rosa dos Reis.
N3 ) José Clementino dos Reis, 1.a vez, c.c. Francisca Raimunda de Mo
rais Rego ( vêr Rego - Bn4 ) . Pais de :
Bn1 ) Ana Rosa dos Reis.
Bn2 ) José Cândido dos Reis, c.c. Maria José Baima, filha de Sérgio An
tônio Rodrigues Baima e de Maria Gertrudes Baima; n.p. do Coronel
Antônio Rodrigues dos Santos e de Maria Gertrudes Baima; n.m. de
Joaquim Zeferino Baima e de Joana Gertrudes Baima. Pais de :
Tnl ) Maria Gertrudes.
Tn2 ) Augusto Omar.
Bn3 ) Raimundo Joaquim dos Reis, c.c. Lubida de Berredo ( vêr Ber
redo - N7 ) . Pais de :
Tn3 ) Armida.
Tn4 ) Estela.
Tn5 ) Francisca.
Bn4 ) Cândida Ubaldina dos Reis, c.c. Dr. Braulino Cândido do Rego
Mendes, + 9-X- 1875, na vila de S. Bento, onde era juiz de direito,
c.s. ( vêr Mendes - IV ) .
Bn5 ) Maria Rosa dos Reis.
Bn6 ) Augusta Clélia dos Reis, c.c. Antônio Cesar Baima de Carvalho,
c.s. ( vêr Sousa - N29 ) .
Bn7 ) Francisca Raimunda dos Reis.
N3 ) 2.a vez, c.c. Ana Rosa de Carvalho (vêr Sousa - N17 ) . Pais de :
Bn8 ) Américo Ingaiba dos Reis.
Bn9 ) Zulmira dos Reis.
Bn10 ) Antônio José dos Reis.

33
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn11 ) Maurício Antônio dos Reis.


Bn12 ) Herculana dos Reis, † criança.
Bn13 ) América de Carvalho Reis.
N4 ) Joaquim Firmino dos Reis, 1.a vez, c.c. sua prima Clementina Rita de
Carvalho, † s.s.; 2.' vez, c.c. sua cunhada ( irmã da 1.a esposa ) Lourença
Florentina de Carvalho ( vêr Sousa - N19 ). Pais de ::
Bn14 ) Raimundo Alexandrino de Carvalho Reis, c.c. Teresa de Jesús
Teixeira da Silva, filha de Higino Antônio da Silva e de Luiza Rita
Teixeira ; n.p. do Capitão Lourenço Antônio da Silva e de Ana Josefa
Rodrigues; n.m. de Antônio Lopes Teixeira e de Teresa de Jesús Fer
nandes. Pais de :
Tn6 ) Eduardo.
Tn7 ) Joaquim.
Tn8 ) Higino.
Bn15 ) Maurício Antônio de Carvalho Reis.
Bn16 ) Euclides de Carvalho Reis, Capitão, na guerra do Paraguai;
† sem sucessão .
Bn17 ) Antônio Carlos de Carvalho Reis, † solteiro .
Bn18 ) Clementina de Carvalho Reis, † solteira
Bn19 ) Licurgo de Carvalho Reis.
Bn20 ) Ernesto de Carvalho Reis, † criança.
Bn21 ) Platão de Carvalho Reis.
Bn22 ) Maria Rosa de Carvalho Reis.
Bn23 ) Ana Rosa de Carvalho Reis.
N5 ) Maria Amália dos Reis, c.c. Luiz Miguel de Quadros, † 8-1-1879,
c.c. ( vêr Quadros - F1 ) .
N6 ) Herculana Celeste dos Reis, † solteira.
N7 ) Dr. Fábio Alexandrino de Carvalho Reis, c.c. sua sobrinha Ana Rosa
Leal, n. 21 - IV -1826 , † 18 - IX - 1870, no Rio de Janeiro ( vêr Leal - N12 ) .
Pais de :
Bn24 ) Antônio Henoch dos Reis, † 18-XII- 1886, no Rio de Janeiro,
c.c. sua tia Maria Amália Leal ( vêr Leal - N14 ) . Pais de :
Tn9 ) Ricardo, † criança.
Tn10 ) Maria Rosa Leal dos Reis.
Tn11 ) Mário, † poucos dias depois de nascido.
Bn25 ) Dr. Aarão de Carvalho Reis, c.c. d.a Mariana Martins Furtado ,
filha do Conselheiro Francisco José Furtado. Pais de :
Tn12 ) Armida, n. 10 - IV - 1876 .
Tn13 ) Fábio Alexandrino, n. 3 - III- 1878 .
Bn26 ) Zenobia dos Reis, † de 5 anos .
Bn27 ) Euclides dos Reis ( I ) , † de dentição.
Bn28 ) Euclides dos Reis ( II ) , † de dentição.
Bn29 ) Lucano dos Reis.
Bn30 ) Zaira dos Reis.
Bn31 ) Armida dos Reis, † de 16 anos.
Bn32 ) Dr. Horácio L. de C. Reis, c.c. sua prima Maria Luiza Rego ( vêr
34 -
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

Leal - Bn18 ). Pais de :


Tn14 ) Ana Rosa .
Tn15 ) Maria dos Prazeres, n. 4 - I- 1877, em Lisboa.
Tn16 ) Luiza Celeste,
Bn33 ) Clarinda dos Reis, c.c. Dr. José de Carvalho e Almeida, c.s. ( vêr
Almeida - N4 ).
Bn34 ) Alzira dos Reis, a 31-1-1878, c.c. Dr. Fábio Hostílio de Morais
Rego. Pais de :
Tn17 ) João Batista, n. 20-1-1879 , † criança .
Tn18 ) João Batista .
Bn35 ) Maria Ana, † criança.
Bn36 ) Alexandre Henriques, † criança.
N8 ) Leopoldina Fausta dos Reis, c.c. Dr. Antônio Cesar de Berredo, †
IV - 1879, no Rio de Janeiro, c.s. ( vêr Berredo - Fi ) .
N9 ) Diniz de Carvalho Reis, † criança.
F2 ) Ana Raimunda de Jesús, c.c. João Raimundo Mendes, c.s. ( vêr Men
des - II ) .
F3 ) Francisco Xavier dos Reis, c.c. Luzia Bárbara de Morais Rego.
F4 ) Maria Joaquina dos Reis, c.c. Manuel Maria Serra.
F5 ) Raimundo Ildefonso dos Reis, † aos 2 anos de idade.
RIBEIRO - I - Tenente -Coronel Leandro José Ribeiro, c.c. Leonarda
Maria Mendes. Pais de :
II - Raimundo Carlos Ribeiro, c.c. Isabel Garcia. Pais de :
III - Francisco José Ribeiro, c.c. Cândida Celeste Quadros ( vêr Qua
dros ). Pais de :
F1 ) Augusto, † criança.
F2 ) Edengardo Ribeiro.
F3 ) Maria Celeste Ribeiro.

SOUSA - I - Manuel de Sousa Corrêa, c.c. Felipa Maria Osória, por


tugueses. Pais de:
II - Antônio de Carvalho Pinto e Sousa , português. No Maranhão,
c.c. Lourença Maria Cantanhede, filha de José Cantanhede ( vêr Cantanhe
de) . Pais de :
FI ) Antônio de Carvalho Pinto e Sousa, † solteiro.
F2 ) Maria Isabel de Carvalho Pinto e Sousa, † solteira.
F3 ) José de Carvalho Pinto e Sousa, † solteiro .
F4 ) Ana Rosa de Carvalho, c.c. Capitão Antônio Henriques Leal e foram
avós do Plutarco Maranhense ( vêr Leal - F2 ) .
F5 ) Francisca Teresa de Carvalho, c.c. Antônio Joaquim Galvão, c.s. ( vêr
Galvão ).
F6) Maria Rosa de Carvalho, c.c. Antônio José dos Reis, c.s. ( vêr Reis ) .
F7 ) Joaquim de Carvalho Pinto e Sousa, † solteiro.
F8 ) Manuel de Carvalho Pinto e Sousa , alferes. A 14-1-1817 , c.c. Inez Rai
munda Ferreira Lisboa Parga, filha do Coronel Raimundo Ferreira de As
.
35
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

sunção Parga e de Ana Isabel Lisboa; n.p. de Alexandre Ferreira da Cruz


e de Mariana Clara de S. José ( portugueses ); n.m. de Francisco Xavier
Lisboa ( 1 ) e de Helena Teresa de Jesús (2). Pais de :
Bn1) Luiza, † criança .
Bn2 ) Luiza Filomena de Carvalho, c.c. seu primo ( Bn10 ), Júlio Má
ximo de Carvalho, c.s. ( vêr ).
Bn3 ) Maria Filomena de Carvalho .
N2 ) Raimundo Alexandrino Ferreira de Carvalho, c.c. Raimunda Joa
quina de Oliveira Costa, filha de Martinho de Oliveira Costa e de Ma
riana da Rocha Trindade; n.p. de João de Oliveira da Costa e de Luiza
Bernarda da Trindade; n.m. de José da Rocha Pita e de Susana Maria
da Trindade ( naturais da Baía ) . Pais de :
Bn4 ) Olímpia Amélia Oliveira de Carvalho, c.c. José Inácio de Azevedo,
filho de Felipe Luiz de Azevedo Teixeira e de Raimunda Benedita
da Cruz; n.p. do Capitão José Maria de Azevedo Teixeira e de Joana
Maria da Rocha Trindade; n.m. de Amaro Alves da Cruz e de Maria
Bárbara da Silva. Tiveram 6 filhos : Polinice, Clélia, Aristides, Il
derico, Filomena e Irinéa.
Bn5 ) Filomena Leonor Oliveira de Carvalho.
Bn6 ) Sirene Clementina Oliveira de Carvalho, c.c. José Luiz de Aze
vedo Teixeira, irmão de José Inácio (Bn4 ) . Tiveram 3 filhos : Leo
poldina, Leonesa e Corina.
Bn7 ) Zulmira Tolentina Oliveira de Carvalho.
Bn8 ) Zulmira Leonesa Oliveira de Carvalho .
N3 ) Clélia Leopoldina Ferreira de Carvalho, c.c. Luiz de Oliveira Canta
nhede e Almeida, c.s. (vêr Almeida ) .
N4 ) Augusto Máximo Ferreira de Carvalho, c.c. Maria Joaquina da En
carnação, filha de Luiz José Lopes Malhão e de Maria Joaquina de
Jesús; n.m. de Francisco Nunes Ferreira e de Ana Francisca de Jesús.
Pais de :
Bn9 ) Ana Amélia, † criança.
Bn10 ) Júlio Máximo de Carvalho, c.c. sua prima ( Bn2 ) Luiza Filomena
de Carvalho. Pais de :
Tnl) Naida.
Tn2 ) Júlio.
Tn3 ) Tancredo.
Tn4 ) Augusto.
N5 ) Júlio de Carvalho, † criança.
N6 ) Ana Isabel Ferreira de Carvalho, c.c. seu primo-irmão (N16 ) Ma
riano Olímpio de Carvalho, c.s. ( vêr ) .
N7 ) Antônio de Carvalho, c.c. sua prima Raimunda Josefina Baima de
Carvalho, filha do Tenente Raimundo Alexandre de Carvalho e de Ma
ria Cecília Baima; n.p. de Antônio de Carvalho Pinto e Sousa e de Lou
( 1) Filho de João Duarte da Costa e de Angélica Maria Serejo .
)
Filha de José Dutra da Costa e de Josefa Coutinho de Azevedo.

36
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

rença Maria Cantanhede; n.m. do Coronel Antônio Rodrigues dos Santos


e de Maria Gertrudes Baima. Pais de :
Bn11 ) Urquisa de Carvalho, † de 8 anos.
Bn12 ) Raimundo de Carvalho, † de 3 anos.
Bn13 ) Neomisia Ernestina de Carvalho.
Bn14 ) Garibaldo de Carvalho, † de 7 anos.
Bn15 ) Antônio de Carvalho, † de 18 meses.
Bn16 ) Maria Cecília de Carvalho.
Bn17 ) Joaquim de Carvalho, † de 30 dias.
Bn18 ) Orfisa de Carvalho.
Bn19 ) Teófilo de Carvalho.
N8 ) Cândida Filomena Ferreira de Carvalho.
N9 ) Júlio Cesar Ferreira de Carvalho, † criança.
N10 ) Luiza Benigna Ferreira de Carvalho, c.c. Fábio Palhano, c.s. ( vêr
Palhano ).
N11 ) Dr. Ricardo Ernesto Ferreira de Carvalho.
N12 ) Leonila Florentina Ferreira de Carvalho, † solteira.
N13 ) Joaquim Antônio Ferreira de Carvalho, c.c. sua prima Clementina
Rita Baima de Carvalho ( viuva do Dr. Raimundo Vale de Carvalho ) ;
n.p. de Antônio de Carvalho Pinto e Sousa e de Lourença Maria Can
tanhede; n.m. do Coronel Antônio Rodrigues dos Santos e de Maria
Gertrudes Baima. Pais de :
Bn20 ) Raimundo Alexandre de Carvalho.
Bn21 ) Adalgisa Isabel de Carvalho .
Bn22 ) Inez Raimunda de Carvalho.
N14 ) Maria Filomena Ferreira de Carvalho.
N15 ) Clementina Rosa Ferreira de Carvalho, † em consequência do 1.º
parto, c.c. Diogo Manuel de Sousa, português, s.s.
F9 ) Capitão Maurício Antônio de Carvalho, c.c. Ana Joaquina de Morais
Rego ( vêr Rego - Bn2 ) . Pais de :
N16 ) Tenente - Coronel Mariano Olímpio de Carvalho, c.c. sua prima-irmã
( N16 ) Ana Isabel Ferreira de Carvalho. Pais de :
Bn23 ) Ana, † criança .
Bn24 ) Zaira Amélia de Carvalho.
N17 ) Ana Rosa de Carvalho, c.c. José Clementino dos Reis, c.s. ( vêr
Reis - N3 ) .
N18 ) Clementina Rita de Carvalho, † s.s., c.c. Joaquim Firmino dos Reis.
N19 ) Lourença Florentina de Carvalho , c.c. seu cunhado Joaquim Fir
mino dos Reis, c.s. ( vêr Reis - N4 ) .
F10 ) Inez Raimunda de Carvalho,
F11 ) Francisco Joaquim de Carvalho, c.c. sua sobrinha Lourença Virginia
Galvão, † 15 - V - 1877, em Lisboa (vêr Galvão - F3 ) . Pais de :
N20 ) Antônio Joaquim Galvão de Carvalho, c.c. sua prima Francisca
Teresa Galvão ( vêr Galvão - N7 ) .
N21 ) Isabel Comba Galvão de Carvalho, c.c. Dr. Vitorino de Araujo Gui
marães, português.

- 37
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N22 ) Cesaltina Galvão de Carvalho, c.c. João Carlos Bulhão, c.s. ( vêr
Bulhão ).
N23 ) Rita Cláudia Galvão de Carvalho, c.c, seu primo Dr. Pedro Nunes
Leal, c.s. ( vêr Leal - N5 ) .
N24 ) Dr. Trajano Galvão de Carvalho, c.c. sua prima Maria Gertrudes
Baima de Carvalho, filha de Raimundo Alexandre de Carvalho. Pais de :
Bn25 ) Cesaltina Francisca Galvão de Carvalho.
Bn26 ) Lourença Virginia Galvão de Carvalho.
F12 ) Luiza Rosaura de Carvalho ( gêmea de F13 ) , c.c. Manuel Francisco
de Morais Rego , c.s. ( vêr Rego - Bn5 ).
F13 ) Tenente Raimundo Alexandre de Carvalho ( gêmeo de F12 ) , c.c. d.a
Maria Cecília Baima, filha do Coronel Antônio Rodrigues dos Santos e
de Maria Gertrudes Baima; n.p. de Francisco Rodrigues e de Quitéria
Maria; n.m. de Caetano Inácio de Mendonça e de Maria Gertrudes Feli
zarda Baima. Pais de :
N25 ) Josefina, † criança.
N26 ) Ana Rosa, † criança,
N27 ) Antônio, † criança.
N28 ) Maria Gertrudes Baima de Carvalho.
N29 ) Clementina Rita Baima de Carvalho, c.c. seu primo-irmão ( N32 )
Dr. Raimundo Alexandre, s.s.
N30 ) Raimunda Josefina Baima de Carvalho.
N31 ) Teófilo Alexandre Baima de Carvalho, c.c. Inez Josefina Leal Galvão,
† 23 -III- 1876 ( vêr Galvão . - N11 ) . Pais de :
Bn27 ) Goetz G. de Carvalho, 1.8 vez, c.c. Raimunda Coqueira; 2.a vez,
c.c. Raimunda Teles. Pais de :
Tn5 ) Ubirajara.
Tn6 ) Parajara.
Tn7 ) Jurací.
Tn8 ) Tabajara.
Bn28 ) Almira G. de Carvalho, c.c. Joaquim de Albuquerque Serejo.
Pais de :
Tn9 ) Jandire.
Tn10 ) Amazonia .
Tn11 ) Jatir.
Tn12 ) Timbirano.
Bn29 ) Lourença Virginia G. de Carvalho, c.c. João José Fernandes
Veiga . Pais de :
Tn13 ) Potiguar.
Tn14 ) Coema.
Tn15 ) Jurandir.
N29 ) Antônio Cesar Baima de Carvalho, c.c. Augusta Clelia dos Reis
( vêr Reis - Bn6 ) . Pais de :
Bn30 ) Trajano de Carvalho.
Bn31 ) Hermínia de Carvalho.
Bn32 ) José Clementino de Carvalho.

38
INSTITUTO GENEALOGICO DO MARANHÃO

Bn33 ) Laura de Carvalho.


F14) Major Antônio Lourenço de Carvalho, 1.a vez, c.c. Maria Amália Ro
drigues Baima, filha do Coronel Antônio Rodrigues dos Santos, português,
e de Maria Gertrudes Baima; n.p. de Francisco Rodrigues e de Quitéria
Maria; n.m. de Caetano Inácio de Mendonça e de Maria Gertrudes Fe
lizarda Baima. Pais de :
N30 ) Maria Amália Baima de Carvalho, c.c. Tenente -Coronel Joaquim
Serapião da Serra, filho de Francisco João Serra e de Leonor Francisca
Duarte Lisboa; n.p. de Antônio José da Serra Freire e de Maria de
Jesús Vilas-Lobo; n.m. de João Duarte Lisboa e de Isabel Cantanhede.
Tiveram 8 filhos: Dr. Antônio , Leonor (c.c. seu tio João Emiliano - N35,
-

c.s.); Maria, Francisco, Elvira ( c.c. Adriano Pedro dos Santos, c.s. ) ;
Vitório, Celuta e Zuleida.
F14 ) 2.a vez, c.c. Ana Maria Duarte Vale, filha de Manuel Duarte, portu
guês, e de Ana Josefa do Vale; n.m. de João do Vale e Maria da Encar
nação. Pais de :
N31 ) Ricardo Antônio, † solteiro.
N32) Dr. Raimundo Alexandre Vale de Carvalho, † s.s., c.c. sua prima
irmā (N26 ) Clementina Rita.
N33 ) Alexandre Magno , † solteiro.
N34 ) Lourença Gualdina.
N35 ) João Emiliano Vale de Carvalho, c.c. sua sobrinha Leonor Serra
( filha de N30 ) . Pais de :
Bn34 ) Joaquim de Carvalho Serra.
Bn35 ) Maria Amália de Carvalho Serra.
Bn36 ) Celuta, † criança.
Bn37 ) Natan, † criança.
N36 ) Ana Maria Vale de Carvalho, c.c. José Francisco de Morais Rego, Ť.
F15 ) Gabriel de Carvalho Pinto e Sousa, † solteiro.
TOURINHO - Paulo Pires Tourinho, c.c. Joana Moniz Barreiro, filha
de Bartolomeu Moniz Barreiro e de Maria da Costa. Pais de :
F1 ) Helena Corrêa de Araujo, c.c. João Lopes de Sousa, c.s. ( vêr Lopes ).
VALE - I - Francisco Joaquim Ferreira do Vale, c.c. Maria Joaquina
Rita, portugueses. Pais de :
II - Domingos José Ferreira do Vale, c.c. Lourença Francisca Leal ( vêr
Leal - F3 ). Pais de :
F1 ) Luiza, † criança .
F2) Ana Rosa, † criança .
P3) Raimundo José Ferreira Vale, Tenente-Coronel, 1.a vez, c.c. d.a Rai
munda Franco, filha do dr. Dionísio Rodrigues Franco e de Inez Maria
Cotrim . Pais de :
N1 ) Dr. José Joaquim Franco Vale, c.c. Anardina,
F3) 2. vez, c.c. Amália Soeiro Lobo, filha do Coronel Manuel Teles da
Silva Lobo e de Ana Soeiro . Pais de :

.
39
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N2 ) Ricardo Henrique Ferreira Vale.


N3 ) Raimundo José Ferreira Vale.
N4 ) Benjamim Ferreira Vale.
N5 ) Colatino Ferreira Vale.
N6 ) Dr. Domingos José Ferreira Vale.
N7 ) Luzia Ferreira Vale.
N8 ) Aglae Ferreira Vale, † criança.
N9 ) Eneas Ferreira Vale.
N10 ) Teófilo Ferreira Vale.
F4 ) Dr. José Joaquim Ferreira Vale, Visconde do Desterro ( vêr ), título
estrangeiro, c.s.
F5 ) Antônio Henriques Ferreira Vale, † solteiro.
F6 ) Maria Luiza Leal Vale, c.c. Dr. Alexandre Teófilo de Carvalho Leal, †
15-III- 1879, c.s. ( vêr Leal, N2 ) .
F7 ) Ana Amélia Leal Vale, 1.a vez, c.c. Comendador Domingos da Silva
Pôrto . Pais de :
N11 ) Lourença.
F7 ) 2.a vez, c.c. Major Álvaro Duarte Godinho. Pais de :
N12 ) Eugênia.
F8 ) Luzia Leal Vale, † solteira.
F9 ) Inez Leal Vale, c.c. Dr. Raimundo Teixeira Mendes, filho do Tenente ,
Coronel Raimundo Teixeira Mendes e de Rosa da Costa Alvarenga.
Pais de :
N13 ) Raimundo .
N14 ) Ildebrando.
N15 ) Rosa .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

De d.a Heloisa Cabral da Rocha Werneck, do Rio de Janeiro :

" Recebi os " Subsídios Genealógicos " , de Carlos da Silveira . Esta série especiali
zada do Instituto Genealógico Brasileiro é realmente interessante . Assim apresen
tando, na simplicidade de artigos, ou por outra, de verdadeiras palestras, em horas cal
mas, em momentos de convivência íntima e familiar com a nossa gente, com o nosso
passado, o estudo da genealogia se nos apresenta despido de soberba, de vă glória . Real
mente, como diz o sr . Carlos da Silveira, a genealogia não é sòmente nobiliarquia . Há
linhagens sem brazões, sem heráldica, muito mais nobres e muito mais puras do que
as que figuram nos nobiliários. Entretanto, não podemos destruir o passado, nem abolir
para sempre as séries biológico -sociais impregnadas do ambiente em que viveram . Os
" Subsídios" são, realmente, de grande utilidade . "
Do Coronel Laurénio Lago, do Rio de Janeiro :
“ Eles (os " Indices” ) representam grande esforço e trabalho, sendo seu autor digno
de merecidos louvores. "

40
INST. GENEALÓGICO DO R. G. DO NORTE
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Câmaras e Miranda- Henriques


Adauto Miranda Raposo da Câmara
( Do Instituto Genealógico Brasileiro )

Êste despretensioso trabalho acerca da


origem de minhas famílias paterna e ma
terna terá apenas o merecimento de ser o
primeiro que se publica, abrindo, assim, o
caminho a outros pesquisadores que se
queiram aproveitar honestamente das
acuradas investigações a que procedo há
alguns anos. Aquelas famílias se acham 5
radicadas no Brasil desde os princípios do
século XVIII, ambas oriundas de Portu
gal. Na “ Nobiliarquia Pernambucana",
Borges da Fonseca já se refere, aquí e alí,
a Câmaras e Mirandas, entrelaçados com
primitivos povoadores da capitania de
Duarte Coelho. Sua monumental obra de
linhagista foi escrita em 1771 , poucos anos
após aquelas famílias se terem constitui
do definitivamente no Nordeste. Eis a
razão por que não se encontra na “Nobi
liarquia" a crônica dos Câmaras e Miranda Dr. Adauto Miranda Raposo da Câmara
Henriques. Esta omissão está justificada
pelo próprio autor, quando, na “Noticia da
causa que houve para escrever - se este livro genealógico”, assim se externa :
“ Tambem advirto que escrevo das familias de que pude haver noticias e não de
todas e assim não duvido que me fiquem por escrever muitas familias, ainda das mais
principais, o que advirto para que, daqui a cem ou a duzentos anos, se aparecer este livro,
que pode ser não haja quem diga, V g., quem é fulano, quem eram seus avós, no ano de
tantos um fuão escreveu um livro das gerações nobres não fez caso da sua porque seus

- 41 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

avós ainda não eram nomeados ... ( “ Nobiliarquia Pernambucana " , Vol. II, pág.
443, in Anais da Biblioteca Nacional) .
I

OS CÁMARAS
Fundada, no Rio Grande do Norte, em 1738, pelo casamento do portu
guês Manuel Raposo da Câmara, da ilha de S. Miguel, com a natalense An
tonia da Silva, desde então se expandiu a família Soares Raposo da Câmara
raquele Estado, entrelaçando-se com outras dignas famílias, igualmente de
Excelente cepa.
Filiam-se os Câmaras do Rio Grande do Norte à melhor gente de Por
tugal, descendentes, em linha reta , dos donatários de S. Miguel, que tão bri
lhante posição tiveram entre a nobreza do reino.
O apelido Câmara passou das Astúrias para Portugal, onde se corrompeu
em Cambra. Segundo o Visconde Sanches de Baena ( Índice Heráldico , pg .
XXXVIII ), a família Câmara, em Portugal, é mais moderna, ainda que des
cenda, por linha feminina, dos Câmaras asturianos. E continua o insigne li
nhagista :
“ Foi oo chefe desta João Gonçalves da Câmara de Lobos, a quem el-rei D. Afonso
Vreino,
deu como
armas,é em 4 de Julho de 1460, e cujos descendentes são as primeiras casas deste
constante ” .
João Gonçalves Zarco foi, com Tristão Vaz Teixeira, o descobridor da
Ilha da Madeira, em 1419. Explorando -a, deu em uma lapa de lobos ma
rinhos. O local ficou conhecido pela designação de “ Câmara de Lobos " .
( As Saudades da Terra - Dr. Gaspar Frutuoso ).
El-rei D. Afonso V, quando lhe concedeu brasão de armas, ampliou - lhe
a mercê, acrescentando aos seus nomes os de Câmara de Lobos, isto na data
já citada, 4 de julho de 1460, quando nasceu uma nova e magnífica estirpe
em Portugal. O apelido Lobos desapareceu com o desuso por parte dos
seus titulares, permanecendo o Câmara.
O escudo d'armas de João Gonçalves Zarco da Câmara está descrito
no “ Cancioneiro de Rezende ”, vol. II, págs. 372 e 373, ed. de Stuttgart, 1848 :
Nuuma torre de menajem
dous lobos querem trepar
em campo , cor d’um pumar,
que são armas da lynhajem
mui dina de nomear .
Câmara he seu apelydo
em Portugual muy sabido
& na ylha da Madeira ,
que sua vida primeyra
d'estes a tem recebido .

( De Joam RRoiz de Saa, decrarando alguuns escudos d'armas


d'algumas lynhajens de Portuguall, que sabya donde vynham . )
42
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

Antero Frederico Borges de Miranda Hen Zeferina Maria Cunha de Miranda Henriques
riques ( 1819-1915 ) ( 1828 · 1890 )

Miguel Soares Raposo da Câmara Urbana Leopoldina Sales da Câmara


( 1838 - 1923 ) ( 1844 1924 )

- 43
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Prof. Teódulo Soares Raposo da Câmara


Augêncio Virgilio de Miranda Henriques
( 1854 - 1916 ) e Josefa Nazaré de Miranda

Aura Augusta de Miranda Câmara Vanda Zaremba da Câmara

44 -
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

Descendem de João Gonçalves Zarco da Câmara os Condes de Vila


Franca e da Ribeira Grande, senhores da Ilha de S. Miguel. Um tio de
Pedro Álvares Cabral, Diogo Cabral, casou com uma filha de João Gonçalves
Zarco - Beatriz Gonçalves da Câmara.
A munificência real em relação a esta família afirmou -se em múltiplas
demonstrações, através das gerações : a concessão do título de Condes de Vila
Franca ( 1583 ) , de Condes da Ribeira Grande ( 1662 ) , e elevação dêstes ao
marquesado ( 1855 ) .
Os Câmaras foram detentores de dous morgadios na Ilha de S. Miguel,
por vários séculos. Um membro desta família foi um dos pioneiros do sis
tema feudal de colonização do Brasil, onde se acredita que tenha estado :
João de Melo da Câmara, irmão de Rui Gonçalves da Câmara, donatário da
liha de S. Miguel. Dirigiu ele, a propósito, uma carta a D. João III (His
tória da Colonização Portuguesa no Brasil, Vol. III ) . O eminente Diogo
de Gouveia, escrevendo a D. João ( Idem , ib. ) lamentava que não tivesse
sido aceito o alvitre daquele fidalgo, que se propunha trazer dois mil ilhéus
para o Brasil. El-rei não só deixou de atender ao plano, como, talvez levado
pelas intrigas de Cristovão Jaques, esqueceu João de Melo da Câmara na
partilha do território brasileiro em capitanias.
Outro Câmara, D. Guido Augusto da Câmara e Ataide, 5.º Conde da
Ribeira Grande, foi uma das vítimas da crueldade do Marquês de Pombal.
Suspeito de haver contribuido para o financiamento ( ! ) do atentado contra
a vida de D. José I, segundo o depoimento do Duque de Aveiro, foi conser
vado nas prisões do Estado, mesmo depois de reconhecida sua absoluta ino
cência. Falecido em 1770, só depois da queda do truculento déspota por
tuguês é que a família teve conhecimento da morte do seu chefe.
Com a vinda da Côrte Portuguesa, para aquí se transferiram vários ti
tulares da família Câmara, que desempenhavam altos cargos junto ao Rei.
0 7.º Conde da Ribeira Grande, D. José Maria Antônio Gonçalves Zarco da
Câmara, faleceu no Rio de Janeiro, em 13 de fevereiro de 1820. Aquí nas
ceram seus filhos, D. Francisco e da Maria Rita Gonçalves Zarco da Câmara,
tendo esta desposado o 10.º Conde dos Arcos.
A mesma origem dos Câmaras norte-riograndenses têm os Correas da
Câmara gauchos. (Aurélio Porto - Os Correas da Câmara, in " Anais do
Itamaratí” , 1937 ) . O mesmo se pode dizer dos Matosos da Câmara, dentre
os quais sobressai Eusébio de Queiroz Coitinho Matoso da Câmara, nascido
em Angola. Um Raposo da Câmara casou em Angola com uma Matoso, dai
se originando uma família ilustre que mais tarde se transplantou para o
Brasil . (V. notícia sobre os Gagos da Câmara, in " A Nobreza na Restau
ração de Portugal", Lisboa, 1940, Vol. 1 ) .
Os Câmaras estabeleceram - se no Brasil antes do atentado contra D.
José I, e já vieram cruzados com os Raposos, acerca de quem informa o Vis
conde Sanches de Baena (Op. cit. Pg. CXLIX ) :

45
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

“ Os Raposos têm a mesma varonia que os Menezes: foi desta familia Egas Lou
reiro Raposo , de quem descendeu Gil Vaz Raposo, que, por uma filha sua, é descen
dente dos Lobos da cidade de Beja .
"Esta familia tem por armas um escudo franchado, o primeiro , que é o de cima ,
enxaquetado de prata e azul, de peças meudas, e o de baixo da mesma forma; os dos
lados, de prata com um crescente vermelho apontado em cada um; timbre, um raposo
de ouro . "

Por que teriam emigrado? Desconhecem-se documentos que permitam


afirmações categóricas. Não será demais admitir que a odiosa instituição do
morgadio houvesse contribuido para isto. Sabe -se que, por este instituto,
existente em Portugal desde o século XIV, só os primogênitos de famílias
nobres eram beneficiados com a administração e usofruto dos bens paternos.
Os outros filhos eram realmente desherdados. Tinham de procurar meios
de viver decente e dignamente. Como, naqueles tempos, não ficava bem
a um fidalgo trabalhar como qualquer mortal, se falhava o casamento rico,
o recurso era demandar plagas estranhas, na luta pela existência. No es
tudo de Aurélio Porto sôbre os Correas da Câmara, encontra -se a prova de
que esta família era igualmente detentora de um morgadio em S. Miguel,
como afirma um irmão de Patricio Correa da Câmara, em petição que se
acha na Biblioteca Nacional. Havia na Ilha de S. Miguel dois morgados
da família Câmara, e ainda na Ilha Terceira, onde os Correas eram radicados.
Um dos morgados coube a um Câmara do Rio Grande do Norte, Joaquim
Soares da Câmara Júnior, falecido em Natal, em 1876, pai de Joaquim Soares
Raposo da Câmara e João Carlos Soares da Câmara, falecidos há poucos
anos naquela capital, onde eram figuras de grande respeitabilidade. O últi
mo morgado vendeu, por Cr. $ 40.000,00 os bens vinculados, que valeriam
Cr. $ 800.000,00! A transação foi efetuada na rua Voluntários da Pátria,
em Natal, na casa que ainda hoje pertence aos herdeiros de João Carlos
Soares da Câmara os Drs. Anfilóquio, Cleto e Lélio Soares da Câmara.
No Rio Grande do Norte, os Câmaras sempre se distinguiram pelos
seus predicados de honradez, austeridade, operosidade e cultura intelectual.
Muitos são os representantes desta família que, em dois séculos de atuação na
vida pública, se impuseram à confiança e acatamento dos seus contempo
râneos, para o exercício dos mais altos cargos administrativos e políticos.
Além de senhores -de-engenho , fazendeiros e industriais, têm militado bri
Ihantemente no magistério, no jornalismo, no foro, na medicina, na enge
nharia, no parlamento estadual e federal.

II

OS MIRANDA -HENRIQUES

A vasta e prestigiosa família de minha mãe foi transplantada de Por


tugal para o Brasil no século XVIII. Fundou -a, no Nordeste, Francisco
Xavier de Miranda Henriques, que, durante quase 19 anos, exerceu no Brasil
os elevados postos de Capitão -Mór e Governador das Capitanias do Rio
-
46
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

Grande do Norte ( 11 anos e meio ) , Ceará (4 anos ) e Paraíba (3 anos ).


Era Cavalheiro professo na Ordem de Cristo, Moço Fidalgo da Casa Real,
aparentado com as famílias mais ilustres do Reino. Os Miranda-Henriques
tiveram posição de excepcional relevo entre a nobreza lusitana. Desde o
século XVII se entrelaçaram com a família dos Condes de Avintes. Uma
neta do 1.º Conde , Teresa de Borbon , filha do 2.º Conde ( D. Antônio de
Almeida ), casou , em 1694 , com D. Álvaro da Silveira e Albuquerque, que foi
Governador do Rio de Janeiro , de 1702 a 1704 , e faleceu em 1716. Entre
outros filhos, tiveram Maria de Borbon , que casou com Antônio de Miranda
Henriques , Senhor das Vilas de Carapito e Cadriceira, Comendador de Santo
Estevão de Passos, na Ordem de Cristo e outras; foi Governador e Capitão
General de Mazagão , do Conselho de Sua Majestade. Foram pais de José
Joaquim de Miranda Henriques, que nasceu a 4 de dezembro de 1718 , e
casou com a Condessa Ana de Lima, viuva do 4.º Conde da Ilha - e de Manuel
de Miranda Henriques, Cônego da Basílica Patriarcal, nascido a 30 de abril
de 1722 ( 1 ). Sôbre a origem desta família escreve o Visconde Sanches de
Baena ( Índice Heráldico , pág. LXXXVI ) :
" Henriques, de Castela . Descende esta familia, sem dúvida, de D. Fernando
Henriques, filho natural do rei D. Henrique de Castela e de D. Brites Peres de Angulo,
que, vindo para Portugal, foi neste reino tratado como filho de rei, e dele procedem os
senhores das Alcáçovas, e por fêmea todos os Miranda Henriques, e muitas outras fa
milias; porque todos folgavam de se aparentar com eles . São suas armas o escudo
mantelado : os dois campos altos vermelhos, e em cada um seu castelo de oiro, o de
baixo de prata com um leão vermelho . "

Luiz de Miranda Henriques, "herdeiro da casa de seu pai”, comenda


dor de S. Julião, Santo André de Sever, Santa Maria de Pena Águia e de
Santa Eulália de Balzar, na Ordem de Cristo, casou, em 3 de dezembro de
1702 , com Madalena Luiza de Borbon , irmã de D. Pedro de Mascarenhas
de Carvalho, nascido em 1670, feito Conde S. Domil por D. João V, que o
despachou para Vice-Rei da Índia, em 1732. Luiz de Miranda Henriques
foi Coronel do Regimento da Armada e General de Batalha, posto em que
serviu na guerra de 1704 ". (D. Antônio Caetano de Sousa, op. cit., vol. XI,
págs. 910 e segs. ).
O Rio de Janeiro foi governado, de 1633 a 1637, por um Miranda Hen
riques - Rodrigo - que foi Cabo Militar da Praça da Baía, Capitão da Com
panhia de Arcabuzeiros, e sucedeu e Salvador Correa de Sá e Benevides no
governo de Angola, onde faleceu, em 1652 . ( Pizarro - Memórias Históricas
do Rio de Janeiro, tomo II, pág. 250; Baltasar da Silva Lisboa -

Anais do
Rio de Janeiro, pág. 113, tomo I ) .
Quanto às armas dos Miranda -Henriques, assim se expressa G. L. dos
Santos Ferreira ( Armorial Português, Lisboa, 1925 , pág. 167, I Parte ) :

( 1 ) Sobre os Miranda -Henriques ler o Cap. XV do Vol . XI da História Genealógica da Case


sua
Real Portuguesa, 1743, de D. Antônio Caitano de Sousa, intitulado “ De D. Branca de Eça e
descendência” , pág. 764 .

47
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

“ 765 Henriques ( de D. Fernando Henriques ) . De vermelho, com um castelo


de oiro, de três torres; mantelado de prata, carregado de dois leões de púrpura, o da
direita voltado (2 ) ,
“Timbre O castelo do escudo, a torre do meio encimada por um leão de púr
pura , sainte."

O fundador da família Miranda Henriques no Brasil, o velho Capitão


Mór, pertencia ao ramo Sandomil, isto é, à mais alta nobreza de Portugal.
No Perfil do Marquês de Pombal, Camilo Castelo Branco descreve ( págs.
17 a 41 ) o torneio havido em Lisboa, em 1738, por inciativa do Visconde
de Vila Nova de Cerveira, estribeiro-mór da Princesa do Brasil, o qual
"convocou trinta e dois fidalgos da primeira grandeza, para festejarem o
niatalício da futura rainha D. Maria Vitória, com escaramuças militares, ao
estilo africano, e corrida de touros pelos fidalgos mais peritos e celebrados
nessa prenda ”. Os nobres constituiam quatro grupos ou fios, de oito cada
um, encabeçados por um guia. O 4.° grupo era assim composto :
GUIA Conde S. Miguel

( D. Francisco de Menezes ( Ericeira )


| Visconde de Vila Nova de Cerveira ( Teles )
\ D . Álvaro José Botelho ( S. Miguel )
Cavaleiros Francisco Xavier de Miranda Henriques ( Sandomil )
D. Marcos de Noronha ( Arcos )
| José Joaquim de Miranda Henriques
Contra -guia D. Luiz de Sousa ( Calhariz )
Eis a alta jerarquia do Capitão -Mór que, no ano seguinte àquela cava
lhada, assumia o governo do Rio Grande do Norte, no qual se manteria por
quase doze anos, austero, decente, de uma probidade proclamada pelos do
cumentos da época e pelos historiadores que têm apreciado a sua adminis
tração naquela Capitania e nas do Ceará e da Paraíba. Tendo assumido o
governo a 18 de dezembro de 1739, deixou - o a 30 de maio de 1751. Foi
muito combatido, em virtude, única e exclusivamente, de sua irredutivel
integridade, que não vacilava em contrariar interesses prejudiciais à causa
pública. O Senado da Câmara de Natal chegou a representar a El-Rei contra
o Governador , um pouco desprimorosamente, diga -se de passagem , porque
êle já estava aguardando substituto quando ocorreu a lembrança da repre
sentação :
“ Temos por notícia que se acha provido Pedro de Albuquerque e Melo para Ca
pitão-Mór desta Capitania ... Diremos aa V. Majestade que os governadores estarem
mais de três anos causa grande descômodo ao povo, porque se afeiçoam a algumas pes

( 2 ) " Em Espanha trocam a ordem do mantelado, tomando por lugar principal o mantel, e por
lugar secundário o campo do escudo. Assim usam , em Portugal , a casa das Alcáçovas e os Miranda
Henriques ."

As armas dos Miranda -Henriques ornam o teto do Paço de Sintra. (Anselmo Braancamp Freire -
Os Brasões da Sala de Sintra, 3 vols . ) .

48
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

soas e por razão destas fazem injustiças . " ( Tavares de Lira - História do Rio Grande
do Norte, pág. 325 ) .

Sobre ele escreveu o ilustre historiador norte -riograndense, desembar


gador Antônio Soares, na “República”, de Natal, 13 de julho de 1930 :
“ Miranda Henriques era Moço Fidalgo da Casa Real e contava, ao tempo da no
meação, 18 anos, 11 meses e 29 dias de serviço no Reino de Portugal e na praça de
Mazagão, a principio como soldado de Cavalaria no regimento de que foi Coronel
Brigadeiro o Marquês de Marialva. Em 1733, ainda em Mazagão, "continuou volunta
riamente no serviço da praça, como soldado infante, passando depois a cavaleiro, " aco
bertado com armas e cavalo à sua custa " ; e, outra vez soldado infante, ocupou o posto
de capitão da infantaria, por patente do governador da dita praça, João Jacques de Ma
galhães . Em todo esse tempo, " sem nenhuma nota" diz a Patente Real Miranda
Henriques achou -se em várias ocasiões de combates travados contra os mouros, mos
trando “ valor e assistindo as suas obrigações com pontualidade e obediência ” . Nos
dois anos seguintes, entrou em novos recontros, portando - se com abnegação e coragem .
Em 1736, constando que uma embarcação moura achava-se ancorada para dentro do
cabo de Azamor, o governador de Mazagão, Bernardo Pereira de Berredo, enviou, para
capturá-la, dois barcos armados em guerra, indo em um deles o capitão Miranda Hen
riques, que agiu “com grande valor e distinção ” . A diligência foi executada com êxito,
conseguindo os expedicionários, na mesma noite, a rendição da nau inimiga, que, com a
guarnição de 28 homens e o seu carregamento de fazendas, foi, pela manhã, conduzida
para Mazagão . "

Miranda Henriques, deixando o governo do Rio Grande do Norte em


1751, regressou ao Reino, segundo se presume. Em 22 de abril de 1755,
assumiu o Governo do Ceará, deixando - o em 11 de janeiro de 1759. Em 20
de abril de 1761, assumiu o governo da Paraíba, que deixou a 20 de abril
de 1764 .
Era pobre, segundo o testemunho dos contemporâneos e segundo se
infere da altiva carta que endereçou ao rei, em 20 de março de 1757, quei
xando-se das misérias que passava, com o ridículo vencimento de Cr. $ 400,00
anuais, tendo chegado ao onto de tomar um empréstimo de Cr. $ 100,00 ao
cofre dos órfãos, e se não fôra a intervenção de seu secretário, Caetano José
Correa, figuraria o nome da autoridade mais graduada da capitania entre
os daqueles que mendigaram do governo esse pequeno obséquio ( Barão de
Studart - Notas para a História do Ceará ). Endereçou uma petição ao Ca
pitão General de Pernambuco, requerendo uma anuidade de Cr. $ 200,00
para residência, pois no Rio Grande do Norte tinha direito a aposentadoria,
e no Ceará não a tinha, embora a tivesse o ouvidor. O Capitão General
concedeu -lhe o favor pleiteado. Seu ato, porém, não foi aprovado, e Mi
randa Henriques foi intimado a restituir aquela importância ao erário. Du
rante os largos anos em que exerceu aquele cargo, em três Capitanias, não
logrou nenhuma melhoria nos proventos que auferia : Cr. $ 400,00 anuais.
Acabou, após uma permanência tão demorada no Nordeste brasileiro, se afei
çoando àà região, onde se fixou definitivamente, após a sua missão governa

49
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

mental na Paraíba. Adquiriu ali uma propriedade, tradicionalmente co


nrecida por “ Bolandeira ” , em Areia, proveniente de um primitivo engenho de
descaroçar algodão. Seu primogênito e homônimo, patriarca sertanejo , era
chamado “Xavier da Bolandeira ”. Tôda a família saída daquela terra mater
passou a ser nomeada “ Bolandeira ”, como um título de nobreza, revivescên
cia de velho costume feudal, que vinculava à terra o destino de seus funda
dores e povoadores.
A família Miranda Henriques, no Nordeste, procede dêste venerando
Capitão -Mór, que faleceu em avançada idade, na Paraíba. Espalhou -se pelo
Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco, e seus descendentes conservam
aquelas virtudes espléndidas que eram atributo do digno genearca.
grei imensa de fazendeiros, comerciantes, doutores, políticos, sacerdotes. Em
Pernambuco nasceu Antônio Henriques de Miranda, e, na Paraíba, Manuel
Lobo de Miranda Henriques, filhos de João José de Miranda Henriques, o
segundo dos quais foi revolucionário em 1817, tendo permanecido preso nas
Cadeias da Relação da Baía; presidente das Províncias de Alagoas ( 1831 ) e
Rio Grande do Norte ( 1833 ) ; deputado geral, eleito e reconhecido, à Câma
ra nati-morta de 1842. Foi o pai de Aristides Lobo, que era, assim, um le
gítimo Miranda Henriques, nascido na Paraíba. Membro eminente desta
família foi o Arcebispo D. Adauto Aurélio de Miranda Henriques, lustre do
episcopado brasileiro, falecido em 1935. Era primo e amigo de meu avô
materno, Augêncio Virgilio de Miranda Henriques. Em sua homenagem é
que recebi, na pia batismal, o nome que tenho. Em uma de suas visitas pas
torais pelo interior do Rio Grande do Norte, àquele tempo sob a jurisdição
episcopal da Paraíba, fui por ele crismado, em Mossoró, onde residiam meus
pais e avós. De S. Excia. Revma . recebi preciosas informações sôbre as
origens da família no Nordeste, cartas infelizmente extraviadas quando trans
feri minha residência para o Rio de Janeiro. Da correspondência com que
me honrou, resta apenas um cartão, em que resolvia uma dúvida genealógica,
assim redigido :
"Exmo . Am.' e Parente Dr. Adauto da Câmara . Afetuosas saudações. A causa
da demora de minha resposta à sua prezada carta foi a pesquisa que fazer, sem nenhum
resultado, infelizmente . Apenas fiquei certo do que supunha o Exmo. Sr. Dr. Soares ( 3),
isto é, o chamado Capitão-Mór do engenho Bolandeira, na freguesia da Cidade de Areia,
era o filho mais velho do Capitão -Mór que deixou o Governo dêsse Estado em 1751 .
Certamente esse título de Capitão -Mór seria de herança . Com os meus afetuosos
cumprimentos, faço os mais sinceros votos de felicidade verdadeira ao nosso bom Deus .
D. Adauto A. de Miranda Henriques. Paraíba, 12 - VIII - 1930 . "

Meu bisavô materno, Antero Frederico Borges de Miranda Henriques,


era neto do Capitão -Mór e Governador Francisco Xavier de Miranda Hen
riques, entroncando, assim, na melhor gente lusitana. Faleceu quasi cente
nário, em Parelhas, Rio Grande do Norte, aos 23 de abril de 1915, dei
(3) Desembargador Antônio Soares, escritor e linhagista, antigo Presidente da Côrte de Apelação
e da Academia de Letras do Rio Grande do Norte .
>

50
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

xando uma descendência bíblica : 18 filhos, 110 netos, 119 bisnetos, segundo
registrou " A República ", de Natal, noticiando o seu passamento.

APONTAMENTOS PARA A ÁRVORE DE COSTADO DE MEUS


FILHOS, MÁRIO E HENRIQUE ZAREMBA DA CÂMARA
I- O português Manuel Raposo da Câmara, natural da Ilha de S. Mi
guel, casou, em 1738, na freguesia de S. José de Mipibú, Rio Grande do Nor
te, com Antonia da Silva, de Natal. Pais de :
II - Manuel Raposo da Câmara Júnior, que casou com Maria da Anun
ciação de Ramos, natural da Paraíba, filha legítima de Gonçalo Soares da
Câmara Oliveira e Ana Maria do Nascimento, ele natural de Natal, e ela
da Paraíba. Pais de :
F1 ) Miguel Soares da Câmara ( III ), que continua.
F2) Maria Raposo da Câmara Oliveira.
F3 ) Felipa da Câmara Soares, nascida em 1.º de maio de 1767.
III - Miguel Soares da Câmara casou com Francisca Maria de Jesús,
fiiha legítima de Manuel Martins da Costa Baião e de Luzia do ó da Cunha,
proprietários do sítio “Laranjeiras” , em S. José de Mipibú; neta paterna do
português Domingos Martins da Costa Baião e de Catarina da Silveira.
Pais de :
FI ) Miguel Soares da Câmara ( III ) , que continua.
F2) Miguel Soares Raposo da Câmara.
F3) José Barbosa Caminha Raposo da Câmara.
F4) Maria Manuela da Câmara ( Cota ) .
F5 ) Francisca Antonia da Câmara ( IV ) , que continua, nascida em 23 de
janeiro de 1784, em São José de Mipibu.
F6) Ana Joaquina da Câmara.
IV . Francisca Antonia da Câmara ( 1.a da nome ) que continua, casou
com o seu primo Francisco Xavier Machado, filho legítimo de Antônio Pires
da Silveira e de Josefa Maria da Silva, proprietários do “ Manimbú ”, neto
paterno de Domingos Martins da Costa Baião e Catarina da Silveira de
Macedo; e neto materno de Caetano Machado da Cunha e Rosa Maria da
Silva. Pais de :
F1 ) José Soares da Câmara.
F2 ) João Soares da Câmara .
F3 ) Teresa Soares da Câmara.
F4 ) Francisca Antonia da Câmara ( V ) , que continua.
V - Francisca Antonia da Câmara ( 2.' do nome ) casou com o seu primo
Sebastião José de Vasconcelos, filho legítimo de Antônio da Rocha Pita e
Maria do Ó da Soledade; neto paterno de José Lauriano Cardoso e Claudia
Maria de Jesús, que residiam nas margens do S. Francisco, Santo Antônio do
Urubú, Bahia, donde Antônio da Rocha Pita emigrou para o Rio Grande do
Norte, com um irmão, que casou no Ceará-Mirim, no mesmo Estado, fugi
dos, segundo tradição da família, de São Paulo, onde estudavam, por se terem
comprometido na Inconfidência Mineira. Pais de :
51 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F1 ) Francisco Severiano da Câmara.


F2 ) João Soares Raposo da Câmara Pita.
F3 ) Josefina Paulina da Câmara.
F4 ) Maria Altina da Câmara, que casou com o professor Francisco Bethlem .
Sem sucessão.
F5 ) Inácia Celestina da Câmara, primeira esposa do professor Francisco
Bethlem , de quem houve os seguintes filhos :
N1 ) Agrícola Bethlem Câmara, que casou com Maria Luiza Lobo Câmara.
Faleceu como Capitão do Exército, deixando entre outros filhos, o Co
ronel Agrícola Lobo Câmara Bethlem , professor da Escola Militar.
N2 ) Agricio, falecido, sem sucessão.
N3 Orículo.
N4 ) Francisca. Foi casada com Umbelino Álvares, comerciante em Re
cife. Pais do Dr. Olívio Álvares, clínico no Rio de Janeiro.
F6 ) Miguel Soares Raposo da Câmara ( VI ) , que continua.
VI - Miguel Soares Raposo da Câmara, que casou com Urbana Leopol
dina de Sales Câmara, filha legítima de Alexandre Francisco de Sales e Cân
dida Lúcia da Encarnação Sales; neta paterna de Francisco de Sales e Silva
e Maria José de Barros, moradores que eram na Pituba, em S. José de Mi
pibú; neta materna de Gabriel Arcanjo Barbosa de Góis Lira e Joana Fran
cisca Barbosa, moradores em S. José, donde eram naturais. Foram os pais
de dezessete filhos, dos quais se criaram sete :
Fi ) Isabel Leopoldina da Câmara, falecida, sem sucessão.
F2 ) Teódulo Adolfo Raposo da Câmara, residente no Rio de Janeiro ( VII ) ,
que continua .
F3 ) Urbana Leopoldina da Câmara Filha , falecida . Casou com Manuel
Tavares Guerreiro da Silva, falecido. Pais de :
N1 ) Manuel Tavares Guerreiro, conferente da Alfândega de Santos, onde
reside. Casou com Edite Seabra de Melo Pais de :
Bn1 ) Múcio, falecido na infância.
Bn2 ) Murilo, falecido na infância,
Bn3 ) Genaro, solteiro.
Bn4 ) Manuel , solteiro.
Bn5 ) José, solteiro.
Bn6 ) Evaldo, solteiro.
Bn7 ) Danilo, solteiro.
Bn8 ) Norma, solteira .
F4 ) Eulália Leopoldina da Câmara, solteira, residente em Natal.
F5 ) Cândida Leopoldina da Câmara , residente no Rio de Janeiro.
com Godofredo Leonardo de Bakker, natural do Rio Grande do Norte,
filho legítimo de João André de Bakker e Ana Maria de Bakker, ele natu
ral da Bélgica e ela de S. José de Mipibú ; neto paterno de João Cornélio
de Bakker, engenheiro militar, e de Ana de Bakker, naturais da Bélgica,
e materno de Joaquim de Araujo Costa e Ana Umbelina de Araujo Costa,
ambos naturais do Rio Grande do Norte. Pais de :

52
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

N2 ) Dr. Godofredo Jacaúna de Bakker, falecido em 1934, no Rio de Ja


neiro . Foi casado com Ceci Corlette Pereira. Pais de :
Bn9 ) Marina.
Bn10 ) Carlos Augusto .
N3) João Piragibe de Bakker , do Banco do Brasil, casado com Maria Na
tércia Ribeiro de Bakker, natural do Rio Grande do Norte. Pais de :
Bn11 ) Miriam .
Bn12 ) Alberto .
Bn13 ) Murilo.
Bn14 ) Múcio .
Bn15 ) Armando.
Bn16 ) João.
N4) Dr. Godescardo Ibirapitanga de Bakker, fiscal do imposto de Consu
mo em Minas Gerais. Casado com Cleonice Ribeiro de Bakker, natu
ral do Rio Grande do Norte. Pais de :
Bn17 ) Arivaldo, estudante de Medicina .
Bn18 ) Amaurí.
Bn19 ) Evandro.
Bn20 ) Leda.
N5 ) Irací, solteira .
F6 ) Emília Leopoldina da Câmara, solteira, residente em S. José de Mipibú.
F7 ) Amália Leopoldina da Câmara Bakker, viuva de Valfredo Bakker.
Pais de :
N6 ) Haroldo.
N7 ) Iracema.
N8 ) Deusdedit.
VII . Teódulo Adolfo Raposo da Câmara, professor aposentado do
Ateneu Norte -Riograndense, de Natal. Reside no Rio de Janeiro. Casado
com Aura Augusta de Miranda, filha legítima de Augêncio Virgílio de Miran
da Henriques e Josefa Nazaré de Miranda; neta materna de Jerônimo Fran
cisco Xavier da Cunha e Vicência Rosalina da Conceição; neta paterna de
Antero Frederico Borges de Miranda Henriques e Zeferina Maria da Cunha
de Miranda; quarta -neta do Capitão-Mór e Governador das Capitanias do
Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba - Francisco Xavier de Miranda Hen
-

riques. Pais de :
FI ) Mário ( 8 -XI- 1896 - 14-IX- 1921 ) . Cursava o 4.º ano de Medicina, na
Bahia, quando faleceu, sem sucessão.
F2) Adauto Miranda Raposo da Câmara (VIII ) .
F3 ) José ( 2 - IV -1900 - 2-VIII- 1900 ) .
F4) Gilberto ( 24 -XII- 1901 - 14 - X -1905 ).
F5) Godofredo (4-I- 1904 - 19 -VII- 1919 ). Faleceu em Natal. Cursava o
1., ano da Escola Politécnica, do Rio de Janeiro.
F6) Aura Iarací, solteira .
F7 ) Gilberto ( 5-11-1908 . 2-X- 1908 ) .
F8) Maura Jací, solteira .
53
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F9 ) Alberto Miranda Raposo da Câmara, nascido aos 3 de dezembro de


1911, em Natal. Médico no Rio de Janeiro. Casado com Lourdes Pe
drosa Napoleão da Silva, filha legítima de Fernando Napoleão da Silva e
Alzira Pedrosa. Pais de :
N1 ) Vanda Maria, nascida em 24 - VII- 1942.
F10 ) Clélio Miranda Raposo da Câmara. Cirurgião -dentista, residente no
Rio de Janeiro, solteiro, nascido em Natal, aos 28 de agosto de 1915, sem
sucessão .
VIII - Dr. Adauto Miranda Raposo da Câmara, nascido em Mossoró,
Rio Grande do Norte, aos 14 de março de 1898. Bacharel em Direito pela
Faculdade do Recife. Antigo chefe de Polícia e Diretor da Imprensa Oficial
daquele Estado . Advogado e Professor no Rio de Janeiro. Membro da

Vitoldo Zaremba Pere Bouzas Zaremba

Academia de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do


Norte; antigo professor catedrático de História do Brasil do Ateneu Norte
Riograndense, de Natal. Casou, aos 22 de dezembro de 1928, em Natal,
com Vanda Zaremba, nascida no Rio de Janeiro, filha legítima de Vitoldo
Zaremba e Pere Bouzas Zaremba; neta paterna do engenheiro João Es
tanislau Zaremba e Amélia Nauencz ( nascida Condessa Dombski ); neta ma
terna de Eduardo Bouzas, engenheiro e Josefa Peralva Bouzas; bisneta pa
terna de Estanislau Zaremba e Wilhermina Sczytowsky e do Conde Adal
berto Dombski e Hermínia Dombski; bisneta materna de Benito Bouzas e
Benita Chavanellas Bouzas. Pais de :
F1 ) Mário Zaremba da Câmara, nascido em Natal, aos 3 de outubro de 1929.
F2 ) Henrique Zaremba da Câmara, nascido no Rio de Janeiro, aos 14 de
janeiro de 1939 .

54
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

IRMÃOS DE VANDA ZAREMBA DA CÂMARA


1 ) Halina ( 2-1-1914 - 10-11-1915 ) .
2 ) Lídia ( 2 - VII- 1916 ), casada com o Dr. Alexandre Dijesu do Couto, na
tural de Mossoró, Rio Grande do Norte. Advogado e professor no Rio
de Janeiro. Pais de : Maurício , Ronald, Maria Lídia.
3 ) Jorge Vitoldo ( 10 - X -1918 - 26-II- 1919 ) .
-

4 ) Estanislau Vitoldo (8-IX- 1920 ) . Solteiro. Estudante de Engenharia.


5 ) Vera lanina ( 16 - VIII-1923 ). Solteira. Professora.
A FAMILIA ZAREMBA

Na Polônia, ao adquirir o castelo de Jablonowo, mudou o primitivo nome


de Zaremba para Jablonowski.. São citados entre os seus principais mem
bros : João Estanislau Jablonowski, grande General da Coroa, nascido em
1634 e morto em 1702. Seguiu a carreira das armas, distinguiu-se sob Czar
niecki, sob Sobieski, diante de Viena - 1683 - tomou parte nas diversas cam
panhas e negociações que se sucederam até a paz de Carlowitz, e recebeu do
Imperador Leopoldo o título de Príncipe do Santo Império romano. Sua
filha Ana desposou Rafael Leczinski, do qual teve um filho, Estanislau, rei
da Polônia, depois duque de Lorena; João Estanislau II, filho do precedente,
nascido em 1670, morto em 1732 , grande chanceler da Coroa. Escrevia em
polonês, francês e latim , com igual elegância. Deixou várias obras : “ Es
crúpulos sem escrúpulo ", “ Ilustrações dos pecados da nação polonesa" - 1730 ;
"Memórias” ( 1698-1700 ), publicadas em 1862 ; José Alexandre, príncipe Ja
blonowski, palatino de Novgorod, nascido em 1711 , morto em Leipzig, para
onde se retirara, quando das perturbações políticas que agitaram seu país,
em 1777. Leipzig deve -lhe a fundação de uma Academia ( 1768 ) , que ainda
subsiste, a " Sociedade Jablonowiana". É dele a primeira carta da Polônia,
e dele se citam : “O império dos Sarmatas" ( 1742 ) ; “ Heráldica ” ( 1742 ) ,
em polonês; “Museum Polonicum ” ( 1752 ) .
NOTAS

Assento de batismo de meu bisavô paterno Sebastião José de Vascon


celos, copiado por meu avô Miguel Soares Raposo da Câmara, de fls. 115 do
L. de 1788 a 1810 da Matriz de S. José de Mipibú:
"SEBASTIÃO, branco , filho legítimo de Antônio da Roxa Pita e de Maria do O
da Soledade, neto paterno de José Lauriano Cardoso e de Claudia Maria de Jesús , na
turais de Santo Antônio do Urubú, nas margens do rio São Francisco, Província da Baía,
onde residem , e materno do Capitão Manuel Martins da Costa Baião e de Lusia do Ó da
Cunha, naturais desta freguesia, nasceu aos 20 de janeiro de 1793 , sendo batizado a 2 de
fevereiro do dito ano . Foram seus padrinhos o Capitão João José da Cunha , casado , e
da Antonia Xavier de Barros . " Assinado pelo pároco João Damasceno Xavier Carneiro.

Assento de batismo do meu bisavô paterno Alexandre Francisco de


Sales e Silva (L. 8° dos anos de 1800 a 1814, fls. 158v., da Matriz de S. José :
55
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

"ALEXANDRE, branco, filho legítimo de Francisco de Sales e Silva e sua mulher


Maria José de Barros, moradores na Pituba e naturais desta freguesia de Santa Ana ,
de S. José de Mipibú, nasceu aos 3 de agosto de 1813 , e batizado aos 20 do dito mês
do mesmo ano, na Igreja Matriz da mesma Vila de S. José . Foram padrinhos Francisco
José d'Abreu Guimarães e sua mulher Ana Maria Dantas . Para constar fiz êste assento,
que assino . O Vigário João Dias Pereira . "
.

Assento de batismo de uma filha do meu tris-avô paterno Gabriel Ar


canjo de Lira ( fls. 135 do L. de batismo de 1787 a 1818 da Matriz de S.
José de Mipibú ) :
"CUSTÓDIA, branca, filha legítima de Gabriel Arcanjo de Lira e de sua mulher
Joana Francisca Barbosa, naturais desta freguesia de S. José de Mipibú, neta paterna
de José Barbosa Ribeiro e de sua mulher, e materna de João Manuel da Silva e de sua
mulher Marciliana Barbosa, nasceu a 17 de novembro do ano de 1799 mil setecentos
noventa e nove . Foram padrinhos João Manuel e Ana Maria . O Vigário João Dias
Pereira . "

Cipriano Pereira da Cunha, natural de Penedo, morou em Recife, onde


casou com Maria das Neves, natural de Olinda. Foram residir em S. José
de Mipibú, para onde levaram três filhas : Luzia do ó da Cunha, que casou
com Manuel Martins da Costa Baião; Isabel Pereira da Cunha, que casou
ccm Antônio da Rocha Freire ; e Arcângela Pereira da Cunha, que casou
cum Clemente de Barros, de Natal, filho do português Braz de Barros e de
sua mulher, Isabel da Rocha, da Paraíba.

O português Domingos Martins da Costa Baião, natural do Pôrto, casou


no Cobé (Paraíba ), com Catarina da Silveira de Macedo. Foram os pais de :
F1 ) Manuel Martins da Costa Baião, que casou com Luzia do ó da Cunha,
F2 ) Antônio Pires da Silveira, que casou com Josefa Maria da Silva.
F3 ) João Manuel da Silveira, que casou com Marciliana Barbosa.
F4 ) Antonia da Silveira de Macedo, que casou com Antônio Pires de Macedo.
F5 ) Maria do ó da Silveira, que casou com Arsênio de Barros Brandão.
F6 ) Ana Maria da Silveira de Macedo, que casou com João Francisco Ri
beiro .
F7 ) Joana Maria da Silveira, que casou duas vezes : a 1.a com Manuel Men
des Barbosa, e a 2.a com o Capitão -Mór Manuel da Rocha Machado ( L , de
1772 a 1788, fls. 184, Matriz de S. José de Mipibú ) .
F8 ) Teresa de Jesús Macedo, que casou com Firmiano de Abreu de Lira.
F9 ) Francisca Maria de Jesús de Macedo, que casou com José Ferreira de
Melo.

Manuel Martins da Costa Baião, filho de Domingos Martins da Costa


Baião e de Catarina da Silveira de Macedo, casou com Luzia do ó da Cunha,
e foram pais de :
56
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO NORTE

F1 ) Antônio Martins da Costa Baião.


F2) José Pereira da Cunha.
F3 ) Francisca Maria de Jesús.
F4 ) Vicência Maria da Cunha.
F5) Teresa Maria de Jesús.
F6) Maria do Ó da Soledade.

Irmãos do meu bisavô paterno Sebastião José de Vasconcelos:


1 ) Manuel da Rocha Pita.
2 ) João Pita de Vasconcelos.
3) Nicácio da Rocha Pita Vasconcelos.
4) Teodosia Vasconcelos.
5 ) Teresa Maria do Amor Divino.
DOCUMENTO ENCONTRADO NO LIVRO DE REGISTRO DE
TOMBO DA CÂMARA DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU

" Aos trinta dias do mês de agosto de 1787 mil setecentos e oitenta e sete, foi MIGUEL
SOARES da CÁMARA e sua mulher FRANCISCA MARIA de JESÚS, nomeados: ele
Professor Público, para ensinar meninos; e ela Professora Pública, para ensinar meninas,
na Vila de S. José de Mipibú, por despacho do Governador Geral de Pernambuco, Pa
raíba e mais Capitanias anexas, Capitão General e Conselheiro de Sua Majestade Fi
delíssima, José Cesar de Menezes, cujo título foi passado por Manuel Barbosa da Silva
Garcia, Oficial Maior da Secretaria do Governo de Pernambuco , subscritada pelo Secre
tário da mesma, D. Antônio Pio de Lucena e Castro, registrado às folhas cento e cin
coenta e nove , verso ( 159 ) do Livro de Registro do Senado da Câmara desta Vila de
S. José de Mipibú . Eu escrivão do Senado da Câmara, o registrei em fé de verdade,
e fica por mim e o nomeado assinado . SEBASTIÃO BATALHA . O nomeado MI
GUEL SOARES da CÂMARA . "
s

315
765
Brasões de armas dos Câmaras ( 315 ) e Henriques ( 765 )

-
57
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

EXPEDIENTE
( REGULAMENTO DA REVISTA )

1.0 A Revista é semestral. Assinatura anual ( paga adiantadamente ) : Cr.$ 15,00 ;


número avulso : Cr. $ 8,00.
2. ° ) Para serem publicados no número correspondente ao 2.º semestre , os artigos
devem chegar à Redação antes de 1.º de janeiro; para o número do 1.º semestre , antes
de 1. ° de julho .
3. ° ) Não se devolvem originais, os quais devem ser datilografados de um só lado
do papel , com dois espaços, sem emendas e na ortografia oficial.
4.º ) A revisão das provas tipográficas é feita somente para verificar sua fidelidade
com o original, não sendo permitidas alterações neste (conforme contrato com a tipografia ).
5. ° ) Os artigos devem vir completos, já redigidos em sua forma definitiva.
6. ) Devido às dificuldades postais, não podemos mandar provas tipográficas para
fóra da Capital .
7. ° ) As colaborações dos Estados devem vir com o “ Visto” do Presidente do Ins
tituto Estadual, o que significa que está de acórdo e aprova a publicação .'
8. ) O Instituto faz sacrifícios pecuniários para publicar a Revista ; porisso , os
colaboradores que quiserem ornar seus artigos com clichés , devem custea - los.
9.° ) Devido ao excesso de colaboradores, os artigos devem ocupar um espaço
máximo de dez páginas; os autores dos que excederem devem optar entre : a ) interromper
o artigo e publicá-lo em dois ou mais números da Revista ; b ) publica-lo na integra,
pagando o autor a quantidade de páginas excedentes ; c ) publica-lo na íntegra , ficando
o autor privado de colaborar nos números imediatos ( ou no número imediato ) .
10.° ) Verificando -se que houve colaboração errada ou inexata, será excluido o seu
autor do número dos colaboradores. O mesmo se dará com autores de escritos publicados
nas mesmas condições.
11.° ) Os números anteriores da Revista estão esgotados; queremos adquirí-los, para
servir novos sócios que pretendem colecioná -los.
12. ° ) Os registrados com valor devem indicar o remetente, a -fim -de serem evitados
aborrecimentos recíprocos . Recebemos várias quantias, ignorando quem as remeteu .
13.° ) Solicitamos uma fotografia de cada sócio, para o Arquivo.
14. ° ) Solicitamos aos nossos leitores que suspendam provisoriamente a remessa
de novas colaborações, visto que, devido ao grande número de originais que temos retido
em nossa redação , lutamos ainda com a grande carência de espaço em nossa publicação .
Dessa forma, aguardam a respectiva publicação centenas de originais que, naturalmente,
terão preferência .
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do escritor Luis Felipe de Castilhos Goicochea, do Rio de Janeiro :
"Acuso o recebimento de seu amavel cartão e das quatro publicações, magníficas
aliás, do Instituto Genealógico Brasileiro de sua digníssima presidência. Admiro sin
ceramente sua operosidade, e a de seus companheiros de diretoria, que conseguem , numa
terra onde a genealogia poucos cultores tem, manter em dia e tão opulentamente as pu
blicações em que são resguardadas coisas de nosso passado.”
Do Desembargador João Francisco de Oliveira Godói, de Goiáz :
"Estou de posse do n.º 8 da “ Revista Genealógica Brasileira " ontem aquí chegada .
A seus esforços, deve ela a continuidade de seu existir, preenchendo assim a alta finali
dade prometida no seu programa inicial. Grato e parabens por mais êste esforço, concre
tizado em realização tão util” “ ... serei sempre o admirador entusiasta de sua obra e de
seu valor, e o companheiro fraco, é certo , mas constante de seus ideais e de suas reali
zações eficientes, em prol da Tradição e da História."

58
INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Genealogia
Primeira conferência pública realizada pelo Instituto
Genealógico Brasileiro, Seção da Bahia em 24 de
novembro de 1942 na sua séde, por Herman Neeser .

Herman Neeser

A genealogia é a ciência que se dedi


ca ao estudo dos antepassados, que descre
ve e explica as relações de parentesco ,
sobretudo as que existem entre seres hu
manos. Não é mais como em tempos idos
um méro passatempo dos nobres, nem
uma caduquice de algum excêntrico, mas
sim um movimento da atualidade. O co
nhecimento e a reconstituição da história
de todas as famílias, por mais modestas
que sejam, mostra -nos as suas contribui
ções na obra comum da história local e na
construção da Pátria. Mais ainda ela reu
ne, estabelece e analisa fatos que em re
lação à biologia e ao estudo da heredita
1 riedade são de grande valor científico.
Diariamente aperfeiçoam -se os métodos de
pesquisas, a técnica de comprovar dados e
cataloga-los. Presumo que a maioria dos
Herman Neeser caros leitores conhecem os estudos iniciais
e preliminares da genealogia ; após termos
colhido e colecionado em minuciosas pes
quisas os dados essenciais, passamos a indagar qual a maneira mais apro
priada de coordena-los e apresenta -los.
Cristalizaram -se na prática dois métodos bem distintos : a forma his
tórica, que vem descrita no texto, e a forma técnica na qual se procura expôr
59 .
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

se facil e nitidamente, está suprimindo por completo o uso da estrela sobre


posta à cruz :
Nato, né
Batisado, baptisé
ou

1 Batisado, baptisé.
B - MATRIMONIO

Para este acontecimento temos que considerar vários casos excepcionais


que podem emergir conjuntamente em todo trabalho extensivo.
São êstes os seguintes :
1 . Particular :

a ) Noivado em consequência de uma promessa recíproca dos nubentes.


b ) Assinatura de um contrato de casamento pelos parentes dos nubentes.
c ) Ocasião em que a noiva passa a conviver com o noivo.
2 . Eclasiástico :

d ) Participação do noivado na paróquia .


e ) Promulgação por parte da igreja
f ) Conceção do dimissorial.
g ) Casamento religioso.
3 . Civil :

h ) Entrada no Registro Civil.


i ) Proclamação pelo órgão oficial,
i ) Casamento civil.

Nesta enumeração não consideramos nem o importante problema das


diferentes confessões em relação ao casamento religioso, nem tão pouco o do
casamento entre estrangeiros no qual as datas das participações dos respecti
vos paises mostram sempre grandes divergências.
Em trabalhos que se expandem por várias épocas estendendo -se a vários
paises — e hoje em dia é esta forma de trabalhar muito comum depara
mos com quasi a totalidade dos exemplos acima citados. Instituir para cada
um dêstes casos um sinal especial seria irrisório. O que desejamos final
mente é achar a data mais próxima, ou a que mais se aproxime do ponto
teorético do início do matrimônio. Perguntamos pois qual a data mais
importante, a do noivado ou a do matrimônio, e logo veremos que no decor
rer dos séculos, independente de lugar e confessão , houve uma modificação
em relação a estas cerimônias. Séculos passados correspondia o noivado ao
matrimônio atual, como nós o conhecemos hoje, abrangendo tôdas as for
malidades e direitos do mesmo. Este costume originou -se da necessidade de
assegurar-se descendentes, ou melhor, herdeiros para as chácaras e granjas,
assim que no caso em que a mulher não concebia logo após o noivado, era
o mesmo anulado e desmanchado. Este costume não desapareceu por com
-
62 -
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

pleto e é ainda professado em várias aldeias europeias. Sòmente muito mais


tarde foi que o casamento tomou a si o direito anteriormente concedido ao
noivado. O sinal geralmente usado para indicar o enlace tem a forma de
duas alianças entrelaçadas, cuja interpretação na matemática é o da infini
dade, eterno como também deve ser o matrimônio. Outro sinal pouco
usado é o da multiplicação, dois traços diagonais cruzados :
casado, noivado, proclamado
oo {
marié, fiancé, anoncié
ou

X casado, noivado, proclamado .


Achando alguem a necessidade de discriminar mais nitidamente um
caso excepcional, pode ele acrescentar uma respectiva abreviatura antes da
data em apreço .
Para designar o divórcio ou desquite usa-se o sinal do enlace separado
por um traço vertical:
( divórcio, desquite.
이어,
( divorcié.
A união ilegítima que é muito mais propagada do que pensamos, indi
ca -se com um traço lateral unindo os dois círculos da aliança.
(União ilegítima.
0-0
( alliance illegitime.
C. FALECIMENTO

Os sinais geralmente usados para este acontecimento são :


† Falecido, morto .
x Morto em campanha, tombé
Ao contrário do uso nos climas tropicais de enterrar - se os mortos dentro
de 24 horas, é costume nos climas frios a expor -se o cadáver durante três
dias antes de entrega -lo à terra . Este costume foi creado como precaução
contra casos de morte aparente. A data do enterro é precedida de um sinal
em forma de um retângulo indicando a cova, que tem a vantagem de ser
muito mais facilmente desenhado do que o outro sinal também usado para
o mesmo fim, de uma cruz sobreposta a um triângulo .
Enterrado , enseveli, ou
Enterrado , enseveli
À
Diariamente cresce o número das pessoas que desejam que seus restos
mortais sejam incinerados, costume este já muito adotado. O sinal que
designa este ato é o de uma urna na qual é colocada a cinza .
0 Incinerado, incineré

63
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

os resultados das pesquisas em quadros, tabelas ou desenhos gráficos. Este


último método tem sofrido uma certa negligência pelos amadores da genea
logia, o que na maioria dos casos é motivada pelas dificuldades oriundas das
respectivas leis fundamentais que são :
Nitidez, sinópse, minúcia e fácil interpretação.
Em um espaço limitadissimo é necessário expor minuciosamente o má
ximo possível da dados referentes a uma pessoa, o que requer, fora dos pontos
essenciais acima aludidos ainda os de brevidade e os de facil gravação. O
rosso empenho para solucionar este problema é muito facilitado com o uso
dos sinais genealógicos, dentre êstes os mais comuns e por todos conhecidos
são a
( estrela ) que indica nascimento, e a † ( cruz ) que representa fale
cimento. Pesquisando velhos alfarrábios genealógicos, almanaques e do
cumentos eclesiásticos, deparamos com inúmeros sinais usados para seme
Ihantes fins. Costumava -se empregar os sinais dos planetas para indicar
os dias da semana :
DIAS SINAIS EQUIV. NA HERÁLDICA A
Domingo Sol Ouro
Segunda -feira Lua Prata
Terça -feira Marte Vermelho
Quarta -feira Mercúrio Púrpura
Quinta - feira 27. Júpiter Azul
Sexta - feira 오 enus Verde
Sábado Saturno Preto

Os sinais zodiacais empregam-se para designar um certo período do ano


no qual o Sol passa na respectiva constelação :
M E SE S E S T A Ç E S
DESIGNAÇÃO ANTIGA DESIGNAÇÃO MODERNA HEMISF . BOREAL HEMISF .
AUSTRAL
Março 21.III 20.IV Aries
Abril 21.IV 21. V Taurus Primavera = Outono
Maio 22.V - 21.VI Geminii
Junho 22. VI 23.VII Cancer
69

Julho 22.VII 23. VIII Leo Verão Inverno


Mm

Agosto 24. VIII 23.IX Virgo


Setembro 24.IX 23.x Libra ~
Outubro 24.x 22.XI Escorpião m } Outono Primave: a
Novembro 23.XI 22.XII Sagitario f
Dezembro 23.XII 21.1 Capricornio 101
Janeiro 22.1 19.II Aquario | Inverno Verão
Fevereiro 20.II 20.III Pisces 7)
Quando antigamente um desses sinais era usado como designação de
um certo mês, denotava isto que o Sol entrava naquele mês no respectivo
60 ---
INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA

zodiaco. Hoje em dia, o sinal que serve para indicar o mês, é o da conste
lação que ocupa a maior fração do mesmo. Estes sinais desapareceram por
completo da literatura genealógica moderna, e com razão; as pessoas que
se dedicam ao estudo de seus antepassados são na maioria amadores, e não
querem iniciar suas pesquisas com o estudo de uma linguagem complicada
de sinais, para descobrirem em que data um de seus tataravós contraíra o
matrimônio. Infelizmente não existe ainda um método uniforme; todo es
tudioso neste assunto possue seu próprio sistema de expor seus trabalhos,
mas apesar disto deparamos na maioria deles com uma certa analogia. Mi
nha intenção é selecionar o habitualmente empregado e aconselhar o que
fôr mais adequado para o uso geral, baseando -me nas seguintes normas :
Cada sinal deve diferenciar -se nitidamente do outro.
Ser facil, ligeiro e claramente desenhado.
Gravar -se facilmente na memória.
Ser interpretado sem dificuldade por nativos e estrangeiros.

NASCIMENTO , CASAMENTO E FALECIMENTO


Um dos problemas que mais desnorteia na genealogia é a incerteza de
uma data em relação a um determinado acontecimento. Consultando os
livros paroquiais não sabemos em muitos casos, se o padre ou vigário inscre
veu os nubentes no ato da promulgação, no da licença do casamento ou no
dia do matrimônio. A mesma dificuldade encontramos no livro de óbitos.
Foi a notação efetuada no dia do falecimento ou no do enterro? No caso
em que as declarações foram feitas por terceiros, torna -se a divulgação da
data certa quasi que impossível, o que nos coloca na situação, se quisermos
ser minuciosos, de introduzir não somente sinais especiais para indicar o nas
cimento, matrimônio e falecimento, como também para os casos excepcionais
e menos conhecidos. Uma discriminação nítida dos mesmos em todos os
trabalhos genealógicos poupará muito aborrecimento .
A - NASCIMENTO

Nos velhos livros de batismo encontramos sòmente a data do batismo,


raramente mencionavam - se as datas de nascimento. Nos livros de registros
do Estado Civil figuram , ao contrário, exclusivamente as datas de nascimento .
Nos trabalhos genealógicos que partem da atualidade (tabela de ascendên
cia) ou que atingem a mesma ( tabela de descendência) , figuram alternati
vamente ou em conjunto as datas acima referidas. Um lance na literatura
nos mostra as inúmeras variedades de designa-las . Já no início somos forçados
a eliminar as simples abreviaturas como o n. ( nascido) e o bp. ( batisado )
por não corresponderem à exigência da interpretação em todas as linguas
estrangeiras. O sinal mais adequado para designar o nascimento é a * (es
trela ) cuja adotação está vastamente propagada. Menos unificado é o sinal
de batismo, mas também neste caso verificamos que o símbolo ondulado,
que nos faz vir à memória a água do batismo e tem a vantagem de desenhar
61
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

se facil e nitidamente, está suprimindo por completo o uso da estrela sobre


posta à cruz :
* Nato , né
Batisado , baptisé
ou

1 Batisado, baptisé.
B - MATRIMONIO

Para este acontecimento temos que considerar vários casos excepcionais


que podem emergir conjuntamente em todo trabalho extensivo.
São êstes os seguintes:
1 - Particular:

a ) Noivado em consequência de uma promessa recíproca dos nubentes.


b ) Assinatura de um contrato de casamento pelos parentes dos nubentes.
c ) Ocasião em que a noiva passa a conviver com o noivo.
2 - Eclasiástico :

d ) Participação do noivado na paróquia.


e ) Promulgação por parte da igreja
f ) Conceção do dimissorial.
g ) Casamento religioso.
3 Civil :

h ) Entrada no Registro Civil.


i ) Proclamação pelo órgão oficial.
j ) Casamento civil.

Nesta enumeração não consideramos nem o importante problema das


diferentes confessões em relação ao casamento religioso , nem tão pouco o do
casamento entre estrangeiros no qual as datas das participações dos respecti
vos paises mostram sempre grandes divergências.
Em trabalhos que se expandem por várias épocas estendendo -se a vários
paises e hoje em dia é esta forma de trabalhar muito comum depara
mos com quasi a totalidade dos exemplos acima citados. Instituir para cada
um destes casos um sinal especial seria irrisório . O que desejamos final
mente é achar a data mais próxima, ou a que mais se aproxime do ponto
teorético do início do matrimônio. Perguntamos pois qual a data mais
importante, a do noivado ou a do matrimônio, e logo veremos que no decor
rer dos séculos, independente de lugar e confessão , houve uma modificação
em relação a estas cerimônias. Séculos passados correspondia o noivado ao
matrimônio atual, como nós o conhecemos hoje, abrangendo todas as for
malidades e direitos do mesmo. Êste costume originou-se da necessidade de
assegurar- se descendentes, ou melhor, herdeiros para as chácaras e granjas,
assim que no caso em que a mulher não concebia logo após o noivado, era
o mesmo anulado e desmanchado. Este costume não desapareceu por com
62
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

pleto e é ainda professado em várias aldeias europeias. Somente muito mais


tarde foi que o casamento tomou a si o direito anteriormente concedido ao
noivado . O sinal geralmente usado para indicar o enlace tem a forma de
duas alianças entrelaçadas, cuja interpretação na matemática é o da infini
dade, eterno como também deve ser o matrimônio. Outro sinal pouco
usado é o da multiplicação, dois traços diagonais cruzados :
casado, noivado, proclamado

marié, fiancé, anoncié


ou

X casado, noivado, proclamado .


Achando alguem a necessidade de discriminar mais nitidamente um
caso excepcional, pode ele acrescentar uma respectiva abreviatura antes da
data em apreço .
Para designar o divórcio ou desquite usa -se o sinal do enlace separado
por um traço vertical:
( divórcio , desquite.
이어 ,
divorcié.

A união ilegítima que é muito mais propagada do que pensamos, indi


ca -se com um traço lateral unindo os dois círculos da aliança.
(União ilegítima.

| alliance illegitime.

C - FALECIMENTO

Os sinais geralmente usados para este acontecimento são :


† Falecido, morto .
x Morto em campanha , tombé
Ao contrário do uso nos climas tropicais de enterrar -se os mortos dentro
de 24 horas, é costume nos climas frios a expor-se o cadáver durante três
dias antes de entrega -lo à terra. Este costume foi creado como precaução
contra casos de morte aparente . A data do enterro é precedida de um sinal
em forma de um retângulo indicando a cova, que tem a vantagem de ser
muito mais facilmente desenhado do que o outro sinal também usado para
o mesmo fim, de uma cruz sobreposta a um triângulo .
Enterrado, enseveli, ou
Enterrado, enseveli

Diariamente cresce o número das pessoas que desejam que seus restos
mortais sejam incinerados, costume este já muito adotado. O sinal que
designa éste ato é o de uma urna na qual é colocada a cinza.
U Incinerado, incineré

63
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

De facil interpretação são os sinais da cruz anteposta à estrela :


( Nato morto
***
né mort

e o da estrela anteposta à cruz :


(Nasceu vivo mas faleceu no mesmo dia
*+
(né et mort le même jour

II - DATAS DUVIDOSAS E INCERTAS


.

Carecemos geralmente de datas precisas de nascimento e morte no


período anterior à introdução dos livros paroquiais. Nesses casos costuma
se indicar a primeira e a última datas mencionadas e comprovadas por meio
de documentos que possam relacionar-se mais aproximadamente aos acon
tecimentos acima aludidos. Mas infelizmente deparamos, na maioria das
vezes, nos trabalhos genealógicos, com anotações indecisas, confusas e mal
definidas para exprimir tais acontecimentos, que nos deixam completamente
em dúvida com relação aos fatos a que elas se deviam referir. Recente
mente procura -se remediar estas faltas da seguinte forma : Tôda menção do
cumental deve ser posta em parênteses, em quanto as datas que sabemos com
certeza referirem -se ao começo da vida ou outros acontecimentos devem
ser indicados sem parentéses, especialmente quando o dia estiver mencio
nado, mesmo não estando comprovado se ele se refere ao nascimento ou ba
tismo, ou se ao falecimento ou enterro. Seguem -se alguns exemplos; para
simplificar deixo de indicar o dia e mês :
( 1624, 1688 ) mencionado como vivo nos anos de 1624 e 1688
( 1624 1628 ) mencionado como vivo, primeiram . em 1624 e, por último, em 1628
1624 .
1688
= * ou ~ 1624; † ou 1688
( 1658 ) vivo em 1658
1624 * ou < 1624

1688 † ou o 1688
1624 * ou z 1624 ; vive ainda em 1658
- ( 1658 )
( 1658 ) 1688 já vivia em 1658; † ou 1688
Frequentemente acha-se o pesquisador obrigado a calcular aproxima
damente uma data ao deparar com uma indicação de idade revelando os anos,
meses e, por vezes, até os dias. Todos os que já tiveram ocasião de confron
tar e comparar semelhantes informações com os livros paroquiais, verifica
ram que, na maioria das vezes, estes dados não correspondiam à verdade.
O mesmo se dá com o cálculo de gerações, o qual se baseia geralmente no
espaço de 30 anos. É, pois, necessário expor todas estas datas como não
exatas, o que é feito de diferentes maneiras, por exemplo : pondo -se um
64 .
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

ponto de interrogação após a data em apreço . Éste sinal é mundialmente


compreendido, mas, por sua vez, deixa -nos em dúvida quanto à exatidão da
data; no entanto, colocando a abreviação da palavra latina " circa” (que se
recomenda por ser muito curto ), precisa -se a data com mais facilidade :
t
1859? = duvidoso se nasceu efetivamente neste ano; pode também ter nascido
20 anos antes.
ca. 1859 nasceu mais ou menos em 1859; só pode ter nascido poucos anos antes
ou depois.
Por meio de outras instruções podemos precisar com mais minúcia e
exatidão um acontecimento. Alguém nasceu ou faleceu antes ou depois de
uma certa data ou entre duas datas. Neste último caso devemos, para evitar
enganos, indica -las sempre por meio de um traço obliquo :
† antes 1874
† 1872/1874 ou simplificado : 1872/74
O sentido nêstes dois casos não é exatamente igual; quando o sinal da
cruz e a palavra " antes" precede a data, quer isto dizer que a referida pessoa
morreu num tempo indeterminado e ignorado antes desta data. No segundo
exemplo a morte ocorreu entre as duas datas. Nunca devemos colocar o si
nal da cruz atrás da data. Todo parêntese deve ser lido como mencionado.
† ( 1874 ) = mencionado como morto em 1874, já tinha morrido naquela época
e da mesma forma:
( 1925 ) = em 1925 já era casado

RECAPITULAÇÃO

O começo e o fim de um acontecimento sempre sem parênteses, menções


sempre em parentéses.
Juiz 1630 foi nomeado Juiz nesta data.
Juiz ( 1630 ) = mencionado como Juiz; pode ter ocupado anteriormente este
cargo .
Juiz 1630 - 1639 = foi nomeado Juiz em 1630 e ocupou o cargo até 1639 .
Juiz ( 1630 - 1639 ) que de 1630 a 1639 ocupou este cargo ; talvez antes e após estas
datas .
Juiz 1630, 1639 = exerceu a função em 1630 e em 1639 ; no interim estava o cargo
sendo exercido por outra pessoa .
Juiz ( 1630 ) ( 1639 ) = ocupou este cargo em 1630, talvez também antes e depois; a
mesma cousa ocorreu em 1639. No interim outra pessoa desem
penhou a função
Juiz ( 1630 / 1639 ) = exerceu o cargo alguma vez, entre 1630 e 1639 .
Este método devia - se adotar na bibliografia genealógica :
Sousa ( 1426 ) - 1501 - 1942
-

65
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

quer isto dizer que o nome Sousa acha-se documentado pela primeira vez
em 1426, mas que a descendência direta sem interrupção começa na res
pectiva crônica em 1501 e vai até 1942.
III INDICAÇÕES DOS MESES
Qual o modo mais prático de indicarem -se os meses ? Em velhos do
cumentos encontramos as seguintes designações:
7bro, 8bro, Obro , 10bro ou VIIbro, VIIIbro, IXbro, Xbro

Não quer isto dizer que esta designação representava o sétimo, oitavo,
nono e décimo mês do ano, mas sim os meses de setembro, outubro, novembro
e dezembro. Hoje já se não usam estas designações. Geralmente escre
ve - se o nome do mês em apreço ou a sua abreviação em cifras romanas ou
árabes. Todas estas formas têm suas vantagens e desvantagens :
25 de setembro de 1942 2 de dezembro de 1942 .
25 IX . 1942 2. XII . 1942 .
25. 9. 1942 2. 12. 1942 .
25. set . 1942 2. dez . 1942 .

A mais usada e ao mesmo tempo a que dá margem a mais enganos é a


designação por meio de cifras romanas. Falta-nos hoje a prática para usa
las e o leigo que ora se dedica aos trabalhos genealógicos não tem a expe
riência necessária para transcreve-las no lugar dos respectivos meses e vice
versa. Podemos livrar-nos dos frequentes enganos e equívocos ocasionados
por elas, usando em seu lugar os números árabes. Por sua vez, quando re
petidos os mesmos várias vezes na mesma linha encontramos a desvanta
gem de dificultar demasiadamente a facil interpretação. O mais adequado
é, sem dúvida, escrever na íntegra o nome do mês ou abrevia -lo em 2 ou
3 letras :
Ja . Jul
Fe. Ag .
Mar. Se .
Ab . Ou .
Maio No.
Jun De

IV - EXPOSIÇÕES GRÁFICAS

Na descrição gráfica de parentescos cristalizou-se um certo método: as


linhas retas horizontais e as aspas designam descendência certa, linhas in
terruptas ou pontuadas, uma relação provavel. A exposição em forma de
feixe de linhas, partindo dos pais para os diferentes filhos, só é usada nas
tabelas de descendência portuguesa, espanhola e brasileira ; em todos os outros
paises é uso demonstrar -se a relação de consanguinidade em forma de aspas
66
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

horizontais. Nas tabelas de ascendência ou costado, abrem -se as aspas para


o lado dos progenitores ; nas de descendência, para o lado dos descendentes:
A - RELAÇÃO DE CONSANGUINIDADE
A

B C D = B, C, D, são irmãos e descendem em linha reta de A. ( A pode


tambem designar os pais ) .
E

O I. F
c II . G

I. II . II . = H, J, K são entre si irmãos, mas H descende das primeiras


H J. K. nupcias de E com F; J e K descendem do segundo matrimônio
de E com G.
E
01. F
2. G

1 2 2 ( Idem ) .
H J K

M
M, N, O são com toda certeza irmãos, mas a descendência de
L? N
Lé duvidosa .
0

Q S = P, Q, R são provavelmente irmãos, o que põe o grau de pa


rentesco para com Sem dúvida .
R

T U V = Te U são irmãos; V, provavelmente; isto se reflete na sua

descendência de W.

Y Z a b = Y e Z são entre si irmãos, da mesma maneira a e b . A des


cendência de Y e 2 de X é certa, mas a descendência de a e b
é incerta .

Suposições (o que ainda é menos do que provavel ) são representadas sem


as linhas nos lugares em que figurariam se fossem certas :
67
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

d e f d, e, f podem ser filhos de c .


h i

k l m n o k- o são com toda certeza irmãos e podem ser filhos de h ou i .

Nas tabelas de ascendência ou costado usa-se o mesmo método, mas


figurando de maneira diferente, por reunirem as aspas os progenitores e não
os irmãos. Uniões ilegítimas são tratadas como se fossem legítimas.
B

A = A é filho legítimo de B e C.
С

D? - D é provavelmente filho do casal E e F.

r G

J Não temos a certeza que G e H sejam os verdadeiros pais , o que


põe a descendência de J em dúvida .
H

L
M Temos a certeza que M é filho de K , mas a descendência de L não
está comprovada .
K

Quando na tabela de descendência temos conhecimento do primogênito


da estirpe mas começando a descendência certa e sem interrupção somente
algumas gerações mais adeante, então ligamos as duas pessoas por meio de
uma linha ondeada vertical. Caso seja duvidoso ou incerto, se o primeiro
portador do apelido que viveu em tempos remotos tem ligação com a es
tirpe, é esta feita com uma linha pontuada ondeada vertical.
А
1 A é um ascendente certo e comprovado de B, mas entre os dois existem
B
várias gerações cujos representantes desconhecemos .

B TABELAS GENEALOGICAS

Para expor as pesquisas genealógicas em forma de tabela, quadros e


tábuas adotaram-se universalmente três métodos que diferem bastante
entre si.

68
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

1. A Tabela Genealógica de descendência : Parte -se de uma pessôa


ou casal determinado, seja ele avô, bisavô ou qualquer outro antepassado, e
dele dá -se notícia de todos os seus descendentes, incluindo também as filhas
casadas e seus respectivos descendentes de apelidos diversos.
2. A tabela Genealógica agnática: É geralmente a mais usada e dife
rencia -se da acima mencionada por limitar -se exclusivamente à descendência
masculina, digo nas pessoas que herdam e transmitem o apelido paterno da
estirpe. As filhas constam na tabela emquanto solteiras; quando casadas,
figura sòmente o nome do marido mas não a descendência, que passa para a
tabela genealógica da família do marido, o que é lógico, pois seus filhos
usam o apelido do pai.
Estas tabelas começam geralmente de cima para baixo, com o nome do
primogenito da linhagem , em baixo do qual se dispõem as gerações que se
seguem em linhas fechadas horizontais. Na disposição lateral, começa-se
no lado esquerdo, aparelhando verticalmente as gerações para a direita . De
grande vantagem é a enumeração das gerações em cifras romanas à margem
do quadro, e em algarismos árabes todas as pessoas representadas na tabela.
Começa-se no primogênito da estirpe com o n.º 1 e continua -se por todas
as gerações sempre da esquerda para a direita. As aspas devem abran
ger todos os filhos de um casal, indicando -os como irmãos.
O leigo é muitas vezes induzido a classificar a tabela genealógica como
"árvore genealógica", a -pesar-de serem suas formas bem diferentes e de facil
distinção. A árvore genealógica é a estrutura figurativa de apresentar -se o
desenvolvimento de uma família em forma de árvore. É lógico que as
pessoas devem ser dispostas de uma maneira diferente da adotada na ta
bela. Como a árvore cresce de baixo para cima, aparece o primogenito da
estirpe, não na parte superior, mas em baixo no tronco, no lugar mais grosso,
frequentemente em conjunto com o brasão da família , e sobreposto a éle
seguem as gerações, desenvolvendo -se lateralmente em ramos, galhos até
aos últimos rebentos nas extremas folhas verdejantes da copa. A- pesar-da
forma sensitiva e poética de comparar o desenvolvimento da estirpe com
a sorte de uma árvore, penso que na época em que vivemos, tendemos mais
a dar preferência à tabela clara e sóbria. As tabelas nos transmitem da
mesma maneira a verdadeira imagem do destino e sucessão da estirpe por
todas as épocas, todas elas têm suas formas peculiares e próprias de irregular
expressividade, de acórdo e conformidade com a força de crescimento e
expansão do tronco; de um relance vemos todo o contorno de uma linhagem
e facilmente a compreendemos.
3. Tabela de ascendência ou costado: Partindo de uma pessoa de
finida e procurando todos os seus ascendentes, ela nos transmite não sòmen
te os antepassados do mesmo apelido, mas também todos os antepassados ma
ternos. Começando com o “ probante ” passa aos 2 progenitores, ascende aos
seus 4 avós e galga aos 8 bisavós, 16 tataravós e aos 32 , 64, 128, etc. antepas
sados. Emquanto que as tabelas de descendentes apresentam um quadro
irregular e sempre variado, conserva a tabela de costado sempre sua estrutura
simétrica e proporcional. A enumeração dos antepassados parte do pro

69
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

bante ( 1 ) passa a seu pai ( 2 ) a sua mãe (3 ) , seus avós (4-7 ), bisavós
( 8-15 ) assim fila por fila da esquerda para a direita. Esta enumeração,
por si tão simples, oferece ainda à nossa memória uma singular ajuda : a
partir dos progenitores, encontramos em todos os antepassados masculinos
números pares, em todos os antepassados femininos números impares; além
disso ostenta todo antepassado, seja ele maculino ou feminino, metade do
número do seu progenitor; tôda esposa , o número imediato impar do
seu marido; e mais ainda, todo o número que se achar à margem
extrema esquerda indica a quantidade de antepassados constantes na
respectiva fila que denominamos "geração". A linha que transcorre
na margem extrema da esquerda ( 1 , 2, 4, 8, 16, etc. ) designamos de
"tronco" é a que transmite o nome de família, o apelido do probante; ela
conduz de progenitor a progenitor da estirpe e representa a única relação
com a tabela de descendência varonil. A linha que parte de 1 para 3, 7,
15, 31 , etc., e que se encontra no lado oposto, na margem extrema direita,
nos leva de progenitora à progenitora. Esta linha, que muda de apelido em
cada nova geração, classificamos como a “ linha materna ” .
Outro fenômeno interessante é o da " homogeneidade de antepassados"
também denominado "implexo de antepassados" . Percorrendo os quadros
de ascendentes, constatamos que, a partir de um momento que difere sempre
mas que nunca falha, tal ou qual personagem reaparece várias vezes entre
os antepassados, e essa divergência aumentará em cada geração que remon
tarmos para trás.
Os atrativos da tabela de costado induziram - nos a configura -la e adapta
la para diferentes fins. Ao lado da antiga tabela brasonada, aparecem hoje
as de fisionomias, com as fotografias dos ascendentes; as tabelas de ascen
dência sociológica , onde os ascendentes são classificados com suas profissões:
nas tabelas de ascendência de moléstias ou vocações, para pesquisas de here
ditariedade, estas últimas de carater puramente científico desiste - se de
-

mencionar os nomes e datas, indicando - se sòmente o sexo com um :


Quadrado pessoa masculina
Circulo pessoa feminina
Triângulo A pessôa de sexo desconhecido ( crianças mortas antes de serem batizadas,
abortos, etc. ) .

Êste novo método tem quasi que completamente suprimido o antigo


usado na Biologia, o do sinal do planeta Marte ó para o sexo masculino e
o do planeta Venus para o sexo feminino.
O espaço para a exposição tabelar gráfica é limitado; para trabalhos
muitos extensos somos obrigados a recorrer a outros meios para solver este
problema, o que só podemos conseguir com o
C. SISTEMA EM FORMA DE LISTA
Todos os métodos que acabamos de mencionar, deixam -se facilmente
transcrever na sua ordem numérica já adotada, para o sistema de lista.
70
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

1. A lista de descendência agnática é geralmente apresentada na “ forma


interrupta ”. Começa-se com o primogênito ( I. 1 ) abaixo do qual figuram
em ordem cronológica todos os seus filhos e filhas ( II. 2 .... ) corn suas res
pectivas famílias. Os filhos varões que por sua vez constituiram família
figuiarão com esposa e flihos na próxima geração sob seu respectivo número
de ordem . Esta forma apresenta todas as famílias que existiram durante
uma geração, e passa somente depois na mesma forma expressiva e clara
- para as famílias da próxima geração, e assim por deante.
2. Lista de descendência : observamos o método indicado e seguido
na “Revista ” e no " Anuário ” do Instituto Genealógico, que é o método contrá
rio ao acima divulgado e chama-se “método continuo" . Ao primogenito su
cede o filho mais velho ( F1 ) , depois — talvez em inúmeras páginas sua

descendência completa até a data de hoje, e somente depois disso é que se


começa com o segundo descendente ( F2 ) . Para cada geração recua -se um
pequeno espaço da esquerda para a direita. As abreviações geralmente
usadas no texto são :

F = filho f = filho de
N = neto nm . neto materno
Bn = bisneto np . neto paterno
Tn = trineto n neto de
Qn = quarto -neto
Pn = pentaneto

Este método só traz vantagem quando se trata da publicação de poucas


gerações, e que não ultrapassam de 100 a 150 anos ou sejam 4-6 gerações.
Para períodos mais longos pula este inétodo de forma perturbadora entre
os vários séculos e destróe todo o quadro de um desenvolvimento crono
lógico. É aconselhavel em trabalhos mais extensos usar - se a forma anterior
"interrupta ”, por ser mais conveniente e mais clara.
3. A lista de ascendência vu costado : transcrevem -se os dados na
tabela na sua ordem numérica começando com o probante ( I. 1. ) puxa-se um
traço horizontal abaixo dêstes dados para isola -los da próxima geração onde
figuram os progenitores ( II.2 e 3 ) , divide-se novamente com um traço a
seguinte geração ( III. 4-7 ) e assim por deante.
Antes de findar a palestra quero chamar a atenção de todos os caros
ouvintes presentes para o fato que o essencial nos trabalhos genealógicos não
é a indicação do nome de um antepassado. O nome sem outros dados bio
gráficos é como um belíssimo quadro sem moldura ! A moldura completa o
quadro como os dados biográficos completam e dão vida ao trabalho ge
nealógico, que só desta maneira se torna um trabalho científico e de valor.
Outra necessidade essencial é a indicação das fontes. Não queremos de
forma alguma duvidar da idoneidade do pesquisador, e quem tiver a sua
conciencia limpa e não quiser esconder alguma irregularidade não deve temer
em absoluto, mencio.jar as fontes, abrindo mão ao controle e à crítica. Só
desta maneira podemos esperar e obter a confiança do público para com os
- 71
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

nossos trabalhos. Publicamos os mesmos não por egoismo e para nos dar
importância, mas exclusivamente pela causa, para facilitar a outros as pes
quisas, e isto só pode ser realizado, se incluirmos um indice aos nossos tra
balhos. Este indice deve sempre ser feito na ordem alfabética dos apelidos
( nomes de família ) ; as vantagens que ele oferece em comparação ao índice
de prenome ( João, Antônio, etc. ) são incalculaveis. As pesquisas são ge
ralmente feitas para descobrir-se um indivíduo cujo nome de família já é
conhecido, no momento que descobrirmos o seu prenome, identificamo - lo , e
não temos mais necessidade de continuar com pesquisas.
Propositalmente inclui certas exigências, mas nada poderia melhor jus
tificar nossos trabalhos, revelar nosso crédito científico do que uma longa
lista de publicações perfeitas e sem defeitos.
Bibliografia : Le Généalogiste Suisse, Berne; ERICH WENTSCHER : Einführung in die praktische
Genealogie ; - PAUL ARNOLD GRUN : Leseschlüssel zu unserer alten Schrift; ERICH WASMANNSDORFF :
Die Ahnentafel; -
Almanach de Gotha - Revista Genealógica Brasileira - Archives Héraldiques Suisses.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr . Agnelo Arlington Fleuri Curado, de Goiânia :


“Quero também, com os agradecimentos, dizer que muito me interesso pelo rece
bimento do “ Anuário " e da “ Revista ” .
Do Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto, presidente da Federação das Aca
demias de Letras:
“ Em meu e em nome da Federação das Academias de Letras do Brasil, renovo as
homenagens ao ilustre patrício, lamentando que não tivessemos podido prestá-las na altura
de seus méritos. "
Do Dr. Francisco Alberto Veiga de Castro, de Tietê :
“ Agradeço o “ Anuário ” ( V ) e o volume da “ Revista ” , do 2.0 semestre, ambos inte
ressantes e o que mais é, saidos no devido tempo, a-pesar das dificuldades do momento .
Meus parabens!”

Do sr. Antônio B. Martins Aranha, do Rio :


"Acabo de receber o 8. ° número da “ Revista Genealógica Brasileira ” . Como os an
teriores, excelente."
Do sr. Benedito Pires de Almeida, de Tietê :
"Há uns dez dias recebi 0o último número da querida “ Revista Genealógica Brasi
leira" de que o amigo é o diretor e viga mestra . Achei um número excelente como os
anteriores, cheio, atraente e com a mais variada e selecionada matéria " . " Tenho feito
para oo Instituto sob sua criteriosa orientação tudo o que me é possível e continuarei a
trabalhar por ele, dentro de minhas fôrças” . “ Não quero fechar esta carta sem men
cionar que concordo e aprovo as justíssimas palavras do Dr. Carvalho Franco, com re
ferência ao distinto amigo. Sem favor nem lisonja afirmo que si não fosse V. S. o Ins
tituto Genealógico Brasileiro não seria a esplendida realidade de hoje. E' preciso fazer
Justiça."

72
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO
TU
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASIL O

O Batistério do Duque de Caxias


" Ex.mo e Rev.mo Snr. - Diz o Ex.mo Marquez de Caxias
Luis Alves de Lima e Silva, que tendo justificado o seu
baptismo no ano de 1843 por não ter apparecido o assento
no livro da Parochia e desejando ter por certidão o theor
da Sentença proferida nos mesmos autos de justificação :
por isso P. a V. Ex.cia Rev.ma se Digne mandar passar a
referida certidão : por cuja Graça E. R. M.ce " ( 1 ) .
*

" P. Palacio da Conceição 5 de março de 1856 - Bispo


Conde Capelão Mór " (2) .

Duque de Caxias
"Joze Antonio da Silva Chaves, Conego da Santa
Igreja Cathedral e Capela Imperial do Rio de Janeiro, Commendador da Ordem de
Christo, por Sua Magestade o Imperador, Examinalor Synodal, Secretario do Bispado e
da Camara Ecleziastica por S. Ex.cia Rev.ma, etc.
CERTIFICO que revendo os autos, em que o Ex.mo então Barão de Caxias justificou
leo Baptismo, nelles a fls . cinco se acha lançada a sentença do theor seguinte : - Hei por
justificado ser o Ex.mo Barão de Caxias Luiz Alves de Lima e Silva filho legitimo do
Ex.mo Senador Tenente General Francisco de Lima e Silva e de sua mulher a Ex.ma Dona
2013

Maria Candida d'Oliveira Belo, natural e baptisado na Freguezia de Inhomerim pelo


Reverendo Vigario Agostinho Lopes de Laet, sendo seos padrinhos o Brigadeiro José
Joaquim de Lima e Silva seo avô paterno e Dona Ana Quiteria Joaquina de Oliveira
sua avó materna ; tendo nascido aos vinte e cinco de agosto de mil e oitocentos e tres
€ vido baptisado poucos dias depois, visto o que deposerão as testemunhas do Justificante.
Portanto, se lhe dê instrumento com o theor dos autos, afim de se fazerem os assentos
e verbas necessarios onde competir. Rio nove de janeiro de mil oitocentos e quarenta
e quatro . Monsenhor Nepomuceno." - Nada mais continha a dita sentença proferida
( 1 ) Despacho em continuação .
( 2 ) A certidão, em continuação ao requerimento original, no mesmo papel.

-
73 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

nos mencionados autos aos quaes me reporto . Em fé do que, e em observancia ao

Despacho retro passou-se a presente Certidão que vai por mim subscrita e assignada.
Rio seis de março , digo, em cinco de março de mil oitocentos e cincoenta e seis. Eu
Conego Joze Antonio da Silva Chaves, Secretario da Camara Ecleziastica a subscrevi e
assignei. O Conego Joze Antonio da Silva Chaves" (3) .

Por esse.documento se vê que o Duque de Caxias não conseguiu descobrir


onde se achava o assento de seu batismo. Este foi encontrado pelo infati
gavel pesquisador Dr. Carlos Grandmasson Rheingantz, e já o publicamos na
pág. 56 do último " Anuário " ( vol. 5 . 1943 ) , reproduzindo - o novamente, a
seguir :
COPIA DO ASSENTO DE BATISMO DO DUQUE DE CAXIAS
LUIZ - Aos doze dias do mez de setembro de mil oitocentos e tres annos na fre
guezia de Inhomerim ( sic ) de licença do Parocho desta, baptisou e poz os santos Oleos
o Padre Agostinho Lopes de Laet a LUIZ, innocente filho legitimo do tenente Francisco
de Lima (4) natural da freguezia de Sam José desta cidade e de Dona Mariana Candida
Bella, natural da freguezia de Sam Pedro e Sam Paulo da Parahiba, neto por parte
paterna do tenente coronel José Joaquim de Lima e Silva, natural do Algarve, cidade de
Lagos, e Dona Joanna Maria da Fonseca Costa natural desta cidade, e pela parte materna
do Coronel Luiz Alves de Freitas Bello, natural da Freguezia de . Monte Real bispado
de Leiria e Dona Ana Quiteria Joaqna de Oliveira natural da freguezia de Nossa Senhora
da Piedade da villa de Barbacena, bispado de Mariana, nasceu a 26 ( sic ) de agosto do
corrente anno, de que fiz este assento . - 0 Coad.or D. Alexandre Fidel. de Ar.. ( Igreja
-

da Candelaria , Livro 9 , folha 78 ) .

No mesmo livro constam os assentos de batismos dos irmãos do Duque


de Caxias :
1 . Ana de Lima e Silva , nascida a 1-18-1802 .
2 . Luis Alves de Lima e Silva, acima, nascido a 25 de agosto de 1803 e não 26 como
consta do assento de seu bat mo . É o Duque Caxias .
3. José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, nascido a 7-X- 1809 e batizado a 25 - X .
É o futuro Conde de Tocantins .
4. Francisco de Lima e Silva, nasceu a 12 - IV - 1811 .
5. Carlos Miguel de Lima e Silva , nasceu a 25-IX e batizado a 10-X- 1813 .
6. Camilo de Lima e Silva , nasceu a 2-11-1815 .
7. Carlota Guilhermina de Lima e Silva , nasceu a 11-III- 1817 , casou com o seu tio ,
o Barão de Suruí .
8. Carolina de Lima ee Silva, nasceu a 6 - X - 1818 .

Todos estes assentos de batismo se encontram na Igreja da Candelária.


(3) O manuscrito está arquivado no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na Lata 393,
documento n . 18.231 .
(4 ) Francisco de Lima e Silva, posteriormente Marechal, Senador e Regente do Império , nasceu
no Rio de Janeiro ( São José ) a 8-VI- 1785 , faleceu no Rio de Janeiro a 2 -XII- 1853 , casou -se na Can
delária a 7-XI- 1801 com Mariana Cândida de Oliveira Belo, nascida na Paraíba do Sul em 1782 e
falecida no Rio de Janeiro a 11 -XI - 1841 . Tiveram 9 filhos mas apenas encontrou -se assentos de 8 .

74
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Achegas a um brasonário paulista


Notas histórico - genealógicas ( * ) de
F. de A. Carvalho Franco
Notas heráldicas ( ** ) de

Roberto Thut

PEDRO TAQUES DE ALMEIDA

Os Taques da capitania de São Paulo descendem todos de Pedro Ta


ques, nascido em Setubal, filho de Francisco Taques Pompeu, natural de
Brabante, na Bélgica, e de sua mulher a lusitana Inês Rodrigues.
O Dr. Inácio Xavier Paes de Campos e Mesquita, que se dedicou muitos
anos aos estudos genealógicos, em São Paulo, escreveu num manuscrito que
deixou inédito, com as árvores de costado dos seus ascendentes, que esses
Taques são da mema família dos Tacks ou Tassis da Bélgica, que depois se
tornaram os La Tour e Tassis. Em abono desta afirmativa , cita uma obra
que não pudemos conferir : "Marques d'Honneur de la maison de Tassis” ,
de Chiffletins. Acreditamos porém que esta referência tenha fundamento
t, conforme já escrevemos algures, o tronco dos Taques advindo ao Brasil :
“étoit un Portugais nommé Pierre Tack, qui parloit bon Flamand ” . As ar
Taas dos La Tour eе Tassis, são as seguintes : “ Écartelé, au I et IV d'argent,
á la tour de gueules, portillée d'azur, accompagnés de deux sceptres de même,
fleurdelisés d'or et passés en sautoir derriere la tour, qui est la Torre, ou
la Tour; au II et III d'or, au lion de gueules, armé, lampassé et couronné
d'azur, qui est Valsassine; sur le tout d'azur, au blaireau courant d'argent, qui
est Tassis. L'écu timbré de la couronne de Prince, supporté par deux lions,
( * ) Texto composto em " redondo " .
( ** ) Texto composto em " grifo ” .

75
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

et posé sur un manteau semé ou chargé des émaux des armes et doublé
d'hermines”. Destas armas se conclue que o escudo dos Tacks ou Tassis na
Bélgica era, em campo azul, um texugo corrente de prata. Estes Tassis ou
La Tour ee Tassis provém de Martino de La Torre, o Gigante, que serviu com
o imperador Conrado II e foi valoroso cruzado. Teve um filho de norme
Jacob de la Torre, o qual sempre viveu no seu condado e senhorio de Bal
sasina ( Valsassine ) , propagando-se assim a família até chegar em Rogério
de Tassis, que foi gentilhomem da câmara e monteiro-mór do imperador
Maximiliano I em cuja côrte residiu, tendo se casado com Alegre de Albricio
da qual teve por filhos, entre outros, a João Batista de Tassis, que foi o pri
meiro que exerceu o ofício de correio-mór nos Estados de Flandres. Foi
camareiro-mór de Maximiliano I e depois, passando o Império a D. Carlos V ,
arquiduque da Áustria, rei das Espanhas e imperador da Alemanha, o mesmo
confirmou no dito João Batista de Tassis o referido posto de correio-mór
que vinha sendo exercido por Francisco de Tassis, tio de João Batista, por
carta dada em Saragoça, aos 18 de agôsto de 1518. Fez também Carlos V
mercê a ele e seus irmãos da sua Águia Imperial, para que a pudessem usar
nas suas armas e insígnias, sendo que os Tassis usavam até então apenas as
arma dos Torrianos, seus progenitores, que era apenas uma torre e na ponta
do escudo o texugo ( taso ) que deu o símbolo e nome aos desta ilustre fa
mília . Acrescenta D. Luis de Vilar y Pascual, de onde tiramos esta notícia
e que longamente escreveu sôbre os Tassis, que as armas desta família na
Espanha eram : " un escudo cortado; en lo alto, en campo de oro, aguila sable
imperial; y en lo bajo , en campo azur, un puerco -espin al natural, y en la
punta del escudo un taso de plata ” . O texugo serve mais de que qualquer
outro para arma parlante, escreve o Conde G. Guelfi Camajani, citando
tôdas variantes de escudos dos Tassis da Itália ( 1 ) . Explicada assim a origem
dos Taques brasileiros, vejamos o que sobre o primeiro deles, isto é, Pedro
Taques, escreveu o seu descendente Pedro Taques de Almeida Paes Leme,
que foi um dos nossos maiores linhagistas : “ Passou ao Brasil feito secre
tário dêste Estado, em companhia de D. Francisco de Sousa, sétimo gover
nador-geral do mesmo Estado em 1591 (2 ) . Depois de residir na cidade
da Bahia até 1598, teve D. Francisco de Sousa ordem de El-rei Felipe de
Castela para passar a São Paulo e fazer entablar as novas minas de ouro,
que já os paulistas Afonso Sardinha e Pedro Sardinha, seu filho, haviam
descoberto em 1597 na serra de Jaguamimbaba, que hoje se conhece pela
(1) Cf. Récueil des voyages qui ont servi á l'établissement et aux progrés de la
compagnie des Indes Orientales - Séconde Edition - A Amsterdam, aux dépens d’Estienne
Roger - 1710,1716 - II, 7, - Carvalho Franco “ Manhas de dom Francisco de Sousa ”, no
-

" Estado de São Paulo " , de 8 de novembro de 1937. Nobiliaire des Pays -Bas et du
conté de Bourgogne par Divisiane , seigneur de Hoove - Louvain , 1760-11 , 513. Dom
Luis Vilar y Parcual - Diccionário histórico, genealógico y héraldico de las familias ilustres
de la monarquía española . Madrid , 1860 - V, 438 e segs . Conte G. Guelfi Camajani -
Dizionario Araldico - Milano , 1921 págs . 695,696 .
( 2 ) Dom Francisco de Sousa chegou à Bahia em 9 de junho de 1591 .

76
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

nomenclatura de Mantiqueira e na de Jaraguá e Vuturuna ; e com efeito se


achou D. Francisco de Sousa em São Paulo em novembro de 1599 (3) e com
ele o secretário de Pedro Taques. Em julho de 1602 se recolheu de São
Paulo D. Francisco de Sousa para o reino (4), donde voltou em 1609 feito
governador e administrador - geral das minas de ouro e prata , descobertas e
por descobrir, das três capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e de
São Paulo, as quais ficaram separadas da jurisdição do governador- geral da
Bahia por provisão do rei Filipe, passada em Lerma, aos 15 de julho de
1608 ( 5 ) . E trouxe a mercê de marquês das minas, com trinta mil cruza
dos de juro e herdade, que depois se verificou em seu neto D. Francisco de
Sousa, terceiro conde do Prado e primeiro marquês das minas por carta de
7 de janeiro de 1670 (6). Trouxe mais D. Francisco de Sousa o poder de
car o fôro de fidalgo da casa real e o " dom ” (7) para mulheres a quatro pes
soas, por alvará passado em Madrid a 2 de janeiro de 1608 ; outro alvará
para poder dar o fôro de cavaleiro fidalgo a cem pessốas, datado em Madrid
a 2 de janeiro de 1608 ; outro também da mesma data para conferir dezoito
hábitos da Ordem de Cristo, doze com tença de vinte mil reis e seis com tença
de cincoenta mil reis; outro alvará para dar a serventia dos ofícios vitalícios

( 3 ) Sôbre esta viagem de dom Francisco de Sousa a capitania de São Vicente e


o fatos que alí se desenvolveram com referência ao descobrimento das riquezas mine
rais, vide os nossos trabalhos : " Os companheiros de D. Francisco de Sousa " , Rio,
1929 e “Dom Francisco de Sousa e o início do impulso bandeirante”, Rev. Inst . Hist .
São Paulo, XXIX, 247 e segs .
( 4 ) Diogo Botelho, nomeado substituto de D. Francisco de Sousa no governo -geral
do Brasil, chegou a Pernambuco em 1 de abril de 1602, tomando posse em Olinda . Dom
Francisco de Sousa continuou no entanto em São Paulo, como simples particular, engol
fado no seu sonho de riquezas, tendo se retirado da vila sòmente depois que Diogo Bo
telho em carta de 19 de março de 1605 , chamou - o à Bahia .
( 5 ) A provisão de Felipe II, nomeando D. Francisco de Sousa capitão-geral e
governador dessas capitanias , vem datada de Madrid a 2 de janeiro de 1608 . O alvará
de administrador das minas por tempo de cinco anos tambem é de Madrid , a 28 de
março de 1608 . Registo Geral, I, 188-190 . A patente que veiu para o governador
geral D. Diogo de Menezes apresentar a D. Francisco de Sousa , a - fim -de lhe dar posse
em Olinda, onde se achava dito governador -geral, é que é datada de Lerma, 15 de junho
( e não julho ) de 1608. Essa posse deu-se a 3 de novembro de 1609 . Registo Geral,
I. 196 , a 198 .
( 6) Braancamp Freire - Brasões da Sala de Sintra - Coimbra , 1921 , I, 219 . San
ches de Baena · Grandes de Portugal - Lisbôa, 1885, II, 348 e D. Antônio Caetano de
Sousa - Memórias Históricas e Genealógicas - Lisbôa, 1755 -

pág . 161 .
(7) O título de dom era muito estimado em Portugal e ao princípio somente os
da Casa Real e os ricos homens podiam usa-lo . A sua concessão e delimitação vem
expressas na Ordenação, livro V, tit . 92 $ 7 . Um estudo pormenorisado sobre o assunto
poder-se- á encontrar em Antônio de Vilasbôas e Sampaio Nobiliarquia Portuguesa
-

Lisboa, 1754, págs. 19 e segs .

- 77
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

e sme da Majestade E outros mais alvarás de diversas regalias, os


quais todos se ashan regstaios sa cámara de São Paulo, livro título 1607 ( 8 )
E dos mesmos ou da hao : parte deies faz menção D. Antonio Caetano de
Suusa, clérigo reguiar ca Darsa Providencia , ao seu livro " Titulo dos Grandes
de Portugal", tratando do requés das Minas 9 ). Em São Paulo casou
Pedro Taques conca Ana de Proeaça. natural de São Paulo, filha de
António de Proenca moço da cámara do infante D. Luiz, entre duzentos e
treze maços ca cámara que teve o dito infante, que foi duque de Beja por
mercé de seu pai El-se, D. Manuel e senhor das vilas de Salvaterra . Covilha,
Serpa e Almada e da cidade de Ceuta , em África. O ato António de Proen
çe ocupou os empregos de que fazesnos Denção em título de Proenças, onde
mostramos que íora casado em Santos com da Maria Castanho. cuja qua
Edade veja -se em dito titulo de Proenças. Pedro Taques faleceu em São
Paulo com muito avançada idade, tendo ocupado todo o tempo no real ser
viço; porque, acabando o de secretário do Estado do Brasil em 1602, em
que se recolheu para o reino D Francisco de Sousa, serviu os cargos honro
sos da república 10 ! Voltando em 1609 D. Francisco de Sousa com os
poderes de que já fizemos menção. deu a Pedro Taques o oficio de juiz de
orfãos da viia de São Paulo vitalicio por provisão datada de 6 de junho de
1609, que se acha registada na câmara de São Paulo . Este , como fica dito .
faleceu em São Paulo com testamento a 26 de outubro de 1644, como se ve
nos autos de inventário de seus bens do cartório primeiro do tabelião de
notas, maco de inventários antgos letra P. o de Peiro Taques, com testa
mento. Nele declarou a sua natura idade, seus empregos e os nomes de
seus pais, que fora casado con la Asa de Proença de cejo matrimónio tive
ra oito filhos de un e outro sexo, e declarou béo as pessoas com quem
tinha casado suas duas filhas e de todos emos fazendo meoção " :11 ).
Entre ésses filhos de Pedro Taques boure una de nome Lourenço Cas
tanho Taques, grande bandesante e potestado pacista , que casando -se com
da Maria de Lara, s'ha de D. Diogo de Lara, tere entre outros filhos a Pedro
Taques de Almeida, que é a zogosso bogatado. De e deu extensa no
ticia na sua preciosa Nobjarcbia . Pedro Taques de Almeida Paes Leme.
Tambem déle dos ocupados 20 30sso taba bo "Os captaes-mores vicenti
nos" e alí referimos que ici 25eaco para o carro de capitão-mor da ca
(5) Registo Gere , I : 55 a 20 .
( 9 ) A obra de D. Antipac Caesans še Souse 0232 não tem a desossinação que
The da Pedro Taques e sia de " Mesnas historia e peaessagcas dos grandes de Por
tugal " e deia se cabece çueso eciibas sacas de Lisboa . A na é de 1739, a
segunda de 1-42 a tercera de : 55 e 2 quarte, lase desta asma de 1933 .
( 10 ) Pedro Taques foi actacel er 523 e outste 2es de outras datas de
chaos, uma sesmara das cabeceras dc 1ECETE 33 de Deso de 1639. Morava
ha denominada ferenda is Ribe: sc lega a Erresstes de São Paulo .
" ! ) Pedro Taques de Areia Pia Lez - Vos aca" - Segunda Edição, I,
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

pitania de São Vicente, pelo governador -geral, em provisão datada de 8 de


outubro de 1683. Tomou posse na câmara de São Vicente a 4 de março de
1684. Durou o seu governo até a investidura de Tomaz Fernandes de Oli
veira, a 15 de fevereiro de 1688.
Por ter tomado posse na câmara de São Vicente não n'o quiseram re
conhecer como capitão -mór, os camaristas de São Paulo , antes formaram
culpa contra ele por rebeldia à provisão do marquês de Cascais que elevava
a vila de Piratininga à cabeça da capitania.
Ainda mesmo com a renovação da sua provisão de capitão-mór, por
ter mudado o governo geral, concedida a 5 de setembro de 1684, por D. An
tônio Luiz de Sousa, marquês das Minas, com o cumpra-se da Câmara de São
Vicente de 24 de dezembro do mesmo ano, persistiu a teima da edilidade
paulistana, com a agravante de estar desobedecendo a uma sentença da Re
lação da Bahia, que dava ganho de causa nêsse assunto à Câmara de São
Vicente.
Com a renovação porém do mandato dos camaristas de São Paulo, no
ano seguinte, requereu Pedro Taques de Almeida, ao ouvidor Diogo Arias
de Araujo, que lhe fosse dada pelos mesmos a posse de seu cargo, apresen
tando para isso os fundamentos e o histórico da questão numa petição que
foi despachada a 16 de janeiro de 1685 .
Após certa relutância, resolveu a Câmara referida empossar a Pedro
Taques de Almeida, o que fez a 28 de fevereiro do ano mencionado de 1685,
registando a provisão dada pelo marquês das Minas, a 1 de março do mesmo
ano . Ficava assim terminada a questão da “cabeça da capitania ", que dêsse
modo se mantinha na vila de São Vicente.
Azevedo Marques, certamente levado pelo fato de Diogo Arias de Araujo
ser procurador do marquês de Cascais, menciona - o como capitão -mór vicen
tino em 1684. Benedito Calixto na sua bastante errada “ Relação dos ca
pitães -móres governadores da capitania de Itanhaen ", também o inclue como
loco -tenente dos condes de Vimieiro, o que tudo não é exato . Esse perso
nagem , que desde 1664 exerceu em São Paulo o cargo de capitão mór de
todas as aldeias de índios da capitania, foi sucessivamente ouvidor desde
1671, com jurisdição prorrogada por várias vezes, procurador da corôa, da
fazenda e do fisco real e finalmente , sargento -mor da capitania. Em 1684,
acumulava com o cargo de ouvidor com alçada, os cargos de procurador da
corôa e do fisco real.
Pedro Taques de Almeida agiu nos fatos referentes à Colônia do Sacra
mento e numa agitação da vila de São Paulo, tendo como causa a posse
temporal das aldeias indígenas. Foi também capitão da fortaleza do Ita
perna, vedor da gente de guerra em Santos, provedor da fazenda real por
mais de uma vez na mesma vila, juiz da alfândega, alcaide-mór da capitania ,
administrador do real padroado e fidalgo da casa real, tendo tido brasão
d'armas passado em Lisbôa. Foi personagem de grande prestigio perante
a côrte e junto ao governo - geral e por sua interferência foi nomeado o ca
pitão-mór D. Simão de Toledo Piza e destituido do cargo o ouvidor-geral
-
79
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

João Saraiva de Carvalho. Deu uma nova forma administrativa às aldeias


de índios do real padroado , com aprovação régia, tendo sido desse modo um
dos mais distintos governadores da capitania vicentina no século XVII (12).
Seu descendente Pedro Taques, o grande linhagista, acentuou -lhe bas
tante a fidalguia, acrescentando que teve o mesmo fôro e moradia do seu
bisavô Antônio Rodrigues de Almeida ( 13). O seu brasão de armas foi dado
pelo Rei de armas Portugal Antônio de Aguiar, em Lisbôa a 5 de julho de
1707 . A carta fora concedida em virtude de uma sentença de fidalguia,
passada em nome de Sua Majestade e pela chancelaria da côrte, promul
gada pelo Dr. Gonçalo da Cunha Vilas-Boas, no desembargo do dito Senhor.
São essas armas as seguintes:
“ Um escudo esquartelado posto ao balom; no primeiro quartel as armas
dos Taques, que são o escudo partido em faxa, na primeira em campo de ouro
uma águia imperial de duas cabeças, e sôbre ela uma corôa real, a segunda
campo de prata e partido outra vez em pala, na primeira sôbre um campo
verde um porco azul, e na segunda um penhasco azul; no segundo quartel as
armas dos Proenças que são escudo partido em pala, a primeira de campo
verde com uma águia preta de duas cabeças armada de ouro, ' a segunda em
campo azul cinco flores de liz de ouro em santor; no terceiro quartel as
armas dos Laras, que são em campo de prata duas caldeiras pretas guar
necidas de ouro nas bocas, essas postas em pala; no quarto quartel as armas
dos Morais, que são o escudo partido em pala, no primeiro em campo san
guinho uma torre de prata picada e lavrada de preto, assentada junto ao rio
de água com o telhado de ouro , e sobre ela uma bandeira de prata, na segunda
( 12 ) Sôbre Pedro Taques de Almeida pode-se consultar : - Atas - VII, 270-271-275
- VIII, 127. - Afonso de T. Taunay - História seiscentista de São Paulo III , caps .
- -

VII e VIII . - Azevedo Marques Apontamentos - II , 103-240-243 . - Benedito Calixto


Capitanias Paulistas 127 a 140 . Capitania de Itanhaen, cit . , 478. - Documentos
Históricos - VI , 156-207 . XI . 100, 102-109-116-122-123-133-134-152-227 . Pedro
Taques - Nobiliarquia - XXXIII, 1a, 41 Publicações do Arquivo Nacional XI, 92. -
Registo Geral -

III, 390-442-447-452-458-541. Revista do Arquivo Municipal de São


Paulo - VII, 71 . XIV , 140. - Silva Leme . Genealogia IV , 257 .
-

( 13 ) Antônio Rodrigues de Almeida, segundo Pedro Taques, na sua “ Nobiliarchia "


veiu para São Vicente em 1547 e teve o fôro de fidalgo da casa d'El-rei D. João III .
Em 1556 , passou ao reino onde o donatário lhe fez mercê dos ofícios de escrivão da ou
vidoria e das datas de sesmarias . Estando para embarcar de regresso , foi nomeado
por dia Isabel de Gambôa , viuva de Pedro Lopes de Sousa , capitão-mór ouvidor da capi
tania de Santo Amaro e, como tal, concedeu datas de terra de 1557 a 1568 .
Na biografia dêsse ilustre povoador vicentino, Pedro Taques transcreve na integra
três sesmarias que lhe foram dadas . A primeira em terras de Piratininga, em 1550 .
A segunda no território do Rio de Janeiro, em 1565. E finalmente a terceira , em Santos,
compreendendo as águas do Cubatão, em 1567 .
Do segundo dêsses documentos se lê que arribára a São Vicente cerca de 1541 .
Dos demais se conclue que mandára vir do reino a sua esposa da Maria Castanho e
duas filhas, tendo prestado muitos e valiosos serviços para estabilização da capitania .

80
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

em campo de prata uma amoreira verde com raizes; elmo de prata aberto e
guarnecido de ouro e paquife dos metais e cores das armas; timbre a águia
das armas dos Taques, e por diferença um trifólio de sua côr” ( 14).
Observa -se que as armas dos Laras aquí descritas são outras que não as
mencionadas em Santos Ferreira, que as diz provenientes da casa de Ná
jera. Interessante que Egon Prates Pinto, no seu "Armorial Brasileiro ” que
vinha sendo publicado na “ Revista da Semana ”, transcreveu a carta de bra
são -de-armas de Pedro Taques de Almeida, mas o desenho dessas armas
ali feito por L. G. Loureiro está errado quanto às armas dos Laras de São
Paulo, pois copiou -as da descrição de Santos Ferreira ( 15), As armas dos
Laras de São Paulo são como vêm descritas no brasão de Pedro Taques de
Almeida: em campo de prata, duas caldeiras de negro, em pala, com bocais
de ouro e não como as desenhou L. G. Loureiro : em campo vermelho, duas
caldeiras em pala, xadrezadas de ouro e negro, com azas duplamente serpen
tíferas. Aliás, essas armas existem desde muito em Portugal e as descreve
Pinho Leal no seu “ Dicionário ”. Apenas alí diz que o timbre dos Laras é
meio galo de prata, malhado de negro, com coleira de púrpura guarnecida
de ouro e a boca aberta e Santos Ferreira declara que é um galgo de prata,
sainte, malhado de negro, coleirado de vermelho, guarnecido de ouro , com
a boca aberta. Parece-nos que Santos Ferreira corrigiu demais ( 16) .
Vimos demonstrando, através vários de nossos escritos, que tôda nossa história qui
nbentista ainda encerra muita sombra . Assim quanto a este personagem , parece que
de São Vicente passou à Bahia, por ocasião da vinda do primeiro governador- geral , Tomé
de Sousa, e alí fez parte do seu corpo de homens -de- armas, tendo tido baixa em fins de
abril de 1550, como se constata do seguinte documento :
"A dez de junho de quinhentos e cincoenta, passou o provedor-mór mandado para
Gonçalo Ferreira, tesoureiro, pagar a Antônio Rodrigues de Almeida , que foi assentado
for homem de armas , três mil e quinhentos réis , de sete meses a razão dos ditos qui
tihentos réis por mês de seu soldo, e que por ele com conhecimento do dito Antônio
Rodrigues feito pelo escrivão do seu cargo , e com certidão do escrivão da matrícula , em
que declarasse ficar posta a verba em seu título, que houve o dito pagamento a conta
do seu soldo lhe sejam levados em conta . O qual Antônio Rodrigues foi riscado ao
derradeiro de abril da dita éra por ser provido de outro ofício da capitania de São
Vicente . "

Por outro lado, tendo obtido uma sesmaria no Rio de Janeiro, também parece que
para ali se mudou nos últimos anos da sua vida, tendo sido tabelião do público e judicial
e escrivão da câmara municipal, em 1572 . Seu filho André de Almeida , é certo que ali
viveu e veiu a falecer , - Cf. Rev. Trim . XXXIII, 1a parte, pág . 200. - Doc . Hist .
da Bib . Nacional, vol . XIII da série, págs. 313/314 . Arc . do Dist . Federal , 4º ano .
págs. 101/105 .

( 14 ) Sanches de Baệna - Arquivo Heráldico Genealógico, cit . I , 685 .


-

( 15 ) Santos Ferreira Armorial Português Lisboa , 1920 I, 180 .

1
( 16 ) Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho e Leal Portugal Antigo e
Moderno - Dicionário geográfico, estatístico, etc. , etc. Lisbôa, 1873-1890 - IV , 53 .

81 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Casou o capitão -mór Pedro Taques de Almeida em São Paulo com d.'
Ângela de Siqueira, filha de Luiz Pedroso de Barros e de sua mulher d.a
Leonor de Siqueira, e faleceu na mesma cidade a 4 de agosto de 1724 e sua
mulher em 1728 . Deixou entre seus filhos oito de que se tem notícia , a
saber :

I - José de Gois e Morais Foi proposto pelo donatário da capitania


de São Vicente para o cargo de capitão-mor da mesma em 27 de outubro de
1704, sendo mandado nomear por El-rei a 4 de novembro do mesmo ano.
Não exerceu porém o cargo, residindo a esse tempo nas suas lavras de Minas
Gerais .
Propoz êle ao donatário, marquês de Cascais, comprar-lhe a capitania
por quarenta mil cruzados e como Francisco do Amaral Gurgel, também ofe
recesse igual quantia, aumentou mais quatro mil cruzados para ser o prefe
rido, como tudo consta da Consulta Ultramarina de 12 de agosto de 1709.
O genealogista Pedro Taques, seguido por todos que escreveram sôbre o
assunto, narra que houve por essa ocasião quem ponderasse a D. João V a
utilidade de ficarem incorporadas à sua fazenda as cincoenta léguas de costa ,
que o marquês de Cascais queria vender a José de Góis e Morais e por isso
mandou aquele monarca que se adquirisse a capitania de São Vicente pelo
preço oferecido.
Fato porém que muitos poucos conhecem é que esse gesto do soberano
português resultou de terem os moradores da vila de São Paulo resolvido
dar ao marquês de Cascais a mesma quantia prometida por José de Góis e
Morais, propondo que a jurisdição da capitania ficasse com a Metrópole,
mediante certas condições.
O Conselho Ultramarino opinou que se aceitasse essa proposta, caso
não fossem julgadas exorbitantes as condições, pondo -se na capitania no “ posto
de capitão -mór pessoa de maior suposição do que escolhem os donatários,
que são uns feitores seus, sem graduação de serviços para acudirem à sua
defesa " .
O monarca porém decidiu, por despacho de 4 de abril de 1709, que se
comprasse a capitania pelo erário régio, dando-se o preço estipulado e ficando
a mesma incorporada à sua corôa.
José de Góis e Morais foi por duas vezes juiz ordinário da vila de São
Paulo e sucedeu no posto ao sargento-mór de Santos, Manuel Lopes de
Medeiros. Teve lavras de ouro nas Minas Gerais, onde acumulou grande
fortuna, tanto que não o abalou a perda dos quarenta mil cruzados que já
havia remetido a Lisboa e por se ter malogrado a compra da capitania, em
pregára na aquisição de fazendas que se perderam no mar, roubadas por um
corsário francês . Possuiu em Curitiba três estâncias de criação, além de várias
sesmarias. Em 1718 teve patente de guarda -mór das minas de Paranapa
nema e veiu a falecer em São Paulo, a 20 de agôsto de 1763 .

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INSTITUTO GENEALCIGICO DE SÃO PAULO

Casou -se com Ana da Ribeira Leite e teve dêsse seu casamento cinco
filhos (17)
2
II - Apolônia de Araujo. Casou -se em 12 de fevereiro de 1695 com
2
Martinho de Oliveira Leitão. Sem geração.
III - Branca de Almeida. Casou -se em 13 de fevereiro de 1695, com
Antônio Pinto Guedes. Deixou geração .
IV . Maria de Araujo. Casou-se com Francisco Mateus Rendom, tendo
deixado geração .
V · Leonor de Siqueira Paes. Casou -se em 17 de setembro de 1701
com Bartolomeu Paes de Abreu, grande sertanista, natural de São Sebastião,
tendo deixado geração ( 18).
VI - Teresa de Araujo. Faleceu solteira em 1762.
VII - Catarina de Siqueira Taques. Faleceu solteira em 1745 .
VIII - Ângela de Siqueira. Faleceu solteira em 1770 .

NOTAS HERÁLDICAS
2

90 Para a execução do desenho do brasão deste trabalho, nos orientamos


nas considerações que seguem :
1.0 quartel - Além da expressão paradoxal " partida em faxa", a primeira
observação, que nos cabe fazer, é sóbre as particularidades da águia da pri
meira partição. Na carta de brasão descreve -se “ uma águia imperial de duas
cabeças, e sõbre ela uma corôa real (19).” Pelos termos " sôbre ela (a águia )
uma coroa real”, seria de se interpretar que a referida ave estivesse encimada
ou rematada por uma coroa real mas, na realidade, não é o que se dá, pois
és duas cabeças da águia estão coroadas. Na bôa técnica de brasonar, para
se entender que as duas cabeças são coroadas, basta enunciar -se “uma águia
de duas cabeças coroada " ( no singular ), isto é, a águia é coroada, mas sendo
S de duas cabeças, entende -se que ambas são coroadas.
Na segunda partição deste primeiro quartel, ou seja no partido, enun
cia- se de uma só vez o campo das duas partições, o que não é de bôa técnica
( 17 ) Cf. Anais da Bib . Nacional . XXXIX, 295-319-320-322-323 . Azevedo
Marques - Apontamentos Históricos - II, 37 . Documentos Interessantes LI , 278. -
Pedro Taques . Nobiliarquia - Rev. Trim . XXXIII, 1a 49. - Silva Leme, Genealogia
IV, 259 .
( 18 ) Sôbre Bartolomeu Paes de Abreu, além do que dele escreveu Pedro Taques
na sua “Nobiliarquia ", 2a ed . , I, 149 e segs . , consulte-se :
Afonso de E. Taunay - " Um
grande bandeirante" . - Anais do Museu Paulista, I , 417 e segs . - Silva Leme - Genealo
gia - II, 473 e segs . Azevedo Marques Apontamentos Históricos - Rio, 1879 - I , 57 .
.

Inventários e Testamentos - XXV , 449 e segs . Documentos Interessantes - XVI, 106 .


XXIV, 117 .
8

( 19) Em Sanches de Baệna, por um erro tipográfico, consta uma " corsa ” em vez
de uma " coroa " .

83
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

em Heráldica . Em seguida descrevem - se as figuras do 1º do partido, nos se


guintes termos : “ ... sobre um campo verde um porco azul” . Ora, já o
fato de se descrever o campo de duas distintas partições de uma só vez,
muito embora do mesmo esmalte ( prata ), e já o emprego do termo "campo"
poderiam dar margem a erróneas interpretações. Mas, analisando -se cuida
dosamente, depreende- se que o termo " campo" foi empregado no sentido de
terreno que, na Heráldica, se denomina terrado (20) ou planície. Tanto o
terrado como a planície se constituem de uma campanha diminuta (de lar
gura menor que a da ordinária ) e se distinguem pelo traço que os destacam
do campo do escudo . Na planície esse traço é reto e, no terrado , irregu
larmente sinuoso .
Vemos que a carta de brasão designa, sobre o terrado, “ um porco azul” .
Tal fato deve nos afigurar extravagante, visto se tratar de um animal com
pletamente estranho à fauna heráldica luso -brasileira, ainda mais que, mes
mo fóra do terreno heráldico, o nome daquele animal anda sempre divor
ciado do asseio ... Sendo a Heráldica simbólica por excelência, teria o
porco representação pouco agradavel num brasão.
Como animal semelhante , vamos encontrar na armaria o ouriço (ou
porco - espinho ) e o javali, no Brasil também chamado caetetú, catéto, quei
xada ou porco -do -mato (21). Santos Ferreira pretende, para as armas dos
Taques, um "javali”, mas devemos ter presente que aquele heraldista por
tuguês assim o fez por mera interpretação, pois não existe e nem se conhece
outra carta de brasão - de- armas dos Taques, a não ser a transcrita por Sanches
de Baệna à pág. 685 de seu “ Arquivo Heráldico Genealógico ” . Tanto assim
que, no "Índice Heráldico ", consignando as armas dos Taques, o mesmo
Sanches de Baena anota que assim " consta da carta de brasão passada ao
capitão Pedro Taques de Almeida em 5 de julho de 1707, que existe regis
trada no arquivo da Câmara de São Paulo ” . Daí nossa convicção de que
Santos Ferreira não teve outra fonte para atribuir, às armas em apreço , "um
javali” . Apenas pretendeu corrigir um engano que se lhe afigurava.
Deve ter mesmo havido um engano, pois, como já dissemos, o porco
não é uma figura peculiar da nossa heráldica . Vejamos se, de fato , seria
um " javali”, como corrigiu Santos Ferreira e foi endossado por Egon Prates
no seu " Armorial Brasileiro " (fig. 4).
Sendo a carta de brasão -de-armas de Pedro Taques de Almeida a única
fonte existente e conhecida na heráldica portuguesa (22) em que se descre
vem as armas dos Taques, devemos volver nossas vistas à origem destas
armas.

(20) Também chamado " terreiro " .


(21 ) Rodolfo von Ihering - " Dicionário dos Animais do Brasil” , S. Paulo, 1940 .
(22) Não pode haver dúvida de que a carta de brasão -de -armas de Pedro Taques
é a única fonte conhecida, em face do que anota Sanches de Baena e pelo fato de Vilas
Boas ee Sampaio não se referir a essas armas, pois a sua " Nobiliarchia Portuguesa ” é de
1676 e a carta de brasão, de 1707. Se existisse outra fonte ou fosse conhecida, Santos
Ferreira teria anotado qualquer coisa, mas preferiu silenciar por ser uma corrigenda sua .

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INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Conforme demonstra ineditamente Carvalho Franco, os Taques têm


sua origem nos Taxis dos Paises- Baixos, cujo nome se aportuguesou , isto é,
o som gutural do " x " foi transformado "qu' e a vogal " 1", num " e ".
Como fitalista que somos, o nome Taxis não nos é estranho, pois a
família Thurn e Taxis celebrizou -se , em eras passadas, por ser a dinastia
que dispunha do previlégio de exploração do serviço postal em quasi toda
Europa, como os Matta em Portugal.
Segundo um estudo do nosso confrade da Filatelia sr . Valter
Heckmann (23), a dinastia postal dos Thurn e Taxis teve início no nobre ita
liano Francesco del Tasso , de Bérgamo, onde nasceu em 1460, ao qual o
Imperador Maximiliano I, em 1491 , concedeu previlégios e regalias para exe
cutar o serviço postal na Alemanha , dando -lhe o título de Mestre Geral
dos Correios. Obtendo permissão para que seus estafetas e postilhões atra
vessassem o território francês, Francesco del Tasso celebrou um convênio
com o rei Felipe I da Espanha, estabelecendo uma linha de correio entre
Madrid e Bruxelas, ou seja , entre a Espanha e Paises -Baixos.
Posteriormente , Carlos I, rei de Espanha e, depois, imperador da Ale
manha sob o nome de Carlos V, concedeu em 12 de novembro de 1516
maiores regalias a Francesco del Tasso , de sorte que a linha postal passou
a ligar Madrid com Napoles, Roma e Viena.
Tendo falecido em 1517, Francesco del Tasso foi substituido por seu
irmão Gianbatista , a quem Carlos V confirmou tôdas as regalias e previlé
fios, com direitos hereditários. Mais tarde, a família Tasso foi agraciada
com o título de principes, já então radicada na Alemanha, razão pela qual
seu nome se germanizou para Fürst von Taxis (Principe de Taxis ).
Desaparecendo a linha masculina dos Taxis, uma última herdeira ca
Sou -se com o Conde della Torre, de origem italiana. Desse consórcio , re
sultou na sua descendência a germanização dos dois nomes para Thurn und
Taxis. Nos Paises Baixos e na França seus descendentes se chamaram
Tour et Taxis.

O previlégio postal da família Thurn e Taxis existiu na Alemanha até


1 de julho de 1867, quando a Prússia adquiriu tôda a sua organização postal
pela quantia de três milhões de talers. Êsse previlégio atingiu, portanto ,
a época dos selos postais, havendo duas espécies de selos, de acórdo com
o sistema monetário da região. Para os correios do norte, o valor dos selos
eram em “ groschen " ; para os do sul, em “ kreuzer" .
Neste ligeiro resumo, quasi todo ele extraído do trabalho do st.
Heckmann, verifica-se que os Taxis, de onde provêm os Taques de Portugal
como nos mostra Carvalho Franco , tem sua origem nos Tasso, da Itália,
cujas armas, com as variantes dos diversos ramos da família, têm por símbolo
(23 ) “ Da origem dos Correios” , palestra realizada em 5- VIII-1932, na sede da
“ União Filatélica Pôrto Alegrense ” , in “Sul Filatélico” , nº 4, pág . 196, P. Alegre - 1932 .

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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

principal um texugo (24), como figura parlante da referida família , pois tasso
em italiano significa também texugo.
Fica assim esclarecido que estamos em face de armas parlantes e, porisso,
as dos Taques não podem trazer nem um porco e nem um javali, mas tão
somente um texugo . Existe na biblioteca do Dr. Meneses Drummond , o
raríssimo armorial universal ( pranchas ) de Rietstap (25 e 25a). Segundo se
verifica nas reproduções dessa obra, as armas dos Tour et Taxis, Taxis ou
Tassi ( figs. 1 , 2, 3, 6 e 7) ostentam um texugo passante . No II vol. do suple
mento desse armorial, continuado por V. H. Rolland (26), assim se descrevem
as armas dos Tasso : “ D'azur, au blaireau passant de sable, sur un terrasse
de sinople; au chef d'or chargé d'une aigle de sable". Assim desenhamos o
1º do partido deste quartel, conservando os esmaltes consignados pela carta
de brasão de Pedro Taques de Almeida, isto é, em campo de prata um texugo
passante de azul sõbre um terrado de verde. São êstes os verdadeiros atri
butos desta partição das armas dos Taques.
Vemos como mais uma vez a Heráldica presta sua colaboração à His
tória e à Genealogia , pois em face do que ficou exposto, ela nos confirma a
ligação dos Taques com os Taxis e estes com os Tasso .
Infelizmente não encontramos explicação positiva para o fato de surgir,
neste 1º quartel, um partido de campo do mesmo esmalte ( prata ) com um
penhasco azul. Talvez o desconhecimento das caraterísticas do terrado ,
sobre o qual se encontra o texugo , the tenha dado, à esquerda, uma indevi
da elevação, resultando um monte ou penhasco, alterando -se -lhe o respe
ctivo esmalte. O fato de ambas partições terem o mesmo esmalte do campo
é um indício de tal suposição.
2º quartel - Para o 1º do partido das armas dos Proenças, Santos Fer
reira consigna que a águia é armada (com unhas ) e bicada (com bicos ) de
ouro, ao passo que, pelo texto da carta, é somente armada de ouro , sendo
porisso bicada do seu próprio esmalte. Assim desenhamos o presente quar
tel, mesmo porque de forma idêntica Vilas-Bôas descreve essa partição. Não
há razão, portanto , para que Egon Prates, no caso presente, seguisse Santos
Ferreira ( fig. 4).
Há, na primeira partição dêste quartel, uma aparente infração da pri
mordial lei heráldica, pela superposição de côr sobre cór ( preto sobre verde ),
mas tenhamos presente que, no caso , tal regra não se aplica , visto se tratar
de uma águia preta , que se considera de sua côr.
3º quartel - Carvalho Franco diz que as armas dos Laras, de São Paulo ,
trazem caldeiras pretas e não xadrezadas como descreve Santos Ferreira para
(24) Mamífero carnívoro, de pernas curta", plantigrado, de pêlo áspero e grosseiro .
Pelos seus caracteres gerais, faz a transição entre o urso e a marta .
(25) V. H. Rolland - " Planches de l'Armorial Général de J. B. Rietstop ” , vol .
VI, Haya, 1926 , pranchas VII, X e XLI .
(254) NOTA DA REDAÇÃO : O Museu Histórico Nacional adquiriu este ano um exem
plar que se acha à disposição do público .
( 26 ) Ob . cit . , sup . , vol. II, págs . 596 e 682 .

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INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Taxis Iassi
Ziraz Bazogne
Fig. 1 · Armas dos Taxis ( do Tirol ) ,
reproduzidas no Armorial de Rietstap, Fig . 2 - Armas dos Tassi ( de Bolonha ) ,
em que se observa, na primeira par reproduzidas no armorial de Rietstap ,
tição, campo de ouro com uma águia em que se nota , em campo de ouro ,
sainte de preto , coroada do campo e, uma faxa cosida de prata carregada de
na segunda, de azul com um texugo um texugo passante de prata
de prata , passante num terrado verde

Tour de la )
1 et I assis
Aut .
Fig. 3 Armas dos La Tour et Tassis
(da Áustria ) , reproduzidas no armo
rial de Rietstap, em cujos 2 ° e 30
quarteis vemos um cortado que tem , Fig. 4 . Como Egon Prates, no seu

no 10, em campo de ouro , uma águia “Armorial Brasileiro " , interpreta o


de preto e, no 2.0, de azul com um brasão de armas de Pedro Taques de
texugo passante de prata Almeida , concedido pela carta de
5 -VII - 1707

-
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Fig . 5 - Desenho do brasão -de -armas de Pedro Taques. de Almeida, executado pelo autor das notas heráldicas
do presente trabalho, segundo sua interpretação da respectiva carta
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

os de Portugal. Mas é de se vêr que esse fato tem explicação em Vilas-Boas


que as brasona nos mesmos termos da carta de brasão -de-armas de Pedro
Taques de Almeida. E sabemos muito bem que a “ Nobiliarquia Portu
guessa " dêsse autor era o guia dos rei- de - armas de então. Isto nos mostra ,
como sucedeu com 1º do partido do 2º quartel, que não houve êrro por parte
do rei-de - armas, mas vontade manifesta, baseada numa autoridade da épo
ca. Porisso , discordamos de Egon Prates, pela maneira como interpreta o
presente quartel das armas de Pedro Taques de Almeida ( fig. 4), seguindo
Santos Ferreira, mas alterando o esmalte da asa das caldeiras ( prata, em
vez de xadrezada de ouro e preto ).
4º quartel - A carta de brasão especifica que a torre é " picada e lavrada
de preto " . O termo picada significa que uma peça ou figura se acha salpi
cada ou pontilhada de outro esmalte . No caso da torre, das armas dos Mo
rais, não encontramos razões que justifiquem tal particularidade. Absten
do-nos de terminologia heráldica, verifica -se que a palavra “ picada” significa
também " recorte ” (na extremidade dos vestuários ), o que nos leva a crer que
se pretendeu designar que as linhas contornadoras da torre fossem também
de preto . A quem assim descreveu , pareceu necessária uma expressa de
signação dessa particularidade, por causa do lavrado ( referência às juntas
ou intersticios das pedras ou tijolos com que se constroe a torre ), a-fim-de
que não se interpretasse fosse de outro esmalte os demais traçados daquela
figura. Segundo linguagem obsoleta, o verbo “ picar" significava também
lavrar a pedra, isto é, aparelha-la, dando-lhe uma forma desejada. Confir
ma -se assim a interpretação de que a torre deve ter também em preto as
suas linhas contornadoras, que lhe dão a fórma. No " Armorial Brasileiro "
de Egon Prates, muito embora assim não se descreva, a torre se encontra
desenhada aberta ( com a porta ) e iluminada ( com as janelas) de preto
( fig. 4 ).
Descreve em seguida a carta de brasão que a torre está " assentada junto
ac rio de água " .
Vejamos o que venha ser um rio, também chamado “ ribeira ” . Essa
peça heráldica nada mais é que uma “faxa ondada” (que também poderá
ser uma “banda-ondada” se assim fôr indicado ), tendo porisso, a mesma
largura e ocupando o mesmo lugar da faxa . Mas é de se vêr que, tendo a
faxa a largura de 2 módulos e que alguns autores, como Santos Ferreira, lhe
dão a largura maior, correspondente a um terço da do escudo, o espaço do
campo de escudo, acima de faxa, é bastante diminuto para conter uma figura
esgalgada como seja a torre, sobretudo rematada por um catavento.
Daí se vê que se trata, no caso , de uma " onda” e não um " rio " . Isto
porque a onda é também uma faxa -ondada, porém de menor largura, locali
zando-se abaixo do lugar comum da faxa , próximo à ponta do escudo, de
sorte a oferecer um espaço adequado a conter uma figura verticalmente
alongada.
Podemos afirmar convictamente tratar-se de uma " onda ” e não de um
"rio”, pelo erróneo emprego desse vocábulo , erro esse de que não escapou o
89
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

próprio Santos Ferreira que, no “ Vocabulário " da sua citada obra, nos ensina
a distinção dos dois termos, conforme explicamos, mas, ao descrever as ar
mas dos Morais, se contradiz. Aliás, tal contradição é devida, a nosso ver ,
à heráldica francesa , em que os termos " onde" e "riviére" são puros sinôni
mos, indicando ambos a " onda” da heráldica portuguesa . No caso presente
das armas dos Morais trata -se, portanto, de uma onda e não de um rio , cuja
distinção explicamos linhas acima. Além disso, a torre não se acha assentada
junto, mas sôbre a onda, pois aquela fortificação é sustida por esta peça .
Notamos ainda, no mencionado armorial de Egon Prates ( fig. 4), que
o catavento se acha mal desenhado, pois nele se vê a torre rematada por
uma haste e esta carregada de uma seta. Não é por esta forma que se simbo
iiza o catavento; éste se constitue de um guião ou pequena bandeira, flutuando
para a esquerda do escudo e tendo, à direita, uma pequena seta indicadora
da direção de onde procede o vento.
Quanto à segunda partição deste quartel, devemos analisar as carate
risticas da árvore, que é descrita " uma amoreira verde com raizes ”, o que
quer dizer achar -se arrancada. Segundo Santos Ferreira a amoreira das
armas dos Morais é também arrancada, mas de outro esmalte ( ouro ), como
também frutada (com frutas ) dêsse mesmo metal. Assim também a dese
nhou L. G. Loureiro no "Armorial Brasileiro" de Egon Prates ( fig. 4), mas
a respectiva carta -de-brasão não se refere a tais particularidades. A nosso
vêr, tal fato, não foi causado por um erro ou omissão, pois da mesma forma
a referida árvore é descrita por Vilas- Boas e Sanches de Baêna. O Rei -de
armas concedeu concientemente uma amoreira apenas arrancada e, assim
mesmo, de seu próprio esmalte.

Orientados pelo que ficou acima exposto, executamos o desenho do


brasão de Pedro Taques de Almeida ( fig. 5), o qual podemos descrever da
st guinte maneira :
Esquartelado. O primeiro cortado; o 1 de ouro com uma águia bicéfala
coroada de sable ; o II de prata com um texugo passante de bláu num terrado
de sinopla, partido de prata com um penhasco de bláu. O segundo de sinopla
com uma águia bicefala de sable, armada de ouro ; partido de bláu com
cinco flores-deliz de ouro postas em aspa. O terceito de prata com duas
caideiras de sable, arcadas de ouro, postas uma sobre a outra. O quarto de
gles com uma torre de prata, lavrada de sable, coberta de ouro e rematada
por um catavento de prata, a torre assente numa onda de prata , aguada de
Liau; partido de prata com uma amoreira arrancada de sinople. Timbre :
åa aguia do prirreiro quartel do escudo . E, por diferença , um tritólio de
snopia.

- 90
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO


a

NUM

Taxis van Bordogea Taxis van Bardogna


d Vampigra
unTraž Vanaz
undBir igra
Fig . 6 - Armas de outro ramo dos Taxis Fig. 7 - Armas de mais outro ramo dos
(do Tirol) , reproduzidas no armorial de Taxis ( do Tirol ) , reproduzidas no ar
Rietstap, em cujos 1 ° e 40 quarteis morial de Rietstap, em que, num sôbre
se vê um cortado que tem , no 1 °, um o -todo , se notam as mesmas particu
campo de ouro , uma águia bicéfala de laridades dos 10 e 40 quarteis das
preto, tal como nas armas dos Taques armas da fig. 6
do Brasil, com a diferença de ser a
mesma coroada do campo ; no 2° do
cortado , em campo azul, um texugo
de prata , armas estas semelhantes às
dos mesmos Taques, com a diferença
da troca dos esmaltes e da falta
do terrado

Dr. Carvalho Franco , o historiador Roberto Thut, o heraldista

- 91 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme ( 1852-1919 ) , o grande genealogista

- 92 -
Silva Leme e o conceito da Genealogia
Carlos da Silveira *

De 1900 a 1903, eu estive cursando


a Escola Normal única, que então havia no
Estado de São Paulo e tive dois colegas
de turma , que deveis conhecer no campo
da genealogia. Refiro -me a Carlos Mar
tins Sodéro, já falecido, recentemente, e a
Américo Brasiliense Antunes de Moura, o
grande estudioso do passado de São Paulo
e dos seus primeiros povoadores. Tam
bém era colega de turma Arnaldo Guilher
me Cristiano, com quem sempre nos en
contravamos, no “ Triângulo ", pois Arnaldo
residia na hoje Praça da Sé e eu na La
deira de São Francisco , numa casa de pro
priedade do Dr. Paulo de Sousa Queiroz,
ora demolida, onde havia morado, em épo
cas mais antigas, Chico Aurélio, professor
de geometria , o qual fazia preceder a ex
plicação do teorema do quadrado da hipo
Dr. Carlos da Silveiratenusa de uma frase que se tornou famosa .
Solenidades religiosas na Sé, ou na
Ordem Terceira do Carmo faziam-nos encontrar, sistematicamente, na rua
Direita, um grupo chefiado por pessoa, que Arnaldo cumprimentava afavel
e respeitosamente. Além disso , por ocasião de procissões, com passagem
obrigatória pela rua de São Bento, lá estava, na sua casa residencial, o mesmo
conhecido de Arnaldo. E não era só nas manifestações religiosas. Também

* Conferência lida na 100a sessão ordinária do Instituto Genealógico Brasileiro,


realizada no dia 11-IX-1943, ao ser inaugurado, na sede, o retrato do Dr. Luiz Gonzaga
da Silva Leme ( 1852-1919 ) .

-
- 93
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

nas profanas, carnavalescas, via-se o respeitavel cidadão, cercado de pessoas


da família e de amigos, divertindo-se numas costumadas e tradicionais pes
carias de chapéus masculinos que alguem , à porta da casa, fisgava, e alguem
(talvez a própria dona da casa ... ), à sacada, puxava , com grande alegria
para todos, inclusive aqueles que eram objeto da distinção, honrados no
seu rápido papel de vítimas.
De uma feita , interrogado , o Arnaldo informou : “Êsse homem é o
Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, de Bragança". E acrescentou : "Muito
distinto. Gente muito boa" . Foi assim que conheci, de vista, o Dr. Silva
Leme e a sua família, há pouco mais de quarenta anos.
Em 1904 entrei para sócio da Associação Beneficente do Professorado
Público e lá comparecia, com frequência, numa época em que fui segundo
secretário. Lembro-me bem de que o Professor Emílio Mário de Arantes,
muito dado a preocupações genealógicas, conversava bastante a respeito da
cbra que o Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme havia começado a publicar. Foi
a primeira vez que ouvi falar na “Genealogia Paulistana ", a qual, entretanto ,
só vim a conhecer, de fato, muito mais tarde.
De 1905 a 1917 tive um período de preocupações intensas, que me im
pediram quasi por completo o trato com assuntos genealógicos, e sòmente
por volta de 1918 pude retornar a isso, iniciando pesquisas acerca de uns
Carvalhos, sôbre os quais muito me adiantou o sr. Pio Correia de Almeida
Morais, nosso prezado consócio, então residente, como eu, em São Carlos.
Comecei, também , por esse tempo , a coordenar algumas notas, que
possuia, a respeito da minha família . E foi só; por isso que, de 1921 a 1931,
já de novo fixado aqui na Capital, não tive maneira de me ocupar de genea
logia, a não ser alguma troca de idéias com o meu velho amigo e colega Dr.
Américo Brasiliense Antunes de Moura, o qual, de longa data, na Escola
Normal , vinha anotando dados genealógicos sobre as alunas do curso e pro
curando criar nelas interesses genealógicos, com a feitura de bem cuidadas
árvores de costado.
Em novembro de 1932 , distinta aluna minha , da Odete Marinho Pom
péia, procurou-me, como representante das colegas ( eu estava lecionando,
ao tempo, na Escola Normal da Praça da República ) , e me falou que a classe
do 4º ano feminino especial desejava oferecer-me uma lembrança, consistente
r.alguma obra de pedagogia; indagava , pois, qual a que eu queria possuir .
Respondi, imediatamente, que se o 4º ano feminino especial pretendia mes
mo dar-me um presente, que consistisse êle na “Genealogia Paulistana", do
Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, o que muito me agradaria .
Ouvida a minha escolha, parece que não sem surpresa, entregaram -me
os volumes. O primeiro deles traz a dedicatória : “ Ao Dr. Carlos , uma ex
pressão de amizade das alunas de 4º ano especial . São Paulo, 30 -XI-1932 ".
Comecei a folhear, dêsse dia em diante, avidamente, a "Genealogia
Paulistana ” , e a fazer anotações naquilo que a memória me permitia e devo
declarar que da experiência de Américo Brasiliense Antunes de Moura muito
me vali para o conhecimento que hoje tenho da obra, com a qual cheguei
a ficar logo familiarizado e já não era sem tempo : fazia mais de trinta

94
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO
00

anos que eu conhecera o autor dela, e cerca de vinte- e -oito que dela tivera
5

a primeira notícia.
* * *

Eduardo Prado, num escrito sôbre o Padre jesuita Manuel de Morais,


asseverou : " Pedro Taques, como todos os genealogistas, inspira pouca con
9
fiança, e como escritor pombalino ainda menos" .
Entre pessimismo tão extremado do escritor paulista e o otimismo
louvaminheiro dos que aplaudem sem reservas, cabe a opinião esclarecida de .
todos quantos ainda achem que a virtude está no meio termo.
Nesse meio termo, para honra do genealogista do século dezoito, vamos
encontrar, os que nos dedicamos a êsses assuntos, escritores de responsabi
lidade, entre os quais avulta Afonso d'Escragnolle Taunay.
F
É indispensavel fixar a veracidade de Pedro Taques, pois dela decorre
a dos que se lhe seguiram . Muitos documentos paroquiais e de cartórios,
12

que Pedro Taques compulsou, não existem mais, dados os dois séculos que
nos separam do autor da “ Nobiliarquia Paulistana” . Provada que fosse a
mendacidade do filho de Bartolomeu Pais de Abreu, estaria ipso - facto pre
c
judicado qualquer trabalho posterior calcado sôbre ele, principalmente a
"Genealogia Paulistana " , do Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme.
los
Eis a opinião dêste : " Examinando os documentos dos arquivos, ti
vemos ocasião de verificar que Pedro Taques foi conciencioso na confecção
31 da sua “Nobiliarquia Paulistana "; alguns erros e discrepâncias encontramos
em sua obra, que são efeitos de informações erroneas por ele colhidas, na
impossibilidade de consultar pessoalmente alguns desses arquivos: estes
mesmos erros provavelmente encontrareis nêste nosso trabalho, pois que,
em relação às gerações de hoje, que aí vêm descritas, nos guiamos por in
formações; entretanto será facil ao leitor corrigi-los, na parte que lhe toca,
ficando certo que é correta a ascendência de seus avós, provada, como está ,
por documentos ” .
Tem falhas a obra do Dr. Silva Leme? De certo que as tem , e o
próprio autor as confessa sinceramente , no trecho que transcrevi .
te Lidando, como lida qualquer genealogista digno dêsse nome, com um
sem número de minúcias, para a feitura de qualquer trabalho da especia
lidade, mesmo o mais simples, é impossível não incorrer em lacunas e erros .
do Ninguém pode negar que a análise minuciosa e segura dos documentos
ainda existentes nos arquivos paroquiais e nos dos cartórios, e um ou outro,
je bem raro, em mãos de particulares, é o largo e seguro caminho para a
boa pesquisa genealógica. Mas, quando falha de todo essa documentação,
B
o que infelizmente se dá com frequência entre nós? Outro recurso não existe
2 senão o das informações e eis aí, na insegurança delas, o grande escolho que
se apresenta e com que se tem de avir o pesquisador.
0 Constituem notavel excepção as famílias que possuem o seu registo,
ou caderno de apontamentos, o " livro de família” , onde escriturem , mais
2 ou menos minuciosamente, as ocorrências genealógicas dos nascimentos,
casamentos e óbitos. Eu mesmo, nas minhas indagações sobre esses fatos,

95
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

apenas encontrei um livro de notas de família que, dado o interêsse da ra


ridade, reproduzi no volume trinta e três da “Revista do Instituto Historico
e Geografico de São Paulo " .
Todo o mundo contenta-se com a tradição oral, que, sôbre ser curtíssima
indo só até o primeiro avô e, às vezes, só até os pais, ainda opera por córtes,
ao sabor de simpatias ou antipatias, concientes e subconcientes, nos casos em
que é possível abranger bisavós, trisavós, tetravós e outros ascendentes.
Quando o pesquisador, pacientemente e teimosamente, interroga, a
resposta comum, a regra geral, é um sincero “ não sei” . Se o pesquisador
insiste e torna-se cacete, começam a aparecer os dados, muito incompletos,
muito falhos, necessitando demorado e cuidadoso repasse.
Convém pôr em relevo, aquí, os perigosos informes dos que sabem
demais e desconhecem dificuldades; têm ciência de tudo; estão preparados
para quaisquer soluções. Se o crivo da crítica é necessário quanto aos que
pouco sabem, é dez vezes mais necessário quanto aos que tudo conhecem
e de tudo dão informações completas.
De todos esses entraves, aquí ligeiramente relembrados, deveria ter o
Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme uma larguíssima experiência. Levando,
como devia ter levado, a vida toda a esboçar as linhas da sua obra genealó
gica, cuja realização lhe ocupou uma década de trabalhos exclusivos, há mister
insistir na frequência com que o autor teria esbarrado com os espécimes
variados da longa escala que começa nos que nada sabem ( e parece não que
rerem saber ) , e vai acabar nos que tudo presumem conhecer.
*

Pedro Taques de Almeida Paes Leme ( 1714-1777 ), escrevendo a sua


quasi desconhecida " Nobiliarquia Paulistana - histórica e genealógica ", da
qual apenas um terço chegou até nós, prestou aos estudos históricos do Brasil
um serviço que nunca é demasiado rememorar. Taunay, na página 42 do
prefácio dessa obra, para o volume impresso em 1926 na Imprensa Nacio
nal , diz : “ Imenso devem o Estado de São Paulo e o Brasil a Pedro Taques
e esta dívida, mais que secular, tão longe ainda de se saldar, precisa con
cretizar-se num monumento nacional .
" Inserta a Nobiliarquia na Revista do Instituto Histórico Brasileiro, va
leu a Pedro Taques o lugar glorioso que, sem discrepância, lhe assinam os
historiadores entre os precursores da história brasileira.”
Seguindo-lhe em parte as pegadas, sob o ponto de vista genealógico, o
Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme ( 1852-1919 ) legou às gerações posteriores
os nove tomos da sua "Genealogia Paulistana" ( 1903-1905 ) .
Bacharel em Direito , pela Faculdade daquí, em 1876 ; e engenheiro
em 1880, formado na cidade norte-americana de Troy, no Estado de Nova
York , portanto espírito maduro, preferiu batizá-los com a denominação de
"Genealogia Paulistana " , em lugar de "Genealogia Paulista ", expressão esta
mais ampla .
Optando, como optou, pelo adjetivo gentílico PAULISTANO (relativo
cidade de São Paulo ) , ao invés de PAULISTA (relativo ao Estado de São
96
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Paulo ), parece que a atenção do autor prendia - se ao bloco inicial daqueles


povoadores quinhentistas que Américo Brasiliense Antunes de Moura tão
bem analisou no seu notavel trabalho publicado em 1936, no volume vinte
e cinco da “ Revista do Arquivo Municipal de São Paulo ” , sob o título "Os
povoadores do Campo de Piratininga ". Admiravel bloco de povoadores,
na verdade, do qual irradiou - se a gens paulistana para a terra paulista e para
Minas Gerais, Goiáz, Mato Grosso , Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul.
Admiravel bloco de povoadores, em cujos predicados de simplicidade,
iniciativa, tenacidade, constância, disciplina, solidariedade, golpe de vista ,
espírito de decisão vamos todos nós, oriundos de tais avós, buscar a honra de
uma tal ascendência .
Beneméritos os genealogistas que, na azáfama dos dias que passam ,
abrem clareiras no passado paulista de mais de quatrocentos anos, permi
tindo ver, sem solução de continuidade, toda a série de homens bons e es
forçados, que formam a cadeia avoenga tetrasecular. Homens bons e es
foscados, que se nobilitaram aquí no trabalho quotidiano, rijo, fatigante.
Se foi pois com o intuito de lembrar o bloco quinhentista da gente de
São Paulo, que Silva Leme deu à obra o título que ela traz, melhor teria sido
chamar, aos nove volumes, “Genealogia vicentina e piratiningana ”, mas
n autor preferiu o critério de Pedro Taques e o trabalho saiu com o nome
tão conhecido de “Genealogia Paulistana", a qual diverge muito da “No
biliarquia", pela ausência dos preconceitos setecentistas que tanto enchiam
o espírito do filho de Bartolomeu Paes de Abreu.
* *

Muito mal se tem dito dos estudos de genealogia entre nós. Alega-se.
contra , uma porção de coisas :
- são estudos de nobiliarquia , próprios para envaidecer;
são estudos perigosos, pois podem revelar fatos que as famílias pro
curam ocultar cuidadosamente;
são estudos que põem a nu as origens às vezes muito modestas de
certas famílias;
são estudos capazes de revelar a existência de algum padre, na as
cendência; ou de alguma pele por demais colorida de negras tintas .

Respondendo essas críticas, uma a uma, vê-se que ficam reduzidas a


nada.
Se alguém vai estudar a sua ascendência, a-fim-de descobrir nobres, na
família, a vaidade aparece, aí, como causa, e não como consequência das
pesquisas feitas.
Relativamente a fatos escandalosos, desagradaveis sempre, que as fa
mílias procuram ocultar, cuidadosamente, parece que a melhor censura que
os elementos sadios de uma família podem fazer, às ocorrências desagrada
veis, é esclarecê- las e, principalmente, localizá-las, para que se precisem e,
97
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

scbretudo, se limitem as responsabilidades. Tentar ocultar umas tantas


coisas, que pretendemos desapareçam com o nosso silêncio, é desconhecer
a psicologia humana, no capítulo da divulgação e da maledicência. A " boca
pequena”, falando, como sempre fala, “ aquí entre nós que ninguém nos ouça”,
vale mais do que rádio de reclamo, com o registo ao máximo. Quanto mais
se procurar esconder um “caso”, digno do nome de " feio ” , mais ele correrá,
agravado pelas deformações habituais.
Quanto às origens modestas das famílias, só a ignorância de questões
comezinhas da evolução social pode articular a objeção. Quando Júlio
Cesar se dizia descendente de Venus, para nobilitar- se aos olhos dos roma
nos do seu tempo, estava dando uma norma de conduta, talvez boa em certos
meios ignorantes e predispostos. Entretanto , a todos seria util ler a ma
neira pela qual Guilherme da Normandía obteve soldados para a empresa que
culminou na batalha de Hastings ( 14 de outubro de 1066 ) . Em conse
quência dessa vitória , Guilherme distribuiu, aos sessenta mil companheiros
da expedição, terras confiscadas aos vencidos. “ Os soldados rasos , ainda na
véspera carroceiros, alfaiates, vaqueiros, foram transformados em cavaleiros:
os chefes tornaram-se barões ou condes ” . A atual nobreza da Inglaterra
provém dessa gente.
Refere outro cronista : "Não querendo as regateiras de Lisboa obe
decer a uma nova taxa e dizendo -se a el-rei Dom João III que em quanto
as não mandasse açoitar não se emendariam, respondeu êle : que filhos de
regateiras vinham a ser capitães na India, fidalgos de sua casa ; e não queria
de antemão deshonrá -los, mandando -lhes acoitar as mães” .
Ainda nesta mesma ordem de idéias convinha compulsar as primeiras
atas das vereanças de Santo André da Borda do Campo e de São Paulo de
Piratininga ( a importantíssima documentação que o espírito esclarecido de
Washington Luiz fez imprimir ) para a análise da modéstia dos primeiros
povoadores daquí, respeitaveis antepassados de tantos que aquí nos encon
tramos agora neste recinto e de milhões de outros também paulistas e também
brasileiros de quatrocentos anos.
Quanto à objeção mais séria, relativa à ascendência de padres e de
negros, confesso que melhor fôra não existissem tais ascendentes, mas exis
tem e em escala que não é de desprezar. Numa população grande e de
origens tão diversas, nem todos poderiam mesmo ter ascendência perfeita,
sob o ponto -de - vista da legitimidade e sob o ponto -de-vista do arianismo.
Não compreendo em que, porém, esses casos naturais e raciais devam im
pedir o surto de estudos genealógicos feitos sinceramente e com um fito de
caráter científico e histórico.

Ao lado dessas pequenas desvantagens dos estudos genealógicos (con


cedendo -se que desvantagens o sejam ) , consistentes mais na fixação do que
na revelação de uma tantas irregularidades e uns tantos pontos fracos que,
aliás, ocorrem em todas as linhagens; quantos proveitos, quantos benefícios
98
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

nos permitem as pesquisas genealógicas sérias, bem orientadas, sem precon


ceitos, ideadas apenas com o intuito de bem servir ao indivíduo e à so
ciedade!
São essas pesquisas sérias, bem orientadas, sem preconceitos, ideadas
apenas com o intuito de bem servir ao indivíduo e à sociedade, que formam
a genealogia de que se ocupou o Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, genealo
gia que traz benefícios porque:

a ) concorre para o esclarecimento do passado, lançando luz sôbre fatos


históricos, que assim ficam conhecidos de maneira mais completa ;
b ) prepara o espírito para estudos históricos dignos dêsse nome, por
criar hábitos de exame e crítica de documentos;
c ) regista séries de gerações, estabelecendo bases sólidas necessárias
às induções biológicas;
d ) mostra o papel que os antepassados de cada um tiveram, na época
em que viveram, despertando, por isso, um sentimento de conti
nuidade histórico -social, apto para gerar o senso do poder público ,
da responsabilidade social e da solidariedade nacional;
e) fortalece os vínculos de família, concorrendo bastante para impe
dir a dissolução e desagregação que ora se processam de modo tão
intenso, tão deprimente e tão perigosamente;
f ) revelando, como revela, as origens comuns, da nossa população pau
lista , desperta simpatias saudaveis e cria élos afetivos, duradouros
e vantajosos, sob quaisquer pontos-de- vista.
*

Ampliando, como ampliou, sob êsse critério, o pouco que o destino in


grato nos legou da obra volumosa de Pedro Taques de Almeida Paes Leme,
o trabalho do Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, embora precisando de re
toques, correções num ou noutro ponto, e de ampliações, não só pelo alar
gamento dos quadros, como também pelo natural decurso do tempo, repre
senta um precioso conjunto de dados, alinhados muito honestamente, dignos
de veneração e de alta estima.
Taunay , o incansavel Taunay, que todos conhecemos e admiramos no
seu labor incessante pela história do Brasil e pela história de São Paulo,
escrevendo no " Jornal do Comércio", do Rio de Janeiro, edição de domin
go, 24 de setembro de 1933, sôbre “ Silva Leme e o povoamento do Brasil
Central pelos Paulistas”, afirmou :
“Jamais será assás encarecido o imenso trabalho por Luiz Gonzaga da
Silva Leme realizado, ao rever e ao recompor as velhas linhagens paulistas.
E esforço feito com a mais absoluta honestidade e verdadeira inteligência
dos fatos.
" Que penoso labor! Só quem conhece a intimidade de nossos acervos
arquivais está em condições de avaliar o que deve ter custado a recompo
sição de tantos e tantos velhos fios genealógicos. Maltratadíssimos, trun
99
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

cados, desbaratados, semi-devorados pelos insetos, viviam os nossos autos de


filiação amontoados, a esmo, nos desvãos dos cartórios e dos pomposamente
chamados “ arquivos".
“Quão desagradavel o exame dêsses documentos, a cada passo conver
tidos em blocos duríssimos, argamassados pelas secreções dos curculionídeos
e outros coleopteros da fauna papirofágica!
"Com inesgotavel paciência percorreu Silva Leme esta imensa mole de
papeis. Servido por admiravel memória especializada, nele como que re
vivia a alma de Pedro Taques, seu primo longinquo.
" Não se limitou a seguir docilmente as indicações do predecessor. Exa
minou-lhe as deduções, discutiu , analisou-lhe as asseverações. Dele fre
quentemente divergiu, apresentando quadros novos dos fastos da dissemi
nação dos povoadores primévos.
" Com infatigavel persistência e singular argúcia conseguiu Silva Leme
recompor as linhagens referentes a numerosos capítulos da genealogia pau
lista . Referem-se por vezes a milhares e milhares de pessoas, como no caso
dos Camargos. A outras reviu com a maior abundância, quando Taques as
deixara sobremodo lacunosas, como quanto à família dos Buenos sucedeu .
“ Assim a sua Genealogia Paulistana , além de tôda a reverência pela
probidade dos informes, merece caloroso aplauso, graças à sua valia do
cumental que representa".
Justíssimas palavras do historiador das Bandeiras Paulistas, em relação
ao Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme!
Monumento de cultura paulista, ela, a " Genealogia Paulistana" ( 1903
1905 ) , consolidada nos nove volumes que correm , ficará como extraordinário
incentivo para todos os pesquisadores brasileiros!
Nucleo precioso de tão rico material para o esclarecimento da ascen
dência de milhões de brasileiros, a obra do Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme
permanecerá, cada vez mais lida e cada vez mais acatada.
É sob êste ponto -de -vista e sob éste critério de admiração, simpatia,
amizade, e veneração, que o Instituto Genealógico Brasileiro inaugura hoje ,
na séde, ao realizar a sua centésima reunião ordinária, o retrato do notavel
paulista, para que a imagem dele possa viver na memória de todos, assim
como a “ Genealogia Paulistana ” já vem vivendo, desde o aparecimento,
cerca de quatro decadas passadas.
Colocando, pois, o retrato do Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, nesta
sala, confesso que com isso muito se ufana o Instituto Genealógico Brasileiro,
grupo de genealogistas esforçados, para os quais o exemplo do distinto bra
gantino é alto e perene fanal .
E antes de encerrar a leitura destas linhas desataviadas, pequeno tri
buto a tão destacado obreiro, cumpre-me agradecer, em nome da sociedade,
ao distinto consócio Dr. José Hildebrando da Silva Leme, filho do home
nageado , a oferta do retrato que passa a honrar este local das nossas reuniões
agradaveis e proficuas, onde esperamos que o espírito do pai ilustre esteja
sempre presente na dádiva do filho generoso, em proveito de São Paulo
e do Brasil .

100
‫مادل‬

Os Reis, de Tietê
F. A. Veiga de Castro

Em terras do município de Tietê, esta


família começou em filhos do Alferes An
tônio Manuel dos Reis para elas muda
dos, no meado do século passado. O Al
feres vem descrito em Silva Leme ( 3° -
485 ) , onde cumpre corrigir a notícia da
sua descendência . Filho único de Manuel
dos Reis, natural de Europa, e de Rosa
Maria, era neto paterno de Antônio Fer
nandes e de Isabel Pires ( ? ) , e materno
do Capitão Antônio Soares da Costa , eu
ropeu , e de Catarina Paes, ituana. Casou
a primeira vez, em 1790, em Araritagua
ba ( Pôrto Feliz ) , com Gertrudes Maria de
Melo, filha de Joaquim de Melo e de Ana
Maria Teixeira ( Silva Leme, 4° - 163 ) .
Dêste casamento houve oito filhos que as
Dr. Francisco Alberto Veiga de Castro sim vêm nomeados no inventário de sua
mulher, iniciado em janeiro de 1828, exis
tente no Cartório do 2.º Ofício, em Tietê, apenso aos autos de inventário dele,
Alferes, do ano de 1851 :
F1 ) Antônio , casado .
F2 ) Joaquim, solteiro, 27 anos.
F3) Luiz, solteiro , 19 anos
F4) José, solteiro, 18 anos, ausente para o Sul.
F5) Francisco, solteiro, 17 anos, ausente para o Sul.
F6 ) João, solteiro, 16 anos.
F7) Ana, solteira, 13 anos.
F8 ) Mâncio, solteiro, 8 anos.
-
101 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Em 1832 o Alferes estava segunda vez casado com Clara Maria Tei
-

xeira, mencionada em Silva Leme, 6° - 291, natural de Goiáz e viuva do por


tuguês Antônio Ferreira Gomes. Com filha de ambos estes se casou o Al
feres Domingos José de Faria, pai de Antônio Teixeira Goulart de Faria.
Clara Maria Teixeira faleceu em Pôrto Feliz, a 21 de novembro de 1857
e foi sepultada em Itú.
Do segundo casamento houve o Alferes os três filhos, assim nomeados
no seu inventário, de 1851 :
F9 ) Francisco de Paula Teixeira, solteiro, de 18 anos.
F10 ) Antônio de Paula Teixeira, solteiro, de 14 anos.
F11 ) Rita Teixeira da Fonseca, casada com Antônio Teixeira Goulart de
Faria .
Viveu em Pôrto Feliz, com sítio ee lavouras. Seu nome aparece, em
1797, na “ Relação das pessoas que podem servir em Câmara, nesta Freguesia
de Araritaguaba ”, Doc. Interessantes, Vol. III; também no “ Termo de ve
reança Extraordinaria a 12 de outubro de 1822 em que se aclamou, 1.° Im
perador do Brasil ao Sr. D. Pedro de Alcantara ", Arq. do Estado de São Paulo,
livro de Atas da Câmara de Pôrto Feliz, inédito.
Faleceu a 8 de dezembro de 1850 na cidade de Itú, como declarou para
abertura do testamento , seu genro Antônio T. Goulart de Faria.
O monte dividendo pelos oito herdeiros, no inventário da sua primeira
mulher, foi de Cr.$ 19.050,945 ; do seu próprio inventário, o partivel por onze
herdeiros foi de Cr. $ 8.030,962 , tendo sido o monte-mór de 21.469,677,
quantias apreciaveis para a época.
F1 ) Antônio Manuel dos Reis ( II ) , casou em 1815, em Pôrto Feliz, com
Ana Cândida Duarte, de Itú, filha de Francisco Antônio da Costa e de
Maria Eufrosina ( Silva Leme, 3° - 348 ) . Em 1866, no inventário de
-

sua mulher, foi dado com 74 anos de idade, o que parece exato, pois era
o primogenito do casal constituido em 1790. Já em 1851 estava mudado
para a Freguesia de Pirapora ( Tietê ) , onde morreu a 4 de junho de 1877,
viuvo desde 17 de novembro de 1866 . O seu inventário e o de sua mulher
se encontram no Cartório do 2.º Ofício, constando de ambos o mesmo
título de herdeiros. Do seu, em 1877 :
N1 ) Antônio Delfino dos Reis, falecido, ficando dois filhos.
N2 ) Joana Duarte dos Reis, casada com João Antônio dos Reis, de 53 anos.
N3 ) Maria Eufrosina Duarte, casada com Manuel Freire dos Santos, de
48 anos .
N4 ) Gertrudes Duarte dos Reis, casada com Manuel Inocêncio da Cruz,
falecida, representada por nove filhos.
N5 ) João Batista dos Reis, falecido, representado por três filhos.
N6 ) Luiza Duarte dos Reis, casada com Salvador Pereira de Almeida,
de 41 anos.
N7 ) Francisca Duarte dos Reis, casada com Joaquim Manuel da Silvei
ra, já falecida, representada por seis filhos.
N8 ) José Manuel dos Reis, de idade de 33 anos.
102
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

N9 ) Josefina Duarte dos Reis, casada com João Carlos de Albertim Duar
te, de 29 anos.
Nem no seu inventário, nem no de sua mulher Ana Cândida Duarte, vem
nomeada a filha Ana Jacinta dos Reis, casada que fôra com seu tio Luiz
Antônio dos Reis, F 3.°, porque falecida sem sucessão, em 1860, anterior
mente a ambos os inventários. O sítio e morada dêste Antônio Manuel
dos Reis foi no Bairro do Ribeirão da Onça, à beira do rio Tietê, próximo
à Capela de S. Sebastão ( Laras ) . Filhos:
N1 ) Antônio Delfino dos Reis, com 10 anos de idade no inventário de
sua mãe, conferindo com a de 22 anos, no inventário paterno, casou em
Tietê, a 8 de novembro de 1853, com sua prima Gertrudes Carolina
dos Reis, filha de José Antônio dos Reis e de Ana Teresa de Campos
Melo, F 4.° desta geração, e faleceu a 18 de março de 1860 . Deixou :
Bn1 ) Antônio Delfino dos Reis ( II ) , que casou com Luiza de Arruda
Campos, filha de Antônio Vaz de Arruda ( Silva Leme, 6° - 324 ) e
de Ana Eufrosina de Campos. Teve :
Tnl ) Antônio Delfino dos Reis ( III ) , c.c. Lavínia Camargo, filha de
Alfredo de Camargo Penteado.
Tn2 ) Adolfina dos Reis, c.c. Prudêncio da Silva Castro.
Tn3 ) Adelina dos Reis, c.c. João Alipio de Campos Leite.
Tn4 ) Alzira dos Reis, c.c. Anísio Camargo.
Tn5 ) Aureliano dos Reis Arruda, c.c. Alice.
Tn6 ) Oscar dos Reis Arruda, c.c. Ana Eufrosina Marcondes de Melo.
Tn7 ) Raul dos Reis Arruda, c.c. Maria, filha de Francisco da Mota
Macedo.
Tn8 ) Luiz Reis Arruda, casado.
Bn2 ) Ana Cândida dos Reis ( Nhá Candinha ) , moradora em Laran
jal, casou com seu tio Antônio José dos Reis, filho de José Antônio
dos Reis, F 4.º, onde virá a descendência, e de Ana Teresa de Campos
Melo.
N2 ) Joana Duarte dos Reis casou com seu tio João Antônio dos Reis,
F 6.', onde a descendência, e faleceu com 80 anos de idade, a 6 de junho
de 1898.
N3 ) Maria Eufrosina Duarte, com 48 anos de idade, em 1877. Casou
em 1847 com Manuel Freire dos Santos, filho de homônimo casado em
Itú, em 1823, com Maria Jacinta Duarte ( Silva Leme, 3° - 487 ) . O
casal de Maria Eufrosina viveu e morreu na Capela de S. Sebastião
( Laras ), e não logrou descendência.
N4 ) Gertrudes Duarte dos Reis, já falecida por ocasião do inventário de
seu pai, foi casada com Manuel Inocêncio da Cruz, filho de Joaquim
Francisco da Cruz, e de Ana Teixeira Pinto ( Silva Leme, 3° - 490 ) ,
dos primeiros moradores da Freguesia de Pirapora ( Tietê ) . Dêsse
inventário constam os filhos que deixou :
Bn3 ) Maria Augusta da Cruz, de 21 anos, casada com Rodolfo Tei
xeira Pinto, nascido em Tietê a 15 de março de 1841 , filho de André
103
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Teixeira Pinto e de Gertrudes Dias de Aguiar ( Silva Leme, 3° - 490 ) .


Teve a filha única :
Tn9 ) Zulmira, que casou com seu primo Elias Teixeira de Aguiar,
filho de André Teixeira Pinto "o Andrézinho" , e de Luiza Vaz de
Almeida ( Silva Leme, 6° - 325 ) . Teve sete filhos:
Bn4 ) Antônio Luiz da Cruz, com 20 anos ao tempo do inventário de
seu avô; casou com Josefina Corrêa da Silva, filha de Antônio José
Leite da Silva, e de Maria Teresa da Silva. Deixou duas filhas,
ambas com geração :
Tn10 ) Maria Augusta, casada com Jorge Morais Lara.
Tn11 ) Isabel, casada com Mário Alves Lima.
Bn5 ) Maria Miquelina, falecida solteira.
Bn6 ) Maria Augusta casou com André Teixeira Pinto “ o Andrézinho ",
viuvo de Luiza Vaz de Almeida . Sem sucessão . Maria Augusta
rreu com 83 anos, em agosto de 1941 .
Bn7 ) Maria Luiza, casou com Eliezer Teixeira Pinto, filho de André
Teixeira Pinto e de Luiza Vaz de Almeida. Eliezer e Maria Luiza
faleceram deixando uma filha única, Lúcia, casada com José Corrêa
de Arruda, com geração.
Bn8 ) Maria Francisca da Cruz, casou em Botucatú com o negociante
João Santine e tem filhos.
Bn9 ) Luiz Antônio da Cruz, faleceu solteiro, com 17 anos.
Bn10 ) Maria Etelvina da Cruz, casou em primeiras nupcias com José
Martins Bonilha, já viuvo, filho de outro de igual nome ( Silva Leme,
5.0 - 248 ) e de Ana Martins de Toledo. Teve dêste primeiro casa
se
mento quatro filhos, todos casados e com geração. Casou em
gundas nupcias com Pedro Teixeira Pinto, filho de André Teixeira
Pinto e de Luiza Vaz de Almeida, tendo dêste casamento três filhos,
casados e com geração.
N5 ) João Batista dos Reis casou a 1.a vez com Teresa Duarte Albertim ,
filha de João Carlos Duarte, de Itú, e de Ana Januária Albertim . Foi
pequeno negociante em Tietê, onde a 8 de abril de 1868, lhe faleceu
a esposa, deixando os seguintes filhos que constam do inventário dela,
existente no Cartório do 2.º Ofício :
Bn11 ) Antônio, de 3 anos de idade, † criança.
Bn12 ) Francisco, de 1 ano de idade.
Bn13 ) Júlio de cinco meses de idade.
N5 ) João Batista dos Reis transferindo -se para Itú, convolou a segundas
nupcias, com Joaquina Ermelinda da Costa, filha de Francisco Mariano
da Costa e aí faleceu a 28 de dezembro de 1870, aos 31 anos de idade.
Pais de
Bn13 ) Júlio dos Reis, que em Botucatú casou com Júlia Serafina de
Almeida, filha de Francisco Antunes de Almeida ( S. L., 2° - 418 ) e
de Francisca Corrêa da Silveira. Júlio dos Reis foi, em Tietê, su
cessivamente mestre de meninos, oficial do Registro Civil, tabelião e
104
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Prefeito Municipal. Faleceu aos 67 anos de idade, a 18 de março


de 1935. São seus filhos :
Tn12 ) Dr. Aristeu dos Reis, engenheiro, casado, com geração.
Tn13 ) Dr. Isnar dos Reis, magistrado, casado e com geração.
Tn14 ) Clarisse dos Reis, solteira.
Tn15 ) Dr. Almiro dos Reis, médico, casado, com filhos.
Tn16 ) Dr. Júlio dos Reis Filho, médico, já falecido, deixando su
cessão .
Tn17 ) Hilda dos Reis, casada.
Tn18 ) Francisco dos Reis, solteiro.
Tn19 ) Dr. João dos Reis, médico.
Tn20 ) Dr. Esio dos Reis, bacharel, solteiro.
N5 ) Do segundo matrimônio João Batista dos Reis teve uma filha :
Bn14 ) Josefina da Costa Reis.
N6 ) Luiza Duarte dos Reis casou com Salvador Pereira de Almeida, filho
de Joaquim Pereira de Almeida e de Ana Maria Leite. Silva Leme
(2º . 418 ) , diz que éste Salvador fôra casado anteriormente, 1817, com
Carlota Eufrosina, no que há evidente equívoco, pois esta data é ante
rior à do casamento dos pais de Salvador; e sobrinho que bem o conhe
ceu me assegura que ele foi casado apenas uma vez, e com Luiza dos
Reis. Salvador Pereira de Almeida, marido de Carlota Eufrosina terá
sido um homônimo tio dêste. O casal viveu em Tietê, em seu sítio no
bairro do Entre Rios, e mais tarde se mudou definitvamente para Bo
tucatú . Filhos:
Bn15 ) Ana, casou com Eduardo Duarte de Melo.
Bn16 ) João, casou com Antonia Fleurí, filha do Capitão José Fran
cisco de Camargo Fleuri e de Reduzinda da Veiga Fleurí.
Bn17 ) Antônio , casado em primeiras nupcias com Brígida da Silveira,
filha de Rafael da Silveira e de Ana Pereira de Almeida, e em segun
das com Teresa, irmã de Brígida ( Silva Leme, 5° - 236, n ° 7-2 ).
Bn18 ) Eduardo, falecido solteiro, em Tietê.
Bn19 ) Luiz Pereira dos Reis foi o segundo marido de Maria do Amaral
Camargo, filha de Antônio do Amaral Camargo e de Ana Coelho de
Oliveira ( Silva Leme, 3° - 550 ) .
Bn20 ) Luiza .
N7 ) Francisca Duarte dos Reis casou com Joaquim Manuel da Silveira.
Foram moradores na Capela de S. Sebastião ( Laras ). Francisca fa
leceu a 29 de dezembro de 1872 e está inventariada no Cartório do 2°
Ofício em Tietê. Ao tempo do inventário de seu pai, os filhos que deixou
eram :
Bn21 ) Rita, de 18 anos, casada com Joaquim de Lara.
Bn22 ) Rafael, de 16 anos, que veiu a ser segundo marido de Geraldina
do Amaral Camargo, filha de Antônio do Amaral Camargo e de Ana
Coelho de Oliveira. ( Silva Leme, 3° - 550 ) .
Bn23 ) Miguel, de 12 anos.
Bn24 ) Saloméia, de 10 anos.
105
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn25 ) Ana, de 8 anos.


Bn26 ) Maria, de 6 anos.
N8 ) José Manuel dos Reis casou a primeira vez, em 1865, com sua pri
ma Ana Cândida dos Reis, filha de João Antônio dos Reis, F 6º, fale
cida anteriormente ao inventário de seu pai , deixando dois filhos :
Bn27 ) Misael Cândido dos Reis.
Bn28 ) Pedro de Alcântara dos Reis.
N8 ) A segunda vez, José Manuel dos Reis casou com uma filha de José
da Veiga, de Campo Largo, em Pôrto Feliz.
N9 ) Josefina dos Reis, casou em Tietê a 12 de abril de 1864, com João
Carlos Albertim Duarte, professor particular e por algum tempo, secre
tário da Câmara Municipal de Tietê; filho de João Carlos Duarte e de
Ana Januária Albertim . Consta ter ele falecido em Jaú, onde Josefina
passou a segundas nupcias. Desconhecemos a descendência.
N10 ) Ana Jacinta dos Reis casou com seu tio Luiz Antônio dos Reis, F 3.°
e não teve geração, O nome desta filha do casal Antônio Manuel dos
Reis- Ana Cândida Duarte não consta nos inventários de seus pais, porque
falecida anteriormente aos mesmos, sem sucessão. Mas existe o in
ventário dela e testamento no Cartório do 1.º Ofício em Tietê, em o
qual declarou sua filiação, e que não teve filhos. No inventário vem
a data do falecimento : 8 de fevereiro de 1860.
F2 ) Joaquim Antônio dos Reis, com 27 anos, em 1828, no inventário de sua
mãe. Ausentou -se para o Sul e no inventário de seu pai, de 1851 , vem
dado como solteiro, e em lugar incerto.
F3 ) Luiz Antônio dos Reis, dado com 19 anos no inventário materno, e em
papeis municipais de 1852, de 42 anos, casado, sem filhos. Casou com
sua sobrinha Ana Jacinta dos Reis, filha de Antônio Manuel dos Reis e de
Ana Cândida Duarte. Faleceu no estado de viuvo, a 18 de fevereiro de
1869 , com mais de 60 anos. Seu inventário se encontra no Cartório do
2.º Ofício, em Tietê.
F4 ) José Antônio dos Reis, com 18 anos em 1828 e ausente para o Sul, con
forme noticia o inventário materno; casou em 1837, em Pôrto Feliz, com
Ana Teresa de Campos Melo, filha de Antônio de Pádua Botelho ( Silva
Leme, 4° - 156 ) , e da segunda esposa Maria Isabel de Sampaio. Mudado
em 1842 para Tietê, teve sítio em terras do Bairro do Laranjal. Faleceu
a 30 de setembro de 1876. Do seu inventário existente no Cartório do 2.0
Ofício, consta a relação de seus filhos e respectivas idades :
N11 ) Gertrudes Amália dos Reis, 37 anos; casou a primeira vez, a 8 de
novembro de 1853, em Tietê, com seu primo Antônio Delfino dos Reis,
filho de Antônio Manuel dos Reis, F 1.º, e teve :
Bn29 ) Antônio Delfino dos Reis ( II ) , que casou com Luiza de Arruda
Campos, filha de Antônio Vaz de Arruda ( o Mono ) .
Bn30 ) Ana Cândida dos Reis ( Nhá Candinha ), ainda viva, moradora
em Laranjal ; casou com seu tio ( N15 ) Antônio José dos Reis.
106
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

N11 ) Gertrudes, casada a 2.a vez, a 9 de fevereiro de 1861 , com Gaudio


Fernandes de Pádua Melo, filho de Elias de Pádua Melo e de Fran
cisca Pereira de Almeida, teve :
Bn31 ) Carmelitana de Pádua Melo, que casou com Lino de Góis Leme,
filho de Inácio de Góis, ambos estes naturais de Bragança e mora
dores na Vila de Pereiras. Teve onze filhos.
Bn32 ) Dinildo de Pádua Melo foi casado com Brasília Corrêa, filha de
José Corrêa de Toledo ( S. L., 2.° - 400 ) e de Ana Esméria de Arruda.
Deixou 3 filhos, dois deles com geração.
Bn33 ) Elisa Pires de Melo, que foi casada com Salatiel Pires, farma
cêutico por muitos anos em Laranjal, filho de Antônio Pires de Araujo
( S. L. 2° - 332 e 90 - 100 ) . Tem nove filhos.
N12 ) Maria Antonia de Campos Melo, nascida em Pôrto Feliz, em 1841 ,
casou em primeiras npcias, em Tietê, em 1856, com Manuel de Cam
pos Penteado, professor de meninos, filho de Manuel de Campos ( S. L.,
4.0 - 210) e de Maria Joaquina; viuva sem sobrevivência de filhos, pas
sou em 1861 a segundas nupcias com Elias Vaz de Almeida, também
viuvo. Houve dêste consórcio os seguintes filhos, todos com larga des
cendência :
Bn34 ) Adolfina Vaz de Camargo, viuva do Coronel Indalécio Ferreira
de Camargo, de larga geração.
Bn35 ) Dr. José Elias de Almeida, que foi casado com Elisa Junqueira,
ambos falecidos.
Bn36 ) Cesarina de Almeida Lima, viuva de Manuel Augusto Alves
Lima.

Bn37 ) Joaquim Elias Vaz de Almeida , casado com Lídia Ortman .


Bn38 ) Dr. Cantidiano de Almeida , que foi casado com Alice Garcia.
Bn39 ) Arielo Vaz de Almeida , casado com Francisca Teixeira de Al
meida, filha de Francisco Teixeira da Silva Pinto e de Carolina de
Almeida Cardia.
N13 ) Gabriela Brasília dos Reis, de 32 anos, que no termo de seu casa
mento está como Gabriela Augusta de Melo, casou a 1º de agosto de 1863
com Antônio Rodrigues da Costa, natural de Tatuí, filho de Francisco
Rodrigues da Costa e de Maria Palicena. Deixou nove filhos com lar
guíssimas descendências.
N14 ) Carolina dos Reis ( Nhá Lôla ), dada com 30 anos em 1876, no in
ventário de seu pai. Casou a 1.º de agosto de 1863, com Heliodoro do
Amaral Camargo, filho de Salvador do Amaral Camargo ( S. L. , 3.° - 550 )
e de Gertrudes Silveira Leite. Teve dois filhos, ambos com geração.
N15 ) Antônio José dos Reis, de 25 anos casou com sua sobrinha ( Bn30 ) ,
Ana Cândida dos Reis (Nhá Candinha ) , filha de Antônio Delfino dos
Reis e de Gertrudes Carolina dos Reis Deixou um filho único :
Bn40 ) José Antônio dos Reis, que casou com Maria Augusta de Almeida
e tem descendência.

107
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N16 ) Ana Teresa de Melo, com 26 anos no inventário paterno. Foi ca


sada com João de Assiz Cruz ( S. L , 2, 339 ) e teve quatro filhos todos
com sucessão.
N17 ) Virgília Amália dos Reis, com 15 anos ao tempo do inventário de
seu pai, casou com Bento Rodrigues Monteiro (o Boiadeiro ), natural
de Tatuí. Deixou cinco filhos.
F5 ) Francisco Antônio dos Reis, com 17 anos no inventário de sua mãe e
ausente para o Sul. No inventário de seu pai, de 1851 vem como casado
e residente no Sul.
F6 ) João Antônio dos Reis, em papeis municipais de Tietê de 1852, era
dado com 40 anos de idade, casado e com filhos. Casou com sua sobrinha
Joana Duarte dos Reis, filha de Antônio Manuel dos Reis ( II ) , F 1.º e de
Ana Cândida Duarte, tendo vivido alguns anos, solteiro, no Sul. Teve
sítio no bairro do Ribeirão da Onça, em Laranjal, que vendeu a José
Bráulio de Camargo. Faleceu, em Tietê, a 13 de fevereiro de 1908, na
avançada idade de 96 anos, no estado de viuvo, desde 1898. Seu inven
tário e o de sua mulher estão arquivados no Cartório do 1.º Ofício da ci
dade. Do seu consta que só lhe sobreviveu uma filha solteira, tendo netos
de outras duas que foram casada. Foram os filhos :
N18 ) Maria Antonia dos Reis, solteira, a que lhe sobreviveu.
N19 ) Gertrudes dos Reis, mulher que foi de Luiz Rodrigues dos Reis.
Deixou :
Bn40 ) João Rodrigues dos Reis, residente em Tatuí.
Bn41 ) Maria dos Reis, falecida anteriormente ao inventário de seu avô;
fôra casada com Samuel Alves Rocha e deixou um filho de nome
Eliseu Alves da Rocha.
Bn42 ) Zulmira dos Reis, casada com João Alves da Rocha.
Bn43 ) Alzira dos Reis, casada, residente em Tatuí.
Bn44 ) Luiz Rodrigues dos Reis, residente em Tatuí.
Bn45 ) João Batista dos Reis, residente em Tatuí.
Bn46 ) Maria Etelvina dos Reis, casada com José Alves da Rocha , resi
dente em São Manuel.
N20 ) Ana Cândida dos Reis, casara em 1865 com seu primo José Ma
nuel dos Reis, F 1.°, n.º 8 desta geração, onde já estão nomeados os fi
>

lhos. Seu inventário, de 1872 , existe no Cartório do 2.º Ofício.


F7 ) Ana Gertrudes de Melo ( Nhaninha Mâncio ) casou em 1828, em Por
to Feliz, com Mâncio Pinto Teixeira da Silva, filho do Tenente Matias
Teixeira da Silva e de Francisca Maria de Paula, dos primeiros moradores
de Pirapora ( S. L., 6.° - 293 ) , neto materno de Mâncio Pinto e de Ana
da Costa, no que deve ser corrigido Silva Leme. Mâncio foi primeiro
boticário na então Freguesia de Pirapora ( Tietê ), exercendo a arte de
curar, que seguira em Pôrto Feliz com o cirurgião -mór Francisco Alvares
Machado de Vasconcelos. Faleceu em Tietê, em 1871, com 75 anos de
idade, ee está inventariado no Cartório do 2.º Ofício. No inventário a viuva
Ana Gertrudes de Melo vem referida com 54 anos de idade, e seguinte a
relação de herdeiros :

108
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

N21 ) Matias Teixeira da Silva, 40 anos de idade. Foi pai do Dr. An


tônio Teixeira da Silva Pinto.
N22 ) Gertrudes Teixeira Pinto, 38 anos de idade.
N23 ) Antônio Teixeira da Silva Pinto, ausente para as partes do Sul.
N24 ) José Teixeira da Silva Pinto falecido, de 34 anos de idade. Casara
a 2 de outubro de 1859, com Isabel da Silveira Leite, filha de Joaquim
Corrêa da Silveira e de Ana Francisca da Silveira, deixando os quatro
filhos :
Bn47 ) Elisa, de 11 anos.
Bn48 ) José, de 10 anos.
Bn49 ) Ermelinda, de 6 anos.
Bn50 ) Joaquim , de 4 anos .
N25 ) Francisca Carolina Teixeira, de 32 anos de idade. Faleceu sol
teira e idosa , em Tietê.
N26 ) Maria Alexandrina Teixeira, de 30 anos de idade. Faleceu soltei
teira e idosa , em Tietê.
N27 ) Francisco Teixeira da Silva Pinto, de 28 anos de idade. Casou
com Carolina, filha de Eliseu Antunes Cardia ( S. L., 4.° - 405 ) e de
Gertrudes de Almeida, neta materna de Joaquim Vaz de Almeida e de
Luiza Portela Leite. Deixou 10 filhos, com largas descendências.
N28 ) Luiz Teixeira da Silva Pinto, de 26 anos de idade. Nhô Luiz Mân
cio, como era conhecido, casou com Ana de Sousa, filha de Francisco
Antônio de Sousa Machado e de Gabriela Rodrigues. Tem descen
dência.
N29 ) Amélia Miquelina Teixeira, de 22 anos de idade. Nhá Amélia
Mâncio faleceu solteira, otogenária em 1936, em São Paulo.
N30 ) Joaquim Teixeira da Silva Pinto, de 21 anos de idade. Matias
N21 foi gêmeo de Mâncio que já não consta na relação de herdeiros, am
bos batizados em Tietê, em dezembro de 1819.
F8 ) Mâncio Antônio dos Reis, o inventário de seu pai , de 1851 , o diz casado
e ausente para o Sul.

Filhos do Alferes Antônio Manuel dos Reis, titular da família Reis, em


Tietê, e de sua segunda esposa , Clara Maria Teixeira, foram três :
F9) Francisco de Paula Teixeira da Fonseca, com 18 anos em 1851. Con
forme o genealogista tieteense Francisco Corrêa de Almeida Morais, foi
casado com Carolina Viegas Xorts, filha do Alferes Joaquim Viegas Moniz
e da segunda esposa , Isabel de Almeida Leite, filha do Tenente Domingos
de Almeida Campos. Silva Leme dá um Francisco Antônio da Fonseca
como marido de Francisca de Carvalho, filha do Alferes Joaquim Gabriel
de Carvalho e de Maria Ilustrina ( S. L., 5.º - 273 ) , que bem pode ser este
filho do Alferes Antônio Manuel dos Reis pois, por Francisco Antônio da
Fonseca também o nomeia o genealogista tieteense. Neste caso, teria ele
sido duas vezes casado. Desconheço a descendência.
109
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F10 ) Antônio Manuel Teixeira da Fonseca. Em 1851 era dado com 14


anos e faleceu solteiro, com vinte anos.
F11 ) Rita Teixeira da Fonseca, casou em 1847 em Porto Feliz, com seu
primo Antônio Teixeira Goulart de Faria, filho do Alferes Domingos José
de Faria ( S. L., 6.0 - 292 ) e de Ana Maria Teixeira, casados em 1818, em
Pôrto Feliz, onde o Alferes morreu em 1858, aos 66 anos de idade . No
Cartório do 2.º Ofício em Tietê existe o inventário de Antônio Teixeira
Goulart de Faria, falecido a 18 de junho de 1874. A viuva Rita Teixeira
da Fonseca é dada com 39 anos. Do inventário consta a seguinte lista
dos filhos que deixou :
N31 ) Antônio Goulart de Faria, 23 anos, “ o Goulartinho ” .
N32 ) Domingos Goulart de Faria, 21 anos.
N33 ) Luiz Antônio Goulart de Faria, 18 anos.
N35 ) Francisco , 9 anos.
N36 ) José, 7 anos.
N37 ) João, 3 anos.
N38 ) Clara Maria da Fonseca, 11 anos.
Os filhos do Alferes Antônio Manuel dos Reis, no meado do século pas
sado migrados para as terras de Tietê, foram pequenos proprietários rurais
de medianas posses. Eram altos, bem apessoados.
O patronímico Reis nestas glebas não prosperou nem se expandiu , como
era de esperar de tantas vergonteas que para cá o trouxeram .
Casamentos infecundos, a retirada definitiva de portadores do nome
para outros lugares, e sobretudo casais de preponderantes descendências fe
mininas que, em casando não transmitem o apelido, foram causas determi
nantes do sucedido.
De fato, porém , o sangue de Reis, em Tietê, circula nas veias de muitos,
embora não constatado pelo apelido familiar, e por vezes, nem sequer sabido
ou suspeitado pelos mesmos que o levam.
Tietê -
Março . 1943 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Dr. José Guimarães, de Ouro Fino :
“Apresento-lhe meus sinceros cumprimentos pelo magnífico " Anuário " de 1943, do
qual agradeço a remessa ."
Do sr. Coronel Mário Hermes da Fonseca, do Rio de Janeiro :
" Felicito o prezado amigo pela sua eleição para a Academia de Ciências e Letras
de São Paulo . E ' mais um triunfo na sua já brilhante vida literária . Li ee gostei do
seu trabalho sôbre o patrono da cadeira . "
Do sr . Alfredo Teodoro Rusins, de Petrópolis:
" Acuso o recebimento do 5.º volume do " Anuário Genealógico Brasileiro " e os volumes
2 , 3 e 4 da “ Biblioteca " . Apresento a V. S. os meus mais sinceros protestos de elogio pela
obra patriótica e escrupulosa que vem realizando não obstante as dificuldades de toda a
sorte que naturalmente encontra no caminho a-fim-de tão auspiciosamente se desempenhar
de sua missão . "

110
INSTITUTO GENEALÓGICO DE MINAS GERAIS
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Trisavós do Presidente Getulio Vargas


Cônego Raimundo Trindade

CÓPIA - Cônego Raimundo Otávio da


Trindade, diretor do Arquivo Geral da
Arqidiocese de Mariana, Secretário do Ar
cebispado e Chantre da Sé Metropolitana.
Certifico que no livro 2.º de assen
tamentos de casamentos da antiga paró
quia da Borda do Campo, a fls. 176, está
registado o seguinte :
" João Rodrigues de Aguiar e Isabel Maria
do Prado - Aos vinte dias do mez de Junho de
mil setecentos e quarenta e um annos pelas dez
horas da manhá nesta Matriz de Nossa Senhora
da Piedade, freguezia da Borda do Campo, fei
tas as denunciações na forma do Sagrado Con
cilio Tridentino e Constituições, e julgados sem
impedimento algum pelo muito Reverendo Dou
tor Amaro Gomes de Oliveira, Vigario da Vara
desta Comarca, e com provisão sua que fica em Cônego Raimundo Trindade
meo poder , em presença do Rdo . Padre Manoel
de Loureiro Capellão de Nossa Senhora da Ajuda desta dita freguezia, com licença
minha in scriptis, sendo presentes por testemunhas Domingos Vaz Torres e José Pinheiro
pessoas conhecidas se cazarão em face da Igreja, solenemente por palavras João Rodri
gues de Aguiar, filho legitimo de Antonio Rodrigues de Matos e Lucrecia Portes de El
Rey, bautizado na freguezia do Furquim destas minas e Bispado do Rio de Janeyro, e
Isabel Maria do Prado, filha legitima de Felis Mendes do Prado, e sua mulher Josefa
Ribeyra da Silva, bautizada na freguezia de Prados desta comarca, e moradores todos nesta
freguezia da Borda do Campo . E logo lhes dei as benções conforme os Ritos e Cere

111 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

monias da Igreja, do que fiz este assento em o dia seguinte, que por verdade assigney .
Vigrº José Felippe de Gusmão e Silva ."

Copiado fielmente. Ita in fide muneris mei. Mariana 28 de julho de 1943.


(a. ) CÔNEGO RAIMUNDO OTÁVIO TRINDADE.
Livro n.° 4 - Página 112 :

"JOSEFA - Aos nove dias do mez de Dezembro de mil setecentos e quarenta e cinco
annos na Capella de Nossa Senhora da Conceição da Ibitipoca desta freguezia de Nossa
Senhora da Piedade da Borda do Campo o Reverendo Padre Manoel de Barros Capellam
da dita Capella, de licença minha poz os santos oleos a Josefa filha legitima de João Ro
drigues de Aguiar, natural da freguezia de Forquim destas minas, e de sua mulher Izabel
Maria do Prado natural da freguezia dos Prados destas ditas minas , e moradores nesta
freguezia da Borda do Campo , neta pela parte paterna de Antonio Rodrigues de Matos
e de sua mulher Lucrecia Pontes de El Rey, a qual Josefa nasceu aos quinze dias do
mez de novembro desse dito ano, e aos dezasete dias do dito mez e anno por estar in
periculo mortis foi particularmente bautizada pelo Alferes Joam Francisco da Cunha
tambem desta dita freguezia. De que fiz este assento ut supra. - O Vig.ro Mel da Sylva
Lagoinha."
" ANTONIO - Livro n . ° 4 - Página 161 - Aos vinte e dois dias do mez de Fevereiro
de mil setecentos e quarenta e oito na Capella de Nossa Sra . da Conceição de Ibitipoca
filial desta Parochia da Borda do Campo , bautizou de licença minha, o Reverendo Padre
José Vieira de Payva a Antonio filho legitimo de João Rodrigues de Aguiar e de sua
mulher Izabel Maria do Prado, e lhe poz os santos oleos, nasceu aos dezoito de Janeiro ,
foram padrinhos Caetano João e Antonio de Rodrigues Pacheco, de que fiz este assento
por impedimento do Reverendo Vig.ro actual. O P.e Manoel Pereira de Azevedo ."
Livro n.º 5 suplementar de Batizados João Rodrigues de Aguiar foi padrinho de
batismo de Florencia, batizada em 1758, na Capela de N. S. da Pie.de da Cachoeira ,
filial desta matriz, filha legitima de Antonio Dias da Cruz e de Tereza da Silva . Foi
madrinha Maria Vicencia , viuva . -

Página 33 verso do dito livro .


Livro n.° 4 - Página 69 - Izabel Maria do Prado é neta pelo lado paterno de Lucas
Mendes do Prado e de Maria Rodrigues Machado, da freguezia de Santo Amaro de
São Paulo , e pelo lado materno de Pedro Leme da Silva e Leocadia Ribeiro Baião, da
dita cidade de S. Paulo . E' o que consta do assentamento de batizado de um seu irmão,
Felipe, nascido a 3 de agosto de 1743 .
Foram encontrados os assentamentos de batizados de Úrsula, Catarina
e Clara, filhas de José de Vargas e Rosa Maria, netas pelo lado materno de
Tomáz Rodrigues e Catarina Silveira.
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do sr. Antônio B. Martins Aranha, do Rio de Janeiro :
“ Tive a grande satisfação de receber o seu valioso trabalho " Os Gonçalves" ( de
Queluz ) . Muitíssimo obrigado . ”

112
INSTITUTO GENEALÓGICO DE GOIAZ
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Troncos Genealógicos, de Goiaz


P. José Trindade da Fonseca e Silva

I - TRONCO DA FAMÍLIA XAVIER


DE BARROS
( CAPELA DE SANTO ANTONIO, FRE
GUESIA DE MEIAPONTE )

“ Aos coatro dias do mez de Julho de mil


sette centos e quarenta e trez annos baptizei e
puz os Santos Oleos nesta Capella de Santo
Antonio , filial desta Matriz de Nossa Senhora
do Rosario, a JOÃO filho legitimo do Alferes
Manoel de Barros Martins e de Dona Anna Paes
de Mello Albuquerque, nasceo a vinte e coatro
de Junho, nepto pela paterna de Fabricio de
Barros e de Domingas Martins Ramos, naturais
da Villa de Vinna Arcebispado de Braga, e pela
materna do Capitão Manoel da Silva Barreto e
de Dona Ramos de Oliveira, naturais do Recife
P.: José Trindade da Fonseca e Silva
Bispado de Pernambuco . forão padrinhos Ca.
pitão Simão Vieira e Dona Maria Leite do Ro
sario , todos desta Freguezia , e para constar fiz
este assento dia era ut Supra . O Vigario . Manoel Nunes Collares da Motta ."

Vide livro primeiro de batizado de Meia -Ponte, página vinte e seis.

II - TRONCO DA FAMILIA COSTA TEIXEIRA, RAMIFICADA DE MEIAPONTE


PARA SANTA CRUZ E BONFIM

“ Aos trez de Abril de mil sette centos e quarenta e sette annos nesta Matriz de
Nossa Senhora do Rosario de Meiaponte Comarca de Goyaz baptizou e poz os Santos
Oleoso Reverendo Vigario Manoel Nunes Collares da Motta a MARTINHO innocente

113
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

filho legitimo do Tenente João da Costa Teixeira e de sua mulher Dona Maria Pedrosa
Gracia, tendo nascido aos vinte e dois de Março do mesmo anno, nepto pella parte paterna
de João da Costa Teixeira e de Margarida Angelica dos Anjos, naturais da cidade do
Porto, e pella materna de Cosme Pedroso de Abreu e de sua mulher Ignes Moreyra
Gracia da cidade de Sam Paulo, foy padrinho Antonio José de Campos, todos desta Fre
guezia e para constar fiz este assento dia era ut Supra . O Vigario Manoel Nulles Col
lares da Motta . ” Vid . L. 1° pág . 25 -verso do Arquivo de Meiaponte . Batisados .

III TRONCO DA FAMILIA FROTA

“ Aos treze de Fevereiro de mil sette Centos e quarenta e seis nesta Matriz de
N. S. do Rosario da Meiaponte Comarca de Goyaz batizou e poz os Santos oleos o Re
verendo Vigario Manoel Nunes Collares da Motta, filho legitimo do Capitam de Mar e
Guerra Antonio Rodriguez da Frotta natural da cidade de Lisbôa, baptizado na Freguezia
de Sam Miguel, e da Sua Mulher Dona Antonia Maria de Jesus, natural da cidade do
Rio de Janeyro , baptizada na Freguezia de Nossa Senhora da Candelaria ; nepto pela
parte paterna de Manonoel Rodriguez Fotta, natural da Villa do Barreyro do Arcebispado
de Lisboa, Freguezia de Nossa Senhora do Rosario da mesma Villa e de Sua Mulher
Antonia Maria da Silva, natural da Freguezia de Nossa Senhora dos Olivaes extramuros
da cidade de Lisbôa, e pela materna de Luciano Nunes Teixeira natural do lugar do
Touran ( ? ) Freguezia de Sam Miguel de Sylvares do Concelho do Lourado do Arcebis
pado de Braga, e de Sua Mulher Ignacia de Almeida de Jesus, natural da cidade do Rio
de Janeyro, baptizada na Freguezia da Sé . Forao padrinhos o mesmo Avô Luciano
Nunes Teixeira . Para Constar fis este assento dia era ut supra . O Vigario Manoel
Nunes Collares da Motta . ”

Éste batisado se encontra no livro primeiro desse assento, à página 24


verso e 25 .
O nome da criança batisada não consta no teor do registro, mas está à
margem , muito bem grafado, nas duas páginas do referido livro ( 1732 a
1747 ) . "O innocente chama-se José.”
o Capitão Frota já existe em Meiaponte desde os seus primeiros dias,
isto é, de 1735. Dele se fala muito, porém, os livros do registo de escravos
são omissos nesta particularidade. O Frota só aparece com muita abun
dância de 1740 em diante. Tudo leva crer que seu preceptor nas Minas
de Meiaponte fôra Luciano Nunes Teixeira, o construtor da Capela de N. S.
do Carmo, sendo parentes daqui a razão de seu aparecimento em Meiaponte
muito depois de Luciano. Éste Luciano, sim, fôra um dos primeiros de proe
minência nessa região. Antes dele o fundador de Meiaponte, Antônio Rodri
guez Tomar, Urbano do Couto Meneses e o Sargento -Mór José da Fonseca
Barata

BATIZADO DE JOAQUIM, FILHO DE JOSÉ GOMES CURADO


" Aos doze de dezembro de mil sette centos e quarenta e seis, nesta Matriz de Nossa
Senhora do Rozario de Meiaponte Comarca de Goyaz baptizou e pôz os Santos Oleos o
Reverendo Coadjutor Manoel Pereyra de Souza a JOAQUIM tendo nascido aos dois

114
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIÁZ

do mesmo mez , filho legitimo de José Gomes Curado e de sua mulher Dona Maria de
Serqueira da Assumpção moradores nesta Freguezia, nepto pela parte paterna do Tenente
Coronel Clemente da Costa Abreu e de Dona Maria Pinheiro de Serqueira, e pele ma
terna, Digo . nepto pella parte paterna de Manoel Martins e de sua mulher Maria Gomes, .
moradores que forão, naturaes do lugar de Quintan termo da Villa do Certan, Priorado do
Crato, e pella materna do Tenente Coronel Clemente da Costa Abreu natural da cidade
do Lisbôa, e batisado na Freguezia de Nossa Senhora do Socorro , e de Dona Maria
Pinheyro natural da Villa de Itú ( está Outú ) do Bispado de Sam Paulo e na Mesma
Freguezia baptisado e farao padrinhos os mesmos Avós maternos e para constar fis este
assento dia era ut Supra . O Vigario Manoel Nunes Collares da Motta .”
Este precioso assentamento de batizado se acha no livro primeiro na pá
gina 25, que abrange a era de 1732 a 1747.
NOTA SOBRE ÉSTE REGISTO :

Trata -se nada menos do batisado da grande figura do General Curado, que encheu a nossa história
militar de feitos extrordinários e sob todos os títulos um dos maiores goianos . A cidade de Jaraguá
julga -se honrada de ser o berço dêste grande brasileiro ; Pirenópolis também se preza garbosamente
de ser a terra dêsse generatíssimo. Jaraguá, embora seja minha idolatrada terra natal , mas a

justiça está com a terra de minha saudosa mãe . General Curado não nasceu nem no Arraial de
Meiaponte nem muito menos na Capela de Santo Antonio . Tenente José Gomes Curado morou por
muito tempo em Santa Rita “ distrito de Santa Rita " , dizem os documentos que consultei, por exemplo
o registro de Ana, filha do mesmo Tenente José Gomes Curado ( vide Livro 1 °, pág. 13 ) . Pelo re
gistro apontado esclarece -se que o Tenente Coronel Clemente da Costa Abreu é que morava na Ca
pela de Santo Antonio e José Gomes Curado em Santa Rita . O General é pois de Santa Rita, distrito
pertencente à Freguesia de Meiaponte, como muito bem diz o assento em apreço .
Clemente da Costa Abreu é uma personalidade que merece um acurado estudo. É português
lisboeta, transportou -se para Meiaponte logo nos seus primórdios, onde constitue família . Tenente
José Gomes Curado casa - se com Maria de Serqueyra da Assumpção, filha do Tenente Coronel Cle
mente da Costa Abreu , que em 1733 reside em Meiaponte como grande proprietário de escravos ar
rastando o título de Tenente Coronel .

IV - REGISTROS HISTÓRICOS

O primeiro registo de batizado da paróquia de N. S. do Rosário de Pire


nópolis, antiga Meia - ponte, é o seguinte:
" Aos dous dias do mez de Março de mil setecentos e trinta e dous annos bautizei e
puz os Santos Oleos a Francisco filho legitimo de Bartolomeu da Cunha e Maria Car
doza; forão padrinhos Luiz de Barros ( Buenos ) da Silveira e Leonor Leme, de que fiz
este termo dia mez e era ut supra . Joséph de Frias e Vasconcellos . ”

Vide o livro primeiro de batizados da paróquia de N. S. do Rosário de


Meiaponte à página primeira. Rubricado este livro por Frias e Vasconcelos,
em abreviatura.
O terceiro batizado, já mais explícito, é o seguinte:
“ Aos trinta e hum dias do mez de Março - de mil setecentos e trinta e dous nesta
Igreja de Nossa Senhora do Rosario de meia- ponte bautizei e puz os Santos Oleos a
Salvador adulto e escravo de Fernão Bicudo de Andrade forão padrinhos Francisco es

-
115
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

cravo do mesmo sobredito e Joanna escrava de Antonio da Costa de Almeida de que fiz
este termo; dia mez e anno assima. Joseph de Frias e Vasconcellos.”
Está este assento na mesma página e livro como acima ficou registrado.
O quarto batizado é o seguinte :
" Aos tres dias do mez de Abril de mil setecentos e trinta e dous annos nesta Igreja
de Nossa Senhora do Rosario da meia ponte bantisei ( bautisei ) e puz os Santos Oleos
a Inacio filho legitimo de Manoel Teixeira de Araujo e de sua mulher Mariana Garcia,
forão padrinhos o Guarda-Mór Rodrigues THomar e Leonor Leme, de que fiz este termo
dia mez e era ut supra . Joseph de Frias Vasconcellos. "
Éste batizado vem tirar uma dúvida quanto ao nome do fundador de Pirenópolis. Entre os his
toriados uns há que grafam Thomaz e outros Thomar . . Está com a verdade a grafia THOMAR .
É o último da primeira página do 1º livro da verdadeira história escrita de Goiáz pelo lado eclesiástico.

V - ASCENDÊNCIA DO PADRE TRINDADE

PADRE JOSÉ TRINDADE Seus troncos genealógicos pelo lado materno , alcançan
do -se diretamente as linhagens : Nunes de Siqueira Prado - Rodrigues Velho e Macieis .

1 ) P.e José Trindade da Fonseca e Silva é filho de : Ernesto de Camargo da Fonseca


e Ernestina Lina da Silva .
2 ) Ernestina Lina da Silva é filha de : José Gomes de Sousa Rego e Josefa Lina da
Silva .

3 ) José Gomes de Sousa Rego é filho de : Inácio de Sousa Carvalho e Zeferina Bran
dina de Siqueira .
4 ) Zeferina Brandina de Siqueira é filha de : Capitão José Gomes de Siqueira e Maria
da Penha Campos.
5 ) José Gomes de Siqueira é filho de : João Bonifácio de Mendonça e Gouveia e Ana
Rosa Francisca Xavier Leite ( Ana Rosa de Siqueira ) .
6 ) João Bonifácio de Mendonça e Gouveia é filho de : Capitão -Mór José Gomes de
Gouveia e Maria Barbosa da Silva .
7 ) José Gomes de Gouveia é filho de : José Gomes de Gouveia e Maria Nunes de Si
queira .
8 ) Maria Nunes de Siqueira é filha de: Capitão José Nunes de Siqueira e Ana Luiza
Monteiro .
9 ) José Nunes de Siqueira é filho de : Manuel Nunes de Siqueira e Catarina do Pra
do ( 1570 ) .
10 ) Catarina do Prado é filha de : Domingos Rodrigues Velho e Luiza da Cunha .
11 ) Manuel Nunes de Siqueira é filho de : Antônio Nunes de Siqueira e Maria Maciel.

Vid . Silva Leme - Títulos respectivos. T. 29, pág. 137. - T. 89, págs . 150, 173, 210, 406 .
Ultimamente : Genealogia de José Assuero de Siqueira Tip. Siqueira em Pirenópolis - Goiáz.

116
INSTITUTO GENEALÓGICO DE STA . CATARINA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Marcos Konder Senior


Carlos Viana

Marcos Konder, o chefe da conheci


da família Konder de Santa Catarina, nas
ceu a 5 de março de 1854, em Schweich,
aldeia pitoresca situada à margem do amo
ravel e encantador Mosela , afluente prin
cipal do Rheno. Embora seus pais fossem

2 agricultores e viticultores, resolveram des


viar seu filho Marcos, um dos mais moços
de numerosa família, da carreira tradicio
nal do campo para outra, mais condizente
com o seu organismo delicado e com os
pendores precoces do seu espírito. Assim ,
depois de absorvido o curso primário do
seu berço natal, foi o menino mandado
para Treveris, a capital de Mosela, a -fim
de matricular -se no seminário pedagógi
co, onde aos 16 anos obteve o seu diplo
ma de professor rural. Sobreveiu a guer
Marcos Konder
ra franco -prussiana de 1870/71 , que in
teressou particularmente a região frontei
riça do Rheno e Mosela e envolveu direta
ou indiretamente a população válida daquelas paragens. Como o jovem
Konder não estivesse ainda em idade militar, foi designado para fazer o re
gistro dos feridos e mortos no convento de Treveris, transformado em hos
pital de sangue. Familiarizando -se assim , muito cedo, com os horrores da
guerra, essa circunstância influiu talvez no espírito do jovem professor para,
dois anos mais tarde, emigrar para o estrangeiro. O ensejo se lhe ofereceu
com o convite feito pelo seu velho conterraneo Nicolau Malburg, que achava
se estabelecido no Brasil há muitos anos, com uma grande casa de negócio,

117
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

e que, visitando a sua terra natal, em 1872, contratou o recem-formado mes


tre - escola para ser o educador particular de seus filhos. Deste modo veiu
Marcos Konder para o Brasil, residir na cidade de Itajaí, em Santa Catarina.
A travessia transoceânica de Hamburgo ao Rio de Janeiro, num vapor da
classe mista, foi uma aventura difícil para o jovem emigrante, entretanto, mais
penosa devia ser a viagem costeira no brigue à vela “ Pia ” , que o trouxe até
Itajaí. Aos dezoito anos achava -se Marcos Konder em terra estranha, mas
hospitaleira, a dedicar -se ao seu mistér, aprendendo ao mesmo tempo a língua
do país, que ele não tardou em manejar corretamente. Nas horas vagas o
mestre ofereceu - se para auxiliar o pessoal do escritório e balcão do negócio,
estabelecido paredes-meias com a casa residencial. E nêsse trabalho secun
dário e gratuito o jovem Konder encontrou tantos atrativos que não tardou
em abandonar a profissão árdua e ingrata de professor para entrar definiti
vamente para a casa Melburg, como um dos seus principais auxiliares, che
gando em pouco tempo a ser procurador da firma. Achara então a sua ver
dadeira vocação: o comércio. Mas, espírito sociavel e alegre, não fosse êle
filho do Rheno, procurava relacionar-se no pequeno meio social do seu novo
" habitat”, e nêsse convívio travou conhecimento com uma morena brasileira,
de olhos e cabelos negros, que, embora possuisse apenas doze para treze
anos, era já uma moça florescente e sedutora. Adelaide da Silveira Flores,
assim se chamava a jovem, era a filha mais moça do Coronel José Henrique
Flores, um dos grandes fazendeiros do vale do Itajaí e chefe do Partido Con
servador. Os dois jovens, embora de raças e origens diferentes, depressa se
compreenderam ee dessa irradiação de simpatias mútuas, resultou o seu enlace
matrimonial a 24 de julho de 1877.
Com a fundação do seu lar resolveu Marcos Konder deixar a casa Mal
burg e tornar -se independente, estabelecendo-se com uma casa de varejo,
na mesma cidade. Não possuia capital, mas dispunha de bôas relações, e
assim lhe foi facil obter crédito para o seu empreendimento. Mas esta sua
primeira tentativa não foi coroada de êxito, porque com a enchente do rio
Itajaí-assú, em 1880, que assolou tôda aquela região, surgiu uma grande crise
que paralisou todos os negócios, levando algumas firmas quasi à insolvência.
Escrupuloso e correto, como poucos, percebeu o jovem comerciante que não
poderia resistir à crise e, como não quisesse dar prejuizo aos seus credores,
vendeu o seu estabelecimento e pagou todas as suas dívidas. Em seguida
empreendeu uma viagem ao Rio num dos barcos à vela da praça, a-fim-de
procurar na Côrte uma ocupação conveniente e remuneradora. Já então
lhe haviam nascido dois filhos : Evelina e Arno. Na Côrte também não en
controu um emprego adequado à sua operosidade e à sua competência, mas
não perdeu o seu tempo : esse período de inatividade lhe foi de certo modo
vantajoso. Alojado numa casa comissária portuguesa, daquelas que naquele
tempo costumavam dar hospedagem gratuita aos fregueses do interior, teve
oportunidade de estudar a maneira de reorganizar a sua casa comercial em
Itajaí, sob a base principal de facilitar aos negociantes do interior a expor
tação direta dos seus produtos para a maior praça do Brasil, libertando -se
118
INSTITUTO GENEALOGICO DE SANTA CATARINA

dos intermediários e exclusivos exportadores daquele porto catarinense. De


regresso a Itajaí, pôz logo em prática o seu plano e desta vez a sorte lhe sorriu.
Em poucos anos de árduo e ininterrupto trabalho, fez do seu pequeno es
critório de comissões e despachos uma das maiores casas exportadoras do
vale do Itajaí. Graças ao escrúpulo e à correção que punha em tudo que
fazia gozava Marcos Konder da confiança de todo o interior, especialmente
do comércio e da indústria de Blumenau e Brusque, onde o seu nome, como
negociante e como homem de larga projeção social, até hoje é lembrado
com saudade. Sim, porque ele não era somente o homem que fazia do tra
balho uma religião, mas também um espírito culto e um coração devotado ao
bem público. Tôdas as iniciativas de carater social e cultural do vale do
Itajaí — hospitais, igrejas, escolas, sociedades-
tiveram em Marcos Konder
um grande e desinteressado amigo e impulsionador.
A política não o tentou e, a não ser o cargo de substituto do juiz de di
reito da comarca , jamais quis ocupar posições de destaque. Mas o seu forte
sentimento cívico o levou sempre às urnas : contribuia com o seu voto para
os candidatos do seu partido, o Partido Republicano Catarinense, chegando
muitas vezes a custear do seu bolso os pleitos eleitorais.
Com o seu trabalho e com o seu civismo poude Marcos Konder adquirir
a cidadania brasileira e imprimir orientação exclusivamente nacional à edu
cação de seus filhos. Infelizmente não conseguiu vêr realizado o seu ideal,
de completar a formação de sua próle, pos muito cedo veiu a morte colhe-lo
em suas garras, quando ele tinha apenas 44 anos. Em abril de 1898 resol
vera embarcar para a Europa, a-fim-de buscar na mãe pátria lenitivo para os
seus sofrimentos, mas, chegado a Hamburgo, teve de internar-se numa casa
de saude, onde veiu a falecer a 30 de maio do mesmo ano. Por expressa
determinação sua , foi o seu corpo embalsamado e trazido para o Brasil , a -fim
de repousar em solo brasileiro, na terra de seus filhos e que se tornára também
sua pelo seu trabalho e pelo seu coração .
Do seu consórcio com d.a Adelaide Silveira Flores nasceram cinco filhas
e quatro filhos. Das filhas uma morreu em tenra idade, as outras casaram
e constituiram família, e os quatro irmãos Konder ocuparam posições salien
tes na vida pública e social de Santa Catarina e do Brasil. Arno Konder, o
mais velho, faleceu como Ministro - Conselheiro em Washington, em fevereiro
do ano passado; o mais moço, Vitor Konder, falecido em agosto de 1941 , foi
presidente da Câmara Municipal de Blumenau , deputado estadual e Secre
tário do governo de Santa Catarina e Ministro da Viação no quatriênio
Washington Luiz. Os sobreviventes são Adolfo e Marcos. O primeiro foi
Secretário do governo catarinense, deputado federal e governador de Santa
Catarina, e o segundo exerceu os cargos de prefeito do seu município natal
e de deputado e líder da assembléia estadual.
No dia 30 de maio corrente, fazem 45 anos que faleceu o velho Konder,
e,na passagem dessa data, é justo que relembremos a memória dêsse varão
honrado, que deixou, na sua vida e na sua descendência , traços inconfun
diveis do seu trabalho fecundo e do seu acendrado amor ao Brasil.
119
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ACADEMIAS, INSTITUTOS E ASSOCIAÇÕES GENEALÓGICAS


ÀS QUAIS SÃO ENVIADAS AS PUBLICAÇÕES DO INST . GENEALÓGICO BRASILEIRO

ARGENTINA : Instituto Argentino de Ciências Genealógicas.


BRASIL : Institutos Genealógicos de : Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará , Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco , Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Ja
neiro (Distrito Federal) , São Paulo, Minas Gerais, Goiáz, Paraná e Rio Grande
do Sul. Sociedade Hans Staden .
ESTADOS UNIDOS : American Heraldy Society ; The Genealogical Society of Utah ;
The Institute of American Genealogy ; New England Historical Society e The
New York Genealogical and Biographical Society.
ALEMANHA : Zentralstelle fuer deutsche Personen - und Familiengeschichte ( Instituto
Central de Genealogia Alemā ) ; Deutsche Gesellschaft fuer Familienknde und
Eugenik ( Sociedade Alemã de Genealogia e Eugenia ) ; Heraldische Gesellshaft
Adler ( Sociedade de Heráldica Adler ) ; Verein Herold ( Sociedade Herold ) ;
Gothaische Genealogische Taschenbuecher ( Almanaques Genealógicos de Gotha) .
BÉLGICA : Conseil Heraldique de Belgique.
ESPANHA : " Archivo Heraldico " .
FRANÇA : Academie Heraldique Universel; “ Bulletin de l'Association de la Noblesse
Française ” ; College Heraldique de France; Institut Historique et Heraldique de
France; e Society Française d'Heraldique.
HUNGRIA : Magyar Heraldicales Genealogical.
ITÁLIA : Collegio Araldico ; Consulta Araldica del Regno; Reale Commissione Araldica
Lombarda e “ Rivista Araldica " .
INGLATERRA : College of Arms; Court of the Lord Lyon ; Herald's College; Interna
tional College of Heraldy; London Genealogical Society ; Lyon King of Arms;
e The Society of Genealogists.
POLONIA : Kolegium Heraldycznego; Polskie Towarzystwo Heraldyczzne; e Societé
Heraldique .
SUIÇA : Convention International d'Heraldique; e Societé Suisse d'Heraldique ( três com
o mesmo nome : em Basiléia, Friburg e Lausane ) .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Coronel Laurénio Lago, do Rio de Janeiro :
" Acusando o recebimento , muito agradeço o " Anuário Genealógico Brasileiro " , 5.0
volume, digno de elogios e felicitações ao seu grande esforço .”
Do Dr. João Dantas Martins dos Reis, juiz em Aracajú :
" Fiz algum empenho em conseguir novos sócios, mas, infelizmente, os meus patrícios
ainda não quiseram compreender os fins uteis do Instituto e da sua revista . "

Do Dr. Mário Torres, da Bahia :


“ Em meu poder o n.º 7, 1.º semestre de 1943, da nossa “ Revista ” , muito interessante
na forma e na confecção e ansiosamente esperada ."
Do Dr. Décio de Vasconcelos, de Belo Horizonte :
" Recebi ontem o “ Anuário " de 1943, mais uma magnífica demonstração de sua perse
verança e dedicação aos assuntos genealógicos. Podemos bem avaliar o esforço e sacri
fício necessários para manter em dia publicações de tamanho vulto num momento de crise
universal como o que atravessamos. Minhas felicitações e manifestações do mais decidido
apoio ."

120
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS
DO RIO GRANDE DO SUL
FILIADO AO
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Mateus Simões Pires


Coronel Otávio Pires Coelho

Atendendo com especial solicitude e


distinta consideração o convite que me foi
dirigido pelo ilustre Coronel Miguel Ney
de Carvalho, nobre descendente de Mateus
Simões Pires, uma das células mais fecun
das da formação da família sul-riogranden .
se na segunda metade do século 18°, apre
>

sento -me através destas linhas descolori


das, para descrever alguns traços e episó
dios de feições mitológicas, que gravitam
em torno da pessoa modesta de meu an
tepassado pela linha materna, homena
geando assim, a memória daquele que se
fez raiz e tronco de uma frondosa árvore
genealógica no descampado continente de
São Pedro do Rio Grande do Sul . E as
sim o faço , valendo-me da tradição oral da
família, transmitida sucessivamente através
Mateus Simões Pires das gerações que se irradiaram em diversas
direções do rincão farroupilha como um
vínculo histórico, naturalmente rendilhada
de tonalidades poéticas e acompanhada do misticismo religioso, que emol
duravam a época tumultuosa do povoamento das raias do extremo meridio
nal brasileiro. Quanto à gêneses de Mateus Simões Pires, nada mais farei
senão reportar-me do esboço biográfico do Sargento-Mór Antônio Simões
Pires, escrito pelo laborioso Dr. Jorge Godofredo Felizardo, dinâmico inves
tigador das origens das famílias sul-riograndenses e secretário do Instituto
Genealógico sédiado na cidade de Porto Alegre, outrora Pôrto dos Casais.
Louvando -me no acatado conceito externado pelo Dr. Jorge Felizardo :
Mateus Simões Pires é oriundo do Arquipélago dos Açores, Ilha Terceira, e
-
121
!
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

teria chegado ao Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul, no ano de


1765, com procedência de Sta. Catarina, onde casou com da Catarina Inácia ( 1 ),
também natural da Ilha Terceira.
Foi Mateus Simões Pires um dos primeiros povoadores de Rio Pardo e
uma das células matrizes mais prolíferas que se instalaram à margem es
querda do Jacuí, rio que canalizou a civilização lusitana pela campanha rio
grandense, seguindo a linha do menor esforço e de proteção decorrente de um
dispositivo geográfico defensivo e adequado à época de penetração para o
desconhecido e descampado Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul
até então palmilhado pelos guaranís habilmente insinuados e orientados pelos
jesuitas das missões do Alto Uruguai.

Na vetusta e histórica cidade de Rio Pardo e nas suas cercanias ainda


se encontram fortes vestígios, atestando a passagem da existência laboriosa
da veneranda personalidade do açorita Mateus Simões Pires. Entre os sinais
eloquentes do respeito e consideração por sua individualidade, é a existência
já secular de uma estreita e extensa rua, que ainda guarda a antiga denomi
nação de “ Beco Mateus Simões”, como justa homenagem a um dos pri
meiros povoadores do reduto " Jesús Maria José", onde outrora se quebraram
as investidas bélicas dos Vice-Reis da Bacia do Rio da Prata . 0 Beco
Mateus Simões em marcha, vindo do lado do rio segue em direção à rua 15
de Novembro, formando um ângulo reto com a mesma. Prolongando -se a
perpendicular até atravessar a referida rua 15 de Novembro encontram -se
os velhos alicerces da casa de moradia de Mateus Simões Pires, atualmente
localizados nos fundos do quintal de uma casa de construção moderna, que foi
de propriedade de da Carmelita Saldanha, bisneta de Mateus Simões pela
linha materna e sobrinha em terceiro grau do Duque de Saldanha, que foi
governador do Rio Grande do Sul em 1822. Nesse mesmo quintal, junto
aos carcomidos alicerces do velho solar, que pertenceu a Mateus Simões er
gue -se um frondoso pé de guabijú , que nos primórdios da estação da prima
vera se colma de perfumadas flores precursoras de farta messe de saborosos
frutos de um verão dadivoso . Essa mui sociavel e familiar árvore de origem
indígena, foi plantada pelo General Joaquim Sabino Pires Salgado, quando
menino de dez anos de idade, que fez a transplantação do débil arbusto, da
floresta que margeia o rio Jacuí. Volumoso curso dágua, em cujo dorso
sinuoso subiu o surto fecundo da civilização açorita, que aos poucos foi se
espraiando pelas verdejantes campinas do Continente de São Pedro do Rio
Grande do Sul. O menino Joaquim Sabino é bisneto de Mateus Simões Pi
res pela linha materna, e se fazendo homem, atingiu ao generalato. E como
oficial subalterno fez a campanha do Paraguai, tomando parte em muitos
combates e reconhecimentos.
À margem esquerda do rio Jacuí, ao sul da cidade de Rio Pardo, velho
reduto que desempenhou o papel de célula matriz da formação sociológica
das solitárias estâncias da campanha riograndense, distanciada de cerca de
(1) Filha de Manuel Gonçalves Mancebo , fidalgo açoriano, e de d.* Agueda Maria .

122
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO SUL

duas leguas, existe com sua feição caraterística uma chácara solarenga, que
pertenceu a Mateus Simões e por éste nome ainda conhecida entre os lin
deiros e habitantes da campanha do município .
No leito do rio Jacuí confrontando com a chácara em apreço, ergue-se
uma grande pedra coberta de saibro de côr avermelhada, muito conhecida
pelos tripulantes das embarcações fluviais, que tem o nome de “Pedra Ma
teus Simões ”. Na época da baixa das águas, essa pedra se torna muito
visível chamando a atenção dos navegantes cautelosos na observação da
diferença de nível da corrente líquida e roteiro das embarcações.

Observando -se os mapas de diversos municípios da campanha do Rio


Grande do Sul, facilmente se depara o nome de estâncias antigas que per
tenceram a Mateus Simões, e que se tornaram mais tarde sucessões de seus
descendentes. No município de São Sepé se encontra a Estância da Aroeira,
que coube a d . Maria Xavier, filha do Major Vicente de Paula Simões Pires,
que tomou parte no cerco de Montevidéu, na campanha de 1851. D.a Ma
ria Xavier foi casada com o republicano farroupilha Inocêncio Borges, que
caindo prisioneiro das forças imperiais, foi recolhido à Fortaleza da Lage,
onde esteve algemado por muito tempo. No município fronteiriço de Sant
Ana do Livramento , ainda floresce a Estância de São Gaspar, que pertenceu
a um neto de Mateus Simões, o Tenente Gaspar Simões Pires, que fez a
campanha de 1825, tomando parte na batalha do Passo do Rosário, onde se
chocaram as forças do exército do Visconde de Barbacena com as do Gene
ral Alvear.
o Tenente Gaspar Simões Pires retirou com o Exército Brasileiro, que
acampou no Passo de São Lourenço, na margem direita do Jacuí, rio que
veiculou a civilização da campanha sul-riograndense até a chegada da loco
motiva a vapor e os carris de ferro.
Ainda no município de Sant'Ana do Livramento, se depara no topo de
uma coxilha com a Estância da Boa Vista, que pertenceu a d . Rosa Violante
de Vasconcelos Simões Pires, neta de Mateus Simões, e que foi casada com
o Brigadeiro José Antônio Martins, figura de real prestigio entre as forças
imperiais que defendiam o governo monárquico no decênio farroupilha.
No histórico município de Bagé, também se encontra a Estância das
Palmas, situada próximo ao sinuoso rio Camaquã, conhecido anteparo tático
das bravas legiões farroupilhas que pertenceu a Januário Simões Pires, neto
de Mateus Simões, e partidário dos imperialistas e homem da confiança do
General Silva Tavares, chefe imperialista que combateu tenazmente os
partidários da República de Piratini.
Resumindo as citações desta natureza, enunciarei ainda o nome da Es
tância da Carolina, que de longe branqueia no dorso da histórica coxilha do
Ponche Verde, que pertenceu a Alexandre Simões Pires, neto mais velho de
Mateus Simões e veterano das campanhas contra as invasões do General Ar
tigas, bravo precursor da independência da Província Cisplatina. Foi na
123
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Estância da Carolina que o insigne Caxias assinou a paz de Ponche Verde no


ano de 1845 com o General Canabarro e mais representantes do Exército
Republicano. Como se vê, a célula fecunda de Mateus Simões Pires esten
deu suas antenas em diversos setores da zona meridional do Continente de
São Pedro , quando mais necessário se tornava o povoamento das vírides ex
tensões fronteiriças do extremo sul brasileiro .
Terminando essa ligeira digressão geográfica, acompanhada de rápidas
referências históricas de feições locais, seja-me permitido agora, falar mais
diretamente da vida de Mateus Simões e de sua veneranda esposa d ' Ca
tarina Inácia ( 1 ), matrona de notaveis virtudes e de acentuado sentimento
>

religioso . Louvando-me para isso, de informações que me foram proporcio


nadas a viva voz por da Maria do Carmo Pires de Macedo, filha mais velha
de Joaquim Simões Pires e minha tia pela linha materna. E bem assim ,
por conversação direta com o ilustre comandante do Colégio Militar de Pôrto
Alegre, o sr . Marechal José Rafael Pires de Azambuja, trineto pela linha pa
terna de Mateus Simões Pires.

Na última década do século XVIII, Mateus Simões Pires compelido por


uma doce nostalgia, e, ainda por interesses de família empreendeu uma via
gem à saudosa Ilha Terceira, levando em sua companhia um escravo preto,
que gozava de sua estima e confiança.
Terminados os preparativos de viagem , Mateus Simões tomou um ve
leiro e partiu rumo dos Açores, deixando em Rio Pardo sua consorte da Ca
tarina Inácia em companhia de seu único filho varão, o Sargento -Mór Antô
nio Simões Pires cuidando e zelando pelas suas Estâncias de criação bovina
e lanígera.
Decorrido algum tempo de permanência na Ilha Terceira, regressava
Mateus Simões ao Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul com o
coração extravazando de alegrias e saudades, pensamento vibrando para a
pessoa de sua querida Catarina Inácia, quando, de súbito, seu veleiro foi
atacado em alto mar por um navio corsário argelino; caindo Mateus Simões
prisioneiro com seu muito leal escravo preto, que nunca o abandonou nos
momentos de angústia e perigo. E assim, começou uma odisséia tormentosa
para Mateus Simões e seu cerbero escravo preto através dos mares miste
riosos .

D.a Catarina Inácia, sabendo da triste ocorrência por que passara seu
esposo, ficou desolada, porém , poude sempre conservar animo forte e plena de
esperança, contando ainda rever seu amado Mateus Simões. Seu espírito
religioso e sua fé tomaram proporções mais acentuadas no transe doloroso
em que estava sendo provada. O culto pelo nome de seu marido se trans
forma numa ardente mística religiosa de vasta amplitude, assiduamente lhe
(1) Catarina Inácia, filha de Manuel Gonçalves Mancebo, fidalgo português e de Agueda
Maria .
( " Nobiliário Sul-Riograndense " , de Jorge Felizardo ) .

124
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO SUL

falando no intimo de sua alma dolorida e dolente, como um aviso de doce


procedência divina.
D.a Catarina Inácia em obediência ao seu sentimento religioso, aos di
tames da conciência e aos costumes da época, possuia no recesso de seu lar
austero um oratório, onde diariamente invocava a proteção de Nossa Senho
ra do Rosário, em preces fervorosas para amparo de seu inesquecível Mateus
Simões, que percorria os mares tenebrosos das sereias encantadas, qual Ulis
ses prisioneiro da saudade.
Emquanto Mateus Simões submetia -se à provações dos trabalhos for
çados no convés e nos porões do navio corsário, possuindo apenas a liberdade
de ouvir os gemidos agonizantes das vagas batendo nas muralhas do barco
pirata torturando - lhe a esperança de rever sua amada esposa.
D.a Catarina Inácia, combalida pela dôr que lhe invadira a alma, mas,
ungida pela fé latente em seu coração, num doce gesto de inspiração religiosa ,
escreve uma prece fervorosa, que irradiando do fundo de uma alma sensibi
lizada, subia as regiões celestes, suplicando à Suprema Divindade o regresso
de seu marido.
A prece escrita num pedaço de papel pergaminho, foi colocada entre os
dedos da imagem de Nossa Senhora do Rosário, e assim se conservou por
espaço de dez longos anos, tempo em que da Catarina Inácia, súplice, im
plorando, aguardava plena de fé e cheia de esperança o tão almejado regresso
de Mateus Simões.

Emquanto Mateus Simões, fazia sua ulisséia de dez anos pelos mares,
imunizado da influência amorosa de qualquer sereia encantadora, qual Ca
lipso em sua ilha, agasalhando Ulisses e lhe fruindo o amor da Catarina
Inácia, como Penelope recusava firmemente a dois pedidos de casamento , te
cendo sua teia de esperança com os fios da fé que acalentava seus sonhos de
clarividente, afirmando que Mateus Simões não morrera, e que um dia ele
voltaria ao seio da família com a sublime proteção de Nossa Senhora do
Rosário !
Mateus Simões cumpria sua tormentosa e longa odisséia pelos mares
revoltos e ainda cheios de mistérios, quando um dia no Golfo do México con
segue com seu escravo preto pôr os pés em terra firme, fugindo do cativeiro
dos corsários argelinos.
Do México, tomando uma corveta inglesa alcança o pôrto de Monte
vidéu, viajando depois por terra, chega à Colônia de Sacramento, onde se
encontra com uma irmā, de nome Luciana Pires, que provavelmente deu
origem aos Pires da Banda Oriental do Uruguai. Partindo da Colônia do
Sacramento em longas e penosas cavalgadas, conduzindo sua bagagem no
dorso de muares, Mateus Simões, em companhia de seu muito dedicado es
cravo preto, cruzando os campos extensos da futura Província Cisplatina e o
território ainda pouco conhecido da campanha do Continente de São Pedro,
atinge a invicta cidade de Rio Pardo, então bucólica povoação habitada na
sua maioria por gente açorita, alguns lagunenses e as primeras gerações de
gaúchos oriundos de elementos indígenas lusitanos, e OS bravos
125
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

dragões de infantaria do comando do Coronel Francisco Barreto Pereira Pin


to, fundador da cidade de Rio Pardo.
* *

Numa formosa manhã de primavera e sol radiante, d.a Catarina Inácia


resava aos pés da imagem de Nossa Senhora do Rosário, suplicando genuflexa
a intervenção da Virgem , para que Mateus Simões voltasse ao lar, para assim
lenir a sua angústia por demais prolongada. Acontece porém , que nessa me
moravel manhã de primavera, pela influência de uma força invisível, cai da
mão da Imagem, a prece que há longos anos estava guardada entre os de
dinhos imaculados da Santa Imagem de Nossa Senhora do Rosário.
D.a Catarina Inácia estremece de emoção, e, tomada de uma crise ner
vosa em conjugação com sua enraizada mística religiosa, chora transfigurada,
afirmando : " é um sinal do próximo regresso de Mateus Simões” !
E nesse dia de céu translúcido e carinhoso, de lágrimas sinceras hume
decendo as faces de dia Catarina Inácia, chega a Rio Pardo, Mateus Simões
acompanhado de seu muito leal escravo preto que a tradição de família nos
transmitiu com a alcunha de “ Negro Marinheiro", que acompanhou Mateus
Simões.
O autor desta tortuosa arenga, que vai se arrastando à guisa de história,
teve a oportunidade de ver no ano de 1918, na casa de residência do sr.
Franco Rodrigues Ferreira, consorte de da Francisca Saldanha, bisneta de
Mateus Simões, antigo morador do Rio Pardo, as velhas canastras de couro
preto, rendilhadas de taxas amarelas, que guardavam as roupas de Mateus
Simões na travessia da campanha, desde a Colônia de Sacramento até a inci
piente povoação de Rio Pardo.
Guardo também em meu poder com respeito religioso o original de um
retrato a “ crayon” de Mateus Simões, que provavelmente foi tirado nos princi
pios do século XIX, quando o velho açorita já alquebrado descansava no
seu amplo solar de Rio Pardo.
Terminando a narrativa da longa jornada de Mateu Simões por mares
e terras, cheia de incidentes, que só podem interessar a seus descendentes, e
ainda objetivando homenagear as gerações passadas, que ergueram os pri
meiros alicerces da civilização no Continente de São Pedro do Rio Grande
do Sul , citarei alguns nomes ilustres oriundos de uma das células mais fe
cundas no povoamento do meu querido rincão gaucho.
Tomando como ponto de partida os netos de Mateus Simões, come
çarei enunciando os nomes de alguns descendentes de

D.a MARIA ESMÉRIA SIMOES PIRES

Almirante Alexandrino de Faria Alencar, bravo marinheiro , cujo nome


é uma flâmula de nossa história naval e de ampla projeção nos domínios da
administração pública. Foi ministro da Marinha por espaço de dez anos,
tornando - se uma figura de alto relevo social .

126
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO SUL

Dr. Antão Gonçalves de Faria, engenheiro civil e propagandista eme


rito do regime republicano. Foi ministro da Agricultura no governo do
Marechal Floriano Peixoto. Fez parte da Constituinte de 1891 .
Capitão Afonso Gonçalves de Faria, veterano da Guerra do Paraguai.
Serviu sob as ordens do bravo General Portinho.
Dr. Armando de Alencar, conspicuo ministro do Supremo Tribunal
Federal e ilustre cultor das ciências jurídicas e sociais. Adiantado criador
do puro sangue-inglês e destacada figura do turfe brasileiro.
General Heitor Coelho Borges, veterano da campanha de 1893 na de
fesa do governo do Marechal Floriano Peixoto. Fez parte das fôrças do Ge
neral Carlos Teles que defendiam o sítio de Bagé, bem assim , das forças que
defenderam a cidade do Rio Grande, quando atacada pela esquadra do Al
mirante Custódio de Melo.
Capitão Manuel Leonel Coelho Borges, como parte integrante das fôrças
legais, defendeu o governo do Marechal Floriano Peixoto na campanha de
1893.
Coronel Guilherme Baeta de Faria, distinto engenheiro militar. Capi
tão Cícero Baeta de Faria, também engenheiro militar.
Dr. Zeferino de Faria, reputado advogado no Forum da cidade do Rio
de Janeiro.
Dr. Franklin de Faria, clínico no Rio de Janeiro.
Dr. Luiz Leseigneur de Faria, engenheiro civil residente em Porto Alegre.
Dr. Afonso Coelho Borges, Dr. Artur Coelho Borges, ambos residentes
em Porto Alegre.
Capitão Manuel Carneiro da Fontoura, Dr. José Borges de Leão, Capitão
João Faria de Oliveira Lima, Dr. João Faria de Oliveira Lima.
Major Joaquim de Faria, veterano da Guerra do Paraguai e um dos
heróis da retirada da Laguna.
Odorico Ferreira de Faria, alto funcionário do domínio da União - Minis
tério da Fazenda .

D.a AGUEDA FRANCELINA SIMOES PIRES

General Joaquim Sabino Pires Salgado, veterano da guerra do Paraguai .


General José Ricardo de Abreu Salgado, pertenceu à arma de Cavalaria.
Coronel Guarací Salgado Freire, pertence à arma de artilharia. Coronel
Ari Salgado Freire, espírito renovador e arrojado revolucionário; percorreu o
sertão brasileiro na "Coluna Prestes”, culminando sua atividade política na
arrancada de 3 de outubro de 1930.

D.a ROSA VIOLANTE DE VASCONCELOS SIMÕES PIRES

General João de Mendonça Lima, ilustre militar e operoso Ministro da


Viação, que desde o ano de 1930 vem prestando relevantes serviços ao go
verno do Dr. Getúlio Vargas.

127
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

General Alcides de Mendonça Lima, que foi adido militar na República


Argentina e desempenhou outras missões destacadas no seio do Exército Na
cional .
Dr. Pedro de Mendonça Lima, diretor de uma das carteiras do Banco
do Brasil.
Coronel Francisco Flores da Cunha, ex -deputado, ex - senador pelo Rio
Grande do Sul ee adiantado fazendeiro em Sant'Ana do Livramento.
Dr. José Antônio Flores da Cunha, ex -deputado, ex -senador, ex -governa
dor do Rio Grande do Sul. Símbolo enérgico da bravura e cavalheirismo
da fronteira gaucha. Guilherme Flores da Cunha, bravo lutador, que morreu
heroicamente no combate de Ibirapuitan, na revolução de 1923. Senador
Rivadavia da Cunha Corrêa, ex -ministro da Justiça e da Fazenda na presi
dência Marechal Hermes, prefeito do Distrito Federal na presidência Wen
ceslau . Dr. Romangueira da Cunha Corrêa, médico e político sul-riogran
dense, tendo sido deputado estadual e prefeito de Uruguaiana. Dr. Oscar da
Cunha Corrêa, que como Capitão - Ajudante do Batalhão Benjamin Constant
defendeu o governo do Marechal Floriano na revolta de 1893. Capitão Al
varo Martins Marques, Dr. José Marques Barreto Viana, Major médico Dr.
Miguel Marques Barreto Viana, Capitão Luiz Marques Barreto Viana , Ge
neral Miguel da Cunha Martins, General Flodoardo da Cunha Martins, Ma
jor Sebastião da Cunha Martins, Dr. Valdemar Martins Maia, advogado;
Leôncio Martins Maia, conferente da Alfândega do Rio de Janeiro; Dr. Is
rael Souto, censor dos filmes levados à cena nos cinemas do Brasil; Major
José Martins Galhardo, professor do Colégio Militar; Dr. Moisés Viana
Filho, que foi assassinado quando no exercício de Juiz de Comarca, no Rio
Grande do Sul; engenheiro civil Pedro Virgínio Martins; Coronel Urbano
Martins Garcia, Tenente-Coronel de Engenharia Inade Carvalho Tuper,
Major Guilherme Lara Tuper, Coronel Miguel Ney de Carvalho, intendente
de guerra, anteriormente pertenceu à arma de infantaria com destacado me
recimento, Tenente-Coronel de Cavalaria Lannes de Carvalho, Capitão Hélio
Miranda, Capitão Frazão Teixeira, Dr. Claudino Sousa Martins.

DESCENDENTES DE D.a ANA EULÁLIA DE VASCONCELOS SIMOES PIRES

Dr. Antônio Alves de Azambuja, pertenceu como deputado à Assembléia


Legislativa da Província do Rio Grande do Sul, no 2.º Reinado, gozando de
vasto prestígio eleitoral. Marechal José Rafael Pires de Azambuja, profes
sor catedrático da antiga Escola Militar de Pôrto Alegre. Comandou por
muitos anos com elevada distinção o Colégio Militar, sédiado na capital do
Estado do Rio Grande do Sul.
· Coronel Honorato Pradel, ilustre e acatado oficial da arma de artilha
ria . Capitão Manuel Alves Pires de Azambuja, Dr. Antônio Soares de Azam
buja, Dr. Antônio Pradel, Dr. Gabriel de Azambuja Fortuna. Coronel
Marcos Antônio Alves de Azambuja, que foi presidente do Conselho Muni
cipal de Pôrto Alegre e deputado estadual à Assembléia Legislativa do Rio
Grande do Sul .

128
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO GRANDE DO SUL

DESCENDENTES DE D.a LUCIANA PRUDÊNCIA SIMOES PIRES


Vicente Saldanha, foi adiantado fazendeiro e membro do Conselho Mu
nicipal de São Sepé ( Rio Grande do Sul ) . Floriano Franco, Prefeito da
cidade de Rio Pardo ( Rio Grande do Sul ) . Major Mário Neves Galvão e
Capitão Belarmino Neves Galvão, ambos pertencentes à arma de Cavalaria.
Pela campanha do Rio Grande do Sul encontram -se muitos estancieiros
possuidores de finos rebanhos, que descendem dêsse ramo dos Simões Pires.

DESCENDENTES DE GASPAR SIMOES PIRES

Dr. Oscar Noronha, advogado. Dr. Felix de Abreu e Silva, engenheiro


fiscal da Viação Ferrea do Rio Grande do Sul. Desembargador Florêncio
Carlos de Abreu e Silva, ex -chefe de Polícia do Rio Grande do Sul e presi
dente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. O Desem
bargador Florêncio de Abreu é portador de vasta cultura jurídica, além de
erudito historiador. Dr. Antônio Carlos de Abreu e Silva.

DESCENDENTES DE VICENTE DE PAULA SIMÕES PIRES

Dr. Inocêncio Borges da Rosa, Desembargador da Côrte de Apelação


do Rio Grande do Sul. O Dr. Borges da Rosa, pela sua cultura jurídica e
notavel publicista, é reconhecido como expoente intelectual, que ilustra o
cenário da jurisprudência no Rio Grande do Sul. Engenheiro-agrônomo Dr.
Antônio Augusto Simões Pires. Dr. Itá Simões Pires. Tenente Nei Pires
Corrêa.

DESCENDENTES DE ANTONIO SIMOES PIRES

Coronel de Artilharia Ciro Vidal, operoso e distinto comandante de tropa.


Dr. Pedro Simões Pires, advogado e fazendeiro abastado no município
de Sant'Ana do Livramento (Estado do Rio Grande do Sul ) .
Coronel Alcibiades Simões Pires, ilustrado oficial do Corpo de Inten
dente de Guerra. Foi professor zeloso da justiça, na Escola de Intendência.
Deu publicidade a um livro sôbre administração militar.
DESCENDENTES DE ALEXANDRE SIMOES PIRES

Dr. Álvaro de Almeida, Dr. Mariano de Sousa, Dr. Antônio Simões


Cantera, clínico notavel, residente em Bagé; Tenente-Coronel Francisco Jor
ge Simões Pires, veterano da Guerra do Paraguai; Capitão Januário Gon
çalves Pires.
DESCENDÊNCIA DE JANUÁRIO SIMOES PIRES
Dr. Severino Simões Franco, residente em São Sepé. Dêste ramo de
:
Mateus Simões, existe mais de uma centena de estancieiros criadores de
gados vacum , equino e ovino espalhados pela campanha dos municípios de
129
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bagé, São Gabriel, Lavras e D. Pedrito representantes adiantados da pe


cuária gaucha.

DESCENDENTES DE JOAQUIM SIMOES PIRES


Coronel Manuel Veríssimo Simões, veterano da Guerra do Paraguai, to
mou parte no cerco de Uruguaiana no posto de Capitão. Chefe político de
real prestigio na campanha rio -grandense e figura destacada no seio do an
tigo Partido Liberal, chefiado pelo tribuno Gaspar da Silveira Martins.
General Ildefonso Pires Castro, que pertenceu à arma de Engenharia,
homem circunspecto, de carater tenaz e ação decisiva, espírito independente.
General João Luiz Pires de Castro, modelo de circunspeção e acatado
professor da antiga Escola Militar do Rio Grande do Sul. Capitão Joaquim
de Morais Castro. Major Hélio de Castro, que pertence à arma de Cava
laria. Capitão Jaul Pires de Castro. Capitão Juremir Pires de Castro.
Major Gilberto da Fontoura.
Coronel João Antônio Simões Pires, prefeito do município de São Sepé;
Dr. Antônio Augusto Simões Pires, advogado no Fôro de Santa Maria ( Rio
Grande do Sul ) e estancieiro progressista na campanha de São Gabriel e
São Sepé; Dr. Manuel Veríssimo Pires de Macedo, advogado e jornalista
no município de São Sepé; Dr. Itá Simões Pires; Dr. Olavo Pires da Mota ,
Dr. Cícero Pires Brenner, Coronel Francisco Simões Pires, ex -Prefeito do
município de São Sepé e possuidor de finos planteis de gado inglês, verda
deiro bandeirante da pecuária gaucha; engenheiro civil Santos Mota, Dr.
Lázaro Simões Pires, médico que clinica na campanha do município de São
Sepé; Coronel Manuel Simões Pires, bravo gaucho, que fazendo parte da
" Coluna Carlos Prestes” percorreu o sertão brasileiro; Dr. Pedro Simões Pi
res, cirurgião -dentista na cidade de Santa Cruz ( Rio Grande do Sul ); Tenente
Oli Simões Lund, Tenente Darci Simões Stronchoen, Capitão Jacinto Panto
ja Pires Coelho, Tenente João Pantoja Pires Coelho, Alcides Pantoja Pires
Coelho, funcionário do Tesouro Federal e Álvaro Pires Coelho, químico da
Central do Brasil.
Relacionados os nomes acima, assim encerro estas linhas mal alinhava
das que submeto à apreciação dos interessados, côncio de que me esforcei
no sentido de alcançar qualquer cousa de utilidade no assunto em apreço.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Dr. Júlio Marino de Carvalho , de Pelotas :

“ Acabo de receber o n.º 8 dessa “ Revista Genealógica Brasileira ” , que tanta honra
tem carreado para a imprensa pátria . Como lhe é de sistema, veiu abundante de curiosas
e brilhantes colaborações, tendo -me despertado especial interesse a seção de ex - libris onde
primorosos clichés reproduzem as pequenas " vinhetas que falam " . Tudo isso revela o
zelo, a dedicação, a inteligência, a cultura de V. S. Parabens efusivos merece esse Ins
tituto Genealógico Brasileiro, do qual me orgulho de, agora , ser membro . "
130
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

SEÇÃO DO ESTRANGEIRO

Lusitanos radicados na Argentina Colonial


Celso Martins Schröder

O sr. Carlos A. Luque Colombres,


advogado na cidade argentina de Córdoba,
deu à publicidade uma preciosa obra ge .
nealógica, de sua autoria, intitulada “ Iti
nerário histórico genealógico alrededor de
los Ferreira de Acevedo - Siglos 16, 17 y
18 ” , na qual estuda o desenvolvimento de
uma importante família oriunda de Bal
tasar Ferreira de Azevedo, que, natural
das ilhas dos Açores, estava radicado na
gleba cordovesa em 1590 e cuja descen
dência entrelaçou -se com as mais notáveis
famílias de origem espanhola alí existen
tes. Lendo -se o referido trabalho, que é
precedido de um prólogo do sr. Luiz G.
Martinez Villada, constata-se que nada me
nos de 22 portugueses são citados como
tendo se fixado naquela região da Argen
Celso Martins Schröder tina, o que vem demonstrar o valor da con
tribuição. lusitana para o povoamento e
desenvolvimento da província de Córdoba. Quem sabe si entre êsses por
tugueses não se encontrariam alguns brasileiros, pois é sabido que os platinos
designavam genericamente por portugueses tanto os nativos de Portugal
como o do Brasil, isto até à época em que nosso país já era nação inde
pendente ?

Achamos interessante trasladar para aquí, com a devida vênia do autor,


os nomes dêsses dedicados pioneiros que, na época colonial, colaboraram com
sua laboriosidade e abnegação para o progresso dessa importante região do
país vizinho e amigo.

131 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ANTONIO SOARES MEXIA - Capitão português, nasceu em Campo Maior, filho de


Álvaro Fernandes Mexía e de Ana Soares . Veiu da Espanha na expedição de
Zárate ( 1572 ) , esteve na ilha de Santa Catarina ( 1573 ) , Rio da Prata, Córdoba
e Tucuman . Radicou -se em Córdoba, onde casou com Mariana Chavero ( 1538
1604 ) .
BALTASAR FERREIRA DE AZEVEDO Capitão português, nasceu na ilha de São
Miguel ( Açores ) , filho de Manuel Peres Machado e de Beatriz Ferreira . Residia
em 1590 em Córdoba ( Argentina ) , onde casou com Joana de Peralta y Cabrera
( 1558-1631 ) .
RUI DE SOUSA - Capitão português, nasceu em Lisboa, filho de Garcia de Sousa e de
Isabel Nunes . Radicou -se em Córdoba (Argentina ) , onde casou com Francisca
Nuñez e Gregória de Peralta y Cabrera e foi sogro de João de Peralta Azevedo
( 1569-1633 ) .
DOMINGOS LOURENÇO DE MASCARENHAS - Comerciante português, nasceu no
Pôrto, filho de Gaspar Godines e de Maria Gonçalves Pallera . Foi um dos pri
meiros povoadores de Talavera (Argentina) e casou com Francisca de Cárdenas
( 1605 ) e Isabel de Escobar .
DIOGO ÁLVARES - Capitão e comerciante português, nasceu em Viana, filho de Pedro
Afonso e de Isabel Dias . Radicou -se em Córdoba ( Argentina ) em 1623, onde
casou com Catarina de Porres y Portugal. Morreu em 1657 .
DOMINGOS DE VALADARES - Português, que se estabeleceu em Córdoba (Argenti
na ) , onde casou com Isabel Ferreira ( 1626 ) .
ANTONIO FERREIRA Português, radicado em Santiago del Estero ( Argentina ),
onde sua filha casou com Domingos de Valadares ( 1626 ) .
FRANCISCO LOPES CORRÊA - Capitão português, nasceu em Lisboa, filho de Jorge
Lopes Corrêa e de Leonor de Lemos . Participou da fundação de Córdoba e Tu
cuman ; casou com Maria de Ardiles, Leonor de Astudillo e Madalena de Escobedo .
Morreu em 1629 .

MANUEL FERREIRA DE AGUIAR Português, nasceu na ilha da Madeira, filho


de João Dias de Mascarenhas e de Beatriz Ferreira de Aguiar . Radicou -se em
Córdoba ( Argentina ), onde casou com Ana Dias Caballero ( 1631 ) e morreu em
1662 .
ANTONIO FERREIRA DE DORMUNDO - Português, que se radicou em Córdoba
(Argentina ), onde casou com Mariana de Castañeda ( 1642 ) .
JOÃO FERREIRA Português, que se radicou em Córdoba (Argentina ), onde casou
com Joana de Leguizamo ( 1654 ) .
MANUEL DE SÁ FERREIRA - Capitão português, nasceu em Lisbôa, filho de Bernardo
Lopes de Sá e de Paula Ferreira . Residia em Córdoba (Argentina ) em 1655 e
morreu em 1668 .
ANTONIO FERREIRA FORTUNA Português, nasceu em Lisboa . Radicou -se em
Córdoba ( Argentina ) , onde casou com Micaela Sánchez . Morreu em 1659 .
JOÃO PERES CABRAL - Português, nasceu em Lisboa, filho de Pedro Peres e de
Felipa da Silva e genro de Domingos Lourenço de Mascarenhas.

132
SEÇÃO DA ARGENTINA

ESTÁCIO MACHADO DE ESCOBAR - Português, nasceu na ilha do Faial (Açores ) .


Radicou - se em Córdoba (Argentina ), onde casou com Maria de la Jara e foi sogro
de Francisco de Peralta .
INÁCIO FERREIRA - Português, nasceu em 1729 . Radicou - se em Córdoba ( Argen
tina ) em 1779 e aí casou com Maria de Mercado .
LUIZ CASTANHO DE MORAIS Português. Radicou -se em Córdoba ( Argentina ) ,
onde casou com Sebastiana Ferreira Abad ( 1751 ) .
MANUEL FERREIRA PEREIRA - Português, que se radicou em Córdoba ( Argentina ),
onde casou com Josefa Marchan ( 1764 ) .
MANUEL FERREIRA DA CRUZ - Português, que residia em Córdoba (Argentina )
em 1765 .
JOSÉ AGOSTINHO FERREIRA DE LIMA Português, nasceu em Lisbôa . Radi
cou - se em Córdoba (Argentina ), onde casou com Maria Micaela Villarrubia Que
vedo ( 1777 ) .
ANTONIO JOSÉ FERREIRA - Português, que se estabeleceu em Córdoba ( Argentina ),
onde casou com Vitoriana Ferreira Abad ( 1782 ) .
JOÃO CAETANO FERREIRA - Português, que se radicou em Córdoba (Argentina ),
onde casou com Manuela Almeida ( 1799 ) .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Prof. José Assuero de Siqueira, de Goiáz :

" Recebi a " Revista ” , n.º 8. Está ótima."


Do sr . Fausto Teixeira, de Botucatú :
" Dou em meu poder o número 8 ( oito ) da “ Revista Genealógica Brasileira ”, que li
e examinei de um só folego. Só tenho motivos para tecer elogios à sua costumeira
bôa apresentação, pois cada número tem vindo mais enriquecido de ótimas colaborações,
o que demonstra o interesse que vem despertando no nosso povo as questões de genea
logia, inegavelmente, contribuintes poderosas para o bom conhecimento da história e tra
dições nacionais . Aceite, portanto , meus parabens pela execução de tão grandiosa obra
de nacionalização e vulgarização. Agradeço a remessa anexa do valioso trabalho do
Cônego Trindade, sôbre Genealogia da Zona do Carmo. Vejo que já não é pequeno
o número de pessoas de escol que se dedicam aos estudos genealógicos, e que esse número
aumentará, poderemos ter certeza, tal o interesse que vamos despertar em tôdas as ca
madas sociais por essa natureza de estudos .”
Do Dr. Manuel Nogueira Viotti, do Rio de Janeiro :
“ Agradeço-lhe integralmente penhorado a remessa do tomo 8 da “ Revista Genealó
gica Brasileira " , cujo sumário comprova fartamente a capacidade técnica e especializada
de seu infatigavel diretor-responsavel. Meus parabens! Não posso deixar de referir-me
à seção "Galeria Biográfica ” , de sua lavra e cuja continuidade trará valiosos subsídios para
estudos mais desenvolvidos e que naturalmente terão nesse setor farta messe onde res
piger. "

133
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

APELO AOS SOCIOS :

No número passado ( 8 ) , às págs. 518 a 522 , publicamos o relatório e


os balancetes desde o início do Instituto Genealógico Brasileiro. Por ali se
vêm um deficit de Cr $ 26.341,20 nos três primeiros anos de vida do Instituto.
No próximo número publicaremos o balancete do 4.º ano ( 1943 ) , que
ainda aumenta mais o deficit. À vista do exposto, transcrevemos o apelo
que fizemos aos sócios, na pág. 522 aludida :
Devido à guerra, a situação pecuniária do Instituto tornou-se dificílima. Isso mais
se agrava pelo hábito de cerca da metade dos sócios atrasar-se nos pagamentos. Se
todos os sócios se mantivessem em dia, o Instituto nada deveria . O Instituto é pontual
nas suas promessas e publicações. Portanto, apela para os seus associados para retri
buirem essa pontualidade, mantendo-se em dia .
O sócio bem compreenderá que por menor que sejam as contribuições, é delas que
depende a vida do Instituto, e são os recursos com os quais será possível manter-se sua
Revista , ampliá -la e melhorá -la ( em papel e clichés ) . O Instituto agora fica conhe
cendo aqueles que verdadeiramente se interessam pelo mesmo e os que querem publicar
seus trabalhos, receber , publicar, etc., mas SEM nada contribuir. Não é justo .
Dos Estatutos . " Art . 2º - $ 11°
-

· Os pagamentos de anuidades serão adiantados.


Art. 24 ° . 8 1 ° Os sócios em débito não terão direito de receber a Revista . "
Em reunião de Diretoria ficou resolvido que só poderão colaborar na Revista os
sócios quites . Essa resolução está dentro do espírito dos Estatutos . Por estes, os
sócios em atraso não têm direito a receber a Revista ; logo, muito mais lógico, é que
não tenham direito a colaborar .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Desembargador João Francisco de Oliveira Godói, do Goiáz:
"Recebi com a pontualidade do costume o "Anuário V ” . Como era de esperar -se ,
êste número nada desmerece dos números anteriores. Apreciei muito a parte relativa aos
velhos recenseamentos de 1765 , onde, com a coordenação feita pela redação prestará ela re
levante serviço, facilitando a consulta ."
Do sr. João Jaques Ribeiro do Vale, de Fartura :
" Acuso o recebimento há poucos dias, do “ Anuário ” , de 1943, o qual, como sempre,
muito me agradou . Recebi também, em épocas anteriores , a "Genealogia Mineira ", 3
volumes dos " Indices Genealógicos ”, e 4 volumes da "Biblioteca Genealógicas ", todos
9

êles ótimos. "


Do Dr. Gustavo Adolfo Gonzaga de Siqueira, de Goiáz :
" Junto um vale postal para pagamento do precioso “ Anuário Genealógico Brasileiro",
ano V, há pouco recebido. Meus agradecimentos pela oferta de sua excelente conferên
cia sôbre a mulher, que muito apreciei.”
Do Dr. José Guimarães, de Ouro Fino :
" Venho comunicar o recebimento do último número ( 8.° ) , da revista do Instituto
( magnífica, como sempre ) , e bem assim os três primeiros volumes do “ Anuário " e o
belo trabalho do Rev.mo Cônego R. Trindade.”

134
AT
..

As tragédias da Casa dos Albuquerque


Mário D. Wanderley

Nenhuma família antiga, de formação


secular da raça de visigodos, entremeada de
árabes e normandos navegantes, teve um pas
- sado tão trágico ou foi o alvo de tantas am
bições desenfreadas, que a macularam e a
estigmatizaram , do que a casa ilustre dos
Albuquerque. O castelo deste nome, de tor
res alvaracans, almeias fendidas através os
grossos paredões, ergue-se sôbre uma colina,
dominando o burgo de Albuquerque, em ple
no território espanhol através as planicies,
entre o Tejo e Gualdaquevir. Como as ter
ras fossem ferteis, bem situadas, ricas de pas
tagens e gadaria, foram logo alvos da ga
nância das casas reinantes de Espanha e Por
tugal. Elevando a fortaleza, guardião dos
domínios de Castela, e fronteiro -mor das lin
Dr. Mário Wanderley
des com Portugal, algum nobre visigodo eri
giu o castelo de Albuquerque como um bas
tião contra as hostes sarracenas. Da toponimia da palavra Albuquerque
há duas explicações: 1º . " Carvalho Branco " , sendo albus o vocábulo branco
e quercus carvalho. Mas no escudo e nos brasões de armas dos antigos no
bres e ricos homens do grei dos Albuquerque não existe nenhuma referência
e nenhum símbolo de carvalho de qualquer espécies, e ainda menos da es
pécie raríssima dos carvalhos brancos.
Para Frederico Sommer outra é a explicação : quirk em alemão antigo
significava casa fortificada e Bú, em italiano il Bô = casa grande, sendo al
partitivo árabe, o que corresponde ao artigo espalhol el. Em síntese : " casa
grande fortificada" . O mesmo se dá com Dunquerque, vindo dun da lingua
céltica = dunum , que igualmente significa fortaleza .
-
135
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Vários são os condes de Albuquerque conhecidos da antiga genealogia,


mas, poucos, os verdadeiros, porque sob o domínio da monarquia portuguesa
extinta ainda neste século, alguns comerciantes em pano de Vila Nova de
Gaia foram agraciados com o título ducal daquele castelo da Extremadura.
A genealogia, embora confusa, ainda a decifra nos livros do Conde D.
Pedro, título 45 e tomo 55, em Frei Manuel dos Santos ( Monarquia Lusi
tana tomo 12, livro 14 ) , D. Caetano de Sousa e tantos outros importantes
linhagistas lusitanos.
Mas, nêste simples artigo, não vamos fazer esforços genealógicos e sim
relatar três episódios trágicos na vida dos antigos senhores de Albuquerque.
Um dos antigos condes do castelo de Albuquerque, cognominado João
Alfonso , um dos autores, vítima e defensor de vítimas, foi chanceler do rei
D. Pedro Cruel de Castela e morreu em 1374 .
Após um século, D. Beltran de La Cueva, o novo duque de Albuquer
que, foi válido do rei D. Henrique IV, ao qual atribuiram a paternidade da
filha do rei, apelidada La Beltraneja; mas, o conde, por uma sagacidade po
lítica ou como um protesto, foi um dos melhores elementos encontrados pela
tia e rival da Beltraneja, Isabel , a Católica, para a sua subida ao trôno
em 1474 .
Perto do Castelo de Albuquerque, na Extremadura, havia, e ainda há
as suas ruinas, o castelo de “ Capilla ”.
D. Beltran, duque de Albuquerque, enamorou-se da formosa d.a Galinda
Teles e Menezes, filha única do alcaide e senhor de Capilla, D. Rodrigo de
Queiroz Teles .
D. Beltran confiou o segredo do seu coração ao seu alcaide, D. Juan
Torres, e, tendo trocado a sua rica armadura de aço espelhante por uma
simples roupagem de menestrel, levou o servidor em sua companhia, no
caminho do castelo de Capilla , aonde se celebravam festas. Revelada a iden
tidade e as intenções do suposto menestrél, D. Rodrigo de Queiroz conseguiu
o esposamento da sua filha com o nobre conde de Albuquerque, passando o
castelo de Capilla e seus domínios para a casa dos Albuquerque.
Mas o perfido alcaide Juan Torres também ficou enamorado das graças
da castelã, e, logo depois, aproveitando a ausência do conde de Albuquerque,
apoderou-se dos castelos ducais e da sua castelā, levantando o estandarte da
rebelião contra o seu amo e senhor .
Mas D. Beltran volta ; reune os seus homens d’armas, toma os castelos
de assalto, liberta a esposa e prende o subdito traidor Juan Torres. E, num
enorme gancho de ferro, pendente duma corrente , igual por imitação do
construtor daquele que existe num castelo também duplamente fatídico da
nossa Avenida São João, enforcou o seu desleal peão.
* *

Antes dessa tragédia, outras houve no tempo da sucessão dos filhos le


gítimos e bastardos do rei D. Diniz de Portugal.
Pela ordem descendente, a genealogia dos Albuquerques portugueses, e
dêstes ainda há vários ramos, é a seguinte:

136
SEÇÃO DA PENINSULA IBÉRICA

1 - Jerônimo de Albuquerque ( o Adão ) e sua irmã d.' Brites, filhos de


2 - Lobo de Albuquerque ( o bode ) e de sua mulher da Joana de
Foram irmãos de Lobo o grande Jorge de Albuquerque, o con
quistador da India portuguesa; filho de
3 - Leonor de Albuquerque, casada com João Alvares de Gomide,
cuja sorte adiante diremos; filha de
4 – Isabel de Albuquerque e João Gomes Vaz de Melo, o Moco;
filha de
5 — Teresa de Albuquerque e D. Vasco da Cunha, o Velho, senhor do
morgado da Tábua, rico homem e chefe dos Cunhas; filha de
6 — D. Fernando Afonso de Albuquerque, mestre de S. Tiago em Por
tugal e filho de
7 – D. João Alfonso de Albuquerque, o Bom , válido do rei D. Pedro
de Castela e seu chanceler e duque de Albuquerque ( 1345 ) , casado com
uma filha do conde de Barcelos, D. João Afonso Telo e de sua mulher d.a
Teresa, que era filha do rei D. Sancho e de sua mulher da Maria, filha do
infante D. Afonso, senhor de Molina e filho de
8 – Afonso Sanches, que fundou o mosteiro da Vila do Conde e filho
bastardo do rei D. Diniz e Aldonsa Ruiz Telha .
* *

Na sucessão dos filhos e netos do rei D. Diniz houve luta e rebelião dos
filhos, sobrinhos e netos contra o soberano. João Afonso de Albuquerque,
duque de Barcelos, muito sofreu com as guerras de família, as perseguições
do novo rei, seu tio, D. Afonso IV, que fez degolar o seu irmão João; outro
senhor de Albuquerque, Alfonso Sanches , armou -se com o rei, D. Diniz
( 1329 ) .
Pelo exposto, vemos, nesta linhagem cheia de tanta prosápia, duas bas
tardias e uma mudança de apelidos.

João Alvares de Gomide foi casado com d." Leonor de Albuquerque,


filha de d .a Isabel de Albuquerque e Gonçalo Vaz de Melo, chefe dos Cunhas,
senhor de Castanheiros, Povoas e Cheleiros.
Gomide era o segundo senhor de Vila Verde dos Tancos, escrivão da
Puridade de D. João I e D. Duarte, senhorio e cargo que recebeu e em que
sucedeu a seu pai Gonçalo Lourenço de Gomide, companheiros de D. João I
na empresa de Ceuta, onde se apresentou com 400 homens, “ todos de seu
livre e a maior parte deles de sua criação. Reconheceu-lhe o ' rei o bom
serviço, armando- o cavaleiro quando repousava às portas da cidade, enquanto
os infantes terminaram a sua conquista”, ( Braanchamp Freire: Brasões de
Cintra )
João Alvares ou Gonçalves de Gomide, por motivos ignorados, assassi
nou a sua esposa da Leonor de Albuquerque, filha do chefe dos Cunha, Gon
çalo Vaz, de Melo.
-
137
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

A justiça ordinária condenou - o à morte e o degolou publicamente. Esse


fato aconteceu em 24 de março de 1437, segundo Frei Manuel dos Santos
-
- (Monarquia Lusitania - VI11, pág. 518 ) . E um dos efeitos da sentença
-

condenatória foi riscar o apelido Gomide no nome dos filhos, obrigando - os


a assinar simplesmente o de Albuquerque, que era seu apelido materno.

Castelo de Capilla, assediado por D. Beltran de la Cueva

ଗତ

Ao alto, o castelo de Albuquerque, de D. Beltran de la Cueva

-
138 -
SOCIOS QUITES

Sócios quites (até 31- X - 1943)


( OS QUE NÃO FIGURAM AQUÍ, SERIA OBSEQUIO POREM - SE EM DIA )
Sócios efetivos ( Cr $ 120,00 anuais ) - Conselheiros, orientadores técnicos do Instituto :
-

Adalgira Bitencourt, dra . Epaminondas Câmara José Hildebrando da Silva


Adolfo Konder Ernesto de Morais Leme Leme
Afonso José de Carvalho Ernesto Sampaio de Freitas Luiz Felipe de Araujo Pai
Agenor Guerra Corrêa Ervin Hirschowicz va Meira
Alcindo Brito Esaú Corrêa de Almeida Luiz Sérgio Tomaz
Alexandre Guimarães dos Morais Lysias Augusto Rodrigues
Santos Eugênio Lindenberg Manuel Lopes de Oliveira
Aluízio de Faria Coimbra Eugênio de Mendonça Paes Neto
Alfredo Penipado Filho Barreto Mário Guastini, Comendar
Amadeu Gomes de Sousa Felipe Nery de Siqueira e dor
Amilcar Salgado dos Santos Silva Mário de Sousa Lopes
Flávio Xavier de Toledo Nei Ferraz
Ana de Queiroz Teles Ti.
biriçá Francisco de Assiz Carvalho Odila de Sales Pujol
Antônio Felipe de Miranda Franco Olavo Queiroz Guimarães
Filho
Rosa Francisco Flores da Cunha
Antônio da Gama Rodri- Francisco José Fontenele Oscar Drummond Costa
Francisco Osorio de Oliveira Oscar de Moura Lacerda
gues Osvaldo Campos de Arruda
Geraldo Augusto Procópio
Argemiro Martins Barbosa Junqueira Botelho
Artur de Vasconcelos Otávio Nunes Sousa
Benedito Alípio Bastos Geraldo Cardoso de Melo
Hernani de Campos Seabra Pascoal José Napoleão Isoldi
Caio Nelson Paulo Américo Passalacqua
Carlos Fouquet Horácio Rodrigues da Costa
Pedro de Freitas Gouvêa
Carlos da Silveira Igôr Dolgorukij, Príncipe Raimundo Girão
Cristiano Klingelhoefer Joaquim Gomes da Fonseca Rafael Franco de Melo
Ciro Onesimo Maria Mondin Ferreira
Raul Leme Monteiro
Dagoberto Sales Joaquim Libanio Leite Ri Renato Egidio de Sousa
Dalma Forjaz beiro
Aranha
Domingos Laurito , Comen- Jorge Godofredo Felizardo Salvador de Moya
dador
José Armando Vicente de Sílvio de Campos
Eduardo Vaz Azevedo Sílvio de Campos Filho
Egon Prates Pinto José Augusto Bezerra de Vasco Smith de Vasconcelos
Enéas Cesar Ferreira Medeiros Zenon Pereira Leite

Sócios contribuintes (Cr $ 60,00 anuais ) - Colaboradores da Revista:


Alberto Carlos d'Araujo Carlos Stellfeld Itamar Bopp
Guimarães Condessa de Serra Negra Ives de Matos Vieira
Alces de Campos Pupo Dario Machado de Oliveira Jarbas Jayme
Aldo Mário de Azevedo
Alfredo de Paula Assiz Edrur de Barros Sousa João José do Nascimento
António Soares de Lara Eurico Branco Ribeiro Junqueira
Armando de Arruda Pereira Felix Eduardo Eschelbach João Oliveira de Barros
Armando Sestini Francisco Klörs Werneck José Bonifácio de Arruda
Arsênio Jouvin , Conde Gaspar Eugênio dos Passos José Marcondes de Matos
Aroldo Edgar de Azevedo Guiomar de Carvalho Franco José Oliveira de Barros
Artur Martins Franco Haroldo Monteiro Junqueira José Trindade da Fonseca e
Artur Vieira de Rezende e Henrique Jorge Guedes Silva , Padre
Silva
Hermann Neeser Juan Voltas Nogués
Braulio Goulart Horst Flatau Luciano de Almeida Ramos
Carlos Augusto Amaral Inácio da Costa Ferreira Licurgo de Castro Santos

139
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Manuel Aguiar Pereira de Máximo Cruz de Azevedo Raul Drummond Gonçalves


Sousa Marques Reinaldo Maia Souto
Manuel Nogueira Viotti Miguel Ney de Carvalho Rivadavia Dias de Barros
Manuel de Paiva Ramos
Olavo Dias da Silva Roberto de Paiva Meira
Manuel Vieira de Andrade
Otávio Raimundo da Silva Sérgio Higino Dias dos
Marcelo Figueira Neto
Mário Hermes da Fonseca Paulo de Melo Rezende Santos
Mário Torres Plínio dos Santos Barroso Wilson Lopes de Rezende

Sócios assistentes (Cr.$ 30,00 anuais )


Abraão Carvalho Claudio Mariano Carneiro Heloisa Cabral da Rocha
Adalberto Ortmann , frei, da Cunha Werneck
O.F.M. Coriolano Pinto Ribeiro Henrique Aranha Lowndes
Adauto da Câmara Décio de Vasconcelos Henrique Oscar Wieders
Adolfo Carlos Lindemberg Deoclécio De Paranhos An- pahn
Adolfo Pereira Dourado tunes Hildebrando Barbosa e Silva
Adriano de Azevedo Pondé Djalma Jayme Humberto Mendonça Filho
Afonso Costa Edmur de Aguiar Whitaker Ibiapaba de Oliveira Martins
Afonso Rui de Sousa Elisiário de Camargo Branco Iolanda Marcondes Portugal
Alexandre d'Alessandro Elisiário Dupas Jaime da Cunha Gama e
Elisio de Carvalho Lisboa Abreu
Alfredo Freire
Eudoro Ferraz de Campos Jenny Dreyfus
Altamirando Requião
Américo Alves de Sene
Ezequiel Ubatuba Jerônimo Rodrigues de
Fausto Teixeira Abreu
Amilcar Montenegro Osorio Felipe Adolfo Abeid
Analice Caldas de Barros Fernando de Freitas Filho João de Almeida Leite Mo
Anfrisia Santiago rais
Flávio Corrêa Guamá
Anibal de Freitas Flávio de Freitas Gouvêa João Augusto Combat, Pa.
Antônio B. Martins Aranha Floresto Scarpelli dre
Antônio Ferraz da Silveira Floriano Gomes da Silva João Batista de Arruda
Antônio Gavião Gonzaga Fortunée Levy Sampaio
Antônio Joaquim Pires de Fortunato Bernardo do Nas- João da Costa Pinto Dantas
Carvalho e Albuquerque cimento Júnior
Antônio Miguel Fleury
Francisco Alberto Veiga de João Francisco de Oliveira
Curado Castro Godói
Antônio Paes Cintra , Mon Francisco Antônio Lopes João Gabriel Sant'Ana
senhor
Antônio Pinto Avelar
Francisco Eugênio de Assis João Galvão de Morais
de
Fernandes
Francisco Jaguaribe Gomes João Gumercindo Guima
de Matos rães
Antônio Pompeu de Pina Francisco Marques dos
João de Melo Macedo
Antônio Regis Filho Santos
Antônio Rubbo Muller Francisco Peixoto , filho João Mendonça
Arlindo de Carvalho Pinto Francisco Ribeiro de Ulhôa João Pacheco de Almeida
Arlindo de Castro Cintra Prado Filho
Arnoldo Wildberger Gastão Ferreira de Almeida João Pedro Barra
Augusto Cesar Viana Neto Gastão José da Silva Abbott João Rabelo de Aguiar Va
Basílio de Magalhães Gastão Penalva lim
Benedito Bueno de Camargo Godofredo Rebelo de Fi- Joaquim de Almeida Grelet
Benedito Ferreira Raizana gueiredo Filho
Berthe Grandmasson Sal Joaquim Pompeu de Ping
Guilherme Echenique
gado
Guilherme Echenique Filho Jorge Alberto Martins Tinel
Cândido Torres Guimarães Guilherme Martinez Auler Jorge de Allende - Salazar
Carlos Miguez Garrido Gustavo Adolfo Gonzaga de Arrau
Carlos Xavier Paes Barreto Siqueira Jorge Bueno de Miranda
Celidônio d'Afonseca e Silva Hamilton de Barros Velasco Jorge Calmon Moniz Biten
Celso Martins Schröeder Heitor Basto Cordeiro court
Clado Ribeiro de Lessa Helio Fernandes Ferreira Jorge Coelho da Silveira
Clara Calmon da Costa Pinto Viana José Antônio Gonçalves,
Claro Augusto de Godói Heloisa de Assumpção José Guimarães
140
SÓCIOS QUITES

José Joaquim Pires de Car- Mário Freire Pedro Werneck Corrêa e


valho e Albuquerque Mário Silveira, Monsenhor Castro
José Ligotti Miguel Angelo de Oliveira Pio Corrêa de Almeida
José Pedro Carvalho Júnior Miguel Calmon du Pin e Morais
José Sant'Ana Almeida
Pio José Busanelo, Padre
José Sebrão de Carvalho, Miguel Costa Rafael Pinheiro de Ulhôa
sobrinho Miguel Falcão Alves Cintra
José Vileia da Costa Pinto Nelson Camargo Raimundo Trindade, Cônego
Juan Mojica Nelson Coelho de Senna Renato Ferraz Kehl
Júlio da Silveira Sudário Nelson José Miranda de Ricardo W. Staudt
Júlio de Vasconcelos Tei- Aguiar Rodrigo Marcondes Romeiro
reira da Mota Nestor dos Santos Lima Romário Marques Machado
Jurandir Martins de Castro Nilza Maria Vilela Botelho Romeu Maia Souto
Laura Ganns Sampaio Olga de Carapebús, Sabino Matias de Sousa
Laurênio Lago Olimpio Gonzaga Salomão de Vasconcelos
Lauro Monteiro de Carvalho Olinto Sanmartin Sebastião de Afonseca e

Orlando Ferreira de Oliveira Silva


e Silva
Levi Andrade Orlando Marques de Albu Sebastião de Almeida Oli
querque Cavalcanti veira
Lúcio Corrêa ee Castro
Luiz Alves de Oliveira Belo Orozimbo de Morais Na Sebastião Eugênio de Ca
varro margo
Luiz de Azevedo Castro Sebastião Moreira de Aze
Luiz Enrique Azarola Gil Oscar de Arruda Penteado
Oscar Jayme vedo
Luiz Felipe de Castilhos Servilio de Abreu Soares
Goycochea Osvaldo Piedade Trindade
Licurgo de Castro Santos Silvino Elvídio Carneiro da
Osvaldo Rodrigues Cabral Cunha
Filho Osvaldo Valente
Sinésio Trindade
Manuel Augusto Velho da Otávia Corrêa dos Santos Sinval de Andrade
Mota Maia Oliveira
Telésforo de Sousa Lobo
Manuel Pombo Piñeres Otaviano da Costa Vieira
Teodoro de Sousa Campos
Manuel Viana de Castro Otávio Ramos
Maria Dulce Torres de Al- Palmira Vieira da Silva
Júnior
Ulisses Lemos Torres
buquerque Cardoso de Paulo da Costa Azevedo Valdemar Magalhães de
Melo Paulo Eleuterio Cavalcanti Matos
Maria Luiza Franco da de Albuquerque Valdomiro do Canto
Rocha Paulo Emilio d'Alessandro Viriato DutrBorges
a
Maria Torres de Carvalho Paulo Fortes de Oliveira Pimentel
Vital de Barros
Barreto Paulo Eduardo Stempni
Bitencourt
Marieugénia Catta -Preta de ewki
Faria Vivaldi de Magalhães Castro
Paulo de Matos Rudge
Mario Abati Resumo :
Paulo Olinto de Oliveira
Mário Belfort Ramos Pedro Gomes da Silva Efetivos 76
Mario Duprat Fiuza Pedro Gonsalves de Almei Contribuintes 59
Mário Duvivier Goulart da Assistentes 210
Mário da Fonseca Fernan- Pedro de Paranaguá
des de Barros Pedro Silveira Avancini Total 365

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Dr. Décio de Vasconcelos, de Belo Horizonte :
" Seria também de utilidade oferecer aos críticos da imprensa local exemplares , da
*Revista ” ou “Anuário " a -fim -de que tenha maior divulgação o trabalho cultural, sob todos
os pontos de vista elogiavel, do Instituto Genealógico Brasileiro."
Do escritor Batista Pereira, do Rio de Janeiro :
(Ofertando um retrato seu ) : "De Batista Pereira ao seu prezado amigo,
€ erudito pesquisador Salvador de Moya .”
141
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Do Dr. Gustavo Capanema, Ministro da Educação ( telegrama ) :

" Agradeço - lhe gentileza oferecimento das últimas e valiosas publicações do Instituto
Genealógico Brasileiro . Saudações cordiais."

Do sr. Celso Martins Schröder, do Rio Grande do Sul :

"Meus parabens a vós e aos vossos dedicados auxiliares e colaboradores pela apre
sertação do 5.0 volume ( 1943 ) do " Anuário Genealógico Brasileiro ” , que assinala o
chantamento de mais um marco na senda de realizações do Instituto Genealógico Bra
sileiró , sempre em marcha ascendente para gáudio dos cultores da genealogia e do pas
sado de nosso caro Brasil, como o demonstram de sobejo o citado volume e os números
6 e 7 da preciosa “ Revista Genealógica Brasileira" ."
Do sr. Júlio de Vasconcelos Teixeira da Mota, neto do Visconde de Caeté :

“Tenho o prazer de apresentar -lhes as minhas sinceras e vivas felicitações, por ve - lo


chegar em feliz término da honrosa carreira das armas, com sua elevação por mereci
mento , como as outras que teve sempre, ao posto de coronel, ficando agora à sombra dos
louros colhidos, pelos relevantes serviços prestados, não somente a São Paulo, mas tam
bém à nossa Pátria, que tanto deve à ilustre classe militar, sobre a qual se esteia sua
segurança e glória, reconhecidas pela manutenção da ordem no interior e renome no ex
terior, que goza . "

Do sr. Manuel Aguiar Pereira de Sousa, de Santos:

" Acusando, com prazer o recebimento das obras ( Anuário, Revista, Indices e Biblio
teca ) publicadas por nosso Instituto, em boa hora confiado à sabia direção de genealogis
tas de fibra, venho agradecer -lhe a remessa dos exemplares, que vem enriquecer o nosso
Arquivo Genealógico, com anotações e feitos a respeito de nossa gente."
De Monsenhor Mário Silveira, de Minas:

" Esplendido o último número de nossa vitoriosa “ Revista Genealógica Brasileira " .
Estou realmente encantado com o movimento genealógico, que o prezado coronel está
dirigindo no Brasil . Todos nós vamos compreendendo, cada dia melhor, o quanto de
patriotismo vai nesse movimento. É grato assinalar que o esforçado coronel Moya começa
a ter os seus imitadores . Aquí , em Minas, por exemplo, quanto estamos a esperar do meu
colega o Cônego Trindade?! Desde o nosso tempo de Seminário o cônego Trindade se
deixava dominar pelo acendrado patriotismo, cuja centelha facilmente se comunicava ,
incendiando os nossos companheiros que, todos, o estimavamos e dele esperavamos um
futuro batalhador pelo engrandecimento do Brasil . Êle salvou o imenso e precioso Ar
quivo de Mariana . Cheio de entusiasmo pelo sr. Coronel Moya, foi ele quem me con
vidou para tomar conhecimento do patriótico trabalho desse distinto patriota que é o sr.
Coronel, tão apreciado por toda parte, do Amazonas ao Prata e do mar às cordilheiras;
e em tantos paises do continente e de além oceano . Veja só de que maneira galharda
aparece o sr. cônego Trindade, depois de outros notaveis trabalhos, produzindo as Ge
nealogias da Zona do Carmo ... Que o sr. Coronel, à maneira de Napoleão, possa dizer
de muitos outros admiradores seus : Soldats, je suis content de vous!"

142
4 ,

78
C

w rolow

Galeria Biográfica
REDATOR : CORONEL SALVADOR DE MOYA

AMILCAR SALGA
DO DOS SANTOS -

Amilcar Salgado dos San


tos é natural de Belém ,
Estado do Pará, onde
nasceu a 10 de julho de
1892. Fez seus estudos
primários no Estado do
Rio, em escola pública
na cidade de Niterói , se
guindo depois o curso se
31

cundário no Colégio DiC


cesano São José ( Rio de
Janeiro ). Matriculou - se
depois na Faculdade de
Direito e depois na Es
cola Militar . Formou -se
em 20 de outubro de
1915. Exerceu atividade 5
na imprensa, no comér.
cio e no magistério , em 21
vários Estados. No posto
Tenente -Coronel Amilcar Salgado dos Santos
de major do Exército ,
serviu no 5.° R. I.
de Lorena , desde 17-III- 1942 ; agora no 20° R. I. , em Curitiba . Além de farta
colaboração em jornais e revistas de todo o Brasil , Amilcar Salgado dos San
tos publicou 17 livros , dos quais mencionamos os seguintes : 1 ) Lúcia ( 1917 ) ;
2 ) A batalha de Ituzaingó ( 1920 ) ; 3 ) A guerra da Independência ( 1921 ) ; 4 )
A guerra entre o Brasil e a República Argentina em 1827 ( 1923 ) ; 5 ) A bri
143 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

gada Potiguara ( 1924 ) ; 6 ) A Imperatriz Leopoldina ( 1927 ) ; 7 ) A Epopéia


de Liz ( 1929 ) ; 8 ) Amazonenses esquecidos em sua terra ( 1930 ) ; 9 ) A Re
volução Brasileira na Amazonia ( 1931 ) ; 10 ) Brasil-Alemanha ( 1931 ) ; 11 )
A Epopéia de São Paulo em 1932 ( 1933 ) ; 12 ) Pela glória de Artigas ( 1934 ) ;
13 ) Pelos heróis da Laguna e Dourados ( 1935 ) ; 14 ) Cartas de Goiáz ( 1937 ) ;
15 ) o Mal. Floriano ( 1939 ) ; 16 ) Nos sertões do Araguaia ( 1940 ) ; 17 ) Os Sal.
gados na Amazonia . É filho do G.al Gabriel Salgado dos Santos ee de d . a
Veridiana Salgado. N.p. de Ezequiel Salgado e de da Mônica Nunes. N.m.
de Francisco Augusto de Oliveira e de d.a Rosália Nunes Oliveira. Em 13
de fevereiro de 1919, no Rio de Janeiro, casou com da Luce Marinaro ,
nascida em São Paulo, filha de Salvador Marinaro e de d.a Joana Marinaro .
Pais de : F1 ) Napoleão Nelson ( 28-VIII- 1923 ) ; Milton Bolivar ( 17 de agôs
to de 1925 ) e Nei Gabriel ( 31 - V - 1935 ), todos nascidos em São Paulo.
ANA DA ROCHA MIRANDA ( Nini
Miranda ) Filha do Dr. Ernesto da Ro
cha Miranda e da Ludovina Corrêa de
Miranda. Nascida na cidade de Petró
polis (Estado do Rio ) , aos nove dias do
mês de janeiro de 1899. Viuva do enge
nheiro Gustavo Schmoor , tem três filhos
homens, um engenheiro da Prefeitura , ou
tro escultor, medalha de ouro da Escola
Nacional de Belas Artes e prêmio de via
gem , e o terceiro é aviador da FAB, estan
do no momento a serviço de patrulha da
nossa sosta . Desde pequena Nini Mi
randa revelou pendores para a dansa, para
o canto e recitativo . Em muitas festas (
caridade na cidade serrana tomou parte,
ora cantando , ora declamando , ora repre
sentando . Em 1926 começou a colaborar
Nini Miranda
n ”“ O País” , no suplemento dos domingos ,
até 1930 , quando foi fechado aquele jor
nal pela revolução . Em dezembro de
1929 para comemorar a passagem do centenário do romantismo , realizou no
então "Teatro Casino ” , no Passeio Público , um recital de canções francesas ,
tendo dividido seu programa em duas épocas , apresentando -se vestida a cara.
ter, tendo merecido da crítica espontaneos elogios: do " Globo " , Oscar D'Alva;
da "Gazeta de Notícias" , Lauro Demoro ; d'O País ” , Gastão de Carvalho;
do “Diário Carioca ”, Nelson Paixão; do “Correio da Manhã ”, M. Paulo Fi
lho; da "Carioca ", Jarbas de Carvalho ; do “Diário da Noite " , Edmundo Lins;
d '" O Jornal”, Peregrino Júnior ; d '" A Noite " , Valdemar Bandeira; do "Jornal
do Comércio " , João Luso . Todos unânimes em elogiar aa felicidade da idéia
e o sucesso da realização . Em novembro de 1931 publicou seu primeiro
livro de contos, intitulado “ À margem da vida ”, com o pseudônimo de “Fre
-
144 -
GALERIA BIOGRÁFICA

derico de Ludvino " , edição da " Imprensa Oficial de Belo Horizonte", achan
do -se esgotado Desde 1936 escreve no " Correio da Manhã ”, onde em crô
nicas cintilantes tem firmado suas qualidades de escritora e jornalista. É
sócia da " Associação Brasileira de Imprensa", n.° 1806, e tem carteira profis
sional de jornalista pelo “Correio da Manhã ” , sob o número 3247. Em
1938 apresentou seu primeiro romance, intitulado “A mentira do Amor”, im
presso por Borsoi e Cia.; depositária : Livraria Francisco Alves. Tem cola
borado n “ O Malho” e muitos outros jornais e revistas de todo o Brasil. Tem
pronto para publicar duas comédias em três atos : “Dois perfís” e “ A ilustre
familia dos Andradas” , além de um “ lever de rideau ” em prosa rimada, inti
tulada "Os três amores” . Tem em preparação um livro de versos, com ilus
trações dos nossos melhores pintores. A convite da Sociedade Brasileira
de Belas Artes, realizou em 1937 nc Instituto Nacional de Música uma con
ferência sobre a “Origem e evolução da modinha brasileira ” , notavel estudo
no gênero , em que a própria conferencista ilustrou seu trabalho cantando mo
dinhas desde a época do Brasil-colônia , acompanhada por dois violões, pelos
professores Rogério Guimarães e Luis Bitencourt. Tem feito várias con
ferências pelo microfone, fazendo -se notar a crítica sôbre o livro de Luiz
Edmundo " Na côrte de D. João XVI” , sendo a única mulher em meio de
uma série de nomes de escritores ilustres. Em 1939 fundou e dirige até
hoje, uma revista de artes, literatura, modas e vida social, intitulada “Ninon ” ,
registrada no Departamento de Imprensa e Propaganda, de acórdo com o
decreto n.o 5.077, de 29 de dezembro de 1939 e sob os auspícios da Socie
dade Brasileira de Belas Artes e que teve acolhimento entusiasmado nos
meios artísticos, literários e sociais. A convite da Sociedade Amigos de Al.
berto Torres, realizou uma conferência naquela séde sob o título “ A mulher
e a criança ", cujo tema e conceitos, valem por um programa. A 12 de maio
de 1942 fez uma conferência sôbre “ A vida do Marechal Hermes da Fonse .
ca" no auditório da Associação Brasileira de Imprensa, presidida pelo Ge
neral Paula Cidade, representante do Ministro da Guerra. Publicou um li
VTO agora, sobre a vida do Marechal Hermes da Fonseca, sua ação no Exér
cito e na política, com o prefácio do General Góis Monteiro, tendo sido re
produzido esse trabalho, na íntegra, na “ Revista Militar Brasileira ” . A con
vite do Instituto Nacional de Ciência Política, fez em julho uma conferência
sobre "Getúlio Vargas e o Brasil” . Tem em preparação cinco biografias de
cinco grandes figuras nacionais e também um estudo sôbre “ A situação da
mulher depois da guerra" e "O problema social com relação à mulher e à
criança ".

ANIBAL FREITAS Anibal Freitas nasceu a 15-VI- 1885 , em Re


zende ( Estado do Rio ) . Estudou na Escola Modelo, de São Paulo; fez
exames parcelados secundários, no Curso anexo à Faculdade de Direito, for
niando a 11 -XII- 1903 , pela Escola de Farmácia de São Paulo. Foi farma
céutico em Lorena e São Paulo, vereador à Câmara de Lorena , vereador e
presidente da Câmara de Campinas. Atualmente é diretor do Colégio Esta
dual de Campinas, onde é lente desde 1909. Publicou : 1 ) Noções de Qui
145
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

mica Geral ( 1913 ) ; 2 ) Curso de Física ( 1938 ) ; 3 ) A pressão osmótica e os


pesos moleculares; 4 ) Causas da coloração da água; 5 ) A solubilidade dos
eletrolitos e a pressão osmótica ; os três últimos na “Revista do Centro de
Ciências ee Letras" , de Campinas; 6 ) O moderno conceito do Fenômeno F1
>

sico, na “ Revista do Instituto Cesário Mota " . Filho de Francisco Augusto


de Freitas e de d.a Maria Eugênia de Oliveira; neto paterno do Dr. Fer
nando Lourenço de Freitas e de d.' Virginia Antunes; neto materno de Fran
cisco de Assis Oliveira Borges ( êste filho dos Viscondes de Guaratinguetá,
vêr " Anuário Genealógico" ) e de d. Fran
cisca Marta de Oliveira Borges. São seus .
irmãos: José, nascido a 23 - IX - 1886 , † a
31-III- 1929; Eurico , n. a 14 - XII- 1887, †
2-11-1923; Eugênio , n. 6 - VI- 1888, † a 8 de
setembro de 1894; d.a Maria de Lourdes,
n. 30 -XII- 1893; e d." Maria Eugênia, n.
23 - IV - 1898 . O sr. Anibal, 1.a vez, a 11 de
abril de 1907, em São Paulo, c.c. d.2 Ma
ria do Carmo Barroso Lintz, n. 21 - IV - 1886 ,
em Leopoldina, † 28 - I- 1918, em São Pau
lo, filha do Dr. Martiniano de Sousa Lintz
e de da Francisca Barroso, deixando : 1 )
Lucila , n . 29- IV - 1908, em Lorena, profes
sora, solteira; e Heloisa , n. 21-VII- 1911 ,
em Lorena, † 20 - V - 1917 , em Campinas.
Segunda vez, a 26 -XII - 1918, em Campi
nas, o Professor Anibal c.c. d.a Valentina
Lapa Penteado, ali nascida a 20 - III- 1893,
filha de Elisiário Penteado e de dia Leonor Prof. Anibal de Freitas
Lapa ( "Genealogia Paulistana " , I, 267 ) .
Pais de : 3 ) Heloisa, n. 29-X- 1919, em
Campinas, professora, solteira; 4 ) D.a Maria Helena, n . 10 - VII -1921, em
Campinas, professora, alí, a 28-1-1942, c.c. Dr. Guilherme Machado; 5 ) José
Carlos, n. 16-III- 1923 , êste e os seguintes, nasceram em Campinas, onde
são estudantes; 6 ) Regina n. 2 - X - 1925; 7 ) Leonor, n. 10 - IX - 1927 ; 8 ) Os
valdo, n. 18 - III- 1929; 9 ) Maria Beatriz, n. 8-XII- 1931 ; 10 ) Odila, nascida
a 20-1-1933. É seu neto : Guilherme Machado, n. 30 - V - 1943.

BASÍLIO DE MAGALHÃES — Natural de São João del Rei (Estado


de Minas ) , onde nasceu a 7 de junho de 1874. Estudou as primeiras letras
na Escola João dos Santos, onde se distinguiu pela sua inteligência e apli
cação, obtendo medalha de ouro. Menino ainda, começou a trabalhar
como tipógrafo na " Gazeta Mineira” e mais tarde ( em 1889 ) , com 15 anos
de idade, como redator de “ A Pátria Mineira”, juntamente com o seu fun
dador e proprietário Sebastião Rodrigues Sete Câmara. Em 1891 , com
Aitivo Sete, fundou e dirigiu “ A Locomotiva ", pequena folha humorística .
Dirigiu “ A Folha de Minas ” até 1894, tomando parte mais tarde na redação
146 -
GALERIA BIOGRÁFICA

de outros jornais até 1893, quando seguiu para São Paulo, onde ia matri
cular-se na Faculdade de Direito, ao mesmo tempo que se tornou revisor e
colaborador do “Diário Popular”. Em 1895, fundou "O Correio de Jacareí"
e mais tarde “O Democrata ", onde sustentou várias campanhas, inclusive uma
contra o jogo . Em 1901 , foi nomeado lente do Ginásio de Campinas e, ao
mesmo tempo que se dedicava ao magistério, entregava -se às lides da im
prensa naquela cidade paulista, sustentando polêmicas e movendo campa
nhas. Aí fundou e dirigiu o “Correio de Campinas”, o primeiro jornal, no
interior do Brasil, a ter duas edições diárias. Mediante concurso foi no
meado catedrático de História do Brasil no Ginásio do Estado de São Paulo
em Campinas em 1901 ; e mais tarde foi
docente efetivo de História Geral e Histó
ria do Brasil na Escola Normal do Distrito
Federal, onde, em 1915-1917, regeu tur- .
mas de Geografia e de Psicologia. Em São
Paulo lecionou em vários estabelecimentos
como : Colégio Paulista , de Sílvio de Al
meida ; Colégio São Paulo e Minas, de
Dionísio da Fonseca; e Ginásio Nogueira
da Gama, de Jacareí. No Rio pertenceu
à Acadêmia de Altos Estudos (Faculdade
de Filosofia e Letras ) e pertenceu a ban
cas examinadoras em concursos para pro
vimento das cadeiras de História, Latim e
Língua Espanhola, ( esta do Col. Pedro II ) .
Considerado mestre do vernáculo. Além
disso fale e escreve espanhol, francês e
italiano. Conhece inglês e alemão; tem
noções de árabe, holandês, suéco , hún
garo e rumeno; estudou acuradamen
te latim e grego ; sabe tupí (nheen Basílio de Magalhães
gatú ) e guaraní ( avanhee ) e borôro, além
de mundurucú. Entre outras atividades,
niencionam - se as de : diretor interino da Biblioteca Nacional ; vereador em
Campinas; prefeito em São João del Rei ; senador estadual por Minas; depu
tado federal por Minas, reeleito, etc. Colaborou largamente em jornais de
São Paulo e do Rio de Janeiro. Participou de numerosos congressos nacio
nais e internacionais, de História, de Geografia, de Cultura, etc. Dotado de
grande energia e capacidade de trabalho, de extraordinário vigor intelectual,
sua atividade se tem desdobrado por variados ramos do saber. Autor de
numerosos livros, dos quais damos abaixo uma relação de alguns : 1 ) Lições
de História do Brasil ( 1895 ) ; 2 ) Dissertação sobre o ponto “ O suplicio de
Caneca ou a revolução de 1824 em Pernambuco " ( 1896 ) ; 3 ) Lições de Geo
grafia Geral ( 1898 ) ; 4 ) A monarquia portuguesa ( 1910 ) ; 5 ) Pela Repú
blica civil ( 1910 ); 6 ) O Estado de S. Paulo e o seu progresso na atualidade
( 1913 ) ; 7 ) Tratamento e educação das crianças anormais de inteligência
( 1913 ) ; 8 ) Expansão geográfica do Brasil até fins do século XVII ( 1915 ;
147
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

2. ed. 1935 ) ; 9 ) A " circular" de Teófilo Otoni ( 1916.); 10 ) ; O grande doen


te da América do Sul ( 1916 ) ; 11 ) A Renascença e a sua floração artística
( 1917 ) ; 12 ) Os jornalistas da Independência ( 1917 ); 13 ) 1.° Congresso
Americano da Criança ( 1917 ) ; 14 ) Manuel de Araujo Portoalegre ( 1917 ) ;
15 ) Quadros de História Pátria ( 1918 ) ; 16 ) A Lírica de Stecchetti ( 1918 ) ;
17 ) Liga Brasileira pelos Aliados ( 1918 ) ; 18 ) Saudação à Inglaterra, dis
curso ( 1918 ) ; 19 ) A Biblioteca Nacional em 1917 e 1918 ( 1919 e 1925 ) ;
20 ) Antônio Luiz Patrício da Silva Manso ( 1919 ) ; 21 ) Jubileu científico
do Dr. Benjamin Franklin Ramiz Galvão ( 1919 ) ; 22 ) Politicalha persegui
dora ( 1920 ); 23 ) A nova administração do município de S. João d'El-Rei
( 1923 ); 24 ) O municipalismo em Minas Gerais ( 1924 ) ; 25 ) Em defesa do
in dio e das fazendas nacionais ( 1925 ) ; 27 ) Pela paz e pelo progresso do
Brasil ( 1925 ) ; 28 ) Eu e a imprensa clerical ( 1925 ) ; 29 ) Câmara dos Depu
tados. Patrimônio do Brasil ( 1926 ) ; 30 ) Bernardo Guimarães ( 1926 ) ; 31 )
Revista do Instituto Histórico Brasileiro. Indice da Revista ( 1927 ) ; 32 ) A
Mulher ( conferência - 1928 ) ; 33 ) O folk-lore no Brasil ( 1928 ) ; 34 ) Fran
cisco Adolfo de Varnhagen ( 1928 ) ; 35 ) O Aleijadinho ( 1930 ) ; 36 ) Histó
ria do Comércio, Indústria e Agricultura ( 1934 ) ; 37 ) O café na história, no
folk -lore e nas belas artes ( 1937 ) ; 38 ) Plano Nacional de Educação ( 1936 ) ;
39 ) Dr. Joaquim Monteiro Caminhoá ( 1936 ) ; 40 ) A lenda de Ícaro ( 1936) .
E inúmeras colaborações em jornais e revistas; discursos e conferências, pre
fácios e traduções, que o leitor poderá ver
completa nas 17 páginas que tratam das
produções de Basílio de Magalhães, no
"Dicionário Bio - Bibliográfico Brasileiro " ,
por J. F. Velho Sobrinho, II, 149.

CÂNDIDO DE MELO LEITÃO


O Professor Dr. Cândido Firmino de Melo
Leitão Júnior é natural de Campina Gran
de , Estado da Paraíba do Norte, onde
nasceu a 17 de julho de 1886. Fez os
cursos primário, secundário e ginasial no
Rio de Janeiro, os exames preparatórios
tendo sido prestados no Ginásio Nacional ,
hoje Colégio D. Pedro II. Em 1903, Oʻ ?
seja com 17 anos de idade, matriculou-se
na Faculdade de Medicina do Rio de Ja
neiro, aí obtendo distinção e tendo sido
essa tese publicada sob o título “ Da Polis
teatose Visceral” . Ainda quintanista da
Faculdade, em 1907, após concurso entre Cândido de Melo Leitão

dez candidatos, foi nomeado interno do


Hospital de São Sebastião, onde serviu até maio de 1908. De maio de
1908 até janeiro de 1909, passou a interno de clínica propedeutica da Fa
culdade de Medicina do Rio de Janeiro ( Serviço do Professor Miguel Couto ).
148
GALERIA BIOGRÁFICA

Em janeiro de 1909, após concurso entre sete candidatos, foi nomeado Ins
petor Sanitário da Diretoria Geral de Saude Pública, em cujo posto contri
buiu com estudos e trabalhos de valor para a medicina. Daí em diante
( 1909 ) , passou a dedicar -se com especial carinho à pediatria e vemo-lo até
1916, publicar trabalhos sõbre interessantes casos de moléstias da infân
cia. De maio de 1913, com exceção do cargo de professor por concurso,
de clínica pediatrica da Faculdade de Medicina de Belo Horizonte ( de ou
tubro de 1915 a maio de 1918 ) , todos os demais cargos que ocupou , se ba
searam nos seus profundos conhecimentos de ciências naturais. A partir
desse ano ( 1913 ) , até o presente, continuou o Dr. Melo Leitão a exercer a
medicina, todavia, com menor interesse. O primitivo entusiasmo pela ciên
cia médica, do qual resultaram numerosos e interessantes estudos, era agora
manifestado pela Zoologia, para cujo vasto campo ele se sentiu fortemente
atraido Apresentou - se , desde logo, como candidato ao cargo de professor
catedrático de Zoologia Geral e Sistemática , da Escola Superior de Agricul
tura e Medicina Veterinária ( hoje Escola Nacional de Agronomia, do Rio
de Janeiro ). Enfrentou aí, onze candidatos e obteve o primeiro lugar,
sendo nomeado a 28 de maio de 1913, aí ainda se encontrando. De maio
de 1916 a junho de 1919, exerceu o cargo de diretor da Escola Nacional de
Agronomia . De abril de 1923 a 6 de maio de 1932 , foi docente de História
Natural da Escola Normal do Rio de Janeiro. De dezembro de 1923 a abril
de 1931 , foi professor catedrático , por concurso , de História Natural da Es
cola Normal de Niterói. De abril de 1931 a dezembro de 1937, foi profes
sor de Zoologia do Museu Nacional , tendo passado a esse cargo, indepen
dentemente de provas, em vista dos numerosos trabalhos científicos apre
sentados sõbre a matéria. De maio de 1932 a novembro de 1937, foi pro
fessor assistente de História Natural do Instituto de Educação do Rio de Ja
neiro. De dezembro de 1934 a dezembro de 1937, foi professor chefe de
Biologia Geral do Instituto de Educação. São numerosos os títulos e comis
sões honoríficas que lhe foram conferidas. Representou o Brasil em Con
gressos realizados no Exterior, nas seguintes datas : 1931 ( Uruguai ) ; 1926
( Dinamarca ); 1935 ( Espanha ) e 1935 ( Portugal ) . Impossivel, nêste re
sumo, dar a relação da grande quantidade de trabalhos, memórias e teses
que publicou, quer sobre medicina , quer sobre zoologia. Entre os livros que
publicou, lembramo-nos dos seguintes: " Elementos de Zoologia " ( 1916 ) ;
" Compêndio de Zoologia” ( 1922 ); “Reprodução nos animais” ( 1923 ) ; “Curso
elementar de História Natural” ( 4 vols. ) ( 1933 ) ; “Visitantes do Primeiro
Império " ( 1934 ) ; "O Brasil visto pelos ingleses" ( 1937 ) ; " História das Ex
pedições Científicas no Brasil" ( 1941 ) ; "Compêndio de Botânica" ( 1925 ) ;
" Noções de Biologia Geral " ( 1929 ) ; "Biologia Geral" ( 1935 ) ; " Biologia no
Brasil” ( 1937 ) ; "A Vida Maravilhosa dos Animais” “ Zoogeografia do Brasil ”
( 1937 ) .

CANTIDIO DE MOURA CAMPOS O Dr. Cantidio de Moura Cam.


pos é diplomado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, pela qual
colou gráu em 1912. Defendeu tese sõbre " O pulso na iterícia ". Foi in

149
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

termo do Professor Miguel Pereira. De


pois de uma viagem à Europa, onde fre
quentou, entre outros, os laboratórios de
Rotmann, na Alemanha, ingressou , em
1915, na Fac. de Medicina, na qualidade de
preparador de Fisiologia , tendo sido, em
1917, nomeado professor substituto da 6a
Seção ( Patologia Geral e Fisiologia ). Em
1919, com o falecimento do Professor Al
cântara Gomes, foi nomeado profes 2

sor catedrático daquela seção, da qual


foi ocupante , desde aquele ano até 1929;
durante êsse período, teve ocasião
de organizar, no Departamento de Fisio
logia, uma escola de pesquisadores,
entre os quais figuraram os Professores
Franklin A. de Moura Campos, Jaime
Albuquerque Cavalcanti, José Dutra de
Oliveira, Otávio de Paula Santos e
Dr. Cantídio de Moura Campos Tito de Albuquerque Cavalcanti, Em
1929, foi transferido para a cadeira
de Terapeutica Clínica. Por três vezes ocupou a diretoria da Faculdade de
Medicina, tendo também exercido a vice -reitoria da Universidade de São
Paulo . Representou São Paulo em diversos
certames médicos e culturais, tendo, de 1935
a 1937, ocupado a pasta da Secretaria da
Educação e Saude Pública de S. Paulo. Em
9 de junho de 1942 , comemorou O
seu jubileu professoral. Orientou e
blicou numerosas teses e trabalhos, entre
os quais se mencionam : “Contribuição ao es.
tudo das secreções pancreática e biliar " ; "Va
lor das secretinas”; “ Revivescência do cora
ção pela injeção intra - cardiaca de adrenali
na " ; "Inervação da laringe " ; "Ação do sal de
Araxá sobre a glicemia ” ; “ Ação do veneno de
sapo sôbre a cronavia ” “Avitaminose B expe
rimental" ; "Metabolismo basal e hipertiroi
dia ” ; “ Ação do oleo de dendê na cicatrização
das úlceras experimentais da cornea do rato ” .
Padre CARLOS BORROMEU EBNER,
C. PP. S. – O padre Carlos Borromeu
Ebner, C. PP. S. (Congregação do Preciosís
simo Sangue ), n. 13 -VII-1908, em Wuer Padre Carlos Borromeu

-
150 .
GALERIA BIOGRÁFICA

turg ( Baviera ). Ordenou -se sacerdote a 3 - X - 1937, na Catedral de N. S. da


Graça, em Belém ( Pará ). Vigário em Barcarena, Escreveu OS
seguintes livros: 1 ) Biografia do Arcebispo de Lausanne ( 1937 ) ; 2 ) Orações
do Preciosíssimo Sangue ( 1939 ) ; 3 ) O amigo dos doentes ( 1940 ) ; 4 ) No
tícia sobre os índios Caiapós do Rio Jaraucu ( 1942 ) . É colaborador de :
"A Palavra" ( de Belém ), " A Ordem " ( de Natal ) , " A Ação Católica ” ( Rio ),
" O Legionário " ( São Paulo ), "Dom Vital" ( Recife ), "Maria " ( Recife ) ,
"Domingo " ( São Paulo ), " Anuário " e " Revista Genealógica Brasileira" ( São
Paulo ). Colaborou na obra de frei André Prat, O. Carm ., “ Notas Históricas
sobre as Missões Carmelitanas no Extremo Norte do Brasil” ( 1942 ) . Redi
giu as " Cartas Históricas do Xingú ” ( 1941 ) ; forneceu artigos informativos
para a “ Revista Brasileira de Geografia ", do Rio; coopera no Saneamento
da Amazonia. São seus irmãos : Guilherme, Rosa e Erica, esta casada com
Carlos Roedig. O padre Ebner é filho de José Ebner e de d.a Margarida
Mock, neto paterno de Miguel Ebner e de da Ana ; neto materno de João
Mock e de d.a Francisca.

DR . CLEMENTE FERREIRA - O Dr. Clemente da Cunha Ferreira


é natural de Rezende, Estado do Rio de Janeiro, onde nasceu a 29 de se
tembro de 1857. Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal. Matri
culou -se depois ( em 1871 ) , no Colégio
Episcopal de São Pedro de Alcântara, do
Rio de Janeiro, onde completou (em
1874 ) , o curso de humanidades. Ma
triculou -se a seguir ( em 1875 ) na
Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro, pela qual colou gráu
em

dezembro de 1880, após um curso bri


lhante, pois obteve distinção no 5.° e 6.°
anos e plenamente nos demais . Sua
tese de formatura, sob o tema “ Tísica pul
monar” ( Cadeira de Patologia inter
na ) obteve distinção por unanimidade
de votos e foi o marco inicial de
uma carreira luminosa que fez dêle
um expoente da ciência médica no Brasil
e um dos mais reputados tisiólogos do
mundo, com o nome ligado às mais es
plendorosas realizações no combate à pes
te branca. Foi eleito orador da turma de
Dr. Clemente Ferreira doutorandos, tendo lugar a colação de grau
a 28 de dezembro de 1880. Em 1881 , aos
24 anos de idade, iniciava o Dr. Clemente Ferreira, a sua profissão médica
como diretor- clínico do hospital da Santa Casa de Misericórdia de Rezende.
Durante cinco anos exerceu aí essa atividade, até que, em 1887, passou a
chefiar a clínica de moléstias de crianças serviço do Dr. Moncorvo

151 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, nela permanecendo até o presente.


Em 1896, foi nomeado para o cargo de inspetor sanitário do Estado de São
Paulo. Durante o exercício dessas funções, teve ocasião de fundar a “ Associa
ção Paulista de Sanatórios para Tuberculosos” , mais tarde "Liga Paulista
Contra a Tuberculose ”, da qual foi o presidente desde a respectiva
fundação, em 1901 até 1938, e a tem mantido até hoje e nêste
rumo abriu dispensários, em 1904, e um hospital-abrigo para tuberculosos
indigentes. O nome do Dr. Clemente Ferreira começava nessa época a se
tornar conhecido no país e no estrangeiro. Já em 1889, quando ainda chefe
de clínica de moléstias de crianças na Policlínica Geral do Rio de Janeiro,
se fizera notar pelos seus trabalhos em defesa das populações assoladas pela
febre amarela . Essa atividade se desenvolveu sobretudo nas cidades de
Campinas e de Rio Claro, em nosso Estado, o que lhe valeu a satisfação de
manifestações de amizade da população daquela já então notavel cidade
paulista. No ano de 1889, a Câmara Municipal campineira tomou a deli
beração de conferir ao Dr. Clemente Ferreira, uma medalha de ouro, prêmio
de honra pelo seu esforço e operosidade no combate à doença do vômito
negro e ainda no mesmo ano, pelo mesmo motivo, o Governo Imperial lhe
conferia a Comenda de Oficial da Ordem da Rosa . Alguns anos depois, em
1894, recebia o Dr. Clemente Ferreira citação do “Prêmio Montyon " , do
Instituto de França, pelo trabalho “ Estudos sobre a Coqueluche", e no ano
seguinte recebia o "Prêmio Alvarenga”, conferido à memória intitulada " A
Malaria na Infância ” . Foram essas algumas das suas credenciais para a
investidura no cargo de Inspetor Sanitário do Estado de São Paulo, numa
época em que as epidemias se alastravam por toda a parte e em que as
moléstias infecciosas faziam vítimas nos quatro cantos do país. Aliás, na
Europa, desde 1879, vinham sendo publicados trabalhos de sua autoria,
que demonstravam as observações e as experiências pessoais no terreno das
endemias. Em 1883, surgia a primeira contribuição para o estudo do valor
profilático e curativo do clima de Campos do Jordão, sob o título " Breves
Apontamentos sôbre a climatologia brasileira” . Em 1885 , em o “Bulletin
Général de Thérapeutique ” , publica “ A propos de l'emploi du chlorhydrate
de péreine dans les fièvres malariques ”. Em 1891 , era editado em Paris
um trabalho sob o título “ Du traitemente de la syphilis infantile par les
injections sous-cutanées de sels mercuriels” , e em 1893 , o citado " Bulletin
Général ” e a “ Revue des Maladies de l'Enfance” inseriam trabalhos seus
respectivamente sob os títulos: “De la tuberculose chez les enfants " e " Sur
l'albuminurie dans la malaria infantile”, tendo surgido antes ( 1890 ) o tra
balho “ De l'emploi du salol dans la fièvre jaune ", no qual expunha notáveis
observações no tratamento da febre amarela. Nessa ocasião, a -pesar -de fo
calizar sua atenção sôbre a tuberculose, ainda não havia o Dr. Clemente
Ferreira investido furiosamente contra o bacilo de Koch. A malaria e a
febre amarela chamavam fortemente a atenção de todos os bons brasileiros
da classe médica, e somente depois de debelados esses dois flagelos é que
resolveu o Dr. Clemente Ferreira promover a paciente, longa e tenaz cam
panha contra a mais renitente e insidiosa das molestias, contra cuja extinção
152
GALERIA BIOGRÁFICA

vem sendo baldados os ingentes esforços da ciência e a educação higiênica da


nossa avançada civilização. Todavia , foi um período intenso de atividade
em vários setores médicos o que desenvolveu o distinto rezendense, desde a
sua formatura em 1880'a 1900, o que demonstra pela soma de mais de 40
trabalhos publicados sobre diuturnas observações clínicas a respeito da tu
berculose, da febre amarela, das moléstias do coração, da artério - sclerose, dos
rins, dos bronquios, do fígado, da sífilis, da pneumo- gripe, da coqueluche e
principalmente no terreno da pediatria, visto que a criança foi objeto de
especial atenção do Dr. Clemente Ferreira, sempre impressionado com a ele
vada porcentagem da mortalidade infantil verificada no Brasil. Aliás, pela
vida a fóra, continuou ele a observar e a escrever tanto que, em 1939, foram
mencionadas, entre as monografias, teses, comunicações, memórias, etc., de
sua autoria, a respeitavel soma de 256 trabalhos, os quais, todavia , não fo
ram reunidos em volume, visto que, na medicina uma ciência puramente
experimental — as descobertas se sucedem, as observações se amontoam, os
conhecimentos se acumulam, e de tal modo são aceitos e praticados em ex
tensão e magnitude, que, uma descoberta feita hoje se torna em menos de um
ano , um conhecimento clínico curial no seio de uma classe que é sobre
tudo tão estudiosa como a dos médicos — tão diligente, tão cheia de sã
bisbilhotice e de benéfica curiosidade, quando se trata da saude do corpo
humano. Aliás é esse o feitio dos médicos. Eles não são literatos. Os
escritores das belas letras, os poetas, os romancistas se assemelham a esses
jardineiros que plantam uma roseira e a regam, a podam, lhe amparam os
galhos, lhe fazem enxertos, lhe injetam substâncias estranhas até obterem
um especime raro, para o qual ficam olhando o resto da vida. Os médicos
são como os plantadores de trigo: vão pelos campos atirando sementes a
granél, para que a sua ciência germine, surja, cresça e traga a todos o bem
estar do corpo, sem a qual a alma não poderá sentir-se feliz. Contudo, teve
o autor ocasião de expor observações que foram comunicadas sob a forma de
discursos e de conferências. Essas êle as reuniu, em 1940, num interessante
volume sob o título “ Discursos e Conferências sõbre Puericultura e Tisiolo
gia". Publicou mais de 200 trabalhos sobre estudos e observações no campo
científico em que sua atividade se fez sentir. Entre as sociedades de que fez
e faz parte, mencionamos : membro correspondente, honorário, titular, etc.,
das seguintes sociedades : Academia Nacional de Medicina, da Sociedade de
Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro; da Sociedade de Medicina e Cirur
gia de São Paulo; da Associação Paulista de Medicina, das Sociedades de
Medicina, de Terapeutica e de Pediatria de Paris; da Sociedade de Medicina
e Cirurgia de Bordéus; da Sociedade de Pediatria de Moscou ( Russia ) ; da
Associação Médica Argentina, da Societé de Médecins de Sanatoriuns et de
Dispensaires de Paris, da Sociedade de Tisiologia do Uruguai, da Liga Uru
guaia contra a Tuberculose, da Liga Brasileira contra a Tuberculose, da So
ciedade de Medicina Pública e de Engenharia Sanitária de Paris; presidente
perpétuo da Liga Paulista contra a Tuberculose; laureado da Academia Na
cional de Medicina ( Prêmio Alvarenga ); recompensado pelo Instituto de
França (Prêmio Montyon ), membro da Acadêmia de Ciências de Lisboa ,
153
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

da Sociedade Internacional para a proteção da primeira infância ; da Asso


ciação Internacional contra a Tuberculose, de Berlim , etc. Em 1940, re
cebeu o título de professor " honoris -causa ” , da Escola Paulista de Medicina,
empossado em abril de 1940; foi ainda nomeado membro honorário da So
ciedade Brasileira de Tuberculose; membro do Centro de Estudos de Tisio
logia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro; membro correspondente da
Sociedade de Tisiologia de Córdoba (Argentina ); membro correspondente
da Sociedade Boliviana de Tisiologia. Colaborou no Rio na “ Imprensa Mé
dica ” , na “Gazeta Médica Brasileira”, na “ Gazeta Clínica" e em São Paulo , na
“ Defesa contra a Tísica" ( 1900-1908 ); "São Paulo Médico" ( 1935-1942 ) ;
" Jornal dos Clínicos", " Folha Médica " , " Revista Paulista de Tisiologia " ( 1935
1942 ) . Além disso frequentou assiduamente a imprensa diária com artigos
sôbre higiene e sobre assistência social.

ENRIQUE DE GANDIA — Natural -

de Buenos Aires, onde nasceu a 1.


de fevereiro de 1904. Fez seus pri
meiros estudos na Itália , na Escola Técnica
de Genova , continuando seu curso prope
dêutico em Pegli, San Remo, San Pier
d'Arena, etc. É doutor "honoris causa " pela
Universidade do Paraguai , em Assunção.
É secretário da Academia de História e
exerce outras atividades principalmente
como escritor e jornalista. Tem viajado
por quasi todo o continente americano e
pelo continente europeu. Publicou já cer
ca de cincoenta livros e tem cola
borado em muitas publicações ameri
canas. Filho do sr. Edmundo de Gandia e
de d.a Enriqueta Lebrero de Gandia e neto
paterno de Juan de Gandia e de da Gre
gória de la Encina . Neto materno de
Enrique de Gandia
José de Lebrero e de da Ângela Peirano.
A 15 de maio de 1937, em Buenos Aires,
casou com d.a Helena Lara, filha de Carlos Lara e de d.a Cecília Lara de Lara.
FAUSTO TEIXEIRA — Natural de Sorocaba, Estado de São Paulo,
onde nasceu a 26 de outubro de 1920. Fez seus estudos primários no Ins
tituto Joaquim Ribeiro, em Rio Claro (Estado de São Paulo ) , o curso
secundário no Ginásio Municipal Joaquim Ribeiro, da mesma cidade e o
curso superior na Escola Superior de Agricultura de Lavras ( Estado de
Minas Gerais ), tendo se formado a 4 de dezembro de 1940, tendo sido pa
raninfo de sua turma o Dr. Fernando Costa, atual interventor federal em
São Paulo. Foi secretário do Centro Acadêmico de Agronomia de Lavras
durante três anos e exerceu o cargo de Técnico Agrícola em São Luiz do
-
154
GALERIA BIOGRÁFICA

Maranhão, onde foi, durante seis meses, em 1941, dirigente da Propaganda


Agrícola do Estado . Atualmente trabalha na Estação Experimental de Bo
tucatú , onde reside. Tem colaborado em
diversos jornais do norte e nordeste brasi
leiro, como “ Diário do Norte ”, de São Luiz
do Maranhão; " O Imparcial", etc. , do mes
mo Estado. É filho de Arí Teixeira (nas
cido em Sorocaba, Estado de São Paulo,
falecido a 16 de maio de 1925 em Soroca
ba ) e de d.a Ester Ribeiro dos Santos
( nascida em Brotas, Estado de São Paulo,
a 22 de fevereiro de 1894 e falecida a 14
de março de 1931 , em Rio Claro ) . Casa
dos em Campinas, em 1915. Neto paterno
de José Augusto Teixeira ( falecido em
Sorocaba ) e de da Maria Teixeira da Sil
va ( nascida em Tietê, Estado de São Pau
lo, a 1 de janeiro de 1870 e falecida a 27
de agosto de 1941 , em Sorocaba ) . Neto
materno do Coronel Joaquim Ribeiro
dos Santos ( nascido em Paraisópo
Fausto Teixeira lis, Estado de Minas Gerais, a 19
de maio de 1865 ) e de dia Augusta
Balbina de Lima ( nascida em Itaqueri, Estado de São Paulo, a 10 de agos
to de 1867 ) . Casados em Rio Claro em 30 de outubro de 1885, com 15
filhos. Em Lavras ( Estado de Minas Gerais ), a 7 de julho de 1942 , casou
com d.' Nilza de Moura Maia ( nascida em Lavras, a 12 de janeiro de 1924 ) ,
filha de Gastão da Costa Maia ( falecido
em Lavras em 13 de julho de 1928 ) e de
d' América de Moura do Amaral ( n. a
18 de novembro de 1879 ) . São seus ir
mãos: Olga ( nascida em Campinas, a 7 de
setembro de 1916 ) ; Alcides ( nascido em
Torrinha, a 6 de abril de 1918 ) e mais
três falecidos, menores .

FRANCISCO, JOSÉ FONTENELE


– Nascido a 10 de julho de 1893, na Fa
in

zenda Malhado d'Areia, Distrito de Chaval,


município de Granja ( Ceara ), onde fez
seus estudos primários. Os estudos secun
dários e superiores os fez em São Paulo.
Foi funcionário público no Pará, Ceará e
São Paulo, sendo atualmente corretor de
imóveis. Filho de José Francisco Fonte
nele, nascido em 1869, no Ceará ; neto pa Francisco José Fontenele

-
155 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

terno de Francisco Elias Fontenele Filho e de d.a Efigênia Maria Fontenele ;


neto materno de Felipe Francisco da Rocha e de d .a Luzia Damascena Veras.
São seus irmãos: Felipe, Efigênia, Bento e Auzirea, falecidos; Basílio, An
tonino, Deliria, Raimundo, Pedro, Torquato, Delfino, Vicentina e Hîl
debrando. A 15 de outubro de 1928, em
São Paulo, casou com d.a Teresa Ambro
setti, nascida a 4 de outubro de 1901 , em
Anangui ( Itália ) , filha de Agostinho Am
brosetti e de dia Maria José Vale. Pais
de : Mário José, nascido a 2 de outubro
de 1929 ; Maria Luiza, nascida a 4 de se
tembro de 1930 ; Antonino Elias, nascido
a 22 de setembro de 1932 ; e Maria da
Penha, nascida a 23 de junho de 1935,
todos em São Paulo.

EDUARDO PRADO – O Dr. Eduar


do Prado nasceu a 27 de fevereiro de 1860,
em São Paulo e faleceu em 30 de agosto
de 1901. Advogado, formou-se pela Fa
culdade de Direito de São Paulo. Membro
do Instituto Histórico e da Acadêmia de
Letras. Viajou muito. Escritor, jorna
iista e historiador. Publicou : “ A Ilusão
Americana ”, “ Malta e o Egito " , “ Viagens Eduardo Prado
à Sicília ” , “ Fastos da ditadura militar no
Brasil” e “ Le Brésil" , de colaboração com
o Barão do Rio Branco, para a exposição
universal de Paris. Era filho do Dr. Mar
tinho da Silva Prado e ( sua sobrinha -pri
ma ) da Veridiana Prado; neto materno
do Barão de Iguape ( vêr “ Anuário Genea
lógico Brasileiro ” , III, 15 ) . Casou, sem
sucessão , com sua prima da Carolina da
Silva Prado.

GELMIRES REIS Natural de


Santa Luzia ( Estado de Goiáz ) , onde
nasceu a 14 de julho de 1893. Fez seus
primeiros estudos na mesma cidade ,
Gelmires Reis cursando a seguir humanidades no Colé
gio Bonfinense . Foi primeiramente, ne
gociante em Santa Luzia . Mais tarde passou a exercer a profissão de
professor, e, dedicando-se aos estudos de História e à Literatura, escreveu
e publicou vários trabalhos. Exerce também as funções de promotor públi
co em Sta . Luzia , bem como as funções de delegado censitário naquela cidade
-
156
GALERIA BIOGRÁFICA

Exerce desde 22 de agosto de 1932, o cargo de professor da Escola


Normal de Santa Luzia. Filho de João Paulo dos Reis ( Santa Luzia ,
26 de junho de 1858 ) e de d . Hozana Ermínia de Mendonça ( Santa Luzia,
27 de junho de 1865 ) , casados nessa cidade a 14 de junho de 1890. Neto
paterno de Francisco Elias dos Reis ( Santa Luzia ) e de Ana de Mendonça
Rosa ( Santa Luzia, 17 de fevereiro de 1814 ) . Neto materno de Antônio
Matias Teles ( Santa Luzia, 24 de fevereiro de 1831 ) e de da Maria Matias
de Mendonça ( Santa Luzia, 5 de junho de 1822 ) . São seus irmãos : Fran
cisco Reis, Paulo Elias Reis, Cândida Paulo dos Reis, Maria dos Reis, Bal
tasar ( 1° ) dos Reis, Baltasar ( 2 ) dos Reis, Benedito Cristovão Colombo
dos Reis e Gilberto dos Reis. A 11 de maio de 1918, em Santa Luzia, casou
com da Escolástica Benedita Carneiro, filha de Antônio Carneiro de Men
donça e de d .a Escolástica Benedita Soares de Camargo. Com descendência
" Anuário Genealógico Brasileiro " , ( ano II, 1940 ) , páginas 211-212 , no
título “ Reis - Francisco Elias dos” .

ALMIRANTE GENTIL AUGUSTO DE PAIVA MEIRA -


Des
cendia de ilustre família que perlustrou com destaque na política
do Império. Era filho do Senador e Conselheiro do Império Dr.
João Florentino Meira de Vasconcelos, tendo nascido na cidade de
Patos, Estado da Paraíba, a 9 -XII - 1867, falecido a 13 -VIII- 1922
1890, c.c. da Maria da Glória d'Alencastro e Araujo ( Marieta ) n. a 22 de
julho de 1870, † 12-XI- 1930, filha dos Ba
rões de Parima. Oficial da escola do sau
doso e inesquecivel Almirante Saldanha
da Gama, o ilustre Almirante Meira soube
sempre se conduzir com independência,
honestidade e a maior dedicação à sua no
bre carreira. Após brilhante curso na an
tiga Academia de Marinha, foi promovido
a guarda -marinha em 1884, fazendo a sua
viagem de instrução a bordo da fragata
" Niterói”, a diversos portos da Europa, du
rante onze meses. Promovido a segundo
tenente fez a viagem do cruzador “ Almi
rante Barroso" aos Açores, Antilhas e Nor
te América; em 1890 como oficial da cor
veta “ Guanabara ”, foi a Nova York em
missão diplomática. Serviu como imediato
em diversos navios da esquadra , no Co
Almirante Gentil Augusto de Paiva Meira, + mando Geral das Torpedeiras, e no Cor
po de Marinheiros Nacionais. Comandou
as flotilhas de Amazonas e de Mato Grosso; foi capitão do pôrto
de Santos; serviu durante dois anos como vice-diretor da Escola Na
val de Guerra; comandou diversos navios entre eles o “Tiradentes”,
“ Carlos Gomes" , " Barroso ” . e “Timbira”. Neste último navio foi
-
157 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ao Chile, fazendo parte da Divisão Naval, que fora àquele país amigo tomar
parte nos festejos do centenário de sua independência. Quando ocorreu o
grande desastre de Jacuacanga , era imediato do cruzador " Barroso " , e devi
do à presteza dos socorros prestados pelo pessoal dêsse navio, sob sua direção,
salvaram-se muitas vidas de oficiais do courado “ Aquidaban ” , que sossa
brara em consequência de terrivel explosão. Comandou o Corpo de Ma
rinheiros Nacionais cujo cargo deixou para exercer o de diretor do Depósito
Naval do Rio de Janeiro. Deixou a Diretoria do Depósito Naval para as
sumir as funções de Superintendente de Navegação em substituição ao Al
mirante Américo Brasílio Silvado. Era membro efetivo do Conselho do Al
mirantado Brasileiro e possuia a medalha de ouro de bons serviços militares.
Vitimado por insidiosa moléstia veiu a falecer, deixando grande lacuna em
nossa Marinha e enchendo de pesar e tristeza os inúmeros amigos e admi
radores do ilustre oficial General de nossa Armada, cuja fé de ofício , durante
mais de quarenta anos de constantes serviços é um conjunto de atos de leal
dade, dedicação e patriotismo. Em rápi
dos traços é esta, resumidamente, a fé de
ofício do Almirante Meira, cujo carater
puro e esmerada educação, ao par de uina
modéstia excessiva, dão -lhe um merecido
relevo .

Dr. JAIME MONIZ DE ARAGÃO


DE GÓIS DÁQUER -
Nascido a 19 de
abril de 1911 , em Salvador ( Bahia ) . Fez
o curso primário no Colégio 10 de Janei
ro, de Itabuna ( Bahia ) , e o secundário no
Colégio Pedro II, do Distrito Federal.
Formou-se, a 16-XII- 1939, em Direito,
pela Universidade do Brasil. Advo
ga na Capital da República. Colabo
rou nas seguintes publicações periódicas :
" O Intransigente", "A Època" e o “Diário
da Tarde”, todos da Bahia ; do Distrito Fe
deral : “ Heraldo Español” ( 1936 ) ; “ Eu
Dr. Jaime Moniz de Aragān de Góis Dáquer
Sei Tudo” ( maio de 1932 ) ; “ Vida Do
méstica" ( janeiro de 1934 ) e “ Direito " , volume 16 ( julho -agosto de 1942 ) .
Filho de Adib Abílio Dahduch Dáquer, nascido a 1 de abril de 1883, em
Damasco ( Síria ) e de ( casado a 2 de abril de 1909, em Salvador ), da Ma
ria Rosa Moniz Barreto de Aragão e Góis, nascida em 4 de abril de 1891,
em Santo Amaro ( Bahia ) , onde faleceu a 8 de agôsto de 1936; neto paterno
de Abdallah Dáquer, nascido a 1838, em Damasco, onde faleceu em 1895,
e de da Rossen Dahduch , nascida a 1865, em Damasco, onde faleceu em
1914 ; neto materno de Lourenço dos Reis de Araujo Góis, falecido em San
to Amaro, e de d." Herculana Moniz Barreto de Aragão e Menezes, nascida
a 1873, em Santo Amaro. São seus irmãos: Annuar, nascido a 17 de abril
158
GALERIA BIOGRÁFICA

de 1914, em Cachoeira ( Bahia ) ; Voltaire, nascido a 2 de julho de 1915 , em


Itabuna ( Bahia ); Julieta, nascida a 20 de janeiro de 1916, em Salvador;
Olitapio , nascido a 17 de agôsto de 1917, em Itabuna; Vitória , nascida a 5
de outubro de 1918, em Itabuna; Egas, nascida a 7 de maio de 1922, em
Itabuna, falecido no mesmo dia; Dilce, nascida a 20 de novembro de 1924,
em Itabuna; Valter, n. 17 de dezembro de 1926, em Itabuna. O Dr. Jaime,
a 31 de outubro de 1940, no Distrito Federal, c.c. Dra. Dirce Maia, ali nas
cida a 16 de maio de 1916, filha de João Alfredo Maia e de d.a Noemia Ban
deira de Melo . Pais de :Egas, n. 14 de janeiro de 1943, no Distrito Federal.

JOÃO FLORENTINO MEIRA DE


VASCONCELOS — Natural de Itabaia
-

na, Estado da Paraíba, onde nasceu em


1830. Depois de fazer os primeiros estu
dos no Estado de seu nascimento, matri
culou -se na Faculdade de Direito do Re
cife, pela qual se bacharelou em Ciências
Jurídicas e Sociais. Fez parte do Conse
lho do Imperador, no tempo do Segundo
Império, e representou seu Estado na 13.a
e 17.8 legislatura. A partir de 1880 foi
senador. Presidiu a Província de Minas
e foi ministro da Marinha, no Gabinete
de 3 de julho de 1882 e ministro do Im
pério no Gabinete de 6 de maio de 1885.
Era Cavaleiro da Ordem da Rosa e da de
Cristo. Publicou : "A qualificação dos
votantes na Capital do Pará ” , “Es
clarecimentos sõbre a eleição de senador Senador e Conselheiro Dr. João Florentino
pela Provincia da Paraíba, em 1880 ” , Meira de Vasconcelos

Discursos no Senado sôbre o Ministério


da Marinha, na 3.a sessão da 18.a legislatura, em 1883” ; “ Relatório que a
Assembléia Legislativa de Minas Gerais apresentou por ocasião de ser ins
talada a 2. sessão ordinária da 23.a legislatura, em 7 de agosto de 1881" .
Poi casado com da Maria Augusta de Paiva e faleceu na cidade do Rio de
Janeiro, em 1892.
JOÃO GUEDES DE ARAUJO TAVORA - Natural de Campos Sales
(Estado do Ceará ) , onde nasceu a 28 de dezembro de 1914. Fez seus pri
meiros estudos na cidade de Crato , no mesmo Estado do Ceará. Está fa
zendo presentemente seus estudos superiores, ao mesmo tempo que vem
exercendo funções burocráticas no Ministério de Aeronáutica , onde se acha
desde 1935. É filho de José Guedes de Araujo Fernandes Tavora ( nascido
em Chique-Chique, Estado do Ceará ) e de da Vitória Barbosa de Araujo
1 Tavora (nascida em Chique-Chique ) . Neto paterno de João Guedes do
Nascimento Fernandes Tavora e de d: Teresa de Araujo Fernandes Tavora;
-
159 -
ŘEVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

neto materno de Manuel Faustino


de Jesús e de da Maria Barbosa
de Jesús. A 16 de julho de 1942, no Rio
de Janeiro, c.c. d.' Enedina Vieira Távora
( n. Distrito Federal a 24 -XI- 1917 ), filha
de José da Costa Vieira Caldas e de d .a
Isaura Maria Vieira Caldas.
0
Prof. JOÃO GUMERCINDO GUI
MARÃES Nasceu a 15 de fevereiro
de 1895, em Areas ( São Paulo ) , onde fez
os estudos primários, no Grupo Escolar;
os estudos secundários na Escola Normal
de Guaratinguetá e os superiores em Pin
damonhangaba, onde se formou em odon
tologia. Foi lente da Escola de Farmácia
João Guedes de Araujo Távora de Pindamonhangaba e Campinas. Sendo
atualmente professor, em Campinas, na
Escola Normal Carlos Gomes, no Colégio do Sagrado Coração de Jesús e
Faculdade de Filosofia . É presidente do Centro de Cultura Intelectual de
Campinas, membro da Sociedade de
Medicina Legal e Criminologia de São
Paulo, sócio do Centro de Ciências ,
Letras e Artes de Campinas, mem
bro do Instituto Genealógico Brasilei
ro. Publicou teses apresentadas a Con
gressos Científicos e da Educação. Fi
· lho de João Lopes Guimarães e de
d.a Francisca Carolina Lopes Gui
marães ; neto paterno de Ponciano
Ferreira Guimarães e de da Maria Ger
trudes Guimarães; neto materno de José
Martins Rodrigues e de da Carolina Dias
Valim. São seus irmãos : Benedita, Maria,
Joaquim, Antônio, José e Ovídio. A 8 de
setembro de 1923, em São José dos Cam
pos, c.c. d.a Helena Dulcinéa Mascare
nhas, filha do Coronel Delfino Ferraz de
Araujo . Mascarenhas e de da Helena
Popini . Prof. João Gumercindo Guimarães

1.º Tenente JOAQUIM DE ALMEIDA GRELLET — Nascido a 30 de -

setembro de 1899, em Monte -Mór (S. Paulo ), funcionário público em Campi


nas. Foi vereador municipal pela Câmara de Capivari ( S. Paulo ), escrivão
-
160
GALERIA BIOGRÁFICA

eleitoral da 38.a Zona, com sede em Campinas. Atualmente é cficial de ga


binete do prefeito de Campinas. Pertence ao Centro de Ciências, Artes e Letras
de Campinas , membro do Instituto Histó .
rico e Geográfico de Campinas e do Ins
tituto Genealógico Brasileiro . Publicou :
" Capivari" ( livro histórico ) , e os folhetos
" Revolução de 30" e " Revolução de 32 ” .
No prélo “ Piracicaba " ( livro histórico ) .
Filho do Capitão Antonio Carlos de Al
meida Leite e de d.a Elisa Josefina Grellet .

JOSÉ GOMES PEREIRA PINTO


Natural de Urucú, Estado de Alagoas ,
onde nasceu a 3 de fevereiro de 1901. Fez
os primeiros estudos no Ginásio Alagoas,
onde também fez o curso secu cundário. Ma
tricu !cu - se depois na Esc, Superior de Co
mércio de Alagoas , diplomando -se em 1935 .
Dedicou-se primeiramente à vida mi
litar, e também à agronomia, mas, ter
minado o curso comercial, passou a de
dicar-se ao comércio , como O faz
Tenente Joaquim de Almeida Grellet até agora. Vem se dedicando aos es
tudos da Economia e da Finança . Tem
colaborado em vários jornais e revistas do nordeste do país. Reside em
Alagoas, onde tem domicílio fixado há dez anos. É filho de João Gomes
Pereira Pinto ( n. Soledade, município de
São Luiz, a 10 de agosto de 1870 )
e de dia Maria Gomes Basílio de Oli
veira Pinto ( nascida em Lagôa de Ouro,
Estado de Pernambuco , a 9 de setem
bro de 1886 ) ,. atualmente residente
em Garanhuns ( Pernambuco ) ( casa
dos em Urucú a 26 de abril de 1899 ) .
Neto paterno de Antônio Gomes da Ro- .
cha Pita ( nascido em Baixa Verde ,
Estado de Pernambuco ) e de d . Ana
de Barros Pereira Pinto , natural de
Urucú ( distrito de Camaragipe Ala
goas ). Neto materno de Ludgerio An
tônio Basílio ( nascido em Bom Con
selho, Estado de Pernambuco ) e de
d. Maria Jacinta de Oliveira ( nascida
em Lagoa do Ouro, Estado de Pernam
buco ). A 9 de maio de 1923, ca
sou com d.' Teodomira . Batista do Nas José Gomes Pereira Pinto

161
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

cimento (nascida em Pau Ferro, Pernambuco, 16 - IX -1902 ), filha de Francis


co Batista do Nascimento e de dia Francisca Zulmira Batista do Nascimento .
Em segundas nupcias, a 7-11-1934, casou com da Maria José Nunes de
Sousa, filha de Mâncio Nunes de Sousa e de da Maria de Araujo Bezerra ,
sendo da Maria José Nunes de Sousa natural de Vila da Aliança, Estado
de Pernambuco.

Dr. JOSÉ VILELA DA COSTA PINTO Nascido a 8 de janeiro de


1888, em Lavras ( Minas ) , onde fez seus estudos primários e os secundários
em Ouro Preto e Barbacena. Formou -se a 18 de dezembro de 1914, mé
dico, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Atual prefeito de
Rezende Costa ( Minas ) . Publicou a sua tese “ Da Placenta Proevia e seu
tratamento racional”. Filho do Dr. Antônio da Costa Pinto, nascido a 13
de julho de 1843, em Três Corações ( Es
tado de Minas Gerais ) e de d.8 Ma
riana Augusta Vilela, nascida a 5 de maio
de 1861, em Lavras; neto paterno de João
da Costa e Silva e de d.a Helena Pinto,
ambos de Três Corações; neto materno
de Aureliano Vilela de Andrade, nascido
em 1830, em Aiuruoca ( Minas ) e de da
Constança Lemos, nascida em São Gon
çalo do Sapucaí. São seus irmãos, nasci
dos em Lavras: Júlio, nascido a 3 de
agôsto de 1884; João, nascido a 30 de de
zembro de 1885; Helena , nascida a 17
de dezembro de 1886; Horácio, nascido a
15 de setembro de 1890 ; Luiz, nascido a
15 de fevereiro de 1892 ; e Antônio, nas
cido a 16 de janeiro de 1896. O Dr. José
Vilela, a 5 de maio de 1920, em São Tia
go ( Minas ) , casou com d.a Delmira de
Lourdes Rezende, ali nascida a 25 de
Dr. José Vilela Costa Pinto
dezembro de 1903, filha de João Ba
tista de Sousa e de da Maria Rita F. de
Rezende. Pais de : Rosália, nascida аa 27 de junho de 1924; Antônio, nas
cido a 22 de de dezembro de 1925 ; João, nascido a 10 de março de 1927,
nascidos em Rezende Costa; e Joaquim , nascido a 15 de junho de 1930,
em São Tiago.

LUIZ ENRIQUE AZAROLA GIL – Damos hoje a bibliografia


dêsse nosso consócio, genealogista , historiador e diplomata uruguaio , atual
mente servindo em Buenos Aires, na Embaixada uruguaia : 1 ) La sociedad
uruguaya y sus problemas ( 1911 ) ; 2 ) Anuario Diplomatico y Consular de
la Republica Oriental del Uruguay ( 1917 ) ; 3 ) La huella de mis sandalias
( 1924 ) ; 4 ) El batllismo y la enseñanza militar ( 1924 ) ; 5 ) Veinte linajes del
162 -
GALERIA BIOGRÁFICA

siglo XVIII ( 1926 ) ; 6 ) Crónicas y linajes de la gobernación del Plata


( 1927) ; 7 ) Azarola. Crónica del linaje ( 1929 ) ; 8 ) Fondos documentales re
lativos a la historia del Uruguay ( 1930 ) ;
9 ) La Epopeya de Manuel Lobo ( 1931 ) ;
10) Aportación al padron histórico de Mon
tevideo ( 1932 ) ; 11 ) Los orígenes de Mon
tevideo 1607-1749 ( 1933 ) , 2a ed. 1940;
12 ) Las herejias históricas del Dr. Eduar
do Acevedo ( 1933 ) ; 13 ) Don José Ar
rieta ( 1935 ) ; 14 ) La Princesa Leczyka
( 1935 ) ; 15 ) Los San Martin en la Banda
Oriental ( 1936 ) ; 16 ) El proyecto de
fundación de Nueva Estepa ( 1936 ) ; 17 )
La amante amarga ( 1939 ) ; 18 ) Historia
de Colônia del Sacramento 1680-1828
( 1940 ); 19 ) Los Maciel en la historia
del Plata 1604-1814 ( 1940 ) ; 20 ) Nomen
clatura histórica de Montevideo ( 1942 ) ;
21 ) Apellidos de la Patria Vieja ( 1942 ) .

RICARDO W. (GUILLERMO ) Luiz Enrique Azarola Gil


STAUDT – Nascido a 6 de março de
.

1888, na Argentina. Fez seus estudos primários em Berlim e os secundários


em Verviers e Liège ( Bélgica ). De 1933 a 1938 foi Cônsul Geral e Encarre
gado de Negócios, da Austria na Argentina. Atualmente é Presidente de
Staudt y Cia., S. A. C., em B. Aires . Publi
cou várias obras e dissertações de índole
genealógica e econômica . Membro do
Instituto Genealógico Brasileiro. Fi
lho de Guillermo Jacobo Staudt e de
d ." Guilhermina Emilia Elisabete Albrecht ;
neto paterno de Daví Guillermo Staudt e
de da Paulina Schinck; neto materno de
Guillermo Eduardo Albrecht e de da Flo
rentina Emilia Bross. São seus irmãos :
Augusta Vitória Emília Elisabeth Staudt
de Glahn, Mercedes Maria Margarida
Staudt, Condessa de Kalnein , e Carlota
Luiza Ana Staudt de Schaurte. A 24 de
junho de 1924, em Londres, casou com da
Elisabeth Koenings, filha de Herman Koe
nings, † eе de d." Adelie Colsman, t. Pais de :
Ricardo W. Staudt Bárbara Eduvigis Elisabeth, nascida a

- 163 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

19 de fevereiro de 1918 ; Nicolás, nascido а 11 de fevereiro de


1919 ; e Pedro Guillermo, nascido a 19 de setembro de 1923 .

MANUEL VIANA DE CASTRO -


Natural do Rio de Janeiro, Distrito
Federal, onde nasceu a 17 de julho de 1898. Fez seus estudos secundários
no Externato Sto. Inácio, daquela capital. Durante alguns anos, até 1930,
dedicou - se às atividades comerciais no Rio de Janeiro, ora em estabele
cimentos comerciais, ora em estabelecimentos bancários, ora como represen
tante local de indústrias de outras regiões do país. Como perito -contador,
teve também ocasião de exercer mistéres dessa especialidade . Em 1931 ,
deixou o Rio de Janeiro e fixou residência na cidade de Campos ( Estado
do Rio ) , onde se estabeleceu com negócio de representações comerciais e
conta própria . Nessa cidade fluminense, dedicou -se também ao
jornalismo, tendo colaborado nos seguintes jornais da imprensa local : "Moni
tor Campista " , "Folha do Comércio ” e ““Ga
zeta ” . Fez parte das diretorias da “S. A.
Monitor Campista ” , da Associação de Im
prensa Campista, do Centro de Cultura
Artística e do Sindicato dos Comerciantes
Atacadistas. Foi membro da Junta de
Conciliação e Julgamento do Ministério
do Trabalho e preencheu, no "Rotary
Club " de Campos a classificação "Comér
cio e Representações”. Em 1938, voltou
ao Rio de Janeiro e ingressou na Compa
nhia Sul-América. Exerce atualmente ,
desde 1938, as funções de Inspetor de Se
guros da Companhia Sul-América Terres
tres, Marítimos e Acidentes, no Rio de Ja
neiro, Sócio fundador do Instituto Histó
rico de Petrópolis e sócio do Instituto Ge.
nealógico Brasileiro, no qual foi aceito
em 5 de junho de 1942 ; Associação
de Imprensa Campista e Centro de Cul
Manuel Viana de Castro
tura Artística . Tem colaborado em nume
rosos jornais e publicações periódicas, entre os quais se mencionam : " Publi
cações Comemorativas do Centenário de Petrópolis” ; “ Jornal do Comércio ” ;
" Correio da Manhã ”, “ Diretrizes ”, do Distrito Federal; “ Jornal de Petrópo
lis” , “ Tribuna de Petrópolis" e " Pequena Ilustração", de Petrópolis; e nos
citados jornais da cidade de Campos. É filho de João da Costa Viana de
Castro e de da Maria Joaquina de Andrade.

Monsenhor MÁRIO SILVEIRA -- Nasceu a 25-IX- 1886, em Piedade do


Paraopeba ( Minas ) , onde estudou primeiras letras. Fez os estudos se
cundários em Congonhas de Campo, Asilo Patrocínio e Mariana. Ordenou

164 -
GALERIA BIOGRÁFICA

se sacerdote a 13- IV - 1909, pelo Seminario Maior de Mariana. Serviu no


Arcebispado de Mariana, no de Belo Horizonte e no Bispado de Aterrado.
Atualmente é vigário da paróquia de Mor
ro Velho, em Nova Lima ( Minas ) . Em
1917 publicou um folheto de polêmica re 1

ligiosa ; colaborou em jornais de Juiz de


Fóra, Piumhi, Sabará e Dores de Indaiá.
Filho de Otaviano José da Silveira, nasci
do a 8 de julho de 1864 em Piedade do
Paraopeba, onde casou, e de ( casado a 6
de junho de 1884 ) d ." Maria Augusta Ro
que da Silveira, ali nascida a 31 de de
zembro de 1869 ; neto paterno de Fran
cisco José da Silveira e de da Custódia
das Neves; neto materno de Antônio Ro
que da Silveira e de d.a Rita Cândida de
Sousa ; os quatro avós nascidos em Pie
dade do Paraopeba. Irmãos : José Cuper
tino da Silveira, Francisco, Adélia, Fran
klin , Joaquim , Custódio, Carmelina, Maria
José, Maria dos Anjos, Otaviana,
Francisco, Etelvina, Anita, Deusmira Monsenhor Mário Silveira
Antônio .

MÁXIMO CRUZ DE AZEVEDO MARQUES -


Nascido a 7 de maio
de 1897, em Santos, onde fez seus estudos primários nas escolas públicas " Ce
sário Bastos" e " Barnabé ” . Trabalhou no
comércio, sendo agora funcionário público
federal, tesoureiro da Agência do Departa
mento Nacional do Café, em Santos. Fi
lho do Capitão Inácio Mariano de
Pereira da Cruz e de da Maria Martins
Pereira da Cruz ; neto paterno do Cap. João
Mariano Azevedo Marques e de da Feli
cidade Perpétua de Azevedo Marques;
neto materno de Antônio Martins Pereira
da Cruz e de d." Emilia Francisca Pereira
da Cruz. Solteiro. São seus irmãos, to
dos nascidos em Santos : Cristalina , nas
cida a 9-VI- 1890 ; Brites, n . 24 - VI - 1893 ;
Andradinà, n . 28 -VI- 1895 ; Delta , n . a
- 4 -IV - 1901 e Mauro, n . 17-III- 1899, † a
Máximo Cruz de Azevedo Marques 24 - III -1922 , em Londres.

RAMÓN DE CASTRO ESTEVES — Nascido a 14-11-1900, em Bue


nos Aires , onde estudou nos Colégios Olazabal e Nacional . Historiador, pro

165
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

fessor, escritor e jornalista. Atualmente bibliotecário do Palácio de Correios


e Telégrafos. Presidente fundador do Instituto Argentino de Cultura His
tórica; 1.º vice- presidente, ex -presidente e fundador da Associação Argen
tina de Estudos Históricos; membro da Comissão Diretora do Instituto San
martiniano de Buenos Aires; secretário da União Cultural Americana. Mem
bro do Inst. Argentino de Cultura Integral; da Associação Internacional de
Ideas Americanistas; do Inst. Cultural Argentino Ecuatoriano; da Soc. Ar
gentina de Escritores; da Sociedade Ar
gentina de Estudos Linguísticos; da Asso
ciação Amigos de Hudson. Corresponden
te de instituições históricas do interior da
Argentina : Rosário , Santa Fé, Mendoza,
Salto , Córdoba, Tucuman e Catamarca.
Das Academias : Hispano -americana de
Ciências e Artes, de Cadiz; Ibero-ameri
cana de História Postal, de Madrid, Nacio
nal de História e Geografia, de México;
História de Cartagena, de Indias; Antio
quenha de História de Medellin (Colom
bia ) . Correspondente de : The Hispanic
Society of America de New York; Institu
to Genealógico Brasileiro; Instituto Histó
rico e Geográfico Paranaense; Sociedade de
Geografia de La Paz e Sociedade de Geo
grafia de Sucre ( Bolivia ) ; Instituto de
Estudos Econômicos e Sociais, de Mé
xico e do Instituto Sanmartiniano , de
México . Obras public
adas : “ Espiritu Ramón de Castro Esteves
y materia" ( 1918 ) ; " Inquisiciones acer
ca de Rosas y su epoca" ( 1927 ) ; “El fundamiento de la moral en la obra
de Carlos Brandt ” ( 1927 ) ; “ Rosas ante la Historia ” ( 1931 ) ; “ Historia de Cor
reos y Telegrafos de la República Argentina ” , 2 vls. ( 1934 e 1938 - a con
tinuar ). Revistas em que colaborou ( de Buenos Aires ) : “ PBT” ( 1918) ;
“El Hogar" ( 1917 ) ; " Caras y Caretas" ( 1921-22 ) ; " Revista Popular" ( 1917 ) ;
“La Razón" ( 1918 ) ; " Aqui Está ” ( 1940-43 ); “ Leoplan” ( 1941-43 ); “Re
vista Geografica Americana" ( 1942-43 ). De México : "Hemisfério" ( 1943)
e de La Plata " Humanidades ” ( 1927 ) . Filho de Ramón de Castro Rivera e
de d. Amélia Esteves; neto paterno de Juan de Castro e de d.* Agustina Ri
vera ; neto materno de Francisco Esteves e de da Inácia Gonzalez Rodas.
Irmão : Marcelon, nascido a 14 de junho de 1898, em Buenos Aires. Osr.
Ramon, a 9 de novembro de 1940, em Buenos Aires, casou com d. Mar
garita Scott Killian, sem sucessão, filha de Miguel Scott e de d . Maria
Killian.

ROBERTO AMORIM DE SANTA VITÓRIA -- Nascido a 20 de ju


1ho de 1905, em Paris, onde fez todos os estudos, obtendo em 1923 diploma
166 -
GALERIA BIOGRÁFICA

de "Hautes Etudes Comerciales” . Residia em Cannes, proprietário do


Yacht " Hobo " . Atualmente é sub- gerente do Departamento Marítimo da
Anglo-Mexican Petroleum Co. Ltd., no Rio
de Janeiro. Filho de Afonso Amorim de
Santa Vitória, n. 30 de julho de 1871, em
Buenos Aires, atualmente residente em Ste.
Maxime s'Mer (Var ), França , na sua pro
priedade, e de casado em 1894, em Petró .
polis ) d ." Zaira de Sousa, nascida a 31 de
março de 1879, em Petrópolis; neto pater
no dos Viscondes de Santa Vitória e neto
materno do Comendador Henrique Irineu
de Sousa , filho do Visconde de Mauá ( vêr
" Anuário Genealógico Brasileiro”, II, 159
e 355 ) . São seus irmãos : Luiz, nascido a
4 de julho de 1898, no Rio, solteiro; d .
Zaira, nascida a 6 de dezembro de 1899,
em Paris, casada com Kenneth Cooper; e
dº Silvia , nascida a 10 de abril de 1901,
em Paris, casada com W. Bryce Aimers. O
Sr. Roberto , a 2 de março de 1936, em
Cannes, casou com d.a Cecile Ellmer, ali Roberto Amorim de Santa Vitória
nascida a 17 de junho de 1906, sem suces
são, filha de Max Gottfried Ellmer, suiço,
proprietário do Grand Hotel du Parc., de Cannes, e de d . Raquel Maria
Schmidt.

Dr. SERVÍLIO DE ABREU SOARES —


Nascido a 7 de novembro de 1879, em Campi
nas, onde fez os cursos primário e secundário.
Formou -se a 25 de novembro de 1905, pela Fac.
de Direito do Rio de Janeiro. Foi advogado em
Campinas, sendo agora fazendeiro em Mogi
Mirim . Filho do Dr. Antônio Galdino de Abreu
Soares e de d .a Presciliana de Oliveira Soares;
neto paterno do Comendador Joaquim José
Soares de Carvalho e de d ." Maria Felicíssima
de Abreu Soares; neto materno de Joaquim Ce
lestino de Abreu Soares, Barão de Paranapa
nema e de sua primeira esposa , d.a Joaquina
Angélica de Oliveira Soares. São seus irmãos,
todos nascidos em Campinas : Arícia , nascida
Servilio de Abreu Soares a 25 de setembro de 1865; Ocrisia, nascida a
3 de agosto de 1867 ; Favorino, nascido a 20
de janeiro de 1870, falecido ; Romílio, falecido; Valdomira, nascida a 22 de
fevereiro de 1873; Romília, nascida a 29 de maio de 1876, falecida a 20
-
167 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

de dezembro de 1939. O Dr. Servílio, a 12 de junho de 1909, em Campi


nas, casou com sua prima 2.4, d.a Narcisa Pereira de Abreu Soares , filha de
Rafael Luiz Pereira da Silva e de d." Narcisa Arruda Pereira da Silva. Pais
de : Presciliana de Abreu Soares, nascida a 20 de agôsto de 1911 ; Antônio
Galdino de Abreu Soares, nascido a 1 de setembro de 1912 ; e Servílio
de Abreu Soares Filho, nascido a 14-VIII- 1913, todos nascidos em Campinas,

SABINO MATIAS DE SOUSA -

Nascido a 3 de julho de 1908, em Rezen


de ( Estado do Rio de Janeiro ) . Foi au
xiliar de gerente da Empresa José Venân
cio em Porto Cemitério, Barretos, sendo
atualmente agênte em Palmeiras ( Goiáz ) .
Membro do Instituto Genealógico Bra
sileiro. Filho de José Matias de Sousa e
de da Alzira Augusta Moreira; neto pa
terno de José Matias de Sousa e de d.a
Francelina Carneiro Delgado; neto mater
no de Cristovão José Moreira e de d.a Ali
ce de Avila Queiroz. O sr. Sabino, a 4
de junho de 1941 , em Morrinhos (Goiáz ) ,
casou com d" Zilda Gomes, filha de Plinio
Olímpio Gomes e de dia Irene de Morais.
Pais de : Irênio, nascido a 22 de agôsto de
1942 , em Palmeiras. Sabino Matias de Sousa

Dr. VIRIATO PEREIRA DUTRA Nascido a 16 de julho de 1891 ,


-

em São Borja ( Rio Grande do Sul ) , onde fez o curso primário; e secundário
em Porto Alegre, onde se formou em medicina aa 28 de dezembro de 1916.
Sendo atualmente médico em Júlio de Castilhos ( Rio G. do Sul ) . Presidente
do Conselho Municipal de Júlio de Castilhos, 1928. Deputado à Assem
bléia Constituinte do Rio Grande do Sul, 1935 ; deputado à Assembléia
Legislativa ( Rio Grande do Sul ) , membro da Comissão de Orçamento e 1.º
vice- presidente; presidente da Assembléia Legislativa ( 1937 ) . Secretário
de Estado da Agricultura, Indústria e Comércio ( Rio Grande do Sul ) , 1938.
Membro da Missão Médica mandada à França em 1918. Membro de di
versas associações : Sociedade de Medicina de Santa Maria, Sindicato dos
Médicos ( Pôrto Alegre ), Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Ja
neiro, etc. Escreveu : " Diagnóstico e Tratamento das Pneumopatias Hun
terianas", tese de doutoramento, aprovada com distinção; “ Crian
ças, pobres crianças!" ( conferências ). Colaborou nos seguintes jornais:
" A Rua " , Pôrto Alegre, 1915; " O Popular " (Júlio de Castilhos ) ; “O Comér
cio " (Cruz Alta ) ; “Diário do Interior" ( Sta. Maria ) ; “ Rev. Bras, de Medi
cina e Farmácia " ( Rio de Janeiro ) ; " A Federação " (Pôrto Alegre ); " Vida
168
GALERIA BIOGRÁFICA

ural e Econômica " ( Pôrto Alegre ) ; “Revista do Instituto Histórico e Geo


gráfico" ( Pôrto Alegre ), etc., etc. Filho de Florentino Pereira Dutra, fa
lecido em 1927 ; neto paterno de Flo
rentino Dutra de Lemos, Ť, e de d .a
Maria Joaquina Pereira, t ; n.m. de Ja
cinto de Sousa Rocha, †, e de d.a Ana Joa
quina Centeno. Irmão de todos nascidos
em São Borja ) : Vidal, Bernardino, †, Do
ralia, Josefina, Virgilio, Hipólita, Dr. Vi
cente, †, e Vazulmiro. O Dr. Viriato, a
23-IV- 1924, em Júlio de Castilhos, c.c. d. "
Doralina Corrêa Garcez, filha de Marcos
Dias Garcez e de da Maria Corrêa . Pais
de ( todos nascidos em Júlio de Castilho ) :
Valter, nascido a 3 de fevereiro de 1925 ;
Elba, nascida a 10 de junho de 1926;
Alba, n. 26 -IX - 1927; Cléa, n. 13-XI- 1930,
† 31- VIII- 1932; e Florentino, n. a 5 de
dezembro de 1934 .

Dr. ZENON PEREIRA LEITE


Dr. Viriato Pereira Dutra Nascido a 13 de março de 1889, em Para
naguá (Paraná ) . Estudou em Curitiba,
e se formou, a 8-XII- 1937, na Faculdade de Direito de Florianópolis, Fun
cionário público federal, Inspetor da Alfândega em Pôrto Alegre, cargo que
exerceu anteriormente em Uruguaiana, Pelotas e Florianópolis. Filho de
Guilherme José Leite, nascido a 14 de ja
neiro de 1855, em Recife e de ( casados em
Paranaguá ) d.' Ester Pereira, nascida a 1 °
de dezembro de 1865 , em Paranaguá ; neto
paterno de Francisco José Leite e de d.a
Leopoldina Leite, portugueses; neto mater
no de Leocádio Pereira da Costa e de d.a
Maria Leocádia de Vasconcelos, ambos de
Paranaguá. São seus irmãos, vivos e nas
eidos em Paranaguá: Leví, nascido a 29 de
juiho de 1886; Samuel, nascido a 18 de
março de 1890; e Eliezer, nascida a 17 de
fevereiro de 1896; falecidos : Guilherme,
Ester, Agar e Jaco. O Dr. Zenon, a 4 de
acvembro de 1916, em Paranaguá , casou
em sua prima em 4.° gráu, da Hilda Cor
téa Leite, ali nascida a 7 de outubro de
1898 , sobrinha carnal do Barão de Serro
Azul e do Visconde de Nacar, filha do Co
mendador Manuel do Rosário Corrêa Zenon Pereira Leite

-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

e de da Celina da Silva. Pais de ( todos nascidos em Parana


guá ) : Maria do Rosário, nascida a 9 de novembro de 1918; Hilnon Guilher
me, nascido a 16 de maio de 1920; Hilda, nascida a 12 de outubro de 1925 ;
Zenon, nascido em setembro de 1927, falecido a 19 de julho de 1928; Margot,
nascida a 7 de março de 1931 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr. Celso Martins Schröder, do Rio Grande do Sul :
" Acuso o recebimento do n.° 8 da “Revista Genealógica Brasileira" que, segundo a
norma traçada por seus incansaveis dirigentes, reafirma, em cada novo exemplar que
surge, o alto conceito em que é tida por todos os que se dedicam ao estudo da Genealogia
Brasileira e ao culto do passado de nossa cara Pátria . "
Do cônego Raimundo Trindade, de Minas:
" Felicitações calorosas pelo último número da “ Revista " ( 8.° ) . Está magnífico."
Do desembargador Alcibiades Valério Silveira de Sousa, de Florianópolis :
" Com grande prazer acuso o recebimento do 1.°, 2.0 e 3.0 volumes da " Biblioteca
Genealógica Brasileira ” , bem como do volume 8.0 da “ Revista ” , cujos valiosos traba
Thos sõbre genealogia muito apreciei.”
Da Dra . Heloisa de Assunção, do Rio Grande do Sul:
"Junto remeto a importância de Cr. $ 85,00, correspondente à anuidade de 1943 e
aos livros enviados. Como sempre interesso -me muito pelas publicações sôbre o assunto
e peço que m'as remeta sempre."
Do Dr. Gustavo Capanema, Ministro da Educação ( telegrama ) :
“ Sr. Ministro incumbe -me agradecer a esse Instituto , por vosso intermédio , expres
sivas congratulações enviadas motivo próxima publicação trabalhos genealógicos do Major
Samuel Soares de Almeida. Saudações atenciosas - Carlos Drumond, chefe Gabinete do
Ministro de Educação . "
Do Dr. Paulo Emílio d'Alessandro, de S. Bento do Sapucaí:
"Recebi a " Revista Genealógica Brasileira ” , referente ao 2.º semestre do corrente
ano , n.o 8 .A revista, como sempre, está excelente, a denotar o seu bom gosto, o seu
capricho, o seu talento, a sua capacidade intelectual! Meus parabens!”
Do sr. Amilcar Montenegro Osório, do Rio de Janeiro :
" Recebi o n.o 8 da “Revista” e nele verifiquei a preocupação que os seus redatores
têm de sempre apresentar em cada número uma novidade que o aprimora, de modo a
tornar essa publicação de grande valor e estima aos estudiosos. Refiro-me, desta vez ,
ac Catálogo da Biblioteca do nosso Instituto, cuja classificação laboriosa revela o conhe
cimento técnico de seu organizador e demonstra quão opulento e precioso vai se tornando
êsse departamento . Esta nova seção da “ Revista ” , dando conhecimento de novos ele
mentos bibliográficos, prestará relevantes serviços aos genealogistas."
De dia Heloisa Cabral da Rocha Werneck , do Rio de Janeiro :
“ ... fazendo votos que o Instituto Genealógico Brasileiro continue enriquecendo a
documentação genealógica e histórica do Brasil.”

170
LISTA DAS LOCALIDADES ONDE HÁ SÓCIOS DO
INSTITUTO OU ASSINANTES DE SUAS PUBLICAÇÕES :
( com exceção de Rio e São Paulo )

Anápolis (Goiáz ) - Padre José Trindade da Fonseca e Cônego Abel Ribeiro Camelo .
Anicuns (Goiáz ) - Benedito Ferreira Raizama e Oscar Jaime.
Aracajú (Sergipe ) - João Dantas Martins dos Reis e José Sebrão de Carvalho, Sobrinho.
Araraquara ( São Paulo ) - José de Arruda Campos.
Araxá (Minas ) - Celidônio d'Afonseca e Silva e Sebastião d'Afonseca e Silva.
Assiz ( São Paulo ) - Licurgo de Castro Santos .
Baependi (Minas ) - José Alberto Pelucio .
Bananal ( São Paulo ) - Luciano de Almeida Ramos Nogueira e Romão Alves Guimarães.
Barão Homem de Melo ( Rio ) - Reinaldo Maia Souto.
Batatais ( São Paulo ) - José Arantes Junqueira.
Belém ( Pará ) Adalberto Acatanassú Nunes , Adolfo Pereira Dourado, Carlos Borromeu
Ebner, Emesto Horácio da Cruz, Paulo Eleutério Cavalcanti de Albuquerque e Val
domiro Pimentel.
Belo Horizonte ( Minas ) - Caio Nelson , Décio de Vasconcelos, Edelveiss Teixeira, João Ba
tista de Magalhães Gomes, Júlio Corrêa Pinto , Nelson de Sena, Salomão de
Vasconcelos e Sebastião Moreira de Azevedo .
Bom Jesús do Amparo ( Minas ) - Júlio de Vasconcelos Teixeira da Mota .
Botucatu ( São Paulo ) - Fausto Teixeira.
Buenos Aires ( Argentina ) - Alfredo Diaz de Molina, Raul Labouglé -Carranza, Ricardo
W. Staudt e Luiz Enrique Azarola Gil .
Cachoeira ( Rio Grande do Sul ) - Orlando da Cunha Carlos .
Cachoeira (Bahia ) - Francisco Moniz Barreto de Aragão Júnior .
Cachoeiro de Itapemirim ( Espírito Santo ) - Wilson Lopes de Rezende .
Cajurú (São Paulo ) - Nelson de Oliveira Mafra .
Campina Grande (Paraíba ) - Epaminondas Câmara.
Campinas ( São Paulo ) - Anibal de Freitas, Celso Ferraz de Camargo, Celso de Melo
Pupo, Claudio Celestino de Toledo Soares, Horácio Antônio da Costa, João Gu
mercindo Guimarães, Joaquim de Almeida Grellet, José Ferreira de Camargo ,
José Nogueira Novais, Licurgo de Castro Santos Filho, Servilio de Abreu Soares
e Teodoro de Sousa Campos Júnior.
Campo Formoso (Goiáz) - Padre Anibal Ruppi.
Campos ( Rio ) - Alberto Lamego e Hercilia Nogueira Macieira .
171
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Cândido Rodrigues ( São Paulo ) - João Oliveira de Barros .


Capivari ( São Paulo ) - Jení Prado Dias .
Caruarú ( Pernambuco ) - Luciano Cerqueira Pereira, Adolfo Silva Filho, Danilo Silva ,
Gonçalo Lopes da Cruz , Jorge Feliciano Borba de Albuquerque e Luiz Gonçalves
Portela .
Correas ( Rio ) Lourenço Luiz Lacombe .
Corumbá de Goiáz - José Ardelino Fleuri Curado .
Curitiba ( Paraná ) - Artur Martins Franco, Carlos Stellfeld , Daví Carneiro, Elói de Azam
buja Germano, José Loureiro Fernandes, Tenente-Coronel Amilcar Salgado dos
Santos e Rosário Farani Mansur Guérios .
Fartura ( São Paulo ) - Hipólito de Almeida Melo e João Jaques Ribeiro do Vale.
-

Florianópolis ( Santa Catarina ) - Alcibiades Valério Silveira de Sousa, Antônio Talois de


Mesquita , Osvaldo Rodrigues Cabral e Silvino Elvidio Carneiro da Cunha .
Formiga ( Minas ) - Coriolano Pinto Ribeiro .
Fortaleza - Hugo Vitor Guimarães e Silva, Raimundo Girão e Tomáz Pompeu Brasi !
Sobrinho .
Goiânia - Agnelo Arlington Fleuri Curado, Albatênio Caiado Godói e Felipe Adolfo Abeid .
Goiáz ( Goiáz ) - Gustavo Adolfo Gonzaga de Siqueira e João Francisco de Oliveira Godói.
Guarabira ( Paraíba ) - Jonas de Oliveira Leite.
Guaranésia ( Minas ) - Jorge Bueno de Miranda .
Guaratinguetá ( São Paulo ) - Frei Adalberto Ortmann , O.F.M.
-

Ijuí ( Rio Grande do Sul ) - Pie Pio José Busanello .


-

Itabuna ( Bahia ) - Ubaldino Brandão .


Itapetininga ( São Paulo ) - Avelino Cesar.
Itápolis ( São Paulo ) Júlio da Silveira Sudario e Odilon Negrão .
Itauna ( Minas ) Lincoln Nogueira Machado .
Jaú ( São Paulo ) - João Pacheco de Almeida Prado Filho, José de Barros Brotero e Oro
zimbo Morais Navarro .
João Pessoa ( Paraíba ) Analice Caldas de Barros , Antônio Haroldo Ataide Cavalcanti,
Miguel Falcão Alves e Olivínia Olivia Carneiro da Cunha .
José Bonifácio ( São Paulo ) - Romeu Maia Souto .
Juiz de Fora ( Minas ) - Geralda Ferreira Armond .
Júlio de Castilhos ( Rio Grande do Sul ) - Viriato Dutra .
Lagộa da Prata ( Minas ) - José Maria T. Botelho .
Lavras ( Minas ) - Ari Florenzano e Jerônimo Vingt-Un Rosado .
Lins ( São Paulo ) - Bento Ferraz de Arruda Pinto e Elias Alves Corrêa .
Livramento ( Rio Grande do Sul ) - Francisco Flores da Cunha .
Lorena ( São Paulo ) Antônio da Gama Rodrigues e Frederico da Silva Ramos.
Maceió ( Alagoas ) - Luiz Lavènere e Ezechias Jerônimo da Rocha .
-

Machado ( Minas ) - Valdo Leite de Magalhães Pinto .


Manáus ( Amazonas ) Paulo de Melo Rezende .
Mariana ( Minas ) Joaquim da Conceição de Vasconcelos Mota e Cônego Raimundo
Trindade .
México ( Capital ) - Vicente Dávila .
Mogí-Mirim ( São Paulo ) - Lauro Monteiro de Carvalho e Silva .
Monte Aprazivel ( São Paulo ) - José do Amaral Campos .

172
LOCALIDADES ONDE HÁ SÓCIOS DO INSTITUTO

Montevidéu ( Uruguai ) - Carlos Peixoto de Abreu Lima.


Morrinhos (Goiáz ) - Mário da Costa Ferreira.
Natal ( Rio Grande do Norte ) - Nestor dos Santos Lima, Otacílio Cavalcanti, Paulo Pi.
nheiro de Viveiros e Felipe Neri de Brito Guerra.
Niterói ( Rio ) - General José Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, Geraldo Bezer
ra de Menezes e Raul de Albuquerque.
Nova Lima (Minas ) - Monsenhor Mário Silveira .
Ouro -Fino ( Minas ) - José Guimarães e Pompeu Rossi .
Ouro Preto ( Minas ) - Francisco Antônio Lopes.
Palmeiras (Goiáz ) - Antônio Miguel Fleuri Curado, Antônio Pompeu de Pina, Djalma
Jaime, Floresto Scarpelli, Hamilton de Barros Velasco , Humberto Mendonça Fi
lho, Jarbas Jaime, Jerônimo Rodrigues de Abreu , João Mendonça, Joaquim Pompeu
de Pina, José Sant'Ana, Oliveiros Lobo, Orlando Ferreira de Oliveira e Sabino
Martins de Sousa.
Paracatú (Minas ) - Olímpio Gonzaga .
Paraiba do Sul ( Rio ) - Pedro Gomes da Silva.
Paranaguá - Major Guilherme de Lara Tupper .
Paraúna ( Goiáz ) - Floriano Gomes da Silva.
Passo Fundo ( Rio Grande do Sul ) - Pedro Silveira Avancini .
Pelotas ( Rio Grande do Sul ) - Guilherme Echenique, Guilherme Echenique Filho, He
loisa de Assunção, Júlio Marino de Carvalho, Manuel Luiz Osório e Mário Batis
ta Mendes de Matos .
Penápolis ( São Paulo ) - Geraldo Cardoso de Melo e exma . senhora .
Pentecostes ( Ceará ) Antônio Drummond de Aguiar.
Petrópolis ( Rio ) - Alcindo Sodré, Alfredo Teodoro Rusins, Mário Aloisio Cardoso de
Miranda, Paulo de Matos Rudge e Valdemar Rodrigues da Cunha Figueiredo .
Fiedade ( São Paulo ) - Benedito Bueno de Camargo.
Pindamonhangaba ( São Paulo ) - Gustavo Adolfo Ramos de Melo e Rodrigo Romeiro .
Pirassununga ( São Paulo ) - Mário C. D'Elia .
Pirenópolis (Goiáz ) - José Assuero de Siqueira .
Ponte Nova (Minas) - José dos Reis Costa.
Porto Alegre ( Rio Grande do Sul ) - Armando Dias de Azevedo, Aurélio Pôrto, Benno
Frederico Mentz, Jorge Godofredo Felizardo, José de Araujo Fabrício, Mário
Bernal, Olinto Sanmartin e Zenon Pereira Leite .
Recite ( Pernambuco ) - Eugênio de Mendonça Paes Barreto, Eurico Brito de Oliveira
Andrade, Guilherme Martinez Auler, Luiz Ramiro de Almeida Costa, Orlando
Marques de Albuquerque Cavalcanti e Sérgio Higino Dias dos Santos .
Rezende Costa ( Minas ) - José Vilela Costa Pinto .
Ribeirão Preto ( São Paulo ) - Antônio Tavares Pinhão, Oscar de Moura Lacerda e Um
berto Salomone.
Rio Claro ( São Paulo ) - Oscar de Arruda Penteado .
Rio Grande ( Rio Grande do Sul ) · Otacílio Grafulha .
Salvador ( Bahia ) - Adriano de Azevedo Pondé, Afonso Rui de Sousa , Altamirando Requião,
Anfrisia Santiago, Antônio José Seabra, Arnoldo Wildberger, Augusto Cesar Viana
Neto, Clemente Mariani, Custódio Ferreira de Viana Bandeira Filho, Elísio de
Carvalho Lisboa, Godofredo Rebelo de Figueiredo Filho, Henrique Aranha Lowndes,

173
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Herman Neeser, Jaime da Cunha Gama e Abreu, João da Costa Pinto Dantas
Júnior, João José de Oliveira Junqueira, Joaquim Bandeira Filho, Jorge Calmon
Moniz de Bitencourt, Lotário Americano Corrêa, Luiz Torres, Mário de Barros,
Mário Torres, Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho, Osvaldo Valente , Vital
Pimentel de Barros Bitencourt e Valdemar Magalhães Matos.
Santa Cruz (Rio Grande do Norte ) - Jonas de Oliveira Leite .
Santa Rosa ( Rio Grande do Sul ) - Fernando Albino da Rosa.
Santiago (Chile ) - Jorge de Allende Salazar Arrau e Juan Mujica de la Fuente.
Santo Amaro ( Bahia ) - Clara Calmon da Costa Pinto .
-

Santo Antônio da Platina ( Paraná ) - Luiz Rodrigues d'Oliveira .


Santos ( São Paulo ) - José Lourenço de Almeida Prado Filho, José Pires Castanho,
Manuel Aguiar Pereira de Sousa , Manuel Hipólito do Rego, Plínio dos Santos
Barroso , Osvaldo Campos de Arruda Botelho, Rafael Pinheiro de Ulhôa Cintra e
Severino de Novais e Silva .
São Bento do Sapucaí ( São Paulo ) - Paulo Emílio d'Alessandro .
-

São Carlos ( São Paulo ) - Nelson Camargo.


São Francisco de Paula de Cima da Serra ( Rio Grande do Sul ) - Romário Marques
Machado .
São Gabriel ( Rio Grande do Sul ) Celso Martins Schröder e Palmira Vieira da Silva.
-

São João da Boa Vista ( São Paulo ) - Edmundo Augusto de Loiola .


São José dos Campos ( São Paulo ) - João da Pompeia Bonilha Pontes e Luiz de Azevedo
-

Castro .
São José do Rio Pardo ( São Paulo ) - Henrique d'Avila Gonçalves.
São Leopoldo ( Rio Grande do Sul) Fortunato Bernardo do Nascimento .
São Luiz (Maranhão ) - Cônego José Maria Lemercier .
São Vicente ( São Paulo ) - Heitor Basto Cordeiro .
-

Serinhaem ( Pernambuco ) Jorge Coelho da Silveira .


Sobral ( Ceará ) - S. Excia . Revma. Conde Dom José Tupinambá da Frota .
Sorocaba ( São Paulo ) - Cônego Luiz Castanho de Almeida .
-

Tanabí ( São Paulo ) - Sebastião Almeida Oliveira .


Taubaté ( São Paulo ) Felix Guisard Filho ee José Olegário de Barros.
-

Teresina ( Piauí ) - Nei Ferraz .


Tietê ( São Paulo ) Agêo da Silva Lara , Benedito Pires de Almeida, Bento Antônio de
Morais, Caio Gracho de Sousa Campos, Cipriano Silva Camargo, Francisco Al
berto Veiga de Castro, José Carlos Antunes, José Rodrigues de Morais e Otávio
Dal Colletto .
Valparaiso ( Chile ) - Ezequiel Ubatuba e Manuel Pombo Piñeres.
Vila Bonfim ( São Paulo ) Geraldo Augusto Procópio Junqueira .
Vitória ( Espírito Santo ) - Francisco Eugênio de Assiz.
Volta Redonda ( Rio ) - Durval de Toledo Barros.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Dr. Antônio da Gama Rodrigues, de Lorena :
“ Agradeço também a remessa do exemplar do “ Anuário " , V ano. O amigo é admi
ravel.”

174
EX
AGHA LIBRIS Nery de Siqueira e Silva
Escolhido pelo eminente Presidente do Instituto Genealógico Brasileiro
e dedicado Diretor desta Revista, este grande idealista que é o Coronel Sal
vador de Moya, para dirigir a seção de ex - libris da "Revista Genealógica
Brasileira” , cabe-me exaltar a ação desta seção na difusão do conhecimento
do ex -libris em nosso país. E não seria para menos, se levarmos em conta
que o seu primeiro dirigente foi este grande esteta e elevado espírito que é
Inácio Costa Ferreira, que, premido por seus múltiplos afazeres, viu -se for
çado a privar nossos inúmeros leitores dos encantos de sua sólida cultura.
Seguiu -lhe o próprio Coronel Moya, que destemido como sempre, chamou a
si éste encargo, e que o desempenhou como todos os outros, brilhantemente,
di-lo bem o grande impulso que deu à seção com sua orientação,
É, portanto, com grande receio que assumo a sua direção onde pro
curarei não desmerecer o trabalho de meus antecessores e o entusiasmo des
pertado em nosso meio com a difusão de conhecimentos gerais e a publicação
de mais de 300 ex-libris, na sua grande maioria de brasileiros.

Segundo Augusto de Matos, grande ex - librista português, o uso destas


marcas de posse parece vir da mais remota antiguidade. Assim é que no
Museu Britânico encontra-se uma lousa que, pela leitura de sua inscrição,
parece ser a tampa de uma caixa onde se guardavam os papiros. A evolução
das marcas de posse foi lenta, seguindo naturalmente a oscilação intelectual
e artística das várias eras que antecederam à nossa; no século XV teve, no
entanto, o seu primeiro impulso, recebendo então o nome de "ex-libris"
expressão hoje consagrada em todas as línguas latinas.
No Brasil o seu uso foi introduzido pelo Conde da Barca, ministro de
D. João VI e pelo Padre Joaquim Damazo, primeiro conservador da Biblio
teca Real, hoje Nacional, segundo Clado Ribeiro de Lessa. Atualmente o
seu uso está muito difundido nos paises europeus e inicia-se um movimento
de grande interesse pelo ex-libris em nosso país, onde, segundo estatística feita
por ocaião da 1.2 Exposição Brasileira de Ex-libris, levada a efeito no Rio
de Janeiro, em maio de 1942, sob a direção do Prof. Osvaldo Teixeira e alto
patrocínio do Ministério da Educação e Saude Publica, existiam apenas 600
possuidores de ex - libris.
Hoje éste número deve estar muito acrescido dado o interesse desper
tado pela exposição do Rio de Janeiro e o trabalho desenvolvido pela So
ciedade dos Amadores Brasileiros de Ex-libris e por esta Revista ; podemos
-
175
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

mesmo vangloriar-nos de possuirmos uma verdadeira legião de ex -libristas


apaixonados, sobretudo na capital do país, onde temos colecionadores da en
vergadura de Abraão de Carvalho, Clado Ribeiro Lessa, Peixoto Filho , Al
berto de Lima, Clínio de Carvalho Costa, Floriano Bicudo Teixeira, Garcia
Júnior, Homero Pires, José Heitgen, Nuno Smith de Vasconcelos, Oldemar
Alvernaz de Oliveira Cunha e Paulo José Pires Brandão, para só citar alguns,
e desenhistas do porte de Osvaldo Teixeira, Raul Pederneiras, Armando Pa
checo, Correa Dias, Gomes Loureiro, Alberto Lima, Heitgen, Kiel e muitos
outros.
Em São Paulo inicia-se também movimento idêntico ao do Rio de Ja
neiro, se bem que as trocas aquí não sejam tão espontâneas como na Capital
Federal ; assim é que já possuimos um bom número de colecionadores e ci
taremos, entre outros : Francisco de Assis Carvalho Franco, Inácio Costa Fer
reira, Alfredo Penteado Filho, Domingos Laurito, Vasco Smith de Vascon
celos, Príncipe Igor Dolgorukij, Olavo Dias da Silva, Alceu de Campos Pupo
e o modesto rabiscador destas linhas. Entre os artistas que se têm dedicado
aos ex -libris, a terra paulista apresenta, entre outros: Inácio Costa Ferreira,
Wasth Rodrigues, Bruno Collich, Adolf Kohler, Paim, Teodoro Braga .
Mesmo assim existe, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro, muita
gente de cultura superior que não sabe o que é um ex-libris e que nunca
ouviu falar nestas atraentes marcas de posse que constituem encanto de
um colecionador.
A -pesar-da Revista já ter publicado em seus números 4 e 5 várias defi
nições de " ex-libris" e uma classificação aceita por Albino Forjaz Sampaio,
publicaremos, a seguir, a de Armando de Matos, mais completa ee mais didática.
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do Capitão -médico Dr. José de Araujo Fabrício, do Rio Grande do Sul :
" Há muito tempo acompanho, com grande entusiasmo, vossos esforços para incenti
var os estudos genealógicos em São Paulo. Sou um grande admirador do Instituto Ge
nealógico Brasileiro e de todas as publicações do gênero e que são animadas pelo vosso
inesgotavel entusiasmo pelos assuntos genealógicos . Cá no extremo sul de nosso torrão
dedico-me também , e com imenso prazer, aos mesmos estudos, naturalmente com muito
menos brilho do que V. S.” “ ... receberia com satisfação qualquer cousa relacionada com
a genealogia , à qual V. S. empresta o brilho de vosso talento e entusiasmo patriótico ."

De d . Arlete Corrêa Neto, secretária do Mureu Mariano Procópio, de Juiz de Fora :


“ Tenho a satisfação de acusar o recebimento de um exemplar da revista do Instituto
Genealógico Brasileiro, que o ilustre genealogista patrício teve a gentileza de oferecer-me
por indicação do sr. Horácio Rodrigues da Costa . Agradecendo, valho -me do ensejo
para felicitar ao erudito presidente dêsse Instituto pelos seus livros e trabalhos publi
cados, onde os estudiosos dessa intrincada matéria encontram farto manancial de co
nhecimentos."

176
fotográficos
diretos
manuscritos
indiretos
simples
tipográficos
compostos
Interiores metal individuais
ex
l- ibris
pro diretos
dol
natureza
à
quanto madeira relevo
em
ser
podendo
dilo carimbo borracha
priamente
carimbados em
dizeres
com
cara
tipográficos
cteres
simples sdiperes
fac
i
- com
indiretos milados
impressos cquanto
àomposição coletivos
armoriados
coinpostos simbólicos
decorativos
madeira alegóricos
àatureza
quanto
ndas
chapas metal
SEÇÃO

pedra

Ex -libris
-forte
água gerais
buril
DE

ponta
gravados quanto
processo
ao
gravura
de -doce
talho
fotogravura
similigravura
litografia
armoriados
especiais
simbólicos

( marcas de posse )
àcomposição
quanto decorativos
" EX - LIBRIS "

alegóricos
dizeres
s
- imilados
fac

diretos
a ouro
armoriados

lombada
na
simbólicos
a Seco
Exteriores
super
Ou decorativos
metal
libris
marfim pintados
indiretos pele alegóricos pastas
nas
tela
papel
gravados gráficos
tipo
caracteres
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

COLEÇÃO DE EX - LIBRIS DO
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO
(Continuação )

334 ) Dr. F. Peixoto Filho . Serventuário da Justiça, residente no Rio de Janeiro.


O seu ex -libris representa a imortalidade do homem; acima do infinito floresce o que o
homem , pela cultura e pela crença semeou na terra . Desenho de W Kiel .
335 ) Dr. Cesar Pinto . Médico do Instituto de Manguinhos. A abelha representa
o trabalho util, persistente, inteligente e repousa sôbre as iniciais C. P .; a lupa repre
senta o primitivo microscópio . Desenho de Castro Silva .
336 ). Dr. Brasílio Machado Neto . Serventuário da Justiça . Descendente de tra
dicional família paulistana. Desenho de J. W. Rodrigues .
337 ) Dr. Edmundo Navarro de Andrade . Foi alto funcionário da Companhia
Paulista de Estrada de Ferro, Diretor de seu Horto Florestal . Secretário de Estado e
membro da Academia Paulista de Letras , Deixou vários trabalhos sôbre o eucalipto.
338 ) Edmur de Barros Sousa . Comerciário e genealogista . Ver dados genealógi
cos no número 295 .
339 ) Gustavo Barroso . Escritor, membro da Academia Brasileira de Letras . De
senho de Corrêa Pires .
340 ) José Matoso Maia Forte, jornalista residente em Niterói . Desenho de Bloow .
341 ) Júlio Arp . Comerciante residente no Rio de Janeiro .
342 ) Dr. Rodolfo Rosetti. Conhecido médico residente no Rio de Janeiro. A
medicina ciência e arte abeberando -se da mesma fonte . Desenho de Vitor Dick .
343 ) Homero Pires . Professor de Direito, residente no Rio de Janeiro . Biblio
filo e ex - librista de nomeada . Desenho de Cornélio Pena .
344 ) Vineli de Morais .
345 ) Biblioteca Municipal do Espírito Santo do Pinhal.
346 ) Otto Braucks . Militar . O ex -libris, desenho de Henrique Schury Arnholdt,
simboliza o espírito militar forjado pela obra dos mestres .
347 ) Zulma Franco Teixeira, filha do sr . Prof. Floriano Bicudo Teixeira .
348 ) Ivo Pagani, advogado residente no Rio de Janeiro . Desenho de Adalberto
de Matos .
349 ) Murilo Meireles, engenheiro residente no Rio de Janeiro . Desenho de Adal
berto Matos .
350 ) Dr. João da Gama Cerqueira , ilustre advogado residente em São Paulo .
1
351 ) Biblioteca George Alexander, do Mackenzie College .
352 ) Helena Krausz Szanto .
353 ) Luela Smith de Vasconcelos .
354 ) Dr. Raul Briquet . Ilustre médico e sociólogo . Professor da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo e da Escola de Sociologia e Economia Política .
Membro da Academia Paulista de Letras . Já publicou muitos livros sõbre medicina,
sociologia e outros assuntos .

178
SEÇÃO DE "EX-LIBRIS ”

MOD
E N T E
PPI

UM
vi
EX - LIBRIS

«X
E
Siva

F. PEIXOTO FILHO

334 ) F. Peixoto Filho


EX - LIBRIS

335 ) Cesar Pinto

LAMP
ADA RRA
DU
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BE
AT
LIBRIS
SOLITUD

A
UM
SYLVA
C
milli
W.

EX - LI BRIS

BRASILIO MACHADO NETO EX - LIBRIS


Edmundo Navarro de Andrade
336 ) Brasílio Machado Neto
337 ) Edmundo Navarro de Andrade

-
179 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

777
: KUTESA
TE
LI SP

BR
A

EDMVR HRA0
de BARROS 120 E
PARRR
SOVZA LUCTA!
OX - CIBRIS .
338 ) Edmur de Barros Sousa
GUSTAVO STAROSO

339 ) Gustavo Barroso

JOSE MATTOSO MAIA FORTE

ESTANTE GAVETA
Arp
340 ) José Matoso Maia Forte 341 ) Júlio Arp

180
SEÇÃO DE " EX - LIBRIS "

355 ) Dr. José Eduardo de Macedo Soares, jornalista residente no Rio de Janeiro .
356 ) Júlio Arp . Comerciante residente no Rio de Janeiro .
357 ) Biblioteca do Centro Paulista, do Rio de Janeiro .
358 ) Júlio Arp Júnior . Comerciante residente no Rio de Janeiro .
359 ) Companhia Johnson & Johnson do Brasil .

DA COLEÇÃO DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO


JÁ PUBLICAMOS
SEGUINTES EX -LIBRIS OS

A. Childe, 104 Antônio Paim Vieira, 21 . Biblioteca Pública Munici.


A. de Faria , 325. Antônio Sales, 90 .
A. M. A., 322 . Antônio Sardinha, 214 . Bibpal dea São
liotec Paualo,
Públic de 4 Pir
. a
Abraão de Carvalho , 33 . Armando Braga, 314 .
Academia Riograndense de cicab
Armando Magalhães Corrêa, Bibli a, 288
oteca . ca de Pôr
Públi
Letras, 27 .
109 .
Acir Pinto da Luz, 85 . Arnaldo Amado Ferreira , Brasí Mach
Alegr
to lio e, ado
78 . Neto , 336 .
Ademar de Barros , 175 . 207 .
Adolfo Corrêa Dias, 81 . Arnaldo Pinto Monteiro , Bruno Hollnagel, 174 .
Adolfo Morales de los Rios Caetano Bussolari , 136 .
116 .
Filho, 283 . Arquivo e Biblioteca da Pre Caixa Economica Federal de
Afonso de Carvalho ( Co feitura de Porto Alegre, CânSão Fir
didoPaul o,min
180o . de Melo
ronel ), 51 . 71 .
Agostinho Dias Nunes d'Al Arquivo Público e Biblio Leitão Júnior, 163 .
meida, 118 e 270 . teca Universitária do Rio Cândido Luiz Maria de Oli
Alberto Carlos de Araujo de Janeiro, 115 . veira , 79 .
Guimarães, 57 . Artur de Vasconcelos, 19 . Cantidio de Moura Campos,
Alberto Lima, 64 . Associação dos Empregados 287 .
Alberto Santos Dumont, Comércio do Rio de Borromeu
no Carlos
290 . Ebner,
Janeiro, 115 . 123 .
Alexandre Rodolfo Smith de
Vasconcelos, 303 .
Associação de Escoteiros de Carlos Gama, 142 .
Santos Dumont, 164 . Carlos H. Tasso de Figuei
Alfredo de Carvalho , 192 . Augusto de Lima Júnior,
Alfredo Penteado Filho, 1 . redo Corrêa Lage, 280 .
251 . Carlos de Paula Couto, 59 .
Alfredo Pujol, 34 . Augusto Prestes, 316 . Carlos Sudá de Andrade,
Aliatar Loreto , 96 . Barão do Rio Branco , 140 .
Almaquio Diniz, 132 . 84 .
Altino Arantes, 323 . Barão de Vasconcelos ( 2º) , Carlos da Veiga Lima, 111 .
223 . Carmo de Melo Coutinho,
Álvaro Lemos Torres, 23 . Baronesa de Vasconcelos
Alvaro Moreira , 195 . 216 .
( 2a ) , 75 . Celso Bay ma
Álvaro de Sales Oliveira , Basílio Viana Júnior, 238 . Centro Aca , 210
dêm ico . Pereira
279. Belisário Pena, 36 .
Álvaro Simões Corrêa, 65 . Benedito Barreto BarrePinto
Cesar to, 158 . .
Bastos , 335
Amadeu Saraiva , 2 .
Américo Jacobina Lacom ( Belmonte ) , 37 . Christia n Hein
Biblioteca do Centro Pau . Cla do Ribe iro ritz 179a,. 5 .
de , Less
be, 3 . lista , 357 .
Anny Weiss, 222 Claudio Mar Carn
Biblioteca Fluminense , 285 . da Cunha, ian
268o e 269eiro
.
Antonieta Carvalho, 286 . Biblioteca George Alexan- Clube Brasileiro de Excur
Antônio Carlos Pacheco e
der, 351 .
Silva, 198 . sionismo, 277 .
Antônio da Gama Rodri Biblioteca Germânica ( do Club e Central ( de Niterói ) ,
gues, 35 .
Rio de Janeiro ) , 60 . 165 .
Antônio José Machado Car Biblioteca Municipal de Es- Club e Germania ( de San
pírito Santo do Pinhal, tos ), 306 .
mona, 224 . 345 .
Antônio de Menezes Vas be . Ginástico Português,
Clu157
Biblioteca Nacional do Rio
concelos Drumond, 69 .
de Janeiro, 28 . Cleomenes de Campos, 221 .

181
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Coleções na Biblioteca Na- Felix de Barros Cavalcanti Honório Silvestre , 128 .


cional, 133 e 152 a 156 . de Lacerda , 296 . Hormino Lira, 253 .
Colégio Pedro II, 159 . Fergus O'Connor de Camar- Igôr Dolgorukij, Príncipe,
Colégio S. José ( de Juiz de go Dauntre, 183 . 266 .
Fora ) . Fernando Guedes Galvão, 7. Inácio da Costa Ferreira ,
“ Columbia " , 103 e 113 . Fernando Tasso de Figuei- 43 .
Conde de Sucena, 212 . redo , 284 . Instituto de Cultura Reli
Condessa de Alva, 232 . Firmino Borba (General ), giosa , 149 .
Constâncio Alves, 208 . 124 . Instituto de Educação, 189 .
Convento de Santo Antô Flamínio Favero, 70 . Instituto Genealógico Bra
nio, 67 . Floriano Peixoto Keller, sileiro, 55 .
Cristóvão de Camargo, 141 . 248 . Instituto Histórico da Baía ,
Damião Ribeiro de Moura, Floriano Pereira Reis de 144 .
76 . Andrade , 271 . Instituto Histórico de Ouro
Décio Ferraz Alvim, 231 . Francis J. Mc . Ardle, 172 . Preto , 29 .
Deoclécio De Paranhos An Francisca de Vasconcelos Instituto Histórico do Rio
tunes, 274 . Basto Cordeiro , 227 e
Grande do Sul, 30 .
Dieno Castanho, 322 . 297 . Instituto Osvaldo Cruz , 31 .
Diogo Barbosa Machado , Francisco de Aquino Corrêa Ivo Pagani, 348 .
160 .
( Dom ), 74 . Jackson de Figueiredo , 77 .
Domingos Laurito, 20 . Francisco de Assis Carva- Jacques Raimundo Ferreira
Edmundo Navarro de An da Silva, 99 .
lho Franco , 26 .
drade, 337 . Francisco Marques dos San- Jaime Luiz Smith de Vas
Edmur de Barros Sousa, concelos, 218 .
tos, 8 .
295 e 338 . Francisco Matarazzo Sobri- James Lamar Thompson ,
Eduardo da Silva Prado , 308 .
22 . nho, 167 e 168 .
Elisiário da Cunha Baiana, Francisco Peixoto Filho, James e Lisa Magnus, 137 .
150 . 334 . Jean Randaxhe, 135 .
Ella Kay-Kohler, 184 . Francisco de Paula Cidade, João A. Martin , 177 .
260 . João Batista Pereira , 181 .
Elmano Lage, 145 .
Elvino Pocai, 38 .
Francisco Virgilio da Rocha João Corrêa Dias Costa ,
259 .
Elzear Wangler, 56 . Garcia , 315 .
Emilio Fernandes de Sousa Gastão Penalva , 40 . João Fernando de Almeida
Gazeta ( a ) , 298 e 299 . Prado , 176 .
Docca, 252 .
Eponina Alvernaz de Oli- Genaro Ponte e Sousa , 226 . João Gabriel de Santana,
Georges Przirembel , 190 . 121 .
veira Cunha, 273 .
Ernesto Massucci, 241 . Gertrude Koster, 258 . João da Gama Cerqueira,
Escola Paulista de Agricul. Gregório Ignis Ardens , 257 . 350 .
tura e Indústrias Rurais, Guilherme de Almeida , 68 . João Pedro Leão de Aqui
330 . Guiomar Smith de Vascon no, 45 .
Escola Paulista de Medici- celos , 206 . João Ribeiro Pinheiro , 197 .
na , 326 . Gustavo Barroso, 339 . João Sarmento Pimentel,
Hans Iken, 169 . 44 .
Eurico Facó, 282 .
Eurico de Góis, 39 . Helena Krausz Szanto , 352 . Joaquim Cavalcanti de Ar
Externato São José , 183 . Henri de Lanteuil , 161 , 162 , coverde ( Dom ) , 329 .
Exequiel Ubatuba, 72 . 201 e 228 . Joaquim de Sousa Leão,
Faculdade de Direito, 97 . Henrique Boiteux, 41 . 217 .
Faculdade de Farmácia, Hermes da Fonseca Filho, Joel da Mota, 112 .
127 . 203 . Johann Otto Roosen -Run
Faculdade de Filosofia, 327 . Hermes Pio Vieira, 199 . gen , 95 .
Faculdade de Medicina , Hermes T. Sprenger , 304 . Johnson & Johnson do Bra
130 . Hernani de Campos Seabra , sil , 359 .
Federação Espírita Brasi- 42 . Jonas Corrêa, 246 .
leira , 242 . Hilário Veiga de Carvalho , José Bueno de Oliveira Fi
Felisbelo Mondini Guima- 117 . lho, 187 .
rães Belletti, 312 . Homero Pires, 343 . José de Castro Sant'Ana, 89.

182
SEÇÃO DE " EX-LIBRIS"

00000000
POC

IXLI BRIJ
1
I DOROD-JOSETTIE SEX - LIBRIS
KOMERO " PIRES
342 ) Rodolfo Rosetti
343 ) Homero Pires

1
1
EX - LIBRIS

EX-LİBRİS
DE
VINELLI
DE - MORAES
AHÉYE ROBAYA

ESPIRITO SANTO DO PINHAL.

344 ) Vineli de Morais 345 ) Biblioteca Municipal de Espírito San


to do Pinhal

-
183
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

I
Ex
BRIS

ZULMA
FRANCO
OttoBraucks TEIXEIRA
HES
346 ) Otto Braucks

347 ) Zulma Franco Teixeira


US

NON VI -VIR TURI


SEE

LEXPOTET PLUS
QUAM PACTUM

EX-LIBRIT
DE

EXLİBRİSIVO PAGANI MEIRELLES


MURILO
348 ) Ivo Pagani 349 ) Murilo Meireles

184 -
SEÇÃO DE “EX -LIBRIS”
José Eduardo de Macedo
Mário de Oliveira Brandão, Paulo T. Barreto , 204 .
Soares, 355 .
196 .
José Heitgen , 80 . Pedro Sinzig, frei, 292 .
José de Lima Figueiredo, Mário da Silva Brito, 148 . Pina Cellini , 110 .
263 . Maris Stela , 319 . Procuradoria Geral da Fa
José Martins Fontes, 138 . Menotti Del Picchia , 86 . zenda Pública, 305 .
José Madoso Maia Forte , Ministério da Educação , 32 . Protásio Coelho de Moura ,
340 . Ministério das Relações Ex- 235 .
teriores ( Mapoteca ) , 236 . Raul Briquet , 354 .
José Mauricio Varela , 178 .
Múcio Tristão de Carvalho , Real Gabinete Português de
José Pires Júnior, 262 .
264 .
José Tomás Nabuco de Arau Leitura, 278 .
Murilo Meireles ; 349 . Renato Kehl , 48 .
jo , 281 .
Judite Rodrigues de Taqua Museu Imperial, 114 . René Thioliier , 63 .
ri, 186 . Museu Nacional , 66 . Revista
Nelson Coelho Sena, 310 .
Militar Brasileira,
de
Júlio Arp, 341 e 356 . 10 .
Júlio Arp Júnior, 358 . Nelson Mendes ardo Gumbleton Daunt,
Caldeira , Ric14 e 49 .
Júlio Cesar Melo e Sousa ,
234 .
191 . Wanderley Ricardo Xavier da Sivei
Nestor Curio,
Júlio Cosi, 333 . 276 . ra , 129 .
Júlio Zamith , 229 . erto Pren
Robert
Lauro Travassos, 202 . Nuno Lopo Smith de Vas- Rob Dontice
ati,, 193
24 . .
Leonan de Azevedo Pena , concelos, 147 e 293 . Roberto Guimarães Wasth
73 . Neri de Siqueira e Silva , Rodrigues, 300 .
307 .
Leopoldo Berger , 62 . Robert Morons
erto Sim eira, 170
Liselotte Magnus, 200 . " O Estado de São Paulo " Rob o en, 53 ..
Lucas Alexandre Boiteux , ( jornal ), 120 .
143 . Olavo Dias da Silva, 244 . Rod ofoo Rose
Rodrig edo, 342
Alfrtti Smi. th de
Luela Smith de Vasconcelos , Oldemar Alvernaz de Oli
Vasconcelos, 52 .
209, 233 e 353 . veira Cunha, 107 e 294 . Rubens Borba Alves de Mo
Luiz Antônio Pinto de Olinto Sanmartin , 11 .
rais, 15 e 71 .
Aguiar, 230 . Ondina Bastos, 291 .
Onestaldo Pennafort, Sal P. oH.CruA.
S. omã N. , . 324 .
z, 317
Luiz Edmundo , 250 . de
Luiz Felipe de Castilho Goi 194 .
Salvador de Menezes Fur
Cochra, 151 . Oreste Bruno, 166 . tado de Mendonça, 126 .
Luiz Gomes Loureiro , 255 . Oscar Flues, 309 .
Oscar Loesche, 185 .
Salvador de Moya, 25 .
Luiz Sérgio Tomáz , 46 . Sebastião Leme da Silveira
Luiz de Toledo Lara , 9 . Oscar Reinaldo Muller , 267 . Cintra ( Dom ) .
M. Cavalcanti Proe Osvaldo Cruz , 106 .
nça, Sebvin
astoiãoElvPag 243ro. da
261 . Osvaldo Pereira da Silva , Sil idioano , nei
Car
205 .
Malba Tahan , 191 . Cunha,
Manuel II ( Dom ), 211 . Osvaldo Rodrigues Cabral , Socieda de 139 .
Brasile ira de
Manuel Francisco Pinto Pe 239 .
Osvaldo Rodrigues Amadores de Ex - Libris,
reira, 83 . Dias , 272 .
Manuel Mesquita Santos , 12 .
134 . Sociedade Hans Staden ,
Otávio Garcia Pereira da 215 .
Manuel Nogueira da Silva, Silva Júnior, 203 .
301. Sociedade Nacional Dante
Otto Braucks, 346 . Alighieri, 313 .
Manuelito Dornelas, 108 e
Paula Pires Brandão Simões, Solidonio Leite, 101 .
225 . 311 .
Margit Knoop, 182 . Paeckelmann , 173 . " Tradição ” ( revista ) , 131 .
Maria José de Abreu Fialho Paulo Arantes, 100 . Ulises Lemos Torres , 240 .
Botelho de Magalhães, Universidade do Rio de Ja
119 . Paulo Emilio d'Alessandro , neiro, 125 .
265 .
Mário de Andrade, 91 . Universidade de São Paulo ,
Mário de Melo, 47 . Paulo José Pires Brandão, 94 .
98 .
Mário Guastini, 58 . Valmer Corr , 247 .
Paulo de Melo Rezende, 13 . Valmir ina
Ramos, ea
254 .

185
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Vitor Tapajós, 256 .


Valter Spalding, 18 e 50 . .. Cardillo Filho , 88 .
Vasco Smith de Vasconce Valdemiro Pimentel, 249 . Castro Garcia, 332 .
los, 17 . Vivaldo Vivaldi Coarací,, Fontenla , 318 .
Vineli de Morais, 344 . 289 . Garcia Saraiva, 87 .
Vital Brasil, 61 . Zulma Franco Teixeira, Nogueira de Carvalho,
Vitor José de Lima, 245. 347. 92 .

Perguntas e Respostas
A Revista mantém uma seção de perguntas e respostas, formuladas por seus
leitores. A redação não intervirá nelas; limitar-se- á a publica-las. Poderá ser
usado pseudônimo, porém , para uso da redação, devem constar o nome
e o endereço auténtico . Várias pessoas poderão responder à mesma per
gunta. Tanto as perguntas, como as respostas deverão ser curtas e concisas.

PERGUNTAS :

73 ) Seria possível algumas informações sobre a família Jansen, do Maranhão?


Existe um entrelaçamento de um ramo Drumond com os Jansen : seria possível en
contra -lo ? Luiz Ramiro de Almeida Costa , de Recife.
74 ) Estimaria ter informações sõbre os antepassados de Helena Camargo de Sousa,
natural de S. Paulo , casada com o Capitão -mór José da Cunha Lustosa , nascido na vila
de Lustosa , concelho de Louzada, provincia do Porto ( Portugal), emigrado para S. Paulo
e depois para o Piauí, onde faleceu a 1765. Helena Camargo de Sousa faleceu no
Piauí, em 1778. Eram ambos avós paternos do Marquês de Paranaguá ( João Lus
tosa da Cunha Paranaguá ), meu avô . Pedro de Paranaguá, do Rio de Janeiro.
RESPOSTAS

Resposta à pergunta nº 7 do Vol . 1 ( 1º semestre 1940 ) :


Pergunta - Deseja -se qualquer dado sôbre o Marechal Luiz Paulino de Oliveira
Pinto da França, deputado às Cortes Portuguesas ( 1820 ) . Especialmente si usava ou
tinha direito a algum brasão ou escudo . Resposta - Sei que foi fidalgo morador na
cidade do Porto , filho de Bento José de Oliveira , cavaleiro da Ordem de Cristo, e
de sua mulher Maria Francisca de Jesús Ferreira e Erra ; neto pela parte pa
terna de João Pereira de Oliveira e de sua mulher de Rosa Caetana de França ; bisneto
de Domingos Pereira de Oliveira e de sua mulher d.a Ana de Freitas; neto pela parte
materna de Antônio Francisco de Pina e de sua mulher da Sebastiana Ferreira; bisneto
do Sargento -mór André Ferreira de Erra e de sua mulher Maria Pereira; bisneto pela
parte da sua avó paterna dia Rosa Caetana de França, de Manuel da Fonseca Pinto e
de sua mulher dia Catarina Fernandes; terceiro neto de Domingos da Fonseca Pinto e
de sua mulher d.a Antonia de França; quarto neto de Domingos Ribeiro da Fonseca
Pinto, que militou nas guerras da Aclamação ( 1640 ) . Teve carta de brasão d'armas,
passado em 8 de abril de 1794, em cujo escudo esquartelado figuravam no 1.º, as armas
dos Oliveiras ; no 2.º, as armas dos Erras; no 3.°, as armas dos Pintos e no 4.º, as armas
dos Franças

186
SEÇÃO DE " EX-LIBRIS "

Foi morgado de Fonte Nova, comendador das Ordens de Cristo e Conceição, ca


valeiro da Torre da Espada, condecorado com a medalha de ouro da guerra peninsular .
Nasceu na Baía a 30 de junho de 1771 e faleceu a 24 de janeiro de 1824, a bordo de
um navio , de regresso para Portugal, pois nunca quis reconhecer a independência do
Brasil . Foi militar dos mais bravos e ilustres e gozou de nomeada como escritor .

Carvalho Franco

Resposta à pergunta 5 - 0 distinto pesquisador sul-riograndense Dr. Jorge Godo


fredo Felizardo quer saber dados referentes à ligação de Maria das Neves, filha de Ana
cleto Sardinha e de Rosa de Oliveira, a qual Maria das Neves foi casada com Luiz Ga
tambéu Martins. Gente de Mogí-das-Cruzes, que se espalhou pelo Rio -Grande-do -Sul.
Já andei atrás da solução dêsse problema, a pedido do ilustre pesquisador sulino, e tão
somente no intuito de obter auxílio de quem queira colaborar na solução completa do
caso, lembro que nos meus “ Subsídios Genealógicos ” , números 39 e 41 , respectiva
mente de 8 e 22 de março de 1940, tive oportunidade de expor algo, que consegui.
Tais subsídios veem nas páginas 115-117 e 121-122 do volume III, da coleção "Biblioteca
Genealógica Brasileira” e, pois, são fáceis de encontrar . Carlos da Silveira

Resposta à pergunta 68 - Tenho mantido correspondência com o ilustrado genea


logista e historiador de Mariana ( Minas ) , Reverendissimo Senhor Cônego Raimundo
Otávio Trindade, a respeito das origens de João Cardoso Gago da Câmara . Trago mi
nhas observações para aquí, a -fim - de obter colaboradores em tão interessante caso .
Eis o que conseguí, até agora . Havia em Mogi-das -Cruzes, em fins do século
DEZESSETE , o casal João Bernal Maciel-Brígida da Câmara . João Bernal Maciel
iez testamento em 10 de outubro de 1695, e faleceu a 19 . Declarou fôra casado com
Brígida da Câmara ( a qual testara a 24 de novembro de 1694 e falecera a 12 de de
zembro ), e tivera, do casamento , os filhos Estevão Gago, Salvador Gago e Maria da
Câmara , e que esta havia sido dotada quando a casou com Agostinho Cardoso . Refe
re - se ainda a três filhos bastardos (Domingas, Catarina e Diogo ) , e afirma que casou
ama neta com Marcos Mendes de Oliveira .
Maria da Câmara testou em 18 de maio de 1713 , em Guaratinguetá e aí foi in
ventariada . Francisco Velho Cabral escreveu o testamento , a rogo . Diz : “ Declaro
que fui casada em face da Igreja com João Cubas Preto , de cujo matrimônio tive seis
filhos quatro machos e duas femeas: 1 - Sebastião, 2 - Inácio, 3 - Francisco , 4 - João ,
5 - Inez, 6 - Maria . Declaro que fui casada A PRIMEIRA VEZ em face da Igreja
com Agostinho Cardoso já defunto de cujo matrimônio tive um filho ... " . O papel
está estragado exatamente onde vinha escrito o nome do filho . De uns traços restantes
talvez se possa inferir que o nome é JOÃO , e será esse o João CARDOSO Gago da
Câmara, procurado pelo Reverendissimo Sr. Cônego Raimundo Otávio Trindade .
Silva Leme, em III, 254, menciona essa gente, ao relacionar a mulher de Estevão
Gago da Câmara, Maria da Luz do Prado . A "Genealogia” dá a geração do casal .
No meu subsídio genealógico número QUARENTA , dos saídos no volume III da
Biblioteca Genealógica Brasileira ” , pág . 119, faço menção de Sebastião Cubas da Câmara
e de seu irmão Inácio Cubas da Câmara, os quais então ( 15 de março de 1940 ) não

187
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

sabia quem eram, e ora sei que são filhos de Maria da Câmara e SEGUNDO marido
João Cubas Preto .
Sebastião morreu em Guaratinguetá em maio de 1718 e aí foi inventariado, dei
xando viuva Luzia Leme, que me parece seja irmā do Capitão Roque Bicudo Leme, gua
ratinguetaense assaz conhecido em genealogia ( S. L. , VI, 443 ) . Num ou noutro ponto
da obra de Silva Leme ( III , 186 ; IV , 149; V, 182 ) aparecem referências a Sebastião
Cuibas da Câmara (Sebastião Cubas Preto, Sebastião Preto de Siqueira ) e a Luzia
Leme, falecida esta ( casada segunda vez, com Paulo Rodrigues Diniz ) , em agosto de
1741, num sítio a três leguas de Mogí-do -Campo, hoje Mogi-Guassú .
Inácio Cubas da Câmara ( Inácio Cubas Gago ) aparece igualmente na "Genealo
gia ” , volume III, 313, onde vem o casamento de seu filho Manuel Gago da Câmara, na
tural de Lorena . Por essa nota e pelos resumos de assentamentos de casamentos de
Guaratinguetá, feitos pelo saudoso Dr. Gastão Meireles França (número sete desta
" Revista ” , página 123 ) , vê-se que Inácio Cubas da Câmara era casado com Antonia
Vieira da Maia , de certo descendência de Antônio Vieira da Maia ( S. L. , V, 7 e
VII, 348 ) .
O Reverendissimo Senhor Cônego Raimundo Otávio Trindade acaba de publicar
interessante trabalho genealógico “Martins da Costa e Famlias Paulistanas no Piraci
caba ”, 1943, Mariana, tipografia d '" A Folhinha" e ai se lê ( páginas 16 e 17 ) quem
era a mulher de João Cardoso Gago da Câmara, Maria Velho Cabral, filha de Ana de
Borba Gato e de Domingos Velho Cabral . Já andei tratando dêsses Borba Gato , de
Ubatuba, que passaram a residir nas Minas Gerais ( subsídio genealógico número qua
renta e cinco, volume III da “ Biblioteca ” , citada ) . Eu afirmei que Ana de Borba Gato,
filha do Capitão Lucas de Borba Gato, devia ser a que casou com Manuel da Costa
Cabral . O Sr. Cônego Trindade diz que Ana era casada com Domingos Velho Cabral,
de acordo com a documentação que compulsou . Carlup da Silveira .

Resposta à pergunta número 69 - Tenho igualmente mantido correspondência com


o mesmo ilustre consócio, a respeito da ascendência dos padres Antônio de Oliveira Gago e
João de Oliveira Gago . É matéria que dá para um artigo . Entretanto , no intuito
de obter colaboração , resumo o que obtive :
Antônio da Cunha Gago e Paula Gonçalves, de São Paulo, tiveram pelo menos a
filha Ana da Cunha , talvez de 1660 , aquí falecida, com testamento, aos 21 de novembro
de 1753 . Ela casara em São Paulo, por 1680, com Antônio de Oliveira Gago, de Santos,
falecido em Aiuruoca, o qual havia de ser descendente de Pedro Colaço ( S. L. ,
VIII, 487 ) .
O casal Antônio de Oliveira Gago-Ana da Cunha morava perto da Penha e ai nas
ceram todos os filhos :

1 - Isabel de Oliveira Colaça ( S. L. , V , 325 , 326 ) , talvez de 1681 , casada em São


Paulo, por 1700, com Antônio de Oliveira Setubal , português, filho de Hieronimo Se
tubal e de Brazia de Oliveira . Dêste casal nasceu a filha MARIA DE OLIVEIRA
COLAÇO ( Colaça , como se dizia ) , batizada na Penha , a qual contraiu nupcias, por
1720, com Domingos Xavier Fernandes, português . Dai nasceu ANTONIA DA EN
CARNAÇÃO XAVIER, casada em Santo Antônio de São José do Rio das Mortes, com

188
SEÇÃO DE "EX-LIBRIS"

Domingos da Silva Santos, português, e o filho JOAQUIM, é Joaquim José da Silva


Xavier, O TIRADENTES ;
2 - Padre Antônio de Oliveira Gago , já ordenado em 1734 ;
3 - Padre João de Oliveira Gago, idem;
4 . Rosa de Oliveira;
5 - Tristão de Oliveira, em Mato Grosso , por 1753 ;
6 - Martinho de Oliveira, em Cuiabá, em 1753;
.
7 - Manuel, batizado em 1696 ;
8 , Josefa, batizada em 1699 .
Não sei se serão só esses . Foi o que apurei.
Antônio de Oliveira Setubal e Isabel de Oliveira Colaça moraram em Conceição
dos Guarulhos, ao que parece , e tiveram outros filhos, além de Maria ( avó materna de
TIRADENTES ) e são : Rosa de Oliveira ( V, 326 ) ; Manuel de Oliveira Colaço ( V, 325 ) ;
Argela de Oliveira ( VII, 11 ) .
Convém corrigir, na " Genealogia Mineira" , de Artur Vieira de Rezende e Silva,
4. volume, VI e VII parte , na página 7, linha 15, e na página 13, nona linha, onde
e

está "Maria de Oliveira Sá ” , por “ Maria de Oliveira COLAÇA ” ( forma feminina de


Colaço ). Ao tempo dizia -se Machada, Pinta, Carvalha, et cétera . Carlos da Silveira

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do 1. Sebastião Almeida Oliveira, de Tanabi :


" Acabo de receber o oitavo número da “ Revista Genealógica Brasileira” corres
pondente ao 2.º semestre dêste ano . Leitura rápida de seus principais artigos e uma
vista de olhos pelas fotografias e ilustrações do texto mais uma vez aquilatou-me o valor
dessa publicação que dia a dia mais se impõe no conceito do mundo intelectual brasi
iezro . Parabens pelo crescente êxito de vossos arrojados tentamens.”
Do Dr. Elisiário de Camargo Branco , de Santa Catarina :
"Meus parabens pelos ótimos números que me enviou : “ Anuário " n.º 5, “ Indices” ,
13. 1, 2 , 3 e 4 referentes a Catálogo de Jaboatão , Nobiliarquia Pernambucana, Nobiliar
quia Paulistana e Genealogia Riograndense . São realmente indispensáveis para quem
quer que se abalance a trabalhos dêste gênero . "
Do Cônego Luiz Castanho de Almeida, de Sorocaba :
" Meus humildes parabens pelo seu espantoso trabalho . Custa a crer como um
só homem seja capaz de tanto, no Brasil . Cada novo volume da “Revista” ou “ Anuário"
é, com perdão da gíria, de lamber os beiços..."
Do Dr. Luiz Felipe Castilhos Goycochêa, do Rio de Janeiro :
“Recebi em tempo e agradeço efusivamente seu " Culto à Mulher ” . Trabalho de
erudição admiravel. Nunca vi , de fato, em trabalho tão pequeno na extensão, tanta
matéria alinhada em benefício de sua tese . Parabens!”
Do sr . Olímpio Gonzaga, coletor federal em Paracatú :
" Pena é que o povo de Paracatú ainda não se compenetrou do grande valor dos
trabalhos genealógicos, o grande élo que une todos os membros da família, de um modo
imperecivel, duradouro, registrado em um livro .”
Do Dr. Manuel Viotti, presidente da Academia de Ciencias e Letras de S. Paulo :
“ Dizer que muito e muito apreciei os Tomos IV e V do “ Anuário ” , como os da “ Re
vista Genealógica Brasileira” , é repetir o geral consenso de seus leitores ."

-
189
SEÇÃO DE EX -LIBRIS

Principiantes em Genealogia
Os principiantes em genealogia lutam com dificuldades para organizar
a sua ascendência e árvore de costado. Não é possível estudar qualquer
família brasileira limitando -se a um Estado. As fanílias brasileiras do
Norte, Centro e Sul, estão intimamente entrelaçadas, sendo necessário con
sultar, no mínimo, as sete obras seguintes, indispensáveis aa todo o principiante.
Para facilitar damos o preço e também o endereço onde podem ser adqui
ridas :
1.° ) “ Catálogo Genealógico ” , de frei Jaboatão (Bahia ). No Instituto
Histórico Geográfico Brasileiro, rua Augusto Severo, 4 - Rio de Janeiro.
Preço : Cr $ 12.00 .
2.0 ) " Nobiliarquia Pernambucana ", de Borges da Fonseca, 2 grossos
volumes, de cerca de 1.000 páginas. Na Biblioteca Nacional, Avenida Rio
Branco, 219 - Rio de Janeiro. Preço : Cr$ 60,00 .
3. ) ““Nobiliarquia Paulistana", de Pedro Taques. No Instituto His
tórico e Geográfico de S. Paulo, à rua Benjamin Constant, 152 - 2 volumes.
Preço : Cr$ 40.00 .
4.9 ) “Genealogia Mineira” , 4 grossos volumes, com o autor - Artur
Rezende, rua Cascata, 44 (Muda da Tijuca ) - Rio de Janeiro. Preço:
Cr $ 80,00.
5. ) "Genealogia Paranaense ",> de Francisco Negrão, com a viuva, ao
cuidado do Dr. Artur Martins Franco, rua Buenos Aires, 200 - Curitiba - .

4
volumes . Preço : Cr $ 60,00.
6." )" Genealogia Riograndense ", com o autor, Dr. Jorge Godofredo
Felizardo . Caixa Postal, 299 - Rua Sarmento Leite, 425 - Pôrto Alegre -
1.° volume. Preço : Cr$ 20,00 .
7.º ) “Genealogia Paulistana ", de Silva Leme, na séde administrativa
do Instituto Genealógico Brasileiro, rua Voluntários da Pátria, 2912 - 9 vo
lumes, com cerca de 600 páginas cada um. Preço : Cr$ 100,00 ( tem pe
queno defeito numa capa ) .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do Dr. Mário Barata, do Rio de Janeiro :


pois desejo colaborar com o Instituto Genealógico Brasileiro e bem conheço
as dificuldades por que passa um instituto cultural , nesta época de guerra , com falta de
papel e preços altos para imprimir as suas publicações . Pode contar sempre comigo."
Do Coronel Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, de Florianópolis:
“ Com o prazer de sempre, acuso o recebimento do n° 8 da “Revista Genealógica
Brasileira ” . Aceite o nobre amigo minhas felicitações por mais essa preciosa publi
cação que cada vez mais vem engrandecendo o estudo da Genealogia no Brasil . ”
Do sr . Sebastião Moreira de Azevedo, de Belo Horizonte :
“ ...do Instituto Genealógico Brasileiro , associação de caráter profundamente bra
sileiro, porque visa estudar a ação daquelas famílias ilustres , que , sob a direção da Di
nastia de Bragança, fizeram a grandeza do Brasil."

190
SEÇÃO DE " EX - LIBRIS ”

Bibliotheras
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351 ) Biblioteca George Alexander, do Ma


350 ) João da Gama Cerqueira ckenzie College

1.

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HELENA KRAUSZ
SZÁNTO
EX LIBRIS
Luella De Vasconcelos
352 ) Helena Krausz Szanto
353 ) Luela Smith de Vasconcelos

-
191 -
3
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

PEX-LİBRİS
Er - Libris

354 ) Raul Briquet


J.E.deNU accdo Soares
355 ) José Eduardo de Macedo Soares

Dies Buch schoten

Bibl. Centro Paulista


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356 ) Júlio Arp Est. N.o

357 ) Biblioteca do Centro Paulista

Este livro pertence


à

Liu Johnson a Johnson do Brasil


AVENIDA DO ESTADO N 5537
EXLĪBRIS JULIUS ARP jr. SÃO PAULO - BRASIL

358 ) Júlio Arp Júnior 359 ) Cia . Johnson & Johnson do Brasil

-
192 -
N
A
22

Galeria dos Sócios do Instituto Genealógico Brasileiro


REDATOR : CORONEL SALVADOR DE MOYA

52 ) ALDO MÁRIO COCHRANE DE AZEVEDO ( Aldo M. Aze


vedo ) - Nascido a 22-X- 1898, em Lorena. Estudou no Grupo Escolar "Ga
briel Prestes”, de Lorena, fazendo o curso
secundário no Ginásio de São Joaquim, da
mesma cidade. Formou-se engenheiro, em
X - 1918 , na Escola Superior de Mecânica
e Eletricidade de São Paulo. Industrial.
Foi secretário da Estrada de Ferro de San
ta Catarina, engenheiro da Cia. Construto
ra de Santos ( 1921-23 ) , diretor da Fe
deração das Indústrias ( 1930 ) e da Assu
ciação Comercial ( 1933 ) , deputado clas
sista ( 1936-37 ) . Atualmente, desde 1929,
é diretor -super-intendente da Cia. Cons
trutora de Santos. Publicou : " Harmonia
da Vida" ( 1938 ) . Colaborou na " Folha
da Manhã ” , “ Idort” , “ Diário de São Pau
lo ”, “ Economia ”, “ Revista Textil”, “Obser
vador Econômico e Financeiro ” . Filho do
Dr. Arnolfo Rodrigues de Azevedo e de
d." Dulce Cochrane; neto paterno dos Ba
rões de Santa Eulália ( vêr “Anuário Ge
nealógico Brasileiro ” , III, 344 ) ; neto ma
terno do Dr. Inácio Valace da Gama Co
Dr. Aldo M. de Azevedo chrane e de da Maria Luiza Barbosa. São
seus irmãos : 1 ) d.a Celina Azevedo, 9 de
setembro de 1892, São Paulo; 2 ) Dr. Antônio Rodrigues de Azevedo, 21 de
outubro de 1894, São Paulo; 3 ) d. Lucila de Azevedo, 4 de janeiro de 1897,
193 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

São Paulo; 4 ) da Maria da Conceição de Azevedo , 17 de junho de 1900,


Lorena; 5 ) d . Odi Lina de Azevedo, 5 de dezembro de 1901, Lorena; 6 )
Sílvio, nascido e falecido em 2 de julho de 1903, Lorena; 7 ) Osvaldo Ben
jamin de Azevedo, 27 de junho de 1904, Lorena; 8 ) Arnolfo , nascido a 22
de outubro de 1905 , falecido a 15 de abril de 1907, em Lorena ; 9 ) da Re
gina de Lourdes de Azevedo ( madre ) , 15 de fevereiro de 1908, Lorena; 10 )
Dr. Aroldo Edgar de Azevedo, 3 de março de 1910, Lorena; 11 ) Elio Fábio,
nascido a 9 de agosto de 1911, Lorena, falecido a 16 de maio de 1912, São
Paulo; 12 ) Eulália, nascida e falecida em 2 de novembro de 1913, em Lo
rena .O Dr. Aldo, a 21 de maio de 1924, em São Paulo, casou com da Alice
Lacerda Franco, filha do Coronel Antônio Franco e de da Matilde Jondot.
Pais de : 1 ) Matilde, nascida a 19 de março de 1925, e Arnolfo Eduardo,
9

nascido a 14 de dezembro de 1929, ambos em São Paulo.

53 ) DÉCIO DE VASCONCELOS -
Natural de Belo Horizonte, Ca
pital do Estado de Minas Gerais, onde nasceu a 19 de setembro de 1910,
tendo sido batizado em São Paulo , em 12-III- 1916, na igreja de Conso
lação . Fez seus primeiros estudos em Belo Horizonte, no Grupo Escolar
Barão do Rio Branco . Por ocasião da visita do Rei Alberto da Bélgica, foi
designado para sauda-lo em nome da mocidade das escolas de Minas. Em
1922 , nas comemorações das festas do Centenário da Independência do Brasil,
recebeu o 1º prêmio instituido pelo Clube Republicano Floriano Peixoto de
Belo Horizonte para a melhor biografia histórica do patrono daquela Institui
ção, o gloroiso Marechal de Ferro . A 7 de setembro de 1922, como aluno
mais distinto do Estado, foi designado para
plantar na Praça da Liberdade em Belo
Horizonte , em frente ao Palácio do Gover
no, um ipê, marco do 1.º centenário de
nossa Independência política. As palavras
que disse naquela solenidade foram gra
vadas em placa de prata que vem sendo
conservada em um pequeno monumento
junto à árvore : “ Ipê de flôres de ouro e
cerne de bronze! ... Às gerações de 2022
dizei : sou o março glorificador do 1.º Cen
tenário da Independência do Brasil". Em
novembro de 1922 diplomou-se com dis
tinção e louvor no grupo escolar citado,
tradicional educandário de Minas Gerais.
Fez o curso secundário nos seguintes esta
belecimentos de ensino : Ginásio Mineiro
de Belo Horizonte , Mackenzie College de
São Paulo ( 1.º aluno de sua turma ), Gran Dr. Décio de Vasconcelos
beri de Juiz de Fora ( 1.º aluno de sua
turma ) e Ginásio Mineiro de Barbacena. Em 1928 matriculou -se na Es
cola de Engenharia da Universidade de Minas Gerais onde fez um curso

194
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hSalomão Pereira Ribeiro de Vasconcelos,
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10 ( "Gen. Paul.' , IV, 354 ) . Ana Jacinta da Natividade Ribeiro ,
70 João de Sousa Barradas, n. 7-VI- 1735, † a
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71 Jacinta Maria da Fonseca de Taveredo e Sil
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Teodora Inácia Xavier, nº 77
Paul." , IV , 354 ) . 1 74 Domingos Alves de Oliveira Maciel.
75 Joana Luiza Xavier, mãe do marq . de Queluz.
( 76
Toaquim da Rocha , n . 19-X- 1777 , Joana Teodora Inácia Xavier, n° 37 .
VII - 1848 , Conselheiro e Ministro
engenheir o

Joaquina Pereira de Sousa , c . 78 Joaquim José Pereira de Sousa .


-1798 . 79 Luzia Rosa de Jesús, n . 1778, † 1883 .
,Paulo
e1916
civil
São

s 80 Francisco Gomes Pinheiro ,


m

lo Caetano Gomes Pereira . 81 Antonia Pereira de Jesús Araujo .


ia Corrêa do Nascimnento .
ſ 82 Antônio Lourenço Corrêa .
83 Joana Maria do Nascimento .
84 Antônio Alves Torres .
Alves Torres, bat . 2 -III- 1768 . 85 Ana Antonia Pimenta ,
Ina Rosa de Santa Helena, bat . 86 Antônio Paes de Almeida .
-1766 . 187 Úrsula Marinho das Virgens.
88
89
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el José Dias . 1 93
Vasconcelos

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Bras . , IV , 175 ) . 1106
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1121

1122
1123
124 Sebastião Leme da Silva ( 1703-1775 ) (" Gen.
5 Leme da Silveira , 10 juiz de Paulistana " , VIII , 67 ) .
ça ( " Gen. P. ' . VIII , 68 ) . ( 125 Josefa da Silva ( "Gen. Paul . " , II, 355 ) .
Taria de São José, * 1835 ( " Gen. 1126 José de Sousa Pinto ( Idem , VII , 110 ) .
VII , 111 ) . 1127 Ana da Cunha Cardoso ( Idem , V, 133 ) .
GALERIA DE SÓCIOS

brilhante conseguindo o 1.º lugar na maioria das cadeiras ali lecionadas.


Ainda em 1928 tomou parte no Congresso das Municipalidades do Norte de
Minas realizado em outubro daquele ano na cidade de Diamantina. Em
1930, como cabo da Cia. Universitária do Batalhão João Pessoa, tomou parte
nas intensas atividades revolucionárias daquele ano. Em 1932 , foi um dos
organisadores do Batalhão Patriótico Olegário Maciel, tendo sido promovido
sucessivamente aos postos de tenente e capitão ajudante daquela corpora
ção. A 16 de dezembro de 1933, diplomou-se em engenharia-civil pela Es
cola de Engenharia da Universidade de Minas Gerais. Foi industrial e
engenheiro construtor em Belo Horizonte, bem como empreiteiro de obras
públicas do Estado de Minas e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
em 1933, 1934 e 1935. Nomeado topógrafo do Serviço da Produção Mine
ral a 29 de fevereiro de 1936 foi promovido a engenheiro auxiliar a 24 de
setembro de 1937, engenheiro de 1." classe a 24 de março de 1939, sub
assistente a 20 de junho de 1941, sendo designado para ocupar a chefia
dos serviços hidrológicos do Estado desde 6 de dezembro de 1938.
cou diversos estudos técnicos e históricos na imprensa do país, principal
mente na “ Revista da Diretoria de Engenharia ” da Prefeitura do Distrito
Federal, “Revsita Mineira de Engenharia " ( aproveitamentos hidro - elétricos ),
“ Revista Mineira da Produção” (Energia Hidráulica ) , "Reação Armada " ,
“ Nação Brasileira”, “Jornal do Brasil”, “Gazeta de Notícias” do Rio de Ja
neiro; "O Diário”, o “ Debate ”, “Jornal da Manhã ” , “ Estado de Minas”, de
Colaborou ainda nos " Anuários Fluviométricos"
Belo Horizonte , etc., etc.
publicados pela Divisão de Águas do Ministério da Agricultura em 1940
1941 e 1942. É membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Ge
rais, Instituto Genealógico Brasileiro ( presidente da Seção de Minas Ge
sais ) , do New History Society de New York, da Sociedade Numismática
Brasileira, da Sociedade Mineira de Engenheiros, da Federação Brasileira
de Engenharia, da Sociedade Filatélica de Minas Gerais, e do X Congresso
Brasileiro de Geografia. É filho do consagrado historiador patrício Dr.
Salomão de Vasconcelos, médico , bacharel em Direito e Major do Exército
Nacional, que esteve na Grande Guerra como membro da missão médica
brasileira, sendo condecorado pelos governos brasileiro e francês ( nascido em
Mariana a 2 de janeiro de 1877 ) e de sua esposa ( c. em Belo Horizonte
a 5 de maio de 1906 ) , a insigne violinista e professora de música, da Branca
Teresa de Carvalho ( Silva Leme, VIII, 79, nº 81 ) , nascida em Bragança
>

( São Paulo ) a 11 de setembro de 1886; neto paterno de Francisco Diogo de


Almeida Vasconcelos e de da Maria Madalena de Almeida Gomes; neto
materno do Dr. Cipriano de Carvalho ( Silva Leme, VIII, 79 ) , engenheiro,
nascido em Pôrto das Caixas ( Estado do Rio ) a 10 de outubro de 1845 , pro
fessor, ex -secretário de Estado no Rio de Janeiro e Minas Gerais e de (casa
dos em São Paulo a 26 de agôsto de 1885 ) da Emília Alves Queiroz ( Silva
Leme, VIII, 79 ) , nascida em São Paulo a 26 de agosto de 1865 , uma das
mais filantrópicas, virtuosas e inteligentes damas da sociedade mineira , que
há longos anos vem contribuindo com seu prestígio pessoal e recursos finan
ceiros de vulto para manutenção de numerosas instituições de caridade em
199
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Belo Horizonte , atividade altruísticaque se entregou com dedicação inex


cedível. A 24 de dezembro de 1934, em Belo Horizonte, casou -se com d.
Catarina Marta lung ( nascida a 23 de março de 1913 ) , filha do engenheiro
de Minas João Henrique Iung, já falecido e de d." Vilhelmina Alma Hails
tenberg. Pais de : Heloisa Marília de Vasconcelos, nascida em Belo Ho
rizonte a 6 de setembro de 1935; Cecília Beatriz de Vasconcelos, nascida em
Belo Horizonte a 26 de novembro de 1937; Décio de Vasconcelos Filho,
nascido em Belo Horizonte a 12 de dezembro de 1942 .

54 ) Dr. EDMUNDO AUGUSTO DE LOYOLA Nascido a 9 de


janeiro de 1895, em São João da Bôa Vista ( São Paulo ) . Alí fez o curso
primário, nos Colégios Teles Guimarães e Severo
A. Pereira; o curso secundário no Ginásio Anglo
Brasileiro e Macedo Soares. Formou - se em far
mácia a 2 de abril de 1918, em São Paulo ; e em
medicina, no Rio, a 17 de outubro de 1934. Foi
durante 10 anos farmacêutico em Águas da Pra
ta, sendo agora fazendeiro em São João da Bôa
Vista. Filho do Dr. Gabriel Pio de Loyola, nas
cido a 21 de julho de 1860, em Caldas e de ( ca
sados em 1888 ) , d.a Gabriela Augusta Loyola,
nascida a 17 de março de 1867, em Caldas; neto
paterno do Dr. José Bernardo de Loyola, nasci
do a 9 de fevereiro de 1811 , em Parati ( Rio ) e
de da Ana Augusta Ribeiro , nascida a 22 de fe
vereiro de 1825 , em Caldas; neto materno do
Dr. Gabriel Pio da Silva, nascido a 8 de junho Dr. Edmundo Augusto de Loyola
de 1835, em Caldas, e de d." Ana Augusta Loyola,
nascida a 25 de julho de 1845 , em São João da Bôa Vista. São seus irmãos :
da Berta Loyola, nascida a 12 de julho de 1890 e Carlos Alberto Loyola, 1
nascido a 29 de dezembro de 1898, ambos em São João da Bôa Vista . O
Dr. Edmundo, a 16 de setembro de 1920, em São João da Bôa Vista , casou
com da Gabriela Ferreira, ali nascida a 17 de julho de 1896, sem sucessão,
filha do Coronel Gabriel José Ferreira e de d.a Ana Junqueira.
55 ) GERALDO AUGUSTO PROCÓPIO JUNQUEIRA — Nascido a
23 de agôsto de 1919, em São Paulo, onde fez seus estudos no Colégio Ar
quidiocesano; e depois no Colégio Progresso, de Ribeiro Preto. Fez o curso
pré -jurídico no Liceu Nacional Rio Branco . Foi auxiliar de Gabinete do In
terventor Federal em São Paulo, sendo atualmente fazendeiro em Vila Bon
fim. Filho do Dr. Francisco da Cunha Junqueira, nascido a 1 de agôsto de
1880, em Ribeirão Preto, falecido a 29 de abril de 1940, em São Paulo ; e
de ( casados a 8 de setembro de 1912 , em São Paulo ) da Mariana Balbina
Procópio de Araujo Carvalho, nascida a 12 de março de 1890, em Pôrto Fer
reira; neto paterno do Coronel Luis Antônio da Cunha Junqueira e de d.a
Iria Alves Ferreira, falecida em 1928, em São Paulo; neto materno de Cor

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( 118 João Francisco Junqueira ( o Patriarca ( 1728
ca da Encarnação , nº 39 . 1819 ) .
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GALERIA DE SÓCIOS

nélio Procópio de Araujo Carvalho, nascido em São João d'El-Rei ( Minas ).


falecido em Guariba, e de da Maria Gabriela Diniz Junqueira. São seus ir
mãos : d.a Cordélia Alves de Lima, casada
com Marcus Rafael Alves de Lima; d.'
Maria Helena, casada com Marcelo Jun
queira Santos; Maria de Lourdes, soltei
ra ; e Maria Luisa, falecida. O sr. Geral
do, a 8 de setembro de 1942 , em Ribeirão
Preto , casou com d.a Leda Ribeiro Piero
ni, nascida a 20 de setembro de 1923, em
Sertãozinho, filha de Bruno Pieroni e de
da Antonieta Henriqueta Ribeiro .

56 ) HÉLIO BANDEIRA MOREIRA


Natural da Cidade do Salvador, Estado
da Bahia, onde nasceu a 29 de julho de
1921 . Fez seus primeiros estudos sob a
direção de uma professora particular, d.a
Jandira, no Recife , em Pernambuco; ma
triculou -se depois no Instituto Spencer,
na mesma cidade; cursou mais tarde as
Geraldo Augusto Procópio classes primárias da Escola Afonso Pena
e do Externato São José, ambos no Distrito
Federal; a seguir matriculou - se no curso
de admissão do Instituto Rabelo . Fez seus estudos secundários, primeira
mente, no Colégio Militar do Rio de Janeiro, que cursou até o 3.º ano e no
Colégio Felisberto de Menezes, onde conti
nuou , matriculando -se depois no Ginásio Ipi
ranga, em São Paulo , onde completou. Exerce
cargo na Secretaria de Segurança Pública de
São Paulo . Já residiu nas seguintes cidades :
Salvador ( Bahia ); Pôrto Alegre, Ijuí, Cruz Alta,
Santa Maria e Pelotas ( Rio Grande do Sul ) ;
Distrito Federal; Recife ( Pernambuco ) ; Curi
tiba ( Paraná ) ; Itú ( São Paulo ) e atualmente
reside nesta Capital. É sócio do Instituto Ge
nealógico Brasileiro. Filho legítimo do Coro
nel Nelson Bandeira Moreira e de da Cidnéa
Bandeira Moreira; neto paterno do Dr. João
Coelho Moreira e de dia Laura Idalina Ban
deira Moreira; n.m. de Francisco de Paula Ban
deira Chagas e de d.a Joaquina Bandeira Cha
gas. São seus irmãos : Pascal e Valter.
57 ) JOSÉ ASSUERO DE SIQUEIRA
Natural de Pirenópolis, Estado de Goiáz, Hélio Bandeira Moreira

205 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

onde nasceu a 30 de julho de 1898. Fez os seus estudos elementares em


sua cidade natal, dedicando -se mais tarde à atividade comercial até 1917.
Nessa época, ingressou na vida funcional. Exerceu , em Pirenópolis, os car
gos de professor primário do sexo masculino, escrivão do juizo federal, se
cretário da junta de alistamento militar, presidente da Câmara Municipal e
prefeito interino. Como professor, recebeu do
chefe do Executivo Municipal, portaria data
da de 13 de novembro de 1917, louvando - o
pelo critério, bôa compreensão e bom desem
penho dos altos deveres inherentes à sua in
vestidura. Como coletor, recebeu da Dele
gacia Fiscal do Estado, duas portarias, a sa
ber : a primeira, datada de 10 de novembro
de 1923, agradecendo-lhe pelos serviços que,
com zelo e inteligência, prestou à administra
ção, tornando-se , assim, merecedor de elogios
e digno de confiança; e a segunda, datada de
28-II- 1927, elogiando - o pela dedicação, zelo e
inteligência com que desempenhou os traba
lhos que lhe estavam afetos. Foi redator do
quinzenário “ Pirineus”, que se editou em Pire
nópolis e circulou de 13-VII- 1931 a 31 de de
zembro de 1934. Publicou dois trabalhos : um
opusculo genealógico e outro corográfico, este José Assuero de Siqueira
último adotado nos cursos primários do Estado
de Goiáz pela lei n° 240, de 5-VIII- 1937 .
Desde 17 de janeiro de 1920, até o presente , vem exercendo o cargo de co
letor das rendas federais em Pirenópolis. É filho de Diocles Barbo de Si
queira e de da Maria d'Abadia Vale de Siqueira, a qual, enviuvando a 3 de
junho de 1909, se casou novamente a 11-VI- 1911 com Felix Jaime (n. a
11 -X- 1871 , filho do Coronel João Gonzaga Jaime de Sá e de d.a Maria Ba
tista Jaime ) . Teve da Maria Dabadia, do primeiro matrimônio, os se
guintes filhos : 1 - Ana Crisila de Siqueira ( n. 5 - VI- 1896 ); 2 - José Assuero
de Siqueira ( o titulado desta nota ) ( n. 30 - VII- 1898 ) ; 3 - Benedito d'Abadia
Siqueira ( n. 31 -VII-1900 ) ; 4 - Joaquim Vale de Siqueira ( n. 1-11-1902 ) e
do segundo matrimônio : 5 - Ulisses Jaime ( n. 4 -IV -1912 ), formado em Di
reito; 6 - Geraldo ( n. 18-VII- 1913 e † 21-IV - 1914 ); 7 - Edgard d'Abadia
Jaime ( n. 21-11-1915 ) ; 8 - Plínio A. Gonzaga Jaime ( n. 30-IX- 1916 ) ; 9 .
Aguinaldo d'Abadia Jaime ( n. 20-III- 1918 ) ; 10 - Luiz Gonzaga Jaime ( n.
12 -XII-1919 ). Neto paterno do Comendador Manuel Barbo de Siqueira
e de d . Maria Luisa Abrantes; neto materno de Joaquim Pereira Vale e de
d . Roduzinda de Faria Albernaz. A 17 de fevereiro de 1917, em Pirenó
polis, c.c. da Eristreia Maria de Pina, filha de Sebastião Pompeu de Pina e
de da Maria d'Abadia de Pina. Enviuvando a 2 -XII- 1920, casou novamen
te a 14-1-1922 , com d.a Ana Jaime Lopes ( n. 12-VII- 1904 ) , filha de Guilher
mino Pio Lopes e de d.' Olivia Jaime Lopes. Teve, do primeiro matri
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Xavier de Barros . $ 116 Gaspar Corrêa Leite .
1117 Maria Leite Pedroso .
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1119 Jacinta de Araujo Ferraz,
$ 120
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$ 124 Fernando Pereira da Veiga , ao 100.
Pereira da Veiga, nº 50 . 1125 Maria da Costa , n° 101 .
do Amor Divino, nº 51 . | 126 Inácio da Silva Leme, no 102 .
> 12
GALERIA DE SOCIOS

mônio : 1. Maria ( n. 27 -XII- 1918 ) ; 2 - Eristreia ( n. 25-XI- 1922 ) ; do 2.0 :


3. Diocles ( n.n 25-XI- 1922 ) ; 4 - Raquel ( n. 14- X - 1924 );; 5 - Vera ( n. a-

8 - V - 1928 ); 5 - Joassi ( n. 7-IX- 1928 ) ; e 6 - Assuero ( n. 10-III- 1936 ) .


58 ) LICURGO DE CASTRO SANTOS O Dr. Licurgo de Castro
Santos é natural de Guaratinguetá, onde nasceu a 30 de janeiro de 1884.
Fez os seus primeiros estudos naquela cidade e curso de humanidades nos co
légios “ Universitário Fluminense ” e “ Alfredo Gomes". Os estudos superio
res , fê -los na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, pela qual se formou
a 31 de dezembro de 1907. Médico do Departamento Nacional de Saude
do Rio de Janeiro, tendo exercido na política o cargo de suplente
por São Paulo de deputado federal e vereador e prefeito muni
cipal de Assis, militando ao lado do antigo Partido Republicano Paulista.
Residiu no Rio de Janeiro e em Formoso (Estado de São Paulo ) , tendo sido
médico chefe do Nucleo Bandeirantes em Formoso e médico do posto de
profilaxia rural do Distrito Federal, em Santa Cruz. Desde abril de 1940
vem residindo em Assis onde se acha em comissão do governo do Estado aí
exercendo o cargo de prefeito. Filho do Dr. Licurgo de Castro Santos, o
primeiro desse nome, falecido em Guaratinguetá a 25 de janeiro de 1893.
Era formado em medicina em 1876, pela Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro. Quando acadêmico fundou
com outros colegas as revistas "Imprensa
Médica” e “ Arquivos de Medicina" . Fun
dou, redigiu e colaborou em vários jor
nais. Escreveu os seguintes livros : “ Lit
tré” ( 1885 ) , e " Duas palavras sôbre a
Filosofia Positiva e O Espiritualismo"
( 1888 ) . Exerceu a medicina em Guara
tinguetá e militou na política, fundando o
Partido Republicano em Guaratinguetá e
Lorena . Foi eleito senador em 1891 , ao
Congresso Constituinte Paulista e assinou
a 1.a Constituição Republicana do Estado
de São Paulo . Casado com da Leonor
Braga de Castro Santos (* ). Neto p. do
Dr. José Manuel de Castro Santos, médi
co formado em 1846, pela Faculdade de
Medicina da Baía ( e cujo diploma se en
contra no arquivo do Dr. Licurgo de Cas
Dr. Licurgo de Castro Santos
tro Santos Filho ) ; natural de Guaratin
guetá, deputado provincial paulista . Ca
sado com d . Porcia Francisca dos Santos Castro . Neto materno do Comen
Dona Leonor Braga de Castro Santos ( n . em Lorena a 5 - III - 1864 e no Rio de Janeiro
• 5-1-1903 ), está sepultada com seu marido em Guaratinguetá , no Cemitério do Senhor dos Passos.
Era filha do Comendador Joaquim José Antunes Braga e de d . Ana Leopoldina de Castro Braga .
Neta paterna de Custódio José Antunes e de da Maria Antunes , naturais de Portugal . Neta ma

terna
Viscondo
dessaComendador Joaquim
de Castro Lima . José Moreira Lima e de dia Carlota Leopoldina de Castro Lima,
.

211
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

dador Joaquim José Antunes Braga, e de d.a Ana Leopoldina de Castro Braga.
Em primeiras núpcias c.c. d . Judite Murtinho e em 2as. nupcias, com d.8
Celina de Azevedo; a primeira, filha do Senador Dr. José Murtinho e de d.'
Maria José Amaral Murtinho; a segunda, filha do Senador Dr. Arnolfo Aze
vedo e de d.a Dulce Cochrane de Azevedo. O primeiro consórcio realizou
se no Rio de Janeiro a 18-VIII- 1909 e o segundo em Lorena a 8-XII-1928.
Pais de : 1° matrimônio : F1 . Dr. Licurgo de Castro Santos Filho, n. 10 de
junho de 1910; F 2 - Dr. Maurício de Castro Santos, n. 22-X- 1911 , no Rio
de Janeiro, c.c. d." Leilah Álvaro de Sousa Santos, em Campinas, a 14 de
fevereiro de 1942 , filha de Celso Egídio de Sousa Santos e de d.a Judite
Álvaro de Sousa Santos; F 3 - D.a Leonor de Castro Santos Milanez,
n. no Rio de Janeiro a 29-XI-1912 e c.c. o Dr. Fernando Romano Milanez,
médico, filho do contra -almirante João Francisco de Azevedo Milanez e
de da Hermelinda Romano Milanez; residem no Rio de Janeiro e têm um
filho : Fernando; F 4 - Dr. Osvaldo José de Castro Santos, n . no Rio de
Janeiro a 27-III- 1915 . Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fa
culdade de Direito de São Paulo, c.c. d.a Nadir Helena Egidio Penteado, em
São Paulo, a 28-XII- 1939, filha de Fausto Penteado e de dia Zilda Egídio.
Têm 1 filho : José Manuel de Castro San
tos, n . em São Paulo a 30-IV- 1942 .
2.° matrimônio : F 5 - Fernando José de
Castro Santos, n. no Rio de Janeiro a
19 de novembro de 1929 ; F 6 - Renato
Luis de Castro Santos, n. no Rio de Ja
neiro a 25 de agosto de 1932 .
59 ) Dr. LICURGO DE CASTRO
SANTOS FILHO -
O Dr. Licurgo
de Castro Santos Filho é natural do Rio
de Janeiro ( Distrito Federal ), onde nasceu
a 10 de junho de 1910. Fez o curso se
cundário no Ginásio de São Joaquim de
Lorena. Formou -se em medicina pela Fa
culdade de Medicina da Universidade do
Rio de Janeiro, em 1934. Reside atual
mente em Campinas, Estado de São Pau
lc , onde exerce os cargos de médico uro
logista e chefe do laboratório da Caixa de
Pensões e Aposentadorias dos Ferroviá
rios da Companhia Paulista de Estradas Dr. Licurgo de Castro Santos Filho
de Ferro É filho do Dr. Licurgo de
Castro Santos. Fez o curso secundário nos colégios " Universitário
Fluminense ” e “ Alfredo Gomes”, do Rio de Janeiro. Doutorou -se em medicina
em 1907 pela Fac. de Medicina do Rio. É médico inspetor do Departamento
Nacional de Saude. Foi suplente de deputado federal pelo Partido Repu
212 -
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Capitão José Alvares de Crasto, 1785 ( S.

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71-1875 . 169 Benedita Francisca de Miranda .
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VII , 385 ) .
Maria Antonia dos Santos ( irmã do n° 68 ) .
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$ 126 Pedro Dias Paes Leme, n° 56 ( Marquês ) .
1127 Mariana Carolina da Cunha Pôrto , n° 57 .
Esse Francos » Conde d'Amerval.
ir gegnt Chai de Clercy .

So Bernardo de Sá.
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dass Antona Vieira da Cunha .

38 Luiz de Almeida Portugal.

José Ribeiro de Castro .


Maria Josefa Pereira.

e Manuel Carneiro da Silva ,


Ana Francisca Velasco de Machado Coutinho
** Manuel Antonio Ribeiro de Castro . Barão de
Santa Rita
. !! Ana Frzecin Batista Pinheiro .
José Pere de Castro.
Mara ke Pereira .

Waze CIT in Silva .


Emots Teasen de Machado Coutinho.
e Astote Fibers de Castro Barão Sta .
z Data Pinheiro ,
GALERIA DE SÓCIOS

blicano Paulista. Casou -se em primeiras nupcias a 14 -VIII- 1909 com d .


Judite Murtinho, acima mencionada, e em segundas nupcias, a 8 -XII-1928,
em Lorena, com d.a Celina Azevedo de Castro Santos, filha do Dr. Arnolfo
Rodrigues de Azevedo, antigo senador federal por São Paulo, e de d.a Dulce
Cochrane de Azevedo. Teve 4 filhos do primeiro matrimônio e tem 2 do
segundo, que são : F 1 - Dr. Licurgo de Castro Santos Filho ( o marginado ) ;
F 2 - Dr. Maurício de Castro Santos; F 3 - D.a Leonor Murtinho Santos
Milanez; F 4 - Dr. Osvaldo José de Castro Santos; F 5 - Fernando José de
Castro Santos e F 6 - Renato Luis de Castro Santos. Neto paterno do Dr.
Licurgo de Castro Santos, o primeiro desse nome ( n. em Guaratinguetá, Es
tado de São Paulo, a 7 de janeiro de 1853, e de d.a Leonor Braga de Castro
Santos ( n. em Lorena, Estado de São Paulo, a 5-III- 1864 † no Rio de Janeiro
a 5-I- 1903 ) . O Dr. Licurgo de Castro Santos era filho do Dr. José Manuel
de Castro Santos, médico formado em 1846, pela Faculdade de Medicina da
Baía, deputado provincial paulista; e de d.' Porcia Francisca dos Santos
Castro. Neto paterno de Mariano Xavier de Castro (vêr Silva Leme “Ge
nealogia Paulistana " , 7-119 ) e de d.a Maria Francisca dos Santos Castro
( vêr “ Povoadores de Guaratinguetá no Século XVIII”, de Francisco de Paula
Santos, in “ Correio Paulistano " de 20-XI-1938 ) , e neto materno de Antônio
Clemente dos Santos, deputado geral paulista e de da Francisca Marcon
des dos Santos ( Silva Leme, op. cit., 7-386 ) . Casou-se o Dr. Licurgo
de Castro Santos, em Lorena, a 6 de março de 1880, com d .a Leonor Braga de
Castro Santos, nascida em Lorena a 5-III- 1864 e † no Rio a 5-I- 1903, tendo
dela os seguintes filhos : F 1 - Judite de Castro Santos Gouvêa, c.c. o Dr.
Anfrizio Epaminondas da Costa Gouvêa, atualmente médico aposentado do
Serviço Sanitário do Estado de São Paulo. Tiveram uma filha : d.a Ivete
Leonor, c.c. o Dr. Percival Lohn, residentes em São Paulo; F 2 - Marieta
Santos Smith de Vasconcelos, c.c. o Dr. Vasco Joaquim Smith de Vascon
celos, juiz de Direito da 5a Vara Criminal de São Paulo, s.s .; e F 3 - Dr. Li
curgo de Castro Santos ( 2º ) , pai do marginado. (Referências - J. J. Ribeiro
“ Cronologia Paulistana" 1-85 e 2-11-464 ); Sacramento Blake " Dicionário
Bibliográfico Brasileiro", 5-484; Raimundo Correia , " Bohemio " ( 1881 ) e
"Galeria Nacional” editada pelo "Jornal do Brasil”, 7-673 ) . Neto materno
do Dr. José Antônio Murtinho ( n. em Cuiabá, Estado de Mato Grosso , a
15-1-1847 e de da Maria José do Amaral Murtinho ( n. em Niterói, Estado
do Rio de Janeiro a 14 - III- 1852. O Dr. José Antônio Murtinho faleceu no
Rio de Janeiro a 10 de fevereiro de 1935 . Fez seus preparatórios no Colégio
Kopcke, de Petrópolis, e Colégio Episcopal de São Pedro de Alcântara, do
Rio de Janeiro. Doutorou -se em Medicina em 1872 , pela Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro. Foi professor catedrático de Biologia Indus
trial da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Quando acadêmico, assinou
o Manifesto Republicano de 1870. Foi deputado federal pelo Distrito Fe
deral e pelo Estado de Mato Grosso. E de 1911 a 1930, sucessivamente re
eleito, foi senador federal pelo Estado de Mato Grosso . Casou-se no Rio
de Janeiro a 30 -XII- 1879 , com d. Maria José do Amaral Murtinho, da qual
teve cinco filhos, sendo a última, d . Judite Murtinho de Castro Santos.
217
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Era filho do Dr. José Antônio Murtinho, Coronel-Médico do Exército Bra


sileiro , diretor do Hospital Militar de Cuiabá, e 20º Governador da Província
de Mato Grosso e de dia Rosa Joaquina Duarte Murtinho. Entre seus ir
mãos, contam-se o Dr. Joaquim Duarte Murtinho, médico, professor da Es
cola Politécnica, senador por Mato Grosso, ministro da Viação, ministro da
Fazenda e vice-presidente do Senado Federal; Dr. Manuel Murtinho, juiz
federal, presidente do Estado de Mato Grosso e ministro do Supremo Tri
tunal Federal . ( Ref.: " Ilustração Brasileira " de 25-XII- 1922 e Estevam
de Mendonça, “ Datas Matogrossenses”, 11-165, 166 ) . D.a Maria José do
Amaral Murtinho faleceu no Rio de Janeiro a 9 - IV - 1911 e acha-se sepultada
com seu marido no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. Era
filha do General Antônio José do Amaral ( conselheiro da monarquia, co
mandante da Escola Militar, professor catedrático de " Arte de Guerra" da
Escola Militar, autor de vários livros de caracter militar. ( Ref.: “ Enciclo
pedia e Dicionário Internacional” , 1-409; Sacramento Blake, " Dicionário Bi
bliográfico Brasileiro ", 1-209, 210 ) , e de d.a Henriqueta Coimbra do Amaral.
O Dr. Licurgo de Castro Santos Filho casou-se em Campinas, Estado de São
Paulo, a 15-IV- 1937 , com da Isabel Canguçu de Castro Santos ( n . Campi.
nas, 16 - VII- 1913 ) , descendente direta, pela mãe, de Fernão Dias Pais, o
“ Caçador das Esmeraldas ". Filha do Dr. Artur Gutierrez Canguçu e de da
Marieta Pais Leme Canguçú. O Dr. Artur Gutierrez Canguçú é engenheiro
civil pela Escola Politécnica de São Paulo. Nasceu em Itiúba, Estado da
Bahia, em 26-VII- 1885. Pertence à família bahiana Pinheiro Canguçú, que
deixou fama nos sertões bahianos pela secular luta mantida ccm as família 3
Moura e Castro. É o atual chefe do tráfego da Companhia Paulista de Es
tradas de Ferro. É filho do Dr. Antônio Pinheiro Canguçu e de d.a Isabel
Gutierrez Canguçú. Neto paterno de Exuperio Pinheiro Canguçu e de da
Umbelina Bárbara Meira Canguçu Neto materno de Alexandre Gutierrez
e de d .' Guilhermina Correia Gutierrez. Da Marieta Pais Leme Canguçú
nasceu no Rio de Janeiro a 10 de setembro de 1892. É filha do Dr. Fran
cisco Betim Pais Leme ( Silva Leme, “ Genealogia Paulistana " ) e de da
Maria Elmira Betim Pais Leme ( Silva Leme, op. cit. ) . Neta paterna de
Luiz Betim, guarda-mór das Minas ( filho do Marquês de São João Marcos e
de sua segunda mulher, a segunda marquesa de São João Marcos ) e de da
Mariana Navarro de Andrade Betim ( filha do Dr. Sebastião Navarro de
Andrade e de dia Maria Adelaide Navarro de Andrade ) . Neta materna do
Dr. Pedro Dias Gordilho Pais Leme ( filho de Fernando Dias Pais Leme,
por sua vez filho dos marqueses de São João Marcos e de da Maria Flo
rência Gordilho de Barbuda Pais Leme ( por sua vez filha dos Marqueses
de Jacarepaguá ) , e de Maria José de Melo Pais Leme ( filha de Diogo de
Sousa e Melo e Menezes e de Rita Ricardina Pais Leme, por sua vez filha
dos marqueses de São João Marcos ) . Dona Marieta Pais Leme Canguçu
descende, assim, por três ramos, do Marquês de São João Marcos, que é
tataraneto de Fernão Dias Pais, o " Caçador das Esmeraldas” . Pais de :
F 1 - Licurgo de Castro Santos Neto, o quarto dêsse nome, nascido em São
Dulo a 29 de março de 1938 .

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José de Arruda Penteado ( o Gigante ).

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mingos Corrêa Rebelo, n . Vilarinho ( Vila Real - Braga ) .
» Romão ( Braga ) . 65 Ursula Corrêa, n, idem .
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1V,%2-X13 coa da Ressureição e Castro , n. Ma-
ia .
66 Sargento -mór Bernardo Espinola e Castro , n.
Nossa Senhora Guadalupe ( ilha Graciosa ) .
( 67 Maria de Godói , n. Parnaíba .
so Corrêa Tavares, n. Colônia Sacra- 68 Capitão Francisco Tavares, n. Alemtejo .
nto , bat, 24 -VII- 1706 . 1 69 Isabel Corrêa de Oliveira , n. Pilar ( Rio ) .
a Maria Pedroso de Morais ( “Gen. 70 João Pedroso de Morais ( “Gen. Paul . " , III,
50 ) .
alistana " , III , 50 ) . 71 Ana Barbosa de Lima ( " Gen. Paul. " , III,
50 , n° 3-3 ) .
Batista , n. vila Guimarães ( Braga ) . \ 72
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efa Maria, n . vila Guimarães . ſ 74
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.é Machado Teixeira , n . ilha São Jor. 76 Antônio Martins Gonçalves, n. ilha S. Jorge.
( Açores ) . 77. Isabel Machado, n. idem .
oria da Conceição Pedroso, n. Gua . 78 Manuel João Vila Velha, n. Vila Povoa Varzim
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nguetá . ( Porto ) .
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Cor

da Ressureição e Castro , n° 33 | 82 Bernardo Espinola e Castro , nº 66 .


183 Maria de Godói, no 67 .
Corrêa Tavares, n° 34 . 1 84 Francisco Tavares , n° 68 .
85 Isabel Corrêa de Oliveira , nº 69 .
Maria Pedroso de Morais, no 35. 86 João Pedroso de Morais , n° 70 .
87 Ana Barbosa de Lima, n° 71 .
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Rodrigues, n. S. Pedro
( Vizeu ) . 189
Ayia Lopes de Andrade, n. São Pedro ſ 90
Cota Vizeu ) . ( 191
é de Pontes França , n . Guaratin . I 92 Miguel de Pontes,
tá . 93 Lucrécia Leme.
riana das Neves Corrêa , ns . 17 el 94
João Corrêa Tavares , ns . 34 e 42 .
1 95 Ana Maria Pedroso de Morais. ns . 35 e 43 .
96 Lourenço de Matos ( " Anuário Genealógico ' ' ,
nuel de Azevedo Matos , n . ilha do IV , 227 ) .
97 Maria Leal , idem .
$ ( Açores ) . 98 João Werneck , idem .
onia Ribeira , n . Pilar ( Rio ) .
199 Isabel de Sousa , idem .
dante de Campo Francisco das Cha- „ 100 Manuel Vieira Ribeiro, idem .
Monteiro , ni Rio . 101 Luiza Monteiro, idem .
Sel Maria da Visitação, n . no Rio | 102 Manuel da Guerra , idem .
-Janeiro . 1103 Antonia da Costa, idem.
Pinheiro de Sousa , n. Unhão ( Ar- ( 104
105
spado de Braga ) .
la Pereira Monteiro, n . Pilar ( Rio ) . ( 106 Manuel Vieira Ribeiro , no 100 .
6 1107 Luiza Monteiro , no 101 .
( 108
1109
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( 110
1111

tano Furquim de Campos ("Genea ( 112 Estanislau Furquim Pedroso ( " Gen. Paul, VI,
260 ) .
Paulistana ' ' , VI, 260 ) . 1113
el Sobrinha de Almeida ( "Genealo Ana de Campos (idem , I , 152 ) .
Paulistana" , I , 460 ) . 114 Gaspar Cubas Preto ( idem, I, 459 ) .
1115 Messia Ferreira de Almeida ( idem , V , 55 ) .
to Pinto de Magalhães ( "Genealo- $ 116
* Paulistana " , VI, 266 ) . 1117
ria do Rosário Acioli de Albuquerque ( 118 Francisco do Rego Barros ( “Gen. Pau III,
Gen. Paul. " , VI, 266 ) . { 133 ) .
( 119 Arcangela Furquim da Luz ( idem ) .
itão Antônio Monteiro de Noronha $ 120
en . Paulistana” Rocha
, VI, 267Genealogia
). 1121
ca Maria da (“ ( 122
Listana ” , VI , 267 ) . 1123
Citão José de Meireles Freire, n . Fi $ 124 Manuel de Meireles Freire .
та ( Pôrto ) ( “Gen. P." , VI , 267 ) . 1125 Agueda Figueira,
a Gonçalves da Cruz, n. Gua. Ș126 José Gonçalves da Cruz.
onde c . 1761 . 1127 Inês Barbosa de Lima.
GALERIA DE SÓCIOS

60 ) Dr. MÁRIO DUVIVIER GOULART Nascido a 24 de janeiro


de 1907 , no Rio de Janeiro, onde fez todos os cursos, formando - se em medi
cina a 28 de dezembro de 1929. Filho de
Arlindo de Morais Goulart e de d.a Laura
Duvivier; neto paterno de Joaquim Ferrei
ra Goulart e de d. " Adelaide Augusta Gou
lart; neto materno de Teodoro Duvivier e
de da Amália Wagner. Irmão de Henri
que , Maria Estela , Hilda, Teodoro e José.
O Dr. Mário , a 11 de dezembro de 1935 ,
no Rio de Janeiro, casou com da Gisele
Maria Coelho de Almeida , filha de Ben
to Benedito Coelho de Almeida e de d .a
Ernestina Carneiro de Castro . Pais de ( nas
cidos no Rio de Janeiro ) : Carlos , nascido
a 9 de janeiro de 1937 ; e Jorge , nascido
a 11 de fevereiro de 1941 .

Dr. Mário Duvivier Goulart 61


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bro de 1902. Farmacêutico e funde dalo,Pre detur a . É 11hodedo Co ro
nel Francisco de Arruda Penteado , nascido a 22 de abril de 1860, em Rio
Claro, Estado de S. Paulo; e da sra . d.” Elisa Torres Penteado, n. a 27 de
2 janeiro de 1865 , no Rio de Janeiro (Dis
trito Federal) e falecida a 6 de outubro
de 1941. Casados em Rio Claro em 1882 .
Neto paterno de José Manuel de Arruda
Penteado, nascido a 1838, em Tietê, Es
tado de São Paulo; e de d.a Delfina Ca
rolina de Arruda Camargo ( nascida em
1840, em Tietê ) . Neto materno do Co
mendador Joaquim José Rodrigues Tor
res ( nascido a 29 de janeiro de 1834, em
Pôrto das Caixas, Estado do Rio de Ja
neiro ) e de da Vitória Cândida de Sousa
1
( nascida no Rio de Janeiro , Distrito Fe
deral). Seu bisavô paterno, Manuel Paes
de Arruda (ou Manuel José de Arruda )
era casado com da Rosa Ferraz de Camar
go e foi um dos fundadores de Rio Claro
em 1827. Em 10 de fevereiro de 1927,
em Rio Claro, casou com da Enid Maria
da Silva ( nascida a 31 de agôsto de 1906 , Oscar de Arruda Penteado

em Rio Claro ), filha do Professor Antônio Sebastião da Silva e de da Maria


von Atzingen . Pais de : F 1 - Carlos Eduardo ( nascido a 11 de novembro

223
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

de 1927 ) ; F 2 - Margarida Maria ( nascida a 27 de janeiro de 1929 ) ; F 3 -


Maria Enid ( nascida a 11 de dezembro de 1930 ) ; F 4 - Oscar Luis ( nascido
-

a 3 de abril de 1934 ) ; e F 5 - Carlos Henrique ( nascido a 17 de janeiro de


1939 ) , todos de Rio Claro .

62 ) PEDRO WERNECK CORRÊA E CASTRO – Nascido a 3 de -

agôsto de 1894, em Juiz de Fora ( Minas ) . Fez seus estudos primários os


Colégio Paula Freitas e os secundários no Ginásio Nacional ( Pedro II ) .
Comerciário , gerente da firma Oscar Taves & Cia. Filho de Pedro Batista
Corrêa e Castro, nascido a 13 de junho de 1849, em Vassouras ( Estado do
Rio ) , falecido a 2 de outubro de 1913, na Capital Federal; e de ( casados a
2 de julho de 1881 , em Vassouras ) da Maria Amélia de Almeida Werneck ,
ali nascida a 23 de junho de 1865, e residindo, atualmente, na Capital Fe
deral; neto paterno de Antônio Batista Corrêa e Castro, nascido a 2 de no
vembro de 1820, em Vassouras, falecido a 6 de fevereiro de 1894, em Juiz
de Fóra; e de da Maria da Conceição Corrêa, nascida a 8 de julho de 1830.
em Vassouras, falecida a 30 de agôsto de 1892 , em Juiz de Fora; neto ma
terno de Manuel José de Sousa Werneck ( neto 45 da Família Werneck ;
vêr " Anuário Genealógico Brasileiro, IV , 264 ) , falecido a 8 de março de
1889, em Vassouras, e de da Mariana Guilhermina de Noronha e Almeida ,
nascida a 15 de fevereiro de 1831 , em São
João d’El-Rei ( Minas) e falecida a 26
de julho de 1911 , na Capital Federal. Ir
mãos : Virgilio , nascido a 12 de janeiro de
1883, em Vassouras; Raul, nascido a 11
de janeiro de 1885, em Vassouras; Maria
nascida a 27 de junho de 1888, em Vas
souras; Fausto, nascido a 10 de fevereiro
de 1892 , em Vassouras; Rute, nascida a
10 de agosto de 1898, no Rio; Osvaldo,
nascido a 6 de janeiro de 1901, no Rio;
e Elsa, nascida a 8 de maio de 1903 , no
Rio . O sr . Pedro Werneck é solteiro .

63 ) ROMÁRIO MARQUES MA
CHADO -
Natural de Conceição do Ar
roio, Rio Grande do Sul, onde nasceu a
11 de março de 1901. Fez seus primeiros
estudos no Colégio de Canoas, continuan
Pedro Werneck Corrêa e
do -os com diversos professores particula
Castro
res. Dedicou -se desde logo à profissão de
criador, tanto no município de seu berço, como no de S. Fco. de Paula, di
rigindo não somente as suas propriedades, como também as de sua madrinha,
d . Ana Maria Osório, prima do Marquês de Herval, falecida em 20 - IV -1926,
com 92 anos de idade. Embora estudioso de genealogia e de história, pouco
tem escrito sôbre a matéria, limitando-se até agora sua produção, a um artigo
224
I 64
uguês | 65
s 66

Machado
.,+4-1-1882
167

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1105 D* Ana Maria Perestrelo , n. Cartacho ( Lisboa ) .
lico fi- 5106
1

830
. 884

1107
( 108 Antônio de Azevedo ( da Colônia do Sacra
1†n

13 Isabel
1 - VII mento ) .
Marques

109 Inocencia Francisca.


Osório
Isabel

1110 Alexandre de Magalhães (da C. do Sacra


9
D.

mento ) .
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( 111 Ana Pereira de Sousa ( n. Rio de Janeiro ) .


$ 112
| 113

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veira ,
Ana

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.

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120 José Antônio Cardoso Osório .
-1815 . 121 A esposa 4 ao dar à luz o único filho .
), a
5122
1,†n.912
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15 Bernd
1123
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1324 . 1125
S126 Francisco Gonçalves Retorta.
1127 Ana Pereira de Sousa .
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5 66
1 67
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83 Ana Jacinta de Jesús.


ra Gonçalves de Rezende . I 84 José Dutra . Gonçalves,
1 85 Ana Antonia da Silva Rezende.
de Jesús. 5 86 Joaquim Tavares Coimbra .
187 Rosa Francisca de Jesús.

ra Nicácio .
88
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ina de São José. | 90


191
1 92
293
I 94
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95
97
5 98
99

( 100 Salvador Corrêa da Costa .


Pinto Cardoso . 1101 Antonia Maria da Luz ,
de Jesús . $ 102 José Francisco da Silva .
1103 Jacinta Maria de Figueiredo.
Rezende

104
Augusta

da Silva .
1105
Judite

ia de Jesús . \ 106 João Rezende Costa .


de

1107 Helena Maria de Jesús,

Z Lobo Leite Pereira .


( 108 Coronel João Lobo Leite Pereira .
1109 Teresa d'Avila da Silva Figueiredo.
1

de Avila e Silva , ( 110


1111
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( 113
1114
1115
1116
1117
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1119
120
1121
122
1123
| 124
1125
S126
1127
GALERIA DE SÓCIOS

escrito em 1939, no “ Correio do Povo " , de Pôrto Alegre, a propósito do marco


comemorativo do nascimento do General Osório , pelo fato de ter sido esse
marco erigido em lugar diverso daquele em que nasceu o grande militar pa
trício. Tem em preparo um alentado trabalho genealógico de sua família,
em cujos membros se conta o ilustre cabo de guerra brasileiro. Esse tra
balho será enriquecido com numerosas foto
grafias de alguns vultos da história gaucha,
cujo sangue é o mesmo que circula nas veias
do marginado. Filho de Manuel Marques
Machado ( n. em Santo Antônio da Patru
Iha, Rio Grande do Sul, em 8 - XII - 1877 )
e de d.a Isabel Osório Marques (n. Concei
ção do Arroio, Rio Grande do Sul ) , em
5-1-1878 e † no mesmo município, em
9 - IX - 1921). Casados a 28 - IX - 1898, na Fa
zenda do Arroio , onde nasceu o legendário
Marquês de Herval. Neto paterno de João
Machado Ramos ( n. Santo Antônio da Pa
trulha, Rio Grande do Sul em 24 - VI- 1840 e
† em 14-1-1882, em São Francisco de Pau
la ), e de (c. 1875 ) d.' Clara Marques da
Silveira (n . Conceição do Arroio , Rio Gran
de do Sul, em 12 -VIII- 1837, e alí † em
26 - IV - 1904 ). Neto materno de Pascoal
Osório Marques (n. Conceição do Arroio ,
Rio Grande do Sul, em 27 -VII - 1830 e † Romário Marques Machado
a 14 - IX - 1883; primo- irmão do Marquês
de Herval ); e de ( c. 1869 ) d.a Ana Osório
Nunes (n. Conceição do Arroio, Rio Grande do Sul em 5-VIII- 1849 e † a
26-XI- 1912 ), filha de Bernardina Joaquina Osório, prima-irmã do Marquês
de Herval. São seus irmãos: João Marques Machado ( n. a 2 de maio de
1906 ); Osvaldo Marques Machado ( n. a 30 de setembro de 1907 ) e Alice
Marques Machado (nascida a 20 de dezembro de 1911 ) .

64 ) Dr. ULISSES LEMOS TORRES Nascido a 20 de outubro de


1911, em Avaré ( São Paulo ). Fez os estudos primários no Externato El
vira Brandão e Anglo Brasileiro; os secundários nos Ginásios do Estado de
São Paulo , Catarinense e São Joaquim. Médico, em dezembro de 1936,
pela Universidade do Brasil. Atualmente médico em São Paulo e Inspe
tor Federal do Ensino Secundário. Filho do Dr. Álvaro Lemos Torres,
nascido a 15 de de abril de 1884, no Rio de Janeiro, e de ( casados em 26
de novembro de 1910, em Avaré ) da Maria Amélia Jardim, nascida a 11
de outubro de 1884, em São Simão ( São Paulo ) ; neto paterno de João Pe
reira de Lemos Torres, nascido a 30 de junho de 1849, em Portugal, falecido
em 1924, no Rio de Janeiro; e de dia Ermelinda Louzada, nascida a 8 de de
zembro de 1861 , brasileira, falecida a 11 de novembro de 1920, no Rio de

229 -
Pereira
Lemos
16

João
de
8 João Pereira de Lemos
Torres . .

17

Torres
.
Álvaro
.Torres
Lemos

18
de

9 Josefa Pereira de Lemos


Torres . 19
4
5Ermelinda

20
Louzada
de

21
10 José da Silva Louzada .
Torres
Lemos
2

22 Antônio Ribeiro Guimarães .


Ulisses
Torres
Lemos

11 Leonarda do Amaral Ri. 23 Leonarda do Amaral Ribeiro


beiro Guimarães Louzada . Guimarães .
Domingos
.Gomes
Jardim

24

12 Major Domingos Gomes


Jardim
1

25
Amélia
Jardim
Torres
.Lemos
Maria
de

30

13 Maria Isabel Jardim .


9

26

27
A7. ntonia
Novais
Jardim

14 Joaquim Dias Novais .


28

29
3

15 Lúcia Brandina Novais .

31
GALERIA DE SÓCIOS

Janeiro; neto materno de Domingos Go


mes Jardim e de d . Antonia Novais,
nascida em 1856, brasileiros. Irmão de :
Álvaro , nascido a 29 de abril de
1914, em São Paulo, falecido em 1920, em
Nova York ; e Nestor, nascido a 23 de no
vembro de 1912 , em Avaré, falecido em
São Paulo. O Dr. Ulisses, a 5 de janeiro
de 1936, em São Paulo, casado com d.a
Lígia Ferreira Lopes, nascida a 15 de maio
de 1918, em São Paulo, filha do Dr. Fran
cisco Ferreira Lopes e de d.a Carlota Pinto.
Pais de Sérgio , nascido a 13 de outubro de
1936, em Santos; Maria Amélia, nascida a
27 de março de 1939, em São Paulo .

65 ) Dr. WILSON LOPES DE RE


ZENDE — Nascido a 10 de julho de 1918,
Dr. Ulisses Lemos Torres
em Vitória ( Estado do Espírito Santo ) .
Fez os estudos primários no Grupo Es
colar de Cachoeira do Itapemirim (Espírito Santo ) e os secundários no co
légio Pedro Palácios, da mesma cidade. Formou -se a 15 de dezembro de
1938, em cirurgião -dentista , pela Facul
dade de Odontologia de Niterói. Atual
mente cirurgião -dentista e professor em
Cachoeiro do Itapemirim . Publicou , em
1942, um livro didático para a segun
da série ginasial, "História Geral", co
laborou no “Correio do Sul” ( 1939 ) .
Filho de Mário Lopes de Rezende,
nascido a 15 de dezembro de 1885, em Mi
nas, e de d . Judite Augusta de Rezende;
neto paterno de Cristiano Dias Lopes, fa
lecido, e de d.a Cecília Lopes de Rezende,
falecida; neto materno de Oscar Vieira de
Rezende, nascido a 19 de maio de 1860,
e de da Augusta Dias de Rezende, fale
cida. Irmãos: Cristiano, Moacir, Mirtes,
Odilon, Léo, Atair , Judite, Osmar, Maria
Clara ee Mário. O Dr. Wilson a 10 de maio
de 1941, em Cachoeiro do Itapemirim ,
casou com d . Zoira Azeredo Viana , Dr. Wilson Lopes de Rezende
nascida aa 23 de outubro de 1922 , em Ale
gre ( Estado do Espírito Santo ), filha de Vital Geraldo Viana e de da Cora
Barroso de Azeredo .

-
231
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

INSTITUTOS NOS ESTADOS, FILIADOS AO INSTITUTO GENEA


LÓGICO BRASILEIRO ( endereço e presidente )

AMAZONAS : Rua Barroso , 307 - Manaus . Presidente : Paulo de Melo Rezende .


PARÁ : Travessa Campos Sales, 147 - Belém . Presidente : Major Adolfo Pereira Dou
rado .
MARANHÃO : Caixa Postal, 11 - S. Luiz . Presidente : Cônego José Maria Lemercier.
PIAUÍ : Rua Álvaro Mendes, 30 - Teresina . Presidente : Nei Ferraz .
-

CEARÁ : Rua João Lopes, 14 - Fortaleza . Presidente : Dr. Raimundo Girão .


RIO GRANDE DO NORTE : Rua Conceição, 622 - Natal . Presidente : Dr. José Au
gusto Bezerra de Medeiros . Vice-presidente, em exercício : Dr. Nestor Lima .
PARAIBA : Rua Roggers, 119 - João Pessoa . Presidente : D.a Analice Caldas de Barros .
PERNAMBUCO : Rua Santo Elias, 334 - Presidente : Eugênio de Mendonça Paes Barreto .
SERGIPE : Rua Itabaianinha, 41 - Aracajú . Presidente: José Sebrão de Carvalho, sobrinho.
BAHIA : Av . 7 de Setembro Salvador . Presidente : Dr. João da Costa Pinto Dantas
Júnior.
ESPÍRITO SANTO : Caixa Postal, 1 Vitória . Presidente: Dr. Francisco Eugenio
de Assiz .

RIO DE JANEIRO ( Distrito Federal ) : Avenida Rio Branco, 114 ( 4.° andar - sala 423 )
Rio de Janeiro . Presidente: General Emilio Fernandes de Sousa Dócca .
S. PAULO : Caixa Postal, 3363 - S. Paulo . Presidente : Dr. F. A. Carvalho Franco .
MINAS : Rua Felipe dos Santos, 68 Belo Horizonte . Presidente : Dr. Decio de
Vasconcelos .

GOIAZ : Rua 15 de Novembro , 32 - Goiaz . Presidente : Desembargador João Francisco


de Oliveira Godói .
PARANÁ : Rua Buenos Aires, 200 - Curitiba .
-

Presidente : Dr. Artur Martins Franco .


RIO GRANDE DO SUL : Rua Duque de Caxias, 1234 Pôrto Alegre . Presidente :
Coronel Luiz Carlos de Morais .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr . Júlio Augusto Horta Barbosa Corrêa Pinto, de Belo Horizonte :

" Felicito -lhe pela publicação da última revista, n.° 8, que página a página de lei
tura de tão cuidadoso trabalho, sente- se o esforço de seu organizador e a sinceridade de
tudo quanto nela está exposto . As diretrizes traçadas por essa Diretoria , são dignas
de ser imitadas ! Outros, melhor não as fariam . "

Da Snrta. d.a Heloisa Cabral da Rocha Werneck, do Rio de Janeiro :


" Tenho o prazer de acusar o recebimento do "Anuário Genealógico Brasileiro " , ano
V, 1943, dos "Camargos de São Paulo " , por Carvalho Franco e dos “ Cinco Vultos Meia
pontenses” , por Jarbas Jaime, estes últimos da série “Biblioteca Genealógica Brasileira ".
Todos os trabalhos interessaram -me grandemente ."

232 -
NOTICIARIO

No Rio de Janeiro faleceu d.a Marieta de Castro Soares, irmã de nosso colaborador
Coronel Lúcio Corrêa e Castro . Pesames .
A 1.° de junho, com 82 anos de idade, faleceu em Bragança a veneranda matrona
dia Maria da Conceição Leme, de tradicionais famílias paulistas. Era progenitora de
nosso consócio Dr. Emesto de Morais Leme, a quem apresentamos pesames.
A 7 de julho, em São Paulo , faleceu a exma , sra . d.a Maria Susana Dias de Toledo
Campos, esposa do ex -senador Dr. Sílvio de Campos, e progenitora do Dr. Sílvio de Campos
Filho, ambos nossos consócios e colaboradores. O Instituto esteve representado nos funerais
e na missa de 7.º dia . Pesames .
– A 30 de julho, no Rio de Janeiro, faleceu nosso consócio Capitão de Fragata Adolfo
Monteiro de Barros. Pesames à família enlutada.
- A 8 de agosto, em São Paulo, faleceu o sr. Anibal Domingues da Silva, cunhado
do tesoureiro do Instituto Genealógico Brasileiro, sr. Marcelo Figueira Neto. O Instituto
fez- se representar no enterro e missa. Pesames .
- A 9 de agosto, em São Paulo , faleceu o sr. Gabriel da Silva Fagundes, tio de nosso
redator Dr. Felipe Neri de Siqueira e Silva . Pesames .
Em 28 de agosto, em sessão do Instituto foram prestadas várias homenagens
póstumas pelo falecimento do Arcebispo Metropolitano, s . Excia . Revma. Dom José
Gaspar de Afonseca e Silva , irmão do Prof. Celidônio de Afonseca e Silva, filhos do sr .
Sebastião de Afonseca e Silva, nossos estimados consócios, a quem apresentamos pe
sames .

A 29 de agosto , aos 19 anos de idade, faleceu Raul de Moya , bacharel em ciências


e letras e inscrito para exame de admissão à Escola de Aeronáutica (oficiais ) . Era filho
de nosso diretor-responsavel Coronel Salvador de Moya. Ao enterro e à missa compa
receram numerosos consócios, além de outras manifestações de pesar do Instituto. Pesames
Em agosto faleceu o Dr. Ugolino Penteado , tio paterno de nosso consócio Al
fredo Penteado Filho . Pesames .
-

A 5 de setembro, em Lorena, faleceu a veneranda sra . d.a Ambrosina Amélia


Lopes de Castro, com 88 anos de idade, avó-paterna de nosso delegado em S. José dos
Campos, Dr. Luiz de Azevedo e Castro . Pesames .
A 25 de outubro , faleceu nosso prezado consócio Dr. Firmino Emílio Mingheli,
tendo comparecido aos funerais muitos consócios . Vêr sua biografia na Revista nº 5 , pág.
301. Pesames .

233
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Desde 27 de abril, o lar de nosso consócio e colaborador Herman Neeser, da Bahia,


está enriquecido com uma criança, que será batizada com o nome de Regina Maria . Pe
licidades.
A 25 de julho, em Itápolis, nasceu Beatriz, filha de nosso Delegado naquela cidade,
sr. Júlio da Silveira Sudário . Felicidades.
A 9 de setembro, em Botucatú, nasceu Fausto, primogenito de nosso colabora
dor e delegado naquela cidade Fausto Teixeira . Felicidades .
– A 13 de dezembro, em Rafaela (Argentina ), realizou -se o enlace matrimonial de
nossa leitora da Maria Ofélia Steiner, filha do sr . Ernesto Steiner, com o sr . Raul
Carlos Pidoux . Felicidades .
Nosso consócio Coronel Mário Hermes da Fonseca publicou o livro “ Primor
dios da Organização da Defesa Nacional”, em um volume, com duzentas e poucas páginas
e setenta e seis " clichés ” . Gratos pelo exemplar enviado .
Em sessão de 4 de agôsto, o Instituto Genealógico Brasileiro, no intuito de dar
maior amplitude aos estudos genealógicos no país, resolveu mudar a denominação de
“ Seção” das filiais nos Estados, para “ Instituto Genealógico do Pará" ( por exemplo ),
concedendo ampla autonomia e independência aos Institutos estaduais, o que muito
concorrerá para maior desenvolvimento dos mesmos .
A 1.9 de setembro , em disputado concurso para preenchimento da cátedra de Neu
rologia, da Faculdade de Medicina da Bahia, o Prof. Dr. Carlos Gama ( vêr biografia no
n ° 6 desta Revista, pág. 369 ) , tirou 1° lugar; filho do dr . Antônio da Gama Rodri
gues, nosso sócio e colaborador . Parabens .
O Instituto vai reeditar o “Catálogo Genealógico " , de frei Jaboatão, anotado,
ampliado e atualizado pelo erudito escritor Afonso Costa, presidente da Academia Ca
rioca de Letras e nosso prezado consócio que, convidado pelo Instituto , gentilmente
acedeu . Desde já recebem -se encomendas . O volume não ultrapassará de 30 cru
zeiros, no máximo.
No dia 6 de setembro, especialmente convidado pelo Instituto Histórico e Geo
gráfico de São Paulo , o Instituto Genealógico Brasileiro fez-se representar por uma co
missão composta dos srs . Principe Igôr Dolgorukij, Dr. Carlos da Silveira, presidente,
e Olavo Dias da Silva, nas homenagens póstumas prestadas ao seu consócio , Arcebispo
D. José Gaspar de Afonseca e Silva .
No dia 11 de setembro o Instituto realizou a sua centésima sessão com um pro
grama comemorativo, do qual fez parte um almoço de cordialidade, inauguração, na
séde, do retrato do saudoso genealogista Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, tendo o Dr.
Carlos da Silveira lido uma conferência a respeito, que publicamos noutro lugar desta
Revista ; agradeceu o filho do homenageado, sr. dr. José Hildebrando da Silva Leme;
em seguida, foram inaugurados mais três armários de livros, da Biblioteca. No almoço
saudou a diretoria, S. A. o sr . Principe Igor Dolgorukij e respondeu, agradecendo, em
nome da diretoria , o vice-presidente Dr. Agenor Guerra Corrêa .
Na sessão de 9 de outubro, o Instituto Genealógico Brasileiro prestou signifi
cativa homenagem ao Comendador Mário Guastini, Diretor -Secretário desta Revista,
por motivo de lhe haver o Governo Federal concedido a medalha comemorativa do cin
quentenário da Fundação da República .
Nosso redator-chefe Coronel Salvador de Moya foi distinguido com o diploma
de sócio-correspondente do Instituto Histórico de Minas Gerais . Parabens .

234
NOTICIÁRIO

No dia 12 de junho, o Instituto Genealógico da Bahia, filiado ao Instituto Ge


nealógico Brasileiro, realizou uma concorrida reunião, na qual o Dr. Mário Torres fez
uma conferência sôbre os "Morgados de Sodré” , no Brasil e em Portugal . O orador
foi muito felicitado .
- Instituto do Açucar e do Alcool instituiu um concurso de monografias histórico
conômicas sôbre a indústria açucareira, no qual se inclue um capítulo relativo à ge
nealogia de famílias de proprietários de engenho, a partir do século XVI . Parabens

aos organizadores do concurso, pela cultura de que dão prova .


- Nossa distinta consócia Dra . Adalzira Bitencourt, presidente da Academia Bra
sileira Feminina de Letras, está organizando um Dicionário Bio -Bibliográfico das Mu
lheres Intelectuais do Brasil, parte integrante do grande Dicionário das Mulheres In
telectuais da América, a ser editado em Buenos Aires . As nossas consócias que de
sejarem responder ao questionário impresso , poderão dirigir -se à Dra . Adalzira, rua Vo
luntários da Pátria, 75 - Rio de Janeiro .
– Foi promovido, por merecimento, em 25-IX- 1942 , a Coronel, o Tenente-Coronel
Nelson Bandeira Moreira, um dos ornamentos de nosso Exército ; pai de nossos presados
consócios Pascal Bandeira Moreira e Hélio Bandeira Moreira . Em outro número publi
Caremos sua biografia .
Em 23 de outubro , o Instituto inseriu na ata um voto de pesar pelo falecimento
do General Manuel do Nascimento Vargas e suspendeu os trabalhos em sinal de pesar.
- A 6 de novembro, por motivo do aniversário natalicio de nosso consócio dr . Luiz de
Azevedo Castro, promotor público de S. José dos Campos, foram - lhe prestadas excepcio
nais homenagens, no salão nobre da " Associação Esportiva S. José”, falando vários ora
dores, entre eles o dr . Oton Mercadante e prof . Domingos de Macedo Custódio, res
pondendo o homenageado, que na mesma ocasião foi aclamado presidente do “ Centro
Cultural" . O Instituto Genealógico Brasileiro associa -se a essas justas homenagens .
- Instituto Genealógico do Paraná, a 13 de novembro, realizou a eleição para
os seguintes cargos, sendo eleitos: Presidente, dr. Artur Martins Franco; 1° vice-presi
dente, dr . Carlos Sttelfeld ; secretário -bibliotecário, dr . Eli de Azambuja Germano . O
endereço do Instituto Genealógico do Paraná é : rua Buenos Aires, 200 ( Museu Para
naense ) ou Caixa Postal, 722 - Curitiba .
O nosso consócio Alceu de Campos Pupo está organizando um estudo sôbre a
família Fleuri e muito agradecerá qualquer dado ou notícia que lhe for remetida a res
peito, para a Caixa Postal, 2232 - São Paulo .
- Na sessão do Instituto , de 26 de junho, o sr . Vivaldi de Magalhães Castro fez
uma conferência em homenagem do centenário do nascimento do Dr. Pedro Vicente de
Azevedo e do Coronel João Guilherme Ferreira de Castro . Por ser muito longa não a
publicaremos na integra . Publicamos, a seguir, o final da citada oração :
" Palavras de gratidão - Deixo aquí os meus agradecimentos aos srs .: drs . Carlos
da Silveira, Gama Rodrigues, Arnaldo Azevedo e Coronel Salvador de Moya .
DR. CARLOS DA SILVEIRA é o autor do ótimo trabalho intitulado " A Família Domingos
Salgueiro-Pereira de Castro ” publicado no "Correio Paulistano ” , “ Subsídios Genealógicos ”
e mais tarde reunido em volume como publicação do Instituto Genealógico Brasileiro. Obra
de inestimavel valor que exigiu um exaustivo trabalho de dedicação, sua contribuição em

235
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

identificar inúmeros troncos ignorados muito vem auxiliando o fortalecimento dos laços
da nacionalidade que tem na família e nas tradições o seu élo mais forte. A -pesar-de
sua excessiva modéstia o Dr. Carlos da Silveira é uma das maiores autoridades em assuntos
genealógicos. Suas pesquisas para elucidar a filiação de Domingos Bicudo Leme e Clara
Parente de Camargo trazem a documentação mais completa sobre o assunto com a prova
irrefutavel que ele encontrou nos autos do inventário de Maria Leme, falecida em 1707,
existentes no Arquivo do Estado sob o número 14.825 e dos quais consta um recibo de
quitação passado pelo procurador de Clara Parente de Camargo ao receber a parte que
em dinheiro lhe tocava no espólio da sogra . Este documento se encontra no fim dêste
trabalho, em cópia fac-simile do original, gentileza do Dr. Lelis Vieira, Diretor do Arquivo
do Estado, e do sr . Benedito Marcondes, dedicado e competente funcionário daquela re
partição . Tal fac-simile foi obtido em consideração ao pedido do Dr. Carlos da Silveira .
A todos, penhorado, a minha inesquecivel gratidão .
Os dados extraídos do processo de habilitação " de genere et moribus ” do Padre Manuel
Ferreira da Encarnação, ordenado em São Paulo em 1828 foram encontrados no Arquivo
da Curia Metropolitana de São Paulo .
Os documentos e as listas de recenseamento das Ordenanças das Vilas de Lorena e
Guaratinguetá, tudo devo à valiosa contribuição do Dr. Carlos da Silveira.
DR. ANTÔNIO DA GAMA RODRIGUES - Na parte materna do meu saudoso pai segui a
orientação de trabalhos feitos pelo eminente genealogista e historiador que é o Dr. An
tônio da Gama Rodrigues em seus trabalhos “Viscondessa de Castro Lima ", " Conde de
Moreira Lima" e os " Azevedos de Lorena ” .

Reproduzindo estes admiraveis trabalhos de genealogia com tanto carinho, paciência


e dedicação feitos pelo Dr. Gama Rodrigues não posso deixar de extemar a gratidão de
todos os membros da nossa família para com o eminente pesquisador e notavel organizador
de trabalhos de genealogia. Tôdas as certidões de nascimento, casamento e óbito desta
memória foram extraidas da Curia da Catedral da Diocese de Lorena, oferecidas gentilissi
mamente pelo Dr. Gama Rodrigues.
.
DR. ARNOLFO RODRIGUES DE AZEVEDO - Não podemos deixar também de render as nos
sas homenagens de respeito e saudade ao Dr. Arnolfo Rodrigues de Azevedo, ilustre
varão de reconhecidas virtudes, apóstolo do culto à família e que levou anos e anos co
lhendo documentos importantes de nossa ascendência nos desprezados arquivos antigos, nos
cartórios e as os de curias metropolitanas de São Paulo, Pôrto, Lisboa, etc. , estimulando
todos os membros de sua família no trabalho da organização dêste monumento que é a
Árvore Genealógica do Capitão -Mór Manuel Domingues Salgueiro e Ana Maria Pereira .
Como precursor dos trabalhos de genealogia em nossa família, rendemos- lhe aquí o preito
de nossa veneração.
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO - Agradecemos também ao Instituto Genealógico
-

Brasileiro, na pessoa do ilustre Coronel Salvador Moya, infatigavel trabalhador Presidente,


Diretor, alma desta casa, tôda contribuição e homenagens que tem prestado às pessoas de
nossa família .
Sumamente grato , renovo os meus agradecimentos ao Instituto Genealógico Brasileiro
por tôdas as facilidades que me proporcionou para a realização deste trabalho.
A todos que, sem excepção, vem contribuindo para se erguer este monumento de pa
ciência que é a história da nossa família , a minha gratidão .

236
$
URE ಕೆ.
!

ണി
NOVO REGULAMENTO DO REGISTO CIVIL

Os jornais noticiaram que o sr. Ministro da Justiça nomeou uma co


missão para estudar um novo regulamento do Registo Civil .
Na sessão de 6 de novembro, do Instituto Genealógico Brasileiro, o
Coronel Salvador de Moya apresentou uma proposta para que se oficiasse
ao sr. Ministro solicitando - se que constasse do novo regulamento a pro
priedade do apelido e a ordem de colocação. Foi nomeada uma comissão
para dar parecer sôbre a proposta , bem como sobre outra proposta, apre
sentada em seguida pelo Dr. Carlos da Silveira, referente a definições de
Seguem -se os pareceres apresentados pela Comissão sobre ambas
as propostas, os quais foram aprovados unaninemente, em sessão do Ins
tituto de 20 do mesmo mês de novembro.

PRIMEIRO PARECER

A Comissão designada pelo Instituto Genealógico propõe que :


Havendo conveniência em que seja, uma vez por todas, sanada a confusão ora
reinante no vulgo, no que diz respeito à nomenclatura do nome e suas partes, especi
ficando-se com precisão , para os fins do registo civil o que deva ser entendido por
prenome, nome, sobrenome, agnome, apelido, alcunha, etc., de maneira a ser facilmente
compreensivel por todos os encarregados do registro civil , em especial, e por todos os
cidadãos em geral, a Comissão propõe que se oficie ao Exmo. Sr. Ministro do Interior
e Justiça, para que, no regulamento do Registo Civil que está sendo elaborado seja
solucionado tal problema .
Para isso, em vez de formular opiniões pessoais, apresenta anexo e por cópia defi
nições de alguns Dicionários, principalmente do tradicional Dicionário de Morais, e do
Dicionário de Sinônimos, de Brunswick , que são os que mais extensa e pormenoriza
damente trataram do assunto .
São Paulo , 17 de novembro de 1943 .
A Comissão : Esaú CORRÊA DE ALMEIDA MORAIS, Presidente da Comissão; Capitão
HENRIQUE OSCAR WIEDERSPAHN, Secretário ; CIRO ONESINO MONDIM - MÁRIO D. WAN
DERLEY - SALVADOR DE MOYA .

- 237 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

DEFINIÇÕES DE DICIONÁRIOS
MORAIS , DICIONÁRIO ( o mais autorizado ) 7a edição, 1877, vol . I pg . 156 , 2a e 3a
colunas :
APPELIDO , ALCUNHA , SOBRENOME, syn . Os dous primeiros vocabulos eram
nos tempos antigos synonimos e significavam sobrenome das pessoas, segundo a
Os soberanos davam, por honra e mercê, ás cidades e
diferença das familias .
villas, ALCUNHAS de nobres, leaes, fieis, etc. assim como os nomes de animais,
aves, peixes, etc. foram APPELLIDOS da descendencia de familias, como perdigão,
falcão, coelho, etc. Porem , já ha muito tempo não se dá tal synonimo . Hoje AP
PELLIDO é propriamente sobrenome de pessoas, segundo a diferença das familias.
ALCUNHA é nome a alguma pessoa por defeito corporal, vicio moral, prenda es
tremada e acção famosa, boa ou má; como v . g . Pedro Martins, o manco , o tra
.

paceiro, o orador, o mata -Mouros, etc.


SOBRENOME é o 1.º nome que se ajunta ao que se recebeu no baptismo, como 1

v . g . Antonio, Manuel, Francisco da Silva; neste exemplo, SILVA é justamente


appellido e sobrenome. ALCUNHA , ainda que se siga imediatamente ao nome
de baptismo, não se reputa sobrenome. Os APPELLIDOS de familia em grande
parte nasceram do que hoje chamamos alcunhas. Assim não se concebe como se
originaram os nomes de familia como Gato , Camelo, Raposo, Canhoto, senão como
primitivas alcunhas, com que se designavam qualidades physicas ou moraes dos
individuos, comparando -os a animais, etc.
ALCUNHAS podem ser tiradas de um local ; assim em muitas terras a individuos
que moravam na praça principal, se leu e dá ainda, a alcunha da praça, que pro 1

vavelmente deu origem a todos os appellidos de Praças, que temos em Portugal" ,


HENRIQUE BRUNSWICK , DICIONARIO DE SYNONIMOS DA LINGUA PORTU .
GUEZA, edição de 1899, pg . 64 :
ALCUNHA, APODO , COGNOME, SOBRENOME, APPELLIDO , PRENOME:
Alcunha, é o nome que se põe a alguem tomando - o nos seus defeitos ou particu
laridades . As alcunhas não se transmitem aos descendentes do individuo alcunha
do . Os do partido contrario puzeram ao administrador a alcunha " do Torto " por
ter um pequeno defeito nos olhos . Esta palavra não tinha antigamente idéia ofen
siva . Duarte Nunes de Leão diz que ficou a D. João 1 por alcunha " o rei de boa
memoria ” .
APODO é o mesmo que alcunha; é porem palavra mais usada em castelhano , de
cuja lingua foi tomada, que em portuguez .
COGNOME é o epitheto que se junta ao nome de alguem para tornar saliente a
sua qualidade mais notavel: D. Fernando I foi COGNOMINADO "o Formoso” .
SOBRENOME é o nome que se intercala entre o nome de familia e o de baptismo.
NOME é a designação especial de cada individuo de uma familia, vulgarmente
chamado nome de baptismo. APPELLIDO é o nome commum a todos os indivi.
duos de uma familia .
ADOLFO COELHO , DICIONARIO, MANUAL ETYMOLOGICO DA LINGUA POR
TUGUEZA, Lisboa , sem data , pg . 133 :
“ APPELLIDO , s . m . designa principalmente o nome de familia (B. lat . appellitus,
do lat . appellare ; vide APPELLAR " .

238
NOVO REGULAMENTO DO REGISTO CIVIL

FREI DOMINGOS VIEIRA, GRANDE DICIONARIO DA LINGUA PORTUGUEZA


ou THESOURO DA LINGUA PORTUGUEZA . Porto, 1871 , volume I, pagina
500, 2.2 coluna:
APPELLIDO . No sentido moderno, significa sobrenome de pessoas, segundo as di
ferentes familias.
Da natura , e dos dor usados d'ella
Carmania teve já por appellido .
CAMÕES, Lus . canto X, estancia 105 .
(e na 3.a coluna ) : " SOBRENOME é o primeiro nome que se junta ao que se
recebeu no baptismo .
CALDAS AULETE, DICIONARIO , 2a edição, 1925, volume I, pag . 177, 1a coluna :
" APPELLIDO , s . m . sobrenome, alcunha, cognome: Appellido de familia . "
CONSTANCIO , Dicionario, 7a edição, Paris, 1859, pag . 97 , 18 coluna :
" APPELLIDAR -SE , V. ter por appellido ou sobre- nome, chamar - se, denomi
nar - se v . 8.

“ Cabo que c'o nome de Fartaque se appellida . ”


CAMÕES

HILDEBRANDO LIMA e GUSTAVO BARROSO, Pequeno Dicionario Brasileiro da


Lingua Portuguesa, 4a edição, 1943 , pag . 90 , 1a coluna:
" APELIDO : s . m . ( appellido ) , sobrenome de familia , alcunha . "
LAUDELINO FREIRE , GRANDE E NOVISSIMO DICIONARIO DA LINGUA POR
TUGUESA . Rio de Janeiro , edição d " A Noite " , pagina 642:
APELIDAR , 3 ) Ter apelido ou sobrenome ( pr . transsobj. ) :
" Destes se crê, eram os fidalgos que se apelidavam de Almada"
( Dic . Acad . Lisboa )

SEGUNDO PARECER

A Comissão abaixo assinada nomeada pelo Instituto Genealógico Brasileiro, para


estudar as propostas apresentadas na penúltima sessão, referentes à reforma da lei
do Registo Civil, resumindo e concatenando, propõe que se oficie ao Exmo. Sr. Mi
nistro da Justiça, fazendo-se as seguintes sugestões :
1 - Para manter bem viva a tradição nas famílias brasileiras , de cujo congraça
-

mento se constitue a própria nacionalidade, o apelido de família deve ser con


siderado como propriedade particular de todos os descendentes de linha
masculina direta, de uma mesma família .
II – Em cumprimento à Constituição de 10 de novembro que declara a Família
sob a proteção do Estado, uma das primeiras proteções deve ser a defesa
da legítima propriedade do apelido de cada família, proibindo-se a apropria
ção indébita , só permitindo o uso de apelidos de seus pais, herdados pelo
sangue .
III
· Nestas condições, ao ser registada uma criança deverá ser colocado , em se

guida ao nome proprio ( vulgarmente chamado nome de batismo ) o apelido


paterno e, facultativamente, o materno .
IV – O oficial do Registo Civil, à vista dos documentos de identificação indivi
dual do pai da criança a ser registada, ou de outros elementos comproba
torios, fará cumprir as disposições estatuidas, vedando a adopção de apelidos
239
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

que não sejam os da própria família . No caso de pai desconhecido é que


podera ser registado somente o apelido materno .
V No caso de apelidos tradicionalmente compostos, serão mantidos como si fos
sem um só, como por exemplo : Castelo Branco, Souto Maior, Vilas Boas,
Azeredo Coutinho, Arruda Botelho, Toledo Piza, etc.
VI A Comissão junta uma cópia do último decreto português que regula o Re
gisto Civil, o qual estabelece um novo criterio para a ordem de colocação
dos apelidos . Quanto a essa colocação, a Comissão prefere, por geralmente
usado nos outros paises, a colocação explicada no “Anuário Genealógico Bra
sileiro ” de 1939 ( 1.º ano ) páginas 229, 230 e 231 , de que junta um re
sumo, em forma de projeto de artigos .
VII Mas , a não constar nada em lei, então a Comissão prefere o novo sistema
português, pois ao menos regula o assunto dos apelidos em lei .
VIII Em resumo, a Comissão acha que a lei deverá conter: Declaração clara e
concreta de um direito, com possibilidades de reclamação e contestação; es
tabelecer a defesa dos apelidos de família e a ordem taxativa destes, na or
ganização do nome completo do indivíduo; admitir a preexistência do direito
de cada família a um determinado apelido, adquirido no passado e transmitido
pelo sangue, através das gerações ,
S. Paulo, 18 de novembro de 1943 ,
ESAÚ CORRÊA DE ALMEIDA MORAIS, Presidente da Comissão ; SALVADOR DE MOYA,
secretário; CIRO ONESINO MONDIM ; Capitão HENRIQUE OSCAR WIEDERSPAHN ; MÁRIO D.
WANDERLEY .
CÓPIA

Código do Registo Civil Português: Decreto n .° 22.018 , de 22 de dezembro de


1932 .
Art. ° 241 O nome ou nomes próprios serão indicados pela pessoa que faz a decla
ração do nascimento, ou pelas testemunhas no caso de o declarante o não
querer fazer, ou ainda pelo funcionário do registo civil , quando aquelas o
não fizerem .
Art .° 242 Os nomes próprios não serão superiores a dois e deverão ser escolhidos
entre os que se encontram nos diferentes calendários ou de entre os que
usaram as personagens conhecidas na história e não devem confundir -se
com os nomes de família, nem com os de cousas, qualidades ou animais,
excepto tratando-se de nomes muito vulgares, nem envolver referência
política .
$ único O número de apelidos não será superior a três , e deverão ser escolhidos de
entre os nomes de família dos pais dos registados , devendo os últimos ou
o último ser o do pai .
Art . ° 264 O uso indevido de apelido de família pode ser impugnado por quem tiver
interesse, nos termos do art .° 228 , na parte aplicavel .
§ único No caso de impugnação, aquele contra quem fôr deduzida será citado por
via postal, com aviso de recepção, para deduzir a oposição que tiver.
* * *

Projeto de artigos, dentro da publicação feita pelo “ Anuário Genealógico " , de 1939
( 1.º ano ) :
240
NOVO REGULAMENTO DO REGISTO CIVIL

Art O Apelido é um direito do indivíduo, que o recebe por herança de seus avós .
$ 1.0 Ninguem poderá se apropriar de apelido que não competisse aos seus avós,
constituindo crime a apropriação indébita de apelido .
Art . Ao registar um nascimento ou casamento , os declarantes deverão exibir
documentos comprobatorios dos apelidos dos avós, a-fim-de o serventuário
do Cartório colocar os apelidos na ordem estabelecida neste Decreto .
Arto -
O apelido mais importante é o do avô - paterno, que vai logo em seguida
ao nome próprio, junto a este, – e se mantém indefinidamente, através
das gerações masculinas; em segundo lugar o apelido do avô-materno; em
terceiro lugar da avó -paterna; e em quarto, da avó -materna .
Art. Em caso de dificuldade de documentos referentes aos apelidos dos avós,
proceder -se- á assim :
a ) Quando os pais tiverem só um apelido cada um, o filho receberá os
dois primeiro o do pai.
b ) Quando o pai tiver dois apelidos e a mãe um só, o desta irá intercalado .
c ) Quando o pai tiver só um apelido e a mãe dois, os desta irão juntos em
seguida ao do pai .
d ) Quando os pais tiverem dois ou mais apelidos cada um, irão alternados,
começando pelo primeiro do pai .
Art . ... No interesse de sua descendência, a pessoa que atualmente estiver com
seus apelidos errados ou baralhados, em desacórdo com este Decreto, que
rendo poderá acerta -los, requerendo ao Juiz de Direito de sua Comarca,
juntando certidões com os apelidos de seus avós .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


De Raul Lima, em " Letras e Artes” , seção do “ Diário de Notícias” , do Rio, VII - 1943:
" Saiu em segunda edição, na série de publicações do Instituto Genealógico Brasileiro
e distribuido pela Livraria Martins, o importante trabalho de Carvalho Franco intitulado
“ Nobiliário Colonial” , no qual se relacionam os fidalgos da Casa Real e cavaleiros das
Ordens Militares, com serviços prestados no Brasil, principalmente na guerra holandesa."
Do " Correio do Povo " , de Pôrto Alegre, de 18- VII-1943 :
" Carvalho Franco - " Nobiliário Colonial" Livraria Martins, São Paulo . Historia
dor dos mais conceituados entre nós, o sr. Carvalho Franco vem agora de publicar “ No
biliário Colonial ”, com prefácio do sr. Sebastião Pagano. “ O presente trabalho, diz o
autor, tem como base as mercês das Portarias do Reino, de 1639 a 1664 e as matrículas
dos Moradores da Casa Real de 1640 a 1681. Trabalho dos mais uteis e importantes,
* Nobiliário Colonial” abrange o período compreendido no tempo da guerra holandesa,
o que diz o quanto é importante este trabalho de paciente pesquisa do sr. Carvalho
Franco ,"

Do st . Roberto Amorim de Santa Vitória, do Rio de Janeiro :


"Agradeço -lhe ter-se lembrado de enviar-me a 5.a edição do " Anuário Genealógico
Brasileiro", que muito me interessou.”
De Monsenhor Antônio Pais Cintra, do Rio de Janeiro :
“Apresso-me em lhe agradecer os 5 volumes hoje recebidos ( 5 e 6 - Biblioteca ; Anuá
Tio suV; Indices 2, 3 e 4 ) , que muito agradeço. E' sempre com grande prazer que recebo
as as
publicações.” “ Peço continue a remeter-me todas as publicações . "
241
Pirstituto GenealogiIdcorasileir
Seção Bahiana Sede: Casa da Bahia

(Fundado em 10 de julho de 1941)

SINOPSE DA SUA ATIVIDADE CULTURAL NO BIÊNIO 1941-1943

DIRETORIA

Presidente - João da Costa Pinto Dantas Junior. Vice -presidente .


Afonso Rui de Sousa. Secretário Mário Torres. Tesoureiro - Herman
Neeser.

Comissão de genealogia : Jorge de Lacerda Kelsch - Mário Barros - J. J.


Nascimento Junqueira,
Comissão de heráldica : Herman Neeser - Jorge Calmon Moniz de Bit
tencourt - Irmão Paulo Leichmeyer, O. F. B. - José Antônio do Prado Va
ladares.
Comissão de Testamentos e forais: Afonso Rui - Prof.a Anfrisia Santiago.
Comissão de Solares e Morgados: Valdemar Matos - Mário Torres.
Comissão de admissão de sócios: D.a Clara Calmon da Costa Pinto - José
Antônio do Prado Valadares - Jorge Calmon Moniz de Bittencourt.
Do INSTITUTO E SEUS FINS
O “ Instituto Genealógico Brasileiro”, fundado na Capital Paulista, onde
tem sua séde, com duração ilimitada e composto de número ilimitado de
sócios, tem por fim estudar e cultivar a Genealogia e a Heráldica, assim
como criar prosélitos.
( Art. 1.º dos seus estatutos ).
Obedecendo à sua finalidade, o Genealógico na Bahia, desde sua ins
talação vem zelando pelas tradições e pelo passado de nossa terra no que ela
tem de mais respeitável a Família,

242
NOVO REGULAMENTO DO REGISTO
CIVIL

Os sócios do Instituto Genealógico têm permissão especial para inves


tigar, além dos Arquivos Públicos da Bahia e da Prefeitura do Salvador, nos
seguintes arquivos privados :
da Mitra ;
da Misericórdia ;
do Mosteiro de São Bento ;
da Ordem 3.a do Carmo;
da Ordem 3.a de São Domingos ;
do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia .

Como especial homenagem , presta a Seção da Bahia, com o seu re


conhecimento, todo apoio ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia ( Casa
da Bahia ), em cuja sombra, com fidalguia, lhe é dada a honra de abrigar -se.

SINOPSE DOS TRABALHOS DE 1941 A 1943


Sessão de instalação - 10 de julho - Referência à sua criação em 1939 ,
em São Paulo , graças ao seu fundador, o principal animador da genealogia
no Brasil, o Coronel Salvador de Moya.
Sessões ordinárias - 1.a ) 10 de julho de 1941 - Conhecimento dos Es
tatutos, seus fins e organização da Seção .
2.a ) 2 de agosto - Admissão de sócios, criação das " Tertúlias mensais”,
organização da " Bibliografia Genealógica Bahiana" e do " Indice das Famílias
Bahianas" , das Comissões “ Morgados e solares" e " Testamentos e Forais ".
3 ) 20 de setembro Admissão de sócios, intercâmbio da Seção com
1 as pri ncipais instituições e estabelecimentos da Cidade · Conferência do con
sócio Afonso Rui sôbre “ D. Fernando José de Portugal, Marquês de Aguiar" ,
o último governador da Bahia no século XVIII ".
Nota - Publicada na “ Revista Genealógica Brasileira " ( São Paulo ) e
" Rev ist a do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia”, n° 68.
4) 4 de outubro - Conferência do sócio Vital Bittencourt sôbre a tra
dicional " Família Bittencourt" . Homenagem ao centenário de Prudente
i José de Morais Barros.
5) 8 de setembro - Conferência do consócio Herman Neeser sõbre
"Heráldica ” , que foi minuciosamente estudada .
6 ) 6 de dezembro - Conferência do sócio J. J. Nascimento Junqueira ,
sôbre os “ Oliveiras Mendes e o solar dos Junqueiras na Praça dos Veteranos” .

1 9 4 2
SESSÕES ORDINÁRIAS

1 ) 7 de março - O consócio Mário Torres lê o seu estudo sôbre Os


Sodré na Bahia e Jerônimo Sodré Pereira , que veio para a Bahia no séc“ulo
XVI" .

243
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

2) 11 de abril - Mário Torres continua a ler seu trabalho sôbre " Os


Sodré na Bahia " e os morgados desta família em Portugal e no Brasil.
Nota - Esta conferência está publicada na " Revista Genealógica Brasi
leira" ( São Paulo ) , ns. 5, 6 e 7.
3) 9 de maio - João da Costa Pinto Dantas Junior, presidente da
Seção, dá conhecimento à casa do trabalho " Breves Apontamentos Genealó
gicos da Família Ferreira Tourinho ” por E. T. - Bahia - Lito - tipografia João
Gonçalves Tourinho, Arcos de Sto, Bárbara 83, 1884 " obra rara e que o
apresentante está atualizando até nossos dias,
4) 20 de junho - Expediente interno.
5) 20 de julho - Conferência por Herman Neeser sôbre o "General
Labatut e sua Família ” .

Nota - Este trabalho foi posteriormente publicado na “ Revista do Ins


tituto Geográfico e Histórico da Bahia ”, n° 68, ano 1942, sob o título “ En
saio de um resumo cronológico biográfico sôbre Pedro Labatut, Marechal
de Campo do Exército Brasileiro " .
6) 8 de agôsto - Conferência da exma. sra. prof." Anfrisia Santiago
sôbre “D.a Francisca de Sande ” , a pioneira das obras sociais na Bahia.
7) 19 de setembro - O consócio Afonso Rui discorre sõbre " Contratos
Nupciais da Casa Imperial Brasileira " .
9 ) 10 de outubro - Conferência do confrade Herman Neeser sôbre " Si
nais Genealógicos” , 1.a parte,
10 ) 14 de novembro - Continuação do trabalho anterior e apresenta
ção do quadro com a árvore genealógica da tradicional " Família Neeser",
de origem suiça.
11 ) 5 de dezembro Mário Torres fez lembrar a casa os trabalhos
de Bouillet sôbre " Cavaleiros e Templários", comentando - o .
Homenagem ao consócio Elisio Lisboa, prefeito da Capital.
12 ) 24 de novembro - Sessão pública extraordinária . O consócio
Herman Neeser reproduziu sua magnífica conferência sôbre "Sinais Genea
lógicos” com a cooperação de sua exma, senhora, que apresentou numerosos
gráficos de sua autoria.
1 9 4 3

1 ) 20 de março - Homenagens póstumas a José Joaquim Seabra, de


sembargador Ezequiel Pondé, ministro Pedro dos Santos, Dr. Aristides Pe
reira Maltez , e Prof. Alfredo Ferreira Magalhães. Conhecimento do Bole
tim n° 53 , de 5-III- 1943, da 6.a Região Militar sob a epígrafe n ° 14 : - "Um
resumo biográfico do Cons. João José de Oliveira Junqueira ".
2) 17 de abril - Coube a conferência à ilustre Mestra Prof. Anfrisia
Santiago, figura de projeção nos meios educacionais, que discorreu sôbre
“ Oratórios particulares da Bahia no século XVII” .
244
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

NOMES CLASSE DATA DA


TÍTULOS
ADMISSÃO

D. Anfrisia Santiago assistente Diretora do Colégio N. S. Auxi.


liadora
Sr. Arnoldo Wildberger Comerciante Cônsul da Bélgica
1941
1942

Dr. Augusto Cesar Viana Neto Médico clínico


1942
D. Clara Calmon da Costa
Pinto
Proprietária
1942

Dr. Elisio de Carvalho Lisboa Professor da Escola Politécnica


Prefeito da Cidade do Salvador
Dr. Godofredo Rebelo de Fi 1941
gueiredo Filho Inspetor Regional do Serviço de
Patrimônio Histórico e Artis
tico Nacional
Sr. Henrique Aranha Lowndes Comerciante 1941
1941
Sr. Herman Neeser Comerciante
cont ibuinte fundador

1941

Dr. Jaime Cunha da Gama e


Abreu assistente Professor da Escola Politécnica
1941

Dr. João da Costa Pinto


Dantas Junior Advogado Secretário da Inter
ventoria
fundador
Prof. João José Nascimento 1941
Junqueira Advogado - Diretor do Colégio N.
contribuinte
S. de Lourdes
Dr. Jorge Calmon Moniz de 1941
Bittencourt
assistente Jornalista Advogado Diretor
do D. E. I. P.
Dr. José Antônio do Prado 1941
Valadares
Diretor do Museu do Estado, Sec .
da Faculdade de Filosofia
Dr. Mário da Fonseca Fer 1941
nandes de Barros
Advogado · Professor do Colégio
Estadual da Bahia
1941

Dr. Mário Torres Funcionário aposentado da Dire


contribuinte
toria Regional dos Correios e Te
légrafos
Dr. Miguel Calmon du Pin fundador
e Almeida assistente Diretor do Banco Econômico
Professor da Escola Politécnica
1943

St. Osvaldo Valente Diretor do Arquivo Municipal


St. Valdemar Magalhães de 1943

Matos Estudante e Jornalista


1943

246
NOVO REGULAMENTO DO REGISTO CIVIL

3) 8 de maio - Expediente e aplausos à criação da Academia Femi


nina de Letras no Rio.
4) 12 de junho - Mário Torres falou sôbre os "Morgados do Sodré"”
em Portugal e no Brasil.
5 ) 10 de julho - Conferência do consócio Afonso Rui sôbre o casa
mento da princesa brasileira da Maria Januária, filha de D. Pedro I, com
D. Luiz Carlos Maria, Conde d'Aquila, filho de D. Fernando II, rei das
Duas Sicílias.
6) 21 de agosto - Estudo do presidente João da Costa Pinto Dantas
Junior, sôbre os que colonizaram N. S. de Nazaré do Itapicuru de Cima,
descendentes do casal português de Francisco Gonçalves Leite e sua mulher
d.a Joana Vitória de Sousa.
7) 18 de setembro - Conferência de Herman Neeser sôbre “ As dife
renças heráldicas como identificação da ascendência do armigerado " .
8 ) 9 de outubro . Conferência de Afonso Rui sobre os “Desposórios
de sua Alteza a Serenissima Princesa D. Leopoldina Teresa Francisca Ca
rolina Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga, filha de sua Magestade D. Pe.
dro II e sua Serenissima Esposa, a Imperatriz, com sua Alteza Real, o Prín
cipe Luiz Augusto Maria Eudes de Coburgo e Gotha, Duque de Saxe, cujo
contrato foi firmado na casa da Áustria em 1-XI- 1864. O conferencista es
tudou não só a ascendência , como a descendência do casal.
9 ) 13 de novembro - Conferência do consócio Valdemar Matos sôbre
o historiador Manuel Raimundo Querino, estudando alguns aspectos da sua
vida intelectual. Leitura e aprovação do demonstrativo dos trabalhos do ano.

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO


SOCIOS ATUAIS POR ORDEM ALFABÉTICA

SEÇÃO DA BAHIA

DATA DA
NOMES CLASSE TÍTULOS
ADMISSÃO

Dr. Adriano de Azevedo


Pondé assistente Prof. Catedrático da Faculdade de 1942
Medicina

Dr. Afonso Rui de Sousa .. 66


Advogado .
Diretor da Imprensa fundador
Oficial 1941
Prof. Altamirando Requião 66 Professor, Escritor e Jornalista

245
PUBLICAÇÕES DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Revista
Genealógica
Brasileira
UM

ANO V -
2.° SEMESTRE DE 1944
-

N. ° 10
Para o nosso Arquivo Genealógico, a ser publicado no “ Anuário Genea
jógico Brasileiro ", queira fazer o obsequio de copiar o formulário desta folha,
preencher os dados abaixo e remeter para o “ Instituto Genealógico Brasia
leiro ”, rua Voluntários da Pátria n.º 2912 - Telefone 3-8403 - São Paulo

Non nome é :
Nasci em ( Estado de emi de de 1

len pai
Nasceu em ( Estado de ...... . ) em de 18,
Minha mãe d.a
Nasceu em ( Estado de ................ em de ............... de 18 .
€ 16 avó -paterno
Nosceu em (Estado de .................. ) em de ........ de 18......
Minha avó - paterna
Nasceu em ( Estado de ) em de ie 18 ,

Meu avô -materno


Nasceu em ( Estado ile ............ .. ) em de .............. die 18.
Minha avó -materna
Nosceu em ( Estado de ......... . ) em de de 18

Yus pais casaram em em de de 18 .......


Eu casei-me en em d de 19

Com da
Nascida em ( Estado de ................. em Ite ............. de 18....
Filha de ...
e de d.a
Meu 1.0 filho Nasceu em ቦem de de 19.

Mcu 2.0 filho Nasceu em en ...... de 19

OBSERVAÇÕES - ( Indicar algo interessante , por exemplo : árvores genealógiras,


documentos e retratos que possue ; obra que traga biografia de algum ascendente, etc.,
endereço de pessoas da mesma família ). Das pessoas falecidas, mencionar lugar e
data ; dos avós que souber, mencionar lugar e data de casamento .
Revista Genealógica Brasileira
ORGÃO DO " INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO ”
Sede das reuniões: Rua Barão de Itapetininga , 120 ( 4. ° andar sala 415 ) ( Prédio
Guatapará) Séde administrativa e redação : Rua Voluntários da Pátria , 2912 - Tel .:
3-8403 - Diretor -Responsável: Salvador de Moya - Diretor- Secretário: Comendador Mário
Guastini - Diretor- Secretário ( substituto ) : Sinesio de Oliveira Piedade Trindade e Melo .

ANO V . N.° 10 S. PAULO - BRASIL 2. ° SEMESTRE DE 1944

CONSELHEIROS VITALICIOS
e trabalbos que lhes deram ingresso no Grande Conselho Técnico do Instituto Genealógico

1 - Adalzıra Bitencourt, dra ., “ Dicio . 16 Ervin Hirschowiez, “ Ponte Inter


nário Bio -bibliográfico de Mulheres Imericana " ( Dicionário Biográfico ),
Intelectuais do Brasil ” . ( Livro ). livro.
? – Afonso José de Carvalho, desembar 17 Eugênio de Mendonça Paes Barreto ,
gador , “ Os Paulistus na Fronteira ” . " A Familia Paes Barreto " .
3 - Agenor Guerra Correa, dr. , “ Alber 18 Felipe Neri de Siqueira e Silva, dr.,
to Santos Dumont " , conferência . “ Ex - libris " .
4 – Alceu de Campos Pupo , dr. , “ A Fa 19 Felix Guisard Filho , dr . , “ Indice de
milio Fleuri " , Inventários e testamentos " . ( livro ) .
5 - Alexandre Guiniarães dos Santos, dr . , 20 Francisco de Assiz Carvalho Franco ,
“ Traços biográficos de Martim A. cir., Presidente do Grande Conselho,
fonso de Sousa “ . “ Os Camargos de S. Paulo " ( livro ).
6 - Alfredo Penteado Filho, A Fani 21 Francisco Osório de Oliveira , " ()
ha Almeida Lima " . Barão de Alfenas " .
7 A milcar Salgado dos Santos, tenen 22 Geraigo Cardoso de Melo , dr. , ** Os
te - coronel, “ Os Forster em Santo Almeidas e 08 Nogueiras do Bana
I maro". nal ' '. ( livro ).
8 - Antonio da Gama Rodrigues, dr . , 23 Hernani de C.::rpos Seabra, “ Hlyn
" ( ) Conde de Moreira Lima ". (li mas Notas sobre os Pires de Cam
vro) . pos ". (livro nc, prélo ) .
9 – Caio Nelsor de Sena, dr ., “ João Pi 24 Horácio Rodrigues da Costa , “ Vo .
xheiro da Silva, sua cida e sua obra " . tas Genealógiccs " .
( livro ) . 25 Igor Dolgorukij, dr ., Principe russo ,
10 Carlos Fouquet dr. , “ A Familia “ Roberto Southey. sua vida e Slid
Lindemberg " . obra " . ( conferência ).
11 Carlos Grandmasson Rheingantz, dr., 26 Jorge Godofre lu Felizardo, dr., “ Ge
• Titulares do Império " . nealogia Riograndense " ( livro ).
12 Carlos da Silveira , dr . , “ Subsidios 27 José Augusto Bezerra de Medeiros,
Genealógicos " ( livro ) . dr. , “ Familias Scridoénse's " (livro ).
13 Ciro Mondim , dr., “ Cristotão Co 28 Mario Cardoso de Miranda , dr ., " ( )
lombo , conferuicia . Ciclo das Gerações " ( livro ).
14 Domingos Laurito, dr., comendador, 29 Mario Wanderley da Costa, dr., " A
“ Ordenações de Carlos Magno ” . Familia Sće tibuquerque ".
66
15 - Egon Prates Pinto , 1.9 tenente, Ar 30 Olavo Dias da Silva . “ Oriyeın da
morial Brasileiro " . da Familia Ferras de S. Paulo " ,

249
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

31 Raimundo Giàu dr., ** Esboço do 34 Silvio de Campos Fillio, lr. “ Ber .


ima genealogia nardino de Campos ” ( folheto ).
---

32 Renato Egidio de Sousa Aranha, dr . , 35 -- Vasco Smith de Vasconcelos, dr.,


“ A Familia Sousa Aranha e SUOS • Provincia Eclesiástica do Rio de
alianças " . Janeiro " .
33 Salvador de Moya , coronel, “ Genca
logia Resumida da Casa Real Portu
guesa ( folheto ).
Existe uma vaga, ocorrida por falecimento . Os socios efetivos do Instituto poderão
canditatar-se a essa vaga, apresentando um trabalho genealógico ou heraldico, para ser
julgado pelo Grande Conselho,

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr. José N. de Paula Leite, chefe da Inspetoria da 17.º Região Escolar di
Paraiba do Sul:
“ Peço - vos digneis remeter para esta Inspetoria as publicações do Instituto Genea
logico Brasileiro, para a bibliotheca desta Região Escolar, bem como a remessa mensal
de todo trabalho realizado por esta benemerita e patriotica instituição " .
Do dr. Luis Enrique Acarola -Gil, escritor uruguaio :
“ Al formular mis sinceros votos por el éxito de la obra tradicional y cultural del
Instituto que Vd. dignamente preside, me es grato saludarle con las expresiones de mi
mas distinguida consideración personal e intelectual " .
De D.a Regina Amoroso Lima, do Rio de Janeiro (neta do Visconde Amoroso Lima ):
Interessou -me imenso essa ótima publicação ".
Do dr. Orlando Marques de Albuquerque Cavalcanti, de Pernambuco :
" Sinceramente considero formidavel o seu “ Indice da Nobiliarquia Pernambucana " ,
de Borges da Fonseca . Folgo em constatar que o “ Juário " e a “ Rezista " continuam
sob ótima orientação, encerrando, como os números anteriores, esplendida colaboração " .
Do dr. Romeu Maia Souto, de José Bonifácio :
" Recebi a Revista ( n .° 8 ) , o Anuário ( V. ) , os volumes da Biblioteca ( 1.0, 5.6 0 6." ).
os Iudices ( 2.°, 3.° e 4.6 ) e a Genealogia da Zona do Carmo, e fiquei satisfeito com iodas
essas publicações, porque vieram enriquecer a minha biblioteca, pois são obras de real
valor historico " .

Do dr. Nestor dos Santos Lima, presidente do Instituto Historico do Rio Gi Vorte
“ Estou inteirado e muito satisfeito com a resolução tomada pelo Instituto Central,
ai, 110 sentido de tornar autonomos os institutos gencalógicos locais, embora filiados ao
que V. Excia. tão abnegada e proficientemente preside " .
Do dr. Gastão Abbott, do Rio de Janeiro ( teleyrama ):
" Queira V. Excia , aceitar nossos votos de felicidade no ano que se inicia, para que
possamos te -lo a frente do Instituto Genealógico Brasileiro que tanto carece de l'ossa
preciosa direção ".
Do dr. Elisiario de Camargo Branco, de Santa Catarina :
“ Felicito - o calorosamente pela sequencia e constante melhora em nossas publica
ções . Somente póde bem avaliar o que de esforços e capacidade de trabalho aí estão,
quem como nós, modestamente moureja nesse setor, procurando vencer todas as dificul
dades . ' ' " Ansiei muito pelos Indice de Silva Leme e o do Negrão. ”

Do prof. e historiador Jurbas Jayme, de Goias


* Que Deus o conserve sempre , com a mesma inteligência e capacidade de trabalho ,
afim de que todos os seus amigos e admiradores, possamos ver, cada vez mais enrique
cida e grandiosa, a ciência genealógica, em nossa gloriosa Terra . "

250
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL
FILIADO AO
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

O Códice do Conde de Iguassú (Bib. Nac. Rio Jan.)


( Verbete por Heloisa Cabral da Rocha Werneck )

Em memória de dois grandes amigos : o Visconde de Barbacena ( Fe


lisberto Caldeira Brant Pontes 1802-1906 ) e o Visconde de Paraiba (João
Gomes Ribeiro de Avelar 1805-1870 ).
– Em lembrança da afeição que, a Nānā, dedicavam meu Pai e meu Tio .
Rio , 30-3-1944.
1.a PARTE ( 1 ) ( a ) autor, ( b ) titulo )
BRANT, Pedro Caldeira ( Conde de Iguas
sú ) 1814-1888. " Memórias / genealógicas
e históricas/ da família Brant / e outras./
Transcrições e originais ) por Pedro Cal
deira Brant/, conde de Iguassú e cunhado
bas- / tardo do Imperador D. Pedro II , fal-/
lecido em 17 de Fevereiro de 1888./ 1
Com o Brazão chancellado do / auctor e
setenta e quatro brazões / por Louis Alexis
Boulanger prof- / fessor dos filhos e netos
do Impera- /dor D. Pedro I e escrivão da
nobreza/ do imperio .) Rio de Janeiro./ "
( c ) característicus
Cod . trilingue, autógrafo, papel e letra
do sec. 19, 33 linhas pot página cheia, 258 x
209, 1 v. enc . , 149 ff num . a máquina em
tinta vermelha, mais 2 ff. pr. em branco ,
3.° f. pr. com o brasão chancelado do au
tor, a farº com o título e contra f. numerada
Heloisa Cabral da Rocha Werneck
o lapis com o indice dos brasões, ambas ff
escritas com letra dif. da do autor. O tex
to acha-se escrito em 127 ff. num . seguindo -se as restantes ff 128/149 intei
ramente em branco . Entre ff 148 e 149, em apêndice, estão 1 folheto im
presso e ff de papel almasso num . 147/162 com documentos. No final do
11 ) ( para a ficha e para o verbete ) .

251 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

códice foram inseridas 10 ff de cartolina dura com brazões por Louis Alexis
Boulanger.
Original e cópia, inédito , s.d. ( 1888 ? ). Rio de Janeiro.

2a PARTE . Análise pessoal do catalogador.

Incipit f 110 : “ Brant / Genealogia de linhagem de João de Brant fillo


natural de João III Duque de Bra /bant... " A seguir dez ( X ) capítulos,
com a descendência de João de Brant, terminando no rº da f 10 : “ 5 ) Manuel
de Brant, baptizado na Igreja de Nossa Senhora . Antuerpia 6 de Julho
1606 / ". Acham -se em branco ff 10 v ", 11/12 rºv0. Completam o assunto
cópias de textos impressos e transcrições de documentos que autenticam
ou comprovam os dados genealógicos, com os seguintes títulos :
f 13r : “ Document 1 / copié de l'Histoire de Belgique par Théodore
Juste ; de l'Atlas Universelle d'Histoire et de Géographie par M. V. Bouillet :
des Fastes historiques de Bel/ gique par le Chevalier Marchal; et de l'His
toire de Limbourg par l'Abbé Ernst ; et/ d'une Histoire manuscrite des Dues
de Brabant de la maison de Louvain par Thierpont/ "
f 140: “ Documenut n .° 2/ Arms of Brant/ Extrait de l'ouvrage im
primé ititulé Le Théatre de la noblesse du Brabant Liège 1705 / 1 vol
in 80, et du Nobiliaire des Pays Bas et du Comte de Bourgogne par de Ve
giano " /
f 1470 : " Document Nº 3/ Premiere investiture et donation de la Seig
neurie d'Aisa 1353 /”
f 1520 : “ Document No 4 / The same document as Nó 3 but in modern
French / ”
f. 1570 : " Document 5/ Enfants bâtards de Jean III Duc de Lothier
de Brabant etc . ” ... “ Document Nº 6/ Enfants naturels du Duc Jean III / "
f. 16vº : “ Document N.° 8/ Translation of Document 71 Annaes of
Anvers 1624 / Primeira parte Libro duodecimo, pagina 553/ Luis de Male.
Rompimiento entre Brabante y Juliers / La batalla de Baeswilder, an
no 1371 / "
f. 16 70 : " Document No S/ Translation of Document 7/ Aunals of
Flandres by Emmanuel Sueyro, Antwerp, 1624, Part Ist , Book 12th , page
553/ Louis de Male/ Rupture between Brabant and Juliers/ Battle of Baes
wilder A. D. 1371/ "
f. 17 20 : “ Documents N.° 9/ Histoire de la Belgique par Théodore
Juste, Chapitre 3 , page 193/ Bataille de Bastweiler ou Baeswilder /"
f. 18 po : “ Document N : 10/ Extrait de la Belgique ancienne et mo
rlerne, Géographie et Histoire des Communes / Belges par Jules Tarlier, pro
fesseur à l'Université de Bruxelles, et Alphonse Wau-/ters, archiviste de
la Ville de Bruxelles Lasne ...'
f. 19 pº: “ Document N ° 11 / Extrait de la Belgique ancienne et mo
cierne, Géographie et Histoire des Communes Belges ! par Jules Tarlier, pro
252
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

fesseur à l'Université de Bruxelles et . Alphonse Wauters archi- / viste de la


Ville de Bruxelles/ La Halpe ...
į. 21 pu : “ Document Nº 12/ Le Hérault d'armes, revue internationela
dluistoire et d'archéologie, année 1870-1873 par/ le Comte Alph. O'Kelly,
jage 319 " ;
1. ?1 poll: “ Document N ° 13 / Signatura / " ( Autógrafo de João Cal
deira Brant ).
1. 21 qov : “ Documento N. ° 14/ Ambrosius Caldeira Brant was the 2011
manier of the portuguese against the paulistas during the /..."
j. ?1 yil : " Document N ° 15/ Henry Kettler descends from the noble
iamly of Kettler ... '
| 217 : “ Document 16/ Genealogia dos Hortas por José Bruno de
Quebedo, José Freire de Monterroyo Mascarenhas, e Pedro / Taques de Al
meida Paes Leme / "
j. 24 20 : “ Documento 17/ Genealogia dos Pires por Pedro Taques de
Almeida Paes Leme, publicada na Revista do Instituto Histórico Tomo 34 .
página 5 ; e conforme testamentos, e assentos de baptismo existentes nos Car/
turios da cidade de São Paulo " .
1. 28 q : “ Documento n .° 18 / Genealogia dos Alvarengas, por Pedro
Taques de Almeida Paes Leme, publicado na Revista do Instituto / Histórico
tomu 33, e conforme testamentos, e assentos de baptismo existentes nos car
forios da cidade de S./ Paulo ” .
f. 2970 : " Documento N.º 19/ Genealogia dos Taques por Pedro Ta
que de Almeida Paes Leme, publicado na Revista do Instituto / Histórico ,
como 32 ee 33 " /
f. 32 me : " Documento V." 20/ Genealogia dos Almeidas Castanhos, pu
blicado na Revista do Instituto Histórico, tomo 33 , página 200, por / Pedro
Taques de Almeida Paes Leme" /
f. 33 yº : " Documento N.° 21 / Genealogia clos Laras por Pedro Taques
d'Almeida, publicado na Revista do Instituto Histórico , tomo 33 página 37 ” .
‫ مم‬: “ Documento 22/ Genealogia dos Antas Moraes, por Pedro
f 35 m
laques de Almeida Paes Leme, publicado na revista do Instituto Histórico,
tomo 33, página 27 da 2.a parte " /
f. 37 m : " Documento 23 / Genealogia dos Botelhos e Arrudas, confor
me Pedro Taques de Almeida Paes Leme. Rev. ° José de Campos / Lara, e D.
Antonio Caetano de Souza "
f. 40 m : "Documento N.° 24/ Genealogia dos Bicudos conforme Pedro
Taques de Almeida Paes Leme, publicado o documento na revista do / Instituto
Histórico, tomo 35, parte 2.a, página 5 " .
1. 40 20: “Documento 25 /Genealogia dos Godois, conforme Pedro Ta
ques de Almeida Paes Leme, publicado na Revista do Instituto His/torico,
tomo 35 , 1.a parte, página 243 / ”.
1. 42 vo: “Documento 26 Genealogia dos Lemes, conforme Joze Frei
Te de Monterroyo Mascarenhas, e Pedró Taques de Almeida / Paes Leme.
253
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

publicado na Revista do Instituto His / torico, tomo 35, 1.9 e 2.a partes, pag
nas 5 e 72 ; e Memórias para / a história da Capitania de S. Vicente pelo F1
Gaspar da Madre de Deos, pagina 19, edição 18 + 7 / ” .
f. +8 20 : “ Documento 27/ Como provo que descendo das famílias pau
listas, cuja genealogia está transcrita nas páginas 21 vo até +7 yo deste
tomo / " .
f. 50 pe : " Documento 28/ Memórias do distrito diamantino da contar
ca de Serro do Frio, provincia de Minas Gerais pelo / Dr. F. Felicio dos San
tos. Capítulos 9 e 10 Terceiro contracto dos Diamantes. Dos Caldeiras
vide no fim deste Livro " /
f. 50 pº : “ Documento 29 / Descobrimento de Minas Geraes/ Revista
do Instituto Historico tomo 29, la . parte, pagina 85 " /
f. 50 20 : “ Documento 30/ History of Brazil by Robert Southey. Part
the third. Chapter XLII, page 621" }
f. 51 po “ Documento 31 / Galeria de Brazileiros Illustres / Felisbertu
Caldeira Brant, visconde, e marquez de Barbacena, senador do imperio. con
selheiro de estado ... "
ff. 57 po
pº : “ Documento 32/ Recordações da vida patriotica do advogalo
Autonio Pereira Rebouças / Acclamação em 10 de Fevereiro de 1821 da
Constituição que se fizesse em Portugal, pagina 7 " ' /
f. 59 po
rv : “ Documento 33/ Biographie Universelle par Michaud. Paris.
Ed. 1854. tome 3. page 33 / Barbacena (Felisberto Caldeira Brant ) Var
quis de ;... "
90 : “ Documento 34 / Nouvelle Biographie Universelle , publiée
1. 59 70
par MM . Firmin Didot Frères, sous la direction de Mr. le Dr. Hosier.
Paris 1853. Tome +, Page 110/ Barbacena ( Felisberto Calleira Brant) Var
quis, Maréchal et Sénateur brésilien , né à Sabará em 1772 , mort à Rio de
Janeiro le 13 Juin 1842 ... " em f . 60 le- se : Rectifications Le marquis de
Barbacena est né St. Sébastien près de la Ville de Marianna, province de
9

Minas Geraes, et non à Sabará ;...


f. 60 pC : “ Documento n.º 35/ The political life of the Right Honorable
George Canning, by his private secretary ! Augustus Granville Stapleton,
Vol. 2, page 34 + " /
f. 60 pl : " Documento n.º 36/ Review financial, statistical and Com
mercial of the Empire of Brazil by J. J. Sturz / Financial Operations under
D. Pedro the First, page 8 ' /
f. 61 po : " Documento V. 37 / Memorias Historicas e
.f . 62 pu : " Genealogicas dos Duques Portuguezes do seculo XIX / MT
João Carlos Feo Cardoso de Castello Branco e Torres, e Visconde de San .
ches ( le Baena / paginas 241 , 251 e 307 e seguintes / Memorias historicas ee
genealogicas dos Grandes de Portugal por D. An.º Caetano de Souza pagina
623 / Vide neste livro pagina 127/ Souza Menezes " /
f. ot po ! “ Documento 38 / Brazã ) ( Armas de D. Anna Queteria cu
Nascimento e Castro, viuva do Mestre de Campo Francisco Barboza Mari
nho e Castro.. Vide pagina 63/! " .
254
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

f. Of 20 : “ Documento 39/ Diz José de Souza de Menezes e Velio que


para bem de sua Justiça lhe he necessario que o Reverendo Pa / rocho da
Freguezia de Nossa Senhora de Olivaes lhe passe por Certidão o assento de
seu baptisnio por ...
1.65 kl: " Documentos 40 e 41 / Houve Sua Magestade por bem fazer
mercê ao dito Joze de Souza de Menezes e Mello, ...
f. 65 que: " Documento 42/ Casa Real de Portugal/ D. João 6to. Rei
de Portugal, nasceo em 1767 na cidade de Lisboa, e falleceo na mesma ci
dade em 1826 ." ... /
4. 00 ml: " Documento 43 / Declaro que houve huma Filha se muller
nobre
, e limpa de sangue, a qual ordenei que se chamasse Dona Isabel Maria
de Alcantara Brazileira ... '
f. 66 po: " Documento 44 / " ... ( Carta Regia reconhecendo Dona Isa
hel Maria еe concedendo-lhe o título de Duqueza de Goyaz .... " )
1.66 gull : " Documento + 5 / " | Alvará Régio determinando o tratamento
de alteza para a Duqueza de Goyaz )
1.66 gy : " Documento 56/ Secreto No meo Diario particular começado
a + deJulho de 1827 consta o seguinte / ... I noticia do nascimento da 3a . filha
da Marqueza de Santos, Da. Maria Isabel d'Alcantara Brasileira ]
1.67 pel: " Documento +7 / " ... Carta do Marquez de Rezende a Mar
queza de Santos declarando que o Imperadlor, de volta para a Europa, em
breve mandará buscar D. Maria Isabel para ser eclucada convenientemente
1. 67 gul : " Documento +7A / Canto ). Esta arvore dos Cantos he copia
da dla obra - Historia Insulana pelo Padre Antonio Cordeiro quan-/do trata
da Ilha Terceira , Livro 6to . Capitulo 19. pagina 314, assim como dla arvo
re genealogica dos/ Canto e Castros, que remeteo a Marqueza dos Santos
o seu parente Francisco cie Castro e Canto , que resiile na Ilha Terceira '”
f. 75 70: " Documento N.° 48/ Historia Insulana das Ilhas de l'ortu
gal sujeitas pelo Padre Antonio Cordeiro / Ilha Terceira / Livro 6to . Capitulo
19,pagina 314/ Dos Cantos e Castros de Angra // "
1.79 ": " Documento N.° 49 / Capitulo 18 pagina 311 / Dos Corte reaes.
ceira.",| Silvas, Monizes, Barretos e Sampaios que se inserião na Ilha Ter
Costas
1. 79 2,0 : “ Docuniento N.° 50/ Capitulo 28 pagina 368 / Da chegada e
recebimento, ee assistência de D. Antonio (Prior do Crato ) na Ilha Terceira,
e de sua par / tida para França / "
d Gent:ry," Documento 51/ Ricketts/ Copiado de Burke's Dictionary of
Lanv1.ie82
e dos papeis do l'isconde de Castro /"
1. 83 po: " Documento No 52/ Foro de Moço Fidalgo de Cantos /"
1. 83 20: “ Documento N ° 53" / [Foro de moco fidalgo concello a
Joan de Castro de Canto e Mello
f.83 70 " Documento 1 ° 54 / Ribas/ "
f.87 ro : "Documento yo 55/ Tolledo, Copia lo da Revista do Institu
to Historico Tomo 34 , 2a. parte pagina 5; " .

255
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

f. 90 70 : “ Documento N.° 56/ Castro / "


f. 94 po : “ Documento N ° 57/ Memorias para a Historia da Capitania
de S. Vicente hoje provincia de S. Paulo / por J. Gaspar da Madre de Deos
paginas 49 e 50 / "
f. 95 p0 : “ Documento N ° 58/ Testamento de Pedro Leme, o velho, co
piado dos documentos originais que se achao no Cartorio da cidade/ de S.
Paulo /"
f 96 ro : “ Documento N° 59/ Apontamentos históricos, geográficos, bio
graficos, estatisticos e noticias da Provincia de S. / Paulo por Manuel Eufrazio
de Azevedo Marques Tomo 2do pagina 101/ "
f. 96 70 : “ Documento Nº 60 / Vida do veneravel Padre Belchior de
Pontes, da Companhia de Jesus da Provincia do Brazil, composta / pelo Pa- ,
dre Manuel da Fonseca , da mesma companhia e Provincia. Oferecida ao no
bilissimo Senhor / Manuel Mendes de Almeida, Capitão Mor da Cidade de
S. Paulo. Lisboa anno MDCCLII / Capitulo XXXIII/ "
f. 101 70 : " Documento 61 / Historia da America Portuguesa por Se
bastião da Rocha Pitta, Fidalgo da Casa de Sua Magesta /de, Cavalleiro Pro
jesso da Ordem de Christo, e Coronel de Infantaria de Ordenanças da cida
de da Bahia . Publicado em Lisboa 1730/ Livro Nono pagina 540 / 1708 / "
f. 106 vº: “ Documentos 62 e 63/ Pires / Testamento de João Pires
e de João Pires Rodriguez / "
f. 107 7 “ Documento 64 / Livro dos Registos da Camara de S. Pau
lo / de 1721 até 1730, pagina 51 / Registo de hum brazão das Armas do Capi
tão Mor Pedro Taques de Almeida, da cidade de S. Paulo / "
f. 108 pº : “ Documento 65/ Brazão d'Armas de Pedro Taques de Al
meida Paes Leme e de Gaspar de Andrade Columbreiro / "
f. 110 pº : " Arvore Genealogica de Pedro Taques d'Almeida Paes Le
me, autor da Nobiliarquia Paulistana / "
f. 110 : “ Documento 66 / Kanynggs ; Kanynges; Canyngg ;/ Canyna
ge: : Canninge ; Canning ; Cannigs./ Este nome de familia he escrito de diver
sas maneiras conforme os tempos / " em inglês ]
f. 127 pº : “ Memorias historicas dos Grandes de Portugal por D. An
tonio Caetano de Souza/ pagina 623/ Conde de Villa Flor /"
ff 128 a 149 inteiramente em branco. Entre ff 148/149 [esta última
está solta foram inseridos :
a) Folheto impresso ( separata ) intitulado : " Memorias do Distrito
Diamantino / da Comarca de Serro Frio/ ( Provincia de Minas Geraes ) / pelo /
D. J. Felicio dos Santos/ Rio de Janeiro/ Typographia Americana, rua dos
Ourives n . 19/ 1868 / "
b ) Folhas manuscritas, em papel almasso, numeradas de 147 a 162 com
os seguintes tópicos : " Esclarecimentos para a Arvore dos Castros" ( p. 147/
158 ) ; “ Souza ” ( p. 159 ) : " Viscondes de Villa Nova de Cerveira" ( p. 162 ).
Seguem -se 100 ff de cartolina dura com 80 brasões ( mais 2 começados
e 4 delineados ) desenhados e pintados por Louis Alexis Boulanger |
-1873 )

256
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

3a PARTE HISTORIA E CRITICA DO AUTOR E DO ASSUNTO

Pedro Caldeira Brant, Conde de Iguassú por Dec. de 2-12-1840, filho


tu Marqués de Barbacena, nasceu em 20 de Junho de 1814 e faleceu a 17
de Fevereiro de 1888. Há discrepâncias entre o “ Archivo Nobiliarchico
Brasileiro" , de Vasconcellos, e o próprio códice em estudo, a respeito do Bra
är d'rmas do Conde e da data do seu falecimento . O brasão que lhe foi
pusvado atribuiu - lhe as Armas dos Brant e não as do Marqués de Barbacena
(que sintetizavam as das famílias Caldeira, Oliveira e Horta ) , como mencio
La l'asconcellos, Tambem faleceu na data indicada acima e não a 18 de
Fevereiro de 1881 como diz o “ Archivo Nobiliarchico " . Gentil Homem da
Imperial Camara e Grande do Imperio, Comendador da Ordem de Cristo e
da Imperial Ordem de Santo Estanislau , da Rússia, levou vida despreocupada
facil, aureolada pelos feitos paternos e prestigiada socialmente pela fidalguia
de trato e pelos 2 matrimônios que contraiu sucessivamente com D. Cecilia
Rosa de Araujo lahia, dama do Paço e filha dos condes de Sarapuhy, e com
D. Maria Isabel de Alcantara Brasileira, filha legitimada da Marquesa de
Santos e D. Perlro I. casamento este que encheu de orgulho o Conde de
Iguassú.
| Historia da Civilização é cheia de paradoxos, como paradoxal é a vida
ve honiem através as gerações. Assim , as bastardia que, para famílias da
burguezia e do povo e ainda de acordo com a concepção católico -social da sn
ciedade cristă , deve ser considerada como deshonra , mancha, desequilibrio
vacial.; para os nobres, os aristocratas, é citada como título de honra, origem
Justre, romance cavaleiresco ... Poucos, muitos poucos realizam plenamente
a "Lectio libri Sapientiae. 10 : ... et certamen forte dedit illi, ut vinceret,
it sciret quoniam omnium potentior est sapientia " .
Já que falamos das velhas familias brasileiras, dos bandeirantes, dos mi
neiros, dos senhores rurais e donos de grandes fortunas, não podemos
deixar de lamentar a sua falta de interesse ( 2 ) pelo lado educacional do país .
Lastimamos profundamente não terem os nossos antepassados organizado es
colas, colégios, universidades que educassem o povo, que preparassem grada
tivamente a emancipação dos negros, que tivessem garantido à patria gera
cões cultas, laboriosas, eficientes.
Sentimos profundamente que os fazen
deiros, não tivessem resolvido o problema da alfabetização dos seus escra
ros, do preparo técnico daquela gente que regava as plantações com o suor
i o sangue da escravidão . Teríamos hoje uma população de artífices alfabe
rizados, teríamos as nossas indústrias, teríamos a produção organizada e 1

sobretudo teríamos florescentes Universidades, um número incalculavel de bons


colégios e escolas ... Poder -nos - iamos orgulhar das nossas bibliotecas e mu
tus ! ... A aristocracia do 1.º e do 2.º império não se aproveitou da lição do
passado. Cometeu os mesmos erros da aristocracia européia. Procurou for
mar uma pequeníssima elite de letrados e cultos, em detrimento do resto dla
(2) Dizemos interesse organizado ; todos se interessavam pelo assunto , mas não havia ação
en conjunto eficiente e perseverante .

257
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

população, e assim teve a duração da rosa de Valherbe não foi alem de


três gerações ...
Quanto ao assunto , a sua importancia aumenta pela ligação que tem a fa
mília com a historia da mineração dos diamantes, no Brasil, e tambem pela
sua origem flamenga, anglo - saxonica etc. comprovada por documentos copia
dos pelo autor, documentos ou livros que talvez hajam desaparecido das Liblio
tecas européias durante essa guerra destruidora. Ha ainda o entrelaçamento
com várias outras familias bandeirantes que acresce o interesse geral pelo có
dice lo Conde de Iguassú. Cuidadosamente escrito , reproduzindo documentos
comprovantes inéditos ou publicados, e ainda mais artisticamente ilustrado por
Louis Alexis Boulanger que desenhou e pintou os 81 brasões, o códice pode
ser considerado como obra de certo interesse na coleção de manuscritos da Bi
blioteca Vacional.

4.9 PARTE HISTÓRICO DO CODICE

() códice, bem encadernado, escrito com cuidado, talvez tenha sido wa


das principais preocupações do autor nos ultimos anos de sua existência. Tal
vez fosse destinado aa ficar “ em família " . Passou entretanto a outras mãos ten
do sido adquirido pela B. V. , em 1901 , que o comprou de Francisco Roiz de
Paiva por 500 $ 000. O texto do códice propriamente dito é inédito embora
apresente, como documentação, muitas transcrições e um documento impressa.
Consta (le 157 documentos, sendo 1 impresso, 75 manuscritos e 81 brasões
esquartelados.

5.a PARTE REFERÊNCIA E FONTES DE INFORMAÇÃO .

B. V. Jnais 1902 v . 2+ p . 377.


I. G. B. Rev. Gen. Bras. Ano III 1942 N. ° 6 p . 391.
Vasc . Arch . Nob. Bras. p . 185
B. X. Liv. Reg. Sec. Vas. 1901 ent. 7
Cat. B. N. 1-9-1-17 . CI . Dec. 929 ( 81 ) .

6a PARTE INDICE ALE BÉTICO DAS ARMIS DE FAMILIAS


IRODA

Familias Brasões N.o


\ !meida 2 S
Almeida, Pedro Taques l' ( ver : Taques l'Almeida)
Alvarenga 1 14
Alvarenga ( ( le São Paulo ) 1 12
Tragão 1 70
Traujo 1 69

Argolo 1 63
Trouche ( Tenente General) 1 33

258
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

Barbosa Marinho e Castro , Francisco. ( ler : Mari


nlio e Castro )
Barboza 1
Botelho 1 13
Bragança , Duques de 1 57
Brandão 2 47
Brant 1 2
Bulcão 1 58
Cabraes 1 18
Caldeira 1 3
Calmon 1 60
Canto 1 53
Cardozo 1

Castro 1

Castro, Francisco Barbosa Marinho e “ Ter : Vari

|
nho e Castro )
Castro, Visconde de 1 56
Cavalcanti 2 19
Deschamps 1 19
Falcão 2 46
Ferrão 1 6+
Flor, Conde de Villa ( Ver : Villa - Flor
Frangas non flectas 1 41
Furtado de Mendonça 1 1
Goes 1 65
Hontois 1 24
Horta 1 5
Iguassú, Conde de (Brasão dos Brant 1 2
Ketellear 1 27
Kettler 1 26
Lara 1 11
Leite 1 10
Leme 1 6
Vaes 1 25
Jarinho 1 15
Marinho e Castro , Francisco Barbosa 1 51
Vaxhéré 1 20
Jello 1 55
Mendes 71
Mendonça . Furtado de ( Ver : Furtado de Mendonca ) 1

Menezes 1
Menezes, Anna G. de Souza ( Vero Souza Menezes )
Moniz 2 59
Moraes i 28
Moreira 1 35
Neuville 1 23

259
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Oliveira 2
Paes 1
Pereira Sodré 1
Pires 2
Pitta 1 73
Pretos 1 16
Proenças 1 37
Quadros 1 15
Rendon 1 32
Rocha 1 72
Sá 1 +2
Silva 1 9
Siqueira 1 66
Sodré 1 62
Sodré, Pereira ( Ver Pereira Soiré )
Souza 1
Souza Menezes, Anna de 1
Spontin 1
Taques 1
Taques d'Almeida. Pedro 1
Taques, Pedro 1
Telles 1 38
Toledo 1 31
Travassos 1 34
Vasconcellos 1 74
Vaux 1 21
Velhos 1 17
Viana 1 61
Villa -Flor, Conde de 1 50

Total: 81 ( 3)

Indice onomástico dos autores, (los biografados e das familias citadas nos
( documentos que integram o códice. ( Os documentos anónimos estão enca
beçados pela 1.a palavra e os autores em maiúscula ).
Ordem alfabética Folha Documento

Almeidas Castanhos, Genealogia dos


ver : Paes Leme, Pedro Taques de Almeida
Almeida, Pedro Taques de
6+

Registo de hum brazão das armas do Capitão Mor 107


ver tambem : Livro dos Registos
(3) Acham - se repetidos 7 brasões .

260
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

Almeida Paes Leme, Pedro Taques


ver Paes Leme, Pedro Taques l'Almeida
Alvarengas, Genealogia dos
ver : Paes Leme, Pedro Taques d'Almeida
Andrade Columbreiro, Gaspar le
ver : Columbreiro
Antas Moraes , Genealogia dos
ver : Paes Leme, Peciro Taques d'Almeida
Antonio, (Dom ), Prior do Crato 15 0 50
Arrudas, Genealogia clos Botelhos e
ver : Paes Leme, Pedro Taques d'Almeida
AZEVEDO MARQUES, MANUEL EUFRAZIO DE
Apontamientos Históricos. Geográficos e Esta
tísticos e noticias da Provincia de São Paulo 96 po 59
Baena
ver : Sanches de Baena
Barbacena, ( Felisberto Caldeira Brant ) Marqués de
ver : Brant, Felisberto Caldeira
Barretos 97 po +9
ver : Cortes reaes , dos ....
Bicudos, Genealogia dos
ver : Paes Leme, Pedro Taques d'Almeida
Botelhos e Arrudas, Genealogia dos
ver : Paes Leme, Pedro Taques de Almeida
BOUILLET, N.
Atlas Universelle d'Histoire et de Géographie 13 vo 1

BOULANGER , LOUIS ALEXIS


181 Brasões d'Armas desenhados e pintados, mais
2 começados e 4 apenas delineados / fr . 1.º , e 10 ff finais em
apêndice.
Braut, Ambrosius Caldeira ... was the commander 21 vo 14
Brant, Felisberto Caldeira Marqués de Barbacena
Galeria de Brasileiros ilustres. 51 30 31
Biographie Universelle par Michaud 1854 t . 3 , p . 33 . 59 po 34
Nouvelle Biographie Universelle publiée par MM
Firmin Didot Fréres, sous la direction du Dr. Hoe
fer. Paris 1853, t . 4 p . 410 . 59 0 34

BRANT . PEDRO CALDEIRA


- Como provo que descendo das famílias paulistas 18 vo 27
Brasil - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
(pub.)
- Descobrimento de Minas Geraes ( t . 29. 1.a
parte da Rev. Inst. Hist. p . 85 ) . 50 0 29
NOTA: Os autores estão em maiúscula.

261
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Genealogia. dos Almeidas Castanhos .. Rev.


t . 33 p . 200 32 20
Genealogia dos Alvarengas t . 33 . 28 po 18
---- Genealogia dos Antas Moraes. Rev. t . 33 p . 27
2.a parte 35 0 22
Genealogia dos Bicudos Rev. t . 25 parte 2.a p . 5 10 10 24
Genealogia dos Godois, Rev.. t . 35 , 1.a parte, p . 243 40 rº 25
Genealogia dos Laras Rev. t. 33 , p . 37 30 po 21
Genealogia dos Lemes. · Rev. t . 35 , 1.a parte
p . 5 e 2.a parte p . 72. 42 0 26
Genealogia dos Pires Rev. t . 34 p . 5. 2ť vo 17
Genealogia dos Taques Rev. tomos 32. 33 . 29 vo 19
- Genealogia dos Tolledos Rev. t. 3+ , 2. p . p. 5 . 87 r0 55
Ver tambem : Paes Leme, Pedro Tarques (le Almeida.
Bruno de Quebedo, José
ver : Quebedo, José Bruno de
BURKE
Dictionary of Landed Gentry (Ricketts) 82 10 51
Campos Lara. Jozé de
ver : Lara . Jozé de Campos
Cannning. George
Ver : Stapleton , Augustus Granville
Canto, Esta arvore dos Cantos ...
ver : Cordeiro, Pedro Antonio.
Castanhos, Almeidas
ver : Almeidas Castanhos
Castello Branco e Torres
ver : Torres, João Carlos Feo Cardoso de Castello
Branco e
Castro, Anna Queteria de Nascimento e Brasão d' Armas
de Dona ... 6+ po 38
Castro, Esclarecimentos para a Arvore dos 147/158 (apêndice
Castro , Visconde de
Papeis do Visconde (Ricketts ) 82 r0 51
ver tambem : Burke's Dictionary ... 90 vo 56
Cerveira , Viscondes de l'illa Vova de P. 162 ( apendice
Columbreiro , Gaspar de Andrade
Brasão d'Armas de Pedro Taques de Almeida
Paes Leme e de Gaspar de Andrade Columbreiro 10S rº 65
CORDEIRO , ANTONIO
Historia Insulana
H

67 po 47 A
ver tambem : Canto . 75 1.0 18
长 , pp

Corte reaes. Dos ..., Costas, Silvas, Monizes, Barretos


( Sampaios que se inserirão na Ilha Terceira 79 tr 19
Costas, rer Corte reaes, dos... etc. 79 po 19

262
INSTITUTO GENEALÓGICO DO DISTRITO FEDERAL

Didot, Firmin ( ed .)

34
Nouvelle Biographie Universelle 59 )

DE VEGIANO
Nobiliaire des Pays Bas et du Duc de Bourgogne 140 2
Theatre ( Le ) de la Noblesse du Brabant Lie
2
ge 1705 ( ? Não há certeza quanto à autoria )
14 rº
Enfants bâtards de Jean III Duc de Lothier de Brabant 15 vo 5
Enfants naturels du Duc Jean III 15 10 6

ERNEST, ( Abbé )
Histoire du Limbourg 13 po 1
Feu Cardoso de Castello Branco e Torres, João Carlos
ver: Torres, João Carlos Feo Cardoso de Castello
Branco

FONSECA, Manuel da ( Padre )

60
Vida do veneravel Padre Belchior de Pontes 96 vo
GISPAR DA MADRE DE DEUS , Frei
Vemorias para a Capitania de São Vicente, 1874 42 vº, 97 10. 26, 57
Godois, Genealogia dos
ver : Paes Leme, Pedro Taques de Almeida
Hora, Genealogia dos
Ter: Paes Leme, Pedro Taques de Almeida
Isabel Maria de Alcantara Brazileira, Dona 66 rº , vo 43 , 44 , 45
João VI, Dom ( Rei de Portugal) 65 vo 42

JUSTE, THEODORE
- Histoire de Belgique 13 rº . 17 po 1 ,
| Kettler, Henry, descends ... 21 1 : 15
Lara, Genealogia dos
ver : Paes Leme, Pedro Taques de Almeida
LARA, JOSÉ DE CAMPOS
- Genealogia dos Botelhos e Arrudas 37 r0 23
ver tambem : Paes Leme, Pedro Taques de Almeida
Souza, Antonio Caetano de
Leme, Pedro
Testamento de 95 0 58
Livro dos Registos da Camara de S. Paulo, de 1721-1730 1070 64
Male Luis
, de
ver : Sueyro, Emmanuel
MARCHAL , CHEVALIER
- Fastes Historiques de Belgique 13 30 1
Maria Isabel d'Alcantara Brasileira , Dona 66 v0, 67 po 46 , + 7

- 263
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Marques, Manuel Eufrazio de Azevedo


ver : Azevedo Marques, Manuel Eufrazio de
Mello , José de Souza de Menezes e 64 v° , 65 rº, 83 39-41.52
MICHAUD
Biographie Universelle Paris Ed . 1854 59 ro 33
Monizes

19
Ver : Corte reaes , Dos ... 79 ro

MONTERROYO MASCARENHAS , JOSÉ FREIRE


Genealogia dos Godois H0 vo 28
Genealogia dos Horta 21 vo 16
ver tambem : Quebedo, José Bruno dei e Paes Leme,
Pedro Taques de Almeida
Moraes, Antas
ver : Antas Moraes
O ' KELLY , ALPHONSE
Le Herault d'Armes 21 20 12
Paes Leme, Pedro Taques (l'Almeida
Arvore Genealógica 110 0

6,5
Brasão d'armas 108 r0

PAES LEME, PEDRO TAQUES D'ALMEIDA


Genealogia dos Almeida Castanhos 31 20
Genealogia dos Alvarengas 18 vo IS
Genealogia dos Antas Morags 35 30 22
Genealogia dos Arrudas (Botelhos e ) 37 po 23
Genealogia dos Bicudos 40 rp 24
- Genealogia dos Botelhos e Arrudas 37 po 23
- Genealogia dos Godois 40 0 23
Genealogia dos Horta 21 vo 16
Genealogia dosLara 33 po 21
Genealogia dosLemes 12 vo 26
Genealogia dosPires 24 vo 17
Genealogia dosTaques 29 vo 18
Genealogia dosTolledos 87 po 53
Ver tambem : Brasil Instituto Histórcio e Geográ
fico Brasileiro.
PEDRO I , Dom Imperador do Brasil
Secreto do meu Diario 67 0 +7
Pires , Genealogia dos
ver : Paes Leme, Petro Taques de Almeida
Pires, Testamento de João Pires e de João Pi
res Rodrigues 106 p. ) 62. 63
Première investiture et donation de la Seigneurie d'Ai
sa 1353 140, 15 r2 3. +

264
INSTITUTO GENEALOGICO DO DISTRITO FEDERAL

QUEBEDO , José Bruno de


- Genealogia dos Horta 21 yo 16
ver tambem : Mascarenhas, José Freire Monterroyo
< Paes Leme, Pedro Taques de Almeida
Rebouças, Antonio Pereira
Recordações da vida patriótica do advogado An
tonio Pereira Rebouças 51 po 31
Ribas 83 vo 54
Ricketts
Copiado de Burke's Dictionary of Landed Gentry 82 30 51
ver tambem : Burke ; e Castro, Visconde de
ROCHA PITTA, SEBASTIÃO
- Historia da America Portugueza Lisboa 1730 101 vo 61
Sampaios ( Ver : Corte Reraes) 79 po 49

SANCHES DE BAENA , AUGUSTO ROMANO


SANCHES DE BAENA E FARINHA ' VIS
CONDE DE
Memorias Históricas e Genealogicas dos Duques
Portugueses do século XIX 61 rº , 62rº 37
ver tambem : Torres, João Carlos Feo Cardoso de
Castello Branco e
SANTOS. FELÍCIO DOS
folº impº em apên
Diamantes Dos Caldeiras. dice no fim do có
de Serro Frio . Terceiro Contrato dos dice, entre ff 148 /
Memorias do Distrito Diamantino da Comarca | 149
Silva (Ver : Corte reaes ) 79 r0 49

SOUTHEY . ROBERT
History of Brazil p. 624 50 yo 30
SOUZA , ANTONIO CAETANO DE
Genealogia dos Botelhos e Arrudas 3 7 vo 23
- Memorias Históricas e genealógicas dos gran- 5127 rº e p . 159 em
des de Portugal apêndice ao códice.
Souza Menezes
Ver: Souza, Antonio Caetano de
STAPLETON , AUGUSTUS GRANVILLE
The political life of the Right Honorable
George Canning, by his private Secretary ... 60 rº 35
STURZ , J. P.
A Review financial, statistical and commercial
of the Empire of Brazil 60 70 36

265
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

SCEYRO , EMMANUEL
Annale de Flandre. Anvers 1824 p . 553 Louis
de Male Rompimiento entre Brabante et Juliers 16 po
Taques, Genealogia dos
ver : Paes Leme, Pedro Taques d'Almeida
Taques de Almeida , Pedro
ver : Almeida , Pedro Taques de (ou d ')
Taques d'Almeida Paes Leme, Pedro
ver : Paes Leme, Pedro Taques d'Almeida
TARLIER , JULES
Belgique ancienne et moderne, Géographie et
Histoire des Communes Belges par Jules Tarlier 18 r0 10
et Alphonse Wauters 19 po 11
Ver tambem : Wauters , Alphonse.
THIERPONT ( ? )
Histoire manuscrite des Ducs de Brabant de la
maison de Louvain 13 po 1
Tolledo ( Ver: Paes Leme, Pedro Taques d'Almeida ) 87 rÓ 55
TORRES, JOÃO CARLOS FEO CARDOSO DE
CASTELLO BRANCO E
Memórias Historicas e Genealogicas dos Du
ques Portuguezes do sec. XIX 61.62 37
ver tambem : Sanches de Baena
Vegiano, De
ver : De Vegiano
Villa Nova de Cerveira, Visconde de
ver : Cerveira
WAUTERS , ALPHONSE
Belgique Ancienne et Moderne Géographie et
Histoire des Communes Belges ... 18 rº, 19 rº 10, 12
Ver tambem : Tarlier, Jules .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr. Fausto Teixeira, de Botucatú :


· Que sua eterna boa vontade e inacabavel dinamismo, se façam sentir 10 futuro
1944, dirigindo e orientando sábiamente as publicações do Instituto Genealógico Bra
99
sileiro . "

Do dr. Olyntho Sanmartin , escritor, do Rio G. do Sul.


“ Tanto a Revista (n.° 8 ) , como o Anuario ( vol. 5.0 ) estão admiravelmente bem
feitos, não só na feitura material como principalmente pela excelência do texto. Desejo
mais uma vez felicita -lo pela orientação e sabedoria com que se caraterizam tais publi
cações, feito exclusivo de sua esclarecida inteligencia " .

266
INSTITUTO GENEALOGICO DA PARAIBA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

O Barão de Abiahy
Redação

Dr. Silvio Elvidio Carneiro da Cunha,


Barão de Abiahy, a 8 - VIII - 1888. N. a 31
VIII -1831 , na Paraíba do Norte et a 8-IV
1892, em viagem a bordo do vapor “ Olin
da " , ao transpor a barra do Recife, quando
regressava da antiga Côrte à sua terra natal.
Abiahy é um logar propriedade do pai do
Barão, depois deste, e mais tarde dos filhos.
Bacharel em Ciencias Jurídicas e Sociais
pela antiga Academia de Direito de Olinda ,
em Pernambuco . Foi chefe de grande
prestigio do partido conservador da Paraí
ba, Governador, proprietario e redator che
fe dos orgãos : “ O Jornal da Paraíba " e
TH4

“ O Monitor ” ; advogado dos auditórios da


Paraíba e de Pernambuco , e da Empresa
Companhia Conde d'Eu , Inspetor das Al
fandegas da Paraíba e de Manáus. Exer
ceu na sua província natal os cargos de pro
motor público, procurador fiscal da Fazen
Barão de Abiahy da Geral , secretário de governo, diretor da
instrução pública, chefe de policia e presi
dente da Câmara Municipal. Deixou exce
lentes relatórios, mensagens e discursos ; o seu nome ficou ligado às antigas
provincias que administrou com inteligência, patriotismo, zelo e probidade.
Presidente das antigas províncias do Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão
e várias vezes da Paraíba do Norte. Foi ainda deputado provincial, desde o ano
je 1855 até 1870, tendo nos últimos anos ocupado por eleição o cargo de
presidente de tão ilustre corporação .

267
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Provedor Perpetuo da Santa Casa de Misericordia . Membro do Insti


tuto Histórico e Geográfico de Pernambuco ; sócio de diversas associações
culturais, científicas e literárias do Rio de Janeiro e presidente da comissão
encarregada de adquirir objeto para a Exposição de Paris . Comendador da
Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Grã Cruz do Cruzeiro , Ofi
cial da Legião de Honra e do Mérito Agrícola da França. Fidalgo da Casa
Imperial. Grande administrador, orador fluente e ardoroso , dotado de um
coração magnânimo, sendo cognominado pela imprensa de sua terra natal
" O Coração de Ouro" . Filho do comendador Manuel Florentino Carneiro
da Cunha e de sua esposa d.a Rita Maria da Mota. O Barão, 1.a vez, c.c.
sua prima da Adelina Augusta Cavalcanti Carneiro da Cunha, n . X - 1850 , na
Paraíba do Norte, † 1878 ; e a 2.a vez , c.c. sua prima e cunhada da Leonarda
Mirandolina Carneiro da Cunha, Baronesa de Abiahy, n . 30-XI- 1854, na Pa
raiba do Norte, † 7-VII- 1935, ambas filhas do brigadeiro Claudiano Joaquin
Bezerra Cavalcanti e de dia Maria Etelvina do Carmo Henriques, paraibano.
C.s. ( Vide Anuário Genealógico Brasileiro , 1940, II.º ano , pgs. 81 a 84 ) .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do Sr. Almirante Eduardo de Brito e Cunha.


64
Acho muito louvavel o esforço desenvolvido, o qual a meu ver deve ser aproveitado
e até subvencionado si possivel " .
Da “ Nação Armada ' ', n.º 47 , outubro de 1943, pag. 102 :
“ ANUARIO GENEALOGICO BRASILEIRO, Instituto Genealógico Brasileiro .
S. Paulo . 1943.
Entra esta útil publicação, com este volume, no seu quinto ano . Sua coleção é
preciosa e traz abundante informações sobre velhos e tradicionais troncos de familia :
brasileiras , além de completo e metódico nobiliário, o que facilita muito qualquer in
formação que os estudiosos de nossa historia precisem para localizar no tempo e
espaço certos vultos do passado ”.
Do sr . Conde Armenio Jouvin , do Rio de Janeiro :
“ Acuso recebida a Revista Genealógica Brasileira, n.o 9 correspondente ao 1. se
mestre deste ano. Li, com prazer, o seu trabalho e dou -lhe os parabens por mais este
documento genealógico. "
Do dr. Francisco Alberto Veiga de Castro , de Tietê :
“ Felicita calorosamente o ilustre Presidente do Instituto pela sua decidida ee magni
fica atuação em prol dos estudos genealógicos no Brasil. O 1.º volume da Revista
( 11,9 9 ) do corrente ano, nada desmerece dos volumes anteriores. Parabens ! "
Do dr. Cristovão Leite de Castro, Secretario Geral do Conselho Nacional de Geo
grafia :
“ Cabe -me agradecer as valiosas informações que V. Excia. ministrou sobre o Ins
zituto Genealógico Brasileiro, as quais figurarão no registo desse importante sodalício
a ser inserto no proximo número do Boletim . Ao ensejo de agradecer a V. Excia. a
remessa das excelentes publicações da relação inclusa, comunico que, em pacote sepa
rado, a titulo de modesta retribuição à sua generosa oferta, estou enviando, destinados à
biblioteca desse importante Instituto, as seguintes publicações : “ Tipos e Aspectos do
Brasil " . “ Vultos da Geografia Brasileira ” e “ Goiânia " (monografia ). (Oficio n . "
20.849 , de 19- XI - 1943 ) .

268
INSTITUTO GENEALÓGICO DE PERNAMBUCO
FILIADO AO
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Dez retificações ao " Arquivo Nobiliarquico"


Guilherme Auler

E o " Arquivo Nobiliárquico Brasilei


ro " , organizado pelo Barão de Vasconcelos
.

e o Barão Smith de Vasconcelos, a única


publicação racional especializada em herál
dica e genealogia, além de enumerar os titu
lares do Império, num total de 993, dos
quais 730 Barões, 176 Viscondes, 45 Mar
queses, 38 Condes e 4 Duques. São per
nambucanos: 2 Marqueses, 2 Condes, 13
Viscondes e 75 Barões.
Trata-se de um volume de 622 páginas
em grande formato , confeccionado na “ Im
primerie la Concorde" , em Lausanne, Suiça,
no ano de 1918. Traz desenhos de Fernand
James Junod e é dedicado ao Principe Dom
Luiz de Orleans-Bragança. No Prefácio,
dizem os Autores : “ Êste trabalho represen
ta a primeira tentativa de um estudo herál
dico -genealógico nacional. Nada se havia
Dr. Guilherme Martinez Auler feito até o presente, não aceitando o nosso
meio , como não aceita ainda hoje, qualquer
ensaio nesse sentido " (pág. 11 ).
Sa verdade, o trabalho é valiosissimo pois representa a única fonte de
consulta para os estudiosos. Segundo escrevem ainda os autores no seu pre
fácio , verificaram “ que haviam desaparecidos todos os Registos de Armas e
Brasões concedidos desde 1822 ” . Não foi, entretanto , esta a única vez que
se perderam documentos de tamanho valor.
Pouco depois da chegada de Dom João VI ao Brasil, foi criado o Cartó
rio da Nobreza e Fidalguia. Aqui, ficaram os livros do Cartório depois que
o rei regressou a Lisboa, e em 1848 , já estava sendo usado o quinto livro.
-
269
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Infelizmente, nesse mesmo ano, faleceu o escrivão Possidonio Carneiro da


Fonseca Costa, e tudo desapareceu. Continuou o ofício Luiz Aleixo Bou
langer, que iniciou um novo livro de registo denominado o sexto. ( Vide
Apendice ao “ Arquivo Heráldico-Genealógico " do Visconde de Sanches de
Baena, Lisboa 1872 , pg, CXCI ).
Como é fácil de prevêr, sendo o " Arquivo Nobiliárquico" a primeira pu
blicação no gênero, os enganos são numerosos. Julgamos, todavia, que o me
lhor serviço que se poderá prestar é corrigir esta obra, atualizando e comple
tando as suas informações. Sobre Titulares Pernambucanos, já organizamos
uma grande lista de retificações. Hoje , queremos apenas apontar dez erratas,
Página 55 João Luiz Gonçalves Ferreira , Barão de “ Arariba ", por
decreto de 5 de maio de 1883. O Barão de Araribá nasceu em 1839 e fale
ceu a 16 de setembro 1914. Era filho do Comendador Antônio Luiz Gonçal
ves Ferreira e de d . Ana Joaquina Gonçalves Ferreira . Senhor dos Enge
nhos Arandú -de -Baixo e Bom - Tom .
Ainda na página 55 -- " Antônio " Vieira da Cunha, Barão de Araripe,
por decreto de 20 de março de 1875. Antero Vieira da Cunha era Senhor
dos Engenhos Novo , Serra, Petimbú , Setubal , Rosário (município do Cabo ).
Jundiá-Mirim (Escada ) e Conceição Velho (Ipojuca ). Casado , teve 3 filhos.
Enviuvou a 3 de outubro de 1890 .
Página 138 Barão de Cruangi " irmão ” do Barão de Ouricuri. Fe
lisberto Inácio de Oliveira, Barão de Cruangi por decreto de 22 de junho de
1867, nasceu no Recife em 1832, filho do Barão de Ouricuri, Manuel Inácio
de Oliveira .
Foi casado com Maria Joana Lopes de Araujo, filha dos Viscondes de
São José do Norte, nascida a 4 de maio de 1850. Faleceu na cidade do Sal
vador, em 21 de outubro de 1870, quando viajava com destino a Portugal.
Seus restos mortais estão no mausoléu do Barão de Ouricurí , no Cemitério de
Santo Amaro , nesta cidade. Deixou 1 filho. Era um próspero comerciante.
Sua viuva, casou-se em segundas núpcias com Francisco Xavier de Pinto
Lima, Barão de Pinto Lima, falecido em 9 de agosto de 1901 no Rio de Ja
neiro. A Baronesa de Pinto Lima é viva e reside no Rio de Janeiro ; esteve
nesta cidade em 1939, por ocasião do Congresso Eucarístico Nacional .
Página 147 – “ Belmiro " da Silveira Lins, Barão de Escada por decrele
de 9 de setembro de 1874. Belmiro da Silveira Lins era o terceiro filho dos
Viscondes de Utinga ; nasceu no Engenho Ilha, a 4 de setembro de 1827
e foi batizado pelo padre Manuel Clemente Tôrres Galindo, a 14 de dezembro
do mesmo ano, sendo padrinhos Manuel Joaquim de Melo e Albuquerque
e sua mulher Josefa de Melo e Albuquerque. Era Senhor dos Engenhos Li
moeiro e Harmonia (Escada ). Faleceu assassinado num conflito na cidade
de Vitória a 27 de junho de 1880. Casado, deixou 2 filhas, uma delas, a
mais velha, foi casada com seu prinio dr. Henrique Marques de Holanda Ca
valcarti , 2.º Barão de Suassuna.
Página 163 - Sebastião António de Acioli Lins, " 4.º Barão de Goiana "
por decreto de 18 de janeiro de 1882. O Barão de Goicana, Senhor do En
genho Goicana, foi agraciado pelo Imperador com o título nobiliárquico, por
270
INSTITUTO GENEALOGICO DE PERNAMBUCO

ter libertado seus escravos. Pertencia ao Partido Liberal e foi um dos


mais dedicados abolicionistas . Faleceu no Recife a 2 de maio de 1891 , estan
do sepultado no mausoléu do Barão de Goicana, no Cemitério de Santo Ama
ro . Casado , deixou 3 filhos.
Página 175 – José de Sousa Leão, Barão de Gurjaba” por decreto de
5 de maio de 1883, Senhor do Engenho Novo da Conceição, o Barão de Gur
jaú e o único Titular Sousa Leão do ramo dessa importante familia da cha
mada " Casa do Maranhão " . O outro ramo , a “ Casa de Gurjaú de Baixo ” .
somente pela linha varonil teve Titulares : 2 Viscondes ( Campo - Alegre e Ta
latinga) e 5 Barões ( Morenos, Jaboatão, Caiara, Vila - Bela e Sousa Leão ) .
Casado, não teve descendência. Residia no palacete, à rua da Aurora , que
ainda hoje conserva na fachada o seu Brasão de Armas. Está sepultado 10
túmulo do Barão de Gurjaú , no Cemitério de Santo Amaro.
Página 218 – Epaminondas Vieira da Cunha, Barão de “ Itapissuna "
por decreto de 8 de março de 1880. Senhor do Engenho de Araripe de Bai
xo, o Barão de Itapissuma era um dos mais prestigiados chefes do Partido
Liberal. Faleceu com 78 anos. Casado, deixou 5 filhos, um dos quais (
operador dr. João Vieira da Cunha, falecido em 1913 .
Página 321 – O Barão de Ouricuri " irmão " do Barão de Cruangi. Vas
cido em Portugal e grande comerciante no Recife, o Barão de Quricuri era
casado com d. Mariana Bernarda d'Almada. Teve 16 filhos, dos quais 5
ſaleceram de menor idade . O seu quarto filho é Felisberto Inácio de Olivei
ra , Barão de Cruangi. Foi agraciado com o título nobiliárquico no mesmo
dia que o seu filho. A filha caçula, Ana Maria de Oliveira, casou - se com
Antonio Inácio do Rego Medeiros; um filho deste casal, Manuel Medeiros.
é o genitor dos drs. Renato e Romeu Medeiros, diretores do Jornal Pequeno.
Página 396 " Presciliano ” de Barros Acioli Lins, 2.0 Barão de Rio
Formoso, por decreto de 18 de janeiro de 1882. Irmão do Barão de Goicana
e Senhor do Engenho Tinoco, Prisciano de Barros Acioli Lins recusou éste
titulo. Föra agraciado pelo Imperador porque libertara seus escravos . Ca
sado, deixou 4 filhos .
Página 523 – " Carolina de Caldas Lins " , Viscondessa de Utinga. Hen
rique Marques Lins, Visconde de Utinga, casou -se a 16 de fevereiro de 182+
com Antônia Francisca Veloso da Silveira , nascida em 1807, filla de José
Veloso da Silveira e de Maria Francisca de Jesus Godinho. A ascendência
do Visconde de Utinga e a da Viscondessa podemos encontrar nos manuscri
tos deixados pelo seu filho Marcionilo da Silveira Lins, e pelos seus genros
Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti e Antônio Marques de Holanda
Cavalcanti.
Carolina de Caldas Lins era filha do Comendador José Luiz de Caldas
Lins, Senhor dos Engenhos Una e Perereca, e de d . Maria Leopoldina (la
Rocha Lins ; irmã da Baronesa de Una ( Francisca de Caldas Lins Lopes ) e
do Visconde de Rio Formoso ( Dr. Francisco de Caldas Lins ). Casou -se a
31-7-1853, com Marcionilo da Silveira Lins, sétimo fillo dos l'iscondes de
Utinga. ( 1)
( 1 ) Do Jornal do Comercio , de Recife, de 4 - IV - 1944.

271
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

EXPEDIENTE

1.9) A Revista é semestral. Assinatura anual ( paga adiantadamente ) : Cr.$ 15,00 ;


múmero avulso : ( r $ 8,00. Número atrazado : Crş 10,00.
2. ° serem publicados no número correspondente ao 2.º semestre, os artigos
devem chegar à Redação antes de 1.9 de janeiro ; para o número do 1.º semestre, antes
de 1.0 de julho.
3. ) Não se devolvem originais, os quais devem ser datilografados de um só lado
do papel , com dois espaços, sem emendas e na ortografia oficial.
4. ) A revisão das provas tipográficas é feita somente para verificar sua fidelidade
com o original, não sendo permitidas alterações neste ( conforme contrato com a tipografia ) ,
5.0 ) Os artigos devem vir completos, já redigidos em sua forma definitiva .
6.0 ) Devido às dificuldades postais, não podemos mandar provas tipográficas para
fóra da Capital .
7.0 ) As colaborações dos Estados devem vir com o “ Visto ” do Presidente do Ins
tituto Estadual , o que significa que está de acordo e ap.uva a publicação.
80) O Instituto faz sacrifícios pecuniários para publicar a Revista ; porisso, os
colaboradores que quiserem ornar seus artigos com clichés, devem custea - los.
9.0 ) Devido ao excesso de colaboradores, os artigos devem ocupar um espaço
máximo de dez páginas ; os autores dos que excederem devem optar entre: a ) interromper
o artigo e publica -lo em dois ou mais números da Revista ; b ) publica-lo na integra,
pagando o autor a quantidade de páginas excedentes; c ) publica -lo na integra , ficando
o autor privado de colaborar nos números imediatos (ou no número imediato ).
10. Verificando -se que houve colaboração errada ou inexata, será excluido o seu
autor do número dos colaboradores. O mesmo se dará com autores de escritos publicados
nas mesmas condições.
11.º ) Os números anteriores da Revista estão esgotados ; queremos adquiri-los, para
servir novos sócios que pretendem colecioná -los.
12.º ) Os registrados com valor devem indicar o remetente, a - fim-de serem evitados
aborrecimentos recíprocos. Recebemos várias quantias, ignorando quem as remeteu .
13.0 ) Solicitamos dos nossos leitores que suspendam provisoriamente a remessa
de novas colaborações, visto que, devido ao grande número de originais que temos retido
em nossa redação, lutamos ainda com a grande carência de espaço em nossa publicação.
Dessa forma, aguardam a respectiva publicação centenas de originais que, naturalinente,
terão preferência.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Claro Augusto de Godoi , do Rio de Janeiro :


“ Já estou de posse do número 9 da Revista. Como os anteriores, recolhe escolhida
colaboração, de inestimavel valor. Ao ilustre patricio cabem , com justiça, os melhores
aplausos pela dedicada e proveitosa ação que vem desenvolvendo, com pleno éxito, em
Beneficio das finalidades do nosso Instituto. '

272
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SERGIPE
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Familias Sergipanas
Dr. José Gomes Pereira Pinto

Em maio de 1597 chegou a Bahia Mau


ricio Vieira Dantas, vindo dos Açores, dou
de era natural, recomendado ao ouvidor ge
ral, que o localizou no lugar denominado
Itapagipe. Vinha com numerosa prole, ca
sado com dona Ana do Prado Rolemberg,
portuguesa , descendente de familia prussia
na . Entre os filhos figurava Taciano Viei
ra Rolemberg do Prado, casado com Ana
Otonia Sauixunig, descendente de impor
tante e abastada família austríaca . Taciano
fundou a fazenda Arraial, na sesmaria de
São Cristovão , transportando -se para ali ,
anos depois, seus irmãos Domingos e Agos
tinho já casado na Bahia na família Duarte
Leite. Em 1635 foram incumbidos pelo go
verno, que os protegia, dle desenvolver a in
dústria açucareira na capitania de Sergipe.
Cosé Gomes Pereira Pinto Outro membro da família Rolemberg e
Prado localizaram - se nas margens do Rio
Real, mais tarde mudado o nome para rio
itapicuru. Natanael do Prado Vieira Rolemberg fundou a fazenda Bulhões ,
tansformando depois em arraial de Barracão, hoje cidade do mesmo nome.
i'm irmão de Natanael, chamado Antônio, casou - se com a filha de Amaro
Rileiro da Costa Brito , proprietário da fazenda Retiro, depois Bom Conselho.
4 familia espalhou -se pela capitania de Sergipe, marginada pelo rio Ita
pricurú, antigo Rio Real ; na localidade onde residiam existia um regato cha
ma'lo Rio Itaén que mudaram para Rio Real , com o consentimento do ouvi
dor geral e do bispo da Bahia , que baixou uma pastoral aprovando a mudan
ca di nomes. Itaén era nome indigena a quem eles votavam ódio ; enquanto
273
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Real era o nome de um regato nos Açores, margeando a chácara onde nascera
Mauricio. Um filho de Natanael fundou a fazenda Na S.a dos Campos, de
senvolvida tempos depois em arraial “ Campos ” ; em ligação com Bom Conse
iho, Barracão e São Cristovão.
Outros membros da família Prado Vieira e Rolemberg fundaram a vila
de Capela, ao Norte de São Cristovão , onde fundaram diversos engenhos de
açucar e prosperaram até 1750.
Em 1770 Manuel Garcia Sobral fundou a vila de Rosário e ligou - se à
familia Rolemberg, já muito conhecida naquelas sesmarias. Desenvolveram
toda a capitania de Sergipe ou Sirigi , como a denominára o frade frei Vicente
Cassiano di Magela tido como santo naquelas paragens, por ter milagrosamen
te escapado de um massacre dos indios da taba de Japaratuba, próximo ao
arraial de Capela , quando por ali procurava fazer catequese cie indios. Mais
dados sobre estas familias devem -se encontrar no Arquivo Geral de Coimbra .
para onde foi transportado, em 1796, o Arquivo de Divisão de terras e bens.
Os dados supra foram agora condensados de outros, datados de 1857, e
que em 1927 se achavam em poder do sr. Francisco dos Santos, filho de José
dos Santos, este coronel da Guarda Nacional e chefe politico em Poço Verde,
municipio de Campos, Estado de Sergipe.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Geraldo Montedorio Bezerra de Menezes, presidente da Junta de Concilia


cão e Julgamento, de Niteroi:
" Folgo muitissimo em pertencer a esta vitoriosa instituição , cujas pesquisas histo
rico -sociais merecem prestigiadas e aplaudidas. Tenho as publicações do Instituto, de
que é digno e operoso diretor - geral, por verdadeiros monumentos erguidos à familia
brasileira . A relevancia do papel que ela tem representado na formação da nacionali
dade estão ainda a desafiar e exigir a atenção de historiadores e sociólogos, cujo traba
lho não será tão árduo, mercé do Instituto , que vem abrindo picadas " .
Do dr. Manuel Viotti, presidente da Academia de Ciências e Letras de S. Paulo :
“ Acabo de receber 35 exemplares para distribuição entre nossos confrades. Hoje
mesmo iniciarei a distribuição e me apresso em felicitá-lo por mais esta boa contribuição
que o caro amigo presta à nossa Academia, a qual, se contasse uma simples meia duzia
de sócios de sua tempera, seria agora uma das mais prósperas e de muito maior extensão
cultural. Infelizmente, a quasi totalidade dos nossos con frades são academicos 112
9

honoris fruendi... "


Do dr. Gustavo Capanema, Ministro da Educação ( telegrama ):
“ Grato gentileza oferta numero oito Revista , envio - lhe expressão meu elevado
preço . "
Do di . Mbatenio Caiado Godoi, de Goiânia :
Acuso recebido o 1.º 9 , ano V , da Revista , correspondente a 1.º semestre de 1944.
Como as anteriores, esta edição vem repleta de opulentos trabalhos, à altura dos esforços
e dedicação do seu eminente diretor- responsável. Veus parabens.
Do dr. Geraldo Cardoso de clo, delegado regional de Penápolis:
* Outrosim , recebi a Revista Genealógica do 1.º semestre do corrente ano que, como
sempre, está muito bem feita , demonstrando o seu incansavel labor genealógico ".

274
INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

O "Catalogo Genealógico ", de Jaboatão,


refundido e atualizado (1)
Afonso Costa

o 1.0 ALBUQUERQUE

Jerônimo de Albuquerque, 3.º filho de Lopo de Albuquerque, o Bode,


e de sua mulher Joana de Bulhão, era sobrinho de Jorge de Albuquerque, por
parte de seu pai, e irmão de Brites de Albuquerque, que se casou com Duarte
Coelho Pereira .
O rei D. João 3.º, tendo em conta os bons serviços e a fiel companhia
que a Jorge de Albuquerque, capitão na tomada de Malaca , prestara Duarte
Coelho Pereira, fez a este doação da capitania de Pernambuco.
Jorge de Albuquerque, regressando da Índia a Lisboa em 1527, promoveu
e realizou o casamento do primeiro donatário de Pernambuco com a sua sobri
nha Brites de Albuquerque, e por isso, em 1530, ao vir Duarte Coelho Pe
reira tomar posse e administrar a sua capitania, veio com ele o seu cunhailo
Jerônimo de Albuquerque.
De tal maneira éste se houve em empresas e conquistas, com esforço e
lealdade que anda escritas , quais a de vencer os indios do monte de Olinda
m
e de aí fundar a povoação que transformara da aldeia , do mesmo modo esta
belecer pazes permanentes com os índios e a muitos converter à fé e à amizade
dos portugueses, que lhe fóra dada para mulher a india Arco -Verde, consi
derada princesa entre os da sua tribú. Batizada, depois, passou esta a ser
Maria do Espírito Santo Arco -Verde.
Com Arco - Verde teve Jerônimo de Albuquerque vários filhos bastardos :
I Catarina de Albuquerque, c. c. D. Felipe Cavalcanti.
2 Brites de Albuquerque, c . c . Cibaldo Lins.
À convite do Instituto Genealógico Brasileiro. Afonso Costa é membro do Instituto Geo .
gráfico e Histórico da Bahia e presidenteda Academia Carioca de Letras.

275
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

:: Jerônimo de Albuquerque, c. c . Catarina Pinheiro Feio.


4 Simoa de Albuquerque, ( * ) c. c. Jorge Teixeira e depois com Damião
Gonçalves de Carvalhosa.

Jerônimo de Albuquerque, filho de Jerónimo de Albuquerque e de Ma


ria do Espírito Santo Arco-Verde, fôra mandado de Pernambuco, de order
do rei Felipe, para a conquista do Rio Grande do Norte, seguindo por terra
pela Paraíba, onde tomaria mais gente , e dai ao destino, enquanto por mar
iria Manuel de Mascarenhas Homem , com gente da Bahia . Em chegando
ao destino aos 18 de dezembro de 1597 , já aí encontrou a Vascarenhas
Homem .
Em local da costa da barra construiu uma fortaleza de madeira, renczo
os indios numa extensão de terra de “ meia légua da fortaleza pela terra :
dentro ” , deu início à povoação que veio a ser chamada Natal, porque a sua
instalação se dera a 25 de dezembro de 1599, e tomou conta de seu governo
como capitão -mór. Fez igreja matriz , dedicada a N. S. da Apresentação.
Ainda em 1602 aí se achava no governo, segundo se infere da doação
que ' izera do engenho Cunhaú , situado nas terras do Uruá, a seus dois filhos
primeiros.
Depois, foi incumbido da conquista do Maranhão , para onde partiu en
1614, levando socorro. A 3 de novembro do ano seguinte, restaurada a c
carle de S. Luiz, do poder dos franceses, ai permaneceu Jerônimo de Aibu
querque como governador, até 11 de fevereiro de 1618, quando faleceu. Em
virtude dessa conquista ao seu nome se adicionou o apelativo Maranhão .
Foi ele casado com Catarina Pinheiro Feio , pernambucana, fillia do por
tuguês Antônio Pinheiro Feio e de mãe pernambucana - Leonor Guardes,
que eram senhores do engenho S. Paulo . Do casal foram filhos :
1 Antônio de Albuquerque Maranhão, c. c. Joana Luiza de Castelo
Branco .
2 Matias die Albuquerque Maranhão, c. c . Isabel la Câmara.
3 Jerónimo de Albuquerque Maranhão ( 1 )
Nota de A. C .: Outros filhos de Jerônimo de Albuquerque com Maria do Espírito Santo
Arco - Verde , todos legitimados pelo rei e não referidos por Jaboutão , foram :
| Manuel de Albuquerque
2 André de Albuquerque
3 Isabel de Albuquerque, C. C. D. Felice de Moura
4 Antônia de Albuquerque
5 Joana de Albuquerque
Com várias outras mulheres teve , e os legitimou :
1 Tomé de Albuquerque
2 Francisco de Albuquerque
3 Gaspar de Albuquerque
4 Lopo de Albuquerque
5 Pedro de Albuquerque
6 Felipe de Albuquerque
7 Antônio de Albuquerque
8 Salvador de Albuquerque
9 Jorge de Albuquerque

( * ) Não era filha de Arco-Verde e se inciue entre os filhos deste último grupo .
( 1 ) Jaboatão não se refere a êste 3.0 filho de Jerônino de Albuquerque e de Catarina
Pinheiro Feio , morto pelos holandeses em 1631

276
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

Antônio de Albuquerque Maranhão, filho de Jerônimo de Albuquerque,


o Maranhão, e de Catarina Pinheiro Feio, foi fidalgo da casa de S. Majestade,
comendador de S. André de Ervedal na ordem de Cristo, tendo acompanhado
seu pai à conquista do Maranhão e aí o sucedido, por morte , no governo, em
cujo cargo permaneceu até abril de 1619, quando lhe veio sucessor .
Passou-se de seguida a Portugal e tanto se lhe reconheceu no reino o
'merecimento, que foi logo despachado capitão -mór da Paraíba, onde ficou
até o começo de 1635, pois que à ocupação da cidade pelos holandeses, se pas
sou ele para o cabo de S. Agostinho, onde estava Duarte de Albuquerque Coe
tho, e transportando -se para Lisboa, veio a ser governador de Mazagão.
Em Lisboa casou-se com Joana Luiza de Castelo Branco, bastarda de
D. João de Castelo Branco ( 2 ) com a andaluza Catarina . Sua esposa, depois
de alguns partos que se malograram , deu à luz, entre as 2 e as 3 horas cia
manhã de 4 de agosto de 1652, quinta -feira, a
i Antónia Margarida de Albuquerque, c . c . Braz Teles de Menezes . ( 3 )
2 Alonso de Albuquerque Maranhão.
Este segundo filho faleceu em 1671 , na altura de Pernambuco , quando
vinha de Lisboa para a Bahia, a empossar-se no governo Afonso Furtado
de Mendonça. Seu cadáver, pôsto num caixão, foi lançado ao mar, mas as
águas o devolveram à terra, à praia dos Meiripes, entre o cabo de S. Agosti
nho e Recife, sendo recolhido e sepultado na capela que tinha ai D. Fran
cisco de Sousa , por entender ser de pessoa de distinção.
Antonio de Albuquerque Maranhão faleceu em 1667, " com opinião de
virtude, pois como tal se notou crescer a cera que serviu no seu entêrro ” .

Matias de Albuquerque Maranhão, filho de Jerônimo de Albuquerque


e de Catarina Pinheiro Feio, fidalgo da casa real, comendador de S. Vicente
(2) Esse D. João era filho de D. Duarte de Castelo Branco , conde de Sabugal e meirinho
DOT do reino, e de sua mulher Catarina da Silva, filha de D. Bernardo Coutinho, alcaide
mór de Santarém .
(3) Braz Teles de Menezes , filho de Fernando Teles de Faro Menezes e Carvalho ( * ) e de
H Mariana de Noronha , casou -se com Antônia Margarida de Albuquerque Maranhão, filha de Antônio
de Albuquerque e de Joana Luiza de Castelo Branco, a 23 de setembro de 1670.
Do casal foi filho único , nascido a 1 de setembro de 1672 ,
1 Braz Manuel Teles .
Braz Teles de Menezes , senhor das vilas das Enguias e Lamorosa , depois de três anos de
divorciado de sua consorte , período que passara
uma vida licenciosa e miserável , conver
teu-se a Deus e entrou noviço, em dia da apresentação da Senhora , em 1683 , no convento de
S. Eloi, dos sacerdotes da ordem seráfica , e com a vida um tanto mudada , sobrevindo - lhe
uma febre apoplética, recebeu , depois de confessado, sacramentado e professo, a morte , com
um mês e quatro dias de noviciado, a 25 de dezembro de 1683 , contando de idade 37 anos .
Aos 22 de junho de 1675 sua mulher recolheu-se ao mosteiro de Santos , enquanto litigava
o seu divórcio do marido , e dai passou , a 21 de março de 1679, para o real mosteiro da
Madre de Deus de Xabregas, onde professou a 31 de março de 1680 , na dominga quarta
da quaresma, quando contava 28 anos de idade , tomando o nome de soror Clara do Sacra
mento . Faleceu com fama pública de santidade às 13 horas de 15 de janeiro de 1717 . De
sua vida trata a 3.a parte das crônicas da província de Algarves, dos religiosos observantes ,
livro XVI, cap. I , pág . 409, publicado em 1755.
( *) Fernando Teles era comendador da ordem de Cristo, de S. Maria da Campanha,
das comendas de S. Romão de Mouriz, de S. Damião de Azere e de S. Maria de Niza. Sua
esposa era filha herdeira de Cristóvão Soares Laço , comendador de S. Damião de Azere e
de S. Pedro de Meolim , da ordem de Cristo e secretário de Estado dos reis Felipe 3. ° e filho
de Castela

277
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

da Figueira na ordem de Cristo, encontrou - se, com seu pai e irmão Antonio
de Albuquerque Maranhão, na luta com os franceses para a conquista da ilha
de S. Luiz do Maranhão. Concluída a conquista, passou -se com seu primo
Jerônimo Fragoso de Albuquerque para o Pará, onde este iria assumir o go
vêrno, em fim de abril de 1618, e no qual permaneceu até o ano seguinte,
quando faleceu.
Assume então Matias de Albuquerque Maranhão o governo, por paten
te que tinha, datada de setembro de 1619, mas apenas governou vinte dias,
pois que julgada nula a sua provisão. Foi eleito governador um Custódio
Valente, que teve como adjunto frei Antônio das Mercês, capucho de Portu
gal e superior das missões religiosas no Pará.
Em 1630 o governador da Paraíba, Antônio de Albuquerque Maranhão ,
ordenou a seu irmão Matias que viesse, com gente da Paraíba e de Pernam
buco, contra os holandeses e assim esteve ele na estância de S. Amaro, em
Olinda, segundo Castrioto, e Duarte Coelho nas suas Memórias Diárias da
guerra .
Com seu irmão foi para Lisboa, passou -se depois para o Rio de Janeiro,
onde se casou com Isabel da Câmara, filha dos fidalgos Pedro Gago da
Câmara e Isabel de Oliveira, da ilha de S. Miguel.
Por carta de 29 de dezembro de 1656, da regente do reino a rainha
D. Luiza, mulher do rei D. João 2.º, registrada no ano seguinte no livro da
câmara da Paraíba, se autorizava que à passagem do governador João Fer
nandes Vieira , da Paraíba para Angola, se aí não estivesse ainda Matias de
Albuquerque Maranhão, nomeado para o dito cargo, que o assumisse o mes
tre de campo António Dias Cardoso interinamente, e tal se deu. Matias
tomou posse a 17 de outubro de 1657 , à vista da carta de 21 de agosto do
ano anterior, como se acha no citado livro da câmara. Ignora-se quanto
o tempo de seu governo, mas parece que em 1663 era ai governador João do
Rêgo Barros.
Deixando o governo da Paraíba, foi ele viver no seu engenho Cunhaú ,
terris do Rio Grande do Norte , onde faleceu .
São estes os filhos do casal :
1 Antônio de Albuquerque Maranhão , fidalgo da casa real , comendador.
mestre de campo em Pernambuco, falecendo solteiro .
2 Lopo de Albuquerque Câmara, c. c . Maria Clara de Sande.
3 Afonso de Albuquerque Maranhão.
4 Catarina Simoa de Albuquerque, c. c. Luiz de Sousa Furna.
5 Joana da Câmara de Albuquerque, c. c. João de Novalhes Yurrêa.
5 Bárbara da Câmara de Albuquerque, c.c. Salvador Quaresma Dourado.
7 Mariana da Câmara de Albuquerque, c. c. Afonso de Albuquerque
Melo .
8 Apolônia da Câmara de Albuquerque, c . c. seu primo André Gago da
Câmara e depois com Manuel Pimenta de Melo.
9 Jerônimo de Albuquerque Maranhão , religioso da Companhia de
Jesus.
10 Pedro , 11 Ana Maria, falecidos sem estado .

278
INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHÍA

Loro de Ilbuquerque Cámara, filho de Matias de Albuquerque Mara


nhão e de Isabel da Câmara , residia na Paraiba mas se casou na Bahia , por
sein de procuração, com Maria Clara de Sande, filha do mestre de campo
Nicolau Aranha Pacheco e de Francisca de Sande. O registo de seu casa
nen ' ) consta dos livros da freguesia de S. Pedro e reza assim : " Aos dois de
fevereiro de 1686 , com minha licença recebeu o Revdo. Padre Manuel Coelho
Galo a Lopo de Albuquerque Câmara ( em sua ausência foi procurador Pedro
Fernandes Aranha ), filho de Matias de Albuquerque Maranhão e de sua mu
ther D. Isabel da Câmara , morador na cidade da Paraíba, com D. Francisca
Clara de Sande, filha do mestre de campo Nicolau Aranha Pacheco, já de
funto , e de D. Francisca de Sande , sua mulher . Foram testemunhas o Padre
Antonio Cavalcanti, D. Ana , mulher do dr . Martins Pereira e D. Francisca
de Sande. O vigário de S. Pedro -- João Gomes da Silva.
De Lopo com sua mulher foram filhos :
1 Nicolau Aranha Pacheco .
? Matias de Albuquerque Câmara , cônego da sé da Bahia . fidalgo cape
lão da casa real . Retirou - se para o Rio de Janeiro com o fim de herdar de
xatia Apolônia da Câmara de Albuquerque, ai casada com André Gago da
Camara.
3 Francisco de Albuquerque Câmara.
*

Francisco de Albuquerque Câmara, filho de Lopo de Albuquerque Ca


bara e de Maria Clara de Sande, foi casado com Varia Teresa , com a qual e an
Il do casamento tivera ' uma filha, de nome Varia Madalena , que passou
á ser religiosa no convento do Desterro .
Francisco faleceu a 21 de julho de 1763 e foi sepultado no convento de
Francisco

Afonso di Albuquerque Maranhão, filho de Matias de Albuquerque Ma


ranhão e de Isabel da Câmara , era fidalgo da casa real , capitão -mór de Goia
minha e senhor de engenho do Cunhaú , onde viveu . Foi casado com Joana
de Lacerda Cavalcanti, filha de Francisco de Barros Falcão e le Mariana
i de Lacerda, não tendo tido sucessão .

Nicolau Aranha Pacheco, filho de Lopo de Albuquerque Câmara e de


Francisca Clara de Sande, casou - se com Madalena Clara Maria, filla de
Tão Pereira do Lago e de Bernarda de Siqueira da Silva. Quando excrcia
w lugar de alferes do mestre de campo, enlouqueceu.
Do casal houve um filho :
1
1 Pedro de Albuquerque Câmara.

279
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Pedro de Albuquerque Câmara, filho de Nicolau Aranha Pacheco e de


Madalena Clara Maria, era fidalgo da casa real por motivo de sua ascendên
cia . Fôra membro da Câmara Municipal e era tabelião com cartório, havido
de seus primeiros. Casou-se com a viúva Catarina Corrêa de Aragão, filha
de Francisco Barreto de Aragão e de Catarina Corrêa de Sá, não tendo
tido sucessão.
Infere -se dos documentos que vivera com a viúva do mestre de campo
Francisco Dias de Ávila e com ela se casara ; que ao tempo do matrimônio ,
e de mulher solteira, tivera os ilegítimos Manuel José de Albuquerque da Puri
ficação e Clara Madalena de Albuquerque Câmara, casada com João Batista
Santiago Robalo Pacheco da Silva. Ambos os filhos foram legitimados e pre
tenderam o direito de herdar, que a viúva de Pedro de Albuquerque Câmara
concedeu .

Damião Gonçalves de Carvalhosa , do qual se diz que era de conhecida no


breza de Portugal, foi o 2.º marido de Simoa de Albuquerque, filha de Jero
nimo de Albuquerque e , segundo Jaboatão, de Maria do Espírito Santo Arco
Verde. Aliás o genealogista não trata dêste casamento, do qual nasceram
os seguintes filhos :
i Leonardo de Albuquerque Carvalhosa, capitão de infantaria do Terço
de André Vidal de Negreiros.
2 Maria de Albuquerque, c. c. O capitão -mór e alcaide-mor de Formosa
do Serinhaem , Álvaro Fragoso de Albuquerque.
* * *

Luiz de Sousa Furna, coronel , possuidor de " grossos cabedais ” , proprie


tário dos ofícios de juiz de órfãos e de escrivão da câmara da Paraíba, era fi
lho de Antônio Fernandes Furna e de Brites de Sousa Abreu . Casou - se
com Catarina Simoa de Albuquerque, filha de Matias de Albuquerque Mara
nhão e de Isabel da Câmara, tendo tido filhos :
1 Matias de Albuquerque Maranhão, c. c. Margarida Moniz de Melo.
2 Brites de Albuquerque, que não teve estado.
* * **

João de Novalhes Yurrêa, filho de Manuel de Novalhes Yurrêa e de Ana


da Costa Soares, c . c. Joana da Câmara de Albuquerque, filha de Matias de
Albuquerque Maranhão e de Isabel da Câmara, não tendo tido filhos. Como
seu pai e irmão, era- senhor de engenhos.
Casou -se depois com Luiza de Melo Falcão, filha de Pedro Marinho Fal
cão e de Brites de Melo, de cujo casamento nasceram filhos que não tiveram
sucessão .
*

280
INSTITUTO GENEALOGICO DA BAHIA

Salvador Quaresma Dourado, proprietário do oficio de provedor da fa


zenda real na Paraíba, era filho de Luiz Quaresma e de Maria Dourado de
Bulhões. Casou -se com Bárbara da Câmara de Albuquerque, filha de Matias
de Albuquerque Maranhão e de Isabel da Câmara. Foram filhos seus :
1 Isabel da Câmara de Albuquerque, c. c . seu primo o poeta Feliciano
Dourado.
2 Joana da Câmara, c. c . Domingos de Melo Monte Negro.
3 Josefa da Câmara, solteira.
* ** *

Afonso de Albuquerque Melo, coronel, fidalgo cavaleiro da casa real,


filho de José de Sá e Albuquerque e de Catarina de Melo Albuquerque, c . c.
Ana Maria Falcão, filha de Zenóbio Acioli de Vasconcelos e de Maria Pereira
de Moura . Depois casou-se com Mariana da Câmara de Albuquerque, filha
de Matias de Albuquerque Maranhão e de Isabel da Câmara. Casou-se ain
da com Inês Barreto de Albuquerque, filha de Antônio Pais Barreto e de
Maria de Afonseca Barbosa, não tendo tido sucessão.

André Gago da Câmara, filho de Lopo Gago da Câmara e de Ursula da


Silveira, c. c. Apolonia da Câmara de Albuquerque, filha de Matias de Al
buquerque Maranhão e de Isabel da Câmara, sem sucessão .

Manuel Pimenta de Melo , mestre de campo do Terço do Rio de Janeiro,


C. c. a viúva Apolônia da Câmara de Albuquerque, filha de Matias de Albu
querque Maranhão e de Isabel da Câmara , sem sucessão .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

De d. " Heloisa Cabral da Rocha Werneck, do Rio de Janeiro :


“ Com prazer recebi a Revista Genealógica Brasileira, avo V. 11.0 9 , publicação de
real valor no terreno da documentação histórica e dos ramos auxiliares da História tais
como sejam a genealogia , a biografia e a bibliografia. Em face do que o Instituto
Genealógico Brasileiro vem realizando com as suas publicações, não repetirei a célebre
frase de Pascoal : “ Ce n'est pas le succés qui importe, c'est l'effort ” , já que cada
número que surge, ( quer seja do Anuário, quer seja da Revista ou das outras séries ),
afirma estar o éxito coroando o esforço do sr. coronel e dos demais membros da di
retoria . "

Do desembargador João Francisco de Oliveira Godoi, de Goias :


" Com a pontualidade de sempre, recebi a Revista n.º 9. Externo aqui os aplausos
calorosos, pela publicação da Revista, que, sobre encerrar contingente valioso para
o estudo do nosso Passado, põe em destaque a figura esforçada e douta de seu reda
tor, intelectual patrício, hoje com justiça incorporado ao cenaculo das Letras Paulistas. ''
281
ACADEMIA MEXICANA DE GENEALOGIA E HERALDICA

A 17 de Janeiro de 1944, na Capital 20 Agostinho Basave y del Castillo le


do Mexico instalou - se com grande soleni grete, engenheiro .
dade a " Heidemia Mericana de Genealo 21 d. Leopoldo Orendain Gutierrez.
gia e Heráldica " . ( Conselho Diretor é 22
-
d . Alexandre Topete del Valle.
o seguinte : 23 dr. Antônio Sáenz de Santa Maria.
24. d . Antonio Caraza Campos.
Presidente : J. Inácio Dávila Garibi, licen
ciado. Os seis últimos residentes fóra da Capital.
Secretário geral: Guilherme Romo Celis , São os seguintes os Sócios Honorários :
licenciado
Secretário de atas : oir Jorge Palomino Ca 1 Inácio del Villar Villamil.
medo.
2 - dr. Emeterio Valverde y Tellez.
Tesourciro : dr. Luiz Garcia Remus, arqui 3 Luiz G. Romo y Perez Franco ), mon
teto . senhor, protetor.
l'ogal: Gonçalo Torres Martinez, licencia !
d . Ismael Palomino, protetor.
!!!T

do . 5
d . Carlos Rincón Gallardo.
Diretor das Memórias " : José Miguel Toribio Esquivel Obregón .
‫ל‬
Quintana, licenciado . dr. Ezequiel A. Chavez .
8 dr. Afonso Prungana.
Entre os Academicos Efcticos, além
dos snrs. supra -citados, figuram mais os Além dos dois sócios acima citados, são
surs :
também Sócios Protetores :
7 Javier Cervantes y Anaya, licenciado 3 - d. ” Carlota de Landero de Algara .
8 Manuel Septién y Septién, licenciado. 4 -
d ." Ana Elena Algara del Hoyo.
9 d . Lucas de Palácio . 5 d ." Margarida Rul de Septién .
10 Salvador Diego Fernandez, licen 6 d . Manuel Ysita Rubio .
ciado. 7 dr. Abel Romo.
11 José Lopez Portillo y Welber, en 8 Rodolfo Garcia Bravo y Oliveira
genheiro. licenciado.
12 Leopoldo Martinez Cossio , licenciado.
13 d . Norberto de Castro y Tosi.
14
Conselheiros : de “ História " : d . Frederico
d . Inácio B. de Miranda.
15 Carlos de Ovando y Gutierrez, li Gomez de Orozco .
cenciado. de “ Genealogia " : d . Manuel Romero
16 d . Guilherme Fernandez. de Terreros,
17 d . Afonso Rincón Gallardo .
18 Luiz Leão de la Barra, engenleiro . ile “ Bibliografia " : d . João B. Yqui
19 dr. Luiz Amaya e Isassi . niz .

282
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO DE JANEIRO
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

O Coronel Joaquim Vicente dos Reis


e sua descendência
Viana de Castro

Fillo de Matias Francisco Vianna e


de d . Maria Inácia de Figueiredo , nasceu
o coronel Joaquim Vicente dos Reis na fre
guesia de Santa Catarina do Monte Sinai ,
do patriarcado de Lisboa, no ano de 1739.
Bu Vindo para o Brasil , fixou -se primeira
mente na Colônia do Sacramento, onde foi
abastado comerciante, e , servindo nas anti
gas milicias, prestou valiosos serviços a
Portugal na guerra contra a Espanha " sem
vencimento de soldo da Fazenda Real " . Em
virtude da rendição da Colônia as forças
espanholas, transferiu - se para o Rio de Ja
neiro, em 1777, estabelecendo sua casa co
mercial à rua das Violas, hoje Teófilo
Otoni.
Em 7-7-1781 arrematou em praça , na
Junta da Real Fazenda do Rio de Janeiro,
pela quantia de Rs. 187 :953$ 130, os bens
Manuel Viana de Castro que haviam sido sequestrados aos padres
jesuitas em Campos, associando na com

pra o seu tio João Francisco Vianna e Manuel José de Carvalho. Pelo
falecimento dos seus sócios, em 1796 , tornou -se o único senhor daqueles ex
tensos dominios de terras de lavoura e criação, com engenhos, casas e escra
varia imensa, e cuja sede era a fazenda do Colegio . ( 1 ).
Homem inteligente, operoso e de muito tino administrativo, fez prospe
rar consideravelmente as propriedades rurais que adquirira, transforman
do-se em poucos anos no “ mais poderoso vassalo que se conhecia no Bra
ST". ( 2)

283
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Altruista, aplicava parte de suas fartas rendas em atos de filantropia ,


socorrendo seus semelhantes e provendo a muitas necessidades públicas. Fun
dou o primeiro hospital que existiu em Campos, onde acolhia indistintamen
te todos os enfermos, prestando gratuitamente a assisténcia de que careciam .
Introduziu em Campos o uso da vacina contra a varíola ( 3 ) e foi grande
benfeitor da Santa Casa de Misericordia local. Ao morrer deixou inúmeros
legados a casas de caridade e a instituições religiosas, não só de Campos como
do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e bem assim a parentes e pessoas
diversas (4 ) .
Nos volumes da "Terra Goitaca " , nas " Mentiras Historicas " , pelas co
lunas do “ Jornal” , do “ Correio da Manhã” e da “ Nação ”, do Rio de Janeiro
e do " Monitor Campista” , de Campos, o ilustre historiador patricio dr. Alber
to Lamego tem estudado a personalidade de Joaquim Vicente dos Reis, a sua
vida e a sua obra, sob diversos aspectos, compondo -lhe a biografia, com des
crição minuciosa do acervo de bens do seu espolio, motivo por que não nos
alongaremos nesse objeto.
Casou com d. Josefa Bernardina do Nascimento, natural da freguesia da
Candelaria do Rio de Janeiro. “ Loura de olhos azues, culta, de irrequieto e
alegre temperamento, a esposa do fazendeiro era dada a versejar” — no-la
descreve assim distinto escritor ( 5 ) . Filha de José Vaz Caldas , negociante,
e de d. Vitoria Bernarda do Nascimento ( 6 ) :
Faleceram ambos na fazenda do Colegio — ela, a 4/8/1804 ; êle a 9/4/1813.
Fora : n pais de oito filhos, dos quais sobreviveram as tres seguintes :
F 1 ) D. Maria Joaquina, nascida em Campos, e que, segundo a tradição, era
de "estatura mediana, bela de corpo e de feições, expansiva e de genio alegre,
mantendo os salões austeros do solar em constante alacridade com seu espi
ritu vivacissimo e a garridice maternal que herdára ” ( 7 ) . Casou com o seu
primo capitão Paulo Francisco da Costa Vianna, fazendeiro, vereador, juiz
e grande benfeitor da Santa Casa de Misericordia de Campos, falecido em
15/5/1831, natural da freguesia de Santa Marinha de Forgans, do arcebis
pado de Braga, filho de Manoel da Costa Ribeiro e de d. Luiza Francisca
Vianna.
Como juiz pela lei e como vereador da câmara da vila de Campos, no
ano de 1822, o capitão Paulo Vianna tomou parte no movimento da inde
pendência nacional, figurando em todos os atos em que a mesma Câmara
hipotecou o seu apoio e a sua adesão à causa da nossa emancipação política.
Dentre as suas propriedades rurais, destacava -se a magnífica fazenda dos
Airizes, em pitoresca situação à margem direita do rio Parahyba do Sul ,
vendida por sua viuva , em 1846, ao comendador Claudio do Couto e Sousa,
que ali edificou o atual solar. Foram pais de :
N. 1 ) Conselheiro Joaquim Francisco Vianna. Nasceu em Campos e fa
leceu no Rio de Janeiro ( 15 / 1 / 1803-11 /4 / 1864 ). Bacharel em ciências ma
temáticas pela Universidade de Coimbra. Deputado à assembléia provincial
do Rio de Janeiro ( 1835-1843). Deputado à assembléia geral legislativa
do Imperio ( 1834 /7-1838 /41-1842 /44-1849 /52-1853 /6 ). Ministro de Es
tado ( 1843 ). Senador do Imperio ( 1853 ) . Diretor geral de contabilidade
284
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

do Tesouro Nacional e vice-presidente do Tribunal do mesmo Tesouro


(1850-1864 ). Diretor da Sociedade Auxiliadora da Industria Nacional
( 1836 ). Socio fundador e 1.º diretor secretário da Sociedade Promotora da
Colonização ( 1836 ). Socio fundador do Inst.
Hist. Geogr. Brasº ( 1838 ) . Um dos fun
dadores e o 1.º presidente da Sociedade Cam
pista de Agricultura ( 1834 ) Fazendeiro.
Veador de S. M. a Imperatriz. Comendador
da ordem de Cristo . Acatado como autori
dade em finanças publicas, fez sempre parte
das comissões do Orçamento e de Fazenda na
assembléia provincial e na assembléia geral,
e orientou os trabalhos das comissões espe
ciais nomeadas pelo ministro da Fazenda Ma
noel Alves Branco, em 4 de Janeiro e 24 de
Fevereiro de 1840 “ para o exame do
“ deficit" e da contabilidade das repartições
fiscais, assim como para sistematização da
legislação de Fazenda e para resolver ques
tões relativas ao meio circulante ” : Nessas
comissões figuravam , entre outros, os conse
lheiros Silva Maia, Silva Torres, Castro e
Silva, Souza França, Gonçalves Ledo, e José
Cons .° Joaquim Francisco Vianna
Joaquim da Rocha, Alexandre Maria de
Mariz Sarmento e Francisco de Salles Tor
res Homem , futuro visconde de Inhomirim .
( 8 ) . Casou com sua prima d. Carolina Leopoldina Penna, nascida no Rio
de Janeiro, em 1816, irmã do notavel comediógrafo Luiz Carlos Martins
Penna, ambos filhos do desembargador João Martins Penna e de d. Fran
cisca de Paula Julieta ; netos paternos do brigadeiro português Francisco
Martins Penna e de d. Claudia Maria de Santana, e maternos do tenente
José Antônio da Costa Guimarães e de d. Maria Bernarda do Nascimento.
Pais de :
Bn. 1 ) Dr. José Francisco Vianna Sb.º Nasceu e faleceu no Rio de Ja
neiro. ( 1836-20 / 12 /1894 ). Bacharel em direito. Advogado. Aju
dante do procurador fiscal do Tesouro Nacional , aposentado. Deputado
à assembleia provincial do Rio de Janeiro ( 1860/1). Oficial da ordem
da Rosa. Casou com d. Francisca de Azevedo Torres, filha dos vis
condes de Itaborahy. Pais de :
Tn. 1 ) Dr. Joaquim Francisco Torres Vianna. Nasceu e faleceu no
Rio de Janeiro ( 28/4/ 1883-4/7/ 1927 ) . Medico. Por ocasião de
sua morte, o “ Correio da Manhã” publicou a noticia que a seguir
transcrevemos : “ A classe medica acaba de perder um de seus mem
bros mais distintos, com a morte do dr. Torres Vianna, ocorrida hon
tem às 9 hs. da noite, em sua residencia à rua Professor Gabizo n.
-
285 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

239. Diplomado em 1906 pela Faculdade do Rio de Janeiro, ioi in


terno do Hospital São Sebastião , escrevendo sua tese inaugural sobre
“ Albuminurias na febre amarela ” , trabalho muito louvado então pe
los seus mestres. Tendo ido clinicar no interior, foi ali chamado
por Oswaldo Cruz para ocupar o lugar de medico do Hospital de
S. Sebastião, com o dr. Pacheco Leão. Em 1908 fez concurso para
o lugar de medico legista , tendo exercido algum tempo essa função ,
ao lado de Afranio Peixoto e Diogenes Sampaio. sendo logo apo :
nomeado medico do Posto Central de Assistencia , onde rapidamente
conquistou a amizade e o respeito dos seus colegas , pelo seu tratu
afavel, nobreza de carater e principalmente por suas qualidades de
espirito e de coração.
“ Exerceu naquela repartição as comissões mais honrosas, sendo
considerado pela sua apurada cultura literaria e cientifica, um ver
dadeiro mestre das varias gerações de estudantes que passaram por
aquele Posto , nestes ultimos quinze anos. 0 dr. Torres Vianna fez
parte desse grupo cientilante de medicos que prestou os mais assina
lados serviços á Assistencia, nos primeiros tempos da sua fundação,
donde se destacam os nomes de Acacio Pires, Gastão Cruls, Rogerii,
• Coelho e tantos outros .
" Não obstante ter sido um espirito cetico e pessimista, o dr. Tor
res Vianna foi sempre um cultor apaixonado da medicina, ao mesmo
tempo que soube ser um profissional digno e respeitado na sua clas
se, deixando como prova disso um trabalho de folego intitulado “ Syn
dromes Convulsivas ", onde revela a sua profunda erudição da espé
cialidade, ao lado de um apurado gosto literario ” . A 19/3/1908,
casou com d . Julia Ribeiro, filla de Manoel Cerqueira Ribeiro e de
d. Narcisa Freire c . S.

Tn. 2 ) D. Maria José, falecida, casada com Mario Freire da Silva :::
Tn . 3 ) D. Regina, falecida, casada com Alvaro Alvares de Azevedo
Macedo c . S.
Tn. 4 ) D. Zaira Torres Vianna, falecida,
Tn. 5 ) D. Irene Torres Vianna
Tn . 6 ) D. Carolina Torres Vianna , falecida .
Tn . 7 ) D. Ester Torres Vianna, falecida .
Bn. 2 ) Joaquim Francisco Vianna, fal. menor.
Bn . 3 ) João Francisco Vianna, militar, falecido.
N. 2 ) Dr. José Francisco Vianna. Nasceu em Campos. Bacharel em
leis pela Universidade de Coimbra. Coletor das rendas provinciais em
Campos. Vereador. Presidente da Camara Municipal. Jornalista. Fa
zendeiro. Cav. da ordem da Rosa. Deputado à assembleia provincial de
Rio de Janeiro ( 1850/ 1-1852/3 ) , faleceu durante a legislatura. (9 ) .
N. 3 ) Dr. João Caldas Vianna . Nasceu em Campos e faleceu no Rio de
Taneiro ( 1806-17 / 9 / 1862 ). Por motivo do fechamento da Universidade
de Coimbra , onde iniciara o seu curso de leis, formou -se pela Academia de
Direito de S. Paulo ( 1832 ) . Juiz de direito , aposentado. Deputado a
286 -
TUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

assembleia provincial do Rio de Janeiro ( 1835 / 45-1848,9-185 + / 7 ). Vice


presidente da assembléia ( 1839 ). Vice -presidente da provincia do Rio de
Janeiro ( 1838 e 1843 ). Presidente ( 18 + 3 / 4 ). Um dos fundadores de
Petrópolis ( 1843). Fazendeiro. Advogado.
Oficial da ordem da Rosa . Cav. da de
Cristo. ( 10 ) A 11/9/1834, no oratório da
casa dos marqueses de São João da Palma.
na freguesia de São José do Rio de Ja
neiro, casou com d . Margarida Perpetua
d'Azevedo Peçanha, filha do conselheiro Dio
nisio d’Azevedo Peçanha e Vilhegas de Cas
telo Branco e de d . Teodora dos Reis ; neta
paterna do capitão Antonio Bernardo Car
doso Peçanha de Castelo Branco, natural de
Vizeu, e de d . l'iolante Joaquina de Aze
vedo, natural de Lisboa, filha de Caetano 11
berto de Azevedo ( 11 ) . Pais de :
Bn . + ) João Caldas Vianna Filho. Barão de
Pirapetinga a 30/10/1873.
Visconde a 19/7/1877. Nasceu em Cam
pos e faleceu no Rio de Janeiro ( 12 /5/
1837-14 /6 / 1893 ) Fazendeiro. Banquei
ro . Comandante Superior da Guarda Na
Dr. João Caldas Vianna cional em Campos. Fidalgo cav . e moço
fidalgo com exercicio na casa imperial.
Com . da ordem de Cristo e da ordem da Rosa, cav. da ordem de Santo
Olavo da Noruega e da ordem de N.
S. da Conceição de Vila Viçosa, de
Portugal. A sua bela fazenda do Ca
choeiro recebeu a visita do naturalis
ta norte-americano Charles F. Hartt
( 12 ) . A 14/11/1859, casou con

d . Jcana Candida de Oliveira, nasci


da em Campos e falecida no Rio de
Janeiro ( 19/8/ 1839-10/ 12/ 1935 ) , fi
lha de João Machado de Oliveira e
Silva, falecido em 15/9/1855 , e de
d . Maria Teresa de Oliveira. Pais de :
Tn. 8 ) Antonio Candido de Olivei
ra Vianna, falecido no Rio de Ja
neiro, a 24/4/1933. Embora ten
do concluido o curso da Faculdade
de Medicina do Rio de Janeiro, não
defendeu tese, por causa ignorada .
Foi por largo tempo interno dia
Casa de Saude Cata Preta . Visconde de Pirapetinga

287
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Tn . 9) D. Margarida, falecida no Rio de Janeiro , em 10/10/1912. Ca


sou com Ernesto da Silva Chaves c . S.
Tn. 10 ) Dr. João Caldas Vianna Neto. Nasceu em Campos e faleceu
no Rio de Janeiro ( 4/9/ 1862-4/ 10/ 1931 ) . Bacharel pela Academia
de Direito de S. Paulo ( 1883) Advogado. Jornalista. Redator do
“ Jornal do Comercio ", colaborador da “ Imprensa ”, de Ruy Barbo
sa, e do “ Comercio ” , de Eduardo Prado. Secretario de Joaquim Na
>

buco na questão da Guiana Inglesa. Enxadrista de renome mundial.


O " Jornal do Comercio ” assinalou o seu passamento com as seguin
tes referências :
“ O nome do dr. Caldas Vianna por si só evoca na sociedade do
Rio de Janeiro uma serie de reminiscencias e pronuncia -lo é lembrar
a figura dominadora do companheiro que foi de Ruy Barbosa e San
cho Pimentel nas lides juridicas, é recordar o jornalista polido, cor
reto na forma e profundo nos conceitos, é citar o grande enxadrista
de reputação universal . “ Nosso companheiro na redação desta folha,
onde grangeou as maiores amizades, o sr. dr. João Caldas Vianna, cujo
carater merecia de todos o mais alto respeito, deixa grandes saudades
e a lembrança da sua extrema bondade.
" A seu respeito, por ocasião do primeiro centenario do " Jornal
do Comercio ” , dissemos na nossa edição de 1 de Outubro de 1927.
" Dr. João Caldas Vianna – Eximio jogador de xadrez, consi
derado, sem favor, um dos primeiros entre os primeiros : assim devia
ser , Com efeito, a calma aliada a prontidão e firmeza no ataque ou
na defesa ; o seguro golpe de vista abrangendo, com rapidez, todas
as faces de um problema, a agudeza de espirito em descobrir sua
imediata e verdadeira solução ; o cuidado e ponderação na urdidura de
um plano que terá integral desenvolvimento ; a delicadeza e fidal
guia de maneiras ; todos esses requisitos, enfim, postos à prova no
exercicio de tão nobre e elevado entretenimento, não podiam ser ocul
tados a quantos presenciavam as memoraveis partidas jogadas por
Caldas Vianna no “ Club Beethoven ” e “ Club de Xadrez ” .
“ Se o pudesse, por certo os teria ele envolvido na mesma exces
siva modestia com que procura esconder, mesmo dos mais intimos,
os primores do seu espirito elevado e culto. Nem sempre o tem
conseguido, e, felizmente para esta folha, que se honrou com a sua
preciosa colaboração, como :im dos seus mais estimados redatores,
ainda que por pouco tempo, de 1888 até os primeiros anos da década
imediata.” Casou em primeiras núpcias com sua prima d. Maria
Margarida Vianna de Castro, filha do dr. Manoel da Costa Lima e
Castro e de d. Ana Bernardina Vianna ( ver ) c. s.
Casou em segundas nupcias com sua prima d. Maria Augusta
Vianna, filha do dr. Paulo Francisco da Costa Vianna (ver ) s. s.
Bn. 5 ) José Caldas Vianna, falecido, casado com sua prima D. Carolina
Cecilia Peçanha da Silva s. s.
-
288
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Bn. 6 ) D. Ana Bernardina. Nasceu em Campos e faleceu no Rio de


Janeiro ( 3 / 4 / 1840-10 / 6 /1915 ). A 3/8/1861, no oratório da casa de
seus Pais, na freguesia do S/S . Sacramento
do Rio de Janeiro, casou com o dr. Manoel
da Costa Lima e Castro, medico, fidalgo cav. .

da casa imperial, falecido, filho do comen


dador João da Costa Lima, fid . cav . da
casa imperial e de d . Mariana Elisa de Oli
veira ( 13 ) . Pais de :
Tn. 11 ) Dr. Manoel da Costa Lima e Castro
Filho. Nasceu e faleceu no Rio de Ja
1 neiro ( 8 / 3 / 1864-3 / 7 / 1925 ). Delegado de
1
Policia. Juiz. Casou com d. Filomena
Guedes c. s.
Tn . 12 ) João da Costa Vianna de Castro .
Nasceu no Rio de Janeiro e faleceu em
Campos ( 1 / 12 / 1866-13 / 2 / 1934 ). Comer
ciante . Bancário. A 28/7/1888, na ca
pela de Montserrate, no Parahybuna, ca
sou com d. Maria Joaquina de Andrade,
falecida , filha do coronel Lauriano Rodri
gues de Andrade e de d. Maria Joaquina
D.• Anna Bernardina Vianna
Corrêa da Sá ; neta paterna dos barões
de Piabanha ( ver ) e materna de Militão
Corrêa de Sá e de d. Maria Carolina de Albuquerque ( ver familia
Corrêa de Sá no Anuario de 1943 ) c. s .
Tn 13 D. Maria Margarida. Nas
ceu em Caxambú e faleceu no Rio
de Janeiro ( 6/ 5/ 1871-19/6/ 1924 ) ;
Em 16/11/1889, casou com o seu
primo dr. João Caldas Vianna
Neto, filho dos viscondes de Pi
rapetniga ( ver ) c. s.
Bn. 6) Casou em segundas nupcias
com o seu primo João Machado
de Oliveira Vianna, filho do co
mendador Candido Francisco Vian
na ( ver )
Bn . 7 ) Dr. Paulo Francisco da
Costa Vianna. Nasceu e faleceu no
Rio de Janeiro ( 30 / 12 / 1848-10 /
1/1910 ) . Advogado. Fazendeiro.
Deputado à assembleia provincial
do Rio de Janeiro na 21.a legisla
tura do Imperio. A 26/2/1874, ca
sou
com d . Joana Carolina de Dr. Paulo Vianna

289 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Oliveira Vianna, sua prima, filha do comendador Candido Francisco


Vianna. Pais de :
Tn . 1+ ) D : Silvia , casada com o ministro Mario de Belfort Ra
mos S. S.

Tn. 15 D. Margarida Perpetua, falecida em 15/6/1934, casada com


5
o clr. Luiz de Vasconcellos c. S.

T1 . 16 ) D. Ana Bernardina, casada com o dr. William Hentz s .


Tn . 17 ) D. Francisca de Paula , religiosa, fal . em 26/7/1921.
Tn. 18 ) D. Maria Augusta, casada com o seu primo dr. João Caidas
Vianna Neto S. S.
Tn . 19 ) D. Joana Carolina, casada com José Guertzenstein s . S.
Tn. 20 ) Candido Francisco Vianna, industrial, casado com d . Carmen
Siqueira c. s.
Tn . 21 ) Luiz Vianna, jornalista e comerciario, casado em primeira
mupcias com sua prima (l . Mariath Caldas l'ianna, s . S. , e em SC
gundas, com d . Vera Adelaide da Cosia c . s .
Tn . 22 ) João Paulo Vanna, falecido em 23/6/1919.
X + ) Candido Francisco Vianna. Nasceu e faleceu em Campos ( 1807
14/7/1870 ). Fazendeiro . Com . da ordem da Rosa . Prestigioso che
fe local do Partido Conservador. Das suas florescentes fazendas ás mar
gens do Muriahé, sobressaía a denominadla Taipabas, tambem visitada
pelo naturalista Hartt ( 14 ) . Casou com d . Maria Luiza de Oliveira,
falecida em 15/10/1867 , filha de João Machado de Oliveira e Silva e de
d . Maria Teresa de Oliveira . Pais de :
Bn . 8 ) José Maria de Oliveira l'iama, ſazendeiro , falecido, casado com
d . Varia Teresina Pinheiro , filha do dr. Caetano Tomaz Pinheiro , fa
lecida. Pais de :
Tn . 23 ) José Maria de Oliveira Vianna Filho. falecido .
Tn. 24 ) Caetano Pinheiro Vianna, casado com d . Dulce.
Tu . 25 ) Silvio Pinheiro Viannia , 'casado com d . Zaira Barcelos.
Tn. 26 ) Edgard Pinheiro Vianna, falecido , arquiteto, casado com d ...
Bn . 9 ) João Machado de Oliveira Vianna. Nasceu em Campos e fa
leceu no Rio de Janeiro ( 15 / 1 / 1849-20 / 3 / 1923 ). Fazendeiro. Al
moxarife da Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Casou com sua pri
ma (l. Ana Bernardina Vianna, filha do dr. João Caldas Vianna s. s.
B1. 10 ) D. Joana Carolina. Nasceu em Canipos e faleceu no Rio de
Janeiro ( 3 / 11 / 1859-2 / 11 / 1920 ). Casou com o seu primo dr. Paulo
Francisco da Costa Vianna, filho do dr. João Caldas Vianna ( ver ) .
Bn . 11 ) D. Maria Teresa , falecida. Casou com o seu primo major João
Batista de Paula Barroso, filho do coronei Francisco de Paula Gomes
Barroso ( ver ) C. S.
X. 5 ) D. Joseía Bernardina Vianna, nasceu em Campos, a 29/3/1808, fa
lecicla Solteira .
1. 6 ) D. Francisca de Paula . Vasceu em Campos, em 1810. Faleceu em
São Fidelis. Casou com José Joaquim Gomes Barroso , fazendeiro, nas
ciclo em 1803, na freguesia de Goios, arcebispado de Braga, falecido, filho
de Francisco Antonio Simões e de d . Maria Luiza da Fonseca . Pais de :

290
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

B1. 12 ) Paulo Francisco Vianna Barroso, falecido , casado com d . Maria


de Oliveira . Pais de :
Tn . 27 ) Paulo de Oliveira Barroso , casado com d .
in. 28 ) Candido Francisco de Oliveira Barroso , fal.
Tn. 29 ) Arnobio de Oliveira Barroso , fal.
Tn. 30 ) D. Flora , casada com Alvaro Neves, falecidos c . S.
Tn . 31 ) D. Zenobia, casada com Alfredo Braga, falecidos c . S.
To . 32 ) José Joaquim de Oliveira Barroso , casado com d . Otilia Santos.
Tn. 33. D. Maria Eugenia de Oliveira Barroso, ſal.
En. 13 ) D. Josefa Bernardina. Nasceu em S. Fidelis e faleceu no
Rio de Janeiro ( 14 / 5 / 1834-3/8/1901 ) . Casou com Manoel d'Almeida
Pereira, fazendeiro, falecido, irmão do conselheiro João d'Almeida Pe
reira , os dois filhos de João d’Almeida Pereira e de d . Ana Luzia.
Pais de :
Tn. 34 ) D. Francisca de Paula. . Nasceu em S. Fidelis e faleceu no
Rio de Janeiro ( 31 / 3 / 1857-17 / 1 / 193 + ). Casou com o dr. Antonio
Joaquim de Almeida Faria c . s.
Tn. 35 ) João José d'Almeida Pereira , fal . , casado com d . Ana Fa
ra c . S.
Tn. 36 ) Dr. José Manoel d'Almeida Pereira , falecido, casado com
d. Maria Isabel Loureiro c. S.
Tn. 37 ) D. Ana Bernardina. Nasceu em S. Fidelis e faleceu em
Macahé ( 19 / 7 / 1859-12 / 10 / 1943 ). Casou com o dr. Alfredo Ro
drigues Barcellos, falecido, dire
tor da antiga Casa de S. José do
Rio de Janeiro, atual Instituto
Ferreira Vianna c . s .
Tn. 38 ) D. Josefa Bernardina ,
ial. menor
Bn. 1+ ) - D. Maria Joaquina, faleci
da, casada com o dr. Damaso d'Al
buquerque Diniz , falecido , fidalgo
cav. da casa imperial. Pais de :
Tn. 39) D. Maria Joaquina d'Al
1 buquerque Diniz , fal .
Tn. 40 ) D. Otília d'Albuquerque
Diniz .
S. 7 ) D. Joana Bernardina. Nas
ceu e faleceu em Campos ( 1819-19 / 7 :
1889). Reproduzimos o final do ex
tenso necrologio que lhe dedicou o
“ Monitor Campista " - " Exemplo de
virtude para as esposas, exemplo de
amor para as mães, exemplo de ca
ridade para a sociedade campista, a D. ° Josefa Bernardina Barroso d'Almeida
Pereira

-
291
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

que morreu e viverá eternamente lembrada e venerada ” . Casou com o seu


primo tenente -coronel Francisco de Paula Gomes Barroso , filho do coronel
Sebastião Gomes Barroso e de d . Anna Bernardina do Nascimento Reis
c. s. ( ver ) .
F. 1 ) Casou em segundas nupcias com o dr. Deocleciano Augusto Cesar do
Amaral , bacharel em direito, juiz , falecido, filho de Bernardo Antonio do
Amaral . Fez parte do batalhão de voluntários academicos da Universida
de de Coimbra, na revolução liberal de 1828. s. s.
1. 2 ) D. Ana Bernardina. Nasceu em Campos e ali faleceu , a 30/11/1861.
“ Senhora inteligentissima e de altos predicados moraes. Ainda que pouco
ilustrada, tinha entretanto o senso diretor e uma singular e esclarecida
energia de governo, que foi apanagio de inuitas senhoras de fazendas e
grandes propriedades rurais " -- é como lhe traça o perfil ilustre jornalista,
biografo do almirante Saldanha da Gama ( 15 ) . Pela pena sugestiva de outro
escritor, já referido neste artigo, ela nos surge “ de estatura elevada e porte
senhoril, elegantissima, o seu colo esplendido e as mãos magnificas pren
diam imediatamente a atenção " ( 16 ) . E o “ Monitor Campista ”, ao re
gistar-lhe a morte, atribue-lhe “ locução facilima e brilhante, carater emi
nentemente comunicativo e grandes virtudes ". ( 17 ) Casou com Sebas
tião Gomes Barroso, coronel agregado ao Regimento de Milicias de Cam
pos, falecido em 14/12/1840. Fôra sargento mór das ordenanças de Malta
e tenente coronel agregado ao 3.º Regimento de Milicias da Côrte. Era fi
dalgo cav. da casa imperial e cav. da ordem de Cristo. Exerceu em Cam
pos os cargos de juiz almotacé, vereador da camara, procurador e tesoureiro
da Real Fazenda — " com zelo e aceitação publica, sendo conhecido como
um dos bons da terra, e cidadão amante do Estado da Monarquia, pronto
em socorre-la nas suas precisões" . ( 18 ) Pais de :
N. 8) Antonio Joaquim dos Reis Barroso. Cav . da ordem de Cristo
( 11/10/1822 ) Fid, cav. da casa imperial ( 8,3,1825 ). Fal. antes de seu
pai.
N. 9 ) D. Maria Carolina. Nasceu em Campos e faleceu no Rio de Ja
neiro ( 3/ 11 / 1818-9/ 11 / 1885 ) . Casou com d. José de Saldanha da Ga
ma, nascido na Bahia e falecido no Rio de Janeiro ( 2 / 10 / 1808-22 / 3 /
1875 ) , camarista de S. M. o Imperador D. Pedro 1.°, deputado á assem
bleia provincial do Rio de Janeiro ( 1810 / 1-1842 / 3 ), comendador da or
dem de Cristo e da Rosa e cav. da ordem do Cruzeiro. D. José de Sal
danha da Gama era filho de d . João de Saldanha da Gama de Melo Tor
res Guedes de Brito, 6.º conde da Ponte, 6.º senhor de Assequins, senhor
do engenho de Acupe, governador e capitão general da Bahia, major de
cavalaria , e com . da ordem de Cristo, e de d. Maria Constança de Salda
nha Daun ; neto paterno de Manoel de Saldanha da Gama e Melo Torres
e de d . Francisca Josefa Teresa da Camara Coutinho, e materno de João
Vicente de Saldanha de Oliveira Juzarte Figueira e Souza, 1.º conde
do Rio Maior, e de Maria Amalia de Carvalho e Daun ; bisneto mater
no dos 1.os Marqueses de Pombal ( Sebastião José de Carvalho e Melo
e - 2.a esposa – d . Leonor Ernestina Eva Wolfanga Josefa de Daun ) .
e
Pais de :

292
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Bn. 15 ) D. Ana Carolina. Nasceu em Campos e faleceu no Rio de Ja


neiro ( 1 /8 /1834-1 / 1 / 1915 ) Casou em primeiras nupcias com José Pe
dro de Oliva s. s. Casou em segundas
nupcias com Francisco de Lemos Faria
Pereira Coutinho, 1.º conde de Aljezur
( 12 /9 / 1820-2 / 4 / 1909 ), fidalgo da casa
imperial, veador da Imperatriz, 4.° se
nhor do morgado de Marapicú, com . da
ordem da Estrela da Suecia, cav. da de
Cristo e da de S. Gregoria Magno, s. s.
Bn . 16 ) Dr. João de Saldanha da Gama.
Nasceu em Campos , a 22/8/1835. Ba
charel pela Academia de Direito de São
Paulo ( 1858) Diretor da Biblioteca Na
cional ( 1882 ) . Oficial da ordem da Ro
sa . Faleceu em 1899. Casou com d .
Joaquiną Tedim de Siqueira, falecida.
Pais de :
Tn. 39) Dr. João de Saldanha da Ga
ma Filho, engenheiro, falecido, casado
com d . Flora Arnaud c . s .

Condessa de Aljezur
Tn. 40) . D. Joaquina, fal . , casada com
Joaquim Gonçalves Guimarães, eng.
militar, c. s.
Tn. 41 ) D. Maria Francisca , ſal . , casada com o dr. Francisco Alfeu
Cavalcanti de Albuquerque c. s.
Tn. 42 ) D. Maria Eugenia, fal., casada com dr. Guilherme da Rocha
Frota c. s.
Tn. 43 ) Luiz Filipe de Saldanha da Gama, casado com d. Cecilia
Ramos c. S.
Tn. 44 ) Carlos de Saldanha da Gama, engenheiro, fal . , casado com
d. Alice Matos de Castilho c. S.
Tn. 45 ) Mario Augusto de Sadanha da Gama, func. publico, casado
com d . Semiramis dos Santos c. S.
Tn. 46 ) D. Joana, casada em 1.as nupcias com João Guaraná de Car
valho Couto c. s. e em 2.as com dr. José Francisco Cardoso Ju
nior s . s.
Tn. 47 ) Paulo de Saldanha da Gama, func. pub. , casado com d. Ma
ria Sousa Carneiro c . S.
Tn. 48 ) D. Carmen , casada com Leopoldo Murgel c. s .
Tn. 49 ) D. Dulce, casada com dr. Ezequiel Ferreira Coelho c. s.
Tn. 50 ) D. Guiomar, casada com Horacio Esteves de Almeida, c. S.
Tn. 51 ) Alberto de Saldanha da Gama, fal .
Tn . 52 ) D. Alice de Saldanha da Gama, fal .
Bn. 17 ) D. Maria Constança de Saldanha da Gama, fal .
-
293 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Bn. 18 ) D. Francisca Carolina , fal . , casada com Antonio Manuel Pei


xoto de Gusmão e Sousa , fazendeiro. Pais. de :
Tn . 53 ) D. Maria Antonieta, fal., casacia com o seu tio dr. Sebastião
José de Saldanha da Gama ( ver ) .
Tn . 54 ) D. Josefa, fal . casada com Carios (le Saules s . s .
Bn . 19 ) Joaquim de Saldanha da Gama fai .
Bn. 20 ) Dr. José de Saldanha da Gama. Nasceu em Campos e fal. no
Rio de Janeiro ( 7/8/ 1839-8/ 1 / 1905 ) . Baciiarel em ciencias fisica:
e matematicas pela Escola Central
( 1860 ) e lente de botanica na mes
ma escola . Diretor da Escola Po
litecnica ( antiga Escola Central ).
Representou o Brasil nas exposi
ções internacionais de Paris
( 1867 ) , de Vienna ( 1873) e de
Filadelfia ( 1876 ) . Consul em Bru
xelas e Barcelona. Escreveu va
liosos trabalhos sobre botanica,
que atestam o seu profundo conhe
cimento dessa ciencia. Socio de
diversas sociedades cientificas do
país e do estrangeiro. Era moço
fidalgo da casa imperial e mem
bro do Conselho do Imperador.
Condecorado com varias ordens
nacionais e estrangeiras. Casou
com - d . Eulalia Pereira da Cunha
( 26 / 2 / 1834-25 / 5 / 1918 ), filha de Dr. José de Saldanha da Gama
Joaquim Antonio Pereira da
Cunha e de d . Maria Amalia Leão ;
neta paterna dos marqueses de Inhambupe. Pais de :
Tn . 55 ) José Augusto de Saldanha da Gama, diplomata, fal .
Tn . 56 ) D. Eulalia, fal ., casacia com João Caetano Lopes da Cos
ta , fal . s . s .
Tn . 57 ) D. Francisca de Saldanha da Gama fal .
Tn . 58 ) D. Maria Joaquina cie Salianha da Gama
Tn . 59 ) D. Ana, casada com Augusto Cemente Monteiro de Barros,
oficial de marinha c . S.
Bn . 21 ) D. Josefa Bernardina de Saldanha da Gama fal.
Bn. 22 ) Dr. Sebastião José de Saldanha da Gama. Nasceu em Cam
pos, a 29/12/1842 Falecido. Doutor em inedicina pela Faculdade
do Rio de Janeiro. Cirurgião do exercito brasileiro. Cav . da ordem
de Cristo e da Rosa . Casou ceni sua sobiimba d . Maria Antonieta dla
Gama Peixoto de Sousa , falecida em 1/8/1934. Pais de :
Tn . 60 ) D. Francisca , fal . , casada com o di Américo de Castro Fer
reira da Silva S. S.

294 -
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Tn. 61 ) D. Heloisa, casada com o capitão tenente da Armada Felicis


simo de Vila Nova Machado C. S.
Bn . 23 ) Contra almirante Luiz Filipe de Saldanha da Gama. Nasceu
em Campos e faleceu em Campo
Osorio ( 7 / 4 / 1846-24 /6 /1895 ) .
Direior da Escola Naval. Cav.
da ordem de S. Bento de Aviz e
da ordem da Rosa. Condecora
do com o Duplo Dragão da Chi
na e com as medalhas da campa
nha oriental de 1865, da campa
nha do Paraguay, da rendição de
Uruguayana e do merito, Mem
bro do Instituto Politecnico Bra
sileiro . “ O heroi dos herois, o
seu reorganizador possivel ( da
Marinha Brasileira ) , 0 homen
mais completo e o carater mais
extraordinario que já conheci
nesta terra " -
no conceito lapi
dar de Ruy Barbosa, ( 19 ) .
Bn. 24 ) D. Leonor Maria. Nas
сеи em Campos e faleceu no Almirante Saldanha da Gama
Rio de Janeiro (19 / 3 / 1849
4/1/1920 ). Casou com O dr .
Benjamin Franklin de Ramiz Galvão, barão de Ramiz, nascido no Rio
Grande do Sul e falecido no Rio de Janeiro ( 16 /6 / 1846-9 / 3 /1938 ).
Pais de :
Tn. 62 ) D. Leonor de Sal
danha Ramiz Galvão fal .
FAZENDAS DO DI
Tn . 63 ) D. Maria Augus
11 DE SALDANH EXT ta de Saldanha Ramiz
Galvão fal .
HOMENAGER Tn. 64 ) Benjamin de Sal
danha Ramiz Galvão fal .

SARINHS BREZILIST Tn . 65 ) D. Ana, casada


com Raul Vieira de Car
E ABRIL DE 29 valho Wright, falecido.
C. S.

Bn. 25 ) Dr. Manuel de Sal


danha da Gama, falecido.
Placa colocada no solar do Colégio pela
Marinha Nacional Bacharel em matematicas
Casou com d. Cecilia Car
neiro Leão, filha de Braz Carneiro Leão ee de d . Januaria Carneiro Leão.
Pais de :

295 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Tn . 66 ) Braz de Saldanha da Gama fal .


Tn. 67 ) D. Cecilia, casada com o seu primo Eduardo Carneiro Leão s.s.
Tn . 68 ) D. Helena, casada com Manuel Alcalá del Olmo c. S.
Tn . 69 ) D. Julia, casada, c. S.
Tn . 70 ) D. Laura , casada com Alberto Mora c . S.
Tu . 71 ) D. Silvia . casada com Pedro Arouche de Toledo .
Tn . 72 ) D. Stela.
N. 10 ) Tenente coronel Francisco de Paula Gomes Barroso. Nasceu e fa
leceu em Campos ( 2 / 4 / 1822-15 / 9 / 1892 ).
Foi o terceiro proprietario da fazenda do
Colegio, em cuja posse sucedeu a seus pais .
O já aludido biografo do almirante
Saldanha da Gama manifesta -se sobre Paula
Barroso, como era geralmente conhecido, nos
seguintes termos : “ Era um homem verda
deiramente notavel pelo talento e pelo co
ração ; não tendo feito sinão ligeiros estudos
regulares em sua mocidade, obrigado a fi
xar-se na propriedade rural que administra
va, chegou a ter uma ilustração variada. Era
um encanto a sua conversação. Em Campos,
adoravam -no todos, pobres e ricos, moços e
velhos " . ( 20 ) .
Podendo ter galgado as mais altas po
sições, a tudo renunciou , para dedicar-se ao
culto de todas as virtudes domesticas e so
ciais e á filantropia, amparando a quantos o
Coronel Paula Barroso procuravam com o conforto moral ou com o
auxilio material. Era um verdadeiro pa
triarca e a sua vida constituiu longo apostolado de beneficencia.
Aos 14 de Junho de 1875 , recebeu a fazenda a visita do Imperador,
da Imperatriz, do conde d'Eu e de numeroso e brilhante sequito. Aos im
periais visitantes e seu cortejo foi servido lauto banquete.
Paula Barroso , em sinal de regozijo pelo grato acontecimento, mas
querendo revestir o seu gesto de toda a nobreza e modestia, sem osten
tação, assinou, após a partida dos soberanos, a carta de alforria de cinco
escravos, escolhidos d'entre os que mais falta fizessem aos serviços da
casa , e lh'as mandou entregar por uma de suas netas. ( 21 )
Com o seu grande descortinio, previu a inevitavel revolução social
da abolição do elemento servil, e, portanto, a consequente transforma
ção do trabalho na lavoura . Graças a isso , foi um dos poucos que se
acharam preparados para arrostar com os eſeitos que trouxe a lei de 13
de Maio de 1888. Antes da abolição, já os escravos do Colegio não eram
efetivamente escravos, pois gozavam de regalias de verdadeiros colonos.
Ao terem conhecimento de sua libertação, muitos dos ex -cativos do
Colegio , espontaneamente, ofereceram a Paula Barroso um ano de tra
296
INSTITUTO GENEALOGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

balho gratuito , em reconhecimento do bom cativeiro que haviam tido. Com


receio, porem , de que viessem a desistir no meio da jornada , fizeram a
Santo Inácio , padroeiro da Fazenda, a promessa de realizar uma grande
1
iesta em sua honra , si conseguissem chegar até o fim .
O compromisso foi cumprido e a festa realizada.
Ainda deveras expressiva foi a frase proferida , na mesma ocasião,
por uma das escravas: “ Não agracleço a liberdade que me dá , mas o bom
tratamento que me deu ”, e chorou de gratidão.
Tendo militado durante algum tempo na politica local , filiado ao
partido conservador , exerceu por vezes a vereação na cidade de Campos,
de cuja camara foi presidente, aceitando tais cargos mais para comprazer
a correligionarios que por ambição propria.
Foi uma figura altamente representativa das virtudes primaciais da
velha nobreza rural fluminense. Por ocasião da sua morte houve quem
escrevesse " que o seu nome haveria de passar nas asas da tradição ás
gerações futuras como o tipo mais acabado do lavrador -cavalheiro no
Brasil ". ( 22) .
Era cav , da ordem de Cristo e oficial cia ordem da Rosa .
Casou com sua prima d . Joana Bernardina Vianna , filha do capitão
Paulo Francisco da Costa Vianna e de d . Maria Joaquina do Nascimento
Reis ( ver ) . Pais de :
Bn. 26 ) D. Ana Bernardina , casada com o seu primo Domingos Fran
cisco Barroso Nunes, falecidos. Pais de :
Tn. 73 ) D. Joana Bernardina, casada com o seu tio Pedro Francisco
Barroso Nunes .
Tn. 74 ) D. Maria Teresa Barroso Nunes fal .
Tn . 75 ) D. Ana Carolina Barroso Nunes fal .
Tn. 76 ) D. Francisca de Paula Barroso Nunes fal .
Tn. 77 ) Francisco de Paula Barroso Nunes fal .
Tn. 78 ) Domingos Francisco Barroso Vunes fal .
Tn. 79 ) João Francisco Barroso Nunes, fal . , casado com d . Edith Ri
beiro c . s .
Tn . 80 ) D. Antonieta Augusta Barroso Nunes fal.
Tn . 81 ) Luiz Filipe Barroso Nunes, casado com d . Elza Fernandes .
Tn . 82 ) Joaquim Vicente Barroso Nunes, casado com d . Deocacina
Salgado c. s.
Bn.27 ) D. Maria Joaquina, casada com o seu primo João Francisco
Nunes, fal ecidos . Pais de :
Tri 83 ) D. Maria da Conceição, casada com Candido Alvaro Macha
do, falecidos . c . S.
Tn . 84 ) Dr. Sebastião Barroso Nunes, fal . , casado com d . Maria da
Conceição Robim de Rezende. S. S.
Bn . 28 ) D. Joana Carolina, fal . , casada com o seu primo dr. Antonio
Gomes de Carvalho Barroso, fal . em 14/10/1879. Pais de :
Tn . 85 ) D. Joana Antonieta Gomes Barroso

297
C O
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGI BRASILEIRO

Tn . 86 ) D. Maria José , casada com Manoel Ribeiro de Barros c. S.


Tn . 87 ) Antonio Gomes Barroso fal .
Tn. 88 ) D. Antonia Isabel Gomes Barroso
Tn.
Tn. 89) PaulFroanci
90 ) D. toanide
Ansc Paul
o Go rrsosoBa, rrcaossaodo com
meas GoBame d . Estefania

Tn. 91 ) D. Teresa Augusta , casada com Frederico March c. S.


Leal c . s .
Bn. 29 ) D. Francisca Benedita de Paula Barroso fal .
31 ) Fra
Bn . 30)
Bn. orsco
Majnci Joãde Paula
o Bati de es
sta Gom Paula Barorosfalo ,. casado com sua prima
Barros
D. Maria Teresa de Oliveira Vianna , filha do comendador Candido
Francisco Vianna e de d . Maria Luiza de Oliveira . Falecidos. Pais

Tn . 92 ) Candido Francisco Vianna Barroso fal,


de :
Tn . 93 ) Francisco de Paula Vianna Barroso fal .
Tn . 94 ) D. Zulmira Vianna Barroso
Tn. 95 ) João Batista Vianna Barroso
Tn . 96 ) Carlos Vianna Barroso tal.
Bn.Tn32 ) )Dr.Serg
. 98 bastVi
Seio o na
iãan BasrrBa
Gome o oso , bacharel pela Academia de Direito
osrr

Bn.de 33S.) Pa
Caul o Fran
ndoidem ci.sco FaVilean
1885 do. Barroso , fal . , casado com d . Maria da
cina

Conceição de Baesrros . Pais de :


Tn . 99 ) Pericl de Barros Barroso fal .
TTnn.. 10 0 ) D. Joana Marta , casada com Gi Wagner c. s.
101 ) Letelbe de Barros Barroso , casado com d. Maria Amelia de

. 102 )cell D.osMac.ri a ndida , casada com Pedro Bath c. S.


TnVa
Tn . sc10on3 ) Franci scs.o Ca
Otaviano de Almeida Barroso , casado com d. Ma
riao Ma
Tn.ria 10da4 ) PeManh s os
inrr
dertBa Baãe
Manh s oc,. ca
rros S. sado com d . Ursula Cordeiro .

Bn . 34 ) D. Benedita Isabel de PaulaosBa oso l.


o .rr Nascfaeu
N. 11 ) Joaquimu Vicente pa
dos Reis mBa rr eme Campos , a 22/7/
1829 , e falece na Euro . Cha o -se primeirament Joaquim Bernardi
u

F. 3 ) D. Joanoa Bernardina . Nasceu em Campos e faleceu no Rio de Ja


iro ,Baarr29os/8./1845. Escritor já por nós reierido no-la representa “ A mais
neno 6

moça das sinhasinhas era a mais retraída . De feições regulares e agrada


vel de semblante, era d. Joana Bernardina verdadeira " diletante " do luxo.
Os seus mais exagerados requintes de toucador aureolavam de graça e de
elegancia a austeridade do solar safidalgado ”. ( 23 ) Casou em 1822 com
d . Francisco de Assis Mascarenha , conde da Palma em Portugal e marquês
de S. João da Palma no Brasil , natural de Lisboa , filho de d. José de Assis
Mascarenhas Castelo Branco da Costa Lencastre , 4.° conde de Sabugal, se
nhor dos paços de Sabugal e de Palma , 9.º alcaide mor de Obidos e Selir ,

298
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

e de sua mulher D. Helena Maria Xavier de Lima, filha dos primeiros mar
queses de Ponte de Lima. Sem -sucessão.
O marquês de S. João da Palma era conselheiro de Estado, senador do
Imperio, presidente do desembargo do
paço, regedor das justiças, condesta
vel, mordoino-mór do Imperador, gran
de do Imperio, gentil-homem da ca
mara, grā cruz da ordem de Cristo e
da ordem da Rosa, e membro do Inst .
Hist, e Geogr. Brasº Foi governador
das capitanias de Goyaz, Minas Gerais ,
São Paulo e Bahia. Nasceu em 30/9/
1779 e faleceu em 6/3/1843.
Dois visitantes estrangeiros na
fazenda do Colegio - Auguste de
Saint Hilaire e conde Charles d’Ursell.
Quando lá esteve Saint Hilaire, no
primeiro quartel do seculo passado, Oo
vetusto solar, cuja construção remonta
a meados do seculo XVII , não mais
pertencia ac coronel Joaquim Vicente
dos Reis, falecido anos antes, em 1813,
como já vimos.
Processava- se o seu inventario e Marquês de São João da Palma
na administração do vultoso patrimo
nio que constituia o espolio, estava a sua filha d. Ana Bernardina, a quem ,
na partilha, coube afinal a antiga propriedade jesuítica.
O naturalista francês deixou em uma de suas obras descrição do que
era então aquele dominio e comentarios que julgamos interessantes :
" A habitação do Colegio tinha sido fundada pelos jesuitas, conforme
já disse, e era a residencia de dois religiosos encarregados de administra-la .
Esse imenso dominio foi , durante muito tempo, destinado a criação de gado,
e haviam mesmo derrubado matas para formar pastagens.
1

“Somente alguns anos antes da extinção de sua ordem, é que os je


suitas começaram a cultivar a cana d'açucar no . Colegio e ai construiram
um engenho. Após a sua expulsão, a fazenda foi primeiramente adminis
trada por conta do Rei; mas em 1781 foi posta em leilão e vendida por
quinhentos mil cruzados (um milhão e quinhentos mil francos ). O com
prador havia morrido pouco tempo, antes da minha viagem e parecia que
seus herdeiros estavam a ponto de demandar.
" Embora o dominio venha a ser retalhado e os edificios venliam a
tombar em ruinas, o que sucede nas regiões do Brasil onde ha poucos habi
tantes e as comunicações são dificeis , não acontecerá aqui; as terras divi
didas não deixarão de ser cultivadas, porque nesse distrito a população é
numerosa e o pequeno proprietario não se vexa de trabalhar com suas pro
prias mãos .

299
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

" Da fazenda do Colegio dependem varios milhares de cabeças de gado


vacum , 1.500 escravos e cerca de nova leguas quadradas de terras , de que
algumas se estendem até Macahé.
" A habitação propriamente dita tem um aspecto de grandeza a que se
não está acostumado nessa região, onde tudo tem o cunho da mesquinhez
e parece feito para durar somente um dia. Seguiu -se na construção do
Colegio quasi o mesmo plano que , em São Bento , mas se lhe deu maior
desenvolvimento ás dimensões.
“ Casinhas de negros construidas de tijolos e cobertas de telhas formam
os tres lados de um pateo que tem cerca de 360 passos de comprimento por
250 de largura.
“ Uma fachada comum á Igreia e ao convento forma um dos lados do
pateo e no centro deste existe uma casa , certamente construida pelos je
suitas para servir de lugar de recreio aos seus indios e negros. Compara
do ao resto da fundação o mosteiro propriamente dito não é de grande
extensão ; a igreja o separa em duas partes, 6 de cada lado desta há um
pateo alongado compreendido entre ela e os edificios do convento .
“ O engenho de açucar dá sobre o pateo. Por trás das casinhas que
circundam o pateo e de que já falei , há uma ordem exterior de casinhas
igualmente destinadas aos escravos, mas consiruidas com menor cuidado
e cobertas de colmos, na maior parte. Em um dos lados da fazenda existe
uma olaria e a alguma distancia ergue-se um edificio inteiramente isolado
onde são tratados os doentes ” .
Pela descrição de Saint Hilaire, o mosteiro e a igreja formavam um
conjunto grandioso de tres edificios : a igreja ao centro e uma habitação
de cada lado. A casa que constituia a ala esquerda do conjunto foi demo
lida, mas a igreja e a ala direita não tombaram em ruinas e atualmente lá
residem representantes da quarta e da quinta geração de Joaquin l'icente
dos Reis . ( 24 )
O outro visitante estrangeiro, o conde d'Ursell, secretario da legação
da Belgica, andou por aquelas plagas em 1875, na comitiva de Pedro 2.0,
quando foi inaugurar a estrada de ferro Macahé a Campos.
Eis as suas impressões :
“ Uma pequena linha ferrea que segue caprichosamente os meandros
da estrada, num percurso de 20 quilometros, nos levou á casa do sr. Bar
roso , na fazenda do Colegio. Föra outrora um colegio fundado pelos je
suitas , mas seus bens cairam depois em outras mãos, da mesma forma que,
pouco a pouco , os bens do clero neste paiz ( refere-se á França ) têm pas
sado para os compradores de bens nacionais, após a Revolução.
“ Inicialmente nos foi mostrado o local onde se fabrica o açucar ; vi
mos os cilindros compressores que extraem da cana um sumo, esverdinha
do ; as caldeiras onde o liquido clarificado torna - se melaço ; os condensado
res onde o produto cristalizado em 24 horas dá o açucar ; finalmente os
cascos de ferro crivados de furos, por onde se escapam, graças a uma ro
tação rapida , todas as materias estranhas, ao passo que o açucar purificado
por jactos de vapor permanece agarrado aos tubos.
300
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

" Após a inspeção da fabrica do sr . Barroso , voltamos á residencia do


proprietario, onde nos esperava um esplendicio festim .” ( 25 )
HOMENAGEM DA MARINHA NACIONAL

Em Abril de 1939, uma comissão composta dos comandantes Sebastião


de Sousa e Xavier levou a Campos e fez inaugurar no solar do Colegio
uma placa de bronze com os seguintes dizeres : “ A Fazenda do Colegio, ber
co de Saldanha da Gama, homenagem da Maiinha Nacional . "
Nessa ocasião, o comandante Sebastião de Sousa, Oo brilhante escritor
que se oculta no pseudonmino de Gastão Penalva, compós o inspirado soneto
inserto abaixo :

FAZENDA DO COLEGIO
Fazenda do Colegio ! Oh ! quantas preces
rondam teu vulto enorme, noite e dia .
Pouso de sacrificio e de alegria,
terás dos ceus os premios que mereces.
Marco ilustre da historia me pareces
ao despontar da terra imensa e fria.
E á luz da lua, palica e erracia,
monumento sagrado, ainda mais cresces .
És toda um coração talhado em graça
i nessa esmeralda esplendida e sem jaça
que são as tuas humidas campuas.
O que acalentas no teu seio egregio,
Só mesmo tu , fazenda do Colegio,
berço de heroes, sepulcro de heroinas ! ( 26 ) .

TERMO DE ENTERRAMENTO DO CORONEL JOAQUIM VICFN


TE DOS REIS NA CAPELA DA FAZENDA DO COLEGIO
Aos dez dias do mez de Abril de 1813 . Faleceu o dono desta casa e fa
zenda o coronel Joaquim Vicente dos Reis, com todos os sacramentos e com
seu testamento, viuvo de d . Josefa Bernarcina do Nascimento, deixando tres
ilhas : d. Maria Joaquina, a maisvelha,casada com o capitão Paulo Francisco
da Costa Vianna ; a 2.a, d . Ana Bernardina do Nascimento , casada com o co
ronel Sebastião Gomes Barroso; e a 3.a, d. Joana Bernardina do Nascimento,
ainda solteira Foi sepultado na capela mor desta Igreja de sua Fazenda,
na sepultura do meio ininteligivel) teve oficio de corpo presente em que assis
iu o vigario de São Gonçalo , e todos osmais clerigos e alguns da vila, e foi
pelo mesmo encomendado, teve 2.0 oficio de setimo dia nesta mesma capela
geral, e teve 3.0 oficio na Vila que lhe fizeram os herdeiros ás suas custas,
na Igreja de S. Francisco , em que formou todo o Regimento de Milicias co
mandado pelo coronel Manoel dos Santos de Carvaiho, e para constar a ver
301
O
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGIC BRASILEIRO

dade , fiz este assento , eu Sebastião Gomes Barroso , que o fiz e escrevi . Se

bastião Gomes Barroso . ( 27 )


ADENDA :
O contra almirante Luiz Filipe de Saldanha da Gama foi casado com d .
Emilia Josefina de Melo, falecida , filha de José Caetano de Melo e de d . Auta

Coimbra de Melo s . s. NOTAS :


1 ) João Francisco Vianna faleceu em 26/10/1796 . Residia em 1755
AlbeCortlooniLa
2 ) na do go
a me Sa.cr ento
–am"Me nt. iras Historicas ", edição Record , Rio .
3 ) José Carneiro da Silva - "Memoria Topografica e Historica sobre
(6

SãoCame
4 ) os mpnc nasdosGoit
osiodo azgu
osacse s pa.rentes: irmãos - Teresa Rosa Vi
” ,te1819
esin
toria , viuva do capitão Braz Veloso de Sequeira, Antonio Francisco
Vianna , casado com d. Rita Ludovina, e José Antonio Vianna , todos
residentes em Lisboa ; tios — Paulo Francisco Vianna , fal. nas campi
nas do Rio da Prata , e João Francisco Vianna , fal. em Campos es ; so
brinhos - Paulino José Vianna e José Antonio Vianna, resident no
Rio de Janeiro ; primo -- José Francisco da Costa Vianna ; cunhado
José Antonio da Costa Guimaraes , do Rio de Jan. ° ; e Manoel Dias
AlbeCa
5 ) de o alLa
rtrv , go
home o seu“ so
irmãFiolhdo . icie do Solar e da Senzala ” .
Ploan
A gr
6 ) Mencionemos que certo João Vaz Caldas foi nomeado guarda -mór da

Alfand ega do Rio de Janeiro, em 1820 .


be rt
Ve artiLa
78)) Al r o go auFitolhro: " Um
gosmedo Obra da . notavel
campciistata O cons. Joaquim
Francisco Vianna ”, no “ Monitor Campista ”, de 11/4/1933 , assinado
66

com o pseudonimo de Carlos Eduardo da Maia , e “ A provincia de


Goitacazes ", na " Folha do Comercio " de Campos , de 9/8/1934 ; o do
sr. Escragnole Doria " O cons . ° Joaquim Francisco Vianna ” , na “ Re
vista da Semana ” , de 15/8/1936 ; e a biografia do Conselheiro na obra
" Inst. Hist . e Greogr. Brasº – “ Os Fundadores ”, do sr. Feijó Bit
e
rtque Laemert de 1863
9) Alncmaouna suplemento fls . 112 .
10) te
Ver arti. gos do autor : “ Em torno de uma mentira historica A fun
oli s o
dação de Petrop ” , no “ Correi da Manhã ” , de 30/ 10/ 193 2; “ O
centenario de Petropolis – A ação que teve um campista como um
dos promotores da sua fundação ”, na “ Gazeta ” , de Campos, de 13/2/
1938; e “João Caldas Vianna – A parte que teve na fundação de Petro
9

polis e sua obra administrativa na terra fluminente ”, no “ Jornal do


11 ) Ver Reiov. Gen. Bras ., 942.º semestre de 1943 “ Brasileiros da estirpe
Comerc ", de 28/2/1 3 .
dos Almirantes Pessanha , de PortugGe alog”.rafia Fisica do Brasil ".
" Geo log ia e
12 ) Charles F. Hartt
13 ) Ver familia Costa Lima.
302
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

dende deChuck Cornindde liceja chatte Compra


des ,debunkonika fastesia e bil media
Coronel Joaquim Virente dos Reis
1739-1813

") mais poderoso vassalo que se conhecia no Brasil"

303
2

de

1 ) O solar dos Airizes, em Campos (Monumento racional) ; 2 ) O palacete Pirapetinga , na cidade


de Campos ( Tombado pelo Serviço do Patrimôrio Hist e Art . Nacional ) ; 3 ) O solar do Colégio,
em Campos (Monumento nacional ) .
INSTITUTO GENEALÓGICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

14) Charles F. Hartt obra citada.


15 ) J. E. Macedo Soares – “ O contia almirante Luiz Filipe de Saldanha
da Gama " .
16 ) Alberto Lamego Filho obra citada.
17 ) Ver “ Monitor Campista ”, de 5,12 / 1861.
18 ) Arquivo do Exercito - Marco 15 doc. 191 .
19 ) Ver artigo do autor “ Heroe e Martir O contra almirante Luiz Fi
lipe de Saldanha da Gama" , no “ Momtor Campista ” , de 24/6/1933,
assinado com o pseudonimo de Carlos Eduardo da Maia .
20 ) J. E. Macedo Soares obra citada.
21 ) Jornal do Comercio, do Rio de Jan.º " Viagem Imperial a Campos"
em Junho e Julho de 1875.
22 ) Artigo do " Paiz " , do Rio de Jan.', de 18/9/1892 " Francisco de
Paula Barroso " . Ver art .° do autor “ Um varão de Plutarco " , no
“ Monitor Campista ” , de 15/9/1934.
23 ) Alberto Lamego Filho obra citada .
24 ) Auguste de Saint Hilaire - " Voyage dans le Distrit des Diamants
et sur le littoral du Brésil ” .
25 ) Conde Charles D'Ursell “ Sud - Amerique.
26 ) A heroina campista Benta Pereira foi enterrada na capela da Fazenda .
27 ) Arquivo do autor.
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do capitão de mar e guerra Lucas Alexandre Boiteux, do Rio de Janeiro :
- Recebi com grande prazer e muito agradeço o fascículo n.o 9 , 1.º semestre de 1944 ,
e ano 5 , da “ Revista Genealógica Brasileira ” ”, publicação que muito honra nossas letras
históricas pela preciosa rrésse de noticias e informações que nuicerra relativas aos nossos
troncos seculares e suas ( ilegivel ) ” .
Do sr. Alvaro Augusto Lopes , na “ Tribuna ” , de Santos, de 26 -V -1944 :
* ANUARIO GENEALOGICO BRASILEIRO ” Acaba de aparecer o “ Anuário
Genealógico Brasileiro ", a utilissima publicação do Instituto Genealógico Brasileiro , da
capital , sob a direção do historiador, coronel Salvador de Moya, que se acha
no seu 6.º ano de existência . Dois magníficos trabalhos editoriais enchem completa
mente quase este volume, o que denota a grandeza da sua importância : uma exaustiva
pesquisa em torno dos descendentes de Amador Bueno, o aclamado, que vai das
páginas 54 e 209 , e uma pormenorizada documentação intitulada “ Brasões de Portugal ” ,
seguida de 1459 reproduções gráficas de descrição brasonária feita no texto . São dois
valiosos estudos que por si só recomendam este Anuário , além de numerosos informes
que o tornam sempre digno do apreço dos genealogistas do país.
Do sr . Alvaro Augusto Lopes, na “ Tribuna ” , de Santos, de 28 - V - 1944 :
“ REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA " Está publicado o número 9 do
ano V, correspondente ao primeiro semestre de 1944, da “ Revista Genealógica Brasi
leira " , órgão do Instituto Genealógico Brasileiro, que se edita na capital , sob a com
petente direção do consagrado historiador patricio coronel Salvador de Moya,
Primorosamente impressa em bom papel, ornada de nítidas e sugestivas gravuras, a pre
sente publicação como de costume vem repleta de copiosas informações e artigos de
colaboração subscritos por nomes de evidência, nesse gênero de estudo, além de várias
secções redatoriais sobre assuntos afins, como galeria biográfica, noticiário, etc.
Unica existente em nosso país, com este caráter especializado, “ Revista Genealógica
Brasileira ", apesar de atravessar imensas dificuldades materiais próprias da época, vem
conseguindo vencer e prestar ótimos serviços neste ramo científico.

305
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

“ CATALOGO GENEALÓGICO ", de frei Jaboatão. Reedição do


Instituto Genealógico Brasileiro. Anotada , revista e ordenada pelo sr.
Afonso Costa, do Instituto Histórico da Bahia e Presidente da Academia
Carioca de Letras.

!
Inscreveram -se para adquirir um exemplar os snrs.: 1 ) S. Excia.

I
Revma. Conde Dom José Tupinambá da Frota , Bispo de Sobral ; 2 ) Dr
Afonso Rui de Sousa, Diretor da Imprensa e Propaganda, da Bahia ; 3 )
Amilcar Montenegro Osorio, do Rio de Janeiro.

Nosso consocio Amilcar Montenegro Osorio está organizando un


estudo sobre a família Montenegro e agradecerá qualquer dado ou no
tícia que lhe fôr remetida a respeito para a Caixa Posta : 1875 Rio de
janeiro

REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Décio de l'asconcelos, de Belo -Horisonte :
* Felicitações pela publicação do n.º 9 da Revista Genealógica Brasileira, refe
rente ao 1º semestre de 1944. Com uma pontualidade admiravel, foi distribuida nos
primeiros dias de janeiro, apresentando, como sempre , materia farta e do maior
interesse , revisão cuidadosa e ótima feição gráfica . No periodo que atravessamos,
pleno de dificuldades de toda a ordem , essa continuidade de publicação chega a sur
preender os mais otimistas ! "

Do coronel Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, de Florianopolis:


“ Acabei de receber a Revista , já em seu n.º 9 , dêste 1.0 semestre de 44 , como já
havia recebido os nos. 1 , 2 e 3 dos Indices Genealógicos e 5 e 6 da Biblioteca que
apreciei devidamente, e por cuja pontualidade muito lhe sou grato. O Instituto ( e o
sr. é que é verdadeiramente o Instituto ) vai realizando, assim, essa obra singular, e
quasi inacreditavel tanto para ela seriam necessárias a paciencias, o método, a eru
dição e a tenacidade de uma legião de beneditinos de muito valor ! Estou cada vez mais
deslumbrado dessa obra, que não hesito situar entre os mais altos empreendimentos
e os esforços mais ingentes e brilhantes de nossa cultura. · Sinceras condolências
pela perda de seu filho, que um mau destino arrebatou ás esperanças do Brasil e ao
carinho da familia, e de cumprimentos pela estoica resistência com que a todos os gol
pes vai sobrepondo o seu animo resoluto , o seu substancioso e esplendido trabalho e o
seu magnifico exemplo !.
Do sr. Celso Martins Schröder, do Rio Grande do Sul:
“ Acuso o recebimento do n.º 9 da Revista Genealógica Brasileira e mais uma vez
expresso minha admiração pelo generoso esforço que um pugilo de abnegados, com
o distinto amigo à frente, vem dispendendo em prol do desenvolvimento dos estudos
genealógicos em nosso país, de cujo esforço o último exemplar da referida publica
ção constitue magnifica e primorosa demonstração. " 1

Do dr. José Guimarães, de Ouro Fino :


** Valho -me desta oportunidade para comunicar o recebimento do n.º 9 da Revista,
como sempre, repleta de materia de grande interesse. "
Do dr. Rafael Cantinho Filho, do Rio de Janeiro :
* Acuso com prazer o recebimento do 11.º 9 da Revista Genealógica Brasileira .
Como sempre interessante e erudita a Revista . "

306
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

(0 ) 1

Achegas a um brasonário paulista


Notas histórico -genealógicas ( * ) de
F. de A. Carvalho Franco
Notas heráldicas ( ** ) de
Roberto Thut

II

FRANCISCO GARCEZ BARRETO

Os Garcezes de São Paulo provêm deste fidalgo cuja carta de brasão


de-armas foi passada em Lisboa a 6 de maio de 1644 e registada no respectivo
cartório por Antônio Coelho, Rei de Armas Portugal e na câmara . de São
Paulo, pelo escrivão Manuel da Luz Silveira, aos 27 de agosto de 1747.
Consta dessa sua carta o seguinte : “... capitão Francisco Garcez Bar
reto sargento-mor da capitania de São Vicente e São Paulo das partes
do Brasil, na qual petição me enviou a dizer que do instrumento que apre
sentava, constava ser filho legitimo de Manuel Garcez Barreto e de sua
mulher Isabel de Almeida de Azevedo e neto de Antônio Garcez e de sua
mulher Genebra Barreto os quais foram moradores da vila de Almeida de
onde ele suplicante é natural e foram pessoas muito nobres e como tais
se tratavam servindo na dita vila os cargos honorificos e oficios nobres dela
eram cristãos velhos sem raça de mouros ou judeus e finalmente descendia
assim por via paterna como materna das nobres gerações dos Garcezes e
cos Barretos do Algarve e Almeidas e Fonsecas que neste reino são fidalgos
de geração e cota de armas” ': ( 1 )
Da sua patente de sargento -mór da capitania de São Vicente e São
Paulo, dada por d. João IV, a 7 de março de 1644, consta o seguinte:
"...tendo em consideração aos serviços que Francisco Garcez Barreto tem
feito a esta corôa nas guerras do Brasil por espaço de treze anos continuos,
desde 1630 até o de 1643, de soldado e capitão e sargento -mór e com sua
pessoa e escravos se achar nas baterias e assaltos que o inimigo deu por
( * ) Texto composto em " redondo " .
( ** ) Texto composto em "grifo " .
11 ) Registo Geral, VIII , 499 е segs .

307
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

vezes na ilha de Itamaracá, até de todo a render dispendendo muito de sua


fazenda na defensão daquela praça e largando tudo o mais, que no distrito
dela possuia, quando se retirou com sua mulher e filhos para o arraial
de Pernambuco, e nas brigas que depois houve na Paraíba, Porto Calvo
e no sitio da cidade do Salvador posto pelo conde de Nassau no ano de
1638, proceder como bom soldado e da mesma maneira se haver ultima
mente na disposição das cousas da milicia e fortificação da capitania de
São Vicente, servindo de sargento-mór dela : – Hei por bem de lhe fazer
mercê, em satisfação de tudo, da propriedade do cargo de sargento -mór da
mesma capitania de São Vicente e São Paulo, na forma que lhe estava
dado pelo marquês de Montalvão, sendo Vice -Rei do Brasil, etc. " . (2 )
Tomou posse em 13 de dezembro do mesmo ano de 1644.
Nas “ Portarias do Reino” .lê-se que pelo mesmo motivo, além de con
firmado no posto de sargento -mór, fôra tambem amerceado com o ofício de
provedor das minas do Estado do Brasil, em 4 de março de 1644 (3 ) . Es
creve Pedro Taques: “ Quando o marquês de Montalvão, d . Jorge Masca
renhas, proveu ao dito Francisco Garcez Barreto em sargento -mór da ca
pitania de São Vicente por patente datada da Bahia a 22 de novembro de
1640, e pela qual tomou pósse no primeiro de fevereiro de 1641, the relata
os serviços feitos em Pernambuco, em Itamaracá e na Paraíba, que vem a
ser os mesmos já referidos acima. Estando , servindo de sargento -mór, veiu
a Santos Salvador Corrêa de Sá e Benavides (4 ), e confirmando - o no mesmo
>

posto que ocupava pela patente do marquês de Montalvão, lhe relata os


serviços com maior individuação : Na capitania de Itamaracá, quando o
inimigo holandês a intentou tomar com armada de quatorze naus e vinte
e tres lanchas, em abril de 1631 (5 ), onde procedeu muito honradamente
por espaço de um mês, que durou o cerco, metendo socorros e mantimentos
nela para remedio da infantaria; e quando o inimigo entrou pela barra do
Catuama (6) com dois patachos e sete lanchas, trabalhou e assistiu em uma
plataforma, que fez para jogar a artilharia , que obrigou o inimigo a reti
rar -se com muito dano; assistiu e pelejou na bateria real feita ao forte,
que o holandês tinha na entrada da barra. Achou - se outra vez na dita
capitania quando a ela veiu o inimigo com dez naus e quatorze lanchas
em 3 de fevereiro de 1632 ( 7), onde se houve com conhecido valor. Este
mostrou tambem no grande assalto, que de noite deu o inimigo terceira
vez contra aquela praça, lançando em terra dois mil quinhentos homens de
guerra, não havendo na praça mais de sessenta pessoas, entre as quais foi
o dito sargento -mór, que então retirou sua casa com quatro filhas donzelas
para a Paraíba, onde se achava quando a ela foi o inimigo a render essa
(2) Documentos Interessantes, vol . 48, págs. 51 a 53 .
(3) Inventário dos livros das portarias do reino Lisboa, 1909, I , 89 .
(4 ) Salvador Corrêa de Sá e Benavides deixou 0 Rio de Janeiro com destino à capitania
de São Vicente a 19 de março de 1642 . tendo passado a jurisdição de seu cargo a Duarte
Corrêa Vasqueanes.
( 5) Em José de Vasconcelos vem o dia 22 de abril de 1631 . Datas célebres Pernam
buco, 1872 .
(6) Catuama fica na parte setentrional da ilha de Itamaracá .
(7) Varnhagen Ed . Weiszflog , II , 296 .

308
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Fig. 1 Reprodução das armas do 1.0 Visconde Garcez, que figura


na obra de Albano Silveira Pinto , nas quais vemos que o termo " ribeira "
foi interpretado, no desenho , como sendo um " mar " .

309
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

cidade com quatro mil homens em 4 de dezembro de 1634 (8) , servindo 0

cargo de ajudante, em que procedeu com muito valor; e então lhe matou
o inimigo na fortaleza a seu sobrinho Antônio Teles Barreto. Achou - se
tambem no Porto Calvo; depois se achou na cidade da Bahia do Salvador,
quando o conde de Nassau a sitiou (9), e então ocupou o posto de capitão
de infantaria do terceiro de Portugal, em que se portou com valor; e per
deu o inimigo nesses assaltos acima de dois mil homens. Achou-se segunda
vez na mesma cidade quando a ela voltou o inimigo com grossa armada ,
etc. Dada no porto da vila de Santos a 16 de setembro de 1642.
“ Da Bahia, prossegue Pedro Taques, veiu o sargento -mór Francisco
Garcez Barreto para a vila de Santos, no estado de viuvo, com quatro filhas
donzelas, nos fins do mês de janeiro de 1641 e tomou posse do emprego
de sargento -mór da capitania de São Vicente em que vinha provido pelo
dito marquês de Montalvão; fez o seu estabelecimento na vila de Santos.
O sr. rei d. João IV lhe fez mercê do lugar de provedor da casa de fundição
dos reais quintos de ouro da capitania de São Paulo, com alvará de poder
com este ofício dotar a uma de suas quatro filhas, no ano de 1645 ( 10 ) e
neste mesmo ano, em dois de abril, se estabeleceu em São Paulo a real
casa de fundição pelos administradores gerais das minas da capitania de
São Vicente e São Paulo, Salvador Corrêa de Sá Benevides, e seu tio Duarte
Corrêa Vasqueanes, aos quais creou administradores gerais das minas o sr.
rei d. João IV, com instrução que lhes deu para observarem nesta adminis
tiação, datada de Lisbôa a 7 de junho de 1644 ( 11 ) . Em 1650 foi o sargento
niór Francisco Garcez Barreto provido em provedor dos defuntos e ausentes,
capelas e resíduos da capitania de São Vicente, de que tomou posse a 15
de agosto do mesmo ano ( 12). Era morador na cidade do Porto Francisco
Garcez Barreto, e cidadão daquela câmara e casado na dita cidade com
d . Marta da Fonseca, com a qual , e quatro filhas se passou para a capitania
de Itamaracá, em Pernambuco , e sua mulher faleceu na Bahia . "
Até aqui Pedro Taques. Como provedor das minas de São Paulo, muito
pouco encontramos referente a ação de Garcez Barreto. Sabemos apenas
que a 13 de julho de 1645 requisitava uma duzia de indios para auxílio
das diligências auríferas de Duarte Corrêa Vasqueanes e a 23 de setembro
do mesmo ano comparecia na câmara de São Paulo reclamando provi
dências quanto aos indios do real padroado para extração do ouro ( 13 ).
Ac capitão -mór vicentino Manuel Pereira Lobo , havia o governador - geral
recomendado em carta de 29 de junho de 1650 , muitas providências refe
(8 ) Vasconcelos Datas Célebres I. 141 . Rio Branco, Efemérides Rio , 1918
página 566 .
(9) o cerco da Bahia por Nassau começou a 20 de abril e terminou a 25 de maio de
1638 . Cf. Rio Branco, cti ., 240-284 .
( 10 ) O alvará é de 7 de março de 1644 e não 1645 . Documentos Interessantes, XLVIII, 55 .
( 11 ) A provisão de 7 de junho de 1644 nomeou a Salvador Corrêa de Sá para administrador
geral das minas de São Paulo. A 10 de junho do mesmo ano foi expedido o respectivo regimento
Cf. Rev. Trim, LVI , 110 . Carvalho Franco “ Os Corrêa de Sá na historia das minas de
São Paulo " . - " Estado de São Paulo ' ' - 1 de julho a 7 de outubro de 1941 . São vinte artigos,
devendo -se para este ponto consultar o artigo n . ° XI .
( 12 ) Registo Geral , II , 234 .
( 13 ) Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, VIII , 392 . Atas
da Câmara de São Paulo V , 246 .

310
NU

INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

rentes às minas e este foi um dos motivos que originaram grandes dúvidas
entre esse capitão -mor e Francisco Garcez Barreto, dúvidas que o gover
aador-geral mandava devassar por provisão de 15 de março de 1651 ( 14 ) .
As armas desse fidalgo foram mandadas registar na câmara de São
Paulo em 26 de agosto de 1747, por Manuel Monteiro, casado com Josefa
Garcez da Silva, terceira neta do sargento -mór. O original da carta se
achava então em mãos de Carlos Garcez Barreto, morador em Paranaguá
e foi transladado por Manuel Pereira, tabelião naquela cidade, em 7 de
agosto de 1714.
A descrição das ditas armas é a seguinte : “ Um escudo posto ao
balom , esquartelado : ao primeiro dos Garcezes, o campo azul, e nêle
uma garça de ouro armada de prata e picada de azul posta com os pés em
uma ribeira , entre quatro estrelas de ouro; ao segundo dos Barretos que
trazem o campo de prata semeado de arminhos negros; o terceiro dos
Almeidas, o campo vermelho com seis arruelas de ouro entre uma doble
quz de ouro e bordadura do mesmo; ao último dos Fonsecas, o campo
de ouro e nêle cinco estrelas de vermelho, de oito pontas cada uma e por
timbre dos Garcezes a mesma garça das armas. Elmo de prata aberto
guarnecido de ouro , paquife dos metais e côres das armas, e por diferença
uma brica de ouro " . Este brasão traz a data de Lisbôa, 6 de maio de
1644. José de Souza Machado porém, citando estas armas, diz que foram
concedidas em abril desse ano e que a brica de ouro concedida por di
ferença tem um cardo verde florido de vermelho ( 15) .
Do seu casamento com d. Maria da Fonseca, teve Francisco Garcez
Barreto, como referimos, quatro filhas, das quais temos notícia das seguintes:
I. – Maria Garcez Barreto, que foi casada com Pascoal Afonso, o
qual Pedro Taques diz ter vindo para a capitania vicentina com mais tres
irmãos que constituiram a família dos Afonsos Gaya . Pascoal Afonso em
virtude desse casamento tornou-se provedor das minas de São Paulo, cargo
que ocupou por mais de vinte anos, até falecer em Santos, em 1672 , per
cebendo o ordenado de quatrocentos cruzados anuais. Substituiu - o, por
provisão régia de 23 de fevereiro de 1673 , Manuel Rodrigues de Oliveira ,
seu genro ( 16). Pedro de Sousa Pereira, administrador-geral das minas que
substituiu a Salvador Corrêa de Sá e Benavides, deu péssima informação
sobre a atuação de Pascoal Afonso em tal mistér, na carta a El-Rei datada
da Vila de Itanhaem , 20 de maio de 1653 ( 17) . Na documentação pau
lista porém consta que Pascoal Afonso cuidou sempre, satisfatoriamente, do
seu emprego (18)
Deixou Maria Garcez Barreto do seu casamento duas filhas, que se
casaram distendendo a geração,
II. Isabel Garcez que foi casada com Duarte de Barros de Araujo,
cavaleiro fidalgo, senhor de engenho de açucar, deixando geração.
( 14 ) Documentos Históricos III , 75 . Registo Geral , II , 260 .
( 15 ) Registo Geral, VIII , 501 . José de Souza Machado Brasões Inéditos Braga ,
1906. pag. 60 .
( 16 ) Pedro Taques “ Nobiliarchia " Rev. Trim . XXXIV , 1.4 , 110 . Registo Geral III , 171 .
( 17 ) Anais da Biblioteca Nacional , XXXIX , 204-205 .
( 18 ) Atas, cit., V, 391-392 . — Carvalho Franco Os Corrêas de Sá , cit ., artigos XIV e XV .

311
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

NOTAS HERÁLDICAS

Antes de entrarmos na apreciação das armas de Francisco Garcez Bar


reto , julgamos oportuna e necessária uma ligeira explicação das normas
orientadoras por nós seguidas na confecção dos brasões para esta série
de “ Achegas a um Brasonário Paulista ” .
É sabido que, em Heráldica, basta a descrição de um brasão para que
se possa reproduzí-lo fielmente num desenho. Entretanto , para isso , é
necessário muita precisão e propriedade na maneira de brasonar, parti
cularidades essas que nem sempre vamos encontrar nas cartas de brasão
de- armas. Daí o fato de não terem sido pequenas as dificuldades por
nós encontradas para desenhar, com acerto, os brasões deste trabalho .
Ora descrições confusas; ora a falta de precisão e propriedade a que já nos
referimos; ora omissões de grande importância ; ora , enfim , um flagrante de
sacórdo com outras fontes,
Todos quantos se dedicam às investigações heráldicas não desconhecem
estes tropeços, que colocam os desenhadores de brasões em situação bas
tante embaraçosa.
Porisso, procuramos resolver as dificuldades de acórdo com cada caso
que se nos apresentava , estudando e rebuscando tudo quando pudesse escla
recê-lo. Excetuando os casos omissos, obscuros e de flagrante erro, procura
mos sempre nos cingir aos textos das cartas de brasão, porquanto certas
divergências não podem ser interpretadas como erro. Muito embora pu.
dessem os Reis -de - Armas ter errado, lembremo-nos entretanto que tinham
éles autoridade bastante para conceder armas especiais ou com determi
radas diferenças, tais como alterando características de peças e figuras,
acrescentando - as ou diminuindo -as, alterando os esmaltes, etc. Tais fatos,
pois, poderiam ter sido propositais.
Tal orientação, entretanto, não impediu que supríssemos certas defi
ciências e flagrantes descuidos ou impropriedade de expressão, ora não se
especificando o número exato de peças de uma figura, ora referências pa
radoxais a um " partido em faxa” , ora denominando -se um besante de arrue
la e, assim , outros análogos.
As dúvidas que se nos apresentaram , procuramos esclarecê -las através
destas " notas heráldicas ".
É possível, apesar de todas as nossas cautelas, que também tenhamas
cometido algum engano, mas, como já dissemos, nas pesquisas heráldicas
casos há em que é impossível certeza, pelas razões já expostas. Isto aliás
não se dá somente na Heráldica, mas em todas as atividades. Não é raro
um historiador apresentar determinada significação a um fato histórico ou
tirar conclusões supostamente irrefutáveis, para depois ele próprio encon
trar outros elementos, às vezes antagônicos, que virão destruir suas primi
tivas conclusões

- 312
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Porisso , só teremos motivo para agradecer a todos que nos apontem


ialhas ou erros, por ventura encontrados nestas "notas heráldicas” e nos
desenhos dos brasões.

Passemos, agora , a analisar o brasão -de - armas de Francisco Garcez


Barreto .
1.º quartel Na atualidade, todos quantos desejam estudar os bra
soes portuguêses não podem deixar de consultar o consagrado armorial de
Santos Ferreira , a maior autoridade moderna da heráidica fusitana (19).
Assim o fizemos sempre, antes de executar os desenhos desta obra.
Daí a razão pela qual nos intrigou imensamente a divergência de
particularidades das armas dos Garcez, oriundos de João Garcez, consigna
das no citado armorial (20), em confronto com a descrição da carta de brasão
>

de Francisco Garcez Barreto . O mais curioso ainda é que tanto Vilas


Bôas (21) como Sanches de Baena (22 ) atribuem , aos mesmos Garcez, as
mesmas armas descritas na dita carta de brasão , em flagrante desacordo
com Santos Ferreira, ou melhor neste último se encontram armas dife
rentes, não mencionando as descritas na carta de brasão e nos dois outros
autores.
A divergência se encontra na existência de uma “ ribeira ” e na postura
da garça. Segundo a carta de brasão -de -armas do presente capítulo e o
que consignam Vilas-Bôas e Sanches de Baena, as armas dos Garcez ( de
João Garcez ) são, em melhores termos, as seguintes: Em campo azul uma
garça de ouro , armada de prata e bicada do campo, acompanhada de quatro
estrelas do primeiro metal, postas 2 e 2; a garça sustida por uma ribeira
( aliás uma " onda" ) de prata aguada de azul.
Já Santos Ferreira assim descreve as armas de João Garcez : “De
azul, com uma garça de ouro recatada, acompanhada de quatro estrelas
do mesmo, postas 2 e 2 " . Para um melhor confronto , vejamos como as
descrevem Baena e Vilas- Bôas. Diz o primeiro : “ Em campo azul uma
ribeira de prata ondada de água, saindo dela uma garça de oiro armada
de prata , entre quatro estrelas de ouro , de seis pontas, duas de cada banda
em faxa”.
Sanches de Baệna, após a descrição acima, anota o seguinte:
“ Esta mercê foi feita em Evora a 6 de novembro de 1481
e acha - se registrada no liv . II dos Místicos, f1. 143. Êste re
gistro não combina com o que acima ficou dito " .
( 19 ) Santos Ferreira (Major Guilherme Luiz ) “ Armorial Português " , Lisboa, 1920-23 .
(20 ) Brasão n.º 686 .
(21 ) Vilas-Bôas e Sampaio (Antônio de ) " Nobiliarchia Portugueza ” , Lisboa, ed . de
1676, 1708 e 1754.
(22) Sanches de Baệna ( Visconde de ) “ Archivo Heráldico Genealógico " e “ Indice He .
ráldico "' Lisboa , 1872 .

313
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Sanches de Baena viu -se obrigado a consignar tal nota , porque as


armas que se encontram a fls. 143 do livro II dos Místicos ( Chancelaria
de d . João II ), estão assim brasonadas:
“Uma garça de ouro em campo azul e esta recostando - se
( aliás " recatando- se " ) posta direita ao longo do escudo que se
acha no blazam , em pala entre quatro estrellas d'ouro que ficam
atravez do escudo como faxa e ao longo tambem em pala ” . ►

34
Vemos aí que a descrição do livro dos Místicos está de acórdo com
Santos Ferreira .
Vilas-Bôas consigna, para os que procedem de João Garcez, as armas
seguintes: " Em campo azul huã ribeira e em ella huã garça de ouro ar
mada de prata e picada de azul, entre quatro estrellas de ouro postas no
campo, duas de cada banda ” .
Tendo em vista a orientação seguida na execução dos brasões do pre.
sente trabalho, nada mais nos restaria que desenhar o dos Garcez tal como
está descrito na carta de brasão, pouco importando, no caso , a divergência
acima exposta . Todavia , devido a uma particularidade heráldica na garça,
não nos satisfizemos com a resolução cômoda de seguir à risca o texto da
carta de brasão, sem estudarmos convenientemente o assunto. Constitue
essa particularidade no seguinte: Uma das características peculiares da
garça é achar-se de perfil e recatada, isto é, com a cabeça por baixo da asa
esquerda, bem como com a perna esquerda encolhida.
Poderia parecer que, não havendo indicação em contrário e sendo essa
uma de suas características, dispensava -se a alusão de se achar a garça
recatada. Mas é de se vêr que, no texto da carta de brasão, se diz cla
ramente “ com os pés" (no plural) " numa ribeira ” e , além disso , “ picada ( aliás,
bicada ) de azuľ”. Ora, se estivesse com a perna esquerda encolhida os dois
pés não estariam na ribeira e, se fôsse " recatada ”, não se veria o bico , que
se acharia então coberto pela asa esquerda. Daí se conclue claramente
não se tratar de um simples engano ou êrro. Houve evidentemente o
propósito de se consignarem diferentes atributos à garça.
Entretanto, sendo assim , não podiamos compreender a razão pela qual
Santos Ferreira não consignou as duas diferentes armas, sendo certo que,
em vários casos, por simples diferença de timbre , não deixa de fazer a
devida distinção .
Como um estudo genealgico dos Garcez talvez nos esclarecesse esse
ponto, procuramos proceder a tal estudo, mas infelizmente as obras genea
lógicas ao nosso alcance nada dizem a respeito dessa família. O único
trabalho que encontramos é o de J. H. da Cunha Rivara, sôbre João Gar
cez (23), o qual podemos assim resumir :
Afonso Garcez era filho de Lopo de Azevedo e Catarina Garcez.
Esta veiu de Aragão com a infanta d. Isabel que se casou com o infante
( 23 ) Esse trabalho, intitulado " João Garcez " , se encontra no “ O Panorama" ( vol. XI, Pgs.
189/9, Lisboa, 1844), rarissima publicação periódica, da biblioteca de Carvalho Franco.

314
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

d . João. Afonso Garcez nasceu no Pôrto e foi secretário dos reis d. Afonso V
e d . João II, sendo o tronco originário dos Garcez cujas armas são descritas
em Vilas-Bôas ( armas de Afonso Garcez ) e em Santos Ferreira (brasão
n° 685 ). Deve-se notar que suas armas não eram " parlantes", isto é, nelas
não se encontra uma garça ; é um escudo partido de dois traços e cortado
de um , formando seis quarteis, cuja descrição nos dispensamos, por des
necessária à nossa explanação .
Casou -se Afonso Garcez com Isabel Fernandes, dando assim origem
dos Garcez de Arraiolos. O segundo filho desse casal foi João Garcez, fun
dador do convento dos Lois, que foi casado com Leonor de Abreu , filha
de Vasco Queimado.
Êsse João Garcez fez testamento em 12 de agôsto de 1539, que fôra
aberto a 10 de agôsto de 1542, época em que naturalmente teria ocorrido
a sua morte , mas no espitáfio de seu túmulo, que se encontra no convento
de que foi fundador, está gravada a data de 5 de agôsto de 1547.
Não se sabe a data em que João Garcez nasceu e , por conseguinte,
com que idade faleceu .
Em 6 de novembro de 1481 se passou em Évora a carta de brasão
de -armas a que alude Sanches de Baena e se acha registrada a fls. 143 do
livro II dos Místicos da Chancelaria de d. João II ( Biblioteca Pública
Evorense . Cod. CXVII - 1,7 ).
Essa carta refere que João Garcez "em 25 anos de serviço se achara
na tomada d'Alcacere em Africa em tempo d'el-rei d . Afonso V "...Ora ,
quem , em 1481 , já tivesse 25 anos de serviços prestados, deveria ter uma
idade superior a 40 anos e, assim , não poderia ser o mesmo que faleceu
em 1542 Qừ 1547. Mas é J. H. da Cunha Rivara que esclarece o fato,
mostrando que esse João Garcez a que foi passada carta de brasão em
1481 não é filho 2.º de Afonso Garcez, mas um primo co -irmão dêste,
cu seja primo-tio ou primo em 2.0 grau do outro João Garcez que pertencia
a família de Arraiolos.
Esclarece- se então que João Garcez, fundador do convento de Loios,
usava as armas de seu pai, Afonso Garcez, tal como se acham esculpidas
em seu túmulo e constituidas de seis quarteis.
Já as armas registradas no livro II dos Místicos se referem , pois, a
outro João Garcez, de que descendem os Garcez Palha. São, enfim , as
armas que os armoriais denominam "de João Garcez”.
Esclarecida a questão genealógica, resta -nos saber a causa da diver
gência de atributos heráldicos, apontada no início destas notas.
Não encontramos documentação alguma capaz dêsse esclarecimento , o
que não impede uma análise, para estabelecermos deduções. Para tanto,
passemos a examinar o texto da carta de brasão de Francisco Garcez Bar
reto, quanto ao 1.º quartel.
Diz a referida carta : " ... 0 campo azul e nelle uma garça de ouro
armada de prata e picada de azul posta com os pés em uma ribeira, entre
quatro estrellas de ouro ”.

315
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

A primeira dúvida, vamos encontrar na expressão " picada ”. Este ter 31

mo corresponde a salpicada e , assim , encontram -se comumente, na armaria


portuguêsa, figuras heráldicas de uma côr picadas de um metal ou vice -versa.
No caso presente, é de se vêr que não foi essa particularidade que se quis
indicar, pois se assim fósse viria tal indicação logo após o enunciado do
esmalte da garça, ou seja, “uma garça de ouro picada de azul” . Mas essa 2
particularidade foi colocada depois de se indicar a garça como sendo " ar
mada de prata " ( com unhas de outro esmalte ), de onde se conclue que
se quis dizer que a referida ave é " bicada de azul" ( com o bico de outro
esmalte )
Temos, portanto , na realidade, uma garça de ouro, armada de prata
e bicada de azul, mas o livro II dos Místicos, da Chancelaria de d . João II,
se refere a uma “ garça de ouro em campo azul e esta recostando -se” . Pri
meiramente, trata -se de um erro tipográfico do citado trabalho de Rivara
( de onde transcrevemos o texto do registo do livro II dos Místicos ), pois
Sanchez de Baena, sob n .° 1.160, também consigna o referido registo e ,
assim , vemos que a garça não está “ recostando - se " mas " recatando - se " .
Supomos que, ignorando - se talvez o que significaria a expressão " recatan
do - se ", não se tenha dado importância alguma a essa particularidade ou
então que, sendo uma das suas características a garça se achar " recatada” ,
em posteriores cartas de brasão, não se especificou tal particularidade. Dai
se originou, a nosso vêr, a primeira divergência, isto é, passou -se a desenhar
a garça sòmente de perfil, como outra qualquer ave que não tenha postura
peculiar.
Resta ainda a outra divergência e que diz respeito ao fato de se en
contrar a garça numa " ribeira ” . Para tanto, comecemos por examinar o
que venha a ser " ribeira ” .
Conforme já explicamos no I capítulo, referente a Pedro Taques de
e que aqui vamos repetir para facilitar ao leitor, a " ribeira "
Almeida (24 )
nada mais é que uma “ faxa ondada” (que também poderá ser uma “ banda
ondada " se assim fôr indicado ), tendo porisso, a mesma largura e ocupando
o mesmo lugar da faxa . Mas é de se vêr que, tendo a faxa a largura de
2 módulos e que alguns autores, como Santos Ferreira, lhe dão a largura
maior, correspondente a um terço da do escudo, o espaço do campo do
escudo, acima da faxa, é bastante diminuto para conter uma figura esgal
gada como seja a garça.
Daí a nossa suposição de que se trata, no caso , de uma “ onda " e não
Isto porque a onda é também uma faxa -ondada, porém
uma " ribeira ”.
de menor largura, localizando- se abaixo do lugar comum da faxa, próximo
à ponta do escudo, de sorte a oferecer um espaço adequado a conter uma
figura verticalmente alongada.
Podemos afirmar convictamente tratar - se de uma " onda" e não de uma
" ribeira" , pelo errôneo emprego de vocábulo, erro esse de que não escapa
o próprio Santos Ferreira que, no “Vocabulário " da sua citada obra, nos
(24) “ Revista Genealógica Brasileira" n.º 9, ano V, 1.º sem ., 1944, pag. 89 .

316
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

ensina a distinção dos dois térmos, conforme explicamos, mas, ao descrever


as armas dos Frias e dos Morais, e contradiz. Aliás, tal contradição é devida,
a nosso vêr, à heráldica francesa, em que os termos " onde" e " riviére " são
puros sinônimos, indicando a " onda " da heráldica portuguêsa.
Explicado o que é uma " ribeira" , vejamos agora, por suposição, como
veiu essa peça surgir nas armas concedidas a João Garcez.
Além de " ribeira" (ou " rio ” ) e da " onda” , como figuras representativas
>

da água temos ainda na Heráldica o "mar ", também chamado " pé -da - gua ”.
Essa peça corresponde a uma " campanha " ( ou " contra-chefe” ) de prata ,
aguada de azul ou vice-versa, conforme o esmalte do campo.
Sucede que essa " campanha ”, simbolizando a água, pode ser diminuta,
isto é, de largura menor à comum .
É possível que, nos primeiros desenhos das armas em questão, se tenha
colocado a garça sôbre uma campanha diminuta de prata aguada de azul,
por simples fantasia visto se tratar de uma ave aquática, o que lhe daria
maior efeito decorativo ,
Tal hipótese não é simples produto de nossa imagianção. Casos aná
logos vamos encontrar em brasões de titulares do Império do Brasil, como,
por exemplo, as dos dois barões de Alegrete, em cujo 2.º quartel se encon
tram as armas dos Oliveiras que deveriam trazer, em campo de prata,
uma oliveira arrancada de sua côr, frutada de ouro . Mas, no brasão da
queles titulares, dita árvore se acha assente sobre um terrado verde. Não
se trata, no caso , de simples fantasia do desenhista para efeito decorativo,
pois, da respectiva descrição, consta tal particularidade. Quando não, é o
próprio desenhista que coloca arbitrariamente uma campanha, a título de
apoio das figuras, como sucedeu nas armas do barão de Antonina, repro
duzidas no " Arquivo Nobiliárquico Brasileiro ", de Vasconcelos, de cujo res
pectivo registo no Cartório da Nobreza não consta a existência de uma
campanha, mas o desenhista a fez do mesmo esmalte do campo .
Esses dois exemplos servem perfeitamente de apoio à nossa argumen
tação, muito embora não se refiram à representação do mar, mas trata -se
sempre de uma campanha, introduzida indevidamente, num caso , simbo
lizando a água e , nos dois exemplos, para representar a terra,
Uma vez explicada a razão de um simples complemento de desenho se
transformar numa peça , resta -nos saber como surgiu a “ ribeira”. Para
explicarmos tal fato, não encontraremos dificuldade, se verificarmos que
se confundia " mar " com “ rio " ou " ribeira ”. Caso idêntico vamos encontrar
ainda no armorial brasileiro.
O barão de Melgaço, que teve suas armas registadas no Cartório de
Nobreza, ostenta, como principal figura, um castelo assente num mar de
prata ( segundo se vê pelo desenho). Entretanto, o respectivo registo des
creve essa peça como "um rio de prata” .
Em face do exposto , é de se admitir a hipótese das razões pelas quais
as armas dos Garcez, registadas no livro II dos Místicos, se modificaram
tal como as descrevem Sanches de Baena, Vilas-Bôas e a carta de brasão
317
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

que estamos analisando, ou seja, um simples complemento de desenho ou


apoio de uma figura que se assimila a uma peça e esta, por sua vez ,
é denominada " ribeira ", vindo depois se constituir numa " onda”, em vista
de tal denominação.
Braancamp Freire, em " Armaria Portuguesa ” (25), sob o capítulo "Gar
9

cês, de João Garcês" , descreve estas armas nos seguintes termos : “ De


azul, garça de oiro, posta de frente e acompanhada de quatro estrelas de
seis pontas do mesmo acantonadas ” . Tal descrição confere, mais ou me
nos, com a de Santos Ferreira, pois há apenas a diferença de ser a garça
de frente e as estrelas de seis pontas, e acantonadas. Não se esclarece
se a garça estaria ou não " recatada ” . Diz ainda que assim se encontram
cartas de brasão em o Livro do Almeira-Mór, fl. 121v e na Torre do Tom
bo, fl. 29. Anota também que acrescentaram " erradamente uma ribeira
em ponta ou em faxa e armando e membrando a garça de prata " em “Be
nedictina Lusitana " , Nobiliarquia Portuguêsa (de Vilas- Boas ), " Tombo das
Armas dos Reis ” , “ Blasones de Portugal” , “ Espelho da Nobreza ", Carta
de -brasão de 1782 e " Tesouro da Nobreza de Portugal”. Portanto , em sete
fontes respeitáveis, encontramos justificativas para os têrmos da carta de
brasão-de - armas de que estamos tratando.
Uma particularidade muito interessante vem confirmar o que dissemos
anteriormente, quanto à transformagão de um "mar" numa " ribeira ", pois
é Braancamp Freire que diz " uma ribeira em ponta ( que seria talvez um
" mar " ou campanha aguada ) ou em faxa” ( que seria então a "ribeira"
propriamente dita ). Por esse fato, podemos constatar a confusão que se
fazia com o têrmo “ ribeira ", empregado tanto para um “mar” como para
uma " onda " . Também é possível que Braancamp Freire pretendesse aludir
que a ribeira fósse posta ora no lugar da faxa ( centro do escudo ) e ora no
da "onda” ( abaixo do centro ), porquanto a expressão empregada " ribeira"
em ponta” é também um tanto confusa .
Podemos encontrar uma prova da confusão que se fazia, entre " ribeira "
e " mar ", na pg. 18 de " Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Por
tugal” de Albano Silveira Pinto ( II vol.), quando descreve e reproduz as
armas do 1.º Visconde Garcez, as quais estão assim brasonadas:

“ Em campo azul uma ribeira de prata ondeada dágua, saindo


dela uma garça de ouro armada de prata, entre quatro estrelas
de ouro de seis pontas, duas de cada banda e faxa ” .

Como se vê, descreve- se claramente uma “ribeira” ou seja , segundo a


terminologia heráldica, uma faxa -ondada, mas, no respectivo desenho ( fig. 1),
ve-se um "mar", isto é, uma campanha ou contra -chefe de prata aguada
da azul .

(25) Na biblioteca do Arquivo Público do Estado encontra - se um exemplar dessa abra, in


completo , faltando a tôlha do rosto e as de ns. 241 em diante , de sorte que existem os brasões
das famílias de " Abarca" até "Gusmão” . Esse exemplar figurava como sendo de autor desconhecido.
Foi Carvalho Franco que conseguiu identificar aquele exemplar, do qual extraímos nossas notas.

318
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Segundo a anotação de Braancamp Freire, vemos que, em 1782 ( pos


teriormente à carta de brasão de Francisco Garcez Barreto , pois esta é de
1644 ), concederam - se armas dos Garcez tal como as da carta que estamos
analisando . Tal fato nos mostra não ter havido um engano, mas vontade
manifesta dos reis -de - armas de então, de conceder armas com características
diferentes das consignaa'as por Santos Ferreira.
A carta de brasão de Francisco Garcez Barreto não consigna o esmalte
da " ribeira ” mas sendo o do campo de côr ( azul ), conclue -se seja ela de
metal, isto é, de prata aguada de azul.
Apesar de todas as considerações expostas linhas atrás, sempre per
nanecerá uma dúvida: a garça estaria assente numa onda ou num mar?
Numa ribeira ( ou rio) é que não pode ser, pelas razões já explicadas..
Braancamp Freire fala em “ ribeira em ponta ou em faxa”, mas não sabemos
o que quereria ele dizer com o termo “ ribeira” , se uma faxa -ondada, que é
a sua significação real, como peça ou simplesmente no sentido de uma
figura representativa da água. No primeiro caso , como peça , teriamos
então ou uma ribeira propriamente dita ( “ em faxa ”, como diz), ou uma
onda ( " em ponta”); no segundo, ou uma onda (que é também posta em
faxa ), ou um mar ( que se localiza na ponta do escudo).
Diante dessa dúvida, ou melhor, dessa falta de esclarecimento , prefe.
timos aceitar como sendo a onda, pois é esta a peça que se confunde ( 26 )
com ribeira ( talvez, como já dissemos, pela riviére da heráldica francesa ).
A ribeira, isto é, a faxa -ondada, não pode ser aceita, pelos motivos que já
expusemos. Resta, portanto, a onda que, a nosso vêr é a peça peculiar
das armas dos Garcez, mesmo porque, em face do que já relatamos, não
podemos interpretar ao pé -da -letra a terminologia da carta de brasão de
Francisco Garcez Barreto .
Prosseguindo em nosso estudo cumpre -nos aludir à falta de precisão da
maneira como se descrevem as quatro estrelas de ouro na carta de brasão .
Neste lê -se apenas “ entre quatro estrelas de ouro” . Sanches de Baena
diz que se acham " duas de cada banda em faxa”, o que quer dizer que
todas estão " alinhadas em faxa”. Êsse mesmo autor português diz ainda
que as estrelas são de 6 pontas, o que não consta da carta de brasão. Como
essa carta e Vilas-Bôas não fazem menção alguma a essa particularidade,
é de se concluir que sejam de cinco pontas, pois sempre que se descreve
uma estrela · não se especifica o número de pontas, subentende -se seja de
( 26 ) Tal confusão se fez até modernamente , por um grande mestre da heráldica portuguesa,
como Santos Ferreira . Para as armas dos Frias, Morris e Vole -ca , b-poñes me. 651-52 , 1002 e 1411 ,
respectivamente, descreve um " rio" (que é sinônimo heráldico de "ribeira "), mas no respectivo de
senho de vê uma . " onda " . Para OS dos Marecos ( n.o 921 ) e Oliva ( n . " 1057), os respectives
desenhos nos mostram " ondas " , mas estão descritas " ribeiras" . Caso típico - servirá para
esclarecer o assunto em foco , é o das armas de um dos ramos dos Ribeiro (brasão n.º 1231) om
que há uma " onda" e Santos Ferreira brasona " uma ribeira ” . Dizemos que o caso é típico, porque
å " ribeira " , naquele brasão , constitue figura parlante .
Nas primeiras armas concedidas a esse ramo dos Ribeiro, desenhou -se uma " onda " isto é ,
uma taxa -ondada abaixada, mas foi denominada " ribeira " como elemento parlante.
Dai se conclue que não podemos e nem devemos aceitar, com rigor , a expressão " ribeira"
no seu real significado como se entende modernamente . Tanto assim que, para evitar contusões,
a " ribeira ” é sempre descrita, por Santos Ferreira , nor " faxa-ondada" e , no brasão dos Rio (n .
1234 ), chama de " ribeira" uma peça que está desenhada como sendo um "mar " ,

319 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

cinco. O tresmo critério devemos seguir quanto à disposição das estrelas,


pois, tratando -se de quatro peças ou figuras e não havendo indicação em
contrário , entende -se estejam elas postas 2 e 2, como que " acantonadas" ,
segundo nos ensina Gheusi, o grande mestre da teoria heráldica (27). Na
falta de indicação em contrário e, porisso , interpretando o texto da carta de
brasão, não erraremos se concluirmos que as estrelas são de cinco pontas
e postas 2 e 2.
3.º quartel A dobre cruz está acompanhada de seis " besantes " e não
" arruelas ”, pois estas só podem ser de côr e nunca de metal ( 28). '
4.º quartel Santos Ferreira, não especificando o número de pontas
das estrelas das armas dos Fonsecas, considera -as naturalmente de cinco (29),
mas assim mesmo anota que “ pretendem alguns que as estrelas sejam de
sete pontas''. Diante disso e dos termos da respectiva carta , desenhamos o
presente quartel tal como foi descrito, pois tratando-se de uma particula
ridade tão material, como seja o número de pontas das estrelas, não se
pode deduzir tenha havido desconhecimento de Heráldica ou errônea inter .
pretação. Aliás, segundo Carrafa (30), “ Fonseca, en España, trae, en campo
de oro , cinco estrellas de ocho rayos de gules puestas en sotuer " . Ora ,
João Garcez, de que procede Francisco Garcez Barreto , era neto de Ca
tarina Garcez , oriunda de Aragão. É possível, portanto , que os Fonseca
cujas armas se encontram no último quartel, tenham também origem ese
panhola.
Na fig. 2 reproduzimos o brasão de Francisco Garcez Barreto, de acórdo
com nossas conclusões, o qual pode ser assim descrito:
“ Esquartelado. O 1.º de bláu, com uma garça de ouro , armada
de prata e bicada do campo , acompanhada de quatra
estrelas de ouro postas 2 e 2; a garça sustida por uma onda de
prata aguada de bláu. 02.° de arminhos, pleno.. 0 3. ° de
góles, com uma dobre cruz acompanhada de seis besantes, tudo
de ouro , e uma bordadura do mesmo metal. O 4.° de ouro com
cinco estrelas de góles, de oito pontas, postas em aspa. Timbre :
a garça do escudo. Paquife dos metais e côres das armas. E,
por diferença, uma brica de ouro ” .

( 27) Gheusi (P. - B.) “ Le Blason " . Théorie nouvelle de l'Art Heráldique et de la Science
des Armoiries" , Paris, 1933 .
(28) o " besante " e a " arruela " se distinguem pela natureza de seus esmaltes. O " besante "
será sempre de metal a "arruela ” , de côr . Quando compostas de dois esmaltes (metal e côr
ou vice - versa ) denominar -se - á " besante -arruela " ou " arruela -besante " , segundo o primeiro esmalte
enunciado . Assim , por exemplo , estando esse movel “ partido de ouro e golas " , teremos um
besante -arruela ; sendo O contrário ( partido de goles e ouro ), uma arruela besante . Nas casas de
conjugação múltipla de esmaltes ( tais como "enchequetado ", "veirado ", " lisonjado " , etc. ) terá
considerado um besante .
(29) Na Heráldica , quando não se especifica o número de pontas ou bicos das estrelaks,
entende - se que o mesmo seja de cinco , conforme já expusemos ao tratar do 1.º quartel destas armas. '
(30) Alberto y Arturo Garcia Carrafa " Enciclopedia Heráldica y Genealogica Hispano
Americana " tomo 2.0, Madrid, 1920.

320
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Fig. 2 - Brasão de armas de Francisco Garcez


Barreto, composto segundo as conclusões do autor das
notas heráldicas do presente trabalho .

-
321 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

III

ESTÊVÃO RIBEIRO DE ALVARENGA

Os Alvarengas de São Paulo provêm todos de Antônio Rodrigues de


Alvarenga, natural da cidade de Lamego, filho de Baltasar de Alvarenga e
de sua mulher Mecia Monteiro . Segundo Pedro Taques, este Antônio Ro
drigues de Alvarenga passou “ em serviço do rei a ser um dos primeiros
povoadores da vila de São Vicente, que em 1531 ( 1) fundou o donatário e
senhor dela artim Afonso de Sousa por concessão d'El-Rei d . João III.
Esta foi a primeira povoação que houve em todo o Brasil (2), e também
nesta vila o primeiro engenho de açucar, com evocação de São Jorge (3),
que fundou o mesmo donatário pelos anos de 1531 até 1534, em que este
fidalgo se embarcou de São Vicente para Portugal (4), deixando nobremente >

povoada a sua capital vila de São Vicente , para a qual atraiu e trouxe con
sigo muitos sujeitos de conhecida nobreza , que se fez acreditada pelos alvarás
dos seus filhamentos de moços da câmara e moços fidalgos. Nesta vila de
São Vicente casou Antônio Rodrigues de Alvarenga com d . Ana Ribeiro,
natural da cidade do Porto , de onde passou com duas irmãs e vários irmãos,
na companhia de seus pais, Estêvão Ribeiro Baião Parente, natural da cida
de de Beja, o qual era parente em gráu propinquo de Estêvão Luiz, mor
gado bem conhecido em Vila Real, e de sua mulher Madalena Fernandes
Feijó de Madureira , natural da cidade do Porto. De São Vicente passou
para São Paulo Antônio Rodrigues de Alvarenga com sua mulher e como
pessoa tão distinta soube conseguir respeito e veneração , e foi senhor pro
prietário por mercê do donatário do ofício de tabelião do judicial e notas
de São Paulo (5), onde faleceu com testamento a 14 de setembro de 1614.
>

E d. Ana Ribeiro faleceu em São Paulo com testamento a 23 d outubro de


1647, e foi sepultada na capela -mór da igreja dos religiosos carmelitas em
jazigo próprio , no qual já descansavam as cinzas de seu filho Antônio Pedroso
de Alvarenga, sargento maior da comarca de São Paulo com oitenta mil
reis de soldo " ( 6).
( 1 ) Pedro Taques sempre supoz que São Vicente fosse fundada em 1531. Até então não
ge conhecia o “ Diário" de Pero Lopes de Sousa, só descoberto e publicado por Varnhagen em 1839,
o qual firmou a data de 1532 . Não está também certo Pedro Taques quanto à data da vinda de
Antonio Rodrigues de Alvarenga para a capitanja, pois di-lo companheiro de Martim Afonso de
Sousa , quando o próprio Antônio Rodrigues de Alvarenga declara ter vindo para São Vicente cerca
de 1569 . Registo Geral , VII, 98 .
(2) São Vicente já tinha um povoado em 1532 , conforme se verifica das relações marítimas an
teriores . A vila é que foi a primeira instituida no Brasil.
(3) Sôbre o engenho de São Jorge e outros fundados nos primórdios da capitania, vide pota 93
no meu trabalho " Hans St Duas viagens ao Brasil " - São Paulo , 1942, pág. 3 .
(4)Martim Afonso de Sousa regressou para Portugal depois de 4 de março de 1533 e chegou
a Lisboa depois de julho desse mesmo ano. Varnhagen , Ed. Weiszflog, I, 167, nota 10.
(5) Na vila de São Paulo Antônio Rodrigues de Alvarenga foi provido nos ofícios de tabelião
do público e judicial, escrivão dos órfãos e interino da câmara, pelo capitão mór Jorge Corrêa (1592
1598 ), conforme sua própria declaração. Em 20 de junho de 1599 teve carta de confirmação nêsses
oficios passada pelo capitão -mór Roque Barreto. Registo Geral , VII, 98 e segs .
( 6 ) Pedro Taques - Nob . Segunda Edição - II , 99-100.

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INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Acrescenta Américo de Moura, sôbre este personagem , o seguinte: " Du


rante muito tempo teve residência em São Vicente, onde foi tabelião e bar
beiro. Depois do sogro e cunhados, passou em 1593 para São Paulo, e aqui
foi tabelião, juiz dos barbeiros e exerceu também as funções de almotacel
e vereador " (7)
Ao tratar do título dos " Alvarengas Monteiros ” refere Pedro Taques:
"Entre os descendentes deste Antônio Rodrigues de Alvarenga que nos
daustros de Nossa Senhora do Carmo, São Bento e São Francisco se fizeram
recomendaveis pelos púlpitos, cadeiras e prelazias, não foi de pequeno
some o padre mestre frei Luiz dos Anjos, carmelita da provincia do Rio de
Janeiro , o qual para desabusar alguns incredulos de São Paulo, da grande
nobreza e pureza de sangue de seu bisavô Antônio Rodrigues de Alvarenga,
? para confundir a maledicência daqueles cujo odio oculto fazia produzir
rozes contra o seu nobre sangue, passou a Lisbôa, onde pediu o brasão de
armas pertencente à sua família. E porque este documento não é da na
tureza de muitos brasões d'armas, passados pelo rei de armas do reino sem
muita despesa nem exame como sabemos se pratica no presente tempo, em
que um vilão ruim, conhecido por tal, vendo-se favorecido dos bens da for
tuna, se constitue nobre, e fidalgo antigo de cóta d'armas; e basta só verbi
gratia, ter o apelido de Castro para tirar o brasão das armas dos ilustres
Castros (8), damos aqui a copia dêle para verdadeira conhecimento da nobreza
de Antônio Rodrigues de Alvarenga, extraído do registo da câmara de São
Paulo, livro título 1675 (9). E também se acha registado na câmara da
vila de Ilha Grande de Angra dos Reis, em agosto de 1702 e na câmara
de Pindamonhangaba " ( 10).
O requerimento pedindo a concessão do brasão -de- armas não foi feito
apenas por frei Luiz dos Anjos, como diz Pedro Taques. Encabeçava - o o
capitão Estêvão Ribeiro de Alvarenga e subscreviam -no os demais irmãos
António Pedroso de Alvarenga, frei João da Luz e frei Luiz dos Anjos, ambos
religiosos carmelitanos calçados. Do seu casamento com d. Ana Ribeiro
havia tido Antônio Rodrigues de Alvarenga dez filhos, dos quais cinco do
sexo feminino. Um quinto varão, também carmelita, foi Bento da Trin
dade, que não figura no requerimento acima, talvez por ter já falecido.
devido a tal pedido, a nobreza dêsses irmãos ficou provada por sentença em
Lisbôa dada pelo corregedor do civel em 20 de junho de 1681 e pelo brasão
que lhes foi concedido pelo príncipe d. Pedro, passado pelo Rei - de- Armas
Portugal, Manuel Soares, aos 22 de junho do mesmo ano e registado na câ
mara de São Paulo pelo escrivão Jerônimo Pedroso de Oliveira, em 29 de
abril de 1683 .

(7) Os povoadores do campo de Piratininga . Rev. da Cam . Municipal de São Paulo, XXV ,
pag. 101 .
(8 ) Acreditamos ser esta verrina, em tese , de Pedro Taques. No século XVIII como se sabe
Os estudos heráldicos-genealógicos tornaram - se desmoralisados, sendo a principal causa a apontada
pelo ilustre linhagista .
(9 ) Registo Geral, III, 376 e segs.
( 10 ) Pedro Taques - Rev. Trim . XXXIII, 2. " , 292 .

323 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Da carta de brasão consta o seguinte : “ Naturais de São Paulo , filhos


legitimos de Diogo Martins da Costa e de sua mulher Isabel Pereira, netos
pela parte paterna de Belchior Martins da Costa e de sua mulher Inês
Martins, naturais da cidade de Eyora e pela parte materna de Estêvão Ri
beiro de Alvarenga e de sua mulher Maria Missel, naturais da vila de São
Paulo, o qual Estêvão Ribeiro de Alvarenga é filho de Antônio Rodrigues
de Alvarenga, natural da cidade de Lamego , filho de Baltasar de Alvarenga
e de Mecia Monteira e o dito Antônio Rodrigues de Alvarenga teve outro
irmão chamado Manuel Monteiro de Alvarenga, filho do mesmo pai e mãe,
o qual foi familiar do Santo Ofício da Inquisição , etc.” (11 ) .
Estêvão Ribeiro de Alvarenga chamou-se também Estêvão Ribeiro
Martins, como menciona Pedro Taques e foi casado com Catarina do Prado,
filha de Matias Lopes e de Catarina do Prado, sua mulher. Diz Silva Leme
que Estêvão faleceu em 1682 e que Pedro Taques confundiu esta data
com a de seu casamento que disse ter sido nesse ano, a 30 de janeiro ( 12 ),
As armas que foram concedidas a Estêvão Ribeiro de Alvarenga e seus
citados irmãos, são ipsis-literis as seguintes: “Um escudo direito com suas
orlas e folhagem , com um elmo em cima e sôbre dito elmo um leão rom
pente com uma espada dourada na mão direita e na outra mão esquerda
uma estrela de prata e o dito escudo orlado com filetes dourados e as folha
gens, digo, e terá no meio cinco estrelas prateadas em campo azul e as
pontas das folhagens serão também douradas" ( 13).
Pedro Taques transcreve na sua Nobiliarquia estas armas, dizendo po
rém o leão rampante ( 14).
A descrição acima é evidentemente obscura e não fornece dados pre
cisos para um perfeito desenho do escudo. O st . Celso Maria de Melo
Pupo já fez um criterioso estudo sobre as mesmas, concluindo que perten
cem a um ramo autônomo na heráldico- genealogia luso -brasileira ( 15). Tais
armas vão abaixo merecer um novo exame.
Do seu casamento deixou Estêvão Ribeiro de Alvarenga os seguintes
filhos :
I Domingos Ribeiro de Alvarenga, falecido em 1692 , casado em
1686 na freguezia de Nazaré com Isabel Pinheiro, tendo deixado geração.
II - João Ribeiro de Alvarenga, que casou em 1691 , em Nazaré, com
Maria Antunes de Siqueira, com geração,
III Manuel Lopes do Prado, que foi casado com Gabriela Ortiz
de Camargo , filha de Sebastião Martins do Prado e de sua mulher Maria
Lopes de Camargo . Com geração .
IV Catarina do Prado, que casou em Nazaré, em 1691 , com Antônio
Pereira de Avelar, e deixou geração.
( 11 ) Registo Geral , III , 376 .
( 12 ) Silva Leme , II , 15 - Pedro Taques · Nob. Segunda Edição - I , 361 .
( 13 ) Registo Geral , III , 371 .
( 14 ) Pedro Taques Rev. Trim . XXXIV , 1.2 149 .
( 15 ) Revista do Instituto de Estudos Genealógicos São Paulo - n . 2 , págs. 319 e segs .

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INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

निक

Fig. 3 - Brasão de armas de Estêvão Ribeiro de Alvarenga

325
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

NOTAS HERÁLDICAS

A descrição destas armas, conforme se encontra na respectiva carta de 3


brasão registada na Câmara de São Paulo, é confusa e mesmo incompreensi
vel, muito embora brasonadas pelo Rei -de -Armas de Portugal. Impossivel
desenha-las, tal como se acham descritas. Começa descrevendo, desneces
sariamente, a posição do escudo, “com suas orlas e folhagem " têrmos esses
alusivos aos traços do escudo e ao paquife, quando ordinariamente este
ornamento exterior é o último a ser descrito (16), Em seguida se refere ao
elmo, para depois descrever o timbre ( um leão ) com as peças que sustem ,
sem mencionar o seu esmalte . Voltando ao escudo, diz ser o mesmo " or
lado com filetes dourados " o que pode ser interpretado tratar - se de uma
" dobre -orla " ou " trescheur" , como é chamado na armaria francesa , ou então,
conforme ficou explicado na nota 16 , de simples referências ao colorido do
traço do escudo . Por último volta novamente ao paquife, anotando que
"as pontas das folhagens serão também douradas", aludindo naturalmente, 2

ao anverso do paquife, que é de ouro .


Deante disso , na respectiva iluminura, não pudemos nos basear em tal
c'escrição, falha e incompreensivel.
Estudando -se a genealogia do capitão Estevão Ribeiro de Alvarenga,
iremos encontrar o seu descendente Cândido José Pereira Codeço. Éste
teve suas armas registadas, em 20 de setembro de 1858, no Cartório da No
dreza, livro VI, fls. 38, segundo se vê no “ Arquivo Nobiliárquico Brasileiro ",
dos Barões de Vasconcelos. Nêsse registo do Cartório da Nobreza do Im
pério, acham - se as armas assim brasonadas: “ Escudo orlado de ouro , em
campo azul cinco estrellas de prata , postas em aspa. Timbre : um leão
rompante de púrpura com uma espada de ouro na garra destra, e uma
estrella de prata na esquerda sobre um elmo de prata. Paquife: das côres
e metaes do brasão " .
É de se supor que ao Rei de Armas do Império do Brasil, quando em
1858 se fez o registo , lhe tenha sido apresentada a carta de brasão original,
onde se achavam desenhadas as armas, ou então lhe tenham sido fornecidos
elementos com os quais poude suprir as deficiências da descrição da carta
original. Daí a razão pela qual preferimos reproduzir o desenho das armas
de acordo com o registo de 1858.
Como já anotou Carvalho Franco, estas armas já foram extensivamente( 17 )
estudadas pelo sr. Celso Maria de Melo Pupo, que ilustra o seu trabalho
com um desenho respectivo. Muito embora o sr. Melo Pupo não tenha feito ,
(16) Não temos dúvida alguma que se trata de paquife e não de figura colocada dentro do
escudo, em vista de o fato de Vilas-Bôas e Sampaio se referir às " . folhagens que saem do elmo
pelos lados do escudo ... Estas folhagens são o que chamamos paquife" (Nobiliarchia Portuguesa" :
ed. de 1708, pg .224 ). Quanto à expressão " escudocomsuas orlas , vamos tambémencontrar expli
cação em Vilas- Bôas, de que se trata das linhas que o traçam ou das bordas do escudo ( e não
a peça"orla”), poisesse autor, explicandoo quesejauma cruz firmada no escudo, diz, é"que
No caso impoartan
Crus
te
há de chegar com as pontas até o fim e orla do escudo" ( ob . cit., pg. 226) .
a citação de Vilas-Bôas, cuja 1. edição de sua obra , é da época da carta de brasão.
( 17 ) Cit . in " Nota ' ' 15 .

326
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

a ésse respeito, qualquer referência , estamos convencidos de que aquele


distinto linhagista conseguiu fazer o referido desenho baseado no registo do
Cartório da Nobreza do Império, pois, em face do texto da carta de brasão
de-armas de Estêvão Ribeiro de Alvarenga, seria discutivel a exatidão do
desenho.
Com estas notas, fazemos incluir um desenho do brasão- de -armas de
Estêvão Ribeiro de Alvarenga ( fig. 3), cuja descrição é a seguinte:
“ De bláu , com cinco estrelas de prata contidas numa orla de ouro .
Timbre: um leão de púrpura com uma espada de ouro na garra dextra e
uma estrela do escudo na senestra. Paquife dos metais e côr das armas" .

REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Gustavo Adolfo Gonzaga de Siqueira, de Goiaz:


* Acuso o recebimento do número 9 da Revista. Como nos numeros anteriores,
pão encontrei nela um único artigo que não mereça especial atenção, ratificando assim
o conceito de sua alta capacidade de seleção dos trabalhos a serem publicados. Cau
Sºu-me, porem , decepção a lista dos socios quites e dos leitores ; eu supunha que todos
o
os meios sem exceção correspondessem aos seus ingentes e esclarecidos esforços e
mimero de leitores fosse cem vezes maior, como merece a Revista . "
Do dr. Pompeu Rossi, de Ouro-Fino (Minas-Gerais ) :
* Tenho a satisfação de enviar ao nosso ilustre e abnegado Presidente as mais
elusivas felicitações, pela patriotica e marcante obra de formação civico-espiritual
que vem desenvolvendo atraves de suas brilhantes publicações ."
Do dr. José Araujo Fabricio , capitão médico do Exército :
* E' sempre com imensa satisfação que recebo as publicações do Instituto Genea
lógico Brasileiro, tão inteligentemente orientado pela vossa inteligencia e dedicação
205 estados da genealogia brasileira.
Do dr. Helio Viana, em " Estudos Brasileiros", n.° 30, pag. 295 :
“ Revista Genealógica Brasileira, Ano IV , n.º 8 2.º semestre de 1943. S. Paulo.
Muntendo rigorosamente em dia a publicação de sua Revista, vem o Instituto Genealó
gico Brasileiro, de São Paulo, prestando assinalado serviço à história da familia bra
sileira, stravés dos quatro séculos e meio de sua existência, mediante os levantamen
2 tos genealógicos que divulga, relativos aliás, a todo o país. Prova disto, encontra
mo-la no número da Revista Genealógica Brasileira, relativo ao segundo semestre de
1943, no qual se contém colaboração referente ao Distrito Federal, Rio Grande do
Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Estado do Rio de Janeiro, São Paulo,
Minas Gerais, Goiaz, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Numerosas
contribuições à história do Brasil, através de biografias e apontamentos de famílias,
notas de arquivos eclesiasticos e civis, etc., encontram - se na Revista, dirigida pelo co
"
ronel Salvador de Moya, tambem presidente do Instituto Genealógico Brasileiro.
De d.* Maria de Lourdes de Sousa Breves, do Rio de Janeiro :
" Venho por meio desta aciisar o recebimento de um exemplar do Anuário Genea
logico Brasileiro, n.º 5, no qual reuniu com clareza e acerto os dados biográficos re
lativos à minha familia. Cumpre -me felicita-lo pelo seu precioso trabalho que, vasa
do nos melhores documentos geriealógicos, muito contribue para a elucidação da nossa
‫ور‬
história. "

327
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

IV

FERNÃO DE AGUIRRE

Os Aguirres da capitania de São Paulo provêm todos de Diogo Arias


de Aguirre, filho de João Rodrigues Martins de Aguirre, português, morador
em Medoço ( ? ) , na Nova Espanha ( 1 ) e de sua mulher Isabel de Araujo
Barros, neto paterno de Diogo Fernandes Martins e de Isabel Rodrigues
de Ribeira,
Veiu êle com seu irmão Pedro Arias de Aguirre (2), em 1591 , para a
Bahia, em companhia de d. Francisco de Sousa, sétimo governador-geral
do Brasil. E, quando em 1598 êsse delegado régio embarcou para a capita
nia de São Vicente, em diligência de minas, Diogo Arias de Aguirre acom
panhou -o, sendo despachado da capitania do Espírito -Santo com uma es
colta de tresentos indios e a provisão de capitão-mór passada a 27 de no
vembro daquele ano . Dêsse cargo tomou ele posse em São Vicente a 18
de dezembro seguinte e nêsse mesmo mês se dirigiu à vila de São Paulo,
fazendo uma entrada às minas de Jaraguá e Araçoiaba. Muito serviu
depois a d. Francisco de Sousa na sua ação em busca de riquesas minerais.
Passando a residir em Santos, casou - se Diogo Arias de Aguirre com
Mariana Leitão de Vasconcelos, filha do antigo capitão -mor Antônio de
Oliveira e, em 1613, ali exerceu o cargo de vereador, vindo a falecer nessa
cidade nas cercanias de 1639. Do seu casamento deixou os seguintes filhos :
Domingos Arias de Aguirre, que passou ao Rio de Janeiro onde se casou ;
Simão Arias de Aguirre, que casou na ilha de São Sebastião com Maria Ama
dora e ali faleceu em 1652 ; Serafina de Aguirre, que outros genealogistas
chamam Isabel de Aguirre e que foi casada com Antônio Falcão da Silva,
nobre falecido em Santos; Mariana de Vasconcelos e Aguirre, que foi ca
sada com Antônio de Aguiar Barriga, que foi no período de 1637 a 1640
capitão -mór governador da capitania de São Vicente; Teresa de Vascon
celos e Aguirre, que faleceu em Santos, em 1650, no estado de solteira e
finalmente, Fernão de Aguirre, que é o motivo deste capítulo ( 3 ).
(1) o território da antiga Nova Espanha inclue -se hoje no da república do México . Foi des.
coberto por Francisco Fernandes de Córdoba, em 1515 e conquistado por Fernando Cortês, marquês
do Vale de Oaxaca .
( 2 ) Pedro Arias de Aguirre casou -se na Bahia com Catarina Quaresma, filha de Diogo Gon
çalves Laço, o velho , que foi primeiro provedor das minas de São Paulo e de sua mulher Guiomar
Lopes. Por mais de trinta anos exerceu naquela cidade o cargo de capitão do forte de São Filipe,
tendo sido nomeado por carta régia de 22 de maio de 1598. Deixou do seu casamento os filhos:
Diogo Gonçalves Laço , o neto , Bernardo de Aguirre, Francisco Quaresma e Isabel de Aguirre. Varnha
gen -
Ed . Weiszflog , II , 106 . Doc . Hist . XIV, 484-487 . Registo Geral, 1 , 132 . Carvalho Franco
" Os companheiros de d . Francisco de Sousa " Rio, 1929, pág. 22 - " Nobiliário Colonial " , São Paulo
-

1942 , pág . 15 . Pedro Taques Rev. Trim . LXIV, 9 . Jaboatão - Catálogo , 257. Rev. Trim . LXXIII,
1. a . 183 .
(3) O título dos Arias, Aguirres e Sodrés foi escrito por Pedro Taques em 1762 e levado
para Lisbôa, onde foi copiado por João José de Siqueira Tavira , em 27 de maio de 1773, afina
de ser incluido nos papeis referentesa SebastiãodeSampaio e Sande,' quarto neto deemAntonio de Sampaio
manuscrito sob
e bisneto do coronel Francisco Sodré Pereira . Esses papeis se encontram
teca Nacional e daí extraiu o títuloLafayette de Toledo, tendo sido publicado
o n.º 15.271 daBiblio1903,
pela primeira vez em na Revista do Arquivo Público Mineiro, vol. VIII, pág. 259 e segs.

328
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Casou -se ele com Isabel de Ribeira de Camargo , filha de Marcelino


de Camargo e de sua mulher Mecia Ferreira Pimentel de Távora .
rador em São Paulo, onde na respectiva câmara exerceu vários cargos, in
clusive o de procurador do conselho em 1676.
Em 14 de outubro de 1678 Fernão de Aguirre requeria à câmara de
Santos, traslado do brasão -de-armas que tinha sido concedido a seu avô,
em Lisbôa, a 23 de dezembro de 1577 e que fôra registado na mesma
cámara, como pertencente a seu pai, Diogo Arias de Aguirre, a 22 de no
tembro de 1639 e cujo direito de uso lhe pertencia , juntamente com seus
imãos. Tal traslado lhe foi dado a 15 de outubro do citado ano de 1678,
sendo reconhecido pelo ouvidor geral da repartição do sul, dr. João da
1
Rocha Pitta, em 4 de fevereiro de 1679 e registado na câmara de São
Paulo a 22 de março de 1685, sendo escrivão Jerônimo Pedroso de Oliveira.
Dêsse registo em São Paulo, que foi o único que permaneceu , pois o da
cámara de Santos, perdeu -se inteiramente , ficou - nos infelizmente apenas
um trecho incompleto do documento, pois a descrição do brasão , parte que
mais nos interessava, está inteiramente truncada e sem sentido, na parte
publicada.
Assim é que ali se lê apenas o seguinte : "E achei nêle as armas que
à dita linhagem pertencem serem estas que em estas lhe dou iluminada
convem a saber o escudo partido ao través e a parte de riba partida em f ...
ao primeiro de preto e duas faxas de ouro e ao segundo de ouro e três
flores de lizes e púrpura e três palas e a parte baixo partida pela ... e em a
mão direita de ouro e três faxas ... de e na outra mão dep ... de ouro e
púrpura e ouro e preto e mais seu timbre ...”.
José de Sousa Machado ilustre heraldista português, num de seus
trabalhos, por cópia oferecida pelo dr. Eugênio de Castro, interpretou esta
discrição do seguinte modo : “Um escudo partido ao través, e a parte de
riba partida em facha ao primeiro de preto, e duas fachas de ouro , e ao
segundo de ouro , e três flores de lizes e púrpura e três palhas ( ? ) , e a parte
de baixo partida pela metade, em a mão direita de ouro e três fachas de
verde, e na outra mão de prata com uma aguia preta ". No índice desse
trabalho, Sousa Machado coloca a seguinte anotação : “ Exclui do índice
esse brasão porque não se pode interpretar à face da nossa heráldica, pa
recendo-me, todavia, que o primeiro apelido é Martins, de Diogo Martins
e o segundo Ribeiro, de Martim Pais e que a aguia simbolisa Aguirre ”.
É evidente que o brasão, do modo pelo qual vem descrito, não é pas
sivel duma reprodução em desenho. Existem além disso termos curiosos
como “tranvés", " fachas " e principalmente " palhas ”, que ali nada podem
significar. A nosso vêr, uma melhor leitura do trecho em questão, seria
a seguinte: “Um escudo partido ao través e a parte de riba partida em
faxa; ao primeiro de preto e duas faxas de ouro; e ao segundo de ouro e
três flores de lizes de púrpura em três palas; e a parte de baixo partida pela
metade; em a mão direita de ouro e três faxas de verde e na outra mão de
prata com uma aguia preta ”. Opaquife parece-nos claro : de ouro e púr
329 .
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

pura e ouro e preto . A descrição do timbre não foi dada . Tais armas já
mereceram um estudo minucioso do sr. José Heitgen e aqui vai ser objeto
de uma nova análise por Roberto Thut (4).
De seu casamento com Isabel de Ribeira de Camargo teve Fernão de
Aguirre os seguintes filhos :
I - José de Aguirre de Camargo , que foi juiz ordinário por mais de
uma vez, ocupou cargos de confiança e teve postos militares , alcançando
o de tenente -coronel das ordenanças e finalmente, em avançada idade, o
de coronel do antigo regimento da nobreza de São Paulo. Foi casado com
Maria da Silveira Bueno e faleceu posteriormente a 1762, não deixando
geração.
II Marcelino de Camargo e Aguirre que se casou em 23 de abril
de 1702 na matriz de São Paulo, com Isabel Bueno Franco. Foi pessôa de
influência na capitania e na vila de São Paulo , onde exerceu os cargos de
almotacel em 1708, juiz ordinário em 1709 e teve patente de capitão das
ordenanças. Faleceu em Goiáz, em 1754, deixando geração do seu ca
samento .
II Mariana de Aguirre e Camargo que foi casada com Antônio
Bicudo de Brito, sargento mór em Minas Gerais, onde residiu, passando
depois para Pindamonhangaba, vila fundada por seu pai, Antônio Bicudo
Leme, e ali faleceu em 1717, deixando geração .

NOTAS HERALDICAS

Há, na descrição destas armas , transcrita pelo "Registro ", improprie


dade de expressões como " partido ao través" . Mas, quem as descreveu, fe
lizmente, procurou explicar melhor, ao mencionar a colocação das peças e
figuras, usando da curiosa e esclarecedora terminologia " parte de riba " e
" parte de baixo ”, ou seja, um “ cortado " , pois “ partido ao través" , sem aque
las expressões complementares, seriam termos heráldicamente equívocos.
Mas é curioso notar - se que, para outro cortado, emprega a expressão " par.
tida em f ... ( faxa )". Surge, portanto, uma obrigatória indagação, da
razão pela qual, para a mesma partição ( cortado ), se serve de diferentes
têimos . Não nos será dificil uma explicação. O 1.º quartel do cortado é
por sua vez , também cortado. Quem descreveu as armas de Fernão de
Aguirre não era conhecedor bastante da gramática heráldica, isto é, desco
nhecia a arte de brasonar. Ignorando que, na Heráldica, para se evitarem
dúvidas nos casos de repetição de partição, existem recursos capazes de
evita-las, pareceu -lhe mais acertado socorrer- se de diferentes expressões,
em lugar de empregar números ordinais para cada um dos quarteis; ou
então, o que seria mais apropriado, lançando mão do têrmo recortado. Por
(4) Consulte -se Registo Geral , III, págs. 463 e segs . e José de Sousa Machado Brasões
Inéditos - Suplemento Braga , 1931 - págs . 23 e 48 . Vide também Revista do Instituto de Estudos
Genealógico - São Paulo n.° 5 , págs. 109 e segs.

330
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

tanto, há no escudo, uma grande partição, que é cortado. O 1.º dessa par
tição é por sua vez, recortado, e o 2.', como veremos depois, partido.
Encontra -se ainda a expressão " e três palas ” que Carvalho Franco in
terpreta como sendo " em três palas", isto é, cada flôr-de-liz é " posta em
>

pala " e todas elas " alinhadas em faxa " .


Em Souza Machado ( 5 ) está consignado “ ... três flores de lizes e púrpu
ne três palhas” que podemos " traduzir " como sendo " três flores- de -liz de
purpura de três palhas”, o que seria razoavel, pois devemos nos lembrar que
i flor-de- liz heráldica se compõe de três pétalas superiores e três inferiores,
ajo conjunto forma as três hastes que foram denominadas palhas. Na ver
dade, nos casos em que a flôr -de-liz se apresenta com as suas três hastes,
isto é, normalmente, dispensar -se-ia a designação de tal particularidade,
o fato é que essa flôr heráldica pode se apresentar com a falta de uma
delas. Assim , não havendo 'a haste da direita, brasona -se cerciada à di
reita e a da esquerda, cerciada à esquerda. Faltando a do centro, dir -se- áá
cerciada da folha do meio. Na flôr-de-liz pode também faltar as três pétalas
inferiores, caso em que se brasonará de-pé- cortado. Há possibilidades ainda
de aa flór-de - liz ser acrescentada de atributos, como sucede com a florentina.
Embora desnecessária para o caso presente, são é de todo absurda a
expressão " de três palhas” dada à flôr-de -liz.
Quanto ao 2.º do partido (“ ... e na outra mão ...” ) não se pode saber
de que se trata, visto se achar incompleto no “ Registro ". Para suprir essa
lalta, Carvalho Franco ecorre ao texto destas mesmas armas, consignado
por Sousa Machado no suplemento de " Brasões inéditos" . Pretende aquele
historiador que Sousa Machado " interpretou esta descrição" pelo modo com
que está transcrita, sob n . ° 59, na citada obra. É possivel que se trate de
uma interpretação, mas se assim o fosse, cremos que Sousa Machado teria
anotado tal circunstância, ainda mais que, no seu “ Brasões Inéditos", estão
completados outros trechos omissos do " Registro" , como, por exemplo
... parte de riba partida em facha” . Se a parte destruida fosse da “ au
toria” de Sousa Machado, cremos que não consignaria o termo “ facha” nessa
ortografia tão extravagante .
Não será , porisso, arrojo algum julgar-se também que o autor portu.
guês
Regi
tenha conseguido cópia extraída antes da destruição do original do
" stro" ou mesmo de uma outra fonte.
Na segunda grande partição, no 2.º de todo o cortado, os têrmos “a
parte de baixo partida pela ... ” ( que Sousa Machado, na citada obra, com
pleta como sendo " partida pela metade" ) são incompreensiveis para se saber
se estamos em face de um partido ou de um cortado, pois qualquer uma des
sas duas partições, partido ou cortado é sempre "pela metade " . Felizmente ,
em seguida, encontramos melhor esclarecimento , quando se designa "em a
40
mão direita” e , mais adiante, “ na outra mão ” . É evidente porisso que o
quartel em análise é "partido pela metade" longitudinalmente, proporcio
nando o que o Rei-d'Armas chama de “mão direita ” e “mão esquerda”. Tra
( 5 ) Ob. cit. in " Nota" 4.

331
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

ta -se, portanto, de um partido, mas é de se vêr que se inverteu a ordem das


dois quarteis, pois " a mão direita" e a " outra mão ” ( esquerda ) só se suben
tende como sendo à direita e à esquerda, respectivamente, do observador
e não do escudo ( 6); do contrário, ter-se -ia dito simplesmente " à direita ” e
não " na mão direita " . Assim sendo, o da " mão direita " constitue o 2.º do
partido e o da " outra mão" o 1.º.
No 2.º do partido temos, como descreve o “ Registro " , em campo de
ouro três faxas “ de" ( verde, segundo esclarece Sousa Machado ) e no
1.', diz apenas " de p ... que o mesmo autor completa como sendo " de
prata com uma águia preta ".

O sr. João Batista de Campos Aguirre, nosso presado amigo e consócio


do Instituto Histórico de São Paulo , é descendente de Fernão de Aguirre,
cujas armas é objeto do presente capítulo .
Aquéle historiador possue , colocado num quadro mural, um desenho
colorido em que se acha reproduzido o brasão de armas de Fernão de Aguir
re, com a respectiva descrição do " Registro Geral" , já transcrita por Car
valho Franco ( fig. 4 ).
O clichê dêsse desenho ( fig. 4 ), foi reproduzido do folheto sobre o
cap. João de Aguirre Camargo, publicado por d . José Carlos de Aguirre
( bisneto daquele cap. João de Aguirre Camargo ), bispo diocesano de So
rocaba .
A reprodução do folheto não foi feita a côres, mas simples zincogravura
do desenho original, de sorte que não se distinguem os esmaltes do brasão.
Mas, pelo exame que fizemos no desenho original, podemos assim descrevê- lo:
" Cortado. O 1.º recortado; o I de preto com duas faxas de ouro;'
o II de ouro com três flores-de - lis de vermelho ( 7 ) postas 1 e 2,
partido do mesmo metal com três palas da mesma côr. O 2.0
partido ; o I contrapartido de 3 traços de ouro , de vermelho, de
ouro e de preto ( 8 ); o II de ouro com três faxas de verde ”.

O desenho em apreço foi feito em 1924, por R. Mertig, conforme sua


assinatura em baixo. Segundo informação que nos forneceu o st . Campos
Aguirre, a interpretação do têxto da descrição do brasão foi feita pelo st.
René Henroz, por meio de um esboço que serviu de modelo para o st )
Merting.
(6) Lembremo-nos que, na Heráldica, os lados direito e esquerdo do escudo correspondem 20
contrário do observador .
( 7 ) Observe -se que o têrmo " púrpura" foi interpretado como sendo " vermelho"'.
(8 ) Como no desenho não se observa sombreado algum indicativo de relevo, os diferentes
Do cort
esmaltes deste quartel só podem ser interpretados como partição, tal como descrevemos.
trário , também poderia ser o seguinte : "De ouro, uma pala de vermelho ; flanqueado em pala à
senestra de preto ' '; ou então : "De ouro , uma pala de vermelho e um flanco senostro de proto " .
A distinção entre o " flanqueado em pala " é o " flanco" ou seja , partição e carga , se fas pela
largura; no primeiro caso , corresponderia à quarta parte do escudo e, no segundo, a dois módubo.

332
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

yoeneze
razão de Arm as
KORK

IE
Brajdo concedido em 23 de Dezembro de 1977,
之 registrado na Camara de Santos em 27 deNou de 1639
CGKG por Fernao de Aguirre IN .. C60 3
achei relle as armas que a dita linhagem pertencem
9110m estas que em esta ihedou illumirada convem a
sabes o escudo partido no travége a parte de riba
partida em fainas ao primeiro de prelo'e duasfallas
de ouro e do segundo de ouro e tris noris delizes e
W.
14

purpura e tres palas e a parte dobavio partida pola


.... l ema måo direila de ouro alres fainag..de e na
outra mão de p..de ouro e puspura e ouro e preto e
mais o seu limbre ... com ellng .... sem pola Oita mo
neita segundo regimento de ormarla ... e pot assini
dever doliag usar requeiro as justiçao da parte do
dito ... bem de officio da nobreza guacbem ao 9112
licante as hontas ... cle.... QUODDosano
REGISTO GERAL DA CAMARA MUNICIPA DE S.PAULO . 1667-1709. VOL.I
SLOVIOS XI e XIL LOITADO EM 1917 va Dubai

Fig. 4 -
Reprodução , em cincogravura , do brasão
colorido de Fernão de Aguirre , o qual se encontra
em poder do sr . João Batista de Aguirre e figura no
folheto publicado por S. excia . revmo . d . José
Carlos de Aguirre.

Analisando o referido desenho , ou seja, a interpretação do sr. Henroz,


cbservamos o seguinte: o II do 1.º do cortado se acha partido, pois a des
cição “ ...de ouro e três flores de lizes e púrpura e três palas ...” foi
interpretada ao pé-da-letra, ou seja “ em campo de ouro três flores-de-lis e
tres palas de vermelho " ( 9).
Encontrando dificuldade em colocar as três flores -de - lís e as três pseudas
palas num só campo , pois a sua ordenação seria impossível, a não ser
brocantes (10), o st. Henroz separou essas peças em dois distintos campos,
por meio de um traço de um partido, como única forma capaz de fixar, no
desenho, sua interpretação.
( 9 ) V. nota nº 7 .
( 10) Para que as flores - de-las fassem brocantes sôbre as palas, não poderiam ser elas de cor,
we de metal, pois sendo o campo de ouro, as palas só poderiam ser de côr e as flores -de-lis,
p rua vez, de metal. Não há dúvida que a púrpura , em antigas cartas de brasão, gozou do pri
vilégio de onão
qual seria infringdas
esmalte a led? heráldica , de sorte poder sobrepôr-se a uma côr, mas, nesse CASO ,
ir palas

333
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Quanto à localização dos dois quarteis inferiores do escudo ( os dois


partidos do 2.º do cortado ), o sr. René Henroz também interpretou ao pé
da -letra, mas, desta vez, acertadamente, conforme já expusemos linhas
atrás, demonstrando que os lados direito e esquerdo devem ser tomados em
relação ao observador.
Openúltimo quartel ( o da " outra mão " ) se acha descrito da seguinte
maneira : “ ... de p ... de ouro e púrpura e ouro e preto ... " também teve
curiosa interpretação do st. Henroz, pois lhe pareceu que “ p ...” se referisse
a " palas ” e, assim , concluiu por ser o referido quartel constituido “ de palas
de ouro e vermelho (11) e ouro e preto”. Seria aceitavel tal interpretação
se tivéssemos a certeza de que, no trecho destruido e indicado pela reticência
da página 464 do “ Registro Geral da Câmara de S. Paulo " , houvesse apenas
uma palavra e assim mesmo curta, como " palas", de sorte que os termos
" de p ...” se interpretassem como sendo " de palas". Mas, se assim fósse,
teríamos então um palado, de 4 peças, mas éste é sempre constituido de
dois esmaltes ( um metal e uma côr ou vice -versa ). Pode haver, num pa
lado, três esmaltes, mas desde que se constitua de número de peças divisível
pelo de esmaltes ( três ).
A nosso vêr, como também opina Carvalho Franco , as expressões
"... de ouro e púrpura e ouro e preto ... " se referem ao paquife, não porque
o nome dêsse ornato exterior se inícia pela letra “p”, mas pelo fato de
serem o ouro , a púrpura e o preto os principais esmaltes do escudo, ou
melhor, como se diz nas cartas de brasão, " paquife dos metais e cores das
armas " .
Os termos " de p .. com que se descreve o quartel que estamos
analisando deve se referir ao campo que, em heráldica, é o primeiro a ser
enunciado pelo respectivo esmalte precedido da preposição " de” , como aliás
se procedeu nos demais quarteis deste mesmo brasão . Três são os esmaltes
cuja designação começa pela letra “ p” : prata, preto e púrpura como já dis
semos . Segundo Sousa Machado, o campo é de prata, com uma águia
de preto.

Já haviamos traçado as notas acima, tendo-as entregue ao dr. Carvalho


Franco , quando nos foi dada oportunidade, graças à gentileza do historiador
sr. Nuto Santana, de examinar o documento original do “ Registro " no Arquivo
da Prefeitura Municipal de S. Paulo .
Dêsse documento original, tivemos permissão de fotografar o trecho
em que estão descritas as armas de Fernão de Aguirre, o qual se encontra
no fim de uma página ( fig. 5) e início da seguinte ( fig. 6 ).
Graças a essa fotografia, Carvalho Franco conseguiu decifrar quasi
todo o texto que, ipsis literis, passamos a transcrever:
(11) V. nota n . 7.

334
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

‫مردانه‬
}

‫موت‬
»
‫زرد‬
‫یه‬
‫کی مهمروودوه بهمرودو‬
dita

‫دک‬
‫ماکرمینه‬
***

‫ومدلروداهدم‬
‫و‬C ‫* ش۔رو‬
nutriche

‫و‬
‫درهم‬

‫ده‬
‫طره‬
‫سرهبوودتهدوکنروهر‬
***

*
‫لا‬
*

Fig . 5 — Reprodução fotográfica do final da pág.na do documento original onde se inrria


a descrição das armas de Fernão de Aguirre ( Arquivo da Prefeitura de S. Paulu )
-
335
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

‫نی‬

‫بمدوودورهرده‬ ‫کی‬
‫ا‬
‫م‬
pe la

‫د‬ ‫ی‬
‫ب‬‫و‬
Mal

‫ه‬
‫ا‬‫ب‬‫ر‬ ‫و‬
‫ب‬ ‫د‬
‫هربوه‬
‫مبارزه‬

‫نو‬ ‫بهفرد‬
" " ""

‫بود مردہ‬
‫کادو‬

‫کمههر‬

‫و‬ ‫ہ‬
:
‫ز‬ ‫و‬ ‫ج‬
‫و‬

‫م‬
‫بوکدهمه‬
‫وهور‬

‫و‬،‫و‬ ‫ا‬
‫و‬

‫ر‬
،
‫ه‬3
‫ه‬
‫هت و‬
‫د‬ ‫و‬

‫راه‬
‫ب‬،‫اا‬,‫ ل‬،

‫ه‬
Eeter

‫م‬
‫د‬
‫ر‬ ‫ن‬
‫ی‬‫ر‬‫و‬‫ب‬
‫ک‬
‫ر‬
،‫دو‬
‫له‬
c

I
‫مرد‬
-

Des

Reprodução fotográfica do início da página imediata do documento a se


que
refere a fig . 5 .

336
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

l JN

Fig. 7 - Desenho do brasão de armas de Fernão de Aguirre, executado pelo autor destas
notas heráldicas.

337
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

asaber pescado partido ao tranves eapée. deRibe partida


soprimeiro de preto duas fachas douro esosegundo douro etres
delizes epurpura etres pelas Esste debaixo partida pella ... Eem
Sireyte douro etres fachas de verde Ere outra mão de p... com
su ... pretta O sime deprata feichado farnido douro ... douro e pe
Eouro epreto emais seu timbre ” .

Confirme- se, pelo texto original, nossa suposição de que o consien


por Sousa Machado teria sido obtido antes da destruição parcial do docum.
to Isto porque a descrição dada pelo referido autca , com exceção das
tendidas " tres palhas ”, em lugar de tres palas”, coincide com a do
cumenta tendo entretanto abandonado a dos ornatos exteriores do be
No téxto original podemos verificar que o eimo é de prata, fecha
guarnecido de ouro No trecho, a seguir, destruido pelos papirófagas, Pequen
pelo sentido como pela extensão de tal destruição, deveria haver apala Genealog
paquite ", pois anteriormente se enuncia o elmo e suas particularidades, ( Organ
extenso trecho omitido do “ Registro " jamais esclareceriam os atributosdead
Muito embora Sousa Machado tivesse transcrito a descrição
peças do escudo, entretanto não consignou a dos ornatos exteriores
todavia , figura 20 "Registro " tóda mutilada, dando motivos a errão
interpretações, como sucedeu com o se. René Herroz, ao compor o ma
brasão para o folheto publicado pelo bispo de Sorocaba
No texto original, intelizmente , não se descreve o timbre, limitando
2 Jacónico " e mais seu timbre”, o que, aliás, se encontra com frequenca
7125 cartas de brasões da época
Cremos ter esclarecido suficientemente a composição do brasio
armas de Fernão de Aguirre de que damos um desenho respectivo ( fil
e cuja descrição heráldica deverá ser a seguinte:

Cortado. O 1.º de sable com duas fazas de ouro , recortado


mesmo metal com trés flores - de - lis de púrpura alinhadas
taxa . 0 2.º de prata com uma águia de sable, partido de
Agas

com trés taxas de sinopla. Elmo de prata , cerrado, guarante


de ouro .

REFERÊNCIAS 10 INSTITUTO E STAS PUBLICAÇÕES


Sarador de Me
Do projessor Scorão Sobrinho, de Sergipe :
* När desanime, meu caro Moya. Sua obra é monumental e no futuro seri
mará de glória para a História do Brasil. O egoismo individualpassará e um por 44.VII, 526.
subsistiráem
Intes os feitos queos vivos pagvemno tronco
e os encadeados tributo da
de grande
reconhecimento aos mortos;
árvore humana ." relembra DoIl217.
163: VI. 33
3 g Epifanio da Fonseca Doria, de Aracajú : Titulo : IV ,
tarde estar convencido do quanto e dificil pôr em execução um trabalho de tama 2312, 313, 32
apie midatie comor seu , construindo no Brasil e edificio sólido de sıra genealogia
e o gerai pria da gente do Brasil " . patam 4

338
Pequeno Índice de Apelidos
Genealogia Paulistana, de Silva Leme
(Organizado por Salvador de Moya ) ( *)

ABREU, I, 39, 42 ; II , 381 , 425, 473 ;


III, 505, 517 ; IV, 145, 323, 343,
499 ; V, 321 , 323 ; VI , 99, 129, 166 ,
>

186 , 191, 200, 201, 209, 219, 238,


247, 429 ; VII , 117, 119, 240 , 241 ,
295 ; VIII, 219 ; là , 140 e 215 .
ADAMS, II, 325 .
ADORNO, VIII, 440.
AFONSO : 1 , 2 ; II, 43 ; III, 242; V,
210 ; VII , 298 ; VIII, 324 .
AGUIAR , I, 427, 495 ; II, 488 ; III,
412 ; V, 535 ; VI , 210, 457 ; VI,
135, 235 .
AGUIRRE . Titulo : IX, 27 a 37 ( 10
paginas ) ; e I , 41,372, 462 ; VI ,
307 ; VIII, 420.
ALARCÃO IX, 29 .
ALBERNAZ IV, 407 ; VIII, 5.
Coronel Salvador de Moya
ALBURQUERQUE, I, 291, VIII, 369,
370 .
ALCANTARA , VIII, 526 .
ALCOFORADO , III 217.
ALMADA , IV, 163 ; VI, 359 ; VIII, 154.
ALMEIDA , Titulo : IV, 379 a 428 (49 paginas ) ; e I , 61 , 70, 236 , 391 ; II ,
172 ; 176 ; 312, 313, 328 , 329, 330, 335, 336, 338, 340, 418 ; III , 111 , 129 ,
(") Já foi publicado no n.o 46 da Revista do Arquivo Municipal de S. Paulo.
-
339
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

257, 264, 329, 362, 451 , 553 ; IV, 21 , 62, 157, 225 , 235, 265, 493, 554, 558
563 ; V, 26 , 31 , 199, 230 , 330, 333, 335, 339, 530, 572 ; VI, 5 , 41 , 53 , 142 ,
153, 181 , 209, 237, 272, 278, 316, 318, 322, 536 ; VII , 86 , 230, 231 , 547 ;
VIII , 92, 499 ; IX , 11 , 97 , 100 , 119.
ALVARENGA. Titulo : 213 a 445 (232 paginas ) ; e III , 291 ; VI , 359 ;
VII, 436 .
ALVARES, I , 3, 175 , 254, 428, 462, 463 , 500, 502 ; II , 11 , 341, 361,, 425 ;
III , 174, 428 ; IV , 400, 430 : V , 24. 118, 293, 400 ; VI, 15, 154, 429 ;
VII , 95 :: VIII, 5 , 10 ; IX , 102 , 123 .
ALVES, VI , 312 .
ALVIM ,, ,
II . 475 .
AMARAL , I, 9, 106 , 111 , 238, 300 , 422 , 463, 484, 538, II, 144, 167, III, 18,
549, 550 ; IV, 87, 109, 172, 243, 250, 305 ; V, 143, 197, VI, 123 , 126 , 129,
132, 134, 137, 205 551 , VII , 290 ; VIII, 316, 398.
AMERICANO, VI, 269.
AMORES, III , 135 ; VI, 547.
ANDRADA, I, 447, 457 ; IX, 15 .
ANDRADE, I, 259, 263 ; III, 295, 520 ; IV, 217, 295, 357 ; V, 414, 555 ; VI,
188, 195, 497 ; VII , 101 .
ANHAIA , I, 63; II, 223 ; IV, 386, 411 ; V, 219, 221 , 417.
ANTUNES, I, 67, 128, 130, 136 , 151 , 174 ; III, 52 ; IV, 404 ; VIII , 152, 181 .
AQUINO, V, 540.
ARAGÃO, II, 346.
ARANHA , I, 166, 244 ; III, 498 ; IV, 65 , 220, 510 ; V, 363 ; VI, 34, 36 ; IX , 153.
ARANTES, II, 28, 69; V, 335, 336 ; VII, 284.
ARAUJO , I, 117, 208 , 296 , 303, 447, 474 ; II, 44, 332, 341, 364, 489, 498 , 501 ;
III, 130, 194, 212, 349, 505 ; IV, 234, 549; V, 422 ; VI, 87 , 98 , 335 ; VII,
21 , 188 , 301 , 320 ; VIII, 498 ; IX, 98, 102, 103, 104.
ARIAS. Titulo : IX, 27 a 37 ( 10 paginas ) ; e I, 41 . .

AROUCHE, VI, 535.


ARRUDA . Titulo : IV , 3 a 165 ( 162 paginas; e I, 538 ; II, 329, 380 ; III,
11 ; IV, 486 ; VI , 371 ; VII, 345 ; IX, 95, 136.
ARZAM . Titulo : VII, 315 aa 343 (28 paginas) ; e I , 192 ; VIII, 189.
ASSIS, IV , 280 .
ASSUMPÇÃO , III; 487.
ATAIDE , IV, 333 ; VI, 179 ,
AVELLAR, III , 278.
AVILA, I, 353 ; IX, 46 .
>

AYROSA, VIII , 349 .


AZEVEDO, I, 393, 426 ; II, 285 ; III, 332 ; IV, 392.
BARBEIRO, I , 31 .
BARBOSA , I, 67, 521 ; II, 292 ; III, 10 , 40, 42, 43 , 62, 246 , 247, 253, 319, 387 ,
9

462, 558 ; IV , 281 , 387 ; VI , 224, 328, 515 , 516 ; VII, 135, 155, 157, 188,
273 , 476 ; VIII, 242, 245, 379,
BARCELLOS , II , 138. 1

340
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

BARRADAS, VIII, 26 .
BARREIROS, IV, 432 ; VII, 122 .
BARRETO, I , 81 ; III, 12, 19, 88, 532, 553 ; V, 372, 381 ; VI , 164, 225 ;
VIII, 233.
BARRIGA , I, 41 ; IX , 29.
BARROS . Titulo : III, 442 a 511 (69 paginas ) ; e I , 17, 18, 35, 217, 263,
300 ; III , 16, 107, 275, 336, 373, 376, 385 , 398, 408, 421 ; IV, 239 ; V, 150 ;
VI , 412, +23, 540 , 544 ; VII , 42, 77, 170 ; VIII, 203, 412, 545 ; IX, 111 , 127.
BARROSO , 1, 244 , III, 167 ; VI, 261.
BARUEL, I, 7, VII, 220 ; VIII , 367 .
BASTOS, III, 52.
BASILIO , I, 218.
BATALHA , II , 302 ; V, 154.
BAYAO. Titulo : 166 a 168 ( 2 paginas ) ; e V, 399, 417.
BERNARDES, IV, 320 ; V, 413.
LETENCOURT, III, 223 ; VII, 240 , 535.
BETIM , I , 392 ; II , 457 ; IV, 505 ; VII, 462.
BICUDO . Titulo : VI , 296 a 469 ( 173 páginas ) . I, 91 , 236 ; II, 40 ; III, 519 ;
IV , 169, 183, 190, 195, 219 ; V, 67 ; VI , 28, 71 , 181 , 219, 230, 451 , 533 ;
VII, 505 ; VIII, 37, 42.
BIERREMBACH , VI , 65 ; IX , 195 .
BLANCO , VII, 486 ; VIII, 16, 17, 21 , 121 , 176.
BLOCH , IX , 176 .
BOHX , VI , 36 .
BOLINA , IV , 344 .
BONIFANTE , II , 350.
BONILHA. Titulo : VII , 258 a 288 ( 30 paginas ) ; e V , 244.
BORBA, IV, 397, 454, 456 , 503 ; VII, 59, 324.
BORGES. Titulo : 511 a 554 (43 paginas ) e III , 311 ; VIII , 189.
BORRALHO , VI , 359 .
BOUCAULT, II, 298 .
BRAGA , VII , 535 ; VIII , 164.
BRANCO , VIII , 18.
BRANT, IV, 315 .
BRESSANE, III , 123 .
BRITO , I , 54 ; II , 6, 36, 94, 99, 188, 291 , 307 ; VI, 71 , 300, 338, 3 + 2, 435 ;
VII , 105, 178 ; VIII , 329.
BRIZOLLA , VI, 32 , 217.
BROCARDO . II . 381 .
BROXADO , I , 192.
BUENO . Titulo : I, 418 a 545 ( 127 paginas ) ; e I, 193, 311 , 325, 375, 376,
388, 392, 393, 397, 407 ; II, 46 , 57, 59, 144, 470 ; III , 147 , 199, 203, 206 ,
211 , 212, 214 , 331 , 332, 459 ; IV , 298, 481 ; V , 139, 149, 152, 158, 162 ,
163, 165 , 196 ; VI , 14, 64, 65 , 66 , 302 , 308, 322 , 326, 387, 405 ; VII.
63, 64, 66 , 84, 503 ; VIII , 300, 335 ; IX, 88, 194.
-
341
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

BUSTAMENTE, II, 462 .


CABRAL . Titulo : VII, 343 a 396 ( 53 paginas) ; e I, 293, 380 ; II , 312, 554 ;
III , 319 ; IV, 59 ; VI, 105 ; VII , 10, 249, 430.
CADIME , IV, 304.
CAIADO , VIII, 469.
CAJADO , IV, 361.
CALASSA , IV, 506 ( ver Carassa ).
CALDEIRA , IV , 315 ; IX, 120 .
CALDER , IV , 315 .
CALHAMARES, I , 11 ; II, 263 ; VIII , 323.
CALHEIROS, II, 322.
CALOGERAS, VII, 41 .
CAMACHO , I , 31 e 49.
CÂMARA . III , 254 .
CAMARGO . Titulo : I , 178 a 418 (240 paginas) e I, 57, 174, 477 ; II, 7,
101 ; 151 , 154, 191 , 269, 294, 357 ; III , 7, 16, 20 , 163 , 329, 332, 459, 550 ;
IV, 22, 32, 203, 213, 357 ; V, 56, 362, 363 : VI, 37, 65, 82, 202, 237, 295,
297, 541 , 545 ; VII, 64, 73 , 299, 486, VIII , 47, 316, IX, 71 .
CAMPOS. Titulo : IV,, 165 a 222 ( 57 paginas) e I, 97, 110, 117, 151 , 155,
259, 376, 472 ; II, 57, 60 , 80, 295 ; III, 129, 259, 474 ; IV, 6 , 20 , 120 , 129,
157, 466 , 493, 497 ; V, 143, 267, 523, 526 ; VI, 123, 205, 207 , 233, 261, 546 :
VII, 86 , 87, 159, 186 ; VIII , 155 ; IX , 72, 133 , 150.
CANDEIRA, II, 375 ; VII, 509.
CANDIA , I, 42.
CANTINHO , IV, 524.
CANTO , III , 193, 448 ; V, 496 ; VIII, 197, 329, 447.
CARASSA , V, 107, 325 ; VII, 98 , 445 ; ( ver Calassa ) .
CARDIA , IV, 404.
CARDOSO , I, 82, 85 , 97, 104, 106 , 107, 113, 126 , 127, 175, 216, 290, 462 ;
II , 64, 299 ; III , 280 , 329, 336, 339, 349, 517, 524 ; IV, 180 ; V, 142 ;
VI, 439 ; VII, 110, 181 , 348, 511 ; VIII , 233 , 343, 536, 540 .
CARRASCO. Titulo : VI , 469 a 527 ( 58 paginas; e I , 130.
CARVALHO, I, 427, 429 ; II , 299, 488, 489 ; III , 68 ; IV, 336, 339 ; V, 273,
425 ; VI, 132, 159, 163, 409 ; VII, 85,- 125, 171 ; VIII , 118, 215, 385, 489,
505 ; IX , 87 , 103.
CARVOEIROS . Titulo : I , 48 a 178 ( 130 paginas ).
CASADO , II, 117.
CASSÃO, VI, 178.
9

CASTANHO . Titulo : IV, 379 a 428 ( 49 paginas) ; II , 329 ; IV, 233, 234,
237, 242, 269, 549, 565 ; IX, 95 .
CASTILHO , III, 56 ; V, 431 .
CASTRO , I, 221 , 428 ; III, 65 ; V, 430 ; 540 ; VI, 134, 358, 380 ; VII , 116 ,
253 .
CATÃO , VI, 389.
CAVALHEIRO . I, 63 ; III , 138 ; V, 220 ; VI, 210, 522 ; VIII, 478 .
342
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

CERQUEIRA. Titulo : III , 511 a 554 (43 paginas) e I, 207 ; III , 101 ,
106 , 207 ; VII, 404, 407.
CESAR , I, 207 ; III, 107, 207 ; IV, 322 ; VI, 549 ; VII, 401, 416, 417, 420 ,
425 .

CHASSINS. Titulo : VI, 527 a 554 (27 paginas) e VI, 230.


CHAVES . Titulo : IX , 53 a 58 ( 5 paginas ) ; e II , 44 ; III , 55 ; IV , 474 ;
V, 282 ; VI , 105.
CINTRA , I, 110, 117, 120, 472 , 474, 480 ; II, 60 , 259, 501, 544.
COBRA, VI , 389.
COELHO , I, 53 , 286, 307 ; II, 109 ; III, 20 , 504 ; IV, 332 ; V, 287 ; VIII,
26 , 217 .
COLLAÇO , IV , 506 ; V, 372 ; VI, 145; VIII, 487.
COLONA , VII , 323 ; VIII, 480 .
CONCEIÇÃO, V, 427.
CORDEIRO . Titulo : VII, 288 a 315 ( 27 paginas ) ; I, 300, +63 ; II , 42+ ;
425 ; VI, 15, 55 , 503.
9

CORESMA, IV, 314.


CORREA, II , 33, 34, 376, 379, 380, 385, 387, 396 , 398, 400, 415 , 420 ; III,
112, 127, 215, 233, 375 , 425, 480 ; IV, 131 , 390, 475, 521 ; V, 129, 138,
281, 282, 297, 324, 443, 528, 547 ; VI, 29, 36 , 58 , 334, 513, 525, 540 ;
VII, 93, 94, 138, 152, 191, 280, 284, 326 , 391; VIII, 10 , 28, 63, 216, 436 .
CORTES , IV, 304 ; V, 395, 546.
COSTA. Titulo : VII, 343 a 396 (53 paginas) ; I, 28 , 49, 55, 132, 204, 314,
353 ; II , 230, 259 ; III, 13, 73, 202, 412, 484, 498 ; IV, 65, 512 ; V , 19,
94, 186 , 193, 490 ; VI , 63, 80, 101 , 159, 349, 452 ; VII, 131 , 143, 171 ,
181 , 249 ; VIII, 12, 195, 345 ; IX, 31 .
COTRIM , II, 482 ; V, 117 ; VI, 148 , 190 .
COUSSEIRO , I, 33.
COUTINHO, VII, 465 ..
COUTO, VI, 76 .
CRASTO , I, 176 , 428, 431; IV, 51
CRUZ, II, 425 ; VI, 15 ; VIII, 154.
CUBAS. Titulo : VI, 179 a 237 ( 58 paginas ) ; e I, 44 , 74, 196, 459 ; III ,
199, 240, 249 ; IV, 270 ; VII, 190 ; VIII, 379.
CUNHA. Titulo : V, 3 a 214 (211 paginas) e I, 58, 293, 307, 337, 347 ;
II, 20 , 22, 369; III, 113, 199, 202, 244, 284, 321 , 448 ; VI, 17, 238, 240,
247 ; VII, 94, 98, 467 , 473, 476 ; VIII , 65, 235, 272, 333, 335, 493 ;
IX , 29.
DANTAS , VII, 23 .
DAUNT, I, 225.
DAVILA . Titulo : IX, 46 a 53 (7 paginas ) .
DELGADO , I, 369; IV, 406 ; V, 183; VI, 535 ; VIII, 95, 516.
DELIUS , II , 369.

343
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

DIAS. Titulo : VIII, 3 a 102 ( 99 paginas ) ; e IX, 53 a 58 (5 paginas ) ; I,


208 ; II, 159, 431, 552 ; III, 167 ; IV, 6, 7, 43, 269, 270 ; V, 183, 324, 535 ;
VI, 247, 485, 511 ; VII, 13, 230 ; VIII, 549 ; IX, 45, 80.
DINIZ, III, 55, 293 ; IV , 402, 512 ; VI, 612 ; IX, 55.
DOMINGUES. Titulo : VIII, 102 a 150 ( 48 paginas ); I, 140, 150 ; III,
150, 151 , 433 ; V , 268, 438 ; 457 ; V, 56, 345 ; V, 125 ; VIII , 242.
> >

DRUMOND, I, 443; II, 204, 328 ; V, 359, 508 .


DUARTE, I, 286 ; II, 306 , 373, 425 ; III, 347 ; IV, 396 ; VIII, 217.
>

DULTRA. Titulo : IX, 37 a 46 (9 paginas ).


DUMONT, III, 396 .
EBANOS, IV, 307.
EIROS, VIII, 391 .
ELENKOY , II, 342.
ELLIS, V, 152.
ESCOBAR , I, 451 ; II, 104, 220 ; VII , 251 ; VIII, 95.
ESCORCIA, II , 328 ; V, 242, 508 .
ESCUDEIRO , V, 400 .
ESPINDOLA, III, 65.
ESTEVES, II, 441; VI, 508.
FAGUNDES, VIII , 461.
FALCÃO , I, 306 ; II, 109, 313, 321 ; VII , 237 ; VIII, 130 , 321 .
FALLEIROS, IV, 209 ; VI, 418.
FARIA, I, 40 ; II, 482, 499 ; III , 55 ; VI, 352 ; VII , 519 ; VIII , 103.
FARO , II, 373.
FARTO , II, 378.
FERNANDES. Titulo : VII, 224 a 254 ( 34 paginas) e I, 35, 47, 63, 281 :
II, 229, 263 ; III , 172, 480 ; IV, 314, 524 ; V, 270 ; VI, 166 ; VII , 101,
191 , 326 ; VIII, 501 .
FERRAZ , I , 186, 303 ; II , 498, 547 ; III , 130, 349, 494 ; IV, 6, 10, 20, 22 , 32,
39, 40, 43, 49, 51 , 52, 87, 104, 202, 205, 357, 364, 489 ; VI , 87, 99 , 201,
335, 551 ; VIII , 47, 547 ; IX, 71 , 104, 105, 138. •
FERREIRA , I, 74, 176 , 265, 267, 296 , 324, 344, 386 , 452 ; II, 235 ; III, 44,
240 , 462 ; IV, 270 ; V , 292 ; VI, 217, 223, 312, 524 ; VII, 30, 46 , 117, 502 ,
535 ; VIII , 5 , 9, 39, 134, 430, 482, 549 ; IX , 88 .
FIALHO , III , 36 , 70 ; VII, 367.
FIGUEIRA , V, 555 ; VIII, 408.
FIGUEIREDO , III, 265 ; IV, 280 ; VI , 405, 466 .
FIGUEIRÓ, II , 377 ; V, 400 ; VII, 73 ; VIII, 449.
FIUSA , II , 335 ; IV, 557.
FLACQUER , I, 519.
FLEURY, II , 385 ; IV, 133 ; V , 524.
FLORENCE, VIII , 529.
FLORES, VII , 269.
FOGAÇA , I , 61 , 70.
FOLGADO , IV, 432.

344
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

FONSECA, I, 64, 214, 432 ; III, 96 , 504, 542 ; IV, 506 ; V, 181 , 287, 398 ;
VI, 68, 74 , 213, 292 ; VII, 311 , 519.
FONTES , VII, 155.
FONTOURA , III , 120.
FORJAZ, I, 448.
FRAGOSO , VII, 93.
FRANÇA, III, 39, 249.
FRANCO , I, 307, 322, 336 , 337, 342, 347, 401, 436 , 437, 484, 516, 531 , 535,
538 ; II, 34, 36, 48, 50, 51 , 267, 268, 269, 276 , 278, 280, 285, 288, 289,
290, 292, 293, 294, 295, 299, 547 ; V, 289, 305, 316, 499 ; VI, 15, 17, 21 ,
96 , 195, 247 ; VIII, 329 ; IX, 105.
FRAZAO , II, 291.
FREIRE, III, 71 , 72 ; IV, 295, 354 ; V, 333 ; VI , 466 , 534 ; VII , 170 , 285 ;
VIII , 128 , 347 .
FREITAS. Titulo :: VII, 168 a 224 ( 56 paginas) e III, 331 ; VI, 100 ;
VIII, 544 .
FRIAS, V, 566 ; VIII , 32.
FROES, V, 326 ; VII, 279.
FUMAGALI, IX, 171 .
FURQUIM . Título : VI, 237 a 296 ( 59 páginas) ; III, 167 ; VI, 24.
FURTADO. Título : VIII, 445 a 483 ( 38 páginas); III, 92, 137 ; VI, 251 ,
293.
GAGO . Título : V, 3 a 214 (211 páginas ) ; I , 14 ; III, 202, 264 ; VII, 319,
467 ; VIII, 445, 461, 483 ; IX, 29.
GALVÃO , I, 500 ; III , 120, 249 ; IV , 481.
GAMA, VI, 352, 362.
GAMARRA , II, 364.
GAMBOA , III , 537.
GARCIA . Título : VII, 396 a 470 (74 páginas ) ; II, 150, 151 ; III, 113 ;
IV , 321 ; V , 413 ; VI, 117, 518, 524 ; VII, 313 ; VIII, 121 , 389, 462, 482.
GATO , IV, 397, 457, 503 ; VII, 324.
GAVIÃO, I, 143 ; IV, 263.
GAYA . Título : VIII, 404 a 445 (41 páginas) .
GIL, I, 16, 17, 316 ; VI, 146 ; VIII, 36, 45, 59, 89.
GODOY. Título : VI, 3 a 179 ( 176 páginas) ; I, 311 , 360 ; II, 13 , 288 ;
III, 159, 551 ; IV, 236, 367, 554 ; V, 186 , 527 ; VII, 167 ; VIII , 300, 333.
GOES. Título : III , 3 a 90 ( 87 páginas) ; I, 28, 353 ; IV, 96 , 65, 217, 237,
238, 259, 301, 504 ; V, 302, 353, 397.
GOMES, I, 5, 353 ; II , 220 ; V, 175, 389, 457 ; VI , 381 ; VII, 251 , 326 ;
VIII , 212.
GOMIDE, IV, 333.
GONÇALVES, I, 22, 249, 528 ; II, 20 , 22, 118 ; III, 68, 421 ; IV, 514 ; V, 102,
117, 154, 289 ; VI, 94, 114 , 230, 358, 403, 457, 503; VII, 398 , 473 , 179,
511 ; VIII, 51 , 174, 408 ; IX, 156 .
GORDO , IV, 17 .

345
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

GOULART, II, 212 ; III, 427 ; V, 234.


GOUVEA, VIII, 212.
GRALHO, VIII , 549.
GRILLO, V, 464 .
GROU, I, 4, 15 ; VI , 467.
GUÉDES. Título : VIII, 535 a 554 ( 19 páginas ) ; III, 19, 22 ; V, 141, 371 ,
409, 562 ; VII, 63, 83.
GUERRA, II, 188 .
GUIMARÃES, II, 270 ; VI, 35..
GUMBLETON, I, 225.
GURGEL, IV, 172, 243 ; V, 197 ; VI, 123.
>

GURJÃO, V, 117 ; VI, 148, 190 .


GUSMÃO. Título : IX, 58 a 64 (6 páginas ); I, 512 ; V, 142; VI, 144 ;
VII, 459.
HIDALGO , V, 329.
>

HOLENDER , II, 334.


HOMEM , III, 265 ; IV, 407 ; V, 549 ; VI, 178 , 349, 355 ; VIII, 111, 195 .
HORTA . Título : IV , 311 a 379 ( 68 páginas ) ; I, 204 ; II, 436 ; VIII, 284 .
HUNGRIA , VIII, 428 .
INGLÉS , V. 11 .
JOBIM , V , 552 .
JORDÃO , I, 209 ; IV, 473.
JORGE . Título : VIII , 361 a 382 ( 21 páginas ).
JORTE , II, 437.
JUESTO , II, 369.
JUNQUEIRA , I , 275 ; VI, 386 , 393, 412 ; IX, 103.
LABRE , II, 490 .
LACERDA , II, 270, 276 ; V, 138, 139 ; VII, 193, 391 ; VIII, 63.
LACOMBE , III, 391 .
LAET, II, 393.
LARA. Título : IV, 537 a 569 (32 páginas ) ; II, 172 ; III, 257, 258 , 259,
260 ; IV, 235, 265, 461 ; VI, 200 ; VII, 273 ; VIII, 92, 321 , 484.
LEAL , VII, 313.
LEÃO . VI, 166 ; VII, 227, 235.
LEITÃO, III, 520 ; V, 414 ; VIII, 521 .
LEITE, I, 146 , 300 ; II, 89, 214, 428, 464 ; III , 92, 96 , 97, 101, 106 , 111,
112, 127, 129, 137, 138, 224, 423, 464, 474 ; IV, 7, 50 , 51 , 77 , 84, 117 ,
151 , 197, 202, 203; V, 63, 87, 165, 230, 252, 255, 267, 270 , 273, 452 ;
VI, 117, 252 ; 256, 536 ; VII , 123, 231, 407, 518 ; VIII , 391 , 393, 409, 447,
519, 547 ; IX , 110, 116, 127, 138.
LEME. Título : II, 179 a 557 (378 páginas ); I, 5, 63, 69, 164, 213, 388,
408 ; II, 94, 95 , 99, 101 , 104 ; III, 10, 11 , 12, 27, 176 , 181 , 182, 291, 301,
307, 532, 558 ; IV , 301 , 304, 320 ; V, 218, 219, 225, 282 ; VI , 24, 31 , 41 ,
46 ; 111 , 153 ; 298, 334, 357, 359, 361, 433, 453, 540 ; VII, 19, 52, 259,
291; VIII , 10, 44, 67, 74, 237, 350.
346
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

LEMOS, IV', 521 ; V , 129 ; VII, 58, 87, 93, 138, 471 .
LEOMIL , II , 482, 491 ; VII, 119,
LEONEL , VI, 217 ; VIII, 430 .
LESSA , VIII, 47.
LIBERO , II, 534.
LIMA , I, 49, 55, 57, 209, 323, 498, 518 ; II, 11 , 50 ; III, 43, 46 , 51 , 144, 145 ,
147, 155 , 159, 163, 185, 247 , 329 ; IV, 182, 419 ; V , 56 , 305, 349, 391 ;
VI, 153, 154, 215, 224, 225 ; VII, 149, 343; VIII, 315, 379 ; IX, 199,
202 , 343
LINHARES , IV, 480.
LOBATO, V , 439.
LOBO, I , 58, 293, 369 ; IV, 406 ; V , 21 , 94, 452 ; VI, 536 ; VIII, 487, 493,
495 , 516.
LOPES. Título : VIII , 332 a 361 (29 páginas) ; I, 180 ; II, 10, 20, 258 ;
III , 55, 284, 329 ; IV, 532 ; V, 96 , VIII , 215 ; IX, 62.
LOUREIRO, VI, 318 ; VII, 146 .
LOUVERA , IV, 329.
LUIZ , I, 48 ; III, 406 ; V, 461.
LUMBRIA, VI, 518, 522.
LUSTOSA , I, 115, 176 ; IV, 320 ; VI , 274.
MACEDO, I, 36 , 42, 44 ; II, 489 ; IV, 336 ; V, 59, 393 ; VI, 456, 497 ; VII,
190.
MACHADO. Título : IX, 37 a 46 ( 9 páginas) ; I, 50 , 140 ; II, 348 ; III ,
13, 42, 48, 51 , 339 ; IV, 69, 182 ; V , 114, 125, 339, 381 , 409 ; V, 516 ;
VII, 83, 340, 358, 488 ; VIII , 21 , 147, 273, 370, 423, 523.
MACIEL . Título : VIII , 150 a 269 ( 119 páginas ) ; I, 128, 129, 139 ; IV,
354 ; V, 22 , 353 .
MADEIRA, VI, 466 .
MADUREIRA , II, 322 ; V, 391 .
MAGALHÃES, I , 53 ; III, 348, 493 ; VI, 272 ; VII, 391 .
MAIA, III, 41 ; V, 498 ; VII, 387.
MALDONADO , III , 186 .
MALHEIROS , IV, 86 ; V, 118 .
MANSO, II, 225; III, 73 ; VII, 255 .
MARCONDES , II, 267 ; V, 19, 187, 490 , 549 ; VII , 350, 360, 419 ; VIII,
7, 37, 47.
MARINS , IV, 304.
MARIZ , VIII , 146 .
MARQUES, V, 293.
MARREIROS , III, 51 .
MARTINS. Título : VII, 258 a 288 (30 páginas ) ; I, 3 ; II , 138 ; III , 173,
196 , 266 ; IV, 271 , 284 ; V, 244, 296 ; VI , 372, 549 ; VII, 258, 259, 269,
514, 532 ; VIII, 544 .
MASCARENHAS, IV, 271 .
MATTOS, I, 5, 421 ; II, 189, 229, 234 ; V, 64 ; VII, 93 ; VIII, 153.
-
347 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

MATTOSINHO , II , 360 .
MATTOSO, I, 330 ; V, 424 .
MEDEIROS, I , 42, 204 ; II , 10, 128 ; IV , 532, 565 : VI, 8. 260, +75 ; VII,
181 ; VIII, 246 .
MEIRA , I, 171 ; II, 304 ; IV , 514 ; VI, 36 , 230 , 258.
MEIRELLES , III , 71 .
MELLO , I, 499 ; II, 295, 299 ; III , 252, 270 ; IV , 150, 151 , 163, 242, 244 ,
246 , 250 , 251 , 255, 563 ; V, 49, 499 ; VI , 94, 9 ; VII, 106 , 302 ; VIII,
5, 9.
MENDES, I, 67, 111 , 210 ; III, 265; IV , 40 ; V. 287. 324. 549 : 1 ), 536 ;
VII, 127, 470, 519 ; VIII, 15, 499.
MENDONÇA . Título : VIII, 470 a 518 ( 78 páginas) ; I, 5, 420 ; III , 199,
249 ; V, 128 ; VIII , 39, 134, 419.
MENEZES , I , 448 , III , 111 ; IV , 212 ; IX , 116 .
MERGULHÃO , I, 413.
MESQUITA, II, 202 ; III , 385, 412.
MICHELET, IV, 152.
MILLIET, VII, 22.
MIRANDA , III , 94, 130 , 362 ; V , 218 ; VI, 119 ; VII, 527 : VIII, 18 .
MISSEL , IV, 304.
MONIZ. Título : IX, 58 a 64 (6 páginas ) ; II, 146 , 364 ; V , 302 ; VI. 19,
330 ; VIII , 357 ; IX, 377.
MONTEIRO, I , 132 ; II, 189, 424 ; IV. 183 ; V , 286 ; VI, 529 ; VII, +2 101 ,
416 , 542 ; VIII, 30, 49.
MONTES, VIII, 168.
MONTEZUMA, V, 552.
MORAIS . Título : VII , 3 a 169 ( 163 páginas ) : I. 88, 194 , 535 : II . 117,
138 , 219, 220, 234, 378 , 379, 381, 398, 415, 428 ; III , 366 ; IV , 259. 459.
539, 551 , 559 ; V, 131 , 149, 159, 162, 165, 168 , 173, 255, 324, 378, 443 :
VI, 342, -501; VII, 204, 208, 280 ; VIII, 164, 275, 280 ; 357, 391, 109,
509, 513, 519 ; IX, 156.
MORATO, II , 271 ; V, 424 , 425 .
MOREIRA , I, 40 , 309, 360, 498 ; II , 13 ; III, 44, 57, 551 ; IV, 367 : V , 19,
186, 193, 431 , 438 ; 527 ; VI , 35 , 39, 205 ; VII, 367, 398, 401 , 417, 430.
436 ; VIII , 333, 384, 389, 391 .
MORETZSHON, II, 200 .
MORGAN, IV, 333.
MOTA, VI, 396 .
MOURA, I, 143 a 146 ; II , 330 , 338, 483 ; V, 9, 439 ; VII, 193, 367 : VIII,
313 ; IX, 32, 100 .
MUNHOZ, I, 197 ; III, 221 , 223, 224 ; V,, 137 ;; VII,, 527,, 535 ; IX, 202..
MURILLO, I, 7 ; VII , 282 .
MUSA , VI , 415.
NABO, III, 72 ; VI, 475, 534.
NARDY, V, 403 ; VIII, 453 .

348
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

NAVARRO, I , 88 ; IV, 559 ; VII , 5.


NEGRÃO, II, 483 ; VI , 485 ; IX, 32.
VEGREIROS, III , 524 .
NEVES, I, 298, 333 ; II, 142, 146, 150 , 154, 279, 321 ; IV, 463; V, 378 ; VI,
111 ; VII , 516 ; IX , 59.
VIZA , II , 353 .
VOBRE, IV , 389, VI , 461.
NOGUEIRA, I , 104, 227, 234 , 499 ; III , 172, 176 , 549 ; IV, 52, 53, 412 , +23 ;
V , 71 ; VI , 355, 362, 373, 381 , 389, 395, 396 , 402, 409, 415, 416, 430 ;
VII, 101 , 326 ; VIII, 111 , 272 ; IX, 83, 131 .
NORONHA, II, 69 ; VI, 380 , 426 , 430.
XOVAIS , I , 208 ; II , 345 ; III , 61, 348, 493; IX , 80 .
NUNES, I , 24 ; 117 ; II, 112, 137 ; III, 34, 63, 167, 538 ; V, 51 , 64, 67 ; VI,
329, 147 ; VIII , 113, 210, 406 ; IX , 107.
ÓCONOR, I , 223 .
O ' LEARY , IV, 337.
OLIVA, V, 498 .
OLIVEIRA. Título : VIII , 483 a 535 ( 52 páginas ) ; 1 , 59, 69, 70, 114, 115,
204, 322, 375, 407, 436 , 439, 528, 531 ; II, 33, 118, 295, 360, 362, 482 ,
535 : III , 138, 150 , 217, 231, 287; IV, 314, 315, 320, 321 , 322, 323, 325,
336, 369 ; VI, 96 , 102, 225, 293 , 420 ; VI , 371 , 529 ; VII , 63, 127, 237,
294, 302, 420 ; VIII, 7, 89, 130, 168, 196 , 284 , 288, 319, 428 .
ORDONHO , VI , 29.
ORNELAS, VII , 10.
ORTIZ , I , 306 , 310 , 318, 518, 521 ; II , 471 ; VI , 295.
OUROS, II , 370.
PACHECO, II , 120 ; IV, 43, 49, 412, 457, 465, 466 , 473 , 474, 475 ; V , 38 :
VI, 137, 459 : VIII , 369 ; IX, 150.
PADILHA . I , 461; VI, 300.
PAES, I , 67, 107, 140, 150 , 177 , 195, 203, 245 , 280, 285 , 408 ; II , 112, 142, 321 ,
340 , 350 , 465, 473 , 480 ; III , 7, 57, 60, 151 , 376 , 408 , 433 ; IV, 176, 330 ,
331 , 369, 425 , 454, 486. 493, 497 ; 505, 558 ; V, 56, 186 , 345, 526 ; VI ,
472 ; VII, 319, 404, 501 ; VII, 104, 264, 480 .
PAIVA. Título : VII , 288 a 315 ( 27 páginas ). VII, 519.
PALMA. III . 80 .
PASSALACQUA, IV, 211 .
PASSOS, I. 108 ; II , 254 ; III , 26 ; V. 335 ; VII, 409 ; VIII , 136 .
PAULA , III . 464 ; IV . 252 : VIII , 273 .
PEDROSO . Título : III , 442 a 511 (69 páginas ) ; 1 , 203 ; III , 138 ; IV
239, 305 , 551 ; V, 159, 286 , 340, 417 , 420, 443 , 507 ; VI, 316, 544 ;
VII , 17, 52, 147, 149, 152, 157, 208 : VIII, 58, 383 , 412.500.
PEGAS. III . 9 .
PEIXOTO, II , 188 ; IV , 263. 513 .
PELEJA , III , 141 .
PENTEADO . Título : III . 368 a 440 ( 72 páginas ) : 1 , 117, 186 , 245 , 267,
342 ; II , 82 , 89 ; IV , 50, 77 , 131 ; V, 150 ; VI , 108, 545 .

-
349
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

PERALTA , VII , 465.


PEREGRINO, III , 192.
PEREIRA , I , 64, 81 , 139, 206, 210 ; II , 104, 120, 373 , 418 ; III , 35 , 36,
275 , 278, 292, 298 ; IV, 392 ; V, 158, 393, 452 ; VI , 80, 114, 300, 436 ;
461, 475 , 502, 544 ; VII , 21 , 38, 66 , 131 , 240 , 391 ; VIII , 188 .
PERES, I , 11 ; II , 263 ; VIII, 323.
PERESTRELLO , I , 143, 309.
PERRUCHE, VIII , 468.
PESSANHA, I , 306 ; II, 109.
PESTANA, IV, 400 .
PIMENTA, I , 39, 42 ; IV, 499 ; V , 323 ; VI , 99 ; VII , 119, 516.
PIMENTEL, I, 56, 322, 324, 353, 401, 515 ; II , 141 , 151 , 269 ; VIII , 10, 12,
254, 270, 540 .
PINHEIRO, I , 85 , 115 , 202, 479 ; II , 189 ; 232 ; III, 17, 20, 85, 235 , 254,
280, 293, 323, 349, 451 , 494, 542 ; IV, 246, 261 , 332, 459 ; V , 26, 210,
290, 321 , 371 , 409 ; VI 44, 479 ; VII , 83, 459 ; VIII , 29, 270, 275 , 343,
418 , 423 ; IX , 199.
PINTO, I , 259 ; II , 369, 371 ; III , 260, 487 ; IV, 339, 438 ; V, 181 , 397,
321 ; VI , 68, 74, 233, 278 ; VII , 98, 214, 461 ; VIII , 547.
PIRATININGA, V, 40 .
PIRES . Título : II , 3 a 179 ( 176 páginas ) e Título : lâ, 46 a 53 ( 7 pá
ginas ) ; I , 297, 299, 353, 401, 477 ; II , 269, 329, 332, 385 ; III , 307 ;
IV, 131 , 171 , 208 ; V , 149, 361 , 362 ; VI , 540 ; VII , 86 , 273 ; VIII , 30,
254, 496, 513 ; IX, 97, 98, 100 .
PITTA , II , 224.
PIZA . Título : V, 445 a 568 ( 123 páginas ) .
POMPEU. Título : IV , 222 a 311 ( 89 páginas ) ; I , 256 ; IV, 473 ; VI, 256 .
PONCE, VI, 166 ; VII , 235 .
PONTES, I , 23, 24, 127 , 202 ; III , 214, 218, 221 , 227, 287, 298 ; IV 454 :
V , 120 ; VIII , 113, 118 121 , 319.
PORTES , III , 236 ; V, 183, 184 ; VII , 467 ; VIII , 116, 121 , 276.
PORTO, III , 167, 174 ; IV, 337 ; IX, 123.
POVOADORES . Título : VII , 224 a 254 ( 34 páginas).
PRADO. Título : III, 90 a 368 ( 278 páginas ), I , 374 ; II , 210, 231 , 232,
252, 258, 267 , 293 , 305 ; III , 10, 516 ; IV, 21 , 304, 321 ; V, 31 , 210.
361 , 395 ; VI , 221 ; VII , 26, 46, 312 , 471 ; VIII , 67, 95.
PRATES , I , 214 .
PREGO , IX , 72.
PRESTES, I , 70,130 ; II , 349 ; IV , 270, 288 ; VIII , 138, 182, 462, 475.
PRETO . Título : VIII , 269 a 331 ( 62 páginas) ; I , 63, 91 , 113, 114, 308, 439 ;
II , 40 ; VI , 44 , 221 ;
PROENÇA, II , 327 ; III, 258 ; IV, 384 ; VI , 167, 180, 181 , 186, 350 ; VII, 240.
PUJOL , VIII, 165 .
PUPO , I , 234 ; IV , 53 ; IX , 83 ; 131 .
QUADROS. Título : IV, 508 a 537 ( 29 páginas ) ; IV, 220.
QUARTIM , VII , 308.

350 .
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

QUEVEDO , II, 445.


QUEIMADO , IV, 423.
QUEIRÓZ , I, 202 ; III, 390 , 538 ; IV, 331 ; V , 292 ; VI , 415 ; VII , 30,
38, 18.
QUINTANA , VIII . 28.
RALSTON , IV, 287.
RAMALHO , I , 30, 42 ; IX , 65.
RAMOS , II , 68 ; III , 270 ; IV, 375 ; V , 202, 330 ; VI , 331 .
RANGEL, III , 34, 35 , 63 ; VI , 329 ; IX , 107.
RAPOSO . Título : III , 3 a 90 ( 87 páginas ) ; III, 249, 251 , 542 ; IV, 301 ;
VI, 240, 328 ; VII , 5 , 322 ; VIII , 15 , 16, 461 .
REBELLO , IV, 377 ; VI , 479.
REBOREDO , I, 25.
REGO , II , 189 ; III , 10, 17, 60, 62, 80, 254, 347 ; IV, 59, 62, 150, 255 ;
VII, 273 ; VIII , 270.
REIS , II , 230 ; V , 276, 394 ; VI, 470 508.
RENDON . Título : IX, 3 a 27 ( 24 páginas ) ; VI , 535.
REQUE, IV, 302.
REZENDE , III , 392 ; V , 490 .
RIBAS, IV , 456 ; V, 496 '; VI , 491 ; IX, 142, 147.
RIBEIRA . Título : I , 418 a 545 ( 127 páginas ).
RIBEIRO, I, 14, 390, 391 , 451 ; II, 129 ; III, 97, 145, 362 ; IV, 390 ; V, 282,
342, 398, 461 ; VI, 178, 426 , 497, 541 ; VII , 135, 301 , 312 ; VIII , 17,
215 , 449.
ROCHA , I , 56, 285 , 325 , 515 , 518 ; II , 224, 290, 420 ; III , 193, 435 , 517 ;
VI , 14, 361 ; VII, 159, 186 , 253 , 485 ; VIII , 197, 329, 418, 549.
KODRIGUES . Título : VIII , 332 a 361 ( 29 páginas) ; I, 5, 145, 149, 209,
309, 392, 397 ; II , 115, 188 , 345, 353 ; III , 39, 41 , 107, 130 , 135 , 217,
218, 227, 231 , 295, 304, 366 , 377 , 432 ; IV, 369, 504 , 505 ; V, 106 , 107,
135 , 252, 311 , 326, 386 , 397, 399, 438 ; VI , 76 , 78, 79, 82, 85, 105,
108, 167, 254, 331 , 437 ; VII , 46, 59, 181 , 237, 279, 299, 311 , 445 , 542 ;
VIII, 95, 147, 196 , 245, 246, 280 ; IX , 110, 111 .
ROLIM , I , 144 ; VIII , 373 , 428.
ROMEIRO , V, 290 ; VII , 367.
ROSA , V , 389.
ROSADO , VII , 92.
ROSALES, VIII , 401 .
ROSEIRA , VI , 501 .
ROJAS (ou Roxas ), VII , 438 ; VIII , 383 .
RUDGE, V , 203 ; VII , 425 .
RUXAQUE, II , 352.
SA , II, 462 ; IV, 69, 456 ; VI , 373 ; VII , 53 ; IX , 72, 142.
SAAVEDRA . Título : VIII , 382 a 104 ( 22 páginas).
SALEMA , V, 312.
SALGADO . VIII, 37, 47 , 51 .
SALLES, II , 117 ; III , 225 ; IV , 471 ; VIII, 153 , 155, 164.

351
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

SAMPAIO , IV , 71 , 73, 84, 96, 97 , 104, 145 , 205 ; VIII, 219, 501 .
SANCHES , I , 23 ; VI , 352 .
SAND
SA OS,AL
NTOV 34,.
0 ;, II
I , , 22IX 231 ; IV , 271 ; V , 118 ; VI, 82 , 703, 405 , 475 , 54+ ;
VIII, 170 , 171 .
SARDINHA , I , 76, 81 .
SCHIMIDT, VI , 393 .
SEABRA , II , 318 ; V , 499 ; VII , 97 .
SEIXAS , VI, 473 .
SERRA , I , 269 ; VIII, 170 .
1 ,
SERVA , IV , 462 .
SETT E , IV , 371 .
SETUBAL , I , 143. 149 ; II , 319 ; IV , 157 .
SICILIANO . IV . 367 .
SILL
SI OS
LVA 634, . 76, 269 , 306 , 307, 390 , 426 , 461 , 503 ; II , 46 , 104 , 109
, , I,VI5 ,, 40
159, 167, 218, 240, 268, 278 , 348, 354 , 371 , 378, 396, 428, 465, 470,
171 , 523 ; III , 27 , 181 , 275, 307 ; IV , 17 , 298, 304, 318, I364,19 46 5;
1 , 242, 282, 302, 316 , 386 ; VI , 31 , 58, 64 , 331 , 433 ; VI , , 26 .
340, 358, 461 , 479, 527 ; VIII, 41 , 47 , 67, 171 , 189, 215 , 216, 385 , 393.
EI, RA
SILVIII 206 480
5 , ,6,I , 7,120, , 336 64, ;68,
50, 151
; II; , IV, 16380, ,234
V , 69, 82,, 507 VI, 280,
212,; 214, 44 ; VII 3282 ;
387,, 42

VIII. 58.
SIMO EIRA
QUES 105,ulo276.
, V . , Tít : VII, 470 a 548 (78 páginas ) ; 185, 516 ; II, 41 , 43,
48
517, 51
; IV, 238 138
, 137, III,; VI,
87, ; 137
; V, , 376 155, 15163,
, 263, , 226
173439 ; VI , 45, , 252,
I , ,26 247
, 246 29:1, VI
84, 95 II,,
375
>

36 , 37, 42, 44, 45, 59, 210 , 280 , 406 , 461; IX , 41.
SOARES , I , 217 ; II, 148 ; III, 484 ; 505 ; IV , 236, 386 ; V, 378 ; VI , 19, 167,
191 , 223, 472, 506 , 541 , 546 ; VII , 80 , 502 , 530 ; VIII , 216, 313 , 315 , 316,

SODR É . 545
505, IX :, 41
Tít; ulo 27 . a 37 ( 10 páginas ) ; II, 482, 499 ; IX , 34.
IX, , 215
SOUSA , I , 54, 155, 166 , 226, 239, 263 ; II , 258 ; III , 22, 85, 211 , 252, 390,
392, 398 ; IV, 10, 244, 251 , 252, 261, 325, 463 ; V, 430 ; VI, 89, 126 ,
330, 402; VII , 13 , 105, 106 , 110, 114, 204 ; VIII , 188, 189, 347 ; IX, 58.
SOUTO , I , 140 ; VII , 53 ; IX , 15 .
STAIDEL , II , 197.
SU BOIL
TABT RD, AI,, 59.
II , 346 ; IV , 456 ; VI, 491 ; VII , 298 ; IX , 147 .

ESIN
QUER O , ulo
TANG
TA . Tít III,: 23
IV . , 222 a 311 (89 páginas) ; II, 475 ; IX , 11 .
TAVARES , II , 34, 554 ; V, 94 ; VI , 451 , 453, 454 ; VII, 320 ; VIII, 498.
TAVEIRA, V , 566 ; VIII, 32.
TA
TEIX RARA
VOEI , I,, I380 ; III426
, 227, , 537.
; II, 20 , 94, 279 ; III, 487 : V, 117, 378 , 454, 457 :
VI, 89 , 292, 395 : IX . 45.
352
1
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

TELLES, III, 265, 292 ; VII, 48 .


TENORIO . Título : IV, 428 a 508 (80 páginas ) .
TERRA , VI, 408, 416 .
TIBIRIÇÁ, V, 40.
TOBIAS, VI, 210.
TOLEDO. Título : V , 445 a 568 ( 123 páginas) ; II , 94, 400 ; IV , 284, 461 ;
V, 363 ; VI, 535 ; VII, 168 ; VIII , 40 ; IX, 153.
TORRES, I , 36 ; VI, 456 .
TRAVASSOS (português ), VII, 297.
TRIGUEIRINHO , VIII, 73.
UNHATE, V , 136 .
VALLE , IV, 352 ; V, 311 ; VI , 506 , 451 .
VARELLA . VI, 180 ; VIII, 47. 49.
VASCONCELOS, I, 218 ; V , 114, 403 ; VI , 55 , 101 ; VII , 285, 488 ; VIII ,
228 , 453, 523.
VAZ. Título : VIII, 535 a 554 ( 19 páginas) ; I , 126 , 429 ; II, 489 ; III , 6 ;
IV , 109, 173, 438 ; V, 141 , 146 , 321 , 349 ; VI , 322 , 466 ; VII, 214 ;
IX , 87 .
| VEIGA, III, 202, 203, 215, 233, 235 ; IV , 402 ; V, 469; VI, 357.
VELHO . Titulo : VII, 396 a 470 (74 páginas ) ; e título : VIII , 361 a 382
(21 páginas) ; I, 81 ; II, 549 ; VI, 39 ; VII, 380 ; VIII , 25.
VELLOSO , VIII, 168 .
VERGARA , I , 53 .
VERGUEIRO , II , 191 .
VIDAL, I, 12 ; II , 43 ; VII , 500 ; VIII , 324 .
VIDIGAL, IV, 268, 269; VIII , 107, 129,
VIEGAS, II , 289, 436.
VIEIRA , I , 129, 136 ; III , 64 ; IV, 281 ; V , 8, 9, 105 , 162 ; VI, 342, 454 ; VII,
304, 387 ; VIII, 7, 40 , 41 , 65 , 124 , 152, 174, 176, 181 , 203 , 509, 547.
VIOTTI , VI, 376 .
VILALBA, II , 306 .
VILARINHO, II, 431 .
VILLASBOAS, II, 117.
WERNECK, III , 167.
WHITAKER , I , 268 ; II , 273, 276 ; III , 242, 386 , 394, 398, 399, 406, 413 ;
IV, 254 ; VII, 305, 309.
XAVIER, I, 108 ; VII, 147.
XORTES, II , 436 .
ZENEGA (o certo é Zuñiga ) , VII, 228.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Waldemar de Assis Ribeiro , prefeito de Teresópolis :


* Acuso o recebimento, para a biblioteca municipal, das excelentes publicações com
que vossa Excelencia, pesquisador erudito , honra a cultura nacional " .

353
BRASILEIRO
GENEALOGICO
INSTITUTO
D
E
DAESPESA
RECEITA
DEMONSTRAÇÃO
de
Dezembro
á
Janeiro
EXERCICIO
3°d
:11943
.1e

RECEITA Cr
.$ DESPESA .$
Cr

sócios
Anuidade
de 20.944,50
Donativos etensílios
uMóveis 1.300,00
particulares
de 415,00 Biblioteca 3.705,00
Subvenções
Federal
Governo
do em eSecreta s
deorreioria
CDespesa 3.914,20
1943 3.000,00 3.415,00
Comissões 3.676,90
avulsa
Venda 1.112,00 1.252,00
Diver sas
Despesas
Diplomas 26.286,50
815,00
Clichês 408,60
1943
de
Deficit 13.133,40
Revista 23.914,00
Alugueis 1.200,00
Sindi to
Imposcal 49,20

354
39,419,90 39.419,90

RESUMO N.
B. feitos
foram
apresentado
oeficit
dcobrir
Para
empréstimos
:os
seguintes
1943
DE
TOTAL
RECEITA 26.286,50
1943
DE
TOTAL
DESPESA 39.419,90 1940
Abril 11.000,00
1941
Maio 4.000,00
1943
DE
TOTAL 13.133,40 1941
Julho 5.000,00
DEFICIT 3.000,00
ANTERIOR
DEFICIT 26.341,20 1941
Dezembro
1942
Julho 5.000.00
39.474,60 1943
Dezemb ro 12.000,00
TOTAL
DEFICIT
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

40.000,00

raeceber ncia
Importa
Anuidade 690,00

,31
Paulo
São
1943
Dezembro
de
DOMINGOS
LAURITO
Tesou
SALVADOR
DE
MOYA MARCELO
FIGUE
NETT OIRA
ad
-hoc reiro
Arvores de Costado
Joaquim de Campos Serra Filho, † 1941

O falecido sr. Joaquim de Campos Serra Fi


lho, estudioso de assuntos genealógicos, deixou
uma grande Arvore de Costado de sua familia ,
que nos 101 gentilmente emprestada por seu filho
Monsenhor Rui Serra , vigário geral da Diocese
de S. Carlos e diretor do Ginásio Municipal da
mesma cidade. Por ser a arvore muito grande
e não comportar a sua impressão completa nesta
Revista, extraimos quatro galhos, isto é , quatro
arvores de costado dos quatro avós do falecido
Joaquim de Campos Serra Filho, de quem tam
bem damos ligeiros traços biográficos a seguir :
Joaquim de Campos Serra Filho, nasceu aos
22 de Agosto de 1870 na Fazenda do Tatú , mu
nicípio de Limeira, formada pelo seu avó Cân
dido Serra e cuja casa senhorial ainda existe jun
to à esração desse mesmo nome. Era filho de
Joaquim de Campos Serra e de D. Terêsa Amé
lia de Arrucia Mencies Serra , esta, natural de Itú . Jcaquim de Campos Serra Filho
Fez seus estudos secundários no Colégio Cul † 1941
to à Ciência e no Colégio Diocesano , na Capi
tal do Estado .
Terminados os estudos secundários, aos 16 anos , foi tomar conta das
propriedades de seu pai que era dono da Fazenda Monte Alegre, no munici
pio de Descalvado.
Continuou, depois, seus estudos diplomando -se em odontologia tendo
exercido a sua profissão, primeiro, em São Paulo e, mais tarde, em Jaú , du
rante 27 anos. Nessa cidade exerceu
cargos representativos tendo sido ve
355
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

reador na Câmara Municipal e, nessa mesma cidade faleceu aos 25 de De


zembro de 1941 rodeado da estima e consideração de todos, na idade de 73
anos. Era casado com sua prima D. Delfina Olinto Serra e, alem da viuva,
deixou os seguintes filhos: Ercila ( Irmã Maria Delfina ) , religiosa de S.
José ; Teresa ( Irmã Teresa da Santa Face ), religiosa de S. Vicente de Paulo ;
Padre Francisco Serra, Vigário de Jaú ; Monsenhor Rui Serra, Vigário Geral
da Diocese de S. Carlos e Diretor do Ginásio Municipal e Ciro Serra, cirurgião
dentista residente em Jaú.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Helio Viana, na revista Estudos Brasileiros ” , 11.° 30, pag. 298 :
“ Salvador de Moya. Anuário Genealógico Brasileiro. Ano V- 1943. São Paulo .
Organizado pelo Sr. Salvador de Moya e publicado pelo Instituto Genealógico Brasi
leiro, o Anuário Genealógico Brasileiro entrou em seu quinto ano de existência com
um volume de 412 páginas, fartamente ilustradas e contendo amplo material de sua
especialidade, muito útil à História do Brasil. Três artigos contém a primeira parte
66

do Anuário , dedicada às Familias Reais e Chefes de Estado : Aliança matrimonial


da Casa Real Portuguesa com a Casa Imperial Brasileira ; “ Getulio Vargas à luz da
genealogia " , do Sr. Aurélio Pôrto, e “ Os Roosevelts " , do Sr. Bulcão Junior. A se
gunda parte, reservada ao Clero, compreende a genealogia de D. Carlos Carmelo de
Vasconcelos Mota, arcebispo de São Luiz do Maranhão, e uma “ Relação dos Bispos e
Arcebispos do Arcebispado de Belém, do Grão Pará, levantada pelo padre Carlos Bor
romeu Ebner, C. PP. S. Já tendo o Anuário publicado elementos sobre todos os titu
lares criados pelo Império brasileiro, reserva, agora, sua terceira parte, ás retificações
que se impõem à bibliografia e genealogia dos mesmos .
Titulares estrangeiros, residentes no Brasil, vivos ou já falecidos, figuram na quarta
parte do Anuário Genealógico Brasileiro, com as respectivas armas e retratos, quando
possivel .
Uma das maiores seções do Anuário é , porém , a reservada às Familias Brasileiras,
seguida de outra dedicada às Familias Estrangeiras radicadas no Brasil.
Como sétima parte do Anuário , nele aparece a biografia do prof. Eduardo Carlos
Pereira , escrita pelo Sr. Salvador de Moya .
A oitava parte, corresponde à Genealogia Estrangeira, contém a da familia d'Amer
val, de origem francesa .
Como colaboração especial, a seguir aparecem Apontamentos genealógicos da
familia Vasconcelos,” pelo Sr. Décio de Vasconcelos. A décima parte, dedicada à
Documentação, apresenta 120 páginas de extratos dos “ Mapas de População " da ca
pitania de São Paulo, começados em 1765 por ordem do governador e capitão - general
dom Luiz Antônio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Mateus. Referem -se a di
versos municipios paulistas , conforme os respectivos criginais, guardados no Arquivo
Público de São Paulo, preciosa fonte de informações para historiadores e genealo
gistas. Apresenta esses utilissimos * Recenseamentos o Sr. Benedito Marcondes.
Do Diretor do Arquivo, Biblioteca e Boletim Municipal de Porto Alegre :
“ Damos em nosso poder, a título de permuta com nosso Boletim Municipal, os n.ºs
5, 6, 7 e 8 da excelente Revista Genealógica Brasileira , de sua direção. Inútil é enca
recer a excelência dessa publicação tão interessante quanto útil não apenas aos genealo
gistas como, também , aos historiadores e estudiosos em geral. Com os nossos agradeci
nientos comunicamos, que dentro de mais alguns dias será ditribuido o 11.0 15 do Boletim
di unicipal " .

356
64 Fernão de Camargo , o Tigre ( Geneal . Paul . ,
Ge .
I , 179 ) .

Pompeo
.4Antônio
Mariana do Prado (Geneal. Paul . , II , 304 ) .

Camar
| 65
8 José de Ca | 66 Gonçalo Lopes, português.
de (Genealogia 167 Catarina da Silva .
Pentead o 248 ) . Manuel Pacheco Gato, † 1692 .
I 68
725 69 Ana da Veiga ( Geneal. Paul. , IV, 454 ) .
I 70 Diogo da Silva Carvalho, † 1689.
go

171 Paula da Costa (Geneal. Paul. , VIII , 117 ) .


Francisco Rodrigues Penteado , t 1673 .
o

72
Pentead
Campos

726 Qlara de Miranda (Genealogia Paulistana , III ,


enealogia

73
Paulistana

135 e 368 ) .
Eleuteria

2José
Joaquim Campos
aterna

de

ea 74 Pedro Vaz de Barros, n . 1646 ( Genealogia


Maria

9 Barbara Paes
Paul . III, 445 ) .
eu
69

c. 1757 ,
-p)aI,2de c.c.svó
;(GD.
,tio

75 Maria Leite de Mesquita , † 1732 .


( Genealogia
III , 434 ) . +
76 Antônio Corrêa de Lemos , † 1664.
1 ). 1 77 Maria de Quadros (Geneal. Paul., IV, 520 ) .
Ge- ſ 78 Sargento -mór João Lopes de Medeiros.
7 79 Mariana da Luz .
Campos

| 80 João Gago Paes.


Arruda

181 Ana de Proença .


dena

s 82 Jordão Homem Albernaz


5A

83 Joana de Almeida .
10 Antônio Pom 84 Manuel Ferraz de Araujo,
185 Veronica Dias Leite.
| 86 Francisco de Arruda e Sá
187 Maria de Quadros
88 Felipe de Campos Branderborg .
Campos

89 Margarida Bicudo .
Filho
Serra

‫ ک‬90 Lourenço Corrêa Ribeiro .


de

191 Maria Pereira de Azevedo .


11 Rita de Arru
ſ 92 Sebastião de Arruda Botelho .
1 93 Isabel de Quadros .
S 94 Antônio Rodrigues Penteado .
1 Maria de Almeida Lara .
5 96 Fernão de Camargo, o Tigre, n.o 64 supra .
197 Mariana do Prado, n.º 65 .
teado
838
Pen
ór
,I262 stana

S 98 Gonçalo Lopes, n.º 66 .


1ap
(G e

12
Camargo

Catarina da Silva , n.o 67 .


ia

| 99
.-m
,c †

José de Ca
nealog
Pauli

n. 8 supra . $ 100 Manuel Pacheco Gato , n.º 68 .


1101 Ana da Veiga, n.º 69 .
1102 Diogo da Silva Carvalho , n.º 70 .
1103 Paula da Costa , n.º 71 .
Floriano
Antonia

$ 104 Francisco Rodrigues Penteado, n.º 72 .


Serra
Silva

105 Clara de Miranda , n. 73 .


Rita
da

( 106 Pedro Vaz de Barros, n .° 74 .


13 Barbara Pae 1107 Maria Leite de Mesquita, n.º 75 .
n.o 9 supra . $ 108 Antônio Corrêa de Lemos, n . 76 .
109 Maria de Quadros, n.º 77 .
1110 João Lopes de Medeiros, n.o 78 .
9

1111 Mariana da Luz , n.º 79 .


(Gc.1enealogia

$ 112
Joaquina
Andrade

1113
Paulis
Paula
791

( 114
de

14 Antônio Fran 1115


drade, portug 1116
em Parnaíba
1117
1

\ 118
1119
3

tana
V99

120
).,1 I

1121
$ 122
1123
15 Rita Antoni
( 124 Paulo de Proença de Abreu , † 1676 ( Geneal .
Serra ( Gene
tana , VI , 14 Paul ., V $ , 181 ) .
( 125 Maria Bicudo de Brito .
( 126 Antônio de Almeida Cabral , † 1669 ( Geneal,
Paul . , II , 312 ) .
( 127 Maria da Silva Galvão, † 1674 .
não de Camargo, o Tigre (Genealo ( 64 Josepe de Camargo (Gen. Paul . 178 ) .
a Paulistana, I , 179 ) . 165 Leonor Domingues.
riana do Prado ( Genealogia Paulis I 66 João Santa Maria .
a , II , 304 ) .
67 Felipa do Prado (Geneal. Paul. II , 265 ) .
| 68 Pedro Lopes.
açalo Lopes , n . Santa Marinha ( Por- 1 69 Ana da Costa .
al ) .
ſ 70 Cosme da Silva ,
arina da Silva . | 71 Isabel Gonçalves.
nuel Pacheco Gato , + - 1692 . 1 72 Manuel Pacheco .
173 Beatriz Gato.
da Veiga ( Genealogia Paulistana,
1 74 João Paes.
454 ) .
75 Suzana Rodrigues (Genealogia Paul . , IV , 454 ) .
Paulistana enealogia

go da Silva Carvalho, n . Lisboa, t 176


),I2Campinas

Domingos Fernandes,
,c.1Cândido

9 (Genealogia Paulistana, VIII , 117 ). 177 Maria Antunes .


GhSilva Carlos
(Serra826
José
oje

78 João da Costa Carvalho .


(em 69

la da Costa .
S.

179 Paula Nunes de Siqueira .


- ncisco Rodrigues Penteado, † 1673 ( 80 Francisco Rodrigues de Miranda .
1 81 Clara de Miranda .
enealogia Paulistana , III , 368 ) .
та de Miranda (Genealogia Paulis ſ 82 Antônio Rodrigues de Miranda .
a , III , 135 ) . 183 Potencia Leite (Geneal. Paul . III , 94 ) .
1 84 Antônio Pedroso de Barros
Joaquim

Paul. III, 444 ) .


Campos
- aterno

Iro Vaz de Barros, n . 1646 (Genea 185 Maria Pires de Medeiros , c . 1639 .
pFilho
Serra

a Paulistana , III , 445 ) .


avô

ria Leite de Mesquita , † 1732 . 1 86 Domingos Rodrigues de Mesquita .


de

1 87 Maria Dias .

ônio Corrêa de Lemos , † 1664 . I 88 José Corrêa de Lemos.


189 Francisca de Lira .
ria de Quadros ( Genealogia Paulis. I 90 Mauricio de Castilhos .
a , IV, 520 ) . 1 91 Maria de Quadros (Gen , Paul . , IV , 520 ) .
I 92 Sarg . - mór Matias Lopes.
o Lopes de Medeiros, sargento-mór. | 93 Catarina do Prado.
I 94 Inácio Fernandes .
riana da Luz . 195 Catarina Cortes .
5 96
197
I 98
99
1100
1101

| 102
1103

1104
1105
106
1107
( 108
1109
( 110
1111
1112
1113
( 114
( 115
( 116
1
I

1117
( 118
1119
( 120 João de Abreu .
llo de Proença de Abreu , † 1676 ( 121 Isabel Proença Varela (Geneal. Paul. VI, 180 ) .
enealogia Paulistana, VI, 181 ) .
ria Bicudo de Brito . ( 122 João Bicudo de Brito .
1123 Ana Ribeiro ,

ônio de Almeida Cabral ( Genealo $ 124 Luiz Dias Leme ( Geneal . Paul., II , 311 ) .
1125 Ana Cabral .
Paulistana , II , 312 ) , † 1669 .
dia da Silva Galvão , † 1674 . \ 126 Francisco da Fonseca Galvão , Cap .-mór Gov.
( 127 Maria da Silva , c . 1634 , em S. Paulo .
| 64

Arruda
enea
4Miguel
Pau
-2argento
Eufrasio
Paulista
GBotelho naa
enealogi 165

(de
I 66
Arruda
B Migu

na
G 167
IPaulista
( Ger
Vór
28

IV, 68 Bernardo de Quadros, † 1642 ( Genealogia


S)1,I(de
m

logia salogia Paulistana, IV, 508 ) .


), V27
69 Cecilia Ribeiro .
1

Pau .
70 Manuel Pires .
71 Maria Bicudo .
| 72 Manuel Corrêa .
Campos

173
Joaquim
)aaterno

9 Marit
vo

| 74 Antônio Rodrigues Miranda .


-130
mde

tel , 175 Potencia Leite .


logia I 76 Lourenço Castanho Taques .
1 77 Maria de Lara .
1 78 Antônio de Almeida Pimentel.
79 Lucrecia Pedroso ,
80
Maria
,c.IFrias

1 81

nde

ſ 82
10 João 83
84
85
e766
1740

ſ 86
m
Itú

187
1
,†

88 Baltazar de Godoi .
1649 189 Paula Moreira .
Francisco de Mendonça .
naa

I 90
Venealogi

11 Catar
191 Maria Diniz .
,Paulista

1707
I 92 Pedro de Oliveira , † 1644 .
Filho
Serra

1686 1 93 Francisca Cordeiro , III , 189 .


I

5
(G

João Borralho de Alvada ( o velho ) .


naa

1 94
enealogi

195 Maria de Proença ,


Estanislau
,Paulista

enealo
Campos

1 96 Felipe da Ban der Borg ( Gen. Paul . IV, 165 )


meida

Antonia del Campo .


(.-,sargto

631 1 97
em
G(Itú

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12 Felipe
Al
de

1 98 Cap , Manuel Pires .


Gm

( Gen
199 Maria Bicudo .
Paulistana

IV,
( 100 Serafino Corrêa, † 1658 .
nea- 7101 Isabel de Anhaia (Geneal. Paul . IV , 386 ) .
90
gia
V

( 102 Antônio Pereira de Azevedo ,


).,I
1
Eufrasio
Arruda

1 103 Virginia Missel .


Elias

( 104 José de Campos Bicudo.


de

1105 Maria de Almeida .

( 106 Miguel de Arruda e Sá .


13 Isabel 1107 Maria de Almeida Pimentel .
logia
( 108 Francisco Rodrigues Penteado (Geneal. Paul .
128 , III , 368 ) .
109
9

Clara de Miranda .
( 110 Tomé de Lara e Almeida .
( enealogia

1111 Maria de Almeida Pimentel .


Joaquina
Campos

GPaulista
,192

$ 112 Cap . Braz Esteves Leme,


)IV
,c.1796
Ana

au
1113 Margarida Bicudo de Brito ( Gen. P. VI , 298 )
de

em
Itú

14 Antôni ( 114 Domingos Machado Jacome.


17c, ntonia
Arruda

ros , 1115 Catarina de Barros .


759

Paulist
1

( 116 Lourenço Castanho Taques ( Geneal. Paul . ,


de
A

Ge- { IV , 231 ) .
( 117 Maria de Lara, c . 1631
( 118 Luiz Pedroso de Barros.
V15

1119 Leonor de Siqueira Goes e Araujo.


,Ina
.)3

120 Lourenço de Araujo Ferraz ,


1121 Brites Ribeiro .
au
15 Josefa ( 122 Pedro Dias Paes Leme, † 1633 (Genealogia
† 179 Paulistana, II, 450 ) .
listana ( 123 Maria Leite , † 1670 .
Ge . $ 124 Gonçalo Vaz Botelho .
1125 Ana de Arruda .
3

\ 126 Bartolomeu de Quadros .


1127 Isabel Bicudo .
64
1 65

I 66
1 67

naa
logi
I 68
V0 ista
nte
es
az
I()4, enea 169
Mend
Tene
Ferr
José
GPaul
70
71
72
73
naa

74
Paulista deenealogi
GmaJoaquim
Campos
Mendes Vaterna

1 75
“(-)4,Irasca
Serra
Filro

76
BD. vó
2

777
1 78
179
z de Araujo. | 80 Lourenço de Araujo Ferraz .
5 1 81 Brites Ribeiro .
Leite (Genealogia Pau 82
8). Pedro Dias Paes Leme, † 1633 (Genealogia
Paulistana , II , 450 ) .
| 83 Maria Leite , † 1670 .
Arruda e Sá ( Genealogia 1 84 Gonçalo Vaz Botelho ,
V, 4 ) . 7 85 Ana de Arruda .
adros .
86 Bartolomeu de Quadros.
1 87 Isabel Bicudo .

Pacheco Botelho . I 88 Sebastião Botelro da Fonseca .


89 Catarina Viveiros .
ruda . I 90 Nicoleu da Costao de Arruda .
191 Inês Tavares .

le Souza .
ſ 92
93 Margarida do Rego .
Campos ( Genealogia Pau
2

( 94 Felipe , de Campos Banderborg (Genealogia


12 ) .
Paulistana , IV, 166 ) .
| 95 Margarida Bicudo ,
S 96
197
1 98
Genealogia

1 99
Paulistana

( 100
1101
49

1102
),V
2

1103
1104
1105
1106
1107
1108
1109
( 110
1111
Luiza 1795

\ 112 João Gonçalves de Aguiar , c . 1635 , † 1668 .


guiar da Silva ( Genealogia 1113 Luzia de Mendonça ( Geneal . Paul . , IV, 457 ) .
I, 457 ) .
Blanca
,c.Flores

( 114
1115
116 Antônio Rodrigues de Matos .
drigues de Matos . Maria de Mendonça .
1

1117
e de Miranda ( Genealogia
', 242 ) . 118 Sebastião Leme de Alvarenga .
1119 Mariana de ' Miranda .
1120
1121
| 122
123
( 124 Francisco Martins Bonilha (Genalogia Pau
artins Bonilha ( Genealogia listana, VII , 267 ) ,
125 Ana de Lara .
TII, 267 ) .
Ives da Costa , ( 126 Domingos Gonçalves da Cruz .
1127 Isabel da Costa ,
07/17

Relação dos Livros de Batismo,


Casamentos e Óbitos
Bispado de São Carlos

Monsenhor Rui Serra

1.' ) ANÁPOLIS.
Batizados. Livros : 1.0, 1897/904; 2.º, 1904/5 ; 3.9, 1906/13 ; 4.0, 1914/20 ;
5.", 1920/27 ; 6.0, 1927/32 ; 7.0, 1932/35 ; 8.° 1935/44 .
Casamentos. Livros : 1.", 1898/906 ; 2.', 1906/7 ; 3.°, 1908/25 ; 4. ",
1925/40 ; 5. , 1941/44.
Óbitos. Livros : 1. °, 1897/927 ; 2.°, 1927/44.

2." ) ARARAQUARA ( São Bento de ) .


Batizados. Livros : 1.°, 1817/30 ( também casamentos e óbitos ) ; 2.0,
1830/54 ; 3.°, 1854/56 ; 4.°, 1856/69 ; sem n . °, 1861/74 ; 5.", 1869/72 ; 6.",
1872/78 ; 7.9, 1878/81 ; sem n .', 1879/80 ; 8. , 9. , 10. , - 1881/89 ; 9.0 ,
1881/86 ; 10. 1889/91; 11.', 1891/93 ; 12.", 1893/94 ; 13.", 1894/96 ; 14.º,
1897 ; 15.', 1898 ; 16.", 1899 ; 17. , 1900 ; 18.", 1901 ; 19.9, 1902 ; 20.", 1903 ;
21.9, 1904 ; 22.°, 1905 ; 23.", 1906 ; 24.", 1907/8 ; 25.9, 1908/9 ; 26.°, 1909 ;
27., 1910 ; 28.°, 1911 ; 29., 1911/12 ; 30. , 1912/13 ; 31.0, 1913/14 ; 32.0,
1914/15 ; 33. , 1915/16 ; 34. , 1916 ; 35. , 1916/17 ; 36.°, 1917/18 ; 37.º,
1918/19 ; 38.", 1919 ; 39.9, 1919/20 ; 40.°, 1920/21 ; 41.", 1921 ; 42.0, 1921/22 ;
43.°, 1922/23 ; 44.°, 1923/24 ; 45.0 , 1924 ; 46.°, 1924/25 ; 47.°, 1925/26 ;
48.", 1926 ; 49. , 1926/27 ; 50.", 1927/28 ; 51.° , 1928 ; 52.", 1928/29 ; 53. ".
1929 ; 54.°, 1929/30 ; 55. , 1930 ; 56. , 1930/31 ; 57. , 1931/32 ; 58. , 1932 ;
59.9, 1932/33 ; 60., 1933/34 ; 61.', 1934 ; 62.°, 1934/35 ; 63.°, 1935/36 ; 64.9.
1936 ; 65. , 1936/32 ; 66., 1937/38 ; 67. , 1938 ; 68.', 1939 ; 69.9, 1939/40 ;
70., 1940/41; 71. , 1941 ; 72.". 1941/42 73.°, 1942/43 ; 74.°, 1943/44 .
365
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Casamentos. Livros: 1.9, 1817/30 ; 2.º, 1842/65 ; 3.", 1873/86 ; 3.º-A,


1880/81; 4.°, 1886/88; 5.°, 1889/94 ; 6.°, 1894/1900 ; 7. , 1900/05 ; 8.°,
1905/ 09 ; 9.", 1909/13 ; 10.", 1913/16 ; 11.", 1916/19 ; 12. ", 1919/22 ; 13.",
1922/24 ; 14.", 1924/27 ; 15. °, 1927/30 ; 16.", 1930/33 ; 17. , 1933/35 ; 18.',
1935/38 ; 19.", 1938/40 ; 20.9, 1940/43 ; 21.", 1943/44.
Óbitos. Livros: 1817/30 ( vêr no livro n.º 1 de Batismos ) ; 1.", 1842/63;
2.°, 1863/74 ; 3.°, 1875/88 ; 4.", 1888/1915 ; 5.", 1915/19 ; 6.°, 1919/22 ; 7.",
1922/24 ; 8.", 1924/27 ; 9.9, 1927/30 ; 10. , 1930/32 ; 11. , 1932/36 ; 12. ,
1936/37 ; 13.", 1937/39 ; 14.", 1939/40 ; 15.", 1940/42 ; 16.", 1942/44.
3.° ) ARARAQUARA ( Paróquia de Santo Antônio de ) .
Batizados. Livros : 1.9, 1936/40 ; 2.º, 1940/44.
Casamentos. Livros: 1.', 1936/44.
Óbitos. Livros: 1. ", 1936/44.

4.° ) ARARAQUARA ( Paróquia de N.a S.a do Carmo de ) .


Batizados. Livros : 1.', 1943/44.
Casamentos. Livros : 1.', 1943/44.
Óbitos. Livros : 1.9 , 1943 /44.4

5. )
° BARIRÍ .
Batisados. Livros : 1.", 1886/97 ; 2.°, 1897/902 ; 3.", 1903/905 ; 4.",
1906/908 ; 5. , 1909/10 ; 6.°, 1910/11 ; 7. , 1912/13 ; 8. , 1913/15 ; 9.º ,
1915/17 ; 10.9, 1917/18 ; 11.9, 1918/19 ; 12. , 1919/20 ; 13.", 1920/21 ; 14. ,
1921/22 ; 15. , 1922/24 ; 16.", 1924/25 ; 17. , 1925/28 ; 18.", 1928/29 ; 19. ,
1929/30 ; 20.", 1930 ; 21.°, 1930/31 ; 22. , 1931/32 ; 23.", 1932/33 ; 24.
1933/34 ; 25.°, 1934/35 ; 26.", 1925/36 ; 27. , 1936/38 ; 28.", 1938/40 ; 29.',
1940/43; 30.", 1943/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1886/1909 ; 2.°, 1910/16 ; 3.°, 1916/21 ; 4.,
1921/23 ; 5.", 1923/27 ; 6.", 1927/31 ; 7.9, 1931/35 ; 8.°, 1935/39 ; 9. , 1939/44.
Óbitos. Livros : 1. , 1914/21 ; 2.º, 1921/24 ; 3.", 1924/29 ; 4.°, 1929/34 ;
5.°, 1934/36 ; 6.°, 1936/39 ; 7.0, 1939/42 ; 8.', 1942/44.
6.0 ) BARRA BONITA .
Baticados. Livros : 1.9. 1903/908 ; 2.º, 1908/11 ; 3. , 1911/14 ; 4.°,
1914 17 ; 5.9, 1917/20 ; 6.0, 1920/22 ; 7.°, 1922/25 : 8.°, 1925/27 : 9.º, 1927/29 ;
10. " , 1929/33 : 11. , 1933/38 : 12. , 1938/44.
Casamentos. Litros : 1.9. 1903/15 ; 2. , 1915,21 : 3. , 1921/32; 4.9,
1932 : +3 .
Óbitos. Livros : 1.°, 1909/24; 2.º, 1921,34 ; 3.". 1934 44.
7. ) BOA ESPERANÇA.
Baticados. Litros : 1.', 1876 , 84 ; 2.º 1885, 89 ; 3. , 1889,94; 4.9,
1804 97 ; 5.9, 1897,905; 6.9. 1905 908 ; 7.9 1908 12 ; 8 °, 1913/16 ; 9.9,

366
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

1916/19 : 10.", 1919/20 ; 11.", 1920/22 ; 12.", 1922/24 ; 13.", 1924/27 ; 14.",
1927/29 ; 15.", 1929/32 ; 16.", 1933/34 ; 17.", 1935/37 ; 18.", 1937/40 ; 19.º,
1940/43: 20.0, 1943/44 .
Casamentos. Litros
Livros:: 1.", 1886/88 ; 2.°, 1889/1900 ; 3.°, 1901/16 ; 4.°,
1917/22 ; 5.", 1922/33 ; 6.", 1933/39 ; 7. , 1940/44.
Óbitos. Livros : 1. °, 1871/82 ; 2.°, 1882/89 ; 3.°, 1889/90 ; 4.°, 1890/908 ;
5.", 1908/21; 6.", 1921/25 ; 7. , 1925/34 ; 8.", 1934/40 ; 9.9, 1940/44.
8. ) BOCAINA.
Batizados. Livros : 1.º, não existe ; 2.°, 1896 ; 3.", 1896/97 ; . 4.°,
1898,900 ; 5.°, 1900/903 ; 6.°, 1904/7 ; 7.9, 1907/11 ; 8.9, 1911/13 ; 9.9,
1913/15 ; 10.", 1915/17 ; 11. , 1917/18 ; 12. , 1918/20 ; 13.9, 1920/22 ; 14.9,
1922/23; 15. , 1923/25 ; 16.", 1925/27 ; 17. , 1927/28 ; 18.", 1928/29 ; 19.º,
1930/32 : 20.", 1932 ; 21.9, 1932/37 ; 22.°, 1937/41; 23.", 1941/44.
Casamentos. Livros : 1.', não existe ; 2.°, 1896/99; 3.", 1899/1908 ;
4.°, 1908/17 ; 5.", 1917/21 ; 6.°, 1921/27 ; 7.°, 1927/32 ; 8.°, 1932/39 ; 9.',
1939/44 ,
Óbitos. Livros : 1.", 1891/94 ; 2.", 1914/22 ; 3.", 1922/24 ; 4.°, 1924/27 ;
5., 1927/34 ; 6.°, 1934/40 ; 7.9, 1940/44 .

9. ) BORBOREMA.
Batizados. Livros : 1.°0, 1921/25 ; 2.", 1925/29 ; 3.°, 1929/33 ; 4.°,
1933/35; 5.°, 1935/37 ; 6.', 1937/40 ; 7.", 1940/42 ; 8.9, 1942/44.
Casamentos. Livros : 1.9, 1921/35 ; 2.°, 1936/43 ; 3.', 1943/44:
Óbitos. Livros: 1.", 1921/36 ; 2.", 1937/43 ; 3.°, 1943/44 .
10. ) BROTAS.
Batizados. Livros : 1. , 1843/47 ; 2.°, 1847/69 ; 3.", 1845/64 ; 4.',
1854/63; 5.", 1867/69 ; 6. , 1869/78 ; 7. , 1878/85 ; 8., 1886/92 ; 9.',
1892/97; 10. , 1897/1901; 11.", 1901/904 ; 12.°, 1904/8 ; 13.", 1908/10 ;
14., 1910/12 ; 15.", 1912/14 ; 16.", 1914/17 ; 17 ", 1917/19 ; 18.', 1919/21 ;
19., 1921/25 ; 20., 1925/27 ; 21.', 1927/30 ; 22. ", 1930/32 ; 23.", 1932/37 ;
24.", 1937/39 ; 25.", 1939/43 ; 26.", 1944.
Casamentos. Livros : 1.9, 1844/66 ; 2.", 1856/64; 3.', 1867/76 ; 4.°,
1876/89 ; 5.", 1889/92 ; 6.", 1892/99 ; 7.“, 1899/1911; 8.°, 1911/19 ; 9.9,
1919/26 ; 10.", 1926/33; 11.", 1933/39 ; 12.", 1939/44.
Óbitos. Livros: 1.°, 1843/58 ; 2.º, 1859/64 ; 3.", 1867 172 ; 4.', 1873/79 ;
5., 1879/89 ; 6.", 1907/36 ; 7º, 1936/44.
11.9) CORUMBATAÍ .
Batizados. Livros: 1.9, 1912/18 ; 2.°, 1918/23 ; 3.", 1923/26 ; 4.",
1926/32 ; 5. , 1932/35 ; 6.°, 1935/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1923/38 ; 2.', 1938/44.
Óbitos. Livross 1.9, 1923/44.

367
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

12. ) DOBRADA .
Batizados. Livros : 1.°, 1921/24 ; 2.", 1924/27 ; 3. ". 1927/31 ; 4.° ,
1931/34 ; 5.9, 1934/37 ; 6.°, 1937/41 ; 7. , 1941 /4+.
Casainentos. Livros : 1.°, 1921/33 ; 2.°, 1933/41.
Óbitos. Livros : 1.", 1921/39 ; 2.º, 1939/44.
13.° ) DOIS CÓRREGOS .
Batizados. Livros: 1.°, 1868/77 ; 2.", 1877,82 ; 3.", 1883/85 ; 4.°,
1886/90 ; 5.', 1890/93; 6.°, 1893/97 ; 7.0, 1897/900 ; 8. °, 1900/1; 9.0, 1902/5 ;
9.o-A , 1902/14 ; 10. , 1905/10 ; 11. , 1910/14 ; 12.", 1914/15 ; 13.9. 1915/16 ;
14. , 1916/17 ; 15.', 1917/19 ; 16. , 1919/21 ; 17. , 1921/24; 18.9. 1924/27 ;
19.", 1927/28 ; 20., 1928/29 ; 21.°, 1929/31; 22. , 1931/32 ; 23.°, 1932/35 ;
24.°, 1935/36 ; 25. , 1936/38 ; 26.°, 1938/39 ; 27. , 1939/40 ; 28. , 1940/44 .
Casamentos. Livros : 1.°, 1868/80 ; 2.", 1880/90 ; 3. ", 1890/99 ; 4 .
1902/3 ; 5. , 1903/5 ; 6.°, 1905/15 ; 7. , 1915/19 ; 8.°, 1919/24 ; 9. , 1924/28 ;
10. , 1928/34 ; 11.', 1934/39 ; 12. , 1939/44.
Obitos. Livros: 1.9, 1889/93 ; 2. , 1915/18 ; 3.°, 1918/19 ; 7.", 1919/24 ;
5. , 1924/28 ; 6.", 1928/32 ; 7. , 1932/42 ; 8. , 1942/44 .
14. ) DOURADO .
Batizados. Livros : 1.°, 1892/98 ; 2.°, 1898/901 ; 3.°, 1901/4 ; 4.',
1904/8 ; 6.°, 1909/12 ; 7. , 1912/14 ; 8. , 1914/16 ; 9. , 1916/18 ; 10.0 ,
1918/22 ; 11.°, 1922/28; 12.", 1928/32 ; 13. , 1932/36 ; 14.", 1936/39 ; 15.°,
1939/43 ; 16.", 1944.
Casamentos, Livros : 1. ', 1898/905 ; 2.º, 1905/15 ; 3.", 1915/23 ; 4.°,
1923/34 ; 5.0, 1934/44.
Óbitos. Livros : 1.°, 1915/20 ; 2.", 1926/40 ; 3.", 1940/41; 4.", 1941/44.

15. ) GAVIÃO PEIXOTO.


Batizados. Livros : 1.°, 1942/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1943/44.

16.") GUARIBA .
Batizados. Livros : 1.', 1900/5 ; 2.°, 1905/9 ; 3.", 1909/12 ; 4.0 ,
1912/13 ; 5.9, 1913/20 ; 6. ", 1920/26 ;
6.", 7.0, 1926/30 ; 8.9, 1930/34 ; 9.9,
1934/37 ; 10.", 1937/40 ; 11.", 1940/43 ; 12.°, 1943/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1900/13 ; 2.º, 1913/24 ; 3.°, 1924/37 ; 4.°,
1937/44.
Obitos. Livros: 1.°, 1906/10 ; 2.", 1912/43 ; 3.", 1943/44.
17.0 ) IBATÉ
Batizados. Livros: 1.°, 1906/4 ; 2.º, 1914/21 ; 3.", 1921/25 ; 4.º, 1925/29 ;
5. ", 1929/33 ; 6.". 1933/36 ; 70, 1937/40 ; 8.°, 1940 /H.
368
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Casamentos. Livros : 1.0, 1906/30 ; 2.º. 1930/33 ; 3.", 1933/42 : 4.0


1942/44 .
Ohitos. Livros: 1.0, 1906/44 .

18. ) IBITINGA .

Batizados. Livros: 1.°,' 1886/93; 2 :9 , 1893/98 ; 3.° , 1899/1901 ; 3. - A ,


1901/4 ; 4.°, 1904/9 ; 5.', 1909/12 ; 6.°, 1912/15 ; 7.9, 1915/17 ; 8.", 1917/19 ;
9., 1919/21 ; 10.", 1921 ; 11. ", 1922/23 ; 12.°, 1923/25 ; 13.", 1925/26 ; 14.°,
1926/27 ; 15. , 1927/29 ; 16.", 1929/30 ; 17.“, 1930/31 ; 18.", 1931/33 ; 19.º,
1933/35 ; 20., 1935/37 ; 21. , 1937/38 ; 22. , 1938/40 ; 23. , 1940/43; 24..
1943/44 .
Casamentos. Livros : 1.° , 1886/97 ; 1.º- A , 1897/902 ; 2.°, 1903/9; 3.°,
1909/17 ; 4.°, 1917/23 ; 5.9, 1923/26 ; 6." , 1926/30 ; 7. , 1930/34 ; 8.9, 1931/38 ;
9., 1938/44 .
Óbitos. Livros : 1.', 1886/923; 2.0 . 1924/28 ; 3.", 1928/32 ; 4.°, 1932/39 ;
5.", 1939/43; 6.", 1943/44 .
19. ) IRAPUAN .
Batizados. Livros : 1.9, 1934/40 ; 2.', 1940/42 ; 3.9, 1942/44.
Casamentos. Livros: 1.°, 1935/44.
Óbitos. Livros : 1.", 1935/40 ; 2.º, 1940/44.

20. ) ITAJÚ.
Batizados. Livros: 1.9,° 1936/41 ; 2.", 1941/44 .
Casamentos. Livros : 1.°, 1936/44 .
Obitos. Livros : 1.°, 1936/44 .

21.° ) ITAJUBÍ .
Batizados. Livros :1.0, 1910/14 ; 2. , 1914/17 ; 3.', 1917/19 ; 4.°,
1919/20 ; 5.", 1920/22 ; 6.", 1922/23 ; 7.0, 1923/25 ; 8.9, 1925/26 ; 9.9, 1926/27 ;
>

10.", 1927/29 ; 11.', 1929/31 ; 12. ", 1931/32 ; 13.°, 1932/34 ; 14.°, 1934/36 ;
15. , 1936/38 ; 16.', 1938/39 ; 17. , 1939/40 ; 18. , 1940/42 ; 19.º, 1942/43 ;
20., 1943/44 .
Casamentos. Livros : 1.', 1910/22 ; 2.", 1922/25 ; 3.", 1925/29 ; 4.',
1929/33 ; 5.0, 1934/39 ; 6.", 1939/44 .
Óbitos. Livros: 1.9, 1917/24 ; 2.", 1924/28 ; 3.0, 1928/31 ; 4.°, 1931/39 ;
5.°, 1939/43 ; 6.', 1943/44.
22.9) ITÁPOLIS.
Batizados. 1.°, 1871/78 (cópia ) ; 2.", 1876/90
Livros : ( cópia ) ; 3.°,
1890/96 ( cópia ) ; 4.°, 1895/903 ; 5.°, 1903/6 ; 6.°, 1906/10 ; 7.°, 1909/12 ;
8.9, 1912/13 ; 9. , 1913/14 ; 10.9, 1914/15 ; 11.", 1915/17 ; 12., 1917/18 ; 13.",
1918/19 ; 14.°, 1919/20 ; 15.", 1920/21 ; 16. , 1921/22 ; 17.°. 1922/23 ; 18.°,
369
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

1923/25 , 19.", 1925/26 ; 20.", 1926/27 ; 21.", 1927/28 ; 22°, 1928/29; 23.°,
1929/30 ; 24.", 1930/31 ; 25. , 1931/32 ; 26.", 1932/33; 27. , 1933/34 ; 28. ,
1934/35 ; 29.º, 1935/36 ; 30.", 1936/37 ; 31.", 1937/38 ; 32.", 1938/41 ; 33.°,
1941/42 ; 34.°, 1942/43; 35.", 1943/44 .
Casamentos. Livros : 1.9, 1871/88 ; 2.°, 1888/98 ; 3.°, 1898/909 ; 4.° ,
1909/14 ; 5.°, 1914/18 ; 6.°, 1918/23 7.0, 1923/29 ; 8.°, 1929/34 ; 9.', 1934/38 ,
10.', 1938/43 ; 11.', 1943/44 .
Óbitos. Livros : 1.°, 1881/909; 2.°, 1912/16 ; 3.", 1917/20 ; 4.°, 1920/28 ;
5.", 1928/31 ; 6.°, 1931/34 ; 7.°, 1934/38 ; 8.°, 1938/42 ; 9.°, 1942/44.
23. ) ITAPUí.
Batizados. Livros : 1.', 1902/5 ; 2.°, 1905/12 ; 3.", 1912/13 ; 4.°,
1913/15 ; 5.9, 1915/17 ; 6.°, 1917/19 ; 7.°, 1919/20 ; 8.', 1920/22 ; 9.", 1922/23 ;
10.", 1923/26 ; 11.", 1926/28 ; 12.", 1928/29 ; 13.", 1929/31 ; 14.°, 1931/32 ;
15. , 1932/34 ; 16. , 1934/36 ; 17., 1936/38 ; 18.', 1938/42 ; 19. , 1942/44 .
Casamentos. Livros: 1.°, 1902/5; 2.°, 1905/18 ; 3.°, 1918/21 ; 4.',
1922/27 ; 5.', 1927/32 ; 6.°, 1932/36 ; 7.9, 1936/43 ; 8.°, 1943/44.
Óbitos. Livros: 1.°, 1906/13; 2.", 1913/20 ; 3. ", 1920/28 ; 4.°, 1928/32 ;
5.°, 1932/38 ; 6.°, 1938/42 ; 7. , 1942/44.

24.° ) ITIRAPINA. ( Capela de Itaqueri da Serra ).


Batizados. 1.', 1843/75 ; 2.º, 1862/73 ; 3.9, 1873/77 ; 4.° ,
Livros :
1877/79 ; 5.9, 1881/86 ; na Igreja Matris : 1.9, 1891/94 ; 1.º-A, 1893/907 ; 2. ,
1905/6 ; 3.9, 1907/16 ; 4.0, 1916/22 ; 5.9, 1922/30 ; 6.9, 1930/34 ; 7.9, 1934/40 ;
8.9, 1940/43 ; 9.9, 1943/44.
Casamentos. Na Capela de Itaqueri da Serra : Livros : 1.°, 1856/86 ; 2.º,
1893/902 ; na Igreja Matriz : 1.9, 1892/98 ; 2.º, 1902/6 ; 3.°, 1907/31 ; 4.',
1931/44.
Óbitos. Livros : Na Capela de Itaqueri da Serra : 1.°, 1843/84. Na
Igreja Matris : 1.°, 1925/42.
25.9) JAÚ (N. S.a do Patrocínio do )
Batizados. Livros: 1.°, 1857/61 ; 2.", 1861/64 ; 3.', 1865/75 ; 3.º-A,
1871/73 ; 4. , 1875/77 ; 5., 1877/82 ; 6.', 1883/85; 7. , 1885/88 ; 8.°,
1888/91; 9. , 1891/92 ; 10.", 1892/93; 11.9, 1893/94 ; 12.0, 1894/96 ; 13.",
1896/97 ; 14. , 1898/900 ; 15. , 1900 ; 16. ", 1900/2 ; 17. - A , 1901/3 ; 17.:-B,
1901/4 ; 18.", 1904/5 ; 19.º, 1905/6 ; 20.", 1906/7 ; 21.", 1907/8 ; 22.°, 1908/9 ;
23., 1909/10 ; 24.9, 1910 ; 25.9, 1910/11 ; 26.", 1911/12 ; 27.9, 1912/13 ; 28. ,
1913/14 ; 29.9, 1914 ; 30.9, 1914/15 ; 31.', 1915/16 ; 32. , 1916 ; 33.0, 1916/17 ;
34.', 1917/18 ; 35.", 1918 ; 36.", 1918/19 ; 37.", 1919/20 ; 38.', 1920 ; 39.*,
1920/21 ; 40.", 1921/22 ; 41.', 1922/23 ; 42.°, 1923/24 ; 43.°, 1924/26 ; 44.°,
1926/27 ; 45.", 1927 ; 46.", 1927/28 ; 47.", 1929; 48.", 1929/30 ; 49.º, 1929/30 ;
50.", 1930 ; 51.", 1930/31 ; 52.°, 1931 ; 53.", 1931/32 ; 54.", 1932 ; 55.", 1932/33;
56.', 1933/34 ; 57. °, 1934/35 ; 58.", 1935 ; 59.9, 1935 ; 60.", 1935/36 ; 61.",
1936 ; 62.", 1936/38 ; 63.", 1938/40 ; 64.", 1940/42; 65.", 1942/44.
370
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Casamentos. Livros: 1.°, 1858/66 ; 2. , 1866/71 ; 3. , 1871/85 ; 4. ,


1885/87 ; 5.9, 1890/94 ; 6.", 1894/97 ; 7.", 1898/1903; 8.°, 1903/4 ; 9.9, 1904/7 ;
10.", 1907/12 ; 11.', 1912/14 ; 12.°, 1914/16 ; 13.", 1916/19 ; 14.°, 1919/20 ;
15. , 1920/23 ; 16., 1923/27 ; 17. , 1927/29 ; 18.", 1929/31; 19.9, 1931/34 ;
20., 1934/35 ; 21. , 1935/38 ; 22. , 1938/41 ; 23.", 1941/44.
Óbitos. Livros: 1.°, 1857/67 ; 2.°, 1888/9 ; 3.°, 1913/21 ; 4.°, 1921/25 ;
5.", 1925/30 ; 6.°, 1930/33; 7.", 1933/36 ; 8.°, 1936/40 ; 9.°, 1940/44.
NOTA – No arquivo paroquial de Nia s.a do Patrocinio do Jaú exis
tem mais os seguintes livros de batismo, casamentos e óbitos :
Um livro de 1871 a 1887, até fls. 77 batizados de filhos de escravos ;
depois serve de livro de Tombo e copiador de documentos da Cúria.
Um livro. n.° 6 de casamentos, do ano de 1894 a 1897 ; da pág. 69 a
83, contém assentamentos de batizados.
Um livro com assentamentos de casamentos de 1866 a 1871 , até
ils. 49 ; dai em diante, assentamentos de óbitos.
Um livro de 1885 a 1890 : das fls . 1 a 33 e 101 a 113 , assentamentos
de óbitos. Das fls . 33 a 99 e 113 a 200 assentamentos de casamentos.
Um livro de 1890 a 1894. Até fls. 35 assentamento de óbitos , se
guindo - se assentamentos de casamentos .

26. ) JAÚ ( S. Sebastião do ).


Batizados. Livros : 1.°, 1935/38 ; 2.°, 1938/44.
Casamentos. Livros: 1.9, 1935/44 .
Óbitos. Livros: 1. , 1935/44 .

27.) JUREMA.
Batisados. Livros : 1.°, 1912/16 ; 1.° bis, 1916/18 ; 2.°, 1918/20 ; 3.°,
1921/22 ; 4.", 1922/25 ; 5.0, 1925/26 ; 6.°, 1926/30 ; 7.°, 1930/33 ; 8.°, 1933/36 ;
9.9, 1936/41; 10.', 1941/44 .
Casamentos, Livros : 1.', 1913/15 ; 2.', 1916/20 ; 3.", 1921/30 ; 4.',
1931/41 ; 5.', 1931/41.
Óbitos. Livros : 1.°, 1913/44 .

28. ) MATAO.
Batizados. Livros : 1. , 1898/900 ; 2.º, 1900/3 ; 3.°, 1903/5 ; 4.°, 1905/7 ;
5. , 1907/9 6.', 1909/11; 7. , 1911/13 ; 8.", 1913/14 ; 9. , 1914/15 ; 10.0,
1915/16 ; 11.', 1916/17 ; 12.°, 1917/20 ; 13.", 1920/21 ; 14. °, 1921/22 ; 15.0 ,
1922/23; 16.", 1924/25 ; 17.", 1925/26 ; 18.", 1926/28 ; 19.", 1928/29 ; 20.',
1929/31 ; 21.', 1931/32 ; 22.°, 1932/34 ; 23.° , 1934/37 ; 24.°, 1937/38 ; 25.°,
1938/39 ; 26.°, 1939/40 ; 27.9, 1940/43 ; 28.°, 1943/44 .
Casamentos. Livros : 1.", 1898/900 ; 2.º, 1900/6 ; 3. , 1905/25 : 4.9 ,
1925/23 ; 5. , 1929/35 ; 6. , 1935/40 ; 7.9, 1940/44 .
Óbitos. Livros : 1.", 1908/26 ; 2.º , 1929/34 ; 3.°, 1934. ' S : 4. ". 1938/42 ;
5.9. 1942/44 .

371
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

29. ) MINEIROS.
Batizados. Livros : 1.°, 1911/13 ; 2.°, 1913/15 ; 3.°, 1915/18 ; 4.° ,
1918/26 ; 5.", 1926/31 ; 6.", 1931/37 ; 7.', 1937/41 ; 8.", 1941/44 .
Casamentos . Livros : 1.°, 1911/21 ; 2.", 1921/27 ; 3.", 1927/37 ; 4 ,' ,
1937/44 .
Óbitos. Livros : 1.°, 1912/38 ; 2.". 1938/44.
30.º ) MUNDO NOVO.
Batizados. Livros : 1.9, 1930/31 ; 2. , 1931/32 ; 3.0, 1932/33 ; 4.' ,
1933/35 ; 5., 1935/36 ; 6. , 1936/37 ; 7.9, 1937/40 ; 8. , 1940/43 ; 9. , 1943/44.
Casamentos. Livros : 1.0, 1930/33 ; 2. , 1933/37 ; 3.°, 1937/43 ; 4.0
1944 .
Óbitos. Livros : 1.", 1930/33 ; 2.°, 1933/41 ; 3.°, 1941/44 .
31." ) NOVA AMÉRICA.
Batizados. Livros : 3.°, 1919/21; 4.°, 1922/25 ; 5.', 1925/32 ; 6.°,
1932/37 ; 5. bis. 1937/41 ; 6.° bis, 1941/44 .
Casamentos . Livros : 1. ", 1915/21 ; 2.", 1921/32 ; 3.", 1932/44 .
Óbitos. Livros : 1.0, 1915/41 ; 2.º, 1941/44 .
32.° ) NOVO HORIZONTE .

Batizados. Livros : 1.°, 1900/6 ; 2.º, 1907/15 ; 3.°, 1916/18 ; 4.°, 1918/19 ;
5.", 1919 ; 6.", 1920/21 ; 7.9, 1921/23 ; 8.', 1923/24 ; 9.9, 1924/26 ; 10. ,
1926/27 ; 11.", 1927/28 ; 12. , 1928/30 ; 13.9. 1930/31 ; 14.', 1931 ; 15.",
1931/32 ; 16.°, 1932/33 ; 17. , 1933/34 ; 18. , 1934/35 ; 19. , 1935/36 ; 20.,
1936/37 ; 21.", 1937 ; 22.°, 1937/38 ; 23.", 1938/39 ; 24.", 1939/40 ; 25. ,
1940/41; 26.", 1941/42 ; 27. °, 1942/43 ; 28.°, 1943/44 ; 29.", 1944.
Casamentos. Livros : 1.0, 1900/12 ; 2. , 1912/16 ; 3.°, 1916/20 ; 4.",
1920/23 ; 5.0, 1923/25 ; 6.", 1925/27 ; 7.9, 1927/29 ; 8.", 1929/32 ; 9. , 1932/36 ;
10. , 1936/39 ; 11.", 1939/44.
Óbitos. Livros : 1.°, 1916/23 ; 2.". 1923/28; 3.°, 1928/31 ; 4.°, 1931/36 ;
5.", 1936/38 ; 6.°, 1938/40 ; 7 :9, 1940/42 ; 8.°, 1942/44.
33. ) POTUNDUVA ( Município de Jaú ).
Baticados Livros : 1.9. 1939/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1939/44.

34.9 ) RIBEIRÃO BONITO .


Batisados. Livros : 1.", 1877/83 e 1898 ; 2.", 1894/97 ; 3.0, 1899/904 ;
4.°, 1904/6 ; 5.", 1906/12 ; 6.' , 1912/16 ; 7.9, 1916/17 ; 8.9, 1918/20 ; 9.9,
1920/22 ; 10.", 1922/24 ; 11.", 1924, 26 ; 12.", 1926/30 ; 13.", 1930/32 ; 14.°,
1932/34 ; 15.", 1934/38 ; 16.0, 1938/42 ; 17.0, 1942/44.
Óbitos. Livros: 1.0, 1904/33 ; 2.º, 1934/37 ; 3. , 1937/44.

372
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

35. ) RINCÃO .
Batizados. Livros: 1.9, 1912/14 ; 2. , 1914/20 ; 3. ", 1920/23 ; 4.",
1923/24 ; 5. °, 1930/32 ; 6.", 1932/38 ; 7. , 1938/42 ; 8. , 1942/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1912/23 ; 2.º, 1930/44.
Óbitos. Livros : 1.°, 1930/44.

36.") SANTA EUDÓXIA .


Batizados. Livros : 2." 1915/21 ; 3.", 1922/24 ;;
1.0, 1910/15 ; 2.º, 4.",
1924/31 .; 5. , 1931/38 ; 6.", 1938/44 .
Casamentos. Livros : 1.°, 1910/34 ; 2.", 1931/44 .
Óbitos. Livros : 1.', 1922/44 .

379) SÃO CARLOS ( Catedral).


Batizados de escravos : 1.', 1871/85 ; 2.°, 1885/88 . Batizados de Livres :
1.", 1860/68 ; 2.', 1864/69 ; 3.°, 1869/75 ; 4.°, 1875/79 ; 5. , 1879/83; 6.° e
7 : ( um volume ) , 1884/88 ; 8.°, 1888/89 ; 9. , 1889 ; 10.9, 1889/90 ; 11. ,
1890/91; 12.", 1891/92 ; 13.", 1892/93 ; 14.°, 1893/94 ; 15.', 1894/95; 16.9,
1895/96 ; 17. , 1896 ; 18.", 1896/98 ; 19. , 1898 ; 20. , 1898/900 ; 21. , 1900 ;
22.°, 1900/1; 23.°, 1901/2 ; 24.", 1902/4 ; 25.0, 1904/5 ; 26.°, 1905/6 ; 27.*,
1906/7 ; 28.°, 1907/9 ; 29.0, 1909/10 ; 30.", 1910/11; 31.', 1911/12 ; 32.",
1912/13; 33.", 1913/14 ; 34.", 1914 ; 35.°, 1914/15 ; 36.", 1915/16 ; 37.",
1916/17 ; 38.°, 1917 ; 39.9, 1917/18 ; 40.°, 1918/19 ; 41.°, 1919 ; 42.", 1919/20 ;
43.", 1920/21 ; 44.°, 1921/22 ; 45.°, 1922 ; 46.", 1922/23 ; 47.°, 1923/24 ;
48.9, 1924 ; 49.', 1924/25 ; 50.", 1925/26 ; 51.", 1926 ; 52.", 1927 ; 53.", 1927 ;
54.", 1927/28 ; 55.", 1928 ; 56.", 1928/29; 57.", 1929 ; 58.", 1929/30 ; 59.9,
1930 ; 60., 1930/31 ; 61.', 1931/33 ; 62. , 1933/34 ; 63.", 1934/35 ; 64.9,
1995/36 ; 65.", 1936/37 ; 66.", 1937/39 ; 67.°, 1940/41; 68.', 1941 ; 69.',
1941/43; 70.", 1943/44 .
Casamentos de escravos : 1.°, 1860/76 . De livres: 2.°, 1870/76 ; 3.0,
1876/80 ; 4.", 1880/85 ; 5. , 1885/88 ; 6.", 1888 ; 7.', 1888/89; 8. , 1889/90 ;
9., 1890/92 ; 10.°, 1892/95 ; 11.', 1895/98 ; 12.°, 1898/99 ; 13.°, 1899/900 ;
14.°, 1901/7 ; 15. , 1907/11; 16.", 1914/15 ; 17.0, 1915/16 ; 18. , 1916/18 ;
19., 1918/20 ; 20.9, 1920/23 ; 21.', 1923/25 ; 22. , 1925/27 ; 23.9, 1927/28 ;
24., 1928/31; 23. , 1931/33 ; 26.°, 1933/35 ; 27.0, 1935/39 ; 28.° 1940/42 ;
29: 1942/44 .
Óbitos de escravos : A - 1872/88 ; Óbitos de livres : 1.", 1860/69 ; 2.º,
1869/76 ; 3.", 1876/81 ; 4.°, 1881/85 ; 5.°, 1885/88 ; 6.°, 1888 ; 7.", 1888/89 ;
8.", 1889/906 ; 9.º, não existe ; 10.", 1910/19 ; 11.", 1920/25 ; 12.°, 1925/31 ;
13.", 1931/37 ; 14.', 1937/40 ; 15.", 1940/42 ; 16.", 1942/44 .

2. ) SÃO CARLOS ( Santo Antônio de Vila Prado ).


Batizados. Livros: 1. , 1943/44 .
Casamentos. Livros : 1.°, 1943/44 .
Óbitos. Livros : 1.°, 1943/44.

-
373
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

39.0 ) SANTA LÚCIA.


Batizados. Livros : 1.°, 1922/24 ; 2: , 1923/30 ; 3.°, 1928/32 ; 4.", 1932 ;
5.", 1937/41 ; 6.°, 1941/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1922/30 ; 2.º, não existe ; 3.°, 1941/44.
>

Obitos. Livros : 1.', 1922/44.

40. ° ) TABATINGA ,
Batizados. Livros : 1.°, 1915/16 ; 2.º, 1916/18 ; 3.°, 1918/20 ; 4.°, 1920/3 ;
5.° e 6.", - 1922/24 ; 7.0, 1924/27; 8.', 1927/28 ; 9., 1928/29 ; 10.", 1929/30 ;
11.", 1930/32 ; 12.", 1932 ; 13.", 1932/33; 14.", 1934/35 ; 15.", 1935/36 ; 16.",
1936/37 ; 17. , 1937/38 ; 18.°, 1939/40 ; 19.9, 1940/42 ; 20., 1942/43 ; 21.9,
1943/44 .
Casamentos. Livros : 1.', 1915/16 ; 2.°, 1916/19 ; 3.°, 1919/24 ; 4.°,
1924/30 ; 5.0, 1930/35 ; 6.", 1935/42 ; 7. , 1942/44 .
Óbitos. Livros : 1.°, 1915/21 ; 2.º, 1922/29 ; 3.°, 1929/34 ; 4.°, 1934/44.

41.9) TAQUARITINGA.
Batizados. Livros: 1.°, 1898/903; 2.", 1903/5 ; 3.', 1905/7 ; 4.°, 1907/9 ;
>

5.", 1909/10 ; 6.°, 1910/12 ; 7. , 1912/13 ; 8.°, 1913/15 ; 9.', 1915/16 ; 10.°,
1916/17 ; 11. , 1917/19 ; 12. , 1919/20 ; 13.", 1920/21; 14. , 1921/22 ; 15.',
1922; 16.", 1922/24 ; 17.• 1924/26 ; 18.", 1926/27 ; 19. , 1927/28 ; 20.9,
1928/29 ; 21.", 1929/30 ; 22. , 1930/32 ; 23.°, 1932/33 ; 24.°, 1933/34 ; 25.",
1934/35 ; 26.", 1935/36 ; 27.", 1936/37 ; 28.", 1937/39 ; 29.º, 1939/41 ; 30.0,
1941/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1899/905; 2.°, 1905/8 ; 3.°, 1908/13; 4.0,
1914/18 ; 5.9, 1918/22 ; 6.° , 1922/26 ; 7.0, 1926/29; 8.°, 1929/35; 9.9, 1935/41;
10.', 1941/44 .
Óbitos. Livros: 1.9, 1912/18 ; 2.", 1918/20 ; 3.°, 1921/22 ; 4.', 1922/28 ;
5.", 1928/31; 6.', 1931/34 ; 7.°, 1934/39 ; 8.", 1939/42 ; 9. , 1942/44.
42.9 ) TORRINHA.
Batizados. Livros : 1.°, 1910/14 ; 2.°, 1914/19 ; 3.°, 1919/24 ; 4.°,
1924/28 ; 5.0, 1928/32 ; 6.°, 1932/38 ; 7.°, 1938/44.
Casamentos. Livros : 1.°, 1910/23 ; 2.°, 1924/36 ; 3.°, 1936/44.
Obitos. Livros: 1.9, 1912/44 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr. Epifanio da Fonseca Doria , presidente do Instituto Histórico de Sergipe:


“ Acaba de receber o Instituto o n.o 9 da excelente Revista Genealógica Brasileira,
onde se avulta o trabalho de Herman Neeser, que bem se pode chamar de trabalho
de mestre . "

374
INSTITUTO GENEALOGICO DE MINAS
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Marechal do Exercito Felisberto Caldeira


Brant Pontes
Marquês de Barbacena

Coronel Laurenio Lago

Felisberto Caldeira Brant Pontes, filho le


gítimo do Coronel Gregorio Caldeira Brant e
de sua mulher D. Ana Joaquina de Oliveira
Horta , nasceu a 19 de setembro de 1772 no
arraial de São Sebastião da Capitania de Mi
nas Gerais .
Em 1788 com a praça de cadete seguiu
para Lisboa , onde depois de ter frequentado
o Colegio dos Nobres, matriculou-se na Aca
demia Real de Marinha , cujo curso concluiu ,
conquistando todos os premios .
Havendo feito jus ao posto de capitão de
mar e guerra , que não lhe fora concedido, so
licitou passagem para o Exercito e no posto
de major foi servir em Angola no estado maior
do goverrador D. Miguel de Melo.
Nesse posto comandando uma embarcação, Coronel Laurenio Lago
convenientemente artilhada, prestou serviços de
guerra na perseguição contra audaciosos corsarios franceses que assolavamo
porto de Benguela.
Tais serviços foram recompensados pelo príncipe regente D. João que, em
despacho de 20 de fevereiro de 1801, resolveu conferir a FELISBERTO
BRANT o habito da Ordem de Cristo e doze mil réis de tença efetiva.
Após dois anos regressou a Lisboa , sendo promovido a tenente-coronel do
1.0 regimento de linha de guarnição da Capitania da Bahia .
O prestimo, zelo, inteligencia e atividade de que deu as mais evidentes
provas o tenente -coronel FELISBERTO BRANT PONTES no exercicio das
375 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASÍLEIRO

funções do seu posto , foram devidamente atestados pelo marechal de campo


Florêncio José Correa de Melo e coroneis Joaquim de Melo Cogominho de
Lacerda e João de Sousa de Mendonça Corte Real que comandaranı, os dois
últimos o mencionado regimento e o primeiro as tropas da referida Capitania.
Em 1798, o Dr. Jenner descobriu na Inglaterra o pus vacinico que foi in
iroduzido no Brasil, em 1804, por Felisberto Caldeira Brant.
Havendo aumentado a força militar da Capitania da Bahia, para prover
sua importante defesa, o príncipe regente D. João, em decreto de 31 de
agosto de 1809, resolveu nomear o coronei de infantaria FELISBERTO CAL
DEIRA BRANT PONTES inspetor geral de todas as tropas de linha e mi
licias que deviam fazer a guarnição da nesina Capitania, graduando-o no pos
to de brigadeiro.
Em oficio de 12 de abril de 1810 dirigido ao Conde de Linhares, titular
da pasta da Guerra, o brigadeiro FELISBERTO BRANT PONTES apre
sentou a conta que deu ao Governo da Capitania com o mapa do estado em
que achara os regimentos de milicias , indicando judiciosamente os melhoramen
tos que neles se poderiam fazer sem gravame dos povos e vantagem do real
serviço .
O principe regente D. João resolveu que ele continuasse a servir com igual
distinção debaixo das ordens e governo do Conde dos Arcos, então capitão
e governador geral da Capitania.
Em 1810 o mesmo brigadeiro propôs o estabelecimento de uma fabrica de
armas por conta dos particulares, havendo o principe regente aprovado o plano
apresentado e levantou a carta do reconcavo maritimo da Capitania .
CALDEIRA BRANT em 1811 resolveu, á sua custa, abrir uma estrada
cie São Jorge de Ilhéos até Minas Gerais com a extensão de quarenta e duas
leguas, em beneficio do Estado e do pubiico.
Em remuneração de tão util serviço o principe regente em alvará de 4
de maio de 1812 concedeu ao mesmo brigadeiro a comenda da Ordem de Cristo.
Em decreto de 17 de dezembro de 1815 CALDEIRA BRANT foi pro
movido á efetividade do posto de brigadeiro .
Valioso serviço prestou em 1817 oferecendo para o real serviço uma escuna
de sua propriedade, para condução de oficiais e praças da Legião que se des
tinavam á Vila Nova ; esse serviço ioi agradecido pelo Conde dos Arcos em
oficio de 1.9 de abril do mesmo ano.
FELISBERTO CALDEIRA BRAVT PONTES foi graduado em mare
chal de campo a 6 de fevereiro de 1818 e promovido á efetividade desse posto
em 13 de maio do ano seguinte.
Ao marechal de campo FELISBERTO CALDEIRA BRANT PONTES,
de vasta ilustração e que acompanhava o progresso mundial, não passou desa
percebida a maravilhosa invenção de Roberto Fulton fazendo em 1807 a pri
meira viagem , bem sucedida, em navio niovido a maquina.
Em 1818, juntamente com o comendador Pedro Rodrigues Bandeira e o
capitão mór das ordenanças da vila de Jaguaripe Manuel Bento de Sousa Gui
marães requereu o privilegio para o estabelecimento de embarcações movidas
376
INSTITUTO GENEALÓGICO DE MINAS-GERAIS

a vapor para navegação dos rios do reconcavo e tentarem mesmo o estabele


cimento de paquetes para diversos destinos.
Seu pedido foi atendido por D. João \' I en : decreto de 3 de agosto do mes
no ano , sendo concedido o privilegio por quatorze anos.
Em 1819 FELISBERTO CALDEIRA BRANT mandou vir da Ingla
terra uma maquina e determinou a construção no estaleiro da Preguiça de um
barco movido a vapor que fez a primeira viagem a Cachoeira no dia 4 de outu
bro daquele ano, iniciando - se assim a navegação a vapor no Brasil.
Esteve em evidencia no pronunciamento ocorrido na provincia da Bahia
em 10 de fevereiro de 1821, tendo - se retirado para o Rio de Janeiro, onde
chegou a 22 de fevereiro de 1822 a bordo da fragata inglesa " Icarus " .
Tomou assento em 11 de outubro de 1823, conio deputado eleito pela re
ferida provincia á Assembléia Constituinte dissolvida a 12 de novembro do
mesmo ano.
Em 12 de outubro de 1824 •obteve o titulo de Visconde de Barbacena, com
grandeza , e a graduação do posto de tenente-general ,
Em 1825 fez parte do 4.º Gabinete de 21 de novembro, ocupando a pasta
da Fazenda e interinamente a do Imperio até 26 de janeiro de 1826.
Ocupou - se CALDEIRA BRANT da colonização do Brasil, havendo D.
Pedro I em decreto de 2 de dezembro de 1825 criado uma comissão encarrega
da de propor um plano geral de colonização que servisse para todas as pro
vincias do Imperio.
Ainda em decreto de 22 do referido mês, D. Pedro I resolveu nomear CAL
DEIRA BRANT presidente da Comissão criada por decreto de 23 de setem
bro desse ano para conhecer o estado da Fazenda Nacional.
Eleito senador pela provincia de Alagoas foi escolhido a 19 de abril de 1826 .
em atenção ao distinto merecimento, letras e mais requisitos necessários que
concorreram na sua pessoa, conforme declarou D. Pedro I na respectiva carta
imperial.
Obteve o titulo de Marquês de Barbacena em 12 de outubro desse ano .
Em 12 de setembro tambem de 1826 foi nomeado comandante em cliefe
do Exército em operações no Rio Grande do Sui , assumiu as funções desse
cargo a 11 de janeiro de 1827.
Tendo de empregar o Marquês de Barbacena em comissão mui honrosa
e havendo incompatibilidade de continua; ele no comando em chefe do Exér
cito do Sul, D. Pedro I , em decreto de 18 de agosto de 1827, resolveu dispen
sá -lo do referido comando, louvando -lhe o zelo e atividade com que procurou
restabelecer e manter a disciplina do Exercito e o interesse fidelidade e amor
pela imperial pessôa, de que deu provas .
No ano seguinte, 1828, o Marquês de Barbacena solicitou reforma do ser
viço militar que lhe foi concedida no posto de marechal em decreto de 7 de
novembro .
Com a credencial de embaixador parriu para a Europa o Marquês de
Barbacena com plenos poderes para tratar o segundo casamento de D. Pedro I.
377
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

a bordo da fragata brasileira “ Imperatriz ”, conduzindo a segunda Imperatriz do


Brasil D. Amelia de Lenchtenberg.
Em 4 de dezembro de 1829, no 8.º Gabinete, o Marquês de Barbacena
ocupou a pasta da Fazenda, da qual 101 exonerado em 30 de setembro de 1830.
Era conselheiro de Estado por nomeação de 9 de Março de 1830 .
Possuia as condecorações das Oidens de D. Pedro I, Cristo, Cruzeiro e
Rosa , alem de outras estrangeiras.
O Marechal do Exército FELISBERTO CALDEIRA BRANT PON
TES, Marquês de Barbacena, faleceu no Rio de Janeiro a 13 de junho de 1842
e foi sepultado nas catacumbas da Igreja de São Francisco de Paula, donde,
passado o prazo , a Viscondessa de Santo Amaro, sua filha, coligiu os restos
mortais para os inhumar em mausoléu de marnore no Cemiterio de São Fran
cisco Xavier, Quadra 9, Jazigo 13.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do cap. dr. José de Araujo Fabricio, do Rio Grande do Sul :


“ Foi com grande júbilo e justificada satisfação que recebi a honrosa comunicação
de ter sido meu nome incluido entre o dos sócios do benemériro Instituto Genealógico
Brasileiro, tão inteligentemente dirigido por V. S. ”.
Do sr . Lourenço Luis Lacombe, 2.° secretário do Instituto Histórico de Petrópolis :
“ Renovando os melhores egradecimentos pela remessa de tão proveitosas publica
ções, e também ao acolhimento que certamente será dado ao pedido deste Instituto,
apresento a V. S., sr. presidente, juntamente com os cumprimentos muito sinceros pela
obra que vem realizando ( digna dos maiores elogios ) , os protestos do meu aprèso .
Do sr. Pedro Robles y Chambers, genealogista da República do Equador :
“ He recibido todos los números de la Revista Genealógica Brasileira con toda pon
tualidad y lo felicito grandemente por su labor tan llena de merecimientos, cada nuevo
número supera al otro en valiosas informaciones " .
Do dr. Paulo Emilio d'Alessandro, de São Bento do Sapucaí :
“ Recebi o n.º 9 da Revista Genealógica Brasileira, correspondente ao 1.º semestre
do corrente ano. Estí magnifico , apresentando brilhante colaboração assinada por ge
nealogistas e heraldicos dos mais capazes do Brasil " .
Do dr. Rafael Cantinho Filho, ex -deputado, do Rio de Janeiro :
" Aproveito a oportunidade para acusar também o recebimento do n.º 9, que veio,
como sempre, cheio de matéria interessante e erudita. "
Do dr. Romeu Maia Souto, de José Bonifácio :
“ Recebi a Revista n.o 9, é uma obra que sempre nos desperta grande interesse a
9

sua leitura .”
Do prof. Jarbas Jaime, de Mataúna (Goiaz ) :
“ Recebi o n.o 9 da Revista , que encerra revelações muito úteis aos estudiosos da
ciência genealógica e do passado de nossa gente. Ao esforço , dedicação e capacidade
do grande mestre Salvador de Moya, se deve a publicação dessa obra realmente me
ritória, indispensável às pesquisas de natureza histórica.
-
378
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Família Pina (de Goiaz)


Sebastião Pompeo de Pina

O Reverendissimo Padre José Trinda


de da Fonseca e Silva, digno Vigario de
Campo Formoso, em Goiaz, encontrou um
manuscrito genealogico, sobre a familia Pi
na e suas ligações, do qual nos mandou co
pia dactilografada. Dito documento tem a
seguinte nota :
" Algunas noticias das personagens
' antigas que já não existem foram -me
" fornecidas por meus tios Theodoro Gra
" ciano de Pina e Hilário Alves de Amo
" rim . Outras tirei de uma resenha feita
em 1858 pelo Coronel Antonio Senuca
“de Sá Fleury e outras encontrei nos li
" vros $.9, 6.0 e 7.0 de assentamentos de
6

" baptizados feitos no seculo passado, exis


66

" tentes na Matriz dessa cidade. Pireno


"polis, 20 de Fevereiro de 1897. P.e José Trindade da Fonseca e Silva
Sebastião Pompeo de Pina
O documento mandado pelo Padre Trindade é o que publicamos a seguir,
apenas, pondo em ordem cronologica os seus dados, para melhor compreen
são. Servir-me -á de base e esqueleto para uma futura “ Genealogia Goiana " .
Apelamos para os genealogistas daquele Estado, afim de ampliar, completar
e atualizar estes dados.

ΡΙ Ν Α

I Braz Luiz de Pina ( o 1.º ) , português viveu no Rio de Janeiro. Mu


dou-se para as Minas do Pilar ( Goiaz ) , devido a seu filho Fidencio ter
379
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

brigado com o filho do Vice-Rei , espancando -o. Teve dois filhos : o


Padre Braz Luiz de Pina ( o II.º ) vigario de Itú, onde ti e Fidencio
que segue :
II Fidencio Graciano de Pina, a 17-1-1803, em Meia - ponte ( hoje Pire
nopolis ), c. c. D. Maria da Conceição, filha natural de Paulo Antônio
da Rocha e de Ana Rosa , ( esta depois esposa do Comendador Joa
quim Alves de Oliveira ) . Pais de :
F. 1 ) Ana Sabina de Pina, teve duas filhas :
1 ) Maria .
N. 2 ) Preciosa .
F. 2 ) Capitão Braz Luiz de Pina ( o III° ) . c. c. D. Helena das Dores . Fa
rinha, filha legitima do português Manuel Moreira Farinha e de D. Ana
Soares. Pais de :
N. 3 ) Capitão Braz Luiz de Pina ( o IV° ) . Em solteiro, com Francisca
da Gloria do Nascimento , pais de :
Bn . 1 ) Francisco Herculano de Pina.
N. 3 ) depois de velho, c.c. Josefa Gomes Pinto, com quem já morava.
Pais de :
Bn . 2 ) Braz Luiz Gomes Pina.
Bn. 3 ) D. Helena de Pina, c. c . Joaquim de Faria Lobo .
Bn. 4 ) José Joaquim Gomes de Pina.
N. 4 ) Capitão Antonio Luiz de Pina, c.c. Ludovina Alves de Amorim ,
filha legitima do Capitão Luiz Alves de Amorim e de D. Joaquina da
Paixão Veiga. Pais de :
Bn . 5 ) Braz Aristofanes .
Bn . 6 ) D. Sofia de Pina, c.c. Floriano da Silva Batista.
Bn . 7 ) Antônio Luiz de Pina.
Bn. 8 ) Natalia de Pina, c. c. Silvino Odorico de Siqueira.
Bn. 9 ) Ana, † criança.
Bn. 10 ) José Joaquim de Pina, c.c. D. Honorina da Veiga. , Pais de :
Tn. 1 ) Maria.
Bn . 11 ) Sebastião Pompeo de Pina, ( antes do manuscrito ) , c.c. D. Ma
ria d'Abadia Mendonça.
Bn. 12 ) Joaquim Propicio de Pina, c.c. D. Rosana d'Abadia Mendonça.
N. 5 ) Capitão Teodoro Graciano de Pina, c.c. Maria Joosefa Alves de
Amorim , filha do Capitão Luiz Alves de Amorim ( ver familia " Alves
de Amorim " ) e de D. Ana Joaquina da Paixão Veiga. Pais de :
Bn . 13 ) D. Hortencia Alves de Pina, c.c. Rubens da Silva.
Bn. 14 ) D Filomena de Pina, c.c. João Cardoso Farinha.
Bn . 15 ) José Graciano de Pina, c.c. D. Virginia Pereira Leal.
N. 6 ) Joaquim Teodoro de Pina, c.c. D. Ana das Chagas Macedo. Pais
de :
Bn . 16 ) Joaquim ,
Bn. 17 ) Braz.
Bn. 18 ) D. Rita Helena,

380
INSTITUTO GENEALÓGICO DE GOIAZ

Bn. 19 ) Francisco.
V. 7 ) Capitão Teodolino Graciano de Pina, c.c. sua prima irmã ( 11.° 13 )
D. Aristela Melquiades. Pais de :
Bn. 20 ) Alfeu Adolfo de Pina, c.c. Maria Moreira Farinha.
Bnr. 21 ) José Teofilo de Pina.
Bn. 22 ) Teodorico Graciano de Pina ( filho ). c.c. sua prima ( B11. 37 )
D. Celina d'Austria .
Bn . 23 ) Manuel Gustavo de Pina .
Bn. 24 ) Maria Rosalina, c.c. Joaquim Gomes de Pina.
N. 8 ) D. Maria das Dores de Pina, 1.a vez c.c. Manuel Luiz de Aquino,
†, s. s.; 2.a vez c.c. Bernardo José de Sá. s.s.
X. 9 ) D. Ana Joaquina de Pina, c.c. Gomes de Sousa. Pais de :
Bn. 25 ) Fidencio Gomes de Pina.
Bn. 26 ) José Gomes de Pina.
Bn. 27 ) Manuel Gomes de Pina.
Bn. 28 ) Benedito Gomes de Pina .
F. 3 ) D. Francisca d'Austria de Pina, c. c. Manuel Leme de Morais, S.s.
F. 4 ) D. Maria Mafalda de Pina, c.c. Coronel João Luiz Teixeira Brandão.
Pais de :
N. 10) Coronel Joaquim Luiz Teixeira Brandão ; em solteiro com Josefa
Alves de Amorim , filha de Luiz Alves de Amorim ( vér familia “ Alves
de Amorim ” B. 6 ). Pais de :
Bn. 29 ) Dr. João Luiz Teixeira Brandão, medico c.c. D. Barbara das
Dores Curado . Pais de :
Tn . 2 ) Maria , † menina.
Tn . 3 ) D. Ana das Dores.
Tn . 4 ) Rita, † moça , no Rio de Janeiro.
F. 5 ) D. Rosalina da Conceição Pina, 1.a vez c.c. Luiz Antônio de Oliveira
ss.; 2.a vez, c.c. Joaquim Gonçalves Dias Goulão. Pais de :
N. 11 ) Benjamim Constante Dias Goulão, c.c. D. Brigida Maria da Con
ceição. Pais de :
Bn. 30 D. Maria, c.c. José de Melo .
Bn. 31 ) Benjamim .
Bn . 32 ) D. Ana , c.c. Horacio de Sá.
Bn. 33 ) D. Eugênia , c.c. Sezenando Jayme.
Bn . 34 ) D. Ernestina.
Bn. 35 ) D. Josefina.
N. 12) Rubens Herculano de Assunção.
N. 13) D. Aristela Melquiades Goulão, c.c. O seu primo- irmão ( N. 7 )
Teodolino Graciano de Pina, s.s. ( vêr ) .
N. 14 ) Querobina d'Austria Goulão, c.c. Antônio Fleuri de Sousa Lobo.
Pais de :
Bn. 36 ) D. Regina d'Austria , c.c. seu primo José de Melo.
Bn. 37 ) Celina d'Austria , c.c. seu primo ( Bn . 2 ) Teodolino Graciano de
Pina ( filho ) .
Bn. 38) D. Oradia.

381
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Bn. 39 ) Francisco .
N. 15 ) D. Ana Eugenia Goulão, c.c. Antonio de Padua Godinho, muda
ram-se de Meia-ponte para a cidade de Goiaz. Pais de :
Bn . 40 ) D. Maria.
Bn . 41 ) José.
F. 6 ) Joaquim Teodoro Tocantins, casou-se no Pará e consta que abandonou
a familia , indo para a Bolivia onde ficou alguns anos, voltando a Pirenopo
lis, onde ficou ainda 18 anos e f. Nada se sabe de sua descendência .
F. 7 ) José Joaquim Graciano de Pina, solteiro, tendo dois naturais, pardos,
que se mudaram para Januaria ( Bahia ), e foram :
N. 16 ) Antônio Luiz de Pina.
N. 17 ) José Joaquim de Pina, (depois de viuvo, padre, em Cuiabá, onde † )
c.c. D. Maria Teresa de Cerqueira, N. Cuiabá (Mato Grosso ), filha de
António José de Cerqueira Caldas, portugués. Pais de :
Bn. 42 ) José Joaquim Graciano de Pina (neto ), foi para Cuiabá e dele
não se teve mais noticia em Pirenopolis.
F. 8 ) Paulo Antônio da Rocha , Ť, c.c. D. Antônia Alves de Almeida ( esta
enviuvando, 2.a vez , c.c. Tenente Aleixo Marinho dos Santos, bisneto 6 da
familia " Ferraz de Assumpção ” ( ver ) .
N. 18 ) Joaquim António da Rocha, c.c. D. Laura de Sousa Carvalho, fi
lha legitima do Capitão Inácio de Sousa Carvalho e de Dona Zeferina
de Siqueira, residente na cidade de Goiaz.

ACRESCENTAMENTO Á " FAMILIA PINA "


( Escrita por Sebastião Pompeo de Pina )

Pelo Padre José Trindade da Fonseca e Silva, do Instituto Genealógico


Brasileiro.

O neto " quatro " da referida “ Familia Pina " Antonio Luiz de Pina ,
c.c. D. Ludovina Alves de Amorim , filha legitima do Capitão Luiz Alves de
Amorim e de D. Joaquina da Paixão Veiga. Vamos ampliar a descendencia ,
atualizando-a até agora, com datas , etc.
Pais de : ( 8 filhos ) :
Bn . 5 ) Braz Aristofanes, c.c. D. Mariana. Pais de :
Tn. 1 ) Humberto, t , c.c. Eliza, s.s.
Tn . 2 ) D. Lucrecia , solteira.
Tn. 3 ) D. Ludegaria, c.c. Jonas Lobo. Pais de ( 5 filhos ) :
Qn. 1 a 5 ) ...
Tn. 4 ) Bartolomeu .
Bn. 6 ) Sofia de Pina, c.c. Floriano da Silva Batista. Pais de :
Tn . 5 ) Homero Batista, c.c. D. Ana Siqueira. Pais de :
Qn. 6 ) ...um filho .
Tn . 6 ) Olavo Batista , c.c. D. Georgina Batista . Pais de :
Qn. 7 a 10 ) ...
382
INSTITUTO GENEALÓGICO DE GOIAZ

Tn. 7 ) D. Brasilia Batista, c.c. Felix Jayme. Pais de :


Qn. 11 14 ) ...
Tn. 8) D. Arminda Batista , c.c. José Joaquim de Sá. Pais de :
Qn. 15 e 16 ) ...
Tn. 9 ) Nicomedes Batista, solteiro.
Tn. 10 ) Segora, † solteira.
Tn. 11 ) D. Noemia Batista, c.c. Vespasiano Batista.
Tn. 12 ) D. Abadia Batista, c.c. Cristovam José de Oliveira. Pais de
( 11 filhos ) :
On. 17 a 27 )
Bn. 7 ) Antonio Luiz de Pina ( filho ), c.c. D. Lucinda da Costa Teixeira.
Pais de :
Tn. 13 ) Benedita de Pina, † criança.
Tn. 14 ) D. Margarida de Pina, c.c. Benedito Tocantins. Pais de :
Qn. 28 ) D. Arminda Tocantins, c.c. Benedito Gomes.
Qn. 29 ) D. Odila Tocantins, c.c. Sebastião Afonso .
Qn. 30 ) Emilio Reis Tocantins, solteiro.
Tn. 15 ) João de Pina, c.c. D. Osoria dos Anjos. Pais de :
Qn. 31 ) Benedito de Pina, c.c. D. Maria Melani Tocantins.
Qn. 32 ) Joaquim de Pina, c.c. D. Maria do Nascimento. ss.
Qn. 33 ) José de Pina, solteiro.
Qn. 34 ) Sebastião de Pina, solteiro.
On. 35 ) D. Amelia de Pina, c.c. Francisco Peixoto da Silva.
Qn. 36 ) João de Pina, solteiro.
Qn. 37 ) D. Luiza de Pina, c.c. Pedro Rodrigues de Morais, ss.
On. 38) D. Maria de Pina, c.c. Olimpio de Oliveira, ss.
Qn. 39 ) Antônio de Pina, solteiro.
Qn. 40 ) Geraldo de Pina, solteiro.
Tn. 16) D. Joaquina de Pina, c.c. seu primo Romero Brasil de Pina.
Residente em Bela Vista ( Goiaz ) .
Tn. 17 ) Francisco Graciano de Pina, casado .
Tn. 18 ) Jerônimo de Pina, c.c. D. Benedita Lobo.
Tn . 19 ) Luiz de Pina, solteiro.
Tn. 20 ) Sebastião, † menor.
Tn. 21 ) Rosaura, † menor.
Tn. 22 ) Fabiano, † menor.
Bn. 8) D. Natalia de Pina, c.c. Silvino. Pais de :
Tn. 23) Hormesindo, c.c. D. Maria de Amorim Jaraguá. Pais de :
On . 41 ) Tarcisio.
On. 42 ) Benedita .
On. 43 ) João .
Qn . 44 ) Ana .
Qn. 45 ) José.
Tn. 24 ) D. Arlina, † solteira.
Tn. 25 ) D. Odilia, c.c. Benedito Nominato. Pais de (6 filhos ) :
Qn. 46 a 51 ) ..
383
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Tn . 26 ) Vasco, 1.a vez, c.c. D. Otilia . Pais de ( um filho ) :


Qn. 52 )
Tn . 26 , 2.a vez, c.c. D. Olivia . Pais de ( 6 filhos ) :
Qn. 53 a 58 )
Tn. 27 ) D. Artemisia, c.c. José Lourenço Pais de ( 9 filhos ) :
Qn. 59 a 67 )
Tn. 28 ) Gedeão, 1.a vez , c.c. D. Judite. Pais de (um filho ) :
Qn. 68 )
Tn. 28 ) 2.a vez , c.e. D. Armenia Maria . Pais de ( 8 filhos ) :
Qn. -69 a 76 )
Tn . 29 ) Agislau , c.c. D. Magnolia de Siqueira. Pais de ( + fiihas :)
Qn. 77 a 80 )
Tn . 30 ) D. Natercia, c.c. José Mauricio. Pais de ( 9 filhos ) :
Qn. 81 ' a 89 )
Tn . 31 ) D. Isabel , c.c. Joaquim Mendonça. Pais de ( 6 filhos ) :
Qn. 90 a 95 )
Tn. 32 ) Jonas, c.c. D. Alcina Goulão . Pais de ( 5 fillos ).
Qn. 96 a 100 )
Tn . 33 ) Donizete, solteiro.
Tn. 34 ) D. Branca, c.c. Benedito Siqueira. Pais de ( 2 filhos ) :
Qn. 101 a 102 )
Bn . 9 ) Ana de Pina t, criança.
Bn . 10 ) José Joaquim de Pina, C. C. D. Honorina da Veiga .
Pais de :
Tn . 35 ) D. Maria .
Bn. 11 ) Sebastião Pompeo de Pina ( autor do manuscrito ), c.c. D. Ma
ria d'Abadia Mendonça. Pais de ( 14 filhos ) :
Tn . 36 ) Gelon , † solteiro.
'Tn . 37 ) D. Ludovina de Pina , c.c. Argemiro Pompilio de Amorim .
Pais de ( 6 filhos ) :
Qn. 103 a 109 )
Tn . 38 ) João Luiz Pompeo de Pina : a 26 -VII- 1913, c.c. D. Maria
da Conceição Lopes. Pais de ( 19 filhos ) :
Qn . 110 ) D. Geralda de Pina, N. 17-IV- 1914.
Qn . 111 ) D. Maria de Pina, N. 5-IV- 1915 ; a 9- VI- 1932, c.c. Dr.
José Mendonça. Pais de :
Pn. 1 ) Valair. N. 7- III - 1933
Pn. 2 ) Ivan . N 29 -VII -1926 , † 13-VIII - 1937
Pn . 3 ) Valter. N 7-VI- 1937.
On. 112 ) D. Elza de Pina, N. 21 - VIII- 1916 .
Qn. 113 ) Emanuel de Pina, N. 23 - XII - 1917, † 23 - III - 1918.
Qn. 114 ) Sebastião de Pina, N. 19-VII - 1919.
Qn. 115 ) D. Ludovina de Pina, N. 20-VI - 1921 : a 21 -XII - 1940, e
c. Luiz Gonzaga Jayme.
On. 116 ) José, N. 26 - VII - 1922.
On . 117 ) Antonio , N. 4 - VIII - 1924 .

384
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

Qn . 118 ) Celia, N. 14 - V - 1926 , † 3-1-1927.


Qn. 119 ) D. Teresa N. 15-X- 1927.
Qn. 120 ) João, N. 8 - X - 1928 , † 21 -XII- 1928.
Qn. 121 ) Ana , N. 10 - X - 1929.
Qn. 122 ) Eneri , N. 22-X- 1930.
Qn. 123 ) Joaquim , N. 16-1-1932.
On. 124 ) Onelio , N. 14-1-1934
Qn . 125 ) Luiz, N. 10-11-1936 .
Qn . 126 ) Inácio, N. 25-IV- 1937.
Qn. 127 ) Olivia , N. 8-XII - 1938.
Qn. 128 ) Nascida †, a 15-XI - 1939.
Tn. 39 ) D. Esistreia Maria de Pina, N. 9- IV - 1894, † 2- XII- 1920,
a 17-11-1917 c.c. José Assuero de Siqueira, N. 30-VII - 1898 filho de
Droiles Barbo de Siqueira, N. 18 -VIII-1869, † 3 - VI- 1907, e de D.
Maria d'Abadia Vale, N. 14- VIII - 1877, n.p. de Manuel Barbo de
Siqueira, N. 17-XII - 1819,, † 10-1899 — c.c. Maria Luiza Abrantes
em 11 -IX - 1846 – esta N. 13- III - 1829, † 30-XII - 1912 – N. M , de
Joaquim Pereira Vale e de D. Reduzinda de Faria Albernaz. Pais de:
Qn. 129) D. Maria , N. 27-XII- 1918, em Pirenopolis.
Qn. 130 ) D. Esistreia , N. 4-XI - 1920, em Pirenopolis.
Tn. 40 ) Sebastião Pompeo de Pina, solteiro.
Tn. 41 ) D. Armenia de Pina, c . c . Gedeão de Siqueira. Pais de
(8 filhos ) ::
Qn. 131 a 138 )
Tn. 42 ) D. Eugênia de Pina. c. c. Oreste Mendonça. Pais de ( 5
filhos ) .
Tn. 43 ) Benedito Pompeo de Pina, solteiro.
Tn. 14 ) Antônio Pompeo de Pina, c . c. D. Ofelia Jayme.
Tn. 45) João Pompeo Pina, c. c . Amelia de Oliveira. Pais de ( 4
filhos) :
Qn. 139 a 142 )
Tn. 46 ) Aloisio Pompeo de Pina, c . c . D. Marieta Afonso . Pais
de ( 5 filhos ) :
Qn. 143 a 147 ) ...
Tn. 46 ) Wilson Pompeo de Pina, c . c . D. Marieta Afonso. Pais
de (6 filhos ) :
Qn. 148 a 154 )
Tn. 48 ) D. Ana Lelia de Pina, solteira.
Tn. 49 ) Ivone de Pina, c. c. Luiz Curado . Pais de (6 filhos ) :
Qn. 154 a 159 )
Bn. Joaquim Propicio de Pina, c . c. D. Rosaura d'Abadia Vendonça
Pais de (8 filhos ) :
Tn. 50) Antônio de Pina, c . c . D. Ernesta. Pais de ( 9 filhos ) :
Qn. 160 a 168 ) ...

385
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Tn . 51 ) D. Eugenia de Pina, c. c. Eugenio da Costa Campos. Pais


de ( 6 filhos ) :
Tn. 52) Aquiles de Pina, c. c. D. Albertina de Sá.
Tn . 53 ) Joaquim Propicio Junior, solteiro.
Tn. 54) Luiz, c. c. D. Inacia Lopes.
Tn. 55 ) Dr. João da Conceição de Pina, † solteiro, médico .
Tn . 56 ) Agostinho de Pina, solteiro.
Tn . 57) D. Maria de Pina , c . c . Luiz de Godoy.

ALVES DE AMORIM

Antonio Alves de Amorim n. Meiadela ( Portugal) ; c. c. D. Justa


Gonçalves, n . Viana, Arcebispado de Braga ( Portugal ) . Pais de :
F. 1 ) Luiz Alves de Amorim, n. Viana ; c. c. D. Maria Josefa Curado , n .
Meia-ponte, hoje Pirenopolis (Goyaz ) , filha legitima do Tenente José
Gomes Curado, n. Quintão, termo da vila de Certan, Priorado do Crato
( Portugal) e de D. Maria Cerqueira de Assunção, n. Congonhas de
Campos ( Minas Gerais ). Pais de :
N. 1 ) Antonio Alves de Amorim (neto ).
N. 2) Luiz Alves de Amorim ( filho) , c. c. D. Ana Joaquina da Paixão
Veiga. Pais de :
Bn. 1 ) D. Ludovinia Alves de Amorim , c. c. Capitão Antonio Luiz
de Pina .
Bn. 2) Hilario Alves de Amorim , c. c. D. Belisaria Pereira do Vale .
Pais de :
Tn. 1 ) Luiz Astolfo de Amorim , c. s., na cidade de Goyaz.
Tn . 2 ) D. Adelaide Alves de Amorim .
Tn. 3) D. Rosaura Alves de Amorim.
Tn. 4) Joaquim Artur Alves de Amorim .
Tn . 5) Cesar Roquette de Amorim .
Tn. 6) Felix Orlando de Amorim.
Tn. 7) D. Honorina Alves de Amorim .
Tn . 8 ) D. Ana Alves de Amorim .
Tn. 9) Hilario Alves de Amorim .
Tn. 10) Argimiro Alves de Amorim .
Bn. 3 ) D. Bárbara Alves de Amorim , † solteira.
Bn . 4 ) D. Maria Josefa Alves de Amorim , c. c. Capitão Teodoro Gra
ciano de Pina, c. s. (vêr família “ Pina ” , N. 5) .
Bn . 5 ) D. Teresa Alves de Amorim , solteira.

386
INSTITUTO GENEALÓGICO DE GOIAZ

Bn. 6 ) Josefa Alves de Amorim , com o Coronel Joaquim Luiz Tei


xeira Brandão teve um filho natural ( vêr família " Pina " , N. 10) .
Bn. 7) D. Ana Alves de Amorim , c. c. Coronel Luiz Gonzaga Con
fucio de Sá , Pais de :
Tn. 11 ) Luiz Confucio .
Tn . 12 ) Otavio Confucio .
Tn. 13 ) Augusto Confucio.
Tn. 14 ) José Confucio.
Tn. 15 ) Joaquim Confucio ( sacerdote e monsenhor ).
Tn . 16 ) D. Maria Confucio .

II

FERRAZ DE ASSUNÇÃO
Antonio Ferraz de Assunção, n . Granja Nova, bispado de Vizeu (Por
tugal ), c. c. D. Teresa Maria de Jesus , n. cidade de S. Paulo. Pais de :
F. 1 ) Eufrasia Maria da Conceição, c. c. Manuel Rodrigues Georges, tam
bém conhecido por Manuel Moreira George, era filho legítimo de
Antonio Moreira e de D. Josefa Maria George , os tres naturais do Porto
(Portugal). Pais de :
N.1) Ana Rosa, em solteira, com Paulo Antonio da Rocha teve os três
filhos seguintes :
Bn. 1 ) D. Maria da Conceição, a 17 - V -1803, em Meia-ponte (hoje
Pirenopolis) , c. c. Major Fidencio Graciano de Pina, fundador da
família “ Pina " (vêr) .
Bn. 2) Teodoro Antonio .
Bn.3) Manuel Amancio da Luz ( sacerdote ).
N. 2) D. Maria Micaela.
N. 3) D. Maria Francisca , c . c. Francisco , teve 16 filhos, dos quais exis
tiam em abril de 1858 somente dois, que eram :
Bn. 5 ) Maria Sabina dos Santos .
Bn. 6) Tenente Aleixo Marinho dos Santos, c. c. D. Antonia Alves
de Almeida, viuva , c . s . de Paulo Antonio da Rocha F. 8) da família
" Pina” ( ver) .
N.4) D. Feliciana, teve 6 ( seis ) filhos :
Bn. 7) D. Maria, c . c. Alferés José Rafael de Faria Albernaz.
Bn. 8) D. Ana Perpetua, c. c. Alferes Antonio Gomes Bastos .
Bn. 9) D. Feliciana, c. c. José Gomes de Souza.
Bn. 10) Joaquim Rodrigues.
Bn. 11) Paulo Rodrigues.

387
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Bn. 12) Damião Rodrigues Leite.


N. 5) D. Francisca, c . c. José da Costa Carvalho. Pais de um único :
Bn . 13 ) D. Maria Costa .

an

MOREIRA

Manuel Moreira Farinha, n . Porto ( Portugal), filho legitimo Je Ve


rissimo Antonio Moura e de D. Maria Josefa da Silva, também do Porto ,
c. c. D. Ana Soares da Silva, n. Meia -ponte, (hoje Pirenopolis, em Goyaz ) ,
filha legítima de José Soares da Silva, n. Amoreira ( Lisboa - Portugal) , e
de sua mulher, D. Helena Maria da Silva, n . Taubaté ( S. Paulo ). Pais de
9 filhos :
F. 1 ) Verissimo Moreira Farinha, foi para o Rio de Janeiro .
f. 2) Manuel Moreira Farinha filho, teve um filho natural:
N. 1 ) Manuel Moreira de Melo, mudou - se para Caxias. ( Maranhão ).
F. 3 ) José Tomás Moreira Farinha, mudou - se para o Rio de Janeiro .
F. 4) Vicente Moreira Farinha, † para ser roubado, no caminho do Norte
(de Pirenopolis ), onde negociava, e de onde vinha trazendo ouro e prata ;
deixou uma filha natural :
N. 2) Carolina .
F. 5 ) D. Ana Perpetua , † s. s.
F 6 ) D. Teresa Moreira Farinha, c. c. Cardoso , portugués. Pais de :
N. 3 ) Francisco Cardoso .
N. 4 ) Joaquim Cardoso.
N. 5 ) Maria Cardoso .
F. 7) D. Maria da Lapa Farinha, † s . s .
F. 8 ) D. Helena das Dôres Farinha , c . c . Capitão Braz Luiz de l'ina ( o
III) C. S. ( vêr família “ Pina ” ).
F. 9 ) Francisco Moreira Farinha, teve cinco filhos naturais :
N. 6 ) Luiz Vanuel Moreira Farinha, c . 6. D. Jesuina das Chagas Ma
cedo. Pais de :
Bn. 1 ) José Moreira .
Br. 2 ) Leonor.
Bn . 3 ) Ercilia .
Bn . 4 ) Maria .
Bn . 5 ) Luiz.
Bn . 6 ) Antonio .
Bn . 7 ) Vicente.
Bn. 8) Sergio .
-

388
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

N. 7 ) Antonio Raimundo, c . c . D. Ana Maria .


X. 8) Maria da Conceição Farinha, c . c . Roque da Silva Batista (en
viuvando teve um filho natural, Manuel). Pais de :
Bn. 9) Francisco Batista .
Bņ . 10) Pedro Batista .
Bn . 11 ) Rosa Batista ( a 1.a ) |
Bn. 13 ) D. Ana Batista .
. Bn. 14 ) Rosa Batista (a 2.a )
N. 9 ) D. Maria José de Oliveira , c . c . Francisco das Chagas Macedo.
N. 10) José Joaquim Pereira Farinha , c. c . D. Lavinia da Cruz. Pais de:
Bn. 15 ) Joaquim.
Bn . 16 )

IV

PEREIRA VALE

Alferes José Pereira Valle, c. c . D. Maria Francisca Castello Branco.


Pais de :
F. 1 ) D. Ursula , casada, mãe de :
N. 1 ) Padre Jubé.
F. 2) Capitão Joaquim Pereira Valle, n , cidade de Goyaz , c . c. D. Ana
Joaquina Pereira da Veiga (irmā do Pe. José Joaquim Pereira da Veiga,
Vigário de Pirenopolis) , filha de Custodio Pereira da Veiga, n . Braga
(Portugal) e de D. Petronilha do Amor Divino ; n . p. de Fernandes Pe
reira e de D. Maria da Costa ; n . m. Inácio da Silva Leme, n . Funchal,
ilha da Madeira ( Portugal) e de D. Maria Teresa de Almeida, n . Itú .
Pais de :

N. 2 ) José Joaquim da Veiga Valle, c . c. D. Joaquina Jardim † Pais de :


Bn . 1 ) Henrique .
Bn . 2 ) Antônio .
Bn . 3 ) Manuel.
Bn . 4) José .
Bn . 5)
N. 3 ) Hilario da Veiga, † ss . em Pilar, de queimaduras.
N. 4 ) Joaquim Pereira Valle ( filho) , c. c. D. Rosaura do Amor Divino.
Bn. 6 ) Ana Pereira do Valle ( também Ana da Veiga ) , c . c . Adrião,
francês . Pais de :
Tn. 1 ) Artina .
Tn. 2) Hilario .
Tn . 3) Gastão

389
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Bn. 7 ) Belisaria Pereira do Valle, c. c. Hilario Alves de Amorim , c. S.


( vêr família “ Alves de Amorim ” ) .
Bn . 8 ) Joaquim Pereira Valle (neto ) , c. c. sua prima-irmã (Bn. 35 ) ,
D. Reduzinda de Faria Albernaz. Pais de :
Tn. 4 ) D. Maria d'Abadia , c. c. Diocles Barbo de Siqueira.
Tn . 5 ) D. Lina , c . c. Luiz Augusto Curado.
Bn. 8) Em solteiro teve duas filhas naturais, que são :
Tn . 6 ) D. Ana Joaquina, c. c. Antônio Afonso Pereira.
Tn. 7) D. Maria Honorina da Veiga, c. c. José Joaquim de Pina.
Bn. 9 ) Custodio Pereira Valle, † em Corumba. Major e veterano da
Guerra do Paraguai, c . c. sua prima D. Reduzinda de Camargo.
Tn . 8) D. Izolina .
Tn . 9 ) Custodio .
Tn . 10 ) Cincinato .
Tn. 11 ) Estanislau .
Tn . 12 ) Enéias.
Tn . 13 )
Bn. 10) Augusto Pereira Valle, c. c. D. Messias da Veiga. Pais de
(único) :
Tn. 14) Joaquim .
Bn. 11 ) D. Messias Pereira Valle, c. c. Inácio de Sousa Carvalho .
Pais de :
Tn. 15 ) D. Odava .
Tn . 16 ) D. Virginia.
Tn. 17) D. Ana.
Tn . 18 ) D. Lidia .
Tn . 19) D. Eugenia.
Tn. 20) Gabriel.
Tn . 21 ) Zeferina .
Tu. 22 ) Messias.
Tn. 23 ) Maria.
Bn. 12) D. Eugenia Pereira do Valle, c. c. João Floriano de Mendon
ça, filho de Joaquim Gomes de Mendonça e de D. Ana Teixeira
Chaves, n. p. do Capitão João Floriano de Mendonça e de D. Isabel
Maria Seixas n . m. de João Teixeira Chaves e de D. Margarida
die Azevedo, naturais do Arraial de Freiras. Pais de :
Tn. 24 ) D. Rosaura d'Abadia Mendonça , c. c. Joaquim Propicio de
Pina .
Tn. 25 ) D. Maria d'Abadia Mendonça , c . c. Sebastião Pompeo de
Pina .
Tn. 26 ) Joaquim Gomes d'Abadia Mendonça, f.
Tn. 27) D. Adelaide d'Abadia Mendonça , c. c . Alberico Borges de
Carvalho .
Tn . 28 ) Benedito d'Abadia Mendonça .
Tn . 29) Carlos d'Abadia Mendonça ,

390
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

Tn. 30 ) D. Eufemia Georgeta d'Abadia Mendonça.


Tn. 31 ) D. Celestina d'Abadia Mendonça,
Tn. 32 ) Godofredo Mendonça.
Tn. 33 ) Luiz d'Abadia Mendonça .
Tn. 34) Joaquim d'Abadia Mendonça .
Bn. 13 ) Hilario, † criança.
Bn . 14) D. Maria das Dores Veiga .
Bn. 15) D. Bárbara Generosa da Veiga, c . c . Francisco Herculano de
Pina . Pais de :
Tn . 35 ) Benedito.
Tn . 36 ) D. Ana.
Tn . 37 ) D. Zulmira .
Tn. 38 ) Romero .
Tn. 39) D. Maria.
Tn . 40 )
N. 5 ) D. Belisaria Pereira Valle , c . c . Tenente Coronel Antonio Tomás
de Aquino Corrêa. Pais de :
Bn. 16) Antonio Tomás de Aquino Corrêa ( filho) , mudou para Cuiabá
( Mato Grosso ), onde t, c. s. casado. Pais de :
Tn. 41 ) Dom Francisco de Aquino Corrêa , Arcebispo de Cuiabá.
Bn . 17 ) Joaquim Corrêa | ss .
N. 6) Roduzinda Pereira Valle, C. . c. José Francisco de Camargo
Fleury. Pais de :
Bn. 18 ) D. Amelia.
Bn. 19 ) D. Regina.
Bn. 20 ) D. Roduzinda de Camargo..
N. 7) D. Ana Joaquina da Paixão Veiga, c. c. Capitão Luiz Alves do
Amorim, c. s. (vêr família " Alves de Amorim " ) .
N. 8) D. Maria Joaquina da Veiga, c. c. Manuel de Faria Albernaz,
†, c. c. Tenente -Coronel Bernardo Lobo de Sousa Fleury. Pais de :
Tn. 42) José de Melo Lobo Fleuri.
Tn . 43 ) Bernardo Lobo de Souza Fleuri.
Tn. 44 ) Antonio Bernardo Lobo Fleuri.
Tn . 45 ) Manuel, † em Cuiabá .
Tn. 46 ) Joaquim de
Tn . 47 ) D. Maria das Dores, c. c. Tenente-Coronel Luiz Fleuri de
Campos Curado.
Bn. 22 ) D. Maria de Faria Albernaz, c. c. Tenente -Coronel Antonio
Tomás (viuvo de Belisaria, N. 4 ) . Pais de :
Tn. 48) D. Brigida.
Bn. 23) D. Libania de Faria Albernaz, c. c. Tenente - Coronel Antonio
Tomás de Aquino Corrêa, em segundas nupcias. Pais de :
Tn 49) Teófilo de Aquino Corrêa .
Bn . 24 ) D. Delfina de Faria Albernaz , solteira .
Bn . 25 ) Antonio Norberto de Faria Albernaz, † solteiro .
391
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Bn. 27 ) D. Lina de Faria Albernaz, c . c . seu cunhado Tenente-Coro


nel Bernardo Lobo de Sousa Fleuri ( viuvo de B11. 28 Ana Joa
quina ) .
Bn. 28 ) D. Roduzinda de Faria Albernaz, c. c. seu primo -irmão Bn . 8 .
Joaquim Pereira do Valle (neto ), c. s . (vêr) .

SILVA LEME

Inácio da Silva Leme, n . Funchal, ilha da Madeira ( Portugal ) ; c . c .


Maria Teresa de Almeida, n . Itú ( São Paulo ) . Pais de :
F. 1 ) Manuel Inacio dos Santos Silva .
F. 2) Hilario dos Santos Silva,
F. 3) D. Eugenia Maria da Silva .
F. 4) D. Petronilha do Amor Divino ; c . c. Custodio Pereira da Veiga,
n. Braga ( Portugal ) , filho legítimo de Fernando Pereira e de D. Maria
da Costa . Pais de :
N. 1 ) José Joaquim Pereira da Veiga, sacerdote , depois vigário da Vara .
† 1841 .
N. 2 ) D. Ana Joaquina Pereira da Veiga, c. c . Capitão Joaquim Pereira
do Valle, c. s. (vêr familia Pereira Valle " ).
N. 3) Custodio Pereira da Veiga .
N. 4) D. Perpetua da Veiga.
N. 5 ) D. Maria da Veiga.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

“ Do sr. Rui Vieira da Cunha , do Rio de Janeiro :


“ Tenho o prazer de acusar o recebimento do Anuário correspondente ao corrente
ano, publicação simplesmente magnifica e que é mais uma prova do seu abnegado
trabalho em prol da Genealogia. Conheço todas as magníficas publicações do Instituto ,
que tem a honra de ter como Presidente um Salvador de Moya. "
Do dr . Teodoro de Sousa Campos Júnior, de Campinas:
“ Aproveito a oportunidade para lhe agradecer a remessa dos dois exemplares do
17.0 O da excelente Revista Genealógica Brasileira , que muito apreciei, já tendo feite
a entrega do exemplar que o sr. destinou ao nosso ('entro de Ciências, Letras e Artes " .
Do dr. Edondo cugusto de Loyola, de São João da Boa Vista :
"0 ) Anuário Genealógico Brasileiro, vol. 6.0, está esplêndido. Estava ansioso para
as 150 páginas da Família Bueno. Também , magnífica, estava a Revista Genea
lovica Brasileira , 1.0 9. "

392
INSTITUTO GENEALOGICO DO PARANÁ
FILIADO AO
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Trisavós do dr. Getúlio Vargas

O dr. Manuel Duarte, ilustre presidente do Instituto Histórico do Rio


Grande do Sul, que fez pesquisas nos livros de batismos de Encruzilhada,
referentes aos antepassados do dr. Getúlio Vargas, Presidente da República,
forneceu ao historiador coronel Aurelio Porto várias notas, entre elas :
Francisco de Paula Bueno, casado com Ana Maria do Nascimento , ou Ana
" Joaquina de Vargas, como o regista o dr. Manuel Mariano da Rocha .
“ era natural da cidade de São Paulo, como se consigna no termo de ba
" tismo do primeiro filho do casal (Teodoro ) ( 1 ) , ou da vila de Curitiba .
“ como se regista no assento de batismo de seus filhos gêmeos (Jesuino e
Zeferino ) ( 2 ) , nos Livros de Encruzilhada. No ato de batismo do filho
**Teodoro se declara que Francisco de Paula Bueno é filho legítimo de Pedro
" da Costa de Morais e de Rita Bueno de Morais, ambos naturais da ci
" dade de S. Paulo .” ( 3 )

Pedinios a S. Excia. Revma. D. Attico Eusebio da Rocha, Dignissimo


Arcebispo de Curitiba o obsequio de mandar verificar a referència a Curi
tiba. S. Excia . Revma. , com a captivante gentileza de sempre, respondeu
assim :
“ Atendendo ao pedido de V. S. constante da carta cie 25
" de janeiro p. p., mandei dar busca nos livros de assentamen
" tos de batizados e casamentos desta freguesia de Curitiba,
" não encontrando o que se desejava , conforme as certidões
" negativas que envio. Posso afirmar que as buscas forum
“ cuidadosas e diligentes."
香*

“ CERTIFICO que não consta dos livros de casamentos


" de brancos desta Paróquia da Sé Metropolitana de Nossa
( 1 ) Batizado a 18-X - 1807 ; (2) Batizado a 30 -V- 1814 ; ( 3 ) Confira-se " Anuário Genealógico
Brasileiro " , V, 31 .

393
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

" Senhora da Luz de Curitiba, no período decorrido de 1732


" até 1790, o termo de casamento de Pedro da Costa de Morais
“ com D. Rita Bueno. Curitiba, 28 de fevereiro de 1944. · O
“ Pároco : Pe. Ladislau. "

“ CERTIFICO que não consta dos livros de batizados dos


" brancos, desta Paróquia da Sé Metropolitana de Nossa Se
“ nhora da Luz de Curitiba, no período decorrido de 1761 até
"1790, o termo de Francisco de Paula Bueno, filho legitimo
“ de Pedro da Costa de Morais e D. Rita Bueno . Curitiba ,
“ 28 de fevereiro de 1944 . O Pároco : Padre Ladislau.”

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Anselmo Nogueira Macieira, do Rio de Janeiro :


“ Meu interesse pela genealogia é simplesmente cultural . Alimento um programa
futuro de estudos relativos ao passado colonial e imperial do Brasil. Para éles , na
impossibilidade de fazer outra coisa, no momento, estou, reunindo bibliografia e do
cumentação. E a contribuição dos estudos genealógicos à compreensão de uma época
é inestimavel. Este, pois, o meu interesse pelo que vem fazendo o Instituto Genealógico
Brasileiro e o meu desejo de entrar em contato com a brilhante pleiade que trabalha
à sua sombra. De outro lado alimento um grande respeito, quasi uma veneração, pelas
nossas tradições nacionais, circunstância que justificaria , sózinha, o meu interesse.
Quanto à vossa amável sugestão para que eu colabore nas publicações do Instituto
é um convite que eu aceito , em principio. Será mesmo um motivo de orgulho para
mim . Considerando entretanto , as responsabilidades de uma tal colaboração e as ati
vidades onimodas, absorventes, que me preocupam no momento , não poderei, tão cedo.
dar ésse modestíssimo auxílio à grandiosa obra do Instituto que dirigis. "
Do dr. Antônio da Gama Rodrigues, de Lorena :
" Acuso recebidos o VI., volume do Anuário Genealógico e a Genealogia da Zona
do Carmo, que me mandou , e ambos me interessam muito, como me interessarão todas
as obras que sobre esse assunto forem publicadas. Como já por mais de uma vez
The tenho dito e escrito, a persistência e o esforço que o amigo mostra em prol das
letras genealógicas são admiráveis e dignos de todo o louvor ' '.
Do sr . Felix Eduardo Eschelbach , do Rio de Janeiro :
“ Agradeço muito o envio do vol . VI.0 do Anuário Genealógico Brasileiro que, como
sempre, é muito interessante, especialmente quanto à parte do brasonário. "
Do acadêmico Rui l'ieira da Cunha, do Rio de Janeiro :
“ Acusando o recebimento da sua carta de 7 do corrente não posso deixar de dizer
lhe da minha satisfação por ter sido aceito sócio do douto Instituto Genaalógico Bra
sileiro, ao qual tanto devem os estudos gencalógicos no Brasil e que tanto lhe deve.
Já lí a Revista n.º 9 que continua a série magnifica das publicações do Instituto . "
Do coronel Laurenio Lago, do Rio de Janeiro :
" Recebi e muito agradeço o volume VI do Anuário Genealógico Brasileiro, muito
bem organizado, e o folheto da sua bela conferência A Liberdade dos Poros ” .

394
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

SEÇÃO DE SANTA CATARINA

Povoamento de Lajes
( segundo recenseamentos do Arq. Públ. de S. Paulo)

Cônego Luiz Castanho de Almeida

1. O capitão -mor regente e funda


dor, Antônio Correia Pinto de Macedo,
tinha 60 anos de idade em 1777. Em 1759
casara - se em Parnaiba com Maria Benta
Rodrigues, filha do alferes Baltazar Ro
drigues Fam , natural de Barcelos e de
Isabel da Rocha do Canto, que vem men
cionada na Genealogia Paulistana, título
Macieis, vol. XIII , 196. Pais do capitão
mor, que era português, de S. Tomé do
Corrilão , vila da Ponte de Lima, foram
Luiz Correia Pinto e Antônia de Sousa
Macedo. Sem geração .
2. O sargento -mor Antonio Rodri
gues de Oliveira tinha 57 anos em 1777.
Era o primeiro filho de Baltazar Rodri
gues Fam e Isabel da Rocha do Canto,
acima. Casaram -se os pais em 1719, se
Cônego Luiz Castanho de Almeida
gundo Silva Leme, loco cit . , e ele nasceu
em 1720, segundo o recenseamento manus
crito que consultamos no Arquivo Público de S. Paulo. Era, pois, cunha
do do Povoador. Casara-se em Parnaíba com Isabel Antônia de Oliveira,
filha do capitão-mor Rafael de Oliveira Leme e Bárbara Garcia , aquele
em título Hortas, esta filha de Manuel Garcia Bernardes e Maria de Lima,
título Carrascos.
Silva Leme descobriu 6 filhos do sargento -mor Antônio Rodrigues de
Oliveira, dos quais só um , Albano José de Oliveira, nasceu em Lajes, mas
acompanhou os pais de volta a Parnaíba, o que se deu antes de 1792.

395 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

3. Substituiu aquele sargento -mor o seu afim , Joaquim José Mon


teiro, que em 1792 tinha 45 anos de idade, estava casado com Bárbara Gar
cia de Barros Leite, e já tinha a filha Ana Luiza Clara de Barros Leite,
com 6 anos de idade , e mais 14 escravos . Não sabemos porque Silva Leme
(Vol. VI , 194 ) , chamou Bárbara Garcia de Matos. Ana Luiza casou - se
com o tenente José Mariano de Oliveira, filho do sargento -mor José de
Oliveira Borges e Francisca Clara de S. Bernardo. Maria Feliciana de
Oliveira, filha deste casal , foi a 1.a mulher do major José Joaquim de An
drade. Tiveram outra Maria Feliciana , casada com o lajense João Antônio
do Amaral Castro, filho de Francisco Borges do Amaral Castro e Maria
Joaquina Varela ( Silva Leme, VI , 194 ). As filhas Maria Cândida e Ana
Cândida, respectivamente, casaram - se em Sorocaba, onde nasceram , com
dr. Vicente Eufrasio da Costa Abreu e o dr. Cândido Barata Ribeiro, mé
dico propagandista da República .
4. Alferes Baltazar Rodrigues de Oliveira, em 1777 estava com 32
anos de idade. E ' o mesmo mencionado em Silva Leme, VIII , 199, e último
filho do casal Baltazar Rodrigues Fam -- Isabel da Rocha do Canto. Era .
pois, cunhado do capitão -mor. Antes, casou -se com Maria Oliveira e dela
teve, até 1792, os filhos José , João e José Manuel, o que é preciso acres
centar a Silva Leme.'
5. Antônio Marques Arzão, com 47 anos em 1777, era casado com
Ana Pedrosa ; não tinha filhos .
6. O capitão Manuel Rodrigues de Ataide, com 51 anos de idade em
1792, era casado com Maria do Rosário, com 38 anos de idade. Filhos :
Francisco de Paula, Guilherme Antônio , Manuel, Ana Delfina, Emidia ,
Leduina , Rosa Maria, Esmédia. Vem apenas mencionado Manuel, em
Silva Leme, VII, 180. Era o primogênito do capitão -mor de Parnaiba Gui
Therme Antônio de Ataide e Maria Rodrigues de Miranda, casados em
1740 ; esta , filha do tenente Manoel Rodrigues Fam , português e Maria
Marques de Carvalho ; aquele, filho de portuguêses. A identificação de
Manoel Rodrigues de Ataide, do manuscrito, com o Manuel, da Genealogia
Paulitana, se corrobora com o fato do 2.º filho ter o nome do avô paterno .
Identificamos também este Manoel Rodrigues Fam , seu sogro, cujos
pais eram Baltazar Rodrigues Fam e Maria Benta, de Barcelos, como
irmãos do alferes Baltazar Rodrigues Fam , o pai do mencionado sargento
mor Antônio Rodrigues Oliveira . Porque, Maria Benta , 2.a filha do capi
tão -mor Guilherme, trouxe o nome da avó.
Temos, assim , os povoadores de Lajes todos aparentados, indo de Par .
naíba. Existem Ataides no sul . Aquí , o seu tronco.
1 : Em 1792 era tenente de auxiliares Pedro Silva Ribeiro , com 10
anos de idade, e casado com Maria de Saldanha, com 32 anos. Filhos :
Inácio, 17 anos ; Pedro, 13 anos ; Jesuino, 7 anos ; João, 5 anos ; José, 10
meses ; Brites, 16 anos ; Eugênia, 11 anos ; Maria , 9 anos ; mais 7 escravos
€ 2 agregados.
396
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SANTA CATARINA

Em 1804, Pedro da Silva Ribeiro aparece como capitão reformado ,


natural do Viamão ; mais os filhos Francisco, Antônio, Firmino e Rafael e
7 agregados. Tinha fazenda de criar.
8. Em 1792 Antonio Rodrigues de Oliveira Fam , com 32 anos de
wiade, estava casado com Maria Inácia do Amaral Gurgel , de 16 anos, com
os filhos Manoel e Bento . E' possível ser um dos filhos de Antônio Ro
Irigues de Oliveira do 11.0 2 e assinou Fam , por diferenciar-se. Maria Inácia
ė filha de Bento do Amaral Gurgel, pois deu o nome do avó materno ao
2o filho .
9. Em 1792 tinha 50 anos João Damasceno Córdova e casado estava
com Maria Boaventura do Amaral e Silva, com 40 anos. Filhos : Henri
que , 14 anos ; Manoel, 12 anos ; Teobaldo ; Maria ; Antônio ; João ; 11 es
cravos e 3 agregados. O Córdova era paulista de Santos. Maria Boa
ventura podia ser irmã de Bento e José Amaral Gurgel .
Monsenhor Antônio Córdova, natural de Lajes, ordenou- se e foi vi
gario geral na diocese de Botucatú , em 1930. Deve ser neto.
10. O capitão Joaquim José Pereira foi português do Alemquer, ui
niia 48 anos em 1777, e 28 anos sua mulher, Ana Maria de Santa Rita.
Filhos . Umbelina e Paulo. Teve mais Inez, enviuvou cerca de 1780. Um
belina casou-se com Nicolau Diniz de Abreu, natural de Elvas , Portugal.
e em Lajes moravam em 1807.
11 . Em 1792 tinha 64 anos de idade Inácio Dias Cortez, casado com
inės de Chaves, 50 anos. Filhos : Salvador, João, Angela, Gertrudes e José.
12. Ainda em 1792, José Antônio Borges , de 22 anos de idade, era
casado com Maria Custodia, com 19 anos. Filhos : Francisco e Leduina .
Maria Custodia era de Lajes. Da Ilha Terceira, o Borges . Tiveram mais,
até 1805 : Manoel , José , João , Ana, Maria , Antônio .
(Aqui está a neta, esposa do dr. Cândido Barata Ribeiro, prócer repu
l;licano, casamento em Sorocaba ).
13. Mateus José de Sousa, natural de Angra, na Terceira, estava em
1804 com 66 anos de idade, casado com Clara Ataide , com 38 anos. Filhos:
Balduino, Maria, Mateus, Manoel, João Maria.
14. Em 1795 José Martins Ferraz, casado com Francisca, tinha os
filhos : Evaristo, Fabiano, Maria, Senhorinha, Saturnino.
15. Outro sargento -mor, em 1797, foi Miguel Pedroso Leite, de 64
anos, casado com Inocência, 50 anos. Filhos : Maria e Escolástica.
16 . Miguel Bicudo de Brito, com 41 anos em 1792, casado com Ana
Maria , de 24 anos, tinha os filhos : Manoel , com 10 anos ; Diogo, com 5 ;
José, com 3 ; Maria, com 2 anos .
Ele era de Parnaíba. Há de ser um dos filhos de Manoel Bicudo che
Brito (Genealogia Paulistana, VI , 340 ), que Silva Leme não descobriu .
17. Bento Soares da Mota em 1792 tinha por esposa a Domingits
Leite

397
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

18 . Matias Gonçalves Furtado, casado com Bárbara Serena, em 1792


tinha os filhos Alberto, com 13 anos , Manoel, Maria , Ana e Bárbara .
19 . Manuel José Correia da Câmara, com 43 anos de idade em 1792,
era casado com Catarina Silva, de 33 anos. Filhos : Francisco , 14 anos ;
Antônio, 13 ; Joaquim , 9 ; Manoel , 8 ; Floriano, 7 ; Ana, 5 ; José , 4 ; Ma
ria , 2 ; Eufrasia , 8 .
20 . Manuel Pereira Prisco Bicudo era casado com Esméria , em 1795 ,
curtia couros para vender no Viamão .
21. Francisco José de Santana em 1795 estava com 23 anos de idade ,
casado com Maria , 15 anos . Tropeiro.
22. Em 1804, Joaquim dos Santos, 42 anos, de Lisboa, c. c . Maria .
28 anos. Clara , filha, 2 anos .
23 . Idem , André Guimarães Alboim , 44 anos, de Sta . Catarina. Flo
rinda, sua mulher, 23 anos . Filhos : Maria, Manoel, José , Ana. Era capa
taz do falecido Manoel Araujo Gomes.
24 . Bento Antônio de Camargo, 59 anos . Josefa, sua mulher, de
Goiaz , 48 anos . Filhos : José, Manoel , Bibiana, Miguel.
25 . Vicente Rodrigues de Oliveira , 39 anos, de Atibaia. Tecla, sua
mulher, 29 ancs . Filhos : Maria, Antônio , Ana. Tomasia, Gertrudes. Ar
rematante do passo do rio Pelotas .
26 . Manoel Gomes Pereira, 44 anos , do Rio de Janeiro , lavrador .
Maria, sua mulher, 28 anos .
27. Antônio Pontes, 50 anos, da ilha de S. Miguel. Sua filha Mada
lena , 16 anos.
28. Manoel Teixeira de Brito, 45 anos , do Rio Grande . Eufrosina ,
sua mulher, 21 anos. Filhos : Manoel, Silverio, Luiz, Joaquim e José .
27-A . Manoel Ferreira Prisco , tabelião , nascido no Pôrto, era ca
sado com Esméria . O mesmo Prisco Bicudo . Filhas : Senhorinha e An
tônia .
28 - A . José Rosa Leite, cabo, de Itapetininga, era casado com Maria
Francisca. Filha : Ana .
29. Tenente Joaquim Oliveira , casado com Maria Joaquina, tinha os
filhos José Joaquim , com 14 anos, João. José, Manoel , Antonio , Ana .
30 . Em 1810, Joaquim Ribeiro Amaral, de Minas, com 43 anos de
idade, era casado com Páscoa Rodrigues de Oliveira , do Viamão . O filho
Joaquim , de 14 anos , natural do Viamão .
31. Em 1810, André Guerreiro Alboim , de S. Catarina, era casado
com Florinda Amaral, de Lajes, 30 anos. Filhos : Manoel, Maria. José ,
Ana , Isabel , Maria .
32. Joaquim Antonio de Morais, de Sorocaba, 34 anos. Bernardina
Luiz, de Paranaguá, 28 anos. Filhos : Maria, Manoel, João, Bernardina .

398
INSTITUTO GENEALOGICO DE SANTA CATARINA

33. Antonio Camargo Moreira, 63 anos, de Sorocaba. Ana Maria ,


sua mulher, 40 anos , de Porto Alegre . Filhos : Páscoa, 22 anos ; Maria,
18 ; Joaquim, 16.
34. Manoel José Moreira , 32 anos, de Sorocaba. Maria, sua mulher.
Filhos : Constantino, Ana, Maria, Felicidade.
35. Manoel Diniz, de Taubaté, 67 anos. Gertrudes, sua mulher, de
Lajes, 32 anos. Filhos : Manoel, Antônio e Timoteo (8, 4 e 3 anos ).
36 . Antônio Paes, 48 anos, de S. Paulo. Ana Maria , sua mulher,
40 anos, de Lajes. Filhos : João, Maria, Cândido, Constantino, Felicidade,
Antônio , Antônia .
37 . Inácio Antunes, de Faxina, casado com Francisca , de Sorocaba.
Filhos : Francisco, Lourenço , Dámaso, Inácio, Delfina, Apolônia, Maria.
38. Antônio Guedes, casado com Maria. Filho : Antônio, de Itape
tininga.
39 . 1816, Floriano Oliveira Branco , c. c. Ana, de Sorocaba.
+0 . Manoel Joaquim Raposo, do Viamão , c . c. Francisca. Filhos :
Bento, Teresa , Escolástica, Maria .
41. 1810, Joaquim Soeiro, 50 anos. Ana, sua mulher, 40 anos. Fi
lhos : Joaquim , Ana e José.
42 . Manoel Santana, do Viamão, c . c . Maria Ataide .

OS AMARAL GURGEL , DE LAJES

1. Em 1792, José Amaral Gurgel , 48 anos, c. c. Maria Nascimento


Jesus, 38 anos . Filhos : Antônio, 18 anos ; Joaquim , 16 ; Amatildes, 12 ;
Gertrudes, 10 ; Inácia, 7 ; Manoel, 5 ; João, 2.
2. Em 1795, Capitão-mor regente Bento Amaral Gurgel, 70 anos .
Genoveva, s. mulher, 17 anos . Bento, filho, 1 ano . 7 escravos .
Nesta descendência está Francisco das Chagas do Amaral Fontoura ,
pai do ilustre republicano Ubaldino do Amaral, natural da Lapa , advogado
e jornalista em Sorocaba.
3. Em 1795, Manoel Cavalheiro Leitão , 23 anos, c. c . Matilde Ama
ral, 15 anos. Filho : Inácio José , 1 ano.
O mesmo em 1804, natural do Rio Grande, escrivão . Inácio, 6 anos ;
José, 5 anos ; Inocência , 5 anos ; Antônio, 2 anos .
Matilde é, evidentemente, a filha de José do Amaral Gurgel, do n . 1 .
Uma filha de Manoel Cavalheiro e Matilde casou-se com Luciano Gon
çalves Pacheco, já em Sorocaba, Pacheco que era também Fontoura, e
de Mariana, Minas .

399
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

NOTA AO POVOAMENTO DE LAJES


N. ° 3 . Francisca Clara de S. Bernardo, mulher de José de Oliveira Bor
yes ( o casamento foi em S. Francisco do Sul) foi filha do capitão Francisco
Luiz de Oliveira , que foi dizimeiro em Sorocaba, Curitiba, Paranaguá, S. Fran
cisco, residindo à rua da Ponte, em Sorocaba, onde jaleceu em 1814. Pelo
seu inventário se vê ter sido natural de Lourinhã, Pontes Vedras, Lisboa, filho
de Pedro Martins . e Luiza Fonseca . Casou -se em São João del Rei com
Maria Rosa , filha de Luiz Gomes do Couto e Intónia Lopes. Assim os atuais
descendentes de Ubaldino Amaral e Cândido Barata veem a sua árvore aumen
tada para Portugal e Minas. O capitão Francisco Luiz teve só mais um filho .
o cônego Manuel Caetano de Oliveira , do cabido de São Paulo, mas da segunda
esposa , que foi Delfina Mauricia de Sá, da Campanha em Minas, filha de
Domingos Inácio de Araujo e Maria Caetana de Sá. ( ) 2.º Domingos Inácio
ve Araujo foi cunhado de Francisco Luiz, e casou - se na familia Mascarenhas .
Foi o povoador do Guarapuava. O sul do Brasil é um só nas suas ramificações
genealógicas.
N.° 14. José Martins Ferraz veiu para Sorocaba, sua esposa era Pedroso ,
Francisca Pedroso. Tiveram aqui : Escolástica, Gertrudes e Ana. Senhorinha
casou - se com Policarpo Camargo Maria, que assinava tambem Maria Ângela .
casou - se com Bento Rodrigues e teve Maria Angélica, Inácio e Francisco . A
estes Martins Ferraz pertencem o doador do terreno, em parte, e também ven
dedor, onde se construiu o quartel do 7.º batalhão, em Sorocaba, e o falecido
( leputado Nogueira Martins, com geração na Capital.

NOTA A GURGEL DO AMARIL

N.° 1 . Matilde do Amaral era casada com Manuel Cavalheiro Leitão, de


l'orto Alegre . Será o mesmo que Silva Leme chama Cavalheiro Leite. Ma
tilde morou em Sorocaba, à rua de S. Antônio . Os filhos iam buscar tropa na
sua estância de Lajes. Sua filha Maria da Gloria casou -se com Manuel, filho
dc Lenciano Gonçalves Pacheco e Escolástica Maria de Almeida, mineiros. De
Matilde vem os Cavalheiro do Amaral , o recentemente falecido desembargador
Antonino Vieira do Amaral.
No volume III , 140, Silva Leme dá a filiação de Genoveva , esposa do
capitão -mor Bento do Amaral Gurgel. Era Fontoura e talvez (ai vem Francisco
das Chagas, pai de Ubaldino.

REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do E.rmo. Sr. General 1. J. Pires de Carvalho e Albuquerque, de Viterói (neto


do Visconde da Torre) :
" Recebi o Anuário de 1944 que muito tenho apreciado . ”

400 .
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO
RIO GRANDE DO SUL
FILIADO AO
INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Genealogia das Famílias Ávila e Carvalho


Celso Martins Schröder

AVILA

Anuário Genealógico Brasileiro, III ano


( 1941 ), pág. 491, relata o seguinte :
“ Na Península Ibérica os Ávilas tiverram
sempre atuação e representação notáveis, quer
nos oficios da guerra, quer nas delicias da paz.
Há déles heróis e mártires, santos e corsários,
áulicos e regicidas , escritores e poetas. onze
nários e pródigos. A língua castelhana conta
mais de um Ávila entre os seus puristas e
clássicos. Nos antigos castelos medievos (la
França, Portugal e Espanha viveram e bri
lharam cavaleiros e damas famosos, portado
res dêsse ilustre nome. Do casamento ( le
Diogo Dias de Béja, neto de Paraguassú , com
Isabel de Ávila, filha do velho e primeiro D.a Vitória Carvalho
Garcia de Ávila ( que veiu em 1549 para o de Ávila Chiappetta
Brasil, chegando sua família a possuir 340 lé
guas de campo na Bahia ) , descendeu todos os Ávilas brasileiros, cujas rami
ficações durante 4 séculos se alastraram por todo o território nacional, desde
0 Acre ao Rio Grande do Sul" .
Ignoramos a ligação porventura existente entre a estirpe a que se refere
o Anuário supracitado e a família Ávila radicada em São Gabriel , no Rio Gran
de do Sul, da qual vamos tratar a seguir :
Alexandre José de Ávila , casou com Anacleta Maria da Encarnação.
Pais de :
F. 1 ) Alexandre José de Ávila ( filho ) . nasceu em 1821 † 9-1-1875, casou
com Florisbela Maria Machado e faleceu na estância de Guabijú ,
no município de São Gabriel, onde se radicou e foi fazendeiro. Pais de :

401
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

N. 1 ) Eleutério José de Ávila ( recebeu provavelmente esse nome em ho


menagem à sua avó materna, que, segundo tradição de família, chama
va-se Eleutéria ), nasceu em Lavras ( Rio Grande do Sul ) , serviu como
cabo na guerra do Paraguai, casou com Maria dos Anjos Farinha de Car
valho e faleceu em São Gabriel em 1891. Sua descendência consta na
genealogia da família Carvalho.
N. 2 ) Florisbelo José de Ávila, casou com Cecília Maria da Silveira . Pais
de :
Bn. 1 ) Inácio José de Ávila , nasceu em 1872, fazendeiro no municipio
de São Gabriel, casou com Líbia Coelho Leal e faleceu em 8-VII - 1941 .
Pai de :
Tn. 1 ) Gabriela, casou com Alfredo de Gouveia. Pais de :
Qn . 1 ) José, solteiro
Qn. 2 ) Pedro, faleceu solteiro
On. 3 ) João, solteiro
Tn. 2 ) Florêncio, casou com Benigna ( 1906-1943 ), filha de Antôniu
Rigatti, natural de Veneza ( Itália ) e de Cândida Marques. Pais de :
Qn . 4 ) Flávio, solteiro
Qn . 5 ) Carmen , solteira
Qn. 6 ) Valdemir, solteiro
Qn. 7 ) Talita, solteira
Qn . 8) Vilma, solteira
Qn. 9 ) Zulmira , solteira
Qn. 10 ) Tales, solteiro
Qn. 11 ) Irina, solteira, falecida .
Qn. 12 ) Paulo, solteiro
Qn. 13 ) Maria Cândida, solteira.
Tn. 3 ) Florentino em VII - 1933, casou com Maria Almira Aresco Mo
reira. Pais de :
Qn. 14 ) Necí , solteiro
Qn . 15 ) Valdací, solteira
Qn. 16 ) Valquíria, solteira
Qn . 17 ) Pedro Necí , solteiro.
Qn . 18 ) Rui José, solteiro.
U

Tn . 4 ) Libório, em IV- 1937, casou com Lenir


AD
CD

Jardim Coelho Leal. Pais de :


Qn. 19 ) Maria Inês, solteira.
Tn . 5 ) Jurací, solteira
Tn. 6 ) Silvano José, casou com Maria de Car
valho Goulart . Pais de :
Qn. 20 ) Lourdes , solteira
Tn . 7 ) Orací , casou com João Coelho Caminha
Pais de :
Qn. 21 ) Valtir, solteiro. 137
Tn. 8 ) Maria, solteira . Avila ( de Espanha ): De
ouro , com treze arruelas
Bn . 2 ) Malvina Maria de Ávila a 16 - VI - 1888, de azui, 3, 3, 3, 3 e 1 .
casou com Júlio de Carvalho Prates. Pais de :
-
402 -
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Tn. 9 ) Juvenal, faleceu solteiro.


Tn. 10) Conceição, casou com Paulino Leal Goulart ( citados na ge
nealogia Carvalho ) .
Tn. 11 ) Belmiro, casou com Georgina. Pais de :
Qn. 22 ) Vilsa Malvina de Carvalho, solteira.
Qn. 23 ) João Carlos de Carvalho, solteiro.
Qn. 25 ) Leonor de Carvalho, solteira.
Tn. 12 ) Mariana, casou com João de Meneses . Pais de :
Qn. 25 a 31 ) 7 filhos, alguns casados.
Tn . 13 ) Nominanda, casou com Joaquim Prates.' Pais de :
Qn. 32 a 35 ) 4 filhos, alguns casados.
Tn . 14 ) Ester, faleceu solteira .
Bn. 3 ) Silvina da Rosa Ávila, casou com Cândido José Rodrigues ( 1.a
esposa ). Pais de :
Tn. 15 ) Cândido José Rodrigues Filho, nasceu em 1892 , fazendeiro
no municipio de São Gabriel , casou com Cacilda Leal Rodrigues ( ci
tados na família Carvalho ).
Tn . 16 ) Delfina, casou com Pedro Coelho Leal. Pais de :
Qn. 36 ) Silvina, casou com Ladislau Machado . Pais de :
Pn. 1 ) Oscar, solteiro
Pn . 2 ) Milton, solteiro
Pn. 3 ) Júlio, solteiro
Pn. 4 ) Homero, solteiro.
Qn. 37 ) João, solteiro
Qn. 38) Valdemar, solteiro
Qn. 39 ) Oci, solteiro
Qn. 40 ) Alci, solteiro
Qn. 41 ) Osmar, solteiro
Qn. 42 ) Iris , solteira
On. 43 ) Cecília , sclteira
Qn. 44 ) Ení, solteira
Qn. 45 ) Maria, solteira
Qn . 46 ) Neri , solteiro.
Tn . 17 ) Marcelino José Rodrigues, casou com Helena Maia de Avila
(citados na família Carvalho ).
Tn. 18 ) Otacília Rodrigues, faleceu solteira
Tn . 19 ) Florisbelo Rodrigues, faleceu solteiro.
Tn. 20 ) Antonio Rodrigues, fazendeiro no município de São Gabriel,
casou com Prudência Holtz, filha de Henrique Holtz e de Edeltrudes
Rodrigues. Pais de :
On. 47 ) Dercí, solteira
Qn. 48 ) Eli , solteiro
Qn . 49 ) Sueli, solteira
Qn . 50 ) Ceneli , solteira
Qn . 51 ) Noeli, solteira
Qn . 52 ) Leni, solaeira

403
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Qn . 53 ) Derli, solteiro.
Bn. 4 ) Cassemira da Rosa Ávila, casou com Simão Coimbra Meyer ( ci
tados na família Carvalho ).
Bn. 5 ) Alexandre José de Avila, nasceu em 1880, fazendeiro no munici
pio de São Gabriel, casou com Felicidade Carvalho de Ávila e faleceu
em 1929 (citados na família Carvalho ).
Bn. 6 ) Gregório José de Ávila, nasceu na estância de Vista Alegre, fazendei
ro no município de São Gabriel, casou com Honorina Silveira ( citados
na família Carvalho ) .
N. 3 ) Valeriano de Ávila, nasceu na estância de Guabijú, morreu na guer
ra do Paraguai.
N. 4 ) Firmina Alexandrina de Ávila, casou com Manuel Coelho Leal ( ci
tados na família Carvalho ) .

CARVALHO

O alferes Francisco José de Carvalho, natural de Portugal, foi um dos pri


meiros povoadores do município de São Gabriel, sendo tradição de família que
era sobrinho do marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho Melo, assim
como Manuel José de Carvalho.
Tanto Francisco José como Manuel José, que se presume fossem irmãos,
receberam sesmárias de campo no Rio Grande do Sul .
Manuel José de Carvalho recebeu em 1817 um campo com 1 légua de
frente por 3 léguas de fundo junto ao rio Santa Maria Chico e em 1822
aparece como lindeiro do marechal Bento Manuel Ribeiro, quando foi con
cedido a este um campo entre os rios Ibicuí e Jacaquá.
Francisco José de Carvalho recebeu em 1815 do marquês de Alegrete,
governador do Rio Grande do Sul , um campo em Missões, no lugar denomi
nado Santiago, " invernada que foi do povo de Santo Ângelo ", entre Curu
zupacú, Rincão de Santa Rosa, Serra Geral e vertentes do rio Inhacundá.
Em 1816, quando foi concedido um campo a João Machado de Sousa, entre
os rios Jaguarí e Taquarembó, aparece Francisco José como lindeiro. Em
1819 o conde de Figueira, governador do Rio Grande do Sul , confirmou a
Francisco José a posse de um campo que havia comprado de José Pinto de
Magalhães entre Rodeio Colorado, coxilha da Linha Divisória e os rios Ja
guari e Taquarembó,
A -pesar- de não termos conhecimento de documentos que a comprove,
não achamos descabida a versão de que Francisco José e Manuel José fossem
sobrinhos de Pombal.
Como é sabido, após a morte do rei José I , foi o marquês de Pombal
demitido e processado, tendo estado na iminência de ser condenado à morte,
havendo afinal a rainha Maria I resolvido desterrá-lo para a vila de Pombal,
onde faleceu o grande estadista em 1782. Os despojos do eminente homem
de estado ficaram muitíssimos anos em um esquife coberto de pano preto à
entrada de uma capela, sem serem dados à sepultura. Não seria de estra
nhar que parentes seus procurassem fugir a ésse ambiente de odiosidade e
404
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

prevenção, acolhendo-se ao Brasil, onde poderiam encetar nova vida, sem


fazer alarde de um parentesco que, na época, lhes seria mais prejudicial do
que vantajoso.
Seguindo o exemplo de tantos outros compatriotas seus, que unidos a
nocas indígenas, deram origem a importantes famílias de nosso país, dos
quais citaremos, apenas, Diogo Álvares Pereira ( Caramurú ) , casado com
Paraguassú, João Ramalho, unido a Bartira, e Jerônimo de Albuquerque a
Muiraubi , troncos das mais ilustres e destacadas famílias da Baía, São Paulo
e Pernambuco, Francisco José de Carvalho casou com Águeda Luiza, filha
de um chefe nativo da região gabrielense.
O próprio marquês de Pombal , que se presume ter sido tio de Francisco
José, era descendente de uma india : Seu pai, Manuel de Carvalho Ataíde,
era casado com Teresa Luiza de Mendonça, 5.a neta da índia Muiraubí e de
Jerónimo de Albuquerque, que citamos acima. Em trabalho recentemente
publicado o conhecido historiador e genealogista Aurélio Porto demonstrou
que o presidente Getúlio Vargas conta entre seus antepassados as índias An
tonia Rodrigues, filha do cacique Piquerobi, F. Guassú, filha do cacique de
Carapicuiba, e uma tapuia resgatada da escravidão por Pedro Afonso, que
a desposou.
É tradição que Águeda Luiza foi sepultada debaixo de uma grande pedra
comum em uma das portas da igreja do Bonfim , em São Gabriel , de acordo
com o pedido que fizera, em sinal de humildade, a-fim-de que todos, ao passar
nela pisassem.
No Museu João Pedro Nunes, de São Gabriel , existem 2 cartas dirigidas
a Francisco José pelo marquês de Barbacena, então comandante em chefe do
exército brasileiro em guerra com a Argentina, e pelo depois marechal Bento
Manuel Ribeiro, e que são as seguintes :

" Senhor Francisco José de Carvalho. Volta o conductor das


minhas carretas levando os bois que Vossa Mercê teve a bon
dade de emprestar e quanto aos meos qua ahi ficarão disponha
delles como seos. Tenho o inimigo quasi a vista e acho -me a
pé porque o Brigadeiro Rozado sem deixar o Acampamento de
Santa Anna teve a habilidade de consumir 24.000 cavallos. Lem
branças ao Senhor Fidelles. Ibicuí mirim 17 de Janeiro de
1827. Seu Venerador e Criado. Marquez de Barbacena ".
“ Illm . ° Sñr. Francisco José de Carvalho. Rogo a sua bon
dade remeta o adejunto oficio para o Exm .° Sñr. General Go
vernador das Armas com brevidade e segurança ao Correio da
Cachoeira de cujo favor ficará agradecido quem hé - De Vossa
Senhoria Obrigado Amigo Bento Manoel Ribeiro. Pavão, 2 de
Outubro de 1829. P. D. Vão tão bem oficios para o Comandante
da Caxoeira e Coronel Oliverio ."
Em 1835 aparece Francisco José de Carvalho como um dos signatários
de uma lista de contribuições para que o cemitério existente junto à Igreja
405
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

do Bonfim , em São Gabriel, fosse transferido para um local próximo à atual


chácara José Lima.
Francisco José de Carvalho e Agueda Luiza foram pais de :
F. 1 ) Cirino José Fernandes de Carvalho, nasceu em São Gabriel, casou
com sua sobrinha ( N. 22 ) Ana Cândida de Carvalho Farinha † 11 -VI-1863.
Com seu irmão Manuel José Fernandes de Carvalho e seu cunhado Luiz
Ferreira Vale comprou 18 léguas de campo junto ao arroio de Las Sopas,
afluente da margem esquerda do rio Arapey, no departamento de Salto
( República Oriental do Uruguai).
Cirino e Ana foram pais de :
N. 1 ) Alexandre José Fernandes de Carvalho, faleceu solteiro em Bagé.
N. 2 ) Maria dos Anjos , casou com Eleutério José de Ávila e faleceu em
30 de junho de 1923. Pais de :
Bn. 1 ) Vitória Carvalho de Ávila, nasceu em 23 de dezembro de 1873 ,
casou com Carlos Chiappetta, nascido em 26-1-1862 em Bucita, comuna
de San Fili, província de Cosenza ( Itália ) e falecido em 12-1-1928 .
Pais de :
Tn. 1 ) Miguel Ângelo, nasceu em 11 -XII- 1891 , casou com Gasparina
Rolim de Moura e faleceu em 9- XI - 1927 . Pais de :
Qn. 1 ) Carlos , solteiro.
Qn. 2 ) Iva, c. c. Bonemar Cardoso. Pais de Maria Iná e Miguel,
solteiros.
On. 3 ) Ivo, solteiro.
On. 4 ) Raul , solteiro .
On. 5 ) Italo, solteiro.
Qn. 6 ) Haide, faleceu solteira.
Qn. 7 ) Maria , solteira.
Tn . 2 ) Enedina, nasceu em Suspiro ( São Gabriel ) em 14 - V -1893,
faleceu em 26-11-1935, casou com Francisco Carlomagno, nascido
em Cruz Alta e falecido em 28-II- 1920. Pais de :
Qn . 8 ) Antônio, faleceu solteiro.
On . 9 ) Maria Isabel, nasceu em Cruz Alta em 22-V- 1919, pro
fessora .
Qn. 10 ) Francisca, solteira.
Tn . 3 ) José Gabriel Chiappetta, nasceu em Suspiro ( São Gabriel )
em 16 - V - 1895, fazendeiro nos municípios de Ijuí, S. Ângelo e São
Gabriel , solteiro.
Tn. 4 ) Dante Borromeu , nasceu em Suspiro ( São Gabriel) em
4 -XI-1897, fazendeiro, casou com Hipólita Burtet, sem sucessão.
Tn . 5 ) Carví , nasceu em Suspiro ( São Gabriel ) em 17-1-1898, fa
leceu solteiro em 1 -III- 1917 .
Tn. 6 ) Diva, nasceu em Suspiro ( São Gabriel) em 30 -VI-1899, casou
com Franklin Ferrugem . Pais de :
On. 11 ) Edí, solteira.
Qn. 12 ) Rui, solteiro.
Qn. 13 ) Cleci, solteira.
406
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Tn. 7 ) Eleutério, nasceu em Suspiro ( São Gabriel ) em 16-1X - 1900 ,


fazendeiro nos municipios de Santo Ângelo e São Gabriel, casou
com Afra Alves Dias em 24-XII - 1932. Pais de :
Qn. 14 ) Carlos, nasceu em Suspiro ( São Gabriel) em 15-X- 1933 .
Qn . 15 ) Luiz Osório, nasceu em Suspiro ( São Gabriel ) em
10-11-1935 .
Qn. 16 ) Francisco José, faleceu solteiro.
Qn . 17 ) Erasmo José, nasceu em São Gabriel em 2-VI - 1943.
Tn. 8 ) Iracema, nasceu na estância de Monte Alvão ( Santo Ângelo )
em 31 -VII - 1906 , casou com seu primo Sadi de Ávila Cardoso.
Pais de :
Qn. 18 ) Lucí, nasceu em 25 -XII-929.
Qn. 19 ) Paulo Vinício , nasceu em 13-1-1930.
Qn. 20 ) Rúbem Dário.
Tn. 9) Haidê, nasceu na estância de Monte Alvão ( Santo Ângelo )
em 18-X - 1912, casou com Carolino Raimundo em 25 -VII - 1934 .
Pais de :
Qn . 21 ) Maria Vitória, nasceu em 2- X - 1940 .
Tn. 10) Tomásia, nasceli em Ijuí em 3 - X - 1913 , casou com Poli
Guasque. Pais de :
On . 22 ) Luiz Carlos, solteiro.
Tn . 11 ) Pedro, nasceu em 7-11-1914 e faleceu em 10-XI - 1914.
Tn. 12 ) Leovegilda, nasceu em Ijuí em 6-1-1926 , solteira .
Bn . 2 ) Adriana Carvalho de Ávila, nasceu em Suspiro ( São Gabriel)
em 1-111-1876, casou em 1895 com O coronel António Cândid .) Vaz
de Oliveira, nascido em São Gabriel em 8- X - 1858, juiz distriial de
1897 a 1909, falecido em junho de 1933 , filho de Antônio Vaz de Oli
veira e de Maria das Dores Meneses Portugal ( sobrinha e cunha.ia do
barão de Ijui) e neto paterno de José Vaz Bragança. O coronel Vaz
fundou em 1888 no 4.º distrito de São Gabriel, com seu irmão Nero
Vaz de Oliveira e seu tio general Francisco Rodrigues Portugal, o
clube republicano “ Aparicio Mariense ”. Como capitão do 1.º esqua
drão fez parte do 4.º corpo de cavalaria da Guarda Nacional que, sob
o comando do tenente -coronel José Narciso Antunes, contribuiu para
a reposição de Júlio de Castilhos na presidência do Rio Grande do Sul
em 17- VI - 1892. Elevado a major, seguiu com a brigada do general
Francisco Rodrigues Portugal para Livramento e Dom Pedrito, cuja
brigada se destinava a atacar em Bagé o general João Nunes da Silva
Tavares, barão de Itaquí. Em Il- 1893 assumiu como tenente-coronel
o comando do 4.º corpo de cavalaria da referidla brigada ; seguiu de
São Gabriel para Livramento , onde se incorporou à divisão do general
João Batista da Silva Teles, combatendo em Upamoroti e participando
da perseguição aos generais Silva Tavares e Gumercindo Saraiva até
os matos de Ana Correia. Dai seguiu com a coluna do general José
Gomes Pinheiro Machado e fazendo a vanguarda, nas pontas do rio
Jaguari, imediações da serra de Babaraquá, tomou parte no combate
407
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

de Jaguari. Depois da derrota de Cerro do Ouro , em 27- VIII - 1893 .


seguiu com o 4.º corpo para Umbú , Margem de Taquari ( hoje Ge
neral Câmara ), Pôrto Alegre e Santa Catarina, onde participou dos
combates de Araranguá e Três Forquilhas. De Tubarão voltou para
Pôrto Alegre, de onde foi em socorro de Rio Grande, atacada pelo
almirante Custódio José de Melo, e dai para Cachoeira. Dêste lugar
foi auxiliar a coluna dos generais Francisco Rodrigues de Lima e
Pinheiro Machado, que pelejou em Passo Fundo e perseguiu Gumer
cindo Saraiva até Caroví . Foi mais tarde para Santa Maria e passos
do rio Ibicui , de onde se dirigiu a São Gabriel a - fim -de se incorporar
às forças do general Antônio Adolfo da Fontoura Mena Barreto, com
as quais combateu o general Aparicio Saraiva no rio Santa Maria,
município de Dom Pedrito. Foi- lhe conferido em 15-1-1894 o posto
de tenente -coronel honorário do Exército e em 22 - IX - 1895 teve dissol
vidas as forças que comandava. Pais de :
Tn . 13 ) Aldo Vaz de Oliveira, nasceu na estancia de Bom Retiro
( São Gabriel ) em 29 - V -1899, fazendeiro e comerciante no municí
pio de São Gabriel, casou com Isabel Marques Rigatti, filha de
Antônio Rigatti e Cândida Marques. Pais de :
Qn. 23 ) Nize, solteira .
On. 24 ) Aldoir, solteiro.
Qn. 25 ) Osmar, solteiro.
Qn. 26 ) Noeli, solteira.
Tn. 14 ) Ema Vaz de Oliveira nasceu na estância de Bom Retiro ( São
Gabriel), solteira.
Tn. 15 ) Hugo Vaz de Oliveira, nasceu em 1900 , fazendeiro , casou
em 24-X- 1942 com Aida Garcia Portugal, filha de Tancredo Vaz
Portugal e de Idilia de Miranda Garcia, Pais de Qn. 26a ) Ieda
Maria, nasceu XI -1943.
Tn . 16 ) Osmar Vaz de Oliveira, falecido solteiro.
Tn . 17 ) Oto Vaz de Oliveira, falecido solteiro.
Tn. 18) Ida Vaz de Oliveira, solteira.
Tn. 19 ) Elba Vaz de Oliveira, solteira, proclamada " Miss São Ga
briel” no concurso de beleza realizado no Rio Grande do Sul em
1930 .

Tn. 20 ) Ér Vaz de Oliveira, fazendeiro no município de São Gabriel,


casou com Cassiana Viedo Evangelho, filha de Isaias da Silveira
Evangelho e de Ida Antunes Viedo. Pais de :
On. 27 ) Antônio Paulo , solteiro.
Qn. 28 ) Clara Maria, nasceu em 12-XII- 1941 e faleceu criança.
Qn. 29 ) Luiz Carlos, nasceu em 26-11-1943 .
Tn. 21 ) Celi Vaz de Oliveira, solteira .
Tn . 22 ) Ací Vaz de Oliveira , solteira.
Bn . 3 ) Nominanda Carvalho de Ávila, nasceu em 31- XII -1877, casou
com Cirino Cardoso de Meneses, nascido em 1863. Pais de :
Tn . 23 ) Sadí ( I ) , faleceu creança.

198
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Tn . 24 ) Sadí ( II ) , nasceu em Suspiro ( São Gabriel) em 16 - I- 1907,


casou com sua prima Iracema de Ávila Chiappetta e faleceu en
1941 ( já citados ).
Tn. 25 ) Sára, nasceu em Suspiro, solteira.
Tn. 26 ) Marilia, nasceu em Suspiro, solteira.
Tn. 27 ) Tomásia , nasceu em Suspiro, casou em IV- 1936 com o ca
pitão Firmino Barreto de Lima Pereira, com sucessão.
Tn. 28) lára, nasceu em Suspiro, casou com Pacheco , seill

sucessão .
Bn. 4 ) Isabel Carvalho de Ávila, nasceu em Suspiro em 4 -XI- 1880 ,
solteira.
Bn. 5 ) Pedro de Alcântara Ávila, nasceu em Suspiro em 19 - X - 1882,
casou em 1906 com Cecília Franco Casado , bisneta do visconde de
Cerro Formoso , e faleceu em 14 - VIII -1938 , fazendeiro no município
de São Gabriel . Pais de :
Tn. 29 ) Maria, casou com Ulisses Retamal Andes, natural do Chile ,
sem sucessão.
Tn. 30) Aparicio, fazendeiro no município de São Gabriel, casou com
Bernardina Alves Dias , filha de Francisco Lopes Dias e de Antônia
Alves, n . p. de Carlos Diaz, n . ilhas Canárias , e de Afra Lopes da
Rosa ; n. m. de Manuel Alves de Góis e de Bernardina Joaquina
da Rosa . Pais de :
Qn. 30) Francisco José, nasceu em São Gabriel em 3-XII- 1941 .
Qn. 30 -a ) Paulo Afonso, n . 20-1-1944 , em São Gabriel.
Tn. 31 ) Catarina, casou em VI- 1933 com Adolfo Chiappetta, fazen
deiro e comerciante no município de São Gabriel. Pais de :
Qn. 31 ) José Gilberto , nasceu em São Gabriel em 12-IV- 1934.
Qn. 32 ) Ana Maria, nasceu em São Gabriel em 22 -VII- 1942.
Tn. 32 ) Erecí, falecida solteira.
Tn. 33 ) José Conceição, nasceu em 1915 e faleceu solteiro em

10 - X - 1938 .
Tn. 34 ) Francisca Conceição, casou com Olmiro de Barcelos Lock ,
nascido no município de Jaguarí em 1895. Pais de :
Qn. 33 ) Zara, nasceu em São Gabriel em 16-1-1943.
Qn. 33-a ) Horacio Nelson, n . 1-11-1944, em São Gabriel .
Tn. 35 ) João Conceição, solteiro.
Bn. 6) Felicidade Carvalho de Ávila, nasceu em Suspiro, casou com seu
primo Alexandre José de Ávila, fazendeiro no município de São Ga
briel . Pais de :
Tn. 36 ) Ocí José de Ávila, casou em 5-11-1935 com Joaquina Lemes
da Rosa, filha de Dionisio Pereira da Rosa ( natural da República
Oriental do Uruguai ) e de Manuela Lemes da Silva ( filha do ge
neral Honório Lemes da Silva ). Pais de :
Qn. 34 ) Norma, solteira .
Qn. 35 ) Nirma, solteira.
409
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Tn . 37 ) Jací dle Ávila, nasceu em Suspiro, casou com Renaio Leal


Rodrigues, fazendeiro no município de São Gabriel. Pais de :
On . 36 ) Paulo Edgar, solteiro .
On . 37 ) Zirlei Marlene, solteira.
On . 38 ) Danglar Alexandre , solteiro.
Qn . 39 ) Renato, solteiro.
Tn. 38 ) Rúbem José de Ávila , casou em VIII- 1937 com Jair Coelho
Leal. Pais de :
On . 40 ) Janice Conceição, solteira.
Qn . 41 ) João Francisco, solteiro.
Qn. 42 ) Rúbem Dário, solteiro.
Tn. 39) D.a Veli de Ávila, nasceu em Suspiro, casou com Jurandir
Coelho Leal. Pais de :
Qn . 43 ) Sonia Teresa, solteira.
Qn . 44 ) Marilê, nasceu em 4 - VIII- 1943.
Tn. 40 ) Eleutério José de Ávila, solteiro.
Tn. 41 ) Cecilia de Ávila, solteira .
Tn. 42 ) Maria de Ávila, nasceu em Suspiro , solteira.
Tn. 43 ) Iris de Ávila, nasceu na estância de Vista Alegre, municipio
de São Gabriel, solteira.
Tn. 44 ) Paulo José de Avila , nasceu na estância de Vista Alegre.
solteiro .
N. 3 ) Luiza Francisca Fernandes de Carvalho, nasceu em São Gabriel,
casou em 1873 com Zeferino Sarmento de Sá Barata, nascido em Portugal
em 1845, filho de Sebastião Teixeira de Sá Sarmento e (le Júlia Mafalda
da Costa Barata. Ambos faleceram em Portugal e foram pais de :
Bn . 7 ) Dr. Manuel Tomaz Sarmento de Sá Barata, nasceu em 1875
em São Gabriel, formou -se em Coimbra (Portugal ), catedrático da
Escola de Medicina de Pôrto Alegre, casou com Maria da Glória Flo
res Soares, nascida em Porto Alegre. filha de José Soares Júnior, na
tural de Encruzilhada, e de Júlia Flores Soares, natural de Pôrto
Alegre. Pais de :
Tn. 45 ) Júlia Soares Barata , casou com 0 Dr. Camilo de Almeida
Martins Costa, filho do Dr. José de Almeida Martins Costa Júnior
e de Maria do Carmo Carvalho Martins Costa . Pais de :
On. 45 ) Sílvia Martins Costa, solteira.
On. 46 ) Fernando de Almeida Martins Costa, fal . solteiro).
Qn. 47 ) Maria da Glória Martins Costa, solteira.
On. 48 ) Camilo de Almeida Martins Costa Filho, solteiro.
Tn . 46 ) Dr. José Soares Sarmento Barata, médico, membro da Aca
demia Brasileira de Medicina, casou 1.a vez com Aidi Eiras de
Araujo, filha de Antônio Manuel de Araujo e de Noemi Silveiro
Eiras de Araujo e 4.a neta do general Rafael Pinio Bandeira .
Pais de :
( n. 49 ) Antonio Manuel, solteiro .
( n. 50 ) l'era Maria, solteira.

410
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Tn . 46 ) enviuvando, casou 2.a vez COM sua cunhada Celí Eiras de


Araujo. Pais de :
Qn. 51 ) Maria de Lourdes, solteira.
Qn. 52 ) José Antonio , faleceu solteiro.
Qn. 53 ) José Carlos, solteiro .
Tn. 47 ) Luiza Soares Barata, casou com o Dr. João da Rocha Fer ..
nandes, filho de José Antônio Fernandes e de Amabilia dos Santos
Rocha Fernandes. Faleceu sem sucessão .
Tn. 48 ) Dr. Luiz Soares Sarmento Barata, medico, n . 22-1-1904 en
Porto Alegre, casou com Teresa Martins Costa, filha do Dr. José
de Almeida Martins Costa Júnior e de Maria do Carmo Carvalho
Martins Costa. Pais de :
On . 54 ) Maria Luiza Sarmento Barata . solteira.
On. 55 ) Jorge Afonso Sarmento Barata, solteiro.
Qn . 56 ) Beatriz Sarmento Barata, solteira.
Qn . 57 ) Manuel Tomaz Sarmento de Sá Barata, neto , solteiro.
On . 58 ) Henrique Sarmento Barata , solteiro.
On . 59 ) Carlos Sarmento Barata, solteiro .
On. 60 ) Sérgio Sarmento Barata , solteiro.
Bn. 8) Praxedes Sarmento de Sá Barata , nasceu em 1877 em São Ga
briel, casou com Maria das Boas Novas Augusta de Figueiredo, na
tural de Portugal, sem sucessão.
Bn. 9) Júlia Sarmento de Sá Barata, nasceu em 1881 em São Gabriel ,
casou com Miguel Cardoso de Carvalho , natural de Portugal. Pais de :
Tn. 49 ) Maria de la Salette Cardoso de Carvalho, casada.
Tn . 50 ) Maria Luiza Cardoso de Carvalho, casada .
Tn. 51 ) Dr. Paulo Cardoso de Carvalho , médico, casado .
N. 4 ) Adelaide Francisca Fernandes de Carvalho, casou com Sebastião
Sarmento, natural de Portugal e primo de Zeferino Sarmento de Sá
Barata . O casal faleceu em Bagé, sem sucessão .
N. 5 ) Romão Farinha de Carvalho, solteiro. Com a idade de 18 anos,
quando voltava de um baile, foi transpor a cavalo o arroio de Suspiro
( então chamado “ Mata Olho ” ), avolumado por grande chuva, e afogou -se.
F. 2) Manuel José Fernandes de Carvalho, nasceu em 1818, casou com sua
sobrinha Tomásia de Carvalho Farinha e faleceu , sem sucessão, em Sus
piro em 8-VIII- 1886, sendo sepultado em São Gabriel. Em sua estância
de Suspiro criou , com sua esposa, cerca de 150 crianças orfās ou abando
nadas, entre elas um engeitado, Tomaz Fernandes de Carvalho, que foi
perfilhado e faleceu em São Gabriel em 1884.
F. 3 ) Emerenciana Luiza de Carvalho † 1879, casou com Luiz Ferreira Vale.
nascido em Encruzilhada em 20- VII - 1810, filho do tenente -coronel Tomaz
Ferreira Vale ( nascido em Rio Pardo em 1759 e falecido em 10-III - 1839 )
e de Joana Maria Ferreira ( nascida em Triunfo em 1759 e falecida em
1864 ), neto paterno de Jerônimo Ferreira Vale ( nascido em Lisboa, Por
tugal) e de Maria Josefa do Espírito Santo ( nascida na illha de Faial ,
Açores ), neto materno dle Luiz Ferreira da Costa ( nascido em Rio Grande)
411
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

e de Jacinta Pedroso (nascida em Cunha, São Paulo ). Luiz Ferreira Vale


era alieres da Guarda Nacional quando foi promovido a capitão em
21 -V- 1859 e dêste posto foi elevado a tenente-coronel em 25-1-1869. Fa
leceu em XI - 1886 . Foram pais de:
N. 5 -a ) José Ferreira Vale.
N. 6 ) Anibal Ferreira Vale, nasceu em 28 -XII - 1870, fazendeiro no mu
nicípio de São Gabriel, casou com Malvina da Câmara Pires e faleceu
em 20-VIII - 1923 . Era 2.° sargento da Guarda Nacional quando foi
promovido a alferes em 21 -XII- 1871 . No sobrado de sua residência foi
que se hospedou em 1846 o Imperador Pedro II quando de sua 1.a visita
a São Gabriel. Foram pais de :
Bn . 10 ) Antônio Ferreira Vale, nasceu em São Gabriel em 23- III- 1873,
fazendeiro, falecido em 1932. Casou com Maria José Arce, filha de
Vitoriano Arce e de Gertrudes Nunes Vieira, esta falecida em
7-VII - 1923. Pais de :
Tn. 52 ) Marina, nasceu em 1904, casou com Dario da Costa Borba ,
nascido em Bagé em 15 - IX - 1898 . Pais de :
Qn. 61 ) Luiz, nascido em 1925, solteiro.
Qn. 62 ) Paulo, solteiro .
Tn. 53 ) Erazine, nasceu em 1906 , casou em III - 1931 com Aldo Pres
tes de Carvalho e faleceu em 30-III - 1931 . Pais de :
Qn. 63 ) Eunice, solteira.
Tn. 54 ) Jení, nasceu em 1907, casou com Heitor do Amaral Ribeiro ,
nascido em Porto Alegre em 11 - VII- 1889, diretor do Banco da
Província do Rio Grande do Sul , residente em São Paulo. Pais de :
Qn . 64 ) Fernando António Ribeiro , solteiro.
Tn . 55 ) Luiz, faleceu solteiro.
Tn. 56 ) Celina, nasceu em 1908 , casou com Fernando Coelho de
Sousa, neto do Dr. Fernando Abbott, sem suc .
Tn . 57 ) Paulina, casou com o Dr. José Narciso da Silveira Antunes,
médico , nascido em São Gabriel em 9 - IX - 1897 . Pais de :
Qn. 65 ) José Antonio Antunes, solteiro.
Qn . 66 ) Helena Antunes, solteira,
Qn. 66 -bis ) Luiz Carlos.
Tn. 58 ) Dr. Marcos Ferreira Vale, médico veterinário, casou con
Vanda Rodrigues Leal. Pais de :
On . 67 ) Ligia, solteira.
Qn. 68 ) Marta, solteira.
Qn. 69 ) Maria Helena.
Tn . 59 ) Maria, casou com o Dr. Almir Rodrigues Palmeiro, médico.
Pais de :
Qn. 70 ) Manuel Antonio Palmeiro, solteiro.
On. 71 ) Celso Afonso Palmeiro , solteiro .
Tn . 60 ) Vinício , solteiro.
Bi . 11 ) Gabriel Ferreira Vale , nasceu em 27 -VIII- 1879, fazendeiro ,
falecido em 15 - V - 1909. Casou com Deolmira de Miranda Vieira,
nascida em São Gabriel em 22 -II-1886, falecida no Rio de Janeiro em
412 -
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

18 - VIII- 1930 ( já casada em 2.4s núpcias com o general Ptolomeu de


Assis Brasil ) , filha de José Bonifácio Nunes Vieira (nascido em Pe
lotas em 1855 ) e de Maria Marcelina Monteiro de Miranda ( nascida
em 13-11-1858 ) , neta paterna de José Bonifácio Vieira (nascido no
Rio Grande do Sul em 29-VII - 1828 ) e de Maria Antônia Nunes Gon
çalves ( nascida no Rio Grande do Sul em 29 - IX - 1833 ), neta materna
de Marcelino de Miranda ( nascido no Rio Grande do Sul em
13-11-1858 ) e de Teodora Monteiro, terceira - neta de Bonifácio José
Nunes ( n. 1750, f. 1861) e de Gertrudes Bernarda de Assunção ( n.
1765, f. 1864 ), os quais eram avós dos barões de Itaquí e de Santa Te
cla e sogros do visconde de Cerro Alegre e do barão de Itaqui. Ga
briel e Deolmira foram pais de :
Tn. 61.) Dr. Jomar, nasceu em 1906 , fazendeiro no município de São
Gabriel, casou com Olimpia de Assis Brasil , sobrinha-neta da ba
ronesa de Cambaí. Pais de :
Qn. 72 ) Maria, solteira.
Qn. 73 ) Carlos, solteiro.
Qn. 74 ) Gabriel, solteiro.
Qn. 75 ) Roberto, solteiro .
Tn. 62 ) Jací, nasceu em 1908 , casou 1.8 vez com Darwin de Assis
Brasil , filho do general Ptolomeu de Assis Brasil. Pais de :
Qn. 76) Marta de Assis Brasil, faleceu solteira.
Qn. 77 ) Amauri de Assis Brasil, faleceu solteiro.
Qn. 78 ) Leda de Assis Brasil, solteira.
Tn. 62) enviuvando, casou 2.a vez com Miguel Fenianos Nahra, sem
sucessão.
Bn. 12 ) Malvina Ferreira Vale, nasceu em 15 - V - 1890 e faleceu em
14-XII- 1927, casou com João Otacílio de Macedo, fazendeiro no mu
nicípio de São Gabriel e bisneto do visconde de Cerro Formoso .
Pais de :
Tn. 63 ) Antônio Carlos, nascido em 1909, faleceu solteiro .
Tn. 64 ) Anibal, nascido em 1910, casou com Isar Silveira. Pais de :
Qn. 79) Vina, solteira.
Tn. 65 ) Amarílio, faleceu solteiro .
Tn. 66 ) João, solteiro.
Tn. 67 ) Maria, faleceu solteira.
Tn. 68 ) Homero, solteiro .
F. 4 ) Maria Mercedes de Carvalho, casou com Francisco Coelho Leal.
Pais de :
N. 7 ) Manuel Coelho Leal, casou com Firmina Alexandrina de Ávila,
filha de Alexandre José de Ávila ( filho ) e de Florisbela Machado, cita
dos na família Ávila. Pais de :
Bn. 13 ) Manuel Coelho Leal (filho ), faleceu solteiro .
Bn. 14 ) Carlinda Coelho Leal, casou com Henrique Maia de Castilho
( filho ), nascido em Porto Alegre em 28-1-1847, filho de Henrique
Maia de Castilho (natural do Porto, Portugal) e de Inácia Rodrigues
413
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO PRASILEIRO

Alves ( nascida em Porto Alegre em 3- IV - 1819 ) , neto paterno de An


tónio Joaquim da Silva Maia (natural do Porto, Portugal) e de Maria
Libánia de Castilho ( nascida em Guarda , Portugal , em 1785 e fale
cida em Porto Alegre em 27-V1-1874 ) .
Tn . 69 ) Dr. Alcides Maia, nasceu em São Gabriel em 15-X - 1878.
escritor notável , membro da Academia de Letras, casou com Ofélia
Baltesan, sem sucessão .
Tn. 70 ) Carlinda Maia, nasceu em 1880 , casou com Vicente Faillace ,
natural da Itália. Pais de :
Qn . 80 ) Dr. Jandir Faillace, médico, n . Porto Alegre .
casou com Arací ... Pais de :
Pn . 1 ) Raul Faillace, solteiro .
Pn . 2 ) Renato Faillace, solteiro.
ൻ Pn . 3 ) Roberto Faillace, solteiro.
Pn. 4 ) F ...... , solteiro .
Qn. 81 ) Henrique Faillace , solteiro.
Qn. 82 ) Jací Faillace, professora de canto e música
no grupo escolar estadual “ Mena Barreto " em São
Gabriel , casou com Francisco Mena Barreto, neto
do barão de São Gabriel e bisneto do visconde de
São Gabriel . Sem sucessão .
Qn . 83 ) Cecira Faillace, casou com o capitão João Sa
raiva , nascido em 2 - XII- 1899. Pais de :
363 Pn . 5 ) Carmen Vera, solteira.
Carvalho ( de Gil Fer Pn . 6 ) Magda, solteira.
nandes ) : De azul, com
uma estrela de ouro Pn . 7 ) Beatriz , solteira .
de oito raios encerra- Qn. 84 ) Talita , casou com o Dr. Gabriel Ohino. Pais
da numa quaderna de
crescentes de prata de :
Pn. 8 ) Vera Regina, solteira .
Pn . 9 ) Flávio, solteiro .
Qn. 85 ) Jurema, solteira.
Qn . 86 ) Helena, solteira.
Tn . 71 ) Carilde Maia, casou com Miguel de Ataide Ávila e faleceu
em 5- III - 1942. Pais de :
In. 87 ) Helena, casou com Marcelino José Rodrigues. Pais de :
Pn. 10 ) Cândido José Rodrigues Veto, solteiro.
Qn. 88 ) Dr. Floriano de Avila, bacharel em direito, casou com Va
lesca Recke . Pais de :
Pn . 11 ) Marco Aurélio , solteiro .
Qn . 89 ) Leonor, solteira.
On. 90 ) Liana , solteira .
On. 91 ) Maria, solteira.
Qn. 92) Homero , solteiro.
Tn. 72 ) Otilia Maria Maia , nascida em Porto Alegre em 3 - V - 1883.
casou com Henrique Coelho Leal. Pais de :
On . 93 ) liagiba, casou com Elvira, sem sucessão.
414
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Qn. 94 ) Cecí, solteira.


Qn. 95 ) Jení , solteira.
Qn. 96 ) Peri , casou com Julieta Carneiro. Pais de :
Pn. 12 ) João Miguel , solteiro.
Qn. 97 ) Acirai, casou com Amália Coelho. Pais de :
Pn. 13 ) Henrique, solteiro.
Pn. 14 ) Maria, solteira.
Qn. 98 ) Sueli, casou com Heraclides Dorneles da Silva. Pais de :
Pn. 15 ) Heraclides , solteiro.
Pn . 16) Heráclito, solteiro.
Pn. 17 ) Sérgio, solteiro.
Qn. 99 ) Juraci , casou com Wilson Müller Ibáñez. Pais de :
Pn. 18 ) Clovis, solteiro.
Qn. 100 ) Jandira, diretora do grupo escolar estadual “ Mena Bar
reto " em São Gabriel. Casou com Abir Alexandre Elizalde Diell,
natural de Quarai , gerente do Banco Nacional do Comércio, em
São Gabriel, e distinto escritor è orador. Pais de :
Pn . 19 ) Juárez Eustáquio, solteiro.
Qn. 101 ) Carlinda, solteira.
Tn. 73 ) Henrique Maia de Castilho, nasceu em Porto Alegre em
30 -VI- 1885, casou com Diva de Paiva. Pais de :
Qn. 102 ) Consuelo, casada, sem sucessão.
Qn . 103 ) Isis, solteira.
Tn. 74 ) Olga Maia, casou com Miguel de Pinho.
Qn . 104 ) Carlinda, casou com José Ilarregui. Pais de :
Pn . 20 ) Carmen Teresa .
Pn. 21 ) Carmen .
Qn. 105 ) Dr. Paulo , casado, sem sucessão.
Qn . 106 ) Dr. Olavo, casado, sem sucessão.
Tn. 75 ) Geselminda Maia, casou com Ildefonso de Medeiros. Pais de :
Qn. 107 ) Ildefonso, casou com Glória ... sem sucessão .
Tn. 76 ) Teotonila Maia, casou com o Dr. Evandro Ribeiro. Pais de :
Qn. 108 ) Ione, casou com o Dr. Valter da Rosa, sem sucessão.
Qn. 109 ) Dr. Dinarte, casou com Maria da Glória ... Pais de :
Pn . 22 ) F ... faleceu solteiro.
Qn. 110 ) Icléa, solteira.
Qn. 111 ) Iris, solteira .
On. 112 ) Iná, solteira.
Qn. 113 ) Inês, solteira.
Tn. 77 ) Dr. Djalma de Castilho Maia, presidente do Conselho Re
gional do Trabalho, em Pôrto Alegre, casou com Isis Coelho
Pais de :
Qn. 114 ) Nésio, solteiro.
On . 115 ) Nei , solteiro.
Qn. 116 ) Cloé, solteira .
Qn. 117 ) Cléo, solteira .

- 415
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Tn . 78 ) Elmonda Maia, casou com Leôncio, filho de Pedro de Abre !


Maia e de Maria do Carmo Martins. Pais de :
Qn . 118 ) Anibal, casou com natural dos Estados Unidos (la
América . Pais de :
Pn . 23 ) F ... solteiro.
Qn. 119 ) Haidê , casou com o tenente Junot Fernandes Monteiro ,
sem sucessão .
Qn . 120 ) Atila, solteiro .
Qn . 121 ) Maria do Carmo, solteira.
Bn. 15 ) Carmosina Coelho Leal, casou com Zeferino da Silveira Goulart .
Pais de :
Tn. 79 ) Alexandre Goulart , casou com Maria Alexandrina de Freitas
Pais de :
Qn. 122 ) Mário da Silveira Goulart , casado, com suc.
Qn. 123 ) Alcibiades da Silveira Goulart, solteiro.
On . 124 ) Valdomiro da Silveira Goulart, solteiro.
Qn. 125 ) Amélia da Silveira Goulart, solteira.
Qn . 126 ) Geni da Silveira Goulart , solteira.
On. 127 ) Isabel da Silveira Goulart, solteira.
Qn . 128 ) Amália da Silveira Goulart, solteira.
On. 129 ) Virginia da Silveira Gulart, solteira.
Qn. 130 ) Maria da Silveira Goulart, solteira .
Tn . 80 ) Manuel, solteiro.
Tn. 81 ) Enéas, casou com de Freitas , com sucessão.
Tn. 82 ) José, casou com Pais de :
On. 131 ) Córa Goulart, solteira.
Qn. 132 ) F ... solteiro.
Qn. 133 ) F solteiro.
Qn. 134 ) F solteiro .
Bn . 16 ) Cândido Coelho Leal, casou com Leonor Paixão Côrtes . Pais de :
Tn . 83 ) Genês Coelho Leal , casou com Germaine Sachat. Pais de :
Qn. 135 ) Raul Jancy , solteiro.
Qn. 136 ) Átila, solteiro.
Tn . 84 ) Alire Coelho Leal , casou com Alcides Vitorino Chagas, fa
zendeiro no município de São Gabriel, neto do barão de Candiota,
sem sucessão.
Tn . 85 ) Djalma Coelho Leal, casou com Ilsa de Oliveira Pereira .
Pais de :
On. 137 ) Jancy, solteiro.
On. 138 ) Genés, solteiro.
Qn. 139 ) Francisco, solteiro.
On. 140 ) Iolande, solteira.
Tn . 86 ) Adroaldo Coelho Leal, casou com Corina de Assis Brasil, fi
lha de Bartolomeu de Assis Brasil ( sobrinho da baronesa de Cambai
e de Alire Mósa Paixão Côrtes . Pais de :
On. 141 ) Zilda, solteira.

416
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

On. 142 ) Alice, solteira.


On. 143 ) Paulo , solteiro.
On. 144 ) Luiz Carlos, solteiro.
Qn . 145 ) Clovis, solteiro.
On. 146 ) Lélia, solteira .
Qn . 147 ) Jorge, solteiro.
Tn. 87 ) Mário Coelho Leal , casou com Maria Souto Leal. Pais de :
Qn. 148) Cândido Antônio, solteiro.
Qn. 149 ) Nazy, solteira.
On. 150 ) Luiz Aldo, solteiro.
On . 151 ) Leda, solteira.
Tn. 88 ) Oscar Coelho Leal, casou com Leonor Alves de Mesquita .
Pais de :
On. 152 ) Zilca, solteira.
Qn. 153 ) Zecy, solteira.
Qn. 154 ) Claudio, solteiro.
On. 155 ) Marlene, solteira .
On . 156) Marize, solteira,
Tn . 89 ) Argeu Coelho Leal , casou com Marieta da Fontoura Fernan
des. Pais de :
On . 157 ) Alcides, solteiro.
Qn. 158 ) Antônio Reinaldo, solteiro.
Bn . 17 ) Maria Alexandrina Coelho Leal, casou com Paulino da Silveira
Goulart. Pais de :
Tn. 90 ) Laudelino Goulart, casou com Firmina Rodrigues, sem suc.
Tn . 91 ) Alexandre Goulart, solteiro.
Tn . 92 ) Paulino Goulart, casou com Conceição de Ávila Carvalho
Pais de :
Qn. 159 ) Nair, casou com João Luiz Neves. Pais de :
Pn . 24 ) Egilda, solteira.
Pn. 25 ) Genecí , solteira .
Pn . 26 ) Paulo , solteiro.
Pn . 27 ) Nelí , solteira.
Pn. 28 ) Devanir, solteiro.
Pn . 29 ) Janice, solteira.
Pn . 30 ) Janira, solteira.
Qn. 160 ) Noêmia, casou com Nilzo Neves da Silva. Pais de :
Pn. 31 ) Delcí , solteira.
Pn. 32 ) Vilmar, solteiro.
Pn. 33 ) Carlos Ubirajara, solteiro.
Pn. 34 ) Noeli Teresa, solteira.
Pn . 35 ) Zalmira, solteira .
Pn . 36 ) Pantaleão , solteiro .
Pn. 37 ) Délcio, solteiro.
Pn. 38 ) Lourdes, solteira .
Qn . 161 ) Osmar, casou com Edite de Borba, sem sucessão.
417
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Qn. 162 ) Juárez, solteiro.


Qn. 163 ) Sídnei, casou com Alda Goulart de Ávila. Pais de :
Pn. 39 ) Cecí, solteira.
Qn. 164 ) Darci, solteiro.
Qn. 165 ) Maria, casou com Silvano José de Ávila ( já citados na
família Ávila ) .
Qn. 166 ) Nilda, solteira.
Qn. 167 ) Vanda, solteira .
On. 168 ) Malvina, solteira .
On. 169 ) Dalva, solteira.
Qn. 170 ) Lígia, solteira.
Qn. 171 ) Vilma, solteira.
Qn. 172 ) Paulino, solteiro.
Tn . 93 ) Carlinda Goulart, casou com Cândido Coelho Leal. Pais de :
Qn. 173 ) Abílio, casou com Olga Goulart Rodrigues, sem sucessão ,
Qn. 174 ) Osvaldo, casou com Jení ... Pais de :
Pn . 40 ) F ... solteira.
Pn . 41 ) F solteira.
Pn . 42 ) F solteiro .
Qn. 175 ) Neli , solteira.
Qn. 176 ) Maria, solteira.
Qn. 177 ) Iracena, solteira.
Tn . 94 ) Delecardiense Goulart , solteiro .
Tn. 95 ) Honorina Silveira, casou com Gregório José de Avila .
Pais de :
Qn. 178 ) Florisbelo José de Ávila, casou com Nair Eberle, Pais de :
Pn. 43 ) Maria, solteira.
Pn . 44 ) Antônio Jesus de Ávila, solteiro .
Pn. 45 ) Gregório, solteiro.
On. 179 ) Marina de Ávila, casou com Medor de Meneses. Pais de :
Pn . 46 ) Teresa, solteira.
Pn. 47 ) José, solteiro.
Qn 180 ) Paulino de Ávila, casou com Juraci da Silveira Goulart.
Pais de :
Pn. 48 ) Benta Carolina.
Pn . 49 ) Maria Zelina.
Qn. 181 ) Perí de Ávila, casou com Amália da Silveira. Pais de :
Pn . 50 ) Natália , solteira .
Qn. 182 ) Alda de Ávila, casou com Sidnei de Carvalho Goular !
( já citados ).
On. 183 ) Carlos Maximiliano de Ávila, solteiro.
On. 184 ) Hélio de Ávila, solteiro.
On. 185 ) Cecília de Ávila, solteira.
On. 186 ) Celi de Ávila, solteira.
Qn. 187 ) José de Ávila, solteiro.
Qn. 188 ) Noé de Ávila , solteiro.
418
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Qn. 189 ) Celina de Ávila, solteira .


On. 190 ) Antônio José de Ávila, solteiro , 11. 5- XI - 1933 , em São
Gabriel.
In . 96 ) Malvina Goulart, casou com Joaquim José Leal Rodrigues.
Pais de :
On. 191 ) Nei , solteiro.
On . 192 ) Jení, solteira.
Qn. 193 ) Olga, casou com Abílio Goulart Leal ( já citados ).
Qn. 194 ) Ari , solteiro.
On. 195 ) Darí, solteira.
On. 196 ) Neri , solteiro .
On. 197 ) Rúbem , solteiro .
On. 198 ) Jací, solteira.
Qn. 199 ) Jacira, solteira,
Qn . 200 ) Jandir, solteiro.
Qn . 201 ) Delci , solteiro.
Qn . 202 ) Olinda, solteira .
Qn. 203 ) Maria, solteira.
Qn. 204 ) Zilda Teresa, solteira .
Tn. 97 ) Maria José Goulart, casou com Alexandre Clemente de Car.
valho. Pais de :
Qn. 205 ) Léo , solteiro.
Qn. 206 ) Clélia, casou com Carlos Pais de :
Pn . 51 ) Clélia , solteira .
Pn . 52 ) Cléa , solteira .
Qn. 207 ) Cléo, solteira .
Qn . 208 ) Sueli , casou com Adib Chedid Teixeira, sem sucessão.
Qn . 209 ) Célia, solteira .
On . 210 ) Léa, solteira.
Tn. 98 ) Otilia Goulart, casou com Julião Ribas . Pais de :
On . 211 ) Nancí, solteira.
Qn . 212 ) Heli , solteiro.
Qn . 213 ) Júlia, solteira.
On. 214 ) Besser, solteiro .
Qn . 215 ) Isa , solteira .
Qn . 216 ) José, solteiro .
Qn. 217 ) Antônio Tairo, solteiro.
Tn. 99 ) Lucinda Goulart, casou com Alcides Franco de Carvalho.
Pais de :
Qn. 218 ) Teresa, solteira .
Qn. 219 ) Antonio , solteiro.
On . 220 ) José Afrânio , solteiro.
Bn. 18 ) Gregorio Coelho Leal, faleceu solteiro.
Bn. 19) Isidra Coelho Leal , n. 15- V - 1868, casou com Joaquim José Ro
drigues, n. 3 - IV - 1868, irmão de Cândido José Rodrigues (mencionado
na família Ávila ) . Pais de :
419
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Tn. 100 ) Firmina, casou com Lourival de Aguiar. Pais ie :


Qn. 221) Edite, casada , sem sucessão.
Qn. 222 ) Cacilda, solteira.
On. 223 ) Ervandil, solteiro .
Tn. 101 ) Universina, casou com Alfredo Coelho Leal. Pais de :
Qn . 224 ) Zilda, casou com Pedro de Madureira . Pais de :
Pn. 53 ) Joaquim Péricles.
Pn. 54 ) Zila, solteira.
Qn . 225 ) Maria , casou com Albano Peter. Pais de :
Pn. 55 ) Magda, solteira.
Pn. 56 ) F ...
Qn. 226 ) Vanda , casou com o Dr. Marcos Ferreira Vale ( já citados )
Qn. 227 ) Eloá, casou com Salvador Arieta . Pais de :
Pn . 57 ) Gil , solteiro.
Pn . 58 ) F
Qn . 228 ) Getúlio, casou com Ilce Martins. Pais de :
Pn. 59 ) Cáio, nasceu em 4-8-1942.
Tn. 102 ) Joaquim José , casou com Malvina Leal Goulart (já citados l .
Tn. 103 ) Corina, casou com João de Deus Coelho Leal, nascido en :
1889, fazendeiro ein São Gabriel . Pais de :
Qn. 229 ) Nadir Coelho Leal, casou com Maria Ondina Marques da
Silva em VII - 1932. Pais de :
Pn. 60 ) Carlos Eraní Coelho Leal, solteiro .
Pn. 61 ) José Eclair Coelho Leal, solteiro.
Qn. 230 ) Jandir Coelho Leal, casou com Isidra Rodrigues, em
IV- 1935 .. Pais de :
Pn. 62 ) Gilberto Coelho Leal , solteiro .
Pn . 63 ) Adalberto .
Pn . 64 ) Alberto Coelho Leal, nasceu em 1937 € faleceu em

29- III - 1943 .


Qn. 231 ) Nair Coelho Leal , casou com Édil Coelho Leal erti

VI - 1934. Pais de :
Pn. 65 ) Edgar Luiz Coelho Leal, solteiro ,
Pn . 66 ) Edison Coelho Leal, solteiro .
Qn . 232 ) Jair Coelho Leal, casou com Rúbem José de Ávila (já ci
tados ).
Qn . 233 ) Jurandir Coelho Leal, casou com Neli de Ávila ( já
citados ).
Qn. 234 ) Jarí Coelho Leal, solteiro.
Qn. 235 ) Jurancí Coelho Leal, solteiro .
Qn. 236 ) Eli Coelho Leal, solteiro.
Qn. 237 ) Itair Coelho Leal, solteiro.
Qn. 238 ) Teresa Coelho Leal, solteira.
Tn . 104 ) Raul, casou com Olga Fagundes. Pais de :
Jn . 239 ) Alda, casou com Luiz Neves , sem sucessão .
Qn. 240 ) Hélio, solteiro .
Qn. 241 ) Lourdes, solteira.
420
!
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Qn. 242 ) Ieda, solteira.


Tn. 105 ) Cacilda, casou em 1918, com Cândido José Rodrigues Filho.
Pais de :
Qn. 243) Isidra Rodrigues, casou com Jandir Coelho Leal ( já ci
tados ) .
Qn. 244 ) Genái Rodrigues, solteiro , nasceu em 1921 .
Qn. 245 ) Gênes Rodrigues , solteiro .
Qn. 246) Otacília Rodrigues , solteira .
Qn. 247 ) Maria Rodrigues, faleceu solteira .
Qn . 248 ) Jurema Rodrigues , solteira .
Qn. 249 ) Jupira Rodrigues , solteira .
Qn. 250 ) Juecí Rodrigues , solteira .
Qn. 251 ) Teresa Rodrigues, solteira.
Tn. 106 ) Carilde, casou com Henrique Paulo Coelho Leal. Pais de :
Qn . 252 ) Maria Helena, solteira.
Qn. 253 ) Breno Joaquim, solteiro.
Qn. 254 ) Anor Alexandre, solteiro.
On. 255 ) Paulo Rui, solteiro.
On. 256 ) José Cândido, solteiro.
Qn. 257 ) Afonso Celso, solteiro.
Qn. 258 ) Pedro Nelson, nasceu em IV- 1943.
Tn . 107 ) Renato, nasceu em 1900, casou com Jací de Ávila ( já citados ).
Tn. 108 ) Adroaldo, casou com Edite Mazzini . Pais de :
Qn. 259 ) Léo, solteiro.
On. 260 ) Lourdes, solteira.
On. 261 ) Marisa Lourdes , solteira.
Tn. 109 ) Diva, n. 12-VII- 1903 ; a 24-XI- 1927 casou com Luiz Virgi
lio da Rosa Rondelli, n. 9 - VIII- 1897, em S. Paulo, funcionário do
Banco da Província do Rio Grande do Sul , em Porto Alegre. Filho
de Vitor Rondelli, † 23 - VI -1906 , e de Brasilia da Rosa, n. 15 - III- 1862.
Pais de :
Qn. 262) Zilca, solteira.
On . 263 ) Renato, solteiro .
Qn. 264 ) Diná, solteira.
On. 265 ) Léa, solteira.
Tn. 110 ) Isidra, casou com Galdino Alves Dias, fazendeiro no muni
cípio de São Gabriel, filho de Francisco ' Lopes Dias e de Antônia
Alves . Pais de :
Qn. 266 ) Lígia, solteira.
Qn. 267 ) Ana Elisabéte, solteira.
On. 268 ) José Carlos, solteiro.
On. 269 ) Glaci, solteira.
On. 270 ) Francisco , solteiro .
On. 271 ) Glecí, solteira .
Qn. 272 ) Joaquim , solteiro.
Qn. 273 ) Galdino, solteiro.
Qn. 274 ) Antônio, solteiro.
421
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Qn. 275 ) Homero Jesús, n, em 5 - V - 1942.


Tn . 111 ) Rúbem , nasceu em 1905 e faleceu em 19 -V1-1943. casou com
Arminda Jardim Coelho Leal em V - 1932. Pais de :
Qn. 276 ) Vanda, solteira .
On. 277 ) Maria Teresa, solteira .
Bn. 20 ) Francisca Prisca Coelho Leal , casou 1.a vez com Jonatas Ri
beiro Baltar, nascido em São Gabriel em 1856 e falecido em 1912, filho
de Manuel Ribeiro Baltar. Pais de :
Tn. 112 ) Adiles, faleceu solteira .
Tn . 113 ) Noêmia , faleceu solteira.
Tn . 114 ) Delmar, nasceu em Lavras em 21-111-1895, solteiro, iem os
seguintes filhos ilegítimos:
Qn . 278 ) Maria Pacheco Baltar , casou com Olinto a Rosa .
Pais de :
Pn. 67 ) Luiz Carlos da Rosa, solteiro .
Pn . 68 ) Neli da Rosa, solteira .
Pn. 69 ) Luiz Francisco da Rosa, solteiro.
Qn. 279 ) Manuel Coelho Leal Baltar, solteiro .
Qn. 280 ) Manuel Ribeiro Baltar, solteiro.
On. 281 ) Delmar Leal Baltar Filho, solteiro.
Qn. 282 ) Magáli Baltar, solteiro.
On. 283 ) Delma Baltar, solteira.
Qn . 284 ) Maria Baltar, solteira.
Tn . 115 ) Manuel Ribeiro Baltar Neto , faleceu solteiro .
Bn. 20 ) enviuvando , casou 2.a vez com Antônio Barão , sem sucessão.
Bn. 21 ) Venâncio Coelho Leal , faleceu solteiro .
Bn . 22 ) Henrique Leal , casou com Otília Maria Leal Maia ( já citados ) .
N. 7 ) Manuel Coelho Leal deixou também um filho legitimado :
Bn . 23 ) Alexandre Coelho Leal , nasceu em 1848, casou com Cândida de
Gouvêa . Pais de :
Tn . 116 ) Alfredo Coelho Leal, casou com Universina Leal Rocirigues
( já citados ).
Tn . 117 ) Dr. Júlio Coelho Leal, bacharel em direito, casou com Ho
norina de Sousa . Pais de :
On . 285 ) Aloísio, solteiro.
On . 286 ) Maria, solteira .
On. 287 ) Valter, solteiro.
On. 288 ) Dorval, solteiro .
Qn. 289 ) Plínio, solteiro.
Tn. 118 ) Dr. Zélio Coelho Leal, bacharel em direito, casou com Ada
Dorneles , sem sucessão.
Tn. 119 ) Dr. Heráclito Coelho Leal , nasceu em 12- VI - 1893 , major

médico do Exército , casou com Ada Scherer Marsiaj . Pais de:


Qn . 290 ) F ... solteiro .
Qn. 291 ) F ... solteiro.
Qn . 292 ) F ... solteiro.
Qn . 293) F solteiro .

422
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Qn. 294 ) F ... solteira.


Tn . 120 ) Henrique Paulo Coelho Leal, casou com Carillie Leal Ro
drigues ( já citados ).
Tn . 121 ) Arací Coelho Leal, casou com Álvaro Ruff. Pais de
Q1. 295 ) Paulo, solteiro.
Qn. 296 ) Dóra, solteira.
Tn . 122 ) Aida Coelho Leal, casou com o coronel Armando Cattani,
engenheiro geógrafo, nascido em 17- VI - 1897, que combateu as revo
luções de 1924-1925 e 1932, governador de Alagoas em 1934 .
Pais de :
On. 297 ) Norma, solteira .
Qn. 298 ) Marta Leticia , solteira.
Qn. 299 ) F ... faleceu solteira .
Tn . 123 ) Helcivia Coelho Leal, caso !! com António dos Santos .
Pais de :
On . 300 ) Sueli , solteira .
Qn. 301 ) Suzana, casou com Pais le :
Pn. 70 ) F ... solteiro .
Pn . 71 ) F solteiro.
Qn. 302 ) Nilo , solteiro .
On. 303 ) Clovis, solteiro.
On . 304 ) Alexandre, solteiro .
Qn. 305 ) F ... solteiro.
Tn . 124 ) Rui Coelho Leal, faleceu solteiro ,
Tn . 125 ) Clotilde Coelho Leal, casou com Adauto Fagundes. D'ais de :
On. 306) José , solteiro .
On . 307 ) Fernando, solteiro .
On . 308) Lourdes, solteira .
F. 5 ) Felisbina de Carvalho, casou com o capitão Francisco Pereira de Sousa .
Pais de :
N. 8 ) Capitão João Pedro Pereira de Carvalho, casou com Luiza Pereira
de Sousa, filha do tenente Domingos Pereira de Sousa. Pais de :
Bn . 24 ) General João Francisco Pereira de Sousa , nasceu em Livra
mento em 12 - IV - 1866. Combateu ? revolução de 1893-1895, alcan
çando a vitória de Campo Osório , em cuja ação foi vencido e morto o
almirante Saldanha da Gama. Tomou parte nas revoluções de 1924
1925 e 1930 e combateu a de 1932. Casou com Amália Osório Pereira,
Pais de :
Tn . 126 ) Dr. Francisco Pedro Pereira de Sousa , engenheiro , casou
com Clotilde Bica Estrázulas. Pais de :
On . 309 ) Carlos Flávio , solteiro.
On . 310 ) Francisco Pedro , solteiro .
On. 311 ) Clotilde Amália, solteira.
On . 312 ) Geraldo , solteiro.
Bn. 25 ) Domingas Pereira de Sousa , baronesa von Bassewitz, casada
com o barão von Bassewitz ( 1.4 espôsa ) , sem sucessão .
423
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Bn. 26) Tenente Francisco Pedro Pereira de Sousa, solteiro, morto em


combate, pelejando contra a revolução de 1893-1895.
Bn. 27 ) Luiz Pedro Pereira de Sousa, solteiro .
Bn. 28 ) Capitão Bernardino Pereira de Sousa, casou com Evarista da
Cunha Dias.
Bn . 29 ) Domingos Pedro Pereira de Sousa , casou com Maria Delfina.
Pais de :
Tn. 127 ) Domingas Pereira de Sousa.
Bn. 30 ) Maria Celina Pereira de Sousa, solteira.
Bn. 31 ) Joana Luiza Pereira de Sousa, casou com Procópio Pereira ,
sem sucessão.
Bn. 32 ) Ana Aldina Pereira de Sousa, casou com Laudelino Vitorino
Neto, com sucessão.
Bn. 33 ) Pedro Nepomuceno Pereira de Sousa, faleceu solteiro.
Bn . Maria Isabel Pereira de Sousa, casou com Clavásio Alves da
Silva, com sucessão.
1

N. 9) Augusto Pereira de Carvalho, casou 1.a vez com Ana Joaquina .


Pais de :
Bn. 35 ) Teodoro Pereira de Carvalho.
Bn. 36 ) Leandro Pereira de Carvalho,
Bn. 37 ) José Luiz Pereira de Carvalho.
Bn. 38 ) João Pereira de Carvalho.
Bn. 39 ) Honorina Pereira de Carvalho.
Bn. 40 ) Bernardina Pereira de Carvalho.
Bn. 41 ) Áurea Pereira de Carvalho.
N. 9) enviuvando, casou 2.a vez com Etelvina Ortiz Teles. Pais de :
Bn . 42 ) Francisco Pedro .
Bn. 43 ) João Adolfo, fazendeiro no municipio de Alegrete, casou com
Pais de :
Tu. 128 ) F ... casou com o Dr. Juvenal dos Santos Silva .
Bn . 44 ) Leopoldo.
Bn. 45 ) Isidoro .
Bn. 46 ) Felisbina.
Bn. 47 ) Rita.
Bn. 48 ) Serafim .
Bn. 49 ) Joana.
N. 10) João do Prado Pereira de Carvalho, casou com Inês Pereira .
Pais de :
Bn. 50 ) Anibal Pereira de Carvalho.
Bn. 51 ) Crescêncio Pereira de Carvalho.
Bn. 52 ) Alexandre Pereira de Carvalho.
Bn. 53 ) Lanes Pereira de Carvalho.
Bn . 54 ) Josefina Pereira de Carvalho .
Bn. 55 ) Cândida Pereira de Carvalho.
Bn . 56 ) Teresa Pereira de Carvalho.
N. 11 ) Bernardina Pereira de Carvalho, casou com
424
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

F. 6 ) Clarinda de Carvalho, casou com Vargas Dorneles,


F. 7 ) Anacleto de Carvalho, foi morto por ocasião da revolução de 1835-1845.
F. 8) Petronilha Luiza de Carvalho, nasceu em 1797, casou 1.a vez com Fran
cisco José de Farinha e 2.a vez com Isidoro José Antunes. No inventário
que se procedeu por sua morte em 2 -IX - 1879 foram partilhadas 656 braças
de sesmária de campo na estância de Taquarembó, 2.700 braças de campo
na estância de Bôa Vista, no Jaguari, e parte de uma casa sita em São
Gabriel na atual praça Dr. Fernando Abbott. Filhos do 1.º matrimônio :
N. 12 ) Major Gervásio, nasceu em Bagé em 1821, casou com Clarinda dos
Santos, a qual faleceu em VIII - 1889 e era filha de um xarqueador de
Pelotas conhecido por " Manuel das Espadas”. Pais de:
1
Bn . 57 ) Maria Madalena de Farinha, casou ( 2.a esposa ) com Manuel
Domingues Alves de Oliveira, nascido em 1852 e falecido em 1914. que
tinha 6 filhos do 1.º matrimônio. Sem sucessão.
Bn . 58 ) Saturnino de Farinha, faleceu solteiro.
N. 13 ) Maria Cândida, nasceu em São Gabriel, casou com Antônio Joa
quim Pereira Coimbra , nascido no Minho ( Portugal ) em 1822 e falecido
em 1897, filho de Antônio Joaquim Pereira e de Maria Joaquina Pereira.
Pais de :
Bn. 58-a) Maria.
Bn. 59 ) Lídia, casou com Fiuzo Francisco Gonçalves , nascido em São
Gabriel em 1843 e falecido em XII- 1907, filho de Antônio Francisco
Gonçalves e de Mariana Soares. Pais de :
Tn. 129 ) Mariana, nasceu em 1873, casou com Diogo de Assis . Brasil,
nascido em São Gabriel em 7-XII- 1865, formado em agrimensura em
1886 na Escola de Minas , fazendeiro no município de Alegrete . so
brinho da baronesa de Cambaí . Pais de :
Qn. 313 ) Dr. Mário de Assis Brasil , médico, nasceu a 24-VIII - 1892,
em São Gabriel, casou com Marina da Fonseca, filha de Januário
Dias da Fonseca, prefeito do município de Rosário . Pais de :
Pn. 72 ) Heloisa de Assis Brasil, solteira.
>
Pn . 73 ) Edmundo de Assis Brasil, solteiro .
Pn. 74 ) Renato de Assis Brasil, solteiro.
Qn. 314) Olavo de Assis Brasil, casou com Eloá Rodrigues, sem
sucessão .
Qn . 315 ) Dina de Assis Brasil , casou com o Dr. Valdemar Masson ,
advogado, prefeito do município de Alegrete. Pais de :
Pn. 75 ) Mariana, solteira.
Qn. 316 ) Oscar de Assis Brasil, solteiro.
Qn. 317 ) Alzira de Assis Brasil , casou com o Dr. João Solon de
Macedônia Soares . Pais de :
Pn. 76 ) Diogo, solteiro.
Qn. 318 ) Olinto de Assis Brasil , casou com Ditinha Rodrigues.
Pais de :
Pn. 77 ) Diogo de Assis Brasil , solteiro.
· Pn. 78 ) Paulo de Assis Brasil , solteiro .
425
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRU

Pn. 79 ) Fernando de Assis Brasil, solteiro.


Qn. 319 ) Dr. Eduardo de Assis Brasil, médico , n . 28 - VIII - 1905, em
Alegrete, casou com sua prima Lisabel de Oliveira Gonçalves.
Pais de :
Pn. 80 ) José Antônio de Assis Brasil , solteiro .
Qn . 320 ) Dr. Erico de Assis Brasil, casou com Lucí Bordini , sem
sucessão ; n . 1909, + 2-XI - 1942.
Tn. 130 ) Antônio , nasceu em São Gabriel em 15 - IV - 1879, fazendeiro ,
prefeito do município de São Gabriel , casou com Ana Isabel da Silva
Oliveira, filha de José João Machado de Oliveira ( nascido em São
Gabriel em 26-VI- 1852 e falecido em 1936 ) e de Isabel da Silva,
neta paterna de Dionisio Machado de Oliveira ( nascido em Rio
Pardo e falecido em 17 -XI-1883 ).. Pais de :
Qn. 321 ) Fernando, fazendeiro, casou com Zuleica Gomes da Sil
veira, filha de Antônio Cândido da Silveira, prefeito do município 1

de São Gabriel, e de Amélia Gomes . Pais de :


Pn . 81 ) Cloé, solteira .
Pn . 82 ) Sérgio, solteiro .
Pn . 83 ) Paulo , solteiro .
Qn . 322 ) Cecilia, casou com Francisco Calero da Costa, sem suc.
Qn. 323) Lisabel, casou com o Dr. Eduardo de Assis Brasil ( já
citados ) .
Qn . 324) Norma, casou com o Dr. Hélio Carlomagno , promotor
público em São Gabriel , sem sucessão.
Tn. 131 ) Carlota, n . 1876, casou com Virgilio da Silva . Pais de :
Qn . 325 ) Atila, nasceu em 5-IV- 1892 e faleceu em 25-1-1924. Casou
com Francisca da Fontoura Macedo, bisneta do visconde de Cerro
Formoso .. Pais de :
Pn . 84 ) Pajeú , solteiro .
Qn . 326 ) Sadí Hugo, casou com Filomena de Freitas. Pais de :
Pn. 85 ) Elza , casou com Aristides Dias, sem sucessão .
Pn.'86 ) Zulma, solteira .
Pn . 87 ) Córa , solteira .
Pn . 88 ) Dolores , solteira.
Pn . 89 ) Vilma, solteira .
Pn. 90 ) Ilma, solteira .
Pn. 91 ) Zaira, solteira.
Pn. 92 ) Iônia , solteira.
Pn . 93 ) Atos, solteiro .
Pn . 94 ) Átila, solteiro .
Qn . 327 ) Córa, casou com o Dr. Edrcarlício Correia da Silveira,
natural de Encruzilhada, coletor federal em Lavras. Pais de :
Pn. 95 ) Mabel Correia da Silveira , solteira.
Pn . 96 ) Atila Zanoni Correia da Silveira.
Q1. 328 ) Elza, casou com Francisco Meneghello , natural de Santa
Maria . Pais de :
Pn . 97 ) Ramiro , solteiro.

426
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Pn. 98 ) Luiz Virgilio , solteiro.


Pn. 99 ) Zaira, solteira .
Pn. 100 ) Nero, solteiro.
Pn. 101 ) Zoraide, solteira.
Pn. 102 ) Raquel , solteira.
Tn . 132 ) Fernando Gonçalves, nasceu em S-IV- 1883 , casou com An
tonieta Estrázulas e faleceu em 1927. Pais de :
Qn. 329 ) Ninfa , casou com o Dr. Norman Sefton , major mé
dico do Exército . Pais de :
Pn. 103) Daise, solteira .
Pn. 104 ) Fernando Wilson , solteiro,
Qn. 330 ) Conceição, solteira.
Qn. 331 ) Lídia, casou com Rodolfo Hermann, natural da Alemanha.
Tn. 133 ) Raquel Gonçalves , casou com Astrogildo Lopes Falcão .
Pais de :
Qn . 332 ) Lourdes, casou com o 1.º tenente Sami Atalla. Pais de :
Pn. 105 ) Simala Raquel , faleceu solteira.
Pn . 106 ) Airton , nasceu em 16-X- 1942.
Tn. 134 ) Dr, Ramiro Gonçalves, nasceu em São Gabriel , bacharel em
direito, jornalista e escritor notável, residente no Rio de Janeiro,
solteiro.
Tn. 135 ) Dagoberto Gonçalves, Tte. Cel do Exército, nasceu em

26-1-1898 , combateu as revoluções de 1924-1925 ee 1932. Casou com


Benícia da Rosa . Pais de :
Qn. 333 ) Fernando Pajeú Gonçalves, solteiro.
Qn. 334 ) Luiz Guaretan Gonçalves , solteiro.
Qn. 335 ) Icaraí da Rosa Gonçalves , solteiro .
On. 336 ) Paulo Gonçalves, solteiro.
Tn. 136 ) Donatila Gonçalves, casou com o Dr. Júlio Cesar de Barros,
médico. Pais de :
Qn . 337 ) Gabriel, solteiro.
Qn. 338 ) Lídia, solteira.
Bn. 60 ) Apolinária Coimbra, nasceu em São Gabriel; a 21 -IV- 1877, ca
sou com Ismael Meyer, nascido na Alsacia ( França ) em 1843 e fale
cido em 1888. Pais de :
Tn. 137 ) Maria Cândida Meyer, n . 1879, casou com Egidio Tito de
Almeida. Pais de :
Qn. 339 ) Maria Isabel, diretora do Conservatório Municipal de Mú
sica de São Gabriel. Casou com Mamede Rodrigues Soares, co
merciante . Pais de :
Pn. 107 ) Antônio Flávio .
Tn. 138 ) Simão Meyer, n . 1878, casou com Cassemira da Rosa
Ávila. Pais de :
Qn. 340 ) Carilde, casou com Artur Visintainer. Pais de :
Pn. 108 ) Artur Oscar , solteiro ,
Pn. 109 ) Antônio Simão, solteiro.

427
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Pn. 110 ) Alba, solteira.


On . 3 1 ) Florisbelo, solteiro .
On. 342 ) Ismael, solteiro .
2n. 343 ) Jení , solteira.
On. 344 ) Hilda, casou com Leandro Alves Salgado, comerciante.
Pais de :
Pn. 111 ) Carlos Anibal, solteiro .
Pn. 112 ) Luiz Alberto, solteiro
Pn . 113 ) Teresa , solteira .
Pn. 114 ) Luci, solteira .
Pn . 115 ) Hilda, solteira .
Tn . 139 ) Rozalie Meyer, n. 1882, casou com José Inocencio Cócio,
nascido em 15 - IX - 1866 e falecido em 7 -XII- 1933, capitalista , filho
de Inocencio Cócio ( nascido na República Oriental do Uruguai em
1810 e falecido em 1877 ) e de Maria Isabel Rosauro, neto paterno
de Vicente Cócio e de Maria Luciana Quinteros. Pais de :
Qn . 345 ) Inocêncio, casou com Rosa Souto . Pais de :
Pn . 116 ) Carlos Inocencio, solteiro.
01. 346 ) Maria Isabel, casou com Cecilio . Fenianos Nahra .
Pais de :
Pn. 117 ) Elinora , solteira.
On. 347 ) Iná, casou com Sully de Sousa Martins. Pais de :
Pn . 118 ) Saulo, nasceu em 22 - VIII -1938 .
Pn . 119 ) Paulo, solteiro.
Pn . 120) Ana Maria, nasceu em 3 -VII- 1941.
On . 348 ) Silvia , solteira.
Tn. 140) Gabriel Meyer, nasceu em 2 -V1-1882, coletor estadual em
São Gabriel, casou com Sará Cahen Joucla, natural de Pelotas.
Pais de :
On . 349 ) Gilda, casou com Fernando Barbosa Correia, nascido em
São Gabriel em 2- IV-1901 . Pais de :
Pn . 121 ) Eglon , solteiro.
Pn . 122 ) Airton , nasceu em 4-1-1942.
Pn . 123 ) Alda Maria , nasceu em 1-1-1942.
On. 350 ) Gizela, casou com Ciro da Câmara Fagundes. Pais de :
Pn. 124 ) Sérgio, solteiro.
In . 125 ) Francisco, solteiro.
Pn . 126 ) Geraldo, solteiro.
On. 351 ) Graziela, casou com o tenente Alamir de Alencar Mes
quita . Pais de :
Pn . 127 ) Carlos Eugênio.
Pn . 128 ) Maria Helena, solteira .
Pn . 129 ) Marta Maria , solteira .
Pn . 130 ) Vera Maria , solteira.
Tn . 141 ) Carlos Mever, nasceu em 1885 , casou com Altonina Cân
diota Traub . Pais de :

428
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Qn. 352 ) Carlos, solteiro .


Qn. 353 ) Teresa , solteira .
Tn. 142 ) Isambert Meyer, faleceu solteiro.
Tn. 143 ) Ismael Meyer, casou com Florisbela Pires Fialho. Pais de :
Qn. 354 ) Luiz, casou com Maria Irá Rodrigues Machado. Pais de :
Pn. 131 ) Maria Elisabéte, solteira.
Pn . 132 ) F ... solteiro .
Qn. 355 ) Wilson, solteiro.
N. 14 ) Tomásia, casou com seu tio Manuel José Fernandes de Carvalho
( já citados ) . Faleceu sem sucessão em sua estância de Suspiro em
10 - V - 1906 e foi sepultada em São Gabriel. Dama de notáveis dotes de
virtudes e caridade.
N. 15 ) Capitão Sebastião Farinha, casou com sua sobrinha Maria do Car
mo Farinha Metelo. Faz a campanha do Paraguai; era sargento quando
foi promovido a alferes do 32.º corpo de cavalaria da Guarda Nacional
em 1-111-1867 ; era alferes -secretário do 19.º corpo de cavalaria quando
foi elevado a tenente-secretário em 21 -VII- 1869, sendo pelo conde d'Eu
promovido a capitão do mesmo corpo em 29- III- 1870 ; como alferes do
19.º corpo de cavalaria tomou parte nas batalhas de Avaí e Lomas Va
lentinas, em 11 e 21 -XII- 1869 , quando tenente foi nomeado cavaleiro da
Ordem da Rosa em 18-11-1870. Sem sucessão.
N. 16 ) Francisca .
N. 17 ) Anacleta, casou com Leonel Ribeiro de Lemos. Pais de :
| Bn. 61 ) Pedro Ribeiro de Lemos, casou com Afra Lopes. Pais de :
Tn. 144 ) Manuel Pedro Ribeiro, casou com Afra Lopes da Rosa, pri
ma de sua mãe. Pais de :
Qn. 356 ) Dr. Francisco Lopes Ribeiro.
Bn. 62 ) Francisco Ribeiro de Lemos, casado.
N. 18) Brígida Francisca, faleceu solteira em S. Gabriel; ainda viva em
1877 .
N. 19 ) Clara Francisca, ainda viva em 1877 ; casou com ... Dias de Ma
galhães. Quando viajava para o Rio de Janeiro com sua filha e netos,
faleceu em pleno mar , sendo seu corpo lançado às ondas. Pais de :
Bn. 63 ) Clara, casou com o capitão Manuel Antunes de Abreu . Pais de :
Tn. 145 ) Venceslau Antunes de Abreu, iesidente no Rio de Janeiro.
Tn . 146 ) Manuel Antunes de Abreu.
Tn. 147 ) Maria Antunes de Abreu.
Tn. 148) Josefina Antunes de Abreu, casou com dom Manuel de Assis
Mascarenhas. Pais de :
Qn . 356-a ) Carlos, nasceu em 1874, em São Gabriel.
N. 20 ) Maria Francisca, casou com o capitão Francisco Xavier Metelo,
nascido em Santa Maria da Deveza ( Portugal) em 5-7-1790 e falecido
em São Gabriel em 13-VIII - 1873 , filho de Manuel Meteio, nascido em To
losa, e de Maria Teresa, nascida em Santa Maria da Deveza ; neto paterno
de João Metelo e de Domingas Dias , naturais de Tolosa ; neto materno de
Antônio Dias Pereira e da Maria de Assunção, naturais de Santa Maria
429
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

da Deveza. O capitão Metelo fez no Brasil todas as campanhas milita


res desde 1812 até 1827 , tendo servido no território uruguaio de 1817 a
1822. Pais de :
Bn. 64) Tomásia Angélica da Conceição Metelo, faleceu solteira.
Bn . 65 ) Major Porfírio da Cruz Metelo, nasceu em São Gabriel em 1831,
e faleceu em 31 - VII - 1875 .Casou com Manuela Francisca dos Santos,
falecida em 21- VI -1892, filha de Manuel Antônio dos Santos, natural
de Rio Pardo, e de Lucinda Francisca Machado de Oliveira, irmã do
tenente -coronel Antônio José Machado de Oliveira e do tenente Dio
nísio Machado de Oliveira , batalhadores da revolução farroupilha.
Pais de :
Tn . 149 ) Major Porfírio da Cruz Metelo, nasceu em São Gabriel em
14 - IV - 1864, tomou parte nos movimentos revolucionários de 9-II e
17-V1-1892, serviu na brigada do coronel Hermenegildo Laureano
da Silva em 1892-1893, foi gerente do jornal liberal “ Resistência "
em 1886 , telegrafista, agente do correio, escrivão da coletoria federal.
secretário da prefeitura, guarda -livros, para , finalmente, dedicar- se à
advocacia desde 1927. Casou 1.a vez em 12 - III - 1904 com Alvorina
Borges da Silva, falecida sem sucessão em 30 - VI - 1907, e 2.a vez
com Emília Ortlieb , natural da Alemanha, em 14 - IV - 1920. Pais de :
Qn. 357 ) Porfírio Mariuel Xavier Metelo , nasceu em São Gabriel
ein 23-11-1918, faleceu em 29-X- 1923 .
Qn . 358 ) Olga Setembrina Clotilde Metelo, nasceu em São Gabriel
em 20- IX - 1924, faleceu em 17- III - 1926.
Qn. 359 ) Maria Leonor Lucinda Metelo, nasceu em São Gabriel
em 27-X- 1919, casou em Pôrto Alegre com Wafik Jacob, natural
da Síria. Pais de :
Pn. 133 ) Vera Maria .
Pn. 134 ) Sadí .
Tn . 149 -a ) Cecília .
Tn . 150 ) Clotilde dos Santos Metelo , casou com Manuel Ferreira Bica ,
fazendeiro, nascido em 6-11-1859, falecido em 25- VI - 1934, bisneto do
visconde de Cerro Azul. Pais de :
Qn. 360 ) José Rodrigues Barbosa Bica, nasceu em 1892, casou com
Anita de Lima e Silva , nascida em 1897. Pais de :
P11. 135 ) Hélio, casou com Jeni da Cunha Sclowitz, notável so
prano gabrielense, sem sucessão.
Pn . 136 ) Clotilde, casou com o Dr. Carlos Eugenio Benavides.
Pn . 137 ) Veda, casou com Antônio Goulart Coimbra . Pais de :
Sn. 1 ) Luiz Edmundo .
Sn . 2 ) José Antonio .
Pı. 138 ) Maria, casou com Alcides Duarte de Azevedo, funcio
nário do Banco Nacional do Comércio , de São Gabriel . Pais de :
Sn. 3 ) Ana Elisabéte, faleceu solteira.
Sn. 4 ) Clara Maria, nasceu em 28- IX - 1943 .
Pn . 139 ) Carlos, solteiro .

430
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Pn . 140 ) Lanes, solteiro.


Pn. 141 ) Alfio , solteiro .
Qn . 361 ) Manuel Ferreira Bica Filino, nasceu em 1893, fez como
major a revolução de 1930 , casou com Germaine Bragard, natu
ral da Bélgica, sem sucessão.
On. 362 ) Marruela , casou con Alfredo Faria , nascido em

20- IX- 1878, fazendeiro, prefeito do município de São Gabriel,


filho de Perciliano de Faria Correia e de Maria Manuela Borges
Fortes Jobim . Pais de :
Pn . 142 ) Alfredo, faleceu solteiro .
Pn. 143 ) Ligia, casou com Cicero Saldanha Bica, major do
Exército, 3.º neto do visconde de Cerro Azul. Pais de :
Sn . 5 ) Teresa , nasceu em 1929 e faleceu em 16-X- 1942.
Sn . 6 ) Sérgio.
Pn. 144 ) Eunicia , casou com Raul Henrique Southall, natural
da República Argentina. Pais de :
Sn . 7 ) Alfredo William Lôsco Southall, solteiro .
Sn. 8 ) Clive Henrique Southall, solteiro.
On. 363 ) Eulália, casou com Olimpio de Faria Estrazulas, fazen
deiro, filho de Jacó Olímpio de Lima Estrázulas . Pais de :
Pı. 145 ) Dr. Olímpio Estrázulas, médico, residente em São
Paulo , onde casou com Alda da Rocha Moreira. Pais de :
Sn . 9 ) Sílvio Eduardo , solteiro .
Pn . 146 ) Clotilde Estrázulas , casou com o Dr. Francisco Pedro
Pereira de Sousa ( já citados ).
2n. 364 ) Clementina, casou com o desembargador Anápio Jobim,
filho do comendador Francisco Martins da Cruz Jobim e de Rita
Zeferina de Oliveira Cardoso e sobrinho do barão de Cambai e
( lo Dr. José Martins da Cruz Jobim , senador do Império e médico
imperial. Pais de :
Pn. 147 ) Dr. Telmo Jobim , juiz de direito da comarca de São
Gabriel, solteiro.
Qn. 365 ) Morena, casou com o Dr. José Picorelli . Pais de :
Pu. 148 ) Maria, casou com Vitor Manuel Paretto . Pais de :
Sn . 10 ) Vitor Manuel, solteiro .
Qn . 366 ) Branca, casou com o Dr. Manuel Luiz Romero. Pais de :
Pn. 149 ) Cléo, solteira .
Pn . 150 ) Circe, casou em 6 - XII- 1941 com o Dr. Júlio Pereira
dos Santos, sem sucessão.
Tn. 151 ) Otília dos Santos Metelo , casou com Galdino José Rodri
gues , fazendeiro nascido em São Gabriel em 19- X - 1855 . Pais de :
On. 367 ) Manuel José Rodrigues, casou com Cândida Teixeira .
Pais de :
Pn . 151 ) Odone, solteiro .
Pn . 152 ) Homero, casou com Deolinda Magrini. Pais de :
Sn . 11 ) Marlene Maria Magrini Rodrigues, solteira.
Pn . 153 ) Rúi, solteiro .

431
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Pn. 154 ) Galdino, solteiro.


Pn. 155 ) Maria Manuela, solteira.
Pn. 156 ) Dinora, casou com Alano de Assis Brasil, filho de José
de Assis Brasil e de Marçalina Marçal da Silva. Pais de :
Sn. 12 ) Manuel José de Assis Brasil, solteiro.
Sn. 13 ) Délio de Assis Brasil, solteiro:
Pn. 157 ) Conceição Aparecida, solteira.
Pn. 158 ) Carolina, solteira.
Pn. 159) Gelsa , solteira.
Pn. 160 ) Solange, solteira.
Qn. 368) Leontina Rodrigues, casou com Manuel Teixeira So
brinho. Pais de :
Pn. 161 ) Atila, solteiro.
Pn. 162 ) Otília, casou com seu primo Manuel Metello Teixeira .
Pais de :
Sn. 14 ) Fernando Antônio Teixeira.
Sn. 15 ) Maria Teixeira , faleceu solteira.
Pn. 163 ) Irêne, casou com Eurico Nerva, sem sucessão.
Qn. 369 ) Olga Rodrigues, casou com José João Machado de Oli
veira Filho, filho de José João Machado de Oliveira e de Isabel
da Silva. Pais de :
Pn. 164 ) Alire, casou com o capitão Décio de Assis Brasil, filho
de José de Assis Brasil e de Marçalina Marçal da Silva.
Pais de :
Sn. 16 ) Maria Helena de Assis Brasil, solteira.
Sn . 17 ) Olga Helena de Assis Brasil , solteira.
Qn . 370) Homero Rodrigues, nasceu em São Gabriel em 19 - V - 1895,
comerciante, casou com Diná Abbott , filha do coronel Eliezer Ab
bott e de Maria José da Silva Santos. Pais de :
Pn . 165 ) Maria, diplomada pelo Instituto de Belas Artes, de
Porto Alegre, solteira , nascida em 3 - III -1922.
Pn, 166 ) Beatriz, nascida em 12-IV- 1923, casou com Cássio de
.

Assis Brasil, fazendeiro . Pais de :


Sn . 18 ) Lenora de Assis Brasil, nascida em 23 - V -1943.
Pn. 167 ) Ivéte, nascida em 5-III - 1925, solteira.
Pn . 168 ) Teresa, falecida solteira.
Pn . 169 ) Gabriel , nasceu em 10-XII- 1928, solteiro.
Qn . 371 ) Clotilde Rodrigues, casou com Manuel de Azambuja Cal
das , intelectual , filho do major Augusto Cândido Caldas e de Ho
norina Patrício de Azambuja. Pais de :
Pn . 170 ) Ilca Guilhermina, solteira.
Qn . 372 ) Dóra Rodrigues,, em 1921 casou com José Benício de
Medeiros. Pais de :
Pn . 171 ) Arí , solteiro.
Pn . 172 ) Jací , solteira.
Pn. 173 ) Leda .
Pn. 174 ) Ení, solteira.
432
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Qn. 373 ) Diva Rodrigues, casou com Félix Tibiriçá da Silva, nas
cido em 1894, fazendeiro, filho de José Laureano da Silva e de
Maria Júlia de Assis Brasil Jobim . Pais de :
Pn. 175 ) Solon Hermenegildo, nasceu em 13 -IV- 1927.
Pn. 176 ) José Plauto, nascido em 8 - VII - 1934.
Pn. 177 ) Ceres , nasceu em 12- IV- 1928.
Pn. 178 ) Marco Antonio, nasceu em 4-1-1936.
Qn. 374 ) Hilda Rodrigues, casou com Neri Machado de Bittencourt.
Pais de :
Pn. 179 ) Nero, solteiro.
Pn. 180 ) Nerilda, solteira.
Pn. 181 ) Telêmaco, solteiro.
Pn . 182 ) Neuza , solteira .
Pn. 183 ) Leatriz ,solteira.
Pn . 184 ) Edelberto, solteiro.
Qn. 375 ) Ana Aurora Rodrigues, casou com Antônio Rodrigues
Pereira , coinerciante e risicultor, fillo de Carlos Cândido Pereira
e de Josefina Rodrigues. Pais de :
Pn. 185 ) Carlos Cândido Rodrigues Pereira, solteiro .
Pn. 186 ) Marli Rodrigues Pereira, solteira.
Pn. 187 ) Lía Rodrigues Pereira, solteira .
Tn. 152 ) Francisco Xavier Metelo, nasceu em 1872, casou com Ma
dalena Nemo. Pais de :
Qn. 376 ) José, casou com Diná Souto. Pais de :
Pn . 188 ) Rosa Maria, solteira.
On. 377 ) Luiz, casado.
On. 378 ) Beti, casou com Máximo Pereira Gomes, filho de An
tônio Pereira Gomes. Pais de :
Pn . 189 ) Carmen , solteira.
Qn . 379 ) Manuela, solteira.
Qn. 380 ) Carmen , casou com Isidro Antônio da Rosa. Pais de :
Pn. 190 ) Teresa de Jesús da Rosa Metelo, solteira.
Pn. 191 ) F ...
Tn. 153 ) Manuela dos Santos Metelo , n . 1874, casou com Lauro Ro
drigues Teixeira, nascido em São Gabriel em 1 - IV- 1872 e falecido
em 13-111-1943 , fazendeiro, tomou parte como oficial na revolução
de 1893-1895. Pais de :
Qn . 381 ) Otília, casou com Anilal Candiota Traub, filho de Carlos
Jorge Traub e de Júlia Candio : a . Sem sucessão.
Qn. 382 ) Zamira, casou com Marcos Orminio Traub , irmão do pre
cedente. Pais de :
Pn . 192 ) Eduardo , n . 2 - IX - 1931 .
Pn. 193 ) Sv.zara.
Qn. 383 ) Manuel, casou com Otília Rodrigues Teixeira ( já citados ).
Qn . 384) Arací , casou com Belmira Dias Dória, filha de Janoto de
Alenéses Dória e de Maria do Carmo Dias. Pais de :
433
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Pn. 194 ) Lauro, n. 29 -VII- 1928.


Pn. 195 ) Luiz, n. 12-XII- 1931 .
Pn. 196 ) Leonardo, n . 21 -XII- 1932 .
Pn. 197 ) Lenes.
Pn. 198 ) Teresa.
Pn . 199 ) Marlene.
Bn. 66 ) Perciliana da Conceição Metelo, faleceu solteira.
Bn. 67 ) Maria Francisca da Conceição Metelo, faleceu solteira .
Bn. 68 ) Maria do Carmo Metelo, casou com seu tio capitão Sebastião
de Carvalho Farinha. ( Já citados ) .
Bn. 69 ) Rita Amália Metelo , casou com Francisco Carlos da Costa
Aguiar. Pais de :
Tn. 153-a-b) João da Costa Aguiar, n. 1864 ; Carlos da Costa Aguiar,
nasceu em 1880 .
Tn. 154 ) João Carlos da Costa Aguiar.
Tn. 155 ) Alfredo da Costa Aguiar.
Tn. 156 ) Francisco Xavier da Costa Aguiar, n . 1872.
Tn . 157 ) Corina da Costa Aguiar, casou com .. Bustamante.
Bn. 70 ) Josefina Metelo, casou com Caetano José Nogueira, natural de
Portugal. Pais de :
Tn. 158 ) José, casado residente em Mato Grosso.
Tn. 159 ) Estefânia , casou com Araujo, com descendência em
Rosário ( Rio Grande do Sul ) .
Tn. 160 ) Leonor, casou em Santa Maria com Pais, entre outros
filhos, de :
Qn. 385 ) Alzira Nogueira.
N. 21 ) T.te C.el Vasco José de Farinha, casado, fez a campanha de 1935 e do
Paraguai. Era major da Guarda Nacional quando foi nomeado em
3 -IX - 1865 pelo ministro da guerra tenente -coronel comandante do 32.º
corpo provisório de cavalaria, tendo essa piomoção constado na ordem
do dia de 11 -XII- 1865 do conde de Porto Alegre em São Borja. Pai de :
Bn. 71 ) Francisco .
Bn. 72 ) Rita de Farinha, casou com o tenente - coronel Antônio Mar
ques França .
Bn. 73 ) Manuel José de Farinha, casou com Pais de :
Tn. 161 ) Vasco de Farinha,
Tn. 162 ) Ricardina de Farinha.
N. 22 ) Ana Cândida Farinha, casou com seu iio Cirino José Fernandes de
Carvalho ( já citados, -- F 1 ) .
F 9) Cecília de Carvalho, que em 1855 fez seu donativo para construção da
igreja de S. Gabriel.
Ao terminarmos esta genealogia , expressamos nossa profunda gratidão à
respeitável dama sr.a Vitória Carvalho de Ávila Chiappetta , ilustre vergôntea
de uma antiga e tradicional família gabrielense que se tornou credora do apreço
e veneração dos seus conterrâneos pelos seus assinalados dotes de coração e
de espírito. Foi ela quem nos ministrou os dados básicos para a organização
dêste trabalho genealógico.

434
EX
AGA LIBRIS
COLEÇÃO DE EX -LIBRIS DO INSTITUTO
GENEALÓGICO BRASILEIRO

( continuação )

360 ) Dr. Alceu de Campos Pupo Engenheiro civil , numismata e ex - li


brista residente em São Paulo. A concepção é do próprio titular e o
desenho do grande artista brasileiro J. Wasth Rodrigues. Foi in
presso em rotogravura em dois tamanhos, 7 x 4,5 cms. e 11 x 7 cms.
O mesmo reflete os pendores do seu possuidor pelos estudos de his
tória, genealogia e numismática. A cena principal passa - se no antigo
Largo de São Bento desta Capital, e representa os preparativos para a
partida de uma “ bandeira paulista " em busca do sertão desconhecido
e fascinante. A moeda cujo anverso e reverso se vêm em cima do
pórtico é o exemplar máximo da coleção numismática brasileira, conhe
cida como a " Peça da Coroação” ou seja a primeira moeda do Brasil
independente, cunhada para comemorar a coroação de D. Pedro I.
No degrau, o gibão, a espada e a pistola do bandeirante, assim como
a batéia e o almocafre, instrumentos dos mineradores do ouro.
361) Dr. Carlos da Silveira — advogado e emérito genealogista, Vice -Pre
-

sidente do Instituto Genealógico Brasileiro , autor de vários trabalhos


genealógicos, publicados em jornais e revistas da Capital do Estado de
São Paulo. ( Vide biografia e retrato na Revista n.° 5, p. 188 ) O
seu ex-libris é trabalho da Srta. Jenny Dreyfus e foi impresso em um
único tamanho, 5,5 x 9 cms. e representa a homenagem do genealo
gista a seus ascendentes: os Lemes, Alvarengas, Proenças, Morais ,
Cubas e Pretos.
362) Dr. F. Peixoto Filho — advogado, serventuário da justiça ee destacado
ex-librista residente no Rio de Janeiro. E' o segundo ex - libris e
impresso em um único tamanho, em papel azul e com o tamanho de
7 x 4 cms.
363 ) Coronel Lysias Rodrigues da Força Aérea Brasileira , é também
..

historiador . O seu ex -libris, desenho de Luiz Gomes Loureiro , im


presso em um tamanho, 3,5 x 5 cms. representa um arauto seiscentista
simbolizando o militar historiador.
36+) Solon Pires comerciante, residente em Santos.

435
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

365 ) Dr. Álvaro da Veiga Coimbra engenheiro , jornalista , numismata


e ex-librista, é redator do Estado de São Paulo. Ex-libris em dois
tamanhos 10 x 12 cms. e 5 x 6 cms. é desenho de Nery Amaro.
366 ) Felix Pacheco advogado, jornalista, político, poeta, ensaista e bi
bliófilo . Foi redator do " Jornal do Comércio ” do Rio de Janeiro, de
putado e senador pelo Estado do Piauí , Ministro das Relações Exte
riores ( 1922-1926 ), membro da Academia Brasileira de Letras, onde
ocupou a cadeira n.° 16 (patrono - Gregorio de Matos ) na vaga de
Araripe Júnior. Faleceu em 1935 no Rio de Janeiro, tendo deixado
muitas obras de valor. O seu ex - libris foi impresso em um tamanho,
7 x 8,5 cms. , e é desenho de Mauricio Jobin.
367 ) Horst Flatau — de São Paulo. Engenheiro, filatelista e genealogista .
Ex - libris em um tamanho, 6 x 8 cms.
368 ) D. Luiza Xavier, esposa do Dr. Ferdinando Krackowizer, residente
em São Paulo. O desenho é da própria titular e em um só tamanho ,
9 x 13 cms.
369/372 ) Henri de Lanteuil conhecido educador residente no Rio de
Janeiro. Estes ex - libris foram impressos separados em papel azul com
os tamanhos respectivos de 7 x 3,5 , 2 x 4, 3 x 4 e 5 x 7,5 cms., sendo
este último em 4 cores e em conjunto, numa planchete de 14 x 12,5
cms., em papel rosa, todos em preto.
373 ) Claudio Mariano Carneiro da Cunha, comerciante residente no Rio
de Janeiro. Desenho de W. Kiel e impresso em 3 tamanhos : 7 x 12.
5,2 x 9 e 3 x 5 cms.
374 ) Dr. Edgard de Toledo Malta magistrado residente em São Paulo .
O seu ex-libris, que representa o valor e o poder da cultura, é dese
nho de Paulo Florençano e impresso em um tamanho : 5 x 6 cms.
375 ) Antonio Benedito Martins Aranha bancário, residente no Rio de
Janeiro. O seu ex-libris é desenho de José Wasth Rodrigues e im
presso no tamanho de 7,5 x 12,5 cms. Em um quadro com moldura
de motivos marajoara, os brasões de seus antepassados - Martins,
Cunha e Aranha ; a imagem de São Paulo representa a cidade de seu
nascimento e a cruz, a sua crença religiosa.
376 ) Dr. Aprigio Guimarães — tabelião residente em São Paulo ; desenho
de Bruno Collich e impresso em um tamanho 5 x 10,5 cms.
377 ) Professor dr. Ernesto de Sousa Campos. Médico e engenheiro. Pro
fessor catedrático da Faculdade de Medicina de São Paulo, da qual
já foi diretor ; também foi diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de nossa Universidade. Grande técnico em engenharia hos
pitalar é atualmente consultor do Ministério da Educação. Pesqui
sador, historiador e escritor, tem publicado várias obras ; destaca -se
em sua vasta bagagem científica , os trabalhos publicados sobre : " Ins
ituições culturais e de ensino superior no Brasil ” e “ Educação superior
436
SEÇÃO DE "EX-LIBRIS”

no Brasil” . O seu ex-libris representa um asclepio , onde nasceu .a


primeira escola de medicina ; a ampulheta, o primeiro aforismo de
Hipocrates. “ Ars longa, vita brevis ” ; o livro, a ciência ; a cobra, a
medicina e a coruja, o estudo contínuo e persistente. O desenho é do
próprio titular e foi impresso em um só tamanho, 4,5 x 5 cms.
378 ) Dr. Geraldo Cardoso de Mello delegado de policia de Penapolis.
Ver biografia e retrato na Revista, n .° 5, p. 194. O desenho é de sua
esposa D. Maria Dulce Cardoso de Mello e impresso em um tamanho
5 x 9 cms.
379 ) Benedito Nunes Dias estudante de direito residente em São Paulo.
Desenho de Bruno Collich e impresso em um tamanho — 7,5 x 9,5 cms.
380 ) Dr. Rafael Cantinho Filho advogado e capitalista residente no Rio
de Janeiro. Já foi delegado de policia em São Paulo, onde chegou a
ocupar os mais altos cargos da carreira , aposentou-se como chefe do
Gabinete de Investigações. O seu ex-libris foi impresso em um tama
nho 3 x 6 cms .
381 ) Álvaro Catão - residente no Rio de Janeiro. Desenho de W. Kiel
e impresso em vários tamanhos : 8 x 13,5, 6,5 x 12 e 5,5 x 9 cms. e
com fundo de várias cores : amarelo claro, amarelo forte e azul.
382 ) Biblioteca Universitária do Serviço de Difusão Cultural do Estado do
Rio de Janeiro. Impresso em dois tamanhos — 6,5 x 9,5 e 4,5 x 6,5
cms.

383) Arquivo do Mosteiro de São Bento, do Rio de Janeiro. Desenho de


Sphan e impresso em um tamanho - 5 x 6,5 cms. Reproduz a es
tola do abade, tendo ao centro as armas do Mosteiro de São Bento da
cidade do Rio de Janeiro.
384 ) Arquivo do Mosteiro de São Bento da Bahia. Desenho de dom Paulo
Lachenmayer e impresso em dois tamanhos — 6,5 x 8 e 5 x 6,5 cms.
O sol com mitra representa Cristo, que domina os escudos com as armas
do Mosteiro de São Sebastião da Bahia ( 1581 ) e da Congregação Be
neditina Brasileira ( 1596 ).
385 ) Jenny Dreyfus , do Rio de Taneiro. Historiadora, heraldista, fun
cionária do Museu Histórico Nacional,
386 ) Dr. Silvio Abreu Fialho.
387 ) Antônio M. Espanha.
388 ) Otávio Tavares advogado e escritor residente no Rio de Janeiro
Desenho de Alberto de Lima, impresso em um tamanho 5 x 7,5 cms
e em duas cores de papel , branco e azul.
389 ) Adolf Flaschner.
390 ) Alfredo de Sequeira Filho -- residente no Rio de Janeiro. Desenho
de W. Kiel impresso no tamanho de 5 x 6,5 cms, e uma agua forte
com o tamanho de 8 x 11 cms.

437
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIFO

391 ) D. Paulus Gordan sacerdote beneditino. Representa o apóstolo


São Paulo, padroeiro do titular . Desenho do Padre Leo Kunz, filho
do conhecido pintor sacro Fritz Kunz, da Suiça.
392 ) Senhora Elly Schmidt -- casada com o Sr. Max Schmidt, conhecido
orquicultor de São Paulo.
393 ) Dr. José Farani Mansur Guerios - doutor em ciências jurídicas e
sociais pela Faculdade de Direito do Paraná ; fundador da Academia Pa
ranaense de Letras. Ver biografia e retrato na Revista , n.º 7, p. 72.
394 ) Dr. Zolachio Diniz -- advogado e jornalista, residente no Rio de Ja
neiro. A palmeira representa a serenidade e a altivez, o raio (veloci
dade e poderio ) que a traspassa mas não a derruba, mostra que nada
pode vencer a serenidade e a altivez ; o triangulo representa a expressão
máxima da intelectualidade e a chuva simboliza a fertilidade. Desenho
de Aristóteles.
322 ) Dr. Aldo Mario Azevedo engenheiro, industrial e publicista resi
dente em São Paulo. Ver biografia na Revista n.° 9, p. 193. O seu
ex-libris é um trevo de 4 fôlhas estilizado e simboliza a boa fortuna,
representa o número de pessoas de sua familia (4 ) , reunidas em torno
de um ideal comum ( a aste ) .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr. Pedro Werneck Corrêa e Castro, do Rio :


“ Recebi a útil e instrutiva publicação do Anuário ( vol. VI ) , sobre os brasões
de Portugal . Interessa -me sempre o que exista sobre essas armas , pois foi à pro
cura de sua justificação no brasão de meu tio -visavô Pedro Corrêa e Castro, 1.0 Barão
do Tinguá, que comecei a tomar gosto pelos estudos genealógicos. "
Do sr . Ferdinand de Trazegnies, diplomata belga :
66

“ J'ai reçu avec plaisir votre dernier envoi et je vous en remercie vivement. L'an
nuaire est très intéressant et j'ai décidé de m'y abonner, aansi qu'à la revue.
Do dr. Jaime Monis de Aragão Dáquer, do Rio :
“ Quero transmitir -lhe as minhas calorosas felicitações pela publicação do volume
VI ( 1944 ) do Anuário, dos “ Brasões de Portugal " , com a reprodução de milhares de
brasões e respetivas descrições, trabalho de grande valor e que muito dignifica e eno
brece a obra que congrega em seu seio figuras de alta representação social e na qual
repousa a segurança de uma pátria moldada nos sentimentos do que há de mais
puro : o respeito à família. "

Do sr. Waldemar Magalhães Matos, da Bahia :


“ Em meu poder a nossa Revista Genealógica Brasileira ( n.° 9 ) . Gostei imen
samente dessa última publicação. Especialmente do trabalho do nosso distinto amigo
e confrade Herman Neeser. Reputo um estudo indispensável para os que enveredam
elo estudo da genealogia, ciência auxiliar da história.
Do sr. Waldemar Magalhães Matos, da Bahia :
“ Através das publicações do Instituto, venho observando, com muita atenção, o
dinamismo e a dedicação que o amigo vem dispensando para o franco desenvolvimento 99

des estudos genealógicos em nosso país. E' uma obra douradora e digna de aplausos.
438
SEÇÃO DE " EX -LIBRIS ”

MAICA
HUMIS

Ex -Libris
Carlos daSilveira

ISTORIA

RAS
VEI
PAU S.
BRASIL
FACIO

SIL
S ÀCIANT

LO
EX - LIBRIS QUOD 1883 MELIORA
POSSUM POTENTES
ALCEU DE CAMPOS PUPO

360) Alceu de Campos Pupe 361 ) Carlos da Silveira

LYSIAS

EX
LIBRIS

F PEIXOTO FILHO EXALTERUS


362 ) F. Peixoto Filho 353 ) Lygias Rodrigues

Pertence este livro a SOLON PIRES


"QUEM NÃO RESTITUE O LIVRO ESTÁ NO
CAMINHO DE NAO RESTITUIR O DINHEIRO "
Maxima do Dr. Ubaldino do Amaral .

364 ) Solon Pires

439
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

LIBRIS

Rablier

BARA

Alvaro daVinaCoimbra rum


365 ) Alvaro da Veiga Coimbra 366 ) Felix Pacheco

libris

Luiizilo
EX UBRIS
DE
HORST FLATAU
Xavier
367 Horst Flatau 363 ) Luiza Xavier

440
SEÇÃO DE " EX -LIBRIS "

Take BOE

Ex Sibris
Heurs de continul

Ex libris

H
Ex Libris M.deLos beu
rt eEx- Sibris
d
Sanfe
uil
M.de Los
369/372) Henri de Lanteuil

HINDH E SEMPRE !

CAPIENTIAUVSTITI
O ALBERTAS
L
VI

M L
CV LI BE
NC
ES

EX
EX - LIBRIS
旅 Con
CLAUDIO MARIANNO CARNEIRO DA CUNHA
EDGARD DETT.EE DO MALTA
373 ) Claudio Mariano
Carneiro da Cunha
374 ) Edgard de Toledo Malta

-
441
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

EX LIBRIS

APRIGLEGUIMARAES

A.B.MARTINS
ARANHA

NO ESTA
TERRA
TEM
libris
AM - TAT
DONO SAT

375 ) Ant. B. Martins Aranha 376 ) Aprigio Guimarães

EX - LIBRIS
M

PR
O
DI

E
OR

R
SS
E
O

DUBITANDO AO VERITA IES PARVENIM


to Lidis
R

IK
07
A
U

20

0
W

CARD.S

Dr. Geraldo M. Cardoso de Melto


EXLIBRIS
Delegado Regional de Policia the
PENÁPOLIS
ERNESTO DE SOUZA CAMPOS

377 ) Ernesto de Sousa Campo 378 ) Geraldo M. Cardoso
de Mello

442
SEÇÃO DE "EX -LIBRIS”

EX - LIBRIS
Exlib O QUE SI ?
MONTAIGNE
ANALE
LOMONDO

TUUT DIAS
BENEDVOLRCUN
eali
tiaand
AS
al shans
amn
enta
Jefsuego
bue
n

CANTINHO FILHO
379 ) Benedito Nunes Dias 380 ) Cantinho Filho
RINORI

X -LIERIS
nomine

3E ;RVI FO DE OF VBÃO CULTURAL


PACITUDRASE

100AI

Ca - hibris
Alvaro Gatão BIBLIOTECA UNVERSI TARIA - L RIO

S. Et

382) Biblioteca Universitária do Serviço de


381 ) Alvaro Catão Difusão Culoura!

443 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRU

VSD7
BRASIL
BRIS

VJOIN
ARCDIC
ARCHIV

100
VATIS
NOBII

305
V767-
IENOI

118)
31
96

1581 1596

INDUSTRIA RP ?UB.CLEMENIS M
383) Arquivo do Mosteiro de São Bento 384 ) Arquivo do Mosteiro de São Bento
do Rio de Janeiro da Bahia .

Jenny Duyfu

NON SINE ALTERA

Euroffibis Ex- fibris


Abreu Fialho ( Silyio )
385 ) Jenny Lreyfus 386 ) Sil 110 Abreu fialno

444
SEÇÃO DE " EX -LIBRIS "

MINHA
TERRA

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FEDERAL
SERGIPE

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BRASIL

AMAZONAS

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EX LIBRIS
ANTONIOM.ESPANHA
387 ) Antônio M. Espanha 388 ) Olúvio Tavares

ex libris

Exlibris
HRER
KLFREDO DE SEQUEIRA FILHO
Adolf Flaschner
389) Adolto Flascmes 390) Amedo de sinucid uno

445
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Ex b r i s
L i

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P.PAVLVS.GORDAN
EX : LIBRIS
391 ) Paulus Gordan 392) Elly Schmidt

EX LIBRIS

INITIUMTIMOR 1

SAPIENTIÆ DOMINI
1
3. RE . H.C.
393 ) José Farani Mansur
Guerios

ADEANTE!
ex

EX LIBRIS
LIBRAS
ZOLACHIO DINIZ
4
322 ) Aldo Mario
Azevedo 394 ) Zolachio Diniz

-
446
Pequenas Biografias
Salvador de Moya

Dr. Albino de Oliveira Esteves , n .


16 - X - 1883, em Aparecida , municipio de
Sapucaia (Estado do Rio ) , † 18 - VII
1943 , em Juiz de Fora ( Minas Gerais ) .
l'ez seus estudos primários em São João
d'El-Rei e os secundários em Juiz de
Fora , onde se formou em 1915, em odon
iologia. Jornalista, poeta, cirurgião den
tista, crítico literário, historiador, confe
नि
rencista , teatrólogo, escrivão de órfãos,
assistente técnico da Secção de Documen
tação Histórica do Serviço Nacional do
Recenseamento . Membro fundador da
Academia Mineira de Letras, cadei
ra Visconde de Araxá. Publicou : “ Bro
cados " ( 1901 ) ; “ Album do Município
de Juis de Fóra " ( 1916 ) ; " Miniaturas "
( 1905 ) ; " Passaros e flores " ( 1905 ; 2.a
ed . 1926 ) ; " Sirtes " ( 1907 ) ; " Juiz de Dr. Albino de Oliveira Esteves

Fóra na Exposição Nacional " ( 1908 ) :


" Almanaque Mineiro " ( 1908 ) : " Nau
fragio ” ( 1909 ) ; " Naufragos " ( 1909 ) ; “Tristezas à Beira -Mar" ( 196 ) } ;
o
“ Com um sonho " ( 1910 ) ; " Vamos ao Cinema " ( 1910 ) ; " Borboleta de
Ouro " ( 1910) ; " O teatro em Juis de Fóra" ( 1911 ) ; " Pontos de Vista "
( 1911 ) ; " Almanaque de Juiz de Fóra ” ( 1913 , 1915 ) ; Mapa dos Minis

-
447
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

térios de Jesus” ( 1925 ) ; “ O estudo sintético da Biblia” ( 1925 ) : “ Canter


ro em flor " ( 1929 ) ; “Estetica dos Sons ( 1933 ) ; “ Estetica Aplicada ” ( 1934 ) ;
" Bernardo Mascarenhas" ( 1938 ) ; "* Algumas Sugestões para a propaganda
do Recenseamento de 1940 ( 1939 ) ; e " Arvore Literária " (1941) . Deixou
muitos inéditos. Fundou os jornais “ O Alfinete" ( 1898 ), “ O Lirio" ( 1899 ) ,
"Jornal Espirita ” ( 1904 ), “ A Peteca " ( 1908 ) , “ O Dia" ( 1917 ) . Redator
dos jornais “ Domingo ” (1904 ) ; “ Mercantil” ; “ O Faroľ ( 1907 ); “ P. R.
B. 3.” ; “ Renascença ” ; “ Literarte ”. Usou dos pseudonimos de Lúcio d'Alva
e Fran - Vial. Era filho do dr. Nicolau Martins Esteves e de da Silveria de
Oliveira ; n . p. de Alexandrino Martins Esteves e de dia Maria ; n. m. de
Joaquim de Oliveira e de da Albina. O dr. Albino, a 11-11-1911, em Juiz
de Fóra, c. c. da Firmina Braga, professora, filha de Augusto da Silva
Braga e de d.a Presciliana . Pais de : 1 ) Dr. Aurílio, médico veterinário ;
e 2 ) D.a Alvair, farmaceutica e pianista.
e

Aureliano Leite, n. 20 -XI- 1886 , em Ouro


Fino ( Minas Gerais ) , fez todos os estudos em
S. Paulo, onde se diplomou em XII- 1910, pela
Faculdade de Direito. Foi delegado fiscal do
Ginásio do Estado ; delegado auxiliar de poli
cia e cheie de policia interino ; deputado federal.
Emissário de S. Paulo, na Revolução de 1932,
em Minas e Rio Grande do Sul . Representante
politico de S. Paulo na questão de limites com
Minas Gerais. Esteve varias vezes preso por
motivos políticos, sendo exilado na Europa, em
1932. Colaborou n'O Advogado " , n'A Alvo
(6
rada ", " Ariel" , " Cigarra ", " Comentario ", " Dia
rio Popular ”, “ Diario Nacional ", " Folha da
Manhā " " Ilustração ”, “ Ilustração Brasileira ",
“ Revista Genealógica Brasileira ” e jornais do
Dr. Aureliano Leite
kio : " viano Can.oca ” e “ Jornal do Comércio " .
Membro do Instituto Historico Brasileiro ; dos
Institutos Historicos de S. Paulo e Minas -Gerais ;
da Associação de Historia Argentina ; do Instituto Brasileiro de Cultura ;
e da Academia de Ciências e Letras de S. Paulo, na qual ocupa a cadeira
de José Bonifacio, o Moço. Publicou : 1 ) Dias de Pavor ( 1924 ) ; 2 ) Por
Aguas e Terras ( 1925 ) ; 3 ) Brio de Caboclo ( 1926 ) ; 4 ) Terra de caci
que ( 1926 ) ; 5 ) Retratos a pena, 1.a e 2.a série ( 1929 e 1930 ) ; 6 ) Memo
rias de um revolucionario ( 1931 ) ; 7 ) Martírio e gloria de S. Paulo ( 1934 ).;
8 ) A questão de limites entre São Paulo -Minas ( 1935 ) ; 9 ) A questão
ortográfica ( 1935 ) ; 10 ) Língua Brasileira ? Não. Língua Portuguesa ( 1935 ) ;
11 ) O Brigadeiro Couto de Magalhães ( 1936 ) ; 12 ) Episódios do Exilio
( 1938 ) ; 13 ) Amador Bueno ( 1938 ) ; 14 ) Pequena Historia da Casa Verde
( 1940 ) ; 15 ) São Francisco de Paula de Ouro- Fino ( 1940 ) ; 16 ) Biografia
exata de Amador Bueno ( in -Centenários Portugueses ) ; 17 ) Origem , dos
-
448 -
PEQUENAS BIOGRAFIAS

homens agigantados de S. Paulo ( in -Centenários Portugueses ) ; 18 ) Breve


Resumo da História de S. Paulo , com bibliografia da Historia de S. Paulo
( 1944 ).
Filho de João Monteiro de Meireles Leite e de dia Maria Vilhena de
Almeida ; n . p. de Antônio de Meireles Leite, n. Portugal, e de d.a Ana
Gonçalves Monteiro, n . Guaratinguetá ; n. m . de Aureliano Batista Pinto
de Almeida, ( 1 ) n . São João d'El-Rei, e de da Maria A. de Vilhena. ( 2 ) .

O General Francisco de Paula Cidade nasceu a 22 -XII - 1883, no Rio


Grande do Sul, sentando praça a 17-VI - 1902, aspirante a oficial a 2-1-1909,
2.• tenente a 5-VI - 1912. Foi da arma de infantaria e tem os cursos de
Infantaria e Cavalaria pelo regulamento da Escola Militar, de 1905. Pro

Minning

ALBERTO
LIMA

General Francisco de Paula Cidade

movido a 1.º tenente em 27-III- 1918, a . capitão em 12-IX- 1922, e a major


em 17-XII-- 1931 . Escritor, publicou várias obras referentes a sua arte, sen
do colaborador da renomada revista “ Defesa Nacional ” . Fez o Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais do Estado Maior pelos regulamentos de 1920,
(1) Bisneto de Caetaco Furquim de Campos, deescendente dos Cabrais.
(2) Bisneta de d.a Iria , irmã de Barbara Heliodoro, a da Inconfidência .

449
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

tendo tambem o Curso de Alto Comando. Promovido a tenente - coronel a


2-X - 1934, a coronel a 25-XII - 1937 e a General de Brigada, a 29 -XII -1942,
tudo por merecimento . Oficial da Ordem do Mérito Militar, Comendador
da Ordem do Condor dos Andes ( Chile ) . Medalha de ouro de bons ser
viços militares e Medalha de Prata do cincoentenário da Proclamação da
República. Atual com.te da 8.a Região Militar ( Pará ) . . seu ex -libris,
desenho de Alberto' Lima, foi publicado nesta Revista, no n.º 9, Pg
pg. 271. e
é uma concepção original das mais expressivas que conhecemos .

Capitão dr. João Francisco da Cruz,


n . 4-XII - 1877, em Timbaúba ( Pernambu
co ), estudou em Pernambuco, formando -se
em direito, a 4 -XII-1909, em S. Paulo .
Advogado, escritor e professor de portu
guês e latim . Capitão professor reforma
do da Força Policial de S. Paulo. Publi
cou : “ Tratado de Policia", " A pena em
face do Código ”, “ Pontos de Lógica ”,
" Metodologia didática " e vários folhetos.
Colaborou em jornais do Estado. Filho
de Antônio Francisco de Lima e de dia
Claudiana Maria da Conceição. Irmão de
Manuel , Ť, José, †, Joaquim , †, e Josefa.
O capitão dr. Cruz c. c. d. Joana Mar
tins, filha de Francisco Martins e da Joa
na Rodrigues Esteves. Pais de : 1 ) Moe
ma , n . 15- III - 1907 e Semiramis, n . 19
Cap. dr. João Francisco da Cruz
VIII - 1939.

Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes, n . 23-IV- 1867, em Paraíba do


Sul, ( Estado do Rio ) † 29- III - 1935 , em Niterói . Estudou no Colégio do
Matoso, no Rio, e no colégio de S. Luiz , de Itú ( S. Paulo ) , formando -se
em 1892, em S. Paulo, pela Faculdade de Direito. Advogado, em Paraíba
do Sul, foi promotor público em Aracajú e Fiscal da Inspetoria de Seguros,
em Niterói. Genealogista, estudou várias famílias, algumas das quais publi
caremos. De Carlos de Laet : “ José Geraldo Bezerra de Menezes é uma
das inteligências mais primorosamente cultivadas que eu tenho conhecido"
(artigo no Jornal do Brasil . Rio 15 - XI -1914 ). Em conferencia realizada no
Instituto Histórico de S. Paulo, pelo seu presidente dr. Torres de Oliveira ,
referindo -se ao colégio de Itú , período de 1879-1883, disse que José Geraldo
Bezerra de Menezes sobressaiu extraordinariamente, apontando-o como um
notável sábio da língua brasileira. Agripino Grieco foi seu discípulo.
Filho do dr. Leandro Bezerra Monteiro, n . 11 -VI - 1826, em Joazeiro,
† 15- XI - 1911 , em Niterói , e de ( c . 31-1-1842, em Sergipe ) sua parenta d.a
Imerenciana de Siqueira Maciel Bezerra, n . 9-XII- 1830, no Engenho Ser
-
450 -
PEQUENAS BIOGRAFIAS

ra -Negra ( Sergipe ), † 9-1-1887, na fazenda Santa Rosa, freguesia de Santa


Antonio da Encruzilhada ; n . p. do coronel José Geraldo Bezerra de Menezes
e de sua prima da Jerónima Bezerra de Menezes ; n . m . do coronel Antônio
Luiz ( le Araujo Maciel e de da Rosa Siqueira de Melo. † 30 -VI- 1898, em
Paraíba do Sul, c. c. d.a Lucinda Montedonio , n . 9-II- 1877 , em Lisboa (Por
tugal ), filha do ator e autor português João Batista Montedonio e de sua
3.a esposa da Ana da Conceição Casquilho. Pais de : F ! ) D.a Sara, pro
fessora no Distrito Federal ; F 2 ) Dr. Leandro Bezerra Monteiro, delegado
de policia especializado, na capital de S. Paulo, c. c , da Rute de Miranda.
Pais de : Lúcia e Maria José ; F 3 ) D.a Raquel, c. c. tenente -coronel Raul
de Albuquerque. Pais de Raul e Ronaldo ; F 4 ) D.a Debora , c. c. dr.
Rubens Rocha Freire, médico. Pais de : Cristovão , Rubens e Guilherme :
F 5 ) João M. Bezerra de Menezes, c. c. da Cacilda Scorzelli . Pais de
Marta ; F 6 ) Dr. Inácio M. Bezerra de Menezes, c. c. d.a Amí Sales Pi
nheiro. Pais de : Selma e Sergio ; F 7 ) Maria ; F 8 ) Dr. Geraldo M.
Bezerra de Menezes, n . 11 -VII- 1915, em Niterói ( ver sua biografia na
Revista Genealógica Brasileira ) ; a 18-11-1941, em Niterói , c. c. da Odete
Pereira, n. 25-XII- 1919, em S. José d'Alen Paraíba ( Minas ) filha de Fran
cisco Machado Pereira e de d.a Idalina . Pais de : Angela, n . 21-111-1942,
e Ana Maria, n . 20-VI- 1943, ambas em Niterói ; F 9 ) Cefas ; e F 10 ) Rute.
Notas do dr. Geraldo Bezerra de Menezes.

Dr. Carlos de Oliveira Ramos, n . 2


IV - 1908, em Aquiraz ( Ceara ), onde fez
seus estudos primários ; os secundários no
Liceni do Ceará , em Fortaleza. A 8 de
dezembro de 1930 formou - se pela Facul
dade de Direito do Ceará . Magistrado.
110 Ceará , em Soure, comarca de For
taleza . e, desde 13 - XII - 1940 juiz no Dis
irito Federal. Foi oficial de gabinete da
Interventoria Federal no Ceará , em 1930
31. E jornalista -cliretor substituto do
" Jornal do Fôro " , do Rio. Foi redator
chefe de " A Epoca " .. 1928 ; e diretor da
" L'anguarda " ( diário de Fortaleza ) 1935
37. Publicou : “ Da Proteção Legal ao Tra
balio das mulheres e dos menores ” , 1937 ;
e " Justiça do Trabalho ". 1937. Membro
da Academia Cearense de Letras, ocupan
te da cadeira de Valdemiro Cavalcanti :
Dr. Carlos de Oliveira Ramos
membro da Federação das Academias de
Letras do Brasil ; socio titular do Instituto
Brasileiro de Cultura e seu 1.° Secretario ; professor catedrático de Direito
Constitucional e Civil da Faculdade de Ciências Econômicas do Ceará ; Pro
fessor de Direito Comercial da Academia de Comércio do Ceará ; Professor

451
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO LOGICO
de Legislação de Menores da Escola Técnica de Serviço Social, do Rio de
Janeiro; socio da Associação Brasileira de Imprensa ; da Sociedade de Geo
grafia do Ceará ; sócio honorário da Fenix Caixeiral do Ceará ; membro da
Comissão elaboradora do ante-projeto da nova lei do Registro Civil ; mem
bro do 1.º Congresso Cultural Brasileiro.
Filho de João de Oliveira Ramos, n. 28-X- 1866, e de ( c. 26 -IV - 1902 ).
d.a Alice de Oliveira Ramos, n . 15-XII - 1883 ; n . p. de Francisco Raimundo
da Silveira Ramos , n. 28-XI- 1839, e de d.a Angélica de Oliveira Ramos .
n. 11 -VI- 1842 ; n. m. de Vicente Ferreira de Freitas Ramos, n . 7 - VI-1843.
e de d.4 Herminia de Freitas Ramos, n . 4 -XII- 1842, todos nascidos e casa
dos em Aquiraz ( Ceará ) . O dr. Carlos, que é solteiro, tem um único irmão :
Dr. Ivan de Oliveira Ramos, n. 30 -VI-1909, tambem em Aquiraz.

Dr. Luiz Cruls, n . 1848, em Diest ( Bélgica ),


† 1908, no Rio de Janeiro, engenheiro, direto
Observatório Nacional do Rio de Janeiro, oficial da
Legião de Honra, comendador da Ordem da Rosa ,
prêmio Valz de Astronomia . 1.º Tenente de enge
nharia do Exército Belga. Publicou : " Organisa
tion de la Carte Geografique et de l'Histoire Phy
sique et Politique du Brésil ( 1877 ) ; Memoire sur
Mars, taches de la planéte et durée de sa rotation "
( 1878 ) ; Question du méridien de l'Observatoire du
Rio de Janeiro " ( 1883 ) ; “ Descrição e Teoria do
Barómetro Diferençal destinado aos Nivelamentos
Barometricos" ( 1888 ) ; " Methode Gráfique pour la
ALBERTO determination des heures approchées des éclipses du
LIMA , soleil et des occultations " ( 1888 ) ; “ Comissão Ex
ploradora do Planalto Central do Brasil" ( 1894 ) ;
LUIZ CRULS “ Atlas Celeste contendo o aspecto do céu para cada
mês na latitude do Rio de Janeiro " ( 1896 ) ; “ O
Clima do Rio de Janeiro ” ( 1894 ). Naturalizou-se brasileiro e c. c. bra
sileira. Filho do dr. Augusto Cruls, engenheiro.
Bibliografia: 1 ) Nação Armada , n.º 8 pág. 103; 2) Galeria Nacional, n.º 839.

Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, n . Ceará, fundador do Joazeiro,


cujo nome figura numa das ruas do Rio de Janeiro, no bairro da Copaca
bana. Já retratado na magnífica biografia do insigne poeta e escritor para
naense Joaquim Dias da Rocha Filho. O barão de Studart, publicando
este trabalho, obra póstuma do grande escritor, em carta dirigida à viuva
da Isabel Bezerra Dias da Rocha acentuou que, “ fasendo publico a vida do
brigadeiro Leandro Monteiro, buscava concorrer com os conhecimentos dos
fatos em que esteve envolvido um vulto egrégio por muitos títulos da histó
-
452 -
PEQUENAS BIOGRAFIAS

ria da terra cearense ” . Obrigadeiro era filho de Antônio Pinheiro Lobo


e de dia Joana Bezerra de Menezes ; n . p . do sargento-mór José Pinheiro
Lobo e de da Perpetua de Mendonça. Obrigadeiro c. c. sua prima d ."
Rosa Josefa do Sacramento ( Menezes ) , n . Sergipe, filha do capitão -mór Se
meão Telés de Menezes e da Luiza - Maria da Conceição; n . p. do capitão
mór Gonçalo Tavares de Menezes e da Josefa Freire de Andrade Mesquita.
Pais de :

F1 ) Coronel José Geraldo Bezerra de Menezes, c. c. sua prima da Jeri


nima Bezerra de Menezes. Pais de :
N1 ) Dr. Leandro Bezerra Monteiro, ver sua biografia adiante, neste
volume.
Notas do dr . Geraldo Bezerra de Menezes.

Dr. Leandro Bezerra Monteiro, n. 11 - VI - 1826, em Joazeiro ( Ceara ) ,


† 15- XI- 1911 , em Niterói. Parlamentar do Império, tomando parte saliente
na questão religiosa, defendendo os bispos do Pará, d. Antonio Macedo Cos
ta, e de Olinda, d . Frei Vital . ( Bibliografia : 1 ) Anais parlamentares, de
2 - IX - 1874 ; 2 ) Padre Sena Freitas ( de Portugal ), " Escritos Católicos de
Hontem " ; 3 ) Vilhena de Morais, " Gabinete Caxias ” ; 4 ) Padre Júlio Ma
ria, " Centenário " ; 5 ) Dr. Antônio Manuel dos Reis , " O Bispo de Olinda
perante a Históra " ; 6 ) Dom Antônio de Almeida Lustosa , ( arcebispo do
Pará ), “ Dom Macedo Costa ” .)
Como presidente da Câmara Municipal da Paraíba do Sul, fundou a
Casa de Caridade e o Asilo de Nia S.a da Piedade. Dedicou-se a estudos
genealógicos. Era filho do coronel José Geraldo Bezerra de Menezes e
de sua prima ) d.a Jerônima Bezerra de Menezes ; n. p. do brigadeiro Lean
dro Bezerra Monteiro, n . Ceará, fundador de Joazeiro e de ( sua prima )
da Rosa Josefa do Sacramento ( Menezes ) , n. Sergipe. O dr. Leandro, a
31-1-1852, em Sergipe, c. c. (sua parenta ) da Emerenciana de Siqueira Ma
ciel Bezerra, n . 9- XII - 1830, no Engenho Serra Negra ( Sergipe ) . † 9-1-1887,
na fazenda Santa Rosa, freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada ( irmā
do senador por Sergipe dr. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel) fillia do
coronel Antônio Luiz e Araujo Maciel e de da Rosa Siqueira de Melo.
Pais de :

F1 ) Rosa , n. 19- IV- 1853, no Engenho Serra Negra, freguesia N. S.a do


Rosario do Catete ( Sergipe ), † Niterói .
F2) D. Maria Diniz, n. 6- IV- 1857, em Sergipe, residente, atualmente
( 1944 ), em Niterói .
F3 ) Leonor, n. 16 - IX - 1861, no Engenho Magalhães, freguesia de N. S.
da Saúde de Japaratuba, ( Sergipe), † Niterói.
F4 ) D.a Isabel, n. 17 -VII- 1865, em Sergipe, †, c, c, n poeta dr. Joaquim
Dias da Rocha Filho, † s. s.

453
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

25) Dr: José Geraldo Bezerra de Menezes, ver sua biografia neste mesmo
volume.

F6 ) Dr. João S. Bezerra de Menezes, n . 26 - V1-1868, na chácara “ Pache


co " , freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada, termo la Paraiba do
Sul; c. c . d ." Jandira Portocarrero, c. s . ( ver Anuário Genealógico Bra
sileiro ).
F7 ) Francisco , n . 14- XI - 1872 . na Paraíba do Sul. † 8-1-1891, no Rio ,
de febre amarela.
Notas do dr . Geraldo Bezerra de Menezes .

Luiz Barbalho Bezerra, † 15 - IV - 1644, no Rio de Janeiro, sendo sepul


tado na Igreja dos Jesuitas, hoje Hospital Militar. Marechal de Campo.
fidalgo, comendador, cognominado o “ Xenofonte Brasileiro " , que muito se
celebrizou na guerra contra os holandeses e como governador da Baía e do
Rio de Janeiro. No admirável livro “ Bôa Gente " Elísio de Carvalho encer
rá o longo capítulo intitulado " O Regresso de Ulisses ” , no qual focaliza a
figura do bravo companheiro de Matias de Albuquerque e de tantos heróis,
com estas palavras incisivas :

“ Luiz Barbalho Bezerra não foi só uma das mais brilhantes


personificações do heroismo na história brasileira, cuja glória va
refulgir entre os nomes de Caxias e Osório, mas exerceu influência
fecunda na formação da nacionalidade. E, por isso e por tudo
mais, é de lastimar que até hoje não recebesse a consagração defi
nitiva do bronze " . ( S. A. Monitor Mercantil, Rio, 1921 , pg. 35 ) .
Notas do dr . Geraldo Bezerra de Menezes .

ALBERT
Sebastião do Rego Barros , n . 18 - VIII - 1803, em
Pernambuco, † 7-111-1863. Tte. coronel de engenhei
ros , escritor e estadista. Comendador das ordens de
Aviz e da Rosa ; do Conselho do Imperador. Ba
charel em matemáticas pela Universidade de Gottin
gen ( 1826 ) . Deputado desde 1830 até falecer. Mi
nistro da Guerra em 19-1X - 1837 , presidente do Pará.
Ferido na revolução de Pernambuco . Publicou : " Car
tas de um americano sobre as vantagens do governo
federativo ". " Noções elementares das ciências apli
cadas à agricultura ".
Filho do coronel Francisco do Rego Barros e
de da Mariana Francisca de Paula Cavalcanti e Al
SEBASTIAO SORELO BARROS buquerque.
Bibliograíia: 1 ) Nação Armada , n.o 31 , pág . 105; 21 Galeria Nacionui, n ° 263.

-
454
PEQUENAS BIOGRAFIAS

Urbano Duarte de Oliveira, n . 2-1-1855 , em Len


çóis ( Bahia ) : + 10-11-1902, no Rio de Janeiro. Ma
jor de artilharia, jornalista. literato, poeta, humoris
ta e teatrólogo ; fundador da Academia de Letras .
Publicou : " Anjo da Vingança ”. “ O Escravocrata ” ,
“ Os gatunos " " Onde está a felicidade ” (in -Almana
que da Gazeta de No
ticias ) ; “ O Naturis ALBART
FINA
mo ” ; “ Dom Quixo
te " , " Humorisinos ." .
con o pseudónimo de
J. Guerra . Traduziu
1 Princesa Trabi
son " " Educação mo
URBANO DUARTE
ral do soldado ” .
Bibliografia : Nação Armada , nº ll , pág . 117 .

O prof. dr. Vicente Lombardo Toledano


nasceu em 1894, em Puebla (México ). For
mado em Direito pela Universidade Nacional
do México e doutor em Filosofia e Letras.
Foi deputado federal pelo seu Estado natal e
Governador do mesmo. Foi secretário de go
Dr. Vicente Lombardo Toledano
verno, chefe do Departamento de Bibliotecas
e conselheiro municipal na cidade do México
Casado com da Rosa Maria Otero . Atual
mente é presidente da Confederação clos Tra
balhadores da America Latina, da qual foi
fundador e Reitor la Universidade Operária
do México ( Distrito Federal) . Presidiu o
Congresso Operário das Américas, reunido
em Montevideu, em 1944 . De volta para o
México, em sua passagem por S. Paulo, fo
ram - lhe prestadas excepcionais homenagens,
por muitas instituições culturais, entre elas:
Instituto Brasil. México, Associação dos Ami
gos do México , Consulado Mexicano , Câmara
de Comércio Brasil-México , Clube Piratinin
ga , Associação dos Profissionais da Imprensa
de São Paulo e Instituto Genealógico Brasi
leiro, este representado em todas as homena
gens pelo seu presidente coronel Salvador de
Moya. Em todas as associações foram pronun Ai Berlu
MA

ciados vários discursos aos quais S. S. res


pondeu com interessantes e instrutivas confe
rências. O prof. dr. Vicente Lombardo Tole José Feliciano

455
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

dano, visitou museus, bibliotecas, autoridades


governamentais, repartições públicas, dei
xando em S. Paulo largo círculo de admi
radores .

José Feliciano, chefe da revolução mi


neira de 1842. Ver Nação Armada, n. 33,
Pg. 8 a 18.

Dr. Manuel de Melo Franco , médico ,


um dos chefes da revolução de 1842 em
Minas. N. 31-1-1812, em Paracatú (Mi
nas ) , † 3 -XI- 1871, no Rio de Janeiro. De
putado, presidente de Minas.
ALBERTO
LIMA
Bibliografia : 1 ) Nação Armada, n.o 33, pág. 12 :
Manuel de Melo Franco 2) Galeria Nacional, n.º 227.
REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do dr. Antônio da Gama Rodrigues, de Lorena :
“Recebi o n. 9 de Revista Genealógica Brasileira, correspondente ao 1.º semestre
de 1944. Realmente o seu esforço é admiravel e pena é que, de quando em quando, per
mita ( 1 ) a publicação de alguns artigos verdadeiramente absurdos. No numero a que
me reporto, e tenho presente, o do sr. Mario Wanderley é deveras lastimavel. Só o
posso compreender como mais uma das tragedias da Casa dos Albuquerque " ! ( O ar
tigo é uma salada, confundindo familias de Albuquerque de Portugal e de Espanha com
terras e titulares dos dois paizes, que não tem nem remota ligação entre si) .
Da Exma. Sra. Condessa de Serra Negra, de S. Paulo :
“ Acabo de ler na Revista Genealógica n.º 9 ( 1.º semestre de 1944) pg. 136, que d.
Beltran de La Cueva, 1.º duque de Albuquerque, que inorreu em 1492 casou -se com d.a
Galiada Teles e Menezes, filha única do alcaide e senhor de Cazilla, d. Rodrigo de
Queiroz Teles. Creio que deve haver algum engano, porque não me consta que d. Bel
tran de La Cueva , favorito da rainha d.a Joana de Portugal , esposa de Henrique IV
rei de Castela, tivesse tido uma esposa com esse nome. D. Beltran casou - se três vezes :
1.º com d.a Mencia de Mendonça e Luna, neta do infeliz d . Alvaro de Luna e filha do
1.0 d : que do Infantado. Dessa primeira esposa teve um filho, d. Francisco, nascido em
1461, que herdou os títulos e bens do pai ; 2.0 com d. Mencia Enriques de Toledo, filha
do 1.º duque de Alba ; e 3.0 com d.a Maria Fernandes de Velasco, duquesa de Roa,
viúva do 1.0 duque de Escalona. Foi talvez com outro duque de Albuquerque, ( * )
descendente de d. Beltran, que se deu o caso narrado pelo Snr. Mario D. Wanderley,
pois este senhor não cita datas ( nem biografia ) .
(1 ). Nota da Redação. A revista depende de 7 redatores, da diretoria, do n.º diminuto
de sócios , do deficit de quarenta contos ... Tudo isso faz pressão e impede a independência e
liberdade de escolha . Em última análise , o melhor castigo para um artigo ruim , que o autor
" faz questão" de publicar, — é publicá - lo ...
(* ) Nota da Redação. Tambem não foi cum nenhum outro duque de Albuquerque, como
se poderá ver no Anuário Genealógico Brasileiro , ano II ( 1940) págs. 247 u 250, onde figu
ram todos os duques de Albuquerque, com seus casamentos e descendência . De acordo com
o artigo 10.º do Regulamento da Revista, o sr. dr. Mario D. Wanderley não poderá mais co
laborador nela .

456 -
IN

Ao alto o prof. Lombardo Toledano pronunciando sua aplaudida conferência , e a mesa que presidiu
Os trabalhos ( da direita para a esquerda do leitor ) : Silveira Peixoto , da “ Gazeta " ; Coronel Salvador
de Moya e Comendador Domingos Laurito , respectivamente , presidente e 1.º secretário do Instituto
Genealógico Brasileiro ; prof . Lombardo Toledano ; Dario de Barros, presidente da Apisp; dr. Santa
Paula Neto, secretário da Agência Nacional; prof. Vieira de Andrade , presidente do Instituto Brasil
México ; Protasio de Carvalho , secretário da Apisp. Em baixo, o acadêmico Bandechi Brasil , quando
saudava ao prof. Lorbardo Toledano.

457
458
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

1.0
a
prestada
Homenagem junho
,de
1944
secretário
1.º
a o
Instituto
CGenealógico
omendador
Domingos
Laurito
,cdo
onsul
geral
do
Méxic
. o
101
11
UNI

Biografias de Sócios
Salvador de Moya

Alberto Lima, n . 29 -VII -1898, no


Distrito Federal, onde é redator artístico
da " Revista da Semana " , ( há 25 anos ) e
“ Nação Armada ”, colaborando em todos
os números. Condecorado com a Medalha
de Prata do Cincoentenário da República e
Medalha de Mérito da Casa da Moeda. Co
laborou no " D. Quixote ", " Correio da
Manhã ". " Eu Sei Tudo ", " Cena Muda " ,
" O Radical” . “ O Jornal", " Excelsior ", etc.
‫ܕ‬

Fez seus primeiros estudos no Liceu de Ar


tes e Ofícios. Artista (le finissimo gosto, tem
desenhado algumas dezenas de Ex - Libris
originais, já publicados por esta Revista. O
seu nome figura em mais de 300 capas de
livros de história e literatura, desenhadas
por ele . Pertence à Associação Brasilei
ra de Imprensa ; ao Instituto Genealógico
Brasileiro ; e é Sócio Benfeitor da Casa
dos Artistas; Sócio Benemerito do Centro
Excursionista Brasileiro. Funcionário do
Alberto Lima
Ministério da Guerra . O livro “ Poesias”,
de Afonso de Carvalho ( Rio, 1943 ), traz
uma longa biografia de Alberto Lima, com retrato. Filho de José de Almeida
Costa Lima e da Ana Mendes Ladeira ; n. p. de Antônio d’Almeida e Costa
e de da Maria do Carmo Lima, todos de Viseu ( Portugal ) ; n . m . de Anto
nio Mendes Ladeira, de Lisboa, e de d.a Maria Rosa Ladeira, de Viseu. São
seus irmãos: Maria, n . 6-V- 1900 ; Antônio , n. 15 -VII -1902; Ana, n . 27 - II
1905, José, n . 25- IV- 1907 , Antonino, n. 12-VI- 1908 ; e Elza, n . 17- IV- 1914,
todos nascidos no Distrito Federal. Alberto Lima, em 1920, c. c. da Ma
nuela Teresa Joana Casas, n . Barcelona (Espanha ) filha de Arsenio Casas

459
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

e de da Josefa Llop. Pais de: Vitor José Lima, n . 22 - X - 1920 no Distrito


Federal , jornalista e funcionário público.

Dr. Arlauto Miranda Raposo da Câ


mara , 11. 14 - III - 1898, em Mossoró ( Rio
Grande do Norte ), onde fez seus estudos
primários. Os estudos secundários, em Na
tai, formando -se Bacharel em Direito a
17-III - 1924, em Recife. Jornalista, advo
gado, professor, funcionário público. De
putado à Constituinte Estadual, 1926 ; De
putado Estadual, 1924 a 1928 ; Cliefe de
Polícia do Rio Grande do Norte, 1928 a
1930 ; Diretor da Imprensa Oficial do mes
mo Estado ; do Instituto Histórico e da
Academia de Letras, do Rio G. do Norte.
Venerável das Lojas Maçônicas “ Evolução
2.a ” e “ 21 de Março ", de Natal. Profes
sor Catedrático de História do Brasil do
Ateneu Norte -Riograndense, 1919 a 1930,
professor interino de Português do mesmo
estabelecimento, em 1926. Fundador e Di.
Dr. Adauto Miranda Raposo da Cámara retor do Colégio Metropolitano, do Rio de
Janeiro, 1932 a 1939 ; professor do mesmo
estabelecimento , desde 1932. Representante do Governo do Rio Grande do
Norte no 1.º Congresso das Academias de Letras e Instituições Culturais, no
Rio de Janeiro, em 1937 ; representante da Academia de Letras do mesmo
Estado no 2.º Congresso das Academias de Letras, Rio de Janeiro, 1939 ;
delegado da Academia Norte -Riograndense de Letras, junto à Federação das
Academias de Letras do Brasil , desde 1938. Publicou : História de Nisia
Floresta , 1941 ; A Revolução de 1817 no R. G. do Norte ( 1938 ) ; Biografia
do Padre Miguelinho ( elogio academico ) in -Revista das Academias, Rio ,
1938 ; Conferências sobre “ A ação da Maçonaria na Independencia ”, Natal ,
1922 ; Centenário do Ensino Primário, 1927 ; Centenário de Deodoro ; o
Preconceito Nacionalista e o ensino da História ( tese- 1937 ) ; Um Senador do
Império ( Rio- 1943 ) ; Câmaras e Miranda --Henriques ( S. Paulo- 1944 ) . Cola
borou na Revista do Centro Polimático , Natal , 1919, 1920 ; na Ordem , na
liberdade, na Revista do Centro Acadêmico, de Natal ( jornais de estudan
tes ) ; foi fundador e redator d'A Nota , hebdomadário literário, Natal, 1917 ;
iedator -secretário da Imprensa, diário já desaparecido, Natal ; redator e dire
! " da República, órgão oficial dos poderes do Estado do Rio Grande do
Norte, 1924 a 1930. Colaborador do Diário de Notícias, do Rio de Janeiro ,
e da “ Revista das Academias de Letras ” , órgão da Federação das Academias
de Letras do Brasil . Filho de Teódulo Adolfo Raposo da Camara, n. 26 -VII
1867, em S. José de Mipibú e de ( c. 21 -XII-1895, em Mossoró ) da Aura
Augusta de Miranda n . 26 -VI- 1881 ; n . p . de Miguel Soares Raposo da
460
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

Câmara, n . 24- III - 1838, em S. José de Mipibú, onde † 23- VI - 1923, e de da


Urbana Leopoldina de Sales Câmara, n . 10-1-1844, em S. José de Mipibú,
onde † 23-XI- 1924 ; n. m . de Augêncio Virgilio de Miranda Henriques, n.
26 - VI- 1854, no Rio G. Norte , † 23-X- 1916, em Natal , e de d.a Josefa Nazaré
de Miranda , 11. 17-1X - 1864, no Rio Grande do Norte . São seus irmãos : Mário
n. 8- XI - 1896, em Mossoró † 14- IX- 1921 , em Natal ; José, n. 2- IV- 1900, em
Mossoró, † 2 -VIII, do mesmo ano ; Gilberto, n. 24-XII- 1901 , em Mossoró,
† 14 - X - 1905 ; Godofredo, n . 4 - I- 1904, em Mossoró, † 19 -VII- 1919 , em Natal ;
Aura Iaraci , n . 2 - V - 1905, em Natal ; Gilberto, n . 5 - II- 1908, em Natal , onde †
a 2-X , do mesmo ano ; Maura Jací , n. 13-VII - 1910, em Natal ; Alberto, n.
3-XII - 1911 , em Natal; e Clélio, n . 28 -VIII- 1915, em Natal .
O dr. Adauto, a 22 -XII - 1928, em Natal , c. c. d . Vanda Zaremba , n.
14-11-1912, no Rio de Janeiro, filha de Vitoldo Zaremba e de da Pere Bouzas ;
1. p. de José Estanislau Nanencz Zaremba e de da Amélia Nanencz Zarenība
( nascida Condessa Dombski ) ; n. m. de Eduardo Bouzas e de d.a Josefa Pe
ralya. Pais de : Mário, n. 3 - X - 1929, em Natai ; e Henrique, n . 13-1-1939,
no Rio de Janeiro.
Dr. Carlos Xavier Paes Barreto, n.
10 -XI- 1881, em Recife ( Pernambuco ) on
de fez seus estudos primários, secundários
e superiores, bacharelando -se em direito
em 1906 . Advogado, genealógista e pro
fessor em Recife, Vitória e Capital Federal .
Em Vitória foi chefe de polícia, prefeitu,
consultor juridico, procurador geral, presi
dente da Corte da Justiça, presidente do
Tribunal Eleitoral, secretário geral do Es
tado, secretário da Presidência, diretor da
Faculdade de Direito , redator -chefe do
"Diário da Manhã " . Colaborou 110 " Jor
nal Pequeno ", " O Comércio de Vitória " e
“ Diário de Pernambuco ” . Membro : dos
Institutos Históricos da Baía, Espírito San
to, Amazonas, Para, Ceará , Pernambuco ,
Alagoas, Minas -Gerais ; da Academia Es
piritossantense de Letras e Federação das Desembargador Carlos Xavier Paes
Academias de Letras do Brasil, da qual foi Barreto
presidente ; do Instituto Genealógico de Per
nambuco e do Instituto Genealógico Brasileiro ; da Societé Academique de His
toire International , de Paris ; da National Geographique Society U. S.; do
Centro de Ciências e Letras de Campinas ; do Instituto de Ciências e Letras
do Recife ; da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, da qual é orador ;
da Sociedade de Escritores Brasileiros ( presidente ) ; da Sociedade de Filo
sofia ; e do Instituto Brasileiro de Cultura. Publicou : Projetos de Organi
zação Administrativa ; Projeto de Organização Municipal; Projeto de Cons
461 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

tituição ; Questões de Limites Espirito Santo -Minas ; Discursos e Conferên


cias ; Questões de Limites Espírito Santo-Baia ; Memorial em Defesa do Mu
nicipio de Pau Gigante; Feriados do Brasil ; Limites interestaduais ; O crime,
o criminoso e a pena ; Razões e pareceres ; Concurso em Matéria Penal; Vida
Judiciária do Espírito Santo ; Indelinquentes. Processualística Criminal;
Constituição do Estado Novo ; José de Anchieta ; Personalidade e Idéias Tor
reana ; De Anchieta a Marcelino Duarte ; Estatutos Penais ; Dos crimes con
tra o patrimônio ; e José Higino Duarte Pereira. A vários congressos cien
tficos apresentou as seguintes téses : Ensino de Geografia ; Memória sobre
o Espírito Santo ; A Bandeira Nacional ; Lições de História ; Apontamentos
Históricos, Geográficos e Etnográficos do Espírito Santo ; A Antiguidade da
América ; Resumo das Questões de Limites do Espírito Santo ; Município
do Rio Formoso ; Periculosidade no Projeto do Código Penal ; e Le Juge
et la Loi .
Filho do dr. Manuel Xavier Paes Barreto, n. 4 -IV - 1841, em Rio Formo
so ( Pernambuco ) , onde † a 3-1-1901, e de ( c. Roma ) D. Maria Ridolfi , n.
31-111-1849, em Roma ( Itália ) , † Vitória ; n . p. de Manuel Xavier Paes Bar
reto, n . 7-11-1808, em Rio Formoso, † 24-VI- 1879, coronel da Guarda Na
cional, e de sua sobrinha, D. Margarida Francisca Paes de Melo, também n .
Rio Formoso ; n. m . do dr. Giacomo Ridolfi , eng., n. e † Roma, e de D. Antonia
Saveli, n . Roma e .t O desembargador Carlos Xavier, a 9-V- 1916, em Vi
tória ( Espírito Santo) , c. c. D. Edite Wanderley, n. 11 - V - 1889, em Recife,
filha do desembargador Francisco de Paula Mendes Wanderley e de D. Isabel
Séve . Pais de : Elí , n. 4 -IV -1917 ; Carmelita, n . 3-IX - 1919 ; Carlos. n.
7- VIII- 1920, † 8 - IX - 1921 ; Marieta, n. 12- III- 1922 ; Noêmia, n. 24 - IV - 1923 ;
Clovis, n . 27 -IX - 1924 ; Penha, n. 17- VII - 1927 ; e Iza, n. 15-1-1929 .

Alceu de Campos Pupo , n . 8 - IX - 1905,


em Santos .Fez seus estudos primários na
Escola Americana e os secundários ne Gi
násio S. Bento e no Mackenzie College. For
mou -se engenheiro-civil, a 26 - III-1931, pela
Escola de Engenharia Mackenzie. Gerente da
firma Carvalho, Meira & Cia. Ltda., desde
janeiro de 1933. Tem publicado artigos sobre
numismática brasileira na “ Rotogravura do
Estado ” e na “ Revista Numismática " . E' co
lecionador de moedas e de ex -libris. Membro
da Sociedade Numismática Brasileira, onde
ocupa na atual diretoria o cargo de consultor
técnico ; da Sociedade Numismática e Filaté
lica Cearense e do Instituto Genealógico Bra
Dr. Alceu de Campos Pupo sileiro. Tem em organização uma árvore com
pleta dos ascendentes de seus filhos e um es
tudo sobre a família Fleuri. Filho de Luciano Pupo Nogueira e de d.a Maria
de Campos Nogueira ; n. p. de João Batista Pupo de Morais e de da Luiza
462
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

Gabriela Teixeira Nogueira ; n . m . de Luiz Antônio de Campos Bicudo e de


d.& 'Teresa Laudelina do Amaral Melo. A 8 -IX - 1936 , em S. Paulo, c. c. da
Maria Fleuri Silveira, filha de Gustavo Fleurí Silveira e de d. Augusta Cor
rea : São seus filhos : Luiz Antônio , n . 17-11-1938 ; Maria Regina, n. 18
X - 1941 ; e Vera Maria, n . 2-1-1944, todos de S. Paulo.

O dr. Francisco Klörs Werneck é na


tural de Niterói , Estado do Rio , onde nas
ceu a 28 de março de 1905.
Fez seus primeiros estudos no Grupo
Escolar Joaquim Leitão, em sua cidade
natal, passando-se depois para o Colégio
Salesiano , para o Instituto Universitário
Fluminense e para o Externato Central,
todos da capital de seu Estado. Matricu
lou-se depois na Faculdade de Direito de
Niteroi, pela qual colou gráu a 14 de de
zembro de 1935.
Suas primeiras atividades profissionais
foram no ramo de café, no comércio ex
portador daquele produto, trabalhando para
a Associação Nacional de Exportadores de
Café .
Depois de formado, passou a exercer
a advocacia no Rio de Janeiro, em cuja
Dr. Franciscu Klörs Werneck
atividade se mantém até o presente.
E' filho do engenheiro-agrônomo
Napoleão Werneck ( n. 20 -XI- 1861 em São José do Rio Preto ) e de D. Maria
Carlota Klörs (n. 29 -XIII- 1869 em Vassouras , Estado do Rio ) , casados a
1 -VII - 1889, em Angustura, Estado de Minas.
Neto paterno de Inácio Barbosa dos Santos Werneck ( Barão de Bem
posta ), (n. 19-XII- 1828 em Vassouras, Estado do Rio ) e de D. Luiza Amelia
d'Oliveira Werneck ( Baronesa de Bemposta ). ( 11. 1 -XI -1831 em Vassouras,
Estado do Rio ) .
Neto materno de Matias Eberhard Ludolph Klörs ( n. 25-VI - 1802 na
Cidade Livre de Lübeck ), e de D. Mariana Adolfina de Lima da Costa
(n. 1 -VII- 1834 em São João Del Rei Estado de Minas ) .
- São seus irmãos : 1 ) Maria da Conceição ( f ) ; 2 ) Luiza ( t ) ; 3 ) Val
demar ( t ) ; 4 ) Julieta, solteira ; 5 ) Gilberto, casado e com 3 filhas ; 6 ) Re
nato ( † ) ; 7 ) Lucia, solteira ; 8 ) José, casado, com 2 filhos e 2 filhas ; 9,
Francisco, casado, com 1 filho ; 10 ) Luiz Gonzaga ( † ) . Todos os falecidos
estavam solteiros.
A 28-III-1932, em Niterói, Estado do Rio, c.c. D. Maria Josefa Santos
Dias, natural de Campos, Estado do Rio, onde nasceu a 28 -XII- 1898, filha
de Emilio Diaz y Muñiz ( Emilio Dias, no Brasii ) , natural de Santander, Es
panha, e de D. Josefa Santos de López ( Josefa Santos, no Brasil ), natural
463
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

de Almuñecar, Espanha. Emilio Dias é de família de Gijón e Luanco , Astu


rias, e Josefa Santos é de uma família de Granada. Pais de : Frank Dias Wer
neck ( único ) , n . a 25-XI- 1934, em Niterói.

Dr. Francisco Alberto Veiga de Cas


tro . Natural de Portugal, onde nasceu a
5-11-1887. Fez seus estudos primários em
Petrópolis , no Estado do Rio de Janeiro e
seus estudos secundários em Niterói . Ma
triculou- se em 1906 na Faculdade de Me
dicina do Rio de Janeiro, diplomando -se em
1911. E ' clínico em Tietê, S. Paulo, e des
de 1914 médico da Sta. Casa de Misericór
dia dessa cidade e membro da Mesa Admi
nistrativa da mesma Santa Casa , desde 1917.
Publicou : " Da puberdade na mulher ", tesc
de doutoramento. Tem colaborado em di
versos jornais e revistas : " Rev. do Arq.
Municipal de S. Paulo " , " Revista Genealó
gica Brasileira", " Eu Sei Tudo " , do Rio de
Janeiro, etc. E' filho de Justino Rodrigues
de Castro e de D. Flora Maria Pinto Pe
Dr. Francisco Alberto Veiga de Castro
reira da Veiga ; n . p . de Pedro Rodrigues
de Castro e de Teresa de Vila ; n. m . de
Dionisio Pinto P. da Veiga e de Luiza Gon
çalves de Azevedo. Em 1916 em Tietê, casou com D. Zilda Vaz de Camargo,
filha do coronel Indalecio Ferreira de Camargo e de D. Adolfina Vaz de Al
meida, tendo seis filhos vivos, naturais de Tietê .

Dario Machado Oliveira, n. 88 - VIII - 1904,


em Santa Bárbara ( S. Paulo ), onde fez os estu
dos primários e secundários. Matriculou -se na
Escola de Farmacia e Odontologia, não concluin
do o curso. Comerciário, trabalhando desde 1924
na Casa Fretin, onde é gerente da loja. Membro
do Instituto Genealógico Brasileiro. Fundador e
1.0 tesoureiro da Associação Paulista de Belas Ar
tes . Filho de João Machado Oliveira, n .
21 - IV- 1875, em Sta. Bárbara, onde † 26 -XI-1921,
e de D. Mariana Batalha, ali nascida a 5 - VI - 1887 ;
n . p . de José Machado de Campos, n. Limeira,
† 1892, em Santa Bárbara e de ( c. Limeira ) D.
Dario Machado Oliveira
Rita Maria de Campos, n . Santa Bárbara, onde
† 1913 ; n . m . de Alexandre Batalha, n . 1841 , na 9

Suissa, † 1923 , em Santa Bárbara , e de ( c.


18-1-1879, em Rio Claro, S. Paulo, 2as, nupcias ) D. Madalena Peter, n. 1859,
em Rio Claro, † 1941 , em Santa Bárbara . São irmãos de Dario : Silvio e Zul
464 -
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

miro, nascidos , respectivamente, a 26-XI- 1911 e 26-VI - 1916, em Santa Bár


Dario , a 24 - IX -1924 , em Limeira, c. c. D. Maria do Carmo Serra, n .
: -XI- 1904, em Dois Córregos ( S. Paulo ) , filha de Cândido Mendes de Arru
da Serra , † 1921 , em Araras ( S. Paulo ) , e de D. Josefina de Toledo. Pais
de : Dario, n . 4 - IX - 1926 , em S. Paulo ; Lucí , n. 29 - V - 1928, no Distrito Fe
deral; e Lila, n . 5 - IV - 1930 , no Distrito Federal.

Dr. Igor N. P. Dolgorukij. 11 .


28- X -1894, em Mosdok, prov. Kaukaso
(Russia ). Educação particular até o
curso ginasial . Doutor em filologia
pelas Universidades de Cambridge,
Heidelberg e S. Peterburgo. Cursou :
Academia Imperial Naval Russa, Aca
demia Militar Imperial Russa e Ser
viço Diplomático Imperial Russo . Co
ronel de todas as armas imperiais rus
sas , capitão de mar e guerra do Impé
rio Russo e Ataman dos Cossacos do
Don . Principe do Império Russo.
Membro do Conselho Imperial Russo .
Adido militar extraordinário junto às
potências aliadas, durante a guerra de
1914-1918. Portador de todas as con
decorações do Império Russo, e con Sua Alteza , Príncipe Igor Dolgorukij
decorações de guerra da Inglaterra,
França e Itália . Desde 1920 no Bra
sil, onde exerceu os cargos de secretario do The National City Bank of
New York , em Santos ; e diretor-gerente da Industria Stearica Paulista
Ltd., em São Caetano. Autor de obras ( em russo ) : “ Rurik, fundador do
Império Russo ” ; “ Principes Dolgorukij” ; e “ Principes democráticos do
Império Russo " ; ( em português ) : " Roberto Southey, sua vida e obra " .
Membro efetivo das seguintes instituições culturais : Instituto Histórico e
Geográfico, Instituto Genealógico Brasileiro ( onde é conselheiro ). Socie
dade Numismática Brasileira, Sociedade de Escritores Brasileiros, Socie
dade de Estudos Filologicos Sociedade Hans Staden , todas de São Paulo';
e Sociedade Nacional de Geografia , de Washington. Filho do Príncipe
Dolgorukij Nicolai Paulo e da Princesa Imperial Dolgorukij N. P. Anas
lasia Romanoff. O Príncipe Igôr c. c. D. Dolgorukij I. Luiza, s. s. Ocupa
proeminente posição de destaque entre os bibiofilos brasileiros, possuidor
de admiravel bibliotéca composta de obras de arte , com exemplares únicos
em Sul-América, uma rara brasiliana, obras de história e de literatura.
Uma rara coleção de encadernações artísticas do seculo XVII-XVIII e
modernas.

465
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Dr. João de Almeida Leite Morais, 11 .


27-1-1877 em Araraquara ( S. Paulo ) . Fez
o curso primário em Araraquara ( 1887 a
90 ), Ouro Preto, no Colegio Caraça ( 1891
a 94 ) e Poços de Caldas ( 1895 ); o se
cundário, na capital ( S. Paulo ) em 1902
e 1903 ; e o superior de 1903 a 1907, tam
bem em S. Paulo . Delegado de polícia
e depois magistrado, aposentando -se em
1931. Filho do coronel João de Almeida
Leite Morais , n . 8 - V - 1839 , em Tietê, e
de ( c. 8-1-1859, em Araraquara ) D. Luzia
Corrêa da Rocha, n . 16 - XI- 1840, em Ara
raquara ; n . p . de Joaquim de Almeida
João de Almeida Leite Morais Leite Morais, n . XII -1793, em Porto Fe
liz , e de D. Isabel Rodrigues Silva , n .
Tiete ; n . m . do comendador Joaquim Lourenço Correa, n . 10- V III- 1811,
em 'Tietê, e de D. Francisca Miquelina Leite Morais , tambem de Tiete.
A 11 -XI- 1919, em Jaú, c. c. D. Letícia de Toledo Morais, n . 8 - VII- 1898, em
Jaú , filha de José Corrêa de Morais e de D. Ana de Toledo Piza . Pais
de : F1 ) D. Célia, n . 10-11-1921 , em Jaú . F2 ) D. Ivone, n . 8 -II - 1921,
em S. Paulo. F3 ) Mário, n. 13 -VI- 1925, em São Paulo . F4 ) D. Maria
Lúcia , n . 19 - VII- 1930 , em Mocóca.

Dr Geraldo Bezerra de Menezes, n.

11 -VII - 1915 , em Niterói, onde fez todos os


seus estudos, diplomando -se a 10 -XII -1936 ,
pela Faculdade de Direito, sendo o orador da
turma. Professor da Faculdade Fluminense
de Comércio, desde 1937 ; e presidente da Se
gunda Junta de Conciliação e Julgamento, do
Distrito Federal . Membro do Instituto Ge
nealógico Brasileiro , do Inst. Bras. de Direito
do Trabalho, da Ordem dos Advogados ; pre
sidente da Fed . das Congregações Marianas
de Niterói . Colaborou : " Revista do Serviço
Público ”, “ O Estado " ( de Niterói ) , “ Jornal
do Comércio " , além das revistas especializa
das de Direito Socia !. Publicou “ Homens e
Idéias à Luz da Fé" ( 1942 ) ; e " Política Sin Dr. Geraldo Bezerra de Menezes
dical Brasileira " ( 1943 ), que tem recebido elo
gios unânimes; e vários discursos e conferên
cias, publicados na Imprensa. São seus irmãos : Sar” , Leandro, Raquel, De
bora , João, Inácio, Maria, Cefas e Rute. ( Vêr farníl::1 Bezerra de Menezes”,
no "Anuário Genealógico Brasileiro ) . Filhos do dr. José Geraldo Bezerra de
Menezes , n . 23-IV - 1867, em Paraíba do Sul , † 29-111 , 5 , em Niterói, e de

466 -
BIOGRAFIAS DE SOCIOS

( c. 30 - V1-1892, em Paraíba do Sul ) D. Lucinda Montedonio , n. 9-11-1877,


em Lisboa ( Portugal) ; n . p. do dr. Leandro Bezerra Monteiro, n . 11 -VI - 1826 ,
em Joazeiro, † 15-XI - 1911 , em Niterói, e de ( c. 31-1-1852, em Sergipe ) sua
parenta D. Emereciana de Siqueira Maciel Bezerra, n . 9 -XII- 1830, no En
genho Serra-Negra (Sergipe ), † 9-1-1887 , na fazenda Santa Rosa, freguesia
de Santo Antônio da Encruzilhada; n . m. do ator e cantor português João
Batista Montedonio e de sua 3.a esposa D. Ana Conceição .Casquilho. O
dr. Geraldo, a 18-11-1941 , em Niterói, c. c. D. Odete Pereira, n . 25 -XII - 1919,
em S. José d'Além Paraíba ( Minas) , filha de Francisco Machado Pereira
e de D. Idalina. Pais de : F. 1 ) Angela , n . 21-111-1942 ; e Ana Maria , n .
20 -VI - 1943, ambas em Niterói .

Otávio Pires Coelho, n . 26 - X - 1875,


em Pelotas ( Rio G. Sul ) . Coronel de
Cavalaria do Exército . Comandante
dos Dragões da Independência , diretor
da Cudelaria de Saycan, comandante
do 4.° R. C. I. e do 12.º R. C. I.
Foi Ajudante de Ordens do General
Diretor de Artilharia e Cavalaria e Co
mandante da 1.a Divisão de Cavalaria.
Organizou uma Arvore Genealógica
dos Coelhos, da cidade de Porto Ale
gre, catalogada no Instituto Histórico
da mesma cidade. Membro do Insti
tuto Genealógico do Rio Grande do
Sul e do Instituto Genealógico Brasi
leiro, sendo colaborador nas publica
ções deste. Colaborou na revista do
Coronel Otávio Pires Coelho Estado Maior do Exército e na im
prensa do Rio G. Sul. O " Dever " ,
jornal da cidade de Bagé, publicou uma
conferencia sua sobre a personalidade de Deodoro da Fonseca , por oca
sião do centenario de seu nascimento . Filho de Catão Vicente Coelho n .
5-1V - 1850 em S. Borja ( Rio G. Sul ) , engenheiro agrimensor, † 3-111-1937 ,
em Santa Maria ( Rio G. Sul) e de ( c. 24-1-1875, em Porto Alegre ) D.
Maria Venancia Simões Pires, n . 16-VII - 1855, em S. Sepé ( Rio G. Sul ) ;
in. p. de João Antônio Coelho, major da 2.a linha, n . 29-VIII - 1818, em
Porto Alegre, onde † aa 6- IV- 1876, e de D. Matilde Palma , n. e 1 em S.
Borja ; n. m . de Joaquim Simões Pires, n. 1802, em Rio Pardo (Rio G.
Su ! ) , † 1864, em S. Sepé , capitão de 2.a linha, e de D. Maria do Carmo
Gonçalves, n. S. Sepé ( prima-co- irmã do General Bento Gonçalves da
Silva , chefe farroupilha ). O coronel Otávio, a 10 -XII -1906 , no Rio de
Taneiro, c.c. D. Marieta de Aguilar Pantoja , n . 27 -XI- 1883, no Distrito
Federal ( S. Cristovão) , filha do engenheiro Jacinto Adolfo de Aguilar
Pantoja, † 21-VI-1927. Pais de : 1 ) Jacinto. n . 27 - XII- 1907, no Distrito

467
16 José Inácio Farinha .

Antônio
Coelho
4oão
8 Antônio José Coelho .
J
M).( ajor 17 Jacinta Inácia .
() ngenheiro
Vicente
Coelho
atão

18 Francisco Gonçalves.
E2C

9 Antônia Maria do Carmo.

19 Apolonia Maria do Carmo .

20

José Palma ( Cacique da


Matilde

10
Palma

Tribu dos Charrúas, que


habitavam São Borja ) .

21
Cavalaria

.
( oronel
CCoelho
Otávio
Pires
)de

22

11
5

23
Joaquim

Mateus Simões Pires.


Simões

24
Pires

12 Sargento -mór Antônio Si.


mões Pires.
C.)( apitão

25 Catarina Inácia Gonçalves Dias.


Venancia
Simões
Maria
Pires
1

26 Alexandre Luiz de Queiroz e Vas .


concelos.
13 Maria do Carmo Violan
27 Maria Eulalia Pereira Pinto , filha
te de Queiroz e Vascon de Manuel de Oliveira Luiz e de
cellos.
9

Josefa Maria de Queiroz, esta fi


lha do coronel Francisco Barreto
Pereira Pinto , fundador do Rio
Pardo .
Gonçalves
Gonçalves
iGeneral
Carmo
Maria
prima
, refe
Silva
Benormā

28
da
do
cto
-cdo
farroupilha
,

14

29
3

30

15
7

31
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

Federal ; 2) Alcides, n. 3 -XII- 1908, em S. Gabriel (Rio G. Sul ) ; 3 ) Maria


Venancia, n. 6 - X -1909, no Distrito Federal, t ; 4 ) Celina , 11. 16- X - 1911 ,
no Distrito Federal, † ; 5 ) Carmen , n . 4- X- 1913, em Sant'Ana ( Rio G.
Sul ) ; 6 ) Alvaro, n. 2-X - 1914, em Sant'Ana ; 7) Célia, n . 8 - XI- 1915. no
Distrito Federal ; 8 ) Carmelita, n . 19- III - 1917, no Rio Pardo ( Rio G. Sul) :
9 ) João, n. 3 -XII - 1921, no Distrito Federal .

Manuel Pinto Moniz de Aragão


Natural da cidade de Sousa, na Paraíba
do Norte, onde nasceu a 3 -X - 1911 . Fez
seus primeiros estudos em sua cidade de
nascimento e seus estudos secundários
na Capital da República . Comerciário. E'
gerente de uma firma comercial . Filho
de Franklin Pinto Moniz Barreto de
Aragão e de D. Francisca Alves de Mou
ra Pires de Aragão ; n. p . de António .
Francisco Pires de Carvalho e Aragão e
de D. Delmira Alves Branco Moniz
Barreto ; n. m . de Clementino Tra
jano Pires de Carvalho e Aragão e de
D. Francisca Alves de Moura. Casou-se
em Rio de Janeiro, Distrito Federal com
D. Mercedes Santos, filha de José dos 25-1942
Santos Jr. e de D. Umbelina Pereira.
São seus filhos : Franklin Santos Moniz Manuel Pinto Moniz de Aragão
de Aragão, n . em 1939, no Rio de Janeiro
e † no mesmo ano.

Dr. Mario D. Wanderley, n . 11- XI


1893 , em Porto Calvo ( Alagoas ) . Fez
seus estudos primários e secundários no
Colegio Salesiano de Recife. Na Facul
dade de Direito dessa cidade , formou - se
em 10-XII - 1915. Advogado . Membro da
Academia Alagoana de Letras e do Ins
tituto Genealógico Brasileiro. Publicou :
• Palavras dolorosas " ( ficções roman
ticas ) ; “ Dialogos dos Abutres" ( ficções
sentimentais ) ; “ No Tempo da Força "
exaltações históricas ) ; “ Domingos Jor
ge Velho " (cronica dos Palmares ) ; e
* Imperatriz nunca serás” ( romance ).
Filho do dr. Francisco Izidoro Rodrigues
dia Costa e de D. Maria de Albuquerque
Dr. Mario D. Wanderley Lins. C.c. D. Benedita de Sá Barbosa.
-
469
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Otávio Ferraz de Camargo Junior.


n . 11 -XI- 1909, em Mogi Mirim (Es
tado de S. Paulo) . Funcionário Ban
cário. Trabalhou no Banco Comercial
do Estado de S. Paulo , sendo agora
Inspetor de Filiais e Agências do Ban
co Nacional da Cidade de S. Paulo.
Fundador e Diretor da Sociedade Ra
dio Bandeirante e é membro do Insti
tuto Genealógico Brasileiro . Filho de
Otávio Ferraz de Camargo e de D
Ana Flóra Penteado Cruz Ferraz de
Camargo ; n . p. de Manuel Ferraz de
Camargo e de D. Maria Carolina de
Barros Ferraz ; n . m . do dr. Hipólito
Ladislau Alves Cruz, advogado pela Fa
Otavio Ferraz de Camargo Junior
culdade de Direito de S. Paulo, em 1881, e
de D. Ana Leite Penteado Alves Cruz .
Dr. Plinio dos Santos Barroso, n . 3-11
1889, em S. Paulo. Estudou nos Ginásios
Carmo e S. Bento , ambos em S. Paulo,
onde se formou a 25 -XII- 1910 pela Facul
dade de Direito . Foi advogado em Santos
e São Paulo , sendo atualmente oficial do
Registro de Imóveis da 1.a Circunscrição
de Santos. Membro do Instituto Genealó
gico Brasileiro, ex-presidente do Rotari
Clube e do Tenis Clube, ambos de Santos;
ex -diretor do Hospital S. José, em S. Vi
cente . Colaborou nas revistas “Miscelania ”
( 1923 ) ; “ Vida Moderna " ( 1924) ; " Rotari
Brasileiro " ( 1934) ; e “ Poliantéia do 1.0
Congresso Brasileiro de Estudantes ( 1909) ;
" Revista Academica " e " Onze de Agosto
( 1908-9 ). Publicou : " Considerações sobre Dr. Plinio dos Santos Barroso
a Cláusula Penal" ( 1916) tése ; " Marinha
Portuguesa" ( 1932) discurso ; " Cooperação ” ( 1933 ) , além de usar bom
numero de folheto contendo arrazoados forenses. São seus irmãos ( ver
a família “ Barroso " , no Anuário Genealógico Brasileiro ) : Bartolomeu ,
Dalila, Lucilia, Armando, Maria Carlota, Luiz, Maria Luiza, Silvia, Elza,
Flavio e Zilda . Filhos de Luiz Augusto Barroso , n. 25-XII - 1857, em
Matozinhos ( Porto - Portugal), † 29 -IX - 1909, em S. Paulo ( Brasil ) e
de (c . 22- IX - 1877, em S. Paulo, Igreja da Consolação ) D. Joaquina cos
Santos, n. 22 - X - 1860 , em Nazaré ( S. Paulo ) , † 7 -III-1909, em S. Paulo ;
n . p. do major do Exército Português, Bartolomeu Augusto Barroso , e
de D. Maria da Luz Ferreira , portuguesa, † V - 1909, em Lisboa : n . m .
470
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

de Joaquim Rodrigues dos Santos Sobrinho, n. 6- IX- 1839, em Portugal,


† 21 -XII- 1893, em S. Paulo, e de D. Maria Josefa dos Santos , n. 13-1X
1843, em Nazaré, † 12-1-1896 , em S. Paulo. O dr. Plinio a 21 -VI- 1913,
em S. Paulo, c.c. D. Idalva de Sousa Pereira, n, 7 - XI- 1892, filha de Fran
cisco de Sousa Pereira, † 26 - IV - 1910, em S. Paulo, e de D. Manuela Dias
de Sousa, † 3-VII- 1925, em S. Vicente. Pais de : F. 1 ) Luiz Augusto, n.
18-V- 1914, em S. Paulo, onde † 28-1-1930 ; F. 2) 6.a Maria Flora, n. 1 - V
1915, em S. Paulo, onde a 29 - V - 1939, c.c. dr. José Reinaldo Marcondes ,
com uma filha : Maria Lúcia ; F. 3) D. Maria Helena , n . 10-VIII - 1916,
em S. Paulo, onde a 12 - V -1936 , c.c. dr. Dario Sebastião de Oliveira Filho ;
pais de Edite Maria, Dario Sebastião e Plínio.

Pedro Robles y Chambers , n . 24


VIII - 1912, em Guayaquil ( República
do Equador), onde fez todos os seus
estudos . Historiador
iador e genealogista,
publicou “ Contribuición para el estu
dio de la sociedad colonial de Guaya
quil” , que lhe deu entrada como Mem
bro do Centro de Investigações Histó
ricas de Guayaquil, Instituto Genealó
gico Brasileiro , Instituto Argentino de
Ciências Genealógicas. Membro : do
Centro Vallecaucano de História e An
tiguidades de Cali ( Colombia ) ; do Ins
tituto Hispano - Americano de Relações
Culturais . ( de Guayaquil ) ; do Centro
Histórico Larense ( de Barquisimeto,
Estado Lara, Venezuela) ; do Centro
de Estudos Históricos e Geográficos .
de Azuay (Cuenca, Equador ) e do
Pedro Robles y Chambers
Centro Boliviano de Guayaquil. Cola
borou nos diários “ El Telégrafo " de
cano da imprensa de Guayaquil ; no “ Universo ” e “ La Prensa ” ; na “ Re
vista de la Universidad ” e nos órgãos oficiais da municipalidade de Cuenca
Guayaquil. Atualmente bancário, no Banco de Desconto de Guayaquil.
Filho de Francisco Robles e Macias, n . 15-1X- 1874, em Guayaquil , † 30
VI- 1927, Consul da Argentina ( 1902), e de ( c. 6 - VI - 1896 ) D. Simona
>

Chambers e de Vivero, n. 24 - IV - 1977, em Guayaquil , onde † 28-VI - 1914,


benemerita da comunidade Salesiana, por esta distinguida com Diploma.
N. p. de Inácio Robles e de Santistevão, n. 17-1-1839, em Guayaquil , onde
Í 14-VI- 1915, Governador de Guayas, consul do México ( filho do general
Francisco Robles e Garcia, n. 1812, presidente da República do Equador
em 1856 ) e de ( c. 25-111-1870, em Guayaquil ) D. Rafaela Macias de Tre
viño, n . 14 -VII- 1894, em Balzar ( Guayaquil) , † 21 -IX - 1906, no Havre ;
n. m. do capitão Geo Chambers Stocks, n. 1827 , na Inglaterra, † 13-VII
.
471 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

1899, em Guayaquil , consul de S. M. Britanica e de ( c. 22 - X - 1865, em


Guayaquil), D. Eufemia de Vivero Garaycoa, n. 12 - V - 1835, † 2- XII - 1917.

Luciano de Almeida Ramos Noguei


ra, n. 13 - V- 1873, na fazenda da Loanda
( Bananal, Estado de São Paulo ) , sendo
batizado a 21 - IX , do mesmo ano, na fa
zenda Campo Alegre, freguesia do Espi
rito Santo (Barra Mansa, Estado do Rio ).
Coronel da Guarda Nacional. Fez o curso
primário na fazenda Paineiras , continuan
do - os em Bananal . Em 1885, no Rio,
o colegio Alberto Brandão ; em
1887, em Bananal, o colegio dr. Deme
trio Colete ; e em 1888, em Lorena, o co
legio S. Luiz. De 1896 a 1899 foi su
piente de delegado de polícia de Bananal,
assumindo varias vezes o cargo . Em
1901 foi eleito vereador, sendo reeleito
varias vezes . Ainda em Bananal ocupou
os cargos de inspetor escolar, presidente
Luciano de Almeida Kamos Nogueira da camara , prefeito municipal e presi
dente da Junta Militar, até 1909, em que
assumiu o cargo de coletor federal, apo
sentando - se em 1937. Provedor da Santa
Casa de 1923 a 1926 ; e de 1930 a 32. Em 1893 combateu , como voluntário ,
ao lado do governo legal . Fez parte sempre do Partido Republicano Pau
lista, até 1930 , em que abandonou a política ; por muitos anos foi presi
dente do partido em Bananal Filho de Pedro Ramos Nogueira, n. 26-1
1852. † 19 - VII- 1888, coronel da Guarda Nacional; e de ( c . 1870 ) sua pri
ma D. Cândida de Almeida ee Silva Nogueira, n . p. dos Barões de Joatinga ;
n. m . do capitão Manuel de Freitas e Silva e de D. Francisca de Almeida.
O coronel Luciano c.c. sua prima D. Maria Joaquina de Almeida Gouvea,
filha de Pedro Ramos Nogueira de Gouvea e de D. Amalia de Almeida
e Silva . Filhos : F. 1 ) Guilherme, n . 21-IV - 1901, † 1902 ; F. 2) Pedro,
n . 30 - X - 1902, casado ; F. 3 ) D. Maria Cândida, n . 21- III-1966 , casada ;
F. 4) Eduardo, n . 25 - X - 1907 ; F. 5 ) Maria Luiza , n . V- 1911 , † 1912 ; F. 6)
Otaviano , n. X - 1913, † 1914 ; F. 7) Guilhermina. n. 21 - VIII- 1914, casada ;
F. 8) Luciano José , n . 29-VI- 1916 ; é F. 9) Margarida, n . 31 - III - 1918.
solteira

Pio Corrêa de Almeida Morais, n . 21 - XI - 1870, em Araraquara ( E Paulo ),


onde fez o curso primário e o curso secundário em Ouro Preto, em 1887 e 1888.
Foi juiz de paz em Matão e Araraquara ( 1896 e 1899 ; c 1901 a 1905 ), Prefeito
e Vereador da Camara durante esse período, eleito anualmente pelos seus pares.
Tenente-coronel da Guarda Nacional. Filho do coronel João de Almeida Leite
Morais n . 8 - V - 1839, em Tietê, e de ( c. 8-1-1859 ) , em Araraquara ) D. Luzia
472
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

Corrêa da Rocha n . 16 -XI- 1840 , em


Araraquara ; n. p. de Joaquim de Almeida
Leite Morais , n. XII - 1793 , em Porto Fe
liz, e de D. Isabel Rodrigues Silva n.
n m . do comendador Joaquim
Tietê ; n.
Lourenço Corrêa , n . 10 -VIII- 1811, em
Tiete ; e de D. Francisca Miquelina Leite
Morais, tambem de Tietê. A 7-1X - 1893,
em Araraquara , c.c. D. Juventina Borba,
ali nascida a 17 - VII - 1873, filha do ma
jor Antônio Borba e de D. Lucrecia
Xavier. Pais de: F. 1 ) Pio , n . 11-IX
1894, em Araraquara, † 11 -VIII- 1918.
F : 2 ) Maria Rita, gemea , n . 1 - V -1895,
em Araraquara , † menor . F3 ) Maria
Pio Corrêa de Almeida Morais
Benta , gemea, n . 1 -V- 1895 , em Araraqua
ra, † menor . F. 4 ) Sylvio Borba de Al
meida Morais , 28 - X -97. F. 5 ) Nair Borba de Almeida Morais, 28 - V -900 . F. 6 )
João n . 26-XI - 1901 em Araraquara, † a 30 do mesmo mês e ano. F. 7 ) Iolanda,
n. 11-1-1903 , em Araraquara. F. 8 ) Lucí , n . 18-1-1905 , em Araraquara . F. 9)
Maria de Lourdes , n . 17-V1I- 1917 , em Araraquara, † 21 - IV- 1918 .

Sebastião Almeida Oliveira Na


tural de Monte Azul , São Paulo , onde
nasceu a 8 de Março de 1904. Incansá
vel estudioso das nossas coisas , da mussa :
dor
história e da nossa gente . Colabora
de vári os peri ódic os. Escr eveu : “ Ex
pressões do Populário Certonin "
de extraordinário mérito e " Garcia Re
e diversos ensaios de menor
dondo " ,
TiSU..tu
vuto . Socio do instituto
Geográfico de São Paulo ; da Sociedade
de Etnografia e Folclore de São Paulo
da Sociedade de Geografia , do Rio ; do
Centro de Estudos Arqueológicos, d
Rio : da Sociedade dos Amigos de Alberto
Torres , do Rio ; da Sociedade Geog áfiru
Sebastião Almeida Oliveira
Americana, de Buenos Aires : da Natio
nai Teográch Society . de Washington ,
do rit
Pan s be ncinin
Esc oreClu Bra.silneirRin in Asc
os, alem de outras dnesociedades culturais . E ' eserivão
de paz e tabelião em Tanabi , neste Estado , ha 17 anos . Filho de José de
Almeida Oliveira e de D. Augusta Antônia de Jesus, fazendeiros em Rio
Preto . E' casado em 30-9-930 com D. Carmen Pargas de Oliveira .

-
473
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Padre Pio José Busanello Na


tural de Vasconcelos Filho, Município
de Julio de Castilhos, onde nasceu a
13 de Outubro de 1904. Fez seus es
iudos primários na sua cidade natal.
Seus estudos secundários foram feitos
em S. Leopoldo. Cursou seus estudos
superiores no Seminário Central S.
: -opoldo, por onde se formou a 21- IX
1929. Já residiu em José Bonifácio,
S. Leopoldo. E' atualmente Vigário ,
exercendo seu apostolado na cidade de
Juí, no Rio Grande do Sul, desempe
nhando o cargo de Ministro Eclesiás
tico desde 22-1-1932. Filho de Luiz
Antônio Busanello e de d. Teresa
Lotto ; 1. D. de Pedro Busanello e de
d . Luiza Botos ; n . m . de Luiz Lotto .
São seus irmãos : Mateus, † ; Carlos. Padre Pio José Busanello
Angela, † : Luiz, † ; Eduardo, Ama
bile, t ; Adelaide, t ; Amalia , Albina e Amelia .

Raimundo Otávio da Trindade, n.


20 -XI- 1883, em Furquim ( Minas Ge
rais ) . Seus primeiros estudos foram
no lar paterno e seus estudos secun
dários e superiores no Seminário de
Mariana , de onde saiu a 4 - IV - 1908 .
quando se ordenou sacerdote. Foi vi
gário em Rio Doce, Limeira (Minas
Gerais ) , em S. Domingos do Prata
Barra Longa e em Ponte Nova , onde
foi eleito Presidente da Câmara Muni
cipal, serviu o cargo apenas por 36
dias, exonerando-se logo. Quando no
desempenho de Vigário de Barra Lon
ga, nomeou -o cônego efetivo do Ca
bido Metropolitano o grande arcebispo
Dom Silverio Gomes Pimenta. Pro
movido no governo do Exmo. Snr.
Dom Helvécio Gomes de Oliveira a
tesoureiro e a chantre. E' atualmente
Cônego Raimundo Trindade Diretor do Arquivo Eclesiástico e Se
cretário do Arcebispado de Mariana,
(lesde 1924, com interrupção de 9 anos , reassumindo em IV - 1940 ; e du
rante este intervalo dirigiu o Ginásio “ Dom Helvécio ”, em Ponte Nova .
Publicou : “ Semana Santa” , “ Monografia de Barra Longa ", "Gerenio
474
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

gias Mineiras” , “ Efemérides da Arquidiocese de Mariana ”, “ Arquidio


cese de Mariana ” , “ A Família Pontes ”, " A Família dos Andradas" e
"Genealogias da Zona do Carmo" , obras de incontestável e merecido
valor. Filho de José Pereira da Trindade, ř, e de sua prima carnal D.
Maria Belmira da Trindade ; n. p. de José Felizardo Pereira Guimarães,
Ť, e de D. Maria Madalena da Trindade, † ; n . m . de Francisco Ferreir :
da Trindade, † ( irmão de sua avó paterna ), e de D. Cornélia Belmiro Xa
vier, f. São seus irmãos : D. Maria Amélia da Trindade, José Pereira da
Trindade Junior, D. Margarida Maria da Trindade, D. Maria Nazare
Trindade, D. Cecília Trindade, Domingos Trindade, D. Maria das Mercès
Trindade e o Padre Geraldo Trindade.

Dr. Rafael Franco de Melo , n . 13-IV -


1907, em S. Paulo . Solteiro . Formado
em medicina em 31 -X- 1932. Membro de
varias instituições culturais, entre elas
fundador do Instituto Genealógico Bra
sileiro. Médico de nomeada em S. Paulo.
Ex -interno por concurso do Hospital Pró
Mater, serviço do Prof. Fernando de
Magalhães , ex -interno da 3.a enfermaria
do Hospital S. Francisco de Assiz , cli
nica médica propedeutica serviço do Prof.
Rocha Vaz, aperfeiçoado em psiquiatria
pela clinica psiquiátrica da Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro serviço do
Prof. Henrique Roxo ; ex -presidente da
seção de Neurologia Psiquiátrica da So
ciedade Academica de Medicina e Cirur
gia do Rio de Janeiro com curso de aper
ieiçoamento de Urologia -Pediatria São Dr. Rafael Franco de Melo

seus irmãos : Raul , n . 31 - VII - 1910, mé


nico , c.c. D. Charlotte Frank ; e Rubens, n . 14- III - 1919 advogado, c.c. D
Lia Junqueira. Filhos do coronel Joaquim Franco de Melo, n . 27 -XI- 1880,
f 9 -XII - 1937, em S. Paulo, fundador de cidade Lavinia, e de ( c. 20 - VI
1906 ) D. Lavina Dauntre Sales Leme, n . 9- IX - 1885 ; 1. p. de Rafael Sil
veira Melo, † 9-IX - 1895 , e de D. Ana Franco de Morais , † 2-11-1914 ; n .
m . de José de Sales Leme, n. 11 - IX - 1852, † 31 - IX - 1930, em S. Paulo ,
fundador da cidade de Barra Bonita, e de ( c. 1875 ) D. Winifrida Owlpen
de Camargo Medella, n. 1857.

Laurenio Lago ( Coronel honorário do Exército ) , n. 21-XII -1869, em


Barra do Pirai ( Rio ) . Fez seus estudos em Rezende, no Colegio S. Carlos e
no Rio de Janeiro, nos Colegios Pedro II e Naval . Em 1895, por concurso foi
nomeado amanuense da Secretaria de Estado da Guerra, onde galgou todos os
cargos até o de diretor , - cargo em que está aposentado. Publicou os seguintes

475
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

trabalhos históricos : 1 ) O Marechal Salva


dor José Maciel ; 2 ) A Secretaria de Estado
da Guerra ; 3 ) O Estado Maior General ; 4 )
Medalhas e Condecorações Brasileiras ; 5 )
Caxias na Numismática Brasileira ; 6 ) Ma
rechal Julio Anacleto Falcão da Frota ; 7 )
Brigadeiros e Generais de Dom João VI e
D. Pedro I, no Brasil ; 8) Dados Biogra
ficos dos Diretores da Secretaria de Estado
da Guerra ; 9 ) Dados Biográficos do Briga
deiro dr. Manuel Antonio Henrique Tota ( e
outros ; 10 ) Marechal José Simeão de Oli
veira : 11 ) () Ministério da Guerra em
1838 ( biografia ) ; 11 ) O Arsenal de Guer
ra do Rio de Janeiro ; 12 ) Marechal Gra
duado Inocencio Galvão de Queiroz ; 13 )
Relação nominal dos generais efetivos do Coronel Laurenio Lago
Exército Brasileiro ; 14 ) Supremo Tribunal
de Justiça e Supremo Tribunal Federal ( biografias ) . Veja-se esta Revista Ge
nealógica Brasileira, n.º 7, pg. 19. Filho de João Maria Lemos do Lago.
Dr. Waldo Leite de Magalhães
Pinto, n . 18 de julho de 1906 , em Juiz
de Fóra ( Minas Gerais ) , magistrado .
Foi promotor em Jacuí; juiz municipal
em Araguari e Curvelo ; e juiz de di
reito em Monte Azul , Cristina e Ma
chado . Estudou em Mar de Espanha
e Belo Horizonte , formando - se pela
Universidade dessa cidade , a 25 -XII
1929. Filho do dr. Astolfo Leite de
Magalhães Pinto . n . 19-11-1874, em
Mar de Espanha. † 27-X - 1911 , promo
tor de Caldas e Juiz de Fora , deputado
estadual, e de (c . 1902, em Belo Ho
rizonte ), D. Antonia Luiza Monteiro
de Barros, n . Vitória ( Espírito Santo ) ;
n . p . do dr. Francisco Leite de Maga
Thães Pinto , n . Minas, e de D. Maria
Dr. Waldo Leite de Magalhães Pinto na Alexandrina de Sales Pinto, n . Além
Paraiba (Minas ), † 2- XI - 1932 ; n . m .
do dr, José Cesario de Miranda Ribeiro Monteiro de Barros, n . Minas, governa
dor de Alagoas, senador constituinte, procurador geral do Estado do Espírito
Santo, e de D. Maria José Ribeiro Monteiro da Silva. São irmãos do dr. Wal
do : Ivon , n . 11- IV - 1904, em Além Paraíba ; Jerson, n . 11 - X - 1907 ; e Rute,
11. 6 - III-1909, ambos em Juiz de Fóra. O dr. Waldo, a 30-VII - 1931 , em
476 -
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

Guaranesia ( Minas ) c.c. D. Olga Proença de Alcantara Soares, n. 5 - X


1911 em S. Sebastião do Paraiso (Minas ), filha de José Bento Soares
Junior e de D. Judite Proença de Alcantara. Pais de : Weber, n. 19 -IV
1932, em Araguari; Wanda , n . 18 -IX - 1937 , em Cristina (Minas ) ; e Wan
Gerley, n . 25 - IX -1938, tambem em Cristina

Capitão dr. José de Araujo Fa


brício, n. 31-1-1903, em Porto Alegre,
onde fez os estudos primários e se

oo
cundários. Formou -se em 1925, no
Rio de Janeiro. Médico do Exército .
Genealogista , membro de varias insti
tuições científicas e culturais, entre
elas o Instituto Genealógico Brasileiro .
Irınão de : Maria, n . 15 - IV-1904, em
Alegrete ; Ilza , nn .. 15 - VII - 1905, em
Barra do Ribeiro (Rio G. Sul) ; e Cé
lja , n . 13 -VII - 1912, em Porto Alegre.
Filhos do coronel Alcides de Oliveira
Fabrício, n. 1 - VII - 1872, em Uruguaia
na, e de ( c. 1901 , em Barra do Ribeiro )
D. Maria das Dores de Araujo Ribeiro ,
n. 20 - III - 1882, em Barra do Ribeiro ;
n. p. de José Luiz Fabrício, n . 1829
em Uruguaiana, onde † 1884, e de D Cap. dr. José de Araujo Fabricio
Zeiinida Martins de Ouveira, n . 1850,
eni Uruguaiana, † VIII - 1934, no Rio
de Janeiro ; n . m . José Carlos de Araujo Ribeiro, n . 1838, em Barra do
Ribeiro , onde † 1915, e de D. Josefina da Costa Ribeiro, n . 1840, em Barra
do Ribeiro, † 1934 em Porto Alegre . O capitão dr. José de Araujo Fabri
cio, a 18-11-1928, em Porto Alegre, c.c. D. Jení Ribeiro Machado, n.
21 -IX - 1905, em Bagé ( Rio G. Sul ) . filha de Ambrosio Vasconcelos Ma
chado e de D. Olga Ribeiro. Pais de : F. 1 ) Vera Fabricio Machado , n.
19 -XI- 1928 , no Rio de Janeiro ; F. 2 ) Cléo Fabrício Machado, n . 17-1-1931 ,
em Porto Alegre .

BIBLIOGRAFIA

Para a Bih'irtera do Instituto Genealógico Brasileiro, recebemos e muito agradecemos


os trabalhos seguintes. De muitos deles oportunamente daremos uma notícia biblio
gráfica desenvolvida .
1 ) M. Nogueira da Silva Bibliografia de Gonçalves Dias Imprensa Nacional
Rio , 1942 .
2 ) Anais do Itamaratí -
Vols . VI e VII- II Coleção Cisplatina Imprensa
Nacioral -
Rio , 1942. E ' publicação do Ministério das Relações Exteriores, sendo a
direção de Aurelio Porto . Constitue fonte utilíssima para o estudo da ocupação Cisplatina.
3) Écos Marianos Revista Católica Ano XVII - 1943.

477
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

4 ) Jorge Godofredo Felizardo A hora das Américas Livraria Continente


-

Porto Alegre, s/d. Discurso de paraninfo dos agrônomos da Universidade de Porto


Alegre, feito por esse nosso distinto consócio.
5 ) Revista Brasilera de Geografia Rio de Janeiro Os últimos números a partir
de Julho - Setembro de 1942.
6) Cultura do Cafeeiro no Brasil Estado do Paraná Levantamento de 1940.
Ensaio de uma corografia estatística – Rio , 1941 .
7 ) Boletim del Centro de Investigaciones Historicas Guayaquil, 1941 Boa
revista de história equatoriana.
8 ) Alberto Lamego Terra Goitacá Vol . V Niterói , 1942. Reunião de
páginas avulsas da história do Rio de Janeiro, ou mais propriamente, de Campos dos
Goitacazes, escritas por esse nosso erudito consócio .
9 ) Revista do Arquivo Municipal de São Paulo Os últimos números a partir
do n.o LXXXIV Bis São Paulo , 1942. E ' das melhores revistas que conhecemos
no gênero.
10 ) Geraldo Cardoso de Melo O Barão de Mambucaba Piracicaba, 1943
Estudo genealógico dôsse nosso prezado consócio e sõbre o qual oportunamente faremos
uma apreciação, pois o seu autor é dos mais competentes no assunto .
11 ) Boletim do Departamento Estadual de Estatística -
São Paulo, 1942-1943
Og últimos números a partir do n.o 9.
12 ) Anais da Sociedade Brasileira de Filosofia Rio, 1942 Ano II N .. 2.
13 ) Subsídios para a história da educação brasileira Boletins n.og 17 e 18 do
Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos I , 1940 II , 1941 Esta contém as
efemérides do ensino no Brasil Rio , 1942 . .

14 ) 0 Bi- Centenário da Colonização de Porto Alegre Rio, 1941 Excelente


trabalho do nosso consócio general Sousa Docea.
15 ) Paranhos Antunes Charles Mauras e a Action Française Recife 1942.
16 ) Caça e Pesca Os últimos números desta magnífica revista no gênero, que
vem cumprindo galhardamente a sua finalidade N.o a partir de Janeiro de 1943.
17 ) Revista do Instituto de Geografia do Rio de Janeiro Agosto 1942 Traz
am desenvolvido artigo de Adolfo Morales de los Rios sõbre “Tropas no Rio de Janeiro
e no Brasil até metade do século XIX ” , no qual vem larga descrição das Ordens Militares
do Brasil . Também uma biografia do marquês de Barbacena, trabalho do nosso consócio
sr. Sousa Docca e um brasão das armas do biografado, desenho do sr. Loureiro.
18 ) Bosqucjo histórico de Bom Jesus do Amparo Juiz de Fora Minas
Gerais 1942 .
19 ) Nação Armada Os últimos números dessa excelente revista de assuntos
militares, a partir dos volumes 39 4.0 ano.
20 ) Caxias Bela conferência do nosso consócio general Sousa Docca Rio, 1940.
21 ) Estudos Brasileiros Os últimos números dessa bem feita revista a partir
do n.o maio-julho de 1972.
22 ) Poetas Norte -Americanos Prólogo de Gastão Figueira Rio , 1942.
23 ) Biblioteca da Academia Carioca de Letras Cadernos n.os 1 e 2. Gráfica
Sauer Rio, 1942 . - O 1.0 trata de Moacir de Almeida e o 2.0 de Raul Pederneiras
Trabalhos de J. Paula Medeiros e Cumplido Sant'Ana.
24 ) Rodolf Bölting Dicionário Greco - português Imp. Nac, Rio, 1941.
25 ) Boletim do Inst. Hist. do Ceará N.9 6 Trata de Capistrano de Abreu.
26 ) Francisco Antônio Lopes - História da construção da igreja do Carmo de
Ouro Preto Rio, 1942. Excelente trabalho sôbre a arte brasileira.
27 ) Arquivos do Museu Paranaense Vol . II Curitiba, 1942.
28 ) Diego Dublé y Rutia Memoria genealogica de la familia Dublé Satniago,
1942. Bom trabalho genealógico, impresso em papel de luxo, com ótimas fotografias
de retratos.
29 ) Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Os últimos números
a partir do n.o 3. Essa revista é das melhores que conhecemos no gênero Rio, 1939 .
( Continua na pg. 523)

478
Francisco
Coronel
Xavier
10-11-1835
16 Capitão João Paes Barreto de

Melo
.1Paes
Melo ( 2. ° ) . 3

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2-1
Melo ( 1.9 ) , n . 1740 .


17 Inez Brites Xavier Barreto .
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18 Capitão Sebastião Lins. Wanderley .
P3nXavier
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Manuel
Barreto
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Paes
841
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19 Maria de Barros Wanderley.


Paes

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20 Capitão João Paes Barreto de


Melo ( 2. ) n.º 16.
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10 General Francisco Xavier


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Paes de Melo ( 1.' ) .


21 Inez Brites Xavier Barreto , n.º 17 .
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Barreto
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Paes

22 Manuel de Barros Wanderley .


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11 Ana Rita Mauricia Wan


c.

derley.
23 Maria Lins ( 5.4 ) . 14
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24 José Luiz Paes de Melo ( 1.0 ) , 14


nº 8 .
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14
12 Coronel Francisco Xavier
Melo
Paes

Paes de Melo ( 2.0 ) n . 4 .


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25 Ana Florência da Conceição Wan . (5


derley, n.º 9 .
Melo

15

26 General Francisco Xavier Paes (5


de Melo ( 1.° ) , n.º 10 .
13 Maria Rita Wanderley,
n. 5 .
27 Ana Rita Mauricia Wanderley , 15
6

nº 11 .
5

27 Fernão Pereira do Rego . (5


Paes

}
Margarida

15
Cândida

14 José de Barros Pimentel,


( 3.0 ) ,
1

29 Engracia Maria Rita de Barros. (5,


15
2Melo
).(de
.

30 José Luiz Paes de Melo ( 1.0 ) , ( 61


n . 8.
16
15 Margarida Francisca Paes
de Melo ( 1.a ) .
31 Ana Florência da Conceição Wan 16
7

derley, n.º 9 .
16
1 64 Cap . João Paes de Melo ( 1.0 )
2 Sargento -mór João Paes Barreto ( 4.0 ) . 65 Margarida Alves de Castro .
I 66 Cap . João Mauricio Wanderley .
3 Rosa Mauricia Wanderley . 1 67 Maria Rocha .
4)
68 Cap . Estevão Paes Barreto , morgado .
orto 169 Maria Barreto Albuquerque .
João Paes Barreto , morgado,
legre , 4 5 70 Coronel José de Sá Albuquerque .
5)lh5 Maria Maior de Albuquerque. Catarina de Albuquerque .
e Ju 171
| 72 Cap . José de Barros Pimentel ( 1.0 ) .
73 Maria Acioli .
Ensaio 6 Cap . José de Barros Pimentel ( 2.0 ) .
74 Capitão João Mauricio Wanderley n.º 66 .
7 ) Isabel de Almeida Wanderley . Maria Rocha , n.º 67 .
| 75
revista 7
8) 76 Cristovão Lins .
Adriana Wanderley .
páginas Cap . Sebastião Lins. 1 77
Goitaca Inácia Vitória Barros Wanderley .
5
|
78 Cap . João Batista Acioli .
79 Maria de Barros Wanderley ( 1.* ) .
99
do n.o 80 Cap . João Paes Barreto de Melo ( 1.° ) , n.º 64 .
no gêdo Sargento -mós Cristovão Paes Barreto , 1 81 Margarida Alves de Castro , n.o 65 .
10 ' Rosa32Mauri
n.0 . cia Wanderley , n. ° 33 . 5 82 Cap . João Mauricio Wanderley , n.º 66 .
Estudo1 183 Maria Rocha , n.º 67 .

uma al ſ 84 Cap . Estevão Paes Barreto , morgado, n.º 68 .


112 Morgado João Paes Barreto , n.º 34 . | 85 Maria Barreto Albuquerque, n.º 69 .
Os úl ti
123 Maria Maior de Albuquerque , n.º 35 .
I 86 Coronel José de Sá Albuquerque , n.º 70 .
| 87 Catarina de Albuquerque, n . 71 .
13 88 Cap . João Mauricio Wanderley , n.º 66 .
Institut Cristovão da Rocha Wanderley. | 89 Maria Rocha , n.o 67 .
r
efemé
14 Feliciana Melo e Silva .
ſ 90 Cap . Feliciano Melo e Silva .
191 Brites de Barros Rego .
ll
traba s 92 Francisco Coelho Nigromante .
156 Manuel Coelho Nigromante. 1 93 Brasilia Monteiro .
ſ 94 João Mauricio Wanderley , n.º 66 .
16 , Adriana Wanderley. 1 95 Maria Rocha , n.º 67 .
vem
11 Cristovão Paes Barreto , n .° 32 .
um des João Paes Barreto de Melo ( 2.° ) , n.º 16.
19967 Rosa Mauricia Wanderley , n . 33 .
e no £9 Inez Brites Xavier Barreto, n.º 17. S 98 João Paes Barreto ( 5. ° ) , n. 34 .
1 99 Maria Maior de Albuquerque , n .° 35 .
do Br 0 Capitão Sebastião Lins Wanderley , nº 18. ( 100 José de Barros Pimentel ( 2.0 ) , n.° 36 .
sr . So 1101 Isabel de Almeida Wanderley , n .° 37 .
1 Maria de Barros Wanderley , n.º 19 . 1102 Sebastião Lins, n. ° 38 .
Geraisi 103 Inácia Vitória Barros Wanderley, n .° 39 .
1 $ 104 Cristovão Paes Barreto , n. 32 .
milita2 João Paes Barreto de Melo ( 20 ) nº 16. 105 Rosa Mauricia Wanderley , n. ° 33 .
23
2 Inez Brites Xavier Barreto, n.º 17. 106 João Paes Barreto, n.º 34 .
1107 Maria Maior de Albuquerque , n.º 35 .
do n . $ 108 Cristóvão da Rocha Wanderley , n.º 44 .
24 Manuel de Barros Wanderley , n.º 22 . 1109 Feliciana Melo e Silva , n.º 45 .
\ 110 Manuel Coelho Nigromante, n.º 46 .
Sauer Maria Lins ( 2.a ) , n.º 23. 1111 Adriana Wanderley , n . 47 .
\ 112 Paulo de Amorim Salgado.
Trab : 1113 Francisca Acioli .
16 Cap . Fernão Pereira do Rego ( 4. )
| 114 Rodrigo de Barros Pimentel ( 2.0 ) .
Inez de Almeida Pimentel. 1115 Cosma Lins .
( 116 Coronel José de Barros Pimentel ( 2.0 ) n . ° 36 .
Ouro8 Capitão Cosme Damião de Barros. 1117 Isabel de Almeida Wanderley, n . ° 37 .

9 Maria Josefa Fernandes Caldas. ( 118 Vasco Marinho Falcão ( 3. ° ) .


1119 Rosa Manelli .
1942
1120 Cristovão Paes Barreto, n.º 32 .
de riP João Paes Barreto de Melo ( 2.0 ) , n .° 10 1121 Rosa Mauricia Wanderley , n . ° 33 .
я ра1 Inez Brites Xavier Barreto, n.º 17 . | 122 João Paes Barreto , n . ° 34 .
1123 Mauricia Maior Albuquerque, n.o 35 .
$ 124 José de Barros Pimentel ( 2.0 ) n . ° 36 .
Sebastião Lins Wanderley , n.º 18 .
( 125 Isabel de Almeida Wanderley , n .° 37 .
2
( 126 Sebastião Lins, n.° 38 .
3 Maria de Barros Wanderley , n. ° 19 . 1127 Inácia Vitória Barros Wanderley, n. ° 39 .
Antônio de Oliveira .

Machado
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Inácio Antônio de Olivei de Arruda Cabral .


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15 Ana Lantenschlager,
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Suiça .
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32 165
Inácia Maria do Rosário , n. Borda do 1 66
zen { 33 | 67 Manoel de Azevedo Matos .
Tin Campo . Antonia Ribeiro do Pilar Werneck .
§ 68
9 Francisco das Chagas Monteiro .
(34 Inácio de Souza Werneck , n. 25 -VII - 17426
+ 2 -VI I - 1822 Sa rgento -mór. ſ 70 Isabel Maria da Vizitação .
35 Francisca Lauriana das Chagas , n. 24 | 71
eck , IV - 1746 , † 20-X- 1811 , do Rio . | 72
Francisco Machado, N
73
136 Ilha Terceira .
74
( 37 Maria das Candeias. N. Ilha Terceira , 175
Ilha ?
\ 76
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( 38 78
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Manoel de Azevedo Matos .
139 Antonia Ribeiro do Pilar Werneck .
5 80
181
140 Ver n . 32 . 5 82
zen .
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183
Ver n . 33 .
141 Ver n . ° 68 .
Inácio de Souza Werneck , n. 25 - VII - 1742 5| 85
84 Ver n.o 69 .
142 † 2 -VI I - 1822 , Sargento -mór.
Fran cisc a Lau ria na das Cha gas , n . 24 I 86 Ver n . 70 .
r n . 71 .
eck , 43 IV - 1746 , 420 -X- 1811 , do Rio . 187 VeManoel de Azevedo Matos .
188 Antonia Ribeiro do Pilar Werneck .
sua 1 89
Manoel de Azevedo Ramos , c . Fabião Pereira de Azevedo .
(44 90 Angela de Souza Werneck .
em prima-irmā.
Ana Mari Werneck , n . 25-111-1743.
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( 52 Johann Pogenter , n.
24-11-1681 , 105
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1850-1934

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José
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11 Cândida de Barros Leite.


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Araujo

1838-1915
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13 Clara Carolina de Arau de Menezes .
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Ribeiro
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1840-1934

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1801-188
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6.
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ing)uet
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33 66
† em 10-1 1751 ( S. L. VI, 443 ) .
VI , 329-445 . Ana Vieira de Barros ( S. L., VII, 202 ) .
67
68
(34 69
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136 74 Catarina Leme do Prado (Geneal. Paulista
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137 na , VI, 433 ) .
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Ana Joaquina da Conceição , † 1814 . Ana Maria .
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Capitão Pedro da Silva Góes, n.° 74 .
{ Isabel da Silva Leme, n. 37 . 82 Catarina Leme do Prado , n.o 75 .
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(42 Antônio Rodrigues Pinto , n.º 38 , c . no Maria dos Santos .
| 85
Turvo ( Aiuruoca ) , 25 -XII - 1767 ) . 5 86 João Garcia ,
43 Ana Joaquina da Conceição , n.º 39. Ana Maria de Oliveira .
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156 Pedro Rodrigues de Almeida Leal, nº 36 ( 113
$ 114 Capitão Pedro da Silva Góes, n ° 74 .
Isabel da Silveira Leme, n .° 37 . 1115 Catarina Lere do Prado , n.º 75 .
(57
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Antoni Rodrigues Pinto , n .° 38 . 1117
1118
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Ana Joaquina da Conceição , 0.0 39 . ( 119
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Carvalho e Aragão, bel Juaquina Corrêa de Aragão .


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1803 , Bahia e † 1879. itônio Vasqueanes Camello de Aragão, n .


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A
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hia 1730 e † 1794 .


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31 e † 1799 .
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n. 1810 - Santo Amaroônio Corrêa de Sousa e Aragão Menezes.
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Norte e f 1885 . nor Lemos de Brito .

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los 1725 e † 1801 ,
e. 901

nentina Francisca de Souza Galvão .


1

15 Maria Lopes Galvão,


1806 Currais Novos
Rio Grande do Nortequina Fernandes Carrilho do Rego Barros,
+ 1887 . 1730 e † 1800 .
fia da Silva Carrilho, n. Ceará -Mirim em
9e † 1798 .
7
3
64 Cap. Pedro Dias Leite ( n . S. Paulo, Juiz emi
132 Pedro Dias Ferraz, n . ' 1694 , † 1757, Itú 1715 ) ,
753 , c. 1725 . 65 Antonia de Arruda .
133 Maria Pais de Campos (ou Maria Dias I 66
Leite ) . João Paes Rodrigues .
| 67 Margarida Antunes Bicudo .
(34 Francisco Gonçalves de Oliveira ( por. I 68 Pedro Gonçalves ( espanhol ) .
tuguês ) . 69 Maria Pires Oliveira ( portuguesa ) .
135 Francisca de Siqueira Morais.. 70 Cap. José de Almieda Lara .
1 71 Mariana de Siqueira Morais .
I 72 Tomaz Lopes de Camargo .
(36 José de Camargo Pais.
3 173 Paula Costa .
137 Barbara Pais de Barros. 74 Antônio Rodrigues Penteado .
175 Rosa Maria da Luz Prado .

138 Antônio Gonçalves de Barros. 76 Cap . Francisco Gonçalves Oliveira .


1 77 Maria Dias de Barros .
139 Rita Pompeu Pais. 1 78 José Pompeu Paes.
79 Francisca de Arruda Leite.
I 80 Cap . André de Sampaio Botelho .
es . 40 José de Sampaio Góes. 181 Inácia Góes.
(41 Ana Ferraz. 82 Pedro Dias Ferraz ( n .° 32 )
183 Maria Paes . de Campos ( n.° 33 ) .
1 84 Cap -mór José Dias Ferreira ( port. )
142 Sargento -mór Domingos Dias Leme. 85 Maria Leme do Prado .

(43 Isabel de Lara e Morais. 86 Luiz Castanho de Almeida .


187 Francisca Soares de Araujo .
I 88 Cap. André de Sampaio Botelho .
{ 44 João Leite Penteado. 189 Maria Leite da Escada .

145 Ana de Arruda. I 90 José Pompeu Paes .


1 91 Francisca Arruda Leite .
92 Matias de Cerpos .
(46 Francisco de Campos Pires. 1 93 Margarida Silva e Morais.
194 Felipe de Campos Bicudo .
147 Maria de Campos Almeida. 1 95 Isabel de Arruda .
96 Manuel de França ( port. )
de (48 Cap . -mór Antônio Galvão de França 197 Agueda Maria ( port. ) .
ão ) . {149 I 98 Gaspar Leite Corrêa .
Isabel Leite de . Barros.
1 99 Maria Leite Pedroso .
( 100 Antônio Corrêa de Lemos,
( 50 Antônio Corrêa de Lemos . 1101 Mariana da Luz Prado .

51 Clara de Miranda ( 102 Pascoal Leite Penteado .


1103 Luzia Leme de Barros .

104 José de Barros Bicudo Leme.


Pe ( 52 João de Almeida Pedroso. 1105 Inácia de Góes Castanho Taques .
| 106 André de Sampaio Botelho .
( 53 Gertrudes Ribeiro. 1107 Maria Leite da Escada .
( 108 Francisco Gongçalves Oliveira .
54 José Gorçalves de Barros. 1109 Maria Dias de Barros .
0 .
$ 110 Antônio Bicudo de Barros .
55 Ana de Arruda Leite .
1111 Josefa de Arruda .
( 112 Manoel Correa Penteado .
( 56 Fernão Pais de Barros . 1113 Beatriz de Barros ,
| 114 Francisco Leite Ribeiro .
(57 Angela Ribeiro Leite . 1115 Maria Cerqueira Paes .
( 116 Francisco Gonçalves Oliveira .
158 José Gonçalves de Barros . 1117 Maria Dias de Barros .

( 59 Maria Dias Leite ( 1.8 m . ) . ( 118 Pedro Vaz Justiniano .


1119 Isabel de Arruda ,

| 120 José de Barros Bicudo Leme .


Pe . (60 João de Almeida Pedroso . 1121 Inácia de Góes Castanho Taques .

161 Gertrudes Ribeiro , ſ122 André de Sampaio Botelho .


1123 Maria Leite da Escada .

| 124 Francisco Gonçalves de Oliveira ,


TOS , 162 José Gonçalves de Barros. 1125 Maria Dias de Barros .
63 Ana de Arruda Leite ( 2. * M. ) . \ 126 Antônio Bicudo de Barros .
1127 Josefa de Arruda .
Cap. João de Robles Afonso Sánchez de Zea
Consulda Rosalia de Herrera - Campusano Castro .

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Cap. João Pacheco Ramirez de Arellano ,

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em Guayaquil 8 José Gonçalo de Vela Pirro y Oña
19 Maria de Soto y Ortega .
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15 Francisca de 22
Llaguno, n. 33
Guayaquil , ot24 Antônio de Llaguno .
28 -XI - 1872 25 Francisca de Larrea .
26 Cap . Miguel de Labayen Iriarte .
Ana de Santistevão Moran de . Butrop .
7

27
I 64 Simião Carrea de Lemos e Norais.
Francisco Corrêa de Morais - v . 2. 378 . 65 Isabel da Silva Piato .
Inez Cordeiro Monteiro, v. 6 . 467
Bicudos. I 66 Antônio Freire Farto .
167 Ana Luiz de Faria .
I 68 Antônio de Barros Freire .
Antônio de Anhaia Lobo v . 4.0 410 . 1 69 Isabel de Anhaia .
Almeida
Ana Cardoso , v . 6. ° 410 e 5.0 242 . 1 70 João Gonçalves de Aguiar .
| 71 Maria Leite de Miranda ,
1
Antônio de Almeida Falcão Mestre de 2 Cap . mór Fernando Dias Falcão .
Campo- v. 2.° 313 . | 73 Lucrecia Pedroso de Barros ,
Gertrude s de Arruda, 2.° 313 e 4.° 124 74 Pascoal de Arruda Botelho .
Arrudas ,
175 Michaela Corrêa .

Marcelino Pinheiro de Almeida, v. 5.° 26 176 Batista Maciel de Almeida .


1 77 Josefa Pinheiro Cardoso .
Joana Bicudo Aranha .
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ſ 78 João Aranha Sardinha .


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Tereza Bicudo .
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José Rodrigues Notas Genealógicas 1 80


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Domingas Gonçalves. 82
183

Antônio Luiz Coelho ( português ) v . 5. " 5 84 José Lins .


242 e 252 . 185 Maria da Silva .
Maria Leite de Miranda .
186 João Gonçalves de Aguiar.
1 87 Maria Leite de Miranda .
Francisco Corrêa de Morais . I 88 Simão Corrêa de Lemos e Morais .
Inez Cordeiro Monteiro, v. 6. " , 467 89 Isabel da Silva pinto .
Biandos .
1 90 Antônio Freire Farto .
91 Ana Luiz de Faria .
Antônio de Anhaia Lobo . 192 Manoel de Barros Freire .
93 Isabel de Anraia .
Ana Cardoso.
1 94 João Gonçalves de Aguiar .
95 Maria Leite de Miranda .
Tomaz Corrêa de Morais . | 96 Francisco Corrêa de Morais .
197 Cordeiro Monteiro .
Isabel de Anhaia Leite .
I 98 Antônio de Anhaia Lobo ,
1 99 Ana Cardoso .
Domingos da Rocha Abreu , v. 2. ° 517
Borges da Cerqueira . | 100 Domingos Afonso da Rocha .
1101 Luisa Abreu .
Francisca Cardoso de Siqueira 3. 517
3. Borges da Cerqueira . | 102 Alexandre de Siqueira Cardoso .
1103 Ana Bicudo .

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Francisco Corrêa de Morais . \ 112 Simião Corrêa de Lemos e Morais .


1113 Isabel da Silva Pinto .
Inez Cordeiro Monteiro . Antônio Freire Farto .
1114
1115 Ana Luiz de Faria .
Antonio de Anhaia Lobo . \ 116 Antônio de Barros Freire .
1117 Isabel de Anhaia .
Ana Cardoso .
1118 João Gonçalves de Aguiar .
1119 Maria Leite de Miranda ,

Antonio de Almeida Falcão, Mestre de 1120 Fernando Dias Falcão .


Campo 2.0 313 . 1121 Lucrecia Pedroso de Barros .
Gertrudes de Arruda 2.4.0 124
| 122 Pascoal de Arruda Botelho .
1. Botelho. 1123 Michaela Corrêa .
| 124 Batista Maciel de Almeida .
Marcelino Pinheiro de Almeida , V. 5.0
Cunha Gago . 1125 Josefa Pinheiro Cardoso .
16
Joana Bicudo Aranha, v . 5.0 26 . ( 126 João Aranha Sardinha .
( 127 Tereza Bicudo .
64 Antônio da Silveira Goulart , n. ilha Fayal, +
1771 .
65 Maria Leite da Silva , 1733 (Genealogia

Rafaelra
Paulistana, II , 212 ) .

Silvei
Melo
João Vieira Falcão .
8 Comendador Joaquins 66
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Paulistana , IV , 151) Dr. Manuel de Melo Rego, c . 1749 .


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[ 88 Fernando de Figueiró de Camargo.
89 Isabel de Morais ( Geneal . Paul . , VII , 508 ) .
11 Candida Morais
Pauli 90 Cap . Inácio Barbosa de Araujo .
( Genealogia Maria Leite de Barros Penteado .
VII , 79 ) irmão dl91
Prudente de Morais on Garage Nyes' me Poito .
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93 Perbel Vieira da Silva .


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95 Anne Mn'air Camergo .
06 Can ' . Pero no Colee Piheiro .
*7 Ana de Pontes Ferom. c 1749 .
Tenni Dimming and rad Manhado n. 52 .
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Comendador José de 90 Marie Babosa do Rero n . 53 .


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Ana Vicencia Paes de Barros .


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106 Cap'tão Franrisco Barreto Leme do Prado .
107 Rosa Maria de Gusmão .
13 Maria Barbosa . 1108 Irácio de Camargo Paes .
109 Ana Vicencia Paes de Barros.
110 Vicente Ferrer do Amaral .
Brigida Soares de Camargo .
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120 Sebastião dos Santos Pereira , 11. 1690 , † 1760 .


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122 Cap . Inácio Soares de Barros .


15 Ana Francelina 123 Marta de Camargo Lima .
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3

listana , I, 223 ) . 124


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2 Bento Pinto de Magalhães. 165
3 Maria do Rosário Acioli de Albuquerque . | 66 Francisca do Rego Barros .
167 Arcangela Furquim da Luz .
I 68 Francisco Leite ( port. )
4 1 69 Isabel Ferreira ( port . ) .
Sargento mór José Leite Ribeiro , n . em
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1723 , † 4 -X- 1801 . Lourenço Corrêa Sardinha, nat. de Argantil
5 Escolastica Maria de Jesus , † 25 - V1-1823 Portugal .
| 71 Maria de Assunção Morais (brasileira ) .
172 Francisco Leite .
6 Sargento -mór José Leite Ribeiro, n . er 7 73 Izabel Ferreira .
1723 , 7 4 -X- 1801 . 74 Lourenço Corrêa Sardinha , nat . de Argantil
7 Escolastica Maria de Jesus, † 25 -VI - 1823 { Portugal .
175 Maria de Assunção Morais ( brasileira ) .
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Maria do Rosário Acioli de Albuquerque. ſ 90 Francisco do Rego Barros, n.º 66 .
‫ܐ‬1 91 Arcangela Furquim da Luz , n.o 67 .
I 92 Francisco Leite, n.º 68 .
Sargento -mór José Leite Ribeiro , n.º 34 . | 93 Izabel Ferreira , n.º 69 .
s 94 Lourenço Corrêa , n.o 70 .
Escolastica Maria de Jesus, n.º 35 .
| 95 Maria de Assunção Morais, n.º 71 .
| 96 João Vieira Repincho (Genealogia da zona
10

Guarda-mór Manoel José Monteiro de 1 do Carmo . fls. 465 ) ,


Barros, nat. Barcelos Port. 97 Mariana Mont. Barros .
Margarida Negreiros da Cunha Matos. 98 Alexandre Cunha Matos .
199 Antonia Batista de Negreiros .
Domiciano Ferreira de Sá e Castro . ( 100 Francisco Ferreira dos Santos .
1101 Helena Negreiros de Castro .
Maria do Carmo Monteiro de Barros. 102 Guarda Mór Manoel José Mont. Barros .
1103 Margarida Negreiros Cunha de Matos .
de Teotonio Mauricio de Miranda Ribeiro . ( 1045
110
> Antonia Luiza de Negreiros Saião Lobato . ( 106 André Sayão de Faria Lobato .
1107 Delfina Negreiros Cunha Matos .
3 Comendador Romualdo Monteiro de 1108 Guarda Mór Manoel José Mont. Barros .
Barros, Barão do Paraopeba . 1109 Margarida Negreiros Cunha Matos.
Francisca Constança Leocadia da Fon
seca ( Geneal . Paul . IX , 268 , nota ) , $ 110 José Verissimo da Fonseca.
1111 Ana Felizarda de Oliveira .
\ 112
1113
J114
1115
| 116
( 117
1118
1119

1120 Cap . José Antônio da Silva ,


Capitão Elias Antonio da Silva Rezende . 1121 Maria Helena Jesus.
Ana de Jesús Góes Lara , 1122 Cap . Francisco Pinto Rodrigues.
1123 Ana Maria Bernardes de Góes e Lara .
1124 Francisca Ferreira dos Santos .
Domiciano Ferreira de Sá Castro. 1125 Helena Negreiros de Castro ,
Maria do Carmo Monteiro de Barros . ( 126 Guarda Mór Manoel José Mont . de Barros .
1127 Margarida Negreiros Cunha Matos .
BIBLIOGRAPHIA
Aurélio Pôrto, Historiador e Genealogista
Gastão Ferreira de Almeida

Desde muito que o nosso ilustre consócio dr. Aurélio Porto se impos
como historiador e genealogista dos mais probos e acatados do País.
Caraterizam a sua obra, especialmente interessante para a reconstituição
do expansionismo sulino, que é dos mais elevados gestos “ bandeirantes” da
nossa " gens ", uma grande segurança documental, e um raro vigor de pes
guísa através dificuldades sem conta, que seu muito amor á história da sua
Terra , e seu alto sentido da importancia nacional dessa espécie de trabalhos,
acabam vencendo brilhantemente .
Graças ao influxo que a operosidade patriótica de Salvador de Moya
infundiu aos estudos e escritos genealógicos, levando - os além das fronteiras,
grande é o número de quantos, no Brasil e no Estrangeiro, puderam apreciar,
mediante os Anuários e Revistas do Instituto Genealógico Brasileiro, aquelas
qualidades do emérito historiador e genealogista patrício, que ainda há bem
pouco nos brindava com a valiosa genealogia do eminente Chefe da Nação,
sob todos aspectos brilhante, e que agora, pela sua “ HISTÓRIA DAS MIS
SÕES ORIENTAIS DO URUGUAI” , novamente opulenta as letras his
tóricas e genealógicas brasileiras, firmando - se como um dos seus mais robustos
e autênticos epígonos.
Esse recente trabalho do dr. Aurélio Porto, editado pelo benemerito " Ser
viço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”, sob os auspicios do
Ministério da Educação e Saúde ( n .° 9, Rio de Janeiro, 1943), contém, efe
tivamente, riquíssimo manancial de informes genealógicos, de primordial im
portância para os estudos que vêm ultimamente sendo realizados em toda
parte, e que, ainda uma vez, tamanho impulso têm recebido do Instituto Ge
nealógico Brasileiro, Pois ŋa verdade, vem de lance observar que já em
Março de 1943 se aventou, em sessão do Instituto, a tése da “Gens paulistana
no Rio Grande do Sul" , e particularmente, a da genealogia de tantos copar
tícipes da heróica empresa e conquista das Missões, assim , p. ex. , Ribeiro de
Almeida, Antonio de Almeida Lara , e muitos outros, quando então ignoravam
achar -se no prélo éste monumental labor do dr. Aurélio Porto, precisamente
sobre as Missões, e que decide e esclarece magistralmente tais personagens ,
-
503
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

revelando -nos até mesmo a grata nova de que o Autor dr. A. Porto decende
daquele mesmo Almeida a que deve o Brasil a imensa área das Missões.
Assini , e deixando de nos referir ao enorme valor histórico, própria
mente dito, sociológico, etnográfico, desta última obra do dr. Aurélio Porto,
sôbre a qual aguardamos saúde que nos permita mais extensa referência,
mpõe-se- nos recomendá -la de logo, pelo quanto de matéria nova proporciona
aos genealogistas ( vide, v. g. , 1.2 Parte, Cap. 4 e 5 ; e 3.a Parte, Cap. 5 ) ,
certos de éxito e dos aplausos que esse grandioso tentame do nosso ilustre
consócio dr. Aurélio Porto, em parte nenhuma receberá , mais vivos e sinceros,
do que entre os doutos componentes do Instituto Genealógico Brasileiro .

UMA OBRA DE VALOR

Dr. Carvalho Franco

O nosso consócio, sr. dr. Alexandre d'Alessandro, acaba de editar un


obra de real valor e que denominou A ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO
F'AULO -- HISTÓRIAS DE SUA HISTÓRIA . Engenheiro dos mais aca
tados desta Capital, o sr. Alexandre conhece nos seus mínimos detallics o liis
tórico da Escola Politécnica paulista. A sua obra, como ele a classificou “ é,
apenas, um livro de saudade ” . Entendemos que ela porém vai muito mais
longe e é um livro de registo histórico de grande valor. Eis o que sõbre a
mesma escreveu ele na introdução do trabalho :
“ A obra que hoje entrego ao público e à sua benevolência , é o produto }
cie um plano que foi esboçado há muito, mas cuja execução as circunstâncias
teimaram em retardar. E porque esse retardamiento me deu tempo de pensar
e repensar em semelhante empreendimento, é que eu avalio a magnitude da
obra que me abalancei e para cujo complemento empregarei o melhor de mi
nhas forças. De fato, ccntar a vida, não propriamente a da Escola Politécnica
de São Paulo, mas a de certos fatos escolares ainda que sem preocupações dou
trinárias, por pequeno que seja o periodo considerado, é já obra de vulto. "
Por isso é que a denominamos justamente uma obra de valor. O autor
vai narrar a história vivida pelos alunos da Escola Politécnica de São Paulo
durante seus cincoenta anos de existência. Já está ele no segundo volume
dessa interessantíssima e valiosa narrativa e pretende completá-la num terceiro
volume. Que este saia breve são os nosscs votos, pois o trabalho do sr. dr.
Alexandre d'Alessandro é desses que se lê com grande prazer e com grande
aproveitamento, cabendo-nos agradecer a oferta dos exemplares e cumprimentar
vivamente o dr : Alexandre pelo magnífico legado feito às letras brasiieiras.
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do sr. Celso Martins Schröder, do Rio Grande do Sul:
“ Recebi o Anuário Genealógico Brasileiro, volume 6º ; felicito o ilustre amigo
e seus dignos colaboradores pela magnifica confecção de mais esse nume. o de tuo utii
e benemérita publicação . "

504
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO
filiado ao Instituto Genealógico Brasileiro
Séde: Rua Voluntários da Pátria , 75 Rio de Janeiro
.

Ein 30 de dezembro de 1943 fundou - se Pernambuco : Marta de Holanda, rua do


no Rio de Janeiro o Instituto Genealógico Lima, 280 - Recife.
Feminino, filiado ao Instituto Genealógico Alagoas: Dra. Antonieta Duarte, rua Mi
Brasileiro, sendo eleita na mesma data e guel Omena, 371 - Maceió.
empossada a seguinte Diretoria : Bahia : Prof. Anfrisia Santiago, av. Joana
Presidente : Dr. Adalzira Bittencourt . Angélica , 149 - Salvador.
1. Vice -Presidente : Marieugenia Catta Espírito Santo : Maria Stella Novais, rua
Preta de Faria. Coronel Monjardim, 65 - Vitória.
2. Vice -Presidente : Nini Miranda. Estado do Rio : Elóra Possolo Chaoul,
la Secretária : Nair de Mesquita . Quarteirão Brasileiro, 1133 (Rancho
2.* Secretaria : Laura Ganns Sampaio. do Moinho ) Petri polis.
1." Tesoureira : Olga de Carapebus. São Paulo : Exma. Snra. Condessa de Ser
2.* 72sourcira : Jenny Dreyfus. ra Negra, rua das Palmeiras, 342.
Bibliotecária : Yaya Silveira Lima.. Minas Gerais : Arlete Correa Neto, rua
Santo Antônio, 705 - Juiz de Fora.
Para as Seções do Instituto Genealó Goiaz : Consuelo Caiado, Farmácia Caiado
gico Feminino nos Estados, foram nomea Goiaz.
das as seguintes presidentes : ( com o ende Paraná : Dra. Ilnah Secundino, rua dr. Pe
reço das sédes das Seções ) : drosa , 65 - Curitiba.
Pará : Miriam de Morais, rua Alcindo Rio Grande do Sul : Walkiria Neves
Cancela, 716 - Belém. Pelotas .
Ceará ; Dra. Henriqueta Galeno , rua Ge Uruguzi: Eunice Tavares, calle Treinta y
neral Sampaio, 1128 - Fortaleza. três , 247 - Salto.
Ric Grande do Norte : Palmira Wander Argentina : Lydia Besonchet, calle Corrien
ley, poetisa - Natal.
-

tes , 300 ( Escritório do Brasil ) , Buenos


Pa aiba : Prof. Olivina Olivia Carneiro da Aires.
Cunha, rua Venancio Neiva, 38 - João Estados Unidos : Eula K. Long, 371 , Alber
Pessoa. marle Avenue. S. W. Roanoke Va.

SÓCIAS FUNDADORAS DO INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO:

Adalzirà Bitencourt, dra. Berthe Grandmasson Salgado


Albertina' Berta. Clara Calmon da Costa Pinto
Alice Tibirica Condessa de Serra Negra
Anfrisia Santiago, prof. Consuelo Caiado
Antonieta Duarte, dra. Elora Possolo Chaoul
Arlete Corrêa Neto Eula K. Long

505 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Eunice Tavares Maria Torres de Carvalho Barreto


Gilda Guimarães de Barros e Azevedo, dra. Marieugenia Catta-Preta de Faria
Hecilda Clark Marta de Hollanda
Heloisa de Assumpção, dra . Myriame de Morais
Heloiza Cabral da Rocha Werneck Nair Mesquita
Henriqueta Galeno, dra. Nini Miranda
Ilnah Secundino, dra.
Jení Prado Dias Olga de Carapebus
Jenny Dreyfus Olivina Oliva Carneiro da Cunha, prof .
Laura Ganns Sampaio Palmyra Wanderley
Lydia Besouchet Silvia de Sousa Prates
Maria Dulce Torres de Albuquerque Car Walkiria Neves
doso de Melo Yaya Silveira Lima.
Maria Luiza Franco da Rocha Zulmira de Moya Neto.

BIOGRAFIAS FEMININAS

Esta Revista já publicou as seguintes 4 D. Berthe Grandı Jasson Salgado,


biografias femininas : 6, pg . 357
1 -- Viscondessa de Castro Lima, n.° 1 . 5 - Silvia de Sousa Prates, n.º 6 , pg .
Pg . 53, 358
2 D. Maria Dulce Torres de Albu
querque de Melo, n.º 5 pg. 199.
6 Nini Miranda, n .° !), pg. 144 .
7 Rita Joana de Sousa, n.o 10, pg, 517 .
3 Condessa de Serra Negra , n .° 5, PS .
201. 8 Adalzira Bitencourt, n.º 10, pg . 509.

COLABORADORAS
(e as colaborações já publicadas )

1 Adalzira Bitencourt, dra. " A Pri 8 Heloisa Cabral da Rocha Werneck,


meira Poetisa Brasile.ra " ( Rev. n.º varias colaborações (Revistil, n.º 8.
10 , pág. 517 ) . pg. 326 ; n.º 9, pg. 3 ) .
9 Jení Prado Dias, varias colaborações
2 Carmencita da Silveira Betenfeld,
varias colaborações ( Anuário, I, 326) . ( Anuário I , 263 ; II , 313 ; IV , 137 ;
V, 214 ; Revista n.º 3, pg. 511.
3 Clara Calmon da Costa Pinto, va 10 Jenny Dreyfus, varias colabı rações
rias colaborações (Anuários, II , 90 e ( Revista n.o 6 , pg. 383 ; n. 10, Pg .
91 ; IV, 72 ) . 525 ) .
4 Condessa de Serra Negru , “ Os Prin 11 Laura Ganns Sampaio , várias co
cipes de Thurn und Taxis ” ( Rev. laborações ( Anuários III , 35 e 159,
11.º 2, pg. 459 ) . V , 181 e 237 ) .
12 Maria Luiza Franco da Rxcha,
5 -- Edite Kok de Sá Morvira, varias 66

colaborações ( Anuários, V. 94, 241 Dom Bernado José de Lorina '


e 253 ) . ( Revista n.º 2, pg. 265 ) .
13 Maria Torres de Carvalho Barreto,
6 Elisa Osvaldo Cruz ( Anuário III, ( Revista n.º 7, pg. 253 ) .
351 ) . 14 Marieugenia Catta- Preta de Faria,
7 Heloisa de Assumpção, di 2., varias várias colaborações ( Anuários III, .
colaborações ( Anuários III , 355 ; IV . 252 ; V, 102 ;; Revistas : n.º 1. rg .
56 : Revista n . ° 4. 413 ) . 77 ; e n.º 8 , pg. 401 ).

506
GALERIA FEMININA

1 ) Baronesa Germana Barbosa 2) Marieugenia Catta Preta de Faria

3) Maria Dulce Torres de Albuquerque 4) Nini Miranda


Cardoso de Melo

-
507
GALERIA FEMININA

D.a Silvia de Sousa Prates


5) Da Bertha Grandmasson Salgado 8)
OS

7) Condessa de Serra Negra 8) D. Maria da Gloria Biolchini

508 -
۱۰۹
)
A.
F
.
.
A
.

Adalzira Bittencourt
Salvador de Moya

Nasceu em Bragança, Estado de S.


Paulo, a 2 de Novembro de 1904, filha
de João Teodoro Bittencourt, nascido em
Bagé no Rio Grande do Sul, oriundo da
tradicional família gaucha, e de d. Car
mina Albuquerque Cavalcanti de Bitten
court, nascida no Ceará, prima do Vis
conde de Albuquerque, do Barão de Mu
ribéca, do Visconde de Suasuna perten
centes à nobreza pernambucana.
Fez seus estudos primários em Bra
gança, tendo como professoras as Sras.
al Home d.d. Georgina e Leonidia Furquim Leme
irmãs do Cardeal Sebastião Leme. Fez
o curso secundário no Ginásio Osvaldo
Cruz e foi aluna de Silvio de Almeida e
пи

Alvaro Guerra .
т

Em 1923 matriculou -se na Faculda


de de Direito de São Paulo, onde se di
Dra . Adalzira Bittencourt plomou a 11 de Agosto de 1927 , com
distinção em todas as cadeiras.
Versejando desde os 9 anos , aos 12 anos era colaboradora de vários jor
nais de São Paulo e de outros Estados do Brasil.
Aos 14 anos sustentou em São João do Curralinho hoje Joanópolis,
renhida polemica com vários jornalistas. Aos 15 anos publicou o seu pri
meiro livro de versos : “ Mal -me-queres... " prefaciado pelo grande lírico
Vicente de Carvalho, da Academia Brasileira de Letras.
Esse pequeno livro de estréia mereceu elogiosas críticas de nomes como
Monteiro Lobato , Gilka Machado, Diniz Júnior, Francisca Julia da Silva,
Cleomenes Campos, Arist u Seixas, Corrêa Júnior, Alfredo Pujol, Lellis Vieira,
509
-
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Júlio Cesar da Silva, Luiz Guimarães Filho, Galeão Coutinho, Amadeu Ama
ral e muitos outros.
Aos 16 anos iniciou-se na tribuna fazendo conferências literárias e de
clamando seus próprios versos .
Aos 17 anos fundou e dirigiu durante um ano um pequeno jornal em
Piracaia, denominado “ Miosotis " . A seguir na mesma cidade fundou e foi
a primeira presidente do " Miosotis Club " .
Quando cursava o 1.º ano da Faculdade de Direito, ainda caloura, fez a
sua primeira defesa perante o juri , o que deu motivo a um grande alarido na
imprensa que procurou entrevistar a jovem estudante. Entre essas entrevistas
citamos a da Gascta de 24 de Maio de 1923 publicada em sua primeira página ;
a da Folha da Noite do dia seguinte, etc.
Tomando gosto pela tribuna judiciária fez todo o seu curso acadêmico
defendendo quer em São Paulo, Santos e outras cidades do interior paulista
cujas tribunas jamais haviam sido ocupadas por uma mulher .
Desde então se fez oradora, conferencista, falando sempre de improviso
o que muitos de seus admiradores lamentam que se percam no ar peças de
oratórias de alto valor, pois ultimamente tem feito dezenas de conferencias sem
escrevê-las e apenas uma ou outra tem sido taquigrafadas, tanto no Brasil
como no estrangeiro. Em 1926 quando cursava o 4.º ano da Faculdade de
Direito, aluna que era de Direito Penal, do Professor Cândido Mota, tendo 1

que apresentar uma tése sobre certo ponto do programa, apresentou - a em versos
e na aula seguinte o ilustre Senador Cândido Mota respondeu essa tése com uma
poesia escrita pelo seu próprio punho, suspendendo a aula em honra a jóven
poetisa .

Desse fato se ocupou a imprensa paulista da época .


Em 1926 publicou um folheto : " Menores Perante a Lei" .
Em 1928 publicou : “ A Mulher no Direito Brasileiro ”, pequena tése para
se candidatar a eleitora , sendo uma das primeiras mulheres no Brasil a enca
minhar requerimento e justificação pedindo a inclusão do seu nome no ról
dos eleitores do Distrito da Bela Vista em São Paulo, levantando nova celeuma
na imprensa de todo o Brasil.
Sendo o seu pedido indeferido, apelou para a Junta de Recursos e ao
Tribunal Superior.
Em 1929 publicou mais um livro de versos : “ Corça e Leão ” versos cáli
dos e ousados que provocaram mais de uma polêmica e duas edições sucessi
Vás de 8.000 exemplares se esgotaram em menos de três meses. 1

Também desse livro se ocuparam , nomes de alto valor nas letras


brasileiras.
Em 1930 e 1931 percorreu vários países da Europa, estudando Sociologia
na Itália, e Direito Internacional na Holanda .
Voltando ao Brasil , entusiasmada com a vitória da Revolução de 1930 .
fundou e vem dirigindo o “ Lar da Criança ” estabelecimento modelar para in
ternamento de meninas pobres por onde até fins de 1943 haviam passado cerca
de 1.000 menores, que são o enlévo da Diretora .
-
510

1
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

Em 1934 publicou o seu primeiro livro de ficção, uma novela estilo Wells,
intitulada “ Sua Excia. a Presidente da República no ano 2500 ", bem acolhido
pela crítica, merecendo dentre outros , um rodapé do Jornal do Brasil, firmado
pelo academico Mucio Leão ; outro na Vanguarda, assinado pelo Sr. Prof. Dr.
Lemos Britto ; um soneto humorístico de Raul Pederneiras e outro de Telles
de Meirelles ; elogios de Pereira da Silva, Ministro Gustavo Capanema, Padre
Assis Memória, Leoncio Correa, Presidente Benedito Valadares, Mario Mattos,
Gastão Penalva, Berilo Neves, Embaixador Alfonsus Reys, Cristovão Camargo
e tantos outros .
Em 1932 criou no Rio de Janeiro a primeira organização pacifista do nosso
pais, a “ Liga Infantil Pro - Paz " que em pouco se tornou conhecida em 52
países do mundo, onde encaminhou uma propaganda de brasilidade através de
cartas, albuns e presentes enviados às crianças de todos os países do globo,
pregando sempre o evangelho da paz, do amor fraternal e da concórdia.
Recebeu também de todos os recantos do mundo, mimos feitos por mãozi
nhas infantís.
Criou o Club " Crus Verde " para despertar nas crianças brasileiras o
amor à natureza, principalmente ao reino vegetal . .

Em 1939 percorreu os Estados Unidos da América do Norte, depois vi


sitou o México e outros países da América do Sul.
Em Nova York fez parte do 3.º Congresso de Escritores Americanos,
presidido pelo Sr. Eduardo Benes, saudando os congressistas em nome do
Brasil . Fez nos Estados Unidos um curso de Assistência Social e do sistema
educativo norte -americano .
De volta da América do Norte publicou mais um livro de versos ,
“ Alegria " e a seguir fixou residência em Buenos Aires , onde vem divulgando
a literatura brasileira e onde tem feito conferencias sobre arte, educação , folk
lore, costumes , legislação e ciências do nosso país.
Em 1941 foi convidada pela Sociedade Brasileira de Urologia para um
dos 15 membros relatores do “Primeiro Congresso Brasileiro da Saúde da
Raça ”, sendo nesse certame a única mulher, Coube -lhe o 5.º têma desse
conclave, “ Direito de Curar" que relatou com o eminente Desembargador Dr. .

A. Saboia Lima e o ilustre professor Dr. Helio Gomes. Publicou então a


sua tése que foi fartamente elogiada nos centros cinetíficos, com esse mesmo
nome : “Direito de Curar”.
Em 1942, criou em Buenos Aires a “ Hora da Poesia Brasileira ” sob o
patrocínio da " Associación Cultural Argentino -Brasileño " Julia Lopes de
Almeidu ", para divulgar o nome e o valor dos nossos poetas.
Criou no Rio de Janeiro sob a orientação do Professor Martagão Gesteira,
da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, a primeira " Escola
de Puericultura” e a “ Liga das Mãezinhas” para iħeninas do curso primário,
manejando com bonecas, tendo já diplomado várias menores .
Em 1942 e 1943 ainda convidada pela Sociedade Brasileira de Urologia
e como única representante feminina tomou parte novamente no 2.° e 3.0
Congresso da Saúde da Raça.

511
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Em 1942, fez parte dos relatores do 2º Congresso de Brasilidade onde


relatou na falta do relator oficial Sr. Dr. Fernando de Azevedo o tema :
" Unidade Cultural”.
Em 1941 foi nomeada “Professora Honorária na Escola Integral da “ As
sociação Prometeu” de Buenos Aires e recebeu em ato solene o seu diploma
de honra.
A convite de vários centros de cultura universitária, realizou em Buenos
Aires um curso de conferências sobre a Literatura Brasileira e depois iniciou
outro sobre História do Brasil .
Pertence em Buenos Aires ao Palácio da Cultura Americana onde rea
lizou conferências em castelhano no Rádio do Estado ; é sócia honorária da
" Associación Cultural Argentino-Brasileño Julia Lopes de Almeida" ; Presi
dente Honorária do Comité Cultural Argentino.
No Uruguai pertence como Membro Correspondente do “ Confraternité
Universelle Balzacienne " .
No Rio de Janeiro pertence ao Instituto Brasileiro de Cultura, à Sociedade
de Homens de Letras do Brasil ; Diretora da Intercambio Social do “ Instituto
dos Professores Públicos e Particulares do Rio de Janeiro" ; da Sociedade dos
Anrigos da América ; do Instituto Brasil-Estados Unidos, e acaba de ser con
vidada a fazer parte da Diretoria da “ Sociedade de Medicina Social e do
Trabalho" recentemente fundada no Rio de Janeiro, por professores de
Medicina.
Fundou com um grupo de amigas, em 1936 , o Jornal “ Blague” de efemera
duração. Foi secretária geral e depois presidente da Associação Feminina
de Copacabana de 1936 a 1937.
Realizou no estrangeiro entre outras as seguintes conferências :
a) O movimento intelectual moderno do Brasil. no 3.º Congresso de
Escritores Americanos em Nova York, em Maio de 1939 ;
b) Um golpe de vista pela História do Brasil , na Associación del Profeso
rado a 19-11-1940, em Buenos Aires :
c) L 0 Código de Menores do Brasil, na Faculdade de Direito de Buenos
Aires ;
d) As intelectuais brasileiras do século XVIII , no Rádio do Estado, para
o Palácio da Cultura Americana, a 5-2-1941 em Buenos Aires ;
e) A Paz e a Escola no Centro Cultural Florencio Varela em Novembro
de 1940 em Buenos Aires ;
f) Crianças prodigios do Brasil, na Escola Tambor do Taquari a 11 de
Setembro de 1940 :
g) Mitologia Brasileira - na Peña de Buenos Aires ;
h) O Ressurgimento da Sociedade de Homens de Letras do Brasil no
Instituto Cultural Argentino-Brasileiro de Buenos Aires ;
i) O sistema educacional do Brasil, na Universidade Teológica de Buenos
Aires :

512
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

j) La fecha maxima argentina, vista por una brasileña, na Associación


Prometeu de Buenos Aires a 25-5-1942 ;
Bandeiras do Brasil, no Instituto de Segunda Enceñanza da Capital
Argentina ;
1) Na Asociación Cultural Argentino - Brasileño Julia Lopes de Almeida
· fez ainda entre outras as seguintes conferências em Buenos Aires :
1 Bilac e Vicente de Carvalho ;
2 A poesia de Cassiano Ricardo ;
3 Guiomar Novaes a inconfundível artista do teclado ;
4 A poesia no movimento futurista do Brasil ;
5 – Getúlio Vargas e as leis trabalhistas do Brasil ;
6 - Georgina Albuquerque, Lucilia Ferreira e Nicolina Vaz de Assis .
-

três expressões das artes plásticas do Brasil ;


7 – 0 Aleijadinho ;
8 A poesia feminina brasileira ;
9 Euclides da Cunha, sua vida e sua obra ;
10 Monteiro Lobato e a Literatura infantil ;
11 Erico Veríssimo e sua obra ;
12 A Mulher ---- na Federação Argentina de Mulheres Universitárias ;
Buenos Aires ;
13 Pintores Brasileiros;
14 Ouro Preto a cidade Museu ;
15 As termas do Brasil ;
16 Caxias o Homem simbolo - ;
17 Mujeres ilustres de mi patria ;
18 Sarmiento el Maestro ;
19 Hombres y cosas argentinas ;
20 Terra dos deuses
e outras.

Em 1942 fez no Instituto Brasileiro de Cultura uma conferència : “ A


Mulher nas letras e na História " no dia de sua posse como membro daquele
Instituto .
Em 1943 realizou uma longa viagem por terra, do Rio Grande do Sul
à Amazonia , conhecendo assim todo o Brasil , realizando conferências literárias
e estudando a literatura regional de cada Estado brasileiro .,
A 10 de Março de 1943 fundou com várias intelectuais a Academia Brasi
leira Feminina de Letras, sendo eleita a sua primeira presidente, ocupando a
cadeira n.° 17 que tem como patrona a grande parnasiana paulista Francisca
Julia da Silva.
Em Fevereiro de 1943 realizou no Palace Hotel do Rio de Janeiro a 1.a
Exposição do Livro Feminino Brasileiro, com êxito invulgar por haver apre
sentado cerca de 600 volumes subscritos por penas femininas do Brasil.
513
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

FONTES DE ESTUDOS

a ) – Dicionário Bio -Bibliográfico do Velho Sobrinho, 1.0 Volume pág. 54 .


b ) Antologia de Poetas Paulistas de M. Palacios.
c) Feminismo e Voto Feminino de Diva Wolf Nazario ;
d ) – O Chapéu do Lobishomein de Alberto Sousa que transcreve o dis
curso. com que apresentou Adalzira Bittencourt ainda menina, na sua
primeira conferência realizada no Espírito Santo do Pinhal ;
e ) — Puericultura do Prof. Dr. Martagão Gesteira da Faculdade de Medi
cina da Universidade do Brasil, etc.

BIBLIOGRAFIA DE ADALZIRA BITTENCOURT

' Mal-me -queres... poesias 1919 esgot.


" Menores perante a lei" 1926
"A Mulher no Direito Brasileiro" 1928
" Corça e Leão " poesias 1929
“ Sua Excia. a Presidente da República no ano 2500 " 1934
" Alegria " poemas 1940
“ Direito de Curar 1942
“ Llamaradas em castelhano 1942
“ 37 Dias em Nova York " viagem 1943
" Surgiu no Céu inais uma estrela " 1943 esgot.

A PUBLICAR

1 - A Taça de Champanhe teatro


2 Porque não fomos ao baile teatro
3 São Paulo no século 40 ficção
4 Lições de português Castelhano
5 --- Versos de amor
6 Teatro Infantil
7 O Maior problema do século
8 Polenta , dinamite e pó de arroz romance

9 Elza romance
10 Cock - tail envenenado contos
11 Literatura grega
12 - História da Borracha -- no prélo
13 Como cantam as mulheres da América
14 A África que eu vi
15 Buenos Aires por dentro

514
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

16 A volta do mundo em 1021 dias


17 Por entre cerejeiras em flor – viagem ao Japão
18 -- Correndo o Celeste Império viagem à China
19 Mujeres ilustres de mi patria castelhano
20 La literatura brasileña curso de conferências em castelhano
21 Dicionário Bio -Bibliográfico de Mulheres Intelectuais, Ilustres e No
táveis do Brasil
22 Louros e Livros no prélo

REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


De D. Daniel Hostin , O.F.M., Bispo de Lajes ( Santa Catarina) :
“ Ao mui distinto sr. Coronel Salvador de Moya, o D. Daniel Hostin , com votos
de abençoadas festas pascais, agradece, penhorado " ... “ bem como a gentil oferta
dos ns. 8 e 9 da excelente Revista Genealógica."
Do Revmo. Padre João Baptista Ch. R. ( m . d. Reitor dos Padres Redentoristas de
Nossa Senhora Aparecida ) :
“ Venho acusar o recebimento do VI.o volume do Anuário Genealógico Brasileiro
que muito nos agrada e interessa e cuja remessa à nossa Biblioteca muito penhoradu
agradeço. "
De ESTUDOS BRASILEIROS, ns. 31-32-33 :
" Revista Genealógica Brasileira. Ano V, n. 9 1.º semestre de 1944. São
Paulo, 1944. Publicada com toda a regularidade, a Revista Genealógica Brasileira,
órgão do Instituto Genealógico Brasileiro , com sede em São Paulo e ramificado por
todo o país, vem prestando grandes serviços à história do Brasil , no setor que lhe
diz respeito.
O n. 9 da referida publicação, correspondente ao primeiro semestre de 1944, con
tém excelente colaboração, que tanto se prende à história da família portuguesa, tronco
da brasileira, como desta mesma.
Estão no primeiro caso os seguintes artigos :
“ O Nobiliário de Torres, da Biblioteca Nacional ”, pela senhorita Heloisa ( a
bral da Rocha Werneck ; “ Lusitanos radicados na Argentina colonial ", pelo sr. Celso
Martins Schröeder ; ee “ As tragédias da Casa dos Albuquerques ” , pelo Dr. Mário D.
Wanderley.
Pertencem ao segundo grupo estas colaborações:
"Genealogia
( do Plutarco Maranhense " ( Antônio Henriques Leal ) , pelo Dr. An
tônio Henriques Leal ; “ Câmaras e Miranda -Henriques ” ( do Rio Grande do Norte ),
66
pelo dr. Adauto Miranda Raposo da Câmara ; Genealogia ", conferência do Sr. Her
man Neeser, doAchegas
Instituto Genealógico da Bahia; “ O Batistério do Duque de Caxias ",
66
da redação ; a um brasonário paulista ", pelos srs. dr. Carvalho Franco
e Roberto Thut ; “ Silva Leme e o conceito de genealogia ” , conferência do sr . Carlos
da Silveira, no Instituto Genealógico Brasileiro ; “ Os Reis ? ' , de Tietê , pelo dr. F. A.
Veiga de Castro ; “ Trisavós do Presidente Getúlio Vargas ", documentos apresentados
pelo conego Raimundo Trindade, da Cúria Metropolitana do Arcebispado de Mariana ;
" Troncos geenalógicos de Goiaz ' ', pelo padre José Trindade da Fonseca e Silva ;
“ Marcos Konder Senior ” , pelo sr . Carlos Viana , de Santa Catarina.
Além desses artigos contém o n . 9 da Revista Genealógica Brasileira as habituais
secções de Ex-Libris, Galeria biográfica e Galeria de Sócios ( com árvores de cos
tado ) , aquela a cargo do sr. Nery da Siqueira e Silva, as duas últimas redigidas
pelo incansável presidente do Instituto e diretor da Revista, coronel Salvador de
Moya.
Helio Vianna . "

515
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

DELEGADOS DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Foram nomeados Delegados e Representantes Oficiais do Instituto nas


localidades abaixo, os seguintes sócios, com plenores poderes ( inclusive
receber quantias ) ( 1 )

Anápolis ( Goiáz ) Padre José Trindade da Fonseca e Silva


Anicuns ( Goiáz ) Oscar Jaime
Araxá ( Minas ) Sebastião de Afonseca e Silva
Barão Homem de Melo ( Rio ) Reinaldo Maia Souto
Botucatú ( S. Paulo ) Fausto Teixeira
Cachoeiro de Itapemirim ( Esp . St. ) Dr. Wilson Lopes, de Resende
Campina Grande ( Paraiba) Epaminondas Camara
Campinas Dr. Teodoro de Sousa Campos Junior
Campos ( Estado do Rio ) Dr. Alberto Frederico de Morais Lamengo
Caruarú ( Pernambuco ) Capitão Luciano Cerqueira Pereira
Correias ( Rio ) Lourenço Luiz Lacombe
Fartura João Jacques Ribeiro do Vale
Formiga ( Minas ) Dr. Coriolano Pinto Ribeiro
Franca José Pedro Carvalho Junior
Goiânia (Goiáz ) Albatênio Caiado Godói
Guaranesia ( Minas ) Dr. Jorge Bueno de Miranda
Guaratinguetá ( S. Paulo ) Frei Adalberto Ortman, O.F.M.
Itapolis .. Julio da Silveira Sudário
José Bonifácio Dr. Romeu Maia Souto
Lins Dr. Elias Alves Corrêa
Livramento ( R. G. do Sul ) Coronel Francisco Flores da Cunha
Lorena Dr. Antonio da Gama Rodrigues
Machado ( Minas ) Dr. Waldo Leite de Magalhães Pinto
Mariana ( Minas ) Cônego Raimundo Otávio Trindade
Ouro Fino ( Minas ) Dr. Pompeu Rossi
Palmeiras ( Goiáz ) Prof. Jarbas Jayme
Paracatú ( Minas ) Prof. Olimpio Gonzaga
Paraíba do Sul Pedro Gomes da Silva
Paranaguá (Paraná ) Major Guilherme de Lara Tupper
Pelotas ( Rio G. Sul ) Exma . Srta . Doutora Heloisa de Assumpção
Petrópolis Dr. Mario Aloisio Cardoso de Miranda
Piedade Benedito Bueno de Camargo
Pindamonhangaba Cap . Dr. Gustavo Adolfo Ramos de Melo
Pirenópolis ( Goiáz ) Prof. José Assuêro de Siqueira
Ribeirão Preto Prof. Dr. Oscar de Moura Lacerda
Rio Grande ( Sul ) Octacilio Grafulha
Santos Dr. Severino de Novais e Silva
São Bento Sapucai Dr. Paulo Emilio d'Alessandro
São Carlos Prof. Nelson Camargo
São Gabriel ( Rio G. Sul ) Celso Martins Schröder
São José dos Campos Dr. Luiz de Azevedo Castro
Tanabi Sebastião Almeida Oliveira
Taubaté Dr. Felix Guisard Filho
Tietê Dr. Francisco Veiga de Castro

(1) Uma das funções do Delegado será colher dados ee documentos das principais familiar
locais; bem como dados biográficos de pessoas de destaque, de preferência falecidas.

516
is

Rita Joana de Sousa


A PRIMEIRA POETISA NASCIDA EM TERRAS DO BRASIL
Especial para a Rovista Genealógica Brasileira

Dra . Adalzira Bittencourt

Quasi no olvido de todos os que se interessam pelas cousas de cultura,


jaz o nome da primeira poetisa brasileira.
O descaso que havia no passado e que ainda hoje existe pela literatura
feminina, parece uma prevenção contra as mulheres de espírito.
Gracia Hermelinda, a nossa primeira pensadora, discípula do Marquês
de Maricá , já dizia :
"Há muitos homens que perdoam com mais dificuldade às mulheres o
talento do que os vícios ”.
Daí o olvido em que jaz as nossas intelectuais do passado.
J. Norberto, no seu livro “ Brasileiras Célebres ", publicado em 1860 , diz :
“ Pernambuco, a provincia heróica, pátria de tantos filhos beneméritos, deve
ufanar -se de poder contar entre os nomes de seus filhos ilustres, o da jóven
Rita Joana de Sousa, que muito honrou as belas artes e as belas letras” , e de
cujo talento fazem honrosas referências o abade Barbosa Machado na “ Biblic
teca Luzitania ”, Fróes Perim no “ Teatro Heróico ", Ferdinand Dénis no
" Resume de l'histoire litteraire du Brésil ” , Oo conselheiro Baltasar da Silva
Lisbôa nas “ Notas Biográficas”, Inês Sabino em “ Mulheres Ilustres do Brasil "
e muitos outros.
Nasceu no ano de 1696 sob aquele formoso e límpido céu, entre o farfa
lhar das palmeiras e as endeixas do mar, na mais encantadora cidade pernam
bucana que o próprio nome diz ser linda, na cidade heróica que serviu de
teatro às guerras holandesas, essa Olinda legendária. Na mesma época Gre
gorio de Matos expirava com a poesia do arrependimento nos lábios e o canhão
anunciava o aniquilamento da república africana dos Palmares.
Poetisa inspirada ! A primeira cronológicamente nascida na terra poé
tica de Santa Cruz, passou a sua mocidade alegre e descuidosa entre as musas,

517
1
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO
1

ora fazendo versos, ora pintando a paisagem encantadora do seu Estado, ora
estudando história e geografia que faziam o seu encanto, tendo escrito sôbre
esses assuntos algumas páginas de investigações, as quais, diz J. Norberto
stalvez ainda se conservem sob a poeira dos anos, ou tenha, o que é mais
certo, levado o descaminho que tem tido tanta riqueza literária , graças ao
nosso descuido e incuria, e o nenhum apreço das nossas coisas ” .
A vida lhe correu breve e suave passada no seio de uma família fidalga.
Seus dedicados pais lhe propiciaram a mais sólida instrução, pondo em suas
mãos os livros dos sábios e dos mestres. Nesse ambiente rico era -lhe enlevo
e passatempo o cultivo das letras .
Não chegaram até nós os seus poemas, o que é uma pena , pois tantos são
os autores antigos que deles fazem menção. Nas buscas dadas aos arquivos
publicados e nas reliquias das familias mais antigas, nada se encontrou . Ou
çamos ainda J. Norberto :
" Breve correu - lhe a vida , passada tão suavemente no meio de tão des
velada educação, em que tanto se esmeraram seus pais, recreando-se, tanto ela
como eles naquele cultivo doce e socegado das letras e das artes à semelhança
dum faceiro e travesso regato, que brinca, que saltita, que serpeja, espregui
çando-se por entre areias e seixos, beijando relvas e flores ; mas veio o ano
de 1718, e a morte com a sua mão nirrada ceifou tanta flór, que começava
a desabrochar, tanta esperança que ia realizar-se como se tudo fôra um sonho,
despenhando -se no fundo do sepulcro apenas na florescente idade de 22 anos !

Qual flôr, que da manhã aos raios murcha,


Apenas desabrocha
Assim ela morreu , tão joven ainda
Anjo do céu descido, aos céus se volve !..."

Foi um talento precoce, o da nossa primeira poetisa. Meteoro brilhante


que atravessou o céu tão rápidamente que nem sequer deixou vestigios dessa
passagem luminosa !
É a irmã mais velha das poetisas do Brasil, a virgem formosa que lá está
na orla do oceano em Olinda, e que precedeu cantando , a todas nós, com uma
dianteira de quasi três séculos , e de quem a pátria guardou apenas o nome :
Rita Joana de Sousa.
Quem eram os seus pais ? Quem teriam sido os seus mestres ? Ninguém
salie. Como seriam os seus poemas ? Nada se sabe. Que seja o seu nome
cultuado por todas as mulheres de letras do Brasil !
O silêncio e o incognito que pairam sôbre a sua produção literária, são
ben ! o símbolo do desapreço em que ainda hoje é tida a inteligência das mu
lheres, as quais, aqui como em todas as partes do mundo, vão abrindo caminho
em todos os setores das atividades humanas, indiferentes à coorte dos que
fingem ignorar o seu esforço.
|
518
Nira

786

7 or
er 010 AVI

Dicionario Bio - Bibliografico


de Mulheres Intelectuais e biografias de Mulheres Ilustres e Notáveis do Brasil

Dra . Adalzira Bittencourt

1. ' VOLUME

Serão biografadas as Intelectuais :

i Abel Juruá --- pseudonimo de 21 Adelaide Augusta Camara


Iracema Guimarães Vilela 22 Adelaide Castro Alves Gui
2 Abiah Lopes nome de Sil
On r

marães
voo

via Patricia 23 Adelaide Lucinda de Moraes


Abigail B. de Almeida 2+ Adelaide Regina
cu
to

Abigail Sampaio 25 Adelaide Ruttini von Engens


Abigail Soares de Souza chwar Fróes
6 Abu-Merby 26 Adele Pinheiro
7 Aci Carvalho 27 Adele Simi de Castro
Acylina Ribernat de Carvalho 28 Adele Sobral de Oliveira
9. Acyr Cabral Silva 29 Adelia Canongia de Medeiros
10 Ada Maccaggi Bruno Lobo Corrêa
11 Adag Tabor - pseud . de Aida 30 Adelia Ennes Bandeira
Guimarães 31 Adelia França
12 Adail Roseli 32 Adelia Josefina de Castro
13 Adalcinda Camarrão Fonseca
14 Adalgisa Very Fontes 33 Adelia Lacerda
15 Adalzira Bittencourt 34 Adelia Macedo Soares
16 Adamantina Neves 35 Adelia de Oliveira Rosa
17 Adda Coaracy 36 Adelia Mariano de Oliveira
18 Adelaide Amaral 37 Adelina Amelia Lopes Vieira
19 Adelaide Andrade 38 Adelina Carriel Pinheiro
20 Adelaide Arnaud 39 Adelina Fernandes

519
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

40 Adelina Ribeiro de Oliveira 81 Alda Leal


41 Adelina Teixeira Mendes 82 Alda Pereira Pinto
42 Adelpha Rodrigues Figuei 83 Alesa
redo 84 Alexandrina Francelina de
+3 Adila Adernard Souza Marinho
14 Adilia de Albuquerque Mo 85 Alexina de Magalhães Pinto
raes 86 Alice Afra de Carvalho
+5 Adilia de Lima Freire 87 Alice Aurea Samico Salda
16 Adilia Nunes nha
+7 Adyjynan Coutinho 88 Alice Clapp
!S Afra Costa e Silva 89 Alice Dayrell Brant
10 Agalma Rodrigues Muss 90 Alice Fairbanks Belfort de
50 Agenora Carvolina Mattos
51 Agostinha Ferreira 91 Alice França
52 Aida Guimarães Mesquita de 92 Alice Leonardos da Silva
Barros Lima
53 - Aida Helena Perdigão Bezer 93 Alice Lins de Azevedo
ra de Menezes 94 Alice de Azevedo Monteiro
54 Aida Maragliano 95 Alice Maeffer
55 Aida Mendes 96 Alice Marques dos Santos
56 Aimée F. Ramalho 97 Alice Meirelles Reis
57 Alady Berlese de Lima 98 Alice Moderno
58 Alayde Borba 99 Alice Ogando
Alayde Burlamaqui Paz 100 Alice Piffer Canabrava
60 Alayde Maranhão 101 Alice Sarthon
61 Alayde Lisboa de Oliveira 102 Alice Tibiriçá
62 Alavde Ubrick 103 Alice Wanderley
09 Alha Canizares Nascimento 105 Alice Cordeiro Parigot de
07 \ lba Vagaly Souza
65 Alia Maranhão 106 Aline Olivaes Costa
06 Ilba Vello 107 Alma Branca
Alba Valdez 108 Alma Cunha Miranda
08 Ilbertina Bertha 109 Alma Doris
09 Albertina de Castro 110 Almerinda Avelar Sintra
TO 111 Almerinda Grama
Ti
Albertina
Albertina Cividanes
Corrêa Lima, Dra . 112 Altair Cunha Corrêa Netto
22 Albertina Ferreira Ramos 113 Altair Gitahy Miranda de
73 Ubertina Fortuna de Barros Freitas
74개 llcina Backheuser 114 - Altair Mallon D'Angrogner
75. Alcina Gonçalves Maranhão 115 Altair de Moura
76 Ilcina Junqueira de Carva 116 Altair Thaumaturgo de Aze
llo vedo
77 Alcina Leite Pindalvba 117 Altina Rodrigues de Freitas
78 Ilcina Moreira de Souza 118 Alydéa Galvão de Amorim
79 - Vila Pereira da Fonseca 119 Alvina Moraes
0 Alda Avelino da Cunha 120 Alzira Bezerra de Castro

520
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

121 Alzira Cruz 158 Amelia Augusta Rodrigues


122 Alzira Freitas Taques 159 Amelia Sapienza Dra .
123 Alzira Rêgo 160 Amelia Tomás
124 Alzira Reis Vieira Ferreira, 161 America Monteiro
Dra . 162 America Xavier da Silveira
125 Alzira Sarmanho Vargas do 163 Americana pesud. de Re
Amaral Peixoto , Dra . vocata dos Passos F. de Melo
126 Alzira Siqueira Alves 16+ Amerita Mariani
127 Amalia Gostawska 165 Ana Alexandrina Cavalcanti
128 Amalia dos Passos Figueiroa de Albuquerque
129 Amalia Santos 166 Ana Alves Vieira Sampaio ---
130 Amalia Xavier de Oliveira Dra .
131 Amanda Alvaro Alberto 167 Ana Alvim
132 Amanda Paranaguá Brandão 168 Ana Amelia de Queiroz Car
133 Amasile Corimbaba neiro de Mendonça
13+ Ambrosina Leitão da Cunha 169 Ana Surora do Amaral Lis
Rodrigues Pereira bôa
135 Ambrosina Maia 170 Ana Autran
136 Ambrosina Savard de Saint 171 Ana Batista
Brisson Viscondessas de 172 Ana Bittencourt
Sande 173 Ana Brandão Bandeira
137 Amelia Alencar 174 Ana de Castro Osório
138 Amelia Alves 175 Ana Cintra
139 Amelia Arruda Alves 176 Ana Eufrosina Euridice Ba
140 Amelia Augusta Eugenia Na randas
poleão de Beauharnais 177 Ana Cadaval
141 Amelia Carvalho 178 Ana Patricia Vieira Rodri
142 Amelia de Castro Alves gues Cesar
Cunha 179 Ana Facó
143 - Amelia de Castro Monteiro 180 Ana Freire
144 Amelia Cavalcanti 181 Ana Gertrudes Lobo de Me
145 Amelia Duarte Dra . deiros
146 Amelia de Freitas Bevilaqua 182 Ana Joaquina da Silva San
147 Amelia de Godoy Dra . tos
148 Amelia Guillon de Souza 183 Ana Josefina dos Reis
149 Amelia Isolete de Oliveira 184 Ana Leonor Fontes
150 Amelia Leiria 185 Ana Lima
151 Amelia Maria Gaspar da Ro 186 Ana Lossio e Seilbitz
cha 187 Ana Luiza Silva Prado
152 Amelia Monteiro Gondin 188 Ana Margarida da Frota
153 Amelia Napoli 189 Ana Maria Kenna Flack
154 Amelia de Oliveira 190 Ana Maria Haddock Lobo
155 Amelia Pinheiro 191 Ana Maria de Sampaio Freire
156 Amelia Pedroso Benebien 192 Ana Mauricio de Medeiros
Dra . 193 Ana Meirelles da Costa Pin
157 Amelia Rezende Martins to Marback

521
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

194 Ana Menezes 232 Anita Philipowsky


195 Ana Oliveira Santos 233 Anita Ribas de Andrade
196 Ana Pompeu C. Telles 233 Anita Ribeiro Menna Barreto
197 Ana de Queiroz Telles Tibi 234 Anne Marie Conrad
riçá 235 Annemarie Standacher
198 236 Annete Macedo
Ana Rita Malheiros
199 Ana Rocha Miranda ( Ni- 237 Antonia Bastos
ni Miranda ) 238 Antonia Cosma dos Santos
200 Ana Saboia Viriato de Me 239 Antonia Eleônora Dable
deiros 240 Antonia de Figueiredo Sá
241 Antonia Pimentel
201 Ana Tereza de Castro
242 Antonia Ribeiro de Castro
202 Ana Wey Meyer
203 Anadyr Bretas Bastos Lopes
204 Anadyr Miranda Medrado 2+3 Antonia Viana Agra
Dias 244 Antonieta Aquino
205 Anadyr Pires de Argolo No 245 Antonieta de Barros
bre 246 Antonieta Camara de Barros
206 -
Analia Franco 247 Antonieta Clotilde
207 -
Analia Nascimento 218 Antonieta Gonçalves Gilioli
208 Analice Caldas de Barros 249 Antonieta Lisboa Saldanha
209 Ancilla Domini ( Hilda Lins
Leite Guimarães ) 250 Antonieta Pantoja Mendes de
200 Andradina de Oliveira Moraes
211 Anezia Afonso Monteiro 251 Antonieta de Souza
212 Anezia Andrade Lourenção 252 Antonieta Vieira Duarte
213 Anezia do Ó ' de Almeida Dra .
Hermann 253 Antonina Prado
21+ Anfrisia Santiago 254 Aplecina do Carmo
215 Angela do Amaral 255 Arabela Artemis
216 Angela Vargas 256 Aracy Conceição
217 Angelica Rosa Cesar 257 Aracy Dantas de Gusmão
218 Angelica Rezende Garcia 258 Aracy Fróes
219 Angelica Vidigal 259 Aracy Martins
220 Angelina Almenda do Amaral 260 Aracy Muniz Freire
221 Angelina Corrêa Frias 261 Acelina Mochel Dra .
222 Angelina Macedo 262 Archimia Barreto
223 Anita Ayres de Carvalho 263 Arlette Braga Bispo
224 Anita Carvalho 264 Arlette Corrêa Netto
225 Anita de Castilho Marcondes 265 Arlette . Cypreste
Cabral 266 Arlette Rezende Pacheco
226 Anita Corrêa 267 Armanda Gedder de Souza
227 Anita Fonseca 268 Aspasia Vieira Ayres
228 Anita Italia Garibaldi 269 Augusta Bittencourt
229 Anita Lopes Ferreira 270 Aura Celeste
230 Anita Martins de Souza 271 Aura Chagas Pereira Lemos
231 Anita Paes Barreto 272 Aura Mattos

522 -
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

273 Aurea Miranda 280 Aurora Jardim Arantes


274 Aurea Pires da Gama 281 Auroia Maciel
275 Aurea Queiroga 282 Aurora Marques
De 283 Aurora Nunes Wagner
276 Aurea da Soledade Getirana Dra .
1 277 Aurea Xavier 28+ Aurora Rodrigues
278 Auroia Deifilia 285 Auta de Souza
279 Aurora Gypsophila Costa 286 Avelina Barêm

BIOGRAFIA DE MULHERES ILUSTRES E NOTAVEIS

287 Abigail Alexis Parecis 306 Aida de Azevedo Coimbra


288 Abigail Maia 307 Adele Maria Luiza Singaud
289 Adriana de Holanda 308 Alayde Alessandro
290 Amalia Bainha 309 Alda Pereira da Fonseca
291 Ana Tristé 310 Alice Azevedo Monteiro
292 Ana Alencar Araripe 311 Ambrosina Leitão da Cunha
293 Ana Jansen 312 Ana Maria Mac Dowell da
294 Ana Lins Costa Tornaghi
295 Ana Nery 313 Anadil Roselli Cavalcanti
296 Ana Paes Dra .
297 Anesia Pinheiro Machado 314 Annais Guisard
298 Anita Garibaldi 215 Amalia Oliveira de Morais
299 · Anita Malfati 316 Amelia Mesquita
300 Antonia Bezerra 317 Anne Marie Monteiro da
301 Antonia Gonçalves Costa
302 Antonieta Rudge 318 Annita Carpenter Ferreira
303 Apolonia Pinto 319 Aracy Pinheiro Lima
304 Ada Sacchi Simonetta 320 Arlete Mota Guimarães
305 Aristhéa de Araujo Jorge 321 Astrogilda Moura
Qualqueralteração em nomes ou informações será obsequio se dirigir à Dra. Adalzira Bitten
court : Rua Voluntarios da Patria . 75 - Rio de Janeiro .
BIBLIOGRAFIA ( continuação da pg. 478)

30 ) Artur Martins Franco Diogo Pinto e a conquista de Guarapuava Edição


comemorativa do 250.0 aniversário da fundação de Curitiba 1943 Edição do Museu
Paranaense Trata -se do coronel Diogo Pinto de Azevedo Portugal e o trabalho é
empleto sôbre o assunto .
31 ) Revista da 1.a Junta de Estudios Historicos de Mendoza 1940 . Tomo
XVI. Traz um excelente estudo sobre o conquistador americano Pedro del Castillo.
32 ) Relatório anual do Departamento de Botânica do Estado · São Paulo , 1942 .
33 ) Homero Pires Rui Barbosa e seus livros Rio, 194 . 2
34 ) Universidad de Antioquia Medellin Colombia Os últimos números
dessa ótima revista a partir do n.o 51 .
35 ) Anuário do Museu Imperial 1941-1942 Revista no gênero das mais perfeitas
e caprichadas que conhecemos.
36 ) Francis Ruellas Les methodes' modernes d'enseignements de la geographie
Rio, 1942 .

523
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

37 ) Poranduba Paulistana Composta por Piratininguara e oferecida a sra . d.


Carmem Murgel São Paulo, 1943 E’autor o sr. dr. Joaquim Branco.
38 ) Fortunat Strowski Le livre français dans la bibliothéque de Rui Barbosa
Rio, 1942.
29 ) Augusto Frederico Schmidt Ruy Barbosa Rio , 1942 .
40 ) Didio Costa Tamandaré Almirante Joaquim Marques Lisboa Rio , 1942 .
41 ) Bulcão Junior Figuras contemporâneas Roosevelt Rio , s / d.
42 ) Heloisa Cabral da Rocha Werneck A classificação decimal universal
Rio , 1938.
43 ) Anales de la Universidad de Santo Domingo Trujillo, Republica Dominicana,
1941 2 vols .
44 ) Armando Dias de Azevedo Aos meus amigos Como conquistei a cátedra
de Direito Civil na Faculdade de Direito da Universidade de Porto Alegre Porto
Alegre, 1943 .
45 ) Revista das Academias de Letras Os últimos números a partir do 1.0 42 .
46 ) © Bispado de Aterrado Dados Históricos e Estatísticos de todas suas Pa .
requias Com ilustrações Minas Gerais, 1941 .
47 ) Anuário da Faculdade de Filosofia , Ciências e Letras do Paraná Curitiba,
1940-1942 .
48 ) J. da Silva Campos Fortificações da Bahia Rio , 1940 Trabalho erudito
e muito bem impresso .
49 ) Revista de Derecho y Ciencias Politicas Lima. 1942 N., II .
50 ) Trabalhos da Comissão do Centenário de Petrópolis Vols. V, VI e VII -
Petrópolis, 1942-1943 ótimos trabalhos históricos e corográficos sôbre a linda cidade
fluminense da autoria de vários consócios do nosso Instituto.
51 ) Academia Carioca Aspectos do Distrito Federal Conferências de vários
membros daquele erudito cenáculo Muito interessante . Rio , 1943 .
52 ) Edición homenaje en comemoración de la investidura del generalissimo doctor
Rafael de Trujillo Molina na Universidad de Pittsburgh Pensilvania, E.U.A.
Ciudad de Trujillo, 1942.
53 ) Guilherme Auler Antônio Sardinha Recife, 1943 ótimo trabalho de
crítica literária desse nosso prezado consócio.
54 ) Alfredo Issa Dulval Vilalva São Paulo , 1943 Magnífica conferência
de douto Secretário da Segurança Pública de São Paulo , sôbre o delegado auxiliar dr .
Vilalva , figura muito estimada na sociedade paulistana.
155 ) Wilson Rezende História Geral para a primeira série S /1-1943 .
56 ) Revista do Instituto Argentino de Ciências Genealógicas 1.9 1 . Buenos
Aires, 1942 . O aparecimento dêsse órgão do erudito Instituto Argentino de Genealogia
correspondeu à espectativa. Traz magníficos trabalhos da especialidade e ótimos oliehés.
Mais de espaço havemos de retornar à apreciação de tão apreciado exemplar.
57 ) Carlos Xavier José Higino Duarte Pereira Rio, 1942.
58 ) Revista do Instituto Histórico de Sergipe N70 16 Vol. XI Aracajú ,
1.942.
59 )
Revista do Instituto Histórico de Santa Catarina 1.o Semestre 1943 .
60 )
Antônio F. de ('arvalho e Silva I'm pouco da vida estatística brasileira .
São Paulo , 1943 .
61 ) Luis Enrique Azarola Gil Apellidos de la patria vieja ' – Buenos Aires, s /d.
Todos os trabalhos do sr. Azarola Gil se destacam pelo aprimorado da forma e pelo
aprofundado conhecimento do assunto de que trata. Este, estudando vários troncos ge.
nealógicos do Uruguai , não fica a dever nada aos anteriores. O sr. Azarola Gil é nosso
consócio e muito agradecemos o belo exemplar do seu livro que nos enviou.
62 ) Francisco de Paula e Silva Apontamentos para a história e estatística do
Maranhão Bahia , 1922. Excelente fonte de informações.
63 ) Hugo Vitor Notas à Nobiliarquia Cinco titulares de nacionalidade es .
trangeira falecidos no Ceará Fortaleza , 1943 .

524
r a
e
Op
$

EXPOSIÇÃO DE LOUÇA BRASONADA NO MUSEU NACIONAL DE


BELAS ARTES

Jenny Dreyfus
Conservador do Museu Histórico

HISTÓRICO

Realizando -se pela primeira vez no Rio de Janeiro uma exposição de


porcelanas dos titulares brasileiros , não poderiamos deixar de fazer um ligeiro
histórico sobre os principais berços produtores dessa indústria mundialmente
apreciada, tão estimada por nossos antepassados, tão disputada por nossos
contemporâneoos.
Para isso teremos que nos dirigir primeiramente para o Oriente onde se
acha localizado o berço cuja influência foi incontestavelmente a maior, for
necendo riquíssimas baixelas, não só às casas reinantes como aos titulares.
Esse, nos legou a louça conhecida pelo nome de Companhia das Indias,
que mais não era do que a preciosa porcelana chinesa, ou melhor a porcelana
oriental fabricada para os mercados estrangeiros, com os quais manteve um
intenso comércio até o último quartel do século XVII , diminuindo daí por
diante a proporção que a própria Europa ia lançando seus produtos.
Devemos o nome de Companhia das Indias a essa louça, tão somente ao
fato de ser o seu transporte feito pelas Companhias das Indias Holandesas,
Inglesas e pelos veleiros portugueses que viajavam para o Oriente.
O seu aparecimento no Brasil deve ter se dado na segunda metade do
século XVIII , pois as primeiras referências à peças avulsas dessa porcelana
são encontradas nos inventários daquela época.
Porém , a sua intromissão em grande escala em nosso país deve ter-se
dado com a chegada da Família Real Portuguesa. Não só o Príncipe Re
525
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

gente procurou trazer os objetos de valor, salvando-os da invasão napoleó


nica, mas todos os que formavam o séquito real procuraram fazer o mesmo .
Esta é, portanto a razão do grande número de peças da Companhia das Indias
encontradas no Brasil até nossos dias, não só no mercado, como em coleções
particulares e nos Museus.
A Bahia foi a grande introdutora dêsse material. Pela sua posição geo
gráfica, tornara - se a escala forçada das náus que voltavam do Oriente pelo
Cabo da Boa Esperança, evitando a costa ocidental da África - aa chamada
viagem redonda. – Assim sendo , descarregavam naquele porto os maiores
e melhores carregamentos dos preciosos " amarrados de louça ".
Embora houvessem leis e tratados severos impedindo esses desembar
ques, clandestinamente era feito o descarregamento, simulando, para isso ,
arribadas forçadas.
Por outro lado, fazendo os navios portugueses o tráfego normal, recebia
o Brasil grande quantidade de porcelana chinesa.
O seu nome de “ louça de Macau" em Portugal e em nosso país, surge
na segunda metade do Século XVIII . A razão desse nome é muito simples.
Sendo Macau o porto obrigatorio de embarque da louça da China para esses
países, deu-se insensivelmente aquele mimetismo.
Vamos encontrar a mesma cousa na Inglaterra ; tendo seu porto obriga
tório em Gombron , essa louça naquele país passou aa ser conhecida por
" louça de Gombron".
A porcelana da Companhia das Indias, não teve em seu começo um as
pecto esmaltado, liso, como a que surgiu na Europa. Era de pasta grossa
semelhante a uma papa de arroz e é conhecida pelo nome de arroz cozido.
Sómente na segunda metade do século XIX é que surge para essa louça a
pasta translúcida.
Nessa fabricação não se conhece nenhum exemplar assinado e é mesino
com rarissimas exceções que alguns apresentam marca de origem .
Como ficou dito acima, a proporção que o comércio com a louça européia
florescia , emurchecia o que era feito com a louça oriental chegando mesmo a
quasi se extinguir com a descoberta do caolin semelhante ao da China, na
Europa.
E assim , insensivelmente, chegamos ao segundo berço dessa preciosidade,
já então na Europa ou melhor em Saxe, isto ao alvorecer do século XVIII .
Foi ali que um homem chamado Boettger, aluno de farmácia em Berlim
e grande químico, conseguiu descobrir o meio de produzir porcelana tão fina
e tão pura quanto a fabricada na China.
Este homem , com a credulidade peculiar à época, resolveu levar seu
campo experimental para a pesquisa do ouro quimicamente feito .
Ao ter conhecimento de sua ousadia, o rei da Prússia manda perseguí- lo ;
Boettger consegue fugir para Saxe, mas aí , novamente, recebe ordem de
prisão.
Frederico Augusto I , rei da Polonia e eleitor de Saxe, evitou - lhe a pri
são, preferindo guardar para si aquele " fabricante de ouro ”, como era cha
526
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

mado. Assim protegido Boettger resolve continuar suas pesquisas num la


boratório de um sábio mineralogista por nome Tschirnaus.
Depois de várias tentativas infrutíferas, desanima. Porém , inteligente e
empreendedor como era, não deixando de todo sua pesquisa sobre o ouro ,
volta - se para o terreno da porcelana, a grande riqueza da China.
O seu primeiro processo consistiu em reunir uma certa quantidade de
vidro, dando-lhe maior opacidade, procurando obter um aspecto , semelhante
ao da louça. Falhou por completo em sua primeira experiência.
Por volta de 1704, Boettger descobre um produto ao qual deu erronea
mente o nome de porcelana e que nada mais era senão uma espécie de grés
em terra vermelha de Okrilla, região perto de Meissen.
Obtendo resultados inesperados , abandona por completo suas pesquisas
em relação ao ouro. Abre -se -lhe um novo caminho e para o país o começo
de uma nova riqueza. Vemos aparecer dessa época peças com o brilho de
laca japonesa e outras semelhantes ao " bocaros” ( louça em grés mui estimada
na China ). Estes produtos receberam o nome de " porcelana vermelha " .
Tschirnaus, seu companheiro, falece em 1708 ; Boettger não desanima e
prossegue em seu trabalho, procurando sempre aperfeiçoar seus produtos; mas
o grés que possuia ainda não lhe dava a perfeição desejada.
Seu esforço e sua tenacidade são finalmente coroados. Um dia, ao colo
car sua cabeleira, notou que o pó que a cobria tinha um peso diferente do
liabitual. Isto despertou -lhe a atenção e procurou indagar a procedência do
mesmo, chegando a conclusão que havia finalmente encontrado o segredo que
há anos procurava e desejava.
A partir daquele momento Saxe havia encontrado sua verdadeira fortuna
Os resultados obtidos com as primeiras experiências foram de tal monta que
se instalaram imediatamente em Meissen , uma fábrica cercada de todo cuidado
evitando a divulgação do segredo.
A argila de “ Aúe " ( o primeiro caolin descoberto na Europa ) era con
duzida à fábrica por operários acompanhados por soldados e havia também
proibição de exportar .
Boettger que se tinha tornado diretor daquela manufatura, bafejado pela
glória e pela fortuna perde o ardor primitivo e, levando uma vida de luxo,
inorre em 1719, tendo apenas 35 anos.
As primeiras porcelanas fabricadas em Meissen copiaram por tal forma
as belas porcelanas orientais que, sem olhar a marca , ficava-se em dúvida
sôbre a procedência.
Entre 1740 e 1781 esta manufatura consegue grande destaque graças aos
conhecimentos de Horoldt quanto ao emprego de cores e de Kandler quanto
a parte escultural, adquirindo nesta ocasião um carater europeu definitivo em
sua produção.
Durante a guerra dos Sete Anos, Frederico II mandou transportar pro
dutos e operários para Berlim afim de proteger essa imensa riqueza.
Em 1763, uma comissão real ficou encarregada de sua administração, mas
nessa época já havia uma certa estagnação, o que em arte equivale a um
527
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

começo de decadência. Em 1774, sob a direção do Conde Marcolini, foi se


acentuando essa decadência , indo desta forma até a sua morte , em 1814, sem
conseguir reerguer o seu prestigio .
No século XIX a concorrência já se fazia sentir não podendo Meissen
competir com as demais fábricas. E assim , com momentos melhores e outros
piores veiu se mantendo até nossos dias.
Várias foram as marcas dessa manufatura . Para o comércio a primeira
que surge é a “Vara de Esculápio " grosseiramente traçada em azul sob
coberta, como alusão a primeira profissão de . Boettger. Logo depois foi
substituida pelos dois floretes cruzados extraídos das armas de Saxe , vå
riando o feitio de acordo com o período da porcelana.
Hoje, fraudulentamente, com o auxílio das antigas formas, fabricam porce
lanas com as marcas primitivas.
Naquele mesmo século, na França, particularmente em Vincennes, fabri
cava - se em grande escala porcelana tenra artificial de muita delicadeza e finura
de pasta. Esta, porém , já não satisfazia as exigências de ceramistas e ama
dores, conhecedores dos grandes resultados obtidos por Saxe. Foi , então,
intensificada a procura do produto por meio do qual se conseguia a porcelana
dura igual a da China.
Todo esse trabalho não foi em vão. Conseguiram enfim , aquele pre
cioso barro tão cubiçado. Esta descoberta, assim como a de Saxe e muitas
outras deu -se de modo imprevisto.
Mme. Darnet, esposa de um cirurgião de Saint-Yrieix, próximo à Li
moges, encontrou num terreno baldio uma jazida de um barro esbranquiçado,
viscoso , que lhe pareceu ótimo para clarear roupa . Achando interessante e
fóra do comum aquela matéria , mostrou - a a seu marido que suspeitou imedia
tamente do conteúdo daquele barro . Foi , então, ao local , colheu uma certa
quantidade de argila e a remeteu para Bordeaux afim de ser convenientemente
estudada por um farmacêutico seu amigo. Naquele laboratório , após cuida
doso exame, foi positivada a presença de caolin no barro.
Ainda não confiante na informação recebida de Bordeaux, envia maior
quantidade do produto a Macquer, célebre químico em Paris. Com este últi
mo exame, desapareceu toda e qualquer dúvida sõbre o valor daquela argila
caolínica .
E assim , 60 anos após Saxe , estavam satisfeitas as exigências da grande
indústria francesa. Este episódio deu - se em agosto de 1768, revolucionando
toda a produção de porcelana da França. As primeiras experiências realiza
das em Sèvres foram por tal forma brilhantes que a manufatura tomou um
impulso inesperado. E , desta forma, progredindo sempre, crescendo em be
leza e qualidade chegou ao ano de 1815 , quando dirigida por Broignart pro
duziu porcelana dura, de pasta muito branca, de esmalte bem vitreo e muito
fino. Broignart, que foi também diretor do Museu de Sèvres, exerceu sua
gestão até o ano de 1848.
Nos primeiros anos de sua direção, sabedor do estado de miséria e esque
cimento em que vivia Mme. Darnet, a descobridora ocasional daquela precio
sidade, Broignart, interessou -se junto ao rei Luiz XVIII em lhe conseguir
528
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

una pequena pensão, suavizando, assim , a amargura de seus últimos años


de vida

Nada mais nos resta dizer sobre a ascenção progressiva de Sèvres, pois
é sabido que os produtos dessa manufatura tornaram-se por tal forma precio
sos, que, num crescente espalharam - se pelo universo fornecendo a quasi todas
as casas reinantes do globo e ao comércio em geral.
Ainda em nossos dias Sèvres é considerada uma das primeiras, senão
a primeira do mundo, produzindo peças de rara beleza e de uma delicadeza
e transparência invenjáveis.
Em pleno sécullo XX, a par das porcelanas translucidas, aparecem peças
ornamentais, de um branco cinza, de aspecto grosso e poroso, mas de pasta
tão boa e tão fina quanto a que é empregada nas peças de maior delicadeza.
As marcas de porcelana de Sèvres são em número considerável , não se
limitando a marcas de fábrica. São encontradas também siglas e monogra
mas pertencentes a decoradores e pintores da fábrica.
E assim, damos por finda essa peregrinação com a passagem pelo terceiro
grande berço dessa arte magnifica. Dêste último, colhemos até hoje os pre
ciosos frutos, e oxalá consiga permanecer intangível às sacrilegas bombas
dessa guerra sem limites que atravessa o mundo impiedosamente. ( * )

CATALOGO DA EXPOSIÇÃO

DA COLEÇÃO : AVELAR FERNANDES, ANTÔNIO

D. JOÃO VI
1 Prato — paisagem no centro, porcelana inglesa DERBY- Fábrica
da qual não se conhece o fundador nem tão pouco a data de fundação.
A primeira referência sôbre seu fabrico aparece em 1750.
2 Cremeira friso azul e ouro , no oval pequena paisagem em sepia.
Aparelho de uso da fazenda de Sta. Cruz. Cia . das Indias. S / M .
3 Tijela grega trabalhada e paisagem em sepia.. Da fazenda de Sta .
Cruz. Cia. das Indias. S/M .
D. PEDRO I
4 Prato, muito decorado, flores policrômicas. No centro o brasão impe
Porcelana francêsa trazendo apenas a marca do representante B.
rial .
WALLERSTEIN & Cie. Paris e Rio de Janeiro. Estilo Império.
D. LEOPOLDINA
Arquiduquesa d'Austria ; 1.a esposa de D. Pedro I. Nasceu a 22-1-1797
e faleceu a 11-12-1826.
( * ) Histórico e catálogo organizado por nossa consócia Jenny Dreyfus.

529
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

5 Prato. Borda alaranjada com cercadura de folhas douradas, grandes


ramos floridos no centro. S/M.
D. PEDRO II
6 Chícara. Na borda, as armas completas da Casa de Bragança, e as
iniciais P II em letras grandes,várias vezes repetidas. Este aparelho
foi oferecido por D. Luiz de Portugal a D. Pedro II , por ocasião de
sua visita aquele país s/m.
7 Tijela — porcelana azul e ouro , com flores policromas Coroa Impe
rial Porcelana francêsa s/m .
8 Chicara, porcelana rosa em tudo semelhante à peça anterior.
9 Chicara, rosa avermelhada também semelhante à anterior variando ape
nas a côr.

2.° REINADO
10 Chicara, com brasão Imperial que serviu no Pavilhão do Brasil na
Exposição Internacional de Paris em 1889. Tem a seguinte inscrição :
“ EMPIRE DU BRÉSIL " .

MARQUES DE S. JOÃO MARCOS


Pedro Dias Paes Leme Nasceu em 1772 Marquês em 12-10-1826 .
11 Chicara com o brasão dệsse titular encimado por uma coroa de
Marquês. Porcelana francesa Limoges ( H. A. )
BARÃO DE ITAMBÉ
Francisco José Teixeira 1780 - 1866 ( Barão por decreto ue
15-11-1846 ).
12 Prato borda decorada em arabescos verde e ouro com uma reserva
branca onde se lê : “ B. de Itambé” — s/m.
BARÃO DE SOROCABA
Boaventura Delfim Pereira nasceu em 1788 (Barão por decreto
de 12-10-1826 ).
13 Pequeno prato — friso dourado e folhas de parreira em azul com as
iniciais B. D. P. Louça da Cia. das Indias s /m .
14 Cremeira do mesmo aparelho.

BARÃO DE POTENGí
Inácio José de America Pinheiro Nasceu em 1785 ( Barão por de
creto de 17-6-1882 ).
15 Prato Decoração de flores na côr rosa. Monograma B. P. coroado.
Porcelana de Limoges (Haviland & Cie. ) .
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INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

2. • BARÃO DE PATÍ DO ALFERES


Francisco Peixoto de Lacerda Werneck 1795. - 1861 ( Barão ein
15-12-1832 ; com Grandeza em 2-7-1853 ) .
16 Prato -- Faixa azul na bórda e pendentes de uma fita as insignias das
Ordens de Cristo e da Rosa s/m . Além destes temos :
17 Prato de sobremesa.
18 Uma chicara .
19 Uma cremeira .

MARQUES DE PARANÁ
Honório Hermeto Carneiro Leão 1801-1856 ( Visconde c . Gr. em
26-6-1852; Conde em 12-10-1853 e Marquês em 2-12-1854 ) .
20 Prato de sobremesa na borda, o monograma desse titular encimado
por uma coroa de marquês. Porcelana francesa .
Julien Fils Ainé - Paris - Este aparelho chegou a seu destino após
a morte do Marquês, razão porque muitos autores dão -no como perten
cente à Marquêsa do Paraná.

VISCONDE DE MAUÁ
Irineu Evangelista de Sousa 1813-1899 ( Barão em 30-4-1854 e Vis
conde c. Gr. em 26-6-1874 ) .
21 Fruteira cercadura dourada ; no centro o monograma com corôa de
Visconde s /m .
VISCONDE DO RIO BRANCO
José da Silva Paranhos -
1819-1880. ( Visconde c. Gr. por decreto de
20-6-1874 ).
22 Prato de sobremesa Iniciais no centro encimadas por uma coroa de
conde. Marca H&C.° -L (Haviland e Cie. - Limoges ). Desse mes .
mo serviço temos mais um
23 Prato

VISCONDE DO RIO BRANCO


24 Prato de sobremesa Serviço “ Lei do Ventre Livre " . Na borda uma
faixa verde e o monograma encimado por uma coroa de visconde e ter
minada por um listél com os dizeres : “ 28 de Setembro de 1871" . Por
celana francesa Pillivuyt, época 1872. Além deste há mais um
25 Prato razo

VISCONDE DE UBÁ
Joaquim Ribeiro de Avelar 1821-1888 ( Visconde por decreto de
14-3-1887 ).

531
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

26 Prato com uma coroa de conde na borda.


27 Prato de sobremesa borda decorada com flores e no centro uma
corôa de conde Porcelana francesa, Ed Honoré Paris. An
cienne maison DAGOTY, mais tarde sob a proteção da Imperatriz
Josefina, tomando em 1815 o nome de MANUFACTURE Mme. la
DUCHESSE d'ANGOULÈME .
28 Cremeira.

BARÃO DE TEREZÓPOLIS
29 Cremeira monograma BT encimado por uma corôa de barão. Por
celana francesa decorador Victor Etienne. Encontra-se neste mesmo
aparelho peças assinadas : JP - L. ( J. Pouyat – Limoges ) .
VISCONDE DE OURO PRETO
Afonso Celso de Assis Figueiredo 1837-1912 ( Visconde c. Gr. por
decreto de 13-6-1888 ) .
30 Cremeira bórda decorada em dourado e monograma O. P. encimado
por uma coroa de visconde - Porcelana francesa Limoges JP - L
decorador J. Klotz Paris .

BARÃO DE GUAMÁ
Francisco Acácio Corrêa - 1842-1924 ( Barão em 3-3-1883 ).
31 Prato – Monograma C. G. encimado por uma corôa de barão. Por
celana francêsa Ch . Pillivuyt.

CONDE DA MOTA MAIA


Claudio Velho, 1845-1897 ( Barão em 6-2-1886 ; Visconde e . Gr. em
20-6-1887 e Conde em 8-8-1888 ).
32 Prato Monograma MM coroado. Decoração de flores na cor rosa.
s / m . Segundo o Dr. Mota Maia, éste aparelho é da fábrica que esteve
sob a proteção do Conde de Arto

BARÃO DO PARANÁ
Henrique Hermeto Carneiro Leão 1847-1916 : ( Barão por decreto
de 16-5-1888 ) .
33 Prato de sobremesa Louça em gômos com decoração em dourado e
monograma H. H. Porcelana francesa . : Casa Victor Etienne et Fils -
Paris .

BARÃO DE GUARIBÚ 1

Claudio Gomes Ribeiro de Avelar faleceu em 1868 ( Barão por de


creto em 31-7-1860 ).

532
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

34 Chicara - porcelana sem marca. Desse mesmo titular há um apare


Tho cuja decoração no centro mostra algumas nozes nas cores naturais.
BARÃO DO RIO PRETO
Domingos Custódio dos Guimarães --- faleceu em 1868 . ( Barão por
decreto de 1-12-1854 ; Visconde em 14-3-1868 ).
35 Prato No bordo dentro de uma cartela , as iniciais desse titular enci
madas por uma corôa de barão. Porcelana francêsa Ch . Pillivuyt; data
aproximada, 1853. Do mesmo aparelho temos
36 Prato de sobremesa .
37 Terrina
38 Chicara.

BARÃO DE TINGUÁ

Pedro Corrêa de Castro faleceu em 1869. ( Barão por decreto de


11-10-1848 ).
39 Prato
Prato — aparelho que serviu a D. Pedro II quando visitou à cidade
de Vassouras. S /m .

CONDE DE PASSÉ
Antonio da Rocha Pita rgolo faleceu em 1877 ( barão em
11-9-1843 ; Visconde c. Gr. em 2-12-1854 ; Conde em 14-3-1860 ).
40 Cremeira borda decorada em azul e reservas branco e ouro. No
centro o brasão dêsse titular nas cores heráldicas. Possivelmente por
celana francesa s /m .

BARÃO DE S. SEBASTIÃO
Manuel Ribeiro da Mota faleceu em 1890. ( Barão em 24-3-1881 ;
L'isconde cm 14-5-1883 ). .
41 Cremcira Bórda desenho dourado imitando renda No centro , em
un listel “ BARÃO DE S. SEBASTIÃO ” encimado por uma corôa
de barão Porcelana francesa Julien Fils Ainé -
Paris.
41a Prato

2. BARÃO DE PIRACICABA
42 Creineira No centro o monograma R. A. B. Porcelana francesa
J. Mansard Paris atelier decorativo. Esta peça não é marcada.
2.0 BARÃO DE IPANEMA

João Antonio Moreira Filho faleceu cin 1900 (Barão por decreto
de 24-11-1888 ).
533
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

43 Cremeira Friso verde e dourado iniciais B. I. coroadas. Porce


lana francesa Pillivuyt.
44 Cremeira.

BARÃO DE MIRANDA
Julio de Miranda e Silva faleceu ein 1901 (Barão por decreto de
7-9-1882 ) .
45 * Prato Bórda toda em gômos completamente decorada com pequenas
flores em sépia No centro o brasão d'armas desse titular. Porce
lana de Limoges (Haviland & Cie. ) .
BARÃO DE ARAUJO MAIA
Honório — Faleceu em 1904 ( Barão por decreto de 9-7-1884 ).
46 Prato Frisos azul e ouro, monograma A. M. encimado por uma
coroa de barão Porcelana francesa LIMOGES Willian
Guérin & Cie .

2.• BARÃO DE SOLEDADE


José Pereira Viana – ( Barão por decreto de 10-4-1867 ).
47 Creineira Monograma B. S. encimado por uma corôa de barão .
Porcelana francesa JULIEN FILS AINÉ. Por especial obsequio
do Sr. Lejvor Minski.
BARÃO DE S. CARLOS
( Barão por decreto de 28-7-1877 ) .
Carlos Pereira Nunes
18 Prato de sobremesa Frisos rosa e ouro, monograma B.S.C. enci
mado por uma corôa de barão Porcelana LIMOGES ( Ch. Havi
land & Cie . ) .

BARÃO DE AVELLAR E ALMEIDA


Laurindo de ( Barão por decreto de 7-1-1881).
49 Prato Porcelana de inspiração japonesa Na margem o monogra
ma A.A. coroado. Marca H & C.', ( Limoges ). - Esta marca aparece
até 1839. Dêste aparelho há mais :
50 Cremeira.
51 Chicara para chá.
51a Copo para ovo .

BARÃO DE ANAJAZ
Antonio Emiliano de Sousa Castro ( Barão por decreto de
22-10-1888 ) .
( *) Ver reprodução à pág . 551 .

534
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

52 Cremeira – bela grega dourada e vermelha. Iniciais B. A. coroadas.


Limoges Havilland & Cie .

BARÃO , VISCONDE E CONDE DE S. CLEMENTE


Antonio Clemente Pinto.
52a Prato raso , com barra azul e frisos dourados e no centro o brasão
d'armas de suas cores naturais, coroa de barão e timbre.

DA COLEÇÃO : CARVALHO, CLINIO JOSÉ DE

REGENCIA D. JOÃO VI
53 ( * ) Prato Real Fazenda de Santa Cruz No centro dentro de um
círculo,, uma paisagem chinesa - Cia. das Indias — s/m .
D. JOAO VI
54 Prato Serviço das Côrças Cia. das Indias Um dos mais ricos
das baixelas de D. João VI s/m.
55 Prato Fazenda de Santa Cruz No centro dentro de um pequeno
oval, uma paisagem em sépia Cia. das Indias
-
s/m.
56 Prato Serviço dos Pássaros Caracterizado por um pássaro poli
cromo no centro Porcelana francesa NAST – Fábrica iniciada
em 1783 , recebendo em 1817 o auxilio de pintores de Sèvres Deco
rações ao gosto da época.

D. AMELIA DUQUESA DE LEUCHTENBERG


2.a esposa de D. Pedro I Nasceu em 1812 e faleceu em 1873
Serviço comemorativo do seu casamento com D. Pedro I Muito
decorativo , estilo império Vo centro , flores. Há outros com pai
sagem no centro
57 Prato de sobremesa Porcelana francesa .

D. PEDRO II
58 Prato raso Escudo com as armas imperiais na bórda, sob a qual se
acham as iniciais P. II em tamanho grande.
59 Prato de sobremesa Serviço de Caça Bórda e centro semeados
de flores policromas ; ricamente decorado sobre fundo azul Dizem
ter sido oferecido por Napoleão III a D. Pedro II - Alguns desses
pratos tem a marca -- D. P. em relevo na pasta e segundo Jeanick
é marca alemã desconhecida.
Vêr reprodução à pág . 552 .

535
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

DUQUE DE SAXE
Luiz Augusto ( Coburgo -- Gotha ) 1845-1907 Marido de D. Les
poldina --- Princesa brasileira, filha de D. Pedro II.
60 Prato porcelana branca friso verde na bórda e corôa imperial.
s/m .

MARQUES DE ABRANTES
Migugel Calmon du Pin e Almeida 1796-1865 ( Visconde a . Gr.
por decreto de 18 de julho de 1841 Marquês em 2 de desembro de
1854 ) .
61..Prato muito decorado, flores campestres policrômas. Na bórda o
brasão daquele titular encimado por uma coroa de conde. Perce
lana de Saxe, da qual já nos ocupamos.

CONDE IPANEMA
João Antonio Moreira 1797-1875 ( Barão por decreto de 24 de
março de 1847 com Grandeza em 25 de março de 1849 Visconde
com Grandesa em 2 de dezembro de 1854 Conde em 20 de fevereiro
de 1868 .
62 Prato Porcelana branca , faixa verde, e iniciais B. de I. , enciniadas
por uma corôa de conde na bórda.
NOTA Esta louça foi muito tempo atribuída ao Barão de Itacurussú ;
mais tarde passou a ser considerada como pertencente ao Conde de
Ipanema e atualmente tudo nos leva a crer que tenha sido o serviço
do Barão de Itapagipe (titular baiano ). Informação dada a Gastão
Penalva por quem adquiriu esta louça naquele Estado.
2.°BARÃO DO RIO BONITO

1803-1856 (Barão por decreto


João Pereira Larrigue de Faro
de 25 de março de 1854 e Visconde com Grandeza em 2 de dezembro
de 1854 ) .
63 Prato No bordo o brasão d’armas desse titular Porcelana fran
cesa s / m . Há alguns pratos exatamente iguais a éste, trazendo a mar
ca Pillivuyt com data de 1878. Por esta data verifica-se pertencerem
ao 3.º Barão do Rio Bonito José Pereira de Faro 1832-1899
( Barão em 1873 ).

BARÃO DE PENEDO
Francisco Inácio Carvalho Moreira 1815-1906 ( Barão em 20 de
julho de 1864 ).
64 Prato Bordo azul e no centro o escudo de armas desse titular. Marca
COPELAND da 2.a metade do século XIX .

536
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

65 Prato -- Em porcelana branca tendo no bordo um P em negro


( Conhecida por " louça pobre ” ). Porcelana francesa “ Le Rosey ”.
BARÃO DE TEREZÓPOLIS
Francisco Ferreira de Abreu 1823-1885 Barão por decreto de
23 de setembro de 1874 ) .
66 Prato Na borda o monograma desse titular, coroado Fábrica
LİMOGES com a marca VICTOR ETIÈNNE ET FILS — PARIS .
Época , aproximadamente, 1842.
2.• VISCONDE DE PELOTAS
José Antonio Corrêa da Cainara -

1824-1893 ( Barão por decreto.


Visconde com Grandeza por decreto de 17 de março de 1870 ) .
67 Sopeira Inicial P coroada s /m .

BARÃO DE CAMPINAS
Joaquim Pinto de Araujo Cunha -- 1834-1894. ( Barão por decreto
de 13 de agosto de 1899 ).
68 Prato Monograma encimado por uma coroa de conde, no bordo do
prato Marca J. M. KLOTZ 22 RUE DU PARADIS .
CONDE DO PINHAL
Antonio Carlos de Arruda Botelho 1827-1901 . ( Barão por decreto
de 19 de julho de 1879 Visconde com Grandeza em 28 de Fevereiro
de 1885. – Conde em 7 de maio de 1887 ).
69 Prato Faixa vermelha no bordo semeada de frutos ; ainda no bordo
as iniciais desse titular encimadas por uma corôa de conde Porce
lana não identificada : possivelmente francesa .
BARÃO DO RIO BRANCO
José Maria da Silva Paranhos 1845-1912 . ( Barão por decreto de
30 de maio de 1888 ).
70 Prato De uma das baixelas do Barão do Rio Branco Brasão
d'armas no centro . Encomenda da casa BOURGEOIS - PARIS ET
MARSEILE - Porcelana francesa .
BARÃO DE QUARTIM
Antonio Tomas Quartim Nasceu em 1854 .
71 Prato - No bordo o brasão daquele titular encimado por uma coroa
de barão Porcelana francesa de Manufatura Nacional de SÈVRES
O interessante nessa louça é a data na marca da fábrica Alguns
pratos mostram a de 1896, 1899 e outros 1900 Como se vê essa

537
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

encomenda deve ter sido feita bem depois da proclamação da República.


( Barão por decreto de 16 de fevereiro de 1884 ).
2.5 BARÃO DE PIRACICABA
Rafael Tobias de Aguiar Paes de Barros - Faleceu em 1898. ( Barão
por decreto de 31 de dezembro de 1880 ).
72 Prato de sobremesa No centro o monograma B. P. encimado
-

por
uma corôa de barão Porcelana de Paris J. MANSARD R.
DU PARADIS 34 - Atelier decorativo sob a direção de Mansard –
Época provável, 1830 Da mesma coleção temos uma :
73 Sopeira.
BARÃO DE POCONÉ
Manuel Nunes da Cunha 1817-1881. ( Barão por decreto de 14
de dezembro de 1861) .
74 Prato Faixa azul turquesa, tendo no bordo a inicial P coroada.
Porcelana francesa LIMOGES decorador J. H. Klotz Paris .

BARÃO DE ITABAIANA
Manuel Rodrigues Gameiro Faleceu em 1846 (Visconde com
Grandeza por decreto de 12 de outubro de 1828 ) .
75 Prato porcelana branca com circulos concentricos em verde e ouro
-Monograma coroado no centro - Louça francesa Fábrica do
Conde de Artois ( 1771-1828 ) período sob a direção de Schoelcher,
PEDRO JOSE BERNARDES
76 Prato Ricamente ornamentado, no centro uma paisagem chinesa po
licroma — encimado pelas iniciais P. J. B. Este belo serviço da Cia.
das Indias foi encomendado por Pedro José Bernardes e mais tarde
usado por sua filha a Marquesa de Itamaraty .

DA COLEÇÃO : GARCIA BRAGA

REGENCIA DE D. JOÃO VI
77 Prato de sobremesa Octogonal. Serviço dos Galos. Fazenda
de Santa Cruz. Porcelana chinesa. " Familia Rosa " . Cercadura de
flores . No centro “ uma briga de galos”. Embora seja uma louça chi
nesa a cena dos galos é puramente européia s / m .

D. JOÃO VI
78 Prato de sobremesa Poligonal. Serviço dos Pavões. Fazenda de San
ta Cruz. Porcelana chinesa. Um misto de “ Família Rose e Família
verde " . No centro pavões policromos s / m .
538
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

D. PEDRO I
79 Prato Louça " INDEPENDENCIA " . Peça rara . No centro as
armas imperiais. Na borda, dentro de reservas formadas por ramos
de fumo e café, Brasões imperiais e o dístico : “" VIVA A INDE
PENDENCIA DO BRASIL " . Cia das Indias. Segundo a tradição,
presenteada a D. Pedro I por um grupo de patriotas em 1823.
80 Prato — Louça do "“ Versinho "” . Porcelana branca. No centro o ver
sinho em dourado. Na borda, dentro de reservas . “ VIVAM OS BRA
SILEIROS" " VIVAM OS MINEIROS" " VIVAM OS PAULIS
TAS" " VIVAM OS FLUMINENSES”. s / m . O fabrico dessa louça
é muito discutido.
DD. ISABEL E LEOPOLDINA
Princesas brasileiras.
81 Prato Na borda uma lista verde. Iniciais I. L. entrelaçadas, enci
madas pela coroa imperial. Aparelho de uso das duas princesas. Por
celana de SÈVRES, ano de 1863, decorada por JACQUEL , 3 Rue de
la. Paix . Paris .
82 Prato Cercadura, iniciais entrelaçadas encimadas pela Corôa Impe
rial, tudo em dourado. Porcelana francesa H. & Cie . L (Haviland
& Cie. Limoges ).

D. PEDRO II
83 * Prato -
Poligonal . Serviço do Palácio de São Cristovão. Arias
imperiais no centro em esmalte roxo. Louça de uso diário s/b.
84 Prato fundo . Lista verde na borda e Armas Imperiais no centro , sol)
as quais vemos as iniciais P. II , tamanho pequeno s/m .
85 Chicara de café do mesmo aparelho.
86 Prato. Serviço de Caça . Bordá azul. Seineado de flores policromas.
Reservas com faisões . O centro também azul com as mesmas flores.
Aparelho que dizem ter sido oferecido a D. Pedro II por Napoleão III .
Sente -se bem a influência francesa na decoração s/m.
DUQUE DE SAXE
87 Prato fundo. Serviço com frisos dourados na borda, ornatos azues e
Corôa imperial s / m .
MARQUES DE BARBACENA
Felisberto Caldeira Brant Pontes Oliveira e Horta 1772-1842. (Vis
conde com Grandeza em 13-10-1824. Marquês em 12-10-1836 ).
S8 (**) Terrina. Porcelana não identificada, possivelmente austríaca . Bela
peça com brasão desse titular.
( ** ) Ver reprodução à pág. 55.3 . Saiu na capa do Catálogo.
Ver reprodução à pág. 554 .

539
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

BARÃO DE CAJAÍBA
Alexandre Gomes de Argolo Ferrão 1800-1870 ( Barão com
Grandeza em 25-3-1899 ).
89 Chicara, porcelana branca, tendo por extenso o nome “Cajaiba”, enci
mado por uma corôa de barão, s/m.

BARÃO DE JEQUIÁ
Manuel Duarte Ferreira Ferro 1800-1870 ( Barão em 11-4-1859
e com Grandeza em 14-3-1860 ).
90 Prato de sobremesa Borda verde com reservas . Em uma delas lê-se :
“ BARÃO DE JEQUIÁ ” , encimado por uma corôa de conde. Por
clana Ch. Pillivuyt. 1867.
BARÃO DO RIO BONITO
91 ( * ) Prato de sobremesa . Borda azul escuro com belíssima grega
dourada na beira. Dentro de uma reserva as armas desse titular. No
centro uma paisagem . Porcelana não identificada. Dos aparelhos per
tencentes a Larrigue de Faro, éste era o mais rico .

1.• BARÃO DE ARARAQUARA


José Estanislau de Oliveira - 1803-1884. -- ( Baro de Araraquara por
decreto de 30 - 5 - 1867 ; Visconde do Rio Claro por decreto de
19-7-1879 ) .
92 Prato. Ramo de flores pegando a borda e o centro . Iniciais coroadas,
s /m .

BARÃO DE PENEDO
Francisco Inácio Carvalho Moreira.
93 Floreira. Brasonada. Porcelana já descrita.

BARÃO DE PALMA

Antonio de Freitas Paranhos. Nasceu em 1815 ( Barão por decreto de


27-3-1872 ).
94 Prato de sobremesa. Porcelana branca ; inicial P encimada por uma
coroa de barão, s / m .

BARÃO DE CAMPINAS .
Joaquim Pinto de Araujo Cunha.
95 Prato de sobremesa. Monograma coroado no centro do prato. Por
celana já descrita.
( ) Ver reprodução à pág. 555 .

540
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

VISCONDE DE OURO PRETO

Afonso Celso de Assiz Figueiredo.


96 Prato raso . Porcelana J. P. - L., já descrita.

VISCONDE DE GUAÍ

Joaquim Elisio Pereira Marinho - 1841-1914 ( Barão em 26-4-1879 .


Barão com Grandeza em 3-10-1887 ; Visconde em 31-10-1889 ).
97 Chicara de chá. Um ramo de flores, um passarinho e no centro uma
coroa de conde, tudo em dourado. Porcelana francesa W. G. & Cie .
Limoges. (William Guérin & Cie. Limoges ).

CONDE DE FIGUEIREDO
Francisco de Figueiredo 1843-1917 (Visconde em 19-7-1879 €
Conde em 31-10-1889 ).
98 Prato de sobremesa. Porcelana branca, grinalda de flores no centro .
Na borda as armas desse titular encimadas por uma coroa de visconde.
Marca FH ( desconhecida ) . Há quem atribua a Charles Haviland.

BARONESA DE SÃO JOAQUIM


Joaquim de Oliveira de Araujo Gomes 1849-19 ( Título do ma
rido. Barão por decreto de 5-7-1888 ).
99 Prato pequeno, formato de um coração, tendo no centro as iniciais
coroadas s/m .

BARÃO DE GUARIBÚ
Claudio Gomes Ribeiro de Avelar.
100 Prato de sobremesa . Faixa azul na borda. Ao centro nozes ao na
tural, muito perfeitas. Embora a marca não seja identificada parece
tratar-se da fábrica Vista-Alegre ( Portugal ) . Marca do escultor An
selmo Ferreira / riscada na pasta. Monograma e coroa de barão.
CONDE DE PASSÉ
Antonio da Rocha Pita Argolo .
101 (*) Prato de sobremesa. Do serviço mais rico desse titular.. Dese
nho em azul e ouro na borda. Brasão no centro . Porcelana francesa
não identificada.

BARÃO DE DRUMOND

João Batista Viana Drumond. ( Barão por decreto de 19-8-1888 ).


(*) Ver reprodução à pág. 556 .

541
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

102 Prato. 2 grandes iniciais, encimadas por uma coroa de barão. Por
celana francesa Ch . Pillivuyt.

BARÃO DO PASSÉ
Antonio da Rocha Pita Argolo .
102a Prato raso, com ligeiro friso dourado na borda e no centro brasão d'ar
mas encimado por coroa de barão.

CONDE DE S. MAMEDE

José Pereira Ferreira Felicio. Vasceu no Rio de Janeiro em 1853 .


Título português.
102b Prato de sobremesa , com borda azul e ouro, brasão d'armas e uma pai
sagem no centro. Aparelho dos mais ricos conhecidos no Brasil .

DA COLEÇÃO GASTÃO PENALVA

D. JOÃO VI
103 Travessa . Serviço da Real Fazenda de Santa Cruz, Azul ouro e
sépia. Louça Comp. das Indias s / m .
104 Travessa, Idem.

D. PEDRO I

105 Prato. Comemorativo do casamento do Imperador com D. Amélia de


Leuchtenberg. Paisagem no centro. Porcelana já descrita.

PRÍNCIPE DE JOINVILLE
Francisco Fernando Luis de Orléans. 1818-1900 Casado con D.
Francisca, Princesa brasileira, irmã de D. Pedro II.
106 Travessa . Porcelana branca, com faixa azul de Sèvres, desenhos
dourados s/m. Possivelmente Sèvres,
107 Prato de arroz.

PRÍNCIPE DE MAETTERNICH
Clemente Venceslau 1773-1859.
108 (*) Porcelana azul-negro . Na borda, entre arabescos doura
Prato.
dos, 3 reservas com cenas estivais. No centro as armas desse titular.
Peça muito rica. Marca : l'imalustria 1718-1867, fundada pelo artista
holandês Claude Pacquier.
Vêr reprodução à pág . 557 .

542
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

DA ILUSTRISSIMA CÂMARA MUNICIPAL

109 Terrina .. Na borda uma grinalda de flores policromas. No centro os


ramos de fumo e café. Porcelana francesa Deroche. Decorador estabe
lecido à rua Jean Jacques Rousseau n.° 6 - Paris.
VISCONDE DE VILA REAL DA PRAIA GRANDE
Caetano P. Montenegro.
110 Fruteira. Na borda, barra verde e o monograma coroado. Porcelana
francesa Pillivuyt .
111 Molheira .

VISCONDE DE MERITI
Manuel Lopes Pereira Bahia. 1787-1860 ( Barão por decreto de
23-10-1853 ; c. gr. em 2-12-1854 e Visconde em 2-12-1858 ) .
112 Travessa. Borda muito parecida com o serviço de “Caça” , porém em
fundo branco . No centro , grandes flores. O interessante nesse ser
viço é que cada peça apresenta um desenho diferente. Porcelana
-

francesa . Iniciais P. B.

CONDE DE IPANEMA
João Antônio Moreira .
113 Travessa, porcelana já descrita.
114 Fruteira.

MARQUES DO PARANÁ
Honório Hermeto Carneiro Leão.
115 Prato fundo, porcelana já descrita .
BARÃO DE BAMBUI
Francisco das Chagas Andrade. -
1805-1877. ( Barão por decreto
de 26-12-1866 ).
116 Prato de sobremesa, porcelana branca com uma coroa de barão na borda
s/m .
BARÃO DE PENEDO
Francisco Inácio Carvalho Moreira.
117 Prato, porcelana branca na borda um P encimado por uma coroa de
Barão. Porcelana francesa Le Rosey - atelier decorativo mantido por
J. Rihouet, associado mais tarde a Le Rosey. Rue de la Paix n.º 11 .
BARÃO DE TEREZÓPOLIS
Francisco Ferreira de Abreu .
118 Travessa, porcelana já descrita .
-
543
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

2.0 VISCONDE DE PELOTAS


José Antônio Corrêia da Camara.
119 Travessa. Porcelana já descrita.
120 Prato. Porcelana já descrita.
BARÃO DE CAMPINAS
Joaquim Pinto de Aranjo Cintra.
121 Prato , já descrito.

BARÃO DE SANTA HELENA


José Joaquim Monteiro da Silva. 1827-1897 . -- ( Barão por decreto
de 13-12-1876 ) .
122 Prato fundo, ramo de rosas na borda pegando o centro ; monograma
coroado . Porcelana francesa Haviland & Cie .

BARÃO DE GUAJARÁ
Domingos Antônio Raiol . 1830-1912. ( Barão por decreto de
3-3-1883 ) .
123 Chicara para caldo. No centro o monograma coroado , em dourado .
Fábrica francesa H & Pl . - V. ( Hache Pepin le Halleur Vierzon .

VISCONDE DE OURO PRETO


Afonso Celso de Assis Figueiredo.
124 Travessa, porcelana branca apenas com as iniciais, A. C. Porcelana
francesa J. P. L .. pelo seu representante Klotz. Deste serviço há
também :
125 : Chicara.
126 " Travessa, extremidades douradas e no centro 0 monograma coroado
Porcelana já descrita.
BARÃO DE GUARIBÚ
Claudio Gomes Ribeiro de Avellar.
127 Travessa, porcelana já descrita .
BARÃO DE S. SEBASTIÃO
Manuel Ribeiro da Mota.
128 Travessa , porcelana já descrita.
2.0 BARÃO DE PIRACICABA
Rafael Tobias de Aguiar Paes e Barros.
129 Travessa , porcelana já descrita..
130 Sopeira, porcelana já descrita .
544
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

BARÃO DE ANAJAZ
Intônio Emiliano de Souza e Castro.
131 Prato de arros , porcelana já descrita .
132 Travessa, porcelana já descrita .
BARÃO DE SOLEDADE
José Pereira Viana .
133 Prato de arroz, porcelana branca. Monograma coroado , tendo por ori
ginalidade o S deitado. Porcelana já descrita.
VISCONDE DE CAMPO ALEGRE
Joaquim de Sousa Leão ( Barão por decreto de 12-4-1867 ; l'isconde
em 9-8-1884 ) .
134 Travessa, porcelana branca com o brasão daquele titular no centro , enci
mado por uma coroa de marquês. Porcelana Vista Alegre ( Portugal ).
Fundada em 1824 : seus produtos entre 1836 e 1852 rivalizaram com os
de Sèvres no período correspondente .
2.° BARÃO DE DOURADO
José Luis Borges. ( Barão por decreto de 13-8-1889 ).
135 Travessa. Muito decorativa . Flores e cupidos, em tons muito suaves .
Monograma nas duas extremidades da peça. Porcelana francesa M. R.
- France - Limoges, de 1842 a nossos dias . Do mesmo serviço há mais
um
136 Prato ,

BARÃO DE MORENOS
Antônio de Sousa Lcão. Faleceu em 1882. (Barão por decreto de
24-8-1870 ).
137 Prato. Porcelana, faixa azul na beira . Na bórda uma coroa de barão
encimada pelo timbre dos Sousa Leão. Mais abaixo um listel onde se
lê : “ B. de Morenos" Porcelana francesa .

VISCONDE DE GUAÍ

Joaquim Elisio Pereira Marinho.


138 Prato , porcelana branca , brasão desse titular com elmo e timbre.
CORONEL GOMES NETO Antônio
139 Prato de sobremesa. Faixa verde na bórda. Por extenso “ Coronel
Gomes Neto " , encimado por uma coroa imperial, também em verde,
s / m . - Este aparelho serviu a D. Pedro II .
545 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

MARQUES DE TORRES NOVAS


D. Antônio de Noronha Abranches Castelo Branco. 1.º Marquês de
Torres Novas e 7º de Valadares. Nasceu em 1776. Mordomo-mór dos
Reis D. João VI e D. Pedro IV.
140 Chicara, porcelana da China, motivos típicos do país. Louça Mandarim
s / m . Este titular teve a honra de coroar D. João quando ascendeu
ao trono do Brasil .

Chicara com brasão desconhecido. Peça muito fina com brasão, paquires
corôa de marquês de um titular desconhecido. Está ligado ao Brasil,
por uma pedra d'armas que se encontra no Museu Histórico, na qual
entre outros três brasões se encontra este. ( Pedra não identificada ).
A chicara é de Limoges J. P. L.

DA COLEÇÃO: LEAL DA COSTA, JAIME

I ). JOÃO VI
142 Anfora. Do Serviço das Corças da Cia . das Indias, já descrito.
143 Anfora . Idem .

DA COLEÇÃO: MARQUES DOS SANTOS, FRANCISCO

D. PEDRO II
143 Prato, idêntico ao serviço do Duque de Saxe , sendo pintado a óleo no
centro o retrato de D. Pedro II a ) Augusto Petit Porcelana s/in.
BARÃO DE ITABAIANA
Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa . Faleceu em 1846 Barão por
decreto de 12-10-1825 ; l'isconde om 12-10-1826 ; l'isconde com Gr. em
12-8-1828.
144 Azeitoneira, forma de concha toda raiada em ouro e verde e na extre
midade o monograma encimado por uma coroa de barão. Porcelana
francesa Schoelcher. Paris . Fábrica do Conde de Artois.

FERREIRA ...
145 Prato. Na borda o brasão desse titular e no centro pintado a mão o
Convento da Piedade em Salvador, Bahia. a ) H. Waldec 87. Porce
lana s / m .

546
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

2.0 BARÃO DE VARGEM ALEGRE

Luis Otávio de Oliveira Roxo ( Barão em 16-8-1882 . Visconde um


11-4-1888 ).
145a Prato de sobremesa, borda azul de Prussia com barra dourada. No
centro as armas desse titular sobreposta a uma insignia da Ordem da
Cruz de Malta. Porcelana francesa Vierzon ( Hache et Pepin le Hai
leur ) -1878.
146 (*) Prato amostra . Existente nos representantes das fábricas para
livre escolha de raonogramas, iniciais e corôas. Estas, se acham dis
posta na borda e no centro, as armas imperiais ladeados pelos ramos de
fumo e café atados com fita azul de onde pende uma insignia da Im
perial Ordem da Rosa . Porcelana francesa s/in.

DA COLEÇÃO: NEWTON DA SILVA CARNEIRO

D. JOÃO VI
147 Travessa. Serviço das corças. Louça da Cia. das Indias s / m . Carac
terizado pela pequena corça carregando sobre o lombo um vaso de flores.
BARÃO DE NOVA FRIBURGO

Antônio Clemente Pinto, 1795-1869. (Barão por decreto de 28-3-1854 ;


c . Gr, ent 23-4-1860.
148 Chicara. Na borda uma pintura larga de assunto oriental. No centro
dentro de um oval , as iniciais A. C. P. Louça da Cia . das Indias.

BARÃO DE SOROCABA

Boaventura Delfim Pereira. Nasceu em 1788. ( Barão por decreto de


12-10-1826 ).
149 Travessa . Fôlhas de parreira na borda, iniciais no centro . Porcelana
já descrita .

BARÃO DE SANTA ISABEL

Luiz da Cunha Feijó 1817-1881. ( Barão por decreto de 14-3-1872 ;


Visconde c . Gr. em 23-9-1874 ) .
150 Prato de Sobremesa.
151 Prato raso . Iniciais coroadas na borda e flores no centro . Porcelana
francesa. Pillivuyt, 1867.

Vêr reprodução à pág. 558 .

547
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

BARÃO DE TEFFÉ

Antônio Luiz von Honholts. 1837 - 1881 . ( Barão por decreto de


11-6-1883 ).
152 Prato. Porcelana francesa . Depósito rue Drouot 21 , Paris. Borda
azul-negro, grandes iniciais atravessadas por uma corôa de barão, tudo
em dourado.

BARÃO DE S. CLEMENTE

Antônio Clemente Pinto. 1830-1898 . ( Barão por decreto de 3-6-1863;


Visconde em 11-4-1888 ; Conde por decreto de 1888.
153 Prato de sobremesa, borda azul com as iniciais S. C. Vo centro . flores.
Porcelana francesa Julien Fils Ainé.

DA COLEÇÃO : HILDA FONTENELLE

BARÃO DE ENTRE RIOS

Antônio Barroso Pereira, faleceu em 1862. (Barão em 14-12-1852 ) .


154 Prato . Porcelana de influência oriental vendo - se uma geisha de um
lado e do outro as iniciais coroadas.

BARÃO DE SANTA ISABEL


Luiz da Cunha Feijó.
154a Prato, porcelana branca . Na borda faixa rosa e o monograma enci
mado por uma coroa de barão . Porcelana francesa Ch . Pillivuyt.
1867 .

DA COLEÇÃO SOUSA FARIA CASTRO, ARMANDO

VISCONDE DE ANDARAÍ

Militão Máximo de Sousa, faleceu ein 1888. ( Barão por decreto de


10-7-1872, Visconde com Grandesa em 30-5-1888 ).
155 Prato . Porcelana branca ; na borda uma rega dourada e no centro o
monograma dêsse titular encimado por uma coroa de visconde.

548
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

DA COLEÇÃO: D. CORINA PEIXOTO DE ARAUJO,


neta dos Barões de Villa Flor

BARÃO DE VILA FLOR

João Manuel de Sousa ( Barão por decreto de 28-1-1871 ).


156 Cremeira
Porcelana francesa de Haviland
157 Prato
e Cia. Barra verde monograma V.
158 Chicara para chá
F. coroado.
159 Copo para ovo
Os Barões de Vila Flôr hospedarain Suas Majestades Imperiais, três
vezes, sendo que esse aparelho serviu pela 3.a vez em 1878 .

DA COLEÇÃO : A. F.

CONDE DA BOA VISTA


Francisco do Rego Barros. 1802 - 1870. ( Barão por decreto de
18-6-1841 ; Barão com Grandeza em 2-12-1854 ; Visconde c. Gr. em
12-12-1858 e Conde em 29-8-1860 ).
160 Cremeira. Porcelana branca com escudo d'armas desse titular. Fábrica
francesa ; conforme informação da família. Sèvres, embora não apre
sente marca .

161 Cremeira . Idem .


162 Bandeja. Idem .

DA COLEÇÃO: J. WANDERLEY PINHO

VISCONDE DE CACHOEIRA
Luiz José de Carvalho Melo. 1764-1826 . Visconde com Gr. por de
creto de 12-10-1824.
163 Travessa, com ornatos azul e ouro, tendo no centro as iniciais L. J.
C. M. Louça da Cia. das Indias.

VISCONDE DE ARAMARÉ

Manuel Lopes da Costa Pinto. 1809-1889. Barão em 6-9-1866. Vis


conde com Gr. em 26-4-1879.
164 Prato, porcelana branca com frizo verde e iniciais douradas.
549
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

CONDE DE SUBAÉ
Francisco Moreira de Carvalho. Barão com 6-9-1866 com Gr . em
3-4-1867 : Visconde com Gr. em 25-2-1871 e Conde con 16-8-1882.
165 Prato, porcelana branca com frizos amarelos e um B. S. com corôa
de barão em dourado.

CONDE DE SERGIMIRIM
Antônio da Costa Pinto . 1807-1880. Barão ( m . 14-3-1860 . Visconde
com Gr. em 13-12-1875 e Conde em 16-2-1880 .
166 Prato, ornato de rosas e escrito em dourado : Costa Pinto. Porcelana
francesa .

ÍNDICE DAS 8 PEÇAS QUE REPRODUZIMOS


45 Barão de Miranda ;
53 Prato da Real Fazenda de Santa Cruz ;
83 D. Pedro II. Prato do Serviço de S. Cristovão ;
88 Marquês de Barbacena ;
91 Barão do Rio Bonito ;
101 Conde de Passé ;
108 Principe de Mactternich ;
146 Prato de ainostra .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Revmo. Padre Frederico Hobold , secretário do Arcebispado de Florianópolis :
** Em nome de s. excia. revma. o sr. Arcebispo Metropolitano, cabe-me agradecer a
v. excia. a remessa da Revista Genealógica Brasileira, 2.º semestre de 1943, n.º 8. Como
sempre, trabalho muito interessante e, por vezes, sumamente instrutivo. Entre outros,
apreciou o que trata, é com tanta proficiencia, do “ O iltim ., governador da Bahia 110
século desoito " .

Do sr. Epifanio a Fonseca Doria, secretário do Instituto Histórico de Sergipe :


“ Recebeu ontem o Instituto Histórico, por intermédio do professor Sebrão Sobri
nho, um exemplar do volume VI do Anuário Genealógico Brasileiro, publicado sob sua
competente direção. Cumpre-me, o que ora faço, agradecer -lhe a bondade com que se
lenibra da Biblioteca do Instituto, que é atualmente uma das melhores que o Estado
Do sr. Celso Martins Schröder, do Rio Grande do Sul :
“ Recebi o Anuário Genealógico Brasileiro, vol. VI ; felicito o ilustre amigo e
0

seus dignos colaboradores pela magnifica confecção de mais ésse número de tão útil
99
e benemérita publicação.
Do dr. Carlos Drummond de Andrade, Chefe do Gabinete do Sr. Ministro da
Educação :
“ Ao prezado amigo, cumprimentando cordialmente, venho agradecer a oferta do
n.º 9 da Revista Genealógica Brasileira, do vol. VI do Anuário e do n.º 2 dos Indices,
publicações essas que muito recomendam o Instituto sob sua competente direção. "

550
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

;I

Da Coleção Avelar Fernandes

45 Barão de Miranda

551 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Da Coloção Clinio José de Carvalho


Regencia de D. João VI

53 Prato da Real Fazenda de Santa Cruz com brasão das Armas do Reino Unido no bordo
e paisagem no centro

552
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

Ma capa )

Di Coleção Garcia Braga


D. Pedro II

83 Prato do Serviço de S. Cristovão

553
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Coleção
Garcia
Braga
Da

Barbacena
Marquês
de
88

554 -
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

Da Coleção Garcia Braga

gi Barác do Rio Bonito

555
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Go
ss

Da Coleção Garcia Braga

101 Conde Passé

556 -

El
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

Da Coleção Gastão Penalva

108 Principe de Metternich

557
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

CB

Co
m
3

Da Coleção Marques do Santos , Fco.

146 Prato amostra


-

558
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

INDICE DAS PEÇAS

D. Amélia, Imperatriz, 57 . Itambé, Barão, 12.


D. Isabel , Princesa , 81.82. Jequiça, Barão, 90.
D. João VI, 1 , 2, 3, 54 a 56 78, 103, 104, Vauá. Visconde, 21 .
142, 14.1 . 147. Meriti, Visconde, 112.
D. Leopoldina , Arquidu juesa , 5 . Viranda , Barão, 45 .
D. Leopoldina, Princesa, 81 , 82. Vorwos, Barão, 137.
D. Pedro I , 4, 79, 80 , 105. Mota Maia , Conde, 32.
D. Pedro II , 6, 7 , 8, 9 ; 58 , 59 , 83 a 86. 143. Nova Friburgo, Barão, 148 .
Joinvile. Principe, 106 e 107. Ouro Preto , Visconde, 30, 96, 124 a 126.
Metternich, Principe, 108. Pulma, Barão, 94.
Saxe, Duque, 60, 87 . Praná, Marques, 20, 115 ; Barão, 33 .
Regencia D. João VI, 53 , 77. Passé, Conde, 10 , 101 , 102-A .
Segundo Reinado, 10 . Patí do Alferes, 2.• Barào, 16 a 19.
llustrissima Câmara Municipal, 109. Pelotas, 2. • Visconde, 67, 119, 120 .
Coronel Gomes Neto, 139. Penedo, Barão , 64 , 65, 93, 117.
Ferreira , 145 . Pinhal, Conde, 69 .
Pedro Joma Bernardes, 76. Piracicaba , 2.• Barão, 42, 72 , 73 , 129 , 130 .
Pocené, Barão , 74 .
TITULARES : Potengi, Barão , 15 .
Quartim , Barão, 71 .
Abrantes, Marqués, 61, Rio Bonito , 2.9 Barão, 63, 91 .
Anajaz, Barão, 52, 131, 132. Rio Branco , Visconde, 22 a 25 ; Barão , 70.
Andaraí, lisconde, 155 . Rio Preto , Barão, 35 a 38
Aramaré, Visconde, 164. Santa Helena, Barão, 122 .
Araraquara, 1.º Barão, 92. Santa Isabel, Barão 150, 151 , 154 - A .
Araujo Vaia, Barão , 46. São Carlos, Barão, 48 .
Avelar e Almeida, Barão, 49 a 51 - A . São Clemente, Coude, 52- A , 153 .
Bambuí. Barão, 116 , São João Marcos, Marquês, 11 .
Barbacena, Marquês, 88 . São Joaquim , Baronesa, 99.
Boa Vista , Conde, 160 a 162. São Vlamede, Conde, 102 - B .
Cachoeira, Visconde, 163. São Sebastião, Barão, 41 e 41 - A . 128.
( ajaiba, Barao, 89, Sergimirim , Conde, 166.
Campo Alegre, l'isconde, 134. Soledade. 2. • Barão , 47 , 133 .
Campinas, Barão, 68, 95 , 121 . Sorocaba, Barão , 13 , 14, 149.
Dourado, 2. Barão , 135 , 136, Subaé, Conde, 165.
Drummond, Barão, 102. Tefié, Barão, 152.
Entre Rios, Barão, 154. Terezópolis, Barão, 29, 60, 118 .
Figueiredo, Conde, 98. Tinguá, Birão, 39.
Guai, Visconde, 97, 138. Torres Novas, Marques, 140.
Guajará, Barão, 123 . Ubá, Visconde, 26 a 28.
Guamá, Barão, 31 . Vargem Alegre, Barão, 145 -A , 146.
Guaribu, Barão, 34, 100, 127 . Vila Flór, Barão, 156 a 159.
Ipaneira, 2.0 Barão , 43, 44 ; ( onde, 62, 113 , Vila Real da Praia Grande, Visconde, 110 ,
114. 111 .
Itabaiana, Barão 75 , 144. Desconhecido, 141 .

REFERÊNCIAS AO LSSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Monsenhor Mário Silveira , de Minas Gerais.


" Aqui fica os votos mais sinceros para que Deus lhe conceda a felicidade de tra
halhar, ainda por muitos anos, pela grandeza da patria estremecida " .

559
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

INSTITUTOS NOS ESTADOS, FILIADOS AO INSTITUTO GENEALÓGICO


BRASILEIRO ( endereço e presidente )
AMAZONAS : Rua Barroso , 307 Manaus. Presidente : Paulo de Melo Rezende.
PARÁ : Praça Pedro II, 35 Belém . Presidente : Major Adolfo Pereira Dourado.
MARANHÃO : Caixa Postal, 11 São Luiz. Presidente : Monsenhor José Maria Le
mercier.
PIAUÍ : Rua Alvaro Mendes, 30 Teresina. Presidente : Nei Ferraz.
CEARÁ : Rua João Lopes, 14 - Fortaleza. Presidente : Dr. Raimundo Girão .
RIO GRANDE DO NORTE : Rua Conceição , 622 - Natal . Presidente : Dr. José
Augusto Bezerra de Medeiros . Vice -presidente, em exercício : Dr. Nestor Lima.
PARAIBA : Rua Roggers, 119 - João Pessoa. Presidente : D.a Analice Caldas de
Barros .
PERNAMBUCO : Rua da Hora , 474 Presidente : Eugênio de Mendonça Paes
Barreto.
ALAGOAS : Caixa Postal, 66 - Maceió . Presidente: prof. Luiz Lavènere .
SERGIPE : Rua Itabaianinha, 41 Aracajú. Presidente : José Sebrão de Carvalho,
sobrinho .
BAHIA : Av. 7 de Setembro Salvador. Presidente : Dr. João da Costa Pinto
Dantas Júnior.
ESPÍRITO SANTO : Caixa Postal, 1 Vitória . Presidente : Dr. Francisco Eugênio
de Assiz .
RIO DE JANEIRO ( Distrito Federal) : Avenida Rio Branco, 114 (4.° andar sala
423) Rio de Janeiro. Presidente : General Emilio Fernandes de Sousa Dócca.
8. PAULO : Caixa Postal , 3363 · S. Paulo , Presidente : Dr. Carlos da Silveira .
MINAS : Rua Felipe dos Santos, 68 Belo Horizonte. Presidente : Dr. Decio de
Vasconcelos.
GOIAZ : Rua 15 de Novembro, 32 Goiaz. Presidente : Desembargador João Fran
cisco de Oliveira Godói .
MATO GROSSO : Rua 13 de Junho, 173 ( 'uiabá . Presidente : Desembargador José
de Mesquita.
PARANA : Rua Buenos Aires , 200 - Curitiba . Presidente : Dr. Artur Martins Franco .
SANTA CATARINA : Largo Benjamim Constant, 4 - Florianópolis. Presidente : Co
ronel Silvino Elvídio Carneiro da Cunha .
RIO GRANDE DO SUL : Rua Duque de Caxias , 1234 - Porto Alegre. Presidente :
Coronel Luiz Carlos de Morais .

REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


De S. Excia . Revina . Don Antonio Reis, Bispo de Santa Maria (Rio G. Sul ):
sobre minha mesa a Revista Genealógica Brasileira , 11.º 8, que sempre me tem cie
gado bem aqui e que muito aprecio pelo seu interessante e momentoso assunto . Receba
V. Excia. os meus profundos e sinceros agradecimentos pelo belo presente da Revista,
que tanto honra e enriquece minha biblioteca episcopal. Faço os mais ardentes votos a
Deus pela saude e felicidade pessoal de V. Excia. pela prosperidade constante da patrió .
tica Revista Genealógica Brasileira . Para tanto envio - lhe mais uma vez e a quantos
consigo cooperam nesse trabalho de benemerencia para a história de nossos grandes ho
mens, a minha mais escolhida e dadivosa benção " .

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PERGUNTAS E RESPOSTAS
A Revista mantém uma seção de perguntas e respostas, formuladas por seus leitores.
A redação não intervirá nelas; limitar -se - á a publicá -las. Poderá ser usado pseudô
nimo, porém , para uso da redação, devem constar o nome e o endereço autêntico.
Várias pessoas poderão responder à mesma pergunta . Tanto as perguntas, como as
respostas deverão ser curtas e concisas .

PERGUNTAS

75 ) Um curioso de genealogia do Vale do Paraíba desejava saber, da des


cendência de Manuel Gomes Sandim e Maria do Rego Barbosa , alguma
coisa mais do que dá Silva Leme, no volume III , título RAPOSOS
GOIS, página 67. Haverá quem possa informar ?
76 ) Antonio de Sousa de Siqueira e Francisca Leme do Prado residiam em
Guarulhos (Freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos ),
município da cidade de São Paulo ( então vila ) , na segunda metade do
século DEZESSETE e principios do DEZOITO. Desse casal sairam
numerosos Sousas, de Campinas, como Sousa Campos, Sousa Aranha,
Sousa Camargo. Quem seriam os pais de Antonio de Sousa de Si
queira e de Francisca Leme do Prado ?

77 ) Muito se tem escrito sôbre judeus, no Brasil, havendo até quem se


apegue aos nomes das pessoas, para tirar conclusões sobre a matéria.
E' problema que interessa, no campo da genealogia. Assim posto, per
gunta -se se será possível escrever, a respeito de judeus e nomes de
judeus, sem haver lido a obra do grande mestre português Dr. José
Leite de Vasconcelos, intitulada “ Antroponimia portuguesa ? ”
João da Silva Ramos

78 ) Deseja -se saber os pais de Miguel José da Costa Meira, nascido em


1843, em Recife, onde † 1902, c. c. d.& Rita Amalia da Silva Brum .
Pais de Orlando da Costa Meira, n. 20 - X - 1890, em Recife.
Orlando da Costa Meira.

561
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

79 ) Desejava alguns dados sobre a descendência de Manuel Joaquim Car


neiro da Cunha, Barão de Vera Cruz, senhor do Engenho Monjope.
Silvino Elvidio Carneiro da Cunha, de Florianópolis.

80 ) Recebemos milhares de fotografias. Apesar de pedir


mos que venham com o nome escrito no verso, alguns
colaboradores esquecem - se disso. A fotografia junta
foi- nos enviada como sendo de um titular: qual ?
81 ) Antes da proclamação da República houve em Porto
Alegre uma reunião da Assembléia Liberal, da qual
damos o clichê à pg. 563 Desejamos identificar as
pessoas que ali figuram . Até agora identificamos :
80 ) Quem é?
3 ) Coronel Joaquim Pedro Salgado, pai do atual Mi
nistro da Aeronáutica , dr. Salgado Filho ; 4 ) Gaspar
da Silveira Martins ; e 9 ) Coronel Orlando Carneiro da Fontoura .

E2 ) Deseja-se filiação, data e lugar de nascimento e obito e qualquer outro


dado biográfico, referente ao conselheiro Antônio Inácio de Azevedo
que foi presidente da provincia da Bahia , no tempo do Imperio .
Arnoldo II'ildberger

83 ) Deseja-se saber nome completo, filiação e outros dados do general Ma


deira, chefe geral da Guarda Civica, em Pernambuco, no tempo do Im
perio. Era casado na família Acioli .
Alcyr de Madeira Vidigal

RESPOSTAS:

73 ) Tendo lido no número 9 da “ Revista Genealógica Brasileira " , a per


gunta número 73 a respeito da família Jansen , do Maranhão, a que
está ligada a minha família, por parte de uma tia-avó ( irmã de meu
avô paterno ), tenho a informar que mora nesta Capital de São Paulo
um membro daquela família Jansen, Dr. Raul Jansen Ferreira, mé
dico , residente à Rua Apeninos, 845, a quem o consulente poderá
dirigir -se.
Dr. Carlos Alberto da Costa Nunes

62 ) Qual a ascendência paterna e materna de Antonio Manuel de An


drade Cotrim , que foi morador na Ressaca ? Essa ascendência vem
exposta em Silva Leme, entre outros, nos volumes V, 117 e VI, 148
562
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564
REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

€ 190. l'erificamos que o dr. Ricardo Daunt, o genealogista, desde


1885, tinha toda essa ascendência, em uma carta , escrita pelo próprio
Antonio Manuel de Andrade Cotrim . Verifica -se desse documento ,
que estive lendo no arquivo particular do dr. Ricardo Daunt, neto,
que pelo lado paterno, o tronco da geração provinha de Manuel Ri
beiro da Silva, natural de Torres Vedras, que foi casado com Isabel
Maria Cotrim , natural de Lisboa.
Carvalho Franco .

PRINCIPIANTES EM GENEALOGIA
Os principiantes em genealogia lutam com dificuldades para organizar a sua ascen
dência e árvore de costado . Não é possível estudar qualquer família brasileira limi
tando - se a um Estado. As famílias brasileiras do Norte, Centro e Sul, estão intima
mente entrelaçadas, sendo necessário consultar, no mínimo, as sete seguintes, indispensáveis
a todo o principiante. Para facilitar damos o preço e também o enderêço onde podem
so adquiridas :
1. ) “ Catálgo Genealógico ” , de frei Jaboatão ( Bahia ). No Instituto Histórico
Geográfico Brasileiro, rua Augusto Severo , 4 - Rio de Janeiro . Preço : Cr $ 12,00.
2.0) “ Nobiliarquia Pernambucana ” , de Borges da Fonseca , 2 grossos volumes, de
cerca de 1.000 páginas. Na Biblioteca Nacional, Avenida Rio Branco, 219 - Rio de
Janeiro. Preço : ( r $ 60,00 .
30 ) “ Nobiliarquia Paulistana ” !, de Pedro Taques. No Instituto Histórico e Geo
gráfico de S. Paulo , à rua Benjamin Constant, 152 - 2 volumes. Preço : Cr $ 40.00 .
4.0 ) “ Genealogia Mineira ” , 4 grossos volumes, com o autor - Artur Rezende, rua
Cascata , 44 ( Muda da Tijuca ) Rio de Janeiro . Prego : ( rs 80,00.
5.9) “ Genealogia Paranaense ?', de Francisco Negrão, com a viuva, ao cuidado do
Dr. Artur Martins Franco, rua Buenos Aires, 200 - ('uritiba 4 volumes Preço : Cr$ 60,00 .
6.0 ) “ Genealogia Riograndense ”!, com o autor, Dr. Jorge Godofredo Felizardo.
Caixa Postal, 299 - Rua Sarmento Leite, 425 . Pôrto Alegre - 1.0 volume. Preço : Cr- 20,00 .
7.0 ) “ Genpalogia Paulistana ' ', de Silva Leme, na séde administrativa do Instituto
Genealógico Brasileiro, rua Voluntários da Pátria , 2912 9 volumes, com cerca de 600
páginas cada um . Preço : Cr $ 180,00 (tem pequeno defeito numa capa ).

REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Cônego Raimundo Trindade, de Minas:
" A Revista cada vez que nos visita , traz nos coisas magnificas. O n.o 9 está , sem
lisonja , uma verdadeira preciosidade. As conferência de Neeser, de Carios da Silveira,
esplendidas, luminosas. As do último ainda com a vantagem de dissipar preconceitos
contra a genealogia e de avivar a memoria do Mestre, o insigne Silva Leme. "
De S. Ercia. Revma. D. Manuel Nunes Coelho, Bispo di Aterrado ( Alinas ) :
“ Mais duas edições da Rensla Genealógica Brasileira ( n . ° 8 e 9 ) entram a figurar
va biblioteca do Paço Friscopal, enriquecendo - a com os tesouros preciosissimos do seu
brilhante conteúdo, graças à nimia gentileza de V. Excia . em ofertá -los e graças , ainda,
so zeu dinamico esforço e inteligente labor em fazê-la cada ca mais rica, mais interes
sante, mais indispensável aos estudiosos dos fatos e das tradições de nossa terra e de
110s a gente. Sem favur nenhum , a ninguém é lícito esconhecir que a execução do plano
sporgrama a que se propoz V. Excia. é, na expressão lidima. gigantesco e insuperável.
Agradecendo a gentileza da remessa dos 2 volumes, que a sua atenciosa delicadeza fez
acompanhar de honrosu cartão, “ formulo os mais ardentas votos i Deus, pela sua
felie dade pessoal , e pela mais ampla divulgação da inimitávri e insubstituível Revista
Gen 'alógica Brasileira que lhe conquista e garante a palma e o renome de Principe dos
Arqueólogos e Arquitetos de nossa Pátria ' ' .

565
Jhankook

1
São Paulo , 2 de Fevereiro de 1944.

Senhor Interventor

O Instituto Genealógico Brasileiro, com sede nesta Capital e filiais na


cidade do Rio de Janeiro e em quasi todos os Estados da República, é uma
sociedade cultural, especializada, cujos intuitos se desvendam logo à primeira
vista, pelo próprio nome adotado.
Nascida aqui, em fins de 1939, vem realizando há quatro anos os seus
objetivos de estudo das famílias brasileiras, ou estrangeiras radicadas no
Brasil, sem nenhum preconceito de caráter nobiliárquico, tendo em vista
apenas registar fatos relativos ao desenvolvimento normal das gerações que
se sucedem , assim como das que passaram , procurando descobrir os elos que
unem, sob esse ponto de vista, o presente ao passado ; e também criar tantas
bases quantas possível seja para que os estudos ora feitos apresentem ma
terial copioso para as pesquisas vindouras.
Esclarecendo como esclarecem as indagações genealógicas a situação das
famílias através dos quatro séculos de existência do Brasil, é obvio que nume
rosos problemas históricos vão surgindo para análises minuciosas, à vista
da necessidade de se reajustarem muitos elementos constitutivos desses fatos
históricos em que as famílias atuais estejam representadas por algum dos
seus membros e, por isso, tenham tido qualquer papel nas ocorrências.
Dessas necessidades de estudos rigorosos, precisos, decorre, para o Ins
tituto Genealógico Brasileiro, função altamente cultural consistente em andar
à cata de arquivos nacionais (federais, estaduais e municipais ) , bem como
dos arquivos eclesiásticos, e até dos particulares, quando existam .
Não só isso. São Paulo foi o povoador inicial do Paraná, de Minas
Gerais, de Goiaz, de Mato Grosso, de Santa Catarina e do Rio Grande do
Sul. Inúmeras são as famílias dessas zonas, que teem ligações seculares aqui,
com os troncos primeiros vicentinos e piratininganos, e , posteriormente, com
os troncos litoreanos de São Sebastião, Ubatuba, Iguape, Cananéia ; e os da
região interior - Itú, Sorocaba, Taubaté, Mogi das Cruzes, etc. Seria
fácil exemplificar, em casos sem conta.
A elucidação de todos esses liames genealógicos vai lançando na popula
ção esta idéia fundamental de que o material humano brasileiro tem afinidades
566
REQUERIMENTO AO SR. INTERVENTOR

oriundas de origens comuns. Nasce, de tal sorte, toda uma cadeia de vin
culos afetivos da mais alta importância, máxime em tão vasto país, como o
Brasil, trabalhado, num ou noutro ponto, por fatores de desagregação de
ordem diversa, salientando -se entre eles a própria extensão da terra e grupos
coesos de gentes estranhas, imigradas.
Fixada assim a finalidade do Instituto Genealógico Brasileiro, cabe agora
uma ligeira exposição do qual tem sido o seu esforço durante os quatro anos
em que se vem desempenhando das suas obrigações estatutárias.
Postas de lado as reuniões ordinárias, semanais, das quais a CENTE
SIMA foi realizada no dia 11 de Novembro de 1943, e não levando em
conta as atividades das seções da Capital Federal e dos Estados , sobreleva
o número de publicações do Instituto Genealógico Brasileiro , como é fácil
verificar na sinópse abaixo :
a REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA ( edições de 1500
exemplares ).
numero 1 1.º semestre de 1940 ... 226 páginas
número 2 2.° semestre de 1940 274 páginas
número 3 1.º semestre de 1941 222 páginas
número 4 2.° semestre de 1941 284 páginas
número 5 1.º semestre de 1942 338 páginas
número 6 2. ° semestre de 1942 192 páginas
número 7 1.º semestre de 1943 288 páginas
número 8 2.° semestre de 1943 274 páginas
número 9 1.º semestre de 1944 246 páginas
Soma 2344 páginas
Grande porção das quais em papel assetinado . Todos os volumes são
fartamente ilustrados com retratos de sócios e de individualidades estudadas,
e com outras gravuras.
b BIBLIOTECA GENEALÓGICA BRASILEIRA ( edições de
1500 exemplares ) .
número 1 " Os Almeidas e os Nogueiras do Bananal" , por
Geraldo Cardoso de Melo 112 páginas
número 2 " O Conde de Moreira Lima" , por António da
Gama Rodrigues 185 páginas
número 3 “ Subsídios Genealógicos ”, por Carlos da Silveira .. 245 páginas
1

número 4 “ Nobiliário Colonial”, por Francisco de Assiz


Carvalho Franco 160 páginas
número 5 " Cinco vultos meia -pontenses ( ensaios biográficos ) ” ,
por Jarbas Jaime 115 páginas
número 6 “ Os Camargos de São Paulo ”, por Francisco de
Assiz Carvalho Franco 166 páginas
Soma 983 páginas
com ilustrações em muitas delas.

567
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

ÍNDICES GENEALÓGICOS BRASILEIROS (edições de


1500 exemplares ).
número 1 “ Catálogo genealógico ”, de Frei Antônio de Santa
84 páginas
Maria Jaboatão
número 2 “ Nobiliarquia Pernambucana ” , de Antônio José Vi
153 páginas
torino Borges da Fonseca
números conjuntos 3 e + " Nobiliarquia Paulistana ", de Pedro
Taques de Almeida Pais Leme; e " Genealogia Sul
riograndense ", de Jorge Godofredo Felizardo 134 páginas

371 páginas
Soma

d -- ANUÁRIO GENEALÓGICO BRASILEIRO ( edições de 1500


exemplares ).
+10 páginas
2.º ano , 1940 546 páginas
3.º ano , 1941 406 páginas
1.º ano , 1943 # 12 páginas
5.º ano , 1943 416 páginas
6.º ano , 1944. na tipografia
Soma 2190 páginas,
das quais muitas e muitas em papel assetinado, com ilus
tração abundante.
Inúmeras são as referências elogiosas de altas personalidades brasileiras
e estrangeiras, relativas ao valor da matéria impressa nos volumes já publi
cados e distribuidos regularmente. Muito mais amplas seriam tais publica
ções se outra fosse a situação financeira do Instituto Genealógico Brasileiro .
Vivendo, como tem vivido, de contribuições de sócios , e de uma pequena
verba federal de três mil cruzeiros anuais, recebidos em 1943 , verba essa
elevada para seis mil cruzeiros a serem recebidos neste corrente ano de 1944,
está o Instituto Genealógico Brasileiro precisando de auxílio pecuniário , afim
de continuar a cumprir o dever que a si mesmo se impôs .
O custo do papel, sobretudo, avulta extraordinariamente dentro do qua
dro do encarecimento de qualquer trabalho tipográfico . O que se obtinha,
não há muito tempo , pelo preço de dez cruzeiros a página, para mil unidades
impressas , prontas para serem distribuidas, custa agora mais de trinta cru
zeiros, com tendência constante para mais altos preços .
Nestas difíceis circunstâncias, vem muito respeitosamente o Instituto
Genealógico Brasileiro apelar para os Poderes Públicos Estaduais , represen
tados na pessoa de Vossa Excelência , no sentido de lhe ser facultado um auxi
lio anual em dinheiro , bem como a impressão , nas oficinas da Imprensa Ofi
cial do Estado . DE DOIS VOLUMES (um para cada semestre ) da RE

568
REQUERIMENTO AO SR. INTERVENTOR

VISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA, permitindo -se cerca de quinhen


tas páginas para cada volume, em edições de mil e quinhentos exemplares.
Tal pedido não é de modo algum excessivo, como à primeira vista pode
ria parecer , porque igual já foi outorgado, por Vossa Excelência, ao Instituto
Heráldico-Genealógico, que funciona nesta Capital, e que , desde 1940 apenas
publicou à própria custa um único exemplar de 242 páginas da sua revista
( 1.º semestre de 1940 ), sendo o outro, de 309 páginas ( 2.º semestre de
1940 e 1.° e 2.º semestre de 1941 ) , já feito a expensas dos cofres públicos ,
nas sobreditas oficinas da Imprensa Oficial do Estado. Além dessa ajuda
valiosissima, o mesmo Instituto Heráldico -Genalógico foi aquinhoado ainda
com a vultosa dádiva de vinte mil cruzeiros, constantes do orçamento de 1943.
O Instituto Genealógico Brasileiro, sociedade cultural especializada que
é, só encontra palavras de louvor a Vossa Excelência , por ambos esses gestos
tão liberais, em relação ao referido Instituto Heráldico -Genealógico, igual
mente estendidos, há pouco , ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
e à Academia Paulista de Letras.
É sem dúvida uma função do Estado, altamente simpática, o amparo às
associações culturais, que representam notáveis conjugações de esforços sem
o minimo intuito de lucro comercial. Cabe, portanto, aos homens de governo,
es larecidos, realizar esse indispensável apoio, com uma oportuna e equitativa
distribuição de auxilios, por isso que as sociedades culturais, vivendo como
vivem) , entre nós, das exiguas mensalida les dos associados , e de uma ou outra
rarissima e incerta liberalidade de pessoas abastadas, jamais conseguiriam
cumprir os seus planos de trabalho sènão quando subsidiadas pelos Poderes
Públicos.
O Instituto Genealógico Brasileiro, tem pronto para imprimir o indice
completo dos milhares de nomes (CERCA DE CEM MIL ) da " Genealogia
l'aulistana " ( 1903-1905 ) , a obra notável do Dr. Luiz Gonzaga da Silva
Leme ( Bragança, 1852 - São Paulo, 1919 ) . De que maneira , porém , po
derá dar à publicidade esse indispensável auxiliar e guia das pesquisas genea
lógicas bem cuidadas, se não obtiver a importância de trinta e dois mil cru
zeiros, que a tanto monta o último orçamento da tipografia, para a feitura
das mil páginas do vultoso indice, numa edição de 1500 exemplares ?
Como documentação de vitalidade no cumprimento do seu programa,
além dos quatro quadros sinópticos das publicações, atrás mencionadas, o
Instituto Genealógico Brasileiro toma a liberdade de apresentar, a Vossa
Excelência , uma pasta de recibos e envelopes, provindos do Brasil e de fora,
ile INDIVIDUALIDADES com que costuma estar em contacto ( Presi
dente da República, Ministros de Estado, Autoridades Civis e Militares, Alto
Clero, Diplomatas, etc.) e de INSTITUIÇÕES CULTURAIS ( Escolas,
Bibliotecas Públicas e outras) e ainda de REPARTIÇÕES ADMINISTRA
TIVAS (Federais, Estaduais e Municipais ). Tais papéis, assaz demonstra
tivos da vida social do Instituto, vão numerados de 1 a 468 e relacionados
convenientemente num indice junto .
Lendo-se, embora ligeiramente, esses documentos tão simples quando
isolados, mas tão expressivos se em conjunto, é possível ajuizar da ampla
569
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

esfera de ação abrangida pelas atividades do Instituto Genealógico Brasileiro,


que, com essas credenciais e contando com a bộa vontade e o espírito de
justiça de Vossa Excelência , espera ser atendido equitativamente, no apelo
que ora faz.
Aproveito a oportunidade para apresentar a Vossa Excelência os pro
testos de mais elevada estima e distinta consideração.
ACADEMIAS, INSTITUTOS E ASSOCIAÇÕES GENEALÓGICAS
As quais são enviadas as publicações do Inst. Cenealógico Brasileiro
ARGENTINA : Instituto Argentino de Ciências Genealógicas.
BRASIL : Institutos Genealógicos de : Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia , Espírito Santo, Rio de Ja
neiro ( Distrito Federal), São Paulo, Minas Gerais, Goiáz, Paraná e Rio Grande
do Sul . Sociedade Hans Staden ,
ESTADOS UNIDOS : American Heraldy Society ; The Genealogical Society of Utah ;
The Institute of American Genealogy; New England Historical Society e The
New York Genealogical and Biographical Society .
ALEMANHA : Zentralstelle fuer deutsche Personen und Familiengeschichte (Instituto
Central de Genealogia Alemã ) ; Deutsche Gesellschaft fuer Familienknde und
Eugenik ( Sociedade Alemã de Genealogia e Eugenia ) ; Heraldische Gesellshaft
Adler ( Sociedade de Heráldica Adler ) ; Verein Herold ( Sociedade Herold ) ;
Gothaische Genealogische Taschenbuecher ( Almanaques Genealógicos de Gotha ) .
BÉLGICA : Conseil Heraldique de Belgique.
ESPANHA : “ Archivo Heraldico " .
FRANÇA : Academie Heraldique Universel; “Bulletin de l'Association de la Noblesse
Française ' '; College Heraldique de France ; Institut Historique et Heraldique de
France; e Society Française d'Heraldique.
HUNGRIA : Magyar Heraldical es Genealogical .
ITÁLIA : Collegio Araldico ; Consulta Araldica del Regno ; Reale Commissione Araldica
Lombarda e “Revista Araldica ' .
INGLATERRA : College of Arms ; Court of the Lord Lyon ; Herald's College; Interna .
tional College of Heraldy; London Genealogical Society ; Lyon King of Arms ; e The
Society of Genealogists.
POLONIA : Kolegium Heraldycznego ; Polskie Towarzystwo Heraldyczzne ; e Societé
Heraldique.
SUIÇA : Convention International d'Heraldique ; e Societé Suisse d 'Heraldique (três com
o mesmo nome: em Basiléia Friburg e Laucare )

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Cônego Luis Castanho de Almeida, Reitor do Seminario de Sorocada :
“ Quando o snr. receber. pois, registrado com minha procedència, 50 cruzeiros, está
certo de ser minha quota de 1944. Sinto não o fazer já nestes dias e não o fazer dez
vezes mais ; tanto vale o seu hercúleo esforço pelo bem comum . O último numero da
Revista ( 90 ) não desmente os anteriores ”
Do Revmo. Sr. Cônego Raimundo Trindade, de Mariana (Minas Gerais) :
“ Recebi o Anuário . Vale por uma biblioteca o capítulo Brasonário . Magnifico
o trabalho de Ari Florenzano . Sempre de parabens o Instituto, que vale o mesmo
que Salvador de Moya, o grande benemérito da genealogía nacional. "
De S. Excia. Revma. Dom José Baréa , bispo de Carias (Rio G. do Sul ) :
“ Agradeço a oferta de dois números da Revista Genealógica Brasileira (8 e 9 ) ,
tendo estudos importantíssimos sobre a origem e ramificação das famílias que mais
tinguiram na formação e engrandecimento de nossa Pátria . "

570
16

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INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

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REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

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Aniversarios

Julho – A 3, S. Excia. Revma. Dom Jaime de Barros Camara ; a 4,


Deoclecio De Paranhos Antunes ; a 6, Antônio Ferreira de Morais ; a 10,
José Arantes Junqueira; a 12, João Jacques Ribeiro do Vale ; a 18, Benedito
Bueno de Camargo, Mário Duprat Fiuza e Paulo Pinheiro de Viveiros ; a
19, Luciano Cerqueira Pereira ; a 25 , Daví Carneiro e Antônio da Gama Ro
drigues ; a 30, Vitor de Azevedo Pinheiro ; a 31 , Telesforo de Sousa Lobo.
Agosto — A 1.9, Nestor dos Santos Lima; a 5, Julio Teixeira de Vas
concelos Mota e Celso de Melo Pupo ; a 6 , José Sebrão de Carvalho Sobri
nho ; a 8, Luiz Felipe de Castilhos Goycochêa ; a 9, Manuel Hipólito do Rego ;
a 14, Elisiário Dupas ; a 19, Mário Linhares ; a 20, Braulio Goulart ; a 22,
Alexandre Guimarães dos Santos e Renato Kehl ; a 23 , João Batista de Ma
galhães Gomes; a 28, João da Costa Pinto Dantas Júnior ; a 30, Paulo da
Costa Azevedo ; a 31 , Miguel Ney de Carvalho .
Setembro — A 1.0, Paulo de Matos Rudge; a 3, Geraldo de Melo ; a 5,
Heloisa Cabral da Rocha Werneck e Paulo Olinto de Oliveira ; a 9, Carlos
Fouquet ; a 10, S. Excia. Revma. Conde Dom José Tupinambá da Frota e
Jenny Dreyfus; a 12, Adolfo Carlos Lindemberg ; a 13, Monsenhor Antônio
Paes Cintra ; a 17, Olavo Dias da Silva e Silvino Elvídio Carneiro da Cunha ;
a 18, Luiz Felipe de Sá Campelo Faveret; a 19, Décio Vasconcelos e João
Francisco de Oliveira Godoi ; a 20, Herman Neeser e Mário Antônio Barata ;
a 25 , Mário Aloisio Cardoso de Miranda ; a 28, Armando de Arruda Pereira.
Outubro — A 1.9, Agenor Guerra Corrêa ; a 3 , Raimundo Girão ; a 5,
Nelson Camargo, Pedro de Freitas Gouvêa e Orozimbo Morais Navarro ; a 6,
José Carlos de Macedo Soares; a 9, Alberto Frederico de Morais Lamego ; a
11 , Nelson Senna ; a 15, Orlando Marques de Albuquerque Cavalcanti ; a 21 ,
l'aulo Eduardo Stempniewski; a 22, Aldo M. Azevedo.
Novembro – A 5, Hélio Viana ; a 7, Servilio de Abreu Soares ; a 9 ,
Jorge Godofredo Felizardo ; a 12, José Armando Vicente de Azevedo ; a 20,
Cônego Raimundo Trindade ; a 21 , Alcindo Brito ; a 22, João Pedro Barra ;
a 24 , Henrique Oscar Wiederspahn ; a 30, Alcindo de Azevedo Sodré .
>

Dezembro A 2, General Pedro Aurélio de Góes Monteiro e Jení


Prado Dias ; a 3, General Miguel Costa ; a 4, Mário da Cunha Rangel e Eli
573
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

siario da Cunha Bahiana ; a. 10, Julio da Silveira Sudário ; a 11 , Oscar de


Arruda Sampaio ; a 13 , Hernani de Campos Seabra; a 31 , Olintho San
martin .
NASCIMENTO

() lar de nosso consócio Antônio Benedito Martins Aranha está em


festa, com 0 nascimento de Mauricio Antônio , ocorrido a 21-1-1944 .
Parabens.
- A 8 de junho, no Rio de Janeiro , nasceu Afonso Henrique, filho de
nosso consócio dr. Jaime Moniz de Aragão de Gois Daquer. Parabens.

CASAMENTO

A 5 - IX - 1943 realizou - se o casamento do dr. Pedro Luiz Pereira de Sousa,


médico da Aeronáutica, em Natal , filho de Otaviano Valim Pereira de Sousa
e de d.a Helena Junqueira, com da Maria de Lourdes Moitinho Neiva,
filha de João Augusto Neiva Júnior e de d.a Alaide de Proença Moitinho.
a noiva é sobrinha de nossa consócia da Maria Torres de Carvalho Barreto.
Felicidades.
NOIVADO

Nossa consócia colaboradora dra. Heloisa .Issumpção, de Pelotas ( Rio


Grande do Sul), contratou casamento com o 1.º tenente Jonas Plinio do Nas
cimento, do 9.0 R. I. Parabens.

NECROLOGIA

Faleceu em S. Paulo, o comendador Tiburtino Mondin Pestana, pai


do nosso consócio e bibliotecario dr. Ciro Mondim . Veja -se sua biografia
à pág. 70 da Revista 11.9 7. O Instituto fez- se representar em todas as ho
menagens. Pesanes.

A 13 -XII - 1943 faleceu na Capital Federal a Exma. Snra. D.a Carlota


Moreira Braga, filha dos Barões de Castro Lima e sogra de nosso consócio
e colaborador dr. Antônio da Gama Rodrigues. Pesames.
A 15 - XII - 1943 faleceu em S. Paulo a Exma. Snra. D.a Gabriela
Guerra Gonçalves, sobrinha do poeta Paulo Eiró e mãe de nosso consócio
dr. José Antônio Gonçalves. Pesames.
A 2-1-1944, no Rio de Janeiro, faleceu nosso consócio Sebastião de
Sousa, mais conhecido como escritor, com o pseudonimo Gastão Penalva.
Ver sua biografia na Revista n.º 7 pág. 68.
A 8 de abril, em S. Paulo, faleceu nosso prezado consócio dr. Omar
Simões Magro. (Vêr sua biografia na Revista 11. 8. pag. 308 ) . Pésames
à família enlutada.
1
574
NOTICIÁRIO

- A 16 de abril em Mariana (Minas ), faleceu a progenitora de nosso


colaborador Cônego Raimundo Trindade, historiador e genealogista mineiro .
Pésames.

A 9 de junho, em S. Paulo, faleceu o dr. Fernando Guastini Sobri


nho, nascido a 14-VII - 1911 , filho de nosso consócio e redator -secretário, co
mendador Mário Guastini. Em outro número desta Revista daremos sua bio
grafia. O Instituto prestou várias homenagens póstumas. Pésanies.
A 2 de julho em S. Paulo, faleceu o sr. Francisco de Paula Issiz,
irmão do nosso consócio dr . Alfredo de Paula Assiz . Pésanies.

A 2 - V - 1944 faleceu o dr. Sebastião Fleuri Curado, nascido em Goiaz


aos 22-1-1864, político, deputado federal constituinte, de 1891 , professor de
direito, procurador da República. Filho do coronel João Fleuri de Campos
Curado e de D. Mariana Gaudie. Em 1891 c. c. D. Augusta de Faro Fleuri,
filha do conselheiro André Augusto de Padua Fleuri . Deixou 8 filhos :
1 - André Fleuri Curado, funcionário federal em Uberaba, c. c. D. Ma
ria Coelho ;
2 - D. Maria Paula Fleuri, brilhante escritora goiana, c. c. dr. Albatenio
Caiado de Godoi, procurador da República no Estado de Goiaz, filho
do nosso brillante colaborador desembargador João Francisco de Oli
veira Godoi ;
3 – D. Mariana Augusta Fleuri Curado, c. c . dr. Agnelo Arlington Fleuri
Curado, professor do Colégio Oficial de Goiaz ;
4 -- Dr. Augusto Fleuri Curado, procurador fiscal do Tesouro Nacional. c.
c. D. Ivani Craveiro ;
5 - Dr. Sebastião Fleuri Curado Júnior, funcionário da Fazenda, em São
Paulo , c. c. D. América de Barros.
6 a 8 Clarisse , Herminia e Josefina, solteiras.
Pésames à família enlutada.

FORMATURA

Diplomou - se em direito , com brilhantismo o dr. Sebastião L. de Car


valho e Silva, filho de nosso consócio prof. Lauro Monteiro de Carvalho eе
Silva. Parabens,

GRANDE CONSELHO

Foi eleito, por unanimidade, presidente do Grande Conselho , órgão téc


nico diretor do Instituto Genealógico Brasileiro, o historiador dr. Carvalho
Franco, um dos nomes mais em evidência entre os atuais homens de letras.
Ver sua biografia na Revista n .° 8, pág. 303 .
Parabens ao Instituto.

575
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

NOMEAÇÃO

A 28 - XII - 1943 nosso consócio e colaborador dr. Décio de Vasconcelos,


foi nomeado pelo Governo Mineiro para chefiar o Serviço de Águas e Ener
gia Hidráulica do Estado. Parabens.

PROMOÇÕES

A 1.0- III - 1944 foram promovidos pelo Governo do Estado de S. Paulo,


os seguintes consócios, aos quais apresentamos nossas felicitações : O dr.
Oscar Drumond Costa a Diretor do Serviço Social do Estado ; o sr. José
Marcondes de Matos a chefe da Seção de Derivados do Leite, do Departa
mento de Produção Animal, e o sr. Marcelo Figueira Neto a 3.º escriturário
da Secretaria da Fazenda.

HOMENAGEM

Realizou - se a 27-1-1944 o jantar em homenagem a nosso consócio capitão


médico dr. Tito Ascoli de Oliva Maia, que foi saudado pelos snrs. tenente
Abrão Brickmann, capitão Edgar Braga, capitão Eusinio Batista, tenente
coronel Valdemar Pio dos Santos e Domingos Salun. O homenageado falou
agradecendo. O Instituto, se associa à justa homenagem .

IMPRENSA NACIONAL

Nosso consócio conde Armenio Jouvin acaba de publicar uma “ Carta


Aberta ao Exmo . Snr. Dr. Rubens Porto , Diretor da Imprensa Nacional,
folheto com 29 páginas documentadas, onde expõe o que foi a sua brilhante
atuação como Diretor da Imprensa Nacional, na presidência do Marechal
Hermes ,

GENEALOGIA PARANAENSE

O saudoso genealogista Francisco Negrão, além dos 4. volumes de sua


monumental "Genealogia Paranaense ", deixou mais dois volumes inéditos
( 5 e 6 ) que vão ser publicados pela prefeitura municipal de Curitiba, estando
• 5.0 volume já prestes a ser distribuido. Felicitamos o sr. Prefeito de
Curitiba pelo patriotismo de que dá provas salvando tão preciosos documentos.
- A 25 de março procedeu - se à eleição da Diretoria do Instituto, para
o bienio 1944-46 ; resolvendo-se criar o cargo de orador. Ficou assim cons
tituída :
Presidente : Coronel Salvador de Moya.
1.0 Vice - Presidente : Dr. Carlos da Silveira .
2.0 Vice- Presidente : Dr. Agenor Guerra Corrêa.

576
NOTICIÁRIO

1.º Secretário : Comendador Domingos Laurito.


2.° Secretário : Pedro de Freitas Gouvêa.
1.• Tesoureiro : Coronel Kyval da Cunha Medeiros..
2.0 Tesoureiro : Dario Machado de Oliveira . 1

Bibliotecário : Dr. Ciro Mondim .


Orador oficial : S. A. Principe Igor Dolgorukj .
A 21 de abril o nosso consócio Capitão dr. Tito Ascoli de Oliva
Maia foi condecorado com a medalha humanitária de 1.a classe, de ouro,
por haver salvo uma pessoa, num incêndio, ocorrido em Itapetininga. Fe
licitações.
A 29 de abril , por ocasião do aniversário do dr. Carvalho Franco,
presidente do Grande Conselho Técnico, a diretoria do Instituto foi cumpri
mentá - lo em seu gabinete, saudando ao homenageado o orador-oficial do Ins
tituto, Principe Igor Dolgorukj . O dr. Carvalho Franco, respondeu, agra
decendo.
A 17 de maio, em carta dessa data, nosso consócio dr. Tarcizo Leonce
l'inheiro Cintra, ofereceu aos associados menos providos de recursos e suas
famílias, consultas e tratamentos médicos mediante 50% de redução. Seu
consultório é na rua Marconi, 34, 1 , sala 12, fone 4-8667 . Gratos.
- A 1.° de junho, amigos e admiradores do comendador dr. Domingos
Laurito, cônsul do México e 1.° secretário do Instituto Genealógico Bra
sileiro, ofereceram -lhe um banquete, ao qual se associou o Instituto, sendo
representado pelo seu presidente e orador oficial, que saudou o nomenagea
do . Este respondeu agradecendo.
A 1.° de junho, na Bahia, o nosso consócio Herman Neeser discor
reu sobre o tema : “ O que nos conta uma árvore genealógica ". Na mesma
sessão o Instituto Genealógico da Bahia tratou da publicação trimestral de
uma revista. Parabens,
A 19 de junho, em outra sessão do mesmo Instituto Genealógico da
Bahia, o dr. Mário Torres, secretário, falou sõbre o tema : " Os Torres na
Bahia ", sendo muito aplaudido. Para a próxima sessão está inscrito o pro
fessor J. J. Nascimento Junqueira, que discorrerá sôbre : " O simbolismo
soológico na heráldica ".
A 23 de junho, nosso consócio dr. Ulisses Lemos Torres foi eleito
sócio correspondente da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
Felicitações.
- No Anuário Genealogico, vol . 6.', pág. 60, foi omitida na composição
unia linha, resultando D. Francisca de Paula Camargo Bueno parecer ser a
mãe da Condessa Vicente de Azevedo, quando é avó.
- A brilhante revista Nação Armada, que se publica mensalmente no
Rio de Janeiro, em seu n .° 53 de abril de 1944, pág. 56, transcreveu o nosso
artigo " O Batistério do Duque de Caxias ", publicado no n.º 9 da “Revista
Genealógica Brasileira " — fazendo - o preceder das seguintes palavras :
577
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

“ A certidão de batismo do Duque de Caxias durante muito tempo


esteve em destino ignorado. Com a devida vênia, transcrevemos da “ Re
vista Genealógica Brasileira ”, superiormente dirigida pelo Coronel Sal
vador de Voya, os documentos que vem elucidar completamente a questão."
Agradecemos a transcrição e, principalmente, a indicação da fonte , pois
nem todos procedem assim .

DONATIVO

Pela quarta vez recebemos do sr. Olegário Camargo, m . d . prefeito muni


cipal de Tietê, o donativo anual de cem cruzeiros, como auxilio às nossas
publicações. Gratissimos. Si todas as prefeituras municipais destinassem um
pequeno auxílio anual ao Instituto, que trabalhos grandiosos poderiam ser feitos!
Ampliariamos a Revista em quantidade de páginas e clichês, melhorando o
papel. Sairia trimestralmente ou mesmo mensalmente. Unificariamos e uni
formizariamos a genealogia dos Estados, em uma só, a Brasileira . Para
isso publicariamos um Dicionário das famílias brasileiras, em dezenas de volu
nes, talvez uma centena. Ampliariamos o nosso Arquivo de documentos
e fotografias. Mas nem vale a pena sonhar com o que fariamos... A realidade
Plura é a precaria situação financeira do Instituto .
O INSTITUTO GENEALÓGICO DE PERNAMBUCO

Fundado em 24 de novembro de 1943, instalado a 24 de janeiro de 1941,


a 6 de junho do mesmo ano registou seus Estatutos, no Primeiro Cartório
de Recife, sob o n .° 280, Livro 4, fls . 1. Recebemos atencioso ofício do se
cretário, sr. Orlando Cavalcanti, comunicando que, por proposta do presidente
sr. Eugênio de Mendonça Paes Barreto , foi o nome do nosso Redator Chefe
coronel Salvador de Moya, incluido no Quadro Social, como Honorário.
O Instituto Genealógico de Pernambuco está trabalhando assiduamente
em assuntos genealógicos, tendo traçado um vasto programa a executar. Pa
rabens.

GENEALOGIA PARANAENSE

Avisamos os interessados que vai sair o 5.0 vol. da Genealogia Paranaense,


de Francisco Negrão. Os interessados em adquiri- lo poderão fazê-lo por in
termédio desta Redação.

GENEALOGIA PAULISTANA , DE SILVA LEME

Avisamos os nossos consócios que os 9 vols. da Genealogia Paulistana, de


Silva Leme, estão se tornando raros , alguns exemplares que se encontram em
livrarias de livros usados, estão pedindo 300 cruzeiros, com tendência a au
rientar. Dispomos de três coleções que cedemos a 20 cruzeiros cada volume.
578
016, 11
( 7

Manual de Heráldica Portuguesa


(extrato, da pagina 241 a 244, da edição de 1941 , Pôrto)
Conde Armando de Matos

Aproximadamente há um século, divulgou -se em Portugal a moda de cons


tituir o nome individual ao contrário do que até então, tão portuguesmente.
se fazia . O apelido paterno, que era o único a juntar ao nome proprio ou
ac sobrenome, se o havia, passou a ser acompanhado dos apelidos de linhas
femininas, chegando por vezes a condenáveis exageros de extensão numa in
fantil demonstração nobiliárquica .
Nesta altura, surge a moda de passar o apelido paterno para o final do
none.
Uns assim fizeram e a designação da varonia mantem -se. Mas a maior
parte não alterou o nome, constituindo erradamente o dos filhos. Os pais
furam buscar para apelidos dos seus filhos, como principais, os últimos que
usavam , que eram de linhas secundárias, sem se lembrarem que os apelidos
varonis estavam a seguir ao nome proprio ou ao sobrenome.
E assim, em três gerações, foi a confusão máxima na organização dos
NOSSOS nomes. Isto, com uns exemplos, melhor e mais facilmente se compreende:

1.° EXEMPLO (dentro da tradição )


Manuel de Mclo , c. c . Luiza de Macedo Melo

Antonio de Melo, c. c. Maria de Macedo

José de Melo , c . c . Antônia de Pinho

Diogo de Melo , etc. Melo

579 -
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

2.0 EXEMPLO ( fóra da tradição )


José
Diogo de Castro
Antônio de de Castro
Rosa
Castro
Lemos de Sampaio
Maria
Pedro de
de Lemos
Macedo e
Lemos Castro
Luiza
de Macedo
Álvaro de
Melo e Lemos

Francisco

Inez
de Melo
Beatriz
de Melo Lemos

Tudo isto vem a propósito para dizer que, pelo fato de essas pessoas não
terem os apelidos dos seus nomes certos com os apelidos representados nas
ármas a que têm direito de uso, não devem alterar essas armas para as pôr
de acordo com os seus nomes . Só dentro de um critério heráldico é que elas
devem ser alteradas, compostas ou reformadas.
Para fazer o acerto que, na verdade, se impõe, só com um trabalho lento
e persistente, organizando os nomes de nossos filhos de maneira que vão re
lomando a perdida tradição. ( 1 )
( 1) É certo que este meu modo de ver vai esbarrar com a doutrina do decreto n.° 22.018
de 22 -XII- 1932 , que já tem merecido de esclarecidos espíritos lúcidos comentário . Não é descabido ,
pois juntar eu também nesta nota, as minhas razões de igual discordância com tal medida legistlativa,
que atraiçôa, flagrantemente, o espírito de reabilitação da família, que o Estado Novo tão dignamente
defende e impõe.

Transcreve -se o art. 42 e seu parágrafo .


“ Os nomes próprios não serão superiores a dois e deverão ser
“ escolhidos de entre os que se encontram nos diferentes calendários
" e de entre os que usaram as personagens conhecidas na história e
“ não devem confundir - se com os nomes de familia, nem com os de
“ coisas, qualidades ou animais, excepto tratando -se de nomes muito
" vulgares, nem envolver referências políticas .
" Ş único : O número de apelidos não será superior a três e deverão
“ ser escolhidos de entre os nomes de família dos pais dos registados,
“ devendo os últimos ou o último ser o do pai”.

Evidentemente que o critério seguido neste decreto provoca, pelo menos os


seguintes comentários:

580
NOTICIÁRIO

1) Ter cortado com a maneira tradicional de organizar o nome individual ;


2) a obrigatoriedade do apelido materno ;
3) esta obrigatoriedade, enxertando no nome individual, em todas as
gerações, novos elementos, fatalmente leva a que dentro de 2 ou 3 gerações,
familia mude de designação ;
4) provocar a perda da designação da família o que é absolutamente con
denável pois só pode ter como conseqüência o enfraquecimento da tradição fa
miliar, cujo principal esteio é o nome. E' prejudicar fundamente o prestigio da
instituição familiar, naquilo que ela tem de mais nobre, que é a lembrança dos
seus antepassados, que devem estar sempre presentes na memória dos apelidos
usados por seus descendentes.
5) A limitação dos apelidos, que, em principio, merece a nossa aprovação,
fara evitar exageros que nada valem nem significam , tem tambem inconve
nientes grandes, se não for regulado de maneira criteriosa. Casos há em que
uma família é conhecida, desde séculos, por dois apelidos , que sempre se
enunciam juntos. Isto é, por sua vez, um valor histórico e moral de família
que, de forma alguma se deve prejudicar. Fazê-lo, é uma violência. Mas,
se acontecer, que um indivíduo a quem vai ser dado um nome, pelo Pai e pela
Mãe, pertencer a famílias conhecidas por dois apelidos, como conciliar a razão
histórica, com a força da lei ? E ' claro que manda quem pode, obedece quem
deve, mas fica com a razão quem tiver ! E, neste caso , pena é que não seja
a lei a ficar com a razão, por todos os motivos e mais um.
Há, porém, o direito de mutilar um nome ? Não, evidentemente ; o que
se impõe, é uma nova disposição de lei que responha este assunto dentro da
tradição portuguesa.
Aqui, nas modestas linhas deste comentário, chamamos a atenção para
quem de direito, a ver se este assunto, de mais conseqüências que aparente
mente parece, pode ser reparado, tanto mais que essa reparação tem de estar
dentro , absolutamente dentro, do espírito nacionalista da hora que, graças a
Deus, estamos vivendo.

Sócios quites ( até 30 - VI - 1944 )


(OS QUE NÃO FIGURAM AQUÍ, SERIA OBSEQUIO POREM - SE EM DIA )

Sócios efetivos ( Cr$ 120,00 anuais ) Conselheiros, orientadores técnicos do Instituto :

Adalzira Bitencourt, dra. Alexandre Guimarães dos Antonio da Gama Rodri


Adolio Konder Santos gues
Afonso José de Carvalho Aluizio de Faria Coimbra Antonio Regis Filho
Alfredo Penteado Filho Argemiro Martins Barbosa
Agenor Guerra Correa Amadeu Gomes de Sousa Artur de Vasconcelos
Alberto Clementino de Aze Amilcar Salgado dos Santos Benedito Alipio Pastos
vedo
Ana de Queiroz Teles Ti- Carlos Fouquet
Alceu de Campos Pupo biriçá. Carlos Grandmasson Rhein
Alcyr de Madeira Vidigal Antonio Felipe de Miranda gantz
Alcindo Brito Rosa Carios da Silveira

581
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Gistiano Klingelhoefer Geraldo Augusto Procópio Mário Guastini, Comenda


Ciro Onesimo Maria Mondin Junqueira dor
Dagoberto Sales Geraldo Cardoso de Melo Mário de Sousa Lopes
Diogenes Pereira do Vale Hernani de Campos Seabra Odila de Sales Pujol
Djalma Forjaz Horácio Rodrigues da Costa Olavo Dias da Silva
,Domingos Laurito, Comen- Igor Dolgorukij, Príncipe Oscar Drummond Costa
dador Joaquim Gomes da Fonseca Otávio Nunes Sousa
Eduardo Vaz Ferreira Oscar de Moura Lacerda
Egon Prates Pinto Joaquim Libanio Leite Ri. Pascoal José Napoleão
Enéas Cesar Ferreira beiro Isoldi
Ernesto de Morais Leme José Armando Vicente de Paulo Ainérico Passalacqua
Ernesto Sampaio de Freitas Azevedo Pedro de Freitas Gouvêa
Ervin Hirschowicz José Ataliba Leonel Péricles Silveira
Esaú Corrêa de Almeida José Augusto Bezeria de Rafael Franco de Melo
Morais Medeiros Raimundo Girão
Eugenio Lindenberg José Hildebrando da Silva Raul Leme Monteiro
Felipe Nery de Siqueira e Leme Renato Egidio de Sousa
Silva Luiz Felipe de Araujo Pai- Aranha
Flávio Xavier Toledo va Vieira Salvador de Voya
Francisco de Assiz Carvalho Luiz Sampaio Arruda Silvio de Campos
Franco Luiz Sérgio Tomaz Silvio de Campos Filho
Francisco Flores da Cunha Lysias Augusto Rodrigues Tito Ascoli de Oliva Maya
Francisco Osorio de Oliveira Manuel Lopes de Oliveira l'asco Smith de Vasconcelos
Francisco Pires Martins Neto Zenon Pereira Leite

Sócios contribuintes ( Cr $ 60,00 ani!ais ) Colaboradores da Berista :

Abel Ribeiro Calclo ( Cô- Egr de Toledo Valta José Eusebio de Queiroz
nego ) Edmundo Augusto de Lo- Viattoso
Alberto Cardoso de Melo yola José Varcondes de Matos
Alberto Carlos d’Araujo Edmur de Barros Sousa José Oliveira de Barros
Guimarães Elisario da Cunha Bahiana Juan Voltas Nogués
Aldo Mário de Azevedo Elisario Ramos de Camargo Licurgo de Castro Santos
Alfredo de Paula Assiz Eurico Branco Ribeiro Manuel Aguiar Pereira de
Anibal Ruppi, Padre Sousa
Felix Eduardo Eschelbach
Antônio Soares de Lara Francisco Klörs Werneck Vanuel Nogueira Viotti
Armando de Arruda Pereira Francisco Maria da Rocha Manuel de Paiva Ramos
Armando dos Santos Bar Janus Pinto Moniz de
Werneck
roso Trago
Irmando Sestini Gaspar Eugenio dos Passos
Manuel Vieira de Andrade
Geraldo Bezerra de Venezes Marcos ( 'orrea
Armenio Jouvin , Conde Guilherme Pires de Carva Maria Torres
Aroldo Edgar de Azevedo lho e Albuquerque
Artur Martins Franco Máximo Cruz de Azevedo
Guiomar de Carvalho
Artur Vieira de Rezende e Varques
Franco
Silva Viguel Ney de Carvalho
Aureliano de Sousa e Oli- Herman
Haroldo Neeser
Monteiro Jun jueira Miguel de Paula Lima
veira Coutinho Otávio Ferraz de Camargo
Braulio Goulart Horts Flatau Júnior
Breno Bernardes de Oli Inácio da Costa Ferreira Paulo de Melo Rezende
veira Itamar Bopp Plinio dos Santos Barroso
Carlos Augusto Amaral Ives de Matos Vieira Plinio de Oliveira Adams
Carlos Ribas de Melo Lei. Jaime Moniz de Aragão Raul Drummond Gonçalves
tão Dáquer Reinaldo Maia Souto
Carlos Stellfeld João Oliveira de Barros Renato Alvim Maldonado
Carlos Xavier Pacs Bar- Johann Otto ' Roosen Runge Ricardo Xavier da Silveira
reto Jorge Moreira da Rocha Rivadavia Dias de Barros
: ondessa de Serra Negra José de Arruda Campos Sergio De Lamare
Machado de Oliveira José Bonifácio de Arruda Silvia de Sousa Prates

582
NOTICIÁRIO

Sócios assistentes ( C / $ 34,110) ONMILIS )

Abraão Carvalho Elisiário de Camargo Branco Hugo Vitor Guimarães e


Adalberto Ortmann , frei , Elisiário Dupas Silva
O.F.M. Elisio de Carvalho Lisboa Humberto Sales de Moura
Adauto da Câmara Elisio Moreira da Fonseca Ferreira
Adolio Carlos Lindemberg Emilio Fernandes de Sousa Isaias Vieira de Morais
Adolfo Dourado Docca Jarbas Ourique de Carvalho
Adriano de Azevedo Pondé Ernesto Horácio da Cruz Jairo da Cunha Gama e

Afonso Bertagnoli Eudoro Ferraz de Campos Abreu


Jionso Costa Eudoxio Ferraz de Campos Jerônimo Vintg -Un Rosado
Afonso Rui de Souza Eurico Brito de Oliveira João de Almeida Leite Mo
Ilaim de Almeida ( aneiro Andrade rais
Alcides Romeiro da Roza Ezequiel Ubatuba João Batista de Arruda
Alexandre d'Alessandro Fausto Teixeira Sampaio
Tlfredo Freire Fernando de Freitas Filho João da ( osta Pinto Dantas
Alfredo Teodoro Rusins Flávio de Freitas Gouvêa Junior
Altamirando Requião Fortunato Bernardo do João Dantas Víartins dos
Américo Alves de Sene Nascimento Reis
Amilcar Montenegro Osorio Fortunée Levy João Francisco de Oliveira
Analice Caldas de Barros Francisco Alberto Veiga de . Godói
Anfrisia Santiago Castro Jeão Gabriel Sant'Ana
Inibal de Freitas Francisco Carneiro de Ca- João Gunercindo Guima
Anselmo Nogueira Viacieira margo rães
Antonio B. Martins Aranha Francisco Eugenio de Assis João Luiz de Oliveira
Antonio Paes Cintra, Mon- Francisco Marque dos s João Luiz Pompeo de Pina
Senhor. Santos João de Melo Macedo
Antonio Pinto de Avelar Francisco Peixoto, filhu João Pacheco de Almeida
Fernandes Francisco Ribeiro Júnior Prado Filho
António Rubbo Muller Gastão Ferreira de Almeida João Rabelo de Aguiar Va
Arlindo de Carvalho Pinto Gastão José da Silva Ah lim
Armando Dias de Azevedo bott João Vitor Jacobina
Arnold Wildberger Getúlio Antônio Paiva Jorge Alberto Martins Tinel
Augusto Cesar Santos V101- Gilda Guimarães de Barros Jorge de Allande Salazar
teiro e Azevedo, dra. Arrau
Augusto Cesar Viana Godofredo Rabelo de Figuei. Jorge Bueno de Miranda
Basilio de llagalhães redo José Antonio Gonçalves
Benedito Bueno de Camargo Guilherme Echenique José Antônio do Prado Va .
Benedito Pires de Almeida Guilherme Echenique Filho ladares
Benno Frederico Ventz Guilherme Lara Tupper José de Traujo. Fabricio
Bento Antônio de Morais Gustavo Adolfo Gonzaga de José Gomes Pereira Pinto
Cândido Torres Guimarães Siqueira José Guimarães
Carlos Alberto Roxo Júnior Hélio Bandeira Moreira José Joaquim Pires de Car
Carlos Miguciz Garrido Helio Viana valho e Albuquerque
Carlos Borromeu Ebner Heitor Basto Cordeiro João José Nascimento Jun
Celidonio d'Afonseca e Heloisa de Assumpção queira
Silva Heloisa Cabral da Rocha José Ligotti
Celso Martins Schroeder Werneck José de Mesquita , desemb.
Clara Calmon da ('osta Henrique Oscar Wieders- José Pedro Carvalho Júnior
Pinto José de Rezende Enout
pahn
Claro Augusto de Godói Hildebrando Barbosa e José Sebrão de Carvalho ,
Claudio Mariano Carneiro Silva sobrinho
da Cunha Hildebrando Newton de José Vilela da Costa Pinto
Dulphe Pinheiro Machado Barcelos Júlio Marino de Carvalho
Edmur de Aguiar Whitaker Hugo Fernandez Burzaco, Julio da Silveira Sudário
Eduardo Carlos Viana hijo Jurandir Martins de Castro
Eli de Azambuja Germano Hugo Tapajós kyval da Cunha Medeiros

583
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO
(
Laura Ganns Nilza Vilela Botelho Sebastião de Afonseca e
Laurénio Lago Olga de Carapebus Silva
Lauro Monteiro de Carva- Olinto Sanmartin Sebastião de Almeida Oli
lho e Silva Oscar Miranda de Freitas veira
Luciano Cerqueira Pereira Osvaldo Benjamin de Aze- Sebastião Moreira de Aze
Lúcio Corrêa e Castro vedo vedo
Luiz Alves de Oliveira Belo Osvaldo Piedade Trindade Sebastião Eugenio de Ca
Luiz de Azevedo Castro Osvaldo Valente margo
Luiz Castanho de Almeida Otacílio Grafulha Servílio de Abreu Soares
Luiz Felipe de Castilhos Otaviano Raimundo da Silvino Elvidio Carneiro da
Goycochea Silva Cunha
Luiz Philipe de Sá Campelo Otávio Corrêa de Guamá Tarcizo Leonce Pinheiro
Faveret Otávio Ramos Cintra
Luiz Torres Palmira Vieira da Silva Sinésio Trindade
Licurgo de Castro Santos Paulo. da Costa Azevedo Sinval de Andrade
Filho Paulo Eduardo Stempni- Sílvio da Cunha Echenique
Manuel Augusto Velho da ewki Tarcizo Leonce Pinheiro
Mota Maia Paulo Emilio d'Alessandro Cintra
Manuel Hipolito do Rego Paulo de Matos Rudge Telés foro de Sousa Lobo
Manuel Luiz Osorio Pedro Gonsalves de Almei- Teodoro de Sousa Campos
Manuel Pombo Piñeres da Júnior
Manuel Viana de Castro Pedro de Paranaguá Tomaz Pompeu Brasil
Maria Luiza Franco da Pedro Silveira Avancini Sobrinho
Rocha Pedro Virginio Martins Ulisses Lemos Torres
Marieugênia Catta- Preta de Pedro Werneck Corrêa e Valdomiro Borges do Canto
Faria Castro Viriato Dutra
Mario Abatti Pio Corrêa de Almeida Vital Pimentel de Barros
Mario de Barros Morais Bitencourt
Mário Batista Mendes de Pio José Busanelo , Padre Vivaldi de Magalhães Castro
Matos Rafael Pinheiro de Ulhôa Waldemar Magalhães de Ma.
Mário Belfort Ramos Cintra tos
Mário Duprat Fiuza Raimundo Trindade , Cônego Waldo Leite de Magalhães
Mário Duvivier Goulart Renato Ferraz Kehl Pinto
Mário Linhares Ricardo W. Staudt Resumos
Miguel Angelo de Oliveira Romeu Maia Souto Efetivos 80
Miguel Calmon du Pin e Rosário Farani Mansur Contribuintes 74
Almeida Guérius Assistentes 207
Mozart da Silva Pinto Rui Serra, Monsenhor
Nelson de Oliveira Mafra Rui Vieira da Cunha Total 361

INDICE DOS APELIDOS TRATADOS


10 algarismo romano indica o volume da Revista Genealógica Brasileira e o algarismo
arábico a página) .

Aguiar - I, 289 Azeredo - III, 5 Borges II, 417, 427


Albuquerque - II, 55; III , Azevedo - I, 134, 329 ; II , Braçal V, 27
399 1:15, 433 Bragança I, 435 ; II, 26 .
Alessandro I, 34 Barcelos I, 241 175, 317
Almeida III, 469 Barbosa I, 38 ; II, 39
-

Brant - V, 375
Alves I, 231 Barreiro V , 25 Brasil - I, 445
Antunes II , 105
-
Barreto - I, 420 Brito - II, 327
Araujo - I, 133; II, 51 Barros II, 247 Bueno - III, 51
Arruda -

IV , 111 , 381 Bastos - II, 150 Bulcão - II, 201


Assiz - I, 445 Batista I, 134
.

Bulhão V, 27
Assunção - II , 413 Baumann - I, 421 Caiado II, 142
Ave - Lallemant II , 455 Belos II , 403 Caldeira - V, 375
Ávila - V, 401 Berredo V, 26 Câmara -
V, 41
Azambuja - II , 181 Bezerra -
IV , 329 Camargo · IV , 241

584
NOTICIÁRIO

Campos - I, 305 ; II, 3 , 225 ; Jaufret - V, 28 Palhano - V, 30


III, 69 Konder IV , 203 Pereira I , 133
Cantanhede - V, 27 Lago - V, 29 Pessanha IV , 353
Canto - I, 324 Lamagner · V, 29 Pimenta I, 136
Cardia II, 105 Leal V, 21 Pina III, 139
-

Carrilhos - II, 47 ; III, 23 Leite I, 324 ; II, 327 ; Pinheiros - III , 61


Carvalho .
1, 245 , 488; II, III, 415 Pires - I , 249; II, 55
55 ; IV , 193 Lima I, 53, 231 Pompêu - I, 493
Lindenberg - I, 21, 277 Prestes -
III, 399
Castro - I, 53 . Pujol I, 192 , 319
Catta - Preta I, 77 Lisboa - V, 29
Lopes I, 136 ; II, 303 Pupo I, 317
Coelho IV , 333
-

Cordeiro - IV , 401 Lorena I, 9, 265, 431 ; Quadros - V, 31


Corrêa I, 135, 461 ; II, II, 83 ; III, 439 Rego - V, 32
365 Reis - V, 33 e 101
Loyola , - IV , 437 Rheingantz II, 261
Costa II, 31 , 51 , 289 ; Machado IV, 31
Maia - I, 134 Ribeiro - IV , 395
IV , 281 Rodrigues - I , 83, 441: II ,
Coutinho III, 5 Marcondes IV , 385 31 ; III, 441
Marques II , 433
Couto - II, 75 Sá - I, 461; II, 365
Cunha IV , 367 Martins I, 299 ; II, 102,
.
-

153 Sales - II, 3


Curado - III, 139; IV, 191 Salgados NI, 403
.

Matos I, 253
Dantas I, 135 , 379, 439
-

Silva - I, 131
Medeiros II, 202; IV ,
Diederichsen - II, 467 329
Silveira III, 439 ; IV ,
Ebner II, 43 333
Faria I, 77 Melo - II, 51 Simões V, 121
Favacho - V, 27 Mendes I, 441; II, 327 Siqueira IV , 419 -

Fernandes I, 136
-
Mendonça - II, 139 Sodré - IV, 41
Ferraz IV , 371 Miranda V, 41 Sousa IV , 31 , 79, 385
Ferreira - II, 327 ; III, 469 Moniz I, 420 Toledo - I, 299; II. 102
Fonseca II, 327 Montes II, 297 Tourinho V , 39 -

Forster I, 91 Morais II , 247 Thurn und Taxis I , 459


Fortes - II, 417, 427 Moreira IV , 400 Vale · V, 39
Frota V, 114 Nioac -
II , 453 Valente - II, 51
Gago - IV , 367 . Oliveira II , 39 Vaz - I, 245
Galvão I, 136 ; II , 303 Orleans - I, 5; II, 26, 175 Veiga - III, 141
Gama I , 451 ; III , 83 Ornelas I, 37 ; II, 452 ; Viana V, 283
-

Gomes II, 133 III, 215 Werneck IV , 315, 326


Gonzaga - I, 109 Paes II, 111; V , 381 Whitaker - I, 289
Henriques - V, 41 Paiva 1, 131 Xavier - V, 113

INDICE DOS COLABORADORES


Adalzira Bittencourt, dira Francisco de Assis Carva Luiz Castanho de Almei
517 e 519 . lho Franco, 75 e 307 da ( Cônego ) , 395
Adauto Miranda Raposo Gastão Ferreira de Al Manuel Viana de Castro ,
da Câmara, 41 meida, 503 283
Afonso Costa , 275 Guilherme Martinez Au Mario D. Wanderley , 135
ler, 269 Otávio Pires Coelho, 121
Antônio Henrique Leal, 21
Armando de Matos ( Con Heloisa Cabral da Rocha Raimundo Trindade (Cô
de ) , 579 Werneck , 3 e 251 nego ) , 111
Carlos da Silveira , 93
Herman Neeser, 59 Rui Serra (Monsenhor ),
Jenny Dreyfus, 525 365
Carlos Viana, 117 Joaquim de Campos Serra Salvador de Moya ( Coro
Celso Martins Schröder,
131 e 401 Filho, 355 nel ) , 73 , 143, 171 , 191 ,
José Gomes Pereira Pin 231 , 267, 282 , 339, 393 ,
Felipe Nery de Siqueira to , 273 447, 459, 509, 573 .
e Silva, 175 e 435 José Trindade da Fonseca
Francisco Alberto Veiga e Silva ( Padre ), 113 e
de Castro, 101 379

585
INDICE DO 5.° ANO DA REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Acadêmia Mexicana de Genealogia e Heraldica , redação ... 282
Achegas a um brasonário paulista, dr. Carvalho Franco e Roberto Thut .. 75 e 307
Adaizira Bittencourt, coronel Salvador de Moya . 509
Arvores de Costado, Joaquim de Campos Serra Filho . 355
Aurélio Pôrto, historiador e genealogista, dr. Gastão Ferreira de Almeida . 503
Balancete 354
Barão de Abiahy ( o ) , redação . 267
Batistério do Duque de Caxias ( o ). , redação . 73
Bibliografia 503
Biografia de socios , coronel Salvador de Moya . 459
Càmaras e Miranda -Henriques, dr. Adauto Miranda Raposo da Câmara . 41
"Catalogo Genealógico " ( 0 ) , de Jaboatão , Afonso Costa .. 275
Códice do Conde de Iguassú ( o ) , Heloisa Cabral da Rocha Werneck . 251
Conselheiros vitalicios, redação .. 249
Coronel Joaquim Vicente dos Reis ( o ) e sua descendência , Manuel Viana de Castro 283
Delegados do Instituto Genealógico Brasileiro ..... 2 e 516
Dicionário Bio -Biográfico de mulheres intelectuais , e biografias de mulheres
ilustres e notáveis do Brasil , d .) Adalzira Bittencourt . 519
Déz retificações ao " Arquivo Nobiliarquico ” , dr. Guilherme Auler . 269
" Ex - libris ” , dr. Felipe Neri de Siqueira e Silva . 175 e 435
Expediente ( Regulamento da Revista ) , redação .. 58 e 272
Exposição de louça brasonada no Museu Nacional de Belas Artes, Jenny Dreyfus 525
Família Pina, de Goiaz, Padre José Trindade da Fonseca e Silva . , 379
Famílias Sergipanas , dr. José Gomes Pereira Pinto . 273
Galeria biográfica , coronel Salvador de Moya . 143
Galeria feminina, redação .... 507
Galeria de socios, coronel Salvador de Moya . 191
Genealogia , Herman Neeser .. 59
Genealogia das famílias Ávila e Carvalho , Celso Martins Schröder : 401
Genealogia do Plutarco Maranhense, dr. Antônio Henrique Leal . 21
Instituto Genealógico Feminino, redação . 505
Institutos genealógicos estrangeiros . 120
Institutos genealógicos nacionais ... 232 e 560
Livros indispensaveis aos principiantes . 190
Localidades onde há socios ou leitores da Revista .. 171
Manual de Heraldica Portuguesa , conde Armando de Matos . 579
Marcos Konder Senior, Carlos Viana . 117
Marechal do Exército Felisberto Caldeira Brant Pontes , marquês de Barbacena ,
coronel Laurenio Lago .. 375
Mateus Simões Pires, coronel Otávio Pires Coelho . 121
Nobiliário de Torres ( 0 ) , da Biblioteca Nacional, Heloisa Cabral da Rocha Werneck 3
Noticiário, redação .. 231 e 573
Obras à venda ... capa
Pequenas biografias, coronel Salvador de Moya .. 447

Pequeno Indice, da Genealogia Paulistana, coronel Salvador de Moya . 339


Perguntas e respostas . 186 e 561
Fovoamento de Lajes, Cônego Luiz Castanho de Almeida . 395
Reis, de Tietê ( os ) , dr. Francisco Alberto Veiga de Castro . 101
Relação dos livros de batismos, casamentos e óbitos, do Bispado de S. Carlos,
Monsenhor Rui Serra .. 365
Requerimento ao sr. Interventor . 566
Rita Joana de Sousa , a primeira poetisa nascida em terras do Brasil , d.ro Adal
zira Bittencourt .. 517
Silva Leme e o conceito da genealogia , dr. Carlos da Silveira . 93
Socios quites. ... 139 e 566
135
Tragédias da Casa dos Albuquerques ( as ) , dr. Mario D. Wanderley. 1011 e
Trisavós do dr. Getulio Vargas, Cônego Raimundo Trindade .... 393
113
Troncos genealógicos, de Goiáz , Padre José Trindade da Fonseca e Silva .

586
ÍNDICE DAS REFERENCIAS

Agnelo Arlington Fleuri Curado , 72 José Corrêa Pinto, 232


Albatenio Caiado Godoi, 274 José Guimarães, 134 e 306
Alcibiades Valerio Silveira de Souza, 170 José Joaquim Pires de Carvalho Albuquer
Alvaro Augusto Lopes, 305 que , 400
Amilcar Montenegro Osorio, 170 José N. de Paula Leite, 250
Auselmo Nogueira Macieira , 394 José Sebrão Sobrinho, 338
Antônio B. Martins Aranha , 72 e 112 Julio de Vasconcelos Teixeira da Mota , 142
Antônio da Gama Rodrigues, 174 , 394 e 456 Laurênio Lago, 40 , 120 e 394
Antônio Paes Cintra ( Monsenhor ) , 241 Lourenço Luiz Lacombe, 378
Antônio Reis ( Dom ) , 560 Luiz Castanho de Almeida ( Cônego ) , 189
Arlete Corrêa Neto , 176 e 570
Armenio Jouvin , conde, 268 Luiz Enrique Azarola Gil , 250
Benedito Pires de Almeida, 72 Luiz Felipe de Castilhos Goycochea . 58
Carlos Drumond de Andrade , 550 e 189
Carlos Xavier Paes Barreto , 72 Manuel de Aguiar Pereira de Souza , 142
Celso Martins Schroder, 142, 170 , 306 , 504 Manuel Nogueira Viotti , 133 , 189 e 274
e 550 Manuel Nunes Coelho ( Dom ) , 565
Claro Augusto de Godoi , 272 Maria de Lourdes de Souza Brèves , 327
Condessa de Serra Negra , 456 Mário Barata , 190
Cristovão Leite de Castro, 268 Mário da Silveira ( Monsenhor ) , 142 e 559
Daniel Hostin ( Dom ) , 515 Mário Torres , 120
Decio de Vasconcelos, 120, 141 e 306 Nestor dos Santos Lima , 250
Edgar Batista Pereira , 141 Olimpio Gonzaga , 189
Edmundo Augusto de Loyola , 19 e 392 Olinto Sanmartin , 266
Eduardo de Brito e Cunha , 268 Orlando Marques de Albuquerque Caval
Elisiario de Camargo Branco, 189 e 250 canti , 250
Epifânio da Fonseca Doria , 338, 374 e 550 Paulo Emilio d'Alessandro, 170 e 378
Fausto Teixeira , 133 e 266 Pedro Maciel Vidigal ( P.e ) , 19
Felix Eduardo Eschelbach , 394 Pedro Robles y Chambers, 378
Ferdinand de Trazegnies , 438 Pedro Werneck Corrêa e Castro, 438
Francisco Alberto Veiga de Castro, 72 e 268 Pompeu Rossi , 327
Frederico Hoboid (Rev.mo P. ), 550 Rafael Cantinho Filho . 306 e 378
Gastão Abbott, 250 Raimundo Trindade ( Cônego ) , 170, 565 e
Geraldo Bezerra de Menezes, 274 570 .
Geraldo Cardoso de Melo , 274 Raul de Lima , 241
Gustavo Adolfo Gonzaga de Siqueira , 134 Regina Amoroso Lima , 250
e 327 Roberto Amorim de Santa Vitória , 241
Gustavo Capanema , 142 , 170 e 274 Romeu Maia Souto, 250 e 378
· Helio Fernandes Ferreira Viana , 327 , 356 Rui Vieira da Cunha , 392 e 394
e 515 Sebastião Almeida Oliveida , 189
Heloisa de Assumpção, 170 Silvino Elvidio Carneiro da Cunha , 190 e
Heloisa Cabral da Rocha Werneck , 40 , 170 , 306
232 e 281 Teodoro de Sousa Campos Junior, 392
Jaime Moniz de Aragão Daquer, 19 e 438 Valdemar de Assiz Ribeiro , 353
Jarbas Jayme, 250 e 378 Valdemar de Magalhães Matos, 438
João Batista Ch . R. ( Padre ) , 394 e 515 Valter Spalding , 356
João Dantas Martins dos Reis, 120 " Boletim Municipal” ( de Porto Alegre ) ,
João Francisco de Oliveira Godoi , 19, 58 , 356
134 e 281 “ Correio do Povo " , 241
João Jaques Ribeiro do Vale , 134 " Diario de Noticias ' ' , 241
José de Araujo Fabricio, 176 , 327 e 378 " Estudos Brasileiros ” , 327 , 356 e 515
José Assueiro de Siqueira , 133 “ Nação Armada ” , 268
José Baréa ( Dom ) , 570 -Tribuna " ( a ) , de Santos, 305 .

587
REVISTA DO INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

BIBLIOGRAFIA (conciusão da pág. 524)


64 ) Arquivo Nacional Elenco das publicações e dos documentos originais, ete., .
em execução de parte do programa de colaboração com a Comissão Brasileira dos Cen
tenários de Portugal , presidida pelo general de divisão Francisco José Pinto - Rio, 1941 ,
65 ) Manuel Anselmo Manuel Lubambo, a amizade luso -brasileira e a latinidade.
Recife, 1943 .
66 ) Prof. Barreto Campelo A dupla nacionalidade dos portugueses no Brasil,
Recife, 1942.
67 ) Gabriel Molina Boletin Bibliográfico n.º 77 Ano de 1943 Madrid.
Cadernos de cultura brasileña N. 6 - Monumento a la vitoria Manuel Ubatuba
Santiago, abril de 1943 .
68 ) Revista da Faculdade de Direito de São Paulo Vol . XXXVII 1942 .
69 ) Gilberto Osorio de Andrade Os fundamentos da neutralidade portuguesa
Recife, 1943.
70 ) Raimundo Girão ( comendador José Antônio Machado e sua descendência.
Fortaleza, 1943.
71 ) Hugo Vitor Chefes de Polícia do Ceará Fortaleza, 1943 Oferta do
antor que é nosso prezado consócio. O livro além de muito valioso como fonte biográfica ,
traz várias ilustrações. Gratos .
72 ) Cônego R. Trindade Genealogias da Zona do Carmo Ponte Nova, 1943.
Este autor mineiro é nosso consócio e colaborador. O seu trabalho tem valor genea
lógico e se compõe de vol. in-4.0 com mais de 530 páginas. Aborda muitas genealogias
como sejam as dos Abreu e Lima, Aires Gomes, Barbosa Lage, Corrêa e Castro , Cotas,
Drumonds , Martins Chaves, Pinto e Castro, Rabelos, Rodrigues Afonso, Vieira Braga, etc.
etc. Tem também várias ilustrações, sendo o volume de boa feitura. Agradecemos pe
nhorados ao nosso distinto consócio a valiosa oferta.
73 ) Relatório anual da Sociedade Suiça de Beneficência da Bahia Bahia, 1943
Exercício de 1942. Oferta do nosso consócio, sr. H. Nesser.
74 ) A conquista da Independência Prof. J. J. Nascimento Junqueira De
partamento Estadual de Imprensa e Propaganda Bahia Oferta do nosso consócio
H. Nesser.
75 ) Revista de Educação Pública Prefeitura do Distrito Federal No I. –
Janeiro -Março , 1943 .
76 ) Revista das Academias de Letras Rio, inaio - junho de 1943. Traz além
de outros bong artigos, um do nosso consócio Carlos Xavier Paes Barreto sôbre “Fatos
reais ou lendários atribuidos à família Barreto ' '.
77 ) Castilhos Goycochêa A América e a sucessão de d . Quixote Rio, 1943
O ofertante é nosso estimado consócio e muito lhe agradecemos mais este valioso tra.
balho da sua lavra .
78 ) Nini Miranda A vida do Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca Rio, 1942.
Excelente biografia bastante ilustrada da lavra da nossa prezada congócia a quem agra
decemos o exemplar enviado.
79 )Bastos Tigre Martins Fontes Conferência realizada em Santos a 23 de
junho de 1942 Santos, 1943
80 ) Mario Hermes da Fonseca e Ildefonso Escobar Primordios da organização
da defesa nacional Rio, 1943
-
Patriótico trabalho dos nossos prezados consócios
cuja oferta muito agradecemos.
81 ) Anais das Faculdades Católicas Vol . II Rio, 1943 .
82 ) André Carrazzoni Perfil do estudante Getulio Vargas 2.a edição Rio,
1943 .
83 ) Padre Aristides Greve Subsídios para a história da restauração da Com .
panhia de Jesus no Brasil 1842-1942 São Paulo , 1942 Album do Colégio de
São Luis no seu 75.0 aniversário Itú São Paulo 1867-1942 Muito agradecemos
as ofertas destes exemplares para a nossa Biblioteca.
84 ) Melville J. Hereskovits Pesquisas etnológicas na Bahia Bahia, 1943.
85 ) Laurenio Lago Manuel Bernardo Vasques Dados biográficos - Rio, 1937 .
CARVALHO FRANCO

588
PUBLICAÇÕES DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Revista
Genealógica
Brasileira
Redator - Chefe : SALVADOR DE MOYA

ANO VI - 1.0 e 2.• SEMESTRE DE 1945 N.° 11 e 12


Para o nosso Arquivo Genealógico, a ser publicado no " Anuario Genea
lógico Brasileiro ”, queira fazer o obsequio de copiar o formulário desta folha,
preencher os dados abaixo e remeter para o " Instituto Genealógico Brasi
Leiro " . rua Voluntários da Pátria n . ° 2912 - Telefone 3-8403 - São Paulo.

Meu nome é :
Nesci em ( Estado de ) em de de 1
Meu pai
Nasceu em ( Esiado de .) em de de 18.......
Minha mãe da
Nasceu em ( Estado de ) em de de 18 ......
Meu avó - paterno
Nasceu em ( Estado de ) ein de ... de 18..

Minha avó -paterna


Nasceu em ( Estado de ) em ... de de 18 ........
Veu avó -materno
Nasceu em ( Estado de ) en de de 18 ........
Minha avó -materna
Nasceu em ( Estado de en de de 18 ...
Meus pais casaram em em de de 18....
Fu casei-me emi em de de 19 .......
Com dia
Nascida em (Estado de ) em de de 18 .
Filha de
6 de da
Nasceu em Oni de de 19 ........ Veu 1.° filho
Meu 2.0 filho Nasceu em de de 19 ....

OBSERVAÇÕES - (Indicar algo interessante, por exemplo : árvores genealógicas,


chucumentos e retratos que possue ; obra que traga biografia de algum ascendente, etc.,
endereço de pessoas da mesma família ). Das pessoas falecidas, mencionar lugar e
data ; dos avó que souber, mencionar lugar e data de casamento .
Revista Genealógica Brasileira
ORGÃO DO " INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO "
Sede das reuniões : Rua Barão de Itapetininga, 120 ( 40 andar sala 415 ) ( Prédio Guatapará )
.

Sede administrativa e redação : Rua Voluntários da Pátria, 2912 Tel .: 3-8403 - Diretor -Responsável :
Salvador de Moya Dir . -Sec. : Dr. Carvalho Franco Red . -Sec. ( subst . ) : Sinésio de Oliveira Pie
dade Trinlade e Melo .

ANO VI - N. 11 e 12 S. PAULO - BRASIL 1 ° e 2° SEMESTRE DE 1945

Nóvos Conselheiros

Para as + vagas existentes, o Grande Conselho Tecnico do Instituto Ge


Tiealógico Brasileiro elegeu os seguintes consócios, aprovando os trabalhos apre
sentados : Monsenhor Antonio Paes Cintra , Artur Vieira de Rezende e Silva,
dr. Gastão Ferreira de Almeida e Jarbas Jayme.

MONSENHOR ANTÔNIO PAES


CINTRA

Nasceu a 13 - IX - 1898 em Espirito San


to do Pinhal. Ordenou - se a 27-XI - 1921 .
Secretário particular de seu primo -irmão, o
saudoso Cardeal dom Sebastião Leme. Em
27-V- 1937 pelo Papa Pio XI foi agracia
do com o título de Monsenhor Camareiro
de Honra de Sua Santidade. Filho de Cân
dido da Silveira Cintra e de da Maria Paes
Cintra ; n . p. de Cândido da Silveira Franco
e de da Delfina da Silveira Cintra : n . m .
de Antônio Joaquim de Oliveira Paes e
de da Antônia Ramalho de Oliveira Paes.
" Origem dos Lemes de S. Paulo " ; livro
impresso no Rio, em 1944, foi a obra que
lhe deu ingresso no Grande Conselho. Obra
de real valor, traz documentação nova e
Monsenhor Antônio Paes Cintra fotografias desconhecidas dos genealogis
tas brasileiros. Na Revista Genealógica
Brasileira , 11.º 6, pág. 364. publicamos am biografia e Arvore de Costado do
novo Conselheiro.

3
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ARTUR VIEIRA DE REZENDE E


SILVA

Nasceu a 2 - VI- 1868, em Cataguazes


( Minas ). Genealogista consagrado, é autor
de várias obras do gênero, sendo as prin
cipais : " Genealogia dos Fundadores de Ca
taguases ", 1 vol., e " Genealogia Mineira " ,
4 vols. sendo esta que lhe deu entiada una
nime, no Conselho. Coronel da Guarda Na
cional, professor, autor de várias obras di
dáticas, das quais destacamos “ Frases
curiosidades latinas " . Sua biografia e Ar
vore de Costado, já publicamos na “ Revis
ta " n.º 7 , pág. 175. Filho do coronel José
Vieira de Rezende e Silva e de sua prima
da Feliciana Vieira de Rezende e Silva ;
n . p . do inajor Joaquim Vieira da Silva
Pinto e de da Maria Balbina de Rezende ;
n . m . de José Dutra Nicacio e de da An Cel . Artur Vieira de Rezende e Silva
tónia Maria de S. José.

DR . GASTÃO FERREIRA DE

ALMEIDA .

O escritor dr. Gastão Ferreira de 11


meida, 11. 10-11-1899 , em S. Paulo. Ten
13 obras publicadas. Fez duas conferen
cias genealógicas, na sede do respectivo
Instituto , uma sobre o Visconde de Taunay
( 110 1.º centenário ) e outra sobre o saudos
dr. Moretzsohn . De ambas demos noticia.
na Revista n.º 8 , págs. 552 e 555, respec
tivamente. Mas o trabalho genealógico que
lhe deu entrada no Conselho , por unanimi
dade, foi “ 1 Família de Manuel Ferreira
de Almeida ( Lara ) e Dona Maria de Ca
margo Melo de Almeida ” , com () subtitulo ,
“ Algurna notas biográficas -genealógi
cus ” , publicado no 4.° vol . do. " Anuário
Dr. Gastão Ferreira de Almeida
Genealógico Brasileiro " , de pág. 371. em

4
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

diante . Filho do capitão Josias Ferreira de


Almeida ( Camargo ) e de dia Natalina Vol
pe Ferreira de Almeida ; 1. p . de Manuel
Ferreira de Almeida e de da Maria de Ca
margo Melo e Almeida ; n . m . de Luiz Volpe
e de da Filomena Larini. A biografia do
dr. Gastão foi publicada na “ Revista 11.º 6 .
pág. 497.

L'ROF. JARBAS JAYME

Nasceu a 19 - XII - 1895, em Pirenópolis


( antiga Meia - Ponte ) em Goiaz. Reside em
Mataúna ( ex - Palmeiras ) onde é Prefeito .
Autor de vários trabalhos genealógicos de
9

valor, publicados no Anuário e na Revista,


inclusive neste n.º ( ver adiante ) . O traba
lho que lhe deu ingresso no Grande Conse
lho Técnico do Instituto Genealógico Bra
Jarbas Jayme sileiro foi seu livro " Cinco Vultos Meia
pontenses ”, editado na Biblioteca do lusti
tuto Genealógico Brasileiro , volume 5 . Filho de Sizenando Gonzaga Jayme,
n . 14- VIII - 1869, em Pirenópolis, e de da Eugênia Goulão, n . 13 -XI- 1878 ;
11. p. do coronel João Gonzaga Jayme de Sá, n . 13- XI - 1831 , e de da Maria
Tomasia Batista , 11 . 31 - X - 1840 : 11 .

m . do tenente Benjamin Constant Dias


Goulão, n . 10-1-1844 , e de dia Brigida de
Aquino, n . 8 - X - 1849, todos de Pirenópolis .
( ) prof. Jarbas Jayme, a 5 - VI- 1915, em Ana
polis, c . c . d.a Maria Diná Crispim , ali nas
cida a 5 - VI - 1898, filha de Antônio Crispim
de Sousa e de da Maria Elisa da Costa .
( Ver Revista Genealogica Brasileira, n.º 5,
pág. 175 ) .
* *

Tendo pedido demissão o diretor-secre


tário desta Revista , foi substituido pelo con
sagrado historiador dr. Carvalho Franco,
Presidente do Grande Conselho Técnico ,
deste Instituto, e Diretor do Gabinete de In Dr. Francisco de Assiz
restigações, da Policia de S. Paulo . Carvalho Franco

5 -
SP
CTOS
5
ണിയ
ി
ALS

Lista das localidades onde há socios do


Instituto ou assinantes de suas publicações:
( com exceção de Rio e São Paulo)

rigulhas Negras ( Rio ) João Mós.


Anápolis ( Goiaz ) Cônego Abel Ribeiro Camelo , Adahyl Lourenço Dias e
Padre José Trindade da Fonseca e Silva .
Anicuns (Goiaz ) Benedito Ferreira Raizama.
Aracajú ( Sergipe) Francisco Quintiliano da Fonseca , João Dantas Martins
dos Reis e José Sebrão de Carvalho Sobrinho.
Araraquara ( S. Paulo ) José de Arruda Campos.
fraxá ( Minas ) Celidónio d'Afonseca e Silva e Sebastião d'Afonseca e Silva .
Assis ( S. Paulo ) Licurgo de Castro Santos,
Baependí (Minas ) José Alberto Pelucio .
Barão Homem de Melo (Rio ) Reinaldo Maia Souto.
barreiros ( Pernambuco ) Francisco Wanderley de Morais.
Tastos ( S. Paulo ) Alberto Medeiros.
Hatatais ( S. Paulo ) José Arantes Junqueira.
Baurú ( S. Paulo ) José de Barros Brotero ,
Belém ( Pará ) Adolfo Pereira Dourado, Alberto Engelhard , Padre Carlos
Borromeu Ebner, Ernesto Horacio da Cruz, José Marcos dos Santos ,
Otávio Augusto de Bastos Meira, Paulo Eleuterio Alvares da Silva
e Paulo E. Cavalcanti dellbuquerque.
Belo Hor izonte ( Minas ) Caio Nelson , Décio de Vasconcelos, Julio Correa
Pinto, Nelson de Sena , Rui Veloso Versani dos Anjos e Sebastião
Moreira de Azevedo e Ant. Fernando de Figueiredo Pena .
Pogotá ( Columbia ) Daniel Ortega Ricaurte.

6
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Bom Jesus do Amparo ( Minas ) Julio de Vasconcelos da Mota.


Bragança Paulista ( S. Paulo ) Hnerique d'Avila Gonçalves.
Buenos-Aires ( Argentina ) Alfredo Diaz de Molina, Raul Labouglé- Carranza,
Ricardo W. Staudt e Luiz Enrique Azarola Gil .
Cachoeira ( Bahia ) Francisco Moniz Barreto de Aragão Junior.
Cachoeiro de Itapemirim ( Espirito Santo ) Wilsen Lopes de Rezende.
Cajurú ( S. Paulo ) Nelson de Oliveira Mafra.
Campinas ( S. Paulo ) Anibal de Freitas , Celso de Camargo, Celso de Melo
Pupo, Claudio Celestino de Toledo Scares , João Gumercindo Guima
rães, Joaquim de Almeida Grellet , José Ferreira de Camargo, José
Nogueira Novais, Licurgo de Castro Santos Filho, Servilio de Abreu
Soares e Teodoro de Sousa Campos Junior.
Campo Formoso ( Goiaz ) Padre Anibal Ruppi.
Campos ( Rio ) Anselmo Nogueira Macieira.
Cândido Rodrigues ( S. Paulo ) João Oliveira de Barros.
Córdoba ( Argentina ) Carles A. Luque Colombres.
Correias ( Rio ) Lourenço Luiz Lacombe.
Corumbá de Goiaz (Goiaz ) José Ardelino Fleuri Curado.
Cuiabá ( Mato Grosso ) José de Mesquita e Rubens de Mendonça .
Curitiba ( Paraná ) Artur Martins Franco, Carlos Stellfeld , Davi Carneiro,
Elói de Azambuja Germano, José Loureiro Fernandes e Rosário Fa
rani Mansur Guérios .
Fartura ( S. Paulo ) João Jacques Ribeiro do Vale.
Florianópolis ( Santa Catarina ) Afonso Wanderley Junior, Osvaldo Rodri
gues Cabral e Silvino Elvidio Carneiro da Cunha .
Hormiga ( Minas ) Coriolano Pinto Ribeiro.
Fortaleza ( Ceará ) Hugo Vitor Guimarães e Silva, Jorge Moreira da Rocha ,
Raimundo Girão e Tomaz Pompeu Brasil Sobrinho.
(ioiânia (Goiaz ) Agnelo Arlington Fleuri Curado, Albatênio Caiado Godoi
e Felipe Adolfo Abeid .
Goias (Goiaz ) Gustavo Adolfo Gonzaga de Siqueira, João Francisco de Oli
veira Godoi e Oscarlina Alves Pinto.
Guaranésia ( Minas ) Jorge Bueno de Miranda .
Guaratinguetá ( S. Paulo ) Frei Adalberto Ortmann , O.F.M., e Carlos Ribas
de Melo Leitão.
Guayaquil ( Equador ) Pedro Robles y Chambers.
( uiratinga ( Mato Grosso ) Raimundo Maranhão Ayres.
liabana ( Cuba ) Conde de Jaruco.
ljui (Rio Grande do Sul) Padre Pio José Busanello.
Itabuna ( Bahia ) Ubaldino Brandão.

- 7 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

I tápolis ( S. Paulo ) Julio da Silveira Sudário .


Itauna ( Minas ) Lincoln Nogueira Machado.
Jaú ( S. Paulo ) João Pacheco de Almeida Prado Filho.
! vão Pessoa ( Paraíba ) Miguel Falcão Alves e Olivina Olivia Carneiro da
Cunha.
José Bonifácio ( S. Paulo ) Romeu Maia Souto.
Juis de Fóra ( Minas) Arlete Correa Neto.
Julio de Castilhos (Rio Grande do Sul) Viriato Dutra .
Lagoa da Prata (Minas ) José Maria T. Botelho.
Lajes ( Santa Catarina ) Elisiário de Camargo Branco e Jorge Clarke Bleyer.
La Pas ( Bolivia ) Adolfo Morales.
La Plata (Argentina ) Enrique M. Barba.
I avras ( Minas ) Fausto Teixeira e Jerónimo l'ingt -Cn Rosado .
Lima ( Perú ) Ferdinand de Trazegnies .
Lins ( S. Paulo ) Elias Alves Corrêa.
Livramento ( Rio Grande do Sul ) Francisco Flores da Cunha.
Lorena ( S. Paulo ) Antônio da Gama Rodrigues e Frederico da Silva Ramos.
Maceió ( Alagoas ) Luiz Lavènere e Ezequias Jerônimo da Rocha.
Machado (Minas) Valdo Leite de Magalhāes Pinto.
Manáus ( Amazonas ) Paulo de Melo Rezende.
Mataúna ( Goiaz ) Antonio Miguel Fleuri Curado, Antonio Pompeu de Pina ,
Djalma Jaime, Floresto Scarpelli, Hamilton de Barros Velasco, Hum .
berto Mendonça Filho. Jarbas Jaime, Jerónimo Rodrigues de Abreu ,
João Mendonça. Joaquim Pompeu de Pina, José Sant'Ana, Oliveiros
Lobo , Orlando Fererira de Oliveira .
M'endosa ( Argentina ) Fernando Morales Guinazú.
México (Mexico ) Vicente Dávila.
Mogi Mirim ( S. Paulo ) Lauro Monteiro de Carvalho e Silva ,
Monte Apraxivel ( S. Paulo ) José do Amaral Campos.
Morrinhos (Goiaz ) Mário da Costa Ferreira .
Natal ( Rio Grande do Norte ). Nestor des Santos Lima e Paulo l'inheirs
de Viveiros.
Niterói ( Rio ) Geraldo Bezerra de Menezes, Hagar Machuca Espanha, Ge
neral José Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque e Coronel Raul
de Albuquerque.
Nova Lima ( Minas ) Monsenhor Mário Silveira.
( 'uro -Fino ( Minas ) José Guimarães e Pompeu Rossi.
8
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Curo -Preto ( Minas) Francisco Antonio Lopes, João Batista de Magalhães


Gomes e cônego Raimundo Trindade.

T
Paraíba do Sul ( Rio ) Erico Bacelar e Sousa , Francisco Maria da Rocha
Werneck e Pedro Gomes da Silva,
l'aranaguá ( Paraná ) Major Guilherme de Lara Tupper.
Paraúna (Goiaz ) Floriano Gomes da Silva .
Passo Fundo ( Rio Grande do Sul ) Pedro Silveira Avancini.
l'elotas ( Rio Grande do Sul ) Fernando Luiz Osório ( filho ), Guilherme
Echenique, Guilherme Echenique Filho, Heloisa de Assumpção, Julio
Marino de Carvalho, Manuel Luiz Osório, Mário Batista Mendes de
Matos e Silvio da Cunha Echenique.
Petrópolis (Rio ) Alcindo Sodré, Alfredo Teodoro Rusins, Haydée Di To
maso Bastos, Mário A. Cardoso de Miranda, Paulo de Matos Rudye
e Valdemar Rodrigues da Cunha Figueiredo.
l'iedade ( S. Paulo ) Benedito Bueno de Camargo.
Pindamonhangaba ( S. Paulo ) Paulo Emilio d'Alessandro e Rodrigo Romeiro.
l'orto Alegre (Rio Grande do Sul) Armando Dias de Azevedo, Benno Fre
derico Mentz, Jorge Godofredo Felizardo, José de Araujo Fabricio ,
Olinto Sanmartin , Zenon Pereira Leite e Francisco Sales .
Presidente Prudente ( S. Paulo ) Alipio Lemos de Camargo.
Recife ( Pernambuco ) Eugênio de Mendonça Paes Barreto, Guilherme Auler,
Luiz Gomes da Silva Rego, Luiz Ramiro de Almeida Costa e Sérgio
Higino Dias dos Santos.
Resende Costa (Minas) José Vilela da Costa Pinto .
Ribcirão Preto ( S. Paulo ) Oscar de Moura Lacerda.
Fio Formoso ( Pernambuco ) Nilo Barreto de Gouvéa .
Rio Grande (Rio Grande do Sul) Otacilio Graſulha.
Salta ( Argentina ) Atilio Cornejo.
Salvador ( Bahia ) Adriano Ponde, Afonso Rui de Sousa, Altamirando Re
quião, Anfrisia Santiago, Arnoldo Widberger, Augusto César Viana
Neto, Elisio de Carvalho Lisboa, Godofredo Rebelo de Figueiredo
Filho, Herman Neeser, Jaime da Cunha Gama e Abreu, João da Costa
Pinto Dantas Junior, João José de Oliveira Junqueira, Jorge Calmon
Moniz de Bitencourt, Luiz Torres, Mário de Barros, Mário Torres,
Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho, Osvaldo Valente e Wal
demar Magalhães Matos.
Santa Rosa ( Rio Grande do Sul) Fernando Albino da Rosa.
Santiago ( Chile ) Guilherme de la Cuadra Gormaz , Jorge de Allende- Salazar
Arrau, José Luis Espejo y Tapia e Juan Mujica de la Fuente.
Punto Amaro ( Bahia ) Clara Calmon da Costa Pinto.
Santo Antônio da Platina ( Paraná ) Luiz Rodrigues de Oliveira.

9 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Suntos ( S. Paulo ) Manuel Aguiar Pereira de Sousa. Manuel Hipolito do


Rego, Plinio dos Santos Barroso , Osvaldo Campos de Arruda Botelho ,
Rafael Pinheiro de Ulhôa Cintra e Severino de Novais e Silva.
S. Carlos ( S. Paulo ) Nelson Camargo e monsenhor Rui Serra.
São Francisco de Paula de Cima da Serra ( Rio Grande do Sul) Romário
Marques Machado.
São Gabriel ( Rio Grande do Sul) Celso A. Schröder, Januário de Freitas
Simões Pires e Palmira Vieira da Silva .
São João da Boa Vista ( S. Paulo ) Edmundo Augusto de Loyola .
São José dos Campos ( S. Paulo ) Luiz de Azevedo Castro.
São Luiz (Maranhão) Cônego José Maria Lemercier.
São Vicente ( São Paulo ) Heitor Basto Cordeiro .
Serinhaen ( Pernambuco ) Jorge Coelho da Silveira .
Sobral (Ceará ) S. Excia. Revma. Conde Dom José Tupinambá da Frota e
monsenhor Vicente Martins da Costa .
Sorocaba ( S. Paulo ) Cônego Luiz Castanho de Almeida.
Tanabí ( S. Paulo ) Sebastião Almeida Oliveira e João de Melo Macedo
Taubaté ( S. Paulo ) Felix Guisard Filho e José Olegário de Barros.
Teresina ( Piauí ) Nei Ferraz.
Tietê ( S. Paulo ) Ageo da Silva Lara, Benedito Pires de Almeida, Bento
Antônio de Morais , Caio Gracho de Sousa Campos, Cipriano Silva
Camargo, Francisco Alberto Veiga de Castro, José Carlos Antunes, José
Rodrigues de Morais e Otávio Dal Colletto.
Valparaiso ( Chile) Ezequiel Ubatuba e Manuel Pombo Piñeres.
Vila Bonfim ( S. Paulo ) Geraldo Augusto Procópio Junqueira.
! ' itória ( Espirito Santo ) Francisco Eugenio de Assiz .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do.sr. Lourenco Luis Lacombe, secretário do Instituto Histórico do
Petrópolis :
" Cumprimentando vivamente a V. S. pela realização que vem eficiente
mente e com tanta persistência realizando, apesar de todas as dificuldades ,
quero renovar a V. S. os protestos de estima e apreço " .
Do sr. Coronel Laurenio Layo, do Rio de Janeiro :
" Acuso o recebimento do bein elaborado « Anuário de 1945 e felicitu -lhe
peloi espléndido trabalho, onde mais uma vez é revelada sua grande dedicação "
Do sr . João Jacques Ribeiro do l'ale, de Fartura :
" Acuso o recebimento do Anuário de 10.15 e do estudo sobre a familia
Leme, de Monsenhor Cntra . Otmos rripnira'mente o Anuário, que, cada
vez que aparece, vem melhor que c's anteriores " .

10
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO DE JANEIRO
FILIADO AO
INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Veneravel Ordem Terceira dos Minimos


de S. Francisco de Paula
Fundada no ano de 1754 (1 )
MANUEL VIANA DE CASTRO

Enterramentos que se fizeram nas catacumbas da igreja , e cujos restos


mortais foram transladados para o cemitério desta Venerável Ordem em
Catumby, em 1850, quando foi resolvido cessarem os enterramentos
na igreja .

Adelaide Guilhermina de Oliveira , dona


Agostinho Tomaz de Aquino, dr.
Albino Gomes Guerra de Aguiar , Marechal
Alberto Gago de Morais, Mestre de Campo
Albino dos Santos Pereira
Alexandre Eloy Portela , Mar. do Exército
Alexandre Joaquim Grandepe de Azevedo, cap.
Amador de Lemos Drummond , coronel
Amelia Maria d'Escragnolle, dona
or Amaro José Gomes , capitão
Ana Angelica da Cunha , dona
9
Cåsdida de Siqueira Thedim , dona
Carneiro , dona
" Henriqueta de Siqueira , dona
Joaquins de Sousa Castro Portelly , dona
Vitória Gomes de Abreu , dona
Angela Pereira de Vasconcelos , dona
Antònia Pereira , dona
Antônia Pinto da Silva , dona
Antônio Augusto Monteiro de Barros, senador
99
de Campos Bonanzol, capitão
.
do Carmo, padre
Corrêa Picanço de Faria
da Costa Barros , coronel
90
Duarte Nunes, tenente - coronet
Feliciano Serpa, comendador
Ferreira de Andrade , padre
Ferreira Lima , dr .
Francisco Veloso, padre
Gomes Barroso , comendador
Manuel Vieira de Castro Homem do Amaral, conselheiro

( 1 ) Colaboração de nosso prezado consócio Manuel Viana de Castro. Extraído da Noticia


Histórica anexa ao Relatório do quinquênio 1892/1897

11
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Antônio Genelly, Marechal Domingos Fernandes Alves
Antonio Mauricio da Costa Guimarães, cél. Francisco Ramos Fialho , coronel
Antônio Joaquim de Morals Pimentel, padre Domingos José de Moura
Joaquim da Silva , 1.0 ten , da Armada Gonçalves Ferertra Plato , alferes
José do Amaral, sargento -mór José Rodrigues, padre
1
de Carvalho Viana Gurgel do Amaral
da Cruz Rangel, comendador Elias Coelho Cintra , dr .
de Menezes, brigadeiro Emilio João Vieira , padre
Pinto Carneiro , padre Estevão de Almeida Chaves
Ribeiro da Cunha Eusebio de Queiroz Coutinho da Silva , CODS.
99

Souto do Amaral, dr. Evaristo Fererira da Veiga


Martins Lage Faustino Maria de Lima da Fonseca
Mendes Ribeiro , padre Feliciano Gomes de Freitas
Monteiro da Rocha , desembargador Felipe Antônio, patrão -mór
Salgado de Lacerda, capitão Felix D'Arcé, dr.
de Castro , dom .
Navarro de Abreu , dr.
José de Aquino , padre
9
Pedro Limpo de Abreu Felizardo Pinheiro de Campos
Pedroso Tito , padre Fernando José de Almeida
Pimentel do Babo Florencio Rodrigues, artista
23
Pinheiro Rangel, padre Fortunato Eugenio Tavares, capitão - tenente
Rabelo de Vasconcelos e Sousa Francisca Flavia de Oliveira , dona
99
Rodrigues Veloso de Oliveira Joana Thedim , dona
de Sá , dr . Joaquina de Brito , dona
da Silva Teles, conselheiro Maria Teles de Menezes , dona
de Sousa Azevedo , conde da Barca Mariana de Oliveira Coutinho, dona
Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, cel. de Paula Brito , dona
Barão de Corové, general Francisco Andronico Ribeiro , padre
de Nevew , Guilherme José Nevew Batista Rodrigues , conselheiro
.

de Sorocaba , Caetano da Silva


de Taquari, general .
Carneiro de Campos, conselheiro
de Ubá , cons . J. R. Pereira de Almeida das Chagas Santos, marechal
de Vila Bela , general das Chagas Werneck , comendador
Baronesa de Inhomirim Corrêa Leal, padre dr.
Baronesa de S. Chruburg da Costa Lacerda , brigadeiro
Barreiros , coronel Duarte Mota , marechal
Bartolomeu José Bahia , coronel da França Miranda, desembargador
::::

Maria de Salamanca , dom , capitão Frias de Vasconcelos, coronel


de fragada Inf . , de Siqueira , ex - governador da
Bento Luiz de Oliveira Braga , comendador Benguela .
Benarda Luiza de Lima , dona José Maria Galhardo , 1.0 ten da
Bernardo Jacinto Gomes , coronel Armada .
Bernardo de Oliveira Pimentel , ten - cel, 19
José Pereira Pena .
Bonifácio José Sergio da Silva Julio Xavier, cirurgião -mór
Braz Carneiro Leão , comendador de Lima e Silva Filho, major
Caetano José de Carralho , padre. Luiz de Morais Sarmento , dr .
Ribeiro Louzada de Macedo Freire , capitão
Pimentel do Babo , brigadeiro Nunes da Silveira , capitão
Camilo Maria Tonellet !, tenente - general de Paula Sousa Mota , major
Cândido José da Silva Couto , alferes de S Guerra de Araujo Godinho ,
conselheiro .
Carlota Emilia de And -ade Vandelly , dona
de Sousa Paraiso
Catarina Matoso Quo'roz da Câmara, dona
Xavier de Azevedo Tavares , padre
Cipriano José Nunes , padre Xavier de Lima , dr.
Claudio José Pereira da Costa , desembargador Xavier Merodi Torresão
Conde de Beaurepaire Frutuo o Pereira , capitão -mór
de Galvêas, D. João de Almeida Gabriel Garcez Gralha, sargento -mór
( Vice - Rei ) . Gabriel de Sousa Araujo Godinho, capitão
das Galv tas , Dom F. de Almeida Melo capitão .
e Castro . Garcinda Ermelinda da Cunha Matos , dona
de Gestás Gaspar Rodrigues , ajudante
20
de São João das Duas Barras Geraldo Carneiro Beleng
de Sarapui Guilherme Tud Magesse, capitão
de Souzel, almirante Guilhermina A Correa de Sena Pedreira , dona
Conifesa de Escrarnolle Gustavo José da Fonseca , brigadeiro
de Iguas: ú Gutierres , ccm ndador
de Firueira Henrique José N. Araujo, comendador
Coronel Godinho Hilario José Domingues , padre
Constantino D'as Pinheiro Honario José Teixeira, comendador
Domaso Prrrira de Carvalho, capitão Inácio Alberto de Oliveira, capitão de fr &
De'f'na Marrarida de Barros , dona gata .
Dio o Jorre de Brito , ch fe de esquadra Gabriel Monteiro do Barros, brigadeiro
Joaquim Barbera
DIO O Persira de Vasconcelos , dr . O
Lins Manrel Barrão, padre
D'oro de Tol do Lira e Ordonhes, consolheiro Isidoro de Abreu Ferrugento
Dominas R Portuqal, dona ( camareira de Manuel Francisco Farrumento
Sua Altcza Ria ? ) de Santa Teresa Brito , cônego

12
INSTITUTO GENEALOGICO DO DISTRITO FEDERAL

Jacinto José da Silva Quintão, dr. José Agostinho da Costa , cororrel


Jacques Augusto Cony, brigadeiro Alberto Monteiro , dr.
Januario da Cunha Barbosa, cônego Alexandre Moniz, tenente - coronel
João , filho do Barão de Nova Friburgo de Almeida, padre
Alvares da Silva, padre frel Antônio de Araujo, 1.0 tenente
Alves Leria , tenente - coronel de Azevedo Castro
Fernandes de Sá
Alves de Sousa , padre
de Andrade, padre .
Leite Guimarães , padre
Lopes, tenente - coronel
Antonio Marques
Antônio da Silva, capitảo - tenente Martins, comendador
de Sousa
Antônio da Silveira
B. de Azevedo Coutinho de Montea ury, Arodes Nunes , dr ,
Tenente - General. de Azevedo Cabral, dr.
B. P. do L. Soares de Figueiredo Sar Botelho de Lacerda , sargento -mór
mento , Ten . -General. Botelho de Siqueira , comendador
B. de Vasconcelos Coimbra, ten. -cel . Caetano Gomes, conselheiro
Caetano Pinto, dr.
Barbosa, padre. .

Corrêa de Melo, capitão da Armada


Batista de Azevedo Coutinho Ramos
Monteaury . da Costa, sargento -mór
Candido de Brito , dr. da Costa Araujo Barros
..
Carlos Navarro de Andrade Cupertino, padre
da Costa Lima, comendador Domingues Moncorvo, almirante
Evangelista de Faria Lobato , senador da Estrela , capitão - tenente
Evangelista Rangel, dr . Florencio Madeira, major
Francisco Pereira Pena
Fernandes Lomba , capitão
Fernandes Viana Inácio Alves de Castro, desembargador
Gomes Neto Inácio Vaz Vieira
Gonçalves Paes, padre Joaquim da Rocha , brigadeiro
Gonçalves Portugal, dr. Joaquim da Silva , capitão
José Cardoso , dr. Joaquim Vieira Souto, major
Leandro de Carvalho
Lopes Teixeira
Manuel Diogo, capitão Leandro de Gusmão e Vasconcelos , des ,
Maciel Gago da Camara
Manuel de Figueiredo Manuel de Azevedo
Manuel Pinto de Faria, brigadeiro Manuel de Bessa , padre .
". Maria Pereira de Araujo , cirurglão -mor Manuel de Morais , tenente -general
Martinho de Sousa Azeredo Coutinho de Maria de Azevedo Coutinho de Mon
Monteaury . teaury .
de Medeiros Gomes , conselheiro 09

Bomtempo , dr .
Mendes Viana , deputado. 7

Nepomuceno da Silva , coronel 3


Cambucy do Vale, dr .
Prestes de Melo , conselheiro . 11
Gomes , sargento -mór
de Lacerda
Pinto Ribeiro , comendador
.
Sabino de M. B. Lacerda Castelo - Branco Migrão
da Silva Moda , padre .
Marques de Sá
Maximo da Cunha , capitão de fragata
de Siqueira da Costa 19
de Meireles Barbosa , dr . padre .
de Siqueira da Costa , capitảo -mór Miguel de Sousa Barroso
10
de Siqueira Thedim Filho Militão da Rocha , 2.º tenente
Soares de Bulhões, sargento -mór da Nobrega Botelho
Joana Maria Leite de Castro Ferraz, dona .
Nunes Pereira Pacheco
Joaquim de Amorim Castro , desembargador dos Passos Pereira
Antônio Alves Pedro de Araujo , capitão
Antônio da Rosa , padre Pedro Fernandes , conselheiro
.
Babo Pinto Pedro de Oliva , veador
Bandeira de Gouvêa Pereira Garcia , padre
19
Bernardino Alvarim Costa , padre Prreira Pin * o . chefe de esquadra
Clemente da Silva Couto " Pereira da Silva , dr.
Corrêa dos Santos Procópio de Castro , conselheiro
Estanislau Barbosa , capitão de mar e Ramos de Azevedo, tenente - coronel
guerra . de Rezende Costa , conselheiro.
Ferreira França , coronel Ribeiro Monteiro , comendador
José de Azeredo Pereira , ten - cel. Ricardo da Costa Aguiar, conselheiro
José da Rocha da Rocha Vieira , capitão
José Saldanha , padre Rodrigues de Assunção, padre.
José de Siqueira , comendador, gen José Vidal de Medina , dom
til -homem . Rodrigues Jardim , senador
Leal Ferreira , cap. de mar e guerra Rodrigues Lima , padre
Leão de Sousa Machado, capitão de de Santa Rita , chefe de divisão
fragata . 19
da Silva Guimará - s , cônego
Leite Ribeiro, sargento -mór .
Teixeira da Mota Bacelar , senador
Manuel de Carrazedo Tomaz Nabuco de Araujo , enador
Manuel da Costa , cheie de divisão Tomaz Rodrirues, chefe de divisão
Joaquina Luiza de Velasco Molina Carrão, da Vicine Soares , padre
Marques Portelly , dona Vidal Dias
Joaquina Rosa Mascarenhas, dona Laurrano Marquis de Ata de Moncorvo, dr .
Rosa dos Reis Alpoim , dona Leanuro José Marques Franco de Carvalho,
Jorge José de Sousa capitão -mór.
13 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA
Leonarda Rita Tavares , dona Mariana Pereira da Cunha , dona , marquesa
Leonardo da Cunha Barbosa , capitão
de Jundiaí .
José dos Reis
Pinheiro de Vasconcelos Eugenia da Costa , dona
Pinheiro de Vasconcelos ( filho ) Joaquina da Fonseca Faro , dona
Mariano Antônio de Amorim Carrão
Lourenço Antônio do Rego, coronel
Fernandes . Viana Marquês de Aguiar, vice-rei .
Ferreira Ribeiro , dom de Baependí, conselheiro
Lúcia Guilhermina Amalia Teixeira Gouvêa , de Barbacena, conselheiro .
de Belas
dona .
Lúcio Soares T. de Gouvêa , conselheiro e de Inhambupe, senador
senador . de Jacarepaguá , conselheiro e sen
de Jundiaí
Luiz Alves de Almeida Pinto , capitão de Maricá , conselheiro
Alves de Freitas Belo , coronel
Barba Alardo de Menezes, brig . e cons .
de Paranaguá, conselheiro
de São João da Palma, conselheiro
.
Barbosa do Rêgo, tenente - coronel de Vagos
Caetano Gomes, padre . Marquesa de Itaguai
José Marques de Jundiai
Manuel de Siqueira , brigadeiro de Maricá
Mauricio da Silveira , dr.
0 de Nazaré
Pedreira do Couto Ferraz , desembargador Palma
de São João da
Pereira Guimarães , padre de Valada
Pimenta da Silva Marques
99
de Queiroz Monteiro Regadas Matilde de Siqueira Queiroz Coutinho, dona
.
Venancio Ottoni
Maximiliano Augusto Penedo , coronel
Luiza de Arruda da Silveira , dona Miguel Cardia Heitor, capitão de fragata
.

Magesse , capitão de Faria , padre


Gonçalves da Cunha
Mamede Ferreira Mattoso , tenente - coronel
.
Marques de Sousa
Manuel Caetano Pinto, comendador Nunes Vidigal, marechal
Ferreira de Oliveira Cruz , sarg.-mór Ribeiro do Amaral
Francisco de Carvalho , padre da Silva Vieira Braga , ten . - coronel
99
Guerra de Sousa Castro Araujo Nicolau Antônio de Almeida
23
Jeronimo Cardoso , coronel Pascoal Cosme dos Reis
Joaquim de Ornelas , deputado Paulo Fernandes Viana Filho
.
José de Araujo Tavares , conselheiro Paulo Jeronimo Bregaro
19
José Caldeira , tenente - coronel Pedro Francisco de Brito , comendador
José Gomes da Silveira , major
Lopes da Costa Velho Inácio Soares, coronel
Luiz, brigadeiro Isidoro de Araujo , brigadeiro
Marques Perdigão José Bernardes
de Morais Araujo , capitão Nolasco, padre
Tavares , cônego Pio Cralha de Araujo
Teixeira Passos da S. Guimarães, padre
Velho Pereira da Costa Penna , desembargador
Xavier Botelho , dom Pio Antônio de Sousa
Xavier R. do Amaral , padre Raimundo José da Cunha Matos , marechal
Manuel Corrêa Picanço Ricardo da Silva Novais , 2.0 ten, da Armada
Manuel de Jesus Valdetaro, dr . Rita Cândida de Morais, dona
Manuel Joaquim Freire Vieira de Carvalho, dona
Manuel de Sant'Ana Machado, vigário Rodrigo Antônio de Lamare
Manuel Pinheiro Ribas , Padre Rosa Bregaro , dona
Manuel Nicolau Monteiro , Cap . - Tenente da França Miranda , dona
Manuel Moreira Freire , Tenente- coronel Saturnino de Sousa e Oliveira , conselheiro
Maria , dr. Sebastião da Costa Montalvão , padre
R. de Castro Sousa Medronho, cel. Fabregas Suriguê
Simões Martins, sargento -mor
Teles Cosme dos Reis José do Amaral
Xavier Curado, tenente - general Luiz Viana
Marcolino Antônio Leite Scípião D. Fabrini, dom , abade, Internuncio
Teodoro de Beaurepaire , vice - almirante
Marcos António de A. Coutinho Montea ury ,
Comendador . Tomaz da Costa Corrêa Rabelo e Silva, bri
Maria Angelica Afonso Braga , dona gadeiro .
Angelica Monteiro da Rocha, dona Tomé Maria da Fonseca
de Castro Borges Leal , dona Pereira Monteiro , dr.
Guilhermina Rebelo de Sousa , dona
19
Vasco Henriques de Amorim
Isabel Manso Sayão Lobato, lona Vicente Ferreira de Sousa , capitão
Luiza da Silva Maia , dona Marques Dias de Castro
Madalena Pires Ratton, dona
Margarida da Rocha Bahia , dona da Rosa e Oliveira , padre
Visconde de Gencinó
Teodora Leal , dona
Mariana Cândida de Lima e Silva , dona de Mirandela
Carolina do do Rio Branco , general
Espirito Santo Bahia , Viscondessa de Cunha
dona : .
de Mirandela

14
INSTITUTO GENEALOGICO DO PARA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Biograria do Tenente Coronel Ambrosio


H. da Silva Pombo.
Major ADOLFO PEREIRA DOURADO

Tenente Coronel Ambrosio Henri


ques da Silva Pombo , nasceu em Be
lém , capital da então provincia do Grão
Pará , a 13 de Agosto de 1844. e faleceu
a 13 de Janeiro de 1893 , em Paris, ca
pital da República Francêsa.
Era filho de João Florencio Hen
riques da Silva Pombo e D. Maria Emi
lia Pombo Garcez de Moncada , neto ma
terno de João Pereira Garcez de Mon
cada e Ana Rita de Groot Pombo e neto
paterno de Joaquim Clemente da Silva
Pombo e Maria do Carmo Henriques.
Casou a 28 de Setembro de 1867, com
D. Floripes Chermont de Miranda, nas
cida em Belém , do Grão -Pará , a 11 de
Dezembro de 1844, falecida na mesma
cidade, a 23 de Janeiro de 1931. Era
filha do Comendador Antonio José de
Major Adolfo Dourado Miranda, nascido em Belém , a 10 de
Maio de 1805 e casou a 2 de Junho de
1831 , com D. Ignez Antonia Michaela
Ayres de Lacerda Chermont, nascida em 1812 e falecida em 1857. Filhos :
F. 1 ) Ignez Chermont de Miranda Pombo, nascida a 22 de Julho de 1868
e falecida a 1.0 de Julho de 1900. Casou-se com seu primo, o bacharel Pedro
Tereira de Chermont Raiol. filho dos Barões de Guajará. Dessa união hou
veram + filhos, todos nascidos em Belém do Pará :

15
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

N. 1 ) Pedro Pombo de Chermont Raiol, médico, funcionário do Estado


do Pará , nascido a 23 de Agosto de 1896 , e casado com Yolanda Angela
Damasceno.

N. 2 ) Otávio Pombo de Chermont Raiol, engenheiro civil , solteiro, fun


cionário da Prefeitura do Rio de Janeiro, nascido a 25 de Setembro de
1897 .
N. 3 ) Heitor Pombo de Chermon Raiol, engenheiro civil , solteiro, funcio
nário do Ministério da Viação, nascido a 16 de Novembro de 1898.
N. + ) Alberto Pombo de Chermout Raiol , bacharel, solteiro, Juiz Substi
tuto no Estado do Pará, nascido a 12 de Maio de 1900.

F. 2 ) Tte. Cel . João Florencio de Miranda Pombo, nascido a 20 de Agosto


de 1869 e falecido solteiro a 28 de Maio de 1908 .

F. 3 ) Maria de Miranda Pombo, nascida em Belém , a 10 de Fevereiro de


1871; casou com seu primo, o bacharel Edgard de Miranda Corrêa de Guana.
filho dos Barões de Guamá. Vasceu a 22 de Dezembro de 1871 e faleceu
a t de Abril de 1900. Dessa união ficou 1 filho :

X. 5 ) Edgar Pombo Correa de Guamá, engenheiro civil, nascido a 19


de Novembro de 1899, solteiro.

F. 4 ) Antonio Henriques de Miranda Pombo, nasceu em Belém , a 6 de


Fevereiro de 1872 e faleceu em Lisboa a 3 de Agosto de 1883.

F. 5 ) Albero de Miranda Pombo, nascido em Belém , a 10 de Junho de 1873


e falecido em Lisboa a 13 de Maio de 1943 ; casou com Ana Afra de .Fi
gueiredo, nascida a 4 de Abril de 1876 , filha de Cesar José de Figueredo.
Dessa união houveram 3 filhos :
1. 6 ) César Figueiredo de Miranda Pombo, nascido em Belém , a 23 de
Dezembro de 1902. solteiro .

N. 7 ) Ambrosina Figueiredo de Miranda Pombo, nascida em Lisboa,


30 de Julho de 1907, casada em primeiras nupcias com Fernando Ponte
de Sousa, de cuja união ficou uma filha.
Bn. 1 ) Ina Alice Pombo Ponte e Sousa, nascida , em Lisboa a 8 de
Setembro de 1929.

X. 88 ) Alberto Figueiredo de Miranda l'ombo, nasceu em Lisboa a 27 de


Junho de 1913, solteiro .
Cél. José de Miranda Pombo, nascido a 3 de Janeiro de 1875 , comen
dador da Ordem de Cristo de Portugal, casou a 24 de Fevereiro de 1887
com sua prima Clotilde de Miranda Corrêa de Guamá, nascida em Lisboa.
a 18 de Dezembro de 1873 , filha dos Barões de Guamá :
16
INSTITUTO GENEALOGICO DO PARÁ

N. 9 ) Hermano Corrêa de Miranda Pombo, nasceu em Belém , a 17 de


Maio de 1893 e faleceu a 27 de Outubro de 1899 .
N. 10 ) José Ambrosio Corrêa de Miranda Pombo, nascido em Paris, a
8 de Junho de 1900, funcionário do Ministério do Exterior, como mem
bro da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites, Sector do Norte ;
casou a 25 de Julho de 1931 , com Alayde Bentes de Carvalho, nascida em
Belém a 5 de Julho de ... Dessa união houveram os seguintes filhos .
todos nascidos em Belém :
Bn. 2 ) Maria de Nazareth Carvalho de Miranda Pombo , nascida a 4
de Outubro de 1933 .

B1. 3 ) Carmem Silvia Carvalho de Miranda Pombo, nascida a 23 de


Agosto de 1935.
Bn. 4 ) José Augusto Carvalho de Miranda Pombo, nascido a 16 de Fe
vereiro de 1937 .
N. 11 ) Clotilde Correa de Miranda Pombo, nascida a 12 de Janeiro de
1902, casada com seu tio Fernando Miranda Corrêa de Guamá, nascido.
a 18 de Dezembro de 1884 , fillo dos Barões de Guamá ; pais de :
Bn . 5 ) Fernando Pombo Corrêa de Guamá, nascido a 10 de Dezembro
de 1938 .

N. 12 ) Alice Corrêa de Miranda Pombo, nascida a 16 de Maio de 1905,


solteira .

N. 13 ) Ambrosio Henrique Corrêa de Miranda Pombo, nasceu a 17 de


Março de 1910 e faleceu a 21 do mesmo mês e ano.
N. 14 ) Floripes Ignez Correa de Miranda Pombo , nascida a 12 de Agosto
de 1912, solteira.

Brasão de Armas do Tte. Cél . Ambrosio Henriques da Silva Pombo :


SILVA DE PORTUGAL . “ Em campo de prata , um leão de púrpura armado
de azul e por diferença, uma brica azul com uma aspa de ouro . Elmo de
prata aberto e guarnecido de ouro , Timbre o leão das armas, paquife de metal
e cór das armas ” .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr. Irmando Goncalves, chefe do Departamnento de Educação do Es
tudo do Rio :
Recebemos e agradecemos a Revista Genealógica Brasileira , do 1.º semestre
de 1943, interessante publicação com que o Instituto Genealógico Brasileiro
sabe honrar as tradições nacionais ” .

17
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ACADEMIAS, INSTITUTOS E ASSOCIAÇÕES GENEALOGICAS

AS QUAIS SÃO ENVIADAS AS PUBLICAÇÕES DO INST. GENEAL . BRAS.


ARGENTINA : Instituto Argentino de Ciências Genealógicas.
ESTADOS UNIDOS : American Heraldy Society ; The Genealogical Society of Utah ;
The Institute of American Genealogy ( de Chicago ); New England Historical
Genealogical Society ( de Boston ) e The New York Genealogical and Biogra
phical Society .
MEXICO : Academia diexicana de Geenalogia e Heraldica .
ALEMANHA : Zentralstelle fuer deutsche Personen - und Familiengeschichte (Insti
tuto Central de Genealogia Alemã ) ; Deutsche Gesellschaft fuer Familienknde
und Eugenik ( Sociedade Alemã de Genealogia e Eugenia ) ; Heraldische Gersell
shait Adler (Sociedade de Heráldica Adler ) ; Vereil Herold ( Sociedade He:
rold ) ; Gothaische Genealogische Taschenbuecher ( Almanaque Genealógicos de
Gotha ).
BÉLGICA : Conseil Heraldique de Belgique,
ESPANHA : “ Archivo Heraldico " .
FRANÇA : Academie Heraldique Universel; “ Bulletin de l'Association de la Noblesse
Française " ; College Heraldique de France ; Institut Historique et Heraldique
de France ; e Societé Française d'Heraldique.
HUNGRIA : Magyar Heraldical es Genealogical.
ITALIA : Collegio Araldico ; Consulta Araldica del Regno ; Reale Commissione Aral
dica Lombarda e “ Rivista Araldica " .
INGLATERRA : College of Arms ; Court of the Lord Lyon : Herald's College ; Inter
national College of Heraldy; London Genealogical Society : Lyon King of
Arms; e The Society of Genealogists.
l’OLONIA : Kolegium Heraldycznego ; Polskie Towarzystwo Heraldyczzne: e Societé
Heraldique.
SCIÇA : Convention International d'Heraldique; e Societé Suisse d'Heraldique ( très
com o miro noce : ec Brasiléia, Friburg e Lausane ) : Genealogisches Institué
( de Zurich )

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Luis Felipe de Castilhos Goycochea, do Rio de Janeiro :
“ Muito grato lhe estou pelo presente de seu O Descobrimento da America
Seu trabalho, como aliás todos, é notável. O tempo transcorrido não lhe tirou
o mérito. Felicito - o , pois, mui sinceramente ",
Do sr . Mario Dupral Fiusa, do Rio de Janeiro :
“ Aproveitando a oportunidade, acuso o recebimento da Revista Genealógica
Brusileira, 11. ° 10 , 2. ° seme tre deste ano , que se apresenta magnifica sob todos
os aspectos".
Do escritor Sebastião Almeida Oliveira, de Tanabí :
" Recebi o mário ( VII.') repleto de substànciosos escritos sobre titula
res do Império e informações pertinentes à familia brasileira. Pena é que,
pelos motivos apontas, suspenda o amigo a publicação de tão excelente
traballo " .
18
Familias Estrangeiras Radicadas no Brasil
OS ENGELHARD
ERNESTO CRUZ
A origem da familia Engelhard, descen
dente do Estado Livre de Zurich , é mais. re
móta do que se imagina.
Nas crónicas do século XIV , podem ser
lidas referências sõbre as atividades políticas
de HEINRICH ENGELHARD de Zug,
cujos direitos de cidadão lhe foram concedi
dos em 1381. ( 1 )
Antes de findar o século , Engelhard era
membro do Conselho pequeno . Quer isto
dizer que a arvore genealógica da família ti
nha as suas raizes em éras mais antigas do
que a revelada pelo " ALMANACH GÉ
NÉALOGIQUE SUISSE " edição de 1907.
que nos serve de guia nesta breve digressão
histórica .
A prosperidade dos Engelhard consta Alberto Engelhard
dos relatos do século XV, pois em 1467, O
filho de HEINRICH , HANS ENGELHARD " Zum grossen Löweinstein
figurava entre os maiores contribuintes de impostos da sua época ; porém .
tanto no campo dos negocios como no das armas, a família se fizera notável.
( ) historiador francês G. de Reynold, numa cronica publicada no “ Journal
de Genéve" sobre a batalha de Novarra, travada em 4 de junho de 1513 , des
taca a ação de CONRAD ENGELHARD , de Zurich , enaltecendo os meritus,
a coragem e o destemor desse valente comandante suisso á frente dos seus
soldados, encaminhando -os á vitoria contra os franceses e mercenarios aliados.
(1) Ver documento no fim .

19
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Conta Reynold que depois de um intenso bombardeio, os muros da cidade


tinham desabado em grande parte.
Estavam abertas largas passagens para o invasor . Contra toda a expec
tatiya, os suissos não se mostraram preocupados com o desastre. De bom
humor, deixaram abertas as brechas, e para facilitar a entrada dos adversarios
escancararam todas as demais portas do muro da cidade.
Era um ardil , um plano audacioso arquitetado pelos confederados para
liquidar de vez com o inimigo.
Depois de abertas as portas do muro , disseram os suissos aos franceses :
"-- Entrai, então, façam-nos o favor, a brecha ainda não está bastante larga ?
será preciso aumenta- la mais ?"
Responderam os adversarios, irados :
Nós fechamos os bois e as vacas no estabulo " . .
“ E imitando, com as mãos o ruido dos escrementos quando caem levan
taram hervas e fenos na ponta das lanças ” .
Continuando a narrativa, escreve Reynold que os franceses "' consegui
ram tomar a porta de Vigareno, porém os Berneses a retomaram e conquista
ram um canhão ” .
A batalha prosseguiu e terminou na tarde de 5 de junho, com a retirada
dos sitiantes para Triate .
O comandante CONRAD ENGELHARD estava á frente desses heroicos
suissos.
Mais tarde, obrou prodigios de valor na batalha de Marignamo. Faleceu
em 1524, como juiz rural em Kyburg .
Tão notavel foi o papel desempenhado pelos Engelhard nas batalhas em
que tomaram parte, que o nome da familia que os italianos - pronunciavam
ANGLOARDO , tornou -se um motivo de terror para os inimigos .
A familia aparece desde essa epoca com maior destaque nos anais de
Zurich .
Passa a usar “ como outros parentes da Camara dos Fidalgos, o titulo
de FIDALGO DE ZURICH " .
Vanios encontra - la no seculo XVI , eleita para o Consellio em Meise .
Mais tarde, um descendente de HEINRICH , o fidalgo FELIX ENGELHARD.
filho de Conrad , juiz rural em Kusnan , despósa uma jovem pertencente á tra
dicional familia, " herdeira da casa MOTTELI VON RAPPENSTEIN .”,
e por meio deste matrimonio torna -se aparentado ás primeiras familias fidalgas
do Este da Suissa " .
Um irmão de Conrad , o heroi de Xovarra, de nome HANS HEINRICH ,
falecido em 1551 , foi pastor de Fraumünster.
Do mesmo Almanaque, tomamos as seguintes informações sabre os res
tantes membros da familia Engelhard, um dos quais, FERDINAND ENGE
LHARD , viveu inuitos anos na cidade de Belem , capital do Estado do Pará,
onde foi comerciante e deixou traços vigorosos da sua atividade.
20
INSTITUTO GENEALÓGICO DO PARÁ

- FUNDADOR -- JOHANNES ENGELHARD, falecido em 1885, casado


com Madalena Cramer, cujo neto KARL HEINRICH , antigo comerciante
em Paris e falecido em 1885, era casado com Blanchę Emile Thomann,
nascida em 1854, em Puteaux , em Paris.

FILHOS :

F. 1 ) André, nascido em 1877, comerciante em Paris.


F. 2 ) Martha Blanche, nascida em 1878 .
F. 3 ) Gustav Karl , nascido em 1884 , comerciante em Paris.

PRIMOS :
FERDINAND , filho do falecido Johs e da falecida Sophie Adele, nascida
em Oehl, natural de Carnay, Alsacia. Antigo comerciante no Pará ( Bra
sil ) falecido em 1898 , casado com d . Francisca Cardoso Barata , natural
do Estado do Pará ( Brasil ) .
.

FILHOS :

F. 1 ) John , nascido em 1875 , comerciante no Pará .


F. 2 ) Raul , nascido em 1877 .
F. 3 ) Alberto, nascido em 1879, comerciante no Pará, casado em 1903, com
Semiramis de Moura Ribeiro Sarmento.
F. 4) Vitor, nascido em 1880, comerciante no Pará, casado em 1903. com
Argentina Danin Fiock, do Pará, nascida em 1875 .
N. 1 ) Filha : Ida , nascida em 1904.
F. 5 ) Cacilia, nascida em 1882 .
F. 6) Sofia, nascida em 1884 .
F. 7) Helena, nascida em 1887 .
} . 8) Ester, nascida em 1890 " .
*

Dos filhos de Ferdinand Engelhard com dona Francisca Cardoso Barata,


todos nascidos na capital paraense, estão vivos : John , Raul, Alberto, Cacilia,
Sofia e Ester .
**

O sr. Albert Engelliard é o atual Prefeito da cidade de Belem .


Do seu consorcio com a senhora Semiramis de Moura Ribeiro Sarmento
houve os seguintes filhos :
F. 1 ) Serdivyla Elza, nascida em 4 de janeiro de 1908, C. C. o dr. Beranger
Lopes Norat, cirurgião dentista. Pais de :

21
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA ។ 1

N. 1 ) Alvaro Alberto.

X. 2 ) Maria da Conceição.
F. 2 ) co dr. Saint Clair L. Mar
Alice, nascida em 6 de Abril de 1911, c.co
tins, medico. Pais de :
N. 3 ) Eduardo Eugênio.
X. 4 ) Ronald .
X. 5 ) Alberto .

F. 3 ) Matilde Emilia , nascida em 18 de Maio de 1913 .

E 1) Rodolfo Fernando, nascido em 18 de Janeiro de 1920 .


( ) Prefeito Alberto Engelhard fez os seus estudos primarios em Genebra
( Suissa ) na Escola Profisisonal, e os secundarios, tambem na mesma cidade.
10 Colegio de Genebra.

Até o ano de 1889 residiu na Suissa , de onde passou a Inglaterra, regres


sando em 1900 ao Brasil .
Comerciante em Belem , fazendeiro no' Marajó, mantendo nesse parti
cular uma tradição da familia , o Sr. Alberto Engelhard tem ocupado na alta
aciministração publica de sua terra natal, os cargos de Diretor da Recebedo
ria de Rendas do Estado, Diretor da Fazenda e Governador da Cidade de
Belem . Tomou parte ativa no movimento revolucionario de 1930, de que re
sultou a transformação politica do Brasil , e vem desde essa epoca, colaborando
de maneira destacada e eficiente no governo do sr . Coronel.Joaquim de Ma
galhães Cardoso Barata, em ambas as fases de sua interventoria .
Está ligado ao atual interventor para
ense por laços de parentesco proximo, sen
hu

do ambos netos de Manuel José de Melo


Freire Barata , que foi grande fazendeiro 10
Marajó e dona Jacinta Cardoso Barata, e
sobrinhos do inolvidavel historiador dr .
Manuel Barata, falecido em 1916, jorna
lista, parlamentar e Presidente da Camara
Municipal de Belem , em varias legislaturas
VUURUS ( ) sr. Alberto Engelhard possue, gravado em
ouro , o antigo brasão de armas da familia,
que, desde o seculo XVI, ostenta o titulo
(

Brasão dos Engelhard


de FIDALGO DE ZURICH .

22
INSTITUTO GENEALOGICO DO PARÁ

GUILHERME DE LA ROCQUE
Tradutor Publico e Interprete Comercial Juramen
tado, por nomeação da Meritissima Junta Comercial do
Estado do Pará.

CERTIFICO pela presente que me foi apresentado


um documento escrito em idioma alemão afim de tradu
zir, para a lingua vernacula , o que cumpri em razão do
meu oficio , sendo a seguinte a sua

TRA DU Ç Ã O

Certifico pela presente, que me foi apresentado o livro " Almanach Gé


néalogique Suisse ", edição de 1907, segundo ano, em cuja pagina N.° 157 e
158 se encontrava, escrita em lingua alemā , a historia genealogica da familia
ENGELHARD , como se segue : ENGELHARD , familia descendente do Estado
Livre de Zurich, direito de cidadão no ano de 1381 , membro do conselho
pequeno em 1390. Histórico. A familia aparece já no fim do seculo XIV
na pessoa de HEINRICH ENGELHARD de Zug, morador na casa chamada
" Vinken Haus am Markt" e membro do conselho. Em 1467 achamos o filho
do mesmo de nome HANS ENGELHARD “ zum grossen Löwenstein ” entre
os maiores contribuintes de impostos Parte proeminente teve a familia nas
guerras dos confederados no começo do seculo XVI , de forma que o nome de
ENGELHARD ou INGLOARDO, como se pronunciava o nome na Italia ,
era o terror dos inimigos. CONRAD ENGELHARD em 1505 mestre de
união de profissionais em Meise, juiz rural em -Greifensee etc.; coronel em 1513
rie 4.000 confederados em Novarra contra os franceses não deixou fechar ne
numa porta da cidade durante todo tempo do cerco , embora um exercito nu
meroso que estava diante, e os francezes tiveram de se retirar depois ele per
dida a batalha. Va batalla de Marignamo era tambem EVGELHARD um
dos mais bravos comandantes do exercito, que faleceu somente em 1524, quando
ccupava o cargo de juiz rural em Kyburg. Desse tempo em deante aparece
a familia representada na sociedade dos “ Schildner zum Schneggen " é usa ,
como outros parentes da camara dos fidalgos, o titulo de fidalgo de Zürich .
A familia foi eleita para o conselho em Meise, pela união dos profissionais
dos alfaiates e embarcadiços. --- O filho de CONRAD ENGELHARD , o fi
dalgo FELIX ENGELHARD , juiz rural em Kusnau , e em 1581 mestre de
união de profissionais , era casado com uma filha, herdeira da casa “ Mötteli
von Rappenstein " e por meio deste matrimonio aparentado ás primeiras fa
milias fidalgas do Este da Suissa. - O unico, ainda florescente galho da fami
lia, descende de un irmão do citado CONRAD ENGELHARD de nome
HANS HEINRICH , falecido em 1551. pastor de Fraumünster. - A familia
chegou a ser eleita para o consello pequeno pelas uniões dos profissionais
ferreiros e embarcadiços de Meise. -- Personalidades : fundador : JOHANNES
ENGELHARD, falecido em 1885, casado com Magdalena Cramer, cujo neto
23
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

KARL HEIRICH , antigo comerciante em Paris e falecido en 1885, era casada


com Blanche Emilie Thomann , nascida em 1854 em Puteaux em Paris.
Fulhos : a ) André, nascido em 1877, comerciante em Paris : Martha Blanche,
nascida em 1878 ; Gustav Karl , nascido em 1884, comerciante em Paris.
Primos: Ferdinand , filho do falecido Johs e da falecida Sophie Adele, nascida
em Oehl , natural de Cernay, ALSACIA . Antigo comerciante no Pará ( Brasil)
falecido em 1898 casado com Francisca Cardoso Barata, natural do Estado
do Pará ( Brasil ) ( no Pará ) . Filhos : a ) JOHN , nascido em 1875 , comer
ciante no Pará — b ) RAOUL, nascido em 1877 . C ) ALBERT, nascido em
· 1879, comercialite no Pará , casado em 1903. ccm Semiramis de Moura Ribeiro
Sarmento . d ) VICTOR , nascido em 1880, comerciante no Pará, casado
em 1903 com Argentina Danin Fiock , do Pará, nascida em 1882. – f1 ) SO
PHIE , nascida em 1884 . g ) HELENA, nascida em 1887 . h ) ESTHER ,
-

nascida em 1890 .Eis o que me foi pedido para traduzir, do que dou fé.
Bele , 26 de julho de 1943. GUILHERME DE LA ROCQUE . ( Tradutor
m
Juramentado. Está selado com um cruzeiro e vinte centavos de selo federal ) .

Prelazia de Guamá e Santarém


Padre CARLOS BORROMEU EBNER

PRELAZIA DE GUAMÁ

A Prelazia de Guamá foi desmembrada da


Arquidiocese de Belém pela Bula Romanus
Pontifex de 14-11-1928 . Confiada à Orden
dos Padres Barnabitas, a 1 - IX - 1930, foi no
meado Administrador Apostólico o Rumo. Sr.
Mousenhor M. Richard , Barnabita .
O Prelado atual é o Revm.º Sr. Dom Eli
seu Caróli , Barnabita, Bispo Titular de Zama ,
com a residencia em Bragança ( Para ).
A Prelazia tem 29.284 quilómetros qua
drados de extensão e uma população de 140.000
habitantes. As 7 paroquias são : Bragança,
Irituia, Ourem , Sant'Ana do Capim , São Do
mingos de Boa Vista , São Miguel de Guamá
e Vizeu .
Livros da paroquia de Bragança ( criada
em 1753 ) :
Batisados : 1.9. 1850-55 : . 1856-67 ; 3.0
Padre Carlos Borromeu 1861-69 ; 4.9. 1869-72 ; 5.°, 1875-6 ; 6.9, 1876
81 ; 7.9, 1881-85 ; 8.9 . 1886-87 ; 9.0 1887-90;
24
NO .

INSTITUTO GENEALÓGICO DO PARA

10.9, 1890-92 ; 11. ". 1891-93 ; 12.º , 1894-95 ; 13.9 , 1896-97 ; 14.º, 1897-98 ; 15.',
1898-99 ; 16., 1899-1900 : 17.0, 1900-2 ; 18.9. 1902-3 ; 19.0, 1903 ; 20.9, 1903-4 ;
21.0, 1904-5 : 22. , 1905-7 ; 23.9, 1907-8 ; 24.9, 1908-10 ; 25.9, 1910-11 ; 26.,
1911-13 ; 27. , 1913-15 ; 28.9, 1915 ; 29.0, 1916-17 ; 30.9, 1917-18 ; 31.9, 1918
19 ; 32.°, 1919-21 ; 33.°, 1921-22 ; 34.0, 1922-23 ; 35.9, 1923-24 ; 36.0 , 1924-25 ;
37.°, 1925-26 ; 38.9. 1926-27 ; 39.9. 1927 ; 40.0 1927-28 : 41.0, 1928 ; 42.0, 1928
29 ; 43.°, 1929-30 ; 14.9. 1930-32 ; 45.°, 1932-33 ; 46.9. 1933 .
Casamentos : 1.0, 1849-69 ; 2.°, 1869-81 ; 3.9, 1882-92 ; 4.°, 1893-97 ; 5.0,
1898-1902 : 6.0. 1902-1905 ; 7.0. 1905-12 ; 8.9. 1912-19 ; 9.0 1919-26 : 10..
1926-32.
Obitos : 1.0, 1826-46 ; 2.°, 1846-64.

PRELAZIA DE SANTARÉM

Desmembrada da Arquidiocese de Belém em 21- IX - 1903, da qual é sufra


ganea desde 1 - V - 1906 . A Prelazia abrange um territorio de 794,313 K.2. O
1.0 Prelado, nomeado a 31 - III- 1904. Monsenhor Frederico Benicio Costa, to
niou posse a 29 - IX .. O II .° Prelado, Frei dom Amando Bahlmann, nomeado
a 10-1-1907, tomou posse a 4 - VII; † 5 - III - 1939. ( III.º e atual Prelado é
Monsenhor Anselmo Pietrulla, O. F. M.

As paroquias e us lizros eristentes são os seguintes:


I - Santarém . Fundação dos jesuitas, antiga aldeia Tapajóz . Livros de
batismos desde 1790 ; de casamento , desde 1764 ; de óbitos desde 1851 .
II – Vila França. Fundação dos jesuitas; antiga aldeia de Cumarú . Ba
tismos e Obitos desde 1815 ; casamentos, desde 1845.
III – Obidos . Fundação dos Frades Capuchos da Piedade de S. José :
antiga aldeia dos Pauxis. Batismos desde 1830 ; e casamentos desde 1887 : e
óbitos desde 1867.
IV - Monte Alegre. Fundação dos frades Capuchos da Piedade de S.
José ; antiga aldeia de Girupatuba. Batismos desde 1825 ; casamentos desde
1804 ; e óbitos desde 1806 .
V - Alenquer. Fundada em 1729 pelos frades Capuchos da Piedade de
S. José; antiga aldeia de Surubiú. Batismos desde 1832 ; casamentas desde
1843 ; e óbitos desde 1885.
VI Alter do Chão. Missão antiga dos jesuitas, terra das tribus Ma
ribá e Ocanhá ; antiga aldeia de Bourarí. Batismos desde 1887 ; casamentos
desde 1899 .
VII - Aveiros, no rio Tapajóz , fundação dos jesuitas, antiga aldeia de
Na S.a da Conceição. Batismos desde 1843 ; casamentos desde 1844.
VIII -- Boim , no rio Tapajóz , terra das tribus Surianas , Apeniorios, Pe
riquitos e Guarupás. Fundada pelos jesuitas antes de 1730 ; antiga aldeia de
Topina. Batismos desde 1843 ; casamentos desde 1887.
25
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

IX Itaituba, no rio Tapajóz . Batismos e casamentos desde 1862.


X Oriseiminá. Batismos desde 1834 ; casamentos desde 1896 .
XI Faro, antiga aldeia Jamundá ; fundação dos religiosos da Piedade
ste S. José. Batismos desde 1870 ; casamentos desde 1804.
XII Juruti-Novo . Batismos, casamentos e óbitos, desde 1889.
XIII Prainha , no Amazonas. Batismos desde 1829 ; casamentos desde
1880 .
XIV Almeirim , fundação dos jesuitas ; desde 1695 missão dos frades
de Santo Antônio. Antiga aldeia Parú . Batismos desde 1891 : casamentos
desde 1859 .
XV - Macapá, antiga missão dos jesuitas. Batismos desde 1875 ; casa
mentos desde 1814 ; óbitos desde 1872 .
XVI Mazagão, antiga colonia de Marrocanos. Batismos desde 1845;
casamentos desde 1852 .
XVII Bailique. Batismos desde 1887 ; casamentos desde 1891.
XVIII Amapá, terra das minas de ouro . Batismos desde 1887 ; c&
samentos desde 1903 .

REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr . Capitão do Mar e Guerra Lucas llerandre Boite11x, do Rio de
Janeiro :

" Recebi com grande prazer e muito agradeço o fasciculo 11.° 9, 1.º semes
tre de 1944, e anv 5. da Revista Genealógica Brasileira, publicação que muito
honra nossas letras históricas pela preciosa mésse de noticias e informações
que encerra relativas aos nossos troncos seculares e suas ( ilegivel) ".
Do dr. Idolfo Konder, Cr - presidente do Estado de Sta. Catarina :
“ Acabo de receber ( 11.º 10 da Revista, número dereras interessante e
bem feito " .
Do sr . coronel Serrino Prestes , de Viterói :
" Recebi juntamente os dois exemplares da Revista ( 11.9 8 e 9 , e bem
issimo dmário (VI.° vol. ). Nestas publicações nota - se ( amor, senso
rie ordem , o respeito da tradição e da história , tudo verdadeiramente benedi
ve
uno que lhe presidiu a elaboração. Tenho lido e apreciado muito estas publi
cações, cuja existência e circulação reputo de enorme valia para os estudiosos
ps amantes do nosso passado ”.
Do desembargador Carlos Varier Pacs Barreto , do Rio de Janeiro :
" Recebi o n.º 10 de sua magnifica revista ... Deu -me ótima impressão
u numero 10 da Revista iniciado pelo trabalho de Heloisa "lerneck sõbre o
Codice do Conde de Iguassú ”.

26
INSTITUTO GENEALÓGICO DO PIAUÍ
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Familia Parentes

JOSÉ LUIZ PARENTES FORTES

ONORIO Alves Parentes. 11 . 10-1X - 1843,


+ 26 - X -1927, comerciante filho de Raimundo
de Araujo Parentes e de dia Maria Joaquina
cla Silva . A 8- III - 1875 c , c . da Maria Ursulina
Mendes Portela, n . 21 - X - 1854, † 2-XII - 1942 ,
filha de João Antônio Vaz Portela e da Maria

H do Rosario Mendes.
F. 1 )
F. 2 )
Pais de :
Honorina, n . 24-11-1876, 19 - V - 1876 .
João de Deus, 11. 8- III - 1877 e t no
NEWALT

mesmo dia .
F. 3 ) Leonidia Parentes , 11. 10-111-1878 . A
7 - XII -1883 , c . c . Luiz de Menezes Fortes ,
11. 19 -VI- 1871, † 23 - VII - 1934. Funcionario
Estadual. Pais de :
N. 1 ) José Luiz Parentes Fortes, 11. 3- IX
1894 . , 3 - IX - 1921 c . c . da Cora E. de Oliveira , 11. 5-1'1-1901. Pais de :
Bu . 1 ) Geraldo José, n . 2- XII - 1922.
Bn . 2 ) Vicente de Paulo , n . 27 -VII - 1924.
Bn. 3 ) Carmélia Maria , 11. 30- III - 1926 .
Bn . 4 ) Aarão , n . 22- IX - 1928 .
Bn. 5) Mirtes Carmem , n . 30 -VIII- 1930, gemea .
Bn . 6) Leonidia Maria , n . 30 -VII - 1930. gemea.
Bn. 7) Teresinha de Jesus, n . 19-111-1936 .
Bn. 8) Regina Maria , n . 18 - VI - 1938.
B1 . 9 ) Inez Maria , n . 4- V- 1942 .
N. 2 ) Maria Evangelina Fortes ( prof.) 11. 7- V11-1895 . A 23- V1-1917
c . c. Deoclecio de Morais Brito, 11. 8-11-1895, comerciante. Pais de :
27 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn . 10) Antonio Luiz Fortes Brito, 11. 4-III- 1918, dentista.


Bn. 11 ) Gerardo, n . 6 - X - 1919, † 5-11-1920.
Bn . 12 ) D.a Maria Beatriz Brito, n . 10 -XII - 1920. A 28- XII - 1941 c. c .
Otto Hagel Junior, n . 10-11-1918, aviador . Pais de :
Tn . 1 ) Antonio de Padua 11. 29-VII - 1942 .
Tn. 2 ) . Deoclecio , n . 29-VII- 1943 .
Bn . 13 ) José Cândido, 11. 9- XII- 1921 .
Bn . 14 ) Carmem Dulce, n . 2- X - 1923 + 5 - V -1924 .
Bn . 15 ) Maria da Graça , n . 6- IV- 1925 .
N. 3 ) Da Maria Ursulina Fortes, n . 13 -IX - 1896 . A 16-11-1915 c .
Bartolomeu Vasconcelos, n . 12- VIII - 1884, empresário. Pais de :
Bn. 16 ) Da Maria Carmelita Vasconcelos, n . 8-III- 1916, prof. A 8 -VI
1935, c . c . dr. Antonio José Gesteira, 11. 9 -VIII- 1908, médico . Pais
de :
Tn . 3 ) Celia Maria , n . 11 -V - 1937 .
Tn . 4 ) Teresa Cristina , n . 23- III - 1940 .
Bn . 17) Da Maria Magnolia Vasconcelos, 1. 14 -IV - 1917, prof. A
8 - XII - 1938 c. c. dr. Francisco Luiz de Almeida, n . 13-IX -1905, mé
dico . Pais de :
Tn . 5 ) Maria Teresa, n . 22- III - 1940.
Bn. 18 ) Gerardo Magela Fortes Vasconcelos, 11. 10-IX- 1919, médico.
A 16 - V - 1942 c. c . da Maria Augusta de Melo, n. 23 - X - 1923. Pais de :
Tn . 6 ) Aldenora Maria, 11. 10 -IV - 1943..
Bn . 19 ) Bartolomeu Vasconcelos Filho, n . 27 - III- 1922 .
Bn . 20 ) José de Anchieta Fortes Vasconcelos, n . 2 -XI - 1924.
N. 4 ) Dr. Herbert Parentes Fortes, n . 9 -XI- 1897, médico. Em 1924 c. c.
da Dagmar Cardoso, n . 23 - X - 1903. Pais de :
Bn. 21 ) Da Maria Teresa , n . 2 - VII - 1925 .
Bn . 22 ) Iracema, n . 14-V- 1927 .
Bn . 23 ) Lúcia Marta, n . 18 -IV - 1928 + 31-1-1928 .
Bn . 24 ) Paulo Guilherme, n . 6 - IV - 1929 .
Bn . 25 ) Maria Olimpia, n . 6 -IX -1932 .
Bn. 26 ) Herbert Parentes Fortes Filho, 11. 11 -VII - 1936 .
N. 5 ) Hercinio Parentes Fortes, 11. 12-11-1900 , pintor. A 3- III - 1928
C. c . d.2 Iracema Véras , 11. 12 -VIII -1908. Pais de :
Bn. 27 ) Teresa, n . 14-XII - 1933 .
Bn . 28 ) Herciema, 11. 20 - VII - 1935 .
Bn. 29 ) Francisco de Assis, 11. 7-11-1938 .
N. 6 ) João de Deus Parentes Fortes, 11. 30-1-1902. Sargento do Exército
A 19-11-1925 c , c . da Inez Castelo Branco , 11. 18-11-1904. Pais de :
Bn . 30 ) Janete, 11. 16-11-1925. † no dia seguinte.
Bn . 31 ) Hercinio, n . 25-11-1926 , † 29-1-1927 .
Bn . 32 ) Francisco de Assis, n . 22 - VIII -1927.
Bn . 33 ) Rodrigo, n . 5-1-1934 .
V. 7 ) Altair, 11. 27 - VII - 1903, + 13 - X - 1907 .

28
INSTITUTO GENEALÓGICO DO PIAUI

N. 8 ) Hermozila Celeste Parentes Fortes, n . 10 -XI- 1905. A 12 - XI- 1926


c . c . José Basto Magalhães, n . 7-11-1900. Comerciante. Pais de :
Bn . 34 ) José, n . 30 -VII- 1927 .
Bn. 35 ) Antônio de Padua, n . 3-XI - 1928 .
Br. 36 ) Teresa Maria, n . 21 - VIII- 1930, † 14 - IV - 1935.
Bn. 37 ) Maria Celeste, n . 2 -IV - 1933 .
Bn. 38) Maria Fátima, n . 23-1-1937 .
Bn. 39 ) Margarida Maria, n . 14 - VI - 1939.
N. 9 ) D.a Mirtes Carmem Fortes , n . 10-111-1908. A 17- IX - 1937 c . c .
Raimundo Pedreira Martins, n . 21 - III - 1914 . Funcionario do Banco do
Brasil . Pais de :
Bn. 40 ) Maria Leonidia, n . 17- VI- 1938 .
Bn . 41 ) Antonio Clemente, n. 18-XII - 1939 .
Bn . 42 ) Célia Maria, n . 21 - V - 1941.
Bn. 43 ) Maria Núbia, 11. 5-IV- 1943 .
N. 10 ) D. Maria Altair Fortes, n . 9-11-1910. 12-1-1939, c . c . Luiz
dos Santos Vieira, 11. 28-11-1918, funcionario estadual. Pais de :
Bn . 44 ) Paulo Gui, n . 6 - X -1939 .
Bp. 15 ) Maria Margarida, 11. 5 - X - 1940.
Bn . 46 ) Maria Lilian , n. 13 -XII - 1941 .
B1 . 17 ) Luiz Clemente, n . 28-V-1943 .
N. 11 ) Dr. Clemente Honório Parentes Fortes , 11. 30- VIII - 1914, bacha
rél . A 15-III - 1941 c. c. d.a Dagmar Mazza, n . 17 - VII -1919, professora.
Pais de :
Bn . 48 ) Engênia Maria, 11. 9-1-1942 .
Bn. 49 ) Luiz Clemente, n . 24-V- 1943 .
N. 12 ) Jesus Gerardo, n . 19-XII - 1921 .
E + Sérvulo , 1. 23 -XII - 1879, † 2 - XI- 1880 .
F. 5 ) Dr. Honório Portela Parentes, 11. 3 - V-1882 , + 30- VI - 1909, solteiro,
médico .
F. 6 ) Dr. Francisco Portela Parentes, 11. 18 - XI- 1883, + 27 -IX - 1928 , bacha
rél. A 27 -XII - 1910 c . c . da Maria de Area Leão, n . 3 - VIII -1890 .
N. 13 ) Honório de Area Leão Parentes, n . 16- XI - 1911 . A 17 -XII - 1940,
C. c. da Ivone Correa, 11. 1.0-111-1917, s. s.
N. 14 ) Maria de Jesus, n . 25-XII - 1912 e f no mesmo dia .
N. 15 ) Temis Parentes, n . 17-1-1914, prof.
N. 16 ) Dá Aida Parentes, n . 16 -XI-1916, prof. d 20 - XII -1939 C. C. ,
dr. Paulo dos Santos Area Leão, 11. 20- XII - 1915 , médico . Pais de :
Bn. 50 ) Silvia , n . 17-11-1941 .
Bn . 51 ) Jorge, 11. 20 - VI -1942.
N. 17 ) D.2 Maria Alice Parentes, 11. 19 - V - 1918 . A 4- III - 1937 c . c. dr.
Antônio Maria Rezende Corrêa, n . 25-1-1909, médico. Pais de :
Bn . 52 ) Antonio Maria Corrêa Filho, n . 3-11-1938 .
Bn . 53 ) Maria Antonieta, n . 22 -VI- 1942.
N. 18) Janette, n . 14-VI - 1920, prof.
N. 19 ) Humberto , n . 1.0- V - 1922 .

29
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

N. 20 ) Renato, n . 7 -IV -1926 , † 12- V-do mesmo ano.


F. 7 ) Aarão Portela Parentes, n . 1.0 -VII - 1885 ., funcionario estadual. A
8- XII - 1913 c. c. d.2 Zelinda Martins, n . 13-111-1894, s s .
F. 8 ) D.a Maria Luzia Parentes n . 13 - XII - 1887. A 30 - VII - 1913 c c . Acri
sio de Miranda Sampaio, n . 14 - II- 1891, farmacéutico. Pais de :
V. 21 ) Benicio, n . 17-VII - 1914, † 9 - XII - 1939 .
N. 22 Honório, n . 30- IX - 1917. dentista .
V. 23 ) Aloisio, n . 28-XII - 1918 .
N. 24 ) Zulma, n . 7-VII - 1921 .
V. 25 ) José, n . 27-1-1923 .
V. 26 ) Maria Esmeralda, n . 10 - V - 1924 .
V. 27 Adauto, n . 8-1-1926 .
N. 28 ) Lis, n . 5-VI - 1931 .
T. 9 ) Da Eunice Parentes, 1. 19 - XI- 1888, A 21-1-1921 c. c. Domingos
Felix do Monte, n . 4 -VIII- 1890, comerciante, s . s.
F. 10 ) D.a Inez Parentes, n . 21-1-1890. A 21-1-1911 c . c . Dr. José Eucli
des de Miranda, n . 29 -XII - 1885 , advogado. Pais de :
N. 29 ) Euclides Godofredo Parentes de Miranda, n . 24 - X - 1912, funcio
nario do Banco do Brasil. A 24 - X -1940 c . c . d.8 Anita Pretti , n . 7-19
1918 . Pais de :
Bii. 54 ) Euclides, 11. 8-1-1943 .
N. 30 ) Honório , n . 8-1-1916, † 6- X- do mesmo ano .
N. 31 ) Tenente Antônio de Padua, n . 23 - IV -1917. do Exército . 12
II - 1941 c . c . d.a Araci dos Reis , 11. 19 - VII - 1920. Pais de :
Bn. 55. Araci, 11. 20-1X - 1942.
N. 32 ) Tte. Gotardo José Portela de Miranda, 11. 25 - IV - 1918 , do Exér
cito . A 24-1-1941 c. c . da Argentina Veziers, n . 20-1-1920. Pais de:
* Bn . 56 ) Inez, 11. 24 - V - 1942.
N. 33 ) Edgar Parentes, 11. 28 - X - 1919, * 4-11-1920.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Boulanger Uchôa, do Estado da Paraíba :
“ Algum tempo morei em Santos grande parte em Presidente Prudente,
ua linha Sorocabana e o conhecia de nome. Agora, vendo fotografia do coro
niel Moya, nitida, perfeita, tenho idéia do seu carater, de fronte larga a denotar
inteligência culta . Obreiro intelectual, alma da Revista Genealógica Brasileira,
conhecida já de quasi todo o Brasil, o Coronel Moya realizou no pais uma
instituição que perpetuará seu nome e imortalizará as Familias Brasileiras".
Da dra . Gilda Guimarães de Barros e seredo , do Rio de Janeiro :
" Envio igualmente uma cópia provisória da arvore de costado, que con
tém diversas falhas. Talvez o Sr. possa me dar alguma indicação para comple
tá- las, com o seu vasto conhecimento da genealogia brasileira " .
30
INSTITUTO GENEALOGICO DO CEARÁ
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Familias do Ceará: Alencar


ARMANDO DE ALENCAR

Alencar Rego, português, do qual vie


ram para o Brasil quatro filhos, entre 1650
e 1680. Depois da Independencia do Brasil,
os descendentes acrescentaram ao apelido
“ Araripe " ( nome da serra de Araripe, no
Ceará ). Eis os quatro filhos :
F. 1 ) Alexandre Pereira de Alencar Re
go, c . c . d.a, .. proprietaria da fazenda
Bodocó ( Pernambuco ).
F. 2 ) João Francisco Pereira de Alencar.
c . c. d.a ... em Brejo Seco ( depois As
saré ) , no Ceará .
F. 3 ) Da Marta de Alencar . Vo Piauí
C. C. Avós do Visconde de Parnaíba.
Ver " Anuário Genealógico Brasileiro ",
III , 236 )
1. + ) Leonel Pereira de Alencar Rego .
Na Bahia c . c . da Maria de Assunção,
Dr. Armando de Alencar
também portuguesa, indo residir no Exú
( Pernambuco ). Pais de :
N. 1 ) Joaquim -Pereira de Alencar, 11. Exú , c . c . d.2 Teodora de Alencar,
n . Cariri ( Ceará ). Pais de :
B :. 1 ) D.a Bárbara Pereira de Alencar, 11. 1764, + 1831 , C. C. José Gon
çalves dos Santos, português. Pais de :
Tn. 1 ) Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, 1. 1790, † 31 -X - 1824,
chefe da revolução " Confederação do Equador ", em 1824. Em Crato
( Ceará ), em XII - 1810, c. c . da Ana Ferreira de Lima ( Ana Triste ) ,

31 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

11. 16-11-1789, † 15 - X - 1874 , filha de Joaquim Ferreira de Lima, i


1813, e de d.a Desideria Maria do Espirito Santo. Pais de :
Qn . 1 ) Xilderico Cicero de Alencar Araripe, n . 1811 , † 1865, mili
tar, c. c. da Romana Araripe.
Qn. 2 ) Neutel de Alencar Araripe, n . 1813, † 3 - IX - 1867. 1.a vez ,
c. c. da Umbelina Sucupira ; 2.a vez, c . c . d.a Leopoldina Araripe .
Da 2.a , pais de :
Pn. 1 ) Coronel Tristão Sucupira de Alencar Araripe, n . 2-VII
1843, † 27 - VI- 1897 .
Qn. 2 ) 3.a vez , da Euclides Araripe .
Qn . 3 ) Aderaldo de Alencar Araripe , n . 3 -VIII- 1814, † 9-11-1903,
casado .
Qn. 4 ) D.a Carolina Clarense de Alencar, † 12 - IV - 1867, C. C. An
tônio Ferreira Lima Sucupira .
Qn . 5 ) Delecardense, n . 11-1-1823 , + 1877 .
Qn . 6 ) D. Maria Dorgival de Alencar, † 31- XII- 1887 . c. c . Joa
quiin de Macedo Pimentel
Qn . 7 ) Tristão de Alencar Araripe, n . 7-X- 1821 , em Icó ( Ceará ).
+ 3 -VII- 1908, no Rio de Janeiro, conselheiro, magistrado, escritor,
jurista, estadista e ministro no governo do Marechal Deodoro da
Fonseca ; c. c. da Argentina. Pais de :
Pn . 1 ) Dr. Tristão de Alencar Araripe Junior, n . 27 - VI - 1848, † 29
X - 1911, consultor geral da República, em Fortaleza , c. c. da
Antónia Moreira, filha do comendador Jorge Moreira e de dia
Brazinha. Pais de:
Sn. 1 ) Da Argentina de Alencar Araripe . + c. c. dr. César Au
gusto Borges, t, eng.. Pais de :
7.ºn. 1 ) Dr. Vitoriano Augusto Borges, eng.º. 1.2 vez, c. c.
da Nair Paes, t. Pais de :
8.ºn. 1 ) Luiz Filipe Borges, oficial do Exército , c. c. da
Joanita Prestes de Oliveira . Pais de :
9.ºn. 1 ) Luiz Vitoriano .
8.ºn. 2 ) Da Maria Teresa Borges, C. c . dr. Amilcar Lau
reano . Pais de :
9.ºn. 2 e 3 ) Maria Luiza e Maria Helena.
7. a . 1 ) 2.a vez , C. C. d.a Carlota Ribeiro, s. s .
7.vn. 2 ) Ernesto Augusto Borges, na Inglaterra, c . c. da
Alice . Pais de :
8.'n. 3 e ) Véra Catarina . n . Inglaterra ; e Muriel , nas.
cida no Brasil .
Sn. 2 ) Hugo de Araripe, † solteiro, oficial do Exército.
Sn . 3 ) Fernando Araripe, † solteiro, capitão de corveta.
Sn . 4 e 5 ) Antonieta e Georgina. 1. t . solteiras .
Sn. 6 ) D.a Maria Ester Araripe, c. c. Otávio Pestana de Aguiar .
Pais de :

32
INSTITUTO GENEALOGICO DO CEARÁ

7.ºn. 3 ) Hugo Pestana de Aguiar, c . c . da Luiza Osório


Alves . Pais de :
8.ºn. 5 e 6 ) Rosa Maria e Hugo Jorge.
7.ºn. 4 ) Dr. Tristão Araripe de Aguiar, médico, no Rio de
Janeiro .
7 ° . 5) Fernando Araripe de Aguiar, c . C. da Maria de
Lourdes Belo Nascimento. Pais de :
8.ºn. 7 e 8 ) Tristão e Edi.
Pn . 2 ) Dr. Artur de Alencar Araripe. + 25 - VII- 1918, no Rio .
i eng. da Estrada de Ferro Central do Brasil ; c. c. da Elvira Ara
ripe. Pais de :
Sn. 7 a 11 ) Dr. Artur de Alencar Araripe , eng.º da E. F. Cen
tral do Brasil : D.a Elza e D.a Véra , casadas ; Dr. Raul, advo
gado ; e José, oficial do Lóide Brasileiro.
Pn. 3 ) Da Argentina de Alencar Araripe, c . c. dr. João Tomé
da Silva, 11. 25-1-1842, em Sobral (Ceará ). + +-111-1884, presi
dente das provincias de Alagoas, Espírito Santo e Santa Catarina ;
comendador da Ordem da Rosa , irmão de D. Jerônimo, Arce
bispo da Bahia , filho do coronel João Tomé da Silva e de da
Maria da Penha. Pais de :
6.ºn , 12 ) Da Maria da Penha Tomé da Silva, c . c. dr. Antônio
Augusto Cardoso de Castro , 11. 8- IX - 1860. na província da
Bahia, † 26- X - 1911 , no Rio de Janeiro, ministro do Supremo
Tribunal, filho de Antonio Joaquim Cardoso de Castro e de da
Maria Virginia. Pais de :
7.ºn. 6 e 7 ) Dr. João Cardoso de Castro, C. C. d .* Idalina de
Mendonça ; e Ant. + solteiro,
7.ºn. 8 ) D.a Maria Virginia Cardoso de Castro , 11. 21-IV
1887, em Recife ; a 8 -IX - 1903, no Rio de Janeiro, c. CO
general José Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, n . .

10 - V - 1874, em Salvador ( Bahia ). neto dos Viscondes da


Torre de Garcia de Avila, c . s. ( ver ).
7.'n . 9 ) Dr. Mario Augusto Cardoso de Castro, n . 14 - VIII
1888, em Recife, Ministro do Supremo Tribunal Militar ; c .
c . da Maria Ercilia de Carvalho.
7.ºn. 10 ) D.a Ernestina Cardoso de Castro, c . c . dr. Angelo
Godinho dos Santos, coronel-médico das Forças Jéreas Bra
sileiras . Pais de :
8.ºn. 9a 11 ) Maria de Lourdes, Helena e Maria Teresa .
7.ºn. 11 ) Enéas Cardoso de Castro, c . c . da Helena Caminha,
descendente do Marqués de Sapucai.
7.ºn. 12 ) Saturnino Cardoso de Castro , adv . , C. C. d.a Isabel
Miguelote. Pais de :
8.ºn. 12 a 16 ) Maria Isabel, Maria Cecilia, Luiz Filipe,
Mário e Maria Regina.

33
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

7.1. 13 ) Da Rita Cardoso de Castro , a 2-111-1920 , no Rio


de Janeiro, C. c . dr. Percival de Oliveira, n . S. Paulo, desem
bargador, filho do dr. Januário Candido de Oliveira e died.
Felicia Acioli , + 22-1-1941 ; 11. p . do conselheiro Cândido
Batista de Oliveira , 11. 15-11-1801, em Porto Alegre e de dia
Ana Matilde das Chagas Santos ; 11. m . do Comendador Ca
milo Antônio da Silva e de da Carolina Acioli de Azevedo.
Pais de :
8.ºn. 17 ) Guilherme Cândido de Oliveira, 11. 9 - XII- 1920.
no Rio de Janeiro. A 15 -IX - 1943, em S. Paulo , c . c . da
Maria Angelina Pereira da Cunha , trineta da Viscondessa
de Campinas ( ver “ Anuário Geneal. Bras. " I. 122. tri
neta 87 ) e trineta do Barão de Paranapanema (ver “ Anui
rio Geneal. Bras." III , 224, trineta 28 ) .
8.ºn. 18 ) Marina de Oliveira .
7.ºn. 14 ) D.a Cecilia Cardoso de Castro , c . C , coronel Alvarü
Prates de Aguiar. Pais de :
8.ºn. 19 a 21 ) Jorge Alberto, Abelardo e Regina Maria.
7.ºn. 15 ) Dr. Francisco Cardoso de Castro, magistrado, em
Guaratinguetá, c. c. da Eunice de Azambuja, filha do dr.
Artur de Azambuja Neves, médico, e de da Dalila Abelardo
de Oliveira . Pais de :
8.ºn. 22 a 24 ) Neide. Nilson e Viltun, éstes gêmeos, n .
29 - VIII - 1935 .
6.011. 13 ) " Da Cecilia Araripe Tomé da Silva , c . c . seu primo
( 6.01 . 16 ) dr. Manuel de Alencar Guimaries, neto do Visconde
de Nacar ( ver Anuário Geneal. Bras., III , 193 , neto 37 ) .
6.ºn. 14 ) D.a Argentina Tomé da Silva, C. C. dr. João Batista
da Costa Carvalho, n . 14- V- 1869, em Sergipe, † 29- X -1927 ,
Ministro do Supremo Tribunal, filho de outro do mesmo seme
e de dia Constança Heitor. Pais de : ( única ) :
7.9n. 16 ) Da Constança da Costa Carvalho, c. c. Ildefonso,
filho dos Barões de Serro Azul, c . s. ( ver ) .
6.ºn. 15 ) José Tomé da Silva, c. C. d.a Mariúna de Barros
Barreto , S. S.
Pn. 4 ) D.a Desidéria de Alencar Araripe, C. C o almirante .ll
fredo de Vasconcelos, s . s.
Pn. 5 ) Senhorinha, † solteira .
Tn. 2 ) Carlos José dos Santos, padre.
Tn. 3 ) José Martiniano de Alencar, n . 16-X- 1794, em Crato (Ceara ),
+ 15 - III- 1860. Deputado às Cortes ( 1820 ) . à Constituinte ( 1823)
presidente do Ceará ( 1834 ) e senador várias vezes : C. c. da Ana Jo
sefina de Alencar . Pais de :
On . 8 ) José Martiniano de Alencar, 11. 1-1-1829. em Mecejana. +
12- X11-1877 , poeta , romancista, escritor, jurista e politico : c. c. .'
Georgina Cochrane, neta do almirante Cochrane. Pais de:
34
INSTITUTO GENEALÓGICO DO CEARÁ

Pn . + ) D.a Bárbara de Alencar, c . c . Manuel Antônio Guimarães


Filho, filho do Visconde de Nacar , c . S. ( ver Anuário Geneal.
Bras.; III . 193 ) . Pais de :
Sn. 16 ) Dr. Manuel de Alencar Guimarães, c. C. sua prima
( Sn : 13 ) D.a Cecilia Araripe Tomé da Silva , c . S.
On. 9 ) Leonel Martiniano de Alencar, n . 5- XII - 1832, † 26- III - 1921 ,
barão de Alencar, escritor e diplomata.
Qn . 10 ) D.a Maria de Alencar, c. c. dr. Vitorino do Rego Toscano
Barreto .
Qn. 11 ) D.a Bárbara de Alencar, c . C. Manuel Guimarães Filho.
Pais de :
Dr. Alencar Guimarães, senador pelo Paraná.
Po . 5 )
On. 12 ) D.a Joaquina de Alencar, c. c . dr. Joaquim Bento de Sousa
Andrade, deputado pelo Ceará.
01. 13 ) D.a Argentina de Alencar, c . C. dr. Teixeira Coimbra, en
genheiro .
On. 14 ) Tristão Martiniano de Alencar.
Qn. 15 ) Carlos Martiniano de Alencar .
Tn . + ) João Gonçalves Pereira de Alencar, c. c. da Luiza Xavier de
Vasconcelos.
Tn . 5 ) D.a Bárbara Auta de Alencar ( Barbinha ).
Bn. 2 ) Leonel Pereira de Alencar, + 25 - X - 1824 . capitão de ordenanças
e vereador: C. c. da Maria Xavier Pereira de Carvalho, 11. Geremoabo
( Bahia ). Pais de :
Tu . 6 ) Raimundo Pereira de Alencar, + 25 - X - 1824 .
Tn. 7 ) Da Josefina de Alencar, solteira .
Tn . 8 ) Manuel Pereira de Alencar, c . c . da Flora de Faria .
Tn . 9 ) Da Clodes Santiago de Alencar, n . 1 - X - 1824, + 6-1-1851,
viscondessa de Jaguaribe.
Tn . 10 ) D.a Maria Brasilina de Alencar, c . c . tenente -coronel João
Franklin de Lima. Pais de :
Qn. 16 ) Major Cicero Franklin de Lima, 1. 1847 , + 30- XII-1906 .
On . 17 ) Tristão Franklin de Alencar Lima, 11. 4 -VII - 1845, +
16 - X - 1905.
Tn. 11 ) Joaquim Leonel de Alencar , 11. 1810. † 1885 , deputado em
Pernambuco, C. C. d .a .. Granja.
Tı . 12 Intónio Leonel de Alencar, † 1855 , casou -se em Leopoldina
( Pernambuco ).
Tn . 131 D.a Josefa Senhorinha de Alencar, † 24 - III- 1882, em For
taleza .
Tn . 14 ) João Leonel de Alencar, 1.a vez , em Fortaleza, C. C. d.a Ana
de Medeiros .
Tn . 15 ) Da Florinda Cândida de Alencar, c . c . dr. Francisco José
de Matos, n . 12- X - 1810, † 4 - X - 1876 , deputado, filho de Pedro José
de Matos e de dia Rita ; 11. p . de José de Matos e de da Teresa .
Pais de :

35
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

On. 18) Leonel Augusto de Alencar Matos, c . c. da Maria Cabral.


Pais de :
Pn . 6 ) José Cabral de Alencar, n . 1877 .
On. 19 ) Coronel José de Alencar Matos, 11. 14 -V1-1855 ; a 14 -VII
1876, c . c . d.a Fausta Cristina . Pais de :
Pn . 7 ) Dr. Francisco de Alencar Matos, 11. 4 -IX -1886 , em Batu
rité, juiz federal no Acre .
Tn . 16 ) D.a Praxedes de Alencar, † 17 -X- 1885, c. C. Antônio da
Franca Alencar, n . 1809, † 3- V - 1881. Pais de :
01. 20 ) Dr. Meton da Franca Alencar ; n . 7-1X - 1843, em Mece
jana, † 21-11-1893 , médico, c . c. da Clotilde Alves . Pais de :
Pn . 8 ) D.a Diva , c . c . dr. Antônio Eugênio Gadelha
Pn . 9 ) D.a Júlia , c. c. Júlio Pinto do Carmo.
Pn . 10 ) Dr. Meton de Alencar, n . 22- XII - 1875 .
Tn. 17 ) José Leonel de Alencar.
Bn . 3 )Da Antônia Pereira de Alencar, e c . Manuel Carlos da Silva
Saldanha .
Bn . 4 ) D.a Josefa Pereira de Alencar, c . c . Alexandre Carlos da Silva
Peixoto , + 1832. Pais de :
Tn. 18 ) Carlos Augusto Peixoto de Alencar, sacerdote e deputado.
Bn. 5 ) D.a Inácia Pereira de Alencar, n . Crato ( Ceará ) c . c . José Pe
reira de Carvalho, também dali natural. Pais de :
Tn . 19 ) Da Archangela de Carvalho Alencar, 11. Crato, c. c. Pedro
Rodrigues de Melo Labatut, filho do general Pedro Labatut. Pais de :
Qn. 21 ) Alexandrino de Melo Alencar n . 6-1X - 1824, em Fortaleza
( Ceará ), † 1861 , no Rio ; capitão do Exército, c . c . d.a Ana Ubal
dina de Faria, 1. 15-111-1818, em Rio Pardo ( Rio G. Sul),
III - 1894 , no Rio , filha de Manuel José Ferreira de Faria , 11. Açores
e dle da Maria Esmenia Simões Pires, 11. 2-1-1789, no Rio Pardo :
11. p . de José Fonseca e de da Maria Rosa de Faria , portugueses:
n . m . de Antonio Simões Pires, 11. , 12-8-17766 . em Rio Pardo,
sargento -mór de ordenança e de da Maria do Carmo Violante de
Queiroz e Vasconcelos, 11. 6 - VII - 1770 , em Rio Pardo. Pais de :
Pn. 11 ) Almirante Alexandrino de Alencar, 11. 12 - X - 1848, em
Rio Pardo, † 19-1V -1826 , no Rio Jan. Ministro da Marinha.
Em VIII -1876 , em Montevidéo, c . c. da Amalia Santos, 11. 6 -XI
1858, em Baltimore ( Estados Unidos ) . † 25-1-1889 ; filha de
Luiz Felipe Simões dos Santos, 11. 21-11-1836 , em Recife : †
1915 , consul do Brasil, e de da Mary Murray, n . 5-V-1838, em
Baltimore, † 1911 ; 1. p . de F. Simões dos Santos, oficial do
Exército Português ; 11. m . do juiz James Murray, 11. Baltimore
( Estados Unidos) e de da Marta Carlton , 11. Inglaterra. Pais de :
Sn . 17 ) Dr. Armando de Alencar , n . 28-111-1886 , em Rio
Pardo. Ministro do Supremo Tribunal Federal, ( ver sua bio
grafia na Revista Genealógica Brasileira ). A 29-1-1912, em
Pelotas, c . c. da Alice Ramos, ali nascida a 18 - V -1888, filha

36
INSTITUTO GENEALOGICO DO CEARÁ

do dr. Carlos Ferreira Ramos e de da Herminia Antunes


Maciel Pais de
7.ºn. 17 ) Giselda , 11. 28 -IV - 1913. em Pelotas, + 3 - VIII - 1916,
em Porto Alegre .
7.ºn. 18 ) Alexandrino, 11. 9 -XI- 1914, em Porto Alegre, ca
pitão - Tenente, da Armada.
7.ºn. 19 ) Maria , n . 16-11-1916 , em Porto Alegre .
7.ºn. 20 ) Carlos , 11. 4-1 ' - 1917, em Porto Alegre, 1.º tenente
do Exército .
7.01 . 21 ) Fernando, n . 29 - IV -1919 , em Porto Alegre, consul.
7.0n . 22 ) Mário, 11. 26-1X - 1921, em Porto Alegre, 1.º tenente
do Exército .
7.ºn. 23 ) José, 11. 4 - III - 1924 , em Porto Alegre, cadete.
7.ºn. 24 ) Gilda, 11. 6 - VIII - 1926 , em Porto Alegre.
7.ºn. 25 ) Lourdes, 11. 5 - VIII -1928 , no Rio , onde + 30 - VII
1940 .
7.ºn. 26 ) Déa, 11. 8 - X - 1929, no Rio.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do er-deputado dr. Gama Rodrigues, de Lorena :
“ Acuso recebido o n.º 10 Revista Genealógica Brasileira, correspondente
ao 2.º semestre de 1944, e se ainda tivesse novas expressões de admiração e
encomio para com a sua operosidade, solicitude, persistência e desprendimento,
de todo o coração lh'as transmitiria . Mas, não as tenho. De ha muito as
esgotei, frente a sua admiravel atuação, vencedora de todos os obstáculos e
galhardamente sobranceira a todas as dificuldades agora trazidas ao conheci
mento publico com a sugestiva transcrição do balancete de receita e despesa
do Instituto , a pgs. 354 deste numero da Revistu . Com um déficit de Cr$
40.000,00, inteiarmente a descoberto, ter a coragem de lançar mais um numero
só mesmo com uma vontade de ferro e uma confiança de apóstolo. Receba,
pois, o meu sincero e admirado abraço. Muito apreciei, também , ter conheci
mento do requerimento endereçado a S. Excia . o Senhor Interventor, cuja
ilustração, cultura e generoso coração, não poderão deixar de o atender. Da
rapida e primeira leitura que já fiz das suas 350 páginas, me parece ser este
um dos melhores numeros publicados. Artigos serios, sensatos, com sólida
base. E , eu que tantas vezes tenho reclamado de vários senões encontrados
em numeros anteriores (um dos quais vejo com desvanecimento, a própria
Revista achou justo e endossou ) sinto -me feliz em , desta vez , só poder admirar
e louvar. Continue sempre assim a nossa Revista e será mais um motivo de
Satisfação e jubilo para o seu incansável esforço ".
Do sr . Júlio Corrêa Pinto, de Belo Horizonte :
" Como sempre, veio surpreender as minhas melhores espectativas o n.º
10 da Revista Parabens" .

37
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

INSTITUTOS NOS ESTADOS, FILIADOS AO INSTITUTO


GENEALOGICO BRASILEIRO ( endereço e presidente )

1) RIO DE JANEIRO ( Dist. Federal) : Avenida Rio Branco, 117 (4.° andar - sala
423) Rio de Janeiro. Presidente : General Emilio Fernandes de Sousa Dócca.
2) RIO DE JANEIRO : Instituto Genealógico Feminino: Av. Rui Barbosa, 860 (6. )
Ap . 601 Rii de Janeiro Presidente : Dra . Adalzira Bitencourt ,
3) AMAZONAS : Rua Barroso, 307 - Manáos. Presidente : Paulo de Melo Rezende.
4) PARA : Praça Pedro II , 35 Belém . Presidente : Major Adolfo Pereira Dourado.
5) MARANHÃO : Caixa Postal, 11 São Luiz. Presidente : Monsenhor José
Maria Lemercier .
6) PIAUÍ : Rua Alvaro Mendes, 30 Teresina , Presidente : Nei Ferraz .
7) CEARÁ : Rua João Lopes, 14 Fortaleza. Presidente : Dr. Raimundo Girão.
8) RIO GRANDE DO NORTE : Rua Conceição, 622 - Natal . Presidente : Dr. José
Augusto Bezerra de Medeiros. Vice -presidente, em exercício : Dr. Nestor Lima.
9) PARAIBA : Rua Roggers, 119 - João Pessoa . Presidente : Miguel Falcão Alves
10) PERNAMBUCO : Rua da Hora, 474 -- Presidente : Eugênio de Mendonça Paes
Barreto.
11 ) ALAGOAS : Caixa Postal, 66 - Maceió. Presidente : prof . Luiz Lavènere.
-

12 ) SERGIPE : Rua Itabaianinha, 41 Aracajú . Presidente : José Sebrão de Car.


-

valho sobrinho .
13) BAHIA : Av. 7 de Setembro - Salvador. Presidente : Dr. João da Costa Pintu
Dantas Júnior .
14 ) ESPÍRITO SANTO : Caixa Postal, 1 - Vitória . Presidente : Dr. Francisco Eugênio
de Assiz ,
! 5) S. PAULO : Rua Barão de Itapetininga, 120 ( 4.0 ) s . 415 - S. Paulo , Presidente
Dr. Carlos da Silveira .
16 ) MINAS : Rua Felipe dos Santos, 68 - Belo Horizonte. Presidente : Dr. Decio de
Vasconcelos.
17 ) GOIAZ : Rua 15 de Novembro , 32 Goiaz. Presidente : Desembargador João
Francisco de Oliveira Godói.
18 ) MATO GROSSO : Rua 13 de Junho, 173 - Cuiabá . Presidente : Desembargador
José de Mesquita .
19 ) PARANÁ : Rua Buenos Aires, 200 Curitiba . Presidente : Dr. Artur Martins
Franco ,
20 ) SANTA CATARINA : Largo Benjamin Constant, 4 - Florianópolis. Presidente
Coronel Silvino Elvídio Carneiro da Cunha.
21 ) RIO GRANDE DO SUL : Rua Duque de Caxias, 1234 - Porto Alegre. Prosi
dente : Coronel Luiz Carlos de Morais.

REFERÈNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


De d . Santiago Gastaldi, fundador da " Confraternité Universelle Balsa
ciemne " , do t'rnyrai:

" En un trabajo que aqui yo le adjunto, dejo expresado parte de esa gran
iarea y que pienso tratar en otros próximos trabajos. Por lo expuesto puede
cuntarme desde ya como un colaborador de su notable obra . En mi poder
el Anuário Genealógico Brasileiro y la Revista Genealógica Brasileira, donde
he podido ampliar mis conocimientos sobre esos estudios”.
38
INSTITUTO GENEALÓGICO DO CEARÁ
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Diocese de Sobral (Ceara)


Monsenhor VICENTE MARTINS

Acaba de aparecer o 1.º vol. desta obra


de Monselhor Vicente Martins, com cerca
de 300 páginas, tratando das seguintes pa
róquias ( 16 ) : Acaraú, Aracati -Assú Bela
Cruz, Camocim , Campo Grande, Chaval,
Cratéus, Granja, Ibiapina, Independencia ,
Ipú, Ipuiras, Marco, Carire, Groaíras e

Massapê. De cada localidade traz dados


históricos, geograficos, estatísticos, biográfi
cos e principalmente genealógicos. Dá a ge
nealogia de 83 famílias cearenses ! E ' uma
cbra digna dos maiores encomios. S. Excia .
Revma. Bispo Conde D. José Tupinambá
dla Frota, nosso eminente consócio , é um
grande estudioso de genealogia e dinâmico
animador de boas cruzadas, como essa .
Não fosse a clarividencia, o estimulo,
o exemplo, o patrocinio moral, de dom Tu
pinambá e talvez não fosse possivel a Mon
Exmo. e Revmo. Sr. Bispo Conde D. Senhor Vicente Martins ter publicado obra
José Tupinamba da Frota
de tamanho valor. Aliás, monsenhor é
membro do Instituto do Ceará , historiador consagrado, autor das seguintes
obras históricas: 1 ) “Noticia histórica -corográfica, da comarca de Granja" ;
21 “ Pessoa Juta " ( biografia ) ; 3 ) " Notas biográficas do Clero Sobralense "
( 1.a e 2.a parte ); + ) “ D ). José Tupinambá da Frota ” ( biografia ) ; 5 ) “ Ho
mens e Vultos de Sobral” ; e mais 8 obras de assuntos religiosos. Já pedimos
licença a Monsenhor Vicente Martins para transcrevermos em nossas publica
ções, a parte genealógica das 83 famílias, que mais abaixo nomeamos em forma

39
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ste indice. Si todos os vigários organizassein a genealogia de seus paroquia


nos, -- que trabalho formidável! O Instituto Genealógico Brasiletro o publi
caria, o que aliás já vem fazendo, como por exemplo, publicou colaboração de :
Monsenhor Rui Serra. Pe . Carlos Borromeu Ebner, frei Adalberto Ortmanni,
Cônegos Luiz Castanho de Almeida e Raimundo Trindade. Monsenhor José
Maria Lemercier, cônego Florentino Barbosa, Pes. Paulo Aurisol Cavalheiro
Freire e José Trindade da Fonseca e Silva, Monsenhor Antônio Paes Cintra
e Antônio Alves Ferreira dos Santos, freis Bernardino Bortolotti e Vitor M.
Wiltgen ; e, para fechar esta lista com chave de ouro , S. Excia . Revma. Jom
José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba.
A seguir o indice das famílias cujas genealogias se encontram no livro de
Monsenhor Vicente Martins, " Diocese de Sobral ” . 1.0 volume :

Aguiar, 267 Fernandes 15 - 106


Aguiar (Sousa ). 273 Ferreira de Araujo 250
Almeida ( Fontele ). 244 Melo 156
Aguiar ( Pereira ) . 161 Portela 243
Amaral Melo , 159 ( Moura ) 23
Aragão (Martins ), 200 Fontele Almeida 24+
( Sousa ), 196 Fontele Silverio
( Ximenes ), 189 Fontenele ( Catunda ) 218
Araujo , 20 198 Fortuna 133
Araujo Freire , 251 Freire ( Araujo ) 251
Araujo ( Ferreira de ). 250 Gil Tomaz , 17
Gomes Parente, 1.34
***

Barreto , 136
Barros Melo , 113 Goncalves, 19

Bessa Guimarães, 194 Gonçalves Guimarães 234


Bezerra , 37 Guimarães (Bessa ) , 104
Brito , 100 (Gonçalves ) 251
.

Sales , 99 Leitão ( Navarro ) 72


Cardoso 90 Leorne 232
Carneiro 47 - 99 Lima 173 220
Carvalho 85 - 92 - 193 ( Corrêa ) 110
( atunda Fontenele 218 ( Lopes ) 115
191 ( Oliveira ) 201
Cavalcanti ..... 71 116 .
237 ( Pereira ) 161
Celestino Rodrigues
77 ( Sousa ) . 100
Collyer
Correa 201 Lins Morais 237
Correa Linia 110 Lopes 55

Correa (Lopes ) 114 Corrêa 114


101 Lima 115
Costa
Coutinho ( Soares ) 24
171 Louzada
Dias 132 Luciano 172
Mariano 173
Domingues (Luciano ). 172
240 Martins de Aragão 200
Farias ( Ximenes de
Feijão 252 Medeiros 217

40
INSTITUTO GENEALOGICO DO CEARÁ

Melo 218 Ribeiro Melo 112


Melo Mourão 221 Melo 112
Rosa 116 Rios ( Silva ) 228
( Amaral) 159 Rocha 39
( Barros) 113 Rodrigues 43 174
( Ferreira ) 156 dos Santos 238
( Ribeiro ) 112 ( Celestino ) 237
( Soares ) 157 Rosa ( Melo ) 116
Memoria 87 Sá 241
Morais ( Lins) 257 Saboia 91
Moreira 215 Sales 18
9

Morel 70 ( Brito ) 99
Mota 102 Santos ( Rodrigues dos ) 238
Moura Ferreira 23 Silva Mourão 111
Mourão 117 Rios 228
Mourão (Melo ) 221 ( Soares e ) 153
( Silva ) 111 Silveira 57
Navarro Leitão 72 ( Fonteles ) 00
Neves 231 Soares Coutinho 171
Oliveira 131 de Melo 157
Oilveira Lima 201 Sousa Aguiar 273
9

Osterne 227 Aragão 196


Parente ( Gomes ) 134 Lima 109
Passos ( Pereira ) 48 Teles 136
Pereira de Aguiar, 161 Tomaz ( Gil ) 17
Lima, 160 Valerio 12
Passos, 18 Veras 69
Pessoa de Sousa 195 Ximenes de Aragão 189
Portela ( Ferreira ) 213 de Farias 240

Do sr. Alvaro Augusto Lopes, na " A Tribuna " de Santos, de 15 - IX - 1944 :


Está sendo distribuido entre seus leitores e assinantes, o numero 10, ano
V , de " Revista Genealógica Brasileira " , correspondente ao segundo semestre
cdo ano corrente, que se edita na capital do Estado, sob a direção do infatigável
€ erudito historiador patricio, cel. Salvador de Moya. Orgão do Instituto
Genealógico Brasileiro, esta publicação, sem qualquer outro auxilio , senão pe
quena verba do governo federal, vem triunfando dos tremendos obstáculos que
ora dificultam o periodismo em nosso país .
Este numero , como sempre, encerra farta e valiosa matéria editorial , além
de ótimas colaborações subscritas por autoridades respeitáveis em ciências
genealógicas, destacando - se as de autoria de estudiosos filiados a outros Insti
tutos existentes no país. " Revista Genealógica Brasileira ", publicação impar no
Brasil, no ramo a que se dedica , sem favor se deve considerar um indice do
110sso adiantamento cultural.

- 41 -
s
i
D

de batismo
Relação dos livros de batismo,, casamentos,
e óbitos da Diocese de Sobral
CONDE DOM JOSÉ TUPINAMBÁ DA FROTA

1,0 ) ACARAÚ .

Batisados : 1.9, 1889/91 : 2.0, 1891/94 ; 3.º 1894/97 : 4.0. 1897/1902


5.9, 1902/5 ; 6.9, 1905/8 ; 7. , 1908/11 ; 8.9. 1911/13 ; 9.0, 1913/17 ; 10.".
1917/19 ; 11.9, 1919/20 ; 12.0, 1920/21; 13.9, 1921/23 : 14.0 1923/24: 15.",
1924/26 ; 16. , 1926/27 ; 17.8 . 1927/28 : 18.9. 1928/30 ; 19.9. 1930 ; 20.9.
1930/32 ; 21.0, 1932/33 ; 22. , 1933/34 ; 23.9. 1934/35 ; 24.0, 1935/36 ; 25. ",
1936/37 ; 26.9, 1937/38 : 27.9, 1938/39 ; 28. , 1939/40 ; 29.9, 1940 .
Casamentos : 1.0, 1894/904 ; 2.9, 1904/13; 3.9. 1913/21 : 7.9, 1921/26 ;
5.9, 1926/31 : 6.9, 1931/35 ; 7.9. 1935/38 ; 8.9. 1938,
Óbitos: não existe livro .

2.0 ) САМОСТІ М.

Batizados: 1.°, 1889/99 ; 2. ', 1899/901 : 3.9, 1908/911 ; 7.9 . 1911, 15 :


5.°, 1915/19 ; 6.°, 1919/21 ; 7.9, 1921/22 ; 8.9, 1922/23 ; 9.9. 1923/24 ; 10.0.
1925/27 ; 11.9. 1927/29: 12.9 1929/31 ; 13.9, 1931/32 ; 14.9 . 1932/33; 15.9
1933/34 ; 16.9 . 1935/36 ; 17.0 , 1936/37 : 18,0, 1937/38 ; 19.9, 1938/39.
Casamentos: 1.°, 1888/908 ; 2.0, 1908/19 : 3.9, 1919/27 ; 4.9. 1927/31 :
5.9. 1932/35 ; 6.°, 1935/37 ; 7. , 1937/39
Obitos: não existe livro.

3.9 ) CAMPO GRANDE .

Balicados : 1.0, 1900/4 ; 2.9. 1904/7 ; 3.9, 1907/10 ; 4. , 1910413; 5 .


1913/15 ; 6.9, 1915/17 ; 7.9, 1918/19 ; 8.9 . 1919/20 : 90, 1921/22 : 10.9. 1922/23 :
42
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

11.9. 1923/24 ; 12.9. 1924/26 ; 13.9, 1926 ; 28 ; 14.9 1928/30 ; 15. , 1930/32 ;
16.9. 1932/33 ; 17.9. 1933/35 ; 18.0, 1935/37 ; 19. , 1937/39 ; 20.9, 1939/40.
Casamentos: 1. °, 1899/905 ; 2.0, 1906/9 ; 3.° , 1909/17 ; 4.9, 1917/23 ;
5. °, 1923/26 ; 6.0, 1926/32 ; 7.0 , 1928/34 ; 8.0, 1932/38 ; 9.9, 1938/40 ; 10.° ,
1934/40.
Óbitos : 1.9, 1888 : 2.0, 1916 ; 3.9, 1931 .
1. ) CHALAL ( Santo Antônio de ).
Batizados: 1.9. 1939/40. Casamentos: 1.° 1939/40. Óbitos : não existe
livro .

5. ° ) CRATEÚS. 1

Batizados : 1.°, 1891/99 ; 2.°, 1899/904 ; 3.°, 1904/10 ; 4.°, 1910/13 ;


5.9 . 1913/15 ; 6.9. 1915/17 ; 7.9 . 1917/19 ; 8.0 . 1919/20 ; 9.0, 1920/22 ; 10.0,
1922/24 : 11.9 . 1924/25 : 12.°, 1925/27 : 13.0, 1927/28 : 14.0, 1929/30 ; 15.0
1930/31 ; 16.9. 1931/33 ; 17.9. 1933/35 : 18.9 . 1935/36 : 19.9. 1936/38 ; 20.9
1938/39 ; 21.9, 1939/40.
Casamentos: 1.9. 1903/10 ; 2.0. 1910/14 ; 3.9 . 1914/23 ; 4.0% 1923/27 ;
5.9. 1927 ( 34 : 6.9 . 1934/37 : 7.9, 1938/40.
Óbitos: 1.°, 1915/25 .
6. ") GRANJA .
Batizados : 1.0, 1901/5 ; 2.º, 1905/6 ; 3.°, 1907/8 : 4.9, 1908/10 ; 5.0 ,
7910/12 ; 6.9. 1912/15 : 7.9, 1915/17 ; 8.9, 1917/18 ; 9.9, 1918/19 ; 10.0,
1919/20 ; 11.9, 1921 ; 12.° , 1921/22 ; 13.9, 1922/23 ; 14.°, 1923/24 ; 15.°,
1924/25 : 16.9. 1925/26 ; 17.9. 1926/27 ; 18.9. 1927/28 ; 19.9, 1928/29 ; 20.9,
1929/30 ; 21.9, 1930/31 ; 22.9 , 1931 ; 23.°, 1931/32 ; 24.9 , 1932/33 ; 25.0,
1933/35 ; 26.0, 1935 ; 27.0, 1935/36 ; 28.9. 1936/37 ; 29.0 , 1937/38 ; 30.9,
1938/39 ; 31. , 1940/41 ; 32.0 , 1941/42 .
Casamentos : 1.°, 1903/10 ; 2.º, 1910/18 ; 3.0, 1918/23 ; 4.°, 1923/26 ;
5.9, 1926/29 ; 6.0, 1929/31 ; 7. , 1931/35 ; 8. , 1935/37 : 9.9, 1937/40 ; 10.9 ,
1940 .
Óbitos : não existe livro.
7.0 ) IBIAPINA .
Batizados : 1.0, 1900/6 ; 2.0, 1905,8 ; 3.0, 1908/10 ; 4.°, 1910 , 12 ; 5.0 ,
1912/13 ; 6.9, 1913/15 : 7.9, 1915/17 ; 8.9, 1917/18 ; 9.0, 1918/19 ; 10. ,
1919/21; 11. , 1921/22 ; 12.0 , 1922/24 ; 13.9. 1924/25 ; 14. , 1925/27 ; 15.0,
1927/28 ; 16.9 , 1928/29 ; 17.0, 1929/30 ; 18.9, 1930/31 ; 19.9, 1931/32 ; 20. ,
1932/33 ; 21.9. 1933/35 ; 22. ° , 1935/36 ; 23.9, 1936/37 ; 24.°, 1937/39; 25. °,
1939/40.
Casamentos : 1.9, 1913 ; 2.0, 1919 ; 3.9, 1928.
Óbitos: 1.9 . 1913 ; 2.°, 1919 ; 3.9 1928.

43
INSTITUTO GENEALOGICO DO CEARÁ

89) INDEPENDENCIA.
Batizados : 1.9, 1890/95 : 2.0, 1895/97 : 3.º 1897/901 : +.0, 1901/5 : 5.0
1905/7 ; 6. , 1907/9 : 7.9, 1909/11 ; 8.9, 1911/12 : 9.0, 1912/14 : 10.9. 1914/17 :
11.º 1917/18 : 12.9. 1918/19 : 13.9. 1919/21 ; 14.9, 1921 23 : 15.9. 1923/24 ;
16.9. 1924/26 : 17.0 , 1926 : 27 ; 18.°, 1927/29 ; 19.9 , 1929/30 ; 20.9, 1930/33:
21.9, 1933/35 ; 22.°, 1935/36 ; 23.0, 1936/38 ; 24.0 , 1938/39 ; 25.0, 1939.
Casamentos : -1.0, 1892/907 : 2.0 , 1912/18 : 3.º 1918/24 ; 4.0. 1924/30
5.9. 1930/37 : 6.9, 1937.
Óbitos : 1.°, 1889/924 ; 2.0, 1924 .
9.9 ) IPU ( São Gonçalo do ) .
Batizados : 1.°, 1891/92 ; 2.0. 1892/98 ; 3. °, 1898/99 : - 4.0, 1902/4 ; 5.º.
1904/5 ; 6.°, 1905/7 ; 7.0, 1907/8 ; 8.9, 1908/11 ; 9.0, 1911/14 ; 10.9, 1914/16 ;
11.', 1916/17 ; 12.0, 1917/18 : 13.°, 1919/20 ; 14 :0, 1920/21 ;- 15.0, 1921/22 ;
16.0, 1922/23 ; 17.0, 1923/24 ; 18.°, 1924/25 ; 19.0 , 1925/26 ; 20.9, 1926/27 :
21.9, 1927/28 ; 22.°, 1928/29 ; 23.°, 1929/30 ; 24.0, 1931 ; 25.°, 1931/33 ; 26.',
1933/34 ; 27.0, 1934/35 ; 28.9 , 1935/36 ; 29.0, 1936/37 ; 30.9. 1937/38 ; 31.º.
1938/39 ; 32. , 1939/40.
Casamentos : 1.0 , 1904,8 ; 2.0, 1909/17 : 3.9, 1917/23 ; +.9 1923 24
5.9. 1924/29 ; 6.9. 1929/34 ; 7.9, 1934/38 ; 8.', 1938,40.
óbitos : 1.9, 1916/18 : 2.0, 1918/20 ; 3.9 1920-24 +.0 1924, 27 : 5º,
1927 (33 ; 6.°, 1933/40.
10.0 ) IPUEIRAS .

Batizados : 1.9 , 1890/2 ; 2.0. 1892/3 : 3.9. 1893, + : 1.9. 1894 : 5.9, 1890
6.9. 1899/901; 7.9. 1901 ; 8.9. 1902/3 ; 9.9. 1904/7 : 10.9, 1906 : 11.9, 1907/8 :
12.0, 1910/11 ; 13. , 1911/12 : 11.9 . 1911/13 ; 15.0, 1913/14 ; 16.9. 1914/15 :
17.9. 1915/16 ; 18.9, 1917 ; 19.9. 1917/18 ; 20.9. 1918 , 20 ; 21.0, 1920/21; 22.º
1921/22 : 23. , 1922 ; 24.0, 1922/23 ; 25.9 1923/24; 26.9. 1924,25 : 27.0
1925 26 ; 28.9, 1926/27 ; 29.9 . 1927/28 : 30.9. 1928/29 : 31.0, 1929/30 ; 32.0,
1930/31; 33.9, 1931/32 ; 34.9 . 1932/33. 35.0, 1933/34 : 36.9 . 1934/35 ; 37.0,
1935/36 ; 38.9, 1936/37 : 39.0, 1937/38 ; 10.0 1938/39 ; -1.0 , 1939/40.
Casamentos: 1. ° 1884/91 ; 2.0. 1894 ; 3.9. 1903/4 ; 4.9. 1910/13 ; 5.0,
1913/21 ; 6.9, 1921/22 : 7.9, 1922/25 ; 8.0, 1925/30 : 9.9. 1930/34 ; 10.0
1934/37 ; 11.'. 1937/40.
Óbitos : 1. , 1909, 20 ; 20: 1921 ; 3.9. 1925 : 38 : 7.9. 1938 :40.
11.º MASSAPE .

Baticudos : 1.0, 1910,11 ; 2.9 , 1911/15 : 3.9, 1915 19 : 4. , 1920/22 ;


5.0, 1922/23; 6.9. 1924 25 ; 7.9. 1925/28 ; 8.9. 1928/30 ; 9.9 . 1930/32 ; 10.0.
1932, 33 ; 11.9, 1933/35 ; 12.0, 1935/37 ; 13.9. 1937/39 ; 14.9, 1940.
Casamentos : 1.°, 1910/11; 2.°, 1911: 25 ; 3.9, 1925/35 : 4.9, 1935/40 ;
5.°, 1940.
Obitos : 1.9, 1911 .

44
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

12. ) MONSENHOR TABOSA ,


Batisados : 1.9, 1917/19 ; 2.9, 1919/23 ; 3.0, 1923, 25 ; 4.9. 1925/28 : 5.0
1928/31 : 6.9, 1931/32 ; 7.9, 1932/34 ; 8.0, 1934/37 ; 9.9, 1937/40.
Casamentos: 1.0, 1917/23 : 2.0, 1923/31 ; 3.0 , 1931/40 .
Óbitos : 1.° incompleto.
13.0 ) NOVA RUSSAS .
Batizados : 1.°, 1937/40. Casamentos: 1.°, 1937 40. Óbitos: 1.°, 1938, 40 .
14. ° ) PALMA .

Batizados : 1.°. 1896/97 ; 2.°, 1900/2 ; 3.°, 1902/5 ; 1.9, 1905/7 : 5.0,
1910/13 ; 6.9. 1913/17 ; 7.0. 1917/20 ; 8.9, 1920/22 ; 9.0, 1922/23 ; 10.0,
1923/24 ; 11.9, 1924/26 ; 12.°, 1926/29 ; 13.9. 1930/32 ; 14.0 1932/35 : 15.9,
1935/36 ; 16.9. 1936/38 ; 17.9, 1938/40.
Casamentos: 1.0, 1904/13 ; 2.º. 1914/24 ; 3.°, 1924/31 ; 4.°. 1931/37 ;
5.9. 1937/40 .
Óbitos: 1.0, 1868/929 ; 2.0. 1930/33 : 3.0, 1933/40 .
15.0 ) SANT'ANA .
Batizados: 1.9, 1899/904 ; 2.º , 1904/11 ; 3.9 , 1911/15 ; 4.9. 1915/17 ;
5.°, 1918/19 : 6.9. 1919/21 ; 7.0, 1921/23; 8.0, 1923/24 ; 9.9, 1924/26 ; 10. ",
1926/28 ; 11.9, 1928/29 ; 12.°, 1929/31 ; 13. , 1931/33 ; 14., 1933/34 ; 15.9,
1934/36 ; 16.0, 1936/37 ; 17.9, 1937/39 ; 18.', 1939/40.
Casamentos: 1.0 , 1902/20 ; 2.", 1920/28 ; 3.0 , 1928/34 ; 4.°, 34/38 ;
5.9, 1938/40.
Óbitos: 1.0, 1872/78.
16.0 ) SANTA CRUZ.
Batisados : 1.', 1936/39 ; 2.9,
2. 1939/40. Casamentos : 1.° , 1936/30 : 2.°.
1939/40 . Óbitos: 1.0, 1936/39 : 2.9. 1939/40.

17.0 SANTA QUITERIA.


Batisados: 1.0, 1899/906 ; 2. , 1906/8 ; 3.0, 1909/12 ; 4.9. 1912/14 ; 5.0,
1914/16 ; 6.0 , 1916/19 ; 7.0 1919/21 ; 8.9. 1921/23 ; 9.9. 1923/26 ; 10.0 ,
1926/28 ; 11.9. 1928/31: 12.9. 1931/34 ; 13.9. 1934/35 ; 14.9. 1936/37 ; 15.9,
1937/39 : 16.9. 1939 ..
Casamentos: 1.0, 1892/99 ; 2.0. 1899/914 ; 3.0, 1914/21; 4.9 . 1921/29 ;
5.9, 1929/35 ; 6.9, 1935/38 ; 7.0, 1938 ...
Óbitos : 1.0, 1900/17 : 2.0, 1918 ...
18.0 ) SÃO BENEDITO .
Batizados: 1. , 1892/94 ; 2.0, 1894/96 : 3.0, 1896/90 : 4.9. 1990 ) : 5.9,
1900/3 : 6.0, 1903/6 ; 7.0, 1907/10 ; 8.0, 1910/12 ; 9.0. 1912/14 ; 10.9, 1914/16 ;
11.9 , 1916/19 ; 12.9, 1919/20 ; 13.", 1920/22 ; 14. , 1923/25 : 15.9. 1926/27 ;
16.9. 1928/29 ; 17.0 1929/30 ; 18.9. 1930/31 ; 19.0 , 1932/33 ; 20.9. 1934 : 21.0.
1935/36 : 22.0. 1937/39 ; 23.0, 1940.

45
INSTITUTO GENEALOGICO DO CEARÁ

Casamentos : 1.°, 1892/95 ; 2.°, 1895/907 ; 3.0 , 1908/14 ; 4.°, 1914/22;


5.9. 1923/31 ; 6.", 1931/37 ; 7.0, 1938/40.
Obitos : não existe livro .

19.9 ) SOBRAL ( Sé ) .
Batisados : 1. °. 1891/94 ; 2.º, 1894/96 ; 3.9, 1896/98 ; + . , 1898, 900 ;
5.9, 1900/3 ; 6.', 1903/5 ; 7.0, 1905/7 ; 8.9, 1907/9 ; 9. , 1908/10 ; 10.0, 1910/12 ;
11.9 , 1912/13 ; 12.0, 1913/14 ; 13.9, 1915/16 ; 14. , 1916/17 ; 15.9, 1917/19 ;
16.9, 1919/20 ; 17. ', 1920/21; 18.9, 1921/22 ; 19.º, 1922/24 ; 20., 1924/25 ;
21.0, 1925/26 ; 22.º, 1926/28 ; 23.9, 1928/29 ; 24. , 1929/30 ; 25.° 1930/31 ;
26.9. 1932/33 ; 27.9. 1933/34 ; 28.0 , 1934/36 ; 29.0 1937/39 ; 30. , 1939/40 ;
31.9, 1940/41 .
Casamentos : 1.9, 1899/908 ; 2.0 , 1908/12 ; 3.°, 1912,18 ; 4.9, 1918,24 ;
5.9. 1924/27 ; 6. , 1927/32 ; 7.0, 1932/36 ; 8.0, 1936/38 ; 9.', 1938/42.
Óbitos :1.°, 1902/9.
20.0 SOBRAL (.V." Sº do Patrocinio ).
Batisados : 1.0 , 1919/22 ; 2.º, 1922/23 ; 3. °, 1923, 25 ; + .', 1925/27 ; 5.9,
1927/28 : 6.9. 1928/30 ; 7 °, 1930/32 ; 8.9 , 1932/33 ; 9.9, 1933/35 ; 10.9,
1935/37 ; 11.", 1937/39 ; 12.°, 1939/40.
Casamentos : 1. , 1917/24 ; 2.0, 1924/29 ; 3.0, 1930/33 ; 1.0 , 1933/37 ;
5.6 . 1937 140 .
Óbitos : não existe livro.
21.0 ) · TAMBORIL .
Batizados : 1.0 , 1891/95 ; 2.º, 1895/98 ; 3.0 , 1898/902 ; 4.° 1902,5;
5.9 , 1905/7 ; 6.9 , 1907/10 ; 7. , 1910/13 ; 8 ° 1913/16 ; 9.9, 1916/18 ; 10.º.
1918/20 ; 11. °, 1920/22; 12.9, 1922/23 ; 13.9, 1923/25 ; 14. , 1925/27 ; 15.0,
1927/30 ; 16.9. 1930/33 ; 17.0 , 1933/35 ; 18.9, 1935/36 ; 19.0, 1936/38 ; 20.9,
1938 ...
Casamentos : 1. ', . 1894/903 ; 2.º , 1903, 13 ; 3. °, 1913/22 ; 4.0 , 1935 ...
Óbitos : 1.°, 1862/78 ; 2.0 , 1878/928 ; 3.0 , 1928 ...
22. ° ) TIANGCA .
Batizados : 1. °, 1892/95 ; 2.º, 1896/99 ; 3.°, 1905/13 ; 4.°, 1913/15 ; 5.0,
1915/18 ; 6.0 , 1918/19 ; 7.0, 1919/21 ; 8.0, 1921/23 ; 9.0, 1923/25 ; 10.0,
1925/27 ; 11.9, 1927/29 ; 12.0, 1929/30 ; 13. , 1930/32 ; 14.9, 1932/33 ; 15.9,
1933/35 ; 16.9. 1934/35 ; 17.0 , 1935/37 ; 18.9, 1937/38 ; 19.9. 1938/39 ; 20.º.
1939/40.
Casamentos: 1.0, 1893/909 ; 2.0, 1909/21 : 3.0 1921/27 : +. ) 1932/37 ;
5.0 1937/40
Óbitos : 1. ) 1922/29 ; 2.0. 1930/40 .
23.° ) UBAJÁRA.
Batizados: 1.° , 1935/37 ; 2. °, 1937/39 ; 3.9, 1940 ...
Casamentos : 1.°, 1940 ...
Óbitos : 1.0, 1925,29 ; 2.º, 1929/32 ; 3.°, 1932 30 ; 4.9. 1936 ...

46
INSTITUTO GENEALÓGICO DA PARAÍBA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Biografias Paraibanas
ADEMAR VITOR DE MENEZES VIDAL

J. GABRIEL SANT'ANA

Natural de João Pessoa, Estado da Pa


raiba, onde nasceu a 7 de outubro de 1899 .
Fez os primeiros estudos no Colégio de
N. S. das Neves, continuando - os no Colé
gio Diocesano e no Liceu Paraibano. Ma
triculou-se depois na Faculdade de Direito
de Recife, pela qual colou grau em Ciências
Juridicas e Sociais a 12 de março de 1920.
Em João Pessoa e no Rio de Janeiro,
exerceu o jornalismo e a advocacia.
Foi secretario do Interior e Justiça e
Chefe de Policia no Governo do Presidente
João Pessoa, na Paraiba ( 1929-1930 ).
Exerce atualmente no Rio de Jaeniro
as funções de advogado e de Procurador da
República.
João Gabriel Sant'Ana Escreveu " O incrivel João Pessốa "
“História da Revolução na Parahiba " , tendo
sido continua a sua colaboração em jornais do Rio de Janeiro. Tem em ca
minho de publicação três livros.
E ' presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Paraiba e da So
ciedade de Foclore da Paraiba e membro de várias instituições de história ,
( le genealogia e de Sociologia, inclusive o Instituto Genealógico Brasileiro..
Filho de Francisco de Issis Vidal e de da Amélia Augusta de Me
nezes Vidal.
Neto paterno de Firmino Xavier Vidal e de da Salvina das Mercês
Vidal .
47
H
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Neto materno de Idalino Montezuma de Menezes e de dia Felizmina


Castelo Branco de Menezes .
São seus irmãos : Ercilia, Cricina, Amélia e Francisco.
No Rio de Janeiro, a 7 de outubro de 1926, c. c. d.a Maria do Céu
Lins Vidal , filha de Gentil Lins Vidal e de da Alice Lins Vieira de Melo
Pais de : -- F. 1 ) Fernando, n . 4 -IV - 1931 e Alice, n . 19 -VII - 1937 .

EXPEDIENTE

1.9 ) A Revista é semestral. Assinatura anual ( paga adiantadamente ):


Cr $ 15,00 ; número avulso : Cr$ 8,00 ; número atrasado : Cr $ 10,00.
2.) Para serem publicados no número correspondente ao 2.º semestre,
os artigos devem chegar à Redação antes de 1.º de janeiro ; para o número
slo 1.º semestre, antes de 1.° julho.
3.° ) Não se devolvem originais, os quais devem ser datilografados de um
có lado do papel, com dois espaços, sem emendas e na ortografia oficial.
4.9 ) A revisão das provas tipograficas é feita somente para verificar
sua fidelidade com o original, não sendo permitidas alterações neste (conforme
contrato com a tipografia ).
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sidente da Secção, o que significa que está de acordo e aprova a publicação.
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porisso, os colaboradores que quiserem ornar seus artigos com clichés, devem
cuisteá - los.
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( spaço máximo de dez páginas ; os autores dos que excederem devem optar
entre : a ) interromper o artigo e publicá -lo em dois ou mais números da Re
vista ; b ) publicá -los na integra, pagando o autor a quantidade de páginas
excedentes; c ) publicá -lo na integra, ficando o autor privado de colaborar nos
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cluido o seu autor do número dos colaboradores. O mesmo se dará com
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evitados aborrecimentos reciprocos. Recebemos três quantias, ignorando quem
as remeteu .
13.9 ) Solicitamos uma fotografia de cada sócio , para o Arquivo.
48
INSTITUTO GENEALÓGICO DE PERNAMBUCO
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

O Livro de Notas do Barão de Tracunhãem


GUILHERME AULER

6 .

O “ Arquivo Nobiliarquico Brasileiro "


dos Barões de Vasconcelos e Smith - Vascon
celos , nossa unica fonte de heraldica e ge
nealogia dos titulares do Imperio, pouquis
sima informação regista sobre o Barão de
Tracunhãem : “João Cavalcanti Mauricio
Wanderley, filho do Capitão Manuel Caval
canti de Albuquerque Wanderley, e de Rita
de Cassia Marinho Falcão, pernambucano,
Barão por decreto de 22 de fevereiro de
1873 e Cavaleiro da Ordem da Rosa ". (pa
gina 511 ). Como vemos, apenas 4 linhas
bem resumidas. Recentemente, o " Anuário
Genealógico " organizado pelo sr. Salvador
de Moya, nada acrescentou a esta sintetica
informação (ano de 1941 , pagina 503 ) .
Entretanto, o Barão de Tracunhãem
não foi um Senhor de Engenho cuja vida
Dr. Guilherme Martinez Auler
se resumisse somente em 4 linhas. Por
ocasião da sua morte, o Diario de Pernam
buco ( 11-6-1891, 2.a pagina ) publicou um grande necrologio, donde destaca
mos os seguintes paragrafos : " Acaba .este Estado de sofrer uma perda assaz
sensivel com o passamento de um dos seus filhos , que lhe honrava os foros
por sua prestimosidade e indisputado civismo. Queremos falar de Cel .
João Cavalcanti Mauricio Wanderley , Barão de Tracunhãem , que ante
hontem finou- se no Engenho Cavalcanti de sua propriedade, na comarca
de Nazaré e hontem foi dado á sepultura na Capela do Engenho Goitá da
mesma comarca . Em 72 anos que teve de existencia, foi esta fecunda
para a patria pernambucana, pois nunca lhe recusou os seus serviços;

49
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

e com tais titulos de benemerencia gozava de real prestigio , principal


inente em sua comarca , onde fôra no regime decaido chefe do Partido
Conservador e encarnação da força do mesmo por mais de 40 anos, ee ond:
ainda atualmente sustentava o mesmo ascendente pela inquebrantabilidade
de seu carater e pela qualidade de amigo até ao sacrificio " .
Este mesmo jornal, ainda nas suas edições de 12 e 13 de junho de 1891,
publicou grandes artigos, inclusive uma biografia bastante interessante.
Agora, mão amiga deu -nos a ler o livro de notas deste titular, verdadeiro
Patriarca da vasta região açucareira, que hoje compreende Nazaré , Vicencia,
Rom -Jardim , Aliança. Tracunhāem , etc. Já bastante estragado, com paginas
inutilizadas pelos ratos e traças, contudo ainda é um livro interessantissimo,
com informações de valor. E' uma miscelanea de apontamentos, numa letra miu
thi, umas vezes em tinta roxa e outras preta, bem legivel. Nada ocorria que não
tivesse o seu registo. Pequenos emprestimos, contas de fornecimentos, recebi
mentos de foros dos moradores nas suas terras, pagamentos de salários a tra
lhadores, datas da moagem do Engenho, açucar apurado nas safras, nomes de
escravos e datas de nascimento dos filhos destes, lista de dias aziagos, relação
do seu gado, apontamentos de eleitores, resultados da eleições, tudo ai se encon
tra . Como fonte de estudos sociais e historicos, este livro de notas traz reve
lações valiosas. Por exemplo, o trabalho livre, pago por salario, já existia
10 Engenho Cavalcanti, muitissimo antes da abolição ( 1 ) . Tambem , o lati
fundio não era improdutivo : grande parte das terras era arrendada a morado
res, que pagavam um foro modesto ( 2 ) . Muitas e muitas outras revelações
aparecerão, quando este livro de notas for publicado na integra com uns comen
tarios esclarecedores .
Como um autentico Cavalcanti e Wanderley legitimo, as primeiras paginas
são de notas de familia . A seu respeito ele escreve : “ Dia do meu nascimento :
aos 23 de junho de 1819, pelas 9 horas da noite, vespera de São João,
do ano de 1819. Nomes de meus pais : Manuel Cavalcanti de Albu
querque e D. Rita de Cassia Cavalcanti de Albuquerque. Meu pai filha
do Tte. -Cel . João Mauricio Wanderley, casado com Ana da Silveira Ca
valcanti. Minha mãe filha do Cap.-Mór João Marinho Falcão casado
com Isabel de Holanda Cavalcanti de Albuquerque. O meu nascimento
foi no sitio do Saco, terras do Engenho Goitá ”.
O avó Tte.-Cel. João Mauricio Wanderley é, sem uvida, o João Mau
ricio Wanderley registrado por Borges da Fonseca na Vobiliarquia Pernam
bacana ( edição de 1935 , Volume I , pg. 123 ) , filho de Gonçalo da Rocha Wan
Corley, neto de João Mauricio Wanderley, e bisneto do holandês Gaspar Wan
derley, tronco desta familia em Pernambuco. Segundo a Certidão de No
breza fornecida pelo Conde João Jauricio de Nassau, a 20 de dezembro de
1068, os Warderley “ sempre foram e ainda são Fidalgos de sangue e linha
gem nobre, e que assim no tempo dos nossos antecessores, como durante
o tempo do nosso governo mereceram os ditos ll'anderleys sempre serem
do Sur. Eleitor de Frandeburg honrados com os primeiros cargos, ofi
cios e dignidades nobres de sua patria, nos quais serviram sempre com
muito louvor e honra " . ( Vobiliarquia, pag . 117 ) .
50
INSTITUTO GENEALOGICO DE PERNAMBUCO

O holandês Gaspar Wanderley, capitão de cavalos das tropas holandesas,


converteu - se a religião catolica e se casou com Maria de Melo, filha do Senhor
de Engenho Trapiche, tendo 4 filhos : João Mauricio Wanderley. Manuel
Gomes Wanderley , Gaspar de Wanderley e Adriana de Almeida Wanderley.
( primogenito João Mauricio Wanderley, nascido em 1641, casado com Maria
da Rocha , teve varios filhos, um dos quais Gonçalo da Rocha Wanderley.
Este, que foi Senhor do Engenho Novo de Porto Calvo e Capitão- Mór da
pesma vila , do seu segundo matrimonio com Antônia da Rocha Barbosa, deixou
uma descendencia de 16 filhos, além dos seus 7 filhos do primeiro matrimonio
com Inez de Barros Pimentel. Na epoca em que Borges da Fonseca escreveu
1 Nobiliarquia, 1748, o segundo filho do segundo matrimonio de Gonçalo
da Rocha Wanderley, João Mauricio Wanderley, ainda era solteiro, como sa
Tenta o genealogista.
Continuando as suas notas de familia, o Barão de Tracunhãem , escreve :
" Minha primeira mulher, mãe de Manuel, filha do Tte. -Cel . Manuel Fe
lisberto Marinho Falcão e de sua mulher D. Ana da Silveira Cavalcanti.
ambos meus primos legitimos: o primeiro fruto que tiveram foi a minha
primeira mulher, D. Paula da Silveira Cavalcanti, a qual nasceu no dia
2 de março de 1837, batizou - se no dia 2 de maio do mesmo ano de 1837.
Recebi- a por minha esposa no dia 8 de fevereiro de 1853 , em um dia de
terça - feira do entrudo. Casou -se com a idade de 15 anos, 11 meses e 6
dias, no Sitio Trauiras do Embú, e o Pe. que nos casou foi o Vigario
Cristovão de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, e as testemunhas foram
o meu primo José Francisco de Barros Rego e o meu irmão José Ca
valcanti de Albuquerque Wanderley. Foi o meu casamento no dia 8
de fevereiro de 1853 ” .
Logo depois de casados, a 28 de março, “ em uma segunda -feira, primeira
vitava da festa da pascoa ", foram residir no Engenho Conceição. Ai é que
nasce o primogenito do casal , na véspera da noite de Natal entre 20 e 21
horas : Manuel, lego batizado em vista da sua saude precaria , pelo Pe. Manuel
José de Oliveira Rego. () batismo solene realizou -se mais tarde, a 12 de
abril de 1854, pelo Vigario Cristovão de Holanda Cavalcanti de Albuquerque,
o mesmo sacerdote que casara os pais, sendo padrinhos os avós da criança :
o paterno, Manuel Cavalcanti de Albuquerque, e a materna , Ana da Silveira
Cavalcanti de Albuquerque.
Dois anos após, chega a epidemia do colera -morbus, que só na então Co
riarca de Nazaré vitimou 1865 pessoas, conforme uma estatistica organizada
pelo Barão, enumerando as vitimaş por quarteirões : Alagoa do Carro 271 ;
Campo Grande 123 : Guia e Cedro 111 ; Terra Vermelha 86 ; Tamboatá 131 ;
Poço Comprido 232 ; Angelica 94 ; Mateis e Jacú 65 ; Tamataupé 96 ; Olho
dagua 78 ; Morojó 91 ; Conceição 139 : Angustias 103 ; Rosario 95 ; Bonito e
Juparanduba 68 ; Floresta 92. A epidemia não poupou o lar do Senhor do
Engenho Conceição: ás 21 horas do dia 3 de março de 1856 faleceu a esposa,
D. Paula, e horas decorridas, entre 3 e 4 da madrugada de 4 de março, finou
se o pai , Manuel Cavalcanti de Albuquerque.

51
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

O segundo casamento de João Cavalcanti Mauricio Wanderley é e a 21 de


janeiro de 1859, numa sexta-feira, na casa -grande do Engenho Cocal, com
sua prima Ana Francisca, filha do Comendador Paulo de Amorim Salgado e
de Francisca de Paula Wanderley. O novo casal estava no Engenho Enn
ceição a 4 de fevereiro e lá residiram até 30 de maio de 1864 , quando se 10
daram para o Engenho Cordeiro donde se transferiram a 15 de outubro de
1864, para o Engenho Cavalcanti, comprado a 8 do mesmo mês e ano, com
escritura lavrada no cartorio de Manuel Augusto Cavalcanti de Melo.
Ainda, quando residiam no Engenho Conceição, nasceu o primeiro filho
a 29 de julho de 1860, batizado com o nome de Paulo e falecido a 20 de
julho de 1861 de " tosse convulsa " . O segundo e ultimo filho nasceu a 31
de julho de 1862, entre 15 e 16 horas. Batizou-se com o nome de João, a
29 de setembro do mesmo ano , sendo celebrante o Pe. Luiz José de Araujo.
e padrinho o avó materno representado pelo “ primo Aureliano ", pois o Co
mendador Paulo de Amorim Salgado achava -se “ em perigo ou gravemente
doente " .
Pouco viveu a Senhora do Engenho Cavalcanti. A 31 de janeiro de
1866 , pelas 9 horas, num dia de quarta -feira, entregou sua alma a Deus .
Foi sepultada na Capela do Engenho Goitá, no mesmo dia ás 21 horas.
Da sua familia , o dono do livro de notas, apenas faz referencias'a dois
irmãos, José e Cristóvão, e a seus sobrinhos Manuel, Cristóvão e Ana, quando
enumera as partes de cada um , herdadas por morte de sua genitora Rita de
Cassia, do Engenho Cordeiro .
O irmão Cristóvão faleceu a 28 de março de 1881 , e era o Senhor do En
genho Rosario . Sua viuva casou - se num sabado a 13 de maio de 1882.
( ) outro irmão, José Cavalcanti de Albuquerque Wanderley, sabemos pela
Cenealogia da Familia Sousa Leão (Recife, 1881 ) , era o Senhor do Engenho
Pombal (municipio de Santo Antão ), Cavaleiro da Ordem da Rosa . Casou
se com Ana Marcelina de Sousa Leão, decima- terceira filha do Tte.-Cel. Felipe
de Sousa Leão, tronco do denominado Ramo Tapera , da Casa do Gurjati
de Baixo, e de Rita de Cassia Pessoa de Melo. Era irmã do Barão de Mo
renos , do Visconde de Campo Alegre, do Senador do Imperio Luiz - Felipe, da
Baronesa de Tabatinga e do Desembargador José Felipe. Não deixou des
cendencia .

Passamos a examinar, agora , as notas de interesse politico do caderno


de João Cavalcanti Mauricio Wanderley, que escreve numa das primeiras pa
ginas: “ Para lembrança, faço essa declaração : Foram -me por Sua Magestade
Imperial e Constitucional dadas as seguintes patentes com as assinatu- ,
ras do seu proprio punho : a primeira, de Cavaleiro da Imperial Ordem
da Rosa, em data de 6 de junho de 1850 ; a segunda patente de Tte.-Cel.
do Batalhão n.º 20 da Guarda Nacional do municipio de Nazaré, dada
no palacio do Rio de Janeiro aos 5 de setembro de 1854 ; a terceira
de Barão de Tracunhãeni, por decreto de 2 de fevereiro de 1873, selada
e publicada ( 3 ) " .

52
INSTITUTO GENEALOGICO DE PERNAMBUCO

Já sabenios que por mais de 40 anos, até seu falecimento, era o chefe do
Partido Conservador naquela vasta e importante região. Chefe em todos os
sentidos, como o costume da epoca, num verdadeiro patriarcalismo. Referiu
nos Monsenhor João Olimpio, cujo genitor era um homem de confiança do
Barão , em Vicencia , que o seu pai nada fazia sem consultar o Senhor do En
genho Cavalcanti; ele proprio esteve varios anos aguardando batismo, pois
u padrinho convidado era o chefe conservador.
Da politica nacional, ele tinha uma visão bem disciplinada. Sobre o Vis
conde de Rio Branco , deixou o seguinte comentario : “ Eminente estadista e
parlamentar provecto que o país inteiro venerava, porque era uma gloria
nacional; triste realidade de semelhante perda no dia 1.0 ...... ( 4 )
do corrente ano de 1880, pelas 7 horas e 5 minutos da noite, deu alma
ao creador o Visconde de Rio Branco " . Mais adiante acrescenta : " Tem
o partido conservador perdido os prestimosos seguintes: Visconde de
Itaboraí, Marqués de São Vicente, José de Alencar, Duque de Caxias
e Visconde de Rio Branco " .
Os resultados das eleições eram cuidadosamente anotadas por freguesia
e depois resumidos. A de 31 de outubro de 1881, a de 9 de dezembro de
1881, a de 23 de dezembro de 1881, a de 5 de junho de 1882 ( senatorial).
ocupam paginas inteiras. Relação dos Juizes de Paz, lista dos eleitores espe
ciais para o pleito de 25 de abril de 1880 e dos seus respectivos suplentes,
denotam um interesse politico que o consagrou chefe conservador por inais
de 40 anos .
Para os estudiosos da etnografia ha uma contribuição valiosa , principal
niente aos que se dedicam de modo particular ao carro de boi , como Manuel
Rodrigues de Melo e o Sr. Bernardino de Sousa. Em 24 de maio de 1882,
o Engenho Cavalcanti possuia os seguintes " bois de carro " : Fortaleza, lave
gante, Camarão, Cacoleta, Brioso , Marfim . Pintasilgo, Bargada, Marujo, Re
logio, Bcavista, Mangaba, Curimga, Saguim, Gambeto, Bataria , Bordado ,
Veado, Tendeiro, Monte -Alegre, Bonito , Coração, Carinana , Benfeito. La
vandeiro, Lavrador, Primor, Trancelin, Feição, Guabiraba . Ao todo 30.
A 26 de abril de 1886 , a relação dos “ bois de carro " existentes é : Asa
Branca, Andorinha, Belesa, Brioso . Boa Vista , Benfeito, Botaria, Bensinho,
Coração, Castelo , Cartuxo, Canario, Campineiro, Feição, Gambeiro, Martim ,
Monte -Alegre, Vobresa, Navegante, Pensamento, Pagode, Primor, Rexinó.
Bordado. Ao todo 24 .
Sentindo -se proximo da morte, a + de junho de 1891 , o Barão de Tra
cunhãem faz o seu testamento - publico, dizendo as primeiras palavras : “ Como
cristão catolico quer que o seu corpo, logo que falecer, seja envolto eni
habito preto e sepultado em a capela do Engenho Goitá, onde já existem
sepultados todos os seus progenitores”. Os pedidos de missas funebres
são : 5 " capelas de missas" una pela sua alma, outra pelas almas da sua
primeira esposa Paula e de seu filho João, outra pela de sua segunda esposa
Ana , outra pela de seus pais, e outra " pelas almas de seus finados irmãos e e

das pessoas com quem teve negocios ". Confessa que " por fragilidade humana"
pecou varias vezes contra o 6.º mandamento . I'm legado de um conto de réis
53
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

deixa para a Capela do Engenho Goitá. Determina que no setimo dia do seu
falecimento seja distribuida, entre os pobres, a importancia de duzentos mil
rés.
E a 9 de junho de 1891 , o Barão de Tracunhãem deixou de existir. As
restantes paginas do caderno de notas ficaram em branco...

NOTAS :

(1) Da safra de 1881, por conta do corte de cana, ha as seguintes notas


die quantias pagas: Sabino 142$, João Justino 80 $ ; Avelino 57$ : Manuel
Guilherme 89 $ ; etc. etc.
Com data de 1880, ha o apontamento que João Trigueiro fez 8012 tarefas e
nieia, a $600 cada uma.
O feitor do Engenho chamava -se Belo, e entrou de serviço a 1-10-1873.
Com data de 15-7-1880, consta o pagamento do pedreiro João José Da
nasceno, 17 dias e meio a 2$ o dia, total : 35$.
João Diogo trabalhou 4 dias, de 8 a 12 de junho, num alambique, e rece
beu 12$. José Leão, em 1882, tomava conta do gado e recebeu um adianta
!!!ento de 55$ .

(2) No Engenho Cavalcanti, em 1880, havia 32 moradores foreiros,


que pagaram um total de 867 $600. Na mesma data, a propriedade Rolo, com
20) moradores rendeu 695 $ 000 de foro anual.

(3) Informa o Diario de Pernambuco de 11-6-1891 que o Barão de


Tracunhaem ainda fôra agraciado com o Habito da Ordem de Cristo. Entre
tanto, não o declara nas suas notas o proprio Barão, nem o regista o " Arquivo
Nobiliarquico ".

( 4 ) Este pedaço de pagina foi roido por ratos . A data é 1.° de novem
hre de 1880. O falecimento ocorreu 110 Rio de Janeiro, na residencia do Vis
conde, á Rua Conde do Bonfim n.º 75 . A hora do desenlace está rigorosa
mente certa , combinando com o que escreveu o Visconde de Taunay na sua
biografia () Visconde de Rio Branco, São Paulo, 1930, pagina 143. Como
vemos , o Barão acompanhava os fatos nacionais nos seus menores pormeno
res, como prova este detalhe da hora exata , inclusive minutos, do passamento
(le José Maria da Silva Paranhos.

Da Srta . Jenny Dreyfus, do Rio de Janeiro :


“ Agradeço a remessa da Revista Genealógica Brasileira que, como sempre,
Está ótima ” .

54
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SERGIPE
FILLADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

SUPREMA DÔR
SEBRÃO, SOBRINHO

A Morte é consoladoramente maternal


aos que transitam na Terra, presos ao exilio
expiatório de faltas não lembradas. Não
é um fim , mas um acidente, senão fortuito
ou trivial, porque sua benéfica intervenção
é sempre acompanhada de lágrimas since
ras ao libertado calceta vital e , de seu evo ,
deixa, o que descansou, imensa saudade,
que só o Tempo ameniza .
Há, porém , uma quadra vital que de
via continuar, porque ainda não é tocada
da experiência e não mais da puerilidade :
a da juventude, dourada de belas miragens,
de sonhos cristalinos, de ansias promisso
ras, plenas de liberal ('ades, sem o interes
seiro egoismo da maturidacle ou dla senectu
de insatisfeita.
Quando morre um jovem , murcha mais
uma pétala da gigantesca rosa , que é a Es
perança e, no ainbiente de seu velário, a
José Sebrão de Carvalho, Sobrinho Saudade, em suprema dor, floresce viri
(lente, contagiando -nos de mágoa e isso é
supremamente humano. Ninguem se consola nem , tão pouco , se acostuma.
tão fácilniente, com a separação de um ente bem amado, mormente quando
esse mal começa a viver a própria vida naquilo que ela possui de róseo :
a mocidade. E o mais palpitante contraste vital na Teiro : 0 encarnar re
tim evo , que, em sua essência é dor. sofrimerto , apres - flori ! ) cena
advento , alegria , prazer e anualmente nos comprazemos em cumprimentar
0 genetlíaco do calceta, que se nos entremostra venturoso ; o fim de um

55
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

avatar, que é , em verdade, libertação do marnel, retorno ao aprisco do Senhor


de tresmalhada ovelha que, talvez , concluisse a carnal expiação, mas que.
humanamente, nos serve de razões fortes para as lágrimas, para o luto .
Estas considerações caem - nos do fundo d'alma ao ler, contristado, sin
ceramente penalizado, nós que não somos hipócritas, em 0 AXUARIO GE
NEALOGICO BRASILEIRO , do ano fluente, o precoce trespasse, em São
Paulo, do esperançoso jovem Raul de Moya.
Vergontea dos Moyas, apelido de uma das principais casas europeas.
filho do coronel Salvador de Moya e d . Amélia Benetti, Raul de Moya apenas
contava dezenove primaveras em flor , nascera em São Carlos, a 21 de julho
de 1924, quando, a 29 de agosto do ano transato, foi surpreendido, repenti
namente, pelo término de sua tão breve existência .
Filho de um brasileiro culto e benemérito, como é Salvador de Moya .
que enriqueceu o Brasil com o Instituto Genealógico Nacional, formidável
mealheiro cientifico para os países cultos, porque esse estudo se presta para
todas as investigações hereditárias sob qualquer prisma, decerto que ao jovem
Raul estava fadado um futuro brilhante, cheio das ilusões douradas de sua idade.
Residente na 8.a zona de São Paulo, em Sant'Ana, fizera ele o curso
primário no Grupo Escolar de seu bairro, concluindo - o em 1935. Matriculado
no ano imediato no Instituto de Ciências e Letras da capital bandeirante, após
cinco anos de proveitosos estudos o esperançoso jovem diplomava -se bacharel
en ciencias e letras e tal em dezembro de 1940.
Poucos dias antes que a Morte ( ) arrebatasse para os braços de Deus.
o inteligente Raul inscrevera - se no concurso de admissão á Escola de Aero:
náutica ( curso de oficiais ), ilusão patriótica que se esboroou pela surpresa
da visita que lhe fez a deusa dos sepulcros.
E , assim , quando tudo prometia um futuro pleno de triunfos e de encan
tos para uma juventude, que se entreabria ridente de esperanças, e para o
orgulho de uns genitores que, no filho, sentiam o tão natural orgulho da con
tinuidade deles, eis que tudo reticenciou e do aprazimento empanado pela
saudade só lhes ficou, no fundo dalma a suprema dor.
Deus, que é Pai também e é misericordioso, dará consolação aos chora
sos pais de Raul, lenindo -lhes a dor cruciante. ( * )
(*) " Sergipe Jornal" n . 10.703 de Aracajú , ano XXIV , 29-V.1944 ( 1.a página, 1.a coluna ).

REFERÈNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Retino. Cônego Luis Castanho de Almeida, de Sorocaba :
“ Tirando a parte que me toca , estava deliciosa a sua Revista ( n.° 10 ) .
Sempre na ponta ! Desejo -lhe sucesso na empresa de que dão conta as últimas
páginas. Sómente, das oficinas do Governo os livros saem sem pressa. Mas
o senhor se sacrificou muito " .

56 -
INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Catálogo Genealógico, de Frei Jaboatão


CARLOS XAVIER PAES BARRETO

Ilustre confrade Coronel Salvador de


Moya :
Lí, no n.º 10, Ano V , da brilhante
“ Revista” sob sua culta orientação , a pri
meira parte do “ Catálogo Genealógico de
Jaboatão Refundido e Atualizado " , da la
vra do ilustre homem de letras Dr. Afonso
Costa .
4 reedição, devidamente anotada , da
citada obra, constitui serviço de alta valia
á genealogia nordestina .
A tarefa é dificil e somente pode ser
levada a efeito por quem , além de especia
lizado na matéria, conheça proficientemente
a História do Brasil e, sobretudo, a da co
lonização nordestina.
Acredito que Afonso Costa consiga, nos
capítulos a seguir, trazer -nos esclarecimen
Desembargador Carlos Xavier : tos na altura da moderna genealogia que
Paes Barreto não mais pode resumir - se em registros de
nascimentos, casamentos e óbitos .
Infelizmente, porém , a parte inicial está eivada de sérios enganos. São re
petidos e, pois, avalizados, cu , ao menos, endossados, todos os erros cometidos
pelo antigo membro da Academia dos Esquecidos.
Vários desses defeitos eram justificáveis na época em que viveu Antonio
de Santa Maria Jaboatão sem as achegas que hoje possuímos. Atualmente
nem siquer seriam explicáveis.

57 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Parece-nos que o eminente academico de letras carioca não quis fazer


confronto entre o trabalho do notável frade pernambucano e as fontes em que
eie se inspirou.
Poderíamos aguardar a publicação integral do livro para emitir opiniões.
Não visamos, porém , corrigir e sim colaborar. E ' possivel que não estejamos
com a razão e si assim fôr daremos oportunidade para que o atualizador do
“ Catálogo Genealógico " venha ratificar as suas afirmações. Em caso contrári .
estamos certos, será o primeiro a retificá-las.
Logo na primeira página, correspondente á de n .° 275 da “ Revista Genea
lógica Brasileira" vê- se : “ Jorge de Albuquerque, regressando da Índia a lis
bôa em 1527, promoveu e realizou o casamento do primeiro donatário de
Pernambuco, com a sua sobrinha Brites de Albuquerque, e por isso, em 1530.
ao vir Duarte Coelho Pereira tomar posse e administrar a sua capitania velo
com ele o seu cunhado Jerônimo de Albuquerque” .
Há aqui anacronismo. Em 1527 não havia donatário cuja posse jamais
poderia ser em 1530, porquanto em 1534 é que D. João III resolveu clividir
o Brasil em Capitanias hereditárias. Duarte Coelho que, erradamente, alguns
chamam Duarte Coelho Pereira , engano que também já cometemos, somente
em 1535 tomou posse da capitania doada por ato de 10 de Março de 1534.
ratificado a 25 do mesmo mês.
No período imediato declara : “ De tal maneira este se houve em empre
sas e conquistas, com esforços e lealdade que andam escritas, quais a de ven
cer os indios do monte de Olinda e de ai ſundar a povoação que transformara
da aldeia, do mesmo modo estabelecer pazes permanentes com os índios e a
muitos converter á fé e á amizade dos portuguêses, que lhe fóra dada para
mulher a india Arco -Verde, considerada princesa entre os da sua tribu. Ba
uzada, depois, passou esta a ser Maria do Espírito Santo Arco - l'erde.
A expressão “ dada para mulher” parece indicar casamento e não amance
bia . ( ) erro porém , consiste na asserção de que a princesa indígena föra
dacla, em recompensa de serviços, ao Adão pernambucano quando é sabido
que este, no combate de 2 de Janeiro de 1547, ao aproximar -se da ocára indi
gena, recebeu uma flexada ficando prisioneiro. Condenado á morte, salvou-
a muyra ubi que o levou ao acampamento dos brancos. I ela uniu - se. Vão
é também certo que houvesse paz permanente com os indios. Solidarizaran
- apenas os da tribu de Maria do Espírito Santo Arco -Verde, nome como
rii conhecida, depois de batizada a companheira do grande colonizador.
Pensamos que não se deve dizer que Jerónimo de Albuquerque fundit!
a povoação de Olinda.
seguir vê -se : " Com reo - Verde teve Jerónimo de Albuquerque vários
filhos bastardos : 1 Catarina de Albuquerque, C. C. D. Felipe Cavalcanti
2. – Brites de Albuquerque, c.c. Cibaldo Lins. 3 - Jerónimo de Albuquer
que, c . c . Catarina Pinheiro Feio. + Simoa de Albuquerque, c. c . Jorge
Toixeira e depois com Damião Gonçalves Carvalhosa " . Em nota acrescenta
os tres filhos e descreve Jerónimo de Albuquerque Maranhão .
Temos a objetar em primeiro lugar que o termo bastardo está mal em
pregado desde que houve perfilhação pelo rei de Portugal. As ordenações de
58
INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA

reino, equiparando para todos os efeitos, os perfilhados aos legitimos não auto
rizavam tal denominação.
De Brites de Albuquerque cita o 2.º marido com pleno esquecimento do
primeiro : Gaspar Dias de Ataíde de quem teve vários filhos. Não há razão
para começar a descrição por Jerônimo de Albuquerque Maranhão 3.º filho,
deixando de lado Manoel e André que, além de filhos, eram concunhados de
Jerônimo de Albuquerque.
Não é também exato que o rei tivesse legitimado todos os 9 filhos que
cita de Jerónimo de Albuquerque com outras mulheres. A lista, aliás, está
incompleta. 3-4 foram os rebentos de Jerônimo de Albuquerque sendo 11 legi
timos de D. Felipe Melo.
A enumeração dos descendentes de Jerónimo de Albuquerque está arbi
trariamente organizada. Damião Gonçalves Carvalhosa, genro de Jerônimo de
Albuquerque, por se ter casado com Simộa de Albuquerque, aparece entre
Pedro de Albuquerque Camara e Luiz de Sousa Furna pertencentes a outro
ramo ; isto é, ao de Maranhão. Do mesmomodo Afonso de Albuquerque Melo,
filho de José de Sá e Albuquerque e Catarina de Albuquerque, não deveria
estar incluído na classificação dos descendentes de Jerônimo de Albuquerque
Maranhão.
Outras observações teriamos a fazer de menor importancia. Pedinios a
publicação das presentes linhas.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Manuel dugusto Velho da Mota Maia , do Rio de Janeiro :
" Recebi a Revista Genealógica Brasileira ( n.910 ), interessante com ,
sempre ".
Do tenente - coronel José Antônio Praxedes, comte . do 7.0 B. C. II . de
Minas :

“ Ao erudito patricio sr . coronel Salvador de Moya, D.D. Presidente Per


pétuo do Instituto Goncalógico Brasileiro, agradecendo - lhe a gentileza da
cſerta de um exemplar da Revista Genealógica Brasileira, 1.º semestre de 1943,
n . ° 7. á Biblioteca do 7.0 B. C. M., o tenente- coronel José Antônio Praxedes.
Cmte . do 7.º B. C. 11. , cumprimenta -o e externa o seu desejo de ver melhor
compreendido o . estudo proveitoso da Genealogia Nacional, que tão bem escla
rece os sucessos havidos no desenvolvimento de nossa Raça ”.
Do Reimo. Jonsenhor Gabriel dmnador dos Santos, Secretário do tries
bispado de Diamantina :
“ Em nome de S. Excia . Dom Serafim Gomes Jardim , Arcebispo desta 9

Diocese, ausente em Visita Pastoral, apresento seus agradecimentos ...


excelente trabalho, fruto de vastos conhecimentos e dedicação ..." (Refere - se
á Revista n .° 10 ).

59
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

PRINCIPIANTES EM GENEALOGIA

Os principiantes em genealogia lutam com dificuldades para organizar


2
sua ascendência e árvore de costado. Não é possivel estudar qualquer
familia brasileira limitando - se a um Estado. As familias brasileiras do
Norte, Centro e Sul , estão intimamente entrelaçadas, sendo necessário con
sultar, no minimo, as sete obras seguintes, indispensaveis a todo o principiante.
Para facilitar damos o preço e também o endereço onde podem ser adqui
iridas :
1. ° ) “ Catáloyo Genealógico ", de frei Jaboatão ( Bahia ). No Instituto
Tiistórico Geográfico Brasileiro, rua Augusto Severo , + - Rio de Janeiro.)
I'reco : Cr $ 12,00 .
2.0 ) " Nobiliarquia Pernambucana ", de Borges da Fonseca, 2 grossos
volumes, de cerca de 1.000 páginas. Va Biblioteca Nacional, Avenida Rio
Branco , 219 - Rio de Janeiro. Preço : Cr $ 60,00.
3.° ) “ Vobiliarquia Paulistana ", de Pedro Taques. No Instituto His
tórico e Geográfico de S. Paulo , á rua Benjamin Constant. 152 - 2 volumes
Preço : Cr$ 40,00 .
4.0 ) " Genealogia Mineira ", + grossos volumes, com O autor Artur
Rezende, rua Cascata . 44 ( Muda da Tijuca ) Rio de Janeiro . Preço :
Cr $ 80,00.
5.9) “ Genealogia Paranaense ", de Francisco Negrão, com a viuva, ali
cuidado do Dr. Artur Martins Franco, rua Buencs Tires, 200 - Curitiba - 4
volumes. Preço : ( r. 80,00
6.9 ) " Genealogia Riograndense ", como0 autor , Dr. Jorge Godofredo
Felizardo. Caixa Postal, 299 - Rua Sarmente Leite, +25 - Porto Alegre -
! ." volume. Preço : Cr $ 20,00.
7.91 “ Genealogia Paulistana ", de Silva Leme, na séde administrativa
slo Instituto Genealógico Brasileiro , rua Voluntários da Pátria, 2912 - 9 po
lumes, com cerca de 600 páginas, cada um . Preço : Cr$ 180,00 ( tem pe
ueno defeito numa capa ).

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do Ermo. Siur. Conde de Jaruco , de Cuba :

" Recebi el Anuario Genealógico Brasileiro, un tomo. Indices Genealó


gicos Brasileiros, Revista Genealógica Brasileira, Biblioteca Genealógica
Brasileira. Muchisimas gracias. Lo felicito por tan admirables publicaciones.
Espero que me tenga presente para las proximas y para las que me faltam ”.
Do dr. Décio de Vasconcelos, de Belo Horisonte :
“ Arim de poder colaborar mais ativamente nas suas elogiosas atividades
( 1) prol da Genealogia Brasileira , peço transferir -me para a classe de Efetivo ".
60
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO DE JANEIRO
FILLADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Genealogia Fluminense
Freguesia de N. S. da Conceição do
Alferes

FRANCISCO KLÖRS WERNECK

Parte 1.a Batismos 1771-1828


( Pais casados nesta e noutras freguesias )
Parte 2.a Casamentos 1784-1826
( Cum filhos nascidos nesta freguezia )
Parte 3.a Casamentos 1801-1825
( Sem geração nesta freguezia )
Casamentos 1828-1848
(Geração não pesquisada nesta -fre
guesia ).
PARTE 1.a

Filhos de :
1 ) Manoel de sevedo Ramos, nat. e

bat. na freg. de S. Antônio da Ber


tióga, bisp. de Mariana, f. I. de Ma
noel de Azevedo Mattos, nat: e bat.
na freg. de N. S. da Piedade da Ilha
Dr. Francisco Klörs Werneck do Pico , bisp. de Angra, e Antonia
Ribeira ( filha de João Verneck e Isa
bel de Souza ) nat. e bat. na freg. de
Pilar do Iguassú, bisp. do Rio de Jan. ', de s. m . Ana Maria Verneck ,
nat. da mesma freg. de S. Antonio e bat. na capela do Ribeirão, f. 1. de
Fabião Pereira de Azevedo, nat. e bat. na freg. de S. Miguel de La
bregos, bisp. do Porto , e de Angela de Souza ( filha de João Verneck
e Isabel de Souza ) nat. e bat. na mesma freg . do Pilar. ( Continuando
geração da Paraiba ).

61
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Maria ( 20-8-1771), Antonia ( 11-10-1772 ). João ( 12-4-1774 ) . Mano


( 26-12-1776 ) , Ana ( 11-8-1778 ), Joaquim ( 18-10-1779 ). Felix (25-5
1784 ), Maria ( 16-8-1785 ) e Quitéria (29-1-1788 ). ( * )
2) Inácio de Souza V'ernek, nat. e bat. na freg. de N. S. da Piedade da
Borda do Campo, bisp. de Mariana, idem n.º 1 , e de s. m . Francisco .

das Chagas, nat. e bat. na freg. da Candelária do Rio de Jan.°. f. I. de


Francisco das Chagas Monteiro e Isabel Maria da Vizitação, ambos
da mesma freg. da Candelária (continuando geração da Sé do Rio de
Janeiro ).
Manoel ( 6-9-1774 ) . Ana ( 3-6-1776 ), Francisco ( 19-1-1778 ) . Candida
12-4-1780 ), Francisca ( 11-7-1783 ) . Isabel ( 22-3-1785 ) . Inácio ( 11-12
1786 ), Joaquina ( 24-9-1789 ) e José ( 11-7-1792 ). ( ** )
3) Joaquim da Silva de Godoy , nat. e bat . nestà, f. 1. do Cel . Fernando
da Silva, nat. e bat. na Vila de Santarém , Portugal, e Ana Eufrazia da
Cunha, nat. e bat . na cid. de S. Paulo, e de s. m . Ana Maria de Jesús,
nat . e bat. na freg. de Guarapiranga, f. I. de Cristovão da Cunha de
Moraes, nat e bat. na freg. de Taubaté, bisp. de S. Paulo, e Leonor
Barbosa de Jesús, nat. e bat, na freg. de Guarapiranga, bisp. de Mariana.
Joaquim ( 7-3-1771 ) ..
4) Antonio da Cunha Sanches, idem , 11.º 3 , e de s. m . Custodia Maria de
S. Tereza, nat. e bat. na capela de S. Gonçalo da Campanha do Riu
Verde, bisp. de Mariana, f . 1. de Manoel João Villa Velha, nat . da vila de
Povoa do Varzim , bisp. do Pôrto , e Maria Pedrosa Leme, nat . da vila
de S. Antonio de Guaratinguetá ( continuando geração da Paraíba ).
José ( 14-4-1771 ) . Tereza ( 7-10-1772 ) . Francisco ( 30-6-1774 ) . Luiz
( 7-1-1776 ) , Luiza ( 13-4-1777 ), João ( 29-6-1778 ). Joaquim ( 11-4-1780 ).
Ana ( 7-5-1781 ) e Bento ( 27-1-1787 ) .
5 ) · Fernando da Silva de Moraes, nat. e bat. na freg. de Antônio Pereira
do bisp . de Mariana, f . 1. do Cel. Fernando da Silva e Ana Eufrazia
da Cunha ( vêr 11.° 3 ) , e de s . m . Ana Isabel do Rosario, nat. da freg .
de X. S. da Conceição de Pouso Alto no caminho de Parati , termo do
Rio das Mortes, f. 1. de Manoel João Villa Velha e Maria Pedrosa Leme
( vêr 11.° 4 ) continuando geração da Paraíba.
Francisco ( 10-6-1771 ) .
José Machado Teixeira, nat. ( la Ilha de S. Jorge e bat . na freg. de N.
S. do Rosário, f. 1. de Antonio Martins Gonçalves e Isabel Machado,
idem , idem , e de s. m . Maria da Conceição Pedrosa , nat. da vila de Gua
ratinguetá e bat. na freg. de N. S. da Conc. de Pouso Alto, l . I. de
.

Manoel João Villa Velha e Maria Pedrosa Leme ( vér 11.º 4 ) .


Barbara ( 7-8-1771 ) .
7 ) Pedro Rodrigues Manso, nat e bat. na freg. de N. S. da Ascenção da
vila de Cascais, patr. de Lisboa, f . 1. de Antonio Rodrigues Leal e
(*) No espaço de 1779-84 . nasceram Inácio , Isabel e Teodoro , dados como batizados
também nesta freguesia , os dois primeiros dos quais com geração a seguir ( Inácio de Sousa
Werneck e Isabel Maria da Encarnação ).
( ** ) Os 3 primeiros filhos foram Maria do Carmo e Luiza Maria Angelica Verneck , bati
zadas a 17-7-1770 e 21-1-1773, com geração, e Inácia, batizada a 28-9-1771 , que morreu solteira,
todas da Sé do Rio .

62
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO DE JANEIRO
Maria do Espirito Santo, idem , idem , e de s. m . Rosa Maria de Jesús ,
nat , e bat. nesta , . 1. do Cel. Fernando da Silva e Ina Eufrazia da
Cunha ( vêr n.º 3 ) .
Pedro ( 9-10-1771 ) , Pedro ( 22-5-1774 ) . José ( 24-10-1776 ). Maria (24
3-1778 ), Antonio (16-3-1780 ) , Manoel ( 5-3-1786 ).
João de Godoy de Moraes, nat. de S. Paulo, f. 1. de Gaspar de Godoy
Ribeiro, nat. de S. Paulo e bat. da freg. de Nazaré , e Ana Maria Pe
drosa de Moraes, nat. de S. Paulo e bat. na freg . de N. S. da Concei
ção, e de s . m . Maria Vieira da Maia, nat. de S. Paulo, f . 1. de Fran
cisco das Chagas. de Taubaté, e Isidora Portes d'El Rey . nat. e bat.
na freg . de Taubaté.
Helena ( 3-11-1771 ), Inácio ( 29-12-1774 ) .
Joaquim Dias da Rosa , nat. da Ilha do Faial , e bat na freg. da Graça.
f . 1. de Antonio Dias e Josefa da Conceição, idem , idem , e de s . m .
Intonia Bernarda de Jesús, nat. da Ilha do Pico , f . 1. de Manoel Ro
Krigues e Teresa Bernarda, naturais da mesma Ilha , freg. das Ribeiras.
( Continuando geração de Sacra Familia ) .
Maria ( 3-3-1772 ) . Manoel ( 8-12-1774 ) ..
José Rodrigues da Cruz, nat. e bat. na freg. de S. Ina da Carnota
patr. de Lisboa, f. I. de João Rodrigues e Paula da Cruz, ambos da
mesma freg. e patriarcado, e de s . m . Francisca de Siqueira e Vloraes,
nat. da vila de Pitangui, f. I. do Cap. Antonio José Leme, nat. da
vila de Mogi. bisp. de S. Paulo , e Gertrudes de Siqueira e Moraes.
nat. da freg. de X. S. do Pilar da vila de Pitangui, bisp . de Mariana
( continuando geração de Pitangui).
Francisco ( 14 -+ - 1773 ) . Joaquim ( 21-4-1774 ). Luiz (6-9-1775 )), Braz
( 20-10-1777 ) . Joaquin ( 11-4-1780 ) . Ana ( 25-12-1781 ) . Rosa (8-2
1784 ). Boaventura ( 27-7-1789 ), Paula ( 4-7-1790 ) , José ( 2-4-1793 ).
José ( 8-9-1794 ). De 2.a nupcias com Joaquina Maria de Rezende, nat.
(la freg. dos Prados e bat. na capela de N. S. da Gloria de Res
saca , f. I. de Joaquim Ferreira da Silva, nat. do termo de Rifaina de
Soiza, bisp. do Porto, e Ana Joaquina, da mesma freg . dos Prados,
bisp. de Mariana, nasceram os seguintes filhos :
Maria ( 8-9-1795 ), Peregrino ( 10-5-1797 ), José ( 9-7-1798 ), João ( 8
10-1799 ) , Nicolau ( 6-4-1801 ) e Joaquim ( 8-9-1803 ) .
11 ) Felix da Silva Campelo, nat. do Rio de Jan.º e bat. na freg. de Pilar do
Iguassú, f. 1. de José da Silva Campello, nat. de Vila Franca e de Isabel
de Souza , nat. do Rio, e de s. m . Margarida da Conceição, nat. e bat. na
freg. de Inhomirim , f. 1. de Manoel Antunes Aldeia, nat. da aldeia da
Ponte e termo dos Alfaiates, bisp. de Guarda, e Clara Moreira da Rosa,
nat. da vila de S. Sebastião de Barra Fora . bisp. de S. Paulo ( conti
nuando geração da Paraíba e do Pilar ).
Vicente ( 3-7-1775 ) .
!2 ) Francisco Luis dria , nat. da Ilha do Pico , f. I. de Manoel d'Avila Ra
poso e Clara de S. Francisco , também da Ilha do Pico freg. de N. S. da
Piedade, e de s . m . Ontéria Felicia de S. Rosa , nat . da freg . da Paraíba,
63
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

f. 1. de Manoel Gomes Leal, nat. da mesma freg. da Ilha do Pico, e Te


reza de Jesús, nat. da freg. de X. S. da Piedade da Borda do Camp
bisp . de Mariana .
Manoel ( 2-1-1776 ) , Francisco ( 19-10-1777 ) e Antonio ( 18-10-1779 ) .
13 ) João Vieira de Souza, nat. da Ilha de S. Jorge e freg . de N. S. do Rosa
rio , f . 1. de Ambrósio Vieira e Maria Pereira, idem , idem , e de s . m
Ana Isabel do Rosário , nat. e bat. nesta , f. 1. de José Machado Teixeira
e Maria da Conceição Pedrosa ( ver n.º 6 ) .
João ( 12-11-1776 ). José ( 29-9-1778 ), Manoel ( 27-9-1780 ) . Joaqui
( 26-9-1785 ) , Maria ( 21-12-1787 ) , Ana ( 20-6-1792 ) e João ( 15-1-1795)
14 ) Antonio Borges de Carvalho, nat. da Ilha de S. Miguel, vila de Lagoa.
freg. do Rosário, e de s . m . Margarida de Sousa, nat. de S. Antonio da
Bertioga, freg. de N. S. da Piedade da Borda do Campo, bisp. de Ma
riana ( continuando geração da Paraíba ) .
Joaquim ( 20-12-1776 ), Margarida ( 11-1-1779 ), Vicente (20-10-17811.
Inácio ( 24-2-1784 ).
15 ) Manoel Dias, f. I. de Antonio Dias e Josefa da Conceição , todos natu
rais e batizados na freg. da Graça da Ilha do Faial, e de s . m . Rosa
Joaquina, f. 1. de Felipe José Xavier e Mariana Rosa da Trindade, Podun
nats . e bats. na freg. de S. Catarina da mesma Ilha.
Vitório (24-3-1778 ) e José ( 23-9-1779 ) . De 2.as nupcias com Ana Ju
ria da Penha, nat. da freg. de Sacra Familia, f. I. de José Nunes de .

Araujo, nat. da freg. de Inhaúma, e Angela de Menezes Moniz , nat. dla


freg. de N. S. da Guia de Pacobahiba , bisp. do Rio de Janeiro.
Manoel ( 6-7-1781 ) , Maria ( 12-8-1783 ) . Ana ( 2-9-1785 ), José ( 1-11
1787 ) . Joaquina ( 30-11-1789 ), Rosa ( 15-1-1792 ). Luiza ( 25-11-1793 .
Joana ( 10-10-1795 ). Joaquim ( 16-10-1797 ), Inácia ( 5-9-1799 ). Fran
cisco ( 8-1-1802 ) .
16 ) Inácio Corrêa Tavares, nat. e bai. na ireg. da Candelaria do Rio ck
Janeiro, f. 1. do Cap. Francisco Tavares, nat. de Alemtejo, Portugal, e de
Isabel Correa de Oliveira , nat. da freg. do Pilar, e de s . m . lucia llit
ria de Jesús, nat, e bat. na ireg. de V. S. do Pilar do bisp. do Rio de
Janeiro, f. I. de Antonio Dias e Josefa Maria da Conceição ( ver 11.0 15
Maria ( 14-9-1778 ) e José ( 17-6-1780 ) . ( *** )
17 ) José de Oliveira Ribeiro, nat. e bat. na freg. de S. André da Vila Nova,
conselho da Cabeceira do Basto, f . 1. de Jacinto de Oliveira e Maria
Ribeiro , naturais e batizados na mesma freguezia, e le s . m . Ilaria 17.
tória, nat. e bat. nesta , f. I. de José Machado Teixeira e Maria da Con
ceição Pedrosa ( vêr n.º 6 ).
Ana ( 20-8-1778 ) , José ( 6-7-1780 ), Maria ( 30-10-1783 ) . Francisca
( 24-11-1788 ) e Mónica ( 29-5-1791 ) .
18 ) José da Silva Cantpelo, nat. do Rio de Jan.º e bat. na freg, le l'ilar
do Iguassú , f . 1. de José da Silva Campello e Isabel de Souza rres
( *** ) Maria Maria Luiza de Oliveira ) , casada com o Sargento -Mór José Maria de Gua
dalupe , foi trisa ó do compilador destas certidões. Seu irmão José ( José Inácio Corrêa Tava .
res ) foi um dos primeiros povoadores da freguesia de Vassouras,

64
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO DE JANEIRO

11.º 11 ) , e de s . m . Inácia Maria da Conceição, nat. e bat. na freg. de


Inhomirim , 'f. 1. de Manoel Antunes Aldeia e Clara Moreira da Rosa
( vér n.º 11 ) . (Continuando geração da Paraíba ).
Ana ( 18-10-1779 ) .
19 ) José Dias de Souza, nat. da Ilha do Faial e bat. na freg. da Graça,
f. 1. de Antonio Dias e Josefa da Conceição ( ver n.º 9 ) , e de s. m .
Ana Rodrigues, nat . e bat . na freg. da Borda do Campo, f. 1. de João
Antunes do Prado e Antonia Soares, naturais do bisp. de S. Paulo .
Antonio ( 10-9-1780 ) , Vicente ( 1-3-1783 ), Francisco ( 21-2-1785 ) ,
Tereza ( 16-6-1790 ), Luiza ( 16-12-1792 ) .
20 ) Manoel José de Abreu e Silva, nat. e bat . na freg. de Sant'Ana da
Carnota , f. 1. de José Luiz de Abreu e Maria da Silva, idem , e de
s. m . Eugenia Pereira Gomes, nat . da freg . de N. S. do Pilar das Con
gonhas do Sabará , bisp. de Mariana , f. 1. de Antonio Pereira Braga e
Ana Maria .
Joaquina ( 11-11-1782 ) , Eugenia ( 2-11-1784 ), Luiza ( 14-7-1787 ) , An
tonio ( 9-1-1789 ) , José ( 3-5-1790 ), Manoel ( 10-10-1791 ) .
21 ) Manoel dos Santos Rodrigues, nat. desta , f. l . de Bartolomeu dos San
tos Rodrigues, nat. de Lamego, e Sebastiana Correa de Oliveira, nat. da
Colonia do Sacramento , e de s . ' m . Fabiana Maria de Jesús, nat. da
freg. do Pilar, f. 1. de Joaquim Dias de Figueiredo, nat. de Portugal,
e Antonia Corrêa Passos , nat. do Rio de Janeiro.
Manoel ( 20-6-1785 ) .
22 ) João Machado Botelho , nat. da freg. da vila vlas Velhas da Ilha de
São Jorge, f. 1. de João Botelho e Catarina do Espirito Santo, idem ,
idem , é' de s. m . Catarina do Rosário, nat. da freg. da vila da Calheta
da mesma Ilha, f. 1. de Antonio Pereira Simas e de Antonia Maria do
Rosário , idem , idem .
Manoel ( 14-3-1788 ) , Luiza ( 21-10-1789) , Rosa (9-10-1791), João
( 15-9-1793 ) , Maria ( 9-10-1795 ) , Inácia ( 30-9-1797 ) , Maria ( 11-8
1799 ), Joaquina ( 24-1-1802 ), Joaquim ( 14-12-1803 ).
23 ) Manoel Cardoso Netto, nat. da freg. de N. S. da Piedade da Ilha do
Pico, f. l. de Tomé Gregorio Netto e Maria Cardoso, idem , idem , e de
s. m . Maria de S. Francisco, idem, idem , f. l. de Manoel Vieira Leite
de Maria de S. Francisco , idem , idem .
João ( 26--9-1788 ) , Rosa ( 18-10-1792 ) , José ( 1-1-1794 ) .
24 ) Domingos Antonio Gularte, nat. da Ilha do Pico , f. 1. de Manoel Pe
reira Gularte e Maria Valim , e de s . m . Maria de S. Antonio, nat. da
Ilha do Pico, f. l . de Manoel Soares Gularte e Maria de S. Antonio .
Quitéria ( 22-3-1789) .
25 ) Antonio Vieira Machado, nat. da freg. da Praia da Ilha Terceira , f. 1.
de Francisco Machado e Mariana das Candeias, idem , iden , e de s. m .
Ana Maria d'Assumpção, nat. e bat . na freg. da Borda do Campo, f. 1.
de Bartolomeu Cardoso , nat. da Ilha do Pico, e de Maria de Jesús, nat.
da mesma freguesia da Borda do Campo, bisp. de Mariana.
Francisca ( 30-11-1790 ). Emerenciana ( 30-11-1792 ) .

65
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

26) Antonio Soares de Castro, nat. e bat . nesta, f. 1. de João Pereira, nat.
de Portugal, prov. do Minho, e de Tomazia de Jesús, nat. de Guara
piranga, bisp. de Mariana, e de s. m. Lourença Maria de Jesús, nat. da
freg. da Paraíba, f. 1. de João de Souza Villar, nat. de Portugal , e Joana
Josefa da Silva, nat . de S. João d'El-Rey, bisp. de Mariana. (Continuan
do geração da Paraíba ) .
José ( 3-1-1797 ) , Joaquim (20-8-1799 ), Leocadia ( 28-12-1803 ) . Ana
( 16-3-1806 ), Antonio ( 12-7-1808), Maria ( 19-3-1811 ).
27 ) Antonio Ribeiro da Cruz, nat. de Pitangui, bisp. de Mariana, f. I. de 0
José Rodrigues da Cruz e Francisca de Siqueira de Moraes ( vêr n.° 10) .
e de s. m . Leonarda Maria de Rezende, nat. do arraial dos Prados, f. 1.
do Cel. Severiano Ribeiro, nat . de Loures, patr, de Lisboa, e Josefa
Maria de Rezende, nat. da freg. dos Prados.
Ivo ( 8-6-1794 ), Francisco ( 18-3-1798 ), Ana ( 18-2-1804 ).
28 ) Luiz Gomes Ribeiro , nat. de Sant'Ana da Carnota , patr. de Lisboa, f. I.
de Antonio Gomes e Joana Francisca, idem , idem, e de s. m . Joaquina
Matilde d'Assumpção, nat. da freg. de Santa Rita do Rio de Janeiro,
f. 1. de Antonio Ribeiro de Avellar, nat. na mesma freguezia da Carnota,
e Antonia Maria da Conceição, nat. da freguezia de Santa Rita . ( *** )
Luiza ( 19-5-1798) , José ( 5-10--1800 ), Joaquina ( 29-11-1801 ), Ma
noel ( 2-11-1806 ), Maria ( 24-10-1807 ) , Paulo ( 22-10-1809 ), Margarida
( 19-10-1810 ) , Leocadia ( 17-5-1812 ) , Felisberta ( 27-2-1814 ), Claudia
( 1817 ) e Quintiliano ( 14-2-1819 ) .
29 ) João de Vargas Pereira, nat. da freg. da Graça da Ilha do Faial, f. 1.
de José Pereira Garcia e Antonia Tomazia, idem , idem , e de s. m .
Maria Joaquina de Jesús, idem , idem , f. 1. de Manoel Dias Nunes, idem ,
idem , e Tereza Inácia, idem , freg. de Pedro Miguel.
Francisca ( 22-1-1797 ) , José ( 23-8-1801).
30 ) Manoel da Silveira Machado, nat. e bat. na freg. de N. S. da Piedade
da Ilha do Pico, f. 1. de Antonio da Silveira Machado e Domingas da
Conceição, idem , idem , e de s. m . Porcina Maria de S. José , nat. e bat.
na freg. de N. S. da Boa Viagem de Curral d'El - Rei , bisp. de Mariana,
f. 1. de Luiz Soares de Meirelles, nat. da freg. da Cachoeira do Campo,
e Ana Maria Caldeira, nat. e bat. na freg. de N. S. do Pilar de Congo
nhas de Sabará, bisp. de Mariana.
Manoel ( 22-1-1798 ) , João ( 14-7-1799 ) , Ana ( 26-1-1804 ), Francisco
( 16-6-1805 ), Ana ( 28-10-1806 ), Candida ( 24-9-1810 ) .
31 ) Antonio Ribeiro Guimarães, nat. de Vila Franca do bisp. de Coimbra,
f. 1. de Manoel Ribeiro e Micaela Maria, naturais da mesma freguezia,
e de s. m . Vitória Clementina, nat. da freg. de S. José do Rio de Ja
neiro, f. 1. de Antonio da Rosa de Medeiros e Tereza Maria de Jesús,
naturais da Ilha do Faial, bisp. de Angra.
Francisco ( 30-7-1798 ) , Manoel ( 14-5-1800 ) , Ana ( 29-1-1802 ).
( *** ) Casaram - se em 1794 no Rio de Janeiro, onde nasceu em 1796 o 1.º filho, Claudio
Gomes Ribeiro de Avellar, Barão de Guaribú . Depois de Luiza, José e Joaquina, nasceu
também no Rio ( freg. de Santa Rita ), João em 17-1-1805, sendo éste o Barão e Visconde da
Paraíba .

66
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO DE JANEIRO

32 ) Manoel Francisco da Silva, f. 1. de Antonio Francisco e Maria de Je.


sús, naturais e batizados na freg. de N. S. da Piedade da Ilha do Pico,
e de s. m . Maria Joaquina do Nascimento, f. 1. de Manoel Cardoso
Netto e Maria de S. Francisco, idem , idem ( vêr n.º 23 ) .
José ( 3-6-1800 ).
33 ) José de Souza Vieira , f. 1. do Cap. João Vieira de Souza e Ana Isabel
do Rosário, e de s. m . Maria Inácia dos Santos, f. 1. do Alferes Joãn
Barbosa dos Santos e Luiza Inácia da Conceição. ( Ver n . 13 ) .
Rita ( 7-11-1802) , Francisca ( 24-1-1803 ), Maria (21-2-1805 ).
34 ) Maximiano Rodrigues de Araujo, nat . e bat. na freg. de N. S. da Pie
dade da vila de Barbacena, f. 1. do Licenciado Manoel Rodrigues de
Araujo e Inácia Joaquina de Oliveira, e de s . m . Ana Josefa do Espirito
Santo, nat . e bat . na capela de Sant'Ana das Cebolas, filial da Matriz
de Inhomirim , f. 1. do Alferes Pedro Tomé Gonçalves e Maria Agueda
Correa de Oliveira. ( Continuando geração da Paraíba ).
Mariana ( 20-4-1805 ), Ponciana ( 13-4-1807 ), Francisca ( 5-9-1810) .
35 ) Antonio Delfim da Silva e s. m. Rosa Maria do Viterbo.
Luiza ( 13-6-1805 ), Miquelina ( 9-5-1806 ), Ana ( 10-11-1807 ) , Luiza
( 8-4-1810 ).
Francisco ( 26-6-1815 ) , Maria ( 20-9-1820 ) .
36 ) José Maria Salter de Mendonça, f. 1. de José Mascarenhas Salter de
Mello e Mendonça e
e s. m. Rosa Joaquina do Bomsucesso , nat. e bat. na freg. de Santa Ri
ta do Rio de Janeiro, f. 1. de Antonio Ribeiro de Avellar e Antonia
Maria da Conceição . ( Ver n .° 28 ) .
Antonio (22-6-1806 ), Joaquim (29-9-1811), Luiz ( 1-8-1813 ) , Maria
( 25-5-1815 ) , Antonia ( 10-2-1818 ) .
37 ) Francisco Quirino da Rocha , nat. de Pilar do Iguassú e bat . na freg .
de S. Rita do Rio de Jan.°, f . 1. de José da Rocha Chaves e Josefa Ma
ria da Camara, e de s. m . Luisa Maria de Jesús, nat. da freg. de S.
Francisca ( 12-8-1806 ), Tereza ( 9-7-1809 ), Inácio e Luiz ( 25-7-1811 ) .
Antonio de Jacutinga e bat. na mesma freg. supra , f. 1. de Manoel Pi
nheiro de Souza e Tereza Maria de Jesús.
38 ) Vicente Borges de Carvalho, nat. e bat. nesta, f. 1. de Antonio Borges
de Carvalho e Margarida de Souza ( vêr n .° 14 ) , e de s. m . Maria
Teresa de Jesús, f. 1. do Tnte. Manoel Antonio da Fonseca e Maria
Felizarda de Moraes.
Manoel ( 20-7-1810 ), Antonio ( 5-11-1816 ) .
39) José Dutra do Espirito Santo, nat. e bat. nesta, f. 1. de José Dutra Na
varro, nat . da Ilha do Faial e Maria Inácia de Jesús , nat. e bat. nesta ,
e de s. m . Ana Maria de Jesús, nat . e bat. na freg. de Sacra Familia,
f. l . de Antonio da Silveira Dutra e Maria Inácia da Conceição.
José ( 19-1-1811 ) , José ( 25-3-1813 ) , João ( 21-2-1815 ) , João ( 9-12
1816 ) , Maria ( 19-3-1820 ) . Fortunata ( 24-10-1821 ) . Antonio (24-1
1825 ), Joaquim ( 26-11-1826 ).
67
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

40 ) Jerônimo Martins Coimbra, nạt e bat. na Sé do Rio de Jan.", f. I.


de Martinho Mariins Coimbra e Angelica Rosa das Virgens, e de s. m .
Rosa Joaquina da Trindade, nat . e bat. nesta, f. 1. de Manoel Dias da
Rosa e Ana Maria da Penha .
Laurinda ( 5-7-1812 ) , Manoel ( 26-6-1815 ) .
41 ) João Barbosa dos Santos, nat. e bat. na freg. de Sacra Familia, f. 1.
de José Luiz dos Santos, nat. de S. Tiago de Guifaens do Couto de
Leça , e Inácia Maria do Rosário, nat. da Borda do Campo, e de s.
m . Luiza Inácia da Conceição.
Maria ( 27-10-1816 ) , Guilhermina ( 23-10-1825 ) .
42 ) Manoel Francisco Moniz, f. 1. de Francisco Moniz de Albuquerque e
Bernarda Maria da Silva , e de s. m . Delfina Rosa do Espirito Santo,
f. 1. de Joaquim Moniz de Albuquerque e Florencia Maria de Jesús.
Joana ( 30-7-1817 ).
43 ) Antonio Francisco Dutra, f. 1. de Francisco Dutra Luiz, nat. da freg.
de S. Catarina da Ilha do Faial e Antonia Maria de Lacerda, idem ,
idem , e de s . m . Isabel Margarida, f. 1. de Francisco Antonio Pereira,
nat. e bat. na freg. de S. Roque da Ilha do Pico e Maria Clara Felicia ,
nat . e bat. na freg. de S. Salvador da Ilha do Pico .
Antonio ( 1-8-1819 ), Francisco ( 26-9-1821 ), Carolina ( 7-7-1823 ).
44 ) Joaquim José de Mendonça Dormund, f . 1. do Cap. Melchior de Men
donça Dormund Pizarro Vargas e Catarina da Gama Araujo, e de s. m .
Ana Joaquina da Silva, f. 1. de Manoel Pereira Navaes e Francisca
Joaquina da Silva.
Joaquina ( 3-6-1819 ) . Manoel ( 5-6-1820 ) , Francisca ( 2-4-1821 ). Joa
quim ( 15-2-1824 ) . Manoel ( 11-12-1825 ) .
45 ) Pedro Tomé Gls. de Oliveira, f. 1. do Cap. Pedro Tomé Gonçalves, nat.
da freg. de Pilar do Iguassú e de Maria Agueda Correa de Oliveira,
nat. desta freguezia, e de s . m . Maria Luisa da Conceição, nat. e bat.
nesta, f . I. de Joaquim Alves Pinto , nat. e bat. na Sé do Rio de Janeiro
e Tereza Maria de Jesús, nat . e bat. nesta .
Inocencia ( 30-10-1819 ), Ana ( 19-8-1821 ). José ( 29-10-1826 ).
46 ) João Corrêa de Figueiredo, f. 1. de Antonio José de Figueiredo e Anto
nia Maria de Jesús, e de s . m . Maria Carlota da Anunciação, f. I. de
Vicente José Lopes e Luiza Clara do Espirito Santo.
João ( 1-8-1824 ) . Antonio ( 13-6-1826 ) , Francisco ( 18-11-1827 ) .
47 ) Bento Borges de Carvalho, nat. e bat. na freg. da Paraíba , f. I. do
Sarg. Mór Manoel Borges de Carvalho, bat. na capela de S. Antonio
filial da freg. da Borda do Campo, bisp. de Mariana, e Mariana Rita das
Neves , nat. e bat. nesta , f. I. do Cap. Pedro Tomé Gonçalves e Varia
Agueda Corrêa de Oliveira ( vér n .° 45 ) , e de s . m . Maria Salomé da
Conccição, f. 1. do Tnte. Quartel Mestre Francisco José da Silva de
Moraes, nat. e bat. nesta , e Mônica Maria de Oliveira, idem .
Guilhermina ( 21-9-1823 ).
48 ) Francisco Peixoto de Lacerda l'ernek , nat. e bat. nesta, f. I. do Cap .
Francisco Peixoto de Lacerda, nat. e bat. na freg . de S. Salvador da
68
INSTITUTO GENEALÓGICO DO RIO DE JANEIRO

Ilha do Faial , e Ana Matilde Vernek, nat. e bat . na freg. da Sé do Rio


de Jan.', e de s. m . Maria Isabel de Lacerda, nat. e bat. nesta, f . 1. de
Luiz Gomes Ribeiro e Joaquina Matilde d'Assumpção ( vêr n . ° 28 ) .
Luiza ( 1-8-1824 ) , João (2-10-1825 ) , Francisco ( 20-11-1826 ) .
49 ) Joaquim José Borges de Carvalho , nat. e bat.. nesta , f. 1. de Antonio
Borges de Carvalho e Margarida de Souza ( ver n .° 13 ) , e de s. m .
Ana Rosa do Bonsucesso , f. 1. de José Gomes Lima e Eugenia Maria de
S. José.
Marcos (6-6-1824 ) , Francisca ( 25-12-1826 ) , Francisca ( 2-2-1828 ) .
50 ) Joaquim Alberto de Souza da Silveira, f . 1. do Desembargador do Paço
Francisco Antonio de Souza da Silveira e Joana Perpétua Joaquina de
Mello Queiroga, e de s . m . Antonia Margarida de Mendonça, f. 1. do
Intendente do Ouro Joaquim José de Mendonça Cardoso Figueira de
Azevedo e Maria José de Mendonça Figueira de Azevedo .
Maria ( 25-11-1824 ) .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Revmo . Pe. Frei Vitor M. Wiltgen , o.f.m., Diretor da Academia
Antoniana, do Seminário Seráfico, de Rio Negro:
" O abaixo assinado, diretor da Academia Antoniana deste Seminário
Seráfico, e pelo Padre Diretor deste mesmo Seminário, vem , nestas linhas
acusar o recebimento de dois números, 8 e 9, da Revista que V. S. dirige ,
da Revista Genealógica Brasileira. Expresso nossa satisfação pela revista que
ainda não conheciamos. A Revista, verdadeiramente, honra os que a publicam
e honra sobremodo o Brasil. E isto porque, pesquisando as arvores genealó
gicas brasileiras, muitíssimo revela da História Brasileira. Há até nestes es
tudos, algo do “ conhece -te a ti mesmo” , algo portanto de transcendental. Dai
préstimo, a relevancia de estudos que tais. A par, pois, de nossos agrade
cimentos pela gentileza da oferta , nossos cumprimentos e votos para sempre
nuaior repercussão da Revista " .
De Monsenhor Antônio Pacs Cintra, do Rio :
“ Recebi a Revista ( 11. ° 10 ) que muito agradeço ; como sempre, ótima" .
Do coronel Laurenio Lago, do Rio :
... e acuso o recebimento do n.º 10 da Revista do Instituto muito bem
organizada e grande fonte de ensinamento para os estudiosos" .
Do inajiv Adolfo Pereira Dourado, do Pará :
" Tanto o Anuário, VI vol., como a Revista n . ° 9 , todos estão magnificos,
devido a sua inteligente organização que bastante merece ser apreciada e
coadjuvada ".
Do desembargador José Francisco de Oliveira Godoi, de Goias :
" Acabo de receber o n.º 10 da Revista repositorio bem cordenado de
informações preciosas, onde se revela o seu espírito de escól, servido pela tena
cidade cie um carater que se tem sobreposto ás contingências do Presente .
I'arabens por mais este triunfo " .
69
圖 圖 圖 圖
Socios quites (até 30 - VI - 1945 )
(OS QUE NÃO FIGURAM AQUÍ , SERIA OBSÉQUIO POREM- SE
EM DIA )
Sócios efetivos ( Cr$ 120,00 anuais ) - Conselheiros, orientadores técnicos
do Instituto :

Adalzira Bitencourt Décio de Vasconcelos


Adolfo Konder Djalma Forjaz
Afonso José de Carvalho Domingos Laurito
Agenor Guerra Corrêa Edgar Bromberg
Alberto Clementino de Azevedo Eduardo Tavares do Carmo
Eduardo Vaz
Alceu de Campos Pupo Egon Prates Pinto
Alcindo Brito
Alexandre Guimarães dos Santos Eldino Brancante
Alfredo Penteado Filho Enéas Cesar Ferreira
Alfredo de Sequeira Filho Ernesto de Morais Leme
Aluizio de Faria Coimbra Ernesto Sampaio de Freitas
Amadeu Gomes de Souza Ervin Hirschowicz
Américo Maciel de Castro Junior Esáu Corrêa de Almeida Morais
Amilcar Salgado dos Santos Eugênio de Mendonça Paes Barreto
Antônio da Gama Rodrigues Felipe Nery de Siqueira e Silva
Antônio Paes Cintra , monsenhor Felix Guisard Filho
Argemiro Martins Barbosa Flavio Xavier de Toledo
Artur de Vasconcelos Francisco de Assis Carvalho Franco
Artur Vieira de Rezende e Silva Francisco Flores da Cunha
Benedito Alipio Bastos Francisco Osorio de Oliveira
Caio Nelson Francisco Pires Martins
Carlos Fouquet Gastão Ferreira de Almeida
Carlos Grandmasson Rheingantz Geraldo Cardoso de Melo
Carlos da Silveira Hernani de Campos Seabra
Ciro Onesimo Maria Mondin Horacio Rodrigues da Costa
Cleveland Maciel Igor Dolgcrukij. Principe
Cristiano Klingelhoefer Jarbas Jayme
Dagoberto Sales Joaquim Gomes da Fonseca Ferreira
-

70 -
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO DE JANEIRO

Joaquim Libanio Leite Ribeiro Olmar Guterres da Silveira


Jorge Godofredo Felizardo Oscar Miranda de Freitas
José Armando Vicente de Azevedo Otávio Nunes Sousa
José Ataliba Leonel Pascoal José Napoleão Isoldi
José Hildebrando da Silva Leme Paulo Américo Passalacqua
José Pedro Leite Cordeiro Pedro de Freitas Gouvêa
Luiz Felipe de Araujo Paiva Meira Péricles Silveira
Luiz Sérgio Tomaz Rafael Franco de Melo
Lysias Augusto Rodrigues Rafael Pinheiro de Ulhôa Cintra
Manuel de Azevedo e Melo Raimundo Maranhão Ayres
Manuel Lopes de Oliveira Neto Raul Leme Monteiro
Mário A. Cardoso de Miranda Renato Egídio de Sousa Aranha
Mário de Sousa Lopes Salvador de Moya
Mário Guastini • Silvio de Campos
09

Marquesa de Chandeler Filho


Odila de Sales Pujol Vasco Smith de Vasconcelos
Olavo Dias da Silva Zenon Pereira Leite

Sócios contribuintes ( Cr $ 60,00 anuais ) Colaboradores da Revista :

Alberto Cardoso de Melo Gaspar Eugênio dos Passos


Aldo Mário de Azevedo Guilherme Pires de Carvalho e Al
Antonio Soares de Lara buquerque
Armando de Alencar Guiomar de Carvalho Franco
Armando de Arruda Pereira Horst Flatau
Armando Sestini Inácio da Costa Ferreira
Armênio Jouvin , Conde Itamar Bopp
Aroldo Edgar de Azevedo Ives de Matos Vieira
Artur Martins Franco Jayme Moniz de Aragão Dáquer
Braulio Goulart João Francisco de Oliveira Godoi
Breno Bernardes de Oliveira João Oliveira de Barros
Carlos Augusto Amaral José Ardelino Fleuri Curado
Carlos Stellfeld José de Arruda Campos
99

Celso Pinheiro Filho .


Bonifácio de Arruda
Ciro Speers de Sousa Pereira Eusébio de Queiroz Mattoso
Condessa de Serra Negra Guimarães
Dário Machado de Oliveira Marcondes de Matos
..

Edgar de Toledo Malta 9 .


O'Leary Teixeira
Edmundo Augusto de Loyola Oliveira de Barros
.

Edmur de Barros Sousa Pompeo de Camargo


Elisiário da Cunha Bahiana de Rezende Enout
Eurico Branco Ribeiro Juan Voltas Nogués
Fausto Teixeira Licurgo de Castro Santos
Felix Eduardo Eschelbach Manuel Aguiar Pereira de Sousa
Francisco Maria da Rocha Werneck Augusto Velho da Mota Maia
Francisco Sales Braga

71 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Manuel Gomes de Oliveira Raimundo Trindade, conego


99
de Paiva Ramos Reinaldo Maia Souto
Viana de Castro Renato Alvin . Maldonado
Marcos Correa Ricardo . Xavier da Silveira
Mário Hermes da Fonseca Rivadavia Dias de Barros
Máximo Cruz de Azevedo Marques Rui Vieira da Cunha
Miguel Ney de Carvalho
de Paula Lima Sérgio dos Guimarães Bonjean
Nair Miranda Pirajá Sílvia de Souza Prates
Otávio Ferraz de Camargo Junior Umberto Fanganielo
Paulo de Melo Rezende Vicente Martins da Costa, monsenhor
Plinio de Oliveira Adams Waldo Leite de Magalhães Pinto

Sócios Assistentes ( Cr$ 30,00 anuais ) •

Adalberto Ortman , frei , O. F. M. Clinio de Carvalho Costa


Adauto da Câmara Coriolano Pinto Ribeiro
Adolfo Dourado Daniel Correa Trindade
Afonso Costa Décio do Amaral Correa
Alberto Engelhard Diogo Soares Cabral de Melo
Alcides Romeiro da Roza Djalma Jayme
Alexandre d'Alessandro Edmur de Aguiar Whitaker
Alfredo Freire Eduardo Caldas Viana
Alipio Lemos de Camargo Eli de Azambuja Germano
Alvaro Benjamim de Viveiros Elias Alves Correa
Américo Alves de Sene Elisiario de Camargo Branco
Amilcar Montenegro Osório Elisiário Dupas.
Anselmo Nogueira Macieira Emily Evangelina Coachman
Antônio B. Martins Aranha Ernesto Horácio da Cruz
Fernando de Figueiredo Pe Eudoro Ferraz de Campos
na
Ezequiel Ubatuba
Pinto de Avelar Fernandes Fernando de Azevedo Sales
Rubbo Muller Fernando de Freitas Filho
Arlindo de Carvalho Pinto Flávio de Freitas Gouvêa
Armando Dias de Azevedo Floresto Scarpelli
Basilio de Magalhães Fortunato Bernardo do Nascimento
Benjamim Caprio Filho Francisco Alberto Veiga de Castro
Cândido Torres Guimarães Marques dos Santos
Carlos Alberto Roxo Junior Ribeiro Junior
Carlos Migueiz Garrido Gastão José da Silva Abbot
Carmelita Sene Gilda Guimarães de Barros e Aze
Celso A. Schroeder vedo
Celso Ferraz de Camargo Guilherme Echenique
Clado Ribeiro de Lessa Echenique Filho
Claro Augusto de Godoi Lara Tupper

72
INSTITUTO GENEALOGICO DO RIO DE JANEIRO

Gustavo Adolfo Gonzaga de Si Lycurgo de Castro Santos F.


queira Manuel Hipólito do Rego :
Hagar Machuca Espanha Pombo Piñeres
Haroldo de Ipanema Moreira Maria Dulce Torres de Albuquerque
Haydée Di Timasso Bastos Cardoso de Melo
Hecilda Clark Maria Luiza Franco da Rocha
Hélio Viana Stela Novais
Heloisa Cabral da Rocha Werneck Mário Abatti
Henrique d'Avila Gonçalves Marieugenia Catta-Preta de Faria
Henrique Oscar Wiederspahn Belfort Ramos
Herculano de Carvalho e Silva Duprat Fiuza
Hildebrando Barbosa e Silva Duvivier Goulart
Hugo Fernández Burzaco, bujo Freire
Hugo Tapajós Linhares
Humberto Mendonça Filho Silveira , monsenhor
Ibiapaba de Oliveira Martins Mauro Rutledge
lor Oreste Castaldi Maury Soares Couto
Isaias Vieira de Morais Miguel Angelo de Oliveira
Januario de Freitas Simões Pires Mozart da Silva Pinto
Jarbas Ourique de Carvalho Nelson Miranda de Aguiar
Jenny Dreyfus Nely Cunha
João de Almeida Leite Morais Olga de Carapebús
João Batista de Arruda Sampaio Olinto Sanmartin
9

Batista de Magalhães Gomes Olivina Olivia Carneiro da Cunha


Jacques Ribeiro do Vale Orlando Ferreira de Oliveira
Pacheco de Almeida Prado Fo Oscarlina Alves Pinto
Mos Osvaldo Piedade Trindade
José Rabelo de Aguiar Valim Otacílio Grafulha
Joaquim Pompeo de Pina Otaviano Raimundo da Silva
Jorge Alberto Martins Tinel Otávio Corrêa de Guamá
José Bueno de Miranda Pires Coelho
de Araujo Fabricio Ramos
Ligotti Otto Granado
Marcos dos Santos Paulo da Costa Azevedo
Peres Júnior Eduardo Stempniewski
Sant'Ana Eleuterio Alves da Cunha
Sebrão de Carvalho Sobrinho Cavalcanti de Albuquerque
Vilela da Costa Pinto Emilio d'Alessandro
Júlio Marino de Carvalho Fortes de Oliveira
.
da Silveira Sudário Pedro Gonçalves de Almeida
9
de Vasconcelos Teixeira da Silveira Avancini '
Mota da Veiga Ornelas
Laurenio Lago Werneck Corrêa e Castro
Lúcio Corrêa e Castro Pio Corrêa de Almeida Morais
. Luiz Alves de Oliveira Belo José Busanelo, padre
Rodolfo de Sousa Dantas Renato Ferraz Kehl

73
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Ricardo W. Staudt Telésforo de Sousa Lobo


Rodrigo Romeiro Teodoro de Sousa Campos Júnior
Rosário Farami Mansur Guérios Ulisses Lemos Torres
Rubens de Mendonça Viriato Dutra
Rui Bizano Waldemar Aor
Romeu Maia Souto Waldomiro Borges do Canto.
Sebastião de Almeida Oliveira Resumo :
Sebastião Eugênio de Camargo Efetivos 90
Silvino Elvidio Carneiro da Cunha Contribuintes 74
Silvio da Cunha Echenique Assistentes 165
Sinésio Trindade
Sinval de Andrade Total 329

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Manuel Nogueira Viotti, presidente da Academia de Ciências e
Letras de S. Paulo :

" Venho agradecer-lhe a pontual remessa do vol . 10 da Revista Genealó


gica Brasileira , hoje recebida e de cuja leitura fruí algumas horas de repou
sante sabor mental através de suas páginas cada dia mais bem cuidadas e
selecionadas pelo prezado confrade e seus esforçados colaboradores. Alisto -me
com sincero desvanecimento entre os que comungam do alto, justiceiro e des
vanecedor parecer de S. Excia. Revma. o Sr. Bispo Dom Manuel Nunes Coelho
quando o aclamou “ Principe dos Arqueólogos" no vol. 10 da citada Revista,
pág. 565, in fine. Que esse Principado se dilate por muitos e felizes anos
ar -nos o doce fruto do seu labor são os
e que a Revista continue a proporcionar
votos que sempre formulo e que aqui lhe externo muito cordialmente " .
Do sr. Geraldo de França Bueno, de Guaratinguetá :
“ E ' com grande satisfação que venho agradecer ao bondoso e distinto
historiografo patricio a grande honra e distinção que dispensou a minha pe
quenina pessoa, incluindo o meu nome no quadro de sócios do Instituto Ge
nealógico Brasileiro ".
Do Revmo. Pe. Pedro Maciel Vidigal , de Belo Horisonte :
" Para mim é uma honra extraordinária a que sei dar o seu devido apreço,
esta de saber-me sócio efetivo do Instituto Genealógico Brasileiro. Recebi a
noticia , com uma certa emoção. E não era para menos. Agora é que estou
aprendendo a andar no complicadíssimo labirinto da Genealogia, ciência de
muita importancia pelo auxilio que presta á História, á Sociologia, á Neuri -
logia, ao Direito , á Biologia e á Moral. Entrando para o Instituto , conforta
me a certeza de que, para o meio de tão ilustres colegas, não sou conduzido
pela emulação, mas pelo desejo de seguir -lhes os passos ".

74
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

Achegas a um Brasonário Paulista


Notas histórico - genealógicas de

F. A. CARVALHO FRANCO
Notas heráldicas de

ROBERTO THUT

PEDRO TAQUES DE ALMEIDA PAES LEME

NOTAS HISTÓRICO -GENEALÓGICAS

A biografia de Pedro Taques de Almeida Pais Leme, o insigne genealo


gista de São Paulo, foi escrita magistralmente por Afonso de Taunay, no pri
meiro volume da segunda edição da “ Nobiliarquia Paulistana, Histórica e
Genealógica " , publicado no Rio de Janeiro, em 1926 .
O ilustre historiador, diretor do Museu Paulista, traça uma brilhante
exposição da vida de Pedro Taques e uma minudente análise da sua obra. O
que podemos aqui fazer é pois apenas resumir tão brilhante trabalho, na sua
parte biográfica.
Nasceu ele em São Paulo em fins de junho de 1714 e foi sexto filho
do capitão Bartolomeu Pais de Abreu e de Leonor de Siqueira Pais. Pouco
se sabe da infância de Pedro Taques. Frequentou no colégio jesuítico de São
Faulo o curso de artes e fez o que muito poucos no século XVIII conseguiram
fazer : aprendeu o francês. Obteve desse modo o grau de mestre em artes
revelando - se desde cedo o seu pendor pela história e as pesquisas genealógicas.
75
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Em 1737 foi Pedro Taques galardoado com o posto de sargento -mór da


nobreza de São Paulo . Não descurava no entanto dos seus estudos genealó
gicos e em 1742, a pedido do cônego Vilela Bueno, construiu a história dos
Buenos. De 1748 data o título dos Arrudas Botelhos, que tivemos a felicidade
de sermos os primeiros a publicar ( 1 ) e nesse mesmo ano, premido por cir
cunstâncias econômicas, dicidiu aproveitar os proventos da mineração e partiu
para Vila Bôa de Goiazes e ai foi nomeado pelo conde dos Arcos, a 30 de
janeiro de 1750, escrivão da Intendência Comissária e Guarda Moria do Dis
trito de Pilar, com jurisdição sobre os araiais de Crixás e Guarinos.
Em principios de 1754 regressava no entanto ele a São Paulo, tendo
alguma fortuna adquirida na mineração e nos proventos dos cargos que ali
exercera . Nesse mesmo ano , escrevia ele sobre a capitania de São Vicente
defendendo os direitos do conde de Vimieiro. Com o manuscrito, partiu para
Lisboa afim de entrega -lo pessoalmente ao donatário vicentino, ali chegando
em principios de setembro de 1755 e ma! se adaptava á grande Metrópole
quando a 1 de novembro deu -se o terremoto que ali tudo destruiu . Ficou
desse modo Pedro Taques sem seus apontamentos genealógicos e históricos,
sem os seus manuscritos já prontos, e sem bens materiais de especie alguma.
Não somente essa vicissitude alcançou ali o ilustre genealogista : teve tambem
lima doença grave, que o prostou no leito muitos meses, valendo -lhe então a
proteção e o amparo de d . Inés e do seu esposo, o sargento -inór João Fer
nandes de Oliveira, riquíssimos “ brasileiros ", moradores numa soberba quinta
nos arredores de Lisboa .
( sargento -mór, amigo do marquês de Pombal, não teve dificuldades em
arranjar para o seu amigo linhagista um cargo remunerador no Brasil , pre
senteando- o com o posto de tesoureiro mór da Bula da Cruzada nas capitanias
de São Paulo , Guiaz e Mato -Grosso .
Partido de Portugal a 12 de março de 1737 , permaneceu algum tempo
no Rio de Janeiro regularizando as exigências do seu novo cargo. Volvendo
depois a São Paulo ai começou a dedicar-se com afinco a novas pesquisas
liistóricas e genealógicas. Adveio - lhe nesse meio tempo uma nova fonte de
renda : a guarda moria das minas da comarca de São Paulo, cargo que obteve
{'m junho de 1763 . Encontrava -se então o linhagista no auge do seu pres
tigio e prosperidade. Era o constante conselheiro dos capitães-generais que
de então em diante advieram a São Paulo . Dos seus trabalhos concluidos,
sabe -se por essa época dos seguintes, todos desaparecidos : “ História de
São Paulo " , “ Discurso cronológico dos descobridores do Brasil" e " Elemen
tos de história de Piratininga ". Escreveui ainda que sabemos, em 1748, a
"Genealogia da nobilissima familia dos Arrudas Botelhes e Sampaios da cida
6

de de São Paulo e seu distrito ” , em 1757 as “ Adições ao titulo dos Lemes


que escreveu José Freire Montarroio " e o " Título da nobre família dos
Arias, Aguirres e Sodrés da cidade de São Paulo " , que foi copiado em Lisboa.
em 1773 , por João José de Siqueira Tavira.
(1) Vide Revista do Instituto de Estudos Genealógicos. São Paulo, Ano I, n.º II.
1937. Págs . 235 usque 283 .

76
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Tendo falecido a sua primeira esposa, d. Maria de Castro Lomba, casou


se novamente, em maio de 1761 , com d. Ana Xavier da Silva , fluminense.
Viuvo, sequentemente, consorciou -se em 1769, pela terceira vez , com d. Inácia
Maria da Assunção e Silva.
No entanto, com surpresa da scciedade paulistana, na qual o linhagis
ta era tido em alta conta, foi o mesmo duma hora para outra suspenso do seu
cargo, tendo seus bens sequestrados e intimado pelo Comissário da Bula da
Cruzada, arcediago Mateus Lourenço de Carvalho, a cobrir a quantia em que
o diziam alcançado e que era consideravel. Pedro Taques de Almeida Pais
Leme, que não era um desonesto, mas tão somente um fraco, pois empreston
a várias pessoas enormes quantias, sem que estas o pudessem pagar, viu-se
obrigado a lançar mão de tudo quanto possuia para diminuir o alcance em que
se achava para com à Bula da Cruzada, ficando desse modo reduzido á misé
ria. Para aumentar - lhe a desdita, sobreveio -lhe grave moléstia e de 1770
em diante começou para o insigne linhagista um periodo de verdadeiras torturas.
Mesmo assim , para obter algum ganho, escreveu de encomenda a " Informação
sobre as minas de São Paulo " e a “ História da capitania de São Vicente " .
E ainda assim flagelado, não se descurava êle da “ Nobiliarquia ". Em 1774
sobrevieram circunstâncias que melhoram a sorte de Pedro Taques. Embar
cnu por isso novamente para Lishóa, afim de pleitear para si alguns benefí
cios, invocando os serviços paternos. Mas os seus requerimentos ficaram
dormindo nas pastas ministeriais enquanto a sua doença , uma paralisia, vinha
avançando cada vez mais avassaladora .
Em Lisboa, entre os seus admiradores, contava · Pedro com os irmãos o
desembargador João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho, procurador geral
da coroa e da Santa Egreja de Lisboa, e dom Francisco de Lemos de Faria
Pereira Coutinho, bispo conde de Coimbra e reitor da Universidade. Ambos
eram brasileiros e muito se interessaram pela “ Nobiliarquia " de Pedro Taques,
possuindo mesmo cópia de muitos dos títulos da mesma, o que valeu não se
ter perdido de todo tão preciosa obra.
Vendo porem que nada adiantava sua permanência na corte, embarcou
l'edro Taques de regresso ao Brasil a 20 de agosto de 1776 , desembarcando
ein Santos no fim desse ano . Daí em deante a doença não mais o largou e a
3 de março de 1777 falecia êle , sendo sepultado no jazigo dos Terceiros do
Carmo. Extinguiu - se na mais extrema miséria .
A mesma triste sorte do seu autor tiveram os seus manuscritos, nenhum
cios quais teve a ventura de ser publicado em sua vida. Dispersaram - se os
cem títulos da enorme " Nobiliarquia Paulistana, Histórica e Genealógica " ,
salvando-se apenas um terço pela razão que já expusemos. Conhecidos LO
rém os que puderam ao nosso tempo ser publicados, teve Pedro Taques o lugar
glorioso que lhe assinalam os historiadores entre os precursores da História
do Brasil. Foi , como escreveu Taunay, o historiador dos bandeirantes e isto
significa escrever sobre a conquista do Brasil pelos brasileiros.
Em 23 de outubro de 1762 registrou Pedro Taques de Almeida Pais
Leme, como suas, as armas de Gaspar de Andrade Columbreiro, passadas em
Lisboa a 23 de janeiro de 1709. Egon Prates Pinto escreveu que não encon
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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

trou nenhuma noticia relativamente a ter Pedro Taques tirado carta darmas .
De sobejo tinha o insigne linhagista elementos para tal, uma vez que seus ante
passados Pedro Taques de Almeida e Pedro Dias Pais Leme, assim o haviam
feito. Desprezando no entanto as armas desses seus avoengos e fazendo re
gistrar como suas outras de longinquo parente pelo lado paterno, linha femi
nina, que tal era Gaspar de Andrade Columbreiro, parece que o moveu a
vaidade, aliás inocente, de se mostrar descendente do grande navegador frei
Gonçalo Velho Cabral, que descobriu e povoou , no século XV, o arquipelago
dos Açores, e, bem assim , do descobridor do Brasil, o grande Pedro Alvares
Cabral .
O certo é que seu requerimento para efeito do registro diz o seguinte :
" Ilustrissimo Senado. – Diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme, sar
gento -mór das ordenanças desta cidade que é legitimo quarto neto de Pascoal
Leite Furtado ( 2 ) , natural de Santa Maria dos Açores, de onde em serviços
da Corôa veio á capitania de São Vicente, irmão inteiro de Catarina Furtada
Leite, mulher de Sebastião de Fontes Velho, filhos de Gonçalo Martins Leite,
netos de Jorge Furtado de Sousa, bisnetos de Nuno Velho, irmão de Rui Melo ,
que foi estribeiro -mór de El-Rei dom João II , e terceiros netos de Diogo Gon
çalves Travassos, que foi vedor do infante dom Pedro regente de Portugal,
com que se achou na tomada de Ceuta, e o mais que consta tudo melhor do
brasão de armas que o suplicante com esta a vossas mercês oferece, passado
em Lisboa aos 23 de janeiro de 1709 e pelo qual é o suplicante legitimo undé
cimo neto do senhor de Belmonte por linha direita sem quebra de bastardia,
como consta do mesmo brasão de armas, que o suplicante para conservação
de sua qualificada nobreza hereditária de seus pais e avós, quer fazê -lo regis
trar no registro geral do arquivo deste Senado. Pede a vossas mercês sejam
servidos mandar que esta súplica e o dito brasão se registre e que seja con
ferido o dito registro com o senhor juiz ordinário presidente para maior
autoridade e receberá mercê. ( Despacho ) – Registre-se como requer. São
Paulo , em Camara, aos 23 de outubro de 1762. Piza. Bueno . Cam
pos. Sá .

( 2) Na justificação de nobreza requerida pelo Mestre de Campo Agostinho Delgado


Arouche, processada em São Paulo, aos 3 de agosto de 1793, ao depor a testemunha Reverendo
José Joaquim Matos, presbítero do hábito de São Pedro, O mesmo referiu que " Pascoal
Leite Furtado era llustrissimo cavaleiro , descendente de muitas casas ilustres, cujo brasso
de armas se acha na câmara desta cidade , em um livro do arquivo dela, que ele reverendo
testemunha viu , aonde se mostra a sua muito esclarecida descendência , ao qual livro se
reporta " . Doc . Int . , XVI , 191-192 . - E ' necessário não se confundir, como fazem alguns,
éste Pascoal Leite Furtado , que veio com D. Francisco de Sousa de Portugal, em 1591, e que
passou para São Paulo em 1595 , estando ai já casado em 1597 com Isabel do Prado, filha
de João do Prado , o velho e Filipa Vicente , com o Pascoal Leite, sertanista , que figura
no “ Auto da junta que se fez no engenho São Jorge dos Esquetes, onde foram juntos o
senhor Capitão Jerónimo Leitão e o Reverendo Padre Vigário Sebastião de Paiva , da vila de
São Vicente e os oficiais da dita vila e da vila de Santos” , que traz a data de 10 de junho
de 1585 e se encontra na coleção publicada das Atas da Câmara de São Paulo . A observar
que a referència de Pedro Taques de qua coa Leite Turtado veio para São Paulo em
1599 , acompanhando D. Francisco de Sousa, é errada, pois, como já dissemos, em 1597 ai
Já estava ele casado com Isabel do Prado . Também a citação de que o conteúdo do brasão
de armas de Gaspar de Andrade Columbeiro, se lê na “ História Insulana", do Padre mestre
António Cordeiro, impressa em Lisboa no ano de 1717 , citação feita por Pedro Taques , é
inexata , pois possuímos um exemplar dessa edição e alí não encontramos a descrição de
tal brasão . Cí . Rev. Trim . XXXIII , 2.2, 83-84. XXXV , 1.8 96 .

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INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

As armas, como vêm descritas nesse registro são as seguintes ; “ Um


escudo esquartelado : no primeiro quartel as armas dos. Melos, em campo ver
melho seis bezantes de prata entre doble cruz e uma bordadura de ouro. No
segundo, as dos Velhos, em campo vermelho, cinco vieiras de ouro em aspa.
No terceiro, as dos Cabrais, em campo de prata, duas cabras passantes de
purpura. No quarto as dos Travassos, em campo vermelho cinco rosas de
trevo de ouro em aspa. Timbre o das armas dos Melos, que é uma águia preta
com bezantes de prata. Paquife dos metais e cores das armas e por diferença,
uma estrela vermelha " .
Estas armas foram dadas pelo Rei de Armas Portugal, Manuel Leal ,
e escrituradas pelo Escrivão da Nobreza do Reino, José Duarte Salvado, Ca
valeiro da Casa Real ( 3 ) .
Pedro Taques de Almeida Pais Leme deixou geração apenas das suas
primeira e terceira mulheres e foram , da primeira :
I - Frei Joaquim Antonio Taques, carmelita calçado em 1762, . que
faleceu no Rio de Janeiro.
II – Balduino Abagaro de Almeida Taques, que faleceu solteiro em
São Paulo, em 1774 .
III – Emilia Flavia da Conceição Taques, que faleceu solteira em São
Paulo , em 1791 .
Da terceira mulher teve Pedro Taques :
IV – Catarina Angélica da Purificação Taques, nascida em São Paulo
a 25 de janeiro de 1768 e falecida na mesma cidade a 27 de março de 1843.
Foi casada em 1789, com o guarda -mór Manuel Alves Alvim , nascido em 1755 ,
em Caparica, freguesia de São Pedro do Bairro, do arcebispado de Braga,
filho de Manuel Alves Francisco e de Custodia Maria de Souza Alvim . Foi
Manuel Alves Alvim guarda -mór das minas de Monte Serrate da Vila de
Parnaíba, estabelecido em São Paulo com fazenda de plantar e criar e exerceu
na vila os cargos de almotacel, procurador do conselho, fiscal da Real Casa da
Fundição em São Paulo, tesoureiro da mesma Casa e escrivão da forja. Fa
leceu nessa cidade a 27 de outubro de 1827 deixando geração.
V – Ana Leonor Taques, casou- se em 1793 em São Paulo com o Te
nente José de Freitas Saldanha.
VI – Rita Marcelina Taques, faleceu solteira .
VII Matilde Angelica Taques, casada com Januário Antonio de
Araujo .
NOTAS HERÁLDICAS
1.º quartel Há, evidentemente, um erro de cópia ou tipográfico, pois
se trata das armas dos “ Melos" e não dos “ Velhos ", as quais Santos Fer
reira ( 4 ) descreve nos seguintes termos : “ De vermelho, com uma dobre -cruz
de oiro, acompanhada de seis besantes de prata ; e um debrun do segundo
esmalte ", ou seja, em lugar de uma bordura , pretende um debrun de ouro . O

(3 ) Registro Geral da Câmara de São Paulo, X, 437 a 444 .


(4) Santos Ferreira ( G. L. ) “ Armorial Portugués " , Lisboa , 1920-23 .

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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

debrun , segundo o próprio Santos Ferreira, “ é a bordadura reduzida à lar


gura do filete” e éste, como nos ensina o mesmo autor, “ é a redução das peças
honrosas à largura mínima, isto é, à sexta parte de sua largura ordinária .
De acordo ainda com aquele insigne mestre da heráldica portuguesa, a lar
gura da bordadura “ é, em regra, igual à sextá parte da largura total do
escudo ”. Assim sendo, é de concluir - se que o debrun deve ter 1/36 da lar
gura do escudo, mas se observarmos as “ gravuras dos escudos descritos na
1.a parte " do “ Armorial Português", verificaremos ( brasão n.º 952 ) que a
largura do debrun , embora menor que a da dobre-cruz, é de mais ou menos
1/12 da do escude, isto é, três vezes mais larga do que deveria ser. Póde-se
presumir que assim sucedeu por descuido do desenhista, entretanto a verdade
é que houve engano no " Armorial Português", quer quanto ao desenho e
quer quanto à descrição acima transcrita, pois no “ Vocabulário ” dessa mesma
obra o seu autor, descrevendo a dobre cruz, diz que essa peça “ divide o
campo em seis partes iguais e é sempre encerrada numa bordadura do mesmo
esmalte e de largura igual à dos seus braçcs ” .
Segundo texto de cartas de brasão, de qualquer época, as armas dos Melos
( tal comodos Almeidas, Gouveias e outras semelhantes) constituem - se sempre ,de
uma bordadura e jamais de um debrum . Porisso, o “ Vocabulário " está certo,
tendo havido engano no desenho e na descrição do “ Armorial" de Santos
Ferreira .
Como ficou exposto, trata -se de uma bordadura, observando - se apenas
que, na carta de brasão em análise, foram descritos em primeiro lugar os
besantes, antes da dobre -cruz, quando se deve enunciar primeiramente a peça
honrosa, salvo o chefe, a campanha e a bordadura ou outras quaisquer peças
que sejam brocantes sobre moveis ou figuras.
2.0 quartel - Houve tambem , neste quartel, um erro de cópia ou tipo
gráfico, pois se trata de cinco “ vieiras " e não " fieiras " . Segundo Santos
Ferreira , estas figuras, nas armas dos Velhos, são “ realçadas de negro " ou.
como diz Vilas-Boas ( 5 ) , “ empequetadas" daquele esmalte, particularidade
essa que não está especificada na carta de brasão que estamos analisando.
4.0 quartel A “ rosa-de-trevo " ou " ilor- de- trevo " não deve ser con
fundida com a “ folha -de -trevo " , pois a “ flor " constitue- se de quatro pétalas
arredondadas, cujas pontas se reunem , em cruz , num botão do mesmo esmalte,
ao passo que a " folha ", de três pétalas, de forma característica dessa folha,
sustidas por uma haste ligeiramente curvada para o flanco destro do escudo.
Timbre - Não podemos deixar de assinalar que a carta -de -brasão, ao
descrever as particularidades do timbre, usou de expressão perfeitamente ade
Guada, dizendo " carregada de besantes " . Santos Ferreira, Vilas-Boas e ou
tros consignam “ besantada " , no sentido de “ car da de besantes sem nú
mero " , mas, tratando -se de uma figura ( águia ) carregada de móveis (besan
tes ) , ou seja, de “ carga ", não podemos empregar um termo adjetivo ( besan

( 5) Vilas - Bôas e Sampaio ( A de ) “ Nobiliarquia Portuguesa ” , Lisboa, ed . de 1708 .

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INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

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101
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Fig. 1 Brasão de Armas de Pedro Taques de Almeida Pais Leme.

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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

tado ) , uma vez que não se está em face de " partição ”. Isto porque não
existe, ao que nos conste, partição alguma derivada do besante, para que
se use de termo adjetivo. Um campo , uma peça ou uma figura pode ser
“ com ” ( para um campo ) ou “ carregada" ( para uma peça ou figura) de
besantes em número especificado ou sem número e, finalmente, “ semeado "
de besantes .
No caso de um campo “ com ” besantes, sem número, estes móveis estarão
distribuidos simétricamente, isto é , alinhados tanto em faxa como em pala.
Ainda no caso de um campo ou de uma peça com número especificado de
besantes, designar -se - á a sua disposição. Tratando - se de uma figura de con
torno irregular ( como é o caso presente da águia ) , a distribuição se fará
(la melhor forma possível para conter o maior número de móveis.
Para os casos de um “ semeado de besantes ” , quer seja num campo, numa
peça, num móvel ou numa figura, a sua distribuição se fará então alternada
mente que é, aliás, a característica do “ semeado ”.
Para mostrar que um termo adjetivo não se deve empregar como designa
tivo de " carga ”, mas de " partição ” ou , então, como particularidade ou atributo
de uma peça ou figura, podemos citar o exemplo seguinte : quando se diz,
uma " cruz flor delizada " , não se entende que aquela peça esteja “ carregada
de flores-de - lis, mas sim que as extremidades de suas hastes têm a forma de uma
flor - de-lis. Da mesma maneira, se dissermos que uma cruz seja " faxada ”,
" palada " etc. ( sempre per termos adjetivos ) , não quererá dizer que esteja
ela " carregada " de faxas, palas, etc. , pois tais termos se entendem por " par
tição ”, isto é, a forma como os esmaltes se distribuem pelo campo da peça .
Na fig. 1 se encontra o desenho das armas que acabamos de analisar,
as quais se brasonam da seguinte maneira :
“ Esquartelado. O 1.º de vermelho , com uma dobre -cruz de ouro
acompanhada de seis besantes de prata ; bordadura do segundo esmalte.
O 2.° de goles, com cinco vieiras de ouro, realçadas de sable, postas em
aspa. O 3.º de prata, com duas cabras passantes de púrpura, uma
sôbre a outra . ( 4.° de goles, com cinco rosas -de -trevo de ouro, postas
em aspa. Timbre: uma águia de sable carregada de besantes de prata.
E , por diferença , uma estrela vermelha ”.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr. Antônio Felipe de Miranda Rosa , do Rio :
“ No último n.º da Revista ( o n .° 10 ) , magnifica pela confecção e
material inserido, - vi a noticia da próxima saída dos volumes faltantes da
Genealogia Paracnse, de Francisco Negrão e de que o Instituto se incumbe de
reservar os volumes aos que se interessarem . Inclua -me o prezado amigo entre
03 tomadores de subscrição para os dois volumes a serem impressos, com o
que muito me penhorará ".
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INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

VI

GARCIA RODRIGUES PAIS LEME E FORTES

NOTAS HISTÓRICO -GENEALOGICAS


Os Fortes da capitania de S. Paulo provêm de Manuel de Sá e Figuei.
redo Fortes, que foi casado com Lucrécia Leme Borges de Cerqueira, filha do
guarda-mór Garcia Rodrigues Pais. Silva Leme, na sua “ Genealogia Pau
listana " , não cuidou satisfatcriamente da descendência desse casal , pois men
ciona como filho do mesmo apenas o dr. Antonio Fortes de Bustamante Sá
Leme, dizendo laconicamente que lecionou ele na Universidade de Coimbra,
foi assassinado em Pitangui e casou-se com Ana Xavier Pinto da Silva, filha
do mestre de campo Diogo Pinto do Rego. Entre os nove filhcs deixados
pelo casal, menciona textualmente Silva Leme a " Manuela Angélica, casada
na ilustre família do conde de Sarzedas ” .
Ora, esta " Manuela Angélica " foi, nada menos , que a ilustre dama
paulista D. Mariana Angélica Fortes de Bustamante Sá Leme, que teve do
próprio conde de Sarzedas, D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira,
o filho único D. Francisco de Asis Marcio de Lorena Silveira, conforme já
longamente escrevemos nesta Revista.
Roque Luis de Macedo Pais Leme da Câmara, na sua " Nobiliarquia Bra
siliense ", presentemente impressa pelo desvelo do grande historiador Afonso
de E. Taunay, escreve que os filhos de Manuel de Sá e Figuiredo Fortes ha
vidos de sua mulher Lucrécia Leme Borges de Cerqueira, foram onze , entre os
quais o Dr. Antonio Fortes de Bustamante Sá Leme, José Manuel Tectónio
fortes de Bustamante e Manuel Joaquim Fortes de Bustamante. O primeiro
destes foi morto em Pitangui pelo seu primo, o Dr. Francisco Joaquim Fortes,
em 1770 ( 1 ) .
Roque Luis não fala de Garcia Rodrigues Pais Leme e Fortes, incluin
do - o possivelmente entre os filhos do casal dos quais não cita o nome, mas diz :
“ Restam oito fidalgos em São Paulo , mal casados e solteiros” .
Tambem silenciam cs nossos genealogistas sõbre o Dr. Luiz Fortes de
Bustamante e Sá , que foi juiz de fóra no Rio de Janeiro em 1709-1711, tendo
depois se fixado em Minas -Gerais, no distrito de Barbacena e de cujo ramo
da noticia o Snr. Nestor Massena ( 2 ) .
A ascendência de Garcia Rodrigues Pais Leme e Fortes, segundo o seu
brasão de armas , passado a 27 de abril de 1747, é a seguinte : “ Filho legi
timo de Manuel de Sá e Figueiredo Fortes e de sua mulher D. Lucrécia Leme
Borges de Cerqueira. Neto pela parte paterna de Antonio Fortes de Bus
tamante e de sua mulher D. Angélica Maria de Sá, filha de Manuel de Sá

(1) Rev. do Inst . Hist. de São Paulo , vol. XXXII, 133 .


(2) Carlos Pereira de Sá Fortes. Jornal do Comércio de 6-2-1944 .

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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

e Figueiredo e de sua mulher D. Bárbara Barreto Soares ; bisneto de Tomás


Fortes da Silva e de sua mulher D. Jerônima de Esparsa. Terceiro neto de
Antônio Fernandes e de sua mulher D. Francisca de Bustamante, filha de D.
Luis de Bustamante Fortes ee de sua mulher D. Clara da Silva, filha de Fran
cisco da Silva e de sua mulher D. Isabel Fróes. Quarto neto de Gaspar Fer
nandes Fortes. Quinto neto de João Fernandes Abelho, senhor da casa e
solar dos Abelhos em Castela e de sua mulher D , Catarina Álvares Fortes da
Serra, filha de Domingos Fortes da Serra , senhor da casa e solar dos Fortes.
E pela materna ser neto do capitão -mór administrador e guarda -mór das mi
hlas, senhor da vila de São Pedro, Garcia Rodrigues Pais Leme e de sua
mulher D. Maria Pinheiro da Fonseca . Bisneto do governador Fernando
Dias Pais Leme e de sua mulher D. Maria Garcia. Terceiro neto de Pedro
Dias Pais Leme e de sua mulher D. Maria Leite. Quarto neto de Fernando
Dias Pais Leme e de sua mulher e prima D. Leonor Leme. Quinto neto de
F'edro Leme e de sua mulher Isabel Pais. Sexto neto de Antão Leme, todos
fidalgos da Casa Real" ( 3 ) .
Domingos Fortes da Serra, senhor da casa de Fortes de Andés, foi casado
com Leonor Rodrigues de Paredes e foram pais de Pedro de Abelho de Luarca
e Serra , senhor da casa e solar dos Abelhos, regidor perpétuo do conselho de
Valdés, o qual foi casado com D. Teresa Menendez de Rua. Desse modo
a casa des Fortes ficou unida à dos Abelhos, constituindo uma só, sendo que
o primeiro senhor de Abelho de que se tem notícia foi Guilem Garcia de
Abelho .
Garcia Rodrigues Pais Leme e Fortes, por ser assim descendente de tão
ilustres avós, teve brasão de armas passado em Lisboa, a 27 de abril de 1747,
como já se disse, sendo suas armas as seguintes: " Um escudo partido em
pala : na primeira, as armas des Abelhos que são em campo verde uma arvore
de sua côr perfilada de ouro e ao pé dela um cortiço de ouro e abelhas do
mesmo por cima dêle e sobre o cortiço uma foice de podar, cabo de ouro e
ferro de prata. Na segunda pala, as dos Leme, em campo de ouro , cinco
merletas pretas em santor. Elmo de prata , aberto, guarnecido de ouro. Pa
quife dos metais e cores das armas. Timbre o dos Abelhos, que é um cortico
e sobre ele tres abelhas, tudo de ouro e por diferença uma brica de prata
com um trifólio vermelho " ( 4 ) .
As armas primitivas dos Abelhos, cujo solar, como já se escreveu, ficava
nas Astúrias da Espanha, eram as seguintes: " Escudo de sinople, á la
ciestra una colmena de abejas, sembradas algunas por el campo , y acompa
nado á la siniestra de un castano florido " ( 5 ) .
Sanches de Baena escreve que as armas dos Abelhos eram : em campo
verde de campanha, uma arvore de sua cor perfilada, de ouro e raizes do
mesmo, junto desta um cortiço, sobre este uma foice de prata, é a roda do
Cortiço muitas abelhas, tudo de ouro ( 6 ) .
(3) Rev. do Inst . Heráldico -Genealógico , n.º 7. 4.º ano , 1.º semestre de 1940. pág. 218
e segs .
( 4 ) Rev. do Inst. cit . , pág . 220.
( 5 ) Ciríaco Miguel Vigil . Apuntes heráldicos . Oviedo, 1892, pág . 13 .
( 6 ) Arquivo Heráldico Genealógico . Lisbôa , 1872 . II , 5 .

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INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Ha as definições de Santos Ferreira e de Armando de Mattos, idênticas,


que dão para os Abelhos as armas seguintes : “ De verde, semeado de
abelhas de ouro, com um contra -chefe diminuto do primeiro esmalte supor
tando um cortiço do segundo, rematado por uma foucinha de prata encabada
de ouro, tudo brocante sobre o semeado ; o cortiço ladeado à esquerda por
um castanheiro da sua cor, com raizes e frutos de ouro , brocante sobre o se
neado e sobre o contra -chefe " ( 7 ) .
Mas essa é toda uma complicada questão heráldica que vai ser aqui
estudada por Roberto Thuť.

NOTIS HERÍLDICAS

1.0 quartel Para prestar nossa despretensiosa colaboração a Carvalho


Franco , nesta série de “ Achegas a um Brasonário Paulista " , nosso encargo
é o de executar o desenho dos braşões dos titulares que são cbjeto das notas
histórico -genealógicas daquele nosso prezado amigo e erudito linhagista.
Para tal encargo, como já vimos em capítulos anteriores, quase sempre
se nos apresenta alguma dificuldade, em vista da maneira como, no texto das
cartas de brasão de armas, são as mesinas brasonadas, constituindo às vezes
verdadeiras charadas heráldicas. Tais foram os emaranhados nesses casos que.
possivelmente, nos tenhamos tornado até contraditórios em nossa apreciação.
Daí a razão de nossas “ Votas heráldicas ” .
Entretanto , para execução do desenho das armas de Garcia Rodrigues
Pais Leme e Fortes, desaparece toda e qualquer dificuldade, pois ainda existe
a carta de brasão de armas original que lhe foi dada, a qual se encontra hoje
no arquivo do “ Instituto Heráldico -Genealógico " , oferecido pelo consócio Dr.
Mendes de Almeida. Isto porque, alem do texto, vamos encontrar nas cartas
de brasão originais a respectiva iluminura, o que esclarece as deficiências da
descrição. Para o caso presente, portanto , das armas dos Abelhos, bastaria
uos limitar a executar o desenho de acordo com a iluminura, apenas eliminando
o perfilamento de ouro da " árvore de sua côr " , o qual foi acrescentado na
suposição de uma pretensa infracção heráldica de superposição de côr sobre
côr , isto é, o verde da árvore sõbre o verde do campo. Não há, caso ,
infracção alguma, pois, muito embora de esmalte da mesma natureza da do
campo, a árvore, como aliás está brascuada, é de " sua cór " , ou seja, ao natu
ral, o que a torna de um esmalte neutro ,que tanto pode estar sôbre côr oui
sôbre metal.
Todavia , como Carvalho Franco assinala a discrepância que ha entre a
carta de brasão e outras fontes, não podemos nos furtar à obrigação de ana
lisar as divergências assinaladas.
A divergência mais notável, num cotejo de Santos Ferreira ( 8 ) e Ar
mando de Matos ( 9 ) con outros autores , é que aqueles consignam , para as

( 7 ) G. L. Santos Ferreira . Armorial Português. Lisboa , 1920. I, 1 . Armando de Matos


Brasonário de Portugal, Gaia , 1934. I. 17 .
( 8 ) CI. ob . cit .
( 9 ) Matos ( Armando de ) " Brasonário de Portugal " , Pôrto , 1940-43.

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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

armas em questão, um campo semeado de abelhas, enquanto que os demais


e a carta de brasão, abelhas voantes (sem número ) , apenas encimando ou em
volta do cortiço .
Santos Ferreira ( 10 ) , a nosso vêr, não se fundou em qualquer carta de
brasão para consignar as armas dos Abelhos que pretende, porquanto, até
quando publicou o seu " Armorial", era desconhecida carta de brasão daquela
família . Tanto isso é verdade que, em sua citada obra, não designa o timbre
dos Abelho, o qual é especificado na carta concedida a Garcia Rodrigues Pais
Leme e Fortes. Parece-ncs que Santos Ferreira' se tenha apoiado em fontes
espanholas, como “ Apuntes heráldicos ”, de Ciriaco Miguel Vigil , citado por
Carvalho Franco, no qual se descreve “ ...una colmena de abejas , sembradas
algunas por el campo ". Ora, sembrado, na terminologia heráldica espanho
la ( 11 ) , quer dizer semeado, mas vemos, pelo texto castelhano, que não é
um campo sembrado mas, algumas abelhas “sembradas por el campo ". Tal
expressão foi empregada, no texto castelhano, sem preocupação heráldica, mas
apenas para esclarecer que as abelhas não se encontravam brocantes sobre a
colmeia, mas em volta dela, disseminadas sobre o campo.
Cremos ainda que somente as fontes espanholas eram conhecidas de
Santos Ferreira, porque Sanches de Baena, após descrever as armas dos Abe
lhos, nos termos transcritos por Carvalho Franco, anota que referidas armas
" acham - se em D. João Flores de Ocaris, na sua obra Asturias Illustrada, pág.
775 " . Porisso, também , não consigna o respectivo timbre.
Outro ponto , digno de ser assinalado , é o fato de Santos Ferreira dar,
ao brasão dos Abelho, um contra - chefe diminuto do campo, que talvez tenha
sido acrescentado, como apoio do cortiço, tal como sucedeu nos casos por nós
exemplificados no II capítulo deste trabalho, referente a Francisco Garcez
Barreto ( 12 ).
Segundo Santos Ferreira e Ciríaco Miguel Vigil, o cortiço se encontra
à direita e a árvore ( castanheiro ) à esquerda do escudo. Sanches de Baena
descreve, em primeiro logar , a árvore, especificando ter " junto dela um cortiço " .
Dando preferência à árvore, entende -se que essa figura deve ocupar o lado
mais honroso, que seria à direita do escudo e o cortiço , à esquerda. Da mesma
forma assim o faz a carta de brasão de Garcia Rodrigues Pais Leme e Fortes,
em cuja iluminura, aliás, a árvore se acha à direita e o cortiço à esquerda.
Há, finalmente, uma particularidade a ser analisada : a natureza e os atri
butos da árvore. Santos Ferreira pretende seja um castanheiro de sua cor
( ierde ), arrancado. e frutado de curo. Segundo Sanches de Baena, trata - se
de uma árvore de sua cor ( verde ) , perfilada e arrancada de ouro. Ciriaco
Miguel Vigil diz apenas um castanheiro florido. A carta de brasão, por sua
\ u2, reduz simplesmente a uma árvore, sem atributo algum , a não ser o per
filado de ouro que, conforme já dissemos, constitue particularidade indevida.

( 10 )Bem como Armando de Matos que , aliás , se baseou nesse mesmo autor.
( 11 ) Cf. Arturo y Alberto Garcia Carrafa " Diccionário de les términos del Blasón " .
tomo II da Enciclopedia Heráldica y Genealogica Hispano Americana, Madrid , 1920 . 1

( 12 ) Cf. " Rev. Gcneal . Bras . " , ano V , n.o 10 , pág . 317 , 2.° sem . 1944.

86
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Sanches de Baêna, consignando as armas dos Abelho, anota, conforme


já dissemos linhas atrás, que se " acham em D. João Flores de Ocaris na sua
obra Asturias Illustrada, pág. 775 ", mas, conforme averiguou Carvalho Franco,
Ocaris é autor de uma única obra de que se tem notícia e intitula- se “ Genea
logia del Nuevo Reino de Granada " ( ed. em Madrí , 1674 ) . " Asturias Ilus
trada " é de autoria de Joseph Manuel Trelles Villa de Moros, editada em
Madri, em 1760. Carvalho Franco a possue em sua rica biblioteca, onde veri
ficamos que, no tomo III , parte 3.a, pág. 225 , seu autor, referindo - se à “ linaje
y familia de los Abellos ” , diz que “ sus armas se hallan. quasi confundidas con
las de los Abellas, porque, aunque fueron entre si familias muy distintas en
sus principios, despues, por haver heredado esta ultima la Torre , y Solar de
los Abellos en Brieves... usaron de unas mismas armas : el Canonigo Tyrso
de Avilés en su libro de Armas, y Linages de Asturias ( 13 ) afirma corres
ponder à esta familia de Abellos en campo verde una colmena, ò receptaculo
de Abejas ( à que en Asturias llaman Truevano ) con alguna de estas avecillas
esparcidas por el campo, y à otro lado un castaño con ramos verdes, à que
añaden los de esta familia un Osso assaltando la colmena, y un hombre arma
do, en accion de herir al Osso con la lanza " .
No tomo II , parte 3.a, pág. 202 , sõbre a família Avella diz que sus

armas son en campo verde arbol de su color, y una Colmena con abejas, vo
lando al rededor de el arbol, y una podadera puesta sobre la Colmena ”.
Por mais esta citação, vê -se que não ha referência alguma ao semeado
e nem à campanha, consignados por Santes Ferreira. Verifica-se ainda como
há ligeiras variações na composição das armas des Abelhas, de Espanha, mas
todas elas se aproximam mais ao brasão de Garcia Rodrigues Pais Leme e
Fortes do que ao do “ Armorial Português !"
O único outro autor, em que encontramos uma campanha do campo , é
nas planchas do “ Armorial Général”, de Rietstap, conforme verificamos no
exemplar existente na biblioteca do Dr. Meneses Drummond. Trata -se das
armas dos Abello, de Asturias, no qual a colmeia e a árvore estão sustidas
por um terreiro de sua côr, o qual, ccmo diz Santos Ferreira, “ é a represen
tação de uma pequena porção do solo , que sustenta uma árvore, um castelo,
etc. " .
Este brasão dos Abello, consignado por Rietstap, de que damos uma
reprodução ( fig. 1 ) , pode ser assim descrito :
“ De verde, com um cortiço acompanhado de cinco abelhas ( ou de abelhas
seni número ) postas em orla , em chefe e nos flancos do cortiço, tudo de ouro ;
O cortiço senestrado de uma árvore de sua côr, frutada de ouro . O cortiço
e a árvore sustidos por um terreiro de sua côr ” .
Existe ainda uma outra particularidade para ser observada. Os instru
mentos cortantes, como punhal, adaga, alfange, espada, etc. , são sempre colo
cadas com as pontas para cima, desde que não haja indicação em contrário.
Por analogia, o mesmo critério se deveria aplicar à foice de podar, una vez que,

( 13) Manuscrito inédito que se encontra hoje na Biblioteca Nacional de Madri, segundo
nos esclareceu Carvalho Franco .

87
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

no texto, a carta - de -brasão não faz indicação à posição daquele instrumento


agrícola. Todavia , pelo desenho, verifica -se que a foice se acha deitada, cu
seja, posta em faxa , com a ponta para o flanco direito de escudo.
Pelo que ficcu exposto, vemos que as armas dos Abelho, constantes do
1.º do partido do brasão de Garcia Rodrigues Pais Leme e Fortes, com o
seu timbre, são inéditas nos braso
nários portugueses e dignas de se
rem acrescentadas, como ramo da
quele paulista
Timbre -- Conforme já assi
nalamos, este timbre é inédito nos
armoriais portuguêses. A descri
ção diz que o cortiço tem “ sobre
êle três abelhas " , o que é um tanto
impreciso, pois não se sabe, pela
descrição, se o cortiço estaria enci
mado cu rematado das três abelhas.
No primeiro caso entender - se - ia
que as abelhas estariam acima do
cortiço, sem tocá-lo, enquanto que
ror 10 segundo, as abelhas estariam
como que sustidas pelo cortiço. En
tretanto , pelo desenho da carta de
brasão, esclarece -se que o cortiço é
encimado de três abelhas voantes .
Difcrença - Como muito bem
nos ensina Santos Ferreira, o trifó
Abello Jio “ é uma flor imaginária forma
Asturies da de três pétalas ", diferenciando
se “ cla folha- de -trevo em não ter
pé, e serem ponteagudas as suas
Fig .1 Brasão dos Abello, das Asturias,
reproduzido da ; pian as do Armorial pétalas ". Entretanto , na iluminura
Unilersal de Rietstap. da carta de brasão, o trifólio está
sustido por um pé movente de canto
dextro da ponta, o que se deve corrigir.
Inserindo o desenho, por nós executado, das armas de Garcia Rodrigues
Pais Leme e Fortes, podemos assim descrevê - las :
“ Partido. O 1.9 de sinople com um cortiço encimado de abeihas
sem número voantes, tudo de ouro, e rematado por uma foice de pudar
de prata, encabada de ouro , deitada ; o cortiço a :lestrado de uma árvore
de sua côr. 0 2.° de ouro , com cinco merletas de sable, postas em aspa.
Timbre : o cortiço do escudo encimado de três abelhas voantes, tudo
de ouro . E , por diferença, una brica de prata com um trifólio de
goles " .

88
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

AL

ma

Fig . 2 Desenho das armas de Garcia Rodrigues Pais Leme e Fortes,


de acórdo com a respectiva carta -de -brasão e sua iluminura.

89
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

VII

ANDRÉ ÁLVARES DE CASTRO

NOTAS HISTÓRICO -GENEALÓGICAS

Natural da freguesia de São Cosme de Gondomar, termo da cidade do


Porto , filho de André Jorge de Castro e de Catarina Jorge, neto por parte
paterna de Ambrosio Jorge de Castro e de Maria Tomé. Teve o posto de
sargento -mór e exerceu na câmara de São Paulo vários cargos, inclusive o
de vereador de barrete , em 1737, sendo que deu origem a uma reclamação de
Pedro Taques Pires, por não pertencer nem aos Pires nem aos Camargos.
Faleceu em 1752 ee foi sepultado na igreja do Colégio dos Jesuitas. Casou
se em 1739 com D. Maria Ângela Eufrasia da Silva, natural de Santos, filha
de Sebastião de Passos Pires, natural do reino e de sua mulher Ana Maria
da Silva .
Foi cavaleiro professo da Ordem de Cristo e teve mercê de escudeiro
e cavaleiro fidalgo da Casa Real, passada em Lisboa, a 2 de setembro de
1749, com setecentos e cincoenta reis de moradia por mês, alvará que foi re
gistrado na câmara de São Paulo a 31 de março de 1751 .
Do seu casamento teve os seguintes filhos :
I - Dr. Antonio Caetano Alves de Castro que habilitcu-se de genere,
mas não seguiu a carreira eclesiastica. Foi capitão das ordenanças de São
Paulo por patente de 20 de abril de 1755 e fidalgo da Casa Real por alvará
de 2 de outubro de 1750.
II Dr. José Inácio Alves de Carvalho e Silva de Ribeira.
III Maria Jcaquina de Castro que se casou em 1776 em São Paulo
com o guarda -mór Mateus da Silva Bueno.
IV Ana Maria de Castro.
V - Coronel Joaquim Manuel Alves de Castro, falecido em 1794 e ca
sado com Maria Fausta Miquelina de Araujo Azambuja.
VI — Sargento -mór Manuel Joaquim da Silva e Castro que casou em
1772 em Sorocaba com Gertrudes Maria de Oliveira, filha do capitão -mór
Salvador de Oliveira Leme, o Sarutaiá , e de Maria do Rosário Leme.
VII - João Alves de Castro .
VIII Francisca Xavier de Castro que casou em 1778 em São Paulo
cuin o Dr. Miguel Carlos Aires de Carvalho, filho de José das Neves Leite
e de Maria Vaz Pinho e Carvalho. Era o dr. Miguel irmão de José Vaz
cle Carvalhe, que casou com Escolástica Joaquina.
IX Maria Gertrudes de Castro .
X - André Alves de Castro .
Ao nosso biografado foi concedido em 13 de abril de 1747 um brasão
de armas, sendo rei de armas Portugal, Manuel Pereira da Silva e mediante
sentença de justificação de nobreza, proferida pelo desembargador Dr. Manuel
90
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Pereira Barreto e lavrada em Lisboa pelo escrivão José Francisco Raposv,


tudo registrado na câmara de São Paulo, a 2 de abril de 1751 .
G
O brasão de armas é o seguinte : “ Um escudo com as armas dos
Castros que são em campo de pala duas faxas azues com ondas de prata
entre seis arruelas azues, elmo de prata , aberto, guarnecido de ouro . Paquife
do metal e côr das armas. Timbre um leão nascente de ouro armado de
azul, e por diferença uma brica vermelha com um farpão de ouro" ( 1 ) .
Confessamos não entender suficientemente esta descrição, mas deixamos
trabalho de esclarecê-la ao heraldista Thut.

NOTAS HERÁLDICAS
Vejamos os termos com que se descrevem cs elementos principais destas
armas. Temos primeiramente “ campo de pala ” , o que deve constituir um erro
de cópia ou tipográfico do “ Registro ”, pois se quis, evidentemente, designar
o esmalte do campo . Este deve ser naturalmente de “ prata" e não “ de pala ”;
Em seguida descrevem -se “ duas faxas azues com ondas de prata ". Duas
interpretações poderiam ser aceitas em face do emprego de termos tão impre
cisos. A primeira, que as duas peças honrosas seriam faxadas ondadas de
azul e prata, mas, se assim fôsse, dever -se -ia designar o número de peças do
faxado, se de 2, de 4, de 6 cu de 8 peças, sempre em número par ( 2 ) . Como
não se designa tal número, resta -nos a interpretação de que os termos “ com
ondas de prata " se entende por " aguadas de prata " , isto é , seriam duas
faxas azues aguadas de prata. Não é descabida tal interpretação, pois o
aguado é a representação, ao natural, da superfície da água, por meio de
traços de outro esmalte, indicando suas ondulações. E nem é a primeira
vez que temos encontrado o uso do termo " onda" ou " ondado ” como de
signativo do " aguado ". Mesmo Santos Ferreira, descrevendo as caracterís
ticas do mar do 4.º quartel das armas dos Cortez ( brasão n.º 475 ) , diz tex
tualmente um mar de prata ondado de azul" , contradizendo o “ Voca
bulário " do seu " Armorial ", em que explica ser o mar " geralmente de prata.
oguado de azul, ou vice -versa " .
Diz ainda a descrição que as duas faxas azues aguadas de prata se
acham “ entre " seis arruelas da mesma côr. Esse termo se emprega como
sinónimo de ladeado , isto é , quando a peça principal está entre duas, de sorte
que as três fiquem alinhadas em faxa. Tambem se diz com referências à
pala, à banda, à barra e seus desdobramentos, quando se encontram entre
duas peças ou móveis dispostos paralelamente a essas peças. Assim , por
exemplo, se dissermos “ uma pala entre duas espadas", entende -se que estas
duas figuras ( as espadas ) se acham uma de cada lado da pala e colocadas
verticalmente. Sendo uma banda ou uma barra, as duas espadas estarão incli
nadas na mesma posição dessas peças.

(1) Registro Geral , X , 83 . A cópia deste trecho é textual .


(2 ) Se o número de peças fôr de 10 ou mais, teriamos então um burelado.

91
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Portanto, muito embora inadequada, seria de concluir - se que a designa


ção de duas faxas entre seis arruelas se subentenderia que as duas faxas se
distribuiriam pelo centro do escudo e as arruelas, pelo chefe e pela ponta,
postas 3 e 3 , alinhadas na posição da faxa.
Pelo exposto, se nos restringirmos aos termos expressos na carta de
brasão, sem qualquer outra análise, os elementos principais do escudo das
armas de André Alvares de Castro seriam , em melhores termos, os seguintes:
“ De prata, com duas faxas azues aguadas do campo, acompanhadas
de seis arruelas da mesma côr, três em chefe e três em ponta, alinhadas
em faxa ”. ( fig. 1 ) .
Mas, como dissemos, tal con
clusão seriam tiradas sem outra
qualquer análise. Como se trata das
arinas dos Castro , vamos analisar
o assunto em terreno mais vasto .
Assim, veremos que o ramo bastar
do dessa família , segundo Santos
Ferreira (brasão n.º 387 ) . traz ,
eni campo de prata, seis arruelas
azues postas 2, 2 e 2 e que os
Castro do Rio (brasão n . ° 390 ),
duas faxas ondadas de azul agua das
do campo ( prata ) acompanhadas de
9 arruelas de outra cor (púrpura ),
postas 3 , 3 e 3. Isto quarto a San
tos Ferreira, pois Armando de Ma
tos, em seu “ Brasonário de Portu
gal" , sob n.º 432, consigna além
das citadas , as do Castro , de Ma
nuel Alvares ( possivelmente do
mesmo ramo de André Alvares de
Castro, em face da homonimia pa
Fig. 1.- Como deveriam ser interpretadas
tronimica ), que são as seguintes,
as armas de André Álvares de Castro , obe- segundo as descreve : “ De prata,
decendo -se estritamente aos termos da res duas faxas ondaclas de azul , acim
pectiva carta de brasão .
panhadas de seis arruelas do mes
mo ” .
Além disso, com ') veremos no capitulo VIII seguinte, referente à Matias
Alvares Vieira de Castro, as suas armas têm , no 2.º do partido, os mesmos
elementos das de Manoel Alvares de Castro, descritas per Armando de Matos.
Nota - se, entretanto, uma diferença, cotejando -se as duas citadas com as armas
( c André Alvares de Castro : as particularidades, nas deste último, de se acha
rem as faxas aguadas do campo . Como tal particularidade está expressa na
carta de brasão e como existe exemplo ( armas des Castro do Rio ) de se
92
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

encontrar essa mesma particularidade, pensamos que nada nos autoriza elimi
ná -la do respectivo desenho, que reproduzimos na fig. 2.
Temos ainda diis elementos das armas em apreço dignos de serem
analisados : o timbre e a diferença.
Diz a carta de brasão que o timbre é “ um leão nascente de ouro armado
de azul ". Verificando - se o timbre dos diversos ramos das armas dos Castro,
quando constituido de um leão, vem s que este é sempre ou rampante (pos
tura normal, que dispensa qualquer designação ) ou sainte.
Já tivemos, algures, ocasião de observar a confusão que antigas cartas
de brasão fazem do leão sainte com o nascente . Em qualquer des casos se
vê sempre meio corpo, ou seja a sua parte superior, mas, no sainte o leão
aparece como que surgindo de traz da peça , figura ou , quando constitue tim
bre , do elmo ou do virol, de sorte que os seus traços tocam o da peça ou
figura de onde é sainte, ao passo que, no nascente, o meio corpo é isolado, não
tocando qualquer peça ou figura, como se o animal estivesse decepado trans
versalmente pelo meio .
Verifica-se portanto que, na carta de brasão de André Alvares de Castro ,
houve impropriedade de emprego do termo nascente, pois, como se vê por
outros ramos de armas dos Castro, o leão do timbre deve ser sainte.
Quanto à diferença, a carta de brasão descreve " uma brica vermelha com
um farpão de ouro ”, não esclarecendo a posição exata do farpão, isto é, se em
pala, banda, barra cu faxa .
Segundo as boas normas heráldicas, figuras alongadas representativas
de armas , ofensivas, como a espada, punhal etc. , são sempre postas em pala ,
com a ponta para cima, salvo designação em contrário . Assim sendo, no pre
sente caso, o farpão deve ter essa posição, uma vez que não existe designa
ção contrária. Não resta dúvida que já tivemos ocasião de cbservar, em carta
de brasão original e inédita, em poder do Snr. Wilson Costa, o mesmo fato ,
mas na iluminura respectiva o farpão se acha em banda, com a ponta para
baixo. Todavia, no presente caso das armas de André Alvares de Castro,
não estamos em face de uma carta de brasão original e, porisso , na falta de
1 :ma especificação, devemos seguir as normas heráldicas.
Deante do que ficou exposto nestas notas heráldicas ao presente capítulo
ciesta série de " Achegas a um Brasonário Paulista ” , as armas de André
Alvares de Castro ( fig. 2 ) devem ser, em melhores termos, assim descritas :
“ De prata, com duas faxas ondadas de bláu, aguadas de prata e
acompanhadas de seis arruelas da mesmo côr, postas 2, 2 e 2. Tim
bre : um leão sainte de ouro , armado de bláu . E, por diferença, uma
brica de gcles com um farpão de ouro " .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Adauto da Câmara, do Rio :
" Muito prazer me causou a leitura dos excelentes trabalhos que enfeixa,
alguns dos quais honram verdadeiramente os estudos genealógicos em nosso
país"..

- 93
Fig . 2 Brasão de André Alvares de Castro, em desenho executado
segundo as conclusões do autor das “ Notas Heráldicas" do presente
trabalho.
94
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

VIII

MATIAS ÁLVARES VIEIRA DE CASTRO

NOTAS HISTÓRICO - GENEALÓGICAS

Era natural da freguesia de São Cosme de Gondomar, termo da cidade


do Porto, filho de André Jorge Vieira de Castro e de sua mulher Maria Ma
tias, neto paterno de Tomé João Vieira de Castro e de sua mulher Maria
Tomé, todos moradores na dita freguesia. Casou-se em São Paulo, em 1743 ,
com Francisca Xavier Maria de Matos, filha de Gaspar de Matos e de sua
mulher Maria da Silva Leite.
Teve o posto de sargento -mór e de tesoureiro da Casa da Real Fundição,
em São Paulo, e faleceu antes de 1763 .
Foi cavaleiro professo na Ordem de Cristo e cavaleiro fidalgo da Casa
Real , por alvará régio de 30 de abril de 1749. Produziu uma justificação
de nobreza que foi sentenciada pelo Dr. Gonçalo José da Silveira Preto,
Desembargador da Côrte e Casa da Suplicação, escrita pelo escrivão Antonio
Snares Guerreiro e em virtude da qual lhe foi passado brasão de armas pelo
rei de armas Portugal, Manuel Pereira da Silva, aos 27 de julho de 1748,
sendo esse documento registrado na câmara de São Paulo, pelo escrivão An
tonio de Freitas Branco, aos 31 de agosto de 1751 .
Foram essas suas armas as seguintes : “ Um escudo partido em palas,
na primeira as armas dos Vieiras que são em campo sanguinho seis vieiras
de ouro em duas palas realçadas de negro. Na segunda pala as dos Castros
que são em campo de prata duas faixas ondadas de azul entre seis arruelas
azues. Elmo de prata aberto guarnecido de ouro. Paquife dos metais e côres
das armas. Timbre o dos Vieiras, que é dois bordões de Santiago sanguinhos
postos em aspa entre eles uma vieira das armas, e os bordões atados pelo
meio com um torçal de prata, e por diferença uma brica de prata com um
trifólio azul" . ( 1 ) .

NOTAS HERÁLDICAS

E' inapropriada a expressão “ partido em palas ”, não só porque basta


dizer-se " partido ”, como tambem porque o substantivo “ pala ” se aplica à
peça que tem esse nome ou à designação da posição ou disposição de peças
e moveis, em situação vertical. Quando designativa de partição, aplica -se
a expressão “ em pala ” ( no singular) unicamente no “ terciado em pala ” que
é, por assim dizer, um palado de três peças, advertindo - se entretanto que o
palado só se admite para as partições de quatro ou mais peças .

( 1 ) Registro Geral, X, 99. Cópia ipsis - literis.

95
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

BO

Fig . 1 - Brasão de armas de Matias Alvares Vieira de Castro .

96
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

2.º do partido - Cumpre-nos, neste quartel, referir apenas à expressão


“ entre " , designativa da localização das arruelas, da qual já falamos no capi
tulo anterior, ao qual nos reportamos.
Timbre – Segundo afirmam unanimemente todos os autores, no timbre
cias armas dos Vieira os dois bastões de Santiago são ferrados de ouro, par
ticularidade essa que não consta da carta de brasão, em análise, possivelmente
por uma omissão.
Reproduzimos, com estas notas, um desenho do brasão de Matias Alva
les Vieira de Castro, o qual assim se descreve :
“ Partido. () 1.º de goles, com seis vieiras de ouro realçadas de
sable , postas 2, 2 e 2. 0 2.º de prata com duas faxas ondadas de bláu
acompanhadas de seis arruelas da mesma côr, postas 2. 2 e 2. Timbre :
Duis bordões de Santiago de goles, ferrados de ouro , passados em aspa
e atados de prata, sustendo uma vieira do escudo. E , por diferenca,
uma brica de prata com um trifólio azul ".

REFERÈNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr . Flberto Lima, diretor artistico da “ Nação armada " :
1
" Acabo de receber o n.º 10 da brilhante Revista Genealógica Brasileira,
como sempre, muito interessante. No próximo número de outubro , de “ Vação
Irmada " sairá uma noticia sobre a Revista Genealógica Brasileira ".
Do dr. Albatonio Caiudo Godoi, de Goiania :
" Tenho sobre a mesa o 11.º 10, ano l ' , da Revista. Como sempre, traz
variada colaboração, impressão nitida, boa ordem nos trabalhos, tudo, enfim ,
que pode fazer dela um repositório de inestimável utilidade para todos os
que se interessam pelas coisas do espírito. Parabens, pois, e avante !"
Do coronel Siltino Elvidio Carneiro da Cunha, de Florianópolis:
“ Acuso o recebimento do exemplar n.º 10 da Revista Genealógica Brasi
leira, correspondente ao 2.º semestre do ano em curso , cujo texto e acaba
mento bem revelam o espirito realizador e ingente esforço de seu digno
diretor, na grande obra da nossa cultura histórica. Renovo , pois, ao insigne
patricio , os meus calorosos parabens por mais esta inagnifica contribuição ".
Do Retino. Pe. João Batista, C. SS. R :, l'igário de Va S.“ Aparecida :
" Recebemos e já estivemos percorrendo o volume n .° 10 da Revista Genea
loyica que remeteu a nossa Biblioteca - dos Padres Redentoristas. Aprecia
mos muito os seus trabalhos e em nome de todos os meus colegas apresento -lhe
sinceros agradecimentos" .
De d ." Tolanda Marcondes Portugul, do Rio :
“ Acuso recebimento de dois 11.º da Revista ( 9 e 10 ) e do Anuário de
PO4 +, como sempre magnificos " .
97
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

IX

ANTÔNIO CORRÊA DE LACERDA

VOTAS HISTÓRICO -GENEALÓGICAS

Filho legitimo de Vicente de Faria Corrêa de Lacerda e de sua mulher


Mariana da Silva Moreira, neto paterno de Antonio Corrêa e de sua mulher
Mariana de Távora Machado de Azevedo, filha de Miguel de Azevedo, se
nhor da casa do Inxido e de sua mulher Inácia de Távora Machado, bisneto
do Dr. Miguel Pinheiro Corrêa de Lacerda e de sua mulher Maria Correa,
o qual Dr. Miguel Pinheiro era irmão inteiro de Cristovam Freire Corréa .
nono senhor do couto de Farelães, 'fillios ambos de Antonio Corrêa Ferreira,
oitavo senhor de Farelães e de sua mulher Ana Figueira de Mendanha, da
casa do Passadiço de Braga, sendo portanto descendente de fidalgos dos mais
acatados da provincia do Minho .
Foi Antonio Correa de Lacerda cavaleiro professo da Ordem da Espora
Dourada e capitão de cavalaria, tendo estado adido ao regimento auxiliar
da comarca do Rio das Mortes, em Minas-Gerais onde tambem foi guarda
mór das minas. Casou- se em São Paulo com D. Ana de Sousa da Guarda.
cujos avós foram todos paulistas e por esse motivo registrou na respectiva
câmara, a 29 de janeiro de 1763, o seu brasão de armas, concedido por pro
visão régia de 12 de dezembro de 1750, sendo rei de armas Portugal, Manuel
Pereira da Silva .
Descreve- se esse brasão de armas do seguinte modo : “ Um escudu
esquartelado: no primeiro quartel as armas dos Corrêas que são em campo
de ouro frizado de correas sanguinhas repassadas umas por outras de seis
peças ; no segundo, as dos Lacerdas que são escudo partido em pala, a pri
meira cortada em faxa , na de cima em campo sanguinho um castelo de ouro
lavrado de negro , na de baixo, em campo de prata um leão de púrpura ; na
segunda pala, em campo azul, nove flores de liz de ouro em três palas, as
seis das ilhargas aparecendo só meias flores; no terceiro quartel as dos Aze
vedos que são esquarteladas, no primeiro em campo de ouro uma aguia negra,
no segundo em campo azul cinco estrelas de prata de seis pontas postas em
santor em uma orla sanguinha carregada de oito aspas de ouro e assiin
os contrários; 110 quarto quartel as dos Silvas que são em campo de prata
um leão de púrpura armado de azul. Elmo de prata aberto guarnecido de
ouro . Paquife dus metais e cores das armas. Timbre o dos Correas que
dois braços armados de prata atados pelos pulsos com uma correa sanguinha ,
as mãos encarnadas virados os dedos para fóra e por diferença uma brica
azul com um farpão de prata " ( 1 ) .

Registro Geral, X. 403 Cópia literal.

98 Z
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

TOTIS HERÁLDICAS

1.0 quartel Deve ser “ fretado " e não " frizado ” .


2.0 quartel Temos, neste quartel, as armas antigas dos Lacerdas, po
rem com algumas discrepâncias em face do que consignam os armoriais. Se
gundo éstes, o castelo é simplesmente de ouro , não estando, portanto , lavrado
de negro e o leão, de vermelho armado de ouro e não apenas de púrpura .
Quanto ao 2.º do partido, trata - se de um semeado de flores de lis , que foi
mal interpretado e, assim , mal descrito . Constituindo estas armas dos La
cerda uma conjugação das de Castela , Leão e França ( forma antiga ). verifica
se facilmente que foram mal descritas .
3.0 quartel Nos 2.0 e 3.º do contra -esquartelado temos uma borda
dura e não " uma orla " . Aliás, é frequente tal confusão de que não escapou
até Sanches de Baena ( 2 ) . Como o campo é tambem de côr, a bordadura
deve ser cosida.
Timbre Está muito confusa a forma como se descreve o timbre, alem
do que se omite a circunstância de acharem - se os dois braços passados em
aspa pelos pulsos, que são simplesmente atados e não “ atados por uma
correia " .
Diferença A propósito da posição do farpão , reportamo-nos ao que
ficou dito com referência às armas de André Alvares de Castro ( cap. VII ) .
() desenho das armas de Antonio Corrêa de Lacerda se acha reprodu
zido na fig. 1 , as quais assim se descrevem :

“ Esquartelado. O 1.º de ouro fretado de goles de 6 peças. ( 2.0


partido: o I de goles com um castelo de ouro , cortado de prata com um
leão de goles armado de ouro ; o II de bláu semeado de flores-de -lis
de ouro . ( 3.° contra - esquartelado ; os I e IV de ouro , com uma águia
de sable ; os II e III de bláu , com cinco estrelas de prata de seis
pontas postas em aspa e uma bordadura cosida de goles carregada de
oito aspas de ouro. ( 4.0 de prata com um leão de púrpura armado
de bláu. Timbre : dois braços armados de prata com as mãos espalma
das de carnação, os pulsos passados em aspa e atados de goles. E.
por diferença, uma brica de bláu com um farpão de prata ".

( 2) Sanches de Baéna ( Visconde de ) " Arquivo Heráldico Genealógico Indice


Heráldico " . Lisbôa , 1872.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr . Epifanio Doria , de Sergipe:


" A sua Revista veio preeucher ima lacuna muito se :sivel 120 periodi-111
nacional" ,

99
&

ws
Ura

Fig . 1
Brasão de armas de Antônio Corrêa de Lacerda, em desenho
baseado na respectiva carta de brasão.

100
7 ? ,.

OS ANDRADAS
á luz da tábua de parentesco
C. FOUQUET
I Introdução .
II -
Explicações de alguns desdobra
mentos da Tábua.
III Lista de parentesco dos Andradas.
IV – Bibliografia das obras citadas.
pendice : Desdobramentos da Tábua rela
tivamente ao estado da investigação
e aos matrimônios entre parentes.

I INTRODUÇÃO
Os Andradas figuram na fileira avan
çada das linhagens brasileiras que se dis
tinguiram , através de numerosas gerações,
por feitos notáveis nos diversos setores da
atividade humana, e assim exerceram e
ainda exercem uma influência orientadora
na evolução política, intelectual e econômi
ca da Nação . E o vigor vital deles não
Carlos Fouquet mostra nenhum vestígio de declínio. Se
passarmos em revista Os descendentes de
Bonifácio José Ribeiro de Andrada, o venturoso progenitor de um José Bo .
nifácio, de um Francisco Eugênio e de um Martim Francisco, tanto da linha
masculina como da feminina, até os nossos dias, notaremos como se estendeu
a descendencia desse homem , e quantos personagens líderes conteporâneos se
wanam de contar Bonifácio José entre os seus antepassados.
! O considerável número de trabalhos históricos e genealógieos publicados
sobre cs Andradas deixa patente o prestigio de que, ainda hoje, gozam no
mesmo grau que na época dla proclamação da Independência. Em muitos
101 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

casos, os respectivos autores não pouparam esforços e penetraram , com uma


habilidade notável , em pormenores ou exaltaram , partindo de pontos de vista
mais elevados, a obra e a personalidade de vários membros da estirpe.
Graças a isso, estamos relativamente bem informados acerca os Andra
das, tanto assim que podemos valer -nos dêles como objeto de uma investi
gação genealógica, com a qual trilhamos, em parte, novos caminhos.
Trata- se da tábua de parentesco.
Abstemo-nos aqui de apresentar esta nova forma de representação de
relações genealógicas em sua evolução histórica e de analisar suas peculiari
dades e variantes. Deixemo-lo para outra oportunidade. Fique dito, apenas,
que a tábua de parentesco ocupa , como terceira forma genealógica funda
niental, seu lugar ao lado das duas formas fundamentais tradicionais e geral
niente conhecidas, isto é, a tábua de ascendência e a tábua de descendência.
Conforme já explicam as respectivas designações, a tábua de ascendên
cia abrange os antepassados de uma determinada pessoa, ou seja o probante,
e a tábua de descendência abrange os descendentes de uma pessoa ou de um
casal . As tábuas podem ser completadas por listas que as explicam melhor
e nas quais podem ser anotados não importa que número de dades elucida
tivos relativamente a cada pessoa, sem que exista a preocupação em torno du
espaço limitado oferecido pelas tábuas.
A tábua de parentesco tem por escopo a representação tabelar de um
determinado parentesco, sendo que sob este conceito entendemos um grupo
de pessoas ligadas entre si por laços consanguíneos, matrimoniais e afins .
E uma comunidade de pessoas que vivem mais cu menos na mesma época.
e na qual, em regra , mesmo os membros da geração mais antiga e os da geração
mais moça são pessoalmente conhecidos da geração do meio . Os membros
de um parentesco possuem , em virtude das ligações consanguíneas, jurídicas
e sociais, um sentimento mais ou menos intenso de homogeneidade. Consti
tuem uma comunidade viva que, como tal , se evidencia , na vida cotidiana,
niais nitida e eficazmente que a comunhão existente entre uma pessoa e seus
antepassados ou descendentes afastados .
Um determinado parentesco pode ser limitado de diferente maneira . Na
presente tábua dos Andradas tomamos por ponto de partida um neto de Bo
nifácio José Ribeiro de Andrada ( 1726-1789 ), isto é, José Bonifácio II , o
Moço ( 1827-1886 ). Abrangemos todos os seus primos, que são, como ele,
netos de Bonifácio José, e chamamos essa série de primos de probantes.
De cada probante são abrangidos : a ) seus pais e avós ; b ) seu cônjuge : 0 )
os pais e avós do cônjuge; d ) seus filhos.
O conjunto total dessas pessoas constitui o parentesco de cada um dos
probantes. A geração dos avós dos probantes é designada por I ; a dos pais,
por II ; a dos probantes, por III ; e a de seus filhos, por IV.
Como base para o desenho da tábua, servimo -nos de um sistema de fi
guras que apresenta a configuração de um estádio . Os indivíduos masculi
nos são assinalados por quadradinhos, e os femininos, por circulozinhos.
Na linha interna do estádio, dispomos Bonifácio José e sua esposa, Maria
Bárbara da Silva. Na segunda linha aparecem os filhos deste casal , na ter
102
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

ceira enfileiram - se os netos, e na quarta , os bisnetos. Bonifácio José, que é


. primogenito desse grupo de pessoas, designamos por A : todas essas pes
svas juntas constituem o tronco A.
Os cônjuges das pessoas pertencentes ao tronco A ocupam , sempre, o
lado direito destas , estando o observador idealmente colocado no centro do
estádio. Um quadradinho e um circulozinho representando um casal , são li
yados entre si por um traço que acompanha a respectiva linha da figura do
estádio . No caso de repetidas uniões conjugais, o segundo cônjuge segue à
direita do primeiro, e assim por diante. Nisso , não se faz nenhuma dis
tinção entre uniões legitimas e ilegítimas.
As relações entre pais e filhos são simbolizadas por meio de retas que
partem do traço entre os respectivos pais em sentido de perpendiculares.
Conforme se infere do que vai dito acima, as pessoas ligadas ao tronco
por laços matrimoniais encontram - se nas linhas de que constam os respecti
vos cônjuges. Seus pais, ou pais e avós, reunidos em figuras invariáveis ,
rematam , na periferia, o sistema em forma de estádio.
O tronco A é designado também por consanguinidade principal. Cada
pessoa ligada ao tronco constitui, com seus pais e avós, uma consanguinidade
periférica.
Da mesma forma que o tronco ou a consanguinidade principal sobressai
no centro do sistema, também as consanguinidades periféricas são imediata
mente reconhecidas como tais , devido à sua posição. Convencer -110s - emos
disso ao lançarmos um olhar para a tábua. Cada consanguinidade periférica
estabelece, no ponto próprio, ligação com a consanguinidade principal. O
n!embro de ligação é , sempre , a pessoa que casou com um descendente do
i rimogênito, isto é, Bonifácio José, ou seja de A.
Na numeração aplicamos, em relação ao tronco A , o sistema que, no
caso das listas de descendência de 3 a 6 gerações, provou ser o mais indicado
e que se conhece por “ método continuo ". Os filhos do primogénito A são
assinalados com a letra f = filho ) ; seus netos, com a letra n = neto ) ;
seus bisnetos, com a letra b ( = bisneto ), sendo as letras acompanhadas, em
cada caso , de um número em ordem sucessiva. Temos, assim , por exemplo :
12 = José Bonifácio, o Patriarca da Independência ; n23 = Antonio Carlos
II Ribeiro de Andrada, 1836-1893 ; 167 Martim Francisco III Ribeiro
de Andrada. 1853-1927.
Na numeração das consanguinidades periféricas empregamos o método
conhecido, segundo o qual o probante é assinalado com 1 , seu pai com 2, sua
mãe com 3, etc., colocando -se os algarismos entre parênteses. Ai, o probante
é sempre o espôso ou a esposa de um membro do tronco A. A esposa de A
é, portanto , A ( 1 ) = Maria Bárbara da Silva ; o espôso de f4 é f4 ( 1 )
Francisco Xavier da Costa Aguiar ; o pai de f4 ( 1 ) é f4 ( 2 ) , e sua mãe é
14 ( 3 ) , e assim por diante. Se um membro do tronco A houver sido casado
mais de uma vez, o sinal ( al ) se refere ao primeiro cônjuge ; o sinal (81 )
ao segundo ; o sinal ( yl ) ao terceiro. Aos seus antepassados são dados igual
mente os sinais correspondentes. Exemplos : 15 ( 81 ) = 2.0 cônjuge de

103
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

115 ---
Antônio Augusto da Costa Aguiar; n5 (86 ) avó materno de
n.5 ( 81 ) = Antônio Barros Penteado.
Relativamente aos membros do tronco A , são registrados na tábua ùnica
mente os números em ordem sucessiva visto que a qualidade de membro desta
ou daquela geração. por conseguinte, o sinal precedente f, n ou b, resulta , sem
mais outra, da respectiva posição no sistema do estádio . Das consanguini
dades periféricas acham - se assinalados, por 4 ou 6, somente os avós das pes
soas casadas com membros do tronco A. Nas figuras imutáveis dos ascen
dentes, dispensa -se todo e qualquer outro sinal distintivo.
Afim de facilitar a utilização da tábua, acrescentam-se aos sinais os no
mes das pessoas proeminentes entre o parentesco. Por fora e acima da fi
gura de cada consanguinidade periférica fazem -se constar o apelido de familia
e, sempre que indicado, o prenome da pessoa casada com um membro do
tronco A.
Na lista de parentesco, que completa tôda tábua, os nomes figuram por
extenso . A lista é organizada segundo o " método continuo " , começando por
A. Depois de cada membro casado do tronco A , com exceção dos membros
da quarta geração, figuram , porém , o respectivo cônjuge e os antepassado
dêste .Só depois é que seguem os filhos.
Ao lado do nome de cada pessoa encontra -se o respectivo sinal. Se a
pessoa ocorrer mais de uma vez no parentesco , ela leva mais de um sinal.
Esses sinais são dispostos, todos, em ordem sucessiva e ligados entre si por
meio de sinais de igualdade. Teremos, portanto , uma assim dita equação
pessoal. Dela se depreende, sem mais outra, quantas vezes a pessoa em ques
tão ocorre e onde se a encontra na tábua ou na lista.
Vamos explicar aqui, à guisa de exemplo, a equação relativamente ao
primogenito, a qual, simultâneamente, projeta luz sobre as complicadas rela
ções entre os membros do parentesco dos Andradas. Ei - la : A = n2 ( 6 )
1+ ( 2 ) 115 ( 94 ) 116 ( + ) n18 ( 2 ) n26 ( 4 ). Expresso em palavras,
temos : Bonifácio José Ribeiro de Andrada é : 1 ) o primogênito do tronco A :
2 ) avó materno do espôso de sua segunda neta : 3 ) sogro de sua quarta nieta :
+ , avó paterno do primeiro esposo de sua quinta neta : 5 ) avó paterno da
esposa de seu sexto neto ; 6 ) sogro de sua décima oitava neta , e, finalmente.
77 ) avô paterno da esposa de seu vigésimo sexto neto . Surge, portanto , uma
i ez no tronco e seis vezes nas consanguinidades periféricas.
Tal como na lista de ascendência e na lista de descendencia , também na
lista de parentesco a ocorrência repetida de certas pessoas é a consequência
de uniões conjugais entre parentes.
Damos por terminada a primeira parte do trabalho , ou seja a parte pre
paratória, com a representação gráfica da tábua, a mumeração das pessoas
e a reunião e coordenação do material documentário relativamente a cada
pessoa que nos interesse e que conste da lista correspondente. Trata- se agora
de proceder às investigações em mira. Para esse fim , reproduz -se a tábua,
< le preferência mediante impressão, e utiliza - se, para cada pesquisa, um exem
par à parte.

104
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

As investigações são coordenadas, em geral , em dois grupos : o das


ciencias naturais e o histórico - sociológico.
As investigações no setor das ciências naturais abrangem , por exemplo :
a repetida ocorrência de pessoas e a alteração das relações de parentesco de
corrente de matrimônios entre parentes ; a duração da vida ; o número de
filhos ; dotes naturais, tais como talento musical, técnico, científico , literário,
político e militar ; moléstias ; particularidades físicas e mentais ; taras ; here
ditariedade .
As investigações histórico -sociológicas podem ocupar -se , entre outras,
das questões seguintes : locais ou países de nascimento ; nacionalidade; língua ;
religião ; profissão ; atividade em diferentes domínios; situação financeira ; pro
priedade de imóveis.
Com isso, entretanto , não se acham , de forma alguma, esgotadas as pos
sibilidades de pesquisas. Para evitar equívocos, deve- se acentuar que, si se
tratar de constatações, através das quais uma pessoa ou um parentesco possa
considerar -se comprometido, com ou sem razão, os nomes devem ser substi
tuidos por números ou sinais que não ofereçam pontos de referências à
curiosidade de estranhos.
Conforme ficou dito no início, estamos relativamente bem informados
acerca dos Andradas. Assim podemos recorrer a fatos conhecidos e sem que
tenhamos necessidade de devassar, nós próprios, os arquivos. Os dados cons
tantes da lista de parentesco foram colhidos, em parte textualmente, nas mais
importantes obras genealógicas e, em seguida, convenientemente coordenados.
Fizemos, no lugar competente, referências no tocante a dados mais precisos
ainda existentes relativamente a esta ou aquela personalidade.
Devemos advertir , que da circunstancia de terem os autores, que se ocupa
ram : ' os Andradas, se guiado, em muitos casos, por critérios visivelmente
diferentes dos nossos, resulta que se notem , naturalmente, muitas lacunas em
posso trabalho. Não possuimos nenhuma informação sobre algumas consan
guinidades periféricas, e com respeito a outras os nossos conhecimentos são
precários. Mesmo no caso de alguns descendentes de Bonifácio José ( =A )
mal se conseguiu colher, afora o nome, um detalhe. En outros casos, a se
quência dos irmãos é duvidosa.
Devemos, porisso, acentuar, expressamente, que nada de definitivo po
demos oferecer e que nos limitamos a propor um assunto e apontar a via
que conduza à solução. Ter - se - á atingido o alvo colimado, si se houver con
seguido explicar ao leitor, mediante um exemplo de interesse geral, o sistema
dla tábua de parentesco, provando -lhe, simultâneamente, a soma de possibili
dades que essa unidade genealógica oferece a um genealogista.
Damos, em seguida, algumas explicações sobre dois desdobramentos da
Tábua, reproduzidos no apêndice, relativamente ao estado da investigação
( = N.° 1 ) e aos matrimônios entre parentes e seus efeitos (= N.° 2 ) .
Outros desdobramentos, já executados, deixam de ser reproduzidos, devido ao
Custo dos respectivos clichés.

105
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

EXPLICAÇÕES DE ALGUNS DESDOBRAMENTOS DA TÁBUA

a ) Estado da investigação ( v . o apendice. N.° 1 ) .

Este desdobramento da tábua faculta um golpe de vista sobre o estado 2

da investigação. Acham -se assinaladas, por ineio de quadrados e círculos pre


tos, às pessoas das quais já se ocupou minuciosamente a literatura genealo
gica ou relativamente às quais existem , ao menos, os dados mais importante
Os quadrados e círculos referentes às pessoas sobre as quais não foi possive'
obter senão o nome e mais alguns dados isolados são semipretos. Os qua
drados e círculos brancos significam : desconhecido.
Damos aqui, antes de mais nada, uma exposição desses três grupos, que
abrangem , ao todo, 316 pessoas, e se achani coordenados segundo diferentes
pontos de vista. Nos algarismos indicadores das percentagens foram des
• prezadas as frações.
GRUPO ! GRUPO GRUPO III TOTAL
bem ou mais dados desconhe .
ou menos isolados cidos
conhecidos

1) Parentesco geral 35 197 84 316


114 62 % 27 % 10094
2) Tronco A 19 116 135
14 % 86 % 100%
3) Consanguinidades 16 81 84 181
periféricas 911 419 47 %. 100%
4) Homens 35 78 37 150
23 52 % 25 % • 100%
5) Mulheres 119 47 166
7204 2804 100 %

E ' bem elucidativo o fato deduzivel logo da 1.a coluna , que de todo o
* parentesco apenas 11 % pertencem ao primeiro grupo, ao passo que 62 % per
tencem ao segundo grupo e 27 ao terceiro. Issa prova que os genealogistas
se têm contentado, em geral , com o mero nome das pessoas e com diminutos
dados complementares, só se aprofundando, na pesquiza, quando se tratava de
personalidades de projeção histórica . As falhas de um tal procedimento pa
tenteiam -se claramente. Concedam -se todas as prerogativas que caibam à
grandes personalidades. Todavia, na genealogia deve-se respeitar a paridade
de direitos, estudando, por conseguinte, pessi a por pessoa, dentro da unidade
a que pertença. Os resultados de significação geral só serão atingidos por
aqueles que atenderem a essa exigencia.
Excusamo- nos de observar, nesta corrclação, que a presente e as subse
quentes referências a quaisquer fallas ou imperfeições no processo de pe:
quisa até aqui adotado não devem ser interpretadas como critica dos traba
lhos dos genealogistas, em regra valiosissimos e, en parte, mesmo extraordi
106
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

onários. Audamos de mãos dadas com eles , no esforço que tende a vencer ,
graças ao modo objetivo de contemplar as coisas, as dificuldades existentes .
Do confronto entre o tronco e as consanguinidades periféricas, 2.a e 3.a
colunas, resulta, que as 84 pessoas desconhecidas pertencem exclusivamente às
consanguinidades periféricas. A origem disso reside na circunstância de que
as consanguinidades periféricas surgem em forma de tábuas de ascendência ,
em que a existência dessas pessoas se acha de antemão assentada. Ao con
trário disso, não podem ser postulados os membros porventura desconhecidos
do tronco A , que surge em forma de tábua de descendência. O cotejo mos
tra, porém , além disso, que os genealogistas, que se ocuparam dos Andradas,
prestaram , em geral , pouca atenção às consanguinidades periféricas . Assim ,
por exemplo, os sogros de José Bonifácio, o Patriarca , não são citados, em
parte alguma, nem mesmo pelo nome. Os Andradas foram estudados quase
que exclusivamente baseado em listas de descendência, processo este, aliás,
aplicado, com predileção, também em relação a outras estirpes, cuja unilate
validade se evidencia , porém , nitidamente, através de uma investigação como
a que ora empreendemos. De resto, num confronto com o tronco A , igual
miente nos grupos I e II , as consanguinidades periféricas sair-se-iam ainda
pior que ao se lançar sõbre elas um golpe de vista , se, em consequência de
matrimônios entre parentes, muitos membros do tronco A não surgissem de
novo também nas consanguinidades periféricas. Basta lembrar o primogê
nito Bonifácio José.
Ao lado dos 150 homens do parentesco temos 166 mulheres. A essa
supremacia numérica do elemento feminino não corresponde, infelizmente, a
atenção que lhe foi dedicada por parte dos investigadores. Considerem - se as
linhas 4 e 5 . Ao grupo I bem ou mais ou menos bem conhecidos
não pertence nenhuma mulher ; entretanto, no grupo III entre os des
conhecidos as mulheres sobressaem com 28% contra 25 % . Ora , si se
prestou tão pouca atenção às mulheres, isso não há -de ter- se dado, por certo ,
para justificar o acerto do rifão que reza, que a melhor mulher é aquela de
quem menos se fala . Trata-se ai de uma negligência, pois não se conside
rou que a mulher desempenha na genealogia um papel tão importante quanto
o homem . Na mesma medida em que, na atividade profissional e pública,
a mulher se coloca num segundo plano, ela se destaca , de forma determinante,
no lar, como mãe, na educação dos filhos, e, até um certo grau , também na
vida social . Para quem se acha familiarizado com a literatura genealógica
não constitue segredo algum que o parentesco dos Andradas não representa,
neste particular, nenhuma exceção. E ' de desejar, por conseguinte, que futu
ramente sejam colhidos, com o mesmo afã com que o são os dados con
cernentes aos homens, os dados mais importantes referentes às mulheres, ao
menos as datas de nascimento e de morte .
Nestas constatações desprezou -se a circunstância de que numerosas pes
soas surgem mais de uma vez na tábua ( 159 entre .316 ) , visto que isso
nenhuma influência exerce sõbre o resultado . A cada novo surgimento na
tábua, a mesma pessoa desempenha uma função diferente, representando, em
107
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

cada caso , outra pessoa que, na ausência de uniões conjugais entre parentes.
wuparia o seu lugar.
Se houver necessidade de excluir essas pessoas, aplicar -se -á o simples re
curso de assinaná -las por meio de uma cruz ou outro sinal qualquer, ao sur
girem pela segunda, terceira ou mais vezes, deixando - se, portanto , de consi
derá - las .
A tábua que representa o estado da investigação mostra ao seu organiza
dor, à primeira vista, onde deve começar , afim de preencher as lacunas exis
tentes. A tábua é, conseguintemente, um auxiliar prático da pesquisa .
b) Os matrimônios entre parentes e seus efeitos ( v . o apêndice, N.° 2 ) .
Entendem -se aqui por matrimonios entre parentes somente as uniões que
ocorrerem nas gerações II e III do tronco A. As uniões conjugais entre
parentes, que ocorrerem na geração IV e em que sejam partes 6 pessoas
(ou 13 , com as repetições ), deixam de ser consideradas, de vez que seus efei
tos não podem ser examinados à vista desta tábua. No atual estado da inves
tigação, não podem ser abrangidos os matrimônios entre parentes, a serem
assinalados, possivelmente, também nas consanguinidades periféricas.
Nas gerações II e III do tronco topamos com 7 (ou 11 , com as repeti
ções ) de tais matrimônios, entre um total de 25 ( ou 29, com as repetições ).
São os seguintes : 12 a 12 ( 1 ) : nt cont ( 1 ) : 15 o n5 ( al ) ; n18 o 118 ( 1) ;
119 n19 ( 1 ) : 120 a 120 ( 1 ) : 122 122 ( 1 ) ; e as repetições : n6
216 ( 1 ) : 17 “ f7 ( 1 ) : 18 ob 18 ( 1 ) ; 1126 x 1126 ( 1 ). Deixamos de considerar
ai as uniões sem filhos de n10 e 116 ; consideramos, porém , as uniões ilegiti
mas que incluiremos também no que se segue.
Esses 7 (ou 11 , co mas repetições) matrimonios entre parentes trazem
como consequência, antes de tudo, que uma série de pessoas surja mais que
uma vez na tábua. Trata -se de 159 pessoas num total de 316. Essas 159
pessoas dividem - se em dois grupos: 68 pesosas que surgem pela primeira vez
( quadrinhos e circulozinhos pretos) e 91 ( quadrinhos e circulozinhos semi
pretos ) em que as 68 pessoas se repetem no seu segundo e nos demais sur
gimentos. Em lugar de uma ciira ativa de 316 pesoas distintas, o parentesco
encerra, em consequência das uniões conjugais entre parentes, apenas 316
nuenos 91, isto é, 225 pessoas, ou sejam 71,2 % do respectivo total que ele
apresentaria, sem matrimonios entre parentes. Isso significa, em sentido geral,
que o parentesco dos Andradas apresenta, pelos laços de sangue, uma coesão
bem maior que outros parentescos com menor número de matrimônios, ou
nenhum , entre parentes. As vocações existentes no parentesco são, portante,
fortemente concentradas.
Também as uniões conjugais surgem repetidas vezes , como isso ocorre
em relação a pesoas isoladamente consideradas. Dos 105 matrimônios na
gerações I , II e III (sem contar as duas uniões sem filhos ), 70 surgem uma
só vez ou pela primeira vez e 35 , repetidas vezes. Os matrimônios que ocor
rem pela segunda ou terceira vez correspondem a 33.3 % do respectivo total
Das 7 uniões conjugais entre parentes 2 foram contraidas por individuos da
mesma geração ( 112 o 16 e 15 n26 ) e 5 por indivíduos de gerações
diſerentes ( 17 00 118 ; f8 o nti 119 158 00 152 ; 120 b59 551,

108
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

e 122 = 513 b47 ) . Disso resultou uma considerável mistura das gera
ções centro da estrutura do parentesco . Normalmente, das 316 pesosas 108
pertenceriam à geração I , 63 à II , 48 à III e 97 à IV . Pertencem a elas,
entretanto, apenas 72, 45 , 33 e 63 pessoas, respectivamente. As pessoas res
tantes, ou sejam ao todo 103, encontram - se fora da geração à qual deveriam
pertencer, si não tivessem ocorrido ésses deslocamentos. Trata -se de quase
um terço do total. Resulta daí , por exemplo, que Bonifácio José ( 1726-89 )
é simultaneamente, avô e bisavô ou bisavô , e trisavô de um único descen
dente seu ; ou que a mãe de certa pessoa é, ao mesmo tempo , sua prima
( Gabriela, n4
14 = f8 ( 1 ) ; ou , ainda, que o tio é simultaneamente o avó (José
Bonifácio , f2f8 ( 2 ) .
Além disso , rompe- se o quadro das 4 gerações, passando a figurar na tá
bua também a geração dos pais do citado Bonifácio José e a geração de seus
trisnetos. Essas pessoas aparecem como n4 (4 ) a 14 ( 7 ), n18 ( 4 ) a n18 ( 7 ) e
160 a b93, somando ao todo 42 pessoas. Deste modo, foram incluidas no qua
árc . das 4 gerações normais 2 outras, sendo que muitas pessoas pertencem ,
segundo a linha pela qual são ligadas a A , a uma ou outra das gerações.
Os sete matrimonios entre parentes podem ser resumidos nos seguintes
grupos :
1 ) Uniões entre tio e sobrinha : f7 con18, Antônio Carlos I O Ana
Josefina de Carvalho, e f8 o n4, Martim Francisco I o Gabriela Frederica ,
filha de José Bonifácio I.
2 ) L'niões entre primos: n2 o n6, Maria Zelinda de Andrada 00
Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada, e n5 o 126 , Narcisa Cândida
% Francisco Eugênio II .
3 ) Uniões entre pessoas que várias vezes são parentes entre si . Temos,
assim , em primeiro lugar, as uniões conjugais n19 = b58 b52, Intónio
Carlos II Ana Marcelina de Andrada Machado, e n20 b59b51,
Brasília Antonieta de Melo Andrada 0 Antônio Carlos Cesar de Melo e
Andrada , tanto um como o outro destes matrimônios contraído por parentes
que eram , simultaneamente, ' primo e prima, e'tio e sobrinha em 2.0 grau.
Enquadra -se ai , finalmente, n22 = 513 o- 147, José Bonifácio II Adelaide
Eugênia da Costa Aguiar de Andrada, matrimonio este contraido por parentes
que eram , de um lado, primos em 2.° grau , e de outro , tio e sobrinha em
2.° grau .
Ao examinarmos essas uniões conjugais quanto à sua fecundidade, verifi
caremos que delas nasceram 32 filhos, ou sejam , em média , 4 a 5 ( 4,57 ) em
cada união . Aos 31 matrimônios das gerações II e III corresponden , inclu
sive as repetições, 123 filhos, em média , portanto , 3,97, e aos 20 matrimônios
contraídos com estranhos, 72 filhos, ou sejam , em média, 3,60. Com as uniões
entre parentes, com 4,57 filhos, em média, confrontam - se as uniões contraídos
com estranhos, com 3,60 filhos, em média . Aquelas foram bem mais fecundas
que estas .
A documentação existente não perinite formar um juizo definitivo quanto
à distribuição das vocações. Pode -se constatar apenas, que dos 11 membros

109
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

clas gerações III ee IV do tronco A ( os quais se distinguiram particularmente


como estadistas, altos funcionários e políticos e que, em primeira linha, con
servaram e aumentaram a celebridade do tronco , da qual foram fautores José
Bonifácio, Antônio Carlos I e Martim Francisco I ) 7 nasceram como
filhos e 3 como netos, todos rebentos de uniões entre parentes, sendo a
única exceção representada por n7, José Ricardo da Costa Aguiar.
Daí se chega à conclusão que esses matrimônios entre parentes superavam
os outros não apenas em número de descendentes, mas também no tocante
ao talento e à capacidade produtiva. Ainda não podemos dizer, onde se en
contra , em última análise, a origem do talento andradino. E ' de presumir,,
entretanto, que ele proceda , em parcelas mais ou menos equilibradas, por vias
hereditárias, de A , Bonifácio José, e de sua esposa Maria Bárbara , casal éste
em que se processou uma dessas combinações felizes de que têm surgido as
personalidades condutoras de povos. Graças à endogamia conservaram - se os
notáveis dotes inatos da estirpe, os quais se elevam consideravelmente acima
da média do quinhão com que contribuiram as consanguinidades periféricas
não pertencentes ao tronco A.
As dúvidas ocasionalmente manifestadas com relação a uniões conjugais
entre parentes vêem -se privadas de apoio, em face do resultado que temos
diante de nós e que, pelo contrário, robustece a tese de que tais dúvidas
esvaecem , desde que se trate de troncos sádios com boas disposições naturais.
Prossegue-se, dêste modo, nas investigações, utilizando -se, em cada caso,
um exemplar especial do esquema impresso da Tábua, cujos quadradinhos e
circulozinhos em branco são preenchidos com tinta ou destacados de outra
forma visível, a fim de assinalar as várias pessoas que interessem no caso .
Assim , 0o resultado de cada investigação salta claramente aos olhos, sendo que,
como resultado geral , ter-se-á um quadro completo do parentesco, segundo
a respectiva situação histórica e sociológica e as respectivas . qualidades bio
lógicas.
III LISTA DE PARENTESCO DOS ANDRADAS

12 ( 6 ) = 14 ( 2 ) = n5 ( a4 ) = 16 4
(4 ) = n18 ( 2 ) = n26 ( 4 ). Boni
fácio José Ribeiro de Andrada. N. Santos 14-5-1726 , f. Santos. 16-9-1789..
Comerciante abastado ; em 1765 sua fortuna era a segunda de Santos, ava
liada oficialmente em Rs. 8 :000 $ 000, que correspondem a mais de 3 mi
lhões de cruzeiros em moeda atual. Exerceu diversos cargos públicos, in
clusive o de almoxarife da Fazenda Real , escrivão da Junta da Real Fazenda
de São Paulo e fiscal da Intendência das Minas de Paranapanema . Coronel
do Estado Maior do Regimento de Dragões Auxiliares da Capitania de
São Paulo . C. em Santos, em Agosto de 1758, c. Maria Bárbara da Silva.
Dez filhos, f1-10. Pormenores : Rev. Inst . Heráld . Gen. 7, p. 77 e seg.;
9

Sousa , Os Andradas III , 239 e seg.


A ( 1 ) = n2 (7 ) = n4 ( 3 ) = n5 (a5) n6 ( 5 ) = n18 ( 3 )
-
n26 ( 5 ) .
Maria Bárbara da Silva. N. Santos, 27-8-1740, f. Santos, 28-8-1821, so
brevivendo a seu marido cerca de 33 anos. Deu - lhe o povo de Santoso
110
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

cognome de “ Mãe da Pobreza ” . C. em Santos , em Agosto de 1758, c .


Bonifácio José Ribeiro de Andrada. Dez filhos, f 1-10. Pormenores :
Rev. Inst. Heráld. Gen. 7, p. 77 e seg .
-
n6 ( 2 ). Patricio Manoel Bueno de Andrada. N. Santos, batizado
24-3-1760; f. Santos 8-2-1847. Padre, recebeu ordens em 1783. Vigário
- dla paróquia de Paranapanema. Em 1801 residia novamente em Santos,
de onde nunca mais saíu e onde foi sacerdote, vereador, comerciante e se
nhor de um engenho de açucar. Deixou grande fortuna e muitos lega
dos. ' Duas filhas legitimadas pela Mesa do Desembargo do Paço, n1-2
Pormenores : Sousa, Os Andradas. I , 305-310 .
fl ( al ). ?
fl ( a2 ) .
fl ( a3 ) . ?
111. - Delfina Ribeiro de Andrada. Filha legitimada do Padre Patricio
Manoel Bueno de Andrada. N. 1783 ( ? ), em São Paulo ( ? ) . En
1822 ainda era solteira, e morava em Santos, na casa paterna. En
1852 ainda vivia . Não se sabe si contraíra casamento ou não.
Pormenores : Sousa, Os Andradas, I , 297 e seg. e III , 274 .
fl ( B1 ) . = n6 ( 3 ) ?
fl ( B2 ). n6 ( 6 ) ?
/
fl ( B3 ) . = n6 ( 7 ) ?
n2 n6 ( 1 ). Maria Zelinda de Andrada. Filha legitimada do Padre
Patricio Manoel Bueno de Andrade. Deve ter nascido em 1794, São
Paulo ( ? ) . C. 26-9-1818, em Santos, c. seu primo Francisco Xavier
da Costa Aguiar de Andrada. Sete filhos, b1-7. - Pormenores : Sousa ,
Os Andradas, I , 297 e seg. e III , 274-276 .
n2 ( 1 ) = nó. Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada. V. eni
Santos 1785, f. Santos 26-12-1850. Negociante conceituado em San
tos e vereador. C. c. sua prima Maria Zelinda de Andrada . Sete
filhos, b1-7. — Pormenores : Sousa, Os Andradas , I , 297 e seg.
n2 ( 2 ) = f4 ( 1 ) n22 ( a4 ). Francisco Xavier da Costa Aguiar .
Português, natural de Vila de Penela, bispado de Coimbra ; F. Santos,
6-1-1823. Comerciante, engenheiro, capitão-mór, coronel. Escreveu
“ Memória que mostra a origem da vila de Santos e seu estado presente ”.
C. c . Bárbara Joaquina Ribeiro de Andrada. Nove filhos, n6-14.
Pormenores : Sousa, Os Andradas, I , 296 e seg.; I , 313-316.
12 ( 3 ) = 14 n22 ( a5 ) . -- Bárbara Joaquina Ribeiro de Andrada.
N. Santos, 1766, f: Santos 16-8-1840. C. c. o coronel Francisco Xa
vier da Costa Aguiar. Nove filhos 16-14.
n2 ( 4 ) = f4 ( 2 ) = n5 (84 ) = n17 ( 4 ). - Bento da Costa Reis. Natural
de Conraria, bispado de Coimbra, de Lisboa , Portugal, Doutor, mé
dico. C. c. Rita ( Rosa ? ) Maria Leocadia .
12 ( 5 ) - f4 ( 3 )
-
n5 (85 ) = n17 ( 5 ). – Rita ( Rosa ? ) Maria Leocádia .
Natural de vila de Penela, bispado de Coimbra , Portugal. C. c. dr.
Bento da Costa Reis.

111
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

12 ( 6 ) A n5 (at ) 14 ( 2 ) = 16 ( + ) n18 ( 2 ) = 1126 ( 4 ). -


Bonifácio José Ribeiro de Andrada, 1726-1789. Ver : A.
n2 ( 7 ) = A ( 1 ) = n4 ( 3 ) = n5 (a5 ) = 16 ( 5 ) = n18 ( 3 ) = 1126 ( 5 ) . -
-

Maria Bárbara da Silva, 1740-1821 . Vêr : A ( 1 ) .


b1 123 . - Maria Bárbara da Costa Aguiar de Andrada. F. Sol
teira
b2 = b24. – Carlota Emilia da Costa Aguiar de Andrada, Baronesa
de Penedo. C. , em São Paulo, com o dr. Francisco Inácio de Car
valho Moreira, barão de Penedo, 1864-1906 , diplomata e deputado.
4 filhos .Pormenores : An . Gen. Bras . III , 250 e seg.
b3 = 625.
-
Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada, Barão
Aguiar de Andrada. N. São Paulo, f. Washington, Estados Unidos,
28-3-1892. Advogado, Conselheiro e diplomata . C. c. sua prima
Jesuina Ricardina da Costa Aguiar de Andrada = 630. Oito filhos.
Pormenores : An . Gen. Brąs . I , 33-34 .
bt -b26 . -Jesuina Rita ' Aguiar de Andrada. C. c . Joaquim Gui
lherme Peixoto . Sete filhos . Pormenores : An . Gen. Bras. II,
283-284 .
b5 b27 . Francisca Carolina da Costa Aguiar de Andrada. C. ,
em 1854, c. Leopoldo Diederichsen , natural da Alemanha, nascido
em Kiel , 1825, f. Hamburgo, 1903, comerciante, sócio da firma Theo
dor Wille & Cia . Cinco filhos. Pormenores : Rev. Gen. Bras. II ,
+73 ; An . Gen. Bras. II , 284 .
b6 b28 .Leonor da Costa Aguiar de Andrada. C. c . Charles
Glenie . Quatro filhos. --- Pormenores : An . Gen. Bras. I , 237 ,.
= b29. – José Ricardo da Costa Iguiar de Andrada. F. solteiro..
b7 Oficial
= de marinha.
f2 = f8 ( 2 ) = 1126 ( 2 ). -- José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca
da Independência do Brasil. N. Santos 13-6-1763, f. Niteroi, 5-4-1838.
Jaz no claustro do Carmo, em Santos. Educação primária em Santos e
secundária em São Paulo . Em 1780 partiu para Portugal. Formado em
filosofia e direito civil pela Universidade de Coimbra, sócio da Academia
de Lisboa e de várias sociedades científicas européias. Em 1790 partiu
para uma viagem de estudos e investigações, percorrendo a Europa du
rante 10 anos. Professor de metalurgia na Universidade de Coimbra,
1801. Intendente geral das minas e metais do Reino e outras funções da
mais alta responsabilidade. Tenente -coronel comandante do batalhão aca
clêmico que combateu as tropas napoleônicas em Portugal. Em 1819 vol
tou à terra natal. Pelejou pela autonomia do Brasil ; Ministro e deputado
à Constituinte. Exilado com seus irmãos e amigos, em 1823, voltou em
1829. Tutor de D. Pedro II . O maior político de sua época e o 'maior
sábio brasileiro. C. c. Narcisa Emilia O'Leary, em Portugal, 1790. Três
filhas n3-5 . Pormenores Sousa , Os Andradas.
f2 ( al ) = f8 ( 3 ) . - Narcisa Emília O'Leary'. N. antes de 1776 , f. a bordo,
.

quando voltava do exilio com seu marido, em Julho de 1829 ; sepultada


112
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

no Rio de Janeiro. Natural da Irlanda . C. c. José Bonifácio, enz.


Portugal, 1790. Duas filhas, n3-4.
12 ( a2 ) . - ?
2 ( a3 ) . ?
n3. Carlota Emilia de Andrada. C. c . Alexandre António Vandelli.
Quatro filhos, b8-11 .
n3 ( 1 ). Alexandre Antônio l'andelli. N. Coimbra, 27-6-1784, f . Rio
de Janeiro 13-8-1862. Abalizado cultor das ciências naturais, autor de
numerosos trabalhos. Ocupou diversos cargos públicos em Portugal,
inclusive os de guarda -mór dos estabelecimentos literários da Academia
Real de Ciências e de ajudante da Intedência Geral das Minas e Me
tais, da qual era diretor José Bonifácio. Em 1833 transferiu - se, com
sua família, para o Brasil . Mestre de ciências naturais dos principes.
brasileiros. C. em 1819, c . Carlota Emilia de Andrada. Quatro filhos,
b8-11 . Pormenores : Sousa , Os Andradas, I , 338 e seg.
13 ( 2 ). Domingos Vandelli. N. Pádua ( Itália ) , 1730 ; f. 1816. Doutor,
médico e bontânico, professor da Universidade de Coimbra, distinto na
turalista . Publicou trabalhos sobre produtos do reino natural de Por
tugal e de suas colónias, em Lisboa , 1789 .
n3 ( 3 ). ?
113 ( 4 ) .
13 ( 5 ) . ?
n3 ( 6 ). ?
n3 ( 7 ). - ?
18. José Bonifácio de Andrada l'andelli. C. c. Maria Leonor Souto.
Quatro filhos. — Pormenores: An. Gen. Bras. I , 234.
19. Narcisa Emília de Andrada Vandelli, Viscondessa de Sepetiba.
Dama honorária da imperatriz do Brasil. C. no Rio de Janeiro, 25
11-1844, c. o viuvo Aureliano de Souza Oliveira Coutinho, visconde
de Sepetiba, 1800-1855, célebre engenheiro, deputado, senador, mi
nistro de Estado, presidente de São Paulo e do Rio de Janeiro. Nar
cisa Emília teve dois filhos. Pormenores: An. Gen. Bras. III,
417-418 ; Rev. Inst. Heráld. Gen. N.º 7, pp. 84 segs . ; An . Gen. Bras.
II , 271-272 .
b10. — Feliciana de Andrada Nascentes de Azambuja. C. c . o con
selheiro Joaquim Maria Nascentes de Azambuja. Quatro filhos. -
Pormenores : An. Gen. Bras. I , 243.
bil . - Júlia de Andrada Vandelli. F. solteira .
n4 f8 ( 1 ) . Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada. N. antes de
1806 , f. depois de 1871. Em 15-11-1820 c . c . seu tio Martim Fran
cisco ( 1 ) Ribeiro de Andrada. Cinco filhos, b12-16. Pormeno
res : Rev. Inst. Heráld . Gen. 8, 60-62.
nt ( 1 ) = 18. -- Martim Francisco ( 1 ) Ribeiro de Andrada. N. Santos,
25-6-1775, f. Santos 23-2-1844. Formado em matemática pela Uni
versidade de Coimbra, coronel do Real Corpo de Engenheiros na Pro
víncia de São Paulo , redator do famoso jornal " O Tamoio " . Viveu 5

113
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

anos no exilio, na França . Em 1828 voltou ao Brasil. Deputado e


ministro da Fazenda. De rara inteligência e notáveis dotes oratórios,
Escreveu “ Manual de Mineralogia ”, “ Tratado sobre 0o cánhamo”, “ Diá
rio de uma viagem mineralógica pela Província de São Paulo " . Em
15-11-1820 c. c. sua sobrinha Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada.
Cinco filhos, b12-16. Pormenores: Sousa, Os Andradas, III , 247
e seg. ; Rev. Inst. Heráld. Gen. 8, 58-60 ; An . Gen. Bras . II , 273-275 .
n4 ( 2 ) A 115 ( 04 ) n6 ( 4 ) n18 ( 2 ) n26 ( 4 ) .
-
Bonifácio
José Ribeiro de Andrada, 1726-1789 . -- Vêr : A.
n4 ( 3 ) A(1) n5 ( a5 ) n6 ( 5 ) n18 ( 3 ) n26 ( 5 ). llaria
Bárbara da Silva,, 1740-1821 . - Vêr Ver : A ( 1 ) .
n4 ( 4 ) = n18 ((4 ). -- José Ribeiro de Andrada. N. 1678, freguesia de
São Martinho, vila de Cabeceira de Basto, Província do Minho, Por
tugal. F. Santos ( ? ) , depois de 1764. Emigrou para o Brasil, fixan
do - se em Santos . Dedicou - se a diversos ramos da atividade profissio
nal. Coronel de infantaria da Ordenança de Santos. C., em Santos,
3-2-1704, c. Ana da Silva Borges. Seis Filhos. Pormenores : Sousa.
Os Andradas I , 277-280.
n4 (5 ) = n18 ( 5 ) . - Ana da Silva Borges. N. 29-8-1680, Santos; i.
Santos ( ? ) , depois de 1764. C. c . José Ribeiro de Andrada. Seis
filhos. Pormenores: Sousa, Os Andradas, I, 279 e seg.
n4 (6 ) n18 ( 6 ) .Gonçalo Fernandes Souto. Português,, natural cho
Arcebispado de Braga, batizado 1-2-1669.. C. , em Santos, 6-7-1733,
c. Rosa de Viterbo da Silva . Dois filhos. Pormenores : Sousa. Os
Andradas, I , 287 e seg.
n4 ( 7 ) = n18 ( 7 ) . -- Rosa de Viterbo da Silva. N. Santos, batizada
12-9-1710. C. c. Gonçalo Fernandes Souto. Dois filhos. Porme
nores : Sousa, Os Andradas, I , 287.
b12 n21. Martin Francisco ( II ) Ribeiro de Andrada. N. Mus
sidan , Dordogne, França, 1-6-1825, durante o exilio de seu pai, f .
São Paulo, 2-3-1886. Conselheiro, doutor em direito,: lente da Fa
culdade de São Paulo, deputado à Assembléia Provincial, deputado
geral, ministro e conselleiro de Estado, chefe liberal em sua Provin
cia. Durante aa fase mais aguda e grave da guerra do Paraguai foi um
estadista de extrema e patriótica dedicação à frente de duas pastas, a
da Justiça e dos Estrangeiros. C. c. Ana Bemvinda Bueno de An
drada . Seis filhos. b67-72 . Pormenores : Sousa , Os Andradas,
III , 248 e seg. , 297.
b13 = n22. --- José Bonifácio ( II ) de Andrada e Silva, o Moço. N.
Bordéos, França, 8-11-1827 , f. São Paulo, 26-10-1886 . Formado
em direito, lente das Faculdades do Recife e de São Paulo, Conse
lheiro, deputado provincial e geral , senador, ministro. Poeta e grande
orador parlamentar; notável na campanha abolicionista. C. , em pri
meiras núpcias, c . sua parenta Adelaide Eugênia da Costa Aguiar de
Andrada ; sete filhos, b73-79 ; c. em segundas núpcias, em São Paulo,
c. Rafaela do Lago, viuva do dr. Emílio do Lago ; um filho, b80. -
-
114
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

Pormenores: Sousa, Os Andradas III , 249 e seg.; An . Gen. Bras .


I , 241-243 ; II , 276-277 ; Rev. Inst . Heráld. Gen. N.° 8, 67-74.
514 = n23. — Antônio Carlos ( III ) Ribeiro de Andrada. N. Santos ,
3-3-1836 , f. 26-12-1893, em sua fazenda da Borda do Campo, Bar
bacena, Minas Gerais. Formado em direito, juiz municipal, advoga
do, deputado geral, senador. C. c . Adelaide Coelho Duarte, 13 fi
lhos, 181-93 . Pormenores : Rev. Inst. Heráld . Gen. N.º 8, pp .
82 e segs.
b15 = n24 . Maria Flora de Andrada. F. solteira .
b16 = n25 . Narcisa de Andrada. F. solteira .
12 (B1 ) = n26 ( 3 ) . ?
f2 (B2 ) = n26 (6 ) . ?
f2 (83) = 1126 ( 7 ) . ?
n5 = n26 ( 1 ). Narcisa Cândida de Andrada. N. antes de 1830. Filha
natural do Patriarca , legitimada. 1.2 vez c. c . seu primo Francisco
Eugênio ( II ) de Andrada ; quatro filhos, b17-20 ; 2.a vez, c . em Santos,
1847, c . António Augusto da Costa Aguiar ; duas filhas, b21-22.
Pormenores : Sousa , Os Andradas, III , 276-279.
n5 ( al ) -
n26 . Francisco Engênio ( II ) de Andrada. Filho natural
de Francisco Engênio ( I ) de Andrada. C. c . sua prima Narcisa
Cándida de Andrada ; quatro filhos, b17-20.
n5 ( a2 ) = f10. - Francisco Engênio ( I ) de Andrada . N. Santos, ba
tizado 11-8-1778 ; f. Santos , 20-8-1818. Comerciante no Rio de Ja
neiro. Solteiro , deixou um filho natural, n26.
n5 (a3) = f10 ( 1 ) . - ?
n5 ( a4 ) = A = 12 (6 ) = n4 ( 2 ) = n6 ( 4 ) = n18 ( 2 ) = n26 ( 4 ) . --
Bonifácio José Ribeiro de Andrada, 1726-1789. – Vér : A.
n5 ( a5 ) = A ( 1 ) = n2 ( 7 ) = n4 ( 3 ) = n ( 5 ) = n18 ( 3 ) = 1126 ( 5 ). -
Maria Bárbara da Silva, 1740-1821. Ver : A ( 1 ) .
n5 ( ab ) = f10 ( 2 ) . --- ?
n5 ( 7 ) f10 ( 3 ) .
-
?
b17 = b94. -- Francisco Engênio ( III ) de Andrada. F. solteiro.
b18 b95 . José Bonifácio de Andrada e Silva . F. solteiro.
b19 b96 . Varcisa Josefina de Andrada. F. no Rio de Janeiro,
solteira .
b20 b97 . Maria Flora de Andrada Dodsworth . C. , antes de
1875, e. o desembargador Henrique João Dodsworth . Três filhos.
n5 (B1 ) . - António Augusto da Costa Aguiar. F. , Rio de Janeiro, 1877 ;
C. , Santos , 1847, c . Narcisa Cándida de Andrada. Duas filhas, b21-22.
n5 (R2 ) = n17 ( 2 ) = n19 ( 6 ). - João Xavier da Costa Aguiar. Natu
ral de Miranda do Corvo. Coronel. C. , em Itú , 1797, c. Ana Joa
quina ( Josefina ? ) de Barros. Onze filhos. Pormenores : Silva
Leme, III , 412 e segs.
n5 ( 84 ) n2 ( 4 ) f4 ( 2 ) - - n17 ( 4 ) . Bento da Costa Reis.
Ver : n2 ( 4 ).

115
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

n5 (85 ) n2 ( 5 ) f4 ( 3 ) = n17 ( 5 ). Rita ( Rosa ? ) Maria Leocá


dia. Ver : n2 ( 5 ).
n5 (86 ) = n17 (6 ). – Antônio de Barros Penteado. F. Itú , 1820. Ca
pitão, foi às minas com seu irmão, o capitão José de Barros. Na ex
ploração da mina de Melgueira conseguiu tirar, em alguns anos, uma
arroba de ouro, com que, voltando para São Paulo , comprou terras em
Itú , onde ficou estabelecido. C. , em Itú , 1778, c . Maria Paula . Ma
chado , Nove filhos . Pormenores : Silva Leme, III , 385 e segs.
115 (87) = n17 ( 7 ) . - Maria Paula Machado. C. c . Antônio de Barros
Penteado . Nove filhos. Pormenores : Silva Leme III , 385 e segs.
e VIII, 364 .
b21. -- Ana Joaquina de Andrada Aguiar. Em 1939, residente no
Rio de Janeiro, solteira .
b22. - Brasília Paulina de Aguiar de Andrada Machado. F. antes de
1941. C. c . seu primo, o desembargador dr. Diogo José de Andrada
Machado e Silva, 1859-1915 , b61. Uma filha.
f3 . Maria Flora Ribeiro de Andrada. N. 1764, Santos ; f . solteira, San
tos, 22-7-1851 . Camareira -mór de D. Leopoldina, primeira imperatriz
do Brasil. Pormenores : Sousa , Os Andradas, I , 310-312.
f4 n2 ( 3 ) n22 (a5 ). – Bárbara Joaquina Ribeiro de Andrada, 1766
1840. Filhos: n6-14.
. – Ver 12 ( 3 .
).
f4 ( 1 ) = n2 ( 2 ) = 122 ( a + ). Francisco Xavier da Costa Aguiar. F.
1823 . Ver : n2 ( 2 ).
14 ( 2 ) 12 ( + ) n5 (34 ). Bento da Costa Reis. Ver : 12 ( 4 ).
f4 ( 3 ) = n2 ( 5 ) = n5 (85 ). Rita ( Rosa ) Maria Leocádia . Ver:
12 ( 5 ) .
16 = 112 ( 1 ) . – Francisco Xavier da Costa Iguiar de Andrada , 1785
1850. Filhos b23-29. Ver : 12 ( 1 ).
16 ( 1 ) n2.
- Maria Zelinda de Andrada. N. 1794 ( ? ) . -- Ver : 12.
116 ( 2 ) = fl . -- Patricio Manoel Bueno de Andrada, 1760-1847 . - Ver : fl.
16
n6 ( 3 ) = f1 ( B1 ) . -- ?
n6 ( 4 ) = A = n2 ( 6 ) = n4 ( 2 ) = 15 (at ) = 118 ( 2 ) n26 ( 4 ).
Bonifácio José Ribeiro de Andrada, 1726-1789. Ver : A.
16 ( 5 ) = AA ( 1 ) = n2 (77 ) = n4 ( 3 ) = n5 ( a5 ) = n18 ( 3 )
- 126 ( 4 ) . -
Maria Bárbara da Silva , 1740-1821 . - Ver : A ( 1 ) .
16 (6 ) = f1 ( B2 ) . ?
n6 ( 7 ) fl ( B3 ) . ?
b23 bl. Maria Bárbara da Costa Aguiar de Indrada. F. solteira.
124 = 62. — Carlota Emília da Costa Igwiar de Andrada, Baronesa
de Penedo . Ver : 12.
125. = 63. - Francisco Xavier du Costa dguiar de Andrada,, Barão
Aguiar de Andrada, f. 1892. - Ver : b3 .
26 b4.- Jesuina Ritu Aguiar de Andrada. Ver : bt.
1
1,27 = 55. – Francisca Carolina da Costa Aguiar de Andrada. – Ver:
b5 .
128 = 16. – Leonor da Costa Aguiar de Andrada. – Ver : b6.
116
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

1,29 = b7. - José Ricardo da Costa dguiar de Andrada . – Ver : b7.


17. - José Ricardo da Costa Aguiar. N. Santos, 15-10-1787, f. Rio
23-6-1846 . Formou -se na Universidade de Coimbra. Alistou - se no ba
talhão académico, comandado por seu tio José Bonifácio , o Patriarca,
para combater a invasão francesa. Advogado, deputado às Cortes Por
tuguêsas, à Assembléia Constituinte, deputado geral , membro do Su
premo Tribunal de Justiça . C. c. Jesuina de Souza Moreira. Uma
filha , b30 . -- P'ormenores : An . Gen. Bras . II , 284 .
17 ( 1 ). Jesuina de Souza Moreira . C'ma filha, b30 .
n7 ( 2 ). ?
17 ( 3 ) .
117 ( 4 ).
n7 (5 ) . ?
17 ( 6 ) .
n7 ( 7 ) .
b30 . Jesuina Ricardina da Costa Aguiar de Andrada. C. c . seu pri
mo Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada, Barão Aguiar de
Indrada , f . 1892. Oito filhos. Ver : 63 .
18. Maria da Costa Aguiar. F. jovem .
n9. Rita Leocádia (Olivia ? ) da Costa Aguiar de Andrada. C. c . An
tónio Cândido Xavier de Carvalho e Sousa. Quatro filhos, b31-34.
n9 ( 1 ). Antônio Cândido Xavier de Carvalho e Sousu. Filho legiti
mado de n9 ( 2 ).
n9 ( 2 ). -- Cândido Xavier de Almeida e Sousa . X. na Capitania de São
Paulo, em 1748, f. Santos, 5-12-1831. Marechal de campo ; 'governa
dor da Vila e Praça de Santos ; autor de várias “ Memórias " . Por
menores : A. P. Maciel da Silva , Os Generais do Exército Brasileiro
de 1822 a 1889 , 1.0 vol., 2.a edição, Rio de Janeiro, 1940, pp . 40-47 .
19 ( 3 ). ?
n9 ( + ). Dr. Luciano de Sousa Aseredo .
n9 ( 5 ) . ?
n9 ( 6 ) .
n9 ( 7 ) .
b31. Cândido Xavier de Almeida ( Sousa. C. c. Basilisa Ribeiro
dos Santos Camargo. Três filhos. Pormenores : An . Gen. Bras.
I , 237 .
b32. Bárbara de llimeida e Sousa .
b33. Amélia de Almeida Sousa. C. c. Charles Glenie.
b34. Francisco Xavier de Almeida e Sousa.
n10 . António Carlos da Costa Aguiar. C. c. Cesária Filhos ?
n10 ( 1 ). Cesária ?.
n10 ( 2 ) . ?
n10 ( 3 ) . ?
n10 ( 4 ) .
n10 ( 5 ) ?

117
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

n10 (6 ).
n10 ( 7 ) .
n11. Joaquim Justiniano (Maria ? ) da Costa Aguiar. C. c. Henri
queta Miquelina Solano. Dez filhos, b35-44 .
n11 ( 1 ) . Henriqueta Miquelina Solano . Dez filhos, b35-44 .
n11 ( 2 ) . ?
n11 ( 3 ) . ?
n11 ( 4 ) . ?
n11 ( 5 ) . ?
n11 ( 6 ) .
n11 ( 7 ) . ?
b35 . Joaquim Maria da Costa Aguiar. F. solteiro, antes de 1922.
b36 . José Bonifácio da Costa Aguiar. F. solteiro, antes de 1922.
b37 . Francisco Carlos da Costa Aguiar. F. antes de 1922. Te
nente reformado do exército, condecorado com a medalha de prata e
o oficialato da Ordem da Rosa, . por serviços prestados durante a
campanha do Estado Oriental do Uruguai. C. c . Rita Amália Metelo.
Sete filhos. Pormenores: Sousa, Os Andradas, III , 534 e seg.
b38. — Maria Leopoldina da Costa Aguiar de Andrada. F. antes de
1922. C. c. Herculano José Carneiro de Mendonça. Sem descen
dência .
b39. Gabriel Frederico da Costa Aguiar de Andrada. F. antes de
1922. C. c. Maria Luisa de Aguiar . Duas filhas. Pormenores:
Sousa , Os Andradas, III , 535.
b40. -- Frutuoso Augusto da Costa Aguiar. F. antes de 1922. C. .c
Florisa de Vasconcellos Aguiar. Três filhos. Permenores: Sousa,
Os Andradas, III , pp . 535 e seg.
b41. Constantino Justiniano da Costa dguiar. F. antes de 1922.
C. c. Cecília de Azevedo Sodré de Aguiar.. Um filho. Pormenores :
Sousa , Os Andradas, III , 536 .
b42. – António Cândido da Costa Aguiar. C. c . Maria Isabela Fer
raz de Aguiar. Três filhos. Pormenores : Sousa , Os Andradas, III,
536 .
643. --- João Feliciano da Costa Aguiar. F. antes de 1922. 1.2 vez
c . c . Josefina de Campos Pacheco de Aguiar, sem prole. 2.a vez
C. c. Gertrudes Ferraz de Aguiar ; quatro filhos . Pormenores : Sousa,
Os Andradas, III , 536.
b44.. - Teófilo Olimpio da Costa Aguiar. F. solteiro , em Santos.
Despachante da alfândega de Santos.
n12 = 122 ( a2 ) . Bento Francisco da Costa Aguiar de Andrada. C. c.
Bárbara Pacheco. Seis filhos, b45-50.
n12 ( 1 ) = n22 ( a3 ) . Bárbara Pacheco .
n12 ( 2 ) =
-
n22 ( a6
ab ) . ?
n12 ( 3 ) = n22 ((a7 ) . ?
n12 ( 4 ) . - ?
n12 ( 5 ) . - ?

118
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

.n12 (6 ).
n12 ( 7 ) .
145 . Bento Francisco da Costa Aguiar de Andrada . F. antes de
1922, pouco tempo depois do seu casamento . C. c . Josefina ...
b46 . - Josefina da Costa Aguiar de Andrada. C. , antes de 1883, c.
· Francisco Martins dos Santos. Oito filhos. Pormenores: 11. Gen.
Bras . I , 238 .
b47 = n22 ( al ) . - Adelaide Eugênia da Costa Aguiar de Andrada,
C. c . seu parente José Bonifácio ( II ) de Andrada e Silva, o Meço.
Sete filhos, b73-79.
648. – Maria Isabel da Costa Aguiar de Andrada. C. c . José Gon
çalves Pimenta . Uma filha. Pormenores : An . Gen. Bras. I ,
239
649. Carlos da Costa Aguiar de Andrada . F. antes de 1941, sol
teiro .
b50. -- Luisa da Costa Aguiar de Andrada. F. solteira .
n13 . João Feliciano da Costa Aguiar de Andrada F. solteiro .
n14. – Viriato da Costa Aguiar de Andrada. F. Menor.
f5 = n19 ( 5 ) = 7 ( 3 ) n20 ( 7 ). - Ana Marcelina Ribeiro de Andrada .
www

N. Santos, 1768 ; f . não se sabe quando. C. , em Santos, por volta de


1785 (em 1797 ? ) , c . José de Carvalho e Silva. Quatro filhos, n15-18 .
f5 ( 1 ) f7 ( 2 ) n19 ( 4 ) n20 ( 6 ) . -- José de Carvalho e Silva. Natu
ral de Santos, f. Santos, 1837. Negociante em Santos , coronel de mi
lícias. C. c . Ana Marcelina Ribeiro de Andrada . Quatro filhos, n15-18.
15 ( 2 ) . Francisco de Carvalho e Silva. C. c. Mariana Rodrigues Silva.
f5 ( 3 ) . Mariana Rodrigues Silva . Pormenores : Silva Leme I , 446.
n15 . José Viriato de Carvalho e Silva . N. 1787. Pormenores : Sousa ,
Os Andradas, I , 317 .
n16 = n20 ( 3 ) . - Maria Bárbara de Carvalho . . N. Santos, batizada
25-6-1798. 1.4 vez c. c. Miguel ( Manoel) Joaquim César de Melo e
Andrada, um filho, b51 . 2. c. c. José Bezerra de Albuquerque Monte
Negro.
n16 ( al ) 120 ( 2 ). Miguel ( Manoel ? ) Joaquim César de Melo e
Andrada .
n16 ( a2 ) 1120 ( 4 ).
n16 ( a3 ) 11.2015 ). ?
n16 ( at ) . ?
n16 ( 95 ) ?
n16 ( 26 ) . ?
n16 ( a7 ) . ?
b51 = 120 ( 1 ). -- António Carlos César de Melo [ Andrada. Chefc
de seção da Secretaria dos Negocios da Marinha. C. c . sua prima
Brasília Antonieta de Melo e Andrada, 659 7 1120 ; duas filhas,
565-66 .
1116 (B1 ). - José Becerra de Albuquerque lionte Negro.
n16 ( B2 ) . -- ?
119
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

n16 (B3 ).
n16( 84 ) .
n16 (B5 ) .
n16 ( 36 ).
n16 (B7 ). – ?
n17 = n19 ( 2 ) . Diogo José da Silva Carvalho. Comendador. C.,
Santos, 1831 , c. Elisa da Costa Aguiar. Seis filhos, b52-57.
n17 ( 1) : = n19 ( 3 ). - Elisa da Costa Aguiar .
.

n17 ( 2 ) = n19 ( 6) = n5 ( B2 ) . – João Xavier da Costa. Aguiar. Na


tural de Miranda do Corvo. Coronel . C. , Itú 1797, c. Ana Joaquina
( Josefina ? ) de Barros. Onze filhos. Pormenores : Silva Lenie III .
412 e segs .
n17 ( 3 ) = n19 ( 7 ) = n5 (B3 ). - Ana Joaquina (Josefina ? ) de Barros.
Ver : n5 (B3 ).
84) = n2
n17 ( 4 ) = n5 (34 12 ( 4 ) f4 ( 2 ) . Bento da Costa Reis. Ver :
n2 ( 4 ) .
n17 ( 5 ) n5 (85 ) - n2 ( 5 ) = f4 ( 3 ) . Rita ( Rosa ) Maria Leocá
dia . Ver : n2 ( 5 ) .
n5 ( 36
n17 ( 6 ) = 05 86 ) António de Barros Penteado . F. 1820 . Ver :
n5 ( 36 ).
n17 (7 ) = n5 (B7 ). Maria Paula Machado. Ver : n5 ( 87 ).
b52 n19 ( 1 ) . Ana Marcelina de Andrada Machado. C. c. seu
primo António Carlos ( II ) Ribeiro de Andrada Machado e Silva,
1830-1902. Cinco filhos, 160-64 .
b53 . Elisa de Aguiar Carvalho. C. c . seu primo o coronel Artur
Horácio de Aguiar Whitaker ; quatro filhos. Pormenores : Sousa,
Os Andradas, III , 293 ; Silva Leme III , 414 .
b54 . -- Carolina de Aguiar Carvalho. C. c. o coronel José Elias do
Amaral Rocha ; três filhos. — Pormenores : Sousa, Os Andradas.
III , 293 .
b55. - Maria Flora de Aguiar Carvalho. Solteira .
b56. – Josefina de Aguiar Carvalho. C. c. o dr. Francisco de Assiz
Pacheco Jordão. Sete filhos. - Pormenores : An . Gen. Bras. I,
240 .
b57. Bento José de Carvalho. Fazendeiro de café , coronel. C. c.
sua parenta Cândida de Aguiar Melchert; oito filhos. Pormeno
res : An. Gen. Bras. I , 240 .
n18 = f7 ( 1 ) . - Ana Josefina de Carvalho.. C. , 13-8-1823, c.
-
c seu tio
Antonio Carlos ( 1 ) Ribeiro de Andrada Machado e Silva, 1773-1845.
Dois filhos, b58-59 n19-20.
n18 ( 1 ) f7 . Antônio Carlos ( I ) Ribeiro de Andrada Machado e
Silva . N. Santos, batizado 1-11-1773 ; f. Rio, 5-12-1845. Bacharelou
se em direito civil e filosofia natural, na Universidade de Coimbra. Es
crivão vitalício da Ouvidoria de São Paulo ; auditor geral das tropas
da Capitania ; juiz de fora em Santos; ouvider e corregedor da comarca
de Olinda, Pernambuco; conselheiro de Estado do governo provisó
120
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

rio da República Pernambucana, em 1817 ; deputado geral: ministro


dos negócios do Império, em 1840 ; senador pela Província de Per
nambuco , em 1845 . C. c . sua sobrinha e afilhada Ana Josefina de
Carvalho. Dois filhos , b58-59 n19-20. Pormenores : Sousa : Os
Andradas , I. 431-518 .
n18 ( 2 ) A = n2 (6 ) n4 ( 2 ) n5 ( a4 ) n6 ( 4 ) n26 ( + ).
Bonifácio José Ribeiro de Andrada, 1726-1789. Ver : A.
n18 ( 3 ) = A ( 1 ) = n2 ( 7 ) = n4 ( 3 ) = n5 (a5 ) = 16 ( 5 ) = n26 ( 5 ). -
Maria Bárbara da Silva, 1740-1821 . Ver : A ( 1 ) .
n18 ( 4 ) = n4 ( 4 ). -- José Ribeiro de Andrada, n. 1678. -- Ver : 14 ( 4 ).
n 18 ( 5 ) n4 ( 5 ). Ana da Silva Borges, n . 1680. Ver : n1 ( 5 ).
n18 (6 ) n4 ( 6 ) .
-
Gonçalo Fernandes Souto, n . 1669. Ver : n4 ( 6 ).
n18 ( 7 ) = n4 ( 7 ) . - Rosa de Viterbo da Silva, n. 1710. Ver: 14 ( 7 ) .
b58 n19 . Antônio Carlos ( II ) Ribeiro de Andrada Machado e
Silva. N. 13-10-1830, Santos ; f. 19-10-1902, Rio de Janeiro. For
mado em direito, advogado, lente da Faculdade Juridica de São Paulo,
deputado provincial e geral , procurador geral do Estado de São
Paulo. C. c. sua prima Ana Marcelina de Carvalho, b52. Cinco
filhos, b60-64. Pormenores : Rev. Inst. Heráld. Gen. 11.º 7, p . 90.
159 n20 . Brasilia Antonieta de Melo e Andrada. C. c . seu pri
mo Antônio Carlos César de Melo e Andrada , 151. Duas filhas,
b65-66 .
f6 . Bonifácio José de Andrada. Batizado em Santos, Agosto de 1769 ;
f. Santos, 17-3-1840, solteiro, Viveu da lavoura ; ejuiz almotacé em San
tos. Pormenores : Sousa , Os Andradas, I , 319 e seg.
17 n18 ( 1 ) . Antônio Carlos ( I ) Ribeiro de Andrada Machado e Silva ,
1773-1845. Ver : n18 ( 1 ).
f7 ( 1 ) = n18. – Ana Josefina de Carvalho, Ver : n18.
17 ( 2 ) f5 ( 1 ) = n19 ( 4 ) n20 (6 ). - José de Carvalho e Silva . Ver :
-

f5 ( 1 ) .
7 ( 3) f5 n19 ( 5 )
-
120 ( 7 ) . Aina Marcelma Ribeiro de Indrada,
N. 1768. Ver : f5 .
n19 b58 . Antonio Carlos ( II ) R :? eiro de 4.druda Machado e Silva,
1830-1902. Cinco filhos, bó0-64. Ver : 658.
119 ( 1 ) = 152. Ana Marcelina de indrada llachado .
n19 ( 2 ) = n17. -- Diogo José da Silva Carvalho. Ver : 117.
n19 ( 3 ) = ni7 ( 1 ) . Elisa da Costa Aguar.
n19 ( 4 ) [5 ( 1 ) f7 ( 2 ) 120 ( 6 ). José de Carvalho e Silva, f .
1837. Ver : f5 ( 1 ) .
n19 ( 5 ) = f5 = 17 ( 3 ) n2017 ). Ina Marcelina Ribeiro de indra
da , n . 1768. Ver : f5 .
n19 (6 ) = n17 ( 2 ) == n5 (B2 ). Joào Xavier da Costa dyrar. Ver :
n5 ( B2 ) .
n19 ( 7 ) = n17 ( 3 ) = 15 (B3 ). Hua Joaquina ( Josefina ? ) de Barros.
Ver : n5 (B3 ).

121
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

660. Antônio. Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva Júnior,


N. Itú, São Paulo, 1-6-1857. Diplomado pela Escola de Musica de
Milão ; maestro, lente catedrático da Escola Normal de São Paulo.
C. , na Itália, c . Zulmira Martins Furtado, 1857-1924. Dois filhos.
Pormenores : Rev. Inst. Heráld . Gen. n.º 7, p. 90 e seg.
b61 . Diogo José de Andrada Machado e Silva. N. 9-5-1859, f. Rio
de Janeiro, 22-2-1915 . Formado em direito, desembargador da Côrte
de Apelação ; advogado, juiz. C. c. sua prima Brasília Paulina de
Aguiar de Andrada Dodsworth. Machado e Silva , 122. Pormeno
res : Rev. Inst. Heráld. Gen. n.º 7 , p. 91 .
562. Ana Elisa de Andrada Machado e Silva . N. Itú , São Paulo,
1-1-1861, f. , solteira , São Paulo, 25-6-1915 . Professora de jardim da
infância em São Paulo.
b63 . Elisa Josefina de Andrada Machado e Silva. N. 8-4-1864, f.
solteira, São Paulo , 29-2-1940.
b64 . Brasilia de Andrada Machado e Silva . N. 3-10-1869, f. sol
teira, São Paulo, 8-12-1935 .
.n20 b59. Brasília Antonieta de Melo Andrada . C. c . seu primo
Antônio C. C. de Melo e Andrada. Duas filhas, b65-66 .
n20 ( 1 ) b51 . Antônio Carlos César de Melo e Andrada . Duas fi
Ihas b65-66 . Ver : b51 .
n20 ( 2 ) = n16 ( al ) .
-
Miguel (Manoel? ) Joaquim César de Melo i
Andrada .
n20 ( 3 ) n16 . Maria Bárbara de Carvallio . V. 1798 , Ver : 116
120 ( 4 ) = n16 ( a2 ) . ?
-- ?
n20 ( 5 ) = n16 (a3 ). -
n20 ( 6 ) = f5 ( 1 ) - f7 ( 2 ) = n19 ( 4 ).
- Carve
José de Carvalho e Silva. F.
1837. Ver : f5 ( 1 ) .
n20 ( 7 ) f5 == f7 ( 3 ) n19 ( 5 ). - Ana Jarcelina Ribeiro de Andrada ,
n . 1768. Ver : f5 .
665. Ana Josefina de Melo e Andradı. F. , solteira, antes de 1941 .
Professora catedrática no Distrito Federal .
166. Maria Carolina de Melo e Andrada . F. , solteira, antes de
1941. Professora no Distrito Federal.
18 = n4 ( 1 )..
f8 Martin Francisco ( 1 ) Ribeiro de Andrada, 1775-1844.
Ver : 94 ( 1 ).
f8 ( 1 ) = n4. Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada. Ver : nt .
18 ( 2 ) = f2 = n26 ( 2 ). – José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca.
1763-1838. Ver : f2.
f8 ( 3 ) = f2 ( al ) .
18 - Narcisa Emilia O'Leary, f. 1829. – Ver : f2 ( al )..
n21 b12 . Martim Francisco ( II ) Ribeiro de Andrada. 1825-1886 .
Seis filhos b67-72. - Ver : b12 .
n21 ( 1 ). – Ana Bemvinda Bueno de Andrada . V. entre 1832 e 1838.
Em 1902 viveu em Santos, em estado de viuvez . Seis filhos, 1367-72.
n21 ( 2 ). -- Antônio Manoel da Silva Bueno. Natural de Santos, homem
de grande talento e instrução, suplente à Constituinte de Portugal, en
122
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

1821. C. , em 1832, em Santos, c . Ana Margarida da Graça Martins.


Uma filha .
n21 ( 3 ). -- Ana Margarida da Graça Martins. Casou , em primeiras
núpcias, em Santos, 1832, c. Antônio Manoel da Silva Bueno ; uma
filha. C., em segundas núpcias, em Santos, 1837 ( 1838 ? ) , c . Joaquini
Floriano de Toledo ; seis filhos.
n21 ( 4 ) . – Antônio Manoel Fernandes da Silva. Capitão. U'm filho .
n21 ( 5) . Josefa Ferreira Bueno. -Um filho.
n21 ( 6 ) Francisco de Paula Martins. Sargento -mór. Quatro filhos.
n21 (7 ) Margarida da Graça Martins. Quatro filhos.
b67. - Martim Francisco ( III) Ribeiro de Andrada. 11. São Paulo ,
11-2-1853 ; f. 20-4-1927. Formado em direito, advogado em Santos,
Presidente da Provincia do Espírito Santo, deputado provincial e
geral, senador e Secretário das Finanças do Estado de São Paulo ,
Orador, notável polemista, publicista e advogado de grande destaque.
Um dos mais ilustres Andradas de sua geração. Era dotado de uma
cultura humanistica invulgar. Publicou várias obras, entre as quais,
“ Rindo ” , “ Contribuindo ” , “ Viajando ", e deixou outras em anda
mento . C. c . Úrsula Lima Ribeiro de Andrada , neta do Barão de
Itapemirim , 1864-1933. Não deixou filhos. Pormenores : Silva
Leme I , 457 e seg. , Rev. Inst. Heráld . Gen. 8, p . 62 e seg .
b68. Antônio Manoel Bueno de Andrada, 1. São Paulo, 22-1-1857 .
Formado em engenharia, engenheiro civil, senador estadual, em S.
Paulo, deputado federal, Governador do Acre e Alto Purús.
Idalina Huet Bacellar . Dois filhos: 1 ) Julieta Bueno de Indraila
Noronha , n. 1887, c. c. Almirante Carlos Frederico de Noronha So
brinho. 2 ) Martim Francisco Bueno de Andrada , médico, lente de
psiquiatria na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 11. 1888.
Pormenores : Rev. Inst. Heráld. Gen. 8. p . 63.
b69. José Bonifácio Bueno de Andrada. Bacharel em direito , secre
tário de legação em Viena. Faleceu, antes de 1907, no mar, en
viagem de regresso ao Brasil. Solteiro.
b70 . Gabriela Frederica de Andrada Dias de Mesquitu. S. Santos
11-2-1851 ( 1861 ? ), f . São Paulo 21-7-1922. Poetisa de valor. C.,
em dezembro de 1880, c. o Dr. Teófilo Dias de Mesquita ( 1857-1889 ) ,
natural do Maranhão, sobrinho do poeta Gonçalves Dias: professor
e diretor de uma Escola Normal, deputado provincial, redator do
" Provinciano " , autor de “ Fanfarras " e de vários livros de versos.
Dois filhos. Pormenores: Rev. Inst. Heráld . Gen. 8, p . 64.
671. – Ana llargarida Bueno de Andrada. N. São Paulo, 30-6-1863
( 1869 ? ). C. em primeiras núpcias c . o dr. Antônio da Silva Jardim
( 1860-1891 ), " O grande evangelista da República ", 5 filhos. C. em
segundas núpcias c . Joseph Emile Olivier, natural da França, for
mado em engenharia e arquitetura. – Pormenores: Rev. Inst. fleráld
Gen. 8, p. 65 e seg.

123
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

672. --- Maria Flora de Judrada Pereira de Queiros. V. X. São Paulo.


18-12-1868. C., em São Paulo , 2-7-1889, c . o dr. José Augusto l'e
reira de Queiroz ( f. 1925 ) , formado em direito, advogado, delegado de
polícia, curador geral de órfãos na comarca de São Paulo . Cinco
filhos . Pormenores : Rev. Inst. Heráld . Gen. 8, p . 66 e seg.
n22 = 513. – José Bonijácio ( II ) de Andrada e Silva, o Moço, 1827
1886. Oito filhos , b73-79 . - Ver : b13.
n22 ( al ) b47. – Adelaide Eugênia da Costa Aguiar de Andrada.
n22 (a2 ) = n12 . Bento Francisco da Costa Aguiar de Andrada .
Seis filhos, b45-50 .
n22 ( a3 ) n12 ( 1 ). Bárbara Pacheco . Seis filhos, 145-50.
n22 ( 24 ) 12
n2 ( 2 ) = f1 ( 1 ) . -- Francisco Xavier da Costa guiar , i .
1823 . Ver : 12 ( 2 ).
n22 ( 25 ) n2 ( 3 ) = 14 . Bárbara Joaquina Ribeiro de Andrada, 1766
1840 . Ver : n2 ( 3 ).
n22 ( 26 ) 112 ( 2 ) . ?
n22 ( 7 ) - n12 ( 3 ). ?
673. Narcisa Emilia de Andrada e Silva de Sousa ()ueiros. 1. Rio
de Janeiro 18-8-1855 , f. São Paulo 15-10-1934. C., em São Paulo .
16-12-1874, c. O dr. Paulo de Souza Queiroz. 1853-1934, filho de
Vicente de Souza Queiroz, Barão de Limeira, agricultor, capitalista,
chefe de policia, secretário da Fazenda no governo de Campos Sales .
Sem descendencia . - Pormenores : Rev. Inst. Heráld . Gen. 8. p. 74 .
574. José Bonifácio de Andrada e Silva Filho. X. São Paulo,
2-1-1857 ( 1858 ? ) ; f. Santos, 9-7-1932. Negociante, proprietário e
comissário de café em Santos. C. , São Paulo , 7-2-1890 , c . Maria
Vicência de Azambuja, 1857-1933. Seis filhos. Pormenores: Inst.
Heráld . Gen. 8, pp. 74-77 .
175. - Martin Francisco ( IV ) Ribeiro de Andrada Sobrinho. V. Sãe
Paulo , 28-11-1859, f. São Paulo , 8-7-1922. Formado em direito ,
advogado em S. Paulo . C. , São Paulo, 10-1-1891, c . Júlia Olímpia
de Campos, 1. 1870. Oito filhos. Pormenores: Rev. Inst. Heráld .
Gen. 8, pp . 77-79 .
b76 . Maria Flora de Andrada e Silva. V. Santos, 3-6-1862 ; f. São
Paulo, 29-11-1940 . C., São Paulo , 25-1-1878, c. o dr. Carlos de
Souza Queiroz, 1855-1938 , filho de Francisco Antônio, Barão de
Souza Queiroz; agricultor e capitalista. Cinco filhos. - Pormeno
res : Rev. Inst. Heráld . Gen. 8, p . 79 e seg.
577. Bárbara Joaquina de Andrada « Silva. F. na infância .
b78. Gabricla Frederica de Andrada . X. São Paulo ., 27 - + - 1867 : .1
V.
São Paulo, 30-4-1936 . C., São Paulo , 25-1-1889, c . O dr. Carlos
Coelho de Oliveira, 1865-1929, formado em direito, advogado. Onze
filhos. Pormenores : Rev. Inst. Heráld . Gen. 8. pp. 80-82.
679. Bento de indrada e Silva . F. com poucos meses de idade.
I
n22 ( B1) . --- Rafaela do Lago. Viuva do dr. Emílio do Lago. C. , San
Paulo , em 2.as núpcias, c . José Bonifácio ( II ) . Cm filho , 180 .
124
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

n22 ( 32 ). ?
n22 (B3 ).
n22 (B4 ). ?
n22 (85 ).
n22 ( 36 )
n22 ( 37 )
b80. Gabriel. F. pouco tempo depois de nascido .
n23 b14 . Antônio Carlos ( III ) Ribeiro de Andrada, 1836-1893 ..
Treze filhos, b81-93. Ver : b14 .
n23 ( 1 ). Adelaide Coelho Duarte de Andrada . Treze filhos, 181-93.
n23 ( 2 ) . Feliciano Coelho Duarte . Comendador.
n23 ( 3 ) . ?
123 ( 4 ). ?
n23 ( 5 ). ?
n23 ( 6 ).
n23 (7 ).
181. Martin Francisco ( V ) Duarte de Andrada. N. Barbacena,
Minas Gerais, 18-3-1866 ; f . Belo Horizonte 22-7-1911. Formado
em direito, advogado em Barbacena, lente do Ginásio Mineiro, verea
dor à Câmara Municipal, procurador fiscal em Belo Horizonte. C.
c . Maria José Fonseca de Andrada. Seis filhos. Pormenores :
Rev. Inst. Heráld . Gen. 8, pp . 83-85 .
182. Antônio Carlos ( 1 ) Ribeiro de Andrada. V. Barbacena,
5-9-1870. Formado em direito, advogado, secretário das Finanças,
prefeito de Belo Horizonte, senador estadual e federal, deputado fe
deral, ministro da Fazenda, presidente de Minas Gerais, criador da
Aliança Liberal que deu em resultado a revolução de 1930, presidente
( a Assembléia Nacional Constituinte de 1934, presidente da Câmara
dos Deputados Federais. Autor de várias obras sobre finanças. C.
c. Julieta Guimarães, f. em 1938, filha do Barão de Rio Preto e neta
do Marqués de Olinda. Cinco filhos. - Pormenores : An . Gen. Bras.
II, 278 ; Rev. Inst. Heráld . Gen. 8, PP . 85-87 ; Personalidades no
Brasil, p . 53 .
183 . José Bonifácio ( III ) de Andrada e Silva. V. Barbacena, 29
9-1871 . Advogado, professor do Ginásio Mineiro de Barbacena e da
Escola Normal da mesma cidade, deputado federal, embaixador do
Brasil em Portugal, na Argentina e na Santa Sé. Membro de vá
rias sociedades científicas, históricas e beneficentes, jornalista, orador,
autor de obras históricas. C. c . Corina Lafayette. Sete filhos.
Pormenores : An . Gen. Bras. II . 281 ; Rev. Inst. Heráld . Gen. 8 ,
Pp . 87-89 .
b84. - José Rodrigues Duarte de Indrada. N. Barbacena, 28-2-1873 ;
f. Rio 21-3-1904. Funcionário da Recebedoria de Minas, no Rio .
b85. - Jono Erangelista Ribeiro de Andrada. N. Barbacena, 5-8
1874 ; f. , Rio 1931. Formado em direito, advogado ; primeiro repre
sentante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas : C. c ..
125
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Laura da Costa Rodrigues. Um filho.


b86 . --- Narcisa Andrada de Miranda Ribeiro . N. em Barbacena ; i .
1932. C. c. o desembargador José Cesário de Miranda Ribeiro, pre
sidente da Província do Paraná, no Império, e presidente da Corte
de Apelação, no Rio ; neto do Visconde de Uberaba, cujo nome
herdara.
b87. – Gabriela Frederica de Andrada . N. em Barbacena ; f. , Rio.
antes de 1941. Irmã de caridade de São Vicente de Paulo ; Irmā
Júlia .
b88 . Maria Flora Ribeiro de Andrada . X. em Barbacena ; i. , Bar
bacena, com 16 anos .
689 . Constança Ribeiro de Andrada. Irmã de caridade ( Irmã de
laide) da Congregação de São Vicente de Paulo . Superiora da Casa
da Providência e diretora da Escola Normal da mesma Casa em
Mariana ; diretora do Colégio Imaculada Conceição de Botafogo, Rio
de Janeiro.
190. – Maria Antônia Ribeiro de Andrada Serpa. N. em Barbacena.
Normalista. C. c. o coronel do exército José Maria Serpa, n . 1874,
engenheiro militar , profesor catedrático do Colégio Militar de Bar
bacena e do Rio de Janeiro. Sete filhos. --- Pormenores : An. Gen
Bras. II , 282 ; Rev. Inst. Heráld . Gen. N.º 8, p . 90.
b91. -- Maria José de Andrada Lacerda Rodrigues. N. em Barbacena
C. c . o dr. Amadeu Lacerda Rodrigues, f. no Rio, antes de 1941.
engenheiro da Estrada de Ferro Oeste de Minas. Um filho.
Pormenores: Rev. Inst . Heráld . Gen. 11.º 8. p. 90 e seg.
192. Maria Antonieta Ribeiro de Andrada. N. em Barbacena
Freira ( Sóror Adelaide ) do SS . Sacramento.
b93. Carlota Ribeiro de Andrada. N. em Barbacena. Freira ( So.
ror Teresa ) do SS . Sacramento, em São Paulo ; superiora do seu
convento .
n24 b15. Maria Flora de Andrada. F. solteira,
n25 = b16 . Narcisa de Indrada. F. solteira .
f9. Úrsula de Andrada e Silva. X Santos, batizada 28-10-1770 .
de meses .
f10 = n5 ( a2 ). Francisco Eugenio ( I ) de Andrada, 1778-1818 . Deixou
um filho, n26 . Ver : n5 ( 02 ).
f10 ( 1 ) = n5 ( a3). ?
f10( 2 ) = 115 ( a6 ) .
f10 ( 3 ) = n5 ( 07 ) .
n26 n5 (al ) . Francisco Eugenio ( II ) de Andrada. Quatru filhos
b94-97 = b17-20. Ver : n5 ( al ).
n26 ( 1) = n5 13 . Narcisa Cândida de Andrada . Ver : 15.
n26 ( 2 ) = f2. José Bonifácio de Andrada e Silva , o Patriarca. 1703
1838. Ver : f2 .
n26 ( 3 ) f2 (B1 ) . -- :
1126 ( 4 ) A n2 ( 6 ) 1412 ) 1151ati 10141 '15 ?

126
Solano Pacheco Costa Aguiar Melo e Andrada Monte Negro Costa A9
usa Cesaria
On 口 DO
4 6 4 6 4 6 4 6 4 6

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35 36 37 38 39 404142 43 44 45 46 47 48 49 50 52 54 55 56 57

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2

13 14 15 16

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Bento
nt. Carlos Josquim Mari Diogo Jose

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por :

789 Maria Barbara da Silva , 1740-1821

Fro . Eugenio lº

10 9

Frco Eug !!.

O
26 25 24
á fere

97 96 95 94 93 92 91 908

6 4

Narcisa Gabriela Coelho Duarte

50

N° 1 CONVENÇÕES : 1 Pessoas assaz ou relativamente bem cont na


Assunto : Estado da investigacão Pessoas conhecidas so pelo nome , ou pou
re DO Pessoas desconhecidas
Monte Negro Costa Aguiar Antº Carlos 1.º Carvalho e Silva

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4

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52 53 54 55 56 57 58 59
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6
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6 4

Om id
Coelho Duarte Lago
sbriela

ma vez na tábua Matrimônios entre parentes nas gerações II e Ill

ibua de pessoas que surgem repetidas Pessoas da 4. geração que se casaram com parentes
H口

de matrimonios entre parcntes

135 as pessoas
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

- 126 ( 4 ) . Bonifácio José Ribeiro de Andrada, 1726-1789. - Ver :


A.
n26 ( 5 ) = A ( 1 ) = n2 ( 7 ) = n4 ( 3 ) = n5 ( a5 ) n6 ( 5 ) = n18 ( 3 )
126 ( 5 ). - - Maria Bárbara da Silva, 1740-1821. - Ver : A ( 1 ) .
n26 ( 6 ) = f2 ( B2 ) . --- ?
n26 ( 7 ) = f2 (B3). ?
b94 b17 Francisco Eugênio ( III ) de Andrada. F., solteiro ,
antes de 1922 .
695 b18 . José Bonifácio de Andrada e Silva. F :, solteiro, antes
de 1922 .
b96 b19 . Narcisa Josefina de Andrada. F., no Rio de Janeiro,
solteira.
b97 b20 . Maria Flora de Andrada Dodsworth . Ver : b20.

IV BIBLIOGRAFIA DAS OBRAS CITADAS

1 ) nuário Genealógico Brasileiro . Vols. III -- V : São Paulo, 1941-1943.


2) Brotero, Frederico de Barros : Oliveiras. Votas genealógicas, adianta
mentos a Silva Leme. São Paulo, 1942 .
31 Carvalho, Mariana de Andrada Procópio de : A Família Andrada .
Rev. do Instituto Heráldico Genealógico, 11.07 ( 1940 ), pp. 73-91 ; e n .
8, pp. 58-91 .
1 ) Leme, Luiz Gonzaga da Silva : Genealogia Paulistana. Vols. 1 - IX .
São Paulo, 1903-1905.
5) Moya, Salvador de : Familias Brasileiras,, não titulares. Andradas.
Anuário Genealógico Brasileiro, organizado por Salvador de Moya, 1.º
ano, pp . 233-244 .
6) Personalidades no Brasil. Men of Affairs in Brazil. Published by the
British Chamber of Commerce of São Paulo & Southern Brazil. São
Paulo ( 1933 ) .
7) Sant'Ana , Nuto : José Bonifácio, Rer. do Arquivo Municipal XLVI,
São Paulo , 1938, pp. 5-30
8) Silva, Alfredo Pretextato Maciel da : Os Generais do Exército Bra
sileiro de 1822 a 1889, 2.a edição, 2 vols. Rio de Janeiro, 1940, Biblio
teca Militar, vols. XXXI e XXXII .
9 ) Sousa , Alberto : Os Andradas. Obra comemorativa do 1.º centenário
da Independência do Brasil, mandada executar pela Câmara Municipal
da Cidade de Santos. 33 vols. São Paulo , 1922.
1
10 ) Taunay, Afonso de E .: Grandes vultos da independencia brasileira.
São Paulo, 1922 .
il ) Trindade, Cônego Raymundo : Andradas. Anuário Genealógico Bra
sileiro, ano II , 1940 , pp . 267-289.
!

133
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

REFERÈNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


0

Estudos Brasileiros. Rio , n .° 34, 35 e 36 ( Janeiro a Junho de 194+), pg.


235 : Revista Genealógica Brasileira N. 10 2.º semestre de 1944.
Publicação do Instituto Genealógico Brasileiro Diretor Coronel
Salvador de Moya. -- São Paulo , 1944.
" Constitui verdadeira exceção entre as nossas publicações do gênero, a re
gularidade com que aparece, cada semestre, um numero da Revista Genealógica
Brasileira, órgão do Instituto Genealógico Brasileiro, com sede em São Paulo,
porém ramificado por todo o país. Deve -se esse verdadeiro milagre à ativi
dade incansável do respectivo diretor, Coronel Salvador de Moya, que há
muitos anos vem dedicando esforços ao incremento dos trabalho genealógicos
no Brasil.
O décimo volume da referida publicação , relativo ao segundo semestre
de 1944, contém , como os anteriores, matéria de grande interesse histórico .
Um estudo bibliográfico sobre as Memórias Genealógicas e Históricas da Fa
nilia Brant e outras, pela Srta. Heloisa Cabral da Rocha Werneck, abre o
tomo. Depois de um nota biográfica sobre o Barão de Abiai, vêm “ Dez retifi
cações ao clrquivo Nobiliárquico dos Barões de Vasconcelos " , pelo Dr. Gui
lherme Martinez Auler, historiador pernambucano. Ainda um estudo biblio
gráfico é o que se segue: “ () Catálogo Genealógico, de Jaboatão, refundido e
atualizado ", pelo Sr. Afonso Costa . “ O ) Coronel Joaquim Vicente dos Reis
e sua descendência ", pelo Sr. Manuel l'iana de Castro ; “ Achegas a um bra
sonário paulista ", pelos Srs. F. de A. de Carvalho Franco e Roberto Thut;
" Pequeno Indice de apelidos da Geneulogia Paulistana, de Silva Leme". pelo
Coronel Salvador de Mova ; “ Marechal de exército Felisberto Caldeira Brant
l'ontes , Marqués de Barbacena " : pelo Coronel Laurenio Lago; “ Familia Pina".
de Goiaz, pelo Padre José Trindade da Fonseca e Silva : " Povoamento de
Lages ", erudito estudo do cônego Luiz Castanho de Almeida ; " Genealogia das
familias Ávila e Carvalho ", do Rio Grande do Sul, pelo Sr. Celso Martins
Schroder são outras colaborações também contidas no ultimo numero da
Rezista Gencalógica Brasileira , de São Paulo .
Várias árvores de costado e amplas informações relativas à especialidade
completam o volume da interessante e util publicação.
Il clio l'anno

Do coronel Luis Leul leto dos Reis, de Buenos Aires :


" Com as atribuições do meu cargo , excuso -me de não lhe haver escrito
ha mais tempo. Isso não me tem impedido de fazer larga propaganda de sua
grandiosa obra, no Instituto Genealógico Brasileiro, mostrando os seis volu
mes do Anuário (até 1944 ) que tenho sempre junto a mim , em linda encader
nação. Muitos desses amigos desejariam afiliar - se ao Instituto . Peço -lhe.
assim , que me envie propostas de sócio para Calle Irroyo, 1142 Buenos
Aires ... "

134
Óbitos de Sorocaba
Cônego LUIZ CASTANHO DE ALMEIDA

1. Aos . dias do mez de Novembro


era de mil seiscentos e oitenta e quatro
faleceu Catarina Gomes natural da vi
la de .... moradora nesta vila, casada
Com Aleixo Leme, ..... já defunto,
com todos os sacramentos, não fez tes
tamento por ser pohre nem deixou su
fragio nenhum ; .está sepultada ...
porta traveça para o corpo da Igreja,
enterrei pelo amor de Deus por ser po
bre. Levou a cruz da Fabrica e tumba
não levou bandeira por não haver,
Godoi.
2. Antônio , inocente filho de Antônio Es
teves Leme e Maria de Sousa , aos cin
co dias de Janeiro de mil seiscentos e
oitenta e cinco anos.
Cônego Luiz Castanho de Almeida 3. Aos vinte e sete dias do mez de Ja
neiro da era de mil e seiscentos e oiten
ta e cinco anos faleceu da vida presente Maria de Oliveira, filha de André
Fernandes Freitas
4. Aos vinte e cinco dias do mez de Abril de mil e seiscentos e oitenta e
cinco anos faleceu da vida presente Domingos Frz. do Rego, natural da
vila de Viana morador nesta vila , filho de Afonso Fernandes e de sua

-
135 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

mulher Domingas Gonçalves, casado com Susana Moreira, sem sacra


mento nenhum por morrer na sua fazda . , e não houve tempo de lhe ad
ministrar os sacramentos, fez testamento, foi testamenteiro Braz Do
mingues Vidigal e Antônio de Sousa Brandão, deixou de sufragios qua
renta missas as quais se disse por sua alma e foi enterrado nesta Igreja
Matriz, de fronte do altar de São Miguel do cruzeiro para o corpo da
Igreja, levou cruz da Fabrica e Tumba, não levou bandeira por não haver.
Godoi.
5. Aos dois de Maio da era de mil oitocentos e oitenta e cinco faleceu o
inocente Antonio , filho de .. e Maria de Oliveira ...
6. Aos dois dias do mês de Setembro da era de mil seiscentos e oitenta e
cinco anos faleceu da vida presente Domingos, inocente filho de Diogo
Domingues Vidigal e de sua mulher Ana Maria Leme, está enterrado
na Igreja Matriz debaixo do pulpito
7. Aos vinte e dois dias do mês de Dezembro da era de mil e seiscentos e
oitenta e cinco anos faleceu da vida presente Manuel Garcia ( 1 ) sem sa
cramentos nenhum , por trazerem já morto da roça e ser a morte acidental
que o mataram , morador nesta vila , filho de Jcão Ribeiro já defunto
e de sua mulher Brizida Machada debaixo do pulpito .... por
amor de Deus por ser pobre. Godoi.
8. Aos vinte e oito de Fevereiro era de mil e seiscentos e oitenta e seis anos
faleceu da vida presente dona Maria de Torales natural da cidade de
Guaira, casada com Gabriel Ponce de Leon já defunto, moradores nesta
vila; fez testamento , deixou de sufragios nove missas, as quais se disse,
e morreu sómente com os sacramentos da Penitência e da unção, o viatico
não pode alcançar e foi sepultada nesta Igreja Matrix : ( sic ) junto ao
arco cruzeiro, levou duas cruzes a da fabrica e a de São Bento não levou
bandeira por não haver. Godoi .
9. Aos .... do mês de Março da era de mil e seiscentos e oitenta e seis
anos faleceu da vida presente Vicencia do Prado natural de Taumaté ( 2)
com todos os sacramentos casada com Salvador Esteves, morreu abin
testato, coube da sua fazenda abintestato tres mil e quinhentos reis dos
quais se disse vinte e duas missas por sua alma, está sepultada nesta
Igreja Matriz junto aos bancos, levou cruz da Fabrica e a de São Bento
não levou bandeira por não haver. Godoi.
10. Aos sete dias do mês de Março era de mil e seiscentos e oitenta e seis
anos faleceu da vida presente Maria Leme casada com João Pedroso ...
11. Aos vinte e nove dias do mês de Março era de mil e seiscentos e oitenta
e cinco anos faleceu da vida presente Salvador Esteves, natural da vila
de São Paulo, casado com Vicencia do Prado já defunta ... fez testa
mento , está sepultado na Igreja de São Bento.
12. Aos vinte e seis de Junho era de mil e seiscentos e oitenta e seis anos
faleceu da vida presente Isabel Leme, filha natural de João Leme, casada

( 1 ) Garcia? (2) Taubate .

136
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

com Hiacinto Barbosa ... foi testamenteiro seu pai João Leme da Silva,
está enterrada nesta Igreja Matriz , junto aos bancos
13. Aos tres dias do mês de Julho de mil e seiscentos e oitenta e seis anos
ſaleceu da vida presente Isabel Ribeira filha de Estevão Rib.° morreu
somente com os sacramentos da penitência, por morrer na roça.
14. Aos tres dias do mês de Janeiro era de mil seiscentos e oitenta e sete
anos faleceu da vida presente o Capitão André de Zuniga, natural da
cidade de Guaira, casado com Cecilia de Abreu, moradores nesta vila
de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, com todos os sacramentos, fez
testamento , deixou de sufrágios cincoenta missas e um oficio de tres
lições por sua alma, as quais todas se disse, está sepultado na Igreja Ma
triz desta vila, junto ao cruzeiro da banda do altar de São Miguel . Levou
duas cruzes, a da Fabrica e a de São Bento e tumba, não levou bandeira
por não haver, foi testamenteiro o coronel Paschoal Mor.a e Gabriel
Ponce de Leon. Godoi .
15. Aos dias do mês de Julho, faleceu da vida presente Maria ino
cente filha de Antônio Ribeiro Garcia
16. Aos vinte e dois dias do mês de Agosto era de mil e seiscentos e oitenta
e sete anos, faleceu da vida presente Pedro inocente, filho de Gonçalo
Freire de Andrade e de sua mulher Margarida Fernandes, está sepultado
em São Bento.
17. Aos vinte e tres dias do mês de Outubro era de mil e seiscentos e oitenta
e sete anos, faleceu da vida presente, Ascenço, inocente , filho de Salva
dor Moreira e de sua mulher Maria Gil de Oliveira .
18. Aos trinta dias de Março era de mil e seiscentos e oitenta e sete anos,
faleceu da vida presente Antônio de Oliveira Falcão, natural da vila de
São Paulo , morador nesta vila de Nossa Senhora da Ponte, primeira
vez casado com Antônia Gil , segunda vez com Ana Roiz de Peralta, com
todos os sacramentos, fez testamento, deixou de sufragios por sua alma
trinta e tres missas, e uns oficios de tres lições .. está sepultada na
Igreja Matriz, no corpo da Igreja, em direitura da porta traveça. Tes
tamenteiros Feliciano Pereira da Cruz e Antônio Oliveira Falcão, seu
filho .
19. Aos quinze dias do mês de Novembro de mil e seiscentos e oitenta e sete
anos, faleceu da vida presente Claudio Furquim , natural da vila de São
Paulo, filho de Claudio Furquim e de sua mulher Ana Maria de Ca
margo ... testamenteira sua mulher Catarina da Costa.
20. Aos tres dias do mês de Dezembro da era de mil e seiscentos e oitenta
e sete anos faleceu da vida presente Antônia Glz , natural da vila de Mogi,
filha de Bonifacio Roiz e sua mulher Catarina Minz.
21. Aos onze dias do mês de Dezembro de mil e seiscentos e oitenta e sete
.
anos faleceu da vida presente Violenta de Peralta, natural da cidade de
• Guaira, moradora nesta vila de Nossa Senhora da Ponte, casada com
Roque Lopes do Amaral, natural de Fernambuco ( sic ) morreu com
todos os sacramentos foi testamenteiro seu marido foi sepultada na
Igreja do Patriarca São Bento .

137 --
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

22. Aos .... dias do mês de Janeiro era de mil e seiscentos e oitenta e oito
anos faleceu da vida presente Antônia Mendes, natural da vila de Pa
ranaiba, filha de Manuel Mendes e sua mulher Marcelina Bicuda, casada
com Domingos de Figueiredo .
( A 9 de Fevereiro 1688. esteve o visitador Pe. Pedro Rocha Pedroso)
23. Francisco, inocente filho de Miguel Gracia Lumbria e sua sua mulher
Sebastiana Moreira , faleceu a 3 de Abril de 1688.
24. Isabel, inocente filha de Gregorio de Lapenha e Catarina de Gusmão , foi
enterrada a 4 de Abril de 1688 .
25. A 6 de Abril de 1688 faleceu João, inocente filho de Braz Mendes e sua
mulher Maria Moreira .
26. A 17 de Novembro de 1688 faleceu Salvador, filho de Salvador Moreira
e sua mulher Maria de Oliveira.
27. A 17 de Dezembro de 1688 faleceu Ascença Fernandes, natural de Santo
Amaro, filha de José Rodrigues e de sua mulher Joana Frs., casada com
com Miguel Tenorio, natural da dita freguesia.
28. A 5-1-1689 faleceu Francisco, inocente filho de Braz Moreira e de sua
mulher Suzana Dias.
29. A 19-1-1689 faleceu Ana, inocente filha de Salvador Coelho e Sebastiana
Amaral .
30. A 27-11-1689 faleceu “ às dez horas do dia " Úrsula Ribeiro, com todos
os sacramentos, natural de São Paulo, filha de Estevão Ribeiro, já de
funto e Margarida Fernandes.
31. A 25-11-1689 faleceu Francisco, inocente filho de Braz Esteves Grou e
de sua mulher Maria Bicuda .
32. A 4- III - 1689 faleceu " às onze horas da noite" Martinho Carrasco, sol
teiro, natural de Santo Amaro, filho de Antônio Domingues Galera e
de sua mulher Maria Gonçalves Machado.
33. A 8 -VIII- 1689 faleceu " sem sacramento nenhum pela morte apressada
que teve de um desastre, que foi de corisco ", Domingos Ribeiro Vidigal.
34. A 8 - VIII - 1689 faleceu Sebastião Francisco, de Itú, casado, e tambem
de " corisco " .
35. A 3 -X - 1689 faleceu Antônio , inocente filho de José Dias de Siqueira c
Leonor Esteves .
36. A 3 - X - 1689 faleceu Ana, filha de Manuel Sanches e Constança Oliveira.
( visitador, Pedro Renden Luna, 10 - X - 1689 ) .
37. A 4 - XI- 1689 faleceu Jacinto, filho de Diogo de Braga e Maria Moreira.
38. A 5 - XI- 1689 faleceu Ana, filha natural de Roque Lopes.
39. A 10-XI- 1689 faleceu José, filho de João Domingues e Catarina Ribeira.
40. A 17- XI - 1689 faleceu Francisca, filha de Manuel Fonseca Figueiredo e
Isabel Proença .
41. A 20 - XI - 1689 faleceu Antônio, filho de Antônio Roiz de Oliveira e
Maria Gonçalves.
42. A 23-XI- 1689 faleceu Susana Ribeira , filha de Estevão Ribeira e Ca
tarina Gonçalves .

138 -
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

43. A 3-11-1690 faleceu o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral - Jaz em S.


Bento, na capela mór, da banda do Evangelho.
44. A 9-11-1690 faleceu o capitão Diogo Domingues de Faria .
45. A ' 30 - V - 1690 faleceu Sebastiana, filha de Antonio Esteves e Maria de
Sousa .
46. A 9 - VI - 1690 faleceu Maria Riquelme de Gusmão , filha de André de
Zuniga e Cecilia de Abreu .
47. A 3-VI - 1690 faleceu Isabel Fernandes, filha de Domingos Rodrigues e
Leonor Fernandes.
48. A 6 -XI - 1690 faleceu o coronel Pascoal Moreira Cabral .
49. A 7-1-1691 faleceu Maria Martins, natural da Vila Rica, moradora de
São Paulo, casada com Quintiliano Batista, natural do Rio de Janeiro.
50. A 28-1-1691 faleceu José, filho de José Dias de Siqueira e Leonor Esteves.
51. A 26 - IV - 1691 faleceu Martinho, filho de Antonio Rodrigues Oliveira e
Maria Gonçalves.
52. A 13 - V - 1691 faleceu Bento Batista , casado com Maria Camacho , filho
de Quintiliano Batista e Maria Martins.
53. A 3 - III - 1693 faleceu Maria Domingues, casada com Antônio Ribeiro
Garcia, filha de Braz Domingues e Isabel Pedrosa.
54. A 30 - VII - 1694 faleceu Ana Maria, casada com Diogo Domingues Vidigal.
55. A 14 - V - 1695 faleceu Roque Missel , “ filho bastardo de Roque Missel " .
56. A 20- V - 1695 faleceu Francisca Pinta, filha de João Pinto e Inês Pinta.
57. A 12 -VI - 1695 faleceu Manuel de Aguiar Mendonça.
58. A 18-VI- 1695 faleceu Francisco, filho do Cel . Jacinto Mor.a Cabral.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Da escritora Heloisa Cabral da Rocha Werneck, do Rio :
“ O n . ° 10, ano V – 2º semestre de 1944, da Revista Genealógica Bra
sileira , apresenta-se revestida de capa creme, com o titulo em grená e as outras
indicações bibliográficas em preto. O papel de impressão pareceu m
- e superior ao
usual. Isso no seu aspecto físico, mais bonito do que de costume. Quanto
a parte intelectual posso dizer que, continua, no Brasil, na vanguarda da docu
mentação genealógica- histórica e correlata. Achei de grande utilidade o seu
Pequeno Indice de Apelidos, da Genealogia Paulistana, de Silva Leme e tam
bém a Relação dos livros de Batismos, Casamentos e Obitos - Bispado de S.
Carlos, de Monsenhor Rui Serra . Julgo interessante a reprodução do Ca
talogo da Exposição de Louça Brasonada, por Jeny Dreyfus. Os outros artigos
constituindo boa fonte de informações históricas, biográficas e genealógicas,
são de leitura bastante agradavel".
Do coronel Luis Lobo, do Rio :
" Fiz o ano passado meu ex-libris. Vou mandar imprimi-lo e de outra
feita, lhe enviarei um exemplar com a interpretação respectiva, afim de mere
cer registro na sua excelente Revista Genealógica Brasileira" .
139
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Edmundo Augusto de Loyola, de São José da Boa l'ista :


“ Como sempre, gostei muito do VII ° volume do Anuário, esiav ?

esplendido ”.
Do historiador e critico literário don Enrique de Gandia , de Buenos Aires :
“ Mi eminente e ilustre amigo y colega : Le quedo muy agradecido por
el gentil envió del tomo octavo del Anuário Genealógico Brasileiro, obra de
extraordinario valor que usted da a luz con magnífico talento . Es una muestra
admirable de su laborosidad y de su espírito. Lo felicito muy cordialmente
por esta obra que honra la genealogia brasileña y americana. Lo saluda con
afecto su admirador, colega y amigo devotisimo.
De S. Excia Revma. Dom Manuel Nunes Coelho, m . d. Bispo de terrato
( Minas ) :
" Ao Ilustre e Eminente Am.º Coronel Moya. Com cumprimentos cor
diais agradece a remessa do exemplar n .° 10 da apreciadíssima e primorosa
revista do Instituto Genealógico Brasileiro de que é preclaro presidente per
pétuo e diretor geral das publicações que encerram tesouro precioso de conhe
cimentos uteis e indispensáveis aos amantes e interessados pela história da
nossa pátria e dos seus vultos eminentes. Do admirador e humilde servo
muito grato em N. S. ( a ) ” .
De S. Excia . Revma. D. Daniel Hostin , O.F.M., Bispo de Lages ( Santa
Catarina ) :
“ Venho agradecer -lhe, mui sinceramente, a oferta que me fez do vol.
VII do ótimo Anuário Genealógico Brasileiro e a penhorante homenagem
que me prestou com a publicação de minha genealogia ”.
Do sr. Ernesto Crus, bibliotecário do arquito Público do Pará :
“ Ao assumir o cargo de bibliotecário da Biblioteca e Arquivo Público
do Pará, encontrei entre a corerspondência aqui chegada e sem signal de haver
sido respondido, uma carta de V. S. datada de 24 de Fevereiro de 1944, scli
citando por compra ou doação os numeros dos “ Anais " que esta Biblioteca
tem publicado. Alguns já estão praticamente esgotades. Porém , tenho o pra
zer de enviar para as estantes do Instituto Genealógico Brasileiro que V. S.
dirige com tanta dedicação e personalidade os que restam na nossa coleção
de duplicatas, tais como sejam os volumes : 4.0, 5.0, 6.0, 7. , 8.° e 9.0. Agra
deço a remessa do volume VII - 1945 do Anuário Genealógico Brasileiro rece
bido nesta data . Aproveitando a oportunidade envio um exemplar da obra
“ Nos Bastidores da Cabanagem ” que aqui publiquei em 1942 " .
140
Camargos em Tietê
F. A. VEIGA DE CASTRO

Dos filhos do Capitão das Ordenanças


José de Camargo Penteado ( S. L. 1.0-248 )
e de Ana Joaquina de Arruda, que na pri
meira metade do século passado viveu en
tre Campinas, Porto Feliz e Capivari , três
se localizaram na então Freguesia de Pira
pora, hoje cidade de Tietê. Foram eles :
F. 1 ) Capitão Antônio de Camargo Pen
teado .
F. 2 ) José de Camargo Penteado.
F. 3 ) Capitão Joaquim de Camargo
Penteado.
Em 2 de agosto de 1828 Antônio de
Camargo Penteado freguês de Capivari,
casou na Freguesia de Pirapora com Ma
ria da Anunciação Ferreira, última filha
do tenente João Manuel Gil Ferreira ( S.
Dr. Francisco Alberto Veiga de Castro L. 6.° - 128 ) , e aí se afazendou nas terras
da legitima materna de sua mulher.
Foi o primeiro Camargo Penteado que se estabeleceu em Tietê.
Anteriormente o apelido Camargo comparece nos livros paroquiais trazi
do por Francisco Camargo Pontes, filho de José Duarte Freitas e de Custódia
de Camargo, naturais de Sorocaba ; José Joaquim de Camargo, filho de Rafael
Alves de Castro ( S. L. 7.° - 255 ) ; Manuel Ferraz de Camargo, filho do
Capitão Manuel Ferraz de Araujo e de Maria Paes de Camargo, naturais de
São Paulo, nenhum dos quais portador do apelido por linha varonil.
-
141 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

José de Camargo Penteado migrado de Piracicaba, e Joaquim de Ca.


margo Penteado vindo das vizinhas terras de Capivari, irmãos de Antonio
de Camargo Penteado, já em 1835 se encontram afazendados na Freguesia
de Pirapora .
Destes três filhos do Capitão José de Camargo Penteado e de Ana Joa
quina de Arruda descendem os Camargos por varonia , em Tietê.
I

F. 1 ) O Capitão Antônio de Camargo Penteado, nascido em Campinas a


3 de novembro de 1801, casára a primeira vez em Porto Feliz em 1822,
com Luciana de Almeida Lima ( S. L. 6.° - 156)) , de quem ficou com
dois filhos :
N. 1 e 2 ) José Inocêncio de Camargo Lima e Manuela Joaquina de Ca
margo Lima.
Sómente José Inocencio residiu em Tietê. Mudado definitivamente, ne
nhum representante da sua numerosissima progenie vive no município .
Do segundo casamento com a filha do famigerado português tenente Gil, s
capitão Antônio de Camargo Penteado teve cinco filhos, dos quais apenas
dois :
N. 3 e 4 ) Joaquim e Indalecio, transmitiram por varonia o apelido pa
terno .

N. 3 ) Joaquim Ferreira do Amaral Camargo, nascido em Tietê em 1849,


ai casou a 17 de março de 1870 com sua prima Aurea Francisca de Al
meida, filha de Joaquim Cândido de Alntenda Leite ( S. L, 5.0 - 230 ).
Havendo transferido para Descalvado, sua prole ficou estranha ao
município. Seus doze filhos contam geração.
N. 4 ) Indalecio de Camargo Penteado, arraigou - se no torrão natal, onde
foi chefe de familia numerosa e figura de destacado relevo social.
Para obviar equívocos de nome com parente mais idoso, morador
em Itú, adotou o apelido materno, e passou a assinar Indalecio Ferreira
de Camargo. Nascido a 21 de março de 1848, casou em primeiras
nupcias, a 15 de fevereiro de 1870, com Carolina Inocencia de Camargo,
filha de seu primo José Bueno de Camargo Penteado, que adiante será
mencionado.
Viuvo a 9 de janeiro de 1847 , sem sobrevivencia de filhos, passou a
segundas nupcias a 6 de setembro de 1879, com Adolfina Vaz de Al
meida, filha de Elias Vaz de Almeida ( S. L. 6.° - 325 ) e da segunda
esposa Maria Antônia de Campos Melo.
Afazendou -se em terras que ainda pertencem a seus filhos. Durante
a Monarquia militou no partido Conservador, que fôra o de seu pai e
era o do sogro. Com o advento da República foi um dos Triunviros a
quem o Povo de Tietê, no dia 16 de novenibro de 1889, confiou o governo
da cidade, juntamente com o dr. Adolfo Botelho de Abreu Sampaio e
Joaquim Antônio Corrêa ( o Inho da Serra ) .
142
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Presidente da Camara Municipal, delegado de policia, membro do Di


retório politico, tenente - coronel da Guarda Nacional, foi cidadão pres
tante e prestigioso. Homem educado e crescido nos moldes clássicos da
honradez, do respeito à própria palavra e ao próprio nome, foi chefe de
familia numerosa , à qual legou intatos esses predicados, conjuntamente
com o exemplo do trabalho e do esforço perseverante nas vicissitudes ad
versas da vida. Expressão vívida do patrimonio de virtudes que a nossa
raça tem de mais características e genuinas, foi o tenente-coronel Indalecio
Ferreira de Camargo exemplo para ser imitado de energia, lealdade e
liberalidade qualidades que lhe engrandecem o nome e o tornaram
benquisto. Faleceu na sua cidade, no dia 9 de abril de 1924, com 76
anos completos. Teve os seguintes filhos :
Bn. 1 ) Elias Vaz de Camargo ( 1881-1903). Estudou humanidades em
Kiel na Alemanha e morreu solteiro, em Tietê.
Bn . 2 ) Maria Antônia (Nenê), residente na cidade de São Paulo, está
casada com seu primo dr. Joaquim Corrêa de Morais Abreu. Tem 5 filhos.
Bn. 3 ) Antônio Vaz de Camargo, agrônomo, funcionário da Secreta
ria da Agricultura, em Santos. Está casado com Maria Dulce, filha
de João de Morais Barros e de Albertina Pinto Novais, falecidos .
Tem 8 filhos .
Bn . 4 ) LaviniaCamargo Lima ( 1885-1943) residiu em Tietê, foi ca
sada com Herculano Alves de Aguiar Lima ( 1882-1940 ), ambos fale
cidos . Deixou 3 filhos.
Orsine Vaz de Camargo , cirurgião dentista, residente na cidade
de São Paulo, está casado com Wanda filha do dr. José Augusto Cor
rêa, falecido, e de Maria Isabel Alves Corrêa. Tem 2 filhos.
Bn. 6 ) Rivadavia Vaz de Camargo, industrial, está casado com Maria
Costa, filha de João Costa, natural de Portugal já falecido e de Eulalia
Mendonça .
Bn. 7 ) Zilda Camargo Veiga de Castro, está casada com o médico dr.
Francisco Alberto Veiga de Castro, clínico em Tietê. Tem 6 filhos.
Bn . 8 ) Indalecio Ferreira de Camargo ( Ferreira ) vive em Santos onde
trabalha no comércio de café . Está casado com Comba , filha de João
Ferreira de Carvalho, português, e de Deolinda Lima. Tem dois filhos.
Bn. 9 ) Olga Vaz de Camargo, professora por concurso da Escola Nor
mal Oficial de Tietê , solteira .
Pn . 10 ) Dr. Elbio Vaz de Camargo, médico, está casado com Maria
José, filha de Jerônimo de Carvalho e Ana Vilela , de Casa Branca.
Tem uma filha .
Bn. 11 ) Milton Vaz de Camargo está casado com Maria do Carmo,
filha de Olavo Pacheco de Almeida Sampaio e de Tarcila de Almeida
Sampaio. Tem dois filhos e é morador em Santos.
As três filhas do Capitão Antônio de Camargo Penteado ( F. 1 ) todas
se casaram em Tietê, onde tiveram sucessão :

143
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

N. 5 ) Maria Higina ( 1832-1870 ), casou a 8 de agosto de 1846 com seu


primo José de Campos Pacheco, o “ Campinho " ( S.L.4.0-467) e nume
rosa é a sua descendência .
N. 6 ) Ambrosina, casou em 1868 com Raimundo Pires de Campos, filho
de Antonio Pires de Araujo ( S.L.2.0-332 e 9.0-98 ) ; deixou filha única
que tem descendência no município. Raimundo em segundo leito, foi pai
do folquelorista Cornelio Pires.
N. 7 ) Ana Guilhermina, casou em 1870 com Francisco de Almeida Prado
( S.L.5.0-52 ) . Mudados para Jaú, deixaram larga descendência , ( F.
Brotero, Descendentes do Ouvidor Lourenço Prado, desde pág. 201 ) .
O Capitão Antônio de Camargo Penteado ( F. 1 ) foi senhor de engenho,
no seu sitio no bairro da Agua de Pedra, próximo ao do Taquaral ; exerceu
cargos de nomeação e de eleição popular, atingiu o posto de capitão da Guarda
Nacional e faleceu em Tietê, aos 2 de agosto de 1858.
II
F. 2 ) José de Camargo Penteado veio mudado de Piracicaba, casado com
Maria Leite de Arruda. De seus 10 filhos, 4 viveram em Tietê. Os outros
mudados para as vizinhas terras de Tatui, ou para as distantes de Jaú ,
tornaram-se eles e seus descendentes alheios ao lugar.
Em papel oficial de 1852 era dado com 47 anos de idade. Teve lavou
ra e engenho, e faleceu no ano de 1857. Seus filhos que viveram em Tietê,
onde deixaram geração foram :
N. 8 ) José Bueno de Camargo Penteado, em 1842 dado com 18 anos de
idade, natural de Piracicaba, quando arrolado praça da G. Nacional.
Casou a 1.a vez, a 23 de abril de 1845 , com Rita da Rocha Anhaia, filha
de Manuel de Anhaia Araujo ( S.L. 4.0-411 ) , um dos mais antigos mo
radores do lugar, e de Teodora Maria da Rocha ; a 2.a vez com Amélia
de Almeida, filha de José Antunes de Sousa e de Maria Luiza de Al
meida. Logrou descendência só do primeiro matrimonio : duas filhas e
três filhos varões :
Bn . 12 ) Carolina, primeira esposa de Indalecio Ferreira de Camargo
já descrito, não deixou geração, quando faleceu .
Bn . 13 ) Ernestina que foi casada com Arlindo de Campos Pacheco,
conta geração.
Bn . 14 ) Virgilio de Camargo Penteado, casou com Carolina filha de
Manuel Alves de Almeida Lima ( S. L. 6.° - 158 ) sem geração. Era
notado pela agudeza dos ditos e espírito folgazão.
Bn. 15 ) Afonso de Camargo Penteado, casou em Tatuí com Maria de
Cerqueira César , filha de José Soares de Cerqueira César e lá pros
perou 110 comércio . Filhos e netos seus desfrutam destaque social e
económico
Bn. 16 ) Olegario Alberto de Camargo Penteado ficou no torrão natal.
patriarca de importante ramo dos Camargos por varonia, em Tietê .
Foi comerciante como seu irmão Afonso. Casou a 27 de junho de
1867, com Maria Luiza Rodrigues ( Nhá Moça ) única filha de Jca
quim Pereira Rodrigues ( S. L. 5.0 - 256 ) e da segunda esposa , Maria
144
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Rodrigues Leite. O “ Pereirinha" deixou nome, e tinha veia para a


rima. Os doze filhos de Olegario, se criaram e por muitos anos todos
residiram em Tietê. Foram :
Tn. 1 ) Agenor de Camargo, que foi casado com Alzira Seabra, filha
do major Justiniano José Seabra e de Maria das Dores Campos. Não
obstante se haver retirado para São Paulo, continuou ligado ao
município como lavrador e industrial , e ainda filho seu possue a im
portante propriedade agrícola que lhe pertenceu .
Tn. 2 ) Cantídio de Camargo, está casado com Noemia de Arruda,
filha de José Joaquim de Arruda, antigo logista em Tietê ( S. L. 9.0
133 ) . Exerceu por diversas vezes cargos políticos no município, com
moderação e descortino. Há bastantes anos vem dedicando profi
ciente trabalho à Santa Casa local, no cargo de Provedor. Tem 4
filhos , todos casados .
Tn. 3 ) Olegario de Camargo, está casado com Francisca Ferraz de
Arruda. Lavrador importante, exerce atualmente o cargo de Pre
feito Municipal da cidade. Tem um casal de filhos, casados e com
geração .
Tn. 4 ) Afonso Camargo, está casado com Clotilde Soares e conta
geração .
Tn . 5 ) Carlos Camargo, casado com Gessia de Arruda, filha de José
Corrêa de Arruda e de Lavinia Olinto de Arruda. Tem filha única,
já casada .
Tn. 6 a 12 ) As sete filhas de Olegario Alberto de Camargo Penteado
todas casaram em Tietê e todas contam geração. Ver F. Brotero
“ Descendentes do Ouvidor Lourenço Prado " .
N. 9 ) João de Camargo Penteado, outro filho de José de Camargo Pen
teado e Maria Leite, casou em Capivari com Franquelina Honorata de
Arruda, filha do alferes Manuel Joaquim de Arruda ( S. L. 6.° - 163 ),
falecida em 1884 .
Casou em segundas nupcias em Tietê , a 16 de junho de 1893 , com
sua sobrinha ( Bn. 30 ) Isaltina de Camargo Penteado, viuva, filha de
Evaristo de Camargo Penteado. Teve sitio em terras vizinhas às do Ba
rão de Almeida Lima, de quem foi familiar e faleceu em Tietê a 28 de
maio de 1914, com 84 anos de idade. Teve do primeiro matrimonio :
Bn. 17 ) Afonso de Camargo Penteado, nascido em 1850 e casado em
Paranaguá com Ernestina Pereira Alves ( Fco. Negrão, Genealogia Pa
ranaense 1. , - 66 ) e falecido a 28 de junho de 1902, deixando entre
outros filhos o dr. João de Camargo, médico genicologista no Rio de
Janeiro .
Bn . 18 ) Ana Cândida, casou em Capivari em 1880 com Francisco de
Almeida Barros e faleceu em 1930, deixando descendência.
Bn . 19 ) Rita, casou em Tietê em 1885 , com seu primo Alfredo de Ca
margo Penteado filho de Evaristo de Camargo, e falecida em 1893 .
deixou três filhos que casaram .

145
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SÃO PAULO

Bn. 20 ) Dr. João Augusto de Camargo, médico, casou no Rio de Ja


neiro, em 1893, com Leticia Vital, filha dos Barões de Itamarandiba e
faleceu em 1922, sem geração.
Bn. 21 ) Maria Ernestina, casou em Capivari em 1881, com Joaquim de
Almeida Barros, filho de Francisco de Almeida Barros e de Gertrudes
Hermelinda Alves do Amaral. Faleceu em 1926, deixando 7 filhos.
Bn. 22 ) Jocelina Josefina, casada em 1893 em Tietê, com Alfredo Ma
deira e falecida em 1940, deixando filhos.
Bn. 23 ) Franquelina Carolina, casou em 1889 em Tietê com Francisco
de Assiz Madeira e conta geração.
Bn . 24 ) Lafaiete Antônio, casou em 1898 em Paraisópolis, Minas, com
Gonçalina Ribeiro, e faleceu em 1904, deixando 2 filhas.
N. 9 ) Do segundo casamento, João de Camargo Penteado deixou três
filhos :
Bn. 25 a 27 ) Evaristo , Julieta, Irene, todos casados e ausentes do Mu
nicípio.
N. 10 ) Evaristo de Camargo Penteado também filho de José de Camargo
e de Maria Leite, foi casado com Maria Felizarda de Almeida e teve :
Bn. 28 ) Olímpio de Camargo, nascido em 1859 ; casado em 1880 com
Isaltina Ferreira de Arruda e falecido em 1895 , deixando sete filhos :
T11. 13 ) De sua filha Gessia, são filhos o musicista e o poeta Camargo
Guarnieri, ambos nascidos em Tietê.
Bn . 29 ) Alfredo de Camargo, casado em 1885 com sua prima Rita ,
filha de João de Camargo Penteado, da qual ficou com três filhos.
Viuvo, passou a segundas nupcias com Leonor Gusmão, com prole tam
bém deste matrimônio .
Bn. 30 ) Isaltina, a 1.2 vez foi casada com Joaquim de Melo, neto de
um dos primitivos moradores de Tietê ; a 2.a vez casou com seu tio.
( N. 9 ) viuvo, João de Camargo, já mencionado e tem geração de ambos
matrimônios.
Bn . 31 ) Etelvina, casou com Braulio de Campos Barreto, e deixou ge
ração .
Bn . 32 ) Ambrosina, casou com Artur de Campos Portela e tem des
cendentes.
Bn . 33 ) Anísio .
N. 11 ) Honório de Camargo Penteado, casou com Carolina de Arruda
Campos ; teve o filho que descobri:
Bn. 34 ) Francisco
Os outros seis filhos de José de Camargo Penteado vêm mencionados
en Silva Leme e em Descendentes do Ouvidor Lourenço Prado, traz a
descendência de uns.
III

F. 3 ) Joaquim de Camargo Penteado -- o Capitão Camargo era também


freguês de Capivari, quando em junho de 1833 casou-se em Pirapora com
Flora Maria de Sousa, viuva de Joaquim José de Andrade Pinto e filha
146
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

do alferes Francisco Antônio de Sousa e de da Ana de Almeida Lima ( S.


L. 6.° - 162 ) . Desde o casamento se estabeleceu em Tietê com lavouras
de cana e engenho. Dos oito filhos do seu matrimônio, José Braulio, Fran
cisco e Antônio asseguraram a continuação do apelido paterno. As cinco
filhas casaram e viveram em Tietê, mas se apagou na descendência delas o
patronímico .
N. 12 ) José Braulio , o primogênito, nascido em 1834, foi dos três filhos
varões o de mais numerosa geração. Casou duas vezes em familias tra
dicionais de Tietê, mas afazendando-se em terras de Tatuí, seus filhos
se criaram estranhos ao município :
Bn . 35 ) Só o filho Jorge Braulio de Camargo, casado com Francisca
Antunes Cardia, filha de Francisco Antunes Cardia e da 2.a esposa,
ultimamente viveu em Tietê, onde faleceu a 7 de novembro de 1941 , dei
xando um casal de filhos, já casados .
N. 13 e 14) Dos outros dois Francisco e Antônio, filhos varões de Joa
quim de Camargo Penteado, nenhum descendente vive em Tietê .
*

Muitos outros em Tietê intercalam no próprio nome o apelido Camargo.


Uns procedem por linha materna destes Camargos vindos para as terras
do município, na primeira metade do século passado : e é justo que o façam ;
outros levam o apelido oriundo de galhos do mesmo tronco, com ramifica
ções para Sorocaba e São Roque ; e não faltam os que o trazem desmaiado por
bastardia, nem também aqueles que o usam porque os ascendentes seus se

impuseram o nome dos antigos senhores.


Assim, há Camargos, Vazes de Almeida, Alves Lima, homens de cor
retinta, como também os há de meio sangue bastardo.
Por outro lado, decadência econômica, acarretando degradação social,
deliu em alguns poucos o apelido, ao qual têm o mais legítimo direito.
* *

Em um século, muitos desta geração no município e fóra dele, subiram


da mediania dos pequenos cultivadores de cana e modestos comerciantes que
foram seus pais e avós, a posições notorias na finança e nas carreiras liberais .
Escassos os que desceram, mergulhando no anonimato dos sem linhagem.
A estirpe demonstra desta forma a satisfatória saude e a sua capacidade
como fator de melhoramento social.
Durante a centuria não foram excessivas, nem demasiadamente chegadas
as uniões consanguíneas entre os Camargos do município , como de uso , então
nas familias de pról.
Suboi dinações económicas não restringiam a natalidade, nem o snobismo
fazia relegar a finalidade do matrimônio, que cedo realisado, desabrochava em
prole numerosa . Os Camargos não fizeram exceção.
Tocados quicá da índole aventureira dos seus antepassados, não se fixa
ram definitivamente, olhos sempre postos no além .
147
INSTITUTO GENEALOGICO DE SÃO PAULO

O mesmo ramo deles, vindo da Cutia, passou por Campinas e Capivari;


demorou algo nestas terras de Tietê, de onde se expandiu para as vizinhas de
Tatuí e as mais distantes de Jaú, e deitou vergonteas frondosas para as de
Araraquara e as de além Botucatú. Muitos já refluiram para o ponto inicial
da diáspora dos filhos do Castelhano.
Quanto possível apurar, personalidades psicopaticas mais ou menos bem
delineadas, patenteiam - se aqui e alí , sem todavia a frequência em que teem
sido assinaladas em outras estirpes de velha cépa, que abusaram de conjun
ções somadoras de taras e defeitos.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


De Francisco Felipe Dias, secretário do Gabinete Português de Leitura,
de Pernambuco :

“ Com esta vamos anunciar a V. Excia. que recebeu o Gabinete Português


de Pernambuco, um pacote contendo as interessantes e aprecáveis publicações
abaixo descritas, com as quais quis a gentileza de V. Excia. enriquecer a Bi
blioteca desta agremiação. ( Sr. Presidente incumbiu -me de transmitir a
V. Excia. os seus mais cordiais e sinceros agradecimentos pela distinção do
seu oferecimento " .
De Agnelo Bitencourt, presidente do Instituto Geográfico e Histórico do
Amazonas :

“ Por esses valiosos trabalhos, bem se vê quanto V. Excia. está empenhado


na defesa da gloriosa tradição paulista, representada nos nomes das suas
grandes figuras históricas. Congratulc m- e com as vitórias que têm alcançado), ·
exumando dos arquivos documentos importantíssimos referentes a esse gênero
de estudos " .
De Lucas Alexandre Boiteux, capitão de mar e guerra :
'... sobremodo agradece a remessa da precic sa Revista Genealógica Bra
sileira, n.° 10 que, dia a dia, sem favor, mais se impõe aos estudiosos de nosso
passado ”.
Do Reumo. Frei. Vitor 11. Il’iltgen, ofm ., Diretor da Academia Antoniana,
do Seminário Seráfico, de Rio Negro:
“ Venho nestas linhas acusar o recebimento , há dias, de sua prezada carta
de 27 de setembro passado que acompanhava quatro volumes: três Anuários
Genealógicos e o número 10 da Revista Genealógica Brasileira. Agradeço a
presteza com que V. S. correspondeu a minha consulta. Nem preciso dizer
de meu renovado interesse, como apreciei mais estas provas da verdadeira
mente dinâmica obra que V. S. está empreendendo. E' um trabalho que só
no futuro poderá ser devidamente apreciado ".
148
INSTITUTO GENEALÓGICO DE MINAS
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO,

CORTÃO
(Caeté -
Minas Gerais )
Cônego RAIMUNDO TRINDADE

Pierre Corton foi um borguinhão que


riveu em Vila Nova da Rainha, ou Caeté ,
entre 1720 e 1760. Ali apareceu , através
de velhos documentos, já casado com Ana
Maria do Prado e Fonseca, natural de Tau
baté. Doze de seus netos habilitaram - se
de genere , quatro dos quais , ao que se apu
rou com certeza, ascenderam ao sacerdócio,
e, dêstes, um formou - se em cânones na uni
versidade de Coimbra. Terá sido o velho
borgonhês pessoa de acentuado relevo no
Caeté de seu tempo. E não há dúvida que
seus descendentes tiveram ali marcada sa
liência, não só pela graduação social de
alguns deles, senão também pelos copiosos
haveres de que todos desfrutaram .
Pierre Corton, nos documentos aludi
dos vem quasi sempre traduzido para Pe
dro Cortão , que, uma vez , aparece prece
Cônego Raimundo Trindade
dido do prenome guarda - inór, mero avio
nimo talvez.
De seu matrimônio descobri os cinco filhos seguintes :
F. 1 ) Manuel Cortão da Fonseca c. c . Rosa Vieira de Morais, nat. de Santo
Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara. Filha, única q . d .:
N. 1 ) Francisca Inácia Cortão c . em Santo Antônio do Bom Retiro da
Roça Grande c. Francisco Gomes de Almeida Cândido, nat . de Barra
149
INSTITUTO GENEALOGICO DE MINAS GERAIS

Longa, filho do alferes Francisco Gomes de Almeida Cândido e de Rosa


Maria de Orens, nat. do Furquim , descendente dos Macieis, de São Paulo.
Cf. Gen. da Zona do Carmo --- Adendas, pág. 24. Sg.
F. 2) Francisca Cortão da Fonseca c. c. o sargento -mór. Pedro da Costa
Pacheco, nat. de N. Senhora da Estrela da vila de Ribeira Grande, bispado
de Angra, filho de Pedro da Costa Pacheco e de Beatriz Gonçalves. Filhos,
naturais de Caeté, os três primeiros habilitados de genere em 1762 :
N. 2 ) Padre Antônio da Costa Pacheco.
N. 3 ) Bernardo da Costa Pacheco .
N. 4 ) Manuel da Costa Pacheco .
N. 5 ) Luiza Maria da Trindade c. c. Antônio de Afonseca Coutinho , nat.
de Torre de Ferrenho, bisp. de Pinhel, filho de Manuel de Afonseca e
Eufemia Dias. Filho, único q. d.:
Bn . 1 ) Padre Manuel da Fonseca Coutinho , nat. de Caeté, ordenado
em Mariana a 24 de março de 1792 .
F. 3 ) Maria Cortão da Fonseca c. c. Francisco Teixeira da Silva, nat: de
Santa Maria de Meinedo, conc. de Lousada, bispado do Porto, filho de
Leandro da Silva Teixeira e de Maria Coelho. Filhos, naturais de Caeté:
N. 6 ) Padre Antônio Teixeira da Silva que depois passou a assinar -se
Antônio Felix Pereira da Silva, habilitado, como seus irmãos, em 1776.
N. 7 ) Felix Teixeira da Silva .
N. 8 ) José Teixeira da Fonseca.
N. 9 ) Francisco Teixeira da Fonseca .
N. 10) Teresa Angélica de Magalhães c. em 1767 c. Felix Pereira da
Silva, nat. de Caeté, filho do coronel Faustino Pereira da Silva e de
Maria da Silva de Magalhães. O coronel Faustino foi o primeiro juiz
de órfãos de Caeté, provido em 1718 por Dom Pedro de Almeida.
F. 4 ) Leonor Cortão da Fonseca c. c. o licenciado José Antonio Lobão e
Miranda, nat. de N. Sra. das Candeias do Terreiro das Freiras, da praça
de Almeida, bisp . de Lamego, filho de Manuel de Miranda, nat. de Mo
gadouro, com . de Torre de Moncorvo, arceb. de Braga, e de Teresa da
Guerra, nat . de Freixeda do Torrão, frega de N. Sra. dos Anjos, termo
de Figueira de Castelo Rodrigo, bisp. de Lamego. Filhos,
Filhos, naturais de
Caeté, habilitados de genere em 1778 :
N. 11 ) Manuel Antonio Lobão e Miranda.
N. 12 ) José Antônio Lobão e Miranda.
N. 13 ) João Antônio Lobão e Miranda.
F. 5 ) Helena Cortão da Fonseca c. c . o capitão José Coelho Santiago, nat.
de São Verissimo de Nevogilde, conc. de Lousada, bisp. do Porto, filho de
Jorge Coelho e de Maria da Silva. Filho, único q. d. :
N. 14 ) Padre Doutor Manuel Coelho Santiago, nat. de São João do
Morro Grande, habilitado de genere no juizo eclesiástico de Mariana em
1794 .

150
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

A Familia Teixeira
FAUSTO TEIXEIRA

tenente Matias Teixeira da Silva,


filho de Antonio Teixeira da Silva, de
Portugal, e de Gertrudes Furquim da Luz,
de Araritaguaba ( Pôrto Feliz ) , casou -se
em Itú em 1786 , com Francisca Maria de
Paula , filha de Mâncio Pinto e Ana da
Costa. (Genealogia Paulistana, VI -293 ).
Foi um dos mais conceituados mora
dores do bairro, freguesia e depois vila de
Pirapora, desde 1867, cidade de Tietê.
Em 1809. já tinha interesses em Pira
pora , onde talvez já residisse, pois foi um
dos signatários impetrantes da creação da
freguesia. Tinha sítio à margem do rio
Tietê, visinho à cachoeira que deu nome
ao bairro e ao povoado.
Faleceu em 1827 em Porto Feliz .
Sua mulher, um ano após seu desa
Fausto Teixeira parecimento, recebeu em seu sítio membros
da Missão Langsdorf, de passagem para
Mato Grosso, acompanhados do cirurgião Francisco Álvares Machado de
Vasconcelos, então residente em Porto Feliz.
A descendência do Tenente ( Alferes ) Matias Teixeira da Silva e de sua
nulher Francisca Maria de Paula vem descrita no volume e página citados
da Genealcgia Paulistana, de Silva Leme e retificada na Adenda inserida no
último volume da mesma obra. Como o que alí ficou descrito não é exato ,
deverá ser substituido pelo que segue.
Tiveram de seu consórcio :
151 -
INSTITUTO GENEALOGICO DE MINAS GERAIS

F. 1 ) Padre Antônio Teixeira da Silva. Já era Sacerdote em 1813. Em


1844 era vereador da Câmara da Vila de Porto Feliz .
F. 2 ) Mâncio Teixeira Pinto. Foi o primeiro boticário de Pirapora. Ca
sou-se com Ana Teixeira de Melo, filha de Antônio Manuel dos Reis e
Gertrudes Maria de Melo . Faleceu em Tietê em 1871 , aos 75 anos de
idade, e de seu casamento teve :
N. 1 ) Mâncio Teixeira da Silva, do qual não tenho noticias.
N. 2 ) Matias Teixeira da Silva. Casou-se com Francisca Maria de Al
meida. Era irmão gêmeo do anterior, tendo nascido em Pirapora em
1829. Teve de seu casamento :
Bn . 1 ) Antônio Teixeira da Silva ( Dr. ) . Formou -se em Direito pela
Faculdade de Direito de São Paulo, em 1886. Nessa Escola exerceu
o cargo de Bibliotecário, em 1891. Por longos anos foi advogado no
Fôro da capital Paulista, e também lente no Colégio Mackenzie. Casou
se com uma filha do Conselheiro Leôncio de Carvalho e, falecida esta,
novamente casou- se com pessoa que ignoro. Teve do primeiro matri
monio :
Tn . 1 ) Leôncio, já falecido .
Tn. 2 ) João Batista, solteiro, residente no Rio de Janeiro.
Do segundo casamento :
Tn . 3 ) Arquibaldo, casado.
Tn . 4 ) Ana, casada .
Em homenagem ao dr. Antônio Teixeira da Silva, há em São Paulo
uma rua com seu nome.

Bn. 2 ) Maria Teixeira da Silva. Nasceu em Tietê a 1.º de Janeiro de


1870 ( ? ) . Casou -se com seu primo José Augusto Teixeira ( ver a ge
ração deste, adeante ) , e faleceu em Sorocaba a 28 de Agosto de 1941.
Bn. 3 ) Alexandrina Teixeira. Nasceu em Tietê a 3 de Maio de 1856.
Escreveu : Comparação da doutrina da Igreja Romana com as Santas
Escrituras. Faleceu em São Paulo , a 14 de Março de 1941, sendo se
pultada em Campinas. Casou - se com o Rev.° João Ribeiro de Car
valho Braga, natural de Braga, Portugal , onde nasceu em 1.º de Ja
neiro de 1853 e falecido em Campinas em 1.0 -XII - 1943. O ' Rev.'°
Braga foi o primeiro Intendente de Botucatú , na República ; fez parte
da comissão que deu parecer sobre a instalação de um Seminário Teo
lógico. Tiveram :
Tn . 5 ) Irineu Carvalho Braga ( Dr. ) . Nasceu em Botucatú, em 9
VIII- 1887. Fez seus estudos primários no Grupo Escolar " Anto
nio Padilha ”, de Sorocaba e na Escola Modelo Maria José, de São
Paulo. Seus estudos secundários foram feitos no Colégio Mackenzie.
de São Paulo , e ai mesmo, fez o curso de Engenharia diplomando-4€
em 27 de Outubro de 1907. E ' membro do Instituto de Engenharia
de São Paulo e da Associação Brasileira de Estradas de Ferro. Pu
blicou inúmeros artigos técnicos sobre estradas de ferro, abastecimen
tos de águas e portos no " Jornal” , do Rio de Janeiro e no "Correio
Paulistano " , " Revista Politécnica " e " Revista de Engenharia do Ma

152
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ckenzie " , de São Paulo. Reside em São Paulo, onde atualmente de :


sempenha sua profissão na Secretaria da Viação e Obras Públicas .
Na capital paulista casou- se, em 7 de Abril de 1910, com Teresa
de Camargo, n. Descalvado em 28-V- 1887, filha de João Franco de
Camargo ( n. e + Descalvado ) e de Adelina Garcia ( + São Paulo ) .
Tiveram :
Qn . 1 ) Iná Braga. Nasceu em Oliveira , Estado de Minas Gerais,
em 4-XI - 1912. Fez seus estudos primários na Escola Americana ,
em São Paulo. No Colégio Mackenzie, da mesma cidade, fez seus
estudos secundários, e em 1936 diplomou - se pela Escola de Enge
nharia do mesmo estabelecimento de ensino. Casou-se em 5 -XI
1937, em São Paulo, com dr. Norman Henrique Hilsenbeck, n .
Nalrdlingen, Alemanha, em 19 - IV - 1914 e filho de Otto Carlos Hil
senbeck ( n. Munich, Alemanha, em 11- XI -1891 ) e de Mina Hil
senbeck ( n . Odessa , Rússia, em 15 -VIII- 1894 ).
Qn. 2 ) Dulce Braga. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais,
em Fez seus estudos primários na Escola America
19- III - 1914.
na, em São Paulo, e os estudos secundários no Colégio Mackenzie,
da mesma cidade, formando - se no ginásio em 1931. Casou -se em
São Paulo , em 13- IX - 1937, com Celso Neves, n . São Paulo em
24-IX - 1913, filho de José dos Santos Neves ( n. em 3 -VIII- 1886
e † São Paulo em 8- XI - 1936 ) e de Dulce Breves Neves ( n . em
14-XII- 1893 ) . Tiveranı :
Pn . 1 ) Lúcia , n . São Paulo, em 6- IV - 1941 .
Qn . 3 ) Rui de Carvalho Braga. Nasceu em Sorocaba, em 5 -VI
1915. Fez seus estudos primários na Escola Americana, em São
Paulo e os secundários no Liceu Nacional Rio Branco, da mesma
cidade. Em 10 -XII- 1942, diplomou -se pela Faculdade de Medi
cina da Universidade de São Paulo. Casou -se em São Paulo, em
20-IV- 1943 , com Maria Helena China, n . São Paulo, em 13- IX
1919, filha de José Luiz China ( n . Caçapava, em 16 - III- 1893 ) e
de Maria de Barros Boanova ( n. São Paulo , em 24-XI - 1893 ) .
Qn. 4 ) Ciro Camargo Braga . Nasceu em Sorocaba, em 31-1-1918 .
Fez seu curso primário na Escola Americana, em São Paulo, e os
estudos secundários no Colégio Mackenzie, da mesma cidade.
Atualmente reside em Lavras, Minas Gerais , onde é acadêmico da
Escola Superior de Agricultura. Casou -se em Belo Horizonte,
capital mineira, em 3- II - 1943 , com Silvia Andrade Palhano, n .
Manáus, Estado do Amazonas, em 3 - X - 1923 , e f. do advogado José
Martins Palhano e de Silvia Andrade ( n. em 28- XII- 1907 ) .
Qn. 5 ) Maria Lúcia Camargo Braga. Nasceu em São Paulo, em
26-VIII - 1920. Fez seus estudos primários na Escola Americana
e os secundários no Colégio Mackenzie , ambos de sua cidade na
ta !, formando -se no ginásio em 9 - XII- 1938. E ' solteira, residindo
em São Paulo, com seus pais.

153
INSTITUTO GENEALOGICO DE MINAS GERAIS

Qn . 6 ) Elza Camargo Braga. Nasceu em São Paulo, em 27-XI


1921. Fez seu curso primário na Escola Americana e o secunda
rio no Colégio Mackenzie, ambos de São Paulo, formando - se no
ginásio em 9 -XII - 1938 : Solteira, residente com os pais, em São
Paulo .
Qn. 7 ) Neli Camargo Braga. Nasceu em São Paulo, em 21-XII
1926. Fez seu curso primário na Escola Americana e o secundá
rio no Colégio Mackenzie, de São Paulo, formando - se no ginásio
em 18- XII - 1942.
Tn . 6 ) Erasmo Braga ( Rev.' ) . Nasceu em Rio Claro , Estado de
São Paulo, em 1877. Foi ordenado Ministro do Evangelho, em 1898.
Casou-se com Olindina, já falecida. Faleceu no Rio de Janeiro, em
11 -V - 1932 .
Moço, mal saído da escola, principia a lecionar em Niterói. Em
1901 , estreou-se em “ O dia ”, traduzindo “ O dilúvio ", de Sienkie
wiekz , em colaboração com Teófilo Barbosa . Em 1904, juntamente
com o pai , traduz “ As revelações do século III” . Em 1906, traduz
as “ Novelas inglesas” , editoradas em plaqueta por Pedro Magalhães.
Em 1907, ainda traduziu a “Canção do peregrino sírio ", de Knight.
Nesse ano, o Sínodo carioca o nomeia professor do Seminário Teoló
gico da Igreja Presbiteriana, em Campinas. Aí não escolhe matéria :
é hebraico , grego, exégese, literatura oriental, física, química, músi
ca ... qualquer disciplina. Em 1909, sendo Governador de São Paulo
o sr. Albuquerque Lins, a Academia Paulista de Letras deu oficial
mente o nome de Alexandre Gusmão à 13.a cadeira ; para ocupá- la
elegeu - se Erasmo Braga. Foi um homem internacional, tendo repre
sentado certa corrente religiosa brasileira em inúmeros países. Em
Jerusalém , escolheram -no, dentre os Ministros do Evangelho do mun
do, e mais meia dúzia de delegados, para estudar a questão da Mand
chúria, no princípio. Na Secretaria da Comissão Brasileira muito fez
pela repressão ao alccolismo e entorpecentes, pela higiene mental e
social do nosso povo, pela assistência e amparo aos hansenianos e
menores abandonados. Fez parte da Comissão Geográfica e Geo
lógica do Estado de São Paulo, sob a direção de Orville Derby.
Grande defensor e propagandista da catequese dos aborígenes. Tendo
especial dedicação votada às crianças para estas compôs uma Série
de livros de leituras graduadas : a Série Braga, hoje perto da 80.a
edição, e ainda adotada pelas escolas primárias. Foi mesmo a única
obra educacional brasileira que mereceu ser traduzida e adotada no
Japão ! Erasmo Braga era possuidor de uma vasta erudição, dei
xando imenso espólio literário : crônicas religiosas e moralistas, rela
tórios de congressos pan -americanos, artigos de fundo, como as " Car
tas do Levante ", conferências acerca do “ Protestantismo ” e “ Lições
Biblicas” . Com Guilherme Krug, fundou a “ Sociedade Científica de
São Paulo”. Passou vários anos compondo um “ Glossário Hebrai
co ” , cuja terminação lhe deu entrada na Academia de Ciências de
154
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Paris. Além disso tinha grande inclinação para o estudo das linguas,
conliecendo o sânscrito e a escrita cuneiforme. Em 1922, com João
de Toledo, traduziu o " Aprender a ensinar " , de Sheridan e White.
Foi lente de inglês no Ginásio de Campinas, após um concurso em
que 16 candidatos se apresentaram. Também foi Secretário do Exe
cutivo da Comissão Brasileira de Cooperação. Teve larga atuação
participando de vários congressos mundiais. Foi membro da Socie
dade de Geografia do Rio de Janeiro, e da Academia Brasileira de
Letras, bem como de sua congênere Fluminense. Como homenagem
a tão admirável figura nacional deram o seu nome a uma das Avenidas
da capital da República, a uma rua em Osasco, Estado de São Paulo
e a um dos Grupos Escolares da Paulicéia. De seu casamento teve
os seguintes filhos:
Qn . 8 ) Paulo
Qn. 9 ) Oto .
Qn. 10) Milton.
Qn. 11 ) Vera .
Qn . 12 )
Tn . 7 ) Hermas Braga ( Dr. ) . Nasceu em Botucatú , em 26 -XII - 1890.
Médico residente em Campinas, onde é Diretor- clínico do Hospital
“ Vera Cruz ”, ali recentemente instalado. Escreveu e publicou várias
obras de assunto médico. Casou-se duas vezes : a primeira com Elce,
da qual teve :
Qn. 13
)) Elce, solteira .
A segunda vez casou - se com Ada Steevenson, da qual teve :
On. 14 ) Sílvia .
On. 15 ) Sonia .
Qn. 16 ) Heloísa:
On. 17 ) Hermas .
Tn . 8) Rubem Braga ( Dr. ) . Advogado ; residiu em Niterói , capital
fluminense, onde foi por muitos anos catedrático da Faculdade de
Direito local . Escritor e jornalista. Faleceu há poucos anos e foi
casado, tendo deixado geração.
Tn. 9 ) Laércio Braga. Casado, com geração.
Bn . 4 ) Alipio Teixeira. Quando solteiro mudou - se para o Estado do
Amazonas, onde casou e teve geração, da qual não se tem notícias .
Aí faleceu .
Bn. 5 ) Ana Teixeira da Silva. Casou - se duas vezes, sem geração.
N. 3 ) José Teixeira da Silva Pinto . Casou - se com Isabel da Silva Leite,
filha de Joaquim Correia da Silveira, o Pararáca, e de sua primeira mu
lher Ana Correia da Silveira. Tiveram :
Bn . 6 ) José Augusto Teixeira. Casou com sua prima Maria Teixeira
da Silva ( Bn. 2 ) . Em Sorocaba, onde sempre residiu depois de ca
sado, foi proprietário da Loja do Sol e ai teve tambem uma fábrica de
chales. Nessa cidade faleceu em 31 de Dezembro de 1927 ( ? ) .
Tiveram :

155
INSTITUTO GENEALOGICO DE MINAS GERAIS

Tn. 10 ) Edite Teixeira . Casou-se com José Antônio Rizzo. Fale


ceu no parto do segundo filho, e não deixou geração.
Tn . 11 ) Ari Teixeira . Nasceu em Sorocaba, em 31-1-1896 , e ai fa
leceu a 16 de Maio de 1925. Era formado pela Escola de Comércio
de Campinas , onde casou-se em 15 -XII- 1915, com Ester Ribeiro dos
Santos, n. Brotas, em 22-11-1894 e + Rio Claro, em 14-111-1931 ;
filha do Coronel Joaquim Ribeiro dos Santos ( n . Paraisópolis, Minas
Gerais, em 19 - V -1865 ) e de Augusta Balbina de Lima ( n. Itaquerí,
Estado de São Paulo, em 10 - VIII- 1867 ), ambos residentes em Rio
Claro, neste Estado. Tiveram seis filhos que são :
Qn. 18 ) Olga Ribeiro Teixeira . N. Campinas, em 7- IX - 1916. Ca
sou -se em Sorocaba, em 7-IX - 1933, com Rodolfo Garcia Nogueira
( Rev.' ) , filho de Antônio Nogueira e Alzira Garcia, todos res:
dentes em Paraguassú, neste Estado. Tiveram :
Pn . 2 ) Ari Antônio Teixeira Nogueira. N. São Paulo, em
2- VII - 1934 .
Pn. 3 ) Rodolfo Nogueira Filho. N. Campinas, em 9 - VIII - 1939.
Qn . 19 ) Alcides Ribeiro Teixeira ( Dr. ) . Nasceu em Torrinha,
Estado de São Paulo, em 6- IV - 1918. Fez seus estudos primários
no Instituto " Joaquim Ribeiro ", em Rio Claro, e no curso ginasial
desse mesmo estabelecimento de ensino, diplomou-se em 1935. Em
1937, ingressou na Escola Superior de Agricultura de Lavras, Mi
nas Gerais, diplomando -se Agrônomo em 1940. Nessa Escola
ocupou o cargo de Vice -presidente do Centro Acadêmico de Agro
nomia , por um ano. Em princípio do ano de 1941 , por concurso,
ingressou no Instituto Agronômico de Campinas, onde atualmente
exerce sua profissão na Secção de Botânica. · Casou-se em Lavras,
Minas Gerais , a -V - 1942, com Maria de Lurdes Fontes Pinto, n.
Rio de Janeiro, em 2-V- 1923 , e filha de Hnerique Fcntes Pinto,
natural de Portugal, e de Eufemia Antunes (D. Geni ).
Qn. 20 ) Ariete. N. et em Sorocaba.
Qn . 21 ) Fausto Teixeira. Nasceu em Sorocaba, em 26 - X - 1920 .
Fez seus estudos primários no Instituto “ Joaquim Ribeiro " , em
Rio Claro. Cursou até a 3.a série ginasial, inclusive, no Ginásio
Municipal “ Joaquim Ribeiro ”, hoje Ginásio do Estado com o mes
mo nome, em Rio Claro. Em 1938, ingressou na Escola Superior
de Agricultura de Lavras, Minas Gerais, onde, após três anos de
estudos, diplomou - se Técnico -agrícola. No Centro Acadêmico de
Agronomia dessa Escola, ocupou o cargo de Secretário por dois
anos consecutivos. Ainda nessa cidade mineira, por várias vezes
colaborou no semanário local “ A Gazeta ”. Em 1941 , exerceu sua
profissão na Secção de Fomento Agrícola do Estado do Maranhão.
onde esteve como Encarregado da Propaganda Agrícola Estadual.
Em São Luiz, capital desse Estado, colaborou inúmeras vezes nos
diários " Imparcial" e " Diário do Norte " , com artigos de propa
156
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ganda agrícola. Em Lavras, Estado de Minas Gerais, casou-se em


7 -VII- 1942, com Nilza Moura Maia, ai nascida em 2-1-1924, e
filha de Gastão da Costa Maia, falecido, e de América Moura do
Amaral, al residente . E ' residente em Botucatú , Estado de São
Paulo, onde é funcionário do Ministério da Agricultura, na Esta
ção Experimental sediada nessa cidade. E' sócio assistente do Ins
tituto Genealógico Brasileiro, tendo um trabalho genealógico pu
blicado no n.º 8 desta Revista : A familia Ribeiro dos Santos .
Tiveram de seu casamento :
Pn . 4 ) Fausto Teixeira Filho. Nasceu em Botucatú , a 9 -XI
1943 .
Qn. 22 ) Nelson, n . e † menor, em Sorocaba.
Qn. 23 ) Ari , n . Sorocaba, em 8 - VI -1925 e aí † menor.
Tn. 12 ) Tércio Teixeira ( Professor ) . Nasceu em Sorocaba, em 6 -XI
1900. Normalista formado pela Escola Normal de Campinas. Casou
se em Lavras, Minas Gerais, em 11 -VI - 1925 , com Enriqueta Ban
deira, filha de Bandiere Serafim e Teresa Kock , italianos. Atual
mente é proprietário da Casa Paulista de Retalhos, nessa cidade, e
professor do Ginásio Municipal local . Tiveram os seguintes filhos :
Qn. 24 ) Maria Teresa Teixeira. N. Lavras, em 28-VI- 1926. For
mou - se no Ginásio de sua terra natal, em 1942.
Qn. 25 ) Aloisio Teixeira. N. Lavras, em 29-1-1928. E' estudante
no Ginásio local .
Qn. 26 ) Mauro Teixeira . N. Lavras, em 12- III - 1931 .
Qn . 27 ) Eurico Teixeira . N. Lavras, em 8 - VIII- 1933.
Qn . 28 ) Erasmo Teixeira . N. Lavras , em 14-1-1935 .
Tn. 13 ) José Augusto Teixeira Filho. N. Sorocaba , em 14 - IV - 1904.
Ai casou-se com Margarida Carvalhosa Garcia, em 18 -VII - 1922, fi
lha de Brasilino Antunes Garcia e Angélica Carvalhosa. Ambos são
funcionários públicos residentes em São Paulo. Tiveram :
On . 29 ) Lígia. N. Sorocaba, em 22 - IV - 1923. Solteira.
Qn. 30 ) Cenira. N. Sorocaba, em 16- IX - 1924. Solteira .
Qn . 31 )
Tn . 14 ) Cenira Teixeira ( Professora ). N. Sorocaba , em 16 - VII
1906. Normalista lecionando atualmente em Sorocaba . Nessa cidade
casou -se, em 11 - I - 1918, com Abdiel Lopes Monteiro ( Professor do
Ginásio do Estado local ), n . Sorocaba , em 1 -IX - 1891, e filho de Elias
Monteiro, falecido, e de Ana Monteiro, ai residente. O professor
Abdiel formou -se na Escola Normal de Itapetininga e publicou dois
livros : Antologia do Natal, em 1923 , e Curso Elementar de Inglês,
em 1927. E ' Presidente do Hospital Evangélico de Sorocaba, e
lente de Inglês na Escola de Comércio local . Tiveram de seu casa
mento :
On . 32 ) Dalton Teixeira Monteiro. N. Sorocaba, em 2 -XI- 1919.
Em 1934, formou -se no Ginásio do Estado dessa cidade. Atual
mente é acadêmico da Escola Politécnica de São Paulo. Solteiro.

157
INSTITUTO GENEALÓGICO DE MINAS GERAIS

Qn . 33 ) Naor Teixeira Monteiro. \ N. Sorocaba, em 30 -IV - 1921.


Em 1937 formou -se no Ginásio do Estado de sua cidade natal.
Casou-se em 26-VI - 1943 , em Lavras, Estado de Minas Gerais,
com Maria Pita ( Professora ) , n . Lavras, em 10- XII - 1923, ee filha
de Caetano Pita e de Ana Afonso Pita. Reside em Campo Belo,
Minas Gerais, onde é estabelecido no comércio de Retalhos.
Qn. 34) Douglas Teixeira Monteiro. N. Rio Claro, em 22 -VIII
1926. Formou -se no Ginásio do Estado de Sorocaba em 1942 .
Solteiro .
Qn . 35 ) Heber Teixeira Monteiro. N. Sorocaba, em 9- X- 1933 ..
Estudante em sua cidade natal .
Bn. 7 ) Joaquim Augusto Teixeira da Silva. Casou- se com Júlia Pres
tes de Albuquerque, viúva de Elias Galdino de Vasconcelos, e filha do
coronel Manoel Prestes de Albuquerque e de Inácia Francisca Vieira
( + Itapetininga, a 29-11-1897 ). Tiveram :
Qn . 36 ) Ester Teixeira. Solteira, residente em São Paulo.
Qn . 37 ) Maricota. Faleceu menor.
Bn. 8 ) Hermelinda Teixeira. Casou -se com Aurélio José Duarte, fa
lecido em São Paulo, há poucos anos . Também já faleceu , em Soro
caba, sem deixarem geração.
Bn. 9 ) Elisa Teixeira da Silva. Casou com José Pires de Arruda Me
lo, falecido. Também já faleceu, e tiveram :
Qn. 38 ) Genésio Pires de Arruda Melo . Casou-se e reside em
Paraguassú , onde é comerciante. Com geração .
Tn . 18 ) Maria Cândida . Casou - se e tem descendência .
Tn . 19 ) Isabel ( Beloca ) . Casou -se com Guerreiro , s. g.
Tn . 20 ) Auta . Casou -se e tem geração. Reside em São Paulo, onde
é professora .
Tn . 21 ) Eunice .
Tn . 22 ) Clélia. Casou - se e não teve geração. Faleceu.
Tn . 23 ) Elvira. Casou -se com o viúvo Leopoldo Vieira, s. g.
Tn . 24 ) Abel. Faleceu solteiro.
Tn . 25 ) Orlando . Faleceu solteiro .
Tn . 26 ) Dagoberto . Casou -se e reside em Santos .
Tn. 27 ) Silvia ( Iaiá ) . Professora, solteira, residente em Santos.
N. 4 ) Francisco Teixeira da Silva Pinto, o Chico Matías. Foi fazendeiro
em São Manuel. Casou - se com Carolina Augusta de Almeida Cardia,
filha de Eliseu Antunes Cardia e de Gertrudes Vaz de Almeida. (Genea
logia Paulistana, 4.0 - 405 ) . Tiveram :
Bn . 10 ) Francisco. Casou -se com Gertrudes Cardia , com geração .
Bu. 11 ) Nicanor. Faleceu solteiro ,
B1 . 12 ) Eliseu Teixeira. Casou -se com Francisca de Arruda Campos.
Tiveram :
Tn . 28 e 29 )
Bn . 13 ) Joaquim .

158
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn. 14 ) Ana. Casou-se com Alderano Cresciuma. Faleceu , mas teve :


Tn . 30, 31 e 32 )
Bn. 15 ) Francisca. Casou - se com Arielo Vaz de Almeida. Tiveram :
Tn. 33 ) Ilda Teixeira de Almeida. Solteira .
Tn. 34 ) - com Dagmar Car
Flávio Teixeira de Almeida. Casou -se
neiro, com geração .
Tn . 35 ) Nair. Casou - se com Alberto Armando, com geração.
Tn. 36 ) Herminio Teixeira de Almeida.. Solteiro.
Tn . 37 ) José Elias Teixeira de Almeida . Solteiro.
Tn. 38 ) Alice Teixeira de Almeida. Solteira.
Bn . 16 ) Cândida ( Tuda ) . Casou - se com Mário Miranda. Tiveram :
Tn . 39 ) Nicanor. Casou -se e reside em São Paulo, onde é advogado.
Bn . 17 ) Elói. Casou -se com Gertrudes Lara Campos. Tiveram :
Tn . 40, 41 e 42 ) .
Bn. 18 ) Carolina. Casou -se com Paulo Albuquerque. Tiveram :
Tn . 43 ) Maria Lúcia . Faleceu solteira.
Bn . 19 ) Gertrudes ( Nha
Nhá Moça ). Solteira, residente em São Paulo .
N. 5 ) Luiz Teixeira Pinto, o Nhó Luiz Mâncio . Nasceu em Tietê e ai
faleceu em 1909. Foi chacareiro em sua terra natal. Casou -se com Ana
de Sousa, nascida em Tietê, residente em São Paulo ; filha de João Ba
tista de Sousa e de Gabrielina Rodrigues. Tiveram :
Bn . 20 ) Ana Teixeira ( Nicota ) . N. Tietê e reside em São Paulo .
Solteira .
Bn . 21 ) Eugênia Teixeira (Genica ). N. Tietê e faleceu solteira em
São Paulo.
Bn. 22 ) Gabrielina Teixeira ( Bélinha ). N. Tietê e reside solteira em
São Paulo.
Bn . 23 ) José Teixeira. N. Tietê e † solteiro em Sorocaba.
Bn . 24 ) Paulo Teixeira. N. Tietê em 17- XII - 1902. Em Botucatú , em
10 - VII- 1923, c. c. Luiza Cecilia Assunção ( Ziza ) , professora e pre
sidente da Seção local da Legião Brasileira de Assistência ; nasceu em
Itapetininga, em 15-11-1903 ; filha de Gustavo Dias de Assunção ( + )
e de Maria Antonieta Ferraz, residente em São Paulo. E' comerciante
em Botucatú, e tiveram :
Tn . 44 ) Odete. N. Botucatú , em 15 -IV - 1924 e aí † em 30- IX - 1924.
Tn. 45 ) . Álvaro. N. Botucatú, em 16 - VIII - 1925. Estudante na ca
pital Paulista .
Tn. 46 ) Paulo . N. Botucatú, em 29-1-1931 e aí † com dois dias.
Tn . 47 ) Geraldo. N. Botucatú , em 9-XI - 1933 . Estudante.
Bn. 25 ) Ester Teixeira. N. Tietê. Casou --se duas vezes : A primeira
com Antônio Esperança de Oliveira , que faleceu em São Paulo , logo
após o término da Revolução de 1932. Tiveram :
Tn. 48 ) Eda . N. Baurú , em 1932 ( ? ) .
A segunda vez casou - se com Sampaio, português ,comerciante em Baurú,
onde ainda residem ; sem geração.

159
INSTITUTO GENEALOGICO DE MINAS GERAIS

N. 6 ) Amélia Teixeira da Silva (Nhá Amélia Mâncio ). Em 1936 fale


ceu em São Paulo, solteira e com avançada idade.
N. 7 ) Maria Teixeira da Silva Pinto. Faleceu solteira em Tietê.
N. 8 ) Francisca. Faleceu idosa e solteira em Tietê.
F. 3) Francisco Teixeira da Silva. Casou - se em Porto Feliz , em 1837, com
Teresa Teixeira de Almeida, filha do tenente Luciano Teixeira de Almeida
e de Ana do Amaral Gurgel, talvez naturais de Sorocaba e também dos pri
meiros moradores de Pirapora. Em certo documento do ano de 1835 , Fran
cisco é dado com 29 anos de idade ; em outro de 1852, aparece com 41 anos
e, no assentamento do seu óbito, em Tietê, no ano de 1863, the dão 45 anos
mais ou menos. Foi Fiscal da Freguesia. Vada foi possivel se apurar de
sua geração.
F. 4 ) Capitão Matías Teixeira da Silva. Em 1833 era coletor das rendas
provinciais em Porto Feliz. Aí casou - se, falecendo em 1866 , com 54 anos
de idade. Também dêste não pude apurar nada sobre a geração.
Exer
F. 5 ) Joaquim Feliciano Teixeira da Silva. Exerceu o magistério. Fale
ceu solteiro. Em 1852 era dado como tendo 37 anos de idade.
F. 6 ) José Camilo. Faleceu solteiro em Pirapora, em 1828, com 28 anos.
F. 7 ) Cândida. Em 1835 estava com 24 anos de idade.
F. 8 ) Francisca Teixeira da Silva. Casou -se em Porto Feliz , em 1825 , com
Manuel Ferraz de Camargo, natural de São Paulo, filho de capitão Manuel
Ferraz de Araujo e de Maria Paes de Camargo. Tiveram , que desco
brimos :
N. 9 ) Maria Francisca de Camargo. Casou -se em Pirapora, em 1844 .
com Joaquim Elias de Almeida, filho de José Elias de Almeida e de Fran
cisca da Costa. Nada se sabe de sua geração.
F. 9 ) Alexandrina.
F. 10 Bárbara .
F. 11 ) Benedita .
F. 12 ) Gertrudes Teixeira da Silva. Faleceu solteira em Porto Feliz, em
1855 , aos 60 anos de idade.
F. 13 ) Ana Teixeira de Almeida. Casou-se em Pirapora, em 1832, 'il
Joaquim Oliveira Freire de Andrade, filho de João de Oliveira Freire de
Andrade, natural de Castelo Branco, Portugal, e de Isabel Pereira, nas
cida em Porto Feliz .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Francisco Alberto Veiga de Castro , de Tietê :


“ Louvo o esforço e a coragem que o distinto consócio tem provado, man
tendo perfeitamente em dia , as edições da Revista e do Anuário. E' uma
benemerência que todos os amantes dos estudos genealógicos ficam a dever
ao ilustre Coronel Moya ".

160
Pur
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N /
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(
hin

A. Familia Melo Franco

OLIMPIO GONZAGA

Jcaquim de Melo Franco, de Paracatú


(Minas) ouvidor em 1800, c. c. da Maria
da Cunha Branco . Pais de ( 7 filhos ) :
F. 1 ) Dr. Manuel de Melo Franco, jorna
jornalista, deputado, chefe da revolução de
1842, em Minas Gerais ; c. c. d.a Maria Ban
deira . Pais de :
N. 1 ) Dr. Joaquim Bandeira de Melo,
casado, residente no Rio de Janeiro.
F. 2 ) Dr. Bernardo de Melo Franco, c. c.
da Maria Cândida Mondim, c. S.
F. 3 ) Dr. José de Melo Franco . Na Italia
c . c . d.a Julia Guide com dois filhos que
faleceram . Teve outros filhos naturais.
F. 4 ) Coronel Justiniano de Melo Franco ,
c . c. da Pulqueria de Melo Franco. Pais
de :
N. 2 ) Dr. Cristiano de Melo Franco.
ALBERTO
SIMAA
F. 5 ) Coronel Francisco de Melo Franco .
Manuel de Melo Franco c . c . da Donana Pimentel Uchôa . Pais de
( 5 filhos ) :
N. 3 a 7 ) Teofania, Jesuina, Herculano, Getulio e um falecido .
T. 6 ) Coronel Antônio de Melo Franco, + solteiro, cégo e inorfético. Deixou
uma filha natural.
N. 8 ) Maria Gomes de Andrade.
F. 7 ) D.a Antônia de Melo Franco , 1 c. c . tenente José Martins Ferreira .
Pais de :
N. 9 ) Dr. Virgilio Martins Ferreira de Melo Franco , senador, c . c. d.a
Ana Leopoldina, filha do coronel João Criscstomo Pinto da Fonseca .
-
161 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Pais de ( 7 filhos ) :
Bn . 1 ) Dr. Afonso Arinos de Melo Franco, escritor, c. c. da Antonieta
Prado , c . s .
Bn. 2 ) Dr. Afrânio de Melo Franco, n . 25-11-1870 + 1.0-1-1943 , depu
tado, diplomata, Ministro de Estado, escritor e politico. C. c. da Silvia
Alvim , filha do dr. Cesario Alvim . Pais de ( 8 filhos ) :
Tn. 1 ) Dr. Caio de Melo Franco, Ministro Plenipotenciário no
Equador.
Tn. 2 ) Dr. Afrânio de Melo Franco Filho , advogado, professor e es
critor ; primeiro secretário de Embaixadas.
Tn. 3 ) Dr. João Vitor de Melo Franco, advogado .
Tn. 4 ) Dr. Virgilio de Melo Franco, deputado, escritor e fazendeiro.
Tn. 5 ) Dr. Afonso Arinos de Melo Franco (sobrinho ), adv . prof. e
escritor.
Tn . 6 ) D.a Maria do Carmo de Melo Franco, c. c. dr. José Tomaz
Nabuco de Araujo.
Tn . 7 ) D.a Zaide de Melo Franco , c . c. dr. Jaime Sloan Chermont.
Tn . 8 ) D.a Ana Leopoldina de Melo Franco, c. c. dr. Carlos Chagas
Filho.
N. 10 ) Emidio Martins Ferreira, casado, c. s.
N. 10 ) Tenente José Martins Ferreira, residente na fazenda Saco Rio
Preto , casado, c. S.
N. 11 ) D.2 Amélia Martins Ferreira, 2.a vez , c. c . Elias Carneiro.
N. 12 ) D.a Maria Martins Ferreira, c . c. Antônio de Matos , c. S.
N. 13 ) D.a Eudoxia , Martins Ferreira, 1.2 vez, c. c. Elias Carneiro, c. S.
N. 14 ) Teofilo Martins Ferreira, c. c. d.a Rosa, c s.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr. A. Vieira de Castro , secretário do Real Gabinete · Português de
Leitura, do Rio de Janeiro :
" Aproveitamos o enseio para lhe rogar o obsequio de nos fornecer os
números que houverem sido publicados em seguimento ao segundo, pois temos
muito empenho em estar sempre em dia com as publicações de V. Excia." .
Do sr. Fausto Teixeira, de Minas Gerais :
“ Dou em mãos o recebimento do 6.0 vol. do Anuário Genealógico Brasi
iciro. Novamente pude apreciar o valor imenso de seu conteúdo, com cola
borações de alto calibre. Bem demonstra quão frutíferos são os esforços dos
que colaboram ccm V. S. no empreendimento patriótico de reconstruir, por
intermédio da genealogia, a história pátria ".
Da srta . Yolanda Marcondes Portugal, do Rio de Janeiro :
“ Recebi o VII volume do Anuário Genealógico Brasileiro que é hoje uma
publicação que merece todos os louvores ”.
162
I
AM racin
INF
O

Genealogistas Mineiros
J. B. DE MAGALHÃES GOMES

Tomam grande impulso, ultimamente, entre nós, os livros que tratam das
diversas familias que vieram povoar Minas.
Houve um certo tempo que o despretigio da ciência genealógica era
grande e só se olhava o genealogista com ironia, ou quando muito, com uma
complacência desdenhosa. E' certo que essa ciência era, antes de ser vista
por um prisma mais amplo, praticada pela aristocracia, sem nenhum proveito
para a humanidade. Ela prestava- se apenas para satisfazer vaidades, sendo
seu alcance superior inteiramente desconhecido. Atualmente com os estudos
que se tem feito sôbre a hereditariedade e com a descoberta de tas leis
genéticas, ficou provado o grande beneficio que essa ciência pode trazer à
humanidade. Hoje ela é considerada uma ciência superior, auxiliar da biolo
gia, sociologia e história. Em todos os países da Europa, existem institutos
especializados. Os Estados Unidos, povo objetivo e democrático por exce
lência, tem vários centros de estudo dese gênero. Na Alemanha, onde o mito
de raça é muito forte esses estudos chegaram a um aperfeiçoamento raro.
Pôsto de parte o cultivo dêsse mito e graças à mescla do sangue brasileiro,
aqui não comporta estas distinções. Por essa feliz falta de preconceitos o
nosso descaso por esta ciência chegava ao mais puro relaxamento .
Existe em São Paulo um instituto que trata dêsses estudos : é o “ Instituto
Genealógico Brasileiro ”, que tem um caráter nacional e vem realizando uma
obra social de grande alcance.
Nos países colonizados a importância desse estudo torna- se evidente..
Nêsse ponto uma nação está raramente bem aparelhada como a nossa no
campo dessa pesquisa. Para os brasileiros é coisa fácil estudar a origem e
formação do nosso povo, quando é sabido a quantidade imensa de documentos
que possuimos sobre esse assunto. E' um fato interessante que deve ser notado ;
onde esses estudos atingiram um certo desenvolvimento, como por exemplo ,
110 norte do Brasil, é onde mais se desenvolveram também os estudos
sociológicos.
163
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Sem falar nos primeiros tratadistas como Jaboatão com o seu " Catálogo
Genealógico " ou Borges da Fonseca com a “ Nobiliarquia Pernambucana "" ,
feitos ambos quando o Brasil amanhecia, já existe em Minas grandes nomes
que cuidaram dessas pesquisas.
Sem ir muito longe já temos grandes nomes na genealogia mineira : Artur
kezende com a “ Genealogia dos fundadores de Cataguazes ” e “Genealogia
Mineira ” esta uma ampliação daquela, aumentada para quatro volumes .
O revdmo. Cônego Raimundo Trindade com as “ Genealogias da Zona
do Carmo ", trabalho de grande erudição, seriedade e documentário farto e
seguro. Nessa obra trata dos povoadores mais antigos daquelas paragens e
cujas ramificações se estenderam por todo o Estado. “ A familia Andrada ".
onde mostra a ligação do ramo mineiro com o grande tronco paulista. Ulti
mamente “ Ascendentes e colaterais do Tiradentes ” , interessante e inédita con
tribuição para o estudo do nosso maior mártir da liberdade. Por último Salo
mão de Vasconcelos que tem esparso vários artigos no gênero, afora estudos
ainda não publicados.
Agora surge mais um , é o joveni Rui Veloso Versiani dos Anjos, com
sua “ História da família Versiani” . Como ele mesmo põe no titulo é a vida,
em rápidos traços de uma das famílias a que pertence. Com muito escrúpulo.
1
e honestidade, isso é indispensável ao genealogista , narra a história da família
Versiani. E' uma monografia interessante toda documentada com dados
colhidos em arquivos. Ilustra bem o livro com biografias de membros ilustres
dessa família. Foi uma pena que o autor não se propusesse a dar uma rela
ção mais ampla sobre os descendentes dela. Parece que ele pretendeu relacio
nar somente alguns dos ramos, e se foi essa a intenção, permaneceu plena
mente dentro de seu plano. Aliás aplicou um conceito do Velho Carlyle:
" a história de um povo nada mais é que a biografia de seus filhos ilustres”.
Ele podia também ter usado a técnica comum entre genealogistas que
consiste no seguinte : partindo de um casal dar a cada membro uma letra e
número que corresponda ao lugar cronológico do descendente. Assim , por
exemplo : o filho mais velho teria como referência a letra “ F ” , seguido do
algarismo “ 1 ”. Isso para um genealogista significa que do casal tratado,
" Fl ” é o primogênito. Para os demais descendentes seria feito a mesma coisa,
com as letras, " N ", neto, " Bn " , bisneto, “ Tn " , trineto, etc. . Isso também
é desculpável ao autor por ele não ter relacionado toda a descendência. Entre
tanto , em um livro exclusivamente, genealógico isso é indispensável.
Como tipo de monografia familiar e contribuição à história social de
Minas representa um esforço digno de todo o louvor. A única coisa que
podemos desejar ao autor é que continue escrever mais obras desse gênero.
ů pode ter a certeza de que
que sua contribuição para nossa história será
valiosa . (*)

( * ) · Artigo publicado a 1.0-1-1945, no quinzenário de literatura e arte “Mensagem”, de


Belo Horizonte , ano V , n.º 12 .

164
INSTITUTO GENEALÓGICO DE GOIAZ
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Subsídios para a Genealogia Goiana


Familia Goulão
JARBAS JAYME

A familia Goulão , de Pirenópolis, pro


cede do padre Joaquim Gonçalves Dias
Goulão, natural, segundo cremos, do Esta
do do Rio de Janeiro. Na segunda metade
do século XVIII , veio êle para as minas
do então arraial de Meia - Ponte e , aí exer
ceu o ministério sacerdotal, como vigário
coadjutor, vigário da vara e vigário colado.
No desempenho desta última função, veio a
falecer, a 27 de março de 1840, consoante
o documento subsequente :
“ Aos vinte e sete de Março de
1840, falleceo o Rdo. Vigario Collado
desta Freguezia, Joaquim Gonçalves
Dias Goulão, com todos os Sacramen
tos, foi sepultado na Matriz desta Vil
la de Meya -Ponte em Sepultura da
Irmandade do Santissimo Sacramento,
Jarbas Jaime acompanhado de todas as Irmandades
e Reverendes Sacerdotes e Parocho e
encommendado por mim e para constar mandei fazer o presente termo
que somente assignei.
Pe . Manoel Amancio da Luz ” .
( Livr. de reg. de óbitos da Matriz de Pirenópolis, ano de 1840 ).
O vigário Goulão era irmão de Tomaz Gonçalves Dias Goulão e, ambos,
sobrinhos do padre Antonio Tomaz de Aquino Corrêa, rico proprietário rural
165 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

no Estado do Rio de Janeiro, desde os tempo coloniais até o reinado de


Pedro I , inclusive.
Para chegarmos ao objetivo que nos propusemos, somos forçados a des
cambar para o terreno da história , de que a genealogia é ciência subsidiária .
A 26 de março de 1822, acompanhado de várias personagens que tiveram
grande influência na política imperial, de alguns soldados e criados, partiu,
do Rio de Janeiro, com destino a Minas Gerais, em missão política, o Prin
cipe Regente, havendo passado uma noite na fazenda do padre Antônio Tomaz
de Aquino Corrêa .
D. Pedro gostou daquela região, não só pela beleza panorâmica, como pela
salubridade de seu clima e, a 4 de dezembro de 1829, chegava novamente
àquela fazenda, acompanhado da segunda Imperatriz, D. Amelia . Ia, a con
selho médico, conduzindo, para se restabelecer de grave enfermidade, a prin
cesa da Paula Mariana, e se hospedou com o padre Corrêa, em cuja fazenda
deveria permanecer , por algum tempo, a imperial convalescente.
E' tradição oral que D. Pedro manifestara desejos de adquirir aquela
propriedade agrícola, ao que se opôs d. Arcângela Joaquina da Silva, irmā
do eclesiástico, com quem teve séria discussão o Imperador, por pretender
levar para alí a marquesa de Santos.
Alberto da Cunha Barbosa , baseado em Henri Raffard, diz :
“ Encantado pelos bons ares e por nela gozarem boa saúde as pes
soas de sua familia, o Sr. D. Pedro I propos à Sra. Arcangela a compra
dessa fazenda. Respondeu essa veneranda senhora que nutrindo bons
desejos de anuir à sua vontade, contudo, se bem que a fazenda não esti
vesse vinculada, havia um compromisso de'familia, de não a passar a
mãos estranhas. Pediu então o Imperador que lhe indicasse alguma
outra localidade e soube que talvez o dono do Corrego Seco pudesse sa
tisfazer os seus intentos " .
Escragnolle Doria, em magistral artigo histórico - O Palacio de Petró
polis --- publicado, ha anos, na revista " Eu Sei Tudo ", referindo - se às ha
bitações da Familia Imperial e a outros fatos interessantes, ligados a nosso
primeiro Imperador, bem como à fundação da cidade de Petrópolis, declarou :
“ O que não conseguiu o ocio obteve a preocupação. Adoeceu -lhe
uma filha, D. Paula Mariana, de achaques hepáticos. Os médicos acon
selharam mudança de ares, na qual, com razão, acreditava a medicina
do tempo, entrevendo a importância dos agentes físicos como poderoso
meio curativo.
D. Pedro mandou pedir permissão ao padre Antonio Thomaz de
Aquino Corrêa, dono da fazenda do seu nome, para ahi passar algum
tempo, em busca de melhoras e do restabelecimento da doentinha, tudo
afinal obtido, da licença á cura .
O padre Corrêa houvera a propriedade de avós, aos quais fora con
cedida por carta de sesmaria de 5 de Janeiro de 1720, reinante em
Portugal e seus dominios a majestade fidelissima de D. João V.
D. Maria da Conceição Correa e seu marido, Manuel da Silva
Corrêa, recebiam a fazenda com obrigações : a de construir capela, onde
166
INSTITUTO GENEALÓGICO DE GOIAZ

se rezassem missas, ao menos dominicais, a de dar hospedagem a go


vernadores, generais e militares, caminho de Minas, a serviço regio .
Ficava a fazenda em terras da freguesia de Inhomirim , prolongada
até o barranco do Paraibuna, divisa Minas e Rio " .
E sobre a fundação de Petrópolis :
“ Na praça da Confluencia , praça Coblentz por baptismo do major
Koeler, foi celebrada a primeira missa catholica a 30 de Julho de 1846 .
pelo conego Dias Goulão, datando de 19 de Julho o primeiro serviço
evangelico, officiante o pastor Avé Lallement."
Assiz Cintra, em “ As Amantes do Imperador ", diz :
“ Aproveitando as ferias do Natal de 1829, D. Pedro ausentou -se
dla Côrte para ver os filhos installados, em mudança de ares ; na Serra
dos Orgãos, na fazenda do padre Corrêa ” .
A. de Saint Hilaire, em seu monumental trabalho " Viagens às Vas
centes do Rio S. Francisco e pela Província de Goiaz" diz que partiu do
Rio de Janeiro, passou pelo Porto da Estrela, que pertencia à paróquia de
Inhomirim , pela Mandioca e Samambaia , para atingir a fazenda do padre
Corrêa, a que faz as seguintes referências:
" Um pouco alem o yalle , até lá bastante apertado, alarga - se, e
veem -se as margens do rio plantadas de marmelleiros sylvestres alinhados
rigorosamente, e que, por ocasião da minha passagem , estavam carre
gados de fructos maduros; está- se nas terras de uma fasenda chamada
padre Corrêa, do nome do ecclesiastico, seu proprietário. Após os mar
melleiros vêm numerosos pecegueiros sobre os quaes vi igualmente fruc
tos maduros ( 29 de Janeiro ). Quanto á fazenda propriamente, foi cons
truida em um grande espaço que as montanhas deixam entre si , e que
é perfeitamente igual e no mesmo nivel da estrada. ( aspecto desse
valle tão bem cultivado, no meio das montanhas asperas e selvagens
que o bordejam , tem qualquer coisa que surprehende e encanta : por ahi
pode-se ver o que o homem faria, nesse paiz, com maior industria e
mais esforços. O padre Corrêa, que sabia valorizar a habitação de
que acabo de dar sucinta descripção, gosava, no Rio de Janeiro, dt
grande reputação por seus conhecimentos de agricultura, e parece que
ella era perfeitamente merecida. Aproveitou -se da temperatura mode
rada da Serra para cultivar grande numero de plantas de origem cauca
sica ou europea, e asseguraram -me que ganhava bastante dinheiro só
com os cravos que mandava vender á villa. Na estação que atravessa
mos, elle enviava disseram -me todas as semanas , para Porto
Estrella , uma tropa de burros carregados de pecegos , e dizia- se que
se vendiam no valor de 10.000 cruzados ” .
De antiquissimo livro de notas, aberto a 22 de agosto de 1823 e perten
cente ao cartorio do 1.º ofício de Pirenópolis, extraimos ( de dois instrumentos
de procuração firmados por Joaquim Gonçalves Dias Goulão, filho do vigário
Goulão, e sua mulher, d. Rosalina da Conceição Pina ), os dados qeu se seguem ,
perfeitamente relacionados com o objetivo de nosso esforço.
-- 167
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

O primeiro daqueles instrumentos, datado de 14 de setembro de 1 &ti.


nos diz que os outorgantes constituiam “ por seus certos e em tudo bastante:
Procuradores no Municipio da Villa de Parahyba do Sul . em primeiro
lugar a seu Irmão o Padre João Gonçalves Dias Goulão, em segundi,
lugar o Reverendo Vigario Luiz Gonçalves Dias Correa , e em terceira
a seu Tio Thomaz Gonçalves Dias Goulão, para venda de hum sitin
que elles outorgantes tem na margem do Rio Paquequer comprelien
dido o lugar Mathusalem e Pombal, etc. etc." .
Em casa do cel. Antônio Tomaz de Aquino Corrêa, existiu, que conht
cemos, uma fotografia histórica de um sitio denominado “ Paquequer". Dite
fotografia, que mãos criminosas destruiram , merecia grande estima da pari
do cel . Antonio Tomaz, por isso que era conservada em belíssimo quadr .
com vidro .
Paquequer é uma serra no Estado do Rio de Janeiro, a qual dá origen
ao rio de seu nome, tributário do Paraíba do Sul.
O segundo daqueles instrumentos de procuração, datado de 20 de abri:
de 1843 ; nos informa que Joaquim Gonçalves Dias Goulão, na qualidade de
herdeiro e testamenteiro do vigário Goulão, constituia seus procuradores, na
vila da Paraíba do Sul, a seus irmãos, padre João Gonçalves Dias Goulão
Antônio Tomaz de Aquino Corrêa , para arrecadarem , naquela vila, uma he
rança do citado vigário Goulão.
Encontram - se, em
nosso poder, diversas cartas do padre João G. Dias
Goulão, datadas em Aguas -Claras, nos anos de 1835 , 1836 e 1837, endereça
das a seu irmão Antônio Tomaz. Em todas elas se lê , de inicio : " Mano e
Amigo de Coração " , e, ao terminar : “ Padre João Giz . Dias Goulão ".
Possuimos outra carta , para nós muito interessante, de vez que veio escla
iecer certa dúvida que pairava em nosso espirito. Datada em 1837, de Bel
nonte, assim começa : “ Meu Sobrinho Antônio Thomaz de Aquino Correia
e termina : “ Thomaz Glz. Dias Goulão ”. Este, consoante a missiva a que
acabamos de nos referir, era irmão do padre Joaquim Gonçalves Dias Goulasi,
que veio para as minas do arraial de Meia - Ponte, e, ambos, sobrinhos de
padre Antônio Tomaz de Aquino Corrêa . Não seriam , por ventura, filha
cle l . Arcangela Joaquina da Silva ?
Tomaz Gonçalves Dias Goulão tem seu nome ligado à história da encanis
tadora e lendária Petrópolis, pois em consequência da ida de D. Pedro 1
para a Europa, foi ele arrendatário , pagando 1 :800 $ 000 anuais, da fazenda
“ Córrego Sêco " , limitrofe com sua propriedade rural denominada " Enge
1 ca " .
E ' crença nossa haver sido o vigário Goulão educado por seu tio , o padre
Corrêa, para a perpetuação de cuja memória pôs, em um de seus filhos,
nome daquele eclesiástico – António Tomaz de Aquino Corrêa, avó paterih
de D. Francisco de Aquino Corrêa, arcebispo de Cuiabá, e bisavô do autor
deste humilde escorco genealógico.
Poderão objetar -nos que o nome do coronel Antônio Tomaz de Aquim
Correa lhe fóra dado, por haver ele nascido no dia 7 de março, consagradu a
S. Tomaz de Aquino. Mas este Santo chamava -se Tomaz de Aquino e não
168.
INSTITUTO GENEALÓGICO DE GOIAZ

Tomaz de Aquino Corrêa. Todos os filhos do vigário Goulão, menos o coronel


Antonio Tomaz, assinavam Gonçalves Dias Goulão. Se procedesse aquele
argumento , poderia êle assinar: Antônio Tomaz de Aquino Goulão. Porque
teria preferido Corrêa ?
Escragnolle Doria, Assiz Cintra e Saint Hilaire se referem à fazenda do
padre Antônio Tomaz de Aquino Corrêa. Os instrumentos a que aludimos
linhas atrás, outorgam poderes " para a venda de hum sitio na margem do
Rio Paquequer comprehendido o lugar Mathusalem e Pombal" , e para a arre
cadação de uma herança do vigário Goulão, tudo no município da vila da
Paraíba do Sul.
E. Doria diz que a fazenda do padre Corrêa ficava em terras da fre
guesia de Inhomirim e se prolongava até o barranco do Paraibuna. Não estará
ela compreendida no município da Paraíba do Sul ? Se filhos de d . Arcân
gela, o apelido Gonçalves Dias Goulão não teria procedido do pai daqueles
nossos antepassados ?
Aí ficam essas interrogações, que os futuros estudiosos da genealogia pi
renopolina nos hão de responder, para perfeito esclarecimento da origem do
padre Joaquim Gonçalves Dias Goulão, de vez que nos não foi possivel averi
guá - la . Para tanto, ser -nos - iam indispensáveis pesquisas meticulosas no ar
quivo eclesiástico da grande metrópole brasileira e nos de outras localidades
do Estado do Rio de Janeiro, e motivos de ordem'financeira nos impossibi
litam , atualmente, a realização daquelas providências.
Gozava o vigário Goulão de grande prestigio e vasta consideração na
sociedade meiapontense e em toda a Provincia, especialmente entre o clero
goiano, desde os tempos coloniais.
Com Eugenia Maria Cardoso ( para alguns Eugênia de Campos ), natu
ral de Meia - Ponte e filha de Brigida Maria de Assunção , teve o vigário Goulão
os seguintes filhos :
F. 1 ) Padre João Gonçalves Dias Goulão, n . em dezembro de 1807, en
Meia - Ponte. Sobre essa personagem , que se tornou notável, vamos trans
crever os seguintes documentos que, por intermédio do “ Instituto Genealó
gico Brasileiro ", obtivemos da Curia Metropolitana do Rio de Janeiro . Ei-los :
“ Luiz Antônio da Silva e Sousa , Presbitero Secular, Cavalleiro Professo
.na Ordem de Christo, Conego Honorario da Cathedral, Provizor e Vigario
Geral deste Bispado. Aos que a prezente minha SENTENÇA de GENERE
virem , Saude e Paz em o Senhor. Faço saber que por parte do Habilitan
do João Gonçalves Dias Goulão a Sua Excia . Roma. foi feita hua petição
do theor seguinte : Exmo. Revmo. Sr. Diz João Gonçalves Dias Goulão ,
natural e baptizado na Freguezia de Nossa Senhora do Rosario do Arraial
de Meya -ponte Bispado de Goyaz, exposto em casa do falecido Alferes An
tonio Gomes da Silva, que elle tem grandes desejos de abraçar o Estado
Eccleziastico e pede a V. Excia . Revma. Sedigne Admittilo , afim de que
possa tratar das Habilitaçoens de Genere, sem o que não poderá conseguir
o fim que dezeja ". Despacho: " Remettido ao Reverendo Vigario da Vara
de Meyaponte, para que tiradas as testemunhas remetta os autos com а
sua informação ao nosso Reverendo Provizor do Bispado para sentenciar.
1

169
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Corumbá , desesseis de outubro de mil oitocentos e trinta. Francisco, Bispo


de Castoria , Prelado de Goyaz ." " E sendo a mesma petição apresentada
ao Reverendo José Joaquim Pereira da Veiga, Vigario da Vara da Comarca
de Meyaponte, e por elle lida e examinada " , " SENTENÇA : Vistos estes
autos de diligencias de Genere feitas a favor do Habilitando João Gonçalves
Dias Golão, natural deste Bispado e baptizado na Freguezia de Meyaponte,
dle pays incognitos, diligencias a que se procedeo por comissão de Sua Excia.
Revma., sentença de justificação de baptismo, testemunhas judicialmente in
quiridas, resposta do Revmo. Promotor, e o mais que dos autos consta etc.
Mostra -se que o Habilitando hé filho de pays incognitos, e fora exposto no
seu nascimento em caza do Alferes Antônio Gomes da Silva, e baptizarin
solenemente na Matriz de Nossa Senhora do Rozario de Meyaponte pelo
Reverendo Luiz Manoel dos Santos, em dezembro de mil oitocentos e cete .
mostra -se alem disto dispensado da iregularidade proveniente da illegitinui
dade de seu nascimento e habilitado ainda para poder gozar de todas as
honras e obter beneficios eccleziasticos. Julgo portanto Habilitado o Habi
litando João Gonçalves Dias Golão por sua Geração para ser promovido a
ordens sacras etc .. Pagas as custas . Cidade de Goyaz, 28 de janeiro de
1831. Luiz Antonio da Silva e Sousa . Thomaz Antonio Zuzarte escrivão
da Camara Eccleziastica nos impedimentos do actual escreveo . N. 112. pag .
454. Pago de custas 3$ 800” “ Copiado do original , fls. 6 do proceso
respectivo ". " Processo de ordenação de João Gonçalves Dias Goulão , de
Goyaz, tendo obtido dimissorias de Dom Francisco Ferreira de Azevedo,
Bispo Titular de Castoria e Prelado de Goyaz , para se ordenar no Rio de
Janeiro. Data da licença , 28 de janeiro de 1831. Data do processo entrado
na Camara Eccleziastica do Rio de Janeiro, 11 de setembro de 1832" . Fls.
10 do processo : “ Exmo. e Revmo. Sr. A Regencia em Nome do Imperador
Ha por bem conceder licença a João Gonçalves Dias Goulão para se poder
ordenar, com a clausula porem de servir a certa e determinada Igreja que
por V. Excia . for, designada. O que comunico a V. Excia . para sua inte
ligencia . Deus Guarde a V. Excia .. Paço em 6 de julho de 1832. Diogo
Antonio Feijó . Exmo. Sr. Bispo Capellão -Mór ".. Fls.. 18 : “ Recebeu a
ordem de subdiacono a 14 de outubro de 1832 " . Fls. 22 e última : “ Ma
triculado para a ordenação em 7 de janeiro de 1833 ". Como vimos, foi o
conego Dias Goulão o celebrante da primeira missa , a 30 de julho de 1846.
no local em que se encontra a bela Petrópolis.
F. 2 ) Coronel António Tomaz de Aquino Corrêa, 1. a 7 - III- 1809, em Meia
Ponte, † a 1 - X - 1890 . Exerceu vários cargos públicos, de entre eles o de
vereador municipal, juiz municipal e de orfãos e juiz de direito interinu.
A 8 - XI- 1840 , C. C. d . Belisária Pereira da Veiga, n . em Meia - Ponte ( hoje
Pirenópolis, Goiaz ), filha do capitão Joaquim Pereira Vale e de d. Ana
Joaquina Pereira da Veiga ; n . p . do alferes José Pereira Vale e de d . Maria
Francisca Castelo Branco ; n . m . de Custodio Pereira da Veiga e de d. Pe
tronilha do Amor Divino. Enviuvando - se, em 1845, convolou o coronel
António Tomaz a segundas núpcias, a 3 - V - 1846 , com d. Maria de Faria
Albernaz, 11. por volta do ano de 1823 , em Meia -Ponte, † a 20 - XI - 1854.
170
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

sobrinha de sua primeira mulher e filha do alferes Manuel de Faria Al


bernaz e de d . Maria Joaquina Pereira da Veiga ; 11. p. do capitão Manuel
de Faria Albernaz e de d . Ana Joaquina da Fonseca ; n . m . do capitão
Joaquim Pereira Vale e de d . Ana Joaquina Pereira da Veiga . Enviuvan
do- se pela segunda vez , c. c. sua cunhada, d. Libania de Faria Albernaz,
11. a 11 - V - 1833, em Meia -Ponte, † a 1 - X - 1890 . Fato inédito e jamais ve
rificado em Meia - Ponte é o que vamos relatar. No mesmo dia em que,
em sua fazenda “ Capivari ", falecia o egrégio cidadão a que nos referimos,
também deixava de existir, naquela cidade, aonde viera, em busca de cuida
dos médicos, d . Libania de Faria Albernaz, sacerdotiza da caridade. Pais
de : Do 1.º leito :
N. 1 ) Comendador Antonio Tomaz de Aquino Corrêa, 11. a 1 - X - 1842, em
Meia- Ponte, + a 14 - V - 1924 , em Cuiabá, para onde se transferira, em 1858.
Exerceu, naquela capital, relevantes funções públicas, de entre as quais
avultam as de deputado provincial, gerente da caixa econômica, inspetor
da tesouraria provincial, administrador dos correios e suplente do juiz
federal. Soube elevar, bem alto , no Estado de Mato -Grosso, o nome de
sua terra natal, pela retidão de seu caráter e fiel cumprimento de seus
deveres, quer como funcionário público, quer como esposo dedicado e
exemplar e pai extremoso . Pelo papa Bento XV , foi- lhe conferida a
comenda dos cavaleiros da Ordem de S. Gregorio Magno. Cic . d . Maria
de Aleluia Gaudie Lei , n . em Cuiabá, fillia do comendador Joaquim Gaudie
Lei e de d . Catarina Dulcia Gaudie. Por motivo de viuvez , casou , suces
sivamente, com d. Ana de Cerqueira Caldas e d. Maria de Cerqueira
Caldas, naturais de Cuiabá, filhas do coronel João de Cerqueira Caldas
e de d . Regina Gaudie Lei. Pais de : Do 1.º leito :
Bn . 1 ) D. Francisco de Aquino Corrêa, 11 . a 2 - IV - 1885 , em Cuiabá .
A 4 -XI-1902, entrou para o noviciado dos Salesianos , 10 Coxipó-da
Ponte, suburbio daquela capital e, a 19 - III - 1903, recebeu o hábito cle
rical .Em 2 - VII- 1904 , seguiu para Roma e se matriculou na Academia
de S. Tomaz de Aquino e na Universidade Gregoriana, doutorando-se
por aquela, em Filosofia, a 17-1-1907, e por esta , em Teologia, a 17
X - 1908. A 1.0- X - 1904 , em Foglizzo ( Turim ), fez os votos trienais,
e os perpetuos, em Genzano ( Roma ), a 1.0- X - 1907 . A 17-1-1909,
recebeu , em Roma, a ordem de presbítero e, no dia imediato, celebrou ,
na Basílica de S. Pedro, a primeira missa. A 2 -VII -1910, retrocedeu
a Cuiabá e, aí, no periodo de 1911 a 1914, dirigiu o Liceu Salesiano .
A 2-IV- 1914, foi eleito, pelo papa Pio X , em bispo titular de Prusiade
e auxiliar de d. Carlos Luiz de Amour, arcebispo de Cuiabá. Foi sa
grado por d . Carlos, na Catedral Metropolitana daquela séde arquiepis
copal, a 1.0-1-1915, sendo o bispo mais moço do mundo. A 1.0-XI - 1917,
foi eleito presidente do estado de Mato -Grosso , como candidato de con
ciliação, escolhido pelo então presidente da República, dr. Venceslau
Braz, e aceito pelos partidos em luta . Governou seu Estado no periodo
de 22-1-1918 a 22-1-1922. Pelo papa Bento XV , foi- lhe conferido,
a 25 - X - 1919, o título de Assistente ao Sólio Pontificio, com honras, pri
171
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

vilégios e direitos de Conde Palatino. Falecendo d . Carlos Luiz de


Amour, a 9-VII - 1921 , foi , pelo mesmo papa Bento XV, promovido,
em 26- VIII - 1921 , a arcebispo metropolitano e transferido da séde titular
de Prusíade para a residencial de Cuiabá. Tomou posse da arquidio
cese, de que ainda é o metropolita, a 16-IV- 1922, e, a 8-X do mesmo
ano, no Santuário do Coração de Jesus , em São Paulo , foi - lhe imposto,
pelo arcebispo d. Duarte Leopoldo e Silva , de saudosa memória, o palio
arquiepiscopal. E' sócio e presidente efetivo do Instituto Histórico de
Mato-Grosso, sócio efetivo e presidente de honra da Academia Mato
grosense de Letras, sócio honorário do Instituto Histórico e Geográ
fico Brasileiro e membro efetivo da Academia Brasileira de Letras,
eleito a 9-XII - 1926 e empossado a 30- XI- 1927 .
Bn . 2 ) Coronel Joaquim Gaudie de Aquino Corrêa .
Bn . 3 ) Madre Eulália Maria de Aquino Corrêa.
Madre Regina Maria de Aquino Corrêa .
Bn . 4 )
N. 1 ) Do 3.º leito :
Bn. 5 ) João Bosco de Aquino Corrêa .
N. 2 ) Joaquim de Aquino Corrêa, n . a 25 - XI- 1844, em Meia- Ponte. †
em 1866, no Rio de Janeiro, solteiro e sem descendentes .
F. 1 ) Do 2.º leito :
N. 3 ) Alfredo de Aquino Corrêa, n . a 15-11-1847, † em idade pueril.
N. 4 ) D. Brigida Maria de Assunção, n . a 8 - X - 1849, em Meia- Ponte, +
a 20-111-1920. A 19 -XI- 1868, C. C. seu primo ( N. 9 ) , alferes Benjamin
Constant Dias Goulão, filho do capitão Joaquim Gonçalves Dias Goulão
e de d. Rosalina da Conceição Pina, c . s. (ver ).
N. 5 ) Antônio de Aquino Corrêa, n . em 1851. em ) Meia -Ponte, † a?
8 - XI - 1854 .
F. 2 ) Do 3.º leito :
N. 6 ) Teófilo de Aquino Corrêa, 11. em 1856, em Meia - Ponte. + a 11-11
1920 , solteiro e sem descendentes .
F. 3 ) Capitão Joaquim Gonçalves Dias Goulão, n . a 19-11-1810, em Meia
Ponte , † a 17 - II - 1873 . A 30 - VI- 1838 , c . c . d. Rosalina da Conceição Pina,
n . a 12 -XI- 1820, em Meia - Ponte, † a 17-VI- 1886 ; filha do major Fidêncio
Graciano de Pina e de d . Maria da Conceição Rocha ; n . p. do padre Braz
Luiz de Pina ; n. m . de d . Ana Rosa Moreira e de Paulo Antônio da
Rocha . Pais de :
N. 7 ) D. Auristela Melquiades Goulão, 11. a 7- VIII - 1839, em Meia-Ponte,
+ a 19- V- 1916. C. c. seu primo Teodolino Graciano de Pina, 11. em
1834 , em Meia -Ponte, † a 22 -VIII-1880 ; filho do capitão Braz Luiz
de Pina e de d . Helena das Dores Farinha, c. S..
N. 8 ) D. Querubina de Austria Goulão, n . a 15 - VI - 1842, em Meia -Ponte,
t áa 14-111-1934 . AA 1.0- XII- 1866, c . .c. o capitão Antônio Fleury de
Sousa Lobo, n. em Meia - Ponte a 18-VII -1841 , + a 29-XI-1912 : filho
do sargento -mór José de Melo de Sousa Lobo, de Bonfim , Goiaz, e de
d. Maria das Dores de Camargo Fleury, c . S..

172
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

FI ) Padre João Gonçalves Dias


1 Goulão . N1 ) Comendador Antônio To
maz de Aquino Corrêa

N2 ) Joaquim de Aquino Corrêa

D. Francisco de Aquino Corrêa

173 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F3 ) Capitão Joaquim Gonçalves Dias


Goulão
c
D.2 Rosalina da Conceição Pina ,
c. C. F3 )

N9 ) Alferes Benjamin Constant Dias Bn6 ) D.a Maria Joaquina Dias


Goulão Goulão

174 -
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

B7 ) Benjamin Constant Dias Goulão Bn7 ) D.a Ana Eugênia Goulão

Bn10 ) D.a Amalia Rosalina


Bn9 ) D.a Cristina Goulão Goulão

175 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn11 ) Da Eucenia Gculão Cn12 ) D.a Josefina Goulão

N4 ) D.a Brigida Maria de


Assunção N:9) 2 Ern : stina Goulão

176
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

N. 9 ) Alieres Benjamin Constant Dias Goulão, 11. a 10-1-1844 , em Meia


Ponte , † a 7- VIII - 1890. A 19 - XI - 1868, c. C. sua prima ( N. 4 ) , d . Bri
gida Maria de Assunção, filha do coronel Antônio Tomaz de Aquino
Correa e de d . Maria de Faria Albernaz. Pais cle :
Bn . 6 ) D. Maria Joaquina Goulão, 11. a 25 -VIII- 1869, em Meia- Ponte,
† a 23 - IX - 1921 . A 24 - VII- 1886 , C. c. O capitão José de Melo Lot
Fleury, .n . a 27 -XI - 1845, em Meia -Ponte, † a 8 - III - 1920 ; filho do co
runel Bernardo Lobo de Sousa Fleury e de d . Ana Joaquina de Faria
Albernaz, s. S..
Bn . 7 ) Benjamin Constant Dias Goulão, 11. a 17 - V- 1871 , em Meia
Ponte . A 23 - XI- 1900, c. c . d. Celestina Abadia Mendonça, filha do
coronel João Floriano de Mendonça e de d . Eufemia Pereira da Veiga.
Pais de :
Tn . 1 ) D. Brigida Goulão, 11. a 26-11-1902, em Pirenópolis. A 30
XII - 1916, c. c. Djalma Jaime, n . a 4 - XII- 1896 , em Pirenópolis, fi
lho do coronel Felix Jaime, e de dia Brasilia Batista, c. S.
Tn. 2 ) D. Alcina Goulão, n . a 6-1-1904 , em Pirenópolis. A 28- IV
1923, c . c. Jonas de Siqueira, n . a 11 -VII - 1897, em Pirenópolis, filho
do major Silvino Odorico de Siqueira e de d . Natália de Pina, c. S..
Tn . 3 ) D. Eufemia Goulão, n . a 18 - IX - 1906 , em Pirenópolis. A 28
IV - 1923, c . c. Joaquim Vale de Siqueira, filho do major Diocles
Barbo de Siqueira e de d . Maria Abadia Vale, c . S ..
Tn. 4 ) D. Maria Dalila Goulão c. c. Francisco Eschivarria, de nacio
nalidade hespanhola , c. S ..
Tn . 5 ) D. Judi Goulão c . c . Durvalino Carneiro, n . em Corumbá ,
Goiaz , filho de João Paulino Carneiro e de d . Ana Carneiro.
Tn . 6 ) Ismênia Goulão, † em idade pueril.
Tn . 7 ) D. Zaida Goulão, n . a 4-11-1917 . A 30 - V1-1943, c. c . João
Gonçalves de Siqueira, filho de Gastão Jaime de Siqueira e de d .
Margarida Gonçalves Lopes, c. S ..
Tn . 8 ) Benjamin C. Dias Goulão Jr ..
Tn . 9) Sebastião Dias Goulão .
Tn . 10 ) João Dias Goulão .
Tn . 11 ) Luiz Dias Goulão.
Tn. 12 José Dias Goulão.
Bn . 8 ) D. Ana Eugenia Goulão, 11. a 20-11-1873, em Meia - Ponte. En
1889, C. C. José de Araujo Melo , 11. em Bela Vista, Goiaz, filho de José
de Araujo Melo e de d . Ana Luiza Canedo, c . S ..
Bn. 9 ) D. Cristina Goulão , n . 24- XII - 1875 , em Meia - Ponte, † a 5 - VII
1894. S. S ..
Bn. 10 ) D. Amalia Rosalina Goulão , 11. a 20-1-1877 , em Meia - Ponte ,
t a 17 - XII - 1941. A 14 - IV - 1894, c . c . Horacio Alfredo de Sá, n. a
17- VIII - 1871 , em Meia - Ponte ; filho do alferes José Joaquim de Sá
e de d . Ana Abadia Silvina de Campos, C. S ..
Bn . 11 ) D. Eugénia Goulão , nn . a 13 -V - 1879, em Meia - Ponte. A 14
IV - 1894 , c . c . Sizenando Gonzaga Jaime. 11. a 15 - VIII - 1869, em

177
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Meia - Ponte ; filho do coronel João Gonzaga Jaime de Sá e de d .


Maria Tomasia Batista , c . S.
Bn 12 ) D. Josefina Goulão , n . a 4 - XI- 1881 é solteira e s . S ..

Bn. 13 ) D. Ernestina Goulão, n . 10-111-1883, em Meia - Ponte . C. c.


Francisco Gomes da Silva, filho de Francisco Gomes da Silva Gordo
e de d . Ana de Siqueira , c . S ..
N. 10) Rubem Herculano de Assunção, n . em 1846 , + c . s . ilegitima.
N. 11 ) D. Ana Eugênia Goulão , n . em 1848, em Meia - Ponte . A 1.0
VI-1866 , c . c . o alferes Antônio de Pádua Godinho Vieira , n . em

Goiaz, capital, filho de Antônio de Pádua Godinho Vieira e de d .


Francisca Joaquina de Lima. Mudou - se para o lugar denominado
“ Taboão ", município de Pilar. Goiaz, c . S..
F. 4) D. Rosaura Joaquina do Amor Divino, n . a 2 - II - 1811 , em Meia
Ponte , t a 8-VIII - 1897. Em 1837 , c . c . o alferes Joaquim Pereira Vale,
n . a 1.0 - IX - 1809, em Meia - Ponte, † a 22 -VIII - 1887 ; filho do capitão
Joaquim Pereira Vale e de dl . Ana Joaquina Pereira da Veiga , c. S ..
F. 5 ) D. Maria Brigida das Dores Goulão, n . em 1813 , em Meia - Ponte ;
C. c. o capitão Francisco Lopes Fogaça, n . na cidade de Goiaz . + c. S..
F. 6) D. Eugênia Gonçalves Dias Goulão, n . em 1815 , teve um filho
ilegítimo :
N. 12 ) Luiz Gonçalves Dias . Goulão .
F. 7 ) José Gonçalves Dias Goulão , n . em 1819, em Meia -Ponte, † a
3 - IV - 1832 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Revmo. Padre Joaquim Medeiros, Vigário de Itú :
“ Acuso pela presente, o recebimento da Revista Genealógica Brasileira, n.º
10, trabalho esse que sobre ser de uma invulgar cultura genealógica, muito
eleva o nome de V. Excia. perfeito cidadão brasileiro, honra de nossa Pátria "
Do sr . João Vitor Jacobina, de Belo Horisonte :
" Acuso o recebimento da Revista Genealógica Brasileira , n.º 10. Como
sempre, a Revista, constitue o apanágio do “ desenvolvimento dos estudos ge
realógicos con 110sso país ”, na expressão feliz do sr . Celso Martins ".
Da dra . Heloisa de Assunção, de Pelotas, bisneta dos Barões de Jardu e
Santa Tecla :

" Acabo de receber o n.º 10 da Revista Genealógica Brasileira. “ Tenho


a dizer que, esse número, como os demais, honra a cultura do país ”. “ Natural
mente que não ficarei por muito tempo em Pelotas, mas, prometo continuar a
servir o Instituto no que estiver nas minhas posses . Aliás, ser sócio assis
tente desse Instituto que tanto deve a Salvador de Moya, constitue uma
honra para qualquer brasileiro " .

178
Esboço Genealógico da Familia de
Francisco Gonçalves Portela , e de seus
Monteiro · Bessa, e
ramos · Alves Pinto - Monteiro
Silva Brandão

JOÃO F. DE OLIVEIRA GODOI

Nas primeiras décadas do século


XIX , residiu em Vila Bôa de Goiaz , o Te
nente Francisco Gonsalves Portela que,
em documento público declarou ser na
tural de S. Maria de Souto e Sobradela ,
Arcebispado de Braga ( Portugal) e ter
nascido em 1772. Foi casado com d . Ana
Maria de Sousa . Pais de :
F. 1 ) Bernardo de Sousa Portela , sol
teiro, e , que em 1831 , ainda vivia na ci
dade de Goiaz.
F. 2 ) D. Ana de Sousa Portela , que foi
casada com José de Castro Vilhena e
Silva, nomeado em 17 de Outubro de
1831 , pelo então Presidente da Provín
cia Cônego Luiz Bartolomeu Marques,
administrador interino dos Correios
Dr João Fco . de Oliveira Godoi de Goiaz . Pais de :
N. 1 ) José Eustaquio de Oliveira.
N. 2 ) D. Maria Joana de Castro Melo.
N. 3 ) Evaristo de Melo Vilhena Temudo.
F. 3 ) D. Maria Bárbara Portela , que foi casada com José Francisco

179
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

HHutim ( 2.0 desse, nome) filho de José Francisco Hutim ( 1.0 ) . portu
guês que em fins do século XVIII (1795 ) já se havia estabelecido em
Vila Bôa, como propretário de uma fazenda, situada adiante do arraial
de Ouro- fino, hoje Itaiú, e , que hoje é conhecida pelo nome de " Bar
rigudo” e de sua mulher em 1.4s núpcias d . Maria Rosa França dos
Santos Antônio . Pais de :
N. 4 ) D. Afra , nascida em 1823, e que foi casada com José Maria
Gomes da Neiva, c . S ..
N. 5) D. Ana , que foi casada com Raimundo . Nonato Hiacinto ( 2.0
desse nome ). Pais de : pelo menos :
Bn. 1 ) D. Luzia Nonato Hiacinto, que 1.a vez se casou com João Jose
Monteiro, natural de Corumbá, província de Mato-Grosso , e † na
República do Paraguai . Pais de :
Tn. 1 ) D. Amália Amélia Monteiro , nascida em Corumbá , Mato
Grosso, em 1.º de Abril de 1860 e + em Goiaz à 6 de Junho de
1900. Em 8- II - 1875 , na cidade de Goiaz se casou com o Alferes
do Exércto Luiz Alves Pinto , natural de Caeté , Minas Gerais,
onde nasceu em 23- VII -1837, tendo falecido em Goiaz à 26 -VIII
1912. Fillo legítimo de Caetano Alves Pinto, nascido em 7 -VIII
1815 e † em 9-11-1883 em Porto de Guanhães, Minas ; tendo em
Caeté exercido o 2.º tabelionato , e de sua mulher d . Rita Ber
nardina de Sena , + em 8 -VIII- 1871, em Caeté. Ao ser declarada
a guerra contra a República do Paraguai, Luiz Alves Pinto alis
tou -se em Abril de 1865 como voluntário , fazendo parte do con
tingente que marchou da provincia de Minas Gerais, seguindo em
Maio comissionado pela Presidência , no posto de Alferes , tendo
feito parte da divisão crganizada em Coxim , sob o comando do
então General em Cheie José Antônio da Fonseca Galvão. Fez
a campanha contra o Paraguai, sendo louvado em 1867 nominal
mente pelo sangue frio e bravura com que se portou no combate
. de 11 de Maio , chamado pelos paraguaios de Nhandipa ( Ordeni
do Dia baixada pelo Tenente Coronel em comissão comandante
do Batalhão 17 de Voluntários da Pátria Antônio Enéas Gustavo
Galvão, em 12-1-1867 ). Fazendo parte do 20.0 Batalhão de In
fantaria, acompanhou este para a sua sede em Goiaz, tendo saido
de Cuiabá em 18 de Março de 1873. Condecorações: medalha
geral da companha do Paraguai, concedida por Dec. n .° 4560 de
Agosto de 1870. Medalha concedida em 18 de Junho de 1870
pelo Governo de Mato Grosso, assinada pelo Barão de Melgaço,
às forças expedicionárias que operaram no Sul da Provincia, pela
constancia e valor com que se houveram , não obstante as priva
ções e sofrimentos : Cavaleiro da Ordem da Rosa , concedido por
S. M. I. O senhor D. Pedro II em 30 de Novembro de 1867 ;
finalmente : Medalla de prata, concedida pela República Argen
tina em Novembro de 1889, em virtude da lei , que aprovou o
Protocolo firmarlo entre essa Republica e o Brasil, referente à
180
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

concessão de cada um desses Estados aos cidadãos dos outros da


medalha comemorativa da Guerra contra o Paraguai. Pais de :
On . 1 ) Raimundo Alves Pinto, nascido em 3 - VIII -1877 em
Goiaz. Foi casado com d. Anuarelina Ferreira da Silva , filha
de Joaquim Deolindo Ferreira da Silva e de d . Luiza Fer
reira da Silva . Pais de :
Pn . 1 ) Ives , solteira .
Pn. 2 ) Ivan, t .
Pn . 3 ) José , casado .
Pn . 4 ) Amália , casada .
Pn . 5 ) Windenburg , casado .
Pn . 6 ) Pedro .
Pn . 7 ) Cristiano .
Pn . 8)) D. Luzia , casada .
Pn . 9 ) Raimundo .
Pn . 10 ) Ecila .
Pn . 11 ) Joaquim .
Pn. 12 ) Cid , solteiro em 1944 ,
Raimundo Alves Pinto + a 9 - XII - 1937 em Uberaba, Minas,
onde exercia o lugar de Sub - Administrador dos Correios e
Telegrafos , ai fixando residência sua família .
Qn. 2 ) Donatila, nascida à 30-VII - 1878, em Goiaz , e aí † em
27 - VII - 1938.
Qn . 3 ) Delmira, nascida em 31-1-1880 ,, solteira .
Qn . 4 ) D. Luzia, nascida em 8-111-1881 , casada com Hermene
gildo Rodrigues de Bessa . Pais de :
Pn. 13 ) D. Amália, viúva de João de Oliveira Lobo Sobrinho .
C. s ..
Pn . 14 ) D. Dalila , t a 3 - V - 1936 . Foi casada com Aristides
Rodrigues de Morais, c . S.
Pn . 15 ) Lourenço , t .
Pn . 16) Luiz , casado com d . Maria Brandão , c, s..
Pn. 17 ) D. Idolira, viúva de Romario Honório dos Santos,
S. S.
Pn . 18 ) Braz, t .
Pn . 19) D. Darci , casada com o sub -tenente do Exército Cí
cero Rodrigues da Silva , filho do dr. Alipio Alipino da Silva ,
bahiano, e de dl . Maria Bentzen Rodrigues, goiana.
Pn. 20) Ari , casado com d . Rita Brandão , c. S.
Pn . 21 ) Dirce, solteira.
Pn . 22 ) Maria de Lourdes, solteira .
Pn . 23) D. Doraci , casada com o dr. Jorge Felix de Sousa,
engenheiro arquiteto, filho do coronel médico do Exército
(reformado ) dr. Leopoldo Felix de Sousa e de d . Branca
Artiaga .
Pn . 24 ) Altino, solteiro .

181
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Pn . 25) Flavia, solteira .


Qn. 5 ) . D. Luiza , nascida à 9-111-1882 em Goiaz, casada com
José Benedito da Silva Brandão . Pais de :
Pn. 26) D. Jacira , casada com Joaquim de Camargo, natural
de Jaraguá, s . s..
Pn . 27 ) D. Dejanira, casada com Eurico de Sousa , c. S..
Pn . 28 ) Joaquim , solteiro .
Pn . 29 ) Luiza , solteira .
Pn. 30 ) Palmira, solteira .
Pn . 31 ) Luiz , solteiro .
Pn . 32 ) Edison ( ? ) casado, c . S ..
Pn . 33 ) D. Dulce, casada com o dr. Jurandir Leme Borges,
advogado. Promotor Público de Silvania, neste Estado.
Qn. 6) Alfredo , naseido em 12-11-1884 em Goiaz , casado com
d . Aurea Monteiro , s . S ..
Qn . 7) D. Oscarlina Alves Pinto , nascida à 24 - III - 1885, escri
tora , e fundadora do “ Lar " , periódico que se editou em Goiaz,
e dedicado aos interesses femininos.
Qn . 8 ) Caetano , nascido em 16 - III- 1890 em Goiaz, onde † em
7 - XI- 1930 .
Tn. 2 ) Luiz Monteiro, nascido em 14-1-1864, na cidade de Co
rumbá, Mato Grosso e t em Goiaz em 6-11-1924, procurador de
causas e jornalista ; foi casado com d . Antonia Augusta de Ve
lasco, filha de Umbelino de Velasco Molina e de d. Maria Fer
reira Coelho. Pais de :
Qn. 9 ) Dr. João Monteiro, advogado, ex-Chefe de Polícia, ca
а
sado a 1.a vez com d . Olga Socrates do Nascimento, c. s.; e
2.a vez com a irmã desta d . Ofélia Socrates do Nascimento,
ambas filhas de Alcebiades José do Nascimento, natural de
Anchieta , Espírito Santo , e de d . Mariana Socrates, natural
de Goiaz , c . s. também nestas núpcias. D.a Ofélia é apreciada e
beletrista , autora de vários trabalhos didáticos e históricos
também Catedratica da Escola Normal Oficial .
Q1. 10 ) D. Maria Benedita, casada com Manuel Felix de Sousa,
filho do desembargador Benedito Felix de Sousa e de d. Ade
laide de Bulhões, ambos + + c . S ..
Qn . 11 ) Dirceu , casado com d . Adelina de Rezende , c. S..
Qn. 12 ) D. Geni, casada com Acilino Luiz Pereira , filho de João
Luiz Pereira e de dl . ... Filemon Bernard, c. S..
Bn. 1 ) D. Luzia Nonato Hiacinto, casou 2.a vez com João Pereira
de Abreu . Pais de :
Qn . 13) D. Ana Isabel Pereira de Abreu , que foi casada com
Pais de:
João de Macedo e Silva , neste ano ( 1944 ) , ambos † .
Pn . 34 ) Agenor, casado.
Pn . 35 ) Apolonio .
Pn . 36) Allia .

182
INSTITUTO GENEALOGICO DE GOIAZ

Pn . 37 ) Anisia .
Pn . 38 ) Antônio .
Pn . 39 ) Amália , e
Pn. 40 ) Ana, gêmeas.
Pn . 41 ) Alcindo.
Pn. 42 ) Acácia .

Certidão de casamento do Alferes Luiz Alves Pinto e de d . Amália


Amélia Monteiro.
José Iria Xavier Serradourada, Presbitero Secular Vigario Collado
da Parochia da Cathedral de S. Ana de Goiaz , etc.
Certifico que revendo os livros que serve nesta Parochia , para os
assentamentos de casamentos, nelle ás folhas cento e setenta e tres achei
o seguinte : Aos oito dias do mez de Fevereiro de mil oitocentos e se
tenta e cinco nesta Cidade de Goiaz , em altar portatil erecto em casa

do Capitão Angelo José da Silva , em virtude de Portaria de Sua Excel


lencia Reverendissima o Senhor Bispo Diocesano de 4 do corrente , pelas
sete horas da tarde, em presença das testemunhas o Excellentissimo Se
nhor Dignitario Antônio Pereira de Abreu e Doutor Luiz Rodrigues
Nunes, o Reverendo Ignacio Francisco de Campos, com licença compe
tente ajuntou em casamento com palavras de presente , e deu as bençãos
nupciaes do Alferes Luiz Alves Pinto , com dona Amalia Amelia Mon
teiro , esta filha legitima do finado João José Monteiro , e de dona
Luzia Nonato de Abreu , natural da villa de Corumbá, Provincia de Mat
to -Grosso , e , aquele de Caetano Alves Pinto e dona Rita Bernardina de
Senna, já fallecida, natural da cidade de Caeté , Provincia de Minas -Ge
raes ; forão dispensados os banhos, pela mesma Portaria já citada.
E , para constar, faço o presente () Vigario José Iria Xavier Serra
dourada. E nada mais a cerca se continha em a dita folha do referido
livro, e a ella me reporto .
Goiaz , 1.º de Agosto de 1876. Vigario José Iria Xavier Serradourada.
( Firma reconhecida pelo 2.0 Tabelião interino Aires Emidio Dias ).

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr . Pedro W'erneck Corrêa e Castro, do Rio :

" Tenho a satisfação de comunicar que recebi, no devido tempo , a Revista


Genealógica Brasileira, n.º 10. Com sinceros cumprimentos a V. S. pela
publicação de mais esse interessante número da Revista ...
Do dr. Afonso Costa, do Rio :
" A Revista, a última ( n .° 10 ) está importante e digna ".
- 183
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

APELO AOS SOCIOS :

No numero 8, às págs. 518 a 522, publicamos o relatório e os balancetes


desde o início do Instituto Genealógico Brasileiro . Por alí se vê um deficit
de Cr$ 26.341,20 nos três primeiros anos de vida do Instituto .
Na Revista n . ° 10, pág. 354 publicamos o balancete de 1943, por onde
se vê que o deficit foi a 40.000 cruzeiros. Porisso, transcrevemos o apel
já publicado em Revista anterior ( n.c 8 pág. 522 ) :
Devido à guerra, a situação pecuniário do Instituto tornou - se dificilima.
Isso mais se agrava pelo hábito de cerca da metade dos sócios atrasar - se nos
pagamentos. Se todos os sócios se inantivessem em dia, o Instituto nada de
veria .( Instituto é pontual nas suas promessas e publicações. Portanto ,
afela para os seus associados para retribuirem essa pontualidade, mantendo -se
em dia ,

() sócio bein compreenderá que por menor que sejam as contribuições,


6 delas que depende a vida do Instituto, e são os recursos com os quais será
possivel manter- se sua Revista, ampliá-la e melhorá -la ( em papel e clichés).
( Instituto agora fica conhecendo aqueles qeu verdadeiramente se interessam
pelo mesmo e os que querem receber publicações e publicar seus trabalhos,
etc. , inas SEM nada contribuir. Não é justo.
** * >

Dos Estatutos. Art. 2.° - § 11 ° -- Os pagamentos de anuidades serão


adiantados. Art . 24° § 1º Os sócios em débito não terão direito de
receber a Revista ” .
*

Em reunião de Diretoria ficou resolvido que só poderão colaborar na Re


vista os sócios quites. Essa resolução está dentro do espírito dos Estatutos.
Por estes, os sócios em atraso não têm direito a receber a Revista ; logo, muito
mais lógico , é que não tenham direito a colaborar.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Paulo Pinheiro de l'ivciros, de Natal:
“ Conio vê interessa -me o Anuário deste ano e peço , assini , au amigo fazer
remeter -ne as publicações supra, pelo primeiro correio, pois muito tempo
fizia que não tinha conhecinento das magnificas edições do Instituto ".
Do sr. Antônio Avelino da Cunha, prefeito de Xiririca :
" Cumpre muito penhorado agradecer a V. S. a oferta da revista feita
à Biblioteca Municipal desta cidade. Esse nobre gesto traduz com fidelidade
Os vossos elevados sentimentos de sã brasilidade e sadio patriotismo".
184
INSTITUTO GENEALOGICO DE MATO -GROSSO
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Os Mendonças de Mato - Grosso


RUBENS DE MENDONÇA

“ Mendoca ou Mendonça , porque as

duas formas são indiferentes, representan


do apenas adotação portuguesa do Mendoza
espanhol, é mais um dos ilustres e dos mui
tos nomes que da espanhola se acolheram
à nobiliarquia portuguesa” ( 1 ) .
Mendóças de Val de Reis - A familia
dos Mendóças é das mais antigas, das mais
ilustres pela sua origem , das mais autênti
cas estabelecidas da nobiliarquia portugue
sa que a recebeu da espanhola , Oriunda de
Galiza com os Haros que levaram a siia
prosapia até aos fins do século VI da nossa
éra com Fernando , descendente de outro
do mesmo nome , régulo da Maya , tem em
Portugal dois ramos principais dos quais
um , o de Val de Reis , conta desde esse se
Rubens de Mendonça gundo Fernando até aos netos do primeiro
Duque de Loulé, uma sequência ininterrup
ta de mais de 40 varões , que sucederam de pai a filho , pelo espaço de
tempo de mais de 1.300 anos, sem quebra na sua varonia.
D. Sueyro, oitavo descendente de Fernando, era já senhor soberano
de Biscaya em princípios de 900 , aliando - se os seus descendentes com as
casas soberanas de Leão, de Castela e das Asturias . A linha propriamente
de Mendoça , principia em D. Sancho Inigues, filho segundo de Inigo
Lopes, sétimo senhor soberano de Biscaya , senhor de Durango e de
Najera , e décimo quinto neto por varonia do Fernando primeiro. D.
Sancho Inigues foi morto em Morillias no ano de 1070. D. Sancho Ini
( 1 ) " Enciclopédia Portuguesa Ilustrada" 7.º volume Maximiano Lemos.

-
185 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

gues, o primeiro Mendóça, foi avô terceiro de D. Inigo Lopes de Men


dóças, quarto senhor de Lodio e de Laytegui, que tomou parte na bata
lha das Navas em 1212 e casou com D. Leonor Furtado de Lara , filha
de Fernão Peres Furtado de Lara, senhor de Mendibil , Escalona , tev:
doze filhos. D. Afonso , segundo D. Furtado de Mendóça , quarto D.
Fernão Inigues Furtado de Mendóça. Este foi para Portugal , no reinado
cie D. Diniz ou de D. Afonso III dele provêm os Mendóças de Val de
Reis e do Arco de Santo André .
D. Furtado de Mendóça foi senhor de Mendibil, Peralta etc. la pelo
ano de 1238 ; casou - se com D. Tereza de Bazan ,filha de D. Gonçalo
Aunaes de Bazan e teve a D. Diogo Furtado de Mendóça, casado com
D. Mecia de Haro ao tempo em que se achou na conquista de Sevilha
onde foi herdado com seu filho Pedro Dias de Mendóça, justamente com
outros cavaleiros de linhagem por D. Afonso X no ano de 1253 (2 ) .
Esse Pedro Dias de Mendóça, foi fronteiro -mór contra o reino dos
Algarves e casando com D. Maria Arraes, irmã de Fernando Arraes,
teve a Fernando Arraes de Mendóça que já velho passou a Portugal
com seu filho Diogo em 1339 e dele provêm os condes de Castro Marim ,
Marqueses de Olhão , os senhores de Marim , e os Mendoças de Tanger ( 3 ).
Fernão Furtado de Mendoça, fôra para Portugal no sequito da rai
nha D. Brites , quando ela foi casar com El Rei D. Afonso III e que fora
gentilhomem da câmara do infante D. Diniz. O que é certo é que Fer
nando Furtado já tinha em terra portuguesa uma escritura com data
i 246 que lhe deduz a filiação e que foi senhor de Pedroso. Casou - se
com D. Guiomar Afonso de Rezende, filha de Giral Afonso e de Tereza
Soares de Soldar e teve entre outros filhos : Ruy Furtado de Mendoça,
embaixador d'El Rei D. Pedro à Africa levando consigo seu filho segundo
Afonso Furtado de Mendóça e do que este soube ver em Ceuta tirou
firoveito em tempos d'El Rei D. João I quando lá voltou para examinar
a praça e preparar o plano do seu ataque , em que tomou parte como
general da armada.. Pela sua dedicação a D. João I teve muitas mercês
e entre outras a doação das casas confiscadas a Gonçalo Vasques de
Azevedo , uma no Ulmeiro , outra na Selhada por carta feita em Lisboa
a 9 de Outubro da éra de 1422 em que lhe chama seu “ Anadel mór dos
Besteiros do Canto” mandando -lhe por carta de 6 de Abril de 1457 pri
vilegiar 8 homens na quinta de Santa Clara de Lisboa junto a Sarilhos,
a não ser que esta última mercê pertencesse já ao seu filho também
Afonso e que herdou os demais cargos do pai, sucedendo - lhe ainda outro
Afonso . Este Terceiro Afonso tomou parte nas cortes em que foi jurado
por herdeiro de trono o príncipe D. João, depois II do mesmo nome .
Casou -se duas vezes : a primeira com D. Constança Nogueira, filha de
Afonso Annes Nogueira , alcaide mór de Lisboa, é de sua mulher D.
Joana Vaz de Almada, com quem continua esta linha ; casou - se a segunda

(2) " História da Casa dos Laras" D. Luiz de Salazar de Castro ,


(3) " Monarquia Lusitana " tomo 7 , I. 8, cap 13 - Fr Manoel dos Santos

186
INSTITUTO GENEALOGICO DE MATO GROSSO

vez com D. Brites de Villaragret que de Espanha acompanhou para Por


tugal a infanta D. Isabel, que foi mulher do infante D. Pedro . Deste
casamento teve filho segundo ( o filho .primeiro Diogo de Mendóça , foi
pai de D. Joana de Mandóça, mulher de D. Jaime, quarto duque de Bra
gança ) , a João de Mendóça de onde provêm os Mendóças de Santo André.
Nuno Furtado de Mendoça, aposentador-mór d'El Rei , D. Afonso V ,
em 1469, e do seu conselho, guerreou em Africa e em Castela, onde mor
reu . Era pai de D. Ana de Mendóça, casada com D. João, e teve um
filho , D. Jorge, progenitor dos duques d'Aveiro.
Antonio de Mendóça Furtado, irmão de D. Ana e filho segundo de
Nuno de Mendoça , o aposentador -mor, foi do serviço do seu sobrinho
D. Jorge, Duque de Aveiros, e foi comendador de Veiros, Ceno, Serpa e
nie Moura . Era casado com D. Isabel de Castro, filha de D. Fernando
de Almada, segundo conde de Abranches, de quem teve a João de Men
cóça , o Chú, que serviu em Tanger e na India , ficando por Vice - Rei em
1564, quando morreu D. Francisco Coutinho . Morreu na batalha de Al
cacer Quibir. Casou - se com D. Joana de Aragão, filha de Nuno Roiz
Barreto, alcaide-mór de Faro e fronteiro -mór de Algarve, e de sua mu
lher D. Leonor de Milão. D. Joana trouxe ao seu marido o morgado
da Quarteira , no Algarve , que os Barretos possuiam por troca ou escambo
feito com El-Rei D. Manuel em que lhe cederam umas terras em Sernache .
Nuno de Mendóça filho deste João de Mendoça , foi governador de Tanger
e do reino, gentil-homem de boca do Cardeal , arquiduque, do conselho
de Estado, presidente da Mesa de Consciência e ordens, e primeiro conde
de Val de Reis. Morreu em 1632 tendo sido casado com D. Guiomar da
Silva Barreto , filha de Luiz da Silva , senhor da Lamarosa, sucedendo
lhe na casa e títulos seu neto Nuno de Mendóça, cujo pai, Lourenço de
Mendóça casado na casa de Vila Verde era já falecido .
Nuno de Mendóça , segundo conde de Val de Reis alargou os seus
1,4-ns com o seu casamento com D. Luiza de Castro e Moura, filha her
deira de Ruy de Moura Telles, senhor do magnifico morgado de Povoa
e Meados, no Alemtejo, e do antigo senhorio de Azambuja por cabeça
de sua mulher também D. Luiza de Castro , filha e herdeira de D. Fran
cisco Rollin de Moura , descendente de Childe Rollin, companheiro de
D Afonso Henriques na tomada de Lisboa, que lhe deu o senhorio de
Azambuja. Seu filho Lourenço, herdeiro de seus bens, títulos e comen
das, casou - se a 15 de janeiro de 1669 com D. Maria de Mendoça , segunda
filha de Manuel de Souza e Silva cuja mulher, D. Joana de Mendóça,
föra herdera do morgado de Santo André .
Nuno de Mendóça, filho do antecedente e seu herdeiro, quarto conde
de Val de Reis , ' etc . morreu na sua quinta de Vialonga a 3 de janeiro
de 1732. havendo casado a 31 de outubro de 1730 com D. Leonor Antonia,
filha dos primeiros marqueses de Angeja. Menos de dois meses depois
la morte de seu pai , a 24 de fevereiro de 1732 , casava o quinto conde de
l'al de Reis, Lourenço Felipe, com sua prima co - irmã D. Joana de Noro
nha, filha dos segundos marqueses de Angeja. o filho deste Nuno José

187
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Fulgêncio, sexto conde de Val de Reis , tornava a casar no mesmo grau


de parentesco e na mesma família , com D. Ana José de Noronha, filha
dos terceiros marqueses de Angeja ..
() sétimo conde de Val de Reis e primeiro marqués de Loulé, des
cendente de uma série de consanguineos, foi o forte e valente companheiro
do infante D. Miguel . Casou- se com D. Maria de Menezes, filha do
segundo marquês de Marialva, o grande picador de touros , e neta do
primeiro marquês de Marialva, o herói da guerra da Aclamação. Este
marquês de Loulé foi misteriosamente assassinado em Salvaterra de
Magos, para onde fôra acompanhando a côrte , sem que até hoje transpi
rassem nem qual a mão que o feriu, nem quais os motivos que levaram à
violenta supressão de pessoa tão grata . ' Dele foi filho Nuno de Mendóca
Rollin de Moura Barreto, o oitavo conde de Val de Reis, segundo marquês
e primeiro duque de Loulé , presidente da câmara dos pares e do conselho
de ministros, por várias vezes, prestigioso chefe político que em si juntou
tudo quanto a ambição pode desejar. Casando - se com sua alteza real a
infanta D. Ana de Jesus Maria, filha d'El Rei D. João VI e da rainha
D. Carlota Joaquina de Bourbon, infanta da Espanha, deixou dois filhos :
( nono conde de Val de Reis, e o segundo duque de Loulé, estribeiro mór,
€ o quarto conde de Azambuja (4 ) .
Todos estes ramos de Mendóças usam as armas de AVE MARIA ; Os
duques de Loulé , condes de Val de Reis, em chefe , os outros esquartela
das com outras armas a cujo uso eram obrigados por administração de
Morgados. As armas são : escudo franchado ; em chefe e contra -chefe
de sinople uma banda de sanguinho, perfilada de oiro ; a dextro e sinistro
de oiro com Ave Maria d'azul. (Maximiano Lemos " Enciclopédia
Portuguesa Ilustrada " , - 7.0 volume). ·
Como se vê da “ História da Casa dos Laras" , de D. Luiz de Salazar
de Castro, da " Monarquia Luzitana ” , de Fr. Manuel dos Santos e da
" Enciclopédia Portuguesa Ilustrada ", de Maximiano Lemos, Mendóca
ou Mendonça é um velhíssimo apelido de origem espanhola. ( Visconde
de Taunay afirma que D. Antônio Rollin de Moura Tavares, primeiro
Governador de Mato -Grosso e fundador de Vila Bela , depois Conde de
Azambuja e mais tarde segundo Vice - Rei do Brasil , era filho do uarto
Conde de Val de Reis - Nuno de Mendonça, casado com D. Leonor Ma
ria Antonia de Noronha ( 5 ) .
Porém , o ramo da família MENDONÇA que vamos estudar, teve
origem em Mato -Grosso no século XVII, em JOSE ' ZEFERINO MON .
TEIRO DE MENDONÇA , professor régio de Latim , poeta (6) e come
diógrafo ( 7 ) natural da Freguesia de Santa Isabel , da cidade de Lisboa,
(Portugal), filho de Henrique Monteiro de Mendonça e D. Ana Maria
Leone .

(4) Fr. Manoel dos Santos Obra citada .


(5) V. Taunay " A Cidade do Ouro e das Ruinas " .
(6 ) Rubens de Mendonça " Pantas Barôros" pág . II 1942 .
(7) " Crônicas de Cuiabá " Barbosa de Sá .

188
INSTITUTO GENEALOGICO DE MATO GROSSO

Em 1793 , foi o professor JOSE ' ZEFERINO MONTEIRO DE MEN


DONÇA, preso e metido em " grossos e pesados ferros” (8) por ordem
lo Governador Capitão General João de Albuquerque de Melo Pereira e
Caceres e posto em liberdade por ordem do Tenente -Coronel Ricardo
Franco de Almeida Serra " depois de cinco meses de prisão, sem lhe dar
culpa " (9 ) . Preso JOSE' ZEFERINO MONTEIRO DE MENDONÇA e
remetido para Vila Bela , em trajeto contraíu matrimônio, no local deno
minado " COCAIS ”, com D. LEONOR LUDOVINA DE MORAIS, filha
de Francisco da Silva Lisboa, natural da Côrte e Mércia de Morais Bueno ;
moradores da Fazenda Grande, na Bahia, ( distrito do Rio -Abaixo ) que possuiam
uma sesmaria com curral na outra banda do Aricá -Assú , terras nas mar
gens do Cuiabá, na parte d'aquem e d'alem ( 10) .
Do casal José Zeferino Monteiro de Mendonça ee D. Leonor Ludovina
de Morais vieram os seguintes filhos :
F. 1 ) Gabriel Monteiro de Mendonça Deputado à 1.a legislatura ,
eleito a 20 de Outubro de 1824 еe mais tarde Presidente das Provincias
de Paraíba do Norte e Espírito Santo ( 11 ) , faleceu no Rio de Janeiro .
F. 2 ) Nuno Anastácio Monteiro de Mendonça Nascido em Cuiabá em
1796. Casado com D. Rosa da Silva Albuquerque. O Sargento -mór
Nuno de Mendonça tomou parte na deposição do Governador Francisco
de Paula Magessi Tavares de Carvalho, e seguindo depois para o Rio
de Janeiro, ali se deteve no agudo período das lutas da Independência,
cabendo - lhe incumbência de grande responsabilidade na Província de
Minas Gerais.
- Do casal Nuno Anastácio Monteiro de Mendonça e D.
Rosa da Silva Albuquerque que era sua prima segunda vieram os se
guintes filhos :
N. 1 ) Delfina M. de Mendonça .
N. 2 ) Rosa M. de Mendonça .
N. 3 ) Maria de Mendonça casada com Antônio José da Silva .
N. 4 ) Caetano de Mendonça :
N. 5 ) José de Mendonça .
N. 6 ) Afonso de Mendonça .
N. 7 ) Nuno Anastácio Monteiro de Mendonça Tenente - Coronel do .
Exército . casado com D. Maria da Conceição de Mendonça . Sem
filhos.
N. 8 ) Lourenço A. M. de Mendonça casado com Elisa Pinto de
Arruda .
N. 9 ) Joaquim A. M. de Mendonça casado com Ana Nunes
Nogueira .
N. 10) Antônio de Mendonça casado com Inez Monteiro de Men
donça e teve um só filho :

(8) " Compêndio Cronológico das Noticias do Cuiaba " , repartição da Capitania de Mato
Grosso. Desde o principio do ano de 1778 até o fim de 1817 . Por Joaquim da Costa Siqueira .
(9) Joaquim da Costa Siqueira . Obra citada .
( 10 ) José de Mesquita Revista do I. H. de Mato -Grosso , n . XIV .
( 11 ) Estevão de Mendonça -- "Datas Matogrossenses " .

189
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn. 1 ) Nuno de Mendonça Sobrinho, morto na flor da idade .


N. 11 ) João Anastácio Monteiro de Mendonça , fazendeiro, 1.a vez
casado com D. Hermenegilda das Dores Arruda Fialho. · Pais de :
Bn. 2 ) Joaquim A. M. de Mendonça ( falecido ) .
Bn . 3 ) Levergina A. M. de Mendonça ( falecida ) .
Bn. 4) João A. M. de Mendonça (falecido ).
Bn . 5 ) Benedito A. M. de Mendonça (falecido ).
Bn . 6) José A. M. de Mendonça ( falecido ) .
Bn . 7 ) Estevão Anastácio Monteiro de Mendonça, Advogado, his
toriador e escritor brasileiro , casou - se com D. Etelvina Caldas de
Mendonça , natural do Estado da Bahia, filha do Capitão -médico do
Exército Nacional Aureliano Macrino Pires Caldas e D. Teodomira
Vaz Pires Caldas; o casamento fo celebrado pelo cônego Joaquim
de Sousa Caldas, na manhã de 4 de Fevereiro de 1887. Filhos :
Tn. 1 ) Other de Mendonça , Delegado Fiscal do Tesouro Nacional
do Estado do Paraná casado no Rio de Janeiro com D. Maria
José Muzzi de Abreu. Filhos :
Qn . 1 ) Elza Muzzi de Mendonça .
Qn . 2 ) Lises Paraibano de Mendonça .
Qn. 3 ) Teresa Cristina de Mendonça.
Tn . 2) Nuno de Mendonça , Agente -Fiscal do Imposto de Consu
mo , casado com D. Alaíde Pina de Mendonça . Filhos :
Qn. 4 ) . Maria do Carmo de Mendonça.
Qn. 5 ) Benedito Cecilio de Mendonça.
On. 6 ) Teresinha de Jesus de Mendonça.
Tn . 3 ) Bartira de Mendonça, casada com o Proi. Rubens de Car
valho. · Flhos :
Qn. 7 ) Maria da Conceição de Mendonça Carvalho, acadêmica
de medicina
Qn.
On 8 ) José de Mendonça Carvalho ( falecido a 5 de Junho de
1926 ) .
Qn. 9) Teresinha de Mendonça Carvalho .
On . 10) Lucia de Mendonça Carvalho .
Qn. 11 ) João Bosco de Mendonça Carvalho.
Tn . + ) Rubens de Mendonça ( solteiro ).
Bn . 8 ) Nuno A. M. de Mendonça .
B1 . 9 ) Manuel A. M. de Mendonça .
N. 11 ) João Anastácio Monteiro de Mendonça casou - se em segun
das núpcias com sua sobrinha D. Maria da Conceição Modesto, e
teve mais os seguintes filhos :
Bn . 10) Durval de Mendonça ( casado sem filhos ) .
Bn . 11 ) José de Mendonça.
B1
Bn . 12 ) Natividade de Mendonça, casada com Antônio Manuel Mo
reira Filho, tiveram os seguintes filhos :
Tn . 4 ) Nadir de Mendonça Moreira.
190
INSTITUTO GENEALÓGICO DE MATO GROSSO

Tn . 5 ) Adiles de Mendonça Moreira .


Tn. 6 ) Antônio Manuel Moreira Neto.
Tn . 7 ) Francisco Aluisio de Mendonça Moreira .
Bn . 13 ) Generoso de Mendonça , comprador de diamantes. casado
com D. Francisca Alves Pereira de Mendonça. Filhos :
Tn . 8 ) João Luiz de Mendonça ,
Tn. 9 ) Generoso de Mendonça Filho.
N. 12 ) Antonia da Silva e Albuquerque — morta antes de seu pai ( 12 ) ,
fóra esposa de Sancho João de Queiroz .
F. 3 ) Luiz Manuel M. de Mendonça militar, casado com D. Maria do
Carmo Monteiro . Filhos :
N. 13 ) Felipe.
N. 14 ) Raimundo .
N. 15 ) João .
N. 16) Jacinta do Espírito Santo casou - se a 3 de Fevereiro de 1849,
com o Comendador Henrique José Vieira.
E. 4) Antônio M. de Mendonça que se casou com Maria Antônia
Lopes Monteiro .
F. 5 ) Francisco de Assis Monteiro de Mendonça , casado com Antonia
Cardoso da Cruz .
F. 6 ) José Alexandre M. de Mendonça casado com Benedita Alves
Ribeiro .
F. 7) Maria Madalena M. de Mendonça .
F. 8 ) Ana M. de Mendonça.
F. 9) Gertrudes M. de Mendonça .
F. 10) Mariana M. de Mendonça .
F. 11 ) Josefa Monteiro de Mendonça .
F. 12 ) Augusta M. de Mendonça .

MENDOCA OU MENDONÇA DE LA VEGA


GRATIA
MARIA

PLERS

963 – No tempo que os Reys Catholicos D.


AVE

Fernando & Dona Isabel tinhão sitiada a Granada,


sahio da Cidade hum valente Mouro a desafiar os
Christãos, & ao pescoço do cavalo trazia huma
banda amarela com letras azues que dizião AVE
MARIA em despreso de Nossa Senhora. Sahio lhe
Gracilasso & combatendo - se com elle , o matou , &
tomou a banda de joelhos, & a beijou. E porque
isto succedeo na Vega de Granada tomou o apel
963 lido , & por armas .
Ver - Salvador de Moya. — Anuário Genealógico Brasileiro vol .
VI 1944. Pág. 322 .

( 12 ) José de Mesquita Obra citada .

-
191 -
BRASILEIRO
GENEALÓGICO
INSTITUTO
DEMONSTRAÇÃO
RECEITA
DA
D
E ESPESA
.
Exercicio
janeiro
1944de
dezembro
1
:1.a3.º

Receita Despesa
$
Cr $
Cr
Anuidades
sócios
dos 23.057,50 Biblioteca 294.50
Donativos
particulares
de 250,00 Secretaria
da
Despesas 1.400,00
Federal
Governo
do
Subvenção 6.000,00
Vendas
avulsas Clichés 3.318,00
2.211.00
Diplomas 320,00 1944
de
Revista 20.116,00
Sindical
Imposto 30,00
Comissões 1.244,00
diversas
Despesas 4.768,30
anteriores
deficits
de
Amortisação 667,70

192 -
31.838,50 31.838,50

RESUMO
Deficits
dos
anos
anteriores 39.474,60
$
Cr
sAmortisação
apurado
ocom
aldo
neste
ano Cr
$
667,70
INSTITUTO GENEALOGICO DE MATO GROSSO

Deficits
que
passa
para
1945 38.806,90
$
Cr
3Dezembro
Paulo
São
1
,de
1944
SALV CEL
K
DAYVAL
CUNHA
MEDEIROS
SALVADOR
.MOYA
DE NETTO
FIGUEIRA
MARCELO
Tesoureiro Presidente lGuarda
- ivros
INSTITUTO GENEALÓGICO DO PARANÁ
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Coisas de Antanho
ADIR GUIMARÃES

Publicamos hoje duas interessantes fo


tografias, representando o mesmo grupo
de parentes e amigos, feitas com 38 anos de
intermédio .
A primeira mostra um grupo de mo
Por

ços, entre 17 e 24 anos de idade, continuan


de, na Corte, em 1877 , a amizade que o pa
rentesco e a simpatia mútua haviam conso
lidado na Província de nascimento , o Pa
raná. A outra , feita em 1915 , em Curitiba,
é o atestado de como os laços do berço têm
força inestinguivel.
*

O mais velho do grupo foi o que, em


derradeiro, faleceu, tendo vivido 81 anos a
Serviço da Pátria. O Marechal Alberto
Ferreira de Abreu nasceu em 1853 quando
Coronel Adir Guimarães o Paraná, ainda, constituia a 5.a comarca de
S. Paulo . Paranaguá, sua cidade natal e a
inaior da comarca tinha, nessa época, 6.533 habitantes, dos quais, 1.274
pretos escravos . Militar ilustre, dirigiu as Obras Militares da Provin
cia do Paraná e , posteriormente, sua comissão de Estradas Estratégicas,
tendo iniciado a construção da estrada que, de Guarapuava , demanda
Foz do Iguassú . Foi diretor e organizador das colonias militares
de
Chopim e Chapecó, no Paraná. Dirigiu o Arsenal de Guerra da Bahia
e a Intendência de Guerra do Rio de Janeiro. Promovido a general co
mandou as regiões militares do Paraná e S. Paulo . Foi deputado fede
ral pelo Paraná, de 1914 a 1917. Faleceu em 1934, na Capital da Re
pública, como Marechal reformado. Casou - se em 1880 , em Belém do

193
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Pará, com Maria Lima, filha do Tenente Coronel José Libânio Luiz de
Sousa. Desse seu consórcio houve 7 filhos . Era o mais velho de 12
irmãos, filhos do Dr. Antônio Cândido Ferreira de Abreu , primeiro repre
sentante do Paraná na Câmara dos Deputados, e que, como Juiz de Di
reito , instalou a Comarca de S. Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em
1857, tendo dirigido o famoso julgamento dos Muckers , cujos estenuantes
trabalhos causaram sua morte repentina em pleno tribunal. ( Mare
chal Abreu era neto , pela parte materna, do Visconde de Nacar . •
* * *

() Senador Cândido Ferreira de Abreu, nascido em 1855 , era irmão


do Marechal. Formou -se em engenharia, iniciando sua carreira na cons
trução da Estrada de Ferro Madeira -Mamoré. Foi diretor de Obras Pú
blicas, no Rio e no Paraná. Auxiliou a construção de Belo Horizonte,
ao lado de Aarão Reis . Foi, por duas vezes, prefeito de Curitiba, além
de deputado e senador pelo Paraná. Faleceu em 1919. Sua única filha
desposou o Senador Antônio Jorge Machado Lima , filho do grande pa
ranaense Vicente Machado da Silva Lima.
* *

() Comendador João Guilherme Guimarães era um dos 18 filhos do


Visconde de Nacar. Nasceu , em Paranaguá, em 1857 , sendo , portanto,
mais moço que seus sobrinhos Alberto e Cândido de Abreu . Foi sócio
de seu pai ę , posteriormente, de seus filhos em firma comercial, engenho
die mate , trapiches e embarcadouros para os navios que aportavam em
l'aranaguá. Foi tudo em sua amada cidade natal: prefeito, provedor da
Santa Casa, presidente do tradicional Clube Literário , Comandante Su
jerior da Guarda Nacional, presidente da Associação Comercial. Muito
10oço recebeu a comenda da Ordem da Rosa . Casou -se com sua sobrinha,
Clotilde Miró, que lle deu quatro filhos , dos quais, Acrísio e Arcésio
não continuadores da organização de seu pai. ( Comendador João Gui
lherme, o Rei de Paranaguá , como era , simpáticamente, conhecido pelos
Seus coevos, ali faleceu em 1927, abençoado elos seus coestaduanos.
* ** *

O Dr. João Carlos Gutierrez era fillo de Don Alexandre Gutierrez,


consul do Uruguai em Paranaguá. Sua mãe era a veneranda D. Guilher
mina Correia de Gutierrez, falecida em Curitiba, em 1926, com 90 anos de
iciade, sendo irmã (las duas esposas do Visconde de Nacar. João Carlos
era , assim , primo irmão do Comendador João Guilherme e primo em
segundo gráu dos irmãos Alberto e Cândido de Abreu. Nasceu em Pa
ranaguá, em 1855 , e formou -se em engenharia, no Rio de Janeiro. Tra
halhou nas estradas de ferro de Santo Amaro , Caruaru, Gravatá, Oeste
de Minas, Rio Doce, Leopoldina, Araraquara. Santa Cruz e , finalmente ,
na do Paraná, onde foi diretor.

194
INSTITUTO GENEALÓGICO DO PARANA

Rio de Janeiro 1877 : Da ( squerda para a direita do leitor : Em pé : Prefeito Dr. Cândido
Ferreira de Abreu ( 1855-1919 ) . Comendador João Guilherme Guimarães ( 1857-1927 ).
Sentados : Marechal Alberto Ferreira de Abreu ( 1853-1934 ). Coronel Teodorico Gonsalves
Guimarães ( 1859-1923 ) . Dr. João Carlos Gutierrez ( 1855-1921 ) .

195
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Curitiba, 1915 : Da esquerda para a direita do leitor : Em bé : Prefeito Dr. Când do


Ferreira de Abreu ( 1855-1919 ) . Comendador João Guilherme Guimarães ( 1857-1927 ).
Sentados : Marechal Alberto Ferreira de Abreu ( 1853-1934 ) . Coronel Tudorico Gonsalves
Guimarães ( 1859-1923 ) . Dr. João Carlos Gutierrez ( 1855-1921 ).

196
INSTITUTO GENEALÓGICO DO PARANÁ

Casou - se , no Rio de Janeiro com D. Maria Harthley, cunhada do Ba


rão dos Tres Cerros ( Antunes Maciel ) . Faleceu em 1921 com numerosa
descendencia , no Paraná.

O mais moço do grupo é o Coronel Teodorico Gonsalves Guimarães,


nascido em 1860 , neto, por sua mãe, do Visconde de Nacar e , portanto ,
primo- irmão de Alberto e Cândido de Abreu , sobrinho do Comendador
João Guilherme e primo em segundo gráu do engenheiro Gutierrez.
O Coronel Guimarães foi aluno da Escola Militar da Corte, Cadete
de 1.a classe , sendo promovido a alferes em 1886. Foi da Comissão de
Estradas Estratégicas e da Comissão das Colonias Militares de Foz do
Iguassú, Chopim e Jatai onde muito concorreu para suas instalações
e desenvolvimento. Combateu pela legalidade em 1894-95. Companheiro
e amigo do bravo General Carneiro foi, por ele , escolhido, na Lapa,
para comandar o reforço enviado à Guarnição de Tijucas , por onde a co
luna Gumercindo ameaçara invadir o Paraná. Sua ação nesse posto temi
sido classificada de heróica pelos historiadores (Bormann Dias Frati
cidas . Romário Martins História do Paraná . David Carneiro
( Cerco da Lapa e os seus heróis ). Foi deputado à Assembléia Legisla
tiva do Paraná. Faleceu, em 1923, como coronel reformado.
Casou - se em 1895 com Estela Ficoulat que lhe deu 10 filhos, des
quais , estão vivos 4 homens e 4 moças todos casados . São seus filhos
o jornalista Acir, o tenente coronel Adir, o médico Alô e o comerciante
Dirceu Guimarães.

Pelo exposto se verifica que todos os fotografados descendem la


quela figura singular conhecida como 0 Tenente Coronel Manuel Fran
cisco Corrêa , o Velho, natural da Vila de Feira, Beira, Portugal, e que
assentou praça , em 1798, na Companhia de Granadeiros do Regimento de
Milicias de Paranaguá, chegando ao posto de Sargento Mór, cavaleiro das
ordens de Cristo e Cruzeiro. Foi ele o pai das duas esposas do Visconde
de Vacar e da esposa do Consul Gutierrez. Nos grupos se vêm , pois,
2 netos e 3 bisnetos daquele descendente do célebre mestre de Santiago ,
D. Paio Peres Corrêa que tinha por armas um escudo em campo de
oiro fretado de correias sanguíneas repassadas umas por, outras, de seis
peças , três em banda e outras três em contrabanda.

Todas as notas genealógicas foram tiradas da " Genealogia Para


naense ", de Francisco Negrão ).

REFERÈNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do prof. Jarbas Jaime, de Goias :
" Recebi o n.º 10 da excelente “ Revista Genealógica Brasileira " . Congra
tulo -me com o prezado Mestre por mais essa vitória ” .
197
.
"

REVISTA

GENEALOGICA

BRASILEIRA
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Da Revista do Instituto Argentino de Ciências Genealógicas, n.º 3 ( 1944 )


pág. 191 : “ Seccion Bibliografica. Revista Genealógica Brasileira , año IV , 2.0
semestre y año V, 1.º semestre. Organo semestral del Instituto Genealógico
Brasileiro, cuyo director es el historiador Salvador de Moya, recientemente
ascendido a Coronel del Ejéreito de su país ”.
Anuário Genealógico Brasileiro, tomo V y VI, también por el ilustre
Coronel Salvador de Moya. Dos magníficos tomos de más de cuatrocientas
páginas, donde se estudia las familias reales y de los jefe de Estado ; titulares
ciel imperio y estudios del blasón . Indices Gencalógicos Brasileiros, por Salva
cior de Moya, 1.a Série, N.ºs 1 , 2 , 3 y 4 , que comprendeu : “ Catálogo Genea
logico ”, “ Nobiliarquia Pernambucana ”, “ Nobiliarquia Paulistana ” y “Genea
logia Riograndense ". Cinco l'ultos Meiapontenses, ensayos biográficos, por
! arbas Jayme. Volumen de ciento y quince páginas, de la Biblioteca Genea
lógica Brasileira " .

Do dr. Hugo Fernandes Burzaco , hijo, de La Plata ( Argentina ) :


“ De mi mayor consideración : con fechas 9 y 11 del corriente he recibido
e! n .° 10 de la Revista Genealógica Brasileira y el Diploina, respectivamente.
Con anterioridad, habia recibido el Anuário Genealógico Brasileiro n.º 6. Le
quedo muy agradecido por la amabilidad con que atiende Ud, mis pedidos
El número 10 de la Revista es magnifico y el Diploma es soberbio y ya está
ocupando un lugar preferente en mi escritório y el significado ótro aun más,
en mi corazón . Interessantisimo el Anuário " .
Do Revmo. Frei Vitor 11. Wiltgem , ofm ., Diretor da Academia Antonia
na , do Seminário Seráfico, de Rio Negro :
Apresentando a V. S. meus cordiais cumprimentos, venho nestas linhas
acusar o recebimento das diversas publicações do Instituto Genealógico Bra
sileiro que V. S. tão superiormente dirige. Já expressei o interesse que em
mim despertaram estas publicações. O que tudo V. S. depreenderá da apre
ciação que escrevi para a revista ilustrada do Rio de Janeiro, “ Excelsior ", na
qual colaboro . Fazendo sinceros votos pelo contínuo progresso desse simpa
tico Instituto Genealógico Brasileiro, agradeço mais uma vez a grande gen
ieza de V. S. na remessa das publicações ” .
Do
ро sr. Rui Vieira da Cunha, do Rio :

" Recebi o excelente volume VII do Anuário, correspondente ao corrente


210 .
E ' devéras lamentável que a incompreensão do qe seja dever de amigo
por parte de tantos motive a suspensão de uma publicação de tal- utilidade
para os estudiosos de Genealogia e Heráldica ; confio, entretanto , que antes
da saída do volume X.º já esteja debelada a crise pecuniária que o Instituto
atravessa e não seja necessária esta medida ".

198
CosCtARTA
itui
MAL
n

Publicações do Instituto Genealógico Brasileiro


Frei VITOR M. WILTGEN , ofm.

XISTE , desde 1932 em São Paulo , e nos


restantes Estados do Brasil desde mais
tarde, um Instituto Genealógico Brasi
leiro . E' um instituto de História és
pecializada, de um ramo definido da
História , qual é a Genealogia , a ciência
das gêneses familiares ee tribais. E
representa um grande avanço em nos
sos estudos de História , porque todo
estudo especializado traz mais segu
rança e base mais firme à respectiva
matéria .
A nossa finalidade disse há tempo um dos diretores do ) . G. B.
compreende o estudo da Genealogia e Heráldica e sua difusão. O Ins
tituto Genealógico Brasileiro ( - com o primeiro nome : Instituto de Es
tudos Genealógicos — ) não tem finalidades políticas, nobiliárquicas ou
sequer vaidades aristocráticas. Atualmente não se faz genealogia nem
heráldica,, mas a sua interpretação rigorosa e histórica ".
E' o que também consta dos seus Estatutos, aprovados na assem
bléia geral de 31 de janeiro de 1940. () artigo 1.º reza assim : “ ( . Insti
tuto Genealógico Brasileiro, fundacio la Capital Paulista, onde tem sua
sede, con duração ilimitada e composto de número ilimitado de sócios,
tem por fim estudar e cultivar a Genealogia e a Heráldica, assim como
criar proselitos”.

199
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

E' bem verdade que " os estudos genealógicos não deixam de ser,
em sua generalidade, duma desoladora aridez " . Mas são éles imprescin
diveis. Basta considerar que " a história de uma nação é a história das
famílias que a compõem ".
E está dito tudo. E está comprovada a utilidade palpitante e o pro
gresso imenso que faz a ciência da História num país que possui institutos
que tais .
Dissemos utilidade palpitante, e isto porque “ os poucos livros de
genealogia publicados no Brasil, e vários folhetos, foram feitos a esmo .
SO11
uma orientação segura e definida, uma colheita de dados , quase
sempre interessando ao autor. Nota -se logo à primeira vista a nenhuma
lcitura anterior de obras estrangeiras para servir de guia ”. São palavras
estas do próprio digno Presidente atual do I. G. B. , Coronel Salvador de
Moya, a quem estas linha's escreve .
E dissemos ainda que o Instituto é um progresso in vulgar para 110ss0
pais. Evidencia - o o testemunho mais uma vez do sr . Presidente do I. G.
B .: “ O Instituto Genealógico Brasileiro está colhendo centenas de mi
lhares de dados, sobre todo o Brasil e mesmo do estrangeiro, sem preo
cupações pessoais, pondo em ordem este material, para um futuro Dicio
nário das Famílias Brasileiras" .
De nossa parte, já pudemos constatar a relevante contribuição que
representa para ó sempre maior aclaramento de nossos meandros his
tóricos o trabalho árduo e incessante, altamente patriótico deste pugilo
de beneditinos pesquisadores que são os sócios do I. G.B., à cuja frente
se acha o perito genealogista Coronel Salvador de Moya, secundado .
entre muitos, pelo sr. Comendador Mário Guastini, 1.º ten . Egon Prates
Pinto, dr. Carlos da Silveira , desembargador Afonso José de Carvalho,
dra . Adalzira Bittencourt, fundadora e primeira presidente do Instituto
Genealógico Feminino ( fundado em 1943 ) , dr. Vasco Smith de Vascon
celos, dr. Sebastião Pagano, dr. Mário Cardoso de Miranda, Cônego Rai
miundo Trindade, prof. Walter Spalding e outros mais.
O I. G. B. é , em uma palavra, que se nos perdoe o lugar - comum , uma
lacuna que foi preenchida no Brasil .
Por gentil deferência do sr. Presidente dessa instituição recebemos
as publicações abaixo arroladas, que todas são um atestado vivo do tra
boho silencioso mas atualíssimo destes incansávei homens do I. G. B ..
trabalho que desejáramos conhecido e devidamente reconhecido por
todos os estudiosos de nossa História, ou melhor, por todos os brasileiros.
porque, todos encontrarão ali um jota ao menos dos ancestrais da histó
ria mais intima que pode haver , é por isso igualmente mais agradávei.
a da célula -mãe da sociedade, da família .
As publicações que recebeinos são as seguintes :
ANUÁRIO GENEALÓGICO BRASILEIRO, 6 volumes, 1936 a 1944; a

2) REVISTA DO INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS.


anos I aa III , n.ºs 1 a 6, 1937 e 1939 ;

200
INSTITUTO GENEALOGICO DO PARANÁ

3) REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA , anos IV e V, n.ºs 8 a


10, 1943 e 1944 ;
BIBLIOTECA GENEALÓGICA BRASILEIRA, 6 volumes, 1942 ;
5) INDICES GENEALÓGICOS BRASILEIROS, 1.a série , n.ºs 1 a 4, 3
volumes .
O " Anuário Genealógico Brasileiro " é uma importante publicação que
já se acha no sexto ano, abrangendo de cada vez boas 500 páginas, ilus
tradas con interessantes árvores genealógicas, brasonários, séries de
" ex - libris” e fotos de personalidades estudadas ou de colaboradores.
Releva notar a disposição de cada Anuário, desde o primeiro tomo, em
10 partes : 1.a Famílias Reais e Chefes de Estado, 2.a Clero, 3.a Titulares
do Império , 4.a Titulares estrangeiros no Brasil, 5.a Famílias Brasileiras,
0.a Famílias estrangeiras no Brasil, 7.8 Biografia genealógica de pessoas
contemporâneas, 8.a Genealogia estrangeira , 9.a Colaboração especial ( no
\' I volume o erudito artigo do genealogista mineiro Ari Florenzano:
Descendentes de Amador Bueno , o aclamado “ rei de São Paulo ", em 164
páginas ), 10.8 Documentário : Brasonário , Noticiário e diversos.
Em verdade, uma obra de real estófo , obra que fala da grandeza
deste grande Brasil e de seus grandes filhos !
A “ Revista ”, citada acima sob os números 2 e 3, é uma só e mesma
revista, iniciada com o título enunciado no n.º 2 e continuada com o do
n .° 3. E ' revista semestral, um rico manancial de colaborações de auto
ridades na matéria , que não discriminam apenas nomes e nomes , inas
historiam - nos com interessantes achegas. Contém , outrossim , cada nú
mero , ao menos na nova fase da Revista desde 1943, colaboração especial
ros 20 Institutos nos Estados brasileiros , filiados ao I. G. B. , e às vezes
também do estrangeiro, como da Argentina, México, Portugal e Espanha.
Depreendemos ainda da leitura que o I. G. B. está em intercâmbio e co
Trunicação assidua com Academias, Institutos e Associações Genealógi
cas de 11 paises.
Encontramos nestes números da “ Revista" referências inúmeras.
acerca das atividades e publicações do I. G. B. , provindas de todas as
camadas da intelectualidade e sociedade pátrias, todas concordes en
calçar o valor inapreciável deste trabalho.
Os 3 volumes da " Biblioteca Genealógica Brasileira " e os 3 " Índices
Genealógicos Brasileiros” não desdizem do caráter das demais publica
ções do I. G. B. Estudos pormenorizados, de farta documentação, de
probidade acima de toda e qualquer prova. Os " Indices ", em particular,
merecem ressalva . São resenhas de todos os nomes , apenas dos nomes ,
em ordem alfabética , que ocorrem em genealogias antigas ou modernas,
remetendo para elas o estudioso , com a indicação minuciosa de tomo,
página, capitulo ou parágrafo .
Neste teor são examinadas as obras de Frei Antônio de Santa Maria
Jabatão ( † 1768) : " Catálogo Genealógico " ; de Antônio J. V. Borges da
Fonseca ( † 1748 ) : Nobiliarquia Pernambucana " ; de Pedro Taques de
201
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

A. Pais Leme ( + 1777 ) : “ Nobiliarquia Paulistana ", e do coetáneo Jorge


G. Felizardo : “ Genealogia Riograndense".
Estas ligeiras nossas observações e palavras falam do alto conceito
que urge formar -mos do trabalho que é desenvolvido pelo Instituto Ge
nealógico Brasileiro . E agora não podemos endossar de todo a afirma
ção de que anda nisso tudo “ uma grande aridez ”.
O estudo da Genealogia e da Heráldica é interessante, açora até a
curiosidade, e é um enxame de dados científicos , de pequenos nadas que
pontilham um imponente mosaico, a história de cada um de nós na grande
familia da Humanidade e da Pátria. Mesmo porque " a heráldica tem
um papel de múltiplas funções , pois o seu campo de ação vai desde a
cronologia à ciência histórica, da sociologia à moral, da arte à religião,
à bibliografia e à filologia ". ( vd. Revista do I. G. B. , núm . 2, pág. 408 ).
O Instituto Genealógico Brasileiro, que adota o seguinte emblema:
uma árvore, significando a Genealogia ; e o Cruzeiro do Sul, representando
o Brasil, é uma parcela viva da Pátria e com isso merecedor de nossa
simpatia e estima e , muito mais, de nossa eficiente adesão . ( * )
( * ) Artigo publicado na Revista Excelsior, n ° 204, 15 de dezembro de 1944, pàg. 759

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


no coronel Severino de Freitas Prestes Filho, de Niterói :

“ Ciente de haver sido incluido por unanimidade de votos no Quadro


Social desse nobre Instituto , venho agradecer essa alta distinção e declarar
que muito me honra tão distinta companhia. Recebi o Anuário relativo 20
ano - 1943 , bem assim os Indices Genealógicos. O Anuário é ótimo e os
Indices são também muito bons. Muito lhe agradeço as cópias das certi
dões, de batismo de meu Pai e meus Avós, que conseguiu na velha Faculdade,
as quais me causaram imensa satisfação. Como vê, elas dão grande avanço
1 :a minha árvore de costado, lado paterno. Quanto ao outro pretendo fazer
pesquisas, correspondência e o mais. Quando tiver dúvidas e precisar escla
recer alguns pontos, recorrerei ao sr . que, entrementes, me irá auxiliando com
a sua grande experiência e o seu alto tirocinio especializado, tenho disso a
certeza . Embora facultativo , como diz em sua apreciada missiva , desejo 0
ciiploma, não só como u'a homenagem ao Instituto , se não também como um
meio regular de poder, agora ou mais tarde, fazer estudos nos arquivos, pois
éle não deixa de ser uma presunção de saber ou de interesse genealógico, histó
rico, heráldico, etc. Aproveitando o ensejo, pergunto : não seria prático ou
viável a expedição de uma espécie de carteira profissional, de identidade ou
semelhante, baseada no diploma, por parte do Instituto, aos sócios quites ?
Além de comodo de usar , a sua apresentação poderia facilitar a entrada en
arquivos, cartórios, repartições, etc., mediante entendimentos prévios ou tima
legislação apropriada ".
202
INSTITUTO GENEALÓGICO DO PARANA
FILIADO AO

INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Recenseamento de Lages, em 1777


COPIADO DOS DOCUMENTOS EXISTENTES NO DEPARTA
MENTO DO ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO
BENEDITO MARCONDES
IL M.da ( 1 ), Caterina de Sene de, n . 1701 .
ALM.da, João Antunes de, n. 1732, solteiro.
ALZ. ( 2 ) , Ana, viuva, māi de : F1 ) Joaquim ,
n . 1771 ; F2 ) Josefa , n . 1772 ; F3 ) José,
n . 1774. Sobrinha : Antônia Alz, n . 1759.
ALZ, Severino, n . 1738 , casado . Pais de : F1 )
Inácio, n . 1770 ; F2 ) Ana, n . 1772 ; e F3)
Escolástica, n . 1777.
BARBOSA , Joaquim , n . 1746 , c. c . Maria
Alz . Cordeira, n . 1737. Pais de : F1) Ina
cio, n . 1773 ; F2 ) Cândido, n . 1777 .
BARBOSA , Manuel, n . 1727. c . c. Antonia
das Neves , n. 1730. Pais de : F1 ) Desi
derio Barbosa, n . 1754 ; F2 ) Escolástica ,
n . 1760 ; F3 ) Maria, n . 1763 ; F4 ) Rita ,
n . 1764 ; e F5 ) Gertrudes, n . 1772.
BONIFACIO , Antônio, c . c . Joana Maria , n .
1757
Benedito Marcondes
CARDOSO , Inácio , n . 1728, Ç . c . Maria de
Sousa, n . 1740. Pais de : F1 Francisca ,
11. 1756 ; F2 ) Escolástica, n . 1760 ; F3 ) Bento , n . 1766 ; F4 ) Maria , n .
1770 ; F5 ) Ana, 11. 1770 ; F6 ) Francisco, n . 1776 e F7 ) Francisco , n . 1777.
CARNEIRO , Ana Alz , n . 1743, viuva .
COSTA , Agostinho da, 11. 1744, c . c . Caetana de Oliveira, n . 1748. Pais de :
F1 ) Isabel, 11. 1775 .
COSTA. Francisco da , n . 1706, C. c. Maria Franca de Oliveira, n . 1710. Pais
de : F1) Antônia , n . 1751 ; F2 ) Maria , n . 1754 ; F3 ) Maria, n . 1756 ;
e F4 ) Antônio, n . 1766 .
Almeida ( 2 ) Alvares . ( 3 ) Guimarães,

-
203
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

COSTA , Isabel da, n . 1706, viuva .


DIAS, Ana , n . 1716, viuva, mãe de : F1 ) Maria Pereira, n. 1731 ; F2 ) Clara
Pereira, n . 1740 ; F3 ) Rosa Pereira, n . 1742. N1 ) Maria, n . 1756 ; 12 )
Luiz, n . 1771 ; e N3 ) Josefa, n . 1772 .
FRANCO , José, c . c. Maria Pereira Maciel, n . 1701. Agregadas: Ana, n.
1758 ; e Domingos, n . 1772.
FRANCO , Salvador, 1. 1746 , C.C. Ana Maria , n . 1745. Pais de : F1) Ana .
n . 1766 ; F2 ) Joana, n . 1770 ; F3 ) Inácia, n . 1771 ; João, n. 1777, + 1777.
GOMES, José Pereira, n . 1715 , viuvo. Pai de : F1 ) Antônio Goines, 11. 1738;
e F2 ) João Pereira Gomes, n . 1746 .
GOMES , Sebastiana Pereira , n . 1743 , viuva .
GUIMES, ( 3 ) , Manuel José, c . c . Josefa Pereira, n . 1749. Pais de : F1 )
Inácia, n . 1774.
LOPES , Antônio, n . 1748, c . c : Ana de Oliveira, 11. 1758. Pais de: André:
n . 1776 .
LOPES ,, Antonio Pereira , 11. 1731.. Pais de: F1 ) Francisco de Assis , n . 1761;
F2 ) Bento, n . 1769 ; e F3 ) Inácia , 1. 1771 .
L.OPES , Felix , c . c. Das de Aseda, n . 1726. Pais de : F1 ) Inácia, n . 1772
LOPES, Inácio , n . 1706 , viuvo. Pai de : F1 ) Gonçalo Lopes, n. 1746.
LOPES, José, n . 1750, c . c . Maria de Oliveira, n . 1750. Pais de: F1 ) Ma
nuel, n . 1777, + 1777 .
LOPES , Salvador, c. c. Ursula das Virgens, 11. 1736. Pais de : F1 ) Caterina.
n . 1766 .
LOPES, Salvador Pereira , n . 1743 , casado.
MACIEL , Francisco Pereira , n . 1738 , c . c . Maria Pereira , 11. 1746. Pais de
F1) Sebastião, n . 1766 ; F2 ) João, n . 1768 : F3 ) Bento, n. 1770 ; F4 ) José.
11. 1773 ; e F5 ) Maria, n . 1774 .
MADALENA, Maria , 1. 1716, viyva. Jgreyados : Vidalina, n . 1756 ; Isidoru .
n . 1772 ; e Manuel, 11. 1774 .
MIZ ( 4 ) , Antônio Pereira, 11. 1704, c . c . Isabel Dias, 11. 1709. Pais de : Fl )
Cecilia Pereira , n . 1736 ; F2 ) Maria Pereira , 11. 1746 ; F3 ) Ana, n . 1751 :
F4 ) Antônia, n . 1758. 11 ) José, 1. 1775 : N2 ) João, n . 1776 .
Exposto : Antônio, 11. 1771 .
MIZ, Domingos, n . 1738, c. c. Maria Barbosa, 11. 1746 . Pais de : F1 ) Ma
nuel, 11. 1769 ; F2 ) Gregorio, 11. 1770 ; F3 ) Bento, n . 1771 ; F4 ) Francisco.
n . 1775 ; e F5 ) Daniel, 11. 1777 .
MIZ , Henrique, 11. 1716, C. c . Ana Correa , 11. 1734. Pais de : F1 ) Joana, 1.
1758 ; F2 ) Bibiana, 11. 1770 ; e F3 ) Clara Maria, n . 1770 .
M12 , Inácio , n . 1709, C. c . Inácia de Sousa , n . 1716. Pais de : F1 ) Joana, 11.
9

1748 : F2 ) Maria Lourença. 11. 1751 ; e F3 ) Domingos, n . 1756 .


MIZ . João, n . 1734, c. c. Teodora Mendes, n . 1726. Pais de : F1 ) Antonio .
n . 1767 ; F2 ) André, 11. 1769 ; F3 ) Jiaquim , 11. 1772 ; e F4 ) Januel, 11
1777 , + 1777 .

(4) Moniz ou Martins

204
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SANTA CATARINA

MIZ , João de Oliveira , n. 1729. Pais de : F1) Escolástica , n . 1764 ; F2 )


Joana, n . 1770.
MIZ, Josefa, n. 1730, viuva. Mãe de : F1 ) Antônio, n . 1764 ; F2 ) Ana, n .
1766 ; F3 ) Inácia , n . 1768 ; F4 ) Maria , n . 1770 ; F5 ) Maria , n . 1772 ; e
F6 ) Francisca, n. 1775 .
MIZ , Manuel, n . 1731 , casado .
MIZ, Pedro, c . c . Escolástica Guedes, n . 1716. Pais de : F1 ) Teresa, n . 1746 ;
F2 ) Margarida, n. 1748 : F3 ) Josefa, n . 1756 ; e F4 ) Quiteria, n . 1763 .
MIZ, Valerio, n . 1752, c. c. Francisca da Silva, 11. 1758. Pais de: F1 ) Maria ,
n . 1777 .
NEVES , Pedro das , n . 1728, casado . Pais de : F1 ) Pedro , 11. 1762 ; F2 )
Maria , n . 1763; e F3 ) José, n . 1772 .
NOVAIS , Manuel Miz . Pais de : F1 ) Ana, n . 1777 .
NUNES. Ana. Mãe de : F1 ) Manuel, n. 1775 ; e F2 ) Manuel, n . 1776.
NUNES , Ananias. Mãe de : F1 ) Joaquim , n . 1770 ; e F2) Vicente, n. 1773 .
NUNES, Benedita . Mãe de : F1 ) Caterina, n . 1772 ; e F2 ) Francisca, n .
1775 .
NUNES, Constantino , n . 1746 , c . c . Maria Rabela , n . 1744. Pais de : F1 )
Antonia, n. 1774 ; e F2 ) Manuel, n . 1777, † 1777. Cunhada : Maria Ra
bela, n . 1738. Agregada : Agostinha, n . 1758.
NUNES , Eugênia. Mãe de : F1 ) Joaquim , n . 1777 .
NUNES, Inácia , n . 1732, viuva . Mãe de : F1 ) Eugénia, n . 1748 ; F2 ) Se
bastiana , n . 1770 ; e F3 ) Josefa , n . 1776 .
NUNES , Nicacia, n . 1734. Mãe de : F1 ) Geraldo, n . 1766 ; F2 ) Antônio,
n . 1771 ; e F3 ) Inácio, n . 1774 .
NUNES , Salvador, n. 1732, casado .
OLIVEIRA, João de, c . c . Ana da Assunção, n .. 1724. Pais de : F1 ) Joana.
n . 1771 .
OLIVEIRA , José Franco de, n . 1706, casado .
OLIVEIRA , Manuel Francisco de, n . 1738, c . c . Inácia de Oliveira , 11. 1751
OLIVEIRA , Valerio de, n . 1746 , c . c . Romana de Sousa , n . 1742 .
PAES , Diogo Pereira , n . 1721 , c . c . Vitória de Almd.a, 11. 1723. Pais de :
F1 ) Joaquim Pereira , n . 1760 ; e F2 ) Gregório Teles , n . 1766 .
PEREIRA, Antônio. Pai de: F1 ) Furtuosa, n . 1756 .
PEREIRA , Bernarda. Agregados: Maria , n . 1751 ; e Inácio , 11. 1773 .
PEREIRA, Felix Lopes, n . 1739, casado .
PEREIRA , Furtuoso , n . 1716, viuvo .
I'EREIRA , João da Silva, c . c . Joana das Neves, n . 1740 .
PEREIRA, Rosa . Mãe de: F1 ) Inácio Cardoso, n . 1758 ; e F2 ) Francisca,
n . 1761.
PEREIRA, Salvador , n . 1748, c . c . Maria de Sousa , n . 1744. Pais de : F1 )
Inácio, n . 1770 ; F2 ) Joana, n . 1772 ; F3 ) Lourenço, n . 1774 ; e F4 ) Fran
cisca, n . 1777 .
PEREIRA , Sebastiana, viuva. Mãe de : F1 ) Manuel, n . 1767 .
PINTO , Agostinha. Mãe de : F1 ) Braz , n . 1773 ; F2 ) João, n . 1775 ; e F3 )
Maria, n . 1777 .

205
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

PINTO , D.as ( 5 ) . Mãe de : F1 ) Pedro, n . 1763 : F2 ) Margarida, nn .. 1767;


F3) Anacleto, 11. 1768 ; F4 ) José, n . 1770 ; e F5 ) Ana, 11. 1772 .
PINTO , Micaela , n . 1729.. Mãe de : F1 ) Agostinha, 11. 1752 .
PIRES , João , n . 1740. Viuvo . Pai de : F1) Inácia, n . 1764.
RABELO , Manuel, 11. 1745 , solteiro .
REGO , Manuel Franco do, 11. 1729, c . c . Joana Gomes , n. 1724. Pais de :
FI ) Escolástica, n . 1760 ; F2 ) Inácio , n . 1769 : F3 ) Bento, n . 1771 ; e
F4 ) Isabel, n . 1772. Agregados : João da Silva , n . 1736, casado ; Benta
Franca, n . 1746 ; Leonarda. 11. 1770 ; Inácia, n . 1772 ; João , n . 1775 ; e
Margarida, n . 1777 .
RIBEIRA , Ana, 11. 1744 , viuva .
RIBEIRO , Inácio Alz ., n . 1754 .
KOCHA , Ana da Silva, 11. 1741 , viuva. Mãe de : F1 ) Maria,, n . 1763. 1

ROIZ ( 6 ), Timoteo, n . 1728, c. c. Isabel Teixeira, n . 1736. Pais de : Fl


F1 )
Agostinho, n . 1756 : F2 ) Salvador, 11. 1768 ; F3 ) Gregório, n . 1769; e
F4 ) Antonio , n . 1770 .
KOSÁRIO , José do, c . c. Mariana da Rocha, n . 1724. Pais de : F1 ) Fran
cisco das Chagas, 11. 1751 .
S.« ( 7 ) , João da , 1738, c . c. Jerónima do Espirito Santo, 11. 1746. Pais de:
F1) Francisco, 11. 1762 ; F2 ) Inácio, n . 1763 ; F3) André, n . 1766.
Agregado: Joaquim , 11. 1771 .
S.a, José da , 1. 1738, c . c . Juliana Pereira , 11. 1736 . Pais de : F1 ) Maria,
11. 1760 ; F2 ) Manuel, n . 1762 ; F3 ) Bento , n . 1766 ; F4 ) Salvador, n.
1771 ; e F5 ) Maria, 11. 1772 .
S . ? . Miguel da, n . 1732, solteiro ).
SANTOS, José dos, 11. 1740, solteiro .
SANTOS, Vitorina dos,. Mãe de : F1) Bento , n . 1764 .
SIQUEIRA, Mamuel l'az, 11. 1722, viuvo. Pai de: F1 ) Josefa, n . 1751 ; F2 )
Joana, 11. 1753 ; F3 ) Maria, 11. 1756. 11 ) Inácio, n . 1768. Exposto :
Bento , n . 1766 .
TEIXEIRA, Antonio , n . 1750, C. c . Engenia da Costa, n11.. 1748.. Pais de:
F1 ) Inácia, 11. 1772 ; e F2 ) Maria, 1. 1774 .
VERAS, João de.. Pai de : F1 ) Intónio, n . 1762 ; Francisco, 1. . 1764 ; e
F3 ) Inácia, 1 ) . 1767 .
\ ERAS , João Pereira, c . C. Antonia Ferreira , 11. 1726.
VIANA , António da Silva, 11. 1733, capitão, c. c. Sebastiana Glz . de Alm.de,
n . 1735. Pais de : F1 ) Maria , n . 1758 ; F2 ) Escolástica Maria, n . 1760;
F3 ) Bento João, 11. 1764 : F4 ) Joaquim , n . 1771 ; e F5 ) Ana Joana, 11.
1775 .
VIANA, Maria da Silva, 11. 1706 , viuva .

(5) Domingas ? ( 6 ) Rodrigues, (7) Silva ?

206
Jestein

Recenseamento de LAGES - 1803


BENEDITO MARCONDES

ALVES. Severino, 11. 1760 em Curitiba, pardo, condutor de tropa para a


mesma cidade, c . c . Maria Pedroza, n . 1779, parda . Pais de :
F1 ) Salvador, 11. 1800 , pardo, solteiro .
AMARAL . João do, n . 1727. fôrro cabunda, negro , agricultor, c. c. Fran
cisca Maria, n . 1739, preta. Pais de :
F1 ) Miguel. n . 1790 , negro , solteiro ,
Agregada :
Maria , 11. 1802, india, solteira .
a )

João Anes do, 11. 1776. branco, fazendeiro , natural de Lages, capitão
das Ordenanças com baixa do serviço , casado.
Agregados :
a ) Francisco da Costa ; n . 1774 em Laguna, branco, solteiro .
Francisco Macimo, n . 1768 em Paranaguá, preto, solteiro.
Escravo :
a ) Felizarda, 11. 1785 , crioula , casada .
José do, n . 1750 em S. Paulo, branco , agricultor, c . c . Maria do Nasci
mento , 11. 1760 em Taubaté. Pais de :
F1 ) Intónio , n . 1775 , branco , silteiro.
F2 Joaquim , n . 1777, branco, silteiro .
F3 ) Ina, n . 1782 , branca , solteira .
F4 ) Gertrudes, 11. 1786 , branca, solteira .
F5 ) Manoel, n . 1788 , branco, solteiro.
F6 ) João, n . 1794 , branco , solteiro.
1
F7 ) Maria, n . 1795 , branca, solteira.
F8 ) Manoel. n . 1797., branco, solteiro .
Agregado :
207
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

a) João Antonio , 11. 1780 em Curitiba, pardo, solteiro .


Escravos :
a ) Joana, n . 1780, negra , solteira.
b ) Joaquina, n. 1802, negra , solteira..
AMARANTE , Miguel Bicudo de, n . 1757 em Parnaíba , branco , agricultor,
c . c . Ana Joaquina, n . 1775 , em Lages, branca . Pais de :
Fl) Mancel, n . 1787, branco, solteiro.
F2 ) Maria , n . 1789, branca, solteira .
F3 ) Vasco, 1. 1791 , branco, solteiro.
F4 ) Diogo, n . 1795, branco, solteiro.
F5 ) Felisberto, 11. 1797, branco, solteiro.
FO ) Francisco, n . 1799, branco , solteiro .
F7 ) Pedro, n . 1801, branco , solteiro .
F8 ) Ana, 11. 1802 + 1803 , branca.
Agregados :
a) Domingos Leite, n . 1712, branco, viuvo .
b) Gertrudes, n . 1784 , india, solteira .
Escravos :
a) Teresa, 11. 1731 , negra banguela, solteira.
b) João, n . 1740, negro cungo, solteiro .
Romana , n . 1781 , crioulo , solteiro.
ANES , Bento da Amaral Gel, 11. 1729 em S. Paulo, capitão -inór regente da
Vila de Lages, branco , fazendeiro, c . c. Genoveva Raquel da Fontoura,
n . 1780 na Freguesia da Vacaria, branca . Pais de :
F1 ) Bento, n . 1797 em Lages, branco, solteiro.
F2 ) José, 11. 1798 em Lages, branco , solteiro.
F3 ) Emilia, n . 1800 em Lages, branca , solteira.
F4 ) Maria, 11. 1802 em Lages, branca, solteira .
Agregados :
a) Francisco dos Santos, 11. 1761 em Curitiba, pardo, c . c. Ma
ria , escrava abaixo mencionada.
b ) Maria, n . 1788, india, solteira .
c) Joaquim , n . 1791, indio apreendido nas invasões de sua tribu,
solteiro .
d ) Clotilde, n . 1795, india, solteira .
Escravos :
a) Maria, 1. 1756 , negra banguela, c . c . Francisco dos Santos,
agregado acima referido.
b) Francisco, n. 1763 , negro banguela, c. c. Ingracia, n . 1757,
negra conga.
c) Angelo, n . 1777, filho de Maria , pardo, solteiro,
d ) João, n . 1791, filho de Maria, negro, solteiro.
Joaquim de 01.a, n . 1748 em S. Paulo, capitão de Auxiliares de Lages,
branco, fazendeiro, solteiro .
Agregados :

- 208
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SANTA CATARINA

a) Maria Rufina, 11. 1775 , parda, c . c . Manoel, escravo abaixo


mencionado.
b) Brigida, n . 1787 , india, solteira.
c) Bento, n . 1791, pardo, solteiro ,
d ) Ana, n . 1794, parda, solteira .
e ) Manoel , 1. 1800, pardo, solteiro .
f ) Maria, n . 1800 , india , filha de Brigida, acima referida.
Escravos :
a) Manoel , n . 1770 , pardo, c. c . Maria Rufina, agregada acima
referida .
b) João, n . 1761 , pardo, solteiro.
Domingos, n . 1760, negro de nação, c . c. Francisca, n . 1756 ,
negra .
ANTÔNIO , Francisco, n . 1767 em S. Paulo, branco, agricultor, solteiro.
Agregados:
a ) Ignacio. n . 1773, branco , solteiro.
b ) Maria, n . 1790 , filha deste , branca, solteira .
Joaquim , n . 1770 em Sorocaba, branco, agricultor, c. c. Bernardina da
Camara, n . 1781 , ' branca.
José, n . 1783 no Rio de Janeiro, pardo, agricultor, c. c. Maria Rangel,
n . 1730, negra mina .
Agregado :
a ) Antônio, n . 1750, negro fôrro, cégo.
Manuel, n . 1777 em S. Catarina, branco , agricultor, solteiro .
Agregado :
a ) Mateus do Rosario, n . 1772 em Laguna, branco, solteiro .
Vitorino, n. 1753 em Curitiba , pardo, ferreiro, c . c . Joana, n . 1765 em
Laguna, parda. Pais de :
F1 ) Cecilia, c . c. Joaquim José.
F2 ) Manuel, n . 1790 , pardo.
F3 ) Joaquim , n . 1791 , pardo.
F4 ) Maria, n . 1799, parda.
F5 ) Vitoriana, n . 1801 , parda .
Agregados :
a ) João, n . 1793, pardo, sobrinho.
b ) Joaquina, † afogada antes de 1803 .
ARANTES , Merchiol de, n . 1705 em Braga ( Portugal) † 1803 , branco, solteiro.
Escravos :
a) Francisco, n . 1704, negro mina, solteiro.
h) Maria, n . 1760, negra banguela , c. c. Roque , escravo do ten .
Baltazar Joaquim
c ) José, n . 1798, negro, filho de Maria, acima referida .
d ) Inácia, n. 1784 , negra, solteira.
ARAUJO, Antonio de, n. em 1803 nas terras do Viamão, R. Gr. Sul, c. c.
Isabel Roiz, n . 1753 em Sto. Antônio da Lapa, branca, agricultores.
Pais de :

209
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

F1 ) Mariano, com o pai no Su .


F2 ) Joaquim Roiz , casado .
Agregados :
a) Domingos Corrêa. 11. 1761 em Minas Gerais, preto forro,
C. C. Ana n . 1760, escrava crioula .
b) Maria, n . 1798, india, solteira .
c) Marta, n . 1800, branca, solteira, de pais incognitos.
Escravos :
a) Ana, n . 1760 , crioula , c . c . Domingos Correa, acima referido.
b) Pedro, 11. 1747 , criole, solteiro .
ASSUNÇÃO, Antonio d ', n . 1775 em Laguna, pardo, agricultor, c. c. Eme
rência Maria , n . 1787 , branca .
ATAIDES, Vicente Roiz de, 11. 1759 em Parnaiba, pardo, negociante, C. C.
Maria da Conceição, 11. 1779 em Lages, parda. Pais de:
F1 ) Feliciano , 11. 1789, pardo, mudo, solteiro .
F2 Florinda, 11. 1790 , parda, solteira.
F3 ) Maria , 11. 1793, parda, solteira .
F4 ) Clara, 11. 1795. parda, suteira.
F5 ) Vicente, 17. 1796. pardo, solteiro.
F6 ) Ana, 11. 1797. parda, solteira .
F7 ) Senhorinha , 11. 1800 , parda, solteira.
F8 ) Felicidade, 11. 1803. † 5 meses, parda.
Agregado :
a) Nicolau , n . 1750 em São Paulo, pardo, solteiro).
Escravo :
a) Vitória, 11. 1780 , parda, solteira.
AZEVEDO , Padre Bartolomeu Lopes de, em 1803 ausente para o Sul com
seus famulos.
BAIRROS , Ana Francisca de, 11. 1770 em Lages, parda, esmoler, C. c. José
António que se ausentou para Viamão , R. Gr. Sul. Pais de :
FI ) Maria . 11. 1788, parda. solteira,
Agregado :
a) Ricardo 11. 1801, branco. solteiro , de pais incognitos.
José de, n . 1772 em Lages, pardi, agricultor, c.. c . Euzebia Maria , 11 .
1787 , parda. Pais de :
F1 ) Joaquim . 11. 1800. pardo, solteiro.
F2 ) Manuel. 11. 1801, pardo, solteiro).
Agregada :
a) Apolonia Maria, 11. 1770, parda, china, solteira .
Manuel de, n . 1730 em S. Paulo , pardo, fazendeiro e agricultor, c.c.
Inácia Maria, 11. 1740 , parda. Pais de :
F1 ) Jeronimo, 11. 1780. pardo , solteiro .
Agregados :
a) Ana Roiz, 11. 1787, parda, neta de Manuel de Bairros, c. C.
Domingos Soares, 11. 1782, pardo.

210
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SANTA CATARINA

b ) Joana, 1. 1794 , parda irmã da anterior.


c) Miguel Pinto , 11. 1742 em Minas Gerais, negro fôrro, sapa
teiro, solteiro .
BAPTISTA , João, n . 1750 em Santa Catarina, pardo, carpinteiro, c . c. Li
berata Maria , n . 1777 , parda. Pais de :
FI ) José, n . 1787, pardo, solteiro.
BERNARDES, Maria , n . 1739, branca , viuva , esmoler.
Escravo :
a ) José, 11. 1785 , negro angola , solteiro .
BORGES, João Antonio, n . 1759 em Angra, Ilha Terceira, branco , fazendeiro,
C. c . Maria Custódia, 11. 1770 em Lages, branca. Pais de :
F1 ) Francisco, p . 1786 , branco , solteiro .
F2 ) Manuel, n . 1789, branco, solteiro.
F3 ) José, n . 1796 , branco, solteiro .
F4 ) João, n . 1798, branco, solteiro.
F5 ) Ana, n . 1795 .
F6 ) Maria, n . 1794 .
F7 ) Antônio, n . 1802.
F8 ) e F9 ), gêmeos n . 1803, + seguir.
Escravos :
a ) Paulo, 11. 1779, negro banguela , solteiro .
b ) Joaquim , n . 1796, crioulo, solteiro .
BRITO, Manuel Teixeira de, 11. 1759 em Rio Grande, branco, agricultor, c . c.
Eufrazia Maria, n . 1777 em Lages, branca. Pais de :
F1) Manuel , n . 1789, branco, solteiro.
F2 ) Silverio, n . 1792, branco, solteiro.
F3 ) Luiz, n . 1798, branco, Solteiro.
F4 ) Joaquim , 11. 1799, branco, solteiro.
F5 ) José, n . 1800 , branco, solteiro.
Escrava :
a) Madalena, n .: 1784 , crioula, solteira .
Domingos José de, n . 1758 em Viamão, R. Gr. Sul, branco , porta -ban
deira da Companhia de Milicianos de Lages, fazendeiro, solteiro .
Agregado :
a) David , n . 1793, pardo, solteiro .
Escravo :
a) Vitorino, 11. 1782 , crioulo , solteiro.
CAMERA , ( 1 ) Manuel José da, n . 1753 na Ilha de Sta . Catarina, branco ,
agricultor, c . c . Catarina da S.a , 11. 1763 , branca. Pais de :
F1 ) Manuel, 1. 1781 , branco , solteiro.
F2 ) Floriano, n . 1785 , branco), solteiro.
F3 ) José, n . 1795 , branco , solteiro.
F4 ) Luiz, n . 1796, branco , solteiro.
F5 ) Serafim , n . 1800 , branco, solteiro .

(1) Cámara

211
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

F6 ) Ana, n . 1787, branca , solteira.


F7 ) Maria, n . 1791 , branca, solteira.
F8 ) Eufrazia, n . 1794, branca, solteira.
F9 ) Clara, n . 1801, branca, solteira .
CAMARGO, Bento Antônio de, 11. 1718 ein Minas Gerais, sargento das Or
denanças de Lages, branco , C. c. Josefa Maria, n . 1756 em Laguna,
branca . Pais de :
F1 ) Antonio , n . 1777 , branco, solteiro .
F2 )) Joaquim , n . 1778, branco, solteiro .
F3 ) José , n . 1782 , banco , solteiro .
F4 ) Manuel , n. 1792 , branco, solteiro .
F5 ) Bibiana, n . 1794 , branca , solteira .
F6 ) Miguel, n . 1796 , banco, solteiro .
F7 ) Miguel , n . 1800 , branco, solteiro.
F8) Maria, n . 1802, branca, solteira.
CONCEIÇÃO , Maria da , n . 1776 em Curitiba, parda, viuva pobre. Mãe de :
F1 ) Antônio, n . 1793, pardo, solteiro.
F2 ) Ana, n . 1794, parda, solteira.
Agregados :
Marcelo Alves, n . 1724, pardo, alcaide e porteiro do juizo
ordinário , viuvo .
b) Ana das Neves, 11 . 1760, em Curitiba, negra , solteira
Mãe de :
Fl ) Lucidoro , n . 1787 , negro , solteiro .
F2 ) ' Bento, n . 1795, negro, solteiro .
CHAVES , Padre Ant .° Roiz , n . 1744 em Mogi Guaçú , branco, solteiro.
Escravo :
a) Joaquim , n . 1742, crioulo , solteiro.
CORDUVA, João Damaceno de, n . 1745 em Santos, fazendeiro em Lages
Vacaria, sargento -mór das Ordenanças de Lages, branco, C. c. Maria
de S. Boaventura do Amaral, 11. 1755 em S. Paulo, branca . Pais de:
F1 ) Maria Jacinta, n . 1783 , branca, c . c. Bento Rib.º Corduva,
n . 1762 em Santos, branco. Pais de :
N1 ) Manuel, n . 1801, gêmeo do que segue, branco, solteiro.
N2 ) João, n . 1801 , gêmeo do anterior, branco, solteiro.
N3 ) Bento , n . 1803 , branco, solteiro.
F2 ) Antônio, n . 1786, em Lages, branco , solteiro.
F3 ) João, n . 1788, branco, solteiro.
F4 ) Maria , n . 1790, branca , solteira .
F5 ) José, 11. 1792. branco, solteiro .
F6 ) Ana, 11. 1795. branca, solteira .
Agregados :
a) Manuel José, n . 1779 na Capela de Viamão, R. Gr. Sul,
branco, solteiro .
b) João, n . 1787 em Curitiba, branco, solteiro.
212
INSTITUTO GENEALOGICO DE SANTA CATARINA

Ana, n . 1794, india , solteira .


Escravos :
a ) Floriana, n . 1765 , crioula, c . c . João Preto, fôrro que foi
para Viamão .
b) Antônia , n . 1782 , negra banguela , solteira .
c) Maria , n. 1783, negra banguela , solteira .
d) Gertrudes , n . 1783 , crioula , solteira .
e ) Felizarda , n. 1786 , crioula , solteira , mãe do seguinte :
f ) Inácia , n. 1800 , parda , solteira .
g ) Vito, n . 1787, pardo, solteiro.
CORREA , Antônio da Ponte, n . 1754 na Ilha de S. Miguel, branco, agricultor,
c. c. Brigida Maria de quem estava divorciado em 1803. Pais de :
F1 ) Madalena, n . 1787, parda, solteira.
F2 ) Joaquim
F3 ) Ana .
Escravos :
a) Francisco, n . 1765, crioulo, solteiro.
b) Marcelino, n. 1770, crioulo, solteiro.
c) Domingas, n . 1795, crioulo, solteira.
d ) Manuel
e ) Joana.
Salvador, n . 1782, em Curitiba, agricultor, pardo, c. c . Mariana de Sousa ,
11. 1784, parda. Pais de :
F1 ) Florentina, n . 1802, parda, solteira.
Agregada :
a ) Maria, n. 1797, parda, solteira.
COSTA , Ten. João Batista da S.a, n . 1769 em Santos, oficial reformado da
tropa paga da Capitania, inspetor de registro de canoas, fazendeiro .
branco , casado .
Agregados:
a) Antônio, n . 1787, pardo, solteiro.
b) João, n . 1789, pardo, solteiro.
Manuel da, n . 1769 em Curitiba, pardo, agricultor, c. c. Izabel Maria
de Jesús , n . 1771 , parda. Pais de :
F1 ) Gertrudes, n . 1793, parda, solteira .
F2 ) Policarpio, n . 1769, pardo, solteiro.
FRANC . ( 1 ), Joaquim, que se ausentou para Curitiba, c. c. Rufina Maria,
n . 1780 em Lages, branca , esmoler. Pais de :
F1 ) Maria , n . 1798 , branca , solteira .
F2 ) Ana , n. 1800, branca , solteira .
GOIS , Inácia de, n. 1769 na Freguezia de Sto. Antônio da Lapa, parda, sol
teira . Mãe de :
.
F1 ) Onorio, n . 1792, pardo, solteiro .
!

(1 ) Francisco .

213
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Agregada :
a) Joana, Frz. , 11. 1778, branca, ' solteira .
GOIS, Jerônimo de, 11, 1741 em Curitiba, agricultor e tropeiro, pardo, c. c. Vi IT
toria Nunes, n . 1753 , parda. Pais de :
F1) . Manuel, n . 1780. pardo, solteiro.
F2 ) Ana, n . 1782, parda, solteira .
F3 ) Inácia, n . 1786. parda, solteira .
F4 ) . Maria, n . 1788, parda, solteira.
F5 ) Escolástica, 11. 1789, parda, solteira.
F6 ) Brigida, n . 1793 , parda, solteira.
F7 ) Esméria, n . 1798. parda, solteira.
F8 ) Angélica, n . 1801 , parda, solteira.
Agregados :
a ) Manuel Domingues, 11. 1772 em Curitiba, pardo, solteiro.
b) Quitéria Glz. , 11. 1782, parda, solteira.
Pedro de, agricultor, que se ausentou para o Sul, c. c . Inácia, n . 1772,
crioula .
GOMES , Francisco , n . 1775 em Laguna, sapateiro, branco , sclteiro .
Manuel, n. 1774 no Rio de Janeiro, agricultor, pardo, solteiro .
Agregado :
Pedro José da Arruda, que se ausentou para o Sul .
a )
GLZ, ( 1 ) Agostinho, n . 1756 no Rio S. Francisco, agricultor, pardo, c. c.
Ana Joaquina, 11. 1788 em Laguna. Parda.
GUEDES, Marciano José,, n. 1767 em S. Paulo,, agricultor, pardo, c. c. Te
reza Maria, n . 1787, parda. : Pais de:
F1 ) Genoveva , n . 1801. parda, solteira .
GUERREIROS , André, n . 1760 em S. Catarina, capataz da Fazenda do cap.
Mel. Aro. Gomes, branco , Cic. Florinda do Am.al. n . 1779, branca .
Pais de :
F1 ) . Maria, n . 179+, branca , solteira .
F2 ) Manuel, n . 1795. branco , solteiro .
F3 ) José, n . 1800, branco , Solteiro .
F4 ) Ana, n . 1802, branca , solteira.
Escravos :
a) Antônio, n . 1710 , negro banguela, Solteiro.
b ) Silvestre, n . 1730 , crioulo, solteiro .
c) Domingos, n . 1739, negro , solteiro .
d) Mateus, n . 1750, negro angola, solteiro .
e) José, 11. 1769, negro rebolo, solteiro .
Gonçalo, n . 1775 , negro cabunda, solteiro .
Miguel, n . 1772 , negro caçangue, solteiro .
JESÚS, Joaquim Francisco de, n. 1756 em Curitiba, sapateiro e cortidor,
branco, c . c. Maria Arcangela, n . 1760, branca. Pais de :

(1) Gonçalves ,

214
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SANTA CATARINA

Fl ) Miguel, n . 1784 , branco, solteiro.


Agregado :
a ) Bernardo, n . 1790 , branco , solteiro.
JOSE ', Anselmo, n . 1760 em Laguna, agricultor, pardo, c . c . Joaquina Maria
Yle Jesús, n . 1781, parda. Pais de :
F1) Manuela, n . 1794, parda, solteira .
F2 ) Lucia, n . 1796, parda, solteira.
F3) Mariana, n . 1800, parda, solteira.
Agregado :
a ) Inácio, n . 1791 , sobrinho , pardo, solteiro.
Carlos, n . 1782 em S. Amaro, tropeiro, branco , solteiro.
Agregado :
a ) Antonio, 11. 1773 , pardo, solteiro.
Alferes Antônio, que foi para Viamão, R. Gr . Sul, em 1803 .
Agregados :
a) José Joaquim .
b) Antonio Pinto e Inácio .
LEITÃO , Manoel Cavalheiro, n . 1770 no Rio Grande, escrivão da Igr.a, fa
zendeiro, branco, C. c . Matilde do Amaral, n . 1782, branca. Pais de :
F1 ) Inácio , n . 1798, branco, solteiro.
F2 ) José, 11. 1799, branco, solteiro, gêmeo da seguinte.
F3 ) Inocencia, n . 1799, branca, solteira , gêmea do anterior.
F4 ) Antônio , 11. 1801 , branco, solteiro.
Agregados :
a ) Pedro Apolinario, n . 1790, pardo, solteiro .
b ) Jeremias, 11. 1782 , pardo, solteiro.
Escravo :
a) Miguel, 1. 1786, crioulo.
MACIEL , Manuel Per.a, que se ausentou para o Sul, c . c . Isabel Morr.a, n .
9

1785 em Lages, branca , esmoler. Pais de :


F1 ) Manuel ,11 . 1801,, branco , solteiro.
MAIA , Gregório Joaquim da, n . 1779 na Ilha de S. Catarina, agricultor,
branco , c. c . ,Ana Maria , n . 1789, branca . Pais de :
· Fl ) Manuel, † antes de 1803.
MANOEL, José, n . 1762 em Sorocaba, agricultor; branco, c . c . Maria José,
n . 1775 , branca . Pais de :
F1) Manuela, 11. 1791, branca, solteira.
F2 ) Antônio , n . 1795 , brancb, solteiro.
F3 ) Ludovina, n . 1796, branca, solteira .
F4 ) Manuel, 11. 1797 , branco, solteiro.
Agregados :
a ) Francisco José, n . 1761 em Paranaguá, branco, solteiro.
b) Manuel Soares, n . 1771 , carpinteiro, branco, casado.
c ) João Franc. , n . 1762, branco, c. c. Joaquina , n . 1788, india,
pais do seguinte :
F1 ) João n . 1802, branco, solteiro .

215
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

MARCELINO, Davi , n . 1781 em Sta. Catarina, agricultor, branco, c. c . Inácia


Francisca, n . 1785 em Laguna, branca. Pais de :
F1 ) Inês, n . 1800, branca, solteira.
MARIA, Custódia , que se ausentou antes de 1803 para Laguna com a
família .
Felicia, n . 1759 em Porto Alegre, viuva, parda. Mãe de :
F1 ) Floriana, n . 1779, parda, solteira .
F2 ) Pedro, n . 1784, pardo, solteiro.
Agregado :
a ) José Maria, n . 1795, pardo, solteiro.
Gertrudes, n. 1770 em Sta. Catarina, parda, cujo marido muitos anos
antes de 1803 se ausentou para Viamão, R. Gr. Sul . Pais de :
F1 ) Maria, n . 1797, parda, solteira.
F2) Ana, n . 1802, parda, solteira.
Agregados :
a ) Severino, 11. 1782, pardo, solteiro, sobrinho de Gertrudes
b ) Joaquim Pinto, n. 1762 em S. Paulo, pardo, solteiro .
Margarida, n . 1759, india , viuva do agricultor Inácio João, † antes de
1803. Pais de :
F1 ) Vito, n . 1785 , branco, solteiro .
F2 ) Josefa, n . 1794 , branca, solteira.
Roza , 11. 1780 em Lages, branca, viuva e pobre. Mãe de :
F1 ) Joaquim , n . 1794, branco, solteiro.
F2 ) Candida, 11. 1797 , branca, solteira .
F3 ) Manuel, 11. 1802, branco, solteiro .
Tereza, 11. 1780, branca, viuva , esmoler. Mãe de :
F1 ) Manuel, n . 1802, branco, solteiro.
MIZ ( 1 ), Bento, que se ausentou para Curitiba, c . c . Germana da Conceição,
9

n . 1750, negra . Pais de :


F1 ) Salvador, n . 1792, negro, solteiro.
F2 Ana, n . 1770, negra, c. c. João Velho, soldado de Minas
Gerais .
Pedro , n11 . 1759 em Curitiba, negociante, pardo, c . c. Maria Per.4, n.
1771 , parda. Pais de :
F1 ) Maria Per.a 11. 1788, parda, c. C. marido que se ausentou
para o Sul.
Escravo :
a ) Inocencia, 11. 1790, crioula .
NACIM.to, ( 1 ) Inácio Manuel do, n . 1753 em Sta . Catarina, agricultor, pardo,
c. c. Josefa Maria, n . 1763 em Lages, parda. Pais de :
F1 ) Eleutério, 11. 1790, pardo, solteiro .
F2 ) Gertrudes, n . 1793, parda , solteira .
F3 ) Joana , n . 1795, parda, solteira.

( 1 ) Moniz
( 1 ) Nascimento .

216
INSTITUTO GENEALOGICO DE SANTA CATARINA

F4 ) Simeão, n . 1796 , pardo, solteiro.


F5 ) Genoveva, n . 1798, parda, solteira .
NUNES , Inácio, n . 1776 em Viamão, R. Gr. Sul, branco, casado, sapateiro .
Salvador , n . 1770 em Curitiba, marca cavalares, branco , C. c. Francisca
Maria, n . 1782, branca . Pais de :
F1 ) Antônia, n . 1794, branca, solteira.
F2 ) Ana, n . 1795 , branca, solteira.
F3 ) Maria, n . 1796 , branca, solteira.
F4 ) Escolástica, n . 1797. branca, solteira .
F5 ) José, n . 1800 , branco, solteiro,
Agregado :
a ) José Francisco , n . 1779, pardo, solteiro.
OLA ( 2 ) , Baltazar Joaquim de, n . 1758 em Parnaíba, ten . Miliciano da Cava
laria de Lages, juiz ordinário, fazendeiro, branco, c. c. Maria Joaquina.
n . 1773, branca. Pais de :
F1 ) José , n . 1790 , branco, solteiro .
F2 ) João, n . 1793, branco, solteiro.
F3 ) José, n . 1794, branco , solteiro.
F4 ) Manuel, 11. 1797, branco, solteiro .
F5 ) Antônio, n . 1800, branco, solteiro.
F6 ) Ana, n . 1802, branca , solteira .
Agregados :
a ) Clara, n . 1781 , india, c. c. escravo João, abaixo referido.
b ) Maria, 1. 1801, cafusa, solteira, filho dos anteriores.
Escravos :
Trão, n . 1781 , negro banguela, c. c. Clara, acima referida.
b) Roque, n . 1740, crioulo, c . c. Maria, negra banguela, escrava
de Belchior de Arantes + antes de 1803.
Ten . José Antônio de, n . 1757 em Rio Grande, ourives, branco, casado .
Agregada :
a ) Ana Maria , n . 1779 em Curitiba, branca, solteira .
Margarida de, n . 1756 em Vacaria, agricultora , parda, viuva . Mãe de :
F1 ) Manoel, n . 1776, pardo, solteiro.
F2 ) Maria , n. 1786 , parda, solteira .
F3 ) António, n . 1789, pardo, solteiro .
F4 ) Maria, n . 1790 , parda , solteira.
F5 ) Francisca, n . 1791 , parda, solteira.
F6 ) Inácia , n . 1795 , parda, solteira .
F7 ) Ana , n . 1798, parda, solteira.
F8 ) Joana, n . 1799, parda, solteira .
Vicente Pto. de, n . 1765 em S. Paulo, agricultor e rematante do passo
do rio Pelotas, branco, c. c. Tecola Maria , n. 1775 , parda. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1792, parda, solteira.
F2 ) Antônio, 11. 1794, pardo, solteiro.
( 2 ) Oliveira .

217
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F3) Ana, 11. 1796 , parda, solteira.


F4) Tomasia, 11. 1798, parda, solteira.
F5 ) Gertrudes, 1. 1799. parda, solteira .
PEDROZO , Miguel, sargento -mor que se ausentou para o Sul com sua fanvília
PER.a ( 1 ) , Antonio José, n . 1770 em Lages, criador, pardo , solteiro .
Agregado :
a ) Joaquim , n . 1785 , pardo, solteiro .
b) António , n . 1782, pardo, solteiro.
José Roiz, 11. 1770 em Laguna, rematante do paso do rio Canoas, bran
co, c . c . Gertrudes Maria, n . 1780 em Curitiba, parda. Pais de :
F1 ) Delfina, n . 1798, parda, solteira .
F2 ) José, n . 1799, pardo, solteiro.
F3 ) Ana, 1r. 1802. parda, solteira.
Agregados :
a) Manuel, 11. 1792 em Castro, pardo, solteiro.
b ) Mateus Per.a, que se ausentou para Curitiba.
Joaquim José, n . 1749 na Vila de Lunquer, Capitão reformado do Re
gimento Miliciano do Continente, juiz ordinário de Lages, fazendeiro
branco , viuvo. Pai de :
F1 ) Umbelina Maria, n . 1785 , branca, c . c . Vicolau Dilis, 11.
1755 em Evora, Portugal, branco.
F2 ) Paulo , 1. 1789 , branco , solteiro
F3 ) · José, 11. 1796 , branco , solteiro.
Escravos :
a ) Joaquim , n . 1781. crioulo , solteiro .
b ) João, 1. 1778, crioulo , solteiro .
c ) João, 1. 1764, pardo, c. c. Isabel, 11. 1781 , parda.
(1 ) Matias, n . 1767 , crioulo , solteiro .
e) José, 11. 1764, crioulo, solteiro.
l) Floriano, n . 1785 , crioulo, solteiro.
g) José, 11. 1794, pardo, solteiro.
h) Narciso , 11. 1767, crioulo , solteiro.
i) Manuel, n . 1779, crioulo, solteiro.
j) Antonio , 1. 1786 , negro , solteiro.
k) Mariana, n . 1767, negra , solteira .
1) Rita, n . 1793 , negra , solteira .
m ) Cristina, 11. 1785 , negra , solteira .
Serafim , 11. 1796 , negro, solteiro .
Candida, 11. 1800, negra , solteira .
Antônio, 11. 1801 , negro, solteiro.
9 ) Varia , n. 1787 , negra , solteira.
r) Inês, 11. 1774 , negra, solteira .
Maria , 1. 1790 , parda, solteira .
u) Joaquina, 1. 1765 , negra , solteira.

(1) Pereira

218
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SANTA CATARINA

Clara, n . 1769, negra, solteira.


Maria, n . 1797, negra, solteira.
x) Tereza , n . 1770, negra , solteira .
Escravos na Fazenda de S. Luiz :
a) Inácio, n . 1764, negro ,.c. c. Francisca, 11. 1779, negra.
b) Perpétua, n . 1789, negra, solteira.
c) Manuel, 11. 1791 , negro , solteiro.
d) Felicia, n . 1794 , negra , solteira .
e) Gabriel, n . 1797 , negro, solteiro.
f) Jacinta , 11. 1800 , negra , solteira .
g) Luiza, 11. 1790, negra, solteira.
Escravos na Fazenda do Morro Agudo :
a) Manuel, n . 1779, negro , c . c . Juliana, 11. 1787, parda.
b) Bonifácio , 11. 1781 em Angola , negro, c . c . Margarida, 11
1771 , negra .
c) Ludovina, n . 1791 , parda, solteira.
d) Francisco, n . 1786 , pardo, solteiro.
e ) Domiciano, 11. 1795 , negro, solteiro .
f) Faustino, 11. 1791, negro , solteiro .
Escravos na Fazenda de Pedras Brancas :
a ) José, negro mina, † antes de 1803 .
b ) Catarina, 11. 1759, negra banguela, viuva.
c) Ana, n . 1787 , negra , solteira .
d) Gracia , 11. 1751 , negra angola . viuva.
e) Paula , n . 1794 , negra , solteira .
i) Rosa, n . 1796 , negra , solteira .
Igregados :
a ) Francisco, n . 1780 em Laguna, branco , solteiro ,
b) Joaquim Perr., 11. 1765 , pardo, solteiro.
c) Inácio, 11. 1792, negro, solteiro.
d) Manoel, n . 1793 , negro , solteiro .
e ) Demétrio , 11. 1773. pardo, solteiro .
PINHEIRO, José Joaquim , n . 1778 em Sta . Catarina, plantador, branco , c.
c . Luzia da Costa, 11. 1786 , parda.
PINTO, José, soldado que esteve destacado em Lages e se recolheu para seu
Regimento antes de 1803, C.C. Ingela Perpéwa, 11. 1750 em Minas
Gerais, parda, pobre.
Agregado :
N1 ) Francisco , n . 1798, pardo , solteiro, néto de ambos.
Francisco, n . 1765 em Curitiba, jornaleiro, pardo, c . 6. Ina Maria , il
1782, parda. Pais de :
F1 ) José, n . 1799, pardo, solteiro,
F2 ) Ana, n . 1800, parda, solteira.
José da S.4, n . 1760 em Laguna, taberneiro, branco , solteiro.
PISCO, Manoel Ferra, n . 1750 no Porto, Portugal, tabelião e agricultor,
brancū, C.c c. Esméria Teles, n . 1781 em Lages, branca. Pais de :
219
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

F1 ) Senhorinha, n. 1799, branca , solteira.


F2 ) Antonio, n. 1801 , branco, solteiro.
Agregados:
a) Miguel dias de Carvalho, n. 1768 em Cotia , S. Paulo , pardo,
C. c. Mécia, n . 1770, parda, escrava.
b) Angélica, n. 1795, india, solteira.
PONTES, Joaquim da S.a, n .. 1772 em S. Paulo, dizimeiro ee fazendeiro,
branco, c. c. Matilde Genoveva, n . 1780, branca. Pais de :
F1 ) José, n . 1794, branco, solteiro.
F2 ) Ana, n . 1800, branca , solteira .
Agregados:
a ) Antônio . n. 1784, branco , solteiro .
b ) Manoel, n . 1786 , branco, solteiro.
Escravo :
a ) Euzebio, n . 1777, crioulo, solteiro.
PRADO , José Joaquim Leme do, n . 1765 em S. Paulo , fazendeiro, pardo,
C. c . Brígida Maria, n. 1774, parda. Pais de :
F1 ) Desidério, n . 1785 , pardo, solteiro.
F2 ) Maria, n . 1791 , parda, solteira.
F3 ) Matilde, n. 1792, parda, solteira.
F4 ) Maria, n . 1794 , parda, solteira .
F5 ) José, n . 1798, pardo, solteiro.
F6 ) Rita , 11. 1799, parda, solteira .
Agregados :
a ) Venancio, n . 1786 , indio , solteiro.
b) Antonio, n . 1793, pardo, solteiro.
REIS, José Pinto dos, n. 1757 em Laguna , criador, pardo , c. c. Maria Frz.,
n . 1771 , parda. Pais de :
F1 ) Mariana , n . 1785 , parda, solteira.
F2 ) Sebastião, n . 1791. pardo, solteiro.
F3 ) Albino, n . 1794, pardo, solteiro. 1

F4 ) Caetana , n. 1796, parda, solteira .


F5 ) Ana, n . 1798, parda , solteira.
F6 ) Maria, n. 1801 , parda, solteira.
RIBR . , ( 1 ) Inácio da S.a,n . 1774 em Lages, cabo de esquadra de milicianos.
fazendeiro, branco, C. c. Ana Maria, n. 1780, branca. Pais de :
F1 ) Fermino, n . 1798, branco , solteiro.
F2 Inácio , n . 1800 , branco , solteiro.
F3 ) Ana, n . 1802 , branca , solteira .
Agregados :
a ) Joaquim , n . 1792, indio, solteiro.
b ) Maria, n . 1799, india, solteira .

(1 ) Ribeiro

220
INSTITUTO GENEALÓGICO DE SANTA CATARINA

RIBEIRO , Pedro da S.a, n . 1746 em Viamão, R. G. Sul, Cp. reformado da Com


panhia de Milicianos de Lages, fazendeiro, branco, c. c. Ana Maria de
Saldanha, n . 1756 em Minas Gerais, branca. Pais de :
FI ) Inácio, n . 1776, cabo de esquadra da Companhia de Mi
licianos de Lages, branco, solteiro.
F2 ) Pedro, n . 1777, cabo de esquadra da mesma Compa
nhia , branco.
F3 ) Jesuino, n . 1785, branco, solteiro.
F4 ) João, n . 1788, branco, solteiro.
F5 ) Francisco, n . 1790 , branco, solteiro.
F6) José, n . 1791 , branco, solteiro.
F7 e F8 ) Antônio e Eugênio, gêmeos, 11. 1794, brancos, solteiros.
F9 ) Diogo, n . 1796, branco, solteiro.
F10 ) Manoel, n . 1797, branco, solteiro.
F11 ) Fermino, 11. 1798, branco, solteiro.
F12 ) Rafael, n . 1799, branco, solteiro.
Agregados :
a ) José da S.a Rib.', n . 1766 , furriel da Companhia de Mili
cianos de Lages, branco, solteiro.
b ) José Franc. , n. 1773 em Curitiba, pardo, solteiro.
c) Tereza Maria, n . 1777, parda, céga, c. c. José Rib .', n . em
Minas Gerais e que se ausentou para o Sul.
d) Antonio Pinto , n . 1781 em Laguna, branco, solteiro.
e) Constantino, n . 1787, indio, solteiro.
f) Mauricia, n. 1788, india, solteira.
g) Severina, n . 1796, parda, solteira , filha de Tereza Maria.
h) Lucia, n . 1801, parda, solteira.
Escravos :
a) Aguida, n . 1757, crioula , viuva.
b ) Joaquim , n . 1781 , pardo, solteiro, filho de Aguida.
c ) Bernardo, n . 1783, pardo, solteiro. .
ROCHA, José Luiz da , 11. 1753 , agricultor, pardo, c. c . Antônia, n . 1772,
parda.
ROIZ, Benedito, que se ausentou para os Campos Gerais, c. c . Escolástica
Maria, n. 1770, parda, plantadores. Pais de :
F1 ) Teodoro, n . 1790, pardo, solteiro.
F2 ) Floriana, n . parda , solteira .
F3 ) Jesuino, n . 1792, pardo, solteiro.
F4 ) José, n . 1799, pardo, solteiro.
Fulgencio José, que se ausentou com sua família para o Sul.
Joaquim José, n. 1760 em Minas Gerais, carpinteiro, branco, c. c.
Maria da Costa, n . 1759 em Laguna, parda. Pais de :
F1 ) Maria , n . 1790, branca, solteira .
F2 ) Joaquim , n . 1793 , branco, solteiro.
F3 ) Manoel , n. 1796, branco, solteiro.
F4 ) Antônio, 11. 1798, branco, solteiro.
221
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Agregado :
a) Emerenciana, que c. c.
b) Vicente, n . 1790, indio , solteiro.
ROIZ , Vitória, n . 1769 em Curitiba, plantadora, viuva, parda. Mãe de :
F1 ) Bibiana, n . 1788, parda, c. c. Joaquim Roiz.
SANTOS, Floriano dos, n . 1775 em Curitiba, plantador, negro , c . c. Maria
Tereza, n . 1785, parda. Pais de :
Fl ) Perpétua, 11. 1801, parda, solteira.
Agregados :
a) Maria , 11. 1762, parda, aleijada, solteira.
b) José, n . 1790, pardo, solteiro, filho da anterior.
Ana, n . 1800 , parda, solteira , néta de Maria.
Joaquim dos, n . 1762 no Porto , Portugal, plantador, branco , c. c. Ro
saura , 11. 1786 , branca . Pais de :
F1 ) Clara, n . 1802 , branca, solteira.
Miguel Alves dos. 11. 1768 em Curitiba, plantador, pardo, c. c. Maria
Felicia, n . 1784 , parda. Pais de :
FI ) Francisco. 11. 1799, pardo, sulteiru .
Agregado :
a) Manoel, 11. 1777 , indio , solteiro .
Vicente dos, n . 1750 em Curitiba, agricultor, pardo, solteiro.
Agregados:
a) Luiza, n. 1728, negra, solteira, sua irmă.
b ) Maria , 1. 1778. negra , solteira .
c) Florencia ,' n . 1788 , negra , solteira.
d) Nazario, n . 1782 , negro , solteiro.
e ) Manoel, 11. 1790 , negro, solteiro.
Apolinário, 11. 1751 , negro , solteiro).
g) Luiza , 11. 1750 , negra, solteira .
h ) Antonio Frz. , 11. 1781. pardo, c. c. Mauricia, 17.n 1785,parda.
i) Domingas, n . 1795, negra , solteira .
j) Caetano, 11. 1799, negri, solteiro.
João dos, indio da vila de S. José, Sta . Catariya, que se ausentou para
S. Paulo , C. C. Vitória de Lima, 11. 1759, india da mesma vila , esimoler.

S.a, ( 1 ) Bartolomeu da, 11. 1760 em Laguna, capataz de Fazenda de Manoel


de Bairros, pardo, viuvo . Pai de :
F1 ) Domingos, 1. 1785 , pardo, solteiro.
F2) Ana, n . 1786, parda, solteira.
F3 ) Escolástica, 11. 1788, parda, solteira.
F41 João, 11. 1791, pardo , solteiro.
F5) Maria, n . 1793, parda, solteira.
FÓ ) Tereza, n . 1795 , parda, solteira.

(1) Silva .

222
INSTITUTO GENEALOGICO DO PARANÁ

5.34, Domingos da, n . 1740, negro mina förro, plantador, c. c. Maria Helena,
n . 1763 nas Missões, parda. Pais de :
F1 ) José, n . 1795 , pardo, solteiro .
Francisco Pr.a da , 11. 1780 em Sta . Catarina, plantador, branco, C. C.
Ana Maria, n . 1784, branca. Pais de :
F1 ). Justina, n . 1800, branca, solteira.
Agregado:
a ) Sebastião, 11. 17+8 em Minas, negro, solteiro.
Francisco Simões da, que se ausentou com a sua familia para o Sul.
Inácio Roiz da, 11. 1750 em Conceição dos Guarulhos, agricultor, negro ,
C. c . Gertrudes Maria , n . 1770, parda. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1790 , parda, solteira .
Antónia, n . 1784, parda. c . c. José Barbosa , 11. 1774 em
Parnaiba, pardo. Pais de :
N1 ) Francisco, 11 , 1801, pardo, solteiro.
Joaquim José da, com sua família para o Sul.
Mateus José da, n . 1753 na Ilha de Sta . Catarina, Sargento das Orde
nanças de Lages , fazendeiro, branco , solteiro .
Agregados:
a) Maria , 11. 1750, crioula , fôrra , viuva.
b) José, n . 1789, crioulo, solteiro .
Escravo :
a ) Antonio , 11. 1769. pardo, solteiro.
Suzana da, n . 1738 em Laguna , lavradora, branca , viuva . Mãe de :
F1 ) Antônio , n . 1792, branco, solteiro.
F2 ) Américo, n . 1793 , branco , solteiro.
SIOR ( 1 ) . Francisco Luiz de, n . 1762 na Freguesia de S. Antº da Lapa ,
tropeiro, branco , solteiro.
Agregado : -
a ) . Antônio , n . 1789, branco , solteiro, sobrinho do anterior.
Escravo :
a) João, n . 1782, negro , solteiro .
SOUZA , Caetano José de, 11. 1770 10 Rio de Janeiro, cabo de esquadra
das Ordenanças, criador, branco, c . c. Inácia do Amaral, n. 1788 , branca.
Francisco José de Santana e, n . 1774 em Curitiba, negociante , branco,
c. c . Maria Madalena , n . 1785 em Viamão, R. Gr. Sul, branca . Pais de :
F1 ) Ana, n . 1798, branca , solteira.
F2 ) Felipe, n . 1801. branco , solteiro .
F3 ) Fidência, n . 1803, branca, solteira.
Francisco de , n . 1773 em Lages, plantador, pardo, c. C. Joaquina Fe
lizarda, n . 1776 , parda. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1795 , parda, solteira.
F2 ) Antônio, n . 1797, pardo, solteiro.

(1 ) Siqueira.

223
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

F3 ) José, n . 1799, pardo, solteiro.


2

Escravo :
a ) Joaquim , n . 1759, negro, solteiro.
SOUSA , Mateus José de, n. 1739 em Angra, fazendeiro, branch, CC
Clara Maria, n . 1774 em Lages, branca. Pais de :
F1 ) Balduina, n . 1789, branca, solteira .
F2 ) Maria , n . 1790, branca, solteira.
F3 ) Mateus , n . 1793, branco solteiro .
F4 ) Manoel, i . 1796 , branco, solteiro .
F5 ) João, n . 1798, branco , solteiro.
Agregados:
a ) Diogo, n . 1794, branco , solteiro .
b ) José, n . 1789, pardo, solteiro.
c) Antônio, n . 1784 , pardo, solteiro.
d ) Manuel , n . 1785, pardo, solteiro.
e) Silvana, n. 1798, parda, solteira .
f ) Faustino, n . 1762, pardo, c. c. Ana, 11. 1761, parda.
TERÇO, Florinda do, n . 1759 no Rio de Janeiro, plantadora , negra, viuva .
Mãe de :
F1 ) Francisco, n . 1791, negro, solteiro.
F2 ) Ana, 11. 1788, negra, solteira.
F3 ) Maria, n . 1779, negra, solteira.
VEIGA , Antonio da, n . 1762 em Curitiba, plantador, branco, c . c . Custódia
Maria, n . 1768, branca. Pais de :
F1 ) Joaquim , n . 1786 , aleijado, branco, solteiro.
F2 ) Diogo, n. 1788, branco, solteiro .
F3) Balduina, 11. 1799, branca , solteira .
F4 ) Maria , n . 1801 , branca, solteira .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Reunio , Pe. Pedro Maciel l'idigal, do Rio de Janeiro :
" Recebi, no começo deste mês a sua carta que veiu acompanhada das
excelentes publicações feitas pelo nosso Instituto " .
Do dr. Boulanger Uchôa, da Paraíba do Norte :
“ Si tenho sido confuso nas minhas expressões, V. S. vá com a sua ex
periência, contornado -as, pois, somente o coronel de Moya, familiarizado com
esses assuntos, sabe o que diz.. Minha especialidade é juridica, bem diversa,
já se vê, de Armas, Brasões et. reliqua. Gosto imenso de sua atividade técnica
e peço - lhe paciência para o neófito na matéria, pois, pelo que depreendo da
sua carta io capisco niente ".

224
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALÓGICOS
DO RIO GRANDE DO SUL
FILIADO AO
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto


MIGUEL NEY DE CARVALHO

Na primeira fase de vida do Rio Gran


de do Sul, quando ainda se disputava a
posse de seu território aos espanhóis, das
primeiras familias que foram povoá -lo, al
guns de seus membros, com O seu coefi
ciente pessoal, tiveram destacado relevo nas
lutas que, então, ali se travaram , de que,
até hoje, muito se orgulham os seus des
centientes .
E as narrativas ouvidas na infância, em
palestras de familia, referentes a fatos pas
sados naquela época, já bem distante, mais
fortemente se gravaram na memória do que
as escritas e, mesmo com o correr dos anos,
ainda conservamo-las bem vivas .
Ao evocar, portanto, èsses tempos, de
verdadeiras epopéias, que os nossos ante
passados, também , foram participantes, com
certa relevância, sentimos grata emoção que
Coronel Miguel Ney de Carvalho enche de ternura os nossos corações e a vi
da de justo orgulho.
O objetivo que nos leva em reviver essa época, de altos feitos de gera
ções passadas, é o de trazê-la de novo à memória dos pósteros , para não se
ir apagando, tornando - se obscura e para reverenciar, com o tributo do nosso
respeito, os vultos que lhe deram significação.
Não será , por conseguinte, fóra de propósito tratarmos de uma indivi
dualidade que, embora não fosse das que surgem , de tempos em tempos, com
uma missão histórica a desempenhar, foi entretanto , naquela época, uma figura
que deixou projetado o marco específico de sua personalidade.

225 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Essa figura de apreciável mérito , em torno da qua ! ve formou um ambiente


ui coni:ança , naquele periodo de lutas, semeado de dificuldades e de surpre
as, se consagrı'11.com tido devotamento , à defesa da Sação , sem nada aspirar
‫ܡܕܝܕܢ‬ ile beni servi- la .
Enne devotamento , tão próprio do !dado, sua mais eloquente virtude.
de mina - se — abnegação - e, segundo afirmava de ligny, "“ a di guerreiro.
é una cruz mais pesada do que a do variir. Só quem a conduziu , por muito
rempi. é que conhece a sua grandeza e o seu peso ".
A personalidade, a que vamos nos referir em ligeiro esb ço biográfico,
é a do Coronel Francisco Barreiv Pereira Pinto que, no alvorecer do Rio
Grande do Sul, teve uma atuação assinalada com traços bein expressives e
concorreu . com a intrepidez, que lhe era peculiar, para fixar os limites da
iarte sul do país , que soube defender e preservar.
E - a personalidade de alta expressão moral, formada na constância das
Putas e des sofrimentos, aceitando este destino , com todas as suas conse
divencias e engrandeceu pela exaltação dos que nela viram a garantia e a
segurança de sua gleba, naqueles tempus ameaçada pelo invasor.
E, assim , as varias outras missies que por força las circunstâncias, se
sira investido, a sua ação sempre se fez sentir. de jonna a merecer as mais
encomnia -ticas reieréncias, como a que é pista ia in ormações da Comissão
( inverrativa de Rio de Janeiro . prestala do Rei reatando aqueles aconte
cinierios : “ ... e mardamos fumar o governo d que ainda estava para nós
är: Tererte Cosure! Francisco Barreio Pereira Pines que se achava coman
care o quartel do Rio Pardo . Esse Tenente Cinel, na duração da guerra,
iere citas fases de vitória, a primeira atacar os campos das aldeias do
Uruguai um redu i que comandava um capitán de infantaria espanhol. com
!atarie soldades e invas e não só as desal jou como lhes ganhou a artilharia.
runcie e viveres uma grande porção de gati e caralı , e trouxe prisioneiros
a gur ciais e padre dla Campanhia que geceu de uma ferida que rece
turn oue : a segunda a suarlar surpreender uma das aldeias do mesmo
Riu Uruguai, la qual e condizira: n verecer ; - indos, hastante gado e cava
e rai visas die bela baria e Tire la Companhia prisioneiro.
de se atina ne ll seira ele Sa.. Belo desta cale ". ( sici Comunicação
de 37 de Julio de 1783.
Cri aconte mers que dyrea a media di Curonel Francisco Bar
To Pereira Pine, come cheie sen ense capaz de ação de certa relevân
ta, : ia de contrar a tuação catastorica, resultante da retirada desorde
: a la has forças, sob o comar ? Cinare! Fe.ix Pereira , quando da invasão
i Rio Grande peis espanhos, às orders de Cebu Neste empreendi
menga ni bsane as tuales de masă , à frere dos seus bravos Dra
Les do Rio Pardo puralis na session depannois e, só não os expul
LAT haver sit firmala a juz, entre a Espanha e Portugal.
Fi em virtude denne exis , azarcade con intredez, que teve orden?
le assumir o carga tle Giverra Capitania, edo deste destituido, talvez
3-5 mepec, Irack Fri de la reina, vie mia tista para defender o Rio
Grande do Sul da insan
sie deuren

226
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Nos " Troncos Seculares " , de autoria do ilustre historiador General João
Borges Fortes, onde foram colhidos estes dados, encontram - se outras honrosas
referências à pessoa do Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto, como a
feita em carta , de 16 de Novembro de 1737 , de Gomes Freire ao General
Comandante da Colonia :
“ Francisco Barreto passou a tenente e me parece que ha de servir com
honra ; acrescentando na mesma : ( alferes de Dragões que passou a tenente
tive várias noticias de ser oficial capaz e como com aprovação de 1. S. havia
passado àquele posto , mais justo foi este meu conceito ". ( sic )
Em 1757 era incumbido do comando dos ilhéos que estavam arranchados
no sitio de Dorneles ( 1 ) distrito de Viamão e, nesse tempo , já alcançára
o posto de Capitão, com o qual havia partido com as tropas que, em 1752 ,
sairam do Rio Grande, para auxiliar a demarcação da fronteira com as terras
castelhanas.
Em agosto de 1757, parte de Rio Pardo no Exército que, sob (o comando
(ie Gomes Freire, ia efetuar a ocupação das Missões e, nos Campos das
Mercês, recebeu os galões de sargento -mór, a 18 de Janeiro de 1756.
Comandava , em 1774, o Regimento de Dragões e, em carta ao Marquès
do Pombal, assim se expressava o Marquês do Lavradio : " Esse corpo de
Dragões se devia completar, porque me parece estar muito diminuto . Ver
dade é que se conta muito sobre o seu comandante que é o Major ou Tenente
Coronel Francisco Barreto , que governa tudo naquelas paragens ; constando
me que o Conde de Bobadela tinha determinado mandar - lhe a patente de tal
carater pelo seu préstimo, zelo do Real serviço e desinteresse " . ( sic )
Rematando as suas notas sobre a vida do Coronel Francisco Barreto
Pereira Pinto , o ilustre General Borges Fortes o inclue na galeria dos troncos
da família sul-riograndense e , a propósito da carta do Marquês do Lavradies,
assim se pronunciou :
“ Desse desinteresse é a prova ( ) fato de ter ele distribuido largamente
terras, nas regiões sob a sua jurisdição, como comandante de fronteira e
conquistador de territórios, que iam sendo incorporados à coroa portuguesa
e nenhum para si tomou " .
Ainda, sobre esse mesmo fato , num estudo sobre os Borges Fortes, pu
blicado na Revistu Genealógica Brasileira 1.9 4 ano II , o ilustre professor
"Valter Spalding, externou -se deste modo :
" O comandante de Rio Pardo, notadamente Francisco Barreto Pereira
Pinto, teve em sua alçada a distribuição das terras sob a sua jurisdição e o
fazia com largueza, sendo todavia de notar, como já o fizemos sentir em outra
obra, que, senhor de amplo poderio, não tirou para si campo algum o que é
um título assaz, honreso, para o bravo comandante dos Dragões do Rio Pardo " .
Eis, portanto , uma prova que esses depoimentos preciosos vierecem , de
que o seu mérito não era , inicamente, consequente de feitos guerreiros, was e
de ser, também , detentor ( le um sentimento d todas as virtudes, a mais sublime
a honra sagrado patrimonio legado aos seus descendentes.

( 1 ) Jerônimo de Orneles de Menezes e Vasconcelos.

227
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Outro fato ilustrativo de sua formação moral, que refletia o seu perieito
senso de justiça e a sua consciente generosidade, foi o de haver, quando ainda
tenente, restabelecido a obediência e a disciplina nos Dragões, então rebelados,
em consequência do mau tratamento e dos castigos desumanos de que eram
vítimas. Essa rebeldia dos Dragões não foi de atentados e de desordens, mas
a de, simplesmente, se furtarem à obediência aos seus oficiais enquanto não
fossem atendidas as suas reclamações, feitas em memorial, no qual citavam
( is nomes de seus algozes, excluindo o do, então, tenente Francisco. Barreto
Pereira Pinto .
Tratando desse insigne vulto, que foi " primus inter pares ” na formação
do Rio Grande do Sul, o dr. Jorge Felizardo, ilustre genealogista , casado com
uma distinta senhora sua descendente, diz : " O Coronel Francisco Barreto
Pereira Pinto deve ter nascido mais ou menos em 1708, na freguesia de La
goalva, Terra da Feira, bispado de Coimbra , Portugal, e faleceu em Viamão
a 20 de Março de 1775. Era filho legítimo do capitão -imór da vila e comarca
da Feira, Lagoalva de Santarém , bispado de Coimbra, Manuel dos Santos
Barreto e de dia Madalena Maria Pereira Pinto, naturais da Terra da Feira.
Em 26 de Setembro de 1726 assentou praça como soldado no Regimento
de Dragões, em Minas Gerais, sendo promovido a Cabo de Esquadra e a
alferes. Veio para o Presídio do Rio Grande de São Pedro na frota que
saira do Rio de Janeiro em 13 de Agosto de 1736 e foi promovido a tenente
de Dragões a 28 do mesmo mês. A 2 de Dezembro de 1750 recebe pro
moção a Capitão e a 18 de Janeiro de 1756 no Campo das Mercês, recebe os
galões de sargento -mór. Em 1775 , teve ordem de assumir o comando do
Posto de Rio Pardo,, transferindo - se do de Viamão. Foi , em 1763, promovido
a Tenente -Coronel de Dragões e , a 6 de Abril de 1772, a Coronel de cava
laria auxiliar .
Casou - se o Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto , aproximadamente
em 1743, com d.a Francisca Velosa da Fontoura, nascida, mais ou menos,
· em 1729, na freguesia de Congonha dos Campos, Sabará, Minas Gerais, filha
legítima de João Carneiro da Fontoura e de da Isabel da Silva " . Tinha
João Carneiro da Fontoura fóros de nobreza e viera de Minas Gerais para
o Presídio do Rio Grande de São Pedro , em 19 de Fevereiro de 1737 , em
companhia do Brigadeiro Silva Paes .
Do consórcio do Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto com d. Fran
cisca Velosa da Fontoura houve quinze filhos, todos figuras expressivas na
vida sul-riograndense. De seus três filhos varões, o de nome João de Deus,
mais tarde Visconde de São Gabriel, e que adotou o apelido de “ Mena Bar
reto ", foi, no seu tempo , um dos generais dos mais intrépidos e valorosos, e,
por sua vez, deixou uma descendência constituida de uma brilhante conste
lação de generais, também , de reconhecido valor e bravura, dignos continua
cores da tradição gloriosa do Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto.
Em sua obra, “ Nobiliário Sul-Riograndense ”, o brilhatne genealogista
dr. Mario Teixeira de Carvalho que, como o ilustre dr. Jorge Felizardo, tam
hém , é incansável pesquisador da origem das familias que formaram os pri
meiros núcleos sociais, nos primórdios do Rio Grande do Sul, diz ser, o
228
INSTITUTO DE ESTUDOS GENEALOGICOS DO RIO GRANDE DO SUL

Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto , fidalgo de nobre estirpe, com armas
e brasões : Escudo partido em pála, numa as armas dos Pereiras e noutra as
dos Pintos.
Semelhante a ésse escudo é o do Barão de Ivinheima, diferenciando -se
apenas, pelo acréscimo de uma brica de ouro com uma contrabanda azul .
A circunstância dessa semelhança leva -nos a crer ser o Barão de Ivinhei
ma oriundo dos mesmos troncos do Coronel Francisco Barreto Pereira Pinto ,
essa crença mais fortalece, por ter o Barão o mesmo apelido de família e cons
tar haver contraído núpcias, por segunda vez, com a viuva de seu primo
Marechal Francisco Felix da Fonseca Pereira Pinto, bisneto daquele Coronel.
Finalizando, embora sumariamente, a biografia do Coronel Francisco Bar
reto Pereira Pinto, vê -se que a sua vida sã e o seu carater , de austeridade
sem par, foram , tanto quanto a nobreza de sua origem , a fonte da verdadeira
grandeza de suas incomparáveis virtudes, até aos nossos dias, honradas pela
sua enorme descendência .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do dr. Pindaro Carvalho Rodrigues, do Rio :
" Tenho apreciado o trabalho herculeo, a competência , o entusiasmo cres
0

cente e a dedicação beneditina que tendes tido com os assuntos genealógicos,


por isso, animei -me em vos dirigir a presente, na certeza de que não ficareis
molestado, com o pedido de esclarecimentos que vos faço, relativamente a um
dos galhos da árvore em questão...” “ Como sois um linhagista de renome
e infatigável pesquisador, ficaria satisfeito e muito agradecido, caso merecesse
de vossa parte alguma contribuição esclarecedora para um neófito em genea
logia " . :
Do major Jorge de Allende - Salazar Hrran , do Chile :
“ He recibido en estos dias el n.º 10 de la Revista Genealogica Brasileira
y me impongo por ella de dos primicias extraordinariamente interessantes :
una, la formación de una organización feminina afiliada a nuestro Instituto ;
la tra, el establecimiento en Méjico de respetable entidad y que dedicará
sus esfuerzos a las investigaciones que nos son gratas. Sobre la ultima y apro
vechando su buena voluntad y el caráter de Presidente del Instituto Brasil
Méjico de que está C'd. investido, quisiera pedir - le un servicio : podria Ud.
obtenerme la filiación del héroe mejicano Ignacio de Allende ? Acaso seria
posible que alguno de los miembros de la novel sociedad de genealogia meji
cana se la remitiera a su petición ; desde luego, si hay gastos los cubriria yo
en seguida . Excuse la confianza ”.
Do dr . Romeu llaia Souto, de José Bonifácio :
" Recebi a Revista n .° 10. Aprecio o seu esforço e interesse pela Genea
logia. E ' lamentável que o povo ainda não compreenda o alcance da genea
logia, senão essa nobre Instituição teria um elevadíssimo número de asso
ciados"

229
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do coronel Guilherme Echnique, de Pelotas :


“ E ' assás lamentável a parcimonia dos recursos financeiros com que conta
esse benemérito Instituto , que deveria contar não só com o apoio de um ele
vadissimo numero de sócios , de todas as circunscrições deste grandioso Brasil,
como também com subvenções adequadas dos poderes governamentais. De
niinha parte, apesar de alquebrado, pelo peso dos anos e dos pesados encargos,
com que arquei desde minha juventude, tenho gosto em prestar -lhe o meu
fraco concurso, sentindo que não seja mais eficiente. As dificuldades que
assoberbam o prestimoso Instituto, ainda mais realçam o extraordinário devo
tamento de seu benemérito diretor, que bem merece o reconhecimento e o
galardão devido aos seus inestimáveis serviços, no importante setor da cul
tura nacional, a que nobremente se consagrou ".
Do dr. Ricardo Xavier da Silveira, do Rio de Janeiro :
“ Muito grato pela remessa do 10.0 volume da Revista Genealógica Bra
sileira, publicada sob a sua proficiente orientação. Como sempre, representa
ela uma valiosa fonte de informações para os que se preocupam com assuntos
de genealogia. O número agora distribuido, porém , contém novas seções de
grande interesse, o que demonstra o constante desejo de melhorá - la , que dis
tingue a sua eficiente direção. Aproveito para pedir que me sejam enviados
os quatro primeiros volumes do Anuário Genealógico Brasileiro, que faltam
na minha coleção, juntamente com a nota correspondente ao seu custo , afin
de que possa satisfazê- la em seguida ".
De do Arlete Corrêa Neto , de Juis de Fóra :
“ Tenho o grato prazer de acusar o recebimento do magnifico exemplar
da Revista Genealógica Brasileira ( n .° 10 ) . sob sua competente e erudita
direção ".
De " . ] Tribuna ", de Santos, de 7 de fevereiro de 1945 :
" Está publicado o volume VII de “* Anuário Genealógico Brasileiro “, para
1 ) ano de 1945. que, sob a competente direção do acatado historiador patrício,
cel. Salvador de Moya, se edita na capital do Estado, por iniciativa do
" Instituto Genealógico Brasileiro ".
Publicação que anualmente aparece, vencendo óbices quase intransponivel
e cada vez melhorando a sua confecção gráfica e os seus recursos intelectuais,
este Anuário encerra texto copioso e instrutivo, atinente à ciência de sua
especialidade, salientando -se espléndido diagrama genealógico das familias
ieais do Brasil. Nomenclatura completa dos titulares do Império estran
geiros, bem como preciosas pesquisas sobre importantes familias brasileiras
completam o conteúdo substancioso deste Anuário , único no gênero existente
em nosso país e talvez na América do Sul, pelo que sua presença é indispen
sävel nas estantes de todas as bibliotecas públicas e particulares.
230
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

SEÇÃO DA ARGENTINA

Instituto Argentino de Ciências Genealógicas


REDAÇÃO

Saiu v 11.º 2 da Revista do “ Instituto


Jrgentino de Ciencias Genealogicas", cor
respondente a 1943 , pois a publicação é
anual. O seu preço corresponde em moeda
brasileira, a 20 cruzeiros. São 200 pági
nas de ótima apresentação, com a colabora
ção dos mais destacados nomes argentinos,
conforme se verá no sumário que publica
mos a seguir :
Leónidas de Vedia, “ Significação da Ge
nealogia ".
Miguel A. Martinez Gálvez, “ Os Estudos
Genealógicos ". “ Origem e Linha
gem dos Mitre ". " A confusão racial
européa ".
Adolfo José Blin de Bourdon y Navarro de
de Palencia, “ Os Lopes Baraja ".
Enrique de Gandia ,
Diretor da Revista Carlos Calvo, “ Os San Martin de Portil
galete ".
iorge A. Serrano Redonnet, “ Introdução do estudo da Casa de l'illafañe i
Gusmão " ( Séculos XVII e XVIII ) .
Firmin V. Arenas Luque, “ Genealogia de dom Clemente José Villada y
Cabrera " .
Adolfo Morales, “ O tronco luis pano da raça no Alto. Perú .
Angel A. Vargas Vargas, “ ( ) escudo de armas da provincia de Córdoba " :
Cornelio Sánchez Oviedo. " Ascendencia catamarquenha do Presidente Ivel
laneda " .

231
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Rodolfo Trostiné, “ A familia do General Soler ". " Genealogia do dr. dom
Manuel Antônio de Castro ( 1776-1832 ) ”.
Enrique de Gandia, “ Ruy Diaz de Gusman e “ La Argentina ”. “ O espirito
de aventura em uma genealogia" . " Genealogia de Inácio Warnes, o
heróe de Santa Cruz da Serra.
Eliseo Soaje Echagüe, “ Projeto de Historial de Familias Argentinas ".
Adolfo Alsina, “ Documentos genealógicos ". " Testamento de João Recio e de
Isabel Monzon " ( 1766 ).
Atas do Instituto.
A simples leitura do sumário dá idéia do valor excepcional do n .° 2.°
da Revista do Instituto Argentino de Ciências Genealógicas.
S. M.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr . João Luz Promesso , bibliotecário da l'enerável Ordem Terceira
de São Francisco da Penitencia , de Santos :

“ Recebemos e agradecemos a remessa do vol. 7, ano IV , da Revista Ge


nealógica Brasileira, até então nossa desconhecida . E ' uma ótima publicação
e que está de acordo com o estilo da nossa biblioteca história, geografia,
filosofia . literatura, religião, etc. " .
Do coronel Silvino Elvidio Carneiro da Cunha, de Florianópolis :
" Agradeço -lhe a remessa do ( 9.9 ) nono volume da Revista Genealógica
brasileira , referente ao 1.º semestre do corrente ano. A Revista sob sua
inteligente e dinâmica direção , como de costume, sempre perfeita e interessante,
pelo que, felicito -o ".
Do comandante Carlos Migues Garrido, historiador da Biblioteca da
Marinha :

" Acabei de receber a Revista , já, em seu 11.° 9, dêste 1.º semestre de 4+.
como já havia recebido os n.s 1 , 2 e 3 dos Indices Genealógicos e 5 e 6 da
Eiblioteca que apreciei devidamente , e por cuja pontualidade muito lhe sou
grato . O Instituto ( e o sr . é que é verdadeiramente o Instituto ) vai reali
zando, assim , essa obra singular, e quasi inacreditável - tanto para ela seriam
necessárias a paciência, o método, a erudição e a tenacidade de uma legiãn
die beneditinos de muito valor ! Estou cada vez mais deslumbrado dessa obra .
que não hesito situar entre os mais altos empreendimentos e os esforços mais
ingentes e brilhantes de nossa cultura ” . “ Sinceras condolências pela perda de
seu filho, que um mau destino arrebatou às esperanças do Brasil e ao carinho
da familia, e de cumprimentos pela estóica resistência com que a todos os
golpes vai sobrepondo o seu ânimo resoluto, o seu substancioso e espléndido
traballo e o seu magnifico exemplo !” .
232
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

SEÇÃO DO CHILE

Uma nobre familia portuguesa mui vinculada


em Chile . A familia Silva
GUILHERME DE LA CUADRA GORMAZ

Um dos mais competentes genealogis


tas chilenos, o sr. Juan Mujica de la Fuente
publicou em 1927 uma obra que intitulou
“ Nobreza colonial de Chile " na qual, entre
outras familias, estudou a de Silva Borges,
que tem tido na sociedade chilena , grandes
ramificações.
Como, porém , em alguns de seus ramos
o autor chega só a 1850, no presente artigo
vamos prolongar as noticias dos descenden
tes do último século, deixados por um de
seus membros dom Francisco de Silva
Filiú .
Acreditamos conveniente, para maior
clareza , fazer um resumo das gerações an
teriores a este cavaleiro para chegar aos
que déle provém , até 1944.
1.a GERAÇÃO
Gonçalo de Borges, governador da ilha
Guilherme de la Cuadra Gormaz da Madeira, marido pelos anos de 1506 de
dona Isabel de Miranda.
2.a GERAÇÃO
Diogo de Borges Miranda, casou - se com dona Joana Ximenes de Castro,
de quem deixou ilustre descendência .
( * ) Honra hoje as páginas de nossa Revista este ilustre genealogista chileno, autor de
várias obras genealógicas ( ver sua biografia aparte ). Infelizmente, devido a censura, não
podemos publicar o artigo em espanhol. A tradução é de nosso redator -chefe.

233 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

3. GERAÇÃO
João Gonçalves de Borges. Uniu - se em matrimônio com dona Catarina
Alvares da Silva , de quem deixou filhos.

4.a GERAÇÃO
João da Silva Borges, nascido em fins do século XVI. Veio a Chile,
casou -se com dona Joana Monti de Sotomayor, sobrinha -neta do Papa Julio
III e faleceu em 1626 .
5.a GERAÇÃO

Francisco Inácio da Silva Borges de Monti. Contraiu núpcias em 1648


com dona Catarina Perez de Valenzuela e Aranda Valdivia , de quem deixou
legitima sucessão, na qual se encontra ( ) que segue.

6.8 GERAÇÃO
Francisco da Silva Borges e Valenzuela . Em 1672 uniu -se em matrimo
nio com dona Antonia de Campo Lantadilla e Gamboa e faleceu ancião em
1728 com posteridade larga e ramificada.
7a GERAÇÃO

Francisco da Silva Borges de Campo. Nasceu em fins do século XVII


em Santiago. Morador e fundador da cidade de Talca em 1745, elegeu para
esposa a dona Rita Josefa de Gaete e Osorio de Toledo e faleceu em 30
de agosto de 1770. Teve muitos filhos.

8.a GERAÇÃO
Pedro de Silva Gaete, batizado em Diao em 29 de novembro de 1720.
Faleceu em Curicó em 1762, antes que seu pai. Foi sua legitima mullrer
dona Maria Josefa Maturana Contreras.

9a GERAÇÃO
João Inácio de Silva Jaturana, nasceu em Curicó, fixou -se em São Fer
nando, onde casou -se com dona Maria Joana Prats Maturana, a qual, dei
xando três filhos peqcenos, faleceu em 1787 .

10.a GERAÇÃO
José de Silva Prats, batizado na cidade de São Fernando , com os nomes
de Julião José, em 5 de janeiro de 1786, casou - se em 1807 com dona Petronila
Feliú Ahumada e faleceu com 38 anos em 10 de agosto de 1824. sendo viuvo
ciesde 17 de novembro de 1823 .

234
INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

11.1 GERAÇÃO
Francisco Silva Feliú, nasceu também em São Fernando em 24 de julho
de 1811 . De 20 anos, casou- se primeira vez com dona Rosa Araneda Silva
( da qual era parente longinquo ) e falecida esta em 10 de outubro de 1850,
contraiu novas núpcias em 15 de setembro de 1852 (paróquia de São Vicente
de Tagua, Tagua ) com dona Joana Josefa de Lazaeta Roldan , falecido de
52 anos, em 27 de outubro de 1863. Doze filhos procederam de ambos
enlaces, sendo sete do 1.º e cinco do 2.º, os quais foram :
I Maria Antonia , mulher de seu primo Isaias de Araneda Avaria ( de
seus filhos, Fidel e Mercedes Rosa casaram - se com Henriqueta Luco Avaria
e Griceldo de Armijo ) ;
II – Diogo, sacerdote ;
INI Erciario, de quem se trata na 12.a geração ;
Nel – Ezequiel, sem sucessão e Sabina, solteira ;
VI Carmen , esposa de Justo Pastor Gamboa Mardones ( sua filha
Maria foi casada com Gonçalo Moreno ) ;
VI Francisco marido de Amália Torrealba Valenzuela ( seus filhos
Felisberto e Matilde se uniram a Belarmina Hesse e Carlos Munita ) ;
VIII e IX – Ciro Silva Lezaeta e Amélia ;
X – Demétrio, marido de sua prima Mercedes Luiza Valenzuela Silva
( pais de Diogo, Horácio, Marta e Pilar, que se casou com Lindolfo Baeza ) ;
XI Luiz, célebre eclesiástico, Bispo de Antofogasta ;
XII Adéla , que vive em 1945, esposa de Paulo Jaramillo Cuevas
( seus filhos Luiz e Silvestre casaram -se com Helena Gabrielli e Luz ( ifuentes
Grez ).
12.a GERAÇÃO
Erciario Silva Araneda foi batizado na paróquia de São João Evangelista
de Tagua Tagua em 8 de novembro de 1841. Casou - se com dona Nemesia
Valenzuela sua prima ( filha de João de Valenzuela e Pilar Silva Feliú ) a
qual faleceu em 24 de janeiro de 1887 ( paróquia do Olivar, Bispado de Ran
cagua ) . O viuvo contraiu segundas nupcias com dona Trindade Feliú Branco ,
que morreu em Porto de Santo António em 4 de maio de 1941, deixando como
unico filho e herdeiro a Francisco Silva Feliú , chamado exatamente como
seu avó. De seu primeiro matrimonio. Erciario Silva, que faleceu em 1889
teve nove filhos, que foram :
a ) Júlio ( veja -se 13.a geração ) ;
b ) Artur, casado com Amélia Lira ;
c) Rosa, mulher de Evaristo Merino ( pais de Eduardo, Jorge, Adolfo,
Marcial , Modesto , Sérgio e Raquel ) ;
d) Manfredo ;
Erciario , marido de Adela Hesse :
f) Lucila ;
g ) Orlando, que contraiu matrimonio com Berta Valdivieso ;
h) Ema ;
i) Armando, radicado nas regiões do sul do Chile .
235
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

13.a GERAÇÃO

Júlio Silva Valenzuela, nasceu em novembro de 1870, completade un


anio justo do matrimonio de seus pais. Casou -se na paróquia dos Andes em
11 de dezembro de 1893, com dona Rosa Ahumada Sant'Ana, filha de Manuel
Antônio Ahumada Barahona e Clotilde Sant'Ana. Procederam deste consor
.cio 12 filhos, a saber :

1) Florêncio, n . 1894 , † 1937 , casado com Maria Valdivieso Hesse,


pais de Florêncio , Gabriela, Adriana e Inácio Antônio ;
2 ) Rogelio, n . 1897, † 1925 , que se casou com Rosa Bravo Zuaznábar.
pais de Eliana ;
3) Antônio, nascido em 1899, marido, em 11 de dezembro de 1926
5

(Arquivo da paróquia de Rancagua ) , de Marta Vergara Cerda, pais


de Rosa, Maria Angelica e Patricia ;
4 ) Júlia, mulher de Augusto Lezaeta Acharán, pais de Júlio e Augusio,
gêmeos ;
5) Clotilde , + na infancia ;
6) Maria , esposa de Oscar Bravo Zuaznabar, pais de Oscar. Sérgii ,
Patricio, Luiz, Guilheme e Maria Francisca :
7 ) Mercedes, que pertence à Congregação do Apostolado Popular;
8 ) Júlio, batizado em 1906 , contraiu matrimônio em 26 de abril de
1936 com Emilia Valenzuela Lavin, pais de Júlio, Emilia e Manuel
Antônio ;
9) Fernando, nascido em 1908, casado em 4 de novembro de 1933 com
Teresa Silva Zuaznabar, pais de Fernando, Patricio, Maria Teresa
e Francisco Xavier ;
10 ) Josefina, esposa de Fernando Bravo Escobar, pais de Carmen , Fer
nando, Jaime, Alvaro, Isabel e Maria Josefina ;
11 ) Ana, unida em matrimônio em 11 de dezembro de 1937 com Raúl
Mandiola Lezaeta , pais de Raúl , Rosa Maria e Ana Maria Mercedes :
12 Erciario , que constitue a geração seguinte.

14.8 GERAÇÃO
Erciario Silva Ahumada nasceu em 2 de janeiro de 1913 e foi batizado
la paróquia do Olivar. Contraiu matrimonio em 10 de julho de 1937 , na
Igreja de Santo Inácio de Santiago ( veja- se : Arquivo da paróquia de São
Bernardo ) com dona Isabel de la Cuadra Larrain , filha de Guilherme de la
Cuadra Gormaz e Maria Larrain Errazuriz. Seus filhos formam a geração
que continua.
15.a GERAÇÃO

Rogelio, Maria Isabel, Erciario e Maria Verónica Silva Cuadra , respecti


rainente nascidos a 23 de dezembro de 1939, 6 de fevereiro de 1941, 24 de
outubro de 1942 e 9 de janeiro de 1945.

236
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

SEÇÃO DE CUBA

História de Familias Cubanas


CONDE DE JARUCO

() Ministério das Relações Exteriores


cumprimenta o Instituto Genealógico Brasilei
ro e tem a honra de remeter - lhe, em separado,
a obra genealógica, em cinco tomos, intitula
da “ Ilistória de Familias Cubanas " . bem
con10 a inclusa cópia da carta pela qual o
autor da referida obra , Senhor Francisco Xa
vier de Santa Cruz, Conde de San Juan de
Jaruco, manifesta o interesse que tem em re
ceber as publicações do mesmo Instituto. Rio
de Janeiro, em 11 de maio de 1945 " . (assi
nado ) Oficio n .° 640.161 . Habana, 31 de ou
tubro de 1944.
Exmo. Sr. Mario de Saint Brisson . Em
bajador Extraordinario y Plenipotenciario de
Conde de Jaruco
la República del Brasil.
Muy distinguido señor y amigo :
1 Deseando sostener relaciones culturales con la gran Vación que
usted representa en mi país, tengo el honor de dirigirme a S. E. para que me
haga el favor de enviar al " Instituto Genealógico Brasileiro ", los cinco pri
meros tomos de mi obra genealógica titulada “ Historia de Familias Cubanas ".
2 - . Tengo entendido que dicha Corporación publica todos los años el
" . Inuário Genealógico Brasileiro " , y cada seis meses, la “ Revista Genealó
gica Brasileira " : tratando sobre la Casa - Imperial del Brasil, grandes y titulos
dei antiguo Imperio Brasileño, Familias nobles Brasileñas no tituladas, ES
cudos de Armas, Genealogias, etc..
3 - Creo que el Tesorero de la referida Corporación es el Exmo. Sr ..
Teniente Coronel don Salvador de Moya, afamado genealogista, que ha pu
blicado muchos libros sobre estas ciencias y es el Diretor de la Revista y del
muario .

237
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

+- Mucho le agradeceria que me pusiera en contacto con tan distiu


guidas personalidades, para efectuar intercambios cientificos , ideas y publi
caciones.
Antecipandole las gracias queda de usted muy atentamente su atento y
S
S. ( a ), El Conde de Jaruco.
Calle 20, número 63, entre Quinta y Séptima Avenidas, Reparto Miramar,
Teléfono FO - 1583 . Havana, em 17 de Novembro de 1944. E' cópia fiel.
( a ) Colmar Daltro. Segundo Secretario da Embaixada ".
" HISTORIA DE FAMILIAS CUBANAS "

Esta obra compor-se- á de 12 volumes, estando publicados os 5 primeiros,


() autor, sr . dom Francisco Xavier de Santa Cruz y Mallen, Conde de São
João de Jaruco e de Santa Cruz de Mopox é um historiador e genealogista
de renome, membro das Academias de Espanha, Venezuela e Cuba. Quando
dispusermos de mais espaço , daremos mais notícias desta obra monumental.
.I seguir, lista das famílias tratadas nos 5 primeiros volumes.
FAMILIAS COMPREENDIDAS NO 1.0 VOLUME :

Agramonte Fonts Nieto


Aguilera Franca O'Naghten
Ajuria Garcia -Menocal Osorio de Pedroso
Aldama González Pérez - Piquero
Ayllón González -Abreu Pichardo
Baró González - Estéfani Plá
Bayona González de Mendoza Ponce de León ( quatro fa
Berтоа Guardia , de la milias ) .
Borrell Horstmann Portuondo
Broch Jacot Pulido
Brunet Jorrin Rivero
Cámara , de la Kindelán Romero
Cárdenas ( tres familias ) López de Ramos Roxas, Manrique de Roxas
Carrillo ( tres familias ) Loret de Mola o Mexias .
Casas , de las Maciá Santa Cruz
Castilla Manzano Sarmiento
Cisneros Matienzo Scull
Diago Mazorra Torres - Ayala
Espelius Merlin Torriente , de la
Fierro Montoro Velásquez de Cuéllar
Flores de Apodaca Morales ( quatro familias ) Zaldo .

FAMILIAS COMPREENDIDAS NO 2.0 VOLUME :

Alacán Brunon de Vértiz Frias


Alarcón -Ocaña Cadaval Garcia de Lavin
Almagro Carricarte Garcia - Tuñón
Alonso Castro Gastón
Aranda Colás Gola
Arango Conill González de la Torre
Armas ( dos familias ) Choppotin Govantes
Arteaga Des Chapelles Govin
Arriola Dominguez ( seis familias ) Güel
Ayala ( dos familias ) Echarte Herrera ( cinco familias)
Ayestarán Fernández de Castro ( dos Hoces
Azcárate familias ) Jáuregui ( dos familias )
Barraqué Fernández de Cavada Justiz
Barroso Ferrán Kessel
Beato Fowler Lamar

238
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Longa Rodriguez ( dos familias ) Sucre


Luz Saladrigas Tagle
Mallen Sánchez - Pereira Tolón
Mendiola Sandoval Ugarte
Menéndez de Avilés Santos -Guzmán Valcárcel
Milanés Sedano Valle, del
Miranda ( dos familias ) Serrano Vergara
Monte, del Silva ( dos familias ) Velázquez
Muñoz de Roxas Sorzano Weber
Pedroso Sterling Zendegui.

FAMILIAS COMPREENDIDAS NO 3.0 VOLUME :

Adán Freyre de Andrade Martinez de Pinillos


Ajés Garcia - Barrera Meyreles
Alfonso Goicoechea Miranda
Alvarez - Calderón González - Cari ajal ( dos fa Montalvo ( dos familias )
Alvarez - Pedroso milias ) Montagú
Angulo ( dos familias) Gregorio Moreno - Xirón
Apezteguia Guiral Núñez de Villavicencio
Armenteros ( dos familias ) Guiridi O'Farrill
Ayanz de Ureta Hechavarria O'Gaban
Bachiller Hernández ( quatro fami Oquendo
Barreto lias ) O'Reilly
Bassave Hernández -Miyares Parreño
Batista Ibáñez Recio
Beitia ( dos familias ) Iznaga Rio Noguerido
Benitez ( tres familias ) Justiniani ( dos familias ) Rodriguez del oro
Borges Kohly Sánchez- Griñán
Boza Lamadrid Sousa
Cánovas del Castillo Lasa Tamayo
Cantera , de la Lemaur Terry
Céspedes ( tres familias ) León ( tres familias ) Tirry
Cuesta Lima Villa Urrutia
Chacón Lisundia Vinent
Du - Bouchet Lombillo Zalba
Escobar López de Avilés Zayas - Zamudio .
Esteva López de Villavicencio
Franchi- Alfaro Martinez de Campos

FAMILIAS COMPREENDIDAS NO 4.0 VOLUME :

Betancourt Duany
Alegre Bonilla
Ambulodi Duque de Estrada
Arostegui Bringas Du'Quesne
Arredondo Cagigal Elozúa
Baldasapo Calvo de la Puerta Ferrer
Barrero Chirinos Gamboa
Batet Diaz - Pimienta Garcia -Kohly
Bermúdez Dolz del Castellar Garcia Montes
Gómez de Lara Núñez del Castillo Saint -Maxent
González de Estéfani Ortiz de Matienzo Suárez de Argudin
Peñalver
1
Gullizasti Suárez del Villar
Lara Pérez - Borroto Tejera
López -Sllvero Pérez de las Alas Trimiño
Mantilla Pezuela Varona
Martinez Porcallo de Figueroa Velásquez del Castillo
Pouble
Miyares Villalón
Moliner Presenti Xénes
Monteverde Remirez de Estenoz Ximeno
Muñoz de Velasco Rionda Zayas
Mustelier Risel Zulueta
Navarro San Martin

239
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

FAMILIAS COMPREENDIDAS NO 5.0 VOLUME :

Agüero Leos - Echalas Ramirez


Albear Lombard Ramos - Izquierdo
Allo López de Ganuza Rendón
Alvarez de Abreu Mádan Rivas

Alvarez -Lebrún Maroto Roca


Argüelles, Diez de Márquez del Toro Rodriguez
Armona Mieses Rodriguez - Acosta
Barreda Montaña Rodriguez de Biedma
Barrera Montes Rodriguez Vigario
Borrero Montoulieu Romeu
Caballero Montoya Roustán de Estrada
Cabrera Morell de Santa Cruz Ruiz- Guillén
Calderón Mozo de la Torre Ruiz -Tagle
Carreúo Munive Samá
Coca Navarrete Sánchez
Correoso Navarro de Balboa Santiago-Agul.re
Cuevas, de las Odoardo Saravia
Diaz Pardo Orta Sandiña
Eligio de la Puente Ortiz de Zárate Séidel
Espinosa de Contreras Orúe Solloso
Fernández Poveda Palacián Sotolongo
Figueroa Perdomo Torre , de la
Forcade Pérez de Abreu Truffin
Garro Pérez de Urria Usatorres
Gastelumendi Pérez de Vargas Valdés
Gatica Pertierra Valdespino
Gaviria Piedra -Hita Vaillant
Pinto Valiente
González del Valle
González - Osorio Poey Veloso
Porto Verdeja
Hano y Vega
Heredia Prado - Carvajal Zuasnávar.
Hevia

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

La Cscritora llccilda Clark , diretora do " Circulo de Intercambio Cultural


Lato americano " :

“ Ilustre Amigo : De retorno ao Rio oude reencetei as minhas atividades


literárias apresso -me a traçar estas linhas, para reiterar os meus oferecimentos
de incondicional apoio a grande obra de intercâmbio que vindes realizando.
Muito grata , subscrevo -me com a mais alta admiração ".
Do dr. Cleveland llaciel, da Comissão de Estudos dos Vegócios Estaduais :
“*Já de ha muito vinha acompanhando o vosso meritório trabalho, através
commirio e da Revista, publicações em que muito tenho aprendido e cujo
valor cientifico , estou certo , nenhum estudioso desprezará " .
1o Recmo. Concgo Ruimando Trindade, diretor do Jirsch da tasconfi
dencia :
" Como sempre primoroso O Anuário . O 111.º volume que acabo de
receber é uma legitima preciosidade para os amadores da Genealogia...
" Valho -me do ensejo para felicitá -lo pela publicação de mais ésse excelente
numero do Anuario " .

240
INSTITUTO GENEALOGICO BRASILEIRO

SEÇÃO DE VENEZUELA

Apontamentos Históricos , sobre a


Genealogia do Marechal Sucre
MANUEL VEGAS CASTILHO

Em artigo traçado ao correr da pena,


procuramos dar algumas informações sõbre
as origens da família Sucre, indicando que
os historiadores que se baseiam na tradição
a fazem originaria de Flandres, do ramo
conhecido com os nomes de “ Sucre " ou
“ Sucret " , constituida por muitos distintos
cavaleiros, donos de valiosas possessões e
enobrecidos com vários títulos de nobreza .
Cientificados posteriormente de um es
ILUR

tudo que sobre o assunto publicou o reno


mado genealogista belga Ferdinand de Tra
zegnies, temos que ratificar com a história
E

na mão esta afirmação : A família de Sucre,


o vencedor de Pichincha e Ayacucho, o va
ALBERTO
lente entre os valentes, o sofredor, o ma
II . gnánimo, o virtuoso Antônio José de Sucre
e Alcalá , é, efetivamente, originário de Bél
SUCRE gica e tem seu tronco mais remoto em
Claude de Sucre, descendente dos viscondes
de Tolosa, que nos tempos do rei Felipe, o
Bom , no século XV , se estabeleceu em Flandres e foi senhor de Wedeigne e
Querberg. e casou -se com dona Jeane de Turrut, senhora de Bellaing.
descendem em cinco gerações sucessivas : Jacques de Sucre, Antoine de Sucre,
François de Sucre e Antoine de Sucre Hontoy, segundo se deprende da
seguinte árvore genealogica :
-
241
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

I Claude de Sucre, ( senhor de Wedeigne e Querberg ), c . c . Jeane


de Turrut ( senhora de Bellaing ) .
II Jacques de Sucre, ( senhor de Bellaing ), c. c . Françoise de Maeville.
III Antoine de Sucre, ( senhor de Querberg ), c. c. Lorenza de la
Loye . 1

IV François de Sucre, c . c . Françoise de Hontoy ( senhora de Bel


laing )
V Antoine de Sucre ( senhor de Orsinval e Bellaing, cavaleiro da
Ordem de Alcantara ), c. c . a baronesa Catherine de Martigny .
VI - Antoine de Sucre (Barão de Proux, deputado dos Estados Gerais
de Flandres , governador de Quesnoy ), c . c. Adrianne de Ives .
VII -- Carlos Adrian de Sucre (Marques de Preux, cavaleiro da Ordem
de Alcantara, governador e capitão - general de Cartagena de Indias ), C.C.
Carolina Isabel Garrido Pardo .
VIII -- Carlos de Sucre y Garrido Pardo ( governador e capitão -general
de Santiago de Cuba, governador de Nova Andaluzia ( Cumaná.. Fundador de
Aragua ). C. c. Margarita Estrelles. Filhos : 1 Isabel ; 2 Carlos ; 3 Luiz ; 4
Madalena : 5 Teresa Luisa ; 6 Antônio que cont.; 7 Francisco José ; 8 Antônia ;
9 José Manuel ; 10 Maria do Rosário ; 11 José Maria ; 12 José Jerônimo:
13 Vicente ; 14 Francisco
Francisco ; 15 Agua Santa ; 16 Pedro ; 17 Maria Josefa
Madalena.
IX -- Antonio de Sucre e Estrelles ( governador de Cumaná ). c . c. Josefa
Margarita Garcia de Urbaneja e Sanchez de Torres.
X – Vicente de Sucre e Urbaneja ( regidor e alcaide de Cumaná ). c .
Maria Manuela Alcalá Sanchez .
XI --- ( Marechal Antônio José de Sucre, c . c . Mariana Carcelen e
Larrea .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do comte, naval José Custódio Campos du Pas, do Rio :


" Acuso o recebimento do precioso . Inuário Genealogico Brasileiro ( 1945 )
bem como ... " -- Aproveito a oportunidade para desejar -vos sempre grandes
prosperidades no elevado empreendimento sob sua orientação ".
Do'dr. Elisiario de Camargo Branco, de Lajes :
" Acuso o recebimento do vol . VII do Anuário Genealógico Brasileiro
o qual muito penhorado agradeço. Compulsando minuciosamente tão útil quão
valiosa publicação não sabia o que mais apreciar se a esmerada e primorosa
confecção do volume, se as interessantes contribuições ao estudo da nossa
Genealogia, pelo que apresento ao caro amigo os meus efusivos parabens ".
242
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO
SEÇÃO DE PORTUGAL

A Primeira Exposição de Desenhos


de Heráldica Portuguesa
Está patente nas salas da Sociedade Hipica Portuguesa a primeira expo
sição de desenhos de heráldica nacional que foi inaugurada pelo sr, marquês
do Funchal e por numerosas individualidades em destaque.
Os trabalhos expostos adquiridos quasi todos, farão parte da Exposição de
Heráldica Portuguesa que em novembro se realiza no Porto, na qual figurarão
cerca de 300 brasões de armas.
Achamos interessante ouvir o expositor, sr. D. José de Castro, autor de
trabalhos valiosos, como os “ Estudos Etnográficos de Aveiro " de que saiu
agora o segundo volume acerca da sua iniciativa :
O aspecto artístico da Heráldica não tem entusiasmado os seus cul
tures a ponto de os interessar numa apresentação de trabalhos. Contudo, a
Heráldica, servindo- se do desenho para exprimir a composição dos brasões
de armas que ela regula e preceitua, deu ensejo a que se criassem novos aspectos
la arte de desenhar que por vezes atingiu concepções primorosas na interpre
tação das suas regras, como esses preciosos códices iluminados que felizmente
se conservam ainda nalguns arquivos nacionais.
Quando foi o seu periodo aureo em Portugal?
No século XVI , no reinado de D. Manuel I. São precisamente dessa
época os armoriais de melhor expressão erudita e artistica que se arquivam
na Torre do Tombo. Sucedeu-lhe um largo periodo de decadência em que
sofreu a influência de diferentes estilos, menos adequados, e até, -- o que é
pior – as extravagantes fantasias de cada qual . De qualquer forma, desfi
gurava - lhe, assim , o sentido próprio, tradicional, que deveria manter - se semi
pre, em face da evolução arbitrária, por muito artistica que fosse. Dêste
niodo veio até nossos dias com requintes de peça de bazar através de frivolas
composições onde o mau gosto quasi atinge a irreverência. Perdeu - se, por esta
lorma, quasi que completamente reservadas algumas excepções - O vestigio

243
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

da tradição e as suas noções mais elementares até ao ponto de se executarein


hoje brasões de arinas ... em cimento armado !
Na sua opinião, o escudo de armas...
Não é um peça que se use por simples finalidade decorativa e condi
cionado pela fantasia, ou pelo gosto mais ou menos apurado, em que cada
qual acomoda às suas preferências. Pelo contrário, pertence-lhe um alto signi
ficado em que se firma todo o seu valor : a razão moral , social, politica e his
tórica que transmite através das gerações, perpetuando -a nas familias a que
foi atribuido.
Tanto basta para que se observe intima obediência á disciplina da he
ráldica e, dentro deste principio, dar ao desenho da armaria a expressão artis
tica, um equilibrio que corresponda sem hesitações á grandeza que representa
e lhe procede, naturalmente, desta altissima homenagem que contém : distinção
conferida para nobilitar aqueles que por seus méritos ee virtudes colocaram abne
gadamente honras e vidas na conquista ou defesa dos bens territoriais e espiri
tuais da nacionalidade ! Esta é a definição dos brasões de armas transmitidos
por vinculo, á posteridade.
A coleção de trabalhos agora exposta ...
E ' apenas um tributo para a restituição do desenho da armaria portu
guesa à sua expressão tradicional. ( * )

(*) Do “ Diário de Lisboa " , de 16 - IV - 1944 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr . Herman Noeser, da Bahia :
“ Acuso o recebimento do smário vol. VI, de 1944, e venho congratular
me com 1. S. pela transcrição do belo trabalho da nobiliarquia de l'ilas Boas
e Sampaio ; estou certo que este volume será futuramente muito procurado e
este o motivo pelo qual peço ter a bondade de enviar -me alguns exemplares”.
Do dr . Mario Torres, da Bahia :
" Recebi o magnifico “ .cumirio " ( vol. 11 ), mais uma contribuição preciosa
para a genealogia " .
De S. Excia. Rozma. D. Frei Henrique Goulland Trindade, 0. F. 1 ..
Bispo de Bomfim ( Bahia ) :
“ Visita o distinto Sr. Coronel Salvador de Moya, felicitando - o pela me
recida promoção ; e agradecendo -lhe as sempre ótimas publicações de Revista
sob sua inteligente direção ”.
Do dr. Januel Nogueira liotti, presidente, da Icademia de Ciências ?
Letras de São Paulo :

" Lendo o Diário Oficial de 27. ncontrei o despacho que diz respeito a
subvenção pleiteada pelo Instituto Genealógico Brasileiro , onde o caro Amig.
pontifica superiormente. Minhas felicitações ".

244
១១

CASTÉLO DO ALMOUROL *
na História, na Fabula e na Lenda. Seus principais
ocupantes Portugal . Século XII

MANUEL AUGUSTO VELHO DA MOTTA MAIA

Alma, vida, coração no Brasil e pelo Brasil . Raizes,


aféto,' reminiscencias em Portugal
A época medieval, com as lutas san
grentas de nacionalidades e de conquistas,
que nêste período se feriram , viu surgirem
Os castelos, essas verdadeiras fortalezas,
dispostas para resistirem aos mais ferozes
e encarniçados ataques.
( ) castelo -forte feudal compunha -se ge
ralmente de sólida construção em granito,
flanqueada em seus angulos por quatro ou
mais torres de vigia, levantando -se ao cen
tro , mais alta, a torre de inenagem , osten
tando a flamula do Senhor da propriedade.
I residência, nessas construções era

situada no último terraço , ao lado da torre


maior. Circundando toda a móle, de es
pessas e altas muralhas de granito, havia o
fósso repleto de água, e em volta dele a
lica, ou cerca de madeira, alta e resistente.
Dava acesso à entrada do edifício , uma ram
Dr. Manuel ' Augusto
Motta Maia
Velho da pa fortemente defendida no seu início pela
barbacana, pequena torre circular, perfura

1º ) Segunda edição correta e aumentada .

245
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

cla de seteiras . No fim da rampa , também fortemente protegida em seu

percurso, girava a ponte -levadiça , que, abaixando-se, ligava por cima do fósso
a rampa à entrada do castelo . De cada lado dessa entrada, torreões farta
mente equipados asseguravam e garantiam essa porta de ingresso .
No alto das torres, atalaias atentas perscrutavam o horizonte, e pelos
caminhos de ronda, sem descanso circulavam vigilantes sentinelas.
Como em França, Espanha e outros países da Europa, foram . também
em Portugal, naquele período,. erigidas diversas dessas construções. cujas
majestosas ruinas provocam a respeitosa contemplação dos forasteiros.
Divergiam por vezes essas obras, do tipo clássico do castelo-forte ; assim
que, como em França , também em Portugal, se avistavam disseminadas em
meio de vastas planícies algumas solitárias e simples torres de defesa, hoje
em ruínas.
Entretanto, na sua maioria eram essas construções em Portugal, verda
deiras fortalezas, com os preceitos arquitetônicos militares da época rigorosa
mente observados, e executado o trabalho com a maior segurança, levando -se
ainda em grande conta o aspeto estético do conjunto .
Entre os diversos castelos históricos do país, é notável o do Almouro !.
um dos mais belos monumentos do passado, e dos melhor conservados, situado
sôbre uma ilha do Tejo, na confluência desse formoso rio com o rio Zezêre.
próximo à Vila Nova da Barquinha c de Tancos. Essa ilha, que alguns de
nominam de Almourol, mede cerca de 300 metros de comprimento por 70
metros de largura, sendo de 18 metros a sua altitude sõbre o nível das águas.
A torre de menagem alteia -se dominadora e afrontosa, evocando a balça
dos Templarios, tremulando nos cimos, com sua rubra cruz sobre fundo bi
partido em branco e preto . Em seus cirados, cintados de ameias desafiantes,
esvoáçavam então , em noites luarentas do Tejo, enfunados ao sôpro da brisa
cariciósa, os alvos mantos dos guerreiros-monges, em constante e apurada
vigilia .
Das diversas torres menores, onde tanta vez tremeluziu o lume de rebate
das alménaras, saiam em revoada as sétas, ou béstas, lançadas pelas certeiras
e nervosas mãos dos bésteiros contra o insolente inimigo invasor.
Salgueiros raquiticos, urzes e choupos ressequidos, e estorcendo - se em meio
de törva e vultosa pedranceira, vestem hoje com melancolica folhagem o res
tante da ilha famosa e pitoresca.
Dá entrada ao imponente edificio, em parte obstruida, uma porta em
cgiva, e por minguadas fréstas, estreitas janelas iluminavam fracamente o
interior do pequeno vestíbulo, seguindo -se a espaçosa Sala d'Armas, com as
paredes almofadadas de madeira em talha, e o rebrilhar, pendentes dos altos,
dos elmos de cocáres e lambrequins en cores, faiscantes manóplas, polidas
tarjas e rijos broqueis. Nos interiores e aposentos, revestidos outrora de
castanho esculturado, e decorados com altas e custosas laçarias, no dizer de
Rebelo da Silva “ só ba ruinas, pedras soltas, enroscadas de ervas, silvas
e cactus gigantes " .
246
247
ALMOUROL
DO
CASTELO
‫܀ܝ‬
‫‪.‬‬
‫‪-‬‬
‫‪-‬‬
‫‪i‬‬
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

Desaparecidas as nadeiras, devoradas pelo tempo, resistiu tão somente


a bela pedra de Portugal, como se vê em alguns paineis ostentando a cruz
dos Templarios.
Construido sobre uma pequena ilha, era suprido o fôsso pelas próprias
águas do Tejo, que nêle corriam em escachoar impetuoso e profundo.
Em alguns trechos da construção notam - se alvenarias parecendo datar
da época dos Romanos , e em diversas inscrições abertas na pedraria, lê-se
o nome de Gualdim Paes , nelas designado como o construtor, em 1171 , da
lendaria fortaleza .
Quer toda construida por Gualdim Paes , ou por este aproveitada a edifi
cação já existente, e pelo mesmo reformada, o que se pode afirmar, é que esta
obra do grande Templario data de 1171. Após seu regresso, nessa época,
das Cruzadas no Extremo Oriente, com a observação e estudos que ali fez
cios trabalhos militares de então, introduziu em Portugal os processos e exe
( uções que teve ocasião de ver e de apreciar .
*

Referindo - se a esse castelo, diz Rebelo da Silva em seus “ Contos e


Lendas ” que em 1663 campeavam ainda intactas as muralhas, as torres
ca cerca exterior da fortaleza . Cinco séculos passando por cima dêle não
haviam desconjuntado as quadrelas gigantescas, nem aluido o cimento indes
trutivel , que mesmo ainda agora parecem desafiar a ação do tempo e o braço
infatigável dos demolidores.. A Ordem do Templo, transferida de Castro
Marim para Thomar a sede de sua vitoriosa Milicia, estendera rapidamente
pela Estremadura os membros robustos. Afonso I liberalizando - lhe doações
e privilégios e enriquecendo com largos senhorios os monges soldados, confiára
quasi exclusivamente o seu valor à vanguarda e defesa dos territórios con
quistados nela. Na confluência dos dois rios , o Castelo de Zezêre cortava
o passo dos Agarenos da Beira Baixa, enquanto que surgindo do meio das
aguas, Almourol fechava o caminhos aos vales do Alemtejo e da Andaluzia.
-- Assentadas sobre um ilhéu quasi oval, de rochedos sobrepostos, amon
toados ali talvez caprichosamente pelo impeto de violenta erupção vulcânica,
as elevadas torres do velho castelo do Almourol, que as curvas do Tejo ora
encobrem , ora deixam descortinar de longe, erguem - se mutiladas e enegreci
das pelo halito mirradôr dos séculos. Grinaldas de heras penduram - se em
festões das ameias desmoronadas, ou se arraigam em tufos virentes nos inters
tícios dos panos rôtos das muralhas.
Na deliciosa ficção de seu conto , diz Rebelo da Silva que em mortas
horas, as almas dos cavaleiros tornavam aos sítios, onde tantos anos os corpos
haviam habitado . Em painéis , retratos da edade média , com toda a sua arma
dura, rostos sem viseira, olhar ameaçador, figuras severas, como que des
tacadas das molduras, moviam - se por si , lenta e lugubremente...
Nas guaritas, pelo adarve das muralhas e nas salas de abobada, espétros
com o manto branco ornado com a Cruz vermelha da famosa milicia religiosa,
apareriam , e no silêncio das noites, sentia -se o tinir das grévas e dos sapatos
249
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

de ferro sobre as lages, e ouvia - se a voz das sentinelas. Até raiar da aurira ,
não se calavam na sala d'Armas as vozes , risadas e blasfemias...

( ) castelo do Almourol na rudeza de seu aspeto, levantando -se no meio


do Tejo , “ semelhante a um titan com metade do corpo fóra d'água ", tem a
sua existência multi-centenária aureolada por diversas lendas, narrando vio
lentos encontros entre Agarenos, bem como tocantes relatos de episódios amc
rosos entre Cristãos e Mouros, e bem assim lances de exaltado heroismo da
lusitana gente, defendendo nesse rincão agreste a gleba sagrada da Pátria .
* *

Em toda a lenda ha sempre um fundo de verdade, que no correr dos


anos vem servindo de leit motif para sõbre ele se enxertarem nevas variações,
conforme a fantasia dos que a vão transmitindo.
*

Issim é que, coniorme a lenda , a principio, propriedade dos Mouros, era


o castelo ocupado por poderoso Chefe, de nome Almourol, guerreiro famoso,
de hérculea força e gigantesca estatura ; viviam na sua intimidade duas for
mosas princesas, Palinarda e Misanguarda, acompanhadas por suas damas e
conzelas. Eis que, cobiçando a posse de tão belos tesouros, raros naquelas
paragens, Palmeirim invade a propriedade, com o fim de raptar as deliciosas
companheiras do Almourol. Este, em tremendo passo d'armas, fere, vence e
expulsa Palmeirim dos seus dominios. Vão tardou muito que outro famoso
Chefe, Drasimundo, atacasse de novo o Castelo , dominando afinal Almourol,
e apoderando -se das belas e cobicadas damas e do seu séquito.
*

Outra lenda semelhante, e visivelmente originaria de época posterior,


narra que era Senhor da famosa fortaleza o Emir Almorolan . pai amantissimo
de encantadora donzela . Apaixonada por um guerreiro cristão, a quem Inácio
Raposo, no seu poema “ I tomada do Almourol ", dá o nome de Péro de
Bayans, a fascinante e fervorosa filla do Emir introduzia na sua alcova , na
calada das noites, o seu dileto amante . Ipós uma dessas entrevistas de alu
cinada exaltação, apesar de violentos e repetidos protestos trabalhados pelos
seus irmãos d'armas, e sacrificando o seu desvairado amor em holocausto á
pátria, abriu Péro em noite escura os portões da fortaleza aos cristãos, seus
companheiros, que não longe aguardavam o sinal de avançar. Collida de
surpresa , fui, entretanto , violenta a defesa, afinal dominada . Almorolan e
sua filha abraçados, atiraram - se nas águas do Tejo .
*

Em tremendos embates mesclou -se mais uma vez ( sangue mouro ao


sangue cristão, e nas lages graníticas, deixou a alma portuguesa em largas
250
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

rubras manchas it testemunho veemente do seu valor e epopéico heroismo


na defesa de seu sólo .
*

Vo reinado de D. Ramiro, rei de Aragão, então senhor da propriedade.


fui a fortaleza do Almourol testemunha de porfiados e sangrentos reencon
tros entre Agarenos e Cristãos.
Posteriormente ocupou o castelo Goncalo Velho Cabral, o arrojado nave
gante , fidalgo português, que, ao serviço do infante D. Henrique, e por este
comissionado, deixava em 1453 o seu histórico lar, para , lançando -se nos
mares tenebrosos, descobrir ou confirmar a existência das Ilhas Terceiras, ou
dos cores. De volta de sua expedição bem sucedida , foi- lhe concedido o
titulo de comendador do Almourol.
* *

De Goncalo l'ello Cabral, foram descendentes : António Velho da


Silva, natural do Porto, Cavaleiro profésso na Ordem de Cristo. Tenente
Coronel das Milicias Reais ; - mais ainda : desembargador, Conselheiro da
l'azenda Real. Francisco Feliciano Velho Mesquita e Castelo Branco , todos
ascendentes próximos de Manuel Velho da Silva , ligados á Casa dos Fervenca,
uma das mais distintas de Portugal. -- Fidalgos da Casa Real, primos de D.
Ina Pilar Pinto Mascarenhas, natural de Braga, grande Dama da Corte.

Manuel l'elho da Silva , natural do Porto, Fidalgo da Casa Real.. Tenente


Coronel das Milicias Reais, Juis pela Ley. e Ouvidor do Reino, e sua esposa
Leonarda Varia l'elho da Silva, dama da côrte de D. João VI e da de D.
Pedro I , viveram no Brasil e foram os bisavós do Dr. Cláudio l'olho da Mota
laia , Conde de Jota Maia .

BIBLIOGRAFIA

INÁCIO RAPOSO - " .1 Tomada do Almourol" : " poema épico relativo a


Fundação de Portugal ”.
REBELO DA SILVA Contos e lendas.
FRANCISCO DE MORAIS — " Crônicas de Palmeirim da Inglaterra ".
" A ARTE E A NATUREZA EM PORTUGAL " . direção de F. Brutt e .
Cunha Morais.
" CASTELOS PORTUGUESES ” Livraria Chardron, Lelo e Irmãos, Edi
tores Pôrto .
DICIONARIO PINHO LEAL .
CARTA DE BRASÃO D'ARMAS Confirmada em 1813 , no Rio de Ja
neiro , por D. João VI a Amaro Velho da Silva, 1.º Visconde de
Macaé .

251
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Waldo Leite de Magalhães Pinto, M. Juiz de Direito, de


Machado (Minas) :
“ Uma das recomendações constantes do Instituto, qual a de se adotar a
colocação do apelido materno em ultimo lugar, baseada na tradição portuguesa ,
e quiça européia, é impraticável no Brasil , onde se usa , de muito tempo,
a preferência pelo apelido paterno, e muitas vezes apenas êle. E isto se pode
verificar facilmente examinando -se os nomes dos grandes vultos nacionais .
Aliás essa preferência constitue hoje um mandamento legal. A lei dos Re
gistros publicos determina, em seu artigo 69, que o escrivão do registro de
nascimento lance, adiante do prenome, o Nome ( apelido ou sobrenome) do
pai, quando este o não indique. ( Decreto Federal n . 4.857, de 1939, modificado
pelo de n . ° 5318, de 29 de fevereiro de 1940 ) .
Nota da Redação: Colocar o apelido materno em ultimo lugar quando
existir., --- está subentendido. O certo é só o apelido paterno. O que aconse
lhamos é que, as pessoas que fazem questão de usar os apelidos paternos e
maternos devem usar o paterno em primeiro lugar (como se usa o brasão ),
isto é , logo em seguida ao nome proprio de batismo, pois ai é o lugar
mais importante do nome completo do indivíduo .
Do dr. Alfredo Diaz de Molina, Ministro do Governo, Justiça e Instrução
Publica ( Argentina ) :
“ Sus envios llegan con toda regularidad. Le felicito por su obra patriótica
y fecunda " .
Do dr . Boulanger Uchôa, da Paraíba do Norte:
...aqui mando - lhe meus votos de muita felicidade augurando ao grande
apóstolo nacional do Instituto Genealógico Brasileiro muitas prosperidades".
Do dr. Francisco Quintiliano da Fonseca, médico em Sergipe :
" Tenho em meu poder, com os estatutos do Instituto Genealógico Bra
sileiro, um dos numeros da Revista Genealógica, e juntamente uma carta de
V. S. comunicando que, por indicação do prof. Sobrinho, fui proposto para
sócio desta utilissima Instituição, originária, como todas as grandes iniciati
vas, do grande Estado de S. Paulo , organização que se propõe ao estudo das
origens e evolução da familia brasileira . Agradecendo o interesse de V. S.
pela minha indicação e exaltando os trabalhos desta grande Instituição que só
ad futuram se poderá bem apreciar, quando do ambiente contemporaneo desa
parecer a febre de destruição das nossas coisas passadas e que constituem ,
queiram ou não queiram , as nossas tradições e os fundamentos de nossa
história ; exaltando, repito, os objetivos e finalidades desta Instituição, quero
assegurar a V. S. todo o meu apoio e colaboração embora reconhecendo o
pouco valimento e modestia do meu esforço ".

252 -
178
6

nova "
w TIDWIN

Seção de Retificações Bibliográficas


" Não ha indulgência mais tola que perdoar com o silêncio
a imensa recua de burros que de toda a parte embicam e
esbarram no homem sensato " . Padre José Agostinho de Ma
cedo, “ Os Burros" (prefácio citando Juvenal ) .

Atendendo a sugestões de vários assinantes, colaboradores e amigos da


" Revista Genealógica Brasileira ", inauguramos hoje uma seção de " Retifi
cações Bibliográficas”, a qual consiste em evitar que senões, falhas, afirmações
duvidosas ou inexatas publicadas em livros, revistas , folhetos, etc. , venham a
ser reproduzidas quando citadas em outros trabalhos.
Não ha quem não tenha verificado que muitas vezes, certas afirmações
históricas, genealógicas, heráldicas, literárias, etc. vão sendo, sem mais exame,
reproduzidas em novas publicações e assim vão tomando curso longo no tempo
e no espaço e acabam tomando fôros de verdade inconteste.
Tentando opor uma barreira, tanto quanto possivel, a situações como a
que acabamos de mencionar é que criamos esta seção, a cargo dos nossos
leitores e do publico em geral . Aceitamos colaboração de todos, impondo
apenas a condição de ser a mesma clara , concisa e sucinta , devendo ainda obe
decer à seguinte ordem :
1.0 Nome do autor .
2.0 Titulo da obra, edição e página.
3.0
Transcrição do trecho a retificar ou resumo do mesmo.
4.° Transcrição do trecho , já retificado e fontes .
5.0 Assinatura do colaborador ; poderá vir em pseudônimo, devendo
todavia, neste caso , vir acompanhado do nome verdadeiro e ende
reço , para uso da redação.
1) Barão de Vasconcelos, " Archivo Vobiliarchico Brasileiro " , 1918. Lau
sane, pág. 90 : " Cacequy : (Barão de ). Francisco Antunes Maciel. Creação
do Titulo : Barão por decreto de 23 de Maio de 1883 ” .
Francisco Antunes Maciel não foi Barão de Cacequi ; apenas, como Minis
tro do Interior, referendou o titulo concedido ao Marechal Frederico Au

253
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

gusto de Mesquita 11. 1822 , † 28-11-1884 . Fontes: " Amário Geneu


lógico Brasileiro " . VII, 187. Publicamos em seguida o cliché do ritulo que
se acha Arquivado no Arquivo Nacional ( Rio de Janeiro ) :

Cisengoe
Cuc-i Gree çenedre feria cucipi 07
be
Verille ortésenter
oude de
oblegante errati má
‫له مه رزید‬
co teret que tepresterende citata
eres tes
Pers. Hitatea in care ‫وب‬
ten
her to the re de celle
vectoriale etc hopedir
vo
Rusi

CUCIONAL

2
e
‫ن رو‬
‫ای رسم‬

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do jornalista Pestor II anderley Curio , do Rio :
..uma inscrição para sócio do Instituto , instituição que julgo admirável
e util " .
Do sr. Fausto Teixeira , de Luvras ( linus ) :
“ Recebio n.º 10 da Revista Genealógico Brasileira que, como os anteriores,
o sucesso que até o
veio cheio de preciosas colaborações, reafirmando assim levando
presente tem uido o trabalho consciencioso que li S. está a efeito, sem
( smorecimento e com elevado patriotismo " .
Do sr . Rui l'icira da Cruha , do Rio :

“ ...Instituto , cuja obra monumental ainda não foi por muitos compre:
endida " .

Do dr. Elisiario de Camargo Branco, de Santa Catarina :


“ Muitissimo agradecido por mais ésse espléndido trabalho que acabo de
receber, sobre a Mulher " .

254
Gens Lorenensis
DR . GAMA RODRIGUES

Lៗ
TITULO I

OS PEREIRA DE CASTRO

L'ALQUER ensaio genealógico que, em S. Paulo.


se haja de fazer , forçosamente terá que assen
tar e partir das duas monumentais colunas
mestras A " Vobiliarguia Paulistana " . de
Pedro Taques, ea " Genealogia Paulistana ",
de Silva Leme.

Trabalhos excelentes, conscienciosamente


documentados, e carinhosamente organizados,
Heilgan são e serão sempre, a fonte perene e generosa,
a que terão de ir abeberar -se todos os que,
porventura, do assunto pretendam ocupar -se.
Pena é que, nem um nem outro, dos dois grandes mestres, tivesse esten
dido ao extremo leste do Estado suas meticulosas pesquisas; e das notáveis
populações, que de toda esta vasta e amena zona, dilatada entre a velha
Guaratinguetá e o longinquo Bananal, fizeram desde os fins do século XVIII
o seu habitat, por tantos anos glorioso , quisesse fazer cabedal.
Ao tempo da " Nobiliarquia ", escrita entre 1745 a 1777, ainda se com
preende, ardua e pouco proveitosa qualquer pesquisa entre as incipientes povoa
ções, esparsas por um sertão dificil e quase invio.
Depois, porém , que Lorena teve o seu predicamento de Vila, em 1788,
e sobretudo depois da abertura do “ Caminho Vovo do Rio " . tão notável foi
a migração de velhas familias paulistas para as novas e feracissimas terras

! 255
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

que o marginavam , terras onde primeiro o café pompeou , e onde a cana e


os cereais produziram à maravilha, que não pode deixar de causar surpresa
ão.
conslaiddoers.açSil
não as pova
tero ,Sil
O fat , me
rémLe é qu e , vapadora emestes
, le va Leme, parece, se deteve em

Findamonhangab a
ing.uetá
De Guarat já, quase, não curou .
E , embora sua magnifica obra fosse editada entre 1903 e 1905 , pouco
ou nada se refere às robustas e nobres familias desta formosa e opulenta
Lorena, nem de qualquer das pitorescas, e então florescentes cidades, que
pontilhavam com seus alegres perfis, todo o altiplano do extremo paulista.
No entretanto , em Lorena Vila em 1788, Cidade em 1856, Comarca
residia toda uma nobre gente, oriunda dos seus primeiros povoa
dores Os PEREIRA DE CASTRO em cuja clan brilharam a Viscon
em
dessa 6 Castro Lima, o Barão de Castro Lima, os Condes de Moreira Lima,
186de
numerosos Comendadores, vários deputados às Assembléias Provincial e Geral
e quaAse ess
toda asiluas
streauteori dicesionloc
tradad al ais
fam. ilia , cujas origens se confundem
com as
da própria localidade, se havia entroncado , logo ao alvorecer do século XIX ,
uma outra, igualmente ilustre -- a dos Azevedos – à qual pertenceranr os
Barões da Bocaina e de Santa Eulalia , vários Comendadores, Comandantes
Superiores da Guarda Nacional e deputados, tudo gente de prol e abastadíssima .
O velho Manuel Pereira de Castro ( 1777-1846 ) tronco e origem de
toda a familia , havia sido o primeiro Capitão -Mór do “ Caminho Novo do
Rio " ; o primeiro José Vicente de Azevedo ( 1799-1844 ) , seu genro , fóra
oficial da Imperial Guarda de Honra do Principe D. Pedro , logo aos primeiros
dias da Independência , e depois, Comendador da Rosa e de Cristo .
Um dos seus netos o Dr. Pedro Vicente de Azevedo fora do
Conselho de S. Majestade, e governou , com acerto e brilho , várias Provin
cias , entre elas a de S. Paulo : outro neto o Barão de Castro Lima
fôra Vice - Presidente da Provincia de S. Paulo em 1888 , com o General Couto

de Mag
Em ães
alhAr eiasna res
Pre sid
idi poia
raênc r . dilatados anos o Capitão -Mór Gabriel Serafim
da Silva , grande pote nt ad o em bens , escravos e terras, e depois dele , o Capitão
Mór Domingos Moreira da Silva chefe de numerosissima e ilustre familia ;
e de lá , dessa distante e florescente Vila , já acompanhara o Principe na his
tórica viagem de que havia de surgir a Independência , como um dos seus
Guardas de Honra , o Sargento -Mór João Ferreira de Sousa , que foi uma das
testemunhas da glória do Ipiranga.
nal, sempre foi terra de estadista s e fidalgos.
Denalá sai
Ba ram José Luiz de Almeida Nog ueira e João Alvares Rubião
ior
Jun ; e lá viv era m e ost ent ara m s
grande fortunas e fausto , os Viscondes de
S. Laurindo e Aguiar Toledo, os Barões do Bananal, de Almeida Valim , de

Como
Aguiar e rq
Val, ime po uetinnãgao. considerar toda essa gente ilustrissima e brilhante,
Joa
que durante toda uma época dieteve grande parcela dos destinos politicos,

256
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

economicos e sociais de S. Paulo, entre os mais notáveis troncos da " Genea


logia Paulistana " ?
Não quero significar que esse inexplicável silencio de Silva Leme, diminua
( valor e a grandeza da sua obra.
Não fóra ela, não fora a sua admirável concordancia com a imperecivel
obra do linhagista ilustre das bandeiras, e todos viveriamos, hoje, no emara
nhado cipoal dos mais complicados delineamentos genealógicos.
Apontando e focalizando o fato, quero apenas fazer ressaltar a obriga
ção que nos cabe, a nós, a quem Deus permitiu vivessemos nesta abençoada
zona, tão cheia de passadas grandezas, de uma intensa colaboração para com
pletar a obra imensa dos dois insignes genealogistas.
Promissor é já o movimento .
Em Guaratinguetá, o malogrado Gastão Meireles, num esforço verdadei
ramente beneditino, acumulou vastissimo cabedal, catalogando registros ecle
siásticos'e civis, por forma a deixar todo um codice, pronto a ser publicado,
da grande familia guaratinguetaense.
O Dr. Geraldo Cardoso de Melo , no 1.º volume da “ Biblioteca Genealó
gica Brasileira ” ( 1942 ) , deu à publicidade substancioso e documentado estudo
sobre " os Almeida e os Nogueira, do Bananal " .
O erudito Dr. Carlos da Silveira, o mais consciencioso e incansável pes
quisador que já tenho conhecido, traz sempre o seu espirito voltado para
estas terras , de onde é natural.
Contou -nos já a história de várias familias da sua querida Silveiras ; e
nos seus apreciadíssimos e inestimáveis “ Subsidios Genealógicos" vem desen
leando os mais intrincados casos, pertinentes às principais familias Vale
paraibanas.
Eu , tomei à minha parte, a gente de Lorena ; e essa é a razão de ser
deste trabalho “ Gens Lorenensis " . cujo 1.º Capitulo, o dos “ PEREIRA DE
CASTRO " , se inicia hoje.

O Capitão-Mór MANUEL PEREIRA DE CASTRO , chefe e tronco de


toda esta numerosissima familia, nasceu já em Lorena, então simples Freguesia
de Nossa Senhora da Piedade do Hepacaré, em 1777.
Seu pai, o também Capitão -Mór Manuel Domingues Salgueiro, igual
mente na Freguesia de N. S. da Piedade havia nascido, nos remetos idos
de 1749 .
Seus avós paternos, embora não lorenenses de nascimento, em terras da
Freguesia de N. S. da Piedade se haviam fixado de longa data.
Sua Mãe, Ana Maria Pereira, também já consta dos velhos documentos
lorenenses, como moradora da Freguesia em 1766 .
E sua avó materna, Luciana Leme de Camargo, em terras da Freguesia
de N. S. da Piedade, no bairro do chamado " Ribeiram de Jaraguaparim "
aparece já em 1724, filha que era do Capitão Domingos Bicudo Leme e de
sua mulher Clara Parente de Camargo, ambos naturais de S. Paulo, mas que
257
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

já na decada de 1720-1730 constam como residentes en terras guaratingue


taenses, que mais tarde, em 1788, se tornariam lorenenses.
Cnanimes são todos os informes decorrentes dos assentamentos de batis
mos nos mais antigos livros, aliás muito bem conservades, da velha Vlatriz
de Lorena ; das listas de recenseamento das Ordenanças da Vila de Guaratin
guetá, igualmente bem conservadas, e existentes no Arquivo do Estado ; e de
velhos documentos forenses encontrados nos cartórios de Guaratinguetá.
De um destes, o referente ao inventário do Capitão Domingos Bicudo
Leme, falecido em 1749, consta o seu testamento , no qual declara ter deixado
6 filhos , dos quais, a t.a, de nome Luciana, casada com o Alferes Manuel
Fereira de Castro .
Ora, essa Luciana, é precisamente a mesma que consta dos mapas de
recenseamento da Freguesia de N. S. da Piedade, com o nome por extenso
- Luciana Leme de Camargo com +2 anos, viuva, em 1766 , com uma
linica filha dua com 13 anos de idade e residentes no bairro do Paraiba
Abaixo .
Em 1777 , nesses mesmos mapas, aparece essa filha Ina Maria

com 29 anos, já casada com o Alferes de Milicias Manuel Domingues Sal


gueiro, e com 4 filhos, dos quais o ultimo, de nome Manuel, nesse ano nas
cido, será o futuro Capitão- Mór MANTEL PEREIRA DE CASTRO , que
assim , adotava o mesmo ncine de seu avó materno .
Na mesma casa , e em companhia de sua filha e genro, residia, então ,
Luciana Leme de Camargo, com 55 anos, já casada em 2.as nupcias con
Manuel Vieira Pontes, os quais foram os padrinhos de batismo. do pequen
Manuel, conforme consta do respectivo assentamento , em data de 21-1-1777 .
Tudo isso, escrito e registrado em decumentos publicos, na própria época
da " Nobiliarquia ", e muito mais de um século antes da publicação da "Genea
logia Paulistana " .
So entretanto , a ausência , de qualquer referencia a toda essa linhagem .
quanta dificuldade trouxe para a sua natural ligação aos velhos troncos
ancestrais ?
Foi, ainda, o arguto espirito de Carlos da Silveira, que primeiro anteviu.
e depois, confirmou com sólido documente , a filiação exata desse Capitão
Domingos Bicudo Leme, marido de Clara Parente de Camargo, pais de
Luciana Leme de Camargo.
Em seu “ Subsidio " VLI, de 22-3-1940, escreve o ilustre pesquisador :
4

“ O Capitão Domingos Bicudo Lemne, natural de S. Pando,


casado com Clara Parcute de Camargo, ao qual aludi já por
dia'ersus 2'CSCS, nestas notus, i de fato , de acordo com a
sugestùo que apresentci na sexta -feita passada, o filho de
Sebastião Bicudo, e de Maria Lone ( Silva Leme, zol. I'll
titulo " Siqueiras de J / endonca " . pus. 506 ).
No intentário de Maria Lemne, conservado 110 Arquivo
do Estudo, criste o termo de quitação, datado de 16 de
258
INSTITUTO GENEALOGICO DE S. PAULO

Agosto de 1708, no qual aparece untônio de Sousa de Si


queira como procurador de Clara Parente de Camargo, nora
da finoda ".

Ainda não foi possivel fazer a caraterização familiar de Clara Parente de


Camargo ; mas, como diz Carlos da Silveira, " a filiação verificada de Domin
gos, marido de Clara Parente de Camargo, acarreta a inclusão dos Domingues
Salgueiro - Pereira de Castro, de Lorena, no titulo " Siqueira de Mendonça"
da “ Genealogia Paulistana " , e em outros que os interessados facilmente en
contrarão " .
Será pois, pelo menos por enquanto , como continuação e ampliação desse
titulo “ Siqueiras de Mendonça " que este meu trabalho deve ser considerado .
Sõbre esse titulo, Pedro Taques vai apenas até Sebastião Bicudo de Si
queira, a respeito de quem , a pgs. 505 do 2.0 volume, publicado em 1940 pelo
Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo ( Vol. XXXIX da “ Revista " )
escreve :

“ 2-1 Sebastião Bicudo de Siqueira , casou na Matriz de S. Paulo , a 23


de Janeiro de 1631 com Isabel Ribeiro ( filha de João Maciel e de
sua mulher Maria Ribeiro, a qual fui mãe de Estevam Ribeiro Pavão .
Parente : em titulo de Pavão Ribeiro Parente, cap. V § 3 , n.º 3-8 )
governador do exército que se formou em S. Paulo para a destruição
dos reinos dos bárbaros indios do sertão da Bahia, cuja expedição
temos escrito em titulos de Camargos Cap . VIII, onde se pode ler.
E teve : ”
Em nota da redação, se acrescenta :
" Vo original falta inteiramente a filiação a que o autor se referi', 110
tando - se algumas folhas em branco, naturalmente destinadas a algumas
pesquisas, que não poderam ser feitas ".
Silva Leme, ampliando o titulo , refere de fls . 506 a 509, do vol. 7.0, da
“ Cenealogia " , dois filhos do casal Sebastião Bicudo de Siqueira - Isabel Ri
beiro, e a propósito do 2.º escreve :
“ 2-2 Sebastião Bicudo, filho do § 1.º, foi casado com Maria Leme fillia
de Domingos Leme e de Maria da Costa , V 2.0 pg. 351 ; faleceu Maria
Leme em 1707 e teve 8 filhos :
3-1 Antônio Bicudo de Siqueira ...
3-2 Sebastião Felix Bicudo Leme
3-3 DOMINGOS BICUDO , fillo de Sebastião Bicudo 11.º 2-2, em
1707 já estava casado
3-+ João Bicudo
3-5 Salvador Bicudo
3-6 Maria Leme
3-7 Isabel Bicudo
3-8. Ana Leme
E' ao que, documentados com o que acabamos vle expir, podemos acres
centar, mantendo a mesma sinalação de Silva Lenie :
259
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

3-3 Domingos Bicudo Leme, filho de Sebastião Bicudo e sua mulher


Maria Leme ( 2-2 do § . 1.°) natural de S. Paulo, casou com Clara
Parente de Camargo, também natural de S. Paulo, e se transferiram
para terras de Guaratinguetá, na freguesia de Nossa Senhora da Pie
dade do Hepacaré, onde eram referidos em 1720, e onde veio a
falecer em 1749, e foi inventariado ( Cartº do 1.º oficio de Guara
tinguetá ) , deixando 6 filhos :
4-1 Maria , casada com Manuel Ferreira Pinto
4-2 Felipa, casada com Manuel de Almeida
4-3 Rosa, batizada em Guarulhos em 1718, casada con Capitão
Bartolomeu de Amorim Ferreira ( 1738 ) .
4-4 LUCIANA, casada com o Alferes Manuel Pereira de Castro,
natural de Sandim ( Portugal ) e depois com Manuel Vieira Pontes.
Teve do 1.º matrimônio filha única :
5-1 ANA MARIA , com 13 anos em 1766 , casada em 1769, com
o Alferes de Milicias Manuel Domingues Salgueiro, n . na Fre
guesia de N. S. da Piedade, a 2- IV - 1749, f. na Vila de Lorena,
a 8 -VIII-1818 , filho de Antônio Domingues Pereira ( de Bar
celos, arcebispado de Braga ) e sua mulher Maria Correia, ( de
Jacareí )
Teve 9 filhos :
6-1 Maria , n . ein 1770, casada com o Sargento- Mór Antonio
José de Babo , f. em 1816, sem geração.
6-2 Felisarda, n . em 1772, c. C. José Antonio Lopes de Mi
randa, com grande geração.
dna, n . em 1775 , C. c . José Ferreira da Encarnação, com
6-3
grande geração.
6-4 MANUEL , n . em 1777, que foi depois o Capitão-Mór
Manuel Pereira de Castro .
6-5 Luiza , n . em 1780 , C. C. Manuel Rodrigues Pereira, com
grande geração.
6-6 José , n . 1782, f. em 1792 .
6-7 Antônio , n . em 1784, c. C. sua sobrinha Maria da Guia
Pereira de Castro, 1.a filha do Capitão- Mór Manuel Pereira
de Castro, e f. sem geração.
6-8 Mariana, n . em 1787 , c. c .. o Capitão Vanuel Vunes de
Siqueira, com grande geração.
6-9 Rosa, n . em 1791 , c. c. Francisco de Godoy Bueno, com
grande geração.
4-5 Domingos Bicudo
4-6 João .
Estabelecida, assim , a ligação dos Pereira de Castro, de Lorena, com es
velhos troncos dos " Siqueiras de Mendonça ", passemos à sua descendência .
**

260
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

O Capitão-Mór MANUEL PEREIRA DE CASTRO , de quem por mais


de uma vez tenho tratado nesta “ Revista " ( n.ºs 1 , 2 e 3 ) , nascido na Fre
guesia de Nossa Senhora da Piedade, a 21- V - 1777 , e falecido na , já então,
Vila de Lorena, a 8-8-1842, foi sucessivamente Capitão Auxiliar ( 1791 ) ,
Capitão Agregado ( 1797 ) Capitão de Milicias ( 1808) Sargento -Mór de Lo
rena ( 1822 ) e por ultimo, Capitão -Mór da companhia de orde nças do
“ Caminho Novo do Rio ", com sede em Lorena ( 1828 ) .
Do seu consórcio com Ana Maria de S. José, nascida em Parati em 1778
e falecida em Lorena, a 18 - X - 1847 , filha de José Coelho Machado e Ana l'i
cencia, ambos naturais de Vila da Praia ( Ilha Terceira ) teve numerosa prole,
constituida por 13 filhos, sendo 8 mulheres e 5 lumens, todos nascidos e fa
lecidos em Lorena .
Foran por orden de idade :
1.a Maria da Guia , nascida em 1798, falecida a 7-1X - 1864 . Casou a
1.2 vez com seu tio Antônio Domingues Salgueiro, do qual não
teve geração ; convolou a 2.as nupcias com o Com . José Vicente de
Azevedo, constituindo numerosa e ilustre familia , já referida no
n.º 2 desta "Rezista" , sob a epigrafe “ Os Acevedos, de Lorena ".
2. Manuel, nascido em 1800, e já falecido em 1803.
3.° Ana, nascida em 1802, e já falecida em 1803.
4.0 MANTEL TEOTONIO , nascido em 1803 e falecido a 17- XI - 1872 .
Foi o ilustre e notável político liberal Padre Manuel Teotônio de
Castro .
5.0 Ana Justina, nascida em 1805 e falecida a 27 - XI - 1857. Foi casada
com o viuvo Crispim José Gomes, deixando grande descendência,
representada pelas familias Bastos e Godoi, do Embaú ; Crispim de
Castro e Santos Castro, ainda hoje residentes, na sua maioria , em
Lorena e Piquete ; pela numerosissima familia Gomes Pinto , trans
ladada para Virginia, S. Lourenço, Itanhandú e outros municipios
do Sul de Minas ; e pela familia Castro Ortiz Lombardi, com quase
todos os seus numerosos membros fixados na Capital do Estado.
6.0 Modesto, nascido a 16 - X - 1806 , e já falecido em 1809.
7.0 Carlota Leopoldina, nascida a 13 - XII - 1810, falecida a 8 -XII- 1882.
Foi casada com Joaquim José Moreira Lima, e depois de viuva ,
agraciada com o titulo de Viscondessa de Castro Lima. Deixou
numerosa e ilustre prole já referida no n.º 1 desta “ Revista ”, sob
a epigrafe " A Viscondessa de Castro Lima, e a sua descendencia " .
8° Mariana, nascida a 6-8-1810, falecida a 1 - IV - 1850 . Foi casada com
Domiciano Ferreira da Encarnação, tendo deixado grande descen
dencia, representada pelas familias Pereira da Encarnação, Pereira
Leite e Magalhães Castro , quase todas fixadas na Capital: pelos
Castro Palma residentes em Lorena e S. Paulo ; pelos Ortiz Poppe,
do Rio de Janeiro ; e pelos Castro Godoi Bueno, espalhados por
Lorena, Caçapava e S. Paulo.

261
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

9.0 Isabel Cherubina, nascida a t -VII - 1812, falecida a 13-11-1858. Fu


casada com Salvador Carlos de Oliveira, sem geração.
10.º Emigdia Maria, nascida a 18-1-1815, falecida a 6- VIII - 1881 . Foi
casada com João Batista de Azevedo, e tronco das numerosas fa
milias Azevedo Bitencourt, Azevedo Figueira, Azevedo Humel,
Azevedo Antunes, todas já referidas no 11.º 3 desta “ Rezista ” , sob
a epigrale “ Os Asevedos, de Lorena " .
11. ° Januela, nascida a 16-111-1816 , casada em primeiras nupcias ( en )
Manuel Moreira , e em segundas nupcias com Antônio Marques,
tendo falecido sem geração.
12.0 Francisco, nascido a 7 - X - 1819, e falecido solteiro .
13.° Joaquim Honorato, nascido a 21 - XII - 1821 , falecido a 15-1-1862.
Foi casado com Ana Antônia de Castro, filha de Antonio Dias
Teles de Castro, tendo deixado grande geração , representada pelas
familias Pereira de Castro , Castro Rodrigues , Ribeiro Horta, Castro
Pinto e Castro Montenegro.
Dos filhos varões do Capitão- Mór Vanoel Pereira (le Castro, os de nomes
Manuel ( 1.°), Modesto e Francisco, faleceram em menor idade ; o de nome
Manuel Teotônio, tomou ordens sacras e foi o unico padre de toda a familia ;
só o de nome Joaquim Honorato constituiu familia, conservando o patronimico
de Pereira de Castro.
Será, pois, desses dois filhos varões – o Padre Januel Teotônio de
Castro, e Joaquim Honorato Pereira de Castro, que especialmente constituem
0 Prreira de Castro, pela conservação do patronimico, que nesta nota tratarei.
Das descendências das outras filhas, ainda não referidas em anteriores
liotas Maria Justina de Castro ee Mariana de Castro em subsequentes
Capitulos se tratará, completando, assim , todo este titulo dos PEREIRA DE
( :ISTRO , de LORENI.

1 - O PADRE MAXCEL TEOTONIO DE CASTRO , 1.º filho du


Capitão-Mór Manuel Pereira de Castro , nasceu em Lorena no ano de 1803
e em Lorena faleceu a 17-11-1872 .
Demonstrando desde a juventude grande pendôr para as letras, entrou logo
em estudos e ordenou -se presbitero, no Rio de Janeiro, em Novembro de
1826 , regressando, depois de ordenado, à sua terra natal, onde fixou residência,
e viveu por dilatadíssimos anos.
Embora virtuosissimo, e cumpridor exato de todas as suas obrigações
sacerdotais, recusou sempre o cargo de Paroco, e varias honras eclesiásticas,
que por mais de uma vez lhe foram oferecidas.
Também só usava das vestes talares dentro da igreja , ou quando em
serviço religioso , preferindo sempre, fóra disso, o traje civil - calça branca ,
obrecasaca preta , colete de veludo e chapéu do Chile eram a sua indu
entária predileta.

262
T

INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

Fadre Manusi Teotonio de Castro

1803 17 - XI - 1872

263
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

----

José Vicente de Azevedo


* a 16 - VII - 1799 + a 5-1-1844
Da Maria da Guia Pereira de Castro
* em 1798 + a 7 - IX - 1864

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INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

Espirito altamente liberal, formava no conjunto de sacerdotes que ao


lado do grande Feijó , de quem era amigo particular e admirador, combatiam
o celibato dos padres e outras imposições restritivas da consciência .
Em Lorena foi adiantado e abastado fazendeiro, e tal era a sua bondade
e liberalidade, que as suas casas, tanto na fazenda como na Vila , eram a
hospedaria acolhedora e gratuita de todos os viajantes que por ali passavam .
Foi em sua casa que esteve hospedado Zaluar, que na sua “ Percgrinação
pela Provincia de S. Paulo " faz elogiosas referências à sua pessoa e fidalgo
trato .

Todas essas qualidades de espirito e coração, o levaram naturalmente


à política, e para logo nos aparece como chefe liberal de extraordinário valor,
chimango exaltado e convencido, cujos desejos são ordens nas altas regiões
da política, e gozando entre o povr; de uma estima tal que quase chegava à
adoração.
Dela diz um cronista :
“ Exercen todos os cargos de cleição popular enquanto vir'e'u e quis:
sempre o mais t'otado luis de Puz. Eleitor e l'ereador i Camara Jue
niciral ".
E , quando em 1872, rebentou em Sorocaba a Revolução liberal chefiada
pelo Brigadeiro Tobias, Gabriel Rodrigues dos Santos e o Padre Feijó, logo
o. Padre Manuel Teotônio assumiu a chefia e direção do movimento na zona
norte do Estado, formando batalhões, convocando partidários, arrecadando
armas , e levando sob seu comando e do Tenente Anacleto Ferreira Pinto ,
as trincheiras de Silveiras, o luzido pelotão de força's revolucionárias, que
resistiu e aceitou combate com as forças legalistas, já vencedoras em todo
& resto da Provincia, e foi o ultimo nucleo a defender a ſlamula da revolução.
Vencido, preso e condenado, foi apeado de todos os seils cargos e
honrarias.
Mas logo depois, em 1846, era eleito deputado à Assembléia Provincial,
e sempre depois reeleito, de forma que, reclamada a sua presença em Lorena,
Escrevia ele em 1849, ao seu coadjutor Padre Justino José de Lorena :
" Tú fasendo as minhas vezes e o povo que tenha paciência, atendendo
a que farei faltu ( ui se abandonar o meu posto . Muito me glorio de
achar -me aqui, pois, os beneficios que acabo de prestar a esse Municipio
são dignos de um filho que adora o lugar que es viu nascer. Também
não descuidei o beneficio geral à nossa Provincia " .
Mas a presença do Padre Manuel Teotônio era indispensável em Lorena.
Todos a ele recorriam nas suas dificuldades, ou quando falhos de justiça.
E nos tempos das cucadas de voluntários para o exército , os pobres
laboriosos moços, de todos os pontos do Municipio , era à sua sombra pro
tetora que vinham se abrigar.
Independente e altivo , todas as injustiças e prepotencias
Por isso foi sempre favorável à libertação dos escravos, chefiou a Revo
lação liberal de 12 e , quando do golpe de Estado de 1868, passou a mostrar
se francamente simpático às idéias do nascente partido republicano.
265 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Ao falecer, em 1872, deixou libertos todos os seus escravos, instituindo -os,


ainda, herdeiros de grande parte de suas lavouras.
Foi sepultado com grande pompa e geral consternação, na Igreja Matriz ,
sob o arco da Capela -Mór.
Deve - lhe Lorena quase todos os beneficios materiais daquela época, entre
outros a criação de várias escolas, a elevação a Cidade e a Comarca, tendo
sido, sem contestação, um dos seus filhos mais ilustres.
Reconhecendo - lhe os méritos, S. M. Imperial, logo após a terminação da
guerra do Paraguai, o agraciou com o Oficialato da Rosa.
E a cidade de Lorena, sempre grata à sua inolvidável memória, que
vive no coração de cada lorenense , lhe perpetua o nome en uma das suas
principais ruas.
**

2 -- JOAQUIM HONORATO PEREIRA DE CASTRO , 13. ° e ultimo


filho do casal Capitão -Mór Manuel Pereira de Castro -Ana Maria de S. José,
nasceu em Lorena, a 21 - XII - 1821, e em Lorena faleceu a 1 -V- 1862.
Foi figura de grande realce e projeção na sua terra natal, onde de todos
era mais conhecido pela autonomasia familiar de “ Vhó - Quim -Mór ". Dedicou
se à agricultura, sendo grande lavrador e abastado capitalista.
Bem cêdo, apenas com 22 anos, casou, em Lorena, com ANA AVTONIA
DE CASTRO , 2.a filha do opulento fazendeiro Antônio Dias Teles de Castro,
senhor de grandes latifundios que se estenderiam por Lorena. Cruzeiro e
L'inheiros, e sua primeira mulher, D. Maria Inocência de Castilho e Melo.
Foi a estimadissima e festejada “ D. dna do Campinho ", como sempre
fui conhecida em Lorena, tirando o seu afetivo apelido de uma das fazendas
de seu pai, onde viveu e, depois, herdou .
Bem pouco viveu JOAQUIM HONORATO , pois aos +1 anos já era
falecido ; sua esposa lhe sobreviveu por dilatados anos, sempre no estado de
viuva, e cercada do carinho , consideração e respeito de todos os seus con
terrâneos, vindo a falecer a 21 - IX - 1888. Pais de :
F 1) MARIA ANTONIA , 1. ein Lorena, a 23-1-1845 , f. em Lorena, a
12-111-1872, c. em Lorena, a 24 - V - 1862, com seu primo Pedro Pereira da
Encarnação , n . em Lorena, a 7-X - 1810, I. em Lorena, a 28- XI - 1882, filho
de Domiciano Ferreira da Encarnação e Mariana Pereira de Castro ,
Pais de :
N. 1 ) LEOVIGILDA , 17. em Pinheiros, a 5-11-1863 , f. em Cruzeiro a
11 - XII - 1928, c . em Lorena, a 4 - V1-1881 , com Manoel dos Santos Ma
galhães, 11. em São José do Barreiro , em 1861, f. em Lorena, a 23- VII
1927, filho de Joaquim dos Santos Magalhães e Ina Joaquina Ribeiro
Magalhães . Pais de :
Bn. 1 ) ARNOLFO , n . em Lorena, a 14- VI - 1883 , f. em Lorena, menino.
Bn. 2 ) JOAQUIM , 1. em Lorena, a 29 -IV - 1886 , f. no Rio de Janeiro.
a 6-1-1926, professor publico, c. em Guaratinguetá, a 31 - XII - 1919,
com Cornelia de Paula Santos, n . em Guaratinguetá, a 2 - VI - 1896 pro

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INSTITUTO GENEALOGICO DE S. PAULO

Joaquim Honorato Pereira de Castro


* 21 -XII - 1821 -
* 15 - V - 1862

-
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Ana Antônia de Castro


em 1826 * 21 - IX - 1888

-
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fessora publica, filha de José de Paula Santos e Maria Augusta Vieira


Sem geração.
N. 2 ) JOÃO , n . em Pinheiros, a 10-111-1865, f. em Lorena, a 20-IX
1906, pintor, c . em Silveiras, a 3- XII - 1900, com Candida da Silva , 11.
em Silveiras, a 3 - IV - 1881, filha de João Mauricio da Silva e Maria
Candida da Silva. Sem geração.
N. 3 ) PEDRO, n . em Pinheiros, a 15-3-1867 , f. em Lorena, a 4 -IV - 1928,
funcionário publico, solteiro.
F. 2 ) VIRGINIA EULALIA , n . em Lorena, a 26 -VII- 1848, f. em Lorena,
a 22-1-1890, c. em Lorena, a 2 - IX - 1862, com Antônio de Padua Rodrigues
Ramos, n . em Soledade de Itajubá ( Minas ) em 1835, filho do Alferes João
Rodrigues Ramos e Candida Ribeiro. Pais de :
N. 4 ) AUSELINO , 1. em Piquete, a 13 - XI - 1864, f. em Lorena, a 21 - V
1938, agricultor, c . em Piquete a 11- X -1890, com sua prima Maria Do
miciana de Castro, n . em Piquete a 11 - V - 1868, filha de Basilio Monteiro
de Castro e Maria Domiciana Vieira . Pais de :
Bn. 3 ) CAIO , 1. em Piquete em Outubro, e f. em Dezembro de 1891.
Bn. 4 ) MARIA BENEDITA , n . em Piquete, a 15-1-1893. c. em São
José do Barreiro, a 5-XI- 1912, com Orlando Correia Viana, n . en
São José do Barreiro, a 7 - X - 1885, professor publico, filho de Alvaro
Correia Viana e Josefina Magalhães Viana. Pais de :
Tn. 1 ) CACILDA, n . em São José do Barreiro, a 17 - XI - 1913 , pro
fessora publica, c. em São José do Barreiro, a 25-1-1938 , com o
dr. Paulo de Castro Viana, advogado, 11. em Guaratinguetá, a 3 -II
1914, filho de Leovigildo ·Viana e Georgina de Castro Viana. Pais de :
Qn . 1 ) PAULO MARCOS, n . em Guaratinguetá, a 24- IX - 1941 .
Tu . 2 ) IVONE, 1. em São José do Barreiro, a 8-11-1915 . profes
sora publica, c .na Aparecida do Norte, a 13 -VI- 1935 com André
Broca Filho, n . em Guaratinguetá a 11 - IV - 1911, industrial, filho de
André Broca e Benedita de Brito Brcca . Pais de :
Qn. 2 ) SONIA , n . em S. José do Barreiro, a 28 - VII- 1936 .
Tn . 3 ) CELESTE , 11. em S. José do Barreiro, a 16 - VI - 1916 . f. em
S. José do Barreiro, a 9- III - 1917 .
Tn. 4 ) CARLOS ALBERTO , n . em S. José do Barreiro, a 23- II
1918, bacharel, solteiro.
Tn . 5 ) HUGO , n , em São José do Barreiro , a 6- IX - 1920, bacharel,
solteiro .
Bn . 5 ) JULITA, 11. em Lorena, a 19 - IX - 1894, c . em Piquete, a 19 -IX
1914 com Dario Moreira da Gama, 11. em Valença ( Est. do Rio ) a
24 -V- 1876, negociante, filho de João Moreira da Gama e Mariana
Gomes da Gama. Pais de :
Tn . 6 ) LENITA ; 11. em Lorena, a 15 -VII- 1915. c . em Aparecida do
Norte, a 11 -IX - 1940, com Luiz Gonzaga de Faria, 11. em Cruzeiro
a 14-1-1901, filho de Alcides Faria e Albertina Pinto Faria.
Tn . 7) AL'SELINO , n , em Lorena, a 13 - XI- 1916 , solteiro .

269
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Tu . S) MARIO , 1 . em Cruzeiro, a 25-111-1918. Solteiro .


Tu . 9) LUI2 , 1. em Cruzeiro, a 23 -VI- 1919, solteiro.
Tn . 10 ) LEONIDIA , n . em Piquete, a 23 - IX - 1921 , solteira .
Tn . 11 ) PAULO AFONSO , 11. em Piquete, a 1 - V II-1923. solteiro
Tn . 12 ) ALBERTO , 11. em Lorena, a 29-1.X - 1925 . solteiro.
Tn. 13 ) DALTRO , 11. no Rio de Janeiro, a 30 - XI-1932.
Tu. 14 ) MOZART, 11. em Itajubá ( Minas ) a 11-1-1935.
Tn . 15 ) AFRANIO , 11. em Itajubá ( Minas) a 10-11°-1937.
Bn . 6 ) FLORIPES, 1. em Lorena, a 11 - VII - 1896 , cc . em Cruzeiro, a
Bu
11 - XII- 1925, com Bernardino de Oliveira. Sem geração.
Bn . 7 ) AUSELINO , n . em Lorena, a 14 -VI - 1898, negociante, C. em
Piquete, a 10 - XII - 1923, com Maria da Glória Brito, n . em Piquete.
a +-11-1905, filha de José Monteiro de Brito e Honorina Rodrigues
Brito . Pais de :
Tu. 16 ) MARIA APARECIDA . 11 . em Piquete. a 29-11-1924.
solteira.
Tn. 17 ) AUSELINO , 1. em Piquete, a 29 - XI - 1926, Solteiro .
Tn . 18 ) EDELVIRA , 11. em Piquete, a 5 - XII-1928.
Tn. 1920 ) 30BENEDITO e VIGUEL , gêmeos, n . em Piquete, 2
14-111-19 .
Tn . 21 ) WASHINGTON : 11. em Piquete , a 3-1-1932.
Tn . 22 ) CELESTE , 11. em Piquete, a 23-111-1934 .
Tn . 23 ) CARLOS, 11. em Piquete, a 24-11-1936 .
Tu . 2+ ) ZULEICA, 11. em Piquete, a 21 - III- 1938 .
Tn . 25 ) SOLANGE , 11. em Piquete, a 9-1-1940 .
Tn . 26 ) JOSÉ. 11. em Piquete, a 10- \ - 1941 .
Tn . 27 ) HONORINA. 11. em Piquete, a 24-11-1943 .
Bu , S ) DOGMAR , 11. em Lorena, á 16-11-1900, negociante, c. em
quete, a 27-11-1923, com Nicolina de Barros, 11. em Taubaté, a 14
1-1901, filha de Jacinto Pereira de Barros e Luiza Guimarães de Barros.
Lais de :
Tu . 28 ) NOBEL , 11. em Piquete, a 9-11-1927.
Tn . 29 ) ZÉLIA, 11. e f. em Piquete, a 28-111-1925.
Tu , 30 ) CELIA, 11. em Piquete, a 22-VIII- 1926 .
Tu. 31/32 ) DIRCE e DULCE , gemeas, 11. em Piquete, a 5 - XI-1928.
Tu . 33 ) LIGIA , 11. em Guaratinguetá, a 23 - VI- 1929.
Tu . 34 ) APARECIDA, 1. em Guaratinguetá, a 5-111-1932.
Tu . 35 ) VILTON, 1. em Piquete, a 5 - XI - 1934.
Tn . 36 ) SALETE , n . em Piquete, a 19 - X - 1935.
T1 . 37 ) JOSÉ, n . em Piquete, a 29- X - 1938. 1-1902.
B1. 9 ) MARIA JOSE, n . em São José do Barreiro , a 27-1
farmacêutica, c . em Aparecida do Norte, a 22- XII - 1927, com Lidio de
Sousa Santos n. em Botelhos (Minas ) a t-\ IU - 1902, filho de Joaquini
de Sousa Santos e Maria de Sousa Santos. Pais de :
T11. 38 ) LITIIS , n . em S. Paulo , a 23-11-1929.

270
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

Tn . 39 ) LILIAX, n . em Botelho ( Minas ) a 9-11-1930.


Tn . 40 ) LIEGE , 1. em Botelho ( Minas) a 29-VI - 1934.
Tn . +1 ) FAENA, n . em Lorena, a 26 - V -1939.
Tn. 42 ) JOSÉ NOBEL , n . em Poços de Caldas, a 3 - V - 1943.
B1. 10 ) JACQUES JOSÉ, 1. em S. José do Barreiro, a 1 -XII - 1903.
negociante, c . em São Paulo , a 6- IX - 1928 , com Ede Galo, n . em São
Paulo , a 10-11-1914, filha de Nicola Galo e Duzalina Galo , Pais de :
Tn . 43 ) MARA , 11. em São Paulo , a 27- IV - 1930.
Tn . 14 ) EDSON , 11. em S. Paulo , a + -111-1932.
Tn . 45 ) LIVANS, n . em S. Paulo, a 8- IX - 1934 .
Bn. 11 ) JOAQUIM . n . em São José do Barreiro , a 2 - XII -1905, agri
cultor, c .
em São José do Barreiro , a 12- VI - 1932, com Maria Augusta
Figueira, 11. em S. José do Barreiro, a 28- XII - 1910, filha de Durval
dos Reis Figueira e Abigail dos Reis Figueira. Pais de :
Tn. 46 ) CIVAMARA VARIA , n . em Piquete, a 30-11-1933.
Tn . 17 ) FAENA, 11. em Piquete, a 10 - V1-1934.
Tn . 18 ) ERASMO , 11. em Piquete, a 12 - XI- 1936 .
Tn . 49 ) ABIGAIL , 11. em Piquete, a 20-11-1938.
Tn . 50 ) RENATO , n . em Piquete, a 27-1X - 1940 .
Tn. 51 ) JOSÉ MARIA , 11. em Piquete, a 12 -VII - 1943.
Bn . 12 ) MARIA DE LOURDES, n . em S. José do Barreiro, a 7-1-
1907 , c . em Piquete, a 12 -VI- 1927, com José Edmundo Cidade Pieil,
11. em Palmeira ( Rio Grande do Sul) a 12 -VI -1904, negociante, filho
do General João Eduardo Piel e Julieta Cidade Pfeil. Pais de :
Tn. 52 ) EDUARDO , 11. em Piquete, a 5 - VIII - 1928. f. en Porto
Alegre, em Novembro de 1929.
Tn . 53 ) NEICIR , 11. em Piquete, a 6-1-1931.
Bn . 13 ) ZENAIDE , 11. e f . em S. José do Barreiro em 1910 .
Bu , 14 ) CAIO , 11. em S. José do Barreiro, a 12-2-1912, cirurgião den
tista, c . en Lorena, a 21 - XI-1939, con Vicentina Mercier, 1. en Pi
quete, a 21- XI-1920, filha adotiva de Francisco Luiz Mercier e Maria
de Jesus. Pais de :
Tu . 54 ). CAIO OTIVIO , 11. em Piquete, a 9 - VIII - 1939.
Tı . 55 ) ANTONIO BASILIO , 11. em Piquete a 29-5-1941.
Tu . 56 ) FRANCISCO LU12 , n . em Piquete, a 23-1-1943 .
N. 5 ) ANTONIO DE PADUA, I. em Lorena, em 1867, f. em Virginia
a 11 - XII- 1907 , c . em Virginia ( Minas ), com Maria Joaquina Carneiro
Ribeiro, 11. em Cristina ( Minas ), em 1870, f. em Virginia, ( Minas ) , em
1904, filha de Manuel Ribeiro de Carvallio e Inacia Carneiro Paiva .
Pais de :
B1. 15 ) ALZIRA, 11. em Virginia , a 29- \ 1-1888, c. em Virginia, a
23-1-1908, com Pedro Carneiro da Luz, n . em Itamonte ( Minas) a
8 - IX - 1877, filho de Pedro Ribeiro de Carvalho Luz e Maria Carneiro
de Paiva. Pai de :
Tn. 57 ) ANTONIO , 11. em Virginia, a 3 - VIII - 1909.

271
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Tn . 58 ) MARIA , n . em Virginia , a 5 - IV - 1911, c . em Passa -Quatro


( Minas ), a 15- I - 1935, com Humberto Silva, n. em Amparo, a 26
XI -1908, filho de Domingos Apolinário Silva ee Camila Alves da Silva
.Pais de :
Qn. 3 ) DOMINGOS, 1. em Passa -Quatro, a 25-IV- 1936.
Qn. 4 ) HUMBERTO, n. em Passa-Quatro, a 28-VII - 1937.
Qn. 5 ) MARIA JOSÉ, n . em Passa - Quatro, a 24 - IV - 1939.
Qn. 6 ) . MARIA IGNEZ, n . em Passa - Quatro, a 21-1-1942.
Tn . 59 ) NOEMIA , n .. em Virginia, a 22 - III- 1913 c. em Passa -Quatro
a 27-IV- 1935, com Bernardino Martins, n . em Passa - Quatro, a 8
XII- 1909, filho de Luiz Martins e Mariana Julia Martins. Pais de
Qn . 7 ) MARIA DAS DORES , n . em Passa-Quatro, a 4 - VII-1937.
Qn. 8 ) OLAVO, n . em Passa - Quatro a 27 - IX - 1939.
Qn. 9 ) FRANCISCO, n . em Passa - Quatro, a 2 - X - 1942.
Tn. 60) EDITE , n . em Virginia, a 12-11-1915, solteira.
Tn. 61 ) GERALDO , n . em Virginia , a 3 -VI- 1916 , f. em Passa - Qua
tro, a 9 - VII - 1943.
Tn. 62 ) JOSÉ, n . em Virginia, a 19-111-1918. f. em Passa -Quatro,
a 1 - VIII - 1943.
Tn. 63 ) DALISIO , n . em Virginia , a 30 - VI- 1920, f. em Virginia, a
11 - VII - 1923.
Tn . 64 ) MARIA DOS ANJOS, 11. em Virginia, a 20 - VI- 1922, I. em
Passa -Quatro, a 23 - VI- 1924.
Tn . 65 ) ALDA , n . em Passa -Quatro, a 20- X - 1924.
Tn . 66) ANTONIETA , n . em Passa -Quatro, a 17 - VIII - 1926 .
Tn . 67 ) HILDA , n . em Passa -Quatro, a 6- IX - 1928.
Tn . 68 ) SEBASTIANA, n . em Passa - Quatro , a 7 -IV - 1933, f. em
Passa -Quatro, a
Bn . 16 ) DJANIRA, 11. em Virginia, em 1893 , c . em Virginia a 31-VII
1915 , com Artur Modesto Ribeiro , 11 . em Santa Rita de Sapucai, a
23 - VIII - 1880, filho de Joaquim Modesto Ribeiro de Carvalho, e Ma
riana Ribeiro de Jesus. Pais de :
Tn. 69 ) MARIA JOSÉ , 1. em Virginia, a 24- X - 1916, c. em Santa
Rita do Sapucaí a 28- XII - 1932, com José Ribeiro de Sousa, n . em
Santa Rita do Sapucaí, a 28 - XII- 1909, filho de Joaquim Ribeiro de
Sousa e Maria Luiza de Sousa. Pais de :
On. 10 ) MARIA BENEDITA , n . em Santa Rita de Sapucai, a
23-1-1934 .
On. 11 ) BENEDITA , n . em Santa Rita de Sapucai a 15 - II- 1936.
Qn. 12 ) JOSÉ, n . em Santa Rita de Sapucai, a 15-111-1935.
Qn. 13 ) HELIO , n . em Santa Rita de Sapucai, a 9-V - 1937.
On. 14 ) JOAQUIM , 1. em Santa Rita de Sapucai, a 15-1U -1940 .
Tn . 70 ) JOSÉ , 11. em Virginia, a 8 - VIII- 1918 , solteiro.
Tn. 71 ) MARIO, 11. em Virginia, a 22- III - 1920, solteiro .
Tu . 72 ) ANTONIO , 111..
em Virginia, a 23 - IV - 1922. solteiro.
272
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

T :. 73 ) JUDITE , n . em Virginia , a 28- XH- 1924, c . em Sania Rita


de Sapucai, a 24 - XII- 1942, com Ciro Mendes Ribeiro, n . em Santa
Rita de Sapucai , a 6 - XI - 1916 , filho de João Astor Ribeiro e Inácia
Mendes Ribeiro .
Tn . 74 ) ZELIA , n . em Virginia, a 4-1-1925 , c. em Santa Rita de
Sapucai, a 23 -XII - 1942 , com Pedro Pinto Ribeiro, n. em Santa Rita
de Sapucaí, a 28- VII - 1917 , filho de Francisco Olivio Ribeiro, e Mi
nervina Candida Ribeiro .
Tn. 75 ) EDITE , 11. em Virginia, a 9-1-1930.
Tn. 76 ) LAICE , 11. em Virginia, a 27 - VII-1932 .
Tn . 77 ) MARIA DE LOURDES, n . em Virginia, a 13 - VII - 1933.
Tn . 78 ) MARIA APARECIDA , n . em Virginia, a 23 -XI - 1938.
Bn . 17 ) JOSÉ, n . em Virginia, a 5 -VIII- 1895, i. em Maria da Fé em
1912 .
P11. 18 ) ADILIA , 11. em Virginia , a 19-11-1897. c. em l'irginia, com
Francisco Ribeiro de Carvalho. Pais de :
Tn . 79 ) JOSÉ, 1. em l'irginia, a
Tn . 80 ) ANTÔNIO , 11. em Sta . Rita do Sapucai, a
Tn . 81 ) VARIA , n . em Sta . Rita do Sapucaí, a
T1 . 82 ) GERCI, n . em Sta . Rita do Sapucaí, a
Tn . 82 ) BENEDITO , n . em Sta . Rita do Sapucai, a
Tn . 84 ) IRENE, n . em Sta. Rita do Sapucaí a
Bn. 19 ) MARIO , 11. em Virginia , a 1 -IV- 1904 , solteiro.
N. 6 ) PEDRO , 11. em Piquete, a 21-11-1873 , c . em Cachoeira, a 23-XI
1893, com Gliceria Pereira Leite, n . em S. José do Barreiro, a 27- VIII
1874, filha de Francisco de Paula Pereira Leite e Aureliana Salustiana
Rebelo . Pais de :
B1. 20 ) SEBASTIÃO , n . em Lorena, a 22 - XII - 1894, c. no Embaú ,
a 6-1-1916 , com Maria da Silva Pereira, 11. no Embaú, a 27-1-1900 ,
filha de José Pereira e Cesaria da Silva Pereira. Pais de :
Tn. 85 ) MARIA JOSÉ, n . no Embaú , a 7-1X - 1917, c. em Pinda
monhangaba, a 30 - V -1944, com Romeu Valentini, n . em Pindano
nhangaba, a 20- III - 1916, filho de Alfredo Valentini e Eliza Valentini.
Tn . 86 ) DINORÁ , n . no Embaú, a 15 - XI - 1918, c . em Pindamonhan
gaba , a 14- XI - 1940, com João Gofi Neto , n . em Pindamonhangaba,
a 20-111-1916 , filho de Renato Gofi e Ambrosina Gofi . Pais de :
Qn. 15 ) JOSÉ RENATO , 11. em Pindamonhangaba, a 20 -VIII
1941 .
Qn . 16 ) . JOSÉ LAERTE . 11. em Pindamonhangaba ,a 3 -V-1044.
Tn. 87 ) LAIS, n . no Embaú, a 20- IX - 1920, c. em Pindamonhangaba
a 13 - XI - 1941 , com José Humberto Gomes Filho, n . em Rio Preto
(Minas) a 30 -IX - 1919 , filho de José Humberto Gomes e Maria
Aparecida Mexas Gomes. Pais de :
Qn. 17 ) TERESINHA , 11. em Pindamonhangaba, a 13- VIII - 1942.
Tn . 88 ) NADIR , 11. em Pindamonhangaba, a 7-11-1923. c. em Pin
273
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

damonhangaba, a 30-1.X - 1941 , com José Ginaldo Pereira, 1. em Pin


damonhangaba, a 28 - VII- 1915, filho de Joaquim Dias Pereira ee Lu 1
cinda Moreira dos Santos .
Tn. 89 ) DIVA , 11. em Pindamonhangaba, a 22 - VIII - 1924. f. em Pin
damonhangaba, a 16 - XII - 1924.
T1. 90 ) DALMO PEDRO , 1. em Pindamonhangaba, a 30 - VIII - 1925
Tn . 91 ) TEREZA. n . em Guaratinguetá , a 12- IX - 1927.
Bn. 21 ) BENEDITO . 11. em Cristina ( Minas ) a 19 - IV - 1898, c. em

Sta . Rita de Sapucaí, a 10-11-1923 , com Varia Ribeiro de Sousa, n .


em Sta . Rita de Sapucai a 5 - VI - 1900. filha de José Ribeiro de Sousa e
Antonieta Ribeiro de Sousa . Pais de :
Tn . 92 ) JOSÉ PEDRO , 11. em Sta . Rita do Sapucaí, a 16 - XI-1925.
Tn . 93 ) MARIA TEREZA , 1. em Pindamonhangaba, a 16-11-1927 .
Tu. 94 ) MARIA DA CONCEIÇÃO , n . em Aparecida, a 18-VIII
1929 .
Tn . 95 ) MARIA TELEXA, 11. em Pindamonhangaba, a 18 -XII
1932 .
Tn . 96 ) JOSÉ BENEDITO , n . em Pindamonhangaba, a 11 - XI - 1935 ,
f . em 24 - IV - 1936 .
Tn. 97 ) JOSÉ ANTONIO , n . em Pindamonhangaba, a 25-11-1938
Tu . 98 ) MARIA JOSÉ, 1. e f. em Natividade, a 12-1-1940.
Tn. 99 ) JOSÉ, n . e f. em Taubaté, a + -1-1941.
B1. 22 ) MARIA DA GLORIA , 11. em Caxambú (Minas) a 24 -V1-1904.
C.
em parecha, a 30- \ II- 1925, com Caio Bueno, agricultor, 11. em
S. Paulo , a 1 - II - 1902, filho do Dr. Eugenio Pereira Bueno e Leonor
de Carvalho Bueno. Sem geração,
Bn . 23 ) ULICE , n . en Bananal, a 12-11-1908, ſ. em Pindamonhan
gaba, a 2-111-1928, solteira.
N. 7 ) ELISA, 11 . em Lorena, a 26-1 ' - 1875 . c . a 1.8 vez em Lorena, a
26 - XI- 1893, com José Candido de Araujo Cunha, n . 110 Rio de Janeiro,
a 26-11-1872. 1. em Lorena, a 17-11-1911, filho do desembargador Dr.
Manuel de Araujo Cunha e Joana Coutinho de Araujo Cunha. Pais de :
B1 . 24 ) EDITE , 11. em Lorena, a 12 - X1-1894. c . em São Paulo , a 25
1-1913, com o dr. Getulio Augusto de Paiva, advogado, jornalista, 11 .
em Lambari ( Minas ) a 25-111-1893, filho de Mateus Gomes de Paiva
e . Ina Jugusta Meireles de Paiva . Pais de :
Tn . 100 ). DALVO , 11. em S. Paulo , a 22- XII - 1913 , f. em S. Paulo.
Tn. 101 ) IOLANDA, 11. em S. Paulo , a 21 - XI- 1915, solteira.
B1 . 25 ) MARIA EVANGELINA, 11. em Lorena, a 29-10-1896 , f em
Lorena, a 26 - VII - 1906 .
Bu . 26 ) FRANCISCO DE PACLI. 11. em Lorena, a 2-11-1900, c. em
S. Paulo , a 5 -IX - 1936, com Helena Cunha, 11. em S. Paulo, a 15- VIII
1887, filha de Antônio Cunha e Benedita Carneiro da Cunha .
Bi . 27 ) MANUEL , 11. em Lorena, a 16 -VI - 1901, c. em S. Paulo, a
26 - II- 1930, com Julieta Malerbi. 11. em Salto de Itú , a 22-1-1908,
filha de José Valerbi e Angelina l'auin Malerbi. Pais de :

274
INSTITUTO GENEALOGICO DE S. PAULO

Tn . 102) MARIA APARECIDA, n . em S. Paulo a 4-II - 1934.


Bn. 28 ) JOSÉ CANDIDO, n . em Lorena, a 29 - III -1903, c. em Pirajú ,
a 24 - VI-1925, com Maria Alvarez , 11. em S. Manuel, a 7-X - 1905 , filha
de. Higino Alvarez e Celide Maragno Alvarez . Pais de :
Tn. 103 ) JOSÉ ROBERTO, n . em Pirajú, a 15-XI- 1926.
Tn. 104 ) CARLOS MAGNO, n . em Pirajú , a 4 - II- 1928 .
Tn. 105 ) MARIA ELISA, n . em Pirajú , a 8-IV- 1931 .
Tn . 106 ) VIRGINIA TEREZA, n . em S. Paulo, a 10-1-1940 .
Bn . 29 ) ZELIA , n . em Lorena, a 17-1-1907, f. em S. Paulo a 24 -XI
1931 .
Bn . 30 ) MARIA CELESTE, n. em Lorena, a 20 -VII- 1908, f. em S.
Paulo , a 17 - IV - 1926 .
Bn. 31 ) HELIO CELSO, n . em Lorena, a 11 -XI - 1910,, c. em São
Paulo, a 23-XII-1937, com Helena Morresi, n. em S. Paulo, a 10-IV
1912, f. em S. Paulo, a 11-11-1939, filha de Heraldo Morresi e Tereza
Gentil Morresi . Pais de :
Tn . 107 ) LUIZ ANTONIO, n . em S. Paulo, a 7-11-1939.
N. 7 ) ELIZA, c . 2.a vez em S. Paulo , a 14-VII - 1913, com João Galha
none Neto, n. em Lorena, a 24-11-1883, funcionário publico, filho de Ma
teus Galhanone e Maria Inácia de Oliveira Cesar Galhanone. Pais de :
Bn. 32 ) CARLOS MAGNO , n . em S. Paulo, a 19 -VIII- 1914, f. em
S. Paulo , a 24- III - 1931 .
Bn. 33 ) REGINA DE LOURDES, n . em S. Paulo , a 22-12-1915 , f .
eni S. Paulo, a 20- III - 1916.
Bn. 34 ) ODI LINA , n . em S. Paulo, a 6-X - 1918, f. em S. Paulo, a
13- V - 1919.
N. 8 ) JOÃO BATISTA , n . em Sta. Rita do Sapucaí , ( Minas ) a 5 -VIII
1877, f. em Guaratinguetá, a 1 -XI - 1938, doutor em direito, juiz de direito
aposentado, c. no Rio, a 26-11-1927, com Ercilia Gonçalves Bastos, n . no
Rio, a 5 - IX - 1902, filha de Jorônimo Gonçalves Pereira Bastos e Albina
de Couto Gonçalves Bastos . Pais de :
Bn. 35 ) JOÃO BATISTA , n . em Queluz, a 27-1-1929, estudante.
N. 9 ) ARTUR, n . em Silveiras, a 3 - XII - 1879, f. em Maria da Fé ( Minas )
a 7-11-1930, c. em Cristina ( Minas) a 25 -XI -1899, com Isabel Garcia,
n . em Cristina, a 1 - III - 1884, filha de Herminio Malaquias Garcia , e Maria
Joana Garcia. Pais de :
Bn . 36 ) MARIA JOSÉ, 11. em Cristina, a 29- XI - 1900, f. em S. Lou
renço ( Minas) a 11 -V- 1901 .
Bn . 37 ) EDITE , n . em Cristina , a 13 - IX - 1904, c. em Maria da Fé,
a 9 - VII -1936 , com Benedito de Oliveira, n. em Maria da Fé, a 7 -IV
1904, filho de Antônio Candido de Nazaré Oliveira e Maria de Sousa
Oliveira. Pais de :
Tn. 108 ) VERA , n . em Maria da Fé, a 3-1-1938.
Tn. 109 ). ISABEL , n . em Maria da Fé, a 14 - VI- 1940.
Bn. 38 ) MARIA JOSÉ, n . em Virginia, a 8- X- 1915 , professora de
275
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

corte e costura, c. em Maria da Fé, a 21 - IX - 1926, com Renato Batista


de Aguiar, n. em Rio das Pedras, a 2 -VII - 1902, farmacêutico, filho
de Serapião de Aguiar e Francisca Batista de Aguiar. Pais de :
Tn . 110 ) MARIA APARECIDA , n . em Saltinho, a 28 - XI - 1927 .
Tn . 111 ) TEREZINHA MAYORIE , n . em Monbuca, a 22- VIII
1930 .
Bn. 39 ) MARIA DE LOURDES, n . em Itajubá (Minas ), a 16 - VI- 1908.
9

f. Maria da Fé, a 17 - V - 1909.


Bn . 40 ) MARIA DE LOURDES , n . em Maria da Fé, a 4 - III- 1913,
entrada em religião, com o nome de Irmã Maria Gertrudes, da Ordem
da Providência.
Bn . 41 ) natimorto, em Maria da Fé, a 3-XII- 1915
Bn. 42 ) MARIA ANTÔNIA , n . em Maria da Fé, a 7-X- 1917, f. em
Maria da Fé , a 13 - XII - 1920.
Bn . 43 ) ANTÔNIO ARTUR, n . em Maria da Fé, a 15-1-1921 , estu
dante em São Paulo.
Bn . 44 ) TERESINHA , n . em Maria da Fé, a 7-IV- 1925 , solteira.
N. 10 ) MARIA ADELINA, n . em Lorena, a 11-1-1888, professora pu
blica , solteira .
F. 3 ) EMIDIA, n. em 1 - IX - 1850, f. em Guaratinguetá, a 22 -VI - 1922, c .
em Lorena, a 23 - VI - 1871 , com João Emilio Ribeiro, n . em Lavrinhas, a
10-XI - 1850, f. em Lavrinhas a 12- IX - 1892, filho do Capitão Antônio Ribeiro
e Maria Lucia Ribeiro. Pais de :
N. 11 ) JOAQUIM , n . em Lavrinhas, a 10-1-1873, oficial da Marinha
graduado Capitão de Mar e Guerra , c. no Rio Giande do Sul, com
Leopoldina Kramer, n . e f. no Rio Grande do Sul . Pais de:
Bn. 45 ) WALTER , n . no Rio Grande do Sul, 10 -IV - 1903, oficial do
Exército.
Bn . 46) LUCY , n . no Rio Grande do Sul, a 6 - VII - 1904.
Bn . 47 ) HUGO , n . no Rio Grande do Sul, a 11 - V - 1906 , oficial do
Exército .
Bn . 48 ) SERGIO , nn . no Rio Grande do Sul, a 24 -XII - 1910, oficial
do Exército .
N. 12 MARIA CAROLINA, n . em Lavrinhas, a 29 - V - 1874, f. no Rio
de Janeiro, a 22- V - 1939, c . em Lavrinhas, a 5 -XII- 1891, com seu primo
Francisco José Ribeiro Sobrinho, n. em Cristina (Minas) a 6 -IX - 1866,
f. em Aparecida, a 28 -VIII - 1940, agricultor, filho de Antônio Firmino
Ribeiro e Maria Carolina Ribeiro. Pais de :
Bn . 49 ) FLORIPES, n . em Lavrinhas, a 27 - IX -1892, solteira.
Bn. 50 ) ALICE, n . em Lavrinhas, a 22-9-1893 , c. em Aparecida, a 30
XII - 1911 , com o coronel Hermano Carrão de Sá, l . no Rio de Janeiro,
a 22- III - 1888, filho do Dr. Henrique Tomaz Correia de Sá ee Joaquina
Augusta Amorim Carrão de Sá. Pais de :
Tn . 112 ) DYLA, n . em Pouso Alegre (Minas) a 14-XII- 1914 í.
em S. Paulo, a 27 - IV -1918 .

276
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

Tn . 113 ) DELY, n . em Guaratinguetá, a 2- X - 1919, c. no Rio de Ja


neiro, a 17-11-1944 , com o Dr. Ivan Gomes Ribeiro, médico, n . no
Rio de Janeiro, a 30- XI - 1918, filho de Alvaro Gomes Ribeiro e Olga
Paranhos Ribeiro.
Tn . 114 ) DELIO , n . em Guaratinguetá, a 28- V- 1922, solteiro.
Bn . 51) JOSÉ, n . em Cristina ( Minas ), a 25 - III - 1895 , f . em Cristina,
a 16-1' - 1895 .
Bn . 52 ) JOSÉ, n . em Cristina, a 28 -IV - 1897, f. em Cristina a 24 -VIII
1901.
Bn . 53 ) MARIO , n . em Cristina , a 21-11-1901, f. em Guaratinguetá, a
9 - VIII- 1921.
Bn. 54) MARIA JOSÉ, n . em Cristina, a 10- III- 1903 , c. no Rio de
Janeiro, a 27- VI - 1942, ccm seu primo Antônio Ribeiro, n. em Pinhei
ros, a 15-1-1889, filho de João Paulino Ribeiro e Maria Amarante
Ribeiro.
Bn . 55 ) GERALDO , n . em Cristina , a 5 - VIII -1904, médico, c. no Rio
de Janeiro, a 25 - III - 1933, com Maria Gorgulho, n . em Cristina, a 29
III - 1912, filha de Antônio Gorgulho e Madalena Gorgulho. Pais de :
Tn . 115 ) NARECY, n . em Caraguatatuba, a 20- VI- 1934.
Tn. 116 ) ROBERTO, n. em S. Paulo, a 19-VII- 1937.
Bn. 56 ) FRANCISCO , n . em Cristina, a 25 - V - 1906 , lavrador, c. em
Guaratinguetá, a 23-1-1927, com Vicentina Di Alessandro, n . em Passa
Quatro, a 4- V- 1912, filha de Angelino Di Alessandro e Guilhermina Di
Alessandro. Pais de :
Tn . 117 ) SERGIO , n . em Guaratinguetá, a 11 -XII - 1928.
Tn . 118 ) FRANCISCO JOSÉ, n . em Guaratinguetá, a 4-II - 1932.
Bn . 57 ) EMIDIA , n. em Pouso Alegre ( Minas ) a 27-V-1908, f. em
Pouso Alegre, a 7-XII - 1911 .
Bn. 58 ) SILVIA, n. em Pouso Alegre, a 28- IV- 1912, c . em Guaratin
guetá , a 18 -VI- 1931, com José Otávio de Araujo, n . em S. Paulo, a
7 - III- 1904, advogado, filho de José Tertuliano de Araujo e Maria
Adelina de Andrade Araujo. Pais de :
Tn. 119 ) JOSÉ TERTULIANO , n . em Guaratinguetá, a 14 -VII
1933 .
Bn . 59 ) LÉA , n . em Pouso Alegre, a 18-X- 1913, f. solteira em Rio de
Janeiro, a 4 - X - 1934 .
N. 13 ) EMIDIA , n . em Lavrinhas, a 19- IX - 1875 , c. ' em Lavrinhas, a
23-111-1889 com Manuel Pinto Horta, n . em Lamego ( Portugal), a 6
VI- 1859, f. em Lavrinhas a 30- VII - 1924, negociante e lavrador, filho de
Manuel Pinto Horta e Maria Malheiros Horta . Pais de :
Bn . 60 ) ARLINDO , n . em Lavrinhas, a 21 - V-1891 , bacharel em direito,
c. em Guaratinguetá, a 23 - IX - 1913, com Maria Justina Antunes de
Oliveira, n . em Guaratinguetá, filha de Justino Antunes de Oliveira e
Maria Francisca dos Santos Oliveira. Pais de :
Tn. 120 ) MOACIR, n . em Guaratinguetá, a 6 -XI- 1916 .
277
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA -

Tn. 121 ) WALTER , n . em Guaratinguetá, a 4 -VII -1923.


Tn. 122 ) MANUEL , n . em Lavrinhas, a 23-IX - 1924.
Tn. 123 ) TEREZINHA, n. em Cruzeiro, a 4-11-1927.
Tn. 124 ) ARLINDO , n . em Guaratinguetá, a 24- IV- 1928.
Tn. 125 ) MARIA DA GLORIA, n . em S. Paulo, a 4-VI-1934.
Bn. 61 ) JOÃO, n . em Lavrinhas, a 18 - IX -1893, c. em Aparecida, a
15 - V- 1918, com Ambrosina Martins Sódero, n. em Silveiras, a 17 -XI
1895, professora publica, filha de Francisco Sodero e Orlandina Martins
Sodero. Pais de :
Tn . 126 ) MARIA EMIDIA , n . em Lavrinhas, a 24-VII-1919, ff.
Lavrinhas, a 21 - IX - 1919.
Tn. 127 ) DIRCE, n . em Lavrinhas, a 4 -VII- 1920, f. em Lavrinhas,
a 15 -X - 1920.
Tn . 128 ) DULCE, n . em Lavrinhas, a 16-XII- 1921 , Professora, c.
em Cruzeiro, a 10 - V - 1944, com Belmiro Silva Gomes, n. em Serra 1
nia ( Est. de Minas ), a 15 -VIII - 1918, filho de Jorge da Silva Gomes 1

e Constantina da Silva Gomes.


Tn. 129 ) DARCÍ , n . em Lavrinhas, a 20-XI- 1923, estudante.
Tn .. 130 ) MANUEL FAUSTO, n . em Lavrinhas, a 6-VI- 1927.
Tn . 131 ) MARIA JOSÉ, n . em Lavrinhas, a 27 - VI- 1929.
Bn . 62 ) MANUEL , n . em Lavrinhas, a 13 - XII- 1894, c. em Aparecida,
a 24-IX - 1921 , com Armelinda Carmela Conde, n . em Cruzeiro, a
24-1-1898, filha de Antônio Conde e Carmela Conde. Sem geração.
Bn . 63 ) MARIA JOSÉ, n . em Lavrinhas, a 25 -XII - 1895, f. em São
Paulo, a 17-1-1918, c. em Aparecida, a 30-XII - 1911 , com Francisco
Rolim Gonçalves, n . em Itapetininga, a 22 -VII- 1890 , filho de Antônio
Rolim Junior e Maria Vieira Rolim . Pais de :
Tn . 132 ) CID , n . em S. Paulo, a 12 - X - 1912 .
Tn . 133 ) IB , n . em S. Paulo , a 8-X- 1914.
Bn . 64 ) ALICE , nn . em Aparecida, a 21- IX - 1897, c. em Lavrinhas, a
ALICE,
21 -X- 1916, com Euclides Braga, bacharel em direito, n . em Lorena, a
1 - III - 1882, filho do Com . dr. Arlindo Braga e Carlota Moreira Braga. !
Pais de :
Tn. 134 ) MARIA ANTONIETA , n . em Cruzeiro, a 27 -VII -1917,
c. no Rio de Janeiro, a 14- XII - 1937, com Lodomiro Monteiro Duarte,
n . no Rio a 7- IX - 1914, filho do dr . Clodomir Ciciliano de Carvalho
Duarte e Amelia Monteiro Duarte . Pais de :
Qn. 18 ) SERGIO , n . no Rio, a 15 - X - 1938.
Qn . 19 ) LUIZ FERNANDO , n. no Rio, a 11 -VI- 1940.
Qn. 20 ) RENATO , n . no Rio, a 3 - III- 1944.
Tn . 135 ) MARIA CARLOTA , n . em Cruzeiro, a 15-XII - 1918, .C 1
no Rio a 21 - X - 1941 , com Claudio Franco de Sá Santoro, n. em
Manáos, a 23- XI - 1910, filho de Michelangelo Gioto Santoro e Ce
cilia Autran de Sá Santoro. Pais de :
Qn. 21 ) CARLOS ARLINDO, n . no Rio, a 25-XII-1942.
Qn. 22 ) SONIA MARIA , n . no Rio , a 1 -VIII - 1944 .

278
INSTITUTO GENEALOGICO DE S. PAULO

Tn. 136 ) JOSÉ ARLINDO , n. em Cruzeiro, a 31-1-1920, estu


dante.
Tn . 137 ) MARIA RISOLETA , n. em Cruzeiro, a 9-11-1930.
Tn. 138) ANTÔNIO ARTUR, n . em Pinheiros, a 3-11-1932 .
Tn . 139 ) JOAQUIM EUCLIDES , n . em Pinheiros, a 6 -VII - 1933.
Tn . 140 ) JOSÉ GABRIEL , n. em Pinheiro, a 18-111-1938 .
Bn . 65 ) AURORA , n . em Lavrinhas, a 4 - VII - 1899, c . em Lavrinhas a
4 -VII-1916, com o Dr. Milton Cavalcanti Pina, médico, n . em Per
nambuco, a 13 - V - 1890 , filho do Dr. Antonio Cavalcanti Pina e Ana
Aurelia Cavalcanti Pina. Pais de :
Tn. 141 ), MARIA DE LURDES, n. em Lavrinhas, a 24- X - 1917.
Tn. 142) HELIO, n.
n em Lavrinhas, a 30- X - 1918, bacharel em
direito.
Tn . 143 ) DIRCE, n . em Lavrinhas, a 30 - VII- 1922.
Tn. 144 ) MIRTES, n . em Lavrinhas, a 22-IV - 1920.
Tn . 145/146 ) GIL e GILDA , gêmeos, n . em Lavrinhas, a 24 - VI
1926 .
N. 14 ) JOÃO EMILIO , n. em Lavrinhas, a 23-11-1877, f. em S. Paulo ,
a 8-XI - 1942, c. em Pinheiros, a 8 - IV - 1896 , com Maria Novais , n . em
Pinheiros, a 16-IV - 1878, filha do Tenente Claudio da Silva Novais e
Rita de Araujo Amarante. Pais de :
Bn . 66 ) JOSÉ , n . em Pinheiros, a 15 - III- 1897, c. em Jacareí , a 25-IX
1920, com Maria Aparecida Siqueira, n. em Jacareí , a 20- V-1895 , filha
de Henrique Siqueira e Elisa Siqueira. Pais de :
Tn . 147 ) CIRO , n . em S. Paulo, a 12 - XII- 1922.
Tn . 148 ) IGNEZ, n . em Jacareí , a 4- XI - 1924.
Bn. 67 ) JOÃO, n . em Pinheiros, a 7 - III- 1900, c. em S. Paulo, a 8 - X
1920, com Julieta Oliveira, n. em Ribeirão Preto, a 26-111-1885, filha
de Antônio de Oliveira e Luzia de Oliveira. Sem geração.
Bn . 68 ) ESTER , n . em Pinheiros, a 2- I - 1902, c . em Socorro, a 8 -XII
1923 com Benedito de Oliveira Bueno, n . em S. Paulo, a 1-1-1901 , filho
de José de Oliveira Bueno e Rita de Oliveira Bueno. Pais de :
Tn . 149) ROBERTO, n . em S. Paulo, 18 -IX - 1924.
Tn . 150 ) OSVALDO , n . em S. Paulo , a 7- IX - 1925 .
Tn . 151 ) NOEMIA , n . em São Paulo, a 12-1-1929.
Bn . 69 ) ANTONIETA, n . em Pinheiros, a 21 - VII- 1903, c . em Sccorro
a 5-XII- 1925, com Ernesto Tardelli ,, n . em Socorro, a 19 -III -1904,
filho de Hermenegildo Tardelli e Ana Tardelli. Pais de :
Tn. 152 ) RUTE, n . em Socorro, a 8-1-1927 .
Tn . 153 ) LUCY, n . em Socorro, a 24-1-1930.
Tn . 154 ) DULCE , n . em S. Paulo , a 30- X - 1934.
Bn . 70) AIDA, n . em S. Paulo, a 5 - III- 1911, entrada em religião.
Bn . 71 ) LUCILA , n . em São Paulo , a 15 -VIII - 1915. solteira.
N. 15 ) FRANCISCO JOSÉ, n . em Lavrinhas, a 9- XI - 1878, f. em Passa
Quatro (Minas) a 7-IV- 1941 , lavrador, c . em Itajubá ( Minas ) a 25-IV
1901, com Ana Bretanha, n. em Itajubá, a 17-VII - 1881 , filha de José
Francisco dos Santos Bretanha e Cecilia de Magalhães Bretanha. Pais de :
279
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn . 72 ) MARIA CECILIA, 1. em Itajubá, a 30-1-1903. c. em Passa


Quatro, a 28-11-1928, com Manuel Carlos Ribeiro , n. em Passa-Quatro,
a 14 -XII- 1899, filho de José Carlos Ribeiro e Rosalina Ribeiro de
Sousa . Pais de :
Tn. 155 ) APARECIDA ROSALINA , n . em Passa -Quatro, a 8-XII
1929 .
Tn. 156 ) FRANCISCO CARLOS, n . em Passa - Quatro, a 28 -IX
1940 .
Bn . 73 ) EMIDIA SANTINHA , n. em Cristina ( Minas ) a 6 - IX - 1908.
Bn . 74 ) JOSÉ MAGALHAES, n . em Cristina ( Vinas) a 21-11-1910 ,
c . em Silvestre Ferraz ( Minas ), a 25 -IV -1934, com Maria do Rosario
Negreiros Bernardes, n . em Silvestre Ferraz, a 18-VII- 1919, filha de
Virgilio Bernardes, e Maria da Glória Negreiros Bernardes. Pais de :
Tn . 157 ) MARIA EDMÉA, n . em Passa-Quatro, a 8- III - 1935.
Tn . 158 ) MARIA EUNICE, n, em Passa-Quatro, a 21 -X- 1938.
Tn. 159 ) ANA MARIA , n . em Passa - Quatro, a 9-11-1941 .
Bn. 75 ) BENEDITO , n . em Cristina, a 26 -VIII - 1916.
Bn. 76 ) DARCI, n . em Passa-Quatro, a 9-XII - 1920.
Bn . 77 ) CID , n . em Passa-Quatro, a 1 -XII - 1922.
F. 4 ) CLEMENTINA, n . em Lorena, a 19- VI - 1852, f. em Lorena, a 8
VIII - 1897, em Lorena, a 9 -XI-1869 com Braulio Moreira de Castro
C.

Lima, n . em Lorena, a 19-1-1814 , f. em Lorena, a 23-11-1904, filho de Joa


quim José Moreira Lima e sua mulher Carlota Leopoldina de Castro Lima
( Viscondessa de Castro Lima ). Com geração descrita a pgs. 72 do n.º 1
da " Revista Genealógica Brasileira " ( A Viscondessa de Castro Lima e sua
descendência ).
F. 5 ) MANUEL , n . em Lorena, a 29- VIII - 1854, f. em Mogi das Cruzes, a
27-XI - 1926, c. em Lorena, a 21 - IX - 1875 , com Francisca Augusta Lopes
de Oliveira, n . em Cachoeira, a 21-1-1860, filha de Antônio José de Oli
veira Jardim e Ana América Brasileira de Miranda. Pais de :
N. 16 ) CORA , n . em Lorena, a 22-VI - 1879, f. em Santa Cruz do Rio
Pardo, a 21 - IX - 1915 , c. a 1.a vez , em Santa Cruz do Rio Pardo, com o
Cél . Emidio Piedade Filho, n . em Santa Cruz do Rio Pardo, f. em sua
fazenda de Irajá , em Santa Cruz do Rio Pardo, a 22-1-1908. Pais de :
Bn. 78 ) BENEDITO , n . em Ipaussú .
Bn . 79 ) MARIA JOSÉ, n . em Ipaussú.
Bn . 80 ) MARIA EMIDIA , n . em Ipaussú .
N. 16 ) CÓRA , c. 2.a vez , em Sta. Cruz do Rio Pardo, com o Dr. Pedro
Camarinha, n . em Espirito Santo do Turvo, a 30 -XI- 1885, f. em São
Paulo , a 18-1-1940, advogado, filho do Tenente Coronel João dos Santos
Camarinha e Alexandrina Gonçalves Camarinha. Pais de :
Bn . 81 ) CESAR , n . em Santa Cruz do Rio Pardo, a 1 -VIII - 1912,
médico .
Bn. 82 ) PINDARO, n . em Santa Cruz do Rio Pardo, a 16-VIII - 1913,
engenheiro.

280
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

Bn . 83 ) PAULO , n . e f. em Santa Cruz do Rio Pardo, em 1916.


N. 17 ) JOAQUIM , n . em Lorena, a 2-1-1882, f. em S. Paulo, a 27- VIII
1926 , c. em Cristina ( Minas ) a 27- VII- 1907, com Julieta de Sousa Ro
drigues , n . em Cristina, a 27 -IX - 1889, filha de Antônio Roque de Sousa
e Emiiana Noronha de Sousa . Pais de :
Bn . 84 ) WASHINGTON , n . em Cristina, a 5 - VI - 1908, c . em Cristina,
a 27- IX - 1930, com Maria Angelica Faria, n . em Pedra Branca (Minas )
a 4 - VIII - 1912, filha de Joaquim Batista Faria e Malvina Marfisa Fer
reira . Pais de :
Tn. 160 ) MARIA NADIR , n . em Cristina, a 10-VIII - 1931 .
Tn. 161 ) NELI, n . em Cristina, a 22-VIII- 1933 .
Tn . 162 ) WALACE , 1. em Maria da Fé, a 8- III - 1936.
Tn . 163 ) NEIDE HELENE, n . em Itanhandú, a 29- VII - 1940.
Bn . 85 ) PAULO , n . em Santa Cruz do Rio Pardo, a 25-1-1910, solteiro.
N. 18 ) SALOMÃO SALGUEIRO , n . em Lorena, a 3 - XII- 1888, comer
ciante, c . ec Santa Cruz do Rio Pardo, a 31-1-1912 , com Julieta Nelli , n .
em Santa Cruz do Rio Pardo, a 23 - IV - 1895, filha de Moises Nelli e
Leocadia de Oliveira Nelli . Pais de :
Bn. 86 ) MANUEL MILTON , n . em Sta. Cruz do Rio Pardo, a 12 - II
1914, bancário, c. em Sta. Cruz do Rio Pardo, a 25-1-1941 , com Maria
de Melo Lacerda, n . em Espirito Santo do Turvo, a 11 -V - 1919, pro
fessora, filha de Artur Pereira Lacerda e Julieta de Melo Lacerda.
Bn. 87 ) MARIA DE LURDES, n . em Sta. Cruz do Rio Pardo, a
4- X - 1915 , c . em Sta. Cruz do Rio Pardo, a 14 - XII- 1938 , com Olivio
Benetti, n . em Sta. Cruz do Rio Pardo , a 29 - V - 1918, mecanico - eletri.
cista, filho de Nazareno Benetti e Amabile Roder Benetti . Pais de :
Tn . 164 ) ELSI , n . em Sta. Cruz do Rio Pardo, a 21 -V-1941 .
Bn. 88 ) NAIR , n . em Sta . Cruz do Rio Pardo, a 23-11-1917, c. em
Sta . Cruz do Rio Pardo, a 26- VII - 1941 , com Adolfo Trucken, n . em
Sta. Barbara do Rio Pardo, a 6- IV- 1914 , filho de Francisco Trucken
e Clementina Trucken .
Bn. 89 ) JOSÉ CARLOS, n . em Sta. Cruz do Rio Pardo, a 18 -VIII
1919, solteiro .
Bn. 90 ) DAISY, n . em Sta . Cruz do Rio Pardo, a 21 -VII - 1921, c.
em Sta. Cruz do Rio Pardo a 5 - XII - 1939, com Italo Rios, n . em Sta .
Cruz do Rio Pardo, a 29-VII - 1919, industrial, filho de Francisco Rios
e Vitória Mazzini Rios. Pais de :
Tn. 165 ) RUBENS, n . em Sta. Cruz do Rio Pardo, a 26- III - 1941 .
Bn. 91 ) LIGIA , n. em Sta. Cruz do Rio Pardo, a 13 - IV- 1926 .
N. 19 ) PEDRO GUMERCINDO , n . em Itajubá (Minas) a 11 - XI - 1895 ,
funcionario publico, solteiro.
F. 6 ) JOAQUIM HONORATO , n . em Lorena, a 11 - VII -1856 , f. em Mogi
das Cruzes, a 13 -IV - 1929, funcionário publico federal e estadual, c . em Sil
veiras, a 12- IV - 1879 com Mariana da Gama, n . em Silveiras, a 26 - IX - 1863,
f. em Mogi das Cruzes, a 24- XII - 1940, filha de Fulgencio Bruno da Gama
e Maria Branca da Gama. Pais de :
281
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

N. 20 ) ARMANDO , n . em Silveiras, a 16 - V -1880, funcionário publicar


estadual, c . em Silveiras , a 27 - II-1906 , com Maria Isabel Leite, n. em
Silveiras, a 29-IX - 1887, filha de Henrique Alves Leite e Claudina Erme
9

linda da Silva. Pais de :


Bn. 92 ) JOSÉ , n . em Silveiras, a 19 - II-1907, contador chefe da Conta
bilidade da E. F. Rêde Mineira de Viação, c. a 1.2 vez em Cruzeiro, a
14 - XI - 1932, cim .Guiomar de Oliveira, n . em Cruzeiro, a 1 - VI-1907,
f. em Cruzeiro , a 16 -VII - 1937 , filha de Orozimbo de Oliveira e Maria
Brota . Pais de :
Tn. 166 ) AGNES
AGNES MARIA
MARIA ,, n.
n. em Cruzeiro, a 28-IX - 1933.
Tn. 167 ) ANTÔNIO FLAVIO , n. em Cruzeiro, a 13 -VI- 1937.
Bn. 92 ) JOSÉ , C. a 2.a vez , em Belo Horizonte (Minas) a 20- V-1940,
com Ana Cerqueira, n . em Barbacena a 23 - VIII-1907, médica, filha
de Abilio Rodrigues e Ana Felipe da Gama Cerqueira. Pais de :
Tn . 168 ) PAULO FABIO , n . em Belo Horizonte, a 23-11-1942.
Tn . 169 ) HENRIQUE NELSON, n. em Belo Horizonte, a . 15-11
1943 .
Tn . 170 ) SILVIA MARGARIDA , n. em Belo Horizonte, a 22-11
1944 .
Bn. 93 ) JANDIRA , n . em Silveiras, a 11-11-1908, professora , c. em
Aparecida, a 15 -VII- 1933, com Francisco Tovar de Vasconcelos, fun
cionário federal, n . em Vitória (Espirito Santo ) a 22 -IV - 1899 filho
de José Candido Vasconcelos e Isabel Maria Tovar. Pais de : 1

Tn . 171 ) JOSÉ ARMANDO , n . em Cruzeiro, a 2- VIII-1936.


Tn . 172 ) FRANCISCO SERGIO, n . em Cruzeiro, a 7 -II- 1938 .
Tn. 173 ) ANTONIO CELIO , n . em Cruzeiro, a 21 -XI-1940.
Bn . 94 ) ARMANDO , n . em Silveiras, a 26 - V - 1910 , ferroviário.
Bn . 95 ) LUIZA , n . em S. Luiz do Paraitinga, a 9-V- 1912, profesora, 1
solteira .
Bn . 96 ) BENEDITO , n . em S. Luiz do Paraitinga, a 30-IV- 1914, ban
cário, c . em Aparecida, a 8-XII - 1943 , com Maria Aparecida Padula,
ferroviária, n . em Silveiras, em 8- XII - 1914, filha de Francico Padula
e Sebastiana Leite Padula. Pais de :
Tn . 174 ) MARIA APARECIDA, n . em Cruzeiro, a 28 -IX -1944.
Bn . 97 ) JACIRA, n . em S. Luiz do Paraitinga, a 28 -XII- 1916 , pro
fessora , solteira.
Bn. 98 ) . GERALDO , n. em Cruzeiro, a 15-IX -1917, f. em
9 Cruzeiro, a
19 - X - 1918 .
Bn . 99 ) MARIA APARECIDA , n. em Cruzeiro, a 14 -VI- 1919, pro
fessora , solteira.
Bn. 100 ) CELIO , n . em Cruzeiro, a 26- XII --1920, f.f em Cruzeiro, a
15 - XI- 1924 .
B1. 101) TEREZA , n . em Cruzeiro, a 14-1-1925, professora.
Bn. 102 ) CARLOS AGNALDO , n . em Cruzeiro, a 13 -IV- 1937.
Bn. ' 103 ) JOSÉ MARIA , 1. em Cruzeiro a 23-XII- 1929, ee f. no dia
seguinte.

282
INSTITUTO GENEALOGICO DE S. PAULO

N. 21 ) JOAQUIM HONORATO, n. em Silveiras, a 15 - X - 1881 , f. ein


S. Paulo, a 26 -IX - 1944, funcionário federal, c. em Guartinguetá, a 23- V
1909, com Maria Guedes, n. em Silveiras, a 12-1-1887, filha de Antônio
Guedes e Maria Gomes de Carvalho. Pais de :
Bn. 104 ) GERALDO , n . em Silveiras, a 24-V - 1910, funcionário pu
blico estadual, solteiro.
Bn. 105 ) ALZIRA, n . em S. Paulo, a 16-VI- 1911 , c . em S. Paulo, a
2-1-1930, com Luiz Alkmin Camara, comerciante, n. em S. Paulo, a
8- XII - 1907, filho de Ataliba Camara e Almeirinda Alkmin Camara.
Pais de :
Tn . 175 ) JOSÉ FRANCISCO, n. em S. Paulo, a 16-1-1931 .
Tn. 176 ) LUIZ ROBERTO, n. em S. Paulo, a 5 - V - 1936 .
Bn. 106 ) ULISSES, n . em S. Paulo, a 15-V- 1914, f. solteiro, em S.
Paulo a 29- XI - 1934 .
Bn . 107 ) CESAR , n. em S. Paulo, a 8- XI - 1917, comerciante, solteiro.
N. 22 ) JULIETA, n . em Silveiras, a 28 - IX -1887 , c . a 1.a vez em São
Paulo , a 12-11-1909, com Antônio Madureira Guerra, ferroviário, n. em
S. Paulo , a 5 - III- 1886, f. em S. Paulo, a 2- VI - 1913 . Pais de :
Bn . 108 ) MARIA APARECIDA , n . em Ataliba Leonel, a 16- III - 1910,
c. em Mogi das Cruzes, a 7-VII - 1936, com Jair Salvarani , cirurgião
dentista, n . em Porto Novo ( Minas ) a 18 - V -1906, filho de Jorge Sal
varani e Irene Salvarani . Pais de :
Tn. 177 ) ANTÔNIO CARLOS, n . em Rio Claro, a 16 -VII - 1937.
Tn. 178) MARIA DE LURDES, n. em Mogi das Cruzes, a 4 -II
1940 .
Tn. 179 ) JOÃO BATISTA, n . em Mogi das Cruzes, a 24 -VI - 1942.
Bn. 109 ) EDNÉA , n . em S. Paulo, a 29-1X -1912, c. em Mogi das
Cruzes, a 29- X - 1936, com Julio Perrotti , n . em S. Paulo, a 21 - IX - 1912,
contador, filho de João Perrotti e Mercedes Perrotti. Pais de :
Tn . 180 ) MARIA TEREZA, n . em Mogi das Cruzes , a 5 -VII - 1938:
Tn . 181 ) MARIA CÉLIA , n . em Mogi das Cruzes , a 16- III - 1940.
Tn. 182 ) BENEDITO IVAN , , n . em Mogi das Cruzes, a 2 -III
1941 .

N. 23 ) JULIETA, c. 2.a vez em S. Paulo , a 12-11-1926, com Francisco


Alves de Carvalho, n . em S. Paulo , a 31 -X - 1895 , contador, filho de
Joaquim Alves de Carvalho, e Brasilissa Alves de Carvalho. Pais de :
Bn. 110) CIOLANDIA, n . em Mogi das Cruzes, a 8- IV- 1927, estu
dante .
CARLINO , n.
N. 24 ) CARLINO, n. em Silveiras, a 8 -IX - 1890; cirurgião dentista, c.
em Aparecida, a 20-V - 1919, com Maria Garitano, n . em Brotas , a 8 - VIJ
1895, professora, filha de Luiz Garitano, e Maria Augusta de Almeida
Garitano. Pais de :
Bn . 111 ) JOÃO BOSCO , n. em S. Paulo, a 14-11-1921 , e f. 7 dias
depois.
283
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn. 112 ) MARIA DE LURDES , n. em S. Paulo, a 14 -VI- 1922 , pro


fessora, solteira .
Bn. 113 ) MARIO , n . em S. Paulo, a 24 - V - 1924, f. em S. Paulo, a
25 - VI - 1939 .
Bn . 114 ) TERESINHA , n . em S. Paulo, a 18-IV- 1928, estudante.
Bn. 115 ) MARIZA , n . em S. Paulo , a 22-VII - 1929, estudante.
Bn . 116 ) LUIZ CARLOS, n . em S. Paulo, a 31-1-1932, colegial.
Bn . 117 ) MARIA HELENA , n . em S. Paulo, a 17-V- 1933 , f. em S.
Paulo , a 9 - XI - 1933 .
Bn . 118 ) MARILIA , n . em S. Paulo , a 28-XI - 1934.
N. 25 ) MARIA ISABEL , n . em Silveiras, a 22- X- 1893, professora, c.
em Aparecida, a 25-V- 1918, com Arlindo Aquino de Oliveira, médico.
n . em Lorena, a 21 -VI- 1889, f. em S. Paulo, a 10 - X - 1944, filho de José
de Oliveira e Angela Aquino de Oliveira. Pais de :
Bn. 119 ) WALDIRA, n . em Campinas, a 21 -IX - 1920, professora.
Bn. 120 ) WALDECY , n . em Ibirá, a 22 - II - 1922, estudante.
Bn. 121 ) WALTELY , n. em S. Paulo , a 4-III- 1925 , estudante.
Bn. 122 ) WALCIDIO , n . em Matão, a 22-11-1927.
Bn. 123 ) ARLINDO , n . em Matão, a 26 - IV - 1931, f. em Matão, a
28- IX - 1931 .
N. 26 ) SEBASTIÃO , n . em Silveiras, a 6 -VIII - 1894, professor, c. em
Redenção, a 5 - V - 1917, com Olga Mendonça, n . em Redenção, a 19- IV
1904, filha de José Mendonça e Joaquina Ortiz de Mendonça. Pais de :
Bn . 124 ) CELINA , n . em Redenção , a 3-VI- 1918, professora, f. sol
teira em Mogi das Cruzes, a 12 - VI - 1941 .
Bn. 125 ) NELMA, 1. em Redenção, a 3 - XI - 1919, f. solteira, em Mogi
das Cruzes, a 2-11-1921 .
Bn . 126 ) MARILIA , n . em Redenção, a 26- X- 1921 , solteira estudante.
Bn . 127 ) ZÉLIA , n . em Guaira ( Orlandia ) , a 23 -XII - 1924, solteira.
Bn. 128 ) ISIS , n . em Redenção, a 24-1-1926 , solteira, estudante.
Bn. 129 ) SEBASTIÃO , n . em Redenção, a 28 -VIII -1928 , estudante.
Bn . 130 ) HELOISA, 11. em S. José dos Campos, a 12 - IX - 1930 .
Bn, 131 ) OLGA, 1. em Redenção, a 10-XI- 1932.
Bn. 132 ) MARIA , n . em S. Paulo, a 30- XII - 1935 .
N. 27 ) JOSÉ HONORATO , n . em Silveiras, a 8 - XII-1896 , porfessor, c.
em Mogi das Cruzes, a 5 -VI - 1924, com Silvia de Campos, professora, n .
em S. Paulo , a 27 - IV - 1901, filha de Manuel Jorge de Campos e Elisa de
Andrade Campos. Pais de :
Bn . 133 ) LUCY, n. em S. Paulo, a 17 -III-1926 ,estudante .
Bn . 134) MOACIR , n . em S. Paulo , a 31 - VIII - 1928, f. 4 dias depois.
Bn . 135 ) ELCIO , n . em S. Paulo, a 16-II- 1930, f. em S. Paulo, a
10- IV - 1930.
Bn . 136 ) SILVIA , n . em S. Paulo , a 1-1-1931 .
Bn. 137 ) JACI, 1. em S. Paulo , a 1-1-1933.
Bn. 138 ) FLAVIO , n , em S. Paulo, a 20 - V -1935 .

-284
INSTITUTO GENEALOGICO DE S. PAULO

Bn. 139 ) NELSON , n . em São Paulo, a 22- IX - 1936.


Bn . 140 ) FABIO, n . em S. Paulo, a 11. 11-1939 .
N. 28 ) JOÃO BATISTA, n. em Lorena, a 3 -VI - 1898, professor, c. em S.
Paulo, a 3 -V- 1918, com Ana Alves de Carvalho, n. em S. Paulo, a 22
IX - 1900, filha de Joaquim Alves de Carvalho e Brasilissa Alves de Car
valho. Pais de :
Bn . 141 ) ELSIO , n. em S. Paulo, a 2- V- 1920, funcionário publico e
jornalista, solteiro.
Bn . 142 ) INÁ , n . em S. Paulo, a 13-IX- 1921 , funcionária publica.
Bn . 143 ) CIRO, n . em S. Paulo , a 6 -III - 1923, bancário, solteiro.
Bn. 144 ) MARIA DE LURDES, n. em S. Paulo, a 4-11-1927, f. em
S. Paulo, a 3 - XI- 1927.
Bn . 145 ) JOSÉ CLOVIS, n : em Monte Alegre, a 15 - VII-1929, estu
dante .
Bn. 146 ) MARIA TEREZINHA , n . em Santa Lucia , a 28-VI - 1934 .
Bn. 147 ) MARIA APARECIDA, n. em Araraquara, a 12- XI - 1935.
F. 7 ) ANA , n . em Lorena, a 28-XI - 1858, f. em Lorena , a 24 - VIII- 1906 , c.
em Lorena, a 10-1-1880, com Luiz Correia Pinto, n . em Passadela ( Por
tugal) f. em Piquete, filho de Manuel Correia da Fonseca e Maria Correia
Pinto . Pais de :
N. 29 ) BRAULIO ,, n . em Lorena, em 1881, negociante, residente em
Porto Novo de Cunha, c . 1.a vez e 2.a vez, com geração dos dois matri
mônios.
N. 30 ) AIDA, n . em Lorena, a 26 - IV - 1882, c. em Lorena, a 23 - V -1903,
com Raul Rios , n. em Lorena, a 20-VIII - 1878, filho de Antônio José
Pereira Rios e Maria Rosa de Assis Rios . Pais de :
Bn . 148 ) MARIO , n . em Lorena, a 26 -IV - 1904, farmacêutico, c . em
Aparecida, a 11 - VI - 1931 , com Maria de Lurdes Gomes de Sousa, n .
em S. Bento do Sapucaí, a 27- IX - 1910, filha de Salviano Lino de
Sousa e Maria Gomes de Sousa . Pais de :
Tn. 183) RAUL, n . em Cachoeira, a 18-1-1933.
Bn . 149 ) ODETE , n . em Lorena, a 2-XI- 1905 , c. em Cachoeira, a 30
XI - 1929, com Osvaldino de Freitas, farmacêutico, n . em Cachoeira , a
11-1-1904, filho de Antônio da Costa Freitas e Maria Rodrigues Freitas.
Pais de :
Tn. 184 ) MARIA ELSA , n . em Cachoeira, a 4- VIII- 1934.
Bn . 150 ) NADIR , n . em Lorena, a 7-11-1908, f. em Cachoeira , a 28
II - 1924 .
Bn . 151 ) AIDA, n . em Lorena, a 14- I - 1910, c. em Cruzeiro, a 14 - I
1941 , com Eduardo Faria, ferroviário , n. em Cruzeiro, a 9 -VII - 1909,
filho de Julio da Costa Faria e Maria Elisa Faria. Pais de :
Tn . 185 ) ELSA MARIA , n . em S. Paulo, a 12-11-1942.
Bn . 152 ) RAUL , n . em Lorena, a 17- VII- 1911 , farmacêutico, c . em
Cachoeira, a 6 - X - 1938, com Iracema Moreira, n . em Lorena a 15 -XII
1914 , filha de João Luiz Moreira, e Hilaria Dias Moreira .

285
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Bn. 153 ) LUIZ, n . em Lorena, a 21 - III- 1913, f. em Lorena, a 18 - X


1914 .
Bn. 154 ) MARIA ALICE, n . em Cachoeira, a 4-IV- 1915, c. em Ca
choeira , a 15 - XII- 1941, com João Tomaz Bernardini, n. em Queluz a
19-X- 1916, filho de João Bernardini e Maria Henriqueta Morais Ber
nardini .
Bn. 155 ) LUIZ , n . em Lorena, a 29 -XII- 1916 , f. em Lorena, a 30
IV- 1917 ,
Bn . 156) ATILA, n . em Lorena, a 23-X- 1918, professor, c. em Apa
recida, a 31 -VIII- 1942, com Maria Leopoldina Barbosa, n. em Cachoei
ra, a 19-VIII - 1922, filha de Orris Benedito Barbosa e Lucila Pinto
Barbosa . Pais de :
Tn . 186 ) MARIA SILVIA , n. em Cachoeira, a 10 - VIII- 1943.
Bn . 157 ) DULCE , n . em Cachoeira, a 15 -III- 1920, f. em Cachoeira, a
2 -XII - 1920 .
Bn . 158 ) CELINA , n . em Cachoeira, a 24-VI - 1922, solteira .
Bn . 159 ) WALTER , n . em Cachoeira , a 12-10-1924 , f. em Lorena, a
20- VIII - 1926.
N. 31 ) CARMEN , n . em Lorena, a 6 - VI - 1883, c. em Lorena, a 24 -VII
1915 , com José Antônio Pereira de Sousa, funcionário publico, n . em
Guaratinguetá , a 23 - VII - 1875 , filho do Dr. Antônio Pereira de Sousa
e Maria Eugênia Pereira de Sousa. Pais de :
Bn . 160 ) LUCÍ, n . em Lorena, a 10-V- 1916, f. em Lorena, a 4 -VI- 1934.
Bn . 161 ) AIMÉE, n. em Lorena , a 12-IX- 1918, professora, solteira.
Bn . 162 ) HEITOR , n . em Lorena, a 8 -XII - 1921, estudante, solteiro.
N. 32 ) DEGENOR, n. em Lorena, a 2 - XI - 1884, negociante, c. em Porto
Novo do Cunha ( Minas) a 10-XII- 1921 , com Isolina Deolinda da Silva,
n . em Porto Novo do Cunha, a 29-111-1898, filha de Raimundo Nonato
da Silva e Joselina Deolinda da Silva. Pais de :
Bn . 163 ) ODEPLIO , n. em Porto Novo do Cunha, a 2 - XI- 1923.
Bn. 164 ) FERNANDO, n. em Porto Novo do Cunha, a 30 - V - 1925.
Bn . 165 ) MILTON , n. em Porto Novo do Cunha, a 8 -IV - 1928.
N. 33 ) LUIZ , n . em Lorena, a 30 - V - 1885, professor e Prefeito Municipal
de Lorena, c. em Lorena, a 8- IX - 1917, com Carolina Spotti, n. em Cam
pinas, a 23 -VI- 1896, filha de Romulo Spotti e Rosa Spolaóre Spotti.
Pais de :
Bn. 166 ) MARIA LUIZA , n . em Lorena, a 12-VIII- 1918, professora,
c . em Lorena, a 8 - III - 1941, com Everardo Pereira Leite, n. em Lc
rena, a 11 -XII- 1901, engenheiro, filho de José Leite Pereira Junior e
Durvalina Moreira de Castro Lima Pereira.
Bn. 167 ) CID , n . em Lorena, a 7-111-1923 .
N. 34 ) MARIA ANTONIETA,, n . em Lavrinhas, a 25- X - 1892, pro
fessora, c. em Lorena, a 1-1-1920, com José Monteiro de Andrade, fun
cionário federal, n . em Lorena, a 2 - III - 1890, filho de José Monteiro de
Andrade e Alexandrina Ferreira de Andrade. Pais de :

286
INSTITUTO GENEALÓGICO DE S. PAULO

Bn . 168 ) HELIO FABIO, n . em Lorena, a 1 - III- 1921, funcionário


. publico, c. em Ouro Preto, a 8- IX - 1942, com Anete Aparecida de Castro
Andrade, n . em Ouro Preto, a 1 - X - 1923 , filha de Arbogasto José de
Andrade e Arminda da Costa Andrade. Pais de :
Tn. 187 ) HELINETE , n . em Ouro Preto, a 3 -VI- 1943.
9

Tn. 188 ) HELIANE , n . em Ouro Preto, a 29 -VII - 1944.


Bn. 169 ) HELIETE, n. em Lorena, a 26 - V -1922, professora, solteira.
Bn. 170 ) HELOISA ESTER, n . em Lorena, a 12-IV- 1924, c. em Lo
rena, a 29 -V1-1944, com Osiris de Araujo, professor, n . em Lorena,
a 18 -IX - 1920 , filho de João Laurindo de Araujo e Dulce Capucho de
Araujo.
Bn. 171 ) HILTON ERICO , n . em Piquete, a 24 - V - 1925, estudante.
Bn. 172 ) HILCE NÉA , n . em Piquete , a 13-VIII - 1931 .
Bn. 173 ) HENY CÉA , n . em Piquete, a 18- XII - 1932.
Bn. 174 ) HELENY MARY , n. em Piquete, a 19- V- 1934, f. em Lo
rena , a 3 -X -1935.
F. 8 ) JOSÉ HONORATO , n . em Lorena, a 8- IV-1860, f. solteiro em Gua
ratinguetá.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr . Gastão José da Silva Abbott, do Rio de Janeiro :
“ Dou em meu poder o n.º 9 da Revista Genealógica Brasileira, que, como
sempre, apreciei sobremaneira. Por ela se vê quanto eficiente tem sido a
direção que V. Excia . ha imprimido nas publicações desse novel e já tão con
ceituado Instituto " .
Do desembargador João Francisco de Oliveira Godoi, de Goias :
“ Tive presente o " Anuário " n . VII, correspondente a 1945. Como sem
pre interessante, nele estereotipando o seu ingente esforço, em prol da Ge
nealogia, e da cultura nacional. Parabens, pois” ,
Do sr. Fausto Teixeira, de Lavras :
“ O Anuário ( VII.° vol. ) , magnifica prova de sua dedicação e operosi
dade, não me surpreendeu desta vez. Digo isso porque já me habituei a
vê-lo sempre com farta e preciosa colaboração. Surpreenderia sim , se viesse
abaixo do nivel cultural que tem mantido e superado sempre. E', portanto,
motivo de satisfação escrever - lhe toda vez que o recebo " .
Do sr. Celso Ernesto A. Schröder, do Rio Grande do Sul:
“ Honra -me muito o pertencer a essa entidade, que tão relevantes serviços
vem prestando à Familia Brasileira, num élo de respeito e sentido histórico " .
287
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr . J. Gomes da Cruz, secretário geral do Automovel Clube do Brasil:


“ O Automovel Clube do Brasil tem o prazer de acusar e agradecer a
remessa de um exemplar da Revista Genealógica Brasileira, ano V , 2.° se
mestre, n.° 10. Solicita a remessa de futuras publicações dessa magnifica
revista ” .

Do Exmo. Snr. General Afonso Monteiro, bibliotecário do Circulo dos


Oficiais Reformados do Exército e da Armada :
“ Em nome do Snr. General Presidente deste Circulo , agradeço -lhe a
preciosa oferta à nossa Biblioteca da magnifica “Revista Genealógica Brasi
lcira”, n .° 10 do 5.º ano. Procurarei fazer da mesma a propaganda que merece
pelos seus ensinamentos ".
Do prof. Basilio de Magalhães, do Rio de Janeiro :
" A sua amável resposta veiu esclarecer séria dúvida que pairava em meu
espírito quanto ao título dos donatários da nossa ilha de Marajó. E, a propó
sito disso, atrevo -me a fazer -lhe uma sugestão : Por que não se encarrega o
Instituto Genealógico Brasileiro de publicar, escrita pelo sr. ou por outrem
igualmente capaz , ccmo o Carvalho Franco ou o Carlos da Silveira, um volume
especial, consagrado à biografia dos titulares da nobreza lusitana que figu
raram na história do período colonial de nossa pátria ? Creia que seria um livro
de assinalado interesse para as nossas tradições”. ( Nota da Redação : Têm a
palavra os snrs. drs . Carvalho Franco e Carlos da Silveira ).
Do dr. Luis Eugênio Pimenta Mourão, do Rio de Janeiro :

6
" Foi com prazer que recebi o cartão de V.S., juntamente com a magnifica
“ Revista Genealógica Brasileira ”, na qual se refere a publicação do meu artigo
sobre Genealogia e biografia de Serranos e Diamantinenses " . Muito sensibili
sado fiquei pelo conceito e apreciação do mesmo, visto partir de um ilustre
biógrafo e eminente Presidente do Instituto Genealógico Brasileiro . Autorizo
a V. S. a transcrição do artigo e dos demais que irei publicando na Revista
Telegráfica do Brasil , da qual brevemente enviarei o 2.° número ” .
Do sr. Benedito Pires de Almeida, de Tiete :
“ Ao amigo, homem de letras, genealogista e denodado batalhador, envio
os mais ardentes votos de felicidade para o ano entrante " .
Do dr. Francisco Alberto l'eiga de Castro, de Tiete :
“ Muito grato por todas as suas atenções, queira continuar aceitando mi
nha crescente admiração pelo seu devotamento à causa dos estudos genealó
gicos e sociológicos no Brasil" .

288
ss
Pre

A TORCERA

Jubileu Social do Instituto Histórico e Geográfico


de São Paulo
( Discurso do Conselheiro do Instituto Genealógico Brasileiro .
Desembargador Afonso de Carvalho)

" Na singeleza de seus dizeres, o em


blema comemorativo que aí tendes ante vos
sos olhos exprime com eloquência o senti
mento geral dos membros deste sodalicio,
dispensando, destarte, os recursos da pala
vra falada. Lê - se nessa placa artistica :
“ Por este preito singelo, solenizador
da efemeride cinquentenária de 1.° de no
vembro de 1894, recorda o Instituto Histó
rico e Geográfico de S. Paulo, por seu pre
sidente perpétuo, José Torres de Oliveira,
o afeto e os serviços daqueles que dos
fundadores beneméri tos s
acs dedicado ser
vidores de hoje, colaboraram e colaboram
em sua obra diuturna de exaltação das gran
des tradições pátrias".
São essas as palavras ai gravadas.
As gerações vindouras, quando estuda
Dr. Afonso José de Carvalho rem os trabalhos dos antigos e modernos
obreiros ligados a este Instituto, bem com
preenderão a justeza desse frasear. Existe nele a homenagem aos lidadores
velhos e o acatamento acs atuais , numa síntese solene e exata. E será essa
a sua prestante finalidade : a de reavivar no porvir a memória de nomes ful
gentes qué hão servido, na ciência históricz , a terra piratiningana e, portanto ,
ao Brasil, com lhes dedicar as melhores energias da sua inteligência e vontade.
Sugestionados pelos dizeres graficcs ai perpetuados na muralha, os posteros, á
maneira dos patriótas , á passagem dos pavilhões simbólicos, descobrir - se -ão
289
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ante a memória dos homens que ilustraram esta casa na tribuna e através da
imprensa e dus livros. E então, a sua visão retrospectiva encontrará paladinos
como esse Teodoro Sampaio, para cuja mentalidade privilegiada não havia
segredos que ela não penetrasse, decifrando os enigmas da vida selvagem e
destrinçando os emaranhados das origens, na aurora da vida civilizada do país.
E, de fronte descoberta, lembrarão os vindouros a figura inconfundível de
Eduardo Prado, o glorioso paulista a dissertar um dia sobre a peregrina figura
de Anchieta, e a revelar na tribuna, entre as mais belas expressões de seu
próprio gênio rebrilhante e forte, o seu culto profundo e devotado á história
vicentina. E descobrir - se-ão ainda diante de um Orville Derby, o pesquisador
arguto, em cujas mãos a documentação antiga se desdobrava em realidades
novas, como que desvanecida pela honra de compulsada por tão garboso e ilu
minado intérprete ; diante de investigadores como Calixto e Jaguaribe ; diante
de Afonso de Freitas, personalidade dinamica e emérita, admirável como ex
pressão aurifulgente do amor á sua terra natal, Comado da volupia de um cons
ciente regionalismo, onde ele sincronizava os ritmos do coração formoso com
as da gentil Paulicéia de outrora, por ele ressurgida em sua virginat beleza,
para o seu entusiasmo e para o seu amor. E os posteros, diante dessa expres
siva placa , relembrarão ainda os trabalhadores do presente, as dedicações que
pululam , irmanadas no desejo de servir, através do Instituto, a terra de seu
nascimento ou de adoção. Em verdade os nomes dêsses batalhadores apare
cem como irradiações do mesmo foco, sem distinção de origens nativas, perque
esse foco é, senhores, éste nosso imponente S. Paulo , terra que Anchieta aben
çoou e amcu , como hoje nós a amamos . São nomes desta geração atual, que
se podem enumerar interminavelmente : aqui, o padre Serafim Leite, esqua
drinhador sagaz e, ao mesmo tempo, maravilhoso , porque, com a varinha de
sua pena elegante, provoca o ressurgimento de ccisas belas que pareciam soter
radas ou desfalecidas na poeirada dos séculos ; alí , os de Carlos Silveira, Brotero,
Salvador de Moya e Americo de Moura , evocadores de estirpes vetustas da
genealogia paulista ; mais além , os de Ellis, Aureliano e Tito Livio , intérpretes
esforçados de episódios representativos da história vicentina ; sõbre variados
temas e personalidades Julio de Faria, Guisard, Piquerobí Whitacker e outros
e, muito alto, bem alto, o do mestre dos mestres, o deste nosso incomparável
Afonso de Taunay, que o Brasil glorifica, apresentando - o ao mundo como
expoente, no momento , de nossa cultura histórico - científica : lutador insigne,
que as Academias acolhem com orgulho, que Santa Catarina apresenta como
scu , por direito de origem , e que S. Paulo se apressa em reivindicar, aclaman
do - o bandeirante máximo, desbravador das áreas virginais ou ainda deficiente
mente exploradas de nossa história para enriquece -las com as reconstruções
de seu grande e luminoso espírito .
Devemos, portanto , rejubilar - nos ante essa placa simbólica, evocativa.
E peçamos ao céu permita ás gerações futuras o aproveitamento de tanto
esforço cultural que ela rememora , para que aprendam , no exemplo eficiente
de mortos e vivos, o amor ao trabalho, e, no exemplo de Torres de Oliveira,
a dedicação de energias para o prestigio do Instituto, para a glória de
São Paulo ".

- 290
es
el
vi

Instituto Genealógico Feminino


filiado ao Instituto Genealógico Brasileiro
Séde: Travessa Umbelina, 29 Apart. 102 Rio de Janeiro

Em 30 de dezembro de 1943 fundou. Pernambuco : Marta de Holanda, rua do


se no Rio de Janeiro o Instituto Genea Lima , 280 . Recife .
lógico Feminino, filiado ao Instituto Ge Alagoas: Dra . Antonieta Duarte , rua Mi.
nealógico Brasileiro, sendo eleita na guel Omena, 371 - Maceió .
mesma data e empossada a seguinte Bahia : Prof. Anfrisia Santiago, av. Joana
Diretoria . Angélica, 149 - Salvador.
-

Presidente : Dra. Adalzira Bittencourt. Espírito Santo : Maria Stella Novais , rua
1.8 Vice- Presidente : Marieugênia Catta. Coronel Monjardim, 65 - Vitória .
Preta de Faria. Estado do Rio : Elóra Possolo Chaoul,
2.8 Vice- Presidente : Nini Miranda. Quarteirão Brasileiro, 1133 ( Rancho
1.a Secretária : Nair de Mesquita. do Moinho ) Petrópolis .
2.a Secretária : Laura Ganns Sampaio. São Paulo : Exma . Snra . Condessa de
1.a Tesoureira : Olga de Carapebús. Serra Negra, rua das Palmeiras , 342.
2.2 Tesoureira: Jenny Dreyfus. Minas Gerais : Arlete Corrêa Neto , rua
Bibliotecária : Yayá Silveira Lima. Santo Antônio, 705 - Juiz de Fóra .
本 * Goiaz : Oscarlina Alves Pinto , Praça
Para as Secções do Instituto Genea Monsenhor Confucio , 48 - Goiaz ,
lógico Feminino nos Estado , foram no Paraná : Dra . Ilnah Secundino, rua dr.
meadas as seguintes presidentes : (com o Pedrosa, 65 - Curitiba.
endereço das sédes das Seções ) : Rio Grande do Sul : Walkiria Neves -
Pará : Miriam de Morais , rua Alcindo Pelotas.
Cancela , 716 - Belém , Uruguai: Eunice Tavares , calle Treinta
Ceará : Dra. Henriqueta Galeno, rua Ge y Três, 247 - Salto.
neral Sampaio, 1128 - Fortaleza. Argentina: Lydia Besonchet , calle Cor
Rio Grande do Norte : Palmira Wander rientes , 300 ( Escritório do Brasil ) ,
ley, poetisa - Natal. Buenos Aires .
Paraíba : Prof. Olivina Olivia Carneiro Estados Unidos : Eula K. Long, 371 , Al
da Cunha, rua Venancio Neiva, 38 - bermarle Avenue. S. W. Roanoke Va .
João Pessoa

SÓCIAS FUNDADORAS DO INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO :


Adalzira Bitencourt, dra. Berthe Grandmasson Salgado
Albertina Berta Clara Calmon da Costa Pinto
Alice Tibiriçá Condessa de Serra Negra
Anfrisia Santiago, prof. Consuelo Caiado
Antoniera Duarte, dra . Elóra Possolo Chaoul
Arlete Correa Neto Eula K. Long

291
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Eunice Tavares Maria Luiza Franco da Rocha


Gilda Guimarães de Barros e Azevedo, Maria Torres de Carvalho Barreto
dra. Marieugênia Catta- Preta de Faria
Heloisa de Assumpção, dra . Marta de Hollanda
Heloisa Cabral da Rocha Werneck Myriam de Morais
Henriqueta Galeno, dra . Nair Mesquita
Nini Miranda
Ilnah Secundino, dra .
Olga de Carapebus
Jení Prado Dias Olivina Olivia Carneiro da Cunha, prof.
Jenny Dreyfus
Palmyra Wanderely
Laura Ganns Sampaio Silvia de Sousa Prates
Lydia Besouchet Walkiria Neves
Maria Dulce Torres de Albuquerque Yayá Silveira Lima.
Cardoso de Melo Zulmira de Moya Neto.

BIOGRAFIAS FEMININAS

Esta Revista já publicou as seguintes 4 - D. Berthe Grandmasson Salgado,


biografias femininas : n.º 6, pg. 357.
5 – Silvia de Sousa Prates , n.º 6, pg.
1 Viscondessa de Castro Lima, n.º 358.
1 , pg. 53. 6 Nini Miranda, n .° 9, pg. 144 .
2 D. Maria Dulce Torres de Albu 7 Rita Joana de Sousa, n .° 10, pg.
querque de Melo, n.º 5, pg. 199. 517.
3 Condessa de Serra Negra, n.º 5, 8 Adalzira Bitencourt, n.° 10, Pg.
Pg. 201 . 509 .

COLABORADORAS

(e as colaborações já publicadas )

1 - Adalzira Bitencourt, dra . “ A Pri 8 Heloisa Cabral da Rocha Werneck ,


meira Poetisa Brasileira ” ( Rev. varias colaborações ( Revista, n.º
n .° 10, pg . 517 ) . 8, pg . 326 ; n .° 9, pg. 3 ) .
2 Carmencita da Silveira Betenfeld, 9 – Jení Prado Dias, varias colabora
varias colaborações ( Anuário, I , ções ( Anuário I , 268 ; II, 313 ; IV ,
Pg. 326 ). 137 ; V , 214 ; Revista n .O° 3, pg . 51 ) .
3 Clara Calmon da Costa Pinto , va 10 · Jenny Dreyfus, varias colaborações
rias colaborações ( Anuários, II , ( Revista n.° 6, pg. 383 ; n .° 10, pg.
90 ee 91 ; IV , 72 ) . 525 ) .
4 Condessa de Serra Negra , " Os 11 Laura Ganns Sampaio, varias cola
Principes de Thurn und Taxisú borações (Anuários III , 35 € 159,
( Rev. n.º 2 , pg. 459 ) . V , 181 e 237) .
5 Edite Kolk de Sá Moreira, varias 12 Maria Luiza Franco da Rocha,
colaborações ( Anuários, V , 94, 241 “ Dom Bernardo José de Lorena " ,
e 253 ) . ( Revista n . ° 2, pg . 265 ) .
6 - Elisa Osvaldo Cruz ( Anuário III , 13 ) Maria Torres de Carvalho Barreto ,
351 ) . (Revista n.º 7, pg. 253 ) .
7 Heloisa de Assumpção, dra . , varias 14 Marieugênia Catta-Preta de Faria,
colaborações ( Anuários III , 355 ; varias colaborações ( Anuários III ,
IV , 56 ; Revista n . ° 4, 413 ) . 252 ; V , 102 ; Revistas : n.º 1 , pg.
77 ; n . ° 8, pg. 401 ).

292
GALERIA FEMININA

9) Pere Bouzas Zaremba 10 ) Vanda Zaremba de Câmara

12 ) Jenny Dreyfus

11 ) Maria Luiza Franco da Rocha

Começamos no n.º anterior da Revista ( o n .° 10 ) a " Galeria Feminina ",


tendo publicado: 1 ) Baronesa Germana Barbosa ; 2 ) Marieugênia Catta- Preta
de Faria ; 3 ) Maria Dulce Torres de Albuquerque Cardoso de Melo ; 4 ) Nini
Miranda ; 5 ) Berthe Grandmasson Salgado ; 6 ) Silvia de Sousa Prates ; 7 )
Condessa de Serra Negra ; 8 ) Maria da Glória Biolchini.

-
293 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

GALERIA FEMININA

13 ) Eunice Tavares 14 ) Elóra Fóssolo Chaoil

15 ) Arlette Corrêa Netto 16 ) Ida Vinciguerra

-
294
JL T

Dicionário Bio - Bibliográfico


De Mulheres Intelectuais e biografias de Mulheres Ilustres e Notáveis do Brasil.

DRA. ADALZIRA BITENCOURT

1 -
Babi Leite Oliveira 20 Beatriz Ferrão
2 Bárbara Heliodora Carneiro 21 Beatriz Ferreira
de Mendonça 22 Beatriz Gonzaga
3 Barbara Heliodora Guilher 23 Beatriz de Jesus
vaen

mina da Silveira Bueno 24 Beatriz Pereira Ramos


Beatriz Prado Sampaio
OOO

4 -
Barbara Norton 25
5 Barbara Pereira de Alencar 26 Beatriz Ribeiro
6 Baronesa de Bassewitz 27 Beatriz Sofia Mineiro
-
Baronesa da Bela Vista 28 Beatriz Souto
8 Baronesa de Bomfim 29 -
Beatriz de Souza Brito
9 -
Baronesa do Forte de Coim 30 Beatriz Marques de Souza
bra 31 Beatriz Vicenza Bangueira
10 Baronesa de Mamanguape Bandeira
11 -
Beatriz dos Reis Carvalho 32 Beatriz Vieira
12 Beatriz Reynal 33 Beatriz Vieira Mariosa
13 Beatriz de Albuquerque 34 Bebê Galvão Mercio
14 Beatriz Bandeira 35 Bebê Hislop
15 Beatriz Barros de Ulhóa 36 -

Bella Paes Leme


Cintra 37 Bellita Oliviere
.

16 Beatriz Bernardes Rodrigues 38 Belmira Villarim


17 Beatriz Francisca de Assis 39 Benedita Melo
Brandão 40 Benevenuta Ribeiro
18 -
Beatriz D'Alceu 41 Benigna Lygia Renaud
19 Beatriz de Castro Torres Meinel
Dra . 42 Benilde Moura

295
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

43 Benta Pereira LETRA C


44 Berenice Martins Prates
45 Berenice Barreto Xaxier 1 Cacilda Aranha Dra .
46 Bernardina de Oliveira 2 Cacilda Martins
47 Bernardina Rich 3 Cacilda T. Seabra
48 Berta Alves Campello 4 Cacy Cordovil
49 Berta Guilherme 5 - Cacilda Santos
50 Bertha Lutz Dra . 6 Camila de Conceição
51 Bertha Schneider Dra . 7 Camila Furtado Alves
52 Bertha Vitis Fefermann 8 Camila Riedel
53 Betina Diniz 9 Candida de Abreu
54 Betinha Marinho 10 Candida de Brito
55 Betty Antunes de Oliveira 11 Candida Fortes Brandão
Bibi Chermont 12 Candida Gusmão Cerqueira
56 :
57 Bibi Ferreira 13 Candida Ivette Vargas
58 Bidú Sayão Tatsch
59 Bismalda Soares de Men 14 Candida Luiza de Castro
donça 15 Candida de Oliveira Fortes
60 Blandina Falcão 16 Carlota do Amaral Lisboa
61 Blandina Santos 17 Carlota de Carvalho
62 Boneca Moura Palba 18 Carlota Camargo N. Costa
63 Boneca Regina 19 Carlota do Nascimento
04 Branca Adjunto Botelho 20 Carlota Pereira de Queiroz
65 21 Carlota Salles de Campos
Branca Bangueira Martins
22 Carlota Xavier
Sampaio 23
66 Branca Canto e Melo Carmelita de Magalhães da
67 Branca de Castro Veiga Cabral
24 - Carmelitana Arantes
68 Branca Diva Pereira de Souza 25 Carmen Annes Dias Pruden
69 Branca Elza Figueira te de Moraes
70 Branca Fialho 26 Carmen Aragão
71 Branca Figueiroa 27 Carmen de Araujo Lima
42 Branca Maria Bernardi 28 Carmen D'Avila
73 Branca Maria Vera Cruz 29 Carmen de Azevedo Macedo
74 Branca Mauá 30 Carmen Cinira
75 Branca do Nascimento 31 Carmen Dolores
76 Branca de Neve ( pseud .) 32 Carmen de Faro Lacerda
77 Branca Oliviere 33 Carmen Freire
78 Branca de Vila Flor 34 Carmen Floresta
79 Brasilia Silva 35 Carmen Lucia
80 Brasilina Alencar 36 Carmen Melo
81 Brazia Bezerra Monteiro 37 Carmen de Mello
82 Brites de Albuquerque 38 Carmen Moura
83 Brites Mota 39 Carmen Nicia de Lemoigue
84 Brunehilde Fontoura de 40 Carmen Novais Dra.
Vasconcellos 41 Carmen Portinho Lutz - Dra.
296
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

42 Carmen G. Ramagem 86 Celia Brandão


忆 84B 如

43 Carmen Santos 87 Celia Farah


44 Carmen Miranda 88 Celia Loureiro de Góes
45 Carminha Alves Pereira 89 Celia Rabelo
46 Carminha Carmen Hudson 90 Celia Rocha Braga
Gonthier 91 Celina de Azevedo
47 Carmosina Pegado Cortez 92 Celina Coelho

48 Carolina Cardoso de Menezes 93 Celina Martins


49 Carolina Nabuco 94 Celina Mena Barreto Torres
50 Carolina Petrelli da Silva 95 Celina Morais Passos
51 Carolina Ribeiro 96 Celina Nina
52 Carolina Spindola Baltar 97 Celina Valder
53 Carolina Vieira 98 Celina Kowyama
54 Carolina Wanderley 99 Céo da Camara
55 Carlota Joaquina 100 Céo da Camara da Costa
56 Carlota Kemper Alemão
57 Carlota Nascimento Costa 101 Cezarina Fusco
58 Carmina Bittenccurt 102 Chandoca Lopes
59 Castonina Lobo 103 Chicuta Nolasco Fernandes
60 Catalina Amazonense 104 Chiquinha Gonzaga
61 Catarina Baneto 105 Chiquinha Rodrigues
62 Catarina Camello 106 Chrimilde Argentina
63 Catarina Camelo Sobrinha 107 Crisanthe'me
64 Catarina Milka Baratz Cana 108 Cinira do Carmo Bordini
brava Cardoso
65 Catarina de Moura Dra . 109 Circe Palma
66 Catarina Paraguassú 110 Cirene de Freitas
67 Catarina Santoro 111 Clara Calmon da Costa Pinto
68 Cecy David Teixeira 112 Clara Camarão
69 Cecilia Azevedo Amaral 113 Clara de Castro
70 Cecilia Bandeira de Melo 114 Clara Furquim Sambaqui
71 Cecilia Barbalho Clara Glace Vila
115
72 Cecilia Barbosa Clara Lafayette Stockler
116
73 Cecilia Cerqueira Gonçalves Clara Maria Da Café Carva
117
74 Cecilia Henning Cardoso lhista
75 Cecilia Meirelles
76 Cecilia de Oliveira 118 Clari Galvão Novais
77 Cecilia Rebelo de asconcelos 119 Clarice Lispector
78 Cecilia Reis 120 Clarice Palma
79 Cecilia Silberberg 121 Clarinha Siqueira
80 Ceição Barros Barreto 122 Claudia Lara
81 Celéste Dutra 123 Claudia Regina
82 Celéste Jaguaribe de Mattos 124 Claudina de Barros
83 Celéste Pereira 125 Claudina Costa
84 Celestral Silveira 126 Cléa Silva
85 Celestina Arruda Lanza 127 Clélia Freire de Araujo

297
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

128 Clelia de Lima Carvalho 148 Constança F. Host


129 Clemilde Leite de Aguiar 149 Constança Marcondes de
130 Cléo Bacelar Mello Dias
131 Cloris Silva 150 Consuelo Pimentel Marques
132 Clotilde Barcellos 151 Córa Alvarenga
133 Clotilde Cesar 152 Coralia Ribeiro da Silva
134 Clotilde Mattos 153 - Coralia Susini Rocha
135 Clotilde Pedro Jorge 154 - Cordelia Dutra de Rezende
136 Clotilde Sotto Maior Dra. 155 Cordelia Marcondes
137 Coléta Silva Müller 156 Cordelia Silva
138 Colina de Lion 157 Corina Barrero
139 Colombina 158 Corina Cardim de Alencar
140 Conceição Andrade de Arro Osorio
xellas Galvão 159 A
Corina Leal
III

141 Conceição Mesquita Calmon 160 Corina Rebná


142 Conchita Cid 161 Cosma de Albuquerque
143 Conchita Morais 162 Criselia Seixas
144 Concita Camara 163 Crispina Souza Müller
145 Concita Ferraz 164 Cristina -Amaro
146 Condesa de Belmonte 165 Cristina Tirbai
147 Constança Costa Carvalho do 166 Cristina Maristani
Serro Azul

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Da brilhante revista “ Nação Armada", n . ° 59, (outubro de 1944 ) pg. 92 :

“ Revista Genealógica Brasileira. Acaba de completar seu quinto ano de


vida, com a publicação do n.º 10, relativo ao segundo semestre de 1944, a
.
“ Revista Genealógica Brasileira ", órgão do Instituto Genealógico Brasileiro.
A magnifica revista bi-anual é, sem dúvida, um edificante exemplo de perse
verança e idealismo, fatores raros e decisivos ccm ue o sr . coronel Salvador
de Moya — o estudioso da “ Genealogia Resumida da Casa Real Portuguesa?
vem triunfando galhardamente na direção da preciosa publicação.
Quem quer que compulse os admiráveis volumes aparecidos sentirá a um
tempo o orgulho imenso de se defrontar com monografias magistrais e eruditas,
e a imensa tristeza de constatar, através de afirmativas francas da redação, o
regime deficitário em que tem vivido a publicação. Exaltando o quasi heroismo
com que o coronel, Salvador de Moya impulsiona a Revista Genealógica Bra
sileira, seja- nos licito lamentar a indiferença oficial ( * ) por uma tão seleta
e valiosa obra como essa, digna do mais decidido amparo ". Nota da Redação:
Os Exmos. Snrs. Presidente da Republica e Ministro da Educação têm se inte
J'esado e auxiliado com três mil cruzeiros e seis mil cruzeiros, em 1943 e 1944,
respectivamente.

298
CANTONOM

Gracia Hermelinda
( A FILOSOFINHA )

( Especial para a « A Revista Genealógica Brasileira ”)


DRA. ADALZIRA BITTENCOURT

Pernambuco que nos deu a primeira


poetisa, Rita Joana de Sousa , nascida em
1696 , que nos deu a primeira prosadora e
advogada, nascida em 1673, a qual pleiteou
a liberdade dos presos politicos de seu Es
tado, deu -nos também a primeira pensadora
cognominada “ a Filosofinha ", discípula que
foi do Marquês de Maricá .
Tendo nascido a 12 de dezembro de
1810 , morreu na alvorada da vida , aos 28
anos de idade, em 9 de julho de 1838. Fi
lha de Raimundo José da Cunha Matos,
nascido na cidade de Faro, Portugal, em
3P 1776, ee de dona Maria Venância de Fontes
28 Pereira de Melo, espanhola, foram seus
avós paternos Manuel da Cunha Matos e
l dona Isabel Teodora Cecilia de Oliveira.
ha
Seu pai assentou praça aos 14 anos de
idade, seguindo três anos depois para a
guerra. Bateu-se ao lado dos revolucioná
Dra . Adalzira Bitencourt rios na Revolução Francesa de 1792 e vol
tou á pátria agaloado.
Promovido, embarcou para as Ilhas de São Tomé e Príncipe, onde o go
vernador nomeou - o encarregado la fortaleza de São Sebastião. Em 1806

299
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

passou a ajudante de ordens do mesmo governador, já então 1.º tenente, sendo


em 1816 nomeado governador da Ilha de São Tomé. Nesse mesmo ano passou
para o exército brasileiro servindo em Pernambuco e adido ao Estado Maior
do Exército foi promovido a coronel, começando então a sua ascensão nas
forças armadas brasileiras onde sempre se houve com destaque.
Tendo que preparar novas remessas de tropas da Bahia, para onde partira
afim de defender o Império abalado pela República proclamada pelos revol
tosos do Recife, escreveu uma espléndida carta a D. João VI expondo a
situação.
Vitorioso o governo, regressa a Recife onde teve ocasião de construir as
baterias de defesa da costa em 1819.
Como brigadeiro, seguiu para o Rio Gránde do Sul, em 1826, fazendo
parte do Estado Maior do Barão de Barbacena, então encarregado de expulsar
do território brasileiro as forças do general argentino Carlos de Alvear. Por
motivo de moléstia do Barão de Barbacena, o brigadeiro Cunha Matos assu
miu o comando do campo .
Eleito mais tarde deputado por Goiaz, seguiu em 1831 para a Europa,
como fazia anualmente, em gozo de férias, tendo sempre como secretária essa
encantadora moça , a filha querida, a sua “ Filosofinha " . Raimundo José, era
membro de várias associações científicas do Velho Mundo, e possuidor de
inúmeras condecorações pelos seus méritos.
Ao regressar em 1833 , exerceu a ordenança do exército, sob as ordens
do Visconde da Laguna. Escreveu várias obras militares, geográficas e lite
rárias . Fundou em 1838, com outros companheiros, o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro, ocupando o cargo de 1.° secretário.
Das atividades culturais de seu pai, temos o ambiente onde nasceu e cnde
se formou o espírito da jovem pensadora brasileira Gracia Hermelinda , que
era também poetisa e poliglota.
Merecedor era ésse pai da admirável filha cuja inteligência ele e sua
esposa abrilhantaram com a luz da instrução, podendo assim cclher os frutos
de seus esforços, tendo nela uma auxiliar dedicada, que se prestava aos seus
estudos favoritos e investigações.
Esta jovem é digna da honra que lhe queremos dar agora, trazendo seu
nome como inspirador de espíritos femininos que se esforçam por cultivar e
aproveitar os exemplos que recebemos de nossas antepassadas, deixando por
nossa vez como filhas, esposas, mães e educadoras, proveitosas lições para
as gerações futuras .
Discipula do Marquês de Maricá, dotada de um espírito bem formado,
o seu genio contemplativo estudava no seu pequeno circulo, e a sua experiência
tão verde ainda ditava -lhe reflexões que mereceram grandes louvores do La
kochefoucauld brasileiro.
“ Cada uma das sentenças que apresento, pode aplicar-se tanto aos
grandes como aos triviais negócios da sociedade, e por isso convêm lembrá - los
de tempos a tempos, como conselhos de bons mestres. Queira Deus que outras
meninas brasileiras mestrem ao público o fruto de seus estudos para darem

300
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

principio a uma palestra literária que aproveitando e instruindo as pessoas


do nosso sexo, dê mais realce aos salões frequentados pela mais escolhida e
virtuosa sociedade " .

" Só o desenvélvimento e a sistematização dos conhecimentos vulgarizados


pela vida na família, principalmente no Brasil, poderiam ter feito dessa menina
uma filosofa.
A opinião de que o sexo feminino é intelectualmente inferior ao masculino,
vem da mais remota antiguidade. Assim pensavam os selvagens, as socieda
des teocráticas, a civilização grega, a própria idade média e a maioria na
fase revolucionária . E' porém aceitável a teoria da superioridade do sexo
masculino continuasse a dominar porque não só vinha ao enccntro do seu
orgulho, como também a superioridade afetiva da mulher a fazia aceitar sempre
o posto inferior que o homem lhe concedia , contanto que dai pudesse continuar
a se esforçar pelo altruismo humano.
Pouco a pouco surgiram alguns tipos, que trazendo e deixando ver a
grandeza faminina em todo o seu esplendor, eram mais eficazes do que as
demonstrações filosóficas de então.
Gracia Hermelinda auxiliada por sua mãe e pelos meios que o mundo
e a sociedade ofereciam no momento , começa a procurar o conhecimento das
coisas em suas últimas causas e a pronunciar sentenças saturadas de bondade
€ alta moralidade filosófica ” . Eis algumas de suas máximas:

"Há homens que perdoam com mais dificuldade ás mulheres, o talento


do que o vício ” .
Raras vescs o homem ocioso deixa de ser vicioso " .
" O homem sem religião pode não ser temível no meio da prosperidade;
mas fogem dôle quando a desgraça lhe bate á porta ” .
" A religião é tão necessária ao Estado como a harmonia dos corpos
celestes " .
" O homem que perde a esperança tocou o gráu ináximo do infortúnio ”.
“ A vida é um ponto entre duas eternidades ” .
" Os homens que nos fatigam com a relação dos seus livros comerciais,
são quasi sempre os que ganhain menos e devem mais " .
" Não confundas o hipócrita com o homem tímido de coração, nem pre
testes o receio de ser enganado para fechar os ouvidos á vos da humanidade
e da religião, porque nesse caso serás tu o hipócrita ".
“ O homem taciturno infunde melancolia nas pessoas de sua sociedade ” .
"A riquesa do homem serve de termometro aos falsos amigos ; pelo peso
do dinheiro determina - se a quantidade da consideração (HC se deve prestar
ras sociedades " .
" As nossas aprocações e reprovações políticas nem por isso mostrain a
1 :ossa convicção interior; os homens do grande mundo têm uma consciência
política e outra religiosa ; há casos en que, posta ambas na balança pesa mais
a última do que a primeira ".

301
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

“ Muitos homens ganham a opinião pública praticando o mesmo que a faz


perder aos outros ” .
“ O governo que abandonar a lei e esquecer a justiça, para correr após
a opinião pública, atravessará uma eternidade sem encontrar o ponto que busca ” .
“ Não há coisa mais dificil do que conhecer a opinião pública, pois que
todos os partidos anunciam a sua como tal” .
" O valido raras veses se retira com sentimentos dos homens de bein ;
mui poucos são os que no teatro de sua glória se lembram que são pó , e que
para o pó hãq de tornar ” .
“ Um bom preceptor de rei é metal de preço sublimado : é a ele que as
Nações devem abençoar ou maldiser, porque são os que formam e dirigem
os corações de seus pupilos ”.
“ Não há honras que possam pagar do soldado as fadigas da guerra "
“ Condus teus filhos pela estrada da virtude em os primeiros anos de vida ,
na certeza de que eles não se afastarão totalmente dela e que a buscarão na
adversidade " .
“ Os prejuizos da infância raramente se perdem ".
“ A sorte das mulheres depende muitas veses da educação moral que se
lhes dá, ou da instrução científica que adquirem ” .
" Uma mulher virtuosa, elegante e instruida é o mais completo ornamento
da sociedade " .
" As mulheres devem enfeitar - se com virtude e ciência , com asseio e
decência " .
" O toucador de uma senhora é tão necessário como os livros ; estes ornam
! alma, e aquele enfeita o corpo ".
" A moda 110 vestuário, nas mobilias e em outras coisas semelhantes
acrescentam o luxo, desenvolvem a indústria e a civilização ; mas estas vanta
gens pagam - se ás veses bem caras ; muitas familias arruinam - se completamente
esquecendo-se da indispensável economia , correm após da inconstante moda
e não duvidam sacrificar os seus próprios bens, e ainda o futuro de seus pró
prios filhos".
“ A bisonhice de uma mulher é tão má como a sua desenvoltura " .
" As mulheres de espírito nunca envelhecem ".
' A mais poderosa influência que se tem conhecido nos negócios públicos,
É a das mulheres " .
“ Nas desavenças domésticas, não fiques de juis para não saires intrigante ”.
“ As discórdias de família quasi sempre terminam de portas á dentro com
o bálsamo do amor dos filhos, objetos ternos aos olhos dos pais ".
“ O colar mais precioso com que se orna um cólo de mãe, são os braços
de seu filho" .
" Se um estatuário exulta de praser vendo concluida e perfeita a estátua
de um herói ou de uma beldade, em cujo trabalho havia empenhado o seu
talento, tempo e cuidados, qual não deve ser o grande triunfo de uma mãe,
zendo completa a difícil obra da educação de sua filha ”.
302
INSTITUTO GENEALOGICO FEMININO

" A mãe de família que entrega a educação de suas filhas a cuidados estra
nihos, não merece o título glorioso de mãe, e eu lhe dou, ainda com dificuldade,
o de madrasta " .
“ Si todas as mulheres estivessem persuadidas destas verdades a socie
dade seria mais felis” .
" Não escrevo por vaidade ou por ostentação por não carecer de motivo
de uma nem de outra causa ; eu mostro aquilo que se acha escrito no livro da
erperiência ha milhares de anos " .
" A humildade é uma das primeiras virtudes, quando ciana do coração ".
" O horizonte mais extremo é o da esperança ; a esperança é necessária
ao coração, como o sol á existência das flores ”.
*

E a nossa Filosofinla, como era chamada, nascida ha mais de um século,


deve ser como merece admirada pelas novas gerações brasileiras, pois seus
ensinamentos são hoje tão aplicáveis como no seu tempo ..
Faleceu um ano depois de ter publicado as suas " SENTENÇAS ", e os
jornais noticiando o seu trespasse, disseram a respeito de seu pai o seguinte :
" A jovem morre nos braços de seu pai. Este homem
herói , que nunca sofreu na sua robusta compleição a influên
cia de climas inhospitos, este bravo militar que nunca empa
lideceu diante dos perigos da guerra, nem se atemorizcu
quando a morte esvoaçava em torno de sua cabeça ; este ho
mem , em suma, que parecia superior ás vicissitudes da vida,
ficou abatido e prostrado diante da tumba da jovem filha, aa
quem ainda na flor dos anos o arcanjo da morte cobrira ceni
as suas asas fatais. Aquela filha, que era a parte mais que
rida da sua alma, o bordão de sua velhice, a sua secretaria
intima, o reflexo do seu espirito, deixou esse pai inconsolável,
e quasi deseperado ".
Mais tarde quando uma consumidora enfermidade o riscou também do
livro da vida e o fez tombar nos braços da morte, os jornais repetiram as
palavras acima, exaltando sempre aquela encantadora precursora do pensa
mento feminino brasileiro .
BIBLIOGRAFIA : " SEVTEVÇAS " 1837 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr. Júlio Pereira Caldas, bibliotecário do Instituto Histórico e Geo
gráfico de Santos:
“ A Diretoria deste Instituto acusa a V. S. o recebimento da Revista
Genealógica Brasileira, n .° 10. Pela contribuição que V. S. nos presta, en
viando -nos a referida revista , cujo n.º faltava á nossa coleção, muito agrade
cemos -lhe por este grande obsequio ".
303
EX
LIBRIS
EX - LIBRIS FEMININOS

1 Adalzira Bitencourt, dra . ( Rio ) 19 · Henriqueta A. Johson


2 -
Ana Sofia Bloch 20 Hortencia Rio Branco ( Rio )
3 -
Anny Weis 21 Ibrantina Cardona
4 Antonieta Carvalho 22 - Jenny Dreyfus ( Rio )
5 Baronesa de Vasconcelos ( Rio ) 23 Judite Rodrigues de Taquari (S.
6 Cecilia Meireles Paulo ) .
7 Condessa de Alva ( Portugal) 24 Lisa Magnus

III
8 Cornelia Brown 25 Luela Smith de Vasconcelos ( Rio )
9 Ella Kay Kohler ( S. Paulo) 26 Luiza Xavier ( S. Paulo )
10 Elly Schmidt ( S. Paulo ) 27 -
Maria Helena Moutinho
11 Eponina Alvernaz de Oliveira Cunha 28 -
Maria José de Abreu Fialho Bo
( Rio ) telho de Magalhães
12 Ester White ( Ray ) 29 Maria Raquel Bandeira de Melo
13 Francisca de Vasconcelos Basto 30 Maria Sabina de Albuquerque
Cordeiro ( S. Paulo) 31 Ondina Bastos
14 Gertrud Jacoby 32 Paula Pires Brandão Simões ( Rio)
15 Gertrude Koster 33 Raquel Bandeira de Melo
16 Guiomar Eugênia Smith de Vas 34 Raquel Prado
concelos ( Rio ) 35 Valmerina Corrêa ( Rio)
17 Guiomar Iolanda Smith de Vas 36 Viscondessa de Cavalcanti ( Petro
concelos ( Rio) polis )
18 Helena Krausz Szanto 37 Zulma Franco Teixeira

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do Revmo. Pe. João Augusto Combat, C. SS. R. , Diretor -Geral das Ligas
Católicas J. M. J. do Brasil :

" Como o amigo sabe, meu tempo é literalmente tomado por deveres de
ofício. Mas sobra tempo para louvar e admirar sua obra " .
Do dr . José Guimarães, do Ouro Fino (Minas ) :
“ Muitas ocupações não me têm permitido acusar o recebimento das pu
blicações do Instituto, todas porém tenho recebido, e, como sempre, com a
máxima satisfação. Recebi o Anuário de 1944, as duas Revistas do mesmú
ano, e, ha poucos dias , o último Anuário ” .
Do sr . Ant.° B. Martins Aranha, do Rio de Janeiro :
“ Recebi ontem , com prazer, o seu cartão, acompanhado do volume 7 .
dos valiosos Anuários Genealógicos Brasileiros , contendo, como sempre, assun
tos atraentes e de real interesse ".
-
304
13

Os Alburquerques de Portugal
CONDESSA DE SERRA NEGRA

D. Dinis, rei de Portugal ( 1281-1325 ) ,


deixou muitos filhos naturais, entre os quais
D. Afonso Sanchez , que era filho de Al
donça Rodrigues Teles.
D. Afonso Sanchez casou -se com D.
Teresa Meneses. unica filha de D. João
Afonso Teles de Menezes, que foi Oo 1.º Con
de Barcelos .
Este condado foi criado por D. Diniz
em 1298 e foi o primeiro Condado que se
fundou em Portugal.
D. Afonso Sanchez deixou apenas uma
filha, da qual descendemos Albuquerques
de Portugal, dos quais o mais ilustre foi oo
grande Afonso de Albuquerque ( 1453
1515 ) .
* *

0 2.º Conde de Barcelos foi D. Pedro


Afonso, outro filho bastardo de D. Diniz ,
que faleceu em 1354 .
Condessa de Serra Negra A dinastia deste continua, mas extin
guiu -se com o 7.º Conde de Barcelos.
D. João I , rei de Portugal deu então este Condado ao célebre Condestavel
D. Nuno Alvares Pereira, que foi o 8.º Conde de Barcelos e que faleceu em
1431 .
O 9.º Conde de Barcelos foi D. Afonso, filho natural de D. João I que
se casára com D. Beatris, unica filha sobrevivente e herdeira do Condestavel.
D. Afonso foi também o 1.º Duque de Bragança e fundador da dinastia
dos Braganças que reinaram em Portugal de 1640 á 1910.
305
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

João Afonso, outro filho natural que D. Diniz teve de Maria Pires, foi
assassinado em 1326, por ordem de seu meio -irmão o rei D. Afonso IV.
Este principe deixou uma filha, Urraca, que se casou com D. Alvaro
Perez de Guzman,
*

Maria Afonso, outra filha natural, que D. Diniz teve de Maria Gomes,
casou-se com D. Juan de la Cerda, que era o segundo filho de Luiz de Es
panha e bisneto de Afonso X, o sábio , rei de Castela.
Deste casal descendem os duques de Medina - Celi, cujo sobrenome é
O

Figueira e Cordova de La Cerda.


Esta dinastia existe ainda na Espanha, e o 17.º duque de Medina Celi
chama-se Luiz Fernandez de Cordova de La Cerda e nasceu em 1880 .
E' dez vezes Grande da Espanha de 1.a classe.

OS ALBUQUERQUES DA ESPANHA
O 1.º conde de Albuquerque de Castela foi D., Sancho, 2.º filho de Afonso
XI rei de Castela e de D. Maria de Portugal.
Este principe que erå irmão legitimo de D. Pedro I , o Cruel, devia su
ceder a este no trono de Castela, mas viu- se desapossado do mesmo, em
1369, por Henrique II, o Trastamara, filho ilegitimo de Afonso XI e de
Leonor de Guzman .
D. Sancho, 1.º conde de Albuquerque, casou - se com D. Beatriz, con
dessa de Valença, filha da célebre D. Inca de Castro e de D. Pedro I , rei de
I'ortugal.
A unica filha de D. Sancho, de nome D. Leonor Urraca , foi rainha de
Aragão e esposa de Fernando I ( 1412-1416 ) , fundador de uma nova dinastia
em Aragão e que era o segundo filho de D. João I , rei de Castela.
D. Leonor Urraca faleceu em 1435 . Foi mãe de Afonso V , o Magnanimo,
que conquistou Nogales, e de D. João II irmão e sucessor deste no reino de
Aragão e de Sicilia .
Por D. Jcão II , foi D. Leonor Urraca avó de Fernando I, rei de Aragão
e de Sicilia , esposo de Isabel a Católica , rainha de Castela.
Fernando I era pois tartaraneto de D. Inez de Castro, que tornou-se uma
avoenga dos reis da Espanha. 1

Uma filha de Leonor Urraca, de nome Leonor de Aragão ( 1409-1445 )


foi rainha de Portugal e esposa de D. Duarte.
Assim uma bisneta de D. Inez de Castro assentou - se no trono de Por 4
tugal e foi rainha desse país.
*

D. Maria de « lragão, irmã de D. Leonor, é como esta bisneta de D. Inez


de Castro, foi raiula de Castela , e primeira esposa de D. João II ( 1406-1454 ).
306
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

Foi mãe de Henrique IV , rei de Castela ( 1454-1474 ) .


Este casou -se duas vezes : 1.a com Branca de Aragão, da qual não teve
filhos e que repudiou logo que subiu ao trono.
A sua segunda esposa foi Joana de Portugal, que era filha de D. Duarte
e de D. Leonor de Aragão (bisneta esta de D. Inez de Castro ) .
Depois de sete anos de matrimônio esteril é que esta rainha deu á luz
em 1462 á sua primeira filha, Joana, que parte da nobreza castelhana recusou
se á reconhecer como legitima, em vista da notoria ligação da rainha com
D. Beltran de la Cueva.

D. Beltran de La Cueva era o 2.º filho de Diego Fernandez de La Cueva,


cujos antepassados tiraram o seu nome do burgo de La Cueva, situado na
Velha Castela ás margens do rio Araviana.
Este burgo conta atualmente com 400 habitantes.
O irmão mais velho de D. Beltran , de nome D. Juan de La Cueva continua
com a filiação direta dos La Cueva, que se extinguiu em fins do século XVI,
depois de ter fundido no ramo dos marqueses de Bedmar, cujo ultimo repre
sentante , João Domingos de La Cueva, morreu em 1723 .
O irmão mais moço de D. Beltran , foi Bispo de Palencia.
D. Beltran foi o 1.º duque de Albuquerque, titulo que recebeu de Hen
rique IV.
D. Beltran casou-se três vezs : 1.a ) com D. Mencia de Mendoza e Luna,
neta do infeliz D. Alvaro de Luna e filha do 1.º duque do , Infantado, da
qual teve um filho, D. Francisco, nascido em 1461 , que herdou os titulos e
bens do pai.
2.a ) com D. Mencia Enriques de Toledo, filha do 1. duque d'Alba e
3.a ) com D. Maria Fernandes de Velasco duquesa de Rôa, viuva do 1.º
duque de Escalona.
Beltran de La Cueva faleceu em 1492. Dos duques de Albuquerque de
Castela sairam os ramos dos Marqueses de Flores d'Avila, dos Condes de Si
ruela e dos Marqueses de Ladrada.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Exmo. Snr. Dr. Gustavo Capanemd, Ministro da Educação :
( telegrama n .° 414 ) :
“ Em nome Senhor Ministro e no meu próprio agradeço gentileza ofere
cimento último numero do Anuário ( 1945) sempre repleto valiosa matéria
especializada. Com referência idéia criação Departamento Nacional Genea
logia, informo prezado amigo que este Ministério não cogita de promover tal
iniciativa. Saudações cordiais. Carlos Drummond de Andrade, Chefe Gabi
nete Ministro Educação ".
307
Biografias Femininas
SALVADOR DE MOYA

9) Heloisa Cabral da Rocha W'er


neck – natural da Paraíba do Sul, Estado
do Rio de Janeiro, onde nasceu a 5 de
Setembro de 1901. Fez seus primeiros estu
dos e seus estudos secundários no Colégio
N. S. de Sion (Notre Dame de Sion ) em
Petrópolis. Seus estudos superiores foram
feitos na Biblioteca Nacional do Rio de Ja
neiro ( 1933-34 ) , na Universidade do Dis
trito Federal ( 1937 ), na University of Mi
chigan - U. S. A. ( 1940 ). Exerceu atividade
no Ministério da Agricultura ( 1935-1939 ),
onde organizou a Biblioteca da Diretoria da
Estatística da Produção, hoje desaparecida.
E' atualmente bibliotecária da Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro, desde 1- IV
1939. Escreveu : " Boletins Bibliográficos da
D. E. P.” ( 1935-1937 ) , “Breve noticia da
Biblioteca da D. E. P." ( 1936 ), " Catálogo
Heloisa Cabral da Rocha Werneck Geográfico Coletivo " ( 1937 ), " A Classifi
cação Decimal Universal" ( 1938 ), “ In
Memoriam Homenagem dos bibliotecários católicos brasileiros a SS. Papa
l'io XI" ( 1939 ) , colaborou em Autores e Livros ( Suplemento Literário da
" A Manhā " ) com a " Página da Sociedade Brasileira de Bibliotecários "
estudo dos três manuscritos das "Povoações de Cuiabá e Mato Grosso " ( 1941 ),
publicou : " A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro – Projeto de Refornia
308
INSTITUTO GENEALÓGICO FEMININO

( 1942 ) e , ainda em 1942, colaborou no Suplemento Literário do “ Diário Ca


rioca " com os seguintes artigos : 1 ) “ Crônica das Bibliotecas e dos Catálogos
na antiguidade "?; 2 ) “ A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, comunicação
feita à Universidade de Michigan em 1940 ” ; 3 ) " A Universidade de Michi
gan e a solidariedade Inter -americana ” . Escreveu também : " Legislação Pro
tetora do Trabalho da Mulher e do Menor" ( 1936 ) , “ Da Organização femi
nina em defesa do trabalho do menor e da mulher " ( 1937 ) , “ Diagnóstico
económico dla Legislação Brasileira " ( 1937 ). “ Visão Histórica do Ministério
cia Agricultura ' ( 1938 ) , " A Legislação Trabalhista Brasileira " ( 1939 ).
Filha de José Inácio da Rocha Werneck e de da Regina da Costa Cabral;
11. p. de Francisco Quirino da Rocha Werneck neto do 1.º Barão de Pal
meiras. (" Anuário do I. G. B." Ano IV - 1942 ) e de D. Rosa Carolina Ri
beiro de Avelar ( filha do Visconde de Paraiba ) ; n . m . do .paulista Vicente
Aurélio da Costa Cabral e de D. Maria do Carmo. São seus irmãos : Alice
( abral da Rocha Werneck , casada com o Dr. Dionisio Bentes de Carvalho ,
Dr. José Inácio da Rocha Werneck casado com D. Dulce Rios, D. Maria da
Conceição da Rocha Werneck casada com Pedro Olavo de Menezes, D. Re
gina da Rocha Werneck , solteira , Aurélio ( t em 1904, com 11 meses de idade ),
Aurélio Cabral Werneck Segundo e Paulo Cabral «la Rocha Werneck, casado
com D. Iolanda do Paço Matoso Maia.

10 ) Maria Eugenia Franco , n . 10 - XII - 1915, em Santa Maria Madalena


l'ez seus estudos primários em S. Paulo . Os estudos secundários e superiores
110 Rio de Janeiro, onde se licenciou, em 1934, no Curso Geral Superior do
Instituto La -Favette, com duas téses : “ As descobertas de Newton " ( Fisica )
( " As concepções filosóficas de Bel " ( Estética ). Cursou a Escola Livre de
Sociologia, a Escola de Biblioteconomia e a Faculdade de Filosofia ( como ou
inte ) . Funcionária ( la Biblioteca Municipal da Prefeitura de S. Paul , desde
1936. Escreveu : poemas ; duas peças teatrais sobre a Revolução Francesa ; um
artigo contra o livro “ Floradas rá Serra ", de d.a Diná Silveira de Queiroz.
Tem inéditos : outros poemas e um romance. Colaborou no " Jornal da Ma
nhã " e " Planalto " , colabora atualmente " O Estado de S. Paulo " ,
Filha de Artur da Silveira Franco e de da Ismeria Mendes de Almeida ;
1. p . de Joaquim Rodrigues Franco e de da Eugenia Silveira : 1. m . de João
Mendes de Almeida Junior e deda Leontina Novais.

11 ) Teresa Margarida da Silva e llortu , filla de José Ramos da Silva e


Catarina Dórta, nasceu no Est . de São Paulo , em 1711 ou 1712 , e faleceu em
Portugal em 1787, pelo menos. Seu pai descendia dos Pamplonas, originá
rios de Espanha, ( la cidade de Pamplona, Capital do reino de Navarra ; sua
pãe pertencia a diversas gerações de paulistas ilustres, entre os quais o célebre

(*) Já publicamos as seguintes biografias femininas ( 06 n.ºs depois dos nomes indicam
a Revista e a página ) : 1 ) Viscondessa de Castro Lima, R 1 , p. 53 ; 2 ) Maria Dulce Torres de
Albuquerque Cardoso de Melo 5, 199; 3 ) Condessa de Serra Negra , 5, 201; 4 ) Berthe Grand
masson Salgado, 6 , 357 ; 5 ) Silvia de Sousa Prates, 6, 358 ; 6 ) Nini Miranda , 9. 144 ; 7 ) Rita
Joana de Sousa , 10 , 517 ; 8 ) Adalzira Bitencourt, 10 , 509 .

309
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Alberto de Oliveira d'Orta, que realizou várias entradas no sertão e conquistou


aldeias de indios. Seguiu para Portugal, com os pais e o irmão Matias Aires ,
com cerca de 5 anos. Foi freira no Convento das Trimas, onde foi instruida
em musica, poesia e algumas partes de astronomia " , frequentou grandes e
portarias, assistiu a " Te-Deuns" e Lausperemes, a Vesperais e matinas; con
fecionou doces e manjares, dançou, amou ; e aos 16 anos, arrostando com todas
as tempestades familiares, contra todas as prerrogativas concedidas pela lei
de 13 de novembro de 1651 , aplicável a todos aqueles que casassem contra a
vontade patriarcal da familia , Teresa Margarida conseguiu judicialmente ser
arrancada (la casa paterna para casar com Pedro Jansen Moler von Praet .
Sabe -se a data precisa do casamento : 20 de janeiro de 1728. A 22 de janeiro
de 1729 teve o primeiro filho, a que foi dado o nome de Henrique, em
homenagem ao avô paterno, desembargador Henrique Jansen Moler. to
segundo, nascido a 11 de agosto de 1730, deu -se o nome de José, homenagem
ao avó materno, José Ramos da Silva. Outros houve D. Teresa Margarida, e
entre estes Pedro Jansen Moler nascido em 1737. Morto o marido, em 12
die janeiro de 1753, Teresa Margarida, provavelmente veio, de futuro, a residir
a companhia do irmão Matias Aires, solteirão, não obstante pai de 2 filhas.
Deve ele, espírito cultíssimo, ter influido na formação da irmā. Sobreviveu a
escritora a todos os seus ascendentes. Viuva ainda cedo, parece que também
The morreram , novos, os filhos. Velha, naturalmente desencantada do mundo ,
recolheu -se ao Mosteiro de Ferreiros, onde, segundo Inocêncio ( Dicionário
Bibliográfico Portugués ) - compôs um longo poema, como titulo seguinte :
** Teresa Margarida da Silva e Orta, encarcerada no Mosteiro de Ferreiros,
encaminha ao céu os seus justissimos prantos no seguinte poema épico -trágico ".
A composição divide-se em 5 " prantos", contendo ao todo 190 oitavas riti
madas ( versos de oitava rima, ao modo camoneano ). E' tida hoje por muitos
como o primeiro romancista brasileiro. Publicou : “ Máximas de virtudes e
formosura ” ( romance ). 1752 , sob o pseudonimo de “ Dorotéa Engrassia Tava
reda Dalmeira " . Esta obra tomou 2.a edição ( 1777 ) conserva o titulo de
Aventuras de Diofanes, continuando como pseudonimo. Na 3.a edição ( 1790)
conserva o titulo da segunda, mas depois do critomino vem a declaração : " Seu
berdadeiro autor Alexandre de Gusmão "” . - á qual ocasionou o litigio
quanto a sua autoria . Finalmente, na 4.a e ultima edição ( 1818 ) . intitula -se
" História de Diafanes, Clymenea. Heninena. Principes de Tébas, e é dada
como descrita por uma senhora “ portuguesa" ( Tristão de Ataide, in -Revista
,!o Brasil, maio 1941 ) .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do sr. Luis Gomes da Silva Rêgo, de Recife :
“ Entusiasmado com as referências que me foram feitas cerca da vossa
prestigiosa Revista Genealógica, pelo nosso comum amigo dr . José Gomes
Pereira Pinto , solicito a V. S. a fineza de incluir -me no quadro social do
Instituto Genealógico, bem assim como assinante da mencionada Rezista , para
o que estou remetendo a devida importancia ".
- 310
Anuário Brasileiro de Literatura
7-8 ano ( 1943-44) . Livraria Editora Valverde . 480 págs. Rio, 1944.
REDAÇÃO
Da página 11 até 26, traz o endereço de intelectuais. Dos sócios do
Instituto Gonalógico Brasileiro figuram ali os 38 seguintes:
1 Afonso Costa 20 José Augusto Bezerra de Me
2 Alberto Clementino de Azevedo deiros
3 Alberto Lamego 21 José Carlos de Macedo Soares
4 Altamirando Requião 22 José Mesquita, desembargador
5 Américo Jacobina Lacombe 23 Luiz Carlos de Morais, coronel
6 Analice Caldas 24 Luiz Felipe de Castilhos Goy
7 Afrisia Santiago cochéa .
8 Artur Martins Franco 25 Mário Cardoso de Miranda
9 Basílio de Magalhães 26 Mário Guastini, comendador
10 Clado Ribeiro de Lessa 27 -
Mário Linhares
Emilio Fernandes de Sousa 28 Nestor dos Santos Lima
Dóca (Gal.) 29 Olinto Sanmartin
12 Florentino Barbosa ( Cônego ) 30 Olivina Olivia Carneiro da
13 Francisco Marques dos Cunha
Santos 31 Raimundo Girão
1+ Gastão Ferreira de Almeida 32 Raimundo Maranhão Ayres
15 Helio Viana 33 Rosário Farani Mansur Gue
16 Ilnah Secundino , dra . rios , dr .
17 Jarbas Jayme 34 Rubens de Mendonça
18 - Jorge Calmon Moniz Biten 35 Salomão de Vasconcelos
court 36 Salvador de Moya , coronel
19 José Antônio do Prado Vala 37 Sebastião Almeida Oliveira
dares 38 Tarciso Leonce Pinheiro
Cintra

311 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

São Paulo , 11 de janeiro de 1945

\ Ilustrada Redação do " Anuário Brasileiro de Literatura "


Rio de Janeiro
Cordiais saudações :

No último volume dessa publicação, 1.9 7-8 ( 1943-1944 ) , á pág. 11-26


vem uma lista de Endereços de Intelectuais.
Ignoro qual o critério dessa Redação para incluir ou deixar de incluir
determinado nome nessa lista. Suponho que terão adotado um dos seguintes
critérios ou todos combinados :
a) escritor, tendo publicado obras;
b ) jornalista, tendo publicado vários artigos culturais;
c ) bibliófilo , com biblioteca escolhida e organizada ;
d) membro de Academias de Letras, Institutos e Sociedades Culturais
para a admissão as quais se exija apresentação de trabalhos.
l'artindo da suposição supra e do pedido dessa Redação, constante da
pág. 11 do referido Anuário , apresentamos uma lista de “ alguns" ( 1 ) mem
bros deste Instituto Genealógico Brasileiro, que ali não figuram :

OMISSÕES CLAMOROSAS :

1) Desembargador Afonso José de Carvalho , escritor, poeta, jurista, his


toriador, com muitos trabalhos publicados (ver Dicionário, de Velho
Sobrinho, I , 86 ). Do Instituto Histórico de S. Paulo , da Academia de
Ciencias e Letras, de S. Paulo , etc. Rua Visconde do Rio Branco, 629
São Paulo .
2 ) Dra . Adalzira Bitencourt, presidente: da Academia Brasileira Feminina
de Letras, do Instituto Genealógico Feminino, e presidente de outras várias
instituições culturais nacionais e estrangeiras, tendo publicado 10 obras
( ver Dicionário , de Velho Sobrinho, I , 54 ; e Revista Genealógica Bra
sileira, n .° 10 , pág. 509 a 515 ) . Rua Voluntários da Pátria 75 - Rio.
3) Aurélio Porto ( coronel) historiador sul- riograndense, com muitas obras
publicadas. Ministério das Relações Exteriores ( Arquivo ). Rio.
4) Francisco de Assiz Carvalho Franco, dr., um dos historiadores mais
em evidência na atualidade, com repercussão no estrangeiro : com 12
obras publicadas e outras no prélo. ( Ver Revista Genealógica Brasileira,
n . ° 8 pág. 303 ). Rua Inocêncio Unhate, 31 São Paulo .
Velson de Senna, dr., historiador, com meia centena de obras publica
( las . Rua Frei Santa Rita Durão), 910 Belo Horizonte.

( 1 ) Logo que saibamos o criterio adotado pela redação , ou seja os requisitos minimos
para figurar na lista . aumentaremos nossa Relação .

312
ANUÁRIO BRASILEIRO DE LITERATURA

Não figuram no Anuário Brasileiro de Literatura, mais os seguintes:


MEMBROS DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO

6) Adauto da Câmara, dr . membro e representante da Academia Vorte


Riograndense de Letras, junto á Federação das Academias de Letras;
do Instituto Histórico do Rio Grande do Norte. Escritor e jornalista,
com 4 obras publicadas ( ver biografia na Revista Genealógica Brasi
leira, 11.° 10, pág. 460 ). Rua Dias da Cruz, 241 Rio .
7) Afonso Rui de Sousa , dr., Diretor da Imprensa Oficial da Bahia , escritor
e jornalista ( ver biografia na Rev. Inst. Geneal. Bras., 11.9 5, pág. 304 ).
Rua Conselheiro Saraiva, 13 Salvador Bahia .
8) Alcindo de Azevedo Sodré, dr., Diretor do Museu Imperial, com ótimas
colaborações no Anuário do mesmo Museu. Rua Sá Earp, 99 Pe
trópolis .
9) Aldo Mario de Azevedo, escritor e jornalista ( ver biografia na Rev.
Geneal. Bras . , n.º 9, pág. 193 ) . Alameda Eduardo Prado, 698
São Paulo.
10 ) Alexandre d'Alessandro, dr., eng.", publicou uma História da Escola
Politécnica, em vários vols. ( ler Rev. Geneal. Bras. 11.° 10 , pág. 504 ).
Rua Duarte da Costa, 106 São Paulo .
11 ) Alexandre Guimarães dos Santos, dr., historiador, publicou : " Traços
.

biográficos de Martim Afonso de Sousa e de seus ascendentes ” ; no prélo :


" A Familia Franco da Rocha ". Rua Conselheiro Cotegipe, 538
São Paulo .
12 ) Aliredo Freire, dr., bibliófilo, publicou : " Catálogo Sistemático da Bi
*

blioteca Pública do Estado, organizado segundo a classificação decimal” .


1924 . Rua Consolação, 881 São Paulo .
13 ) Amilcar Salgado dos Santos, tenente -coronel do Exército, autor de muitas
obras históricas. De vários Institutos Históricos. Avenida Rodrigues
Alves , 998 São Paulo .
14 ) Antonio Benedito Martins Aranha. jornalista e escritor ; publicou duas
traduções. Avenida Copacabana, 152 – Rio .
15 ) Antonio da Gama Rodrigues, dr., ex - deputado, historiador, do Instituto
•‫ܕ‬

Histórico de S. Paulo , publicou várias obras ( ver Rev. Geneal. Bras.,


1.° 7 , pág. 74 ) . Praça Pedro Vieira, 2 – Lorena.
16 ) Antonio Paes Cintra, monsenhor, historiador, - ainda recentemente
publicou a obra “ Origem dos Lemes de S. Paulo ” . Rua Felix da
Cunha, 71 Rio .
17 ) Arlindo de Carvalho Pinto, dr., major -médico, colaborou em 2 revistas
de medicina e publicou duas obras especializadas. Rua Augusta, 838
São Paulo .
18 ) Armando de Arruda Pereira , dr., Presidente e diretor de várias socie
dades, autor de 5 obras. Rua Consolação, 3729 São Paulo .

313
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

19 ) Armando Dias de Azevedo , dr . , jornalista e histcriador, membro de


vários Institutos Históricos e presidente de sociedades culturais ; publi
cou 14 trabalhos. Rua Riachuelo, 726 - Porto Alegre.
20 ) Aroldo Edgar de Azevedo, dr ., professor, autor de várias obras didáticas,
algumas reeditadas. Rua Ana Pimentel, 133 - São Paulo.
21 ) Artur l'ieira de Rezende e Silva , historiador e genealogista, con varias
obras publicadas, uma delas em + volumes. Rua da Cascata , 44 - Rio .
22 Carlos da Silveira, dr., historiador e genealogista, do Instituto Histórico
de S. Paulo , professor, com livros e artigos publicados ( ver Rev. Geneal.
Bras., n .° 6 ). Rua Frei Eusébio da Soledade, 74 - São Paulo .
23 ) Carlos Xavier Paes Barreto, desembargador, jurista, historiador, jorna
lista, com 22 trabalhos publicados. Rua Carlos Vasconcelos, 83 - Rio .
24 ) Domingos Laurito, dr., consul, comendador, do Instituto Histórico de
S. Paulo . Publicou 3 obras. Rua Conselheiro Furtado, 875. S. Paulo .
25 ) Edmur de Barros Sousa, bibliófilo, genealogista, publicou um livro . Rua
Senador Feijó, 176 - São Paulo .
26 ) Egon Prates Pinto , tenente, historiador, genealogista, autor do " Armo
rial Brasileiro ” . Rua Otaviano Hudson,
Hudson , 15 — Rio de Janeiro .
27 Felix Guisard Filho, dr. , historiador, do Instituto Histórico de S. Paulo .
com uma “ Biblioteca " publicada. Caixa Postal, 59 — Taubaté.
28 ) Gastão Ferreira de Almeida, dr., historiador, do Instituto Histórico de
S. Paulo , com várias obras publicadas. Alameda Lorena, 1257. casa 1 .
São Paulo .
29 ) Geraldo Cardoso de Melo, dr., genealogista, com duas obras publicadas.
Rua Guarara, 551 - São- Paulo.
30 ) Guiomar de Carvalho Franco , bibliófila , traduziu 3 obras ; irma e cola
boradora do dr. Carvalho Franco . Rua Inocêncio Unhate, 31 , S. Paulo .
31 ) Hecilda Clark , uma das intelectuais brasileiras, com repercussão no es
trangeiro. Caixa Postal, 14 ( sucursal da Lapa ) Rio de Janeiro.
32 ) Heloisa de Assumpção, dra.. publicou uma obra. Praça Coronel Pedro
Osorio , 1 Pelotas.
33 ) Heloisa Cabral da Rocha Werneck, autora de várias obras. Rua Pereira
da Silva , 65 Rio .
34 ) Herman Neeser, publicou vários trabalhos genealógicos. Rua Torquato
Bahia , 5 — Salvador.
35 ) Hernani de Campos Seabra, possuidor de uma das melhores bibliotecas
particulares de S. Paulo. No prélo uma obra genealógica. Rua Oscar
Freire, 1206 São Paulo .
36 ) Horácio Rodrigues da Costa, possue uma boa biblioteca histórica e pu
blicou alguns trabalhos, tendo outros no prélo. Rua da Quitanda. 20
( 5.0 ) sala 503 -- Rio de Janeiro .
37 ) Hugo Vitor Guimarães e Silva, secretário do Instituto do Ceará. Publi
cou vários trabalhos históricos. Rua Jaime Benevolo,, 474 -- Fortaleza .
38 ) Igor Dolgorukij, dr., principe russo , residente no Brasil desde 1920. Do
Instituto Histórico de S. Paulo , da Sociedade Brasileira de Escritores ,

314
ANUÁRIO BRASILEIRO DE LITERATURA

etc. Publicou várias obras na Russia e dois trabalhos de valor no Brasil,


sôbre assuntos históricos do Brasil. Tem uma ótima biblioteca histó
rica brasileira, avaliada em alguns milhões de cruzeiros. Avenida Briga
deiro Luiz Antonio . 2382 - São Paulo.
39 ) Jemy Dreyfus, conservador do Museu Histórico Nacional, tem publi
cado muitos trabalhos de valor, tendo mais um no prélo sôbre “ Louça
Brasonada ” . Rua Larangeiras, 441 -- 'Rio.
40 ) João da Costa Pinto Dantas Junior, dr., do Instituto Histórico da Bahia,
presidente do Instituto Genealógico Bahiano, com 5 obras publicadas.
Rua Senador Costa Pinto , 33 Bahia .
41 ) João Dantas Martins dos Reis, dr., juiz de Direito, com 3 trabalhos pu
blicados. Avenida Barão de Maroin , 752 - Aracajú Sergipe.
42 ) João Francisco de Oliveira Godoi, desembargador, genealogista, com
muitos trabalhos de valor em publicações especializadas. Rua 15 de no
vembro, 32 Goiaz ( Est . Goiaz ).
43 ) Jorge Godofredo Felizardo, dr., historiador, com várias obras e traba
lhos publicados. Rua Sarmento Leite, +25 - Porto Alegre Rio
Grande do Sul.
44 ) Jorge Moreira da Rocha, do Instituto do Ceará, com vários trabalhos
publicados. Praça José de Alencar, 542 - Fortaleza - Ceará.
45 ) José Marcondes de Matos, publicou uma obra histórica . Rua Maria
Antônia , 138 São Paulo .
46 ) José SEBRÃO de Carvalho SOBRINHO , prof., publicou vários tra
balhos históricos. Rua do Lagarto, 552 Aracajú – Sergipe.
47 ) Laurenio Lago, coronel, autor de muitos trabalhos históricos publicados
pelo Ministério da Guerra . Retiro dos Artistas, 236 - Jacarepaguá
Rio de Janeiro .
4,8 ) Luiz Castanho de Almeida, conege, historiador, do Instituto Histórico
de S. Paulo ; publicou várias obras. Rua Rui Barbosa, 78 Sorocaba
Estado de São Paulo .
49 ) Luiz Marques Poliano, historiador, colaborador efetivo do Anuário do
Museu Imperial. Caixa Postal, 1245 – Rio .
50 ) Manuel Augusto Velho da Mota Maia, dr., publicou trabalhos histó
ricos. Rua Paisandú, 186 Rio .
51 ) Manuel Viana de Castro, com vários trabalhos históricos publicados.
Rua Buenos Aires, 29-37 Rio .
52 ) Manuel Viotti, dr., presidente da Academia de Ciências e Letras de S.
Paulo e diretor de sua Revista . Publicou várias obras. Travessa Mi
randa, 20 - sob. Rio de Janeiro .
53 ) Maria Luiza Franco da Rocha, publicou dois trabalhos históricos. Rua
Conselheiro Brotero, 1481 São Paulo .
54 ) Marieugénia Catta - Preta de Faria , autora de trabalhos históricos publi
cados. Rua Moniz Barreto. 44 Rio de Janeiro.
55 ) Mario Barata , dr .,, jornalista. Publicou vários trabalhos históricos. Rua
Uruguai, 541 - Rio .

315
1

REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

56 ). Vario Hermes da Fonseca, ccronel, autor de monografias históricas,


Estrada Velha da Tijuca, 149 – Rio..
57 ) Mario de Lima Barbosa , jornalista, com diversas obras publicadas. Rua
Julio de Castilho, 30 Rio .
58 ) Mario Torres, dr., tem vários trabalhos publicados. R. Luiz Gama. 30
Bahia .
59 ) Osvaldo Rodrigues Cabral, dr. Vice - Presidente do Instituto Histórico de
Santa Catarina , da Academia Catarinense de Letras. Com várias obras
publicadas. Rua Esteves Junior, 138 – Florianópolis .
60 ) Paulo Américo Passalacqua, desembargador, publicou 3 obras. Rua
Stela, 122 São Paulo .
61 ) Paulo Emilio d'Alessandro , dr. , colaborador da imprensa, publicou uma
obra .Praça General Salgado S. Bento do Sapucaí -- Estado de
São Paulo.
62 Paulo de Melo Rezende, publico 11 2 livros. Rua Barroso, 307 -- Manáos..
63 ) Plinio dos Santos Barroso, colaborador da imprensa e publicou vários
trabalhos. Rua Tolentino Filgueiras, 70 - Santos.
64 ) Raimundo Trindade, cônego . Publicou várias obras históricas, uia de
las em 4 volumes. Diretor do : tluseu Tiradentes Ouro Preto .
65 Renato Kehl, dr., médico, autor de muitos trabalhos de sua especialidade.
Rua Macedo Sobrinho, 8 – Rio de Janeiro,.
66 ) Sinésio Trindade e Melo, jornalista, com muitas colaborações publicadas
Rua Capote Valente, 137 - São Paulo .
67 ) Telésphoro de Sousa Lobo , dr., publicou 2 obras e vários artigos. Rua
9

Galvão Bueno, 18 São Paulo .


68 ) Tomaz Madureira Pará, coronel auditor de Guerra . Publicoli vários tra
balhos. Rua Miguel Pereira, 47 --- Rio.
69 ) Tomaz POMPEU de Sousa Brasil SOBRINIO , presidente do Insti
tuto do Ceará , autor de vários livros. Avenida Francisco Sá . 1801
Fortaleza
70 Vicente Martins da Costa , monsenhor, do Instituto do Ceará, publicou
diversas obras de história . Vigário do Patrocio de SOBRAL --- Ceará .
71 ) Viriato Pereira Dutra, dr. Publicou tése e conferências : colabora na
imprensa. Julio de Castillos -- Rio Gr. Sul..
72 Wilson Lopes de Rezende, dr. Publicou um livro didático para ginásio
“ História Geral” e colaborou no " Correio do Sul" . Rua Batista Flu
minense, 9 -- Cachoeiro de Itapemirim Espírita Santo .
Aproveito o ensejo para apresentar a IV. SS . os protestos de estima e
admiração.
SILIADOR DE 110X1
Presidente

316
786
PM

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Definições
REDAÇÃO

PRENOME : Titulo ou dignidade que se antepõe ao nome de batismo. Ex.:


Dom Pedro I , padre José ( jesuita ), frei João ( franciscano ), dom Calixto
( beneditino ), dr. Marcos, tenente André, princesa Isabel, conde de Bo
badela, etc.
NOME : é o nome de pia ( ou de batismo ), o primeiro nome no registro civil .
Ex .: Maria, Antonio , Manuel , Pedro. Cândida, etc.
SOBRENOME : é o 2.0 nome que acompanha ao nome de batismo e se inter
cala entre este e o apelido. Ex .: José Maria da Silva , Antônio Carlos
de Melo, Martim Francisco de Almeida, onde Maria, Carlos e Francisco ,
por virem em segundo lugar, são sobrenomes. Isso é que deu origem a
estabelecer confusão de sobrenome com apelido, quando acontecia o nome
completo da pessoa compôr - se apenas de duas palavras. Ex .: Antônio
Martins, José de Melo , etc. onde os apelidos Martins e Melo , por serem
o 2.0 nome que acompanha o 1.º nome (batismo ) foi julgado ser também
0

sobrenome, sendo entretanto o certo ser apelido de familia .


APELIDO : é o nome comum a todos os individuos de uma família. Ex .:
Almeida, Castro , Carvalho, etc. o apelido pode ser composto, ex . :

Aceredo Coutinho, Arruda Botelho, Castelo Branco, Toledo Piza, etc.


COGNOME : é o epiteto que se junta ao final do nome completo de algum
para tornar saliente a sua qualidade mais notável. Ex .: “ O Tiradentes ” ,
" O Descobridor " , " O Patriarca" , " O Lidador" . " O Valente ", etc.
AGNOME : o mesmo que cognome, porém , logo em seguida ao nome de
batismo. Ex .: Napoleão, “ O Grande ” , Alexandre, “ O Magno ", Isabel,
" A Redentora ” , etc.
ALCUNHA : Palavra que se junta ao nome por defeito corporal ou vicio
moral. Ex .: " o manco " , " O coxo ”, “ O caộllio” , “ O trapaceiro”, “ O jo
gador ” , etc.
NOME COMPLETO : Reunião de, no mínimo, o nome de batismo e o ape
lido, podendo ainda ter prenome, sobrenome, cognome, alcunha, etc.

317
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

EXEMPLOS GERAIS ::

cognome ou
agnome,
cognome ou
conforme se
alcunha , siga 80 nome
conforme
Nome de completo , ou
apelido de seja elogio ao nome de
Prenome Batismo sobrenome familia ou defeito
batismo

Doutor José Bonifácio de Andrada


e Silva , O Patriarca
Alferes Joaquim José Silva Xavier , O Tiradentes
Dom Carlos III. O Gordo
Napoleão O Grande
Alexandre 1 o Magno
Princesa Isabel a Redentora

Bibliografia base : 1 ) Leite de Vasconcelos, " Antroponimiu Portuguesa " ; 2 )


Morais, “ Dicionário " . 7.a ed. ( 1877 ). I , 156 ( 2a e 3.a colunasi ; 3 )
Henrique Brunswick , " Dicionário da Lingua Portuguesa " . ed. 1899,
pág.64.
Bibliografia adicional (com ligeira divergencias entre agnome, cognome e
alcunha ): 4 ) Freire da Silva , " Gramática Portuguesa ", 93 : 5 ) Eduardo
Carlos Pereira, " Gramática Expositiru ", 76.
S. J.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E UAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Américo Jacobina Lacombe. Diretor da “ Casa de Rui Barbosa " :


" Recebi ontem a sua preciosa remessa do Instituto Genealogico. Real
mente, sua perseverança no empreendimento que assumiu é impressionante.
Tanto o unuário, quanto a Revistu, e bem assim os utilíssimos Indice's , COIS
tituem um material imprescindivel numa boa brasiliana ” .
Do dr. Lins de lucida Vogucira Porto, consul do Brasil na Itália :
" Acabo de ter a grande sätisfação de receber o amável recado que teve
a gentileza de me deixar no Itamaratí, quando de sua passagem pelo Rio .
Seu cartão me foi encaminhado pelo Ministro para Livorno, cujo consulado 1
vim reabrir..Iqui tenho recebido com regularidade a Rezista do Instituto
Oo que sempre me causa grande satisfação ".

Do sr. João Vós, de Agulhas Vegras, Estado do Rio :


" Embora seja eu leigo) em assuntos de genealogia, a matéria publicada na
Revista desse Instituto interessou -me muito, naturalmente pelo gusto que tenho
- e seu assinante, para
pelas cousas boas e bem feitas, por isso , desejo tornar m
o que anexo o cheque 11. 2793+ contra o Banco Comercio e Industria de
Minas Gerais, dessa cidade ” .

318
BAUTHOR DN10 :SETTIKOVA

Ordem de Colocação de Apelidos


REDAÇÃO

A confusão da ordem de colocação de apelidos provém de, no casamento,


a mulher acrescentar ao seu o apelido do marido ( o que deveria ser abolido ) ,
formando um apelido composto em que o feminino está em 1.° lugar.
Dai pensar- se que os filhos devem adotar o novo apelido , composto. Mas,
( usado em todos os países, desde tempos imemoriais, é que prevalece
SEMPRE a linha masculina ( ou varonil).
Vejamos o que acontece quando se adota o sistema errado de pôr em
primeiro lugar o apelido materno.

1.9 ) Suponhamos que um


im ABREU casa - se com uma MENDONÇA .
Pelo sistema errado ,

2.0 ) os filhos serão MENDONÇA DE ABREU , este filho casa


[ se com uma OLIVEIRA e
3.0 ) os filhos serão OLIVEIRA DE MENDONÇA ; este casa
[ se com uma FALCÃO e

4.° ) os filhos serão FALCÃO DE OLIVEIRA ; este casa-se com


[ uma CAMARGO E
5.° ) os filhos serão CAMARGO FALCÃO .

E, assim , aqui temos uma familia que, por linha varonil ( ou seja mas
culina ) devia ser sempre Abreu, mas... em cinco gerações, mudou cinco vezes
319
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

de apelido, desaparecendo logo na terceira geração o apelido principal,


ABREU .
Pergunta-se: que familia é essa ? Na primeira geração foi Abren ; na
segunda foi Mendonça ; na terceira foi Oliveira ; na quarta foi Falcão ; e 'na
quinta, Camargo.
Quando se tiver de tratar dessa familia em que capitulo ou apelido colocar ?
Em Abreu ? Em Mendonça ? Em Oliveira ? Em Falcão ? Em Camargo ?
A ultima geração se chamará Camargo, mas usará o brasão de Abreu ...
Será Camargo, mas, por linha direta, masculina, varonil, deveria ser Abreu ...
Isto é incompreensivel para os estrangeiros.
A colocação do apelido materno em 1º lugar, logo depois do nome de
batismo, é um dos maiores absurdos jamais vistos. Para dar certo deveria
ter sido adotado desde o começo do mundo. Agora desorganiza e destróe
completamente a unidade, a continuação, a perpetuação dos apelidos das fami
lias. Dentro de um século ou dois, não haverá mais familias tradicionais ( e
não tradicionais, também , pois quem se chamar Camargo, não será Cainargo,
pois . seu pai, avo, bisavó, trisavó paternos não eram Camargo...
Parece até haver alguma força oculta, empenhada em destruir a Familia
Cristā .
Os estrangeiros estranham a mudança constante do apelidu de familias
operada no Brasil.
No estrangeiro , filho de Taunay é e será sempre Taunay. ( l'isconde
de Taunay era filho de um Taunay e neto paterno de outro ; o escritor Afonso
Taunay, filho do l'isconde, também é Taunay, bem como seus filhos.
As familias tradicionais brasileiras conservam seu lustre, suas tradições,
mantendo sempre seu apelido através de seus descendentes masculinos.
E' tão evidente o caso , que só pessoas pouco conhecedoras de suas tra
dições e de seus antepassados, pensam ser indiferente o assunto .
Logo que tenhamos espaço em nossas publicações vamos iniciar uma
campanha para provar que as atuais familias tradicionais brasileiras, o são
porque conservam o apelido herdado através das linhas masculinas ; que todas
as familias titulares brasileiras e outras importantes, que se preocupam
com o passado e com as tradições herdadas, usaram e usam em primeiro
lugar o apelido paterno, recebido através do avo -paterno.
Depois passaremos ás principais familias estrangeiras, estudando em cada
näção as mundialmente conhecidas.
S. M.

De da Oscarlina allves Pinto , de Goias :

“ Acuso em meu poder o volume VII, do corrente ano , do Anuário Ge


scalógico Brasileiro. Excusado será dizer -lhe que tenho me deleitado imen
samente com a leitura dessa preciosa quão interessante Revista. Parabens,
pois, an seu incansável batalhador . Coronel Salvador de Moya , e aos
auxiliares desse gigantesco trabalho que sintetiza um heróico esforço, e lidima
Lurça de vontade " ,

320
w

utEa
O
VAL

Pequenas Biografias
1) JOSÉ ANTÔNIO CORREA DA CÂMARA , 2.0 Visconde de Pelotas,
n . 17-11-1824 , em Porto Alegre, † 18 -VIII- 1893, no Rio de Janeiro.
Marechal, senador e Ministro da Guerra ; conselheiro, presidente do Rio
Grande do Sul. Medalhas de Aviz , Rosa, Cruzeiro , mérito e bravura
militar ; e ouro da campanha do Paraguai. Filho do comendador José
Antônio Fernandes de Lima, † 1834 , e de da Flora Corrêa da Câmara ;
1. m . do 1.º Visconde de Pelotas. ( Marechal, a 2- VIII - 1851 , c . c.
sua sobrinha da Maria Rita Fernandes Pinheiro, 11. 15 - X- 1829, c . S. ,
filha do Visconde de S. Leopoldo.
Bibliografia : Galeria Nacional , n .° 323 .

2) JOAQUIM MARQUES LISBOA , Marqués de Tamandaré, n . 13-.XII


1807, na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, † 29 - III -1897,
no Rio de Janeiro. Conselheiro , almirante célebre, filho de José An
tonio Lisboa, comendador e conselheiro, e de dia Maria Eufrásia de
Lima; n . p . de Francisco Marques Lisboa, n . Famalicão (Portugal) e
de da Eufrásia Joaquina de Azevedo Lima, n . Rio Gr. do Sul; esta
filha de Domingos de Lima Veiga e de da Gertrudes Paes de Araujo .
Bibliografia : 1 ) Galeria Nacional, n.° 58 ; 2 ) Nação Armada n . ° 26 , pág. 41 .

3) MANUEL DEODORO DA FONSECA , Marechal, Generalíssimo, 11 .


5 -VIII- 1827, em Anadia ( Alagoas ) ; † 23 -VIII-1892, no Rio de Janeiro.
Distinguiu -se na guerra do Paraguai . Proclamou a República no Brasil,
a 15 - IX - 1889, sendo seu 1.0
° Presidente. Filho do tenente - coronel Ma
nuel Mendes da Fonseca, n . 1785, em Anadia, e de da Rosa Paulina ,
n . 18 - X - 1802 em Anadia, † 11 -VII - 1873 ; n . p. de Manuel Mendes da
Fonseca Galvão e de da Maria. ( Marechal c. c. da Mariana Cecilia
de Meireles, s. s.
Bibliografia : Galeria Nacional. n.º 27 .

321
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

) FLORIANO PEIXOTO , 0o “ Marechal de Ferro " , consolidador da


República. N. 30 -IV - 1839, no Engenho Riacho Grande, em Pioca ,
( Alagoas ), † 29 -VI-1895, na fazenda Paraiso , estação de Divisa (Barra
Mansa ). Distinguiu - se na guerra do Paraguai. Ministro da Guerra ,
vice -presidente da República, exerceu a presidência com energia. Filho
de Antônio Vieira de Araujo Peixoto, senhor do Engenho Tabacal e de
sua prima da Maria do Carmo Peixoto , ( esta filha de Manuel Vieira de
Araujo Peixoto e de d.a Ana Joaquina de Albuquerque ). ( ) Marechal.
a 11 -V- 1872, em Alagoas, c. c . sua prima da Josina Vieira Peixoto ,
n . 9 -VIII - 1857 , em Maceió, † 5-XI- 1912, no Rio de Janeiro, c . s.
Bibliografia : Galeria Nacional, n.º 16 .

5) JOÃO FERNANDES VIEIRA, português, n . 1613, na ilha da Ma


deira ; † 10-1-1681, em Olinda. Grande proprietário ruralista. Uniu - se
a André Vidal de Negreiros , conspirando ( 1644 ) para libertar o Brasil
do dominio holandês. Triunfaram , a 3 -VIII - 1645, em Monte das Ta
bocas. Em 1646 sitiaram Recife ; a 19 -IV - 1648, venceram a 1.a batalha
dos Guararapes e a 19-11-1649 a 2.a. Em 26-1-1654 cessou o domínio
holandês por uma capitulação. Governador e capitão-general de Angola ,
de 1658 a 1661. Em 1643 , em Pernambuco, c. c . d.a Maria Cesar , filha
de Francisco Berenger de Andrada.
Bibliografia : 1 ) Nação Armada, n.º 27 pg . 27 a 37 ; 2 ) Galeria Nacional , n . 325 .

6) ANTÔNIO ERNESTO GOMES CARNEIRO , General, n . 28- XI


1846 , em Serro ( Minas ) , + 9 - II- 1894, na Lapa ( Paraná ). Voluntário
na guerra do Paraguai. Da Ordem de Aviz e com várias medalhas de
campanha. Filho de Mariano Ernesto Gomes Carneiro e de da Maria
Adelaide . ( ) general c . c . d.a .... de Sousa, filha do general Antônio
Tiburcio Ferreira de Sousa.
Bibliografia : Galeria Nacional. n.º 705.

7) ANTONIO SAMPAIO , General, n . 24 - V - 1810, em Tamboril ( Ceará ),


+ 6 - VII - 1866 , em viagem para um hospital de sangue, em Buenos Aires,
ferido na guerra do Paraguai. Conquistou a praça de Paisandú, depois
de 52 horas de combate, sendo promovido a general. Em Tuiuti fez
prodigios de valor. E ' o Patrono da Infantaria, do Exército Brasileiro.
Filho de Antônio F. de Sampaio. O General, no Sul, c. c . d.a Júlia dos
Santos Viranda .
Bibliografia : Nação Armada , n.º 9 , 29 ; e n . ° 21 , 71 .

8) BENTO GONÇALVES DA SILVA , General, 11. 23 - IX - 1788, em


Triunfo ( Rio Grande do Sul ), † 17 - VII - 1847, em Pedras Brancas, pró
ximo a Porto Alegre. Chefe da revolução farroupilha ( 1835-45 ) , sendo
presidente da República.
Bibliografia : Galeria Nacional , n.º 212 .

322
1
PEQUENAS BIOGRAFIAS

9) ALFREDO D'ESCRAGNOLLE TALNAY , Visconde de Taunay. 11


22-11-1843, no Rio de Janeiro, onde † a 25-1-1899. Escritor com muitas
obras publicadas, destacando -se " Inocência ” e “ A Retirada da Laguna ".
Filho de Felix Emilio Taunay, 11. 1795 em Montmorency ( França ), † 1881,
no Rio de Janeiro, Barão de Taunay, e da Baronesa da. Gabriela Her
minia de Robert d'Escragnolle, n . 1815, no Rio de Janeiro, onde † 1899 ;
n . p . de Nicolau Antonio Taunay, n . 1755. † 1830, e de da Maria Jose
fina R., 11. 1763 , em Paris, † 1844, no Rio de Janeiro ; n . m . do Conde
d'Escragnolle, n . 1785 , + 1828, e da Condessa da Adelaide de Beaure
paire, n . 1785 , Toulon , † 1841, no Rio de Janeiro .
Bibliografia : Nação Armada , n . ° 39, pg . 1 a 43 ,

10 ) ANTONIO TIBURCIO FERREIRA DE SOUSA , n . 11 - VIII - 1837.


no Ceará , † 28 - III - 1885. Foi um grande general brasileiro. Sentou
praça em 1852, no Ceará. Condecorado com a Ordem do Cruzeiro, me
dalha de prata, Argentina da tomada de Corrientes. Distinguiu -se na
guerra do Paraguai, no comando do célebre 16.º Batalhão. Foi o cons
trutor da estrada do Chaco, em 23 dias, que permitiu contornar o Exér
cito Paraguaio. Era erudito conhecedor de história .
Veja -se sua biografia , feita pelo coronel Afonso de Carvalho , in - Nação Armada , no 9
pag . 49-60.

BENJAMIN CONSTANT BOTELHO DE MAGALHÃES , General,


Ministro da Guera. N. 18 - X - 1836 , Porto do Meyer, freguesia de São
Lourenço ( Niterói ). † 21-1-1891, no Rio de Janeiro. Batizado em Macaé,
.

Fundador da República . Escreveu : “ Teoria das quantidades negativas ” ;


“ Estudo das formulas e tarifas do Montepio ". Filho de Henrique Bo
telho de Magalhães, † 15-X -1819, tenente do Exército portugués, e de
da Bernardina Joaquina da Silva Guimarães.
Bibliografia : 1) Velho Sobrinho , Dicionário Bio -bibliográfico . II. 256 ; 2) Galeria Na
cional n. 61 .

12 ) BENTO MANUEL RIBEIRO , 11. 1783 em Sorocaba, † 30-1-1855 .


Brigadeiro, marechal de campo graduado, marechal de campo e tenente
general. Um dos mais ilustres chefes militares do nosso Exército. To
mou parte em todas as guerras do Sul, distinguindo -se na guerra dos Far
rapos. Filho de Manuel Ribeiro de Almeida e de da Ana Maria Bueno.
Bigliografia : 1 ) Gregório da Fonseca , “ Vida e obra do Marechal Bento Ribeiro" ;
2 ) Galeria Nacional , n.º 932 .

13 ) CARLOS AUGUSTO DE CAJIPOS, General, n . 24 -VIII - 1855, em


Florianópolis, † 2-1-1928, no Rio de Janeiro. Fundou e comandou ,
encarregado pelo Governo, em 1905 , a Escola de Guerra de Porto Alegre.
Possuià a medalha de Aviz e a de Mérito Militar, passadeira de ouro ,
além de outras condecorações. Deputado a 1.a Constituinte Republi

323
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

cana, pelo Estado de Santa Catarina. Deixou volumosa obra literaria


esparsa. Seu livro conhecidíssimo e de alto valor histórico e literário
é “ As Heroinas do Brasil ” .

Bibliografia : Nação Armada, n .° 15 , pág. 125 .

14 ) EMILIO CARLOS JOURDAN , n . 19 - VII - 1838, em Namur ( Bélgi


ca ) , + 9 - VIII - 1900 , no Rio de Janeiro. Engenheiro civil , escritor, jor
nalista e tenente - coronel honorário do Exército Brasileiro. Ao rebentar
a guerra do Paraguai naturalizou -se brasileiro e seguiu como voluntário,
num corpo de engenheiro, como sargento. Publicou : “ História sobre a
Guerra do Paraguai”, em 6 grossos volumes ; “ Atlas Histórico da Gueri a
do Paraguai”.
Bibliografia : Nação Armada, n.º 21 pág . 108..

15 ) EUCLIDES DA CUNHA, n . na fazenda Saudade, em Cantagalo, Es


tado do Rio de Janeiro, + 15 -VIII - 1909, assassinado. Matriculou -se na
Escola Militar da Praia Vermelha, sendo excluido por indisciplina. Mais
tarde reingressou no Exército. Membro da Academia Brasileira de
Letras. Escritor e jornalista, publicou : “ Os Sertões" ( 1902 ), aa maior
obra da literatura nacional; “ Perú versus Bolivia ” ; “ Contraste e con
fronto ” ; “ Martim Garcia " ; "Castro Alves e seu tempo ” ; e “ A'Mar
gem da História ” .
Bibliografia : 1 ) Nação Armada, n .° 36 , pág 145 ; 2 ) Galeria Nacional , n.º 181 .

16 ) FRANCISCO ADOLFO VARNHAGEM . Visconde de Porto Seguro,


n. 17-11-1816, em S. João de Ipanema ( S. Paulo ), † 29 -VI- 1878, em Viena,
como embaixador. Diplomata e historiador. Foi 2.º tenente na campa
nha de d. Pedro I , contra seu irmão d . Miguel I , em Portugal . Publicou :
“ História Geral do Brasil" еe " Cancioneiro de Ajuda " , coletânea de can
ções afonsinas. Filho do sargento -mór Frederico Guilherme Luiz de
Varnhagem e de da Maria Flavia de Sá Magalhães ; c . c. da Carmen
Ovalle Castilho, chilena, S.
Bibliografia : 1 ) Anuário Genealógico Brasileiro, III, 294 ; 2 ) Nação Armada , n.o 39 pg . 129

17 ) FRANCISCO CARLOS DA LUZ, Marechal, 11. 29-X - 1830 em Flo


rianópolis (( Santa Catarina ), † 21 - VI- 1906 . Diretor do Arsenal de
Guerra, durante a guerra do Paraguai. Deputado pela provincia de Santa
Catarina. Condecorado com as ordens de Cristo, Rosa, Cruzeiro e Aviz.
Publicou várias obras técnicas. Professor emérito. Filho de José Maria
da Luz e de da Clara Cardoso . 0 Marechal c. c . da Maria Bárbara
de Morais Âncora, filha do marechal Firmino Herculano de Morais
Âncora, o primeiro Marechal Âncora, português, vindo menino, em
1808, com a corte de d . Jcão VI.
Bibliografia : Nação Armada, 27.0 21 , pág. 55 ; e n . 23, pág . 127 .

324
PEQUENAS BIOGRAFIAS

18 ) FRANCISCO JOSE ' CARDOSO JUNIOR, Varechal, 11. 6-111-1826,


em Itaguaí ( Estado do Rio ) , † 21 - IX - 1917, no Rio de Janeiro. Dr. em
engenharia. Deputado por Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Pre
sidente de Sergipe, Mato Grosso, Pará e Paraná. Depois de reformado
dirigiu durante muitos anos a biblioteca do Exército. Publicou : " Apre
ciação ", “ Refutação ", relatórios, etc. Filho de Francisco José Car
duso , presidente da provincia do Rio de Janeiro, e de da Propicia Fran
cisca Carneiro da Fontoura Barreto .
Bibliografia : 1 ) Nação Armada , n . 24, pàg . 142; 2 ) Galeria Nacional , n.º 630.

19 ) DR . FRANCISCO PINHEIRO GUIMARÃES, n . 24 - XII - 1832, no


Rio de Janeiro, + 5-X- 1877, médico ( 1854 ) . Primeiro cirurgião da
Armada, por ocasião da guerra do Paraguai, alistou-se no Exército como
capitão de voluntários, chegando a brigadeiro. Tinha as condecorações
do Cruzeiro, da Rosa, da rendição de Uruguaiana, do Exército em ope
rações, com passador de ouro e as do mérito e bravura. Foi ferido gra
vemente na batalha de Tuiuti, de cujas consequências veio a falecer.
Romancista e dramaturgo, escreveu : “ () comendador " , romance, “ A
punição ", e " História de uma moça rica " , dramas; “ Mapa da guerra do
do Paraguai" ; " Pantanos do aterrado e sua influência sobre a saude dos
vizinhos " ; " Algumas palavras sobre a epilepsia " ; " A revolução oriental ” ;
" Funções do figado " ; " Urinas leitosas " ; " Resposta ao dr. Nicolau Mo
reira " : " Análise das discussões da Academia Imperial de Medicina " ; e
outros . Filho do dr. Francisco José Pinheiro Guimarães.
Bibliografia : 1 ) Nação Armada, n .° 33 , pág. 128; 2 ) Galeria Nacional , n . ° 618 .

20 ) GENSERICO DE VASCONCELOS, coronel, n . 1 - XI- 1881, em Ba


turité ( Ceará ), † 4 -VIII- 1942, no Rio de Janeiro. Engenheiro militar,
tomou parte na guerra de Canudos, obtendo citações por atos de bravura .
Do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. Escreveu : " 6
temas táticos ” ; “ A Guerra do Paraguai no teatro de Mato Grosso ” ; “ A
campanha de 1851 " ; " Da influência do fator militar na organização da
nacionalidade ” ; e outros.
Bibliografia : Nação Armada , n.º 35 , pág. 108 .

21 ) GREGORIO PORTO DA FONSECA , tenente - coronel, 11. 17- XI - 1875,


em Cachoeira (Rio Grande do Sul ), + 23 - IV- 1934, quando diretor da
secretaria do Governo da República, ( desde 1930 ). Da Academia Bra
sileira de Letras. Publicou : " Estética das batalhas ". " Cume dos Deu
ses ". “ Heroismo e Arte ”, e “ Vida e obra do Marechal Bento Ribeiro " .
Bibliografia : Nação Armada, n.o 17, pág . 138 .

22 ) GREGORIO TAUMATURGO DE AZEVEDO , Marechal , n . 17 -XI


1851, em Barras de Maratauan ( Piauí), † 23- VIII- 1921 , no Rio de
325 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Janeiro Presidente do Piauí e governador do Amazonas. Deputado


federal . Condecorado com as ordens de Cristo, Rosa , Simão Bolivar .
Aviz , grande placa de honra e mérito da Cruz Vermelha cubana e me
dalha de ouro do serviço militar. Médico, engenheiro e advogado. Es
creveu : " O Acre " ; " Limites do Brasil" , " Primeiro Congresso Ameri
cano da Criança ”, etc. Filho de Manuel de Azevedo Moreira de Car
valho e da Angélica Florinda .
Bibliografia : 1 ) Nação Armada. n.° 32 pág. 111 ; 2 ) Galeria Nacional. n.º 614

23 ) HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ROHAN , Marechal, Visconde de


Beaurepaire Rohan, 11. 1812, em S. Gonçalo ( Rio ) , † 1894. Ministro
do Supremo Tribunal Militar, Grão Cruz da Ordem de Aviz, da Rosa ,
de Cristo. Engenheiro, presidente do Paraná, Pará e Paraiba. Ministro
da Guerra ( 1864 ). Publicou : “ Memórias sobre o ancoradouro da Es
quadra de Cabral" ; " Dicionário de Vocábulos Brasileiros ” ; “ Conside
rações acerca dos melhoramentos de que, em relação ás secas , são susce
tíveis algumas provincias do Norte do Brasil" ; " As secas do Ceará " ;
“ O futuro da grande lavoura e da grande propriedade no Brasil ” ; “ Es
tudos sobre a organização da Carta Geral e da História Física e Política
do Brasil" ; " Biografia do Chefe de Divisão Vitor Santiago Subrá " ;
“ () primitivo e o atual Porto Seguro " ; " A Emancipação do elemento
servil " : " ( Abolicionismo e seus adversarios ”, etc. Filho de Jaques
Antonio Marcos, Conde de Beaurepaire, emigrado francês e marechal
no Brasil, e de dia Margarida Skeis de Rohan.
Bibliografia : Nação Armada, n.o 8, pág. 92.

24 ) IVO DO PRADO MONTES PIRES DA FRANÇA, general, 11.


20-1-1860 , em São Cristovão ( Sergipe ), † 25-11-1924, no Rio de Ja
neiro. Deputado. Escreveu : " A Capitania de Sergipe e suas ouvidorias” ;
deixou inédito “ Limites de Sergipe e Bahia ". Filho de Deusdedit Pires
da França, tenente - coronel honorário é de d.a Lina Leonor do Prado
Montes.
Bibliografia : Nação Armada, no 40 , pág. 91 .

25 ) JOÃO PAULO DOS SANTOS BARRETO , marechal, n . 28 -IV - 1788 ,


no Rio de Janeiro, + 1.0 - XI- 1864. Fidalgo da casa Imperial, do Conse
lho do Imperador, do Conselho de Guerra , do Conselho de Estado. De
putado, Ministro da Guerra. Escreveu : " Elogio a D. Pedro I ", " Me
mória sobre a Trigonometria " ; traduziu " Bajareto ", de Racine.
Bibliografia : 1 ) Nação Armada , n.º 25, pág. 107; 2 ) Galeria Nacional, n. 369.

26 ) JOAQUIM SILVÉRIO DE AZEVEDO PIMENTEL, general hono


rário, n . Rio Formoso (Pernambuco ). Voluntário da Pátria para a guerra
do Paraguai, atingiu ao posto de major. Condecorado com as medalhas
326
PEQUENAS BIOGRAFIAS

de bronze e passador de prata n . ° 5 , do mérito e bravura militares ; de


prata , da República Argentina ; de ferro com sol de ouro, de Uruguai,
e cavaleiro das Ordens militares de Cristo e da Rosa . Escreveu : “ Epi
sódios Militares " .
Bibliografia : Nação Armada , n .° 13, pág. 139.

27 ) JOSÉ CARLOS DE CARVALHO , coronel de engenheiros, 11. 16 -IX


1825, no Rio de Janeiro, † 4-1-1869, em Montevidéu, em consequência de
molestias adquirida na guerra do Paraguai. Escreveu : " A teoria da ter
ra " , " Geometria Descrita " , " Curso de Topografia ", " Principios gerais
de castramentação ", etc. Filho de Antonio Carlos de Carvalho e de
da Maria José.
Bibliografia : Nação Armada , n .° 22 , pág. 155 .

28 ) JOSÉ MARIA MOREIRA GUIMARÃES, general, n . 4 - IX - 1867 , enr


Sergipe, † 10- II - 1940. Deputado, escritor , poliglota, jornalista, Grão
Mestre da Maçonaria Brasileira. Publicou : " No Extremo Oriente
Japão " ; " Noções de Artilharia " ; " Escritos Militares" ; " Disciplina
Militar " : " Organização da Força Militar " ; " História Militar " ; " A
propósito da batalha de Tuiuti” ; “ Aniversário do 1.º Batalhão de En
genharia " ; " Estudos e Reflexões " : " Fatos e Orientação " : " Lição das
grandes frases " ; " Variações filosóficas " ; e " A Grande Concepção de
Deus"

Bibliografia : Nação Armada , n.o 20, pág. 125 ,

29 ) DR . JOSÉ PIO BORGES DE CASTRO , secretario -geral da educação


e cultura do Distrito Federal. Educador militar.

Bibliografia : Nação Armada, n.º 9, pág . 151 .

30 ) LADISLAU DOS SANTOS TITÁRA ( antes Ladislau do Espirito


Santo Melo ) . Usou do pseudónimo Santos Titára, que mais tarde adotou
como apelido. N. 24 - V - 1791, em Bonfim , ( Estado da Bahia ). + depois
de 1859, como major. Publicou : “ Tratado de Tropas e figuras " ; " Au
ditor Brasileiro " ( 2 vols. ) : " História do Grande Exército Libertador
do Sul da América contra os Tiranos do Prata " ; " Notificador Coro
gráfico das Provincias da Bahia, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande
do Sul ” ; “ Poesias" ( 8 vols . ). Filho do dir . Manuel Ferreira dos Santos,
advogado.
Bibliografia : 1 ) Nação Armada , n .° 26, pág . 131 ; 2 ) Galeria Nacional , n .° 598 .

31 ) LUIZ MANUEL DAS CHAGAS DORIA , general, n . 25 -VIII - 1835 ,


em São Paulo ( Capital), † 16-VII - 1896, em Petrópolis. Condecorado
com a Ordem de Aviz. Lente da Escola Superior de Guerra. Publicou :
“ Estradas de ferro em tempo de guerra ". Filho do major Francisco
327
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Manuel das Chagas e de da Guilhermina Muller ; neto materno do Ma


rechal Daniel Pedro Muller.
Bibliografia : 1 ) Nação Armada . n.o 19, pág. 121 ; 2 ) Galeria Nacional . n.º 954,

32 MANUEL MARQUES DE SOLSA, (o III. ) Conde de Porto Ale


gre ), general, n . 13 - VI- 1804, no Rio Grande do Sul , † 18- VII - 1875,
no Rio de Janeiro. Vencedor de Tuiuti, Curuzú e Monte Caseros, sendo
cognominado o “ Herói de Caseros" . Filho legitimado do brigadeiro
Manuel Marques de Sousa ( o 11 ° ), n . 27-11-1743 . † 22 - IV - 1822.
Bibliografia : Nação Armada , n. 12 , pág . 10.

33 ) MANUEL PRISCILIANO DE OLIVEIRA VALADÃO , generale


escritor, 11. 4-1-1849, em Vila Nova ( Sergipe ), † 10 - XI - 1921, 110 Ric
de Janeiro. Esteve na guerra do Paraguai, onde foi promovido por
bravura. Medalhas de mérito militar, geral da campanha do Paraguai.
ordem da Rosa e Aviz . Deputado à Constituinte por Sergipe . Presi
dente de Sergipe ( 1894-96 ) , e 1914 ; senador, 1907 e 1914. Escreveu
" O realismo mal interpretado ": " Entre a espada e a parede " , " Eleição
de Sergipe ", " Politica de Sergipe ": " Carta aberta " . Filho do tenente
José Manuel de Oliveira e de 1.2 Varia José de Oliveira Valadão .
Bibliografia : 1 ) Nação Armada, n . ° 30, pág. 140 ; 2 ) Galeria Nacional, n.o 966 .

34 ) MANTEL DA SILVA ROSA JUNIOR. general e escritor, n . 10 - VI


1840, em Maroim ( Sergipe ), † 28-111-1915 , no Rio de Janeiro. Fez
toda a campanha do Paraguai, sendo. gravemente ferido em Vileta. Se
nador. Medalhas de mérito militar, de Aviz, Cruzeiro, guerra do Para
guai concedidas pelo governo do Brasil, Argentina e Uruguai. Escreveu :
" Compêndio elementar do sistema métrico decimal". Filho de Manuel
da Silva Rosa , e de d.a Cândida.
Bibliografia : 1 ) Nação Armada, n.o 41 , pág . 142 ; 2 ) Galeria Nacional, n.o 849,

.35 ) OSORIO DUQUE ESTRADA, Autor da letra do Hino Nacional


Brasileiro.
Bibliografia : Nação Armada. n.º 16 , pàg . 41; e n.º 43 , pág . 36 .

36 ) OTAVIANO PEREIRA DE SOUSA, capitão e escritor, n . 1871 , em


Salvador ( Bahia ). t. Escreveu : “ História da Guerra do Paraguai ".
Bibliografia : Nação Armada , n .° 14 , pág. 139 .

37 ) PEDRO DE ALCANTARA DE NIEMEYER BELEGARDE , 11.


3 -XII - 1807, a bordo, † 12-11-1864, no Rio de Janeiro. Gal. de Enge
nheiros, diretor da Escola Militar, até 1853 em que se jubilou. Deputado,
Ministro da Agricultura, e da Guerra ( 2 vezes ) . Publicou : "Noticia
histórica, politica, civil e natural do Império do Brasil” ; “ Compendio de
328
FEQUENAS BIOGRAFIAS

ADERE
MA

1 ) Camara , 20 2) Tamada o 3 ) Deodoro 4 ) Floriano


Visconde de
Pelotas.

ALBOT

UMY BEES

5 ) João Fernar 6 ) Gomes Car 7 ) Ant. Sampaio 8 ) Ben o Gon


dez Vieira neiro çalves

TAUNAY BENJAMIN CONSTANT


9 ) Alfredo , Visconde de 2 ) Ant.° Tiburc!o de 11 ) Benjamim Cons
Taunay Lousa i tant

-
329
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

ALBERTO
AM
UBERTO

L
ANU
Sula
CARLOS A. DE CAMPOS Emilio Carlos Jourdan
13 ) Carlos A. de 14 ) Emilio Carlos
12 ) Bento Manuel Campos Jourdan

MBERTO
LIMA
an

ALBERTO
KOMA
.
EUCLIDES DA CUNHA Marechal Francisco Carlos da Luz
VARNHAGEN 17 ) Francisco Carlos
15 ) Euclides da Cunha da Luz
16 ) Francisco A.
Varnhagen

ALRPOT BLER
FIMA

ALBERT
LIMA
444

MARECHAL CARDOSO JUNIOR PINHEIRO GUIMARÃES Genserico de Vasconcelos |

18 ) Francisco Cardoso 19 ) Francisco Pinheiro 20 ) Genserico de


Jor . Guimarães Vasconcelos
330 -

1
PEQUENAS BIOGRAFIAS

ANA

Gregorio da Fonseca THAUMATURGO DE AZEVEDO

21 ) Gregorio da 22 ) Gregorio Tauma 23 ) Henrique de


Fonseca turgo Beaurepaire

CWU

JOAO PAULO DOS SANTOS BARRETO JOAQUIM SILVERIO DE AZEVEDO PIMENTEL


IVO DO PRADO
25 ) João P. Santos 26 ) Joaquim S. Aze
24 ) Ivo do Prado Barreto vedo Pimentel

ALBERTO
LIMA/

ALBERTO
LIMA

ALBERTO
TIMA
José Carlos deCarvalho Gen.Moreira Guimarães
PIO BORGES
27 ) José Carlos de 28 ) José Moreira
Carvalho Guimarães 29 ) José Pio Borges

331 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

15TD
BE24
MA

ALBERTO
IMA

PORTO ALEGRE
SANTOS TITARA LuizManoel das ChagasDoria
32 ) Manuel Marques ,
30 ) Ladislau Santos 31 ) Luiz Manuel Conde de Porto
Titára Chagas Doria Alegre

ALBERTO
MA

sichia

GENERAL VALADÃO General Silva Rosa


33 ) Manuel Valadão 35 ) Csório Duque
34 ) Manuel Silva Rosa Lstrada

mall
ALBERTO
Line

ALERY ALBERT

그 사
OCTAVIAMO PEREIRA DESOUSA
AIMA

PEDRO BELLEGARDE Gen.Goes MONTEIRO


CZ

36 ) Otariano Pereira 38 ) Pedro Góos


37 ) Pedro Belegarde Monteiro

332
PEQUENAS BIOGRAFIAS

matemáticas elementares " ; " Compêndio de mecánica " ; " Compendio de


topografia " ; " Noções de geometria descritiva " ; " Introdução corogra
fica á história do Brasil " ; " Noções elementares do direito das gentes ” ;
" Limites ao Sul do Império , com o Estado Oriental do Uruguai " ; " No
ções de Balistica " ; “ Carta corográfica da Provincia do Rio de Janeiro ” ;
“ Esboço de um dicionário biográfico, geográfico, histórico relativo aos
homens e cousas do Brasil ” . Filho do capitão Cândido Norberto Jorge
de Belegarde, † 1810 , e de da irmã do marechal Conrado de
Niemeyer
n .
Bibliografia
308
: 1 ) Nação Armada, n.º 8, pág. ' 101 ; e n. 41 , pág. 95; 2 ) Galeria Nacional,

38 ) PEDRO AURELIO DE GÓES MONTEIRO , general, n . 12-STI


1889, em São Luiz do Quitunde ( Alagoas ). Ministro da Guerra, 1934
35 , reorganizou o Exército e pôs em execução uma nova' legislação mi
litar ; criou a arma da aviação. Filho do dr. Pedro Aureliano Monteiro
dos Santos, 11. 1867, em Maceió, e de da Constancia Cavalcanti de Góes,
n . 28-11-1869, em S. Luiz do Quitunde ; n. p. de Silvestre Antonio dos
Santos e de dia Rosa Cândida Monteiro ; n . m . do dr. Manuel Cesar
Bezerra de Góis e de dia Ana Rosa Cavalcanti.
Bibliografia : Nação Armada , n.º 25, pág . 33 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do Amário Brasileiro de Literatura , n.º 7-8 ( 1943-1944 ) :
“ A pág. 466 dá noticia do “ Nobiliário Colonial" ; á pág. 469 do “ Anuário
Genealógico Brasileiro " , vol. 5 ( 1943) e do 3.0 e 4.0 vols. dos Indices Genealó
gicos Brasileiros, todos quatro publicações do “ Instituto Genealógico Bru
sileiro " ,

Do Sr. Alfonso Mora Naranjo, diretor-gerente da Bibliotecu da ( niver.


sidade de Antioquia (Colombia ) :
“ Me es muy grato acusarle recibo de las siguintes interesantes publica
ciones que usted tuvo la gentileza de enviarme con destino a esta Biblioteca
de la Universidad de Antioquia : " ( Conde de Moreira Lima "; dr . Gama
Rodriguez ; “ Subsidios Genealógicos ", dr. Carlos da Silveira ; y “Revista Ge
nealógica Brasileira ” , n.º 9. En nombre de la Universidad y en mi próprio
nombre le presento los más sinceros agradecimientos. Por este mismo correo
me permito despacharle un ejemplar de la obra " El Pueblo Antioqueño " y
espero que usted continuará favoreciendo esta Biblioteca con el envio de sus
publicaciones ".
Da escritora da Analice Caldas de Barros, de João Pessou :
" Recebi o último n .° ( 10 ) da nossa Revista que achei, com sempre, mui
tíssimo interessante " ,

333 .
ConsCtARTA
ituin
MAA

bre

Relatorio do Presidente do Instituto


Genealogico- Brasileiro
1.0 HISTÓRICO DAS ATIVIDADES, EM 1944

Durante o ano de 1944 realizaram -se 46 sessões . ( ) 11.º de sócios quites


toi de 361 , cujos nomes foram publicados na “ Revista” 1.9 10, de página 581
a 584. Realizaram conferências os seguintes sócios : Herman Neeser e J. J.
Nascimento Junqueira .
BIBLIOTECA : Durante o ano de 1944 terminou a catalogação da 2.a
estante . ( A 1.a estante já foi catalogada pelo sistema decimal e publicado o
respectivo catalogo ). Temos 5 estantes ; mesmo as estantes ainda não catalo
gadas pelo sistema decimal, são franqueadas á consulta , porém , na própria
sala . Durante o ano de 1944 foram doadas á Biblioteca do Instituto Genea
lógico 85 obras, cujos títulos e ligeira apreciação constam da Bibliografia pu
blicada na “ Revista ” n . ° 10, páginas 477, 523 e 588. Receberam -se várias
revistas nacionais e estrangeiras, que o Instituto coleciona separadas das obras ;
bem como alguns jornais, sendo que, com regularidade, apenas 2. Durante
( ano de 1944 gastou o Instituto Cr$ 294,50 na aquisição de obras de sua
especialidade e na encadernação de livros, conforme consta do balancete , ele
vando -se assim , as despesas com a Biblioteca , desde sua fundação em 1940, a
Cr $ 8.140,20, quantia essa que figura no patrimônio .
A Biblioteca , que é pública, foi consultada em 1944 , não só pelos sócios,
cimo por várias pessoas estranhas.
PUBLICAÇÕES : Durante o ano de 1944 publicou o Instituto três volu
mes, com 1004 páginas e 1076 clichés, muitos dêles em papel glacé ; assim
ciscriminados :
a ) Anuário Genealógico Brasileiro, 1944 ( 6.º ano ), com 416 páginas,
20 retratos alguns de página inteira glacé ; e 783 escudos de armas, num total
de 803 clichés .
0
Revista Genealógica Brasileira, n .° 9 e 10, com um total de 588 pá
ginas nos dois semestres e 273 clichés, seni contar as vinhetas. Só de tipografia,

334
RELATÓRIO DO PRESIDENTE DO INSTITUTO

clispendeu o Instituto com a Revista Cr$ 20.116,00, conforme consta no ba


lancete. Ás despesas com a Revista ha a acrescentar despesas com desenhos,
clichés e expedição ( empacotamento e registro no Correio ).

2.0 ) ( ) ESTADO ATUAL

( ) estado atual do Instituto . Genealógico Brasileiro é promissor. Conta


com 361 sócios quites, com cerca de cem colaboradores e tem vasto intercambio
cultural com outras publicações nacionais e estrangeiras.
O Instituto orienta -se pelos seguintes principios : o estudo, o civismo, o
culto das tradições, a cultura histórica. Para realizar seus objetivos o Ins
tituto : a ) realiza conferências públicas; b ) permuta publicações; c ) fran
queia sua Biblioteca ao público ; d ) edita quatro publicações: Anuário, Revista,
Indices e Biblioteca.

3.0 ) AS ATIVIDADES DO INSTITUTO

Podem ser sócios todos os indivíduos honestos, de bons costumes, que


saibam ler e escrever , sem distinção de idade, côr, raça , sexo, religião e
nacionalidade, sempre com o objetivo de cultivar o tradicionalismo. Pelo
art . 31 dos Estatutos, são vedadas nas sédes e reuniões as discussões políticas
ou religiosas.

4.0 ) SUBDIVISÃO DO INSTITUTO E FILIAIS

Subdivide - se em : Diretoria Geral. Secretaria , Tesouraria, Biblioteca , Ar


quivo e Publicações. Conta com filiais em todos os Estados e duas no Dis
trito Federal ( uma filial masculina e outra feminina ). A lista dessas filiais
vai a seguir, no parágrafo seguinte, destinado ao pessoal.
5.0 ) PESSOAL

Todos os cargos são exercidos gratuitamente. Apenas um empregado, o


sr. Manuel Pereira Beleza, cobrador de rua , percebe a comissão de 10% das
mensalidades que arrecada. A Diretoria, que termina seu mandato em 31
de março de 1946 , é a seguinte :
Presidente. Perpétuo: Coronel Salvador de Moya.
1.0 Vice - Presidente : Dr. Carlos da Silveira .
2.0 Vice - Presidente : Dr. Agenor Guerra Corrêa.
1. Secretário : Comendador dr . Domingos Laurito , consul.
2.º Secretário : Pedro de Freitas Gouvêa .
1.º Tesoureiro : Coronel Kyval da Cunha Medeiros.
2.0 Tesoureiro : Dario Machado de Oliveira.
Bibliotecário : Dr. Ciro Onésimo Mondin .
Orador : Dr. Igor Dolgorukij.

335
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

6. ° ) RESULTADOS OBTIDOS

a) União e conhecimento mutuo entre os genealogistas brasileiros dos diver


sos Estados ;
Intercambio de idéias e de dados genealógicos ;
ci Pela união e cooperação, oportunidade aos genealogistas pobres de pu
blicarem seus trabalhos ;
d) Uniformização e metodização dos trabalhos genealógicos, completando
e atualizando os já existente ;
e ) Constituem os trabalhos do Instituto um agente seguro e positivo da uni
dade nacional, pois demonstram que todas as familias brasileiras, de norte
a sul, estão ligadas por laços de parentesco ;
f) Com pesquisas minuciosas em arquivos paroquiais, particulares, etc. vem
o Instituto contribuindo para preservar e publicar documentos dos mais
valiosos, demonstrativos do glorioso passado da nossa terra e da nossa
gente ;
Pelo intercambio de suas publicações com similares estrangeiras, tem con
tribuido positivamente para o prestigio dos valores genealógicos nacionais
no estrangeiro, difundindo e robustecendo os élos da cultura e da
solidariedade internacional, principalmente das Américas.

7. ) INSPEÇÕES
Durante 1944 não foi feita nenhuma inspeção de autoridades federais ou
estaduais.
8.9 ) INFORMAÇÕES

De acordo com o art . 21 da Lei de Estatística, este Instituto tem prestado


todas as informações solicitadas, não só pela Diretoria de Estatística, como
pelo Instituto do Livro, onde está matriculado ,
São estas, em linhas gerais e resumidas, as informações que julguei de
meu dever apresentar.
S : Paulo, 31 de dezembro de 1944 .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do Exino . Ramo. Conde D. João Becker, Arcebispo Metropolitano au


Porto Alegre :
“ Com cordiais cumprimentos sinceramente agradece a oferta da Revista
Genealógica Brasileira ( n .° 10 ) bem como dos dois interessantes folhetos
intitulados “Relação dos Livros de Barisados, Casamentos e Obitos " e " Dio
ceses Brasileiras e suas paróquias ”.

336
Bibliografia Genealógica Regional (Ensaio)
( PEDE-SE AMPLIAÇÃO PARA UM TRABALHO MAIS COMPLETO )

SALVADOR DE MOYA

ACRE
Schröder, Celso Martins , “ Genealogia. Os
antepassados de Plácido de Castro " .
( in “ Aspectos ”, n . ° 24 , dezembro de
1939 ) .
ALAGOAS
Fonseca, Pedro Paulino da, “ Notas sobre
a genealogia de algumas familias
alagoanas ". " Presidentes de Ala
goas" . ( Dois manuscritos, no Inst.
Hist . de Alagoas ).
Maia, Rodrigues, " Heroes esquecidos (Epi
sodios da revolução de 1824 e 1840 )
( Maceió , 1909 ) .
Pinto , José Gomes Pereira , “ Histórico
2 Genealógico " (in Rev. Geneal. Bras.
IV . 341 ) .
Santos, Amilcar Salgado dos. " Genealogia
Coronel Salvador de Moya das familias Mendes-Fonseca " (in
Rev. Geneal. Bras. II, 327 ) .
O General Albertu Lavanere Wanderley ( in -Rev. Inst. Hist . de Alagoas ).
" Anuário Genealógico Brasileiro " : Fonseca, I , 275 ; Hermes da Fonseca,
IV . 158 ; Lavanere, II , 233 ; Wanderley, II , 225 .
AMAZONAS

Guimarães, Desembargador Gaspar António Vieira, Academia Amazonense


de Letras “ Doze Gerações " ( Rio ) .

337
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Fosa , Henrique A. Santa , “ História do Rio Amazonas" ( 1926, Belém ).


Santos, Amilcar Salgado dos, “ Os Salgados na Imazonia " ( separata da
Rev. Geneal. Bras., III , 403 ) .
Reis, Artur Cesar Ferreira, “ História do Amazonas" ( Manáus, 1931 ) .
Silva, Inácio Moura , “ Vultos e descobrimentos do Brasil e da Amazonia "
( Belém , 1900 ).
6.

" Anuário Genealógico Brasileiro " : Rezende, IV , 199.


BAHIA

concs,
! Deocleciano De Paranhos, “ História do Grande Chanceler " (com
geenalogia do Barão do Rio Branco ). Rio, 1942.
raujo, Antonio José de, “ A familia de Serrinha" ( Serrinha, 1926 ) ( Antes .
o Pe. Cupertino escreveu sobre a mesma familia ).
Borreto . Moniz. " Genealogia da Familia Moniz " ( in -Rev. Geneal. Bras. I.
139 ) .
Burros . Francisco Borges de, " Bandeirantes e sertanistas bahianos " (( Bahia .
1919 ) .
Enlcão Sobrinho , " A familia Bulcão " ( in -Rev. Geneal. Bras . I , 349 ) .
Calmon . Pedro, " História da Casa da Torre" ( Rio. 1939 ) .
Câmara, Roque Luiz de Macedo.Leme da, “ Memórias Genealógicas das Capi
tanias da Bahia e Pernambuco ” , 1794 , MS.
Carneiro. Monsenhor, " \ rvore das familias do Pedrão " . MS.
Costa, Afonso , " Ichegas Genealógicas" ( in -Rev. Inst. Hist . Bahia ).
Costa, Afonso, “ Catalogo Genealógico, de Jaboatão ", anctado e comentado
( em publicação, in -Rev. Geneal. Bras. ).
Dantas Junior. João da Costa Pinto , “ O capitão -mór João d'Autas e sua des
cendência ", ( in -Rer. Genal. Bras. I. 379 ) ; “ Descendências de Francisco
Ferreira de Brito e do cap. José Bernardo Leite" ( in -Rev . Geneal.
Bras. II , 337 ) .
Cuerreiro, “ Bahia Ilustrada" ( Casa Passé, Cotegipe, Avila, Calmon e Moniz
Barreto ).
Jaboatão , frei Antônio de Santa Maria , “ Catalogo genealógico " ; “ Novo Orbe
Seráfico Brasileiro ou l'eronica dos Frades Menores da Provincia do
Brasil " ( Lisboa, 1761 ) ( Rio, 1858 a 1862 ) 5 partes, em 2 vols.
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Morais, A. J. de Melo ,' “ Brasil Histórico ". 2.a Série : " Genealogia das Fa
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Neescr. Herman , "Genealogia " ( in -Rev . Geneal. Bras. 1 ' , 59 ) .
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338
BIBLIOGRAFIA

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An. Geneal. Bras. II , 290 ) .
Silva, Inácio Acioli de Cerqueira, “ Memórias histórica e politica da Prov. da
Bahia " . 5 vols. ( Bahia, 1915 ) .
Sousa, Afonso Rui, “ Contratos nupciais da Casa Imperial Bras. ” “ O último
gov . da Bahia, no séc . XVIII" ( in -Rev. Gen. Bras. IV , 347 ) .
Torres. Mario, “ Os Sodrés" ( in -Rev. Gen. Bras. III , 205 , 429 ; IV , 41 ) ;
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Tourinho, Eugênio, " Breves apontamentos genealógicos da Familia Ferreira
Tourinho " ( Bahia, 1884 ) .
Hoya, Salvador, " Indice do Catalogo de Jaboatão ".
" Anuário Geneal. Brás. " : Argolo, I , 244 ; Barbalho, I , 248 ; Brandão, II , 170 ;
Calmon , 1 , 255 : Carvalhal IT ' , 140 ; César, H , 176 ; Dantas, V , 213 ;
Freitas , 1 , 216 : Galo, V' , 207 ; Garcia d'Avila, I , 278 ; Jacobina, II , 182 ;
Junqueira, IV , 180 ; Kelsch, II , 183 ; Lima, II , 183 ; Matos, V, 227 ;
Medeiros, IV , 165 ; Mendes, II , 195 ; Moniz Barreto, IV , 167 ; Nunes,
IV , 180 ; Oliveira Pinto, II , 203 ; Pereira, 1 , 287 ; Pires de Carvalho
e Albuquerque, III , 487 ; Rocha Pitta, I , 301 ; Saldanha Gama, IV ,
205 ; Sena, I , 303 Sodré, II , 219 : Torres, II , 223 ; Trindade, II , 22+ ;
ll'anderler. I. 320 .
CEARÁ

Girào, Raimundo. " Os Montes“ ( in -Rev. Geneal. Bras., II , 297 ) .


Girão , " Os Rodrigues Machado " ( in -Rev. Geneal. Bras., III , 17 ) .
Girão , “ O comendador José Antonio Machado e sua descendência " ( separata
da Rev. lust. do Ceará, LVI, 1942 ) .
Girão, Raimundo e Martins Filho, A. “ O Ceará " ( Fortaleza, 1939 ) .
Guimarães, Hugo litor. “ Votas à Vobiliarquia " ( Cinco Titulares de naciona
lidade estrangeira , falecidos no Ceará ) ( Fortaleza , 1943 ) .
Guimarães, Hugo Vitor, “ Troncos estrangeiros de familias cearenses " ( For
taleza, 1944 ).
Linhares, Mario , " Os Linhares " ( 1939, Rio ).
I inharcs. “ Os Domingues da Silva " ( 1941 , Rio ).
Linhares, " Familias Cearenses" (em preparo ).
Martins, Monsenhor Vicente, “ Homens e Vultos de Sobral" ( Ceará , 1941 )
e “ Diocese de Sobral " .
Soares Bulcão . Vários trabalhos inéditos deixados ao Instituto do Ceará .
Studart, Barão de, “ Dicionário Bibliográfico Cearense " , 3 vols. ( Fortaleza,
1910 ) .
Studart, " Estrangeiros e Ceará " ( Fortaleza, 1918 ).
Studart, Guilherme. " História do Ceará " . Familia Castro ( Ligeiros aponta
mentos ). ( Ceará , 1883 ) .
Vasconcelos. Nuno Lepo Smith , " A familia Smith de Vasconcelos" ( Forta
leza , 1927 ).
Arruda , dir. Edgar Cavalcanti de. “ Nitas para a Genealogia " ( in -Rev. Inst .
Ceará , LIT, 1942 ).

339
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Anuário Genealógico Brasileiro " : Aguiar, II , 155 : Slvares. I , 233 ; Car


neiro de Sousa, IV , 140 ; Frota, IV , 27 ; Linhares, II , 189 ; Lopes,
II , 189 ; Milhomem , II , 196 ; Silva, IV , 211 ; Soares, II , 218 ; Tavora,
1 , 237 .
ESPIRITO SANTO
cissis, F. Eugênio de, “ Dicionário geográfico e histórico do Estado do Es
pirito Santo " ( Vitória , 1941 ) .
Marques, Cesar Augusto, “ Dicionário histórico, geográfico e estatistico da
Provincia do Espirito Santo " ( Rio, 1878 ) .
" .nuário Genealógico Brasileiro " : Amaral , II , 157 : Caiado, 1 , 177 : Silva
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e inglês).
" Publicações do Instituto Genealógico Brasileiro " :
a ) Anuário Genealógico Brasileiro, no prélo o VIII° volume.
b ) Revista Genealógica Brasileira, no prélo o n .° 13.
c ) Biblioteca Genealógica Brasileira, 6 vols. publicados.
d) Indices Genealógicos Brasileiros, no prélo o 5.0 volume.
Arvores Genealógicas ( duas séries publicadas ) .
f) Arquivo Biográfico ( a publicar ).
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do escritor Raimundo Maranhão Ayres, de Mato Grosso :
" Recebi também o Anuário ( VII .° ) dessa ilustrada sociedade e fico - lhe
umente agradecido por tão preciosa remessa ” .
356
Seção de Louça Brasonada
Porcelana de Titulares no Brasil

ELDINO FONSECA BRANCANTE

A convite do coronel Salvador de Moya


iremos dando divulgação na medida de nos
sas possibilidades, das peças conhecidas de
porcelana brasonada ou de titulares no Bra
sil Colonia , Reino e Império .
Iniciámos à série com 4 estampas,
abrangendo as figuras de um Governador
das Armas e de um ilustre Capitão-General
do periodo colonial, e de dois titulares do
Império ; são todas elas peças da Cia. das
Indias já conhecidas dos colecionadores, e
as reproduzimos em cores para poderem
ser melhor apreciadas. A louça Cia das In
dias, como é do conhecimento geral , é de
( procedência chinesa, da região de Cantão
e tomou o nome das empresas de navegação
D. Bernardo de Lorena e Silveira
e comércio, portuguesas e holandesas, que
11.º Capitão General de S. Paulo primeiro se dedicaram á importação da louça
oriental em larga escala : as famosas Compa
nhias das Indias .
Na Europa esse comércio teve inicio no XVII seculo , alcançando seu
apogeu no seculo XVIII , época em que o Brasil dele teve conhecimento, tendo
decaído e por fim cessado, por força da concorrencia e da crescente produção de
porcelana nos países ccidentais.
-
357
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Essa louça apresenta um caracteristico que lhe é peculiar, qual seja a da


pasta cinza-azulada, granulada, que lhe valeu o nome de "pasta de arroz", e ,
as decorações em que prodominam o ouro, o azul, o verde, o sépia e a purpura
são aplicadas sobre a gravura, o que explica seu rapido desgaste ao uso
sobretudo o dourado. Na Europa a decoração era muitas vezes completada
por habilissimos artifices , sendo, que para o Brasil as peças já eram embar
cadas com decoração própria . Essa louça de exportação, que constituía apre
ciavel fonte de proventos para os ateliers orientais e para as empresas euro
péias, no confronto com o fabuloso acervo das maravilhas da arte chinesa,
não apresenta padrão artistico excepcional, pois falta-lhe, entre outros predi
cados, a originalidade e espontaneidade de concepção. — Já era fabricada em
série, sob encomenda, amoldada ao gosto ocidental . Apresentava enorme va
riedade de assuntos : cênas clássicas famosas, como o julgamento de Paris,
cenas religiosas, como a Cruxificação, comemorativas, pastorais de Watteau, e ,
sobretudo, serviços ostentando os brasões e monogramas fidalgos e burgueses.
Além desses fatores, o periodo da Cia. das Indias coincide na historia da
arte chinesa com o declínio e decadencia da produção oriental. Mas do que
veio ter ao Brasil e sobretudo no confronto com os artigos europeus, indubita
velmente constitue o nosso patrimônio mais apreciável, sobressaindo -se pela
admirável frescura de seus esmaltes e pela primorosissima execução manual .
Essa louça, com a concorrência dos países ocidentais foi aos poucos suplantada
11os mercados e com a abertura dos portos brasileiros à nações estrangeiras,
veio a cessar por completo, ainda na metade do século XIX , passando os ser
viços de nossos titulares a serem de procedência européia. Isso explica o fato
de, numa coleção de porcelanas brasonadas e de titulares, ser relativamente
reduzido o numero de peças orientais ; nossa Independência e primeiro reinado
já vieram atingir o ocaso da porcelana da Cia das Indias, — dos inumeros
serviços de Pedro I apenas um se conhece daquela fatura : o da Independência.
O periodo, pois, mais representativo da porcelana no Brasil, concentra - se
no Brasil Colonia, Reino e ainda Primeiro Império, em que os elementos de
destaque, governadores e titulares, não deixavam de ostentar ao lado de suas
baixelas de prata , dos ricos móveis e de finos tecidos, seus serviços de Cia.
das Indias. A migração dos soberanos portugueses e de seu numeroso séquito
para o Brasil, muito contribuiu para o enriquecimento desse patrimonio porce
lanistico, pois foi consideravel a bagagem dos fidalgos e da Familia Real; e
boa parte do que trouxeram aqui ficou . Para se aquilatar da importância
dessa migração basta assinalar que o séquito real era composto de perto de
quinze mil fidalgos, alojados em 40 navios mercantes, comboiados por 16
navios da frota real e ainda por uma esquadra inglesa ...
O contato com essa corte veio desenvciver na colonia e entre os brasilei
ros o gosto pelas artes e pelo luxo, que se traduziu entre outros efeitos, pela
ostentação de prataria e serviços de louça monogramada e armoriada .
Nosso acervo nesse particular, confrontado com o dos países europeus,
poderá não deslumbrar ou satisfazer ( s entendidos, pela sua qualidade ou valor
artistico, mas dentro de nosso ambiente, reconstituem um passado próprio, que
não deixa de revelar os fóros de opulencia e requintes de civilização desse
358
SEÇÃO DE LOUÇA BRASONADA
FRANCISCO ANTONIO VEIGA CABRAL DA CÂMARA

1.0 Visconde de Mirandela ( Portugal)

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LE

Col. A de Sequeira Filho


Porcelana Cia das Indias
Fim do século XVIII

-
- 359 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

D. BERNARDO JOSÉ MARIA DE LOREXA E SILVEIRA

5.• Conde de Sarzedas ( Portugal)

O U
M

Porcelana Cia . das Indias Col. Newton Carneiro


Fim do século XVIII

360
SEÇÃO DE LOUÇA BRASONADA

PEDRO DIAS PAES LEME

Marqués de S. João Marcos (Brasil)


Barão de S. João Marcos ( Portugal)

Porcelana Cia . das Indias Col. E. de Melo Matos


Primeiro quartel séc. XIX

-
361 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

JOÃO FIGUEIREDO PEREIRA DE BARROS

Barão de Fonseca ( Brasil )


EB
AY

e
mor

Porcelana Cia das Indias Col. do Auto:


Primeira metade século XIX

- 362 -
SEÇÃO DE LOUÇA BRASONADA

Brasil antigo ; fastos esses que já a República não desfrutou nem as gerações
de hoje sentem -lhe a importância. Viajantes ilustres de então, assinalam em
suas crônicas, ao par da admiração por nossas riquezas potenciais, o fausto
dos solares dos senhores de engenho, cu , de minas, do Brasil -Colonia e Impe
rial ; ha mesmo menção de um Marialva brasileiro, o Barão de Catas- Altas,
que costumava servir em cada banquete uma nova baixéla culminando sua
munificência oferecendo ao primeiro e romântico Imperador uma baixéla de
ouro massico ...
Pensámos que nosso acervo de porcelana histórica constitua no concerto
das nações continentais talvez o mais rico e variado · conjunto ; traduz êle
nossa posição de colonia adiantada, a única que no continente desfrutou da
presença e convivio com uma corte inteira de soberanos europeus ; revela
nossa posição previlegiada de Reino e a tradição, única no continente, de um
longo Império, genuinamente americano.
E' um testemunho vívido e colorido de outras épocas e de outros am
bientes, fontes de salutares evccações.
Nos últimos anos , felizmente, acentuou - se um intenso movimento no sen
tido de melhor cultuar nosso patrimônio colonial e imperial, de que tem sido
uma eloquente demonstração o número de colecionadores e a fébre pelas buscas
de objetos históricos, notadamente porcelana : - o campo é vasto e fertil e
não falta material para estudo nem perspectivas de revelações e descobertas,
que venham premiar o esforço e a paciência dos que a ele se lançarem .
Oxalá esse espírito perdure, e da cooperação de todos, venha-se pondo à luz,
e completando, o levantamento desse acervo exuberante, que não representa
apenas uma coletânea de objetos mais ou menos vistosos, decorativos ou raros,
mas sim , uma reconstituição das mais expressivas de história e tradição.
A primeira estampa apresenta uma peça do serviço de Francisco Antônio
Veiga Cabral da Câmara ( 1734-1810 ) 1.° Visconde de Mirandela, Governa
dor das Armas do Rio de Janeiro ( 1780 ) e Governador da India ( vide
" Anuário Genealógico Brasileiro ", 5.0 vol . , pág. 124 ) ; peça vistosa de vidrado
niuito brilhante, ostenta ao centro o brasão do titular, em que se distinguem
as armas dos Câmaras e Cabrais, encimado pelos dizeres " Ave Maria ".
Conhecem -se poucas peças desse serviço, constando também da coleção do
Museu Histórico.
A segunda estampa representa um dos três serviços de Dom Bernardo
José Maria de Lorena e Silveira ( 1756-1818 ) , 5.º Conde de Sarzedas, Capitão
General de Minas e Governador de S. Paulo, e Vice-Rei das Indias ; ostenta
ao centro as armas dos Silveiras e dos Távoras, em escudo oval rodeado pela
divisa " Quaescumque Findit” ( Vide Braancamp Freire, Brasões da Sala de
Sintra, 1.° vol . , e Revista Genealógica Brasileira ” , n.º 2, pg. 265 ; n.º 3, pg .
83 ; e n .° 6, pg. 439 ) . Desse serviço existem várias peças entre coleciona
dores e nos Museus Histórico e Imperial; os outros dois serviços, bem mais
belos, constam somente de coleções em Portugal.
A terceira estampa é uma peça do serviço de Pedro Dias Paes Lenie ,
Barão e depois Marqués de São João Marccs ( 1772-1868 ) também Barão de

363
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

São João Marcos por Portugal ( vide " Anuário Genealógico Brasileiro " , vol.
III , pág. 391 ) ; bordada de folhas de videira e cachos de uvas dourados, tem
rio centro um B , indicando seu primitivo baronato Imperial. Essa louça é
ainda do 1.º quartel do século XIX e existe em algumas coleções particulares
e na do Instituto Histórico do Rio de Janeiro ( coleção Andrade Pinto ) .
A quarta estampa apresenta um prato do serviço de chá de João Figuei
redo Pereira de Barros, Barão de Fonseca, titular pelo 2.º Império. ( vide
“ Anuário Genealógico Brasileiro ", vol. I , pág. 191 ) ; a louça , de rica apre
sentação, tem a borda rendada a ouro e no centro as iniciais do titular ; a louça
é bastante anterior ao titulo, sendo do último periodo da Cia. das Indias no
brasil. A peça apresentada pertenceu à coleção Dr. Washington Luis, e, é
reputada rara, pois até o momento só se tem conhecimento de 3 peças do
serviço .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do " Guia das Bibliotecas Brasileiras", 2.a edição do “ Instituto Nacional


do Livro ” ( publicação oficial ) pág. 429 :
“ Biblioteca do Instituto Genealógco Brasileiro.
Rua Barão de Itapetininga, 120 - 4.° andar S. 416-17 C. Posta! 3363
S. Paulo Estado de S. Paulo . Fundação : 31-1-1940, com 73 vols. Acervo
tibliográficos : 311 obras, 362 vols. Finalidade : geral. Instalação : em duas
salas, com boas condições de luz. Funcionamento : dias uteis, das 13 ás 16 hrs.
Frequência : em média mensal , 27 consulentes. Assuntos preferidos : genealogia
e história. Consulta : leitura na sede, mediante pedido-ficha. Empréstimo domi
ciliário, aos sócios, sem remuneração, mediante recibo, pelo prazo de 15 dias.
Iniciativas culturais : sessões cívicas e conferências. Pessoal: um funcionário
bibliotecário técnico. Manutenção : mensalidade dos sócios e doações. Publici
dade : uma revista semestral, uma “ Coleção de " indices ", uma “ Biblioteca " e
um " Anuário ". Tiragem de 1.500 exemplares para cada publicação. Catálogos:
por autor, titulos e assunto . Livro inventário. Classificação : sistema decimal.
Interesse : genealogia, heráldica , ex -libris, biografias e história. Observações:
mantem permutas das publicações com Institutos. Academias, Bibliotecas e
Sociedades nacionais e estrangeiras. Informante : Salvador de Moya (presi
dente do Instituto ). Reg. 2-1-1942 " .
Do coronel Guilherme Echenique, de Pelotas :
" Quanto aos demais dizeres de sua preciada e instrutiva missiva, só me
cabe acatar o que competentemente externa, visto que nestes assuntos genea
logicos sou neófito, simples curioso rendendo culto de amor e veneração aos
antepassados, que tanto por nós fizeram , enquanto aquele com quem estou
proveitosamente me correspondendo – é mestre consumado ” .
364
n e
se
De

BRE ಕೊಳೆ
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CANTONCIM

Biografia de Sócios

SALVADOR DE MOYA

REI Adalberto Ortmann, O. F. M. é natural


de Sólingen , Renánia, ( Alemanha ).
Fez os seus primeiros estudos na ci
dade de seu berço , bem como em Blumenau
( Estado de Santa Catarina ) tendo também
nesta cidade brasileira, completado o curso
secundário. Fez o curso superior em Curi
A
CC
MO tiba e em Petrópolis, completando-os em 16
ni
de janeiro de 1920.
Exerceu o sacerdócio religioso em Am
paro, Campos do Jordão e no Rio de Ja
neiro, sendo, presentemente e desde 1938 ,
capelão do Colégio do Carmo.
E' filho de Carlos Ortmann e de d.a
Carolina Paass, sendo neto paterno de Lu
ngus
dovico Paass e , neto materno de Guilherme
Ortmann .
São seus irmãos: Maria, Elisabeth e
Hede.

Carlos Ribas de Melo Leitão E ' natural de Manaus, Estado do Ama


zonas, onde nasceu a 16 de março de 1900. Fez Os seus primeiros
estudos no Colégio dos Jesuitas, em São João d'El- Rei , no Colégio Diocesano

365
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

de São José (Rio de Janeiro Irmãos


Maristas) e no Colégio Santo Antônio Ma.
ria Zacaria ( Rio de Janeiro - Irmãos Bar
-

nabitas ).
Fez os seus estudos secundários no Co
légio Santo Antônio Maria Zacaria e no
Curso Freycinet (ambos no Rio de Janeiro) .
Fez os seus estudos superiores na Fa
culdade de Direito da Universidade do Rio
de Janeiro , formou -se no dia 11 de agosto
de 1927, por ocasião da comemoração do
Centenário dos Cursos Juridicos.
Residiu em Manaus, no Rio de Ja
neiro, em São João d'El-Rei , em Ituiutaba
(Minas ), em São Pedro do Turvo, em
Pereira, em Viradouro, em Patrocinio do
Sapucaí , em São José dos Campos, em Tau
baté, em Olimpia, em Pirajú, em Pindamo
nhangaba, em São Paulo e presentemente Dr. Carlos Ribas de Melo Leitão

em Guaratinguetá .
Exerce presentemente o cargo de Delegado Regional de Policia de Tau
baté, cargo -que assumiu em 11 de novembro de 1936.
Durante quatro anos foi empregado no comércio, e depois, por concurso,
oficial da policia aduaneira do Rio de Janeiro. Trabalhou como revisor do
extinto " Paiz " , e depois foi revisor substituto da Biblioteca Nacional do
Rio de Janeiro.
Formado em Direito, ingressou na Promotoria Publica de Minas Gerais
( Itaituba) , vindo depois para a policia de carreira do Estado de São Paulo,
onde se encontra até hoje.
Tem colaborado em diversos jornais e revistas, principalmente na Re
vista de Policia do Gabinete de Investigações de São Paulo.
E' filho de Alvaro Arnozo de Melo Leitão, ( natural de Campina Grande,
Paraíba, n. 17- III - 1872 ) e.de da Clotilde Ribas de Melo Leitão ( n. Pelotas,
R. G. do Sul, a 27- VII - 1875 e f no Rio de Janeiro a 27-XI - 1938 ) , casados
em Manaus a 3 - IV - 1897 .
E' neto paterno de Cândido Firmino de Melo Leitão ( n . Goiana, Es
tado de Pernambuco , a 11 - III- 1836 e f no Rio de Janeiro a 29 - VIII - 1914 ),
e de d.a Jocunda Araujo de Melo Leitão ( n . Boa Vista, Est. Paraiba, a
8-1-1844 e f no Rio de Janeiro a 1.º de janeiro de 1910 ) .
E' neto materno de João Rodrigues Ribas ( n. Pelotas, Est. do R. G.
do Sul) e.de da Camila Paquet Ormond Ribas ( n . Genebra, Suiça ).
- 366
-
BIOGRAFIAS DE SOCIOS

A 23 -II -1929, no Rio de Janeiro, c. c. d.a Véra Abreu de Miranda


Ribeiro , ( n. no Rio de Janeiro, Distr. Federal ) , a 23 - X - 1900 ) , filha de
Artur de Miranda Ribeiro e de d.a Laura Abreu de Miranda Ribeiro. Pais de :
F. 1 ) Maria Alice, ( n. Distrito Federal a 26-V- 1930, † 2 - I - 1938, em
Bananal) .
F. 2 ) Carmem Lilia ( n. Distrito Federal, a 26-XII - 1931 ) .
F. 3 ) Rosa Maria ( n . Distrito Federal, a 14-VII - 1933 ) .
Claudio Celestino de Toledo Soares, n. 28
II - 1868, em Campinas, onde iniciou seus estu
dos. No Rio de Janeiro completou o curso de
preparatórios, em ordem á ingressar na Facul
dade de Direito de S. Paulo, interrompendo -os,
porém , já no terceiro ano, para se dedicar á
agricultura.
Vereador em mais de uma · legislatura, em
Magi Mirim , onde era fazendeiro, no distrito de
Posse de Resaca. Membro do Diretorio politico
daquela cidade e capitão da Guarda Nacional .
Transferindo - se para Campinas, prestou logo toda
sua assistência às Instituições religiosas e de
caridade, sendo vice- presidente dos Asilos de
Invalidos e de Dementes do Arraial dos Sousas.
Claudio Celestino de
Toledo Soares
Católico convito, foi escolhido para presidente
da grande Comissão de Obras que se incumbiu
da demolição da tradicional "Matriz Velha ”, para restaurá -la nova , sete anos
depois, no formoso templo que é hoje a Igreja de N.a S.a do Carmo, um dos
belos monumentos arquitetônicos de Campinas. Per decreto do Interventor
Federal foi nomeado membro do Conselho Administrativo da Caixa Economica
do Estado. Ingressando, em 1920, na Mesa Administrativa da Santa Casa de
Nisericordia prestou a esta Instituição de Caridade, em cerca de 16 anos, os
mais assinalados serviços, ocupando todos os postos da alta administração,
inclusive o de Provedor, cargo do qual se afastou por motivo de moléstia.
Atuaimente é um dos diretores da Companhia Mogiana de Estradas de
Ferro. Foram seus pais o Barão e a Baronesa de Paranapanema (" Genealo
via Paulistana ", IX , pág. 215 ) . Consorciou -se com sua prima da Carolina
Amélia de Toledo Soares, tendo os seguintes filhos :
F. 1 ) Dr. Alcindo Celestino de Toledo Soares, médico, c. c . da Alda Siqueira ;
F. 2 ) Corina de Toledo Soares, solteira ; e
F. 3 ) Da Nair de Toledo Soares, c. c. Plinio Siqueira, gerente do Banco
Mercantil, Agencia de Campinas.
367
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Jorge Moreira da Rocha E ' natural


de Maranguape, onde nasceu a 8 -IX -1895, fi
lho do desembargador José Moreira da Rocha,
ex -presidente do Estado e ex -deputado fede
ral, 'e de da Abigail Amaral da Rocha . Estu
dou no Instituto de Humanidades do Professor
Joaquim Nogueira, ( Fortaleza ) , no Ginásio de
Guaramiranga, sob a direção do professor
Julio de Holanda, e no Colégio São Vicente
de Paulo, em Petrópolis. Na Europa, estudou
em Zurich, na Suiça, bem como na França e
na Inglaterra onde cursou a Universidade de
Birminghan.
Voltando ao Brasil , tirou de uma vez todos
os seus preparatórios no Liceu do Ceará. Fez
exame de admissão à Escola de Minas de Ouro
Preto, de onde se transferiu para a Escola Po- Dr. Jorge Moreira da Rocha
litécnica do Rio de Janeiro.
Serviu como Inspetor da Fiscalização do Ensino em Minas, designado pelo
Ministério do Interior. Ingressando em 1921 , no quadro da Prefeitura do
Distrito Federal, serviu em diversas comissões, tendo sido engenheiro -ajudante
da Comissão de Obras Novas ( demolição do Morro do Castelo ), e engenheiro
fiscal das Obras de Saneamento da Lagoa Rodrigo de Freitas, isto de abril de
1923 a janeiro de 1924 .
Esteve à disposição do Ministério do Interior, para trabalhar nas Obras
da Exposição do Centenário ( 1922 ). Foi engenheiro -residente da Rede de
Viação Cearense .
Sendo o seu pai eleito presidente do Ceará, foi com ele, em 1924, para
aquele Estado, afim de alí exercer o cargo de Secretário da Presidência do
Estado, servindo também no mesmo cargo na administração de Eduardo
Foi eleito deputado à Assembléia Legislativa do Estado, tendo sido
escolhido por seus pares para o cargo de 1.° secretário, em três sessões segui
das. A sua operosidade na Assembléia foi notável, tendo apresentado à con
sideração da Camara projetos: — sobre a nacionalização do ensino ; sobre o
-

operariado, equiparando -o ao funcionalismo; dando direito aos becharelandos


die advogar ; visando melhorar material e moralmente a Força Pública ; doando
lim prédio à Faculdade de Direito ; e batalhando em benefício do leprosário.
Militou na Imprensa do Rio de Janeiro, sendo sócio da Associação Bra
sileira de Imprensa, desde 1921 , tendo feito parte do renomado Tiro de
Imprensa. Fez parte da Associação Cearense de Imprensa.
368 -
BIOGRAFIĄS DE SÓCIOS

Foi um dos fundadores do Instituto Politécnico do Ceará, de curta dura


ção, do qual foi um dos professores. Dedicando -se ao magistério, lecionou em
vários estabelecimentos do Ceará , entre os quais o Liceu Estadual, a Escola
Normal Justiniano de Serpa, o Ginásio São João, o Ginásio Sete de Setembro,
a Escola de Agronomia, o Instituto Lourenço Filho e Colégio Militar do
Ceará.
Pertence à Sociedade Cearense de Geografia e História , da qual foi pre
sidente ; ao Instituto Genealógico de São Paulo , à National Geographic Society,
de Washington ; e ao Instituto da Ordem dos Advogados do Ceará, ao Ins
tituto Histórico do Pará, ao Instituto do Ceará, etc.
No dia 8 de dezembro de 1929, colou o grau de Bacharel em Ciências
Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará.
Foi durante longos anos , secretário da Sociedade Beneficente da Santa
Casa de Misericórdia e Diretor do Club dos Diários .
E' atualmente presidente do Comité de Coordenação dos Negócios Inter
Americanos, no Ceará, 1.º secretário do Instituto Brasil-Estados Unidos ; pre
sidente da Federação de Escoteiros do Ceará e consultor jurídico da Federa
ção de Bandeirantes do Brasil ( Seção do Ceará ) .
Foram seus avós paternos, o comendador José Antônio Moreira da
Rocha, ex-deputado geral , e da Ermelinda Carolina da Silva Rocha, filha esta
do coronel Joaquim Ribeiro da Silva, comandante superior e oficial da Ordem
da Rosa .

Foram seus avós maternos o grande abolicionista José Corrêa do Amaral


( descendente dos Corrêa de Melo, de Portugal) e de d.a Maria Julia Alves
do Amaral, esta filha do coronel Francisco Manuel Alves.
Foram seus bisavós, por parte de seus avós paternos, o tenente ajudante
Jorge Moreira da Rocha, oficial da Rosa e Cavalheiro da Aviz, e da Maria
Sabina de Sousa, éle, filho do ouvidor João da Rocha Moreira e de sua
mulher Ana Lima da Fonseca ; e ela, filha do coronel Antônio Furtado do
Espirito Santo e de sua mulher Ana Antônia de Sá e Oliveira. E por parte
de sua avó paterna, o coronel Joaquim Ribeiro da Silva, comandante superior
e oficial da Rosa, e da Francisca Ermelinda da Silva, ele filho do capitão
mór Felipe Ribeiro da Silva e de sua mulher Maria Bernardina do Monte,
e ela filha do coronel comandante superior Diogo Gomes Parente e de sua
mulher Joana Francisca do Espirito Santo.
Pela ascendência paterna, estava o desembargador Moreira da Rocha,
seu pai , ligado aos Távora , fidalgos de Portugal, e pela materna, a Arnault de
Holanda, fidalgo holandês, e sua mulher Brites Mendes de Vasconcelos, ele
filho de Henrique de Holanda, barão de Rhenoburgo e da princesa Margarida
de Florença, irmã do papa Adriano VI, e ela, filha de Bartolomeu Rodrigues,
camareiro-mór do Infante D. Luiz ( filho do Rei D. Manuel ) e de sua mulher
Joana de Góes e Vasconcelos, dama de honra da Rainha D. Catarina, mulher
do rei D. João III .

369
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Rafael Cantinho Filho, nasceu em Sas


Paulo a 5 de novembro de 1881.
Bacharel em Direito pela Faculdade de
Direito de São Paulo, tendo recebido o grau
em 24 de dezembro de 1904.
Após sua formatura, residiu em Piraci
caba, onde advogou em 1905.
Em 1906 , na organização da Policia de
Carreira , foi nomeado delegado de policia de
Brotas (Estado de S. Paulo ), mas antes de
tomar posse, foi transferido para a comarca de
Jaboticabal, onde perinaneceu de 1906 (mar
ço ) a 1909 ( fevereiro ) .
Transferido para a capital, em comissão,
como primeiro suplente do Primeiro Delegado
Auxiliar, foi encarregado pelo dr. Washington
Luis, então secretário da Segurança Pubica,
Rafael Cantinho Filho de lançar os lineamentos do Gabiente de Inves
tigações da Policia, pondo em prática os estu
dos que fizera na Republica Argentina no ano de 1907 .
Em julho de 1909, foi nomeado Delegado de Policia de Ribeirão Preto,
ai permanecendo até outubro desse ano, quando foi chamado novamente para
a capital, nomeado Delegado de Policia da Primeira Circunscrição.
Em novembro de 1912, foi transferido a pedido, para a 3.a circunscrição.
Promovido, em janeiro de 1922, a primeiro delegado auxiliar, foi designa
do em 1925 , com a refirma da Policia, para a chefia do Gabinete de Investi
gações, tendo então oportunidade de realizar o programa que esboçara em
1909, quando estivera adido à Primeira Delegacia Auxiliar.
Em julho de 1927, foi nomeado em comissão Diretor da Escola de Policia,
sem prejuizo das suas funções como chefe do Gabinete de Investigações.
Em 1928, incompatibilizado com a situação dominante, requereu a sua
aposentadoria , passando a exercer a advocacia.
Reside atualmente no Rio de Janeiro.
BIBLIOGRAFIA - Em 1934, publicou um trabalho intitulado : " Os
Bachareis de 1904 ” ( Reminiscências) e em diversas épocas colaborou nos
seguintes jornais: “ Comércio de São Paulo ", " Diário Popular" e “Diário
de São Paulo ".
EX -LIBRIS — Foi idealizado pelo autor e desenhado por Alfredo Gomes,
" Atelier Semog ", rua São José nn .° 37, 2.° andar , Rio de Janeire. Interpreta
cao : vê - se na gravura um bibliófilo na sua biblioteca, imerso em profunda
meditação; diante da grandiosidade do saber humano, para a vida tão breve,
sente -se.pequenino... e recorda a célebre frase do grande Montaigne:
" Que sei eu ? "

370
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

Cônego Luis Castanho de Almeida. Na


tural de Guareí , onde nasceu a 6 - XI-1904.
Foi aluno de primeiras letras, em sua terra
natal, do professor Antônio da Silveira
Melo. Cursou em seguida o Ginásio Dicce
sano de Botucatú ( 1917 ) e em 1919 passou
para o Seminário, no mesmo edifício, or
denando-se sacerdote, a 8-V - 1927 , em So
rccaba, por mãos de D. José Carlos de
Aguirre. Foi secretário do Bispado em
1928, pároco de Itararé em 1929, coadjutor
de Itapetininga em 1930, pároco de Gua
rei de 1930 a 1932, coadjutor da Catedral
de Sorocaba em 1933 , párcco do Bom Je
sus de Sorocaba de 1933 a 1938 e é o pri
meiro reitor do nóvel Seminário de Soro
caba desde novembro de 1939. Sócio do
Instituto Histórico e Geográfico de S. Pau
Cônego Luiz Castanho de Almeida lo , do Instituto Genealógico Brasileiro e da
Centro Sorocabano de Letras . Publicou :
" Dom Lúcio ", Sorocaba, 1842 ; " Luiz Mateus Mailasky " ; " Rafael Tobias de
Aguiar 1794-1857" e colabora em jornais e revistas. Filho do coronel Anibal
Castanho de Almeida , † 2- VII - 1939, e da Professora D. Ana Cândida Rolim .

Oscar Jaime, n . 16 - IX - 1888, em Pire


nópolis (Goiaz ), comerciário, funcionário
municipal e prefeito. São seus irmãos : João,
Rosa. l 'ornelio. Anibal . Asdrubal. Cisalpi
no, Abilio e Diná. Filhcs de João Gonzaga
Jaime de Sá Junior, n . 5 -XI - 1858, e de ( c.
5 - XI -1884 ) da Rosa Batista ; n . p. de João
Gonzaga Jaime de Sá, n . 13 - XI- 1831 e de
da Maria Batista, n . 31 - X - 1840 ; n . m . de
Teodoro da Silva Batista e de Efigênia de
Siqueira, - todos de Pirenópolis. Oscar
Jaime, a 5 - V - 1921, em Pirenópolis, c . c. d.a
Zita de Aquino, ali nascida a 23 -IV - 1901,
filha de Joaquim Tomaz de Aquino e de da
Benedita d'Abadia. Pais de : 1 ) Jesus Jaime,
n. 7 -IX - 1927 ; 2 ) Maria Jaime, n. 14 -VII
1930 ; 3 ) Oscarzita Jaime, n . 24- X-1931 ; Oscar Jaime
4 ) Esperança Jaime, n . 10- X- 1933 ; 5 ) José
Jaime, n. 8 - X - 1934 ; 6 ) Albacio Jaime, n . 26-XI- 1936 ; 7 ) Oscar Jaime Junior,
1). 26 - IX - 1937 ; 8 ) Zita Jaime, n. 16- I - 1939, + 4- VII - 1939 ; todos nascidos
371 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

em Pirenópolis ; 9 ) Joaquim Jaime, n . 24-11-1941 , em São José do Tocan


tins ; e 10 ) Goiá Jaime, n. 7-X - 1942, em Nazario.
Dr. Sebastião Moreira de Asevedo . N.
18-VIII - 1915 em Serra do Salitre ( Minas
Gerais ), onde fez o curso primário. Fez o
curso secundário no Ginásio Municipal “ Doni
Lustosa ", de Patrocinio (Minas ). Advogado
pela Faculdade de Direito da Universidade de
Minas Gerais. Professor, desde 1939 na Fa
culdade de Comércio de Minas Gerais, e desde
1943 no Ginásio Arnaldo, de Belo Horizonte.
Colaborador de " O Diário ” , de Belo Horizonte
e da revista " Tradição ", de Recife. Membro
do Instituto Genalógico Brasileiro. E ' sua
irmã Maria , n . 3 - XII - 1921 , em Serra do Salı
tre, professora normalista . São filhos de João
Marçal de Azevedo , n . 1.0-XI - 1887, em Cru
zeiro da Fortaleza ( Minas Gerais ) , † 27 -III
. 1940 , e de ( c . 1.0-11-1913 , em Serra do Sa
litre ) da Ana de Deus Moreira , n . 8 - III
1899 , em Carmo do Paranaíba ( Minas Ge Dr. Sebastião Moreira Azevedo
rais ) ; n . p. de Vicente José Gonçalves e de 1
da Maria Paulista de Jesus; n . m . de Cornelio Moreira Pinto, 11. 10 -VIII
1869, em Carmo do Paranaiba, † 2 - II - 1907, em Serra de Salitre, e de da
Maria Cândida Alves, n . 26 -VIII - 1876 , em Carmo do Paranaíba, † 2 - II
i940, em Serra do Salitre.
Vicente Dávila Natural de Capacho
del Táchira , Venezuela. Fez seus estudos pri
mários, em En La Grita , Táchira, Venezuela ,
secundários, em Mérida e superiores na Ca
pital de seu pais natal. E' atualmente agre
gado Comercial da Venezuela no México e
exerce sua profissão em toda a América , de
sempenhando os cargos de Diretor de Guerra .
do Arquivo Nacional, do Arquivo Miranda e
de Secretário da Academia Nacional de His
tória da Venezuela , desde 1910. Já residiu em
Caracas , Bogotá Panamá, Chile , Argentina,
Brasil e na Guatemala . E ' historiador na Ve
nezuela . Filho de Antonio Ig. Dávila Nucete
e de da Inês Pico Pernia : n . p . de José An
tônio Dávila Czeátequi e de dia Carmen Pa.
rede : ; 11. m . de Ramón Pico e de Florentina
Viconte Dávila Pernia. A 15 - X - 1927 , m Caricas, Vene

372
BIOGRAFIAS DE SÓCIOS

zuela , casou-se com da Gloria Capriles Myerston, tendo os seguintes filhos :


Isteban Domingo, n . a 1-1-1929, em Caracas e Raquel, n . a 12- III - 1931 , em
Caracas .

Corcnel dr. Alcides Romeiro da Roca , n .


20 - XII - 1890 , en Pindamonhangaba ( S.
Paulo ) . Médico do Exército. Estudou no Gru
po Escolar de Lorena e no . Colégio Militar do
Rio de Janeiro. A 29-XII - 1912 formou -se
pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Publicou em 1912 sua tése “ Cancer Vateria
10 " ; colaborador da Revista de Medicina Mi
litar, de 1920 a 1939 ; e outros jornais e re
vistas. Membro da Academia Brasileira de
Medicina Militar ( titular da cadeira n .° 5 ) ;
da Sociedade de Medicina, de S. Paulo ; do
Instituto Genealógico Brasileiro e de outras
instituições científicas e culturais . Condecorado
com : a conienda de Cristo, medalha da Vitó
ria , Cruz de Guerra, medalha de bons serviços ,
Coronel Alcides Romeiro da Roza etc. Esteve na França, na primeira grande
guerra . Atualmente é chefe do Serviço da Sau
de da 3.a Região Militar, com sede em Porto Alegre. Filho de Antonino
I'ereira da Rcza, n . 5 - IX - 1848, em Brazópolis ( Minas Gerais ), † 2 - VI- 1931,
em Guaratinguetá, e de ( c. 6 - V - 1873, em Pindamonhangaba ) da Maria An
tônia Marcondes Romeiro, n . 18 - VIII - 1858 , em Pindamonhangaba (“ Genealo
gia Paulistana ", V , 189, n . 9-3 ) ; n . p. de José Pereira da Roza, n . 1803 ( ? )
na ilha de S. Miguel, -
Açores ( Portugal ), + Brazópolis, e de da Feliciana
Dias, n . 1806( ? ) , em Brazópolis, onde t ; n . m . do dr. José Vicente Mar
condes de Moura Romeiro, n . 1823 ( ? ) , em Pindamonhangaba ( irmão do
Barão de Romeiro ) e de sua prima-irmã da Maria Antônia de Godoi Mo
reira, n . 1833 ( ? ) em Pindamonhangaba, † em Poços de Caldas. São irmãos
do coronel dr. Alcides: 1 ) José Euclides, n . 12-V- 1875 , em Brazópolis, † 7 -VI
1930, em Guaratinguetá ; 2 ) Antonino Roza Junior, n . 20-11-1877, em S.
Bento, + 10-XI - 1938, em Lorena ; 3 ) Da Feliciana, n . 11 - VIII - 1882, em S.
Bento, c . c. coronel Luiz Fabiano ; e 4 ) Maurilo Romeiro Rrza, n . 16 - III
1884, em Pindamonhangaba. O coronel dr. Alcides a 24 - V - 1918, no Rio de
Janeiro, c . .c . da Maria Antonieta de Oliveira Borges, n . 29- XII - 1896, em
Rezende (Estado do Rio ), filha do dr. Eugênio Augusto de Oliveira Borges
e de da Clotilde Pereira Ramos. Pais de (único ) :Marcelo Augusto Romeiro
da Roza, n . 6- VIII - 1921 , no Rio de Janeiro.
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Do dr. Armando Dias de Acevedo, catedrático da Faculdade Católica de
Filosofia do Rio Grande do Sul :
" Recebi o Anuário ( 1945 ) que, como sempre, está espléndido " .
373 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

BIBLIOGRAPHIA
CARVALHO FRANCO

Para aa bibliografia do Instituto Genealógico Brasileiro, recebemos e muito


agradecemos os seguintes livros , revistas e publicações :
1 ) Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vols.
XLI e XLII .
2) Cel . Lima Figueiredo . Os grandes soldados do Brasil Rio, 1944.
3) Albertina Berta. E ela brincou com a vida ... Rio, 1938 .
-

4) Maria Esolina Pinheiro. Reações anti-sociais de menores abando


nados. - Rio , 1943.
5 ) Juventude Seráfica. – Revista católica. — Rio Negro – Paraná . -

6 ) Boletim do Departamento Estadual de Estatística. – Todos números


publicados até o presente, o que sobremodo agradecemos.
7) Anuário Fluviométrico. -
Bacia do Rio Doce. -
Bacia do Rio Grande.
Belo Horizonte, 1942. - 2 vols.
8) A AB B. — Boletim . — Diversos números. — Publicação fluminense.
9) Revista das Academias de Letras. — Excelente publicação reunindo
trabalhos de real valor. - Todos números publicados.
10 ) Revista do Arquivo Municipal de São Paulo. - Magnifica revista com
trabalhos preciosos. - Ultimos numeros publicados.
11 ) Bertina Diniz. – Mentira ( Romance ). — Rio, 1944..
12 ) Lidia Marchetti. – A sobrinha do cardeal. - Porto Alegre, 1940. -

13 ) Bibliografia de História do Brasil . 2.º semestre de 1943


-
Da
Comissão de Estudos dos textos de História do Brasil .
14 ) História do Brasil . — Resenha organizada por Helio Viana.
- -
Rio,
1944 .
15 ) Elóra Possolo Chaoúl. Pastora de Sonhcs. Rio, 1944.
16 ) Revista de Caça e Pesca . Publicação paulista feita a capricho e com
excelente colaboração. – Todos números publicados.
17 ) In Memoriam de Martinho Prado Junior. 1843-1943. -
São Paulo,
1943 .
18 ) História da família Versiani. Publicada por Rui Veloso Versiani
dos Anjos. - Belo Horizonte , 1944.
19 ) Helio Viana. — Matias de Albuquerque. - Ótimo estudo. - Rio, 1944.
20 ) Terceiro Congresso de História Nacional. Publicação do Inst. His
tórico e Geográfico Brasileiro. - Vols. IX e X. - Com trabalhos de
valor . Rio, 1944.

- 374
- -
BIBLIOGRAFIA

21 ) Publicações do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


Afranio de Melo Franco. -- Desenvolvimento da Civilização Mate
rial Brasileira. Rio , 1944.
22 ) Elóra Possolo Chaoúl. A hora do amor ... Rio , 1944.
23 Gago Coutinho. - O descobrimento do Brasil . Rio , 1943 .
24 ) Coronel Laurenio Lago. – Generais da República. Rio , 1944.
25 ) Revista de Geografia Brasileira. - Ótima publicação da Capital Fe-.
deral. Todos os números.
26 ) Revista da Universidade de Antioquia . Boa publicação. Todos
os últimcs números.
27 ) Boletim Bibliográfico - Biblioteca Pública Municipal de São Paulo ---
Publicação dirigida por Francisco Pati , - Excelente no gênero. Foram
publicados até agora três números que recebemos e agradecemos.
28 ) Revista do Museu Nacional. – Diversos números dessa ótima publi
cação, antiga e de grande valor a coleção completa, que infelizmente
não possuimos.
29 ) Indice das publicações do Arquivo Nacional. Rio, 1944.
30 ) H : Neeser e Cid Teixeira . Memória Histórica da Armação .
Bahia, 1944.
31 ) Universidad de Antioquia. El pueblo antioqueño. Imprensa de
la Universidad . 1942 .
33 ) O Reformador. Jornal fundado em 1883. – Orgão religioso editado
no Rio . Todos cs números, ultimamente publicados.
34 ) Mário de Lima Barbosa. Supostas faltas de Rui Barbosa. - Rio,,
1944 . Porque chamam ' Rui Barbosa de orgulhoso. Rio , 1944 .
Minha terra aos meus olhcs . Rio , 1941 .
35 ) José Bonifácio de Andrada e Silva. – Apontamentos genealógicos da
família Andrada . Separata da Rev. Trim . do Inst . Hist . Brasileiro.
36 ) Apentamentos bicgráficos da família Braz Carneiro de Leão. – Sepa -
rata idem .
37 ) Genealogia paulista . - Manuscrito enviado pelo dr. Ricardo Daurit, de
Campinas. Separata idem ,
38 ) Alzira Freitas. - Sombras. - Porto Alegre, 1933 .
39 ) Écos Marianos. Excelente revista católica . Todos os números.
40 ) Anuário Brasileiro de Literatura . Elio Valverde. -1943-1944 .
41 ) Nação Armada. Ótima revista militar. Todos os números.
42 ) Revista Brasileira de Farmácia . Os últimos números.
43 ) Anuário do Museu Imperial. Petrópolis, 1942. -- Este é o terceiro
número que recebemos dessa magnifica publicação que traz trabalhos
ótimos.
44 ) Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de
Janeiro. - Os últimos números dessa acreditada publicação, que já
completou um centenário .
45 ) Cadernos. Publicação fluminense que já atingiu ao n .° 12.

375
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

46 ) Amazonia Brasileira. Excerptos da Revista Brasileira de Geografia,


com referência á Amazonia . Rio , 1944 . Ótima impressão e ótimas
gravuras.
47 ) Elysio de Araujo. – Estudo histórico sobre a policia federal de 1808
a 1831 . Rio, 1898 .
48 ) F. Sommer . --- Morpion. - São Paulo , 1944. - Oportunamente fare
mos um estudo sôbre este excelente trabalho do nosso prezado consócio.
49 ) Estudos Brasileiros. Ótima revista editada no Rio de Janeiro e da
qual temos recebido todos os números, o que muito agradecemos.
50 ) Rafael L. Trujillo. Rea justo de la deuda externa. Santiago, 1937
51 ) Boletim do Museu Nacional. – Boa publicação da qual temos recebido
cs últimos números.
52 ) Manuel Viana de Castro. - Caldas Viana. – Petrópolis, 1943.
53 ) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná. Anuário
1942 -- Curitiba, 1943.
54 ) Almirante Alexandre Boiteaux. Marinha Imperial versus Cabana
gem . Rio, 1943. — Nossas campanhias navais. -- Rio, 1939. — Pau
listas em Santa Catarina . Século XVII . São Paulo, 1931. –
s /d. . Ministros
Táticas nas campanhas navais nacionais. -- São Paulo, /
da Marinha. Rio, 1933. — A toponomástica da costa catarinense do
século XVI. Rio, 1937. Pequena história catarinense. - Floria
nópolis, 1920.
55 ) Gomes de Castro Filho. Carta do Brasil . Rio , 1941.
56 ) Almanack do Correio da Manhã para 1942. Rio, 1942.
56-a ) Helio Viana. – 00 Visconde de Sepetiba. Petrópolis, 1943.
57 ) Boletim do Centro Rio Grandense de Estudos Históricos. III , 1941.
58 ) Harry Rimmer. A ciência moderna e as escrituras sagradas.
São Paulo, 1944.
59 ) Revista Trimestral do Inst. Hist . de Sergipe. n . ° 17 vel . XII
1943 .
60 ) Manuel Viana de Castro . A Fazenda da Serraria. Rio , 1944.
61 ) Gonçalo Muniz Sodré de Aragão. Memória histórica da Faculdade 1

de Medicina da Bahia. Bahia, 1940.


62 ) Publicaciones del Instituto de Cultura Uruguayo -Brasileño. n.º 2 e
3 - Nov. e Dez. 1943 .
63 ) Juan Mujica de la Fuente. -- Antiguedades cusicanas. Cusco, 1943.
64 ) Boletin del Instituto de Investigaciones Históricas. Tomos 25 e
.

26 e respetivos indices. Buenos Aires , 1941-1942. Noticias biblio


gráficas retrospectivas, com bibliografia sul-americana, de todos os livros
publicados nesses anos. Excelente e util trabalho aos bibliófilos.
65 ) Dr. Rosário Farani Mansur. - Nóvos rumos da tupinologia. – Pontos
de método da fonética histórica. --- Tabús linguísticos. - Nos domínios
da paleonlinguistica. -- Estudos sobre a lingua caingangue. Curitiba
1943 .

376
• BIBLIOGRAFIA

66 ) Tradição. – Revista editada en Pernambuco. -- Traz muitos trabalhos


genealógicos de vários consócius nossos. Temos recebido todos nú
meros publicados o que muito agradecemos.
67 ) Elias Entralgo. --- La Universidad de Berril . - Habana, 1942.
68 ) Dr. Carlos Fouquet. O cerco de Igaraçú em 1549. São Paulo,
1943 . São estudos atinentes a Hans Staden, desse nosso ilustre con
frade .
69 ) Administração pública. D. S. P .. Departamento do Serviço Público
de São Paulo. Ano I. vol . 1 . n.° 2. junho de 1943
70 ) Augusto de Castro - Juventude e esplendor do Brasil. Lisboa, 1942 .
71 ) O Império Colonial Português. - Lisboa, 1942.
72 ) Pensamento de Salazar. - Os principios e a obra da revolução .
A revolução continúa. Lisboa , 1943 .
73 ) A obra colonial do Estado Novo. Lisboa, 1942.
74 ) A obra de Salazar na pasta das finanças. — Lisboa, 1941.
75 ) Constituição política da República Portuguesa. Lisboa, 1942.
76 ) Artur Vasconcelos. -- Pró juventude brasileira. — São Paulo, 1943.
77 ) Aurélio Pcrto. - História das missões orientais do Uruguai. Rio.
1943. – Livro de grande erudição e de real valor.
78 ) R. P. Berthe. Santo Antônio de Ligorio. São Paulo, 1931 .
79 ) Fernandes Morales Guinazú . Villavicencio através de la história .
-

Mendoza , 1943.
80 ) Anais da Sociedade Brasileira de Filosofia n . ° 3.
81 ) Geraldo Bezerra de Menezes . Homens e idéias á luz da fé . Ni
terói , 1942.
82 ) Domingos Antônio D'Angelo Neto. - Os homens, ah ! os homens ! -
São Paulo, 1943.
83 ) Eugênio Egas. Possidônio Mancio da Cunha Junior. Libertação
dos escravos. São Paulo , 1941 .
84 ) Eugênio Egas. - O grito do Ipiranga. - São Paulo , 1943.
85 ) Dra. Adalzira Bitencourt. S. Excia. o Presidente da República no
ano 2500. 37 dias em New York. Rio, 1943 . Surgiu no céu
mais uma estrela. Rio, 1943. Llamaradas . Rio, 1942. Di
reito de curar. Rio, 1942.
86 ) P. Oscar Chagas Azevedo. Clemente Maria Hofbauer. Apare
cida, 1928.
87 ) Dr. Décio Vasconcelos. — Apontamentos genealógicos da família Vas
concelos . São Paulo, 1943 .
88 ) Cincoentenário de Itararé. Itararé, 1943 .
89 ) Fermin V. Arenas Luque. – Uriburú. — Genealogia. - Buenos Aires,
1943 .
90) Afranio Peixoto. – A igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro.
Rio , 1943.
91 ) Em memória do Patriarca de Sertãosinho. Maceió, 1942.
92 ) ( exemplo da América e o exemplo do Brasil. Rio , 1942 .
93 ) Lima Figueiredo. Grandes soldados do Brasil.
-
Rio, 1942.

377
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

94 ) Gastão Pereira da Silva. Xavier Silveira e a República de 1889.


Rio, 1941 .
95 ) Sergio Corrêa da Costa. A diplomacia brasileira na questão de
Leticia . Rio, 1942 .
96 ) Laurenio Lago. - Os generais do exército brasileiro. - 1860-1889.
III vol . Rio, 1942.
97 ) Boletins da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo.
História da Civilização Brasileira. São Paulo, 1940. - n . ° 2.
98 ) Pedro Calmon . Dom Jcão VI Aclamado e aceito no Brasil ,
Rio, 1942.
99 ) Estado Nacional . Cinco anos de unidade e de ação. Rio, 1942.
100 ) Vicente Dávila . Jaculatorias. – 3.a edição . - México, 1943.
101 ) Gustavo Adolfo Bailly. – Siderurgia. Rio , 1944.
102 ) Anuário da Universidade de São Paulo. --- São Paulo, 1936 .
103 ) Rev. do Inst . Hist. do Ceará . vol. LVI. Ceará , 1942.
104 ) Boletins da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo.
História da Civilização Brasileira. São Paulo , 1940. n .° 2 .
105 ) Rodrigo Otávio. - A balaiada. - 1839. - Rio, 1942.
106 ) Imprensa Nacional. – Boletim . -- Rio . 1943 .
107 ) Tribuna Farmacêutica. Revista que se publica em Curitiba sobre a
especialidade, muito considerada e da qual temos recebido todos os úl
timos números, o que bastante agradecemos.
108 ) Reformador . Revista da qual temos recebido cs últimos números.
109 ) Jorge Hurley. - Os selvagens do Brasil.. - Rio, 1942.
110 ) Dr. Américo Jacobina Lacombe. Paulo Barbosa e a fundação de
Petrópolis, — Rio , 1942.
111 ) Alfredo Nascimento . Faculdades de Medicina . Rio, 1942.
112 ) Desembargador Vieira Ferreira. — Faculdades de Direito do Brasil. –
Rio, 1942.
113 ) Renato de Almeida. A musica no periodo colonial. Rio, 1942.
114 ) Rodrigo Otávio de Langgard Meneses. Alexandre de Gusmão e o
monroismo. Rio, 1941 .
115 ) Francisco Venancio Filho . Os cultores da física no Brasil. Rio.
1942 .
116 ) Agressão. Documentário dos fatos que levaram o Brasil á guerra.
Rio , 1943 .
117 ) Arquivos da Policia de São Paulo. Excelente publicação impressa
em ótimo papel e contendo trabalhos de real valor. Temos recebido
todos os números o que muito agradecemos.
118 ) Romario Martins. Livro das arvores do Paraná. Curitiba, 1944.
119 ) Revista Taquigráfica. Recebemos vários números dessa revista que
se publica em São Paulo.
120 ) Hugo Simas. O romance de amor do poeta. Curitiba , 1941.
121 ) Candido Jucá. Antônio José, o judeu . Rio , 1940.
122 ) Sinopse estatística do Estado de São Paulo. - Rio, 1942.
378
BIBLIOGRAFIA

123 ) Dr. Décio de Vasconcelos. Forças Hidraulicas. - Belo Horizonte,


1943 .
24 ) Alberto C. de Azevedo . Jornalismo católico no Brasil . S / 1 . 1940.
125 ) Faculdade de Filosofia , Ciências e Letras do Paraná. - Anuário , 1943.
Curitiba , 1944.
126 ) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Campinas. Anuária .
Campinas , 1942.
127 ) Boletim Municipal. Camara Municipal de Porto Alegre. Otima
publicação contendo documentos valiosos para estudos de genealogia e
história. - Temos recebido todos números, que agradecemos.
128 ) Anuário da Imprensa Católica. - São Paulo, 1938. 1942, 1943. - -

3 volumes.
129 ) Revista do Inst. Hist . e Geog. do Ceará. --- Fortaleza, 1942. — n . ° LVI .
130 ) Boletins da Faculdade de Filosofia , Ciências e Letras de São Paulo . -
Fisica . n .° 1 . São Paulo , 1938.
131 ) Castilhos Goycochêa. As fronteiras o Império. — Rio, 1942.
132 ) Luiz Martins. – A evolução social da pintura. Conferências.
São Paulo, 1942.
133 ) Jorge de Alende- Salazar Arrau . – Linage de Hortun de Salazar
señor de la Torre de Allende. 1400-1943. Santiago de Chile, 1944 .
134 ) Anuário Estatístico do Estado de São Paulo. Ano de 1941.
São Paulo, 1944 .
135 ) Frederico Sommer :

Morpion -- Ilha do Sol São Vicente

Reflexões sobre vários topônimos da história vicentina e subsídios para


precisar o local em que fundeou Martim Afonso de Sousa, em 21-1-1532. Com
2 esboços geográficos. Edição da Sociedade Hans Staden, São Paulo .
O autor dedicou-se, no presente estudo, à tarefa de elucidar um problema
da história vicentina, servindo -se para isso de elementos emprestados à lin
guística, neste caso à tupinologia. O têrmo “ Morpion ”, transmitido por anti
gos escritores e considerado, até agora, de etimologia duvidosa , é analisado em
exposição minucicsa e convincente e estabelecida sua relação com a expressão
" Ilha do Sol" de Pero Lopes, cronista da frota afonsina de 1532. Existia
divergência entre os historiadores mais autorizados quanto à aplicação dêste
último topónimo a um ponto do estuário de São Vicente. Não deixará, por
tanto, de despertar a atenção dos círculos intelectuais a tese do autor, de
teor absolutamente original e que se resume na identificação de " Morpion "
com a “ Ilha do Sol ” e desta com a Ilha de São Vicente .
No mesmo opúsculo encontramos, sob a epigrafe de “ Enguaguassú e
Rio das Vasas”, uma nova orientação sobre o nome primitivo do porto de
Santos. O autor ccupa-se, ainda, dos pontos fracos que encontrou na etimo
legia divulgada do termo “ Bertioga ”, topónimo de larga difusão desde os tem
pios coloniais até os nossos dias. O novo sentido dado a esta corruptela tupi,

379
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

trazido à discussão pelo autor, oferece elementos para competir vantajosa


mente com as definições da palavra, até hoje conhecidas.
O autor dá -nos a conhecer, finalmente , o topômino Guaramurúoca, também
da geografia da antiga região . vicentina e até aqui negligenciado pelos pesqui
sadores. Com divagações sõbre o tema, cuja compreensão é facilitada por
dois esboços geográficos, encerra - se este valioso trabalho de história e geo
grafia.
O folheto ora dado a lume será, sem dúvida alguma, graças acs interes
santíssimos e variados problemas nêles tratados, alvo de incondicional apreço
por parte dos leitores amantes de estudos históricos e linguísticos, bem como
da atenção das demais classes cultas do país.

" LINAGE DE HORTUN DE SALAZAR , SENOR


DE LA TORRE DE ALLENDE " por Jorge de
Allende - Salazar Arrau Santiago do Chile, 1944. -

Livro bem impresso, em bom papel e que encerra interessante matéria


histórico -genealógica com referência a várias ilustres famílias da sociedade chi
lena e que tem também apreciavel interesse para estudos históricos sul
americanos.
O Snr. Aliende - Salazar Arrau é grande estudioso dessa matéria e o ser
viço que prestou às letras genealógicas e históricas com esta contribuição é
considerável.

A " Revista Genealógica Brasileira” cumprimenta e felicita o autor por


tão auspicioso sucesso .

Pe . PEDRO MACIEL VIDIGAL AMADOR BUE


NO, O ACLAMADO NA FAMÍLIA LAGOANA .

Rio de Janeiro, 1945 .

Excelente e erudito trabalho genealógico, tratando da família originária


de descendentes de Amador Bueno Margarida da Silva Bueno e os Martins
da Costa, provindos de Custódio Martins da Costa.
O volume, impresso em excelente papel consta de 446 páginas, nas quais
o autor se revela não somente um grande genealogista como um historiador
die pról.

O Instituto Genealógico Brasileiro se uſana de contar entre seus sócios


o ilustre autor de tão notável trabalho e envia sinceras felicitações ao mesmo.
380
O Esperanto
( ) Esperanto é a lingua auxiliar interna
cional criada pelo Dr. L. L. Zamenhof, de
Varsóvia. O seu fim não é substituir - se aos
idiomas nacionais, mas ser a segunda lingua
de cada homem . O uso de tal lingua é obsolu
tamente exigido pela intensidade do tráfico in
ternacional moderno, pelas descobertas técni
cas, sobretudo a radiotelefonia, e pelos muitos
congressos internacionais.
O Esperanto é composto sobre a base das
linguas culturais modernas. Uma declaração
de 27 membros eminentes da Academia Fran
cesa de Ciências definiu o Esperanto " WHIC
obra prima de lógica e de simplicidade ",
( ) Esperanto é uma lingua neutra : não
Dr. Lázaro Luiz Zamenhof
i fende os sentimentos nacionais. E , por isso,
uma ponte ideal entre os diversos povos.
A gramática do Esperanto pode aprender- se em uma hora. Vão crister
irregularidades, nem exceçõcs.
O Esperanto não tem cimplicações ortográficas : a ortografia é estrita
mente fonética a cada letra corresponde um som e vice - versa. Quasi todas
as letras representam o mesmo som que em português.
( ) vocabulário compreende um numero limitado de radicais , já conhe
cidos de qualquer pessoa de certa cultura, porque são internacionais.
Por meio de prefixos e sufixos obtém -se facilmente um numero infinito
de novos vocábulos e variantes.
O Esperanto abre a quem o conhece o mundo inteiro e destrói is obs
táculos da diversidade de linguas. O esperantista acha em cada país um
381 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

grande numero de pessoas com as quais pode falar ou corresponder - se dire


tamente.

O Esperanto difunde- se rapidamente em todo o mundo civilizado e serve


eicazmente tanto no campo espiritual como no comercial da vida moderna.
Os governos de quasi todos os países já manifestaram , por diferentes
medos, o seu apoio ao Esperanto, e as autoridades escolares de muitas cida
des teem introduzido, facultativa ou obrigatoriamente, a lingua auxiliar 11
cursos de universidades, ginásios, escolas normais, comerciais e primarias.
empregando -o principalmente no intercambio de correspondência e trabalho
escclares entre as crianças nacionais e estrangeiras.
Muitas estações de rádio transmitem regularmente em Esperanto curan
conferências e noticias.

O Esperanto interessa especialmente ao comércio e já é empregado por


importantes firmas e pelas grandes feiras internacionais.
As associações e repartições de turismo reconhecem igualmente as van
tagens que resultam da utilização do Esperanto.
Atualmente publicam -se cerca de duzentas revistas em Esperanto, das
quais algumas são científicas ou técnicas, outras destinam -se ao publico inter
nacional esperantista, e várias outras enfim são órgãos das sociedades na
cionais esperantistas para propaganda dentro de cada pais.
A literatura en Esperanto conta alguns milhares de volumes. Muitos
dos livros mais famosos, quer antigos quer de escritores modernos, estão
traduzidos em Esperanto , e figuram ao lado de numerosas obras originais em
verso e prosa . Diversas antologias, todas em grosso volume, já conta a biblio
teca Esperantista, com a mais fina literatura dos mais diferentes povos.
O Esperanto não é uma teoria, mais uma lingua viva. Aliás, eminentes
linguistas – autores de obras importantes de linguisticas e professores dessa
ciencia em grandes universidades -- admitem ou preconizam a idéia de uma
lingua artificial.
O Esperanto não está ameaçado pelo perigo de desfazer - se em dialetis.
A " Lingua Komitato " ( Comissão Linguistica ) e a “ Esperantista akademio "
( Academia Esperantista ) tratam da conservação dos principios fundamentais
da lingua e disciplinam a sua evolução. Servem igualmente de garantia nesse
particular os congressos universais, realizados anualmente ( 30 até o ano de
1938 ), e os discos de gramofone, que conservam e ensinam a pronuncia normal.
O movimento esperantista visa difundir o ensino do Esperanto e intro
duzir o seu uso em todas as esferas da vida prática.
No Brasil dirige a propaganda geral do Esperanto a Liga Esperantista
Brasileira, reconhecida de utilidade publica pelo decreto federal 1 4.356 , de
26 de Outubro de 1921, e neste Estado o São Paulo Esperantu Klubo .

382
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O Instituto Genealógico Brasileiro aderiu ao ico Congresso Brasileiro de Esperanto ( ver


Noticiário ) . Nosso redator-chefe é também 1.0 Secretário do S. Paulo Esperanta Klubo .

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383
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REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

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Perguntas e Respostas
A Revista mantém uma seção de perguntas e respostas, formuladas por seus leitores.
A redação não intervirá nelas; limitar - se - á a publicá -las. Poderá ser usado pseudô
nimo, porém, para uso da redação, devem constar o nome e o endereço autêntico.
Várias pessoas poderão responder à mesma pergunta . Tanto as perguntas, como as
respostas deverão ser curtas e concisas.

PERGUNTAS

84 ) Quais os brasões dos Ferreiras, Dias, Bueno, Barbosa, Penteado, Novais ,


Sá e Vergueiro ?
85 ) Qual o timbre dos Camargos que usam o brasão: “ de ouro com cinco
caldeiras de sable e bordadura de góles, com oito castelos de ouro ?"
86 ) João de Santa Maria, natural de Castela, -
que veiu com dom Fran
cisco de Sousa e aqui se casou com Felipa do Prado, filha de Pedro
Leme e Helena do Prado, qual a ascendencia de João ?
Renato Egidio de Sousa Aranha.
87 ) Desejam -se dados biográficos de José Bonifácio Nascentes de Azambuja
e Antonio Joaquim da Silva Gomes, este que governou a Bahia, em
1864.
Arnold Wildberger.
88) Deseja- se identificar o capitão do corpo de engenheiros Penna que nos
anos 1818/21 foi ajudante do Barão de Eschwege, coronel do mesmo
corpo. Entre 1811 e 1821 a séde era em Vila Rica ( hoje Ouro Preto ).
Frederico Sommer .

89 ) Deseja - se dados biográficos de Egas Coelho,, filho de Pedro Coelho e


dito ser pai de Duarte Coelho, donatário de Pernambuco.
90 ) Igualmente queria se obter a biografia de Manuel Mascarenhas Homem .
que foi capitão -mór de Pernambuco.
F. F

385
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

9] ) I'm dos lustitutos Genealógicos dos Estados Unidos, nos pede, com
muito empenho, informações referentes a da Josephine Fredricks R :
chson, nascida a 23 de dezembro de 1853 , em Macaé, bispado de Campos,
Estado do Rio de Janeire. ( Instituto Genealógico Brasileiro está
empenhado em obter dados a respeito da familia Fredricks Richson e
apela para seus sócios.
Benjamin L. Brodering
RESPOSTAS :
E! ) Da fotografia publicada na pg. 563, da Revista n .° 10, identificou v sr
Artur das Chagas Salgado, residente em Livramento, ( R. G. Sul) . Os
seguintes : 5 -- dr. Joaquim Pedro Soares ; 8 –
-- Joaquim Vasques ; 13 –
Kozaritz ; e 16 Miguel Haenzel, pai de conhecida soprano Sul Rio
grandense.
81 ) Maioria liberal da Assembléia Provincial em 1889 Sortados da
esquerda para a direita do leitor ) :
1 ) Dr. Diana.
2) Dr. Severino de Freitas Prestes, advogado (meu Pai) .
3) Coronel Joaquim Pedro Salgado ( Pai do atual Min.º da Aer. ) . 1

+) Conselheiro Gaspar da Silveira Martins ( chefe do partido ). 1

5) Dr. Joaquim Pedro Soares, médico (primo de meu Pai , sogro do


finado Gen. Felipe Câmara, do dep .° James Darcy, etc. ).
6 ) Dr. Brusque ( creio que era conselheiro ).
71 Conselheiro J. Eleutério de Camargo, eng.º militar, oficial demia
sionário do Exército, indigitado substituto do chefe.

Em pé ( na mesma ordem ) :
8) Coronel Vasques. 1

9 ) Conselheiro Orlando ( e não coronel).


10 ) P. Machado .
11 ) A. Pinto .
12 ) Prestes Guimarães ( nosso parente ; foi depois general revolucionaria
na revolução federalista : chefe politico em Cruz Alta, Passo Fund ,
etc. ) .
13 ) Dr. Carlos von Koseritz ( alemão e naturalizado ; afamado jornalista
e escritor escorreito ; sogro do Cel . Rod . " Brasil).
1 ) M. Azevedo .
15 ) Só .
16 ) Haenzel
17 ) Barão de Kalden .
Dados extraídos de uma fotografia antiga em meu poder.
Coronel Severino de Freitas Prestes Fille
81 ) Itendendo ao apelo 1.9 81. sobre a identificação dos componentes da
Issembléia Provincial do R. G. di Sul, constante do cliché á página .

386
PERGUNTAS E RESPOSTAS

563 da Revista 11.° 10 deste ano , envio os dados referentes ao deputado


assinalacio n.º 19, que é o General reformado João de Deus Martins,
outróra João de Deus Martins de Carvalho . Era então, quando depu
tado à Assembléia, capitão do Imperial Corpo de Engenheiros, tendo
se reformado, em 1906 , 110 posto de General. Nasceu em 1846 em
Livramento e faleceu em 1918 em Porto Alegre. Tomou parte nas Cam
panhas do t'ruguai em 1865, sendo 2.0 cadete, e na do Paraguai, onde se
distinguiu por atos de bravura . Depois de terminada a luta permane
ceu , ainda, mais 5 anos no Paraguai, na tropa de ccupação, regressando
á Pátria , com a fé de oficio , plena de expressivos elogios, no posto de 1.º
tenente de cavalaria e coni o peito constelado de condecorações. Militou
na politica de seu Estado fiel á orientação politica do Conselheiro Gaspar
da Silveira Martins. Este lhe tributava especial estima pelo caráter in
comum e firmeza com que defendia suas idéias. Foi um dos mais eru
ditos historiadores do R. G. do Sul, deixando esparsos vários trabalhos,
difundidos em diversos jornais e revistas. Comentou, com raro brilho,
a obra - " A Guerra do Paraguai -- de autoria do General Carmendia ,
do Exército Argentino, refutando alguns pontos em que o autor procurou
obscurecer o brilho dos feitos de nosso Exército para exalçar os do seu
país.
Sua cultura não se limitava aos conhecimentos históricos e aos pro
fissionais, era , também , um enamorado dos assuntos de filosofia e , como
poucos, conhecia a lingua guaraní, costumes e hábitos desses indígenas.
Como narrador de fátos históricos, era de singeleza de estilo e de
delicadeza de observação nas descrições da vida e dos hábitos dos gaúchos,
A última missão, que desempenhou ao se reformar, foi a de Chefe
da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas no R. G. do Sul.
Eram seus pais o Comendador Demétrio Martins de Carvalho e da
Alexandrina Gomes de Carvalho e irmão do Major Frazão Gomes de
Carvalho ( vide Revista 11.0 7. pg. 193 ) . São seus filhos dr. Jorge
Washington Martins, médico e o dr. Abrahão Lincoln Martins, advogado.
Morreu como viveu , sempre, cercado da estima e do respeito dos que
tiveram a ventura de conhecê -lo.
São esses os informes que posso , com segurança , prestar resumida
mente .
Coronel lliguel Vey de Carulho.
81 ) Fotografia da última assembléia de representantes do Rio Grande do Sul:
1) Conselheiro José Francisco Diana .
2) Dr. Severino de Freitas Prestes ( 1861-1896 ).
3 ) Coronel Joaquim Pedro Salgado ( 1835-1906 ).
4 ) Conselheiro Gaspar da Silveira Martins ( 1834-1901 ) .
.5) Dr. Joaquim Pedro Soares.
6 ) Conselheiro Fco . Carlos de Araujo Brusque ( 1820-1880 ).
7 ) Conselheiro António Eleutério de Camargo ( 1839-1895 ).
8 ) Coronel Joaquim Antônio Vasques ( † 1891 ) .

387
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

9) Orlando Carneiro da Fontoura .


10 ) Major Alfredo Pinheiro Machado .
11 ) Albino Pereira Pinto, n . 1845.
12 ) General Antônio Ferreira Prestes Guimarães.
13 ) Carlos Júlio Cristiano Adalberto Henrique Fernando, barão von
Koseritz ( 1830-1890 ) .
14 ) Major Luiz Henrique de Moura Azevedo .
15 ) Manuel José da Silva Só.
16 ) Comendador Frederico Haensel.
17 ) Barão von Kalden .
18 ) Capitão Pedro Pereira Maciel .
19 ) General João de Deus Martins ( 1846-1918 ).
20 ) (*)
21 ) Bento Soares de Oliveira.
22 ) Coronel Diniz Dias , barão de S. Jacob.
(* ) Falta identificar os deputados capitão Pedro Batista Corrêa da Camara
e Major Geraldo de Faria Corrêa .
Celso Martins Schröder .

75 ) Silva Leme, na " Genealogia Paulistana " , volume III , titulo RAPOSOS
GOIS , página 67, apenas menciona o casal Manuel Gomes Sandim
Maria do Rego Barbosa, relacionando sete filhos que tiveram , com os
nomes deles somente.
Tenho algumas notas sobre o filho Francisco Gomes Sandim , por
haver ele casado numa familia da qual aliás já tratei , em trabalho publi
cado na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo " , volume XXXVII.
de Julho de 1937. Na página 8, dessa “ Revista " , dou noticia de Ana
Pais da Mota , uma das filhas de Salvador da Mota Pais e primeira
mulher Maria Bicudo Leme: Ana ( III , 84 ) foi casada em Guaratin
guetá, sua terra natal , aos 21 de Fevereiro de 1734, com o viúro Capitão
Lázaro Fernandes de Carvalho, português de Chaves, filho de Domingos
Martins e de Catarina Fernandes. Moravam no Campinho , zona dla
atual Lorena, antiga Freguesia de Nossa Senhora da Piedade.
Das filhas do Capitão Lázaro e de Ana Pais da Mota , a de nome
Catarina, batizada em Lorena aos 23 de Novembro de 1745 , ai casou .
em 14 de Fevereiro de 1774 , com o Capitão João Peres de Gusmão ,
batizado em Guaratinguetá em 26 de Junho de 1729, filho de André
Bernardes de Brito e de Margarida Nunes Rangel ( III , 34 e 38 ). João
Peres de Gusmão passou - se para a Alagoa de Aiuruoca e ali devem ter
nascido todos os filhos do casal , dos quais S. L. menciona um
Padre Francisco Xavier de Gusmão, habilitado de genere em São Paulo ,
em 1794/1796 .
Encontrei outra filha do casal João Peres de Gusmão Catarina
Pais da Mota : a de nome Silvéria Inocencia de Gusmão , casada em Lo
rena , em 1806 , com Francisco Gomes Sandim , acima aludido. Moravan
388
PERGUNTAS E RESPOSTAS

em Lorena e ao que parece deixaram três filhas. Eis os dados do censo


das Ordenanças de 1816 :

Francisco Gomes Sandim 57 anos


9
Silvéria Inocência de Gusmão 29
Francisca 9
Ana 8
Lucia 6

.
A filha Ana , que se chamava Ana Silvéria Libelina, foi casada
primeiro com o ajudante de Ordenanças João Lopes Salgado Guimarães
( já falecido em 1824 ) " e, depois. em 1828, com Francisco de Assis de
Oliveira Borges, viúvo dessa primeira mulher em 31 de Janeiro de
1854. Francisco de Assis de Oliveira Borges, barão de Guaratinguetá,
em Dezembro de 1854 e Visconde do mesmo titulo, em Abril de 1867,
é figura muito conhecida e , entre os muitos trabalhos publicados sobre
éle , convém ler o de Bueno de Azevedo Filho, na revista “ Universal”,
desta Capital, numero 71 , de Abril de 1938 , e no “ Correio Paulistano ",
edição de 19 de Abril do mesmo ano .
Não tenho informes sobre as filhas Francisca e Lucia , as duas irmãs
de Ana Silvéria Umbelina. Gostaria de obtê - los.
Assim também gostaria de obter qualquer esclarecimento sobre um
fato genealógico, do alto interesse do eminente pesquisador Reverendis
simo Frei Adalberto Ortmann , residente em Guaratinguetá, fato que se
relaciona com André Bernardes de Brito , atrás referido . Silva Leme,
em III , 34, diz que André Bernardes de Brito era filho de Antônio
Pedroso de Alvarenga e de Maria da Luz do Prado, e indica , para estes,
o titulo PRADOS.
Quem saberá dizer, porém , onde pairam , na " Genealogia Paulis
tana ", Antônio Pedroso de Alvarenga e Maria da Luz do Prado, ascen
dentes de Silvéria Inocencia de Gusmão , a esposa de Francisco Gomes
Sandim ?
Carlos da Silteira .

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


Do escritor Sebastião de Almeida Oliveira , de Tanabí :
" Acabo de receber um registrado contendo um opúsculo de sua lavra , a
conferência “ Culto à Mulher " . Agradeço - lhe, imensamente, a oferta desse tra
talho feita com o critério que sempre soube imprimir a todos os VOSSOS
tentamens ” .

389
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

NOTICIARIO
Aniversários
Janeiro ---- A 2, Salomão de Vasconcelos ; a 3, comendador Domingos
Laurito ; a 6, Guilherme Auler : a 9, S. Excia. Revma. dom Emanuel Gomes
de Oliveira, Arcebispo de Goiaz ; a 11 , dr. Silvio de Campos ; a 19, Severino de
.

Novais e Silva ; e S. Excia. Revina. dom José Baréa, Bispo de Caxias ( Rio
G. do Sul ) ; a 20, Sebastião Eugênio de Camargo ; a 22, S. Excia. Revma.
dom Marcolino Esmeraldo de Sousa Dantas, Bispo de Natal ; à 28. Mario
Torres ; e a 30, Lycurgo de Castro Santos.
Fevereiro -- A 2, Fortunato Bernardo do Nascimento e Salvador de
Moya ; a 5, António Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque e Francisco
Alberto Veiga de Castro ; a 9, Paulo Eleutério Cavalcanti; a 12, S. Excia.
Revma. dom Manuel Nunes Coelho, Bispo de Aterrado ; a 13, Carlos Grand
masson Rheingantz ; a 17, Luiz Lavènere e Lúcio Corrêa e Castro ; a 18. Ro
berto Simonsen ; a 19, S. A. R. ee I. Principe dom Pedro Gastão de Orleans
e Bragança ; e S. Excia. Revma. dom Helvecio Gomes de Oliveira, Arcebispa
de Mariana ; a 20, Plinio de Oliveira Adams; a 24, S. Excia . Revma. Conde
dom João Becker, Arcebispo de Porto Alegre ; a 29. dona Silvia de Sousa
Prates .

Marco – A 3. Antonio Felipe de Miranda Rosa e Aroldo Edgar de


Azevedo : a 5 , Excia. Revma. dom José Pereira Alves, Bispo de Niterói : a 6.
Armando Dias de Azevedo : a 8, Sebastião Almeida Oliveira ; a 10, S. Excia
Kevma. dom Otávio Chagas de Miranda, Bispo de Pouso Alegre ; a 16, R .;
drigo Romeiro ; a 18, João Gabriel Sant'Ana ; a 21 , comendador Mário Guas
tini e Benedito Pires de Almeida.
Abril – A 2, S. Excia . Revmia. dom Francisco de Aquino Corrêa , Arce
bispo de Cuiabá : a 3 , SS. EExcias. RRevmas. dom Daniel Hostin , Bispo de
Lajes e dom Ricardo Ramos de Castro Vilela, Bispo de Nazaré ; e Gustavo
Adolfo Gonzaga de Siqueira ; a 8. SS . EExcias. RRevmas. Conde dom Au
gusto Alvaro da Silva, Arcebispo da Bahia e dom Moises Coelho, Arcebispo
da Paraíba ; a 10, Artur Martins Franco ; a 13, Rafael Franco de Melo e
Marcos Corrêa ; a 18. José Hildebrando da Silva Leme ; a 19, Coriolano
Pinto Ribeiro ; a 22, S. Excia. Revma. dom Gastão Liberal Pinto , Bispo de
S. Carlos ; a 23, S. Excia . Revma. dom Pio de Freitas, Bispo de Joinvile :
390
NOTICIÁRIO

a 25 , Marie llermes da Fonseca : a 28 S. Excia . Revma. dom José Carlos de


Aguirre, Bispo de Sorocaba ; a 29, Francisco de Assiz Carvalho Franco .
Maio - A 7, Máximo Cruz de Azevedo Marques ; a 8, Horácio Rodri
gues da Costa ; a 12, Paulo Emilio d'Alessandro ; a 22, Aluizio de Faria Coim
bra ; a 23, Francisco Flores da Cunha ; a 26, S. Excia. Revma. dom Henrique
Goulland Trindade, Bispo de Bonfim ; a 27, dra. Heloisa Assumpção.

Junho – A 1.', da Maria Torres de Carvalho Barreto ; a 2, Artur Re


zende ; a 5. S. Excia. Revma. dom Severino Vieira de Melo, Bispo de Tere
sina ; a 6, Coronel Cristiano Klingelhoefer e Sinesio Trindade ; a 10, Silvio de
Campos Filho ; a 15 , Vasco Smith de Vasconcelos ; a 16, Ciro Mondim ; a
18, Pedro de Paranaguá e S. Excia . Revma. dom José Mauricio da Rocha ; a
21 , dr . Carlos da Silveira e coronel Luiz Leal Neto dos Reis ; a 22, Orlando
da Cunha Carlos ; a 25 , Clado Ribeiro Lessa .

Jullio A 3 , S. Excia . Revma. Dom Jaime de Barros Camara ; a 4,


Deoclecio De Paranhos Antunes ; a 6, Antônio Ferreira de Morais ; a 12,
João Jacques Ribeiro do Vale ; a 15 , General Sousa Dócca ; a 16, S. Excia .
Revma. dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, Arcebispo de S. Paulo ;
a 18, Benedito Bueno de Camargo ; Mário Duprat Fiuza e Paulo Pinheiro de
Viveiros ; a 25 , Daví Carneiro e António da Gama Rodrigues ; a 31 , Telesforo
rie Sousa Lobo.

Agosto - A 1.º Nestor dos Santos Lima ; a 5 , Julio Teixeira de Vas


concelos Mota e Celso de Melo Pupo; a 6, José Sebrão de Carvalho Sobri
nho ; a 8. Luiz Felipe de Castilhos Goycochea ; a 9, Manuel Hipólito do Rego ;
9

& 14. Elisiário Dupas ; a 19, Mário Linhares ; a 20, Braulio Goulart ; a 22,
Alexandre Guimarães dos Santos e Renato Kehl; a 23 , João Batista de Ma
galhães Gomes ; a 28. João da Costa Pinto Dantas Junior ; a 30, Paulo da
Costa Azevedo ; a 31 , Miguel Ney de Carvalho .

Setembro — A 1.9 , Paulo de Matos Rudge; a 3 , Geraldo de Melo ; a 5,


Heloisa Cabral da Rocha Werneck e Paulo Olinto de Oliveira ; a 9, Carlos
Fouquet; a 10, S. Excia . Revma. Conde Dom José Tupinambá da Frota e
Jenny Dreyfus; a 12, Adolfo Carlos Lindemberg : a 13 , Monsenhor Antônio
Paes Cintra ; a 17, Olavo Dias da Silva e Silvino Elvidio Carneiro da Cunha ;
a 18, Luiz Felipe de Sá Campelo Faveret ; a 19, Décio Vasconcelos e João
Francisco de Oliveira Godoi ; a 20. Herman Neeser e Mário Antônio Barata ;
a 25 , Mário Aloisio Cardoso de Miranda ; a 28, Armando de Arruda Pereira.

Outubro - A 1.°, Agenor Guerra Corrêa ; a 3 , Raimundo Girão ; a 5,


Nelson Camargo, Pedro de Freitas Gouvêa e Oruzimbo Morais Navarro ; a 6,
José Carlos de Macedo Soares ; a 11 , Nelson Senna ; a 15 , Orlando Marques
de Albuquerque Cavalcanti; a 21. Paulo Eduardo Stempniewski: a 22. Aldo
M. Azevedo .

391
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Novembro A 5 , Hélio Viana ; a 7 , Servilio de Abreu Soares ; a 9 ,


Jorge Godofredo Felizardo ; a 12 , José Armando Vicente de Azevedo ; a 20,
Cônego Raimundo Trindade; a 21 , Alcindo Brito ; a 22, João Pedro Barra ;
2

a 24. Henrique Oscar Wiederspahn : a 30, Alcindo de Azevedo Sodré.


Decembro - A 2, Jeni Prado Dias ; a + , Elisiário da Cunha Bahiana ; a
10, Julio da Silveira Sudário ; a 11. Oscar de Arruda Sampaio : a 13. Hernani
de Campos Seabra : a 31 , Olinto Sanmartin .

CASAMENTO IMPERIAL

Recebemos a seguinte participação : " Sua Alteza Imperial a Princeza Dona


Elisabeth, em Seu nome e no de todos os Principes da Familia Imperial, en
carrega -me de comunicar a V. Excia. e Exma. Familia que Seu augusto filho o
Principe Dom Pedro contratou casamento com Sua Alteza Real a Princeza
Dona Maria de la Esperanza de Bourbon e Orleans, augusta filha de Suas
Altezas Reais o Principe Dom Carlos de Bourbon , Infante de Espanha , e a
Princeza Dona Luiza de Orleans, Infante de Espanha e Princeza de França .
Petrópolis, Palácio Grão Pará , Agosto de 1944.
( assinado ) Candido Torres Guimarics.

to lepel .Aant.beth, di tede,

Principes da Sils 'n perish oncattegat - *** de communis ce se 7. Amaia cerina . Temilia

augune fille a ships Prom Dress couliat? sasaments wm Sua Altis kivet
Pevnoga mn . liaria de L spetanza do brambon • libans, auguila fille de Suas
Altejas Laran pinture Yom Carina de Bouston, shefaria de Espanha Princesa
Mont Leite de Coloans, l'afania de greuke e Princesa obe Frama.

‫ہر ایک بار‬


Polrepelis. Palacio Craio Paus, gosto de 1944

Acompanhava um cartão de visita, com os dizeres impressos : " S. A. I. O


Principe Dom Pedro encontra - se atualmente em Pamplona, Espanha , na resi
ilência de S. A. R. o Conde de Paris, Calle del Padre Moret " .

392
NOTICIÁRIO

NASCIMENTO

O lar de nosso consócio João Jacques Ribeiro do Vale acha - se enriquecido


con o nascimento de Marcos, ocorrido a 30 de janeiro.

CASAMENTOS

il 14 de outubro, no Rio de Janeiro, casaram - se d.a Helena e nosso con


sócio dr. Nestor Lima, presidente do Instituto Histórico do Rio Grande do
Norte e presidente do Instituto Genealógico do mesmo Estado. Parabens.
A 21 de novembro, em S. Paulo, realizou -se o casamento do sr. Geraldo
Carissimo Brito , filho de nosso consócio Alcindo Brito, com da Rute
Monteiro de Barros Ortiz de Camargo . Parabens.
A 21 de dezembro, em Pelotas, realizou-se o casamento de nossa consócia
e colaboradora dra . Heloisa Assumpção com o 1.º Tte . Jonas Plinio do Nas
cimento, do 9.º R. I. Felicidades.
A 13 de dezembro, na Basílica de S. Bento, em S. Paulo, com grande
pompa, realizou - se o casamento de da Lúcia, filha do nosso consócio e conse
Theiro dr. Renato Egidio de Sousa Aranha, com o sr. Augusto Meireles Reis .
Parabens.
A 10 de janeiro, na mesma Basílica, realizou- se o enlace matrimonial de
Jacira de Moya, sobrinha de nosso redator -chefe, com o sr. Arnaldo Martins
die Carvalho. Parabens.
A 14 de abril, o nosso consócio Rafael Pinheiro de Ulhôa Cintra, contra
tou casamento com a Srta . Margarida Maria Pereira da Silva de Faria.
Felicidades .
No Rio de Janeiro, casou - se o dr. Lourenço Monaco com nessa consócia
e colaboradora dra . Adalzira Bitencourt. Parabens.

NECROLOGIA

A 9 de julho, em S. Paulo , faleceu o sr . Pedro Vieira de Andrade, irmão


de nosso consócio, prof. Manuel Vieira de Andrade, Inspetor Federal do
Ensino. A 26 de outubro faleceu o dr . Expedito Cardoso de Melo, irmão
de nossos consócios drs. Geraldo Cardoso de Melo e Alberto Cardoso de Melo
Filho .
A 22 de setembro faleceu o coronel dr. José Piedade, tio de nosso redator
Sinésio Trindade. A 24 do mesmo mês faleceu da Juventina Patricia Sant'
Ana. irmã de nosso colaborador prof. João Gabriel Sant'Ana.
Faleceram os seguintes sócios : A 19 de julho Joham Otto Roosen Runge ;
a 18 de setembro, Celso Martins Schröder, e a 13 de outubro, Vivaldi de
Magalhães Castro. ( Ver suas biografias em outros números desta Revista ) .
A 5 de janeiro faleceu o dr. José Lustosa da Cunha Paranaguá, Conde
die Paranaguá ( ver Anuário Genealógico, II , 142 ) , pai de nosso consócio
dr. Pedro de Paranaguá.
Faleceram mais os seguintes sócios : A 17 de janeiro, dr. José Macedo
da Cunla Leitão ; a 15 de fevereiro da Analice Caldas de Barros; a 26 de

393
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

novembro, o dr. Eugenio Lindenberg : a 6 de dezembro o dr. Adolfo Carlos


Lindemberg ; e a 22 de maio o General Sousa Dócca ( ver sua biografia nesta
0
Revista, n .° 8, pág. 302 ) . A 27 de maio , faleceu o dr. Almirio de Campos,
irmão de nosso consócio dr. Silvio de Campos Filho.
AA todos os falecidos o Instituto prestou . o seu preito de homenagem ,
lançando em ata um voto de pesar, suspendendo a sessão e oficiando à familia.
Aqueles em que soubemos a tempo , o Instituto se fez representar no enterro
e missa de 7.0 dia . As familias enlutadas renovamos aqui os nossos sentidos
pesames.
NOMEAÇÕES, PROMOÇÕES, ETC.

Vosso colaborador Conego Raimundo Trindade foi nomeado diretor


do Museu da Inconfidencia, em Ouro Preto . Parabens ao Museu .
O presidente do Instituto Genealógico do Maranhão, Cónego José
Maria Lemercier, foi promovido a Monsenhor é nomeado Vigário Geral.
Parabens.
A + de julho foi nomeado prefeito de Mataúna (Goiaz ) nosso cola
borador e delegado naquela cidade, professor Jarbas Jayme. Parabens.
O dr. Carvalho Franco . Presidente do Grande Conselho Técnico de
Instituto Genealógico Brasileiro, foi nomeado (liretor-secretário desta Rerista .
em substituição ao dr. Mário Gustini, que pediu demissão.
Em 23 de setembro resolveu o Instituto que as contribuições dos
sócios remidos seriam , como em todas as associações, dez anuidades. Assim ,
os sócios que desejarem ser remidos, dererão pagar 300, 600 ou 1.200 cruzeiros,
respectivamente, conforme forem Assistentes, Contribuintes ou Efetivos.
Avisamos os nossos leitores que, com a publicação do 10.º volume,
ocnuário Genealógico Brasileiro vai suspender a sua publicação. O motivo
é pecuniário. – sempre deu prejuizo. Si todas as pessoas que receberam os
Anuários os tivessem pagos, não haveria prejuizo. Muitas pessoas, infeliz
mente , agem como si os livros fossem feitos para serem recebidos de presente,
sem se lembrarem que as tipografias não trabalham de graça. O preço de vcuda
de nossas publicações é calculado exatamente igual ao custo tipográfico, na
suposição de que todos paguem . Cada um que não paga, é um prejuizo e
quando são centenas que vão pagam os prejuizos são de contos de réis.
No dia 16 de outubro , no Rio, no Salão Nobre do Palace Hotel, inau
gurou - se a Primeira Exposição de Aquarelas, de nosso consócio Alberto Lima.
A exposição encerrou -se a 31 do mesmo mês, tendo sido visitadíssima. Todos
os quadros foram vendidos. Congratulamo-110s com o distinto consócio, pelo
brilhante exito .
Na Igreja Santa Cruz dos Militares, a 15 de novembro , realizou -se
lima missa pelos Fonsecas Mortos, mandula rezar os Fonecas l'ivos. Re
cebemos um elegante convite impresso, conteudo o nome de 25 patrióias Fon
secas, da familia de Deodoro e Ilermes. Presidentes da Republica, com um
resumo histórico . Gratos.

394
NOTICIÁRIO

Também recebemos um folheto de 16 páginas, de autoria de nosso


consócio Coronel Mário Hermes da Fonseca, “ 15 de Novembro, O Dia de
Deodoro " , com muitos depoimentos históricos, de valor. Gratos.
Nossas consócias Hecilda Clark ( Caixa Postal 14 - Sucursal de Lapa
Rio de Janeiro) e Eunice Tavares ( Calle Treinta y Tres, 247. Salto, Cruguai)
fundaram ha anos o “ Circulo de Intercambio Cultural Pan - Americano ". Os
autores poderão remeter seus livros (autografados) para serem distribuidos
nos setores culturais das Américas, bem como um exemplar de cada produção
literária, acompanhado de uma fotografia e dados biográficos do autor, à
Hrposição do Livro e da Imprensa do Brasil, ao segundo endereço citado.
Os seguintes sócios Assistentes mudaram a sua classe para sócios Cone
tribuintes, passando assim , para a classe de colaboradores efetivos: Conego
Raimundo . Trindade, Dr. Elisiario de Camargo Branco , desembargador João
Francisco de Oliveira Godoi, Manuel Viana de Castro , Rui Vieira da Cunha,
dr. Waldo Leite de Magalhães Pinto .
A 10 de abril , nosso consócio coronel Lysias Augusto Rodrigues foi
promovido a Brigadeiro do Ar. Parabens .
De mudança para a cidade de Rio Grande ( Sul) despediu -se com
uma festa concorridíssima, da sociedade carioca, nosso colaborador e conse

te

Três genealogistas de valor : Dra . Gida Guimarães de Barros Azevedo , dr. Carlos
Grandmasson Rheingantz e Horacio Rodrigues da Costa .

395 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Weiro dr. Carlos Grandmasson Rheingantz. Durante a festa, no palacio de


seus pais, na praia de Botafogo, 316, tirou -se a fotografia da pág. 395 na qual o
homenageado figura no centro.
No dia 29 de abril, aniversário do dr . Carvalho Franco, presidente
do Conselho Técnico do Instituto Genealógico Brasileiro, foi ele alvo de várias
homenagens. Diretor do Gabinete de Investigações, os seus auxiliares distri
buiram um folheto impresso em papel de luxo, com seu retrato e ex - libris
colorido, bem como biografia . A diretoria do Instituto Genealógico compa
Teceu incorporada, tendo o orador-oficial S. A. o Principe Igor Dolgorukij
saudado ao homenageado, que respondeu agradecendo.
Por haver falecido, em um desastre de avião, da Analice Caldas.
presidente do Instituto Genealógico da Paraíba, foi ela substituida nesse cargo.
escolhido pelos seus pares, pelo dr. Miguel Falcão Alves, conforme comuni
cação do sr. A. Rocha Barreto, 2.° secretário daquele Instituto .
A 19 de dezembro ocorreu 0 jubileu profissional do prof. Carlos
Stellfeld , nosso consócio, de Curitiba. Pelo transcurso do 25.º aniversário
die sua formatura, foi ele alvo de manifestação de apreço, à qual nos asscciamos.
A 30 de novembro , por decreto do Governo do Estado do Rio Gr. do
Sul, foi promovido a promotor de 3.a entrância, para a Capital , nosso consócio
dr. Júlio Marino de Carvalho.
Na chegada e entronização de d . Carlos Carmelo de Vasconcelos
Mota , m . d . Arcebispo Metropolitano de S. Paulo, o Instituto fez -se repre
sentar, tendo ainda telegrafado a S. Excia. Revma., que agradeceu .
Em dezembro bacharelou - se em direito pela Universidade de Bele
Horizonte, nosso consócio dr. Sebastião Moreira de Azevedo. Felicidades.
O Instiuto Genealógico Feminino, da Capital Federal , mudou sua
séde para a Avenida Rui aBrbosa, 830 ( 6.' ) Apart. 601, Edificio Angelus,
onde ocupa um andar, ficando ótimamente instalado.
Nosso consócio Antônio B. Martins Aranha foi promovido a chefe de
gabinete do Diretor de Câmbio do Banco do Brasil . Parabens.
O nosso prezado consócio Eucioro Ferraz de Campos instalou uma
boa organização para revisões literárias , ortográficas e tipográficas. Dada a
sua competência e conhecimentos técnicos do assunto , auguramos-lhe plen .
éxito no seu empreendimento.
O Instituto Genealógico Brasileiro aderiu oficialmente ao 10.º Con
gresso Brasileiro de Geografia ee 10.º Congresso Brasileiro de Esperanto.
A 25 de fevereiro o Instituto recebeu , em sessão, a visita das con
sócias do Rio de Janeiro da Nini Miranda e Lucia Porto Mendes. Gratos.
Recebemos um elegante volume, em papel de luxo, " Barros Sousa ".
por nosso consócio Edmur de Barros Sousa . Gratos,
Em edição de luxo, com tricomias, mapas e gravuras, vai ser editado
em S. Paulo a obra “Brasil Restituido , reconquista da Bahia de S. Salvador
396
NOTICIÁRIO

pela Armada de D. Fradique de Toledo . Relação da Batalha , Cartas del Rei


& comentários" . Autor Lope de Vega. 1.a tradução portuguesa a cbra impressa
na Espanha, em 1625. Preço 100 cruzeiros. O Instituto encarrega - se de t
mar assinaturas para seus sócios. ( A edição será limitada ) .
No Instituto Genealógico da Bahia continua intenso o trabalho para
a publicação de sua Revista e reedição do “ Catalogo Genealógico de Jaboatão ".
A 1.9 de junho o sr. Herman Neeser realizou uma conferência, “( ) que
nos conta uma árvore genealógica ” ; a 19 do mesmo mês, o dr . Mario Torres
realizou outra conferência referente a “ Os Torres na Bahia ” ; e em julho a
dr. J. J. do Nascimento Junqueira outra sobre “ O simbolismo zoologico na
heráldica " . Congratulamo-nos com o Instituto Genealógico da Bahia .
Saiu do prélo “ Origem dos Lemes de S. Paulo ", de Monsenhr
António Paes Cintra, com documentação inédita, reprodução de fotografias
antiquissimas ( antes do descobrimento do Brasil ) , 5 escudos da familia (cli
chés, descrição e concessão ). Preço 12 cruzeiros . Pedidos ao Instituto Ge
nealógico Brasileiro .

Deixaram em nossa redação, para vender por 1.500 cruzeiros, uma


coleção completa, em 100 volumes, da “ Revista do Arquivo de S. Paulo " . O
porte do correio por conta do comprador: deve ser de 30 a 50 cruzeiros.
Já está à venda o 5.º vol . da " Genealogia Paranaense " , 20 cruzeiros
e mais 2 do porte. Pedidos ao Instituto.
Nosso consócio dr. Silvio da Cunha Echenique foi nomeado Prefeito
de Pelotas. Por esse motivo houve manifestações de regozijo naquela cidade,
às quais nos associamos.

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES


De “ A Voite " , do Rio , de 9- III - 1945 :

" Recebemos o " Anuário Genealógico Brasileiro ", volume VII, para o
ano corrente de 1945 , editado sob a direção do coronel Salvador de Voya .
Publicação do " Instituto Genealógico Brasileiro ", com sede na capital de
Estado de São Paulo, contém o presente número mais de quatrocentas páginas,
destacando -se das matérias apresentadas inúmeros trabalhos de colabı ração
ilustradas com diagramas e fotografias. Em suma uma publicação interessante
e especializada "
Do Exmo. Snr. General de Divisão Mário José Pinto Guedes, coman
dante da 9.a Região Militar, ein Mato Grosso :
e bastante penhorado, vem agradecer o oferecimento do exemplar
n .° 10, ano V, da Revista Genealógica Brasileira, gentileza que muito o
sensibilizou " .

397
EX
NGALLIBRIS 16
Coleção de Ex-Libris do Instituto
Genealógico Brasileiro
SALVADOR DE MOYA

395) Dr. Boulanger l'choa. - Nasceu a 10 - VI -1890, em Sousas ( Paraiba


do Norte ) , advogado industrial e profesor , residente em Campina Gran
de, filho do coronel Manuel Joaquim de Albuquerque Uchôa e de da
Maria Carolina de Barros, tt. Membro do Instituto Genealógico Bra
sileiro ( ver sua biografia em outro n . ° desta Revista ) . Ex - libris armı
riado com as armas dos Xeres Furna l'chôa.
387 ) Antonio Machuca Espanha, — residente em Niterói .. ( Desenho de
Henrique A. Schury ). – No primeiro plano, ao centro, simbolizando
as preocupações de ordem espiritual do homem a cruz e a lucerna ; ao
lado esquerdo, o livro, o tinteiro e a paleta simbolizam as preocupações
de ordem intelectual; ao lado direito a caveira e a ampulheta mostram
as duas forças contra as quais o homem não pode lutar : a morte eo
tempo. No segundo plano a Vida, simbolizada pelo Sol. Acima de todos
estes simbolos a Liberdade, suprema aspiração das almas nobres e beni
formadas.
A côr da impressão é de acordo com a obra em que deve ser
aposto : Filosofia, azul escuro ; Poesia, azul celeste ; História, vermelho :
Religião, verde ; Didáticas, marron ; Ficção, preto.
O autor, jornalista e escritor é membro da Academia Suburbana
de Letras do Distrito Federal, onde ocupa a cadeira 21 , correspondente
ao Estado de São Paulo e cujo patrono é Amadeu Amaral. E' também
sócio correspondente da Confraternité Universelle Balzacienne, de Mon
tevidéu . Publicou : " 12 Rules for the Z and S ( sound of 2 ) in th Por
tugeuse language ", opúsculo didático ; " Cantares Avitos ", redondilhas;
" Horas brancas" , poema ; " Filosofia Cristā ", um capítulo do livro “ O
Sermão do Monte ”, em preparo . Pronto para o prélo : " Do Crente e
do Impio ”, poesias.
396) Rafael Pinheiro de Ulhôa Cintra Neto, -- estudante de Direito, filho
de Francisco Ribeiro de Ulhôa Cintra e de da Herminia Velardo .
Membro do Instituto Genealógico Brasileiro, residente em Santos.
398
SEÇÃO DE EX - LIBRIS

397 ) Dr. Carlos Ribas de Melo Leitão, ( ver sua biografia neste mesmo
11.º da Revista , á pg. ... ) . Colecionador de ex-libris, delegado regio
nal de policia, do Estado de S. Paulo . Ex - libris em zinco, ideado pelo
possuidor e desenhado por Altamiro Silva, representa o mapa do Brasil
e as cidades : Pelotas ( onde nasceu súa progenitora ) ; Rio de Janeiro
( oude nasceram : sua esposa, suas filhas e um irmão ) ; Campina Grande
(onde nasceu seu progenitor ) ; Manáus ( onde nasceram : o autor e outro
irmão ) simbolizando o conjunto, a homenagem que o autor presta ao
Brasil e a todos seus entes queridos.
398 ) Dra . Gilda Guimarães de Barros e Azevedo, advogada, residente
110 Rio de Janeiro ( ver sua biografia no próximo n.º da Revista ). Filha
do dr. Philadelpho de Azevedo, Ministro do Supremo Tribunal. Ex
libris armoriados com os brasões dos quatro costados.
399 e 400 ) Eduardo Frieiro -- escritor mineiro.
401 ) Francisco Figueira .
402) Dr. Philadelpho Azevedo Ministro do Supremo Tribunal Federal.
403 ) Exma. Sura Condessa Renata Crespi.
404 ) Luiz Zanardo .
405 ) Biblioteca Pública e Arquivo do Pará.
406 ) Alfredo Solano de Barros, - advogado, ex -delegado de policia, cole
cionador de moedas e de ex - libris, funcionário do Museu Histórico
Nacional.
407 ) Raimundo Trindade, cônego, diretor do Museu da Inconfidencia,
em Ouro Preto , historiador e genealogista. ( Ver sua biografia, nesta.
Revista, n .° 10, pág. 474 ) .
408 ) Estado Maior do Exército.
409 ) Floriano Bicudo colecionador de cr-libris, chefe de Seção da Biblio
teca Nacional.
410 ) Brigadeiro do Ar, Lysias Augusto Rodrigues, da Força Aérea Brasi
leira, historiador. O seu ex -libris foi publicadu , sob o n.º 363, na Re
vista anterior, tendo sido agora modificado o desenho .
411 ) Salomão de Vasconcelos — historiador mineiro. O ex -libris compõem
se das armas dos Vasconcelos, Barradas, Lemes e Hortas. Médico e
advogado, nascido em Mariana ( ver Anuário Genealógico Brasileiro,
V. 271 ).
412 ) Artur Gaudie Ley.
413 ) União Cultural Brasil-Estados Unidos ( S. Paulo ).
414 ) Dr. Pedro da Veiga Ornelas,, - ex -magistrado, conservador do Museu
Histórico Nacional .
415 ) Jenny Dreyfus - Historiadora, heraldista, escritora , conservadora do
Museu Histórico Nacional , por concurso . Outro ex -libris seu foi pu
blicado na Revista anterior, sob o n .° 385 .
416 ) José Pires dos Santos brasileiro, funcionário do Arquivo Nacional
417 ) Agostinho Dias Nunes d'Almeida -- Ex - libris – O segundo, confec
cionado para o arquivo musical de Agostinho Dias Nunes d'Almeida,

399
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

em virtude de ter éste, reservado o primeiro para a secção histórica , ja


publicado na Revista Genealógica Brasileira , sob n .° 5, á pág. 257 .
( n .° 270 ). Representa a Lira , o símbolo da Arte Musical. E' o Hepta
córdio do poeta grego Terpandro, que o idealizara adicionando 3 cordas
às 4 da antiga lira grega, para melhor poder cantar seus hinos. Neste
simbolo se destacam : nome do maestro que compôs a musica,
O

a Voz da Pátria Brasileira os anos de seus nascimento e falecimento


os dois sublimes legados que o imortalizaram a paisagem indica
tiva da cidade onde nascera o artista e, a chama da veneração constante
que ao Hino Nacional Brasileiro e ao respetivo autor, presta o cidadão
que tem seu nome ligado à lampada do fogo sagrado. Concepção de
Agostinho Dias Nunes d'Almeida. Desenho de Osvaldo Silva --- xil
grafo , residente á rua Bento Gonçalves 11.9 198 - Engenho de Dentro -
Rio. Gravação em zinco. Gravador : Manuel Pinto Gaspar quando
estabelecido á rua da Misericórdia n .° 71 - Rio.. 1.a Impressão 1.000
exem plar es, com tinta azul mari nho, sobr e papel brilh ante em + core s:
branca , azul claro, verde claro e rosa claro . Impr esor es Pape lari a
Rio Branco , á rua São José n.º 42 Rio .
418 ) Elisabeth Hirschler .
419 ) Agustin Justo general honorário do exército brasileiro , t, presidente
da Republica Argentina, grande amigo do Brasil .
420 ) Frei Mansueto Kohnen franciscano, do Rio de Janeiro.
421 ) José Garcia Braga - médico, no Rio de Janeiro.
422 ) Biblioteca Municipal “ Macedo Soares " ( de Taquaritinga ). desene
de José Wasth Rodrigues:
423 ) Coronel Paulo de Figueiredo ilustre oficial do Estado Maior du
Exército.
424 ) Biblioteca do Arcebispado de S. Paulo .
425 ) Miguel Arrojado Lisboa, engenheiro.
426 ) Dra . Adalzira Bitencourt escritora ( ver sua biografia na Revista
anterior, n .° 10, pág . 509 ).
427 ) Faculdade de Filosofia da Universidade de S. Paulo.
428 e 429 ) Adolfo Flaschner - austriaco,, residente no Rio. Tem cle um
3. ° ex - libris, já publicado na Revista anterior, sob o n.º 389.
0
430 ) Monsenhor Antônio Paes Cintra ( ver sua biografia Revista n . ° 6 ,
pág. 364 ). Ex -libris alegórico, de forma eliptica ou oval . Na elipse,
uma paisagem , destacando - se a encosta pedregosa de uma montanha,
de onde a água, ai nascente, cae em gotas sucessivas sõbre uma laje,
perfurando -a, e, explicando assim a divisa ou legenda escolhida : " Gutta
cavat lapidem (non vi, sed saepe cadendo) " ,-- " A gota acaba por furar
a pedra ( não pela força , mas caindo continuamente ) ". Proverbio latino
de Ovidio , significando que, assim como a perseverante tenacidade de
uma pequenina gota d'água consegue perfurar o duro ámago da rocha,
assim também um trabalho paciente e constante vence sempre as maiores
400
SEÇÃO DE EX - LIBRIS

dificuldades. Constancia, perseverança e força de vontade constituen


( ) simbolismo desse Ex-libris , idealisado pelo seu possuidor , e, dese
nhado por D. Lovely Plauchut.
431 ) ... Almeida Cardoso , -- 7. médico homeopata .
432 ) Mauricio de Nassau de Espanha - residente em Niterói, filho do escritor
Antônio Machuca Espanha .
+33 ) Academia Paulista de Letras.
434 ) Antônio Cupertino de Miranda - português residente no Rio de Ja
neiro , capitalista.
435 ) Cecilia Barbosa de Moura -- desenho de José Wasth Rodrigues.
436 ) Eustorgio Wanderley nasceu em 28-11-1882, em Pernambuco, pro
fessor, da Academia Pernambucana de Letras. O simbolismo desse
Ex - libris está no “ conjunto " de uma lira pentacórdia ( vibração dos
cinco sentidos) entre uma paleta e uma máscara . Na própria lira dese
nha - se um pentagrama onde se vê composto o acorde perfeito de um .
" tom menor ". Representa, assim , o conjunto as artes da Poesia, da
Pintura, do Teatro e da Musica , as quais se dedica o possuidor, ideali
zador e desenhista de Ex- libris. Detalhes : A lira tem ornatos “ mara
joaras ”, lembrando sua poesia de pura brasilidade, evocando lendas indi
genas e cultuando a tradição " folc -lórica ” do que é nosso . No alto
da lira um sol irradiando no horizonte principio e vida da criação --
Deus, que é luz inspiradora. Na parte inferior , sôbre as quatro semi
breves do acorde , a “ corôa ” , sinal de “ tenúta " , que é, ao mesmo tempo,
o omega fim de tudo exprimindo sua finalidade de perfeição, de
que o “ acorde perfeito " é o simbolo da harmonia, e o “ tom menor" o
do sentimento emocional. Na paleta, à esquerda, em sete grupos, estão
fixadas as seis cores do espectro solar, e, ao meio delas, como síntese e
fator de equilibrio , o branco. Á . direita da lira a máscara risonha da
Comédia, simbolo do Teatro. Entre os sinais aritméticos de “ igual
dade” ee acima de tudo, está gravado, em caractéres latinos, numa faixa, o
seu lema : " SEMPER IDEM ” , expressão de que é sempre o mesmo,
sempre igual na sua fé, na sua crença , na firmeza das suas atitudes.
A côr azul em que está impresso o Er - libris lembra a do céu tropical
do Brasil.
437 ) José Antonio Abreu Fialho.
438 ) Hecilda Clark escritora brasileira . Vo próximo 1.º publicaremos
sua biografia
439 ) K. H. Mc Crimmon .
440 ) Biblioteca Pública do Estado de S. Paulo Unica biblioteca pública
mantida pelo Estado, foi extinta no governo do interventor Ademar de
Barros e seus livros jogados nos porões do Viaduto do Chá. Tinha
obras raras e de valor, com catalogo decimal impresso , organizado pelo
nosso erudito consócio dr. Alfredo Freire.
441 ) Policlinica de S. Paulo Charitas atque Scientia é o lema da institui
ção adotado pelos fundadores. 1896 indica o ano da fundação da Poli
401
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

clinica de São Paulo . A imagem central do galo simboliza a vigilancia,


requisito essencial da assistência médica. Nota O galo figura no
estandarte da Faculdade Médica do Rio e era consagrado a Esculápio ,
filho de Apolo. Ao beber a cicuta , Sócrates , nas ultimas recomenda
ções , disse ao seu amigo Criton : " Não esqueças que devemos um galo a
Esculápio ". Era um tributo de gratidão ao semi-Deus, pelo meio talvez
suave, que lhe devia extinguir a vida. () louro, sôbre cujos ramos
pousa a ave, era consagrado a Apolo, o claro inventor da Medicina, o
qual, segundo Camões, na Universidade de D. Diniz, dava capclas tori
das de ouro, do bácaro e do sempre verde louro.
A legenda Sertando Docet guardando ensina é inspirada
na divisa “ Ad Cives Servandos ” que se lê . no estandarte da Faculdade
Médica do Rio de Janeiro. Ensinar é um dos objetivos princiapis desta
casa . A divisa da Universidade de Bolonha era : Bononia Docet.
442 ) Francisco de Assis Iglesias.
443 ) Roberto Thut - Explicação cr ex --libris . O possuidor procurou fazer repre
sentar, no seu Ex - libris, de que foi idealizador, as três especialidades
a que se dedica : Filatelia , Heráldica e Dactiloscopia.
A primeira a Filatelia se encontra em todo o conjunto , pois
o ornamento sobre o qual se acha o escudo é cópia de um sêlo do
Brasil, do tenipo do Império , e a vinheta , que contorna os bordos, imita
a denteação de um selo.
A segunda - aa Heráldica - é representada por um escudo, de
formato suiço. Tal formato foi escolhido por ser de origem suiça a
familia Thut de São Paulo .
A terceira --- a Dactiloscopia - é simbolizada pela impressão digi
tal do polegar direito do proprietário, aposta no campo do escudo.
A legenda “ En hace mea ornamenta ” lembra a célebre frase de
Cornélia, mãe dos Gracchos e filha de Scipião 0. Africano, a qual. CON
vidada por uma sua amiga para mostrar suas joias , apontou para os
seus filhos e proferiu aquela frase, que quer (linos “ Eis aquí as minhas
66

joias". Mas é de se vêr que o termo “ ornamentum ” não significa só


mente joia, como adorno, mas também " glória, honra , ilustração : tudo
o que dá honra , que abrilhanta alguém " ( * ) .
O possuidor, como marca de suas publicações filatélicas e da lom
bada dos livros de sua biblioteca, usa a palavra patronímica“ Thut"
em um desenho especial. E'ésse desenho que se encontra acima do
escudo, como se fosse o respectivo timbre. Assim sendo, essa marca
e a impressão digital são indicações características de propriedade, o
que, aliás, é um dos objetivos ou função do Ex - libris.
Há ainda no Ex - libris um fator muito peculiar e afetivo ao seu
proprietário. Foi o mesmo xilografado pelo sr. Belarmino Pinheiro ,
antigo gravador da Casa da Moeda, filatelista e amigo do proprietário do
(*) F. R. dos Santos Saraiva "Nig'mo Dicionário Ia: ino-Portugués" , Rio de
Janeiro, s/ d .

402
SEÇÃO DE EX - LIBRIS

Ex Libris, e impresso no Estabelecimento Gráfico Cruzeiro do Sul,


de que é sócio o sr. Eudoro Ferraz , também filatelista e seu amigo.
O Ex - libris foi impresso em 3 côres : vermelho, verde escuro e preto,
sendo a impressão digital sempre em preto .
Como já foi dito, o Ex Libris foi xilogralado por Belarmino Pi
nieiro, do Rio de Janeiro, exceto a impressão digital que éé reproduzida
por um cliché em zincogravura. Para os livros de Dactiloscopia, a
impressão digital não é reproduzida pelo cliché em zinc gravura, mas
aposta naturalmente, pelo proprietário .
444 ) Nicanor Lembruber.
445 ) Emmy und Norbert Geverhahn.
446 ) Biblioteca Pública do Amazonas.
447 ) Arel.
448 ) Frei Marinus Loeil.
449 ) Elevadores Atlas ex -libris da biblioteca da fabrica .
450 ) Elevadores Atlas ex -libris da biblioteca da fundição do aço .
451 ) “ O Estado de S. Paulo " . livro doado em beneficio dos órfãos da
revolução por intermédio daquele jornal. Desenho de José Wasth Ro
drigues.
452 ) Renato Paes de Barros.
453 ) Oscar Miranda de Freitas; nasceu em 13 de agosto de 1913. genealo
gista, sócio eletivo do Instituto Genealógico Brasileiro.
454 ) l'itorina d'Ancona .
455 ) Mosteiro de S. Bento da Bahia (antigo exlibris ).
456 e 384 )
384 e 456 ) Mosteiro de S. Bento , da Bahia. Os dois exemplades do
Ex-libris representam as armas duplas da Abadia de S. Sebastião da
Bahia, vulgarmente chamada Mosteiro ( le S. Bento. O desenho do pri
meiro Ex - libris é da autoria do artista beneditino Irmão Paulo Lachen
mayer, feito em 1940 na Bahia , enquanto o outro foi executado em
água -forte pelo hábil gravador carioca. W. Kiel, no corrente ano de
1944. Diz o texto latino : Ex - libris archivi arquicoenobii brasiliensis
industria Reverendi Patris Domni Clementis Mariae de Silva -Nigra
collectis ano 1940 - Um dos livros do arquivo do Arquicenobio Bra
sileiro adquiridos pelo esforço do Reverendo Padre Dom Clemente
Maria da Silva - Vigra no ano de 1940 ! Estes dizeres indicam o destino
e a propriedade dlêstes livros, que pela profissão monástica de seu cole
cionador, pertencem ao Mosteiro de S. Bento da Bahia .
Além do honroso título de Arquicenóbio Brasileiro , compete exclusiva
mente àquele venerável Mosteiro da Cidade do Salvador o direito de
usar armas duplas ; pois, estabelecida em 1581. aquela casa religiosa
representa a mais antiga fundação beneditina em terras de Santa Cruz,
donde emanaram , pouco a pouco, todos os outros mosteiros da Ordem
de S. Bento no Brasil. Devido a este fato , a Abadia de S. Sebastião
da Bahia , - aliás a primeira Abadia de toda a América - , foi designa

403
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

da pelo Capitulo Geral de 22 de agosto de 1596, como sede da nova


Provincia Beneditina Brasileira, ficando dessa sorte enriquecida, não
somente dos privilégios de simples abadia, mas também de todas as
prerrogativas da Casa -Mãe e Cabeça da Ordem de S. Bento do Brasil.
Por isto, o nosso Ex -libris mostra de um lado o escudo da Abadia com
a data de sua fundação, 1581 , e, de outro lado, aparecem as armas
heráldicas da Ordem do Patriarca S. Bento, organizada para o Brasil
em 1596 .
() sol figura desde o tempo mais remoto como timbre ou remate
das armas da Ordem Beneditina. luso-brasileira . Inumeras vezes, porém ,
o sol aparece sozinho, gravado nos sinetes, ostensórios e cálices , esculpido
nos espaldares das estalas , nos retábulos e nos arcos cruzeiros das igre
jas, trabalhado na pedra nos portões, nas torres e nas cimalhas dos
mosteiros beneditinos ; em todos estes casos, o sol isolado representa
as próprias armas da Ordem . O sol, a origem e fonte de toda a vida
natural, é considerado pelo simbolismo cristão como a imagem da pes
soa divina de Jesus Cristo, que disse : “ Eu sou a luz do mundo ; o que
me segue não anda em trevas e terá a luz da vida " . S. João, 8, 12.
A mitra e o báculo , ou o báculo sozinho, indicam num brasão ecle
siástico a dignidade de uma abadia , cujo superior ou abade tem o
direito de usar dos privilégios pontificais.
Explicação das armas. Ambos os escudos se acham bipartidos
em campo vermelho e azul.. O primeiro, o da Abadia de São Sebastião,
fundada em 581 , mostra em campo vermelho as duas setas do soldade
mártir e padroeiro do Mosteiro, as quais formam em união com a letra
grega P o célebre monograma de Cristo ; no campo azul se vê a torre
o sol, que incorporam a Abadia na Ordem Beneditina. Assim a
legenda deste escudo é a seguinte : Abadia de S. Sebastião na cidade do
Salvador ( Cristo ) da Ordem de S. Bento !
O segundo escudo refere - se à sede e à cabeça da Provincia Bene
ditina Brasileira, instaladas na Abadia de S. Sebastião em 1596 , e mostra
as armas seculares do Patriarca S. Bento : a torre, em campo azul, e o
leão, em campo vermelho ; o sol sôbre a torre e o báculo sustentado pelo
pelo leão são os elementos especiais da Ordem Beneditina luso - brasileira.
Estas armas, atribuidas ao grande Patriarca dos Monges do Oci
dente são das mais antigas em toda a heráldica eurcpéia. Historica
mente, não foram conhecidas pelo próprio S. Bento , que viveu no tempo
afastado de 480 até 547 , e, em 529, fundou a sua Ordem Monástica no
afamado Mosteiro de Monte Cassino. Sabe -se que o costume de usar
escudos brasonados apenas se originou nos primeiros séculos da idade
média , talvez como distintivo pessoal dos numerosos chefes e principes
das célebres cruzadas. Nessa época, também os mosteiros beneditinos
nos diversos países da Europa começaram a atribuir ao seu fundador
armas heráldicas, por ter sido São Bento filho da tradicional familia pa
tricia dos Anísios, cujos ancestrais, Senhores de Núrsia, prestaram gran

404
SEÇÃO DE EX - LIBRIS

des serviços publicos já no tempo dos primeiros imperadores romanos .


Aparecem estas arinas, ou brasões, nas principais igrejas e cláustros be
neditinos medievais, esculpidas em madeira ou pedra, e também pin
tadas nas páginas dos valiosos códices das bibliotecas monacais. Assim ,
um velho rôlo de pergaminho da milenar abadia de São Galo na Suiça
ostenta como armas do bisavô de São Bento : um leão de ouro em

campo azul, como armas do avó de São Bento : uma águia branca com
coôoa de ouro em campo vermelho ; conio armas da mãe de São Bento :
uma torre branca entre duas árvores em campo azul; e, finalmente, como
armas bipartidas do próprio São Bento : um leão de ouro em campo
vermelho e a torre branca em campo azul.
Nos séculos seguintes a maior parte dos mosteiros beneditinos esco
lheu armas próprias e bem diferentes das que foram atribuídas ao Pa
triarca São Bento. E assim é de grande interesse que os mosteiros
da Ordem de São Bento de Portugal-Brasil tenham sido os unicos que
fielmente, até hoje, conservaram as armas antigas do leão de ouro com
o báculo em campo vermelho e a torre branca, encimada pelo sol, em
campo azul.
240 ) Ulysses Lemos Torres ---- já publicado na Revista n.º 7. pág . 263, sem
, pag.
a descrição que damos agora. O contorno é formado de um lado pelo
espinheiro e de outro pela papoula ; interpretando dessa forma a vida.
que se de um lado não nos poupa com suas adversidades, doutro, com
pensa -nos com suas alegrias e prazeres. A espinheira também simbolo
de farmacologia, representa um periodo da vida do autor, que iniciou
sua carreira professoral como assistente dessa disciplina. A papoula,
representa uma das finalidades do médico, que é dar lenitivo à dor,
cumprindo assim o célebre aforisma : - " Divinum Opus Sedare Do
lorem " . Ao centro vê - se uma ancora , simbolo da firmeza e segurança ,
desenhada com as iniciais do autor C. L. T .. A corrente é representada
pela cobra, simbolo de sua profissão. Em baixo vê - se uma espada
romana, simbolo da força física , coragem e combatividade . Representa
também a época em que serviu como soldado na revolução constitucio
nalista de 1932. Sobre a espada acha -se um livro aberto, expressão
de vigilia e estudo, onde se vê o lema que adotou " SVRSVM ” ( para
cima, para o alto, isto é vencer ) . Este conjunto : um livro aberto sobre
a espada , mostra a superioridade da intelectualidade sobre a força física,
mas também a necessidade imprescindivel que esteja apoiada e cons
truida sôbre a coragem e capacidade de ação, constituindo o “ Mens
sana in Corpore Sano " . Concepção de Ulysses Lemos Torres. Desenho
de Augusto Esteves. Gravura em cobre da Grav Arte. Adotado em
1942 .

405
..

PANDU STARE

Artistas desenhadores do Ex - Libris


( DESEJAMOS AMPLIAR E COMPLETAR ESTE ENSAIO)

1) H. Melo : Constancio Alves .


2 ) dalberto Matos : Ivo Pagani e Murilo Meireles.
3 ) Adolfo Kohler : Fernando Guedes Galvão, Hernani de Campos Seabra,
Antônio Paim Vieira , A. Lemos Torres, Roberto Moreira. Ademar de
Barros, Alfredo Penteado Filho , Adalberto Ortmann, Igor Dolgorukij
Oreste Bruno, Francisco Matarazo Sobrinho , Rubens Borba , Hans Ilke,
João Fernando de Almeida Prado, Bruno Hollngel, João A. Martin , José
Mauricio Varela, Margarit Knoop, Cristian Heinritz, Oscar Loeck, Ela
Kaà Kohler , Caixa Econômica Federal de S. Paulo , Externato S. José.
Francis J. McArdle, Gertrud Levy, Guilhesme de Almeida, Horst
Huwald, Inácio da Costa Ferreira, James Lamar Thompson, João Ba
tista Pereira, Jorge Martins Rodrigues, Julio Cosi , Oscar Flues, Oscar
Reynald Muller e Paeckelmann.
4) Alberto Childc : Francisco Simões Corrêa .
5) Alberto Lima : Acir Pinto da Luz, Adolfo Flaschner, Afonso de Carva
lho, Alberto Lima , Alexandre Rodolfo Smith de Vasconcelos, Aliatar
Loreto , Ari Pavão, Augusto de Lima Junior, Carlos Sudá de Andrade,
Deoclecio de Paranhos Antunes, Emilio Fernandes de Sousa Dócca , Epo
nina Alvernaz de Oliveira Cunha , Floriano Peixoto Keller, Francisco
de Aquino Correa , Francisco de Paula Cidade , Hormino Lira, José de
Castro Sant'Ana, José Lima de Figueiredo, Lila Monteiro, M. Caval
canti Proença, Mario de Andrade, G. Ignis ·Ardens, Otávio Tavares ,
Valdemiro Pimentel, Vitor José de Lima, Vitor Tapajós, Wanderley
Curio, 1.a Exposição Brasileira de Ex- libris e Revista Militar Brasileira.
6) Alvarus ( lzuro Cotrin ) : Ricardo Xavier da Silveira.

406
SEÇÃO DE EX - LIBRIS

7) Antônio Paim l'icira : A. Lemos Torres, Antonio Paim Vieira , José


Martins Fontes Menotti Del Picchia , Cassiano Ricardo e Roberto
Donati.
8) Aristoteles : Zolaquio Diniz.
9) Armando Magalhães Corrêa : Sociedade Amadores Brasileiros de Ex
libris.
10 ) Armando Nasti : l'alter Spalding.
11 ) Armando Pacheco : Adolfo Morales de los Rios Filho.
12 ) Augusto Esteves: Centro Academico Pereira Barreto, Escola l'aulista
de Medicina, Hilario Veiga de Carvalho, Instituto de Cultura Religiosa
e l'ital Brasil.
13 ) Barão Puttkainer : Renato Ferraz Kehl.
14 ) Belmonte ( Benedito Bastos Barreto ) : 0 ) seu .
15 ) Becherini: Olavo Dias da Silva .
16 ) Blow : José Matoso Maia Forte.
17 ) Bruno Collich : Aprigio Guimarães, Benedito Nunes Dias, Felipe Veri
de Siqueira e Silva, João Gabriel Sant'Ana, Paulo Emilio d'Alessandro
e Salvador de Mova.
18 ) Carlos de Lucerda : Leonam de Azeredo Pena .
19 ) Carlos Osvald : Abraão de Carvalho, Elisio Carvalho Mesquita Pimen
tel , Gabriele Reiter, frei Pedro Sinzig, Cardeal dom Sebastião Leme e
Paulo de Castro Vava.
20 ) Carlos de Paula Couto : o seu ex -libris.
21 ) Casimiro Ramos Filho : Paula Pires Brandão Simões.
22 ) Cornélio Pona : Homero Pires .
23 ) Eduardo Guimarães: Biblioteca Publica de Porto Alegre .
24 ) Eliser l'isconti: Biblioteca Nacional.
25 ) Elisiário da Cunha Bahiana : o seu ex -libris.
26 ) Ernesto de Sousa Campos: o seu ex - libris.
27 ) F. ] . Jud ( Suiça ), 2.° Barão e 2.a Baronesa de Vasconcelos : dr.
l'asco Smith de Vasconcelos.
28 ) Flavio Preti: J. M. Rodrigues.
29 ) Francisco Belanca : Arquivo e Biblioteca da Prefeitura Municipal de
Porto Alegre ; Valter Spalding.
30 ) G. Roosen : Felix de Barros Cavalcanti de Lacerda .
31 ) Gamaliel Stumpf: Associação de Escoteiros de Santos Dumont.
32 ) Gerinano Vares : “ A Gazeta ".
33 ) Hans Reverbach : Osvaldo Rodrigues Dias.
34 ) Henrique Cavalleiro : Carmo de Melo Coutinho e Nuno Smith de Vas
concelos.
35 ) Henrique Schury Arnhold : Otto Brancks.
36 ) Inácio da Costa Ferreira : o seu , Instituto Genealógico Brasileiro , Fran
cisco de Assiz Carvalho Franco , Ricardo Daunt e Salvador de Voya .

407
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

37 ) Jenny Dreyfus : o seu e dr. Carlos da Silveira.


38 ) José Cortez : o seu .
39) José Heitgen : o seu , Felisberto Mondim Guimarães Belleti, Oldenia
Alvernaz, Visconde de Morais e Mário Teixeira de Carvalho .
40 ) José Wasth Rodrigues : Agostinho Dias Nunes, Alceu de Campos Pupo,
Antônio Benedito Martins Arar ! a, Brasilio Machado Neto , Damião Ri
beiro de Moura , Francisco Virgilio da Rocha Garcia , " O Estado de S.
Paulo " , Francisco Marques dos Santos, Roberto Wasth Rodrigues, Uni
versidade de S. Paulo e suas Faculdades ; Abelardo Vergueiro Cesar,
Academia Paulista de Letras ; B. D. Collett Solberg, Bibliotecas Munici
pais de Catanduva e Taquaritinga ; Carlos Gama, da Cecilia Barbosa de
Moura, Elisio Pereira Magalhães, Epitacio Pessoa , Escola de Comércio
Joaquim Murtinho ( de Presidente Prudente ), Estevão de Almeida , Gui
lherme de Almeida, José Garcia Braga, Júlio de Mesquita Filho , Libe
rato da Cunha Friedrich , Lindolfo Esteves. Manuel Francisco Pinto
Pereira , Manuel Lopes de Oliveira Filho , Myron Reis. Roberto Si
monsen e Martins de Vasconcelos.
41 ) Jurandir Paes Leme: Honorio Silvestre.
42 ) Lassance : Otávio Garcia Junior.
43 ) Leo kuns : Paulus Gordan .
44 ) Luiz Gomes Loureiro: o seu , Biblioteca Militar, João Correa Dias Costa,
Luiz Edmundo e Lysias Rodrigues.
45 ) Luisa Xavier : o seu ex - libris.
46 ) Maria Dulce Cardoso de Melo : Geraldo Cardoso de Melo .
47 ) Mauricio Jobin : Felix Pacheco.
48 ) Meinhard Jacoby : o seu ex -libris.
49 ) Modesto Brocas : João Pedro Leão Aquino.
50 ) Neri Amaro : Alvaro Veiga Coimbra.
51 ) Vuno Smith de l'asconcelos: Emilio Lanteuil e Rodrigo Smith de las
concelos.
52 ) Osvaldo Pereira da Silva : o seu ex -libris.
53 ) Osvaldo Teixeira : o seu ex -libris, Saul Navarro e Mário Magalhães.
54 ) Paulo Ilerneck : Sociedade Brasileira de Bibliotecarios.
55 ) Porciuncula de Morais : o seu ex-libris .
56 ) Raul Pederneiras : Almachio Diniz .
57 ) Sebastião Pagano : Mario da Silva Brito.
58 ) T. S. Beldon : Nuno Lopo Smith de Vasconcelos.
59 ) Teodoro Braga : Biblioteca Municipal, João Sarmento Pimentel, José
Bueno de Oliveira Azevedo Filho, Judite de Taquari e Domingos Laurito.
60 ) l'almir Ramos: o seu ex - libris, Jonas Correa e Valmerina Corrêa.
61 ) IT . Kiel: Alfredo de Sequeira Filho, Alvaro Catão , Antonieta Carva
lho, Claudio Marinho Carneiro da Cunha e Francisco Peixoto Filho.
62 ) Castro e Silva : Cesar Pinto e Lauro Travassos.
03 ) Corrêa Dias: Carlos Alberto de Sousa Lobo e Leopoldo Berger.
( +) Corrêa Pires : Gustavo Barroso .

408
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395 ) DR . BOULANGER UCHOA


REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

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Ex -LIBRIS
Prek: licht !..
ANTONIOM.ESPANHA * . Pinheiro
19
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387 ) Antônio Machuca Espanha Cintra meto.
" Santos - 1944
396 ) Rafael Pinheiro de Ulhôa
Cintra Neto

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EX -LIBRIS

MANAOS
CAMPINA
CRANOC

RJANCIRO

PELOTAS

MELLO LEITÃO
DEO DUCE COMITE SPE
EX- LIBRIS
GILDA GUIMARAES DE BARROS E AZEVEDO
397 ) Dr. Carlos Ribas de Melo 398 ) Dra . Gilda Guimarães
Leitão de Barros e Azevedo

410 -
SEÇÃO DE EX -LIBRIS

RIEIRO Ex :
EDUAR
DUARDO F LIBRIS

399 ) Eduardo Fieiro


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EDUARDO
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401 ) Francisco Figueira 400 ) Eduardo Fieiro

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EX- LIBRIS
PHILADELPHO AZEVEDO
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402 ) Philadelpho Azevedo 403 ) Condessa Renata Crespi

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- 411
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

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LIBRIS EX
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Luis Zanardo
405 ) Biblioteca Publica e
404 ) Luiz Zanardo Argutvo do Pará

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EX LIBRIS
ALEREDO

DE

406 ) Alfredo Solano de Barros


( Penyelamatkan
407 ) Cônego Raimundo Trindade

-
412 --
SEÇÃO DE EX-LIBRIS

EXERCITO
R BRIS
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ESTADO

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A

409 ) Floriano Bicudo


Estado Maior do Exército
408 )

LYSIAS
RODRIGUES

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EXULUBRITS
410 ) Brigadeiro do Ar , Lysias 411 ) Salomão de Vasconcelos
Rodrigues

413
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA .

EX LIBRIS

ARTHUR GAUDIE LEY

Ex fibris

Com os cumprimentos da
União Fultural Brasil- Estados Pridos
SãoPaulo
412 ) Artur Gaudie Ley 413 ) União Cultural Brasil
Estados Unidos ( S. Paulo )

EX -LIBRIS

P
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JENNY
PEDRO DA ORNELLA DREYFUS
VETO S

414 ) Pedro da Veiga Ornelas

415 ) Jenny Dreyfus


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SEÇÃO DE EX-LIBRIS
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EX -LIBRIS
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HINO NACIONAL

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ISCO

DAWOD'S
BRASIL
Ex- liBPU
AGOSTIND'ALMEIDA
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CONSERVATORIO
AS NUNES
DE MUSICA

417 ) Agostinho Dias Nunes d'Almeida


416 ) José Pires dos Santos

EX

VOOR
Ex Libris aussion
Libris PAX

ELISABETER
HIRSCULLER
Agustin V. Justo
418 ) Elisabeth Hirschler 419 ) Agustin Justo

-
415
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

LEX
LUBRIE

Frei
Mangueto Kohnen
Franciscano
1
EX- LIBRIS
GARCIABRAGA

420 ) Frei Mansueto Kchen , O.F.M. 421 ) Jose Garcia Braga

EX - LIBRIS

CHACO

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BIBLIOTECA MUNICIPAL A TAR
MACEDO SOARES
TAQUARITINGA
ESTADO DE SÃO PAULO

422 ) Biblioteca Municipal " Macedo


Gl. Pauloti pe ctada
Soares" ( de Taquaritinga ) 423 ) Coronel Paulo de Figueiredo

416 -
SEÇÃO DE EX-LIBRIS

LV DE
MENCEN
EX LIBRIS
+ EX LIBRIS LARRJ
UNIÃO ADOR.LISBOA
E CONFORMIDADE
EPISCOPII 5 PAOLI

9
SALA ESTANTE
OBRA N. 425 ) Miguel Arrojado Lisboa
EM VOL.

424 ) Bispos de S. Paulo

EX-LIBRIS
19
UNVER
SIDADE
1934

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


FACULDADE OCHILOSOPHIA
SCIENCIAS E LETRAS
Ex Libris Adalgia
de. Bitencourt N.' _
427 ) Faculdade de Filosofia da
426 ) Adalzira Bittencourt Universidade de S. Paulo .

417
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Ex -libris ret

Adolf Flasconers
BRIS DOLE CHHER
ALI A FLAS
428 ) Adolfo Flaschner

LIBRI
S
Ex
Gutta
.

cacat 429 ) Adolf Flaschner


lapidem
EN
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Bload trupe lugar

TONIO
430 ) Antônio Paes Cintra
( Monsenhor ) Ex - libris
AnaridaCardoso

Biblioteca MAURICIO DE NASSAU 431 ) ...Almeida Cardoso

E
CADE MIA
Sec. Vol .
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Vols . Est.
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Este livro não é para ser emprestado u


433 ) Academia Paulista
de Letras
432 ) Mauricio de Nassau de Espanha

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SEÇÃO DE EX-LIBRIS

EX - LIBRIS
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UBRI CECILABARBOSA DEMOURA
434 ) Antônio Cupertino de 435 ) Cecilia Barbosa de Moura
Miranda

1 Ex LIBRIS
COUPODE

ELALHO

JEX-LIBRIS
REUSTORGIO WANDERLEY
Direito ao fim flado em mim
436 ) Eustorgio Wanderley
437 ) José Antônio Abreu Fialho

EX LIBRIS

HECILDA CLAKI PERMITTE


CETERA DIVIS

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EX - LIBRIS I
K.H.MCCRIMMON
438 ) Hecilda Clark 439 ) K. H. Mc Crimmon

419
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

CA ESTA
AIGAPUBLI DO

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GRESSO SERVANDO-DOCES

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OTE PRO

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440 ) Biblioteca Publica do
Estado de S. Paulo
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AE SÃ PA
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A 441 ) Policlinica de S. Paulo

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EX - LIBRIS
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FRANCISCO DE ASSIS IGLESIAS BR
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EN HAEC MEA NTA
442 ) Francisco de p . sis Iglesias
B PINHEIRO

440 ) Roberto Thut


A
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WS
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EX LIBRIS
EX ~ LIBRIS DE EMILY UND NORBERT
GEYERHAHN
NICANOR.LEM6RUBER
424 ) Nicanor Lemgruber
445 ) Emmy und Norbert Geyerhahn

420
SEÇÃO DE EX - LIBRIS

ADELOUTERS
PUBLICA DO LIVRO DOADO EM BENEFICIO
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DOS ORPHAMS DA REVOLUÇÃO

1870
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JO BELI447 ) Arel
SI FOR PRECIZO
VOS TAMBEM
D. VAMOZA

446 ) Biblioteca Publica do


Amazonas
EX
CORES LIBRIS
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CORDIGER

SV POR INTERMEDIO DO
R 449 ) Elevadores Atlas
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( órfão da Revolução )

448 ) Frei Marinus Loeil


FUNDIÇÃO
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450 ) Elevadores Atlas

EX LIBRIS
EX . LIBRIS VITTORINE
13
Dipacoge
RE
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ASC
TUDO PASSA
CINTE SED SINGULE .
EX LIBRIS Oscar, M. de freilas
RENATO PAESDE BARROS
453 ) Oscar Mirasda
152 ) Renato Paes de Barros de Freitas 454 ) Vitorina d'Ancona

421
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ARCHICKE
BRASArchi
S - RBRIS 1- BRIS.

NOBI
ILIEviIN"

ICRAIS
COLLECT
SILVA
-DE
1941
NA.
27
1581 1596 1581 1596

455 ) Mosteiro de S. Bento,


INDUSTRIA R'POL . CLEMENIS M
da Bahia ( antigo ) 384 ) Mosteiro de S. Bento , da Bahia

LIBRIS

1981
SVR SVM
UzlibrisD. CLEMENTE MARIA DA SILVA - NIGRA LLYSSEYLEMOS TORP
MONGE DA ABADIA DE S SEBASTIAO - BAHIA

456 ) Mosteiro de S. Bento, da Bahia 240 ) Ulisses Lemos Torres

422
1 C
rosAiRTA
'L
MA
tut

Recenseamento de S. Paulo, em 1765


Copiado dos documentos existentes no Departamento do Arquivo do E. de S. Paulo )
BENEDITO MARCONDES

ABREU , Isabel, n . 1685. viuva.


ABREU , Jacinto José de, n . 1725, solteiro .
ABREU , Manuel Dias de, n . 1695 c . c. Isabel Buena da Silva, n . 1706. Pais
de : F1 ) Estevão, n . 1737.
AGUIAR , Francisco Gliz ( 1 ) de, † , c. c. Gertrudes Cubas, n . 1738, viuva .
AGUIAR , José l'až de, n . 1719, c. c . Maria Pedrosa 11. 1717. Pais de : F1 )
Joaquim n . 1745 ; F2 ) Salvador, n . 1749 ; F3 ) Gertrudes, n . 1757 ; F4 )
Maria , 11. 1759 ; F5 ) Joana, n . 1761 ; F6 ) Ana, n. 1764.
AGUIRRE. José de, 11. 1693, viuvo. Pais de : F1 ) Caetano de Aguirre, n .
1723 ; F2 ) Maria da Silveira, n . 1733 ; F3) Maria de Jesus, n . 1737 .
Agregados : 1 ) Tomaz, n . 1703 ; 2 ) Ana, n . 1705 ; 3 ) Inácio, n. 1755.
AGUIRRE , José Inocêncio de, n . 1705 , c . c . Rosa da Silva, n . 1725. Pais de :
F1) José Aguirre, n . 1744 ; F2 ) Ana Joaquina, n . 1751 .
AIRES, Francisco Coelho, n. 1724, c . c . Joana Batista dos Anjos, 11. 1734 .
Expostos : 1 ) Teresa, n . 1751 ; 2 ) José, n . 1756 ; 3 ) Francisco, n .
1764.
AIRES, Maria Roiz ( 2 ) . 11. 1750, viuva. Mãe de : F1 ) Bento, n . 1745 ; F2 )
Maria, n . 1747 ; F3 ) Catarina, 11. 1751 ; F4 ) Felisberto , n . 1753 ; F5 )
Belchior , n . 1757 .
ALBUQUERQUE, José Corrêa de, n . 1722, solteiro.
ALMADA , José da Cruz, n . 1720, c . c . Ana Maria de Sales , n . 1727. Pais
de : F1) Gertrudes n . 1756 ; F2 ) Ana n . 1757 ; F3 ) Manuel n . 1758 ;
F4 ) Joaquim n . 1763 ; F5 ) Maria n . 1764.
ALMEIDA , Ana Pedrosa de, n . 1705, viuva. Mãe de : F1) Ana n . 1732 ; F2 )
Isabel, n . 1734 .

(1) Gonçalves. ( 2 ) Rodrigues . ( 3 ) Moniz. ( 4 ) Gonçalves.

423
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ALMEIDA, Antonio Miz ( 3 ) de, n . 1710, C. c. Ana Vieira Glz ( + ) n . 1736


Pais de : F1 ) Ana, n . 1752 ; F2 ) Gertrudes, 11. 1754 ; F3 ) Maria,
1758 ; F4 Maria 11. 1760 ; F5 ) Escolástica 1. 1761. Agregado : João
n . 1735 c. c. Feliciana, n . 1725 .
ALMEIDA , Inácio Antônio de, n . 1720, c. c. Inácia Maria de Jesus, n . 1736.
Pais de : F1 ) Francisco , 11. 1764. Cunhada : Rita Maria , 11. 1741 , solteira.
ALMEIDA. João da Cunha e t . c. c. Maria Forquim da Silva, 1. 1701. viuva.
Pais de : F1) Leonor de Almeida, n . 1717 ; F2 ) Inácia Maria Leite, I
1739.
ALMEIDA, João Peres de, n . 1728, c. c . Ana da Conceição, n. 1730. Pais de.
F1) Rita, n . 1752 ; F2 ) Francisco , n . 1753 ; F3 ) Teresa, 11. 1758. Agre
gado : Simplicio, n . 1733 , c . c . Quiteria, n . 1743 .
ALMEIDA , Joaquim José de, n . 1738, c. c. Maria Francisca Pra ( 5 ) n . 1742
Pais de : F1 ) José, n . 1763 ; F2 ) Antônio, n. 1764 .
ALMEIDA , José de, 11. 1695, c. c . Maria Lopes, n . 1725 .
ALMEIDA, Luiz Pedroso de, n . 1697, c . c . Catarina de Medeiros Pires i
1699 .
ALMEIDA , Maria Pais de, n . 1702, viuva, mãe de : F1) Inácio Lopes de
Camargo, n . 1720 .
ALMEIDA , Nicolau de, n . 1715. Solteiro . Agregada : Catarina, n . 1705 .
ALMEIDA , Pedro Taques de, n . 1714, Sargento -mór, viuvo. Pais de : F1
Belmiro, n . 1748 ; F2 ) Emilia, n . 1750. Irmã : 1 ) Angela Maria ,
1709, solteira ; 2 ) Leonor Caetana, 11. 1717. Agregados : 1 ) Teresa Paes
n . 1711 , viuva ; 2 ) Antônio Paes da Silva Lara , n , 1719. Mãe : Leonor
de Siqueira, n . 1681,
ALVIEIDA, Rafael Gomes de, 11. 1740, solteiro. Agregado : João Garcia, n .
1740 , solteiro.
ALVARENGA , Sebastião de, t , c . c . Ant.a de Sousa Barreto , n . 1725 , viuva.
Pais de : F1) Ana, 11. 1750 .
ALZ ( 7 ) , Albano, 11. 1723 , c. c. Luiza Cardosa, n. 1722.
ALZ ( 8 ) , Autônio , 11. 1735. c . c . Mariana, n . 1725 .
AMARAL , Domingos Gomes de, n . 1705 , solteiro. Agregada : Teresa, n . 1750
solteira .
AMARAL , Domingos Gomes de, n . 1703, solteiro. Agregada : Afilhada : Te
resa de Jesus, n . 1750.
AMARAL , João Dutra do, n . 1710, viuvo . Irma : Maria da Silva, n . 1705.
AMORIM , Pedro José de , 11. 1724, c. c. Angela de Siqueira, n . 1727. Pais de
F1 ) Francisco , 1. 1749 .
ANDRADE , Domingos Francisco de, n . 1727, solteiro. Agregado : João Frz
( 9 ) de Oliveira , 11. 1743 , solteiro.
ANGELO , Estevão, n . 1745 , c. c. Florentina de Amaral , 11. 1746 .
ANTONIA, Domingas, 11. 1735 , mãe de : F1 ) José, n . 1763 .
ANTONIA , Rita, n . 1745, solteira. Agregada : Isabel, n . 1725, solteira. Mãe
de : 1 ) Gertrudes, 11. 1753 ; 2 ) Varia, n . 1756 .
ANTONIO , Luiz , n . 1705, solteiro .
5 ) Pereira ( 6 ) Antônia nu Antonieta ? 17 e 8 ) Alves ou Alvares. ( 9 ) Fernandes ou Ferra . "

424
RECENSEAMENTOS

ANTUNES, Inácio Vieira, n . 1710, c . c . Maria da Silva Pra . ( 10 ) 11. 1707.


Pais de : F1 ) Angela, n . 1751. Sogra : Catarina Figueiredo, n . 1763 .
ANTUNES , Manuel, t, c. c . Ana de Morais , n . 1697, viuva. Agregados : 1 )
Micaela , n . 1690. Mãe de : Marcelino, n . 1725, c. c. Apolonia, n . 1735.
2 ) Angelo n . 1730, solteiro ; 3 ) Caetano, n . 1735 , solteiro.
ANTES. ( 11) Mel. ( 12 ) , t, c . c . Leonor Teresa Ribeira, n . 1724 , viuva .
Mãe de : F1 ) Anistarda, n . 1745 .
ANTUNES, Maria, n . 1715 , solteira. Mãe de : F1 ) Maria, n . 1745 ; F2 ) Ana ,
n . 1752 ; F3 ) Rosa , 11. 1758 ; F4 ) Maria Nunes, n . 1760.
AQUINO , Tomaz José de, n . 1742. Agregada : Irmā : Ana Custodia, n . 1750.
ARAUJO, Antonia de, n . 1710, solteira . Agregada : Irmã : Maria Inácia, n .
1725. Agregadas : Ana, n . 1752 ; Rita, n . 1755 .
ARAUJO , Bento Ribeiro de, 11. 1716, c. c. Maria Mendes de Morais, n . 1715 .
Pais de : F1 ) Ana, n . 1746 ; F2 ) Gertrudes, n . 1748 ; F3 ) Gertrudes,
n . 1751 ; F4 ) Francisca, 11. 1753 ; F5 ) Joaquim, n. 1757 ; F6 ) José, n.
1758 ; F7 ) Manuel, n . 1760. Agregada : Cipriana, n . 1748.
ARAUJO , Escolastica Leme de, 1. 1707, solteira .
ARACJO , Francisco Pra . ( 13 ) de, n . 1705, c. c . Maria Miz ( 14 ) dos Santos,
n . 1722 .
ARALTO , Julião de, 11. 1739 , c . c . Maria Barbosa , n . 1748 .
ARAUJO , Manuel Antônio de, n . 1735 , c. c . Ana Maria Clara , n . 1745 .
ARALJO , Pascoal Alz . ( 14 ) de , n . 1718 , C. c . Ana Joaquina, n . 1745. Pais
de : F1) Ana, 11. 1761 ; F2 ) Brigida, n . 1763 ; F3 ) Lourenço, n . 1764.
Agregado : Feitor: Antônio de Sousa, n . 1705 .
ASSUNÇÃO , Maria da, n . 1745. Irmā de : 1 ) Ana, n . 1744, solteira.
AVEIRO , Inácio Pedroso de, n . 1718, c. c . Maria das Neves, n . 1730 .Ex.
posto : Joaquim , n . 1747 .
AZEREDO , João do Prado de, 11. 1705, c. c . Maria Buena de Albuquerque,
11. 1710. Pais de : F1) Josefa, 11. 1731 ; F2 ) João, n. 1732 ; F3 ) Fran
cisco, 11. 1735 ; F4 ) Antônio , n . 1737 ; F5 ) Ana Maria, n . 1743 .
AZEVEDO , João Corrêa de, n . 1724, C. C. Ana Maria de Siqueira, n . 1738 .
Pais de : F11 Francisca, 11. 1760 ; F2 ) Rosa, n . 1763 ; F3 ) Escolástica,
11. 1764 .
AZEVEDO , Pedro José de, 11. 1717 , c. c. Eugènia de Morais, 11. 1730. Ex
posto : 1 ) Maximo, n . 1753 ; L'rsula , n . 1757.
AZEVEDO , Simão de, n . 1685 , C. C. Mariana Frz . ( 15 ) 11. 1723. Pais de
F1 ) Escolastica, n . 1735 ; F2 ) Antônio , n . 1747 ; F3 ) Caetano, 11. 1754
AZEVEDO , Ventura de, n . 1741 , c . c. Maria da Conceição, n . 1737. Sogra
Escolastica Roiz ( 16 ) n . 1707 .
BARBOSA , Antônio José Pra . ( 17 ), 11. 1723, solteiro. Pai de : F1 ) Maria ,
n . 1718 .
BARBOSA , Bento Roiz ( 18 ) , 1. 1733 , capitão , c . c . Rita Roiz , 11. 1735. Pais
de : F1 ) Inez, n . 1752 ; F2 ) Maria, n . 1754 ; F3 ) Ana, n. 1756 : F4 )
Quiteria, n . 1758 ; F5 ) Angelica, n . 1762 ; F6 ) Francisco, n . 1764.
( 10 ) Pereira . ( 11 ) Antunes . ( 12 ) Manuel ou Miguel ? ( 13 ) Pereira . ( 14 ) Alves ou Alvares ?
( 15 ) Fernandes ou Ferraz ? ( 16 ) Rodrigues. ( 17 ) Pereira . ( 18 e 19 ) Rodrigues.
425
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

BARBOSA , Bento de Siqueira, n . 1710, solteiro. Agregado : João. n . 1725


BARBOSA , Francisco, n . 1714, c . c. Catarina Borges, n. 1725. Pais de : F
Josefa, n . 1752 ; F2 ) Ana, n . 1754 ; F3) Antonio , n . 1755 ; F4 Ger
trudes, n . 1761 .
BARBOSA , Francisco Roiz ( 19 ), n . 1718, c . c . Agueda Cardosa de Almeida
n . 1730. Pais de : F1 ) Ana, n . 1756 ; F2 ) José, n. 1758 ; F3 ) Ger
trudes , n . 1760 ; F4 Francisco, n . 1762 ; F5 ) Joaquim , 11. 1764 .
BARBOSA , Francº ( 20 ) † , c . c . Maria Pires de Baros, n . 1700. viura
Pais de : F1 ) Tomé Glz . ( 21 ) n . 1723, solteiro ; F2) Teresa, n . 1725
solteira.
BARBOSA , João Roiz ( 22 ) , n. 1714, c . c. Catarina Borges, n . 1725. Pas
.

de : F1 ) Josefa, n . 1752 ; F2 ) Ana, n . 1754 ; F3) Antônio, n . 1755


F4 ) Gertrudes, n . 1761 .
BARBOSA , João Roiz ( 23 ) , n . 1735 , capitão, c . c . Inácia Buena de Mura :
n . 1743. Pais de : F1) José, 11. 1753 ; F2 ) Helena, n . 1754 ; F3 ) Sa!
vador, n . 1757 ; F4 ) Vicente, n . 1764 .
BARBOSA , João Roiz ( 24 ) , n . 1749, c . c. Escolastica Corrêa, n . 1749.
BARBOSA , Manuel, n . 1721 , c. c. Clara de Sousa , n . 1734.
BARBOSA , Vicente de Siqueira , n . 1726 , c . c. Josefa Ribeira de Morais
Pais de : F1 ) Ambrósio , 11. 1753 ; F2 ) Francisco, n. 1755 ; F3 ) Manue!
1. 1757 ; F4 ) Gertrudes , n . 1760 ; F5 ) Joana, n . 1762.
BARCELOS, Gaspar Miz (25 ) de, n . 1725. c . c . Angela Roiz ( 26 ) Pachiesa
11. 1730. Pais de : F1 ) Ana, n . 1757 ; F2 ) Gertrudes, .n . 1758 ; F3;
Maria ,' n . 1760 ; F4 ) Francisco, n . 1760 ; F5 ) Inácio, n . 1761; Fhi
Manuel, 11. 1762 ; F7) Antônio , n . 1764.
BARRETA , Inácia Maria , n . 1735 , solteira.
BARROS, Antônio Pedroso de, n . 1710, c. c. Maria de Eirós , n . 1725. Pais
de: F1) José Roiz ( 27 ) de Mendonça, n . 1730, c. c. Gertrudes Maria
de Sousa, n . 1721. Pais de : N1 ) Francisco, n . 1752 ; N2 ) Estevão,
11. 1754 ; N3 ) João, n . 1756 ; N4 ) Ana, n . 1758. F2 ) Teresa, n. 1750 ;
F3 ) Maria, 11. 1753 ; F4 ) Ana, n . 1756 ; F5 ) Escolastica, n . 1759 ; Fó )
Gertrudes, n . 1763 . 1

BARROS, Isabel de, 1. 1706 , viuva .


BARROS, Ursula Maria de, 11. 1725. solteira. Agregada : Inácia , 11. 1735
solteira .
BARROSO , António Frz ( 28 ) , 11. 1707. c. c. Inez Correa Buena, 11. 1730
BASTOS, João Teixeira, n . 1705, solteiro.
BATISTA , João;.n . 1739.
BATISTA , João n . 1740, solteiro.
BICUDO , Custodio, n . 1693 , c. c. Francisca Dias, 11. 1712.
BICUDO , Francisco, 11. 1707, C. c . Isabel da Silva, 11. 1705. Pais de : Fl )
Tomasia, n . 1735 .

( 20) Francisco . ( 21 ) Gonçalves . ( 22 ) Rodrigues.


( 23 e 24 ) Rodrigues. ( 25 ) Moniz ( 26 e 27 ) Rodrigues. ( 28 ) Fernandes ou Ferraz ?

426
RECENSEAMENTOS

BICUDO , Josefa, n . 1710, casada e o marido ausente, mãe de : F1 ) Manuel


Dias do Prado, n . 1725 ; F2 ) Joaquim Soares dos Reis, n . 1727. Mãe :
Isabel Bicuda, 11. 1695, viuva.
BICUDO , Leonor, n . 1696. Viuva, mãe de : Fl ) Maria, n . 1715 ; F2 ) Ana,
n . 1740 .
BORBA , Baltazar Roiz ( 29 ) , n . 1729, c. c . Escolastica Vieira , n . 1738 .
Pais de : F1 ) Ana, n . 1754 ; F2 ) Maria, n . 1756 ; F3 ) Manuel, n . 1759 ;
F4 ) Gertrudes, 11. 1760 ; F5 ) Antonio, n. 1762 ; F6 ) Escolástica, n .
1764.
BORBA , Luzia de, n . 1682, viuva.
BORGES, Inácio , n . 1731 , c. c. Maria Pedrosa de Jesus. Pais de: F1) Ma
nuel, n . 1754 ; F2 ) José, 11. 1757 ; F3 ) Maria, 1. 1759 ; F4 ) Antônio, n .
1762 ; F5 ) Gertrudes, n . 1764.
BORGES, João da Silva, n . 1731, solteiro. Agregado : Manuel. 11. 1737, sol
teiro. Mãe : Domingas da Silva , n . 1685 .
BORGES, Nicolau , 11. 1721 , c . C. Agueda Roiz ( 30 ) n . 1733. Pais de : F1')
Custódia, n . 1756 ; F2 ) Ana, n . 1758. Agregada : Sogra : Rosa da Costa ,
11. 1705 .
BORJA , Francisco de, 11. 1720 , c . c . Benta Roiz ( 31 ) 11. 1729. Pais de : F1 )
Belchior, n . 1746 : F2 ) Francisca , n . 1750 ; F3 ) Perpétua, 11. 1753 ; F4 )
Maria, 11. 1756 ; F5 ) Teresa, n . 1757 ; F6 ) Luiz, n . 1759 ; F7 ) Antônia ,
n . 1760 ; F8 ) Francisco , n . 1761 ; F9 ) Beifto, n . 1762 .
BOTELHO , João Antônio, t, c . c . Rosa Maria da Apresenta ( 32 ) 11. 1715 ,
viuva. Pais de : F1 ) Ana, n . 1744 ; F2) Gertrudes, n . 1746 ; F3 ) João,
n . 1751 ; F4 ) Maria 11. 1752 ; F5 ) Joaquim , n . 1756 : F6 ) Francisca.
n . 1759. Agregada : Escolastica, n . 1715. mãe de : 1 ) Ifigenia, 11. 1745.
BRANCO , Antônio de Freitas, n . 1713 , c . c . Escolástica Maria da Silva, n .
1725. Pais de : F1 ) Helena, 11. 1745 ; F2 ) Antonio, n. 1750 : F3 ) Ana,
11. 1752 ; F4 ) Zacarias , n . 1753 ; F5) Gertrudes, n . 1757 ; F6 ) Joaquim ,
n . 1760 , F7 ) Domiciana, n . 1761 ; F8) Manuel, n . 1762.
BRANDÃO , Salvador Marques, 11. 1707, c. c . Clara Francisca de Jesus, n .
1708. Pais de : F1) Maria , 11. 1751. Exposta : Gertrudes, n . 1754.
BRASEIRO , Antonio José, 11. 1719, c. c. Ana Francisca, n . 1720. Pais de :
Antonio , 1755 ; F2 ) Teresa, n . 1755 ; F3 ) Maria, 11. 1759 : F4 )
Francisco, n . 1762 ; F5 ) João, n . 1764.
BRAZ, José, n . 1713 , c . c . Juliana da Cunha, n . 1715. Pais de : F1 ) Caitana,
n . 1752 .
BRITO , Antônio Francisco de, n . 1715 , c. c . Ana Maria do Espirito Santo ,
n . 1741. Pais de : F1 ) Antonio , n . 1758 ; F2 ) Francisco , n . 1764.
ERITO , António da Silva, 1. 1707, capitão, c . c. Maria de Castro Lima, n .
1707. Pais de: F1 ) Vicente , n . 1736 ; F2 ) José, n . 1740 ; F3 ) João , n .
1741 ; F4 ) Ana, n . 1743 ; F5 ) Manuel, n . 1749 ; F6 ) Antonia , n . 1751 ;
F7 ) Maria, n . 1753 .

( 29, 30 e 31 ) Rodrigues. ( 32 ) Apresentação ?

427
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

BRITO , José da Silva, n . 1705 , c. c . Rosa Maria, 11. 1716. Pais de : F1 )


Joaquim , n . 1741 ; F2 ) José, n. 1743; F3 ) Gertrudes, n . 1745 ; F4 ) João,
n . 1747 ; F5 ) Manuel, n. 1750.
BUENO , Ana, n . 1735 , solteira. Exposto : Manuel, n . 1764.
BUENO, Francisca de Lira, n. 1707, viuva. Mãe de : F1 ) Maria, n. 1736 ;
F2 ) Catarina, n . 1738 ; F3 ) Ana, n . 1740 ; F4 ) Isabel, n. 1742 ; F5 )
Felipe, n . 1745 ; F6 ) Madalena, n . 1747.
BUENO, João, ausente, c. c. Isabel da Silva, n . 1739.
BUENO , Lourenço Franco, n . 1738, c. c . Ana de Oliveira, n. 1739. Pais de :
F1) Eufrasia , n . 1763 .
BUENO , Manuel Diaz , n . 1721 , c . c. Ana Buena de Araujo, n . 1729.
CALASSA , José Vra. ( 33 ) , 1. 1675, viuvo .
CAMACHO , Dos. ( 34 ) Frz . ( 35 ) , t , c . c . Maria de Oliveira, n . 1699. viuva.
Agregada : Escolastica Ma . ( 36 ) de Jesus, n . 1730, c . c. Salvador Leite
de Morais , ausente. Exposto : Francisco, n . 1758.
CAMARGO , Ana Buena de, n . 1705, viuva. Mãe de : F1 ) José, n . 1741 : F2 ?

ES lástica , n . 1743 : F3 ) Vito , n . 1745 ; F4 ) Josefa, n . 1757 : F5 )


Gertrudes, n . 1759. Agregados : 1 ) Florencia, n . 1715. Mãe de : Joa
quim , n . 1753 ; 2 ) Pedro Francisco, n . 1725 .
CAMARGO , Antônio de, n . 1715 , c. c. Maria Barbosa, 11. 1742. Pais de : FL)
Joaquina, n . 1764.
CAMARGO , Antonio Ortiz de, 11. 1743 , c . c. Joseía Maria, n . 1742. Pais e
F1) Joaquim , 1. 1764 .
CAMARGO , Bmeu. ( 37 ) Bueno de, n . 1732, c. c. Angela Roiz . ( 38 ) Barbosa ,
11. 1725. Pais de : F1 ) Joaquim, n. 1763.
CAMARGO , Bernardino Bueno de, n . 1725, solteiro .
CAMARGO , Catarina da Silva de, n . 1720, viuva. Mãe de : F1 ) João), n .
1745 ; F2 ) Francisco, n . 1749 ; F31 Maria, n . 1753 ; F4 ) Antonio . n
1756 ; F5 ) Ana, n . 1758.
( AMARGO , Domingos Ortiz de. 1. 1720, c . c . Mariana de Jesus, 1. 1728
Pais de: F1 ) Gonçalo , 11. 1752 : F2 ) Maria, 11. 1754 ; F31 João, 1
1750 ; F4 ) Gertrude, 11. 1758 ; F5 ) . Rosa, n . 1760 ; F6 ) Ana, n . 1762
F7 ) João, 11. 1764.
CAMARGO , Francisco Lopes de. 11. 1739, C.C. Maria Cardosa de Melo, n
1745. Pais de : F1 ) Cipriana, n . 1763.
CAMARGO . Inácio Ortiz de, 11. 1736 , C. C. Inácia de Sousa , 11. 1741. Pais
de : F11 Jião , 11. 1759 ; F2 ) Francisco, n . 1762.
CAMARGO , Joana Jorge de, 11. 1704 , viuva. Mãe de : F1) Maria, n . 1735 :
F2 ) Ana, 11. 1739 : F3 ) Maria, n . 1741 ; F4 ) Joana, n. 1748. Exposta
Gertrudes, 1. 1760.
CAMARGO , José Ortiz de, 11. .... Pai de : F1 ) Inácio Ortiz, n . 1743.
CAMARGO , Maria Paes de. 11. 1715 , viuva . Mãe de : F1 ) Francisco, n , 1740 ,

( 33 ) Vieira ou Ventura ( 34 ) Domingos ( 35 ) Fernandes ou Ferraz ? ( 36 ) Cariai


( 37 ) Bartolomeu . ( 38 ) Rodrigues,

428
RECENSEAMENTOS

F2 ) Inácio, n . 1745 ; F3 ) Joaquim , 11. 1749 ; F4 ) Vitória , 11. 1750 .


CAMARGO , Mariana Buena de, n. 1729, viuva. Mãe de : F1 ) Ana Maria ,
n . 1748 ; F2 ) Gertrudes, n . 1751 ; F3 ) Manuel, n . 1753 .
CAMARGO , Pedro de, n . 1705 , c. c . Francisca Paes, n . 1711. Pais de : F1 )
Ana, n . 1745 ; F2 ) Catarina, n . 1749.
CAMINHA , Inácia de Jesus, n . 1719.
CAMINHA . João Inácio, n . 1713, c . c. Joana Bicuda, n . 1723. Pais de : F1 )
Pedro, n . 1756.
CAM . ° ( 39 ) Maria Pires de, n . 1715. viuva. Sobrinha : Escolástica Buena,
11. 1735 .
CAMPONEZ , Antônio de Oliveira , n . 1715 , Solteiro .
CAMPOS, Caetano Forquim de, n . 1733 , c . c. Isabel Sobrinha de Almeida ,
11. 1735. Pais de : F1 ) Pedro, n . 1752. Agregados : 1 ) Catarina Duarte,
n . 1685 , solteira ; 2 ) Francisco de Azevedo, n . 1735 ( sobrinho de Ca
tarina ).
CAMPOS, Gabriel Antes. ( 40 ) de, t, c . c. Isabel Ribeira Ortiz , n . 1695, viuva.
Pais de : F1 ) Ana de Campos, n . 1715 , viuva, mãe de : N1 ) Frutuoso
Forquim de Campos, n . 1734 ; N2 ) Maria Xavier de Campos, n . 1740 ;
N3 ) Ana Maria Xavier, n . 1745 ; N4 ) Estevão Forquim de Almeida,
11. 1750. Agregado : Antônio Bueno, 11. 1740, c . c . Helena Ribeira, n .
1739 .
CAMPOS , Luiz de, n . 1704, c . c . Maria de Lima de Camargo, n . 1716. En
teada : 1 ) Ana, 11. 1742 ; 2 ) Angela, n . 1744. Expostos: 1 ) João, 11 .
1755 ; 2 ) Felisberto, n . 1759.
CALASSA , Antonio Lopes, n . 1725 , C. c . Rita Pires, 11. 1728. Pais de: Fl)
Manuel n . 1749 ; F2 ) Claudio , n . 1753 ; F3 ) Angela, n . 1757 : F4 )
Apolonia, n . 1758 ; F5 ) Alexandre, n . 1764.
CARASSA . Manuel Lopes, t , c. c. Catarina Dias de Jesus, 1. 1715. viuva.
Pais de : F1 ) Josefa Maria , n . 1728, casada , marido ausente ; F2 ) Fran
cisco Dias, n . 1748 ; F3) João, n . 1750.
CARDOSO , Antônio Leite, t . c . c . Luciana Maria do Espirito Santo, 11. 1731.
Pais de : F1 ) Ana, 11. 1747 : F2 ) Maria, 11. 17 + 9 ; F3 ) Manuel, 11 .
1752 : F4 ) Gertrudes, n . 1755 ; F5 ) Mariana, n . 1757.
CARDOSO , Bmeu . ( 41 ) , t. c. c . Maria Leme de Jesus, 11. 1715 , viuva. Pais
de: FL ) Josefa Maria, 11. 1735 , viuva de Caetano Roiz ( 42 ) ; F2 ) Joa
quim . n . 1742 ; F3 ) Ana, n . 1743 ; F4 ) Maria. 11. 1747. gregada :
Joana n . 1745. Exposta : Ana, n . 1764 .
CARDOSO , Bento, 11. 1733, c . č . Inez Pedrosa , n . 1741. Pais de : F1 ) José
de Figueiró, n . 1716, casado ; F21 Josefa Pedrosa de Oliveira , n. 1716 ; F3 )
Francisco, n . 1739 ; F4 ) Ana, n . 1763 ; F5 ) Maria , n . 1764.
CARDOSO , Domingos, n . 1735 , c . c . Teresa Machada, n . 1741. Pais de :
F1 ) Rosa , n . 1758 ; F2 ) José, n . 1760 ; F3 ) Antônio , 11. 1763 : F+ )
Francisco , n . 1764.

( 39 ) Camargo ou Camilo ? ( 40 ) Antunes . ( 41 ) Bartolomeu . ( 42 ) Rodrigues.

429
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

CARDOSO , Domingos Machado, n . 1725 , c. c. Maria Pais de Siqueira, i


1730. Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1758 ; F2) Maria, n . 1760 ; F31 Joe
11. 1762 .
CARDOSO , Francisco Xavier , 11. 1731 , c . c. Mariana de Godói, n . 174
Pais de : F1) Inácia, 11. 1761 ; F2) Baltazar , 11. 1763.
CARDOSO , Inácio, n . 1725 , C. C. Joana Antunes , n . 1725. Pais de : Fi
Maria , n . 1752 ; F2) João, n . 1760 ; F3 ) Gertrudes, n . 1763.
CARDOSO , Inácio, n . 1735, c . c . Teresa de Jesus, n . 1743.
CARDOSO , Inácio, n . 1743 , c . c. Gertrudes Vieira, n . 1745.
CARDOSO , João Machado, n . 1709 , c. c. Joana Roiz ( 43 ) , n . 1715. Pais de
F1 ) Catarina, n . 1741 ; F2 ) Ana, 11. 1745 ; F3 ) Escolastica, n .. 1753.
CARDOSO , Manuel de Oliveira, n . 1711. Capitão mór, c . c . Manuela As
gelica de Crasto , n . 1719. Irmão : João de Oliveira Cardoso, n . 1709
Exposto : José Joaquim , n . 1760 .
CARDOSO , Mauricio , n . 1715 , c. c . Cecilia Corrêa , n . 1735. Pais de : Fi
Ana, n . 1756 ; F2 ) Francisco, n . 1760 ; F3 ) Gabriel , n . 1762.
CARDOSO , Maximo Pires de, 11. 17+5 , c. c. Lucrecia de Camargo, n . 1748
Pais de : F1 ) Manuel, n . 1764 .
CARDOSO , Nicolau Dias, n . 1715 , c. c. Florencia Cardosa, 11.
n 1725. Pais
de : F1) Vitorino, n . 1745 .
CARDOSO , Sebam (44 ), n . 1710, C. c . Joana da Costa, n . 1724. Pais de
F1) Jasé, n . 1740 ; F2 ) Gertrudes, 1. 1755.
CARMO , José Veloso , n . 1730, solteiro.
CARVALHO , Francisco Gomes de, n . 1718, c . c. Jeronima Frz, ( +5 Mar
chada, n . 1705. Exposto : Francisco, n . 1758.
CARVALHO , Francisco Roiz ( 46 ) de, n . 1719, c. c. Ana da Rocha, 11. 1733
Pais de : F1) Aleixo, n . 1752 ; F2 ) Domingos , n . 1753 ; F3 ) Miguel.
n . 1757 ; F4) Gertrudes, 11. 1759 ; F5 ) José, n . 1764.
CARVALHO , Guilherme Gomes de, 11. 1702, c. c. Leonor de Siqueira e Mo
rais, 1. 1725. Pais de: F1 ) Ana, n . 1753 ; F2 ) Joaquim , n . 1763.
CARVALHO , Inácio Xer ( 47 ) , 11. 1733, solteiro. Agregado : Bernardino, n.
1743, solteiro.
CARVALHO , João Domingues de, 11. 1710, c. c. Isabel de Góis, 11. 1725
Pais de : F1 ) Maria, n . 1744 ; F2 ) Angela, 11. 1747 ; F3 ) Ana, n . 1753.
CARVALHO , Lucas Borges de, n . 1725 , viuvo. Pais de : F1 ) Rosa, n . 1757 ;
F2 ; José, 11. 1758 ; F3 ) Maria, 11. 1759 ; F4 ) Ana, n. 1760.
CARVALHO , Manuel Soares, 11. 1702, sargento -mór, solteiro.
CARVALHO , Paulo Filgueiras de, n . 1715 , viuvo.
CARVALHO , Salvador Frz (48 ) de, 11. 1720, c. C. Ana de Morais, 1. 1724.
Pais de : F1 ) Teresa, n . 1753 ; F2 ) Maria, n . 1754 ; F3 ) Escolástica,
11. 1756 ; F4 ) Angela, n . 1758 ; F5 ) Francisco, n . 1760 ; F6 ) Francisco,
1. 1762 ; F7 ) Inez, n . 1763 : F8 ) Claudio , n . 1764.

( 43 ) Rodrigues . ( 44 ) Sebastião. ( 45 ) Fernandes ou Ferraz? ( 46 ) Rodrigues.


( 47 ) Xavier . 48 ) Fernandes ou Ferraz .

430
RECENSEAMENTOS

CASTANHO , Intónio de Oliveira, 1, c. c . Josefa Pires de Godói. 11. 1700 .


Viuva . Pais de : F1) Escolástica , 11. 1735 , solteira. Agregada : Joaqui
na Francisca, n . 1750, solteira.
CINTRA, Inácio da Costa, n . 1711 , c . c . Mariana Leme, n . 1720. Pais de :
F1 ) Ana, n . 1748 ; F2 ) Antônio, n . 1749 ; F3 ) Manuel, n . 1750 ; F4 )
Maria , n . 1750 ; F5 ) Joaquim , n . 1751 ; F6 ) Lucrécia , n . 1753 ; F7 )
Inácio, n . 1754 ; F8) José, n . 1757 ; F9 ) Fernando, n . 1760 ; F10 Es
colástica , 11. 1762.
CASTANHO , João Machado, n . 1705, c . c . Isabel Paes, n . 1725. Pais de :
F1 ) Antonio, n . 1751 ; F2 ) Manuel, n . 1753 ; F3 ) João, n . 1755 ; F4 )
Ana, n . 1757 ; F5 ) Constantino, n. 1761 .
CASTANHO , José da Silva, 11. 1709, c. c. Ana Maria , 1. 1729. Pais de :
F1 ) Joana, n . 1754 ; F2 ) Ana, 1. 1756 ; F3 ) Gertrudes, n . 1763 .
CASTANHO , José Vieira, n . 1685. c . c . Escolástica Miz ( 49 ) Maciel, 11 .
1735. Pais de : F1 ) José, n . 1751 ; F2 ) Catarina, 11. 1755 ; F3) Fran
cisco, n . 1757 ; F4 ) Antônio , n . 1761 .
CASTELHANOS, Irmão de Toledo , n . 1685 , c. c . Catarina de Oliveira , 11 .
1690 .
CASTRO , Jerônimo Pra (50 ) de, n . 1721 , casado .
CAVALCANTE , Tomaz Garcez , n . 1685 , c . c . Francisca Xer ( 51 ), n . 1705 .
Pais de : F1 ) Maria, n . 1735. Agregada: Ana, n . 1740, mãe de: Manuel,
n . 1763.
CESAR , Inácio Xer ( 52 ) , t . c . c. Escolástica da Silva Buena, 11. 1705 , viuva .
Pais de : F1 ) José n . 1742 ; F2 ) Mateus, n . 1747 ; F3 ) Escolástica, 11 .
1748 ; F4 ) Inácio, n . 1751 ; F5 ) Maria, n . 1753 .
CESAR . José, n . 1715 , C. C. Ana Ribeira Buena, n . 1725. Pais de: F1 ) Fran
cisca , n . 1757 ; F2 ) Francisco, n . 1762 .
CHASSIM , Bento da Gama, n . 1711 , c. c. Escolástica Eugenia de Camargo,
11. 1710. Pais de : F1 ) Ana, n . 1739 ; F2 ) Antônio Pedroso, 11. 1740 ;
F3 ) Francisco, 11. 1741 ; F4 ) Felisberto, n . 1759 ; F5 ) Januel, 1 .
1760.
COELHO , Feliciano , * . c . ( . Veronica de Sousa , 11. 1665, viuva . Pais
de : Fl) Bento , n . 1715 ; F2 ) Caitana de Sousa, n . 1724 ; F3) Leandro,
1 ) . 1739 : F4 ) Ana, n . 1740.
COELHO , Gonçalo, ausente, c . c . Escolástica de Sousa, 11. 1744 .
COELHO . Luiz Alz ( 53 ) , t . c . c . Joana M.a ( 54 ) do Espirito Santo, n .
1710. viuva. Agregada : Antonia, 11. 1754. Exposta : Varia, n . 1748.
COELHO , Manuel Teixeira, n . 1741 , solteiro. Agregado e irmão : Francisco
Teixeira , 1. 1748, solteiro .
COLARES, Julião Roiz ( 55 ) ausente , n . 1720, c . c . Angela Maria, n . 1725 .
Pais de : Fl ) Ana , 11. 1719 ; F2) Escolástica, n . 1750.
CONCEIÇÃO , Ana Antonia da, n . 1740, solteira.
CONCEIÇÃO , Manuel da, n . 1729. c . c. Luciana Maria , n . 1738. Pais de :

( 49 ) Moniz . ( 50 ) Pereira ( 51 ) Xavier . ( 52 ) Xavier . 153 ) Alves ou Alvares ? ( 54 ) Maria ?


( 55 ) Rodrigues.

431
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Fl ) Gertrudes, n . 1756 ; F2 ) Antônio, 1. 1758 ; F3 ) Pedro . n . 1763


F4 ) Maria , n . 1764.
CONCEIÇÃO , Marcos Bueno da, 11. 1730, c. c . Lucia de Siqueira , 17. 1730
CONCEIÇÃO , Maria da, n . 1745 .
CORDEIRO , Francisco, n . 1731 , solteiro .
CORREA , Antonia , n . 1707 , viuva , mãe de : F1 ) Ana , n . 1736.
CORREA, Isabel, n . 1705 , solteira. Irmã : Ana, n . 1710, solteira . Sobrinha
Ana, n . 1745 , solteira .
CORRÊA , João Esteves, n . 1700, c . c . Catarina Corrêa de Siqueira , n . 1720
Pais de : F1 ) Francisca Maria Esteves, n . 1737, c. c . Anto ( 56 ) Sabin
ausente . Pais de : N1) Antônio, n . 1761 ; N2 ) Manuel, 11. 1763 : 131
João, n . 1767. F2 ) Ana , n . 1745 ; F3 ) Maria , n . 1747 , solteira .
CORRRA, Sebastiana, 11. 1717. Mãe de : F1 ) Maria, n . 1750 ; F2 ) Ana, D.
1751 ; F3 ) Bernarda, n . 1753 ; F4 ) Gertrudes, n . 1757. Agregados
Antônio , 11. 1730 , C. c . Lauriana . n . 1737. Pais de : 1 ) Francisco , 1 .
1763 .
CORRÊA , Ventura, n . 1723, c . c . Teresa Vieira, n . 1725. Pais de : F1 ) José,
n . 1745 .
COSTA , Agostinho da, ausente , c . c . Ana Maria da Anunciação, n . 1743 .
Pais de : F1 ) Antônio , n . 1756.
COSTA , Angelo da, n . 1739, c . c . Rita de Toledo, 11. 1741. Pais de : F1 )
Ana, n . 1764 .
COSTA, Caitano José da, n . 1721 , c . c . Josefa Glz ( 57 ) do Couto, n . 1724.
Pais de : F1 ) Maria, n . 1743 ; F2 ) Ana Maria do Rosário, n . 1746, c.
C. Antônio da Costa Pires , n . 1735 ; F3 ) Caitano, n. 1749 : F4 ) Cus
tódia , n . 1752 ; F5 ) José, n . 1757 : F6 ) Joaquim , n . 1759 : F7 ) Eme
renciana , 11. 1764 .
COSTA , Guilherme da, n . 1715 , c. c . Quiteria de Morais, n . 1725 .
COSTA . João da. n . 1735 , solteiro .
COSTA , José Ruiz ( 58 ) da, n . 1695. c . c . Vitória Paes de Abreu, 11. 1709.
COSTA, Manuel da , 11. 1735 , C. C. Amatildes Paes, n . 1743. Pais de : FI )
Francisca, n . 1750 ; F2 ) Ana, n . 1758 ; F3 ) Gertrudes, n . 1762 , F4 )
Manuel, n . 1764.
COSTA, Manuel Ferreira da, n . 1705, C. c. Gertrudes Maria de Mendonça,
11. 1741. Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1753 ; F2 ) Inácio, n . 1756 ; F3 ) Jo
sefa, n . 1756 ; F4 ) Gertrudes, n . 1757 ; F5 Maria , n . 1759 : F6 ) Ana,
11. 1761 : F7 ) Vicente , n . 1762.
COSTA , Manuel Mendes da, n . 1699, c. c. Tomasia da Rocha e Sousa, n.
1719. Pais de : F1) Ana , n. 1744 ; F2 ) José, n . 1745 .
COSTA , Pantaleão da, t , c . c. Angela Roiz ( 59) , n. 1719, viuva. Pais de:
F1) Luiza, n . 1752 ; F2 ) Francisca, n . 1754. Agregada : Catarina Josefa
Machada , n . 1725. solteira.
COSTA , Pedro Roiz ( 60 ) da , n. 1713, viuvo .
COSTA , Tomé Glz ( 61 ) da, n . 1726, solteiro .
( 56 ) Antônio ( 57 ) Gonçalves , ( 58 e59 ) Rodrigues . (60 ) Rodrigues. ( 61 ) Gonçalves.
1

432
RECENSEAMENTOS

COUTINHO , Luiz Lopes, n . 1725 , C. c . Josefa Maria, 11. 1744.


COUTO , Jeronimo Francisco do, n . 1713. c . c . Inácia Alves de Siqueira, n.
1730. Pais de : F1 ) Maria, n . 1757 ; F2 ) José, n . 1758 ; F3 ) Luiz ,
n . 1761 ; F4 ) Francisco , n . 1763 .
COUTO , Manuel de Faria, n . 1721 , c. c . Inácia do Espirito Santo, n . 1729.
Pais de : F1 ) Maria, n. 1751 ; F2 ) Ana, n . 1753 ; F3 ) Joaquim , n . 1755 ;
F4 ) Gertrudes, n . 1756 ; F5 ) José, n . 1758 ; F6 ) Francisco, n . 1759 ;
F7 ) Josefa, n . 1764.
CRASTO , André Alz (62 ) de, t, c . c . Maria Angela Eufrasia, n . 1725 , viuva
Pais de : F1 ) André n . 1752 .
CRASTO , André Alz ( 64 ) de, t . Pai de : F1 ) Maria, n . 1744, solteira ; F2 )
Ana , n . 1745 , solteira ; F3 ) Joaquim Manuel da Silva , n . 1746, sol
teiro ; F4 ) Francisca, n . 1747. solteira ; F5 ) João Alz de Crasto , n .
1749, solteiro ; F6 ) Maria, 11. 1750, solteira.
CRASTO, Antônio Alz ( 63 ) de, n . 1730. Agregado : Joaquin , n . 1749, sol
teiro .
CRASTO , José Alz ( 65 ) , n . 1715, c. c . Rosa Maria, n. 1740. Pais de : F1 )
Manuela, n . 1755 ; F2 ) Maria, n . 1759 ; F3 ) Tomé, n . 1760 ; F4 ) José,
n . 1763 ; F5 ) Francisca, n . 1764 .
CRASTO , Tomé Alz (66 ) , n . 1685, viuvo . Agregada: Rosa, n . 1725 .
CRISPIM , Manuel Pereira, n . 1723, c. c . Francisca Maria da Encarnação,
n. 1735. Pais de : F1 ) Bernardino, n . 1750 ; F2 ) Mariana, n . 1752 ; F3 )
Luiza, n . 1755 ; F4 ) José, n . 1757 : F5 ) João n . 1760 : F6 ) Antônio,
n . 1763 ; F7 ) Joaquina, n . 1764.
CRUZ, Bento Glz ( 67 ) da, n . 1712. viuvo. Pai de : F1 ) José , 11. 1756 .
CRUZ, Manuel Antônio da, 1. 1713 , casado. Agregado : Luiz Mendes, n .
1695 .
CUBAS, Domingos de; 11. 1704, viuvo. Pai de : F1 ) Escolástica, n . 1747.
CUBAS, Estevão de, † . C. C. Isabel Paes de Siqueira, 11. 1698 , viuva. Agre
gados: 1 ) neta, Maria Rangel, n . 1742 ; 2 ) Inácia , n . 1743.
CUBAS, José Barbosa, n . 1714, c. c . Custódia Eufrásia Mendes, n . 1732 .
Pais de: F1 ) Francisco, n . 1752 ; F2) João, n. 1754 ; F3 ) Maria, n.
1755 ; F4 ) Ana, n . 1756 ; F5 ) Inácio, n . 1759 ; F6 ) Manuel , n. 1763.
CUBAS, Manuel de, n . 1734, c . c . Maria da Conceição , n . 1733. Pais de :
F1) Inácio, n . 1755 ; F2 ) Gertrudes, n . 1757 ; F3 ) Ana , n . 1760 ; F4 )
Francisco , n . 1763 ; F5 ) Teresa , n . 1764.
CUBAS, Salvador, n . C. C. Ana de Siqueira, n .
CUNHA, Antônio João da, n . 1721 , casado.
CUNHA , Caetano Roiz ( 68 ) da , n . 1725 , c. c . Catarina Pires de Oliveira,
11. 1727. Pais de : F1 ) Inácia , n . 1748 ; F2 ) Maria, n . 1749 .; F3 ) Es
colástica, n . 1751 ; F4 ) Teresa , n . 1753 ; F5 ) Caetano, n . 1756 ; F6 )
João, n . 1758 ; F7 ) Paulo, n . 1760 ; F8 ) João, n . 1762.
CUNHA, Escolástica da, n . 1725, solteira. Agregados : 1 ) Mariana Fran
cisca, 1. 1739, solteira ; 2 ) Ana Maria de Jesus, n . 1743 , solteira.
( 62 , 63 , 64 , 65 , 66 ) Alves ou Alvares ? ( 67 ) Gonçalves , ( 68 ) Rodrigues

433
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

CUNHA , Francisco da, 11. 1720, c . c . Ana Leme, n . 1735. Pais de : F1 )


Ana, n . 1751 ; F2 ) Maria, n . 1753 ; F3 ) Francisco, n. 1758 ; F4 ) André,
n . 1759 ; F5 ) Leonor, n . 1760 ; F6 ) Rita, n . 1762 ; F7 ) Felisberto, n.
1764 ; F8 ) Ursula, n . 1764.
CUNHA , Francisco da, t, c. c. Francisca Pedrosa, n. 1720, viuva . Pais de :
F1 ) Francisco , n. 1751 .
CUNHA , Francisco Alz (69 ), n . 1678, c. c. Ana Vidal de Siqueira, n . 1702.
Pais de : F1 ) Ana , n . 1735 ; F2 ) Escolástica , n. 1744.
CUNHA , Francisco Xer ( 70 ) da, n . 1735 , c. c. Ana Lima, n . 1737.
CUNHA, Gaspar da, n . 1692, c. c . Maria Dutra da Silva, n. 1697. Pais de :
FI ) Francisco, 11. 1732 ; F2 ) Gaspar, n . 1735. N1 ) Rosa , n . 1753 ;
• N2 ) Ana, n . 1755 ; N3 ) Teresa, 11. 1757 ; N4 ) João, n . 1759.
CUNHA, Jerônimo da, 11. 1727, c. c. Josefa Pires, n . 1737. Pais de : F1 ) Ana.
n . 1751 ; F2 ) José , n . 1754 ; F3 ) Antônio , n . 1756 ; F4 ) Francisco, n .
1758 ; F5 ) Frutuoso , n . 1760 ; F6 ) Custódia , n. 1762 ; F7 ) Maria, 1.
1762 .
CUNHA, João Lopes da. t . c. c. Ana da Silva, n . 1695, viuva. Pais de
F1 ) Maria, n . 1744. Agregados: 1 ) Irmã de Ana : Antônia , 11. 1705 ;
2 ) Irmã de Ana : Angela, 11. 1715, solteira ; 3 ) Francisco, n . 1751 , se
teiro. Exposto : 1 ) José, n . 1753 ; 2 ) Antônio, n . 1758 ; 3 ) Manuel. 11.
1760 ; 4 ) Ana , n . 1760.
CUNHA, Joaquim da. 11. 1740. C. C. Ana Pires, 11. 1745. Pais de : F1 ) Leandro .
n . 1763.
CUNHA , Josela da, n . 1725 , solteira . Agregados : 1 ) Mãe : Apolonia, n .
1715 ; 2 ) Marta , n . 1735 , solteira ; 3 ) Joana, 11. 1745 , solteira.
CUNHA, José Barbosa da, n . 1735, solteiro.
CUNHA , José Pra ( 71 ) da , 11. 1721 , c . c . Maria do Nascimento , n . 1728.
Agregados: 1 ) Joana, n . 1749 ; 2 ) Ana, 11. 1761 .
CUNHA, Luiz José da, n . 1720, C. c. Escolástica Pinta, 11. 1728. l'ais de :
F1 ) Mateus, n . 1758 ; F2 ) Ana, n . 1761 ; F3 ) Joaquim , n . 1764.
CUNHA, Manuel Vaz da, 11. 1724 , c . c . Maria de Siqueira Soares, 11. 1732.
Pais de : F1) Ana, 11. 1752 ; F2) Maria , n . 1754 : F3 ) Gertrudes, 11.
1756 ; F4 ) José, 11. 1758 ; F51 Joaquim . 11. 1760 ; F6 ) Inácio, 11. 1762
F7 ) Francisca, n . 1764 .
CUNHA , Pedro Roiz ( 72 ) da, 11. 1710 , riuvo . L'ai de : Flj Maria , 11. 1701
DAMASCENO . Joana, 11. 1685 , viuva . Mãe de : F1 ) Maria , 11. 1709 ; F2 )
Felix , n . 1730 ; F3 ) Ana, 11. 1732 .
DAMASCENO . João Paes, n . 1724 , c . c . Josefa Roiz ( 73 ) da Silva, 11. 1738
Pais de : F1) Vicente, n . 1755 ; F2 , Gertrudes, 11. 1757 ; F3 ; Fran
cisco , n . 1759 : Ft ) Joaquim . n . 1761: F5 ) Inácio . 11. 1763.
DIAS, André Teixeira, n . 1675 , viuvo .
DIAS , André, Teixeira , 1. 1716, solteiro .
DIAS, António José, 11. 1715 , solteiro .
DIAS , Antônio de Sousa, ausente, c . C Joana, Glz ( 7+ ) , 11. 1707.
169 ) Alves ou Alvares ? 170 ) Xavier ( 71 ) Pereira . ( 72 e 73 ) Rodrigues. 174 ) Gonçalves

434
RECENSEAMENTOS

DLIS, Bento , 11. 1749, C. c. Escolástica Ribeira, n . 1745 .


DIAS, Catarina, n . 1734 , viuva. Mãe de : F1 ) Antonio, n . 1760 ; F2 ) Pedro,
11. 1763; F3 ) Felix , 11. 1767.
DIAS , Francisco, n . 1695, c. c . Clara Pires, inl . 1709. Pais de : F1 ) Maria,
11. 1745 ; F2 ) Rosa , n . 1753 ; F3) Inácia , n . 1758.
DLAS , Francisco, 11. 1725 , C. C. Ascença do Prado, 11. 1729. Pais de : F1 )
Constantino, n . 1749.
DIAS. Francisco da Silva, 11. 1699, c . c . Catarina Pimenta de Medeiros, n .
1705. Pais de: F1 ) João, 11. 1730 ; F2 ) Antônio, n . 1733 ; F3 ) Joa
quim , n . 1744 : F4 ) Ana, n . 1746 : F5 ) Maria , 11. 1748 ; F6 ) Gertrudes,
11. 1752 ; F7 ) João , 11. 1754 .
DIAS, Mel ( 75 ) Ribeiro, f , c . c. Helena Machado, 11. 1705, viuva.
DIAS, Maria da Silva, 11. 1703 , viuva. Mãe de : F1 ) Caetano , 11. 1721 : F2 )
Rosa , 11. 1723 ; F3 ) Salvador, 11. 1727 ; F4 ) Maria, 11. 1729 : F5 ) José,
11. 1732 .
DOMINGUES, Amaro , n . 1680 , c. c. Teresa de Lima, 11. 1713. Pais de: F1 )
João, n . 1735 ; F2 ) Ana, n . 1752.
DOMINGUES , João, 11. 1695 .
DOMINGUES, João, n . 1735 , c . c . Ana da Silva, 11. 1746. Pais de : F1 )
Josefa , n . 1764 .
DOMES. ( 76 ) Manuel Francisco, 11. 1730, C. C. Maria da Conceição , n . 1746 .
Pais de Fl ) Maria, 11. 1762.
DUARTE , Manuel Miz ( 77 ), 11. 1725 , solteiro.
DUARTE , Maria , n . 1715 , solteira .
DUTRA, Ricardo, 11. 1705, c . c . Teresa Pires, 11. 1718. Pais de : Fl) José,
1 ) . 1735 ; F2 ) João, n . 1739 ; F3 ) Maria , 1. 1739 , F4 ) Ricardo, n .
1741 ; F5 ) Manuel n . 1744 ; F6 ) Josefa, n . 1746.
EL REI , Tomé Portes d ', 11. 1698, C. c . Maria Barbosa de Lima, 11. 1710 .
Pais de : F1) Antonio, 11. 1727 ; F2 ) Domingos. n . 1733 ; F3 ) Pedro,
n . 1737 ; F4 ) Maria, 11. 1739 ; F5 ) João, n . 1742 ; F6 ) Ana, n . 1744 ;
F7 ) Isabel, 1. 1747 .
EIRÓ, Miguel de, 11. 1735 , c . c . Maria de Jesus, n . 1742. Pais de : F1 ) José,
11. 1759 ; F2 ) Ana, 11. 1762 ; F3 ) Maria, 11. 1764.
ENCARNAÇÃO , Manuel José da . 11. 1730. c . c . Maria de Jesus, n . 1729 .
Pais de : F1 ) Inácio , n . 1756 : F2 ) Manuel, n . 1760 ; F3 ) Gertrudes,
11. 1762. Cunhadas : 1 ) Ana Maria , n . 1735 , solteira : 2 ) Maria da
Assunção, n . 1741. solteira .
FAGUNDES , Salvador Machado, 11. 1703, c . c. Maria Barbosa de Lima, n.
1722. Pais de : F1 ) Catarina, 11. 1746 .
FALCÃO , Maria Nogueira, 11. 1704, viuva. Mãe de : Ana Maria, n . 1723 ;
F2 ) Escolástica, n . 1727. Exposta : Ana, n . 1747 .
FALCÃO , Salvador Leite, n . 1713 , c. c . Mariana Paes, n . 1732. Pais de : F1 )
Francisca , n . 1751 ; F2) Gertrudes, n . 1753 ; F3 ) Inácia , n . 1756 ; F4 )
Teresa , 11. 1759 ; F5 ) Joana, n . 1764.
( 75 ) Manuel ou Miguel? ( 76 ) Domingues ? ( 77 ) Moniz.

435
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

FALEIRO , Manuel, ausente , c . c . Isabel Barbosa da Silva , 11. 1731. Pais de :


F1 ) Clara , n . 1750 ; F2 ) Ana , n . 1757. Agregado : Sobrinho : Manuel,
11. 1752 .
FARIA , Maria Pinheiro de, n . 1705 , solteira . Exposta : Rosa, n . 1757 .
FEIO , João da Silva , n . 1721 , c . c. Ana Pedrosa Moreira , n . 1726. Pais de
F1 ) Teresa, n . 1749 ; F2 ) Ana, n . 1751 ; F3 ) Maria, n. 1753 ; F4 ) Rosa.
n. 1755 ; F5 ) Rita, n . 1757 ; F6 ) Gertrudes, n . 1761; F7 ) Joaquina, n
1764.
FRZ ( 78 ) , Felipe, ausente , c . c. Ma ( 79 ) da Trinde ( 80 ), n . 1725. Pais de:
F1 ) Bonifácio, n . 1751 .
FRZ ( 81 ) , Inácio, n . 1739, c . c. Luiza de Siqueira, n . 1742. Pais de : F1 )
Inácia, n . 1753 ; F2 ) Joaquim , 1 ) . 1755 ; F3 ) Miguel, n . 1758 : F4
Joana, n . 1759 ; F5 ) José, n . 1761 ; F6 ) Felisberto, n . 1763 .
FERRÃO , José da Silva. t . c . C. Maria Leite da Silva, n . 1694, viura. Pais
de : F1 ) Maria Caitana, n . 1733, solteira. Exposto: José Joaquim , 1
1746 .
FERRÃO , Salvador Nunes, 11 . C. C. Josefa Roiz ( 82 ) Barbosa, 11 .
Pais de : F1 ) Antônia, n .
FERREIRA , Aleixo, n . 1725 , C. C. Catarina Maria, u . 1740. Pais de : F11
Ana, n . 1755 ; F2 ) Aleixo , n . 1756 ; F3) Inácio, 11. 1758 ; F4 ) Rosa, : 1
1762.
FERREIRA , Antônio Alz ( 83 ) 11. 1729. c . c. Isabel Corrêa da Silva , 11. 1738
Pais de : F1 ) Francisco, 11. 1760 ; F2 ) Catarina , 11. 1762 : F3 ) Ana,
n . 1764 .
FERREIRA , Antonio de Sousa , ausente , c . c . Francisca Xer ( 81) Gome .
n . 1725. Agregada : Ana, n . 1749. Solteira.
FERREIRA , Domingos, n . 1725 , C. c. Ana Maria, n . 1745 .
FERREIRA, Francisco. Viz ( 85 ) . n . 1725 , c . c. Isabel Maria de Siqueira.
n . 1735. Pais de : Fl ) Ana , 11. 1756 ; F2 ) Gertrudes, n . 1757 : F31
Teodora, n . 1759 : F4 ) Francisca . 11. 1761 ; F5 ) Margarida, n . 1762 .
F6 ) Escolástica, 11. 1764 .
FERREIRA , Inácio, n . 1735, solteiro. Agregada : Joana das Neves de JI rai-,
n . 1710, viuva de Ambrosio Pires Rangel. Exposta : Maria, 11. 1755
FERREIRA , Joaquim . 11. 1725. c . c . Isabel da Silva , n. 1727. Pais de : FI )
Maria , n . 1749 ; F2 ) Gertrudes, 11. 1752 ; F3 ) João, 1. 1757 : F4 ) ['r
sula , 11. 1757 ; F51 Manuel, n . 1761; F6 ) Sebastião, n . 1763 : F7 Fran
cisco , n . 1764 .
FERREIRA , Manuel Roiz ( 85 ) , 11. 1701, C.C. Ana Maria , 11. 1726. Pais de :
F1 ) Maria , n . 1747 : F2 ) Escolástica, n . 1749 ; F3 ) José, 11. 1751 ; F + ,
Rosa, n . 1753 ; F5 ) Ana, 11. 1756 .
FERREIRA , Miguel Alz ( 87 ) . 11. !700 , C. C. Maria de Barros, 1. 1707. Pais
de : F1) Maria, 11. 1731 : F2 ) Miguel, n . 1735 ; F3 ) Teresa, n . 1737 ,
F4 ) Ana, n . 1740. Cunhadas: 1 ) Isabel , n . 1715 : 2 ) Teresa , 11. 1717 ,
3 ) Jeana, n . 1718,
( 78 ) Fernandes ( 79 ) Maria ? ( 80 ) Trindade . ( 81 Fernandes ou Ferraz ? ( 82 ) Rodrigues
( 83 ) Alves ou Alvares ? ( 84 ) Xavier . ( 85 ) Moniz . ( 86 ) Rorrigues. ( 87 e 88 ) Alves ou Alvar

436
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

FERREIRA, Pedro Caetano, 11. 1717 , c . 6. Inez Pinta de Jesus, 11. 1729. Pais
de : F11 Joana, n . 1746 ; F2 ) Maria, n . 1752 ; F3 ) Teresa , n . 1752 ;
F4 ) Ana, n . 1754 ; F5 ) Joaquim , n . 1758 ; F6 ) Gertrudes, n . 1760.
FERREIRA . Vitória Maria , n . 1741 , solteira . Agregados: Maria Dias, n .
1725 , solteira, mãe de : 1 ) José, n . 1756.
FIDALGO , José Alz (88 ), †, c . c . Maria Leite da Silva, n . 1688, viuva. Pais
de : F1) Catarina Eufrasia Alz. n . 1728, viuva de Bento do Amaral.
Pais de : N1 ) Amatildes, n . 1751 ; N2 ) Maria, n . 1753. F2 ) Escolástica,
11. 1742. Agregada : Floriana, n . 1744 .
FIGUEIRA . João Glz ( 89 ) , t, c . c . Josefa Almeida, n . 1725, viuva . Pais de :
F1 ) Ana Maria de Pilar, n . 1736, c . c. João de Godói , ausente. Pais de :
NI ) Manuel, n . 1752. Agregados : 1 ) Braz, n. 1715, c. c . Ana, n . 1741 ;
2 ) António, n . 1725 , c . c . Rita , n . 1735 .
FIGUEIRÓ , Antônio da Silva, n . 1695 , c . c . Francisca Xer ( 90 ) da Silva,
n . 1695. Expostos: 1 ) Antonio , n . 1745 ; 2 ) João, n . 1753 ; 3 ) Ana, n.
1756. 4 ) Maria , n . 1758 ; 5 ) Joaquim , n . 1759 ; 6 ) Mariana, n . 1759 ;
7 ) José, n . 1760 ; 8 ) Angela, n . 1762 ; 9 ) Felix , n. 1763 .
FIGUEIRÓ , Feliciano da Silva, n . 1725, c . c . Isabel Roiz ( 91 ) Aires, n . 1729.
Pais de : F1) Teresa, n . 1753 ; F2 ) José, n . 1757 ; F3 ) Gertrudes, n.
1759 : F4 ) João , n . 1760 ; F5 ) Inácio, n . 1762 .
FONSECA , Inácio Nunes da, n . 1745 , c . c . Maria Pinheira, n . 1735. Pais de :
FI ) Joana, n . 1757 ; F2 ) João n . 1759 ; F3 ) José, n . 1761 ; F4 ) Cons
tantino, 11. 1764.
FONSEC ). Onofre Pires da, 1. 1725 , solteiro .
FOXSECA , Jeronimo Nunes da, n . 1735 , c. c. Ana Pedrosa, n . 1740. Pais
de : F1 ) Ana, n . 1756 ; F2 ) Pedro, n . 1758 ; F3 ) Joaquim , n . 1761 ;
F4 ) Gertrudes, n . 1763 .
FONSECA , João Miz ( 92 ) da , 1. 1728, solteiro .
FONSECA , Jião Nunes da, n . 1685, viuvo. Pai de : F1) Maria , n . 1725 .
FONSECA , João Roiz ( 93 ) da , n . 1728, c . c . Antônia de Araujo Pra ( 94 ) ,
11. 1741 .
FONSECA , Manuel da , n . 1718 , c . c . Vitoria de Melo , n . 1725. Pais de :
F1) Helena da Fonseca, n . 1746, c. c. Angelo Xer ( 95 ) , n . 1741. Pais
de : N1) Joaquina, n . 1757 ; N2 ) Ana, n . 1759 ; N3 ) Leocadia, n .
1762 , N4 ) Lourenço , n . 1763 : X5 ) Francisco , n . 1764. F2 ) Manuel,
n . 1750 ; F3 ) Maria , n . 1753 : F4 ) Ana, n . 1756 ; F5 ) Manuel, n. 1760.
FORQUIM , Angelo, ausente, c. c. Maria de Siqueira, n . 1705. Pais de : F1 )
José de Camargo, n . 1739 ; F2 ) Angelo de Camargo, n . 1745 .
ORQUIM Claudio , t, c . c. Leonor de Siqueira Camargo, n . 1697, viuva.
Agregada : Francisca Xer ( 96) , n . 1725 , c. c. Francisco Alz (97 ) do
Crasto , ausente .
FRANCA , Angela , n . 1715 , solteira . Exposto : Joaquim , n. 1743.

( 90 ) Xavier. ( 91 ) Rodrigues. ( 92) Moniz ( 93 ) Rodrigues. ( 94 ) Pereira. ( 95 ) Xavier.


( 96 ) Xavier, 97 ) Alves ou Alvares ?

437
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

FRAXCA. João Roiz. ( 98 ) de l'a. ( 99 ), 11. 1699, c . c. Leonor Maria de


Toledo, 11. 1721. Pais de : F1 ) Teresa , 11. 1738 ; F2 ) Ana , n . 1741 ;
F3 ). Maria, 11. 1744 ; F4 ) Escolástica , 11. 1745 ; F5 ) Bento , n . 1719 ;
F6 ) Gertrudes, n . 1750.
FRANCA , licencia, 11. 1715 , viuva. Mãe de : F1) João Franco , n . 1734 ; F2 )
Ana , 11. 1737 : F3 ) Ana Maria , 11. 1754 .
FRANCO , Francisco, n . 1705, c . c . Joana de Aguiar, n . 1715. Pais de : FI )
Inácio, 11. 1743 : F2 ) Joaquim , 11. 1717 ; F3 ) Nasarino, n . 1749 ; F4 )
José, n . 1762 .
FRANCO , Mel ( 100 ), ausente , c . c . Felipa Peres de Avila, n . 1733. Pais de:
FI ) Ana, 11. 1754 ; F2 ) Reginaldo, 1) . 1761.
FRANCO , Sebastião Preto, n . 1702. solteiro. Pais de: F1 ) Maria. 1. 1730 :
F2 ) Maria Franca, 11. 1742 ; F3) Salvador, 11. 1756 ; F + ) Gonçalı , 11 .
1758 ; F5 ) José, 1 ) . 1761 ; F6 ) Antônio , n . 1763 .
FRANCISCO , Alex ( 101 ) . t. c . c . Gertrudes Maria da Assunção, 11. 1705.
viuva . Pais de : F1 ) Pedro, 11. 1725 , solteiro .
FRANCISCO , Antonio , 11. 1732. cc. Ana da Costa, 11. 1735. Pais de : FI )
Manuel. 11. 1754 ; F2 ) Inácio , 11. 1756 ; F3 ) Francisco , 11. 1763 .
FRANCISCO , Braz, † c . C. Luzia Pedrosa das Neves, n . 1720, viuva . Pais
de: F1) Maria das Chagas, 11. 1739. C.C. Manuel José Machado, n
1739. Pais de : N1 ) Maria, 11. 1759 ; N2 ) Estolano , 1) . 1763 ; N3 ) Ca
milo, 11. 1764. F2 ) Agostinho, 1. 1743 ; F3 ) Angelo, n . 1745 ; F4 )
Maria, n . 1746. F5 ) Clara, 11. 1749 ; F6 ) Genoveva, 11. 1751 : F71
Mariana, n . 1753 .
FRANCISCO , Gaspar . t . CC. Joana Corrêa , 11. 1725. viuva. Pais de: F11 i
Miguel, 11. 1744 : F2) Salvador, 11. 1746 ; F31 Josefa, 1. 1749.
FRANCISCO , Inácio , 11. 1702 , C. C. Maria da Costa, n . 1705 .
FRANCISCO , Inácio , 11. 1740. C. C. Ana Joaquina, n . 1742.
FRANCISCO , José, ausente, c . Ana Ferreira, 11. 1725 .
FRANCISCO , José, 11. 1740 , C. c . Teresa Barbosa, n . 1733.
FREIRE , Demingos Roiz ( 102 ). 11.'1723, c . c . Maria da Luz, n . 1729 .
Pais de : F1 ) Domingos, 11. 1745 ; F2 ) Manuel, 11. 1759 ; F3 ) Felisberto,
11. 1760 : Ft ) José, 11. 1762 ; F5 ) Ina, n . 1763 .
FREIRE , Francisco de Barros, 11. 1725 , C. ( Gertrudes Maria da Silva, n .
1727. l'ais de : F1, Gertrudes, 11. 1751 ; F2 ) Rosa , n . 1752 ; F3 ) Maria,
n . 1753 ; F + ) Ana, 11. 1756 ; F5 ) Leonor, 11. 1757 ; F6 ) José, 11. 1759 : F7 )
Francisco, 11. 1761 : 18 ) Joaquim , 17. 1762 : F9) Teresa , n . 1761.
FREIRE, João Roiz ( 103 ), 11. ..C.C . Catarina Pimenta , 11 . Pais de :
Fu Feliciana 11 . . ; F2 ) João, 11 . .. ; F3) Demingas, n . .. ; F4 )
Ina, 11. ... ; F51 Varia , 11 .
FREIRE , Luiz de Barros, 11. 1707, C. C. Joana Roiz ( 104 ) n . 1721. Pais de:
F1 ) José, n . 1751 ; F2) Teresa, 11. 1753 ; F3 ) Ana, n . 1755 ; F1) Maria,
11. 1757 : F5 ) Joaquim , 11. 1759; F6 ) Manuel, n : 1763.
( 98 ) Rodrigues, ( 99 ) , Vlla ? ( 100 ) Manuel ou Miguel ? ( 101 ) Alexandre. 1 102, 103, 104 e
105 ) Rodrigues ,

438
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

FREITAS, Francisco Leme de, † , c . c . Josefa Paes de Barros, 11. 1721 , viuva.
Pais de : F1 ) Catarina, n . 1742, solteira. Exposta : Luciana, n . 1761.
Agregado : João, n . 1760.
FREITAS . José Roiz ( 105 ) de, n . 1711 , c . c . Ana Pires da Silva, n . 1715 .
Exposta : Ana, n . 1757.
FURTADA. Maria de Oliveira , 11. 1705. viuva.
GAMA, João Ferreira da, n . 1655. viuvo. Pai de : F1 ) Francisca, 11. 1725 ;
F2 ) Catarina, n . 1735 .
GARCIA , Francisco Bueno, + , c . . Maria Leme de Cerqueira, 11. 1695. viuva.
Pais de : F1) Teresa , n . 1735 , solteira .
GARCI. , Francisco Xer ( 106 ), t . c . c . Maria Buena de Oliveira, n . 1719,
viuva . Pais de : F1 ) Ana Catarina , n . 1743 ; F2 ) Ana, n . 1744 : F3 )
Maria Caitana, n . 1746 ; F4 ) Teresa , 11. 1747 ; F5 ) Gertrudes, 11. 1751 ;
F6 ) Escolástica, 11. 1753 ; F7 ) Ursula, n . 1764.
GARCIA , Inofre, n . 1715. c . c . Teresa de Siqueira, n . 1730. Pais de : F1 )
José. 11. 1743 ; F2 ) Angela, 11. 1747 ; F3 ) Maria, n. 1751 ; F4 ) Rai
mundo, n . 1757 ; F5 ) Onofre, n . 1758 ; F6 ) João, n . 1762.
GARCIA . João Paes Roiz ( 107 ) . n . 1715 , c . c . Isabel Pires Monteira, 11. 1726 .
Pais de : F1 ) Gertrudes, n . 1751 : F2 ) Manuel, n . 1753 ; F3) Francisco,
n . 1764 .
GARCIA , José Vicente, 11. 1738 , C. C. Agueda Xer ( 108 ). 1. 1745 .
GATO , José Roiz ( 109 ) . n . 1732 , c . c . Maria Franca da Rocha , n . 1735 .
GODÓI. Baltazar , de. t . c. c . Ana Ribeira , 11. 1705 , viuva .
GODÓI, Escolástica de, n . 1715 , viuva. Mãe de : F1.) Ana , 11. 1742 ; F2 )
João, n . 1745 ; F3 ) Vitorino, n . 1753 ; F4 ) Inez, 11. 1754 ; F5 ) Teresa ,
n . 1757 .
GODÓI, Joaquini de, n . 1739 , c. c . Isabel dos Ouros, 1. 1713 .
GODÓI, José Pires de. 1. 1725 , c . c . Rita Roiz ( 110 ), n . 1736. Pais de :
F1 ) Joaquim , 11. 1758 ; F2 ) Manuel, 11. 1761 ; F3) Ana, n . 1764.
GODÓI, Manuel Roiz ( 111 ) de, n . 1721 , c. C. Ana Maria de Camargo, n .
1741. Pais de : F1 ) João , n . 1760 ; F2 Gertrudes, n . 1762 ; F3 ) José,
11. 1763.
GODÓI, Maria Pires de Siqueira de, viuva. Mãe de : F1 ) Inácio ; 11. 1737 ;
F2 ) António, 1. 1738 ; F3) Francisco , n . 1740 ; F4 ) Gonçalo, n . 1743.
GODÓI, Timóteo de, ausente, c . c . Catarina Franca, n . 1718. Pais de : F1 )
Rosa, 11. 1743 ; F2) Floriano, v . 1745 : F3 ) Ana, n . 1748. Neto : Fran
cisco , 1. 1758 .
GODÓI, Tomaz de, n . 1739, c . c . Maria de Godói, 11. 1743. Pais de : F1)
José, n . 1702 ; F2 ) Gertrudes, n . 1763.
GÓIS , José da Silva, t . c . c. Ana de Morais, n . 1705 , viuva. Pais de : F1 )
João da Silva , 1. 1719 ; F2 ) Gertrudes, n . 1735 .
GOMES, Caetano, 11. 1705, C. C. Ana Leite, n . 1725. Pais de : F1 ) Ana, n .
1761.

( 106 ) Xavier .
( 107) Rodrigues. ( 108 ) Xavier. ( 109, 110 e 111 ) Rodrigues.

439
RECENSEAMENTOS

GOMES , Geraldo , t . c . c. Josefa de Jesus de Avila, n . 1718. viura . Pais de


F1 ) Ana, 11. 1747. :Igregados : 1 ) Tia de Josefa : Cecilia, 11. 1685 : 2
Sobrinha : Tomasia, 11. 1751. Exposto : Joaquim , n . 1764.
GOMES , Jcão Roiz ( 112 ) , n . 1718, c . c . Ana Machada, n . 1707. Pais de
FI) António , 11. 1756 : F2 ) José, 11. 1758 ; F3 ) Ana, n . 1759.
GOMES, Manuel José, 11. 1736. C. C. Josefa Maria do Espirito Santo , n . 1731
Pais de : F1 ) Maria, 1. 1762 : F2 Manuel, n . 1763. Enteados : 1
Inácia, 11. 1752 ; 2 ) Francisco, 11. 175+ ; 3 ) Antónia, n . 1755. Agregado
Jorge Moreira, n . 1729. C. c . Leonor Borges, n . 1725 .
CES ( 113 ) . Manuel Ferreira, n . 1709. Sargento, solteiro .
GLZ ( 114 ) . Antonio , 11. 1717. c . c . Rosa Maria , n . 1720. Exposta : Gertru:
des, n . 1754 .
GL7.. ( 115 ) . Domingos, t . c . c . Vitoria Frz. ( 116 ). n . 1695 , viuva . Aros
de : N1 ) Metildes, 11. 1750 , solteira .
GLZ . ( 117 ) , Francisco , 11. 1695. C. C. Margarida da Silva , 11. 1715. Pais de
F1 ) Francisco , 11. , 1744 ; F2 ) Varia , n . 1745 ; F3 ) Manuel, 11. 17473
F4 ) Margarida, n . 1750 : F5 ) Gertrudes, n . 1751 ; F6 ) Gertrudes, 1
1753 : F7 ) Simca, n . 1754 : F8 ) José, n . 1756 ; F9 ) Joaquim . N. 1758
Agregada : Francisca, n . 1715 .
GLZ. ( 118 ) , Francisco Xavier , n . 1698. c . c . Josefa Guedes, 11. 1710. Pais le
F1 ) Escolastica, 11. 1743 ; F21 Maria , 11. 1748 ; F3 ) Vicente , n . 1730).
F4 ) Jo, 11. 1752
GLZ ( 119 ). Joan . t . cc. Lucrecia Ribeira , 11. 1685, viuva.
GLZ. ( 120 ). Manuel, 11. 1740. Mãe de : Sebastiana, 11. 1715. viuva.
GLZ . ( 121 ) . Pedro, t . c . c. Luzia de Oliveira de Menezes, 11. 1687, viuva.
GOUVEA , Francisco Monteiro de, 1 , 1716, C. c . Lucrecia Leme da Silva ,
11. 1721. Feitor : João de Sousa, 11. 1740, solteiro. Agregado : Antonio
clos Santos, 11. 1725 , C. C. Margarida Francisca de Jesus, 11. 1731. Ex
posta : Gertrudes, n . 1758
GRANADA , João Roiz ( 1221 , n . 1689, C. C. Maria Nunes de Siqueira , n .
1701. Pais de : F1 ) Joaquim , 11. 1747.
GRANGEIRO , Antonio Carvalho , 1. 1725. c. c . Francisca de Sousa dos
Santos, 11. 1735. Pais de : Fl ) Ana Maria, n . 1743 ; F2 ) Inácia , n .
1749 ; F3 ) Maria , n . 1730 : F + ) Gertrudes, n . 1753 : F5 ) Clara , n .
1757 : F6 ) Ana, 11. 1759 ; F7 ) Helena, n . 1761.
GUEDES, Domingos, 11. 1731, solteiro. Igregado : José Luiz Pra. ( 123 ), 1
1743. Solteiro .
GCEDES, Francisco Corrêa da Fonseca , 11. 1727, C. c. Maria Piuta da Silva ,
11. 1725. Pais de : F1) Lupo, n . 1736 ; F2 ) Isabel, n . 1749 ; F3 ) Haria,
n . 1750 ; F4 ) Ana, 11. 1752 : F5 ) José n . 1754.
GUEDES. Tomé l'into , conego, Irmão de : Agregada : Teresa Pinta Guedes,
n . 1705 .

( 112 ) Rodrigues . ( 113 ) Gomes ou Guedes ? ( 114 e 115 ) Gonçalves . ( 116 ) Fernandes au
Ferraz ? ( 117 , 118 , 119, 120 e 121 ) Gonçalves ( 122 ) Rodrigues. ( 123 ) Pereira.

440
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

GUERRA, Ina Maria da, n . 1725. Mãe de : F1) Maria , n . 1762; F2 ) Ana.
11. 1764.
GCERRA , Braz Leme da , n . 1713 , c . C. Ana Pires, n . 1738. Pais de : F1)
9

Francisco, n . 1762 ; F2 ) Ana, n . 1763 ; F3 ) Manuel, n . 1764.


GUERRA , Francisco Xavier da, 11. 1711 , c. c. Maria Nunes de Siqueira, 11 .
1705. Pais de : F1 ) Francisco, n . 1740 ; F2 ) Manuel, n . 1744 .
GUERRA , José Glz ( 124 ) da , n . 1705 , c . c . Maria Pinheira, n . 1707.
GUIMES ( 125 ) , Felipe Mendes, 11. 1709, c. c . Nicacia Pedrosa, 11. 1727.
GUIMES ( 126 ), Jerônimo de Crasto, n . 1715 , solteiro .
GCIMES ( 127 ) , João da Costa, n . 1705 , c . c . Inácia Lara de Oliveira, 11 .
1725. Sobrinha : Maria Josefa, n . 1746.
GUIMES ( 128 ) , José Francisco, n . 1715 , C. c . Escolástica Maria da Fonseca ,
11. 1716. Pais de : F1 ) Ana, n . 1741 ; F2 ) Francisco , 11. 1744 : F3 ) Ma
ria, 1. 1746 .
GULVES, ( 129 ) , Manuel da Costa , n . 1715 , C. c . Maria José de Jesus, 11 .
1733. Pais de : F1 ) Ana, n . 1755 ; F2 ) Inácia, n . 1758 : F3 ) Antônia ,
11. 1760 : F4 ) Teresa , n . 1763 .
GURGEL , Ana do Amaral, n . 1700 , viuva.
GUSMÃO , José Antônio de , 11. 1711 , c . č. Teresa de Jesus, n . 1737. Pais de :
F1 ) Francisco, n . 1756 ; F2 ) Ana, n . 1762 ; F3 ) Maria , 11. 1761 .
GUVEDOS ( 130 ), Rosa de, n . 1720, casada, marido ausente. Agregada :
Maria Roiz ( 131 ) , 11. 1730.
HOMEM . Matias de Oliveira, n . 1688, viuvo .
ISIDORO , Manuel, n . 1727, c. c. Gertrudes de Camargo, 01. 1731. Pais ( le :
F1 ) Joaquim Moreira Pinto, n . 1729, c . c. Maria, 1. 1719. Pais de :
..VI) Isabel, 11. 1747 ; N2 ) Clara, n . 1749 ; N3 ) José, n . 1750. F2 ) An
tônio , 1. 1755 ; F3 ) Felix , n . 1758 : F4 ) Clara , n . 1760 : F5 ) Luiz,
11. 1762 ; F6 ) Francisca , n . 1764.
JACOMO , Pedro, n . 1732, c. c . Maria Buena de Camargo, n . 1734. Pais de :
Fl ) Gertrudes, n . 1760 ; F2 ) José, n . 1762.
JESUS , Catarina de, n . 1715 , solteira. Mãe de : F1 ) Joana, 11. 1745 .
JESUS, Catarina Maria de, n . 1741, solteira .
JESUS. Caitana Maria de, n . 1743. Viuva . Mãe de : F1 ) José. 11. 1759 .
JESUS , Escolástica de, n . 1715 , solteira .
JESUS, Maria, de, n. 1703, viuva. Mãe de: F1 ) Maria, n . 1723 : F2 ) Es
colástica , n . 1725 .
JESUS. Joana Maria de , n . 1715, casada , marido ausente. Mãe de: F1) Joa
quim , n . 1745 .
TESL'S, José de, n . 1736, casado . Pai de : F1 ) Joaquim , n . 1764.
JESUS, Maria Antonia de, n . 1740. solteira . Exposta : Ursula , 11. 1764.
JESUS, Maria Francisca de, 11. 1719, solteira ..

JESUS. Maria Tenoria de, n . 1706, viuva.


JESUS . Salvador Frz ( 132 ) de, n . 1715. c. c. Joana das Neves, 1. 1719 .

( 124) Gonçalves, ( 125, 126. 127. 128 e 129 ) Guimarães. ( 130 ) Quevedos? ( 131 ) Rodrigues
( 132 ) Fernandes ou Ferraz ,

441
RECENSEAMENTOS

Agregada: Josefa Campos, i . 1780.


JESUS, Teresa de, n . 1685 , solteira.
JESUS , Teresa Maria de, n . 1725, viuva. Mãe de : F1 ) Felisberto , n . 1758 :
F2 ) Tomaz, n . 1759 ; F3 ) Manuel , n . 1760 ; F4 ) Ana, n . 1762 .
JOSÉ, Antonio, n . 1711 , c . c . Ana Maria de Abreu, n . 1716 .
JOSEFA , Ana, n . 1723, solteira, agregada do Cônego António de Toledo
Lara. Agregada irmã : Escolástica de Toledo, n . 1725 , solteira. Agre
gada irmã : Ursula Maria das Virgens, n . 1727 , solteira. Agregados
Sobrinhos : 1 ) Ana, 11. 1750 ; 2 ) Francisco Leandro, n . 1751 ; 3 ) Caitana,
n . 1752 ; 4 ) Diogo, n . 1753 ; 5 ) Pulceria, n . 1754 ; 6 ) José , n. 1756 :
7 ) Maria, n . 1757 ; 8 ) Francisco, 11. 1758 : 9 ) Gertrudes, n . 1759 ; 10
Joaquina, n . 1760 ; 11 ) Rosismunda, 1. 1764.
JUSTO , Manuel Domingues, n . 1717. c . c . Rita do Espirito Santo Soares,
1. 1744 .
LACERDA , José Antonio , n . 1725 , c . c . Francisca de Almeida Paes , n . 1719
Pais de : Francisco, n . 1753. Expostos: 1 ) Quiteria, n . 1757 : 2 ) Joa
quina, 11. 1763 ; 3 ) José, n . 1764.
LARA , Inácio Xer ( 133 ) de Almeida, n . 1732 , c . c . Maria Teodora Coronel.
11. 1737 .
LARA , Maria de , n . 1715 , solteira .
LEAL . José de Campos, 11. 1697, c . c . Maria Pires da Guerra , n . 1705. Pais
de : F1 ) Antônio, n . 1746 ; F2) José, n . 1751. Agregados : 1 ) Maria ,
n . 1745 : 2 ) Rosa , n . 1745 : 3 ) Bernardo, n . 1751 .
LEÃO , Francisco de França, n . 1721 , c . c . Rosa Maria, n . 1744. Pais de :
F1 ) Gertrudes, 11. 1758 ; F2 ) Isabel, n . 1763 ; F3 ) Ana , 11. 1764.
LEÃO , Marcos de, † , c . c . Teresa da Silva Lima, n . 1705 , viuva .
LEÃO , Pedro de Camargo, n . 1739. C. c . Vitoria da Silva , n . 1744. Pais de :
F1 ) Miguel, n . 1759 ; F2 ) Florinda , n . 1763 .
LEITÃO , Antônio Miz ( 134 ) , 11. 1715 , solteiro .
LEITE , Apolonia, n . 1740. Mãe de : F1 ) Francisco, 11. 1764.
LEITE , Bento Pais, 11. 1740. C. C Ana Maria , 11. 1748. Pais de : F1) Angela,
n . 1764 .
LEITE , Francisco , 11. 1745 , C. c . Francisca Roiz ( 135 ) . n . 1735. Pais de :
F1) Jcão, n . 1754 ; F2 ) 'Ana, 11. 1757 ; F3 ) Rosa , 11. 1760 : F4 ) Fran
cisco, n . 1761 ; F5 ) Joana, n . 1764 .
LEITE, Lucrecia, n . 1725 , solteira .
LEITE , Salvador, n1715, c. c . Ursula Paes, 1. 1717. Pais de : F1 ) Barto
lomeu, 11. 1739 ; F2 ) Ana , . 1747 ; F3 ) Joaquim , n . 1748 ; F4 ) Maria,
n . 1750 ; F5 ) Miguel, 11. 1754 ; F6 ) Escolástica, n . 1758 ; F7 ) Ma
nuel, n . 1762 .
LEITE , Teresa, n . 1702.
LEME, Domingos, t , c. c. Felipa de Leão, 11. 1705 , viuva. Pais de : F1 ) Ma
nuel, n . 1725 .

( 133 ) Xavier . ( 134 ) Moniz ( 135 ) Rodrigues.

442
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

LEME , João, 11. 1737, c . c . Caitana Paes, n . 1738. Pais de : F1) Bento, n .
1767 .
LEME , José Dias, n . 1695, c . c . Ana Maria de Pontes, 11. 1725. Exposta :
Ana, n . 1759.
LEME , Manuel, n . 1739, solteiro .
LEME , Maria, n . 1695, viuva.
LEME , Maria, n . viuva.
LEME , Quirino, n . 1725 , C. c . Inácia, n . 1735. Pais de : F1 :) Ana , 11. 1745 :
F2 ) Francisco , n . 1746 ; F3 ) Maria, n. 1749 ; F4 ) José, n . 1753 ; F5 )
Joaquim , n . 1758 ; F6 ) Maria, n . 1759 ; F7 ) Mateus. n . 1760 ; F8 )
Francisco , n . 1761 : F9 ) Manuel, n . 1763.
LEME , Rosa, n . 1715 , viuva . Mãe de : F1 ) Mamuel, n . 1744 ; F2 ) Escolás
tica , n . 1747. Irmã : Ana da Cunha, n . 1695 .
LEMOS, Antônio Corrêa de, n . 1705 , c. c. Agueda Corrêa Paes. 11. 1746.
Pais de : F1 ) Ana, n . 1761: F2 ) Francisco, n . 1763 .
LENOS. Francisco Corrêa de, n . 1721. c . c . Maria Leite, 11. 1727. Pais de :
F1 ) Josefa. 1. 1747 ; F2 ) Ana, n . 1749 : F3 ) Maria , n . 1750 : F4 )
Teresa , n . 1751 : F5 ) Vicente, n . 1754 ; F6 ) Isabel, n . 1755 ; F7 ) Es
colástica, n . 1757 ; F8 ) Tomasia, n . 1759 : F9 ) Gertrudes. 11. 1760 ;
F10 ) Maria, 11. 1763 ; F11 ) Inácio , n . 1763.
LEMOS , João Corrêa de, 11. 1740 , C. c . Leonor Soares, 11. 1743. Pais de :
F1 ) Maria , n . 1719 ; F2 ) Rosa , n . 1732.
LEMOS. José Corrêa de, 11. 1705 : C. C. Maria Machada de Azevedo, 11. 1715 .
Pais de : F1) Isabel, n . 1727 : F2 ) Inez, n . 1740.
LEMOS, José Corrêa de, 11. 1725 , sargento , c . c . Ana da Silva, 11. 1740. Pais
de : Fl ) Isidoro, n . 1762 ; F2 ) Francisc:), n . 1764 .
LLVA. Antônio Frz ( 136 ) Outeiro, 11. 1731. Solteiro .
LIMA, António Machado de, n . 1739, c. c. Rosa Cardosa de Camargo, n . 174 .
Pais de : F1 ) Joaquim , 11. 1763.
LIMA . Bras Machado de, n . 1725 , c . c. Maria das Neves, 11. 170. Pais de :
F1 ) Manuel, n . 1758 ; F2 ) Teresa , n . 1759 ; F3 ) Salvador, n . 1761 .
LIMA, Bento de Oliveira, n . 1711 , c . c . Antónia Maria Pinta , n . 1725. Pais
de : F1 ) Francisco, n . 1754 ; F2 ) Mariana, n . 1757 : F3 ) Ana, 11 .
1759 : F4 ) João, n . 1760 ; F5 ) António, n . 1764.
LIMA , Domingos Frz ( 137 ) , n . 1733 ,' c. c . Josefa Maria de Oliveira, n . 1738 .
.

LIMA, Escolástica Barbosa de, n . 1705. viuva.


LIMA. Estevão de, n . 1729, c. c . Teresa de Siqueira Soares, 11. 1735. Pais
de: F1 ) Margarida, 11. 1764.
LIMA, Faustino José, †, c. c. Mexia Pinto, n . 1725 , viuva. Pais de: F1 )
Francisco , n . 1754 ; F2 ) Manuela , n . 1757.
IMA. Felipe l'az, 11. 1723 , c. c. Ana Maria de Jesus, n . 1731. Pais de: F1 )
Gertrudes, n . 1751 ; F2 ) Luciana. 11. 1753 : F3 ) Francisco , 11. 1760 :
F4 ) José, n . 1764.

( 136 ) Fernandes ou Ferraz ?


( 137 e 138 ) Fernandes ou Ferraz ?

-
443
RECENSEAMENTOS

LIMA, Francisco de, n . 1725 , C. c . Domingas dos Santos, n . 1731. Pais de


F1 ) Maria , n . 1750.
LIMA , Francisco Frz ( 138 ) , n . 1697, c . c . Angela da Silva, n . 1725. Exposta
Eufrásia , n . 1755 .
LIMA, Francisco Machado de , n . 1695, c . c . Gracia Leme, n. 1725 .
LIMA , Gertrudes de, n . 1707, solteira. Agregado : Irmão : Inácio de Lima,
n . 1695 .
LIMA, Inez Barbosa de, n . 1695 , solteira. Expostos : 1 ) Maria, n . 1728 ; 2
Gertrudes, n . 1747 .
LIMA, Manuel da Costa de , n . 1705 , c . c . Maria Mendes da Silva, n . 1715
Pais de : F1 ) João, n . 1752.
LIMA, Maria Barbosa de, n . 1705 , viuva . Mãe de : F1 ) Escolástica, n . 1725
F2 ) Madalena, n . 1740 ; F3 ) Antônio, n . 1741 ; F4 ) Francisco , n . 1742
· F5 ) Inez, n . 1745 ; F6 ) Gertrudes, n . 1747. Expostas : 1 ) Gertrudes.
n . 1750 ; 2 ) Gertrudes, n . 1756.
LIVER , João da Mota , n . 1735 , c. c. Maria Garcia, n . 1745. Pais de : F1)
Ana, n . 1763 .
LOBATO , Antonio de Araujo, n . 1705 , solteiro.
LOBO , Alberto , n . 1699, c . c . Teresa de Oliveira , 11. 1708. Pais de : F1) Gre
gorio , n . 1743.
LOBO , Antônio, n . 1735 , c . c . Bernarda Roiz ( 139 ) da Silva , n . 1737 .
LOBO , António da Costa, n . 1695, casado.
LOBO , Francisco da Cunha, n . 1695 , c . c . Catarina da Silva Doria , n .
Pais de : F1 ) Inez, n . 1738 ; F2 ) Leonor, n . 1740 ; F3 ) Catarina, a
1742 ; F + ) Antonio , n . 1749. Agregada : Ana, n . 1749.
LOPES, Angelo, ti c . c . Ana da Cunha, n . 1725, viuva . Pais de : F11
Inácia , n . 1751 .
LOPES, Eliseu . t . c . c . Rosa, n . 1715 ; Viuva. Pais de : F1 ) Ana. n . 1750 -
F2 ) Maria, 1. 1753 .
LOPES, Guilherme, 11. 1731 , c . c . Bonifácia da Silva , n . 1739. Pais de
F1 ) Maria , n. 1755 ; F2 ) Francisca, 11. 1758 ; F3 ) Joana. 11. 1761 ; F4
Ana, n . 1763 ; F5 ) José, n . 1764.
LOPES , Joana, n . 1735 , solteira . Irmā : Ana Maria Machada , n . 1737.
LOPES , José, n . 1737 , c . c . Barbara Machada, n . 1745.
LOIOLA , Inácio José de, n . 1735 , c. c. Clara Maria de Jesus, n . 1743. Pais
de : F1 ) Maria, n . 1758.
LOIOLA , Inácio Preto de, t, c. c. Antônia Maria , n . 1725, viuva . Pais de :
F1 ) Apolinario José, n . 1741 , ausente . Mãe de Antônia : Inez Car.
dosa , n. 1695. Viuva de Paulo Corrêa. Agregada : Joana de Moura,
n . 1725 , Viuva, mãe de : 1 ) Ana, n . 1749, solteira.
LUIZ , Estevão, 1. ... C. c. Veronica do Prado, n . ... Pais de : F1 ) Felipe,
n . ... ; F2 ) João, n. ... ; F3 ) Maria, n. ... ; F4 ) Angela, n .....
LUIZ , João, n . C. c. Ana do Amaral , n.
LUIZ, José, Padre, Irmão de : 1 ) Francisca Xer ( 140 ), n . 1725. solteira
( 139 ) Rodrigues. ( 140 ) Xavier ?

444
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

LUIZ . Joaquim , n . 1727, c. c . Gertrudes Ribeira, n . 1730. Pais de :: Fl ))


José, n . 1754 ; F2 ) Faustina, n . 1756 ; F3 ) Mariana, n . 1759 ; F4 )
licencia , n . 1761 ; F5 ) Manuela , n . 1764. Agregado : Elias Paes , n .
1715 .
LUIZ , Salvador, n . 1701 , c . C. Joana Pires, n . 1737 .
LUSTOSA , Tomaz Ferreira , n . 1731 , c . c . Rita Maria Cordeira , nn . 1745 .
Pais de : F1 ) Maria, n . 1757.
LUZ, Francisco Ncbre da, n . 1707. Alferes , c . c . Isabel Pedrosa de Almeida ,
n . 1713. Pais de : F1 ) Escolástica, n . 1733 ; F2 ) Braz , n . 1736 ; F3 )
Maria, n . 1739 ; F4 ) Francisco , n . 1743 ; F5 ) Francisca , n. 1745 ; F6 )
Isabel, n . 1750 ; F7 ) José, n . 1752 ; F8 ) Mariana, n . 1753 ; F9 ) An
tônio, n . 1754 ; F10 ) Bernardo , n . 1756 .
LUZ, João da , n . 1741 , c . c . Ana de Almeida, n . 1745. Pais de : Antônio , n .
1761 ; F2 ) João, n . 1764.
MACEDO , Eusébio Miz ( 141 ) de, n . 1737. c . c . Cordula da Costa Roiz ( 142 ) ,
n . 1743. Pais de : F1 ) Ana , n . 1754 ; F2 ) António, n . 1760 ; F3 ) Ger
trudes, n . 1763 .
MACEDO, João de, 11. 1735 , C. C. Ana de Lemos e Morais, n . 1737.
MACEDO , José Dias de , n . 1730. 6. c . Inácia Roiz ( 143 ) , n . 1738. Agregada :
Ana, n . 1757 .
MACEDO , José Manuel, n . 1726 , C. c . Joana de Almeida, 1. 1745. Pais de :
F1 ) Anacleto, n . 1758 ; F2 ) José, 11. 1759 ; F3 ) Luzia, n . 1761 ; F4 )
Salvador, n . 1764.
MACEDO , Luiz Pereira de, 11. 1711 , c . c . Ana Maria da Conceição, n . 1725 .
Pais de: F1 ) Escolástica, n . 1745 ; F2 ) Joaquim , n . 1749 ; F3 ) Ana,
n . 1751.
MACEDO , Vel ( 144 ) , t . c . c . Escolástica Maria de Matos, n . 1716, viuva.
Pais de : F1 ) Escolástica, n . 1743 : F2 ) Joaquim , n . 1746 ; F3 ) Ger
trudes , n . 1749 ; F4 ) José , n . 1750.
MACHADO , Ana, n . 1722, viuva, mãe de : F1 ) Teresa , n . 1751 ; F2 ) Manuel,
n . 1753 ; F3 ) Gertrudes, n . 1755 ; F4 ) José, n . 1758.
MACHADA , Josefa Dias , n . 1706 , viuva. Mãe de : F1) Catarina Dias Ma
chada, n . 1736. Expostos: 1 ) Vicente, n . 1751 ; 2 ) José, n . 1754 .
MACHADA , Rita, n . 1736, solteira. Mãe de : F1 ) José, n . 1764. Agregada :
Irmã : Maria Machada, n . 1738. Mãe de : 1 ) Francisco, n . 1763 ; 2 )
Maria , n . 1764.
MACHADO , Antonio Gomes, n . 1725 , solteiro. Agregado : Domingos Soares
de Figueiredo, 11. 1746 , solteiro.
MACHADO , Braz, n . 1695, c. c . Gertrudes Frz ( 145 ) de Oliveira, n . 1705 .
Pais de : F1) Salvador, n . 1740 ; F2 ) Marcelo, n . 1750.
MACHADO , Francisco Xavier, n . 1721 , c . c . Quiteria Corrêa, n . 1725 .

( 141 ) Moniz. (142 e 143 ) Rodrigues. ( 144 ) Manuel ou Miguel ? ( 145 ) Fernandes ou Ferraz ?

445
RECENSEAMENTOS

MACHADO , João Ribeiro, 11. 1718, c . c . Francisco Xer ( 140 ) de Faro, n


1725. Pais de : F1 ) José, n . 1749 ; F2 ) Inácio, n . 1750 ; F3 ) João,
n . 1753 ; F4 ) Mariana , n . 1759 ; F5 ) Maria , n . 1762 : F6 ) Antonia
n. 1764.
MACHADO , João da Silva , 11. 1724. Ajudante, c . 6. Ricarda Eufrásia de
Jesus, 11. 1733. Pais de : F1 ) Leandro , n . 1756 : F2 ) Bento, n . 1759
Agregada : Florencia , n. 1735 .
MACHADO , João da Silva , n . 1734. c. c. Ana Maria de Jesus, 11. 1730.
Pais de : F1 ) Paula, n . 1757 ; F2 ) Francisca , n . 1763. Agregada : An
tônia , n . 1735, solteira .
MACIEL , Ana, n . 1746, solteira. Irmã de : Teresa Corrêa, n . 1735. viuva de
Nicolau Alz ( 147 ) . Sobrinha : Ana, n . 1759.
MACIEL , Manuel, n . 1705 , viuvo .
MADALENA, Maria , n . 1715. viuva . Mãe de : F1 ) Margarida, n . 1749 : F2
Francisca , n . 1753 .
MAGES. ( 148 ) , Antônio Teixeira de, 11. 1697 , c. c. Maria de Barros, 11. 1714.
Pais de : F1) José, n . 1732 ; F2 ) Rosa , 11. 1738 ; F3 ) João. 11. 1741:
F4 ) Ana, n . 1743 ; F5 ) Isabel, n . 1745 : F6 ) Escolastica, n . 1747 ;
F7 ) Gertrudes, 11. 1750 ; F8 ) Francisca, n . 1754 : F9 ) Teresa, n . 1756 ;
F10 ) Esmeria , n . 1759 .
MAIA , Domingos Ruiz ( 149 ) , 1. 1725. c. ci Genoveva Francisca de Jesus.
n . 1735. Pais de : F1 ) Inácia, n . 1758 ; F2 ) José, n . 1760 : F3 ) Varia.
n . 1762 ; F4 ) Gertrudes, n. 1764.
MARIA , Ana, 11. 1730, solteira. Agregados : 1 ) Francisca, n . 1748 : 21 An
tôio, nQ 1750.
MARII, Ana, n . 1741 , solteira. Agregados, irmãos: 1 ) Maria Teresa , 11. 1742
Solteira : 2 ) Isabel Maria , 11. 1746. solteira ; 3 ) Bartolomeu José, n.
1751 , solteiro ; 4 ) João Leandro , n . 1753, solteiro.
MARIA , Rita, 11. 1730, solteira. Mãe de: F1 ) Maria, 1. 1750 : F2 ) João,
n . 1757 .
MARIA . Rosa , 11. 1730. solteira . Mãe de : F1 ) Alexandre, n . 1753 : F2
Ana, n . 1760 .
MARQUES , José, n . 1725. solteiro . Pai de : F1 ) Josefa , n . 1743 ; F2 ) José,
n . 1751 ; F3 ) Bento , n . 1755.
MARTINS. Maria, 11. 1745. c . c . Caitano , 11. 1740. Pais de F1 ) Antonio, n .
1762.
MATOS, Lourença de, 1. 1705, solteira. Mãe de : F1 ) Joaquim de Matos, 11
1725 .
MEDEIROS. Ana de, n. 1745, solteira.
MEDEIROS, Antônio Lopes de, 11. 1717, c. c. Maria Corrêa Paes, n . 1725 .
Pais de : F1 ) João, 11. 1756 ; F2 ) Ana, 11. 1758.

( 148 ) Xavier . ( 1471 Alves ou Alvares ? ( 148 ) Magalhães ? ( 149 ) Rodrigues

446
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

MEDEIROS, Antonio Roiz ( 149 ) de, 1. 1725 , c. c . Maria Joaquina, 11. 1744 .
MEDEIROS. José de, t. c. c. Joana Barbosa de Lima, n . 1720, viuva. "Pais
de: Fl ) João, n . 1753.
MEDEIROS, José Roiz de, 11. 1687, C. C. Isabel Ribeira, n . 1725. Pais de :
F1 ) Joaquim , n . 1762 ; F2 ) ' Inez , n . 1763 ; F3 ) José, 1764; F4 ) Ger
trudes, n . 1764.
MEDEIROS , Manuel de, n . 1717, c. c. Ana Barbosa , n . 1729.
MEIRA , José de, 11. 1723 , c . c . Ana Maria, n . 1739.
MELO , Manuel Francisco de, 11. 1697 , c . c . Maria Ferraz , n . 1717. Pais de :
F1 ) Ana, 11. 1740 ; F2 ) Gertrudes, n . 1746 ; F3 ) Mariana, n . 1749 ;
F4 ) Francisco , n . 1753: F5 ) Quiteria, n . 1755 .
MELO , Vicente José de, n . 1732, solteiro.
MENDES , Bento Ferreira, n . 1685 , C. c . Jcana de Sousa, n . 1707. Pais de :
F1 ) Antônia, n . 1740 ; F2 ) Maria , n . 1747 ; F3 ) Angela, n . 1750.
MENDES, Felipe , n . 1693, viuvo.
MENDES, Francisco Pra . ( 150 ) , n . 1710 , c . c . Maria Josefa Mendes, n .
1724. Pais de : F1 ) Maria , n . 1750 ; F2 ) Josefa, n . 1751 ; F3 ) Ana.
11. 1753 ; F4 ) Gertrudes, 11. 1754 ; F5 ) Manuel, n . 1758 ; F6 ) José,
n . 1759 ; F7 ) Bartolomeu , 11. 1760 ; F8 ) Francisca , n . 1760 ; F9 ) Fran
cisco, n . 1762 : F10 ) Antonia , n . 1763 ; F11 ) Joaquina, n . 1764. So
brinho : José Alz ( 151 ), n . 1735. Exposto : João, n . 1758.
MENDES. Jcão, n . 1707 , c. c. Ana Ferreira , n . 1715. Pais de : F1 ) Joana,
n . 1737 ; F2 ) Maria, 11. 1742 ; F3 ) Gertrudes, n . 1747 ; F4 ) Bernardino,
n . 1753 ; F5 ) Tomaz, 11. 1755 ; F6 ) Josefa, n . 1757 ; F7 ) Joaquim , n .
1759 ; F8 ) Manuel, n . 1760 .
MENDONÇA, Gabriel Frz . ( 152 ) de, n . 1695, c. c. Teresa Leite de Morais,
n . 1715. Pais de : Fl) Maria, 1. 1735 ; F2 ) João, n . 1745 .
MIRANDA, António Lopes de. f . c . c . Mariana Roiz ( 153) de Oliveira, n .
1700. Viuva . Pais de : F1 ) Maria , n . 1725 : F2 ) Manuel Lopes, n . 1733 ;
F3 ) Paula, n . 1734 .
MIRANDA, Domingos de, n . 1729, c. c. Maria Lopes, 11. 1735. Pais de : •F1 )
Vicencia , n . 1750 ; F2 ) Isabel, n . 1751 ; F3 ) Placida, n . 1762 : F4 )
João , n . 1764 .
MIRANDA , Inacio de, 11. 1722 , c . c . Isabel Frz ( 154 ), n . 1735. Pais de :
F1 ) José, n . 1745 ; F2 ) João, n. 1747 ; F3 ) Ana, n . 1753 ; F4 ) Ma
nuel, 11. 1757 : F5 ) Antônio, n . 1759.
MIRANDA , José de, n . 1708, c . c. Rosa de Siqueira, n . 1728. Pais de :
F1 ) Miguel, 11. 1746 : F2 ) Maria, n . 1752 ; F3 ) José, n . 1754 ; F4 )
Joaquim , n . 1756 : F5 ) Antônio, n . 1759 ; F6 ) Mariana, n . 1762 .
MIRANDA , José de, n . 1710, C. c. Inez Pedrosa, n . 1725. Pais de : F1 ) Joa
quim , n . 1758 ; F2 ) Luiz, n . 1760 ; F3 ) Francisca, n . 1762 ; F4 ) Rosa,
11. 1763 ; F5 ) Gertrudes, n . 1764.
1

( 149) Rodrigues ( 150 ) Pereira ? ( 151 ) Alves ou Alvares ? ( 152 ) Fernandes ou Ferraz ?
( 153) Rodrigues. ( 154 ) Fernandes ou Ferraz ?

447
RECENSEAMENTOS

MIRANDA , Sebastião Teixeira de, 11. 1713, c. c . Rosa Eufrosina Mendes ,


n . 1739 .
MISSEL , João Pacheco , 11. 1722 , c . c . Ana Maria, n . 1731. Pais de : F1) Joa
quim , n . 1758 ; F2 ) Maria, n . 1759 ; F3 ) Anastácia , n . 1762.
MISSEL , Mel ( 155 ) Pacheco, n . 1725, casado.
MIZ ( 156 ) Dos ( 157 ) , t , c . c. Francisca Dias do Espirito Santo , n . 1705.
viuva .
MIZ ( 160 ) . Pedro , n . 1707, c. c. Joana de Jesus Maria , n . 1717. Pais de:
F1 ) Felix , n . 1745 : F2 ) Ana, 1. 1748 ; F3 ) Francisco, 11. 1749 : F4 Ma
nuel, n . 1755 .
MIZ ( 158 ) . José, n . 1745 , C. c. Catarina Maria , n . 1749.
MIZ ( 151 ) . Rosa, n . 1710, solteira.
MIZ ( 159 ), Manuel, 11. 1727. c . c. Joana Maria de Jesus, n . 1729. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1758 ; F2 ) Gertrudes, n . 1760 ; F3 ) Ana , n . 1764 .
MONTE , Antônio Xer ( 162 ) do, t. c. c. Maria de Lara de Siqueira, n . 1731 .
Viuva. Pais de : F1 ) Teresa , n . 1750 ; F2 ) Joaquim , n . 1754
MONTE , Domingos Francisco do , 1. 1715. c. c. Brigida Claudia , n . 1723
Pais de : F1 ) Maria , 1. 1758 ; F2 ) José, n . 1760. Enteada : Ana, a .
1749 .
MONTEIRO , Antônio , n . 1719, c . c . Ana da Silva Passos, n . 1731. Pais de:
F1 ) Joaquim . 11. 1747 : F2 ) Ana, 11. 1751 ; F3) Francisco , n . 1756 ,
F4 ) Manuel, n . 1760 ; F5 ) Paulo , 11. 1761 ; F6 ) João, 1. 1763 ; F7
José, n . 1764. Aregado : João Alberto , n . 1728, solteiro.
MONTEIRO , Francisco Pires, n . 1690 , c . c . Francisca do Rosário , 11. 1691
Pais de : F1) Helena , n . 1720. Expostos : 1 ) Estevão, n . 1755 : 2 ) (
priano, n . 1758
MONTEIRO . Jeronimo. f . cc. Felipe Cerqueira da Guerra, n . 1715 , viuva.
Pais de : F1 ) Mariana, n . 1745 : F2 ) Josefa , 11. 1747. Agregada : Ten
dora Custodia, n . 1723 , solteira.
MONTEIRO . João Benedito, n. 1725 , c. c. Jeronima, n . 1723. Pais de : F1 :
Maria, 11. 1749 ; F2 ) Pedro, n . 1752 : F3 ) Salvador, n . 1754 ; F4;
Antônio , n . 1756 ; F5 ) Manuel, 1. 1759.
MONTEIRO , José, n . 1699, solteiro.
MONTEIRO , José, 11. 1735, c . c . Escolástica Pinheira, n . 1727. Pais de : F1.
Vicente, 11. 1754 ; F2 ) José, n . 1756 ; F3 ) Antônio , n . 1757 : F4 ) João
n . 1764 .
MONTEIRO . Paula , 1) . 1720, solteira . Mãe de: F1 ) João. n . 1743 : F2
Marcelina, n . 1747 ; F3) Ana, 11. 1750 ; F4 ) José, n . 1753. Exposti
Joaquim , n . 1755 .
MONT EIRO , Pedro da Silva ,'11. 1709, solteiro. Pai de : F1 ) Bento , n . 1745 .
F2 ) Gabriel, n . 1747.
MONTEIRO , Salvador Pires, n . 1726. C. c . Ana de Oliveira , 11. 1735. Pais

( 155 )
( 162 )
Manuel
Xavier ?
ou Miguel ? ( 156 ) Moniz . • 157 ) Domingos ? ( 158, 159 , 160 e 161 ) Moon

448
RECENSEAMENTOS

FI) Marcelo, 11. 1743 ; F2 ) José, 11. 1755 ; F3) Gertrudes. 11. 1758 ;
F4 ) Francisca , 11. 1759 ; F5 ) Manuel, n . 1760 ; F6 ) Felisberto, n . 1762 ;
F7 ) Ana, 11. 1763 : F8 ) Luciano, n . 1764.
MORAIS, Alexandre Barreto de Lima, n . 1717. Capitão, c . c. Maria Bar
bosa de Lima, n . 1737. Pais de : F1 ) Maria, n . 1759 ; F2 ) Antônio,
11. 1761 ; F3 ) Escolástica, n . 1762 ; F4 ) Ana, n . 1764.
MORAIS , Antônio Francisco de , 11. 1730, solteiro . Irmão de : 1 ) Varia dos
Santos de Morais, n . 1727, solteira ; 2 ) João Francisco de Morais, 11 .
1732. solteiro ; 3 ) Ana Maria da Conceição, 1. 1736 , solteira. Agre
gada : Escolástica Maria de Morais, n . 1725 , viuva de Mel ( 163 ) Glz
( 164 ) Sete . Exposto : José, n . 1753 .
MORAIS , Antonio da Silva de, n . 1727 , c . c . Rita da Fé, n . 1735. l'ais de:
F1) Escolástica, 11. 1749 ; F2 ) Joaquim , 11. 1751 ; F3) José, n . 1753 .
MORAIS , António de Scusa , n . 1725 , c . c . Mariana de Pontes, n . 1729 .
Pais de : F1) José, n . 1751 ; F2 ) João, n . 1753 ; F3 ) Joaquim . 11 .
1754 ; F+ ) Ana, 11. 1756 ; F5 ) Maria , n . 1758 ; F6 ) Manuela, 11. 1762 ;
F7 ) Angelo, 1. 1763.
MORAIS , Bento Pais de, 11. 1741 , C. c . Ursula, n . 1741. Pais de : F1) Ana ,
n . 1763 .
MORAIS , Bento José de. 11. 1745 , C. C. Rosa Cardosa , n . 1750. Pais de :
F1 ) Francisca, 11. 1764 .
MORAIS , Inácio Corrêa de, 11. 115 , c. c . Apolonia Roiz ( 165 ) da Cunha, n .
1727. Pais de : F1 ) João, 1. 1744 ; F2 ) Aleixo, n . 1747 ; F3 ) Rosa,
n . 1755 ; F4 ) Maria , n . 1756. Enteado : Joaquim , n . 1742 .
MORAIS , Inácio Corrêa de. 11. 1740, c . C. Apolonia Roiz (166 ) da Cunha,
n . 1725. Enteados : 1 ) João, n . 1744 ; 2 ) Aleixo, n . 1746 ; 34 Rosa ,
11. 1756 : 4 ) Maria, n . 1758. Agregada : Isabel, n . 1725 .
MORAIS, Inácio José de, n . 1731 , c. c . Maria Barbosa de Lima, 11. 1739. Pais
de : F1 ) Maria, n . 1759 : F2 ) José, n . 1761 ; F3 ) Ana, n . 1763 .
MORAIS , Isabel Garcia dle, n . 1700, viuva. Pai : Antônio Pires de S. Tiago,
n . 1675. Fl ) Ana, n . 1727 ; F2 ) Salvador, n . 1740 ; F3 ) Maria, in
1750. N1) Maria, 11. 1753 ; N2 ) Ana , 11. 1755 ; N3 ) Manuel, n . 1762
MORAIS. João Batista de, n . 1721, c . c . Clara Maria, n . 1725. Pais de
F1 ) Jacinto, n . 1746 ; F2 ) Ana Isabel, n . 1748; F3 ) Ursula , n . 1750 ;
F4 ) José; 11. 1753 ; F5 ) Inácia, n . 1755 ; F6 ) Lazaro, n . 1758 : F7
Maria ,- n . 1762 ; F8 ) Joaquim , n . 1764 .
MORAIS. João Francisco de, n . 1715 , c . c . Rita Maria do Rosário, 11. 1721 .
Pais de : F1 ) Manuel, n . 1758 : F2 ) Escolastica, n . 1763.
MORAIS, João José de, n . 1727, c. c. Catarina Luzia de Medeiros, n . 1725.
Pais de: F1 ) João, 1. 1752 ; F2 ) José, 1) . 1756 : F3 ) Joaquim , n .
1758 : F4 ) Inácio, 11. 1762.
MORAIS , João Pinto de, n . 1725. c. c. Isidora Pires da Guerra, n . 1728
l'ais de : F1 ) Francisco , n . 1750 ; F2 ) José, n . 1753 : F3 ) Albino , n .
1756 ; F4 ) João, n . 1759 : F5 ) Rita , 17. 1762 ; F6 ) Joaquina, n . 1762.
MORAIS , Josefa de Sá c . 11. 1704.
( 163 ) Manuel ou Miguel ? ( 164 ) Gonçalves . ( 165 e 166 ) Rodrigues .

449
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

MORAIS , José de Lemos de, 11. 1712, c. c . Isabel Rosada Buena n . 1727
Agregados : 1 ) Ana, 11. 1746 ; 2 ) Isabel Cardosa , n . 1702. solteira.
MORAIS, José Simões de, n . 1725 , c. c . Maria de Morais de Oliveira, n
1729. Pais de : F1) Maria, n . 1745 ; F2 ) Jerónimo, n . 1747 ; F3 ) Ma
muel, n . 1749 ; F4 ) Custódia , 11. 1755 ; F5 ) João, 11. 1759 ; F6 ) Joa
quim , n . 1760.
MORAIS, Maria Machada de, 11. 1703 , viuva .
MORAIS , Miguel de, n . 1699, solteiro,
MORAIS , Sebastiana Ribeira de, n . 1700 , viuva. Mãe de : F1 ) Mariana, 1.
1727 : F2 ) Rita, 11. 1735 .
MORAIS , Temaz Garcez de, n . 1731 , c . c . Francisca Delgada, n . 1725. Pa
de : F1 ) Rosa, n . 1757 ; F2 ) José, n . 1763 ; F :3 ) Catarina, n . 1763.
MORAIS , Vito António de, n . 1708, c . c . Ana Cardosa , n . 1708.
MOREIRA, Antônio do Couto , n . 1733 , solteiro .
MOREIRA . Francisco de Godói, n . 1729, c . c . Ana Escolástica, n . 1747
Pais de : F1 ) Maria, 1. 1764 .
MOREIRA , Isabel Glz ( 168 ) . n . 1715 , casada, marido ausente . Māe it
F1 ) Ana, n . 1754 ; F2) Gertrudes, n . 1761 .
MOREIRA , João Roiz ( 169 ), 11. 1711 , c . c . Angela de Jesuis, 11. 1730. Pais
de : F1 ) Francisco , n . 1757 ; F2 ) Antônio, n . 1760 ; F3 ) Vitória , n . 176?
MOREIRA. José, 11. 1725, C. c . Maria Rosa, 11. 1743. Pais de : F1 ) Francisca
n . 1760 .
MOREIRA . José de Godói, 1. 1715 , c. C. Ana Pires de Oliveira , 11. 1725
MOREIRA , Maria , 11. 1702 , viuva . Mãe de : F1 ) Aleixo , n . 1742 .
MOURA , Josefa de, n . 1707. Mãe de : F1 ) Maria , n . 1726 ; F2 ) José.
1731 ; F3 ) Denis, n . 1739 : F4 ) Rita , n . 1741 : Vicente, n . 1741. Exposta
Gertrudes, n . 1763 .
MOURA, Teresa Buena de, n. 1715, viuva, Mãe de: F1 ) Maria, n . 1747
F2 ) Maria da Luz, n . 1752 , F3 ) Joana, n . 1758 .
MONIZ , Nuno de Góis, 11. 1725. c . c. Ana Frz ( 170 ) de Morais, n . 172
Pais de : F1) José, n . 1748 ; F2 ) Maria, n . 1751 ; F3 ) Rosa . n . 1754
F4 ) Teresa, n . 1756 ; F5 ) Joana, n . 1759 ; F6 ) Antônio, n . 1760.
NEVES, Maria das, n . 1735, solteira. Exposta : 1 ) Mariana, n. 1754. A
gada : 1 ) Maria , n . 1733.
VEVES. Vicente Ferreira , n . 1735, c . c . Quiteria de Godói, n . 1735. Pa
de : F1 ) Ana, n . 1749 ; F2 ) Manuel, n . 1750 ; F3 ) José, n . 1754 : F +
Inácio , 11. 1755 ; F5 ) Maria , n . 1757 : F6) Rosa, n . 1761 ; F7 ) Ge
trudes, n . 1764.
NOBRE, Matias Gomes , t . c. c . Leonor Alz ( 171 ) de Siqueira, n . 17 .
viuva . Pais de : F1 ) Mariana, n . 1758.
NOGUEIRA , Antônio Frz ( 172 ) , n . 1712, solteiro. Agregado : 1 ) Maria,
1725 ; 2 ) João , n . 1740 ; 3 ) Helena, n . 1742 ; 4 ) Cristina, 11. 1745 : F
João, n . 1749 ; 6 ) Maria , n . 1749 ; 7 ) Lucia, n . 1753 .
( 168 ) Gonçalves .
( 169 ) Rodrigues . ( 170 ) Fernandes ou Ferraz ? ( 171 ) Alves ou Alvares ? ( 172 ) Fernat
meie no

450
RECENSEAMENTOS

NOGUEIRA, Dumingos Alz ( 173 ) , n . 1705 , c. c. Ana Pires de Siqueira, n .


1725. Pais de : F1). Joaquim , n . 1755 ; F2 ) Manuel, n . 1761 ; F3 ) Ber
nardo, 11. 1767 .
NOGUEIRA. Jvàó Roiz ( 17+ ) , Ť , c. c. Domingas Maria Pires, n . 1711 , viuva.
Exposto : José, 11. 1756.
NOGUEIRA, José Carvalho, n . 1725, solteiro.
NUNES , Antonio , n . 1737 , solteiro .
NUNES; Antonio Frz ( 175 ) , n . 1705, c . c . Luiza de Camargo Paes, 1. 1719 .
Pais de : F1 ) Ana, n . 1744 ; F2 ) Joaquim , n . 1746 ; F3 ) Maria, n .
1747 ; F4 ) José, 11. 1752 ; F5 ) Francisca, n . 1753 ; F6 ) Paula, n . 1757 ;
F7 ) Gertrudes, n . 1762.
NUNES, João , 11. 1715 , C. c . Cristina Maria , 11 . .. Pais de : F1 ) Salvador,
n . 1740 ; F2 ) Joaquim , 17. 1749 ; F3) Rosa, n . 1750 ; Ft) Maximiano,
n . 1757 .
NUNES , Manuel, n . 1719 , c. c. Maria Alz ( 176 ), n . 1725. Pais de : F1) Luiz ,
n . 1755 : F2 ) Brigida, n . 1757 ; F3 ) João, 11. 1758 ; Ft Matias, n .
1760 ; F5 ) Joaquim , n . 1763 ; F6 ) Ana, n . 1764.
O ' , Maria do, n . 1706 , solteira. Agregados: 1 ) Rita , n . 1740 ; 2 ) Ana, 11. 1757 .
O ', Quiteria Vieira do, 11. 1727, solteira. Agregados: 1 ) Sobrinha, Inácia, 11.
1739, solteira ; 2 ) Iria , n . 1725 , solteira ; 3 ) Ana, 11. 1755 .
OLIVEIRA, Antonio de, n . 1741. Irmão de : 1 ) Escolástica Anunciação , 11 .
1740, solteira ; 2 ) Ana Joaquina, n . 1743. solteira. Agregada : Irma.
Maria da Assunção, n . 1739, solteira.
OLIVEIRA, Antônio Francisco de, n . 1732, c . c . Francisca de Jesus Maria,
n . 1728. Pais de : F1 ) Estolano, n . 1758.
OLIVEIRA, Antonio Francisco de, 11. 1736, c. c . Ana Maria, n . 1735. Pais
de : F1 ) Manuel, 11. 1759 ; F2 ) Firmiano , n 1759 ; F3) Inácia, r . 1702.
OLIVEIRA . António Leme de, n . 1705 , c. 6. Maria da Conceição, n . 1740.
Pais de : F1 ) José, n . 1757.
OLIVEIRA . Antonio Vaz de, n . 1695 , viuvo.
OLIVEIRA, Apolinário de, n . 1723, c. c. Margarida Pedrosa, 11. 1733. Pais
de : F1 ) Joaquim , n . 1750.
OLIVEIRA, Domingos de, n . 1707. c . c . Rosa , n . 1723. Pais de : F1 ) Ina,
11. 1747 ; F2 ) Inácio , n . 1749 ; F3 ) Gonçalo , n . 1750 ; F4 ) Josefa, n .
1751 ; F5 ) Francisco, n . 1757 .
OLIVEIRA. Escolástica de, n . 1725. solteira . Irmã : Ursula Maria de Oli
veira , 11. 1727. Agregada : Gertrudes de Moura , 11. 1721 , c . c . Antonio
Francisco . Ausente.
OLIVEIRA, Florencio Pires de, n . 1739, c . c . Maria do Rosario, 11. 1747 .
OLIVEIRA. Inácio Francisco de. 11. 1741. Solteiro. Pais de : F1 ) Manuel,
n . 1763.
OLIVEIRA , Inácio Pedroso de, 11. 1743 , c . c . Ana Maria , n . 1749. Pais de :
F1 ) Rosa, n . 1763 : F2 ) Escolástica, n . 1764.

( 173 ) Alves ou Aliares ? ( 174 ) Rodrigues.


( 175 ) Fernandes ou Ferraz ? ( 176 ) Alves ou Alvares ?

451
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

OLIVEIRA, João liendes de, 11. 1710, c. c. Francisca Roiz ( 177 ) , n . 173
Pais de : F1 ) José, n . 1753 ; F2 ) Gertrudes, n . 1756 ; F3 ) Manusi
n . 1759 ; F4) Luiz, n . 1759 ; F5 ) João, n. 1762.
OLIVEIRA , José Lópes de, n . 1713 , c. c. Maria Vieira, 11. 1725. Pais de
F1 ) Ana, n . 1748 ; F2 ) Vicente, n . 1750 ; F3 ) Inácio, n . 1752 : F4
Maria , n . 1753 ; F5 ) João, n . 1755 ; F6 ) Bartolomeu , n . 1757, F7 ,
Francisco, n . 1761 ; F8 ) Rosa, n . 1763 .
OLIVEIRA , José Lopes de, n. 1723 , c . c . Ana Maria do Espírito Santo , I
1740. Pais de : F1 ) Ana, n . 1764.
OLIVEIRA, José Mendes de , n . 1706 , C. c . Sebastiana Paes, n . 1718
OLIVEIRA , José Miz ( 178 ) , n . 1735, c. c . Angela Leme, n . 1715. Pais de
F1 ) Maria, n . 1758 ; F2 ) Ana , n . 1759 ; F3 ) Teresa , n . 1761 : F4.
Francisca , n . 1762.
OLIVEIRA, José Paes de, n . 1735 , c . c.c Escolástica de Toledo, n . 1743. Pais
de : F1 ) Inácio Xavier, n . 1762 ; F2 ) Joaquim , n . 1764.
OLIVEIRA , José Pra ( 179 ) de, n . 1745 , c. c. Marta de Toledo, n. 1743 .
OLIVEIRA , José Roiz ( 180 ) de, n . 1685 , viuvo . Pai de : F1 ) Isabel,
1724 ; F2 ) José, n . 1758.
OLIVEIRA , José Roiz ( 181 ) de, 11. 1715 , C. c. Barbara Maria, 1. 1742. Pais
de : F1 ) Gertrudes, n . 1758 ; F2 ) Maria, n . 1759 ; F3 ) Manuel, n . 1762
Tia : Rosa Maria , n . 1715. casada, marido ausente.
OLIVEIRA, Margarida Vilela de , n . 1715 , viuva. Mãe de : F1 ) Ana :
1736 ; F2 ) João, n . 1740.
OLIVEIRA , Maria Paes de, n . 1715 , viuva . Mãe de : F1 ) Manuel Cavalheiro
de Oliveira, n . 1732 ; F2 ) José Paes de Oliveira , n . 1745 ; F3 ) Maria .
Leite de Oliveira , n . 1749 ; F4 ) Ana , 11. 1751 ; F5 ) Rosa Paes de Oli
veira, n . 1753 ; F6 ) Teresa , n . 1754.
OLIVEIRA , Mateus Frz ( 182 ) de, n . 1695. solteiro .
OLIVEIRA, Rita Maria de, n . 1739, solteira .
OLIVEIRA , Tomaz José, †, c.c. Angela de Siqueira S. Tiago, n . 1719. viuva.
Pais de : F1 ) José, n . 1745 : F2 ) Rosa , n . 1749 : F3 ) Felix, n . 1751 ;
F4 ) Ana, n . 1754 ; F5 ) Maria, n . 1756 ; F6 ) Inácio , n . 1758 : F7 )
José, n . 1760 : 8 ) Josefa, n . 1760.
ORTIZ , Diogo, n . 1688. C.C. Domingas, 11. 1715. Pais de : F1 ) Helena, n.
1745 .
ISHECO , Constantino, n . 1705 , c. c. Margarida Cardosa, n . 1725. Pais de :
F1 ) Custódio Pacheco, n . 1749. Agregado: Silvestre, n . 1715. Pai de :
1 ) Ana Maria, n . 1745 ; 2 ) Joaquim , n . 1759.
L'ACHECO , Francisco Pra ( 183 ) , n . 1722, c . c. Maria Francisca de Crasto.
n . 1720. Pais de : F1 ) Francisco, n . 1750 ; F2 ) Aleixo , n . 1751 : F3 )
Gertrudes, n . 1753.
PADILHA , Domingos Pra ( 184 ). n . 1720, solteiro.
PAES, Antônio Munhos, 1. 1729, c . c . Rita Lopes, n . 1735. Pais de : F1 )
Maria, n . 1756 ; F2 ) Escolástica, n . 1759 ; F3) Antónia, nn . 1761.
( 177 ) Rodrigues. ( 178 ) Moniz ( 179 ) Pereira ( 180 e 181 ) Rodrigues.
( 182 ) Fernanles ou Ferraz ? ( 183 e 184 ) Pereira ?

452
-
RECENSEAMENTOS

PAES , Francisco da Silva, 11. 1705 , viuvo.


| PAES , Inácia da Silva, n. 1735. Agregada : Maria Forquim , n . 1725. Ex
posta : Ursula , n . 1758 .
PAES, Maria , n . 1715 , viuva. Sobrinha : Escolástica Buena, 11. 1735 .
PAES, Martinho Garcia, n. 1708, solteiro .
PAES , Vitória, n . 1723 , solteira . Mãe de : F1 ) Josefa, n . 1749 ; F2 ) Ana.
n . 1753. Agregada : Beatriz Maria, n . 1688.
PAMPLONA , Antônio, n. 1726, solteiro.
PASSOS , José, n . 1705 , c. c. Maria Leme, n . 1715. Pais de : F1 ) Sebastião
de Passos, n . 1735, c. c . Rosa Nunes de Abreu , 1. 1738. N1 ) Ana ,
n . 1758 .
PASSOS , José Corrêa , 11. 1740 , c . c. Ana Maria do Rosário , n . 1742. Tios
de : Agregado: José, n . 1757.
PEDROSO , André, n . 1717 , c . c . Josefa Paes, n . 1725. Pais de : F1 ) Maria,
n . 1761 : F2 ) Gertrudes, n . 1761 ; F3 ) Salvador, n . .. ; F4 ) André,
n. ....
PEDROSO , Carlos, n . 1715. c . c . Inácia de Siqueira, 11. 1725. Pais de: F1)
Ana , n . 1745 ; F2 ) Francisco, 11. 1758 : F3 ) José, 1. 1759 ; F4 ) Ger
trudes , n . 1760.
PEDROSO , Francisco Xer ( 185 ) . 11. 1710, C. c . Maria Franca de Oliveira,
n . 1745. Pais de : F1 ) Joaquim . 11. 1762 : F2 ) Ana, n . 1763 ; F3 )
José, n . 1764 .
PEDROSO . João Miz ( 186 ). n . 1705. c. c . Maria Buena de 11. 1715 .
o
Pais de : F1 ) João, n . 1753. Cunhad : Francisco Correia Bueno , n . 1735 .
PEIXOTO . Jião Sampaio , n . 1716 , casado. Pai de : F1 ) Francisco José, 11 .
1744 .
PENALVA. Manuel Simões, n . 1731. c . c. Joana Teresa , n . 1745. Pais de :
F1 ) José, n . 1759 : F2 ) Ana, n . 1760 : F3 ) Maria, 11. 1763. Igregacla :
Francisca , n . 1753 , solteira .
PRA ( 188 ) . Ana, n . 1729, solteira. Irmã de: Agregada : Antónia Maria . 11 .
1735 , solteira . Exposto : Manuel, n . 1758 .
PRA ( 189 ) Antônio Alz ( 190 ) , n . 1725 , solteiro.
PRA ( 191 ) . Antônio Jorge. 1. c . c . Maria Pires de Sousa , n . 1703. viuva .
Pais de : F1 ) Clara, n . 1741 ; F2 ) Teodosia, n . 1749.
PRA ( 192 ) , Damaso), 11. 1705 , c . c . Teresa de Jesus, 11. 1738 .
PEREIRA , Diogo. n . 1727. solteira. Pais de : F1 ) Manuel. 11. 1755. Sobri.
nhas,: 1 ) Isabel Roiz ( 193 ) , n . 1741 ; 2 ) João Pires, 11. 1743 ; 3 ) Ana
Maria . 11. 1747 : + ) Francisco Pires. n . 1749 : 5 ) Inácia da Silva , n
1754 .
PRA ( 194 ). Felipa, 11. 1695. viuva . Avó de : V1 ) João Machado, 11. 1751 .
PRA ( 195 ) . Francisco da Fonseca, n . 1700 , C. c . Benta Roiz ( 196 ), n . 1713 .
Pais de : F1 ) Escolástica. 11. 1747. Exposta : Gertrudes. 11. 1763
! 'RA ( 197 ) . João, n . 1715 , solteiro ,

( 185 ) Xavier . ( 186 ) Moniz . ( 187 ) Corrêa ? 1188e 189 ) Pereira ? ( 190 ) Alves Ou Alvares ?
( 191e 192 ) Pereira . ( 193 ) Rodrigues. ( 194 e 195 ) Pereira . ( 196 ) Rodrigues . ( 197 ) Pereira

453
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

PEREIRA, João Alz ( 198 ) , ausente , c . c. Maria Gertrudes de Freitas,


1734. Pais de : F1 ) Helena, n . 1750 ; F2 ) Lazaro, 11. 1754.
PEREIRA , José , 11. 1744, c . c . Francisca Frz ( 199 ), n . 1750 .
I'RA (200) , José Roiz ( 201 ), 11. 1705 , viuvo. Pais de: F1 ) Antónia, n . 170
F2) Maria, n . 1748 ; F3 ) Joaquim , n . 1749 ; F4 ) José, n . 1751 ; F5
Antônio , n . 1752 ; F6 ) -Gertrudes, n . 1755 ; F7 ) Escolástica , n . 1738 ,
F8 ) Ana, n . 1759 ; F9 ) Lourenço Ribeiro Ges ( 202 ), n .
IRA ( 203 ), Manuel de Jesus, n . 1737, sargento , c. c. Inácia Ribeira, :
1741. Pais de : F1 ) Francisco , n . 1763.
PRA ( 204 ), Martinho , 11. 1720 , C. c . Florencia Cardosa , n . 1730.
L'ESTANA. João Alz ( 205 ) . n . 1701, c . c. Maria da Conceição , n .
Pais de : F1 ) Inácio , n . 1728 ; F2 ) Ana, n . 1740 ; F3 ) José, n . 1742.
PIMENTEL , Furtuoso da Costa, n . 1640, viuvo. Pai de : F1 ) Antônia , n . 1697
PIMENTEL , José Alz ( 206 ) . 11. 1731 , c . c . Catarina Maria de Jesus, a
1749. Pais de: Fl ) José, 1. 1764.
I'IMENTEL , José Alz ( 207 ) , 1. 1692, c . c . Leonor de Siqueira, n . 1701 .
l'ais de : F1 ) Francisca, n . 1739 ; F2 ) Josefa, n . 1757.
PIMENTEL , José Pires, 11. 1731 , c. c . Escolástica Paes, n . 1738. Pais de
F1 ) Manuel, 1. 1750 ; F2 ) Inácio , n . 1757 : F3 ) Gertrudes. n . 1759
F + ) Francisco, n . 1762 ; F5 ) João , n . 1764.
L'INHEIRO , Antônio , n . 1743 , solteiro.
l'INHEIRO , Joaquim , 11. 1745. solteiro. Irmão de : 1 ) Antônio , 11. 1751 ; 2 ;
Vavuel. 11. 1753 .
L'INHEIRO , José, 11. 1738, solteiro .
L'INHEIRO , Manuel, n . 1725 , C. C. Ana Maria, 11. 1735. Pais de : F1 ) Joa
quim . 11. 1757 : F2 ) Tiana, 11. 1758 ; F3 ) Domingos, 11. 1761 ; F + ) Ina
cia , 11. 1763. Mãe : Catarina Pinheira , n . 1705. Sobrinho : João, 11. 1755 .
PINHEIRO Maria , 11. 1735. casada , marido ausente. Pais de : Francisco, n.
1761 .
I'INHEIRO , Mateus, 11. 1725. C. c . Ana Ribeira Pires, n . 1733. Pais de
F1 ) Francisco, n . 1756 ; F2 ) Gertrudes, 17. 1756 : F3 ) Inácio , 11 , 1758 :
F4 ) Maria, 11. 1761 : F5 ) Ana , n . 1763 ; F6 ) Ursula . 11. 1764.
PINTO , Angelo Corrêa, 11. 1713 , c. c . Rita Vieira de Almeida, 11. 1735. Pais
de : F1 ) Bento, 11. 1752 : F2) João, n . 1756.
L’INTO , Intónio Corrêa. n . 1719, c . c . Maria Antonia de Jesus. 11. 1743.
Agregadas : 1 ) Ana, 11. 1738. solteira ; 2 ) Ana, 11. 1751 , solteira.
PINTO . Antonio José, n . 1735. c. c . Maria Frz ( 208 ) da Conceição. 11
1747. Pais de : F1 ) Domingos, 11. 1764. Agregado : Bernardo Jo - é, n
1745. Solteiro.
PINTO . Intônio Vaz, 7. c . c . Mariana Leme da Silva , 11. 1695 , viuva . Pais
de: F1 ) Antonio Francisco Baruel. n . 1741. Agregadas: 1 ) Variana
de Jesus, 11. 1705. Mãe dle : 1 ) Josefa Maria de Jesus. 11. 1741. solteira .
2 ) Mariana Maria. 11. 1745 , solteira . Exposto : Hipolito, 11. 1762

( 198 ) Alves ou Alvares ? ( 199 ) Fernandes ou Ferraz ? (200 ) Pereira ( 201 ) Rodrigues,
( 2021 Gomes ou Guedes ? (203 e 204 ) Pereira ( 205 , 206 e 207 ) Alves ou Alvares ?
( 208 ) Fernandes ou Ferraz ?

454
RECENSEAMENTOS

I PINTO , Francisco do Souto , n . 1710 , solteiro. Pai de : F1 ) José Francisco,


n . 1757 .
| PINTO , João, † , c . c. Desideria Camela , 11. 1729 , viuva . Pais de: F1) Ana
Maria, n . 1743 , c . c. José Teixeira, n . 1740. F2 ) Bartolomeu , 11. 1745 ;
1 F3 ) Gertrudes, n . 1750 ; F4 ) Maria, n . 1752 ; F5 ) Domingos, n . 1753 :
F6 ) Joaquim , n . 1755 ; F7 ) Rita, n . 1761 .
PINTO , José, n . 1725 , c . c . Teresa Maria de Jesus, 11. 1735. Pais de : F1 )
Tomasia , n . 1749 ; F2 ) Francisca, n . 1753 .
PINTO , Tomé Rebelo, n . 1702, viuvo . Pais de: F1 ) Manuel Veloso , n .
1736, ausente ; F2 ) Francisca, n . 1746 ; F3 ) Gertrudes, n . 1746 ; F4 )
Escolástica , n . 1750 .
PIRES , Antonio , 11. ... C. C. Ana Maria , n .
PIRES, Antonio, n . 1732, c. c. Josefa Leme, n . 1729. Pais de : F1 ) Salvador,
11. 1763 : F2 ) João, n . 1764.
PIRES, Antonio Corrêa , 11. 1695 , c . c . Maria Buena de Araujo, n . 1705. Pais
de: F1 ) Maria , 11. 1735 : F2 ) Isabel, 11. 1740 ; F3 ) Joaquim , n . 1746.
PIRES, Antônio da Cunha, n . 1712 , c . c . Quiteria Maria de Morais , n . 1722 .
Pais de : F1 ) Francisco, n . 1762 ; F2) Antônio , n . 1764.
PIRES, Braz, 11. 1715 , c . c . Maria Pires, 11. 1735. Pais de : Fl) João, 11 .
1754 ; F2 ) Inácio, n . 1755 ; F3 ) Teodosio , n . 1757 ; F4 ) Ana, n . 1760 :
F5 ) José, 11. 1763 .
L'IRES, Deiningos, n . 1739, C. c . Joana Ribeira , 11. 1742. Pais de : F1 ) Flo
rinda, n . 1763 .
PIRES , Felisberto , 11. 1737 , c . c . Rita de Sousa, 11. 1735. Pais de : F1 ) Flo
riana, n . 1761 ; F2 ) Rufina, n . 1763 ; F3 ) Inácia , n . 1764 .
PIRES , Francisco, 11. 1705 , c. c. Teresa Lopes, n . 1705. Pais de: Fl ) Ana,
n . 1735 ; F2 ). Salvador, n . 1739 ; F3 ) Inácio , n . 1743 : F4 ) João, 11 .
1753 : F5 ) Roberto, n . 1754 : F6 ) José, 1. 1755 ; F7 ) Maria , 11. 1760 ;
F8 ) Gertrudes, n . 1761 ; F9) Francisca, n . 1763.
P’IRES, João de Siqueira, n . 1690, c . c . Catarina Cardosa da Silveira, 11. 1715.
Exposta : Francisca, n . 1760.
PIRES, Mario, n . 1715 , č. c. Gertrudes Cardosa, 11. 1725. Pais de : F1) Jod
quim , 11. 1743 ; F2 ) Maria , 1. 17:17 ; F3 ) João, 11. 1755 ; F4 ) Antónia .
n . 1760.
PIRES , Pedro l'az , n . 1717 , C. C. Joana Glz ( 209 ), 11. 1736. Pais de : F1 )
Francisco, n . 1757 .
PIRES , Salvador. 11. 1715 , c . c . Joana Maria de Jesus, 11. 1725. Pais de :
F1 ) Francisca, 11. 1742 : F2 ) Antônia, n . 1745 .
PIRES , Salvador Munhós, n . 1708, c . c . Leonor Roiz ( 210 ) de Pontes,
n . 1711. Pais de : Fl) Antônio, 11. 1735 ; F2 ) João, n . 1739 ; F3 Faus
tino , 11. 1747. Orios : 1 ) Margarida , 11. 1742 ; 2 ) Virginia , n . 1745 ; 3 )
Messia , 1. 1750 ; 4 ) Gertrudes, 11. 1759 ; 5 ) Josefa, n . 1760 .

( 209 ) Gonçalves. ( 210 ) Rodrigues,

455
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

PIRES, Serafina, n . 1715 , solteira . Mãe de : F1 ) Ana , n . 1743 ; F2 ) Varas


n . 1745 ; F3) Simoa, n . 1751 ; F4 ) Gertrudes , n . 1757. Exposta : 1 ,
Maria, n . 1763 ; 2 ) Jacinta, n . 1764.
PIRES , Ursula, n . 1711 , viuva, mãe de : F1 ) Joana, n . 1741 ; F2 ) Antoni
n . 1747 ; F3 ) Ana, n . 1751 ; F4 ) Joaninha, n . 1753 .
PIZA, Bento de Toledo , n . 1725, c . c . Maria Pires de Camargo, n . 1727
Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1751 ; F2 ) Ana, 11. 1752 ; F3 ) Francisca, i
1754 ; F4 ) Otávio, n . 1762. Agregados : 1 ) Ana, 1. 1725 ; 2 ) Tiago
de Oliveira , n . 1730, solteiro.
PIZA , Floriano de Toledo, n . 1687, c . c. Antonia de Medeiros, n . 1705. Pais
de : F1 ) Ana Maria, n . 1730, casada e o marido ausente .
PIZA, José de Toledo, n . 1705 , c . c. Helena Pedrosa de Almeida , n . 1725
Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1742 ; F2 ) José, n . 1743 ; F3 ) Maria, L 1
1747 ; F4 ) Salvador , 11. 1749 ; F5 ) Ana, n . 1750 ; F6) Luiz , n . 1751
F7 ) Gertrudes, n . 1753 ; F8 ) Manuel, n . 1755 ; F9 ) José, n . 1758
F10 ) Agueda, 11. 1761 ; F11 ) João, n . 1763 .
PLACIDO , Salvador, 11. 1718, c . c. Teresa Maria, 1. 1736. Pais de : F11
Francisca, n . 1753 ; F2 ) Ana , n . 1755 ; F3 ) Varia, n . 1757 : F4 Ma
riana , n . 1759 ; F5 ) Gertrudes, n . 1762.
PONTES, Antônio Leme de, n . 1737, c . c. Ana do Prado de Camargo, a
Pais de : F1 ) João, n . 1757 ; F2 ) José, 1. 1759 : F3 ) Ana, a
1760 ; F4 ) Florinda, n . 1764.
PONTES, Francisco da Silva , n . 1703 , c . c . Francisca Cardosa , n . 1735 .
Pais de : F1 ) Inácio, n . 1743 .
PONTES, João da Silva, n . 1737, . c . Maria Alz ( 211 ) de Jesus, 11. 1741
Pais de : F1 ) José, n . 1760 ; F2 ) Ana, n . 1762 ; F3 ) Francisco , n . 1764.
PORTO , Jrão Roiz ( 212 ) , f. c . c . Helena Ferreira de Sousa, n . 1727. viuva
Pais de: F1 ) Antônia , 11. 1753 ; F2 ) Manuel, 11 .: 1754 ; F3 ) Ana, r
1758 : F4 ) João, n . 1761 .
PRADO , Angelo Ser ( 213 ) do, ausente ., c. c . Maria Angela de Jesus, n .
1725. Pais de : F1) José, n . 1754. Agregada : Ursula . 11. 1740, solteira
PRADO , António , Roiz ( 214 ) do , 11. 1738, C. c . l'rsula Buena , 11. 1748 Pais
de : F1 ) José, n . 1764.
PRADO , Bmeu ( 215 ) Roiz ( 215 ) do, 11. 1730, solteiro . Irmão de : 1 ) Evers
lástica, n . 1737 , solteira : 2 ) Margarida, n . 1740, steira.
PRADO , Guiomar do, n . 1695 , viuva.
PRADO, João Roiz ( 217 ) do , n . 1736, solteiro.
PRADO , José Roiz ( 218 ) do, n . 1735 , solteiro. Agregados: 1 ) João , 11. 1755
2 ) Irmã, Resa Maria, n . 1742 ; 3 ) Romana Pires, 11. 1685 , viuva, mãe de
Narcisa, 11. 1733. Mãe de : 1 ) Antônia , 1. 1748 ; 2 ) Simplicio, 11. 1753 :
3 ) João, n . 1759 ; 4 ) Francisco , n . 1764
PRIDO , Rosa Leme do, n . 1705. viuva. Exposta : Ana, 11. 1745.

( 211 ) Alves ou Alvares ? ( 212 ) Rodrigues . ( 213 ) Xavier ? ( 214 ) Rodrigues . ( 215 ) Barta
Icmeu . ( 216 217 e 218 ) Rodrigues.
}
456
RECENSEAMENTOS

PRADO , Sebastião do, Ť, c . c . Maximiana Marins, n . 1685, viuva. Pais de :


F1 ) João Pedroso Leme, n . 1722, solteiro ; F2 ) Francisco José Rai
mundo , n . 1727 ; F3 ) Maximiano Pra ( 219 ) de Marins, n . 1730, sol
teiro. Agregado : José Pacheco Missel, n. 1717, c . c. Maria José de
Jesus, n . 1731. Pais de : 1 ) João, n. 1751 ; 2 ) Antônio, n . 1753 ; 3 ) José,
n . 1755 ; 4 ) Maria , n . 1756 ; 5 ) Gertrudes, n . 1758 ; 6) João, n . 1760 ;
7 ) Jacinto, n . 1762 ; 8 ) Sebastião, n . 1763; 9 ) Manuel , n . 1764 ; 10 )
Ana, n . 1764.
PRESTES, João de Oliveira, n . 1727 , c . c . Joana Roiz ( 220 ) Barbusa, n .
1737. Pais de: F1) Joaquim , n . 1757- ; F2 ) Ana, n . 1759 ; F3 ) Maria ,
n . 1761 .
PRETO , João, Ť . c . c . Mariana da Silva, n . 1705 , viuva. Pais de : F1 ) An
gela, n . 1735 ; F2 ) Maria , n . 1742 ; F3 ) Sebastião, n . 1744 : F4 )
Maria , n . 1745.
QUEVEDOS , Maria de, n . 1691, viuva. Pais de : F1 ) José, n . 1719 ; F2)
Antônia, n . 1721 ; F3 ) Maria, n . 1723 ; F4 ) Maria, 11. 1725 : F5 ) Te
resa , n . 1727 .
QUEVEDOS, Sebastião Henrique de, n . 1722 , c . c . Joana Roiz ( 221 ). n .
1737. Pais de : F1 ) Felisberto , n . 1757 .
RABOXE , José da Costa, 11. 1720, C.C. Ana da Silva , 11. 1735. Pais de : F1 )
Maria, n . 1755 ; F2 ) Catarina, 11. 1756 ; F3 ) Gertrudes, n . 1760 ; F4 )
Agostinho, n . 1760 ; F5 ) Jcaquim , n . 1761 ; F6 ) Francisco, n . 1764.
RAMOS , Aleixo de Almeida, n . 1746. C. c . Rita Maria, n . 1748. Agregado :
Martinho Pinto , 11. 1727 .
RAMOS , João Batista, n . 1694, c . c . Mariana Borges, 11. 1719. Pais de : F1 )
Lino Ramos Batista , n . 1738 ; F2 ) Joaquim . n . 1741 : F3 ) . Apolonia.
n . 1744 : F4 ) Maria , 11. 1746 ; F5 ) Maria, 11. 1748 ; F6 ) José, n . 1756.
RAMOS. Vicente Ferreira, n . 1719. solteiro .
RAPOSO , Antônio , n . 1732, c . c . Inácia Roiz ( 222 ) , n . 1735. Pais de : F1 )
Angelo, n . 1753 ; F2 ) Miguel, 1. 1756 .
RAPOSO , Antônio , 11. 1741 , c . c . Mecia de Sousa , 11. 1740 .
RAPOSO , Luzia, n . 1675. viuva. Mãe de : F1 ) José Roiz ( 223 ) . 11. 1725 .
C. C. Benta de Miranda, n . 1735. Pais de : N1 ) Ana , n . 1756 ; N2 )
Maria , n . 1759 ; N3 ) Rosa, n . 1761. F2) Ifigênia , n . 1745 ; F3 ) Inácia,
n . 1749
RAPOSO , Teodoreto Mendes, n . 1719 , C. c . Cesilia Dutra , 11. 1726. Pais de :
FI ) Benta, n . 1747 ; F2 ) José, n . 1750 : F3 ) Joaquim , n . 1754 ; F4 )
Namuel, n . 1756 ; F5 ) João, n . 1762 ; F6 ) Maria , n . 1764.
REGO , Diogo Pinto do, 11. 1710. Mestre de Campe, C. c . Isabel Maria Caitana,
n . 1721. Pais de : F1 ) Ana Maria Xer ( 224 ) Pinto , 12. 1736. C. C.
Antônio Fortes Bustamante, n . 1726. Pais de : N1) José, n . 1755 : N2 )
Emerenciana, n . 1757 : N3 ) Maria , 11. 1759 ; N + ) llanuel, n . 1760 ;
N5 ) Isabel, n . 1763. Exposto : Domiciano, n . 1748

( 219 ) Pereira ( 220, 221 , 222 e 223 ) Rodrigues


( 224 ) Xavier

457
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

KEGO , Francisco Duarte , n . 17+ 1 , c . c . Mariana Lima ( 225 ) de Oliveira , in


1749. Agregados : Irmãos : 1 ) José Duarte, n . 1751 ; 2 ) Inácio Diarie,
m
an53
REGO n, . Fr17 Jontaqo ui
; 3o) Pi
cisc 17te
do , nDu. ar 14,, nc .. c 17 55co. lastica Jacinta Ribeira , 11. 1725
. Es
Pais de: F1 ) Ana , n. 1744 ; F2 ) José , n . 1745 ; F3 ) Maria , 11. 1718 :
F4 ) Joaquim , 11. 1756 ; F5 ) Joaquina, n . 1758 ; F6 ) Jacinta , n . 1761)
Agregados : 1 ) Matias de Sousa, n . 1710 ; 2 ) Jcão Paes de Barros, II .
1711 : 3 ) Francisco Leite, n . 1725 ; + ) Antônio de Araujo Lara . II .

REGO 17 37ác
, In , so eiro .Barros , n . 1704 , c . c . Rosa Leite da Fonseca , 11. 1720 .
ioltde
Pais de : F1 ) Vicente , n . 1751 ; F2 ) Maria , n . 1752 ; F3 ) José , 1
1754 ; F4 ) Francisca , n . 1758 ; F5 ) Custódio , n . 1761.
REGO , Sebastião Frz ( 226 ) do, † , c . c . Mariana Caminha . n . 1705. viura .
Pais de : F1 ) Teresa , n . 1745 , solteira .
REIS , Manuel de Matos , 11. 1720 , c . c . Rosa Maria da Silva , 11. 1725 .
RIBE A , Josefa , 11. 1722. solteira . Mãe de : F1 ) António, n . 1740 : F2
IR
Maria , n . 1747 : F3 ) Josefa, n . 1749. Agregada : Paula , n . 1710. 50 !
teiAra, . Mo
RIBEIR e cade, : n Ma
Mãni 172a5., n Vi
. ri . 17 a . Mãe de : F1 ) Antonio , n . 1753 ; F2 )
uv60.
Maria , n . 1755 ; F3 ) José, n . 1757 : F4 ) Salvador , 1. 1764 .
IRO
RIBEIR A,, An sao, , n 11.. 174
reni
Tetô 17290., C.
solC. ra . a Paes 11. 1744. Pais de : F1 ) Sebastian ,
teiAn
11. 1756 : F2 ) Rosa , n . 1758 : F3 ) Francisco , n . 1761 : F4 ) Maria , n .

1762, . Antônio de Amaral, n . 1745 , solteiro .


RIB
RI BE IRO
EIR O , Bento, n . 1720. C. c . Maria Miz ( 227 ) de Araujo , n . 1725. Pai
deO: , F1Ber Manu
) nar elo, n . 1747 ; F2 ) Joaquim , 11. 1761 .
RIBEIR din Blanco , 1 .1727 . c . c . Maria Pires da Silva , 19. 1738
Pais de : F1 ) Catarina, 11. 1758 : F2 ) José, i . 1762 ; F3) Gertrudes.

11. 1763 . Vicencia Paes, 11. 1738. Pais de : FI )


R I B E I R Oaq ui
Jo , Be, m rn ar
11. do
17 56 ; F2 36
)
, n . 17 , C. C.
An a , 11. 1758 : F3 ) Leonor , n . 1759 : F+ ) Es 1

!
colástica , 11. 1760 ; F5 ) Luiza , n . 1761 : F6 ) Francisco , 11. 1763 .
RIBEIRO , Francisco , n . 1717 , c . c . Josefa Ribeira , 11. 1725. Pais de : F1 )
Pedro , n . 1740 ; F2 ) Francisco , n . 1749 ; F3 ) Ana , n . 1755 : F * )

Felix , n . 1759 .
RIBE
RI IRO
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O ,, Fr scoo, Le
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anci n . me 33 ,roc .. c . Helena Pedrosa de Morais , n . 174 '
17tei
17,19n ,. sol
RIBEIRO , Francisco de Sales , n . 1688. viuvo . Pai de : F1 ) José. 1. 1735 ,
solteiro : F2 ) Francisco . n . 1742 : F31 Teodora , n . 1743 : F4 ) Anti
nio , n . 1743 : F5 ) João , n . 1744 : F6 ) Manuel, n . 1746. Igregado

MaOnuel, n . 1743 .
RIBEIR , João, 11. 1705. c . c. Francisca , n . 1715 .

( 225 ) Rodrigues . ( 226 ) Fernandes ou Ferraz ?


( 227 ) Moniz

458
RECENSEAMENTOS

RIBEIRO , Joaquim José, 11. 1737 , c . c. Ana Maria Pedrosa de Morais, n .


1736. Pais de : Fl). Francisco, n . 1764.
KIBEIRO , José, n . 1735, c . c. Josefa Maria de Araujo, n . 1734. Pais de :
Fl ) Maria, n . 1758.
RIBEIRO, José Caitano, n . 1733 , c . c. Rosa Maria , n . 1740. Pais de : F1 )
Inácio , n . 1757 ; F2 ) Mariana, n . 1759 ; F3 ) Luiz, n. 1764.
RIBEIRO , Lourenço, n . 1738, c. c. Barbara de Sousa, n . 1740. Pais de :
F1 ) Lourenço, n . 1760.
RIBEIRO , Luiz Borges, n . 1715 , c . c . Francisca Leme, n . 1718. Pais de :
F1 ) Isabel, 11. 1729 ; F2 ) Ana, n . 1745 ; F3 ) António, n . 1747. Igre
gada : Mariana , n . 1695, casada .
RIBEIRO , Manuel, † , ci ci Francisca de Sousa, 11. 1715 , viuva. Pais de :
F1 ) José Ribeiro, n . 1740 ; ·F2 ) Antônia , 1. 1746 .
RIBEIRO , Manuel Borges, 1. 1741 , c . c . Cristina Maria de Morais, 11. 1740
Pais de : Fl ) Francisco, n . 1764 .
ROCHA , Estevão Franco da, n . 1738, c . c . Ana Varia n . 1745 .
KOCHA , Francisco Bueno da , 1. 1704. c. c. Angela Ortiz de Camargo, n .
1713. Pais de : F1 ) Estevão, n . 1745 ; F2 ) Francisco, n . 1750 ; F3 )
Gertrudes, n . 1754 ; F4 ) Bartolomeu, n . 1756 .
ROCHA . José Ortiz da, n . 1713, c. 6. Escolastica de Lima, 11. 1724. Pais de :
F1 ) Maria , n . 1741 ; F2 ) Ana , n . 1743 ; F3) Helena, 11. 1744 ; F4 )
Escolástica, 11. 1747 ; F5 ) Bento , n . 1749 ; F6 ) Josefa, 1. 1751 ; F7 )
José, 1. 1752 ; F8 ) Catarina, 11. 1753 ; F9 ) Martinho , 11. 1755 : F10)
Maria , 11. 1758 ; F11 ) Francisca , n . 1758 ; F12 ) João, n . 1759 : F13 )
Francisco , n . 1761 ; F14 ) Gertrudes, 11. 1763 .
KOCHA, Manuel da Silva , n . 1730, c . c . Maria de Barros. Pais de : F1 )
Maria, 1. 1758 : F2 ) Gertrudes, 11. 1762. Cunhado : Manuel, 11. 1743 .
ROCHA, Roberto da , n . 1739, C. C. Gertrudes de Oliveira, 11. 1746. Pais de :
F1 ) Angela, n . 1763.
ROIZ ( 228 ) , Intónio da Costa , 11. 1706 , C. C. Josefa Pires da Silva, 11. 1736.
Pais de : F1 ) Florencia , n . 1760 : F2 ) Francisco , n . 1763: F3) Into
nio, n . 1764. Agregados: 1 ) José Leandro , n . 1745 , solteiro : 2 ) Esco
lástica , n . 1752. solteira .
ROIZ ( 229 ) , Bento, 7. c . c . Teresa Maria de Jesus, n . 1735. liuva. Agrega
dos : 1 ) Angela Roiz, 11. 1746, solteira ; 2 ) Vitória Maria . 11. 1749, sol
teira , irmã de Angela ; 3 ) Maria, n . 1764 .
RODRIGUES , Francisca, 11. 1715 , solteira. Mãe de : F1 ) Catarina, 11. 1741 ;
F2 ) Antônio, 11. 1743 ; F3 ) José, 11. 1747 : F4 ) Ana, 11. 1761. Irmã :
Isabel Rodrigues, n . 1717.
ROIZ ( 230 ) . Inácio , 11. 1731. c . c . Ina (le n . 1744. Pais de : F1 ) Ana,
1) . 1761 ; F2 ) Inácio , n . 1763 .
ROIZ ( 231 ), Jacques, n . 1697. c . c . Maria Roiz , n . 1725. Pais de : F1 ) Ana,
n . 1750 ; F2 ) José, n . 1751 : F3 ) Rosa, 11. 1752 ; F4 ) Teresa , 11. 1753 :
F5 ) Ana, n . 1755 ; F6 ) Manuel, n . 1756. Agregada : Ana , n . 1760 .
( 228 e 229 ) Rodrigues . ( 230 a 233 ) Rodrigues .

459
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

ROIZ ( 232 ) , Jerónimo, n . 1725, c . c. Maria Potencia Leite, 11. 1736. Pass
de : F1 ) Maria, n . 1759.
ROIZ ( 233 ) , João, t , c. c. Maria Corrêa de Almda, ( 234 ) n . 1735 .
ROIZ ( 235 ) , João, n. 1725 .
ROIZ ( 236 ) . João, n . 1725 , c. c. Juliana Franca, n . 1735. Pais de : F1 ) Ger
trudes, n . 1753 ; F2 ) Francisco , n . 1756 ; F3 ) Rosa, n . 1758 ; F4 )
Ana , n . 1760 ; F5 ) Felisberto, n . 1764.
ROIZ ( 237 ) , João, n . 1735 , C ... Ana da Conceição, n . 1742. Pais de: F1 )
Antônio, n . 1760 ; F2 ) José, n . 1762 ; F3 ) Ana, n. 1764.
ROIZ ( 238 ) , João Paes , n . 1715, sargento , c. c . Rufina de Morais, n . 1737.
Pais de : F1 ) Manuel, n . 1759.
ROIZ ( 239 ) , José, n . 1723. c . c. Leonor de Siqueira, 11. 1708. Pais de : F !
Bento , n . 1764.
ROIZ ( 240 ) . José Antonio , n . 1725, solteiro .
ROIZ ( 241 ), Manuel, n . 1690, solteiro .
ROIZ ( 242 ) , Maria Roiz, n . 1695 , viuva.
ROIZ ( 243 ) , Mariana, 11. 1740, solteira. Mãe de : F1) Luiza, n . 1758 : F2 , 1

Ana, n . 1763.
ROIZ ( 244 ). Mateus, n . 1737. C. C. Agueda de Almeida , n . 1742. Pais de:
F1 ) Caetana, n . 1760 ; F2 ) João Evangelista, n . 1762.
ROIZ ( 245 ) , Paula, n . 1725 , solteira. Mãe de : F1 ) Rosa , n . 1750 ; F2 José
n . 1752 ; F3 ) Reginaldo, n . 1758 .
ROIZ (246 ) , Tomaz, n . 1719, c. c . Inácia da Silva , 1. 1719 .
ROSA , José dos Santos, n . 1733 , c . c . Margarida de Oliveira, 11. Agre.
gada : Justa , n . 1748, solteira. Expostos : 1 ) Francisco, n . 1747. sal
teiro : 2 ) Antônio, n . 1760.
ROSA Nataria 1. 1715 Mãe de : F1)) Bento , n . 1735 ;; F2 ) Francisco . 111
1751 ; F3 ) Escolástica , n . 1753 .
ROSARIO , Antônio do, 11. 1720, c. c. Luzia Monteira, n . 1733.
ROSARIO, Gertrudes Maria do , n . 1724 , solteira. Irmã: Maria di Issunção.
11. 1718, solteira. Agregada : Maria , n . 1715 .
ROSARIO, Maria Teresa do, n . 1741 , casada, marido ausente. Pais de
F1 ) Ana , 11. 1758. Exposto : Jcão, n . 1764.
SA ' . Antônio Francisco de, n . 1731. Alferes , C. c . Catarina Maria de Oliveira ,
n . 1737. Pais de : F1 ) José, n . 1758 .
SA ' . Mel ( 247 ) da Rocha , ausente , c.c. Maria da Silva , n . 1707. Pais de
F1 ) Joana, n . 1740, solteira
SA ’. Mariana de, n . 1705. Viuva, Mãe de : F1) José, 11. 1733 : F2 ) Intónio
11. 1741 ; F3 ) Rita . 1. 1745. Agregado: Francisco , n . 1761.
SA , ( 248 ) , Angela dos Reis da, n . 1706 , viuva.
SA ( 219 ). Mel ( 250 ) Roiz ( 251 ) † , da . c . c . Ana da Silva de Oliveira !
1699, viuva. Exposta : Maria Joana. 11. 1741. Solteira .
SALGADO , Manuel João, n . 1725. solteiro.
( 234 ) Almeida ou Almada ? ( 235 a 246 ) Rodrigues ?
( 247 ) Manuel ou Miguel ? ( 248 e 249 ) Silva ou Silveira ? ( 250 ) Manuel ou Migue!? 1251
Rodrigues .

460
RECENSEAMENTOS

S. PAIO , Manuel José de, n . 1720, c. c . Mexia da Silva, n . 1720. Pais de :


F1 ) Manuel, n . 1754 ; F2 ) Francisco, n . 1756 ; F3 ) Lourenço, n.
1757 ; F4 ) Gertrudes, n . 1758. Exposta : Custódia, n. 1749.
S. TIAGO, Felipe Neri, n . 1725, solteiro. Agregado: Antônio da Silva Lopes,
n . 1725 , c. c. Maria Luiza da Costa, n. 1741. Pais de : 1 ) Escolástica,
n . 1759.
SANTOS , Antônio dos, n . 1710, solteiro .
SANTOS, Bartolomeu dos, n. 1711 , c. c. Luzia Frz ( 252 ) , n . 1715. Pais de :
F1 ) Boaventura, n . 1750.
SANTOS , Bento Pra ( 253 ) dos, n . 1725 , c. c . Ana Ferreira, n. 1735. Pais de :
F1 ) Ana, n . 1758 ; F2 ) Caitana, n . 1761. Agregadas : 1 ) Rita de Melo,
n . 1735, solteira ; 2 ) Maria de Oliveira , n . 1735.
SANTOS, Domingos dos, n. 1699 , c. c. Caitana Maria, n. 1723. Exposta:
Teodora, n . 1764.
SANTOS, Francisco Xavier dos, ausente , c. c. Maria Teresa Vitória, n .
1742. Mãe de Maria : Escolástica Maria, n .
SANTOS, João Ferreira dos, n . 1715 , c. c. Joana das Neves, aliás Teresa
Roiz ( 254 ) n . 1715. Exposta : Ana, n . 1757.
SANTOS , João Ferreira dos, n. 1728, c. c. Teresa Leite, n . 1735.
SANTOS , José Carlos dos, n . 1729, c. c. Maria Antônia do O', n. 1734. Pais
de : F1 ) . Francisco, n . 1750 ; F2 ) Ursula , n . 1753 ; F3 ) José, n. 1755 ;
F4 ) Isabel, n. 1756 ; F5 ) João, n. 1757 ; F6 ) Maria, n . 1762 ; F7 )
Ana , n . 1763 .
SANTOS , Pedro dos, n . 1744, solteiro.
SANTOS, Simão Pra ( 255 ) dos, Ť, c . c. Francisca Corrêa, n. 1715, viuva.
Pais de : F1 ) Joaquim, n. 1741. Agregado : José Corrêa Leite, n. 1739,
c . c . Ana Maria de Oliveira, n . 1739.
SARAIVA, Antonio de Freitas, n. 1725, c. c. Joana Antônia da Conceição, n.
1718. Cunhada : Teresa, n. 1740, solteira. Exposto : Francisco, n. 1764.
SARDINHA, Aniceto, n. ... c. c . Maria Preta, n.
SENA, Antônio Bernardino de, n . 1729, c . c. Joana Barbosa, n . 1723. Pais
de : F1 ) Manuel , n . 1755 ; F2 ) Joaquim , n. 1759 ; F3 ) Ana, n . 1761 ;
F4 ) Maria, n. 1763. Agregada : Inez Pedrosa, n . 1749, solteira.
SERRA , Lopo dos Santos , n . 1717, c. c. Inacia Maria, n . 1725. Pais de :
F1 ) Luiz, n . 1743 ; F2 ) Joaquim , n. 1747 ; F3 ) Gertrudes, n . 1749.
SEVERO, Paulo, Padre. Irmão de : Agregada : Isabel Pinheira dos Santos,
n . 1725, solteira .
SIGAR , Francisco Xer (256 ) , n . 1730, c. c. Francisca de Crasto, n . 1730.
Pais de : F1 ) Joaquim , n. 1760 ; F2 ) Bento, n. 1763. Agregadas : 1 )
SILVA , ... Leme da , n. c. c. Josefa Ribeira, n . 1725. Pais de : F1 ) Pedro,
n. 1757 ; F2) Brisida, n. 1759 ; F3 ) Maria, n. 1761 ; F4 ) José, n. ...
F5 ) Faustino, n.

( 252 ) Fernandes ou Ferraz ? ( 253 ) Pereira.


( 254 ) Rodrigues. ( 255 ) Pereira ( 256 ) Xavier .

461
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

SILVA, Amaro Antunes da, n . 1728, solteiro.


SILVA, André Alz ( 257 ) da, n. 1719, solteiro.
SILVA, Antônio, †, c. c. Domingas da Rocha, n . 1719, viuva. Expostas : ..
Gertrudes, n. 1752 ; 2 ) Gertrudes, n . 1755 ; 3 ) Antônio, n. 1760.
SILVA, Antônio da, n . 1715 , c. c. Ana Dias, n. 1733. Pais de : F1 ) Rita, I
>

1744 ; F2 ) Inez, n . 1746 ; F3 ) Inácio , n . 1747 ; F4 ) Eufrasia, n . 1749


F5 ) José, n . 1754 ; F6 ) Francisca , n. 1764.
SILVA , Antônio da, n . 1730, c . c . Ana, n. 1735. Pais de : F1 ) Maria, I
1753 ; F2 ) Josefa, n. 1761; F2 ) Joaquim, n . 1762. Agregada : Maria
n . 1707 .
SILVA , Antônio da, n . 1735, solteiro . Irmã : Maria da Encarnação , n. 1736
Agregada : Antônia Corrêa da Luz , n . 1719, viuva. Mãe de : 1 ) José
n. 1754 .
SILVA , Antônio Cardoso da, n. 1730 , c. c. Angela , n. 1739. Pais de : FI !

Gertrudes, n. 1764. Agregada, Tia : Teresa da Silva Leme, n. 1703


Viuva de Faustino Pra ( 258 ) . Expostos : 1 ) Ana, n. 1738, solteira :
2 ) Josefa, n. 1758 ; 3 ) Inácio, n . 1760.
SILVA, Antônio Carvalho da, n . 1720, c. c. Domingas Frz (259 ) . Pais de:
.

F1 ) Angela, n. 1753 ; F2 ) Francisco, n . 1757 ; F3 ) Joaquim , n. 1759 ;


F4 ) João , n . 1761 ; F5 ) Manuel, n. 1763.
SILVA, Antônio Coelho da, n. 1717, solteiro.
SILVA, Antônio Francisco da, n . 1731 , c. c : Teresa Vieira , n . 1738. Pais de:
F1 ) Inácio, n. 1763 ; F2 ) Escolástica , n. 1764 .
SILVA . Bento Alz ( 260 ) da, n. 1734 , . c. Ana Soares, n . 1735. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1761 ; F2 ) Francisco, n . 1764.
SILVA , Bento Frz ( 261 ) da , n . 1704, solteiro.
SILVA , Bento Jorge da , n . 1728, c . c . Isabel da Visitação, n . 1732. Pais de :
F1 ) Ana, n. 1757 ; F2 ) Ursula, n. 1761; F3 ) Francisco, n. 1763 ; F4 )
Gertrudes, n . 1764.
SILVA, Bento Leme da, n . 1735, c. c . Ana Joaquina da Boa Morte, n . 1746 .
Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1761 ; F2 ) José, n . 1763 ; F3 ) Antônio, I.
1764 .
SILVA , Bernardo Mendes da, n . 1729, c . c. Antonia Luzia de Macedo, n .
9

1741 .
SILVA, Caitano Pinto da, n. 1727, c. c. Cordula Maria de Jesus, n. 1739.
Pais de : F1 ) Francisco, n. 1763. Agregado Vicente, n. 1762.
SILVA , Dionisio da, n . 1715 , solteiro .
SILVA, Escolástica da , n . 1725 , casada, marido ausente.
SILVA, Eusébio da, n. 1715 , c. c . Isabel de Lara , n. 1725. Pais de : F1 )
Maria, n. 1747 ; F2 ) Francisco, n. 1749 ; F3 ) Joaquim, n. 1751 ; F4 )
José, n . 1753 ; F5 ) Manuel, n . 1755 ; F6 ) Vicencia , n . 1758 ; F7 ) Ger
trudes, n . 1760 .

( 257 ) Alves ou Alvares ? ( 258 ) Pereira, ( 259 ) Fernandes ou Ferraz ? ( 260 ) Alves ou
Alvares ? ( 261 ) Fernandes ou Ferraz ? 1
( 262 ) Alves ou Alvares ?

462
RECENSEAMENTOS

SILVA, Henrique Alz ( 262 ) da, n . 1712, c. c. Maria Pra ( 263 ) da Silva,
n . 1717. Pais de : F1 ) Francisco, n . 1743 ; F2 ) Ana, n . 1747.
SILVA , Inácio Alz (264 ) da, n . 1715 , casado.
SILVA , Inácio Borges da, n . 1715, viuvo.
SILVA , Inácio Dias da , n . 1725. Alferes, c . c. Messia Buena de Camargo, n.
1730. Pais de : F1 ) Ana Maria, n . 1749 ; F2 ) Leonor, n . 1751 ; F3 )
Bento, n. 1755 ; F4 ) Firmiano, n . 1758 ; F5 ) Mariana, n. 1763.
SILVA , Isabel da, n . 1735 , solteira. Exposto : Francisco, n . 1764.
SILVA, João Borges da, n . 1728, c . c . Clara Maria da Silva, n . 1735. Pais
de : F1 ) Ursula, n. 1759 ; F2 ) José , n . 1762 ; F3 ) Antônio, n . 1764.
SILVA , João Corrêa da, n . 1737, solteiro.
SILVA , João Pra ( 265 ) da, n . 1717, c . c. Catarina Xer ( 266 ) da Assunção,
n . 1719. Pais de : Ana, n . 1746 ; F2 ) Francisca, n . 1748 ; F3 ) Rosa,
n . 1750 ; F4) Manuela, n . 1752.
SILVA , João Roiz ( 267 ) da , n . 1743, c. c . Maria Lopes, n . 1749. Pais de :
Fi ) João, n. 1761 ; F2 ) Teodosio , n . 1764.
SILVA , José da, n . 1725 , c. c. Josefa Ribeira, n . 1730. Pais de : F1 ) Sal
vador, n . 1747 ; F2 ) Ana, n. 1750 ; F3 ) Joaquim , n . 1756 ; F4 ) Cus
tódia , n . 1760.
SILVA , José da, n. 1727, c. c. Francisca Nunes , n . 1739. Pais de : F1 ) Fran
cisca, n. 1754 ; F2 ) José, n . 1759 ; F3 ) Ana, n . 1761 ; F4 ) João, n.
1764 .
SILVA , José Antônio da, n . 1733 , c . c . Maria Velosa da Conceição, n . 1739.
Pais de : F1 ) José, n . 1760 ; F2 ) Joaquim , n . 1761 ; F3 ) Maria, n .
1763 ; F4 ) Ana, n . 1764 .
SILVA , José Antônio da, n. 1740, solteiro.
SILVA , José Antunes da, n . 1711 , c. c. Gertrudes Maria, n . 1735. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1756 ; F2 ) Joana, n . 1758 ; F3 ) Gertrudes, n . 1760 ; F4 )
Manuel, n . 1763 ; F5 ) Ana , n. 1764.
SILVA. José Corrêa da, n. 1720, c. c. Maria Josefa da Cunha. Pais de : F1 )
Ana, n . 1755 ; F2 ) Inácia , n . 1756. Sobrinho : José Mauricio da Silva ,
n.

SILVA, Lourenco Leme da, n . 1699, c. c . Ana da Costa, n . 1701 .


SILVA , Lucas Leme da, n . 1712, c. c . Ursula Ribeira, n . 1735. Pais de : F1 )
Ana , n. 1745 ; F2 ) Pedro, n . 1750 ; F3 ) Maria, n . 1751 .
SILVA , Luiz da , n . 1712, c . c . Maria Roiz ( 268 ) , n . 1728. Pais de : F1 )
Joaquim, n . 1749 ; F2 ) Manuel, n . 1752 ; F3 ) Custódia, n . 1755 ; F4 )
Manuela, n . 1757 ; F5 ) Ursula, n . 1759 ; F6) Dionisio, n. 1762 ; F7 )
Bento, n . 1764.
SILVA , Luiz Mendes da , n . 1720, c . c . Felipa Moreira , n . 1735. Pais de :
F1 ) José, n . 1745 ; F2 ) Maria, n. 1749 ; F3 ) Rosa, n . 1752 ; F4 ) Ma
nuel , n . 1757 ; F5 ) Bento, n . 1759.
SILVA, Luiz Roiz ( 269 ) da , n . 1735 , c. c. Rosa Maria , n . 1740. Pais de :
F1 ) Gertrudes, n . 1756 ; F2 ) José , n . 1758 ; F3 ) Francisco, n . 1760 ;
( 263) Pereira . ( 264 ) Alves ou Alvares. ( 265 ) Pereira . ( 266 ) Xavier. ( 267 ) Rodrigues.
( 268 e 269 ) Rodrigues.

463
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F4 ) Antônio, n. 1763. Agregada : Francisca Pra (270 ), n . 1715. Mäe


de : Maria Ventura, n . 1738.
SILVA, Manuel Caetano da, n . 1712, c. c. Rosa Maria Pinta, n . 1723. Pais
de : F1 ) Teresa, n. ; F2 ) Paulo Caitano da Silva, n. 1745 ; F3
Ana Maria Caitana , n. 1745 , c. c. Inácio José da Silva, n . 1742. F4
José, n . 1747 ; F5 ) Francisco, n. 1749.
SILVA , Manuel Corrêa da, n . 1730, c. c. Rosa Gertrudes de Jesus, n. 1731
Pais de : F1 ) Escolástica, n . 1753 ; F2 ) Joaquim , n. 1755 ; F3 ) Ger
trudes , n . 1757. .
SILVA , Manuel Giz ( 271 ) de, n . 1722, c. c. Brisida da Rosa de Crasto, n.
1725. Pais de : F1 ) Inocencia, n . 1763. Enteados : 1 ) Manuel Pra ( 272)
de S. Paio, n. 1744 ; 2 ) José Pra de S. Paio, n. 1747.
SILVA , Mel (273 ) Jorge da, f, c. c. Maria Ribeira Dias, n. 1711 , viuva.
Pais de : F1 ) Teodoro, n. 1727 ; F2 ) Maria, n. 1741 ; F3 ) Francisca,
n . 1746 ; F4 ) Ursula , n . 1748.
SILVA , Manuel Pinheiro da, n . 1745 , c. c . Rita Luiza de Morais, n. 1747
Pais de : F1 ) Manuel, n. 1762.
SILVA, Manuel Pinto da, n . 1700, casado, esposa ausente.
SILVA, Manuel Roiz ( 274 ) da, n. 1725, solteiro.
SILVA , Manuel da Rosa, n . 1710, c. c. Angela de Sousa Barreta , n . 1715.
SILVA, Marcelino Pires, n. 1745. Irmão de : Agregado: Antônio, n. 1745,
solteiro. Tia : Joana Pires, n .. 1725 , solteira. Agregada : Angela Miz
(275 ) , n. 1745, solteira.
SILVA, Maria da, n. 1725 , solteira. Mãe de : F1 ) Angela, n . 1749, solteira.
SILVA , Maria Branca da, n. 1695 , viuva. Mãe de : F1) Bernardo, n . 1715 :
F2) Ana Maria, n. 1723, viuva ; F3 ) Maria do Rosário, n . 1730, viuva.
SILVA , Maria Miz ( 276 ) da , n . 1715, viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1740.
SILVA , Maximiano da , 7, c. c. Ana Ribeira de Morais, n . 1738, viuva. Pais
de : F1 ) Joaquim , n. 1754 ; F2 ) José, n . 1758 ; F3 ) João, n . 1761.
Agregados: 1 ) Eufrásia, n . 1715 , solteira ; 2 ) Ana, n . 1735, solteira.
SILVA , Miguel Roiz ( 277 ) da , n . 1726, c. c. Inez Roiz Barbosa , n . 1728
Pais de : F1 ) Ana, n. 1756 ; F2 ) Maria, n. 1758 ; F3 ) Gertrudes, n.
1760 ; F4 ) José, n. 1763 .
SILVA , Paulo da , ausente, c. c . Ana da Luz , n . Pais de : F1 ) Antonio,
n. 1750 ; F2 ) Gertrudes, n . 1750 ; F3 ) Bernardo, n. 1754 ; F4 ) Ana,
n . 1761 ; F5 ) José, n . 1763 .
SILVA , Pedro Coelho da, n. 1727, c. c. Inácia da Silveira, n. 1725. Pais de:
F1 ) Francisca, n . 1750 .
SILVA, Salvador Corrêa da, n . 1713, c. c . Ana Maria de Jesus, n . 1712. Pais
de : F1 ) Maria, n . 1739 ; F2 ) João, n . 1745 ; F3 ) Joaquim , n . 1752;
F4 ) Rosa , n . 1754 .
SILVA , Timóteo da, n . 1725, c . c . Maria da Silva, n. 1735.
( 270 ) Pereira.
( 271 ) Gonçalves. ( 272 ) Pereira. ( 273 ) Manuel ou Miguel ? ( 274 ) Rodrigues. ( 275 e 276 ) Monis.
( 277 ) Rodrigues .

464
RECENSEAMENTOS

SILVA , Tomé Dias da, n. 1717 , solteiro. Pai de : F1 ) Francisco da Silva, n .


1756 .
F5 ) Escolástica , n. 1756.
SILVEIRA , Ana Maria da, n . 1725, viuva. Mãe de : F1 ) Inácio, n. 1737 ;
F2 ) Teresa, n . 1747 ; F3 ) Andresa , n . 1752 ; F4 ) Margarida, n. 1753 ;
SILVEIRA , Bento Pires da , n . 1695, c. c. Sebastiana da Cunha, n . 1725 .
Pais de : F1) Francisca, n. 1757 ; F2 ) Joaquim , n . 1760. Orfão : Joa
quim , n . 1757 .
SILVEIRA , Escolástica de Godói da, n. 1722, casada , o marido ausente .
Mãe de : F1 ) Ana, n. 1756 ; F2 ) Francisco, n . 1760 ; F3 ) Joaquim , n .
1762 .
SILVEIRA , Francisco Cardoso da, n . 1721 , c. c. Ana Forquim de Morais ,
n. 1735. Pais de : F1 ) Francisco, n. 1759 ; F2 ) José, n. 1761 ; F3 )
Joaquim , n . 1762 ; F4 ) Reginaldo, n . 1764 .
SILVEIRA, Isabel da, n . 1695, viuva. Mãe de : F1 ) Antônio, n . 1724 ; F2 )
José, n . 1725. Sobrinha : Maria, n . 1745. Agregado : José Raposo, .n .
1685 .
SILVEIRA , Luiz Cardoso da, n. 1707, Angela da Silva de Jesus, n . 1733 .
Pais de : F1 ) Gertrudes, n. 1748 ; F2 ) Antônio, n . 1750 ; F3) . Clau
dio, n. 1755 ; F4 ) Florinda, n. 1757 ; F5 ) Luiz, n. 1759 ; F6 ) Salvador,
n . 1761; F7 ) Ana, n . 1764 .
SIMÕES, Manuel Batista, n . 1715 , c. c. Mariana Freire da Luz, n . 1725 .
Pais de : F1 ) Ana, n . 1757 ; F2 ) Josefa, n . 1760 ; F3 ) Maria, n . 1763 :
F4 ) Francisco, n . 1764. Exposto : Francisco, n . 1756.
SIQUEIRA, Angela de, n . 1695 , solteira. Agregados: 1 ) Inácia Francisca
Xer ( 278 ) , n. 1700, solteira ; 2) Ana, n. 1704, solteira. Exposta : Ana
do Rosário, n. 1740, solteira.
SIQUEIRA , Antônio Alz ( 179 ) de, t, c. c. Catarina Bicuda de Siqueira, n.
1709, viuva. Pais de : F1 ) Antônio Alz., n. 1735 ; F2 ) Francisca, n.
1742 ; F3 ) Ana, n . 1747. Agregada: Maria Dias da Silva, n. 1705 .
Exposta : Gertrudes, n . 1764.
SIQUEIRA, Antônio Nunes de, n . 1729, c . c. Rosa Pedrosa de Santa Ana,
n . 1735. Pais de : F1 ) Antônio, n . 1753 ; F2 ) Manuel, n . 1755 ; F3 )
Manuel, n. 1757 ; F4 ) Francisco, n . 1760 ; F5 ) Ana, n . 1762 .
SIQUEIRA , Antônio Soares de, n. 1705, c. c . Rosa Maria da Silva, n . 1704.
Pais de : F1 ) Ana, n . 1747 ; F2 ) Joaquim, n. 1749 .
SIQUEIRA , Bento de, n. 1713, c . c. Ana de Morais, n. 1719. Pais de : F1 )
Inácia, n . 1745 ; F2 ) Maria, n. 1746 ; F3 ) Mateus, n . 1747 ; F4 ) Fran
cisco, n . 1749 ; F5 ) José, n . 1750 ; F6 ) Luciana , n . 1751 ; F7 ) Gertrudes,
n . 1753 ; F8 ) Antônio, n . 1756.
SIQUEIRA , Bruno de, n . 1695, c. c. Isabel Bicuda, n. 1715 .
SIQUEIRA , Gregório de, n . 1730, c. c. Escolástica Garcia , n . 1735 .
SIQUEIRA, Isabel de, n. 1715 , viuva de Sebastião. Mãe de : F1 ) Francisco,
de Toledo, n. 1745 ; F2 ) Ifigênia de Toledo, n . 1748 ; F3 ) Maria, n.
1750 ; F4 ) Ana, n . 1753 .
( 278 ) Xavier. ( 279 ) Alves ou Alvares ?

465 —
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

SIQUEIRA, Isabel Pires de, n . 1705, viuva. Mãe de : F1 ) Gabriel Domin


gues, n . 1730 ; F2 ) Maria, n . 1741 ; F3 ) Bernardo, n. 1745 ; F4 ) Fran
cisca, n . 1750 .
SIQUEIRA , José de, Ť , c. c. Ursula Maria, n. 1714, viuva. Pais de : F1 )
Inácia, n . 1731 ; F2 ) Inez, n . 1733 .
SIQUEIRA , José de Camargo de, n . 1716, c. c. Teresa Blanca Machado, n.
1719. Pais de : F1 ) José, n . 1745 ; F2 ) Ana, n . 1749 ; F3 ) Maria, n.
1751 ; F4 ) Joana , n. 1753 ; F5 ) Gertrudes, n. 1755 ; F6 ) Rita, n.
1759 ; F7 ) Escolástica , n . 1762.
SIQUEIRA, José Nunes de, n . 1712 , c. c. Joana Leme de Jesus, n. 1724 .
Pais de : F1 ) Ana, n . 1747 ; F2 ) Maria, n . 1752 ; F3 ) António, n .
1753 ; F4 ) Teresa, n . 1755 ; F5 ) Gertrudes, n . 1757 ; F6 ) Joaquim, 11.
1758 .
SIQUEIRA, Lourenço de, † , c . c. Ana da Silva Padilha, n . 1705 , viuva .
SIQUEIRA, Lourenço de, n . 1703, c. c. Francisca Miz (280 ) Flores, n .
1717. Expostos : 1 ) João, n. 1746 ; 2 ) Maria, n . 1750 .
SIQUEIRA, Lourenço Leme de , n . 1720, c. c. Maria Leme do Amaral, 11.
1728. Pais de : F1 ) Maria, n . 1749 ; F2 ) Luciano, n. 1751 ; F3 ) Ana,
n . 1751 ; F4 ) Maria, n. 1759 ; F5 ) Luiz , n. 1763. Agregado: Antonio,
n . 1740 .
SIQUEIRA , Luzia Soares de, n. 1689, viuva. Mãe de : F1 ) Manuel , n .
1729 .
SIQUEIRA, Manuel de, n. .... , solteiro.
SIQUEIRA , Mateus Pedroso de , n . 1689, c. c. Catarina Paes Madeira, 1 .
1703. Pais de : F1 ) Antônio, n . 1738 ; F2 ) Custódia, n . 1740 ; F3)
Maria, n . 1753 ; F4 ) Ana, n . 1745 ; F5 ) Escolástica, n . 1747 ; F6 )
Apolonia, n . 1749 ; F7) Gertrudes, n . 1753 ; F8 ) Inácia, n . 1756.
SIQUEIRA, Nessia Corrêa de, n . 1688. Viuva.
SIQUEIRA, Pedro Nunes de, n . 1741 , c . c. Ursula Franca de Oliveira, n . 1740
SIQUEIRA , Salvador Soares de, n . 1711 , c . c. Ana Maria de Jesus, n . 1732
Pais de : F1 ) Josefa, n . 1741 ; F2 ) José, n . 1751 ; F3 ) Maria, n. 1753 ;
F4 ) Leonor, n . 1755 ; F5 ) Joaquim , n . 1758 ; F6 ) Antônio, n . 1762;
F7 ) Gertrudes, n . 1763 .
SIQUEIRA, Simão de , n . 1690, c. c . Catarina Cardosa da Silveira, n . 1715 .
Exposta : Francisca , n . 1760.
SOARES, Antônio, n . 1728, c . c. Rosa, n . 1730 .
SOARES, Gaspar, n . 1721 , c . c . Rita Corrêa, n . 1727. Pais de : F1 ) Salvador,
9

n . 1749 ; F2) Maria , n . 1757 ; F3 ) Simoa, n. 1758 ; F4 ) Inocencia,


n . 1762 ; F5 ) Joana, n . 1764 .
SOARES, José da Silva, n . 1733, c. c. Rita Maria de Toledo, n. 1744.
SOARES, Luzia, 11. 1715 , viuva. Mãe de : F1 ) Teresa, n. 1747 .
SOARES, Maria, n . 1698. Mãe de : F1 ) Vicente Ferreira dos Santos n .
1734, c. c. Ana de Lima, n . 1734. Pais de : N1 ) Maria, n. 1755 ; 12)
Escolástica , n . 1757 .

( 280 ) Moniz .

466
RECENSEAMENTOS

SOARES, Mariana Eufrosina, n. 1725, solteira. Irmã : 1 ) Gertrudes Feliciana


Soares, n. 1735 , c. c. Manuel Mendes Ferreira Lustosa, ausente. Pais
de : Sobrinhos : 1 ) Joaquim , n. 1755 ; 2 ) José, n . 1757 ; 3 ) Ana, n .
1757 ; 4 ) Francisco, n. 1763. Irmãs de Mariana : 2 ) Maria Ursula, n.
1739 ; 3 ) Ana Soares, n . 1741 ; 4 ) Caitana Soares, n . 1745.
SOUSA, Caitano Donato de, n . 1727, c. c. Caitana Ribeira, n . 1730. Pais de :
F1 ) Antônio, n . 1754 ; F2 ) Josefa, n . 1755 ; F3 ) Bento, n . 1758 ; F4 )
Francisca, n. 1760 ; F5 ) Placido, n. 1762.
SOUSA, Domingos de, n. 1720, c. c. Rosa Maria, n. 1741. Pais de : Fl )
Joaquim , n. 1758 ; F2 ) Antônio, n . 1759 ; F3 ) Ana, n . 1760 ; F4 )
inácia, n . 1762 ; F5 ) Francisca, n. 1763.
SOUSA, Francisco de, n . 1737 , c. c. Isabel Arcangela, n . 1725. Pais de F1 )
Ana , n . 1751 .
SOUSA , Francisco , Xavier de, n . 1703, c. c. Maria Barbosa Roiz ( 281 ) , n .
1716. Pais de : F1 ) Ambrosio, n . 1735 ; F2 ) Maria, n . 1736 ; F3 )
Justina, n . 1741 ; F4 ) Custódia, n . 1743 ; F5 ) Gertrudes, n . 1745 ;
F6 ) José, n. 1748 ; F7 ) Ursula, n . 1752 ; F8 ) Manuel, n . 1754 ; F9 )
Antônio, n . 1756 ; F10 Inez , n . 1758 ; F11 ) Maria, n. 1760 ; F12 )
Ana, n . 1762.
SOUSA , José de , ausente, c. c. Catarina Maria do Rosario , n . 1731. Pais de :
F1 ) Antonia , n . 1756 .
SOUSA , Ifigênia de, n. 1735 , solteira.
SOUSA , Ifigênia de, n . 1740, solteira . Mãe de : F1 ) Ana, n. 1758. Agregadas:
Irmãs : 1 ) Rosa, n . 1745, solteira ; 2 ) Luiza, n . 1753, solteira.
SOUSA, José Pra (282 ) de, n . 1741, solteiro.
SOUSA , Josefa de, n . 1715 , solteira. Mãe de : F1 ) Felipe, n . 1740 ; F2 )
Maria , n . 1748 ; F3 ) Teodoro, n. 1752.
SOUSA , Luciano de , ausente , c . c. Isabel Garcia de Almda ( 283 ) , n . 1721 .
Pais de : F1 ) Maximiana, n . 1744 .
SOUSA, Manuel de, †, c. c . Inácia Ribeira, n . 1697, viuva. Pais de : F1 )
José, n . 1729 , c. c. Ana Francisca, n . 1742. Pais de : N1 ) Ana , n .
1757 ; N2 ) Joaquim , n . 1758 ; N3 ) Gertrudes, n . 1763 ; 14 ) Manuel,
n. 1764 ; F2 ) Ana, n. 1739 .
SOUSA . Manuel Calixto de, n. 1723, . c . Escolástica Pimentel, n . 1720 .
Pais de : F1 ) João, n . 1748 ; F2 ) Ana, n . 1751 ; F3 ) Maria , n. 1754 ;
F4 Teresa , n. 1758 ; F5 ) Antônio, n. 1760 .
SOL'SA , Secundo de, n . 1707, c. c . Inácia Roiz ( 284 ) , n . 1715. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1743 ; F2 ) Ana, n. 1748 ; F3) Escolástica , n . 1750 ; F4 )
Josefa, n. 1752 ; F5 ) Francisca, n. 1753 ; F6 ) Manuel, n . 1755 ; F7 )
Manuel, n . 1756.
TAVARES, Agostinho, †, c. c. Rosa de Almda ( 285 ) , n . 1715, viuva. Pais
de: F1 ) Qiuteria, n . 1745 ; F2 ) Escolástica, n . 1750 .
TAVARES, Pedro José, n . 1725 , casado.
( 281 ) Rodrigues.
( 282 ) Pereira. ( 283) Almeida uo Almada ? ( 284 ) Rodrigues. ( 285 ) Almeida ou Almada ?
(286 ) Alves ou Alvares ?

467
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

TEIXEIRA , Caitano Dias, n . 1722, c. c. Agueda Alz ( 286 ) de Siqueira, n .


1733. Pais de : F1 ) Maria, n . 1755 ; F2 ) Escolástica, n . 1758 ; F3 )
Barbara, n . 1760 ; F4 ) Manuel, n. 1761 ; F5 ) Ana, n. 1763 ; F6 ,
Leandro, n . 1764. Exposto : Salvador, n . 1762.
TEIXEIRA, Faustino Dias , n . 1705 , c . c . Maria Pera ( 287 ) da Silva, n .
1722. Pais de : F1 ) Maria , n . 1741 ; F2 ) Miguel, n. 1745 ; F3 ) An
tônia, n . 1747 ; F4 ) Quiteria, n . 1751 ; F5 ) Ifigênia, n . 1754 ; F6 )
Ana, n . 1758 ; F7 ) Manuel, n . 1762 ; F8 ) Faustino, n . 1764 .
TEIXEIRA , Gaspar, n . 1711 , c. c. Ana Maria, n. 1735. Exposta : Ana, n . 1762.
TOLEDO , Antonio de Freitas de, n. 1718, c. c. Inácia Maria de Jesus, 17 .
1733 Pais de : F1 ) Francisco, n. 1749 ; F2 ) Ana, n. 1753 ; F3 ) José.
n . 1755 ; F4 ) Joaquim , n . 1756 ; F5 ) Maria , n. 1757 ; F6 ) Gertrudes,
n . 1758 ; F7 ) Teresa, n . 1759 ; F8 ) Inácia, n. 1762 ; F9 ) Francisco,
n . 1764 .
TOLEDO , Josefa Lopes de, n . 1749, solteira . Agregadas : 1 ) Gertrudes, n.
1753 ; 2 ) Irmã de Gertrudes : Maria, n. 1757.
TOLEDO , Leonardo de, n . 1719, c. c. Gertrudes de Morais, n . 1727. Sobri
nho : Joaquim , n . 1748. Agregado : Timóteo da Costa, n . 1730 .
TOLEDO , Simão de, ausente, c . c. Custódia, n . 1705. Pais de : F1 ) Quitéria,
n . 1749. Agregada : Ana, n . 1741 , solteira. Exposta : Patricia, n . 1755 .
VALE , Antonio Frz ( 288 ) do, n. 1720, c . c. Francisca Maria Xer ( 289 ).
n . 1729. Agregados: 1 ) Antônio Ribeiro do Vale, n . 1734, solteiro ;
2 ) Vicente, n . 1738 ; 3 ) Antônio José de Carvalho, n. 1745 , solteirc.
VALE , Bernardo Roiz ( 290 ) Solano do, n . 1710. Solteiro. Pai de : F1 ) Ma
nuel , n . 1745 .
VALE , Felix Elói do, n . 1730, c. c. Antônia da Costa de Andrade , n . 1735 .
Pais de : F1 ) Maria, n . 1764. Exposta : Francisca, n . 1763 .
VALE , José da Costa , n . 1735 , c. c . Maria Francisca, n. 1750. Pais de : F1 )
João, n. 1764. Agregado: José Forquim , n . 1747.
VALENTE , Maria Caitana da ,' n . 1725, casada, marido ausente. Agregada,
Sobrinha : Francisca Xer ( 291 ) , n . 1757.
VARELA, Antônio da Costa, n . 1725 , c. c. Ana Maria, n . 1733. Pais de :
F1 ) Joaquim , n . 1747 ; F2 ) Lourenço, n . 1748 ; F3 ) Antônio, n . 1751 :
F4 ) João, n . 1755 .
VASCOS ( 292 ) , Francisco José Machado, n . 1723, c. c. Ana Pinta da Silva,
n . 1733. Pais de : F1 ) Francisco, n . 1757 ; F2 ) Maria, n. 1759 ; F3 )
João, n . 1762 ; F4 ) José, n . 1764 .
VASCONCELOS, José Francisco de, n . 1723 , c . c. Francisca Cardosa da
Rocha, 11. 1737. Pais de : F1 ) Ana, n . 1755 ; F2 ) Joaquim , n . 1756 ;
F3 ) Francisca, n . 1764 .
VASCOS ( 293 ) . Salvor ( 294 ) Nardes de, , c . c. Leonor Garcia de Siqueira,
n . 1725 , viuva. Pais de: F1) Francisco, n . 1745 ; F2 ) Carlos, n. 1746 :
F3 ) Teresa, n . 1748 ; F4 ) Salvador, n . 1750. Agregado : Fernandino
José, n .. 1745 , solteiro .
( 287 ) Pereira ?
( 288 ) Fernandes ou Ferraz? ( 289 ) Xavier ? ( 290 ) Rodrigues. ( 291) Xavier ?
( 292 ) Vasconcelos ?
( 293 ) Vasconcelos ? ( 294 ) Salvador ?

458
RECENSEAMENTOS

VAZ, Antônio Francisco, n . 1730, c. c. Maria Peres de Oliveira, n. 1720 .


Pais de : F1 ) Ana, n. 1744 ; F2 ) Maria, - n . 1750 ; F3 ) Gertrudes, n.
1753 ; F4 ) Antônio, n . 1760 ; F5 ) Rosa, n . 1763 .
VAZ , Francisco José, n. 1731 , c. c. Ana Maria, n. 1742. Pais de : F1 ) Fran
cisca, n . 1764. Agregados : 1 ) Sogra, Francisca Xer ( 295 ), n. 1705,
viuva de José Roiz ( 296 ) ; 2 ) João Xer, n . 1740, c. c. Jerônima Buena,
n. 1749 ; 3 ) Sogra de João Xer : Lauriana Buena, n . 1715 .
VAZ, Mel ( 297 ) Caitano, n. 1735, solteiro .
VAZ, Manuel Francisco, n. 1719, c. c. Gertrudes Maria de Crasto, n .
Pais de : F1 ) Maria, n. 1754 ; F2 ) Antônio, n . 1755 ; F3 ) José n .
1756 ; F4 ) Ana, n. 1757 ; F5 ) Elesbão, n. 1758 ; F6 ) João, n. 1763 ;
F7 ) Francisco, n. 1764 .
VEIGA, João da, n . 1713, c. c. Gertrudes Cardosa, n. 1735. Pais de : F1 )
Joaquim, n . 1758 ; F2 ) Maria, n. 1762 ; F3 ) José, n . 1764.
VIANA, José Alz ( 298 ), n . 1728, c. c. Teresa Maria de Jesus, n . 1735 .
VIANA, José Batista, n. 1730, c. c. Isabel Leite, n. 1735. Pais de : F1 )
Francisco, n. 1755.
VICENTE, João, †, ç. c. Mariana de Sousa de Oliveira, n. 1735, viuva. Pais
de : F1) João, n. 1757 .
VIDAL, João, n . 1715, c. c. Teresa Lopes, n. 1715. Pais de : F1 ) João, n.
1735 ; F2) Marcelo, n . 1740 ; F3 ) Feliciana, n . 1751 .
VIEGAS, Rosa Maria, n . 1740, solteira. Irmã de : Teresa Machada, n. 1745,
solteira. Agregada: Martinha Roiz ( 299 ) , n. 1745, solteira.
VIEIRA, Aniceta, n. .... viuva. Mãe de : F1 ) Joaquim , n. .... ; F2 ) João,
n.
... ; F3 ) José, n . .... ; F4 ) Rosa, n . .... ; F5 ) Felipa, n . .... ;
F6 ) Maria, n. .... ; F7 ) Manuel,, n. .... ; Sobrinhos: 1 ) Simão, n.
.... ; 2 ) Maria , n .
VIEIRA , Gregório, n . 1715, solteiro. Irmão de : 1 ) Gertrudes, n . 1713 ; 2 )
Maria, n . 1722 .
VIEIRA , José Francisco, n . 1745 , c. c . Ana Maria, n. 1739.
VIEIRA , José Francisco, n. 1745 , c . c . Escolástica Glz ( 300 ), n . 1731 .
VIEIRA , Juliana, n . 1737. Mãe de : F1 ) Ana, n. 1753 ; F2 ) Gertrudes, n .
1759 .
VIEIRA, Luzia , n . 1723, viuva. Mãe de : F1 ) Maria , n . 1747.
VIEIRA , Manuel Duarte, n. 1725, c. c. Leonor Frz ( 301 ) de Oliveira, n .
1735. Pais de : F1 ) Rosa, n . 1752 ; F2 ) Ana, n . 1756 ; F3 ) João, n .
1757 ; F4 ) Antonio, n . 1759 ; F5 ) Manuel, n . 1763 .
VIEIRA, Maria da Silva, n. 1730, solteira . Exposto : José, n . 1756 .
VIEIRA , Miguel Garcia, n . 1695, c . c . Rosa Pinheira , n . 1733. Pais de : F1 )
Josefa, n . 1741 ; F2 ) Ana, n . 1745 ; F3 ) Maria, n . 1747 ; F4 ) José,
n. 1758 ; F5 ) Manuel, n . 1758 ; F6 ) Joaquim , n . 1764 .
VILARES, Luiz Roiz ( 302 ), ausente , c. c. Angela Vieira, n . 1705.
VILARINHO , Domingos João, n . 1685 , solteiro.
VINES , José Lince, n . 1735 , c. c. Apolcnia Bicuda de Brito, n . 1740. Pais
ite : F1 ) José, n . 1761 .
( 295 ) Xavier ? ( 296 ) Rodrigues . ( 297 ) Manuel ou
Miguel? ( 298 ) Alves ou Alvares ? ( 299 ) Rodrigues.
( 300 ) Gonçalves. ( 301 ) Ferne les ? ( 302 ) Rodrigues ,

469
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

XAVIER, Antônio Pedroso, n . 1715, c. c. Sebastiana da Cunha, n . 1716


Pais de : F1 ) Raimundo, n. 1747; F2) Antônio, n. 1749 ; F3 ) Jose,
n. 1753; F4 ) Joaquim , n. 1755 ; F5 ) Ana , n. 1759 ; F6 ) Gertrudes,
n. 1761 ; F7 ) Salvador, n. 1762.
XAVIER, Francisco, †, c. c. Josefa Corrêa, n. 1715. Viuva. Pais de : F1 )
Joaquim, n. 1743 ; F2 ) Inácia, n. 1748 ; F3 ) Ana, n. 1750 ; F4 ) Maria ,
n. 1753 ; F5 ) Francisco, n . 1754. Exposta : Rita, n. 1764.
XAVIER , Francisco, n. 1732, c. c. Ana Maria da Conceição, n. 1735. Pais
de : F1 ) José, n. 1764 .
SER ( 303 ) , Franisco Bueno, n. 1720, c. c. Escolástica Pires de Siqueira, a
1722. Pais de : F1 ) José, n . 1748 ; F2 ) Ana, n. 1748 ; F3 ) Maria, n.
1757 ; F4 ) Salvador, n. 1759 .

( 303 ) Xavier.

Recenseamento de São Paulo em 1767


(Copiado dos documentos no Departamento do Arquivo do E. de S. P. )
BENEDITO MARCONDES

ABREU, Jacinto Joseph de, n . 1719. Capitão. Solteiro.


ABREU , Vitorina Paes de, n . 1710. Viuva. Exposta : Catarina Ma ( 1 ) de
Jhs ( 2 ) n . 1742. Agregada : Maria, n . 1767 .
AIRES , Francisco Coelho , n . 1723 , c. c. Joana Batista dos Anjos, n. 1734.
Expostos : 1 ) Teresa, n . 1753 ; 2 ) Joseph. , n . 1756 ; 3 ) Francisco, n.
1764 .
ALBUQUERQUE, Joseph. Corrêa de, n. 1711 .
ALFR . ( 3 ) , João Pires de Almeida da, n . 1729, c. c. Ana da Conceição, n .
1731. Pais de : F1 ) Rita, n. 1753 ; F2 ) Francisco , n. 1755 ; F3 ) Te
resa, n . 1758. Sogra : Maria, n . 1707. Agregado : Bonifácio, n. 1740,
c. c. Susana, n . 1742.
ALMD.a, Antônio Miz ( 5 ) de, n . 1710, c. c. Ana Vra. (6) n. 1731. Pais
de : F1 ) Ana, n . 1752 ; F2 ) Gertrudes, n . 1754 ; F3 ) Maria, n. 1758 ;
F4 ) Maria, n. 1761 ; F5 ) Escolastica, n. 1763 ; F6 ) Bento, n. 1765.
ALMD.a, ( 7 ) Inácio Antônio de, n. 1721. Alferes, c. c. Inácia Ma (8) Jhs (9)
n . 1737. Pais de : F1 ) Francisco, n. 1762. Agregada cunhada : Rita Ma.
n . 1742 , solteira.

1) Maria ? 2 ) Jesus? 3 ) (? ) 4) Almeida ou Almada ? 5 ) Muniz? 6 ) Vieira ou Ventura ?


7 ) Almeida ou Almada ? 8 ) Maria ? 9 ) Jesus?

470
RECENSEAMENTOS

ALMEIDA, Joaquim José de, n . 1739, c. c. Maria Pra ( 10 ) n . 1743. Pais


de : F1 ) Joseph. n . 1763 ; F2 ) Antônio , n. 1764 ; F3 ) Nicolau , n .
1766 .
ALZ, ( 11 ) Henrique, n . 1712,, c. c. Maria Pra ( 12 ) n.. 1714. Pais de : F1 )
Francisco , n . 1745 ; F2 ) Ana, n. 1751 .
ALZ, ( 13 ) Joseph. n . 1737, c. c. Custódia, n. 1739. Pais de : F1 ) Maria, n .
1764 ; F2 ) Francisca, n. 1765 .
ALZ, ( 14 ) Luiz, † c . c. Joana Ma ( 15 ) , n . 1710. Viuva.. Irmã de Joana ::
Gertrudes Ma, n. 1727. Solteira. Agregada : Maria Madalena, n. 1748
c. c. Joseph. Francisco de Melo, n. 1747.
ALZ, ( 16 ) Miguel, n . 1711 .
AMORIM , Pedro Joseph. de, n . 1713, c. c. Angela de Siqueira, n . 1727.
Pais de : F1 ) João, n. 1753. Agregada : Josefa, n . 1707.
ANDRADE, Dom.'s ( 17 ) Francisco de, n. 1729. Tenente. Solteiro. Agregados :
1 ) João Frz ( 18 ) , n . 1743, solteiro ; 2 ) Calisto, n . 1747, solteiro.
ANDRADE , Manuel Gomes de, n. 1733, c. c. Ana de Mendonça, n. 1717.
Pais de : F1 ) Maria, n. 1751 .
ANTONIA, Ana, n . 1737, solteira. Agregada : Angelica, n . 1764 .
ANTONIA , Maria, n . 1732, solteira. Agregada : Maria Clara, n . 1749.
9

ANTONIO , Manuel , 1741 , c. c. Francisca Ribeira, n . 1735. Pais de : F1 )


Maximo, n . 1756.
ANTUNES , Amaro, n . 1728, solteiro. Agregado : Antônio Nunes, n . 1732.
ANTUNES, Inácio Vra ( 19 ) , n . 1711 , c . c. Maria da Silva, n . 1706. Agre
gados : 1 ) Sogra : Catarina Ribeira, n . 1681 ; 2 ) Manuel, n . 1709, c. c .
Sidonia , n . 1707 ; 3 ) Maria, n. 1722. Mãe de : a ) Silvestre, n . 1745 ;
b ) Ifigênia, n . 1751 ; c ) José, n. 1758. Exposto : Joaquim, n . 1746 .
AR . ', ( 20 ) Bento Ribeiro de, n . 1717, c. c . Maria Mendes, n . 1717. Pais
de : F1 ) Ana, n . 1746 ; F2 ) Gertrudes, n . 1749 ; F3 ) Gertrudes , n .
1751 ; F4 ) Francisca, n . 1753 ; F5 ) Joaquim , n . 1756 ; F6 ) Joseph ., n.
1760 ; F7 ) Manuel, n . 1761. Agregados : 1 ) Josefa, n . 1697 ; 2 ) Joa
na, n . 1707 .
AR.9 , ( 21 ) Manuel Antônio de, n . 1734 , c. c. Ana Maria , n . 1745 .
AR.', ( 21 ) Pascoal Alz ( 23 ) de, n . 1718 , soldado , c . c. Ana Joaquina , n .
1745. Pais de : F1 ) Ana, n. 1761 ; F2 ) Brigida, n . 1763 ; F3 ) Lourenço,
n . 1764. Agregado : Antônio de Sousa, n. 1705 .
ARRUDA, Teresa Corrêa de, n . 1739, viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1761 .
AVILA, Felipa Pires da, n . 1727, casada e marido ausente . Pais de : F1 )
Ana, n. 1754 ; F2 ) Reginaldo, n . 1760. Agregados: 1 ) Irmã : Josefa

10) Pereira ? 11 ) Alves ou Alvares ? 12 ) Pereira ?


13-14 ) Alves ou Alvares ? 15 ) Maria ? 16 ) Alves ou Alvares ? 17 ) Domingos ? 18 ) Fernandes ou
Ferraz ?
19 ) Vieira ou Ventura? 20, 21 e 22 ) Araujo? 23 ) Alves ou Advares ?

471
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Ribeira, n. 1719, solteira ; 2 ) Paula , n . 1732 ; 3 ) Joaquim, n . 1750.


Expostas : 1 ) Maria, n. 1749 ; 2 ) Josefa, n. 1750 .
AZEVEDO, Dionisio da Silva, n. 1711 , solteiro.
AZEVEDO, Pedro José de, n. 1710, c. c. Eugenia de Menezes, n . 1719 .
Expostos : 1 ) Maximo, n . 1753 ; 2 ) Ursula, n. 1757.
BARBOSA , Bento, n. 1709, soldado, solteiro. Irmão : Antônio, n. 1707. Agre
gados: 1 ) Rosa, n. 1709 ; 2 ) Inácio, n. 1723, c. c. Gertrudes, n. 1727 ;
3 ) João, n. 1727 ; 4 ) Inácio, n . 1729.
BARBOSA , Joana, n. 1719, viuva. Mãe de : F1 ) João, n. 1754 .
BARBOSA, Manuel , n . 1725, c. c. Clara de Sousa,, n. 1725.
BARBOSA, Rosa, n . 1707. Mãe de : F1 ) Ana, n. 1755 ; F2 ) Isabel, n. 1756 .
BARROS , Josefa Paes de, n. 1717, viuva. Mãe de : F1 ) Salvador, n . 1740,
solteiro ; F2 ) Caterina, n. 1744 ; F3 ) Luciana , n. 1760. Agregado :
João, n. 1758 .
BARROS , Ursula Ma (24 ) de, n . 1725 , solteira .
BASTO , Matias de Oliveira , n. 1717. Capitão , c. c. Angela de Camargo , n.
1742 .
BICUDA , Rosa, n. 1737, casada.
BORGES, João de Sousa, n. 1731 , solteiro. Mãe : Domingas da Silva, n .
1685.
BOTELHO, Afonso, ausente. Agregado : Jcão Batista Pimentel, n. 1737,
solteiro .
· BRCO , ( 25 ) Antônio de Freitas , n. 1713. Alferes , c. c. Escolástica Ma ( 26)
da Silva , n . 1725. Pais de : F1 ) Helena, n. 1745 ; F2 ) Antonio, n. 1750 ;
F3 ) Ana, n. 1752 ; F4 ) Zacarias, n . 1753 ; F5 ) Gertrudes, n. 1757 ;
F6) Joaquim , n . 1760 ; F7 ) Domiciana, n. 1761; F8 ) Manuel, n. 1762;
F9 ) Maria, n. 1765 .
BRANDÃO, Salvador Marques, n . 1706. Capitão, c. c. Clara Francisca , n.
1707. Pais de : F1 ) Maria, n. 1749. Agregada : Gertrudes, n. 1754.
ERITO , Antônio Francisco de, n . 1715 , c. c. Ana Maria, n. 1741. Pais de :
Fi ) Antônio , n. 1758 ; F2 ) Francisco, n. 1764 ; F3 ) Ana, n. 1775.
BRITO, Antônio da Silva, Capitão t, c. c. Ma ( 27 ) de Crasto Lima, n.
1717. Viuva . Pais de : F1 ) Joseph. , n. 1742 ; F2 ) João, n. 1743 ; F3 )
Ana, n. 1747 ; F4 ) Manuel, n. 1749 ; F5 ) Antônia, n. 1749 ; F6 ) Maria,
n . 1753 .
BRITO , Joseph . da Silva , n . 1707 , c. c. Rosa Maria , n. 1716. Pais de : F1 )
João, n . 1749 ; F2 ) Gertrudes, n . 1751. Agregado : Joseph. , n. 1752.
BRITO , Manuel de Ar.' ( 28) , n . 1727, casado. Agregado : João, n . 1757.
BUENA , Escolástica da Silva, n. 1707. Viuva. Mãe de : F1 ) Joseph, n .
1744, soldado ; F2 ) Mateus, n. 1747 ; F3 ) Escolástica, n . 1749 : F4 )
Inácio, n . 1751 ; F5 ) Maria, n . 1753.

24 ) Marla ? 25 ) Branco ? 26-27 ) Maria? 28 ) Araujo ?

472
RECENSEAMENTOS

CAET, ( 29 ) Joseph ., n . 1734, c. c. Rosa Ma ( 30) n. 1739. Pais de : F1 )


Inácio, n . 1755 ; F2 ) Mariana, n. 1760 ; F3 ) Luiz, n . 1764 ; F4 )
Gaspar, n. 1766 ,
CAMELO , Manuel Antônio, n . 1737, solteiro.
CAMINHA , Inácio de Jhs ( 31 ) , n . 1722, solteiro. Agregada : Josefa, n . 1705 .
CAMINHA, Mariana, n. 1697, viuva. Mãe de : F1 ) Teresa de Jhs (32 )
Frz ( 33 ), n. 1727, solteira .
CAM .", ( 34 ) João Franco de, n. 1742, soldado, c. c. Angela Vra. ( 35 ) n.
1751. Pais de : F1 ) Francisca, n . 1767 .
CAMPOS , Luiz de, n . 1704, c . c. Ma ( 36 ) de Lima de Cam.º ( 37 ) n. 1716.
Enteada : Ana, n. 1742. Expostos : 1 ) João, n . 1755 ; 2 ) Felisberto,
n . 1759 .
CARDOSO , Antonio, n . 1727, soldado, c. c. Angela de Cam.º ( 38 ) n. 1731 .
Pais de : F1 ) Gertrudes, n . 1765. Agregada : Tia, Teresa, n . 1695 .
Exposta : Ana, n. 1742.
CARDOSO, Francisca, ,n . 1727, casada e o marido ausente. Mãe de : F1 )
Manuel, n . 1757 ; F2 ) Josefa, n. 1758 ; F3 ) Joseph . , n . 1759 ; F4 )
Felipa, n. 1761 ; F5 ) Joaquim , n . 1767.
CARDOSO , Mel ( 39 ) de Oliveira, n . 1711. Capitão Mor, c. c. Manuela An .
gelica de Crasto, n. 1719. Agregado irmão : João de Oliveira Cardoso,
n. 1709. Exposto : Joseph. Joaquim , n. 1761 .
CARVALHO , Francisco Gomes de, n. 1718, c. c. Hieronima Fernandes, n.
n. 1707. Agregada : Maria Joseph ., n . 1713. Exposto : Francisco, n .
1759 .
CARVALHO , Francisco Roiz ( 40 ) de, n. 1719, c. c. Ana da Rocha, n . 1729.
Pais de : F1 ) Aleixo, n. 1751 ; F2 ) Domingos, n. 1754 ; F3 ) Miguel,
n . 1757 ; F4 ) Gertrudes, n . 1759 ; F5 ) Manuel, n. 1761 ; F6 ) Joseph. ,
n. 1764. Sogra : Maria do Rosário, n . 1699. Agregada : Gertrudes, n.
1733 .
CARVALHO, João Domingues de, n . 1687, viuvo. Agregados: 1 ) Margarida,
n . 1743 ; 2 ) Angela , n. 1747 .
CARVALHO , João Domingues de, n. 1710, c. c. Ana Maria Roiz (41 ) , n.
1747. Agregadas: 1 ) Maria, n . 1744 ; 2 ) Angela , n . 1747 ; 3 ) Ana, n.
1753.
CARVALHO , Manuel Soares de, n. 1703. Sargento mór, solteiro .
CARVALHO , Paulo Filgueira de, n . 1715. Viuvo.
CASTO , ( 42 ) Antônio de Oliveira , t, c. c . Josefa Pires de Godói, n . 1701 ,
viuva. Pais de : F1 ) Escolástica Pires, n. 1735, solteira . Agregada : Joa
quina Francisca, n . 1751 , solteira.
CERQUEIRA, Ana Vidal de, n . 1687, viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n. 1732 ;
F2 ) Escolástica, n . 1742 .

29 ) Caltano ? 30 ) Maria ?
31-32) Jesus ? 33 ) Fernandes ou Ferraz ? 34 ) Campo ou Camilo ? 35 ) Vieira ou Ventura ?
36 ) Maria ? 37-38 ) Campo ou Camilo ? 39 ) Manuel ou Miguel ? 40-41 ) Rodrigues ?
42 ) Castro , Castanho ou Castilho ?

473
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

CERQUEIRA, Angela de, n. 1695, solteira. Agregadas : 1 ) Inácia Xer (43)


>

n. 1700, solteira ; 2 ) Ana Josefa, n . 1725 ; 3 ) Escolástica, n . 1727 ; 4 )


Ursula, n . 1729 ; 5 ) Ana, n. 1741. Exposta : Ana, n . 1740. Cunhado :
Antônio Delgado, n. 1720 , viuvo. Pai de : 1 ) Ana, n . 1751 ; 2 ) Fran
cisco Leandro, n . 1753 ; 3 ) Caitana, n. 1754 ; 4 ) Diogo, n. 1755 ; 5 )
Pulqueria, n. 1756 ; 6 ) Joseph. , n . 1757 ; 7 ) Maria, n . 1758 ; 8 ) Fran
cisco, n. 1759 ; 9 ) Gertrudes, n. 1761 ; 10 ) Joaquina, n. 1762 ; 11 )
Raimunda, n . 1764 .
CERQUEIRA , Angela de, n . 1719, viuva. Mãe de : F1 ) Rosa, n. 1750 ; F2 )
Ana, n. 1754 ; F3 ) Maria, n . 1756 ; F4 ) Inácio, n. 1760 ; F5 ) Josefa,
n . 1761 ; F6 ) Joseph. , n . 1762. Agregada : Perpetua, n. 1737.
CERQUEIRA, Antônio Alz ( 44 ) de, n . 1735, c. c. Maria Buena, n . 1740.
Mãe : CataAna Bicuda, n. 1707. Irmã de Antônio : 1 ) Francisca, n . 1742;
2 ) Ana, n. 1745 .
CERQUEIRA , João Dias, n. 1728. Capitão, c. c. Ana da Silva, n. 1740.
Pais de : F1 ) Mariana, n . 1757 F2 ) Gertrudes, n . 1762 ; F3 ) Maria,
n . 1765 .
CERQUEIRA , Leonor Alz ( 45.) de, n . 1733, viuva. Mãe de : F1 ) Mariana ,
n . 1758. Agregada : Joana, n . 1697.
CERQUEIRA , Lourenço Leme de, n . 1719, soldado, c. c. Maria Leme do
Amaral, n . 1731. Pais de : F1 ) Maria, n . 1751 ; F2 ) Luciano, n. 1763 ;
F3 ) Luiz, n . 1764 ; F4 ) Inácia , n . 1767. Agregada : Joana, n. 1760 .
CERQUEIRA, Maria Coelha, n . 1727, casada e o marido ausente .
COLARES, Julião Roiz ( 46 ) n . 1725 , c. c. Angela Mar ( 47 ) Pinta, n .
1746. Pais de : F1 ) Rita, n . 1749, casada e o marido ausente. Mãe de :
F1 ) João, n . 1766 ; F2 ) Ana Maria, n . 1751 , solteira ; F3 ) Esco
lástica, n . 1752, solteira.
COELHO, Domingos, n . 1730, sciteiro . Pai de : F1 ) Joana, n. 1763.
COELHO, José Glz ( 48 ), n . 1716. Capitão. C. c. Escolástica Ma (49 ) de
Oliveira, n . 1727. Pais de : F1 ) Inácia, n . 1747 ; F2 ) Mariana, n. 1751 ;
F3 ) Escolástica, n . 1753 ; F4 ) Bento, n . 1754 ; F5 ) Manuel, n . 1756 ;
F6 ) Maria, n . 1757 ; F7 ) Luiz, n . 1762 ; F8 ) João, n . 1764.
COELHO , Manuel Teixeira , n . 1739, c. c. Gertrudes Patornilha, n. 1743.
Agregado: Francisco Teixeira, n. 1751 .
COIMBRA, Pedro Miz ( 50 ) , n . 1731 , c . c. Ana Ma ( 51 ) de Jhs. ( 52 ) , n.
1739. Pais de : F1 ) José, n . 1761 ; F2 ) Francisco, n. 1762. Agregados:
1 ) Catarina, n . 1707 ; 2 ) Lourenço, n. 1749 ; 3 ) Inacio, n. 1755 ; 4)
Inacia, n. 1757.
CONCEIÇÃO, Ifigênia da, n. 1749. Mãe: Escolástica, n. 1719.
CONCEIÇÃO , Varia da, n . 1717, solteira. Agregados: 1 ) Custódia , n . 1687 ;
2 ) Lucrecia Ribeira, n . 1687 ; -3 ) Francisca Pedrosa , n. 1718 ; 4 ) Ague
da, n . 1737 ; 5 ) Severina, n . 1747.

43 ) Xavier ? 44 e 45 ) Alves ou Alvares ?


46 ) Rodrigues ? 47 ) Maria ? 48 ) Gonçalves ? 49 ) Maria ? 50 ) Moniz? 51 ) Maria ? 52 ) Jesus ?

474
RECENSEAMENTOS

CORREA, Antônio Nunes , n. 1728.


CORRÊA, Antônio Nunes, n. 1738, c. c. Maria Machado, n. 1747. Pais de :
n
F1 ) Maria, n. 1766. Agregada : Inácia Carijó, n. 1747.
CORREA , Francisca, n . 1707, viuva. Mãe de : F1 ) Joaquim , n . 1741. Agre
gado : Salvador, n . 1723, c. c. Perpetua, n . 1737.
CORREA , Francisco, n. 1722, c. c. Maria Leite, n. 1728. Pais de : F1 ) Jo
sefa, n. 1748 ; F2 ) Ana, n. 1750 ; F3 ) Maria, n . 1751 ; F4 ) Teresa,
n . 1753 ; F5 ) Vicente, n . 1755 ; F6 ) Isabel, n . 1756 ; F7 ) Escolástica,
n. 1758 ; F8 ) Tomásia, n. 1760 ; F9 ) Gertrudes, n. 1761 ; F10) Inácio ,
n. 1764 ; F11 ) Maria, n . 1764 ; F12 ) Francisca, n . 1767.
CORRÊA , João Esteves, n . 1700, c. c. Catarina Corrêa, n . 1707. Pais de : F1 ) .

Francisca, n. 1739, casada e o marido ausente. Mãe de : N1 ) Antônio,


n . 1761 ; N2 ) Manuel, n. 1763 ; N3 ) João, n. 1765 ; F2 ) Ana, n . 1746 ,
solteira ; F3 ) Maria, n. 1747, solteira.
COSTA, Joseph. Mendes da, n . 1743. Alferes, c. c. Ana Maria, n. 1747. Pais
de : F1 ) Anastácia, n . 1765.
COSTA , Manuel da, n . 1715 , c . c. Maria Joseph . , n . 1732. Pais de : F1 ) Ana,
n . 1757 ; F2 ) Inácia, n . 1758 ; F3 ) Antônia, n . 1760 ; F4 ) Teresa,
n . 1763 ; F5 ) Florencia , n . 1765 ; F6 ) . Valerio, n. 1767.
COSTA, Mel ( 53 ) Borges da, n. 1735. Tenente, solteiro.
COSTA, Manuel Mendes da, n. 1707, c. c . Tomasia da Rocha, n. 1721. Pais
de : F1 ) Ana, n . 1742 .
COSTA , Tomé Glz ( 54 ) da, n . 1725 , solteiro.
COUTO, Antonio do, n. 1732, solteiro. Agregado : Vicente de Brito, n. 1736.
COUTO , Hieronimo Francisco do, n . 1703 , c. c . Inácia Alz ( 55 ) n . 1730 .
Pais de : F1 ) Maria, n . 1757 ; F2 ) Joseph . , n . 1759 ; F3 ) Luiz, n . 1761 ;
F4 ) Francisco, n . 1762 .
COUTO, Manuel da Silva , n . 1726. Solteiro. Agregados : 1 ) Joseph . Fran
cisco , n. 1727 ; 2 ) Tomé de Abreu, n . 1731 .
CRASTO, Januario de Sta. Ana, n . 1736. Sargento, c. c. Maximiana Esco
lástica, n. 1744. Pais de : F1 ) Filadelfo, n . 1766.
CRASTO, Joaquim Manuel de, n. 1747. Irmão de : 1 ) Maria Joaquina, n.
1745 ; 2 ) Ana Ma ( 56 ) n . 1746 ; 3 ) Francisca Xer ( 57 ) n . 1748 ; 4 )
João Alz ( 58 ) de Crasto, n . 1749 ; 5 ) Maria Gertrudes, n . 1752 .
CRASTO, José Alz ( 59 ) de, n . 1715 , C. c. Rosa Ma ( 60 ) , n . 1739. Pais de :
F1 ) Manuela , n . 1756 ; F2 ) Maria, n. 1759 ; F3 ) Tomé, n . 1761; F4 )
Francisca, n. 1766. Agregada irmã : Maria das Neves , n . 1737. Mãe
de : 1 ) Domingos, n. 1754 .
CRASTO, Joseph. Pinto de, n . 1747, c. c. Teresa Ma. n . 1736. Pais de : F1 )
Tomasia , n . 1749.
CRASTO, Tomé Alz (61 ) de, n. 1687, viuvo.
CRISPIM, Manuel Pra ( 62 ) , n . 1725 , c. c . Francisca da Encarnação, n . 1732.
Pais de : F1 ) Bernardino, n . 1750 ; F2 ) Mariana, n . 1752 ; F3) Luiza,

53 ) Manuel ou Miguel ? 54 ) Gonçalves ? 55 ) Alves ou Alvares ? 56 ) Maria ? 57 ) Xavier ?


58-59) Alves ou Alvares ? 60) Maria? 61) Alves ou Alvares ? 62 ) Pereira ?

475
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

n. 1756 ; F4 ) Joseph. n . 1758 ; F5 ) João, n . 1760 ; F6 ) Antonio


1763 ; F7 ) Joaquina, n. 1765. Agregado : Francisco, n. 1737, C. c. Ge
trudes, n . 1751 .
CRUZ , João Frz ( 63 ) , n . 1731 , c. c. Teodora de Crasto, n. 1742. Irma
Alexandre, n. 1751 .
CRUZ, Manuel Antônio da, n. 1714. Solteiro.
CUBAS , Domingos de, n . 1702. Vuivo. Pai de : F1 ) Escolástica , n . 750.
CUBAS, Gertrudes de, n. 1739, casada e o marido ausente.
CUNHA, Ana da , n . 1725. Viuva. Mãe de : F1 ) Inácia, n . 1752 ; F2 ) Ge
trudes, n . 1766 .
CUNHA, Antônio João da, n. 1724. Agregado : Pedro, n. 1717. Pai de : 1 ,
Ventura, n . 1762 .
CUNHA, Francisca da, n . 1707. Mãe de : F1 ) Micaela, n. 1751. Exposta:
Joana, n . 1764.
CUNHA, Manuel Alz (64 ) da, n. 1742.
CUNHA , Maria da, n . 1707. Agregada : Catarina Gomes, n . 1739.
DIAS, Antónia, n . 1721. Solteira. Irmã : Ana Ribeira, n . 1737. Agregada
Ifigênia, n . 1748. Exposta : Gertrudes, n. 1767.
DIAS, Maria Ribeira, n . 1709. Viuva. Mãe de : F1 ) Teresa , n . 1727 ; F2
Maria, n . 1741 ; F3 ) Manuel, n. 1743 ; F4 ) Francisca , n. 1746 ; F5 )
Ursula, n . 1748 .
DIAS , Miguel, n . 1740, c. c. Jcana Corrêa, n. 1740. Pais de : F1 ) Rita, 1.
1756 ; F2 ) Francisca, n . 1757 ; F3 ) Luzia, n. 1759. Sobrinha : Maria,
11. 1762 .
DIOGENES , Francisco , n. 1737 .
DOMINGUES, Manuel Francisco , n . 1722, c. c. Maria da Conceição, e
1747. Pais de : F1 ) Francisco, n . 1759 ; F2 ) Maria, n . 1763.
DUARTE, Catarina, n . 1687, solteira .
DUARTE , Manuel Miz ( 65 ) , n . 1717.
DUARTE , Maria , n . 1717. Agregadas : 1 ) Lourença, n. 1727 ; 2 ) Pedro, a
1727 ; 3 ) Gertrudes Maria; n . 1747 .
ELIAS, Joaquim , n. 1744. Irmão de : 1 ) Aleixo, n. 1753 .
ENCARNAÇÃO , Manuel José da, n . 1727, c. c. Maria de Jhs, ( 66) n . 1729
ais de : F1 ) Inácio, n . 1759 ; F2 ) Manuel, n . 1760 ; F3 ) Gertrudes
n . 1762. Cunhada : Maria da Assunção, n. 1739. Agregada, cunhada :
Ana Ma ( 67 ) n . 1730.
EUFRASIA , Maria Angela, n . 1725. Viuva. Mãe de : F1 ) André, n. 1753
EUFROSINA, Mariana, n . 1727, solteira . Irmã de : 1 ) Ana, n. 1742 ; 2)
Maria, n . 1743 ; 3 ) Caitana, n . 1745 .
FALCÃO , Salvador Leite, n . 1717 , c . c . Mariana Paes, n . 1718. Pas de
F1 ) Francisca, n . 1752 ; F2 ) Gertrudes, n . 1754 ; F3 ) Inácia , n. 1758
F4 ) Teresa, n . 1760 : F5 ) Jeana, n . 1765 .
FRZ, ( 68 ) Manuel, n . 1703 , solteiro.

63 ) Fernandes ou Ferraz? 64 ) Alves ou Alvares ? 65 ) Moniz ? 66 ) Jesus ?


67 ) Maria ? 68 ) Fernandes ou Ferraz?

476
RECENSEAMENTOS

FERREIRA, Antônio Az (69 ), n . 1727, solteiro. Agregado : João Francisco,


n . 1742 .
FRA , ( 70 ) Domingos, n. 1725 , c. c. Ana Ma ( 71 ) , n . 1747. Pais de : F1 )
Domingos, n . 1765 .
FRA ( 72 ) , Francisco Miz ( 73 ) , n . 1727, c . c. Isabel Maria, n . 1732. Pais
de: F1 ) Ana, n . 1753 ; F2 ) Gertrudes, n . 1756 ; F3 ) Teodora, n .
1758 ; F4 ) Francisca, n. 1759 .
FRR.4, ( 74 ) Helena , n . 1727. Viuva. Mãe de : F1 ) Antônia, n . 1754 ; F2)
Manuel, n . 1755 ; F3 ) Ana, n . 1760 ; F4 ) João, n . 1761 .
FRA, ( 75 ) Joaquim , n . 1722, c. c. Isabel da Silva, n. 1727. Pais de : F1 )
Maria , n. 1749 ; F2 ) Gertrudes, n . 1750 ; F3 ) João, n. 1757 ; F4 )
Ursula, n. 1758 ; F5 ) Manuel , n. 1759 ; F6 ) Sebastião, n . 1761 ; F7 )
Francisco, n. 1764 ; F8 ) Lourenço, n. 1765.
FRA ( 76 ) , Manuel, n . 1707, solteiro.
FRA ( 77 ) , Manuel de, Jhs ( 78 ), n . 1738, c . c. Inácia Ribeira, n . 1743. Pais
de : F1 ) Francisco, n . 1763.
FRA ( 79 ) , Miguel Alz ( 80 ), n. 1701. Viuvo. Pai de : F1 ) Maria, n . 1731 ;
F2 ) Miguel, n . 1735 ; F3 ) Teresa , n . 1737 ; F4 ) Ana , n . 1740. Cunha
das : 1 ) Isabel, n . 1715 ; 2 ) Teresa, n . 1717 ; 3 ) Joana , n. 1718.
FRA, ( 81 ) Tomaz, n . 1731 , c. c. Rita Maria , n . 1736. Pais de : F1 ) Fran
cisco, n. 1766. Enteados : 1 ) José, n . 1751 ; 2 ) Angela, n . 1753 ; 3 )
Maria, n . 1758. S : brinho : Luiz, n . 1755. Agregada : Simplicia, n .
1737.
FIGRA . ( 82 ) , Pedro de Almeida, n. 1739. Alferes, solteiro. Mãe : Josefa de
Almeida, n. 1711. Irmã de Pedro : Ana Maria, n. 1733, casada e o ma
rido ausente. Mãe de: Sobrinho : Manuel, n. 1754. Agregado : Antônio,
n . 1717 , c . c . Rita , n . 1727. Pais de : 1 ) Ana, n . 1747 ; 2 ) Maria, n .
1749 ; 3 ) Escolástica , n. 1752 ; 4 ) Francisca, n. 1761 ; 5 ) Isidora, n .
1762 ; 6 ) Felisberta, n. 1765. Agregado : Braz , n . 1717, c . c. Ana, n.
1731. Pais de : 1 ) Isabel, n. 1749 ; 2 ) Angela, n . 1761 ; 3 ) Feliciana,
n . 1765 .
FLORES , Roberto da Rocha, n. 1739 , c. c . Gertrudes de Oliveira , n. 1746 .
Pais de : F1 ) Angela, n . 1763 .
FONSECA, Francisco da , n. 1702, c. c. Benta Roiz ( 83 ), n . 1727. Exposta :
Gertrudes, n . 1761 .
FONSECA , Gabriel Antunes da, n . 1730, c . c. Maria da Conceição, n. 1732.
Pais de : F1 ) Umbelina, n. 1759 ; F2 ) Teobaldo, n . 1761 ; F3 ) Ga
briel, n. 1763. Agregados: 1 ) Sogra : Isabel da Silva , n . 1713 ; 2 )
Cunhada, Maria Teresa, n. 1743 ; 3 ) Francisca , n. 1764 .
FONSECA , João Miz ( 84 ) da, n. 1722, solteiro. Agregado : sobrinho, An
gelo Xer ( 85 ) , n .

69 ) Alves ou Alvares ? 70) Ferreira? 71 ) Maria ?


72 ) Ferreira ? 73 ) Moniz? 74 , 75, 76 e 77 ) Ferreira ? 78 ) Jesus ? 79 ) Ferreira ? 80 ) Alves ou
Alvares ? 81 ) Ferreira ? 82 ) Figueira ou Filgueira ?
83 ) Rodrigues ? 84 ) Moniz ? 85-86 ) Xavier ? 87 ) Vieira ou Ventura ?

477
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

FONSECA, Manuel da, n . 1718, alferes, c. c. Vitoria de Melo, n. 1725


Pais de : F1 ) Helena da Fonseca, n . 1744, c. c. Angelo Xer ( 86 ) , r .
1741. Pais de : N1 ) Joaquina, n. 1757 ; N2 ) Ana, n. 1759 ; N3) Lem
cadia, n . 1762 ; N4 ) Lourenço, n. 1763 ; N5 ) Francisco, n. 1764. F2 ;
Manuel, n. 1750 ; F3 ) Maria, n. 1753 ; F4 ) Ana, n. 1756 ; F5 ) Manuel,
n . 1760 .
FRANCISCO , Antônio , n. 1733, c . c. Teresa Vra. ( 87 ), n . 1741. Pais de :
F1 ) Escolástica, n. 1764 ; F2 ) Francisco, n. 1766.
FRANCISCO , Bento, n. 1719, solteiro.
FRANCISCO, Sebastião, n . 1737, c. c. Maria Madalena, n. 1745 .
FREIRE, Felipe, n. 1739. Soldado, c. c. Maria Joaquina, n. 1744. Agregada:
Inácia, n . 1751. Exposto : Felisberto, n. 1765 .
FREITAS, Maria de, n . 1733, casada e o marido ausente. Mãe de : F1 )
Helena, n. 1752 ; F2 ) Lazaro, n . 1755. Agregada: Joana Ma ( 88 ) n.
1712, casada e o marido ausente. Mãe de : 1 ) Joaquim, n. 1742 .
FURTADO , Bento, n . 1695 , c. c. Joana de Sousa, n. 1707. Pais .de : F1 )
Antônia , n . 1743 .
GARCIA, João, n. 1737 .
GARCIA , João, n. 1747. Soldado, c. c. Ana Clara, n. 1745. Pais de FI )
Ana , n . 1765 .
GARCIA , Joseph . , n . 1697. Viuvo . Pais de : F1 ) Manuel , n . 1727 ; F2 ) Ana,
n. 1739 ; F3 ) Inácio, n . 1750. Agregadas : Cunhada, Barbara, n . 1707 ;
2 ) cunhada, Escolastica, n. 1717.
GARCIA , Leonor, n. 1721. Viuva. Mãe de : F1 ) Teresa, n . 1746 ; F2 ) Carlos,
n . 1747 , soldado ; F3 ) Salvador. n . 1751 .
ODÓI, Maria de, n . 1724. Viuva. Mãe de : F1 ) Manuel, n . 1757 ; F2) Joa
quim , n . 1758 .
GODÓI , Quiteria de, n. 1731. Viuva . Mãe de : F1 ) Joseph . , n . 1753 ; F2 )
Inácio, n. 1755 ; F3 ) Maria, n. 1758 ; F4 ) Rosa, n . 1761; F5 ) Ger
trudes, n . 1764 .
GOMES, Manuel Joseph., n. 1737, c. c. Josefa Ma ( 89 ), n. 1731. Pais de :
F1 ) Inácia, n . 1753 ; F2 ) Antônia, n . 1754 ; F3 ) Francisco , n. 1755 ;
F4 ) Maria, n. 1761 ; F5 ) Maria , n. 1763 ; F6 ) Joaquim , n . 1766. Agre
gados: 1 ) Daví Antunes, n . 1745 ; 2 ) Francisca, n. 1757.
GOMES , Rafael, n . 1737, solteiro.
GLZ ( 90 ) Antonio, n. 1717, c. c. Rosa Maria, n. 1717. Exposta : Gertrudes,
n . 1754 .
GLZ ( 91 ) , Francisco Xer ( 92 ) , n. 1698 , c. c. Josefa de Oliveira , n. 1711 .
Pais de : F1 ) Escolástica, n. 1744 ; F2 ) Maria, n. 1749 ; F3 ) Vicente,
n. 1751 ; F4 ) João, n. 1753 .
GUEDES , Ana, n. 1732. Solteira. Mãe de : F1 ) Maria, n. 1762; F2 ) Ana,
n. 1765 .
GUEDES, Domingos, n . 1729. Soldado , solteiro .
GUIMES, ( 93 ) Antonio Alz ( 94 ) , n . 1702. Agregada : Catarina, n. 1711 .
88-89 ) Maria ? 90-91 ) Gonçalves ? 92 ) Xavier? 93 ) Guimarães ? 94 ) Alves ou Alvares ?

478 -
RECENSEAMENTOS

GUIMES, Hieronimo de Crasto, n. 1717, c. c. Angela da Silva, n . 1726 .


Agregados: 1 ) cunhado, Francisco Xer ( 96 ), n . 1729 ; 2 ) Bernardino,
n . 1751. Exposta : Eufrasia , n. 1757 .
GUIMES, ( 97 ) Joseph. Francisco, n . 1715 , c. c. Escolastica' Ma (98 ) de
Fonseca, n. 1716. Pais de : F1 ) Ana, n . 1741 ; F2 ) Francisco Xer
( 99 ) Monteiro, n. 1744 ; F3 ) Maria, n . 1746 .
INACIA, Maria, n. 1712. Irmã: Antônia, n . 1705. Expostos : 1 ) Ana, n.
1752 ; 2 ) Rita, n. 1753 .
JHS ( 100 ), Ana de, n. 1697. Viuva. Agregada : Inácia, n. 1744.
JHS ( 101 ) , Ana Ma ( 102 ) de, n. 1743. Solteira. Irmã de : 1 ) Maria, n .
1745 ; 2 ) Isabel , n. 1747 ; 3 ) Bartolomeu , n . 1751 ; 4 ) Joseph ., n . 1753.
JHS, ( 103 ) , Antônia Ma ( 104 ) de, n. 1707. Viuva. Mãe de : F1 ) Apolinario,
n . 1742. Agregada : mãe, Inez Cardosa , n . 1697.
JHS ( 105 ) , Escolastica de , n . 1722. Agregado : Salvador, n . 1727.
JHS ( 106 ), Joana Ma ( 107 ) de, n . 1727. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n .
1754 ; F2 ) Benta, n. 1755 .
JHS ( 108 ), Josefa Ma ( 109 ) de, n . 1716. Viuva. Sobrinhos : 1 ) Ana, n .
1747 ; 2) Tomasia , n. 1751 ; 3 ) Joaquim , n . 1763. Agregados: 1 ) Cicilia,
n . 1697 ; 2 ) Maria , n . 1747. Exposta : 1 ) Maria, n . 1756 .
SHS ( 110 ) , Maria Joseph. de, n . 1747, casada e o marido ausente. Mãe de :
F1 ) Manuel, n . 1766 .
JHS ( 111 ) , Rosa Ma ( 112 ) de, n. 1707. Viuva. Mãe de : F1 ) Manuel Elias,
n. 1738. N1) Rita de Cassia, n. 1741. c. c. João Glz ( 113 ) , n. 1737.
Pais de : Bnl ) Antônio, n . 1765 .
JHS ( 114 ) , Salvador Frz ( 115 ) de, n . 1715 , c. c . Joana das Neves, n. 1721 .
JHS ( 116 ) , Teresa de, n. 1687. Solteira. Agregado : Antônio, n. 1741. Pai
de : 1 ) Gertrudes, n . 1764 ; 2 ) Francisco , n . 1765.
JHS ( 117 ) , Teresa de , n . 1727, casada e o marido ausente .
JOSÉ , Manuel, n . 1743 .
JOSEPH . , Antônio, n . 1716, c. c. Ana Ma ( 118 ) de Abreu , n. 1716. Agre
gado : Joseph. n. 1751 .
JOSEPH ., Caitano, n . 1719, c. c. Josefa Glz ( 119 ) , n . 1730. Pais de : F1 )
Caitano, n. 1751 ; F2 ) Custódia, n. 1754 ; F3 ) Joseph, n . 1757 ; F4 )
Joaquim , n. 1759 ; F5 ) Emerenciana, n. 1764 ; F6 ) Maria Caitana, n.
1747, c. c . Martinho Pinto, n. 1721. Pais de : N1 ) Gertrudes, n . 1765 .
N2 ) Joaquim, n . 1767. Agregados: 1 ) Antônio da Costa, n . 1737, c. c.
Ana Francisca, n . 1749 ; 2 ) João, n . 1755 .
JUSTO , Manuel Domingues, n . 1717, c . c . Rita Soares, n . 1745.
LACERDA, Joseph. Antonio da , n . 1726, c. c. Francisca Paes, n . 1717. Pais
de : F1 ) Joaquim Neto, n . 1749 ; F2 ) Francisco , n . 1753. Expostas :
1 ) Quiteria, n . 1758 ; 2 ) Joaquina, n . 1764 .

95 ) Guimarães ? 96 ) Xavier? 97 ) Guimarães ? 98 ) Maria ? 99 ) Xavier? 100-101 ) Jesus ?


102 ) Maria ? 103 ) Jesus ? 104 ) Maria ? 105-106 ) Jesus ? 107 ) Maria ? 108 ) Jesus ? 109 ) Maria ?
110-111 ) Jesus ? 112 ) Maria ? 113 ) Gonçalves ? 114 ) Jesus ? 115 ) Fernandes ou Ferraz ?
116-117 ) Jesus ? 118 Maria ? 119 ) Gonçalves ?

479
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

LARA, Inácio Xer ( 120 ) de, n. 1731. Tenente, c. c. Maria Teodora Corone,
n . 1738 .
LARA , Maria de, n. 1731. Viuva . Mãe de : F1 ) Teresa, n. 1750 ; F2 ) Jea
quim, n . 1754 .
LEA NDR O , Joseph ., n. 1745 .
LEITE , Antônio , n. 1716 .
LEITE , Joseph . Corrêa , n. 1738, c. c. Ana Ma ( 121 ) , n. 1738 .
LEITE , Maria da Silva, n. 1697. Viuva . Mãe de : F1 ) Ma ( 122 ) Caitana,
n. 1735 , solteira. Expostos : 1 ) Joseph Joaquim, n. 1747 ; 2 ) Antonio,
n . 1755 ; 3 ) Francisca, n. 1756. Agregado: 1 ) Ricardo, n. 1687 .
LEITE, Quiteria Ma ( 123 ) , n. 1717, solteira. Mãe de : F1 ) Catarina, n .
>

1733 ; F2 ) Francisco, n. 1756. Exposta : Jacinta, n: 1764 .


LEITE, Rosa, n . 1718. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n. 1750 ; F2 ) Maria ,, n .
1754 .
LEITE , Tomé Glz ( 124 ) , n. 1734, c. C. Rita Pedrosa, n. 1736. Pais de :
F1 ) Bento, n. 1757 ; F2 ) João, n. 1759.
LEME, Anastacia, n. 1737, casada e o marido ausente. Mãe de : F1 ) Maria,
n . 1751. Exposto : Manuel, n. 1763.
LEME, Antônio, n. 1733, c. c. Inez Vra . ( 125 ) , n. 1740. Pais de : F1 )
Ana, n. 1762 ; F2 ) Francisca, n . 1763 ; F3 ) Antônia, n . 1767.
LEME, Bento, n. 1733, c. c. Ana Joaquina, n. 1746. Pais de : F1 ) Joaquim , n .
1762 ; F2 ) Joseph ., n. 1763 ; F3 ) Antônio, n. 1764; F4 ) Manuel, n.
1767. Agregada : Maria, n. 1707. Mãe de : 1 ) Agueda, n . 1742 ; 2)
Joseph ., n. 1765. Agregada: Ana, n . 1752.
LEME , Isabel Garcia, n. 1724, casada e o marido ausente.
LEME, Joana da Silva, n . 1707. Viuva.
LEME, Maria, n . 1745. Viuva.
LERUX, Jaques, n. 1695, c. c. Maria Roiz ( 126 ) , n . 1725. Pais de : F1)
Ana, n . 1747 ; F2 ) Rosa, n. 1749 ; F3 ) Teresa, n. 1752 ; F4 ) Joseph,
n . 1753 ; F5 ) Manuel, n. 1757 ; F6 ) Ana, n. 1759 ; F7 ) Maria, n.
1766 .
LIMA, Antônio Frz ( 127 ) Sutro ( 128 ) , n. 1731. Furriel. Solteiro.
LIMA, Bento de Oliveira, n . 1711 , c. c. Antônia Ma ( 129 ), n. 1720. Pais
de : F1 ) Francisco, n . 1756 ; F2 ) Mariana, n. 1758 ; F3 ) Ana, n. 1760 ;
F4 ) João, n. 1762 ; F5 ) Antônio, n. 1764.
LIMA, Domingos, n . 1733 , c. c . Josefa Ma ( 130 ) de Oliveira, n . 1740.
LIMA, Felipe Vaz, n . 1725, c. c. Ana Ma ( 131 ) , n. 1734. Pais de : Fl )
F1 ) Gertrudes, n . .... ; F2 ) Luciana, n. .... ; Francisco , n. .... ;
Ft ) Joseph. , n.

120 ) Xavier? 121-122-123 ) Maria ? 124 ) Gonçalves ? 125 ) Vieira ou Ventura ?


126 ) Rodrigues ? 127 ) Fernandes ou Ferraz ? 128 ) Souteiro ? 129-130-131-132 ) Marla ?

480
RECENSEAMENTOS

LIMA, Inácio Francisco de, n. 1734, c. c . Inacia Ma ( 132 ) de Jhs ( 133 ) ,


n. 1747. Agregada : cunhada, Ana, n . 1755 .
LISBOA, Antônio Ferreira, n. 1727, casado .
LX.a ( 134 ) , Antônio dos Santos, n. 1710. Solteiro. Agregada : Dorotea, n.
1727.
LIVER , João da Mota, n . 1730, c. c. Maria Garcia, n. 1745. Pais de : F1 )
Ana, n . 1764 .
LOBO , Antônio da Costa , n. 1689.
LOPES , Antônio da Silva, n. 1721 , c. c. Maria Luiza , n. 1742. Pais de : F1 )
Escolástica, n . 1759.
LOYOLA, Inácio de, n. 1730, c. c. Clara Ma ( 135 ) , n . 1737. Pais de : F1 )
Maria, n . 1758 ; F2 ) Francisca, n . 1766 .
LOYOLA, Inácio Xer . de ( 136 ) , n . 1726 , c . c. Rosa Ma ( 37 ) , n. 1727 .
Pais de : F1 ) Francisco , n. 1753 ; F2 ) Antônio, n . 1755 .
LUSTOSA , Mel ( 138 ) Mendes Fra ( 139 ) , ausente, c. c. Gertrudes Soares,
n . 1734. Pais de : F1 ) Joaquim , n. 1755 ; F2 ) Joseph, n . 1757 ; F3 )
Ana, n. 1759 ; F4 ) Francisco, n. 1764 ; F5 ) Gertrudes, n. 1767 .
LUIZ , Ambrosio, n . 1725. Solteiro.
LUIZ , José, Padre. Irmão de : Agregada : Francisca Xer ( 140) , n. 1745 .
Solteira.
LUZ, Maria da, n. 1712. Viuva. Agregada : Maria, n. 1735 .
MACEDO, José de, n . 1729, Sargento -mór, solteiro. Agregado : Teotonio
José, n. 1738, solteiro.
MACEDO, Luiz Pra de ( 141 ) , n . 1707, c. c. Ana Ma ( 142 ), n .. 1723. Pais
de : F1 ) Escolástica, n . 1745 ; F2 ) Joaquim , n . 1748 ; F3 ) Ana, n.
1750 .
MACHADO, Antônio , n . 1727, c. c . Domingas Maria, n. 1737.:
MACHADO, Antônio Gomes, n. 1725. Solteiro. Agregado : Antônio Alz .
( 143 ) , n . 1738.
MACHADO , Francisco Joseph, n . 1721. Tenente, c. c. Ana Pinta da Silva,
n . 1734. Pais de : F1 ) Francisco, n. 1759 ; F2 ) Maria, 1760 ; F3 )
João, n . 1763 ; F4 ) Joseph. n. 1765.
MACHADO , Helena, n . 1682. Viuva .
MACHADO, Jcão Mendes, n . 1706 , C. C. Ana Fra ( 144 ), n. 1717. Pais de :
F1 ) Joana, n . 1737 ; F2 ) Antônio , n . 1739 ; F3 ) Maria, n . 1743 ; F4 )
Inácio, n. 1745 ; F5 ) Gertrudes, n. 1747 ; F6 ) Paulo, n. 1749 ; F4 )
Bernardino, n . 1752 ; F8 ) Tomaz, n. 1755 ; F9 ) Joseph, n . 1756 ; F10 )
Joaquim , n. 1758 ; F11 ) Manuel, n . 1760. Exposta : Ana, n . 1767.
MACHADO , João Ribeiro, n . 1717 , c . c. Francisca Xer ( 145 ) , n. 1725. Pais
de : F1 ) Joseph ., n. 1749. Soldado ; F2 ) Inácio, n . 1751 ; F3 ) João,
n. 1754 ; F4 ) Mariana, n . 1759 ; F5 ) Maria, n . 1762 ; F6 ) Antônio,
n. 1765 ; F7 ) Ana, n . 1766 .

133 ) Jesus ? 134 ) Lisboa ? 135 ) Maria ? 136 ) Xavier ? 137 ) Maria ?
138 ) Manuel ou Miguel ? 139 ) Ferreira ? 140 ) Xavier ? 141 ) Pereira ? 142 ) Maria ? 143 ) Alves
ou Alvares. 144 ) Ferreira ? 145 ) Xavier ?

481
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

MACHADO, João da Silva, n. 1725, c. c. Ricarda Eufrasia, nn . 1736. Pas


de : F1 ) Leandro, n. 1756 ; F2 ) Bento, n . 1759 ; F3 ) Francisco, 1
1766. Agregados : 1 ) Domingos, n . 1722 ; 2 ) Florencia, n. 1731. Mä
de : 1 ) Francisca , n. 1752 ; 2 ) Joaquina, n . 1763 ; 3 ) Pascoa, n . 1745
4 ) Maria, n. 1752. Mãe de : 1 ) Francisco, n . 1766 ; 2 ) Inácio n . 1764
Exposta : Inacia , n . 1762 .
MACHADO , João da Silva, n. 1735, c. c. Ana Ma ( 146 ), n . 1732. Pais de
F1 ) Manuel , n. 1753 ; F2 ) Paula, n . 1757 ; 3 ) Francisca, n. 1764.
MACHADO, Mel ( 147 ) Joseph, n. 1740, c.c. Maria das Chagas, n. 1737. Pai
de : F1 ) Maria, n . 1759 ; F2 ) Ana, n. 1763 ; F3 ) Estolano, n. 1764.
MACHADO , Simão Fra ( 148 ) , n. 1701 .
MACIEL , Ana, n . 1747.
MACIEL , Manuel, n . 1702.
MAIA , Domingos Roiz ( 149 ) , n. 1723, c. c. Genoveva Francisca de Jhs ( 150 ) ,
n. 1737. Pais de : F1 ) Inácia, n. 1758 ; F2 ) Joseph, n . 1760 ; F3)
Maria, n . 1763 ; F4 ) Gertrudes, n . 1766 .
M.a ( 151 ) , Ana, n . 1729, casada e o marido ausente. Mãe de : F1 ) Antonio,
n. 1755 .
MARIA, Apolonia, n. 1730. Viuva. Mãe de : F1 ) Inácia, p. 1749 ; F2 ) Hie
ronimo, n . 1757 ; F3 ) Ana, n. 1763 .
M.2 ( 152 ) , Escolástica, n . 1727, casada e o marido ausente. Agregada : Maria ,
n . 1747 .
MARIA , Escolástica , n . 1751. Solteira .
MARIA , Gertrudes, n . 1705. Viuva. Mãe de : F1 ) Francisco Correa, n . 1733.
c . c. Gertrudes do Espirito Santo, n. 1725. Pais de : F1 ) Luiza Neta,
n . 1757 ; F2 ) Pedro Correa, n. 1735 .
M.a ( 153 ) Inez, ' n. 1697, casada e o marido ausente .
M.a ( 154 ) , Inocencia, n . 1737, solteira. Mãe de : F1 ) Maria, n . 1764. Agte
gados: 1 ) Quiteria, n . 1736, mãe de : Manuel, n. 1749 ; 2 ) Maria
Rosa, n. 1737, solteira. Exposta : Maria, n. 1767 .
M.2 ( 155 ) . Josefa, n. 1737. Agregada : Maria, n. 1754. Expostos : 1 ) Ana,
n . 1764 ; 2 ) Antônio, n . 1767.
M.a ( 156 ) , Luciana, n . 1737. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1747 ; F2 ) Maria,
n . 1749 ; F3 ) Manuel, n . 1752 ; F4 ) Gertrudes, n. 1753 ; F5 ) Ma
riana, n . 1757 .
M.a ( 157 ) , Rosa, n . 1723. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1741 ; F2 ) Maria , n.
1755 ; F3 ) Joaquim , n . 1759 ; F4 ) Francisca, n . 1761.
M.a ( 158 ) , Rosa, n . 1733. Solteira . Agregados : 1 ) Felipe Mdes ( 159 ), n .
1697, c . c. Joana Roiz ( 160 ) , n. 1731. 2) Teresa, n. 1727. Viuva. Ex
postos : 1 ) Alexandre, n . 1753 ; 2 ) Ana , n . 1760.
MARIA ; Ursula , n. 1717. Viuva . Mãe de : F1 ) Inacia , n . 1733, solteira ;
F2 ) Inez, n . 1735, solteira ; F3 ) João Nepomuceno, n. 1741.

146 ) Maria ? 147 ) Manuel ou Miguel ? 148 ) Ferreira 149 ) Rodrigues 150 ) Jesus ? 151 , 152,
153 , 154 e 155 ) Maria ?
156 , 157 e 158 ) Maria ? 159 ) Mendes ? 160) Rodrigues ? 161 ) Maria ? 162 ) Xavier ? 163 ) Maria ?

482
RECENSEAMENTOS

IAKIANO, Joseph. Antônio, n. 1734, c. c. Inez Pedrosa, n . 1739. Pais de :


F1 ) Antônio, n . 1759 ; F2 ) Francisco, n . 1767 ; F3 ) Ana, n. 1765 .
Agregada : Joana, n . 1741 .
IATOS, Escolástica Ma ( 169 ) de, n . 1721. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria
Teresa, n. 1742, c. c. Francisco Xer ( 162 ) , ausente ; F2 ) Escolástica,
n . 1743 ; F3 ) Joaquim , n. 1746 ; F4 ) Gertrudes, n. 1749 ; F5 ) Joseph,
n . 1750 .
VATOS , José Monteiro de, n. 1734 , c. c. Escolástica Pinheira, n . 1726. Pais
de : F1 ) Vicente, n. 1755 ; F2 ) José, n . 1757 ; F3 ) Antonio, n . 1759 ;
F4) João, n. 1765 .
MATOS, Manuel, n. 1707, c. c. Rosa Ma ( 163 ) , n. 1723.
MELO , Joseph de, n . 1745 .
MELO , Manuel Frco de ( 164 ), n. 1699, c. c. Maria Ferraz, n . 1719. Pais
de : F1 ) Ana, n . 1742 ; F2 ) Gertrudes, n . 1747 ; F3 ) Mariana, n .
1749 ; F4 ) Quiteria, n . 1753 ; F5 ) Francisco, n . 1755.
MELO , Vicente Jose, de, n . 1734, furriel, solteiro.
MENDES, Bernardino, n . 1729, c. c. Antónia Luiza, n. 1743. Agregada :
Francisca, n. 1751 .
MENDES, Francisco Pra ( 165 ) , n . 1710. Capitão, c. c. Maria Josefa Men
des, n . 1724. Pais de : F1 ) Maria , n . 1750 ; F2 ) Josefa, n . 1751 ; F3 )
Gertrudes, n . 1754 ; F4 ) Ana, n. 1755 ; F5 ) Francisca, n . 1757 ; F6 )
Manuel, n. 1759 ; F7 ) Joseph, n. 1760 ; F8 ) Bartolomeu, n. 1761 ; F9 )
Francisco, n. 1762 ; F10 ) Antônia, n. 1763; F11 ) Antônio, n. 1766 .
Exposto: João, n . 1758. Sobrinhos : 1 ) Manuel Roiz ( 166 ) Jordão, n .
1727, solteiro ; 2 ) José Alz ( 167 ) , n. 1735 , solteiro.
MIZ ( 168 ), Eusebio , n. 1731 , c. c. Cordola da Costa, n. 1737. Pais de : F1 )
Ana, n . 1755 ; F2 ) Antonio, n . 1759 ; F3 ) Francisca, n. 1762 ; F4 )
Gertrudes, n . 1765.
MIZ ( 169 ) Pedro, n . 1702, c. c. Joana de Jhs ( 170 ) , n. 1727. Pais de : F1 )
Felix, n. 1742 ; F2 ) Francisco, n . 1749 ; F3 ) Ana, n . 1751 ; F4 ) Ma
nuel, n. 1755 .
MONIZ , Simão Pinto, n . 1711 , c . c. Teodosia da Assunção, n. 1730.
MONTEIRO , Antônio , n. 1719, c. c. Ana da Silva, n . 1730. Pais de : F1 )
Joaquim , n. 1748 ; F2 ) Ana, 1750 ; F3 ) Francisco, n. 1757 ; F4 ) Ma
nuel, n. 1759 ; F5 ) Paulo, n. 1761; F6 ) João, n. 1763 ; F7 ) Joseph,
n. 1765 ; F8 ) Inácio, n. 1767. Agregado : Sobrinho, João Alberto, n .
1728 .
MONTEIRO , Paula , n. 1717, solteira. Mãe de : F1 ) João, n. 1743 ; F2 ) Marce
lina, n. 1748 ; F3 ) Ana, n . 1751 ; F4 ) Joseph , n . 1755 .
MORAIS , Antônio Francisco de, n. 1730. Solteiro. Irmão de : Agregados :
1 ) Maria dos Santos, n . 1729 ; 2 ) João Francisco de Morais, n . 1732 :
3 ) Ana Ma ( 171 ) , n . 1741.

164) Francisco ou Frederico ? 165 ) Pereira .


166 ) Rodrigues ? 167 ) Alves ou Alvares ? 168 e 169 ) Moniz? 170 ) Jesus? 171 ) Maria ?

-
483
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

MORAIS, Escolástica Francisca de, n . 1725. Viuva.


MORAIS, Francisca de, n. 1719. Solteira. Agregados : 1 ) Ana, n. 1747 ; 2
Gertrudes, n . 1752.
MORAIS, Joseph da Silva, n . 1702, c. c. Josefa de Moura, n . 1703. Pais de
F1 ) Maria, n. 1727 ; F2 ) Joseph, n . 1731 ; F3 ) Denis, n . 1734 ; F4,
Rita, n. 1741 ; F5 ) Vicente, n. 1743, soldado.
MORAIS, Leonor Teresa de Góis e, n. 1717. Viuva. Mãe de : F1 ) Unis
talda , n . 1742 .
MORAIS , Manuel de, n . 1742 .
MORAIS, Miguel de, n . 1687, solteiro. Agregados : 1 ) Irmã, Ana de Morais,
n. 1685. Viuva ; 2 ) Marcelo, n . 1727, c. c. Apolonia, n . 1731 .
MORAIS , Timóteo de, n . 1732. Agregados : 1 ) Luzia , n. 1707 ; 2 ) Raimun
do, n . 1717 ; 3 ) Ursula, n . 1722, mãe de : Ana, n. 1749 .
MOREIRA, Ana , n. 1737. Exposta : Maria, n. 1766 .
MOREIRA, Jorge, n. 1729, c. c. Leoncr Borges, n . 1733. Pais de : F1) Joa
quim , n. 1752 ; F2 ) Ana,n . 1754 ; F3 ) Maria, n. 1756 ; F4 ) Joseph..
n. 1759 ; F5 ) Gertrudes, n. 1760 ; F6 ) Belchior, n . 1763 ; F7 ) Maria,
n . 1764 .
MOTA , Vicente da, n . 1735 , c. c. Maria Vieira , n . 1733. Pais de : Fl ) Maria,
n . 1763 ; F2 ) Dionisio, n . 1765 ; F3 ) Vicencia, n . 1766. Agregades: 1 )
Inacia de Sousa, n . 1739 ; 2 ) Joseph Vra ( 172 ) , n . 1749 ; 3 ) Domicia
na , n . 1754 .
MOTA , Vicente Vra ( 173 ) da, n . 1735 , solteiro . Agregado : Roberto André
n . 1745 .
MOURA . Antônio de , n . 1715 .
MOURA , Joana de, n . 1717. Viuva . Mãe de : F1 ) Ana, n . 1751 .
NOGUEIRA, Bento Ribeiro , n . 1720 , c . c. Maria Miz ( 174 ) , n. 1721. Pais
de : F1 ) Manuel, n . 1747 ; F2 ) Joseph , n. 1754 ; F3 ) Joaquim , n . 1760
Agregada : Antônia, n. 1714. Viuva.
NEVES, Joana das, n. 1707. Viuva. Expostas: 1 ) Ana, n. 1742 ; 2 ) Maria ,
n . 1750 ; 3 ) Gertrudes, n. 1761 .
NEVES , Joana das, n. 1717 .
NEVES , Manuel Joseph . das, n . 1729, c. c. Maria das Neves, n. 1707. En
teadas : 1 ) Maria, n . 1729 ; 2 ) Ana, n. 1739 ; 3 ) Rita, n. 1742.
NUNES, Antonio Frz ( 175 ) , n . 1706 , C. c. Luiza de Camargo, n. 1720. Pais
de: F1) Ana, n . 1745 ; F2) Joaquim . n . 1747 ; F3 ) Maria, n . 1748 ;
F4 ) Joseph ., n . 1753 ; F5 ) Francisca, n . 1754 ; F6 ) Paula, n. 1758 ;
F7 ) Gertrudes, n . 1763 .
VUNES , Francisco, n . 1707, coronel, c . c. Angela Ma ( 176 ), n . 1721. Pais
de : F1) Manuel, n . 1756 .
NUNES, Manuel, n . 1719, c. c. Maria de Crasto, n . 1725. Pais de : F11
Luiz, n . 1754 ; F2 ) João , n . 1756 : F3 ) Maria, n . 1757 ; F4 ) Matias
n . 1758 ; F5 ) Joaquim , n . 1762 ; F6 ) Ana, n . 1765.

172 e 173 ) Vieira ou Ventura ? 174 ) Məniz ? 175 ) Fernandes cu Ferraz ? 176 ) Maria ?

484
RECENSEAMENTOS

OLIVEIRA , Ana Francisca de, n . 1729, casada e o marido ausente. Mãe


de : F1 ) Antonio, n . 1754 ; F2 ) Teresa, n . 1755 ; F3 ) Maria, n . 1759 ;
F4 ) Francisco, n . 1762 ; F5 ) João, n . 1763 .
OLIVEIRA, Ana da Silva, n. 1707. Viuva. Exposta : Maria Joana, n . 1747 .
LIVEIRA, Antonio de, n . 1712: Solteiro. Agregados: 1 ) Maria , n . 1727.
Mãe de : Ursula, n . 1757 ; 2 ) Joseph, n . 1732, c. c. Rita , n . 1742. Pais
de : Inocencio , n. 1765 .
OLIVEIRA, Antônio de, n . 1741. Capelão. Irmão de : 1 ) Maria de Assun
ção, n . 1739. Solteira ; 2 ) Escolástica, n . 1740, solteira ; 3 ) Ana, 1 .
1743, solteira .
OLIVEIRA , António Vaz de, n . 1695. Viuvo.
OLIVEIRA , Escolastica de, n . 1717, solteira. Irmã de : 1 ) Ursula Ma ( 177 )
de Oliveira, n . 1729. Agregada : Gertrudes de Moura, n . 1722, c . c .
Antônio Francisco , ausente. Pais de : 1 ) Escolastica, n . 1754 .
OLIVEIRA , Joseph Lopes de, n. 1714, c. c. Margarida Vra ( 178 ) , n . 1726.
Pais de : F1 ) Ana, n. 1749 ; F2 ) Vicente, n. 1751 ; F3 ) Inácio, n .
1753 ; F4 ) Maria, n . 1754 ; F5 ) João , n. 1756 ; F6 ) Bartolomeu, n.
1758 ; F7 ) Joseph, n. 1759 ; F8) Francisco, n. 1762 ; F9) Rosa, n .
1764 .
OLIVEIRA , Mariana Roiz ( 179 ) de, n . 1697. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria ,
n. 1720 ; F2 ) Angela Roiz, n. 1722. Viuva ; F3 ) Manuel Lopes, n .
1734, soldado, solteiro ; F4 ) João Dias Neto, n . 1742 ; F5 ) Maria
Francisca, n . 1742 , c. c. Pedro da Sa ( 180 ), n. 1737. Pais de : N1 )
Francisco, n . 1763 ; N2 ) Gertrudes , n . 1765 ; N3 ) Josefa , n . 1766 .
F6 ) Angela, n. 1743 .
OLIVEIRA , Mateus Frz ( 181 ) de, n . 1702, solteiro .
PAES , Bento, n . 1739, c. c. Ana Ma ( 182 ) , n. 1749. Pais de : F1 ) Angela,
n . 1765 .
PAES, Caitano, n . 1722 ; c. c. Gertrudes Maria , n . 1737. Pais de : F1 ) Ma
ria, n . 1752 ; F2 ) Rita, n. 1754 ; F3 ) Ana, n . 1757 ; F4 ) Carlos , n .
1761 ; F5 ) Joaquina, n . 1763 ; F6 ) Salvador, n . 1765 .
PAES, Custodia, n. 1717. Viuva . Mãe de : F1 ) Quiteria, n. 1745. Agregada :
Josefa, n . 1712 .
PAES, Inacia, n . 1727 .
PAES, Pedro Taques de Almeida, n . 1714. Viuvo. Mãe: Leonor de Siqueira,
n. 1682. Filhos de Pedro : F1 ) Balduino Abagaro, n . 1749 ; F2 ) Emilia
Flavia, n . 1751. Agregados : 1 ) Angela Taques, n . 1709 ; 2 ) Leonor
Caitana, n . 1717 ; 3 ) Irmão de Pedro, Antonio Paes , n . 1719 ; 4 ) To
masia , n . 1742 ; 5 ) Vitoria , n. 1743.
PASSOS , João Fra ( 183 ) dos, n . 1713 , c . c . Mariana de Assunção, n . 1725 .
Agregada : Justa, n . 1755 .
PASSOS, Joseph de, n . 1702 .

177 ) Maria ? 178 ) Vieira ou Ventura ? 179 ) Rodrigues ? 180 ) Silva ? 181 ) Fernandes ou
Ferraz ? 182 ) Maria ?

485
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

PASSOS, Joseph Corrêa, n . 1741 , c. c. Ana Ma ( 184 ) ; n . 1743. Pais iš


F1 ) Maria, n . 1766 .
PEDROSA , Ana , n . 1737. Viuva .
PEDROSA, Luzia, n . 1727. Viuva. Mãe de : F1 ) Clara, n . 1747 ; F2 ) Ma
riana, n . 1751 ; F3 ) Genoveva, n . 1757 .
PEIXOTO , João de Sampaio, n. 1714, casado. Agregado : Sebastião, n . 1727
PENALVA , Manuel Simões, n . 1731 , c. c. Jcana Teresa, n . 1742, Pais de
F1 ) Joseph. , n . 1759 ; F2 ) Ana, n. 1760 ; F3 ) Maria , n. 1763. Agre
gada : Francisca, n . 1753 .
FENTEADO , Francisco Roiz ( 185 ) , n . 1743 .
I'RA ( 186 ), Antônio Joseph, n. 1727. Solteiro. Pai de : F1 ) Maria, n . 1750
FRA ( 187 ) , Francisca, n . 1717, solteira. Mãe de : F1 ) Maria, n. 1738 .
IRA ( 188 ), Joseph., n . 1735 . Solteiro .
P’RA ( 189 ) , Joseph. Luiz, n. 1742. Solteiro.
FRA ( 190 ) , Joseph Roiz ( 191 ) , n . 1703. Viuvo. Pai de : F1 ) Anta Maria, a
1747, c. c. Bento Borges Chaves, n . 1710 ; F2 ) Maria, n . 1749 ; F3)
Joaquim , n. 1750 ; F4 ) Joseph , n. 1752 ; F5 ) Antônio, n . 1753 ; F6 )
Gertrudes, n . 1755 ; F7 ) Escolastica, n . 1759 ; F8 ) Ana, n . 1760. Agte
gado : Lourenço Ribeiro Guimes ( 193 ) , n. 1722.
IRA ( 194 ), Manuel Roiz ( 195 ) , n . 1701 , c . c. Ana Ma ( 196 ), n . 1729
Pais de : F1 ) Maria, n. 1743 , solteira ; F2 ) Escolastica, n. 1749 ; F3;
Joseph . Roiz, n . 1751 , Cabo de Esquadra ; F4 ) Rosa, n . 1753 ; F5 )
Ana , n . 1757 .
PRA ( 197 ) , Pedro Caitano , n . 1716, c. c . Inez Pinta, n . 1727. Pais de : F1 )
Jcana, n . 1748 ; F2 ) Manuel, n . 1750 ; F3 ) Maria , n . 1751 ; F+ ) Ana,
n. 1754 ; F5 ) Joaquim , n . 1760 ; F6 ) Gertrudes, n . 1764 ; F7 ) Teresa.
n . 1765 ; F8 ) Francisca , n. 1766 .
PESSOA , Manuel José, n. 1732 .
FESTANA . João Alz ( 198 ) , n . 1700, c. c. Maria da Conceição, n . 1699 .
Pais de : F1 ) Inácio, n . 1728 ; F2 ) Ana, n . 1742 ; F3 ) Joseph, n. 174.
L’INHEIRO , Domingos Francisco, n . 1717, solteiro.
PINHEIRO , Isabel, n. 1726. Agregadas : 1 ) Maria, n . 1697 ; 2 ) Lourença.
n.. 1707 ; 3 ) Inácia, n . 1749. Mãe de : Pedro, n . 1766. 4 ) Maria, n . 1757.
n

PINHEIRO , Joseph, n . 1735 .


PINHEIRO , Maria, n . 1707. Solteira. Exposta : Rosa, n. 1757. Agregada:
Pascoa, n . 1687 .
PINTO , Antônio Joseph ., n . 1736, c . c. Maria Fernandes, n . 1747. Pais de :
F1 ) Domingos, n . 1765. Agregado : Manuel Joseph., n. 1745 .
PINTO , João, t , c . c. Desideria Camela, n . 1729. Viuva. Pais de : F1 ) Ana
Ma ( 199) , n. 1743, c. c. José Teixeira, n. 1740 ; F2 ) Bartolomeu , n.
9

1745 ; F3 ) Gertrudes, n . 1750 ; F4 ) Maria, n . 1752 ; F5 ) Joaquim, n.


1755 : F6 ) Rita , n . 1761 .

183 ) Ferreira ? 184 ) Maria ? 185 ) Rodrigues ? 186 , 187 , 188. 189 e 190 ) Pereira ? 191 ) Rodr .
gues ? 192 ) Antonieta ?
193) Guimarães ? 194) Pereira? 195 ) Rodrigues ? 196 ) Maria ? 197 ) Pereira ? 198 ) Alves ou
Alvares ? 199 ) María ? 200 ) Rodrigues ?

486
RECENSEAMENTOS

PINTO , João Roiz ( 200 ) , n . 1737, c. c. Ana da Conceição, n . 1743. Pais de :


F1 ) Antônio, n . 1761 ; F2 ) Joseph ., n . 1763 ; F3 ) Ana, n . 1766 .
PINTO , Tomé, conego, Irmão de : Agregada : Teresa Pinta Guedes, n . 1705 .
Exposta : Ana Maria, n. 1737, solteira.
PINTO , Tomé Ribeiro, n . 1701. Viuvo. Pai de : F1 ) Manuel Veloso, n.
1736 ; F2 ) Francisca, n . 1746 ; F3 ) Gertrudes, .n . 1746 ; F4 ) Esco
lastica , n . 1750 .
PIRES, Domigas Ma ( 201 ) , n . 1722. Viuva. Agregades : 1 ) João Roiz ( 202 )
Nogueira, n. 1712 ; 2 ) Ana, n. 1742. Expostos : 1 ) Joseph, n . 1754 ; 2 )
Manuel, n . 1766 .
PIRES, Joana, n . 1717. Tia de : 1 ) Marcelino, n . 1739 ; 2 ) Joaquim , n . 1743 ,
.

3 ) Angela, n . 1750 .
PIRES , Pedro Vaz, n . 1719, c. c. Joana Glz ( 203 ) , n . 1737. Pais de : F1 )
Francisco, n. 1756 .
PIRES, Serafina, n . 1727, solteira . Agregados : 1 ) Francisco, n . 1743 ; 2 )
Narciso, n . 1745 ; 3 ) Ana , n . 1747 ; 4 ) Simoa, n . 1751 ; 5 ) Gertrudes,
n . 1755 .
PIZA , Manuel Joaquim de Toledo , n . 1728 , c : c . Maria Furquim , n. 1732 .
Pais de : F1 ) Francisca, n . 1752 ; F2 ) Gertrudes , n . 1755 ; F3 ) Manuel,
n . 1756 ; F4 ) Joseph. , n. 1759 ; F5 ) Francisca, n . 1764. Agregados :
1 ) Joseph . , n . 1752 ; 2 ) Manuel, n . 1755 ; 3 ) Domingos, n . 1756 .
FORTO , Antonio Alz ( 204 ) , n . 1719 .
FRADO, Sebastião do, t . c . c. Maximiana Martins, n. 1687. Pais de : F1 )
João Pedro Leme, n . 1722, solteiro ; F2 ) Maximiano Marino Pra ( 205 ) ,
n . 1772, solteiro ; F3 ) Francisco José Raimundo, n . 1730. Agregado :
Joseph Pacheco Maciel, n. 1717, c. c. Maria José de Jhs. ( 206 ), n .
1731. Pais de : 1 ) João, n . 1751 ; 2 ) Antônio , n . 1753 ; 3 ) Joseph, n.
1755 ; 4 ) Maria, n . 1756 ; 5 ) Gertrudes , n . 1758 ; 6 ) João, n . 1760 ; 7 )
Jacinto, n . 1762 ; 8 ) Sebastião, n . 1763 ; 9 ) Manuel, n . 1764 ; 10 ) Ana ,
n . 1765.
PRETO , Antônio de Gois, n . 1726 , c. c. Florencia , n. 1737. Pais de: F1 )
Pedro, n . 1755 ; F2 ) Ana, n . 1757 ; F3 ) Francisca, n . 1764 ; F4 ) Jo
sefa , n . 1766 .
PRETO , Miguel, n . 1697, c. c. Benta, n. 1702.
QUEVEDOS, Quiteria de, n . 1677. Viuva. Mãe de : F1 ) Clara de Quevedes,
n. 1713 , casada e o marido ausente ; F2 ) Maria Henriques, n . 1717 :
F3 ) Maria Josefa, n . 1722 ; F4 ) Teresa, n . 1728 .
RABOUXO , Joseph, da Costa, n . 1721 , c. c . Ana da Silva , n . 1732. Pais de :
F1 ) Maria , n . 1756 : F2 ) Catarina, n . 1757 ; F3 ) Agostinho, n . 1758 ;
F4 ) Isabel, n . 1760 ; F5 ) Joaquim , n . 1761 ; F6 ) Francisco, n . 1764 ;
F7 ) Isabel, n . 1767 .
RAMOS, Vicente Fra ( 207 ) , n . 1720. Solteiro .

201) Maria ? 202 ) Rodrigues ? 203 ) Gonçalves ? 204 ) Alves ou Alvares ? 205 ) Pereira ?
206 ) Jesus ?
207 ) Ferreira ? 208 ) Maria ? 209) Rodrigues ? 210) Frederico ou Francisco ?

-
487
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

KEGO , Bernardo Luiz do, n . 1743, solteiro.


REGO, Diogo Pinto do, n. 1710, c . c. Isabel Ma ( 208 ), n . 1720. Pais e
F1 ) Ana M.a , n . 1735 , c. c. Antônia Fortes, n . 1725. Pais de : X
Joseph, n . 1755 ; N2 ) Emerenciana, n . 1757 ; N3 ) Maria, n . 1759 ; N
Manuel, n. 1760 ; N5 ) Isabel, n. 1761. Exposto : Domiciano, n . 1745
REGO, Francisco Duarte do, n. 1741, c. c. Mariana Roiz ( 209 ), n . 1745
Agregados: 1 ) Joseph, n. 1747 ; 2) Inácio, n . 1751 ; 3 ) Joaquim , a
1753 .
REGO , Frco ( 210 ) Pinto do, n . 1713, c. c. Escolastica Jacinta Ribeira ,
1724. Pais de : Ana , n . 1743 ; F2 ) .José, n. 1746 ; F3 ) Maria, n . 1747
F4 ) Joaquim, n . 1757 ; F5 ) Joaquina, n. 1758 ; F6 ) Jacinta, n . 1761
Agregados : 1 ) Matias de Sousa, n . 1711 ; 2 ) Francisco Leite , n . 172
3) Antônio Bicudo, n. 1727.
REGO , Inácio de Barros , n . 1705 , c. c . Rosa Leite, n . 1720. Pais de : F1
Maria, n. 1752 ; F2 ) Vicente, n, 1753 ; F3) Joseph, n. 1756 ; F4 ) Fran
cisca, n . 1758 ; F5 ) Custodia, n. 1760.
RIBEIRO , Antônio, n . 1730, c . c. Ana Paes, n . 1740. Pais de : F1 ) Sebastias
n . 1757 ; F2 ) Rosa , n . 1759 ; F3 ) Francisco, n . 1762 ; F4 ) Maria, a
1763 .
RIBEIRO, Bernardo, n . 1737, c. c. Vicencia Paes, n. 1739. Pais de : F1
Joaquim , n. 1757 ; F2 ) Ana, n. 1758 ; F3 ) Leonor, n. 1759 ; F4 ) Es
colastica, n . 1760 ; F5 ) Luiza , n. 1761.
RIBEIRO , Francisco de Sales, n . 1687. Viuvo. Pai de : F1 ) Joseph , n. 1736
F2 ) Teodora, n . 1742 ; F3 ) Francisco, n. 1743 ;F4 ) Antônio, n. 1744;
F5 ) João, n . 1745 ; F6 ) Manuel, n . 1747 .
ROCHA, Domingas da , n . 1727. Viuva. Expostos : 1 ) Gertrudes, n . 1752 :
2 ) Gertrudes, n . 1755 ; 3 ) Antônio, n . 1760 ; 4 ) Maria , n . 1766 .
ROCHA , Manuel da Silva, n . 1729, c. c. Maria de Barros, n . 1741. Pais
de : F1 ) Maria , n . 1757 ; F2 ) Gertrudes, n . 1762 ; F3 ) Ana, n. 1764.
KOIZ ( 211 ) . Angela, n . 1715. Viuva. Mãe de : F1 ) Luiza, n. 1752 ; F2
Francisco, n . 1754. Agregada : Francisca, n . 1687 .
KOIZ ( 212 ) , Antonio da Costa , n . 1705, c. c. Josefa Pires da Silva, n .
1736. Pais de : F1 ) Florencia , n . 1760 ; F2 ) Francisco , n. 1763; F3 )
Antônio, n . 1764 ; F4 ) Joseph, n. 1766 .
KOIZ (213 ), Hieronimo, n . 1725 , c . c. Maria Potencia, n. 1736. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1759 .
KOIZ ( 214 ) . Joseph Antônio, n . 1725. Solteiro.
KOIZ ( 215 ) , Maria, n . 1722. Mãe de : F1 ) Angela, n . 1747.
KOIZ (216 ), Paula, n . 1722. Solteira. Mãe de : F1 ) Rosa , n . 1747 ; F2 ) Jo
seph, n . 1752 ; F3 ) Reginaldo, n . 1757 .
KOSA , José dos Santos, n . 1732, Forriel , c. c. Margarida de Oliveira, a .
1692. Agregados : 1 ) Luiz, n . 1727 ; 2 ) Lourenço, n . 1729 ; 3 ) Justa
Maria Neta, n . 1749.

211 , 212 , 213, 214, 215 e 216 ) Rodrigues ? 217 ) Antônia ou Antonieta ? 218 ) Marta ?

488

i
RECENSEAMENTOS

ROSA , Manuel da, n. 1707, c. c. Angela de Sousa, n. 1715. Pais de : F1)


Antônio, n. 1754. Agregada : cunhada, Ant.a ( 217 ) de Sousa, n . 1719,
viuva. Mãe de : Ana, n . 1737.
ROSARIO , Antônio do, n . 1717, c. c. Luzia Monteira, n. 1742.
ROSARIO , Catarina Ma ( 218) do, n. 1732, casada e o marido ausente .
Mãe de : F1 ) Antônia, n. 1758 .
SACRAMENTO, Ana Clara do, n. 1729. Irmã de : Maria Teresa, n . 1742.
Mãe de : 1 ) Ana, n. 1761.
SALES , Ana Maria de, n . 1730, casada e o marido ausente. Mãe de : F1 )
Gertrudes, n . 1757 ; F2 ) Ana, n. 1758 ; F3 ) Manuel, n. 1759 ; F4 )
Joaquim , n. 1764 ; F5 ) Maria, n . 1765; F6 ) Joseph, n. 1766 .
SALGADO , Manuel João, n. 1727, solteiro.
S. PAIO, Manuel José de, n. 1718, c. c. Maria da Silva, n. 1718. Pais de :
F1 ) Manuel, n. 1755 ; F2 ) Francisco, n . 1757 ; F3 ) Lourenço, n .
1759 ; F4 ) Gertrudes, n. 1760. Agregadas: 1 ) Maria, n . 1735 ; 2 )
Custodia, n. 1750 .
SANTOS, Amaro dos, n . 1721 .
SANTOS, Ana, n. 1729, c. c. Antônio, n . 1735. Pais de : F1 ) Maria , n .
1754 ; F2) Josefa, n. 1764 ; F3 ) Joaquim , n. 1765. Agregada : Maria,
n . 1707 .
SANTOS , Bartolomeu dos, n. 1713, c. c. Luzia Fernandes , n . 1717. Pais
de : F1 ) Boaventura, n . 1751 .
SANTOS, Bento Pra ( 219 ) dos, n. 1725 , c. c. Ana Pra, n . 1737. Pais de :
F1 ) Ana, n. 1759 ; F2) Caitana, n. 1762 ; F3 ) Hieronimo, n. 1767 .
SANTOS, Joseph Carlos dos, n. 1727, c. c. Maria Antônia, n. 1732. Pais
de : F1 ) Francisco, n . 1751 ; F2 ) Ursula, n . 1753 ; F3 ) Joseph, n .
1755 ; F4 ) Isabel, n . 1757 ; F5 ) João, n . 1758 ; F6 ) Maria, n . 1763 ;
F7 ) Ana, n . 1764 ; F8 ) Antônio , n . 1765 .
SANTOS , Vicente Vra ( 220 ) dos, n. 1730, c. c. Ana de Lima, n. 1730. Pais
de : F1 ) Maria, n. 1754 ; F2 ) Escolástica, n . 1756. Agregada : Mãe
de Vicente, Maria Soares, n. 1696. Viuva .
SARAIVA , Antônio de Freitas, n . 1725 , c. c. Joana Mendes, n . 1718. Cu
nhada : Teresa , n. 1740, solteira. Exposto : Francisco, n . 1764 .
SENA , Antônio Bernardino de, n. 1730, soldado, c. c . Joana Barbosa, n .
Pais de : F1 ) Manuel, n. 1756 ; F2 ) Joaquim , n . 1760 ; F3 ) Ana, n.
1762 ; F4 ) Maria, n . 1764. Agregada : Inez Pedrosa, n . 1750.
SERRA, Lopo dos Santos, n . 1713. Capitão, c. c. Inacia Ma ( 221 ) Roiz ( 222 ) ,
n. 1723. Pais de : F1 ) Joaquim José, n . 1748 ; F2 ) Gertrudes, n. 1750.
SIGAR , Francisco Xer ( 223 ) , n. 1727, c. 6. Francisca de Crasto, n . 1739 .
Pais de : F1 ) Joaquim , n. 1760 ; F2 ) Bento, n . 1762.
SILVA, Ana da, n. 1707. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria, n . 1740. Agregadas :
1 ) Antonia , n . 1711 ; 2 ) Angela, n . 1717 .

219) Pereira ? 220 ) Vieira ou Ventura ? 221) Maria ? 222 ) Rodrigues ?

489
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

SILVA, André Alz ( 224 ) da, n . 1719, solteiro. Agregado : Joseph Francisco
Guimarães, n . 1740 .
SILVA, Antônio da, n. 1723, c. c. Ana Dias, n. 1737. Pais de : F1 ) Rita
n. 1746 ; F2 ) Inez, n. 1747 ; F3 ) Inácio, n. 1749 ; F4 ) Eufrásia, 17.
1750 ; F5 ) Joseph, n. 1751 ; F6 ) Francisco, n . 1764 ; F7 ) Joseph , I.
1767 .
SILVA , Antônio da, n. 1727, c. c. Rita da Fé, n . 1727. Pais de : F1 ) Esco
lástica , în . 1747 ; F2 ) Joaquim , n . 1749 ; F3 ) Joseph, n . 1753. Agre
gadas : 1 ) Maria, n . 1717. Mãe de : Joseph, n . 1759. 2) Irmã de Maria :
Francisca Xer ( 225 ) Gomes, n. 1719 ; 3 ) Ana, n. 1747.
SILVA, Antônio , Coelho da, n . 1727, solteiro.
SILVA, Antônio Francisco de, n . 1730. Alferes, c. c. Catarina Ma ( 226 ) de
Oliveira, n . 1739. Pais de : F1 ) José, n. 1758.
SILVA , Bento Jorge da, n . 1727, c. c. Isabel da Visitação, n. 1729. Pais de :
F1 ) Ana, n . 1757 ; F2 ) Ursula, n . 1759 ; F3 ) Francisca, n . 1762 :;
F4 ) Gertrudes, n . 1765 ; F5 ) Joaquim , n . 1767 .
SILVA, Caitano Pinto da, n. 1719, c. c. Carlota Ma ( 227 ) , n. 1739. Pais
de : F1 ) Francisco, n . 1764 ; F2 ) Ana, n. 1766. Agregada : Ana, n.
1737. Pai de Caitano : Manuel Pinto da Silva, n. 1699 .
SILVA, Estevão da, n. 1703, c. c. Maria da Encarnação, n. 1727.
SILVA, Inácio Alz ( 228 ) da, n . 1707. Viuvo. Agregado : Manuel Pires, n .
1737 .
SILVA , Inácio Borges da, n . 1714. Soldado . Viuvo. Pai de : F1 ) Joaquim .
n. 1745 ; F2 ) Rosa, n . 1749 .
SILVA , João Corrêa da, n. 1739, c. c. Angela Coelho, n . 1737. Agregada :
Nasaria , n . 1731 .
SILVA, João Pra ( 229 ) da, n . 1718, c. c. Caterina Xer ( 230 ) , n . 1720 .
Pais de : F1 ) Ana, n. 1747 ; F2 ) Francisca, n . 1750 ; F3 ) Rosa , 11 .
1752 ; F4 ) Manuela, n. 1754 .
SILVA, João Roiz ( 231 ) da, n. 1743, c. c. Maria Lopes, n. 1749. Pais de :
F1 ) João, n. 1763 ; F2 ) Teodosia, n. 1764 ; F3 ) Floriano, n. 1765.
SILVA, José da, n . 1739, c. c. Vitoria Maria, n . 1727.
SILVA , Joseph da, n . 1744, c. c . Andresa Ma ( 232 ) , n . 1744. Pais de :
F1 ) Manuel, n. 1767. Agregadas : 1 ) Inácia de Cerqueira, n. 1717 ;
2 ) Leonardo Fernandes, n . 1741 , c. c. Ana, n . 1750 ; 3 ) Teresa Ma .,
n . 1712 .
SILVA , Joseph Antônio da , n . 1733. Alferes , c. c. Maria da Conceição, n.
1740. Pais de : F1) José , n . 1761 ; F2 ) Joaquim , n . 1762; F3 ) Maria ,
n . 176+ ; F4) Ana, n . 1765 ; F5 ) Antônia, n . 1766 .
SILVA , José Antunes da, n . 1711 , c . c . Gertrudes Ma ( 233 ) , n . 1734. Pais
de : F1 ) Maria, n . 1755 ; F2 ) Joana, n . 1759 ; F3 ) Manuel, n. 176+;
F4 ) Ana, n . 1765 .

223) Xavier? 224 ) Alves ou Alvares ? 225 ) Xavier? 226 e 227 ) Maria ? 228 ) Alves ou Alvares ?

490
RECENSEAMENTOS

SILVA, Joseph Corrêa da, n. 1723, casado. Pai de : F1 ) Ana, n. 1755 ; F2 )


Inácio, n . 1759. Agregado : Sobrinho, José Mauricio, n . 1740. Alferes,
solteiro. Agregada : Maria Rangel, n . 1742 .
SILVA , Joseph Pra ( 234 ) da, n. 1747 .
SILVA, Luiz Roiz ( 235 ) da, n . 1730, c. c. Rosa Ma ( 236 ) , n . 1741. Pais
de : F1 ) Gertrudes, n . 1757 ; F2 ) Joseph, n . 1761 ; F3 ) Francisco, n .
1762 ; F4 ) Antônio , n . 1764 ; F5 ) Joaquim , n . 1765. Agregada : Ca
tarina, n . 1749.
SILVA , Manuel Caitano da, n . 1714, c. c. Rosa Ma ( 237 ) , n . 1712. Pais
de : F1 ) Teresa, n. 1741, casada ; F2 ) Ana Ma, n. 1745 , c. c. Inácio
da Silva, n . 1739 ; F3 ) Paulo, n. 1747; solteiro ; F4 ) Joseph, n . 1749,
solteiro ; F5 ) Francisco, n . 1751 , solteiro .
SILVA , Manuel Glz ( 238 ) da, n . 1723. Alferes , c . c . Brigida Rosa, n . 1729.
Pais de : F1 ) Inácia , n . 1764. Enteados : 1 ) Manuel, n. 1745 ; 2 ) José,
n . 1749 .
SILVA , Manuel Roiz ( 239 ) , n . 1722, solteiro . Exposto : Manuel , n . 1761 .
SILVA , Maria da, n. 1724. Viuva . Mãe de : F1 ) Teresa, n . 1747 ; F2 )
Joana, n . 1749 ; F3) Escolástica, n . 1751 .
SILVA , Maria Leite da, n. 1697. Viuva. Mãe de : F1 ) Catarina Eufrasia , n .
1727. Viuva. Mãe de : N1 ) Matildes, n . 1751 ; N2 ) João, n . 1752 ;
N3 ) Maia , n . 1753. F2 ). Escolástica Ma ( 240 ) , n . 1737, solteira . Agre
gada : Floriana, n. 1744 .
SILVA , Margarida da, n. 1742, solteira. Mãe de : F1 ) Maria, n . 1748 ; F2 )
Gertrudes, n. 17.55. Agregada : Isabel Pedrosa, n. 1737.
SIMÕES, Manuel Batista, n . 1716, c . c. Mariana Freire da Luz, n . 1725.
Pais de : F1 ) Ana, n. 1757 ; F2 ) Joseph , n. 1756 ; F3 ) Maria, n. 1760 ;
F4 ) Francisco, n. 1763. Exposto : Francisco, n. 1756 .
SOARES , Antônio, n . 1750. Agregados : 1 ) Irmã, Francisca, n . 1737 ; 2 )
Maria da Assunção, n . 1740, casada e o marido ausente ; 3 ) cunhado,
Domingos Paes, n. 1741 , c. c . Teresa de Jhs ( 241 ) , n. 1742.
SOARES ,,Domingos, n. 1737 .
SOARES , Joana, n. 1705. Exposta : Maria, n . 1749 .
SOARES, Lourenço de Cerqueira, n . 1697, c. c . Francisca Cardosa , n .
1707 .
SOLANO , Bernardo Roiz ( 242 ) , n . 1709, solteiro .
SOLANO, Manuel Roiz ( 243 ) , n. 1745 , solteiro.
SOUSA, Josefa de, n . 1717. Mãe de : F1 ) Teodora, n. 1749 ; F2 ) Maria, fi.
1751 .
SOUSA, Joseph Pra ( 244 ) de, n . 1741 , furriel , solteiro.
SOUSA, Manuel Calisto de, n . 1729, c. c. Escolástica Pimentel, n. 1728 .
Pais de : F1 ) João, n . 1750 ; F2 ) Ana, n. 1752 ; F3 ) Maria, n. 1755 ;
F4 ) Teresa, n . 1760 ; F5 ) Antônio, n. 1761 .
229) Pereira ? 230 ) Xavier ? 231 ) Rodrigues ? 232 e 233 ) Maria ? 234 ) Pereira ? 235 ) RO
drigues ? 236 e 237 ) Maria ? 238 ) Gonçalves ?

491 -
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

SOUSA , Secundo de, n. 1700, c. c. Inácia Roiz ( 245 ), n. 1705. Pais de : F1 )


Maria, n. 1731 ; F2 ) Ana, n . 1733 ; F3) Escolástica, n . 1735 ; F4 ) Jo
sefa , n . 1736 ; F5 ) Francisca, n. 1755 ; F6 ) Manuel, n. 1757 ; F7)
Manuel , n . 1758 .
TAVARES, Pedro José, n . 1725, casado.
TEIXEIRA , Sebastião, n . 1708, c. c. Rosa Eufrosina, n. 1737.
TOLEDO , Leonardo de, n. 1719, c. c. Gertrudes de Morais, n. 1721. Agre
gado : Sobrinho, Joaquim , n . 1749 .
TRINDADE, Cordula Ma ( 246 ) da, n. 1719, casada e o marido ausente
VALE, Antônio Frz ( 247 ) do, n. 1722. Capitão, c. c. Francisca Xer (248 ).
n. 1730. Agregados : 1 ) Vicente José, n. 1735 ; 2 ) Joseph Gomes Va
lente, n. 1744. Exposto : Joseph, n. 1759 .
VALE, Antonio Ribeiro do, n. 1731. Soldado, solteiro .
VALE, Felix Elói do, n . 1731. Tenente, c. c. Antônia Jcaquina, n. 1737 .
Pais de : F1 ) Maria, n. 1764 ; F2 ) Joseph, n. 1766. Exposta : Fran
cisca, n . 1763. Agregados : 1 ) Maria , n . 1722. Mãe de : Anta ( 249 ), n.
1751 .
VALE, Joseph da Costa, n . 1735, c. c. Maria Francisca, n. 1750. Pais de:
Fi ) Ana, n . 1767. Cunhados: 1 ) Eufrasia, n . 1756 ; 2 ) João, n . 1757 .
VASCOS ( 250 ) , José Francisco de, n. 1724, c. c. Francisca da Rocha, n.
1739. Pais de : F1 ) Ana, n . 1756 ; F2 ) Joaquim, n . 1757 ; F3 ) Maria,
n . 1767 .
VAZ , Francisco Joseph , n . 1735 , C. c. Ana Ma ( 251 ) , n. 1737. Pais de : F1 )
Francisca, n. 1765 ; F2 ) João, n. 1766. Agregados: 1 ) Sogra, Francisca
Xer ( 252 ) , n. 1705 ; 2 ) cunhado, Manuel Luiz, n. 1744 .
VAZ , Mel ( 253 ) Cast.º ( 254 ) , n. 1735 .
VAZ, Manuel Francisco, n. 1718, c. c. Gertrudes Ma ( 255 ) , n. 1721. Pais
de : F1 ) Maria, n . 1753 ; F2 ) Antônia, n . 1755 ; F3 ) Joseph, n. 1756 ;
F4 ) Ana, n . 1758 ; F5 ) Elesbão, n. 1760 ; F6 ) João, n. 1764 ; F7)
Francisca, n. 1765 .
VICENTE , João, Ť, c. c . Maria de Sousa, n . 1738. Viuva. Pais de : F1 )
Manuel, n . 1755 .
VIDAL , Guilherme Lopes, n . 1730, c. c. Bonifacia da Silva, n. 1732. Pais
de : F1 ) Francisca, n . 1763 ; F2 ) Joana, n . 1764 ; F3 ) Joseph, n. 1765;
F4 ) Ana, n . 1766 ; F5 ) Joaquim , n. 1767.
VRA ( 256 ) , Angela, n. 1705, casada e o marido ausente.
VRA ( 257 ) , Antonio, n. 1740.
VRA ( 258 ) , Maria da Silva, n . 1709. Solteira. Exposto : Joseph , n. 1756.
VRA (259 ) , Quiteria, n. 1719. Sobrinha : Inácia , n. 1737. Casada e o marido
ausente .
XER ( 260 ) . Faustino, cônego. Irmão de : Angelo Xer. do Prado, n. 1717,
c. c . Maria Angela de Jhs ( 261 ) , n . 1727.. Pais de : Joseph, n. 1755.
Agregada: cunhada, Ursula , n . 1740, solteira.
239 ) Rodrigues ? 240 ) Maria ? 241 ) Jesus ? 242-243) Rodrigues ? 244 ) Pereira ?
245 ) Rodrigues ? 246 ) Marla ? 247 ) Fernandes ou Ferraz? 248 ) Xavier ? 249 ) Antônia ou
Antonieta ? 250) Vasconcelos ? 251) Maria ? 252) Xavier ? 253 ) Manuel ou Miguel ? 254) Castro,
Crasto , Castanho ou Castilho ? 255 ) Maria ?

492

1
RECENSEAMENTOS

ER ( 262 ) , Francisco, † , c . c. Josefa Corrêa , n . 1717. Viuva. Pais de : F1 )


Inácia, n . 1749 ; F2 ) Ana , n . 1751 ; F3 ) Maria, n . 1755. Exposta :
Rita , n . 1765 .
IER ( 263 ) , Francisco, n . 1733 , solteiro. Irmão de : 1 ) Isabel, n . 1731 , casada
e o marido ausente . Mãe de : S1 ) Clara , n . 1750 ; S2 ) Ana , n . 1757 .
ER ( 264 ) . Inácio Francisco, n . 1733 , solteiro. Irmão de : Isabel, n . 1731 ,
casada e o marido ausente. Mãe de : S1 ) Clara , n . 1750 ; S2 ) Ana , n.
1757
( ER ( 265 ) , Joseph Francisco, n . 1734, soldado. Mãe : Mariana de Sá, n . 1705.
256 , 257 , 258 e 259 ) Vieira ou Ventura ? 260 ) Xavier ? 261 ) Jesus? 262 , 263 , 264 e 265 ) Xavier ?

Recenseamento de S. Paulo, em 1768


Bairro de Sant'Ana ) (Copiado dos documentos existentes no Departamento
do Arquivo do E. de S. Paulo )
BENEDITO MARCONDES

ABREU , Agostinho de, n . 1718, soldado, casado.


ABREU , Domos. ( 1 ) de, n . 1711 , cabo de esquadra. Casado. Pai de : F1 )
Luiz de Abreu , n . 1748. Soldado.
ABREU , João Dias de, n . 1728, soldado, casado.
AGUIAR , Tomaz de, n . 1708 , soldado, casado.
ALMEIDA , Inácio , n . 1748, soldado, solteiro.
ALMEIDA, Jeronimo de, n . 1748, soldado, solteiro.
ALZ ( 2 ) , Antonio, n . 1753, soldado, solteiro.
AMORIM , Francisco José de, n . 1751 , solteiro.
ANGELO , Estevão, n . 1743 , soldado , casado.
ARANHA, Francisco de Siqueira, n . 1734 , soldado, casado.
ARAUJO , Antônio de, n . 1728, soldado , casado.
ARAUJO , João de, n . 1733 , soldado , solteiro .
BARBOSA , Francisco Dias, n . 1716, soldado, casado.
BARBOSA , José, n . 1754 , soldado, casado.
BARBOSA , José Pires, 11. 1736 , soldado, casado.
BARBOSA , José Pires, n . 1741 , solteiro.
BARBOSA, Silvestre, n . 1716, casado.
BASTOS , João Teixeira, n . 1708, soldado, solteiro.
BATISTA , José da Silva , n . 1708, soldado solteiro.
BICUDO , Inácio , Cardoso , n . 1708, casado.
BICUDO, Manuel Antônio, n . 1752, soldado, solteiro .

1 ) Domingos ? 2 ) Alves ou Alvares ? 3 ) Domingos ? 4 ) Xavier?

493
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

BORGES, Luiz, n. 1685 , soldado , casado.


BORGES, Manuel, n . 1743, soldado , casado .
BUENO , Francisco, n . 1751 , soldado, solteiro.
CAMARGO, Angelo Vergueiro de, n . 1746, soldado, solteiro .
CAMARGO, Domos ( 3 ) Ortiz de, n . 1722, cabo de esquadra, casado.
CAMARGO , Francisco Xer ( 4 ) de, n . 1752, soldado. Solteiro.
CAMARGO , Gonçalo José de, n . 1752, soldado, solteiro.
CAMARGO, Inácio Ortiz de, n. 1736, soldado, casado.
CAMARGO, José de, n . 1724, casado.
CAMARGO, José de Siqueira de, n. 1741, soldado, solteiro .
CAMARGO , Mateus Franco de, n . ... , soldado, solteiro.
CAMARGO, Pedro Vieira de, n. 1705 , soldado, casado.
CAMPOS, Antônio Peres de, n . 1748. Cabo de esquadra. Solteiro.
CAMPOS, Caitano Furquim de, n. 1738, soldado , casado.
CAMPOS, Estevão Furquim de, n. 1750, soldado, solteiro.
CARDOSO , Dionisio, n. 1748, solteiro.
CARDOSO, Francisco Xer ( 5 ) , n. 1732. Cabo de esquadra. Casado.
CARDOSO, Joaquim, n. 1748, soldado, solteiro.
CARDOSO, Joaquim , n . 1751 , solteiro.
CARDOSO, Nazareno Francisco, n . 1750, soldado, solteiro.
CARDOSO , Nicolau Dias, n . 1715, soldado, solteiro.
CARDOSO, Nicolau Rios, n. 1715 , soldado, viuvo .
CARDOSO , Pedro, n . 1750, solteiro.
CARVALHO , Antônio de, n . 1720, soldado, casado.
CINTRA , Inácio da Costa, n . 1710, soldado. Casado. Pais de : F1 ) Manuel,
da Costa Cintra, n . 1748, soldado, solteiro ; F2 ) Joaquim José da
Costa Cintra, n . 1754, soldado, solteiro.
COELHO , Bento, n. 1722, soldado, solteiro.
COELHO , Leandro, n . 1730, soldado, casado.
CORRÊA, Miguel , n . 1745, solteiro.
COSTA, Floriano de Oliveira, n. 1749, soldado, solteiro.
COSTA, Manuel da, n. 1718, soldado, casado.
COSTA, Pedro Rois ( 6 ) da, n. 1701 , soldado, casado.
COSTA , Vescilau da, n. 1738, soldado, casado. Pai de : F1 ) Marcelino da
Costa, n . 1754 , soldado, solteiro.
CRASTO , António de, n . 1738, soldado, solteiro.
CRUZ, Manuel Alves da, n. 1748. Cabo de esquadra, solteiro.
CUBAS, Vicente de, n . 1733 , soldado, casado.
CUNHA , Inácio Roiz ( 7 ) da, n . 1748, soldado, casado.
CUNHA , Jerônimo da, n . 1728. Cabo de esquadra. viuvo.
CUNHA , José, n . 1752, soldado, solteiro.
DONATO , Caitano, n. 1728, casado.
DUARTE, Asenso, n. 1725, soldado, casado.

5 ) Xavier? 6 e 7 ) Rodrigues ?

494
RECENSEAMENTOS

FARIA ,. Jcão dos Santos, n . 1720, soldado, solteiro.


FLZ ( 8 ) , Francisco , n . 1742, solteiro.
FERRAZ , Miguel, n . 1733, casado.
TZ ( 9 ) , Bento de Siqueira, n . 1729, soldado, casado.
FRZ ( 10 ) , José de Siqueira, n . 1754 , soldado, solteiro.
FRZ ( 11 ) , Salvador Pires, n . 1754 , solteiro .
FRZ ( 12 ) , Caitano, n. 1733, soldado, casado.
FRZ ( 13 ) , José, n . 1756, soldado , solteiro.
FRZ ( 14 ) , Marcelo, n. 1748, soldado, casado.
FERREIRA , Braz, n . 1718, soldado, casado .
FERREIRA , João, n . 1718, soldado, solteiro.
FIGUEIRÓ ( 15 ) , Antônio da Silva, n . 1718, soldado, casado.
FRANCISCO , Franco, n . 1706 , soldado, casado.
FRANCISCO, João, n. 1738, soldado, solteiro.
FRANCISCO , José, n . 1752, soldado, solteiro.
FURQUIM , Pedro de Alcantara, n . 1752, soldado , solteiro.
GARCIA , Antônio, n. 1743 , soldado, casado.
GIL, Manuel de Siqueira, n . 1746 ; soldado, solteiro.
GODÓI , Floriano de, n . 1744. Cabo de esquadra, casado.
GODÓI . , Joaquim de, n . 7141 , soldado , casado.
GOIS , Caitano de, n . 1718, soldado, casado .
GÓIS , Mel ( 16 ) Carvalho, n . 1716. Cabo de esquadra, casado .
GOMES , Antônio Raposo, n. 1748, soldado, casado.
GLZ ( 17 ), Antônio , n . 1740, soldado, casado.
GUALBERTO , Manuel de Camargo, n . 1749, soldado, solteiro.
GUERRA, Braz Leme da , n . 1711 , soldado, casado.
GUERRA , Franco Xer ( 18 ) da, n . 1712, soldado, casado.
GUERRA , José de Campos da , n . 1752 , soldado, solteiro.
JACOMO, Gregório Vieira, n . 1700, soldado, solteiro.
JACOMO, Pedro , n . 1728, soldado, casado.
JESUS , Antônio Bonifácio de, n . 1753 , soldado, solteiro.
JESUS , Joaquim Felisberto de, n. 1752, soldado, solteiro.
JOSE', Manuel, n. 1750, solteiro.
LEÃO , Francisco de França, n . 1722 , soldado, casado.
LEITÃO , Francisco Fonseca , n . 1753 , soldado, solteiro.
LEITE , Francisco Xer ( 19 ) , n . 1746. Alferes.
LEITE, Manuel Cavalheiro, n. 1722. Capitão.
LEME, Mateus, n . 1713. Casado.
LISBOA , Antônio Miz ( 20 ), n. 1714, solteiro.
LOPES, Salvador, n . 1726, casado.
LOURENÇO DIOGO , n . 1742, soldado, solteiro .
LUZ, João da, n . 1739, casado.
MACEDO , José Dias de, n. 1733, soldado, casado.

8 ) Felix ? 9) Felix, Fernandes ou Ferraz ? 10, 11 , 12, 13 e 14) Fernandes ou Ferraz ?


15) Figueiredo?' 16) Manuel ou Miguel ? 17 ) Gonçalves ? 18 ) Xavier ?

495
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

MACIEL, José Pacheco, n . 1708, soldado, casado.


MARQUES, José, n. 1751 , soldado, solteiro.
MARTINS, José Luiz, n . 1724, soldado, casado.
MEDEIROS, Manuel, n . 1722, casado.
MENDES, João, n . 1706 , soldado, casado.
MIUL , João Pacheco, n . 1728, soldado, casado.
MIZ ( 21 ) , José, n . 1738, casado.
MONTEIRO , Marcelino, n . 1740, casado.
MORAIS , João Francisco, n . 1728, sargento, casado.
MORAIS, João Franco de, n . 1728, sargento, casado. 11

MORAIS , José Ribeiro de, n . 1741, soldado, solteiro.


MORAIS , Sebastião Preto de, n . 1743 , soldado , solteiro.
MOURA , Angelo de , n . 1713 , soldado, solteiro.
MOURA, Jerônimo de, n. 1738, soldado, casado.
NOGUEIRA, Antônio Frz ( 22 ) , n. 1728, sargento, solteiro.
NUNES , Inácio, n . 1753, soldado, solteiro.
OLIVEIRA, Antonio Francisco de, n . 1738, soldado, casado.
OLIVEIRA, Bento, n . 1743 , soldado, casado.
OLIVEIRA , Domingos de, n. 1733, soldado, casado.
OLIVEIRA , Gonçalo José de, n . 1752, soldado , solteiro.
OLIVEIRA , Polinario de, n . 1733 , soldado , casado .
ORTIZ , José Roiz ( 23 ) , n . 1749, soldado, solteiro.
PACHECO , Ambrosio, n . 1728, solteiro.
PACHECO , Custódio, n . 1751 , solteiro.
PACHECO , Silvestre, n. 1728, soldado, solteiro.
PAES , Vito Antônio Garcia, n . 1755 , soldado, solteiro.
PEDROSO , Mateus, n . 1713 , casado.
PEREIRA , Antônio, n . 1718, soldado, casado .
PEREIRA , Constantino Dias, n . 1752. soldado, solteiro.
PEREIRA, Francisco, n . 1738, soldado, solteiro.
PILAR , Mel ( 24 ) , n . 1748, solteiro.
PINHEIRO , Manuel Lopes, n . 1752 , soldado, solteiro. 1

PINHEIRO, Mateus, n . 1728, soldado, casado.


PINTO , Manuel, n . 1748, soldado, solteiro.
PIRES , Antonio, n . 1752, soldado, solteiro .
PIRES , Domos ( 25 ) , n. 1708, soldado , casado.
PIRES, Francisco, n . 1750, solteiro.
PIRES, João, n . 1738, solteiro .
PIRES, José, n . 1754, soldado, casado.
PIRES, Tosé, n. 1756, solteiro .
l'IRES , Salvador, n . 1725 , soldado , casado.
PIRES, Simplicio, n . 1754 , solteiro.
PIZA, Joaquim de Toledo, n . 1750, soldado, solteiro.

19 ) Xavier ? 20-21 ) Moniz ? 22 ) Fernandes ou Ferraz? 23 ) Rodrigues ?


24 ) Manuel ou Miguel ? 25 ) Domingos ? 26, 27 e 28 ) Rodrigues ?

496
RECENSEAMENTOS

RAIMUNDO , Jcão, n . 1733, soldado, casado.


REGO , Luiz Manuel do, n. 1734, soldado, casado.
RIBEIRO , Francisco, n. ....
RIBEIRO , Guilherme , n. .... , cabo de esquadra.
RIBEIRO , Joaquim José, n. .... soldado, casado.
RIBEIRO , José, n . 1715, soldado, casado .
RIBEIRO, Manuel, n. 1736, soldado, casado.
ROCHA, Francisco de Siqueira, n . 1749, soldado, solteiro.
ROCHA , José de Siqueira, n . 1751 , soldado, solteiro.
ROIZ ( 26 ) , Bento, n . 1754, soldado, solteiro.
ROIZ ( 27 ) , Eusebio , n . 1748, casado.
ROIZ ( 28 ) , Manuel, n. 1748, soldado, solteiro.
SALOMÃO , Inácio Lopes, n. 1748, solteiro.
SALOMÃO , Francisco Pires, n. 1728 , casado.
SALOMÃO , Roberto Pires, n . 1757, solteiro.
SANTOS, Antônio José dos , n . 1746, soldado , solteiro.
SANTOS, João Cardoso, n . 1718.
, SANTOS, José dos, n . 1738, soldado, casado.
SILVA , Antônio Bueno da, n. 1742, soldado, casado.
SILVA , Caitano da, n . 1755, solteiro.
SILVA , Francisco Xer ( 29 ) da, n. 1755, solteiro.
SILVA , João Pinto da, n. 1733, soldado, casado.
SILVA , Joaquim da, n. 1739, casado.
SILVA , Joaquim da, n . 1751 , solteiro.
SILVA , Joaquim Leme da , n. 1754, solteiro.
SILVA , Jorge da , n . 1740, casado.
SILVA , Manuel da, n . 1728, soldado, solteiro.
SILVA , Mel ( 30 ) da , n . 1753, solteiro.
SILVA , Paulo da , n. 1705, soldado, casado .
SILVA , Pedro Coelho da , n . 1730, casado.
SILVA, Rui da, n. 1715, casado.
SILVA , Tomé Dias da , n. 1722. Cabo de esquadra.
SILVA , Vicente Ferreira da , n. 1745, solteira .
SILVEIRA José Roiz ( 31 ) da, n . 1712, soldado, casado.
SIQUEIRA, Gregório de, n . 1728, soldado, casado.
SIQUEIRA , Joaquim Rois ( 32 ) de, n . 1748, soldado, solteiro.
SIQUEIRA, José de, n . 1752, soldado, solteiro.
SIQUEIRA, José Roiz ( 33 ) de, n. 1736, soldado, casado .
SIQUEIRA, Lourenço Ribeiro de, n. 1743, soldado, casado.
SIQUEIRA , Matias Leme de, n . 1728, soldado, solteiro .
SIQUEIRA ,, Quirino de , n . 1718, soldado, casado.
SIQUEIRA , Tomé Rodrigues de, n. 1722, soldado, casado.
SOARES, José, n . 1733, soldado, viuvo .

29 ) Xavier ? 30) Manuel ou Miguel? 31 , 32 e 33 ) Rodrigues ? 34 ) Xavier ?


35 ) Vieira ou Ventura ? 36 ) Rodrigues ?

497
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

SOUSA, João de, Pai de : Fl ) Antônio Xer ( 34 ) , n . 1753, soldado, solteiro


SOUSA , João Luiz de, n . 1728, soldado, casado.
SOUSA , José Marques, n . 1723, solteiro.
TEIXEIRA , Manuel José, n. 1744. - Cabo de esquadra. Solteiro.
TEODORO, Carlos, n. 1712, soldado, casado.
TOLEDO , Antônio de Freitas de, n . 1720, soldado, casado.
TOLEDO, Bento José de, n. 1752, soldado, solteiro.
TOLEDO , Francisco de, n . 1748, soldado, solteiro.
TOLEDO, Guilherme de, n . 1733, soldado, solteiro.
VAZ, Eusebio, n . 1717. Cabo de esquadra. Casado.
VICENTE , José, n . 1741 , ' soldado, casado.
VIDAL, João, n . 1743, soldado, solteiro.
VIEIRA, Francisco, n. 1708, soldado, casado.
VIEIRA , José Franco, n . 1748. Cabo de esquadra, casado.
VRA ( 35 ) , Bento , n . 174 3, soldado, casado .
VILA FRANÇA , João Rois ( 36 ) , n. 1732. Cabo de esquadra, casado.
Angelo, n . 1733 , soldado, casado.

Recenseamento de S. Paulo, em 1772


( Ruas Direita, Quitanda, São Bento ( Campos da Luz ), Rosário, Boa Vista.
Carmo, Flores, São Gonçalo, São Francisco, Pari e Pinheiros ).
( Copiado dos documentos existentes no Departamento do Arquivo do
Estado de S. Paulo )

BENEDITO MARCONDES

AIRES, Francisco Coelho. Agregado: Manuel, n . ...


ALBERTO , João, n .
ALBUQUERQUE, José Corrêa de, n . 1727.
ALMD.a ( 1 ) , Antônio Alz ( 2 ) de, n . 1712 .
ALMD.a ( 3 ) , Josefa de, n . .... Mãe de : F1 ) Manuel Afonso, n. 1753.
ALS ( 4 ) , Eusebio. Pai de : F1 ) Antônio Als. , n.
ALS ( 5 ) , Manuel, n. 1725 .
ALS ( 6 ) , José, n . 1730 .
ALS ( 7 ) . José, n .
ALZ ( 8 ) , Eusebio , n . 1724 .

1 ) Almeida ? 2 ) Alves ou Alvares ? 3 ) Almeida ? 4, 5, 6 , 7 , 8, 9, 10, 11 e 12 ) Tras ou


Alvares ? 13-14 ) Araujo ?

498
RECENSEAMENTOS

ALZ ( 9 ) , Henrique, n. ... Pai de : F1 ) Francisco Alz ., n. 1747.


ALZ ( 10 ) , Maria, viuva. Mãe de : F1 ) João Pauló, n . 1754 ; F2 ) Matias,
n . 1757 .
ALZ ( 11 ), Pedro , n . 1700. Pai de : F1 ) Felix Alz . , n . 1752 ; F2 ) Frncisco
Alz . , n . 1753 ; F3 ) Manuel Alz. , n . 1758.
ANDRADE, Francisco de, n. 1736 .
ANGELICA, Rosa, n . ... Tia de : 1 ) Francisco Alz ( 12 ) Filho, n . 1760 .
ARAUJO , Antônio de, n. 1746 ..
ARO ( 13 ) , Bento Ribeiro de, n . 1722. Pai de : F1 ) Joaquim Ribeiro n . 1754 ;
F2 ) José Ribeiro, n . 1758 .
ARO ( 14 ) , Hieronimo Als de, Pai de : F1 ) Domingos de Aro. 1. 1754
AROUCHE , Agostinho Delgado, n . 1724. Pais de: F1 ) Francisco Leandro
n . 1751 ..
AVILA , Francisco de, n .
AZEVEDO , Maximo, n . '- .:
BARBOSA , Benedito , n . Agregado : Inácio , n.
BARBOSA , Inácio , n .
BARBOSA , João, n .
BARBOSA , Manuel, n. 1722 .
BARROS , Hilario de, n .
BARROS . Inácio de , n ... Pai de : F1 ) José, n. 1753.
BORGES , Bento , n . 1709 .
BORGES , João da Silva, n . 1732 .
BOTO ( 15 ) , João Antônio . Pais de : F1 ) Joaquim Botelho, n. 1751 .
BRITO , †, Capitão. Pai de : F1 ) José de Brito, n. 1758.
BRITO , ... †, Pai de : F1 ) Vicente Luis de Brito, n . 1734.
CAITANO , Antônio , n . 1756 .
CAITANO , Joaquim , n . 1710, cabo de esquadra.
CAITANO , Pedro , n . 1714 .
CAMPOS , Luiz de, n . 1704 .
CANTANHEDE , Francisco , n . .. Pai de : F1 ) João , n . 1759 .
CARAÇA , Angelo Lopes , n . ...
CARAÇA , Antônio Lopes , n.
CARAÇA , Claudio Lopes, n.
CARDOSO , José Soares, n. 1732 .
CARLOS , José. Pai de : F1 ) João, n. 1756 .
CARMO , José Veloso, n . 1734 .
CARVO ( 16 ) , Aleixo Roiz ( 17 ) de, n .
CARVO ( 18 ) , Dominges Roiz ( 19 ) de, n .
CARVO ( 20 ) , Francisco Roiz ( 21 ) de, n .
CARVO ( 22 ) , Germano José de, n. ...
CARVO ( 23 ) , Inácia Xer ( 24 ) , n . 1737 .

15 ) Botelho ? 16 ) Carvalho ? 17 ) Rodrigues ? 18 ) Canvalho ? 19 ) Rodrigues ? 20) Carvalho ?


21 ) Rodrigues ? 22-23) Carvalho ? 24 ) Xavier? 25 ) Carvalho ? 26 ) Rodrigues ? 27 ) Xavier ?

499
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

CARVO ( 25 ) , Miguel Roiz ( 26 ) , de n . ...


CASTELHANO, João de Sousa, n . 1727 ..
CAVALHEIRO, Antonio Mendes, n. 1722.
CAVALHEIRO , Francisco Pereira Mendes, n. 1711. Capitão.
CERQUEIRA, João Dias, n . 1724 .
CIGARRA, Francisco Xer ( 27 ) . Pai de : F1 ) Joaquim , n . 1759.
COELHO , Domingos, n . ...
COELHO , José Glz ( 28 ) , Capitão. Paid e : F1 ) Bento Coelho, n . 1754 .
F2 ) Manuel, n. 1755 .
1
COLHOAYRES, Francisco. Exposto : José, n. 1756 .
CONCEIÇÃO , Maria da,. Mãe de : F1 ) Antônio, n. 1759 .
CORONEL, Francisco Nunes, n. 1707.
CORRÊA, ... †. Pai de : F1 ) Inácio Corrêa , n . 1756 .
CORREA , Isabel, solteira. Mãe de : F1 ) Matias, n.1754.
CORREA , João, n . 1732 .
CORRÊA, Josefa. Mãe de : F1 ) Francisco Corrêa, n. 1752 .
COSTA, Antônio da, n . 1714 .
COSTA , Caitano José. Pai de: F1 ) Caitano José, n . 1754 .
COSTA , Manuel da, n . 1719 .
COUTO , Manuel de Faria ,. Pai de: F1 ) Joaquim de Faria, n . 1754 .
CRASTO , Antônio Als ( 30 ) de, n . 1736 .
CRASTO , Antônio Alz ( 31 ) ,. Pai de: F1 ) José Alz. Crasto, n . 1756 .
CRASTO, José Pinto de, n . 1725 .
CUBAS, Francisco de, n .
CUBAS, Manuel de,. Pai de : F1 ) Inácio de Cubas, n. ...
CUNHA, Francisco Rois ( 32 ) de, n . 1717.
CUNHA , Pedro da , Pai de : F1 ) Joaquim , n . 1759 .
DELGADO , Agostinho. Pai de : F1 ) José Delgado, 11. 1756 ; F2 ) Francisco.
n. 1759 .
DIAS , Miguel, n . ...
DIOGENES , Francisco , n .
FALCÃO , Salvador Leite , n.
FARIA , João de, n . ...
FEIJÓ , Antonio , n . 1747 .
FELICIANA , Gertrudes, n . ... Mãe de : F1 ) Joaquim , n. 1755 ; F2 ) José,
n . 1759 .
FERREIRA , Joaquim , n . Pai de : F1 ) João Ferreira , n. 1755 .
FRR.a ( 33 ) , Leandro , n .
FERREIRA , Vicente , n . 1727 .
SRS ( 34 ) , Antônio , ... Agregado : José Vieira do Vale , n . 1756 .
RS ( 35 ), Leandro , n . 1724 .
FONSECA , Amaro da, n .
FONSECA , Angelo Ker ( 36 ) da, n . ...
1
28 ) Gonçalves ? 29 ) Coelho Aires ?
30-31) Alves ou Alvares ? 32 ) Rodrigues ? 33 ) Ferreira ? 34-35 ) Fernandes ou Ferraz?
36 ) Xavier ?

500
RECENSEAMENTOS

FONSECA, Francisco da, n .


FONSECA , Gabriel Antunes da, n. 1727 .
FONSECA , Manuel da Pai de : F1 ) Manuel da Fonseca, n . 1759.
FONSECA , Manuel da, n . 1727 .
FORTUNA, Antonio Marques, n . 1734 .
FRANCISCO , Agostinho, Pai de : F1 ) José da Silva, n . 1743. Cabo de
esquadra.
TREITAS , Antônio de , n . Alferes. Pais de : F1 ) Zacarias de Freitas.
n . 1752 .
FREITAS , Joaquim de, n . ...
FURTADO , Bento , n .
GERTRUDES , Maria , n. ... Mãe de : F1 ) Joaquim , n. 1757 .
GODÓI , Quiteria de, Viuva . Mãe de : F1 ) Inácio Ferreira , n. 1754 .
GOMES , Manuel José, n . 1734 .
GLZ ( 37 ) , André , n. 1742.
GLZ ( 38 ) , Antônio , n . 1750 .
GLZ ( 39) , Francisco Leonel, n. 1747 .
GRACIA , Jorge Moreira , n. 1729. Pai de : F1 ) José , n . 1759 .
GUEDES , Domingos, n. 1727.
GUEDES, Dos ( 40 ) ,. Agregado : José Ferreira , n. 1754 .
GUIMES ( 41 ) , Hieronimo de Crasto , n. 1714 .
GUIMES ( 42 ) , Manuel Ferreira , n . 1705. Sargento .
MIOMEM , Salvador da Costa .
JESUS , Ana de, Viuva . Mãe de : F1 ) José , n. 1754 .
JOSE ', Bonifácio , n. 1732. Capitão.
JOSE ', Joaquim , n . 1748 .
TOSE ', Manuel, n. 1736 .
JOSE ', Mariano , n .
TOSE ', Pedro , n . 1734 .
LARA , Maria de, n . Viuva . Mãe de : F1 ) Joaquim , n. 1753 .
LATOEIRO , Antônio Nunes, n . 1727 .
LEME, Bento , n. ...
LEOLLA ( 43 ) , Inácio de, Pai de : F1 ) Francisco de Leolla ., n . ...
LISBOA , Antônio dos Santos, n. 1710 .
LOPES , Antônio da Silva , n . 1724 .
LOPES, Francisco Xer ( 44 ), cabo de esquadra .
LUIZ , Ambrosio , n. 1717 , cabo de esquadra .
LUSTOSA , Tomaz Ferreira , n . 1729. Enteado : José Ferreira , n . 1753 .
LUZ , Maria da, Exposto : Francisco , n. 1757 .
MACEDO , t. Pai de : F1 ) Joaquim de Macedo , n . 1744 .
MACEDO , José Manuel de, n.
MACEDO , Luiz Perreira de, n. 1712. Cabo de esquadra.
1

37, 38 e 39 ) Gonçal / es ? 40 ) Domingos ? 41-42 ) Guimarães ? 43 ) Loyola ?


44 ) Xavier ? 45 ) Rodrigues ?

501
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

MACHADO , João Mendes, cabo de esquadra.


MAIA, Domingos Roiz (45 ) , n . 1722. Cabo de esquadra.
MANÇO, Antonio, n. 1732. Irmão de: Bonifácio Monteiro, n. 1742.
MANUEL, Alexandre, n. ...
MARIA , Antonia, Viuva. Mãe de : F1 ) Manuel, n. 1759 .
MARIA , Francisca , Mãe de : F1 ) Manuel, .
n. 1759 .
MARIA , Liberta , Mãe de : F1 ) Manuel Joaquim , n. 1756.
MARIA , Rosa . Agregado : Aleixo , n. ...
MARIANO , Carlos , n . 1748 .
MARIANO , José Antônio , n. ...
MARQUES , Manuel da Conceição , n. ...
MATOS , José Monteiro de, Pai de : F1 ) Antônio Monteiro , n. 1755.:
MEDEIROS , ... f. Pai de : F1 ) João José Medeiros , n . 1752 .
MENDES , João . Pais de : F1 ) Bernardino Mendes, n . 1754 ; F2 ) Antonio
Mendes, n. 1756 .
MENDES, Rosa. Viuva. Mãe de : F1 ) Joaquim , n. 1753 .
MENDES, Tomaz, n.
MENDONÇA, Simão Furtado de, n. 1692 .
MONTEIRO, Antônio , n. 1722. Pai de : F1 ) Francisco Monteiro, n. 1756 :
F2 ) Manuel Monteiro, n. 1759 .
MONTEIRO , João , n. ...
MONTEIRO, Paula. Mãe de : F1 ) José Joaquim, n.
MONTEIRO, Paula. Exposto: Joaquim , n. 1754 .
MORAIS , Deniz de, n. ...
MORAIS , José da Silva, n .
MORAIS, Miguel de,. Agregado : Marcelo.
MORAIS , Timóteo de, n .
MOR.a ( 46 ) , José, n . 1740 .
MORTO , Custódio Glz ( 47 ) Braga, n . 1732.
MOTA , Vicente da, Pai de : F1 ) Manuel da Mota, n. 1756 .
NARDES , Salvador, n . 1752 .
NERY, Felipe, n. ...
NOGUEIRA , Bento Ribeiro, n . ...
NOLASCO , Pedro Corrêa , n. 1726 .
NUNES, Antônio Frs ( 48 ) , n . 1712. Pai de : F1 ) Joaquim, n. 1746 .
NUNES , Manuel, n . Pai de : F1 ) Luiz Nunes, n. ...
OLIVEIRA , Antônio de, n. 1726 .
OLIVEIRA, Antonio de. n. 1759 .
OLIVEIRA , Antônio Vaz de, n. 1712 .
OLIVEIRA , Gonçalo José de, n. 1744.
OLIVEIRA, Manuel José de, n. 1741 .
OLIVEIRA , Mateus de, n. 1702 .

46 ) Moreira ! 47 ) Gonçalves ? 48 ) Fernandes ou Ferraz ? 49) Xavier ? 50 ) Alves ou Alvares?

502
RECENSEAMENTOS

PACHECO, João. Irmão de : 1 ) Antônio Manuel .


PACHECO , João, Pai de : F1 ) Francisco Xer (49 ) ; F2 ) José Alz ( 50) .
PAES, Caetano, n. ...
PAMPLONA , Antonio Leite, n. 1716 .
PEDRO , João, Cabo de esquadra.
PEIXOTO, José de Sampaio, n. 1721 .
PENALBA, Manuel Simões. Pais de : F1 ) João Simões, n . 1758 .
PENETRA, Manuel.
I'EREIRA, Antônio José, n.
PEREIRA , João da Fonseca.
PIMENTEL, João Alves.
PINTO , Antônio , n. 1720 .
PINTO , Antonio José, n . 1739. Alferes.
PINTO , Bento Homem, n. 1742 .
PINTO , Domiciano.
PINTO, João Roiz ( 51 ) , n. 1732. Pai de : F1 ) Antônio Roiz, n. 1758 .
PINTO, Martinho, n . 1742 .
PINTO , Tomé Rabelo, n . 1701 .
PIRES, Antônio da Costa.
PIRES, Jcão, † . Pai de : F1 ) Francisco Pires.
FIRES , Joaquim .
PIRES, Marcelo .
PIRES, Narciso.
PRA ( 52 ) , Francisco, Capitão. Pai de : F1 ) Manuel Pereira Mendes , n .
1759. Exposto : João da Cruz, n . 1757 .
PRA ( 53 ) , Reginaldo.
QUEVEDOS , Sebastião Henrique de, n . 1722 .
KAIMUNDO , Francisco José, n . 1736 .
REBOUÇA, José da Costa. Pai de : F1 ) Agostinho, n . 1758 : F2 ) Jiaqum .
n . 1760 .
REGO , Francisco Pinto do, n. 1707. Coronel .
REGO , Inácio de Barros, n . 1708 .
FEGO , Pedro Pinto do, Cabo de esquadra .
REIS , Manuel de Matos , n. 1730.
REQUIÃO , Francisco da Costa Pereira , n . 1743. Sargento .
RIBAS, José Bonifácio , n . 1740 .
RIBEIRO , Antônio , cabo de esquadra .
RIBEIRO , Bernardo , cabo de esquadra .
RIBEIRO , Francisco de Sales , n. 1685 .
RIBEIRO , José Caitano. Pai de : F1 ) Inácio , n . 1756 .
RIBEIRO , Manuel.
ROIZ ( 54 ) , Jerônimo , n . 1724 .
ROIS ( 55 ) , Paula , solteira. Mãe de : F1 ) Reginaldo, n. 1756.

51 ) Rodrigues ?
52-53) Pereira ? 54-55 ) Rodrigues ?

503
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

KOSA , Manuel da, n . 1710.


SALES , Ana Maria de, mãe de : F1 ) Manuel, n. 1760 .
SAMPAIO , Manuel José, n. 1722. Pais de : F1 ) Lourenço de Sampaio. 1 :
1756 .
SANTOS , Antônio dos, n . 1717 .
SANTOS, Bartolomeu dos , Pai de : F1 ) Boaventura dos Santos.
SANTOS, Bento Pereira dos,
SANTOS , José Carlos dos, n. 1730 .
SANTOS, Pedro dos, Cabo de esquadra.
SANTOS , Vicente Vieira dos, n. 1732.
SILVA , Amaro Antunes, n . 1728.
SILVA , André Als ( 56 ) da, n . 1722 .
SILVA , Antônio da, † . Pai de : F1 ) José da Silva.
SILVA , Antônio da ,
SILVA , Antonio Pais da ,
SILVA , Henrique Alz ( 57 ) da, n . 1724 .
SILVA, João da, Tenente. Pai de : F1 ) Leandro Machado, n . 1754 ; F2)
Bento Machado, n . 1758 .
SILVA , Jcão Rois ( 58 ) da,
SILVA, José da, n . 1714 .
SILVA , José Als ( 59 ) da, n. 1732 .
SILVA , Luiz da ,
SILVA , Luiz Rois (60 ) da, Pai de : F1 ) José, n. 1758 .
SILVA , Maria da , solteira. Mãe de : F1 ) Antônio da Silva, n . 1757 ; F2 )
Manuel da Silva , n. 1759 .
SIQUEIRA , Francisco Xer ( 61 ) de, n . 1734 .
SIQUEIRA , Isabel de. Viuva. Mãe de : F1 ) Antônio, n . 1756 .
SOARES, Antônio , n . 1747 .
SOLANO , Manuel Alz , ( 62 ) . Irmão de : 1 ) José Francisco do Vale.
SOUSA , Antônio de.
SOUSA , Leandro ,
SOUSA , Manuel Calisto de.
TAQUES, Damaso .
TAQUES, Pedro, n . 1714. Sargento Mór.
TEIXEIRA , José, n . 1736 .
TEIXEIRA, Manuel. Irmão de : 1 ) Antônio Teixeira, n . 1756 .
TEIXEIRA, Sebastião, n . 1722 .
TOLEDO , Joaquim de,
TOLEDO, Manuel Joaquim de, Pai de : F1 ) . Manuel Joaquim , n. 1756 ; F2)
José de Toledo, n . 1759 .
TOLL.º ( 63 ) , Manuel Joaquim de, n. 1727 . 1

V'ASCONCELOS, José Francisco de, Pai de : F1 ) Joaquim, n. 1757.

56-57) Alves ou Alvares? 58) Rodrigues ? 59) Alves ou Alvares ? 60) Rodrigues ? 61) Xavier?
62 ) Alves ou Alvares ?

504
RECENSEAMENTOS

VAZ, Felipe, Cabo de esquadra. Pai de : F1 ) Francisco Vaz, n. 1758 .


VAZ , José Rois (64 ).
VAZ , Manuel Francisco, n . 1722. Pai de : F1 ) Elesbão, n . 1758. Sobrinho :
Domingos José Coelho, n . 1749 .
VIANA , Felipe Glz ( 65 ) , n . 1740 .
VIANA , José Maria, n . 1757 .
VIDAL , Guilherme Lopes.
VIDAL , Joaquim Lopes.
XER (66 ), Joaquim , n. 1742. Irmão de : 1 ) Francisco Xer. , n . 1747 .
63 ) Toledo ? 64 ) Rodrigues ? 65 ) Gonçalves ? 66 ) Xavier ?

Recenseamento de S. Paulo, em 1773


( Bairros da Penha e S. Miguel) ( Copiado dos documentos existentes no
Departamento do Arquivo do E. de São Paulo )

BENEDITO MARCONDES

ALMD.a ( 1 ) , João Cardoso de, n . 1745 , c . c . Caterina Frz ( 2 ) , n . 1748 .


Pais de : F1 ) Policena, n. 1769 .
ALZ ( 3 ) , Albano, n . 1723, c. c. Luzia Cardoso, n . 1733. Agregado : Jerô
nimo, n. 1751 , solteiro. Exposta : Gertrudes, n . 1772.
ALZ ( 4 ) , Antônio , n . 1733 , soldado, c. c . Maria Bueno, n . 1743. Pais de :
F1 ) Maria, n. 1766 ; F2 ) Ana, n . 1767 ; F3 ) Escolástica , n . 1768 ; F4 )
Gertrudes, n . 1770 ; F5 ) Caterina, n . 1771 ; F6 ) Antônio, n . 1773.
Agregada : Marcelina, n . 1743 .
ANTONIO , Joaquim , n. 1748. Casado.
ANTÔNIO, José, n. 1735 , soldado, c. c. Escolástica Maria, n . 1748.
ANTÔNIO, Luiz, n . 1703 , c . c . Ana da Conceição, n . 1742. Exposta : Gertru
des , n . 1757, solteira .
ANCANGELA , Isabel , n . 1718. Viuva.
AVEIRO, Inácio Pedroso de, n . 1716. Alferes. Viuvo. Agregado: Elesbão.
n. 1755, solteiro.
AZEREDO, João Ruiz ( 5 ) , n . 1713 , soldado, c. c. Caterina Pimenta, n .
1723. Pais de : F1 ) Feliciano, n . 1753, soldado, solteiro ; F2 ) Ana ,
n. 1758 ; F3 ) Maria , n . 1761 ; F4 ) João, n . 1763 .
AZEVEDO, João do Prado de, n . 1703, c. c. Maria Buena, n . 1710. Pais de :
F1 ) Antônio, n. 1740, soldado, solteiro. Exposto : Manuel, n . 1764 .
BARBOSA , Maria, n . 1703. Viuva . Mãe de : F1) Maria, n . 1739, solteira ;
F2 ) Antônio Barbosa, n . 1740, Tenente , solteiro ; F3 ) Francisco, n.

1) Almeida ou Almada ? 2 ) Fernandes ou Ferraz ? 3-4 ) Alves ou Alvares ? 5 ) Rodrigues ?

505
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

1750, soldado, solteiro ; F4 ) Inez, n . 1753, solteira ; F5 ) Gertrude


>

n. 1759, solteira. Agregados: 1 ) Vitoria, n. 1720, casada ; 2 ) Geren


des, n. 1753, solteira ; 3 ) José, n. 1755 , solteiro ; 4 ) Josefa, n. 176
5 ) Ana, n . 1764. Expostos : 1 ) Gertrudes, n. 1753, solteira ; 2 ) Luiz
n . 1755, solteira .
BARBOSA , Vicente, n. 1729, soldado, c. c . Josefa Ribeira, n. 1733. Pai
de : F1 ) Manuela, n . 1757, solteira ; F2 ) Joana, n. 1759, solteira ; F3,
Gertrudes, n. 1761, solteira ; F4 ) Ana, n. 1766 ; F5 ) Francisca, !
1769 ; F6 ) José, n. 1772.
BARRETO , João, n. 1718, c. c. Ana Francisca, n. 1747. Pais de : F1 ) Fras
cisca, n . 1771 .
BARRETO , João, n. 1718, c. c . Ana Francisca , n. 1747. Pais de : F1 ) Frar
cisca, n. 1771 .
BORJA, Francisco de, n. 1715, c. c. Benta Vieira, n. 1736. Pais de : FI )
Berchi, n. 1743, solteiro ; F2 ) Teresa, n. 1750, solteira ; F3 ) Fras
cisca, n. 1751 , solteira ; F4 ) Maria, n. 1754, solteira ; F5 ) Perpetua, I.
1756, solteira ; F6 ) Luiz , n. 1758, soldado, solteiro ; F7 ) Antônia, I
1758 ; F8 ) Francisco, n. 1764, solteiro ; F9 ) Bento, n. 1765, solteiro.
BUENO, Bartolomeu, n. 1731 , ausente, c . c. Angela Roiz (6 ) , n . 1734. Pais
de : F1 ) Joaquim , n. 1763 ; F2 ) Crispim , n. 1766 ; F3 ) Bartolomeu,, I.
1769.
BUENO, Francisco, n. 1715 , soldado, c . c. Escolástica Pires, n. 1717. Agre
gados : 1 ) Jorge, n. 1761, solteiro ; 2 ) Floriano, n . 1763, solteiro.
BUENO, Germano, n. 1741 , soldado, c. c. Francisca de Siqueira, n. 1749.
Pais de : F1 ) Antonio, n. 1768 ; F2 ) Gertrudes, n . 1769. Exposta:
Teresa , n . 1765 .
BUENO, João , n . 1730, soldado, c. c. Ana Maria, n . 1749. Sogra de João:
Mariana Bueno, n . 1728. Viuva, Mãe de : 1 ) Gertrudes, n . 1750 .
BUENO, José, n . 1750, soldado, c . c . Rosa Maria, n. 1747.
CABRAL , Felisberto, n . 1746 , c . c . Ana Maria, n. 1748. Pais de : F1 ) Va
nuel, n . 1773 .
CAMARGO, Inácio de, n . 1723 , soldado, solteiro. Agregado : Manuel Del
gado, n . 1713. Casado .
CARDOSO , José, n. 1733, soldado, c . c . Ana Maria, n . 1743. Pais de : F1 )
Joaquim , n . 1767 ; F2 ) Gertrudes, n . 1770 ; F3 ) Ana, n . 1772.
CORRÊA, Antônio, viuvo. Pai de : F1 ) Isabel, n. 1759.
CORREA , Bernardo, n . 1727, c. c . Teresa Pedrosa, n . 1733. Pais de : FI )
Raimundo, n . 1769 ; F2 ) Leandro, n. 1771 .
CORRÊA, Maria, n . 1734, solteira. Mãe de : F1 ) Gertrudes, n. 1756, solteira ;
F2 ) João, n . 1758 ; F3 ) Ana, n . 1761 ; F4 ) José, n. 1767 ; F5 ) Fran
cisco , n . 1767 . i

CRASTO, Jerônimo Alz ( 7 ) de, n . 1723 , c. c. Maria das Neves, n. 1724.

1
6 ) Rodrigues ?
7 ) Alves ou Alvares ? 8 ) Moniz ?

506
RECENSEAMENTOS

CUBAS , Francisco, n . 1741, soldado, c. c. Maria Leite, n . 1743. Pais de :


F1 ) Angelo, n. 1766 ; F2 ) Joaquim , n. 1768 ; F3 ) Antônia, n . 1770.
Agregada : Maria, n . 1758, solteira.
CUBAS, Joaquim , n. 1748, solteiro.
CUNHA , Antônio da, n . 1713, c. c. Quiteria de Mois ( 8 ) , n . 1730. Pais de :
F1 ) Francisco, n. 1761 , solteiro ; F2 ) Antônio, n . 1763. Exposta : Ger
trudes, n . 1770.
CUNHA , Berxol da, n. 1742, c. c. Ana de Sousa, n . 1747. Pais de : F1 )
Gabriel, n. 1772.
CUNHA , Gervasio da, n . 1741 , c. c . Josefa da Cunha , n . 1730. Pais de :
F1 ) Inácio, n. 1761 , solteiro ; F2 ) Manuel, n. 1763.
CUNHA , Margarida da, n . 1703. Viuva. Mãe de : F1 ) Antônio da Cunha,
n . 1725, solteiro. Agregados : 1 ) Salvador, n . 1753, solteiro ; 2 ) Rita,
n. 1753 , casada. Mãe de : Gertrudes, n . 1766 .
CUNHA , Simão Leme da, n . 1693. Pai de : F1 ) Rosa, n . 1733 ; F2 ) Felipa ,
n . 1735 ; F3 ) João, n . 1740 ; F4 ) José, n . 1745 ; F5 ) Maria, n . 1747 ;
F6 ) Manuel, n. 1761. Sobrinha : Maria, n . 1740. Agregadas: 1 ) Ani
cleta Vieira, n . 1710. Viuva ; 2 ) Maria, n . 1767 .
CUNHA, Ursula da, n . 1733, solteira. Mãe de : F1 ) Inácia, n . 1758, sol
teira ; F2 ) José, n. 1761 .
DELGADO, Albano, n . 1701 , c. c. Maria da Recha, n . 1707. Pais de : F1 )
Felix, n. 1733 ; F2 ) Ana, n . 1735 ; F3 ) Ana, n . 1748 ; F4 ) Manuel,
n . 1761 ; F5 ) Polinario, n. 1762 .
DELINA , Francisca, n. 1698. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria, n. 1733, solteira ;
F2 ) Florencia, n. 1733 ; F3 ) Caterina, n . 1734, solteira ; F4 ) Ana,
n. 1735, solteira ; F5 ) Isabel, n. 1736, solteira ; F6 ) Felipe, n . 1743 ,
soldado, solteiro ; F7 ) Maria, n . 1744 ,, solteira. Agregada: Perpetua,
n . 1743, casada.
DIAS , Francisco, n . 1686 , c. c. Clara Pires, n . 1699. Pais de : F1 ) Rosa, n .
1751 ; F2 ) Inácia, n. 1753 .
DIAS, Manuel, n. 1718, soldado, c. c . Ana Buena, n . 1728. Exposta : Maria,
n . 1766 .
DOMINGOS , Gabriel, n . 1728 , soldado, c. c. Ana Cardosa , n . 1736. Pais
de : F1 Ana, n. 1758, solteira ; F2 ) Nicolau, n. 1767 ; F3 ) Ana,
n. 1769 ; F4 ) Manuela, n. 1770 ; F5 ) Gertrudes, n . 1772. Exposto :
João , n . 1764.
FERNANDES , José, n . 1683 , c. c . Maria, n . 1723. Pais de : F1 ) Maria, sol
teira ; F2 ) Teodosia, n . 1733 .
FERREIRA, Aleixo, n. 1716 , c . c . Caterina Maria, n . 1740. Pais de : F1 )
Aleixo, n. 1756, soldado, solteiro ; F2 ) Inácio , n . 1758, solteiro ; F3 )
Rosa, n . 1763; F4 ) Ana, n . 1765 ; F5 ) Francisco, n . 1769 ; F6 ) Ma
nuela, n. 1771. Agregado : Francisco, n . 1757, solteiro.
FRZ (9) , Francisco, n . 1746, c. c. Rosa Leme, n . 1745. Pais de : F1 ) Maria,
n. 1771 .
9-10) Fernandes ou Ferraz ? 11 ) Rodrigues ?

507
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

FRZ ( 10 ) , José, n . 1733 , c. c. Maria Francisca, n . 1733. Pais de : F


Inácio, n. 1761 ; F2 ) Leonardo, n. 1764 .
FRANCISCO , Antônio, n . 1721 , soldado, c. c. Ana da Costa, n . 1741. Pas
de : F1 ) Maria, n . 1760 ; F2 ) Francisco, n . 1767 ; F3 ) Ana, n . 1772
FRANCISCO, Antônio, n. 1723, c. c. Josefa Coelho , n. 1733. Pais de : F !:
Ana, n. 1743 ; F2 ) Angelica, n . 1753 ; F3 ) Maria, n. 1757 : F4 ) Qu
teria, n . 1757 ; F5 ) José, n . 1758 ; F6 ) Manuela, n. 1761. Agregada
Maria, n . 1753, solteira.
FREITAS , José Roiz ( 11 ) de, n . 1710, c. c. Ana Pires, n . 1708. Exposta :
Ana, n. 1760, solteira. ' Agregada : Vitoria, n. 1733 , casada, Mãe de:
1 ) Tomaz, n . 1765 .
FURTUOSO , José n. 1748. Ausente, c. c. Ana Maria do Prado, n. 1753 .
Pais de : F1 ) Rosa, n. 1768 ; F2 ) Gertrudes, n . 1770.
GODÓI , Escolástica de, n . 1733. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1755, solteira;
F2 ) Francisco , n . 1759, soldado, solteiro ; F3 ) Joaquim, n . 1762.
GODÓI , Gaspar de, n. 1713 , soldado, c. c. Ana Maria, n . 1735. Pais de : FI )
Maria, n . 1759, solteira ; F2 ) Joaquim , n . 1760, solteiro ; F3) José, 1.
1761 , soldado, solteiro ; F4 ) Ana, n . 1762 ; F5 ) Salvador, n. 1766;
F6 ) Francisco, n . 1767 ; F7 ) Teodosia , n . 1768 ; F8 ) Rosa, n. 1770.
GODÓI , José de, n . 1710, soldado, c . c. Ana Pires, n . 1733. Exposto : José,
n . 1768 .
GOMES, João Roiz ( 12 ) , n . 1720, c . c. Ana Machado , n . 1714. Pais de:
F1 ) José , n . .1751 , soldado, c. c. Maria Clara, n . 1753 ; F2 ) Maria , 1.
1757, solteira .
GRACES , Ana, n . 1743. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria, n . 1763 ; F2 ) Bento,
n. 1765 ; F3 ) Joaquim , n . 1768 ; F4 ) Antônio, n . 1771 ; F5 ) Francisco
n. 1773. Enteada : Eufrasia , n . 1759, solteira. Agregada : Josefa Raposa,
n . 1710. Viuva.
GUIMRES ( 13 ) , João da Costa, n . 1703 , c. c. Inácia Leme, n. 1723. Agre
gados: 1 ) Veronica, n . 1723 , solteira ; 2 ) Elesbão, n . 1743 , solteiro;
3 ) Benta, n . 1748, solteira ; 4 ) Josefa, n . 1753, solteira ; 5 ) José, n.
1767 ; 6 ) Domingas, n . 1769 .
JESUS , Francisca de, n . 1703, solteira. Irmão : Catarina do Rosário, n . 1723,
solteira .
JESUS , Helena de, n . 1733, solteira. Mãe de: F1 ) Ana, n. 1759 ; F2 ) Fran
cisca , n . 1765 ; F3 ) Florencio, n . 1769 .
JOAQUINA, Ana , n. 1738, solteira. Mãe de : F1 ) Manuel, n. 1766 ; F2)
Felisberto , n . 1768.
JORGE , Joana, n . 1703. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria, n . 1740, solteira ; F2)
Maria, n . 1745 , sciteira ; F3 ) Joana, n . 1747. Agregada : Esperança,
n . 1753. Mãe de : 1 ) Maria, n . 1768 ; 2 ) Francisco, n . 1771 .
JOSE ', Estevão, n . 1751 , soldado, c. c. Maria da Conceição, n . 1753. Pais
de : F1) Joaquim , n . 1769 ; F2 ) Ana, n . 1772 ; F3 ) José, n . 1773 .

12 ) Rodrigues ? 13 ) Guimarães ?

508
RECENSEAMENTOS

JOSE', Jacinto, n . 1743, soldado, c. c. Maria da Conceição, n. 1741. Pais de :


F1 ) Rosa , n. 1766 ; F2 ) Francisca, n. 1767 ; F3 ) Clara, n. 1772.
JOSE', Mariano, n . 1741 , c. c. Gertrudes da Rocha, n. 1747 .
LEME, Aleixo, n. 1711 , c. c. Josefa Ribeira, n . 1703. Pais de : F1 ) José , n.
1744 ; F2 ) Brisida, n. 1746 ; F3 ) Leonarda , n . 1753 ; F4 ) Faustino,
n. 1755 ; F5 ) Maria, n . 1757 ; F6 ) Pedro, n. 1763.
LEME, Antonio, n. 1706 , c. c. Maria da Conceição, n . 1743. Pais de : F1 )
José, n . 1756, solteiro. Agregada : Benancia, n . 1757, solteira.
LEME, Estacia, n. 1733. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria , n. 1741, solteira ; F2 )
Ana, n. 1743, solteira ; F3 ) Teresa, n. 1745, solteira ; F4 ) Francisca,
n. 1753, solteira.
LEME , Inácio, n . 1725 , soldado, c. c. Quiteria Roiz ( 14 ) , n . 1737. Pais de :
F1 ) Antônio, n. 1767 ; F2 ) João, n . 1769 ; F3 ) Angelica, n . 1771 ;
F4 ) Maria, n. 1773 .
LEME, Inácio, n. 1751 , soldado, c. c. Ana de Almd.a ( 15 ) , n . 1752. Pais
de : F1 ) Salvador, n . 1771 .
LEME, Januario, n . 1743, soldado, c. c. Maria Francisca, n . 1749. Pais de :
F1 ) Anicleta, n . 1772.
LIMA, Inácio de, n. 1740, c. c. Francisca Pires, n . 1741. Exposta : Ger
trudes, n . 1768 .
LIMA, José de, n. 1753, c. c. Ana Maria, n. 1743 .
LOPES , Francisco, n . 1736, soldado, c. c. Maria Cardosa, n. 1743. Pais de :
F1 ) Supriana, n . 1761 ; F2 ) Gertrudes , n. 1763 ; F3 ) Ana, n . 1766 ;
F4 ) Antonio n . 1769 ; F5 ) Manuela, n . 1770.
LUIZ, João, n . 1713 , soldado, c. c. Ana do Amaral, n. 1733. Pais de : F1 )
Rosa, n . 1754, solteira ; F2 ) Manuel , n . 1760, solteiro ; F3 ) Gotardo,
n . 1763 ; F4 ) Francisca, n . 1766 ; F5 ) Gertrudes, n . 1769 ; F6 ) Es
meria, n . 1770. Agregado : Estevão, n . 1759, solteiro.
LUIZ , Salvador, n . 1704, c. c. Joana Pires, n . 1743 .
LUZ , Maria da, 1. 1733 , casada e o marido ausente . Mãe de : F1 ) Manuel,
n. 1749, soldado, solteiro ; F2 ) Ana , n. 1760, solteira.
MACHADO, Antonio, n. 1748, soldado, c. c. Josefa Maria, n. 1748. Pais
de : F1 ) Ana, n. 1772. Irmãos : 1 ) Gertrudes, n . 1757, solteira ; 2 )
Maria, n . 1759 ; 3 ) Vicente n . 1762 ; 4 ) Ana, n . 1765. Cunhado : Inácio,
Ferreira, n . 1755, solteiro.
MARIA , Ana, n . 1723. Viuva. Mãe de : F1 ) Antônio Leme, n . 1734, sol
dado, c. c . Ana Cubas, n. 1735. Pais de : N1) João, n . 1755 , soldado,
solteiro ; N2 ) Ana, n . 1759, solteira ; N3 ) Florinda, n . 1762 ; N4 )
Lino , n . 1766 ; N5 ) Constantino, n. 1768 ; N6 ) Antônio , n . 1772.
Sobrinho de Leme: João, n . 1762. Agregada : Josefa, n . 1757, solteira.
Expostos: 1 ) Ana, n. 1770 ; 2 ) Manuel, n . 1772.
MARIA , Ana, n . 1733. Viuva . Exposta : Gertrudes, n . 1769.
MARIA , Teresa , n . 1719. Viuva. Mãe de : F1 ) Felisberto, n . 1757, solteiro ;
F2 ) Manuel, n . 1760, solteiro ; F3 ) Ana, n . 1762.
14 ) Rodrigues ? 15 ) Almeida ou Almada ?

509
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

MARQUES, Joaquim , n. 1737, c. c. Quiteria Ribeira, n. 1749.


MARTINS, João, n. 1693. Viuvo. Pai de : F1 ) João, n . 1751 , Forriel,
solteiro.
MATOS, Francisco Xer ( 16 ) de, n . 1718, c. c. Maria de Jesus, n . 1731 .
Pais de : F1 ) Luiz, n. 1760, solteiro ; F2) Inácio, n . 1762 ; F3) An
tônio , n . 1764 ; F4 ) Maria, n. 1766 ; F5 ) Francisco, n. 1769 ; F6 )
Josefa , n . 1770 .
MATOS , José de, n . 1728, c. c. Maria Pedrosa , n. 1728. Pais de : F1 ) Ana,
n . 1752 ; F2 ) Maria, n . 1763 ; F3 ) Maria, n. 1764 ; F4 ) Manuel, n.
1767 ; F5 ) Mária, n . 1769 .
MIRANDA , Inácio de, n. 1716 , c. c. Isabel Fernandes, n. 1720. Pais de :
F1 ) Antônio, n . 1753 ; F2 ) Manuel, n. 1757 ; F3 ) Francisco, n. 1760.
MIRANDA, José de, n. 1703, c. c. Rosa Siyueira, n. 1713. Pais de : F1 ) Mi
guel , n . 1745 , soldado, solteiro ; F2 ) Joaquim, n. 1753, soldado, solteiro ;
F3 ) Maria, n . 1756 ; F4 ) Salvador, n. 1762 ; F5 ) Florencia, n. 1764;
F6 ) Francisco, .n . 1766 : F7 ) Mariano, n. 1768.
MONTEIRO, Francisco Pires, n. 1688. Pai de : F1 ) Helena, n. 1717, sol
teira. Exposta : Francisca , n. 1763 .
MORAIS , João de, n. 1733, soldado, c. c. Custódia Roiz ( 17 ) Borges, n.
1753. Pais de : F1 ) Caterina, n . 1769. Agregada : Ana, n. 1765.
MOREIRA , Escolástica, n . 1730. Viuva. Mãe de : F1 ) Isidora, n. 1756 , scl
teira ; F2 ) Polinario , n. 1768.
MUNHOZ , Antônio, n. 1715. Viuvo. Pai de : F1 ) Maria, n. 1757 ; F2 ) Es
colástica, n. 1759 ; F3 ) Gertrudes, n . 1763 ; F4 ) José, n. 1768 .
MUNHOZ, Salvador, n . 1713 , c. c. Leonor Roiz ( 18) , n. 1711. Pais de :
F1 ) Ana Maria, n . 1733. Viuva. Mãe de : N1 ) . José, n. 1767. F2 )
Margarida, n . 1743, solteira ; F3 ) Virginia, n . 1746 , solteira ; F4 ) Ma
ria, n . 1748, solteira ; F5 ) Josefa, n . 1757, solteira ; F6 ) Gertrudes, n .
1759, solteira.
NOGUEIRA, Domingos Alz ( 19) , n. 1707, c. c. Ana Pires, n. 1724. Pais
de : F1 ) Joaquim, n. 1754, soldado, solteiro ; F2 ) Manuel, n. 1761,
.
solteiro ; F3 ) Bernardo, n. 1764 ; F4 ) Gertrudes, n. 1769; F5 ) Ana, n.
1772 .
NOGUEIRA , Jerônimo, n. 1717, c. c. Josefa Maria, n. 1725. Agregada : Mar
cela de Morais, n. 1701. Viuva. Mãe de : 1 ) Genoveva, n. 1743. Neto
de Marcela : Francisco, n . 1764.
NOGUEIRA , Maria, n . 1700. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana Maria, n. 1720,
solteira ; F2 ) Escolástica , n . 1724, solteira. Exposto : Manuel, n. 1733.
Agregada : Rita, n . 1722. Mãe de : 1 ) Antônia, n. 1750, solteira.
P'ASSO, José de, n. 1748, soldado, c. c. Domingas Fernandes, n. 1751. Pais
de : F1 ) Gertrudes, n. 1773 .
PEDROSA , Isabel , n. 1701 , solteira. Sobrinha : Isabel, n. 1721, solteira . Agre
gados : 1 ) Maria Joana, n . 1706 , solteira ; 2 ) Inácia, n. 1766 , solteira.
16 ) Xavier ?
17-18 ) Rodrigues ? 19 ) Alves ou Alvares ?

510
RECENSEAMENTOS

PEDROSA, Jerônima, n . 1714. Viuva. Mãe de : Antônio, n. 1759, solteiro ;


F2 ) Manuel, n . 1761 .
PEDROSA , Sebastiana, n. 1711. Mãe de : F1 ) Manuel Glz ( 20 ) , n . 1729,
c. c. Ana Maria, n. 1747. Pais de : N1 ) Clara, n. 1767 ; N2 ) Francisca,
n. 1768. Agregada : Marta, n. 1731. Mãe de : 1 ) Madalena, n . 1763.
PEDROSO, Antônio, n. 1713, c. c . Sebastiana, n. 1714. Pais de : F1 ) Rai
mundo, n. 1748, solteiro ; F2 ) Antônio, n. 1751 , solteiro ; F3 ) José,
n . 1753 , solteiro F4 ) Joaquim , n . 1755 , soldado, solteiro ; F5 ) Ana,
n . 1757, solteira ; F6 ) Gertrudes, n. 1759, solteira ; F7 ) Salvador, n.
1761, solteiro.
PEREIRA , Bartolomeu , n. 1723, soldado, solteiro. Pai de : F1 ) Joaquim , n .
1753, solteiro. Irmão : José Pereira, n . 1721 , solteiro. Tio : José Raposo,
n. 1673, solteiro. Prima : Maria da Silveira, n. 1743 , solteira. Agre
gadas : 1 ) Rosa, n. 1723, casada. Mãe de : 1 ) Inácio, n . 1764 ; 2 ) Josefa .
n. 1733. Mãe de : 1 ) Ana, n . 1759, solteira ; 2 ) Rosa, n . 1763 .
PEREIRA, Felipa, n. 1693. Viuva.
PERA ( 21 ) , José, n . 1717, c. c. Teresa de Jesus, n . 1727. Pais de : F1 ) An
tônio, n . 1748, solteiro ; F2 ) Teresa, n . 1755 ; F3 ) Caterina , n . 1757,
solteira ; F4 ) Francisco, n . 1765 , solteiro. N1 ) José, n . 1767 ; N2)
Manuel , n . 1769 .
PIRES , Ana, n. 1733, solteira.
PIRES , Antônio, n. 1725, c. c. Josefa Leme, n . 1733. Pais de : F1 ) Sal
vador, n. 1766 ; F2 ) João, n . 1767 ; F3 ) Felisberto, n . 1769 ; F4 ) Jus
tina, n . 1771. Exposto : Roberto, n. 1772.
PIRES , Domingos, n. 1730, c. c. Joana Ribeira, n . 1740. Pais de : F1 ) Flo
rinda, n . 1765 ; F2 ) Ana , n . 1766 ; F3 ) Joaquim , n. 1768 ; F4 ) Maria,
n . 1769 ; F5 ) José, n. 1772.
PIRES , Felisberto, n . 1725, soldado , c. c. Rita de Sousa, n . 1724. Pais de :
F1 ) Flcriana, n . 1759 ; F2 ) Rufina, n . 1761 ; F3 ) Inácia, n . 1763 ;
F4 ) José, n . 1768 ; F5 ) Gertrudes, n. 1769.
PIRES, Isabel, n . 1693. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria, n. 1735 ; F2 ) Bernar
dino , n . 1747.
PIRES , José, n. 1723 , c. c . Rita Roiz ( 22 ) , n . 1733. Pais de : F1 ) Manuel,
n . 1755 ; F2 ) Joaquim , n . 1758 ; F3 ) Maria, n . 1764 .
PIRES , Maria, n . 1708, Viuva. Mãe de : F1 ) Francisco, n . 1738, solteiro .
Agregado: João Mendes , n . 1705, c. c. Margarida Pinta , n . 1721. Pais
de : 1 ) Marta , n . 1734 ; 2 ) Braz , n. 1747 ; 3 ) Ana, n . 1753 ;-4 ) Maria,
n. 1754 .
PIRES, Maria , n. 1712. Viuva , Agregados : 1 ) Francisco , n . 1693 , casado ;
2 ) Salvador , n . 1705 , casado ; 3 ) Lourença, n . 1728, solteira. Mãe de :
Rosaura, n . 1753 ; 4 ) Rosa, n. 1728, solteira . Mãe de : Ana, n . 1770 ;
5 ) Luciana, n . 1743, solteira ; 6 ) Ana, n . 1746. Viuva. 7 ) Escolástica,
n . 1749, solteira ; 8 ) João, n . 1751 , solteiro ; 9 ) Ana, n . 1753 ; 10 )
20 ) Gonçalves ? 21 ) Pereira ?
22 ) Rodrigues ?

-- 511
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Maria , n . 1753, solteira ; 11 ) Gertrudes, n . 1757, solteira ; 12 ) Ana,


n . 1759, solteira ; 13 ) Maria, n . 1759, solteira ; 14 ) João, n . 1761 ,
solteiro ; 15 ) Francisco, n. 1766 ; 16 ) José, n. 1768.
PIRES , Salvador, n. 1713, c. c. Joana , Maria, n. 1723. Sobrinha : Antônia,
n . 1745, solteira .
PIRES , Simão de Siqueira , n. 1693 , c . c. Catarina Cardosa , n . 1737. Sogra :
Maria Machada, n. 1693. Viuva. Agregados: 1 ) Quiteria, n. 1693, ca
sada, mãe de : 1 ) Figenia, n . 1757, solteira ; 2 ) Faustino, n . 1759, sol
teiro ; 3 ) Maria, n. 1770 ; 2 ) Rita, n: 1733. Viuva. Mãe de : 1 ) Caitana,
n. 1759, solteira ; 2 ) Gertrudes, n . 1761 ; 3 ) Benedito, n. 1767. Ex
posta : Catarina, n. 1765 .
PRADO , Antônio do, n. 1717. Viuvo . Pai de : F1 ) Rosa, n. 1760 ; F2 )
Francisca, n . 1761 ; F3 ) Felix, n . 1765 ; F4 ) João, n . 1766 .
I'RADO , Rosa do, n . 1723 , solteira. Mãe de : F1 ) Maria Cesar, n. 1741 ,
solteira ; F2 ) Manuel , n. 1755 , solteiro.
PRADO , Rosa Leme do , n . 1703. Viuva.
KAMOS , Domingos Alz ( 23 ) , n . 1733, c. c. Maria de Jesus , 11. 1740. Pais
de : F1 ) Antônia, n. 1758, solteira ; F2 ) Maria, n. 1769. Irmã de
Maria : Francisca, n. 1751 , solteira. Exposta : Florencia, n . 1765.
RAPOSO , Luzia, n . 1713. Viuva. Mãe de : F1 ) Inácia, n . 1753 , solteira. N1 )
Inácio, n . 1768 .
RAPOSO, Luzia, n . 1723. Viuva . Mãe de : F1 ) Inácia , n . 1753 , solteira.
RIBEIRA, Inácia , n . 1733, solteira. Mãe de : F1 ) Maria, n. 1749, solteira ;
F2 ) Ana, n. 1767 ; F3 ) Manuel, n . 1768 .
RIBEIRO, Francisco, n. 1717, c. c. Josefa Ribeiro, n. 1721. Pais de : F1 )
Francisco, n . 1745 , solteiro ; F2 ) Felix , n . 1758, solteiro ; F3 ) Ger
trudes , n . 1763 .
RIBEIRO, Manuel, n. 1740, c. c. Angela, n. 1730. Pais de : F1 ) Maria, n.
1746 , solteira ; F2 ) Francisco, n. 1748, solteiro; F3 ) Inácio, n. 1763;
F4 ) Ana, n . 1765 .
RIBEIRO , Miguel, n . 1730, c. c. Maria Ribeira, n . 1725. Pais de : F1 ) Joa
quim , n . 1753 ; F2 ) Custódia , n. 1760 ; N1 ) Genoveva, n. 1767 ; N2 )
Maria, n . 1769.
RIBEIRO , Pedro, n. 1693 , ausente, c. c. Rosa Maria, n . 1713. Pais de :
F1 ) Fernando José, n . 1727, soldado ; F2 ) Salvador, n . 1745, ausente ;
F3 ) Gertrudes, n. 1748, solteira ; N1 ) Ana, n. 1768.
ROIZ ( 24 ) , Antônio , n . 1733, soldado, c. c. Luzia Barbosa, n. 1726. Pais
de : Gertrudes, n . 1765 ; F2 ) Maria, n. 1767 ; F3 ) Escolástica, n. 1768.
Agregada : Josefa, n. 1713, solteira.
ROIZ ( 25 ) , Domingos, n . 1747, c . c. Ana Gertrudes, n. 1751. Pais de : F1 )
Manuel, n . 1771 ; F2 ) Gertrudes, n . 1773 .
ROIZ ( 26 ) , Inacio, n. 1736, soldado, solteiro.

23 ) Alves ou Alvares ?
24, 25, 26, 27 , 28 e 29 ) Rodrigues ? 30 ) Xavier ?

512
RECENSEAMENTOS

ROIZ ( 27 ) , Joana, n . 1713. Viuva. Mãe de: F1 ) Angelo Roiz, n . 1738,


c. c. Angela de Oliveira, n. 1740. Pais de : N1). ... , n . 1765 ; N2 )
Demetria, n . 1768 ; N3 ) Lucrecia, n . 1769 ; N4 ) Francisco , n . 1772.
F2 ) Ana Maria, n . 1753, solteira.
ROIZ ( 28 ) , José, n . 1723. Viuvo. Pai de : F1 ) Faustina, n . 1751 , solteira ;
F2 ) João, n . 1753, solteiro ; F3 ) Manuela, n. 1760, solteira .
KOIZ ( 29 ), Josefa, n . 1713. Viuva: Mãe de : F1 ) Bartolomeu, n . 1733 , sol
dado, solteiro ; F2 ) Manuel, n. 1733, soldado, solteiro.
SANTOS , Domingos dos, n. 1693, solteiro.
SARDINHA , Estevão Luiz, n . 1710, c. c. Veronica do Prado, n . 1740. Pais
de : F1 ) Maria , n . 1757, solteira ; F2 ) Felipe, n . 1763 ; F3 ) Angela,
n . 1764; F4 ) João, n . 1765 ; F5 ) Gertrudes, n . 1766 ; F6) Pedro,
n . 1769 ; F7 ) José, n . 1770 .
SILVA, Caterina da, n. 1713. Viuva. Mãe de : F1 ) Antonio , n. 1753 , sol
dado, solteiro ; F2 ) Ana , n. 1755, solteira.
SILVA , Domingos Leme da , n . 1731 , c. c . Antônia Rodrigues, n . 1743 .
Pais de : F1 ) Ana , n. 1765 ; F2 ) Bernardo, n . 1768 ; F3 ) Maria , n .
1771 .
SILVA , João Pereira da, n . 1715 , c. c . Caterina Xer ( 30 ) , n . 1719. Pais
de : F1 ) Francisca, n. 1745 ; F2 ) Manuela, n . 1750. Expostas : 1 )
Gertrudes, n. 1768 ; 2 ) Angelica, n . 1769.
SILVA , Lucas Leme da, n . 1703, c. c. Ursula Ribeira, n . 1713. Pais de :
F1 ) Maria, n . 1733, solteira ; F2 ) Ana, n . 1738. Exposta : Ana , n .
1768 .
SILVA , Pedro da, n . 1703 , solteiro. Avô de : N1 ) Constantino, n . 1766 .
SILVEIRA , Ana Maria da, n. 1703. Viuva. Mãe de : F1 ) Inácio , n. 1733,
solteiro ; F2 ) Teresa, n . 1743, solteira .
SIQUEIRA , Antônio de , n . 1728, soldado, c. c . Andresa Francisca, n . 1743.
Pais de : F1 ) Rosa , n . 1764 ; F2 ) Manuel, n . 1766 ; F3 ) Cecilia, n .
1768 ; F4 ) Alaixer , n . 1770 ; F5 ) Gertrudes, n . 1771 .
SOUSA , Inácio de , n . 1735, c. c . Ana Maria, n . 1748. Pais de: F1 ) João,
n . 1771 ; F2 ) José, n . 1772 .
TEIXEIRA , Domingos, n . 1709, c. c. Leonor de Siqueira, n . 1714. Pais de :
F1 ) Domingos, n. 1752, soldado, solteiro ; F2 ) Ana, n . 1753, sol
teira ; F3 ) José, n . 1757, solteiro ; F4 ) João, n . 1759 ; F5 ) Manel, n .
1762. Exposta : Gertrudes, n . 1765 .
VAZ, Antônio Francisco, n. 1733 , c. c. Maria Pires, n. 1723. Pais de : F1 )
Maria Teresa, n . 1748 ; F2 ) Rosa, n . 1766 .
VEIGA, João da, n. 1713 , c. c. Gertrudes Cardosa, n . 1733. Pais de : F1 )
Joaquim , n . 1753 , solteiro ; F2 ) Lourença , n. 1763 ; F3 ) Maria , n.
1765 ; F4 ) José, n . 1766 ; F5 ) Inácio, n. 1768 ; F6 ) Miguel, n . 1770.
Agregados : 1 ) Maria, n . 1753 , casada ; 2 ) Manuel, n . 1763 .

31 ) Fernandes ou Ferraz ? 32-33 ) Xavier ?

-
513
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

VIEIRA, Manuel Duarte, n. 1720, c. c. Leonor Frs ( 31 ) , n . 1728. Pais de :


F1 ) João, n . 1758, solteiro ; F2 ) Antônio, n . 1760, solteiro ; F3 ) Ana,
n. 1762; F4) Manuel , n. 1764 ; F5 ) Francisco, n . 1766. Irmās : 1 )
Mariana de Morais, n. 1733, solteira ; 2 ) Rita de Morais, n. 1743,
solteira .
XER ( 32 ) , Bonifácio, n. 1729, c . c. Maria Florida, n . 1753. Pais de : F1 )
Domingas, n. 1761; F2 ) Francisco, n. 1763 ; F3) Demetrio, n . 1766 ;
F4 ) Joaquim , n. 1768 ; F5 ) Florinda, n. 1772 .
XER ( 33 ) , Francisca, n . 1721. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria das Neves, n.
1734, solteira. Exposto : Manuel, n. 1761.

Recensceamento de São Paulo, em 1776


( Bairro de Nossa Senhora do O ' ) ( Copiado dos documentos existentes no
Departamento do Arquivo do E. de S. Paulo )
BENEDITO MARCONDES

AGUIRRA Francisco Xer ( 1 ) de, n. 1706, c. c. Maria Nunes, n. 1716. Pa


drinhos de : Bento do Prado, n . 1764 .
ALZ ( 2 ) , Antonio, n . 1736, auxiliar, c. c. Maria Buena , n. 1721. Pais de:
F1 ) Antonio, n . 1771. Agregado : Diogo Lourenço, n. 1736 .
ANGELO , Estevão, n . 1746, c. c. Floriana, n . 1746. Pais de : F1 ) Ana, n.
1760 ; F2 ) José, n . 1767 ; F3 ) Ana, n . 1769; F4 ) Gertrudes, n . 1770 ;
F5 ) Francisco, n . 1772 ; F6 ) Antônio, n . 1772 ; F7 ) Joaquim, n . 1775.
Sogra de Estevão : Maria, n . 1706. Agregada : Escolástica, n. 1759.
AR.° ( 3 ) , Julião de, n . 1746 , bastardo ( * ) c. c. Maria Dias, n. 1747. Pais
de : F1) Ana, n . 1769 ; F2 ) José, n . 1771 ; F3 ) Francisco, n . 1773 ;
F4 ) Lourenço, n . 1774 ; F5 ) Joaquim , n. 1776.
BASTOS , João Teixeira, n . 1699, solteiro.
BICUDO , Francisco da Cunha, n. 1706 , c. c. Ana Leme, n . 1726. Pais de:
Fl ) Leonor, n . 1746 ; F2 ) André Leme, n . 1759, solteiro, auxiliar ;
F3 ) Ursula , n . 1765 ; F4 ) Gertrudes, n . 1769 ; F5 ) Rita, n . 1770 ;
F6 ) Joaquina, n . 1772 ; F7 ) Maria, n. ...
BORGES, José da S.a ( 7 ) , n . 1736, c. c. Rosa Roiz ( 5 ) , n . 1733. Pais
de : F1 ) Felipe, n . 1763 ; F2 ) Francisca, n. 1764 ; F3 ) Isabel, n . 1764 .
KRITO , Antônio Francisco de, n . 1706 , c . c . Ana Maria, n . 1745. Pais de :
F1 ) Antonio, n . 1758, auxiliar ; F2 ) Francisco, n. 1767 ; F3 ) Ana, n .
1768 ; F4 ) Maria, n . 1769 ; F5 ) Teresa, n . 1770 ; F6 ) Alexandre, 11.
1771 ; F7 ) Joaquim , n . 1773.
De acordo com o historialor Nuto Sant'Ana a palavra " bastardo " queria dizer flho
de Branco com india. ( 1 ) Xavier. 2 ) Ayres ou Alvares. 3 ) Araujo . 4) Silva ou Silvira ?
5) Rodrigues .

514
RECENSEAMENTOS

CAMPOS, José Pires de, n . 1748, c . c . Ana Maria , n . 1739. Pais de : F1 )


João, n . 1772 ; F2 ) Francisca, n . 1773 ; F3) Maria, n . 1774 ; F4 )
Gertrudes, n . 1776.
CARDOSA, Isabel n . 1701 , solteira.
CERQUEIRA, Felipa, n. 1702. Viuva. Mãe de : F1 ) Josefa, .n . ; F2 )
João, n .
CONCEIÇÃO , Maria da, n. 1736. Viuva. Mãe de : F1 ) Inácio, n . 1756,
solteiro, soldado ; F2 ) Gertrudes, n . 1758 ; F3 ) Ana, n . 1760 ; F4 )
Francisco, n . 1766 ; F5 ) Teresa, n. 1767 ; F6 ) Maria, n . 1771 .
COSTA , Ana da, n . 1690. Viuva. Mãe de : F1 ) José Maria, n . 1763 .
COSTA, Antônio da, n . 1720. Solteiro, auxiliar.
COSTA Mel ( 6 ) de Jesus, n . 1750, c. c . Ana Esmeria , n . 1753 .
CUNHA, Felisberto da, n. 1755 , c. c: Gertrudes Pedrosa, n. 1754. Pais de :
F1 ) Francisco, n . 1773 ; F2 ) Joaquim , n. 1774 ; F3 ) Maria, n. 1776.
DUARTE, Joaquim Coelho, n . 1751 , solteiro. Alferes de Auxiliares.
FIGUEIRÓ, Antônio da S.a ( 7 ) , n . 1697, c. c. Francisca Xer ( 8 ) , n . 1698 .
Expostos : 1 ) Manuel de Oliveira, n . 1726, c. c. Ana, n. 1754 ; 2 ) Antó
nio, n . 1739 ; 3 ) João Monteiro, n. 1749. Auxiliar, c. c. Ana Fernandes,
n . 1753 ; 4 ) Maria Rosa, n . 1756 ; 5 ) Joaquim , n . 1756 ; 6 ) Mariana,
n . 1756 ; 7 ) José da S.a ( 9 ) , n. 1760. Auxiliar ; 8 ) Felix , n . 1769
9.) Amaro, n . 1770 ; 10 ) Manuela , n . 1773 ; 11 ) Rita, n . 1776 ; 12 )
Bonifácio, t ; 13 ) Miguel, † ; 14 ) Vitória , t .
FONSECA , Francisco da, n . 1749. Auxiliar, c . c . Maria do Pilar, n . 1752 .
Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1770 ; F2 ) João, n . 1770. Agregados: 1 )
Juliana ; 2 ) Ana ; 3 ) José.
FONSECA, João Roiz ( 10 ) da, n . 1725 , auxiliar, c. c . Antônia de Araujo,
n . 1736. Pais de : F1 ) Maria, n . 1767 ; F2 ) José, n . 1768 ; F3 ) Ana,
n . 1775 .
FONSECA , Juliana, n. 1726. Viuva , bastarda . Mãe de : F1 ) Francisco, n.
1754, auxiliar , solteiro ; F2 ) Ana, n . 1761 ; F3) Rosa, n . 1766 ; F4 )
Ana, n . 1767 : F5 ) Felisberto, n. 1768 .
FRANCO, Pedro da Cunha, n . 1732, c . c. Mecia de Almd.a ( 11 ) , n . 1746 .
Pais de: F1 ) José da Cunha , n . 1776. Sobrinho : Joaquim , n . 1761 ,
solteiro .
GAMA, Bento da, r.. 1708, c. c . Escolástica Eugênia, n . 1708. Pais de : F1 )
Ana, n . 1740 ; F2 ) Felisberto Antônio , n . 1752.
GARCIA, Antônio, n. 1724, c. c. Ana Maria, n . 1748. Pais de : F1 ) Maria,
n. 1769 ; F2 ) Francisco, n . 1771 ; F3 ) Ricarte ( ou Ricardo ), n . 1773 ;
F4 ) Antônia , n . 1776 .
GARCIA, João Vicente, n . 1721 , Capitão do Mato, c. c. Agueda Xer ( 12 ) ,
n . 1748 .
GATO , José Roiz ( 13 ) , 1. 1730 , c. c. Maria Franca , n . 1732 ..
GOUVEA , Joaquim José de, n . 1736 , c. c. Maria Pires, n . 1724. Pais de :
6 ) Manuel ou Miguel ? 7 ) Silva ou Silveira? 8 ) Xavier? 9 ) Silva ou Silveira? 10 ) Rb
drigues ? 11 ) Almeida ou Almada ?

515
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

F1 ) Maria, n . 1761 ; F2 ) Francisco, n . 1766 ; F3 ) Pedro, n . 1768.


JORDÃO, Manuel Roiz ( 14 ) , n . 1720. Alferes, c. c. Ana Eufrasia da Cunha,
n . 1742. Pais de: F1 ) Maria, n . 1768 ; F2 ) Ana, n 1771 ; F3 ) Esco
lástica, n 1773 .
JOSE ' , Domiciano, n 748, c. c. Joana, n. 1738. Pais de : F1 ) José, n . 1759 ;
F2 ) Ana, n. 1771. Cunhada : Maria, n . 1760, solteira.
LEITE, Inácia, n . 1726. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1746 ; F2 ) Maria , n.
1756 ; F3 ) Manuel, n . 1763 ; F4 ) Francisco, n . 1764 ; F5 ) Inácio, n.
1771 ; F6 ) Francisco, n . 1771 ; F7 ) Antônio, n. 1772.
LEITE , Manuel Cavalheiro, n. 1721 , Capitão, c. c. Mecia da S.a ( 15 ) , n .
1726. Pais de : F1) Joaquim , n. 1749 ; F2 ) Ursula, n . 1751 ; F3 ) Ale
xandre, n . 1754 ; F4 ) Rita, n . 1760 ; F5 ) Maria, n . 1761 ; F6 ) Hiero
nimo, n . 1766 .
LEME , João Pedroso, n . 1717, solteiro. Pai de : F1 ) Gertrudes, n . 1765 :
F2 ) José, n. 1766 .
LEMOS, Inácio Corrêa de, n . 1727, c. c . Isabel Paes, 11. 1724. Pais de : F1 )
Maria, n . 1761; F2 ) Gertrudes, n . 1763 ; F3) Rosa, n . 1766. Agro
gado : Lourenço Corrêa de Lemos, n. 1728, solteiro .
LEMOS, João Corrêa de, n. 1723, c. c. Maria Franca, n . 1738. Pais de .
F1 ) Antônio, n . 1769.
LOBATO , Antônio de Arº ( 16 ) , n . 1700 , solteiro.
LOBO , José Antunes, n. 1738, solteiro. Agregados: 1 ) Eulália do Amaral,
n . 1696 ; 2 ) Joaquim , n . 1739, c. c. Maria, n . 1744 .
LUZ, Isidoria da, n . 1725. Viuva. Mãe de : F1 ) José Alz ( 17 ) , n . 1755,
solteiro ; F2 ) Antônio, n . 1756, solteiro ; F3 ) Maria, n. 1766 ; F4)
Ana, n . 1767 ; F5 ) Joaquim , n . 1769 ; F6 ) Manuel, n . 1771 ; F7 )
Domingos, n . 1772 ; F8 ) João, n . 1775.
MACEDO , José Manuel de, n . 1728. Auxiliar, c. c. Joana de Almeida, n ..
1743. Pais de : F1 ) Anacleto, n. 1757 ; F2 ) José, n . 1759 ; F3 ). Maria,
n . 1769 ; F4 ) Ana, n. 1772 ; F5 ) Caterina, n . 1773 ; F6 ) Antonio, n.
1775 .
MARIA , Ana, n. 1724, solteira. Mãe de : F1 ) Floriano, n. 1767 ; F2) João,
n . 1770 ; F3 ) Francisco, n . 1772 ; F4 ) Joaquina, n . 1774 ; F5 ) Maria,
n . 1775 .
MARIA , Barbara , n . 1741. Viuva . Mãe de : F1 ) Gertrudes, n. 1757 ; F2 )
Maria, n . 1759 ; F3 ) Manuel, n . 1764 ; F4 ) Ana, n . 1768 ; F5 ) Anto
nia, n . 1770 .
MARIA, Rita , n . 1744 , solteira. Mãe de : F1 ) Hieronimo, n . 1768 : F2 )
Geraldo, n . 1770 ; F3 ) Ana, n . 1772 ; F4 ) Maria, n. 1774.
MISEL , José Pacheco, n . 1715 , c . c. Maria de Jesus, n. 1726. Pais de : FI )
Maria , n . 1756, c . c. José dos Santos, n . 1748, auxiliar ; F2) Jacinto
de Jesus, n . 1761 ; F3 ) Jacinto José, n. 1762 ; F4 ) Ana, n. 1764; F5 )
Manuel, n. 1765 ; F6 ) Maria, n. 1769 ; F7 ) Maria, n . 1771 ; F8 ) Se
bastião, † ; F9 ) Ana, t ; F10 ) Maria, † .
12 ) Xuvier ? 13 ) Rodrigues ? 14 ) Rodrigues ? 15 ) Silva ou Silveira ? 16 ) Araujo ?

516
RECENSEAMENTOS

MISEL , Manuel Pacheco , n . 1716. Auxiliar, c . c . Ana Benta , n . 1726. Pais


de : F1 ) Maria, n . 1759 ; F2 ) Escolástica, n . 1761 ; F3 ) Francisca.
n . 1764 ; F4 ) Maria , n . 1767 ; F5 ) Bento, n . 1769 .
MIZ ( 18 ) , Manuel, n . 1736, . C. Maria da Conceição, n . 1756. Pais de: F1 )
.

Pedro, n . 1772 .
MORAIS, Antônio Bueno de, n . 1726. Auxiliar, c. c. Maria Josefa, 11. 1738.
Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1772 ; F2 ) Ana, n . 1773 .
MORAIS, Caitano de, n. 1726, c. c. Rosa , n . 1726. Pais de : F1 ) Ana, n .
1762; F2 ) Joana, n . 1768 : F3 ) Francisco , n . 1769 ; F4 ) Gertrudes,
n . 1770 ; F5 ) Vitorina (ou Vitoria ), n . 1772.
MORAIS , Francisco Bueno de, n . 1736. Auxiliar. Viuvo, Pai de : F1 ) Maria ,
n . 1767 .
VORAIS , João Francisco de, n . 1716 , c . c . Maria Rita , n . 1725. Pais de :
F1 ) Escolástica, n . 1761. Viuva. Agregados: 1 ) Antônio Peres de Si
queira, n . 1754, c. c. Custódia , n . 1758. Pais de : Alexandre, n . 1776.
2 ) João Elias, n . 1755 , solteiro ; 3 ) Manuel Pires, n . 1756, solteiro ;
4 ) Maria Francisca , n. 1766, solteira.
MORAIS . João Pinto de, n . 1731 , c . c . Isidoria Pires, n . 1726. Pais de :
F1 ) Rita, n . 1754 ; F2 ) Francisco, n . 1756, capitão do Mato ; F3 ) João,
n . 1764 ; F4 ) Inácia , n . 1766 .
MORAIS , Marcelo de, n . 1711 , c . c. Polonia , n . 1736. Tios de : 1 ) Manuel,
n . 1758, solteiro ; 2 ) José, n . 1768 ; 3 ) Joaquim , n . 1769 .
MORAIS, Pedro Jacques de , n . 1730, c . c . Maria Buena , n . 1734. ( * ) Pais
de : F1 ) Gertrudes, n . 1757 ; F2 ) José Luiz de Morais, n . 1760, sol
teiro ; F3 ) Antonio , n . 1764 ; F4 ) Ana, n . 1767 ; F5 ) Manuel, n . 1771 .
NASCIMENTO , Maria do, n . 1736. Viuva. Exposto : Francisco, n . 1771 .
O ' . Maria do, n . 1706, solteira. Tia de : 1 ) Rita, n . 1726 ; 2 ) Caitano , n .
1746 ; 3 ) Ana, n . 1756 ; 4 ) Gertrudes, n . 1775 .
OLIVEIRA , José Luiz de, n . 1736, c. c . Angela Pinta, n . 1726. Pais de :
F1 ) Maria , n . 1761; F2 ) Ana, n . 1764 ; F3) Teresa , n . 1766 ; F1)
Francisca, n . 1768 .
OLIVEIRA , Manuel de, n . 1737, c. c. Escolástica de Oliveira, n . 1736. Sogra
de Manuel : Maria Gomes, n . 1726. Viuva .
OLIVEIRA , Maria Buena de, n . 1720. Viuva . Mãe de : F1 ) Ana, n . 1740 ;
F2 ) Ana, n . 1742 ; F3 ) Maria , n . 1753 ; F4 ) Escolástica , 11. 1755 ;
F5 ) Ursula , n . 1757 .
ORTIZ , Arcangela, n . 1706. Viuva. Mãe de : F1) Bartolomeu, n . 1753 , sol
teiro, auxiliar ; F2 ) Gertrudes, n . 1756 .
ORTIZ , Estevão, n . 1746. Auxiliar, c . c. Maria Leite, n . 1751. Pais de : F1 )
Francisco, n . 1768 ; F2 ) Antônio, 11. 1769 ; F3 ) José, n . 1771 ; F4 )
Arcangela, n . 1773 ; F4 ) Justiniano , n . 1775 .
PAES, Bento, n . 1732, Alferes de Auxiliares, c . c. Ursula Franca, n . 1736 .
17 ) Alves ou Alvares ? ( 18 ) Moniz
( * ) E' quasi certo que este casal seja o procurado no n.o anterior da Revista, pág .
393 e no Anuário Genealógico Brasileiro, vol. V , pág. 23, Arvore de Costado , trisavós
( n. 16 e 17 ) do dr. Getulio Vargas. Agora será preciso conferir os assentos de batismos,
casamentos e óbitos da curia de S. Paulo , para confirmar.

517
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Pais de : F1 ) Ana, n . 1764 ; F2 ) Francisco, n . 1765 ; F3 ) Maria, n .


1770 .
PEDROSA , Luzia , n . 1706. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1739 ; F2 ) Ger
trudes , n . 1755 ; F3 ) Ana, n 1761 ; F4 ) José, n . 1766 .
PEDROSO , Francisco, n . 1734 , Auxiliar , c . c . Maria Eufrasia Monteira, n.
1744. Pais de : F1 ) Maria, n . 1767 ; F2 ) José, n . 1770 ; F3 ) Fran
cisco, n . 1772 ; F4 ) Domingos, n . 1774 ; F5 ) Manuel, n . 1775 .
L'EREIRA, João da Cunha, n . 1742, c. c. Luzia Maria , n . 1760.
FEREIRA , Maximiano, n . 1729, solteiro. Compadre de Maria da Assunção,
n . 1736. Pai de : F1 ) Antonio, n. 1766 ; F2 ) João, n . 1768 ; F3 ) An
gelo, n . 1769 ; F4 ) José, n . 1771 ; F5 ) Luciana; n . 1773 ; F6 ) Ana,
n . 1775 ; F7 ) Maria , n . 1775 .
n. ... solteira. Tia de : João, n . ...
PINHEIRA, Josefa, .
PINTO , Antônio José, n . 1716. Auxiliar, c. c. Ana Maria, n. 1726 .
PINTO , Escolástica , n.
n 1726. Viuva. Mãe de : F1 ) José, n . 1756 ; F2) Ara.,
n . 1764 ; F3 ) Joaquim , n . 1766 .
PINTO , Joaquim Moreira, n . 1736. Auxiliar, c. c. Maria Antonia, n. 1756 .
Expostos: 1 ) Ursula , n . 1771 ; 2 ) Margarida, n . 1773 .
PIRES, Antônio , n . 1736, c. c. Teresa, n . 1744. Pais de : F1 ) Antônio, n. 1775.
PIRES, Domingos, n . 1710, c . c . Domingas Pinta, n . 1716
PRADO , Asença do, n Viuva. Mãe de : F1 ) Constantino, n . .. Ex
posto : Pedro, n . 1769.
PRADO , Francisco Xer ( 19 ) do, n . 1740. Auxiliar, c. c. Maria Francisca,
n . 1740. Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1763 ; F2 ) Ana, n. 1764 ; F3 ) Es
tanislau, n . 1767 ; F4 ) Adriano, n . 1768 ; F5 ) Francisco, n. 1770 ; F6 )
Josefa, n . 1772 ; F7 ) Manuel, n . 1775 .
PRADO , Gregorio de Siqueira, n . 1726, c. c . Escolástica Garcia, n . 1735 .
Pais de : F1 ) Manuel, n . 1769. Agregada : Joana, n . 1726 .
PRADO , Maria do , n . 1736. Viuva . Mãe de : F1 ) Caterina, n . 1769 : F2)
Gonçalo, n . 1773. Enteada : Maria, n . 1754. Filho da Enteada Maria :
Francisco, n . 1774 .
PROENÇA, Manuel Ribeiro de, n . 1736, c . c . Ifigênia, n . 1746. Pais de :
F1 ) Vicente, n . 1765 ; F2 ) Ana, n . 1769 ; F3 ) João, n . 1771 ; F41
José, n . 1775 .
KAIMUNDO , João Francisco, n . 1734 , c. c. Domingas Ribeira, n . 1746. Pais
de: F1 ) João, n . 1772 ; F2 ) Inácia , n . 1773 ; F3 ) Antônio , n . 1774 ;
F4 ) Francisco, n . 1775 .
RIBEIRA , Ana, n . 1725. Viuva. Mãe de : F1 ) Francisca, n . 1761 : F2)
Francisco, n . 1765 ; 3 ) Brigida, n . 1770. Agregados 1 ) Romana, n.
1726, c. c. João Alz ( 20 ) , n . 1746 ; 2 ) Rosa , n . 1736 ; 3 ) Inácia do
Amaral, n . 1736, mãe de: José , n. 1759, solteiro ; 4 ) Gertrudes, n .
1751 ; 5 ) Felisberto, n . 1770 ; 6 ) Rosa, n . 1772 ; 7 ) Francisca, n. 1773;
8 ) Francisco, n . 1775 .

19 ) Xavier ? 20 ) Alves ou Alvares ?

518
RECENSEAMENTOS

RIBEIRA , Isabel, n . 1696. Viuva. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1716. Viuva ; F2 )


Maria , n . 1749 , solteira. Ni ) Ana, n . 1749.
RIBEIRO , Francisco Leme, n . 1734 , c. c . Helena Pedrosa, n . 1742.
RIBEIRO, Joaquim Borges, n . 1736. Sargento, c. c. Ana Maria, n . 1741 .
Pais de : F1) Maria , n . 1772 ; F2 ) Angelica, n . 1774 ; F3 ) Francisco,
n . .. ; F4 ) Gertrudes, n .
RIBEIRO , José, n . 1746 , c. c. Ana, n . 1750.
KIBEIRO, Luiz Borges, n . 1706 , c. c. Francisca Lemes, n. 1706. Pais de :
F1 ) António Vicente, n . 1745 , soldado Auxiliar, c. c. Ana Maria Pires,
n . 1755. Pais de : N1 ) João, n . 1770. Agregado : Francisco, n . 1764 .
RIBEIRO , Manuel Borges, n . 1720, C. c. Cristina Maria, n . 1726. Pais de :
F1 ) Inácio, n . 1768 ; F2 ) Manuela, n . 1769 ; F3 ) Florinda , n . 1770 ;
Ft ) José, n. 1771 ; F5 ) Custódia, 11. 1772 ; F6 ) Joaquim, n . 1774 ; F7 )
Lourenço, n , 1775 .
ROCHA , Estevão Franco , n . 1736, c . c . Ana Maria, n . 1746. Pais de : F1 )
Josefa, n . 1766. Irmã: Maria das Neves, n . 1751 .
SANTOS , Manuel Correa dos , n . 1753, c. c. Ana do Rosario, n . 1753. Pais
de : F1 ) Gregório, n . 1771 ; F2 ) Angela, n . 1772.
S.a ( 21 ), Ilario Pires da, n . 1706 , c. c. Gertrudes Maria, n . 1726. Pais de :
F1 ) Inácio Cardoso, n. 1746, c. c. Teresa de Jesus, n. 1746. Pais de :
V1 ) João, n . 1776. F2 ) Maria, n. 1748 ; F3 ) Antônia , n . 1758.
S.a ( 23 ) , João Pacheco da, n . 1716, c. c. Maria Ribeira, n . 1731. Pais de :
F1 ) Ana, n . 1765 ; F2 ) Maria , n . 1766 ; F3 ) Joaquim , n . 1767 ; F4 )
Anastacia, n . 1769 ; F5 ) Gertrudes, n . 1770 ; F6 ) Maria, n . 1771 ;
F7 ) Maria, n . 1775 .
S.a ( 24 ) , Maria da, n . 1706. Viuva. Mãe de : F1 ) Maria , n . 1740 ; F2 ) Ana,
n . 1745 .
S.a ( 25 ) , Teresa da , n . 1716. Viuva .
S.a ( 26 ) , Tomé Dias da, n . 1722 , c. c. Isabel Maria , n . 1726. Pais de : F1 )
Manuel, n . 1774. Agregada: Narcisa, n . 1755. Mãe de : Vicente, n .
1774 .
SIQUEIRA, Inácio Pais de, n . 1746. Auxiliar, c. c . Gertrudes Maria , n . 1746 .
Pais de : F1) Ana, n . 1773 ; F2 ) Maria , n. 1775. Agregados: 1 )
Antônio, n . 1731 ; 2 ) Gertrudes, n . 1770 .
SIQUEIRA , Pedro Nunes de, n . 1721 , c. c. Ursula Franco, n . 1747. Pais
de : F1 ) Manuela, n . 1764 ; F2 ) Jacinta, n . 1766 ; F3 ) Belchior, n .
1769 ; F4 ) Auristela , n . 1771 ; F5 ) Maria , n . 1772 ; F6 ) Ana, n . 1773 ;
F7 ) Escolástica , n . 1775 .
SOUSA , Francisca de, n . 1696. Viuva. Tia de : Antônia , n . 1746. Afilhados :
1 ) Custódia , n . 1763 ; 2 ) Maria , n. 1763. Agregado : Manuel, n . 1774.
TOLEDO , Ana Maria de, n . 1728. Casada , marido ausente. Pais de : F1 )
Susana, n . 1749 ; F2 ) Antônia, n . 1754 .

De 21 a 26 ) Silva ou Silveira ?

519
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

TOLEDO , Antônio de Freitas de , n . 1716, c. c. Inácia Maria , n. 1732. Pais


de : F1 ) José, n . 1754 ; F2 ) Joaquim , n . 1756 ; F3 ) Gertrudes, n .
1757 ; F4 ) Maria, n . 1758 ; F5 ) Teresa, n . 1759 ; F6 ) Inácio, n . 1761 ;
F7 ) Manuel, n . 1765 ; F8 ) Francisco, n . 1766 ; F9 ) Antônio, n . 1768 ;
F10 ) Antônia , n . 1769 ; F11 ) Ana, n . 1771 ; F12 ) Maria, n . 1772 ;
F13 ) José, n . 1775 .
VIEIRA , José Francisco, n . 1740, c. c. Escolástica Xer ( 27 ) , n . 1737. Pais
de : F1 ) Maria, n . 1767 ; F2 ) Maria, n . 1769 ; F3 ) Ana, n. 1770 ;
F4 ) Francisco, n . 1772 ; F5 ) José, n . 1773 ; F6 ) Ana, n . 1776.
27 ) Xavier ?

Reseamentos de S. Luiz do Paraitinga , em 1775


( Copiado dos documentos existentes no Departamento do Arquivo
do Estado de São Paulo
BENEDITO MARCONDES
AGUIAR , Antônio Veloso de, n . 1725 , nat. de Pindamonhangaba, c. c. Ana
Moreira, n . 1755 , nat. de Taubaté. Pais de : F1 ) Bento, n . 1757 ; F2 )
Francisco, n . 1753 ; F3 ) Antônio , n . 1764 ; F4 ) Ma ( 1 ) , n . 1765 ; F5)
Bernarda, n . 1768 ; F6 ) Claro, n . 1769 ; F7 ) Ana, n . 1771 ; F8 ) Mar
garida , n . 1773 .
AGUIAR , Francisco Velosa de, n . 1679, nat. de Pindamonhangaba , c. c . War
garida da Silva , n . 1715. Pais de : F1 ) Ana, n . 1757 ; F2 ) Inácio , n.
1757 ; F3 ) Francisco, n . 1773 .
AGUIAR , Manuel Veloso de, n . 1745 , nat. de Pindamonhangaba, c. c . Rita
Siqueira, 11. 1740, n . Parati. Pais de : F1 ) José , n . 1761 ; F2 ) Jcão,
n . 1767 ; F3 ) Maria, n . 1769 ; F4 ) Mel ( 2 ), n . 1770 ; F5 ) Ana, n .
1770 ; F6 ) Salvador, n . 1774 .
OLMADA, Luiz Glz ( 3 ) de, n . 1745 , nat. de Pindamonhangaba, c. c. Domin
gas de Matos, n . 1747. Pais de : F1 ) Clara , n . 1770 ; F2 ) Ina, 1).
1773 ; F3 ) Henrique, n . 1774 .
ALMD.a ( 4 ) . José Vieira de, n . 1737, nat . de Taubaté, c. c . Catarina Vunes,
n . 1750. Pais de : F1 ) José, n . 1769 ; F2 ) Antônio, n . 1771; F3 )
Francisco, n . 1773 ; F4 ) Miguel, n . 1775 .
ALMD.a ( 5 ) , Miguel de, n . 1730, nat . de Taubaté , c. c. Inácia da Silva, n.
1745 , nat. de Pindamonhangaba. Pais de : F1 ) Maria , n . 1765 ; F2
Manuel, n . 1772 ; F3 ) Antônio , n . 1774 .
ALMEIDA , Miguel Pinto de, Juiz Almotacer, n . 1724, nat. de Taubaté, c. c
Ma ( 6 ) Barbosa do Rêgo, n . 1738, nat. de Taubaté. Pai de : F1 )
Luiza , n . 1755 , filha natural .
1 ) Maria ? 2 ) Manuel ou Miguel ? 3 ) Gonçalves ? 4 e 5 ) Almeida ou Almada ? 6 ) Marie !
7 , 8 e 9 ) Maria 10 ) Manuel ou Miguel ?

520
RECENSEAMENTOS

AMARAL , João Rodrigues de, n. 1735 , nat. de S. João Del Rei , c. c . Rita
Carvalha de Jesus, n . 1725. Pais de : F1) Elias, n . 1760 ; F2 ) Josefa,
n . 1766 .
AZEVEDO , Antônio José de, n . 1743 , nat . de Mogi, c . c . Rosa Maria , n .
1755 , nat. do Facão. Pais de : F1 ) Maria, n . 1773 ; F2 ) Luiz, n . 1774 .
BARBOSA , Maria Raposa, n . 1705. Viuva , nat. de Taubaté. Mãe de : F1)
Maria, n . 1745 ; F2 ) Diogo, n . 1760 ; F3 ) Rosa, n . 1763 ; F4 ) Catarina,
n . 1765 ; F5 ) Brisida, n . 1767 .
BARBOSA, Miguel Pereira, n . 1735 , nat. de Taubaté, c . c. Ma ( 7 ) Lopes
da Silva, n. 1735. Pais de : F1 ) Pedro, n . 1765 ; F2 ) José, n . 1772.
BOTAFOGO , Inácio de Sousa , n. 1735, nat. de Guaratinguetá, c. c. Ana Bar
bosa de Jesus, n. 1742, nat. de Guaratinguetá, Pais de : F1 ) Maria, n.
1763 ; F2 ) Ana, n. 1768 ; F3 ) Bento, n . 1769 ; F4 ) José , n . 1771 ; F5 )
Maria, n . 1775 .
BRAGANÇA , Joseph de Morais, n . 1739, nat . de Taubaté, c . c. Ana Ma ( 8 ) ,
n . 1745 , nat. de Taubaté . Pais de : F1 ) José, n . 1763 ; F2 ) José, 11 .
1765 , F3 ) Salvador, n . 1767 ; F4 ) Ma. n . 1770 ; F5 ) Ana, n . 1771 ;
F6 ) Joaquim , n . 1772 ; F7 ) Clara, n. 1775.
CAITANO, Eduardo José, n. 1718, nat. de Guaratinguetá, c. c. Ma ( 9 ) Pires,
n . 1738. Pais de : F1 ) Mel ( 10 ) , n . 1764. Agregados : 1 ) José Inácio ,
n . 1755 ; 2 ) Maria , n . 1762 ; 3 ) José, n . 1773 .
CANAIS . José Ferreira, n . 1705 , nat. da Ilha Grande.
CARDOSO, Francisco Leme, n . 1734, nat. de Guaratinguetá, c. c. Maria Ma
dalena, n . 1735 , nat. da mesma. Pais de : F1 ) Romana, n . 1769 ; F2 )
Maria, n. 1772 , F3 ) Salvador, n . 1775.
CARDOSO, Tomé, n . 1755, nat. de Pindamonhangaba, c. c. Lourença de Re
sende, n . 1750, nat. da mesma. Pais de : F1 ) Maria, n . 1760 ; F2 )
Manuel, n . 1762 ; F3 ) Margarida, n. 1763.
CARVALHO , Antonio, n. 1752, nat. de Taubaté, c. c. Ana Barbosa, n .
1758. nat . da Facão .
CARVALHO , Francisco Dias de, n. 1724, nat. de Freguezia de Covelo, c. c.
Andresa de Castilho, n . 1743 , nat. de Taubaté. Pais de : F1 ) Fran
cisco, n . 1767 ; F2 ) Isidoria, n . 1768 ; F3 ) Maria, n . 1770 ; F4 ) João,
n . 1773 .
CARVALHO , Manuel Antônio de Sá , n . 1723. Solteiro .
CARVALHO , Manuel Antônio de, n . 1725. Sargento -mór, nat . de Vila Nova
de Monforte de Rio Libre, comarca da Torre de Monforte, c. c. Inez
de Toledo Cortes, n. 1755 , nat. de Taubaté . Pais de : F1 ) Ana Maria,
n . 1753 ; F2 ) Joaquim , Antonio de Toledo, n . 1755 ; F3 ) José, n .
1758 ; F4 ) Maria, n. 1760 ; F5 ) Antônio, n . 1763 ; F6 ) Marta, n.
1765 ; F7 ) Bartolomeu , n . 1769 ; F8 ) Francisco , n. 1771 .
CASTRO , Antônio Domingues de, n . 1719, nat . de Castro Laboreiro, c. c.
Ana Merenciana, n . 1745 nat. de Sabará. Pais de : F1 ) Mariana, n .
1761 .
CHAGAS , Francisco Antônio das, n. 1744. Alcaide .

-
521
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

CHAVES , João Teixeira, n . 1725 , natural da Praça de Chaves. Escrivão .


Pai de : F1 ) Domingos, n. 1755 ; F2 ) Ana, n . 1758 ; F3 ) José, n. 1761,
todos naturais de Parati .
CONCEIÇÃO , Ma ( 11 ) , Buena da, n . 1721 , nat. de Facão. Irmā: Domin
gas Buena, n . 1731 , nat. de Facão. Sobrinhos : 1 ) Antonio Henriques,
n . 1753 , solteiro ; 2 ) João Bueno, n . 1761; 3 ) João Batista, n. 1766.
Agregada: Teresa, n. 1766 .
CONCEIÇÃO , Tomé Rodrigues, n . 1735 , nat. de S. Paulo, c. c. Maria da
Conceição, n . 1745. Pais de : F1 ) Felipe, n . 1762 ; F2 ) Francisco, n .
1767 ; F3 ) Ana, n . 1768 ; F4 ) Lourenço, n. 1771 ; F5 ) Marcelina, n.
1772 ; 6 ) Maria , n . 1772 .
CORDEIRO , Angelo Roiz ( 12 ) , n. 1750, nat . de Taubaté, c. c. Margarida
Luiza, n . 1757 .
CORREA , João Bicudo, n. 1697, c. c. Maria das Neves, n . 1715. Pais de :
F1 ) Inácio , n . 1755 ; F2 ) Sebastião, n . 1757 ; F3 ) João, n. 1760 ; F4)
Ana, n. 1763 ; F5 ) Maria, n . 1766 ; F6 ) Maria, n. 1770 .
CORRÊA, Joaquim José, n . 1715, nat. da cidade do Porto, c. c. Ma ( 13 ) das
Neves, n. 1742, nat. de Mogi .
CORREA , Julio, n . 1725 , nat. da Ilha Grande, c. c. Rosa Maria de Jesus,
n. 1745 , nat. de Pindamonhangaba. Pais de : F1 ) Joana, n. 1760 ; F2)
Felix , n . 1768 ; F3 ) Francisco, n . 1770 ; F4 ) Ana, n. 1771 .
COSTA, Felipe Moreira da, n . 1735 , nat . de Pindamonhangaba, c. c. Felipa
do Prado, n . 1735 , nat. de Taubaté.
COSTA, Francisco Moreira da, n. 1737, nat. de Pindamonhangaba, c . c. Ana
de Sousa, n. 1745, nat. de Baependi . Pais de : F1 ) Ana, n. 1766 ; F2)
Helena, n . 1768 ; F3 ) Gertrudes, n . 1771 ; F4 ) Antônio, n. 1775 .
COSTA , João Antônio da, n . 1749, nat . de Parati, c. c. Inácia Ma ( 14 ) da
Conceição, n . 1748. Pais de : F1 ) Angelica, n. 1773.
COSTA, Nicolau Rodrigues da, n . 1735 , nat. de Guaratinguetá, c. c. Fran
cisca Lemos de Oliveira , n. 1738, nat. da mesma. Pais de : F1 ) Maria,
n . 1761 ; F2 ) Mariana, n. 1763 ; F3 ) Joaquim, n . 1767 ; F4 ) Claro,
n. 1769 ; F5 ) Tomé, n . 1771 ; F6 ) Inácio, n . 1773 ; F7 ) Ana, n. 1774 .
COUTO, Paulo Carvalho, n . 1725, nat. da Freguezia de S. Ana, Arcebis
pado de Braga, c. c . Maria Pinta, n . 1727, nat. de Guaratinguetá. Pais
de : F1 ) José, n. 1755 ; F2 ) Manuel, n . 1757 ; F3 ) Ana, n. 1761; F4)
Maria, n . 1763 ; F5 ) Francisco, n . 1765 ; F6 ) João, n . 1767 ; F7 ) Ma
ria , n . 1769 ; F8 ) Joaquim , n . 1771 ; F9 ) Francisco, n . 1773 .
CUNHA, Antonio Francisco da, n . 1745 , nat. de Pindamonhangaba, c. c. Ma
( 15 ) do Prado, n . 1751 , nat . da mesma. Pais de : F1 ) Maria , n . 1767;
F2 ) Manuel, n . 1768 ; F3 ) Miguel, n. 1772 ; F4 ) João, n. 1774.
CUNHA , José Glz ( 16 ) da, n . 1745. Vigario, nat. da Freguezia de Nazaré.
Sacristão : Antônio da Cunha Viana, n. 1759, nat. de Nazaré. Agrega
dos : 1 ) Salvador, n . 1762 ; 2 ) José, n . 1765 , nat. de Jundiai .
11 ) Maria ? 12 ) Rodrigues ? 13 ) Maria ?
14-15 ) Maria ? 16 ) Gonçalves ? 17 ) Maria ?

522
RECENSEAMENTOS

I'ERRAZ, João Pinto , n . 1738, nat. de Guaratinguetá, c. c. Catarina Pires.


n. 1747. Pais de : F1 ) Maria, n . 1767 ; F2 ) Joana, n . 1771. Sogra :
Margarida dos Passos, n . 1725 .
FERREIRA, Francisco de Moura, n . 1750, nat . de Guaratinguetá, c. c. Ana
Barbara, n . 1745. Pais de : Fl ) José, n . 1773 ; F2 ) Francisco, n . 1774 .
FERREIRA, Vicente, n. 1729, nat. da Vila do Principe, c. c . Francisca Xa
vier, n . 1731. Pais de : F1 ) Ana Maria , n . 1760 ; F2 ) Genoveva, n .
1763 ; F3 ) Domingos, n . 1764, surdo mudo ; F4 ) Joaquim , n . 1768 ;
F5 ) Manuel, n. 1769 .
FONSECA , Inácio Pires da , n . 1735 , nat . de Facão, c. c. Angelica Ma ( 17 ) ,
n. 1751. Pais de : F1 ) Maria, n . 1775 .
FONSECA , Manuel Pinto da, n . 1726. nat . de Taubaté, c . c . Helena da Costa ,
n. 1731, nat. da mesma. Pais de : F1 ) . Manuel, n . 1755 ; F2 ) Maria,
n. 1757 ; F3 ) Salvador, n . 1764 ; F4 ) José, n. 1766 ; F5 ) Pedro, n .
1768 ; F6 ) Isabel, n . 1770 ; F7 ) Helena , n. 1772 ; F8 ) Manuel , n . 1774.
FRANCISCO, José, n . 1745, nat. de S. Sebastião, c. c. Rita da Silva, n.
1750. Pais de : F1 ) Francisco , n . 1773 .
FREITAS, João de, solteiro, n . 1739, nat . de Taubaté. Agregado : Miguel, n .
1755 , nat. de Taubaté .
FREITAS , José de, n. 1737, nat. de Taubaté, c . c. Ma ( 18 ), n . 1737. Pais
de : F1 ) Inácio, n. 1763 .
GARCIA , Inacio, n . 1727, nat. de Taubaté, c . c . Joana Francisca, n . 1736,
nat. da mesma. Pais de : F1) José, n . 1760.; F2 ) Joaquim , n . 1761 ;
F3 ) Antônio , n. 1765.; F4 ) Salvador, n . 1766 ; F5 ) Mariana, n . 1767 :
F6 ) Antônio, n . 1769 ; F7 ) Clara , n . 1771 ; F8 ) Joana, n . 1774 .
GIL , Mel ( 19) , n . 1716, nat . de Pindamonhangaba, c. c . Ana Ribeira, n .
1720, nat . de Taubaté . Pais de : F1 ) Bernarda , n . 1763 .
GLZ ( 20 ), Bento , n . 1750, nat. de Pindamonhangaba, c. c. Madalena da Silva,
n. 1748. Pais de : F1 ) Bento , n . 1773 .
GLZ ( 21 ) , Francisco, n . 1741 , nat. de Facão, c. c . Maria Ant.a, n . 1747,
nat. da mesma .
JESUS , Maria de Siqueira de , n . 1730, nat. de Taubaté. Mãe de: F1 )
Manuel, n. 1755 : F2 ) Ana , n . 1759 ; F3 ) Maria, n . 1760 ; F4 ) An
tônio, n. 1761 ; F5 ) Antônia, n . 1763.
LEITE , Antonio Corrêa , n . 1739, nat. de Guaratinguetá.
LIMA, Mamede Fernandes, n . 1735 , nat. do Rio de Janeiro, c . c . Inez Mon
teira de Gouvêa , n . 1742. Pais de : F1 ) Leonor, n . 1764 ; F2 ) Maria, n .
1767 ; F3 ) Ana, n . 1771 ; F4 ) Antônio, n . 1773.
LIMA, Manuel Corrêa , n . 1733 , nat. de Guaratinguetá, c. c . Francisca Pinta
de Gusmão , n . 1743. Pais de : F1 ) Inácia, n . 1765 ; F2 ) Ana, n . 1767 ;
F3 ) Maria , n . 1770.
LOPES, Bartolomeu Roiz ( 23 ) . n . 1739, nat. de Pindamonhangaba, c. c. Inez
Dias, n . 1757 , nat. da mesma. Pais de : F1 ) Mel ( 24 ) , n . 1771 ; F2 )
Ana , n. 1772.
18 ) Maria ? 19 ) Manuel ou Miguel ? 20-21 ) Gonçalves ? 22 ) Antônia ou Antonieta ?
23) Rodrigues ? 24 ) Manuel ou Miguel ?

523
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

LUNA , Simão Barbosa, n . 1730, nat. do Rio de Janeiro, c. c. Rita Ma ( 25 ) ,


n . 1741 , nat . de Minas. Pais de : F1 ) Maria, n . 1762 ; F2 ) José, n.
1766 ; F3 ) Inácia, n . 1768 ; F4 ) Rosa , n . 1770 ; F5 ) Mariana, n . 1771 ;
F6 ) Francisco, n . 1774 .
MEDEIROS, Antônio da Costa de, n . 1745 , nat. da Ilha de São Miguel, c. c.
Ana Maria, n . 1757 .
MIRANDA , João Tavares de , n. 1725 , nat. de Parnanga, c. ç. Manuela de
Figueiredo, n . 1715. Pais de : F1) José Isidorio, n . 1755. Sogra : Ma
riana Glz ( 26 ) , 1. 1685. Viuva, nat. do Rio . Genro : Valerio José da
Silva , n . 1735, nat. de Guaratinguetá, c. c. Maria Tavares, n . 1741 .
Pais de : N1 ) Venancio, n . 1765. Agregada : Ana, n. 1757. Exposto :
João, n .. 1760 .
MC.a ( 27 ) , José Homem de, ausente .
MC.a ( 28 ) , Miguel Teixeira de, n . 1723 , nat. das Gerais, c . c. Leonor da Costa
Rangel, n . 1751 , nat. do Rio de Janeiro. Pais de : Fl ) Manuel, n .
1767 ; F2 ) Ana, n . 1770 ; F3 ) Maria, n . 1771 ; F4 ) Joaquim , n . 1774 .
Exposta : Ma ( 29 ) , n . 1766 .
MONIZ , Tomaz, n . 1750, solteiro, nat. do Facão.
MONTEMOR, Mel ( 30 ) da Silva, n . 1708, nat. de São Sebastião, c. c. Maria
Corrêa , n. 1707, nat. de Pindamonhangaba. Pais de : F1 ) Maria. n .
1745. Viuva. N1 ) José, n. 1766 ; N2 ) Francisco, n . 1772 .
MOREIRA , Jerónimo de Campos, n . 1714, nat. de Pedro de Croca, c. c. Te
resa de Toledo, n . 1735. Pais de : F1 ) José, n. 1750 ; F2 ) Antonio, n .
1752 ; F3 ) . Mel ( 31 ) , n . 1756 ; F4 ) Maria, n . 1762 ; F5 ) Jerônimo, n.
1764 ; F6 ) Bento , n . 1766 ; F7 ) Luiz, n . 1769 ; F8 ) Ana , n . 1769; F9)
Joaquim , n . 1770. Agregado : Luiz Moreira de Sousa , n . 1711. Ex
postes: 1 ) Ana, n . 1759 ; 2 ) João, n . 1769 .
MOREIRA, José Alz ( 32 ) , n . 1745 , nat. de Lagoa Dourada, c. c. Ma ( 33 )
Francisca de Lima, n . 1749, nat . de Guaratinguetá. Pais de : F1 ) João,
n . 1767 ; F2 ) Domingos, n . 1769 ; F3 ) José, n . 1773 .
MOREIRA , Pedro Rodrigues, n . 1728, nat. de Taubaté, c . c. Ana Francisca,
n . 1735. Pais de : F1 ) Branca, n . 1757 ; F2 ) Felix , n. 1765 ; F3 )
Pedro , n . 1769 .
MOTA , José Teixeira da, n . 1740, nat . de São Sebastião, c. c. Rita Maria, n.
1745 , nat. de Taubaté. Pais de : F1 ) Margarida, n . 1765 ; F2 ) Teresa ,
n . 1766 ; F3 ) Rita , n . 1768 ; F4 ) Francisca, n. 1770 ; F5 ) Domingos,
n . 1773 : F6 ) Aleixo , n . 1775 .
NUNES, Felix Corrêa, n . 1736, nat. de Taubaté, c. c. Maria Madalena, n.
1755 , natural do Facão. Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1766 ; F2 ) Maria,
n . 1769; F3 ) Pelonia, n . 1770 ; F4 ) Francisco, n . 1771 ; F5 ) Ana,
n . 1772 ; F6 ) Rosa, n . 1774.
NUNES, Francisco Rodrigues, n . 1752 , nat. de Tibaia, c. c. Clara Ma. , n .
1755. Pais de : F1 ) Josefa , n . 1768 ; F2 ) Francisco, n . 1769 ; F3) Sal
vador, n . 1771 ; F4 ) Inácio, n . 1774.
25) Maria ? 26 ) Gonçalves ? 27-28 ) Mendonça ou Monica ? 29 ) Maria? 30-31 ) Manuel ou
Miguel ? 32 ) Alves ou Alvares ? 33 ) Maria ?

524
RECENSEAMENTOS

NUNES, José Rodrigues, 11. 1747, nat . de S. João da Tibaia, c . c. Joana de


Jesus, 11. 1751. Pais de : F1 ) Felix , 11. 1772 ; F2 ) Salvador, n . 1773 ;
F3 ) Varia , n . 1774 .
SUNES. José Rodrigues, n . 1748, nat. de Juruoca, c . c . Ma ( 35 ) de Sousa,
11. 1755 , nat. de S. Paulo . Pais de : F1 ) Antônia, n . 1772 : F2 ) Teresa,
n . 1774 .
OLIVEIRA, António José de, n . 1748, nat. de Guaratinguetá, c. c . Marinha
Fragosa, 11. 1759, nat. da mesma. Pais de : F1 ) Manuel, n . 1775.
OLIVEIRA, José Ramos de, 11. 1746, nat. de Pindamonhangaba, c . c . Mar
garida da Fonseca , 11. 1752. Pais de : FL ) Francisco , 1. 1771 ; F2 )
José, n . 1775 .
I'C ' ( 36 ) . Antonio de Sousa , 11. 1715 , nat. da Bahia, c. c . Ana Ribeira, n .
1721. nat. de Parnaiba. Pais de : F1 ) José , 11. 1768, nat. de Taubaté.
L'AES , Miguel Dias, n . 1705 , nat. de Pindamonhangaba , c. c. Antonia da
Costa, 11. 1725 , nat. da mesma. Pais de : F1 ) Inácia, n . 1750 ; F2 ) Ana ,
11. 1753 ; F3 ) Maria , n . 1756 ; F4 ) Estevão, 11. 1757 : F5 ) Domingos,
n . 1759 ; F6 ) Simão , n . 1763.
PEDROSA , Ana Mendes, n . 1735, nat. de Jacareí.
PEREIRA, Antônio Moniz, n . 1740, nat. de Facão, c . c . Ana Ma ( 37 ) , nat.
de Taubaté, 11. 1748. Pais de : F1) Mel. ( 38 ) , 11. 1769 ; F2) Antônio ,
11. 1771 ; F3 ) João , n . 1773 ; F4 ) Maria, 11. 1775 .
I EREIRA, Inácio Alz ( 39 ) , n . 1749, nat. de S. João d’El-Rei, c . c . Mar
celina Rodrigues, n . 1755, nat. de Taubaté. Pais de : F1 ) Manuel, n .
1769 ; F2 ) Felicia, n . 1772 ; F2 ) Maria, n. 1774 .
PIRES, Inácio, 11. 1755 , nat. da cidade de S. Paulo .
L'IRES . José Dias , n . 1750, natural de Taubaté, cc. Margarida Francisca.
n . 1759 .
PRADO , Diogo da Silva, n . 1740 , nat. de Taubaté, c . c . Maria Ribeira, n .
1757. Pais de: F1 ) José, n . 1775 .
I'RADO , Domingos José do, n . 1735, nat. de Pindamonhangaba .. c . c . Maria
Teresa , n . 1750, nat. de Parati . Pais de : F1 ) Maria, n . 1768 : F2 )
Domingos, n . 1771 ; F3) Gertrudes, n . 1775 .
PRADO , José de Siqueira, 11. 1736, natural de Taubaté, c . c. Catarina Mo
reira , nat. da mesma. Pais de : Fl ) Manuel, n . 1769 ; F2 ) Inácio, 11 .
1771 .
PRADO , Miguel Rodrigues do, n . 1716, nat. de Taubaté, c. c . Ma ( 40 ) Bi
cuda Moreira, n . 1717, nat. da mesma. Pais de : F1 ) Antônia, 11. 1752 ;
F2 ) Salvador, n . 1754 ; F3 ) Branca , n . 1759 ; F4) Rita, n . 1769 .
RAMOS , Salvador Roiz ( 41 ) , n . 1745 , nat . de Taubaté. Pais de : F1 ) Maria ,
n . 1761.
REGO , Diogo Barbosa, 11. 1705, nat. de Taubaté , c. c. Catarina de Oliveira,
n . 1711 .
REGO , Domingos da Silva , 11. 1735 , nat. de Taubaté, c. c . Angela de Jesus,
n . 1745. Pais de : F1 ) Joaquim , n . 1767 ; F2 ) José, n . 1770 ; F3 )
34-35 ) Maria ? 36 ) Pacheco ? 37 ) Maria ? 38 ) Manuel ou Miguel ?
39 ) Alves ou Alvares ? 40 ) Maria ? 41 ) Rodrigues ?

525
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Antonio , n . 1772 ; F + ) Maria, 11. 1774 ; F4 ) Madalena, 11. 1774 .


REIS , Inácio Pedroso dos, 11. 1735 , nat. de Facão, c. c. Genoveva Ferreira,
n . 1746. Pais de : F1) Antônio, 11. 1765 ; F2 ) Maria , n . 1766 ; F3 }
Ana, n . 1767 ; F4 ) Antonia, n . 1768 ; F5 ) Rosa, n . 1773 ; F6 ) Ger
trudes , n . 1775 .
RESENDE , João da Costa , 11. 1737, nat. da Ilha de S. Miguel, c. c . Teresa
de Oliveira, n . 1739. Pais de : F1 ) Maria, n . 1767 ; F2 ) Ana, n . 1769;
F3 ) José, n . 1770 ; F4 ) Catarina, n . 1771 ; F5 ) João, n . 1773 ; F6 )
Firmiano, n . 1775 .
ROCHA . José Pedroso da, n . 1745 , nat. do Facão, c. c. Ana da Mota Paes,
1 ) . 1750. Pais de : F1 ) Ana, 11. 1767 ; F2 ) Margarida, n . 1769 : F3 )
José, 11. 1771 ; Ft ) Domingos, 11. 1773 .
KODRIGUES, Francisco, n . 1754 , solteiro, nat . de Minas Gerais .
RODRIGUES, Gregorio, n . 1727 , nat. de Pindamonhangaba, c. c . Inácia Bi
cuda, n . 1742. Pais de : F1) Inácio , n . 1763 : F2 ) André, in. 1768 : F31
Manuel, n . 1771 .
RODZ ( 42 ) . Joana, 11. 1715. liuva, nat. de Taubaté. Mãe de : F1 José, 11.
1750 .
ROIZ ( 43 ) , Mel ( 44 ) José, 1. 1750, nat. de Facão, c. c . Maria Tavares, 11 .
1747. Pais de: F1) Mel. 1775. Agregado : Lourenço, 11. 1747 .
ROSA . José Nunes da, 11. 1749, nat. de Jacarei, c . c. Quiteria Ma ( 45 ) , 11 . .

1753. Pais de : F1) João, 11. 1774 .


ROSA , Manuel Gracia , n . 1749. Sargento das ordenanças, nat. de Minas
Gerais .
ROSA, Miguel Nunes da, 11. 1705 , nat. de Pindamonhangaba, c. c. Ina de
Jesus, n . 1725. Pais de : F1) Ana, n . 1753 ; F2 ) José, 11. 1755 ; F3 ) Luiza,
n . 1759 ; F4 ) Francisco, 11. 1761 ; F5 ) Maria, n . 1762 ; F6 ) António.
n . 1765 .
SANTIAGO , Felipe de, 11. 1729 , vat. de São Paulo , c. c. Liberata de Sousa ,
n . 1745. Pais de : F1) José, n . 1763 ; F2 ) Antonio, n . 1768 ; F3 )
Joaquim , n . 1772 ; F4 ) João, n . 1773 .
SINTOS, Antonio Perlreiso dos, 11. 1747 , c . c . Ana Francisca, n . 1750. Pais
de : F1 ) Ana, n . 1773 .
SANTOS, Francisco José dos, 11. 1741 , nat. de Taubaté, c . c . Inez Francisca,
n . 1730, nat . da mesma. Igregados: 1 ) Inácia, n . ... ; 2 ) Ana, 11. ... ;
3 ) Antônia, n .
SARDINHA , João Gomes, 11. 1735. nat. do Rio de Janeiro, c. c . Mariana
de Toledo, n . 1759. Pais de : F1 ) José, n . 1759 ; F2 ) Mel ( 46 ), n :
1761 ; F3 ) Joana. 11. 1763 : F4) Varia , 11. 1767 ; F5 ) Dionisio, n .
1769 ; F6 ) Bento, 11. 1772 ; F7 ) Gertrudes, 11. 1773 ; F8 ) João , 11. 1774.
SILVA , Francisco Mateus Cristiano da, n . 1741 , Alferes , nat. do Rio de Ja
neiro, c . c . Ma ( 47 ). Juliana de Oliveira, n . 1744 , nat. da Ilha Grande.
Pais de : F1) Francisco , 11. 1769: F2 ) Ana, n . 1770 ; F3 ) Rosa , 11 .

42-43 ) Rodrigues ? 44 ) Manuel ou Miguel ? 45 ) Maria ? 46 ) Manuel ou Miguel ?

526
RECENSEAMENTOS

1771 ; F4 ) Maria , n . 1772 ; F5 ) Mariana, n . 1774 : F6 ) Joseph , n .


1774 .
SILVA , Miguel Nunes da, 11. 1739. nat. de Ubatuba, c . c . Francisca Rodrigues
da Conceição, n . 1755 , nat. de Guaratinguetá . Pais de : F1 ) Ana, n .
1770 ; F2 ) Francisco , n . 1774 .
SILVA , Salvador da, n . 1753 , nat . de Taubaté, c . c . Francisca da Silva, 11 .
1743 , nat. de Pindamonhangaba.
Sa ( 18 ) , Antônio Cabral da, 11. 1738, nat. de Minas.
S.a ( 49 ) . Bmeu ( 50) da, n . 1755 , nat. de Pindamonhangaba, c . c. Inez de
Jesus, n .1754 . Pais de : F1) Mel ( 51 ), n . 1770 ; F2 ) Ana, 11. 1773 .
SIQUEIRA, Ildefonso Gomes de, n . 1737, nat. de Facão , solteiro.
SIQUEIRA, Rosa Maria de, n . 1725. Mãe de : F1 ) Ana, n . 1752 ; F2 )
Agostinho, n . 1753 ; F3 ) Mel ( 52 ) , n . 1755 ; F4 ) Rosa , 11. 1759 : F5 )
José, 11. 1760 ; F6 ) Joaquim , n . 1766 .
SIQUEIRA, Salvador Gil de, n . 1744 , nat. de Taubaté, c . c . Madalena de
Jesus, 11. 1750, nat . da mesma. Pais de : F1 ) Inácio, n . 1772 : F2 )
Cipriana, n . 1773 .
SIQUEIRA , Salvador Machado de, n . 1745 , solteiro , nat. de Taubaté. Agre
gados: 1 ) Luiz Vaz do Prado, solteiro, 11. 1743. nat. de Taubaté : 2 )
Manuel de Freitas, n . 1749, solteiro .
SOUSA . Antônio Moreira de, n . 1747 , nat. de Congonha do Campo, cc.
Maria Lucinda, 1. 1755. Pais de : F1 ) António, n . 1769 ; F2 ) Ma
nuel, n . 1775 .
SOLS . ), António Pereira de, 11. 1711. nat. da Ilha Grande, ci C. Maria Mo
reira , n . 1725 , nat. de Parati. Pais de : F1 ) André, n . 1745 : F2 ) Te
resa . n . 1757 ; F3 ) Isabel, n. 1761 ; F4 ) João, 11. 1763 ; F5) Maria .
11. 1763 ; F6 ) Jiana, n . 1764 : F7 ) José, n . 1766 : F8 ) Joaquim , n .
1768 .
SOUSA , Domingos de, 11. 1739. nat. de Pindamonhangaba, c . c. Helena «la
Maia, 11. 1753. Pais de : F1 ) José, 11. 1772 ; F2 , ( 'rsula . 11. 1775 .
SOUSA , Inácio Rodrigues de, n . 1750, irat . de Guaratinguetá, c. c . Ana Ro
drigues de Assunção, n . 1757 , nat. de Curitiba. Pais de : F1 ) Antonio,
n . 1773 .
SOUSA . Jesão de. 11. 1705, nat. de Pindamonhangaba , C. C. Agueda de To
ledo. Agregados: 1 ) Antonio , n . 1757 ; 2 ) Ricardo . 11. 1765.
SOUSA . Joaquim Cabral de, 11. 1747. nat. de Ubatuba, cc. Rita Maria de
Jesus, 11. 1750, nat. de Guaratinguetá . Pais de : F1 ) Joaquim . 11. 1769 :
F2 ) Francisco, n . 1770 ; F3 ) José, n . 1772 ; F + ) Mel ( 53 ), 11. 1774 .
SOUS :A. José de, n . 1745 , nat. da Ilha de S. Miguel , c . c . Inácia Ferreira, 11 .
1755. Pais de : F1 ) Maria , 11. 1773 ; F2 ) Ma ( 54 ) , n . 1774 .
SOUSA , José de, n . 1745 , nat. de S. Miguel, c. c . Inácia Ferreira, 11. 1755 .
nat. de Parati . Pais de : F1 ) Maria , n . 1773 ; F2 ) Mariana, 11. 1774 .
JOUSA , José Cabral de , n . 1745. nat. de Piedade, c . c. Maria Vieira da
47 ) Maria ? 48-49 ) Silva ? 50 ) Bartolomeu ? 51-52 ) Manuel ou Miguel ?

527
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

Conceição, n . 1753. Pais de : F1 ) Ana, n . 1768; F2 ) Manuel, n . 1770 :


F3 ) Madalena, n. 1772 ; F4 ). Maria, n. 1774.
SOUSA, Salvador de, n. 1747, nat . da Ilha Grande, c. c. Antonia de Sousa ,
n . 1755. Pais de : F1) Ana, n . 1771 ; F2 ) Brisida , n . 1773 .
TAVARES , Francisco, 1. 1735 , nat. de Taubaté, c. c. Ana de Passos, n .
1747 , natural de Taubaté.
TELES, João de Almd.a ( 55 ) , n . 1735, nat. de Taubaté, c. c. Quiteria de
Freitas, n . 1737. Pais de: F1 ) Mel ( 56 ) , n . 1757 ; F2 ) Joaquim , n .
1759 ; F3 ) Salvador, 11. 1761; F4 ) Ana, n . 1763 ; F5 ) Francisco, n .
9

1768 ; F6 ) Francisca, n . 1769 .


TOLEDO , Amaro Antonio de Carvalho, n . 1751 , nat. de Taubaté, Juiz ordi
nário, c . c. Margarida Romra ( 57 ) de Sousa, n . 1748 .
TRAVASSA, Francisco da Costa, n . 1730, nat . de Parati , c . c . Brisida l'ieira
Mourinha, n . 1735 , nat. da Ilha Grande. Pais de: F1 ) Inácia , n . 1760 :
F2 ) João, n . 1761; F3 ) Feliciana, n . 1764.
VALE , João de Sousa , n . 1715 , nat. da Ilha da Madeira , c. c. Ursula da
Maia Buena, n . 1733 .
VENANCIO , José da Silva , n . 1735, nat. de Conceição.
53) Manuel ou Miguel? 54 ) Maria ? 55 ) Almeida ou Almada? 56 ) Manuel ou Miguel ?
57 ) Romeira ?

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do sr. João Hermes Pereira de Araujo, do Rio de Janeiro :


“ Leva -me a escrever - lhe, antes de uma apresentação , o entusiasmo de
quem se dá ha algum tempo aos estudos heráldicos e genealógicos e que sabe
quanta norteação poderá encontrar em seu valoroso Instituto. Animado por
meu primo o coronel Mário Hermes da Fonseca , e vendo as vantagens da
Revista e demais publicações, envio hoje a proposta para sócio assistente ",
De S. Excia . Rooma. Dom Francisco de Aquino Corrêa , Arcebispo de
Cuiabá :

" Admirando sempre a nobre orientação e tenacidade eficiente do seu


trabalho " .

Do major Adolfo Pereira Dourado, do Pará :


“ O Anuário ( VII° ) está ótimo, e o seu trabalho é admirável, porém , a
noticia da suspensão da publicação, veio trazer grande tristeza para nós, pois
é inacreditável que uma publicação como essa, não tenha o auxílio do poder
público !"
parecer a febre de destruição das nossas cousas passadas e que constituem ,
pouco valimento e modestia do meu esforço ".
528
INDICES

INDICE DO 6." ANO DA REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA


Achegas a um Brasonário Paulista, Carvalho Franco e Roberto Thut 75
Albuquerques , de Portugal, Condessa de Serra Negra 305
Andradas ( os ) , Carlos Fouquet 101
Anuário Brasileiro de Literatura , Salvador de Moya 311
Apelo aos sócios, Redação 184
Balancete, Diretoria 192
Bibliografia, Carvalho Franco 374
Bibliografia Genealógica Regional , Salvador de Moya 337
Biografia de Ambrosio da Silva Pombo , Adolfo Douardo 15
Biografias Femininas, Salvador de Moya 308
Biografias Paraibanas, João Gabriel de Sant'Ana 47
Biografias de Sócios, Salvador de Moya 365
Camargos em Tietê, F. A. Veiga de Castro 141
Castelo do Almourol, Manuel Augusto Velho da Mota Maia 245
Catalogo Genealógico de Jaboatão, Carlos Xavier Paes Barreto 57
Certidões fluminenses. Francisco Klörs Werneck 61
Coisas de Antanho, Adir Guimarães 193
Coronel Fco. Barreto Pereira Pinto , Miguel Ney de Carvalho 225
Cortão, Cônego Raimundo Trindade 149
Dicionário Bio - Bibliográfico de Mulheres, Adalzira Bitencourt 295
Difinições, Salvador de Moya 317
Diocese de Sobral, Monsenhor Vicente Martins 39
Engelhard ( os ) . Ernesto Cruz 19
Esboço Genealógico, João Fco . de Oliveira Godói 179
Esperanto ( o ) , Salvador de Moya 381

Ex -Libris, Salvador de Moya 398


Expediente, Redação 48
Familia Alencar, Armando de Alencar 31
Familia Melo Franco, Olimpio Gonzaga 161
Familia Parentes, José Luiz Parentes Fortes 27
Familia Silva , Guilherme de la Cuadra Gormaz 233
Familia Teixeira , Fausto Teixeira 151
Galeria Feminina , Salvador de Moya 293
Genealogistas mineiros , João Batista de Magalhãss Gomes 163
Gens Lorenensis, Antônio da Gama Rodrigues 255
Gracia Hermelinda , Adalzira Bitencourt 299
História de Familias Cubanas, Conde de Jaruco 237
Instituto Argentino de Ciências Genealógicas, Redação 231
Instituto Genealógico Feminino , Redação 291
institutos Genealógicos Estrangeiros 18
Institutos Genealógicos Nacionais 288
Jubileu Social do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo, Afonso de
Carvalho 289
Livro de Notas do Barão de Tracunhaem ( o ) , Guilherme Auler 49
Localidades onde ha sócios, Redação 6
Louça Brasonada , Eldino Brancante 357
Marechal Sucre , Manuel Vegas Castilhos 241
Mendonças de Mato Grosso ( os ) , Rubens de Mendonça 185
Noticiário , Redação 390
Novos Conselheiros, Redação 3
Obitos de Sorocaba , Cônego Luiz Castanho de Almeida 135
Ordem de colocação de apelidos, Salvador de Moya 319
Ordem Terceira de São Francisco, Manuel Viana de Castro 11
Pequenas Biografias, Salvador de Moya 321
Perguntas e Respostas 385

529
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Prelazias de Guamá e Santarém , Padre Carlos Borromeu Ebner 24


Primeira Exposição de Desenhos de Heráldica Portuguesa 243
Principiantes em genealogia, Redação
Publicações do Instituto Geneal. Brasileiro, Frei Vitor M. Wiltgen 199
Recenseamentos, Benedito Marcondes 203 e 423
Relação dos livros de Batismos, Casamentos e Obitos da Diocese de Sobral,
Conde Dom José Tupinambá da Frota 42
Relatório do Presidente do Instituto Genealógico Brasileiro 334
Retificações Bibliográficas 253
Sócios quites 70
Subsidios para a Genealogia Goiana, Jarbas Jayme 165
Suprema Dôr, José Sebrão de Carvalho, sobrinho 55

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do dr. Brasil Pinheiro Machado, diretor da Faculdade de Filosofia do


Paraná :

“ Ao demais, expressamos -lhe o desejo de continuar a merecer a atenção


da remessa das preciosas e interessantes edições dessa laboriosa secção da
cultura do país”.
De " A Noite " , do Rio de Janeiro, Ano XXXIV , 11.0 11.804, de 21-12-1944 :
" Recebemos ainda: “Revista Genealógica Brasileira", 4 exemplares cor
respondentes ao 1.º e 2º semestre de 1943 e 1944 e “ Indices Genealógicos
Brasileiros ", 1.a série n.s 1 aa 4, de autoria do coronel Salvador de Moya, publi
cações editadas pelo Instituto Genealógico Brasileiro, com sede na capital de
S. Paulo. Dirigida pelo Coronel Salvador de Moya, a “ Revista Genealógica
Brasileira " , órgão daquela instituição científica, apresenta além de seleta e
valiosa colaboração, uma ótima confecção gráfica ",
Da Erma. Sra . D.“ Leontina Jouz'in Pessoa de Queiros, filla do Conde
de Jouvin ( telegrama ) :
" Meu pai Conde Armenio Jouvin está em repouso absoluto convalecendu
de enfermidade que o acamou desde setembro e autorizou -me agradecer a gen
tileza de seu cartão que só recebeu ontem sentindo não poder prestar -lhe as
komenagens que desejaria. Faz votos de felicidade e o felicita pelo grande
éxito que tem dado ao Instituto Genealógico Brasileiro e suas publicações.
Envia abraços e saudações ".
De S. Excia. Revma. D. António Jugusto de Assis, Arcebispo -Bisnode
Jaboticabal :

. . agradeço penhorado os dois preciosos volumes da Revistu Genealo


yicu, com que bondosamente quiz V. Excia. enriquecer nossa Biblioteca dioce
sana. Deus lhe pague com ótima saude e felicidades pessoais e prosperidade
na sua nobre missão de pesquisas genealógicas ".
530
INDICES

ÍNDICE DOS COLABORADORES

Adalzira Bitencourt, 295 e Francisco de Assiz Carva


299 ( Cônego ), 135
lho Franco , 75, 374 Manuel Augusto Velho da
Adir Gulmarães, 193 Francisco Klörs Werneck ,
Adolfo Dourado, 15 61
Mota Maia , 245
Afonso de Carvalho, 289 Manuel Vegas Castilho ,
Antônio da Gama Rodri Guilherme Auler , 49
241
Guilherme de la Cuadra
guos, 255 Manuel Viana de Castro ,
Armando de Alencar, 31 Gormaz , 233
11
Benedito Marcondes, 203 Jarbas Jayme, 165
Miguel Ney de Carvalho ,
e 423 João Batista de Maga 225
Carlos Borromeu Ebner Thães Gomes, 163
( Padre ), 24
Olimpio Gonzaga, 161
João Francisco de Olivelra Raimundo Trindade ( Cô
Carlos Fouquet, 101 Godói, 179
Carlos Xavier Paes Bar nego ) , 149
João Gabriel de Sant'Ana , Roberto Thut , 75
reto , 57
47
Conde de Jaruco , 237 Rubens de Mendonça , 185
Condessa de Serra Negra , José Luiz Parentes For Salvador de Moya , 311 ,
305 tes, 27
317, 319, 321, 334 , 337,
Eldino Brancante, 357 José Sebrão de Carvalho 365, 381 , 398
Ernesto Cruz, 19 Sobrinho, 55 Vicente Martins Costa
Fausto Teixeira, 151 José Tupinambá da Frota ( Monsenhor ) , 39
Francisco Alberto Veiga ( Dom ) , 42 Vitor M. Wiltgen , ofm
de Castro, 141 Luiz Castanho de Almeida ( Frei) , 199

ÍNDICE DOS APELIDOS TRATADOS

(0 algarismo romano indica 0 volume da Revista Genealógica


e o algarismo
arábico a página ) ,

Aguiar I, 289 Barreto I , 420


Albuquerque - II , 55 ; III , Barros II , 247 Campos 305 ; II , 3 , 225 ;
399; VI , 305 Bastos II , 150 III , 69
Alencar 31 , Batista I , 134 Cantanhede - V. 27
Alessandro I. 34 Baumann I , 421 Canto I. 324
Almeida III , 469 Belos II, 403 Cardia II , 105
Alves I, 231 Berredo V. 26
Carrilhos II, 47 ; III , 23
Andradas VI, 101 Bezerra ' . IV, 329 Carvalho I , 245 , 488 ; II .
Antunes II , 105 Borges II, 417, 427
-
55 ; IV, 193
Araujo I , 133 ; II , 51 Braçal V , 27
Castro I , 53 .
Arruda IV , 111 , 281 Catta Preta I , 77
Bragança I , 435 ; II. 26,
Assiz I , 445 Coelho - IV , 333
175, 317 Cordeiro
Assunção II. 413 Brant V , 375 IV , 401
Corrêa I , 135 , 461 ; II .
Ave - Lallemant II , 455 Brasil · I , 445
Brito · II, 327 365
Avila V , 401
Azambuja · II , 181 Bueno III , 51 Cortão, VI , 149
Azeredo III , 5 Bulcão II , 201 Costa II , 31 , 51 , 289 :
Azevedo - I, 134, 329 ; II, Bulhão V, 27 IV, 281
Caiado II , 142 Coutinho - III , 5
115, 433 Caldeira V, 375
Barcelos - I, 241 Couto II , 75
Camara V, 41 Cunha · IV , 367
Barbosa - I , 38; II, 39
Barreiro
Camargos IV. 241 , VI, Curado - III , 139 ; IV , 191
V , 25 141
Dantas - I, 135, 379, 439

531
REVISTA GENEALOGICA BRASILEIRA

Diederichsen II , 467 Machado IV , 31 Pompeu I , 493


Ebner - II , 467 Maia I , 134 Prestes III , 399
Engelhard VI, 19 Marcondes IV , 385 Pujol I. 192, 319
Faria I , 77 Marques II, 433 Pupo I , 317
Favacho V , 27 Martins I , 299; II, 102 , Quadros V , 31
Fernandes I, 136 153 Rego · V, 32
Ferraz IV , 371 Matos I , 253 Reis V, 33 e 101
Ferreira - II, 327 ; III , 469 Medeiros II , 202 ; IV . Rheingantz II , 261
Fonseca II , 327 329 Ribeiro IV , 395
Forster I , 91 Melo II , 51, Rodrigues - I , 83 , 441 ; II ,
Fortes II , 417, 427 Mendes I, 441; II , 327 31 ; III , 441
Franco VI , 161 Mendonça II . 139; VI, Sá I, 461; II , 365
Frota V , 114 185 Sales 3
Gago IV , 367 Miranda V, 41 Salgados III, 403
Galvão I , 136 ; II , 303 Moniz I , 420 Silva I , 131
Gama I , 451 ; III , 83 Montes II , 297 Silveira III , 439 ; IV .
Gomes II , 133 Morais II, 247 333
Gonzaga - I , 109 Moreira IV , 400 Simões V , 121
Goulão - VI , 165 Nioac II , 453
Slqueira - IV, 419
Henriques V , 41 Olivelra II , 39 Sodré IV , 41
Jaufret V , 28 Orleans I, 5 ; II , 26 , 175 Sousa IV . 31 , 79 , 385
Konder -

IV, 203 Ornelas I, 37 ; II , 452; Teixeira VI, 151


Lago V , 29 III , 215
Toledo - I, 299 ; II, 102
Lamagner V , 29 Paes II , 111; IV, 381
Tourinho V , 39
Leal V , 21 Paiva I , 131
Thurn und Taxis -
I , 459
Leite I , 324 ; II . 327 ; Palhano . V , 30
III , 415 Parentes VI, 27 Vale V, 39
Lima I , 53, 231 Pereira I , 133 Valente . II, 51
Lindenberg I , 21 , 277 Vaz - I 245
Pessanha IV, 353
9

Lisboa V, 29 Pimenta I , 136 Veiga III , 141


Lopes I , 136 ; II , 303 Pina III , 139 Viana - V, 283
Lorena I , 9 , 265 , 431; Pinheiros - III , 61 Werneck IV , 315, 326
II , 83 ; III, 439 Pinto VI , 225 Whitaker I, 289
Loyola IV . 437 Pires I , 249 ; II . 55 Xavier V. 113

ÍNDICE DAS REFERENCIAS

Adauto Câmara, 93 Armando Gonçalves, 17


Adolfo Konder, 26 Armando Vieira de Castro , 162
Adolfo Pereira Dourado , 528 Basilio de Magalhães, 288
Afonso Monteiro, 288 Benedito Pires de Almeida, 288
Afonso Mora Naranjo , 333 Boulanger Uchôa, 30, 252
Agnelo Bitencourt, 148 Brasil Pinheiro Machado, 530
Albatenio Caiado Godói, 97 Carlos Drumond de Andrade, 307
Alberto Lima, 97 Carlos Miguel Garrido, 232
Alfredo Diaz de Molina , 252 Carlos Xavier Paes Barreto, 26
Alvaro Augusto Lopes, 41 Celso A. Schröder, 287
Américo Jacobina Lacombe, 318 Cleveland Maciel , 240
Analice Caldas, 333 Conde de Jaruco , 60
Antônio Avelino da Cunha, 184 Daniel Hostin (Dom ), 140
Antônio Augusto de Assis ( Dom ) , 530 Décio de Vasconcelos, 60
Antônio B. Martins Aranha , 304 Edmundo Augusto de Loyola, 140
Antônio Felipe de Miranda Rosa , 82 Elisiário de Camargo Branco , 242 , 254
Antônio da Gama Rodrigues, 37 Enrique de Gandia , 140
Arlete Corrêa Neto, 230 Epifanio da Fonseca Doria , 99
Armando Dias de Azevedo, 373 Ernesto Cruz, 140

532
INDICES

Fausto Teixeira, 162, 254, 287 Leontina Jouvin Pessôa de Queiroz, 530
Francisco Alberto Veiga de Castro, 160 , 288 Lourenço Luiz Lacombe, 10
Francisco de Aquino Corrêa ( Dom ), 528 Lucas Alexandre Boiteaux , 26, 148
Francisco Felipe Dias, 148 Luiz de Almeida Nogueira Porto, 318
Francisco Quintiliano da Fonseca, 252 Luiz Castanho de Almeida ( Cônego ) , 56
Gabriel Amador dos Santos, 59 Luiz Eugênio Pimenta Mourão , 288
Gastão Abbott, 287 Luiz Felipe de Castilhos Goicochea , 18
Geraldo de França Bueno , 74 Luiz Felipe Gomes da Silva Rêgo, 310
Gilda Guimarães de Barros e Azevedo, 30 Luiz Leal Neto dos Reis, 534
Guilherme Echenique, 230 , 364 Manuel Augusto Velho da Mota Maia , 59
Gustavo Capanema, dr. 307 Manuel Nogueira Vioti, 74 , 244
Hecilda Clark, 240 Manuel Nunes Coelho ( Dom ) , 140
Helio Viana , 533 Mário Duprat Fiuza, 18
Heloisa de Assumpção, 178 Mário Torres, 244
Heloisa Cabral da Rocha Werneck , 139 Nestor Wanderley Curio , 254
Herman Neeser, 244 Oscarlina Alves Pinto , 320
Henrique Goulland Trindade ( Dom ) , 244 Paulo Pinheiro de Viveiros. 184
Hugo Fernandez Burzaco, 198 Pedro Maciel Vidigal ( Padre ) . 74
Iolanda Marcondes Portugal, 97 , 162 Pedro Werneck Corrêa e Castro , 183
J. Gomes da Cruz, 288 Pindaro Carvalho Rodrigues, 229
Jarbas Jayme, 197 Raimundo Maranhão Ayres , 356
Jenny Dreyfus, 54 Raimundo Trindade ( Cônego ), 240
João Augusto Combate ( Padre ) , 304 Ricardo Xavier da Silveira, 230
João Batista ( Padre ), 97 Romeu Maia Souto , 229
João Becker ( Dom ) , 336 Rúi Vieira da Cunha, 198, 254
João Francisco de Oliveira Godói , 287 Santiago Castaldi , 38
João Hermes Pereira de Araujo, 528 Sebastião Almeida Oliveira , 18, 389
João Jacques Ribeiro do Vale, 10 Severino de Freitas Prestes Filho, 26, 202
João Luz Promesso , 232 Silvino Elvídio Carneiro da Cunha , 97 , 232
João Mós, 318 Vitor M. Wiltgen ( Frei ) , 148 , 198
João Vitor Jacobina , 178 Waldo Leite de Magalhães Pinto , 252
Joaquim Medeiros ( Padre ) , 178 " Anuário Brasileiro de Literatura ” , 333
Jorge de Allende Salazar Arrau , 229 " Estudos Brasileiros ” , 533
José Antônio Praxedes, 59 " Guia das Bibliotecas Brasileiras” , 364
José Custódio Campos da Paz , 242 “ Nação Armada " , 298
José Guimarães , 304 “ Noite" ( a ) , do Rio de Janeiro , 530
José Sebrão de Carvalho, Sobrinho, 533 " Revista do Instituto Argentino de Ciências
Júlio Corrêa Pinto , 37 Genealógicas " , 198
Júlio Pereira Caldas, 303 “ Tribuna" ( a ) , de Santos, 41 , 230
Laurenio Lago , 10

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Do prof. José Sebrão de Carvalho, sobrinho , de Aracajú :


" Como sempre, ( ) Anuário ( 1945 ) saiu esplendido, sobremodo admirável
A colaboração i ramma na Heráldica é lavor erudito e o autor, José Heitgen.
demonstra acuidade nas investigações. Não desanime, enfrente as eventuali
diades, tão corriqueiras no Brasil quando se trata de cultura, que vencerá !"

533
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA

REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES

Estudos Brasileiros. Rio , 11. 34, 35 e 36 ( Janeiro a Junho de 1944 ), pg.


235 : Revista Genealógica Brasileira V. 10 - 2.º semestre de 1941.
Publicação do Instituto Genealógico Brasileiro Diretor Coronel
Salvador de Moya. São Paulo , 1944 .
“ Constitui verdadeira exceção entre as nossas publicações do gênero), a re
gularidade com que aparece, cada semestre, um numero da Revista Genealógica
Brasileira , órgão do Instituto Genealógico Brasileiro, com sede em São Paulo,
porém ramificado por todo o país. Deve-se esse verdadeiro milagre à ativi
dade incansável do respectivo diretor, Coronel Salvador de Moya, que há
muitos anos vem dedicando esforços ao incremento dos trabalhos genealógicos
no Brasil .
Odlécimo volume da referida publicação , relativo ao segundo semestre ,
de 1944, contém , como os anteriores, matéria de grande interesse histórico .
Um estudo bibliográfico sobre as Jemórias Genealógicas e Históricas da Fu
milia Brant e outras, pela Srta. Heloisa Cabral da Rocha Werneck , abre o
tomo. Depois de uma nota biográfica sobre o Barão de Abiai, vêm " Dez reuti
cações ao Arquivo Nobiliárquico dos Barões de Vasconcelos" , pelo Dr. Gui
lherme Martinez Auler, historiador pernambucano. Ainda um estudo biblii -
gráfico é o que se segue : “ () Catálogo Genealógico, de Jaboatão, refundido e
atualizado ”. pelo Sr. Afonso Costa. “ O Coronel Joaquim Vicente dos Reis
e sua descendencia " , pelo Sr. Manuel Viana de Castro ; " Achegas a um bra
sonário paulista ", pelos Srs . F. de A. de Carvalho Franco e Roberto Thut:
" Pequeno Indice de apelidos da Genealogia Paulistana, de Silva Leme" . peli
Coronel Salvador de Nova ; " Marechal de exército Felisberto Caldeira Braut
Pontes, Marqués de Barbacena ": pelo Coronel Laurenio Lago
I ; " Familia Pina ".
de Goiaz, pelo Padre José Trindade da Fonseca e Silva : " Povoamento de
Lages ". erudito estudo do cônego Luiz Castanho de Almeida : " Genealogia das
familias Ávila e Carvalho " , do Rio Grande do Sul, pelo Sr. Celso Jartins
Schroder são outras colaborações também contidas no ultimo numero da
Rivista Genealógica Brasileira de São Paulo .
Várias árvores de costado e amplas informações relativas à especialidade
completam o volume da interessante e util publicação .
Helio link

A correspondência enviada para a rua


Pede - se comunicar as mudanças de
Voluntários da Pátria , 2912 , será
endereço e acusar o recebimento .
recebida mais depressa .

Fizeram a revisão tipográfica dêste numero os snrs. Salvador de Moya


e Sinésio de Oliveira Piedade Trindade e Melo .

ACABOU -SE DE IMPRIMIR A 1.9 DE JULHO DE 1945

534
JS
CS
Stanford University Libraries 300
R4
3 6105 013 468 629 v.5-6

Stanford University Libraries


Stanford, California

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