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Tema Página
Apresentação do Treinamento 3
Qualidade - o que é? 5
Lean Manufacturing – o que é? 7
Lean Manufacturing – origem 8
Lean Manufacturing e Qualidade 9
Lean Manufacturing – Evolução 10
Lean Manufacturing – Empresas 11
Lean Manufacturing – 5 Princípios 12
Lean Manufacturing – 5 Princípios e Voz do Cliente 13
Lean Manufacturing – Categoria das Atividades 17
Lean Manufacturing – Benefícios 18
Lean Manufacturing – Desperdícios 19
• A Labone:
‒ Prêmios Internacionais.
‒ Certificada pela George Group e pelo Council for Six Sigma Certification.
Entender e
atender
necessidades
Seguir padrões
Cliente Qualidade
(Voz do
Cliente)
Zero Defeito
Zero Acidente
Zero Desperdício
O Lean Manufacturing é uma metodologia empregada em todo e qualquer ambiente, passando por área
administrativas até áreas operacionais, sendo seu principal objetivo a eliminação dos desperdícios em
qualquer processo.
Desperdício neste contexto é tudo que não agrega valor ao cliente, ou seja, que o cliente não enxerga valor
adicionado. Por exemplo, o transporte de um produto até seu cliente não agrega valor, pois para o cliente não
importa a distância percorrida pelo produto, mas sim a qualidade, preço e data de entrega.
O Lean Manufacturing tem sido amplamente usado para melhorar a produtividade, eficiência e custos nas
empresas, além de proporcionar um ambiente de trabalho melhor e mais saudável através da organização do
ambiente.
O Lean Manufacturing teve início com a Toyota, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, através de um de
seus funcionários chamado Taichii Ohno, que nos anos 40 foi diretor da Toyota.
Antes de se dedicar a fabricação de carros, a Toyota era uma empresa que fabricava teares, ou seja, máquinas
para a produção de tecidos.
O Sistema Toyota de Produção abalou o mercado mundial com a entrada dos japoneses neste segmento, pois
proporcionava a entrega mais rápida, com menos custo e mais qualidade.
Fazer certo da
primeira vez
Entender e
Métodos atender Pessoas
Seguir padrões
necessidades Qualidade
Cliente
Zero Defeito
Zero Acidente
Zero
Desperdício
Ferramentas
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Lean Manufacturing – Evolução
ArcelorMittal
Votorantim
Nestle
Itaú
Fannie Mae Robert Half
Bank Of America CitiGroup
Intuit
AXA Equitable
United Health Group
Maytag Cardinal Health
Praxair Blue Cross
Ford Providence Health
Siemens Air Products Home Depot
Siebe Foxboro Compaq Honeywell
Motorola Lockheed Martin Seagate Johnson Controls
ABB Bombardier PACCAR Johnson & Johnson
Toyota John Deere Toshiba
TI Whirlpool DuPont
IBM GenCorp Dow Chemical
DEC Nokia
AlliedSignal
GE Sony
11
Lean Manufacturing – 5 Princípios
O Lean Manufacturing apresenta 05 princípios básicos, que em um sistema de produção, por exemplo, são
aplicados simultaneamente para maximizar os resultados positivos esperados e minimizar perdas. São eles:
1) Valor
2) Fluxo de valor
3) Fluxo Contínuo
4) Puxar
5) Perfeição
‒ “Precisa ser coletada, traduzida e priorizada para que esteja muito claro o
que é fundamental para o cliente.”
1) Valor:
‒ Para o Lean manufacturing valor é tudo que o cliente valoriza, que ele esta disposto a pagar e que
esta alinhado com suas necessidades.
2) Fluxo de Valor:
‒ Um fluxo de valor é um mapeamento do que agrega e do que não agrega valor do início ao fim de
um processo, ou seja desde o início até a chegada ao cliente, contendo também informações
como etapa, entradas, saídas do processo e tempos de fabricação e setup.
‒ Com este fluxo de valor é possível identificar as ações que agregam valor (que o cliente esta
disposto a pagar), as que não agregam valor mas a empresa precisa (Área de Sistemas,
Qualidade, Compras, etc) e as que não agregam valor, como transporte, movimentação, defeitos,
dentre outras que ainda veremos.
3) Fluxo Contínuo:
‒ é realizar atividades sem que haja perda de valor agregado, ou seja, produzir sem interrupções, gerando
uma capacidade de produzir e entregar rapidamente o que o cliente precisa.
4) Produção Puxada:
‒ É produzir somente o que o cliente precisa quando ele precisa. Neste sentido somente se coloca um material
para ser produzido se houver um pedido do cliente, sendo este o evento que vai “puxar” a produção.
5) A Perfeição:
‒ É buscar diariamente a perfeição em todas as atividades, tendo como como foco a eliminação progressiva
dos desperdícios até que haja somente processos que agreguem valor ao cliente.
Tendo em mente que quem determina o valor agregado é o cliente, o Lean Manufacturing tem 03 categorias
distintas de atividades:
Além da eliminação dos desperdícios, o Lean Manufacturing proporciona uma série de outros benefícios, como
• Aumento da Eficiência
• Aumento da Produtividade
• Ambiente de trabalho limpo e organizado
• Redução de Custo
• Aumento do Moral dos funcionários
• Redução inteligente do estoque intermediário
• Redução no tempo de entrega dos produtos, processos e serviços
• Uso inteligente das áreas
• Melhorias na parte de Ergonomia
O transporte é um desperdício pois não agregar nenhum valor ao produto, além de ter
um alto custo.
Retrabalho é qualquer perda de produção causada por produtos que precisam ser
reparados, causando um aumento nos custos produtivos, além de desperdiçar mão-
de-obra.
É o tempo que o material fica esperando para ser processado por um equipamento
por exemplo, gerando problemas como ocupação demasiada de espaço, aumentando
o lead time (tempo para entregar um produto), além de questões de segurança.
É colocar no produto mais do que o cliente precisa. O Cliente não pediu e não irá
pagar à mais por isto.
Produzir mais do que é necessário e sem pedido do cliente, criando um grande custo
adicional para a empresa.
É produzir sem pedido do cliente para não deixar o equipamento parado. Este
desperdício gera outros desperdícios como: transporte, movimentação, defeitos,
retrabalho e demotivação de pessoas.
Exercício 1 – Você tem 60 minutos para levantar e detalhar 2 processos que conhece, identificando os 8 desperdícios.
Histograma:
• O histograma foi criado em 1895 por Karl Pearson, e é uma representação
de um conjunto de dados de forma agrupada e gráfica, para verificar quão
dispersos os dados estão, ou seja, avaliar os dados de frequência. Ele
determina faixa de valores para cada coluna do gráfico, e conta e exibe os
valores de cada faixa.
Histograma:
• Esta ferramenta faz parte de projetos Lean Six Sigma, sendo usada nas fases DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar
(I) e Controlar), e inclusive é parte de análises como “Gráfico Sumário” no Minitab.
• Nos últimos anos, muito tem se falado a respeito da importância de renovar as rotinas de trabalho e a otimização de
processos.
• Diante desse cenário, treinamento e descobrimento de novas metodologias tem dado a tônica na área gerencial e
estratégica. Como consequência disso, o histograma é uma das ferramentas que vem ganhando destaque.
Histograma:
• Esta ferramenta faz parte de projetos Lean Six Sigma, sendo usada nas fases DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar
(I) e Controlar), e inclusive é parte de análises como “Gráfico Sumário” no Minitab.
• Nos últimos anos, muito tem se falado a respeito da importância de renovar as rotinas de trabalho e a otimização de
processos.
• Diante desse cenário, treinamento e descobrimento de novas metodologias tem dado a tônica na área gerencial e
estratégica. Como consequência disso, o histograma é uma das ferramentas que vem ganhando destaque.
Exercício 3 – Assim que aprender a fazer o histograma, use os dados que estão no arquivo HISTOGRAMA.txt para ver
qual range de larguras aparece mais usando o MINITAB. O arquivo esta nos Anexos deste módulo. Resposta: 1497~1499
Fluxograma:
Fluxograma:
• Em 1930, um engenheiro chamado Allan Mogensen, começou a treinar pessoas de negócios no uso de algumas das
ferramentas de engenharia industrial em suas Conferências de Simplificação do Trabalho, em Lake Placid, Nova York.
• Em 1944, um aluno de Alan Mogenses, Art Spinager levou esta ferramenta para a empresa Procter Gamble, divulgando
seu uso em um dos seus programas de melhoria contínua da época.
• Da mesma maneira, Bem Graham, diretor da Formcraft Engenharia, melhorou o fluxograma para que ele também
informasse o fluxo de informação, desenvolvendo um fluxograma multi-fluxo, mostrando os vários documentos
utilizados ao longo do processo e suas interações.
Fluxograma:
• Goldstein e von Neumann, em 1947, utilizaram vários fluxograma de programação em seu trabalho “Planning and
coding of problems for an electronic computing instrument, Part II, Volume 1”.
• Foi no campo dos algoritmos de computadores que os fluxogramas atingiram seu apogeu, e ainda são largamente
usados, quer seja em papel ou o que é mais comum, em aplicativos para desenhá-lo.
Exercício 4 – Você tem 60 minutos para montar 02 processos: Chegar no trabalho ou faculdade / Comprar um carro
Pareto:
• Nesse caso, o método a ser empregado para entender todo o processo e chegar nos produtos certos, é o Diagrama de
Pareto. Mas essa está longe de ser a única aplicação dessa ferramenta.
• A verdade é que ela pode ser muito bem utilizada em rotinas empresariais e para otimizar processos e mudar o ambiente
corporativo. Para ilustrar isso, falaremos agora a respeito das vantagens que ela pode trazer.
Exercício 5 – Assim que aprender a fazer o pareto, use os dados que estão no arquivo PARETO.txt e responda qual
produto responde por 40% das vendas – use o MINITAB. O arquivo esta nos Anexos deste módulo. Resposta: 1497.
Carta de Controle:
Exercício 6 – Assim que aprender a fazer carta de controle, use os dados que estão no arquivo CARTA DE CONTROLE.txt para
gerar uma carta em Excel.
Gráfico de Dispersão
Exercício 7 – Assim que aprender a fazer diagrama de dispersão, use os dados que estão no arquivo DISPERSÃO.xls e monte o
diagrama em Excel. Qual a conclusão? Resposta: as vendas estão aumentando com o passar dos anos!
PDCA
• PDCA é um método que foi criado em quatro etapas para auxiliar na gestão da rotina, sendo estas etapas criadas
em inglês como segue: Plan (Planejar) – Do (Executar) – Check (Verificar) e Act (Agir), e têm a grande missão de
melhorar processos para ultrapassar metas.
• As etapas do PDCA se assemelham muito com as etapas do DMAIC, pois cada uma tem os seus objetivos,
conceitos e ferramentas que podem usadas.
• E para funcionar apropriadamente o que é preciso?! Certamente o primeiro passo é a “necessidade”, pois a empresa
precisa entender que tem uma deficiência, e que algo diferente deve ser feito.
PDCA
PDCA
PDCA
Exercício 8 – Aplique o PDCA para resolver um problema que você tenha na sua vida pessoal ou profissional.
5W2H
Automação
colocar monitor e
Implantar Cartas Área Produção e Devido ao alto
micros com
de Controle para Nelson Processos de número de 12-12-2016 R$20.000,00
cartas de
Componentes Bacias defeitos
A
controles
automáticas.
58
Lean Manufacturing – Principais Ferramentas
5W2H:
Exercício 9 – Com as ações que você criou no Exercício 8, crie um 5W2H para estas ações.
59
Lean Manufacturing – Implantação
A implantação do Lean Manufacturing demanda em primeiro lugar uma vontade da empresa
em mudar para melhor, e sendo assim, ela apoiará este programa ao longo da sua jornada.
O programa deve ser entendido como um valor para a liderança, que o usará no seu dia-à-dia
para melhorar continuamente os processos, alavancando resultados e batendo metas.
Sem o apoio da liderança não há perenização dos resultados à médio e longo prazo.
Definições de Insanidade: