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DIAGNÓSTICO ELÉTRICO E HIDRÁULICO –

CR EVO
SUMÁRIO
PREFÁCIO ............................................................................................................................................ 7
DIAGRAMA HIDRÁULICO ......................................................................................................................................... 9
DIAGRAMA ELÉTRICO ........................................................................................................................................... 10
CÓDIGO DE COR ................................................................................................................................................... 11
LOCALIZAÇÃO NO DIAGRAMA ................................................................................................................................ 11
ERRO E ALARME ................................................................................................................................................... 12
PRINCIPAIS PONTOS DE TERRA E IDENTIFICAÇÃO DE CHICOTES ............................................................................. 13
CAIXA DE FUSÍVEIS E RELÉS .................................................................................................................................. 18
CABINE ............................................................................................................................................. 23
COMANDOS DA COLUNA DE DIREÇÃO .................................................................................................................... 23
CONTROLES DO PAINEL SUPERIOR ........................................................................................................................ 24
CONSOLE DO LADO DIREITO (RHC) ........................................................................................................................ 25
ALAVANCA MULTIFUNÇÃO..................................................................................................................................... 26
CHAVE DE PARTIDA ............................................................................................................................................... 28
DISTRIBUIÇÃO PÓS-CHAVE ................................................................................................................................... 29
MÓDULO RHM (VISÃO GERAL) .............................................................................................................................. 29
MÓDULOS ELETRONICOS CCM .............................................................................................................................. 30
POSIÇÃO DOS CONECTORES NO CCM .................................................................................................................... 31
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO DOS MÓDULOS CCM ................................................................................................... 31
CCM1 .................................................................................................................................................................. 32
CCM2 .................................................................................................................................................................. 33
CCM3 .................................................................................................................................................................. 34
CCM4 .................................................................................................................................................................. 35
REDE CAN ............................................................................................................................................................ 36
TERMINADORES DA CAN 1 E 2 INTERNOS............................................................................................................... 37
TERMINADORES EXTERNOS................................................................................................................................... 37
VISÃO GERAL DA CAN 1 ......................................................................................................................................... 38
VISÃO GERAL DA CAN 2 ......................................................................................................................................... 39
ALARMES RELACIONADOS A CAN .......................................................................................................................... 40
CONECTOR DE DIAGNÓSTICO DA REDE CAN ........................................................................................................... 40
MOTOR .............................................................................................................................................. 55
SENSOR DE RPM .................................................................................................................................................. 61
SENSOR DE TEMPERATURA DO FLUÍDO DE ARREFECIMENTO .................................................................................. 61
SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR DE ADMISSÃO................................................................................. 62
SENSOR DE TEMPERATURA DO COMBUSTÍVEL ....................................................................................................... 62
SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO ÓLEO DE MOTOR .................................................................................. 63
DESLOCAMENTO E DIREÇÃO .................................................................................................................. 69
VISÃO GERAL DO DESLOCAMENTO......................................................................................................................... 69
BOMBA HIDRO A4VG: 125 cc/rev .......................................................................................................................... 70
BOMBA DE CARGA ................................................................................................................................................ 72
SERVO .................................................................................................................................................................. 73
VALVULA IPOR ...................................................................................................................................................... 73
MOTOR A2FM SÉRIE 6 .......................................................................................................................................... 74
DESCRIÇÃO DINÂMICA DA FUNÇÃO – A IMPORTANCIA DO S-22 .............................................................................. 77
DESCRIÇÃO DINÂMICA – ACIONAMENTO DO DESLOCAMENTO ................................................................................ 77
EIXO PROPULSOR TRASEIRO MOTRIZ – TRAÇÃO TRASEIRA ..................................................................................... 80
FREIO DE SERVIÇO – SISTEMA HIDRÁULICO........................................................................................................... 82
FREIO DE ESTACIONAMENTO ................................................................................................................................. 84
MUDANÇA DE MARCHAS ...................................................................................................................................... 87
PROCESSO DE MUDANÇA DE MARCHAS ................................................................................................................ 90
DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO DA CCLS ............................................................................................................ 92
CIRCUITO HIDRÁULICO DE FUNCIONAMENTO DA DIREÇÃO ..................................................................................... 93
DIREÇÃO MANUAL ................................................................................................................................................ 94
VÁLVULA DA DIREÇÃO ASSISTIDA – PILOTO ............................................................................................................ 95
PLATAFORMA...................................................................................................................................... 97
FUNÇÕES COMUNS ENTRE OS MODELOS DE PLATAFORMAS................................................................................... 98
VÁLVULA DE CONTROLE DO MOLINETE – ACIONAMENTO ......................................................................................... 98
VALVULA DE CONTROLE DO MOLINETE – MOVIMENTO VERTICAL ............................................................................. 99
VALVULA DE CONTROLE DO MOLINETE – MOVIMENTO HORIZONTAL ...................................................................... 100
INCLINAÇÃO LATERAL DA PLATAFORMA ............................................................................................................... 101
DIAGRAMA HIDRÁULICO DO ALIMENTADOR – VISÃO GERAL ................................................................................. 102
ALIMENTADOR .................................................................................................................................. 104
BLOCO COMATROL – PRESSÃO DE LUBRIFICAÇÃO .................................................................................... 105
ENGATE DO ALIMENTADOR .................................................................................................................................. 106
VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DO ALIMENTADOR ..................................................................................................... 108
REVERSOR DO ALIMENTADOR ............................................................................................................................. 110
MOVIMENTO VERTICAL DO ALIMENTADOR ........................................................................................................... 111
ACUMULADOR DO ALIMENTADOR ....................................................................................................................... 112
ASP – COLETOR DE PEDRAS ................................................................................................................................ 114
TRILHA E SEPARAÇÃO ......................................................................................................................... 116
ACIONAMENTO DO SISTEMA - TRILHA .................................................................................................................. 116
VARIADOR DE VELOCIDADE DO ROTOR ................................................................................................................. 120
AJUSTE DO CONCAVO .......................................................................................................................................... 122
SENSORES DE PERDAS ....................................................................................................................................... 123
LIMPEZA .......................................................................................................................................... 125
AUTONIVELAMENTO ............................................................................................................................................ 125
VENTILADOR DE LIMPEZA.................................................................................................................................... 126
OPTI-FAN ............................................................................................................................................................ 129
PENEIRAS .......................................................................................................................................................... 130
TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E DESCARGA ........................................................................................ 132
TRANSPORTE DE GRÃOS ..................................................................................................................................... 132
ARMAZENAMENTO DE GRÃOS ............................................................................................................................. 134
DESCARGA ......................................................................................................................................................... 136
PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS .......................................................................................................... 139
PICADOR ............................................................................................................................................................ 139
ESPALHADOR ..................................................................................................................................................... 139
SISTEMA OPTI-SPREAD™ .................................................................................................................................... 141
ELÉTRICA, HIDRÁULICA E DIAGNÓSTICO: CR EVO

INTRODUÇÃO

Este curso tem por objetivo a qualificação dos profissionais da área técnica da rede
de concessionárias da New Holland.
Neste material você terá acesso a informações relacionadas ao diagnóstico elétrico e
hidráulico das colheitadeiras CR EVO. Todo o conteúdo deste material foi produzido
com base nas literaturas disponíveis no ETim.

ESTE MATERIAL NÃO SUBSTITUI OS MANUAIS DE OPERAÇÃO E SERVIÇOS, servindo


apenas como um guia para facilitar a didática e o aprendizado durante o curso
presencial. É imprescindível que você tenha fácil acesso aos respectivos manuais
durante o treinamento.

Participe efetivamente do treinamento, tire dúvidas e aproveite para trocar


experiencias.

Desejamos a você uma ótima e semana de aprendizado!


PREFÁCIO

BOAS PRÁTICAS

- Usar adequadamente os EPI’s

- Manter-se atualizado em relação aos informativos técnicos

- Sempre orientar o cliente sobre a importância de usar peças e insumos originais

- Pontualidade

- Boa aparência

- Cordialidade

- Proatividade visando a disponibilidade do equipamento

- Atenção ao preencher documentações de serviços

- Leia atentamente os manuais do equipamento


M Ó D U LO

01
G U I A PA R A E ST U D O

8/ 143
MÓDULO

DIAGRAMAS 1
Neste curso utilizaremos os diagramas elétrico e hidráulico disponíveis na última versão do manual
de serviços. No dia-a-dia, lembre-se de utilizar o diagrama compatível com a versão da máquina

DIAGRAMA HIDRÁULICO

O objetivo deste diagrama é expor uma visão geral dos circuitos hidráulicos. Antes de
mergulharmos no diagrama hidráulico da CR EVO, é necessário lembrarmos alguns conceitos, e
simbologias.

1 - COMPLETE O EXERCÍCIO, DESCREVENDO O QUE REPRESENTA A SIMBOLOGIA

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AGORA TENHA EM MÃOS O DIAGRAMA HIDRAULICO DA CR INTELLISENSE
E FAÇA A LOCALIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES HIDRÁULICOS
DA COLHEITADEIRA
SAIBA MAIS

DIAGRAMA ELÉTRICO

Tem por objetivo expor de forma diagramada os circuitos e funções do equipamento. Cada página
(diagrama elétrico da estrutura) contém uma parte do diagrama da fiação completo, não
necessariamente um grupo completo.

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CÓDIGO DE COR

LOCALIZAÇÃO NO DIAGRAMA

A localização no diagrama é fundamental para entender o funcionamento do circuito, pois


diferente do diagrama hidráulico, no elétrico alguns circuitos podem estar em mais de uma página.
Para isso, vamos aqui listar três pontos importantes

1. Encontre o número da página: A página é identificada pela palavra “Sheet”, ou pelas siglas
“SHT” ou “SH”, seguido pelo número. Por exemplo: “Sheet 21”, é a página 21 do diagrama;
“SH 16” é a página 16 do diagrama etc.

2. Localize o quadrante da página: As páginas do diagrama elétrico são dívidas em quadrantes


para facilitar a localização dos componentes. Na vertical temos as letras e na horizontal os
números.

3. Identifique o chicote: No diagrama, identificamos a qual chicote o fio pertence, o número do


fio, a cor, e a sua seção. Esta informação também auxilia na identificação física do fio na
máquina

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ERRO E ALARME

Erros e Alarmes são uma forma de auxílio ao técnico no momento do diagnóstico do inconveniente
da colheitadeira. Através do monitor, conseguimos visualizar erros e alarmes ativos na máquina.
Mas qual a diferença entre erro e alarme?

Erro é indicação de falha no circuito elétrico ou de componentes relacionados. Indica que o circuito
ou componente não está mais funcionando ou está funcionando de forma inadequada. O erro é
formado por duas partes, como descrito a seguir

Alarmes constituem uma indicação de aviso, ou uma condição não atendida para o equipamento,
por exemplo:

A - 0014: Reversor do alimentador engatado

A - 0016: Velocidade do motor baixa

A – 0027: Água no combustível

TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE ALARMES E CÓDIGOS DE FALHA


(ERROS), SIGNIFICADOS E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DEVE SER
VERIFICADO NO MANUAL DE SERVIÇOS, NA SEÇÃO CORRESPONDENTE.
SAIBA MAIS

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PRINCIPAIS PONTOS DE TERRA E IDENTIFICAÇÃO DE CHICOTES

CIRCUITOS DO CHICOTE DO CHASSIS DIANTEIRO (FF), CHASSIS INFERIOR (LF) E


ALIMENTADOR (FE)

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CIRCUITO DO CHICOTE CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL (MV), MOTOR (EN),
CAIXA DE TRANSMISSÃO (GB) E PARTE TRASEIRA DO CHASSIS INFERIOR (LR)

CIRCUITOS DO CHICOTE DO CHASSI DIANTEIRO (FF), CHASSIS INFERIOR (LF) E


ALIMENTADOR (FE)

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CIRCUITO DO CHICOTE CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL (MV), MOTOR (EN),
CAIXA DE TRANSMISSÃO (GB) E PARTE TRASEIRA DO CHASSIS INFERIOR (LR)

CIRCUITO DO CHICOTE DIANTEIRO (SW) E TRASEIRO (SH) DA PROTEÇÃO DE PALHA

15/ 143
CIRCUITO AO CHASSI LADO ESQUERDO

CIRCUITO DO CHICOTE PRINCIPAL DA CABINE (CM)

16/ 143
CIRCUITO DO CHICOTE HVAC (AC)

CIRCUITO DO CHICOTE DO TETO DA CABINE

CIRCUITO DO CHICOTE DO TETO EXTERIOR

17/ 143
CAIXA DE FUSÍVEIS E RELÉS

18/ 143
19/ 143
20/ 143
21/ 143
M Ó D U LO

02
CABINE

22/ 143
MÓDULO

CABINE 2
Neste capítulo, veremos detalhes importantes relacionados ao interior da cabine, principalmente
aquilo que está diretamente ligado as funções hidráulicas e elétricas da máquina

1 – NAS IMAGENS ABAIXO, DESCREVA QUAIS/QUEM SÃO OS COMPONENTES


RELACIONADOS AS FUNÇÕES ELÉTRICAS/HIDRÁULICAS QUE ESTÃO INDICADOS

COMANDOS DA COLUNA DE DIREÇÃO

FUNÇÃO FUNÇÃO
(1) Alavanca de controle das luzes (7) Acoplador do pedal de freio
(2) Controle de altura do volante (8) Pedal de freio esquerdo
(3) Luz de advertência do farol alto e luz de (9) Luzes de advertência do indicador de
advertência do indicador de direção do direção, esquerdo e direito
trailer
(4) Interruptor de alerta (10) Pedal de inclinação inferior da coluna de
direção
(5) Alavanca de controle da inclinação do (11) Pedal do bloqueio do diferencial (Se
volante instalado)
(6) Pedal de freio direito

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CONTROLES DO PAINEL SUPERIOR

FUNÇÃO FUNÇÃO

(1) Ajuste do espelho (Se instalado) (7) Limpador do para-brisa

(2) Seleção do espelho (Se instalado) (8) Limpador do para-brisa (lavador)

(3) Aquecimento do espelho (Se instalado) (9) Giroscópio

(4) Não utilizado (10) Luzes de operação traseira

(5) Não utilizado (11) Luzes de operação dianteiras

(6) Módulo de controle do clima (A\C)

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CONSOLE DO LADO DIREITO (RHC)

FUNÇÃO FUNÇÃO

(1) Engate do alimentador (15) Seleção de marcha

(2) Engate da debulha (16) ACS

(3) Freio de estacionamento (17) Placas do distribuidor do picador de palhas

(4) Variador do alimentador (18) Sobressalente

(5) Tração auxiliar (19) Reversor do alimentador

(6) Velocidade do rotor (20) Seletor da faca vertical

(7) Hi/Lo da tração (21) Sincronização do molinete

(8) Velocidade do ventilador (22) Compensação lateral do Opti-Spread™

(9) Ativação da NAV (23) Padrão de distribuição do Opti-Spread™

(10) Ajuste do côncavo (24) Ajuste de largura do Opti-Spread™

(11) Ativação do Intellicruise™ (25) Acelerador

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(12) Ajuste da peneira superior (26) Largura da plataforma

(13) Modo estrada (27) Memória da altura de corte

(14) Ajuste da peneira inferior

É NO CONSOLE DO LADO DIREITO, TAMBÉM CONHECIDO COMO RHC (RIGHT


HAND CONSOLE), QUE FICA LOCALIZADO O MÓDULO DE CONTROLE RHM
(RIGHT HAND MÓDULE), RESPONSÁVEL POR RECEBER OS PRINCIPAIS
COMANDOS DO CONSOLE AO ALCANCE DA MÃO DIREITA DO OPERADOR
SAIBA MAIS INCLUINDO A ALAVANCA MULTIFUNÇÃO.

ALAVANCA MULTIFUNÇÃO

FUNÇÃO FUNÇÃO

(1) Alavanca multifunção (7) Diminuição de velocidade do molinete

(2) Engate do sistema de descarga (8) Posição do molinete

(3) Oscilação do tubo de descarga (9) Altura e inclinação lateral da plataforma

(4) Parada rápida

(5) Controle automático de altura da


plataforma

(6) Aumento da velocidade do molinete

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Certifique-se de que a MFH funciona corretamente. Desconecte o chicote do console direito (RC)
da MFH no conector X-028. Use um multímetro para verificar a resistência entre os pinos positivo
(+) e negativo (-) no lado da MFH do conector X-028. Deve haver 1.5 – 1.7 MΩ entre os pinos
quando o interruptor for acionado.

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CHAVE DE PARTIDA

2 – QUANTAS E QUAIS SÃO AS POSIÇÕES DA CHAVE DE PARTIDA?

3 – NO DIAGRAMA ELÉTRICO, QUAL O PREFIXO DA CHAVE DE PARTIDA, E EM QUAL


PÁGINA IREMOS ENCONTRA-LA?

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DISTRIBUIÇÃO PÓS-CHAVE

O primeiro passo para compreender o funcionamento da máquina, é entender o que acontece


quando viramos a chave de partida (S-02) para a posição “LIGADA”. Ao ligarmos a chave,
realizamos a inicialização dos controladores, no que chamamos de alimentação principal pós
chave. Esta alimentação principal vem do fusível F-38.

A energia deste fusível é direcionada pela chave de partida até os módulos CCM, em que ao
chegar no pino 4 destes módulos irá realizar a energização dos CCM.

Após inicializarmos o módulo, o próprio módulo transforma energia 12 V em 8,5 V e 5V, através
das suas fontes reguladas internas, disponibilizando esta tensão para alguns sensores e
potenciômetros relacionados.

Quando a chave de ignição é colocada em DESLIGADA, os controladores devem gravar as


configurações atuais, calibração e informações em uma memória não volátil para recuperação na
próxima inicialização. Esta alimentação é realizada pelo fusível F-39, em que a energia é
direcionada para o pino número 1 dos módulos CCM

O tempo necessário para desligar completamente pode variar dependendo da quantidade de


informações que precisam ser processadas.

VERIFIQUE NO MANUAL DO OPERADOR, APÓS QUANTO TEMPO A CHAVE


GERAL PODE SER DESLIGADA APÓS O DESLIGAMENTO DA CHAVE DE PARTIDA
SAIBA MAIS

MÓDULO RHM (VISÃO GERAL)


O módulo RHM fica localizado no interior do console (RHC – Right Hand Console), é responsável
por receber os comandos do operador e direcioná-los via rede CAN 1 para os módulos
responsáveis pela execução da ação solicitada, por exemplo, abertura do côncavo ou variação na
velocidade do ventilador.

A maior parte das funções utilizam alimentação 12 volts fornecida pelo fusível F-48, que é
distribuída para diversos interruptores localizados no RHC e em seguida direcionada nos canais de
entrada do módulo RHM correspondente a função solicitada. (Para detalhes sobre as entradas do
módulo verifique o detalhamento dos conectores no manual de serviços)

O RHM também é responsável pelo alto-falante que emite os sons de inicialização, alarme, alerta,
pop-up e altura de corte.

Comunica com os demais controladores através do barramento CAN 1, sendo um módulo


localizado entre o CCM 1 e o conector de diagnóstico.

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MÓDULOS ELETRONICOS CCM
As unidades de controle da colheitadeira encontram-se sob o assento de instrução na cabine.

As unidades de controle eletrônico da colheitadeira (CCMs) são os módulos principais que


controlam várias das funções da colheitadeira. Os módulos estão localizados dentro da cabine, sob
o assento de instrução, e são parafusados no piso da cabine, sobre os orifícios de acesso dos
conectores elétricos. Cada módulo tem três conectores elétricos nele fixados. O chicote principal
da cabine (CM) acopla-se aos módulos de dentro da cabine, enquanto os chicotes da estrutura
principal (MF), da estrutura dianteira (FF), de expansão da estrutura principal (EX3) e de expansão
(EX4) acoplam-se aos módulos de fora da cabine, através dos orifícios no piso da cabine.

A imagem abaixo mostra a posição e cada CCM sob o assento de instrução.

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POSIÇÃO DOS CONECTORES NO CCM
Para facilitar a localização dos conectores no módulo existe uma descrição de posição, são elas J1,
J2 e J3.

CCM

4 – INDIQUE A POSIÇÃO E OS PINOS PARA A ALIMENTAÇÃO E MEMORIA DO CCM


PRINCIPAL

KAPWR

ATERRAMENTO

DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO DOS MÓDULOS CCM


Cada módulo de controle possui duas fontes de alimentação principais. A alimentação Keep Alive é
fornecida ao módulo no pino 1 do conector interno, enquanto a alimentação principal é fornecida
da chave de contato no pino 4 do conector interno. O módulo se desligará se a tensão cair abaixo
de 9 volts ou ultrapassar 18 volts em qualquer um desses dois circuitos. A alimentação da chave
de ignição também é utilizada para energizar as alimentações de força de energia de 5 volts e 8
volts das saídas de tensão de sensores e potenciômetros.

Cada CCM possui três fios de aterramento que fornecem um caminho do aterramento para todos
os sensores e algumas saídas de válvula. Esses três fios de aterramento são conectados
internamente, mas fornecem um caminho do aterramento sólido para o módulo. O módulo pode
continuar a funcionar se um ou dois desses fios de aterramento se romper, mas a leitura do sensor
e outras funções podem se tornar irregulares.

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Alguns circuitos dos CCMs fornecem suas próprias fontes de alimentação através de um
interruptor de engate. Isso garante que se a energia se perder pelo interruptor no módulo, a saída
do módulo é desacionada imediatamente. Um exemplo isso é o circuito do hidróstato da
velocidade efetiva (alimentação fornecida pelo interruptor neutro S-22). Os circuitos da ponte H
dos módulos são usados para alimentar componentes que usam correntes altas como os motores
e atuadores e têm suas próprias fontes de alimentação e aterramento dedicadas conforme
indicado nas tabelas a seguir.

CCM1
O módulo CCM-1 gerencia basicamente o sistema de iluminação, engate do alimentador, o
controle de altura da plataforma, o nivelamento automático do sistema de limpeza e o ajuste do
côncavo.

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CCM2
O módulo CCM-2 gerencia o engate do sistema de debulha, dos sistemas de avanço, incluindo a
mudança da transmissão, os componentes hidráulicos do molinete e do tubo de descarga e do
monitoramento dos sensores do motor.

Veja na tabela abaixo as fontes de energia e aterramento principais e suplementares.

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CCM3
O módulo CCM-3 gerencia o ajuste da peneira remota opcional, piloto e algumas operações do
sistema de agricultura de precisão.

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CCM4
O módulo CCM-4 gerencia as funções do distribuidor ativo.

AO REALIZAR DIAGNÓSTICOS DE CONTROLADORES SEMPRE VERIFIQUE 4


SITUAÇÕES:
1° - SE O CONTROLADOR ESTÁ LIGADO E FUNCIONANDO
2° - SE O CONTROLADOR ESTÁ SE COMUNICANDO NO BARRAMENTO
SAIBA MAIS 3° - SE AS FONTES SUPLEMENTARES DE (+) E (-) ESTÃO DISPONÍVEIS
4° - SE O FIRMWARE ESTÁ COMPATÍVEL COM AS DEMAIS VERSÕES DOS
CONTROLADORES.

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UTILIZAR O PROCEDIMENTO DE TESTE ABAIXO PARA VERIFICAR SE O
CONTROLADOR CORRESPONDENTE ESTÁ LIGADO E OPERANTE.
CCM1 Ligar as Luzes de Estrada ou Luzes de Trabalho. Se as luzes se acenderem, o CCM1 está
energizado e funcionando.

CCM2 Pressionar o pedal de freio para acionar as luzes de freio. Se as luzes se acenderem, o
CCM2 está energizado e funcionando.

CCM3 Usar os interruptores de Ajuste da Peneira remota para ativar os atuadores da peneira (se
instalados). Se as peneiras funcionarem, o CCM3 está energizado e funcionando.

CCM4 Pressionar o interruptor de ajuste do espalhador ativo (Opti Spreader). Se houver atuação do
defletor, o CCM4 está energizado e funcionando.

RHM Desligue a chave de ignição S-02 e ligue-a novamente. Se o alto-falante (interno ao console
RHC) emitir som, o módulo RHM está energizado e funcionando.

REDE CAN

A Rede CAN é responsável pela transmissão de dados em alta velocidade entre dispositivos
eletrônicos. Necessita apenas de um par de fios trançados, identificados por CAN HI (fio amarelo) e
CAN LO (fio verde). Em cada extremidade da rede há um resistor de 120 Ohm (Terminador CAN),
fazendo com que a resistência no barramento seja de 60 Ohm.

5 – QUAL A FUNÇÃO DOS TERMINADORES DA REDE CAN?

6 – QUAL RESISTENCIA DEVE SER ENCONTRADA NO BARRAMENTO CAN? QUAL A


TENSÃO?

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TERMINADORES DA CAN 1 E 2 INTERNOS
O par trançado de fios são unidos em cada extremidade da rede com um resistor 120 ohm,
conhecido como um resistor de "terminação". Como existe um resistor de 120 ohm em cada
extremidade da rede, a resistência deve ser sempre 60 ohms entre os fios CAN HI e CAN LO. A
função do terminal é absorver o sinal de tensão ao atingir a extremidade do barramento, de modo
que o sinal não ressalte ao longo da rede. Os terminadores também estão tentando manter a
tensão do sistema 2.5 V.

FUNÇÃO PREFIXO

Terminador CAN1

Terminador CAN2

TERMINADORES EXTERNOS

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EXISTE AINDA UMA 3° REDE CAN, CUJO TERMINADORES ESTÃO NO MÓDULO
DO MOTOR E PRÓXIMO AO MÓDULO NOX. ESTE EM USO APENAS QUANDO
DISPONÍVEL O SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO SCR.
SAIBA MAIS

O TERMINADOR DA CAN 1 EXTERNO ESTÁ LOCALIZADO NO MÓDULO DO


MOTOR. JÁ O DA CAN 2 ESTÁ LOCALIZADO PRÓXIMO DA ANTENA DGPS JUNTO
A TAMPA FRONTAL DO GRANELEIRO.
SAIBA MAIS

VISÃO GERAL DA CAN 1


A CAN 1 é responsável pela comunicação entre os módulos de controle da colheitadeira. A CAN 1
tem papel importante nas principais funções da colheitadeira, por isso é considerada a CAN
principal.

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EXERCICÍO: CAN 1
RELACIONE QUAIS SÃO OS MÓDULOS LIGADOS SOMENTE AO BARRAMENTO CAN1:

EXERCICÍO: CAN 1
QUAIS MÓDULOS QUE, ALÉM DE ESTAREM LIGADOS AO BARRAMENTO CAN 1 TAMBÉM ESTÃO LIGADOS AO
BARRAMENTO CAN2?

VISÃO GERAL DA CAN 2


A CAN 2 suporta funções de agricultura de precisão relacionadas a antena DGPS. A CAN 2 é
considerada o barramento “limpo”, responsável pelo tráfego de dados entre a antena o módulo de
navegação e o monitor.

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ALARMES RELACIONADOS A CAN

CONECTOR DE DIAGNÓSTICO DA REDE CAN

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MONITOR
O monitor está localizado em um braço móvel na frente e à direita da cabine. Esse monitor é usado
para controlar todos os parâmetros e configurações da colheitadeira. Ele também informará o
operador continuamente sobre o processo de colheita e possíveis advertências ou alarmes.
Funciona como uma interface entre operador e máquina, permitindo também acesso a funções de
diagnóstico técnico de sensores, módulos, circuitos e atuadores.

O módulo do monitor trabalha de forma semelhante aos controladores CCM, com duas
alimentações principais, sendo uma memória (RD) e outra pós-chave (OR). Também é um dos
controladores junto com a NAV que utiliza os barramentos CAN 1 e CAN 2 para comunicação entre
os controladores. Possui uma porta USB para upload e download de dados de colheita, além de
servir para atualização dos softwares de gerenciamento como também o BSP.

EXERCICÍO 15: MONITOR


É POSSIVEL REALIZAR DIAGNÓSTICOS ELÉTRICOS ATRAVÉS DO MONITOR? SE SIM, QUAL TELA E QUAIS ABAS
SÃO PARA ESSA FUNÇÃO?

TELAS DO MONITOR
É dividido em dois mostradores principais, um para verificação dos status, como a marcha que
está selecionada, velocidade, nível de combustível, funções acionadas e falhas ativas e o outro
para interface com o operador. O monitor sempre inicia na tela de executáveis 1, ao clicar na
opção voltar você pode acessar os menus mostrados abaixo:

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Ferramentas – Permite acesso aos diferentes grupos da máquina para configuração de funções,
como por exemplo informar sobre um acessório instalado ou sobre a medida da peneira ou do
côncavo que está na máquina.

Diagnóstico – Permite ao técnico acessar as diferentes funções da máquina realizando testes e


diagnósticos de sensores, interruptores, circuitos e atuadores. Muitas vezes dispensando o uso de
multímetro pelo técnico de serviços.

Gerenciamento de dados – Utilizado para o gerenciamento dos dados presentes no monitor e das
informações de agricultura de precisão.

Telas de execução - São as telas de uso do operador, ficam visíveis durante a colheita para
monitoramento dos parâmetros de funcionamento da colheitadeira.

Desempenho - Permite criar um perfil de produtor e monitorar um resumo dos dados de


rendimento de colheita.

Calibração – Permite realizar as calibrações da máquina

O QUE É O PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO? É CONJUNTO DE


PROCEDIMENTOS DESTINADOS A ESTABELECER UMA CORRESPONDÊNCIA
ENTRE UMA GRANDEZA FÍSICA CONHECIDA OU PADRONIZADA E AS LEITURAS
SAIBA MAIS DE UM INSTRUMENTO NO QUAL A GRANDEZA É MEDIDA.

Info. Colheitadeira – Permite visualizar as mais variadas informações sobre os sistemas da


máquina, como por exemplo voltagens, pressões, temperaturas, rotações e posições.

ACS - O sistema Configurações automáticas de colheita (Automatic Crop Settings – ACS) permite ao
operador da colheitadeira selecionar até três modos de operação para cada condição de trabalho.

Procedimentos – Permite realizar a parada cheia da colheitadeira.

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DIAGNÓSTICO USANDO O MONITOR
Acessando o menu de diagnósticos o técnico consegue visualizar diversas abas que permitem
visualizar parâmetros e executar ações em componentes de atuação.

Aba Versão – Visualizar as versões de software base

Aba CAN – Permite visualizar as versões e os status dos controladores CAN

Aba Falha – Permite visualizar o histórico e o status de falhas (Erros e Alarmes)

Aba Configuração – Permite selecionar o grupo e o parâmetro desejado para análise técnica

Na aba configuração deve-se selecionar o grupo que se pretende testar. Em seguida selecione o
parâmetro de interesse. Na tela irá aparecer informações como o módulo responsável ou por
receber o comando (canal de entrada de Interruptor ou sensor) ou por executar a ação (saída para
atuadores como bobinas ou motores). Também permite visualizar o prefixo do componente, o
conector e o pino.

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Aba gráfico – Permite visualizar o valor do parâmetro medível (Tensão, corrente, teste de circuito,
dependendo do componente. Podendo ser componente de leitura, comando ou atuação)

Aba Gráfico (Teste de Ponte H) – Para teste de atuadores com capacidade de reversão é possível
utilizar os comandos na aba gráfico.

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ENTRADAS DE SINAL – Sensores de proximidade e rotação (Tensão)
Geralmente, os sensores de proximidade e rotação (rpm) terão cinco faixas, como segue:

No exemplo ilustrado, o circuito do sensor do Tubo de Descarga exibe 4.1 volts e está na faixa
“B”, indicando uma operação normal.

ENTRADAS DE SINAL – Sensores de Temperatura/Nível de combustível – Tensão

No exemplo ilustrado, o circuito do emissor da Temperatura do Reservatório Hidráulico exibe 4.4


volts e está na faixa “B”, indicando uma operação normal.

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ENTRADA DE SINAL - Potenciômetros/Sensores de Pressão/Nível da caixa de grãos
– Tensão

ENTRADAS DE SINAL - Interruptores – Tensão


Geralmente, os interruptores são divididos em dois grupos separados, em termos de
funcionamento. Os interruptores controlados pelo operador na cabine são geralmente alternados
para 12 volts quando acionados, enquanto os interruptores na colheitadeira, como os
interruptores de derivação do filtro, são normalmente alternados à terra quando acionados.

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SAÍDAS – Relés e Solenoides
Os relés e solenoides normais são acionados pelas saídas do módulo que simplesmente são 12
volts ligadas ou desligadas e limitadas à saída máxima de corrente de 3 amps. Como essas
saídas são aterradas localmente e o terra não retorna ao módulo, há uma limitação dos valores
que podem ser monitorados efetivamente. Todas as telas de diagnósticos de relés e solenóides
normais exibirão "Ligado/Desligado” ou “Status”.

QUANDO O CIRCUITO É ATIVADO DE FORMA MANUAL, O CONTROLE DO


SOFTWARE É DERIVADO AUTOMATICAMENTE, E O CIRCUITO NÃO SERÁ MAIS
ATIVADO PELOS MEIOS NORMAIS ATÉ QUE A TELA DE DIAGNÓSTICOS SEJA
FECHADA.
SAIBA MAIS

Os solenoides PWM são usados onde um engate progressivo do solenoide é desejado, como para
as embreagens da trilha, do alimentador e de descarga, válvula do distribuidor de palha e
controles da plataforma. A maioria dos solenoides PWM é aterrada localmente, mas onde um
controle preciso do solenoide é necessário, este é aterrado de volta pelo módulo. Esse retorno
permite um monitoramente adicional do fluxo de corrente pelo circuito. As saídas do PWM são
limitadas ao fluxo máximo da corrente 3 amps.

As saídas do PWM têm dois parâmetros disponíveis, se aterradas localmente, ou três, se o


solenoide for aterrado de volta pelo módulo.

O parâmetro “PWM” fornece um gráfico de barras que indica a quantidade de saída que o software
está usando para acionar o solenoide. Durante o monitoramento da saída, é possível ver o engate
progressivo da saída no gráfico de barras.

NOTA: Se o circuito estiver em curto com o terra, o gráfico de barras continuará a indicar uma
elevação na saída mesmo se o módulo desligou a saída para proteger seu acionador.

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Saída da Ponte H
As saídas da ponte H são usadas para controlar motores e atuadores, nos quais a capacidade de
acionar o componente em ambas as direções é necessária. Os circuitos da ponte H têm dois pinos
de conector associados para controlar os dois lados do circuito e funcionam conectando um pino
ao terra enquanto o pino oposto é conectado à energia. Para inverter a direção da saída, as
conexões da energia e do terra são alternadas. Esse tipo de controle de saída permite que o
módulo opere os motores e os atuadores em ambas as direções. Os circuitos da ponte H são
limitados a 20 amps para os circuitos de energia média e 30 amps para os circuitos de energia
alta.

Ponte H de Potência Média ( 20 amps máx.)


Motor da Folga do Côncavo (M-04)

Motor das Tampas do Tanque de Grãos (se instalado) (M-12)

Escova da Tela Rotativa e do Blow-off da Tela (se instalada) (M-07 e M-43)

Atuadores da Peneira Superior e Inferior (M-06 e M-07)

EXERCICÍO: PONTE H
INDIQUE NO MÓDULO CCM 1 UMA LIGAÇÃO DE PONTE H DE MÉDIA INTENSIDADE:
FUNÇÃO:
CONECTOR:
PINO:

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EXERCICÍO: PONTE H
INDIQUE NO MÓDULO CCM 2 UMA LIGAÇÃO DE PONTE H DE MÉDIA INTENSIDADE:
FUNÇÃO:
CONECTOR:
PINO:

EXERCICÍO: PONTE H
INDIQUE NO MÓDULO CCM 3 UMA LIGAÇÃO DE PONTE H DE MÉDIA INTENSIDADE:
FUNÇÃO:
CONECTOR:
PINO:

Ponte H de Potência Alta ( 30 amps máx.)


Atuador de Nivelamento da Sapata (Bandejão nivelante) (M-03)

Motor do Câmbio da Transmissão (M-02)

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O parâmetro "Corrente" mede o fluxo de corrente do circuito. Consultar o gráfico anterior para
determinar a amperagem máxima para cada motor. Em geral, um circuito não deve usar mais que
30% a 50% da amperagem nominal máxima durante o funcionamento normal. Geralmente, o uso
excessivo de corrente é indicação de um curto ao terra ou excesso de carga mecânica, devido a
articulação gasta ou torta ou falta de lubrificação.

Se o circuito estiver em curto com o terra, o gráfico de barras deverá indicar um alto fluxo de
corrente até que o módulo feche o circuito para proteger o acionador da saída. Se o circuito estiver
aberto, o gráfico de barras não indicará qualquer fluxo de corrente, mesmo se a caixa de comando
ainda for pressionada.

A tela "Tensão" é usada para exibir o resultado do potenciômetro embutido em alguns dos
atuadores usados, como o motor de nivelamento da peneira. Conforme o atuador é operado, a
escala de tensão mudará para refletir a posição de mudança do atuador. Esse gráfico de barras é
principalmente uma duplicação da entrada vista em cada tela de diagnósticos do sensor de
posição específico e é fornecido como referência (indica que o atuador está efetivamente se
movendo).

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EXERCICÍO: PONTE H
INDIQUE NO MÓDULO CCM 1 UMA LIGAÇÃO DE PONTE H DE ALTA INTENSIDADE:
FUNÇÃO:
CONECTOR:
PINO:
EXERCICÍO: PONTE H
INDIQUE NO MÓDULO CCM 2 UMA LIGAÇÃO DE PONTE H DE ALTA INTENSIDADE:
FUNÇÃO:
CONECTOR:
PINO:
EXERCICÍO: PONTE H
INDIQUE NO MÓDULO CCM 3 UMA LIGAÇÃO DE PONTE H DE ALTA INTENSIDADE:
FUNÇÃO:
CONECTOR:
PINO:

SISTEMA DO AR CONDICIONADO (ATC) - ACIONAMENTO

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Sistema de ATC (controle automático de temperatura):

• Calefação

• Arrefecimento

• Desembaçador

• Ventilação

No diagrama elétrico, encontramos o Display do HVAC com a referência A-15 e o módulo de


controle do HVAC como A-09. A fonte de alimentação para estes dispositivos é feita através do fio
CR-901, que vem do fusível F-49 alimentado com energia do circuito pós-chave.

O motor do pressurizador da cabine (M-18 – mostrado na imagem abaixo) é energizado através do


relé K-09 (Fusível F-17) acionado pelo módulo A-09. Sua função é succionar o ar externo, que irá
passar pelo filtro de cabine e destiná-lo para dentro da cabine da colheitadeira. No conjunto do
HVAC temos os ventiladores da cabine (M-17), que terão a função de ventilar a cabine e que sua
velocidade será ajustada manualmente (através do display no console superior – A-15) ou de
forma automática pelo sistema

O ar-condicionado é acionado através do relé K-10 (fusível F-19), em que o módulo A-09 energiza a
bobina deste relé, fazendo que ao ser acionado disponibilize energia para a embreagem do ar-
condicionado, realizado o acoplamento do compressor do AC ao motor da colheitadeira através da
embreagem magnética

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Para segurança do sistema de ar-condicionado, há 3 dispositivos elétricos. Um interruptor de alta
pressão (localizado próximo ao compressor do AC – S-47), um interruptor de baixa pressão
(localizado próximo ao evaporador- S-53) e um sensor de temperatura (localizado na colmeia do
evaporador, cuja função é evitar o congelamento do evaporador – B-28). Estes dispositivos evitam
falhas catastróficas por excesso e falta de gás além do congelamento do evaporador que pode
levar a danos ao compressor

A válvula de ar quente (M-16) tem a função de controlar a quantidade de líquido de arrefecimento


irá passar pelo trocador de calor presente no conjunto do HVAC para aquecer mais ou menos a
cabine do operador

Há também no conjunto do sistema três sensores de temperatura. O B-26 está relacionado a


temperatura interna cabine, o B-27 a temperatura do ar que está sendo enviado para dentro da
cabine pelo sistema HVAC e B-25 relacionado a temperatura de entrada do ar do sistema (logo
após passar pelo filtro de cabine). Sua função principal é relacionada ao controle automático de
temperatura.

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M Ó D U LO

03
M OTO R

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MÓDULO

MOTOR 3

VISÃO GERAL NEF (5.85)


Neste material veremos alguns detalhes relacionados aos motores da linha CR EVO,
principalmente na interação elétrica ou eletrônica com a máquina. Detalhes mais específicos sobre
o assunto motor será tratado no curso de motores.

(1) Sensor de temperatura do líquido de (8) Sensor de temperatura do combustível


arrefecimento

(2) Injetor de combustível (9) Unidade de controle do motor (ECU)

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(3) Galeria comum de alta pressão (10) Sensor de velocidade do virabrequim

(4) Sensor de pressão e de temperatura do ar (11) Sensor de nível de óleo do motor (se
de admissão equipado)

(5) Motor de partida (12) Sensor de pressão e de temperatura do


óleo do motor

(6) Sensor de velocidade do eixo de comando (13) Grelha aquecedora (Se equipado)

(7) Unidade de medição de combustível

A IMPEDÂNCIA DA BOBINA DE CADA INJETOR É 0.56 – 0.57 Ω.

SAIBA MAIS

VISÃO GERAL CURSOR 9 (6.80 E 7.80)


VISTA LADO ESQUERDO

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VISTA LADO DIREITO

VISTA FRONTAL

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VISTA TRASEIRA

A UNIDADE DE CONTROLE DO MOTOR (ECU) MONITORA AS DIMINUIÇÕES


REPENTINAS NA PRESSÃO DA GALERIA. A ECU CONTA E ARMAZENA ESSES
EVENTOS PARA MONITORAR A DEGRADAÇÃO DA VÁLVULA DE ALÍVIO DE
PRESSÃO (PRV). O CONTADOR PRECISA SER REINICIADO MANUALMENTE
SAIBA MAIS QUANDO A PRV É SUBSTITUÍDA. USAR A EST.

VISÃO GERAL CURSOR 10/13 (7.90 E 8.90)

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(1) Sensor de pressão do combustível (8) Sensor de temperatura da água
(2) Válvula de sangria de combustível (9) Sensor de temperatura e
pressão do óleo
(3) Sensor de velocidade do eixo de (10) Sensor de velocidade do volante
comando de válvulas do motor
(4) Motor de partida (11) Sensor de baixa pressão de
combustível
(5) Sensor de temperatura e pressão (12) Drenagem de óleo do cárter
do ar
(6) Unidade de controle do motor (13) Vareta medidora do nível de
(ECU) óleo
(7) Conector para as válvulas
solenoides dos injetores

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TIPO DE DE UNIDADES DE CONTROLE ELETRÔNICO
Temos 2 tipos disponíveis, o EDC7 e o EDC17, sendo o segundo uma atualização do primeiro.

Em cada parada do motor, com a chave da ignição desligada, a unidade de controle ainda
continua sendo alimentada pelo relé principal por alguns segundos para permitir que o
microprocessador transfira os dados da memória volátil principal para uma memória
reprogramável (EEPROM), para que as informações estejam disponíveis na próxima partida.

Estes dados, basicamente, consistem em:

• Diversas configurações, como marcha lenta, etc.


• Ajuste de alguns componentes
• Memória de interrupção

O processo dura normalmente de 2 a 7 segundos de acordo com a quantidade de dados que


precisam ser guardados. Depois, a ECU envia um comando para o relé principal permitindo sua
desconexão da bateria. Este procedimento nunca deve ser interrompido desligando o motor da
bateria ou desconectando a bateria por pelo menos 10 segundos após o desligamento do motor.
Neste caso, a operação do sistema é garantida até o quinto corte impróprio do motor. Após isso,
um erro é armazenado na memória de interrupção e o motor irá funcionar com um desempenho
mais baixo na próxima partida enquanto a luz de advertência do EDC permanece acesa.
Interrupções repetidas do procedimento podem danificar a unidade de controle.

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SENSOR DE RPM

Está localizado no volante do motor e no comando de válvulas. Este sensor é do tipo indutivo. O
módulo utiliza essa informação para gerir a injeção de combustível. A impedância do sensor é de
aproximadamente 900 Ω. N o diagrama elétrico são o B-07 e o B-05

SENSOR DE TEMPERATURA DO FLUÍDO DE ARREFECIMENTO

Localizado no cabeçote do motor. A ECU monitora a temperatura do líquido de arrefecimento, para


corrigir a quantidade de combustível a ser injetada, para um motor frio e um motor quente. No
diagrama elétrico é encontrado como B-44

Temperatura (oC) Resistencia

-10 oC 8100 – 10770 Ω

20 oC 2280 – 2720 Ω

80 oC 290 – 364 Ω

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SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR DE ADMISSÃO

Localizado no coletor de admissão do motor. Esta informação é monitorada pela UCM para calcular
a quantidade de combustível que deve ser injetada em cada ciclo. Utiliza alimentação de 5V.
Encontrado no diagrama elétrico como B-41

Resistencia a 25 oC 2.186 kΩ

Range de operação de Temperatura -40 a 105 oC

SENSOR DE TEMPERATURA DO COMBUSTÍVEL

Localizado no cabeçote do filtro de combustível. A ECU


monitora a temperatura do combustível, para corrigir a
quantidade de combustível a ser injetada, devido a
variação da densidade devido a temperatura. Encontrado
no diagrama elétrico como B-36

Temperatura (oC) Resistencia

-10 oC 8100 – 10770 Ω

20 oC 2280 – 2720 Ω

80 oC 290 – 364 Ω

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SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO ÓLEO DE MOTOR

Está localizado no bloco do motor. Esta informação é monitorada pela ECU e emite um alarme ao
operador quando há baixa pressão de óleo do motor. Utiliza alimentação de 5V. Encontrado no
diagrama elétrico como B-75

Resistencia a 25 oC 2.186 kΩ

Range de operação de Temperatura -40 a 105 oC

TANQUE DE COMBUSTÍVEL

Bomba de combustível: M-23 – alimentado pelo relé k-07 através do fusível F-28. O relé é
acionado pelo CCM-2

Sensor de água no combustível: B-136/B-59

Nível de combustível: Tanque principal (R-01) e tanque auxiliar (R-30)

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RESUMO DOS PARÂMETROS

ESTRATÉGIA DE CORTE DE POTÊNCIA

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SISTEMA DE PÓS TRATAMENTO
Os principais componentes do SCR são um compartimento de armazenamento de DEF (1), um
módulo de fornecimento de DEF (2) com unidade de controle de dosagem (DCU) (3), um módulo de
dosagem (4) e um catalisador (5). O compartimento de armazenamento possui um sensor de nível
de DEF (6), um sensor de temperatura do tanque de DEF (7) e um ciclo fechado de aquecimento
do líquido de arrefecimento do motor conectados à válvula de controle do aquecedor de DEF (8). O
catalisador possui dois sensores de temperatura do escape (12), (13) e um sensor NOx (9), que é
um dispositivo baseado na CAN, com ligação por fio direta com a ECU. A ECU também possui um
sensor de umidade/admissão de ar (11) além do sensor de temperatura/pressão do turbo de
admissão normal.

O DEF é armazenado no tanque de fornecimento. Quando o DEF for necessário, a DCU irá
energizar a bomba de diafragma no módulo de fornecimento. Isso irá puxar o DEF através dos
filtros em linha e pré-filtros, através da válvula de reversão, através do filtro principal e para fora
para o módulo de dosagem. O DEF flui através do módulo de dosagem, retornando através do
módulo de fornecimento e de volta para o compartimento de armazenamento de DEF. A válvula de
reversão irá controlar a direção do fluxo de DEF. Se a válvula de reversão for energizada, o fluxo de
DEF voltará para o tanque de fornecimento de DEF quando a bomba de diafragma for energizada.
Se a válvula de reversão não for energizada, o fluxo de DEF irá para o módulo de dosagem.

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MAIORES DETALHES SOBRE O SISTEMA CONSULTE O MANUAL DE SERVIÇOS.

SAIBA MAIS

SISTEMA DE PARTIDA
Primeiro, o operador deve garantir que o interruptor do neutro (S-22) está fechado, indicando que
a alavanca multifunção está na posição neutra. Em seguida, a chave de ignição é girada para a
posição de LIGADO.

A corrente começará a fluir pelo interruptor do neutro, a partir do fusível F-48 do console direito.
Em seguida, a bobina do relé de partida do neutro irá energizar, o que irá fechar seu contato
normalmente aberto.

O operador deve girar o interruptor de ignição para a posição de PARTIDA, o que irá permitir que a
corrente flua pelo contato fechado do relé de partida do neutro (K-23).

Isso irá energizar o relé de partida (K-15) e fechar seu contato normalmente aberto, que irá
fornecer 12 V de energia para a bobina do relé auxiliar de partida nos motores onde o sistema é
de 12V ou para o relé de 12/24V no caso dos motores com sistema de partida de 24V.

Assim que o motor entra em funcionamento o alternador é ativado, fornecendo 12V para todo o
sistema elétrico da colheitadeira. Verifique o diagrama elétrico para entender como ocorre a
distribuição de energia no pós chave.

Para entender o funcionamento do equipamento desde a partida do motor iremos fazer um RAIO X
de todo o conjunto, considerando a distribuição de energia pós chave, a partida do motor e o
sistema de carga

ATENÇÃO, O RELÉ DE PARTIDA K-15 É SUPORTADO PELO FUSÍVEL F-78 NAS


MÁQUINAS COM SISTEMA DE PARTIDA 24V E PELO F-27 NAS MAQUINAS COM
SISTEMA DE PARTIDA 12V
SAIBA MAIS

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INFORME OS VALORES DE TENSÃO EM CADA TERMINAL DO RELÉ COM A CHAVE NA POSIÇÃO
“ON” (CONTATO) E DEPOIS NA POSIÇÃO “PARTIDA”

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M Ó D U LO

04
D E S LO C A M E N TO E
DIREÇÃO

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MÓDULO

DESLOCAMENTO E DIREÇÃO 4
VISÃO GERAL DO DESLOCAMENTO

O deslocamento da colheitadeira é feito através de um sistema Hidrostático constituído por uma


bomba de carga, uma bomba e motor hidro, além de filtros e válvulas ao longo do percurso.

1 – DESCREVA COM SUAS PALAVRAS O QUE VOCE ENTENDE POR SISTEMA HIDROSTÁTICO

2 – O SISTEMA HIDROSTÁTICO UTILIZA ÓLEO DE QUAL RESERVATÓRIO? QUAL É O ÓLEO?

3 – O SISTEMA HIDROSTÁTICO NECESSITA DE UM SISTEMA HIDRÁULICO DE SUPORTE,


CONHECIDO COMO SISTEMA DE CARGA. QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

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ESPECIFICAÇÕES POR MODELO

MODELO BOMBA MOTOR

CR5.85 Fase II 125 cc/rev s/ CCO 107 cc/rev

CR6.80 125 cc/rev s/ CCO 107 cc/rev

CR7.80 125 cc/rev s/ CCO 125 cc/rev

CR7.90 125 cc/rev s/ CCO 125 cc/ver

CR8.90 125 cc/rev s/ CCO 125 cc/ver

BOMBA HIDRO A4VG: 125 cc/rev

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BOMBA DE CARGA
A bomba de carga tem a função de completar a quantidade de óleo perdida nos atuadores através
dos drenos de carcaça, também fornece pressão positiva no lado se sucção da bomba hidrostática
e garante o funcionamento do servo de controle da bomba. Sua capacidade é de 28.3 cc/rev a
uma pressão regulada de 30 bar. A cada troca de óleo o filtro tela do reservatório deve ser
verificado

A BOMBA DE CARGA É NECESSÁRIA PARA FORNECER FLUIDO AO SISTEMA,


PARA MANTER A PRESSÃO POSITIVA NO SISTEMA PRINCIPAL, PARA
FORNECER PRESSÃO PARA OPERAR O SISTEMA DE CONTROLE, E PARA
COMPENSAR O VAZAMENTO INTERNO. A PRESSÃO DE CARGA DEVE ESTAR
EM SUA PRESSÃO ESPECIFICADA SOB TODAS AS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
SAIBA MAIS PARA EVITAR DANOS À TRANSMISSÃO. O VALOR MINIMO ACEITAVEL É DE 24
BAR.

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SERVO
O servo é o “governador” da bomba hidro, basicamente trata-se de um carretel acionado
eletricamente, que ao direcionar fluxo e pressão aos atuadores internos da bomba proporciona a
inclinação do prato oscilante, que por sua vez desloca o fluido hidráulico succionando no lado de
retorno e pressurizando no lado de alta pressão.

VALVULA IPOR
(Internal Pressure Override) é ajustada de fabrica sempre para a menor pressão em relação às
válvulas de alivio anti-choque, justamente para trabalhar de forma inteligente, através do
cancelamento da pressão servo que pilota o deslocamento da bomba, assim evitando o
aquecimento do óleo e o esforço excessivo do motor.

Se desejar ajustar o alívio você deve “enforcar a IPOR” para que não ocorra o cancelamento da
bomba antes do alivio. Lembre-se que função do alivio é proteger o sistema em caso de
sobrecarga, ou seja emergência, a IPOR CANCELA A BOMBA, antes do alivio se fazer necessário na
maioria das vezes.

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A VÁLVULA IPOR (INTERNAL PRESSURE OVERRIDE) É AJUSTADA DE FABRICA
SEMPRE PARA A MENOR PRESSÃO EM RELAÇÃO ÀS VÁLVULAS DE ALIVIO
ANTI-CHOQUE, JUSTAMENTE PARA TRABALHAR DE FORMA INTELIGENTE,
ATRAVÉS DO CANCELAMENTO DA PRESSÃO SERVO QUE PILOTA O
SAIBA MAIS DESLOCAMENTO DA BOMBA, ASSIM EVITANDO O AQUECIMENTO DO ÓLEO E O
ESFORÇO EXCESSIVO DO MOTOR.

MOTOR A2FM SÉRIE 6


As colheitadeiras da família CR podem vir equipada com 2 tipos de motores hidrostáticos, uma
opção de 107 cc/rev e outra de 125 cc/rev.

A bomba hidro é ligada diretamente ao motor de deslocamento localizado na transmissão.

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VISÃO GERAL DO SISTEMA

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DESCRIÇÃO DINÂMICA DA FUNÇÃO – A IMPORTANCIA DO S-22
O interruptor de neutro está S-22 (1) localizado dentro do console direito (RHC) e é montado na
base do conjunto da alavanca multifunção (MFH) (2). O interruptor S-22 recebe energia do fusível
F-48, e possui duas posições. O interruptor neutro tem duas funções: quando a MFH está em
neutro, a tensão do interruptor neutro S-22 geralmente fecha os contatos (pinos 1 e 2) para
energizar o relé de partida do neutro K-23, permitindo dar partida no motor. Quando a MFH é
movida para fora da posição neutra, os contatos S-22 normalmente abertos do interruptor neutro
(pinos 1 e 3) fecham-se e a tensão é aplicada ao pino J1-17 CCM-2 do conector X015.

DESCRIÇÃO DINÂMICA – ACIONAMENTO DO DESLOCAMENTO


O módulo CCM-2 recebe energia através do interruptor de neutro, conforme visto anteriormente.
Esta fonte de energia será usada como fonte suplementar para a função do deslocamento.

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Outro dispositivo envolvido no deslocamento da colheitadeira é o potenciômetro R-04, que é o
potenciômetro de posição da alavanca multifunção. A informação deste dispositivo é enviada para
o módulo RHM, que via rede CAN envia a informação para o CCM-2.

O CCM-2 por sua vez irá energizar as bobinas Y-22, que são as bobinas presentes na bomba hidro,
e que realizarão a inclinação do prato da bomba hidro, gerando assim o fluxo de óleo usado para o
deslocamento.

O sistema de acionamento de avanço hidrostático inclui um sensor de controle de temperatura. O


sensor de temperatura no motor hidrostático B-46 detecta a temperatura do óleo do dreno da
carcaça e envia a informação da temperatura do óleo do dreno para CCM-1. O CCM-1 enviará as
informações de temperatura do óleo do dreno da caixa ao controlador CCM-2 através da CAN.

O CCM-1 monitorará a temperatura do óleo do dreno em intervalos de 10 segundos. Se a


temperatura estiver acima de 100 °C (212 °F), o CCM-2 começará a desligar a bomba hidrostática.
A bomba hidrostática será desligada em incrementos de 5 – 10%, dependendo do nível de
resfriamento necessário para alcançar 95 °C (203 °F). Quando o óleo atingir 95 °C (203 °F) por
10 segundos, a bomba hidrostática voltará ao funcionamento normal. O ajuste original da alavanca

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multifunção (MFH) é restabelecido pelo CCM-2 após a estabilização da temperatura. O CCM-2 não
diminuirá o desligamento da bomba hidrostática mais que 50% do ajuste original da MFH.

O deslocamento é monitorado pelo sensor de rotação junto da caixa de transmissão. O sensor de


RPM de velocidade efetiva B-95 está localizado na tampa superior da transmissão, posicionada
acima da cremalheira da coroa diferencial. O sensor é um tipo de proximidade e detecta cada vez
que um dente de engrenagem passa abaixo dele.

A informação do sensor B-95 será utilizado pelo módulo para atender as seguintes funções:

➢ Leitura da velocidade efetiva no monitor do operador.


➢ Fornece o nível de limite no qual o CCM2 bloqueia a ativação do motor de câmbio da
transmissão M-02, evitando a mudança de marchas quando componentes na caixa de
engrenagens estão em movimento.
➢ Sincronização automática da velocidade do molinete com a velocidade efetiva.
➢ Sincronização automática da velocidade do alimentador com a velocidade efetiva.

ATENÇÃO, O SENSOR POSSUI AJUSTE PARA SER POSICIONADO A


UMA DISTÂNCIA DE 2 MM DO DENTE DA ENGRENAGEM, PARA
ASSIM TER SEU BOM FUNCIONAMENTO
SAIBA MAIS

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EIXO PROPULSOR TRASEIRO MOTRIZ – TRAÇÃO TRASEIRA
A tração traseira, envolve o interruptor de acionamento da tração traseira (S-10) e o interruptor de
acionamento da velocidade alta da tração traseira (S-11). Ambos os interruptores direcionam para
o módulo RHM, que envia a informação via rede CAN para o módulo CCM-1.

O módulo CCM-1 por sua vez energiza a bobina Y-26 (solenoide de ativação da tração traseira) e a
bobina Y-27 (solenoide de acionamento da velocidade alta da tração traseira).

80/ 143
81/ 143
FREIO DE SERVIÇO – SISTEMA HIDRÁULICO
Os dois cilindros principais estão conectados mutuamente, e depois ao reservatório de fluido e aos
tubos para os cilindros do freio.

O fluido do reservatório entra no cilindro de freio principal (pedal não engatado).

Quando os dois pedais de freio SÃO ACIONADOS, a porta (6) é fechada pela vedação (7) e o fluido é
pressionado pela porta (8) e tubos (5) para o cilindro de freio. A esfera (9) é erguida nos dois
cilindros principais (1) pelo êmbolo (10).

Quando apenas um pedal está acionado, a porta (6) também é fechada pela vedação (7) e o fluido
é pressionado pela porta (8) e tubo (5) para o cilindro de freio.

No outro cilindro principal, a esfera (9) é pressionada para baixo pela pressão do fluido que vem do
primeiro cilindro pelo conector (2) e assento (11). O fluxo do fluido é interrompido pela vedação
(12).

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Existem três dispositivos elétricos envolvidos no freio de serviço. Nas pastilhas de freio temos dois
interruptores de desgaste, um em cada lado da transmissão (S-55 e S-56) mostrados na imagem
acima. No reservatório de fluido de freio há um interruptor de nível (S-49). Estes três dispositivos
estão ligados ao mesmo canal no módulo CCM-1

Desde o lançamento da série EVO a luz de freio deixou de ser acionada através do interruptor S-39
(Interruptor do freio de estacionamento) e passou a ser acionada pelo próprio módulo CCM toda
vez que a alavanca multifunção é movida em direção a posição de neutro.

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FREIO DE ESTACIONAMENTO
O freio de estacionamento é normalmente aplicado por força de mola (6 molas helicoidais)
aplicados no eixo intermediário da transmissão. A condição normal da pinça de freio de
estacionamento é ligado, ou seja, encaixado. Seis molas pesadas (duas mostradas) (1) aplicam
pressão contra um pistão (2), fazendo com que o eixo (3) empurre a alavanca (4) para a esquerda.
A alavanca gira a (5), forçando o bloco do freio esquerdo (6) contra o bloco do freio direito (7),
travando o disco.

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Para desaplicar o freio de estacionamento é necessário o uso de pressão hidráulica, para vencer a
força das 6 molas helicoidais e liberar o freio de estacionamento. O óleo utilizado neste circuito é o
do sistema de baixa pressão, ou pressão de controle

O freio de estacionamento é desativado quando o operador aciona no RHC o interruptor do freio de


estacionamento (S-09), então a bobina de liberação do freio de estacionamento (Y-10) é acionada
pelo CCM-2, permitindo a passagem de óleo até o pistão que irá vencer a força das molas,
liberando a colheitadeira.

O sistema do freio utiliza o óleo do bloco da pressão de Controle (Bloco Comatrol), localizado em
cima da PTO. Este bloco, utiliza óleo da bomba do espalhador, que após passar pelo circuito do
espalhador, passa por um filtro e chega até o bloco do comatrol, onde tem a pressão regulada em
25 bar +/- 1

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DIAGRAMA HIDRÁULICO (FREIO DE ESTACIONAMENTO)

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A UNIDADE DE CONTROLE ELETRÔNICO DA COLHEITADEIRA 2 (CCM2)
FORNECE ENERGIA DE CONTROLE ATRAVÉS DO FUSÍVEL F-36 PARA O
SOLENOIDE DE DESENGATE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO Y-10.
SAIBA MAIS

MUDANÇA DE MARCHAS
A função de mudança de marchas é basicamente eletroeletrônica, com apenas um acionamento
hidráulico sendo necessário. Trata-se da válvula de alívio de pressão Y-05 localizado no motor
hidrostático. O interruptor de seleção S-24 fica localizado no console do operador e ligado ao
módulo RHM.

Após o operador selecionar a marcha desejada o CCM2 com base em sua programação executa a
mudança utilizando de uma Ponte H de alta potência e o motor M-02.

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PARA FACILITAR O GIRO DO MOTOR ELÉTRICO DE MUDANÇA É NECESSÁRIO
QUE A VALVULA “PÉ EM POLEGADA” Y-05 SEJA ACIONADA.
SAIBA MAIS

A marcha que está engatada é monitorada pelo sensor B-37, que está localizado em cima da
transmissão. Trata-se de um sensor de proximidade

O sensor de posição do câmbio da transmissão B-37 está localizado na parte superior traseira do
alojamento da transmissão, diretamente acima do disco de câmbio. O sensor é conectado na X-
093 ao chicote da estrutura inferior (LF) e fornece informações de posição do disco de transmissão
ao módulo de controle CCM-2.

O sensor B-37 contém cinco sensores de proximidade (1) dispostos em semicírculo. Cada sensor
B-37 está em um circuito separado. O sensor é ligado a CCM-2 no conector X-017 da seguinte
forma, indicando assim que o status da transmissão:

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As entradas do sensor de posição do câmbio da transmissão B-37 suportam as seguintes funções:

- A seleção de marcha aparece como uma leitura no visor do operador.

- Ao mudar as marchas na transmissão, o motor de câmbio da transmissão M-02 irá interromper a


rotação do disco de câmbio assim que a marcha selecionada for engatada, conforme definido pelo
sensor de posição do câmbio.

- A CCM-2 limita a velocidade em marcha a ré da colheitadeira quando o sensor de posição do


câmbio indicar o engate da 3ª ou 4ª marcha.

- O solenoide Y-26 de auxílio à roda traseira é desativado quando o sensor de posição do câmbio
indica o engate da 4ª marcha.

PROCESSO DE MUDANÇA DE MARCHAS


1. O operador seleciona a marcha desejada usando o interruptor de seleção de marcha

2. Quando o sensor de velocidade efetiva chegar a zero, o freio de estacionamento será engatado.

NOTA: A máquina não irá mudar as marchas até que colheitadeira pare completamente.

3. A válvula de câmbio, localizada no motor hidrostático, é energizada. Isso elimina o travamento


da linha de acionamento durante a transmissão, pelo direcionamento do fluxo ao redor do motor.

4. O motor elétrico muda a transmissão.

5. O sensor detecta nova marcha.

6. A válvula de câmbio é desligada e o freio de estacionamento é desengatado.

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BOMBA PFC OU CCLS

A bomba PFC faz parte do circuito hidráulico principal, e é responsável pela maioria das funções
controladas pelo operador, como direção, funções relacionadas a plataforma, tubo de descarga.

OBSERVANDO O DIAGRAMA HIDRAULICO, DESCREVA TODAS AS FUNÇÕES RELACIONADAS A


PFC

Neste primeiro momento, abordaremos as funções relacionadas a direção e piloto. Mas antes
vamos conhecer melhor a bomba PFC

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DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO DA CCLS

A PFC só irá produzir fluxo e pressão demandadas, quando uma linha de sinal chegar até a bomba.
Esta LS pode ser criada a partir da Válvula Jammer ou através de uma função que tenha linha de
sinal própria.

A bomba PFC opera em três modos de trabalho:

Modo de Operação Pressão

Espera de Baixa Pressão


(“Neutro”)

Compensação de Fluxo e
Pressão

Espera de Alta Pressão

A bomba PFC irá succionar óleo da válvula termostática, ou do reservatório hidráulico principal ou
então do retorno do sistema hidráulico relacionado a PFC. Esta válvula termostática direciona o
óleo hidráulico que está retornando dos drenos de carcaça do sistema hidrostático para o
arrefecedor. Esta válvula possui três estágios, que estão relacionados a temperatura do óleo
1º Estágio: Temperatura menor que 71oC – todo o óleo é direcionado sem passar pelo arrefecedor
2º Estágio: Temperatura maior que 71oC e menor que 85oC – uma parte do óleo é direcionado
para o arrefecedor e uma parte direcionado diretamente a reservatório
3º Estágio: Temperatura maior que 85oC – todo o óleo é direcionado para o arrefecedor

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CIRCUITO HIDRÁULICO DE FUNCIONAMENTO DA DIREÇÃO
O óleo sob pressão, após sair da PFC, passa pelo filtro pressurizado, e chegará no Bloco Hidráulico
principal, onde entrará pelo pórtico P. Internamente chegará à válvula de prioridade de direção.
Esta válvula, como o próprio nome diz, priorizará o fluxo de óleo vindo da PFC para o sistema de
direção quando esta for requerida, e o excedente é direcionado para o restante do sistema. Na
linha de sinal da direção ainda no bloco há uma válvula de alívio de pressão de 185 a 195 BAR
ajustável. A pressão de alívio pode ser medida diretamente no bloco principal da colheitadeira no
pórtico de teste desde que no momento do diagnóstico somente a função da direção esteja sendo
acionada naquele momento.

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DIREÇÃO MANUAL

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VÁLVULA DA DIREÇÃO ASSISTIDA – PILOTO

O circuito do piloto está em paralelo ao circuito do orbitrol. O operador aciona a tecla de ativação
do piloto no console do lado direito (S-78) que envia a informação diretamente para o CCM-3. Com
o piloto habilitado, é possível realizar o engate do piloto através da alavanca multifunção, a qual
envia a informação para o RHM, e este via rede CAN envia para o CCM-3. O módulo CCM-3 é o
responsável por executar as funções relacionadas ao piloto. Irá energizar as bobinas Y-59
(Acionamento da direção), Y-58 e Y-57 (direção assistida a direita e esquerda, respectivamente).

O módulo NAV (A-24) está localizado ao lado direito do assento do operador. Comunica-se com a
antena GPS, recebendo as informações de posição da máquina. O módulo NAV realizará todos os
cálculos de correção de posição e disponibilizará na REDE CAN e o módulo CCM-3 é quem fará a
energização das bobinas do carretel hidráulico.

O sensor de posição do volante (B-69), localizado na parte inferior da coluna de direção, informará
ao módulo CCM-3 se o operador movimentou o volante, fazendo com que o piloto seja
desengatado. O módulo CCM-3 também irá monitorar a posição do cilindro da direção através do
sensor B-70

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M Ó D U LO

05
P L ATA FO R M A

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MÓDULO

PLATAFORMA 5
Algumas das funções da plataforma dependem da integração com os sistemas elétrico e hidráulico
da colheitadeira. Isso pode variar a depender das funções disponíveis no equipamento, as maiores
diferenças estão entre plataformas de sem-fim e de esteiras.

Dentre as funções hidráulicas necessárias para a plataforma algumas possuem linha de sinal
própria e outras necessitam que uma linha de sinal seja criada através da válvula Jammer (Y-55)
acionada pelo CCM-2. Sempre que esta válvula for acionada, a PFC irá trabalhar no modo de
espera de alta pressão (210 bar aproximadamente).

VERIFIQUE NO MANUAL DE SERVIÇOS, OU NESTA APOSTILA A FONTE


SUPLEMENTAR DE ENERGIA UTILIZADA PELO MÓDULO PARA O ACIONAMENTO
DA VÁLVULA JAMMER
SAIBA MAIS

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FUNÇÕES COMUNS ENTRE OS MODELOS DE PLATAFORMAS
VÁLVULA DE CONTROLE DO MOLINETE – ACIONAMENTO

O ajuste da velocidade do giro do molinete pode ser realizado através dos interruptores na
alavanca multifunção ou então através do interruptor no console do lado direito (para selecionar a
velocidade automática do molinete). A informação segue para o RHM que via rede CAN envia a
informação para o CCM-2 que energiza através de PWM a bobina Y-17. O reversor do molinete é
feito através da bobina Y-54, também energizada pelo CCM-2, quando requerido a reversão do
alimentador.

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VALVULA DE CONTROLE DO MOLINETE – MOVIMENTO VERTICAL
O movimento vertical do molinete é realizado através dos interruptores na alavanca multifunção,
que envia a informação para o RHM e via rede CAN para o CCM-2. O módulo por sua vez energiza a
Y-13 (Descida do molinete) ou Y-14 (Subida do molinete). Para a subida do molinete é necessário
que o módulo também acione a válvula Jammer (Y-55) para criar a linha de sinal.

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VALVULA DE CONTROLE DO MOLINETE – MOVIMENTO HORIZONTAL
O movimento horizontal do molinete é realizado através dos interruptores na alavanca multifunção,
que envia a informação para o RHM e via rede CAN para o CCM-2. O módulo por sua vez energiza a
Y-15 (Recuo do molinete) ou Y-16 (Avanço do molinete). Para estas duas funções é necessário
também que o módulo acione a válvula Jammer (Y-55) para criar a linha de sinal.

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INCLINAÇÃO LATERAL DA PLATAFORMA
A inclinação lateral da plataforma é realizada através da alavanca multifunção (modo manual). A
informação é direcionada ao RHM e via rede CAN ao CCM-1 para executar a função. O módulo CCM
por sua vez energiza as válvulas Y-18 (Sentido horário) e Y-19 (Sentido Anti-horário). A função de
inclinação lateral possui linha de sinal própria, não necessitando da válvula jammer. A posição da
inclinação lateral é monitorada pelo CCM-1 através do sensor R-02.

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DIAGRAMA HIDRÁULICO DO ALIMENTADOR – VISÃO GERAL

102/ 143
M Ó D U LO

07
A L I M E N TA D O R

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MÓDULO

ALIMENTADOR 7
Quando falamos sobre freio de estacionamento nos capítulos anteriores, fizemos o circuito
hidráulico do bloco da pressão de controle, ou bloco Comatrol. O óleo é succionado do cárter da
PTO, onde há um filtro tela, para a bomba de engrenagens do espalhador de palha/palhiço. O óleo
é direcionado para o bloco do espalhador, e o retorno passa por um filtro de retorno e chega até o
bloco Comatrol. Neste bloco, temos a válvula reguladora de 25 bar, além das válvulas de engate
da descarga, do alimentador, embreagem principal e liberação do freio de estacionamento.

Neste bloco temos também um sensor que monitora a pressão de controle (B-35) e envia a
informação para o módulo CCM-2. A pressão pode ser medida com manômetro no pórtico de teste.

104/ 143
BLOCO COMATROL – PRESSÃO DE LUBRIFICAÇÃO

As embreagens da PTO recebem lubrificação forçada. O óleo excedente da válvula da pressão de


controle é direcionado para ao arrefecedor em caso do óleo quente. Em caso de o óleo estar frio,
uma válvula by-pass localizada internamente o bloco Comatrol faz o by-pass do arrefecedor. A
pressão de lubrificação pode ser visualizada através do pórtico D1

105/ 143
ENGATE DO ALIMENTADOR
O alimentador utiliza lógica para evitar danos aos componentes mecânicos do sistema. Com o
motor em funcionamento e a debulhadora engatada, o operador levanta o interruptor de engate do
alimentador (S-31) para ativar o alimentador.

A tensão para o interruptor de engate do alimentador S-31 é fornecida pelo interruptor da


debulhadora S-30 (que utiliza energia do F-48), sempre que o motor da colheitadeira está
funcionando e a debulhadora está engatada. Ao acionar o interruptor S-31, 12V são direcionados
para o pino 7 do conector X-018 do CCM-1, que irá utilizar esta fonte de energia para acionar a
embreagem do alimentador (Y-24). Ou seja, quando o interruptor do engate do alimentador é
desligado, também é desligado a fonte suplementar de energia para a embreagem, desativando-a.

106/ 143
A rotação do alimentador é monitorada pelo CCM-1 através do sensor B-14 localizado no eixo
superior do alimentador no lado esquerdo da colheitadeira

107/ 143
VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DO ALIMENTADOR
A variação de velocidade do alimentador é realizada através do interruptor S-18, que envia a
informação diretamente para o RHM. O RHM por sua vez direciona via rede CAN para o CCM-1 que
irá energizar as válvulas Y-11 (aumento da rotação) ou Y-12 (redução da rotação). Para o aumento
da rotação do alimentador é necessário que o módulo CCM-2 também energize a válvula Y-55
(Jammer)

VERIFIQUE NO MANUAL DE SERVIÇOS, OU NESTA APOSTILA A FONTE


SUPLEMENTAR DE ENERGIA UTILIZADA PELO MÓDULO PARA O ACIONAMENTO
DAS VÁLVULAS UTILIZADAS
SAIBA MAIS

Para aumentar a velocidade do Alimentador: O óleo que veio da bomba PFC, passou pela válvula
de prioridade da direção e está com pressão de 210 bar (devido ao acionamento da válvula
Jammer). Este óleo passa por uma válvula reguladora de 150 bar que regula a pressão para o
circuito dos variadores (do alimentador e do rotor). Há um cuidado com relação a diagnostico nesta
função. Se a pressão for medida no bloco hidráulico principal (engate rápido), neste momento a
pressão será de 210 bar. Se a pressão for medida diretamente no variador, a pressão será de 150
bar (pois estará após a válvula reguladora)

Para reduzir a velocidade do alimentador: Não é necessário o acionamento da Jammer. O módulo


irá realizar a abertura da válvula de redução de velocidade, e abrira um caminho a reservatório
para o óleo que está no circuito. O próprio mecanismo do variador irá direcionar o óleo para
reservatório. Neste momento a indicação da pressão nos pontos acima mencionados será de 30
bar (stand-by)

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109/ 143
REVERSOR DO ALIMENTADOR
O mecanismo do reversor está localizado dentro do alojamento do alimentador, na parte dianteira
no lado inferior e lado direito. O eixo propulsor do alimentador funciona através do alojamento do
reversor. A figura 2 mostra os componentes principais do reversor: o atuador (1), o motor
hidráulico (2), o elemento de união (3), o garfo de mudança (4) e o eixo da mola (5). Também é
mostrado o sensor de desengate do reversor B-09 (6).

O acionamento do reversor compreende acionamentos elétricos e hidráulicos. Primeiro, ao solicitar


o reversor do alimentador através do interruptor no console do lado direito (S-07) a informação é
direcionada ao RHM, que faz o envio da mesma via rede CAN. Primeiro, o módulo CCM-1 através
do canal de ponte H de média intensidade irá acionar o atuador M-10. Este atuador M-10 irá
realizar o acoplamento do reversor no eixo inferior do alimentador. O sensor B-09 monitora o
engate/desengate do mecanismo.

Após realizar o acoplamento, o módulo CCM-1 então energiza os solenoides Y-20 (Avanço) ou Y-21
(Retrocesso) conforme a intenção do operador (controlado pelos interruptores de aumento ou
diminuição do rpm do molinete na alavanca multifunção). Estas válvulas irão direcionar o óleo da
PFC para o motor hidráulico da reversão, que irá movimentar o eixo do alimentador. Finalizado o
processo, após o operador desengatar o reversor, o módulo retrai o atuador M-10, desengatando o
sistema de reversão.

VERIFIQUE NO MANUAL DE SERVIÇOS, OU NESTA APOSTILA A FONTE


SUPLEMENTAR DE ENERGIA UTILIZADA PELO MÓDULO PARA OS
ACIONAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O REVERSOR DO ALIMENTADOR
SAIBA MAIS

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MOVIMENTO VERTICAL DO ALIMENTADOR
O movimento de subida e descida do alimentador é feito através do fluxo de óleo da PFC e pelo
bloco hidráulico principal. O interruptor na alavanca multifunção é pressionado (acionamento
manual do movimento vertical do alimentador), direcionando a informação ao RHM e via rede CAN
até o módulo CCM-1. O módulo CCM por sua vez energiza as bobinas Y-60 (Subida) ou Y-61
(Descida). A função de subida do alimentador possui linha de sinal própria, não sendo necessário o
acionamento da válvula Jammer. Há uma válvula de alívio do alimentador, que abrirá quando a
pressão exceder 220 bar.

No bloco hidráulico principal, há um sensor que monitora a pressão nos cilindros do alimentador
(B-29). Esta informação será usada no modo automático de controle da plataforma

111/ 143
A posição do alimentador é monitorada pelo sensor de ângulo do alimentador (R-03) que está
localizado na parte traseira do alojamento do alimentador, na frente do rotor esquerdo. Este
sensor envia a informação ao CCM-1

ACUMULADOR DO ALIMENTADOR
A colheitadeira está equipada com um acumulador que é utilizado para amortecer os efeitos de
impacto da plataforma.

Para direcionamento do óleo para o acumulador, é acionada a bobina Y-06, que é controlada pelo
módulo CCM-1. Esta bobina quando ativada, permite passagem total do óleo até o acumulador. Na
posição “OFF” da válvula do acumulador, há um furo calibrado (no diagrama ele está paralelo a
válvula), que restringe, mas ainda permite a passagem do óleo até o acumulador, absorvendo os
impactos

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Condições para a ativação do acumulador de altura do alimentador.

Motor ligado, trilha e alimentador desengatados:

• Solenoide continuamente desligado;

Motor ligado, trilha e alimentador engatados:

• Acumulador sempre acoplado exceto quando a plataforma estiver sendo levantada


ou abaixada manualmente. Nesta condição o solenoide do acumulador irá
permanecer desligado durante a movimentação mais 3 segundos.

O mesmo processo irá ocorrer quando a tecla “RESUME” for utilizada para levantar ou abaixar a
plataforma automaticamente.

Durante a operação de flutuação automática o acumulador estará sempre acoplado.

113/ 143
ASP – COLETOR DE PEDRAS
O Solenoide de abertura da porta de pedra Y-31 é um dos dispositivos de saída associados ao
sistema de proteção contra pedras. A função principal do solenoide é expulsar as pedras ou
qualquer objeto duro do compartimento do alimentador, recebendo um sinal de modulação por
largura de pulso (PWM) da unidade de controle eletrônico do Amplificador ASP A-08.

Alimentação da bateria através do fusível de energia ASP F-46 para A-08. Antes da operação de
proteção contra pedras, o interruptor do assento (normalmente contato aberto) S-05 deve ser
fechado e o interruptor do freio de estacionamento (normalmente contato aberto) S-09 deve estar
na posição OFF. A Proteção Avançada Contra Pedras (ASP) usa dois sensores, o sensor ASP inferior
direito B-49 e o sensor ASP inferior esquerdo B-50, para distinguir as assinaturas acústicas de
pedras ou objetos duros que entram em contato com uma placa de metal dentro do alimentador.
Quando um objeto estranho entra no alimentador, A-08 energiza o Y-31. Y-31 permite que o óleo
de suprimento flutue e destrave a porta de pedras, o que permite que a porta oscile para baixo e a
placa de deslizamento oscile para baixo desviando o objeto estranho do alimentador. Após o objeto
estranho ser ejetado, a parte inferior do alimentador é novamente travado, invertendo o
alimentador para limpar a abertura da porta e elevando o alimentador à sua posição mais alta.

O módulo de controle da colheitadeira 1 CCM-1 usa o sensor de fechamento da porta de pedras B-


24 para detectar quando a porta de pedra está aberta. Quando CCM-1 recebe um sinal da
abertura da porta, ele envia os dados para A-08, usando as linhas compartilhadas da CAN.

114/ 143
M Ó D U LO

08
TRILHA E
S E PA R A Ç Ã O

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MÓDULO

TRILHA E SEPARAÇÃO 8
ACIONAMENTO DO SISTEMA - TRILHA
A operação do sistema de debulha é bastante simples do ponto de vista do operador; o operador
simplesmente levanta o interruptor de engate da debulhadora S-30 para engatar o sistema de
debulha e desengata-o para desligar o sistema de debulha. No entanto, existem muitas condições
que devem ser satisfeitas para que o sistema de debulha opere. Essas são controladas e
monitoradas pelo sistema eletrônico na colheitadeira. É importante compreender todas essas
condições, a fim de resolver problemas com o sistema de debulha.

A tensão para o pino 3 S-30 do interruptor de engate da debulhadora do interruptor é fornecido a


partir do fusível F-48 sempre que o interruptor de ignição está na posição ON. Quando a parte
superior do interruptor da debulhadora é desengatada para desbloquear o interruptor, é feito um
contato momentâneo entre os pinos 3 e 2. Isso aplica a tensão aos terminais 5 e 1 do relé de
travamento da debulhadora K-28, fazendo com que o relé seja energizado. Os contatos 3 e 5 do
relé fecham, aplicando a tensão de alimentação à bobina do relé, mantendo o relé energizado
mesmo depois que a parte superior da chave da debulhadora é liberada.

À medida que o interruptor da debulhadora S-30 é puxado para cima, é feito o contato entre os
pinos 5 e 6. Como o relé de travamento da debulhadora K-28 é mantido energizado, a tensão do
fusível F-48 é aplicada através do interruptor S-30 às três unidades de controle eletrônico da
colheitadeira, CCMs e ao interruptor de engate do alimentador S-31.

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117/ 143
Há dois sensores de temperatura envolvidos no momento do engate da debulhadora. O sensor de
temperatura do cárter da PTO (B-32) e o sensor de temperatura da embreagem principal (B-45)

O sensor B-45, em conjunto com o interruptor do acelerador do motor, vão definir como será o
engate da debulhadora, se será normal ou agressivo.

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A COMBINAÇÃO DOS DOIS PRIMEIROS ITENS NA TABELA DETERMINA AS
CONFIGURAÇÕES QUE O CCM-2 IRÁ FAZER (OS ÚLTIMOS DOIS ITENS NA
TABELA).
SAIBA MAIS

Se, durante o acoplamento da embreagem da caixa de engrenagens, a temperatura da


embreagem da caixa de engrenagens aumentar mais que 60°C (140 °F) da temperatura medida
no início do engate, a embreagem da caixa de engrenagens será totalmente desengatada. Durante
a operação do sistema de trilha, caso este sensor detecte uma temperatura acima de 130oC a
embreagem também será desengatada por segurança.

A rotação do sistema é monitorada por dois sensores. O sensor B-01 localizado no eixo de
transmissão entre os dois rotores e o sensor B-06 que é o sensor de retornos do lado esquerdo

O SENSOR DE RETORNOS ESQUERDOS B-06 É USADO COMO UMA FONTE DE


RPM DE RESERVA, DE MODO QUE O SISTEMA DE DEBULHA PODE SER
ACOPLADO COM AS CAIXAS DE ENGRENAGENS DO ROTOR EM NEUTRO PARA
PERMITIR MUDANÇAS DE RPM DO ROTOR PARA UMA MELHOR TENSÃO DA
SAIBA MAIS CORREIA AO DESCONECTAR A MÁQUINA.

119/ 143
VARIADOR DE VELOCIDADE DO ROTOR

O interruptor S-17 envia a informação para o módulo RHM, que via rede CAN informa o CCM-2 para
realizar a variação da velocidade do rotor. O módulo CCM executa entãos as bobinas Y-29
(Aumento da rotação) e Y-30 (Redução da rotação). Para o aumento da velocidade é necessário
também o acionamento da válvula Jammer (Y-55)

VERIFIQUE NO MANUAL DE SERVIÇOS, OU NESTA APOSTILA A FONTE


SUPLEMENTAR DE ENERGIA UTILIZADA PELO MÓDULO PARA OS
ACIONAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O VARIADOR DO ROTOR
SAIBA MAIS

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Para aumentar a velocidade do Rotor: O óleo que veio da bomba PFC, passou pela válvula de
prioridade da direção e está com pressão de 210 bar (devido ao acionamento da válvula Jammer).
Este óleo passa por uma válvula reguladora de 150 bar que regula a pressão para o circuito dos
variadores (do alimentador e do rotor). Há um cuidado com relação a diagnostico nesta função. Se
a pressão for medida no bloco hidráulico principal (engate rápido), neste momento a pressão será
de 210 bar. Se a pressão for medida diretamente no variador, a pressão será de 150 bar (pois
estará após a válvula reguladora)

Para reduzir a velocidade do Rotor: Não é necessário o acionamento da Jammer. O módulo irá
realizar a abertura da válvula de redução de velocidade, e abrira um caminho a reservatório para o
óleo que está no circuito. O próprio mecanismo do variador irá direcionar o óleo para reservatório.
Neste momento a indicação da pressão nos pontos acima mencionados será de 30 bar (stand-by)

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AJUSTE DO CONCAVO
O operador pode ajustar a folga do côncavo a partir da cabine acionando o interruptor de controle
da folga do côncavo S-16 no console do lado direito. A informação é direcionada ao RHM, e então
via rede CAN ao CCM-1. O módulo CCM por sua vez, utilizada dos canais de Ponte H de Média
Intensidade para realizar o acionamento do atuador M-04. Além disto, é necessário também para o
funcionamento deste circuito de ponte H o acionamento do relé K-16, que é um relé de seleção.

O mecanismo de movimentação do concavo tambem compreende um potenciômetro de posição,


o R-06 que enviará a informação da posição para o CCM-1

A figura abaixo mostra o conjunto do motor de controle do côncavo. O motor M-04 (1) gira o eixo
rosqueado (2) através da caixa de engrenagens (3). O braço (4) gira em (5) para mover a haste (6)
horizontalmente. O movimento da haste também gira o potenciômetro R-06 (7) uma quantidade
proporcional ao percurso da haste.

122/ 143
SENSORES DE PERDAS
O CCM-2 também monitora as perdas do rotor, incorporando o sensor de perdas do rotor do lado
direito B-19 e o sensor de perdas do rotor do lado esquerdo B-20. Ambos os sensores estão
conectados na extremidade de cada rotor e registram as perdas a partir da extremidade da área
de separação e exibe os resultados no monitor.

123/ 143
M Ó D U LO

09
LIMPEZA

124/ 143
MÓDULO

LIMPEZA 9
AUTONIVELAMENTO

O sistema de nivelamento do bandejão permite que o sistema de limpeza esteja nivelado, mesmo
que a colheitadeira opere em condições de inclinação lateral. Quando a trilha está ligada, o
módulo CCM2 irá utilizar as informações dos sensores de inclinação lateral (B-02) junto com o
potenciômetro do atuador para determinar o sentido da rotação do motor. O módulo CCM-2
através do canal de Ponte H de alta Intensidade irá fazer o acionamento do atuador M-03. O
potenciômetro interno ao atuador faz o monitoramento da posição e envia a informação ao módulo
CCM-2

VERIFIQUE NO MANUAL DE SERVIÇOS, OU NESTA APOSTILA A FONTE


SUPLEMENTAR DE ENERGIA UTILIZADA PELO MÓDULO PARA OS
ACIONAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O BANDEJÃO NIVELANTE
SAIBA MAIS

Atenção: o sensor de inclinação lateral (B-02) está localizado abaixo da cabine da colheitadeira, ao
lado direito do operador.

125/ 143
VENTILADOR DE LIMPEZA
Na linha CR podemos ter duas versões de acionamento do ventilador de limpeza. As máquinas
sem bandejão nivelante possuem o acionamento mecânico (realizado através de correia e polias),
e as máquinas com bandejão nivelante possuem o acionamento hidráulico do ventilador. Nas duas
versões o ventilador de limpeza tem seu funcionamento iniciado sempre que a trilha é ligada. A
principal diferença está na variação da velocidade do mecanismo, como veremos a seguir

ACIONAMENTO MECANICO
O interruptor de variação da velocidade do ventilador de limpeza (S-15) alimentado pelo fusível F-
48, localizado no console do lado direito envia a informação diretamente ao módulo RHM. O
módulo por sua vez envia a informação via rede CAN para o CCM-1, que energiza através do canal
de ponte H de média intensidade o atuador elétrico M-05. O CCM-1 também precisa acionar o relé
K-17, que é um relé de seleção de ponte H (pois este canal é usado para os acionamentos do
reversor do alimentador e do variador do ventilador de limpeza).

126/ 143
O motor M-05 irá variar o diâmetro da polia, fazendo assim com que se tenha variação na relação
de transmissão e consequentemente a variação na velocidade do ventilador. A rotação é
monitorada pelo sensor B-16.

VERIFIQUE NO MANUAL DE SERVIÇOS, OU NESTA APOSTILA A FONTE


SUPLEMENTAR DE ENERGIA UTILIZADA PELO MÓDULO PARA OS
ACIONAMENTOS NECESSÁRIOS PARA O VARIADOR DO VENTILADOR DE
SAIBA MAIS
LIMPEZA

ACIONAMENTO HIDRÁULICO
O motor hidráulico do ventilador é acionado pela bomba de engrenagens localizada na PTO,
acoplada no mesmo eixo da bomba hidrostática de deslocamento. O óleo succionado do
reservatório hidráulico principal, segue diretamente até o bloco do ventilador (localizado embaixo
da PTO). Nesse bloco a pressão máxima do ventilador de limpeza é limitada em 207 bar, e a
pressão de trabalho pode ser verificada através do pórtico de diagnostico.

127/ 143
2 – EXPLIQUE COMO O SISTEMA OPERA COM O INDUSTRIAL DESLIGADO.

3 – EXPLIQUE COMO O EXCEDENTE DE ÓLEO É DIRECIONADO A TANQUE

4 – EXPLIQUE EM QUE MOMENTO A VÁLVULA DE RETENÇÃO IRÁ ATUAR E QUAL SUA


IMPORTANCIA NESTE CIRCUITO

O interruptor de variação da velocidade do ventilador de limpeza (S-15) alimentado pelo fusível F-


48, localizado no console do lado direito envia a informação diretamente ao módulo RHM. O
módulo por sua vez envia a informação via rede CAN para o CCM-1 que irá acionar através de PWM
a bobina Y-44. A rotação é monitorada pelo sensor B-16.

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OPTI-FAN

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O sistema Opti-Fan™ adapta o fluxo de ar automaticamente ao dirigir em inclinações longitudinais.
A posição da colheitadeira é determinada por meio do sensor de inclinação longitudinal (B-107)
montado abaixo da cabine no lado esquerdo da visão do operador. A informação do sensor é
direcionada diretamente ao módulo CCM-2

Para configurar o sistema Opti-Fan™ no monitor, proceda da seguinte maneira:

Na tela inicial, selecione "Toolbox - Cleaning settings" (Caixa de ferramentas - Configurações de


limpeza) e escolha "Opti-Fan™ system".

Quando o sistema Opti-Fan™ é selecionado, a velocidade do ventilador será baseada no ângulo


longitudinal da máquina.

- Em aclives, a correção da velocidade será de aproximadamente - 1.25% por grau de inclinação.


- Em declives, a correção da velocidade será de aproximadamente 2.5% por grau de inclinação.
Exemplo:

Ponto de ajuste da velocidade do ventilador = 700 RPM


Aclive de 10°, a velocidade do ventilador será = 612.5 RPM
Declive de 10°, a velocidade do ventilador será = 875 RPM

PENEIRAS
O ajuste elétrico das peneiras superior ou inferior pode ser feito através do interruptor no console
ou através dos interruptores externos da colheitadeira. Quando é realizado de dentro da cabine, a
informação é direcionada via rede CAN até o módulo CCM-3, e quando o ajuste é feito através dos
interruptores externos o sinal é enviado diretamente ao módulo CCM-3.

Os interruptores internos da cabine são o S-13 (Peneira Superior) e S-14 (Peneira Inferior)

Os interruptores externos são o S-35 (Peneira Superior) e S-46 (Peneira Inferior)

O módulo CCM-3 irá utilizar do canal de ponte H de média intensidade para fazer os acionamentos
das peneiras. Estas funções são suportadas pelo fusível F-27. Os dois atuadores (M-06 – Peneira
Superior e M-07 – Peneira Inferior) são acionados através dos mesmo canais de Ponte H do
módulo, portanto há um relé K-18 responsável pela seleção do atuador

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M Ó D U LO

10
TRANSPORTE,
A R M A Z E N A M E N TO E
D E S C A RG A

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MÓDULO

TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E DESCARGA 10

TRANSPORTE DE GRÃOS
O sistema consiste em:

- Bubble-up – Responsável por transportar os grãos do elevador de grãos limpos para o graneleiro.
(Não há dispositivos elétricos ou hidráulicos)

- Elevador de grãos limpos – Responsável por transportar os grãos do sem fim coletor para o
Bubble-up. É no elevador de grãos limpos que fica localizado o coletor de amostra de grãos,
responsável por analisar a umidade e a temperatura do produto colhido. Também é no elevador de
grãos limpos que fica o sensor de produtividade.

- Elevador de retrilha – Responsável por transportar o material não debulhado novamente no


bandejão. Possui um sensor de RPM que ao mesmo tempo que informa a rotação do eixo também
é utilizado para referenciar o volume de material transportado.

- Sem-fim de grãos limpos

- Sem-fim de retrilha

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Um by-pass no elevador de grãos limpos, permite que uma parte dos grãos que sobe pelo elevador,
caia na cavidade, permitindo que a umidade e temperatura dos grãos seja medida.

Quando o By-pass está cheio, os grãos ativam um sensor, que envia a informação ao CCM-3
informando que o by-pass está cheio. O módulo CCM-3 então por sua vez energiza a bobina do relé
K-19, que fornece energia do fusível F-12 (15 A) para o motor de amostra. Um segundo fusível está
localizado próximo ao motor de amostra para proteção do circuito.

O sensor de umidade (B-12) monitora a umidade e temperatura dos grãos e envia a informação
diretamente para o CCM-3. Este sensor é alimentado com 12V atraves do fusível F-47

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O sensor de rendimento (R-05) está localizado no final do elevador de grãos limpos e monitora o
fluxo de grãos que passam pelo elevador, enviando a informação para o módulo CCM-3. Este
dispositivo é alimentado pelo fusível F-47

OS SENSORES DE PRODUTIVIDADE E DE UMIDADE DEVEM SER


CALIBRADOS, PARA QUE INFORMEM CORRETAMENTE OS VALORES
MEDIDOS
SAIBA MAIS

ARMAZENAMENTO DE GRÃOS
Dois sensores de nível do reservatório graneleiro e antena DGPS mostrados.

Sensor de nível inferior: (sensor fixo) - Quando os grãos chegam a esse sensor de nível, observa-se
o seguinte:

• A luz de advertência do nível do tanque graneleiro acenderá na tela do monitor.

• As luzes giratórias permanecerão ligadas: (se a debulha estiver acionada)

• Continuamente, se as luzes de operação estiverem desligadas.

• No caso de 10 s, se as luzes de operação estiverem ligadas.

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Sensor de nível superior:

Ajuste esse sensor de acordo com as condições da cultura. Quando os grãos alcançam o sensor de
nível:

• A luz de advertência do nível do tanque graneleiro piscará na tela. A luz de advertência não
piscará se não estiver dirigindo ou se o alimentador não estiver ativado.

• Uma mensagem indicando tanque graneleiro cheio aparece na tela do monitor.

• É emitido um alarme sonoro (somente se a debulhadora estiver ativada).

• As luzes giratórias permanecerão ligadas: (se a debulha estiver acionada)

• No caso de 10 s, se as luzes de operação estiverem ligadas.

A informação dos dois sensores é direcionada ao módulo CCM-2

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DESCARGA
A abertura e fechamento do tubo de descarga é controlado pelo operador através dos interruptores
na alavanca multifunção. O sinal do interruptor é direcionado ao módulo RHM e então via rede CAN
ao CCM-2. O CCM energiza as bobinas Y-04 (Abertura) e Y-03 (Fechamento), além da válvula
Jammer (Y-55). Um sensor (B-38) é utilizado pelo módulo CCM-2 para monitora se o tubo de
descarga se encontra na posição de recolhimento.

O acionamento do descarregador se dá por meio do interruptor de engate localizado na alavanca


multifunção, que quando acionado informa o módulo RHM que por sua vez informa a CCM2 que
então aciona a bobina Y-08 da embreagem.

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137/ 143
M Ó D U LO

11
P RO C E S S A M E N TO D E
RESÍDUOS

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MÓDULO

PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS 11

PICADOR
O picador de palhas, independentemente do modelo da máquina não depende um sistema
exclusivo para seu acionamento, que ocorre juntamente ao engate da embreagem principal.

ESPALHADOR
O sistema do espalhador de palha é acionado pela bomba de engrenagens localizada na PTO, no
mesmo eixo da bomba PFC. Quando o sistema industrial é ligado, a bobina Y-32 é acionada pelo
módulo CCM-1, fazendo com que o óleo circule pelo sistema do espalhador

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A ESTEIRA PSD FOI DESCONTINUADA NA SERIE EVO, É POSSIVEL OBSERVAR
UM “LOOPING” NA MANGUEIRA LIGADA A ANTIGA ENTRADA E SAIDA
UTILIZADA PELA PSD.
SAIBA MAIS

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SISTEMA OPTI-SPREAD™
O sistema Opti-Spread™ consiste em um distribuidor impulsor duplo de contra rotação, acionado
hidraulicamente. O sistema Opti-Spread™, montado atrás do picador de palha, usa dois
impulsores giratórios e dois defletores ajustáveis para distribuir uniformemente a palha picada em
toda a largura da plataforma. Ele atende a uma ampla gama de requisitos de largura de
distribuição. O operador controla o sistema usando três controles localizados no console do lado
direito. A largura de distribuição é controlada pela rotação do impulsor e pela abertura e
fechamento nos defletores. Os defletores também podem ser ajustados para cima e para baixo
para controlar a planicidade da distribuição. Além disso, os distribuidores também podem ser
ajustados para neutralizar os efeitos de ventos laterais ou de solo inclinado. Esse recurso inclui
memória automática de posição do defletor tanto para a direita quanto para a esquerda.

O sistema Opti-Spread™ usa dois motores hidráulicos para girar os impulsores e três atuadores
elétricos para controlar a distribuição do material picado.

O sistema Opti-Spread™ é controlado por três interruptores no console do lado direito:

1. Padrão de distribuição. Move os defletores para cima e para baixo para alterar o padrão de
distribuição: S-87

2. Largura de distribuição. Varia a velocidade do impulsor do distribuidor e ajusta os ângulos de


ambos os defletores: S-88

3. Compensações de vento/inclinação. Altera os ângulos individuais do defletor para direcionar


mais do material picado para um lado da máquina para superar os efeitos do vento e/ou do
terreno inclinado: S-86

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Os atuadores elétricos do espalhador ativo, são comandados através do console do lado direito da
cabine. A informação, direcionada ao RHM, é enviada via rede CAN para o módulo CCM-4. Este
módulo, por sua vez controla os atuadores. Os atuadores elétricos envolvidos são: M-38 (Atuador
do lado esquerdo), M-39 (Atuador do lado direito) e M-40 (Defletor de altura). A posição de cada
um dos atuadores é enviada para o CCM-4 através do potenciômetro interno de cada atuador. A
rotação é monitorada pelos sensores B-81 e B-82.

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