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TRABALHO NO SETOR
FLORESTAL
Editora Brazil Publishing
Presidente:
Rodrigo Horochovski (UFPR - Brasil)
Membros do Conselho:
SEGURANÇA DO TRABALHO
NO SETOR FLORESTAL
Comitê Científico da área Engenharias
Presidente: Professor Doutor Marcus Vinicius Girão de Morais (UnB – Engenharia Mecânica)
Professor Doutor Bruno Luis Soares Lima (Mackenzie – Engenharia Elétrica)
Professor Doutor Paulo César Machado Ferroli (UFSC – Engenharia de Produção)
Professor Doutor Alexandre Cardoso (UFU – Engenharia Elétrica)
Professora Doutora Ana Cláudia Patrocinio (UFU – Engenharia Elétrica)
Professor Doutor Itamar Iliuk (UTFPR – Engenharia Elétrica)
ISBN 978-65-5016-109-5
Curitiba / Brasil
2019
APRESENTAÇÃO
Os Autores
ABSTRACT
CAPÍTULO 1
Introdução
Palavras-chave: Setor florestal, trabalho florestal, condições de
trabalho, saúde do trabalhador, precarização do trabalho;
CAPÍTULO 2
Sobre ccidentes de trabalho
Palavras-chave: Acidentes de trabalho, tipos de acidentes, causas
de acidentes, comunicação de acidente de trabalho, agentes causa-
dores de acidentes;
CAPÍTULO 3
Identificação de riscos nas atividades florestais
Palavras-chave: Riscos físicos, riscos químicos, riscos biológicos,
riscos de acidentes, riscos ergonômicos;
CAPÍTULO 4
Gestão dos riscos ocupacionais nas atividades florestais
Palavras-chave: Identificação dos riscos, avaliação dos riscos,
medidas de controle, monitoramento das ações, gerenciamento
dos riscos;
CAPÍTULO 5
Sobre normas regulamentadoras
Palavras-chave: Legislação, normas regulamentadoras, direitos
trabalhistas, deveres patronais, categorização de normas;
CAPÍTULO 6
Normas regulamentadoras aplicadas ao setor de produção florestal
Palavras-chave: Setor de produção florestal, normas aplicáveis,
orientações legais, gestão legal de riscos, conformidade legal;
CAPÍTULO 7
Segurança na operação de motosserras
Palavras-chave: Motosserras, operação de motosserras, manu-
tenção de motosserras, riscos de acidentes com motosserras, EPIs
para operação de motosserras;
CAPÍTULO 8
Segurança na colheita mecanizada
Palavras-chave: Colheita mecanizada, máquina florestal, manu-
tenção mecânica florestal, programa de prevenção de riscos am-
bientais, laudo técnico das condições ambientais de trabalho;
CAPÍTULO 9
Segurança na colheita manual e semimecanizada
Palavras-chave: Colheita manual, Colheita semimecanizada,
Operador de motosserra, Ajudante florestal, Atividades de colheita
CAPÍTULO 10
Segurança na silvicultura
Palavras-chave: Silvicultura, atividades silviculturais, tratorista
florestal, ajudante de silvicultura, riscos da atividade silvicultural;
CAPÍTULO 11
Estudos de casos
Palavras-chave: Acidente na derrubada, acidente com máquina,
acidente com motosserra, avaliação de acidentes, mapas de riscos;
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO.............................................. 13
CAPÍTULO 2 - SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO......... 19
CAPÍTULO 3 - IDENTIFICAÇÃO DE
RISCOS NAS ATIVIDADES FLORESTAIS........................... 29
CAPÍTULO 4 - GESTÃO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS NAS ATIVIDADES FLORESTAIS............ 47
CAPÍTULO 5 - SOBRE NORMAS
REGULAMENTADORAS....................................................... 61
CAPÍTULO 6 - NORMAS REGULAMENTADORAS
APLICADAS AO SETOR DE PRODUÇÃO FLORESTAL..... 71
CAPÍTULO 7 - SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE MOTOSSERRAS....................................... 129
CAPÍTULO 8 - SEGURANÇA NA
COLHEITA MECANIZADA................................................. 135
CAPÍTULO 9 - SEGURANÇA NA COLHEITA
MANUAL E SEMIMECANIZADA....................................... 149
CAPÍTULO 10 - SEGURANÇA NA SILVICULTURA........... 157
CAPÍTULO 11 - ESTUDO DE CASOS................................. 167
REFERÊNCIAS..................................................................... 181
ÍNDICE REMISSIVO............................................................ 191
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
Contato Conjuntivite
Iluminação ineficiente em áre-
Exposição à baixa lumino-
as de trabalho (noite, dias nu- Treinamento, uso de EPIs,
sidade
blados e escuros, etc.) Fadiga visual, dores de cabeça adequação da iluminação das
Exposição à alta luminosi- Iluminação excessiva (farol ou máquinas
dade luz solar)
Trabalho com cargas Fadiga muscular
Execução de atividades di- Lombalgias e dores musculares Treinamento postural, gi-
versas nástica laboral, adequação
Manuseio e levantamento, Postura ergonomicamente ina- Doença ocupacional ergonômica de móveis, má-
carregamento de manual dequada quinas e
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL
Exposição a descargas at- Trabalho a céu aberto Lesão leve (queimaduras leves)
Treinamento
mosféricas Falha operacional Lesão grave (queimaduras) Óbito
Exposição a queda de ga- Falha operacional durante des- Lesão leve (escoriações)
lhos, troncos, árvores, ou- locamento na área e execução Lesões graves (fraturas, esmagamento, Treinamento, uso de EPIs
tros das atividades cortes profundos, óbito)
Desconforto, incômodo Treinamento, uso de EPIs,
Operação de veículos, máqui-
Exposição a vibração manutenção de máquinas e
nas e equipamentos Dores musculares e lombares equipamentos
Falha Operacional
Lesão leve (escoriações) Treinamento, uso de EPIs,
Falha da máquina ou veículo
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL
Movimentação de máqui-
manutenção de máquinas e
nas e veículos Tombamento da máquina ou Lesões graves (fraturas, esmagamento, equipamentos
veículo cortes profundos, amputações, óbito)
Movimentos Repetitivos e Treinamento, ginástica la-
Execução da atividade Dores musculares e lombares
Esforço Físico boral, rodízio de atividades
39
40
Perigo/Risco Modo de ocorrência Impacto / Dano Medidas preventivas
Falha Operacional. Lesão leve (escoriações)
Falha na comunicação entre
Movimentação de operador e ajudante . Treinamento, uso de EPIs,
máquinas Falha de Equipamento Lesões graves (fraturas, esmagamento, manutenção de máquinas e
Arraste de toras (rompimento de cabo de aço, cortes profundos, amputações, óbito) equipamentos
corrente ou mangueira da garra).
Tombamento de máquina.
Animal assustado por motivos Lesão leve (escoriações)
diversos (coice, mordida)
Treinamento, uso de
Manejo de animais Deslocamento de tora durante
Lesões graves (fraturas, esmagamento, EPIs, manutenção de
durante o arraste arraste Falha Operacional
cortes profundos, amputações, óbito) equipamentos
Falha do Equipamento
(rompimento de corrente)
Falha operacional Falha do
Lesão leve (escoriações) Treinamento, uso de EPIs,
Prensamento por equipamento
manutenção de máquinas e
equipamentos Falha operacional Falha do Lesões graves (fraturas, esmagamento, equipamentos
equipamento cortes profundos, amputações, óbito)
amarração ou transporte
Lesão leve (escoriações)
Rescaldo de incêndio e Falha operacional Lesões graves (fraturas, esmagamento, Treinamento, uso de EPIs,
explosão Falha do equipamento cortes profundos, amputações, formação de brigadistas
queimaduras, intoxicações, óbito)
41
42
Perigo/Risco Modo de ocorrência Impacto / Dano Medidas preventivas
Falha de equipamento
Respingo e vazamento de Falha operacional durante
óleo diesel, gasolina, óleo Queimadura leve
abastecimento de veículos, Treinamento, uso de EPIs
lubrificante, solvente e máquinas e equipamentos
derramamento de graxa
Ignição do produto inflamável Queimadura grave sobre a pele
e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
Perigo/Risco Modo de ocorrência Impacto / Dano Medidas preventivas
Falha operacional
Lesão leve (escoriações)
Rolagem de toras por em- Falha do equipamento
Treinamento, uso de EPIs
pilhamento inadequado Falha operacional Lesões graves (fraturas, esmagamento,
Falha do equipamento cortes profundos, amputações, óbito)
Falha operacional durante a
movimentação
Tombamento de tambores, Lesões graves (fraturas, esmagamento, Treinamento, uso de EPIs,
Armazenamento inadequado
galões e bombonas cortes profundos, amputações, óbito) adequação dos depósitos
no depósito
Irregularidade do terreno
Lesão leve (escoriações)
Tombamento ou capota- Treinamento, uso de EPIs,
mento de veículos Falha operacional Lesões graves (fraturas, esmagamento, uso de veículos adequados
Queda (da máquina, mo- Falha da máquina ou veículo cortes profundos, amputações, óbito) para o transporte de traba-
tocicleta ou bicicleta) lhadores
Danos materiais
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL
Vibrações
As vibrações de partes localizadas ou de corpo inteiro,
de forma frequente e contínua, em trabalhadores expostos a esse
agente de risco pode manifestar-se em cansaço, irritação, dores
musculares e articulares de membros, dores na coluna vertebral,
doenças dos movimentos, artrite, problemas digestivos, desloca-
mento de órgãos, lesões ósseas, musculares e circulatórias.
Umidade
A exposição contínua à umidade tanto de partes do corpo,
como do corpo inteiro, leva à predisposição de ocorrência de doen-
ças de pele, dificultam a circulação sanguínea, favorecem a ocorrên-
cia de doenças respiratórias e ainda facilitam a ocorrência de quedas
que levarão a outros tipos de lesões dos funcionários expostos.
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 45
Poeiras
Oferecem risco de os trabalhadores contraírem doen-
ças ligadas ao aparelho respiratório. Algumas atividades, como o
transporte de madeira por exemplo, podem acabar gerando uma
doença chamada silicose, que é causada pela inalação de partículas
de dióxido de silício cristalino, substância encontrada nas rochas
da crosta terrestre.
Fumos Metálicos
A exposição contínua a fumos metálicos pode causar do-
ença pulmonar obstrutiva, febre dos fumos metálicos e ainda, into-
xicação específica ao metal utilizado na operação de solda.
Produtos Químicos
O manuseio de produtos contendo substâncias químicas
como hidrocarbonetos aromáticos, bem como tintas, óleos, solven-
tes, graxas, querosene, detergentes e outros, pode causar lesões na
pele, além de favorecer a ocorrência de outras doenças dérmicas e
até a intoxicação por algum componente específico dos produtos
manuseados, conforme descrito acima.
Riscos Biológicos
Pode provocar a contaminação direta ou indireta por mi-
cro-organismos causadores de doenças infectocontagiosas ou não,
como tétano, meningite e verminoses, além de lesões epidérmicas,
dentre outras consequências.
Riscos Ergonômicos
Pode provocar o desenvolvimento de lesões por esforços
repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho
(LER/DORT), provocando a incapacidade temporária ou perma-
nente do trabalhador para o desenvolvimento de suas atividades.
CAPÍTULO 4
GESTÃO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS NAS
ATIVIDADES FLORESTAIS
Mapeamento de riscos
Os mapas de risco deverão ser elaborados a partir das fi-
chas de análise de risco funcional e divulgados pela empresa, junto
aos funcionários a respeito dos agentes de risco presentes no seu
ambiente de trabalho. Vale destacar que a elaboração dos mapas de
risco é atribuição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
do Trabalho Rural – CIPATR, conforme explicitado na NR-31,
de acordo com o número de trabalhadores registrados que traba-
lham na organização (fazenda ou empresa).
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
50 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
Monitoramento biológico
A realização dos exames complementares periódicos pe-
los trabalhadores, além de atestar a sua condição de saúde, também
servirá de parâmetro para a identificação de problemas de exposi-
ção a agentes de risco presentes no ambiente de trabalho que, pela
análise do Médico do Trabalho, poderá demonstrar a necessidade
de adoção de medidas de controle, as quais deverão ser adotadas
em caráter emergencial.
Treinamento
Para que todos os funcionários tenham pleno conheci-
mento dos riscos presentes em cada setor da empresa e as formas
de preveni-los, deverá ser estabelecido um programa de treinamen-
to, cujos procedimentos adotados deverão ser anotados em fichas
individuais de treinamento ou em livro de registro para este fim.
Utilização de EPIs
A utilização de EPI no âmbito do programa deverá con-
siderar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver
no mínimo:
a. seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que
o trabalhador está exposto e à atividade exercida, con-
siderando-se a eficiência necessária para o controle
da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliação do trabalhador usuário;
b. programa de treinamento dos trabalhadores quanto à
sua correta utilização e orientação sobre as limitações
de proteção que o EPI oferece;
c. estabelecimento de normas ou procedimento para
promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higieni-
zação, a conservação, a manutenção e a reposição do
EPI, visando garantir as condições de proteção origi-
nalmente estabelecidas;
d. caracterização das funções ou atividades dos trabalha-
dores, com a respectiva identificação dos EPI’s utili-
zados para os riscos ambientais.
Níveis de ação
Conforme estabelecido na NR 09, considera-se nível de
ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem
incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 57
Responsabilidades
Do empregador:
I. Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento
do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição.
II. Informar aos trabalhadores de maneira apropriada e
suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou
limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
Dos trabalhadores:
I. Colaborar e participar na implantação e execução do
PPRA;
II. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos ofe-
recidos dentro do PPRA;
III. Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrên-
cias que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos tra-
balhadores.
IV. Apresentar propostas e receber informações e orien-
tações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identifi-
cados na execução do PPRA.
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
58 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
Gerenciamento de riscos
Dentre os riscos físicos (ruído, vibração, temperatura, ilu-
minação, radiação ionizante e umidade), químicos (poeiras, fumos
e gases) e biológicos, a adoção de medidas de ordem geral capazes
de conservar o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerân-
cia e com a utilização de equipamento de proteção individual, tem
o condão de anular os efeitos adversos decorrentes da exposição
tais riscos, de acordo com o previsto no PPRA e em conformidade
com a NR-15 (BRASIL, 1978).
Quanto aos riscos ergonômicos a adoção de postura
corporal inadequada, a monotonia/repetitividade do trabalho e a
monotonia na execução das atividades rotineiras são os riscos de
maior relevância e com menores índices de tolerabilidade. O mes-
mo comportamento foi verificado para os riscos de acidentes. De
fato, no setor florestal, mormente nas atividades mecanizadas, as
doenças ocupacionais vêm ocupando lugar de destaque nas preo-
cupações referentes a atividade (TEWARI; DEWANGAN, 2009;
SILVA et al., 2013; SILVA et al., 2014; ALMEIDA et al., 2015),
sendo um claro demonstrativo de que este grupo de risco apresenta
baixa tolerabilidade, com risco substancial, sendo necessárias ações
no sentido de reduzir sua incidência sobre os trabalhadores que
laboram em tais atividades.
Considerar todos s fatores de exposição dos trabalhadores
em um sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional é fun-
damental para o desenvolvimento de um programa de boas práti-
cas e vigilância na saúde do trabalhador, criando-se um ambiente
de trabalho seguro (FARIA et al., 2011). Para que seja possível
esclarecer a sistemática das etapas a serem cumpridas em um pro-
grama como este, é fundamental a caracterização de alguns precei-
tos básicos. Em síntese, qualquer programa de saúde ocupacional
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 59
ventivas e emergência,
Programas es- NR 23 - Proteção contra incêndio;
em situações de alto risco
pecíficos NR 25 - Resíduos industriais
para proteger a saúde e in-
tegridade do trabalhador.
65
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Grupo Descrição NR’s
NR 10 - Instalações e serviços em eletricidade;
NR 11 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais;
NR 12 - Máquinas e equipamentos;
Agentes de riscos e NR 13 - Caldeiras e vasos de pressão;
perigos nas diversas ativ- NR 14 - Fornos;
idades desempenhadas NR 15 - Atividades e operações insalubres;
Agentes de risco
pelo trabalhador, indi- NR 16 - Atividades e operações perigosas;
cando os procedimentos NR 17 - Ergonomia;
adequados e preventivos. NR 19 - Explosivos;
NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis;
NR 21 - Trabalho a céu aberto;
NR 35 - Trabalho em altura*
NR 18 - Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção;
NR 22 - Segurança e saúde ocupacional na mineração;
NR 29 - Segurança e saúde do trabalho portuário;
NR 30 - Segurança e saúde no trabalho aquaviário;
NR 31 - Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, ex-
ploração florestal e aquicultura;
Setoriais
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde;
NR 33 - Segurança e saúde no trabalho em espaços confinados;
NR 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção naval;
NR 36 - Segurança e saúde no trabalho em empresas de abates e processamento de
carnes e derivados.
NR 37 - Segurança e saúde em plataformas de petróleo.
NR 01 – Disposições Gerais
A NR 01 trata especificamente da aplicação das Normas
Regulamentadoras (NR’s), relativas à segurança e medicina do tra-
balho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e
públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indi-
reta, bem como pelos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário,
que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT.
Segundo Farias (2015), o item 1.7 da NR 1, é um dos
itens mais importantes, no ponto de vista jurídico e prevencionista,
considerando que seu contexto é claro na imposição da obrigação
do empregador na elaboração do documento denominado Ordem
de Serviço, direcionado aos empregados contendo todas as infor-
mações dos riscos ambientais existentes nos locais de trabalho.
Outro item de suma importância, o item 1.8, refere-se
as obrigações dos empregados no cumprimento das disposições
legais, no cumprimento das ordens de serviços emitidas pelo em-
pregador e principalmente no uso dos Equipamentos de Proteção
Individuais determinados pelo empregador podendo este no caso
de recusa do uso dos EPIs e descumprimento das normas de se-
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 73
Em que:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural;
tg = temperatura de globo;
tbs = temperatura de bulbo seco.
Mediante os resultados obtidos pelas equações, o limite
de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho inter-
mitente com períodos de descanso no próprio local de prestação
de serviço (por hora), deverá ser definido como apresentado na
Tabela 1, situação típica do trabalho florestal. A classificação da
atividade como leve, moderada ou pesada é determinada pela taxa
metabólica consumida por hora trabalhada (Kcal/h) de acordo
com a Tabela 2.
NR 17 – Ergonomia
Esta norma regulamentadora visa estabelecer parâmetros
que permitam a adaptação das condições de trabalho às caracte-
rísticas psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcio-
nar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente
(BRASIL, 1990).
Segundo Camisassa (2015), para efeito da NR 17, a orga-
nização do trabalho deve levar em consideração, no mínimo alguns
fatores como:
• Normas de produção - regras da empresa;
• Modo operatório - como as atividades que devem ser
executadas;
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
98 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
NR 26 – Sinalização de Segurança
Esta norma trata especificamente sobre a sinalização de
segurança dos ambientes de trabalho, com o objetivo principal de
indicar e advertir acerca dos riscos existentes, e tendo como obje-
tivos secundários: identificar os equipamentos de segurança, de-
limitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução
de líquidos e gases e advertir contra riscos, devendo atender ao
disposto nas normas técnicas oficiais.
O item da 26.2.4 desta norma determina que os trabalha-
dores devem receber o treinamento:
• para compreender a rotulagem preventiva e a ficha
com dados de segurança do produto químico; e
• sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o
uso seguro e procedimentos para atuação em situa-
ções de emergência com o produto químico.
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
106 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
NR 28 – Fiscalização e Penalidades
Esta norma trata especificamente sobre os procedimen-
tos de fiscalização no cumprimento das disposições legais e regu-
lamentares sobre a segurança e saúde do trabalhador, podendo o
agente de inspeção do trabalho fazer uso de meios audiovisuais,
necessários à comprovação da infração, devendo este lavrar auto
de infração à vista de descumprimento das leis, normas e acordos
coletivos de trabalho.
As multas previstas na NR 28, quando são infringidos itens
da Portaria n° 3.214 (BRASIL, 1978) e tendo percorrido toda tra-
jetória institucional, à ser convertida em valores financeiros, variam
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 107
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves
e fatais se deve a eventos envolvendo quedas de trabalhadores. Os
riscos de queda em trabalhos em altura existem em vários ramos
de atividades e em diversos tipos de tarefas. Por isso, a criação de
normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho tor-
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
126 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
cias quando o risco não puder ser evitado. Esta norma propõe a
utilização dos preceitos da antecipação dos riscos para a implan-
tação de medidas adequadas, pela utilização de metodologias de
análise de risco (AR) e de instrumentos como as Permissões de
Trabalho (PT), conforme as situações de trabalho, para que o mes-
mo se realize com a máxima segurança.
Com suas particularidades, o setor florestal sempre
lidou com árvores nativas de grande porte, cujos frutos e se-
mentes constituíram base para reprodução por meio de mudas
e, ainda, fonte de renda para comunidades extrativistas loca-
lizadas em áreas remotas de trechos de Floresta Amazônica e
Mata Atlântica. Estes usos primários geraram a demanda por
colheita em altura em um contexto de trabalhadores com baixos
índices de renda e escolaridade. Consequentemente, a escalada
sem qualquer proteção ou em condições precárias se populari-
zou, gerando altos índices de acidentes.
A escalada em florestas nativas ganhou investimentos em
segurança quando a demanda veio de instituições públicas de pes-
quisa e privadas de prestação de serviços, pela necessidade de cole-
ta de material botânico ou genético, ou da realização de inventários
florestais para planos de manejo. Soma-se, ainda, a popularização
do turismo ecológico.
Adaptaram-se, assim, técnicas de atividades esportivas
como a escalada e práticas seguras aplicadas na área de Construção
Civil, gerando avanços em segurança, porém não necessariamen-
te soluções, visto se tratar de adaptações nem sempre adequadas
ao contexto. O alcance não atingiu e não atinge ainda muitas das
comunidades anteriormente citadas, onde a visibilidade e grau de
instrução são reduzidos.
O avanço real em segurança e conscientização veio como
consequência do crescimento e modernização do setor de flores-
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
128 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
Manutenção e Conservação
Para que o trabalho com motosserras seja executado com
maior segurança e eficiência, algumas recomendações devem ser
observadas, tais como:
• Durante as atividades de corte, procurar aumentar a
frequência de lubrificação da corrente, principalmen-
te quando se tratar de madeira seca ou muito dura.
• Fazer a lubrificação dos rolamentos da ponta do sa-
bre (quando existir) sempre no mesmo momento do
reabastecimento do tanque de combustível. Lembrar
de utilizar graxa de boa qualidade, a base de Lítio,
própria para rolamentos.
• Ajustar periodicamente a tensão da corrente, espe-
cialmente durante prolongados períodos de corte.
• Lembrar-se de manter a tensão da corrente sempre de
acordo com as recomendações do fabricante. Nunca a
deixar frouxa.
• Sempre que limar os cortadores da corrente, procurar
fazê-lo de dentro para fora e vice-versa, mantendo-os
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 131
cortar nada que esteja acima da altura dos ombros. Também devem
ser respeitadas as instruções sobre manutenção, pois uma corrente
mal afiada ou frouxa aumenta o perigo do rebote.
Tratorista
Descrição da atividade:
• Condução do trator na aplicação de herbicida com
pulverizador em barra, com implementos como plan-
tadeira semimecanizada, aplicador de herbicida e in-
seticidas, subsolador, enxada rotativa, roçadeira, carre-
tas, tanques de água, dentre outros.
• Transporte de insumos, produtos químicos, combus-
tíveis, mudas de árvores exóticas e nativas.
• Verificação dos equipamentos do trator.
• Abastecimento de água do tanque podendo ser atra-
vés de lagos, rios e córregos.
• Preparação de calda para aplicação de produtos quí-
micos.
• Pequenos reparos no trator e nos implementos como
troca de lâmpadas, mangueiras, regulagem bicos dos
pulverizadoras, substituição de pneus furados.
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 159
• Vibração.
• Exposição a umidade.
• Exposição solar.
• Exposição a dias frios.
• Cortes.
• Quedas de mesmo nível.
• Animais peçonhentos.
• Acidentes de trânsito durante o deslocamento até as
frentes de trabalho.
Equipamentos de Proteção Individual de uso obrigató-
rio, especificados de acordo com o grau de risco identificado no
PPRA/LTCAT:
• Capacete.
• Protetor auricular tipo concha.
• Óculos de proteção.
• Calçado de segurança com biqueira de aço.
• Creme protetor solar.
• Creme de proteção para graxas, óleos e solventes
(para as mãos).
• Capa de chuva.
• Luva de vaqueta.
• Touca árabe (ou boné tipo árabe).
• Perneira de segurança.
Como forma de complementar as ações relativas a segu-
rança do trabalho, todos os trabalhadores florestais quando desen-
volvendo as atividades de silvicultura deverão observar:
• Comunicar a Segurança do Trabalho sobre qualquer
irregularidade capaz de expor qualquer membro da
equipe a risco de acidentes.
SEGURANÇA DO TRABALHO NO SETOR FLORESTAL 163
Objetivo
Investigação das potenciais causas de repetidos acidentes
ocorridos na operação de corte e desgalhamento com motosserras.
MAPA DE RISCOS
NR5, PORTARIA 3214 DE 08/06/78 E PORTARIA 25 DE 29/12/94
CIPATR - GESTÃO 2019/2021
FELLER-BUNCHER
GRUPO V - RISCOS
GRUPO I - RISCOS FÍSICOS ACIDENTES
QUEDA
VIBRAÇÕES . Subir e descer da cabina da
. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO máquina.
QUEIMADURA
RUÍDO . Contato com partes quentes do
. M OTOR DO EQUIPAMENTO motor durante a inspeção diária
CHOQUE ELÉTRICO
. Derrubada próximo a rede
elétrica
GRUPO IV - RISCOS ERGONOMICOS
INCÊNDIO
. Alta temperatura / acúmulo
TRABALHO EM TURNO E NOTURNO GARRA TRAÇADORA de folhas e galhos /
vazamento de óleo
. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
TOMBAMENTO
MOVIMENTOS REPETITIVOS Fonte: Stanley Schettino (acervo próprio)
. Manuseio dos comandos . Posicionamento inadequado
da máquina dentro do talhão
(áreas acidentadas)
MINISTÉRIO DO TRABALHO
TABELA 01 - RISCOS AMBIENTAIS
TABELA DE GRAVIDADE
TIPO DE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV GRUPO V GRANDE MÉDIO PEQUENO
RISCO
RÍSCOS RÍSCOS RÍSCOS RÍSCOS RISCOS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES SIM BOLO
MAPA DE RISCOS
NR5, PORTARIA 3214 DE 08/06/78 E PORTARIA 25 DE 29/12/94
CIPATR - GESTÃO 2019/2021
SKIDDER
RUÍDO QUEDA
. M OTOR DO EQUIPAMENTO . Subir e descer da máquina
VIBRAÇÕES
. OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTO
QUEIMADURA
. Inspeção ( radiador)
MAPA DE RISCOS
NR5, PORTARIA 3214 DE 08/06/78 E PORTARIA 25 DE 29/12/94
CIPATR - GESTÃO 2019/2021
HARVESTER
GRUPO V - RISCOS
GRUPO I - RISCOS FÍSICOS ACIDENTES
QUEDA
RUÍDO . Subir e descer da máquina
. M OTOR DO EQUIPAMENTO ( compartimento motor;
degraus escada) e gavetas
ferramentas
VIBRAÇÕES
. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
CORTE
. Troca de corrente
( conjunto de corte) e sabre
GRUPO IV - RISCOS ERGONOMICOS
QUEIMADURA
TRABALHO EM TURNO E NOTURNO . Inspeção (radiador)
. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
MINISTÉRIO DO TRABALHO
TABELA 01 - RISCOS AMBIENTAIS
TABELA DE GRAVIDADE
TIPO DE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV GRUPO V GRANDE MÉDIO PEQUENO
RISCO
RÍSCOS RÍSCOS RÍSCOS RÍSCOS RISCOS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES SIM BOLO
MAPA DE RISCOS
NR5, PORTARIA 3214 DE 08/06/78 E PORTARIA 25 DE 29/12/94
CIPATR - GESTÃO 2019/2021
FORWARDER
GRUPO V - RISCOS
GRUPO I - RISCOS FÍSICOS ACIDENTES
QUEDA
RUÍDO . Subir e descer da máquina
. M OTOR DO EQUIPAMENTO ( compartimento motor;
degraus escada) e gavetas
ferramentas
VIBRAÇÕES
. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
CHOQUE ELÉTRICO
. Extração próximo a rede
elétrica
GRUPO IV - RISCOS ERGONOMICOS
QUEIMADURA
. Inspeção (radiador)
TRABALHO EM TURNO E NOTURNO
. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
TOMBAMENTO
MOVIMENTOS . Posicionamento errado
Fonte: Stanley Schettino (acervo próprio)
REPETITIVOS da máquina dentro do
. Manuseio dos comandos talhão
MINISTÉRIO DO TRABALHO
TABELA 01 - RISCOS AMBIENTAIS
TABELA DE GRAVIDADE
TIPO DE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV GRUPO V GRANDE MÉDIO PEQUENO
RISCO
RÍSCOS RÍSCOS RÍSCOS RÍSCOS RISCOS
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES SIM BOLO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. L. Um estudo sobre a teoria geral de sistema na gestão de segurança
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Norma Bra-
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BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria no 3.214, de 08 de junho de
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
182 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
A
Acidentes de Trabalho 9
Agentes causadores de acidentes 9
Avaliação de acidentes 10
Avaliação dos riscos 9, 81
C
Causas de acidentes 9
Condições de trabalho 9, 186
G
Gerenciamento dos riscos 9
Gestão legal de riscos 9
I
Identificação dos riscos 9
M
Mapas de riscos 10
Medidas de controle 9, 54
Monitoramento das ações 9
N
Normas aplicáveis 9
Normas Regulamentadoras 9, 17, 47, 48, 62, 63, 65, 67, 70, 71, 72, 182
O
Orientações legais 9
R
Riscos biológicos 9
Riscos de acidentes 9, 10
Riscos ergonômicos 9
STANLEY SCHETTINO, LUCIANO JOSÉ MINETTE
192 e VINÍCIUS PEREIRA DOS SANTOS
Riscos físicos 9
Riscos Químicos 9
S
Saúde do trabalhador 9
T
Tipos de acidentes 9
trabalho florestal 5, 14, 15, 25, 67, 92, 106, 109, 114, 183, 187, 190
SOBRE OS AUTORES
Stanley Schettino
Professor Adjunto na UFMG - Universidade Federal de Minas
Gerais/Instituto de Ciências Agrárias. Engenheiro Florestal
(Universidade Federal de Viçosa - 1992), Doutor em Ciências
Florestais (Universidade Federal de Viçosa - 2016), MBA
em Gestão Empresarial (Fundação Getúlio Vargas - 2002),
Engenheiro de Segurança do Trabalho (PUC-PR - 2010). Possui
grande experiência na área Engenharia Florestal, com ênfase em
Colheita Mecanizada de plantios de reflorestamento, Planejamento
Florestal e Programas de Gestão de Qualidade, Meio Ambiente e
Saúde e Segurança do Trabalho, além de participação em processos
de certificação florestal. Atualmente leciona, dentre outras, a disci-
plina Segurança do Trabalho Florestal para o curso de graduação
em Engenharia Florestal da UFMG. É professor permanente no
Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da UFMG.
2019
Curitiba/Paraná