Você está na página 1de 2

A Menina e a Senhora da luz Na pureza da criança

Está viva a Esperança


Essa história se passou De que tudo há de mudar
Juro que foi verdade
Mas se foi neste mundo Marie serviu a mulher
Ou noutra realidade Um copo de leite morno
É o leitor quem vai saber Lentamente ela bebeu
Depois de pensar e ver Depois olhou em torno
O que faz a Caridade Na cantina vazia
Uma luz reluzia
Se passou há muito tempo E sem haver transtorno
No tempo não se apagou
Quando um pai de família Dentro da claridade
Por revés se acidentou A mulher então sumiu
Tinha filhos e esposa Pela porta ela entrou
Para eles a coisa Pela luz ela saiu
Por muito dificultou Foi quando o dia raiou
Depois que o galo cantou
Ele ficou internado E Marie então se viu
Doente num hospital
Mas sua preocupação Rodeada pelos filhos
Não era outra afinal Estes tão necessitados
Pensava na família Do sonho se lembrou
Mulher, filhos e filhas Mas não tinha notado
Que iriam passar mal No sonho a menina
Era ela na cantina
A mãe com seu trabalho Mas sem ter assemelhado
Enquanto ele estava lá
Não conseguiria prover A menina era Marie
As necessidades do lar Mas não se parecia
Os filhos todos crianças Seu rosto diferente
Símbolos da Esperança Que ela não reconhecia
Maior que no mundo há No sonho lhe confortou
Mesmo assim lhe intrigou
Era uma casa simples O que não entendia
Do bairro onde moravam
Marie e os cinco filhos Os dias se passavam
Sem amparo estavam E logo se acabou
Com um bebê de mama O que em casa tinha
Todos na mesma cama E aos seis alimentou
De noite se aninhavam No colo o bebê chorava
Pois o leite que mamava
Uma noite ao dormir No seio de Marie secou
Depois que amamentou
Marie teve um sonho São esses infortúnios
Como nunca ela sonhou Ocultos e discretos
No sonho, ela menina Que a Generosidade
Atendia numa cantina Sabe achar no lugar certo
Uma mulher entrou e falou: Sem esperar o pedido
Ela vai, sem alarido
- Você trabalha servindo Cumprir a missão de perto
Servida será um dia
Humildade é um valor Uma mulher com a filha
Maior que qualquer quantia Foram na porta bater
Na noite que você chorar Uma das crianças abriu
Uma estrela brilhará Marie veio atender:
Cuja luz será a guia - Bom dia, minha Senhora!
Desculpe mas agora
De um coração bondoso Não posso lhe receber!
Que irá te aliviar
Como os Reis ao Menino - Por favor, me receba
Conseguiram então chegar Marie, vim para ajudar
Sei que estais precisando
Portanto, vim para dar Seu rosto familiar
Minha filha comigo Marie reconheceu
Veio, pois lhe digo Não lembrava de onde
Seu sofrer vai paliar Mas uma luz lhe valeu
Marie as conhecia
- Uma estrela brilha no céu Do sonho que outro dia
Sempre que alguém chora Em um sono ela viveu
Guiando as forças do bem
Ao lugar certo e na hora A menina que no sonho
Levando-lhe consolação Era a própria Marie
Quando chora o coração Tinha o rosto da filha
Aonde a bondade mora! Da Senhora que ali
Naquela hora estava
Marie da Senhora ouviu E há dias ajudava
Palavras reconfortantes Sem nada em troca pedir
Falou da Benevolência
Devida aos semelhantes Deixou o necessário
Fez Marie resignar-se E depois se retirou
O coração acalmar-se De novo deixou palavras
Como nunca sentiu antes Que a Marie confortou
Ao sair com sua filha
Quem era aquela Senhora Uma luz intensa brilha
Vestida modestamente A Marie não ofuscou
Mas com muita distinção
De gesto benevolente? Sumiram na claridade
Trazia o necessário Como se fosse magia
Comida e agasalho Deixando em toda a casa
Tudo suficiente Intensa luz de alegria
Marie feliz sorrindo
Dali foi ela ao hospital Os filhos se despedindo
Para ao pai tranquilizar Da luz que no ar sumia
Levando algum consolo
Quanto a sorte familiar Qual seu nome? Onde mora?
Vai numa carruagem Qual a sua religião
Levando na bagagem A todos ajudava
Tudo para quem precisar Qual foi sua educação?
Nunca lhe foi perguntado
Vestia-se simplesmente Pois o bem praticado
Para não mostrar riqueza Não carece explicação
Afrontando com seu luxo
Aos que vivem na pobreza No dia seguinte se deu
Trajes simples, mas cuidados O pai saiu do hospital
Com a filha a seu lado Foi emoção sem igual
Nesse gesto de nobreza Em casa ele agradeceu
A Marie e nela deu
Brilhava a alegria Um beijo de gratidão
Quando ela chegava Disse: Sem você eu não
Nos rostos emagrecidos Teria recuperado
Daqueles que ajudava Você ter me visitado
Durante esse tempo Foi a minha salvação!
De alívio do tormento
Foram dormir tranquilos
Que a família passava
Com a alma aliviada
Os filhos já sonhando
No terceiro dia quando
Só Marie acordada
Senhora e filha chegou
Tranquila sua alma
Marie abriu a porta
Agradecia resignada.
Uma sensação lhe tomou
Só então Marie notava
FIM
Aquela que lhe ajudava
Com ela já se encontrou

Você também pode gostar