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IMPUGNAÇÃO
Vejamos a seguir.
Art. 18. Até dois dias úteis antes da data fixada para abertura da
sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato convocatório
do pregão, na forma eletrônica.
A Lei nº 8.248/91 (embora tenha tido boa parte dos seus dispositivos
revogados pela Lei nº 10.176/2001) ainda é o principal diploma legal vigente
para o estabelecimento da política nacional de informática e automação. As
disposições subsistentes tratam, em essência, da concessão de incentivos
fiscais e da definição de competência regulamentar para os Ministérios da
Ciência e Tecnologia (MCT) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), notadamente para fins de estabelecimento do Processo
Produtivo Básico (PPB).
O PPB, embora receba previsão legal tanto para bens quanto para
serviços, só logrou até o momento efetiva regulamentação para a
produção de bens (art. 13 e ss. do Decreto nº 6.008/2.006 e Decreto nº
7.903/2013).
(...)
Todavia, nos termos da Lei 8.666/93 (que por força do art. 9ª da Lei
10.520/2002 possui aplicação subsidiária ao pregão) os créditos da contratada
somente podem ser retidos se ocorrer a rescisão unilateral do contrato. Vale
dizer, apenas quando houver risco iminente de que a contratada não terá
condições de cumprir o contrato, ou prejuízo comprovado na execução do
mesmo, é que a Administração pode tomar medidas extremas, tais como reter
o pagamento dos créditos da contratada ou executar a garantia:
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Súmula 331, do TST: (...)
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive
quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das
empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da
relação processual e constem também do título executivo judicial. (grifei)
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Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:(...)
III - fiscalizar-lhes a execução;
prévio), além de extremamente agressiva e onerosa ao patrimônio da
Contratada.
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Art. 20. Qualquer modificação no edital exige divulgação pelo mesmo instrumento de
publicação em que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido,
exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.
A Signatária aponta que as alterações ora pleiteadas modificam a
substância do ato convocatório e, inclusive, as condições de formulação das
propostas. Não haverá outra solução, data venia, senão a republicação do
edital e a reabertura do prazo para a elaboração de propostas.
VII. DO PEDIDO
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PEREIRA JÚNIOR, Jessé Torres. Comentários à Lei de Licitações e Contratações da
Administração Pública. 7ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p. 257-258.
a) A exclusão dos itens 7.6 a 7.10, referentes a utilização do Processo
Produtivo Básico, por inexistir parâmetro legal para sua aplicação em
se tratando de serviços;
b) A exclusão do item 1.12 e seus subitens por ser indevida/ilícita a
retenção de valores da empresa Contratada.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Curitiba, 25 de março de 2013.
INFORMAÇÃO
Atendendo ao contido no Despacho DLC 1492309, conhecemos do pedido de impugnação proposto pela empresa CTZ (doc.
SEI 1492266), referente ao Pregão Eletrônico nº 51/2013, e nos manifestamos nos seguintes termos:
Trata-se de impugnação ao edital do Pregão Eletrônico nº 51/2013 em que a empresa impugnante, em resumo, insurge-se
contra o item 1.5, que prevê requisito relativo à metodologia de desenvolvimento utilizada, in verbis:
1.5. A licitante vencedora deverá possuir, por ocasião da assinatura do contrato ou até o primeiro dia da sua vigência, uma metodologia de
desenvolvimento de sistemas de desenvolvimento de sistemas de informação definida e aderente a um dos seguintes modelos ou norma de processo de
desenvolvimento de sistemas de informação:
a) ISO/IEC 15.504 (Information Technology – Process Assessment), pela International Organization for Standardization, Nível 2 ou superior;
b) CMMI (Capability Maturity Model Integrated) pelo SEI – Software Engineering Institute, nível 2 ou superior;
c) MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) pela SOFTEX – Associação para Excelência de Software Brasileira, nível F ou superior.
Argumenta a empresa que tal requisito inviabiliza "a participação da Impugnante e porque divergem orientações do Tribunal
de Contas da União e acabam por ferir princípios da moralidade da administração pública"(ponto 2 da impugnação).
É o nosso entendimento, entretanto, que não há ofensa à nenhum princípio da administração pública nem tampouco
divergência às orientações do TCU na exigência impugnada, conforme será exposto com a análise pontual dos argumentos expostos na
impugnação.
Primeiramente cabe ressaltar que, ao contrário do alegado no ponto 3 da impugnação, a empresa não prestou serviços de igual
natureza à este Tribunal que atestem a excelência e a qualidade do serviço.
Quanto ao ponto 6, não caberia ao próprio Tribunal pedir a capacitação junto aos institutos correspondentes e submeter seus
softwares ao seu crivo. As certificações dizem com a metodologia de desenvolvimento adotada pela empresa e podem ser atingidas pela mesma
em caso de conformidade da metodologia por ela utilizada, de forma completamente independente do licitante.
A respeito dos pontos 7 e 8, não há incompatibilidade entre a avaliação e mensuração dos serviços pelos indicadores de níveis
de serviço (INS) estabelecidos no edital e o atendimento as normas dos modelos de desenvolvimento exigidos, visto que os critérios objetivos e
mensuráveis avaliados nos INS dizem com a pontualidade (entrega dos serviços no prazo), qualidade (aceite dos serviços entregues) e demais
ferramentas cujo objetivo é o controle do objeto do contrato. Com efeito, um dos critérios para o aceite dos serviços pode muito bem ser a sua
adequação ao modelo de desenvolvimento. Ou seja, trata-se de coisas distintas: uma diz com o controle da prestação de serviços (atendimento a
prazos, efetiva execução dos serviços) e a outra com as qualificações técnicas e capacitação da empresa contratada.
Ao final, nos pontos 9 e 10, a empresa apresenta entendimento da Dra. Christiane Stroppa, advogada especializada em
licitações públicas, de que a exigência das certificações como documentação de habilitação não seria possível no caso presente e cola
jurisprudência do Plenário do TCU.
Essas questões foram objeto da Nota Técnica SEFTI/TCU nº 05, de 30 de abril de 2010 (NT SEFTI/TCU 05/2013), que tem
como assunto "Condições em que há possibilidade de exigência da demonstração de qualidade de processo em contratações de serviços de
software, a exemplo de CMMI e MPS.BR".
O terceiro entendimento deitado na Nota é, com efeito, no mesmo sentido do apresentado pela empresa:
"Entendimento III. É vedada a exigência de avaliação (ou “certificado”) de qualidade de processo de software, a exemplo de CMMI ou MPS.BR, como
requisito para habilitação em licitação, por ausência de previsão legal, por implicar em despesas anteriores à contratação e desnecessárias à competição e
por ferir a isonomia, restringindo injustificadamente a competição."
Ocorre que, no caso presente, tal entendimento não se aplica, uma vez que a exigência de avaliação de qualidade de processo
de software não aparece como requisito para a habilitação na licitação, mas sim como exigência para a execução do contrato, não implicando em
ônus para os licitantes ou despesa anterior à contratação. É um ônus e que pode gerar despesas, mas somente após a contratação, como de todo
modo qualquer requisito de excelência técnica ou qualidade.
O edital é claro no sentido de que a certificação não é exigida quando da qualificação, conforme os itens 1.5.1 e 1.5.2:
1.5.1. A licitante vencedora deverá apresentar comprovação, por meio de atestado ou certificado oficial, de que a empresa obteve êxito em avaliação do
nível de maturidade em um dos modelos ou norma acima citadas, dentro do prazo de validade.
1.5.2. Caso a licitante vencedora não possua certificados mencionados no item 1.5. válido na ocasião da reunião inicial do contrato, deverá apresentar
declaração informando que já adota processos aderentes e que se compromete a apresentar um desses certificados no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias.
Tampouco restringe a competição, justificadamente ou não, uma vez que - além de em tese qualquer empresa poder, através da
melhora de seus processos, atingir o nível de maturidade exigido - diversas empresas do ramo já possuem uma ou mais das certificações
elencadas. Com efeito, com vista de fomentar a competitividade foram aceitas alternativamente três certificações distintas. O critério, portanto, é
inteiramente objetivo e busca um nível necessário de qualidade, mantendo um leque de opções de modo a permitir ao maior número de
empresas que participem do certame. Só restringe empresas que não apresentarem os níveis de qualidade necessários e se recusarem a alcançá-
los através do investimento na qualificação.
Quanto à necessidade da exigência das certificações, reportamo-nos a NT SEFTI/TCU 05/2013:
Entendimento I. A adoção das normas técnicas brasileiras relativas à Engenharia de Software como referência é recomendável para alcançar a eficácia e a
efetividade na realização dos objetivos da contratação de serviços de software e para contribuir com a melhoria da eficiência e da economicidade no
consumo dos recursos da Administração envolvidos.
Entendimento II. As normas técnicas brasileiras para avaliação da qualidade de processo e de produto de software conferem objetividade à avaliação das
contratações de serviços de software, e podem ser usadas para verificação da conformidade das propostas ofertadas pelos licitantes com os requisitos
estabelecidos no edital.
Ainda, é prevista na Nota a exigência na forma como implementada no edital: não como requisito para a habilitação mas na
especificação técnica dos serviços prestados. Nesse sentido o entendimento 5:
Entendimento V. Nas licitações de serviços de software, não é possível exigir avaliação (ou “certificado”) de qualidade de processo de software, a
exemplo de CMMI ou MPS.BR, como requisito técnico obrigatório da proposta técnica, visto que a avaliação de capacidade técnica se dá exclusivamente
na fase de habilitação. Mas é possível incluir, na especificação técnica dos serviços a serem realizados, todos os resultados esperados que, segundo
http://sei.trf4.jus.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100000... 31/07/2013
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modelos de qualidade de processo aderentes à norma ABNT NBR ISO/IEC 15.504, tais como CMMI ou MPS.BR, caracterizam um dado nível de
capacidade de processo de software, desde que tal nível reflita as escolhas estratégicas da organização para o seu processo de software e a sua real
capacidade de avaliar tecnicamente os artefatos e produtos entregues.
A conclusão, em verdade, é que não pode ser avaliada a conformidade passada da empresa com os modelos de
desenvolvimento exigidos, mas a conformidade da proposta técnica destinada à licitação em andamento.
Transcrevemos trecho da Nota Técnica do TCU:
75. Consequentemente, também não é possível exigir avaliação oficial de qualidade de processo de software como requisito obrigatório de proposta
técnica, pois esse tipo de avaliação referese à capacidade da licitante, mensurada em experiência passada, e não à qualidade da proposta técnica destinada à
licitação em andamento.
76. Entretanto, isto não quer dizer que o gestor esteja impedido de exigir qualidade em licitações de serviços de software. Ao contrário, isto é possível e
tecnicamente indicado pelas normas pertinentes para qualquer organização que tenha compromisso com seu próprio processo de software, pois tanto no
CMMI quanto no MPS.BR, a avaliação de capacidade de processo correspondente ao nível 2 da NBR 15504 já inclui a avaliação do processo de
contratação de terceiros (Quadro 3 e Quadro 4). Portanto, a ausência de rigor na contratação de terceiros,segundo a norma NBR ISO/IEC 12207, já seria
fator impeditivo de reconhecimento de capacidade de processo de software de um ente público que lance mão de terceirização.
77. Assim, se um ente público investiu na melhoria de seu processo de software, alcançou patamares superiores de capacidade e veio a ser avaliado e
reconhecido por entidade avaliadora independente, tal reconhecimento pode ser considerado um dos resultados do investimento (financeiro e humano)
realizado e um valor patrimonial intangível a ser preservado.
78. Por outro lado, um ente público pode estar investindo na melhoria de seu processo de software, mas ainda não ter se submetido a avaliações para
reconhecimento do nível de capacidade pretendido ou nem ter essa pretensão.
79. Em qualquer dos casos, o ente público precisará garantir que qualquer fornecedor contratado entregue todos os resultados esperados que caracterizam o
nível de capacidade pretendido, como parte da melhoria de seu processo. Mesmo o ente público que não tem interesse em avaliação oficial de seu processo
está obrigado a exigir serviços que tenham qualidade, o que pressupõe a adoção de processos internos de software com maturidade suficiente para manter
contratos com terceiros com padronização, confiabilidade e segurança razoáveis (Acórdão nº 1.603/2008-TCU-Plenário, item 9.1.4).
80. Nesse caso, a exigência de que prestadores de serviços de software executem (como resultado do contrato e não como condição para contratação) o
processo de software no nível pretendido e entreguem os artefatos e produtos que atendam aos resultados esperados previstos nesse nível é uma condição
para atendimento da norma NBR ISO/IEC 12207 e 15504. Dessa forma, o ente público não pode exigir a avaliação oficial de qualidade de processo de
software como requisito técnico obrigatório, mas pode (e deve) definir os resultados esperados necessários à execução do serviço no termo de referência,
com base nas normas técnicas e nos modelos de referência, tais como o CMMI ou o MPS.BR, que implementam essas normas técnicas e consolidam as
melhores práticas de garantia de qualidade em processo de software.
E essa é a situação posta no Pregão em comento.
Em resumo, a) a certificação não é exigida quando da habilitação, o edital inclusive prevê o prazo de 180 (cento e oitenta) dias
da reunião inicial para a sua apresentação; b) o item impugnado não implica em despesa anterior à contratação; c) o item impuganado não fere a
isonomia; d) o item impugando não restringe a concorrência ou competitividade do certame; e) a exigência técnica é necessária e justificada
tanto pela necessidade de qualidade na prestação do serviço quanto pelo investimento deste órgão na melhoria de seu processo de software e,
por fim; e) o edital não está em desacordo com as orientações do TCU ou sua jurisprudência, nem tampouco fere qualquer princípio da
administração pública.
Desse modo, a manifestação é pela manutenção do edital e do item impugnado, desacolhida a impugnação.
Atenciosamente,
Documento assinado eletronicamente por Cristian Ramos Prange, Diretor de Tecnologia da Informação, em 30/07/2013, às 19:38,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador
1492918 e o código CRC FDF6DBA1.
0004464-23.2013.4.04.8000 1492918v5
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INFORMAÇÃO
Senhor Diretor-Geral:
Trata-se de impugnações apresentadas relativamente ao Edital de licitação do Pregão Eletrônico nº 51/2013, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada para prestação de serviços de tecnologia da informação relacionados ao desenvolvimento e manutenção
diária – adaptativa, corretiva, evolutiva e preventiva – análise e execução de testes de sistemas em linguagem PHP, serviços estes que são
necessários para o bom funcionamento do sistema e-proc deste Tribunal.
A empresa CTZ Consultoria e Informática Ltda. (doc. 1492266) impugna a exigência contida nos itens 7.1.1, 7.1.2 e 7.1.3 do
Edital, relacionada à certificação técnica, argumentando ser ilegal solicitar tais documentos na fase de habilitação do pregão eletrônico. Menciona
jurisprudência do TCU.
A empresa SIGMA Dataserv Informática S/A, por sua vez, alega a nulidade da cláusula 7.6 e seguintes, do instrumento
convocatório, que dispõem sobre a aplicação do Decreto nº 7.174/2010, sob o fundamento de que a aplicação da norma ainda depende de
regulamentação do Poder Executivo. Afirma que não podem ser utilizados tais critérios, sem a adequada normatização dos serviços, sob pena de
ofensa aos princípios do julgamento objetivo e da isonomia. Impugna também o item 1.12 do Edital que estabelece a retenção mensal dos
encargos trabalhistas, nos termos da Resolução 169 do CNJ, questionando a legalidade da medida (doc. 1492294).
É o sucinto relatório.
Preliminarmente cabe referir que as presentes impugnações, protocoladas em 29/07/2013, são tempestivas, conforme preceitua o
artigo 18, do Decreto 5450/2005, que prevê o prazo de até dois dias úteis antes da data fixada para a abertura da sessão pública.
Ainda em preliminar cumpre transcrever a descrição contida no documento da Análise de Viabilidade da Contratação, o que
ilustra a importância e a essencialidade dos serviços licitados para o correto funcionamento dos sistemas deste TRF:
“O Sistema de Processo Eletrônico Judicial – e-Proc é a ferramenta adotada pela Justiça Federal da 4ª Região para a tramitação de processos judiciais em
meio eletrônico. Inicialmente desenvolvido por servidores do Tribunal para a tramitação de processos nos Juizados Especiais Federais, suporta atualmente
toda a tramitação processual em forma eletrônica da Justiça Federal da 4ª Região.
Com cerca de 1.700.000 processos cadastrados, há uma demanda contínua pela manutenção do sistema, seja para adaptações, mudanças de procedimentos
e legislação ou aprimoramento de funcionalidades.
Contudo, a Diretoria de Tecnologia da Informação conta com uma equipe de trabalho reduzida que atua no planejamento, coordenação, supervisão e
controle das atividades do Sistema de Processo Eletrônico e de novos projetos.
É, pois, necessária a contratação de empresa especializada para auxiliar com a complementação do esforço para a prestação das atividades operacionais,
sob pena de causar prejuízo para a Administração, evitando eventuais paradas no sistema por falta de manutenção ou reprimindo o atendimento às
necessidades de seu aperfeiçoamento.
Dada a sua importância, faz-se necessária a prestação contínua de serviços de manutenção para minimizar os riscos de indisponibilidade e também para
promover o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema.
Os serviços de manutenção compreendem a prestação de serviços para adaptação do sistema a mudanças externas, legislação ou ambiente operacional
(manutenção adaptativa), a re-engenharia de software visando a melhoria de desempenho através da otimização de código ou recursos que facilitem
futuras correções, adaptações ou evoluções (manutenção preventiva), a correção de defeitos ou comportamento inadequado que causem problemas de uso
ou funcionamento (manutenção corretiva), e o acréscimo de novos recursos ou funcionalidades (manutenção evolutiva)”.
Avançando especificamente na análise da impugnação da empresa CTZ, assim observou a área técnica (doc. 1492918):
“Trata-se de impugnação ao edital do Pregão Eletrônico nº 51/2013 em que a empresa impugnante, em resumo, insurge-se
contra o item 1.5, que prevê requisito relativo à metodologia de desenvolvimento utilizada, in verbis:
1.5. A licitante vencedora deverá possuir, por ocasião da assinatura do contrato ou até o primeiro dia da sua vigência, uma metodologia de
desenvolvimento de sistemas de desenvolvimento de sistemas de informação definida e aderente a um dos seguintes modelos ou norma de processo de
desenvolvimento de sistemas de informação:
a) ISO/IEC 15.504 (Information Technology – Process Assessment), pela International Organization for Standardization, Nível 2 ou superior;
b) CMMI (Capability Maturity Model Integrated) pelo SEI – Software Engineering Institute, nível 2 ou superior;
c) MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) pela SOFTEX – Associação para Excelência de Software Brasileira, nível F ou superior.
Argumenta a empresa que tal requisito inviabiliza "a participação da Impugnante e porque divergem orientações do Tribunal de
Contas da União e acabam por ferir princípios da moralidade da administração pública"(ponto 2 da impugnação).
É o nosso entendimento, entretanto, que não há ofensa à nenhum princípio da administração pública nem tampouco divergência
às orientações do TCU na exigência impugnada, conforme será exposto com a análise pontual dos argumentos expostos na impugnação.
Primeiramente cabe ressaltar que, ao contrário do alegado no ponto 3 da impugnação, a empresa não prestou serviços de igual
natureza à este Tribunal que atestem a excelência e a qualidade do serviço.
Quanto ao ponto 6, não caberia ao próprio Tribunal pedir a capacitação junto aos institutos correspondentes e submeter seus
softwares ao seu crivo. As certificações dizem com a metodologia de desenvolvimento adotada pela empresa e podem ser atingidas pela mesma
em caso de conformidade da metodologia por ela utilizada, de forma completamente independente do licitante.
A respeito dos pontos 7 e 8, não há incompatibilidade entre a avaliação e mensuração dos serviços pelos indicadores de níveis
de serviço (INS) estabelecidos no edital e o atendimento as normas dos modelos de desenvolvimento exigidos, visto que os critérios objetivos e
mensuráveis avaliados nos INS dizem com a pontualidade (entrega dos serviços no prazo), qualidade (aceite dos serviços entregues) e demais
ferramentas cujo objetivo é o controle do objeto do contrato. Com efeito, um dos critérios para o aceite dos serviços pode muito bem ser a sua
adequação ao modelo de desenvolvimento. Ou seja, trata-se de coisas distintas: uma diz com o controle da prestação de serviços (atendimento a
prazos, efetiva execução dos serviços) e a outra com as qualificações técnicas e capacitação da empresa contratada.
Ao final, nos pontos 9 e 10, a empresa apresenta entendimento da Dra. Christiane Stroppa, advogada especializada em licitações
públicas, de que a exigência das certificações como documentação de habilitação não seria possível no caso presente e cola jurisprudência do
Plenário do TCU.
http://sei.trf4.jus.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=100000... 31/07/2013
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Essas questões foram objeto da Nota Técnica SEFTI/TCU nº 05, de 30 de abril de 2010 (NT SEFTI/TCU 05/2013), que tem
como assunto "Condições em que há possibilidade de exigência da demonstração de qualidade de processo em contratações de serviços de
software, a exemplo de CMMI e MPS.BR".
O terceiro entendimento deixado na Nota é, com efeito, no mesmo sentido do apresentado pela empresa:
"Entendimento III. É vedada a exigência de avaliação (ou “certificado”) de qualidade de processo de software, a exemplo de CMMI ou MPS.BR, como
requisito para habilitação em licitação, por ausência de previsão legal, por implicar em despesas anteriores à contratação e desnecessárias à competição e por
ferir a isonomia, restringindo injustificadamente a competição."
Ocorre que, no caso presente, tal entendimento não se aplica, uma vez que a exigência de avaliação de qualidade de processo de
software não aparece como requisito para a habilitação na licitação, mas sim como exigência para a execução do contrato, não implicando em
ônus para os licitantes ou despesa anterior à contratação. É um ônus e que pode gerar despesas, mas somente após a contratação, como de todo
modo qualquer requisito de excelência técnica ou qualidade.
O edital é claro no sentido de que a certificação não é exigida quando da qualificação, conforme os itens 1.5.1 e 1.5.2:
1.5.1. A licitante vencedora deverá apresentar comprovação, por meio de atestado ou certificado oficial, de que a empresa obteve êxito em avaliação do
nível de maturidade em um dos modelos ou norma acima citadas, dentro do prazo de validade.
1.5.2. Caso a licitante vencedora não possua certificados mencionados no item 1.5. válido na ocasião da reunião inicial do contrato, deverá apresentar
declaração informando que já adota processos aderentes e que se compromete a apresentar um desses certificados no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias.
Tampouco restringe a competição, justificadamente ou não, uma vez que - além de em tese qualquer empresa poder, através da
melhora de seus processos, atingir o nível de maturidade exigido - diversas empresas do ramo já possuem uma ou mais das certificações
elencadas. Com efeito, com vista de fomentar a competitividade foram aceitas alternativamente três certificações distintas. O critério, portanto, é
inteiramente objetivo e busca um nível necessário de qualidade, mantendo um leque de opções de modo a permitir ao maior número de empresas
que participem do certame. Só restringe empresas que não apresentarem os níveis de qualidade necessários e se recusarem a alcançá-los através
do investimento na qualificação.
Quanto à necessidade da exigência das certificações, reportamo-nos a NT SEFTI/TCU 05/2013:
Entendimento I. A adoção das normas técnicas brasileiras relativas à Engenharia de Software como referência é recomendável para alcançar a eficácia e
a efetividade na realização dos objetivos da contratação de serviços de software e para contribuir com a melhoria da eficiência e da economicidade no
consumo dos recursos da Administração envolvidos.
Entendimento II. As normas técnicas brasileiras para avaliação da qualidade de processo e de produto de software conferem objetividade à avaliação das
contratações de serviços de software, e podem ser usadas para verificação da conformidade das propostas ofertadas pelos licitantes com os requisitos
estabelecidos no edital.
Ainda, é prevista na Nota a exigência na forma como implementada no edital: não como requisito para a habilitação mas na
especificação técnica dos serviços prestados. Nesse sentido o entendimento 5:
Entendimento V. Nas licitações de serviços de software, não é possível exigir avaliação (ou “certificado”) de qualidade de processo de software, a exemplo
de CMMI ou MPS.BR, como requisito técnico obrigatório da proposta técnica, visto que a avaliação de capacidade técnica se dá exclusivamente na fase de
habilitação. Mas é possível incluir, na especificação técnica dos serviços a serem realizados, todos os resultados esperados que, segundo modelos de
qualidade de processo aderentes à norma ABNT NBR ISO/IEC 15.504, tais como CMMI ou MPS.BR, caracterizam um dado nível de capacidade de
processo de software, desde que tal nível reflita as escolhas estratégicas da organização para o seu processo de software e a sua real capacidade de avaliar
tecnicamente os artefatos e produtos entregues.
A conclusão, em verdade, é que não pode ser avaliada a conformidade passada da empresa com os modelos de desenvolvimento
exigidos, mas a conformidade da proposta técnica destinada à licitação em andamento. Transcrevemos trecho da Nota Técnica do TCU:
75. Consequentemente, também não é possível exigir avaliação oficial de qualidade de processo de software como requisito obrigatório de proposta
técnica, pois esse tipo de avaliação referese à capacidade da licitante, mensurada em experiência passada, e não à qualidade da proposta técnica destinada
à licitação em andamento.
76. Entretanto, isto não quer dizer que o gestor esteja impedido de exigir qualidade em licitações de serviços de software. Ao contrário, isto é possível e
tecnicamente indicado pelas normas pertinentes para qualquer organização que tenha compromisso com seu próprio processo de software, pois tanto no
CMMI quanto no MPS.BR, a avaliação de capacidade de processo correspondente ao nível 2 da NBR 15504 já inclui a avaliação do processo de
contratação de terceiros (Quadro 3 e Quadro 4). Portanto, a ausência de rigor na contratação de terceiros,segundo a norma NBR ISO/IEC 12207, já seria
fator impeditivo de reconhecimento de capacidade de processo de software de um ente público que lance mão de terceirização.
77. Assim, se um ente público investiu na melhoria de seu processo de software, alcançou patamares superiores de capacidade e veio a ser avaliado e
reconhecido por entidade avaliadora independente, tal reconhecimento pode ser considerado um dos resultados do investimento (financeiro e humano)
realizado e um valor patrimonial intangível a ser preservado.
78. Por outro lado, um ente público pode estar investindo na melhoria de seu processo de software, mas ainda não ter se submetido a avaliações para
reconhecimento do nível de capacidade pretendido ou nem ter essa pretensão.
79. Em qualquer dos casos, o ente público precisará garantir que qualquer fornecedor contratado entregue todos os resultados esperados que caracterizam
o nível de capacidade pretendido, como parte da melhoria de seu processo. Mesmo o ente público que não tem interesse em avaliação oficial de seu
processo está obrigado a exigir serviços que tenham qualidade, o que pressupõe a adoção de processos internos de software com maturidade suficiente
para manter contratos com terceiros com padronização, confiabilidade e segurança razoáveis (Acórdão nº 1.603/2008-TCU-Plenário, item 9.1.4).
80. Nesse caso, a exigência de que prestadores de serviços de software executem (como resultado do contrato e não como condição para contratação) o
processo de software no nível pretendido e entreguem os artefatos e produtos que atendam aos resultados esperados previstos nesse nível é uma condição
para atendimento da norma NBR ISO/IEC 12207 e 15504. Dessa forma, o ente público não pode exigir a avaliação oficial de qualidade de processo de
software como requisito técnico obrigatório, mas pode (e deve) definir os resultados esperados necessários à execução do serviço no termo de referência,
com base nas normas técnicas e nos modelos de referência, tais como o CMMI ou o MPS.BR, que implementam essas normas técnicas e consolidam as
melhores práticas de garantia de qualidade em processo de software.
E essa é a situação posta no Pregão em comento.
Em resumo, a) a certificação não é exigida quando da habilitação, o edital inclusive prevê o prazo de 180 (cento e
oitenta) dias da reunião inicial para a sua apresentação; b) o item impugnado não implica em despesa anterior à contratação; c) o item
impugnado não fere a isonomia; d) o item impugnado não restringe a concorrência ou competitividade do certame; e) a exigência técnica
é necessária e justificada tanto pela necessidade de qualidade na prestação do serviço quanto pelo investimento deste órgão na melhoria
de seu processo de software e, por fim; e) o edital não está em desacordo com as orientações do TCU ou sua jurisprudência, nem
tampouco fere qualquer princípio da administração pública.”
Efetivamente, no que tange às supostas irregularidades da exigência, mostra-se correta a manifestação da Diretoria de
Tecnologia da Informação, pela manutenção do Edital nos itens impugnados.
Cabe ressaltar que em recentes procedimentos licitatórios realizados por este Tribunal para a contratação de serviços de suporte
técnico de informática (por exemplo o Pregão Eletrônico nº 24/2012, que compreendia serviços para o ambiente computacional Vmware), as
contratações restaram frustradas, tendo em vista que as empresas contratadas não conseguiram designar profissionais qualificados para a
prestação dos serviços. Salienta-se que o Tribunal chegou a permanecer por alguns meses sem dispor dos serviços e incorreu em sérios riscos de
indisponibilidade em seus sistemas. Ressalta-se que a frustração da contratação naqueles casos esteve diretamente relacionada à falta de
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demonstração da capacidade técnico-operacional das licitantes.
Dessa forma, a exigência editalícia ora impugnada serve como um meio para não frustrar a contratação e não sujeitar a
Administração a riscos de indisponibilidade dos serviços e sistemas.
Logo, está plenamente justificada, na espécie, a exigência da apresentação de certificação técnica anterior à contratação.
Ademais, como se vê, de modo diverso ao alegado pela impugnante, a inclusão de tal condição no edital não está incluída na
fase de habilitação, mas apenas como requisito técnico indispensável para a licitante vencedora, no momento anterior ao da lavratura do contrato.
Deste modo, a exigência não restringe a competitividade, mas sim visa a garantir a efetiva realização dos serviços de modo
compatível e no prazo adequado às exigências desta Corte, a fim de assegurar a continuidade do funcionamento ininterrupto dos sistemas
eletrônicos do Tribunal.
No que tange à suposta ilegalidade das cláusulas 7.6 a 7.10, veiculada na impugnação da empresa SIGMA, observa-se que o
Edital, no caso concreto, nada mais fez do que aplicar textualmente as expressas disposições legais, quais sejam aquelas inscritas na Lei nº
8.248/91, com alterações posteriores, e no Decreto 7.174/2010, promulgados no intuito de tornar mais efetivo o preceito constitucional que visa à
proteção e o incentivo da indústria tecnológica nacional.
A propósito, veja-se o teor das referidas disposições legais:
Lei 8.248/91
“Art. 3º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais
organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a
seguinte ordem, a:
(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 11.01.2001)
(Vide Decreto nº 7.174, de 12.05.2010)
II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo.
(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 11.01.2001)
§ 2º Para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta condições equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade, padronização,
compatibilidade e especificação de desempenho e preço.
(Redação dada pela Lei nº 10.176, de 11.01.2001)
§ 3º A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei
nº 10.520, de 17 de julho de 2002, poderá ser realizada na modalidade pregão, restrita às empresas que cumpram o Processo Produtivo Básico nos termos
desta Lei e da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991.
(Redação dada pela Lei nº 11.077, de 30.12.2004)
Cumpre referir que o egrégio TCU, nos autos do Proc. nº 043.866/2012-3, Relator Ministro Benjamin Zymler, analisou o
instituto do direito de preferência previsto no Decreto nº 7.174 /2010 e não opôs ressalva quanto a sua aplicação em procedimento licitatório
(Acórdão 670/2013, de 27/03/2013).
Assim, não há falar em ilegalidade do Edital, mas pelo contrário, em aplicação imediata das recentes inovações legislativas a
respeito da matéria.
Por fim, no tocante à previsão de retenção dos encargos trabalhistas, o tema não merece maiores digressões, uma vez que se
trata da incidência de norma cogente, qual seja, a Resolução nº 169, de 13 de fevereiro de 2013, do Conselho Nacional de Justiça.
O citado regulamento dispõe sobre a retenção de provisões de encargos trabalhistas, previdenciários e outros a serem pagos às
empresas contratadas para prestar serviços, com mão de obra residente nas dependências de unidades jurisdicionadas ao Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), o que inclui este TRF.
A Resolução 169 do CNJ, regulamentada no âmbito da Justiça Federal pela Instrução Normativa nº 001, de 11 de abril de 2013,
do CJF, consiste em uma regra cuja observância é obrigatória por esta Corte Regional, sob pena da responsabilização funcional dos seus gestores.
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E, recentemente, através do parecer nº 1383542, desta assessoria, firmou-se o entendimento de que há efetiva incidência da
Resolução nº 169 do Conselho Nacional de Justiça para os casos de mão de obra residente nas dependências do Tribunal, com periodicidade igual
ou superior a três vezes por semana, nos serviços terceirizados de tecnologia de informação.
Nesse contexto, a insurgência da impugnante é desprovida de fundamento jurídico, considerando-se a obrigatoriedade legal da
retenção.
Assim, Sr. Diretor-Geral, verifica-se que não merecem prosperar as impugnações apresentadas pelas empresas CTZ e SIGMA,
razão pela qual esta Assessoria opina para que seja integralmente mantido o Edital do Pregão Eletrônico nº 51/2013.
É o parecer.
Documento assinado eletronicamente por Fernanda Bier Fonseca, Assessoria Jurídica - ASSEJA, em 31/07/2013, às 12:20, conforme art. 1º,
III, "b", da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Alexandre Allegretti Venzon, Assessor Jurídico - ASSEJA, em 31/07/2013, às 12:20, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador
1494720 e o código CRC D9711339.
0004464-23.2013.4.04.8000 1494720v8
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DECISÃO
Tendo em vista as informações constantes deste processo administrativo, rejeito ambas as impugnações e mantenho o Edital do
Pregão Eletrônico nº 51/2013.
À Divisão de Licitações e Contratos para providências.
Documento assinado eletronicamente por Luiz Izidoro Zorzo, Diretor-Geral, em 31/07/2013, às 14:09, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador
1494753 e o código CRC A05B51B0.
0004464-23.2013.4.04.8000 1494753v2
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