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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SILVANO KRUCHELSKI

DENSIDADE DA MADEIRA, MODELAGEM DA RELAÇÃO ALTURA-DIÂMETRO,

CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DE Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage EM


SISTEMAS INTEGRADOS Lavoura-Pecuária

CURITIBA

2022
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SILVANO KRUCHELSKI

DENSIDADE DA MADEIRA, MODELAGEM DA RELAÇÃO ALTURA-DIÂMETRO,

CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DE Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage EM


SISTEMAS INTEGRADOS Lavoura-Pecuária

Esta apresentação ao Programa de Pós


universitário em Agronomia – Produção Vegetal,
Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal
do Paraná, como pré-requisito para a obtenção do
título de doutor em ciências.

Orientador: Prof. Dr. Aníbal de Moraes

Comitê de orientação:
Profª Dra. Claudete Reisdorfer Lang
Prof. Dr. Jonathan William Trautenmüller
Dr. Vanderley Porfírio da Silva

CURITIBA

2022
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Dedico essa tese ao incompreensível impulso que faz com que as pessoas
ajudem umas às outras, e que demonstrem que no fundo, no fundo, somos cooperativos
e não competitivo como parece nos querer ditar a vida cotidiana.
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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pelo dom da vida, pela força que emana do meu interior, por Ele estar
presente em todos e em todas as coisas, e se revela no
bem e não nasci.

Agradeço a todos os meus familiares por acreditarem em meu trabalho e por


incentivarem o desenvolvimento dessa jornada, especialmente à Ana Paula Bianchini
de Resende, querida e paciente esposa.

Agradeço a todos os meus amigos que me apoiaram durante esse tempo de


estudos.

Agradeço ao meu orientador, querido amigo Professor Doutor Aníbal de


Moraes, pela confiança e oportunidade para desenvolver um trabalho tão bonito, que
é um dos pequenos, mas importante passo para que o planeta fique melhor.

Agradeço ao receber de orientação pelo apoio no desenvolvimento de todas


as atividades e estudos para a conclusão do presente trabalho.

Agradeço à Universidade Federal do Paraná e a todos os seus professores e


funcionários que de alguma forma protegem para o desenvolvimento dessa tese.

Agradeço a todos os colegas de pós-graduação, estagiários e acadêmicos


que caminharam do meu lado, e em muito auxiliaram nas atividades necessárias para
a concluso desse estudo.

Agradeço enfim pela vida, pela energia, por tudo o que nos faz querer realizar
planos, e conclui o que começou.
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A felicidade não é um destino, é uma viagem.

A felicidade não é o amanhã, é o agora.

A felicidade não é uma dependência, é uma decisão.

A felicidade é o que você é, não o que você tem.

(Osho)

Além da sorte de ater-se, desde os tempos imemoriais, a uma linha


evolucionária privilegiada, você foi extremamente – ou melhor,
milagrosamente – afortunado em sua ancestralidade pessoal.
Considere o fato de que, por 3,8 bilhões de anos, um período maior que
a idade das montanhas, rios e oceanos da Terra, cada um dos seus
ancestrais por parte de pai e mãe foi suficientemente atraente para
encontrar um parceiro, suficientemente saudável para se reproduzir e
suficientemente encorajados pelo destino e pelas circunstâncias para
viver o tempo necessário para isso. Nenhum dos seus ancestrais foi
esmagado, devorado, afogado, morto de fome, encalhado, aprisionado,
ferido ou desviado de qualquer outra maneira da missão de fornecer
uma carga minúscula de material genético ao parceiro certo, não
momento certo, a fim de perpetuar a única sequência possível de
combinações hereditárias capazes de resultar – enfim, espantosamente
e por um breve tempo – em você.

(Bill Bryson, Breve história de quase tudo)


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RESUMO

O planeta em crescente transformação, por conta do aumento populacional, sofre a pressão pela

produção de fibras, alimentos e energia, o que leva a práticas agrícolas

conseqüências, transformação em larga escala de florestas naturais em novas áreas

agrícolas, e consequente perda da biodiversidade florestal, na contramão do

combate às mudanças climáticas. Sistemas integrados de produção agropecuária

(SIPA) são modelos de produção que combinam componentes de lavoura, pecuária e

floresta e são reconhecidos como excelente estratégia para a intensificação

sustentável. Espécies de eucaliptos estão escritas em todo o planeta com a

finalidade de atender às demandas mundiais por fibra e energia, por ser uma cultura

lenhosa de curta rotação com crescimento rápido em volume. O objetivo dessa tese

foi avaliar Eucalyptus benthamii em SIPA no subtrópico brasileiro, nos aspectos de densidade da

madeira, modelagem da relação altura-diâmetro, crescimento e

produz. O capítulo 1 traz um estudo com o crescimento e a densidade da

madeira de E. benthamii comparando três arranjos diferentes de SIPA – lavoura

floresta (LF), pecuária-floresta (PF), e lavoura-pecuária-floresta (LPF) e monocultivo


florestal. Para tanto, 60 árvores de 5 classes diamétricas diferentes foram abatidas, e

de cada uma delas foram retirados 6 discotecas em posições diferentes do fuste para

análise laboratorial da densidade. As árvores que respeitam em sistemas integrados

aumentou o diâmetro do tronco na altura do peito em 24,7% e produziram madeira

9,0% menos densa do que no sistema de monocultura florestal. uma monocultura

florestal aumentou a altura das árvores e não houve diferença no volume do tronco

entre os sistemas de produção. Esses resultados sugerem que os sistemas integrados

podem produzir madeira com menor densidade de madeira e crescimento individual

mais rápido do que em monoculturas florestais. No capítulo 2 foi realizado uma

modelagem da relação altura-diâmetro de E. benthamii em SIPA, com objetivo de

verifique se essa relação se torna diferente da observada em plantios homogêneos,

bem como se difere entre os SIPA (LF, PF e LPF). Os dados foram coletados por meio

de 7 inventários e um censo. De acordo com a análise, o sistema puramente florestal

não compartilha nenhuma semelhança da relação hipsométrica com os demais

sistemas produtivos. A relação altura-diâmetro de E. benthamii muda entre as

diferentes formas de SIPA. Em especial, sistemas que envolvem envolvimento pecuário geraram os
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mesmos valores de crescimento máximo, assíntota e ponto de inflexão da relação


hipsométrica, e onde houve presença do animal ocorreu produção de árvores com
alturas assintóticas menores e com diâmetro maior quando as alturas médias das
árvores dos SIPA são iguais. O capítulo 3 traz uma análise do incremento volumétrico
e produção de E. benthamii em três modelos diferentes de SIPA (LF, PF e LPF).
As árvores foram avaliadas com o uso de cintas dendrométricas. O fator de forma
diminuiu com a idade, os eucaliptos em SIPA ficaram mais cônicos na base, igual
característica de árvores dominantes de um povoamento em maciço florestal, e
também houve diferenças de volume acumulado entre os 3 modelos de SIPA. Os
SIPA pode promover a intensificação sustentável da agricultura, melhorar a produção
prestação de serviços ecossistêmicos complementares e são uma excelente
possibilidade para a expansão vertical das fronteiras agrícolas, bem como podem
evitar a expansão horizontal para novas áreas, satisfazendo a pressão sobre as
florestas naturais e contribuir para o combate ao desmatamento.

Palavras-chave: sistemas agroflorestais, cinta dendrométrica, intensificação


sustentável, área de proteção ambiental, fronteira agrícola vertical, agrossilvipastoril.
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RESUMO

O planeta em crescente transformação, devido ao aumento populacional, sofre pressão pela produção

de fibras, alimentos e energia, o que leva a uma inadequada

práticas agrícolas, transformação em larga escala de florestas naturais em novos

áreas, e a consequente perda de biodiversidade florestal, em sentido contrário ao

luta contra as mudanças climáticas. Os sistemas integrados lavoura-pecuária (SIPT) são

modelos que combinam componentes agrícolas, pecuários e florestais e são reconhecidos como

uma excelente estratégia de intensificação sustentável. Espécies de eucalipto são introduzidas

em todo o mundo para atender às demandas mundiais de fibra e energia, pois é uma cultura lenhosa de

rotação curta com rápido crescimento de volume. O objetivo desta tese foi avaliar E.

benthamii em ICLS nos subtrópicos brasileiros, para aspectos de densidade de madeira, modelagem de

a relação altura-diâmetro, crescimento e produtividade. O capítulo 1 apresenta um estudo do crescimento

e densidade da madeira de E. benthamii comparando três

arranjos de ICLS – lavoura-silvicultura (CF), pecuária-silvicultura (LF) e lavoura-pecuária

silvicultura (CLF) e monocultura florestal. Para isso, 60 árvores de 5 diferentes

classes de diâmetro foram derrubadas, e de cada uma delas foram retirados 6 discos em diferentes

posições do fuste para análise laboratorial da densidade da madeira. Árvores que crescem em

sistemas integrados aumentaram o diâmetro do tronco à altura do peito em 24,7% e produziram

madeira 9,0% menos densa que no sistema de monocultura florestal. monocultura florestal

aumentou a altura das árvores e não houve diferença no volume do tronco entre as

sistemas de produção. Esses resultados sugerem que o ICLS pode produzir madeira com menor

densidade da madeira e crescimento individual mais rápido do que nas monoculturas florestais. No capítulo 2,

uma modelagem da relação altura-diâmetro de E. benthamii em ICLS foi realizada,

verificar se essa relação difere daquela observada em monocultivos florestais, bem como

como difere entre o ICLS (LF, CF e LPF). Os dados foram coletados por meio de 7

inventários e um censo. Segundo a análise, a monocultura florestal não

qualquer semelhança da relação altura-diâmetro com ICLS. A altura-diâmetro

relação das mudanças de E. benthamii entre as diferentes formas do ICLS. Particularmente,

dois sistemas envolvendo gado fornecem os mesmos valores de taxa máxima de crescimento,

assíntota e ponto de inflexão da relação altura-diâmetro. Além disso, com

a integração do gado no componente arbóreo, produz árvores com alturas assintóticas menores, bem

como com diâmetros maiores quando as alturas médias das árvores do


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ICLS são iguais. O Capítulo 3 apresenta uma análise do incremento mensal e


produtividade de E. benthamii em três diferentes ICLS (LF, CF e LPF). As árvores eram
avaliados usando bandas de dendrômetros de metal. O fator de forma diminuiu com o aumento
da idade, e os eucaliptos ICLS tornaram-se mais cônicos na base, o mesmo
característica das árvores dominantes da monocultura florestal, e houve diferenças

volume acumulado entre os 3 modelos ICLS. O ICLS pode promover


intensificação da produção agrícola, aumentar a oferta de
serviços ecossistêmicos, e são uma excelente possibilidade de expansão vertical de
fronteiras agrícolas, bem como pode impedir a expansão horizontal para novas áreas,
reduzir a pressão sobre a floresta natural e contribuir para o combate ao desmatamento.

Palavras-chave: sistemas agroflorestais, bandas dendrômicas, intensificação sustentável,


área de proteção ambiental, fronteira agrícola vertical, agrossilvipastoril.
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LISTA DE FIGURAS

Página

INTRODUÇÃO GERAL

Figura 1 Taxa de desmatamento de 1990 a 2020 na América do Sul e no mundo 16

CAPÍTULO 1

Figura 1 Área experimental na Área de Proteção Ambiental - Rio Iraí

Bacia, Pinhais, Paraná, Brasil e quatro tratamentos avaliados:

monocultura florestal; lavoura-silvicultura; pecuária-silvicultura e agropecuária-silvicultura


27

Figura 2 Densidade da madeira de Eucalyptus benthamii 74 meses após o plantio de acordo com

a posição longitudinal no caule e proporção cumulativa em sistemas integrados e

monocultura florestal 35

CAPÍTULO 2

Figura 1 Área experimental localizada na área de proteção ambiental do

Bacia do Rio Iraí, no município de Pinhais, no estado do Paraná,

Brasil, destacando os quatro tratamentos avaliados 53

Figura 2 As curvas ajustadas específicas do modelo de Gompertz para dados totais e para cada

sistema de produção de Eucalyptus benthamii durante sete anos após

plantio no Brasil subtropical. 58

CAPÍTULO 3

Figura 1 Cronologia dos desbastes e avaliações realizadas no 3º

períodos de medição 75

Figura 2 Detalhe da banda dendrômetro metálica instalada na árvore e mensal

marcas de crescimento 76

Fig. 3 Distribuição final de diâmetros e alturas, diâmetro médio ao peito

altura e altura média das árvores aos 86 meses pós-plantio 78

Fig. 4 Incremento volumétrico mensal (volume do caule) de cada sistema integrado 79

Fig. 5 Acúmulo de volume do caule observado em cada período de medição para


ICLS diferentes 80
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LISTA DE MESAS

Página

CAPÍTULO 1

tabela 1 Caracterização de sistemas integrados lavoura-pecuária e silvicultura

monocultura avaliada em área de proteção ambiental 29

mesa 2 Análise de variância para as variáveis avaliadas de Eucalyptus benthamii em

diferentes sistemas de produção 31

Tabela 3 Diâmetro à altura do peito de Eucalyptus benthamii , altura da árvore, indivíduo

volume da árvore e densidade da madeira ponderada pelo volume (não considerando

casca) 74 meses após o plantio em sistemas integrados lavoura-pecuária e

monocultura florestal 31

Tabela 4 Resumo da literatura sobre arranjo espacial e efeito da idade na densidade da

madeira de E. benthamii 34

CAPÍTULO 2

tabela 1 Parâmetros estimados e ajuste estatístico dos modelos biológicos não lineares

ajustados para todos os sistemas de produção de Eucalyptus benthamii durante sete

anos após o plantio no Brasil subtropical. 57

mesa 2 Estimação dos parâmetros do modelo de Gompertz e estatística

ajuste aplicado à produção de Eucalyptus benthamii durante

sete anos após o plantio no Brasil subtropical 58

Tabela 3 Valores calculados do teste de razão de verossimilhança e restrição de parâmetro de

O modelo de Gompertz para os sistemas de produção 60

Tabela 4 Relação entre os parâmetros do modelo de Gompertz e o

atributos florestais dos sistemas de produção 61

CAPÍTULO 3

tabela 1 Arranjo de árvores ao longo de 7 anos de sistemas integrados lavoura-pecuária

e monocultura florestal 74

mesa 2 Análise de variância dos efeitos do ano de medição e produção

sistemas em fator de forma e volume total 78

Tabela 3 Incremento anual de diâmetro à altura do peito e volume por hectare

dos 3 sistemas integrados lavoura-pecuária para cada período de avaliação 81

Tabela 4 Análise de variância do incremento médio anual em diâmetro e volume

entre o ano de medição e o sistema de produção 81


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LISTA DE ABREVIAÇÕES

SIGLA TEXTO COMPLETO

CF Integração lavoura-silvicultura
CLF Integração lavoura-pecuária-silvicultura
DBH Diâmetro na altura do peito
F sistema florestal
ILP Integração lavoura-pecuária
ICLS Sistemas integrados lavoura-pecuária
LF Integração lavoura-floresta
LF Integração pecuária-silvicultura (apenas para texto em inglês)
LPF Integração lavoura-pecuária-floresta
NITA Núcleo de inovação tecnológica em agropecuária (Português) ou

Centro de Inovação Tecnológica Agrícola (Inglês)


PF Integração pecuária-floresta
SIPA Sistemas integrados de produção agropecuária
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RESUMO

INTRODUÇÃO GERAL ................................................ ................................................ 16

HIPÓTESE E OBJETIVOS .............................................. ......................................... 19

Objetivos específicos ................................................. ................................................ ................... 19


VISÃO GLOBAL ................................................. ................................................ ......................... 20

Financiamento .......................................... ................................................ ......................................... 21

CAPÍTULO 1 ................................................ ................................................ ......................... 22

Crescimento de Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage e densidade de madeira em sistemas integrados de


produção agropecuária1 ..................... ................................................ ......................... 22

RESUMO ................................................. ................................................ ................................ 23

1 Introdução ....................................... ................................................ ............................. 24

2 Materiais e métodos ....................................... ................................................ ............. 26

3 Resultados e discussão ....................................... ................................................ .......... 30

3.1 Crescimento da árvore (DAP, altura e volume) ....................................... ......................................... 30

3.2 Densidade da madeira .............................................. ................................................ ......................... 32


4 Conclusão .......................................... ................................................ ............................. 37

DECLARAÇÕES E DECLARAÇÕES .............................................. ......................................... 38

5 Referências ....................................... ................................................ ............................. 39

CAPÍTULO 2 ................................................ ................................................ ......................... 47

Modelagem da relação altura-diâmetro em eucalipto em sistemas integrados lavoura-pecuária


2.................................. ................................................ ......................................... 47

RESUMO ................................................. ................................................ ................................ 48

2 Materiais e métodos ....................................... ................................................ ............. 52

3 Resultados e Discussão ....................................... ................................................ .......... 56

4 Conclusões ....................................... ................................................ ......................... 62

Agradecimentos.................................................. ................................................ ................... 63

5 Referências ....................................... ................................................ ............................. 63

CAPÍTULO 3 ................................................ ................................................ ......................... 68

Crescimento e produtividade de Eucalyptus benthamii em sistemas integrados lavoura-pecuária no Sul do


Brasil 3 ............................... ................................................ ............................. 68

RESUMO ................................................. ................................................ ................................ 69

1 Introdução ....................................... ................................................ ............................. 70

2 Materiais e métodos ....................................... ................................................ ........... 73

3 Resultados ................................................. ................................................ ......................................... 77


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4 Discussão ....................................... ................................................ ............................. 82

5 Conclusão ....................................... ................................................ ............................. 85

DECLARAÇÕES E DECLARAÇÕES .............................................. ......................................... 86

6 Referências ....................................... ................................................ ............................. 87

CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................... ................................................ ... 94

REFERÊNCIAS ................................................. ................................................ ......................... 96


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16

INTRODUÇÃO GERAL

As florestas cobrem 31% da área do mundo, e o Brasil tem 58% do território

coberto por florestas, correspondendo a mais de 496 milhões de hectares (FAO e PNUMA 2020).

Segundo a FAO (2020), entre 1990 e 2020 houve uma perda de 420 milhões

hectares de florestas em todo o mundo devido ao desmatamento para conversão para outros usos da terra,

e um aumento de 242 milhões de hectares devido à expansão florestal (por regeneração de

áreas ou por florestas plantadas), gerando uma perda líquida de 178 milhões de hectares. A perda líquida

de área florestal (figura 1) diminuiu de 7,8 milhões de hectares.ano-1 entre 1990 e 2000 para 4,7 milhões

de hectares.ano-1 entre 2010 e 2020 (FAO e PNUMA 2020),

mas o desmatamento e a degradação florestal continuam ocorrendo em taxas alarmantes, resultando

em significativa perda de biodiversidade.

25000

20000

Desmatamento
ha.ano-1
000
(1
15000

10000

5000

0
1990 - 2000 2000 - 2010 2010 - 2015 2015 - 2020

América do Sul Mundo

Fig. 1 – Taxa de desmatamento de 1990 a 2020 na América do Sul e no mundo. Fonte:

O autor, com dados extraídos da FAO (2020)

O Brasil teve uma taxa de desmatamento de 1,5 milhão de hectares.ano-1 entre 2010 e 2020,

embora seja o segundo país do mundo com áreas de florestas primárias (216 milhões de hectares, 19% da

área de florestas primárias do mundo). As florestas primárias são

considerados como naturalmente regenerados com espécies arbóreas nativas, em ambientes com baixo

atividade humana e baixos níveis de perturbação dos processos ecológicos (FAO 2020).
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17

Florestas e árvores são elementos-chave para a implementação sustentável e intensificada

agricultura baseada em princípios de conservação. A integração das árvores na agricultura

As paisagens constituem um conjunto de práticas de uso da terra que visam promover interações

ecológicas e, consequentemente, aumentar a produtividade e a conservação do meio ambiente.

recursos de forma sustentável (FAO 2018). Ao incorporar florestas e árvores dentro

uma estratégia de gestão de recursos naturais adequada e contextualizada, os rendimentos podem

ser mantida ou aumentada, comparável aos sistemas intensivos de monocultura (Reed et

al. 2017). A crescente demanda por alimentos tem levado a práticas agrícolas inadequadas

com a transformação em larga escala das florestas para a produção agrícola, o que levou

à perda de biodiversidade relacionada à floresta, e novas áreas agrícolas estão sendo ocupadas

com a destruição da mata nativa, caracterizando uma expansão horizontal da

fronteiras agrícolas (Rodrigues e Miziara 2008; Oliveira et al 2014). Para reverter isso

situação, uma das práticas necessárias é a implantação de agroflorestas produtivas e sustentáveis,

restaurando a produtividade de terras agrícolas degradadas, mesmo

beneficiando outras localidades já que os aumentos na produção e produtividade reduzem o

pressão sobre a abertura de novas áreas (FAO e PNUMA 2020; Embrapa Territorial

2020). Existe ainda a possibilidade de intensificar a aplicação de capital, alterando a

padrão tecnológico, melhorando pastagens, associando lavouras ou regenerando

áreas degradadas, o que caracteriza fronteiras agrícolas em expansão vertical

(Rodrigues e Miziara 2008; Oliveira et al. 2014; Strassburg et al. 2014).

Os sistemas integrados lavoura-pecuária (SIPT) são modelos de produção que combinam

agropecuária e florestal e são reconhecidas como uma excelente estratégia

para a intensificação sustentável (FAO 2010), oferecendo uma promessa considerável para a integração

sistemas de produção agrícola e florestal, gerando uma combinação de

e benefícios ambientais (Cubbage et al. 2012). O ICLS torna possível maximizar

a sinergia entre os componentes, imitando o ambiente natural, otimizando

uso da terra, elevando os níveis de produtividade, diversificando a produção e gerando qualidade

produtos (FAO 2010; Carvalho et al. 2014; Lemaire et al. 2014; Moraes et al. 2018;

Embrapa Territorial 2020). Os ICLS são importantes para a otimização do uso da terra e fornecem

efeitos sinérgicos positivos nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, e

isso diminui a degradação do solo quando comparado a estratégias únicas de uso da terra (Lemaire

e outros 2014; Borges e cols. 2019; Embrapa Territorial 2020).


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18

O ICLS com árvores, também conhecido como Agrofloresta ou Lavoura-Pecuária-Floresta

Integração (CLF), no Brasil, totalizam 17,5 milhões de hectares, e crescem a uma taxa aproximada de

taxa de 1 milhão de hectares.ano-1 (Polidoro et al. 2020). Cerca de 17% da área total do CLF é

proveniente da integração da agropecuária com o setor de florestas plantadas, o equivalente a 2,55

milhões de hectares (IBÁ 2020). O ICLS integrado à árvore constitui um conjunto

de práticas de uso da terra que encorajam uma mistura favorável de interações ecológicas para

aumentar a produtividade e conservar recursos (Porfírio-da-Silva 2018).

Os serviços ecossistêmicos fornecidos pelas florestas e árvores no suporte do ICLS

produção agrícola, pecuária, florestal e pesqueira por meio da água e

regulação do microclima, sombra e proteção do vento, proteção do solo, ciclagem de nutrientes,

controle biológico de pragas e polinização (Reed et al. 2017; Bosi et al. 2020; FAO e

PNUMA 2020).

O eucalipto é amplamente utilizado como componente arbóreo em ICLS, devido à facilidade

de aquisição de mudas, grande número de espécies e diversos híbridos interespecíficos,

que permitem a seleção de materiais genéticos direcionados a cada finalidade da madeira,

bem como mais adequado para as diferentes condições de clima e solo brasileiros (Ferreira

e outros 2019). Além disso, segundo Radomski e Ribaski (2009), o eucalipto é

adequado para ICLS porque a formação do dossel permite que a radiação solar penetre no

sub-bosque, ficando à disposição das demais plantas do sistema.

Espécies de eucalipto são introduzidas mundialmente para atender a demanda mundial

demandas por fibra e energia, pois é uma cultura lenhosa de curta rotação com rápido volume

crescimento (Hall et al. 2020). Nativo da Austrália, Eucalyptus benthamii Maiden et

Cambage é uma das poucas espécies de eucalipto recomendadas para regiões temperadas

como o sul do Brasil, África do Sul e regiões subtropicais dos Estados Unidos e

A China, além de ter boa tolerância à seca e ao frio, cresce bem em médias baixas

temperaturas, e suporta temperaturas de até -10°C (Paludzyszyn Filho et al.

2006; Zalesny-Jr et al. 2011; Arnaldo et ai. 2015; Hall et ai. 2020). E. benthamii é

considerado promissor para celulose ou como matéria-prima de bioenergia (Yu e Gallagher

2015; Hart e Nutter 2018; Stanturf et ai. 2018), apresenta potencial para

seleção e consequentemente produção de sementes para fins de produção de madeira em

áreas com ocorrência de geada (Silva et al. 2022), para a produção de biocombustível com alto

produção de etanol (Castro et al. 2014) e para produção de carvão vegetal em ciclos curtos de 5 anos
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(Nones et al. 2014). Em ICLS, E.benthamii cresce mais rápido e tem madeira básica mais baixa

densidade quando comparada à monocultura florestal (Kruchelski et al. 2021).

HIPÓTESE E OBJETIVOS

A hipótese desta tese é que existem diferenças na densidade da madeira,

relação altura-diâmetro, crescimento e produtividade de E. benthamii entre ICLS

e monocultura florestal, bem como entre os três modelos de ICLS avaliados em

do presente estudo, a saber: lavoura-silvicultura, pecuária-silvicultura e lavoura-pecuária-silvicultura.

O objetivo geral desta tese foi avaliar E. benthamii em ICLS no

Subtrópicos brasileiros, para aspectos de densidade da madeira, modelagem da altura-diâmetro

relacionamento, incremento volumétrico e produtividade, e assim contribuir para ampliar

o conhecimento sobre ICLS com árvores, particularmente com E. benthamii.

Objetivos específicos

Avaliar a densidade da madeira de Eucalyptus benthamii em SILP e floresta

monocultura, comparando esses sistemas de produção.

Use modelos biológicos não lineares para modelar a relação altura-diâmetro de

Eucalyptus benthamii em ILPI e em monoculturas florestais, comparando como

crescimento ocorre entre esses sistemas de produção.

Avaliar o crescimento de Eucalyptus benthamii em ICLS usando bandas dendrômicas,

inventários e censos anuais, medindo diâmetros e alturas das árvores.

Comparar o crescimento de Eucalyptus benthamii de ICLS com monocultura

silvicultura, bem como entre três modelos diferentes de ICLS.


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VISÃO GLOBAL

Todos os trabalhos desta tese foram realizados na área experimental do

Centro de Inovação Tecnológica Agrícola (em português: Núcleo de Inovação

Tecnológica em Agropecuária - NITA), um grupo de estudos da Universidade Federal de

Paraná. O principal papel do NITA é desenvolvido no projeto “Sistemas integrados lavoura-pecuária

para promoção da sustentabilidade em área de proteção ambiental”, localizado

na fazenda Canguiri (Universidade Federal do Paraná). A NITA é uma das líderes

grupos de pesquisa da “SIPA Alliance” (ICLS Alliance), e foca na

disseminação de ICLS e boas práticas agrícolas (Dominschek et al. 2018).

Os trabalhos abordados nesta tese são resultados de 8 anos de estudos com o

componente florestal em ICLS, e é a continuação dos trabalhos iniciais encontrados em

Triches (2017).

O capítulo 1 apresenta um estudo do crescimento e densidade da madeira de E. benthamii

comparando três formas diferentes de ICLS (LF, CLF e CF) e monocultura florestal.

Para tanto, foram abatidas 60 árvores de 5 diferentes classes de diâmetro, e de cada

deles, 6 discos foram retirados em diferentes posições da haste para análise laboratorial

de densidade da madeira. Discussões sobre as aplicações de E. benthamii também são

apresentado, inclusive no ICLS, e uma revisão de estudos que avaliaram a densidade da madeira

desta espécie. Este capítulo foi publicado na revista Agroforestry Systems

(Kruchelski et al. 2021).

No capítulo 2, foi realizada uma modelagem da relação altura-diâmetro de E. benthamii em

ICLS, para verificar se essa relação difere daquela observada na silvicultura

monoculturas, bem como difere entre os três tipos de ICLS. Os dados foram coletados

através de 7 inventários com um mínimo de 10% e um máximo de 20% do número total de árvores,

desde o primeiro ano após o plantio até os 7 anos de idade, e um censo aos 5

anos de idade. Este capítulo foi publicado na revista Pesquisa Agropecuária

Brasileeira - PAB (Kruchelski et al. 2022).

Finalmente, o capítulo 3 apresenta uma análise do crescimento e produtividade de E. benthamii

em três modelos diferentes de ICLS que integram árvores à lavoura (integração lavoura-floresta -
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21

CF), à pecuária com gado a pasto (integração pecuária-floresta - LF), ou a ambos (CLF).

As árvores foram avaliadas por três períodos distintos de pelo menos 12 meses (2016-2017,

2018-2019 e 2019-2020) usando bandas dendrômetros de metal e incrementos volumétricos foram

apresentados e as diferenças entre os sistemas avaliados foram

discutido. Este capítulo foi submetido à revista Agroforestry Systems.

Financiamento

Este trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Pessoal de Nível Superior

Improvement - Brasil (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior, em Português - CAPES) - Código de Financiamento 001.


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CAPÍTULO 1

Crescimento de Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage e densidade da madeira em

sistemas integrados lavoura-pecuária1

1
Este capítulo é apresentado de acordo com as diretrizes de Sistemas Agroflorestais . Manuscrito publicado

online: 6 de agosto de 2021. https://doi.org/10.1007/s10457-021-00672-0


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Crescimento de Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage e densidade da madeira em

sistemas integrados lavoura-pecuária

Autores: Silvano Kruchelski, Jonathan William Trautenmüller, Leonardo Deiss, Rômulo

Trevisan, Frederick Cubbage, Vanderley Porfírio-da-Silva, Anibal de Moraes

RESUMO

Integrar árvores em paisagens agrícolas é uma opção promissora para fornecer de forma sustentável

bens para a sociedade, aumentando a biodiversidade, garantindo o bem-estar animal e

gerando lucros para as partes interessadas. A escolha da espécie e saber como a qualidade da madeira é

afetada quando as árvores são integradas a empreendimentos agropecuários podem

fornecem informações adicionais sobre a utilidade da madeira após a colheita e a densidade da madeira

é uma das propriedades mais importantes a esse respeito. O presente estudo teve como objetivo

avaliar como o crescimento e a densidade da madeira de Eucalyptus benthamii são afetados em

sistemas lavoura-pecuária em comparação com a monocultura florestal 74 meses após

plantio em ambientes subtropicais. Os sistemas integrados estavam em um beco de cultivo

projeto onde a cultura e/ou pastagem foram temporariamente rotacionadas entre as linhas de árvores

(espaçamento de árvores de 14 x 2 m), e esses sistemas foram comparados com a monocultura florestal

(espaçamento de 3 x 2 m). Troncos de árvores (n=60) foram amostrados em cinco classes de diâmetro de cada

tratamento por discos de corte em seis posições do tronco (0,1 m, 1,30 m, 25%, 50%, 75%

e 90% da altura total) (n = 360). Árvores crescendo em sistemas integrados aumentaram

diâmetro do tronco à altura do peito em 24,7%, aumentou a produção de fibra de madeira por árvore em

17,9%, e produziu madeira 9,0% menos densa que no sistema de monocultura florestal.

O monocultivo florestal aumentou a altura das árvores, e não houve diferença na altura do tronco

volume entre os sistemas de produção. Os resultados sugerem que os sistemas integrados

pode produzir madeira com menor densidade de madeira, mas crescimento individual mais rápido do que em

monoculturas florestais. Tal sistema pode promover a intensificação sustentável da

produção agrícola e melhorar a prestação de serviços ecossistêmicos complementares.

Palavras-chave: silvicultura, sistemas agroflorestais, massa específica de madeira, base específica

gravidade, área ambientalmente protegida, competição.


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1. Introdução

Os sistemas integrados lavoura-pecuária são modelos de produção agrícola que integram

culturas, pecuária e componentes florestais em uma variedade de condições espaciais e temporais.

arranjos. Esses sistemas combinam elementos valiosos em sistemas de produção de alimentos

porque eles são estrategicamente projetados para maximizar a sinergia, imitando o natural

ambiente (FAO 2010; Carvalho et al. 2014; Lemaire et al. 2014; Moraes et al. 2018).

Florestas e árvores são elementos-chave para a implementação sustentável e intensificada

agricultura baseada em princípios de conservação (FAO 2018). Integrando árvores em

paisagens agrícolas constitui um conjunto de práticas de uso da terra que visam promover

interações ecológicas e, consequentemente, aumentar a produtividade e a conservação

de recursos de forma sustentável (Porfírio-da-Silva 2018; FAO 2018). Agrofloresta

sistemas em muitas regiões do mundo, como silvopastura, oferecem uma promessa considerável

para integrar os sistemas de produção agrícola e florestal gerando uma mistura de

e benefícios ambientais (Cubbage et al. 2012).

O Brasil tem cerca de 9 milhões de hectares de florestas plantadas, que respondem por 91%

de toda a madeira produzida para fins industriais nacionais. A área plantada com eucalipto é de quase

7 milhões de hectares e cresceu 2,4% em 2019 (IBÁ 2020). eucalipto são

culturas lenhosas de curta rotação bem sucedidas (Zalesny et al. 2011), oferecem grande potencial para

aumentando a produção de fibra de madeira (Maier et al. 2017), e foram amplamente adotados em

Brasil devido ao seu rápido crescimento, grande diversidade de espécies, adaptação a diferentes

ambientes e adequação da madeira para diferentes fins. No sul do Brasil, o

região mais fria daquele país e área alvo deste estudo, Pinus ainda é o gênero mais plantado (IBÁ

2020), embora o Eucalyptus benthamii tenha um caule 94% maior

crescimento do que Pinus taeda (Maier et al. 2017). Nativo da Austrália, Eucalyptus benthamii

Maiden et Cambage, é uma das poucas espécies de eucalipto recomendadas para

regiões temperadas como o sul do Brasil, regiões subtropicais dos Estados Unidos, tolera geadas,

cresce em baixas temperaturas médias e resiste

temperaturas abaixo de -10ºC (Paludzyszyn Filho et al. 2006; Zalesny et al. 2011). Lá

é a falta de informações detalhadas sobre como as propriedades físicas e mecânicas da madeira

são afetados em sistemas integrados. Em sistemas de monocultura, E. benthamii apresenta densidade

média de madeira de 0,47 g.cm-3, o que pode torná-la útil para diversas finalidades
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incluindo energia, biocombustíveis, papel e celulose (Silva 2008; Alves et al. 2011;

Paludzyszyn Filho e Santos 2011; Castro e cols. 2014).

A densidade da madeira, considerada uma característica hereditária (Nabais et al. 2018), é resultado da

combinação complexa de constituintes anatômicos da madeira e crescimento das árvores à medida que

interage com o meio ambiente, sendo um parâmetro utilizado por diversos segmentos da

indústria para classificar a qualidade da madeira (Silva et al. 2004; Schimleck et al. 2018). Densidade da madeira

pode ser modificado à medida que ocorrem mudanças nas variáveis edafoclimáticas, e é definido

de acordo com as oscilações nas variáveis ambientais e do solo, bem como o crescimento

(Rocha et al. 2020). Kollmann e Cotê (1968) afirmaram que a idade da árvore, genótipo, local

índice, clima, localização geográfica e manejo influenciam a estrutura anatômica da madeira.

estrutura, bem como a quantidade de substâncias extrativas por unidade de volume. Madeira é

menos denso em condições ambientais que favorecem o rápido crescimento das árvores quando o tronco

é composta por uma maior quantidade de madeira juvenil (Latorraca e Albuquerque 2000; Kunstler et al. 2016).

A madeira madura geralmente tem maior densidade do que a madeira juvenil, independentemente da

espécies. Assim, o crescimento rápido pode levar a densidades de madeira mais altas se os povoamentos crescerem por mais tempo.

períodos e rotações são colhidas com maior parcela de madeira madura (Cown 2001).

Períodos de crescimento ou rotações de árvores mais longos podem levar a uma maior densidade de madeira, mas esperar

mais tempo para agregar ganhos na densidade da madeira exigiria um manejo excepcional

decisão, já que o rápido crescimento permite rotações comerciais mais curtas e superior

Resultados financeiros.

Nossa análise aqui compara os vários efeitos da monocultura e da agrofloresta

sistemas com idades de rotação fixas independentemente. Sistemas florestais e agrícolas integrados

pode favorecer o crescimento das árvores devido à menor competição intraespecífica e complementaridade

com outros componentes e manejo agrícola. Pesquisas anteriores examinaram

produção e economia de sistemas agroflorestais, mas quase nenhum considerou o

efeitos de tais sistemas na qualidade da madeira.

Nossa hipótese é que a densidade da madeira seria menor em sistemas de produção

integrado a outros empreendimentos agrícolas quando comparado à monocultura florestal como

crescimento mais rápido pode ser esperado no primeiro devido à maior disponibilidade de recursos por

árvore. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a densidade da madeira de E. benthamii

em três modalidades de sistemas agrícolas integrando lavoura, pastagem ou ambas, e em


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monocultura florestal em comprimentos fixos de rotação idênticos em uma área experimental localizada

no Sul do Brasil. A qualidade da madeira e os defeitos nos nós também podem ser afetados pelo espaçamento das árvores,

mas isso não foi avaliado em nossos ensaios. Os estandes foram ativamente manejados com podas
para minimizar a incidência de nós.

2 Material e métodos

O experimento foi realizado na Área de Proteção Ambiental do

Bacia do rio Iraí localizada em Pinhais, Paraná, Brasil (25° 24' S, 49° 07' E, altitude > 930

metros acima do nível do mar (Figura 1). O clima é classificado de acordo com Köppen como Cfb. A

precipitação média anual é de 1600 a 1900 mm (Alvares et al. 2013). Média

a temperatura diária é de 18°C no inverno e 22°C no verão (IAPAR 2014). Solos

na área experimental foram classificados de acordo com a taxonomia do USDA (2014) como

Latossolos, Inceptisols e suas associações (Sugamosto 2002). O experimento

avalia um gradiente de intensificação do uso da terra em sistemas agrícolas sob plantio direto.

A intensificação do uso da terra foi determinada por níveis de diversidade temporal e espacial de

componentes agrícolas, incluindo monoculturas, pastagens e silvicultura, e

combinações integradas desses usos da terra (sistemas integrados/mistos). No presente

estudo, avaliamos quatro tratamentos deste experimento, especificamente: monocultivo

silvicultura (F); lavoura-silvicultura (CF); pecuária-silvicultura (LF) e lavoura-pecuária-silvicultura

(CLF), replicadas três vezes, totalizando 12 unidades experimentais (Figura 1). Nós guardamos tudo

comprimentos de rotação das árvores constantes para todos os tratamentos, variando apenas o monocultivo e

espaçamento de árvores agroflorestais.


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Fig. 1 Área Experimental na Área de Proteção Ambiental - Bacia do Rio Iraí,

Pinhais, Paraná, Brasil e quatro tratamentos avaliados: monocultivo florestal (F); colheita

silvicultura (CF); pecuária-silvicultura (LF) e lavoura-pecuária-silvicultura (LCF)

Em 2012 (um ano antes do plantio do eucalipto), solo em toda a área experimental

a área foi lavrada com um escarificador (40 cm de profundidade) para soltar a subsuperfície (>20 cm)

camada de solo compactado. Lodo de esgoto tratado com N VIRO® foi aplicado a 10 Mg ha 1 na

superfície do solo. N VIRO® é um processo que envolve a mistura de lodo de efluentes com

reagentes alcalinos e submeter a mistura a um período controlado de armazenamento,

torneamento mecânico e secagem acelerada. O produto está abaixo dos limites toleráveis de

metais pesados e patógenos para uso agrícola (USEPA 1995; CONAMA 2006).

A incorporação foi feita com arado de aiveca convencional e arado de disco (20 cm de profundidade).
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A aveia (Avena strigosa) foi semeada com 100 kg P2O5 ha-1 na linha de plantio ao longo de todo o

área experimental imediatamente após a aragem. Desde então, todos os tratamentos receberam a

mesma quantidade de fertilizante anualmente, e a fertilização aplicada por cima na superfície do solo foi

feita 1-2 vezes por ano com base na cultura com maior demanda de nutrientes.

E. benthamii foi plantado em outubro de 2013 e as avaliações de crescimento das árvores e

densidade da madeira foram realizadas entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020 (ou seja, 74

meses após o plantio). Antes de plantar árvores, o solo era arado com um cinzel de haste única

arar a 40 cm de profundidade seguindo a linha esperada onde as árvores seriam plantadas. Seminal

mudas foram plantadas manualmente juntamente com 250 mL de hidrogel por planta (Hidroplan

EB®/HyB) e 200 g de fertilizante 08-20-20 NPK + 1% Ca e 3% S por planta, ambos

aplicado em um raio de 15 cm das plantas. O controle de ervas daninhas foi feito manualmente, conforme necessário

a um raio de 1 m com enxada e/ou roçadeira costal (weed-whip). Para minimizar a formiga

Na desfolha, foi aplicada uma pasta aderente (Formifu®) (sem princípio ativo) na base do tronco de todas

as plantas de eucalipto do experimento.

A monocultura florestal foi estabelecida em um arranjo espacial de 3 x 2 m com uma

população de 1667 árvores ha-1. Os sistemas integrados foram em um desenho espacial de aléias com

faixas de linha única no espaçamento de 14 x 2 m totalizando 357 árvores ha-1. Espaçamento

entre duas linhas de árvores adjacentes era de 14 m e o espaçamento entre árvores em uma linha era de 2

m. Linhas de árvores foram plantadas no contorno com nível de diretriz. A linha das árvores localizada em

o meio da encosta foi nivelado e as linhas adjacentes foram colocadas em paralelo para cima

e descendo a ladeira. Esta é uma prática utilizada para reduzir o escoamento e promover o solo e

conservação da água (Yeomans 1954).

Os eucaliptos tiveram seus ramos inferiores podados aos 21 meses após o plantio, com

retirada de galhos até 50% da altura das árvores, e aos 33 meses após o plantio

até 6 metros de altura. A poda só era feita em sistemas integrados, pois a vegetação natural

poda ocorreu monocultura florestal. Aos 44 meses após o plantio, a população de árvores

foi reduzido selecionando sistematicamente 45% das árvores de crescimento mais pobre, mas não

em sequência de mais de três indivíduos, para manter um padrão de sombreamento semelhante

o experimento.

O experimento foi em delineamento de blocos ao acaso, com quatro

tratamentos (Tabela 1) e três repetições. Os blocos foram separados de acordo com a

variação de tipos de solo e topografia. Em cada unidade experimental, foram selecionadas árvores
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para cobrir toda a gama de classes diamétricas (5 árvores x 4 tratamentos x 3 repetições =

60 árvores). A altura total foi medida no tronco da árvore derrubada. As árvores eram

medido e o volume cúbico foi calculado usando o método Smalian (Soares 2006).

O tronco da árvore foi amostrado quanto à densidade da madeira cortando discos transversalmente em seis

posições do tronco (n = 360). Discos com espessura variando entre 3 e 4 cm foram

corte na base do tronco (0,1 m), a 1,30 m do solo e a 25%, 50%, 75% e 90%

da altura total do tronco da árvore derrubada. Pelo menos seis discos são recomendados para evitar

estimativas para a densidade da madeira (Costa et al. 2017). Os discos foram identificados, colocados em

sacos plásticos, e então levados para o laboratório onde a circunferência e a casca


espessura de cada disco foram medidos.

Tabela 1 - Caracterização dos sistemas integrados lavoura-pecuária e silvicultura

monocultura avaliada em área de proteção ambiental.

Plantio População Área por árvore avaliado


Sistemas de produção
espaçamento (árvores ha-1 ) (m2 ) árvores (n)

Monocultura florestal (F) 3 x 2 metros 1667 6 15

Cultura-silvicultura (CF) 14 x 2m 357 28 15

Pecuária-silvicultura (LF) 14 x 2m 357 28 15

Lavoura-pecuária-silvicultura (CLF) 14 x 2m 357 28 15

Total de árvores avaliadas n = 60

Densidade da madeira, também conhecida como gravidade específica básica (Gb) (Produtos Florestais

Laboratório 2010), foi determinado pelo método descrito na Norma NBR

11941 (ABNT 2003), e a densidade da madeira de cada disco foi calculada usando o

média aritmética obtida de duas cunhas contendo a medula com ângulo interno de 30°

com casca removida de posições opostas em cada disco. As cunhas de madeira foram

submersos em água até atingirem peso constante. O volume verde foi

obtido pelo método de equilíbrio hidrostático (Vital 1984), e então as cunhas foram

colocados em estufa de secagem a 105 ± 2ºC e pesados após atingir peso constante. o

a densidade da madeira de cada cunha foi estabelecida pela equação:

, ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

, ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
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onde DP = densidade da madeira (g cm-3), MS = massa seca (g) após pesagem em estufa a 105 ± 2ºC

e SV = volume saturado (cm3).

Para obter a densidade média da madeira de toda a árvore, os volumes de madeira de cada

seção sem casca entre dois discos sucessivos. Então,

A densidade ponderada da madeira de acordo com o volume de cada árvore foi calculada usando o

equação:

ÿ ÿ
ÿÿ

Onde (densidade ponderada da madeira de acordo com o volume total sem casca) é

dados em g.cm-3, , , , (densidade da madeira nas diferentes amostras

posições) em g.cm-3, , em , (volume de toras correspondente a duas posições sucessivas)


m3 e (volume total de toras [não considerando casca] das 6 seções obtidas) em m3,

conforme descrito em Trautenmüller et al. (2014) e Pereira et al. (2000).

As análises estatísticas foram realizadas no SAS (SAS 1993). A normalidade foi verificada

usando o teste de Kolmogorov-Smirnov. Os efeitos do tratamento foram testados usando a análise de

variância, e as diferenças significativas foram determinadas com base em valores de p <0,05 em

o teste F. Diferenças estatisticamente significativas foram comparadas pelo teste de Tukey no nível

de 5% de probabilidade. Dados disponíveis em Kruchelski (2020).

3 Resultados e discussão

3.1 Crescimento da árvore (DAP, altura e volume)

Sistemas integrados lavoura-pecuária com E. benthamii plantados em espaçamento de 14 x 2 m

arranjo aumentou o DAP do tronco e reduziu a altura das árvores quando comparado ao

silvicultura em monocultivo no espaçamento 3 x 2 m (Tabelas 2 e 3). Esses efeitos ocorreram

independentemente da componente agrícola em sistemas integrados se era cultura,


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gado ou ambos. O volume individual por árvore não foi afetado por nenhum tratamento

comparando monoculturas ou sistemas integrados.

Tabela 2 – Análise de variância para as variáveis avaliadas de Eucalyptus benthamii em


diferentes sistemas de produção.

Variável medida DF EM valor-p CV%


F
Diâmetro na altura do peito 3 156.3229 3,74 0,0162 * 22.58
*
Altura da árvore 3 62.8820 6.20 0,0011 12.91

Volume de árvore individual 3 0,0905 1.01 0,3936 ns 48,79

Densidade da madeira 0,0085 7.07 0,0004 * 7.59


3
DF = graus de liberdade; MS = quadrado médio; F = valor de teste F; * significativoa 5%; ns não significativo;

CV = coeficiente de variação (%).

Tabela 3 - Diâmetro do Eucalyptus benthamii à altura do peito (1,3 m), altura da árvore, volume

individual da árvore e densidade da madeira ponderada pelo volume (sem considerar casca) 74
meses após o plantio em sistemas de integração lavoura-pecuária e monocultura florestal.

DAP (cm) Vol por árvore (m3 ) Densidade da madeira (g cm


Sistemas de produção Altura (m)
3
)
monocultura florestal 27.73a 23.88b 0,50a 0,490 a

Silvicultura 23.70b 30.08ab 0,64a 0,456b _

pecuária-silvicultura 23.39b 29.41ab 0,63a 0,445b _

Lavoura-pecuária-silvicultura 23.87b 31.09a 0,68a 0,435b _

Altura = altura média em metros; DAP = diâmetro médio à altura do peito (1,3 m de solo) em centímetros; Vol por árvore =

volume individual da árvore em m3 . Médias seguidas pela mesma letra nas colunas

não diferem a 5% de probabilidade no teste de Tukey.

O maior crescimento do DAP verificado nos sistemas integrados é possivelmente um

consequência de maior disponibilidade de recursos por árvore devido a menor


competição por água, luz e nutrientes e complementaridade com outros componentes agrícolas

em sistemas integrados. Esses resultados corroboram com Oliveira et al. (2009)


avaliando híbrido E. camaldulensis x E. urophylla de 18-51 meses em monocultivo

(3,33 x 2 m; 3,33 x 3 m e 5 x 2 m) versus sistemas integrados em simples, duplos ou


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projetos de corte de linha tripla (10 x 2 m, 10 x 3 m, 10 x 4 m, 3 x 4 x 7 m, 3 x 3 x 10

m, 3 x 4 x 10 m, 3 x 3 x 15 m e 3 x 4 x 7 e 10 m), Paula et al. (2013) avaliando

Híbrido natural de E. camaldulensis em monocultivo (3,6 x 2,5 m e 3,3 x 3,3 m) e silvipastoril (2 x 2 x 10 m,

3 x 3 x 9 m e 9 x 3 m), e Ferreira et al. (2020)

avaliando híbrido E. urophylla x E. grandis de 7 anos (também conhecido como E. urograndis)

em monocultivo (3,5 x 3 m) em relação ao sistema integrado (3 x 2 x 15 m). Todos os estudos

encontraram maior DAP em sistemas integrados do que em monocultura florestal.

As árvores na monocultura florestal cresceram mais do que nos sistemas integrados como um

resposta fisiológica à limitação de luz, também conhecida como evitação de sombra (Taiz e

Zeiger 2010). Essas respostas são mais evidentes em ambientes espaciais mais contrastantes.

arranjos, como no presente estudo comparando a monocultura com a integração

sistemas. Outros estudos encontraram pouca ou nenhuma diferença ao comparar os arranjos de plantas

na monocultura florestal com uma área por árvore de até 16 m2 (Ferreira et al.

1997, Oliveira e cols. 2009; Vidaurre et ai. 2015; Ferreira e cols. 2020). Da mesma forma, quando

O eucalipto é plantado sob diferentes arranjos espaciais na agrofloresta com

densidade de árvores constante (por exemplo, 1.666 árvores por hectare), o crescimento não é afetado em

termos de altura, DAP e biomassa total devido ao crescimento compensatório das árvores

(Prasad et al. 2010).

O volume individual do tronco não variou entre monocultivo e integrado

sistemas possivelmente em decorrência da compensação entre maior crescimento do DAP em

sistemas integrados e maior crescimento em altura na monocultura florestal. Esses resultados

diferem de Oliveira et al. (2009) e Paula et al. (2013) que encontraram maior

volume do tronco junto com maior DAP em sistemas integrados do que em monocultivo.

3.2 Densidade da madeira

A densidade da madeira ponderada pelo volume (sem considerar a casca) foi menor nos sistemas

integrados do que na monocultura (Tabelas 2 e 3), e não houve

diferenças significativas entre os sistemas integrados com lavoura, pecuária ou ambos. árvores

crescendo em sistemas integrados tiveram menos competição intra-específica e produziram troncos

com maior DAP (Tabela 3). Mesmo com menor densidade de madeira, o peso total de fibra de madeira
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por árvore (volume x densidade) foi maior em sistemas integrados do que em monocultivo

silvicultura, variando de 13% a 20% a mais por árvore. Portanto, mesmo que as árvores em

os sistemas integrados tiveram menor densidade de madeira, crescimento mais rápido da árvore rendeu mais

volume total de fibra de madeira e peso total por árvore. Isso resultou no peso total médio da madeira

por árvore de 245,3 kg em sistemas de monocultura florestal; 293,6 kg em sistemas lavoura-silvicultura;

278,3 kg nos sistemas pecuário-florestal; e 295,9 kg nos sistemas lavoura-pecuária-silvicultura.

No entanto, em termos de produtividade de fibra de madeira por área, o sistema de monocultivo de árvores

foi mais produtivo por causa da maior densidade de árvores. Apesar disso, para serrado

madeira, árvores com um volume individual maior são geralmente preferidas.

Densidades de madeira mais baixas podem ser esperadas devido ao aumento da formação de juvenis

madeira durante o rápido crescimento das árvores mais espaçadas (Latorraca e

Albuquerque 2000; Kunstler et ai. 2016; Benin e outros. 2017). A baixa densidade da madeira também é

correlacionado com uma baixa capacidade de tolerar a competição e um baixo efeito competitivo sobre os

vizinhos (Kunstler et al. 2016). Sob espaçamento menor, as árvores tendem a competir mais

uns com os outros, mas estudos anteriores encontraram pouca ou nenhuma diferença na densidade da madeira

comparando os arranjos de plantas na monocultura florestal (ver referências na Tabela 4).

Esses estudos avaliaram árvores com arranjos de plantas comparáveis à monocultura

silvicultura (3 x 2 m) em nosso estudo, mas esses espaçamentos eram muito menores do que os

avaliados nos sistemas integrados (14 x 2 m). No mesmo estudo descrito anteriormente,

Ferreira e cols. (2020) encontraram menor densidade de madeira na monocultura florestal (0,546 g cm 3) do

que nos sistemas integrados (0,574 g cm-3), ao contrário do que foi encontrado em nosso estudo.

No entanto, Ferreira et al. (2020) tiveram maior população de árvores em seu sistema integrado (1 árvore por

12,7 m2 quando comparado ao nosso estudo 1 árvore por 28 m2) e, portanto, sua

sistema integrado teve maior competição intra-específica entre as árvores.

A variabilidade na densidade da madeira de eucalipto pode ocorrer entre diferentes

espécie, idade, indivíduos, locais e manejo florestal, podendo variar verticalmente

dentro do tronco da árvore, da medula à casca (radial) e da base ao topo

(longitudinal) (Vale et al. 2002; Oliveira et al. 2005; Vidaurre et al. 2011) e o

a resposta às variações climáticas é específica da espécie (Costa et al. 2020). avaliando

monocultura de povoamentos de E. benthamii , Pereira et al. (2001) e Benin et al. (2017) encontrado

maiores valores de densidade da madeira na base e esses valores diminuíram gradualmente para

o topo da árvore. Esses resultados foram diferentes dos obtidos no presente estudo, independentemente de as

árvores serem plantadas em monocultivo ou em sistemas integrados (Figura 2a).


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A densidade da madeira diminuiu da base até uma altura de 1,30 m e depois aumentou para
50% ou 75% da altura total, e depois diminuiu novamente em direção ao topo. em todos os
Nos sistemas de produção avaliados, houve diminuição da densidade da madeira a 90% da altura
da árvore, com queda mais acentuada na monocultura florestal.

Tabela 4 – Resumo da literatura sobre arranjo espacial e efeito da idade em E. benthamii


densidade da madeira.

Produção Densidade da
fonte de pesquisa Era
sistema Espaçamento de plantio (m) madeira (g cm-3)

Pereira e cols. 2001 7 anos F 3x3 0,477

6e7
Alves e cols. 2011 F 3x2 0,472
anos
Lima e cols. 2011 6 anos 5 F 3x2 0,475

anos 13 F 2,5 x 2 0,449


Nones et al. 2014
anos F 2,5 x 2 0,505

3x2 0,501

3x3 0,498
Benin e outros. 2017 6 anos F
4x3 0,501

4x4 0,501

3 x 1,5 0,520
F
3x1 0,509
(site Paysandú,
3 x 0,75 0,467
Resquin et ai. 2019 Uruguai)
3 x 0,5 0,487
(2 sites diferentes, 6 anos
3 x 1,5 0,410
Uruguai) F
3x1 0,413
(sítio Tacuarembó,
3 x 0,75 0,409
Uruguai)
3 x 0,5 0,420

F 3x2 0,490

CF 14 x 2 0,456
Estudo atual 2020 6 anos
LF 14 x 2 0,445

CLF 14 x 2 0,435

Sistemas de produção: F = monocultura florestal; CF = lavoura-silvicultura; LF = pecuária-silvicultura; CLF = lavoura pecuária-

silvicultura
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Fig. 2 Densidade da madeira de Eucalyptus benthamii 74 meses após o plantio de acordo com o

posição longitudinal no fuste (a) e proporção cumulativa (b) em sistemas integrados

e monocultura florestal. Sistemas de produção: F = monocultura florestal; CF = colheita

silvicultura; LF = pecuária-silvicultura; CLF = lavoura-pecuária-silvicultura

O arranjo vegetal influencia diretamente na taxa de crescimento das árvores e, consequentemente, na

densidade da madeira (Latorraca e Albuquerque 2000; Prasad et al. 2010).

O manejo também pode influenciar a densidade da madeira, pois diferentes sistemas de cultivo

(agrofloresta ou monocultura) sob os mesmos arranjos vegetais pode resultar em

densidade de madeira diferente - sistemas agroflorestais geralmente com madeira menos densa (Silva et al.

2020). Em espécies de crescimento rápido, a idade de corte é um parâmetro importante a ser

consideradas, uma vez que as árvores mais jovens possuem grande parte do seu tronco formado por

tecidos de madeira. Estas alterações morfológicas podem conferir maior

heterogeneidade ao longo do tronco, o que pode afetar posteriormente seu uso industrial para madeira para celulose,

lenha, placas compostas ou madeira serrada, bem como aplicações estruturais devido a

mudanças nas propriedades físico-mecânicas (Latorraca e Albuquerque 2000).

Provavelmente, na idade em que E. benthamii foi avaliada neste estudo, as árvores ainda estavam se formando

tecidos lenhosos juvenis, e isso pode ter influenciado a heterogeneidade da densidade da madeira

ao longo do tronco (Figura 2a), conforme discutido por Vale et al. (2002) e Sette Junior et al.

(2012). No entanto, a heterogeneidade da densidade da madeira ao longo do tronco foi verificada em ambos

monocultura florestal e sistemas integrados. Somando-se a isso, a madeira cumulativa

a densidade mais próxima ou superior a 90% da altura do tronco foi muito semelhante entre esses sistemas.

Observa-se que houve uma árvore com maior densidade de madeira encontrada em
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36

o tratamento pecuário-florestal (Figura 2b), mas as maiores densidades médias de madeira

foram registradas nas monoculturas florestais.

Dependendo da espécie de eucalipto, a densidade da madeira pode variar de baixa, com menos de

0,45 g cm-3 (a maioria dos materiais de E. grandis), a muito alta, com valores superiores a 0,65 g cm-3 (E.

paniculata) ( Oliveira e outros 2005). Quando comparado a outros

espécie de eucalipto, a densidade da madeira de E. benthamii encontrada em nosso estudo foi semelhante à

encontrada em uma E. grandis de 11 anos (0,45 g cm-3) plantada no espaçamento 3 x 2,5 m

(Batista et al. 2010), podendo, portanto, ser classificada como madeira de baixa densidade. Além

as diferenças entre as espécies, nosso estudo demonstrou que as árvores que crescem em

sistemas integrados tiveram madeira 9% menos densa com aumento de 24,7% no DAP,

aumentou a produção de fibra de madeira por árvore em 17,9%. Portanto, aplicações específicas para

o uso de madeira com densidades ainda mais baixas pode ser buscado ao cultivar árvores em

sistemas.

Estudos anteriores avaliando a densidade da madeira de E. benthamii na monocultura florestal

sugeriu as seguintes aplicações potenciais para madeira menos densa. Pereira e outros (2001)

e Muller et al. (2014) desaconselhou seu uso para fabricação de madeira serrada, devido

a variabilidade vertical da densidade da madeira ao longo do tronco. No entanto, a estabilização do

distribuição da densidade da madeira ao longo do tronco tende a ocorrer em idades mais avançadas após o

formação de lenho adulto (Ribeiro e Zani Filho 1993; Oliveira et al. 2005; Sette Junior

e outros 2012), e que permite aplicações de serragem. Nones et al. (2014) afirmou que

madeiras menos densas podem ser usadas como carvão, e para isso não há necessidade de

longos ciclos de produção, já que as propriedades desejáveis da madeira são verificadas em E. benthamii mais jovem

árvores (~ 5 anos).

Rockwood e outros. (2008) afirmam que o eucalipto é uma árvore de rápido crescimento que tem sido

apontada como uma das possíveis fontes de biomassa para a produção de

combustíveis e produtos químicos, e com base nisso, Castro et al. (2014) obteve o máximo

eficiência de produção de etanol (entre 275 e 304 L/ton de biomassa bruta) usando

chips de E. benthamii de 7 anos pré-tratados com ácido fosfórico . Lima e cols. (2011)

programas de melhoramento sugeridos para permitir a seleção de clones específicos para energia

propósitos e Silva (2008) enfatizou a necessidade de melhoramento para identificar

genótipos desejáveis para uso em produtos de madeira serrada, uma vez que E. benthamii ainda possui baixo

grau de melhoramento genético. Finalmente, Alves et al. (2011) e Paludzyszyn Filho e Santos (2011) sugeriram

novos estudos para avaliar o desempenho de E. benthamii


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37

para celulose e papel. No geral, combinando a genética clonal com o produto florestal desejado

desenvolvimento poderia ser usado para compensar os efeitos ambientais do espaçamento em

densidade da madeira.

4. Conclusão

Sistemas integrados lavoura-pecuária produzem troncos de E. benthamii com maior

diâmetro à altura do peito, maior produção de fibra de madeira por árvore, menor densidade de madeira,

e menor altura total do que na monocultura florestal. O volume do tronco é semelhante entre

sistemas de produção integrados e monocultivos, e diferenças ainda menores podem ser

esperado quando se considera todo o tronco conforme descrito pela proporção cumulativa

de densidade da madeira. Espaçamentos mais amplos típicos de sistemas agroflorestais promovem crescimento

individual de árvores mais rápido do que a monocultura florestal. No entanto, em termos de fibra de madeira

produtividade por área, o sistema de monocultura é mais produtivo refletindo maior

densidade populacional.

Esses achados sugerem que a produção de árvores em sistemas integrados deve ser

incentivado onde o crescimento mais rápido da árvore é esperado, maior produtividade de fibra por árvore é

desejado, e menor densidade de madeira é aceitável. As diferenças previstas na madeira

densidade encontrada em nosso estudo - com espaçamentos mais amplos de silvicultura e agricultura integradas

sistemas - superaram os de outros estudos comparando espaçamentos mais próximos em

monocultura florestal. Além disso, além do ponto de vista da produção de árvores,

sistemas podem promover a intensificação ecológica com base em uma interação sinérgica

entre árvores, plantações e/ou gado, e gerar um portfólio mais amplo de produtos agrícolas

bens e serviços ecossistêmicos. Manejadores florestais, manejadores agroflorestais,

fabricantes de produtos e fabricantes de produtos agrícolas devem analisar e planejar em

avançar para integrar a fim de maximizar lucros e benefícios ambientais

em toda a cadeia de valor de vários produtos.


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38

DECLARAÇÕES E DECLARAÇÕES

Reconhecimentos

Agradecemos a Amanda Pereira Antunes, assistente técnica, Centro de Pesquisa Aplicada

em Geoinformação – CEPAG, Universidade Federal do Paraná por sua contribuição com um

figura correspondente à área experimental.

Financiamento

Este trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

Conflitos de interesse/Interesses concorrentes

Os autores declaram não haver conflito de interesses, bem como concorrentes


interesses.

Disponibilidade de dados

Os conjuntos de dados gerados e analisados durante o estudo atual estão disponíveis no

Banco de Dados Científico do repositório da Universidade Federal do Paraná (BDC – Base de

Dados Científicos da Universidade Federal do Paraná, em português):

http://dx.doi.org/10.5380/bdc/58
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X. Produção sustentável de combustíveis, produtos químicos e fibras a partir de biomassa florestal.

ACS Symposium Series, American Chemical Society: Washington, DC.

http://dx.doi.org/10.1021/bk-2011-1067.ch002
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47

CAPÍTULO 2

Modelagem da relação altura-diâmetro em eucalipto em cultivo integrado


2
sistemas pecuários

2
Este capítulo é apresentado de acordo com as diretrizes de Pesquisa Agropecuária Brasileira . Manuscrito
publicado online: 15 de agosto de 2022. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.02785
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48

Modelagem da relação altura-diâmetro em eucalipto em cultivo integrado

sistemas pecuários

Autores: Silvano Kruchelski, Jonathan William Trautenmüller, Gabriel Agostini Orso,

Eduardo Roncatto, Gilmar Paulinho Triches, Alexandre Behling, Anibal de Moraes

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi comparar a relação altura-diâmetro, descrita por modelos biológicos

não lineares, em Eucalyptus benthamii em monocultivo florestal e em

três diferentes sistemas integrados lavoura-pecuária (ICLS): lavoura-silvicultura, pecuária

silvicultura e lavoura-pecuária-silvicultura. As árvores foram avaliadas durante sete anos após

plantio. Cinco modelos biológicos não lineares foram ajustados para avaliar a altura-diâmetro

relacionamento, e o modelo de Gompertz foi selecionado para descrever os dados, embora todos

modelos descreveram satisfatoriamente a relação altura-diâmetro das árvores no

ICLS. A análise dos dados mostrou que não há semelhança entre a monocultura

silvicultura e o ICLS quanto à relação altura-diâmetro. Além disso, a altura

relação de diâmetro em mudanças de E. benthamii entre os diferentes ICLS. Particularmente,

dois sistemas com bovinos fornecem os mesmos valores de taxa máxima de crescimento, assíntota,

e ponto de inflexão do diâmetro na altura do peito. Além disso, com a integração de

gado no componente árvore, árvores com alturas assintóticas menores são produzidas, como

bem como com diâmetros maiores quando as alturas médias das árvores do ICLS são iguais.

Termos para indexação: Eucalyptus benthamii, sistemas agroflorestais, agrossilvipastoris,

modelos biológicos, Gompertz, modelos não lineares.


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49

Modelagem da relação altura-diâmetro de eucalipto em sistemas integrados de


produção agropecuária

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi comparar a relação altura-diâmetro, descrita por modelos
biológicos não lineares, de Eucalyptus benthamii em monocultura florestal e em três
diferentes sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP): lavoura-floresta, pecuária
floresta e lavoura-pecuária-floresta. As árvores foram avaliadas durante sete anos
após o plantio. Cinco modelos biológicos não lineares foram ajustados para avaliar a
relação altura-diâmetro, e o modelo de Gompertz foi selecionado para descrever os
dados, embora todos os modelos tenham descrito satisfatoriamente a relação altura
diâmetro das árvores nos ILP. A análise dos dados mostrou que não há nenhum
semelhança entre a monocultura florestal e os ILP quanto à relação altura-diâmetro.
Além disso, a relação altura-diâmetro de E. benthamii muda entre os diferentes ILP.
Particularmente, dois sistemas com bovinos fornecem os mesmos valores de taxa
máxima de crescimento, assíntota e ponto de inflexão do diâmetro à altura do peito.
Além disso, com a integração do gado no componente arbóreo, são produzidos
árvores com alturas menores assintóticas, como também com diâmetro maior quando
as alturas médias das árvores dos ILP são iguais.

Termos para indexação: Eucalyptus benthamii, sistemas agroflorestais,


agrossilvipastoril, modelos biológicos, Gompertz, modelos não lineares.
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50

1. Introdução

Os sistemas integrados lavoura-pecuária (SIPLs) são modelos de produção que permitem a

integração dos componentes agropecuários e florestais, sendo reconhecidos como uma

excelente alternativa para intensificação sustentável (Sekaran et al., 2021). ICLS, com base

no uso conservacionista dos recursos naturais e energéticos e aliado ao

diversificação de animais de fazenda/cultura, são mais ambientalmente sustentáveis e menos

dependente de insumos, além de garantir a estabilidade econômica ao longo do tempo devido à

melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo (Garrett et al.,

2017).

A componente arbórea promove um aumento do sequestro de carbono por

área arável, aumento da biodiversidade e redução do estresse térmico para animais de pasto,

contribuindo para a termorregulação e homeostase corporal (Aranha et al., 2019). O componente também

pode mitigar os efeitos das mudanças climáticas, oferecendo proteção contra a radiação solar

radiação em áreas com chuvas e nebulosidade reduzidas, diminuindo a radiação líquida e

velocidade do vento e retardar a evapotranspiração de plantas de sub-bosque em

(Bosi et al., 2020). No entanto, as árvores, como o componente mais antigo da

sistemas agroflorestais, requerem implantação planejada e monitoramento constante para

minimizar as interações negativas, enquanto maximiza as positivas com o

ambiente e sistemas de produção (Porfírio-da-Silva, 2018). Além disso, estimar

o rendimento das plantações florestais permite melhorar o planejamento e manejo florestal,

contribuindo para a redução das lacunas de produtividade que ocorrem em diferentes regiões produtoras

(Elli et al., 2019).

O diâmetro e a altura das árvores são variáveis frequentemente utilizadas em

inventários para estimar o volume de madeira produzido. Embora essas medições

reduzem custos e tempo de avaliação em campo, estão sujeitos a erros metodológicos

devido a equipamentos descalibrados, dificuldade de visualização da copa das árvores e

variações condicionadas pelo espaçamento, tipo de solo, posição sociológica da árvore, entre

outros (Téo & Silva, 2020).

A forte relação entre o diâmetro e a altura da árvore, no entanto, é uma útil

indicador para o manejo florestal e pode ser descrito por modelos matemáticos que

permitem estimar alturas não medidas na floresta ao usar


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51

dados representativos da amostra, dada a dificuldade de medir uma população florestal inteira

(Nascimento et al., 2020).

Os modelos biológicos permitem especificamente relacionar o comportamento de variáveis com

base em pressupostos biológicos (Pienaar & Turnbull, 1973), geralmente em forma sigmoidal. Esses

relações permitem estabelecer curvas de crescimento para árvores de diferentes idades, nas fases juvenil,

adulto e estágios de senescência (Fekedulegn et al., 1999). Entre os comumente usados

modelos biológicos não lineares destacam-se o modelo logístico e os modelos de Gompertz,

von Bertalanffy, Mitscherlich e Chapman & Richards.

Apesar de pouco difundida, a aplicação de modelos hipsométricos para

estimar o volume de madeira produzida em sistemas integrados de produção tem se mostrado

ser uma alternativa interessante quando comparada com cálculos por cálculos volumétricos

relações. Cunha e outros. (2022), analisando nove modelos hipsométricos para estimar árvores

altura em um SIP com Eucalyptus urograndis (Eucalyptus urophylla STBlake x Eucalyptus grandis W.Hill

ex Maiden), no município de Ipameri, estado de

Goiás, Brasil, constatou que todos os modelos testados apresentaram um coeficiente de determinação

maior que 0,7 e que o modelo de Prodan resultou nos melhores valores para as estatísticas analisadas,

apresentando um R2 de 0,89, tendência observada na maioria dos estudos relacionados à integração

sistemas.

Na literatura, existem vários estudos sobre a aplicação de altura-diâmetro

relações para estimar o volume de árvores em monocultura (Soares & Tomé, 2002;

Leduc & Golz, 2009; Paulo et al., 2011; Paula et al., 2013; Retslaff et al., 2015; Téo et

al., 2017; Téo & Silva, 2020; Cunha et al., 2022); no entanto, trabalhos em árvores em ICLS são

escassa (Abrantes et al., 2019), apesar de ser importante para a ampliação do conhecimento

dos componentes avaliados particularmente em uma região de clima subtropical. o

hipótese aqui é que a relação altura-diâmetro das árvores em ICLS difere de

os da monocultura florestal, bem como entre os dos diversos tipos


do ICLS.

O objetivo deste trabalho foi comparar a relação altura-diâmetro,

descrito por modelos biológicos não lineares, em Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage

na monocultura florestal e em três diferentes ICLS: lavoura-silvicultura, pecuária-silvicultura,

e lavoura-pecuária-silvicultura.
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52

2 Material e métodos

O experimento foi conduzido na “Área de Proteção Ambiental do Iraí”, área de proteção

ambiental da Bacia do Rio Iraí, localizada no município de


Pinhais, no estado do Paraná, Brasil (25°24'S, 49°07'E, a uma altitude > 930 m acima

nível do mar). Esta área experimental faz parte de um projeto de longo prazo que avalia ICLS
e é descrito em Dominschek et al. (2018). Mais detalhes sobre clima, solo e

manejo de árvores pode ser encontrado em Kruchelski et al. (2021), capítulo 1 deste
tese.

No experimento, um gradiente de intensificação do uso da terra de sistemas agrícolas


sob plantio direto foi avaliada, sendo determinada pelos níveis de tempo e espaço

diversidade de componentes agrícolas, incluindo monoculturas, pastagens e silvicultura,


bem como a integração desses usos da terra (sistemas integrados/mistos). Foram estudados

quatro tratamentos: pecuária-florestal (LF), com E. benthamii integrado a pastagens de inverno e


verão de aveia (Avena strigosa Schreb.) e capim-guiné 'Áries'

[Megathyrsus maximus (Jacq.) BKSimon & SWLJacobs] com pastagem de gado; colheita
silvicultura (CF), E. benthamii integrada à cultura do milho de verão (Zea mays L.) e de inverno

cobertura vegetal de aveia sem pastejo; lavoura-pecuária-silvicultura (CLF), E. benthamii integrada


com três anos de pastoreio de gado (como no tratamento pecuário-florestal) e um ano

de rotação de culturas (como no trato lavoura-silvicultura); e monocultura florestal (F), E.


monocultura benthamii . Os tempos de rotação das árvores foram mantidos constantes para todos os tratamentos, e

apenas o espaçamento das árvores variou entre a monocultura e os sistemas agroflorestais. o


O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com os quatro

tratamentos e três repetições, totalizando 12 unidades experimentais. os blocos foram


separados de acordo com a variação dos tipos de solo e topografia (Figura 1).

Todos os manejos florestais até 2019, ou seja, 72 meses após o plantio do eucalipto,
são descritos em Kruchelski et al. (2021), capítulo 1 desta tese. Durante este período,

foram realizadas duas podas e um desbaste. A continuidade desta descrição, desde


2019 até 2020 (84 meses após o plantio), é apresentado aqui.

O segundo desbaste ocorreu 78 meses após o plantio, removendo todas as árvores

de linhas alternadas nos sistemas agroflorestais, bem como algumas árvores nas demais
linhas até atingir o espaçamento médio final de 28,0x6,0 m. Durante este desbaste,
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53

na monocultura florestal, as árvores foram eliminadas para obter uma porcentagem semelhante àquela

das árvores remanescentes nos sistemas agroflorestais, mantendo uma distribuição bem

espaçamento entre as árvores. Foi registrada uma mortalidade de árvores de 15,9% nos primeiros três

anos pós-plantio devido a quedas causadas pelo vento, danos causados por animais da área como

como a lebre europeia (Lepus europaeus Pallas, 1778) e besouros serradores

Família Cerambycidae e outras causas não identificadas.

Figura 1. Área experimental localizada na Área de Proteção Ambiental do Iraí

Bacia Hidrográfica, no município de Pinhais, no estado do Paraná, Brasil, destacando-se

os quatro tratamentos avaliados: monocultura florestal (F), lavoura-silvicultura (CF), pecuária

silvicultura (LF) e lavoura-pecuária-silvicultura (LCF).

As árvores foram avaliadas quanto a: altura total, utilizando o clinômetro ECII (Häglof –

Suécia, Långsele, Suécia); e diâmetro à altura do peito (DAP), obtidos por


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54

medir a circunferência da árvore a 1,30 m acima do solo com uma fita métrica. Dados

foram coletados através de sete inventários usando um mínimo de 10% e um máximo de

20% de árvores totais, do primeiro ao sétimo ano após o plantio, com censo no quinto ano.

Para avaliar a relação altura-diâmetro, modelos biológicos (Tjørve & Tjørve,

2017) foram ajustados pelo método Levenberg-Marquardt (Elzhov et al., 2016) para o

todo o banco de dados (modelo geral) e cada sistema de produção (modelo específico) usando

a linguagem R (R Core Team, 2021). Esses modelos foram escolhidos devido

relação oportuna entre os parâmetros do modelo e os atributos da floresta, como

altura máxima e taxa de crescimento em altura. Da literatura (Fekedulegn et al., 1999;

Hulshof et al., 2015; Abrantes et al., 2019), cinco modelos biológicos não lineares foram

selecionados e testados para modelagem da altura total de E. benthamii :

[1] logística ÿ

[2] Gompertz ÿÿ ÿÿ

[3] Van Bertalanffy ÿÿ ÿ ÿÿ

[4] Mitscherlich ÿÿ ÿÿ

[5] Chapman e Richards ÿÿ ÿÿ

onde h é a altura total (m), DAP é o diâmetro na altura do peito (cm), ÿ ÿsão os

parâmetros do modelo, e ÿ é o erro aleatório residual.

A seleção do melhor modelo de regressão foi baseada nas seguintes estatísticas

critérios: critério de informação de Akaike (AIC); raiz quadrada média do erro (RMSE); coeficiente de

determinação (R2), calculado como a correlação ao quadrado entre o

altura observada e estimada; e análise gráfica. AIC (Akaike, 1974) foi

definido por:

, , ,,,,,,, ,,,,,,,,,

, onde é a estimativa de máxima verossimilhança, k é o número de modelos estimados

parâmetros.
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55

Valores mais baixos para AIC indicam uma melhor explicação da variabilidade dos dados pelo

modelo. Além disso, o RMSE é um critério amplamente utilizado para avaliar a qualidade do ajuste

de equações dendrométricas e pode ser usado tanto para dimensões absolutas (RMSE) quanto

percentuais (RMSE%) (Sanquetta et al., 2014), como segue:

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

, ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

% CU

onde h e são as alturas observadas e estimadas, respectivamente (m); n é o número

de observações; é a altura média observada (m).

Como mencionado anteriormente, o R2 foi calculado como o quadrado da correlação

entre a altura observada e a estimada, como:

????

onde Cor é a correlação entre as variáveis; h e são os observados e

alturas estimadas (m).

O modelo selecionado como de melhor desempenho foi então submetido a uma razão de verossimilhança

(Regazzi, 2003) para verificar a igualdade dos parâmetros e a identidade do

modelo adequado a cada sistema de produção. O teste consiste em calcular a razão

entre a verossimilhança máxima do modelo completo (parâmetros diferentes para cada

grupo testado) e a verossimilhança máxima do modelo reduzido (restrição de igualdade

de um ou mais parâmetros entre os tratamentos). Se todos os parâmetros forem restritos, então

o teste é considerado um teste de identidade entre os modelos dos tratamentos avaliados.

Caso contrário, o teste avalia se os parâmetros restritos são equivalentes.

Para amostras grandes, a estatística de teste segue uma distribuição qui-quadrada - com ÿ

graus de liberdade, com e são o número de parâmetros do

modelo completo e reduzido, respectivamente - e podem ser calculados da seguinte forma (Regazzi,

2003):
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56

onde SQR é a soma residual dos quadrados, ÿ é o modelo completo, w é o modelo reduzido (com restrição de

parâmetro), n é o número de observações e ln é o natural

logaritmo.

Se o valor calculado for maior que o valor tabulado (ÿ = 0,05), então o

hipótese nula é rejeitada e conclui-se que não há igualdade entre os

parâmetros restritos.

3 Resultados e discussão

Os modelos foram ajustados para todo o conjunto de dados (modelos gerais) (Tabela 1).

Embora todos os modelos ajustados tenham apresentado desempenho semelhante, o modelo de Gompertz foi

selecionado devido aos seus valores ligeiramente melhores - valores mais baixos de RMSE, RMSE% e AIC,

bem como valores mais altos de R2. O modelo de Gompertz ajustou-se bem aos dados do presente estudo e

tem sido amplamente preferido na literatura para descrever animais e plantas.

crescimento, entre outras variáveis biológicas, devido aos seus parâmetros interpretáveis e

eficiência tanto na descrição do crescimento da maioria dos tipos de organismos quanto na comparação

valores de parâmetros ajustados (Tjørve & Tjørve, 2017).

Depois de ajustado para cada sistema (Tabela 2 e Figura 2), o modelo de Gompertz apresentou

o melhor desempenho para os tratamentos monocultura florestal e lavoura-silvicultura.

Portanto, o ajuste do modelo mostrou um comportamento diferente para cada sistema de produção,

especialmente para silvicultura de monocultura, onde as árvores cresceram mais altas e mais cedo do que no ICLS.

A hipótese de igualdade de três parâmetros para todas as combinações do sistema foi rejeitada,

indicando que cada sistema integrado de produção requer sua própria equação para descrever

relação altura-diâmetro.
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57

Tabela 1. Parâmetros estimados e ajuste estatístico dos parâmetros biológicos não lineares

modelos adequados para todos os sistemas de produção – lavoura-silvicultura, pecuária-silvicultura, lavoura

pecuária-silvicultura e monocultura florestal – de Eucalyptus benthamii durante sete anos após o plantio no

Brasil subtropical.

modelos Parâmetros estimados RMSE (m) RMSE (%) AIC R2

ÿ0 22.5444

logística ÿ1 2.2311 3.2058 19.4616 30296.4 0,7938

ÿ2 0,1906

ÿ0 23.9365

Gompertz ÿ1 1,0674 3.1936 19.3879 30252 0,7953

ÿ2 0,1202

ÿ0 24.8462

Bertalanffy ÿ1 0,6749 3.1973 19.4103 30265.5 0,7948

ÿ2 0,0969

ÿ0 26.0411

Chapman
ÿ1 0,0753 3.2127 19.5036 30321.7 0,7932
Richards

ÿ2 1.4293

ÿ0 30.68455
Mitscherlich 3.2419 19.6807 30425.6 0,7896
ÿ1 0,04371

RMSE, raiz do erro quadrático médio; AIC, critério de informação de Akaike; R2, coeficiente de determinação, ÿi,

parâmetros do modelo.
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58

Tabela 2. Estimação dos parâmetros do modelo de Gompertz e ajuste estatístico

aplicada aos sistemas de produção – lavoura-silvicultura (CF), lavoura-pecuária-silvicultura (LPF),

pecuária-silvicultura (LF) e monocultura florestal (F) – de Eucalyptus benthamii durante sete anos após o plantio

no Brasil subtropical.

Sistemas de produção ÿ0 ÿ1 ÿ2 RMSE (m) RMSE (%) R²

F 30.2901 1.1167 0,1166 2.7581 15.2191 0,8764

CF 28.0854 1,03756 0,08835 2.4257 13.7952 0,8779

CLF 28.8115 0,93669 0,08104 2.0697 13.4793 0,9015

LF 25.8602 0,97667 0,08426 1.9899 13.0980 0,9027

ÿi, parâmetros do modelo; RMSE, raiz do erro quadrático médio; e R2 , coeficiente de determinação.

Figura 2. Curvas ajustadas específicas do modelo de Gompertz para dados totais (todos os tratamentos) e para

cada sistema de produção – lavoura-silvicultura (CF), pecuária-silvicultura (LF), lavoura-pecuária

silvicultura (CLF) e monocultura florestal (F) – de E. benthamii durante sete anos após

plantio no Brasil subtropical. DAP, diâmetro à altura do peito a 1,30 m acima do solo.
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59

Por outro lado, Abrantes et al. (2019) descobriram que, entre os oito modelos não lineares

testado, o de Chapman & Richards apresentou o melhor ajuste para modelagem da altura,

diâmetro e volume de um clone híbrido de E. urophylla x E. grandis plantado em dois sistemas

silvipastoris em dois espaçamentos (14,0x2,0 e 22,0x2,0 m). Ao analisar o

árvores individualmente, os autores não observaram diferenças na relação altura-diâmetro

relação entre o espaçamento, provavelmente porque era a única diferença entre

tratamentos; não foi o caso do presente estudo, onde árvores com espaçamento igual

foram avaliados em sistemas com lavoura, pecuária e ambos, bem como com monocultura

silvicultura. Paula e cols. (2013) avaliaram o crescimento de um Eucalyptus camaldulensis

Dehnh. clone testando dois modelos não lineares em cinco arranjos espaciais – 3,6x2,5

e 3,3x3,3 m para monocultura florestal e (2,0x2,0) + 10 m, (3,0x3,0) + 9,0 m, e

9,0x3,0 m para os sistemas silvipastoris – e concluiu que os arranjos não

afetam o crescimento em altura das plantas até os 50 meses, diferentemente do que foi observado

no presente estudo para árvores mais velhas. No entanto, o diâmetro médio foi afetado pela planta

proximidade na linha de plantio, sendo menor nas (2,0×2,0) + 10 m e 3,6×2,5 m

arranjos, e maior no arranjo 9,0×3,0 m (com a maior área por árvore).


Este resultado foi semelhante aos obtidos no presente trabalho, pois o modelo de Gompertz

também foi selecionado por apresentar melhor ajuste para descrever altura total e
diâmetro.

De acordo com o modelo selecionado, nenhuma identidade foi encontrada entre nenhuma produção

(Tabela 3), com restrição dos três parâmetros. No entanto, uma igualdade de um

ou dois parâmetros entre a lavoura-silvicultura, lavoura-pecuária-silvicultura,

e sistemas pecuário-florestais.
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60

Tabela 3. Valores calculados do teste de razão de verossimilhança e restrição de parâmetros de


O modelo de Gompertz para os sistemas de produção – lavoura-silvicultura (CF), pecuária-silvicultura

(LF), lavoura-pecuária-silvicultura (LCF) e monocultura florestal (F) – de Eucalyptus benthamii


durante sete anos após o plantio no Brasil subtropical.

Restrição
Sistemas
,ÿ ÿÿ , ÿ ÿÿ ,ÿÿ ÿÿ ,ÿÿ ÿÿ ,ÿ ,ÿÿ

Todos 3777,68 163,97 1485,57 103,55 57,67 38,00 88,95

F, CF, CLF 2522,70 101,96 1035.18 84,64 26,29 30,18 69,69

F, CF, LF 2974,82 113,25 1162,95 79,50 44,36 18,19 64,29

F, CLF, LF 3453,18 162,50 1464,40 91,77 58.01 38.31 88,42

CF, CLF, LF 428,53 41,72 174,68 11.44 14h20 10.89 3,68

F, CF 1231,95 28.24 448,88 49,89 9.66 3,90 32.73

F, CLF 2053,86 92,57 932,82 61,82 21.39 30.01 61,40

F, LF 2525,76 107,54 1079,56 59,73 41,68 18,25 55,10

CF, CLF 197,95 24.09 97,41 10.48 3,60 9,99 3.37

CF, LF 380,99 29,91 146,19 3,95 13.18 3,64 1.14

CLF, LF 34,45 3.44 5.17 2.42 2.56 2.38 0,85

Valores marcados (células cinzas) indicam não rejeição da hipótese nula (ÿ = 0,05), configurando

equivalência entre os parâmetros para os sistemas de produção testados. ÿi, parâmetros do modelo; e Olá,

hipóteses de restrição de parâmetros testadas.

A relação entre altura e diâmetro é plástica, não fixa, e


depende de variáveis climáticas, manejo, história filogenética e
limitações à escala biogeográfica (Hulshof et al., 2015). No presente estudo, o
as formas desiguais de manejo influenciaram as diferenças encontradas na relação altura-diâmetro

relação entre os tratamentos. De acordo com a análise realizada, a monocultura


a silvicultura não tem semelhança com os demais sistemas de produção, com maior assíntota
(Figura 2 e Tabela 4) e árvores que atingem maiores alturas com menor
DBH. Essa diferença entre o manejo da monocultura e o
sistemas agroflorestais já foi observado em outros estudos (Oliveira et al., 2009;
Paula et al., 2013; Ferreira e outros, 2020). Os resultados obtidos, juntamente com o maior
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61

taxa máxima de crescimento e menor ponto de inflexão do DAP (Tabela 4), mostram o efeito de

competição devido ao menor espaçamento entre as árvores, o que provoca uma maior altura

crescimento à custa de um menor incremento de diâmetro.

Tabela 4. Relação entre os parâmetros do modelo de Gompertz e a floresta

atributos dos sistemas de produção – lavoura-silvicultura (CF), lavoura-pecuária-silvicultura (LPF),

pecuária-silvicultura (LF) e monocultura florestal (F) – de Eucalyptus benthamii durante

sete anos após o plantio no Brasil subtropical.

Sistemas
Relação
A medida
(Restrição) F CF CLF LF

Assíntota (m) ÿ) ÿH4) 30.2901 A 28.0854 B 26.8115 BC 25.8602 C

Ponto de inflexão (DBH (cm)) ÿÿ (H3) 9.5772 C 11.7437 A 11.5584 B 11.5911 AB

máx. Crescimento (m.cm-1) ÿ) . ÿÿ) (H2) 1,2993 A 0,9128 B 0,7993 C 0,8016 C

Letras iguais, na mesma linha, representam igualdade de medida, baseada na igualdade entre os parâmetros do teste

de máxima verossimilhança. Oi, hipóteses de restrição de parâmetro testadas; e e = 2,7182818.

As relações entre os parâmetros do modelo de Gompertz e

as medidas dendrométricas são apresentadas na Tabela 4. De acordo com a altura

modelo de diâmetro usado, parâmetro representa a assíntota (Tjørve & Tjørve, 2017) ou,

neste caso, a altura máxima que as árvores podem atingir. A lavoura-silvicultura e o

os sistemas lavoura-pecuária-silvicultura possuem uma equivalência deste parâmetro e, portanto,

as árvores sob ambos atingiriam teoricamente a mesma altura média máxima.

Da mesma forma, os sistemas lavoura-pecuária-silvicultura e pecuária-silvicultura também apresentaram

ponto de inflexão estatisticamente igual de DAP e taxa máxima de crescimento. Em adição a

assíntota, os sistemas lavoura-pecuária-silvicultura e pecuária-silvicultura compartilham o mesmo

DBH (inflexão DBH) para maior crescimento e a mesma taxa de crescimento máximo em

altura (Figura 2 e Tabela 4). Embora não haja identidade de modelo entre esses

sistemas, ambos têm parâmetros de modelo equivalentes, sugerindo que a presença de

pecuária em cada uma delas é preponderante para o desenvolvimento da relação altura-diâmetro

nas espécies florestais estudadas.


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62

Os efeitos da árvore no componente animal em ICLS estão bem documentados,

incluindo sombra para o bem-estar animal, efeito quebra-vento, diminuição da temperatura,

regulação da umidade do ar e melhoria da qualidade da forragem, que são mudanças favoráveis

para o comportamento animal, juntamente com arranjos arbóreos adequados para proporcionar uma

maior peso vivo (Silva et al., 2008; Porfírio-da-Silva, 2018). Os resultados do

presente estudo são indicativos de que há também um efeito animal sobre a

componente, com árvores apresentando um diâmetro maior para a mesma altura média da árvore

entre os SILP, não só pelo espaçamento de plantio, mas pelo pastoreio do gado. Esta descoberta

pode estar relacionado ao fato de que, em busca de sombra, o gado se reúne mais perto da árvore

linha, o que leva a uma maior deposição de esterco e urina na área e,

consequentemente, para uma melhor ciclagem de nutrientes (Carpinelli et al., 2021) e uma maior

ingestão nutricional do que normalmente encontrado no sistema pecuário-florestal com um posterior

melhora na fertilidade do solo. No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar: como

a presença animal influencia o rendimento de árvores com menores alturas assintóticas e maior

DAP; e que nível de interação entre componentes animais e florestais pode

beneficiar ambos. Esta pesquisa é importante porque permite obter uma maior

lucratividade com aumento da produção de madeira e pastagens (Paula et al., 2013), definindo o

melhores arranjos de árvores que beneficiam o gado, e aproveitando o estímulo

dado pelo gado para favorecer o crescimento de árvores de maior diâmetro.

4 Conclusões

1. Embora o modelo de Gompertz mostre o melhor ajuste, todos os modelos biológicos não lineares

testado (logística, Von Bertalanffy, Mitscherlich e Chapman & Richards)

descrever satisfatoriamente a relação altura-diâmetro em Eucalyptus benthamii em

sistemas integrados lavoura-pecuária (ICLS).

2. Com base no modelo de Gompertz, que foi selecionado para descrever a altura-diâmetro

relação, a monocultura florestal não apresenta similaridade com o ICLS testado.

3. A relação altura-diâmetro em E. benthamii muda nos diferentes ICLS

avaliados, principalmente nos sistemas com pecuária (pecuária-silvicultura e

pecuária-florestal), que geram os mesmos valores de crescimento máximo,


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63

assíntota e ponto de inflexão do diâmetro na altura do peito, produzindo árvores com

menores alturas assintóticas, bem como com diâmetros maiores quando a árvore média

as alturas do ICLS são iguais.

Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),

por financiar, em parte, este estudo (Código Financeiro 001).

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CAPÍTULO 3

Crescimento e produtividade de Eucalyptus benthamii em sistemas integrados lavoura-pecuária no

Sul do Brasil 3

3 Este capítulo é apresentado de acordo com as diretrizes de Sistemas Agroflorestais


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Crescimento e produtividade de Eucalyptus benthamii em integração lavoura-pecuária.

sistemas no sul do brasil

Autores: Silvano Kruchelski, Jonathan William Trautenmüller, Gabriel Agostini Orso,

Gilmar Paulinho Triches, Vanderley Porfírio-da-Silva, Anibal de Moraes

RESUMO

Os sistemas integrados lavoura-pecuária (SIPT) são modelos de produção que promovem

intensificação sustentável e integração dos sistemas de produção agrícola e florestal,

gerando uma combinação de benefícios econômicos e ambientais. O conhecimento ainda é

escasso sobre o crescimento e produtividade do componente arbóreo em ICLS, e há

uma falta de avaliações em escala de paisagem de longo prazo sobre o fornecimento de ecossistema

serviços em ICLS. Nosso objetivo foi avaliar o incremento mensal do volume do caule e a produtividade

de Eucalyptus benthamii, aos 7 anos de idade, utilizando dendrômetro metálico

bandas, para três modelos diferentes de ICLS que integram árvores à lavoura (lavo-silvicultura

- CF), pecuária (pecuária-silvicultura - LF), ou ambas (lavoura-pecuária-silvicultura - CLF) em

sul do Brasil. O fator de forma diminuiu com o aumento da idade, com 0,516 aos 4 anos

e 0,437 aos 6 anos após o plantio. Em ICLS encontramos a produtividade de E. benthamii

semelhante às médias nacionais para a monocultura florestal nos Estados Unidos e no Brasil.

Aos 6,5 anos após o plantio, o incremento médio anual do volume do caule foi de 22,7

m3.hectare-1.year 1 (LF), 24,6 m3.hectare-1.year-1 (CLF) e 25,5 m3.hectare-1.year-1

(CF). O sistema de produção CF proporcionou às árvores maior volume acumulado de caules

dentro dos 7 anos de idade. O sistema LF, por outro lado, fornecia às árvores uma
incremento em diâmetro, mas menor volume de caule acumulado e, portanto, menor

altas, sugerindo que há interferência do manejo do gado e do pasto na

o crescimento e produtividade de E. benthamii. ICLS são configurados como um excelente

possibilidade de expansão vertical das fronteiras agrícolas, promovendo

intensificação, bem como pode impedir a expansão horizontal para novas áreas, reduzindo

pressão sobre as florestas nativas e contribuindo para o combate ao desmatamento.

Palavras-chave: Agrofloresta, intensificação sustentável, incremento volumétrico anual,

fronteira agrícola vertical, banda dendrômetro.


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70

1. Introdução

Os sistemas integrados lavoura-pecuária (ICLS) são sistemas de produção que combinam os

componentes lavoura, pecuária e florestal e são reconhecidos como uma excelente estratégia

intensificar a produção de acordo com os princípios da agricultura de conservação em um

forma sustentável (intensificação sustentável, FAO 2010), e oferecem considerável

promessa de integração dos sistemas de produção agropecuária e florestal, gerando

combinação de benefícios econômicos e ambientais (Cubbage et al. 2012). ICLS

permite maximizar a sinergia entre os componentes, mimetizar o natural

meio ambiente, otimizar o uso da terra, elevar os níveis de produtividade, diversificar a produção e

gerar produtos de qualidade (FAO 2010; Lemaire et al. 2014; Moraes et al. 2018;

Embrapa Territorial 2020).

A crescente demanda por água, alimentos e energia pressiona os recursos naturais, intensifica

a competição pelo uso da terra e cria desafios para

conservação ambiental (Lopes et al. 2020). Neste contexto, novas áreas agrícolas

pode ser ocupada com a destruição de florestas nativas, caracterizando um

expansão das fronteiras agrícolas, ou, caso contrário, é possível intensificar o capital

aplicação, mudando o padrão tecnológico, melhorando pastagens, associando

lavouras, ou em regeneração de áreas degradadas, o que caracteriza a expansão vertical

fronteiras agrícolas (Rodrigues e Miziara 2008; Oliveira et al 2014). ICLS pode

contribuir para a verticalização das fronteiras agrícolas, além de evitar

expansão já que seus benefícios se estendem até para outras localidades pois o aumento

produção e produtividade reduzem a pressão sobre a abertura de novas áreas (FAO

e PNUMA 2020; Embrapa Territorial 2020).

Os ICLS otimizam o uso da terra e fornecem efeitos sinérgicos positivos sobre aspectos físicos,

propriedades químicas e biológicas do solo e ajudam a diminuir a degradação em comparação

a estratégias únicas de uso da terra (Lemaire et al. 2014; Borges et al. 2019; Embrapa

Territorial 2020). Segundo dados do cadastro ambiental rural (Embrapa

Territorial 2020), o Brasil destina 30,2% de seu território à agricultura e, destes, 6,6%

(que corresponde a 2% do território brasileiro) é ocupada por ICLS. Brasil tem

178,6 milhões de hectares de pastagens nativas e plantadas (21,2% do território brasileiro),


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66,3 milhões de hectares de lavouras (7,8% do território brasileiro) e 10,2 milhões de hectares

de florestas plantadas (1,2% do território brasileiro).

Segundo Ferreira e cols. (2020a), entre 2010 e 2018, houve uma perda de 31,7 milhões de hectares

em áreas de pastagens brasileiras, com 65,6% dessas áreas apresentando

sinais de degradação e, portanto, considerados de baixa produtividade. No entanto, novo

áreas foram convertidas para pastagens (30,8 milhões de hectares). Nesse período, houve

maior perda de áreas de pastagens localizadas em regiões que possuem capacidade e infraestrutura

para sustentar os sistemas agrícolas, e houve maior ganho de área nas regiões com maior

disponibilidade de terras de baixo custo, caracterizadas por regiões de fronteira agrícola, principalmente

constituída por áreas nativas (Ferreira et al. 2020a).

Embora as pastagens forneçam serviços ecossistêmicos e tenham alta capacidade de

reduzir os impactos ambientais, a intensificação inadequada para aumentar a produção pode

aniquilar esses serviços ecossistêmicos (Lemaire 2012). Áreas de pastagem carregam o potencial de causar

ou agravar impactos ambientais (Ferreira et al 2020a). degradado

pastagens, devido ao baixíssimo rebanho animal, contribuem para o desmatamento de florestas nativas

áreas, pois o pecuarista tenta manter o rebanho bovino (Borges et al 2019). No

Neste contexto, os ICLS são uma alternativa para recuperar pastagens degradadas, aumentar a

taxa de lotação animal e impedir o avanço em áreas de mata nativa.

O ICLS pode mitigar os efeitos das mudanças climáticas, como na silvipastoril e

sistemas silviagrícolas, onde as árvores protegem pastagens e lavouras da intensa exposição solar

radiação e vento, reduzindo a evapotranspiração e, consequentemente, melhorando a

disponibilidade de água do solo para o sub-bosque (Porfírio-da-Silva 2018; Bosi et al. 2020;

Sheppard e outros. 2020). Além disso, os ICLS têm potencial para produzir madeira e

biomassa sem a necessidade de derrubar árvores, colhendo madeira de galhos que

fornece acesso a quantidades consideráveis de biomassa lignocelulósica, deixando o

árvore em pé (Bohn Reckziegel et al. 2022). No entanto, em sistemas silviagrícolas,

o sombreamento pode diminuir o rendimento de grãos enquanto o crescimento das árvores progride (Franchini et al. 2014;

Moreira e outros. 2018). Em contraste, as árvores em ICLS influenciam tanto o carbono do solo (C)

acúmulo e acúmulo de carbono da biomassa das árvores (Douglas et al. 2020). De acordo com

para Souza e cols. (2020), a transformação em matéria orgânica do solo é a principal forma de

qual carbono atmosférico (CO2) pode ser capturado e armazenado, mas ocorre mais

intensamente através da sua transformação em biomassa vegetal do componente arbóreo. Os sistemas

agrícolas sem árvores dificilmente superam os estoques de C quando comparados aos sistemas nativos adjacentes.
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vegetação, e assim, dificilmente um sistema de produção obtém um balanço positivo de C

sem a inserção do componente árvore, pois grande parte do C imobilizado é

encontrados no tronco das árvores (Souza et al. 2020), confirmando a importância dos sistemas agroflorestais

contra as mudanças climáticas.

Espécies de eucalipto são introduzidas mundialmente para atender a demanda mundial por

fibra e energia, principalmente por ser uma cultura lenhosa de curta rotação com rápido volume

crescimento (Hall et al. 2020). Nativo da Austrália, Eucalyptus benthamii Maiden et

Cambage é uma das poucas espécies de eucalipto recomendadas para regiões temperadas

como o sul do Brasil, África do Sul e regiões subtropicais dos Estados Unidos e

China, tem boa tolerância à seca e ao frio (suporta temperaturas de até -

10ºC), cresce rápido e tem tronco reto (Paludzyszyn-Filho et al. 2006; Arnold et

al. 2015; Yu e Gallagher 2015; Hall et ai. 2020). Em ICLS, E. benthamii cresce mais rápido

e possui menor densidade de madeira quando comparada às monoculturas florestais (Kruchelski et al. 2021a

– capítulo 1 desta tese). E. benthamii é considerada promissora para celulose

ou como matéria-prima bioenergética (Dougherty e Wright 2012; Hart e Nutter 2012; Yu

e Gallagher 2015; Stanturf et ai. 2018), para produção de biocombustíveis com alto rendimento de etanol

(Castro et al. 2014), e a produção de carvão vegetal em ciclos curtos de 5 anos (Nones et al.

2014).

O crescimento das árvores é um importante indicador da saúde e produtividade da floresta. sabendo

precisamente como as árvores crescem mensalmente, em vez de ao longo dos anos, pode levar a uma melhor

compreensão dos mecanismos que impulsionam esses padrões maiores e o uso de

bandas de dendrômetros em florestas de pesquisa permitem medir o crescimento em resoluções mais finas

do que anualmente (McMahon e Parker, 2015). Genótipo, manejo e ambiente

afetam o crescimento das árvores (Kirongo et al. 2010), bem como as condições edáficas e climáticas (Yu

e Gallagher 2015). O incremento volumétrico do eucalipto é dependente da

espaçamento de plantio, sendo que nas monoculturas florestais é maior que no ILPI, mas a árvore

o volume individual aumenta quanto maior o espaçamento, como no caso do ICLS (Paula et

al. 2013, Ferreira et al. 2020b, Watzlawick e Benin 2020).

Reed et ai. (2017), em um grande estudo de revisão sistemática, afirmam que a maioria dos estudos

com agroflorestas sejam realizadas em prazo menor ou igual a 3 anos, e

que há uma falta de avaliações de longo prazo em escala de paisagem da provisão de floresta

serviços de ecossistemas. Propusemos um estudo com ICLS além de 7 anos, e nossa análise aqui comparou

os efeitos variáveis do ICLS com idades rotacionais fixas independentemente.


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73

Os sistemas florestais e agrícolas integrados podem influenciar o crescimento das árvores de acordo com o

componente agrícola/animal e sua gestão.

Nossa hipótese é que existem diferenças no crescimento e produtividade de E. benthamii entre

diferentes ICLS. O objetivo foi avaliar o fator de forma, a

incremento mensal e produtividade de E. benthamii em três diferentes modelos de ICLS que

integrar árvores com plantações, gado ou ambos em uma área experimental localizada no sul
Brasil.

2. Materiais e métodos

O experimento foi realizado na Área de Proteção Ambiental do

Bacia do Rio Iraí localizada em Pinhais, Paraná, Brasil. Esta é uma área experimental, um projeto de

longo prazo que avalia ICLS (descrição completa em Dominschek et al. 2018, em

Português). Mais detalhes sobre clima, solo e manejo de árvores podem ser encontrados em

Kruchelski et ai. (2021a), capítulo 1 desta tese. O experimento avalia um terreno

gradiente de intensificação de uso de sistemas agrícolas sob plantio direto. Uso da terra

intensificação foi determinada por níveis de diversidade temporal e espacial de

componentes, incluindo monocultura, pastagem e silvicultura, e integração

combinações desses usos da terra (sistemas integrados/mistos). Nós avaliamos três

tratamentos deste experimento, especificamente: i) pecuária-silvicultura (LF): E. benthamii integrada a

pastagem de inverno (Avena strigosa) e verão (Megathyrsus maximus cv. Áries) com pastagem de

gado; ii) lavoura-silvicultura (CF): E. benthamii integrada com verão

cultura de milho (Zea Mays) e cobertura de inverno de aveia (A. strigosa) sem pastejo; iii) colheita

pecuária-florestal (CLF): E. benthamii integrado com gado de 3 anos e safra de 1 ano

rotação. Cada tratamento foi repetido três vezes, totalizando 9 unidades experimentais. Nós

manteve todos os tempos de rotação das árvores constantes para todos os tratamentos. O experimento foi realizado

com um delineamento de blocos ao acaso, três tratamentos e três repetições.

Os blocos foram separados de acordo com a variação dos tipos de solo e topografia.

O espaçamento de plantio foi de 14x2 m com mudas oriundas de sementes

disponível na Embrapa Florestas. A adubação foi realizada em sistema com duas


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aplicações anuais (inverno e verão). Detalhes sobre quantidades e formulação também

já que detalhes de poda e desbaste até 2019 podem ser encontrados em Kruchelski et al. (2021a),

capítulo 1 desta tese. Nesse período foram realizadas duas podas e um desbaste, permanecendo

aproximadamente 175 árvores por hectare (tabela 1). A continuidade deste

descrição, de 2019 até 2020 (84 meses após o plantio), é apresentada a seguir.

O segundo desbaste ocorreu 78 meses após o plantio com a retirada de toda

árvores de fileiras alternadas, bem como algumas árvores de fileiras remanescentes até atingir o

espaçamento médio final de 28 x 6 m (restando aproximadamente 53 árvores.ha-1 -

tabela 1). A mortalidade das árvores de 15,9% foi registrada durante os primeiros 3 anos após o plantio

(ano 2016 - tabela 1), decorrentes de quedas por vento, e danos causados por animais da região

(Lepus europaeus Pallas e besouros serradores da família Cerambycidae), e outros

causas não identificadas. Manejo das árvores ao longo do tempo, principalmente no primeiro desbaste,

corrigiu as diferenças causadas pela mortalidade das árvores (tabela 1).

Tabela 1 – Arranjo arbóreo ao longo de 7 anos de sistemas integrados lavoura-pecuária e

monocultura florestal

População (árvores.ha-1) Área por árvore (m2)

Depois de Depois de

Produção 36 depois do primeiro 36 depois do primeiro


segundo segundo
Começar Começar
meses desbaste meses desbaste
Sistemas
desbaste desbaste
depois de aos 44 depois de aos 44
2013 2013
aos 78 aos 78
plantando meses plantando meses
meses meses

LF 357 303,7 177.1 54,0 28 32.9 56,5 185,3

CLF 357 320,1 174,7 52.3 28 31.2 57.3 191.2

CF 357 285,1 174.2 51,9 28 35.1 57,4 192,7

Sistemas de produção: Pecuária-silvicultura (LF); Lavoura-pecuária-silvicultura (CLF); Cultura-silvicultura (CF)

Para o presente estudo, foram calculados o incremento mensal do volume do caule e a

produtividade de E. benthamii . Para isso, a altura total da árvore e o diâmetro de peito

estatura (DAP) foram medidos, e o crescimento mensal em circunferência foi registrado


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75

usando bandas dendrômetros de metal. A avaliação foi realizada em 3 períodos: i)

2016-2017: entre janeiro de 2016 a fevereiro de 2017 (14 meses); ii) 2018-2019:

entre setembro de 2018 a setembro de 2019 (12 meses); iii) 2019-2020: entre setembro de 2019 a

novembro de 2020 (14 meses). Cronologia de desbaste e

avaliações realizadas nos 3 períodos estão disponíveis na figura 1. Dados brutos estão disponíveis

de Kruchelski (2021b).

Fig. 1 Cronologia dos desbastes e avaliações realizadas nos 3 períodos de medição

A banda do dendrômetro foi confeccionada manualmente com fita de aço temperado AISI 301,

superfície polida brilhante, dureza 38 a 43 HC, 12,7 mm de largura e 0,15 mm de espessura. UMA

foi instalada mola de tensão em aço inox, com fio de 0,80 mm, 9,2 mm externo

diâmetro e 100 mm de comprimento, com um gancho em ambas as extremidades. A cada visita mensal, o crescimento

de circunferência foi registrado e uma marcação foi feita para cada mês registrado

(Figura 2).
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76

Fig. 2 Detalhes da banda dendrômetro metálica instalada na árvore e crescimento mensal

marcações

Foram instaladas 180 bandas dendrômicas, 60 por tratamento (20 árvores por

parcela e três parcelas por tratamento). Para cada tratamento, cinco classes de diâmetro foram

criado com base na distribuição de diâmetro, e selecionamos um número de árvores em cada

classe proporcional ao número de árvores em cada classe de diâmetro, totalizando 20 árvores

por parcela. Para o período 2016-2017, foram selecionadas 20 árvores no centro de cada parcela,

dividida em duas fileiras subseqüentes com 10 árvores uma ao lado da outra. Para os períodos

2018-2019 e 2019-2020, o mesmo critério de 2016-2017 não pôde ser repetido devido à retirada de árvores

nos dois desbastes, então as árvores foram selecionadas aleatoriamente para serem

distribuídas o mais espaçadas possível dentro de cada parcela. Evitou-se também selecionar árvores

com defeitos bem aparentes (tortos, bifurcados e quebrados), pois o dendrômetro

bandas raramente poderiam ser instaladas a 1,3 m acima do nível do solo para essas árvores e, geralmente,

essas árvores foram selecionadas em desbaste. Durante 2019-2020 (em abril de 2020), o segundo

ocorreu o desbaste, o que implicou uma diminuição do número de árvores por parcela, tendo este período

sido concluído com 11 árvores por parcela (n = 99), sendo o rigor na distribuição das árvores

mantidos de acordo com as classes de diâmetro.

A altura total da árvore foi medida com um clinômetro Haglof® modelo ECII, e o DAP foi obtido

medindo-se a circunferência a 1,30 m acima do nível do solo

com uma fita métrica. A altura das árvores e DAP em 2016-2017 foram medidos no

final do período e a altura das árvores no início do período foi calculada usando

uma equação altura-diâmetro obtida com as árvores no mesmo experimento, usando


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77

modelo Gompertz não linear ajustado para cada sistema (Kruchelski et al. 2022, capítulo 2 de

esta tese). Para o segundo e terceiro períodos (2018-2019 e 2019-2020), as alturas das árvores

no início dos períodos foram medidos em campo, e as alturas das árvores no final dos períodos

foram obtidas usando as mesmas equações do último diâmetro

medido pelas bandas do dendrômetro como entrada para as equações altura-diâmetro.

Os fatores de forma foram obtidos derrubando e medindo 33 árvores em 2015 (que

forneceu o fator de forma para o período 2016-2017) e 89 árvores em 2019 (que

forneceu o fator de forma para os períodos 2018-2019 e 2019-2020). fatores de forma são

a relação entre o volume do cone medido das árvores derrubadas e o cilindro

calculado usando o DAP e a altura total da árvore. Depois de calcular o volume do caule, um

modelo volumétrico foi desenvolvido para calcular o volume do tronco de cada árvore em pé.
Toda a distribuição diamétrica foi considerada em ambas as ocasiões. A partir deste

informações, foi possível calcular o incremento mensal do volume do caule de cada árvore, bem

como o volume acumulado durante o período de medição com

bandas dendrômicas. Consequentemente, incrementos mensais e anuais no volume do caule e

as acumulações por hectare foram calculadas. Através da análise de variância, usando o

ano de medição e sistemas de produção como fatores, o fator de forma, o anual

incremento de volume do caule e produção volumétrica foram comparados. volumétrica mensal

incrementos por hectare de cada tratamento foram comparados usando um teste t pareado (ÿ =

0,05). Todos os cálculos foram realizados utilizando a linguagem R (R Core Team 2021).

3. Resultados

Através das medições de volume realizadas em 2015 e 2019, o valor calculado

volumes da haste e fatores de forma tiveram um valor semelhante entre os sistemas, e apenas o ano

de medição influenciou os resultados (tabela 2). O fator de forma para 2016-2017 foi

0,513 e 0,437 para os anos de 2018-2019 e 2019-2020.


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78

Tabela 2 - Análise de variância dos efeitos ano de medição e produção

sistemas em fator de forma e volume total.

Fonte de variação Graus de liberdade Quadrados médios

Fator de forma Volume

Ano 1 0,1284** 8.7058**

Sistema 2 0,0004ns 0,0447ns

Ano*Sistema 2 0,0027ns 0,0532ns

Quadra 2 0,0048* 0,7592**

Coeficiente de determinação (%) 57,71 54.24

Coeficiente de variação (%) 7,65 50,97

* **
significativo a 5%; significativo a 1%; ns não significativo

O DAP médio e a altura das plantas ao final das épocas de avaliação (86

meses pós-plantio) foi de 34,7 cm e 24,3 m para o CF, 34,2 cm e 24,3 m para o

CLF, e 34,1 cm e 21,9 m para o sistema de produção LF. A distribuição definitiva de

diâmetros e alturas, DAP médio e altura média das árvores aos 86 meses pós-plantio

estão disponíveis na figura 3.

Fig. 3 Distribuição final de diâmetros e alturas, diâmetro médio à altura do peito

(DAP) e altura média das árvores aos 86 meses pós-plantio. CF: silvicultura, CLF:

lavoura-pecuária-silvicultura, LF: pecuária-silvicultura.


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79

Entre os períodos analisados, os sistemas CF e CLF apresentaram

incremento volumétrico para 2016-2017 e 2018-2019, e o sistema LF teve o menor

incremento (figura 4). Apenas para o período 2019-2020, onde ocorreu o desbaste, houve incremento

diferenciado entre todos os sistemas. Havia uma diferença considerável

no incremento entre os períodos 2018-2019 e 2019-2020, especialmente a partir de junho


em diante.

Fig. 4 – Incremento volumétrico mensal (m³.ha-1.mês-1) (volume do fuste) de cada

sistema Integrado. Letras maiúsculas no final de cada período e sistemas de produção

indicam diferenças significativas entre os sistemas avaliados com base no t pareado

teste. CF: lavoura-silvicultura, CLF: lavoura-pecuária-silvicultura, LF: pecuária-silvicultura.


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80

Por outro lado, o volume acumulado do caule (figura 5) foi diferente em dois dos
três períodos analisados. Para 2019-2020, o volume acumulado não diferiu para o
Sistemas CF e CLF.

Fig. 5 – Acúmulo de volume do caule (m3.ha-1.mês-1) observado em cada medição


período para diferentes ICLS. Letras maiúsculas no final de cada período e produção
sistemas indicam diferenças significativas entre os sistemas avaliados com base no teste t
pareado. CF: lavoura-silvicultura, CLF: lavoura-pecuária-silvicultura, LF: pecuária-silvicultura.
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81

A acumulação volumétrica nos períodos 2018-2019 e 2019-2020 foi

menor no sistema LF (figura 5), mas os incrementos anuais de diâmetro nestes mesmos
períodos, assim como em 2016-2017, foram similares aos demais sistemas (tabelas 3 e 4).

O volume acumulado de hastes do sistema CF em 2016-2017 e 2018-2019 foi


superior aos outros dois sistemas e em 2019-2020 superior ao sistema LF (figura

5), esse padrão não se repetiu no incremento diamétrico (tabelas 3 e 4).

Tabela 3 – Incremento anual de diâmetro à altura do peito e volume por hectare da


3 sistemas integrados lavoura-pecuária para cada período de avaliação.

Incremento anual em DAP (mm.ano-1) e volume (m3.ha-1.ano-1)


Produção
2016-2017 2018-2019 2019-2020
sistemas
DBH volume DBH volume DBH volume

LF 46.2 30.3 42,0 36,5 46.2 42,0

CLF 45,9 31.4 38,9 41,8 43,7 44,0

CF 42,6 33.3 39,5 39,9 41.1 39.4

DAP = diâmetro à altura do peito. Sistemas de produção: LF = Pecuária-Florestal, CLF = Lavoura-Pecuária

Silvicultura, CF = Cultura-Silvicultura.

Tabela 4 – Análise de variância do incremento médio anual em diâmetro e volume


entre o ano de medição e o sistema de produção.

Quadrados médios

Fonte de variação df Incremento de diâmetro Incremento de volume

(mm.ano-1) (m3.ha-1.ano-1)
Ano 2 50,06 ns 253,62 ns

Sistema 2 24,77ns 17,94ns

Ano*Sistema 4 5.06ns 13.40ns

resíduos 18 19.43 73,76

df = graus de liberdade; ns = não significativo.


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82

4. Discussão

O fator de forma pode variar entre as mesmas espécies de árvores de acordo com a idade

(Gomat et al. 2011), de acordo com o manejo silvicultural (Azevedo et al. 2011), ou
espaçamento de plantio (Souza et al 2016). No presente estudo, o fator de forma diminui
enquanto aumenta a idade, com 0,516 aos 4 anos e 0,437 aos 6 anos após o plantio. Esta
corrobora o trabalho de Soares (2018), que avaliou o espaçamento e
concluíram que o tronco tende a ficar mais cônico, diminuindo o fator de forma enquanto
idade avançada, pois, com o passar do tempo, há um maior crescimento da coroa e,

portanto, há maior eficiência da função da coroa e, por outro lado,


a árvore investe mais no crescimento da base (Larson 1969). Gomat et ai. (2011) afirmou que
os eucaliptos tornam-se cada vez mais cilíndricos à medida que crescem até uma certa idade, em
ponto em que as árvores dominantes se tornam mais afuniladas do que as suprimidas, e isso

explica as características das árvores deste estudo, pois devido ao plantio


espaçamento e manejo florestal, as árvores tinham características de árvores dominantes.

Em 2019, o Brasil teve produtividade média em monoculturas de eucalipto de 35,3


m3.ha-1.ano-1, considerando todas as espécies de eucalipto plantadas no país (IBÁ
2020). No presente estudo, apesar do plantio com espaçamento maior em ILPI, encontramos
incrementos volumétricos médios para os 3 períodos de avaliação de 36,3 m3.ha-1.ano-1 (LF),

39,1 m3.ha-1.ano-1 (CLF) e 37,6 m3.ha-1.ano-1 (CF ) (ver tabela 3, valores para cada
período). Estes foram os ganhos de volume do caule quando as árvores tinham mais de 3 anos
idade, porém, considerando todo o período desde o plantio e desconsiderando o volume
removido com o primeiro desbaste, à medida que plantas de crescimento mais baixo foram removidas, o caule

volume acumulado em 6,5 anos, antes do segundo desbaste, representou média


incremento anual de 22,7 m3.ha-1.ano-1 (LF), 24,6 m3. ha-1.ano -1 (CLF), e 25,5 m3. ha-1.ano

-1 (CF). Os valores que encontramos foram inferiores aos resultados encontrados por Watzlawick
e Benin 2020, que avaliou E. benthamii aos 6 anos de plantio e obteve
incrementos superiores a 50 m3.ha-1.ano-1, em monocultivos florestais, plantados nos
espaçamentos 2x3, 3x3, 3x4 e 4x4 m. Embora esses autores tenham avaliado o volume
incremento com árvores de 6 anos, o maior espaçamento proporcionou às árvores maior

volume individual e menor volume por hectare após 38 meses (Benin et al. 2014).
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83

O incremento de volume por hectare de eucalipto é fortemente dependente do plantio

espaçamento e é sabido que as monoculturas florestais proporcionam maior

incrementos que o ICLS, embora o volume individual do caule da árvore no ICLS seja maior (Paula et al.

2013, Ferreira et al. 2020b, Kruchelski et al. 2021a). Hall et ai. (2020), no entanto,

usando modelos de crescimento e produção, em um grande estudo com E. benthamii plantado em

As monoculturas do Sudeste dos Estados Unidos encontraram ampla faixa de produtividade que,

dependendo das condições edáficas e climáticas, variou de 13,7 a 26,4 m3.ha 1.ano-1. Hall et ai. (2020)

avaliaram E. benthamii em diferentes densidades de plantio, variando

de 732 a 2292 plantas por hectare, com idades variando de 1 a 13 anos, porém,

o rendimento encontrado foi inferior ao que avaliamos no ICLS (tabela 3) com uma densidade menor

de plantas (ver tabela 1). Yu e Gallagher (2015) também avaliaram E. benthamii no

sudeste dos Estados Unidos (Estado do Alabama), em um ambiente considerado pela

autores como uma “floresta produtiva”, aos 5 anos de idade, com densidade de 1237 e 1650 árvores por

hectare, e encontraram um incremento médio anual de 22,29 e 20,23 m3.ha 1.ano-1 respectivamente,

valores muito próximos aos encontrado aqui. Provavelmente o edáfico,

condições climáticas e de manejo em ILPI, como as do presente estudo,

proporcionou um ganho semelhante de produtividade.

De acordo com o estudo realizado no sul do Brasil por Paludzyszyn-Filho et al.

(2006), monocultivo florestal de E. benthamii com espaçamento de plantio de 2x3 m, aos 8 anos de

idade, teve um incremento de diâmetro de 27 mm por ano. Yu e Gallagher (2015) encontraram uma

incremento de 25,4 mm por ano no DAP em E. benthamii de 5 anos no sudeste

Estados Unidos. Nossa avaliação encontrou incrementos diamétricos médios para a avaliação 3

períodos da ordem de 44,8 mm (LF), 42,8 mm (CLF) e 41,1 mm (CF) (ver tabela 3,

valores de cada período). O crescimento das árvores é afetado principalmente por três fatores: genótipo,

gestão e ambiente (Kirongo et al. 2010). Notadamente, maior espaçamento de plantio,

assim como o manejo de ICLS, pode fornecer árvores com um tamanho de diâmetro maior quando

em comparação com a monocultura (Kruchelski et al. 2021a, capítulo 1 desta tese). Os dados

para todos os sistemas aqui avaliados mostraram que o acúmulo volumétrico do caule

depende não apenas do incremento do diâmetro, mas também de um equilíbrio entre a altura

crescimento e incremento diamétrico, já que as árvores do sistema CF apresentaram menor

diâmetros e maiores volumes acumulados, ou seja, o crescimento em altura teve

influência preponderante no acúmulo volumétrico.


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84

As diferenças no incremento volumétrico mensal aumentaram entre os


sistemas avaliados de junho a dezembro de 2020 (figura 4). Possivelmente, deve-se ao
desbastes realizados dois meses antes desse período. Esse afinamento também pode ter
influenciado as respostas das acumulações volumétricas desse mesmo período (figura 5),
reduzindo as diferenças entre os três sistemas. No entanto, os resultados mostraram que
o sistema CF foi mais produtivo que os outros dois sistemas de produção avaliados
em pelo menos dois períodos (2016-2017 e 2018-2019), e no período 2019-2020,
foi mais produtivo do que o sistema LF (figura 5). Possivelmente isso ocorreu porque o
cultura foi manejada nos primeiros dois anos após o plantio do sistema CF quando o pasto
ainda não estava bem formado nos sistemas LF e CLF, e as árvores não tinham o
tamanho do diâmetro necessário (DAP necessário ÿ 6 cm, segundo Porfírio-da-Silva
(2018)) para entrada de animais. Embora a entrada externa de nutrientes seja idêntica para
todos os sistemas avaliados, no sistema LF não ocorre o plantio da lavoura, e no
No sistema CLF, esta fase ocorreu apenas no primeiro verão após o plantio. Assim, dois
anos de plantio na fase inicial podem ter feito diferença para o sistema CF,
tornando as árvores mais competitivas entre si, com maiores ganhos de altura, o que
ao longo dos anos proporcionou maior incremento volumétrico que CLF e LF. No entanto,
o sistema LF apresentou um incremento diamétrico semelhante aos demais sistemas nas três
períodos avaliados (tabela 3). Apesar do menor volume acumulado de hastes (figura 5),
ou seja, como todos os sistemas avaliados possuem o mesmo espaçamento de plantio, há uma
efeito do animal sobre o componente arbóreo, com árvores de igual diâmetro, com menor

acúmulo volumétrico e, consequentemente, com alturas menores. Possivelmente, as árvores de


o sistema LF teve esse menor volume acumulado de fuste devido à presença do gado
e as pastagens perenes que continuamente extraem nutrientes e água do local,
bem como danos às árvores causados pelo gado (danos de baixa e média intensidade,
independentemente da poda, segundo Triches et al. 2020).

No entanto, mais esforços de pesquisa são necessários para entender melhor como o

animal acaba afetando as árvores nos sistemas silvipastoris, pois os efeitos das árvores sobre
animais já estão bem documentados (Silva et al. 2008; Abraham et al. 2014; Oliveira
e outros 2018; Porfírio-da-Silva 2018; Chará et al. 2019). Também recomendações de
estudos futuros são: monitoramento de copas de árvores, biomassa inteira de árvores, bem como
estoques de carbono em ICLS, que são investigações em andamento na área experimental do
presente estudo.
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85

A área experimental do presente estudo não se centra apenas na árvore

componente (esta é uma importante limitação de nossos estudos), mas nos sistemas como

conjunto sinérgico, e por isso, é necessário manter o manejo da árvore idêntico entre os sistemas. No

entanto, em ICLS encontramos a produtividade de E.

benthamii semelhante às médias nacionais para a monocultura florestal nos Estados Unidos

e Brasil (este último país, incluindo outras espécies de Eucalyptus). Por esta razão,

os produtores podem considerar E. benthamii para rotações mais longas em locais mais frios (ou seja, até

-10°C) integrando-se: i) com culturas, especialmente na fase inicial de crescimento das árvores, quando

não há interferência das árvores na produtividade de grãos (Moreira et al. 2018) e quando a entrada

de animais não é recomendado, e ii) posteriormente com gado, criando uma fonte periódica

de renda, de acordo com o tamanho do rodízio pretendido, ou ainda como possibilidade de

colheita em situações de fragilidade financeira da propriedade. Além disso, se não apenas a árvore

produção é considerada, os ICLS, além de promoverem uma intensificação sustentável baseada na

interação sinérgica entre árvores, cultivos e/ou pecuária, fornecem um

gama mais ampla de produtos agrícolas e serviços ecossistêmicos (Sheppard et al. 2020).

Com base nisso, os ICLS se configuram como uma grande possibilidade de expansão vertical de

fronteiras agrícolas, permitindo a intensificação sustentável das áreas agrícolas,

considerado por Rodrigues e Miziara (2008) e Oliveira et al. (2014), bem como

evitando a expansão horizontal, reduzindo a pressão sobre a mata nativa, combatendo

desmatamento (Strassburg et al. 2014).

5. Conclusão

Com o avanço da idade, de 4 a 6 anos após o plantio, E. benthamii em diferentes

sistemas integrados lavoura-pecuária (ICLS) apresentaram maior conicidade, produzindo

árvores na base e, portanto, com o menor fator de forma, características semelhantes de

eucalipto dominante na monocultura florestal.

Houve diferenças entre os sistemas de produção avaliados. o CF

sistema de produção proporcionou às árvores maior acúmulo volumétrico em 7 anos

de idade. O sistema LF forneceu árvores com o mesmo incremento de diâmetro que os outros
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86

sistemas, mas com menor volume acumulado e, portanto, menores alturas,

sugerindo que pode haver interferência do manejo do gado e do pasto na

E. benthamii incremento mensal de volume e produtividade do colmo.

DECLARAÇÕES E DECLARAÇÕES

Financiamento

Este trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

Conflitos de interesse/Interesses concorrentes

Os autores declaram não haver conflito de interesses, bem como concorrentes


interesses.

Consentimento para publicação

Os autores declaram que concordam com a publicação de seu manuscrito: “Growth and

produtividade de Eucalyptus benthamii em sistemas integrados lavoura-pecuária em

Sul do Brasil” na revista Agroforestry systems.

Disponibilidade de dados

Os conjuntos de dados gerados e analisados durante o estudo atual estão disponíveis no

Banco de Dados Científico do repositório da Universidade Federal do Paraná (BDC – Base de

Dados Científicos da Universidade Federal do Paraná, em português):

http://dx.doi.org/10.5380/bdc/81
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87

6 Referências

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo desta tese foi avaliar E. benthamii em ICLS no

subtropicais, nos aspectos de densidade da madeira, modelagem da relação altura-diâmetro

relacionamento, crescimento e produtividade. E. benthamii é um eucalipto pouco estudado

espécie e, principalmente no ICLS, não foram encontradas publicações com esta espécie durante

o período de 8 anos dos estudos, mostrando o caráter inovador da presente tese.

E. benthamii tem despertado interesse por ser de rápido crescimento e tolerante ao frio. Isso é

promissora para a produção de celulose, matéria-prima para bioenergia, carvão vegetal enfim

ciclos de 5 anos, e segundo estudos mais recentes, para a produção de madeira com

bons rendimentos em serrarias e para a produção de biocombustíveis com altos rendimentos de etanol.

Tais aspectos produtivos têm estimulado esforços de pesquisa sobre esta espécie. Assim, os resultados

dos trabalhos abordados nesta tese podem contribuir para esse conhecimento, e

facilitar futuras ações e decisões com a produção de E. benthamii . Baseado no

três capítulos aqui apresentados, foi possível comprovar que E. benthamii em ICLS

apresentou menor densidade de madeira, maior diâmetro e menor altura do que a floresta

monocultura (capítulo 1). Com o estudo do crescimento e produtividade (capítulo 3), usando

bandas dendrômicas de metal avaliadas mensalmente em três períodos distintos de 12 a 14

meses cada, provou-se que o fator de forma diminuiu com a idade e o ICLS

os eucaliptos tornaram-se mais cônicos na base, com características de

árvores da monocultura florestal, bem como as diferenças de volume acumulado entre as

três modelos ICLS. Com a modelagem da relação altura-diâmetro (capítulo 2),

essas diferenças ficaram ainda mais claras, pois também foi possível demonstrar que

integrar árvores com gado produz árvores de maior diâmetro (para a mesma média

altura das árvores entre os ICLS) do que integrar apenas com as lavouras, o que demanda futuras

estudos para investigar as razões desses achados (veja mais no final do

discussão nos capítulos 2 e 3).

É fundamental conhecer o comportamento das árvores em ICLS, pois estudos sobre estas

sistemas ainda são incipientes. Esforços futuros são necessários e recomendados, como

os que estão em andamento na área do NITA (Universidade Federal do Paraná), como a modelagem do

copa das árvores, biomassa e estoque de carbono. Sugere-se também a seleção genética de E.
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benthamii, a fim de identificar árvores com maior densidade e qualidade da madeira em ILPI.

Estudos com espécies florestais nativas também são sugeridos, como o experimento iniciado

em 2020 no NITA implementando Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, espécie nativa do sul da

América do Sul. No entanto, os trabalhos já publicados mostram que

Os ICLS com silvicultura são uma excelente alternativa de produção, contra o desmatamento,

recuperar áreas degradadas e impedir o avanço de novas fronteiras agrícolas,

e construção da expansão vertical das fronteiras agrícolas com a intensificação do

produção nas áreas existentes. Os benefícios das árvores para os sistemas são espetaculares, como

como conservação do solo e da água, quebra-ventos para outras culturas, sombra para animais,

segurança para o produtor. Porém, acredito que muito além de um projeto inovador, sustentável,

e rentável, os ICLS com silvicultura são a melhor alternativa que conhecemos para combater

mudanças climáticas, e deve ser fortemente encorajado a restabelecer a prática agrícola

em áreas que foram abandonadas devido aos altos níveis de degradação que inviabilizam a

agricultura e a pecuária tradicionais. Restaurar essas áreas com ICLS com silvicultura pode

reduzir muito ou mesmo interromper a pressão nas fronteiras agrícolas e, assim, proporcionar

ação efetiva para reduzir o desmatamento, preservar a biodiversidade, expandir florestas primárias,

combater a mudança climática. Dessa forma, posso dizer que o ICLS com árvores deve ser,

especialmente no Brasil, a nova fronteira agrícola vertical a ser alcançada.


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