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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS DE MADEIRA
ACADÊMICAS RA
Flávia Abdala Cousin 88919
Isabela Pereira Rocha 88698
Turma 4
PROFESSOR
Enio Mesacasa
MARINGÁ
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................2
2. OBJETIVOS......................................................................................................2
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................2
4. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................8
4.1. MATERIAIS............................................................................................8
4.2. METODOLOGIA.....................................................................................8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................10
6. CONCLUSÃO.............................................................................................................20
7. REFERÊNCIAS...........................................................................................................21
1. INTRODUÇÃO
O ensaio de flexão é realizado em materiais frágeis e resistentes, como ferro fundido, aço,
estruturas de concreto e outros materiais que são submetidos a situações em que o esforço
principal é a flexão.
2. OBJETIVOS
Determinação do módulo de elasticidade de um lote de madeira considerado
homogêneo para classifica-lo mecanicamente.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fonte: Autor.
3
Figura 3.2- Higrômetro
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Depois, os valores das flechas de cada viga são anotados para que o módulo de elasticidade
seja calculado a partir da Equação 1, dada em Mpa.
P.L3
𝐸= Equação 1.
48.I.δ
Onde,
E: Módulo de elasticidade;
4
P: Carga aplicada;
L: Comprimento do vão livre;
I: Momento de inércia;
δ: Deformação medida
O momento de inércia, para peças retangulares, pode ser obtido a partir da Equação 2.
𝐵.ℎ3
𝐼= Equação 2.
12
A partir do ensaio realizado, para cada amostra, deve-se plotar um gráfico (carga x
deformação), gráfico 1, onde a partir de uma regressão linear, é possível obter o valor do
coeficiente angular da reta, observado na Equação 3.
𝑃
𝑀= Equação 3.
𝛿
7000
6000
5000
Carga em kgf
4000
3000
2000
1000
0
1
51
101
151
201
251
301
351
401
451
501
Deformação - mm-2
Fonte: Autor.
5
𝑀.𝐿3
𝐸= Equação 4.
48.𝐼
2 .(𝑢%−12)
𝐸12 = 𝐸𝑢% ∙ [1 + ] Equação 5.
100
6
As madeiras ainda podem ser classificadas de acordo com suas classes de resistências
de acordo com as tabelas 1 e 2, retiradas da NBR 7190 (1997).
7
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Materiais
Para o ensaio foram utilizados os seguintes materiais:
Garra magnética;
Higrômetro, marca Merlin;
Suporte para estabilidade lateral da amostra;
Transdutor indutivo de deslocamento, com precisão de 1 centésimo de mm;
Sistema de aquisição de dados da HDM, modelo Spider8;
Paquímetro com precisão de 0,01mm;
Trena da Lufkin;
Apoio 1º gênero
Apoio 2º gênero
Pesos de 8 kgs calibrados;
Amostra de viga de madeira;
4.2. Metodologia
Primeiramente, com auxílio do paquímetro foi medido as dimensões ‘’b’’ e ‘’h’’ de cada
uma das amostras de madeira, foram realizadas quatro medições, como mostra a Figura 4.2.1,
uma próxima de cada extremidade e duas no centro, para obter a média das medidas da seção
transversal, também foi aferido com o auxílio do Higrômetro, Figura 3.2, a umidade e
densidade das amostras. Então posicionou-se a viga sobre um apoio fixo e um apoio móvel,
Figura 4.2.1, afim de evitar tensões adicionais. A distância entre os apoios, foi medida com a
trena, a fim de obter a medida do vão livre.
8
Figura 4.2.1 – Medição das dimensões da viga com auxílio do paquímetro
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Após isso no centro do vão, foi colocado o transdutor indutivo de deslocamento, que
foi ajustado, zerado com o peso próprio da viga e aferido o deslocamento inicial. A seguir,
cargas concentradas e conhecidas – 8 kg– foram aplicadas no meio do vão e com o através do
transdutor indutivo de deslocamento foi medido a deformação para cada carregamento em
9
centésimos de milímetros. Após os 6 pesos de 8kg terem sido colocados, Figura 4.2.3, mediu-
se com a trena o deslocamento final da viga, podendo-se observar antes da retirada dos
carregamentos o efeito de fluência na viga.
Fonte: Autor.
Retirou-se então a carga adicionada. A direção da seção foi então invertida, sendo
agora a base a menor dimensão. Zerou-se novamente o transdutor indutivo de deslocamento,
e foram realizados os acréscimos de peso, realizando novamente o processo, como citado
acima.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Inicialmente foi realizada a medida das dimensões do corpo de prova, com a utilização
do paquímetro. Para os corpos de prova ensaiados, as dimensões e área da seção foram
determinadas e apresentadas nas tabelas a seguir:
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Tabela 5.1.1 - Geometria da peça C1
C1
Posição Posição
Seção
1 (cm) 2 (cm)
1 4,805 9,415
2 4,71 9,425
3 4,85 9,005
4 4,78 9,935
Média 4,78625 9,445
P2
Posição Posição
Seção
1 (cm) 2 (cm)
1 5,245 9,945
2 5,51 9,825
3 5,43 10,035
4 5,32 10,125
Média 5,37625 9,9825
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Tabela 5.1.5 - Geometria da peça G1
G1
Posição Posição
Seção
1 (cm) 2 (cm)
1 5,233 11,11
2 5,515 11,305
3 5,235 11,34
4 5,25 11,345
Média 5,30825 11,275
5.2 Umidade
Foi realizada também a medida das umidades do corpo de prova, com a utilização do
higrômetro. Para os corpos de prova ensaiados, as umidades foram determinadas e
apresentadas nas tabelas a seguir:
C1
Medida Umidade
1 14,1
2 18,4
3 14,9
4 16,6
5 15,6
6 16,7
MÉDIA 16,05
12
Tabela 5.2.2 - Umidade da peça C2
C2
Medida Umidade
1 23,3
2 22,1
3 20,1
4 22
5 24,7
6 21,4
MÉDIA 22,27
P2
Medida Umidade
1 15,4
2 12,2
3 13,3
4 12
5 11,6
6 12,1
MÉDIA 12,77
P4
Medida Umidade
1 18,7
2 8
3 10,4
4 13,7
5 10,7
6 10,8
MÉDIA 12,05
13
Tabela 5.2.5 - Umidade da peça G1
G1
Medida Umidade
1 14,2
2 13,3
3 14,5
4 15,1
5 15,3
6 15,2
MÉDIA 14,60
G3
Medida Umidade
1 10,7
2 11,4
3 10,9
4 11,8
5 10,7
6 10,4
MÉDIA 10,98
14
Tabela 5.3.2 - Deslocamento vertical VIGA C1
VIGA C1-MENOR INERCIA
L(cm)= Dimensões médias
280 (cm)= 9,45 X 4,79 I (cm4) 85,63216122
∆p [kgf] p acum. [Kgf] f acum. (cm) ∆f (cm)
8,0 8,0 0,3578 0,3578
8,0 16,0 0,725 0,3672
8,0 24,0 1,093 0,368
8,0 32,0 1,46 0,367
8,0 40,0 1,828 0,368
8,0 48,0 2,199 0,371
15
Tabela 5.3.6- Deslocamento vertical VIGA P2
16
Tabela 5.3.10- Deslocamento vertical VIGA G3
17
600 DESLOCAMENTO VERTICAL( TRANSDUTOR DE DESLOCAMENTO)
500
480.0
C1(MAIOR INERCIA)
400 400.0 C1(MENOR INERCIA)
C2(MAIOR INERCIA)
320.0 C2(MENOR INERCIA)
300
Carga(N)
P2(MAIOR INERCIA)
240.0
P2(MENOR INERCIA)
200
P4(MAIOR INERCIA)
160.0
P4(MENOR INERCIA)
100 G3(MAIOR INERCIA)
80.0
G3(MENOR INERCIA)
G1(MAIOR INERCIA)
0 0
0 0.5 1 1.5 2 G1(MENOR INERCIA)3
2.5
-100
DESLOCAMENTO (Cm)
18
5.4 Deslocamento vertical e módulo de elasticidade medido com o auxílio da trena
450
G1(MAIOR)
400
G1(MENOR)
350 P4(MAIOR)
300 P4(MENOR)
cARGA(N)
P2(MAIOR)
250
P2(MENOR)
200
G3(MAIOR)
150 G3(MENOR)
100 C2(MAIOR)
C2(MENOR)
50
C1(MAIOR)
0 C1(MENOR)
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
DESLOCAMENTO VERTICAL(CM)
19
Após a elaboração do gráfico e com o auxílio da Equação 4 e da Equação 5 e dos dados
coletados durante o ensaio e apresentados nas tabelas anteriormente, calculou-se os valores
do módulo de elasticidade em MPa, para a trena, e estão apresentados na tabela a seguir:
6. CONCLUSÃO
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7. REFERÊNCIAS
PFEIL, W.; PFEIL, M.; Estruturas de Madeiras. Ed. LTC,6., Rio de Janeiro, 2003.
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