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ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS – PROF FRANCISCA - _____/_____/_____

Texto I: A evolução dos dispositivos móveis

Texto II: A evolução do telefone


O telefone fixo e o celular como aliados da comunicação na era tecnológica
A tecnologia e a informática evoluíram desenfreadamente no Pós-Segunda Guerra Mundial.
Com esse avanço, obviamente, a comunicação alavancou, trazendo o surgimento do telefone móvel, o
celular.
Na atualidade, existem celulares diversos e de variadas marcas. Um minicomputador dentro de
uma “maquininha”. Mas observando a história do telefone e, desde a sua criação por Alexander Graham
Bell, em 1876, vê-se como um fenômeno, pois se pode contatar até dentro de uma aeronave, lá no
espaço, porque “o mundo todo está conectado”.
Na década de 80, a coisa mais incrível era ter um telefone dentro de casa, porque a maioria
desses aparelhos pertencia a uma classe social mais privilegiada. Quem não tinha, precisava comprar
fichas telefônicas na antiga Telesp, em São Paulo, para usar nos “Orelhões” espalhados pelos bairros.
Havia filas imensas, muitas reclamações, já que algumas pessoas se distraíam e ficavam muito tempo
nas ligações. “Meus amigos passavam pela minha janela e diziam para eu esperar, pois iriam ao
“Orelhão” para me ligar. Como era terrível quando as fichas acabavam e a conversa se perdia”, comenta
Ana Maria.
Vale ressaltar que os telefones já foram de girar manivela, depois de discagem, ou seja, girar
com os dedos os algarismos numéricos desejados para completar a ligação e, mais tarde, as teclas.
Até que surgiu um plano para ampliar a telefonia, no qual as pessoas poderiam ter seu telefone
em casa, não precisando mais deixar o número do vizinho como contato.
Quando o celular chegou ao Brasil, por volta dos anos 90, ele era enorme, pesado, usava- se no
cinto da calça! Uma ostentação! “Ao indicar uma ligação, eu precisava ‘desenroscar’ do cinto, abri-lo e
era tão grande que tomava conta de quase todo o meu rosto, ainda por cima, tinha de puxar uma
antena”, explica seu Antenor. Essa situação apresentava alguém de status, pois o celular custava caro.
Era interessante a forma como as pessoas portadoras de tal objeto se comportavam.
De lá para cá, o avanço foi muito grande, há uma variedade de tamanhos, preços e operadoras
para escolher. O celular é um minicomputador e mais ainda, pode-se assistir a vídeos, fazer
videochamadas, reuniões, acompanhar suas séries favoritas, enviar e receber mensagens, fazer cursos
on-line, uma gama de coisas, quase perdendo sua “real” função: fazer e receber uma ligação.
Algo que chama a atenção, atualmente, em relação ao desenvolvimento dessa “maquininha
engenhosa”, é que antes conseguíamos ter uma agenda telefônica na mente, o que não temos mais,
devido às facilidades oferecidas pelos aparelhos celulares. Se brincar, nem o nosso número sabemos,
pois não ligamos para nós mesmos.
Se antes discávamos com o dedo dando voltas e voltas, hoje basta apenas um toque, que o
“robozinho que mora no aparelho” faz tudo.
Certamente, que nesse instante, outros aparelhos estão sendo feitos e com uma tecnologia
muito mais avançada.
Texto: Jacqueline Souza - Elaborado especialmente para o Caderno de Orientação de
Estudos.

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