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Primeiros Estádios do Brasil

Estádio de futebol é a edificação esportiva que abriga partidas de


futebol e, ocasionalmente, eventos culturais. Na era moderna, os
estádios estão sendo criados para o conforto de seus torcedores
e não como antigamente, quando os estádios eram criados para
abrigar as maiores quantidades de espectadores.

1º Boca do Lobo (RS)

Proprietário: Pelotas, de Pelotas (RS).


Inauguração: 25/10/1908 (Pelotas x Rio Grande).
Capacidade: 23 mil lugares.
Público recorde: 23 mil lugares (Pelotas 2×3 Grêmio, em 2010).
Medidas do gramado: 105 x 70 metros.
Estrelas no Sisbrace/CBF: 2 de 5.
Curiosidades: Em 1994, sediou amistoso do Pelotas contra a Rússia, que
meses depois viria a enfrentar o Brasil na Copa do Mundo.
O Estádio Boca do Lobo é um estádio de
futebol da cidade de Pelotas no Estado do Rio
Grande do Sul, Brasil, que tem como
proprietário o Esporte Clube Pelotas, tendo
sido construído em 1908.[3]

Inicialmente o estádio era conhecido como


Estádio da Avenida, mas por sua localização em
um entroncamento de ruas na cidade
conhecido como "boca de lobo", e com a
posterior adoção do "Lobão" como mascote
oficial do clube, o estádio passou a ser
conhecido como Estádio Boca do Lobo, sendo
este, hoje, o seu título oficial.

Até 2009, tinha capacidade para 18.324


pessoas, mas após o termino da uma nova
arquibancada com capacidade para 5.012
pessoas, o estádio passa a ter como
capacidade oficial 23.336 pessoas[4].
Em seu redor existem 68 lojas, integrando
o Shopping Lobão, Churrascaria Lobão,
Galeteria Lobão, posto Petrobras e diversos
outros pontos comerciais, bares e restaurantes
na avenida de maior movimento da cidade.

História:

Na histórica tarde de inauguração do então


chamado Estádio da Avenida, o Sport Club Rio
Grande, clube mais antigo do país, foi
convidado para a disputa de dois confrontos. A
preliminar seria entre os segundos times, com
goleada áureo-Cerúlea pelo placar de 5 a 1.

O primeiro gol do Pelotas foi ali assinalado


por Adalberto Barcellos. A partida entre os
primeiros quadros foi vencida pelo Rio Grande
por 3 a 2, tendo Curt Rheingantz assinalado o
primeiro e também histórico gol pela equipe
principal do Esporte Clube Pelotas.
O Rio Grande mantinha-se invicto desde a
sua fundação. Até que em 24 de outubro de
1909 o Pelotas recebeu novamente o “vovô”,
vencendo o confronto por dois a zero. Dois
anos mais tarde, o Pelotas desafiou e venceu a
todos os campeões regionais do estado,
recebendo o título de “campeão estadual” de
1911, por unânime aclamação.

Em 1962 o Pelotas conquistou o Torneio


Sesquicentenário de Pelotas, comemorativo
aos 150 anos de fundação da cidade. Aquele
ano ficaria marcado como o início da
modernização do estádio, com a inauguração
do pavilhão social de concreto, com cobertura,
abrigando cadeiras cativas e novas
dependências internas na parte frontal à praça
Júlio de Castilhos para vestiários e
administração.
O apelido Boca do Lobo é porque o estádio
é situado no quarteirão formado, pela Avenida
Bento Gonçalves, Praça Júlio de Castilhos, ruas
Dr. Amarante e Gonçalves Chaves, o estádio faz
esquina com duas artérias que se cruzam num
ângulo semelhante ao de uma boca de lobo – a
avenida Domingos de Almeida e a rua
Gonçalves Chaves. Aquele ponto urbano já era
há muito tempo conhecido como Boca do
Lobo. E o estádio do Pelotas, com o passar dos
anos, foi sendo chamado de Estádio da Boca do
Lobo, ou simplesmente Boca do Lobo.
2º Curuzu (PA)

Proprietário: Paysandu, de Belém (PA).


Inauguração: 14/6/1914 (Paysandu 1×2 Remo).
Nome oficial: Leônidas Sodré de Castro.
Capacidade: 17 mil lugares.
Público recorde: 18 mil lugares (Paysandu 4×0 Avaí, em 2001).
Medidas do gramado: 105 x 68 metros.
Estrelas no Sisbrace/CBF: 3 de 5.
Curiosidades: As ruas do bairro onde ficam o estádio receberam na virada dos
séculos 19 e 20 nomes em alusão à Guerra do Paraguai. Curuzu, a rua do
estádio, refere-se à Batalha de Curuzu, enquanto o próprio Paysandu é uma
homenagem a cidade uruguaia de um dos conflitos.

O Estádio Leônidas Sodré de Castro


(popularmente conhecido por Curuzu e
atualmente denominado Banpará Curuzu) é
um estádio de futebol brasileiro de
propriedade do Paysandu Sport Club,
localizado na cidade de Belém, no Estado do
Pará.

Neste estádio o clube foi campeão duas


vezes do Campeonato Brasileiro de Futebol -
Série B, em 1991 e 2001. Sempre que possível,
a diretoria do clube opta por mandar jogos em
sua praça esportiva.

História:

Apesar do estádio ser de 1914, foi no término


do mês de julho de 1918, que o Paysandu
adquiriu a Curuzú , sendo que a inauguração
oficial aconteceu no dia 27 deste mês.[5] A
compra foi anunciada em forma de notícia pelo
jornal Folha do Norte em 1º de agosto de 1918.
[6] Pela sua longevidade, o estádio também é
conhecido pela alcunha “Vovô da Cidade”,
consistindo em um dos estádio mais antigos do
Brasil que ainda recebem jogos oficiais de
times profissionais de competições organizadas
pela CBF.

Em 1º de novembro de 1950, o Paysandu


inaugurou o sistema de iluminação da Curuzu,
na administração de Jorge Faciola de Souza. Na
ocasião foi disputada uma partida contra o
Clube do Remo, que acabou com vitória bicolor
por 3 a 1, gols de Teixeirinha, Hélio e Pau
Preto.[7]

Após uma ampla reforma, a Curuzu foi


reinaugurada no dia 2 de fevereiro de 1974
com a derrota para o Remo por 2 a 1. A partir
dessa data, o estádio recebeu seu nome oficial:
Leônidas Sodré de Castro, o grande
responsável pela aquisição do campo em 1918
e pela compra da atual sede social em 1927.
Leônidas foi o presidente bicolor de 2 de
fevereiro de 1930 até 2 de fevereiro de 1931,
além de participar de outras diretorias.[8]
Em 2009, o atacante e ídolo do Paysandu,
Robgol, doou um placar eletrônico ao clube,
medindo 15 metros de largura por 2,5 de
altura, para ser instalado na Curuzu. No ano
seguinte, após um período de reformas para a
ampliação da sua maior arquibancada, o
estádio passou a comportar 14 000 torcedores.
Conta com 40 camarotes refrigerados, 1.800
cadeiras cativas, tribunas de honra e
arquibancadas numeradas conforme preceitua
o Estatuto do Torcedor.[9]
3º Arena da Baixada (PR)

Proprietário: Atlético-PR, de Curitiba.
Inauguração: 6/9/1914 (Internacional-PR 1×7 Flamengo).
Nome oficial: Joaquim Américo Guimarães.
Capacidade: 42 mil.
Público recorde: 39 mil (Austrália 0x3 Espanha, em 2014).
Medidas do gramado: 105 x 68 metros.
Estrelas no Sisbrace/CBF: 5 de 5.
Curiosidades: O estádio é mais antigo que o próprio Atlético, fundado em 1924,
que herdou a casa do Internacional, time que o originou.

O Estádio Joaquim Américo Guimarães,


popularmente conhecido como Arena da
Baixada, é o estádio do Club Athletico
Paranaense (CAP), localizado em Curitiba,
capital do estado do Paraná, Brasil. É
conhecido por ser o primeiro estádio, entre os
utilizados para competições da CBF, a ser
homologado para uso da grama sintética.[9]

História:
A construção da primeira fase da nova Arena
durou um ano, seis meses e vinte dias. O
canteiro de obra foi lançado em 1º de
dezembro de 1997 e em 20 de junho de 1999
foi entregue.[15]. O custo da construção foi de
cerca de US$ 30 milhões. Portanto, o Estádio
Joaquim Américo Guimarães, em sua nova fase
ou Arena da Baixada, foi inaugurada em 24 de
junho de 1999 com o jogo Atlético Paranaense
2 a 1 Cerro Porteño (com o primeiro gol desta
nova fase do atacante Lucas[16]), Após a
reforma de 1999, o estádio ainda necessitava
da sua conclusão, e esta conclusão ocorreu
com as obras finais, entre os anos de 2012 e
2014, com o objetivo de ser uma das doze
sedes da Copa do Mundo de 2014. A partir da
reinauguração de 1999, o estádio ostentou o
título de o mais moderno de toda a América
latina. Este título perdurou até o ano de 2007
quando o estádio Engenhão foi inaugurado.

Após o término do Brasileirão de 2011[20], na


vitória de 1 a 0 sobre o rival Coritiba[21], o
Atlético fechou a Arena para jogos para, assim,
iniciar a conclusão do estádio que, entre os
anos de 2012 até maio de 2014, ocorreram a
remodelação estrutural para receber os jogos
da Copa do Mundo de 2014.

No aniversário de Curitiba, dia 29 de março de


2014, houve o primeiro jogo de inauguração,
um jogo amistoso entre o Clube Atlético
Paranaense e o J.Malucelli e com o placar de 0
a 0. Este evento foi um jogo teste administrado
pelo clube, com público reduzido (10 mil
pagantes), pois havia muitos setores com obras
inacabadas[22].

A inauguração oficial (a pedido da FIFA),


ocorreu em 14 de maio de 2014, num novo
amistoso, agora entre o Atlético e o Sport Club
Corinthians Paulista, quando o clube paulista
ganhou de 2 a 1 e o primeiro gol marcado
nesta nova inauguração foi do atacante rubro
negro, Marcelo Cirino, aos treze minutos do
primeiro tempo. O jogo foi para um público de
30 mil pagantes, pois a carga completa de
cadeiras ainda não havia sido instalada[23].
4º Figueira de Melo (RJ)

Proprietário: São Cristóvão, do Rio de Janeiro.


Inauguração: 23/4/1916 (São Cristóvão 1×1 Santos).
Nome oficial: Ronaldo Nazário de Lima (desde 2013).
Capacidade: 800.
Público recorde: 19 mil (São Cristóvão 2×3 Vasco, em 1926).
Medidas do gramado: 101 x 66 metros.
Curiosidades: O Santos adotou uniforme branco inspirado no São Cristóvão,
após o amistoso que marcou a inauguração do estádio.

O Estádio Ronaldo Luis Nazário de Lima, ou


somente Ronaldo Nazário, é um estádio de
futebol que pertence ao São Cristóvão de
Futebol e Regatas, fica localizado no bairro de
São Cristóvão, que deu nome ao clube,
anteriormente era chamado de Estádio
Figueira de Mello.[3]

O seu nome atual é em homenagem ao ex-


jogador do São Cristóvão e da seleção
brasileira, Ronaldo Luís Nazário de Lima,
conhecido com Ronaldo "Fenômeno" e que
saiu das categorias de base do clube.[4]

História:

O antigo Campo da rua Figueira de Mello,


edificado com arquibancadas de madeira
no seu entorno e que em 1946 criou a sua
estrutura de estádio, construção de
cimento, foi inaugurado a 23 de abril de
1916, na partida jogada entre equipe da
casa e o Santos-SP, tendo como público,
seis mil pessoas.[5]

A primeira vez que o Santos usou a sua


camisa atual (neste dia usou shorts pretos
e como o campo estava com lama trocou
de camisa no decorrer do jogo) foi no
amistoso de inauguração do Campo da
Rua Figueira de Mello com 6.000 pessoas
presentes, contra o São Cristóvão, em
1916, e inspirado neste clube, que já
usava o branco. Durante muito tempo, a
partir desta data, o Santos pintou o
escudo do São Cristóvão nos muros da
Vila Belmiro e associados destes dois
clubes podiam usufruir das respectivas
sedes, mutuamente.[6]

Em 1943, por determinação legal, após


incidentes de superlotação na partida
envolvendo a partida entre o time da casa
e o Flamengo, o São Cristóvão teve que
demolir as arquibancadas com estrutura
de madeira, reinaugurando as suas
instalações na partida em que foi
derrotado por 5 a 3 pelo Vasco da Gama,
em 29 de junho de 1946.[7]

No passado recente o estádio do clube


alvo já teve capacidade para oito mil
pessoas, recebendo com frequência
públicos entre 10 mil e 20 mil na década
de 1930, mas com a demolição de parte
das arquibancadas, inclusive parte das
antigas arquibancadas de cimento,
atualmente tem uma capacidade muito
menor.[8]

Pertence ao São Cristóvão de Futebol e


Regatas e foi utilizado também pelas
equipes do Botafogo Football, Fluminense
Imperadores Football e Vasco Patriotas,
todos times brasileiros de futebol
americano em jogos desse esporte.

Em 2013 o estádio foi renomeado para


homenagear o ex-jogador Ronaldo
Nazário.[9]
5º Vila Belmiro (SP)

Proprietário: Santos, de Santos (SP).


Inauguração: 12/10/1916 (Santos 2×1 Ypiranga).
Nome oficial: Urbano Caldeira.
Capacidade: 18 mil.
Público recorde: 32 mil (Santos 0x0 Corinthians, em 1964).
Medidas do gramado: 105 x 68 metros.
Estrelas no Sisbrace/CBF: 3 de 5.
Curiosidades: Em 1955, foi o 1º estádio do Brasil a ter um jogo televisionado
ao vivo, no clássico Santos 3×1 Palmeiras, pelo Paulistão, exibido pela TV
Record para São Paulo.

O Estádio Urbano Caldeira, mais conhecido


como Vila Belmiro, é um estádio de futebol
localizado no bairro homônimo, na cidade de
Santos, estado brasileiro de São Paulo.
Pertence ao Santos Futebol Clube e tem
capacidade para 16 899 pessoas, o que faz dele
o maior da Baixada Santista.

Um dos mais antigos do país, foi inaugurado


em 12 de outubro de 1916, com sua primeira
partida oficial realizada 10 dias depois, quando
o Santos venceu o Ypiranga por 2 a 1 pelo
Campeonato Paulista daquele ano.[4]

História:
Antes de ter seu campo, o Santos FC
chegou a mandar seus jogos em três locais
diferentes: Campo da Avenida Ana Costa,
Campo da Avenida Conselheiro Nébias e o
Campo do Clubes dos Ingleses. Como eles
também eram usados por outros clubes
da cidade, veio a necessidade do
Alvinegro ter seu próprio estádio.[5]
Foi então no dia 14 de julho de 1915, em
mais uma das expressivas reuniões da
diretoria do Santos, na época situada na
sede do Largo do Rosário, que foi
mencionada pela primeira vez a
necessidade do clube em ter sua própria
“Praça de Esportes”. O presidente Agnello
Cicero de Oliveira expôs sobre a falta de
um campo de futebol, com todas
acomodações e instalações necessárias
para uso dos atletas e apreciadores. E
para tratar do assunto da construção, foi
instituída uma comissão formada pelos
diretores Luiz Suplicy Filho, Harold Cross,
Sebastião Arantes e Francisco Viriato
Correa.[5]

Urbano Caldeira, o então primeiro


secretário, foi o primeiro a apresentar um
terreno à diretoria. Meses depois, foi a
vez de Luiz Suplicy Filho mostrar a planta
dos terrenos pertencentes à Companhia
Santista de Habitações Econômicas, no
bairro Campo Grande. Nenhum deles foi
aprovado e Urbano, mais uma vez,
mencionou outra área, no Campo Grande.
Na época, próximo ao terreno existia a
Vila Operária, que anos mais tarde
passaria a se chamar Vila Belmiro e teria
seu “território” expandido. Devido ao
tamanho entusiasmo de Urbano, a
diretoria o nomeou para fazer parte da
comissão, a fim de auxiliar os trabalhos.
[5]

No dia 31 de maio de 1916, em reunião


extraordinária, enfim foi selado a compra
do terreno. Devido ao preço razoável e
estar localizado próximo a duas linhas de
bonde, foi aprovado a última proposta de
Urbano Caldeira, pertencente à
Companhia Santista de Habitações
Econômicas, com as dimensões de cento e
sessenta metros de comprimento por
cento e quinze de largura, próximo ao
Canal 2, pelo preço de dois mil réis o
metro quadrado. Após quase um ano
gasto com a escolha da área, o estádio
ficou pronto em apenas quatro meses e
gerou grande expectativa na cidade.[5]

Conhecida até então como “Campo do


Santos” ou “Praça de Esportes”, a Vila foi
inaugurada no dia 12 de outubro de 1916,
porém uma forte chuva caiu sobre a
cidade, fazendo com que a partida válida
pelo Campeonato Paulista, entre Santos
eYpiranga fosse adiado para o dia 22 de
outubro, quando o Santos venceu o
Ypiranga por 2 a 1, com gols de Adolpho
Millon Júnior (autor do primeiro gol da
história do estádio) e Jarbas. Formiga
descontou para os visitantes.
[6]Mesmo sem a realização da partida,
foram realizados jogos diversos entre os
sócios, inclusive programação para as
crianças. Quando inaugurada, não era
chamada de Vila Belmiro.[7][8]No dia 21
de dezembro de 1930, o Santos venceu o
Guarani pelo placar de 5 a 1, em partida
válida pelo Campeonato Paulista, quando
pela primeira vez a praça foi chamada
pelo jornalista de A Tribuna, Antônio
Guenaga, de “Alçapão”, já que naquele
ano o time santista não perdeu uma só
partida em seu campo.[9]

O estádio teve sua iluminação inaugurada


em 1931. No dia 21 de março, às 20 horas,
eram acesos os refletores do campo. Para
marcar a ocasião, o Santos enfrentou uma
seleção da cidade, o jogo terminou
empatado em 1 a 1, com gols de Manoel
Cruz para a Seleção Santista e Camarão
para o Santos FC.[10]

No dia 24 de março de 1933, dias após o


falecimento de Urbano Caldeira, um dos
diretores do Santos na época, Ricardo
Pinto de Oliveira, sugeriu que o estádio
fossr batizado com o nome atual, o que foi
aceito por unanimidade.[11][12]
No dia 6 de maio de 1950, o gramado
recebeu um confronto de boxe cuja renda
serviu para a conclusão das obras do
estádio santista. A luta foi entre os pesos
pesados Joe Louis, um dos maiores
pugilistas da história, e Tommy Giorgio.
[13]

Durante o período conhecido como a Era


Pelé (1956-1974), em virtude dos
adversários saírem derrotados com
frequência pelo Santos, o estádio ficou
conhecido nacionalmente pelo apelido de
"Alçapão da Vila". Por muitos anos, a Vila
Belmiro foi o local onde Pelé demonstrou
suas habilidades como jogador, se
firmando como um dos maiores
futebolistas de todos os tempos. Em 21 de
novembro de 1964, na Vila Belmiro, Pelé
marcou oito gols contra Botafogo-SP,
partida essa que o Santos venceu por 11 a
0.[14] Em 2 de outubro de 1974, Pelé
jogou sua partida de despedida no
estádio, numa vitória do Santos por 2 a 0
contra a Ponte Preta.[15]

Logo após o término do Campeonato


Paulista de 1996, a diretoria do clube
decidiu que o gramado da Vila Belmiro,
amplamente criticado, passasse por uma
ampla reforma. Um moderno sistema de
drenagem e irrigação controlado por
computador foi instalado, o que
proporcionou perfeitas condições de jogo
com qualquer tempo.[16] A inauguração
do novo gramado aconteceu no dia 27 de
março de 1997, quando o Santos venceu o
Internacional, em jogo válido pela Copa
do Brasil. Simultaneamente à reforma do
gramado, foi construído o complemento
do anel da arquibancada atrás do gol de
fundo do estádio, que aumentou a
capacidade em cerca de 4 000 lugares.[17]

No dia 27 de janeiro de 1999, o Santos deu


mais um passo para oferecer um estádio
mais moderno aos seus torcedores. Neste
dia, momentos antes de um clássico
contra o Palmeiras, foi inaugurado um
sistema de iluminação.[18]

Em 2010, o estádio foi o primeiro do Brasil


a receber uma partida de futebol
americano. No dia 11 de dezembro de
2010 foi palco de duas partidas do Torneio
Touchdown, sendo a primeira do Santos
Tsunami (o time do clube nesta
modalidade) e a outra, a final do torneio
entre Vila Velha Tritões e Vasco da Gama
Patriotas.[19]

Recebeu a Costa Rica durante Copa do


Mundo de 2014.[20] Os costarriquenhos
que fizeram a melhor campanha da
história do país em Copas do Mundo,
enquanto estiveram hospedados no
estádio, chamaram a Vila Belmiro de
"Templo Futebolístico".[21]

O Santos realizou reformas na Vila


Belmiro entre 2015 e 2016, a novidade foi
a padronização nas medidas do campo,
mudando de 106m x 70m para 105m x
68m, as mesmas medidas usadas em
estádios da Copa do Mundo.[22]
Paralelamente, há o desejo de ter um
novo estádio, mais moderno, para que a
Vila Belmiro receba apenas alguns jogos.
[23]

No dia 8 de outubro de 2016, para


comemorar o centenário do estádio, o
Santos disputou um amistoso contra o
Benfica. Os ídolos Giovanni e Léo foram
homenageados e entraram durante o
amistoso, o lateral Léo além de atuar com
a camisa do Santos, também jogou com a
camisa do Benfica, o amistoso terminou
empatado em 1 a 1, com gols de Fabián
Noguera para o alvinegro e Salvio para os
benfiquistas. Após o apito final, os atletas
receberam uma medalha em
comemoração à partida e a Vila Belmiro
foi coberta por fogos de artifício.[24]
No dia 30 de agosto de 2020, o Santos
estreou em partida realizada contra o
Flamengo, válido pela sexta rodada do
Campeonato Brasileiro, o novo telão da
Vila Belmiro. As dimensões deste novo
telão correspondem a 11,52 metros de
largura por 6,72 metros de altura, no
formato widescreen, com área de 77,5m²
e resolução de 10.000 dot pixel/m². Além
da resolução, a qualidade da imagem será
reforçada por um brilho de 9.000 nits.[25]

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