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DO ESTADO DE SÃO PAULO

Síntese do conhecimento
ao final do século XX
Organizadores

CARLOS A. JOLY

CARLOS E. DE M. BICUDO

Patrocinado pela

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo


DO ESTADO DE SÃO PAULO
Síntese do conhecimento
ao final do século XX
5: invertebrados terrestres
Documento resultante do Workshop “Bases para a Conservação da
Biodiversidade do Estado de São Paulo” realizado em Serra Negra, SP, Brasil,
de 30 de julho a 2 de agosto de 1997.

Editado por

C. ROBERTO F. BRANDÃO
e
ELIANA MARQUES CANCELLO
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo
São Paulo, SP, Brasil

Patrocinado pela

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo


Joly, C.A.; Bicudo, C.E.M.; orgs.

Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século


XX, 5: invertebrados terrestres / C. Roberto F. Brandão; Eliana Marques Cancello - São Paulo :
FAPESP, 1999
xviii+279p.

Documento resultante do Workshop “Bases para a Conservação da Biodiversidade do


Estado de São Paulo” realizado em Serra Negra, SP, Brasil, de 30 de julho a 2 de agosto de
1997.

1. Invertebrados Terrestres: Animais. I. Título

Fotos da capa: Scolopendra viridicornis


Nasutitermes sp.
Galerita brasiliense Dejean
Scolopendra viridicornis
Megalobulimus lopesi Leme
Ao Prof. Dr. Lindolpho Rocha Guimarães, "in
memorian", um dos pioneiros nos estudos de taxonomia e
biogeografia de insetos no Brasil, falecido em Novembro de
1998, aos 90 anos de idade.
PREFÁCIO DA SÉRIE

As preocupações mundiais em relação ao Meio Ambiente levaram à Conferência de Estocolmo,


em 1972. Naquela época, apenas 16 países tinham instituições nacionais para cuidar da questão. Em
consequência dessa conferência mundial, o Brasil instituiu a SEMA, Secretaria Especial do Meio
Ambiente, no Governo Federal. Embora, segundo o Decreto que a criou, não devesse cuidar
expressamente da biodiversidade, essa Secretaria tomou para si a tarefa de preservar grandes áreas para
fins de pesquisa científica. Tive a rara oportunidade de chefiar a SEMA durante doze anos e meio.
Criamos lá todo um Programa de Ecossistemas, com o objetivo de conservar a natureza e, ao mesmo
tempo, permitir o desenvolvimento da pesquisa científica. Para que se tenha idéia da efetividade desse
Programa, o CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, chegou a financiar,
nas Estações Ecológicas, a realização de cerca de 120 dissertações e teses.

Foram criadas, nos anos 1970 e na metade dos anos 1980, o total de 26 estações ecológicas, das
quais 20 foram efetivamente implantadas e as outras seis ainda estão à espera de verbas e ações para sua
efetivação, embora as respectivas áreas já estejam reservadas. Como Secretário (Federal) do Meio Ambiente
(1974-1986), participei ativamente dessas atividades. É sempre difícil falar daquilo que a gente fez, mas
pelo seu alcance (3.200.00 hectares) e pelas suas finalidades de pesquisa foi, ao que parece, o primeiro
grande programa brasileiro e mesmo mundial que uniu, em larga escala, a pesquisa científica e a
conservação da natureza.

É interessante notar que nos relatórios da SEMA não se encontra a palavra biodiversidade,
que passou a ser usada em larga escala somente depois da Conferência RIO-92. Contudo, o que ela
significa já estava implícito na preocupação de proteger os ecossistemas brasileiros, claramente expressa
na Lei 6.902/81.

Nos séculos passados, o Padre José de Anchieta, principalmente no planalto paulista, e outros
cronistas bem como os grandes viajantes naturalistas europeus que aqui estiveram, fizeram uma série
de levantamentos básicos da nossa flora e da nossa fauna. Esse trabalho pioneiro prosseguiu, nos
estudos feitos depois por uma série de autores brasileiros. Vale a pena mencionar, no estado de São
Paulo, os pesquisadores do Museu Paulista, do Instituto de Botânica, do Instituto Butantã, do Instituto
Biológico, do Instituto Florestal e de outras instituições pioneiras. Esses esforços culminaram com a
criação da Universidade de São Paulo e, posteriormente, com a implantação da Universidade Estadual
de Campinas e da Universidade Estadual Paulista. Nessas importantes instituições há hoje centenas de
pesquisadores que vão, continuamente e com grande eficiência, passo a passo, aprofundando e
desdobrando nossos conhecimentos sobre a flora e a fauna.

Nesse quadro merece destaque a atuação da FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do


Estado de São Paulo que financiou, em larga e generosa escala, centenas e, talvez mesmo, milhares de
estudos sobre a nossa biodiversidade. Outras organizações, como a CAPES, Coordenadoria de
Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior, e algumas entidades não-governamentais também
viii

contribuíram com financiamentos desses tipo. Se pudesse me aprofundar mais nessa busca, certamente
descobriria outras fontes de incentivo à pesquisa científica da natureza.
O aumento exponencial dessas pesquisas precisa, de tempos em tempos, de um ponto de
referência geral. Ou seja, é necessário, periodicamente, que os próprios pesquisadores, através de
levantamentos feitos por membros de suas comunidades científicas, possam apresentar um resumo das
pesquisas já realizadas. Além disso, é benvinda uma avaliação, quando possível, do muito que ainda
resta a fazer.

Este trabalho não foi realizado para a simples satisfação de mostrar os avanços feitos. Trata-
se, sobretudo, de indicar os progressos alcançados, para que os pesquisadores possam saber o que
poderão utilizar nas pesquisas feitas por seus colegas para avançar e melhorar seus próprios trabalhos.
Infelizmente, com certa freqüência, os que trabalham num prédio não sabem ou pouco sabem do que
fazem os que pesquisam no prédio vizinho. Há portanto, também uma finalidade importante de
comunicação na publicação dos volumes desta visão geral no território paulista.

Finalmente, quero salientar ainda um aspecto social importante a longo prazo. Os avanços da
Biotecnologia, que se desenvolvem com rapidez crescente, necessitam de conhecimentos básicos, como
os apresentados neste Programa. Foram relatados aqui nestes volumes muitos dos alicerces essenciais
para a Biotecnologia. Em numerosos, casos, essas informações são indispensáveis para um
desenvolvimento auto-sustentável. É uma das ferramentas úteis para erradicar a miséria em vastas
regiões do planeta.

Um Meio Ambiente de boa qualidade não pode conviver com a miséria. Esta, por sua vez, é
moralmente inaceitável, além de agravar inúmeros problemas. A Federação Brasileira deve resolver, em
conjunto, os problemas sociais e ambientais.

Parabéns à FAPESP, na pessoa de seu Diretor Científico José Fernando Perez. Parabéns também
aos organizadores Professores Carlos Alfredo Joly e Carlos Eduardo de Mattos Bicudo, bem como a
todos os Editores e Colaboradores. Fizeram um trabalho notável e muito útil.

PAULO NOGUEIRA NETO


APRESENTAÇÃO DA SÉRIE

A aprovação, no decorrer da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e


Desenvolvimento/CNUMAD, ou ECO-92, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992, de documentos
que preconizam o uso sustentável dos recursos naturais e definem um novo modelo de desenvolvimento
representou um significativo avanço para a conservação da biodiversidade do planeta. O Brasil liderou
a subscrição de tais documentos no decorrer da ECO-92 obtendo o apoio de cerca de 160 países e, em
fevereiro de 1994, o Congresso Nacional ratificou a Convenção da Biodiversidade. Entretanto, as medidas
para a implantação dos preceitos preconizados pela AGENDA 21 e pela Convenção sobre a Diversidade
Biológica pecam, de uma maneira geral, pelo distanciamento entre os órgãos que as propõem e/ou
administram e os pesquisadores que detêm, e continuam a gerar, as informações científicas e técnicas
de alta qualidade.

Por outro lado, ninguém ignora o valor da diversidade biológica tanto no âmbito biológico e
científico quanto no âmbito econômico e cultural. Além de ser a base das atividades agropecuárias,
florestais e pesqueiras, a biodiversidade é o sustentáculo do desenvolvimento biotecnólogico, uma área
indiscutivelmente estratégica. O crescimento explosivo da população humana agravado pelo aumento
de nossa capacidade de alterar o meio ambiente está acelerando o processo de degradação biótica e,
consequentemente, a taxa de extinção de espécies.

Em um primeiro momento, a definição de prioridades para a conservação da diversidade


biológica ocorreu, no plano mundial, elegendo-se os ecossistemas mais ameaçados como, por exemplo,
as florestas tropicais. O sucesso desta estratégia depende agora de uma ênfase na definição de prioridades
de âmbito regional, nacional e local.

O Brasil é, reconhecidamente, o país com a maior diversidade biológica, abrigando entre 15 e


20% do número total de espécies do planeta. A dimensão exata desta riqueza, provavelmente, jamais
será conhecida, dadas as dimensões continentais do país, a extensão de sua plataforma marinha e a
complexidade de nossos ecossistemas. Parte considerável deste patrimônio foi, e continua sendo, perdida
de forma irreversível, antes mesmo de ser conhecida, em função, principalmente, da fragmentação de
hábitats, da exploração excessiva dos recursos naturais e da contaminação do solo, das águas e da
atmosfera.

No estado de São Paulo, este processo já atingiu índices alarmantes, pois a cobertura florestal
primitiva, que chegou a ocupar mais de 80% de seu território, está hoje reduzida a cerca de 10%. O uso
de técnicas modernas de monitoramento revelou que, mesmo com o aprimoramento da legislação
ambiental e de seus mecanismos de fiscalização, a taxa de destruição ainda é muito elevada.

No sentido de superar o impasse entre o descrédito da comunidade científica nos programas


propostos por órgãos eminentemente político-administrativos e a indiscutível premência de planejarmos
adequadamente a conservação/exploração racional do gigantesco patrimônio representado pela
x

diversidade biológica, a Coordenação de Ciências Biológicas e a Diretoria Científica da FAPESP,


Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, organizaram uma discussão com lideranças
da comunidade científica. Nesta reunião, realizada a 8 abril de 1996 no Auditório da FAPESP, ficou
patente o interesse dos pesquisadores na elaboração de um Projeto Especial de Pesquisas em Conservação
e Uso Sustentável da Biodiversidade no âmbito do estado de São Paulo. Este projeto foi denominado
BIOTASP/FAPESP.

Com o apoio da Coordenação de Ciências Biológicas da FAPESP, especialmente do Dr. Naércio


Aquino Menezes, do Museu de Zoologia/USP, e utilizando a experiência adquirida em 1995 no
planejamento, estruturação e implantação do Programa Estadual para Conservação e Uso Sustentável
da Biodiversidade (PROBIO/SP) da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, optamos
por montar um Grupo de Coordenação para o BIOTASP/FAPESP. Inicialmente, o Grupo de
Coordenação tinha a seguinte composição: Álvaro Esteves Migotto* - CEBIMar/USP; Carlos Eduardo
de Mattos Bicudo* - Instituto de Botânica/SMA; Carlos Roberto F. Brandão* - Museu de Zoologia/
USP; Célio Fernando Baptista Haddad** - IB/UNESP-Rio Claro; Cláudio Gonçalves Tiago* -
CEBIMar/USP; Dora Ann Lange Canhos* - BDT/Fundação André Tosello; George John Shepherd*
- IB/UNICAMP; Maria Cecilia Wey de Brito* - PROBIO/SMA; Paulo Sodero Martins*** - ESALQ/
USP; Ricardo Macedo Corrêa e Castro* - FFCL/USP-Ribeirão Preto; Thomas Michael Lewinsonh* -
IB/UNICAMP; Vanderlei Perez Canhos* - FEA/UNICAMP (* membros atuais; **afastou-se em
janeiro de 1997 para realização de pós-doutoramento no exterior; *** faleceu, prematuramente, em
junho de 1997).

Na primeira reunião deste grupo, em 9 agosto de 1996, na Base de Dados Tropical da Fundação
Tropical de Pesquisas “André Tosello” de Campinas, foi elaborado um cronograma de atividades com
as seguintes prioridades: (a) preparo de um diagnóstico sobre o nível de conhecimento biológico
acumulado para cada grupo taxonômico, de microrganismos a mamíferos e angiospermas, incluindo os
pesquisadores que trabalham, especificamente, com cada grupo e a infra-estrutura instalada para
conservação ex situ (Museus, Herbários, Coleções de Microrganismos, Arboretos, Jardins Botânicos) e
in situ (Unidades de Conservação); e (b) organização, no prazo de um ano, de um “workshop” para
sintetizar as informações produzidas e definir a estrutura e forma de implantação do Projeto Especial
de Pesquisas em Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo. Nesta
reunião, com o apoio da Base de Dados Tropical, foram criadas uma “homepage” (www.bdt.org.br/
bdt/biotasp) e uma lista de discussão (www.bdt.org.br/bdt/ biotasp/lista) para o BIOTASP/FAPESP;
tendo o GC definido que o BIOTASP/FAPESP utilizaria a INTERNET - inicialmente de forma
preferencial, e, depois, de maneira exclusiva - como meio de comunicação e integração.

Nas duas reuniões seguintes do GC na BDT, dias 18 de setembro de 1996 e 19 de fevereiro de


1997, foram sendo definidos os objetivos do BIOTASP/FAPESP, a estrutura e a lista de convidados
para o “workshop”. Na quarta reunião do GC do BIOTASP/FAPESP, em 18 de junho de 1997,
definiu-se o formato final do “workshop” “Bases para Conservação da Biodiversidade do Estado de
São Paulo”. E, após uma intensa e produtiva troca de opiniões através da lista de discussão do BIOTASP/
FAPESP, os pesquisadores convidados para a elaboração dos diagnósticos e das listas de espécies que
ocorrem no estado de São Paulo concordaram com a disponibilização eletrônica das versões preliminares
dos respectivos trabalhos, através da “homepage” do BIOTASP/FAPESP.
xi

A estrutura do “workshop”, com os participantes trabalhando inicialmente em Grupos


Sistemáticos, posteriormente se reagrupando em Grupos Geográficos e, finalmente, de novo
reagrupando-se em Grupos Temáticos, permitiu um elevado grau de integração e de consenso em
relação às necessidades básicas para implantação do BIOTASP/FAPESP. O fato de todos os participantes
terem recebido e/ou acessado via Internet as revisões preparadas para o “workshop”, a troca de idéias
através da Lista de Discussão e as apresentações feitas pelos convidados estrangeiros contribuíram,
significativamente, para a maturidade das discussões e a importância das decisões tomadas em Serra
Negra.

A interação com profissionais com ampla experiência na coordenação de programas nacionais


de conservação da biodiversidade, na estruturação de sistemas geográficos de informação e de bancos
de dados para estes programas, bem como na política de disseminação e integração de informações
relevantes para a conservação da biodiversidade, foi excelente. Os convidados estrangeiros que
participaram do “workshop” foram selecionados com base nestas características e muito contribuíram
para o delineamento do BIOTASP/FAPESP.

A integração e a troca de informações sobre as peculiaridades de cada grupo taxonômico


permitiram que, nas sessões plenárias, as discussões fossem concentradas nos aspectos macro de um
programa de pesquisas voltado para a conservação da biodiversidade. A apresentação dos relatórios de
cada grupo em Reuniões Plenárias permitiu uma discussão conjunta dos tópicos mais relevantes em
cada etapa e preparou os pesquisadores para as discussões nos Grupos Temáticos. As conclusões do
“workshop” são, portanto, a síntese dos pontos principais aprovados em cada sessão plenária.

Dentre as resoluções mais significativas, destaca-se a de estimular a divulgação imediata, via


Internet, das listas já existentes de espécies do biota do estado de São Paulo, mesmo que incompletas e
sujeitas a correções [na apresentação da lista o(s) autor(es) deve(m) fazer as ressalvas que considerar(em)
imprescindíveis quanto aos dados que estão sendo disponibilizados]. Esta disponibilidade foi considerada
uma ferramenta essencial para o livre intercâmbio de informações, divulgação do conhecimento e
estímulo à pesquisa, mas a decisão final quanto à disponibilização “on line” será sempre do(s)
pesquisador(es) que detiver(em) as informações.

Outro aspecto fundamental foi o consenso sobre a necessidade do uso do GPS e de uma ficha
padrão de coleta, com um conjunto de dados obrigatórios e idênticos para todos os grupos taxonômicos,
acrescentando-se um conjunto de informações complementares para as informações específicas para
cada grupo de organismos.

Na Plenária Final da reunião de Serra Negra, os pesquisadores, o Diretor Científico da FAPESP


- Dr. José Fernando Perez - e o Grupo de Coordenação do BIOTASP/FAPESP concluíram que a
melhor forma de implementar as decisões do “workshop” seria elaborar um conjunto de Projetos
Temáticos articulados. A articulação pressupunha que os projetos deveriam ter premissas e objetivos
em comum, bem como o maior entrelaçamento possível. Entretanto, considerando que todos os projetos
passariam pela avaliação da exigente assessoria da FAPESP, era imprescindível que cada projeto fosse
independente dos outros, de tal forma que a não aprovação de um projeto não comprometesse o
conjunto como um todo.
xii

A reunião plenária delegou ao Grupo de Coordenação do BIOTASP/FAPESP a tarefa de


garantir a articulação entre os projetos, estabelecendo-se um cronograma de etapas a serem cumpridas
até 15 de dezembro de 1997. Em atenção a este cronograma, todos os interessados em apresentar
propostas no âmbito do BIOTASP/FAPESP encaminharam ao Coordenador do GC, até 30 de setembro
de 1997, um resumo de seu projeto, contendo: título, objetivos, vínculo com os objetivos do BIOTASP/
FAPESP aprovados no “workshop” de Serra Negra, área geográfica e equipe. Os 25 resumos enviados
foram disponibilizados através da “homepage” do BIOTASP/FAPESP e encaminhados, eletronicamente,
a todos os membros do GC para análise e sugestões. Desta forma, todos interessados puderam ter
acesso ao conjunto de propostas, permitindo que cada um identificasse as possibilidades de entrosamento
entre sua proposta e os demais projetos.

Após uma análise individual de cada projeto e do conjunto como um todo, o GC se reuniu
com o Diretor Científico da FAPESP para discutir as propostas à luz das possibilidades e das exigências
da FAPESP. Nesta reunião, realizada na Sala do Conselho Superior da FAPESP, a 14 de outubro de
1997, foi estabelecida a exigência do BIOTASP/FAPESP e dos pré-projetos serem avaliados por
assessores internacionais. Os resultados da reunião, bem como as sugestões de encaminhamento para
cada proposta, foram encaminhados aos proponentes. Nos pareceres, o GC sugeriu, sempre que necessário,
reformulações do escopo, ampliação da equipe e fusão de propostas. No sentido de ampliar as
possibilidade de integração entre os diversos projetos, a Coordenação convidou todos os proponentes
para uma reunião de apresentação das propostas. Nesta reunião, realizada na UNICAMP, em 11 de
novembro de 1997, todos os coordenadores tiveram a oportunidade de apresentar seu projeto, o que
proporcionou uma imediata identificação dos pontos de interseção entre as diversas propostas.

De acordo com a decisão do Grupo de Coordenação e da Diretoria Científica da FAPESP, os


coordenadores enviariam ao GC do BIOTASP/FAPESP um resumo do projeto (explicitando claramente
os objetivos, a inserção da proposta no BIOTASP/FAPESP, a metodologia e um esboço do orçamento)
de, no máximo, 10 páginas, até 1 de dezembro de 1997. De posse destes resumos, o GC elaborou um
documento que apresentava, simultaneamente, o BIOTASP/FAPESP para o assessor internacional e
indicava a inserção de cada projeto no programa. Este material foi, então, encaminhado à FAPESP, dia
15 de dezembro de 1997, que se encarregou de contatar os pesquisadores do exterior e encaminhar-lhes
os projetos para análise.

Desde o início do processo, ficou claro que, nesta etapa, os pareceres da assessoria internacional
seriam meramente indicativos, com críticas e sugestões a serem incorporadas à proposta definitiva do
Projeto Temático. A maioria (14) dos 19 pré-projetos apresentados recebeu, pelo menos, um parecer do
exterior e alguns (5) receberam dois pareceres. Cerca de 92% dos pareceres recebidos consideraram o
BIOTASP/FAPESP e o projeto específico de alta qualidade.

A última etapa deste processo foi concluída dia 7 de maio de 1998, quando 16 Projetos
Temáticos articulados foram formalmente protocolados na FAPESP. Outros dois projetos, que tiveram
problemas com o prazo, foram entregues em 15 de junho. Portanto, dos 19 pré-projetos 18 completaram
todas as formalidades exigidas pela FAPESP e pelo GC do BIOTASP/FAPESP. Estes projetos envolvem
cerca de 140 pesquisadores doutores, 10 pós-doutorandos, 60 doutorandos, 50 mestrandos e 30 Bolsistas
de Iniciação Científica vinculados à UNESP (Araraquara, Assis, Botucatu, Jaboticabal, Rio Claro e São
José do Rio Preto); UNICAMP; USP (São Paulo, ESALQ, FFCL Ribeirão Preto, Escola de Engenharia
xiii

de São Carlos); UFSCar; UNISANTOS; Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Instituto de Botânica,
Instituto Florestal, Instituto Geológico, CETESB, Departamento Estadual de Proteção dos Recursos
Naturais/DEPRN, PROBIO/SP); Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Instituto Biológico);
INPE; EMBRAPA/Jaguariúna e ONGs (Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia “André Tosello”,
Instituto Socioambiental e Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural).

A qualidade das informações coletadas para elaboração do diagnóstico do nível de


conhecimento biológico acumulado sobre o biota paulista estimulou-nos publicar o presente livro:
“Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX”.

Este diagnóstico representa, sem dúvida, um divisor de águas entre a imprescindível etapa dos
inventários sobre a composição do biota paulista e um programa de pesquisas em conservação e uso
sustentável da biodiversidade. Em um programa com este objetivo necessitaremos, não só dar
continuidade à importante tarefa de descrever e catalogar espécies, como também desenvolver projetos
de pesquisa que incorporem aspectos estruturais e funcionais da biodiversidade, como a distribuição
espacial e temporal dos organismos e as relações entre seus componentes nos diversos níveis
organizacionais e, sobretudo, incorporem a valorização da biodiversidade, tentando estabelecer um
vínculo entre os serviços e produtos da diversidade biológica e os sistemas produtivos.

Considerando o volume de informações sintetizadas pelos quase 100 pesquisadores que se


envolveram com a elaboração do diagnóstico, optamos por publicar o livro “Biodiversidade do Estado
de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX” em sete partes independentes,
mas que se complementam, de forma que cada pesquisador possa compor o diagnóstico da forma que
lhe for mais conveniente. Não é o menor exagero afirmar que o resultado final é uma obra ímpar, pois
não há no mundo algo similar em termos de abrangência taxonômica e geográfica.

PARTE 1: Microrganismos e Vírus - Editor: Dr. Vanderlei Perez Canhos - FEA/


UNICAMP & Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia “André Tosello”.

PARTE 2: Fungos Macroscópicos e Plantas - Editores: Carlos E. de M. Bicudo -


Instituto de Botânica/SMA & George John Shepherd - IB/UNICAMP.

PARTE 3: Invertebrados Marinhos - Editores: Alvaro Esteves Migotto & Cláudio


Gonçalves Tiago - CEBIMar/USP.

PARTE 4: Invertebrados de Água Doce - Editores: Deborah Ismael e Wagner Cotroni


Valenti - Centro de Aquicultura/UNESP-Jaboticabal & Tocaya Matsumara
Tundisi – UFSCar.

PARTE 5: Invertebrados Terrestres - Editores: Carlos Roberto Brandão & Eliana M.


Cancello - Museu de Zoologia/USP &.

PARTE 6: Vertebrados - Editor: Ricardo Macedo Corrêa e Castro – FFCLRP/USP.

PARTE 7: Infraestrutura de Conservação “in situ” e “ex situ” - Editores: Maria


Cecilia Wey de Brito, Cristina Maria de Azevedo, Lucila Pinsard Vianna e
Renata Ramos Mendonça - PROBIO/SMA & Carlos Alfredo Joly - IB/
UNICAMP.
xiv

Cabe ressaltar ainda que, simultaneamente à publicação, estes volumes estão sendo
integralmente disponibilizados eletronicamente no endereço www.bdt.org.br/bdt/biotasp/livros. No
material disponibilizado na Internet, há “links” eletrônicos com as listas de espécies e/ou outras
informações relevantes.

CARLOS A. JOLY
Coordenador do Grupo de Coordenação
BIOTASP/FAPESP
cjoly@obelix.unicamp.br
AGRADECIMENTOS DOS
COORDENADORES DA SÉRIE

A concretização de uma obra da envergadura da presente dependeu, evidentemente, do esforço


e da dedicação de um grande grupo de pessoas que, em diferentes momentos e etapas, investiram parte
considerável de seu tempo trabalhando por um ideal comum. Não importa se a contribuição foi grande
ou pequena. Importa, sim, que sem ela o objetivo comum não teria sido alcançado. Ao destacar algumas
dessas contribuições corre-se o risco de cometer injustiças, mas não fazê-lo seria um injustiça ainda
maior.

A força motriz de todo o processo de criação e viabilização do BIOTASP/FAPESP foi, sem


dúvida, o apoio e o envolvimento pessoal do Diretor Científico da própria FAPESP, Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Prof. Dr. José Fernando Perez. Seu interesse, entusiasmo e
disponibilidade para atender prontamente às demandas do Grupo de Coordenação do BIOTASP/
FAPESP, ora elucidando dúvidas ora dando orientações, foram sempre um grande apoio à continuidade
dos trabalhos no mais estrito respeito às normas que tornaram a FAPESP uma agência de fomento
reconhecida internacionalmente. Sua participação nas reuniões realizadas no Auditório da FAPESP, na
Plenária Final do “workshop” realizado em Serra Negra e em algumas reuniões do Grupo de
Coordenação, não só estimulou o engajamento da comunidade, como também colaborou, de forma
significativa, para o amadurecimento das propostas de implementação do BIOTASP/FAPESP.

Institucionalmente, cabe também um agradecimento à FAPESP, pelo apoio (Processo 97/


01606-5) à realização do “workshop” “Bases para Conservação da Biodiversidade do Estado de São
Paulo” em Serra Negra, no final de julho de 1997 e a publicação desta série (Processo 98/07196-6). O
“workshop” foi essencial tanto para a consolidação dos diagnósticos que ora publicamos quanto para a
estruturação do BIOTASP/FAPESP como um conjunto de Projetos Temáticos articulados.

Assim como o apoio da FAPESP, o idealismo, o desprendimento, a dedicação e o entusiasmo


do Grupo de Coordenação também foram de fundamental importância para o sucesso do BIOTASP/
FAPESP. Todos os membros do GC assumiram múltiplos papéis para garantir o êxito do programa. O
Grupo assumiu a organização do “workshop”, a coordenação dos diversos volumes do diagnóstico e a
articulação da comunidade em torno dos Projetos Temáticos. O envolvimento deste Grupo com o
programa garantiu o sucesso do “workshop” e a consolidação dos procedimentos que resultaram no
encaminhamento à FAPESP, em maio de 1998, de 18 Projetos Temáticos articulados.

O incansável trabalho do GC garantiu ainda a elaboração deste amplo diagnóstico do


conhecimento acumulado sobre o biota paulista, incluindo pesquisadores que atuam em cada área e a
infra-estrutura de conservação in situ (Unidades de Conservação) e ex situ (Museus, Herbários, Jardins
Botânicos etc.). Apesar desta ser uma etapa de fundamental importância para a implementação de um
xvi

Programa de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade, não há no mundo algo semelhante,


pois todas as demais iniciativas são pontuais em termos de abrangência geográfica e/ou limitadas em
termos de grupos taxonômicos considerados.

A divisão de tarefas com cada um assumindo a coordenação da elaboração do diagnóstico de


sua área específica do conhecimento, o ingrato trabalho de garantir o respeito a prazos e a difícil tarefa
de padronizar o formato das contribuições, permitiu a conclusão desta gigantesca tarefa num curto
espaço de tempo (menos de dois anos) e com altíssimo padrão de qualidade.

Em uma obra com esta abrangência, é absolutamente inevitável que alguns problemas fujam
do controle dos editores e dos organizadores, que ficam na dependência dos autores concluírem seus
capítulos. Gostaríamos de ressaltar, entretanto, que a decisão de publicar a série em duas etapas não se
deveu à falta de empenho e dedicação dos editores, mas ao padrão de qualidade que cada grupo impôs
e ao esforço para que os volumes incluíssem todos os grupos taxonômicos relevantes.

Uma vez concluída a etapa de preparação dos manuscritos e do excelente trabalho de editoração
feito pelo(as) editores(as) de cada volume, restou aos coordenadores a tarefa de fazer uma revisão final
dos textos, padronizar o formato dos diversos volumes e contatar gráficas e editoras para viabilizar a
publicação com uma qualidade gráfica que faça jus à qualidade do conteúdo. Somos muito gratos por,
nesta etapa, ter contado com o inestimável apoio de uma profissional com anos de experiência na
editoração de revistas científicas, a Dra. Lilian Beatriz Penteado Zaidan, do Instituto de Botânica da
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Com competência, dedicação e, sobretudo,
carinho e boa vontade que a caracterizam, ela ajudou na revisão do material, sugeriu alterações de
formato e apresentação e viabilizou o contato com gráficas e editoras. Agradecemos também ao Dr.
Marcelo Macedo Corrêa e Castro, Professor Adjunto da Disciplina de Prática de Ensino da Língua
Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela revisão de português de diversos volumes
desta série.

CAJ

CEMB
CONTEÚDO

Apresentação do volume

Agradecimentos dos editores do volume

1. Filo Mollusca, Classe Gastropoda .................................................................................................... 1


Luis Ricardo L. Simone

2. Oligochaeta (Annelida) diversidade e agro-ecologia .....................................................................9


Gilberto Righi

3. Escorpiões .........................................................................................................................................23
Denise Maria Candido

4. Opiliones ...........................................................................................................................................35
Ricardo Pinto da Rocha

5. Araneae ..............................................................................................................................................45
Antonio Domingos Brecovit

6. Biodiversidade de ácaros no estado de São Paulo ........................................................................57


C. H. W. Fletchmann & G. J. de Moraes

7. Myriapoda ..........................................................................................................................................65
Inere Knysak & Rosana Martins

8. Odonata .............................................................................................................................................73
Alcimar do Lago Carvalho

9. Isoptera ..............................................................................................................................................81
Eliana Marques Cancello & Thomas Schlemmermeyer

10. Heteroptera, Miridae ......................................................................................................................93


Paulo Sérgio Fiuza Ferreira

11. Heteroptera, Infraordem Pentatomoidea ..................................................................................101


Jocélia Grazia, Nora Denise F. de Fortes & Luis Alexandre Campos

12. Coleoptera .....................................................................................................................................113


Cleide Costa
xviii

13. Coleoptera, Cerambycidae...........................................................................................................123


Ubirajara R. Martins

14. Coleoptera, Curculionidae ..........................................................................................................133


Sérgio A. Vanin

15. Hymenoptera.................................................................................................................................141
C. Roberto F. Brandão

16. Hymenoptera, Ichneumonoidea (Braconidae e Ichneumonidae) ...........................................147


Angélica Maria Penteado-Dias

17. Hymenoptera, Chalcidoidea ........................................................................................................155


Nelson Wanderley Perioto & Marcelo Teixeira Tavares

18. Hymenoptera, Bethylidae ............................................................................................................169


Celso Oliveira Azevedo

19. Hymenoptera, Sphecidae .............................................................................................................183


Sérvio Túlio Pires Amarante

20. Hymenoptera, Apiformes ............................................................................................................193


Silvia Regina de Menezes Pedro & João Maria Franco de Camargo

21. Hymenoptera, Formicidae ...........................................................................................................213


C. Roberto F. Brandão

22. Lepidoptera ...................................................................................................................................225


Keith S. Brown Jr. & André Victor Lucci Freitas

23. Diptera, Drosophila .....................................................................................................................245


Rosana Tidon-Sklorz & Fábio de Melo Sene

24. Siphonaptera .................................................................................................................................263


Pedro Marcos Linardi

25. Síntese ............................................................................................................................................277


C. Roberto F. Brandão & Eliana Marques Cancello
APRESENTAÇÃO DO VOLUME

Este volume trata de um recorte de fauna completamente artificial, isto é, animais sem vértebras
e que não passam a maior parte de sua vida em ambientes aquáticos. Entretanto, os grupos animais que
são aqui comentados em geral aparecem juntos em livros-texto, refletindo concepções desatualizadas,
mas mantidas nessas publicações e aqui por razões de conveniência e didáticas.

O leitor encontrará lacunas muito importantes na cobertura dos "Invertebrados Terrestres",


que os editores tentaram sanar sem sucesso por diversos e variados motivos discutidos no capítulo de
Síntese neste volume. Esperamos que a identificação de grupos animais tradicionalmente pouco
estudados em nosso meio sirva de estímulo à abertura ou fortalecimento de linhas de investigação.

Apesar de não termos buscado uma uniformização do conteúdo dos capítulos, deixando aos
autores a liberdade de determinar quais assuntos seriam mais relevantes comentar quanto ao táxon
tratado, solicitamos que os textos cobrissem alguns aspectos, a saber, as características gerais do táxon,
ambientes onde ocorre, principais coleções, ambientes e regiões menos e mais conhecidas, espécies
ameaçadas, estratégias de preservação e esforços de coleta necessários, e prioridades para o táxon (para
melhoria do seu conhecimento no estado de São Paulo e no Brasil). Pretendíamos também uma avaliação
do estado do conhecimento sobre o táxon e sua diversidade, em especial no estado de São Paulo. Estas
informações, na condição de pano de fundo, deveriam ser comparadas com o grau do conhecimento no
Brasil, na região neotropical e no mundo. Para tornar o material mais informativo, solicitamos que o
texto fizesse referência a catálogos, chaves de identificação, coleções, especialistas, revisões mais
importantes, papel ecológico e importância econômica.

Os textos que nos foram apresentados não sofreram revisão de conteúdo, expressando fielmente
as opiniões dos especialistas autores. Nosso papel como editores foi buscar, além da composição de um
painel o mais amplo possível para uma diagnose sobre o conhecimento sobre "Invertebrados Terrestres"
no estado e no país, uma mínima uniformização de linguagem.

Acreditamos que as informações e referências incluídas nos capítulos formam um conjunto


original e extremamente útil de dados, que deve colaborar na formulação de novos projetos de pesquisa
e no melhor embasamento de uma política de conservação para os biomas do estado de São Paulo.
Frisamos ainda a importância didática para todos os níveis, já que é um problema reconhecido em
nossa área de conhecimento a falta de textos em Língua Portuguesa sobre a nossa fauna.

CRFB
EMC
AGRADECIMENTOS DOS
EDITORES DO VOLUME

O Workshop "Bases para a Conservação da Biodiversidade do Estado de São Paulo" não teria
se realizado sem o suporte financeiro da FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo (Processo no 97/01606-5). Somos profundamente gratos à FAPESP, como os editores dos outros
volumes desta série, pelo seu contínuo e crescente envolvimento com as questões da biodiversidade de
fungos, plantas e animais do estado de São Paulo e pelo valioso suporte para a materialização do
Workshop e desta publicação (Processo 98/07196-6).

Agradecemos aos organizadores da série a confiança em nós depositada, que se refletiu no


convite para editar este volume.

Somos especialmente gratos aos autores dos capítulos, que, compreendendo a importância
desta iniciativa, tiveram muitas vezes que voltar às fontes originais e/ou às coleções zoológicas para
melhor instruir seus textos. Vários ainda tiveram tempo exíguo para responder à nossa solicitação,
mesmo porque não foi possível contatar todos ao mesmo tempo.

Tivemos ainda o apoio das secretárias e do técnico em publicações do Museu de Zoologia,


Fábio Rigote, na editoração dos capítulos.

Agradecemos também ao Dr. Marcelo Macedo Corrêa e Castro, Professor Adjunto da


Disciplina de Prática de Ensino da Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela
revisão de português deste volume, e ao pessoal da Winner Graph pelo esforço e dedicação.

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