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Switches DmOS
Layer 2
Conceito
Configuração
Operação
Atividades práticas
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Este material foi desenvolvido pelo Centro de Treinamento DATACOM exclusivamente para o curso de Switches
DmOS Layer 2.
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modo ou por qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia
autorização expressa da DATACOM.
Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste material, a DATACOM não assume qualquer
responsabilidade por eventuais erros ou omissão bem como nenhuma obrigação é assumida por danos resultantes
do uso das informações contidas neste guia. As especificações fornecidas neste documento estão sujeitas a
alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como qualquer espécie de contrato.
PREAM e SFD: O preâmbulo é utilizado para sincronização do frame com um campo com 7 bytes. O Start Frame
Delimeter é denominado delimitador de início de frame e sincroniza a recepção de frames. Campo com 1 byte.
DA: Destination Address MAC. Contém o endereço MAC de destino. Campo com 6 bytes.
SA: Source Address MAC. Contém o endereço MAC de origem. Campo com 6 bytes.
PT: Type Field. Indica o tamanho em bytes do campo de dados. Campo com 2 bytes.
DATA: Tamanho do pacote de dados a ser transmitido, deve ter no mínimo de 46 bytes e máximo de 1500 bytes.
FCS: Frame Check Sequence. Contém o valor de redundância cíclica – CRC, que é criado pelo dispositivo transmissor
e recalculado pelo dispositivo receptor para verificação de erros. Campo com 4 bytes.
• TPID - Tag Protocol Identifier: Este campo correspondente ao Ethertype do quadro comum ethernet e está
associado a um número hexadecimal específico: 0x8100*
• TCI - Tag Control Information: Este campo é composto por três sub-campos:
- PRI: Especifica através de 3 bits a prioridade definida pelo padrão 802.1p e utilizado para fazer marcação de
nível 2 usando classes de serviço distintas (CoS);
- CFI: Utiliza um bit para prover compatibilidade entre os padrões Ethernet e Token Ring;
- VLAN ID: Campo com 12 bits que identifica de forma única a VLAN a qual pertence o quadro Ethernet, sendo
limitado a 4096** VLANs.
OBS:
* Este valor indica que o próximo campo é uma tag de VLAN. A indicação 0x Indica que o próximo número é um
valor hexadecimal.
** Apesar do valor convertido (2^12) ser equivalente à 4096, os valores válidos para ID de VLAN são de 1 à 4094. O
primeiro valor 0 (000000000000) é inválido para VLAN e o último valor 4095 (111111111111) está reservado para
futuras implementações. Considera-se uma boa prática não usar a VLAN 1 como VLAN de serviço e gerência, pois
esta é a VLAN default na maioria dos switches e protocolos.
Fonte: IEEE 802.1q 1998.
Esta funcionalidade tem o objetivo de prover uma VLAN para a realização da gerência do equipamento, não para
tráfego de clientes. O tamanho de MTU deve ser igual a 1500 bytes.
Há suporte para a configuração de endereço IPv6 global com máscara /127 nas interfaces L3, MGMT e loopback,
conforme a RFC6164.
A interface L3 permite associar mais de um endereço IP através da funcionalidade de IPv4 Secondary. Para realizar a
configuração, dentro da interface L3 desejada, digite:
É possível verificar a configuração de uma VLAN específica com o comando show, dentro do seu menu.
DmOS(config-vlan-2807)#show
dot1q
vlan 601
name CLIENTE-A
interface gigabit-ethernet-1/1/9
!
interface gigabit-ethernet-1/1/10
untagged
Uma maneira de se resolver o problema supramencionado seria usando o mecanismo de QinQ (802.1q Tunneling).
O QinQ é um método de tunelamento que permite ISPs oferecerem serviços de transporte de tag de VLANs de
clientes de maneira transparente através da rede do ISP. O tunelamento transparente dos tags de VLANs é feito
adicionando-se um segundo tag, também chamado de “OUTER TAG” ou mesmo “METRO TAG”. Todos quadros de
VLANs de clientes são marcados com um METRO TAG específico (atribuído de forma transparente pelo ISP na borda
da sua rede), e então, transportado pela rede do ISP até o seu destino (ponto de interconexão entre o ISP e o
cliente), onde o METRO TAG é extraído e o quadro original com o tag da VLAN do cliente é encaminhado.
Se necessário para realizar a compatibilidade do QinQ Global com outros fabricantes, altere a informação do campo
TPID na interface que terá o QinQ habilitado.
Caso seja recebido um tráfego tagged com TPID diferente do configurado, o tráfego será encaminhado sem tag na
VLAN nativa.
Os PDUs originados no equipamento por protocolos como EAPS, ERPS e CFM serão enviados com o TIPD
configurado na interface.
É possível adicionar uma VLAN ou mais VLANs através do uso de range em sequência (1-3) ou de forma intercalada (10,20-30).
Abaixo, segue um exemplo de configuração, onde o equipamento do cliente está conectado a interface gigabit-ethernet-1/1/24 que
receberá as VLANs do cliente de 2000 a 2100, a S-VLAN utilizada para transporte será a 4000 e a interface em direção a rede Metro
será a gigabit-ethernet-1/1/23.
O QinQ seletivo é prioritário perante ao global e não necessita habilitar o qinq na interface.
O primeiro passo é a criação da VLAN 4000, que estará presente na rede metro (nuvem). A interface em direção ao
cliente (gigabit-ethernet-1/1/1) precisará identificar a marcação da VLAN (ID) para na sequência, realizar a troca de
ID.
O mapeamento deverá ser realizado nos dois sentidos: VLAN 3500 VLAN 4000 para ingress e VLAN 4000 VLAN
3500 para egress.
O DM4270, DM4380 e DM4775 suportam o vlan-translate action add somente com QinQ habilitado. E na plataforma
DM4270 não há suporte para gerenciamento In-Band com VLAN utilizada no vlan-translate sem ter QinQ habilitado
na interface.
Não há suporte a cópia de PCP na operação de VLAN mapping nas plataformas DM4050 e DM4250.
DATACOM. Descritivo dos Produtos DM4360 / DM4370 / DM4380 / DM4050 / DM4250 / DM4170 / DM4270. 2020.
FILIPPETTI, Marco Aurélio. CCNA 5.0 Guia Completo de Estudos. Florianópolis. Editora Visual Books, 2014.
ODOM, Wendell. CCENT/CCNA ICND 1, Guia Oficial de Certificação do Exame. Rio de Janeiro, 2013.
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Serviços – Acesso ao menu de serviços por equipamentos;
Solicitações – Consulta as solicitações realizadas com status de aberta, aguardando atuação
ou encerradas;
Novo Chamado – Abertura de chamados para a equipe de suporte;
Base de Conhecimento – Acesso a base de documentos;
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