Você está na página 1de 171

© OMICRON Academy Página 1 Hardware CPC 100

O CPC 100 é um equipamento multifuncional desenvolvido para realizar medições em transformadores de potência,
transformadores de corrente, transformadores de potencial, seccionadoras, linhas de transmissão, etc.

© OMICRON Academy Página 2 Hardware CPC 100


Fonte - 2 kV AC: a tensão e a corrente são medidas internamente.

Fonte - 400 A DC e 800 A AC: somente a corrente é medida internamente.

SEMPRE conecte o CPC 100 a um ponto de aterramento através do terminal de aterramento antes de iniciar os testes.

Conecte o CP CB2, CP TD1 ou o CP CU1 na saída do amplificador

© OMICRON Academy Página 3 Hardware CPC 100


Os LEDs indicam que as saídas / entradas estão habilitadas. Desta maneira é possível verificar as conexões.

A saída de baixa corrente (DC) possui um diodo para dissipar energia indutiva de grandes bobinas, como por exemplo
enrolamentos de transformadores.

A Chave de segurança permite proteger o dispositivo do uso indesejado por terceiros.

Luz verde: indica que não há tensões nos terminais do CPC 100.

Luz vermelha: indica que a medição está sendo executada e que existe tensões nos terminais.

© OMICRON Academy Página 4 Hardware CPC 100


Porta serial: Conecte o CP SB1 ou CP TD1 por meio de um cabo serial para permitir a comunicação entes os dispositivos.

Porta de segurança: Conecte um equipamento de segurança externa, como um interruptor de emergência, uma luz de advertência,
etc. Consulte o manual para ver a configuração dos pinos.

Porta Ethernet: conecte seu computador ao CPC 100 usando o cabo de rede fornecido, para obter acesso direto através da página
inicial do CPC 100 (consulte a seção “Ferramentas”).

Porta USB: para realizar troca de dados usando um pendrive.

© OMICRON Academy Página 5 Hardware CPC 100


Alimentação: 127 – 220 V, 50 / 60 Hz. Aceitável: 85 - 264 V, 50 / 60 Hz

A saída de 2 kV é constituída de 4 enrolamentos separados de 500 V, que podem ser ajustados para as seguintes tensões de
saída: 500 V, 1000 V e 2000 V.

A saída de baixa corrente (AC) possuí 2 enrolamentos de 65 V, que podem ser ajustados de 0 a 130 V. Para proteger esta fonte
são utilizados dois fusíveis, um de 6,3 A e um de 3,15 A. Quando acionada a fonte de 3 A AC a mesma é protegida pelo fusível de
3,15 A e a fonte de 6 A AC pelo fusível de 6,3 A.

A saída de 6 A DC utiliza o fusível de 6,3 A.

© OMICRON Academy Página 6 Hardware CPC 100


Para efetuar a medição a 4 fios se utilizam 2 circuitos diferentes: o circuito de corrente e o circuito de tensão.
A medição é realizada com as “garras kelvin” que possuem os dois terminais galvanicamente separados.

Para compreender o uso dos circuitos, deve-se considerer as resistências de contato entre as garras e o dispositivo submetivo ao
teste.

A corrente que passa pelo objeto de teste é conduzida pelo circuito de corrente. Logo a corrente provoca uma queda de tensão na
resistência de contato entre o objeto submetido ao teste e o terminal do circuito de corrente (resistência de contato de cor
vermelha). Esta queda de tensão não deve ser levada em consideração para a medição. É por isso que a tensão se mede com
outro eletrodo. Este eletrodo também tem uma resistência de contato com o objeto de teste, mas não circula corrente. Portato não
há queda de tensão na resistência de contato do circuito de tensão.

© OMICRON Academy Página 7 Hardware CPC 100


© OMICRON Academy Página 8 Hardware CPC 100
© OMICRON Academy Página 1 Operações básicas do CPC 100
As medições com o CPC 100 são feitas com os chamadas cartões de teste.

Se você tiver mais de um cartão de teste, o conjunto de cartões é chamado de procedimento de teste. Ao salvar os
dados com o CPC 100, todo o procedimento de teste é armazenado em um arquivo .xml.

Salvar Como Padrão (Save As Default): ao pressionar este botão, as configurações serão salvas e definidas como
padrão para a próxima vez que você inserir este tipo de cartão de teste.

Configurações (Settings): ajustes dos cartões de teste específicos.

© OMICRON Academy Página 2 Operações básicas do CPC 100


Adiciona-se um novo teste pressionando um dos botões à esquerda (Quick, cartão de teste de TC, TP,
transformadores de potência, resistência e cartões de teste adicionais).

© OMICRON Academy Página 3 Operações básicas do CPC 100


Exibição do cartão de teste: Medição de parâmetros de teste e realização do teste.

Exibição do procedimento de teste: Lista de cartões de teste carregados.

Operações com arquivos: semelhante ao Windows Explorer (com funções como copiar, colar, recortar, criar uma nova
pasta, etc.).

Nota: Os dados não são perdidos quando você pressiona qualquer tecla de seleção de exibição.

© OMICRON Academy Página 4 Operações básicas do CPC 100


Os CPC 100 armazena seus dados em arquivos .xml. O procedimento de teste inteiro é armazenado. Além disso, o
CPC 100 suporta arquivos de formato .xmt, que é uma planilha de um arquivo .xml.

Recomenda-se guardar as planilhas em suas respectivas pastas de ensaios.

Selecione a pasta ou arquivo no qual você deseja aplicar o comando. Navegue com o controle do tipo handwheel,
girando e pressionando.

Gravação automática: Se esta função estiver ativada, o arquivo lastmeas.xml é gerado automaticamente e atualizado
periodicamente.

© OMICRON Academy Página 5 Operações básicas do CPC 100


Navegue girando o handwheel. Pressione o handwheel para editar os campos.

De acordo com os 2 valores medidos, apenas os valores correspondentes podem ser calculados (ver slide “Cartão
Quick: opções de cálculo").

Após o teste, você pode realizar uma avaliação (Balança).

A avaliação deve ser feita manualmente, navegando até o símbolo da balança e selecionando “Teste OK” ou “Teste
falhou”.

© OMICRON Academy Página 6 Operações básicas do CPC 100


Medição seletiva para a frequência é usada para atenuar o ruído (por exemplo, a frequência da rede).

TC / TP / Clamp: permite medir correntes e tensões do lado primário de equipamentos por intermédio de um TC / TP /
Clamp, acima do limite aceitável de medição do CPC 100

Saída: só é possível selecionar a medição interna para as fontes localizadas no lado esquerdo do CPC 100.

© OMICRON Academy Página 7 Operações básicas do CPC 100


Este diagrama mostra a seletividade da medição pelo filtro interno. Na amostra exibida, a medição é realizada a 70 Hz.
Assim, interferências de 60 Hz são eliminadas e não consideradas na medição.

Medição seletiva para a frequência é usada principalmente para as seguintes aplicações:


• Relação TC (método de tensão)
• Relação TP
• TanDelta
• Impedância da linha e terra

© OMICRON Academy Página 8 Operações básicas do CPC 100


Este exemplo mostra a influência da interferência na medição de impedância da linha. Valores medidos à 50 Hz são
muito afetados. Portanto, o valor real para 50 Hz (azul e amarelo) é interpolado através dos valores de 30 e 70 Hz.

© OMICRON Academy Página 9 Operações básicas do CPC 100


Opções / Configurações do dispositivo:
O valor primário de um TC, TP ou Clamp é calculado mediante um fator de cálculo.

© OMICRON Academy Página 10 Operações básicas do CPC 100


Dependendo da combinação dos dois canais de medição, diferentes valores podem ser calculados.

© OMICRON Academy Página 11 Operações básicas do CPC 100


Abra o cartão de teste Sequencer pressionando o botão “ ... ".

Desl. Trig.: sequência para desligamento quando a condição de trigger é verdadeira

Repetir: A sequência é repetida infinitamente. Portanto, o operador deve parar o teste. Definir um tempo de 0,000 s
torna infinito o estado. Apenas um sinal de trigger vai termina-lo.

Com o cartão de teste Sequencer, você pode definir uma sequência de até 7 estados.

© OMICRON Academy Página 12 Operações básicas do CPC 100


© OMICRON Academy Página 13 Operações básicas do CPC 100
© OMICRON Academy Página 14 Operações básicas do CPC 100
© OMICRON Academy Página 1 CPC 100: Testes em TCs
Relação de Transformação de TCs (com carga): Injeção de corrente primária, pode-se medir também a tensão sobre a
carga.

Carga do TC (Burden): Injeção de corrente secundária e medição de tensão direto na carga.

Corrente de fuga: Teste do isolamento.

Verificar polaridade: Teste da fiação com injeção de corrente primária e uso do dispositivo portátil (CPOL).

Relação de transformação por tensão: medida da relação de transformação com injeção de tensão secundária e
medição de tensão primária.

© OMICRON Academy Página 2 CPC 100: Testes em TCs


Sempre mantenha os enrolamentos dos outros núcleos curto-circuitados, para evitar altas tensões nos terminais
secundários dos TCs.

A medição de tensão na carga é opcional.

© OMICRON Academy Página 3 CPC 100: Testes em TCs


Auto: O teste encerra-se automaticamente.

Neste exemplo, é testado um TC 200:5.

I sec com clamp de corrente: I sec é medido por intermédio de um clamp de corrente. Configure a relação na Vista de
Ajustes -> Configuração de Dispositivos.

Entrada manual: I sec e V sec também podem ser medidos com um dispositivo externo, (por exemplo um multímetro).
O valor medido deve ser inserido manualmente no cartão de teste.
Note que no caso de uma entrada manual, perde-se a informação sobre o ângulo.

© OMICRON Academy Página 4 CPC 100: Testes em TCs


1) Vista de ajustes  Configurações do dispositivo: selecione CB2 em "Amplificador externo“.
2) Em seguida, escolha CB2 1000 A ou CB2 2000 A.

© OMICRON Academy Página 5 CPC 100: Testes em TCs


© OMICRON Academy Página 6 CPC 100: Testes em TCs
Se a corrente primaria máxima (800 A) não for suficiente, a carga também pode ser medida por injeção de corrente
secundária (direta).

© OMICRON Academy Página 7 CPC 100: Testes em TCs


Entrada manual: I sec e V sec também podem ser medidas com um dispositivo externo (por exemplo, um multímetro).
O valor medido é introduzido manualmente no cartão de teste. Nota-se que em caso de entrada manual, a informação
do ângulo é perdida.

© OMICRON Academy Página 8 CPC 100: Testes em TCs


Lado primario: Conecte ao terminal de aterramento o lado com maiores interferências.

© OMICRON Academy Página 9 CPC 100: Testes em TCs


Imáx e Vmáx: Limites do gráfico I-V

f: frequência para a qual se obtém a excitação (quanto menor a frequência, menor tensão do ponto de joelho).

I knee / V knee.: O ponto de joelho é calculado usando a norma selecionada (IEC 60044-1, ANSI 45° ou 30°). A norma
também pode ser alterada posteriormente.

Desmag:. Recomenda-se que esta função seja usada antes de uma medição de excitação devido ao magnetismo
residual, que pode influenciar os resultados.
Isto também deve ser feito após a medição, para eliminar qualquer magnetismo residual resultante do teste.

Auto: O teste é realizado automaticamente (se não selecionado, todos os pontos de medição devem ser configurados
manualmente).

© OMICRON Academy Página 10 CPC 100: Testes em TCs


Para ajustar a escala, realize uma segunda medição, com valores adequados para Imáx e Vmáx.

© OMICRON Academy Página 11 CPC 100: Testes em TCs


Não interrompa o circuito de corrente durante a medição. Haverá alta tensão devido a indutância do enrolamento.

Utilize apenas o cartão de teste Renrolamento, porque é o único que permite um processo de descarga após a
medição.
Pois após a medição o cartão inicia o processo de descarga do enrolamento até que a energia magnética do
enrolamento seja totalmente dissipada.

© OMICRON Academy Página 12 CPC 100: Testes em TCs


Devido à característica indutiva de um enrolamento, a corrente apresenta um perfil semelhante ao exibido acima.
Para medir a resistência ôhmica pura de um enrolamento, a corrente deve estabilizar.

Um parâmetro significativo para a estabilidade da corrente é o desvio mencionado no slide acima.


Se o desvio for inferior a um determinado valor, isto significa que a corrente estabilizou e os valores de tensão e
corrente serão registados.

© OMICRON Academy Página 13 CPC 100: Testes em TCs


Rmín / Rmáx: As resistências mínima e máxima dependem da corrente de teste selecionada e das tensões limites do
medidor.
0,2 mV é a tensão mínima que se pode obter através do medidor V DC, respeitando precisão.
10 V é a tensão máxima de entrada V (DC)

Dev:. Este campo mostra o desvio real. Se Auto estiver selecionado, a medida vai parar assim que o desvio for < 0,1%.
Se não selecionar Auto, deve-se levar em conta um desvio menor, ou seja maior precisão dos resultados.

Compensação de temperatura: compensação de temperatura pode ser alterado posteriormente.

© OMICRON Academy Página 14 CPC 100: Testes em TCs


Injeta-se um sinal dente de serra no lado primário do TC. Este sinal é transmitido para o lado secundário que está no
mesmo sentido ou invertido.

CPOL mede tensões > 0,1 mV. Portanto, deve-se usar uma carga adequada ou uma corrente primária para superar a
tensão mínimo do CPOL.

© OMICRON Academy Página 15 CPC 100: Testes em TCs


Intermitente: A corrente do teste não se aplica de maneira constante para previnir o sobreaquecimento do CPC 100.
Neste exemplo a corrente de teste se aplica durante 2 segundos e durante os 8 segundos seguintes, não se aplica
corrente.

Na tabela pode-se avaliar cada ponto de teste com a avaliação: correto ou incorreto.

© OMICRON Academy Página 16 CPC 100: Testes em TCs


Para a medição da relação do TC utilizando o método da tensão, injeta-se tensão no lado secundário e mede-se
tensão no lado primário.
Nunca exceda 2/3 da tensão do ponto de joelho do TC para evitar a saturação, pois isso poderia influenciar
significativamente o resultado.

© OMICRON Academy Página 17 CPC 100: Testes em TCs


A relação de corrente é introduzida observando-se os dados da placa de identificação.

V test: a tensão injetada não deve exceeder 2/3 da tensão de joelho obtida na curva de excitação. Para assegurar-se
de não saturar o núcleo.
Um núcleo saturado influenciaria significativamente na medição da relação de transformação.

f: Dado que deve medir-se tensões muito baixas no lado primário, os sinais injetados diferem da frequência da rede
para eliminar interferências usando medição seletiva de frequência.
Neste caso, uma interpolação a 50 Hz não é necessária, uma vez que a relação pode ser considerada independente
da frequência.

© OMICRON Academy Página 18 CPC 100: Testes em TCs


Pesquise os modelos na CPC página inicial  Modelos de teste  Transformadores para instrumentos.

ALF: Neste caso, determina-se o ALFi (ALF indireto). Para determinar o ALF direto, deve-se medir a tensão no enrolamento primário.

ALF, Fator Limitador de Exatidão, indica quantas vezes a corrente nominal do TC pode ser aumentado e ainda assim o TC mantém a
exatidão dentro do limite aceitável para uma carga nominal. É importante para os TC’s de proteção.
Por exemplo  Para um TC de relação 100/1, classe 5P20, carga 10VA, o ALF é 20. Isso significa que o CT irá fornecer uma
corrente secundária com um erro composto de 5% quando a corrente primária for 20 vezes a corrente nominal, ou 2000 A, quando a
carga (relé e fiações de conexão) é 10 VA. Se a carga for 5 VA, o ALF pode ser 40.

FS, o Fator de Segurança é aquele em que o núcleo do TC vai saturar e é usado nos TCs de classe de medição.
Por exemplo  Para um TC 100/1 com FS de 1,5, significa que o núcleo do TC vai saturar quando a corrente primária superar 150A.
Isso é necessário para não danificar os medidores de corrente (amperímetro) ou potência (wattímetro) quando a corrente primária do
TC torna-se muito elevada devido à falta. Em caso de falta, os instrumentos de medição precisam ser protegidos da alta corrente, por
isso, o termo FS ou Fator de Segurança.

© OMICRON Academy Página 19 CPC 100: Testes em TCs


© OMICRON Academy Página 20 CPC 100: Testes em TCs
© OMICRON Academy Página 1 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Página 2 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
O fluxo residual do núcleo pode influenciar nos resultados da medição.

© OMICRON Academy Página 3 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


© OMICRON Academy Page 4 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Page 5 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Page 6 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Page 7 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
Injeta-se alta tensão no primário. A tensão do lado secundário é medida no enrolamento correspondente.

© OMICRON Academy Página 8 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


O transformador deve ser conectado ao CPC 100 de acordo com o grupo vetorial. De maneira geral, os terminais
correspondentes no lado primário e secundário devem estar “em paralelo” Segundo o diagram vetorial. Como mostrado
no primeiro exemplo.

No segundo exemplo, não existem pares paralelos, porque não se tem acesso ao ponto de neutro do lado secundário.
Por isso, criamos um ponto curto-circuitando dois dos terminais, como mostrado acima.

O cálculo da relação trifásica é realizado automaticamente pelo cartão de teste.

© OMICRON Academy Página 9 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Grupo vetorial: para o cálculo de uma relação trifásica, deve-se inserir o grupo vetorial no cartão de teste.

Opções para CP SB1: se o CP SB1 estiver conectado, pode-se habilitar a função de tap automático, para um controle
automático do comutador de taps.
Se o CP SB1 não estiver conectado, utiliza-se reconexão manual.

Além do mais, a corrente de excitação no circuito de injeção é medida para cada tap (magnitude e fase).

Tap: A, B e C indicam a fase na qual se deve realizer a medição.

© OMICRON Academy Página 10 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Gerenciamento dos taps: insere-se apenas os dois primeiros valores na tabela de relação.
Os valores restantes serão calculados automaticamente cada vez que se adiciona um novo tap. Sempre verifique os
valores.

© OMICRON Academy Página 11 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Abra a planilha seguindo este roteiro:

Transformadores de potência -> Relação do transformador.

A planilha de relação do transformador gera os seguintes diagramas:


• Corrente de excitação segundo a posição do comutador de taps.
• Relação segundo a posição do comutador de taps.

© OMICRON Academy Página 12 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Grandes diferenças entre os resultados das fases indicam remanência nos núcleos.
Portanto, não é recomendável realizar uma medição de resistência de enrolamento antes deste teste.

Isso se aplica a ambos os testes, de relação de transformação e de corrente de excitação.

© OMICRON Academy Página 13 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


© OMICRON Academy Page 14 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Page 15 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Page 16 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Page 17 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
Medição da resistência estática:
• Medição da resistência em todo o enrolamento.
• Cartão de teste: Renrolamento

Medição da resistência dinâmica:


• Registra-se o processo de mudar o comutador de tap sob carga (OLTC).
• Possível apenas para transformadores com OLTC, para comutador de tap sem carga (DETC) não é possível.
• Cartão de teste: Verificação de tap TR (para OLTC).

© OMICRON Academy Página 18 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


A resistência de cada um dos enrolamentos é medida no lado secundário e primário.

© OMICRON Academy Página 19 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Devido à característica indutiva de um enrolamento, a corrente apresenta um perfil semelhante ao exibido acima.
Para medir a resistência ôhmica pura de um enrolamento, a corrente deve estabilizar.

Um parâmetro significativo para a estabilidade da corrente é o desvio mencionado no slide acima.


Se o desvio for inferior a um determinado valor, isto significa que a corrente estabilizou e os valores de tensão e
corrente serão registados.

© OMICRON Academy Página 20 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Rmín / Rmáx: A resistência mínima e máxima depende da corrente de teste selecionada e das tensões limites do
medidor.
0,2 mV é a tensão minima que se pode obter através do medidor V DC respeitando precisão
10 V é a tensão máxima de entrada V CC

Dev:. Este campo mostra o desvio real. Se Auto estiver selecionado, a medida vai parar assim que o desvio for < 0,1%.
Se não selecionar Auto, deve-se levar em conta um desvio menor, ou seja maior precisão dos resultados.

Compensação de temperatura: compensação de temperatura pode ser alterado posteriormente.

© OMICRON Academy Página 21 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Passo 1:
A chave seletora de tap troca a posição do tap sem carga (sem carga no lado da chave seletora onde se realiza a
troca)

Passo 2:
A chave de comutação se move de A para B sem nenhum interrupção de contato. Assim, minimiza-se a formação de
arcos no compartimento da chave de comutação. A duração do processo de troca é da ordem de 40 a 80 ms.

© OMICRON Academy Página 22 Pruebas de transformadores de potencia con CPC 100


© OMICRON Academy 23 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy 24 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy 25 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy 26
© OMICRON Academy 27
© OMICRON Academy 28
© OMICRON Academy 29 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
1: A chave seletora passa do contato A para a primeira resistência de comutação R no circuito.
2: A chave seletora atua novamente e agora a corrente flui através das duas resistências de comutação em paralelo.
3: A chave seletora move-se fazendo com que a corrente flua através da segunda resistência de comutação R no
circuito.
4: A chave seletora alcança o contato B e o processo de comutação é completado.

© OMICRON Academy Página 30 Pruebas de transformadores de potencia con CPC 100


Tipo: deve ser inserido em qual enrolamento o comutador está.

Tap automático: o comutador de tap opera automaticamente através do CP SB1.

Resultados automáticos: este cartão de teste permite mudar os valores de Tolerância e Δ t. Para o cartão de teste de
Resistência de enrolamento, esses valores são pré-determinados com Δ t = 10 s e Tolerância = 0,1 %.

Ripple: 440 m% = 0,44 %

© OMICRON Academy Página 31 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


© OMICRON Academy Page 32 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
Abra a planilha seguindo este caminho:

Transformadores de potência -> Comutador de derivação do transformador

No exemplo do slide acima, a técnica de medição para "cima" e "para baixo" é bastante semelhante.
Portanto, não há nenhuma indicação de uma falha no OLTC do transformador.

© OMICRON Academy Página 33 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Não há limites recomendados para Ripple e Slope. Avalia-se apenas o comportamento das fases devem ser
semelhantes

No exemplo anterior, a medição da fase A para cima difere das medições da fase B e C para cima. Isso é um indício
evidente de problemas de contato na fase A.

© OMICRON Academy Página 34 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Em geral, um lado do transformador está curto-circuitado durante este teste.
O tipo de curto-circuito pode ser feito de duas maneiras diferentes:
1) teste do equivalênte trifásico.
2) teste por fase. No lado de alta tensão do transformador, se injeta uma corrente de teste para medir a impedância.

O teste é realizado de 15 a 400 Hz (15, 30, 70, 100, 200 e 400 Hz).
Devido as interferências dos elementos ativos, não é realizado a 60Hz.
O valor de 60 Hz é interpolado a partir dos resultados de 30 e 70 Hz.

© OMICRON Academy Página 35 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Se um dos lados do transformador está curto-circuitado, a influência do núcleo é insignificante.

Portanto, apenas a característica do enrolamento influencia na medida.

© OMICRON Academy Página 36 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


A indutância do transformador curto-circuitado permanece quase constante com a variação da frequência (15 a 400
Hz).
A parte ôhmica do circuito equivalente inclui:
1) Resistência CC
2) Resistência CA que representa as perdas por correntes parasitas.
A Resistência CC é constante, já a Resistência CA aumenta de forma quadrática em relação com a frequência.

O diagrama equivalente simplificado inclui a reatância de dispersão, a resistência que representa as perdas por
correntes parasitas no enrolamento e a resistência ôhmica do enrolamento.
Este teste pode ser realizado a partir do lado do primário e do secundário.
Nota-se que a impedância vista através da injeção primária e a impedância vista através da injeção secundária
relacionam-se pelo fator a².

© OMICRON Academy Página 37 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Nos grandes condutores, as correntes parasitas surgem como um efeito da corrente AC principal.

Esta corrente parasite pode ser reduziada através da separação dos fios condutores e isolando-os entre si.
Também, os fios podem ser trançados. As corrente parasitas restantes se compensam entre si, reduzindo seu efeito.

© OMICRON Academy Página 38 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Teste do equivalênte trifásico é realizado para determinar a impedância de curto-circuito / reatância de dispersão.

Não se utiliza o netro para este teste devido a comparação com o teste de fábrica trifásico

Para estabelecer um curto-circuito adequada, é necessária uma fiação com diâmetro adequado.

© OMICRON Academy Página 39 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


Para o teste por fase, curto-circuitar o enrolamento correspondente.

© OMICRON Academy Página 40 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


© OMICRON Academy Página 41 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Página 42 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
Fase A: 8 dos 13 barras paralelas deste enrolamento estavam curto-circuitadas.
Nesta condição, a seção perpendicular às linhas de fluxo era muito maior. Portanto, as perdas por correntes parasitas eram mais
elevadas.

Fase B: Duas barras paralelas estavam curto-circuitadas, mas a falha não foi detectada no enrolamento após a remoção.

Fase C: nenhuma falha foi detectada nos enrolamentos.

© OMICRON Academy Página 43 Testes de transformadores de potência com o CPC 100


© OMICRON Academy Página 44 Testes de transformadores de potência com o CPC 100
© OMICRON Academy Página 1 Testes de capacitância e FD com o CP TD1
© OMICRON Academy Página 2 Testes de capacitância e FD com o CP TD1
© OMICRON Academy Página 3 Testes de capacitância e FD com o CP TD1
O isolamento pode ser considerado uma capacitância real, isto é, uma capacitância com perdas.
Portanto, uma capacitância real é modelada como uma capacitância e uma resistência em paralelo

Para um bom isolamento deve-se ter  P << Q.

© OMICRON Academy Página 4 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Em relação ao isolamento, existen duas fontes de perdas mais acentuadas: Perdas por condução e perdas por
polarização.

Perdas por condução: A capacitância Cp depende da geometria do isolamento. Portanto, as perdas com respeito a
geometria são perdas por cundução, uma vez que são provocadas pela corrente de fuga que flue de um eletrodo ao
outro, passando pelo isolamento. Estas perdas são representadas pela resistência Rp no circuito equivalente.
R e C estão em paralelo, por que a geometria da capacitância e da resistência de isolamento são independents entre
si.

Perdas por polarização: A soma das perdas por polarização é representada mediante inumeráveis combinações em
paralelo de uma capacitância com uma resitência em série.
Cada combinação de capacitância e resistência em série representa um dipolo no material de isolamento.
A aplicação de um campo elétrico no isolamento faz com que os dipolos se orientem de acordo com a direção do
campo elétrico aplicado.
Cada dipolo orientado provoca uma maior capacitância e também perdas que estão diretamente relacionadas entre si.
Por esse motivo, representa se este fenômeno mediante uma capacitância e uma resistência em série.

As perdas dielétricas do isolamento são provocadas por:


• Movimento de partículas condutoras
• Movimiento de íons e elétrons
• Efeitos de polarização (suspensão/rotação)
• Porlarização interfacial

© OMICRON Academy Página 5 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


© OMICRON Academy Página 6 Testes de capacitância e FD com o CP TD1
O diagram anterior mostra o perfil típico do fator de dissipação em realação a frequência para perdas por condução e
por polarização.
As perdas por polarização tem um comportamento linear, enquanto que as perdas por condução vão reduziando
automaticamente chegando muito próximo de zero.

© OMICRON Academy Página 7 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Ao medir unicamente a 60 hz no exemplo anterior, obteremos resultados muito semelhantes para os transformadores
novos e transformadores moderadamente envelhecidos.

Se tomarmos a medição sobre toda a faixa visualizada, obteremos muita informação. A partir desta informação, se
pode determinar o conteúdo de umidade do isolamento óleo mais papel.

Quanto maior o teor de umidade e o efeito do envelhecimento, a curva se deslocará mais para a direita. Se tomarmos a
medição de 15 – 400 Hz, obteremos o FD a 60 Hz bem com o gradiente da curva a 60 Hz. Acima, dentro da faixa de
frequência do CPC 100, pode-se notar que para um transformador moderadamente envelhecido, o FD diminui com o
aumento da frequência, enquanto que, para um transformador novo, o FD aumenta com o aumento da frequência.

© OMICRON Academy Página 8 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Para a medição com o CP TD1 não é necessário ajustar C e tan delta em comparação com o método utilizado com a
Ponte de Schering.

A corrente medida é comparada com a corrente de referência que é a corrente que percorre o capacitor de referência.
O capacitor de referência tem uma tan delta muito baixa, da ordem de 10-5.

Para ter uma ideia do quão pequeno é o ângulo, imagine o ângulo que cobre uma moeda a 2,5 km de distância

© OMICRON Academy Página 9 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Para o uso do CP TD1, é necessário o CPC 100 como unidade de controle.
O CP TD1 é alimentado através da saída External Booster do CPC 100.

O CP TD1 é composto por um transformador AT (12 kV, 300mA) e um capacitor de referência de alta precisão.
Também tem uma matriz para realizar modos de teste USTs e GSTs.

© OMICRON Academy Página 10 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Para a separação das capacitâncias, o CP TD1 utiliza a matriz de relés. Com esta matriz de relés, pode-se selecionar
uma combinação dos canais de medição de entrada A, B e terra.

A proteção significa que uma corrente não é considerada pelo amperímetro integrado e é passada por alto.

No exemplo acima, mede-se unicamente a corrente que volta através da entrada A. Não se mede a corrente desviada
para a terra.

© OMICRON Academy Página 11 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


UST = teste de amostra sem conexão a terra (Não mede-se com a conexão de aterramento)

UST-A: mede-se unicamente o canal A

UST-B: mede-se unicamente o canal B

UST-A+B: mede-se os canais A e B

© OMICRON Academy Página 12 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


GST = Teste com o equipamento aterrado.

GST: Mede-se todos os canais.

GSTg-A: Mede-se a conexão a terra e o canal B, o canal A é “guardado”.

GSTg-B: Mede-se a conexão a terra e o canal A; o canal B é “guardado”.

GSTg-A+B: Mede-se a conexão a terra isoladamente; os canais A e B são “guardados”

© OMICRON Academy Página 13 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Média: quantidade de medições realizadas. O valor final é a media dos resultados de todas as medições.

Para a medição com o cartão de teste TanDelta, utiliza-se um filtro adicional para uma melhor relação sinal-ruído.
Quanto mais estreito for a largura da banda, mais longa será a medição (devido ao tempo de cálculo)

Pressione Configurações para ajustar:


• Os limites para a avaliação
• O fator de correção k para a temperatura

A avaliação é correta se Cref e FDref estiverem dentro da faixa especificada. Se desabilitar a avaliação, o usuário pode
realizer uma avaliação manual.

© OMICRON Academy Página 14 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Os limites de avaliação se referem-se a avaliação na página principal.

Compensações: o cartão de teste TanDelta oferece compensação de tempratura para transformadores e buchas (RIP,
RBP e OIP).

T óleo (somente para transformadores):


1) Insira a média das temperaturas máximas e mínimas do transformador.
2) Pressione o botão "ANSI C57.12" para calcular o fator de correção k segundo a norma e a temperature inserida em
T óleo.

T amb. (somente para buchas):


1) insira a media entre a temperaturas máxima do transformador e a temperature ambiente
2) Pressione botão "Buchas" e "OIP", "RBP" ou "RIP" para calcular o fator de correção k segundo a norma e a
temperatura ambiente T amb.

umi. rel.: A umidade relativa não é utilizada para realizar cálculos. Utiliza-se somente para fins de informação.

© OMICRON Academy Página 15 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Injeção: Prim
Medição: Sec e Terra

Não é necessária a entrada B

Mede-se a soma de CH e CHL

© OMICRON Academy Página 16 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Injeção: Sec
Medição: Prim e Terra

Não é necessária a entrada B

Mede-se a soma de CL e CHL

© OMICRON Academy Página 17 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Injeção: Prim
Medição: Sec, Terc e Terra

Mede-se a soma de CH, CHL e CHT.

© OMICRON Academy Página 18 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Injeção: Sec
Medição: Prim, Terc e Terra

Mede-se a soma de CL, CHL e CLT.

© OMICRON Academy Página 19 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Injeção: Terc.
Medição: Prim, Sec e Tierra

Mede-se a soma de CT, CLT e CHT.

© OMICRON Academy Página 20 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


© OMICRON Academy 21
© OMICRON Academy Page 22 Testes de capacitância e FD com o CP TD1
© OMICRON Academy 23
© OMICRON Academy 24
© OMICRON Academy 25
© OMICRON Academy 26
Um parâmetro para comparer a tensão de isolamento é a distribuição da força do campo elétrico.
Sem camadas capacitivas, a força máxima do campo elétrico (e a tensão de isolamento) é muito maior do que com as
camadas capacitivas.
Por este motivo, a bucha capacitiva vem com um isolamento composto de diversas camadas para receber uma menor
força de campo máxima.

Para as buchas com eletrodo no tap, distinguimos entre duas capacitancias: C1 e C2

A capacitância C1 do isolamento é representada pela formula. Se uma de suas capacitâncias simplesmente se


dissolver, por exemplo, devido a um curto-circuito entre duas camadas, a capacitância principal aumenta.

© OMICRON Academy Página 27 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Para este tipo de medição, a bucha deve ser desmontada ou isolada do tanque.

Para medir o fator de dissipação do isolamento de uma bucha (C1), aplica-se alta tensão ao conductor central.
A corrente se mede através do canal A. Também se pode conectar uma segunda bucha ao canal B.

© OMICRON Academy Página 28 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Se tiver problemas com o tap da bucha, pode medir a capacitância entre o tap e a flange (C2) para fins de informação.
Para isso, aplica-se alta tensão no tap de teste. Conecte o canal A no conductor central.

© OMICRON Academy Página 29 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


O diagrama acima mostra a configuração para a medição de buchas integradas.
Curto-circuite todas as buchas inutilizadas. Aplique alta tensão no condutor central da bucha e conecte o canal A no
tap de teste.
O canal B também pode ser conectado ao outro tap de teste.

© OMICRON Academy Página 30 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


O slide acima mostra a dependência do fator de dissipação em relação a temperatura.

Tenha em consideração que não deve-se realizar medições de fator de dissipação em buchas nem em
transformadores quando as temperaturas forem muito baixas.

© OMICRON Academy Página 31 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


A avaliação automática e a configuração do fator de correção da temperatura k também podem ser realizados depois
da medição.
A avaliação automática se realiza para cada medição na coluna “?”

*60 Hz: medição a 55 e 65 Hz, interpolação a 60 Hz (melhor supressão de ruído)

© OMICRON Academy Página 32 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


Todas as medições se realizam para tensões variáveis (2 – 12 kV) e frequências variáveis (15 – 400 Hz). Exceto: C2
para bucha simples.
Sempre deve ter em conta a tensão nominal de um enrolamento. Exemplo: NÃO se aplica 12 kV a um enrolamento
secundário com Vnom = 400 V.

Transformador de 2 e 3 enrolamentos:
As medições CH+HL é realizada para garantir que o CP TD1 não sofra sobrecarga.

© OMICRON Academy Página 33 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


As abas Data, Results, FD(V) e FD(f) são utilizadas para informações. As abas Welcome, Overview e os cartões de
teste específicos requeridos sempre mostram o conteúdo em uma planilha do excel.

© OMICRON Academy Página 34 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


A planilha gera automáticamente o perfil do fator de dissipação em relação a tensão e em relação a frequência, como
mostrado no slide acima.

© OMICRON Academy Página 35 Testes de capacitância e FD com o CP TD1


© OMICRON Academy Página 36 Testes de capacitância e FD com o CP TD1
© OMICRON Academy Página 1 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 2 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 3 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 4 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 5 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 6 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 7 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 8 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 9 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 10 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 11 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 12 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 13 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 14 Avaliação de capacitância de teste de FD
As correntes de fuga na superfície (linha pontilhada azul) da bucha devido à sujeira ou umidade provocam perdas
adicionais que distorcem o resultado da medição.
Se a limpeza do isolamento não é suficiente, deve-se aplicar a técnica do Hot Collar, usando a fita semi-condutora
fornecida com o CP TD1. Coloque-a na parte superior da bucha, debaixo da segunda ou terceira saia. Conecte a fita
semi-condutora na entrada de medição B e use o modo UST-A para a medição.

© OMICRON Academy Página 15 Avaliação de capacitância de teste de FD


Para a medição sem a fita de hot collar, as perdas por corrente de fuga são muito maiores que no caso da medição
com a fita de hot collar.

Portanto, a medição sem a fita de hot collar fornece uma valor errado da condição da bucha.

© OMICRON Academy Página 16 Avaliação de capacitância de teste de FD


© OMICRON Academy Página 17 Avaliação de capacitância de teste de FD
Esta bucha (capacitiva tipo RIP) foi armazenada em um ambiente externo sem nenhuma proteção contra umidade,
continha água no interior da bucha, que entrou através do conductor pelo lado da flange não protegida.
O diagrama mostra a medição de FD depois da remoção, após 3 e 6 meses.

• As perdas por condução aumentaram (diagram do circuito equivalente paralelo) devido à presença de água que tem
maior condutividade que o óleo

• A umidade aumenta o Tan Delta, especialmente em baixas frequências.

© OMICRON Academy Página 18 Avaliação de capacitância de teste de FD


Este gráfico mostra a progressão da tangente delta e da capacitância de uma bucha ao longo de 15 anos.
Durante 1981 e 1983, a tangente delta aumentou consideravelmente, e entre 1987 e 1989, reduziu-se.
A progressão da mudança da capacitância de 1985 a 1987 mostram um aumento significativo.
Neste curto período de tempo, a capacitância aumentou em mais de 10%, o que indica curto-circuito entre as camadas
capacitivas parciais.

© OMICRON Academy Página 19 Avaliação de capacitância de teste de FD


© OMICRON Academy Página 20 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 21 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 22 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 23 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 24 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 25 Avaliação de capacitância de teste de FD
© OMICRON Academy Página 1 Ferramentas do Software do CPC 100
Esta página possui todas as aplicações importantes do software do CPC 100 para computador . Os detalhes são
explicados nos slides a seguir.

Abra a página inicial através do CPC Start Page.

© OMICRON Academy Página 2 Ferramentas do Software do CPC 100


Dispositivos conectados: Se o computador estiver conectado a uma rede com mais de um CPC 100, é possível
selecionar entre os diferentes equipamentos. Se não há equipamentos CPC 100 conectados à rede, apenas a opção
"Adicionar dispositivo manualmente ..." estará disponível na lista "Gerenciar”

Notas de aplicação: Informações adicionais aos manuais para aplicações especiais.

Mostrar notícias: mostra as últimas notícias sobre a OMICRON e abre a home page se você estiver conectado à
Internet.

Ver arquivo de log: O arquivo de log é utilizado apenas pelo suporte técnico para solucionar problemas.

*Firmware: software interno do CPC 100.

© OMICRON Academy Página 3 Ferramentas do Software do CPC 100


O editor de frases permite a edição de frases utilizadas frequentemente e sua transferência para o CPC 100. Ele só
funciona quando conectado a um CPC 100.

Você pode definir frases diferentes para:


1) Cartões Comentários (campo à esquerda)
2) nome do arquivo e cartão (campo à direita).
 Transferir frases com “Transferir e fechar".

Então as frases podem ser selecionadas no CPC 100, ativando o campo "- Selecione a frase -".

© OMICRON Academy Página 4 Ferramentas do Software do CPC 100


Características do PTM:
• Preparação e realização de medições usando um computador
• Relatórios totalmente automáticos
• Sem necessidade de planilhas
• Sem usar o painel frontal do CPC 100

© OMICRON Academy Página 5 Ferramentas do Software do CPC 100


CPC Editor permite, visualizar o procedimento de teste e os cartões de testes, de maneira similar ao CPC 100.
Portanto é possível editar os cartões de testes e criar procedimentos de testes utilizando o computador, sem a
necessidade de usar o CPC 100.

O formato do arquivo é o mesmo que o do CPC 100: .xmt e .xml

© OMICRON Academy Página 6 Ferramentas do Software do CPC 100


OMICRON Device Browser (ODB) é, de fato, o Windows Explorer. Com esta ferramenta, você tem acesso direto a
todos os equipamentos OMICRON conectados.

Arquivos de log: Para solucionar problemas, o suporte técnico solicitará o arquivo de log.

Testes: Essa pasta representa a memória do CPC 100. É possível uma troca simples de dados entre o CPC 100 e seu
computador.
ODB vem com todas as funções do Windows Explorer (como copiar, colar, etc.).

© OMICRON Academy Página 7 Ferramentas do Software do CPC 100


A função “Mostrar relatório de ensaio” permite a rápida geração deste relatório. Este relatório de teste também pode
ser editado no Word.

Existem duas possibilidades para usar este recurso:

1. Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo .xml no navegador e selecione "Mostrar relatório de ensaio."
2. Clique em “Exibir relatório de teste" na página inicial do CPC 100 e abra o arquivo .xml.

© OMICRON Academy Página 8 Ferramentas do Software do CPC 100


O CPC Excel File Loader permite importar os resultados dos testes medidos para o Excel. Certifique-se de que as
macros estejam habilitadas ao iniciar o CPC Excel File Loader.

Pressione o botão “Load XML-File“ na aba “Welcome” para selecionar o arquivo desejado. Assim a aba Overview
(Visão Geral) e os cartões de teste serão gerados de maneira totalmente automática

A aba Overview mostra uma lista de todos os cartões de testes importados.

Cada uma das outras abas refere-se a um cartão de teste.


A partir dessas abas, todos os valores ajustados e o resultado do cartão de teste estão disponíveis para
processamento dos dados com o Excel.

© OMICRON Academy Página 9 Ferramentas do Software do CPC 100


Modelos de teste são sequências de teste predefinidos
• Eles ajudam a realizar medidas padrão de maneira mais rápida
• Serve de guia através de um teste para realizar as medições necessárias, uma após o outra
• Gerar um relatório no Excel (com gráficos)

A seleção das planilhas é filtrada pelo frequência e pelo idioma da página inicial

Com o Transfer wizard (Assistente de Transferência), você pode transferir os modelos de testes desejados para o CPC
100.

© OMICRON Academy Página 10 Ferramentas do Software do CPC 100


Só use arquivos do Excel correspondentes ao CPC 100.

Ative as macros do Excel.

© OMICRON Academy Página 11 Ferramentas do Software do CPC 100


Planilhas CPC: Série de cartões de teste necessários.
• Cartão para comentários: Informações gerais.
• Série de cartões de teste (sem cartões para comentário, dependendo da aplicação / equipamentos).
• Versão de cartão (cartão comentário): Informações sobre o modelo, sem importância para o usuário.

Modelo do Excel:
• Geração de relatórios predefinidos: desenvolvidos individualmente para cada aplicação e/ou equipamento.
• Folha de boas-vindas: Carregar arquivo .xml.
• Resumo: Lista de cartões de teste importados.
• Uma aba por cartão de teste.

© OMICRON Academy Página 12 Ferramentas do Software do CPC 100


Esta página possui todas as aplicações importantes do software do CPC 100 para computador . Os detalhes são
explicados nos slides a seguir.

Abra a página inicial através do CPC Start Page.

© OMICRON Academy Página 13 Ferramentas do Software do CPC 100


© OMICRON Academy Página 14 Ferramentas do Software do CPC 100
© OMICRON Academy Página 1 Diagnósticos em Transformadores de Potência
As imagens acima ilustram claramente a importância de evitar avarias em transformadores.
O risco de que isso aconteça depende muito das condições dos equipamentos.
Portanto, é importante realizar manutenções visando conhecer o estado de um transformador para garantir uma
operação segura.

© OMICRON Academy Página 2 Diagnósticos em Transformadores de Potência


Estatística das falhas. 1983.

© OMICRON Academy Página 3 Diagnósticos em Transformadores de Potência


Estatística das falhas. 2011.

© OMICRON Academy Página 4 Diagnósticos em Transformadores de Potência


Devido à nova situação do mercado de energia, o equipamento deve ser mantido em serviço por tanto tempo quanto
possível. Para garantir uma operação segura e confiável, é necessário realizar uma manutenção baseada em
condições.

© OMICRON Academy Página 5 Diagnósticos em Transformadores de Potência


Esta lista mostra alguns pontos relacionados com a falta de manutenção, e em que período da vida útil do
transformador ocorrem .

© OMICRON Academy Página 6 Diagnósticos em Transformadores de Potência


Leve:
O transformador é equipado com componentes de confiabilidade reconhecida
Carga baixa e baixa quantidade de operações com o comutador
O transformador não opera em um ambiente hostil
Tecnologias de transformador avançadas que exigem menos manutenção
consequências menores em caso de falhas inesperadas
Intensiva:
Sabe-se que os componentes requerem atenção frequente
Cargas elevadas, elevado número de operações com OLTC
O transformador opera em um ambiente hostil
Transformador com tecnologias mais antigas
consequências significativas em caso de falhas inesperadas
Regular:
Qualquer situação que está entre as duas classes acima

© OMICRON Academy Página 7 Diagnósticos em Transformadores de Potência


© OMICRON Academy Página 8 Diagnósticos em Transformadores de Potência
Esta lista mostra todos os testes comuns em transformadores de potência. Com o CPC 100 pode-se cobrir uma ampla
gama de testes em transformadores de potência.

© OMICRON Academy Página 9 Diagnósticos em Transformadores de Potência


© OMICRON Academy Página 10 Diagnósticos em Transformadores de Potência

Você também pode gostar