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Judd’s Time

08/11/2008

Álcool. Álcool. Álcool. Eu fico bem eufórica quando vou a pubs. E quando bebo álcool. E quando
vejo McFLY. Agora imagine quando eu vou a um pub para beber álcool COM McFLY? Eufórica
ao cubo. E falando em McFLY... Meu Deus! O que foi aquilo? Eu praticamente tive um enfarto
quando eles apareceram no programa. O Tom com uma blusa branca com escritos azuis e uma
calça skinny que o deixava mais sexy ainda, Danny com uma blusa listrada
branca/cinza/amarela e uma calça jeans um pouco caída, onde eu podia ver sua boxer azul.
Dougie estava com uma blusa vermelha da Volcom e Harry com uma blusa xadrez vermelha.
Todos extremamente sexys e agora eu quero casar com cada um deles.
-Oie! – saltitei até a rodinha onde estavam Dougie, Lena e Tom.
-O-I-E! – Dougie disse um pouco mais bêbado e afeminado que eu.
-E aí, o que você estava fazendo Gab? – Tom perguntou cínico já sabendo a resposta.
-Bebendo. Dã. – respondi super íntima, sendo que eu tinha o conhecido pessoalmente há
apenas quatro horas. Sabe como é, né Tommy, o que a bebida não faz?
-Você tem sorte de amanhã ser nosso dia de folga, porque senão o George te mataria. – Lena
comentou tomando um gole do que eu achava que era um drink com rum. Eu nem lembro mais
o que eu estava bebendo. Eu realmente deveria parar de beber, eu tenho 17 anos.
-Então temos uma réplica do Fletch? – ouvi uma voz do além se aproximar, entrando na roda e
óh, Harry.
-A gente quase ficou sem Starbucks por uma semana por causa da incrível dor de cabeça dela.
– Bá disse surgindo do nada, assim como Harry.
-Dá onde você brotou feijãozinho? – perguntei me apoiando em seu ombro. – E qual é o
problema se eu gosto de beber? Não é como se eu saísse por ai matando pessoas. Eu não sou
a Jú.
-Mas a Jú faz isso quando está sóbria. – Lena filosofou, tomando novamente um gole do meu
drink. QUAL É, VAI PEGAR O SEU! – Ela fica boa quando bebe.
-Nós temos que embebedá-la mais vezes. – comentei fazendo todos rirem.
Olhei para trás para checar se ninguém mais estaria brotando de lugares suspeitos para me
assustar, mas apenas vi Júlia conversando animadamente com Danny, até ela dar um
‘soquinho’ em seu braço e ele fazer uma cara de dor. Coitado, sua vida de tortura estava
apenas começando. Senti alguém puxar o copo da minha mão e me virei encontrando Bárbara
tentando roubar o copo que Tom havia roubado dela. O mesmo copo que ela havia acabado de
pegar da mim. Isso é um tráfico de bebidas?
Desisti de tentar resgatar meu copo, já que ela nunca conseguiria alcançar a mão de Tom, e fui
até o bar pedir uma Coca, só para amenizar meu estado.
Reparei em Lena conversando com Harry algo sobre Beatles e apoiei meus cotovelos no balcão,
sentando-me em um dos banquinhos vermelhos, os quais eu acho divertidíssimos. Eles estão
em todos os pubs! Suspirei fundo, sorrindo comigo mesma, mas logo meu sorriso desapareceu,
pois eu senti alguém encarando meu copo. Meu Deus, galera, até Coca-Cola? A seca deve estar
forte, hein? Meu Deus, eu disse galera?
-Coca-Cola? – ouvi alguém murmurar e eu abracei meu copo como reflexo. Olhei para trás e o
soltei, como se eu não fosse louca. A-ham.
-Eu tenho 17 anos, Dougie, não posso ficar bêbada todo final de semana. – falei sorrindo,
vendo ele se sentar do meu lado.
-Bom, quando eu tinha 17 anos...
-Você ficava bêbado todo dia, é eu sei. – completei bebendo um gole da minha coca.
-HM, então você é realmente uma fã... – Doug pensou alto, coçando o queixo. – Você não é
louca, né?
-A qualquer momento você perderá sua calça... – zombei fazendo uma cara de maníaca e ele
riu. – Mas não, pelo menos eu não me acho louca.
-Tá, quantos anos eu tenho? – fiz uma careta e fingi pensar. Enquanto isso, o vi pegar meu
copo e beber o resto do meu refrigerante.
-Hm... Não sei... DOZE?
-Você – ele disse pedindo outro refrigerante com gestos. – é uma fã muito abusada.
-E você – comecei me ajeitando no banquinho e abrindo a lata que o bar tender havia trazido. –
é um ídolo muito folgado.
-Você se acostuma. – ele comentou rindo e eu sorri meigamente.
Ficamos mais de uma hora conversando, rindo e bebendo juntos (depois que ele bebeu a
minha segunda latinha de refrigerante, eu voltei a pedir álcool) e eu percebi que ele é mais do
que um baixinho pervertido. Ele realmente sabe falar de coisas sérias quando quer, mas como
ele estava bêbado, o único lado que eu pude realmente conhecer foi o realmente pervertido e
sujo, porque em cada frase que ele pronunciava havia algum tipo de malícia e quatro
palavrões.
-Não, Dougie! Pára! – eu dizia, ou melhor, gritava e ria ao mesmo tempo, toda vez que algum
homem passava por nós e Dougie mandava um beijinho pra ele. Meu estômago e meu maxilar
doíam de tanto ele arrancar gargalhadas de mim.
Não sei como, porque eu estava rindo, mas no segundo seguinte eu vi o Poynter no chão, com
o banquinho que ele estava sentado em cima dele, gargalhando o mais alto que ele podia. Eu
não conseguia respirar de tanto que ria, então sem como, porque eu estava rindo de novo, eu
também caí do meu banquinho. Não foi agradável, mas eu continuei rindo como se fosse uma
hiena. Senti os olhares de Júlia em mim e Doug, porque ouvi alguém murmurando um ‘idiotas’,
mas eu não me importava.
Eu estava no chão, mas estava em Londres e com Dougie Poynter do meu lado.

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