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<br><br><u>Capítulo 5</u>

<br> <br> <b>[Ludmile’s Pov]</b>


<br><br>Acordei ainda com um pouco de sono.
<br><SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT> respirou fundo ao meu lado, ela dormira
em casa para não voltar sozinha com Thomas. Sem comentários para essa história de
pegar o McCartney. Espreguicei-me e virei-me para olhá-la, ela dormia pesadamente, e
confortavelmente. Agradeço a meus pais pela cama de casal. Eu,
<SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT>, e Harry aprovamos.
<br>Levantei-me, tomando cuidado para não acordar nenhum dos dois. Se bem que, se
Harry rolasse da cama e caísse no chão frio e duro, eu não ficaria tão chateada.
<SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT> resmungou e girou com o lençol para o canto.
Suas roupas de baixo, que minha camisola emprestada tampava, eram pretas. Fletcher
perdeu a diversão, fazer o que não é mesmo?
<br>Harry chamou o nome de uma tal de Michelle, depois relinchou que nem um cavalo e
soltou um <SCRIPT>document.write(Gabriela)</SCRIPT>. Sorri, ainda com ódio dele e
parti pro banheiro para lavar o rosto. Quando saí de lá, nenhum dos dois estava mais no
quarto, então eu desci para a cozinha, encontrando apenas
<br><SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT> preparando algo que cheirava
deliciosamente bem.
<br>-BU! – gritou Harry apenas de cuecas no meio de minha cozinha. E, claro, me
assustando.
<br>-Inferno Harry! – gritei afastando-o de mim.
<br>-Vocês dois... – <SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT> resmungou – Quietos,
estou de ressaca.
<br>Não falei mais nada, pra mim Judd podia morrer. Afinal, quem precisava dele? Eu
certamente que não. Ele que fique se divertindo com suas vadiazinhas em banheiros de
bares, eu não me importo. Sei que nenhuma delas nunca vai conseguir fazer o que eu faço
com ele.
<br>-AH, <SCRIPT>DOCUMENT.WRITE(Júlia)</SCRIPT> sua fofoqueira! – Harry
protestou, percebendo o clima de tensão que havia se formado.
<br>-Eu o caramba, você sabe que eu conto. Larga mão de ser trouxa – Olha a raivosa.
-Mas eu estava bêbado e...
<br>-Harry, shh, também estou de ressaca – disse simplesmente e depois me virei para
<SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT> – Quando estiver pronto, você me chama? Vou
tomar um ar.
<br>Ela fez um sinal afirmativo com a cabeça e eu me direcionei até a porta, fechando-a
gentilmente atrás de mim. Sentei-me no banco em frente ao portão de entrada, feliz por
não ter nenhum barulho que aumentasse minha dor de cabeça.
<br>Ouvi a porta abrir. Respirei fundo, sabia que era Judd ao meu lado.
<br>-Você está só de cuecas?
<br>-Sim. Do jeito que você gosta – ele provocou, passando o braço em volta de minhas
costas.
<br>-Harry, eu estou cansada disto – disse baixo, sem olhá-lo nos olhos.
<br>-Duvido! Você não se cansa disso – ele continuou brincando.
<br>-GENTE! ESTÁ PRONTO! A escrava já acabou –
<SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT> gritou da cozinha, e me levantei.
<br>-Estou falando sério – olhei-o nos olhos – Mais tarde conversamos.
<br>Sentamo-nos na mesa e minha amiga cozinheira deu nossos pratos sorrindo e
cantando uma música do Elvis. Eu sabia que assim que Harry se fosse conversaríamos
sobre ontem. Harry pegou seu prato das mãos de
<SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT> e piscou-lhe amigavelmente. Ela se acomodou
e comemos em completo silêncio. Eu aliviada, Judd tenso e ela indecisa entre tensão e
felicidade.
<br>Quando acabamos Judd saiu, ia para casa tomar um banho e resolver algumas coisas.
Realmente não me importei, mas <SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT> marcou com
ele mais tarde no Milk's Bar, que é próximo de casa. Ambas tomamos nossos banhos e nos
vestimos com roupas limpas e decentes. Vestidos, para voltar ao padrão. Estávamos
relendo minha revista Chanel quando o assunto virou Lennon, e depois McCartney.
<br>Contei a ela que John e eu ficamos juntos todo o tempo depois das corridas, e que
ele havia sido meigo novamente. Comentei que a bipolaridade dele me assusta e ela disse
que era apenas ciúmes. Ambas rimos quando perguntei como era dar uns beijos no
McCartney. Ela me olhou com um brilhinho nos olhos e respondeu num sussurro:
''diferente''.
<br>Contentei-me com a resposta, pois esse não era meu foco. Minha tarefa era contar a
ela o que eu pretendia fazer essa tarde. Ela ficaria bem brava e defenderia Harry, mas eu
sei que, no final, ela entenderia.
<br>-Cansei-me da relação aberta entende? – disse num tom de murmúrio, repetindo isso
pela quinta vez – Ele simplesmente não me dá valor.
<br>-<SCRIPT>document.write(Gabriela)</SCRIPT>, você faz o que achar que deve
fazer. Mas todos sabem que os dois são 'liberais' e completamente apaixonados um pelo
outro. Isso não é segredo. Não se engane vocês vão voltar – ela me censurou com esse
seu jeito fofo e direto, mas me fez pensar que Harry nunca havia dito um “eu te amo” para
mim. E talvez esse seja o problema, pois a qualquer momento essas palavras poderiam sair
de minha boca.
<br>A conversa terminou quando um Tom buzinou de seu Ford Thunderbird preto e
descemos correndo até ele. Cumprimentamo-nos rapidamente e partimos pro Milk. No
carro a tranquilidade reinava. <br><SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT> não se sentia
culpada, pois como sabíamos, ela estava bêbada, e isso nunca se repetiria. Era de Thomas
que estamos falando: o amor da vida dela. O ar que ela respira. Blábláblá. Coisa de
apaixonados. Chegamos rapidamente, meu coração já acelerava e a palma de minha mão
começava a suar.
<br>Avistei-o conversando com uns amigos da escola: Brad e James. Bom, isso poderia
ser constrangedor, levando em conta que eu já havia... Estado, digamos assim, com esses
dois amigos dele. Quem sabe, se eu tiver sorte, eles me ignorem.
<br>Todos me encararam afoitos quando me aproximei. Harry continuou contando a
excelente história enquanto os seus amigos encaravam minhas pernas mal cobertas pelo
mini-vestido azul.
<br>-Boa tarde, docinho – disse Brad.
<br>-Boa tarde Brad – cumprimentei-o, mas olhando para Harry – Pra você também
James – cumprimentei o garoto que me secava com malícia.
<br>-E pra mim? – perguntou Judd, adorando me provocar na frente dos amigos – Nada
de bom não é mesmo...
<br>-Podemos conversar? – pedi, cruzando os braços e explorando a sensação de
dormência que aqueles olhos azuis causavam em mim.
<br>-Claro – ele disse fazendo um aceno para os meninos que sorriram e me analisaram
mais uma última vez ates de saírem. Caminhamos um pouco até sairmos do Milk’s e parar
em frente de seu carro. Apoiei-me no capô e olhei para as minhas mãos. Eu já havia feito
aquilo. E como eu sabia desde a primeira vez que Judd tocará em mim, não existia
ninguém como ele, e cada segundo que eu fazia com que ele se afastasse de mim, era um
segundo de arrependimento. Mas eu cansei de ser usada de troféu. Harry não dá valor
para o que tem em mãos, e eu não vou deixar barato essa de ficar pegando qualquer 'inha'
por aí.
<br>-Harry, – comecei – eu... Eu...
<br>-<SCRIPT>document.write(Gab)</SCRIPT>, que tal ir pra sua casa, e aproveitar
aquela cama, sem uma <SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT> para atrapalhar?
<br>Olhei-o chocada, levantei-me do carro e fuzilei seus olhos.
<br>-Tire a máscara, não tem ninguém aqui. Eu estou terminando com você Haz.
<br>Ele me encarou por longos minutos. Sua boca se contorceu num sorriso amargo.
<br>-Por causa de uma garota da qual eu nem lembro o nome?
<br>-Michelle.
<br>-O qu...
<br>-Você disse enquanto dormia – Cruzei os braços em meu peito e olhei ao redor.
Nesse momento o que eu mais queria era sumir. Foquei-me em um ponto ao meu lado
onde o chão tinha uma irregularidade quase imperceptível. Logo ele falaria algo. Passaram-
se mais minutos, eu sentia os olhos dele em mim, eu sentia um calorzinho gostoso, uma
paz, um ódio, uma revolta.
<br>-<SCRIPT>document.write(Gabriela)</SCRIPT> – ele disse segurando meu queixo e
aproximando nossos rostos de um jeito perigoso e intensamente bom – Você sabe que não
é necessário tudo isso. Você e eu estamos acostumados a essa relação mais aberta...
<br>-Mais aberta? MAIS? – disse soltando meu rosto de sua mão – Harry, você faz sexo
com desconhecidas no banheiro!
<br>-Você não faz diferente com carinhas de bandas... – Judd disse num murmúrio
envenenado de ciúmes e rancor, como se estivesse guardando essa frase há muito tempo.
<br>Dei-lhe um tapa na cara.
<br>-Pois saiba que não transei com Lennon, seu imundo – disse e entrei no
estabelecimento, trêmula.
<br>Andei rapidamente até a mesa onde meus amigos estavam, enquanto tremia de raiva
da cabeça aos pés. Olhei para Tom quando disse:
<br>-Eu o odeio! – minha voz estava esganiçada, como se de alguma maneira, Tom fosse
o culpado de tudo. Mas eu apenas queria ter certeza de que a mensagem chegaria ao
Judd. E, bom, chegou, pois ele estava bem atrás de mim.
<br><SCRIPT>document.write(Júlia)</SCRIPT> levantou e começou a me puxar até o
banheiro, Thomas nos seguiu acompanhado por Judd. Entramos no banheiro e ela
começou a trabalhar agilmente puxando papel para secar meu rosto e limpar meus olhos.
A maquiagem não estava muito borrada, pois sou rica e não compro maquiagem ruim. Ela
me olhou com ar de serenidade. Ela já esperava e também já estava acostumada.
Abraçamos-nos e houveram batidas na porta.
<br>Saí depois de respirar fundo algumas vezes, segurando a mão de
<SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT>. Thomas nos olhou preocupado, e chocado com
o berro que eu dera em sua cara, e ao lado dele, Harry, que me olhava com certo ódio.
<br>-Você. Me. Bateu. – ele disse entre dentes cerrados – Na frente de todos – ele disse
chegando mais perto.
<br>Limpei a garganta tentando não fazer barulho, olhei-o com certo medo, mas eu sei
que Harry nunca tocaria em mim para fazer algum mau. Cheguei perto de seu rosto e
sussurrei:
<br>-Eu. Quero. Que. Você. Se. Exploda.
<br>Ele me olhou com certo choque e saiu frustrado para a mesa em que seus amigos o
receberam com vaias e risadinhas de deboche. Continuei o encarando mesmo depois de
ele se sentar e se distrair com seu Milk Shake. Reparei em seus traços de raiva, e a
discórdia em seus olhos azuis com um misto entre triste ou revidar. Limpei as lágrimas que
restavam em meu rosto, indo pedir alguma coisa para acalmar meus nervos. Chocolate,
com certeza. Mas antes que eu pudesse chegar ao balcão, uma garota loira, usando um
shorts particularmente curto entrou no Milk’s e sorriu para a mesa onde Harry estava
sentado. Era aquela maldita Michelle, pelo que <SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT>
havia contado.
<br>Ela se sentou praticamente em seu colo, e pude perceber que ele tinha dificuldades
para lembrar-se de onde a conhecia. Ele me olhou com os olhos fervendo, minhas pernas
tremeram, ele sorriu para a menina que o chamava. Observei quase que câmera lenta ele
falando coisas ao pé de seu ouvido. Meus punhos se fecharam automaticamente. O que
diabos estava acontecendo comigo? Eu nunca tive ciúmes de Harry.
<br>Caminhei cegamente até o balcão, pedindo um Milk shake de chocolate. Dei um olhar
significativo para James, que se levantou sem delongas e apareceu ao meu lado.
<br>-Você está um arraso, como sempre... – James disse em meu ouvido. Segurando em
minha mão livre, ele me girou; meu milk se remexeu em minhas mãos e nós dois sorrimos
com a agilidade dele ao segurar meu copo.
<br>-Que tal a gente sair, tá livre não é mesmo? – ele falou sorrindo malicioso.
<br>Belos amigos os seus Judd, Belos, mesmo... Tipo, lindos. Olhei para Harry, e para
Michelle, foquei-me novamente em James e respondi-o com um aceno confuso.
<br>-Vou considerar isso como um sim –disse rindo. Sorri falsamente e bebi meu milk
shake. Seus olhos acompanharam minha boca do indo até o canudo e bebendo o líquido.
Quando acabei o gole sorri a ele.
<br>-Você quer? É só dizer, por que...
<br>-Eu quero sim... – sua voz era extremamente maliciosa.
<br>Agora seus lábios estavam colados aos meus, sua mão segurando o milk junto
comigo, e a outra segurando meu pescoço com bastante força, mas nada que me
machucasse. Quando nossos lábios se soltaram percebi que ele estava sendo puxado, abri
os olhos ao sentir algo gelado em minhas mãos e a falta sua língua brincando com a
minha. James sempre beijara bem. Mas agora meu foco estava no loiro e na morena que
tentavam segurar um Harry que agarrava as roupas de James. Olhei-o intrigada e confusa.
Suas ceninhas de ciúmes eram sempre bem comedidas, nunca em lugares públicos, ou
apenas entre nosso grupo ou entre quatro paredes, ou seja, só entre nós dois.
<br>Nossos olhos se encontraram e ele soltou James no mesmo segundo, desviando o
olhar e saindo do Milk's, deixando todos desconcertados. James arrumou sua roupa e saiu
atrás de Judd em disparada. O silêncio reinou no recinto enquanto minha cabeça zunia e
eu procurava onde me sentar.
<br><br> <b>[<SCRIPT>document.write(Zini)</SCRIPT>’s Pov]</b>
<br>Meu caderno estava aberto em História Inglesa, mas como era final de aula, e o
professor já havia terminado sua explicação, eu comecei a prestar atenção no que Betty e
suas amigas fofocavam.
<br>-Mas então, eu ouvi dizer que Harry... É, mas é claro que é Harry Judd! – ela fez
barulhos de impaciência – Que ele espancou John Lennon!
<br>Sorri com a ignorância de algumas pessoas, dispostas a acreditarem em qualquer
coisa que façam a vida delas ser menos tediante. Segurei-me para não soltar isso em sua
cara. E acrescentar que ela realmente precisava escovar o cabelo. Ou pelo menos usar
uma presilha.
<br>Não precisei me incomodar mais com ela, pois o sino bateu e eu me direcionei até o
pátio, onde encontrei <SCRIPT>document.write(Gabriela)</SCRIPT> sentada na bancada,
conversando com umas garotas inúteis, que nos perseguiam diariamente. Mais para cima
na bancada, Harry observava sem nenhum pudor minha amiga, depois desviou o olhar
quando percebeu que eu o olhava confusa. Vai entender este casal. Ou ex-casal. Que seja.
<br>Passei por <SCRIPT>document.write(Gab)</SCRIPT>, que piscou pra mim. Ou seja:
ela estava totalmente sacaneando as perseguidoras. Ri disso e continuei subindo as
escadas, para chegar ao meu namorado.
<br>-Oi – beijei sua bochecha, deixando-o com uma marca de batom. Minha forma de
marcar território.
<br>-Olá, doçura – ele mordeu o lábio ao me ver tão próxima de seu rosto, e um sorriso
formidável surgiu em seu rosto. Sua mão em minha cintura me fez sentar ao seu lado.
<br>-Como foram suas aulas? – perguntei, beijando levemente seu pescoço. Desculpa, eu
não consigo evitar.
<br>-Chatas – ele fez careta – Eu prestei atenção.
<br>-Que orgulho – soltei, rindo. Tom nunca prestava atenção, mas de alguma forma
conseguia ir bem nas provas. Ele riu também, uma risada gostosa, meu estômago fez a
festa. Ele colou seus lábios nos meus, brincando agilmente com nossas línguas.
<br>Era o nosso primeiro dia de aula após as férias de verão. Havia se passado uma
semana do incidente do Milk’s Bar. Desde então, o grupo andou meio afastado. Eu e Tom
tínhamos que dividir os dias, saindo com <SCRIPT>document.write(Gab)</SCRIPT> em
um e com Harry no outro. Pelo jeito eles estavam levando esse negócio de terminar a
sério. Isso era um saco. Não gosto de dividir a atenção com meus melhores amigos.
<br>Tom molhou meu lábio inferior, me tirando de meus devaneios. Depois pareceu se
lembrar de alguma coisa, quando Harry soltou um suspiro impaciente.
<br>-Você pode consertá-lo, por favor? – perguntou de um jeito manhoso, falando sobre o
amigo.
<br>-Eu não sou um brinquedo, Thomas – zombou o moreno, que tomava um gole de sua
Coca-Cola.
<br>-Uma pena, porque se fosse eu te jogava no lixo – Tom retrucou – Você está
começando a perder a graça, cara.
<br>Harry não se abalou. Apenas fez uma cara de desdém para o amigo e depois lançou
um olhar significativo para mim. Entendi isso como um “Controle o seu namorado, ou ele
vai voltar para a aula sem uns dentes”. Retribui com um olhar que dizia “Se você tivesse
controlado o seu amiguinho ai embaixo primeiro nada disso estaria acontecendo”. Ah!, A
Arte de se comunicar por olhares.
<br>Ele abaixou a cabeça e continuou bebericando refrigerante de sua garrafa.
<br>-<SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT> – ouviu
<SCRIPT>document.write(Gab)</SCRIPT> me chamando, mas olhei para Harry. Afinal,
ele é o meu melhor amigo, e mesmo fingindo, posso ver o quanto estar separado de
<SCRIPT>document.write(Gab)</SCRIPT> lhe faz mal – Posso falar com você? – ela
também olhou pra ele quando terminou a pergunta. Ele a olhava como se procurasse algo
interessante para ver.
<br>-Você pode falar na minha frente, <SCRIPT>document.write(Gabriela)</SCRIPT> –
cruzou os braços – Não é como se eu me importasse.
<br>Ela precisou respirar fundo para conseguir ignorá-lo. Levantei-me da bancada, dando
um tapa na cabeça dele, mas depois sorrindo. Descemos as escadas, e caminhamos pelo
pátio.
<br>-Então... A que devo a honra? – zombei, pois ela estava muito séria.
<br>-Por favor, me diz que você tem História agora!
<br>-Não, desculpa... Tenho Francês – direcionei-me até a cantina para comprar um suco
– Qual o motivo do desespero?
<br>-Tenho aula com Harry e James agora – <SCRIPT>document.write(Gab)</SCRIPT>
soltou um muxoxo triste – E com certeza vai ser... Estranho.
<br>-Desculpa amiga – abracei-a de lado.
<br>Compramos um suco de kiwi e um de abacaxi com hortelã e voltamos para a
arquibancada. Mas antes que pudéssemos chegar lá, o sino tocou. Fiz careta. Não estava
afim de ter aula! Ainda mais de Francês, sem o meu namorado por perto, para pelo menos
ter alguém para observar.
<br>Procurei-o com o olhar, mas não o encontrei em nenhum lugar, então entrei na
escola, já me direcionando para a sala, quando senti uma mão em meu braço. Fui puxada
para dentro de uma sala, que mais parecia um almoxarifado vazio e escuro. Senti a mão
que havia me puxado para cá agora se posicionava em minha cintura.
<br>-Ei! Quem voc... – comecei a falar, mas uma boca conhecida se se encostou à minha
– Tom! O que você está fazendo?
<br>-Você parece saber muito bem o que eu estou fazendo,
<SCRIPT>document.write(Zini)</SCRIPT> – sua mão desceu para minha perna,
apertando-a. Sorri, sentindo-a fraquejar.
<br>-Thomas... – até pensei em pedir uma explicação do porque nós não estamos em
nossas respectivas salas de aula, mas pareceu uma perda de tempo.
<br>Então eu agarrei vários fios de seu cabelo loiro macio e puxei sua cabeça para baixo,
mordendo seu lábio inferior. Ele se arrepiou, e se empolgou também, pois um segundo
depois eu fui empurrada para um dos armários do almoxarifado. Sua boca grudou
brutalmente na minha, já tirando meu fôlego quando nossas línguas se encontraram. Sua
mão viajava por minhas pernas e cintura.
<br>Já a minha mão estava ocupada em abrir o zíper de sua calça. Não sou apressada,
mas não tínhamos muito tempo. Nossa escola, quando se tratava de regras, era muito
rígida.
<br>Opa, achei outra coisa rígida.
<br>Ri com este pensamento, quebrando o beijo.
<br>-O jeito como você me leva a sério é tocante – Tom disse entre beijos em meu
pescoço.
<br>-Tom... – comecei, trocando nossa posição e o pressionando contra o armário.
Abaixei seu jeans – Você não faz ideia.
<br>Nós apenas sorrimos e eu entrelacei minhas pernas em volta da cintura de Tom,
sentindo ele me carregar até uma mesa e me colocar delicadamente lá. Ele mesmo tirou
sua jaqueta e blusa enquanto eu não conseguia parar de beijá-lo. E se o seu abdômen não
fosse tão convidativo, eu com certeza continuaria.
<br>Sua mão quente começou a abrir meu vestido, e enquanto o retirava, deixava um
traço de beijos pelo caminho. Minhas costas se arqueavam toda vez que seus lábios
encostavam-se a minha pele.
<br>-<SCRIPT>document.write(Jú)</SCRIPT>... – ele murmurou meu nome entre um
beijo, fazendo-me apertar seu corpo ainda mais forte contra o meu.
<br>Suspirei num tom bem alto antes de nos tornarmos um só. Ok, isso foi ridículo. Eu
quis dizer antes de nós transarmos.
<br><br>Terminei de abotoar meu vestido. Ajeitei meu cabelo e senti-o envolver minha
cintura.
<br>-Às vezes eu acho que você é boa demais pra mim – ele sussurrou, e eu fechei os
olhos para absorver o efeito de sua voz – Mas então eu lembro que você não é uma
menina boa – ele soltou um riso rouco e deixou um beijo gentil em meu ombro.
<br>-Eu sou muito <i>boa</i>, ok Fletcher? – me virei para ele com as mãos na cintura,
esperando para ver sua cara de surpresa quando achasse a ambigüidade na frase. Mas ele
apenas parecia estar curioso.
<br>-Você realmente é boa, <SCRIPT>document.write(Zini)</SCRIPT> – ele me olhou
ainda mais curioso – E isso geralmente vem com prática.
<br>Eu engasguei com a minha própria saliva.
<br>-Você acha que eu já fiz...<i> Isso</i> – não consegui falar outra palavra, pois
estava muito chocada com o que Tom sugeria – com alguém alem de você?
<br>-Bom...
<br>-Thomas! Como você pode até considerar isto? – me aproximei dele agora cruzando
os braços em meu peito – É preciso haver intimidade, e você é a única pessoa que eu já
tive... Intimidade.
<br>Ok, isso não foi muito bem formulado, mas ele pareceu entender. Também se
aproximou e colocou suas mãos em meu ombro.
<br>-Desculpe ok? Não quis insinuar nada – eu sorri, mas ele ainda tinha aquela cara
sacana dele – Mas o que eu realmente quis perguntar... Foi se você já ficou com outro
garoto.
<br>Fiquei olhando para ele com minha melhor cara de boba.
<br>-Eu... – comecei já me enrolando. Foi sua vez de cruzar os braços – Talvez... – ele
esperou eu terminar – Uns... Dois três...
<br>-Três? – seu olho se arregalou. Droga.
<br>-Quatro? Cinco... – eu olhava pra baixo, pensando quão cômica a situação seria se
meu namorado não quisesse me matar.
<br>-CINCO? – seu olhar era espantado e eu tentei dar um sorriso encorajador. Não deu
muito certo – Qual é Tom, o seu número com certeza é maior.
<br>Ele ficou em silêncio me analisando e depois deu de ombros, mostrando o número
sete com os dedos. Não fiquei surpresa. Ele era loiro, lindo, forte, gentil. Que garota não
iria querê-lo? E, além de tudo, a garota que ele escolheu fui eu. Então pra que me
preocupar? Descruzei seus braços e segurei nossas mãos, beijando-o gentilmente.
<br>-Tom, eu não me importo com números, porque eu sei que eles estão no passado e
que o que realmente importa somos nós dois, agora, neste momento.
<br>Nossas testas se encostaram e ele fez um sinal positivo com a cabeça, roubando-me
um selinho.
<br>-Você é a melhor, já disse isso? – ele sorriu.
<br>-Ah, se já – sorri também.

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