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Paula Cristina Simões dos Santos Trigo
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Paula Cristina Simões dos Santos Trigo
VINGANÇA
Maio 2012
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Paula Cristina Simões dos Santos Trigo
Títulos : 1 - Vingança
2 - Neve nos Alpes
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Paula Cristina Simões dos Santos Trigo
Dedicatória:
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Paula Cristina Simões dos Santos Trigo
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VINGANÇA
- Srtª Brand!
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conheço.
- Não tenho outra saída. Se casar comigo não lhe vai faltar
nada, inclusive se preferir, vai ser um casamento apenas no
papel. Eu não preciso de si como mulher, preciso apenas de
me casar. - Afirmou rispidamente virando-se e entrando no
carro.
- Sara é você?
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- Bom dia.
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- Já tomou o pequeno-almoço?
- Ainda não. Vou sair agora, como algo por aí. - Sara, sentiu
necessidade de ficar sozinha. – Vou encontrar-me com uma
amiga e não devo vir almoçar.
Ela pegou no casaco e saiu para a rua. Agora que sabia que
tudo o que aquele homem dissera era verdade estava se
sentindo assustada.
- Não.
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II
- Para minha casa, mas receio que ambos vamos passar por
alguns momentos bem desagradáveis.
- Eu já lhe disse que era melhor para si, parar de ser teimosa.
- Bert entrou com o carro por um portão largo e parou á
entrada de uma casa enorme. - Outra coisa Sara, você pode
sair, sempre que quiser, mas não tente fugir de mim, porque
no momento em que o fizer, eu apresento queixa do seu avô
á policia, entendeu?
- Bert, meu filho, onde foi que andou o dia inteiro? - Ela
ignorou Sara completamente.
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- Por aí.
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- Não Sílvia, você não pode. Sara vai ficar comigo aqui, mas
se quiser, você pode subir, já que mais uma vez você parece
ter fugido do seu marido e abandonado o seu filho.
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- Não. Só quero dizer uma coisa Bert, se pensa que com este
casamento conseguiu alguma coisa, está redondamente
enganado. Na minha casa...
- Foi por isso que casou com essa mulher? Para poder ficar
com o que era da sua mãe? - Perguntou Elizabeth,
apontando para Sara com desprezo. - Já pensou que se você
a conseguiu comprar, eu também vou conseguir.
- Para onde estamos indo? - A sua voz saiu tão fraca que ela
pensou que Bert não a tivesse ouvido.
- Isso importa?
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III
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- Está louco?
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- Se não quer entrar ali, vai pedir com educação para ficar
dentro do meu carro. - Os olhos dele brilharam e Sara
soluçou. - Peça que eu vou deixar.
- Obrigada.
- Tudo bem .
- È com você que não parece estar tudo bem. Largou o seu
marido de novo? - Bert tirou o blusão.
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- Bert.
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- Que idade tem o seu filho Sílvia? - Ela parou olhando para
uma montra cheia de roupa colorida para crianças.
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Havia uma falsa doçura na voz dela. Sílvia olhou para Sara e
as duas entraram no salão. Era um salão imenso com
mosaicos grenás no chão e uns cortinados dourados e
vistosos.
- Ela está com roupas de criança nas mãos... será que está
grávida Elizabeth? Talvez essa fosse a razão para ele casar...-
Afirmou uma outra mulher maldosamente.
- Posso entrar?
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Os dois foram até uma sala mais pequena que Sara não
conhecia ainda. Era pequena mas muito acolhedora e Sara
achou-a a mais bonita de todas as salas que já vira na casa.
Ela sentou-se num pequeno sofá macio e olhou á sua volta
admirando os quadros lindos que estavam pendurados nas
paredes.
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- Mas...
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- Espero que isto lhe sirva de lição Sara, quando eu digo não,
é não mesmo. È melhor que você entenda isso de uma vez
por todas.
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VI
Sara, deu mais uma volta na cama, cada dia que passava,
tinha mais dificuldade em adormecer, ela respirou fundo e
abriu os olhos. O dia estava claro, o telefone tocou naquele
momento e Sara estendeu o braço para o atender.
- Ele bebeu de novo Sara. Preciso que você venha até aqui...
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- Bom dia.
- Com certeza.
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- Estou sim.
- Vocês dois vão para casa comigo. Eu falo com Bert assim
que ele chegar. - Sara estava preocupada com a reacção de
Bert mas tentava não demonstrar isso.
- Não Sara, eu sei que da outra vez a conversa com Bert não
foi boa. Eu tenho um pequeno apartamento aqui perto. Nós
ficaremos lá até você falar com Bert, mas tenho a certeza
que não vai conseguir nada.
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Sara, sabia que precisava de contar tudo para Bert mas estava
com medo da reacção dele.
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- Ela e Bert vêem morar aqui. - Não era bem aquilo que ela
queria dizer, mas Bert conseguia fazê-la ferver de raiva e
dizer o que não queria.
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isso de uma vez por todas para seu próprio bem. - Ele
sacudiu-a com crueldade e Sara precisou cerrar os dentes
para não deixar escapar um gemido de dor.
- Eu não posso.
- Eu já lhe disse que se é força que quer. È isso que vai ter.
Tentou beijá-la, mas ela virou o rosto para fugir aos lábios
dele. Os braços musculosos de Bert apertaram o corpo
delicado de Sara, enquanto com uma mão ele puxou o
cabelo dela imobilizando-a. Os lábios dele procuraram os
dela num beijo ardente, violento, cheio de desejo e paixão.
Sara, acabou por parar de lutar, sentindo-se perdida num
turbilhão de sentimentos contraditórios.
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VII
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- Sara...
- Boa tarde.
- Obrigada.
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- Não, não. Eu vou dar uma volta por aí. - Sara dirigiu-se
para a porta, não estava com fome e sentia uma necessidade
urgente de estar com alguém para quem ela fosse
importante.
- Oi Ti.
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- Tudo vai dar certo. - Sara, tentou animá-la. - Não vai ser
preciso nem você própria ir a julgamento.
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- Bom dia.
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- Eu preferia...
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- Um pouco.
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Antes que Bert tivesse tido tempo de dizer algo, Sara entrou
num táxi e desapareceu.
- Obrigada Sílvia.
- O que aconteceu?
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- Eu entendo Sara
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- Será que foi comprar alguma roupa decente para usar logo
á noite na festa que Elizabeth vai dar? - Perguntou irónico.
como ele tinha dito, tinha sido o avô dela, quem o ajudara a
tornar-se assim. Sara atirou-se em cima da cama e ficou
chorando.
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- Eu...
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- Claro que não Sara, pode ir. - Bert sorriu e Sara subiu as
escadas sentindo-se animada sem saber porquê.
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- Eu vou buscar.
- Eu sei que não. - O rosto de Bert não era visível, pois a sala
tinha apenas um candeeiro aceso. - Mas foi mais seguro...
Sara virou-se para sair dali mas embateu contra Adam Ross.
Ia a sair para a rua pela porta dos fundos quando Bert a viu.
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- Você devia ter contado que havia uma outra mulher na sua
vida
- Isso não lhe diz respeito. Agora vamos parar por aqui.
Você vai subir para o quarto e esperar por mim lá, entendeu?
- Ele empurrou-a até a casa. - Pode subir Sara, eu não vou
demorar.
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- Bom dia. - Sara, passou uma mão pela testa num gesto
cansado.
- Claro.
- Por favor.
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Ela abriu os olhos para responder mas parou ao ver que ele
estava tirando os sapatos e a camisa.
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- O que aconteceu?
- Obrigada.
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- È sim.
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- Você sabe como ele é não? Está mais magra Sara. Tem
andado a comer mal?
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- Já chegou?
- Já sim
Ela levantou os olhos para ele que pareceu ter lido o que ela
estava pensando.
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-Eu sei que você está falando serio, mas está sendo tola. - A
fúria de Bert parecia ter desaparecido completamente. - O
que você quer para sair daí.
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- Esta criança é seu neto e ele vai ficar aqui sim. Esta casa
pertence-me também. - Sara, olhou para a empregada e
entregou-lhe Bob. - Dê-lhe um banho rápido por favor e
leve-o para o meu quarto.
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- Posso sim. Eu amo Bert mas acho que ele ama outra
pessoa, se é que ele sabe o que é o amor... e eu... preciso ir
embora
- O que vou dizer a ele? Ele vai pensar que fui eu quem...
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Essa ideia fez com que Bob se sentisse muito animado e isso
contagiou Sara, que acabou comprando uma pequena quinta,
simples e cheia de árvores. Contratou uma empregada para ir
duas vezes por semana fazer limpeza e eles mudaram-se.
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mas agora que ele estava prestes a nascer, parecia que tinham
muito pouca roupa para ele vestir.
- O que foi ti? - Bob estava olhando para ela. - Não vai ler
mais?
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- Mesmo assim, ele podia vir ficar connosco quando não está
viajando. - Bob apanhou um raminho e juntou - o aos outros
que trazia debaixo do braço. Quando fossemos ao médico
podíamos ir buscá-lo... ou podíamos telefonar para ele e ...
- Gosto sim Ti... Gosto muito muito ... Mas ás vezes tenho
medo
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- Foi sim.
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- Ti?
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- Tio Bert?
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- Tio Bert está cá, não fiques mais com medo. Até amanhã
bebe.
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- Seja sincera Sara. O que foi que pensou que eu podia fazer?
- Perguntou num tom suave.
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Bert pegou neles, deu um passo á frente para sair mas parou,
virou-se de novo para Sara, esticou um braço e os seus
dedos tocaram na barriga dela com delicadeza e ternura.
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XI
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FIM
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Sony teve a certeza que estava vendo algo que não devia, o
homem que a vira, disse algo em espanhol para dentro da
carrinha, tentando não aparentar o medo que estava
sentindo, Sony virou-se para fugir dali, ouviu o som do
motor da carrinha fazendo marcha atrás e tentou correr, mas
no mesmo instante sentiu algo frio encostado ás suas costas.
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- Vai chorar?
Sony fez que sim com a cabeça, olhou para os três homens
que estavam na carrinha no banco de trás e que mantinham
as mascaras nos rostos e passou para a parte de trás da
carrinha.
- Sony.
- Sou eu sim.
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- Deixem a moça sair, ela não tem nada a haver com a vossa
guerra de independência., provavelmente nem sabe onde fica
o Pais Basco.
Sony sentiu uma raiva tão grande que mesmo com os pés
atados, atacou o homem de escuro fazendo-o cair. Ele foi
rápido a levantar-se o seu olhar gelado fixo no dela, um frio
estranho percorreu Sony, o homem levantou um pé mas no
instante seguinte Jonhy empurrou-a e foi ele quem recebeu o
pontapé no estômago.
- Não fique assim. - Jonhy sorriu para ela. - Vai sofrer ainda
mais se continuar com esse seu comportamento. Nós fomos
raptados por um grupo de criminosos. - As lágrimas
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II
Sony abriu os olhos devagar, não sabia quanto tempo tinha
passado a dormir, mas pela cor do sol, já devia passar do
meio dia, ela olhou para o homem que estava ao seu lado, ele
parecia estar dormindo e Sony deixou-se ficar ali, enroscada
naquele homem que ela conhecia apenas da televisão. Afinal
qualquer outra mulher ia ficar delirante por estar nos braços
de um dos maiores cantores românticos da actualidade.
- Mário.
- Você o conhece?
- A morte a assusta?
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- Ele não morreu. Eu sei que ele está vivo. Deixe-me, eu não
quero comer mais nada. Eu não quero nada.
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III
- Faça mais uma estupidez destas e juro que vai gritar para
que eu a mate.
- Tome isto.
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- Alô. Você está bem? - Ele tirou o cabelo dos olhos dela
- Estamos parados?
- Mário não vai deixar que matem a gente. - Sony olhou para
Jonhy. - Pois não?
- Prometo que não vou deixar que nenhum mal lhe aconteça.
Ninguém enquanto eu for vivo, vai tocar num só fio do seu
cabelo e se for preciso. - Ele fez uma pausa e falou baixinho.
- Eu darei minha vida por si sua tonta.
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- Não.
- Obrigada.
- A que horas vão dar pela sua falta? - A voz de Mário bem
atrás dela fizeram-na pular de susto. - Assustei-a?
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- Dorme, mas acho que ele não vai dar pela minha falta...
- Quatro anos.
- Tem a certeza?
- Deixe-me.
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- Não.
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Sony estava tremendo e ele passou uma mão pelo corpo dela
insinuante.
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- Jonhy?
- Estou bem, apenas um pouco cansado.
- De certeza?
- Sim.
Ele passou uma mão pela cabeça de Sony, que estava
segurando as mãos de Jonhy com um sorriso terno e
afastou-se. Júlio trouxe comida a Jonhy e Sony e logo depois
Jonhy deitou-se a descansar mas ela estava tensa demais para
se deitar e Júlio prontificou-se a ir dar uma volta pela gruta
com ela.
- È bonito aqui. - Sony sorriu olhando para uma lagoa de
águas transparentes que se via um pouco mais á frente
- Nos sempre utilizamos estas grutas para nos escondermos.
- Estamos indo para onde?
- Para uma aldeia clandestina onde se escondem os tipos
mais perigosos da ETA
Sony olhou-o assustada.
- Acha que eles nos vão matar?...ou ou torturar?
- Eu não quero mentir-lhe.- Júlio fez uma careta e olhou-a. -
Se vocês forem entregues á ETA militar... Vai ser difícil
mantê-la viva... Principalmente a si que...
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-Ainda bem garota. Fique com bastante medo, que vai ser
óptimo. - Ele evitou olhar para ela.
-Ligue o gravador e a câmara Júlio e vá lá para dentro ter
com Jonhy.
-É melhor eu ficar, eu... - Júlio também estava nervoso -
Júlio por favor, não piore as coisas.
Júlio suspirou e obedeceu, colocou o gravador no chão e a
câmara sobre a mesa e foi fechar-se no quarto com Jonhy.
Ao passar por Sony ele olhou-a e pressionou o braço dela,
depois entrou no quarto e fechou a porta.
Mário parou perto da câmara de vídeo e encarou Sony, os
olhos brilhando selvagens.
-Eu quero que você se solte, que confie em mim, mas ao
mesmo tempo que pense que eu sou um monstro qualquer
entendeu? -Sony olhou-o sem entender nada. - E grite Sony,
grite bastante. -Ele fez uma pausa. - Que Deus me ajude.
Mário ligou a câmara de vídeo, despiu a camisa e agarrando
Sony pelos braços fê-la deitar no sofá e beijou-a selvagem,
violento.
Ela estava completamente baralhada com o que estava
acontecendo. Os seus sentimentos estavam misturados
confusos. Sem querer, ela correspondeu ao beijo dele de
uma forma doce e carinhosa. - Mário levantou a cabeça disse
um palavrão em Espanhol e voltou a apoderar-se da boca
dela, dessa vez o beijo foi muito mais violento, ele mordeu-
lhe um lábio e um ombro fazendo-a gemer de dor.
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-É longe?
-Não. - Júlio suspirou é já ali mas a fronteira vamos ter de
atravessá-la a pé.
-Maria está bem?
-Estou sim.
Eles estacionaram o jipe num local escondido e Sony foi
com eles até ao que eles chamavam de fronteiras.
-Aqui ficam bem? - Sony olhou-os com alguma tristeza.
-O que vai fazer agora? - Júlio segurou a mão dela.
-Vou até á aldeia de novo procurá-lo.
-Não faça isso ele vai
-Eu vou fazer Júlio . Diga você o que disser eu vou fazer.
Tudo de bom para vocês. - Ela deu um abraço a Júlio e
Maria e voltou para o jipe com BB.
Sony parou antes de entrar na aldeia, respirou
profundamente e só depois entrou. Havia muita confusão,
gente ferida, gente presa, gente a ajudar os feridos. BB
mantinha-se junto dela embora fosse visível que ela também
estava nervosa e tentava descobrir alguém. Um policial
aproximou-se de Sony.
-Você é a moça que foi raptada em Lisboa?
-Sou sim. - Sony mal olhou para o polícia.
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VI
- Mário.?
-Ele foi a casa descansar um pouco agora que você já fora de
perigo. Passou três dias e três noites sem dormir e quase sem
Comer aqui consigo - A enfermeira aconchegou-lhe o
lençol. -Logo, logo ele vai voltar de novo.
Sony fechou os olhos, não conseguia entender como é que
ele tinha escapado da polícia.
-Que susto nos pregou garota. - Jonhy estava parado perto
da cama com enorme ramo de rosas vermelhas nas mãos.
-Já está aqui de novo. - A enfermeira sorriu. - Esta garota
precisa de descansar - Ela piscou um olho para Sony - Eu
não disse que ele ia voltar logo?
Sony sorriu, mas o seu pensamento não estava ali. A
enfermeira julgava que Jonhy fosse Mário, por isso dissera,
que ele tinha estado ali com ela. Naturalmente Mário deveria
estar preso. Aquela ideia deixou-a de tal maneira
transtornada que ela parou completamente de ouvir Jonhy.
-Eu quero sair daqui.
Jonhy e a enfermeira olharam-na.
-Você não pode. - Jonhy sentou-se na beira da cama e tentou
segurar nas mãos dela.
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-Dói muito?
-Um... Um... pouco - A voz dela continuava muito tremula e
rouca
Mário falou algo num espanhol difícil de entender, largou-a e
colocou o jipe de novo em andamento. Algum tempo depois
eles estavam parando em frente da casa.
-Maria e Júlio querem que você conheça o bebe deles. Você
incomoda-se de os ver?
-Não. Eu... eu...
-Amor, pare de gaguejar e de tremer por favor ou Maria vai
pensar que a violei de novo.
-Você não me violou, porque insiste nisso? - Sony olhou-o,
ela estava chorando mas nem se dava conta. - Você salvou-
nos,
-Eu a magoei demais. - Ele olhou-a com tristeza.
-Não havia outro jeito. - Sony tocou-o num braço e ficou
toda arrepiada. - Você salvou a minha vida.
-Então sou dono dela. - Ele sorriu, pegou nas mãos dela e
levou-as aos lábios beijando-as. - Você foi quem salvou a
minha vida. -Ele olhou-a muito sério. - Salvou a minha e ia
perdendo a sua. Vamos entrar. Não tem frio?
-Tenho.., muito...
-Quer que a leve ao colo de novo?
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-Parem vocês duas deviam estar felizes por tudo ter acabado
bem e podermos estar aqui os cinco,... Seis reunidos. - Júlio
abraçou Maria. - E agora que já estão aqui os dois podíamos
fazer já aquele convite Ele sorriu enquanto olhava para a
mulher.
-Vou buscá-la. - Maria limpou as lágrimas e sorriu para ele.
Ela voltou pouco depois, trazendo um bebe lindo ao colo e
colocou-o nos braços de Sony.
-É lindo e é tão pequenino. - Ela olhou para Mário que
sorriu enquanto fazia um carinho no bebe.
-Nós queria mos que vocês dois fossem os padrinhos de
baptizado dela. - Júlio pousou um braço sobre os ombros de
Maria. - E o nome dela vai se Sony
BB pulou para cima do sofá e foi cheirar o bebe.
-Eu não sei se serei uma boa madrinha para
-É a melhor madrinha. O baptizado vai ser daqui a mês e
meio e vão ser vocês dois. - Maria sorriu
Eles ficaram conversando sobre a bebe durante algum
tempo até que Sony se levantou
-Preciso ir arrumar um quarto numa pensão qualquer por aí.
Maria olhou-a como se ela estivesse dizendo um disparate
enorme.
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-Tenho até uma prova. - Ela mostrou a cicatriz que tinha nas
costas e ele beijou-a. - Não se incomoda por Ter uma
mulher com uma cicatriz destas?
-Se quer saber a verdade eu a acho até sexy. - Ele sorriu. -
Quer casar comigo amor?
-Quero. - Ela sorriu
-Eu já lhe disse que não a vou deixar dormir descansada
nunca e que a BB vai Ter de ir viver connosco? Ainda quer
casar comigo?
-Quero sim. - Sony sorriu - E podemos Ter também um
gato e um papagaio?
-Eu posso até comprar um jardim zoológico para você se
isso a fizer feliz amor. - Ele sorriu e beijou-a
apaixonadamente. Venha cá. Quero fazer amor consigo de
novo.
FIM
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