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1º e 2º Relatório de Hematologia
Álcool a 70 e Preparação do Giemsa
Número: 24782
Docente
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Professor Bartolomeu
Luanda
17 de Maio de 2021
Introdução:
A graduação alcoólica dos produtos que contém álcool, pode ser representada de três
maneiras: %Vol., ºGL e ºINPM.
3. Resumo do Método:
O álcool 70 é utilizado para desinfecção de superfícies e antissepsia da pele.
4. O álcool utilizado na diluição incorreta não possui a mesma eficiência em sua ação
antimicrobiana.
5. Materiais e Equipamentos:
Béquer e Proveta
6. Reagentes e Soluções:
Conversão de unidades:
Para preparar uma solução de álcool 70%Vol. a partir de um álcool 99,3ºINPM,
primeiramente, é preciso fazer a conversão das unidades. Neste caso, converte-se o
álcool 99,3°INPM para a porcentagem em volume ou Gay Lussac (ºGL).
Para converter o ºINPM em %Vol. ou ºGL deve-se:
- Verificar a massa da água e a massa do álcool, separadamente;
- Usando-se as densidades, calcular o volume de cada um;
- Somando-se os dois volumes, têm-se o volume total;
-Verificar o percentual, em volume, de água e do álcool, em relação ao volume total da
mistura;
-O percentual, em volume, de álcool em relação ao volume total da mistura
corresponde ao teor alcoólico da mistura em ºGL ou %Vol.
Por exemplo, em 1 kg de álcool a 99,3ºINPM, 99,3% é álcool e 0,7% é água, ou seja,
993g de álcool e 7g de água. Como a densidade do álcool é 0,8g/mL e 1g/mL a da
água, 993g divido pela densidade do álcool corresponde a 1241,25 mL; e 7g de água
dividida pela sua densidade tem-se o volume de 7 ml.
Assim, somando-se 1241,25 mL de álcool aos 7 mL de água, tem-se 1248,25mL de
volume total da mistura e, 1241,25mL corresponde a 99,43% do volume da mistura, ou
seja, 99,43ºGL ou 99,43%Vol.
Preparo da solução
Para o preparo da solução de álcool 70%Vol. Deve-se utilizar a seguinte fórmula:
CfVf=ViCi
Onde,
OBS: É importante sempre adicionar o álcool á água para que não haja mudança no
volume e na concentração final desejada.
Outro exemplo:
CfVf=CiVi
70x1000=99,43xVi
Vi=70000/99,43
Vi= 704,01ml
Como a volume final é para o preparo de 1 litro da solução, deve-se completar o
volume com 295,99mL de água.
Precauções de segurança:
Produto Inflamável. Diluir em local seguro, longe de chamas e da rede elétrica.
Conclusões e recomendações:
Recomenda-se o acompanhamento de um profissional capacitado na área de Química
para esclarecimento de possíveis dúvidas durante a execução.
Corante Giemsa
Introdução:
Os corantes policromos contendo azul de metileno e eosina são umas adaptações do
método original de Romanowsky.
2. Wright.
3. May-Grungüald.
2. Ácidos (Eosina)
• Os núcleos e algumas outras estruturas no sangue são corados por corantes básicos,
por isso são denominados basofílicos;
• As estruturas celulares que tem afinidade pelo azul de metileno são chamadas
basófilas, corado-se em azul;
• As que têm afinidade pela eosina são chamadas acidófilas, corando-se em rosa;
• e as que têm afinidade pela mistura complexa são chamadas neutrófilas, corando-se
em salmão.
Objetivo:
Materiais:
• Cronômetro.
• Lâminas.
• Metanol.
• May Grunwald
Reagentes:
Glicerol 500ml
Fundamento
O corante de May-Grunwald (1902) é uma mistura de eosina e azul de metileno (não
oxidados), que quimicamente se transforma em eosinato de azul de metileno. Giemsa
(Alemanha) desenvolveu, no mesmo período, um corante que leva seu nome e que hoje
se sabe ser uma mistura de azur II (mistura equimolar de azur 1 e azul de metileno) e
eosinato de azur II (corante formado pela combinação equimolar de azur 1, azul de
metileno e eosina amarelada). Esses dois corantes são utilizados em um método de
coloração mais demorado em que após fixação e coloração pelo May Grunwald, se
processa uma segunda coloração com solução de Giemsa, obtendo-se um resultado final
melhor e mais detalhado. A necessidade de um único corante que pudesse corar
globalmente os elementos celulares com os detalhes do MG-Giemsa levou ao
desenvolvimento de novos corantes: Leishman (Inglaterra, 1901) e Wright (Inglaterra,
1902). São corantes basicamente idênticos, compostos de eosina amarelada e produtos
de oxidação do azul de metileno. A diferença entre ambos se restringe ao fato de que o
processo de maturação é mais longo na feitura do corante Leishman (em pó).
AMOSTRA
Sangue periférico colhido por punção digital ou de coleta venosa, com o uso de
anticoagulantes adequados (heparina ou soluções de EDTA). Esfregaços de medula
óssea e concentrados celulares de derrames cavitários. Os esfregaços feitos a partir de
sangue colhido com anticoagulantes devem ser confeccionados em até 30 minutos, para
se evitar deformações celulares sob efeito do anticoagulante.
PROCEDIMENTO TÉCNICO
Preparo da solução corante seg. Giemsa Em tubo de ensaio, misturar 3 gotas do corante
Giemsa para cada 2mL de água destilada. A seguir são recomendadas duas opções para
coloração com o corante Giemsa. O laboratório deverá optar por uma das colorações de
acordo com sua preferência e/ou finalidade.
2. Escorrer o álcool metílico e, sem lavar ou deixar secar, cobrir a lâmina com solução
de uso de Giemsa (aproximadamente 5 ml).
RESULTADOS ESPERADOS
→Hemácias: róseo
→Plaquetas: azul
→Leucócitos:
• Linfócitos núcleo: azul violeta - citoplasma: azul
• Granulócitos
LIMITAÇÕES DO SISTEMA
• Para se obter ótimo desempenho do sistema, é necessário que o procedimento técnico
seja rigorosamente seguido conforme instruções de uso. Qualquer alteração poderá levar
a resultados errôneos.
3. A água utilizada na limpeza do material e no preparo dos reagentes deve ser de boa
qualidade.
6. A gota de sangue não deve ser muito grande. Quanto maior a gota, mais espesso o
esfregaço.
Conclusão: