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Você sabe de onde vem os recursos que cobrem as despesas da Câmara de Vereadores?

Como as verbas de órgãos públicos vêm dos impostos e estes são arrecadados pelo Poder Executivo,
a prefeitura faz um repasse mensal de valores à Câmara de Vereadores, denominado duodécimo.
O duodécimo tem previsão na Constituição Federal, que impõe que este ocorra, no máximo, até o
dia 20 (vinte) de cada mês.
O seu montante decorre de percentuais e bases de cálculos também fixados na Constituição,
conforme artigo 29-A:

Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios


dos Vereadores e os demais gastos com pessoal inativo e pensionistas, não poderá
ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e
das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 159 desta
Constituição, efetivamente realizado no exercício anterior:
I - 7% para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) habitantes;
II – 6% para Municípios com população entre 100.000 e 300.000 habitantes;
III - 5% para Municípios com população entre 300.001 e 500.000 habitantes;
IV - 4,5% para Municípios com população entre 500.001 e 3.000.000 de habitantes;
V - 4% para Municípios com população entre 3.000.001 e 8.000.000 de habitantes;
VI - 3,5% para Municípios com população acima de 8.000.001 habitantes.

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia divulga todos os anos os valores relativos
ao duodécimo a ser repassado às Câmaras Municipais, segundo a base de receitas arrecadadas no
exercício anterior. Para o exercício de 2021, os valores obtidos para o município de Itajuípe foram
os seguintes:

* Disponível em: https://www.tcm.ba.gov.br/portal-do-gestor/duodecimo/

ATENÇÃO: O Poder Legislativo não deve executar despesas acima do limite máximo estipulado,
mesmo se o Executivo houver repassado valor superior ao que deveria.

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