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Banco de Dados

Unidade 1 – Introdução
Dados vs. Informações
• Dados?
– Um livro de medicina escrito em chinês é um
conjunto de Dados. Esses dados não são
significativos para uma pessoa que não domine o
chinês e/ou não tem conhecimento em medicina.
• Informações
– A Informação é a parte utilizável dos dados. Uma
informação pode ser transmitida, armazenada, ou
permitir a dedução de novas informações.

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Modelo
A modelagem é a atividade de abstração
(simplificação) de uma parte do mundo real. Esta
atividade é dependente da visão e do interesse de
quem modela.
 Um modelo é um conjunto de estruturas e de
operadores que permitem a representação desta
abstração.

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Organização ou Empresa
 Uma Empresa é uma parte do universo real que pode ser
organizada. Ela é vista como um conjunto de funções
operando sobre um conjunto de dados.

 Por exemplo, um hospital é uma empresa que tem como


funções o gerenciamento de médicos, pacientes, estoques de
remédios, etc.

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Sistema de Informações
Um sistema de informação é necessário para
qualquer tipo de organização onde exista transição
de fluxos de informações (Ex.: uma loja, uma
empresa, etc.).
 Um sistema de informação tem três grandes
funcionalidades:
Alimentação das informações;
Processamento das informações (geralmente no
objetivo de tomar decisões);
Armazenamento das informações (para um uso
futuro).
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• Problemática:
– Tenho uma grande quantidade de dados que meu
aplicativo precisa acessar e manipular.
Há um modo simples de fazer isso?

• Dificuldades:
– Dados compartilhados por diversos usuários e até
por diversos sistemas.

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Informatização de um SI

• A informatização de um sistema de
informação é indispensável. Ela pode ser feita
de duas maneiras:
– Usando um sistema de arquivos, ou
– Usando a tecnologia de Bancos de Dados.

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Abordagem Clássica de SI

Servício do Pessoal Contabilidade Gestão do Estoque

Roberto Roberto

- arquivos
- aplicações

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Problemática
• A Segurança de dados;
• Redundância e Inconsistência dos dados;
• Anomalia de Acesso Concorrente;
• Dependência Código / Dados;
• Recuperação de Dados;
• etc.

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Abordagem Banco de Dados

USUÁRIOS

Aplicação1 Aplicação2 ... Aplicação n

Banco de Dados

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Banco de Dados
• Um Banco de Dados é um reservatório
comum de dados compartilhado por vários
usuários que tem diferentes necessidades de
informações.

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SGBD
• Um Sistema de Gerenciamento de Bancos de
Dados (SGBD) é uma ferramenta para
implementação de Bancos de Dados.
• Não mantém somente os dados;
• Mantém também a forma como os mesmos
são armazenados;

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Características / Objetivos
• Integração de dados (não tem redundância);
• Flexibilidade (independência
Aplicações / Dados);
• Disponibilidade;
• Linguagens não procedural;
• Segurança; etc.

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Linguagens de BD
• Possui uma LDD (Linguagem de Definição
de Dados), uma LMD (Linguagem de
Manipulação de Dados) e uma LSD
(Linguagem de Segurança de Dados).

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Proposta de Ansi-Sparc
• ANSI-SPARC é um grupo de pesquisa criado em
1969 para modelagem de Bancos de Dados. Em
1972 eles propuseram uma arquitetura de uma
base de dados em três níveis. Cada nível tem seu
modelo e seu esquema.
• Esta divisão em níveis tem como objetivo a
flexibilidade do sistema.

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Arquitetura Ansi-Sparc

Nível Externo O que? Usuário

Nível Conceitual O que? SGBD (Administrador)

Nível Interno Como? SGBD (DB Designer)


Onde?

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Nível Externo

• O Nível externo (ou Esquema Lógico


Externo) é o nível mais próximo dos
usuários (user oriented). Ele representa
as diferentes visões (ou sub-esquemas)
dos dados pelos usuários.

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Nível Conceitual
• O nível conceitual (ou Esquema Lógico Interno) é
orientado à abstração. Ele é composto do esquema
conceitual (conjunto dos dados lógicos que modela
o sistema de informação).

• O nível conceitual pode ser considerado como a


visão do grupo: a visão global de todos os usuários.

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Nível Interno
• O Nível interno (ou Esquema Físico) é orientado
implementação. É o nível mais próximo da
armazenagem de dados (como os dados são
realmente armazenados? em registros, arquivos,
páginas, etc.).
• A cada nível desses três camadas funcionais
correspondem uma LDD, uma LMD, e uma LSD.

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Mapeamento e Flexibilidade

• Dois níveis de mapeamento são


necessários:
– Um entre o nível externo e o nível conceitual;
– um entre o nível conceitual e o nível interno.

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Mapeamento Interno/Conceitual
 O mapeamento interno/conceitual define a
correspondência entre a visão conceitual da base de
dados e sua armazenagem: como, alguns conceitos no
conceitual, são representados no nível interno?
 Se uma alteração surge no nível interno (i.e. sobre a
estrutura de armazenagem), a correspondência
interna/conceitual deve ser modificada também para
que o nível conceitual (e o nível externo também)
fiquem intatos. Isto é chamado independência física
de dados (ela é da responsabilidade do administrador
da base de dados).
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Mapeamento Conceitual/Externo
•O mapeamento externo/conceitual define a
correspondência entre as visões externas (as sub-
visões) e a visão conceitual (a visão global). Uma
diferença que pode existir entre os dois níveis
pode ser, por exemplo, a modificação dos nomes
de alguns conceitos, ou que alguns conceitos
podem ser agrupados em só um no nível externo,
etc.
• A independência lógica de dados permite que
uma modificação no nível conceitual não exija
uma alteração do nível externo. 22
Flexibilidade

• A independência lógica e a independência


física define a flexibilidade de uma Base de
Dados.
• O custo de manutenção do sistema passa
assim de 75% quando se usa uma linguagem
de programação para mais ou menos 20%
usando Bases de Dados.

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Administrador de BD: Objetivos
• Direção da fase de concepção da Base,
• Assegurar a comunicação Usuário /
Programador,
• Definição do modelo conceitual e da estrutura
física de sua implementação (níveis 2 e 3),
• Definição do controle de segurança e da
integridade de dados,
• Segurança da manutenção da base e seu
desempenho, etc.

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