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Livro Vögele Pavimentação - Português PDF
Livro Vögele Pavimentação - Português PDF
Livro Vögele Pavimentação - Português PDF
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Manual de pavimentação VÖGELE
marketing@voegele.info www.voegele.info
® ERGOPLUS, InLine Pave, NAVITRONIC, NAVITRONIC Basic, NAVITRONIC Plus, NIVELTRONIC, NIVELTRONIC Plus, RoadScan, SprayJet, VÖGELE e VÖGELE PowerFeeder são marcas
comunitárias registadas da JOSEPH VÖGELE AG, Ludwigshafen/Rhein, Alemanha. PCC é uma marca alemã registada da JOSEPH VÖGELE AG, Ludwigshafen/Rhein, Alemanha.
Manual de pavimentação VÖGELE
ERGOPLUS, NAVITRONIC Plus, NAVITRONIC BASIC, NIVELTRONIC Plus, SprayJet, VISION, VÖGELE e VÖGELE PowerFeeder são marcas da JOSEPH VÖGELE AG, Ludwigshafen/
Rhein, Alemanha, registadas no instituto de patentes e marcas dos E.U.A. Os textos e imagens contidos nesta brochura não implicam qualquer direito a pretensões juridicamente
vinculativas. Reservado o direito de proceder a alterações técnicas e construtivas. As imagens incluem também acessórios opcionais.
www.voegele.info
2280310 PT/04.14
PREFÁCIO
Prezado leitor!
Esperamos que a informação que encontra no manual lhe seja útil e que disfrute da
sua leitura!
JOSEPH VÖGELE AG
1
Manual de pavimentação VÖGELE
Índice
2 A mesa 29
2
2.6.1 “Tamper” ................................................................................................................................. 70
2.6.2 Barras de pressão . ................................................................................................................ 71
2.6.3 Parede dianteira da mesa ................................................................................................... 72
2.7 Chapa lateral .......................................................................................................... 73
2.7.1 Chapa lateral mecânica e hidráulica ................................................................................ 73
2.7.1.1 Chapa lateral hidráulica da VÖGELE . ............................................................................... 74
2.7.1.2 Chapa lateral “standard” da VÖGELE ................................................................................ 76
2.7.2 Acabadores de bermas . ...................................................................................................... 77
2.8 Aquecimento da mesa . ......................................................................................... 78
2.9 Indicações para a manutenção das mesas .......................................................... 80
2.9.1 Manutenção diária ............................................................................................................... 80
2.9.2 Manutenção semanal .......................................................................................................... 82
3
Manual de pavimentação VÖGELE
4
Índice
5
Manual de pavimentação VÖGELE
6
1 Conceito básico da pavimentadora 7
7
Manual de pavimentação VÖGELE
De um modo geral, numa obra, a distribuição e o nivelamento do material asfáltico pode ser
feito com um bulldozer e uma motoniveladora, ou também com uma pavimentadora.
A pavimentadora, no entanto, tem-se imposto no trabalho do dia-a-dia devido às suas
características e capacidade de trabalho.
No “bulldozer“, a lâmina está ligada ao chassis da máquina por cilindros hidráulicos.
Ao passar por cima de irregularidades no solo, o bulldozer transmite o movimento gerado
para a lâmina, uma vez que o curso de elevação, entre a lâmina e a irregularidade (ver figura),
é muito curto. Por isso, as irregularidades mais pequenas não são corrigidas.
Na pavimentadora, o trabalho da mesa é independente do corpo da pavimentadora: a mesa flutua!
A mesa, ao passar por cima de pequenos desníveis, produz um efeito fortemente autonivelador
e, devido às condições cinéticas – relação entre a altura da irregularidade e a altura do ponto
dianteiro da mesa ao longo da longarina – é capaz de nivelar estas irregularidades mais pequenas
e curtas numa relação de 1 : 5.
Por isso, é seja importante utilizar uma pavimentadora logo nas primeiras camadas, para garantir,
de uma camada para a outra, um resultado cada vez melhor.
8
1. Conceito básico da pavimentadora
“Bulldozer“
A lâmina está fixada ao chassis através
de cilindros hidráulicos. Ao passar
por irregularidades no chão, estas são
transmitidas para a lâmina e não são
devidamente corrigidas, se não forem
realizadas manobras correctivas.
Elevação da lâmina
Motoniveladora
A lâmina está fixada ao chassis através
de cilindros hidráulicos. Ao passar por
irregularidades no chão, estas são
transmitidas ligeiramente para a lâmina,
se não forem realizadas manobras
correctivas.
Elevação da lâmina
Pavimentadora
A mesa não está fixada ao chassis.
A mesa fica apoiada no material a
espalhar (princípio de mesa flutuante)
e muda a sua posição apenas pela
alteração do ângulo de ataque. Trata-se
de um movimento logarítmico de subida
e descida da mesa, que reduz o
movimento após o impulso, atenuando
Alteração do ângulo de ataque da mesa
a irregularidade.
9
Manual de pavimentação VÖGELE
1 2 7 3
10
1. Conceito básico da pavimentadora
11
Manual de pavimentação VÖGELE
12
1. Conceito básico da pavimentadora
h a
H b
Nota
13
Manual de pavimentação VÖGELE
Pavimentadora de rastos
Os rastos ajudam as pavimentadoras VÖGELE a transferir a elevada potência dos motores para
o solo. Comparando com os pneus, os rastos têm um maior contacto com o solo, garantindo
uma maior força de tracção. Nas pavimentadoras sobre rastos, a força é gerada no ponto onde
mais necessária: na roda “sprocket“, eixo motriz da pavimentadora.
Este tipo de accionamento permite o uso da pavimentadora mesmo sobre solos difíceis e a
pavimentação de grandes larguras (até 16 m). Os dois rastos têm um controlo electrónico
independente, o que permite pavimentar curvas apertadas a uma velocidade constante
e com extrema precisão.
14
1. Conceito básico da pavimentadora
15
Manual de pavimentação VÖGELE
Pavimentadora de pneus
As pavimentadoras de pneus somam pontos sobretudo quando se muda frequentemente
de obra: com uma velocidade até 20 km/h, movimenta-se rapidamente, tornando desnecessário
um transporte no camião quando a obra seguinte fica nas proximidades. Com um raio de viragem
máximo de 6,5 m, a pavimentadora de pneus VÖGELE é também extremamente ágil.
A pavimentação de pavimentos de qualidade superior exige uma grande estabilidade e suavidade
de marcha. Nas pavimentadoras de pneus, isto garante-se através da suspensão oscilante do
eixo dianteiro e o efeito amortecedor das rodas traseiras.
16
1. Conceito básico da pavimentadora
17
Manual de pavimentação VÖGELE
Série SUPER
Segmento Modelo Peso Largura básica Largura máxima Capacidade máx.
de pavimentação de pavimentação
Mini Pavimentadora
Class de rastos 5,9 ton 1,1 m 3,2 m 200 t/h
SUPER 700
Pavimentadora
de rastos 6,1 ton 1,1 m 3,2 m 250 t/h
SUPER 800
Compact Pavimentadora
Class de rastos 8,5 ton 1,8 m 4,2 m 300 t/h
SUPER 1100-2
Pavimentadora
de pneus 8,6 ton 1,8 m 4,2 m 200 t/h
SUPER 1103-2
Pavimentadora
de rastos 9,5 ton 1,8 m 5,0 m 350 t/h
SUPER 1300-2
Pavimentadora
de pneus 9,5 ton 1,8 m 4,5 m 250 t/h
SUPER 1303-2
Universal Pavimentadora
Class de rastos 18,4 ton 2,55 m 8,0 m 600 t/h
SUPER 1600-2
Pavimentadora
de pneus 17,0 ton 2,55 m 7,0 m 600 t/h
SUPER 1603-2
Pavimentadora
de rastos 19,3 ton 2,55 m 10,0 m 700 t/h
SUPER 1800-2
Pavimentadora
de pneus 17,3 ton 2,55 m 8,0 m 700 t/h
SUPER 1803-2
Highway Pavimentadora
Class de rastos 20,9 ton 2,55 m 11,0 m 900 t/h
SUPER 1900-3
Pavimentadora
de rastos 21,9 ton 2,55 m 13,0 m 1100 t/h
SUPER 2100-3
Pavimentadora
de rastos 28,7 ton 3,0 m 16,0 m 1600 t/h
SUPER 3000-2
18
1. Conceito básico da pavimentadora
Série SUPER
Segmento Modelo Peso Largura básica Largura máxima Capacidade máx.
de pavimentação de pavimentação
Special
SUPER 1800-2
Class com módulo SprayJet 20,8 ton 2,55 m 6,0 m 700 t/h
Pavimentadora para
inclinações acentuadas 23,6 ton 2,55 m 5,0 m 700 t/h
SUPER 1800-2
Pavimentadora para
camada de “binder” 26,6 ton 3,0 m 8,5 m 1100 t/h
SUPER 2100-2 IP
Série VISION
Segmento Modelo Peso Largura básica Largura máxima Capacidade máx.
de pavimentação de pavimentação
Universal Pavimentadora
Class de rastos 15,5 ton 2,45 m 5,8 m 700 t/h
VISION 5100-2
Pavimentadora
de pneus 14,9 ton 2,6 m 5,8 m 700 t/h
VISION 5103-2
Highway Pavimentadora
Class de rastos 19,4 ton 3,0 m 8,6 m 1200 t/h
VISION 5200-2
Pavimentadora
de pneus 18,5 ton 3,0 m 7,8 m 1200 t/h
VISION 5203-2
Série PowerFeeder
Segmento Modelo Peso Largura básica Largura máxima Capacidade máx.
de pavimentação de transporte
Special
PowerFeeder
Class 17,0 ton 3,0 m – 1200 t/h
MT 3000-2
19
Manual de pavimentação VÖGELE
1600
Capacidade máx. de pavimentação (t/h)
1500
1400
VISION 5200-2
1300
1100
Super 1800-2
com módulo SprayJet
1000
100
1
20
1. Conceito básico da pavimentadora
Super 3000-2
Super 2100-3
Super 2100-2 IP
Pavimentadora para
camada de “binder“
Super 1900-3
Super 1803-2
Super 1800-2
Série SUPER
Série SUPER
Special Class
Série VISION
Série VISION
10
11
12
13
14
15
16
9
21
Manual de pavimentação VÖGELE
Aplicações clássicas
Pavimentação de vias rodoviárias e outras
superfícies – espalhamento de vários tipos de
materiais asfálticos, em várias camadas. Estes
trabalhos podem ser feitos com todas as classes
de pavimentadoras e diferentes mesas. É possível
realizar espessuras de 2 cm a 40 cm.
22
1. Conceito básico da pavimentadora
23
Manual de pavimentação VÖGELE
A SUPER 1800-2 equipada com módulo SprayJet pulveriza o antigo pavimento com uma emulsão
betuminosa e espalha a nova camada de desgaste numa só passagem. Como a mistura asfáltica
é aplicada logo a seguir, a camada betuminosa não é pisada por outros veículos, criando uma
ligação perfeita entre as camadas. Além disso, este método evita a contaminação de estradas
vizinhas, porque os veículos não passam por cima da emulsão.
Para conservar o índice de vazios da camada de desgaste, que ajudam a absorver os ruídos,
a compactação não pode ser igual à de pavimentos normais. O método convencional, com
duas passagens, afectaria a qualidade do pavimento, porque as camadas teriam de ser mais
altas e, devido a uma compactação menos intensa, durariam menos tempo.
24
1. Conceito básico da pavimentadora
25
Manual de pavimentação VÖGELE
Material betuminoso
Para a camada de desgaste, para a camada
“binder” ou para a camada base, com betão
asfáltico, asfalto mástique ou qualquer
outro tipo de material ou aglutinado,
a pavimentadora é a máquina de
pavimentação “n.º 1” – no mundo inteiro.
Para isso contribuem sobretudo as seguintes
características: excelente comportamento
autonivelador, grande capacidade de
pré-compactação e a possibilidade de
aquecer os componentes da máquina
que estão em contacto com o material
asfáltico.
26
1. Conceito básico da pavimentadora
27
Manual de pavimentação VÖGELE
28
2 A mesa 29
29
Manual de pavimentação VÖGELE
30
2. A mesa
Mesa extensível
Mesa fixa
31
Manual de pavimentação VÖGELE
Sistema de restrição
do torque
32
2. A mesa
Cilindros hidráulicos
para regulação da largura Extensão hidráulica
da mesa
Chassis da mesa
Chapa alisadora
com resistência de aquecimento
33
Manual de pavimentação VÖGELE
V = Vibrador
Equipa:
Mesa extensível AB 200
Mesa extensível AB 340
Recomendado para:
Materiais fáceis de compactar.
TV = “Tamper“ e vibrador
Equipa:
Mesa extensível AB 200
Mesa extensível AB 340
Mesa extensível AB 500
Mesa extensível AB 600
Recomendado para:
Todos os materiais e misturas asfálticas
comuns.
Pavimentadoras de pneus (porque pesa
menos que as versões TP1 e TP2).
Materiais fáceis de compactar.
34
2. A mesa
35
Manual de pavimentação VÖGELE
As mesas VÖGELE podem ser ampliadas com extensões mecânicas para adaptar a largura
de pavimentação às necessidades do trabalho. O sistema de extensões da VÖGELE permite
ampliar a largura das mesas de uma forma rápida e estável. Mesmo com grandes larguras
de espalhamento, as mesas VÖGELE fazem um trabalho de grande qualidade, com máxima
precisão e valores compactação constantes a toda a largura.
Ao colocar as extensões, a extremidade inferior das chapas alisadoras deve estar nivelada com
as peças vizinhas, sob pena de se produzir um desnível na superfície do pavimento ou alterar
o ângulo da mesa. Durante a processo de pavimentação, isto pode levar a um efeito negativo
na pré-compactação, na estrutura da superfície e no comportamento de flutuação da mesa.
AB 500
2 x 0,25 m
5,5 m
2 x 0,75 m
6,5 m
2 x 0,75 m + 2 x 0,25 m
7,0 m
2 x 1,25 m
7,5 m
4 x 0,75 m
8,0 m
4 x 0,75 m + 2 x 0,25 m
8,5 m
36
2. A mesa
AB 200 AB 340
AB 600
2 x 0,25 m
6,5 m
2 x 0,75 m
7,5 m
2 x 0,75 m + 2 x 0,25 m
8,0 m
2 x 1,25 m
8,5 m
4 x 0,75 m
9,0 m
4 x 0,75 m + 2 x 0,25 m
9,5 m
37
Manual de pavimentação VÖGELE
3 4
6 7
38
2. A mesa
39
Manual de pavimentação VÖGELE
40
2. A mesa
1 2 3
Nota
Depois de ajustar o ângulo de ataque, há que voltar a apertar o parafuso
para regular a altura. Em seguida, deve-se voltar a controlar a altura ajustada.
41
Manual de pavimentação VÖGELE
Para ajustar:
Assentar a mesa com as extensões sobre calços de madeira.
Abrir as correntes [2] no elo de ligação.
Desenroscar os fusos de ajuste [3] para baixo para assegurar que estes assentam completamente,
com a face frontal [5], sobre a superfície do flange do chassis da mesa.
Retirar o parafuso sextavado interno [1] da flange.
Apertar o casquilho [4] com uma ferramenta adequada.
Soltar o casquilho [4] com uma volta de 45° até furação do parafuso de fixação ficar livre.
Apertar o parafuso sextavado interno [1].
Nota
Ajustar sempre todos os quatro eixos da mesa extensível.
42
2. A mesa
43
Manual de pavimentação VÖGELE
Preparação
Colocar calços ou paletes de madeira debaixo
da mesa para compensar possíveis desníveis
do solo.
As superfícies das flanges têm de estar limpas
e sem material asfáltico.
Conselho
Antes de montar as extensões mecânicas, é necessário
que os eixos do “tamper” da parte extensível da mesa
e da extensão mecânica estejam alinhados na vertical,
de forma a que a seta da peça de acoplamento
indique a abertura da roda dentada (ver figura).
Conselho
Os parafusos excêntricos dianteiro e traseiro têm
de ser colocados na posição “zero”, que é a posição
mais alta. Isto é importante para depois, fazer o
alinhamento da extensão mecânica com a mesa.
44
2. A mesa
+ 0 mm
1 mm (max.)
Conselho
Se os apoios se moverem facilmente, a pressão
está correcta. Se não se moverem, a pressão
é muito elevada.
45
Manual de pavimentação VÖGELE
Fazer as ligações
No passo seguinte, liga-se o aquecimento
da mesa (figura à esquerda em cima).
Em seguida, liga-se o veio do “tamper”
da extensão mecânica ao acoplamento
Haldex (figura à esquerda no centro).
Montagem final
F inalmente, podemos montar a protecção
do “tamper”, os veios do sem-fim e os estribos
com as respectivas chapas de protecção.
46
2. A mesa
47
Manual de pavimentação VÖGELE
Tubos telescópicos
Lubrificar regularmente os tubos de guia com massa lubrificante.
Evitar o contacto com quinas vivas e objectos cortantes (pás, ancinhos, etc.).
Certificar-se que a junta entre os tubos está a vedar bem.
Evitar que a parte inferior dos tubos entre em contacto com materiais asfálticos
(por ex., ao abrir e fechar a mesa).
48
2. A mesa
Outros trabalhos
Limpar, de manhã e à tarde, a frente da mesa e a área
do “tamper” com um produto de limpeza. Deixar escorrer
o material arrefecido sobre uma base adequada, com o
“tamper” a funcionar a baixa rotação.
Garantir que as barras de pressão se movem livremente.
49
Manual de pavimentação VÖGELE
“Tamper”
com resistência de aquecimento
Barras de pressão
com resistências de aquecimento
Vibração excêntrica
50
2. A mesa
Chapa alisadora
com resistência de aquecimento
51
Manual de pavimentação VÖGELE
TV = “Tamper” e vibrador
Equipa:
Mesa fixa SB 250
Mesa fixa SB 300
Recomendado para:
Todos os materiais e misturas asfálticas
comuns.
Materiais fáceis de compactar e camadas
menos espessas.
Troços com larguras de pavimentação
constantes e curvas grandes.
52
2. A mesa
TP2 = “Tamper“
e duas barras de pressão
Equipa:
Mesa fixa SB 250
(e extensões mecânicas)
Mesa fixa SB 300
(e extensões mecânicas)
Recomendado para:
Todos os materiais e misturas asfálticas
comuns.
Materiais fáceis de compactar devido
à granulometria e consistência.
A mesa TP2 permite uma maior
pré-compactação, mesmo em camadas
de maior espessura.
Troços com larguras de pavimentação
constantes e curvas grandes.
Menos passagens com o cilindro na
compactação final.
53
Manual de pavimentação VÖGELE
54
2. A mesa
Nota
55
Manual de pavimentação VÖGELE
Vista de cima
Abertura de uma mesa fixa SB 300
até à largura máxima Mesa básica 3,0 m
0,5 m
0,5 m 1,5 m 1,5 m 0,25 m
7,0 m 7,5 m
9,0 m 9,0 m
0,5 m
0,25 m 1,0 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 0,5 m
9,5 m 10,0 m
0,5 m
0,25 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,0 m
10,5 m 11,0 m
11,5 m 12,0 m
56
2. A mesa
12,0 m 12,5 m
0,5 m 0,5 m
0,25 m
14,0 m 14,5 m
0,5 m
15,0 m 15,0 m
0,25 m 0,5 m
15,5 m 16,0 m
57
Manual de pavimentação VÖGELE
Vista lateral
Ampliação de uma SB 300 Mesa básica 3,0 m
até à largura máxima
Apoios verticais
0,25 m
1,5 m 1,5 m
6,0 m 6,5 m
0,5 m
0,5 m 0,25 m
1,5 m 1,5 m
7,0 m 7,5 m
0,25 m
1m 1,5 m 1,5 m 1m
8,0 m 8,5 m
0,5 m
9,0 m 9,0 m
0,25 m 0,5 m
1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m
9,5 m 10,0 m
0,5 m
0,25 m
1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1m
10,5 m 11,0 m
58
2. A mesa
0,25 m
1m
1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m
11,5 m 12,0 m
0,75 m
1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1m
12,0 m 12,5 m
0,5 m
0,5 m 0,25 m
1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m
13,0 m 13,5 m
0,75 m
1m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1,5 m 1m 1m
14,0 m 14,5 m
1m
15,0 m 15,0 m
0,25 m 0,5 m
15,5 m 16,0 m
59
Manual de pavimentação VÖGELE
Vista de cima
Para evitar que as extensões se inclinem para trás, devido à pressão do material colocado à
frente da mesa, monta-se um suporte horizontal com vários apoios na parte traseira da mesa.
Este suporte não deve ficar sob tensão.
Vista de trás
Os apoios horizontais devem ser montados de forma a que as extremidades traseiras das
chapas alisadoras permaneçam bem alinhadas.
60
2. A mesa
Flecha
ATENÇÃO
61
Manual de pavimentação VÖGELE
62
2. A mesa
3,05 m
5,95 m
6,55 m
7,15 m
7,75 m
63
Manual de pavimentação VÖGELE
64
2. A mesa
3,05 m
6,0 m
2 x 0,65 m
7,3 m
4 x 0,65 m
8,6 m
65
Manual de pavimentação VÖGELE
Mesa com extensões frontais para trabalhos com larguras que variam
frequentemente
O trabalho a grandes velocidades e com diferentes larguras de espalhamento ao longo
da obra exige o uso de uma mesa que tenha a confiança da equipa de pavimentação e
garanta a qualidade da aplicação. A VF 600 da VÖGELE é essa mesa.
A mesa tem várias características que facilitam a operação da mesa. As extremidades da frente
das extensões hidráulicas, em forma de chanfro, evitam a resistência do material e, dessa
forma, os bloqueios da mesa. Outra vantagem: as placas laterais de uma mesa equipada com
extensões frontais tem metade do comprimento de uma mesa com extensões traseiras.
Esta característica permite uma pavimentação precisa e o trabalho junto a obstáculos,
reduzindo a necessidade de intervenção manual. A versatilidade da mesa também se
reflecte no amplo espectro de perfis possíveis.
As características da VF 600 fazem com que esta mesa seja especialmente indicada para
trabalhos de pavimentação em áreas urbanas e nacionais, com vários cruzamentos, em que
é necessário contornar obstáculos com frequência. A mesa mostra o seu potencial também
em obras com larguras variáveis, tais como parques de estacionamento com ilhas, postes de
iluminação ou tampas de saneamento.
66
2. A mesa
67
Manual de pavimentação VÖGELE
Para atender também às necessidades específicas do processo “quente sobre quente”, a mesa
AB 600 TP2 Plus foi aperfeiçoada nos últimos anos. Como mesa desenvolvida para o processo
InLine Pave, dispõe de uma pré-compactação tão eficiente que, dependendo do material
utilizado, alcança resultados muito próximos de uma compactação final.
Mesa AB 600 TP2 Plus – características principais
Área de aplicação: para pavimentação “quente sobre quente” de camadas “binder” e de base,
e preparação de sub-bases altas.
Largura máxima de pavimentação: 8,5 m.
Peso extra para aumentar a compactação.
Nova geometria do “tamper”: parede dianteira modificada para um melhor transporte
do material debaixo da mesa.
Velocidade de rotação do “tamper”: ajustável até 1800 rpm.
Ajustes especiais do curso do “tamper”: 4, 7 ou 9 mm.
2 barras de pressão com pressão progressivamente ajustável de 40 até 120 bar.
68
2. A mesa
69
Manual de pavimentação VÖGELE
2.6 Regulação
2.6.1 “Tamper”
Conselho
Com um curso de 2 mm, o “tamper“ deve estar nivelado com a chapa alisadora
(apalpar com a mão).
70
2. A mesa
2.6 Regulação
2.6.2 Barras de pressão
1
2
3
4 4
8 5
59,5 mm 6
6
7
1. Desapertar a porca (2) com a anilha de freio (3) no cilindro da barra de pressão (1).
2. Rodar o cilindro da barra de pressão (1) para ajustar a altura da barra de pressão.
A distância (7) entre a(s) barra(s) de pressão e a extremidade inferior da chapa alisadora
deve ser, pelo menos, 4 mm.
3. V
erificar se o cilindro da barra de pressão tem contacto com a chapa de metal (5),
quando retraída.
4. Ajustar uma tensão prévia na mola (6) de 5,5 mm através da porca (4) para criar uma
distância (8) de 59,5 mm.
5. Fixar novamente o cilindro da barra de pressão (3).
71
Manual de pavimentação VÖGELE
2.6 Regulação
2.6.3 Parede dianteira da mesa
3
2
1
0 mm
0,5 - 1 mm
O “tamper“ (3) deve ser ajustado de forma a ficar apoiado sobre a barra de desgaste (1)
ao longo de toda a largura. Ajustar depois a mola de aço (2) na parede dianteira da mesa
através do parafuso (4) pelo lado de trás, até que se obtenha uma folga de 0,5 - 1 mm entre
o “tamper“ e a mola de aço (2).
Desapertar os parafusos (6) e colocar anilhas (5), até que a parede dianteira esteja alinhada
com a mola de aço (2), pelo menos, de forma paralela ao “tamper“ ou, ainda melhor,
ligeiramente inclinada para a frente.
Verificar a seguir a distância entre o “tamper“ e a mola de aço e corrigir, se necessário.
72
2. A mesa
A regulação da altura da chapa lateral da mesa é uma função muito frequente durante
a pavimentação. O operador sabe por experiência própria quando deve utilizar esta função.
Por exemplo, na pavimentação ao longo de lancis altos ou baixos ou valetas.
Como as chapas laterais contribuem para uma qualidade perfeita?
Evitam que o material seja empurrado para fora durante a pavimentação.
Produzem juntas longitudinais e margens limpas.
Proporcionam uma compactação ideal, também nas extremidades do pavimento.
73
Manual de pavimentação VÖGELE
As chapas laterais hidráulicas ajustáveis na altura estão disponíveis opcionalmente para as mesas
extensíveis VÖGELE AB 500 e AB 600, proporcionando maior facilidade e conforto na operação.
Em vez de utilizar as manivelas montadas habitualmente nas chapas, o ajuste da altura faz-se
através de interruptores basculantes. As chapas sobem e descem por acção de dois cilindros
hidráulicos instalados em cada chapa.
74
2. A mesa
75
Manual de pavimentação VÖGELE
Quando se pavimenta com uma chapa lateral “standard” da VÖGELE, o operador deve evitar
baixar demasiado o cilindro de regulação da altura. A corrente tem de ter folga suficiente.
Isto é importante, porque de outra forma a mesa não flutua.
Nota:
Uma mesa flutuante significa que a espessura de pavimentação só pode ser alterada através
do ângulo de ataque e/ou a altura do ponto de tracção da mesa. Deste modo, é possível evitar
irregularidades sem intervir activamente no controlo da mesa.
Conselho
76
2. A mesa
Espessura Ângulo
da camada 45° (anterior) 52° (actual) 60° (anterior)
4 - 6 cm
6 - 12 cm
12 - 18 cm
77
Manual de pavimentação VÖGELE
Conselho
78
2. A mesa
Vantagem
79
Manual de pavimentação VÖGELE
80
2. A mesa
81
Manual de pavimentação VÖGELE
82
2. A mesa
Conselho
Embora existam pontos de lubrificação, os rolamentos dos vibradores da mesa
AB 200 TV não requerem manutenção. Conforme o tipo de mesa, os pontos de
lubrificação encontram-se directamente na caixa dos rolamentos (mesas AB 200,
mesas SB) ou na estrutura exterior, que está ligada às caixas dos rolamentos através
de tubos flexíveis (mesas AB 500, AB 600).
83
Manual de pavimentação VÖGELE
84
3 Parâmetros com influência na pavimentação 85
85
Manual de pavimentação VÖGELE
86
3. Parâmetros com influência na pavimentação
87
Manual de pavimentação VÖGELE
Temperatura do material
A temperatura deve ser constante e suficientemente alta para prevenir
que o material endureça antes de ser aplicado.
O material arrefecido é mais difícil de compactar.
A capacidade de carga do material também depende da sua temperatura.
A alimentação tem de ser planeada para garantir a temperatura ideal do
material.
Granulometria
A granulometria do material a espalhar não deve exceder 1/3 da espessura
da camada, sob pena de o “tamper” poder actuar sobre os agregados da
camada directamente por baixo, podendo fragmentar as pedras.
Características do material
As características do material influenciam o comportamento flutuante da mesa.
Os materiais com uma boa capacidade de carga exercem maior resistência
sobre a mesa do que os materiais de menor capacidade de carga.
Os grupos de transporte e de compactação podem ser configurados
de acordo com o material utilizado.
88
3. Parâmetros com influência na pavimentação
Espessura da camada
Quanto maior a espessura da camada, maior o ângulo de ataque da mesa.
Largura de pavimentação
O comportamento de flutuação da mesa muda consoante a largura
de pavimentação.
Paragem de pavimentação
Quanto maior o tempo de paragem da pavimentação, maior será
a irregularidade que se formará no sentido longitudinal.
Condições ambientais
Condições ambientais, tais como a temperatura, podem influenciar
o material e modificar o comportamento de flutuação da mesa.
89
Manual de pavimentação VÖGELE
Velocidade do “tamper”
A velocidade do “tamper“ e a velocidade de pavimentação têm um grande
impacto na pré-compactação do material. Isso significa que a velocidade do
“tamper“ tem de ser adaptado à velocidade de espalhamento ou ”vice-versa“.
Os valores devem ser ajustados individualmente o mais possível, para
garantir um ângulo de ataque positivo e reduzir o desgaste dos grupos
de compactação.
Estabilidade da mesa
Grandes modificações ou alterações de um só lado do ângulo da mesa
podem levar à sua torção.
Bloqueio da mesa
O bloqueio da mesa é uma função que se torna activa por um curto espaço
de tempo, quando o modo de flutuação da mesa é interrompido. É aplicada
uma pressão de 30 bar do lado do pistão dos cilindros hidráulicos que
levantam e baixam a mesa, evitando que esta suba no arranque da máquina.
90
3. Parâmetros com influência na pavimentação
Velocidade de pavimentação
A velocidade de pavimentação determina a eficácia dos grupos de
compactação na superfície.
A velocidade de pavimentação e o nível de material à frente da mesa
têm de ser adaptados entre si.
Uma velocidade elevada gasta muito material e exige uma boa logística
da obra para garantir uma alimentação suficiente de material.
A velocidade de pavimentação deve ser definida de forma a garantir
o fornecimento de material constante dos veículos de alimentação.
Como a velocidade de pavimentação tem uma grande influência na
pré-compactação, esta deve ser seleccionada de forma a evitar que
a mesa espalhe o material com um ângulo demasiado positivo, uma vez
que daí podem resultar irregularidades. A velocidade de pavimentação
deve, portanto, permitir uma boa pré-compactação e a mesa deve flutuar
sobre o material com um ângulo pequeno.
Frequência da vibração
Ao pavimentar camadas mais altas, a frequência da vibração tem pouca
influência na compactação. A vibração é mais importante na pavimentação
de camadas de desgaste, onde ajuda a criar uma superfície uniforme e regular.
91
Manual de pavimentação VÖGELE
92
3. Parâmetros com influência na pavimentação
Tipo de
pavimentação (m/min)
Velocidade de rotação
Velocidade de rotação
camada
pavimentação (cm)
Curso do “tamper“
de pressão (bar)
Velocidade de
Espessura de
(mm)
Camada base AC 32 T 10 - 60 2 - 4 4 - 7 1500 - 1800 2600 - 3000 90 - 110
asfáltica
Camada asfáltica
base e de AC 16 TD 8 - 16 2 - 6 4 1200 - 1800 2200 - 3000 80 - 110
desgaste
93
Manual de pavimentação VÖGELE
Posição flutuante
94
3. Parâmetros com influência na pavimentação
ATENÇÃO! Esta função não deve ser utilizada para a pavimentação da camada de desgaste.
95
Manual de pavimentação VÖGELE
96
4 Recomendações / situações a ter em conta 97
97
Manual de pavimentação VÖGELE
98
4. Recomendações / Situações a ter em conta
99
Manual de pavimentação VÖGELE
Devido aos vários parâmetros que influenciam o processo de pavimentação, é impossível desenvolver
uma fórmula única para ajustar os cilindros de acordo com uma determinada espessura de camada.
Nas mesas extensíveis, por regra, a espessura da camada em cm + (50 % a 100 %) determina
mais ou menos o valor aproximado a ajustar na escala de nivelamento da pavimentadora.
Os valores devem ser verificados após a pavimentação dos primeiros metros e deve proceder-se
à sua correcção, quando necessário.
H = Espessura da camada H W S
S = Espessura nominal
W = Valor de compactação
100
4. Recomendações / Situações a ter em conta
H = Espessura de pavimentação
101
Manual de pavimentação VÖGELE
Escala de nivelamento
α
H
α = Ângulo de ataque
H = Altura da camada
102
4. Recomendações / Situações a ter em conta
S = Espessura nominal
Após a compactação, a superfície deve ser verificada para assegurar que a espessura exigida
foi atingida. Não sendo o caso, é necessário corrigir a espessura da camada.
103
Manual de pavimentação VÖGELE
Na maioria das obras, as condições ambientais só podem ser levadas em conta até um certo
ponto devido ao calendário rigoroso. Este facto pode trazer problemas no espalhamento de
materiais asfálticos quentes.
Se a temperatura ambiente for muito fria e a distância entre a central de asfalto e a pavimentadora
for grande, a temperatura do material pode baixar para o valor mínimo permitido para pavimentar.
104
4. Recomendações / Situações a ter em conta
105
Manual de pavimentação VÖGELE
106
4. Recomendações / Situações a ter em conta
ATENÇÃO
A altura de espalhamento deve ter, pelo menos, o triplo do tamanho das maiores
partículas do material.
Se não for assim, os agregados podem ser esmagados e a mesa começa a saltar devido à energia
dos grupos de compactação.
Quando os agregados são esmagados, a cor das pedras torna-se visível à superfície. Esse aspecto
é fácil de identificar, porque normalmente os componentes do material estão cobertos por betume
asfáltico preto.
Além disso, existe o risco de a mesa não poder manter a altura desejada e espalhar uma
camada muito alta.
107
Manual de pavimentação VÖGELE
Para poupar energia, a quantidade de material a espalhar à frente da mesa deve ser regular
e constante. Esta tarefa é assumida pelas chapas alisadoras e pelas chapas limitadoras do túnel
do sem-fim, que se adaptam à largura de pavimentação. A quantidade certa de material à frente
da mesa evita também as segregações do material e o arrefecimento precoce.
Conselho
108
4. Recomendações / Situações a ter em conta
109
Manual de pavimentação VÖGELE
110
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Sensor Aplicação
Estradas municipais
(nova construção)
(nova construção)
(nova construção)
Auto-estradas
(reabilitação)
(reabilitação)
Autódromos
Autódromos
Aeroportos
Aeroportos
superfície
Rotundas
Mecânico
Sensor mecânico variável
Medição com fio de guia ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• •••
Medição do solo ••• ••• ••• •• •• •• •• •• •• •• ••
Big MultiPlex Ski ••• ••• ••• •• •• ••• •• •••
Sistemas de comando 3D
Navitronic Plus e
• ••• ••• •• ••• •• ••• •
Navitronic Basic
111
Manual de pavimentação VÖGELE
Sensor de nivelamento
Indicação do nivelamento no comando.
Introdução dos valores de nivelamento
(valor nominal) através do comando. Os
valores podem ser modificados durante
a pavimentação.
Tolerância ± 0,05 %.
Para larguras de pavimentação até 6 m.
Intervalo de medição do sensor ± 10 %.
112
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Receptor de laser
Um nivelamento preciso serve de referência para
o receptor de laser. Este nível é gerado por um laser
rotativo.
A referência é independente das condições da sub-base.
O grande intervalo de medição de 22 cm permite
que o receptor laser trabalhe mesmo com maiores
desníveis na base, sem que a altura do laser rotativo
ou do receptor precise de ser corrigida.
A montagem do emissor e do receptor de laser a
altura até 4,5 m possibilita uma medição contínua
e ininterrupta.
Conforme a qualidade do laser rotativo utilizado,
a pavimentadora pode trabalhar num raio de 200 m
do laser rotativo.
113
Manual de pavimentação VÖGELE
114
4. Recomendações / Situações a ter em conta
115
Manual de pavimentação VÖGELE
Conselho
116
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Régua pequena
Comprimento 0,3 m
Conselho
Régua grande
Comprimento 0,8 m
Conselho
Régua de nivelamento
Comprimento 7 m
Conselho
117
Manual de pavimentação VÖGELE
ATENÇÃO
A medição do solo com fio de guia pode causar irregularidades no nivelamento, porque
com este sistema não há um valor médio. Os sinais acústicos podem mudar de direcção
devido ao vento ou a outros factores físicos.
118
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Laser rotativo
O laser rotativo gera um nível com um feixe de luz rotativo e esse nível é registado por um
receptor. Se o receptor sair do nível, o sistema de nivelamento recebe automaticamente
indicação para corrigir o movimento. Deste modo, o nível gerado pelo laser é utilizado
como referência para a altura da mesa e controlo do nivelamento.
Conselho
119
Manual de pavimentação VÖGELE
Navitronic Plus
Sistema de nivelamento e de navegação virtual.
Comando tridimensional para pavimentadoras.
Utilização de dados informáticos do projecto.
Para superfícies grandes e a construção de auto-estradas.
Controlo com precisão milimétrica garante a máxima qualidade final.
“Interface“ aberta para ligação a sistemas de posicionamento
3D de outros fabricantes.
Nivelamento
(controlo da altura e da inclinação
transversal da pavimentação)
120
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Conselho
121
Manual de pavimentação VÖGELE
Todavia, podem ocorrer alterações no calendário previsto, por exemplo, devido a mau tempo
ou a problemas nos equipamentos, tanto na obra como na central. Para que ambas as partes
possam reagir aos imprevistos, é importante manter um contacto constante e garantir uma
boa comunicação entre as partes.
122
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Exemplo: -2 % de
inclinação transversal
0,5 m
dh
123
Manual de pavimentação VÖGELE
Posição dos sensores para controlo da flutuação da mesa, tomando como exemplo o fio de guia
Correcto!
Sensor em posição ideal para pavimentação
de qualidade e com perfil exacto.
Errado!
O sensor está muito atrás. A altura
da extremidade traseira da mesa é
determinada com relativa precisão,
mas não há tempo para corrigir a
espessura da camada, se for necessário.
Consequência:
Irregularidades no pavimento.
Atenção!
O sensor está localizado muito à frente.
O ponto de tracção da mesa mantém-se
paralelo à referência, mas a informação
acerca do comportamento flutuante da
mesa e da altura de pavimentação só
é tida em conta até certo ponto.
Consequência:
Pavimentação uniforme, mas com perfil
impreciso.
124
4. Recomendações / Situações a ter em conta
125
Manual de pavimentação VÖGELE
126
4. Recomendações / Situações a ter em conta
REGRAS
Uma junta é a ligação entre duas faixas contíguas (junta longitudinal). Juntas longitudinais
produzem-se durante o trabalho com várias pavimentadoras (“quente a quente”) ou na
pavimentação de faixa única (“quente a frio”). As ligações que se geram ao fim do dia ou
depois de interrupções do trabalho são designadas por juntas transversais. Em ambos
os casos, é necessário criar uma ligação duradoura entre as duas para evitar a entrada
de águas pluviais ou outras.
Junta longitudinal
Pavimentação “quente a quente“
O uso de duas ou várias pavimentadoras seguidas é a solução ideal para garantir uma boa
interligação das faixas.
Respeitar as seguintes instruções:
A distância entre as pavimentadoras deve ser tão curta quanto possível, para que a
superfície da junta da primeira faixa ainda esteja suficientemente quente.
Os cilindros que trabalham atrás de cada pavimentadora devem ter o mesmo peso operacional.
Os cilindros começam o trabalho de fora para dentro, até à junta. A compactação termina,
nos dois lados, a aproximadamente 15 cm da junta longitudinal. A zona da junta será
compactada numa última passagem com o cilindro. Deste modo, garante-se uma ligação
eficiente entre as duas faixas.
Eixo da estrada
Junta longitudinal
As juntas devem ser chanfradas e apresentar um perfil oblíquo e devem estar desalinhadas, de camada para camada.
1 T extos e gáficos nas páginas 127 – 130 segundo DAV, Deutscher Asphaltverband e.V.: asphalt LEITFADEN, Ratschläge für den Einbau von Walzasphalt,
Ausgabe 2, Edição de Julho de 2007, páginas 35 − 40.
127
Manual de pavimentação VÖGELE
Junta longitudinal
Pavimentação “quente a frio“
Não sendo possível evitar uma pavimentação em faixas únicas, por ex., devido ao trânsito,
deve prestar-se a maior atenção à configuração das juntas.
Para garantir uma adesão perfeita entre as faixas asfálticas, a superfície de contacto tem
de ser pré-tratada da seguinte forma (ver gráfico na página 132):
1. Limpeza profunda, incluindo a área limítrofe da sub-base, quando necessário.
2. Pulverizar e aplicar betume suficiente. Isto faz-se com revestimentos de materiais processados
a quente ou a frio.
128
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Juntas transversais
As juntas transversais criam-se no final de um dia ou após interrupções prolongadas
do trabalho.
129
Manual de pavimentação VÖGELE
Construção da junta
Protecção anti-salpicos,
quando necessário
Material betuminoso
Sobreposição (2 - 3 cm)
Empurrar
Após espalhamento
130
4. Recomendações / Situações a ter em conta
REGRAS
As juntas de dilatação são feitas nas ligações de camadas com propriedades diferentes.
Selagem
O espaço da junta de dilatação pode ser criado, em alternativa, através de:
corte
fresagem
entalhe
131
Manual de pavimentação VÖGELE
132
4. Recomendações / Situações a ter em conta
ATENÇÃO
O valor da compactação com o cilindro deve ser levado em consideração também na
junta entre as duas camadas, sob pena de ocorrerem erros na inclinação transversal
e a água à superfície não poder escorrer conforme previsto.
133
Manual de pavimentação VÖGELE
Operador da alimentadora
Prestar atenção à posição correcta do tapete transportador (direcção e altura)
que transfere o material para a tremonha da pavimentadora.
Não encher a tremonha excessivamente. Assegurar que não há obstáculos durante
a transferência do material.
Assegurar um enchimento permanente da alimentadora.
Operar a alimentadora correctamente.
Controlar as zonas de perigo.
Preparar a alimentadora para o trabalho na obra e limpá-la depois de cada utilização.
Operador da pavimentadora
Prestar atenção durante a transferência do material para a tremonha da pavimentadora.
Operar a máquina correctamente, tendo em conta as particularidades do projecto.
Garantir que o material é espalhado correctamente à frente da mesa e que o sem-fim
de distribuição está na altura correcta.
134
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Operador da mesa
Controlar as funções da mesa e, quando é necessário, alterar as configurações.
Prestar atenção ao nivelamento.
Verificar regularmente a espessura.
Prestar atenção à posição correcta da chapa lateral.
Adaptar a largura de pavimentação (abrindo ou fechando a mesa conforme necessário).
Prestar atenção às pessoas e veículos que se encontram na zona de trabalho.
Prestar atenção ao ângulo de ataque da mesa e à estrutura da superfície do asfalto.
Preparar a mesa para o trabalho na obra e limpá-la depois de cada utilização.
Controlo
Assegurar-se de que o material é fornecido em devidas condições (temperatura,
homogeneidade, especificações do material, qualidade).
Encomendar as quantidades necessárias na central de asfalto. Em caso de interrupções
na pavimentação, reduzir a quantidade ou suspender a ordem à central.
Processar e controlar o documento que acompanha o material.
Comparar a quantidade de material fornecida com a quantidade pavimentada.
Planear e assegurar a logística dos trabalhos: desde a entrega do material, transferência
do material para a pavimentadora, alimentação da mesa e trabalho da mesa).
Garantir que todos os intervenientes cumprem as normas de segurança.
Verificar o resultado atrás da pavimentadora e dos cilindros e, quando necessário,
proceder à correcção.
135
Manual de pavimentação VÖGELE
136
4. Recomendações / Situações a ter em conta
137
Manual de pavimentação VÖGELE
Há alguns anos atrás, pensava-se que a compactação tinha um papel pouco importante
na construção de uma estrada. Entretanto, sabe-se que a qualidade da compactação tem
uma grande influência na qualidade final do pavimento, para além de permitir reduzir custos
e aumentar bastante a vida útil das estradas.
O material asfáltico acabado de ser espalhado tem de ser compactado para se conseguir, através
da deslocação dos agregados que compõem a mistura asfáltica, uma maior densidade final do
pavimento, ou seja, uma redução dos vazios. Todas as camadas e faixas são assim ligadas entre si,
formando uma estrutura compacta. Daí resulta uma melhor distribuição da pressão exercida
sobre o pavimento e na estrutura asfáltica, uma maior dispersão e dissipação das forças geradas
pelo tráfego e, assim, uma maior segurança e uma maior vida útil da estrada.
Existe uma grande variedade de cilindros que podem ser utilizados para a compactação
de estradas. A par da largura dos rolos e do peso, estes cilindros diferenciam-se pelo tipo
de direcção e pela tecnologia de compactação que usam.
3 P áginas 136 – 138 segundo: Hamm AG, Compaction. Verdichtung im Asphalt- und Erdbau,
áginas 7, 18, 38 – 45.
Tirschenreuth 2008 (edição de autor), p
138
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Cilindros tandem
Um cilindro tandem possui dois rolos
de superfície lisa, cada um equipado com
uma unidade vibratória ou oscilatória no
interior, para uma excelente compactação.
Assim, o cilindro, além da pressão que
exerce à superfície, também produz
e transmite energia dinâmica a toda
a estrutura asfáltica. A transmissão
e a vibração são hidrostáticas.
Como os cilindros tandem destinam-se sobretudo à compactação de estradas, dispõem de um
sistema de pulverização de água integrado nos rolos, para evitar que o asfalto quente agarre
aos rolos. A operação tipo caranguejo é uma particularidade dos cilindros tandem, com influência
na forma como se trabalha com o equipamento. Com esta técnica, o rolo traseiro é deslocado
para a direita ou para a esquerda, aumentando assim a amplitude dos rolos, ou seja, aumentando
a largura de trabalho dos cilindros (nas máquinas HAMM, até 100 %).
Os cilindros tandem distinguem-se também pelo tipo de direcção. Nos cilindros com direcção
pivotante, a articulação encontra-se no centro do cilindro. Os cilindros articulados, por sua vez,
têm dois centros de rotação que permitem operar cada rolo separadamente ou em conjunto
no sentido oposto (direcção analógica).
139
Manual de pavimentação VÖGELE
Cilindros de pneus
Os cilindros de pneus fazem parte dos
equipamentos compactadores estáticos,
isto é, compactam através da acção do
próprio peso aproveitando o efeito de
compactação dos pneus. Desta forma,
consegue-se uma impermeabilização dos
poros. O efeito de profundidade depende
do peso sob os pneus, da pressão dos
pneus e da velocidade de marcha.
Em camadas asfálticas que, no início do processo de compactação, revelam uma baixa estabilidade,
faz-se uma primeira pré-compactação com cilindros de pneus. Neste caso, aproveita-se a grande
superfície de apoio dos pneus. O pavimento é comprimido e preparado para uma compactação
final com cilindros tandem. Os cilindros de pneus aplicam-se também nas camadas asfálticas
finas (de fácil compactação) e em solos argilosos.
Cilindros estáticos
Os cilindros estáticos têm um rolo central
à frente e dois atrás. Cada rolo possui uma
superfície lisa. A passagem dos três rolos
sobrepõe-se. O accionamento faz-se com
um motor a gasóleo.
A capacidade de compactação de um
cilindro estático consiste exclusivamente
numa elevada carga linear estática gerada
pelo elevado peso do equipamento e nas
larguras reduzidas dos rolos. O cilindro tem um efeito em profundidade relativamente reduzido,
mas alcança uma muito boa regularidade. Por isso, é utilizado sobretudo nas camadas asfálticas
de desgaste e é utilizado em obras onde existe o risco de a compactação dinâmica puxar água
ou betume para a superfície.
140
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Cilindros combinados
Os cilindros combinados aplicam-se sobretudo na compactação de estradas. Junta as vantagens
dos equipamentos de compactação dinâmica com os efeitos de flexão e compactação dos cilindros
de pneus. Os cilindros combinados têm um rolo oscilatório ou vibratório no eixo da frente.
O eixo traseiro está equipado com pneus. Existem cilindros combinados com direcção pivotante
e articulados. Os cilindros combinados têm uma maior capacidade de tracção em terrenos
difíceis do que os cilindros tandem e proporcionam uma melhor ligação e impermeabilização
das camadas.
141
Manual de pavimentação VÖGELE
1. A compactação deve ser iniciada logo que possível, uma vez que as camadas asfálticas só
são compactáveis quando estão quentes.
2. O cilindro compactador deve ser colocado na direcção da pavimentadora para evitar que
o material ainda não compactado se acumule à frente do rolo. Essas situações podem levar
ao aparecimento de fissuras transversais na superfície. Os trabalhos em inclinações muito
íngremes são a única excepção.
3. Os rolos devem ser pulverizados com água para evitar que o material asfáltico agarre.
4. A vibração não deve ser ligada enquanto o rolo estiver parado, pois os rolos podem deixar
marcas no pavimento.
5. Arrancar e inverter o sentido de marcha dos cilindros lentamente ou utilizar o controlo
electrónico de velocidade, para evitar a acumulação de material à frente dos rolos.
Evitar parar os cilindros sobre o pavimento (sobretudo os cilindros pesados).
6. Activar a vibração apenas com o cilindro em movimento e antes de inverter a marcha,
desligar ou utilizar o sistema automático. Como o cilindro, para inverter a marcha, reduz
primeiro a velocidade até parar, acelerando a seguir em marcha atrás, o efeito vibratório
seria maior no ponto onde travou e acelerou do que na restante área compactada.
Isso pode afectar a regularidade do pavimento.
7. Na pavimentação de faixas com inclinação transversal, começar sempre na margem mais
baixa e mover-se na direcção da margem mais alta.
8. O cilindro deve mover-se sobre o pavimento já compactado, de maneira a prevenir
acumulação de material à frente do rolo.
9. Nunca parar o cilindro no material quente. O peso do cilindro pode deformar o pavimento
no sítio dos rolos.
10. Para o cilindro parar na diagonalmente ao sentido de pavimentação. Possíveis marcas
deixadas no pavimento nesta posição não afectam o conforto de condução tão
fortemente como as marcas transversais.
142
4. Recomendações / Situações a ter em conta
143
Manual de pavimentação VÖGELE
Passo 8: Pulverizar com produto de limpeza todas as peças da máquina que entram
em contacto com o material (pulverizar o “tamper” por trás e as barras
de pressão, por cima).
144
4. Recomendações / Situações a ter em conta
Conselho
145
Manual de pavimentação VÖGELE
146
5 Erros de pavimentação 147
147
Manual de pavimentação VÖGELE
Máquinas utilizadas
Logística da obra
As empresas de obras públicas têm de garantir que as estradas que funcionam bem, no mínimo,
pelo período definido contratualmente. A qualidade e a relação custo / eficiência dependem
também da vida útil da estrada. E isso consegue-se com a utilização de equipamentos, tecnologias
e métodos / aplicações de confiança.
Para garantir a qualidade final do trabalho, antes de começar a pavimentar, é importante esclarecer,
da melhor maneira possível, todas as questões que se prendem com cada uma das três áreas mais
importantes num trabalho de pavimentação.
148
5. ERROS de pavimentação
Máquinas a utilizar
Qual é a largura de trabalho?
Qual é a espessura?
Qual a pavimentadora que devemos utilizar e quantas máquinas são necessárias?
Que tipo de mesa?
Que versão de mesa (mesa extensível ou mesa fixa, variante de compactação, etc.)?
Que velocidade de pavimentação?
Qual a velocidade de rotação do “tamper”?
Que pressão utilizar na barra de pressão?
Como medir o solo para o nivelamento?
Logística da obra
Por quantas centrais misturadores será o material fornecido?
Quantos camiões de transporte serão necessários?
Qual o grau de experiência da equipa de pavimentação?
Que tipo de cilindros devem ser utilizados e quantos cilindros são necessários?
149
Manual de pavimentação VÖGELE
Formação de ondulações
150
5. ERROS de pavimentação
151
Manual de pavimentação VÖGELE
152
5. ERROS de pavimentação
153
Manual de pavimentação VÖGELE
154
5. ERROS de pavimentação
Falhas na superfície
A) Formação de bandas ao começar a pavimentar
1. O “tamper” e as barras de pressão conseguem trabalhar correctamente (não estão
sujos ou emperrados)?
2. A mesa não alcançou ainda a temperatura necessária (aquecer durante 30 minutos
e continuar depois a aquecer o material).
3. Chapas alisadoras desgastadas?
4. Material demasiado frio ou não está misturado de forma homogénea.
5. As barras de pressão estão muito baixas (posição correcta: 4 mm acima da borda
inferior da chapa alisadora).
155
Manual de pavimentação VÖGELE
Segregações
A) Segregações longitudinais na zona do suporte do sem-fim
1. Aumentar a distância entre o suporte do sem-fim e a parede da frente da mesa.
2. Montar pás pequenas no suporte do sem-fim para transportarem o material para
baixo ou montar pás com um diâmetro mais pequeno. Caso necessário, fazer a
montagem de forma a que as pás do sem-fim transportem o material para dentro
e para fora.
3. Alterar a altura do sem-fim (altura normal: 4 cm acima da extremidade inferior da mesa).
156
5. ERROS de pavimentação
Outros problemas
A) A espessura pretendida para a camada não é atingida
1. A capacidade de carga do material não é consistente ou o material não é homogéneo.
2. A mesa é demasiado pesada para o material (utilizar a função “assistência da mesa”
ou uma mesa fixa).
157
Manual de pavimentação VÖGELE
Erro
Ao pisar o material acumulado na zona
dos rastos / pneus da pavimentadora,
se esse movimento não for devidamente
compensado pelos cilindros de nivelação,
o ângulo de ataque da mesa pode alterar-se,
criando uma irregularidade no pavimento.
Solução
Evitar espalhar material na área dos
rastos / pneus e remover o material aí
acumulado.
Para pavimentadoras de rastos, equipar
os rastos com chapas deflectoras.
158
5. ERROS de pavimentação
Erro
Devido a uma insuficiente capacidade de
carga do material (por ex., camada base),
a mesa adopta um ângulo de ataque
demasiado grande para espessura da
camada pretendida.
Um ângulo de ataque demasiado grande
favorece a formação de irregularidades
no pavimento.
Solução
Utilizar a função “assistência da mesa”.
Definir um valor de pressão baixo e constante.
Aumentar a velocidade do “tamper“ e reduzir
Pressão da “assistência da mesa”
a velocidade da pavimentadora.
Aumentar o comprimento do curso do “tamper”.
Recomendação
A “assistência da mesa” não deve ser utilizada
na pavimentação da camada de desgaste.
Posição de flutuação
159
Manual de pavimentação VÖGELE
Erro
No arranque, gera-se um relevo.
Paragem
Causa
Peso da mesa
Solução
Activar o bloqueio da mesa.
Pressão de bloqueio da mesa As paragens ao longo da pavimentação
devem ser reduzidas e breves.
Avaliar, se for necessário, a possibilidade de
continuar a pavimentar com o material que
há na tremonha e voltar depois a parar, de
forma a distribuir os efeitos da interrupção
no trabalho por várias paragens.
160
5. ERROS de pavimentação
a = Chapa alisadora
Erro
b = Traçado
Pequenas irregularidades em pequenos intervalos.
a
Solução
Estrutura “standard” Parte extensível
O ângulo da mesa é normalmente positivo.
Esta é a única maneira de assegurar que toda
a superfície da chapa alisadora é utilizada
para nivelar as pequenas irregularidades
no pavimento. Assim, é produzida uma
superfície regular e nivelada.
As chapas alisadoras de uma mesa extensível
devem ter todas o mesmo ângulo, para que
máx. 0,5 mm o comportamento flutuante da mesa não
seja reduzido por diferentes larguras de
pavimentação.
Ao ajustar a mesa, deve assegurar-se de que a
extremidade da frente da chapa alisadora das
extensões hidráulicas fica pelo menos 0,5 mm
mais alta que a extremidade traseira.
161
Manual de pavimentação VÖGELE
Erro
Irregularidades no pavimento a intervalos
quase constantes.
Os defeitos são mais pronunciados no sítio
das extensões hidráulicas do que atrás da
mesa básica.
Causas
Irregularidades na referência em que o sistema
de nivelamento automático lê o desnível
(p. ex., fio arqueado, etc.).
A distância dos suportes do fio não deve ser
superior a 6 m.
Fitas de “teflon”
162
5. ERROS de pavimentação
Regulação da altura
163
Manual de pavimentação VÖGELE
Erro
Segregação na superfície atrás da mesa.
Causa
A segregação pode ocorrer quando se pavimentam materiais com diferentes granulometrias
e com pouco aglutinante. Os agregados de maior dimensão tendem a acumular-se na parte
de fora da mistura. Esta segregação pode ocorrer no carregamento do material para o camião,
na transferência para a pavimentadora ou dentro do sistema de alimentação da pavimentadora.
Solução
Se a segregação ocorrer na tremonha,
ao fechar as paredes da tremonha, os
tapetes transportadores devem estar
cobertos de material.
Além disso, deve-se evitar accionar as
paredes da tremonha para evitar que o
material grosseiro acumulado no exterior
seja levado pelos tapetes transportadores.
As paredes da tremonha só se devem
fechar quando o material nas laterais
estiver a arrefecer muito rapidamente,
impossibilitando a sua utilização.
164
5. ERROS de pavimentação
165
Manual de pavimentação VÖGELE
Erro
Aparecem bandas no pavimento no
sentido transversal ao sentido de marcha,
depois de cada alimentação de material
com camião de alimentação.
Causa
A segregação é sempre provocada ou favorecida pela má qualidade do material asfáltico
(mistura “pobre”, com pouco betume, ou pouco homogénea). É ainda causada quando se
acciona as paredes da tremonha já quase vazia, fazendo com que o material já segregado
seja transportado para o compartimento do sem-fim.
Solução
Accionar as paredes da tremonha o menor possível e nunca quando estiver quase vazia.
Assegurar-se de que a tremonha está sempre cheia.
166
5. ERROS de pavimentação
Erro
Aparecimento de uma banda porosa
e rugosa no centro do pavimento.
Causa
Uma quantidade insuficiente de material ou com pouca altura à frente da mesa favorece
o aparecimento de segregações, sobretudo no centro da área pavimentada.
Solução
Aumentar a distância entre o apoio central do sem-fim e a parede dianteira da mesa.
Aumentar a altura do sem-fim.
Trocar uma ou duas pás do sem-fim na zona do apoio central, para transporte do material
para dentro, ou montar pás mais pequenas.
167
Manual de pavimentação VÖGELE
Erro
Aparecimento de bandas de material
segregado nas margens exteriores
da área pavimentada ao aumentar
a largura de pavimentação.
Causa
A segregação é causada pela ausência de chapas limitadoras no túnel e por um erro
na configuração do sensor de nível para o transporte de material.
Solução
Colocar chapas limitadoras, se necessário, até à largura máxima de pavimentação.
Montar reguladores do nível nas laterais e optimizar a sua configuração.
Optimizar a quantidade de material colocado à frente da mesa.
168
5. ERROS de pavimentação
Erro
Aparecimento esporádico de alterações
na superfície do pavimento. No betume
asfáltico, na maioria dos casos, a superfície
é lisa ou apresenta manchas.
Causa
Estas aglomerações são compostas por agregado fino com um elevado teor de betume. Podem
tratar-se de resíduos provenientes da central misturadora, que se soltaram de forma descontrolada
e chegaram à obra.
Estas aglomerações também podem ocorrer quando a mesa não foi aquecida suficientemente.
Nesses casos, acumula-se sobretudo agregado fino na parede dianteira da tremonha ou no ”tamper“,
que se solta depois de forma espontânea e descontrolada, alterando a estrutura da superfície.
Solução
Verificar o aquecimento da mesa.
A pavimentadora e a mesa devem ser limpas correctamente, especialmente após cada utilização.
Se necessário, desmontar, limpar e reajustar a parede dianteira da mesa.
Informar sempre a central de asfalto de que ocorrem segregações.
Reduzir a velocidade de rotação do “tamper”.
169
Manual de pavimentação VÖGELE
Desnível
Erro
A extremidade traseira da mesa produz
uma marca no sentido transversal à largura
de pavimentação.
Causa
A mesa afunda-se no material durante uma
Erro
paragem da pavimentadora. Isto pode ocorrer
devido a uma paragem da flutuação, em que Aparecimento de desnível atrás da mesa,
o peso da mesa faz com que esta penetre no entre a mesa básica e a extensão.
material. A marca também pode ser originada
por um pequeno impacto causado durante Causa
um acoplamento menos cuidadoso do A mesa trabalha normalmente com ângulo
camião, o qual é transmitido para a mesa. positivo. Uma vez que as extensões estão
deslocadas para trás, qualquer mudança
Solução do ângulo tem um efeito na altura de
ssegurar que os cilindros que levantam
A pavimentação da mesa básica e da extensão.
e baixam a mesa seguram a mesa durante
a paragem (as válvulas do lado da haste Solução
devem fechar-se). Ajustar a altura das extensões, até que seja
Assegurar-se que o solo está nivelado para
obtida uma superfície nivelada atrás da mesa.
evitar ressaltos da pavimentadora.
Trabalhar com um ângulo de ataque tão
pequeno quanto possível.
170
5. ERROS de pavimentação
Erro
Em camadas com diferentes espessuras, os
agregados são esmagados nas partes mais finas.
Isso é perceptível pela cor das pedras ou pelo
pó esbranquiçado que aparece à superfície.
Causas
energia de compactação da mesa é muito
A
alta para a espessura da camada, esmagando
os agregados.
s agregados com maior granulometria
O
são demasiado grandes para a espessura
da camada.
Solução
Adaptar os grupos de compactação à camada
mais fina. Pavimentar uma camada de
compensação, se necessário.
171
Manual de pavimentação VÖGELE
172
6 Materiais – informações gerais 173
173
Manual de pavimentação VÖGELE
a
c
Por razões técnicas e económicas, os pavimentos asfálticos são constituídos por diferentes
camadas asfálticas: camada base, camada “binder” e camada de desgaste. Cada camada tem
a sua função específica e contribui para a capacidade de carga da estrada, dependendo da sua
espessura e posição no conjunto asfáltico. As camadas asfálticas e a sua melhor interligação numa
estrutura compacta, também são determinantes na qualidade geral e na vida útil da estrada.
4 Gráfico na página 174 segundo: DAV, Deutscher Asphaltverband e.V., asphalt LEITFADEN. Qualität von Anfang an, edição de Agosto de 2007, página 5.
Textos e gráficos nas páginas 174 − 177 segundo: DAV, Deutscher Asphaltverband e.V., asphalt LEITFADEN. Ausschreiben von Asphaltarbeiten,edição
de Dezembro de 2003, páginas 12 – 15.
174
6. Materiais – informações gerais
Camada base
Funções da camada base asfáltica:
No âmbito da execução da obra, esta camada proporciona uma protecção rápida e eficaz
da sub-base contra a chuva, conservando a sua capacidade de carga.
Constitui ainda uma base uniforme e sólida para as camadas que se seguem (camada de
“binder“ e de desgaste).
Durante a sua vida útil, absorve, juntamente com as camadas superiores, as cargas exercidas
pelo trânsito, distribuindo-as uniformemente para a sub-base.
Camada “binder”
Em estradas com mais trânsito, aplica-se uma camada de “binder” asfáltica entre as camadas
base e de desgaste.
175
Manual de pavimentação VÖGELE
176
6. Materiais – informações gerais
177
Manual de pavimentação VÖGELE
178
6. Materiais – informações gerais
179
Manual de pavimentação VÖGELE
Elevador de cubas 5
6
Doseadores
8
2
12
10
16
17
11
Não ilustrado:
1 Caixas de armazenamento
Depósito
13 de aditivos
Tapete colector Reservatório de betume
Doseador
14 de aditivos
Doseador
15 de agregado asfáltico Tambor secador
Balança
19 para os camiões
de alimentação
180
6. Materiais – informações gerais
Princípio de funcionamento
A produção de misturas asfálticas decorre há muitos
anos segundo o mesmo princípio. Independentemente
do fabricante da central, são utilizados, portanto,
determinados módulos de instalação numa ordem
semelhante.
Os agregados de minerais geralmente húmidos,
armazenados na central (1) (areia, gravilha e britas),
são carregados nos doseadores (2). Os doseadores
alimentam a central com a quantidade de agregados
18 Silo da mistura
necessários para o produto asfáltico na proporção
Silo quente exacta, conduzindo-os através do tapete colector (3)
para o tambor secador (4).
Balança de minerais
A mistura de minerais é seca e aquecida no tambor
Doseador de “binder”
Balança de aditivantes (“filler“) secador até alcançar a temperatura adequada à
produção do asfalto. Os próximos módulos são
agrupados, frequentemente, um em cima do outro,
numa espécie de torre, para poupar espaço.
Para o transporte da mistura de minerais aquecida
para os níveis superiores da torre utilizam-se
elevadores de cubas (5).
Cubas elevadoras
Misturadora
7 Textos e imagens nas páginas 180 - 183 segundo: DAV, Deutscher Asphaltverband e.V.,
asphalt LEITFADEN. Qualität organisieren. Wer, was, wann, wie, wo,
Edição de Junho de 1999, páginas 32 - 33.
181
Manual de pavimentação VÖGELE
5 Elevador de cubas
6 Peneira vibratória
7 Silo quente
8 Balança de minerais
10 Balança de aditivantes
12
16 Misturadora
Dosagem de “binder”
182
6. Materiais – informações gerais
183
Manual de pavimentação VÖGELE
184
6. Materiais – informações gerais
Camada base
m l l m m
”Binder” asfáltico l l l l
Betão asfáltico m l l m
Asfalto mástique
modificado com
polímeros m l l m m m l
(“split mástique“)
Asfalto de poros
abertos l l l
Mástique asfáltico /
impermeabilização m l m l l
Camadas de base
e desgaste l l
Compostos selantes
para juntas l l l l l
Engenharia hidráulica m l l m
185
Manual de pavimentação VÖGELE
O asfalto mástique modificado com polímeros (“split mástique”) é uma mistura de minerais com
uma elevada percentagem de agregados e betuminosos. Como a mistura contém um elevado
teor de agregados finos e agregados com maior granulometria (brita) e uma percentagem baixa
de areia, é necessário adicionar ao material betuminoso utilizado, especialmente na construção de
estradas, ligantes de estabilização à mistura asfáltica (por ex., fibras orgânicas e minerais, sílica ou
polímeros), para que os agregados possam absorver as forças exercidas pelos pneus dos veículos.
Minerais utilizados:
Pó britado
Areias finas; finos
Agregados finos
186
6. Materiais – informações gerais
100 100
90 até 100 100 90 até 100 100
35 até 55 90 até 100 35 até 60 90 até 100
20 até 30 30 até 40 20 até 30 30 até 40
8 até 12 7 até 12 7 até 12 7 até 12
Bmín 7,2 Bmín 7,4 Bmín 7,2 Bmín 7,4
0,3 até 1,5 0,3 até 1,5 0,3 até 1,5 0,3 até 1,5
187
Manual de pavimentação VÖGELE
O betão asfáltico espalhado a quente é uma mistura equilibrada de minerais com poucos vazios
e uma boa granulometria, que depois de espalhado e bem compactado, apresenta uma boa
densidade, estabilidade e resistência às cargas do tráfego. A percentagem relativamente elevada
de brita garante com uma boa integração dos agregados e produz camadas de desgaste com
uma boa estabilidade e aderência.
Minerais utilizados:
Pó britado
Areia natural e finos
Agregados finos
A granulometria maior utilizada pode ser de 5, 8,11 ou 16 mm, mas tem que ser adaptada
à espessura de pavimentação.
188
6. Materiais – informações gerais
AC 8 D S AC 11 D N AC 8 D N AC 11 D L AC 8 D L AC 5 D L
100 100
100 90 até 100 100 90 até 100 100
90 até 100 70 até 85 90 até 100 70 até 90 90 até 100 100
65 até 85 70 até 85 70 até 90 90 até 100
40 até 55 45 até 55 45 até 60 45 até 60 45 até 65 50 até 70
8 até 20 8 até 22 8 até 20 8 até 22 8 até 20 9 até 24
6 até 12 6 até 12 6 até 12 6 até 12 6 até 12 6 até 14
Bmín 6,2 Bmín 6,2 Bmín 6,4 Bmín 6,4 Bmín 6,6 Bmín 7,0
Vmín 2,0 Vmín 1,5 Vmín 1,5 Vmín 1,0 Vmín 1,0 Vmín 1,0
Vmáx 3,5 Vmáx 3,5 Vmáx 3,5 Vmáx 2,5 Vmáx 2,5 Vmáx 2,5
a indicar a indicar a indicar a indicar a indicar a indicar
189
Manual de pavimentação VÖGELE
Os ligantes betuminosos são uma mistura asfáltica composta por agregados com granulometria
especificada e enriquecida com betuminosos. A composição do material faz com que a densidade
e distribuição granulométrica do betuminoso asfáltico não se alterem devido às cargas exercidas
pelo tráfego rodoviário.
Minerais utilizados:
Pó britado
Areia natural e/ou finos
Agregados minerais
Requisitos dos
del ligamento
ligantes betuminosos
bituminoso
Designação Unidade
Materiais
Agregado (agregado fornecido)
Percentagem de agregados finos
Resistência à fragmentação
Resistência ao polimento
Percentagem mínima de agregados finos com ECS 35 %
Ligante, tipo e espécie
Composição de misturas asfálticas
Mistura de agregados
Crivo com 31,5 mm % de material
22,4 mm % de material
16 mm % de material
11,2 mm % de material
8 mm % de material
2 mm % de material
0,125 mm % de material
0,063 mm % de material
Percentagem mínima de ligante
Mistura asfáltica
Índice de vazios mínimo MPK
Índice de vazios máximo MPK
Grau de enchimento de vazios %
Profundidade proporcional aos sulcos de pneus %
190
6. Materiais – informações gerais
AC 22 B S AC 16 B S AC 16 B N AC 11 B N
100
90 até 100 100 100
65 até 80 90 até 100 90 até 100 100
65 até 80 60 até 80 90 até 100
60 até 80
25 até 33 25 até 30 25 até 40 30 até 50
5 até 10 5 até 10 5 até 15 5 até 18
3 até 7 3 até 7 3 até 8 3 até 8
Bmín 4,2 Bmín 4,4 Bmín 4,4 Bmín 4,6
191
Manual de pavimentação VÖGELE
192
6. Materiais – informações gerais
AC 32 T N AC 22 T N AC 16 T N AC 32 T L AC 22 T L AC 16 T L
C NR C NR C NR C NR C NR C NR
100
90 até 100 100 90 até 100 100
75 até 90 90 até 100 100 80 até 90 90 até 100 100
75 até 90 90 até 100 80 até 90 90 até 100
75 até 90 80 até 90
25 até 40 25 até 40 25 até 40 40 até 60 40 até 60 40 até 60
4 até 14 4 até 14 4 até 14 4 até 17 4 até 17 4 até 17
3 até 9 3 até 9 3 até 9 3 até 10 3 até 10 3 até 10
Bmín 4,0 Bmín 4,0 Bmín 4,0 Bmín 4,0 Bmín 4,0 Bmín 4,2
Vmín 4,0 Vmín 4,0 Vmín 4,0 Vmín 4,0 Vmín 4,0 Vmín 4,0
Vmáx 10,0 Vmáx 10,0 Vmáx 10,0 Vmáx 10,0 Vmáx 10,0 Vmáx 10,0
193
Manual de pavimentação VÖGELE
194
6. Materiais – informações gerais
PA 16 PA 11 PA 8
100
90 até 100 100
5 até 15 90 até 100 100
5 até 15 90 até 100
5 até 15
5 até 10 5 até 10 5 até 10
3 até 5 3 até 5 3 até 5
Bmín 5,5 Bmín 6,0 Bmín 6,5
≥ 0,3 ≥ 0,4 ≥ 0,5
195
Manual de pavimentação VÖGELE
Tipo de asfalto
Tipo
de aglutinante Betão asfáltico Asfalto mastique
”Binder” asfáltico; Mástique asfáltico / Camada base
na mistura (para pavimentação modificado com Betão betuminoso
ligante impermeabilização e de desgaste
a quente) polímeros
50/70 120 - 180 130 - 180 140 - 200 200 - 250 180 - 220 -
70/100 120 - 180 130 - 180 130 - 190 - 180 - 220 120 - 180
PmB 45A 130 - 190 140 - 190 - 200 - 250 180 - 220 -
PmB 65A 120 - 180 130 - 180 140 - 200 200 - 250 180 - 220 -
PmB 80A 120 - 180 130 - 180 130 - 190 - 180 - 220 120 - 180
196
6. Materiais – informações gerais
Defeitos observados
Causa
Vazios na amostra Ligante necessário Vazios nos agregados
(mistura de agregados)
Demasiado
aditivante (”filler“) l l l
Areia
muito fina l l l
Areia
muito grossa l l l
Poucos
agregados finos l l l
Demasiados
agregados finos l l l
Má
granulometria l l l
Minerais
muito lisos l
Minerais
muito porosos l
Pouca
brita fina l
Demasiada
brita fina l
Muitos
espaços vazios l l
Poucos
espaços vazios l l
197
Manual de pavimentação VÖGELE
198
6. Materiais – informações gerais
1 2 3
199
Manual de pavimentação VÖGELE
200
7 Equipamentos e aplicações especiais 201
201
Manual de pavimentação VÖGELE
Com a SUPER 1800-2 equipada com módulo SprayJet, a VÖGELE apresenta um conceito
inovador e económico para a pulverização de emulsões betuminosas. A máquina pode
ser aplicada para a reabilitação de estradas através da reabilitação da camada de desgaste.
Optimizada para a pavimentação de camadas finas a quente sobre uma camada impermeabilizadora,
a SUPER 1800-2 com módulo SprayJet atende às mais elevadas exigências a nível técnico,
económico e ecológico. A SUPER 1800-2 constitui também para empresas não especializadas
uma alternativa eficiente para obras em que se pretende aplicar primeiro a emulsão e logo
a seguir o asfalto.
O módulo SprayJet oferece muitas vantagens do ponto de vista tecnológico. A quantidade
de betume, por exemplo, uma vez que pode ser ajustada já a partir de 0,2 kg/m²*, permite
pulverizar a emulsão em pequenas quantidades e a baixas velocidades de pavimentação.
O sistema garante uma pressão de pulverização constante de apenas 3 bar. Os fumos
e a sujidade podem ser assim reduzidos ao mínimo. Isto protege não só o meio ambiente,
mas também a saúde das pessoas que trabalham com a máquina.
A SUPER 1800-2 com o módulo SprayJet pode ser reconvertida numa pavimentadora convencional
sem grandes esforços e está assim disponível a qualquer momento também para trabalhos
de construção comuns.
* A quantidade de espalhamento por m2 deve ser determinada em função da emulsão ou da camada de aderência aplicada. Esta depende da sua consistência,
temperatura e do bico pulverizador utilizado.
202
7. Equipamentos e aplicações especiais
A pavimentadora pulverizadora
é a máquina ideal para a renovação
de camadas de desgaste em mau estado.
O pavimento é substituído por uma camada
fina, que se aplica a quente sobre uma
camada impermeabilizadora (DSH-V).
203
Manual de pavimentação VÖGELE
204
7. Equipamentos e aplicações especiais
A quantidade pretendida pode ser ajustada muito facilmente no ecrã táctil entre
0,2 e 1,6 kg/m2. A dosagem depende:
do tipo de emulsão
da sua viscosidade
da temperatura durante a pulverização.
Reduzindo a pressão de pulverização e a névoa produzida através de gotas maiores,
é possível trabalhar de forma limpa ao longo de lancis e reduzir os fumos de emulsão
a um mínimo.
205
Manual de pavimentação VÖGELE
206
7. Equipamentos e aplicações especiais
Reabilitação de auto-estrada
Pavimentação de camada fina de asfalto de baixo ruído
Largura da obra: 7,6 m,
em duas faixas de 3,8 m cada no processo “quente a quente”
Espessura: 1,5 cm
Quantidade pulverizada: 0,35 kg/m2 sobre asfalto
207
Manual de pavimentação VÖGELE
208
7. Equipamentos e aplicações especiais
4 cm Camada de desgaste 2 cm
Camada de aderência
8 cm Camada “binder” 10 cm
Camada de aderência
22 cm Camada base 22 cm
209
Manual de pavimentação VÖGELE
4 3
210
7. Equipamentos e aplicações especiais
2 1
211
Manual de pavimentação VÖGELE
212
7. Equipamentos e aplicações especiais
Mediante o processo InLine Pave, consegue-se um entrosamento excelente entre as camadas de “binder” e de desgaste.
A alta compactação da VÖGELE proporciona ao mesmo tempo uma separação nítida das camadas.
213
Manual de pavimentação VÖGELE
214
7. Equipamentos e aplicações especiais
Reabilitação de estrada interurbana: larguras variadas de Reabilitação de estrada nacional: largura de pavimentação
5,5 - 7,0 m. Construção de camada de “binder“ e desgaste 3,75 - 5,25 m. Reabilitação de faixa única com trânsito a
de 9,5 cm e 2,5 cm, respectivamente, num turno de circular e 2 % de inclinação transversal. A exploração de
12 horas – nada mais fácil para o conjunto de máquinas. base fresada com régua MultiPlex Ski possibilita uma
pavimentação com máxima regularidade.
215
Manual de pavimentação VÖGELE
7.3 Alimentadoras
MT 3000-2
216
7. Equipamentos e aplicações especiais
MT 3000-2 Offset
217
Manual de pavimentação VÖGELE
7.3 Alimentadoras
Capacidade de alimentação
30 segundos: Graças ao conceito de transporte de alta capacidade, já está descarregada mais de metade das
25 toneladas de material.
6 0 segundos: O processo de alimentação está concluído. O material está distribuído na tremonha da alimentadora
e na tremonha extra da pavimentadora.
Para se obter uma boa qualidade na pavimentação de estradas, há que ter em consideração
vários factores. Uma alimentação ininterrupta do material, sem contacto do camião com
a pavimentadora, para evitar interrupções durante o processo, é um factor extremamente
importante. Por isso, e sobretudo em grandes obras, a utilização de uma alimentadora é uma
grande ajuda e pode ser o primeiro passo para um trabalho de qualidade e economicamente
eficiente. A moderna MT 3000-2 Offset consegue resultados impressionantes. O tapete
transportador giratório está preparado para uma grande diversidade de aplicações, permitindo
um melhor aproveitamento da máquina. Com uma capacidade máxima de 1200 t/h, o conceito
de transporte inovador é imbatível, pois permite esvaziar um veículo de alimentação (25 toneladas)
em apenas 60 segundos!
A MT 3000-2 Offset é uma alimentadora da nova geração PowerFeeder da VÖGELE. O conceito
tecnológico inovador, a redução de custos operacionais e as dimensões compactas são algumas
das principais características/vantagens.
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7. Equipamentos e aplicações especiais
219
Manual de pavimentação VÖGELE
220
8 Índice
A Área da junta ........................................ 110, 111
“Assistência da mesa” . ............... 11, 94 f., 151,
Acabadores de bermas ................................. 77 .......................................................... 154, 157, 159
Accionamento da parede de tremonha ... 166
Aço para molas . .............................................. 72 B
Aditivos .................................................. 180, 183
Ajustamento .................................................... 23 Barras de encosto ......................................... 144
Ajuste .......................... 92, 100, 133, 135, Barras de pressão . ............... 30, 34, 47, 49, 50,
..................................... 150, 159, 168, 171 .................................................. 53, 68 ff., 93, 144,
Ajuste da barra de pressão . ......................... 71 ............................................ 149 f., 154 f., 210 213
Ajuste da cobertura do “tamper“ . .............. 72 Base . ......................................... 49, 104 f., 128 f.,
Ajuste da mesa .......................... 38, 40 ff., 60 ff. ..................................................154, 175, 191, 193,
Ajuste da pressão ......................................... 159 .....................................................................195, 198
Ajuste do nivelamento ....... 11, 23, 38, 40, 42, Betume . ........................... 104 f., 107, 130, 140,
.................................................. 73, 74, 80, 150 ff., ....................................... 160, 169, 171, 180, 184,
................................................................... 163, 170 .............................................. 186, 190, 192, 202 f.
Ajuste do “tamper“ . ....................................... 70 Big MultiPlex Ski................... 111, 115 ff., 214 f.
Alimentação . ......................... 10 f., 88, 98, 135, Bloqueio da mesa ............ 13, 90, 95, 153, 160
..................................................... 144, 166, 216 ff.
Alimentação sem contacto ..................... 216 f. C
Altura de pavimentação .......... 103, 119, 120,
................................................. 123, 124, 132, 157 Cálculo de valor médio ...................... 114, 118
Altura de referência ............................ 112, 114 Calibre de espessuras ......................... 137, 143
Altura do sem-fim .... 126, 134, 156, 165, 167 Camada de aderência . ....................... 105, 129
Altura do “tamper“ ......................................... 70 Camada base .............................. 26, 27, 35, 68,
Ângulo de ataque . ................ 11 ff., 36, 54, 76, ..................................................... 159, 212 ff., 219
....................................... 89 ff., 95, 102, 125, 135, Camada base e de desgaste ... 92, 176 f., 185
................................................. 150 ff., 158 ff., 170 Camada de compensação ................. 106, 171
Aplicação de emulsão ........................ 198, 203 Camião ............................ 11 f., 125, 140 f., 144,
Apoios ........................................................ 60, 61 ........................................ 149, 153, 183, 195, 218
Aquecimento ................. 11, 46, 53, 55, 63, 65, Capacidade de carga .............. 12, 88, 91, 105,
................................................. 78f., 144, 156, 169 ......................................... 143, 153, 159 f., 174 ff.
Aquecimento da mesa ......................... 78, 169 Capacidade de espalhamento . ................. 122
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Manual de pavimentação VÖGELE
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8 . Índice
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Manual de pavimentação VÖGELE
M P
Mala para a equipa de pavimentação ..... 136 Pá do sem-fim . ......................... 155 f., 165, 167
Manobra ......................................................... 110 Parâmetro . ................. 85, 87, 89, 91, 100, 157
Manutenção . ............................... 48, 80 ff., 144 Parede dianteira . ............................................ 68
Marcas no pavimento . ..... 142, 150, 153, 170 Parede dianteira da mesa ............ 49, 72, 156,
Mástique asfáltico ................ 177 f., 184 ff., 196 ................................................................... 167, 169
Mecanismo de translação . .................... 11, 16 Paredes da tremonha .................................. 164
Medidor da espessura asfáltica . ............... 137 Pavimentação a frio ..................................... 184
Mesa básica . ......................... 23, 44, 47, 50, 55, Pavimentação a quente .......... 24, 184, 188 f.,
...................................... 58 f., 61, 63, 65, 82, 126, ......................................... 196 ff., 202 f., 207, 212
................................................. 152, 155, 162, 170 Pavimentação de camada fina .................. 198
Mesa de alta compactação ................. 25, 46, 68, Pavimentação
........................................................................... 210, 211 “quente sobre quente” .......... 25, 68, 208, 212
Misturadora . ........................ 98, 104, 122, 135, Pavimentadora de rodas . .......................... 16 f.
....................................................... 145, 156 f., 169 Pavimentadora sobre rastos ............... 14, 158
Modificado por polímeros . ...... 185, 194, 198 Pegas de puxar . ............................................ 102
Perda de calor . ................................................ 78
N Perfil . ..................... 23, 38, 63, 65, 80, 155, 212
Perfil longitudinal . ....................................... 162
Navitronic ........................................... 111, 120 f. Peso . ................................ 68, 95, 138, 140, 142,
Ninhos de material . ..................................... 169 ................................................. 153, 160, 170, 183
Nivelamento ........................ 13, 118, 120, 125, Peso da mesa ................................. 11, 153, 160
.......................................................... 135, 213, 215 Placa lateral hidráulica................73 ff., 115, 144
Nível de bolha de ar digital ........................ 136 Plataforma . ................................. 27, 105 f., 170
Nível de enchimento ................................... 168 Ponto de tracção . ................... 12, 76, 124, 160
Nível de material à frente da mesa .... 60, 89, Poroso . .................. 177 f., 185, 194 f., 199, 214
.......................................................... 126, 154, 165 Portas da parede de tremonha ................. 166
Nível de referência ....................................... 116 Posição de flutuação . .................... 90, 94 f., 159
Niveltronic ........................ 116, 118, 121, 150 f. Posição de flutuação da mesa ... 90, 94 ff., 159
Potência ........................ 11, 13, 26, 35, 78, 122,
O ....................................... 129, 140, 156, 177, 179,
..................................................... 202, 211, 216 ff.
Opção ...................................... 13, 62, 74, 77, 79 Potência de aquecimento ................... 78, 156
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8 . Índice
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T V
Tamanho dos grãos . ............................. 88, 190 Valor de compactação . ............. 30, 91, 100 f.,
“Tamper“ . ....................... 11, 30, 32, 34 f., 52 f., ....................................................... 106, 125, 132 f.
......................................... 69 f., 72, 78, 82, 88, 91, Válvulas .................................................... 95, 151
........................................... 144, 154 f., 160 f., 169 Variantes de compactação .................... 34, 52
Tapete transportador . ....................... 126, 164 Velocidade de pavimentação . ... 90, 91, 125 f.,
Temperatura ..................... 88 f., 104, 114, 125, ................................................. 149, 151, 154, 205
........................................ 135, 137, 181, 199, 205 Velocidade de rotação . .............................. 49, 80
Temperatura do gerador . ............................. 79 Velocidade de rotação
Temperatura do material ........... 88, 104, 137, do “tamper“ ............ 68, 90 f., 149 ff., 153 f., 169
................................................................... 160, 196 Velocidade do sem-fim .................................. 126
Tensão de mola ............................................... 71 Vibrador ......................... 36, 40, 49, 69, 71, 161
Tipo de mesa ........................... 47, 83, 149, 160
Tipo de pavimentadora . .................. 13, 63, 65
Tipos de emulsão . ........................................ 198
Torção ................................................................ 90
TP . ................................................... 34 f., 47, 50 f.
Tracção ........................................................... 16 f.
Tractor da mesa . ....... 8, 11, 13, 115, 150, 163
Transporte ............................... 25, 98, 104, 110,
...................................................... 122, 155 f., 164,
.......................................................... 183, 209, 211
Transporte do material . .................. 155 f., 164
Tremonha ....... 110, 44, 157, 164, 166, 216 f.
Túnel do sem-fim . .............................. 11, 165 f.
TV . ......................................................... 34 f., 52 f.
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