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Miryan Araújo

Trabalho de Geoprocessamento

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de


Geoprocessamento, como parte das exigências
do Cronograma de aulas.
Orientador: Antônio Filho

Campo Grande
2021
1. De acordo com as normas técnicas, quais são os elementos obrigatórios em uma carta
ou mapa? Indique especificamente a Qual (ou quais) normas sua resposta se refere!

R: De acordo com as normas técnicas é necessário elementos como: título, legenda,


escala, orientação e projeção cartográfica. Desse modo, implica-se que o título é
indicador do tema retratado em uma carta ou mapa se acompanhado de um subtítulo;
assim, as legendas definem e explicam os símbolos presentes nos mapas; dessa maneira,
a escala é indicativa da relação matemática entre o espaço real e a representação desse
espaço no mapa; logo, a orientação expõe o que é importante no sentido de apontar a
direção do mapa, indicando para que lado fica o norte e, consequentemente, os
demais pontos cardeais, também pode ser representada com uma rosa dos
ventos completa ou apenas com uma seta indicando o norte geográfico. Por fim, a
projeção cartográfica indica a técnica que foi empregada para fazer o mapa.

2. Qual a definição técnica de uma carta-imagem?

R: Segundo o IBGE, são representações cartográficas constituídas por mosaico de


fotografias aéreas ou de imagens de satélites ortorretificadas, com nomes geográficos e
informações marginais que obedecem recortes segundo as folhas do Mapeamento
Topográfico Sistemático Terrestre.

3. O que são coordenadas geográficas? Quais são os tipos de coordenadas e quais suas
diferenças? Qual é a forma correta de se escrever as coordenadas geográficas e as
coordenadas UTM?
R: As coordenadas geográficas são uma espécie de endereço de qualquer localidade na
superfície do planeta Terra. Dessa forma, esse endereço é determinado de modo similar
ao plano cartesiano das aulas de matemática, onde a localização de um ponto é
determinada pelo cruzamento das coordenadas x e y; no caso de nosso planeta, o
processo é semelhante, mas devido à sua esfericidade as coordenadas são medidas em
graus. Dessa maneira, a coordenada geográfica de um determinado ponto da superfície
da Terra é obtida pela interseção de um meridiano e um paralelo. Assim, o Equador é
uma linha traçada num plano perpendicular ao eixo terrestre, que circunda
horizontalmente a parte central do planeta e determina a divisão do globo em dois
hemisférios (do grego hemi, ‘metade’, e sphaera, ‘esfera’): o Hemisfério Norte e o
Hemisfério Sul. A partir do Equador, podemos traçar círculos paralelos que possuem
um diâmetro menor quanto mais afastados se encontram em direção ao norte ou ao sul.
Esses círculos são chamados de paralelos e a distância deles em relação ao Equador, que
pode variar de 0° a 90° para o norte (N) e para o sul (S), chama-se latitude. Todos os
lugares que estão sobre o mesmo paralelo, têm a mesma latitude. Portanto, saber a
latitude de um ponto não é suficiente para que possamos localizá-lo. É necessária uma
segunda coordenada que nos permita localizar um determinado ponto, que é a longitude.
Para determinar a longitude foram criados os meridianos, que são linhas verticais que
cruzam os paralelos perpendicularmente. Os meridianos são semicircunferências, têm
todos o mesmo tamanho e convergem para os polos. Todos os meridianos são medidos a
partir do meridiano de Greenwich, que corresponde a 0° e está localizado nas
proximidades de Londres, na Inglaterra. O meridiano oposto, a 180°, é chamado de
antimeridiano. Juntos, os dois dividem a Terra em dois hemisférios: Hemisfério Oeste
ou Ocidental, e o Hemisfério Leste ou Oriental. Deste modo, os demais meridianos
podem ser identificados por sua distância em relação ao meridiano de Greenwich. Essa
distância corresponde à longitude, variando de 0° a 180° para leste (E - do inglês east) e
para oeste (W - west). Contudo, no sistema cartográfico um ponto é definido neste
sistema através de uma coordenada denominada abscissa (coordenada X) e outra
denominada ordenada (coordenada Y); entretanto para representar o sistema UTM é
necessário que um dos símbolos P(x,y) seja utilizados para denominar um ponto P com
abscissa x e ordenada y. como convenção atribui-se a letra N para coordenadas norte-sul
(ordenadas) e, a letra E, para as coordenadas leste-oeste (abscissas). Um par de
coordenadas no sistema UTM é definido, assim, pelas coordenadas (E, N).

4. Qual a forma de se referenciar bibliograficamente, mapas, cartas, fotografias aéreas


ou imagens de satélite?

R: Para se referenciar bibliograficamente é necessário: autor(es), título, local, editora,


data de publicação, designação específica e escala.

ESCALA NUMÉRICA

1) Qual a dimensão real de uma estrada que, em uma carta cuja escala é 1:20.000, é
representada por 8,0cm?

E = d/D

ExD=d

D= d/E

Então, D= 8,0 /1/ 20.000 x 0,00001

Acha-se D = 1,6 km

2) Em uma determinada carta, qual a distância correspondente a 12,5Km no terreno,


sendo a escala da referida carta igual a 1:50.000?

Seguindo o raciocínio anterior temos,

E = d/D

ExD=d

Então D = 1/ 50.000 x 12,5 x 1/ 0,00001

Acha-se d = 25cm
3) Qual a escala de uma carta na qual uma estrada de 1600m reais é representada por
64,0cm?

E = d/D

E = 64/1600x100

E = 1:2500

4) A distância medida entre dois pontos em uma carta na escala 1:250.000 é de 0,007m.
No terreno, qual a distância corresponde a esses dois pontos?

E= d/D

ExD = d

D = d/E

D= 0,007 x 100/1/250.000 x 0,00001

D = 1,75km

5) Qual a distância gráfica representada em uma carta na escala1:25.000, de um canal de


0,5Km de extensão? Resposta em cm e mm.

E= d/D

ExD=d

D = 1/ 25.000 x 0,5 x 1/0,00001

D= 2cm ou 20mm

6) Ao medirmos em uma carta uma distância de 0,066m, e sabendo que a distância


verdadeira correspondente é de 6.600m, qual será a escala da carta onde foi realizada a
medição?

E = d/D

E = 0,066/6.600

E = 1/100000

E = 1:100.000

7) Ao consultarmos uma carta na escala 1:250.000 verificamos a existência de um canal


medindo 12,0mm. Qual será o seu tamanho real?

E = d/D

ExD=d
D = d/ E

Então, D = 12/10/1/250.000 x 0,00001

D = 3km

8) A ponte Rio – Niterói, com 14Km de extensão, é representada em uma carta na


escala 1:50.000 com que valor? Resposta em m, cm e mm.

E = d/D

ExD=d

D = 1/50.000 x 14 x 1/0,00001

D = 28cm ou 0,28m ou 280mm

9) Em uma carta, verificamos que um segmento AB mede 0,008m. O correspondente a


esse segmento no terreno é igual a 400m. Determine a escala da carta onde estamos
trabalhando.

E = d/ D

E = 0,008/400

E = 1:50.000

10) Determine a escala de uma carta onde um viaduto é representado com 3,0cm de
extensão, sabendo-se que em uma outra carta na escala de 1:50.000 este mesmo viaduto
mede 15,0mm.

E = d/ D

E xD=d

D = d/E

D= 1,5/ 1/50.000 x 0,00001

D = 0,75km ou 750m

Assim,

E = d/ D

E = 0,03/750

E = 1:25.000

11) Em uma carta na escala 1:50.000 a distância entre dois pontos A e B é indicada por
12,0cm. Em uma outra carta, cuja escala desconhecemos, para essa mesma distância
encontramos 24,0cm. Determine a escala dessa carta.

E = d/D
ExD=d

D = d/ E

D = 12/1/50.000 x 0,00001

D = 6km ou 6000m

Então,

E = d/D

E = 0,24/6000

E = 1:25.000

12) Uma distância gráfica de 0,004m, corresponde a uma distância no terreno de 200m.
Responda qual a escala da carta.

E = d/ D

E = 0,004/200

E = 1:50.000

ERRO GRÁFICO

1) Qual a menor dimensão real de um elemento natural ou artificial representável nas


seguintes escalas: 1:25.000 1:50.000 1:100.000 1:250.000 1:1.000.000

Levando em consideração a afirmativa D = Erro Gráfico x Escala, temos os cálculos

1:25.000
D = 0,02 x 25.000
D = 500cm ou 5m

1:50.000
D= 0,02 x 50.000
D = 1000cm ou 10m

1:100.000
D = 0,02 x 100.000
D = 2000cm ou 20m
1:250.000
D = 0,02 x 250.000
D = 5000cm ou 50m

1:1.000.000
D = 20000cm ou 200m
2) Sabendo que o erro gráfico em qualquer escala é de 0,2mm, comprove se uma edificação de
50m de comprimento (reais) pode ser representada em uma carta na escala 1:100.000.

D = ΔEpapel x 0,001 então D = 0,2 x 0,001

Eescala 1
100000
Assim, D = 20m
Como D = 50m a edificação deve ser representada na escala 1:100000

3) Verifique se um elemento de 5,0m de comprimento poderá ser representado em uma carta


na escala 1:50.000. Caso não possa, e tendo-se a necessidade de ser representa-lo,que solução
seria viável, sem alterar a escala?

D = ΔEpapel x 0,001 então D = 0,2 x 0,001

Eescala 1
50000
D = 10m
Como condição temos: D > 10m, se D = 5m a edificação não pode ser representada na
escala 1:50000. Se utilizarmos no papel um instrumento de precisão 0,1mm temos:
ΔEpapel x 0,001 então D = 0,1 x 0,001

Eescala 1
50000
D = 5m

ESCOLHA DE ESCALAS
1) Ao planejarmos o mapeamento de uma determinada região, verificamos a existência
de muitos elementos naturais e artificiais com 4,0m de extensão. Qual a escala indicada
para que esses elementos possam der representados?
Eescala = ΔEpapel x 0,001
D
Eescala = 0,2 x 0,001
4
Eescala = 1
20000
Então: 1:20.000

2) Determine a menor escala em que qualquer elemento com 50,0m de comprimento terá
representação.

Eescala = ΔEpapel x 0,001


D
Eescala = 0,2 x 0,001
50
Eescala = 0,0002
50
Eescala = 1
250000
Então: 1:250.000
3) Se no exercício anterior o comprimento dos elementos fosse de 10,0m?

Eescala = ΔEpapel x 0,001


D
Eescala = 0,2 x 0,001
10
Eescala = 0,0002
10
Eescala = 1
50000
Então: 1:50.000
MUDANÇA DE ESCALAS
1) Ampliar em 5 vezes a escala 1:100.000
Eescala = 1 x5
100000
Eescala = 5
100000

Eescala = 1

20.000
2) Reduzir em 4 vezes a escala 1:25.000:

Eescala = 1 ÷4
25000
Eescala = 1
25000 x 4

Eescala = 1

100.000
3) Um cartógrafo, desejando mapear uma determinada área na escala 1:250.000, chegou a
conclusão que a melhor solução seria utilizar cartas na escala 1:50.000, já existentes. Ele tem
que reduzir ou ampliar estas cartas, e quantas vezes? Utilize a relação E1/E2, onde
E1=1:50.000 e E2=1:250.000.

E1 = R
E2
R=1
50000
1
250000
R = 250000
50000
R = 5 vezes
4) Em uma carta na escala 1:1.000.000, medimos uma estrada com 3,0 cm de extensão. Ao
ampliarmos essa carta 4 vezes, que escala encontraremos e qual será o valor da mesma
distância?

E = d/ D

ExD=d
D = d/ E

D = 3,0 x 0,00001

1.000.000

D = 30km
Eescala = 1 x4
1000000
Eescala = 4
1000000
Eescala = 1
250000
E= d/D
ExD=d
d = E x D ÷ 0,00001
d=1 x 30 ÷ 0,00001
250000
d = 12cm
ESCALA DE ÁREA
1) Uma determinada área (1) foi reduzida pela metade em suas dimensões lineares. Qual
foi a redução da área?
R = A1 x
A2
R=x. x
x.x
2 2
R= x2
X2
4
R = 4x2
X2
R = 4 vezes menor
2) Uma área teve suas dimensões lineares reduzidas em quatro vezes, sofreu uma
redução de área em que proporção?
R = A1 x
A2
R=x. x
x.x
2 2
R= x2
X2
16
R = 16x2
X2
R = 16 vezes menor

3) Uma área (a) foi 9 vezes reduzida em relação a uma área (b). De quanto foi a redução
linear?
R = A1 x
A2
R=x. x
x.x
a a
9= x2
X2
a2
9 = a2 x2
X2
9 = a2
A = 3 vezes
4) Quando ampliamos linearmente um mapa pelo triplo de suas medidas, em quanto
estaremos ampliando sua área?
R = A1 x
A2
R = 3x . 3 x
x. x
R= 9x2
X2
R = 9 vezes
5) Ao se ampliar a área de uma planta em 25 vezes, quantas vezes estarão sendo
ampliadas suas dimensões lineares?
R = A2 x
A1
25 = ax . ax
x.x
25= a2 x2
X2
25 = a2
a = 5 vezes
6) Uma carta que teve sua área ampliada em 64 vezes, sofreu uma ampliação linear de
quantas vezes?
R = A2 x
A1
64 = ax . ax
x . x
64= a2 x2
X2
64 = a2
a = 8 vezes
ESCALA GRÁFICA
1) Usando somente a escala gráfica, determine as medidas dos segmentos indicados: a.:
Segmentos AB, CD, EF

E = d/D
ExD=d
D = 4,4 x 100
2
1000
D = 220.000cm ou 2,2km
Então, CD = 1,6cm
E= d/D
Seguindo a mesma lógica acima, temos que EF:
D = 1,6 x 100
2
1000
D = 80.000cm ou 0,8km
EF = 6,4cm
Logo,
D = 6,4 x 100
2
1000
D = 320.000 cm ou 3,2 km

b. Carta 2: Segmentos GH, IJ, KL

GH = 3,0cm
IJ = 5,4 cm
KL = 1,6 cm
Então temos,
E = d/D
ExD=d
D = d/E
D=3 x 100
2
2000
D = 300.000cm ou 3km
Seguindo essa lógica, acha-se a medida dos outros seguimentos, então
D = 5,4 x 100
2
2000
D = 540.000 cm ou 5,4km
Se KL é 1,6cm temos,
D = 1,6 x 100
2
2000
D = 160.000cm ou 1,6km

c. Carta 3: Segmentos MN, OP, QR


MN = 7,0cm
OP = 1,5cm
QR = 4,8cm
Seguindo a lógica dos exercícios a e b, temos
D = 7,0 x 100000
2,1
5
D = 17,5km

D = 2,1 x 100000
2,1
5
D = 5km

D = 5,0 x 100000
2,1
5
D = 12km

2) Tendo as escalas gráficas, determine as escalas numéricas

D = 2,2 cm então,
E = d/D
E = 10km x 100000cm
2,2cm
E = 1:454.545
b. Escala 2

Seguindo o raciocínio anterior, temos

E = 100m x 100cm

2,2cm

E = 1:4.545

c. Escala 3

Seguindo o raciocínio anterior, temos

E = 10km x 100000cm

1,6 cm

E = 1:625.000

d. Escala 4

Seguindo o raciocínio anterior, temos

E = 100m x 100cm

1,6cm

E = 1:6.250

3) Considerando a estética, clareza e bom senso, construir escalas gráficas para as seguintes
escalas numéricas:

a. Escala 1:100.000

Considerando que

1cm -100.000cm  1cm – 1km


b. Escala 1:500.000

Considerando

1cm - 500.000cm  2cm – 10km

c. Idem para

i. 1:10.000

Considerando

1cm – 10.000cm  1cm – 100m

ii. 1:2.500.000

Considerando

1cm – 2.500.000cm  2cm – 50km

iii. 1:5.000.000

Considerando

1cm – 5.000.000  2cm – 100km

iv. 1:1.000

Considerando

1cm – 1.000cm  2cm – 20m


ÍNDICE DE NOMENCLATURA E ARTICULAÇÃO DE FOLHAS
1) Dado o índice de nomenclatura SE.23, determinar as coordenadas geodésicas que
limitam esta folha:

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