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Georreferenciamento

Disciplina: GEOPROCESSAMENTO
GEORREFERENCIAMENTO

O TEMPO é um elemento opcional na informação geográfica,


mas a LOCALIZAÇÃO é essencial
❑ Sem a LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA os dados são ditos não espaciais e
provavelmente não terão nenhum valor dentro de um SIG.

❑ O georreferenciamento deve:
❑ Ser único ➔ de forma que exista somente uma localização associada a
uma dada referência geográfica;

❑ Ter seu significado compartilhado dentre as pessoas que trabalham com a


informação, incluindo seus Sistemas de Informação Geográfica.

❑ Ser persistente ao longo do tempo, caso contrário, seria muito confuso e


muito caro atualizar todos os registros que dependem da informação
georreferenciada.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ Muitos sistemas de georreferenciamento são únicos apenas dentro de uma


área ou domínio da superfície da Terra.

❑ Exemplos:
❑ Londres, Ontario, no Canadá
❑ Londres (Reino Unido)

❑ Avenida Paulista na cidade de São Paulo - SP


❑ Avenida Paulista na cidade de São José dos Campos - SP

O nome de uma rua é única dentro de um limite


municipal, mas não dentro de limites mais amplos,
como um Estado.
GEORREFERENCIAMENTO Ver slides sobre
sistema de projeção

❑ Há 120 lugares na superfície da Terra com as mesmas coordenadas dos


Sistema Universal Transverso de Mercator (UTM)

❑ Para diferenciá-los o número do fuso e o hemisfério devem ser adicionados,


tornando a referência única (por exemplo, Projeção UTM 23S).

❑ 60 fusos

fuso
GEORREFERENCIAMENTO

❑ REFERÊNCIAS GEOGRÁFICAS

❑ Algumas são MÉTRICAS


❑ Permitem que os mapas sejam elaborados e distância sejam calculadas
❑ A definição da localização é feita utilizando medidas de distância a partir de lugares
fixados.

❑ Algumas são ORDENADAS


❑ Os endereços estão ordenados ao longo da rua
❑ Isso permite aos serviços postais classificar a correspondência para facilitar a entrega

❑ Algumas delas são baseadas em nomes simples


❑ Nomes de lugares não envolvem ordem ou medida!
GEORREFERENCIAMENTO

❑ NOMES DE LUGARES
❑ Qualquer elemento da paisagem pode servir como um ponto de referência para
duas pessoas que desejam compartilhar informação.

❑ As paisagens humanas tornaram-se repletas de nome ➔ as pessoas procuravam


rótulos específicos para usar na descrição dos aspectos de seu entorno e outras
pessoas os adotaram.
❑ Atualmente, cada país mantém um sistema de
nomenclatura, muitas vezes definido por meio
de comitês nacionais ou estaduais, com a
função de padronizar os nomes geográficos.

❑ Mesmo assim, vários nomes são


frequentemente associados à mesma feição,
como por exemplo, quando as culturas tentam
preservar nomes dados a feições pelos
habitantes naturais.

Monte Everest para muitos, mas Chomolungma


(Deusa-Mãe do Universo) ou Qomolangma para
muitos tibetanos
Mount Qomolangma (Mount Everest). Copyright 2008 Ouyang Hongsheng.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ NOMES DE LUGARES

❑ Nomes das cidades variam em


diferentes idiomas
❑ Florença em português
❑ Florence em Inglês
❑ Firenze em Italiano

Cidade de Florença, na Itália

Muitos nomes de lugares comumente utilizados tem significados que


variam entre as pessoas e com o contexto em que eles são usados.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ NOMES DE LUGARES
❑ A linguagem amplia o poder dos nomes dos lugares
❑ ENTRE ➔ serve para refinar
referências de localização.
❑ PERTO DE ➔ serve para
contextualizar as referências.
❑ Exemplos:
❑ “Onde a State Street cruza a Mission
Creek”
❑ “... quando cruza a Ipiranga e a avenida
São João” (Caetano Veloso)

❑ Mesmo assim, nomes de lugares são de uso limitados como referências


geográficas.
❑ Possuem resolução espacial muito grosseira. Exemplo: A Ásia ➔ Mas a Ásia
abrange mais de 43 milhões de quilômetros quadrados
❑ Somente alguns nomes de lugares são autorizados oficialmente pelas
agências nacionais ou estaduais
GEORREFERENCIAMENTO

❑ ENDEREÇOS E CÓDIGOS POSTAIS


❑ Foram desenvolvidos após o desenvolvimento do serviço de distribuição postal no
séc. XIX.
❑ Baseiam-se em algumas premissas:
❑ Cada domicílio ou escritório é um destino potencial para correspondência
❑ Domicílios e escritórios estão situados ao longo de caminhos, estradas ou ruas
e são numerados em sequência.
❑ Caminhos, estradas e ruas possuem nomes únicos dentro de áreas locais
❑ Áreas locais possuem nomes únicos dentro de regiões maiores
❑ Regiões têm nomes únicos dentro de países

VERDADEIRAS

O endereço postal fornece uma identificação única para cada residência ou escritório
GEORREFERENCIAMENTO

❑ ENDEREÇOS E CÓDIGOS POSTAIS

Endereço postais funcionam bem para georreferenciar


residências e escritórios, mas não para feições naturais

❑ Utilizados em muitos países com o objetivo


de simplificar a triagem da
correspondência.
❑ Exemplo: Códigos de saídas para os
Centros de Distribuição Locais de no Sul
do Reino Unido.
❑ São estruturados hierarquicamente
❑ Os primeiros caracteres definem áreas
grandes
❑ Os caracteres subsequentes são
designados para áreas menores
❑ Útil para fins de mapeamento.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ ENDEREÇOS E CÓDIGOS POSTAIS


❑ Muitas empresas fazem mapas de seus clientes contando quantos deles estão
presentes em cada região do Código Postal, bem como pela divisão da população
local pra obter um retrato de sua atuação no mercado.
Localização dos clientes Densidade de clientes por metro quadrado

Mapa de pontos Mapa coroplético


GEORREFERENCIAMENTO

❑ ENDEREÇOS DE IP
❑ Cada equipamento (computador, impressora etc.) conectado à Internet possuí um
único endereço de IP
❑ IP (Internet Protocol – Protocolo de Internet)
❑ Exemplo: 128.111.106.183
❑ O IP é fornecido sempre que o computador é usado para acessar um site, permitindo
que operadores do site determinar a localização do usuário.
❑ A resolução espacial pode variar.
❑ Todos os endereços IP atribuídos a um campus universitário podem ser
georreferenciados a um único ponto que representa o campus.

❑ Muitos serviços da Web possibilitam a conversão entre endereços de IP e


coordenadas geográficas. Exemplo:
❑ Wikimapia ➔ abre a tela centrado em um local próximo à localização do usuário
GEORREFERENCIAMENTO

❑ SISTEMAS DE REFERENCIAMENTO LINEAR (SRL)


❑ Identifica a localização de uma rede medindo a distância a partir de um ponto de
referência definido ao longo de um determinado caminho na REDE.
❑ Amplamente utilizado em aplicações que dependem de uma rede linear (rodovia,
ferrovia, ruas ou rede fluvial)
❑ São muito utilizados na gestão de infraestrutura de transporte e para lidar com
emergências.
❑ Exemplo: Localização de um acidente relatado por meio da distância medida a partir
da uma interseção de ruas.

Leitura obrigatória
 Artigo:
Uma Revisão sobre Sistemas de Referenciamento Linear
para Cadastro Rodoviário e seu Potencial de Aplicação no
Estado do Rio Grande do Sul (Brasil).
DOI: http://dx.doi.org/10.14393/rbcv71n4-46125
GEORREFERENCIAMENTO

❑ LATITUDE E LONGITUDE
❑ SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS

❑ Longitude ():
❑ 0o a 180o a Leste
❑ 0o a –180o a Oeste

❑ Latitude ():
❑ 0o a 90o ao Norte
❑ 0o a – 90o ao Sul.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ LATITUDE E LONGITUDE
❑ SISTEMA DE COORDENADAS GEODÉSICAS

❑ A terra é representada como um elipsoide de


revolução
❑ Levemente achatada nos polos ➔ O eixo Norte-Sul
é aproximadamente 1/300 menor que o eixo Leste-
Oeste

❑ Longitude (): a longitude de um ponto P qualquer é o ângulo diedro entre os planos do


meridiano de P e o meridiano de origem (Greenwich), variando de:
❑ 0o a 180o a Leste
❑ 0o a –180o a Oeste

❑ Latitude (): a latitude de um ponto P qualquer é o ângulo entre a normal em P e sua


projeção no Equador, variando de:
❑ 0o a 90o ao Norte
❑ 0o a – 90o ao Sul.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ LATITUDE E LONGITUDE
❑ GEOMETRIA DO ELIPSOIDE - algumas relações
❑ O elipsóide de revolução pode ser definido pelos seus semieixos maior (a) e menor (b), ou pelo
semieixo maior (a) e o achatamento (f).

❑ No caso do GRS 80 (Geodetic Reference System 1980), os parâmetros definidores são:

SIRGAS2000

❑ Achatamento (f) ➔
GEORREFERENCIAMENTO

❑ SISTEMA DE COORDENADAS GEODÉSICAS CARTESIANAS


❑ Um ponto qualquer sobre a superfície do elipsóide de referência pode também ser
expresso em coordenadas geodésicas cartesianas, possuindo a seguinte definição:
❑ Origem (O): centro geométrico do elipsóide;
❑ Eixo X: coincidente com a intersecção entre os planos do meridiano Origem (Gr) e do
Equador, sentido positivo para o meridiano de Greenwich;
❑ Eixo Z: coincidente com o eixo de revolução, positivo para o hemisfério Norte;
❑ Eixo Y: tal que torna o sistema dextrógiro.

Meridiano de Z P
PN
Greenwich

Y
dextrógiro levógiro

Equador
X
Meridiano do
ponto P
PS
GEORREFERENCIAMENTO

❑ DATUM
❑ A forma e o tamanho de um elipsóide, bem como o sua posição relativa ao geóide define
um sistema geodésico (DATUM).
❑ Ao adotar um elipsóide que se ajuste ao geóide de uma região (ELIPSÓIDE
TOPOCÊNTRICO) ou da Terra como um todo (ELIPSÓIDE GEOCÊNTRICO), define-se
um DATUM GEODÉSICO.

o centro geométrico do
elipsóide coincide com o Sistema Topocêntrico
centro de massa da Terra Exemplo: Exemplo:
SIRGAS2000 SAD-69
GEORREFERENCIAMENTO

❑ DATUM HORIZONTAL
❑ Sistema de referência padrão adotado por um país, uma região ou por um planeta.
❑ É neste sistema que as posições geográficas (coordenadas geodésicas ou cartesianas)
devem ser referenciadas.
❑ É constituído pela adoção de:
❑ ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA representando a Terra como uma figura geométrica;
❑ no caso de SISTEMA TOPOCÊNTRICO:
❑ PONTO GEODÉSICO DE ORIGEM e um AZIMUTE INICIAL para fixar o
sistema de coordenadas na Terra. A escolha do ponto origem deve considerar a
máxima coincidência entre a superfície do geóide e do elipsóide.

❑ Atualmente, no Brasil, lidamos com 4 ou mais data (plural de datum):


❑ Córrego Alegre (topocêntrico);
❑ SAD 69 (topocêntrico);
❑ WGS 84(geocêntrico); IMPORTANTE: não é adotado no Sistema Geodésico Brasileiro
❑ SIRGAS 2000 (geocêntrico); IMPORTANTE: adotado atualmente no Brasil!
GEORREFERENCIAMENTO

❑ SIRGAS 2000
❑ Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
❑ Sistema adotado oficialmente no Brasil em 2005 ➔ substituiu o SAD 69.
❑ Período de transição: 10 anos. Assim, em 25 de fevereiro de 2015 encerrou-se o
período de transição para adoção do novo sistema geodésico de referência
SIRGAS2000
❑ Foi concebido em função das necessidades de adoção de um sistema de
referência compatível com as técnicas de posicionamento global, relacionadas
ao GNSS.
❑ A adoção do SIRGAS2000 é resultado das
atividades desenvolvidas no âmbito do
Projeto Mudança do Referencial Geodésico
– PMRG (http://www.ibge.gov.br), criado em
outubro de 2000.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ SIRGAS 2000
❑ Definição do sistema (System)
❑ Sistema Geodésico de Referência: Sistema de Referência Terrestre
Internacional (ITRS - International Terrestrial Reference System), compatível
com o ITRF00 (2000)
❑ Elipsóide do Sistema Geodésico de Referência de 1980 (Geodetic Reference
System 1980 – GRS80).
❑ Semieixo maior a = 6.378.137 m
❑ Achatamento f = 1/298,257222101
❑ Origem: Centro de massa da Terra
GEORREFERENCIAMENTO

❑ SIRGAS 2000
❑ Realização do sistema (Frame)
❑ Estações de referência: 21
estações da rede continental
SIRGAS2000 materializadas em
território nacional
❑ Época de referência das
coordenadas (realização): 2000,4
❑ Materialização: Estabelecida por
intermédio de todas as estações
que compõem a Rede Geodésica
Brasileira, implantadas a partir das
estações de referência.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ DATUM HORIZONTAL
❑ SIRGAS-CON
❑ Com o crescente número de estações permanentes GNSS estabelecidas no
continente americano nos últimos anos, a criação da Rede de Referência Contínua
(SIRGAS-CON) foi criada.
❑ SIRGAS-CON rede de estações GNSS de operação contínua (cerca de 400
estações), distribuídas na América do Sul, Central e Caribe.

SIRGAS - CON
Leitura da página SIRGAS
https://www.sirgas.org/pt/
GEORREFERENCIAMENTO

❑ OUTROS DATA
❑ Nos EUA, as indústrias de óleo e gás geralmente ignoram o NAD83 e operam em
NAD27 (diferença em torno de 100 m).
❑ O NAD83 é compatível com o WGS 84
❑ Muitas indústrias canadenses, tais como mineração, telecomunicações e transporte
usam o NAD83
❑ Na Austrália usa-se o WGS 84
❑ A Europa utiliza diferentes data
❑ Na Alemanha, dois data são utilizados:
❑ ETRS89 (GRS80-Ellipsoid ED50)
❑ Datum Europeu de 1950 (Ellipsoid Internacional de Hayford 1924)
❑ Na Russia utiliza-se o sistema de referência PZ90.
Diferença entre referenciais
Diferença entre referenciais
GEORREFERENCIAMENTO

❑ Parâmetros de transformação entre data


Sistema de coordenadas
geodésicas cartesianas

FONTE: http://www.ufrgs.br/engcart/Teste/refer_exp.html
GEORREFERENCIAMENTO

❑ DATUM VERTICAL DATUM IMBITUBA


❑ Datum vertical é um sistema padrão ao qual devem ser referenciadas as
altitudes de um país ou região.
❑ As altitudes são referidas ao Nível Médio dos Mares, o qual coincide
aproximadamente com o geóide.
❑ Na prática a determinação do datum vertical envolve um marégrafo ou uma
rede de marégrafos para a medição do nível médio dos mares.
❑ O datum vertical no Brasil é o nível médio das águas do mar observadas no
Marégrafo de Imbituba – SC.
❑ A partir deste ponto, estabeleceu-se no Brasil uma
rede de nivelamento geométrico de precisão
formada pelas RNs (Referências de Nível).
❑ Nas cartas sistemáticas, a altitude que aparece é a
altitude ortométrica, ou seja, referida ao geóide
(Hoje corrresponderia à altitude normal)

FAZER a leitura: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-


de-noticias/releases/21938-ibge-divulga-novos-valores-de-altitudes-de-referencia.html?app=1
GEORREFERENCIAMENTO
❑ SUPERFÍCIES DE REFERÊNCIA
❑ A superfície física da Terra (superfície
topográfica ou superfície terrestre) é uma
superfície limitante do relevo topográfico
continental e oceânico. É irregular e incapaz de
ser representada por uma simples relação
matemática. É sobre esta superfície que são
realizadas as operações geodésicas (medições
de distância, ângulos etc.).

❑ O geóide é uma superfície equipotencial do campo de


gravidade da Terra que melhor se aproxima do nível
(médio) dos oceanos não perturbados.
❑ A superfície geoidal é muito irregular e impossível de se
obter um modelo matemático exato para o geóide.
❑ Esta superfície é gerada por um conjunto infinito de
pontos, cuja medida do potencial do campo
gravitacional da Terra é constante e com direção
exatamente perpendicular à esta.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ SUPERFÍCIES DE REFERÊNCIA
❑ A determinação do geóide é feita por
gravimetria, por métodos astro-geodésicos
e, mais recentemente, com recurso de
tecnologias espaciais, por exemplo, pelos
satélites:
❑ GOCE, pertencente à Agência
Espacial Europeia (ESA em inglês) Geóide produzido pelo Geóide produzido pelo
satélite GOCE satélite GRACE
❑ GRACE, operado pela NASA e pelo
DLR (Alemanha).

❑ O elipsóide de revolução é uma superfície


matemática adequada para estabelecer um
sistema de coordenadas (sistema de
coordenadas geodésicas), sendo a figura
matemática que mais se aproxima da forma do
geóide.
GEORREFERENCIAMENTO
❑ SUPERFÍCIES DE REFERÊNCIA

Fonte: IBGE (2013).


Fonte: IBGE (2013).

❑ Conceitos de altitudes:
❑ Altitude geométrica ou elipsoidal (h) ➔ aquela referida ao elipsoidal. É obtida, por
exemplo, por GNSS.
❑ Altitude ortométrica (H) ➔ aquela referida ao geóide, e portanto está vinculada ao
campo de gravidade da Terra. É obtida por nivelamento geométrico.
❑ Ondulação geoidal (N) ➔ diferença entre as duas superfícies. Pode ser obtida através de
mapas ou modelos de ondulação geoidal .Também pode ser chamada de altura geoidal.
H  h–N
GEORREFERENCIAMENTO
❑ DATUM VERTICAL
❑ O Datum vertical do Brasil é o nível
médio das águas do mar observadas
no marégrafo de Imbituba-SC

❑ Rede altimétrica Porto de Imbituba

Datum
Santana

❑ Estabeleceu-se no Brasil uma rede de


nivelamento geométrico de precisão formada por
RNs (referência de nível).
❑ Datum verticais do Sistema Brasileiro Geodésico:
❑ IMBITUBA-SC
❑ SANTANA-AP
GEORREFERENCIAMENTO
❑ DATUM VERTICAL
❑ O Datum vertical do Brasil - Rede de referência de nível (RN)

Fonte: Dalazoana e De Freitas (2020).

Nivelamento
geométrico
GEORREFERENCIAMENTO

❑ DATUM VERTICAL
Altitude Ortométrica X Altitude Normal

❑ O que duas superficies equipotenciais tem de comum é a diferença de potencial e não a


distância entre elas.
❑ Isto faz com que o desnível entre duas referências de nível, obtidas através do somatório dos
desníveis observados em cada lance do nivelamento, seja distinto quando os trajetos
percorridos no nivelamento forem distintos.

❑ ALTITUDE COM SIGNIFICADO FÍSICO


❑ A definição de altitude com
significado físico está relacionada
com uma diferença de potencial da
gravidade (geopotencial)
❑ Exemplo, a figura ao lado, a altitude
de B está relacionada com a
diferença de potencial W0 – W4:
GEORREFERENCIAMENTO

❑ DATUM VERTICAL
Altitude Ortométrica X Altitude Normal

SIMPLIFICAÇÃO ➔ dividir o número geopotencial por um determinado valor da aceleração de


gravidade.
Se este valor for a média gm entre a superfície física e o geóide, tem-se a altitude ortométrica

ALTERNATIVA ➔ substituir o valor da gravidade real pela gravidade normal γm obtendo a


altitude normal.

A altitude normal representa a separação entre o


elipsóide e o teluróide (ou entre o quase-geóide) e
a superfície física.

Vantagem➔ ela independe do trajeto percorrido.

Desvantagem ➔ a superfície à qual ela é referida,


o quase-geóide ou o teluróide, não são superfícies
de nível.
GEORREFERENCIAMENTO

❑ Modelo hgeoHNOR
❑ Fornece a separação entre o elipsóide de referência das altitudes geométricas em
SIRGAS2000 e as e as superfícies de referência da realização do Reajustamento da rede
altimétrica com números geopotenciais (REALT-2018) da componente vertical do
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB).

❑ O fator para conversão extraído do modelo hgeoHNOR (η) permite a obtenção de


altitudes normais modeladas (HNmod), compatíveis com o REALT-2018, a partir de
altitudes geométricas (h) resultantes de medições GNSS em regiões onde não haja
cobertura adequada da Rede Altimétrica de Alta Precisão (RAAP), isto é, onde não
existam estações altimétricas do SGB
Leitura da página
GEORREFERENCIAMENTO do IBGE

❑ Ondulação Geoidal
❑O MAPGEO2015, assim como os modelos
anteriores (MAPGEO2010, MAPGEO2004,
MAPGEO92), foi concebido e produzido
conjuntamente pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), através da
Coordenação de Geodésia (CGED), e pela
Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo – EPUSP.

❑ O modelo foi calculado com uma resolução


de 5’ de arco, e o Sistema de Interpolação de
Ondulações Geoidais foi atualizado. Através
deste sistema, os usuários podem obter a
ondulação geoidal em um ponto ou conjunto
de pontos, cujas coordenadas refiram-se ao
SIRGAS2000.

❑ Fonte: https://www.ibge.gov.br/geociencias-
novoportal/informacoes-sobre-posicionamento-
geodesico/servicos-para-posicionamento-geodesico/10855-
modelo-de-ondulacao-geoidal.html?=&t=o-que-e
Leitura do relatório
GEORREFERENCIAMENTO
❑ Ondulação Geoidal - isovalores do fator para conversão do
modelo hgeoHNOR2020
Datum
Atualização !!!! Santana

MAPGEO2015
❑O hgeoHNOR fornece aos seus
usuários uma altitude física
(convertida a partir de uma
altitude geométrica) com maior
consistência em relação ao
sistema altimétrico oficial,
materializado pelas novas
altitudes normais das referencias
de nível (RN) do IBGE,
resultantes do Reajustamento da
Rede Altimétrica com Números
Geopotenciais (REALT 2018).

Fonte: Modelo hgeoHNOR2020 para Conversão de Altitudes Geométricas em Altitudes Normais


Diponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/modelos-digitais-de-superficie/modelos-digitais-de-
superficie/31283-hgeohnor2020-modeloconversaoaltitudesgeometricasgnss-
datumverticalsgb.html?=&t=publicacoes
SISTEMA DE PROJEÇÃO

Fonte: http://profdrikageografia.blogspot.com.br/2010/12/projecoes-cartograficas.html

❑ PROBLEMA: Passar de uma superfície curva para uma superfície plana sem que
haja deformações. Impossível!
❑ Por isso que os mapas preservam certas caracterísiticas ao mesmo tempo que
alteram outras.
❑ O problema de projeção não admite solução ideal. Isto é decorrência da não
aplicabilidade do elipsóide ou da esfera numa superfície de projeção plana.
PROBLEMÁTICA

❑ O problema básico das projeções cartográficas consiste na transformação de um


ponto P de uma superfície curva de referência (S.F.), esfera ou elipsóide, sobre uma
superfície plana de projeção (S.P.), resultando num ponto p(x,y).

❑ O sistema de projeção fica definido pelas relações entre as variáveis x e y de um


sistema de coordenadas planas, com a latitude () e longitude (), de um sistema de
coordenadas geográficas.

S. R.
S.P.
Funções que relacionam ambas
as superfícies: P(, )

e 

Esfera ou Elipsóide Plano


PROBLEMÁTICA

❑ Para entender melhor:

A Projeção de Mercator usa as funções:


Sendo que:

e • ln é a função log natural


• e é uma constante : 2,71828
PROBLEMÁTICA

❑ Superfícies não desenvolvíveis


São aquelas que não podem ser
transformadas numa outra plana sem
que ocorra distorções geométricas.
Exemplo: modelos da Terra.
esfera elipsóide

❑ Superfícies desenvolvíveis
São aquelas que podem ser transformadas numa outra plana sem distorção
geométrica.
PROBLEMÁTICA

❑ A Terra será então sempre representada no plano de projeção com deformações.

❑ Qualquer projeção, de alguma forma, irá distorcer a Terra

❑ Quanto maior a região ➔ maior a deformação.

❑ As deformações podem afetar:

ÂNGULOS, ÁREAS e COMPRIMENTOS,

sendo que estas grandezas podem ser preservadas parcialmente,


mas nunca duas ou três juntas.
PROJEÇÕES

Classificação das projeções quanto às grandezas preservadas

❑ CONFORME ➔ mantém a verdadeira forma das áreas a serem representadas.


❑ Para manter a forma, não deforma os ângulos.
❑ Mantém escalas iguais nas direções x e y.
❑ Propriedade: CONFORMIDADE

❑ EQUIDISTANTE ➔ apresentam constância entre as distâncas representadas.


❑ Não apresentam deformações lineares para algumas linhas em especial
❑ Propriedade: EQUIDISTÂNCIA

❑ EQUIVALENTES ➔ Assegura que as área medidas no mapa estejam na mesma


proporção em relação às áreas medidas na superfície terrestre..
❑ Propriedade: EQUIVALÊNCIA

❑ AFILÁTICAS ➔ Não preservam nenhuma das propriedades anteriores, mas procuram


minimizá-las

Não existe uma representação ideal, e sim a melhor representação para um


determinado propósito.
PROJEÇÕES

Classificação das projeções quanto ao tipo de superfície

❑ PLANAS ou AZIMUTAIS ➔ quando a superfície de projeção é um plano.

❑ CÔNICA ➔ quando a superfície de projeção é um cone.

❑ CILÍNDRICA ➔ quando a superfície de projeção é um cilindro.

❑ POLISUPERFICIAIS ➔ Empregam mais de uma superfície de projeção (sempre do


mesmo tipo) com o objetivo de aumentar o contato com a superfície de referência, e
logo, diminuir as deformações. Exemplo:
❑ um arranjo adequado de planos – poliédrica;
❑ uma série de cones – policônica;
❑ Uma série de cilindros – policilíndrica.

Plana ou Azimutal Cilíndrica


Cônica
Fonte: http://geoci.zip.net/arch2009-06-21_2009-06-27.html
PROJEÇÕES

Classificação das projeções quanto à posição da superfície de projeção

❑ POLAR ➔ quando o centro do plano de projeção é um polo.


❑ EQUATORIAL ➔ quando o centro da superfície de projeção se situa no equador
terrestre.
❑ TRANVERSA ➔ quando eo eixo da superfície de projeção (um cilindro ou um cone)
se encontra perpendicular em relação ao eixo de rotação da Terra.
❑ OBLÍQUA ➔ Quando está em qualquer outra posição.

❖ PLANAS ou AZIMUTAIS ❖ CÔNICA.

Polar Equatorial Oblíqua


Normal Transversa Oblíqua
❖ CILÍNDRICA

Equatorial Transversa Oblíqua


PROJEÇÕES

Classificação das projeções quanto ao ponto de contato


❑ TANGENTE ➔ quando S.P. tangencia a S.R. num ponto ou linha de contato.
• Ponto de contato ➔ ocorre quando a S.P. é o plano;
• Linha de contato ➔ ocorre quando a S.P. é o cone ou o cilindro.

❑ SECANTE ➔ quando a S.P. secciona a S.R.


• Plano ➔ uma linha de contato
• Cone ➔ duas linhas desiguais
• Cilindro ➔ duas linhas iguais.

❑ POLISUPERFICIAL ➔ Explora múltiplas


superfícies de projeção, permitindo aumentar o
contato e a região de distorção mínima.
PROJEÇÕES

Classificação das projeções quanto ao ponto de vista

❑ GNOMÔNICA OU CENTRAL ➔ quando o ponto de vista


está situado no centro do elipsóide.

❑ ESTEREOGRÁFICA ➔ quando o ponto de vista se


localiza na extremidade diametralmente oposta à
superfície de projeção.

❑ ORTOGRÁFICA ➔ quando o ponto de vista se situa no


infinito.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO

Projeção Azimutal Equivalente de Lambert

❑ Apresenta característica de EQUIVALÊNCIA (mantém a área).


❑ Aspecto Polar:
❑ Apresenta círculos concêntricos para os paralelos e meridianos
irradiados.
❑ O espaçamento dos paralelos diminui conforme se afasta dos polo.
❑ Normalmente a projeção não é mostrada abaixo de um hemisfério.

❑ Aspecto Equatorial
❑ Apresenta o Meridiano Central como reta e os meridianos +90º e -90º,
como um círculo, limitando a projeção, de Oeste a Leste.
❑ Os demais meridianos e paralelos são curvas complexas.

❑ Aspecto Oblíquo
❑ Apresenta somente o Meridiano Central como uma reta.
❑ Todos os demais meridianos e paralelos são curvas complexas (não
são elipses!!!), que só podem ser traçadas a partir de cálculos.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO

Projeção Cônica Normal de Lambert

❑ Também pode ser Projeção Cônica Conforme de


Lambert
❑ Apresentada por Lambert em 1772.
❑ Pode conter um ou dois paralelos padrões.
❑ A seleção dos paralelos deve considerar a região que se
deseja mapear.
❑ É CONFORME, entretanto, em altas latitudes esta
propriedade não é válida devido às grandes deformações
introduzidas.
❑ A escala é verdadeira ao longo dos paralelos padrão.
❑ Os paralelos são arcos concêntricos com espaçoamento
desigual e os meridianos são linhas retas convergentes.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO
❑ Aplicações:
▪ Com um paralelo padrão Projeção Cônica Conforme de Lambert
▪ Aplicação em regiões com pequena diferença de latitude.
▪ Mapeamentos em geral
▪ Com dois paralelos padrão
▪ Cartas Aeronáuticas na escala 1:1.000.000.
▪ Estudo de fenômenos metereológicos (Organização Mundial de Metereologia)
▪ Atlas
▪ Carta Internacional do Mundo na escala 1:1.000.000.

Origem: 20º S, 54º W


EXEMPLOS DE PROJEÇÃO

Projeção Policônica

❑ Superfície de representação: diversos cones.


❑ NÃO É CONFORME, NEM EQUIVALENTE (essas propriedades podem aparecer somente
próxima ao Meridiano Central). É afilática !
❑ O Meridiano Central e o Equador são as únicas retas da projeção.
❑ O MC é divido em partes iguais pelos paralelos e não apresenta deformações.
❑ Os paralelos são círculos não concêntricos
❑ Os meridianos são curvas que cortam os paralelos em partes iguais.
❑ A deformação aumenta rapidamente para a periferia
❑ Aplicações:
▪ Apropriada para uso em países ou regiões de extensão predominantemente Norte-Sul e
reduzida extensão Leste-Oeste.
▪ É amplamente utilizada nos EUA.
▪ No Brasil é utilizada em mapas da série Brasil, regionais, estaduais e temáticos.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO
Projeção Policônica
Meridiano central da projeção:
Longitude () = -47º 55’ 45’’
Brasília - DF
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO
Projeção Cilíndrica de Mercator
❑ Projeção cilíndrica
❑ CONFORME
❑ Tangente ao Equador.
❑ Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se
cortam em ângulos retos.
❑ Aplicações:
❑ Indicada para representações de todo o planeta.
❑ Problemas:
❑ Apresenta grande distorção de áreas em
regiões distantes do Equador.
❑ As regiões polares aparecem muito
exageradas.
❑ Note: A Groenlândia aparece maior que a
América do Sul e em igual tamanho à África .
Contudo a América do Sul é aproximadamente
8 vezes maior que a Groenlândia e a África
aproximadamente 13 vezes maior.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO

Projeção Cilíndrica Equidistante Projeção Plate Carrée

❑ Projeção cilíndrica
❑ A mais simples de todas as projeções, conhecido também Projeção Não Projetada.
❑ O resultado é uma imagem muito distorcida da Terra.
❑ NÃO É CONFORME e NEM EQUIVALENTE, embora mantém a distância correta entre
cada ponto e o Equador
❑ Normalmente usada para representar a Terra inteira.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO

Projeção Cilíndrica Transversa de Mercator (TANGENTE)

❑ Projeção cilíndrica
❑ CONFORME e tangente a um único meridiano.
❑ Os meridianos e paralelos não são linhas retas, com exceção do meridiano de tangência
e do Equador.
❑ Aplicações:
❑ Indicada para regiões onde há predominância na extensão Norte-Sul.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR

SISTEMA UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR (UTM)

❑ A projeção é cilíndrica, tranversal e secante ao globo terrestre.


❑ Trata-se de uma projeção CONFORME.
❑ Somente o Meridiano Central (MC) e o Equador são representados em linhas
retas.
❑ O sistema UTM foi adotado pelo Brasil, em 1955, passando a ser utilizado pela
DSG (Diretoria de Serviços Geográficos do Exército) e IBGE para o mapeamento
sistemático do país.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR

❑ Fusos e zonas
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR

Características do sistema UTM

❑ Possui 60 fusos, cada um com 6º de amplitude, contados a partir do Meridiano Central


de Greenwich, no sentido Oeste para Leste.
❑ Os limites do fuso coincidem com os limites da CIM (Carta do Mundo ao Milionésimo).

❑ Cada um dos fusos é gerado a partir de uma rotação


do cilindro de forma que o meridiano de tangência
divide o fuso em duas partes iguais de 3º de
amplitude.
❑ Os limites do mapeamento são os paralelos 80°S e
84ºN, a partir destes utiliza-se uma projeção
estereográfica polar.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR

Características do sistema UTM

❑ O sistema adota coordenadas métricas planas ou plano-retangulares.

❑ A origem do sistema é o cruzamento


do Equador com o Meridiano Central
(MC) do fuso.
❑ Os valores das coordenadas
obedecem ao seguinte sistema de
numeração, de modo a evitar
coordenadas negativas.
❑ 10.000.000 m para o Equador
(Hem. Sul)
❑ 500.000 m para o Meridiano
Central.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR
linhas de secância
N = 10.000.000 m
Características do sistema UTM N

❑ O coeficiente de redução de escala (fator de


escala) no Meridiano Central é k = 0,9996.
❑ Por ser uma projeção secante, tem-se duas linhas Equador E = 500.000 m N=0m
de secância, em que a deformação escalar é nula 180 km N = 10.000.000 m
(k = 1).
❑ Já nos extremos do fuso o fator de escala é
aproximadamente igual a 1,0015
MC N=0m
❑ As linhas de distorção nula são situadas
apoximadamente 180 km a Leste e a Oeste do
Meridiano Central do fuso.
❑ A simbologia adotada para as coordenadas UTM é:
❑ N ➔ coordenada ao longo do eixo N-S, e
❑ E ➔ coordenada ao longo do eixo L-O.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR
❑ A denominação de cada Zona UTM é feita da seguinte forma:
❑ O número do FUSO, contado a partir do meridiano central de Greenwich, do
sentido Oeste para Leste.
❑ Uma letra, que varia de A a Z (exceção das letras I e O, pois se parecem com
números) contadas a partir do polo Sul.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR

❑ É importante observar que cada fuso será responsável por um conjunto igual de
coordenadas.
❑ O que diferenciará o posicionamento de um ponto será a indicação do Meridiano Central ou
do Fuso que contém o ponto ou conjunto de pontos.
❑ O número de fusos, cada Meridiano Central correspondente e os Meridianos extremos dos
fusos brasileiros são mostrados abaixo. 8 FUSOS

Fonte: http://www.professores.uff.br/cristiane/Estudodirigido/Cartografia.htm
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR

FUSOS UTM no Brasil FUSOS

Meridianos dos limites


CÓDIGOS EPSG

❑ O EPSG Geodetic Parameter Dataset é um conjunto de dados estruturado de


Sistemas de Referência de Coordenadas e Transformações de Coordenadas.
❑ Possui cobertura geográfica mundial dos dados, mas consegue registrar todos os
parâmetros geodésicos possíveis em uso em todo o mundo.
❑ O conjunto de dados de parâmetros geodésicos EPSG é mantido pelo Subcomitê
de Geodésia do Comitê de Geomática da IOGP (Associação internacional dos
produtos de Óleo e Gás)

❑ Sistematização de todos os
Sistemas de Referência de
Coordenadas (SRC) do
planeta por códigos, os
chamados Códigos EPSG.

Alguns códigos EPSG mais


usados no Brasil

Fonte: https://epsg.org/home.html
COORD. GEOGRÁFICAS X COORD. UTM
Dois conjuntos de dados pode diferir tanto na projeção
cartográfica quanto no datum, portanto é importante conhecer
ambos para cada conjunto de dados
BIBLIOGRAFIA

❑ LONGLEY, P. A.; GOODCHILD, M.F.; MAGUIRE, D. J.; RHIND, D. W. Sistemas e


Ciência da Informação Geográfica; consultoria, supervisão e revisão técnica:
Heinrich Hasenack e Eliseu José Weber. Porto Alegre: Bookman. 3ª Edição, 2013. 540 p.
❑ IBGE. Noções básicas de cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. 44 p.
❑ MENEZES, P. M. L.; FERNANDES, M. C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de
Textos, 2013. 288 p.
❑ MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e
aplicações, São Paulo: Editora Unesp, 2007, 433 p.
❑ DALAZOANA, R. Implicações na cartografia com a evolução do sistema
geodésico brasileiro de futura adoção SIRGAS. 2001. Dissertação (Mestrado
em Ciências Geodésicas) - Setor de Ciências da Terra , Universidade Federal do
Paraná, Curitiba.
❑ IBGE. Geociências. Disponível em: < https://wnovoportalww.ibge.gov.br/geociencias-
>. Acesso em: 16 jun. 201.
❑ UFRGS. Cálculos Geodésicos – Aplicações on-line. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/engcart/Teste/inicial.html> . Acesso em: 16 jun. 2014.

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