Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina: GEOPROCESSAMENTO
GEORREFERENCIAMENTO
❑ O georreferenciamento deve:
❑ Ser único ➔ de forma que exista somente uma localização associada a
uma dada referência geográfica;
❑ Exemplos:
❑ Londres, Ontario, no Canadá
❑ Londres (Reino Unido)
❑ 60 fusos
fuso
GEORREFERENCIAMENTO
❑ REFERÊNCIAS GEOGRÁFICAS
❑ NOMES DE LUGARES
❑ Qualquer elemento da paisagem pode servir como um ponto de referência para
duas pessoas que desejam compartilhar informação.
❑ NOMES DE LUGARES
❑ NOMES DE LUGARES
❑ A linguagem amplia o poder dos nomes dos lugares
❑ ENTRE ➔ serve para refinar
referências de localização.
❑ PERTO DE ➔ serve para
contextualizar as referências.
❑ Exemplos:
❑ “Onde a State Street cruza a Mission
Creek”
❑ “... quando cruza a Ipiranga e a avenida
São João” (Caetano Veloso)
VERDADEIRAS
O endereço postal fornece uma identificação única para cada residência ou escritório
GEORREFERENCIAMENTO
❑ ENDEREÇOS DE IP
❑ Cada equipamento (computador, impressora etc.) conectado à Internet possuí um
único endereço de IP
❑ IP (Internet Protocol – Protocolo de Internet)
❑ Exemplo: 128.111.106.183
❑ O IP é fornecido sempre que o computador é usado para acessar um site, permitindo
que operadores do site determinar a localização do usuário.
❑ A resolução espacial pode variar.
❑ Todos os endereços IP atribuídos a um campus universitário podem ser
georreferenciados a um único ponto que representa o campus.
Leitura obrigatória
Artigo:
Uma Revisão sobre Sistemas de Referenciamento Linear
para Cadastro Rodoviário e seu Potencial de Aplicação no
Estado do Rio Grande do Sul (Brasil).
DOI: http://dx.doi.org/10.14393/rbcv71n4-46125
GEORREFERENCIAMENTO
❑ LATITUDE E LONGITUDE
❑ SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS
❑ Longitude ():
❑ 0o a 180o a Leste
❑ 0o a –180o a Oeste
❑ Latitude ():
❑ 0o a 90o ao Norte
❑ 0o a – 90o ao Sul.
GEORREFERENCIAMENTO
❑ LATITUDE E LONGITUDE
❑ SISTEMA DE COORDENADAS GEODÉSICAS
❑ LATITUDE E LONGITUDE
❑ GEOMETRIA DO ELIPSOIDE - algumas relações
❑ O elipsóide de revolução pode ser definido pelos seus semieixos maior (a) e menor (b), ou pelo
semieixo maior (a) e o achatamento (f).
SIRGAS2000
❑ Achatamento (f) ➔
GEORREFERENCIAMENTO
Meridiano de Z P
PN
Greenwich
Y
dextrógiro levógiro
Equador
X
Meridiano do
ponto P
PS
GEORREFERENCIAMENTO
❑ DATUM
❑ A forma e o tamanho de um elipsóide, bem como o sua posição relativa ao geóide define
um sistema geodésico (DATUM).
❑ Ao adotar um elipsóide que se ajuste ao geóide de uma região (ELIPSÓIDE
TOPOCÊNTRICO) ou da Terra como um todo (ELIPSÓIDE GEOCÊNTRICO), define-se
um DATUM GEODÉSICO.
o centro geométrico do
elipsóide coincide com o Sistema Topocêntrico
centro de massa da Terra Exemplo: Exemplo:
SIRGAS2000 SAD-69
GEORREFERENCIAMENTO
❑ DATUM HORIZONTAL
❑ Sistema de referência padrão adotado por um país, uma região ou por um planeta.
❑ É neste sistema que as posições geográficas (coordenadas geodésicas ou cartesianas)
devem ser referenciadas.
❑ É constituído pela adoção de:
❑ ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA representando a Terra como uma figura geométrica;
❑ no caso de SISTEMA TOPOCÊNTRICO:
❑ PONTO GEODÉSICO DE ORIGEM e um AZIMUTE INICIAL para fixar o
sistema de coordenadas na Terra. A escolha do ponto origem deve considerar a
máxima coincidência entre a superfície do geóide e do elipsóide.
❑ SIRGAS 2000
❑ Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
❑ Sistema adotado oficialmente no Brasil em 2005 ➔ substituiu o SAD 69.
❑ Período de transição: 10 anos. Assim, em 25 de fevereiro de 2015 encerrou-se o
período de transição para adoção do novo sistema geodésico de referência
SIRGAS2000
❑ Foi concebido em função das necessidades de adoção de um sistema de
referência compatível com as técnicas de posicionamento global, relacionadas
ao GNSS.
❑ A adoção do SIRGAS2000 é resultado das
atividades desenvolvidas no âmbito do
Projeto Mudança do Referencial Geodésico
– PMRG (http://www.ibge.gov.br), criado em
outubro de 2000.
GEORREFERENCIAMENTO
❑ SIRGAS 2000
❑ Definição do sistema (System)
❑ Sistema Geodésico de Referência: Sistema de Referência Terrestre
Internacional (ITRS - International Terrestrial Reference System), compatível
com o ITRF00 (2000)
❑ Elipsóide do Sistema Geodésico de Referência de 1980 (Geodetic Reference
System 1980 – GRS80).
❑ Semieixo maior a = 6.378.137 m
❑ Achatamento f = 1/298,257222101
❑ Origem: Centro de massa da Terra
GEORREFERENCIAMENTO
❑ SIRGAS 2000
❑ Realização do sistema (Frame)
❑ Estações de referência: 21
estações da rede continental
SIRGAS2000 materializadas em
território nacional
❑ Época de referência das
coordenadas (realização): 2000,4
❑ Materialização: Estabelecida por
intermédio de todas as estações
que compõem a Rede Geodésica
Brasileira, implantadas a partir das
estações de referência.
GEORREFERENCIAMENTO
❑ DATUM HORIZONTAL
❑ SIRGAS-CON
❑ Com o crescente número de estações permanentes GNSS estabelecidas no
continente americano nos últimos anos, a criação da Rede de Referência Contínua
(SIRGAS-CON) foi criada.
❑ SIRGAS-CON rede de estações GNSS de operação contínua (cerca de 400
estações), distribuídas na América do Sul, Central e Caribe.
SIRGAS - CON
Leitura da página SIRGAS
https://www.sirgas.org/pt/
GEORREFERENCIAMENTO
❑ OUTROS DATA
❑ Nos EUA, as indústrias de óleo e gás geralmente ignoram o NAD83 e operam em
NAD27 (diferença em torno de 100 m).
❑ O NAD83 é compatível com o WGS 84
❑ Muitas indústrias canadenses, tais como mineração, telecomunicações e transporte
usam o NAD83
❑ Na Austrália usa-se o WGS 84
❑ A Europa utiliza diferentes data
❑ Na Alemanha, dois data são utilizados:
❑ ETRS89 (GRS80-Ellipsoid ED50)
❑ Datum Europeu de 1950 (Ellipsoid Internacional de Hayford 1924)
❑ Na Russia utiliza-se o sistema de referência PZ90.
Diferença entre referenciais
Diferença entre referenciais
GEORREFERENCIAMENTO
FONTE: http://www.ufrgs.br/engcart/Teste/refer_exp.html
GEORREFERENCIAMENTO
❑ SUPERFÍCIES DE REFERÊNCIA
❑ A determinação do geóide é feita por
gravimetria, por métodos astro-geodésicos
e, mais recentemente, com recurso de
tecnologias espaciais, por exemplo, pelos
satélites:
❑ GOCE, pertencente à Agência
Espacial Europeia (ESA em inglês) Geóide produzido pelo Geóide produzido pelo
satélite GOCE satélite GRACE
❑ GRACE, operado pela NASA e pelo
DLR (Alemanha).
❑ Conceitos de altitudes:
❑ Altitude geométrica ou elipsoidal (h) ➔ aquela referida ao elipsoidal. É obtida, por
exemplo, por GNSS.
❑ Altitude ortométrica (H) ➔ aquela referida ao geóide, e portanto está vinculada ao
campo de gravidade da Terra. É obtida por nivelamento geométrico.
❑ Ondulação geoidal (N) ➔ diferença entre as duas superfícies. Pode ser obtida através de
mapas ou modelos de ondulação geoidal .Também pode ser chamada de altura geoidal.
H h–N
GEORREFERENCIAMENTO
❑ DATUM VERTICAL
❑ O Datum vertical do Brasil é o nível
médio das águas do mar observadas
no marégrafo de Imbituba-SC
Datum
Santana
Nivelamento
geométrico
GEORREFERENCIAMENTO
❑ DATUM VERTICAL
Altitude Ortométrica X Altitude Normal
❑ DATUM VERTICAL
Altitude Ortométrica X Altitude Normal
❑ Modelo hgeoHNOR
❑ Fornece a separação entre o elipsóide de referência das altitudes geométricas em
SIRGAS2000 e as e as superfícies de referência da realização do Reajustamento da rede
altimétrica com números geopotenciais (REALT-2018) da componente vertical do
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB).
❑ Ondulação Geoidal
❑O MAPGEO2015, assim como os modelos
anteriores (MAPGEO2010, MAPGEO2004,
MAPGEO92), foi concebido e produzido
conjuntamente pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), através da
Coordenação de Geodésia (CGED), e pela
Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo – EPUSP.
❑ Fonte: https://www.ibge.gov.br/geociencias-
novoportal/informacoes-sobre-posicionamento-
geodesico/servicos-para-posicionamento-geodesico/10855-
modelo-de-ondulacao-geoidal.html?=&t=o-que-e
Leitura do relatório
GEORREFERENCIAMENTO
❑ Ondulação Geoidal - isovalores do fator para conversão do
modelo hgeoHNOR2020
Datum
Atualização !!!! Santana
MAPGEO2015
❑O hgeoHNOR fornece aos seus
usuários uma altitude física
(convertida a partir de uma
altitude geométrica) com maior
consistência em relação ao
sistema altimétrico oficial,
materializado pelas novas
altitudes normais das referencias
de nível (RN) do IBGE,
resultantes do Reajustamento da
Rede Altimétrica com Números
Geopotenciais (REALT 2018).
Fonte: http://profdrikageografia.blogspot.com.br/2010/12/projecoes-cartograficas.html
❑ PROBLEMA: Passar de uma superfície curva para uma superfície plana sem que
haja deformações. Impossível!
❑ Por isso que os mapas preservam certas caracterísiticas ao mesmo tempo que
alteram outras.
❑ O problema de projeção não admite solução ideal. Isto é decorrência da não
aplicabilidade do elipsóide ou da esfera numa superfície de projeção plana.
PROBLEMÁTICA
S. R.
S.P.
Funções que relacionam ambas
as superfícies: P(, )
e
❑ Superfícies desenvolvíveis
São aquelas que podem ser transformadas numa outra plana sem distorção
geométrica.
PROBLEMÁTICA
❑ Aspecto Equatorial
❑ Apresenta o Meridiano Central como reta e os meridianos +90º e -90º,
como um círculo, limitando a projeção, de Oeste a Leste.
❑ Os demais meridianos e paralelos são curvas complexas.
❑ Aspecto Oblíquo
❑ Apresenta somente o Meridiano Central como uma reta.
❑ Todos os demais meridianos e paralelos são curvas complexas (não
são elipses!!!), que só podem ser traçadas a partir de cálculos.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO
Projeção Policônica
❑ Projeção cilíndrica
❑ A mais simples de todas as projeções, conhecido também Projeção Não Projetada.
❑ O resultado é uma imagem muito distorcida da Terra.
❑ NÃO É CONFORME e NEM EQUIVALENTE, embora mantém a distância correta entre
cada ponto e o Equador
❑ Normalmente usada para representar a Terra inteira.
EXEMPLOS DE PROJEÇÃO
❑ Projeção cilíndrica
❑ CONFORME e tangente a um único meridiano.
❑ Os meridianos e paralelos não são linhas retas, com exceção do meridiano de tangência
e do Equador.
❑ Aplicações:
❑ Indicada para regiões onde há predominância na extensão Norte-Sul.
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR
❑ Fusos e zonas
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR
❑ É importante observar que cada fuso será responsável por um conjunto igual de
coordenadas.
❑ O que diferenciará o posicionamento de um ponto será a indicação do Meridiano Central ou
do Fuso que contém o ponto ou conjunto de pontos.
❑ O número de fusos, cada Meridiano Central correspondente e os Meridianos extremos dos
fusos brasileiros são mostrados abaixo. 8 FUSOS
Fonte: http://www.professores.uff.br/cristiane/Estudodirigido/Cartografia.htm
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA DE MERCATOR
❑ Sistematização de todos os
Sistemas de Referência de
Coordenadas (SRC) do
planeta por códigos, os
chamados Códigos EPSG.
Fonte: https://epsg.org/home.html
COORD. GEOGRÁFICAS X COORD. UTM
Dois conjuntos de dados pode diferir tanto na projeção
cartográfica quanto no datum, portanto é importante conhecer
ambos para cada conjunto de dados
BIBLIOGRAFIA