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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Cuiabá

DINFRA – Departamento de Infraestrutura – Curso Técnico em Agrimensura Subsequente


Disciplina: Topografia II

ALTIMETRIA

É a parte da topografia que trata da medição de ângulos e distâncias no plano vertical, com a finalidade
de determinar as diferenças de altura entre os diversos pontos topográficos e um plano horizontal de
referência de nível (RN).

COTA – É a distância vertical medida em relação a um plano de referência de nível arbitrário.

ALTITUDE – É a distância vertical tomada em relação ao nível médio dos mares.

DATUM – É o plano arbitrário de referência de nível (Superfície de Nível Arbitrada – SNA)B.

NÍVEL REAL E APARENTE – Quando o R.N. é uma superfície qualquer, diz-se que o nível é
aparente. É dito verdadeiro quando o referencial é o Nível Médio dos Mares (NMM)

Figura 1 – Distinção entre cotas e altitudes

 A diferença de altura entre os pontos A e B será encontrada pela diferença entre as cotas ou as
altitudes:
 Δh AB = Cota B – (menos) Cota A
 Δh AB = Altitude B – (menos) Altitude A

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Disciplina: Topografia II

PROCESSOS PARA SE MEDIR DISTÂNCIAS VERTICAIS

1. NIVELAMENTO BAROMÉTRICO

É aquele em que a diferença de nível é determinada em função da variação da pressão


atmosférica existente, entre pontos de diferentes altitudes da superfície da Terra.

Baseia-se no princípio de que a pressão atmosférica é inversamente proporcional às


altitudes; não é um método preciso, porém, é usado em nivelamentos expeditos por
apresentar a vantagem de não precisar da abertura de picadas e nem da visivilidade entre os
pontos a nivelar. Utiliza aneróides para a determinação da pressão atmosférica, sendo o
barômetro de mercúrio um dos mais usados.

Estando o ar sujeito também à força da gravidade, qualquer ponto da superfície terrestre suporta
uma pressão correspondente ao peso da coluna de ar que o envolve, denominada pressão
atmosférica.

Se se trabalha com um barômetro de mercúrio (instrumento capaz de medir a pressão


atmosférica), a seguinte relação é válida:

A cada variação de 1 mm na coluna barométrica corresponde a uma diferença de nível de


10,518 m, isto é, 1 mm/10.518 mm.

2 NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO

Baseia-se na resolução de triângulos retângulos e é aplicado principalmente para determinar a


altura de pontos inacessíveis, no entanto, se presta à maior parte dos serviços de Topografia.
Realizado através de Teodolitos e Estações Totais com visadas com qualquer inclinação. Mais
rápido que o Geométrico, no entanto, menos preciso.

3 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO
Mais preciso dos métodos de nivelamento realizado através de visadas horizontais utilizando
como instrumentos níveis topográficos e miras verticais graduadas. Consiste em determinar um
plano horizontal e as instersecções dele com uma série de verticais tiradas pelos pontos a
nivelar.

3.1 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO EXPEDITO


É altimetria efetuada de maneira rápida e sem muita precisão.

3.1. a NIVELAMENTO A NÍVEL DE RÉGUA


É o processo mais antigo e elementar que existe; para pequenas distâncias é um método que
pode ser usado em quase todo tipo de obra, principalmente, na Construção Civil, seções
transversais, etc..., pois apresenta a vantagem de poder ser executado por um operário e além
disso, as distâncias apontadas na caderneta já são as distâncias reduzidas.

3.1 .b NIVELAMENTO A NÍVEL DE TUBO FLEXÍVEL (MANGUEIRA)


Muito usado na construçao civil, especialmente em pequenos ambientes.

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Figura – Nível de Mangueira – fonte: Google Imagens

Figura – Nível de Mangueira – fonte: Google Imagens (Adaptada)

Figura – Nível de Mangueira – fonte: Google Imagens


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Exercício aplicativo 1

Figura – Exercício de aplicação sobre Nível de Mangueira

Solução:

Δh AC = ΔhAB + ΔhBC

Δh AB = Leitura em A – Leitura em B
Δh AB = 1,80m – 1,30m
Δh AB = 0,50m

Δh BC = Leitura em B – Leitura em C
Δh BC = 1,90m – 1,20m
Δh BC = 0,70m

Δh AC = ΔhAB + ΔhBC
Δh AC = 0,50m + 0,70m
Δh AC = 1,20m

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Exercício aplicativo 2

Figura – Exercício de aplicação sobre Nível de Mangueira

Solução:

Δh AD = ΔhAB + ΔhBC + ΔhCD

Δh AB = Leitura em A – Leitura em B
Δh AB = 1,30m – 1,70m
Δh AB = - 0,40m

Δh BC = Leitura em B – Leitura em C
Δh BC = 1,10m – 1,60m
Δh BC = - 0,50m

Δh CD = Leitura em C – Leitura em D
Δh CD = 1,20m – 1,80m
Δh CD = - 0,60m

Δh AD = ΔhAB + ΔhBC + ΔhCD


Δh AC = - 0,40m + (- 0,50m) + (- 0,60m)
Δh AD = - 1,50m

OUTRA SOLUÇÃO PRÁTICA

Δh AD = Todos as leituras anteriores – (menos) todas as leituras posteriores


Δh AD = (1,30m + 1,10m + 1,20m) – (1,70m + 1,60m + 1,80m)
Δh AD = 3,60m – 5,10m
Δh AD = - 1,50m

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3.2 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO REGULAR ( N.G.R.)

É o método mais empregado em obras da Engenharia Civil.

O nivelamento geométrico é o método em que as diferenças de nível (altitudes ou cotas) dos pontos
visados são determinadas diretamente com uso de mira vertical, com visadas a ré e avante.
Na Tabela 5 (NBR 13.133/2021) são apresentadas as condições do nivelamento I N de linhas, circuitos,
seções e pontos.

Tabela 5 – Condições para o nivelamento geométrico

Classe Instrumento Visada máxima Tolerância de Finalidade


Método recomendada fechamento
m K expresso em km
Nível classe 1 80 6 mm x √K Transporte de
IN altitude ou cota
Geométrico Nível classe 2 8 mm x √K Rede urbana
Nível classe 3 12 mm x √K Poligonal principal

EQUIPAMENTO FUNDAMENTAL PARA O NGR

1. PARA DESCREVER O PLANO VERTICAL

MIRAS FALANTES

São réguas graduadas de madeira, fibra ou alumínio, onde são medidas as alturas de cada ponto
a nivelar, acima do solo. Existe grande variedade de miras à disposição, podendo ser dobráveis
ou de encaixe, variando de 3 a 6 metros de altura, sendo mais comum as de 4 metros.

Miras Falantes - fonte: Adenilson Giovanini.com.br e Irapuama.dominiotemporario.com

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OBSERVAÇÕES A CERCA DO USO DAS MIRAS

a) As miras são colocadas nos pontos que queremos nivelar, sobre piquetes ou sapatas;
b) Devem ser rigorasamente mantidas na vertical;
c) O nivelador deve estrabelecer sinais convencionais com o porta mira, para oscilação da
mesma, mudança ou permanência no ponto, alongamento, etc...;
d) O engate deve ser observado.

2. PARA DESCREVER O PLANO HORIZONTAL

NÍVEL DE LUNETA

Instrumento utilizado para a leitura das distâncias verticais, nas miras e consta,
basicamente, dos seguintes órgãos ou partes:

a) Um suporte munido de três ou quatro parafusos calantes.


b) Uma barra horizontal solidária ao eixo vertical, girando em torno do suporte
geral do aparelho.
c) Uma luneta fixada ou apoiada sobre a barra horizontal.
d) Um nível de bolha de ar fixado na luneta ou na barra.
e) Um Eixo de ROTAÇÃO , que deve ser vertical.
f) Um Eixo do NÍVEL, que deve ser horizontal.
g) Um Eixo ÓPTICO ou de COLIMAÇÃO, que deve ser paralelo ao eixo do
nível.

Figura – Nível de Luneta ou Ótico e Mira Falante – fonte: Google Imagens

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Figura – Nível de Luneta ou Ótico marca Pentax – fonte: Google Imagens

Fios Estadimétricos

FM = (FS + FI)/2
FM = (1530 + 1350)/2
FM = 2880/2
FM = 1440

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CUIDADOS A SEREM TOMADOS NO NGR

1. O nível pode ser instalado em qualquer ponto, geralmente fora do alinhamento, pois as leituras são
feitas pela instersecção do eixo óptico do nível, que descreve um plano horizontal com a mira
verticalizada. Sempre que possível, o nível deve ser colocado em ponto situado a igual distância dos
pontos a nivelar.

2. As visadas máximas de medidas nas miras não podem ultrapassar os 80 m (para que também os
mm sejam avaliados e se minimize o erro de esfericidade) e não podem ser feitas leituras onde as
visadas passem a menos de 30 cm (0,30m) de uma superfície, para se evitar o efeito da refração.

3. A exatidão do nivelamento depende dos cuidados com que são feitas as leituras.

4. A leitura depende do tipo de nível, condições atmosféricas, distâncias, etc...

5. Todas as leituras devem ser feitas com aproximação de milímetros (mm).

6. As referências de nível, espaçadas de acordo com o terreno, a área a ser levantada e as condições
peculiares em função da finalidade do levantamento, devem ser materializadas por meio de
nivelamento geométrico duplo (nivelamento e contranivelamento) e a partir de referências oficiais,
conforme tolerâncias e procedimentos previstos na Tabela 5 (NBR 13.133/2021).

7. As miras devem ser posicionadas aos pares e equidistantes, com alternância avante e a ré, de modo
que a mira posicionada no ponto de partida (ré) seja posicionada, em seguida, no ponto de chegada
(lida avante), sendo conveniente que o número de lances seja par.

8. As miras, devidamente verticalizadas, devem ser apoiadas sobre chapas ou pinos e, no


caminhamento, sobre sapatas, mas nunca diretamente sobre o solo.

9. Quando o instrumento utilizado for o nível automático óptico, em todas as leituras devem ser
lidos os três fios estadimétricos (Superior, Médio e Inferior).

10. A qualidade do nivelamento geométrico é controlada com o contranivelamento, seção a seção,


observando-se os valores-limites contidos na Tabela

11. Quando o nivelamento iniciar em uma RN conhecida e desenvolver-se para um ponto de altitude
ou cota não conhecida (linha aberta), é necessário fazer o contranivelamento.

12. Para o transporte de altitudes, é necessário utilizar seção de duplo nivelamento (ida e volta) ou
circuitos fechados, desde que as origens (partidas e chegadas) sejam em RRNN distintas e
pertencentes e/ou vinculadas à rede do provedor de informações geográficas e estatísticas do país.

13. Distribuir ao longo do caminhamento do transporte os chamados pontos de segurança (PS), com
média de 1,0 km entre eles.

NOTA O provedor de informações geográficas e estatísticas do Brasil é o Instituto Brasileiro de


Geografa e Estatística (IBGE).

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TIPOS DE NGR

1 NIVELAMENTO SIMPLES

É o nivelamento feito com o instrumento numa só estação, nivelando os diversos


pontos de um mesmo alinhamento.

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2 NIVELAMENTO RADIANTE

É quando de uma só estação nivelamos diversos pontos de vários alinhamentos ou


diversos pontos de uma superfície.

3 NIVELAMENTO COMPOSTO

Em terrenos extensos ou acidentados quase sempre não é possível nivelar todos os


pontos de uma única estação e por isso, se faz necessário mundanças sucessivas do
aparelho, numa associação de nivelamentos simples.

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Nivelamento Composto – representação em planta

CONCEITOS E FÓRMULAS BÁSICAS USADOS NO NGR

REFERÊNCIA DE NÍVEL

Para que as leituras do leventamento tenham significado, é necessário que elas sejam
referenciadas a um plano. A esta referência de nível que pode ser arbitrária, atribui-se um
valor inicial elevado (10.000; 20.000; etc...), de modo que no decorrer do levantamento não
ocorram cotas negativas.

ALTURA DO INSTRUMENTO

No nivelamento geométrico a expressão " altura do instrumento " significa a distância vertical
que vai do DATUM até o eixo ótico do instrumento, isto é, a altura do instrumento é a cota do
eixo ótico do nível.

A altura do instrumento é obtida somando-se à cota conhecida a visada de ré feita sobre esse
ponto.

VISADA DE RÉ

É o valor lido na mira sobre um ponto de cota conhecida.

O termo "VISADA DE RÉ" não significa que o ponto de cota conhecida esteja atrás do
instrumento; esse ponto poderá estar em qualquer lugar mas, sendo a sua cota conhecida, todas
as visadas sobre ele serão visadas de ré.

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VISADA DE VANTE

É o valor lido na mira a partir de uma VISADA DE RÉ sobre um ponto cuja cota queremos
determinar.

VISADA DE VANTE DE MUDANÇA

É a última visada de vante de uma estação, que determina a cota de um ponto que a seguir
receberá uma visada de ré, caso o levantamento tenha continuidade..

VISADA DE VANTE INTERMEDIÁRIA

É toda visada de vante compreendida entre a visada de ré e a de vante de mudança.

Exemplo aplicativo dos conceitos e fórmulas:

Para este exercício foi arbitrada uma cota para o RN0 no valor de 10000 (milímetros).

Lembrando ainda que todas as informações são obtidas/coletadas em MILÍMETROS, no entanto,


nada impede que estas sejam registradas em metros, considerando três casas depois da vírgula.

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Lançamento dos dados de campo na caderneta de campo:

Pontos Visadas Altura do Visadas de Vante Cotas Obs. e esboço


Niv. de Ré Instrumento Intermed. Mudança

RN1 1450
5 1250
4 1150 1400
3 1500
2 1700 1300
1 1800
RN0 2200 10000

Fórmulas usuas:

ALTURA DO INSTRUMENTO = Cota + visada de Ré sobre esse ponto de cota conhecida.

COTA = Altura do instumento – (menos) Visada de Vante Intermediária ou de Mudança.

Resolvendo o exercício:

Altura do Instrumento trecho 1 = Cota do ponto RN0 + Vis. Ré RN0


Altura do Instrumento trecho 1 = 10000 + 2200 = 12200

Cota do ponto 1 = Altura do Instrumento trecho 1 – (menos) Vis. Vante Intermediária ponto 1
Cota do ponto 1 = 12200 – 1800 = 10400

Cota do ponto 2 = Altura do Instrumento trecho 1 – Vis. Vante Mudança ponto 2


Cota do ponto 2 = 12200 – 1300 = 10900

Altura do Instrumento trecho 2 = Cota do ponto 2 +Vis. Ré ponto 2


Altura do Instrumento trecho 2 = 10900 + 1700 = 12600

Cota do ponto 3 = Altura do Instrumento trecho 2 – Vis. Vante Intermediária ponto 3


Cota do ponto 3 = 12600 – 1500 = 11100

Cota do ponto 4 = Altura do Instrumento trecho 2 – Vis. Vante Mudança ponto 4


Cota do ponto 4 = 12600 – 1400 = 11200

Altura do Instrumento trecho 3 = Cota do ponto 4 + Vis. Ré ponto 4


Altura do Instrumento trecho 3 = 11200 + 1150 = 12350

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Cota do ponto 5 = Altura do Instrumento trecho 3 – Vis. Vannte Intermediária ponto 5


Cota do ponto 5 = 12350 – 1250 = 11100

Cota do ponto RN1 = Altura do Instrumento trecho 3 – Vis. Vante Mudança RN1
Cota do ponto RN1 = 12350 – 1450 = 10900

Caderneta de campo depois de realizados os cáculos:

Pontos Visadas de Altura do Visadas de Vante Cotas Obs. e esboço


Niv. Ré Instrumento Intermed. Mudança

RN1 1450 10900


5 1250 11100
4 1150 12350 1400 11200
3 1500 11100
2 1700 12600 1300 10900
1 1800 10400
RN0 2200 12200 10000

Verificação de cálculos

Ao concluirmos os cálculos das cotas, fazemos uma verificação de cálculos, pois isso nos permite
corrigir erro cometido na execução dos cálculos. Impotante registrar que se inserirmos as informações
de campo na coluna indevida da caderneta de campo, essa verificação, mesmo apresentando resultado
compatível, não atestará a realidade, portanto, cuidado no lançamento dos dados na caderneta.
Profissionalmente, é recomendável fazer essa verificação de cálculos ao final de cada página da
caderneta.
A verificação consiste em calcularmos o valor correspondente à cota do último ponto do trabalho ou da
página da caderneta e conferirmos com o valor encontrado no cálculo da referida.

CF = CI + ∑ visadas de ré - ∑ visadas de vante de mudança

Onde:
CF = Cota Final
CI = Cota Inicial
∑ = (sigma) Somatório

Verificando os cálculos do exercício:

CF = CI + ∑ Vré - ∑ Vmud

∑ Vré = 2200 + 1700 + 1150 = 5050


∑ Vmud = 1300 + 1400 + 1450 = 4150

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CF = 10000 + 5050 – 4150


CF = 15050 – 4150
CF = 10900
10900 = 10900

O resultado que deveria ser encontrado confere com o resultado efetivamente encontrado, logo,
pressupõe-se que os cálculos estão corretos.

NORMAS E MÉTODO OPERATÓRIO PARA EXECUÇÃO DO NGR

1. Escolher criteriosamente o primeiro RN (Referêncial de Nível), fazendo a sua perfeita


amarração ao alinhamento a ser nivelado, amarrando também os acidentes naturais dignos
de nota e que estiverem num raio de até l00m. O RN pode ser de madeira de lei, metal ou
alvenaria. Quando for artificial, deverá ser localizado, de preferência, em lugar de difícil
trânsito, para evitar a sua destruição.

2. Quanto mais acidentado for o terreno, maior deverá ser o número de RN.

3. Após a escolha do RN inicial, estacionamos o instrumento num lugar que seja mais ou
menos equidistante dos pontos a serem nivelados, para que possamos fazer o maior número de
visadas possível, sem mudar de estação, de tal maneira que nunca façamos visadas superiores
a 80m, ainda que o instrumento permita e atribuimos a esse RN inicial uma cota que acharmos
conveniente, isto quando não conhecemos a sua altitude.

4. Para fazermos uma visada devemos proceder da seguinte maneira:


a) Fixado o instrumento sobre o tripé, dirigimos a luneta para o ponto a ser visado (ré).
b) Fazemos o nivelamento grosseiro do instrumento.
c) Visamos a mira, apenas para constatar se é possível a visada.
d) Clareamos perfeitamente o retículo e a imagem da mira, isto é, fazemos uma perfeita
focalização.
e) Fazemos a perfeita calagem do instrumento, ou seja, nivelamos a bolha de precisão.
f) Com os olhos um pouco afastados da ocular, oscilamos a cabeça para verificar se não há
paralaxe do retículo; se houver, fazemos a correção.
g) Procedemos a leitura na mira.
h) Anotamos na Caderneta de Campo.
i) Fazemos nova leitura, conferindo, em seguida, a anotação da Caderneta. Caso haja diferen-
ça, repetimos toda a operação.

5. Ao completarmos a página da caderneta, procedemos a verificação de cálculos:

CF = CI + ∑ visadas de ré - ∑ visadas de vante de mudança

Onde:

CF = Cota Final
CI = Cota Inicial
∑ = (sigma) Somatório

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Exercício aplicativo 2:

Com os dados a seguir, pede-se:


a) Preencher a caderneta de campo;
b) Calcular as cotas dos pontos, sabendo que a cota do RN0 é 20.000;
c) Proceder à verificação de cálculos;
d) Calcular a diferença de altura entre os pontos:
i) Δh RN0 e 4; ii) Δh 2 e 6; iii) Δh 3 e 7; iv) Δh RN0 e RN1.

Lançamento dos dados de campo na caderneta de campo:

Pontos Visadas de Altura do Visadas de Vante Cotas Obs. e esboço


Niv. Ré Instrumento Intermed. Mudança

RN1 1840
7 1555
6 1220 1990
5 1670
4 1060 1250
3 1650
2 2120 1420
1 2200
RN0 2500 20000

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Resolvendo o exercício 2:

Altura do Instrumento trecho 1 = Cota do ponto RN0 + Vis. Ré RN0


Altura do Instrumento trecho 1 = 20000 + 2500
Altura do Instrumento trecho 1 = 22500

Cota do ponto 1 = Altura do Instrumento trecho 1 – (menos) Vis. Vante Intermediária ponto 1
Cota do ponto 1 = 22500 – 2200
Cota do ponto 1 = 20300

Cota do ponto 2 = Altura do Instrumento trecho 1 – Vis. Vante Mudança ponto 2


Cota do ponto 2 = 22500 – 1420
Cota do ponto 2 = 21080

Altura do Instrumento trecho 2 = Cota do ponto 2 +Vis. Ré ponto 2


Altura do Instrumento trecho 2 = 21080 + 2120
Altura do Instrumento trecho 2 = 23200

Cota do ponto 3 = Altura do Instrumento trecho 2 – Vis. Vante Intermediária ponto 3


Cota do ponto 3 = 23200 – 1650
Cota do ponto 3 = 21550

Cota do ponto 4 = Altura do Instrumento trecho 2 – Vis. Vante Mudança ponto 4


Cota do ponto 4 = 23200 – 1250
Cota do ponto 4 = 21950

Altura do Instrumento trecho 3 = Cota do ponto 4 + Vis. Ré ponto 4


Altura do Instrumento trecho 3 = 21950 + 1060
Altura do Instrumento trecho 3 = 23010

Cota do ponto 5 = Altura do Instrumento trecho 3 – Vis. Vannte Intermediária ponto 5


Cota do ponto 5 = 23010 – 1670
Cota do ponto 5 = 21340

Cota do ponto 6 = Altura do Instrumento trecho 3 – Vis. Vante Mudança ponto 6


Cota do ponto 6 = 23010 – 1990
Cota do ponto 6 = 21020

Altura do Instrumento trecho 4 = Cota do ponto 6 + Vis. Ré ponto 6


Altura do Instrumento trecho 4 = 21020 + 1220
Altura do Instrumento trecho 4 = 22240

Cota do ponto 7 = Altura do Instrumento trecho 4 – Vis. Vannte Intermediária ponto 7


Cota do ponto 7 = 22240 – 1555
Cota do ponto 7 = 20685

Cota do ponto RN1 = Altura do Instrumento trecho 4 – Vis. Vante Mudança RN1
Cota do ponto RN1 = 22240 – 1840
Cota do ponto RN1 = 20400

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Demonstrando a resolução na caderneta:

Caderneta de campo depois de realizados os cáculos:

Pontos Visadas de Altura do Visadas de Vante Cotas Obs. e esboço


Niv. Ré Instrumento Intermed. Mudança

RN1 1840 20400


7 1555 20685
6 1220 22240 1990 21020
5 1670 21340
4 1060 23010 1250 21950
3 1650 21550
2 2120 23200 1420 21080
1 2200 20300
RN0 2500 22500 20000

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Verificando os cálculos do exercício:

CF = CI + ∑ Vré - ∑ Vmud

∑ Vré = 2500 + 2120 + 1060 + 1220 = 6900


∑ Vmud = 1420 + 1250 + 1990 + 1840 = 6500

CF = 20000 + 6900 – 6500


CF = 26900 – 6500
CF = 20400
20400 = 20400

O resultado que deveria ser encontrado confere com o resultado efetivamente encontrado, logo,
pressupõe-se que os cálculos estão corretos.

Calcular a diferença de altura entre os pontos:

Obs: Para esse cálculo, pegamos sempre a cota do ponto seguinte menos a cota do ponto anterior e
o sinal encontrado representará a posição do ponto seguinte em relação ao ponto anterior (se positivo,
acima do ponto anterior; se negativo, abaixo do ponto anterior).

Δh RN0-4 = H4 –HRN0
Δh RN0-4 = 21950 – 20000
Δh RN0-4 = + 1950

Δh 2-6 = H6 –H2
Δh 2-6 = 21020 – 21080
Δh 2-6 = – 60

Δh 3-7 = H7 –H3
Δh 3-7 = 20685 – 21550
Δh 3-7 = – 865

Δh RN0-RN1 = HRN1 – hRN0


Δh RN0-RN1 = 20400 – 20000
Δh RN0-RN1 = + 400

Exercício 3:

Com os dados a seguir, pede-se:


a) Preencher a caderneta de campo;
b) Calcular as cotas dos pontos, sabendo que a cota do RN0 é 40.000;
c) Proceder à verificação de cálculos;
d) Calcular a diferença de altura entre os pontos:
i) Δh RN0 e 5; ii) Δh 2 e 6; iii) Δh 4 e 7; iv) Δh RN0 e RN1.

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Disciplina: Topografia II

Demonstrando a resolução na caderneta:

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Disciplina: Topografia II

Caderneta de campo finalizada:

Verificando os cálculos do exercício:

CF = CI + ∑ Vré - ∑ Vmud

∑ Vré = 1300 + 1415 + 2110 + 1999 = 6824


∑ Vmud = 2245 + 2166 + 1234 + 1124 = 6769

CF = 40000 + 6824 - 6769


CF = 46824 - 6769
CF = 40055
40055 = 40055

O resultado que deveria ser encontrado confere com o resultado efetivamente encontrado, logo,
pressupõe-se que os cálculos estão corretos.

Calcular a diferença de altura entre os pontos:

Δh RN0-5 = H5 –HRN0
Δh RN0-5 = 38703 - 40000
Δh RN0-5 = - 1297

Δh 2-6 = H6 –H2
Δh 2-6 = 39180 - 39055
Δh 2-6 = + 125

Δh 4-7 = H7 – H4
Δh 3-7 = 39664 - 38304
Δh 3-7 = + 1360

Δh RN0-RN1 = HRN1 – HRN0


Δh RN0-RN1 = 40055 – 40000
Δh RN0-RN1 = + 55

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Disciplina: Topografia II

COMPENSAÇÃO DE COTAS
Desenvolvido para uma poligonal fechada, ou seja, que começa e termina em um mesmo ponto,
portanto, a cota de partida deve ser igual à cota de chegada.
Quando ocorre alguma diferença entre a cota de partida e a de chegada, precisamos verificar se essa
diferença (ERRO COMETIDO) está dentro de uma certa margem de erro permissível (ERRO
TOLERÁVEL), que geralmente é expresso por alguma fórmula.
Em o erro cometido estando dentro da tolerância, podemos distribuir esse erro ao longo da poligonal,
existindo mais de uma maneira de fazê-lo. Usaremos uma que entendemos ser prática.

ERRO COMETIDO (EC) = Cota Final – (menos) Cota Inicial

ERRO TOLERÁVEL (ET) = 2 x C x √n onde C = constante de precisão do aparelho, que vem no


manual. Usaremos C = 5mm; n = trecho nivelado, expresso em quilômetros (sem unidade).

FATOR DE CORREÇÃO (FC) = EC / Número de Visadas de Ré (Erro Cometido dividido pelo


Número de Visadas de Ré).

COMPENSAÇÕES:

Ciclo 1 Comp 1 = FC x Ciclo 1 = FC x 1 =

Ciclo 2 Comp 2 = FC x Ciclo 2 = FC x 2 =

Exemplo 1: Se o Erro Cometido (EC) foi de 8mm e o nº de visadas de Ré = 4

Fator de Correção (FC) = EC/Nº de visadas de ré = 8mm/4 ⸫ FC = 2mm

Comp 1 = FC x Ciclo 1 = 2mm x 1 = 2mm


Comp 2 = FC x Ciclo 2 = 2mm x 2 = 4mm
Comp 3 = FC x Ciclo 3 = 2mm x 3 = 6mm
Comp 4 = FC x Ciclo 4 = 2mm x 4 = 8mm

O Ciclo inicia sempre por uma Visada de Ré e termina numa Visada de Vante de Mudança, mas a
compensação se aplica a todas as Visadas de Vante (intermediária e/ou mudança). Nunca se compensa
o ponto inicial, pois trata-se de uma cota que foi arbitrada.

Se o Erro Cometido (EC) foi para menos, a compensação será para mais, em todos os pontos;
Se o Erro Cometido (EC) foi para mais, a compensação será para menos, em todos os pontos.

Se o Fator de Correção (FC) der um nº fracionado, encontramos a compensação para cada um dos
ciclos, com o FC fracionado e aproximamos somente o resultado para um nº inteiro, conforme a
norma de aproximação vigente.

Exemplo 2: Se o Erro Cometido (EC) foi de 10mm e o nº de visadas de Ré = 3

Fator de Correção (FC) = EC/Nº de visadas de ré = 10mm/3 ⸫ FC = 3,333mm

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Disciplina: Topografia II

Comp 1 = FC x Ciclo 1 = 3,333mm x 1 = 3,333mm ⸟ = 3mm


Comp 2 = FC x Ciclo 2 = 3,333mm x 2 = 6,666mm ⸟ = 7mm
Comp 3 = FC x Ciclo 3 = 3,333mm x 3 = 9,999mm ⸟ = 10mm

Para entender os critérios de aproximação usados nas calculadoras científicas:

Faremos os cálculos com todos os números/dígitos que a calculadora oferece e, aproximamos


somente o resultado.

Se vamos trabalhar com três casas depois da vírgula, precisamos analisar a quarta casa. Se o número
representativo desta quarta casa for menor que 5 (cinco), aproximamos para menos, ou seja,
mantemos o numeral da terceira casa decimal (ex: 8,4564... usaremos como resultado: 8,456);
Se o número representativo desta quarta casa for igual ou maior que 5 (cinco), aproximamos
para mais, ou seja, acrescentamos um a essa terceira casa decimal. (ex: 8,4565... usaremos como
resultado: 8,457. Se der 8,4566, usaremos como resultado 8,457 e, assim por diante).

Exercício resolvido sobre COMPENSAÇÃO DE COTAS

1.
a) Preencher a caderneta de campo;
b) Calcular as cotas dos pontos, sabendo que a cota do RN0 é 30.000;
c) Fazer a verificação de cálculos; CF = CI + ∑VRé - ∑VM
d) Caso haja erro, verificar se está dentro ou fora da tolerância, sabendo que a constante de
precisão (C) vale 5mm e o perímetro nivelado mede 1.210,00 metros; ET = 2 x C x √n
e) Em o erro estando na tolerância, calcular as cotas compensadas;

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Lançamento dos dados de campo na caderneta de campo:

Resolvendo o exercício 1 sobre Compensação de Cotas:

Altura Instrumento trecho 1 = Cota do RN0 + Vis. Ré RN0


Altura Instrumento trecho 1 = 30000 + 2300 = 32300

Cota pto 1 = Altura Instrum. trecho 1 – Vis. Vante pto 1


Cota pto 1 = 32300 – 1622 = 30678

Cota pto 2 = Altura Instrum. trecho 1 – Vis. Vante pto 2


Cota pto 2 = 32300 – 1234 = 31066

Altura Instrum. trecho 2 = Cota pto 2 +Vis. Ré pto 2


Altura Instrum. trecho 2 = 31066 + 2112 = 33178

Cota pto 3 = Altura Instrum. trecho 2 – Vis. Vante pto 3


Cota pto 3 = 33178 – 1713 = 31465

Cota pto 4 = Altura Instrum. trecho 2 – Vis. Vante pto 4


Cota pto 4 = 33178 – 1302 = 31876

Altura Instrum. trecho 3 = Cota pto 4 + Vis. Ré pto 4


Altura Instrum. trecho 3 = 31876 + 1269 = 33145

Cota pto 5 = Altura Instrum. trecho 3 – Vis. Vante pto 5


Cota pto 5 = 33145 – 1604 = 31541

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Disciplina: Topografia II

Cota pto 6 = Altura Instrum. trecho 3 – Vis. Vante pto 6


Cota pto 6 = 33145 – 2140 = 31005

Altura Instrum. trecho 4 = Cota pto 6 + Vis. Ré pto 6


Altura Instrum. trecho 4 = 31005 + 955 = 31960

Cota pto 7 = Altura Instrum. trecho 4 – Vis. Vante pto 7


Cota pto 7 = 31960 – 1581 = 30379

Cota RN0 = Altura Instrum. trecho 4 – Vis. Vante RN0


Cota RN0 = 31960 – 1968 = 29992

Caderneta de campo depois de calculadas as cotas:

Verificando os cálculos do exercício:

CF = CI + ∑ Vré - ∑ Vmud

∑ Vré = 2300 + 2112 + 1269 + 955 = 6636


∑ Vmud = 1234 + 1302 + 2140 + 1968 = 6644

CF = 30000 + 6636 – 6644


CF = 36636 – 6644
CF = 29992
29992 = 29992

O resultado que deveria ser encontrado confere com o resultado efetivamente encontrado, logo,
pressupõe-se que os cálculos estão corretos.

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Disciplina: Topografia II

Erro Cometido – EC
EC = CF – CI
EC = 29992 – 30000
EC = - 8mm

Erro tolerável – ET
ET = 2 x C x √n
ET = 2 x 5mm x √1,21
ET = 10mm x 1,1
ET = 11mm

O Erro Cometido está dentro da tolerância, pois é menor que ET (EC < ET) (8mm < 11mm).
En face disso, iremos distribuir este erro cometido por todos os pontos ao longo da poligonal e
para tal, aplicamos um fator de correção, que gerará compensação proporcional a cada um dos tre-
chos (ciclos) nivelados. Em seguida, calculamos as cotas compensadas, que substituirão as cotas
encontradas inicialmente.

Fator de Correção – FC
FC = EC / N° de visadas de ré
FC = 8mm / 4
FC = 2mm

Compensações
Ciclo 1 Comp 1 = FC x ciclo 1 = 2mm x 1 = 2mm
Ciclo 2 Comp 2 = FC x ciclo 2 = 2mm x 2 = 4mm
Ciclo 3 Comp 3 = FC x ciclo 3 = 2mm x 3 = 6mm
Ciclo 4 Comp 4 = FC x ciclo 4 = 2mm x 4 = 8mm

Como o Erro Cometido foi para menos, acrescentaremos o valor da compensação em cada
cota e teremos as cotas compensadas, lembrando que nunca compensamos a cota do RN0, no
início, pois foi uma cota arbitrada.

Cálculo das cotas compensadas:

Cota comp RN0 = mesmo valor (não se compensa)


Cota comp 1 = cota 1 + comp 1 = 30678 + 2 = 30680
Cota comp 2 = cota 2 + comp 1 = 31066 + 2 = 31068
Cota comp 3 = cota 3 + comp 2 = 31465 + 4 = 31469
Cota comp 4 = cota 4 + comp 2 = 31876 + 4 = 31880
Cota comp 5 = cota 5 + comp 3 = 31541 + 6 = 31547
Cota comp 6 = cota 6 + comp 3 = 31005 + 6 = 31011
Cota comp 7 = cota 7 + comp 4 = 30379 + 8 = 30387
Cota comp RN0 = cota RN0 + comp 4 = 29992 + 8 = 30000

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Disciplina: Topografia II

Caderneta de campo finalizada:

Exercício resolvido sobre COMPENSAÇÃO DE COTAS

2.
a) Preencher a caderneta de campo;
b) Calcular as cotas dos pontos, sabendo que a cota do RN0 é 50.000;
c) Fazer a verificação de cálculos; CF = CI + ∑VRé - ∑VM
d) Caso haja erro, verificar se está dentro ou fora da tolerância, sabendo que a constante de
precisão (C) vale 5mm e o perímetro nivelado mede 1.690,00 metros; ET = 2 x C x √n
e) Em o erro estando na tolerância, calcular as cotas compensadas;

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Disciplina: Topografia II

Lançamento dos dados de campo na caderneta de campo:

Resolvendo o exercício 2:

Altura Instrumento trecho 1 = Cota do RN0 + Vis. Ré RN0


Altura Instrumento trecho 1 = 50000 + 1350 = 51350

Cota pto 1 = Altura Instrum. trecho 1 – Vis. Vante pto 1


Cota pto 1 = 51350 – 1698 = 49652

Cota pto 2 = Altura Instrum. trecho 1 – Vis. Vante pto 2


Cota pto 2 = 51350 – 1945 = 49405

Cota pto 3 = Altura Instrum. trecho 1 – Vis. Vante pto 3


Cota pto 3 = 51350 – 2011 = 49339

Altura Instrum. trecho 2 = Cota pto 3 +Vis. Ré pto 3


Altura Instrum. trecho 2 = 49339 + 1263 = 50602

Cota pto 4 = Altura Instrum. trecho 2 – Vis. Vante pto 4


Cota pto 4 = 50602 – 1542 = 49060

Cota pto 5 = Altura Instrum. trecho 2 – Vis. Vante pto 5


Cota pto 5 = 50602 – 1820 = 48782

Altura Instrum. trecho 3 = Cota pto 5 + Vis. Ré pto 5


Altura Instrum. trecho 3 = 48782 + 2133 = 50915

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Disciplina: Topografia II

Cota pto 6 = Altura Instrum. trecho 3 – Vis. Vante pto 6


Cota pto 6 = 50915 – 1777 = 49138

Cota pto 7 = Altura Instrum. trecho 3 – Vis. Vante pto 7


Cota pto 7 = 50915 – 1399 = 49516

Cota RN0 = Altura Instrum. trecho 3 – Vis. Vante RN0


Cota RN0 = 50915 – 904 = 50011

Verificando os cálculos do exercício:

CF = CI + ∑ Vré - ∑ Vmud

∑ Vré = 1350 + 1263 + 2133 = 4746


∑ Vmud = 2011 + 1820 + 904 = 4735

CF = 50000 + 4746 – 4735


CF = 54746 – 4735
CF = 50011
50011 = 50011

O resultado que deveria ser encontrado confere com o resultado efetivamente encontrado, logo,
pressupõe-se que os cálculos estão corretos.

Caderneta de campo após o cálculo das cotas:

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Disciplina: Topografia II

Erro Cometido – EC
EC = CF – CI
EC = 50011 – 50000
EC = + 11mm

Erro tolerável – ET
ET = 2 x C x √n
ET = 2 x 5mm x √1,69
ET = 10mm x 1,3
ET = 13mm

O Erro Cometido está dentro da tolerância, pois é menor que ET (EC < ET) (11mm < 13mm).
Logo, distribuiremos o mesmo ao longo da poligonal.

Fator de Correção – FC
FC = EC / N° de visadas de ré
FC = 11mm / 3
FC = 3,67mm

Compensações
Ciclo 1 Comp 1 = FC x ciclo 1 = 3,67mm x 1 = 3,67mm ⸟ 4mm
Ciclo 2 Comp 2 = FC x ciclo 2 = 3,67mm x 2 = 7,34mm ⸟ 7mm
Ciclo 3 Comp 3 = FC x ciclo 3 = 3,67mm x 3 = 11,01mm ⸟ 11mm

Como o Erro Cometido foi para mais, subtrairemos o valor da compensação em cada cota e
teremos as cotas compensadas, lembrando que nunca compensamos a cota do RN0, no início, pois
foi uma cota arbitrada.

Cálculo das cotas compensadas:

Cota comp RN0 = mesmo valor (não se compensa)


Cota comp 1 = cota 1 + comp 1 = 49652 - 4 = 49648
Cota comp 2 = cota 2 + comp 1 = 49405 - 4 = 49401
Cota comp 3 = cota 3 + comp 1 = 49339 - 4 = 49335
Cota comp 4 = cota 4 + comp 2 = 49060 - 7 = 49053
Cota comp 5 = cota 5 + comp 2 = 48782 - 7 = 48775
Cota comp 6 = cota 6 + comp 3 = 49138 - 11 = 49127
Cota comp 7 = cota 7 + comp 3 = 49516 - 11 = 49505
Cota comp RN0 = cota RN0 + comp 3 = 50011 - 11 = 50000

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Disciplina: Topografia II

Caderneta finalizada:

Exercício resolvido sobre COMPENSAÇÃO DE COTAS

3.
a) Preencher a caderneta de campo;
b) Calcular as cotas dos pontos, sabendo que a cota do RN0 é 40.000;
c) Fazer a verificação de cálculos; CF = CI + ∑VRé - ∑VM
d) Caso haja erro, verificar se está dentro ou fora da tolerância, sabendo que a constante de
precisão (C) vale 5mm e o perímetro nivelado mede 1.960,00 metros; ET = 2 x C x √n
e) Em o erro estando na tolerância, calcular as cotas compensadas;

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Disciplina: Topografia II

Lançamento dos dados de campo na caderneta de campo e cálculo das cotas:

Verificando os cálculos do exercício:

CF = CI + ∑ Vré - ∑ Vmud

∑ Vré = 2555 + 2163 + 2033 + 1234 + 753 = 8738


∑ Vmud = 1311 + 1177 + 1089 + 2255 + 2893 = 8725

CF = 40000 + 8738 - 8725


CF = 48738 - 8725
CF = 40013
40013 = 40013

O resultado que deveria ser encontrado confere com o resultado efetivamente encontrado, logo,
pressupõe-se que os cálculos estão corretos.

Erro Cometido – EC
EC = CF – CI
EC = 40013 - 40000
EC = + 13mm

Erro tolerável – ET
ET = 2 x C x √n
ET = 2 x 5mm x √1,96
ET = 10mm x 1,4
ET = 14mm
Erro Cometido está dentro da tolerância, pois é menor que ET (EC < ET) (13mm < 14mm)

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Disciplina: Topografia II

Fator de Correção – FC
FC = EC / N° de visadas de ré
FC = 13mm / 5
FC = 2,6mm

Compensações
Comp 1 = FC x ciclo 1 = 2,6mm x 1 = 2,6mm ⸟ 3mm
Comp 2 = FC x ciclo 2 = 2,6mm x 2 = 5,2mm ⸟ 5mm
Comp 3 = FC x ciclo 3 = 2,6mm x 3 = 7,8mm ⸟ 8mm
Comp 4 = FC x ciclo 4 = 2,6mm x 4 = 10,4mm ⸟ 10mm
Comp 5 = FC x ciclo 5 = 2,6mm x 5 = 13mm

Como o Erro Cometido foi para mais, subtrairemos o valor da compensação em cada cota e
teremos as cotas compensadas, lembrando que nunca compensamos a cota do RN0, no início, pois
foi uma cota arbitrada.

Cálculo das cotas compensadas


Cota comp RN0 = mesmo valor (não se compensa)
Cota comp 1 = cota 1 + comp 1 = 40457 - 3 = 40454
Cota comp 2 = cota 2 + comp 1 = 41244 - 3 = 41241
Cota comp 3 = cota 3 + comp 2 = 41863 - 5 = 41858
Cota comp 4 = cota 4 + comp 2 = 42230 - 5 = 42225
Cota comp 5 = cota 5 + comp 3 = 42822 - 8 = 42814
Cota comp 6 = cota 6 + comp 3 = 43174 - 8 = 43166
Cota comp 7 = cota 7 + comp 4 = 42820 - 10 = 42810
Cota comp 8 = cota 8 + comp 4 = 42153 - 10 = 42143
Cota comp 9 = cota 9 + comp 5 = 41167 - 13 = 41154
Cota comp RN0 = cota RN0 + comp 5 = 40013 - 13 = 40000

Caderneta finalizada

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Calcular a diferença de altura entre os pontos:

Obs: Para esse cálculo, pegamos sempre a cota do ponto seguinte menos a cota do ponto anterior e
o sinal encontrado representará a posição do ponto seguinte em relação ao ponto anterior (se positivo,
acima do ponto anterior; se negativo, abaixo do ponto anterior).

Δh RN0-4 = H4 –HRN0
Δh RN0-4 = 42225 - 40000
Δh RN0-4 = + 2225

Δh 2-7 = H7 –H2
Δh 2-7 = 42810 - 41241
Δh 2-7 = + 1569

Δh 3-9 = H9 – H3
Δh 3-9 = 41154 - 41858
Δh 3-9 = - 704

Δh 2-8 = H8 – H2
Δh 2-8 = 42143 – 41241
Δh 2-8 = + 902

Fonte de Consulta

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.133. Execução de Levantamento


Topográfico. Rio de Janeiro, 1994.
• BORGES, A. C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo.
Volume 1. 1977
• BORGES, A. C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo.
Volume 2. 1992.
• BORGES, A. C. Exercícios de Topografia. 3ª Edição. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo.
1975 COMASTRI, José A. JUNIOR, Joel Gripp. Topografia aplicada: medição, divisão e
demarcação. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, Imprensa Universitária, 1990.
• COMASTRI, José A.; TULER, José C. Topografia – Altimetria. Universidade Federal de
Viçosa. Imprensa Universitária. 2ª Edição. Viçosa/MG, 1990.
• FILHO, Berthir de Carvalho. Apostila Topografia. ETFMT.
• FRÓES, Vinícius Nogueira. Topografia Básica. PUC-GO
• GARCIA, G. J.; PIEDADE, G. C. R. Topografia aplicada às ciências agrárias. 5 ed. Nobil, São
Paulo, 1984.
• IFSC. Instituto Federal de Santa Catarina. Apostilas de Aulas de Topografia, Geodésia e
Cartografia. Curso Técnico em Agrimensura. Disponível no site:
http://sites.florianopolis.ifsc.edu.br/agrimensura/.
• PASTANA, Carlos Eduardo Troccoli. Topografia I e II – Anotações de Aula.
• Topografia Altimetria – Apontamentos de aulas/pessoais – Prof. Wilson José da Silva
• As figuras foram retiradas do banco de imagens do Google e várias têm autoria específica.
• Outros

Altimetria – conceitos e exercícios de aplicação – Professor Wilson José da Silva Página 35 de 35

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