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CONVÊNIO PREFEITURA DE OLINDA – UFPE

ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA O MONITORAMENTO

CONVÊNIO PREFEITURA MUNICIPAL DE OLINDA – PMO E


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE
ÁREA DE GEOTECNIA

5º PRODUTO:
ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA O
MONITORAMENTO

Equipe:
Prof. Roberto Quental Coutinho (Coordenação)
Prof. Washington Moura de Amorim Jr.
Engº.Bruno Pereira Fernandes de Castro

RECIFE, OUTUBRO DE 2008.


CONVÊNIO PREFEITURA DE OLINDA – UFPE
ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES PARA O MONITORAMENTO

ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO

2. INTRODUÇÃO

2.1 JUSTIFICATIVA DA INSTRUMENTAÇÃO

3. DESCRIÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO GEOTECNICA

3.1 PIEZÔMETRO CASAGRANDE E DE MÁXIMA


3.2. INCLINÔMETRO
3.3 PINOS DE RECALQUE
4. INSTRUMENTAÇÃO POR ÁREA
4.1 RUA DO AMPARO – DRENAGEM
4.1.1 INSTRUMENTAÇÃO
4.2 AREA DO AMPARO (MUSEU E CASAS VIZINHAS)
4.2.1 INSTRUMENTAÇÃO
4.3 IGREJA DO AMPARO
4.3.1 INSTRUMENTAÇÃO
4.4 MOSTEIRO DE SÃO BENTO
4.4.1 INSTRUMENTAÇÃO
4.5 IGREJA DA SÉ
4.5.1 INSTRUMENTAÇÃO
5.0 DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO E OPERAÇÃO
6.0 CUSTOS
6.1 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DE NOVOS INSTRUMENTOS
6.2 CUSTO DE LEITURAS DOS INSTRUMENTOS
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1. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta as diretrizes para execução, operação o


monitoramento dos projetos executivos detalhados no Produto 4, tendo em vistas as
características especificas da área. A elaboração deste trabalho é parte integrante
do acordo firmado entre a Prefeitura Municipal de Olinda (PMO) e a Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE) para a reabilitação da área central do sítio histórico
de Olinda (convênio n0. 242/06).
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2. INTRODUÇÃO

A instrumentação geotécnica é um fator decisivo na confiabilidade de qualquer


projeto, visto que qualquer obra de engenharia civil terá sua transmissão final de
carga depositada, de alguma forma, no solo. De uma forma geral, o custo de se
executar um adequado monitoramento na maioria das obras é de aproximadamente
2% do valor final da empreitada. A importância de instrumentar corretamente as
obras de engenharia é para saber o seu comportamento estrutural ao longo de toda
a sua vida útil.
O constante monitoramento de deformações, deslocamentos, nível de água e dos
principais elementos estruturais, sem esquecer do terreno ao redor, poderia prever,
com razoável tempo de antecedência, situações de risco, alertando quando e em
qual local determinadas medidas ultrapassassem certos limites. Com isso, planos de
contingência poderiam ser executados de forma a atuar no reforço e na contenção
destas estruturas, ou até mesmo no sentido de se evacuar áreas de risco iminente,
evitando acidentes.

2.1 JUSTIFICATIVA DA INSTRUMENTAÇÃO

Visando minimizar custos, a solução, em todos os locais que vai receber


intervenção, foi dividida em etapas de execução. A primeira etapa sempre será a
implementação de um sistema que vise a drenagem da água existente no solo. A
Figura 1 mostra, claramente, a seqüência de etapas globais que devem ser seguida
no projeto executivo.
O processamento das informações adquiridas dos equipamentos geotécnicos de
medição vai permitir a Prefeitura Municipal de Olinda um melhor planejamento das
suas ações estratégicas de conservação do patrimônio histórico, dando suporte
técnico e científico para o levantamento de recursos financeiros, viabilizando, desta
forma, um conjunto de ações que buscam a restauração e conservação destes
monumentos.
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REALIZAÇÃO DO PROJETO
DE DRENAGEM

MONITORAR A SOLUÇÃO DE
DRENAGEM COM INSTRUMENTAÇÃO

A DRENAGEM RESOLVEU?

NÃO É NECESSÁRIO É NECESSÁRIO A ETAPA


A ETAPA SEGUINTE, SEGUINTE E DURANTE
ENTRETANTO CONTINUAR TODAS AS FASES DESTA
O ACOMPANHAMENTO DA NOVA ETAPA, ACOMPANHAR
INSTRUMENTAÇÃO. COM A INSTRUMENTAÇÃO.

Figura 1 Seqüência das etapas que podem ser executadas nos monumentos históricos.

3.0 DESCRIÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO GEOTECNICA UTILIZADA

Os instrumentos que serão utilizados na campanha estão definidos na Tabela


Abaixo:
INSTRUMENTO FUNÇÃO
Piezômetro tipo Define pressão hidráulica atuante no solo no momento
Casagrande da leitura.
Define a máxima pressão hidráulica que atuou no solo
Piezômetro Máxima
durante um determinado intervalo de tempo.
Serve para mostrar identificar e quantificar o movimento
Inclinômetro
do solo.
Indica e quantifica os possíveis recalques que ocorrem
Pinos de Recalque
em diferentes partes da estrutura.
Tabela 1: Descrição sucinta dos equipamentos a serem utilizados nas áreas.
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3.1 PIEZÔMETRO CASAGRANDE E DE MÁXIMA

Os piezômetros tipo Casagrande instalados nas encosta em estudo consistem de


tubos de PVC, rosqueados com diâmetro de 1″, vedados nas emendas com fita
teflon, com as ponteiras também de PVC com diâmetro de 1″ perfuradas, envoltas
em tela de Geotêxtil, por onde a água pode livremente entrar ou sair. A escolha do
diâmetro de 1’’ é necessário, pois eles serão utilizados, também, como piezômetros
de máxima.
A instalação de piezômetros de máxima teve como objetivo a identificação do
regime de fluxo subterrâneo na encosta, relacionado aos níveis piezométricos
máximos atingidos na área. O piezômetro de máxima é similar ao piezômetro tipo
Casagrande, diferindo apenas quanto ao dispositivo instalado no interior do tubo de
PVC, o qual permite registrar o maior valor do nível piezométrico alcançado, e em
determinado período. A Figura 1 mostra o detalhe deste dispositivo.
A leituras desses equipamentos deve ser executada a cada 15 dias.
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Figura 1. Detalhes de um piezômetro Casagrande juntamente com o medidor de máxima.


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3.2 INCLINÔMETRO

O inclinômetro consiste num torpedo sensor o qual é introduzido num tubo-guia


vertical de observação, fornecendo dados que permitem medir perfis de
deslocamentos horizontais de massas de solo. O inclinômetro mede o ângulo de
inclinação do tubo-guia com a vertical, na posição em que o torpedo se encontra,
Figura 2. A partir da medida deste ângulo, pode ser determinar qual o tipo de
movimento e onde ele ocorre com maior intensidade. Nas Figuras 3 e 4,
definimos que o movimento tipo A é aquele em que o deslocamento, ao longo da
profundidade varia. Na situação B, existe uma superfície que divide o solo em
duas partes: a parte que se movimenta em forma de bloco e a parte que
permanece estável.

O monitoramento das leituras é realizado, a princípio, a cada 30 dias sendo em


seguida adaptado no decorrer do tempo conforme a necessidade e ou existência
de mudanças significativas. Quando a leitura acusar novo movimento da encosta,
o prazo entre as leituras consecutivas vai ser ajustado de acordo com a
tendência do movimento, se o movimento diminuir de intensidade o prazo
aumenta, caso ocorra aumento do movimento o prazo diminui.

Figura 2: Esquema de um equipamento de inclinômetro.


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Figura 3: Ruptura clássica tipo A, deslizamento tipo de toda a massa de solo de forma não contínua.
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Figura 4: Ruptura em uma região especifica de solo gerando movimento em bloco do solo.

A partir da segunda leitura de uma mesma vertical de inclinômetro é possível


elaborar um gráfico Profundidade x deslocamento (Figura 4). Através dos gráficos
gerados podemos identificar o tipo de movimento e em qual profundidade ele está
ocorrendo. Os gráficos A e B da Figura 5 mostram isso.
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Figura 5: Curvas “A” e “B”, padrões típicos de gráficos advindos de leituras do inclinômetro.

3.3 PINOS DE RECALQUE

A sistemática adotada para leitura e registro da variação do deslocamento vertical


(recalques) de edificações ou estruturas em relação a um ponto fixo de referência,
conhecido como Referência de Nível (RN), utilizando Pinos de Recalque (PR), assim
como instruções para sua instalação, é descrita a seguir:
O processo tem por objetivo monitorar o recalque de edificações ou estruturas
localizadas em zonas afetadas pela construção de uma determinada obra, ou
atividade que interfira no maciço que serve de fundação para as referidas
edificações ou estruturas.
O processo consiste na solidarização do PR em elementos estruturais ou paredes
portantes dos imóveis. Uma vez findada esta atividade é instalada uma Referência
de Nível (RN), isto é, um ponto com cota ou altitude (estabelecida ou arbitrada) cujo
valor deve ser garantidamente imutável.
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Em local conforme indicado em projeto ou, na falta deste, a critério do Técnico de


Instrumentação, deve ser instalado o RN. O local escolhido deve estar isento de
qualquer tipo de perturbação, protegido e que permita visada do maior número
possível de PRs.
São utilizados aparelhos de medição apropriados e dispositivos (miras de aço
invar ou balizadas com prismas de reflexão) acoplados aos PRs, todos com precisão
adequada, devidamente aferidos e calibrados.
Tais aparelhos e dispositivos permitem a leitura óptica do desnível entre o RN e os
PRs, o qual é transformado em cota ou altitude através de cálculo específico.
O procedimento determina que após a instalação dos PRs seja efetuada, e
devidamente registrada, uma série de pelo menos 3 (três) leituras para cada PR
instalado.
Objetivando evitarem-se erros sistêmicos é recomendada a mudança do ângulo
de visada entre PR considerado e o RN, através de deslocamento do aparelho de
leitura.
O valor médio da série de leituras é chamado de Leitura inicial (Lo) e tem relação
biunívoca com o respectivo PR. Os resultados são apresentados na sua forma final
como gráficos e/ou tabelas.

4.0 INSTRUMENTAÇÃO POR ÁREA

INTRODUÇÃO

Para o desenvolvimento desta parte dividiu-se as áreas como mostrado a seguir:


4.1) Rua do Amparo (Drenagem);
4.2) Área do Amparo Museu do Mamulengo e Casas Vizinhas;
4.3) Igreja do Amparo;
4.4) Mosteiro de São Bento;
4.5) Igreja da Sé.
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4.1 RUA DO AMPARO – DRENAGEM

4.1.1 INSTRUMENTAÇÃO

O monitoramento do nível piezométrico, ao longo da vida útil da trincheira


drenante, é uma atividade estratégica para quantificar o quanto ela está sendo
eficiente. Desta forma, a inclusão destes equipamentos, durante a fase de
implantação da trincheira e ao longo da mesma e fixando a sua ponteira na areia é
necessário para definir a eficiência da mesma e quando a revisão será necessária.
Ressalta-se que onde existir piezômetro Casagrande, também existirá piezômetro
de máxima (Figura 1 e 6).

RUA DO AMPARO
PIEZÔMETRO
REPOSIÇÃO PAVIMENTO

DRENAGEM
ÁGUA PLUVIAL

COLETOR
3.70m

DE ESGOTO

PROTEÇÃO DE
CONCRETO 15cm
SELO DE BENTONITA
COM 15 cm

PIEZÔMETRO

AREIA GROSSA LAVADA

Figura 6: Ilustração do piezômetro dentro da trincheira.

A quantidade estimada de piezômetros para o monitoramento dentro da trincheira


drenante está mostrada na tabela a seguir, juntamente com os novos a ser
instalados na Rua do Amparo:
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Local de
N° do Piezômetro Prof. Média (m)
instalação
A definir com a
PZ-1 3.70
fiscalização.
A definir com a
PZ-2 3.70
fiscalização.
A definir com a
PZ-3 3.70
fiscalização.
A definir com a
PZ-4* 6.0
fiscalização.
A definir com a
PZ-5* 6.0
fiscalização.
TOTAL 23.1
(*) Tais piezômetros devem ser instalados na Rua do Amparo.
Tabela 2: Novos Piezômetros a instalar, sendo 3 dentro da trincheira e 2 na rua do Amparo.

4.2 AREA DO AMPARO (MUSEU E CASAS VIZINHAS)

4.2.1 INSTRUMENTAÇÃO ESPECÍFICA

Na região das casas do Amparo (Nº 59, 55, 49, 45) já existe uma quantidade
razoável de equipamentos, não necessitando de mais instalação. Entretanto deve-se
fazer o devido acompanhamento da instrumentação existente e periodicamente uma
revisão para garantir um perfeito funcionamento. A Tabela 3 apresenta uma
descrição da instrumentação existente e a Figura 7 a locação da instrumentação:
FREQUÊNCIA DE LEITURA
INSTRUMENTAÇÃO QUANTIDADE
INICIAL
Piezômetro
Casagrande e 8 Quinzenal.
Máxima
Mensal,Trimestral ou até
Inclinômetro 6 Semestral. A depender da
variação entre leituras.
Pinos de Recalque 26 Mensal, Trimestral.
Medida de Fissura 15 Trimestral.
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Tabela 3: Quantitativo de equipamentos presentes na Rua do Amparo.

Piezômetro casagrande
e máxima

α
Figura 7: Localização em planta de uma parcela da instrumentação da área do Amparo e dos
Piezômetros a implantar da Tabela (2).
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3 4.3 IGREJA DO AMPARO

4.3.1 INSTRUMENTAÇÃO

A instrumentação que existe, atualmente, na Igreja do Amparo esta quantificada


na Tabela 4 e pode ser visualizada na Figura 8.

FREQUÊNCIA DE LEITURA
INSTRUMENTAÇÃO QUANTIDADE
INICIAL
Piezômetro
Casagrande e 2 Quinzenal.
Máxima
Mensal,Trimestral ou até
Inclinômetro 1 Semestral. A depender da
variação entre leituras.
Pinos de Recalque 12 Mensal, Trimestral.
Tabela 4: Instrumentação existente na Igreja do Amparo.

De acordo com as análises feitas e com as visitas técnicas ao local, percebeu-se


que existe a necessidade do acompanhamento de outros pontos que são
imprescindíveis para responder se a implementação do projeto de drenagem, por si
só,foi capaz de estabilizar os movimentos, desta forma apresenta-se o quantitativo
(Tabela 5), bem como a localização (Figura 8) dos novos equipamentos a instalar:

FREQUÊNCIA DE LEITURA
INSTRUMENTAÇÃO QUANTIDADE
INICIAL
Piezômetro
Casagrande e 1 Quinzenal.
Máxima
Mensal,Trimestral ou até
Inclinômetro 1 Semestral. A depender da
variação entre leituras.
Medida de Fissura 12 Trimestral.
Tabela 4: Instrumentação a implantar na Igreja do Amparo.
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Piezômetro casagrande
e máxima
α

Piezômetro casagrande
e máxima a implantar

Figura 8: Localização da Instrumentação existente e a implantar na Igreja do Amparo.

4.4 MOSTEIRO DE SÃO BENTO

4.4.1 INSTRUMENTAÇÃO

No mosteiro de são bento existe uma instrumentação que foi implantada em


um estudo realizado anteriormente na área há aproximadamente 30 anos.
Atualmente a instrumentação encontra-se em bom estado de conservação e
ainda pode ser utilizada para aquisição de dados. Ressalta-se que os piezômetros
e alguns inclinômetros não foram achados. Existe a necessidade de instalação de
outros piezômetros na área. Esses novos equipamentos permitirão monitorar o
nível de água no subsolo e a eficiência dos drenos profundos, mostrando quando
deve-se iniciar uma revisão geral do sistema. A Tabela 9 indica a quantidade de
instrumentos existente e a implantar e a Figura 9 a localização dos mesmo.
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INSTRUMENTAÇÃO QUANTIDADE FREQUÊNCIA DE SITUAÇÃO DE EXECUÇÃO


DESEJÁVEL LEITURA INICIAL INSTALAÇÃO A INSTALAR
Piezômetro
Casagrande e 3 Quinzenal. - 3
Máxima
Mensal podendo
Inclinômetro 2 aumentar de acordo 2 -
com os resultados.
Medida de Fissura 12 Trimestral. - 12
Pinos de recalque 12 Mensal - 12
Tabela 5: Instrumentação instalada e a instalar no Mosteiro de São Bento.

COLÉGIO
CURVAS DE NÍVEL EDIFICAÇÃO SÃO BENTO
PRINCIPAL
ÁREAS COM FISSURAS
CORTINA DE ESTACAS RAIZ
DIÂM.=420mm TIRANTES A
IMPLANTAR
REFORÇO DA FUNDAÇÃO
COM ESTACAS RAIZ =200mm

MURO
15
N

10 E
W

DRENOS PROFUNDOS
05

VALETA DE PROTEÇÃO

INCLINÔMETROS EXISTENTES PIEZÔMETROS A IMPLANTAR PINOS DE RECALQUE A INPLANTAR

Figura 9: Locação da instrumentação a implantar no Mosteiro de São Bento.


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4.5 IGREJA DA SÉ

4.5.1 INSTRUMENTAÇÃO

A Igreja da Sé é sem dúvida uma das áreas que, aparentemente, possui o


menor número de danos. Entretanto a sua localização particular no talude,
mostra que o cuidado deve ser grande no seu monitoramento. Existem casas
mais abaixo da estrutura da igreja e qualquer problema de instabilidade neste
talude pode gerar sérios danos tanto a igreja como as residências que se
localizam mais abaixo e possivelmente a perda de vidas humanas. Desta forma
é necessário o constante monitoramento por parte da prefeitura do talude,
evitando o corte de árvores ou gramíneas e o seu corte.
Em visita técnica ao local percebeu-se a existência de fissuras no piso de trás
da igreja que permite a infiltração de água e desta forma contribuindo,
negativamente, para a estabilidade da estrutura (Figura 10) Visando atender
este requisito e aumenta o fator de segurança deve-se proceder ao
preenchimento da fissura com uma mistura de cimento e bentonita na proporção
de 1:1.
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RUA BISPO COUTINHO

IGREJA DA SÉ C

FISSURAS EXISTENTES

MURO DE ARRIMO
CONTRA - FORTES
EXISTENTES
Figura 10: Fissura existente na Igreja da Sé.

A instrumentação que deve ser implantada está descrita na Tabela 6 e a


Figura 11 a locação da mesma:
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INSTRUMENTAÇÃO QUANTIDADE FREQUÊNCIA DE SITUAÇÃO DE EXECUÇÃO


DESEJÁVEL LEITURA INICIAL INSTALAÇÃO A INSTALAR
Piezômetro
Casagrande e 1 Quinzenal. - 1
Máxima
Mensal podendo
Inclinômetro 1 aumentar de acordo - 1
com os resultados.
Medida de Fissura 20 Trimestral. - 20
Pinos de recalque 10 Mensal - 10
Tabela 6: Descrição da instrumentação a ser implantada.

RUA BISPO COUTINHO

IGREJA DA SÉ C

FISSURAS EXISTENTES

MURO DE ARRIMO
CONTRA - FORTES
EXISTENTES
INCLINÔMETROS A INSTALAR PIEZÔMETROS A IMPLANTAR PINOS DE RECALQUE A INPLANTAR

Figura 11: Locação da instrumentação da Igreja da Sé.


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5.0 DIRETRIZES DE EXECUÇÃO E OPERAÇÃO

As diretrizes gerais de execução e operação devem seguir as recomendações


definidas nas NBR´s especificas de cada solução. De uma forma global, temos uma
recomendação para cada área de estabilização:

5.1 RECOMENDAÇÃO GERAL

Como recomendação geral deve-se executar, primeiramente, os projetos de


drenagem da Rua do Amparo (Item 7.1 do 4° Produto) e do Mosteiro de São Bento (
Etapa 2, item 5.1 do 4° Produto).

5.2 RECOMENDAÇÕES NAS ÁREAS DE ESTABILIZAÇÃO

Ao executar os projetos globais de drenagem e ainda assim existir problema de


instabilização, deve-se proceder a execução dos projetos de drenagem específicos
de cada área. Defini-se, a seguir, os locais que possuem projetos de drenagem
específicos e a localização dos referidos projetos no Produto 4:

ÁREA DESCRIÇÃO DO PROJETO ITEM DO 4° PRODUTO


Igreja do Amparo Drenagem do Muro Etapa 2, item 4.2
Seguir o mesmo
São Bento Muro Lateral principio da Etapa 2,
item 4.2
Área do Amparo Casas do Amparo- Drenos Profundo Item 7.2.1
Tabela 7: Definição das etapas de drenagem.

Durante e após a execução destas etapas a instrumentação vai estar


acontecendo e caso a mesma sinalize que o problema persiste, deve-se proceder
os outros projetos.
A etapa de estabilização, posterior a drenagens, pode ser executada por parte
mas para isso ocorrer é necessário o completo entendimento dos dados da
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instrumentação e esta sinalize que uma parte desta segunda etapa é suficiente para
garantir a estabilidade.

6.0 CUSTOS

Os custos serão divididos em duas etapas:


a) Custos de implantação de novos equipamentos;
b) Custo de monitoramento.

a) O custo de implantação de novos instrumentos ocorre uma única vez, e está


dividido de acordo com o equipamento a ser utilizado. Apresenta-se a seguir
este custo
CUSTO TOTAL
ITEM DESCRIÇÃO QUANT. UNID
(R$)
INSTALAÇÃO DE PINOS DE RECALQUE
Instalação de pinos até 20 pinos por 1.600,00
1.0 2 -
área.
1.1 Leitura inicial dos Pinos Instalados 2 - 1.600,00
INSTALAÇÃO DE MEDIDOR DE FISSURAS
Instalação de 20 pontos em cada 1.800,00
2.0 4 -
uma das 4 área de estudo
INSTALAÇÃO DE INCLINÔMETRO
Instalação de verticais de inclino-
3.0 metro com aproximadamente 20 m 2 Unid. 7.380,00
cada.
INSTALAÇÃO DE PIEZÔMETROS
Instalação de verticais de 3.590,00
4.0 10 Unid.
piezômetros
TOTAL (R$) 15.970,00

Para a instalação dos novos instrumentos é a quantia de R$ 15.970,00 ( Quinze mil,


novecentos e setenta reais)
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b) Para elaborar os custos de acompanhamento da instrumentação dividiu-se o


orçamento por equipamentos semelhantes e não por área de estudo. Isto foi
necessário porque o tempo entre leituras pode variar para cada equipamento,
desta forma uma campanha de leituras de piezômetro, por exemplo, vai ser
realizada a leitura em todos os piezômetros existentes e registrados neste
projeto. Os cálculos foram elaborados com base em diárias de técnico
especializado e utilização de equipamento apropriado para cada caso.

CUSTO TOTAL DE
ACORDO COM A
ITEM DESCRIÇÃO QUANT. DURAÇÃO (R$)

1 DIA 2 DIAS

LEITURAS DE PINOS DE RECALQUE


Leitura de até 20 pinos por área
1.0 4 3.200,00 3.200,00
(Como há 4 áreas)
LEITURAS DE MEDIDOR DE FISSURAS
Leitura de até 20 pontos em cada
2.0 4 1.800,00 1.800,00
uma das quatro áreas de estudo.
LEITURAS DE INCLINÔMETRO
Leitura dos inclinômetros de todas
3.0 4 2.000,00 2.500,00
as áreas.
LEITURAS DE PIEZÔMETROS
Leitura dos piezômetros de todas as
4.0 4 600,00 600,00
áreas.

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