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“De quê?”
“Da forma como você quer que eu diga o que eu sei — sei
por que todo mundo sabe que o sobrenome Marcello está ligado
ao crime, ou porque o meu também está?”
Ele não perdeu a forma como Catherine acenou com a
cabeça para si mesma e se acomodou no banco do passageiro
como se tivesse tido sua resposta sem perguntar.
“Mas sim,” ele disse, “é por isso que eu não estou surpreso
com o Michel traficando.”
“Oh.”
"Hmm?"
“Não.”
“Sim.”
“Meu último nome. Se eu sou como você. Será que isso faz
diferença?”
“Não.”
“Namoradas.”
“Eu vou.”
“Bom.”
“Perdão?”
“O quê?”
“A dirigir.”
“Um pouco.”
Muito.
“Mas—"
“O quê?”
“Completamente.” Admitiu.
“Não importa, desde que você não o faça uma segunda vez,
querida.”
Não para eles, ou para ela, ou porque ele achou tudo isso
tão fácil quando tudo o mais com alguém era tão difícil.
Ok.
“Sim, bem —”
“Você sabe o quê, não. Ele não vai ter sua bunda chutada
por outra pessoa. Eu vou ser o único a fazê-lo.” Disse Calisto.
Ótimo.
Um pouco.
“Mais uma vez, eu faço isso, mas não vinte e quatro horas
por dia, sete dias por semana. Isso é impossível. Amanhã é
segunda-feira, a sua suspensão acaba. Ele estará de volta à
escola, Cal, por isso vamos descobrir alguma coisa de agora até
lá. Simples.”
Espere, o quê?
Porque, sim.
“Onde?”
“Na cidade.”
Ah.
Bem, merda.
“Guardado como?”
“Bem, sim.”
“O quê?"
“Cross –“
Calisto acalmou.
“Catherine.”
“Mas –“
Sim, merda.
“Quanto tempo?”
“Dante!”
“Se fosse Michel aí, Dante, você não teria dito nada. Pare
com isso, agora.” Catrina estalou de dentro do quarto. “Se você
negar o que eu disse, você não gostará do que eu farei.”
“Mas –“
Quase sempre.
Ah não.
“Dante”.
Provavelmente não.
“É Catherine, certo?”
“Oh.”
Ela sorriu.
“Por quê?”
Olhou-o fixamente.
Que visão.
“O quê?”
Catherine endureceu.
“Você sabe que não aceito nada, certo? Não de você, se não
quiser. Eu não te mandei mensagem para vir hoje para foder ou
para brincar. Eu queria que você viesse porque eu realmente
tenho um dia para sair, ao invés de ficar em casa.”
“Mas...”
Cross não precisou que fosse dito pela terceira vez. Só que
desta vez, Catherine soube que gostava de seu peso sobre ela, e a
maneira como suas mãos agarraram sua cintura nua com força.
Ela descobriu que gostava de como seus músculos se apertaram
e o calor em seu sangue se tornou maior na pele da virilha em
seu centro. Como se sentiu ainda melhor quando as suas pernas
travaram em torno de sua cintura para mantê-lo mais perto. Não
houve distância entre eles. Ela fez questão de fechá-la, e de beijá-
lo até que seus lábios estivessem dormentes, e ela provou dele.
Até agora.
As mãos de Cross empurraram sua camisa mais para
cima, até que ela descansou sob os seus seios. Seus polegares
varreram sob o mesmo local, mais e mais, até que ela estava se
contorcendo e engolindo a espessura crescente em sua garganta.
Sua boca se moveu de sua garganta para o estômago. Sua língua
golpeando contra seu umbigo com a visão do piercing em forma
de barra que encontrou lá.
“Tão bem.”
“O quê?”
“Ótimo, então você sabe o que vai acontecer, mas isso vai
ser melhor porque é alguém fazendo isso.”
“É melhor.”
“De nervoso.”
“Eu disse ao meu pai que éramos amigos. Eu não acho que
amigos fazem coisas como esta, de jeito nenhum.”
Talvez.
“E se eu pedisse agora?”
Que alegria.
“Pois não?” Catherine perguntou.
“Por quê?”
Ou, tentou.
“Ei, relaxe.”
Bem então…
“Eu não estou com você como eu estava com ela, porque
você vale a pena.” Disse ele mais silencioso. “Eu estava com ela
para uma coisa, e ela sabia o que era. Se isso fosse tudo o que eu
quisesse de você também, a última coisa que você poderia
conseguir é uma conversa como esta aqui. Dina queria algo
diferente, e agora está chateada porque não está recebendo isso
ou qualquer outra coisa. Não ligue para ela, porque ela não
importa. Se você quer um rótulo, então fale com o raio da sua
boca e me deixe saber. Eu não sou grande coisa, mas merda,
serei tudo o que você precisar Catherine. Quer dizer, se esse
rótulo vai fazer a diferença para como você e eu lidamos com esse
tipo de merda no futuro, então o coloque. Tudo certo?”
Cross deve ter sentido quando ele sorriu contra sua pele.
Sua voz era calma quando perguntou, muito baixo para que
ninguém por perto pudesse ouvir suas palavras. “Você está
bem?”
“Sim, eu sei.”
“Como?”
“Nada disso!”
“Mas você acha que pode escapar se eu for para lá?” Cross
pergunta.
“Você vai me fazer ser morto. Você percebe isso, certo? Seu
pai me mata, Catherine. E então, meu padrasto de alguma forma
teria certeza de que eu fosse trazido de volta à vida, então ele
poderia ter o prazer de me matar também. É isso que você quer?”
É um problema sério.
“Sim.”
“Sim.”
“Exceto que ele não vai descobrir, então... eu vejo você em,
tipo, duas horas?”
“Ok!”
Sua risada doce toca em sua orelha muito depois que ela
desligou. Cross empurra o telefone para trás no bolso e sorri para
si mesmo.
“Qual o problema?”
“Marcello, certo?”
Aos dezessete anos, Cross acha que Zeke fez o seu próprio
caminho, considerando que seu amigo nunca foi muito
interessado no negócio da família e fez sua própria coisa na vida.
Parece que tudo mudou quando Zeke se formou e de repente teve
que fazer escolhas. Também significava que Cross passava muito
menos tempo com amigos, como Zeke, e mais tempo sob o
polegar de Wolf sendo orientado.
Cross dá de ombros.
“Definitivamente vale.”
“Não precisa.”
Sim, merda.
“Você também não sabe nada sobre onde estou neste final
de semana,” diz Cross, abrindo a porta da pizzaria. “Apenas fique
com a boca fechada.”
“Combinado.”
“Não.”
“Cross!”
“Oh droga.”
Ah.
“Merda.”
“Catherine!”
Ela não responde.
“Catherine!”
Rindo.
“Catherine!”
“Tem certeza?”
“Sim.”
“Eu vou.”
Cross suspira.
Catherine ri.
“O que—”
Foda-se, sim.
“Em segundo lugar,” ela continua, “eu sei que eles morrem.
Isso não os torna estúpidos. Eles morreram juntos. Foi a única
opção no final. Eu acho que é —”
Ele não perde a forma como ela não disse que era
romântico, no entanto.
“Isso é—”
“Eu amo.”
“Eu sei.” Seu sorriso estava de volta, mas era mais suave.
“Como é isso?”
“Ama, hein?”
“Sempre.”
Lindos gemidos.
“Certo.”
“Sim?”
8 Elas são caracterizadas por serem lixadas de forma a ficarem bem fininhas nas pontas.
Catrina assente. “Ele acabou de receber sua licença
provisória, não é?”
Não era.
“Olha lá.”
“Sim, bem…”
“E, nos últimos meses, todos os sábados, você deixa em
sua mesa para ele encontrar as fotos do modelo exato do Lexus
que deseja.”
“Por que ele tem couro bege e frisos pretos, não é? Ele tem,
né?”
“Eu sei que você não é uma pessoa do tipo Car and Driver9,
mas é melhor deixar seu pai falar sobre esse carro pelo tempo
que quiser quando chegar em casa, Catherine.”
“Catherine Marcello?”
“É a cor certa?"
“Que regras?”
“Entendi.”
“Esse garoto não tem vinte e um.” Catherine jura que ela
ouviu seu pai acrescentar muito silenciosamente: ‘Graças a
Deus’.
10 Doçura.
Catherine assente. “Certo.”
Certo.
Nunca.
“Tio Lucian?”
“Mesmo?”
“E fazer o quê?”
“Você não tinha que vir até aqui hoje, Cross. Eu te falei
isso.”
“Mentira.”
Ela nem consegue discutir com Cross, desde que ele já está
passando pela frente de seu carro antes que ela pisque. Ele pula
no assento do passageiro e bate à porta. Inclinando-se, Cross vira
a chave e faz o motor ronronar.
“Se o meu pai tiver um ataque, você diz que a ideia foi
sua,” diz Catherine, levantando uma sobrancelha.
“Você é um burro.”
Um burro arrogante.
E ela adorou.
“Catherine.”
Dante não diz nada por um longo tempo, depois acena com
a cabeça para o carro dela. “Você parece estar melhorando com o
carro. Eu vou ter que ligar de volta para Giovanni e informá-lo
para não vir mais tarde.”
“Como assim?”
“Sobre o quê?”
Cross ouviu algo se deslocar contra a madeira.
Provavelmente algo se movendo na grande mesa do Calisto.
“Cal.”
“É verdade, Emmy.”
“Como?”
“Bem, mãe.”
“Fui até a Catherine uma vez que ela não foi a escola,” ele
explicou.
Emma sorriu. “Para desejar-lhe um feliz aniversário?”
“Claro, Mamãe.”
Era perfeito.
“Oh?”
“E?”
“Eu não vou dizer nada porque sei que você não gasta
dinheiro com bobagem para começar, mas me surpreendeu. Só
isso.”
Tudo isso.
“Sim.”
Ele amava seu padrasto por isso. Ele o amava por ser seu
pai, mesmo que Calisto não precisasse ser.
Horas.
A principessa Marcello.
“Uma hora atrás,” disse ele, rindo. “Esta casa está cheia.”
“Sim, está.”
Cross apontou o polegar por cima do ombro. “Venha
comigo por um minuto enquanto ninguém nota que você saiu.”
“Para quê?”
“Porque eu disse.”
“Eu posso não estar sempre por perto para socar os idiotas
que parecem segui-la em todos os lugares,” Cross murmurou
sobre o ombro. “Então, apenas no caso.”
Cross riu. “Eu fiz sua bunda dormir onde ele caiu no
banheiro. De jeito nenhum eu iria arrastar aquele estúpido para
o quarto apenas para acabar tendo que limpar ele ou algo assim.”
“Fazer o quê?”
“Dizer coisas assim. Você soa como meu pai ou tios quando
estão em um de seus discursos. Apenas... uau, nunca, nunca
faça isso, Cross.”
“O quê?”
“Disseram-me para dar o fora daqui se eu quisesse, já que
é a minha festa e eu posso fazer o que quiser.”
Bem então…
Verdade.
“É abril, Cross.”
“Ele não vai ficar bravo por você entrar na casa dele
comigo?”
“Oh?”
“Mmhmm.”
“Eu não estava, mesmo, apenas pensei que seria bom olhar
pelas janelas e o sofá não está virado para aquele lado. O piso é
duro.”
“Mmhmm.”
“Sim, cobertores.”
“Bem…”
“Eu não disse que foi inteligente, Catherine. Disse que fiz
isso.”
“Ai.”
“Eu não vou deixar isso estranho, como você disse,” Cross
afirmou, apertando sua coxa suavemente. “É como qualquer
outra coisa com a gente, querida. É o que você quiser, quando
quiser e como você quiser. É nos seus termos, não nos meus.”
“Agora você está pensando demais. Você diz que está bem.
Ou você diz para parar, Catherine.”
Um único segundo.
E ela também.
Porra.
Porra.
“Ah.”
“E nós vamos tentar não mencionar a ele que você esteve
um pouco atrasada, ok?” Perguntou Catrina.
Catherine piscou.
É sério?
Muito boa.
Sua mãe seguiu atrás dela. “Eu acho que vou também.”
“Como?"
“Bem…”
“Todos.”
Ugh.
Maldito Cross.
E Andino.
Todos eles.
“Ah, e Catherine?”
“Sim, mamãe?”
Oh.
E mudou muito.
“Entendi cara.”
Era isso.
Ela levava.
“Então... sim?”
“Sr.—”
“Catherine.”
Ela se encolheu.
“Eu não disse que era certo. Eu disse o sexo é normal. Você
vai fingir que você não fez sexo com a idade dela? E aguente
antes de fazer isso, porque eu gostaria de perguntar se era sequer
com alguém com quem você estava em um relacionamento,
porque ela está. Eu sei exatamente como você era quando
adolescente, então, por favor, não minta para mim. Eu tenho o
resumo para jogar de volta em você.”
“O quê?”
“Dante—”
Catherine não podia olhar o pai nos olhos quando ele olhou
para ela no retrovisor. Sua decepção irradiava pelo carro e ela se
sentiu, oh, tão pequena sob esse peso.
De jeito nenhum.
Cross fez contato visual com Dante Marcello por cima do
ombro de seu padrasto, e ele soube naquele momento que era
ruim. Ele deduziu que provavelmente era ruim quando Catherine
correu para fora do escritório da diretora sem olhar para ele, mas
realmente não sabia até agora.
“Contanto que—”
Merda.
Lucian Marcello.
De novo e de novo.
Simples assim.
Espera, o quê?
Ele não tinha colocado Catherine em qualquer tipo de
posição. Ele não iria culpá-la, também, porque ambos estragaram
tudo fazendo o que eles fizeram, mas não era tudo ele.
Tanto faz.
A arma estalou.
Vazia.
Ele tinha observado Lucian brincar com aquelas balas e o
clipe. Ele sabia que a maldita coisa estava vazia, mas a ideia de
uma arma era suficiente para deixar uma pessoa nervosa.
Não.
“Está certo.”
“Catherine espere!”
Olhos tristes.
Muito.
E Cross sabia.
“O quê?”
Não.
“Catty.”
Mas se era o que Catherine queria, quem era ele para dizer
alguma coisa?
Ninguém.
Ninguém mesmo.
De jeito nenhum.
“Sim, Cross.”
“Promete?”
Brutal.
Imperdoável.
Promete?
“Sempre, Catherine.”
Cross fez bem, ou tão bem quanto foi capaz. Ele suportou
uma semana, e depois duas. Fez o seu caminho através dos
exames finais de Junho, e mal piscava todo o tempo.
Ainda assim.
“Cross!”
Ela era bocuda e falava mais alto e mais irritada agora que
ela tinha treze anos, quase quatorze. Ela não aguentava muita
merda dele, ou de qualquer outra pessoa.
“Eu disse, pare de bater as malditas portas,” repetiu Cross.
“Entendeu dessa vez?”
Sim, porra.
“Você tem—”
“Cross!”
A merda aconteceu.
Talvez ele devesse ter esperado por isso, e não deixar isso
surpreendê-lo tanto. Tinha sido iminente de qualquer maneira,
esta espiral em que estava atualmente.
“Cross.”
“Estou.”
"Filho—”
Havia uma tensão em sua casa que ela não tinha sentido
antes, também. Uma luta silenciosa que constantemente crescia
entre a mãe e o pai, alimentada por ressentimento e teimosia. Os
dois não se falavam, ou quando faziam, falavam muito pouco.
Ela não queria seus pais brigando por sua causa, mas eles
estavam. Não queria impedir seu pai de levar Michel para Detroit
como ele tinha planejado por um ano inteiro, mas o fez. Não
queria que o café da manhã e o jantar fossem carregados de
silêncio e olhares instáveis.
De jeito nenhum.
Amigos.
Amigos.
“Ei, Catherine.”
Aparentemente.
“Hum... não.”
Por quê?
Era isso.
E maldição, doía.
“Longo.”
“Aposto que sim.” Catrina estendeu a mão e deu um
tapinha no joelho de sua filha. “O próximo ano será um novo ano.
Pode ser um ano melhor, Catherine.”
Talvez não.
Ainda doía.
Muito.
Pelo menos sua mãe a fez sentir como se ela não fosse
quebrar toda no chão. Não nesse momento, de qualquer maneira.
A antiga mansão Marcello era uma enorme propriedade
que Catherine amava. Ela guardava as melhores recordações de
sua família – da família inteira – porque eles frequentemente se
reuniam na casa de seus avós como um grupo para tudo, de
jantares a festas. Claro, à medida que eles ficaram mais velhos, e
mais ocupados, as festas e jantares tinham diminuído, mas o
sentimento nostálgico que sentiam quando pisavam no grande
saguão da frente ainda era o mesmo.
“É o que eu sei!”
“Manda garota.”
Isso é o que ela ouvia, mas não era o que chamava sua
atenção. Catherine estava simplesmente curiosa. Como
funcionava, como vender, ou lidar... o que quer que fosse.
“Bem, como?”
“Ah sim.”
“Mesmo?”
Huh.
“O que, traficar?”
John soltou uma risada. “Você não pode ser como Michel,
garota.”
Ainda assim…
Ainda não tinha entendido o que havia com ela. Não sabia
o que queria ser, a não ser boa para seus pais, e alguém que
poderia ser motivo de orgulho quando a olhassem. A casa dela
estava calma novamente, e seus pais estavam felizes.
“Aprender a traficar.”
Ela sabia.
“Se você quiser aprender,” disse John, “então você liga para
Andino, e com o resto nós podemos nos preocupar em outro
momento.”
“Sim.”
Novamente.
“Sim, entendi.”
“Eu não me importo com o que você faz, Cross. Você sabe
disso, não é, filho? Você pode trabalhar com isso,” disse Calisto,
acenando com a mão para a arma desmontada. “Ou, você pode
continuar treinando com Wolf para o nosso lado das coisas.
Sempre foi sua escolha, independentemente do que qualquer
outra pessoa diga. São apenas barulhos de fundo.”
Eles estavam dizendo coisas para ele por toda a sua vida.
Sempre quis.
“Tentasse o quê?”
“Hmm?”
“Por quê?”
“Cross, agora—”
“Cross, ei.”
Quando ele ignorou seu padrasto, Calisto simplesmente
pegou a arma de suas mãos, e empurrou seu ombro para virá-lo.
Face a face, os dois olharam fixamente um para o outro.
“Certo.”
“Ok.”
Verdade.
Demorou um pouco.
Não funcionou.
Isso só o distraiu.
“Donati!”
Claro, claro.
“O Porsche?”
Zeke balançou seu baseado para o chão, e soltou um
último sopro de fumaça com cheiro de erva. “Sim. Porra, aquele
era um carro legal.”
Isso também era verdade, mas isso não significava que ele
admitiria isso.
Cross endureceu.
“Sim.”
Huh.
“Sim.”
Certo.
A curiosidade matou o gato, idiota.
Com certeza ela usava o soco inglês de ouro branco que ele
tinha feito para seu aniversário de dezesseis.
Isso o fez sorrir.
Apenas Catherine.
Um jogo.
Ela estava fazendo um jogo com ele. Outro sorriso. Outro
passo mais perto. Outro movimento feito por ele. Outro jogo
provavelmente ganho por ela.
Por quê?
Cross saiu de seus pensamentos quando se aproximou de
Catherine e Andino. Ambos estavam sentados na parte de trás do
para-choque do Cadillac SUV e Andino o viu se aproximar
primeiro.
“Que pena.”
“Ocupada.”
“Sim, bem.”
“E?”
Cross sorriu para ela. “Eu acho que isso é parte de sua
força com eles, querida. Eu já estive lá com você. Seja qual for a
diversão que você está tentando balançar para mim, eu já tive.
Ela perde o seu apelo uma vez que você entrega, isso é tudo.”
“Ai Cross.”
“Você sabe que eu não quis dizer isso assim, Catherine,”
disse ele mais baixo.
“Eu quis dizer o que eu disse, mas não o que você pensou.
Há uma diferença, querida. Você é terrivelmente bonita, e quando
você usa isso para a sua vantagem, os caras ficam burros. Esse é
o negócio, no entanto, entende. Eles estão gostando do que não
estão recebendo, porque quando eles vêm para você para o que
eles realmente querem, acabam jogando um pequeno jogo,
também, mesmo se perderem. Aqui está a coisa, Catty, eles
sabem que não têm chance com você, mas eles continuam
jogando.”
Cross sorriu.
Errado.
Ela tinha muito.
“Não quero ficar entediada quando for para casa esta noite.
Quero estar somente cansada, não acordada. Estou bem
excitada, e não consigo me acalmar, e isso não é divertido. Então,
talvez eu só queira fazer algo diferente desta vez, porque sempre
somos divertidos juntos, não somos?”
Ele ainda não sabia como dizer não a essa maldita garota.
“Este não é um bom lugar para isso, Catherine.”
O olhar dela brilhou com algo que ele não podia entender,
mas se foi tão rápido quanto veio. Então ela o beijou com força
suficiente para fazê-lo esquecer que sequer tinha pensado, para
começar. Seus dentes morderam o lábio inferior dele, e suas
unhas arranharam contra a pele de sua garganta quando ela
segurou seu capuz.
“É melhor.”
Está certo.
Mas Cross podia fazer isso, apenas sexo, e não tinha que
importar.
Catherine jogou sua bolsa para ele que estava no chão. “Aí
dentro.”
Ela também.
Agora.
Bem então…
Sim.
Ou orgulhosos.