POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

1º SIMULADO

ALUNO SOLDADO (PÓS-EDITAL)

NOME DO CANDIDATO ASSINATURA DO CANDIDATO RG DO CANDIDATO

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO

INSTRUÇÕES GERAIS

FC a
a IB rov
I. Nesta prova, você encontrará páginas numeradas sequencialmente, contendo questões objetivas.
II. Verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos no cartão de respostas. Se houver erro, notifique
o fiscal.

p
III. Verifique se o caderno de provas se refere ao cargo para o qual você se inscreveu. Caso o cargo esteja
divergente, solicite ao fiscal de sala para que tome as providências cabíveis, pois não serão aceitas

ba de
reclamações posteriores nesse sentido.
IV. Assine e preencha o cartão de respostas nos locais indicados, com caneta azul ou preta.
V. Verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Caso observe qualquer
ela ato
erro, notifique o fiscal. nc
VI. Marque o cartão de respostas cobrindo fortemente o espaço correspondente à letra a ser assinalada,
conforme o exemplo no próprio cartão de respostas.
o p form

VII. O sistema de leitura e processamento das formas de respostas não registrará a resposta em que houver
falta de nitidez na marcação no próprio cartão de respostas.
VIII. O sistema de leitura e processamento das folhas de resposta não registrará a resposta em que houver falta
de nitidez na marcação e/ou marcação de mais de uma alternativa.
IX. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cartão de respostas e este caderno. As observações ou marcações
registradas no caderno não serão levadas em consideração.
lic no

X. Você dispõe de 04 (quatro) horas para fazer esta prova. Reserve os 20 (vinte) minutos finais para
marcar o cartão de respostas.
XI. O candidato só poderá retirar-se do setor de provas 02 (duas) horas após seu início.
ap ado

XII. É terminantemente proibido o uso de telefone celular e demais aparelhos eletrônicos.

ad

Boa Prova!
se
Ba

GABARITO DO CANDIDATO – RASCUNHO

Nome: Assinatura do Candidato: Inscrição:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
 FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!

INSTRUÇÕES GERAIS

● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas.

● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente
a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe
apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito.
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher
o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho
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a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa.
Obs.: se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de
ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta
em caso de respostas erradas.
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Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem
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FICHA TÉCNICA DO MATERIAL

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CÓDIGO:
2422023227

TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório

NUMERAÇÃO:
1º Simulado

NOME DO ÓRGÃO:
Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte
PM/RN

CARGO:
Aluno Soldado

MODELO/BANCA:
IBFC

EDITAL:
Pós-Edital

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
03/2023
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

L ÍNGUA PORTUGUESA

Laís Arruda
Leia atentamente o texto “Píppi encontra um
sibongue” e responda às questões a seguir:
Texto
Píppi encontra um sibongue
1
Certa manhã, como de costume, Tom e
Aninha entraram correndo na cozinha de Píppi
e gritaram bom-dia. O estranho foi que ninguém
respondeu. Píppi estava sentada no meio da
5 mesa da cozinha com o sr. Nílson, o macaquinho,
no colo, e um sorriso feliz nos lábios.

– Bom dia! – insistiram Tom e Aninha.

– Pensem só! – disse Píppi, com ar sonhador.
– Pensem que fui eu quem descobriu ele! Eu e
10 mais ninguém!

– Descobriu o quê? – Perguntaram Tom e
Aninha. Os dois irmãos não estavam nem um
pouco impressionados com o fato de Píppi ter
descoberto alguma coisa porque ela passava o
15 tempo todo descobrindo coisas, mas estavam
curiosos para saber o que era, daquela vez. – O
que foi, afinal, que você descobriu, Píppi?

– Uma palavra nova! – disse Píppi, olhando
para Tom e Aninha como se só naquele momento
20 percebesse que eles estavam ali. – Uma palavra
novinha em folha.

– Que palavra? – quis saber Tom.

– Uma palavra sensacional – disse Píppi. –
Uma das melhores que já ouvi.
25
– Fale a palavra, então – disse Aninha.

– Sibongue! – disse Píppi, triunfante.

– Sibongue? – disse Tom. – O que quer dizer
isso?

– Ah, se eu soubesse! – disse Píppi. – A única
30 coisa que eu sei é que não quer dizer aspirador
de pó.

Tom e Aninha pensaram um pouco. No fim,
Aninha falou:

– Mas se você não sabe o que essa palavra
35 significa, então ela não serve para nada!

– É exatamente isso que está me deixando
chateada.

– Afinal quem é que decidiu, no começo
de tudo, o que as palavras deviam significar? –
40 perguntou Tom.

– Deve ter sido um bando de professores
bem velhos – disse Píppi. – Como as pessoas
são esquisitas, não é mesmo? Olhe só as
palavras que elas inventam! “Balde”, “rolha”,
45 “barbante”... E por aí vai. Ninguém consegue
descobrir de onde essas palavras saíram. Mas
“sibongue”, que verdadeiramente é uma palavra
sensacional, ficou jogada por aí, ninguém deu
a mínima para ela. Que sorte que eu apareci! E
50 podem ter certeza de que eu vou descobrir o que
ela significa.

Píppi ficou pensando.
LINDGREN, Astrid. Píppi nos mares do Sul.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. pp. 33-34.
1) A literatura infantojuvenil, embora não seja
comumente buscada por adultos por ser
aparentemente simples, pode provocar pro-
fundas reflexões. Assinale a alternativa que
apresenta a correta interpretação do texto
em análise.
a) Infere-se do texto que as origens das pala-
vras são conhecidas por todos.
b) Com a leitura do texto, pode-se afirmar que
a palavra “sibongue” encontra registro no
Vocabulário Ortográfico da Língua Portu-
guesa (VOLP).
c) Por se tratar de literatura classificada como
infantojuvenil, nenhuma crítica é estabelecida
ao longo do texto.
d) Fica entendido que os personagens, em-
bora se interessem pelas palavras, não
demonstram curiosidade pelo significado
que carregam.
e) Ainda que possa não ser reconhecida em di-
cionários, depreende-se do texto que, com al-
gum exercício de criatividade, é possível criar
uma nova palavra.
2) Sobre a presença dos irmãos Tom e Aninha
no texto, assinale a alternativa correta.
a) Os irmãos demonstraram pouco interesse
pela descoberta da garota.
b) O significado da palavra recém-descoberta
pela garota foi imediatamente decifrado pe-
los irmãos.
c) Ao chegar na casa, os irmãos foram calorosa-
mente recebidos pela garota.
d) Os irmãos já estavam habituados com as
descobertas da garota.
e) Percebe-se, ao longo do texto, a ausência de
rotina no que tange ao encontro dos irmãos
com a garota.
4
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

3) Observe o trecho: “– É exatamente isso que 7) A sintaxe estuda as funções e as relações das
está me deixando chateada.”. A palavra “cha- palavras em uma frase. Analise sintaticamen-
teada” é grafada com ch-. Assinale a alterna- te a estrutura “Tom e Aninha pensaram um
tiva cuja lacuna deve ser preenchida com o pouco.” e assinale a alternativa incorreta.
mesmo fonema. a) O sintagma “Tom e Aninha” corresponde ao
a) En___ada. sujeito da oração.
b) En___ame. b) O verbo “pensaram” é transitivo direto.
c) En___er. c) A expressão “um pouco” é classificada como
d) En___urrada. adjunto adverbial.
e) En___aqueca. d) Não é possível inserir vírgula imediatamente
após “Tom e Aninha”.
4) Sabe-se que, conforme a função apresenta- e) O predicado da oração classifica-se
da, as figuras de linguagem podem ser clas- como verbal.
sificadas em quatro grupos: semânticas, de
pensamento, de sintaxe e de som. Conside- 8) Gramaticalmente, as palavras podem ser
rando o trecho “– Uma palavra novinha em classificadas em dez classes. Assinale a al-
folha.”, assinale o trecho que corresponde à ternativa a qual pertencem as seguintes pa-
figura de linguagem empregada. lavras citadas por Píppi: “balde”, “rolha” e
a) Metáfora. “barbante”.
b) Metonímia. a) Pronome.
c) Perífrase b) Adjetivo.
d) Ironia. c) Substantivo.
e) Hipérbole. d) Advérbio.
e) Conjunção.
5) Existem muitas regras de acentuação gráfica.
Em “Ninguém consegue descobrir de onde 9) Assinale a alternativa em que se verifica o
essas palavras saíram.”, o vocábulo “saíram” mesmo uso do termo em destaque: “Os dois
é acentuado conforme a regra dos hiatos. As- irmãos não estavam nem um pouco impres-
sinale a alternativa em que a palavra não é sionados com o fato de Píppi ter descober-
acentuada pela mesma razão. to alguma coisa porque ela passava o tempo
a) Chapéu. todo descobrindo coisas [...]”.
b) Saúde. a) Porque você faltou ao encontro?
c) Piauí. b) Concordamos com o voto, razão porque a
d) Egoísmo. reunião foi encerrada.
e) Tuiuiú. c) Não entendia o por quê de tanta teimosia.
d) Não há evidências, porque não há fatos.
6) A formação de palavras contempla diferentes e) Só uma questão percorria a mente daquela
processos com variados resultados. Assinale jovem: porquê?
a alternativa que corresponde ao processo de
formação da palavra descoberta por Píppi. 10) O uso das vírgulas no trecho “– Afinal quem é
a) Neologismo. que decidiu, no começo de tudo, o que as pa-
b) Aglutinação. lavras deviam significar? – perguntou Tom.”
c) Justaposição. exercem importante função sintática. Assina-
d) Prefixação. le a alternativa que não corresponde ao mes-
e) Sufixação. mo emprego verificado.
a) No encontro da semana passada, a decisão
ficou aprovada.
b) Em um dia de chuva, ele saiu desprevenido.
c) Ela era a mulher mais importante, além de
ser a mais reverenciada, no exercício da-
quela função.
d) No programa de vacinação, em parceria com
os órgãos de saúde, foram aplicadas mais de
mil doses.
e) Sabia-se feliz, porém ignorava.

5
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R ACIOCÍNIO LÓGICO

Diego Ribeiro
11) Sabendo que dois conjuntos A e B são disjun-
tos e possuem, respectivamente, 20 e 25 ele-
mentos, então é incorreto afirmar que:
a) o total de elementos do conjunto união entre
A e B é igual a 45.
b) o total de elementos do conjunto intersecção
entre A e B é igual a 5.
c) o total de elementos do conjunto A – B é
igual a 20.
d) o total de elementos do conjunto B – A é
igual a 25.
e) o total de elementos do conjunto A + B é
igual a 45.
12) Considerando a simbologia dos conectivos
lógicos proposicionais, uma frase que repre-
senta a proposição composta (p → ~q) ↔ r é:
a) O candidato foi aprovado se, e somente se,
não persistiu, então o candidato desanimou.
b) Se o candidato foi aprovado se, e somente se,
não persistiu, então o candidato desanimou.
c) Se o candidato foi aprovado, então o candida-
to não desanimou se, e somente se, persistiu.
d) O candidato não foi aprovado se, e so-
mente se, persistiu, então o candidato não
desanimou.
e) Se o candidato não foi aprovado se, e so-
mente se, persistiu, então o candidato não
desanimou.
13) O número de anagramas da palavra Mossoró
(desconsiderando o acento gráfico) é:
a) 2.520.
b) 720.
c) 420.
d) 5.040.
e) 120
14) Sete pessoas, entre elas Ana, Bia e João, vão
formar uma fila. Sabendo-se que Ana, Bia e
João devem ficar juntos, indique quantas são
as possibilidades de se formar essa fila.
a) 5.040.
b) 2.520.
c) 720.
d) 520.
e) 120
15) A afirmação equivalente à sentença “Quando
corro eu tenho disposição” é:
a) Se tenho disposição, então eu corri.
b) Se tenho não disposição, então eu não corri.
c) Corro e tenho disposição.
d) Corro e não tenho disposição.
e) Corro ou tenho disposição.
16) “Se o soldado pratica futebol, então o capitão
não pratica voleibol”. “Se o capitão não prati-
ca voleibol, então o major pratica basquete”.
Sabendo que o major não pratica basquete e
considerando verdade as proposições com-
postas, então é verdade que:
a) O capitão pratica voleibol e o soldado prati-
ca futebol.
b) O capitão não pratica voleibol e o soldado
pratica futebol.
c) O capitão não pratica voleibol e o soldado não
pratica futebol.
d) O capitão pratica voleibol e o soldado não
pratica futebol.
e) O capitão não pratica voleibol.
17) Em um batalhão com um total de 100 solda-
dos, há a possibilidade de se praticar 3 mo-
dalidades esportivas. 42 soldados praticam
futebol, 37 praticam vôlei, 35 praticam bas-
quete, 28 praticam futebol e vôlei, 26 praticam
vôlei e basquete, 22 praticam futebol e bas-
quete e 18 praticam as 3 modalidades. Nes-
sas circunstâncias, o total de soldados que
não praticam qualquer uma das 3 modalida-
des é igual a:
a) 44
b) 42
c) 48
d) 55
e) 56
18) Das sentenças abaixo, não é uma proposição:
a) Ontem, eu dormi cedo.
b) Eu estou mentindo.
c) Se x = 2, x +3 = 7
d) Zezé é cantor de rock.
e) A Terra é plana.
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19) Numa cerimônia militar, compareceram 20 24) Das alternativas a seguir, indique qual é uma
sargentos, 30 cabos e 50 soldados. Se um extensão de arquivo comumente usada para
deles for escolhido aleatoriamente, a proba- documentos de texto.
bilidade de ser um cabo, sabendo que não é a) .exe
soldado, é igual a: b) .docx
a) 30% c) .jpg
b) 60% d) .pdf
c) 50% e) .mp3
d) 15%
e) 45% 25) Indique qual é a função das extensões
de arquivos.
20) Sendo os conjuntos não finitos A = a) Identificar a origem do arquivo.
{0,1,2,3,5,6,9}, B = {1,2,6,7,8,9} e C = b) Determinar o tipo de arquivo.
{1,2,4,6,8,9}, então o conjunto que representa c) Abrir o arquivo automaticamente.
a solução da operação [B – (A ∩ C)] é igual a: d) Proteger o arquivo de vírus.
a) {7} e) Modificar o arquivo automaticamente.
b) {7,8,9}
c) {8,9} 26) qual é a extensão correta para um arquivo de
d) {1,7,8,9} planilha de cálculo.
e) {7,8} a) .xlsx
b) .ppt

N OÇÕES DE INFORMÁTICA c) .docx

Jósis Alves d) .pdf
e) .txt

21) Assinale a alternativa que indica o que é o 27) Das alternativas a seguir, assinale a extensão
Gerenciador de Tarefas do Windows. de arquivo utilizada pelo Microsoft Word para
a) É uma ferramenta para gerenciar aplicativos salvar um documento.
em execução no Windows. a) .docx
b) É uma ferramenta para gerenciar o sistema b) .pdf
de arquivos no Windows. c) .txt
c) É uma ferramenta para gerenciar as configu- d) .xlsx
rações de rede no Windows. e) .pptx
d) É uma ferramenta para gerenciar as atualiza-
ções do Windows. 28) Das seguintes extensões, indique a que
e) É uma ferramenta para gerenciar o uso da é compatível com todos os navegadores
memória RAM pelos aplicativos. (browsers).
a) .chrome
22) Indique qual é o recurso do sistema opera- b) .firefox
cional Windows que permite o acesso rápido c) .safari
a arquivos, pastas e programas frequente- d) .html
mente usados. e) .internetexplorer
a) Painel de Controle.
b) Gerenciador de Tarefas. 29) Assinale a opção que é a pasta "Itens envia-
c) Barra de Tarefas. dos" no Microsoft Outlook.
d) Menu Iniciar. a) Uma pasta onde as mensagens enviadas são
e) BIOS. armazenadas automaticamente.
b) Uma pasta onde são armazenados os e-mails
23) Assinale qual dos seguintes recursos NÃO é enviados pelo remetente.
fornecido pelo sistema operacional Windows. c) Uma pasta para armazenar e-mails enviados
a) Gerenciamento de arquivos e pastas. a si mesmo.
b) Edição de texto. d) Uma pasta para arquivar e-mails envia-
c) Reprodução de música e vídeo. dos a grupos.
d) Instalação de programas. e) Uma pasta para armazenar e-mails enviados
e) Controle remoto de outros dispositivos. a contatos específicos.

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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
30) Não é um tipo de malware:
a) Vírus.
b) Cavalos de Troia.
c) Spyware.
d) Anúncios pop-up.
e) Worms.

N OÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

Ricardo Blanco
31) Assinale a opção incorreta em relação aos di-
reitos individuais.
a) Ninguém será considerado culpado até
o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória.
b) O civilmente identificado será submetido a
identificação criminal.
c) Será admitida ação privada nos crimes de
ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal.
d) A lei só poderá restringir a publicidade dos
atos processuais quando a defesa da intimi-
dade ou o interesse social o exigirem.
e) Ninguém será preso senão em flagrante de-
lito ou por ordem escrita e fundamentada de
autoridade judiciária competente, salvo nos
casos de transgressão militar ou crime pro-
priamente militar, definidos em lei.
32) Assinale a opção incorreta em relação aos di-
reitos individuais.
a) É assegurada, nos termos da lei, a prestação
de assistência religiosa nas entidades civis,
mas não nas militares de internação coletiva.
b) Ninguém será privado de direitos por motivo
de crença religiosa ou de convicção filosófica
ou política, salvo se as invocar para eximir-
-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa,
fixada em lei.
c) É livre a expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação, inde-
pendentemente de censura ou licença.
d) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação.
e) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém
nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial.
33) São direitos sociais, exceto:
a) a educação.
b) a saúde.
c) a alimentação.
d) o trabalho.
e) a proteção à maternidade e à juventude.
34) Assinale a opção incorreta em relação aos di-
reitos políticos.
a) O Presidente da República, os Governadores
de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos
e quem os houver sucedido, ou substituído
no curso dos mandatos poderão ser reeleitos
para um único período subsequente.
b) Para concorrerem a outros cargos, o Presi-
dente da República, os Governadores de Es-
tado e do Distrito Federal e os Prefeitos de-
vem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.
c) São inelegíveis, no território de jurisdição do ti-
tular, o cônjuge e os parentes consanguíneos
ou afins, até o segundo grau ou por adoção,
do Presidente da República, de Governador de
Estado ou Território, do Distrito Federal, de Pre-
feito ou de quem os haja substituído dentro dos
seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titu-
lar de mandato eletivo e candidato à reeleição.
d) Lei complementar estabelecerá outros casos
de inelegibilidade e os prazos de sua cessa-
ção, a fim de proteger a probidade administra-
tiva, a moralidade para exercício de mandato
considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições con-
tra a influência do poder econômico ou o abu-
so do exercício de função, cargo ou emprego
na administração direta ou indireta.
e) O mandato eletivo poderá ser impugnado
ante a Justiça Eleitoral no prazo de dez dias
contados da diplomação, instruída a ação
com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
35) A segurança pública, dever do Estado, direito
e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da inco-
lumidade das pessoas e do patrimônio, por
meio dos seguintes órgãos, exceto:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia ferroviária federal.
d) polícias civis.
e) polícia penal municipal. 
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36) Assinale a opção incorreta em relação à se-
gurança pública.
a) A polícia rodoviária federal, órgão transitório,
organizado e mantido pela União e estruturado
em carreira, destina-se, na forma da lei, ao pa-
trulhamento ostensivo das rodovias federais.  saúde, segundo diretrizes deste, mediante
b) A polícia ferroviária federal, órgão perma-
nente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma
da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferro-
vias federais.
c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de
polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
d) Às polícias militares cabem a polícia osten-
siva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atri-
buições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
e) Às polícias penais, vinculadas ao órgão admi-
nistrador do sistema penal da unidade federa-
tiva a que pertencem, cabe a segurança dos
estabelecimentos penais.
37) Assinale a opção incorreta em relação à or-
dem social.
a) A ordem social tem como base o primado do traba-
lho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
b) A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Pú-
blicos e da sociedade, destinadas a assegurar os
direitos relativos à saúde e à previdência, apenas.
c) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios destinadas à seguridade social
constarão dos respectivos orçamentos, não in-
tegrando o orçamento da União.
d) A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econô-
micas que visem à redução do risco de doen-
ça e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário às ações e serviços para sua pro-
moção, proteção e recuperação.
e) São de relevância pública as ações e serviços
de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execu-
ção ser feita diretamente ou através de tercei-
ros e, também, por pessoa física ou jurídica
de direito privado.
38) Assinale a opção incorreta sobre a saúde.
a) A assistência à saúde é livre à iniciati-
va privada.
b) As instituições privadas poderão participar
de forma complementar do sistema único de
contrato de direito público ou convênio, ten-
do preferência as entidades filantrópicas e as
sem fins lucrativos
c) É permitido a destinação de recursos públicos
para auxílios ou subvenções às instituições
privadas com fins lucrativos.
d) É vedada a participação direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assis-
tência à saúde no País, salvo nos casos pre-
vistos em lei.
e) A lei disporá sobre as condições e os requi-
sitos que facilitem a remoção de órgãos, te-
cidos e substâncias humanas para fins de
transplante, pesquisa e tratamento, bem
como a coleta, processamento e transfusão
de sangue e seus derivados, sendo vedado
todo tipo de comercialização.
39) Sobre a educação, assinale a opção incorreta.
a) A educação, direito de todos e dever do Esta-
do e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu pre-
paro para o exercício da cidadania e sua qua-
lificação para o trabalho.
b) As universidades gozam de autonomia didá-
tico-científica, administrativa, mas não auto-
nomia de gestão financeira e patrimonial, e
obedecerão ao princípio de indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão.
c) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é
direito público subjetivo.
d) O não oferecimento do ensino obrigatório pelo
Poder Público, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
e) Compete ao Poder Público recensear os edu-
candos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsá-
veis, pela frequência à escola.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
40) Sobre a cultura, assinale a opção incorreta.
a) O Estado garantirá a todos o pleno exercício
dos direitos culturais e acesso às fontes da cul-
tura nacional, e apoiará e incentivará a valori-
zação e a difusão das manifestações culturais.
b) O Estado protegerá as manifestações das
culturas populares, indígenas e afro-brasilei-
ras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional.
c) A lei disporá sobre a fixação de datas come-
morativas de alta significação para os diferen-
tes segmentos étnicos nacionais.
d) O Poder Público, sem a colaboração da co-
munidade, promoverá e protegerá o patrimô-
nio cultural brasileiro, por meio de inventários,
registros, vigilância, tombamento e desapro-
priação, e de outras formas de acautelamento
e preservação.
e) Cabem à administração pública, na forma da
lei, a gestão da documentação governamen-
tal e as providências para franquear sua con-
sulta a quantos dela necessitem.

N OÇÕES DE DIREITO PENAL

Ismael Souto
41) Conforme a Lei n. 11.343/2006 e a jurispru-
dência, é correto afirmar:
a) O réu tem o dever de demonstrar que a dro-
ga encontrada consigo seria utilizada apenas
para o consumo pessoal.
b) A incidência da atenuante da confissão es-
pontânea no crime de tráfico ilícito de entorpe-
centes exige o reconhecimento da traficância
pelo acusado, a mera admissão da posse ou
propriedade para uso próprio não é suficiente.
c) A grande quantidade por si só nega a configu-
ração do tráfico privilegiado.
d) Não é cabível a aplicação retroativa da Lei n.
11.343/2006, mesmo que o resultado da inci-
dência das suas disposições, na íntegra, seja
mais favorável ao réu do que o advindo da
aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo veda-
da a combinação de leis.
e) A comprovação da materialidade do delito de
posse de drogas para uso próprio dispensa a
elaboração de laudo de constatação da subs-
tância entorpecente que evidencie a natureza
e a quantidade da substância apreendida.
42) São causas de aumento de pena na Lei n.
11.343/2006, exceto:
a) a natureza, a procedência da substância ou do
produto apreendido e as circunstâncias do fato
evidenciarem a transnacionalidade do delito.
b) o agente praticar o crime prevalecendo-se de
função pública ou no desempenho de missão de
educação, poder familiar, guarda ou vigilância.
c) o crime tiver sido praticado com violência,
grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa
ou coletiva.
d) sua prática envolver ou visar a atingir criança
ou adolescente ou a quem tenha, por qual-
quer motivo, diminuída ou suprimida a capa-
cidade de entendimento e determinação.
e) o agente financiar ou usufruir da práti-
ca do crime.
43) Com relação aos crimes previstos em legisla-
ção especial, julgue o item a seguir.
I – O perito que subscrever o laudo de cons-
tatação da natureza e quantidade da droga
apreendida em prisão em flagrante ficará im-
pedido de participar da elaboração do laudo
definitivo.
II – Prescrevem em dois anos a imposição e a
execução das penas no tocante ao crime de
porte de drogas para consumo pessoal.
III – A internação involuntária, nos casos de tra-
tamento do usuário de drogas, perdurará
apenas pelo tempo necessário à desintoxica-
ção, no prazo máximo de cento e vinte dias,
tendo seu término determinado pelo médico
responsável.
IV – A importação de sementes de maconha em
pequena quantidade é considerada condu-
ta atípica.
V – Entre as atividades de prevenção do uso in-
devido de drogas, está o fortalecimento da
autonomia e da responsabilidade individual
em relação ao uso indevido dessas substân-
cias ilícitas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a alternativa II está correta.
b) Somente as alternativas II e IV estão corretas.
c) Somente as alternativas I, II e III es-
tão corretas.
d) Somente as alternativas II, IV e V es-
tão corretas.
e) Somente as alternativas II, III, IV e V es-
tão corretas.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
44) Sobre os tipos penais previstos na Lei n.
11.343/2006 e o entendimento do Supre-
mo Tribunal da Justiça, assinale a alternati-
va correta.
a) A comprovação da materialidade do delito de
posse de drogas para uso próprio não exige a
elaboração de laudo de constatação da subs-
tância entorpecente que evidencie a natureza
e a quantidade da substância apreendida.
b) Para a configuração do crime de associação
para o tráfico de drogas, é dispensável que
haja a apreensão de drogas na posse direta
do agente.
c) A conduta de posse de droga para consumo
próprio foi descriminalizada pela referida lei,
tendo havido, portanto, abolitio criminis.
d) O tráfico ilícito de drogas na sua forma privile-
giada é crime equiparado a hediondo.
e) Prescrevem em 1 ano a imposição e a execu-
ção das penas referentes à conduta de posse
de droga para consumo próprio.
45) Com relação aos dispositivos da Lei n.
11.343/2006 e o entendimentos dos Tribunais
Superiores, bem como a jurisprudência domi-
nante, assinale a alternativa correta.
a) Configura majorante do crime de tráfico de
drogas a infração realizada nas dependências
ou imediações de estabelecimento prisionais,
a conduta de indivíduo preso no sistema car-
cerário movimentar volume de entorpecentes
e realizar negociações de tráfico por telefone,
mesmo que nenhuma droga tenha entrado
dentro do presídio.
b) A reincidência da posse para consumo pesso-
al de drogas não é específica.
c) Será considerado crime impossível a venda
de drogas a agente policial disfarçado, mes-
mo que presentes elementos probatórios ra-
zoáveis de conduta criminal preexistente.
d) O crime de exercício regular da medicina, arte
dentária ou farmacêutica, tipificado no artigo
282 do Código Penal, é um crime habitual,
que se configura pela prática de diversos
atos próprios da profissão de medicina como
modo de vida sem a autorização legal para
tanto. Já a conduta de prescrever droga sem
autorização ou em desacordo com determi-
nação legal ou regulamentar, configura crime
de tráfico de drogas, previsto no artigo 33, Lei
n. 11.343/2006. Os delitos mencionados não
são autônomos entre si, havendo relação de
consunção e absorção entre si. O agente que
praticar esses tipos penais responderá por
um crime apenas.
e) Aplica-se a causa de aumento de pena do art.
40, III, da Lei n. 11.343/2006, quando o tráfico
de drogas ocorre nas dependências ou nas
imediações de igreja.
46) A Lei n. 11.343/2006, que institui o Sisnad,
apresenta em seu bojo medidas para preven-
ção do uso indevido, atenção e reinserção
social de usuários e dependentes de drogas.
Dentre os princípios orientadores do Sisnad,
é expresso o respeito aos direitos funda-
mentais da pessoa humana, especialmente
quanto a sua:
a) autonomia e a sua liberdade.
b) dependência e seu tratamento.
c) liberdade e sua compulsão.
d) dependência e sua legalidade.
e) adequação e sua liberdade.
47) Com base na legislação especial, assinale a
alternativa correta.
a) O crime de tortura é inafiançável, devendo o
condenado por esse crime iniciar o cumpri-
mento da pena em regime fechado.
b) O crime de tortura é imprescritível e insusce-
tível de graça ou anistia.
c) A Lei de Crimes de Tortura não prevê incidên-
cia sobre crimes que tenham sido cometidos
fora do território nacional.
d) O agente público que responder pelo crime
de tortura, poderá ter sua pena aumentada
em um sexto a dois terços devido a sua fun-
ção pública.
e) A pena para o crime de tortura, quando resul-
ta morte, é de reclusão de oito a doze anos.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
48) A respeito da Lei n. 9.455/1997 (Lei da Tortu-
ra), assinale a alternativa correta.
a) O crime de tortura é um crime formal, sua
consumação se dá com o emprego de meios
violentos, ocasionando sofrimento físico
ou mental.
b) A tortura-castigo exige uma relação de guar-
da, poder ou autoridade entre o sujeito ativo e
o passivo.
c) A diferença entre a tortura e os maus-tratos
está no elemento subjetivo. No crime de
maus-tratos, não há intenção de corrigir; já no
crime de tortura, o agente tem esse dolo.
d) O objeto jurídico tutelado pela norma penal
no crime de tortura é a integridade corpo-
ral, somente.
e) O dolo específico não constitui elementar fun-
damental para a configuração das modalida-
des do crime de tortura.
49) Acerca do crime de tortura, que é tratado na
Lei n. 9.455/1997, e o entendimento doutriná-
rio, bem como dos Tribunais Superiores, as-
sinale a alternativa correta.
a) O agente ativo do crime de tortura-castigo
é aquele que detiver outra pessoa sob sua
guarda, poder ou autoridade, trata-se de um
crime comum.
b) O condenado pelo crime de tortura não pode-
rá ser beneficiado pela graça ou pela anistia,
mas sim pelo indulto.
c) O agente de polícia que, com o objetivo de
obter confissão de uma pessoa que tenha
sido flagrada cometendo infração, praticar
intencionalmente algum ato para causar so-
frimento mental a essa pessoa, essa conduta
poderá ser caracterizada como tortura.
d) Pratica o crime de tortura o agente policial
que, dentro de uma delegacia, submete o au-
tor de crime a sofrimento físico, independen-
temente de sua intensidade.
e) O crime de tortura só se configura com o em-
prego de violência.
50) Em relação aos crimes de tortura previstos
na Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997, é corre-
to afirmar que:
a) O agente que se omitir em face do sofrimento
físico de pessoa presa provocado por outrem,
quando tinha o dever de evitá-lo ou apurá-lo
terá o início do cumprimento da pena em regi-
me fechado.
b) O crime de tortura é inafiançável e insuscetí-
vel de graça ou anistia e sua pena é reclusão
de dez a doze anos.
c) Acarretará a perda do cargo, função ou em-
prego público e a interdição para seu exer-
cício pelo triplo do prazo da pena aplicada a
condenação pelo crime de tortura.
d) Se o crime for cometido mediante seques-
tro, haverá aumento de pena em um sexto
até um terço.
e) Para a configuração do crime de tortura, exi-
ge-se a imposição de sofrimento físico, não
configurando tortura a imposição de sofri-
mento mental.

N OÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR

Wallace França
51) Quanto ao tempo do crime, pode-se afir-
mar que é adotada pelo Código Penal Mili-
tar a teoria:
a) da ubiquidade.
b) híbrida.
c) mista.
d) da ação.
e) do resultado.
52) João Paulo cometeu o crime X previsto no
Código Penal Militar brasileiro. Sabe-se que,
pelo fato delituoso, o agente foi condenado a
10 anos de pena privativa de liberdade. Du-
rante o cumprimento da pena, sobreveio lei
penal que aboliu o crime X do ordenamento
jurídico pátrio. Levando-se em consideração
o caso narrado e as disposições do Código
Penal Militar brasileiro, assinale a alternati-
va correta.
a) A lei nova não retroagirá.
b) A lei nova poderia retroagir se não tivesse ha-
vido o trânsito em julgado da sentença penal
condenatória.
c) A lei nova retroagirá e cessará os efeitos pe-
nais e extrapenais.
d) A lei nova irá retroagir, mas manterá os
efeitos civis.
e) Trata-se de caso de novatio legis in pejus.
12
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
53) Paulo, militar, foi assassinado a bordo de na-
vio que estava sob o comando militar, porém
em território francês. Levando-se em consi-
deração o caso narrado e as disposições do
Código Penal Militar brasileiro, assinale a al-
ternativa correta.
a) Considera-se lugar do crime a França.
b) Aplica-se a lei penal militar brasileira, pois se
trata de extraterritorialidade.
c) Trata-se de caso de território brasileiro
por extensão.
d) O Código Penal Militar não dispõe sobre esse
tema específico da questão.
e) Aplica-se o Direito Penal francês.
54) Aos crimes praticados em tempo de guerra,
salvo disposição especial, aplicam-se as pe-
nas cominadas para o tempo de paz, com o
aumento de:
a) 1/3 a 2/3.
b) 2/3.
c) 1/6.
d) 1/8.
e) 1/3.
55) João Paulo, militar, inicia os atos executórios
de delito que tem previsão no Código Penal
Militar. Sabe-se que, antes da consumação
do delito, João Paulo cessa os atos executó-
rios, tendo em vista pedido de sua mãe a qual
presenciava o delito. Levando-se em consi-
deração o caso narrado e as disposições do
Código Penal Militar brasileiro, assinale a al-
ternativa correta.
a) Trata-se de caso de arrependimento posterior.
b) Trata-se de caso de crime tentado.
c) Trata-se de caso de arrependimento eficaz.
d) Não houve desistência voluntária, tendo em
vista que não houve espontaneidade.
e) Houve desistência voluntária.
56) Cleber, militar, cometeu crime previsto no Có-
digo Penal Militar, todavia o delito não chegou
à consumação por circunstâncias alheias à
vontade do agente. Levando-se em conside-
ração o caso narrado e as disposições do Có-
digo Penal Militar brasileiro, assinale a alter-
nativa correta.
a) Deverá ser aplicada a pena do crime consu-
mado com redução de 1/6.
b) Deverá ser aplicada a pena do crime consu-
mado com redução de 1/3.
c) Deverá ser aplicada a pena do crime con-
sumado diminuído de 1/3 a 2/3 neces-
sariamente.
d) Deverá ser aplicada a pena do crime consu-
mado sem diminuição.
e) Deverá ser aplicada a pena corresponden-
te ao crime consumado, diminuída de um a
dois terços, podendo o juiz, no caso de ex-
cepcional gravidade, aplicar a pena do crime
consumado.
57) Caio, 16 anos de idade, comete fato previsto
como crime no Código Penal Militar. Sabe-se
que o agente tinha discernimento psíquico
para entender o caráter ilícito do fato quan-
do da prática do delito. Levando-se em con-
sideração o caso narrado e as disposições
do Código Penal Militar brasileiro, assinale a
alternativa correta.
a) Poderá o agente ser punido, visto que é impu-
tável, porém se reduz a pena.
b) Considera-se o agente inimputável em ra-
zão da idade.
c) Haverá causa de aumento de pena em ra-
zão da idade.
d) Considera-se o agente imputável em razão
da idade indistintamente.
e) Considera-se o agente inimputável por crité-
rio psicológico.
58) São penas principais previstas no Código Pe-
nal Militar, exceto:
a) morte.
b) reclusão.
c) multa.
d) detenção.
e) impedimento.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
59) O Código Penal Militar brasileiro apresenta o
tempo mínimo das penas de reclusão e de-
tenção. Assinale a alternativa que traz o míni-
mo e máximo corretamente.
a) A reclusão tem como tempo mínimo 2 anos e
máximo 30 anos.
b) A detenção como tempo mínimo de 30 dias e
máximo de 10 anos.
c) A detenção como tempo mínimo de 60 dias e
máximo de 10 anos.
d) A reclusão tem como tempo mínimo 5 anos e
máximo 30 anos.
e) A reclusão tem como tempo mínimo 10 anos
e máximo 40 anos.
60) O Código Penal Militar brasileiro apresenta
um rol de penas acessórias. São penas aces-
sórias, exceto:
a) a perda de posto e patente.
b) a indignidade para o oficialato.
c) impedimento.
d) a exclusão das forças armadas.
e) a suspensão do pátrio poder, tutela ou curatela.

L EGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE

Ismael Souto
61) Quanto à consumação e à tentativa, marque
a opção correta de acordo com a doutrina e
com a jurisprudência pátria.
a) De acordo com a orientação vigente do STJ,
é imprescindível, para a consumação do cri-
me de furto com a posse, a posse mansa,
pacífica e desvigiada da coisa, ainda que por
breve espaço de tempo, caso em que se deve
aplicar a teoria da ablatio.
b) De acordo com o STJ, o crime de extorsão é
crime material, pois se consuma no momento
da obtenção da vantagem indevida.
c) Admite-se a tentativa no crime de exercício
ilegal da medicina, previsto no CP, por ser cri-
me plurissubsistente.
d) O crime de corrupção de menores, crime ma-
terial, consuma-se quando há a efetiva prova
da prática do delito e a efetiva participação
do inimputável na empreitada criminosa. To-
davia, se o adolescente possuir condenações
transitadas em julgado na vara da infância e
da juventude, em decorrência da prática de
atos infracionais, o crime de corrupção de
menores será impossível, dada a condição
de inimputável do corrompido.
e) Segundo o STJ, considera-se consumado o
crime de tráfico de drogas a conduta consis-
tente em negociar, por telefone, a aquisição
de entorpecente e disponibilizar veículo para
o seu transporte, ainda que o agente não re-
ceba a mercadoria, em decorrência de apre-
ensão do material pela polícia, com o auxílio
de interceptação telefônica.
62) Sobre o erro de execução, normas penais
em branco e crimes previstos na parte es-
pecial do Código Penal, assinale a alternati-
va correta.
a) A complementação dos crimes previstos na
Lei de Drogas feita por meio de portaria do
Ministério da Saúde configura hipótese da
chamada norma penal em branco homogê-
nea heteróloga.
b) Imagine que Claiton Gato coloque sonífero na
bebida de Tício a fim de subtrair-lhe os per-
tences. Neste caso, ausente a violência ou a
grave ameaça, Claiton Gato há de responder
por furto ou estelionato, a depender das cir-
cunstâncias concretas e do dolo.
c) O ordenamento jurídico brasileiro adotou a
teoria da equivalência, e não a teoria da con-
cretização em relação ao erro de execução.
d) Suponha que Claiton Gato tenha atirado con-
tra Tício com o propósito de matá-lo. Claiton
Gato acredita ter consumado o crime por
meio dos tiros. Em seguida, joga o corpo de
Tício em um rio, com a intenção de ocultar o
cadáver. Posteriormente, descobre-se que Tí-
cio estava vivo quando foi jogado no rio e que
morreu por afogamento. Nesta hipótese, con-
forme a doutrina majoritária, Claiton Gato de-
verá responder por homicídio doloso tentado
em concurso material com ocultação de cadá-
ver. Não se admite que Claiton Gato respon-
da por homicídio doloso consumado, porque
Claiton Gato já não possuía dolo de matar
quando arremessou o corpo de Tício no rio.
e) Para que possa praticar o crime de omissão
de socorro, deverá estar fora do horário de
expediente o policial que, podendo impedir
roubo praticado diante de si, decide perma-
necer inerte.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
63) Assinale a alternativa que apresenta somente
causas excludentes da ilicitude.
a) O estado de necessidade e a ausên-
cia de dolo.
b) A legítima defesa e o exercício regular
de direito.
c) A obediência hierárquica e o estrito cumpri-
mento do dever legal.
d) A coação moral irresistível e a obediência
hierárquica.
e) O consentimento do ofendido quando o dis-
senso da vítima faz parte do tipo, estado de
necessidade e a legítima defesa.
64) A respeito dos crimes contra o patrimônio,
assinale a alternativa correta.
a) Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para
outrem, mediante grave ameaça ou violência
a pessoa, e mantendo a vítima em seu poder,
restringindo sua liberdade, caracteriza o cri-
me de extorsão mediante sequestro.
b) O crime de furto é qualificado se praticado
com destruição ou rompimento de obstáculo
à subtração da coisa.
c) Sequestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como
condição ou preço do resgate, caracterizará
o crime de roubo mediante sequestro se este
durar menos do que 24 (vinte e quatro) horas.
d) O crime de furto é qualificado se praticado du-
rante o repouso noturno.
e) Quem acha coisa alheia perdida e dela se
apropria, deixando de restitui-la ao dono ou
legítimo possuidor ou de entregá-la à auto-
ridade competente, dentro do prazo de 15
(quinze) dias, não comete crime se desco-
nhece a identidade do proprietário do objeto.
65) Elias Bigode, para subtrair um automóvel,
quebrou o seu vidro. Nesse caso, deve-
rá responder
a) pelo crime de roubo, visto que se utilizou de
violência para danificar a porta.
b) apenas pelo crime de furto, em razão do prin-
cípio da subsidiariedade.
c) apenas pelo crime de furto, em razão do prin-
cípio da consunção.
d) pelos crimes de furto e de dano.
e) apenas pelo crime de furto, em razão do prin-
cípio da especialidade.
66) Sobre os crimes contra a administração pú-
blica, analise as afirmativas a seguir.
I – Considera-se funcionário público, para os
efeitos penais, quem, embora transitoriamen-
te exerça cargo, emprego ou função pública,
excetuados aqueles que não percebam qual-
quer tipo de remuneração.
II – Equipara-se a funcionário público aquele que
exerce cargo, emprego ou função em entida-
de paraestatal, mas não quem trabalha em
empresa prestadora de serviço contratada
para a execução de atividade típica da Admi-
nistração Pública.
III – A pena é aumentada de um terço quando
o autor do crime praticado por funcionário
público contra a administração em geral for
ocupante de cargo em comissão de órgão da
administração direta.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estive-
rem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
67) De acordo com a doutrina, é correto
afirmar que:
a) o crime em que o agente deseja produzir um
resultado, mas, após consegui-lo, resolve
prosseguir na violação do bem jurídico, pro-
duzindo um outro crime mais grave, é chama-
do de crime progressivo.
b) o crime que não deixa vestígios é chamado
de crime transeunte.
c) crime plurilocal é aquele em que a execu-
ção do crime se dá em um país e o resulta-
do em outro.
d) à tentativa imperfeita, dá-se o nome de
crime falho.
e) o crime que exige pluralidade de sujeitos ati-
vos é chamado de crime plurissubsistente.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
68) Mévia namora Claiton Gato e descobre que
está sendo traída por ele. Ela conta o fato à
Paula, irmã de Claiton Gato. Paula sugere que
Mévia simule o suicídio para dar uma lição
em Claiton Gato. Realizada a encenação, Clai-
ton Gato encontra Mévia caída em sua cama,
aparentando estar com os pulsos cortados e
morta, tendo uma faca ao seu lado. Certo da
morte de sua amada, pois a cena fora perfei-
tamente simulada, com aptidão para enganar
qualquer pessoa, Claiton Gato, desesperado,
pega a faca supostamente utilizada por Ma-
ria e começa a golpear o corpo da namorada,
gritando que ela não poderia ter feito aquilo
com ele, haja vista amá-la demais e que, por-
tanto, sua vida teria perdido o sentido. Mévia,
mesmo esfaqueada, não esboça qualquer re-
ação, pois, para dar uma aura de veracidade
à farsa, havia ingerido medicamentos que a
fizeram dormir profundamente. Em razão dos
golpes desferidos por Claiton Gato, Mévia
acaba efetivamente morrendo. Assim, pode-
-se afirmar que Claiton Gato:
a) deve responder pelo crime de homicídio dolo-
so duplamente qualificado, em face de a mor-
te ter ocorrido por motivo torpe e pela impos-
sibilidade de reação da vítima, sendo Paula
coautora do mesmo crime, pois o direito penal
brasileiro adota a teoria monista mitigada.
b) deve responder por descumprir um dever de
cuidado objetivo, que causou um resultado
lesivo, já que há previsão expressa do crime
na modalidade culposa, considerando Clai-
ton Gato que estava sob erro de tipo vencí-
vel; Paula é partícipe do mesmo crime, pois
o direito penal brasileiro adota a teoria monis-
ta mitigada.
c) não pode responder por crime algum, pois
não há responsabilidade penal objetiva no di-
reito penal brasileiro.
d) deve responder pelo crime de vilipêndio a ca-
dáver, haja vista estar em erro sobre o fato,
que, pela teoria extremada da culpabilidade,
amolda-se ao instituto do erro de proibição.
e) deve ser indiciado pelo crime de destruição,
subtração ou ocultação de cadáver, uma vez
que, estando sob erro de tipo vencível, fez o
cadáver perder a sua forma original.
69) De Matos, servidor público estadual ocu-
pante do cargo efetivo de engenheiro civil,
foi o responsável por determinada obra com
escavação de um poço. De Matos agiu cul-
posamente, nas modalidades de imperícia e
negligência, pois, na condição de engenhei-
ro civil, realizou obra sem observar seu de-
ver objetivo de cuidado e as regras técnicas
da profissão, provocando como resultado a
morte de um pedreiro que trabalhava no lo-
cal. Em termos de responsabilidade criminal,
em tese, De Matos:
a) não deve ser processado por homicídio, pois
não agiu com dolo ou culpa criminal, restrin-
gindo-se sua responsabilidade à esfera cível.
b) não deve ser processado por homicídio, pois
agiu como funcionário público no exercício da
função, restando apenas a responsabilidade
cível que recairá sobre o poder público;
c) deve ser processado por homicídio doloso,
eis que agiu com dolo direto e eventual, na
medida em que assumiu o risco de provocar
a morte do pedreiro.
d) deve ser processado por homicídio culposo,
com causa de diminuição de pena, eis que
não agiu com intenção de provocar o resulta-
do morte do pedreiro.
e) deve ser processado por homicídio culposo,
com causa de aumento de pena, eis que o
crime resultou de inobservância de regra téc-
nica de profissão.
70) Gustavo Brito, sócio administrador da Socie-
dade G, em razão da grande quantidade de
serviço que desempenha, deixa de repassar,
no prazo devido, de maneira negligente, à
previdência social contribuições previdenci-
árias recolhidas dos empregados contribuin-
tes. Um dos empregados, porém, descobre o
ocorrido e narra-o para a autoridade policial.
Considerando as informações apresentadas,
é correto afirmar que a conduta de Gustavo
Brito configura:
a) indiferente penal.
b) apropriação indébita comum majorada.
c) apropriação indébita previdenciária.
d) apropriação indébita de coisa havida por erro.
e) furto qualificado.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

L EGISLAÇÃO PMRN

Eduardo Galante
71) Nos termos do Decreto n. 8.336, de 12 de
fevereiro de 1982, que aprova o Regulamen-
to Disciplinar da Polícia Militar do Estado e
dá outras providências, assinale a alternati-
va correta.
a) Os Coronéis nomeados Juízes dos Tribunais
de Justiça Militar Estadual (de acordo com o
artigo 192, da Constituição Federal) são regi-
dos pelo Regulamento Disciplinar da Polícia
Militar do Estado no desempenho de suas
atribuições.
b) Todo policial militar que tiver conhecimento de
um fato contrário à disciplina deverá oficiali-
zar ao seu Chefe imediato por escrito ou ver-
balmente. Neste último caso, deve confirmar
a participação por escrito num prazo máximo
de até 72 horas.
c) Não haverá punição quando for reconhecida
qualquer causa de atenuação.
d) A transgressão da disciplina deve ser classi-
ficada como GRAVÍSSIMA quando, não che-
gando a constituir crime, constitua a mesma
ato que afete o sentimento de dever, a honra
pessoal, o pundonor policial militar ou o deco-
ro da classe.
e) Advertência é a forma mais branda de punir e
consiste numa admoestação feita verbalmen-
te ao transgressor, podendo ser em caráter
particular ou ostensivamente.
72) Em conformidade com o Decreto n. 8.336, de
12 de fevereiro de 1982, que aprova o Regula-
mento Disciplinar da Polícia Militar do Estado
e dá outras providências, indique a alternati-
va correta.
a) As modificações da aplicação de punição são
anulação, revogação, atenuação, agravação
e ponderação.
b) A relevação de punição consiste na anulação
de cumprimento da punição imposta.
c) Ao ser incluída na Polícia Militar, a praça será
classificada no comportamento REGULAR.
d) São recursos disciplinares o pedido de recon-
sideração de ato, a queixa, a representação e
o requerimento disciplinar.
e) Além de outras previstas em leis e regula-
mentos especiais, são recompensas policiais-
-militares o elogio, as dispensas do serviço, a
dispensa da revista do recolher e do pernoite,
nos centros, de formação, para alunos dos
cursos de formação.
73) Relativamente à Lei n. 4.630, de 16 de dezem-
bro de 1976, que dispõe sobre o Estatuto dos
Policiais Militares do Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências, marque a
alternativa correta.
a) O Sistema de Proteção Social dos Militares do
Estado do Rio Grande do Norte (SPSM/RN)
é o conjunto integrado de direitos, serviços e
ações, permanentes e interativas, de remune-
ração, pensão, saúde e assistência, nos termos
desse Estatuto e das legislações específicas.
b) Os proventos destinam-se a amparar os be-
neficiários do militar estadual falecido ou ex-
traviado e será paga conforme disposto em
legislação específica.
c) A hierarquia, a precedência e a disciplina são
a base institucional da Polícia Militar. A auto-
ridade e a responsabilidade crescem com o
grau hierárquico.
d) Círculos disciplinares são âmbitos de convi-
vência entre os policiais-militares da mesma
categoria e têm a finalidade de desenvolver
o espírito de camaradagem em ambiente
de estima e confiança, sem prejuízo do res-
peito mútuo.
e) Graduação é o grau hierárquico da praça,
conferido pelo Chefe do Poder Executivo.
74) De acordo com a Lei n. 4.630, de 16 de dezem-
bro de 1976, que dispõe sobre o Estatuto dos
Policiais Militares do Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências, indique a
alternativa correta.
a) O Comandante-Geral da Polícia Militar pode-
rá determinar aos policiais militares da ativa
que, no interesse da salvaguarda de sua pró-
pria dignidade, informem sobre a origem e
natureza dos seus bens, sempre que houver
razões que recomendem tal medida.
b) Comando é a soma de autoridade, deveres e
responsabilidades de que o policial militar é
investido legalmente quando conduz homens
ou dirige uma organização policial militar. O
Comando é descentralizado do grau hierár-
quico e constitui uma prerrogativa impessoal
e indispensável, em cujo exercício o policial
militar se define e se caracteriza como Chefe.
c) Os Cabos e Soldados são, essencialmente,
os elementos de apoio.
d) No concurso de crime militar e de transgres-
são disciplinar, será aplicada as penas relati-
va a ambos.
e) O Conselho de Justiça é competente para
processar e julgar os policiais militares nos
crimes definidos em lei como militares, em
tempo de paz.
17
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
75) Relativamente à Lei n. 4.630, de 16 de dezem-
bro de 1976, que dispõe sobre o Estatuto dos
Policiais Militares do Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências, indique a
alternativa correta.
a) O Oficial presumivelmente incapaz de perma-
necer como policial militar da ativa será sub-
metido a Conselho de Disciplina na forma da
legislação própria.
b) O Aspirante-a-Oficial PM bem como as Pra-
ças com estabilidade assegurada, presumi-
velmente incapazes de permanecer como
policiais militares da ativa, serão submetidos
a Conselho de Justificação, na forma da legis-
lação específica.
c) Os pedidos de reconsideração, a queixa e a
representação não podem ser feitos coletiva-
mente, salvo nos casos previstos em lei.
d) O acesso na hierarquia policial militar é seleti-
vo, gradual e sucessivo e será feito mediante
promoções e progressões, de conformidade
com o disposto na legislação e regulamenta-
ção de promoções de Oficiais e de Praças, de
modo a obter-se um fluxo regular e equilibra-
do de carreira para os policiais militares a que
esses dispositivos se referem.
e) As promoções serão efetuadas pelos critérios
de antiguidade e merecimento ou, ainda, por
bravura, post mortem e relevação.
76) Em conformidade com a Lei Complementar
n. 515, de 09 de junho de 2014, que dispõe
sobre o Regime de Promoção das Praças da
Polícia Militar Estadual do Rio Grande do Nor-
te (PMRN) e do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN)
e dá outras providências, indique a alternati-
va correta.
a) A promoção por bravura visa expressar o re-
conhecimento do Estado do Rio Grande do
Norte à Praça Militar Estadual falecida no
cumprimento do dever funcional, ou em con-
sequência disto, e que já satisfazia às condi-
ções de acesso para concorrer à promoção
pelos critérios de antiguidade ou de mereci-
mento, consideradas as vagas existentes na
data do óbito.
b) A Praça Militar Estadual que for absolvido
em última instância, ou declarado sem cul-
pa pelo Conselho de Disciplina ou Conselho
de Processo Administrativo Disciplinar, será
promovido em ressarcimento de preterição,
observando-se a existência de vaga e data
de ocorrência das promoções.
c) As promoções são efetuadas anualmente nos
dias 03 de abril, 07 de setembro e 25 de de-
zembro para as Praças Militares Estaduais,
devendo os QAs serem publicados em veícu-
lo de divulgação oficial dos atos administra-
tivos da respectiva Corporação, observando-
-se o calendário previsto a ser regulamento
no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias
após a publicação da lei, por ato da Chefia do
Poder Executivo.
d) A promoção das Praças da PMRN e do CB-
MRN é da competência do Chefe do Poder
Executivo Estadual.
e) A Praça Militar Estadual que se julgar preju-
dicada em seu direito de promoção poderá
interpor recurso administrativo apontando ra-
zões formais ou de mérito.
77) Acerca da Portaria n. 042/2016-GCG, de 11
de julho de 2016, que aprova o Provimento
Administrativo n. 001/2016-AAD, que dispõe
sobre a formalização do Processo Adminis-
trativo Disciplinar Sumário (PADS) no âmbito
da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do
Norte (PMRN) e dá outras providências, apon-
te a alternativa correta.
a) O Encarregado do PADS poderá ser Oficial
da Polícia Militar do Rio Grande do Norte ou
Aspirante a Oficial PM, Subtenente PM ou 1º
Sargento PM, mais antigo que o processado,
observadas as regras de hierarquia e discipli-
na, assegurando-se, contudo, ao acusado, o
contraditório e a ampla defesa.
b) O Processo Administrativo Disciplinar Sumá-
rio será desenvolvido nas seguintes fases: I
– Instauração; II – Inquérito; III – Sentença.
c) O inquérito compreende as etapas da acusa-
ção, defesa e parecer.
d) A nulidade do PADS somente será declarada
se houver efetiva demonstração de prejuízo
tão somente à defesa.
e) O PADS deverá ser concluído no prazo má-
ximo de 30 (trinta) dias úteis, podendo ser
prorrogado uma única vez por mais 15 (quin-
ze) dias úteis, quando as circunstâncias
o exigirem.
18
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
78) Segundo a Lei Complementar n. 463, de 03 de
janeiro de 2012, que dispõe sobre o subsídio
dos Militares do Estado e dá outras providên-
cias, marque a alternativa correta.
a) Os militares do Estado do Rio Grande do Nor-
te, integrantes da Polícia Militar do Estado do
Rio Grande do Norte (PMRN) e do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande
do Norte (CBMRN), passam a ser remunera-
dos por subsídio, fixado em parcela única.
b) O décimo terceiro salário devido ao militar
corresponde a um doze avos do subsídio a
que fizer jus no mês de novembro, por mês
de exercício no respectivo ano.
c) O décimo terceiro salário é pago no mês de
aniversário do militar.
d) A título de adiantamento, a metade do décimo
terceiro salário poderá ser paga juntamente
com o subsídio do mês de julho.
e) Mediante requerimento apresentado, será
pago ao militar, por ocasião de suas férias, um
adicional correspondente a um terço do valor
do subsídio devido no período das férias.
79) Com base na Lei Complementar n. 463, de 03
de janeiro de 2012, que dispõe sobre o subsí-
dio dos Militares do Estado e dá outras provi-
dências, aponte a alternativa correta.
a) É assegurada a percepção de vantagem
pecuniária por representação ao militar que
esteja ocupando cargos e funções de con-
fiança, na proporção de até 50% do subsídio
do militar.
b) O militar que, a serviço, afastar-se da sede
em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território estadual, nacional ou es-
trangeiro, fará jus à ajuda de custo destinada
a indenizar as parcelas de despesas extra-
ordinárias com hospedagem, alimentação e
locomoção urbana.
c) São devidas diárias ao militar designado, de
ofício, para exercer suas funções em outra
sede, destinada a compensar as despesas de
mudança e de instalação que implique altera-
ção de domicílio em caráter permanente.
d) A ajuda de custo será calculada com base
na Parcela Única atribuída ao Nível X do cor-
respondente posto ou graduação do militar
removido para outra sede, na proporção de
50% (cinquenta por cento).
e) A progressão funcional dos oficiais e das
praças da PMRN e do CBMRN ocorre com a
movimentação do militar de um nível remune-
ratório para o outro imediatamente superior,
a cada interstício de três anos de tempo de
efetivo serviço.
80) Acerca do Decreto n. 23.045, de 17 de outubro
de 2012, que regulamenta a obrigatoriedade
dos uniformes militares no âmbito da Polí-
cia Militar do Estado do Rio Grande do Nor-
te (PMRN) e do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN)
e dá outras providências, aponte a alternati-
va correta.
a) É mitigado ao Policial Militar fardado o uso de
qualquer tipo de adereço, brincos, óculos, ca-
belos e maquiagens de cores extravagantes,
que venham a comprometer a sua imagem e
a da Corporação, perante a sociedade.
b) É expressamente proibido o uso, por qual-
quer pessoa, de peças de uniformes junto
com trajes civis, salvo em situações operacio-
nais devidamente comprovadas.
c) A designação de uniforme para solenidade
interna é de competência do Comando da Or-
ganização Policial Militar (OPM), ouvido o es-
calão superior quando este tiver participação
na solenidade. Quando a solenidade envolver
mais de uma OPM, caberá ao Chefe do Esta-
do Maior determinar o uniforme.
d) As OPM serão identificadas, nos uniformes
de policiamento ostensivo, com um cadarço
de identificação bordado (manicaca) com o
nome da unidade, costurado na manga do
lado esquerdo a 20 mm de distância da cos-
tura superior nos uniformes de passeio serão
representadas com o distintivo da OPM meta-
lizado, colocado no bolso do lado esquerdo,
abaixo da pestana.
e) Os uniformes da Polícia Militar do Rio Gran-
de do Norte estão classificados em unifor-
mes formais, operacionais, administrativos e
sociais, uniformes de passeio, uniformes de
policiamento ostensivo, uniformes especiais
de unidade de ensino, uniformes de ativida-
des físicas e desporto e uniformes de ativida-
des diversas.
19
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

1º SIMULADO
ALUNO SOLDADO (PÓS-EDITAL)

Gabarito

ALUNO SOLDADO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E D C B A A B C D E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B C C C B D A B B E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A D E B B A A D A D
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B A E E E A B C B D
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B E D B A A A B C D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
D D C E E E A C B C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E C B B C C B C E A
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E E A A E E A A E D
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

L ÍNGUA PORTUGUESA

Laís Arruda
Leia atentamente o texto “Píppi encontra um
sibongue” e responda às questões a seguir:
Texto
Píppi encontra um sibongue
1
Certa manhã, como de costume, Tom e
Aninha entraram correndo na cozinha de Píppi
e gritaram bom-dia. O estranho foi que ninguém
respondeu. Píppi estava sentada no meio da
5 mesa da cozinha com o sr. Nílson, o macaquinho,
no colo, e um sorriso feliz nos lábios.

– Bom dia! – insistiram Tom e Aninha.

– Pensem só! – disse Píppi, com ar sonhador.
– Pensem que fui eu quem descobriu ele! Eu e
10 mais ninguém!

– Descobriu o quê? – Perguntaram Tom e
Aninha. Os dois irmãos não estavam nem um
pouco impressionados com o fato de Píppi ter
descoberto alguma coisa porque ela passava o
15 tempo todo descobrindo coisas, mas estavam
curiosos para saber o que era, daquela vez. – O
que foi, afinal, que você descobriu, Píppi?

– Uma palavra nova! – disse Píppi, olhando
para Tom e Aninha como se só naquele momento
20 percebesse que eles estavam ali. – Uma palavra
novinha em folha.

– Que palavra? – quis saber Tom.

– Uma palavra sensacional – disse Píppi. –
Uma das melhores que já ouvi.
25
– Fale a palavra, então – disse Aninha.

– Sibongue! – disse Píppi, triunfante.

– Sibongue? – disse Tom. – O que quer dizer
isso?

– Ah, se eu soubesse! – disse Píppi. – A única
30 coisa que eu sei é que não quer dizer aspirador
de pó.

Tom e Aninha pensaram um pouco. No fim,
Aninha falou:

– Mas se você não sabe o que essa palavra
35 significa, então ela não serve para nada!

– É exatamente isso que está me deixando
chateada.

– Afinal quem é que decidiu, no começo
de tudo, o que as palavras deviam significar? –
40 perguntou Tom.

– Deve ter sido um bando de professores
bem velhos – disse Píppi. – Como as pessoas
são esquisitas, não é mesmo? Olhe só as
palavras que elas inventam! “Balde”, “rolha”,
45 “barbante”... E por aí vai. Ninguém consegue
descobrir de onde essas palavras saíram. Mas
“sibongue”, que verdadeiramente é uma palavra
sensacional, ficou jogada por aí, ninguém deu
a mínima para ela. Que sorte que eu apareci! E
50 podem ter certeza de que eu vou descobrir o que
ela significa.

Píppi ficou pensando.
LINDGREN, Astrid. Píppi nos mares do Sul.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. pp. 33-34.
1) A literatura infantojuvenil, embora não seja
comumente buscada por adultos por ser
aparentemente simples, pode provocar pro-
fundas reflexões. Assinale a alternativa que
apresenta a correta interpretação do texto
em análise.
a) Infere-se do texto que as origens das pala-
vras são conhecidas por todos.
b) Com a leitura do texto, pode-se afirmar que
a palavra “sibongue” encontra registro no
Vocabulário Ortográfico da Língua Portu-
guesa (VOLP).
c) Por se tratar de literatura classificada como
infantojuvenil, nenhuma crítica é estabelecida
ao longo do texto.
d) Fica entendido que os personagens, em-
bora se interessem pelas palavras, não
demonstram curiosidade pelo significado
que carregam.
e) Ainda que possa não ser reconhecida em di-
cionários, depreende-se do texto que, com al-
gum exercício de criatividade, é possível criar
uma nova palavra.
Letra e.
a) Errada. No trecho “Ninguém consegue des-
cobrir de onde essas palavras saíram.”, declara-
-se o oposto.
b) Errada. Como resposta à busca, o VOLP retorna
que “nenhum resultado [foi] encontrado”.
c) Errada. Fica evidente, no trecho que encerra o
texto, a argumentação da garota para a questão
levantada pelo irmão sobre os responsáveis pelos
significados das palavras.
d) Errada. Ao longo do texto, nota-se o desejo de
conhecer não só palavra, mas também origem e
significado – da palavra descoberta e das pala-
vras em geral.
e) Certa. Especialmente quando se trata de texto
literário, existe abertura para o exercício da criativi-
dade tanto no desenrolar da narrativa quanto na in-
venção de palavras ou expressões, que podem ou
não integrar o vocabulário daquela ou de outra(s)
geração(ões).
22
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
2) Sobre a presença dos irmãos Tom e Aninha
no texto, assinale a alternativa correta.
a) Os irmãos demonstraram pouco interesse
pela descoberta da garota.
b) O significado da palavra recém-descoberta
pela garota foi imediatamente decifrado pe-
los irmãos.
c) Ao chegar na casa, os irmãos foram calorosa-
mente recebidos pela garota.
d) Os irmãos já estavam habituados com as
descobertas da garota.
e) Percebe-se, ao longo do texto, a ausência de
rotina no que tange ao encontro dos irmãos
com a garota.
Letra d.
a) Errada. O trecho iniciado no terceiro travessão
do diálogo comprova a curiosidade dos irmãos
tanto pela descoberta quanto pelo significado cor-
respondente.
b) Errada. Nenhum dos irmãos indica conhecer o
significado de “sibongue”.
c) Errada. A garota encontrava-se imersa em pen-
samentos sobre a descoberta que fizera, deixando
os irmãos sem a recepção esperada.
d) Certa. O mesmo trecho apresentado no terceiro
travessão do diálogo ilustra o costume dos irmãos
com as descobertas feitas pela garota.
e) Errada. O trecho “Certa manhã, como de costu-
me, Tom e Aninha entraram correndo na cozinha de
Píppi e gritaram bom-dia” confirma que os irmãos
frequentavam a casa da garota com regularidade.
3) Observe o trecho: “– É exatamente isso que
está me deixando chateada.”. A palavra “cha-
teada” é grafada com ch-. Assinale a alterna-
tiva cuja lacuna deve ser preenchida com o
mesmo fonema.
a) En___ada.
b) En___ame.
c) En___er.
d) En___urrada.
e) En___aqueca.
Letra c.
a) Errada. A grafia correta é registrada com a con-
soante X: enxada.
b) Errada. A grafia correta é registrada com a con-
soante X: enxame.
c) Certa. A grafia correta é registrada com o encon-
tro consonantal CH: encher. Atenção, pois se trata
de uma exceção à regra que estabelece que, de-
pois de sílabas iniciadas em en-, caberia usar o X,
ainda que também soe como tal.
d) Errada. A grafia correta é registrada com a con-
soante X: enxurrada.
e) Errada. A grafia correta é registrada com a con-
soante X: enxaqueca.
4) Sabe-se que, conforme a função apresenta-
da, as figuras de linguagem podem ser clas-
sificadas em quatro grupos: semânticas, de
pensamento, de sintaxe e de som. Conside-
rando o trecho “– Uma palavra novinha em
folha.”, assinale o trecho que corresponde à
figura de linguagem empregada.
a) Metáfora.
b) Metonímia.
c) Perífrase
d) Ironia.
e) Hipérbole.
Letra b.
a) Errada. Metáfora é a figura de linguagem deter-
minada pela comparação entre palavras com sig-
nificados distintos. Exemplo: A prova foi mamão
com açúcar.
b) Certa. Metonímia é a figura de linguagem que
desloca significados, alterando a literalidade para
um sentido figurado, conotativo. A expressão “novi-
nha em folha” representa algo que ninguém usou.
c) Errada. Perífrase (ou antonomásia) é a figura de
linguagem caracterizada pela substituição de pala-
vra ou expressão por outra que igualmente iden-
tifique do que se trata. Exemplo: Chovia muito na
Cidade Maravilhosa [no Rio de Janeiro].
d) Errada. Ironia é a figura de linguagem que con-
tradiz aquilo que originalmente se afirma. Exemplo:
O café estava ótimo: frio e fraco.
e) Errada. Hipérbole é a figura de linguagem repre-
sentada pelo exagero intencional. Exemplo: Che-
gou em casa morta de fome.
5) Existem muitas regras de acentuação gráfica.
Em “Ninguém consegue descobrir de onde
essas palavras saíram.”, o vocábulo “saíram”
é acentuado conforme a regra dos hiatos. As-
sinale a alternativa em que a palavra não é
acentuada pela mesma razão.
a) Chapéu.
b) Saúde.
c) Piauí.
d) Egoísmo.
e) Tuiuiú.
Letra a.
a) Errada. Os ditongos abertos de palavras oxítonas
ou monossílabas que terminam em “-éi", "-éu", "-ói"
são acentuados e, portanto, não constituem hiato.
b) Certa. Quando tônico, o “u” recebe acento ao
formar hiato com a vogal anterior, estando sozinho
na sílaba ou não (ainda que acompanhado de “s”),
desde que não esteja seguido por “nh”.
23
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
c) Certa. Quando tônico e precedido por ditongo
em palavra oxítona, o hiato formado com “i” man-
tém acento.
d) Certa. Da mesma forma que o caso da alternati-
va B, quando tônico, o “i” recebe acento ao formar
hiato com a vogal anterior, estando sozinho na síla-
ba ou não (ainda que acompanhado de “s”), desde
que não esteja seguido por “nh”.
e) Certa. Da mesma forma que a alternativa C,
quando tônico e precedido por ditongo em palavra
oxítona, o hiato formado com “u” mantém acento.
6) A formação de palavras contempla diferentes
processos com variados resultados. Assinale
a alternativa que corresponde ao processo de
formação da palavra descoberta por Píppi.
a) Neologismo.
b) Aglutinação.
c) Justaposição.
d) Prefixação.
e) Sufixação.
Letra a.
a) Certa. Neologismo é o processo de criação de
uma nova palavra ou expressão – ou ainda de um
novo significado para uma palavra já existente. Por
não ser um vocábulo registrado em língua portu-
guesa, “sibongue” é um exemplo de neologismo.
b) Errada. Aglutinação é um processo de formação
de palavras por composição, que consiste na jun-
ção de palavras com alteração fonética. Exemplo:
em + boa + hora = embora.
c) Errada. Justaposição é outro processo de forma-
ção de palavras por composição, em que a junção
de palavras ocorre sem alteração fonética. Exem-
plo: gira + sol = girassol.
d) Errada. Prefixação é um processo de formação
de palavras por derivação, no qual se dá o acrésci-
mo de um prefixo à palavra original. Exemplo: des
+ acompanhado = desacompanhado.
e) Errada. Sufixação é outro processo de formação
de palavras por derivação, em que se procede ao
acréscimo de sufixo à palavra original. Exemplo:
leal + dade = lealdade.
7) A sintaxe estuda as funções e as relações das
palavras em uma frase. Analise sintaticamen-
te a estrutura “Tom e Aninha pensaram um
pouco.” e assinale a alternativa incorreta.
a) O sintagma “Tom e Aninha” corresponde ao
sujeito da oração.
b) O verbo “pensaram” é transitivo direto.
c) A expressão “um pouco” é classificada como
adjunto adverbial.
d) Não é possível inserir vírgula imediatamente
após “Tom e Aninha”.
e) O predicado da oração classifica-se
como verbal.
Letra b.
a) Certa. O sintagma “Tom e Aninha” corresponde
ao sujeito composto da oração, em que se iden-
tificam dois núcleos: “Tom” e “Aninha”, razão pela
qual o verbo concorda no plural.
b) Errada. O verbo, tal como se apresenta, dispen-
sa complemento, de modo que é classificado como
intransitivo.
c) Certa. A expressão “um pouco” é classificada
como adjunto adverbial de intensidade, sendo ter-
mo acessório da oração.
d) Certa. Em razão de ser analisado como sujeito
da oração, a regra impossibilita o emprego da vír-
gula após o sintagma sugerido.
e) Certa. O predicado da oração apresenta como
núcleo o verbo “pensaram”, correspondendo à clas-
sificação como predicado verbal.
8) Gramaticalmente, as palavras podem ser
classificadas em dez classes. Assinale a al-
ternativa a qual pertencem as seguintes pa-
lavras citadas por Píppi: “balde”, “rolha” e
“barbante”.
a) Pronome.
b) Adjetivo.
c) Substantivo.
d) Advérbio.
e) Conjunção.
Letra c.
a) Errada. Pronome é o termo que acompanha ou
se refere a um substantivo.
b) Errada. Adjetivo é o termo que qualifica um
substantivo.
c) Certa. Substantivo é o termo que, em geral, de-
signa seres, fenômenos, lugares, objetos, senti-
mentos, entre outros.
d) Errada. Advérbio é o termo que atribui circuns-
tância ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio,
modificando seu sentido.
e) Errada. Conjunção é a “ponte” entre dois termos
ou duas orações de mesmo sentido.
24
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
9) Assinale a alternativa em que se verifica o
mesmo uso do termo em destaque: “Os dois
irmãos não estavam nem um pouco impres-
sionados com o fato de Píppi ter descober-
to alguma coisa porque ela passava o tempo
todo descobrindo coisas [...]”.
a) Porque você faltou ao encontro?
b) Concordamos com o voto, razão porque a
reunião foi encerrada.
c) Não entendia o por quê de tanta teimosia.
d) Não há evidências, porque não há fatos.
e) Só uma questão percorria a mente daquela
jovem: porquê?
Letra d.
a) Errada. Em perguntas diretas, o uso correto é se-
parado: “Por que você faltou ao encontro?”.
b) Errada. Nas ocasiões em que puder ser substi-
tuído por “pelo qual” (ou variações), o uso correto
é separado: “Concordamos com o voto, razão por
que [pela qual] a reunião foi encerrada.”.
c) Errada. Quando empregado com o sentido de
“motivo”, “causa”, “razão”, será substantivo – poten-
cialmente acompanhado por artigo, sendo correta a
escrita em termo único: “Não entendia o porquê de
tanta teimosia.”.
d) Certa. Para dar ideia de explicação, finalidade ou
causa, a grafia correta pede termo único.
e) Errada. Em final de frase interrogativa, o uso cor-
reto é separado: “Só uma questão percorria a men-
te daquela jovem: por quê?”.
10) O uso das vírgulas no trecho “– Afinal quem é
que decidiu, no começo de tudo, o que as pa-
lavras deviam significar? – perguntou Tom.”
exercem importante função sintática. Assina-
le a alternativa que não corresponde ao mes-
mo emprego verificado.
a) No encontro da semana passada, a decisão
ficou aprovada.
b) Em um dia de chuva, ele saiu desprevenido.
c) Ela era a mulher mais importante, além de
ser a mais reverenciada, no exercício da-
quela função.
d) No programa de vacinação, em parceria com
os órgãos de saúde, foram aplicadas mais de
mil doses.
e) Sabia-se feliz, porém ignorava.
Letra e.
a) Certa. Trata-se de uso de vírgula em razão de
adjunto adverbial longo deslocado.
b) Certa. Trata-se de uso de vírgula em razão de
adjunto adverbial longo deslocado.
c) Certa. Trata-se de uso de vírgula em razão de
adjunto adverbial longo deslocado.
d) Certa. Trata-se de uso de vírgula em razão de
adjunto adverbial longo deslocado.
e) Errada. Trata-se de uso de vírgula em razão de
separação entre orações e termo coordenado – no
caso, conjunção coordenada adversativa.

R ACIOCÍNIO LÓGICO

Diego Ribeiro
11) Sabendo que dois conjuntos A e B são disjun-
tos e possuem, respectivamente, 20 e 25 ele-
mentos, então é incorreto afirmar que:
a) o total de elementos do conjunto união entre
A e B é igual a 45.
b) o total de elementos do conjunto intersecção
entre A e B é igual a 5.
c) o total de elementos do conjunto A – B é
igual a 20.
d) o total de elementos do conjunto B – A é
igual a 25.
e) o total de elementos do conjunto A + B é
igual a 45.
Letra b.
A questão afirma que são disjuntos, logo não há
intersecção. A interseção é o conjunto vazio.
12) Considerando a simbologia dos conectivos
lógicos proposicionais, uma frase que repre-
senta a proposição composta (p → ~q) ↔ r é:
a) O candidato foi aprovado se, e somente se,
não persistiu, então o candidato desanimou.
b) Se o candidato foi aprovado se, e somente se,
não persistiu, então o candidato desanimou.
c) Se o candidato foi aprovado, então o candida-
to não desanimou se, e somente se, persistiu.
d) O candidato não foi aprovado se, e so-
mente se, persistiu, então o candidato não
desanimou.
e) Se o candidato não foi aprovado se, e so-
mente se, persistiu, então o candidato não
desanimou.
Letra c.
Temos uma condicional (se...então) como primeira
operação lógica e uma bi condicional (se e somente
se) como conectivo lógico principal.
P: o candidato foi aprovado
~Q: o candidato não desanimou
R: persistiu
(p → ~q) ↔ r = Se o candidato foi aprovado, en-
tão o candidato não desanimou se, e somente se,
persistiu.
25
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

13) O número de anagramas da palavra Mossoró 16) “Se o soldado pratica futebol, então o capitão
(desconsiderando o acento gráfico) é: não pratica voleibol”. “Se o capitão não prati-
a) 2.520. ca voleibol, então o major pratica basquete”.
b) 720. Sabendo que o major não pratica basquete e
c) 420. considerando verdade as proposições com-
d) 5.040. postas, então é verdade que:
e) 120 a) O capitão pratica voleibol e o soldado prati-
ca futebol.
Letra c. b) O capitão não pratica voleibol e o soldado
Desconsiderando o acento gráfico, temos MOSSO- pratica futebol.
RO = 7 letras com 2 “S” e 3 “O”. c) O capitão não pratica voleibol e o soldado não
Para encontramos o número de anagramas, basta pratica futebol.
usarmos a fórmula da permutação com repetição: d) O capitão pratica voleibol e o soldado não
Pn, k,w = n!/(k!.w!) pratica futebol.
P7, 2,3 = 7!/(2!.3!) = 5.040/12 = 420 e) O capitão não pratica voleibol.

14) Sete pessoas, entre elas Ana, Bia e João, vão Letra d.
formar uma fila. Sabendo-se que Ana, Bia e p: o soldado pratica futebol
João devem ficar juntos, indique quantas são ~q: o capitão não pratica voleibol
as possibilidades de se formar essa fila. r: o major pratica basquete
a) 5.040.
b) 2.520. Traduzindo as premissas, temos:
c) 720. P1: Se o soldado pratica futebol, então o capitão
d) 520. não pratica voleibol = p → ~q
e) 120 P2: Se o capitão não pratica voleibol, então o major
pratica basquete = ~q → r
Letra c.
Como Ana, Bia e João devem ficar juntos, é preciso P3: ~r
agrupá-los e formar “uma pessoa” só. Agora obser- F F
ve que há 5 pessoas que permutarão de posição. P1: p → ~q (V)
Logo, P5 = 5! = 120. F F
Acontece que Ana, Bia e João também permutam P2: ~q → r (V)
entre si, logo P3 = 3! = 6 V
P3: ~r (V)

Logo, temos como VERDADE (~r, q, ~p)

~p: o soldado não pratica futebol
q: o capitão pratica voleibol
~r: o major não pratica basquete
15) A afirmação equivalente à sentença “Quando
corro eu tenho disposição” é: Analisando as alternativas:
a) Se tenho disposição, então eu corri. a) q ^ p = V ^ F = F
b) Se tenho não disposição, então eu não corri. b) ~q ^ p = F ^ F = F
c) Corro e tenho disposição. c) ~q ^ ~p = F ^ V = F
d) Corro e não tenho disposição. d) q ^ ~p = V ^ V = V
e) Corro ou tenho disposição. e) ~q = F

Letra b.
Quando corro eu tenho disposição. = Se corro, en-
tão eu tenho disposição.
p→q
A questão pede apenas uma equivalência da
condicional.
p → q = ~q → ~p = Se tenho não disposição, então
eu não corri.

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17) Em um batalhão com um total de 100 solda- 19) Numa cerimônia militar, compareceram 20
dos, há a possibilidade de se praticar 3 mo- sargentos, 30 cabos e 50 soldados. Se um
dalidades esportivas. 42 soldados praticam deles for escolhido aleatoriamente, a proba-
futebol, 37 praticam vôlei, 35 praticam bas- bilidade de ser um cabo, sabendo que não é
quete, 28 praticam futebol e vôlei, 26 praticam soldado, é igual a:
vôlei e basquete, 22 praticam futebol e bas- a) 30%
quete e 18 praticam as 3 modalidades. Nes- b) 60%
sas circunstâncias, o total de soldados que c) 50%
não praticam qualquer uma das 3 modalida- d) 15%
des é igual a: e) 45%
a) 44
b) 42 Letra b.
c) 48 T = 20 + 30 + 50 = 100
d) 55 P = quero/total
e) 56 Quero cabo = 30
Total (sabendo que não é soldado) = 20 + 30 = 50
Letra a. P = 30/50 = 3/5 = 0,6 = 60%
T = 100
F = 42 20) Sendo os conjuntos não finitos A =
V = 37 {0,1,2,3,5,6,9}, B = {1,2,6,7,8,9} e C =
B = 35 {1,2,4,6,8,9}, então o conjunto que representa
a solução da operação [B – (A ∩ C)] é igual a:
F∩V = 28 a) {7}
V∩B = 26 b) {7,8,9}
F∩B = 22 c) {8,9}
F∩V∩B = 18 d) {1,7,8,9}
100 = 18 + 10 + 4 + 8 +10 +1 + 5 +x e) {7,8}
X = 100 – 56 = 44
Letra e.
B = {1,2,6,7,8,9}
(A ∩ C) = {1,2,6,9}
{1,2,6,7,8,9} – {1,2,6,9} = {7,8}

N OÇÕES DE INFORMÁTICA

Jósis Alves

21) Assinale a alternativa que indica o que é o

Gerenciador de Tarefas do Windows.
a) É uma ferramenta para gerenciar aplicativos
em execução no Windows.
b) É uma ferramenta para gerenciar o sistema
de arquivos no Windows.
18) Das sentenças abaixo, não é uma proposição: c) É uma ferramenta para gerenciar as configu-
a) Ontem, eu dormi cedo. rações de rede no Windows.
b) Eu estou mentindo. d) É uma ferramenta para gerenciar as atualiza-
c) Se x = 2, x +3 = 7 ções do Windows.
d) Zezé é cantor de rock. e) É uma ferramenta para gerenciar o uso da
e) A Terra é plana. memória RAM pelos aplicativos.

Letra b.
Na alternativa B, temos um paradoxo. Não é possí-
vel atribuir um valor Verdadeiro ou Falso à sentença.
Letra a.
a) O Gerenciador de Tarefas é uma ferramenta inte-
grada ao Windows que permite aos usuários visua-
lizarem e gerenciarem aplicativos em execução, in-
cluindo a finalização de tarefas que estão travadas
ou consumindo recursos excessivos.

27
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
b) O Gerenciador de Arquivos é uma ferramenta
para gerenciar o sistema de arquivos, mas não é o
Gerenciador de Tarefas.
c) O Gerenciador de Configurações de rede é uma
ferramenta para gerenciar as configurações de
rede, mas não é o Gerenciador de Tarefas.
d) O Gerenciador de Atualizações é uma ferramen-
ta para gerenciar as atualizações do Windows, mas
não é o Gerenciador de Tarefas.
e) O Gerenciador de Memória RAM é uma ferra-
menta para gerenciar o uso da memória RAM pelos
aplicativos, mas não é o Gerenciador de Tarefas.
22) Indique qual é o recurso do sistema opera-
cional Windows que permite o acesso rápido
a arquivos, pastas e programas frequente-
mente usados.
a) Painel de Controle.
b) Gerenciador de Tarefas.
c) Barra de Tarefas.
d) Menu Iniciar.
e) BIOS.
Letra d.
a) O Painel de Controle é uma ferramenta de ge-
renciamento de configurações do sistema opera-
cional, mas não é especificamente projetado para
acesso rápido a arquivos e programas.
b) O Gerenciador de Tarefas é uma ferramenta que
permite visualizar e gerenciar processos em execu-
ção no sistema, mas não é direcionado para aces-
so rápido a arquivos e programas.
c) A Barra de Tarefas fornece acesso a programas
em execução, mas não é direcionada especifica-
mente para acesso rápido a arquivos e pastas fre-
quentemente usados.
d) O Menu Iniciar é o principal local no sistema
operacional Windows em que os usuários podem
acessar rapidamente arquivos, pastas e programas
frequentemente usados.
e) O BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída)
é firmware, gravado em uma memória não volátil,
usado para realizar a inicialização do hardware du-
rante o processo de inicialização (por meio do bo-
tão de inicialização da máquina).
23) Assinale qual dos seguintes recursos NÃO é
fornecido pelo sistema operacional Windows.
a) Gerenciamento de arquivos e pastas.
b) Edição de texto.
c) Reprodução de música e vídeo.
d) Instalação de programas.
e) Controle remoto de outros dispositivos.
Letra e.
a) Gerenciamento de arquivos e pastas: o Windows
oferece uma interface gráfica fácil de usar para ge-
renciar arquivos e pastas em seu computador.
b) Edição de texto: o Windows vem com o Bloco de
Notas, um aplicativo de edição de texto simples.
c) Reprodução de música e vídeo: o Windows inclui
o Windows Media Player, que permite reproduzir
música e vídeo.
d) Instalação de programas: o Windows fornece
uma interface gráfica para instalar programas, tor-
nando esse processo mais fácil para o usuário.
e) Controle remoto de outros dispositivos: esse re-
curso não é fornecido nativamente pelo Windows,
mas pode ser obtido por meio de aplicativos de
terceiros.
24) Das alternativas a seguir, indique qual é uma
extensão de arquivo comumente usada para
documentos de texto.
a) .exe
b) .docx
c) .jpg
d) .pdf
e) .mp3
Letra b.
a) A extensão .exe é usada para arquivos executá-
veis, que são programas de computador.
b) A extensão .docx é usada para documentos do
Microsoft Word.
c) A extensão .jpg é usada para imagens.
d) A extensão .pdf é usada para documentos em
formato Portable Document Format.
e) A extensão .mp3 é usada para arquivos de áudio.
25) Indique qual é a função das extensões
de arquivos.
a) Identificar a origem do arquivo.
b) Determinar o tipo de arquivo.
c) Abrir o arquivo automaticamente.
d) Proteger o arquivo de vírus.
e) Modificar o arquivo automaticamente.
Letra b.
a) A extensão de arquivo não identifica a origem do
arquivo, mas sim o tipo de arquivo.
b) A extensão de arquivo serve para identificar
o tipo de arquivo, permitindo ao sistema opera-
28
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
cional determinar qual programa deve ser usado
para abri-lo.
c) A extensão de arquivo não abre o arquivo au-
tomaticamente, mas sim ajuda o sistema opera-
cional a determinar qual programa deve ser usado
para abri-lo.
d) A extensão de arquivo não protege o arquivo de
vírus, mas sim identifica o tipo de arquivo para que
o sistema operacional possa determinar qual pro-
grama deve ser usado para abri-lo.
e) A extensão de arquivo não modifica o arquivo au-
tomaticamente, mas sim identifica o tipo de arquivo
para que o sistema operacional possa determinar
qual programa deve ser usado para abri-lo.
26) qual é a extensão correta para um arquivo de
planilha de cálculo.
a) .xlsx
b) .ppt
c) .docx
d) .pdf
e) .txt
Letra a.
a) .xlsx é a extensão correta para um arquivo de
planilha de cálculo, comumente criado no Micro-
soft Excel.
b) .ppt é a extensão para arquivos de apresenta-
ção, criados no Microsoft PowerPoint.
c) .docx é a extensão para arquivos de texto, cria-
dos no Microsoft Word.
d) .pdf é a extensão para arquivos em formato PDF,
que são comumente usados para compartilhar do-
cumentos que mantenham o layout original inde-
pendentemente do dispositivo ou sistema operacio-
nal usado para abri-los.
e) .txt é a extensão para arquivos de texto simples,
sem formatação.
27) Das alternativas a seguir, assinale a extensão
de arquivo utilizada pelo Microsoft Word para
salvar um documento.
a) .docx
b) .pdf
c) .txt
d) .xlsx
e) .pptx
Letra a.
a) .docx é a extensão padrão utilizada pelo Micro-
soft Word a partir da versão 2007 para salvar um
documento de texto.
b) .pdf é uma extensão utilizada para salvar arqui-
vos em formato de documento portável, ou seja, um
documento que pode ser visualizado em qualquer
dispositivo independentemente do programa usado
para criá-lo.
c) .txt é a extensão utilizada para arquivos de texto
simples sem formatação.
d) .xlsx é a extensão padrão utilizada pelo Mi-
crosoft Excel a partir da versão 2007 para salvar
uma planilha.
e) .pptx é a extensão padrão utilizada pelo Micro-
soft PowerPoint a partir da versão 2007 para salvar
uma apresentação.
28) Das seguintes extensões, indique a que
é compatível com todos os navegadores
(browsers).
a) .chrome
b) .firefox
c) .safari
d) .html
e) .internetexplorer
Letra d.
a) .chrome é uma extensão específica para o Goo-
gle Chrome.
b) .firefox é uma extensão específica para o Mo-
zilla Firefox.
c) .safari é uma extensão específica para o Safari.
d) .html é uma extensão universal que é suportada
por todos os navegadores modernos. É a exten-
são padrão para páginas da web e é a base para a
maioria dos websites.
e) .internetexplorer é uma extensão específica para
o Internet Explorer, que é um navegador antigo e
não é mais amplamente utilizado.
29) Assinale a opção que é a pasta "Itens envia-
dos" no Microsoft Outlook.
a) Uma pasta onde as mensagens enviadas são
armazenadas automaticamente.
b) Uma pasta onde são armazenados os e-mails
enviados pelo remetente.
c) Uma pasta para armazenar e-mails enviados
a si mesmo.
d) Uma pasta para arquivar e-mails envia-
dos a grupos.
e) Uma pasta para armazenar e-mails enviados
a contatos específicos.
Letra a.
a) A pasta "Itens enviados" é uma pasta padrão no
Microsoft Outlook que permite aos usuários visuali-
zar rapidamente as mensagens que foram enviadas.
b) A pasta "Itens enviados" não se restringe apenas
a mensagens enviadas pelo remetente, mas sim a
todas as mensagens enviadas a partir da conta de
e-mail associada ao Microsoft Outlook.
c) Embora algumas pessoas possam enviar e-
-mails a si mesmas como uma forma de arquivar
informações importantes, a pasta "Itens enviados"
não é especificamente destinada a esse propósito.
29
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
d) A pasta "Itens enviados" não se destina a arqui-
var e-mails enviados a grupos específicos, mas sim
a todas as mensagens enviadas a partir da conta
de e-mail associada ao Microsoft Outlook.
e) A pasta "Itens enviados" não é uma pasta des-
tinada a armazenar e-mails enviados a contatos
específicos, mas sim a todas as mensagens envia-
das a partir da conta de e-mail associada ao Micro-
soft Outlook.
30) Não é um tipo de malware:
a) Vírus.
b) Cavalos de Troia.
c) Spyware.
d) Anúncios pop-up.
e) Worms.
Letra d.
a) Vírus: é um tipo de malware que é capaz de se
replicar e se propagar para outros dispositivos e
sistemas. Ele pode causar danos ao sistema, arqui-
vos e dados.
b) Cavalos de Troia: é um tipo de malware que
se disfarça como um arquivo ou programa legíti-
mo, mas, na verdade, é usado para obter acesso
não autorizado ao sistema ou roubar informações
sensíveis.
c) Spyware: é um tipo de malware que é usado para
monitorar o comportamento do usuário na Internet
e coletar informações pessoais sem o conhecimen-
to ou autorização do usuário.
d) Anúncios pop-up: são janelas de anúncios que
aparecem na tela do usuário sem que sejam soli-
citados. Embora sejam irritantes, eles geralmente
não são classificados como malware.
e) Worms: é um tipo de malware que se propaga
por redes, usando vulnerabilidades de segurança
para se espalhar. Eles são capazes de causar uma
sobrecarga em redes e sistemas, o que pode preju-
dicar a performance.

N OÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

Ricardo Blanco
31) Assinale a opção incorreta em relação aos di-
reitos individuais.
a) Ninguém será considerado culpado até
o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória.
b) O civilmente identificado será submetido a
identificação criminal.
c) Será admitida ação privada nos crimes de
ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal.
d) A lei só poderá restringir a publicidade dos
atos processuais quando a defesa da intimi-
dade ou o interesse social o exigirem.
e) Ninguém será preso senão em flagrante de-
lito ou por ordem escrita e fundamentada de
autoridade judiciária competente, salvo nos
casos de transgressão militar ou crime pro-
priamente militar, definidos em lei.
Letra b.
Segundo a Constituição, o civilmente identificado
não será submetido a identificação criminal, salvo
nas hipóteses previstas em lei.
a) Certa. Art. 5º, CF, LVII – ninguém será conside-
rado culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória;
b) Errada. Art. 5º, CF, LVIII – o civilmente identifi-
cado não será submetido a identificação criminal,
salvo nas hipóteses previstas em lei;
c) Certa. Art. 5º, CF, LIX – será admitida ação pri-
vada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal;
d) Certa. Art. 5º, CF, LX – a lei só poderá restringir a
publicidade dos atos processuais quando a defesa
da intimidade ou o interesse social o exigirem;
e) Certa. Art. 5º, CF, LXI – ninguém será preso
senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente,
salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
30
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
32) Assinale a opção incorreta em relação aos di-
reitos individuais.
a) É assegurada, nos termos da lei, a prestação
de assistência religiosa nas entidades civis,
mas não nas militares de internação coletiva.
b) Ninguém será privado de direitos por motivo
de crença religiosa ou de convicção filosófica
ou política, salvo se as invocar para eximir-
-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa,
fixada em lei.
c) É livre a expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação, inde-
pendentemente de censura ou licença.
d) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação.
e) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém
nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial.
Letra a.
Segundo a Constituição, é assegurada, nos termos
da lei, a prestação de assistência religiosa nas enti-
dades civis e militares de internação coletiva.
a) Errada. Art. 5º, CF, VII – é assegurada, nos ter-
mos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
b) Certa. Art. 5º, CF, VIII – ninguém será privado
de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos impos-
ta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fi-
xada em lei;
c) Certa. Art. 5º, CF, IX – é livre a expressão da ati-
vidade intelectual, artística, científica e de comuni-
cação, independentemente de censura ou licença;
d) Certa. Art. 5º, CF, X – são invioláveis a intimida-
de, a vida privada, a honra e a imagem das pesso-
as, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação;
e) Certa. Art. 5º, CF, XI – a casa é asilo inviolável
do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de fla-
grante delito ou desastre, ou para prestar socorro,
ou, durante o dia, por determinação judicial; (Vide
Lei n. 13.105, de 2015) (Vigência)
33) São direitos sociais, exceto:
a) a educação.
b) a saúde.
c) a alimentação.
d) o trabalho.
e) a proteção à maternidade e à juventude.
Letra e.
Segundo a Constituição, é um direito social a prote-
ção à maternidade e à infância.
Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde,
a alimentação, o trabalho, a moradia, o transpor-
te, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistên-
cia aos desamparados, na forma desta Constitui-
ção. (Redação dada pela Emenda Constitucional
n. 90, de 2015)
34) Assinale a opção incorreta em relação aos di-
reitos políticos.
a) O Presidente da República, os Governadores
de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos
e quem os houver sucedido, ou substituído
no curso dos mandatos poderão ser reeleitos
para um único período subsequente.
b) Para concorrerem a outros cargos, o Presi-
dente da República, os Governadores de Es-
tado e do Distrito Federal e os Prefeitos de-
vem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.
c) São inelegíveis, no território de jurisdição do ti-
tular, o cônjuge e os parentes consanguíneos
ou afins, até o segundo grau ou por adoção,
do Presidente da República, de Governador de
Estado ou Território, do Distrito Federal, de Pre-
feito ou de quem os haja substituído dentro dos
seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titu-
lar de mandato eletivo e candidato à reeleição.
d) Lei complementar estabelecerá outros casos
de inelegibilidade e os prazos de sua cessa-
ção, a fim de proteger a probidade administra-
tiva, a moralidade para exercício de mandato
considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições con-
tra a influência do poder econômico ou o abu-
so do exercício de função, cargo ou emprego
na administração direta ou indireta.
e) O mandato eletivo poderá ser impugnado
ante a Justiça Eleitoral no prazo de dez dias
contados da diplomação, instruída a ação
com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
31
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
Letra e.
Segundo a Constituição, o prazo é de 15 dias, e
não 10 dias como foi afirmado.
a) Certa. Art. 14, CF, § 5º O Presidente da Re-
pública, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido,
ou substituído no curso dos mandatos poderão
ser reeleitos para um único período subsequen-
te. (Redação dada pela Emenda Constitucional n.
16, de 1997)
b) Certa. Art. 14, CF, § 6º Para concorrerem a ou-
tros cargos, o Presidente da República, os Gover-
nadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefei-
tos devem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.
c) Certa. Art. 14, CF, § 7º São inelegíveis, no terri-
tório de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por
adoção, do Presidente da República, de Governa-
dor de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos
seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular
de mandato eletivo e candidato à reeleição.
d) Certa. Art. 14, CF, § 9º Lei complementar esta-
belecerá outros casos de inelegibilidade e os pra-
zos de sua cessação, a fim de proteger a probida-
de administrativa, a moralidade para exercício de
mandato considerada vida pregressa do candidato,
e a normalidade e legitimidade das eleições con-
tra a influência do poder econômico ou o abuso do
exercício de função, cargo ou emprego na admi-
nistração direta ou indireta. (Redação dada pela
Emenda Constitucional de Revisão n. 4, de 1994)
e) Errada. Art. 14, CF, § 10 O mandato eletivo pode-
rá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo
de quinze dias contados da diplomação, instruída
a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
35) A segurança pública, dever do Estado, direito
e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da inco-
lumidade das pessoas e do patrimônio, por
meio dos seguintes órgãos, exceto:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia ferroviária federal.
d) polícias civis.
e) polícia penal municipal.  ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda
Letra e.
Segundo a Constituição, não existe polícia penal
municipal.
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,
direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da inco-
lumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros
militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital. 
36) Assinale a opção incorreta em relação à se-
gurança pública.
a) A polícia rodoviária federal, órgão transitório,
organizado e mantido pela União e estruturado
em carreira, destina-se, na forma da lei, ao pa-
trulhamento ostensivo das rodovias federais. 
b) A polícia ferroviária federal, órgão perma-
nente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma
da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferro-
vias federais.
c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de
polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
d) Às polícias militares cabem a polícia osten-
siva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atri-
buições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
e) Às polícias penais, vinculadas ao órgão admi-
nistrador do sistema penal da unidade federa-
tiva a que pertencem, cabe a segurança dos
estabelecimentos penais.
Letra a.
A PRF é um órgão permanente, segundo à Consti-
tuição Federal.
a) Errada. Art. 144, CF, § 2º A polícia rodoviária
federal, órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se,
na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ro-
dovias federais. 
b) Certa. Art. 144, CF, § 3º A polícia ferroviária fe-
deral, órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se,
na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
Constitucional n. 19, de 1998)
c) Certa. Art. 144, CF, § 4º Às polícias civis, diri-
gidas por delegados de polícia de carreira, incum-
bem, ressalvada a competência da União, as fun-
ções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares.
d) Certa. Art. 144, CF, § 5º Às polícias militares ca-
bem a polícia ostensiva e a preservação da ordem
32
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
pública; aos corpos de bombeiros militares, além
das atribuições definidas em lei, incumbe a execu-
ção de atividades de defesa civil.
e) Certa. Art. 144, CF, § 5º-A. Às polícias penais,
vinculadas ao órgão administrador do sistema pe-
nal da unidade federativa a que pertencem, cabe a
segurança dos estabelecimentos penais. (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 104, de 2019)
37) Assinale a opção incorreta em relação à or-
dem social.
a) A ordem social tem como base o primado do traba-
lho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
b) A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Pú-
blicos e da sociedade, destinadas a assegurar os
direitos relativos à saúde e à previdência, apenas.
c) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios destinadas à seguridade social
constarão dos respectivos orçamentos, não in-
tegrando o orçamento da União.
d) A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econô-
micas que visem à redução do risco de doen-
ça e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário às ações e serviços para sua pro-
moção, proteção e recuperação.
e) São de relevância pública as ações e serviços
de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execu-
ção ser feita diretamente ou através de tercei-
ros e, também, por pessoa física ou jurídica
de direito privado.
Letra b.
Segundo a Constituição, a seguridade social com-
preende um conjunto integrado de ações de inicia-
tiva dos Poderes Públicos e da sociedade, desti-
nadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.
a) Certa. Art. 193. A ordem social tem como base o
primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e
a justiça sociais.
b) Errada. Art. 194. A seguridade social compreen-
de um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a as-
segurar os direitos relativos à saúde, à previdência
e à assistência social.
c) Certa. Art. 195, § 1º As receitas dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à
seguridade social constarão dos respectivos orça-
mentos, não integrando o orçamento da União.
d) Certa. Art. 196. A saúde é direito de todos e de-
ver do Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco de do-
ença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
e) Certa. Art. 197. São de relevância pública as
ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder
Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regu-
lamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente ou através de ter-
ceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de
direito privado.
38) Assinale a opção incorreta sobre a saúde.
a) A assistência à saúde é livre à iniciati-
va privada.
b) As instituições privadas poderão participar
de forma complementar do sistema único de
saúde, segundo diretrizes deste, mediante
contrato de direito público ou convênio, ten-
do preferência as entidades filantrópicas e as
sem fins lucrativos
c) É permitido a destinação de recursos públicos
para auxílios ou subvenções às instituições
privadas com fins lucrativos.
d) É vedada a participação direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assis-
tência à saúde no País, salvo nos casos pre-
vistos em lei.
e) A lei disporá sobre as condições e os requi-
sitos que facilitem a remoção de órgãos, te-
cidos e substâncias humanas para fins de
transplante, pesquisa e tratamento, bem
como a coleta, processamento e transfusão
de sangue e seus derivados, sendo vedado
todo tipo de comercialização.
Letra c.
É vedada a destinação de recursos públicos para
auxílios ou subvenções às instituições privadas
com fins lucrativos.
a) Certa. Art. 199. A assistência à saúde é livre à
iniciativa privada.
b) Certa. Art. 199, § 1º As instituições privadas po-
derão participar de forma complementar do sistema
único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante
contrato de direito público ou convênio, tendo pre-
ferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos.
c) Errada. Art. 199, § 2º É vedada a destinação de
recursos públicos para auxílios ou subvenções às
instituições privadas com fins lucrativos.
d) Certa. Art. 199, § 3º É vedada a participação
direta ou indireta de empresas ou capitais estran-
geiros na assistência à saúde no País, salvo nos
casos previstos em lei.
e) Certa. Art. 199, § 4º A lei disporá sobre as con-
dições e os requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins
de transplante, pesquisa e tratamento, bem como
33
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
a coleta, processamento e transfusão de sangue e
seus derivados, sendo vedado todo tipo de comer-
cialização.
39) Sobre a educação, assinale a opção incorreta.
a) A educação, direito de todos e dever do Esta-
do e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu pre-
paro para o exercício da cidadania e sua qua-
lificação para o trabalho.
b) As universidades gozam de autonomia didá-
tico-científica, administrativa, mas não auto-
nomia de gestão financeira e patrimonial, e
obedecerão ao princípio de indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão.
c) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é
direito público subjetivo.
d) O não oferecimento do ensino obrigatório pelo
Poder Público, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
e) Compete ao Poder Público recensear os edu-
candos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsá-
veis, pela frequência à escola.
Letra b.
Segundo a Constituição, as universidades gozam
de autonomia didático-científica, administrativa e
de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão
ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pes-
quisa e extensão.
a) Certa. Art. 205. A educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, vi-
sando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualifi-
cação para o trabalho.
b) Errada. Art. 207. As universidades gozam de
autonomia didático-científica, administrativa e de
gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao
princípio de indissociabilidade entre ensino, pesqui-
sa e extensão.
c) Certa. Art. 208, § 1º O acesso ao ensino obriga-
tório e gratuito é direito público subjetivo.
d) Certa. Art. 208, § 2º O não oferecimento do en-
sino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta
irregular, importa responsabilidade da autoridade
competente.
e) Certa. Art. 208, § 3º Compete ao Poder Público
recensear os educandos no ensino fundamental,
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou res-
ponsáveis, pela frequência à escola.
40) Sobre a cultura, assinale a opção incorreta.
a) O Estado garantirá a todos o pleno exercício
dos direitos culturais e acesso às fontes da cul-
tura nacional, e apoiará e incentivará a valori-
zação e a difusão das manifestações culturais.
b) O Estado protegerá as manifestações das
culturas populares, indígenas e afro-brasilei-
ras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional.
c) A lei disporá sobre a fixação de datas come-
morativas de alta significação para os diferen-
tes segmentos étnicos nacionais.
d) O Poder Público, sem a colaboração da co-
munidade, promoverá e protegerá o patrimô-
nio cultural brasileiro, por meio de inventários,
registros, vigilância, tombamento e desapro-
priação, e de outras formas de acautelamento
e preservação.
e) Cabem à administração pública, na forma da
lei, a gestão da documentação governamen-
tal e as providências para franquear sua con-
sulta a quantos dela necessitem.
Letra d.
a) Certa. Art. 215. O Estado garantirá a todos o
pleno exercício dos direitos culturais e acesso às
fontes da cultura nacional, e apoiará e incentiva-
rá a valorização e a difusão das manifestações
culturais.
b) Certa. Art. 215, § 1º O Estado protegerá as ma-
nifestações das culturas populares, indígenas e
afro-brasileiras, e das de outros grupos participan-
tes do processo civilizatório nacional.
c) Certa. Art. 215, § 2º A lei disporá sobre a fixação
de datas comemorativas de alta significação para
os diferentes segmentos étnicos nacionais.
d) Errada. Art. 216, § 1º O Poder Público, com a
colaboração da comunidade, promoverá e prote-
gerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de
inventários, registros, vigilância, tombamento e de-
sapropriação, e de outras formas de acautelamento
e preservação.
e) Certa. Art. 216, § 2º Cabem à administração pú-
blica, na forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear
sua consulta a quantos dela necessitem. (Vide Lei
n. 12.527, de 2011)
34
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

N OÇÕES DE DIREITO PENAL

Ismael Souto
41) Conforme a Lei n. 11.343/2006 e a jurispru-
dência, é correto afirmar:
a) O réu tem o dever de demonstrar que a dro-
ga encontrada consigo seria utilizada apenas
para o consumo pessoal.
b) A incidência da atenuante da confissão es-
pontânea no crime de tráfico ilícito de entorpe-
centes exige o reconhecimento da traficância
pelo acusado, a mera admissão da posse ou
propriedade para uso próprio não é suficiente.
c) A grande quantidade por si só nega a configu-
ração do tráfico privilegiado.
d) Não é cabível a aplicação retroativa da Lei n.
11.343/2006, mesmo que o resultado da inci-
dência das suas disposições, na íntegra, seja
mais favorável ao réu do que o advindo da
aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo veda-
da a combinação de leis.
e) A comprovação da materialidade do delito de
posse de drogas para uso próprio dispensa a
elaboração de laudo de constatação da subs-
tância entorpecente que evidencie a natureza
e a quantidade da substância apreendida.
Letra b.
a) Errada. Conforme o entendimento reiterado do
STJ, o réu não tem esse dever que a alternativa
aponta, cabe à acusação demonstrar que não era
para consumo próprio, veja na íntegra:
Informativo 711 – O réu não tem o dever de de-
monstrar que a droga encontrada consigo seria
utilizada apenas para consumo próprio. Cabe à
acusação comprovar os elementos do tipo penal,
ou seja, que a droga apreendida era destinada
ao tráfico. Ao estado-acusador incumbe demons-
trar a configuração do tráfico, que não ocorre
pelo simples fato dos réus terem comprado e
estarem na posse de entorpecente. Em suma,
se a pessoa é encontrada com drogas, cabe ao
MP comprovar que o entorpecente era destinado
ao tráfico. Não fazendo esta prova, prevalece a
versão do réu de que a droga era para consu-
mo próprio.
b) Certa. Entendimento sumulado pelo STJ, exata-
mente como está na alternativa.
Súmula 630 – A incidência da atenuante da con-
fissão espontânea no crime de tráfico ilícito de
entorpecentes exige o reconhecimento da trafi-
cância pelo acusado, não bastando a mera ad-
missão da posse ou propriedade para uso pró-
prio. (SÚMULA 630, TERCEIRA SEÇÃO, julgado
em 24/04/2019, DJe 29/04/2019)
c) Errada. O erro da alternativa é afirmar que
é suficiente para presumir, conforme entendi-
mento do STJ.
A quantidade de entorpecente isoladamente
utilizada pelo Tribunal de Justiça local não é
suficiente para presumir a dedicação do recor-
rente à atividades ligadas à traficância e, assim,
negar-lhe o direito à minorante prevista no § 4º
do art. 33 da Lei de Drogas, mormente porque
o magistrado sentenciante reconheceu sua pri-
mariedade, enfatizando que ele “não registra
antecedentes, tampouco existem provas nos
autos de dedicação a atividades criminosas”. II
– Agravo regimental a que se nega provimento”.
(RHC 148579 AgR, Relator(a): Min. RICARDO
LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em
09/03/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
053 DIVULG 19-03-2018 PUBLIC 20-03-2018)
d) Errada. Desde que seja aplicada na íntegra, a
Lei n. 11.343/2006 pode retroagir sim, conforme en-
tendimento sumulado do STJ.
Súmula 501 – É cabível a aplicação retroativa
da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado
da incidência das suas disposições, na íntegra,
seja mais favorável ao réu do que o advindo da
aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a
combinação de leis.
e) Errada. A comprovação da materialidade do de-
lito de posse de drogas para uso próprio (art. 28
da Lei n. 11.343/2006) exige a elaboração de lau-
do de constatação da substância entorpecente que
evidencie a natureza e a quantidade da substância
apreendida. (Vide Jurisprudência em Teses N. 60
– TESE 18)
35
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
42) São causas de aumento de pena na Lei n.
11.343/2006, exceto:
a) a natureza, a procedência da substância ou do
produto apreendido e as circunstâncias do fato
evidenciarem a transnacionalidade do delito.
b) o agente praticar o crime prevalecendo-se de
função pública ou no desempenho de missão de
educação, poder familiar, guarda ou vigilância.
c) o crime tiver sido praticado com violência,
grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa
ou coletiva.
d) sua prática envolver ou visar a atingir criança
ou adolescente ou a quem tenha, por qual-
quer motivo, diminuída ou suprimida a capa-
cidade de entendimento e determinação.
e) o agente financiar ou usufruir da práti-
ca do crime.
Letra e.
O que tornou a alternativa E errada foi o verbo “usu-
fruir” quando na verdade é “custear”.
Todas as outras alternativas estão corretas:
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37
desta Lei são aumentadas de um sexto a dois
terços, se:
I – a natureza, a procedência da substância ou
do produto apreendido e as circunstâncias do
fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;
II – o agente praticar o crime prevalecendo-se de
função pública ou no desempenho de missão de
educação, poder familiar, guarda ou vigilância;
III – a infração tiver sido cometida nas depen-
dências ou imediações de estabelecimentos pri-
sionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de
entidades estudantis, sociais, culturais, recrea-
tivas, esportivas, ou beneficentes, de locais de
trabalho coletivo, de recintos onde se realizem
espetáculos ou diversões de qualquer nature-
za, de serviços de tratamento de dependentes
de drogas ou de reinserção social, de unidades
militares ou policiais ou em transportes públicos;
IV – o crime tiver sido praticado com violên-
cia, grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa
ou coletiva;
V – caracterizado o tráfico entre Estados da Fe-
deração ou entre estes e o Distrito Federal;
VI – sua prática envolver ou visar a atingir criança
ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de
entendimento e determinação;
VII – o agente financiar ou custear a práti-
ca do crime.
43) Com relação aos crimes previstos em legisla-
ção especial, julgue o item a seguir.
I – O perito que subscrever o laudo de cons-
tatação da natureza e quantidade da droga
apreendida em prisão em flagrante ficará im-
pedido de participar da elaboração do laudo
definitivo.
II – Prescrevem em dois anos a imposição e a
execução das penas no tocante ao crime de
porte de drogas para consumo pessoal.
III – A internação involuntária, nos casos de tra-
tamento do usuário de drogas, perdurará
apenas pelo tempo necessário à desintoxica-
ção, no prazo máximo de cento e vinte dias,
tendo seu término determinado pelo médico
responsável.
IV – A importação de sementes de maconha em
pequena quantidade é considerada condu-
ta atípica.
V – Entre as atividades de prevenção do uso in-
devido de drogas, está o fortalecimento da
autonomia e da responsabilidade individual
em relação ao uso indevido dessas substân-
cias ilícitas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a alternativa II está correta.
b) Somente as alternativas II e IV estão corretas.
c) Somente as alternativas I, II e III es-
tão corretas.
d) Somente as alternativas II, IV e V es-
tão corretas.
e) Somente as alternativas II, III, IV e V es-
tão corretas.
Letra d.
Somente as alternativas II, IV e V estão corretas.
I – Errada. O laudo de constatação e o laudo defi-
nitivo são realizados em momentos diferentes, não
existe esse impedimento do perito.
• laudo de constatação → mais simples, serve
para a coleta dos indícios da droga para fundamen-
tar a prisão em flagrante e início da ação penal.
• laudo definitivo → complexo e técnico, dará em-
basamento para a condenação.
Art. 50. (...)
§ 2º O perito que subscrever o laudo preliminar
não ficará impedido de participar da elaboração
do laudo definitivo.
II – Certa. A prescrição ocorrerá em 2 anos para o
art. 28 – consumo pessoal.
36
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósi-
to, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desa-
cordo com determinação legal ou regulamentar
será submetido às seguintes penas.
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a impo-
sição e a execução das penas, observado, no
tocante à interrupção do prazo, o disposto nos
artigos 107 e seguintes do Código Penal.
III – Errada.
Art. 23-A. O tratamento do usuário ou depen-
dente de drogas deverá ser ordenado em uma
rede de atenção à saúde, com prioridade para as
modalidades de tratamento ambulatorial, incluin-
do excepcionalmente formas de internação em
unidades de saúde e hospitais gerais nos termos
de normas dispostas pela União e articuladas
com os serviços de assistência social e em eta-
pas que permitam:
§ 5º A internação involuntária:
III – perdurará apenas pelo tempo necessário à
desintoxicação, no prazo máximo de 90 (noven-
ta) dias, tendo seu término determinado pelo mé-
dico responsável;
IV – Certa. O STF decidiu que a semente de ma-
conha, por não conter substância alucinógena, não
configura crime a sua importação.
Importação de sementes de maconha. 3. Semen-
tes não possuem a substância psicoativa (THC).
4. 26 (vinte e seis) sementes: reduzida quantida-
de de substâncias apreendidas. 5. Ausência de
justa causa para autorizar a persecução penal.
6. Denúncia rejeitada. 7. Ordem concedida para
determinar a manutenção da decisão do Juízo
de primeiro grau.
V – Certa.
Art. 19. As atividades de prevenção do uso in-
devido de drogas devem observar os seguintes
princípios e diretrizes:
III – o fortalecimento da autonomia e da respon-
sabilidade individual em relação ao uso indevido
de drogas;
44) Sobre os tipos penais previstos na Lei n.
11.343/2006 e o entendimento do Supre-
mo Tribunal da Justiça, assinale a alternati-
va correta.
a) A comprovação da materialidade do delito de
posse de drogas para uso próprio não exige a
elaboração de laudo de constatação da subs-
tância entorpecente que evidencie a natureza
e a quantidade da substância apreendida.
b) Para a configuração do crime de associação
para o tráfico de drogas, é dispensável que
haja a apreensão de drogas na posse direta
do agente.
c) A conduta de posse de droga para consumo
próprio foi descriminalizada pela referida lei,
tendo havido, portanto, abolitio criminis.
d) O tráfico ilícito de drogas na sua forma privile-
giada é crime equiparado a hediondo.
e) Prescrevem em 1 ano a imposição e a execu-
ção das penas referentes à conduta de posse
de droga para consumo próprio.
Letra b.
a) Errada. A comprovação da materialidade do de-
lito de posse de drogas para uso próprio (artigo 28
da Lei n. 11.343/2006) exige a elaboração de lau-
do de constatação da substância entorpecente que
evidencie a natureza e a quantidade da substância
apreendida.
Lei n. 11.343/2006, art. 28. Quem adquirir, guar-
dar, tiver em depósito, transportar ou trouxer
consigo, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determina-
ção legal ou regulamentar será submetido às se-
guintes penas.
O art. 28 anuncia cinco verbos nucleares, punin-
do aquele que adquirir, guardar, tiver em depósito,
transportar ou trouxer consigo droga. Alerta a dou-
trina que o tipo não pune o agente surpreendido
usando droga (inalando cocaína, por exemplo), se
não houver a possibilidade de encontrar psicotró-
pico em seu poder, pois, tratando-se de tipo penal
que faz referência à substância proibida, por sua
vez elencada em ato administrativo do Ministério da
Saúde, é imprescindível a apreensão de determina-
da quantidade para que se efetue o exame toxico-
lógico. Se não apreendida a substância, ou se por
outro motivo não se providenciar o exame pericial, é
impossível comprovar a materialidade delitiva, pois
de simples depoimentos, ou mesmo de confissões,
não se pode inferir qual a natureza da substância.
Vários precedentes desta tese versavam sobre a
punição da posse de drogas no interior de estabe-
lecimentos prisionais, o que, além das consequên-
37
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
cias estabelecidas na Lei n. 11.343/2006, provoca
a responsabilização por falta grave:
A jurisprudência do STJ firmou “a orientação no
sentido da imprescindibilidade do laudo toxicoló-
gico para comprovar a materialidade da infração
disciplinar e a natureza da substância encontra-
da com o apenado no interior de estabelecimen-
to prisional” (HC n. 373.648⁄MG, Rel. Min. JOEL
ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em
16⁄2⁄2017, DJe 24⁄2⁄2017) (AgRg no HC 448.115/
SP, j. 23/04/2019)
45) Com relação aos dispositivos da Lei n.
b) Certa. O STJ estabelece que, para a configu-
ração do crime de associação para o tráfico, é ir-
relevante a apreensão de drogas na posse direta
do agente.
STJ – Para a configuração do crime de associa-
ção para o tráfico de drogas, previsto no artigo
35 da Lei n. 11.343/2006, é irrelevante a apreen-
são de drogas na posse direta do agente.
c) Errada. STJ – porte de droga para consumo pró-
prio foi despenalizado (mas não descriminalizado)
pela Lei n. 11.343/2006.
O STJ decidiu que a conduta de porte de subs-
tância entorpecente para consumo próprio, pre-
vista no art. 28 da Lei n. 11.343/2006, foi apenas
despenalizada pela nova Lei de Drogas, mas
não descriminalizada, não havendo, portanto,
abolitio criminis.
d) Errada. O tráfico privilegiado não é crime equipa-
rado ao hediondo, mas sim uma causa especial de
diminuição de pena, fundamentado no artigo 33, §
4º, da Lei n. 11.343/2006.
Art. 33. (...)
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º des-
te artigo, as penas poderão ser reduzidas de um
sexto a dois terços, desde que o agente seja pri-
mário, de bons antecedentes, não se dedique às
atividades criminosas nem integre organização
criminosa.
• Só poderá ser aplicada se todos os requisitos es-
tiverem presentes (cumulativamente).
Importante – STJ/STF:
A simples condição de “mula” não induz automa-
ticamente à conclusão de que o agente integre
organização criminosa, sendo imprescindível,
para tanto, prova inequívoca do seu envolvimen-
to estável e permanente com o grupo criminoso
(aplica-se o privilégio à mula).
e) Errada. O erro está no prazo, o correto são 2
anos para a prescrição, conforme fundamentação
do artigo 30 da referida lei.
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposi-
ção e a execução das penas, observado, no to-
cante à interrupção do prazo, o disposto nos arts.
107 e seguintes do Código Penal.
11.343/2006 e o entendimentos dos Tribunais
Superiores, bem como a jurisprudência domi-
nante, assinale a alternativa correta.
a) Configura majorante do crime de tráfico de
drogas a infração realizada nas dependências
ou imediações de estabelecimento prisionais,
a conduta de indivíduo preso no sistema car-
cerário movimentar volume de entorpecentes
e realizar negociações de tráfico por telefone,
mesmo que nenhuma droga tenha entrado
dentro do presídio.
b) A reincidência da posse para consumo pesso-
al de drogas não é específica.
c) Será considerado crime impossível a venda
de drogas a agente policial disfarçado, mes-
mo que presentes elementos probatórios ra-
zoáveis de conduta criminal preexistente.
d) O crime de exercício regular da medicina, arte
dentária ou farmacêutica, tipificado no artigo
282 do Código Penal, é um crime habitual,
que se configura pela prática de diversos
atos próprios da profissão de medicina como
modo de vida sem a autorização legal para
tanto. Já a conduta de prescrever droga sem
autorização ou em desacordo com determi-
nação legal ou regulamentar, configura crime
de tráfico de drogas, previsto no artigo 33, Lei
n. 11.343/2006. Os delitos mencionados não
são autônomos entre si, havendo relação de
consunção e absorção entre si. O agente que
praticar esses tipos penais responderá por
um crime apenas.
e) Aplica-se a causa de aumento de pena do art.
40, III, da Lei n. 11.343/2006, quando o tráfico
de drogas ocorre nas dependências ou nas
imediações de igreja.
Letra a.
a) Certa. A alternativa menciona a majorante pre-
vista no inciso III do artigo 40 da Lei n. 11.343/2006:
Art. 40. (...)
III – a infração tiver sido cometida nas depen-
dências ou imediações de estabelecimentos pri-
38
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
sionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de
entidades estudantis, sociais, culturais, recrea-
tivas, esportivas, ou beneficentes, de locais de
trabalho coletivo, de recintos onde se realizem
espetáculos ou diversões de qualquer nature-
za, de serviços de tratamento de dependentes
de drogas ou de reinserção social, de unidades
militares ou policiais ou em transportes públicos;
Sobre o fato mencionado de um indivíduo que es-
tiver encarcerado em um estabelecimento prisional
praticar alguma das condutas tipificadas no artigo
30 ao 37 da Lei, deverá incidir a causa de aumento
de pena em referência mesmo que a droga não in-
gresse no presídio.
STJ – (...) Assim, para a incidência da causa de
aumento prevista no artigo 40, inciso III, da Lei n.
11.343/2006, não é necessária a efetiva compro-
vação de mercancia nos referidos locais, sendo
suficiente que a prática ilícita tenha ocorrido em
locais próximos, ou seja, nas imediações de tais
estabelecimentos, diante da exposição de pes-
soas ao risco inerente à atividade criminosa da
narcotraficância.
No caso em análise, constata-se que o acusado
comandou o tráfico de drogas de dentro do esta-
belecimento prisional onde encontrava-se reclu-
so, não podendo se afastar a conclusão de que
seus atos foram praticados no interior do presí-
dio, ainda que os efeitos destes atos tenham se
manifestado a quilômetros de distância. (...)
b) Errada. A reincidência do artigo, 28, § 4º, da Lei
n. 11.343/2006, é reincidência específica.
STJ – (...) Embora não conste da letra da lei, é
forçoso concluir que a reincidência de que trata
o § 4º do art. 28 da Lei n. 11.343/2006 é a es-
pecífica. Revisão do entendimento. Aquele que
reincide no contato típico com drogas para con-
sumo pessoal fica sujeito a resposta penal mais
severa: prazo máximo de 10 meses. Condena-
ção anterior por crime de roubo não impede a
aplicação das penas do art. 28, II e III, da Lei n.
11.343/2006, com a limitação de 5 meses de que
dispõe o § 3º do referido dispositivo legal.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósi-
to, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desa-
cordo com determinação legal ou regulamentar
será submetido às seguintes penas:
I – advertência sobre os efeitos das drogas;
II – prestação de serviços à comunidade;
III – medida educativa de comparecimento a pro-
grama ou curso educativo.
(...)
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do ca-
put deste artigo serão aplicadas pelo prazo má-
ximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas
nos incisos II e III do caput deste artigo serão
aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
c) Errada. A assertiva apresenta a fundamentação
do inciso IV do artigo 33 da Lei n. 11.343/2006:
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar,
produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à ven-
da, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer
consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar
a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratui-
tamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
(...)
IV – vende ou entrega drogas ou matéria-prima,
insumo ou produto químico destinado à prepara-
ção de drogas, sem autorização ou em desacor-
do com a determinação legal ou regulamentar,
a agente policial disfarçado, quando presentes
elementos probatórios razoáveis de conduta cri-
minal preexistente.
(...)
d) Errada. O crime de exercício regular da medici-
na, arte dentária ou farmacêutica está tipificado no
artigo 282 do Código Penal: “exercer, ainda que a
título gratuito, a profissão de médico, dentista ou
farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-
-lhe os limites”.
É de fato um crime habitual, que se configura pela
prática de diversos atos próprios da profissão de
medicina como modo de vida sem a autorização le-
gal para tanto.
Enquanto a conduta de prescrever droga sem au-
torização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar, configura crime de tráfico
de drogas.
Lei n. 11.343/2006, art. 33. Importar, exportar,
remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito,
transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer dro-
gas, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou re-
gulamentar.
Entretanto, os delitos mencionados são autôno-
mos, não havendo, no caso, relação de consunção
ou absorção entre si. Com efeito, o agente que pra-
tica as condutas mencionadas responderá em con-
curso pelos dois crimes em referência.
39
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
e) Errada. A prática do crime de tráfico de drogas
nas dependências ou imediações de igrejas não
sofre a incidência da majorante prevista no inciso
III, do artigo 40, da Lei n. 11.343/2006.
Art. 40. (...)
III – a infração tiver sido cometida nas depen-
dências ou imediações de estabelecimentos pri-
sionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de
entidades estudantis, sociais, culturais, recrea-
tivas, esportivas, ou beneficentes, de locais de
trabalho coletivo, de recintos onde se realizem
espetáculos ou diversões de qualquer nature-
za, de serviços de tratamento de dependentes
de drogas ou de reinserção social, de unidades
militares ou policiais ou em transportes públicos;
Sendo esse inciso uma causa de aumento de pena
mais desfavorável ao réu, é vedada a sua inci-
dência por analogia, configurando analogia in ma-
lam partem.
O entendimento do STJ considerou que as igre-
jas não podem ser equiparadas aos estabeleci-
mentos previstos no artigo 40, inciso III, da Lei n.
11.343/2006 para efeito de aplicação da causa de
aumento de pena quando o tráfico de drogas é pra-
ticado em suas dependências ou imediações.
47) Com base na legislação especial, assinale a
46) A Lei n. 11.343/2006, que institui o Sisnad,
apresenta em seu bojo medidas para preven-
ção do uso indevido, atenção e reinserção
social de usuários e dependentes de drogas.
Dentre os princípios orientadores do Sisnad,
é expresso o respeito aos direitos funda-
mentais da pessoa humana, especialmente
quanto a sua:
a) autonomia e a sua liberdade.
b) dependência e seu tratamento.
c) liberdade e sua compulsão.
d) dependência e sua legalidade.
e) adequação e sua liberdade.
Letra a.
a) Certa. A Lei n. 11.343/2006, criou um novo sis-
tema que visa não apenas punir o usuário e o tra-
ficante de drogas, mas precipuamente prevenir o
uso e a dependência, bem como a tratar aqueles
que já são usuários ou dependentes.
O artigo 4º estabelece uma série de princípios que
devem ser observados pelo Sisnad, traz metas e
balizas a serem obedecidas a fim de coibir e pre-
venir o uso ilícito de drogas ou diminuir suas con-
sequências deletérias, seja educando e tratando o
usuário e o dependente, seja punindo o traficante.
Os direitos fundamentais da pessoa humana, no-
tadamente sua autonomia e liberdade, devem ser
respeitados e protegidos (conforme o inciso I do
artigo 4º). Porém, mesmo havendo esse respeito,
continua sendo crime o uso e o tráfico de drogas,
uma vez que o bem comum é priorizado. Por outro
lado, o usuário e o dependente de drogas não po-
derão ser obrigados a realizar tratamento médico,
exceto se praticarem crime em que seja possível
a sua imposição. Cumpre lembrar que não é mais
possível a aplicação de pena de prisão ao usuário
ou dependente de drogas que pratique um dos cri-
mes previstos no artigo 28 da Lei de Drogas.
A questão trabalhou essa premissa, exigindo do
candidato o complemento da literalidade do inciso.
Art. 4º. São princípios do Sisnad:
I – o respeito aos direitos fundamentais da pes-
soa humana, especialmente quanto à sua auto-
nomia e à sua liberdade;
b) Errada. Não é o disposto no artigo 4º, que trata
dos princípios do Sisnad.
c) Errada. Não é o disposto no artigo 4º, que trata
dos princípios do Sisnad.
d) Errada. Não é o disposto no artigo 4º, que trata
dos princípios do Sisnad.
e) Errada. Não é o disposto no artigo 4º, que trata
dos princípios do Sisnad.
alternativa correta.
a) O crime de tortura é inafiançável, devendo o
condenado por esse crime iniciar o cumpri-
mento da pena em regime fechado.
b) O crime de tortura é imprescritível e insusce-
tível de graça ou anistia.
c) A Lei de Crimes de Tortura não prevê incidên-
cia sobre crimes que tenham sido cometidos
fora do território nacional.
d) O agente público que responder pelo crime
de tortura, poderá ter sua pena aumentada
em um sexto a dois terços devido a sua fun-
ção pública.
e) A pena para o crime de tortura, quando resul-
ta morte, é de reclusão de oito a doze anos.
Letra a.
a) Certa. Alunos, essa foi uma questão que a Ban-
ca Cebraspe/Cespe inseriu em uma prova recente-
mente e considerou a assertiva correta.
É de suma importância observarmos o coman-
do da questão!!!
O comando da questão pediu “com base na legisla-
ção especial”, no caso a Lei n. 9.455/1997. É certo
que os Tribunais Superiores já se manifestaram em
contrário. Entretanto, não foi alterado o contexto da
Lei, ainda sendo válido esse dispositivo.
O STF decidiu pela inconstitucionalidade do artigo
(da Lei de Crimes Hediondos), com a alegação de
40
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
que o regime inicial obrigatório fere o princípio da
individualização da pena.
O STJ, Informativo n. 540, também firmou que não
é obrigatório que o condenado por crime de tor-
tura inicie o cumprimento da pena no regime pri-
sional fechado, indo de encontro ao entendimento
do Supremo.
Lei n. 9.455/1997
Art. 1º. (...)
§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei,
salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento
da pena em regime fechado.
b) Errada. NÃO existem crimes no Brasil IMPRES-
CRITÍVEL e INSUSCETÍVEL de graça ou anistia. O
crime de tortura é prescritível, mas insuscetível de
graça ou anistia.
c) Errada. A Lei n. 9.455/1997, em seu art. 2º, esta-
belece hipótese de extraterritorialidade incondi-
cionada mesmo que a tortura tenha ocorrido fora
dos limites territoriais brasileiros, desde que a ví-
tima seja brasileira ou então que ao agente se en-
contre em território brasileiro.
Art. 2º. O disposto nesta Lei aplica-se ainda
quando o crime não tenha sido cometido em
território nacional, sendo a vítima brasileira ou
encontrando-se o agente em local sob jurisdição
brasileira.
d) Errada. O erro da questão está no quantum da
pena, que não são (dois) terços, mas sim de ⅙ até ⅓.
Lei n. 9.455/1997
Art. 1º. (...)
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
I – se o crime é cometido por agente público
e) Errada. O erro está nos doze anos, a reclusão é
de oito a dezesseis anos.
Lei n. 9.455/1997
Art. 1º. (...)
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave
ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a
dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito
a dezesseis anos.
48) A respeito da Lei n. 9.455/1997 (Lei da Tortu-
ra), assinale a alternativa correta.
a) O crime de tortura é um crime formal, sua
consumação se dá com o emprego de meios
violentos, ocasionando sofrimento físico
ou mental.
b) A tortura-castigo exige uma relação de guar-
da, poder ou autoridade entre o sujeito ativo e
o passivo.
c) A diferença entre a tortura e os maus-tratos
está no elemento subjetivo. No crime de
maus-tratos, não há intenção de corrigir; já no
crime de tortura, o agente tem esse dolo.
d) O objeto jurídico tutelado pela norma penal
no crime de tortura é a integridade corpo-
ral, somente.
e) O dolo específico não constitui elementar fun-
damental para a configuração das modalida-
des do crime de tortura.
Letra b.
a) Errada. O crime de tortura é material, e não for-
mal, como a alternativa afirma. Sua consumação
ocorre com a provocação do intenso sofrimento fí-
sico ou mental na vítima.
b) Certa. “Tortura-castigo” é o nome que a doutrina
dá para o crime previsto no art. 1º, inciso II, da Lei
n. 9.455/1997. Trata-se de crime próprio, justamen-
te porque o sujeito ativo tem que ter a guarda, po-
der ou autoridade sobre a vítima.
Art. 1º. (...)
II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental,
como forma de aplicar castigo pessoal ou medi-
da de caráter preventivo.
c) Errada. O dolo dos dois crimes (maus-tratos e
tortura) realmente é diferente. Entretanto, ao con-
trário do afirmado, o crime previsto no artigo 136
do Código Penal (maus-tratos) exige o dolo de pe-
rigo, com o propósito de corrigir (animus corrigen-
di, disciplinandi), porém há exagero nos meios de
correção. E no crime de tortura, o dolo é de dano,
consistente no propósito de causar na vítima inten-
so sofrimento físico ou mental.
d) Errada. Não é somente a integridade corporal
que é tutelada como bem jurídico pela norma penal
no crime de tortura. Os bens jurídicos tutelados são:
- a integridade corporal;
- a saúde física e psicológica.
e) Errada. As modalidades de crime de tortura, pre-
vistas no artigo 1º da Lei n. 9.455/1997, exigem sim
do agente uma especial finalidade de agir, sendo
um dolo específico.
41
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
49) Acerca do crime de tortura, que é tratado na
Lei n. 9.455/1997, e o entendimento doutriná-
rio, bem como dos Tribunais Superiores, as-
sinale a alternativa correta.
a) O agente ativo do crime de tortura-castigo
é aquele que detiver outra pessoa sob sua
guarda, poder ou autoridade, trata-se de um
crime comum.
b) O condenado pelo crime de tortura não pode-
rá ser beneficiado pela graça ou pela anistia,
mas sim pelo indulto.
c) O agente de polícia que, com o objetivo de
obter confissão de uma pessoa que tenha
sido flagrada cometendo infração, praticar
intencionalmente algum ato para causar so-
frimento mental a essa pessoa, essa conduta
poderá ser caracterizada como tortura.
d) Pratica o crime de tortura o agente policial
que, dentro de uma delegacia, submete o au-
tor de crime a sofrimento físico, independen-
temente de sua intensidade.
e) O crime de tortura só se configura com o em-
prego de violência.
Letra c.
a) Errada. O crime de tortura-castigo é um cri-
me próprio.
Informativo 633 do STJ – Direito Penal
Somente pode ser agente ativo do crime de
tortura-castigo (art. 1º, II, da Lei n. 9.455/1997)
aquele que detiver outra pessoa sob sua guar-
da, poder ou autoridade (crime próprio). No jul-
gamento do REsp 1.738.264/DF (j. 23/08/2018),
o STJ confirmou a necessidade de que o agente
ostente a qualidade de garante para que cometa
a tortura-castigo.
b) Errada. A anistia, graça e indulto são causas
extintivas da punibilidade. O Supremo Tribunal Fe-
deral firmou entendimento no sentido de ser o in-
dulto modalidade do poder de graça do Presidente
da República, e, por isso, alcançado pela vedação
constitucional, não podendo ser beneficiado por in-
dulto o agente condenado por crime de tortura.
c) Certa. A situação narrada pela alternativa confi-
gura tortura do inciso I, alínea “a” do artigo 1º da Lei
n. 9.455/1997.
Art. 1º. Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violên-
cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou
confissão da vítima ou de terceira pessoa;
d) Errada. O agente policial cometeu uma conduta
criminosa, mas não é o caso de tortura. A modalida-
de de tortura prevista no inciso II, artigo 1º, da Lei
n. 9.455/1997, exige que a vítima seja submetida a
intenso sofrimento físico ou mental.
Art. 1º. (...)
II – Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental,
como forma de aplicar castigo pessoal ou medi-
da de caráter preventivo.
A conduta narrada poderá configurar crime de abu-
so de autoridade.
e) Errada. Não é apenas com violência, o art. 1º, I,
fundamenta que será com emprego de violência ou
grave ameaça.
Art. 1º. Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violên-
cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental:
50) Em relação aos crimes de tortura previstos
na Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997, é corre-
to afirmar que:
a) O agente que se omitir em face do sofrimento
físico de pessoa presa provocado por outrem,
quando tinha o dever de evitá-lo ou apurá-lo
terá o início do cumprimento da pena em regi-
me fechado.
b) O crime de tortura é inafiançável e insuscetí-
vel de graça ou anistia e sua pena é reclusão
de dez a doze anos.
c) Acarretará a perda do cargo, função ou em-
prego público e a interdição para seu exer-
cício pelo triplo do prazo da pena aplicada a
condenação pelo crime de tortura.
d) Se o crime for cometido mediante seques-
tro, haverá aumento de pena em um sexto
até um terço.
e) Para a configuração do crime de tortura, exi-
ge-se a imposição de sofrimento físico, não
configurando tortura a imposição de sofri-
mento mental.
Letra d.
a) Errada. De acordo com o artigo 1º, § 7º, da Lei n.
9.455/1997, o início do cumprimento da pena para
o condenado por crime de tortura será no Regime
Fechado (o STF declarou que esse dispositivo é in-
constitucional, pois fere a individualização da pena):
42
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
Art. 1º. (...)
§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei,
salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento
da pena em regime fechado.
Porém o próprio dispositivo supra traz uma exce-
ção, o artigo 1º, § 2º (omissão perante a tortura):
Art. 1º. (...)
§ 2º Aquele que se omite em face dessas con-
dutas, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las, incorre na pena de detenção de um a
quatro anos.
Nos casos de omissão perante a tortura, o conde-
nado não iniciará o cumprimento da pena em regi-
me fechado.
b) Errada. De acordo com o artigo 1º, § 6º, da Lei
n. 9.455/1997, crime de tortura é inafiançável e in-
suscetível de graça ou anistia, mas não há previsão
dessa pena de reclusão de dez a doze anos:
Art. 1º. (...)
§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insusce-
tível de graça ou anistia.
c) Errada. De acordo com o artigo 1º, § 5º, da Lei
n. 9.455/1997, a interdição para exercício do car-
go será pelo dobro do prazo da pena aplicada, não
pelo triplo:
Art. 1º. (...)
§ 5º A condenação acarretará a perda do car-
go, função ou emprego público e a interdi-
ção para seu exercício pelo dobro do prazo da
pena aplicada.
d) Certa. De acordo com o artigo 1º, § 4º, III da Lei
9.455/97, o aumento de pena de um sexto até um
terço incidirá quando o crime de tortura for pratica-
do mediante sequestro:
Art. 1º. (...)
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
III – se o crime é cometido mediante sequestro
e) Errada. Tanto o sofrimento físico quanto o sofri-
mento mental podem configurar o crime de tortura,
conforme artigo 1º, inciso I, da Lei n. 9.455/1997:
Art. 1º. Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violên-
cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental.

N OÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR

Wallace França
51) Quanto ao tempo do crime, pode-se afir-
mar que é adotada pelo Código Penal Mili-
tar a teoria:
a) da ubiquidade.
b) híbrida.
c) mista.
d) da ação.
e) do resultado.
Letra d.
O Código Penal Militar trata do tempo do crime no
art. 5º: “Considera-se praticado o crime no momen-
to da ação ou omissão, ainda que outro seja o do
resultado”. Assim sendo, temos que foi adotada a
teoria da atividade/ação.
52) João Paulo cometeu o crime X previsto no
Código Penal Militar brasileiro. Sabe-se que,
pelo fato delituoso, o agente foi condenado a
10 anos de pena privativa de liberdade. Du-
rante o cumprimento da pena, sobreveio lei
penal que aboliu o crime X do ordenamento
jurídico pátrio. Levando-se em consideração
o caso narrado e as disposições do Código
Penal Militar brasileiro, assinale a alternati-
va correta.
a) A lei nova não retroagirá.
b) A lei nova poderia retroagir se não tivesse ha-
vido o trânsito em julgado da sentença penal
condenatória.
c) A lei nova retroagirá e cessará os efeitos pe-
nais e extrapenais.
d) A lei nova irá retroagir, mas manterá os
efeitos civis.
e) Trata-se de caso de novatio legis in pejus.
Letra d.
Ocorreu, no caso narrado, abolitio criminis, ou seja,
foi extinto do ordenamento jurídico determinado tipo
penal. Sabe-se que o COM, em seu art. 2º, dispõe:
Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei
posterior deixa de considerar crime, cessando,
em virtude dela, a própria vigência de sentença
condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efei-
tos de natureza civil.
Portanto, cessarão os efeitos penais, mas se man-
tará o efeito civil da sentença. Por derradeiro, tem-
-se novatio legis in pejus quando a lei nova é de
cunho mais maléfico ao réu.
43
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
53) Paulo, militar, foi assassinado a bordo de na-
vio que estava sob o comando militar, porém
em território francês. Levando-se em consi-
deração o caso narrado e as disposições do
Código Penal Militar brasileiro, assinale a al-
ternativa correta.
a) Considera-se lugar do crime a França.
b) Aplica-se a lei penal militar brasileira, pois se
trata de extraterritorialidade.
c) Trata-se de caso de território brasileiro
por extensão.
d) O Código Penal Militar não dispõe sobre esse
tema específico da questão.
e) Aplica-se o Direito Penal francês.
Letra c.
Aplica-se o Código Penal Militar brasileiro no caso
por se tratar de território brasileiro por extensão,
conforme preconiza o art. 7º, § 1º, CPM:
Art. 7º. (...)
§ 1º Para os efeitos da lei penal militar conside-
ram-se como extensão do território nacional as
aeronaves e os navios brasileiros, onde quer
que se encontrem, sob comando militar ou mili-
tarmente utilizados ou ocupados por ordem legal
de autoridade competente, ainda que de proprie-
dade privada.
54) Aos crimes praticados em tempo de guerra,
salvo disposição especial, aplicam-se as pe-
nas cominadas para o tempo de paz, com o
aumento de:
a) 1/3 a 2/3.
b) 2/3.
c) 1/6.
d) 1/8.
e) 1/3.
Letra e.
A questão é mera reprodução do CPM, sabemos
que esse não é o melhor tipo de questão, todavia
são recorrentes. Assim, temos de treiná-las. A res-
posta da questão encontra-se no art. 20, CPM:
Art. 20. Aos crimes praticados em tempo de
guerra, salvo disposição especial, aplicam-se as
penas cominadas para o tempo de paz, com o
aumento de um terço.
55) João Paulo, militar, inicia os atos executórios
de delito que tem previsão no Código Penal
Militar. Sabe-se que, antes da consumação
do delito, João Paulo cessa os atos executó-
rios, tendo em vista pedido de sua mãe a qual
presenciava o delito. Levando-se em consi-
deração o caso narrado e as disposições do
Código Penal Militar brasileiro, assinale a al-
ternativa correta.
a) Trata-se de caso de arrependimento posterior.
b) Trata-se de caso de crime tentado.
c) Trata-se de caso de arrependimento eficaz.
d) Não houve desistência voluntária, tendo em
vista que não houve espontaneidade.
e) Houve desistência voluntária.
Letra e.
Temos a desistência voluntária quando o agente
pode continuar os atos executórios, todavia não os
continua. Há previsão no CPM no art. 31: “O agente
que, voluntariamente, desiste de prosseguir na exe-
cução ou impede que o resultado se produza, só
responde pelos atos já praticados”. Ademais, deve
haver apenas a desistência de forma voluntária, e
não, necessariamente, espontânea. Por derradeiro,
tem-se o crime tentado quando iniciada a execu-
ção, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
56) Cleber, militar, cometeu crime previsto no Có-
digo Penal Militar, todavia o delito não chegou
à consumação por circunstâncias alheias à
vontade do agente. Levando-se em conside-
ração o caso narrado e as disposições do Có-
digo Penal Militar brasileiro, assinale a alter-
nativa correta.
a) Deverá ser aplicada a pena do crime consu-
mado com redução de 1/6.
b) Deverá ser aplicada a pena do crime consu-
mado com redução de 1/3.
c) Deverá ser aplicada a pena do crime con-
sumado diminuído de 1/3 a 2/3 neces-
sariamente.
d) Deverá ser aplicada a pena do crime consu-
mado sem diminuição.
e) Deverá ser aplicada a pena corresponden-
te ao crime consumado, diminuída de um a
dois terços, podendo o juiz, no caso de ex-
cepcional gravidade, aplicar a pena do crime
consumado.
Letra e.
A questão tem a resposta encontrada no art. 30,
parágrafo único, CPM:
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
Art. 30. (...)
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime, diminuída de um a dois
terços, podendo o juiz, no caso de excepcional
gravidade, aplicar a pena do crime consumado.
Veja que não é necessariamente a pena do crime
consumado sem diminuição ou a pena do crime
consumado com diminuição necessária de 1/3 a 2/3.
57) Caio, 16 anos de idade, comete fato previsto
como crime no Código Penal Militar. Sabe-se
que o agente tinha discernimento psíquico
para entender o caráter ilícito do fato quan-
do da prática do delito. Levando-se em con-
sideração o caso narrado e as disposições
do Código Penal Militar brasileiro, assinale a
alternativa correta.
a) Poderá o agente ser punido, visto que é impu-
tável, porém se reduz a pena.
b) Considera-se o agente inimputável em ra-
zão da idade.
c) Haverá causa de aumento de pena em ra-
zão da idade.
d) Considera-se o agente imputável em razão
da idade indistintamente.
e) Considera-se o agente inimputável por crité-
rio psicológico.
Letra a.
No caso em tela, tem-se que o agente é imputável,
todavia será beneficiado por causa de diminuição
de pena. Nesse sentido é o art. 50, CPM:
Art. 50. O menor de dezoito anos é inimputável,
salvo se, já tendo completado dezesseis anos,
revela suficiente desenvolvimento psíquico para
entender o caráter ilícito do fato e determinar-
-se de acordo com este entendimento. Neste
caso, a pena aplicável é diminuída de um terço
até a metade.
Assim, o agente é considerado imputável.
58) São penas principais previstas no Código Pe-
nal Militar, exceto:
a) morte.
b) reclusão.
c) multa.
d) detenção.
e) impedimento.
Letra c.
As penas principais estão previstas no art. 55,
CPM: “morte, reclusão, detenção, prisão, impedi-
mento, suspensão do exercício do posto, gradua-
ção, cargo ou função, reforma”. Percebam que a
multa não se encontra no rol. Por derradeiro, vejam
que a questão buscava o item incorreto.
59) O Código Penal Militar brasileiro apresenta o
tempo mínimo das penas de reclusão e de-
tenção. Assinale a alternativa que traz o míni-
mo e máximo corretamente.
a) A reclusão tem como tempo mínimo 2 anos e
máximo 30 anos.
b) A detenção como tempo mínimo de 30 dias e
máximo de 10 anos.
c) A detenção como tempo mínimo de 60 dias e
máximo de 10 anos.
d) A reclusão tem como tempo mínimo 5 anos e
máximo 30 anos.
e) A reclusão tem como tempo mínimo 10 anos
e máximo 40 anos.
Letra b.
O tempo mínimo da reclusão é de um ano e o tem-
po máximo é de trinta anos. Por outro lado, o tempo
mínimo da detenção são trintas dias e máximo dez
anos. Assim preceitua o art. 58, CPM: “O mínimo da
pena de reclusão é de um ano, e o máximo de trinta
anos; o mínimo da pena de detenção é de trinta
dias, e o máximo de dez anos”.
60) O Código Penal Militar brasileiro apresenta
um rol de penas acessórias. São penas aces-
sórias, exceto:
a) a perda de posto e patente.
b) a indignidade para o oficialato.
c) impedimento.
d) a exclusão das forças armadas.
e) a suspensão do pátrio poder, tutela ou curatela.
Letra c.
Percebam que a questão busca a alternativa incor-
reta. Ademais, saibam que existem, no Código Pe-
nal Militar, penas de cunho principal e acessórios.
Art. 55. As penas principais são:
a) morte;
b) reclusão;
c) detenção;
d) prisão;
e) impedimento;
f) suspensão do exercício do posto, graduação,
cargo ou função;
g) reforma.
Art. 98. São penas acessórias:
I – a perda de posto e patente;
I – a indignidade para o oficialato;
III – a incompatibilidade com o oficialato;
IV – a exclusão das forças armadas;
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
V – a perda da função pública, ainda que eletiva,
VI – a inabilitação para o exercício de fun-
ção pública;
VII – a suspensão do pátrio poder, tutela ou
curatela,
VIII – a suspensão dos direitos políticos.
Portanto, a resposta é a letra C, tendo em vista que
impedimento é uma pena de caráter principal.

que na ausência de reiteração, não há subsunção

L EGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE

Ismael Souto
61) Quanto à consumação e à tentativa, marque
a opção correta de acordo com a doutrina e
com a jurisprudência pátria.
a) De acordo com a orientação vigente do STJ,
é imprescindível, para a consumação do cri-
me de furto com a posse, a posse mansa,
pacífica e desvigiada da coisa, ainda que por
breve espaço de tempo, caso em que se deve
aplicar a teoria da ablatio.
b) De acordo com o STJ, o crime de extorsão é
crime material, pois se consuma no momento
da obtenção da vantagem indevida.
c) Admite-se a tentativa no crime de exercício
ilegal da medicina, previsto no CP, por ser cri-
me plurissubsistente.
d) O crime de corrupção de menores, crime ma-
terial, consuma-se quando há a efetiva prova
da prática do delito e a efetiva participação
do inimputável na empreitada criminosa. To-
davia, se o adolescente possuir condenações
transitadas em julgado na vara da infância e
da juventude, em decorrência da prática de
atos infracionais, o crime de corrupção de
menores será impossível, dada a condição
de inimputável do corrompido.
e) Segundo o STJ, considera-se consumado o
crime de tráfico de drogas a conduta consis-
tente em negociar, por telefone, a aquisição
de entorpecente e disponibilizar veículo para
o seu transporte, ainda que o agente não re-
ceba a mercadoria, em decorrência de apre-
ensão do material pela polícia, com o auxílio
de interceptação telefônica.
Letra e.
a) Errada.
Consuma-se o crime de furto com a posse de
fato da res furtiva, ainda que por breve espaço
de tempo e seguida de perseguição ao agente,
sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou
desvigiada. (Info 572, STJ).
Além disso, a teoria adotada pelo Código Penal é a
teoria da amotio.
b) Errada. O Crime de extorsão é crime formal: “O
crime de extorsão consuma-se independentemen-
te da obtenção de vantagem indevida”. (Súmu-
la 96, STJ)
c) Errada. O crime de exercício ilegal da medicina
(artigo 282 do CP) é um crime habitual, ou seja,
não há possibilidade de haver a tentativa, visto
do fato à norma.
d) Errada. Trata-se de crime formal. De acordo com
a Súmula 500 do STJ:
A configuração do crime previsto no artigo 244-B
do Estatuto da Criança e do Adolescente inde-
pende da prova da efetiva corrupção do menor,
por se tratar de delito formal.
e) Certa. Informativo 569 do STJ:
A conduta consistente em negociar por telefone
a aquisição de droga e também disponibilizar o
veículo que seria utilizado para o transporte do
entorpecente configura o crime de tráfico de dro-
gas em sua forma consumada (e não tentada),
ainda que a polícia, com base em indícios obti-
dos por interceptações telefônicas, tenha efetiva-
do a apreensão do material entorpecente antes
que o investigado efetivamente o recebesse.
62) Sobre o erro de execução, normas penais
em branco e crimes previstos na parte es-
pecial do Código Penal, assinale a alternati-
va correta.
a) A complementação dos crimes previstos na
Lei de Drogas feita por meio de portaria do
Ministério da Saúde configura hipótese da
chamada norma penal em branco homogê-
nea heteróloga.
b) Imagine que Claiton Gato coloque sonífero na
bebida de Tício a fim de subtrair-lhe os per-
tences. Neste caso, ausente a violência ou a
grave ameaça, Claiton Gato há de responder
por furto ou estelionato, a depender das cir-
cunstâncias concretas e do dolo.
c) O ordenamento jurídico brasileiro adotou a
teoria da equivalência, e não a teoria da con-
cretização em relação ao erro de execução.
d) Suponha que Claiton Gato tenha atirado con-
tra Tício com o propósito de matá-lo. Claiton
Gato acredita ter consumado o crime por
meio dos tiros. Em seguida, joga o corpo de
Tício em um rio, com a intenção de ocultar o
cadáver. Posteriormente, descobre-se que Tí-
cio estava vivo quando foi jogado no rio e que
morreu por afogamento. Nesta hipótese, con-
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
forme a doutrina majoritária, Claiton Gato de-
verá responder por homicídio doloso tentado
em concurso material com ocultação de cadá-
ver. Não se admite que Claiton Gato respon-
da por homicídio doloso consumado, porque
Claiton Gato já não possuía dolo de matar
quando arremessou o corpo de Tício no rio.
e) Para que possa praticar o crime de omissão
de socorro, deverá estar fora do horário de
expediente o policial que, podendo impedir
roubo praticado diante de si, decide perma-
necer inerte.
Letra c.
a) Errada. É hipótese de norma penal em branco
heterogênea, pois é complementada por portaria
do Poder Executivo.
b) Errada. Configura crime de roubo praticado me-
diante violência imprópria.
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violên-
cia a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência.
c) Certa. É o previsto no art. 20, § 3º do CP:
Art. 20. (...)
§ 3º O erro quanto à pessoa contra a qual o cri-
me é praticado não isenta de pena. Não se con-
sideram, neste caso, as condições ou qualidades
da vítima, senão as da pessoa contra quem o
agente queria praticar o crime.
d) Errada. Responderá pelo homicídio con-
sumado. É hipótese de dolo geral (erro sobre o
nexo causal).
e) Errada. Por ser agente garantidor, responderá
pelo crime de roubo (art. 157, CP). É hipótese de
Crime Comissivo por Omissão. Essa responsabili-
zação dar-se-á pelo art. 13, § 2º, do Código Penal.
63) Assinale a alternativa que apresenta somente
causas excludentes da ilicitude.
a) O estado de necessidade e a ausên-
cia de dolo.
b) A legítima defesa e o exercício regular
de direito.
c) A obediência hierárquica e o estrito cumpri-
mento do dever legal.
d) A coação moral irresistível e a obediência
hierárquica.
e) O consentimento do ofendido quando o dis-
senso da vítima faz parte do tipo, estado de
necessidade e a legítima defesa.
Letra b.
a) Errada. Somente o Estado de necessidade, pois
a ausência dolo não é causa de exclusão da ilicitu-
de, conforme o artigo 23 do CP:
Art. 23. Não há crime quando o agente pra-
tica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no
exercício regular de direito.
b) Certa. É o que prevê o artigo 23 do CP:
Art. 23. Não há crime quando o agente pra-
tica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no
exercício regular de direito.
c) Errada. A obediência hierárquica é causa de ex-
clusão da culpabilidade.
d) Errada. A coação moral irresistível e a obedi-
ência hierárquica são causas de exclusão da cul-
pabilidade.
e) Errada. O consentimento do ofendido quando o
dissenso da vítima faz parte do tipo é uma exclu-
dente de tipicidade.
64) A respeito dos crimes contra o patrimônio,
assinale a alternativa correta.
a) Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para
outrem, mediante grave ameaça ou violência
a pessoa, e mantendo a vítima em seu poder,
restringindo sua liberdade, caracteriza o cri-
me de extorsão mediante sequestro.
b) O crime de furto é qualificado se praticado
com destruição ou rompimento de obstáculo
à subtração da coisa.
c) Sequestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como
condição ou preço do resgate, caracterizará
o crime de roubo mediante sequestro se este
durar menos do que 24 (vinte e quatro) horas.
d) O crime de furto é qualificado se praticado du-
rante o repouso noturno.
e) Quem acha coisa alheia perdida e dela se
apropria, deixando de restitui-la ao dono ou
legítimo possuidor ou de entregá-la à auto-
ridade competente, dentro do prazo de 15
(quinze) dias, não comete crime se desco-
nhece a identidade do proprietário do objeto.
Letra b.
a) Errada. Configura o roubo majorado previsto no
inciso V, § 2º, art. 157, do CP:
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violên-
cia a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistên-
cia: Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e
multa. (...)
§ 2º A pena aumenta-se de um terço até metade:
(...)
V – se o agente mantém a vítima em seu poder,
restringindo sua liberdade.
b) Certa. É o que está previsto no art. 155, § 4º,
inciso I, do CP:
Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa
alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
“Furto qualificado”
§ 4º A pena é de reclusão de dois a oito anos, e
multa, se o crime é cometido:
I – com destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração da coisa;
c) Errada. Essa é a definição do crime de extorsão
mediante sequestro, previsto no art. 159 do Có-
digo penal:
Art. 159. Sequestrar pessoa com o fim de ob-
ter, para si ou para outrem, qualquer vantagem,
como condição ou preço do resgate:
Pena – reclusão, de oito a quinze anos.
d) Errada. De acordo com o § 1º do art. 155 do CP, o
repouso noturno é uma causa de aumento de pena:
Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa
alheia móvel: Pena – reclusão, de um a quatro
anos, e multa.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço, se o crime
é praticado durante o repouso noturno.
e) Errada. Haverá crime mesmo que desconheça
a identidade do proprietário do objeto, conforme o
inciso II, art. 169, do CP:
Art. 169. Apropriar-se alguém de coisa alheia
vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou for-
ça da natureza:
Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre:
II – quem acha coisa alheia perdida e dela se
apropria, total ou parcialmente, deixando de
restitui-la ao dono ou legítimo possuidor ou de
entregá-la à autoridade competente, dentro no
prazo de quinze dias.
65) Elias Bigode, para subtrair um automóvel,
quebrou o seu vidro. Nesse caso, deve-
rá responder
a) pelo crime de roubo, visto que se utilizou de
violência para danificar a porta.
b) apenas pelo crime de furto, em razão do prin-
cípio da subsidiariedade.
c) apenas pelo crime de furto, em razão do prin-
cípio da consunção.
d) pelos crimes de furto e de dano.
e) apenas pelo crime de furto, em razão do prin-
cípio da especialidade.
Letra c.
a) Errada. Para configurar crime de roubo, a violên-
cia terá de ser exercida contra a pessoa.
b) Errada. Será pelo crime de furto, mas em razão
do princípio da consunção.
c) Certa. De acordo com o princípio da consunção,
o crime-fim absorve o crime-meio. O dano no vidro
foi realizado como meio de cometer o crime de furto.
d) Errada. Em razão do princípio da consunção,
responderá somente pelo crime de furto.
e) Errada. Será pelo crime de furto, mas em razão
do princípio da consunção.
66) Sobre os crimes contra a administração pú-
blica, analise as afirmativas a seguir.
I – Considera-se funcionário público, para os
efeitos penais, quem, embora transitoriamen-
te exerça cargo, emprego ou função pública,
excetuados aqueles que não percebam qual-
quer tipo de remuneração.
II – Equipara-se a funcionário público aquele que
exerce cargo, emprego ou função em entida-
de paraestatal, mas não quem trabalha em
empresa prestadora de serviço contratada
para a execução de atividade típica da Admi-
nistração Pública.
III – A pena é aumentada de um terço quando
o autor do crime praticado por funcionário
público contra a administração em geral for
ocupante de cargo em comissão de órgão da
administração direta.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estive-
rem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Letra c.
I – Errada. Até mesmo aqueles que não percebam
remuneração serão considerados funcionários pú-
blicos para fins penais, conforme o art. 327, CP:
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
Art. 327, CP. Considera-se funcionário público,
para os efeitos penais, quem, embora transitoria-
mente ou sem remuneração, exerce cargo, em-
prego ou função pública.
II – Errada. De acordo com o § 1º do artigo 327 do
CP, quem trabalha em empresa prestadora de ser-
viço contratada para a execução de atividade típica
da Administração Pública também será equiparado
a funcionário público para fins penais:
Art. 327. (...)
§ 1º Equipara-se a funcionário público quem
exerce cargo, emprego ou função em entida-
de paraestatal, e quem trabalha para empresa
prestadora de serviço contratada ou conveniada
para a execução de atividade típica da Adminis-
tração Pública.
III – Certa. É o que prevê o § 2º do artigo 327 do CP:
Art. 327. (...)
§ 2º A pena será aumentada da terça parte quan-
do os autores dos crimes previstos neste Capí-
tulo forem ocupantes de cargos em comissão
ou de função de direção ou assessoramento
de órgão da administração direta, sociedade de
economia mista, empresa pública ou fundação
instituída pelo poder público.
67) De acordo com a doutrina, é correto
afirmar que:
a) o crime em que o agente deseja produzir um
resultado, mas, após consegui-lo, resolve
prosseguir na violação do bem jurídico, pro-
duzindo um outro crime mais grave, é chama-
do de crime progressivo.
b) o crime que não deixa vestígios é chamado
de crime transeunte.
c) crime plurilocal é aquele em que a execu-
ção do crime se dá em um país e o resulta-
do em outro.
d) à tentativa imperfeita, dá-se o nome de
crime falho.
e) o crime que exige pluralidade de sujeitos ati-
vos é chamado de crime plurissubsistente.
Letra b.
a) Errada. Esse é o conceito de progressão
criminosa.
b) Certa. São os crimes que não deixam vestígios
materiais, como uma calúnia, ameaça, injúria co-
metidas verbalmente.
c) Errada. Crimes plurilocais são aqueles cometi-
das em comarcas diferentes do mesmo país. Crime
à distância é aquele em que a conduta ocorre num
país e o resultado no outro.
d) Errada. Crime falho é o nome que é dado à
tentativa perfeita (também chamada de tentati-
va acabada).
e) Errada. Crime plurissubjetivo é aquele que recla-
ma a presença de vários sujeitos ativos.
68) Mévia namora Claiton Gato e descobre que
está sendo traída por ele. Ela conta o fato à
Paula, irmã de Claiton Gato. Paula sugere que
Mévia simule o suicídio para dar uma lição
em Claiton Gato. Realizada a encenação, Clai-
ton Gato encontra Mévia caída em sua cama,
aparentando estar com os pulsos cortados e
morta, tendo uma faca ao seu lado. Certo da
morte de sua amada, pois a cena fora perfei-
tamente simulada, com aptidão para enganar
qualquer pessoa, Claiton Gato, desesperado,
pega a faca supostamente utilizada por Ma-
ria e começa a golpear o corpo da namorada,
gritando que ela não poderia ter feito aquilo
com ele, haja vista amá-la demais e que, por-
tanto, sua vida teria perdido o sentido. Mévia,
mesmo esfaqueada, não esboça qualquer re-
ação, pois, para dar uma aura de veracidade
à farsa, havia ingerido medicamentos que a
fizeram dormir profundamente. Em razão dos
golpes desferidos por Claiton Gato, Mévia
acaba efetivamente morrendo. Assim, pode-
-se afirmar que Claiton Gato:
a) deve responder pelo crime de homicídio dolo-
so duplamente qualificado, em face de a mor-
te ter ocorrido por motivo torpe e pela impos-
sibilidade de reação da vítima, sendo Paula
coautora do mesmo crime, pois o direito penal
brasileiro adota a teoria monista mitigada.
b) deve responder por descumprir um dever de
cuidado objetivo, que causou um resultado
lesivo, já que há previsão expressa do crime
na modalidade culposa, considerando Clai-
ton Gato que estava sob erro de tipo vencí-
vel; Paula é partícipe do mesmo crime, pois
o direito penal brasileiro adota a teoria monis-
ta mitigada.
c) não pode responder por crime algum, pois
não há responsabilidade penal objetiva no di-
reito penal brasileiro.
d) deve responder pelo crime de vilipêndio a ca-
dáver, haja vista estar em erro sobre o fato,
que, pela teoria extremada da culpabilidade,
amolda-se ao instituto do erro de proibição.
e) deve ser indiciado pelo crime de destruição,
subtração ou ocultação de cadáver, uma vez
que, estando sob erro de tipo vencível, fez o
cadáver perder a sua forma original.
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PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
Letra c.
a) Errada. Por estar em erro de tipo invencível que
exclui dolo e culpa, não terá como responder por
homicídio doloso.
b) Errada. Por estar em erro de tipo invencível que
exclui dolo e culpa, não terá como responder por
homicídio culposo, nem tampouco haverá participa-
ção de Paula.
c) Certa. A responsabilidade no direito penal brasi-
leiro é subjetiva, por estar em erro de tipo invencível,
os elementos subjetivos (dolo e culpa) da conduta
de Claiton Gato são excluídos, não havendo crime.
d) Errada. Não havia cadáver naquele momento.
e) Errada. Não havia cadáver, sua namorada
estava viva.
69) De Matos, servidor público estadual ocu-
pante do cargo efetivo de engenheiro civil,
foi o responsável por determinada obra com
escavação de um poço. De Matos agiu cul-
posamente, nas modalidades de imperícia e
negligência, pois, na condição de engenhei-
ro civil, realizou obra sem observar seu de-
ver objetivo de cuidado e as regras técnicas
da profissão, provocando como resultado a
morte de um pedreiro que trabalhava no lo-
cal. Em termos de responsabilidade criminal,
em tese, De Matos:
a) não deve ser processado por homicídio, pois
não agiu com dolo ou culpa criminal, restrin-
gindo-se sua responsabilidade à esfera cível.
b) não deve ser processado por homicídio, pois
agiu como funcionário público no exercício da
função, restando apenas a responsabilidade
cível que recairá sobre o poder público;
c) deve ser processado por homicídio doloso,
eis que agiu com dolo direto e eventual, na
medida em que assumiu o risco de provocar
a morte do pedreiro.
d) deve ser processado por homicídio culposo,
com causa de diminuição de pena, eis que
não agiu com intenção de provocar o resulta-
do morte do pedreiro.
e) deve ser processado por homicídio culposo,
com causa de aumento de pena, eis que o
crime resultou de inobservância de regra téc-
nica de profissão.
Letra e.
De Matos deverá responder pelo crime de homicí-
dio culposo (art. 121, § 3º, do CP), pois deu causa
ao resultado morte por culpa, decorrente de negli-
gência e imperícia. Além disso, haverá ainda a inci-
dência da causa de aumento de pena de um terço,
na forma do art. 121, § 4º, do CP, pois o crime resul-
ta de inobservância de regra técnica de profissão.
As alternativas que afirmam que o agente agiu com
dolo estão incorretas, pois conforme explicado, ele
cometeu homicídio na modalidade CULPOSA.
a) Errada. De Matos agiu com culpa nas modalida-
des de negligência e imperícia.
b) Errada. De Matos deverá ser processado, pois
cometeu homicídio culposo.
c) Errada. De Matos cometeu homicídio culposo,
não doloso.
d) Errada. De Matos cometeu homicídio culposo
com causa de aumento de pena de um terço, na
forma do art. 121, § 4º, do CP.
e) Certa. De Matos cometeu homicídio culposo nas
modalidades de negligência e imperícia, com causa
de aumento de pena de um terço, na forma do art.
121, § 4º, do CP.
70) Gustavo Brito, sócio administrador da Socie-
dade G, em razão da grande quantidade de
serviço que desempenha, deixa de repassar,
no prazo devido, de maneira negligente, à
previdência social contribuições previdenci-
árias recolhidas dos empregados contribuin-
tes. Um dos empregados, porém, descobre o
ocorrido e narra-o para a autoridade policial.
Considerando as informações apresentadas,
é correto afirmar que a conduta de Gustavo
Brito configura:
a) indiferente penal.
b) apropriação indébita comum majorada.
c) apropriação indébita previdenciária.
d) apropriação indébita de coisa havida por erro.
e) furto qualificado.
Letra a.
Gustavo Brito não praticou crime algum, o fato é atí-
pico, pois não houve dolo em sua conduta. O agen-
te acabou, pelo excesso de serviço, esquecendo-
-se de repassar os valores à Previdência Social, o
que não caracteriza o delito de apropriação indébita
previdenciária, previsto no art. 168-A do CP, já que
não houve dolo.
50
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

L EGISLAÇÃO PMRN

Eduardo Galante
71) Nos termos do Decreto n. 8.336, de 12 de
fevereiro de 1982, que aprova o Regulamen-
to Disciplinar da Polícia Militar do Estado e
dá outras providências, assinale a alternati-
va correta.
a) Os Coronéis nomeados Juízes dos Tribunais
de Justiça Militar Estadual (de acordo com o
artigo 192, da Constituição Federal) são regi-
dos pelo Regulamento Disciplinar da Polícia
Militar do Estado no desempenho de suas
atribuições.
b) Todo policial militar que tiver conhecimento de
um fato contrário à disciplina deverá oficiali-
zar ao seu Chefe imediato por escrito ou ver-
balmente. Neste último caso, deve confirmar
a participação por escrito num prazo máximo
de até 72 horas.
c) Não haverá punição quando for reconhecida
qualquer causa de atenuação.
d) A transgressão da disciplina deve ser classi-
ficada como GRAVÍSSIMA quando, não che-
gando a constituir crime, constitua a mesma
ato que afete o sentimento de dever, a honra
pessoal, o pundonor policial militar ou o deco-
ro da classe.
e) Advertência é a forma mais branda de punir e
consiste numa admoestação feita verbalmen-
te ao transgressor, podendo ser em caráter
particular ou ostensivamente.
Letra e.
a) Errada. Nos termos do art. 8º, § 2º, os Coronéis
nomeados Juízes dos Tribunais de Justiça Militar
Estadual (de acordo com o artigo 192, da Constitui-
ção Federal) são regidas por legislação específica.
b) Errada. Nos termos do art.11, todo policial militar
que tiver conhecimento de um fato contrário à dis-
ciplina deverá participar ao seu Chefe imediato por
escrito ou verbalmente. Neste último caso, deve
confirmar a participação por escrito num prazo má-
ximo de 48 horas.
c) Errada. Nos termos do art. 17, parágrafo único,
não haverá punição quando for reconhecida qual-
quer causa de justificação.
d) Errada. Nos termos do art. 21, a transgressão
da disciplina deve ser classificada como GRAVE
quando, não chegando a constituir crime, constitua
a mesma ato que afete o sentimento de dever, a
honra pessoal, o pundonor policial militar ou o de-
coro da classe.
e) Certa. Nos termos do art. 24, advertência é a for-
ma mais branda de punir e consiste numa admoes-
tação feita verbalmente ao transgressor, podendo
ser em caráter particular ou ostensivamente.
72) Em conformidade com o Decreto n. 8.336, de
12 de fevereiro de 1982, que aprova o Regula-
mento Disciplinar da Polícia Militar do Estado
e dá outras providências, indique a alternati-
va correta.
a) As modificações da aplicação de punição são
anulação, revogação, atenuação, agravação
e ponderação.
b) A relevação de punição consiste na anulação
de cumprimento da punição imposta.
c) Ao ser incluída na Polícia Militar, a praça será
classificada no comportamento REGULAR.
d) São recursos disciplinares o pedido de recon-
sideração de ato, a queixa, a representação e
o requerimento disciplinar.
e) Além de outras previstas em leis e regula-
mentos especiais, são recompensas policiais-
-militares o elogio, as dispensas do serviço, a
dispensa da revista do recolher e do pernoite,
nos centros, de formação, para alunos dos
cursos de formação.
Letra e.
a) Errada. Nos termos do art. 43, parágrafo único,
as modificações da aplicação de punição são: 1)
anulação. 2) relevação; 3) atenuação; 4) agravação.
b) Errada. Nos termos do art. 47, a relevação de
punição consiste na suspensão de cumprimento da
punição imposta.
c) Errada. Nos termos do art. 51, § 2º, ao ser inclu-
ída na Polícia Militar, a praça será classificada no
comportamento BOM.
d) Errada. Nos termos do art. 56, parágrafo único,
são recursos disciplinares: 1 – o pedido de reconsi-
deração de ato. 2 – a queixa. 3 – a representação.
e) Certa. Nos termos do art. 67, além de outras
previstas em leis e regulamentos especiais, são re-
compensas policiais-militares:
I – O elogio;
II – As dispensas do serviço;
III – A dispensa da revista do recolher e do pernoite,
nos centros, de formação, para alunos dos cursos
de formação.
51
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
73) Relativamente à Lei n. 4.630, de 16 de dezem-
bro de 1976, que dispõe sobre o Estatuto dos
Policiais Militares do Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências, marque a
alternativa correta.
a) O Sistema de Proteção Social dos Militares do
Estado do Rio Grande do Norte (SPSM/RN)
é o conjunto integrado de direitos, serviços e
ações, permanentes e interativas, de remune-
ração, pensão, saúde e assistência, nos termos
desse Estatuto e das legislações específicas.
b) Os proventos destinam-se a amparar os be-
neficiários do militar estadual falecido ou ex-
traviado e será paga conforme disposto em
legislação específica.
c) A hierarquia, a precedência e a disciplina são
a base institucional da Polícia Militar. A auto-
ridade e a responsabilidade crescem com o
grau hierárquico.
d) Círculos disciplinares são âmbitos de convi-
vência entre os policiais-militares da mesma
categoria e têm a finalidade de desenvolver
o espírito de camaradagem em ambiente
de estima e confiança, sem prejuízo do res-
peito mútuo.
e) Graduação é o grau hierárquico da praça,
conferido pelo Chefe do Poder Executivo.
Letra a.
a) Certa. Nos termos do art. 49-A, o Sistema de
Proteção Social dos Militares do Estado do Rio
Grande do Norte (SPSM/RN) é o conjunto integra-
do de direitos, serviços e ações, permanentes e in-
terativas, de remuneração, pensão, saúde e assis-
tência, nos termos desse Estatuto e das legislações
específicas.
b) Errada. Nos termos do art. 69, a pensão militar
destina-se a amparar os beneficiários do militar es-
tadual falecido ou extraviado e será paga conforme
disposto em legislação específica.
c) Errada. Nos termos do art. 12, a hierarquia e a
disciplina são a base institucional da Polícia Militar.
A autoridade e a responsabilidade crescem com o
grau hierárquico.
d) Errada. Nos termos do art. 13, círculos hierárqui-
cos são âmbitos de convivência entre os policiais
militares da mesma categoria e têm a finalidade de
desenvolver o espírito de camaradagem em am-
biente de estima e confiança, sem prejuízo do res-
peito mútuo.
e) Errada. Nos termos do art. 14, § 2º, graduação é
o grau hierárquico da praça, conferido pelo Coman-
dante-Geral da Polícia Militar.
74) De acordo com a Lei n. 4.630, de 16 de dezem-
bro de 1976, que dispõe sobre o Estatuto dos
Policiais Militares do Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências, indique a
alternativa correta.
a) O Comandante-Geral da Polícia Militar pode-
rá determinar aos policiais militares da ativa
que, no interesse da salvaguarda de sua pró-
pria dignidade, informem sobre a origem e
natureza dos seus bens, sempre que houver
razões que recomendem tal medida.
b) Comando é a soma de autoridade, deveres e
responsabilidades de que o policial militar é
investido legalmente quando conduz homens
ou dirige uma organização policial militar. O
Comando é descentralizado do grau hierár-
quico e constitui uma prerrogativa impessoal
e indispensável, em cujo exercício o policial
militar se define e se caracteriza como Chefe.
c) Os Cabos e Soldados são, essencialmente,
os elementos de apoio.
d) No concurso de crime militar e de transgres-
são disciplinar, será aplicada as penas relati-
va a ambos.
e) O Conselho de Justiça é competente para
processar e julgar os policiais militares nos
crimes definidos em lei como militares, em
tempo de paz.
Letra a.
a) Certa. Nos termos do art. 29, o Comandante-
-Geral da Polícia Militar poderá determinar aos
policiais-militares da ativa que, no interesse da sal-
vaguarda de sua própria dignidade, informem sobre
a origem e natureza dos seus bens, sempre que
houver razões que recomendem tal medida.
b) Errada. Nos termos do art. 33, Comando é a
soma de autoridade, deveres e responsabilida-
des de que o policial militar é investido legalmente
quando conduz homens ou dirige uma organização
policial militar. O Comando é vinculado ao grau hie-
rárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em
cujo exercício o policial militar se define e se carac-
teriza como Chefe.
c) Errada. Nos termos do art. 37, os Cabos e
Soldados são, essencialmente, os elementos
de execução.
d) Errada. Nos termos do art. 40, § 2º, no concurso
de crime militar e de transgressão disciplinar, será
aplicada somente a pena relativa ao crime.
e) Errada. Nos termos do art. 44, o Tribunal de Jus-
tiça do Estado é competente para processar e jul-
gar os policiais militares nos crimes definidos em lei
como militares.
52
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
75) Relativamente à Lei n. 4.630, de 16 de dezem-
bro de 1976, que dispõe sobre o Estatuto dos
Policiais Militares do Estado do Rio Grande
do Norte, e dá outras providências, indique a
alternativa correta.
a) O Oficial presumivelmente incapaz de perma-
necer como policial militar da ativa será sub-
metido a Conselho de Disciplina na forma da
legislação própria.
b) O Aspirante-a-Oficial PM bem como as Pra-
ças com estabilidade assegurada, presumi-
velmente incapazes de permanecer como
policiais militares da ativa, serão submetidos
a Conselho de Justificação, na forma da legis-
lação específica.
c) Os pedidos de reconsideração, a queixa e a
representação não podem ser feitos coletiva-
mente, salvo nos casos previstos em lei.
d) O acesso na hierarquia policial militar é seleti-
vo, gradual e sucessivo e será feito mediante
promoções e progressões, de conformidade
com o disposto na legislação e regulamenta-
ção de promoções de Oficiais e de Praças, de
modo a obter-se um fluxo regular e equilibra-
do de carreira para os policiais militares a que
esses dispositivos se referem.
e) As promoções serão efetuadas pelos critérios
de antiguidade e merecimento ou, ainda, por
bravura, post mortem e relevação.
Letra e.
a) Errada. Nos termos do art. 47, o Oficial presu-
mivelmente incapaz de permanecer como policial
militar da ativa será submetido a Conselho de Jus-
tificação na forma da legislação própria.
b) Errada. Nos termos do art. 48, o Aspirante-a-
-Oficial PM bem como as Praças com estabilidade
assegurada, presumivelmente incapazes de per-
manecer como policiais-militares da ativa, serão
submetidos a Conselho de Disciplina, na forma da
legislação específica.
c) Errada. Nos termos do art. 50, § 2º, os pedidos
de reconsideração, a queixa e a representação não
podem ser feitos coletivamente.
d) Errada. Nos termos do art. 58, o acesso na hie-
rarquia policial militar é seletivo, gradual e sucessi-
vo e será feito mediante promoções, de conformida-
de com o disposto na legislação e regulamentação
de promoções de Oficiais e de Praças, de modo a
obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira
para os policiais militares a que esses dispositivos
se referem.
e) Certa. Nos termos do art. 59, as promoções se-
rão efetuadas pelos critérios de antiguidade e me-
recimento ou ainda, por bravura e Post Mortem.
76) Em conformidade com a Lei Complementar
n. 515, de 09 de junho de 2014, que dispõe
sobre o Regime de Promoção das Praças da
Polícia Militar Estadual do Rio Grande do Nor-
te (PMRN) e do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN)
e dá outras providências, indique a alternati-
va correta.
a) A promoção por bravura visa expressar o re-
conhecimento do Estado do Rio Grande do
Norte à Praça Militar Estadual falecida no
cumprimento do dever funcional, ou em con-
sequência disto, e que já satisfazia às condi-
ções de acesso para concorrer à promoção
pelos critérios de antiguidade ou de mereci-
mento, consideradas as vagas existentes na
data do óbito.
b) A Praça Militar Estadual que for absolvido
em última instância, ou declarado sem cul-
pa pelo Conselho de Disciplina ou Conselho
de Processo Administrativo Disciplinar, será
promovido em ressarcimento de preterição,
observando-se a existência de vaga e data
de ocorrência das promoções.
c) As promoções são efetuadas anualmente nos
dias 03 de abril, 07 de setembro e 25 de de-
zembro para as Praças Militares Estaduais,
devendo os QAs serem publicados em veícu-
lo de divulgação oficial dos atos administra-
tivos da respectiva Corporação, observando-
-se o calendário previsto a ser regulamento
no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias
após a publicação da lei, por ato da Chefia do
Poder Executivo.
d) A promoção das Praças da PMRN e do CB-
MRN é da competência do Chefe do Poder
Executivo Estadual.
e) A Praça Militar Estadual que se julgar preju-
dicada em seu direito de promoção poderá
interpor recurso administrativo apontando ra-
zões formais ou de mérito.
Letra e.
a) Errada. Nos termos do art. 5º, a promoção post
mortem visa expressar o reconhecimento do Esta-
do do Rio Grande do Norte à Praça Militar Esta-
dual falecida no cumprimento do dever funcional,
ou em consequência disto, e que já satisfazia às
condições de acesso para concorrer à promoção
pelos critérios de antiguidade ou de merecimento,
consideradas as vagas existentes na data do óbito.
b) Errada. Nos termos do art. 9º, § 2º, a Praça Mili-
tar Estadual que for absolvido em última instância,
ou declarado sem culpa pelo Conselho de Discipli-
na ou Conselho de Processo Administrativo Disci-
plinar, será promovido em ressarcimento de preteri-
ção, independentemente de vaga e data.
53
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
c) Errada. Nos termos do art. 19, as promoções são
efetuadas anualmente nos dias 21 de abril, 25 de
agosto e 25 de dezembro para as Praças Militares
Estaduais, devendo os QAs serem publicados em
veículo de divulgação oficial dos atos administra-
tivos da respectiva Corporação, observando-se o
calendário previsto a ser regulamento no prazo de
trinta dias após a publicação da lei, por ato da Che-
fia do Poder Executivo.
d) Errada. Nos termos do art. 19, § 1º, a pro-
moção das Praças da PMRN e do CBMRN é da
competência do Comandante-Geral da respectiva
Corporação.
e) Certa. Nos termos do art. 27, a Praça Militar Es-
tadual que se julgar prejudicada em seu direito de
promoção poderá interpor recurso administrativo
apontando razões formais ou de mérito.
77) Acerca da Portaria n. 042/2016-GCG, de 11
de julho de 2016, que aprova o Provimento
Administrativo n. 001/2016-AAD, que dispõe
sobre a formalização do Processo Adminis-
trativo Disciplinar Sumário (PADS) no âmbito
da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do
Norte (PMRN) e dá outras providências, apon-
te a alternativa correta.
a) O Encarregado do PADS poderá ser Oficial
da Polícia Militar do Rio Grande do Norte ou
Aspirante a Oficial PM, Subtenente PM ou 1º
Sargento PM, mais antigo que o processado,
observadas as regras de hierarquia e discipli-
na, assegurando-se, contudo, ao acusado, o
contraditório e a ampla defesa.
b) O Processo Administrativo Disciplinar Sumá-
rio será desenvolvido nas seguintes fases: I
– Instauração; II – Inquérito; III – Sentença.
c) O inquérito compreende as etapas da acusa-
ção, defesa e parecer.
d) A nulidade do PADS somente será declarada
se houver efetiva demonstração de prejuízo
tão somente à defesa.
e) O PADS deverá ser concluído no prazo má-
ximo de 30 (trinta) dias úteis, podendo ser
prorrogado uma única vez por mais 15 (quin-
ze) dias úteis, quando as circunstâncias
o exigirem.
Letra a.
a) Certa. Nos termos do art. 2º, § 1º, o Encarrega-
do do processo poderá ser Oficial da Polícia Militar
do Rio Grande do Norte ou Aspirante a Oficial PM,
Subtenente PM ou 1º Sargento PM, mais antigo que
o processado, observadas as regras de hierarquia
e disciplina, assegurando-se, contudo, ao acusado,
o contraditório e a ampla defesa.
b) Errada. Nos termos do art. 3º, o Processo Ad-
ministrativo Disciplinar Sumário será desenvolvido
nas seguintes fases: I – Instauração; II – Instrução
Sumária; III – Julgamento.
c) Errada. Nos termos do art. 3º, parágrafo único, a
instrução sumária compreende as etapas da acu-
sação, defesa e relatório.
d) Errada. Nos termos do art. 7º, a nulidade do PADS
somente será declarada se houver efetiva demons-
tração de prejuízo à defesa ou à Administração.
e) Errada. Nos termos do art. 11, o PADS deverá
ser concluído no prazo máximo de 15 (quinze) dias
úteis, podendo ser prorrogado uma única vez por
mais 5 (cinco) dias úteis, quando as circunstâncias
o exigirem.
78) Segundo a Lei Complementar n. 463, de 03 de
janeiro de 2012, que dispõe sobre o subsídio
dos Militares do Estado e dá outras providên-
cias, marque a alternativa correta.
a) Os militares do Estado do Rio Grande do Nor-
te, integrantes da Polícia Militar do Estado do
Rio Grande do Norte (PMRN) e do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande
do Norte (CBMRN), passam a ser remunera-
dos por subsídio, fixado em parcela única.
b) O décimo terceiro salário devido ao militar
corresponde a um doze avos do subsídio a
que fizer jus no mês de novembro, por mês
de exercício no respectivo ano.
c) O décimo terceiro salário é pago no mês de
aniversário do militar.
d) A título de adiantamento, a metade do décimo
terceiro salário poderá ser paga juntamente
com o subsídio do mês de julho.
e) Mediante requerimento apresentado, será
pago ao militar, por ocasião de suas férias, um
adicional correspondente a um terço do valor
do subsídio devido no período das férias.
Letra a.
a) Certa. Nos termos do art. 1º, os militares do Es-
tado do Rio Grande do Norte, integrantes da Polícia
Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PMRN)
e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
Grande do Norte (CBMRN), passam a ser remune-
rados por subsídio, fixado em parcela única.
b) Errada. Nos termos do art. 3º, o décimo tercei-
ro salário devido ao militar corresponde a um doze
avos do subsídio a que fizer jus no mês de dezem-
bro, por mês de exercício no respectivo ano.
c) Errada. Nos termos do art. 4º, o décimo terceiro
salário é pago no mês de dezembro.
d) Errada. Nos termos do art. 4º, parágrafo único, a
título de adiantamento, a metade do décimo tercei-
ro salário poderá ser paga juntamente com o subsí-
dio do mês de junho.
e) Errada. Nos termos do art. 5º, independente-
mente de solicitação, será pago ao militar, por oca-
54
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227
sião de suas férias, um adicional correspondente
a um terço do valor do subsídio devido no período
das férias.
79) Com base na Lei Complementar n. 463, de 03
de janeiro de 2012, que dispõe sobre o subsí-
dio dos Militares do Estado e dá outras provi-
dências, aponte a alternativa correta.
a) É assegurada a percepção de vantagem
pecuniária por representação ao militar que
esteja ocupando cargos e funções de con-
fiança, na proporção de até 50% do subsídio
do militar.
b) O militar que, a serviço, afastar-se da sede
em caráter eventual ou transitório para outro
ponto do território estadual, nacional ou es-
trangeiro, fará jus à ajuda de custo destinada
a indenizar as parcelas de despesas extra-
ordinárias com hospedagem, alimentação e
locomoção urbana.
c) São devidas diárias ao militar designado, de
ofício, para exercer suas funções em outra
sede, destinada a compensar as despesas de
mudança e de instalação que implique altera-
ção de domicílio em caráter permanente.
d) A ajuda de custo será calculada com base
na Parcela Única atribuída ao Nível X do cor-
respondente posto ou graduação do militar
removido para outra sede, na proporção de
50% (cinquenta por cento).
e) A progressão funcional dos oficiais e das
praças da PMRN e do CBMRN ocorre com a
movimentação do militar de um nível remune-
ratório para o outro imediatamente superior,
a cada interstício de três anos de tempo de
efetivo serviço.
Letra e.
a) Errada. Nos termos do art. 6º, é assegurada a
percepção de vantagem pecuniária por represen-
tação ao militar que esteja ocupando cargos e fun-
ções de confiança.
b) Errada. Nos termos do art. 7º, o militar que, a
serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou
transitório para outro ponto do território estadual,
nacional ou estrangeiro, fará jus à diária destina-
da a indenizar as parcelas de despesas extraordi-
nárias com hospedagem, alimentação e locomo-
ção urbana.
c) Errada. Nos termos do art. 8º, é devida ajuda de
custo ao militar designado, de ofício, para exercer
suas funções em outra sede, destinada a com-
pensar as despesas de mudança e de instalação
que implique alteração de domicílio em caráter
permanente.
d) Errada. Nos termos do art. 8º, parágrafo único, a
ajuda de custo será calculada com base na Parcela
Única atribuída ao Nível X do correspondente posto
ou graduação do militar removido para outra sede,
na proporção de vinte e cinco por cento.
e) Certa. Nos termos do art. 10, a progressão fun-
cional dos oficiais e das praças da PMRN e do CB-
MRN ocorre com a movimentação do militar de um
nível remuneratório para o outro imediatamente su-
perior, a cada interstício de três anos de tempo de
efetivo serviço.
80) Acerca do Decreto n. 23.045, de 17 de outubro
de 2012, que regulamenta a obrigatoriedade
dos uniformes militares no âmbito da Polí-
cia Militar do Estado do Rio Grande do Nor-
te (PMRN) e do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN)
e dá outras providências, aponte a alternati-
va correta.
a) É mitigado ao Policial Militar fardado o uso de
qualquer tipo de adereço, brincos, óculos, ca-
belos e maquiagens de cores extravagantes,
que venham a comprometer a sua imagem e
a da Corporação, perante a sociedade.
b) É expressamente proibido o uso, por qual-
quer pessoa, de peças de uniformes junto
com trajes civis, salvo em situações operacio-
nais devidamente comprovadas.
c) A designação de uniforme para solenidade
interna é de competência do Comando da Or-
ganização Policial Militar (OPM), ouvido o es-
calão superior quando este tiver participação
na solenidade. Quando a solenidade envolver
mais de uma OPM, caberá ao Chefe do Esta-
do Maior determinar o uniforme.
d) As OPM serão identificadas, nos uniformes
de policiamento ostensivo, com um cadarço
de identificação bordado (manicaca) com o
nome da unidade, costurado na manga do
lado esquerdo a 20 mm de distância da cos-
tura superior nos uniformes de passeio serão
representadas com o distintivo da OPM meta-
lizado, colocado no bolso do lado esquerdo,
abaixo da pestana.
e) Os uniformes da Polícia Militar do Rio Gran-
de do Norte estão classificados em unifor-
mes formais, operacionais, administrativos e
sociais, uniformes de passeio, uniformes de
policiamento ostensivo, uniformes especiais
de unidade de ensino, uniformes de ativida-
des físicas e desporto e uniformes de ativida-
des diversas.
55
PM/RN – 1º Simulado – Aluno Soldado – Cod. 2422023227

Letra d.
a) Errada. Nos termos do art. 5º, é vedado ao Poli-
cial Militar fardado o uso de qualquer tipo de adere-
ço, brincos, óculos, cabelos e maquiagens de cores
extravagantes, que venham a comprometer a sua
imagem e a da Corporação, perante a sociedade.
b) Errada. Nos termos do art. 6º, é expressamente
proibido o uso, por qualquer pessoa, de peças de
uniformes junto com trajes civis.
c) Errada. Nos termos do art. 8º, a designação de
uniforme para solenidade interna é de competên-
cia do Comando da Organização Policial Militar
(OPM), ouvido o escalão superior quando este tiver
participação na solenidade. Quando a solenidade
envolver mais de uma OPM, caberá ao comando
intermediário ou Diretoria determinar o uniforme.
d) Certa. Nos termos do art. 11, as OPM serão iden-
tificadas, nos uniformes de policiamento ostensivo,
com um cadarço de identificação bordado (manica-
ca) com o nome da unidade, costurado na manga
do lado esquerdo a 20 mm de distância da costura
superior nos uniformes de passeio serão represen-
tadas com o distintivo da OPM metalizado, coloca-
do no bolso do lado esquerdo, abaixo da pestana.
e) Errada. Nos termos do art. 16, os uniformes da
Polícia Militar do Rio Grande do Norte estão classi-
ficados em uniformes formais e sociais, uniformes
de passeio, uniformes de policiamento ostensivo,
uniformes especiais de unidade de ensino, unifor-
mes de atividades físicas e desporto e uniformes de
atividades diversas.

56