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LIQUIGÁS

PSP - 01/2013
EDITAL No 1,
16

LIQUIGÁS
EN GEN H EI RO(A) J Ú N I OR - M ECÂN I CA
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a
seguinte distribuição:

Conhecimentos Básicos Conhecimentos Específicos


Língua Portuguesa IV Conhecimentos Gerais Noções de Informática II Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação
1 a 10 1,0 cada 11 a 15 1,0 cada 16 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.


02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e o seu número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens
superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO deste Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, ele-
trônicos ou não, tais como agendas, relógios não analógicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquina
fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoria-
mente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

1 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA

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LIQUIGÁS

CONHECIMENTOS BÁSICOS 55 Por que exigir essas coisas dos candidatos aos
nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo
LÍNGUA PORTUGUESA IV da língua portuguesa uma série de alçapões e
Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim adivinhas, como essas histórias que uma pessoa
conta para “pegar” as outras? O habitante do Cairo
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o 60 pode ser cairense, cairel, caireta, cairota ou cairiri —
feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? e a única utilidade de saber qual a palavra certa será
Como se chama o natural do Cairo? para decifrar um problema de palavras cruzadas.
O leitor que responder “não sei” a todas estas Vocês não acham que nossos funcionários públicos
5 perguntas não passará provavelmente em nenhuma já gastam uma parte excessiva do expediente
prova de Português de nenhum concurso oficial. 65 matando palavras cruzadas da Última Hora ou
Mas, se isso pode servir de algum consolo à sua lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de
ignorância, receberá um abraço de felicitações deste O Globo?
modesto cronista, seu semelhante e seu irmão. No fundo o que esse tipo de gramático deseja
10 Porque a verdade é que eu também não sei. é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma
Você dirá, meu caro professor de Português, que 70 coisa através da qual as pessoas se entendam, mas
eu não deveria confessar isso; que é uma vergonha um instrumento de suplício e de opressão que ele,
para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
instrumento de trabalho, que é a língua. Mas a mim é que não me escardincham assim,
15 Concordo. Confesso que escrevo de palpite, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem
como outras pessoas tocam piano de ouvido. De 75 antônimo de póstumo nenhum; e sou cachoeirense,
vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de
manda um recorte de crônica anotado, apontando Itapemirim!
erros de Português. Um deles chegou a me passar um BRAGA, Rubem. Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim. In: Ai de
20 telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na Ti, Copacabana. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. p. 159-161.
minha crônica daquele dia, um só erro de Português;
acrescentava que eu produzira uma “página de bom 1
vernáculo, exemplar”. Tive vontade de responder: O título do texto – “Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim”
“Mera coincidência” — mas não o fiz para não – justifica-se pelo fato de:
25 entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila — no hospital (A) pôr em relevo um conhecimento vital ao domínio da
ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita língua portuguesa no Brasil.
um dia estudar com toda calma a nossa língua, e (B) apontar fenômenos linguísticos aos quais o autor
me penitenciar dos abusos que tenho praticado arroga grande importância.
30 contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo (C) destacar um conteúdo necessário à plena interação
de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas entre os falantes do português.
não é desanimador saber uma coisa dessas? Que (D) fazer referência a conhecimentos linguísticos que
me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a motivam as reflexões do autor.
senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o (E) exemplificar o uso que o autor faz do idioma em suas
35 seu marido me descesse a mão?) interações cotidianas.
Alguém já me escreveu também — que eu sou
um escoteiro ao contrário. “Cada dia você parece que 2
tem de praticar a sua má ação — contra a língua.” Ao afirmar “se o senhor é um desses cavalheiros que sabem
Mas acho que isso é exagero. qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me
40 Como também é exagero saber o que quer dizer cumprimentar.” (ℓ. 52-54), o autor do texto deixa evidente
escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que sua opinião sobre um certo tipo de comportamento com
dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre relação à língua portuguesa.
honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo
demais, pensando em meter um regime no organismo Essa opinião também aparece em:
45 — e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero (A) “Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse
que nunca, na minha vida, tenha escardinchado a mão?” (ℓ. 34-35)
ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive (B) “Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta;”
essa intenção. (ℓ. 41-42)
Vários problemas e algumas mulheres já me (C) “Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram
50 tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei o sono,” (ℓ. 49-50)
sem saber isso. E o pior é que não quero saber; (D) “O habitante do Cairo pode ser cairense,” (ℓ. 59-60)
nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é (E) “o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua
um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino portuguesa odiosa;” (ℓ. 68-69)
de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.

ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA 2

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Considerando o contexto, é possível reescrever o período Existem situações em que um pronome oblíquo pode ser
“Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas colocado em mais de uma posição em relação ao verbo.
tocam piano de ouvido” (ℓ. 15-16), mantendo-se o sentido O pronome em destaque poderá, de acordo com a norma-
original, da seguinte forma: -padrão, estar colocado depois do verbo em
(A) Confesso que escrevo intuitivamente, como outras (A) “me penitenciar” (ℓ. 29)
pessoas tocam piano de ouvido. (B) “me aconteceria” (ℓ. 33)
(B) Confesso que escrevo ignorantemente, como outras (C) “se o fiz” (ℓ. 47)
pessoas tocam piano de ouvido. (D) “já me tiraram” (ℓ. 49-50)
(C) Confesso que escrevo vagarosamente, como outras (E) “não me escardincham” (ℓ. 73)
pessoas tocam piano de ouvido.
(D) Confesso que escrevo vertiginosamente, como outras 8
pessoas tocam piano de ouvido. O verbo destacado em “Que me aconteceria se eu
(E) Confesso que escrevo descomprometidamente, como dissesse” (ℓ. 32-33) é uma forma do verbo dizer.
outras pessoas tocam piano de ouvido. A forma verbal que apresenta o mesmo modo e tempo de
dissesse e está acompanhada de seu infinitivo corres-
4 pondente, de acordo com a norma-padrão, é a seguinte:
A palavra se, empregada em “Que me aconteceria se
(A) mantesse – manter
eu dissesse a uma bela dama” (ℓ. 32-33), tem a mesma (B) revisse – revisar
classe gramatical do que se destaca em: (C) intervisse – intervir
(A) Não se sabe quão fundamental é dominar a norma- (D) cabesse – caber
-padrão da língua. (E) repusesse – repor
(B) Se não dominamos o idioma, não conseguimos nos
expressar bem. 9
(C) Cria-se muita polêmica em relação ao uso da língua Muitas vezes, o emprego de um verbo determina
portuguesa. a presença de uma preposição ou uma expressão
(D) Não se precisa de todas as regras gramaticais para equivalente, como é o caso de “não alguma coisa através
usar bem o idioma. da qual as pessoas se entendam” (ℓ. 69-70).
(E) É normal não se dominarem todas as regras da Se fosse empregada a forma verbal confiem em vez
norma-padrão. de se entendam, o resultado, de acordo com a norma-
-padrão, seria o seguinte:
5 (A) não alguma coisa com a qual as pessoas confiem.
A palavra pois, empregada em “se o fiz, mereço desculpas, (B) não alguma coisa na qual as pessoas confiem.
pois nunca tive essa intenção.” (ℓ. 47-48), pode ser (C) não alguma coisa em virtude da qual as pessoas
substituída, respeitando a norma-padrão e mantendo-se confiem.
o sentido original, pelo que se destaca em: (D) não alguma coisa sem a qual as pessoas confiem.
(A) Se o fiz, mereço desculpas, por que nunca tive essa (E) não alguma coisa pela qual as pessoas confiem.
intenção.
(B) Por que nunca tive essa intenção, se o fiz, mereço 10
desculpas. O autor do texto, ao discutir sua relação com a língua,
(C) Se o fiz, mereço desculpas, nunca tive porquê essa afirma: “De vez em quando um leitor culto se irrita comigo
intenção. e me manda um recorte de crônica anotado, apontando
(D) Se o fiz, mereço desculpas, nunca tive essa intenção erros de Português” (ℓ. 16-19).
por quê. Seu relato está reescrito, respeitando a norma-padrão, na
(E) Porque nunca tive essa intenção, mereço desculpas seguinte frase:
se o fiz.
(A) Houveram leitores cultos que, de vez em quando,
se irritaram comigo e me mandaram um recorte de
6 crônica anotado, apontando erros de Português.
O acento indicativo de crase está empregado em (B) Existe leitores cultos que, de vez em quando, se
DESACORDO com a norma-padrão em: irritam comigo e me mandam um recorte de crônica
(A) A tarefa de aprender um idioma está ligada à de anotado, apontando erros de Português.
ensiná-lo. (C) De vez em quando, surge leitores cultos que se irritam
(B) Muitos se dedicam à tarefa de ensinar uma língua comigo e me mandam um recorte de crônica anotado,
viva. apontando erros de Português.
(C) É importante estudar a língua portuguesa de ponta à (D) Há leitores cultos que, de vez em quando, se irritam
ponta. comigo e me mandam um recorte de crônica anotado,
(D) À medida que estudamos uma língua, encantamo-nos apontando erros de Português.
por ela. (E) De vez em quando, haverão leitores cultos que se
(E) Fazer referência à história da língua é vital a seu irritarão comigo e me mandarão um recorte de crônica
estudo. anotado, apontando erros de Português.

3 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA

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CONHECIMENTOS GERAIS

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O Brasil também ganhou peso na política mundial em função da discussão climática, como produtor importante de
alimentos e matérias-primas e, brevemente, como fornecedor de energia. “Pela primeira vez, as decisões brasileiras
têm repercussões mundiais,” diz Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores e professor de Filosofia do Direito.
E não importa se o país vai aceitar ou não esse papel de liderança. [...] Ou seja, o Brasil já não é mais a terra da alegria
e da jovialidade ao sul do Equador. [...] A exposição internacional tem seu preço. É mais fácil gostar de um Brasil com
samba, praia e sol o ano inteiro do que de um país que constrói aviões, é grande fornecedor de matérias-primas e
critica subvenções agrícolas na Europa.
BUSCH, Alexander. Brasil, país do presente. São Paulo: Cultrix, 2010. p.182-183.

De acordo com o texto, o peso do Brasil no mundo atual se traduz na direção da expressão do país, fundamentalmente,
de ordem
(A) cultural
(B) tecnológica
(C) econômica
(D) diplomática
(E) geopolítica

12
“O Brasil não pode pensar em ser uma das maiores economias do mundo sem passar pela economia do conhecimento, o
que inclui as startups de tecnologia da informação”, afirma Rafael Moreira, coordenador geral de software e serviços de TI do
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Recentemente, o Ministério lançou o programa Start-Up Brasil, que irá destinar
R$ 40 milhões até 2014 para empresas de produtos digitais em fase de lançamento. [...] O termo que se pretende
popularizar não é sinônimo de empresa pequena. Ou seja, montar uma startup é diferente de abrir uma lanchonete ou
uma loja de shopping. Por definição, startup é um empreendimento [...] com potencial para crescer e ganhar escala e
é um negócio de risco, já que, na maioria das vezes, ninguém testou a ideia antes para ver se dava certo.
Revista Galileu, São Paulo: Editora Abril, no 260, março de 2013. p. 38-39.

De acordo com as informações acima, a principal característica desse negócio, uma startup, é a seguinte:
(A) controle de qualidade
(B) estocagem da produção
(C) subcontratação no trabalho
(D) inovação no empreendimento
(E) investimentos de capitais em grandes proporções

13
Buscapé cresceu junto com a Cidade de Deus, uma das inúmeras favelas do Rio de Janeiro. Seu talento como
fotógrafo é a válvula de escape do destino de muitos meninos como ele. A partir do olhar atrás da câmara de Buscapé,
é contada a história da Cidade de Deus e de seus moradores, da remoção à transformação da favela num dos locais
mais violentos da cidade do Rio de Janeiro. [...]
O conjunto habitacional da Cidade de Deus foi construído na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro pelo governo do
Estado da Guanabara. [...] Em 1962, teve início a construção de conjuntos habitacionais da Cidade de Deus e das Vilas
Kennedy, Aliança e Esperança. [...] As comunidades da Praia do Pinto e da Catacumba, no bairro da Lagoa; de Macedo
Sobrinho, no Humaitá; do Pasmado, em Botafogo e do Esqueleto, no Maracanã, foram removidas e sua população
encaminhada aos conjuntos habitacionais localizados em áreas periféricas e distantes da cidade.
RODRIGUES, Rejane; SANTANA, Fábio T.; ERTHAL, Leopoldo. Aprendendo com filmes. Rio de Janeiro: Faperj/Lamparina, 2013. p.109-110.

Ainda que alguns estudiosos aleguem aspectos positivos para a remoção de populações pobres para os conjuntos
habitacionais, localizados em locais mais distantes do centro, muitos consideram que, além de dificultar as oportunidades
de emprego, essa prática promove
(A) redução das desigualdades sociais a partir da melhoria nas condições de moradia.
(B) destruição das redes de solidariedade social em áreas de frágil presença do Estado.
(C) liberação das áreas originalmente ocupadas para a ampliação de infraestrutura urbana.
(D) proteção para a população por meio de medidas eficazes contra os deslizamentos de terra.
(E) promoção da dignidade para os deslocados com o atendimento das necessidades básicas.

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Num quadro de catástrofes e destruição ambiental sem precedentes na História, a dimensão global da problemática
ambiental impõe uma reorganização política dos Estados nacionais rumo à estruturação de uma nova ordem jurídica
e política internacional, no intuito de dar respostas concretas às referidas aporias contemporâneas. [...] A atuação
participativa e deliberativa da sociedade civil e dos movimentos sociais no processo de formulação das decisões e
vontade política é elemento fundamental para a superação do momento de risco ambiental vivenciado pela civilização
pós-moderna. Nesse contexto, projeta-se a figura da cidadania ambiental cosmopolita, enquanto condição política
supraterritorial que reconhece a dimensão planetária da crise ambiental, como afirma o princípio democrático para
além das fronteiras nacionais.
SOUSA, Mônica T. C; LOUREIRO, Patrícia (Org.) Cidadania: Novos temas, Novos Desafios. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. p.216.

A partir do texto, vislumbra-se uma proposta que envolva a relação entre meio ambiente e cidadania. Para levá-la a efeito,
é necessário que haja uma unidade de atuação e força política para a sociedade civil em que ocorra(m), em primeira
instância,
(A) articulação simultânea das ações em mais de uma escala geográfica
(B) estratégia de crescimento econômico dos Estados nacionais
(C) controle da natalidade das populações mais pobres do mundo
(D) atendimento das necessidades de consumo das populações regionais
(E) ações políticas eficazes contra a destruição ambiental na escala local

15
Em certo momento do desenvolvimento econômico, a tendência de concentração espacial da indústria cede lugar ao
processo de desconcentração. No Brasil, tratando desse processo, que se desenvolveu na segunda metade do século
XX, muitos estudiosos afirmam que seus sintomas transparecem na perda da participação do Sudeste brasileiro, na força
de trabalho da indústria de transformação e no valor total da produção industrial. Nessa etapa, em busca de melhores
condições de retorno para o capital, os investimentos empresariais, para a atividade industrial, passam a se direcionar para
novas opções de localização e há uma manifestação da força das “deseconomias de aglomeração”.
Um fator, presente nas áreas industriais tradicionais, associado ao momento em que ocorre a força das “deseconomias
de aglomeração” é:
(A) redução dos impostos municipais
(B) crescimento dos custos dos terrenos
(C) desmantelamento dos sindicatos de trabalhadores
(D) manutenção de baixos custos com tecnologia para proteção ambiental
(E) retração da infraestrutura dos setores de tecnologia e de comunicação

5 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA II
Para responder às questões de nos 16 a 18, tenha por base a suíte Microsoft Office 2007, versão para o Brasil.

16
Por padrão, o aplicativo PowerPoint possui na Faixa de Opções da guia Revisão, entre outros, o comando
(A) Verificar Ortografia (B) Testar Intervalos (C) Gravar Narração (D) Formatar Pincel (E) Alinhar Texto

17
No aplicativo Word, por padrão, ao selecionar um texto, pode-se exibir ou ocultar uma miniatura de barra de ferramentas
denominada Minibarra de ferramentas.
Dentre os comandos disponíveis nessa Minibarra, encontram-se os seguintes:
(A) Envelopes e Etiquetas
(B) Itálico e Cor da Fonte
(C) Balões e Painel de Revisão
(D) Régua e Linhas de Grade
(E) Visualizar Resultados e Verificação Automática de Erros

18
Considere, a seguir, a Figura de uma planilha do Microsoft Excel.

De acordo com o gráfico apresentado nessa Figura, os valores referentes à série 2 são, respectivamente, os seguintes:
(A) 13, 15, 18 e 14 (B) 14, 9, 30 e 44 (C) 15, 22, 15 e 48 (D) 18, 6, 35 e 40 (E) 38, 22, 6 e 9

19
Desenvolvidos para uso na Internet, navegadores como o Internet Explorer e o Mozilla Firefox possuem várias funções de
exibição no menu Exibir, dentre as quais NÃO se inclui a função
(A) Barras de ferramentas (B) Tela inteira (C) Codificação (D) Estilo (E) Complementos

20
Um componente de hardware de um computador PC (Personal Computer) que se aplica em sistemas multimídia é o(a)
(A) byte
(B) sistema operacional
(C) navegador de internet
(D) placa de vídeo
(E) fonte TrueType

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BLOCO 1

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos 21 e 22.


As Figuras abaixo ilustram os diagramas p-v e T-s do ciclo padrão de ar Diesel. Tal ciclo é composto de processos inter-
namente reversíveis e é o ciclo ideal para o motor de ignição por compressão.

p T 3
x4 = constante

2 3
2 4
x2 = constante

4
x3 = constante
x1 = constante
1 1

a b v b a s

21
As propriedades constantes indicadas no gráfico, representadas por x1, x2, x3 e x4 correspondem, respectivamente, a
(A) entalpia, entalpia, volume específico e pressão
(B) entropia, entropia, volume específico e pressão
(C) volume específico, temperatura, entalpia e entalpia
(D) volume específico, pressão, entropia e entropia
(E) temperatura, volume específico, entropia e entalpia

22
No diagrama p-v, a área delimitada pelos pontos 1-2-a-b-1 corresponde ao
(A) trabalho de entrada por unidade de massa durante o processo de compressão.
(B) trabalho de saída por unidade de massa, durante o processo de admissão.
(C) trabalho realizado por unidade de massa, à medida que o pistão se move do ponto morto superior para o ponto morto
inferior.
(D) calor adicionado por unidade de massa.
(E) calor rejeitado por unidade de massa.

23
O diagrama de fases de uma substância pura é muito utilizado em termodinâmica.
Ele é resultado da projeção da superfície p-v-T, para a substância pura, sobre o plano
(A) viscosidade-temperatura
(B) viscosidade-pressão
(C) volume específico-temperatura
(D) pressão-volume específico
(E) pressão-temperatura

7 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - MECÂNICA

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24 28
A temperatura crítica de uma substância pura é frequen- A bomba alternativa é uma máquina que transfere ao
temente indicada na superfície p-v-T correspondente e fluido bombeado a energia mecânica recebida de seu
representa a temperatura propulsor, sem passar pelo estágio intermediário da
(A) mínima, na qual as fases líquida e vapor podem energia cinética, como ocorre nas bombas centrífugas.
coexistir em equilíbrio. SILVA, N. F. Bombas Alternativas Industriais: Teoria e Prática.
Rio de Janeiro: Interciência/Petrobras, 2007, p.3.
(B) mínima, na qual as fases sólida e vapor podem
coexistir em equilíbrio. A descrição feita no texto acima permite concluir que
(C) máxima, na qual as fases líquida e vapor podem (A) pressões elevadas podem ser conseguidas com baixa
coexistir em equilíbrio. velocidade do fluido bombeado.
(D) máxima, na qual as fases líquida e sólida podem (B) pressões baixas podem ser conseguidas com alta ve-
coexistir em equilíbrio. locidade do fluido bombeado.
(E) média, na qual as fases líquida e vapor podem (C) pressões elevadas podem ser conseguidas se o fluido
coexistir em equilíbrio. bombeado possuir baixa temperatura.
(D) pressões baixas podem ser conseguidas se o fluido
25 bombeado possuir alta temperatura.
O número de Reynolds é um dos parâmetros adimensio- (E) a pressão nas bombas alternativas não sofre interfe-
nais mais importantes na Mecânica dos Fluidos. rência da velocidade e da temperatura.
Tal parâmetro, Re=x/y, representa uma medida da relação
entre os efeitos x e y, tal que 29
Um engenheiro mecânico de manutenção de uma refinaria,
(A) x= efeitos inerciais; y= efeitos gravitacionais em função de falhas seguidas de uma transmissão por
(B) x= efeitos gravitacionais; y= efeitos inerciais correias trapezoidais de um motor elétrico de 50 HP,
(C) x= efeitos inerciais; y= efeitos viscosos está verificando a possibilidade de trocá-las por um
(D) x= efeitos viscosos; y= efeitos inerciais acionamento por corrente.
(E) x= efeitos de pressão; y= efeitos de compressibilidade
O acionamento por corrente
26 (A) utilizaria passos diferentes em cada uma das duas
Para obter o fator de atrito de um escoamento completa- rodas dentadas.
mente desenvolvido em tubos circulares, pode-se utilizar (B) utilizaria as mesmas polias usadas para as correias
trapezoidais.
o Diagrama de Moody.
(C) precisaria ser lubrificado, mas se bem especificado,
Tal diagrama, frequentemente utilizado quando se traba- seria uma boa escolha para substituição das correias
lha com perda de carga, indica que, entre os regimes de trapezoidais.
escoamento laminar e escoamento plenamente turbulen- (D) seria aplicável só para pequenas potências, inviabili-
to, o fator de atrito depende do número de zando o seu uso para o motor elétrico de 50 HP.
(A) Mach e da rugosidade relativa (E) dependeria do atrito, portanto não seria uma boa
(B) Grashof e da temperatura média do fluido escolha.
(C) Grashof e da viscosidade do fluido
(D) Reynolds e da rugosidade relativa 30
(E) Reynolds e da temperatura média do fluido Considere-se um eixo não rotativo de aço, de seção
transversal circular sem nenhum detalhe construtivo,
27 bi-apoiado em suas extremidades. Ele tem diâmetro d,
Nos compressores rotativos, operando em regime per- comprimento L = 2 m e tem limite de fadiga
manente, a transferência de calor do fluido de trabalho Se = 150.106 Pa. Esse eixo é submetido a um

 20000 N ≤ F ≤ 20000 N, em L = 1 m.
durante o processo de compressão, normalmente é pe- carregamento transversal vertical totalmente alternado
quena porque a vazão é muito grande, e não existem con-
dições para propiciar a transferência de calor. Sabendo-se que as tensões cisalhantes podem ser des-
prezadas, com relação ao cálculo contra falha por fadiga,
Dessa forma, o processo de compressão num compres-
na seção crítica, a(o)
sor rotativo pode ser considerado
(A) tensão equivalente alternada à flexão será igual a
(A) isotérmico
3,2.105 / ( d3) Pa.
(B) transiente
(B) tensão equivalente alternada não precisa ser calculada.
(C) isoentrópico
(C) tensão média será não nula.
(D) adiabático (D) momento fletor será igual a 40000 Nm.
(E) isobárico (E) tensão alternada será nula.

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31 34
Em uma planta industrial, um redutor de engrenagens A flexão de uma viga sujeita a um carregamento transver-
cilíndricas de dentes retos é utilizado para adequar sal é tal que a região acima da linha neutra fica sujeita a
a rotação de um motor elétrico às necessidades de tensões de compressão, e a região abaixo da linha neutra
velocidade angular e de torque de um equipamento de fica sujeita a tensões de tração.
bombeamento de fluidos.
Dessa forma, o diagrama que mostra a distribuição
Sabendo-se que o módulo de uma engrenagem de dentes
dessas tensões normais no regime elástico atuantes na
retos é definido como a razão do diâmetro primitivo pelo
seu número de dentes, e que a redução é feita em duas seção transversal da viga é
etapas, com valor de redução total = (RT), tem-se que
(A) para um dado par de engrenagens acopladas, os seus
módulos podem ser distintos, desde que os seus diâ- (A) LN
metros primitivos sejam iguais.
(B) esse redutor, tendo perdas desprezíveis de potência,
tem a velocidade angular de saída dividida por (RT) e
o torque de saída multiplicado por (RT).
(C) o cálculo da redução total (RT) desse redutor é feito
somando as reduções de cada uma das duas etapas.
(D) cada par de engrenagens, para fazer redução
da velocidade angular, acopla engrenagens de (B)
mesmo módulo, sendo que o diâmetro primitivo
da engrenagem de entrada é maior que o diâmetro
primitivo da engrenagem de saída.
(E) ao acoplar um par de engrenagens de dentes retos
externos, o sentido de rotação da engrenagem de
entrada é mantido na engrenagem de saída.
(C)
32
Considere o projeto de um vaso de pressão cilíndrico,
com pressão interna acima da pressão atmosférica, de
paredes finas, feito de aço, para operar a temperatura
ambiente, para uma região do costado que não sofra a
influência de bocais de entrada/saída de gases.
Nesse projeto, as tensões NÃO apresentarão a seguinte (D)
característica:
(A) as tensões longitudinal e circunferencial são tensões
principais.
(B) a tensão circunferencial é o dobro da tensão longitudinal.
(C) a tensão radial pode ser desprezada, se comparada
com as tensões longitudinal e circunferencial.
(D) a tensão circunferencial e a longitudinal são iguais. (E)
(E) a tensão circunferencial e a longitudinal são trativas.

33
A NR 13 (Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de
Pressão), sobre algumas definições importantes sobre
Caldeiras e Vasos de Pressão, NÃO dispõe o seguinte: 35
Em um ponto da seção transversal de um eixo de seção
(A) Toda caldeira deve possuir manual de operação.
circular sujeito a torção pura, o ângulo entre a direção da
(B) As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de
segurança inicial, periódica e extraordinária. tensão normal máxima nele atuante e a direção axial do
(C) Para vasos de pressão, constitui risco grave e eixo é de
iminente a falta de instrumento que indique a pressão (A) 0°
de operação. (B) 45º
(D) Vasos de pressão são equipamentos que contêm (C) 60º
fluidos sob pressão interna ou externa. (D) 90º
(E) As caldeiras só podem ser instaladas em ambientes
(E) 180º
abertos.

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36 40
Em uma barra de 20 cm de comprimento e 4 cm2 de área Considerando-se as deformações das molas apenas na
de seção transversal, atua uma força axial de 1,0 kN. direção vertical e de pequenas amplitudes, os possíveis
Se, após carregada, a barra apresenta uma deformação movimentos vibratórios (graus de liberdade) desse motor
são:
em MPa, e a deformação específica, em , serão, respec-
de 0,1 mm, a tensão média atuante na seção transversal,
(A) dois de translação
tivamente, de (B) um de translação e um de rotação
(C) um de translação e dois de rotação
(A) 1,0 e 100
(D) dois de translação e um de rotação
(B) 2,0 e 200
(E) dois de translação e dois de rotação
(C) 2,5 e 100
(D) 2,5 e 500
(E) 5,0 e 500
BLOCO 2
37
41
Sobre uma balança no interior de um elevador é colocado
A lei de Kirchhoff da radiação indica que, para uma super-
um objeto de massa igual a 10 kg.
fície a uma determinada temperatura e comprimento de
Considerando-se g = 10m/s2, o peso, em N, indicado pela onda, a emissividade é
balança quando o elevador sobe acelerado a 2 m/s2, é de (A) quatro vezes a refletividade
(A) 80 (B) metade da refletividade
(B) 100 (C) igual à absortividade
(C) 120 (D) maior do que a absortividade
(D) 200 (E) menor do que a absortividade
(E) 220
42
38 Sabe-se que, sob as mesmas condições, as massas
A um tambor de raio R = 80 cm e momento de inércia molares (g/mol) do ar, do argônio e do hélio são:
de massa de 50 kgm2 é enrolado um cabo de massa Mar = 29; Margônio = 40 e Mhélio = 4.
desprezível.
Colocando em ordem crescente a condutividade térmica k
Se o cabo é desenrolado de modo que o tambor apresenta
uma aceleração angular de 2 rad/s2, a força, em N, desses elementos, tem-se:
aplicada ao cabo para vencer a inércia do tambor, é de (A) kargônio < kar < khélio
(A) 100 (B) kargônio < khélio < kar
(B) 125 (C) kar < khélio < kargônio
(C) 150
(D) kar < kargônio < khélio
(D) 200
(E) 250 (E) khélio < kar < kargônio

Considere as informações a seguir para responder às 43


questões de nos 39 e 40. Como se denomina toda uma série de ligas metálicas que
tem como base o cobre e o estanho?
Um motor apoiado em 4 molas idênticas, cada uma com (A) Aço
rigidez k, entra em ressonância ao girar com uma veloci- (B) Nitinol
dade de rotação de 200 rad/s. (C) Wídia
(D) Bronze
39 (E) Latão
Para retirar o motor da ressonância, optou-se por reduzir
em 20% a frequência natural do sistema. 44
Quais sistemas cristalinos são apresentados no diamante,
Para isso, a rigidez k de cada mola deve ser cassiterita e topázio, respectivamente?
(A) aumentada de 20% (A) Cúbico, Ortorrômbico, Tetragonal
(B) aumentada de 36% (B) Cúbico, Tetragonal, Ortorrômbico
(C) reduzida de 20% (C) Triclínico, Tetragonal, Ortorrômbico
(D) reduzida de 36% (D) Triclínico, Cúbico, Hexagonal
(E) reduzida de 40% (E) Ortorrômbico, Cúbico, Hexagonal

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45 48
A soldagem a arco depende de fonte de energia com A corrosão pode ocorrer sob a forma de ataques e meca-
características adequadas para o processo de soldagem. nismos diferentes. A caracterização do tipo de corrosão é
Em relação às características que uma fonte tem de fundamental para a escolha do tipo de proteção.
apresentar, deve-se observar que fonte Para a correta identificação do tipo de corrosão, deve-se
considerar que
(A) com fator de trabalho de 60% suporta arco aberto sem
interrupções durante 36 minutos por hora. (A) a esfoliação se processa sob a forma de filamentos
(B) com característica estática plana permite grandes perpendiculares à superfície.
(B) a dezincificação é um tipo de corrosão seletiva que
variações de corrente, quando o comprimento do arco
pode ocorrer em latões.
varia muito.
(C) a corrosão por pilha de aeração diferencial não ocorre
(C) de corrente alternada não permite dissociação de em metais enterrados no solo.
óxidos na soldagem de alumínio. (D) o risco de sensitização diminui com o aumento do teor
(D) de corrente alternada, em relação à fonte de corrente de carbono do aço inoxidável.
contínua, gera maior tendência de ocorrer o fenômeno (E) os aços patináveis têm menor resistência à corrosão
do sopro magnético. atmosférica que os aços carbono.
(E) de corrente alternada, em relação à fonte de corrente
contínua, é mais recomendada para eletrodos com 49
elementos pouco ionizantes no revestimento. No estudo da corrosão são necessários conhecimentos
básicos de eletroquímica.
46 A respeito dos conceitos sobre oxidação-redução, tem-se
Os chanfros usados em soldagem são escolhidos em que o(a)
função de vários fatores. (A) elemento que perde elétrons age como redutor.

é igual a 2.
Com relação à escolha do chanfro adequado, deve-se (B) número de oxidação do elemento oxigênio no gás O2
levar em consideração que o chanfro
(C) agente oxidante é doador de elétrons.
(A) tipo I para juntas de topo na posição horizontal é
(D) oxidação é o ganho de elétrons por uma espécie química.
recomendado para chapas espessas e não para
(E) redução é o aumento algébrico do número de oxidação.
chapas finas.
(B) tipo K tem a vantagem de equilibrar melhor as tensões 50
térmicas. Quando se ligam eletricamente (circuito metálico) dois
(C) tipo U tem sempre menor custo de preparação que o metais diferentes (eletrodos) imersos em um eletrólito,
chanfro tipo meio V. forma-se uma pilha eletroquímica.
(D) com face da raiz de dimensão elevada diminui o risco Basicamente, uma pilha eletroquímica tem os componen-
de falta de penetração. tes mencionados a seguir, que apresentam as seguintes
(E) com abertura de raiz elevada torna dispensável o uso características:
de mata-junta.
(A) o catodo é o eletrodo que sofre corrosão.
(B) o catodo é o eletrodo que tem a tendência de diminuir
47 a massa.
A soldagem sofre a influência de calor aplicado local- (C) o anodo é o eletrodo que sofre redução.
mente, resultando em modificações das propriedades do (D) os elétrons fluem do anodo em direção ao catodo pelo
material na junta soldada. O estudo desses fenômenos é circuito metálico.
importante nas aplicações da soldagem. (E) a transformação de energia química em elétrica é
Para obter-se qualidade para uma junta soldada de um sempre um processo não espontâneo.
aço com carbono equivalente de 0,6%, deve-se considerar
que 51
Um atuador linear hidráulico deve exercer uma força de
(A) as juntas de chapas espessas resfriam mais lenta- 4,0 kN em um objeto para movimentá-lo a uma velocidade
mente que juntas de chapas finas. de 2,5 m/s.
(B) uma junta cruciforme tende a resfriar mais lentamente
Se a área do pistão do atuador é de 20 cm2, a pressão,
que uma junta de topo.
em MPa, do fluido de trabalho e a sua vazão, em m3/s,
(C) com o aumento do aporte térmico, a velocidade de serão, respectivamente, de
resfriamento da junta diminui.
(A) 1,0 e 0,0050
(D) uma elevada temperatura inicial da peça aumenta a
(B) 1,0 e 0,0100
taxa de resfriamento da junta.
(C) 2,0 e 0,0050
(E) quanto menor a taxa de resfriamento da junta, maior o (D) 2,0 e 0,0100
risco de fissuração por hidrogênio. (E) 2,0 e 0,0180

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52 55
Ao se realizar uma associação em paralelo de dois gera-
dores iguais, o(a)
(A) polo positivo de um deve ser ligado ao polo negativo
do outro, e vice-versa.
(B) aumento da potência fornecida é obtido pelo aumento
da f.e.m. do sistema.
(C) inverso da resistência da associação é igual à soma
dos inversos das resistências dos geradores.
(D) f.e.m. da associação é igual à soma das f.e.m. de
cada gerador.
(E) corrente em cada gerador é maior do que a corrente
que passa pelo circuito a ser alimentado.
A unidade de conservação do ar comprimido de um
53 circuito pneumático possui três objetivos específicos.
Um motor elétrico é constituído, basicamente, de dois Os componentes 1, 2 e 3 da Figura acima, indicados na
conjuntos de elementos: o estator e o rotor. simbologia dessa unidade, são, respectivamente,
São elementos do estator e do rotor, respectivamente, (A) regulador de vazão, válvula de alívio e filtro
(A) escovas e carcaça (B) regulador de pressão, filtro e regulador de vazão
(B) escovas e núcleo da armadura (C) lubrificador, válvula de alívio e filtro
(C) eixo da armadura e comutador (D) válvula de alívio, regulador de pressão e filtro
(D) núcleo da armadura e comutador (E) filtro, regulador de pressão e lubrificador
(E) comutador e carcaça

54 BLOCO 3

56

Analisando-se o ciclo padrão de ar de Diesel, representado


na Figura acima, observa-se que, se a razão de corte
A Figura acima mostra parte do circuito pneumático
diminui, considerando-se que o calor específico do fluido
utilizado em um sistema de automação. O controle do
de trabalho se mantém constante durante todo o processo,
movimento do atuador linear é realizado pelas válvulas de
então a(o)
controle de fluxo existentes nas linhas de alimentação das
câmaras de avanço e de recuo. (A) pressão no ponto 4 do ciclo aumenta.
(B) temperatura ao final da injeção aumenta.
Esse controle é realizado com o ar que
(C) razão entre os volumes ao término e ao início da
(A) entra nas câmaras de avanço e de recuo. injeção não varia.
(B) sai das câmaras de avanço e de recuo. (D) rendimento térmico aumenta para uma mesma taxa
(C) entra na câmara de recuo, apenas. de compressão.
(D) sai da câmara de recuo, apenas. (E) rendimento volumétrico diminui para uma taxa de
(E) sai da câmara de avanço, apenas. compressão mais alta.

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57

Na peça representada na Figura acima, os arcos Q e R são tangentes às retas P1 e P2, e os furos S estão igualmente
espaçados em torno do furo F1.
Para garantir essas condições, desenhando-se com o AutoCAD, usa-se, respectivamente, os comandos
(A) “intersection” e “node”
(B) “intersection” e “center”
(C) “tangent” e “quadrant”
(D) “tangent” e “rectangular array”
(E) “tangent” e “polar array”

58

As Figuras acima representam os resultados de um teste de emissão de poluentes de um motor diesel de quatro
tempos.
Analisando-as, conclui-se que:
(A) a alta taxa de recirculação de gases em baixa rotação reduz a concentração de NOx nos gases de descarga.
(B) a formação de NOx não é afetada pela recirculação dos gases de descarga quando o motor opera em carga parcial
baixa.
(C) a um aumento de potência do motor corresponde um aumento na concentração de NOx.
(D) a concentração de NOx aumenta com a rotação, para um mesmo valor de pressão média efetiva.
(E) o motor não emite NOx ao operar em carga plena, cessando, assim, a recirculação de gases de descarga.

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59

A representação da peça apresentada na Figura acima foi desenhada no AutoCAD. Nela, todas as dimensões lineares
estão em milímetros, e as angulares, em graus.
Usando o comando LINE, a sequência correta para desenhar o contorno JKLM é
(A) 0,0 <enter> @0,70 <enter> @45<60 <enter> @0,25 <enter>
(B) 0,0 <enter> @0,70 <enter> @60<45 <enter> @0,25 <enter>
(C) 0,0 <enter> @70,0 <enter> @45<60 <enter> @0,25 <enter>
(D) @0,0 <enter> @70,0 <enter> @45<60 <enter> @25,0 <enter>
(E) @0,0 <enter> @70,0 <enter> @60<45 <enter> @25,0 <enter>

60 62
Uma empresa tem de produzir 200.000 parafusos. O eixo vertical de um grande misturador de líquidos falhou,
É realizado um controle da produção, em que o erro não assim que foi posto em funcionamento, ainda nos testes
pode ultrapassar 4%. de recebimento. Esse eixo deveria ter sido feito de aço
Qual deve ser a correção percentual para atender às SAE 1045 temperado e revenido (30 HRC). O eixo não
condições de controle da produção? sofreu sobrecarga e estava corretamente instalado e com
(A) 0,003% os mancais devidamente lubrificados. Foi feito um ensaio
(B) 0,03% de dureza no eixo falhado, onde se verificou uma dureza
(C) 0,3% muito abaixo da esperada. A microestrutura foi então
(D) 3% analisada em um microscópio metalúrgico, à temperatura
(E) 30% ambiente, e mostrou microestrutura de ferrita e perlita.
61 A conclusão a que se chega, na análise, é a de que a
Os aços inoxidáveis podem ser classificados em (A) dureza baixa e a microestrutura de ferrita e perlita
Martensíticos, Ferríticos e Austenísticos. comprovam o sucesso do tratamento térmico.
A respeito desses aços tem-se que (B) dureza baixa é uma característica esperada em um
(A) os aços martensíticos são não magnéticos. tratamento de têmpera e revenido bem executado.
(B) os aços inoxidáveis ferríticos são chamados de aços (C) dureza baixa e a microestrura de ferrita e perlita
endurecíveis. mostram que o eixo não passou por têmpera e
(C) os aços inoxidáveis são aqueles que têm em sua revenimento.
composição até 10% de cromo. (D) ferrita e perlita são microestruturas típicas de trata-
(D) o tratamento de “austenitização”, para aços inoxidá- mento térmico.
veis austeníticos, consiste em aquecer este tipo de (E) microestrura deveria ser austenita, comprovando que
aço a temperaturas abaixo de 700°C e depois resfriar o aço foi temperado e revenido.
lentamente ao ar.
(E) são exemplos de aço martensítico o 416, de aço
ferrítico o 406 e de aço austenístico o 316.

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63 68
A estrutura de uma graxa é determinada por sua O Caminho Crítico de um projeto
(A) capacidade de formar filamentos (A) é o caminho com a maior sequência de atividades.
(B) capacidade de aderência (B) é o caminho com a menor sequência de atividades.
(C) resistência à penetração (C) representa a data de início do projeto.
(D) aparência (D representa a folga total do projeto.
(E) temperatura (E) representa de forma matricial as atividades do projeto
em uma linha de tempo.
64
O intervalo de lubrificação recomendado para mancais de 69
rolamento que trabalham com temperatura inferior a 50 oC, A combustão, classificada como deflagração, tem como
em ambiente onde não há grande possibilidade de polui- característica apresentar
ção, é de (A) velocidade de propagação entre 1 m/s e 400 m/s.
(A) 30 dias (B) velocidade de propagação entre 400 m/s e 800m/s.
(B) 60 dias (C) velocidade de propagação inferior a 1 m/s.
(C) 90 dias (D) velocidade de propagação superior a 800 m/s.
(D) 180 dias (E) fenômenos em que o surgimento de ondas de pressão
(E) 360 dias produz efeitos destrutivos, quando o ambiente onde
ocorre a reação não pode suportar a pressão gerada.
65
É um exemplo de atividade primária da logística a ativi- 70
dade de Entende-se por área de trabalho classificada como zona
(A) armazenagem 20, a área onde a presença da atmosfera
(B) embalagem (A) explosiva pode ocorrer ocasionalmente.
(C) programação do produto (B) explosiva é permanente, por tempo prolongado ou fre-
(D) manuseio de materiais quente.
(E) transporte (C) explosiva em operação normal é improvável.
(D) explosiva, devido ao levantamento de poeira acumula-
66 da, é momentânea e improvável.
O controle estatístico do processo por atributos tem a se- (E) potencialmente explosiva é formada por gases ou va-
guinte característica: pores.
(A) utiliza um pequeno número de variáveis.
(B) utiliza instrumentos de medição.
(C) é utilizado para controlar variações não mensuráveis.
(D) está relacionado à dispersão do processo de fabrica-
ção.
(E) tem padrão de qualidade para avaliação indefinido.

67
O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta utilizada pela
Administração.
Esse diagrama apresenta a seguinte característica:
O
(A) representa graficamente o adiantamento do projeto. H
(B) apresenta, em sua estrutura, os problemas classifica- N
dos em seis tipos diferentes: método, matéria prima, U
mão de obra, máquinas, medição e meio ambiente. SC
(C) é um instrumento que permite modelar as tarefas ne- A
cessárias para a realização de um projeto. R
(D) é composto por figuras esquemáticas com indicações
passo a passo, usadas para planejar etapas de um
projeto ou descrever um processo que está sendo es-
tudado.
(E) é utilizado para identificar as rotinas existentes num
setor de trabalho, sendo mais adequado para trabalho
de levantamento.

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