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TRABALHO

DE
ELETRÔ NICA
DIGITAL

Alunos: Gustavo Sena, Willian e Thiago


Professor: Vicente
Turma: 1º V
Data: 22/10/13
Introdução

 Memória: São todos os dispositivos que fazem o computador guardar dados,


temporariamente ou permanentemente. Memória é um termo para designar
componentes de um sistema, que são capazes de armazenar dados e programas. O
conceito de computador digital binário com programa armazenado é sempre baseado
no uso de memória, e não existiria sem a utilização dela. A unidade básica de memória
é o digito binário/bit. Um bit pode ter 0 ou 1, é a unidade mais simples possível.

Desenvolvimento

 Conceito: a unidade (do computador, por exemplo) onde são armazenados dados.

 Memórias de Acesso Aleatório: Memória volátil em que os dados podem ser lidos
ou escritos sem uma ordem pré-estabelecida. Pertencem a esta categoria as memórias
estáticas e dinâmicas.

 Memórias de Acesso Seqüencial: Memória volátil em que os dados podem ser


lidos e escritos apenas em uma determinada seqüência. Exemplos são as memórias
FIFO e os registradores de deslocamento.

 Persistência de dados: Armazenamento não-volátil de dados, por exemplo, o


armazenamento em um dispositivo físico como um disco rígido. Por exemplo, quando
se grava um arquivo no disco, o dado está sendo "eternizado", ou seja, deixa de
ser volátil na memória RAM e passa a ser escrito num dispositivo que armazena a
informação de modo que ela não desapareça facilmente. 

 Utilização da memória: As principais tecnologias de implantação de memórias em


uso corrente são:

 Portas lógicas e flip-flop, usados na execução da memória cache;

 Transistores e circuitos de refrescamento, usados na execução da memória principal;

 Arranjos de conexões, utilizados na execução de certas ROMs (memórias de leitura).

 Fitas magnéticas, utilizadas principalmente para cópias de segurança e arquivamento


em longo prazo.

 Discos magnéticos, como discos rígidos e disquetes - a principal tecnologia de


execução de memória secundária.

 Discos ópticos, como CDs e DVDs, e suas diversas variações.

 Memória flash, um tipo de memória semicondutora não volátil muito usada em câmeras
digitais e leitores de MP3.

 Alteração na memória: Os termos 32 bits e 64 bits se referem à maneira como o


processador de um computador (também chamado de CPU) processa informações. A
versão de 64 bits do Windows processa grandes quantidades de RAM (memória de
acesso aleatório) com maior eficácia do que um sistema de 32 bits. A memória DIMMs
causou impacto no desempenho dos computadores, com a alteração na transmissão
de dados, que aumentou de 32 para 64 bits. 
 Evolução da memória: Desde as primeiras memórias no início da década de 80,
até as produzidas atualmente, houve uma grande evolução na forma de organização
física no formato dos módulos e na forma de desenvolver um conjunto de novas
tecnologias, com o intuito de otimizar o acesso aos dados, que permitiram melhorar
consideravelmente a velocidade de acesso.

 Módulos DIP (Dual in Parallel), a memória RAM usada na época do XT, utilizada
também em alguns computadores 286, e nos primeiros 386. Eram soldados
diretamente na motherboard. A instalação destes módulos era muito trabalhosa e trazia
várias desvantagens, por dificultar upgrades de memória ou a substituição de módulos
com defeito, mas para facilitar a vida dos utilizadores e também para aumentar as
vendas os fabricantes, desenvolveram placas de circuito impresso, onde os circuitos
integrados de memória já se encontravam soldados.

 Módulos SIPP (Single in Line Pin Package), foram os primeiros módulos de memória
usados em computadores como os 286 e os primeiros 386, sendo constituídos por
módulos de 8 ou 9 bits. Este tipo de memória foi fabricado com velocidades de acesso
entre 100 e 120 nanossegundos.

 Módulos SIMM de 30 e 72 vias (Single in Line Memory Module), eram eletronicamente


idênticos aos módulos SIPP. A única diferença era não ter as “perninhas” de encaixe,
que existiam, mas memórias SIPP. Ambos tinham 30 contatos, mas neste já não
existiam aquelas “perninhas”, mas sim pinos.

 Evolução nas tecnologias:

 Memórias FPM (Fast Page Mode), tipo de RAM muito antigo e pouco sofisticado, foi
usado em computadores 486 e Pentiums mais antigos, este tipo de memória é
encontrado em velocidade entre os 60 e os 80 nanossegundos.

 Memórias EDO (Extended Data Output), foram criadas em 94, e trouxeram mais uma
melhoria significativa no modo de acesso a dados. Foram feitas algumas modificações
para permitir mais um pequeno truque, através do qual um acesso aos dados pode ser
iniciado antes que o anterior termine, permitindo aumentar perceptivelmente a
velocidade dos acessos.

 Memórias BEDO (Burst Extended Data Out), utilizam uma espécie de Pipeline para
permitir acessos mais rápidos. Num processador a 66 MHz, as memórias BEDO são
capazes de funcionar quase 30% mais rápido que as memórias EDO convencionais. O
mais interessante é que o custo de produção das memórias BEDO é praticamente o
mesmo das memórias EDO e FPM.

 Memórias SDRAM (Synchronous Dynamic RAM), são capazes de trabalhar


sincronizadas com os ciclos da placa mãe, sem tempos de espera. Isto significa que a
temporização das memórias SDRAM é sempre de uma leitura por ciclo,
independentemente da velocidade de barramento utilizada. Pelo fato de trabalharem
sincronizadas com os ciclos da placa mãe, elas são muito mais rápidas que suas
antecessoras.

 Memórias PC-100 (ou memórias de 100 MHz), são memórias SDRAM com vários
aperfeiçoamentos, o que as permite funcionar estavelmente com bus de 100 MHz. A
maioria das motherboards com chipset LX só aceitam funcionar com memórias PC-
100, recusando memórias SDRAM comuns.

 Memórias PC-133, são utilizadas pelas versões de 133 MHz do Pentium III e do AMD
Athlon, e por permitirem um acesso a dados mais rápido, contribuem para o aumento
da performance global do computador.
 Memórias DDR-SDRAM II é um tipo de SDRAM que suporta transferências de dados
duas vezes por ciclo de clock, dobrando a velocidade de acesso. Este tipo de memória
consegue suportar velocidades de barramento de cerca de 200 MHz. A transferência
de dados entre o processador e esse tipo de memórias é de cerca de 2.4 GB por
segundo.

 Memória Rambus, visa diminuir a falha de página na cachê integrada, diminuindo o


tempo de espera do sistema. Ela pode trabalhar a 500 MHz, porém para diminuir as
interferências causadas pelas altas frequências, ela trabalha a 2V apenas, e com sinais
digitais em 300 mV.

 Memórias DDR (Double data rate), transmitirem dados duas vezes por ciclo, uma
transferência no início do ciclo de clock e uma segunda transferência no final. Um
módulo DDR de 266 MHz, por exemplo, não trabalha a 266 MHz, mas sim a apenas
133 MHz, entretanto, como são feitas duas transferências por ciclo, o desempenho é
equivalente ao que seria alcançado por um módulo de 266 MHz.

 Memórias VC-SDRAM, ou Virtual Channel SDRAM, são uma tecnologia que consiste
em incluir um pequeno buffer de dados em módulos de memória SDRAM comuns, que
passam a ser módulos Virtual Channel.

 Memórias DDR2 (Double Data Rate 2), suas principais características está o menor
consumo de energia eléctrica, menor custo de produção, maior largura de banda de
dados e velocidades mais rápidas.

 Memórias DDR3, há bem pouco tempo existiam só em placas de vídeo foram lançadas
para motherboards que têm a mesma quantidade de pinos que as DDR2, mas não se
podem usar as DDR2 e DDR3 juntas porque as frequências e débitos são diferentes.
Hoje já se podem encontrar no mercado as memórias DDR3 que são extremamente
boas, mas as DDR2 ganham no custo / benefício por serem compatíveis com a maioria
das placas e terem um desempenho excelente, apesar de a DDR3 ter desempenho
melhor, mas são muito caras.

 Endereçamento: Um endereço de memória é um identificador único para um local de


memória no qual um processador ou algum outro dispositivo pode armazenar pedaços
de dados. Em computadores modernos com endereçamento por byte, cada endereço
representa um byte distinto de armazenamento. Dados maiores que um byte podem
residir em múltiplos bytes, ocupando uma sequência de bytes consecutivos. Alguns
microprocessadores foram desenvolvidos para trabalhar com endereçamento
por Word, tornando a unidade de armazenamento maior que um byte.

 Capacidade de expansão: De um modo geral os computadores encontram-se


limitados nas quantidades de memória que podem conter. A esse limite
chamado capacidade de expansão corresponde o valor máximo de memória que um
sistema específico pode conter. Existem limitações quanto ao hardware e ao software.
A quantidade de memória é limitada pelo espaço de endereçamento do processador,
um processador que utilize endereços de 32 bits, por exemplo, só poderá endereçar 2³²
palavras de memória.  Esta é a razão pela qual os computadores que utilizam
processadores 32 bit (x86) são limitados a 4 gigabytes de memória. Enquanto os
processadores atuais 64 bit gerenciam até 128 GB de memória RAM e 16 TB de
memória virtual. O sistema operacional também deve ser 64 bits para trabalhar com
esses valores.

 Diferentes implementações:

 Placas de expansão: Placas de expansão de memória famosas na década de


1980 foram a AST RAMpage, IBM PS/2 80286 Memory Expansion
Option, AT&T Expanded Memory Adapter e a Intel Above Board. Dado o preço da RAM
nessa época, de até várias centenas de dólares por megabyte, e a qualidade e a
reputação das marcas citadas, uma placa de expansão de memória custava bastante
caro.

 Placas-mãe: Posteriormente, algumas placas-mãe de microcomputadores baseados


no Intel 80286 implementaram um esquema de memória expandida que não exigia o
uso de placas de expansão. Tipicamente, programas residentes determinavam quanta
memória deveria ser usada como memória expandida e quanta deveria ser usada
como memória estendida.

 Emulação por software: A partir de 1987, os recursos nativos de gerenciamento de


memória do microprocessador Intel 80386 permitiam a modelagem livre do espaço de
endereçamento ao executar programas antigos em modo real, o que tornava as
soluções de hardware desnecessárias. A memória expandida podia ser simulada
como software. O primeiro emulador de gerenciamento de memória expandida foi
provavelmente o CEMM, disponibilizado em novembro de 1987 com a Compaq DOS
3.31. Uma solução comercial popular e cheia de recursos foi o QEMM da Quarterdeck.
Seu antagonista era o 386MAX da Qualitas. A funcionalidade foi mais tarde
incorporada ao MS-DOS 4.01 em 1989 e ao DR-DOS 5.0 em 1990, como EMM386.

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