Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná Departamento Acadêmico de Mecânica Engenharia Mecânica
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná Departamento Acadêmico de Mecânica Engenharia Mecânica
ENGENHARIA MECÂNICA
CURITIBA
2019
LUIZ EDUARDO NARAHARA PEROTTI
CURITIBA
2019
TERMO DE APROVAÇÃO
Agradeço à UTFPR, por ter financiado esse estudo através do edital 01/2019
PROREC/PROGRAD de apoio a trabalhos de conclusão de curso.
Aos professores José Aguiomar Foggiatto e Neri Volpato, que por anos foram
meus orientadores no NUFER, onde aprendi tudo que sei sobre manufatura aditiva.
Ao professor Antonio Verguetz Silva, por ter sido professor antes mesmo de ser
contratado como tal.
Pollution caused by thermoplastic waste is a global scale issue. Recycling is the best
option to dispose of this waste. Amongst the recycling types, mechanical recycling is
the most widespread one. In this sort of recycling, thermoplastic waste is collected,
sorted, washed, dried, shredded, until it goes through the extrusion process, which is
capable of producing thermoplastic filaments for 3D printing. The Federal University of
Technology – Paraná generates thermoplastic waste, which if transformed can supply
the demand for filament for 3D printing. There is already an extruder in the university
capable of producing this type of filament, however the lack of some peripherals for
the equipment impairs its productivity and operating capacity. This work aimed to
develop one of these peripherals, a winder, for the extruder, dedicated to the
production of thermoplastic filaments. The extrusion process and 3D printing filaments
are reviewed, as well as existing commercial and open-source winders. An open-
source hardware design methodology was adopted for the project, yielding a functional
prototype, which was then tested and approved. Finally, the project was shared on the
internet as an open-source development. Until the date of this work, over 400
downloads of the project had been made.
PC Policarbonato
PEI Polieterimida
PEEK Poli(éter-éter-cetona)
PP Polipropileno
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 12
1.1 Caracterização da Oportunidade ................................................................. 15
1.2 Objetivos ...................................................................................................... 15
1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 15
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................ 15
1.3 Justificativa ................................................................................................... 16
1.4 Conteúdo do Trabalho.................................................................................. 16
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 17
2.1 Processo de extrusão................................................................................... 17
2.2 Bobinadores ................................................................................................. 24
2.3 Filamentos termoplásticos para impressão 3D ............................................ 25
2.4 Bobinadores Industriais para Monofilamentos para Impressão 3D .............. 28
2.5 Bobinadores Desktop para Monofilamentos para Impressão 3D ................. 30
2.6 Bobinadores open source para Monofilamentos para Impressão 3D ........... 33
2.6.1 RecycleBot ............................................................................................ 33
2.6.2 Lyman Extruder ..................................................................................... 35
2.6.3 Filawinder .............................................................................................. 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................... 38
4 RESULTADOS ................................................................................................... 41
4.1 Controle de Velocidade ................................................................................ 41
4.2 Projeto do Bobinador.................................................................................... 41
4.3 Fabricação do Bobinador ............................................................................. 47
4.4 Custos do Projeto ......................................................................................... 49
4.5 Comparação entre as características do bobinador da RecycleBot e do
bobinador desenvolvido ......................................................................................... 51
4.6 Avaliação de funcionamento ........................................................................ 53
4.7 Documentação e Compartilhamento ............................................................ 56
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 58
5.1 Sugestões para Trabalhos Futuros .............................................................. 58
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 59
APÊNDICE 1 ............................................................................................................. 63
APÊNDICE 2 ............................................................................................................. 69
ANEXO 1 ................................................................................................................... 76
12
1 INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
1.3 Justificativa
2 REFERENCIAL TEÓRICO
recuperado (INNOVA, [s.d.]). Entretanto, essas telas devem ser removidas ao extrudar
polímeros com fibras ou outros aditivos (GILES, WAGNER JR. e MOUNT, 2005).
Na matriz, a velocidade do perfil extrudado é maior no centro do fluxo e menor
nas paredes da matriz, devido à maior perda de calor na região de contato com a
matriz metálica. Imediatamente ao deixar a matriz, as velocidades se igualam,
resultando em uma mudança nas velocidades das moléculas do polímero e um
fenômeno conhecido como inchamento do extrudado, em que a área da seção
transversal de um perfil extrudado é maior do que a matriz que o originou (GILES,
WAGNER JR. e MOUNT, 2005). A matriz deve ter uma temperatura uniforme, uma
vez que diferenças de temperatura na matriz causam alterações na forma do
extrudado, como por exemplo ovalização do filamento (WOODS, 2006).
Ao deixar a matriz da máquina extrusora, o material deve ser puxado por um
dispositivo e submetido a resfriamento, usualmente por água ou ar forçado. Este é um
importante aspecto do processo para se obter boa qualidade dimensional e melhor
conservação do plástico. O resfriamento desuniforme do extrudado resultará em
empenamento do material, curvando-se na direção da face que resfriou mais rápido
(GILES, WAGNER JR. e MOUNT, 2005).
Na extrusão pode utilizar-se duas roscas em paralelo (rosca dupla),
especialmente quando o objetivo é combinar diferentes polímeros em diferentes
formulações, com versatilidade na mistura. Roscas paralelas também podem ser
usadas com o objetivo de que ocorra uma reação entre os polímeros dentro do cilindro
de extrusão (GILES, WAGNER JR. e MOUNT, 2005). Entretanto, a forma mais comum
do processo permanece sendo com uma só rosca de extrusão. A flexibilidade do
processo de extrusão implica em uma grande variedade de máquinas nas quais os
princípios básicos do processo podem ser aplicados.
Uma extrusora de rosca simples tem 5 principais sistemas:
Sistema de acionamento
Sistema de alimentação
Sistema de rosca, cilindro e aquecimento
Conjunto da matriz
Unidade de controle
O sistema de acionamento compreende um motor, usualmente elétrico e uma
caixa de redução. O sistema de alimentação é o funil, um tubo de alimentação e a
19
seção de alimentação da rosca, que podem ser equipados com sistemas auxiliares
para misturar diferentes materiais e/ou garantir fluxo contínuo de material à rosca
(GILES, WAGNER JR. e MOUNT, 2005).
O sistema de rosca, cilindro e aquecimento é a seção onde o material
termoplástico sólido é carregado para frente, derretido, misturado e pressionado
contra a matriz. A rosca conduz o material para a frente, contribuindo para o
aquecimento e homogeneizando o material. Uma rosca simples tem tradicionalmente
três regiões como ilustrado na Figura 3.
(FD − 2 × BP) − F
Taxa de compressão = Eq. 04
(MD − 2 × BP) − M
2.2 Bobinadores
Acionado pelo
centro do rolo Rolo acionador
Fonte: (GILES, WAGNER JR. e MOUNT, 2005)
25
2.6.1 RecycleBot
(a)
(b)
2.6.3 Filawinder
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
335,5
𝑉 = 75,5 × 10−3 × 𝜋 × = 1,32 m/s Eq. 05
60
60
𝑛 = 1,32 × 90×10−3 ×𝜋 = 280,11 rpm Eq. 06
Para atingir essa frequência de rotação, optou-se por adquirir um motor de 500
rpm, comercialmente disponível, e aplicar uma redução de aproximadamente 1:1,5.
40
4 RESULTADOS
Ciclo de
trabalho
de 30%
Ciclo de
trabalho
de 50%
Ciclo de
trabalho
de 80%
Ciclo de
trabalho
de 100%
O projeto original de Woern et al. (2018) utiliza uma “faixa elástica” como correia
para transmitir potência do eixo do motor ao eixo do bobinador. Uma faixa elástica do
tamanho necessário não foi encontrada comercialmente, por isso optou-se por
substituir a faixa por um O-ring de borracha com cerca de 82 mm de diâmetro. Para o
eixo do bobinador, foi utilizada uma barra roscada de aço de 8 mm de diâmetro. O
eixo do bobinador é suportado por dois rolamentos 608ZZ. O conjunto do bobinador
foi montado sobre uma placa de MDF de 25 mm de espessura, 250 mm de largura e
250 mm de comprimento.
Além dos componentes comerciais, foram necessários cinco componentes
customizados, que foram fabricados. Eles foram projetados tendo em vista a
fabricação por impressão 3D no processo FDM, e estão ilustrados nas Figuras 22 a
26. Os desenhos para fabricação desses componentes estão no Apêndice 1.
1 cm
Viga removida
O-ring e polias
Eixo e rolamentos
Motor
O bobinador foi submetido então a um teste com a extrusora. Ele foi montado
sobre uma mesa posicionada no final da linha de extrusão da máquina BGM EL 25,
após o puxador, como ilustrado na Figura 38. É possível montar o rolo no bobinador
e liga-lo à rede em cerca de um minuto.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICE 1
64
65
66
67
68
69
APÊNDICE 2
70
71
72
73
74
75
76
ANEXO 1
77
78
79
80