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Nota A Constituicao de Micro Pequenas e
Nota A Constituicao de Micro Pequenas e
Sofia Vale
Novembro de 2013
Esse fomento, que tem assento na Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas (Lei n.º
30/11, de 13 de Setembro), por sua vez regulamentada pelo Regulamento da Lei n.º 30/11,
de 13 de Setembro, das Micro, Pequenas e Médias Empresas (aprovado pelo Decreto
Presidencial n.º 43/12, de 13 de Março), verifica-se através da adopção e implementação
de uma ambiciosa estratégia de fomento das MPME, da simplificação de práticas
administrativas, da regulamentação e da facilitação do acesso aos mercados e a novas
oportunidades de negócios, bem como da formalização de parcerias visando o
desenvolvimento de novos produtos e serviços em geral.
Importa ainda notar que apenas são consideradas como Micro, Pequenas e Médias
Empresas as entidades que tenham adoptado, na sua constituição, a forma de sociedades
em nome colectivo ou sociedades por quotas (artigo 3.º, n.º 1, do Regulamento da Lei n.º
30/11, de 13 de Setembro, das Micro, Pequenas e Médias Empresas). Por sua vez, as
sociedades unipessoais são equiparadas, pelo artigo Sexto, n.º 3, do Ofício Circular n.º
4268/GMJDH/2013, de 29 de Agosto de 2013, aos micro, pequenos e médios
empreendedores, seguindo o enquadramento por categoria e a tipologia definida no artigo
5.º da Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas e no artigo 4.º do Regulamento da Lei
n.º 30/11, de 13 de Setembro, das Micro, Pequenas e Médias Empresas.
micro empresas (MC) aquelas que empreguem até 10 trabalhadores e/ou tenham
uma facturação bruta anual não superior em Kz ao equivalente a USD 250 mil;
pequenas empresas (PQ) aquelas que empreguem mais de 10 e até 100
trabalhadores e/ou tenham uma facturação bruta anual em Kz superior ao
equivalente a USD 250 mil e igual ou inferior a USD 3 milhões;
médias empresas (MD) aquelas que empreguem mais de 100 até 200 trabalhadores
e/ou tenham uma facturação bruta anual em Kz superior ao equivalente a USD 3
milhões e igual ou inferior a USD 10 milhões.
Por fim, ainda no contexto do fomento ao desenvolvimento das micro, pequenas e médias
empresas, é de salientar que o Estado e demais entidades públicas devem destinar pelo
menos 25% do seu orçamento para a aquisição de bens e serviços às micro, pequenas e
médias empresas (artigo 15.º, n.º 1, da Lei n.º 30/11, de 13 de Setembro, Lei das Micro,
Pequenas e Médias Empresas). Por seu turno, as empresas privadas de grande dimensão
que forneçam serviços ao Estado devem reservar 10% do valor dos contratos que
celebrem para as micro, pequenas e médias empresas (artigo 15.º, n.º 2, do mesmo
diploma).