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O hip hop chegou ao Brasil na década de 1980 e se tornou um movimento cultural de grande

importância para a juventude das periferias do país. O estilo musical, que engloba o rap, o
break dance, o graffiti e o DJing, foi utilizado como uma forma de expressão e protesto contra
a desigualdade social e o racismo.

Nos anos 90, o hip hop brasileiro começou a ganhar mais espaço na mídia, com o surgimento
de grupos como Racionais MC's, MV Bill e Sabotage. Esses artistas levaram a mensagem do
movimento para um público maior e trouxeram a discussão sobre as questões sociais para o
centro do debate.

Na década de 2000, o hip hop passou por uma grande transformação, com a popularização do
funk carioca e a entrada do gênero no mercado musical mainstream. Isso levou a uma
diversificação do estilo, com o surgimento de subgêneros como o hip hop alternativo, o trap e
o rap consciente.

Apesar dos desafios enfrentados pelo movimento, como a falta de apoio do governo e a
criminalização da cultura hip hop em algumas regiões do país, o hip hop brasileiro continua a
crescer e a se reinventar. Hoje, artistas como Emicida, Projota, Criolo e Karol Conká são alguns
dos principais representantes do movimento, levando a mensagem do hip hop para novas
gerações.

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