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E.

E Dom Paulo Rolim Loureiro

Nicoly Menezes Santana

HIP HOP

Guarulhos

2023
Resumo
O hip-hop é um movimento cultural que se originou nas comunidades afro-
americanas e latinas de nova York na década de 1970. Ele engloba quatro
elementos principais: rap, brealdance, DJing e graffiti. Além desses quatro
elementos principais, o hip-hop também é uma cultura que abraça valores
como autoexpressão, criatividade, conscientização social e autenticidade. Ao
longo das décadas, o hip-hop se espalhou pelo mundo, influenciando a música,
a moda e a cultura popular em geral.

Palavras - Chaves: Hip Hop – Rap – Cultura.


História do Hip Hop.
O hip hop nasceu nas periferias do Bronx, em Nova York, no início dos anos
70. Foi lá que o DJ jamaicano Kool Herc organizou uma festa em 1973 que
mudaria a história da música. Ele resolveu tocar apenas os trechos
instrumentais e as batidas mais fortes das canções de funk e soul, criando um
ritmo contínuo e dançante. Esses trechos ficaram conhecidos como breaks, e
foram a base para o surgimento do rap, do break dance e do grafite, as três
principais manifestações do hip hop.

O rap é a forma musical do hip hop, que consiste em rimas faladas sobre uma
base rítmica. O break dance é a forma de dança do hip hop, que envolve
movimentos acrobáticos e sincronizados com a música. O grafite é a forma de
arte visual do hip hop, que consiste em desenhos e inscrições feitos com spray
nas paredes da cidade.

Essas três formas de expressão se tornaram populares entre os jovens negros


e latinos que viviam nas áreas mais pobres e violentas de Nova York. Eles
usavam o hip hop como uma forma de protesto, de identidade e de diversão.
Alguns dos primeiros grupos e artistas que se destacaram no cenário do hip
hop foram Grandmaster Flash and the Furious Five, Afrika Bambaataa and the
Soulsonic Force, Sugarhill Gang, Kurtis Blow e Run DMC.

Na década de 80, o hip hop ganhou mais visibilidade e reconhecimento, graças


ao surgimento da MTV, que passou a exibir videoclipes de rap. Além disso, o
hip hop se misturou com outros gêneros musicais, como o rock, o pop e o
reggae, criando novas sonoridades e ampliando o seu público. Nessa época,
surgiram nomes como Beastie Boys, LL Cool J, Public Enemy, N.W.A., Salt-N-
Pepa e MC Hammer.

Na década de 90, o hip hop se consolidou como um fenômeno mundial,


alcançando as paradas de sucesso e as premiações mais importantes da
indústria musical. Foi nesse período que surgiram as duas principais vertentes
do rap: o gangsta rap e o rap alternativo. O gangsta rap era caracterizado por
letras violentas e realistas, que retratavam a vida nas ruas e nos guetos. O rap
alternativo era caracterizado por letras mais conscientes e críticas, que
abordavam temas sociais e políticos.

O gangsta rap teve como principais expoentes Tupac Shakur e Notorious


B.I.G., que protagonizaram uma rivalidade entre as costas leste e oeste dos
Estados Unidos, que resultou na morte dos dois rappers. Outros nomes
importantes do gangsta rap foram Dr. Dre, Snoop Dogg, Ice Cube, Eazy-E e
Nas. O rap alternativo teve como principais expoentes A Tribe Called Quest, De
La Soul, The Roots, Outkast e Lauryn Hill. Outros nomes importantes do rap
alternativo foram Common, Mos Def, Talib Kweli e The Fugees.

História do Hip Hop no Brasil.

O hip hop chegou ao Brasil no início dos anos 80, trazido por grupos de break
dance que se reuniam na Galeria 24 de Maio e na estação São Bento, em São
Paulo. Eles escutavam as músicas americanas e criavam seus próprios passos
e coreografias. Os primeiros a ter contato com o hip hop no Brasil foram os
dançarinos de break, chamados de b-boys. Um dos nomes mais importantes
dessa cena foi Nelson Triunfo, considerado o pai do hip hop brasileiro.

Além da dança, o rap também começou a ganhar espaço no Brasil. Os


primeiros rappers brasileiros foram influenciados pelo funk e pelo soul
nacionais, além do reggae e do samba. Eles usavam o rap como uma forma de
expressar suas vivências nas periferias e denunciar as injustiças sociais.
Alguns dos pioneiros do rap brasileiro foram Thaíde e DJ Hum, Racionais
MC’s, Planet Hemp, Gabriel O Pensador e MV Bill.

Na década de 90, o rap brasileiro se consolidou como um movimento cultural e


político, ganhando mais visibilidade e reconhecimento. O rap se misturou com
outros gêneros musicais, como o rock, o pop e o samba. Alguns dos artistas
que se destacaram nesse período foram Marcelo D2, Sabotage, Rappin’ Hood,
Emicida, Criolo, Dina Di, DJ Jamaika, GOG, DJ Markynhos (Smurphies), Karol
Conká entre outros.

Na década de 2000, o rap brasileiro continuou se renovando e se


diversificando, incorporando novos elementos sonoros e visuais. Alguns dos
artistas que se destacaram nesse período foram Rashid, Projota, Flora Matos,
Baco Exu do Blues, Djonga, Froid, Tribo da Periferia e Linn da Quebrada. Eles
levaram o rap para as plataformas digitais e para os grandes festivais,
alcançando um público cada vez maior e mais variado.

O hip hop é um movimento cultural que se espalhou pelo mundo, influenciando


a música, a dança, a arte e a sociedade. No Brasil, o hip hop chegou na
década de 80 e se desenvolveu como uma forma de expressão artística,
cultural e política dos jovens das periferias. O hip hop é uma cultura viva e
dinâmica, que se reinventa constantemente e que representa a voz e a
resistência das minorias e dos excluídos.

Breaking nas Olimpíadas.

A revolução está aqui! Em Paris 2024,o breaking fará sua estreia no programa
dos Jogos Olímpicos.

Após as estreias do skate, escalada esportiva e surfe em Tóquio 2020, além de


outras disciplinas urbanas como BMX Freestyle e basquete 3x3, os Jogos
Olímpicos de Paris contarão com o esporte de breaking após sua estreia nos
Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018.

Desde a confirmação de sua inclusão no programa Olímpico em 2020, os


melhores B-Boys e B-Girls do mundo estão de olho em conquistar as primeiras
medalhas Olímpicas em seu esporte.

No entanto, antes que isso aconteça, eles precisarão batalhar para se


classificar para os Jogos.
Um total de 32 atletas (16 B-Boys e 16 B-Girls) competirá pelas primeiras
medalhas no breaking Olímpico. Haverá um máximo de quatro atletas por CON
(Comitê Olímpico Nacional) (dois por gênero), enquanto o país anfitrião, a
França, garantiu dois (um por gênero) e a comissão tripartite alocará quatro
vagas de universalidade (duas por gênero). Para se classificar para uma vaga
de universalidade, os atletas devem participar das séries de classificação
Olímpica e terminar entre os 24 primeiros no ranking final da OQS.

Bibliografia:

www.jornaldorap.com.br/noticias.

www.olympics.com/pt/noticias.

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