GO

GO

VanHeber

www.antimateriaeditora.com.br

WARP GO

Formalmente WARP RPG - 3ª Edição - Versão 5.51

Jaú SP

2021

1. “Roleplayng Games”.

2. WARP RPG.
 5
Índice
Prefácio 7 Pontos de DANO 26
Licenciamento 8
DANOS 26
O que é RPG? 9
Tipos de DANOS e seus EFEITOS: 26
O que é Storytelling? 9 Dano provocado por projétil 27
Por que WARP? 9 CRÍTICOS 27
Como jogar WARP? 9 Tipos de CRÍTICOS e seus EFEITOS 27
Como mestrar WARP? 10 Recuperação de dano 28
Mas como um mestre atua num WARPLUS 28
jogo de RPG? 10
Jogadas do destino 28
Como ser um bom jogador de
WARP? 11 EFEITOS ADICIONAIS 29
Como ser criativo no WARP? 11 ITENS MICRO 29
Os benefícios do RPG 11 Ataque cinematográfico 29
Usar o RPG na educação 11 Horda 29
RPG em módulos 13 Criaturas 29

O Sistema WARP 14 Sistema monetário 30

ALCANCE 30
O NÚCLEO 14
INTENSIDADE 30
Dado de 10 lados 14
Explosivos 30
Entendendo as cartas 15
“Crash test dummy” 31
Cartas de PERSONAS 15
Mira 31
Cartas de CLASSES 16 Coberturas 31
Cartas de ITENS 17 Área fatal 31
Fichas 17 Módulo Progressão da
Área comum 18 PERSONA 32
Área da PERSONA (jogador) 18 Cartas de nível de PERSONA 32
CLASSES e Habilidades 19 Cartas lendárias 33
Poderes psíquicos: 19
Cartas Míticas 34
Espécies 24
Cartas Divinas 35
Lista genérica de NPCs 24
Níveis estendidos 36
Turno e rodada 25
Convertendo níveis de outros
Limitação de Bônus 25 sistemas 36
Disputas 25 Área comum adicionando pro‐
gressão 37
Disputas contra NPCs 25
6
GO

Área da PERSONA adicionando WARPLUS 56

progressão 37
DANOS 56
Módulo Interpretativo 38 Críticos 56
Tendência 44 Progressão da PERSONA 56
Intervenção do mestre (opcional) Personalidade 57
45 Dinheiro 57
Como é feita a intervenção 45 ITENS Principais 57
Atitudes e peculiaridades da Veículos 57
PERSONA (opcional). 48
Áreas de DURABILIDADE 57
Área comum adicionando inter‐
pretativo 50 Módulo WAi 58
Área da PERSONA adicionando
interpretativo 50 Pontos de Destino (opcional) 59
Nível de Guardião 59
Módulo veicular 51
Criando cenários 60
Cartas de veículos 51 Criaturas 62
Funcionalidades 52
Convertendo regras de ou‐
Reparos 53
tros sistemas 63
Limite de ITEM 53
Bônus 63
ALCANCE para VEÍCULOS espaci‐
ais 53 DANOS de armas 63
Área comum adicionando veícu‐ Alcances 63
los 54 Bônus e redutores nos resultados
Área da PERSONA adicionando de dados 63
veículos 54 Uso de tokens 63
Módulo Criativo 55 Conclusão 63
Planilha de Personagem 55 Alternativas ao 2D10 64
Identidade da PERSONA 55 Usando 3D6 ou D20 64
Definindo atributos 56 Expansões WARP 64
Definindo habilidades 56

Prefácio
O projeto de desenvolvimento do
WARP RPG surgiu efetivamente no início de
2015.
O nome é derivado de várias aventu‐
ras de ficção fantástica que mestrei para
meus amigos durante a década de 1990. Na‐
quela época tínhamos apenas acesso ao
GURPS, da Steve Jackson Games e mui rara‐
mente algum contato com Dungeons & Dra‐
gons.
GURPS é um trabalho magnífico de
detalhamento! E é uma excelente base para
desenvolver outros sistema de RPG. Nós jo‐
gávamos usando o GURPS como nosso
ecossistema de aventuras. No entanto, a
complexidade era tanta que, com o tempo
ficou inviável dedicar horas construindo
personagens e preparando aventuras. Não
que não fosse também divertido. Eu queria
um sistema mais enxuto e simplificado,
quase que pronto para usar. Há alguns que
tentavam ser assim, mas longe do que con‐
siderava ideal e ao mesmo tempo fossem
universal e adaptável. Já naquela época eu
havia desenvolvido um sistema derivado do
GURPS com foco em simplicidade.
Isso norteou o desenvolvimento
posterior que deu origem ao WARP RPG. De
2015 para cá, houve cinco versões de desen‐
volvimento.
E por que WARP precisa de uma nova
versão? Ora, revisitando a última encarna‐
ção do WARP notei que ele, a medida que
evoluiu, foi se encorpando e acrescentando
novas regras e mecânicas. A conclusão que
cheguei foi: é mais um sistema quase tão
complexo quanto outros que estão por aí!
Claro que não chega perto de uma comple‐
xidade de um GURPS ou D&D, mas a impres‐
são é que ele saiu de seu objetivo de ser um
sistema universal, simples e direto.
Sendo assim, decidi revisitar a mecâ‐
nica do sistema e remover todos os exces‐
7
sos, que até poderiam fazer sentido no co‐
meço, mas que se mostraram contra produ‐
centes ao objetivo real do WARP.
Essa nova versão simplifica signifi‐
cativamente a mecânica, tornando o jogo
mais focado em desenvolvimento de histó‐
rias do que uma preocupação com regras.
Usando o sistema de cartas, que já existia
antigamente, agora é muito mais fácil sim‐
plesmente escolher um personagem, habili‐
dades e ITENS.
Outro ponto é que essa nova versão
permite que se jogue online de uma forma
mais direta, por exemplo, via Discord. Usan‐
do apenas o núcleo básico, o WARP é alta‐
mente veloz nas decisões de partida dentro
do ambiente virtual.
Acrescentei um conceito de coleções,
que facilitarão aqueles que desejam jogar
apenas um cenário específico ou simples‐
mente organizar melhor o conteúdo.
Dividi o sistema em módulos de me‐
cânicas em volta de um núcleo básico. Eles
podem ser usados ou não. Portanto, há uma
maleabilidade para se escolher um certo ní‐
vel entre complexidade e simplificação.
Mantive algumas ferramentas de
criação, pois creio que elas podem ser de
ajuda aos mestres e aqueles jogadores que
desejam mais liberdade na criação.
A nova versão WARP começa um
novo ciclo e se chamará WARP GO. Mas, não
se preocupe, muito da essência do velho
WARP estará presente, e também manterá o
mesmo modelo de distribuição anterior.
Este é um guia de base para histórias
que você deseja criar com seus amigos em
divertidos e inesquecíveis momentos que,
com certeza, vocês se lembrarão para o res‐
to de suas vidas.
Boa diversão,
VanHeber
8
Licenciamento
Esta obra está licenciada sob a licen‐
ça creative commons Atribuição-Comparti‐
lha Igual CC BY-SA
A licença acima não engloba o uso da
marca WARP GO RPG. No entanto, citações
de compatibilidade podem ser feitas.
WARP GO RPG copyright Antimate‐
ria Editora / Weberson Soprano / VanHe‐
ber. Todos os direitos reservados.
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licenciante apoia você ou o seu uso.
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xar, transformar, ou criar a partir do materi‐
al, tem de distribuir as suas contribuições
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das de caráter tecnológico que restrinjam
legalmente outros de fazerem algo que a li‐
cença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os ter‐
mos da licença relativamente a elementos
do material que estejam no domínio público
ou cuja utilização seja permitida por uma
exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A
licença pode não lhe dar todas as autoriza‐
ções necessárias para o uso pretendido. Por
exemplo, outros direitos, tais como direitos
de imagem, de privacidade ou direitos mo‐
rais, podem limitar o uso do material.

O que é RPG?
A sigla vem do inglês “Role Playing
Game”, que transliterado significa “jogo de
representação de personagens”. Onde os jo‐
gadores assumem personagens e criam his‐
tórias em colaboração.
É um jogo social, não competitivo.
Raramente tem ganhadores ou perdedores.
Para ajudar no desenvolvimento, há inúme‐
ros sistemas com regras, o WARP é um de‐
les.
No RPG existe um “Game Master”, ou
“mestre do jogo”. Seu papel é descrever o
cenário, os desafios e os inimigos ou perso‐
nagens não representados por jogadores,
chamados de NPCs (Non-player Characters).
O que é Storytelling?
É o termo inglês usado para descre‐
ver o ato de contar uma história.
O RPG permite a participação do jo‐
gadores representando personagens, sob a
tutela de um GM, “Game Master” (Mestre do
Jogo / Narrador), que faz o papel de um juiz
e deus, pois o ambiente e os desafios criados
e descritos por ele é que serão enfrentados
pelos jogadores.
9
Apesar de existir um sistema chama‐
do Storytelling, WARP não tem nada a ver
com ele e tampouco é uma derivação, apesar
de haver alguns pontos comuns. O WARP
pode possuir regras, tabuleiros e cartas,
mas o principal objetivo de WARP é focar na
criação de uma boa história e numa descon‐
traída diversão com amigos. WARP não pre‐
tende ser melhor, e sim uma outra opção de
lazer.
Por que WARP?
O nome vem do cânon do livro “Mes‐
tre dos Planetas” escrito por VanHeber.
Apesar do nome adotado ser apro‐
priado para ficção científica, apresento aqui
um sistema que pode ser usado em qualquer
nível tecnológico. Pode ser usado desde uma
história na época das cavernas até divinda‐
des ultra tecnológicas.
Como sistema de RPG, a ideia é for‐
necer uma solução simples e de fácil com‐
preensão.
O WARP RPG não é um sistema rea‐
lístico e preso a detalhes. Ele traz regras
globais que, em alguns casos, dependem de
alguma interpretação!
Como jogar WARP?
DESCONTRAÇÃO, talvez essa seja a
palavra chave de uma boa sessão de WARP.
Divirta-se, dê risadas, insira comentários
cômicos.
BOM SENSO, o grande juiz. As regras
de WARP podem ser quebradas, ignoradas
ou adaptadas. Se tudo for dosado com bom
senso, as partes conflitantes da história se‐
rão resolvidas automaticamente.
RESPEITO. Você está com seus ami‐
gos, talvez na casa de um deles. Lembre-se
que ele pode não morar sozinho. Use a edu‐
cação e a ferramenta acima citada, o bom
senso, para saber que já é tarde ou se está
gritando demais. Acima de tudo, saiba sepa‐
rar a fantasia da vida real. Se não conseguir
fazer isso, você tem um problema sério,
procure um psicólogo.
FOCO NA HISTÓRIA. Tente contribuir
para uma história rica, instigante e inesque‐
cível. Você se lembrará desses bons mo‐
mentos pelo resto de sua vida.
MATERIAIS. Você não precisa de ma‐
terial algum para jogar WARP, nem mesmo
este livro, basta seu cérebro e sentidos. No
10
entanto, se você quiser uma base para inici‐
ar ou ajudar sua memória, além deste livro
você pode contar com:
• Um tablet, um smartphone, um bloco de
notas, caderno, uma folha ou um
guardanapo de papel.
• Dados de 10 lados serão os mais usados
(chamados de D10). Adquira um
conjunto de dados com D4, D6, D8, D10,
D12 e D20. São os mesmos utilizados
em sistemas tradicionais de RPG. Se não
possuir poderá usar dados comuns de 6
lados adaptando-os aos testes.
• Marcadores cúbicos de 1cm de lado nas
mais variadas cores (você pode
alternativamente usar botões ou
mesmo anotações no lugar dos
marcadores).
• Ilustrações, mapas ou diagramas
fornecidos por meio deste livro e
expansões, criados por você ou
adquiridos de outras fontes.
• Livros de referências de histórias
fantásticas ou de ficção, que podem
servir de base para suas próprias
campanhas.
Vocês podem jogar na casa de um
amigo, parque, bar, etc. Porém, deslocar um
grupo pode ser difícil e muitos estão se reu‐
nindo pela internet para jogar. Há muitas
maneiras de se fazer isso. Pode ser via chat
ou e-mail. Mas esses métodos tem uma
desvantagem crucial na interação pessoal,
afinal, não reproduzem as expressões faci‐
ais e as entonações da fala, que podem ser
diferentes do sentido escrito.
Para tanto, existe soluções mais in‐
teressantes para interação à distância,
como o Discord. Eles permitem conferência
mútua entre os participantes até mesmo
com câmera. É claro que você vai esbarrar
com questões de banda, portanto, faz-se
necessário testar e avaliar se todos possu‐
em recursos para isso. Outro ponto impor‐
tante sobre o uso de recursos tecnológicos
para interação a distância: nem todos tem o
mesmo conhecimento de informática, por‐
tanto mantenha o uso da ferramenta o mais
simples possível para o foco ser o jogo, e não
o uso da ferramenta.
No entanto, pela minha experiência,
nada substitui a presença física dos partici‐
pantes.
GO
Como mestrar WARP?
O Mestre do Jogo é quem guiará os
acontecimentos da história.
É responsabilidade dele descrever os
cenários e as situações em que se encon‐
tram os personagens, bem como os desafios
que surgirão!
Mestrar um jogo de RPG pode ser um
grande desafio. E aqui vai algumas dicas
para você conseguir fazê-lo sem “dores de
parto”:
Apesar de ser o juiz e ter o “Voto de
Minerva”, ou seja, a sua palavra é a final e
ponto, lembre-se de usar aquela ferramenta
que citamos, o bom senso. Afinal, ninguém
suporta uma pessoa autoritária e inflexível.
Não se atenha a muitos detalhes e
evite forçar a história para o rumo que achas
que deveria ir. As escolhas dos personagens
é que vão determinar o fim de uma história,
trágico ou não. Seja um deus que preza o li‐
vre arbítrio.
O mestre controla todos os persona‐
gens que não são jogadores. Portanto, seria
apropriado anotações.
Improvise e acompanhe a mudança
de rumo proposta pelos jogadores, invente
situações novas no decorrer dos aconteci‐
mentos. Em outras palavras, seja um joga‐
dor também.
Divirta-se.
Temos uma dica para você: Evite co‐
locar jogadores um contra o outro. Faça-os
trabalhar em equipe contra o jogo.
Não se assuste, com o tempo, todos
estes pontos fluirão de forma natural.
O Mestre do Jogo (GM) é o juiz, e
será sempre dele a palavra final, o vere‐
dicto, mesmo que você não concorde.
Mas como um mestre atua
num jogo de RPG?
Veja um exemplo:
Mestre: “Vocês passam por um por‐
tão alto, ornamentado com símbolos arca‐
nos moldados nas grades. O portão se abriu
sozinho para vocês. Uma névoa sombria se
espalhou naquele mesmo instante, envol‐
vendo-os. Vocês sabem que, assim que pas‐
sarem totalmente, não haverá retorno.

Vocês podem continuar sem o artefato da
coleção rúnica, ou podem voltar e tentar
resgatá-lo do elfo negro. O que vocês vão
fazer? ”
E assim o mestre propõe uma situa‐
ção. Cabe aos jogadores decidir se continu‐
am se retornam.
Como ser um bom jogador de
WARP?
Em primeiro lugar, ser respeitoso.
Entender que é apenas um jogo. Compreen‐
der e aceitar que coisas desagradáveis vão
acontecer com seu personagem. Provavel‐
mente a morte em alguns casos. E se isso
acontecer, você deve aprender a conviver
com a perda.
Sempre separe você do personagem.
Você, como jogador, pode saber algo que o
personagem não sabe, e vice-versa. Você o
está representando. Você não é ele!
Não leve as desavenças entre perso‐
nagens para o mundo real. seu personagem
pode odiar o personagem de outro jogador,
mas isso é apenas no jogo. Mas você e o ou‐
tro jogador são amigos!
Já notamos aqui como o RPG pode ser
uma excelente ferramenta para aprender‐
mos a lidar com outros psicologicamente.
Tenha sempre em mente isso.
Quando você jogar com um persona‐
gem, entenda que ele tem habilidades dife‐
rentes de você. E suas decisões devem ser
baseadas nas características do persona‐
gem, não nas suas como pessoa real.
Um personagem conta com uma de‐
finição de seus atributos e habilidades. Por‐
tanto, quando você usar algumas delas, o
nível ou a rolagem de dados determinará se
ele foi bem-sucedido na ação ou não. Se algo
sair errado, você deverá propor novas ações
para compensar o fracasso.
Como ser criativo no WARP?
Não há uma “receita de bolo” para
isso. Algumas pessoas são por natureza
mais criativas do que outras.
Mas você pode estimular sua criati‐
vidade, seja qual for seu nível.
Para isso use a principal ferramenta:
referências. Leia muitos livros e quadrinhos,
assista séries e filmes inteligentes, aprecie
arte e design.
11
Pense fora da caixa. Fomos treinados
desde pequenos a pensar e agir de forma re‐
petitiva e dentro de limites. Pense além do
óbvio, veja além do horizonte. Mude o ângu‐
lo de visão, imagine-se uma pessoa mais
alta ou um anão, imagine-se idoso ou al‐
guém que possa voar. Imagine-se morar
num lugar sem eletricidade ou num outro
planeta. Imagine-se de outra religião ou so‐
ciedade.
Acompanhe os acontecimentos do
mundo e compare com os acontecimentos
da história. Pesquise, por exemplo, como era
construída uma caravela, como navegavam
no mar sem GPS, como era feita uma espada
ou como funciona um acelerador de partícu‐
las. Você não precisa se tornar um “sabi‐
chão” ou “expert”, basta uma visão geral das
coisas.
Os benefícios do RPG
• Solucionar problemas individualmente
ou em grupo.
• Aprender a se comunicar e
expressar ideias.
• Descrever situações de
forma clara.
• Avaliar o ambiente e prever
situações.
• Fortalecer vínculos de
amizade.
• Resolver conflitos e
pontos de vista diferentes.
• Aprender a ser liderado.
• Aprender a liderar.
• Organizar informações.
• Ser mais criativo e
inovador.
• Melhorar concentração.
• Aumentar
conhecimentos gerais.
Usar o RPG na
educação
Além dos benefícios acima
citados, o uso do RPG na educação
pode melhorar alguns aspectos do
aprendizado.
Todos gostamos de jogos, e eles
sempre fizeram parte da história da socie‐
dade através dos séculos. Refletiam os cos‐
tumes da época e são uma maneira
poderosa de engajamento. Um RPG pode ser
usado para ensinar história. Por exemplo,
pode-se criar uma aventura de marujos tri‐
pulantes das caravelas Pinta, Nina e Santa
Maria que vieram para a América. Como era
a vida a bordo? Como era um navio daquela
12
época? Como foi a chegada a costa? Como
foi o contato com os nativos? Etc.
Pode-se fazer uma aventura de um
grupo de cientistas que são miniaturizados e
que precisam viajar dentro do corpo de al‐
guém, visitando os órgãos e os conhecendo.
O WARP também pode ser usado
para uma aventura espacial sobre a desco‐
berta de um planeta e assim ensinar como a
gravidade funciona, como a atmosfera pro‐
tege um planeta, etc.
Veja: http://www.classcraft.com
Vários RPGs podem ser criados vi‐
sando ensinar qualquer matéria. Imagine
física ser ensinada assim, ao invés de lançar
no colo dos alunos fórmulas que não fazem
sentido. Eles poderiam ser viajantes do
tempo que encontram Newton, por exemplo.
Uma aventura subaquática pode en‐
sinar sobre os oceanos. Uma aventura de
polícia e ladrão para ensinar direitos e deve‐
res civis.
Jogos, de forma geral, não somente
RPG, tem sido alvo de muitos estudos sérios
que comprovam sua eficiência em educação.
GO
“Jogar pode desenvolver uma atitude
positiva em relação a matemática por parte
das crianças. (Deakin University) ”
“As crianças que constroem a sua
própria experiência de jogos têm maior
crescimento cognitivo e social. (Jill Beloff
Farrell, Barry University) ”
“Aprendizagem baseada em jogos
aumenta capacidade de atenção das crian‐
ças. (Joanne Brownlee - Queensland Univer‐
sity & Amy Chak - Hong Kong Institute of
Education) ”
Muitas outras fontes e estudos po‐
dem ser pesquisadas e levantadas pela in‐
ternet.
Para uma abordagem mais focada
em “gamificação”, recomendo:
For the Win - Kevin Werbach e Dan
Hunter.
Gamification by design. - Gabe Zi‐
chermann.

RPG em módulos
O sistema WARP GO foi dividido em
módulos. O objetivo é para que novos joga‐
dores possam aprender o básico rapida‐
mente e jogar imediatamente. O Núcleo
possui regras suficientes e otimizadas para
você começar a jogar sem se preocupar com
o restante do sistema.
Outros módulos acrescentam mecâ‐
nicas ao WARP. E o que é mais interessante,
você pode escolher qual módulo adicionar
ao sistema de acordo com a aventura. Uma
breve descrição de cada módulo adicional:
Módulo Interpretativo: Acrescenta
mecânicas para aqueles que valorizam a in‐
terpretação do personagem, levando em
conta suas características psicológicas.
13
Módulo Progressão: Especialmente
para campanhas, permite que seu persona‐
gem evolua e adquira novas habilidades e
vantagens.
Módulo Veicular: Acrescenta mecâ‐
nicas para uso de veículos terrestres, aé‐
reos, aquáticos, montarias e até naves
espaciais.
Módulo Criativo: Sistema WARP
aberto para você criar seus proprios perso‐
nagens, cartas e aventuras.
Wai: Enquanto todo o sistema WARP
é licenciado em Creative Commons, WAi é
um sistema de jogo auxiliar e proprietário
para geração de mapas e aventuras que po‐
dem ser compatíveis com o WARP.
Abordaremos adiante cada módulo,
mas iniciaremos pelo mais importante:
O NÚCLEO.
14
O Sistema WARP
O NÚCLEO
Apesar do Sistema WARP ter
como base de criação uma temática
de fantasia espacial, ele pode ser
adaptado facilmente para qualquer
tipo de história: medieval, contem‐
porânea, “steampunk”, “cyberpunk”
etc.
O WARP GO foi dividido em
módulos. Usando apenas o núcleo, é
possível criar uma excelente expe‐
riência de RPG. Os módulos adicio‐
nais aumentam um pouco a
complexidade do sistema e são
complementares.
Também há o conceito de CO‐
LEÇÃO. Cartas de uma COLEÇÃO só
podem ser usadas em combinação
com cartas da mesma COLEÇÃO ou
com cartas sem identificação. COLE‐
ÇÕES são temáticas de um mundo ou
época específica.
O WARP usa um sistema de
cartas prontas para usar. Você só se
preocupará com a história que irá se
desenrolar na aventura. Mas ainda
assim, se desejar criar suas próprias
cartas, aprenderá mais à frente so‐
bre isso no módulo criativo. Por hora,
vamos aprender a jogar com as car‐
tas fornecidas.
Dado de 10 lados
O WARP por padrão faz uso
principalmente de dados de 10 lados,
chamado D10.
Outros dados podem ser uti‐
lizados no sistema, mas para outras
finalidades.
Se você não possuir um kit de dados de
RPG, considere adquirir um. Ainda assim pode‐
rá substituir os dados utilizados aqui por da‐
dos de seis lados mais simples de encontrar.
Veja Alternativas ao 2D10.
GO
Para fazer um teste e ver se
seu personagem conseguiu realizar
algo, você deve rolar 2D10 (dois da‐
dos de dez lados) e somar seus va‐
lores. Imaginemos que um
personagem tente pilotar uma
nave. Sua habilidade em pilotar
naves é 14. Para saber se ele
conseguirá efetuar com sucesso
a pilotagem, o jogador rola os da‐
dos, e se ele tirar 14 ou menos, con‐
seguiu efetuar o que planejou. Se
tirar 15 ou mais, ele errou sua ação.
Se tirar 20 (dois zeros), mesmo que
seu valor de teste seja 20, sempre
haverá uma falha catastrófica! Se
ele tirar 2 (resultado 1 em ambos os Outros dados uti‐
lizados e suas re‐
dados), terá um sucesso magnífico! presentações:
Ele conseguiu realizar a ação perfei‐
tamente. Mais a frente, vamos ver
D4
como chegamos aos valores de tes‐
tes.
No entanto, é possível usar D6
também três dados de seis lados
(3D6), ou um dado de vinte lados
(1D20), se você preferir. Veja alter‐ D8
nativas ao 2D10.
No WARP, quanto menor o D10
resultado, melhor!
Esse método é diferente de
outros sistemas de RPG, que usam o D12
maior valor contra um índice de difi‐
culdade. No WARP, porém, você faz o
teste contra sua própria habilidade e D20
não contra um valor de dificuldade.
Havendo um eventual empa‐
te numa disputa entre personagens,
o personagem com menor índice,
será o vencedor do teste.
 15
Entendendo as cartas
São basicamente três tipos de cartas principais usadas no WARP. Você poderá mon‐
tar sua COLEÇÃO com a temática apropriada para sua aventura.
Exceções: Se uma carta disser algo contrário as regras do livro, siga o que a carta
está dizendo. Se ainda houver dúvidas o mestre é quem decidirá.
Vamos conhecer rapidamente cada uma e depois entrar nos detalhes sobre como jo‐
gar com elas:

Cartas de PERSONAS
São os personagens que vocês e seus amigos representarão. Por sorte, determine a
ordem que os jogadores seguirão para escolher na COLEÇÃO, cada um, seu personagem, que
chamaremos a partir de agora de PERSONA.
1 - Nome da PERSONA: e sua raça (espécie)/sub-raça (subespécie). Exibe também o
título da COLEÇÃO e o nível da PERSONA quando este for maior do que o inicial, no caso de
algumas COLEÇÕES com cartas raras.
2- POTÊNCIA: Energia física da PERSONA ou sua força muscular.
3 - INTELECTO: As inteligências e a saúde mental da PERSONA.
4 - RAPIDEZ: Destreza e velocidade da PERSONA.
5 - VIGOR: Energia vital da PERSONA, sua percepção e espiritualidade.
6 - HABILIDADES: Algumas PERSONAS possuem habilidades e vantagens, além da‐
quelas de sua espécie/raça. Elas estarão descritas nas áreas entre os valores de atributos.
7 - DUMMY: Diagrama para localização de acertos. Pode variar de lugar e forma.
Todos os personagens normalmente jogam no nível INICIADO. Se desejar iniciar num
nível maior ou fazer um campanha, considere usar o Módulo de Progressão.

1
2 4

7 6

3 5
16
GO

Cartas de CLASSES
As cartas de CLASSE de PERSONAS do WARP acrescentam habilidades distintas para
uso durante as aventuras. Há inúmeras CLASSES e cada carta contém habilidades relaciona‐
das a elas e bônus a serem usados. Cada jogador escolhe um carta de CLASSE para sua PER‐
SONA, na ordem inversa de escolha da que foi sorteada para as PERSONAS.

1 PALADINO 2
POTÊNCIA
Combate +1
Defletir +1
RAPIDEZ

2 Conduçaõ +1
VIGOR
Espírito +1
Resistência +1
EQUIPAMENTO PESSOAL

3
Armadura
completa,
MÉDIO.

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1. Nome da CLASSE: Pode existir várias cartas de uma mesma CLASSE, elas serão nu‐
meradas (Caçador, Caçador 2, Caçador 3 ...). Também exibem a COLEÇÃO. Cartas sem COLE‐
ÇÃO podem ser usadas em qualquer campanha, cartas com COLEÇÃO, só podem ser usadas
em PERSONAS da mesma COLEÇÃO.
2. Habilidades: A área central mostra as habilidades natas da CLASSE e seu bônus
para os testes. Cada habilidade está relacionada a um grupo do atributo básico correspon‐
dente. Quando for fazer um teste de habilidade use o valor do atributo associado mais o bô‐
nus de habilidade. (Ex.: Supondo que sua PERSONA possui RAPIDEZ 12, e ele é um caçador,
sua habilidade de COMBATE será 13 quando for fazer qualquer teste
PATRULHEIRO 2 de COMBATE(12 +1 do Bônus). Para entender o que é cada habilidade
POTÊNCIA
Sobrevivência +1
consulte a descrição geral de habilidades.
RAPIDEZ
Condução +1
3. Equipamento Pessoal: A carta pode incluir um ITEM pesso‐
Combate +1 al descrito que não conta como ocupando um espaço de ITEM da
VIGOR
Rastreamento +1
PERSONA. Em algumas cartas incluem um familiar ou qualquer arte‐
Estratégia e tática +1 fato intimamente ligado a CLASSE da PERSONA.
EQUIPAMENTO PESSOAL
Pedra de fogo. 4. Outras Informações: A carta pode possuir outras informa‐

4
Luneta simples. ções na área inferior como: ATIVAÇÃO (usado para poderes ou equi‐
VANTAGENS pamentos especiais); VANTAGENS; FAMILIAR; etc. Qualquer dessas
Crítico de VENENO pode ser
removido por 1 WARPLUS.
informações será autoexplicativa e, normalmente, são abordadas
www.antimateriaeditora.com.br/warpgo nas COLEÇÕES da qual fazem parte.
 17
Cartas de ITENS
Normalmente serão armamentos, artefatos e equipamentos. Eles interferem nos re‐
sultados dos testes da PERSONA. ITENS comuns pessoais normalmente não necessitam de
uma ficha específica. Separe os ITENS com a classificação INICIAL da COLEÇÃO que será usa‐
da e embaralhe cuidadosamente. Cada jogador, na ordem que desejarem retira uma carta
aleatoriamente dentre eles.

1
2

3
1 - Nome do ITEM: COLEÇÃO e classificação.(INICIAL, LEVE, MÉDIO, PESADO E MÁGI‐
CO). Quando não houver indicação, o ITEM será sempre LEVE.
2 - Efeitos: Alguns ITENS possuem alguns ícones que descrevem algum efeito espe‐
cial que eles podem produzir ou requerer. A descrição estará nas regras da COLEÇÃO.
3 - Habilidades: Alguns ITENS atribuem habilidades específicas a seus possuidores,
elas estarão descritas nesta área.
No início da aventura as PERSONAS são de nível INICIADO, e só poderão começar
equipados com um ITEM do tipo INICIAL. Quando comprarem outro ITEM, este poderá ser de
qualquer tipo. A PERSONA também pode ter um item na sua mochila, só que DESATIVADO.
Para alternar entre os ITENS, a PERSONA precisará de um turno.
Os restantes dos ITENS devem ser embaralhados com cuidado e colocados numa pi‐
lha com seu verso para cima ao alcance de todos na mesa.
Fichas
Há três conjuntos de FICHAS que descreveremos o uso em detalhes mais adiante. No
momento basta saber o nome dos grupos: fichas de DANO, CRÍTICOS e WARPLUS.
INTELECTO RAPIDEZ

-1 -1

VIGOR POTÊNCIA

-1 -1
18
GO

Área comum
Distribua na mesa os ITENS comuns de forma que fiquem visíveis e ao alcance de to‐
dos os jogadores.

Pilha de ITENS Pilha de fichas Dados

INTELECTO

Embaralhe e coloque Faça três pilhas Dados

a pilha de ITENS com -1 com as fichas de comunitários
seu verso para cima. DANO, CRÍTICOS devem fica ao
Não importa a e com as fichas alcance de todos.
COLEÇÃO o símbolo de WARPLUS.
será sempre:

Área da PERSONA (jogador)

Organize os elementos de jogo da PERSONA de acordo com a forma ilustrada abaixo
para uma melhor visualização e entendimento.

ITEM ativado

CLASSE PERSONA O ITEM ativado que o

jogador pode usar em
A carta de CLASSE da Carta da PERSONA com as fichas de DANO seu turno, fica do
PERSONA fica a na área interna, para rápida visualização. lado direito da carta
esquerda da PERSONA. da PERSONA.

ARCO RECURVO
PATRULHEIRO 1 MÉDIO

POTÊNCIA
Sobrevivência +1
Combate +1
RAPIDEZ
Condução +1
VIGOR
Rastreamento +1
Localização +1
PROJÉTIL.
EQUIPAMENTO PESSOAL ALCANCE MEDIANO.
Pedra de fogo.
Casaco de pele.

VANTAGENS
INTELECTO
Crítico de congelamento pode
ser removido por 1 WARPLUS.
FACA
INICIAL

www.antimateriaeditora.com.br/warpgo

-1

VIGOR

Mochila

O ITEM que não está em uso

-1 (desativado) deve ficar virado abaixo
do ITEM ativado. (Não
necessariamente estará numa
mochila, pode estar sendo carregado
apenas sem alcance direto das
mãos). Para alternar entre os ITENS
ativados e desativados é necessário
usar um turno. No início do jogo não
haverá um ITEM na área da mochila.

WARPLUS

Coloque abaixo da carta da PERSONA as

fichas dos pontos de WARPLUS.

CLASSES e Habilidades
As cartas de CLASSES de cada COLE‐
ÇÃO já vem com as habilidades listadas e
seus BÔNUS. Você também pode escolher as
habilidades se estiver usando MÓDULO CRI‐
ATIVO usando planilha. Para ambos os casos
fizemos essa lista geral das principais habi‐
lidades:
NOTA: As descrições abaixo são
adaptadas para efeito de jogo e podem di‐
ferenciar da descrição acadêmica da habi‐
lidade.
19
Poderes psíquicos:
Somente em cyberpunk e cenários
tecnológicos. Poderes psíquicos são basea‐
dos em POTÊNCIA, apesar de serem de ori‐
gem mental, necessitam de energia corporal
para serem ativados. O ALCANCE E EFEITO
dos poderes sobre o ALVO dependem do ní‐
vel da PERSONA. No nível INICIADO o AL‐
CANCE será CURTO e o EFEITO LEVE (Veja
mais adiante o significado dos termos para
EFEITO E ALCANCE).

Habilidades Atributo Descrição

Fazer piruetas, saltos mortais, se equilibrar em cordas, pra�car
Acrobacia RAPIDEZ
parkour.
Capacidade e conhecimento para iden�ficar maldições,
tradições mágicas, planos materiais, constructos mágicos,
Arcanismo INTELECTO
inscrições mágicas e an�gas, criaturas ancestrais e
conhecimento mágico profundo.
Conhecimento para montar armadilhas para inimigos ou
Armadilhas INTELECTO presas. Se a armadilha causar DANO, é equivalente ao DANO
do nível da PERSONA.
Projetar e consertar armas de acordo com sua era tecnológica,
Armeiro INTELECTO
tanto armas portáteis, armas corpo a corpo e ar�lharia.
Arremesso Poder psíquico - Você é capaz de arremessar objetos. É
POTÊNCIA
teleciné�co necessário ver o objeto.
Capacidade de arrombar fechaduras, cadeados, travas e cofres.
Arrombamento RAPIDEZ
Em alta tecnologia incluem cofres eletrônicos.
Ator com capacidade de interpretar e também imitar qualquer
Atuação VIGOR
pessoa. Inclui uso de disfarce, postura e respiração.
Capacidade de aguentar grandes períodos de festas,
Boemia VIGOR
resistência ao sono e embriaguez. O famoso “arroz de festa”!
Entendimento dos meandros burocrá�cos de agências
governamentais e comerciais. Sua PERSONA, com um sucesso,
Burocracia INTELECTO
conseguirá encontrar meios para burlar qualquer empecilho
burocrá�co dentro das próprias regras burocrá�cas.
Habilidade de procurar presas no meio ambiente e prepará-las
Caça e pesca VIGOR para alimentação e outros usos como ferramentas, roupas,
acessórios e utensílios.
Cantor profissional capaz de encantar plateias em shows.
Cantar pode ser usado para granjear a simpa�a de alguém.
Canto RAPIDEZ
Pode-se usar canto para mo�var as outras PERSONAS ou para
desmo�var inimigos. (VIGOR +1 para as outras PERSONAS)
Cozinhar e preparar todo �po de pratos deliciosos e nutri�vos.
Culinária INTELECTO Um sucesso restaura 1 Ponto de DANO de um Jogador por
RODADA, se es�verem descansando.
20
GO

Habilidades Atributo Descrição

Somente em cyberpunk e alta tecnológia. Através de
conectores neurais, é a capacidade de navegar nos constructos
virtuais usando um avatar programado. É baseado em VIGOR,
Ciberespaço VIGOR
pois a capacidade de fazer essa navegação dentro dos sistemas
computacionais dependem muito da saúde e percepção da
PERSONA, mais do que seu INTELECTO.
Poder psíquico - Você pode perceber a presença de seres vivos
sem vê-los com seus olhos naturais. Você pode perceber
Clarividência POTÊNCIA outros psíquicos e iden�ficar seus poderes. É capaz também de
ter visões aleatórias de lugares e pode ver outros psíquicos que
estão usando projeção astral.
Quando relacionado a POTÊNCIA, a PERSONA sabe lutar corpo
Combate POTÊNCIA
a corpo usando alguma arte marcial ou arma branca qualquer.
Quando relacionado a RAPIDEZ, a PERSONA sabe lutar usando
Combate RAPIDEZ armas a distância, como arcos, revólveres, rifles, armas lasers,
etc.
Capacidade de fazer bons negócios lucra�vos. Descobrir o
Comércio INTELECTO melhor mercado para um produto. Ver uma oportunidade de
negócio e empreender.
Poder psíquico - Capacidade de controlar outras criaturas. É
Controle mental POTÊNCIA
necessário estar vendo o alvo constantemente.
Estudo dos astros e seus movimentos. Se a aventura for
equivalente a era medieval e anterior, considere como
Cosmologia INTELECTO
astrologia. Se equivalente a era moderna, astronomia e em
alta tecnologia, cosmologia.
Capacidade de dançar em shows e se apresentar usando
Dança RAPIDEZ inúmeros es�los de dança de sua época. Pode-se usar dança
para seduzir ou granjear simpa�a de alguém ou público.

Habilidade passiva. Reverta todo DANO proveniente de

Defle�r POTÊNCIA
COMBATE de POTÊNCIA sem ITEM ou EFEITO ao atacante.

Somente em cenários com a presença de pólvora ou elemento

similar. A PERSONA será capaz de criar explosivos de acordo
com sua época. Em cenários futuristas será capaz de criar
disposi�vos explosivos de variados �pos. A capacidade e
Demolição INTELECTO
alcance explosivo será de acordo com o �po de explosivo
usado (LEVE, MÉDIO ou PESADO e CURTO, MEDIANO ou
LONGO). Obtenha um sucesso no teste e consuma um
WARPLUS de acordo com o �po explosivo.
Entender projetos e construções de grandes VEÍCULOS de
Engenharia de acordo com o nível tecnológico do cenário. No caso de épocas
INTELECTO
naves equivalentes a era an�ga, indica a construção de navios. Em
épocas ultra tecnológicas, grandes naves e estações espaciais.
Capacidade de criar excelentes textos para literatura ou
jornalismo. Inclui caligrafia e iluminura e em baixo nível
Escrita INTELECTO
tecnológico, é o mesmo que escriba (faz cópias de textos a
mão).
 21
Habilidades Atributo Descrição
Sensibilidade a presenças espirituais, contato com o além.
Pode ser equivalente a mediunidade em alguns cenários.
Espírito VIGOR Em cenários com deuses, a facilidade em contato com
en�dades divinas. Em cenários futuristas, a facilidade em
ter contato com en�dades cósmicas.
Habilidade de se evadir de tenta�vas de captura, seja a pé
Evasão RAPIDEZ
ou usando um VEÍCULO.
Capacidade de escolher a melhor forma de combater num
cenário previamente reconhecido e arquitetar planos e/ou
Estratégia e tá�ca INTELECTO adaptar-se a mudanças no cenário de combate. Inclui o uso
estratégico e tá�co de qualquer �po de unidade de
combate como infantaria, cavalaria, esquadrão etc.
Em tempos an�gos, são os bo�cários e apotecários, ou
aquele que possui conhecimento em produzir remédios
para tratamento e cura, produtos de beleza e higiene. Uma
Farmacêu�ca INTELECTO
PERSONA com essa habilidade pode, com um sucesso no
teste, remover crí�cos de contaminação usando um ponto
de WARPLUS para cada ponto de crí�co.
Cenários modernos em diante. Envolve conhecimento da
Física Quân�ca INTELECTO
�sica newtoniana e também a propriamente dita quân�ca.
Habilidade de infligir mais DANO ao alvo. Diante de um
Fúria POTÊNCIA sucesso em COMBATE de POTÊNCIA, cause um ponto de
DANO adicional.
Capacidade de se infiltrar escondido em qualquer ambiente
Fur�vidade RAPIDEZ silenciosamente e burlar sistemas de segurança de
vigilância passando-se desapercebido.
Capacidade de u�lizando recursos em mão e criar
Gambiarra RAPIDEZ ferramentas temporárias para efetuar uma tarefa
específica.
Poder psíquico - Você provoca dano mental nos alvos capaz de
Golpe mental POTÊNCIA
desnorteá-los ou até fazê-los desmaiar. É preciso ver o alvo.
Somente cenário com computadores - Habilidade de
quebrar sistemas de segurança, chaves criptografadas e
Hacker INTELECTO
encontrar vulnerabilidades em computadores. Criar
programas, vírus, trojans e outros.
Somente cenário de alta tecnologia - Capacidade de
projetar e operar impressoras 3d de alto desempenho e de
Impressão 3D INTELECTO
múl�plos materiais para fabricação de virtualmente
qualquer peça ou membro orgânico.
Engenharia para projeto e construção de instalações de
Instalações (Projeto
INTELECTO variados �pos, de acordo com o nível tecnológico da
e construção)
PERSONA.
Um sexto sen�do que leva a fazer a melhor escolha, o
Intuição VIGOR
caminho correto a seguir ou perceber que algo está errado.
22
GO

Habilidades Atributo Descrição

Habilidade para interrogar suspeitos e testemunhas usando
Interrogatório VIGOR técnicas psicológicas e policiais para conseguir informações
relevantes e desejadas.
Habilidade, usando de coerção, ameaça e violência verbal
In�midação VIGOR
para in�midar alguém para fazer ou contar algo.
Capacidade de enrolar, trapacear e levar vantagem usando de
Lábia VIGOR
palavras e carisma para conseguir alguma informação ou favor.
Conhecimento das leis do cenário e autorização para
trabalhar na área jurídica. INICIADO: Advogado ou similar;
LENDÁRIO: Juiz de primeiro grau ou similar; MÍTICO: Juiz de
Legislação INTELECTO
úl�mo grau ou similar; DIVINO: Seu conhecimento e
aplicabilidade da lei é conhecida e reverenciada no mundo
inteiro e será registrado nos anais da história.
Capacidade de sempre saber a direção a seguir. Um senso
Localização VIGOR inigualável de direção. Nunca se perderá em labirintos e
sempre saberá ins�n�vamente onde está o que procura.
Luthier INTELECTO Criador, fabricante e reparador de instrumentos musicais.
Habilidade em fazer performances com objetos, facas,
Malabares RAPIDEZ
argolas e fitas. Inclui barman.
Projetar e fazer móveis e objetos de madeira. Fabricar e
Marcenaria RAPIDEZ concertar carruagens, produzir barris. Em baixo nível
tecnológico inclui extração da madeira.
Alta tecnologia: Conhecimento de mecânica e eletrônica
Mecatrônica INTELECTO combinada para criar máquinas de automação, robôs e
similares.
Conhecimento para tratar, prestar socorros e fazer cirurgias
Medicina INTELECTO gerais. Sua PERSONA pode remover pontos de DANO de
outras PERSONAS, com um sucesso. Uma vez por RODADA.
Conhecimento do submundo do crime, contrabando e
Mercado Negro INTELECTO fornecedores ilegais de qualquer coisa. Contatos e
conhecimento das figuras principais no cenário.
Reconhecimento de jazidas e extração de minérios e joias
Mineração POTÊNCIA
brutas.
Capacidade de compor música e/ou poesia. Criar concertos
Música e poesia INTELECTO
e preparar exibições musicais ou poé�cas.
Inclui cartografia. Capacidade de se localizar pelas estrelas,
terrenos, traçar rotas, u�lizar mapas e instrumentos de
Navegação INTELECTO
localização do cenário. Em alta tecnologia é capaz de
programar e calcular trajetórias espaciais para naves.
Conhecimento dos segredos ocultos do cenário, das coisas
Ocul�smo INTELECTO sobrenaturais proibidas e religiões misteriosas e suas
prá�cas. Inclui simbologia.
Capacidade de mo�var o público ou até uma nação com
Oratória INTELECTO discursos arrebatadores e mo�vacionais para que tomem as
ações ou sintam aquilo que você pretendia transmi�r.
 23
Habilidades Atributo Descrição
Conhecimento e habilidade para criar e produzir joias com
Ourives INTELECTO
metais preciosos. Inclui lapidação de pedras.
Capacidade de sen�r a presença de explosivos ao redor. Seja
Perceber explosivos VIGOR pelo olfato, por sinais visuais e audi�vos ou pelo uso de
instrumentos de detecção.
Quando associado a INTELECTO é pilotagem de alta
Pilotagem INTELECTO tecnologia, como naves espaciais e outros VEÍCULOS aéreos,
terrestres ou aquá�cos com sistemas computacionais.
Quando associado a RAPIDEZ é pilotagem de VEÍCULOS
Pilotagem/
RAPIDEZ aéreos, aquá�cos ou terrestres. Inclui condução de animais.
Condução
Cavalgar.
Poder psíquico - Criar fogo com a força da mente, gerar
Pirocinese POTÊNCIA incêndios ou explosões. O tamanho do fogo ou explosão
criada depende do nível da PERSONA.
Capacidade de lidar com os meandros da polí�ca.
Polí�ca INTELECTO Conhecimento de figuras influentes, governantes, uso de
retórica e desenvoltura social.
A PERSONA pode escolher uma região especifica de um
Precisão RAPIDEZ
ALVO e a�ngi-la com um sucesso simples no teste.
Habilidade de mãos ligeiras, mais rápidas do que os olhos.
Pres�digitação RAPIDEZ
Efetuar roubos, realizar truques ilusionistas.
Poder psíquico - Sen�r-se fora do corpo e visitar lugares
Projeção astral POTÊNCIA distantes em forma invisível e etérea. Na forma astral, pode
atravessar paredes. Psíquicos com clarividência o verá!
Alta tecnologia - Projeto, construção e manutenção de
Propulsão INTELECTO propulsores de veículos aquá�cos, terrestres, aéreos e
espaciais. Inclui conhecimento de an�gravidade.
Capacidade de estar sempre alerta e nunca ser pego de
Pron�dão VIGOR
surpresa, nem tampouco ficar atordoado.
Poder psíquico - Gerar ilusões que parecerão reais na visão
Psicoilusionismo POTÊNCIA
dos afetados. É preciso ver os alvos que serão afetados.
Poder psíquico - Extrair informações de um objeto, quem o
Psicometria POTÊNCIA usou, quando o usou e o que aconteceu ao redor. É preciso
tocar o objeto.
Poder psíquico - Desmaterializar e materializar objetos de
Psicoteleporte POTÊNCIA um local para o outro. É necessário tocar o objeto e ver o
local para onde o objeto será transferido.
Capacidade de suportar agentes contaminantes,
Resistência VIGOR congelamento e venenos. Remova um crí�co se ob�ver um
sucesso.
Recuperar-se de um DANO mais rapidamente. Sua
PERSONA pode recuperar, com um sucesso, um ponto de
Recuperação VIGOR
DANO por RODADA sem o uso de WARPLUS. Também, sua
PERSONA não fica atordoada.
24
GO

Habilidades Atributo Descrição

Conhecimento e habilidade de encontrar rastros deixados
Rastreamento INTELECTO no meio ambiente pelo ALVO perseguido, descobrir o que é
o ALVO e quando passou pelo local.
Conhecimento e habilidade para fazer compostos químicos.
Química INTELECTO Requisito para fazer venenos e an�dotos. Em baixo nível
tecnológico, é alquimia.
Seu sex appeal é transbordante, o ALVO (se atraído pelo seu
Sedução VIGOR gênero) se apaixonara por você ao conseguir um sucesso no
teste.
Alta tecnologia - Especialista em usar sensores como
radares, detectores ou qualquer outro �po. Sua capacidade
Sensores INTELECTO
em operar o equipamento o faz notar aquele pequeno
detalhe que seria desapercebido por outros.
Ultra tecnologia - O sistema MODUS é um sistema baseado
em teleporte que desmaterializa um usuário e o materializa
em outra forma, notoriamente outro corpo qualquer,
Sistema Modus INTELECTO
orgânico ou sinté�co. É a transformação perfeita (ex:
Jaspion, ultraman). Você sabe projetar, operar e fazer a
manutenção desses sistemas.
Habilidade de enfrentar ambientes hos�s do cenário. Como
sobrevivente conseguirá encontrar alimento, abrigo e cura
Sobrevivência POTÊNCIA
u�lizando-se dos recursos possíveis em mãos ou do
ambiente.
Conhecimento para produzir qualquer �po de bebida
Sommelier INTELECTO
alcoólica.
Poder psíquico - Capacidade de levitar objetos e seres. É
Telecinese POTÊNCIA
preciso ver o objeto ou o ser.
Poder psíquico - Capacidade de se comunicar mentalmente
Telepa�a POTÊNCIA
com um outro ser. É preciso ver o alvo.
Alta tecnologia - Projetar, construir e efetuar manutenção
Teletransporte INTELECTO
de equipamentos de teletransporte.

Espécies Portanto, a descrição de espécies e

As espécies ou raças de um cenário
variam muito e podem ser criadas infinita‐
mente, incluindo sub espécies. Por isso no
núcleo só há uma espécie disponível, a hu‐
mana. Ela será a espécie referência para
qualquer outra que possa ser criada.
Cada COLEÇÃO pode introduzir uma
ou mais espécies e raças. Por exemplo, na
COLEÇÃO Spaceship & Aliens temos inúme‐
ras espécies alienígenas, pois é uma COLE‐
ÇÃO de fantasia espacial. Na COLEÇÃO
Tahlim - Entre Magos e Engenheiros, temos
raças fantásticas já conhecidas de outras
obras de fantasia medieval, porém como
variantes e outra totalmente novas.
raças dependerá do contexto dessas COLE‐
ÇÕES. No entanto, você poderá adaptar
qualquer cenário de qualquer outro RPG, al‐
terando e ajustando alguns detalhes ao
WARP. Muitos já usam D20, é só ficar ligado
na inversão dos rolamentos, já abordado no
início.
Lista genérica de NPCs
Você pode criar uma lista de NPCs
caso não transforme nenhuma das cartas
das COLEÇÕES em NPC. A lista é super sim‐
ples, basta conter o nome dele, espécie,
qual o NÍVEL e quantos pontos de VIDA pos‐
suem.

Turno e rodada
Um turno em WARP é uma ação que o
PERSONA pode fazer por vez. Dependendo
da situação o mestre do jogo vai fazendo um
rodízio das ações dos jogadores e determi‐
nando uma rodada.
Um jogador pode dizer: Vou correr! -
Esta será a ação da PERSONA naquele turno.
O outro jogador diz: Vou atirar! - Esta é a
ação da PERSONA dele naquele turno. Um
terceiro jogador diz: Vou trocar de ITEM (en‐
tre ATIVO e DESATIVADO)! - Esta é a ação da
PERSONA do terceiro jogador naquele turno.
E assim, se resolve cada ação, jogador a jo‐
gador. Se houver necessidade de jogar da‐
dos, haverá os lançamentos normais, até
voltar ao mestre.
Cada jogador só pode fazer um teste
no seu TURNO, exceto quando há testes vin‐
culados ou quando um EFEITO permitir que
ele faça mais ações no turno. Assim, quando
todos os jogadores tiverem feito todas as
suas ações e o mestre tiver feito todas as
ações dos NPCs, finaliza-se uma rodada e
inicia-se outra.
A rodada pode ser feita em
sentido horário. O primeiro jogador de uma
rodada será o próximo jogador a direita da‐
quele que iniciou a rodada anterior. Use o
marcador para indicar quem iniciou a RODA‐
DA.
Limitação de Bônus
Qualquer bônus sobre atributo ou
habilidade não é cumulativo! Por exemplo,
se você possuir um ITEM que lhe dá bônus
sobre uma habilidade ou atributo e outro
ITEM ou poder que faça o mesmo, você de‐
verá escolher qual deles usará numa deter‐
minada ação. Em outras palavras, só poderá
usar um bônus e nunca acumular bônus so‐
bre uma mesma habilidade ou atributo. Ex‐
ceto quando o bônus se apresentar como um
incremento, com dois sinais de mais (++1),
neste caso some todos os bônus incremen‐
tais de mesmo tipo.
Disputas
Havendo disputas de habilidades e
atributos entre PERSONAS jogadores, aque‐
le que tirar o resultado menor no dado tem
um sucesso sobre o outro, desde que possu‐
am o mesmo nível na disputa.
25
Se os níveis de atributos ou habilida‐
des forem diferentes, aquele que conseguir
a maior diferença entre seu nível e o resul‐
tado teste, será o vencedor.
Nessa disputa entre PERSONAS, am‐
bos lançam os dados e comparam os resul‐
tados.
Disputas contra NPCs
O combate é simplificado para dar
maior agilidade ao jogo.
PERSONAS ou NPCs com INICIATIVA
sempre atacam primeiro, seguidos pelos
de maior RAPIDEZ.
Somente os jogadores rolam dados
para ATAQUE e DEFESA. O mestre fica livre
dessa responsabilidade com seus NPCs, isso
evita que jogadores desconfiem de uma jo‐
gada do mestre atrás de um escudo.
Exemplo:
O JOGADOR rola o dado para atacar
usando a habilidade COMBATE, se conseguir
sucesso contabilize o dano no alvo.
Alvo, se sobreviver, contra-ataca, o
JOGADOR rola o dado contra a habilidade
COMBATE (ou outra habilidade passível de
defesa) para se defender, se falhar, contabi‐
lize o dano na PERSONA.
A mesma regra vale para qualquer
outro tipo de disputa.
Mesmo num ataque surpresa o joga‐
dor rolará o dado para se defender! Para
perceber um ataque surpresa e agir antes da
ação do inimigo, o jogador faz um teste de
VIGOR ou de outra habilidade que permita
que ele perceba o perigo.
Se o inimigo for de nível superior ao
nível de sua PERSONA, use a diferença como
redutor nos testes.
Por exemplo, sua PERSONA é de nível
INICIADO, mas o inimigo é de nível LENDÁ‐
RIO, você recebe um redutor -5 pontos nos
seus testes. Se o inimigo for de nível MÍTICO,
receba -10 pontos de redutor. Se for de ní‐
vel DIVINO, mais de dois níveis acima de sua
PERSONA, não há redutor, você falha auto‐
maticamente. Note que pode-se encontrar
inimigos que sejam impossíveis de lutar com
seu nível de PERSONA atual.
NOTA: Você não recebe bônus con‐
tra inimigos de nível inferior ao nível de
sua PERSONA.
26
GO

Pontos de DANO NPCs DIVINOS: 1D8, 1D10, 1D12 ou

Ao receber o DANO, pegue os marca‐
dores ou marque na planilha a quantidade
de dano recebido. O DANO virá de um TESTE
que falhou (FADIGA), baseado num dos
ATRIBUTOS, ou de um ITEM usado num ATA‐
QUE inimigo.
Quando sua PERSONA receber 6
pontos de DANO no TOTAL, ele morrerá.
A quantidade de DANO que um ITEM
pode causar depende de sua classe confor‐
me lista abaixo:
LEVE : 1 Ponto de DANO.
1D20 pontos de VIDA.
Coloque o dado no valor máximo e vá
reduzindo a VIDA do NPC a medida que as
PERSONAS causam DANO neles. O tipo de
DANO não importa para o NPC.
DANOS
Ao receber um DANO, verifique o tipo
e pegue a ficha correspondente ou marque
na planilha no local correto.
Tipos de DANOS e seus EFEITOS:
INTELECTO

MÉDIO : 2 Pontos de DANO.

-1
PESADO : 3 Pontos de DANO. Dano de INTELECTO – Se
o DANO foi proveniente de uma falha de tes‐
NOTA: Se a carta do ITEM descrever tes, efeito de um ITEM, efeito de habilidade
outro EFEITO, siga o que diz a carta. ou arma que interfere no INTELECTO, você
Se sua PERSONA possuir algum item recebeu um ponto de DANO DE INTELECTO.
de DEFESA, ele abaterá a quantidade de Todos os testes de INTELECTO sofrerão o re‐
DANO recebido, conforme a tabela: dutor -1. O redutor pode ser acumulativo se
você tiver mais pontos de DANO DE INTE‐
LECTO.
LEVE MÉDIO PESADO
ATQ \ DEF
RAPIDEZ

LEVE 1 0 0
-1
MÉDIO 2 1 0 Dano de RAPIDEZ – Se o
DANO foi proveniente de uma falha de tes‐
PESADO 3 2 1 tes, efeito de um ITEM, efeito de habilidade
ou arma a distância(projétil ou feixe ener‐
gético) que interfere na RAPIDEZ, você rece‐
A quantidade de DANO que um NPCs beu um ponto de DANO DE RAPIDEZ. Todos
pode causar sem um ITEM ou por EFEITO de‐ os testes de RAPIDEZ sofrerão o redutor -1. O
pende da diferença de nível entre sua PER‐ redutor pode ser acumulativo se você tiver
SONA e o NPC, conforme a tabela: mais pontos de DANO DE RAPIDEZ.
NPC \ PER INIC. lEND. MÍT. DIV. POTÊNCIA

ORDINÁRIO 1 0 0 0
-1
INICIADO 1 1 0 0 Dano de POTÊNCIA – Se o
LENDÁRIO 2 1 1 0 DANO foi proveniente de uma falha de tes‐
tes, efeito de um ITEM, efeito de habilidade,
MÍTICO 3 2 1 1 luta ou arma corpo a corpo que interfere na
POTÊNCIA, você recebeu um ponto de DANO
DIVINO 5 3 2 1 DE POTÊNCIA. Todos os testes de POTÊNCIA
sofrerão o redutor -1. O redutor pode ser
Os pontos de vida dos NPCs serão: acumulativo se você tiver mais pontos de
DANO DE POTÊNCIA .
NPCs ORDINÁRIOS: 1 ponto de VIDA.
NPCs INICIADOS: 1D4 pontos de VIDA. VIGOR

NPCs LENDÁRIOS: 1D6 pontos de -1

VIDA. Dano de VIGOR – Se o
DANO foi proveniente de uma falha de tes‐

tes, efeito de um ITEM, efeito de habilidade
ou arma que interfere no VIGOR, você rece‐
beu um ponto de DANO DE VIGOR. Todos os
testes de VIGOR sofrerão o redutor -1. O re‐
dutor pode ser acumulativo se você tiver
mais pontos de DANO DE VIGOR.
Morto – sua PERSONA é considerado
morto quando acumula 6 pontos de qual‐
quer tipo. Ao chegar em 6 pontos, faça um
teste de VIGOR para evitar a morte, se obti‐
ver sucesso, ele estará em coma por 5 dias.
Remova um ponto de DANO a escolha por dia
em tratamento hospitalar. Caso contrário
ele estará efetivamente morto.
Tipo de morte - O tipo de DANO com
maior quantidade determina o tipo de morte.
Se for de INTELECTO, foi uma morte cerebral.
Se foi de RAPIDEZ, foi por sérios ferimentos
hemorrágicos. Se foi de POTÊNCIA, foi por
traumas causados por impactos e ou fratu‐
ras. Se foi de VIGOR, é por infecções, agentes
climáticos ou doenças severas e fatais.
A PERSONA poderá usar um ponto de
WARPLUS para remover um ponto de DANO.
A contagem de dano só existe para os
PERSONAS dos jogadores ou uma PERSONA
não jogador muito (mas muito) importante
do mestre. Os NPCs ORDINÁRIOS possuem
um ponto de vida. Ou seja, basta um sucesso
para derrotá-los.
NPCs de até dois níveis superiores
aos PERSONAS geram redutores nos testes,
conforme já explicado. Já NPCs de três níveis
de diferença são impossíveis de derrotar,
até que os PERSONAS evoluam. Isso garante
que NPCs muito importantes não sejam der‐
rotados logo de cara.
NOTA: Se não houver mais uma fi‐
cha de DANO do tipo que a PERSONA rece‐
beu, o jogador escolhe outra ficha de DANO
qualquer. Se não houver mais fichas na
mesa, a PERSONA perde 2 pontos de WAR‐
PLUS por DANO recebido, e morre quando
não houver mais fichas de DANO na mesa e
não tiver mais pontos de WARPLUS.
Dano provocado por projétil
Algumas cartas de ITENS conterão a
indicação: Projétil/Feixe energético.
Danos provocados por PROJÉTIL e
FEIXE ENERGÉTICO causam DANO do tipo
RAPIDEZ.
27
CRÍTICOS
Os PERSONAS podem sofrer danos por con‐
gelamento, contaminações, radiações e ve‐
nenos. Quando um item, habilidades ou
efeitos provocarem esse tipo de DANO, isso
estará indicado por um ícone. Se algo pro‐
mover PROTEÇÃO ou IMUNIDADE a um críti‐
co, também será acompanhado por um
ícone.
NOTA: Queimaduras são tratadas
como dano normal.
Tipos de CRÍTICOS e seus EFEITOS
Congelamento – É neces‐
sário encontrar abrigo com temperatura
apropriada ou socorro. Faça um teste de VI‐
GOR a cada RODADA, se falhar, a PERSONA
sofrerá de tremores e ganhará mais um
ponto de DANO de VIGOR.
Se aplicado a um NPC, desconsidere
qualquer redutor que ele provocaria a sua
PERSONA.
Contaminação – A PER‐
SONA foi exposta a uma contaminação bac‐
teriológica ou viral. O mestre determinará os
efeitos do tipo de contaminação de acordo
com a aventura. Faça um teste de VIGOR a
cada RODADA, se falhar, a PERSONA sofrerá
os efeitos do agente contaminante e ganha‐
rá mais um ponto de DANO de VIGOR. Será
necessário encontrar uma cura ou trata‐
mento. Dependendo da contaminação, ela
pode ser contagiosa. As PERSONAS em con‐
tato devem fazer testes de VIGOR a cada
RODADA. Se falharem, serão contaminadas
também.
Se aplicado a um NPC, desconsidere
qualquer redutor que ele causaria a sua
PERSONA. Porém, ele poderá contaminar as
PERSONAS, use a mesma regra acima para
contaminação por proximidade.
Radiação – A PERSONA foi
exposta a algum elemento radioativo. A
PERSONA pode apresentar queimaduras.
Exposto a radiação determine também 1
28
ponto de DANO de RAPIDEZ. É necessário
socorro urgente! A cada RODADA, A PERSO‐
NA faz um teste de VIGOR, se falhar, A PER‐
SONA sofrerá os efeitos do elemento
radioativo e ganhará mais um ponto de
DANO de VIGOR. As PERSONAS em contato
direto serão expostas também.
Se aplicado a um NPC, ele imediata‐
mente tem sua VIDA atual reduzida pela
metade, arredondado para baixo, podendo
morrer. Cuidado, se houver contato direto,
qualquer PERSONA pode ser exposta tam‐
bém ao elemento radioativo.
Envenenamento – O
PERSONA recebeu uma dose alta de veneno.
É necessário antídoto para cortar o efeito do
veneno. Faça um teste de VIGOR a cada RO‐
DADA, se falhar, o PERSONA sofrerá efeitos
do veneno descritos pelo mestre e ganhará
mais um ponto de DANO de VIGOR.
Se aplicado a um NPC, ele imediata‐
mente tem sua VIDA atual reduzida pela
metade, arredondado para baixo, podendo
morrer. Se ainda possuir pontos de VIDA, re‐
duza um ponto a cada RODADA.
Recuperação de dano
Você só recupera dano se for tratado
por um médico/curandeiro (desde que ele
tenha sucesso no lançamento do dado).
Se tiver alguma habilidade de cura ou
medicina, mediante um sucesso, remova um
ponto de DANO. Use apenas uma vez por
RODADA. ITENS de recuperação de vida
também podem ser usados, eles podem ser
poções mágicas, drogas, remédios, nano ro‐
bôs, dependendo do contexto do cenário.
Eles são representados pelos PONTOS
WARPLUS(cada ponto recupera um ponto de
DANO a escolha).
WARPLUS
Visando simplificação, o
WARP RPG possui uma ficha chamada WAR‐
PLUS para quantificar ITENS secundários e
vantagens. Elas funcionam como coringas.
São usadas para remover críticos, contabili‐
zar munição, fontes de energia mágica,
psíquica ou tecnológica.
GO
No início da sessão, cada jogador re‐
cebe 4 pontos de WARPLUS.
Use-os a qualquer momento do jogo
para:
• Remover um DANO (1 WARPLUS)
• Remover um CRÍTICO (2 WARPLUS)
• Usar energia mágica/ alocação de
célula de energia/força psíquica/
poderes sobrenaturais e DIVINOS. (1
WARPLUS)
• Comprar ITENS e VEÍCULOS. (Ver Módulo
Veicular).
• Adquirir níveis avançados de PERSONA.
(Ver Módulo de Progressão)
• Amplificar ALCANCE e INTENSIDADE.
Toda vez que você tirar 2 nos testes
de 2D10 (3, se tiver usando 3D6 e 1 se tiver
usando D20) você ganha um ponto de
WARPLUS.
Você pode decidir atribuir um ponto
de DANO a você em troca de um ponto de
WARPLUS. Entenda como se a PERSONA ti‐
vesse sofrido um dano causado pelo ambi‐
ente como, por exemplo, ter se cortado
numa lata, tomado um tombo, etc.
Você não pode usar seus pontos de
WARPLUS em outra PERSONA de jogador,
exceto se um ITEM, habilidade ou efeito per‐
mitir isso. Você pode receber outros pontos
de WARPLUS através de uma condição es‐
pecífica de cenário. Há fichas de 1, 2, 3 e 4
pontos de WARPLUS. Se não houver mais fi‐
chas disponíveis na área comum, não será
possível adquirir novos pontos.
Enquanto possuir WARPLUS os
equipamentos pessoais estarão funcio‐
nais. Se não possuir, os equipamentos es‐
tarão sem energia ou com algum pequeno
defeito que os impeça de ser utilizados.
Jogadas do destino
Algumas situações não envolvem
habilidades ou atributos. Nessas horas en‐
tra o fator sorte ou destino.
Por exemplo: suponhamos que uma
PERSONA caia num buraco com serpentes.
Talvez o mestre não tenha determinado
quantas serpentes tinham no buraco! Ele
pode fazer lançamentos de dados para de‐

terminar quantas serpentes tem no buraco,
jogando 1D6, 1D8, 1D10, 1D12 ou 1D20.
Se uma PERSONA deseja jogar
num caça-níquel, será que ele vai ganhar? O
mestre pode determinar que a probabilida‐
de de ele perder seria de 80%, ou seja, para
ganhar o jogador precisaria tirar 1 ou 2 no
dado. Você pode usar a probabilidade em
inúmeras situações não planejadas. Se o
resultado for 5 ou menos, favorecerá as
PERSONAS, se mais, ocorrerá um revés.
EFEITOS ADICIONAIS
Você encontrará alguns termos que
são alguns EFEITOS adicionais no jogo acio‐
nados por PERSONA, VEÍCULOS, HABILIDA‐
DES ou ITENS.
ATAQUE DUPLO: Permite efetuar
dois ataques por turno ao mesmo ALVO ou a
dois alvos diferentes dentro do alcance.
PERMANENTE: O efeito é constante
ou o jogador pode ativá-lo a qualquer ins‐
tante sem necessidade de uso de recursos
como WARPLUS ou testes.
PROTEÇÃO: Garante uma proteção
contra o que está escrito a frente do termo,
mas não necessariamente o anula, pois de‐
pende da diferença de nível e testes. Ela di‐
minui os EFEITOS em um NÍVEL.
IMUNIDADE: Garante imunidade to‐
tal contra o que está escrito a frente do ter‐
mo, independente da diferença de nível ou
testes.
ALVO: Dependendo da descrição, um
ALVO pode ser: PERSONAS, VEÍCULOS, HA‐
BILIDADES, JOGADOR, EFEITOS ou ITENS.
VULNERÁVEL: Fraqueza total contra
o que está escrito a frente do termo, inde‐
pendente da diferença de nível ou testes,
sempre haverá uma falha e o recebimento
dos EFEITOS e DANOS totais que porventura
estiverem envolvidos
INDESTRUTÍVEL: Não pode ser des‐
truído.
CONSUMÍVEL: O ITEM com este ter‐
mo só pode ser usado uma vez e descarta‐
do. Coloque a carta virada embaixo da pilha
de cartas de ITENS.
VÍNCULO: Um ITEM marcado com
este termo só funcionará juntamente com
29
seu respectivo par, descrito nas informa‐
ções da carta.
INICIATIVA: Sempre atacará primei‐
ro. Dentro de uma RODADA, o JOGADOR com
uma PERSONA com INICIATIVA, poderá, se
desejar, mudar a ordem do seu TURNO com
de outro jogador para efetuar um ATAQUE.
VOAR: Possui ou permite ao ALVO
voar. Enquanto voando, o ALVO ganha RAPI‐
DEZ ++1 ao defender ou atacar.
MERGULHAR: Possui ou permite ao
ALVO mergulhar (respirar ou prender a res‐
piração por longo tempo abaixo d’água)
DEFENSIVO: O ITEM marcado com
este termo só pode ser usado para DEFESA.
ITENS MICRO
Qualquer ITEM menor que o LEVE, é
considerado MICRO, sendo na maior parte
representados por uma FICHA descrita na
aventura ou pelo mestre. Não contam ocu‐
pando espaço nos ITENS da PERSONA. Por‐
tanto, a PERSONA pode possuir vários deles.
Ataque cinematográfico
Você está cercado por muitos inimi‐
gos. Ao invés de fazer o teste contra cada
um, poderá tentar fazer um ataque múltiplo.
Se você conseguir um sucesso num ataque
contra um inimigo, pode ativar o ataque ci‐
nematográfico gastando um ponto de
WARPLUS para cada 1D6 alvos adicionais,
causando DANO fatal em todos os alvos as‐
sim atingidos. Desde que o nível do inimigo
seja igual ou menor do que sua PERSONA.
Horda
O ATAQUE de uma HORDA é definido
por inúmeros NPCs ou CRIATURAS de nível
ORDINÁRIO contra um ALVO. Não havendo
indicativo no mapa ou aventura, uma horda
será de 1D6 indivíduos.
Criaturas
Criaturas ou bestas são uma CLASSE
na qual você pode atribuir qualquer número
de pontos, exceto que , para INTELECTO, o
valor será sempre 1. No entanto, elas podem
ser bem fracas ou extremamente fortes,
velozes ou vigorosas.
30
Sistema monetário
Tratar dinheiro numa aventura de
RPG sempre foi um problema. A contagem
de valores e cálculos pode deixar o jogo
lento, chato e complexo. Você precisa ficar
apagando e escrevendo novos valores a
todo momento. Visando uma simplificação,
o WARP tem uma mecânica mais simples
que os jogadores podem usar. Porém, você
pode decidir usar seu próprio sistema mo‐
netário. A mecânica é simples: Enquanto o
jogador possuir pontos de WARPLUS, ele
possuirá recursos para despesas pessoais.
Assim que ele ficar sem pontos de WAR‐
PLUS, estará sem dinheiro ou créditos.
WARPLUS são usados também para
comprar os ITENS(cartas):
ITEM LEVE, MICRO OU ALEATÓRIO
(Sorteado da pilha de ITENS): 1 WARPLUS.
ITEM MÉDIO: 2 WARPLUS.
ITEM PESADO: 3 WARPLUS.
ITEM MÁGICO: 5 WARPLUS.
ALCANCE
O ALCANCE dos EFEITOS no sistema
WARP provenientes de MAGIA, PSIQUISMO,
ITENS e HABILIDADES é classificada em três
níveis:
CURTO : É a distância corpo a cor‐
po. Armas brancas são um exemplo de itens
de alcance CURTO. Não havendo descrição
no ITEM, considera-se como sendo de al‐
cance CURTO.
MEDIANO : É a distância onde o
alvo ainda pode ser visualizado e atingido
por um arremesso manual ou arma de PRO‐
JÉTIL limitada (como arcos simples).
LONGO : É a distância onde o
alvo não pode ser facilmente visualizado,
mas pode ser atingido com auxílio de uma
lente ou sistema de mira. Armas de LONGO
Recursos para criar explosivos
ALCANCE \ DANO LEVE
CURTO 1 WARPLUS
MEDIANO 3 WARPLUS
LONGO 5 WARPLUS
DESTRUIÇÃO EM MASSA DISPOSITIVO RARO, COMPLEXO E CARÍSSIMO!
GO
ALCANCE possuirão o termo PROJÉTIL e FEI‐
XE ENERGÉTICO em sua descrição.
INTENSIDADE
A INTENSIDADE dos EFEITOS no sis‐
tema WARP provenientes de MAGIA, PSI‐
QUISMO, ITENS e HABILIDADES é
classificada em três níveis:
BAIXA : geram energia BAIXA. Afeta
objetos comuns e ITENS, produzem DANO
LEVE ou DEFESA LEVE.
REGULAR : geram energia REGU‐
LAR. Afeta até VEÍCULOS MÉDIOS, produzem
DANO PESADO ou DEFESA PESADA.
ALTA : geram energia ALTA. Afeta
até VEÍCULOS PESADOS, produzem DANO
SUPER PESADO de 6 pontos ou DEFESA SU‐
PER PESADA de 6 pontos.
Acima do nível INICIADO, os níveis de
INTENSIDADE só podem ser aumentados
por meio da progressão dos personagens
ITEM raro ou uso de WARPLUS para amplifi‐
cação (1 WARPLUS POR NÍVEL DO EFEITO
ESCOLHIDO). Podemos com isso, experi‐
mentar casos onde haverá EFEITOS de AL‐
CANCE LONGO e INTENSIDADE BAIXA, e vice-
versa.
Se não houver menção, qualquer
equipamento ou EFEITO serão LEVES, de
ALCANCE CURTO e INTENSIDADE BAIXA.
Explosivos
Explosivos podem ter alcance e po‐
tência variável dependendo do tipo. Cria‐
mos uma tabela única que mostra o custo
para se fazer explosivos baseado em seu
EFEITO, não importando o tipo, o mestre ou
o cenário indicará qualquer outro efeito se‐
cundário. A PERSONA com habilidade DE‐
MOLIÇÃO pode fazer explosivos usando
seus pontos de WARPLUS. Lembrando que,
ITENS explosivos são consumíveis, ou seja,
é usado e sua carta descartada, voltado
para a parte debaixo da pilha de ITENS.
MÉDIO PESADO
2 WARPLUS 3 WARPLUS
4 WARPLUS 5 WARPLUS
6 WARPLUS 7 WARPLUS

“Crash test dummy”
O boneco indica as áreas do corpo,
através de uma numeração, que varia de
acordo com a forma da PERSONA. Afinal, ele
pode ser um robô ou um alienígena.
Nos casos em que uma PERSONA ou
NPC, infringem dano um ao outro sem uma
localização específica (sem mira ou aleato‐
riamente), usamos esse gráfico de DANO.
Para determinar em que local o dano
foi infringido, rola-se o dado corresponden‐
te, determinado pelo valor máximo no gráfi‐
co, seja D4, D6, D8, D10, D12 ou D20.
O DUMMY pode ser usado nos casos
de uma queda, explosão, acidentes, um tiro a
esmo, etc. Ou seja, toda situação que não
houve mira.
Nota: As áreas podem ser subdivi‐
didas em várias partes a critério do mes‐
tre, se ele achar viável fazer isso, pode-se
usar 1D4 para isso. Ou o mestre decidirá
em qual subparte de uma área o DANO
afetará de acordo com seu critério ou con‐
texto da situação.
Mira
Um personagem pode mirar para
tentar acertar uma área específica do inimi‐
go. Neste caso, ele deverá ter um sucesso no
Aqui termina o NÚCLEO do sistema WARP GO e já é su‐
ficiente para você começar a jogar RPG AGORA!
31
dado igual a metade de seu teste, arredon‐
dado para baixo.
Exemplo: Se o teste do jogador for
14(RAPIDEZ+COMBATE), e ele deseja atingir
a cabeça de um inimigo, deve tirar 7 ou me‐
nos nos dados. Caso contrário, deve jogar
1D10 e usar o boneco de dano para descobrir
em qual área do corpo do inimigo foi atingi‐
da.
Coberturas
Se ao jogar para determinar o local
atingido e o resultado coincidir com uma
área que está sob cobertura, uma mureta
por exemplo, considere que o alvo não foi
atingido.
Área fatal
Para efeito de simplificação, adota‐
mos uma área fatal, ela sempre será a área
de número 1(um) no DUMMY. Todo o DANO
direto (descontando-se as defesas) recebido
nessas áreas obriga um teste de RESISTÊN‐
CIA ou VIGOR, se a PERSONA falhar, ela mor‐
rerá. Se tiver um sucesso, remova todos os
pontos de WARPLUS da PERSONA e ela con‐
tinuará viva.
Abaixo, você encontra vários exem‐
plos de DUMMY que podem ser usados de‐
pendendo do tipo do corpo da PERSONA ou
NPC.
32
Módulo Progressão da
PERSONA
Sua PERSONA poderá subir de níveis,
para isso ele precisará pagar o nível superior
com pontos de WARPLUS.
Há vários níveis de PERSONAS. O pri‐
meiro é o ORDINÁRIO, somente para NPCs
irrelevantes, figurantes do cenário.
A PERSONA de um JOGADOR começa
no nível INICIADO. O próximo nível é LENDÁ‐
RIO, onde ele consegue melhorar alguns
índices, adquirir vantagens e/ou trapaças.
Os próximos níveis são: MÍTICO e DIVINO.
Você precisará de 5 pontos de WAR‐
PLUS para evoluir sua PERSONA em cada ní‐
vel. Como custo adicional a carta do nível
anterior contará também como pagamento
para adquirir o nível imediatamente superi‐
or. Exceto, evidentemente, para o nível INI‐
CIADO, uma vez que não há cartas deste
nível.
No nível INICIADO sua PERSONA pos‐
suirá um ITEM ATIVO e um ITEM DESATIVADO
na mochila. Os EFEITOS que poderá produzir,
como MAGIA, PSIQUISMO e outros proveni‐
entes de ITENS e HABILIDADES será de AL‐
CANCE CURTO e INTENSIDADE BAIXA .
Você não poderá evoluir mais de uma
vez por sessão de RPG para um novo nível de
PERSONA.
O uso de níveis de PERSONAS só é re‐
levante para aventuras de campanha, com
GO
várias sessões. Desconsidere o uso de níveis
de PERSONAS para uma sessão única (One
shot). Pode-se, no entanto, fazer com que os
PERSONAS joguem essas sessões já em ní‐
veis altos, ou se a campanha for curta, de
duas sessões, por exemplo.
Atenção: Não confunda o nível de
evolução da PERSONA com os níveis de
habilidades ou atributos, são coisas dis‐
tintas.
Ao subir de nível, sua PERSONA ga‐
nhará também os seguintes bônus:
LENDÁRIO: você pode ter um ITEM
adicional na mochila.
MÍTICO: você pode ter um ITEM adici‐
onal ATIVO e seus pontos de VIDA aumentam
para 8.
DIVINO: Você só morre com 7 pontos
de DANO e seus pontos de VIDA aumentam
para 10.
Cartas de nível de PERSONA
Possuindo os requisitos necessários
para subir de nível, você comprará uma das
cartas do respectivo nível a ser alcançado na
pilha correspondente. Escolha a que desejar.
Pronto! Então corra, pois quem subir de nível
primeiro, conseguirá ter mais opções de
compra.
Não é permitido troca de cartas de
nível entre os jogadores, nem troca da carta
do nível atual por uma do mesmo nível.
Veja a lista de cartas a seguir:
 33
Cartas lendárias
As cartas lendárias estão exemplificadas abaixo. Caso você não jogue com cartas e
use o modo planilha, para escolher a carta adquirida, role 1D6 e veja o resultado, transcre‐
vendo em sua planilha as vantagens, trapaças e bônus adquiridos.
Uma PERSONA LENDÁRIA é conhecida em seu tempo e dentro de sua nação. Gover‐
nantes pelo menos ouvirão falar a seu respeito.
Qualquer EFEITO que uma PERSONA LENDÁRIA gerar será de ALCANCE MEDIANO e
INTENSIDADE BAIXA .
34
GO

Cartas Míticas
As cartas míticas estão exemplificadas abaixo. Caso você não jogue com cartas e use
o modo planilha, para escolher a carta adquirida, role 1D6 e veja o resultado, anotando em
sua planilha as vantagens, trapaças e bônus adquiridos.

Uma PERSONA MÍTICA ultrapassará seu próprio tempo. Seu nome e feitos ecoarão na
história do seu mundo. Poemas, histórias e músicas serão criados a seu respeito.

Qualquer EFEITO que uma PERSONA MÍTICA gerar será de ALCANCE MEDIANO e IN‐
TENSIDADE REGULAR .
 35
Cartas Divinas
As cartas divinas estão exemplificadas abaixo. Caso você não jogue com cartas e use
o modo planilha, para escolher a carta adquirida, role 1D6 e veja o resultado, anotando em
sua planilha as vantagens, trapaças e bônus adquiridos.

PERSONAS DIVINAS, como o nome diz, são seres cuja fama e atos foram tão magis‐
trais que foram elevados a divindade. Não se tornará um dos grandes deuses, mas será um
deus menor cultuado por muitos, tanto em vida e muito mais após a morte. Ou pode se tor‐
nar alguém famoso, cujos feitos serão registrados por eras.

Qualquer EFEITO que uma PERSONA DIVINA gerar será de ALCANCE LONGO e INTEN‐
SIDADE REGULAR .

RAPIDEZ +2 POTÊNCIA+2 VIGOR +2

INTELECTO +1 RAPIDEZ +1 POTÊNCIA+1
Se você tirar uma Use 2
falha desastrosa Cause 1 DANO WARPLUS e
pague 2 WARPLUS adicionalno consiga um
e tenha um COMBATE de sucesso
sucesso simples. POTÊNCIA magnífico.

Quando comprar Conselho: Transfira 1

um ITEM da pilha de pague 1 WARPLUS, WARPLUS, por
5 ITENS, veja os cinco a PERSONAALVO RODADA, para uma
primeiros e escolha usará seu índice no PERSONAALVO a
um. teste exigido. escolha.
GO GO GO
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INTELECTO +2 FURTIVIDADE +2 INVESTIGAÇÃO+2

VIGOR +1 INTELECTO +2 POTÊNCIA+2

No resultado Use 1 Cause 1 DANO

geraldas WARPLUS e adicionalno
rolagens de role os dados COMBATE de
dado(s) de novo. RAPIDEZ

Todo empate em Use 1 WARPLUS e o Use 4 WARPLUS e

TESTES contará
JOGADORALVO rola diminua em um NÍVEL
como vitória para
1 a PERSONA.
os dados de novo. umALVO qualquer.

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36
GO

Níveis estendidos nível inferior ao INICIADO, seu nível é OR‐

DINÁRIO.
Você pode incluir níveis superiores
além do DIVINO. Eles não são utilizados pe‐ Convertendo níveis de
las PERSONAS dos JOGADORES(exceto em
cenários de super heróis) e sim para NPCs outros sistemas
super poderosos, inimigos que só podem ser Há uma forma simples de converter
derrotados com a união de vários PERSONAS níveis de outros sistemas para o WARP GO,
de nível DIVINO ou mediante artefatos espe‐ se houver essa necessidade no caso de al‐
ciais, por exemplo. Podemos pegar como
guma adaptação de um cenário que você
exemplos personagens como Thanos, Ga‐
goste. Alguns sistemas usam termos e graus
lactus, etc. Siga a mesma regra para reduto‐
de níveis similares aos usados no WARP GO,
res relativos e a mesma progressão de
esses são os mais fáceis, pois uma vez en‐
alcance e efeito usada para os níveis dos
tendido o significado é só comparar os ter‐
PERSONAS, se necessário.
mos equivalentes.
Os níveis são:
Outros sistemas, no entanto, usam
SUPER DIVINO : Qualquer EFEITO uma progressão numeral, por exemplo:
que uma PERSONA SUPER DIVINA gerar será
de ALCANCE LONGO e INTENSIDADE ALTA ORDINÁRIO: Nível 1.
.
INICIADO: Nível 5.
MEGA DIVINO : Qualquer EFEITO
LENDÁRIO: Nível 10.
que uma PERSONA SUPER DIVINA gerar será
de ALCANCE SUPER LONGO e INTENSIDADE MÍTICO: NÍVEL 15.
ALTA .
DIVINO: NÍVEL 30.
ULTRA DIVINO : Qualquer
EFEITO que uma PERSONA SUPER DIVINA ge‐ SUPER DIVINO: NÍVEL 50.
rar será de ALCANCE SUPER LONGO e INTEN‐ MEGA DIVINO: NÍVEL 100.
SIDADE SUPER ALTA .
ULTRA DIVINO: NÍVEL 100+.
NOTA: O nível inicial das PERSONAS
sempre será INICIADO. Porém, NPCs co‐ Proporcionalmente você poderá
muns, como trabalhadores de base, ou adaptar os valores acima de acordo com os
seja, pessoas comuns do cenário, são de índices do sistema a ser convertido.
 37
Área comum adicionando progressão
Distribua na mesa os componentes comuns de forma que fiquem visíveis e ao alcan‐
ce de todos os jogadores.

RAPIDEZ +2
INTELECTO +1 Cartas de progressão
Se você tirar uma
falha desastrosa
pague 2 WARPLUS
Faça uma pilha com
e tenha um
sucesso simples. cada tipo de nível
Quando comprar
disponível.
um ITEM da pilha de
5 ITENS, veja os cinco
primeiros e escolha
um.
GO
www.antimateriaeditora.com.br/warpgo

Área da PERSONA adicionando progressão

Organize os elementos de jogo da PERSONA de acordo com a forma ilustrada abaixo
para uma melhor visualização e entendimento.

ADAGA

Itens

As cartas adicionais de ITENS

ficam do lado direito da carta da
PERSONA.

Nível

Carta de nível ficam

a esquerda da
PERSONA.
38
GO

Módulo Interpretativo A motivação de uma PERSONA acres‐

Após criados ou escolhidas as PER‐
SONAS, você possui uma ficha/carta com as
características físicas e mentais da PERSO‐
NA. Porém, com poucos detalhes das moti‐
vações emocionais dele.
Para criar um elemento adicional in‐
terpretativo, você poderá se utilizar das car‐
tas de motivação. São cartas lúdicas que
ajudarão o jogador a interpretar a PERSONA.
Após terminar de montar a ficha da
PERSONA, ou escolher uma ficha pronta,
embaralhe o maço de cartas de motivação e
escolha uma delas.
centa ao alinhamento traços de personali‐
dade que enriquecerão a representação
dele. Dependendo da motivação, ela pode
entrar em conflito com seu alinhamento, e
quantas pessoas não tem um conflito interi‐
or? Como diz um ditado: “Nunca enfrente a
fúria de um homem calmo!”
Caso não tenha as cartas impressas,
jogue 1D20 e selecione na lista a carta resul‐
tante. transcreva na planilha da PERSONA a
motivação:
Os valores indicados na carta são
para identificação!

A Torre: sua PERSONA será uma

protetora, um lugar onde outros
procuram refúgio. Porém, é imóvel,
não toma iniciativas e é procrasti‐
nadora. Se preocupa somente em se
defender.

O Boêmio: sua PERSONA será uma

pessoa boêmia, luxuriosa e beber‐
rona. Em outras palavras, “bon vi‐
vant” que gosta do jogo da sedução.
Gosta de coisas luxuosas, bons vi‐
nhos, boas comidas e conforto.

O Relojoeiro: sua PERSONA será

sempre ligado ao tempo, sempre
pontual e se preocupará com o
tempo e compromissos, tentando
chegar sempre na hora certa.
 39

O Jogador: A PERSONA será uma jo‐

gadora, um apostadora. Ao contrário
do pontual, ele deixa o acaso agir,
confiará na sorte para resolver suas
coisas. Sempre entrará numa disputa.

O Justo: A PERSONA cumprirá sempre

sua palavra e cobrará outros de suas
promessas. Sempre procurará fazer as
coisas pagando e cobrando justamen‐
te, nunca a mais ou a menos.

O Palhaço: Seja uma piada infantil,

sarcástica ou uma piada negra, de‐
pendendo de seu alinhamento, a
PERSONA será louca, uma piadista,
humorista ou infantil. Perde a ami‐
zade, mas não perde a piada!

O Arquiteto: A PERSONA sempre

será meticulosa no que faz, mate‐
mática, precisa e racional. Sempre
planejará tudo em detalhes antes
de realizar algo.
40
GO

O Amante: A PERSONA sempre se

apegará a alguém ou alguma coisa
com toda força de seu coração! Pos‐
suirá seus sentimentos a flor da pele,
agirá primariamente pelos sentimen‐
tos em detrimento a razão.

O Rei: A PERSONA sempre buscará

ser a líder, ser influente e ter poder.
Possui um desejo incontrolável de
ser a maioral entre todos a sua vol‐
ta.

O Diabo: Sua PERSONA sempre usará

de artimanhas para alcançar seus ob‐
jetivos. Usará de subterfúgios para al‐
cançar seus objetivos. Criará inúmeras
situações para contornar as coisas a
seu favor.

O Pacífico: A PERSONA evitará toda

e qualquer agressão, evitará qual‐
quer conflito direto, preferindo re‐
solver seus problemas por outros
métodos que não a luta em si.
 41

O Imundo: A PERSONA será mal-

educada ou simplesmente relaxada.
Em todos os casos será suja e glu‐
tona, as vezes, preguiçosa.

O Sábio: Sua PERSONA buscará sempre o

conhecimento e a sabedoria para alcançar
seus objetivos. Pode ser invejosa, paranoi‐
ca, misteriosa e calada. Acredita que o co‐
nhecimento profundo das coisas é a maior
e a melhor arma de todas.

O Valente: A PERSONA buscará sempre

resolver as coisas enfrentando-as
cara a cara. Tem iniciativa e sempre
estará pronta para a briga.

O Dúbio: A PERSONA é Indecisa, ela

pode ser bipolar, flutuando em mo‐
mentos de bom humor ou depres‐
são. Será indecisa e mudará sempre
de opinião.
42
GO

O Chaveiro: Sua PERSONA guarda se‐

gredos, Procura sempre por informa‐
ções e guardará consigo, nunca
revelando nada a ninguém. Será sempre
sinuosa, desconversando e mudando de
assunto quando se tenta arrancar algo
dela. Usará os segredos para alcançar
seus objetivos.

O Paranormal: A PERSONA acredita em

toda teoria da conspiração, acredita em
tudo que é sobrenatural e em toda su‐
perstição. É aquela que deseja o favor
das entidades espirituais. Normalmen‐
te terá medo das consequências em se
envolver com os assuntos dos espíri‐
tos.

O Naturalista: A PERSONA gosta das

coisas simples, objetivas e naturais.
Não possui grandes ambições e não se
importa com coisas materiais. Sua fala
é simples e direta. Procurará usar
sempre produtos naturais.

O Vanguardista: A PERSONA gostará

sempre de novas ideias e sempre estará
na vanguarda do que é novo, adotando
rapidamente qualquer novidade que
aparecer. Sempre olhará para o futuro e
se importará muito pouco ou nada com o
passado.
 43

O Sensível: Sua PERSONA terá a

inocência da criança. Será sensível e
frágil na maneira como conduz as
coisas. Chorar por qualquer coisa é
uma constante. Será sempre edu‐
cado e respeitoso.

O Venenoso: A PERSONA sempre

desconfiará das pessoas. Suas pa‐
lavras são ásperas e duras, pode
ser mal-educada. Pode ser sar‐
cástica e ácida.

Ao usar cartas de motivação, priorize a interpretação pessoal do jogador, que podem

ser muito diferentes do mestre. Essas nuances farão a aventura enriquecedora e cheias de
surpresas.

Com a autorização do mestre, o jogador pode criar outras motivações ou o próprio

mestre poderá criar novas para escolha dos JOGADORES.
44
Tendência
Já vimos a motivação da PERSONA
agora vamos determinar a tendência da
PERSONA.
A motivação é algo que move a PER‐
SONA. Algo que faz parte da essência e ele
não consegue escapar disso. Já a tendência,
como o termo sugere, é algo a que é atraído,
pode agir daquela forma ou não, dependen‐
do da situação, estará inclinada àquela ten‐
dência.
Dentre as tendências temos:
Bom – a PERSONA é uma pessoa boa
e sempre está pronta a fazer o bem.
Bom e leal – a PERSONA é uma pes‐
soa boa que ajudará os outros, mas seguin‐
do os códigos legais e de honra que segue ou
da sociedade vigente no CENÁRIO.
GO
Bom e neutro – a PERSONA é boa,
mas ficará na sua, não sairá por aí ajudando
as pessoas só por altruísmo.
Bom e caótico – a PERSONA é boa e
sempre ajudará os outros pelo prazer de
burlar leis e códigos.
Neutro – a PERSONA não é boa nem
má, é indiferente a tudo a seu redor.
Neutro leal – a PERSONA não é boa
nem má, mas segue estritamente a lei e
códigos da sociedade vigente no CENÁRIO.
Neutro e caótico – a PERSONA não é
boa nem má, mas burlará leis e códigos que
venham a interferir em sua vida.
Mau e leal – a PERSONA é má, mas
sempre procurará alcançar seus objetivos
maléficos dentro das regras, leis e códigos a
que está submetido.
Mau e neutro – a PERSONA é má,
mas não sai por aí fazendo maldades, ele fi‐
cará na sua até alguém lhe incomodar.
Mau e caótico – a PERSONA é má e
burlará qualquer lei, regra ou código, sem
pestanejar, para alcançar seus objetivos.
Note, porém, que uma marcação
pode estar deslocada mais para um lado do
que para o outro, você pode ser um pouco
mais leal do que bom, por exemplo. Em
qualquer alinhamento, o gráfico exibe uma
certa variação dependendo da carta esco‐
lhida.
 45
Intervenção do mestre
(opcional)
As intervenções são reveses ou situ‐
ações adicionais que os jogadores sofrerão
O tempo para alguma coi‐
na aventura. Por outro lado, elas recompen‐
sa se esgota antes do esperado. As PERSO‐
sam os mesmos com pontos de WARPLUS.
NAS chegam atrasadas num determinado
Toda vez que um jogador tirar 19 num lugar. Um NPC se atrasará!
teste 2D10 ou 1D20 (ou 17 no 3D6), ele pode‐
rá escolher se deseja ou não intervenção do
mestre. Se desejar a intervenção, ganhará
um ponto de WARPLUS.
Toda vez que um jogador tirar 20 num As PERSONAS conseguem
teste 2D10 ou 1D20 (ou 18 no 3d6), automa‐ se safar de uma situação por meio de um
ticamente haverá uma intervenção do mes‐ golpe de sorte. As PERSONAS acabam tendo
tre e o jogador ganhará um ponto de um grande azar. (Faça uma jogada de desti‐
WARPLUS. no para definir se a intervenção é positiva ou
negativa)
Como é feita a intervenção
O mestre usará a primeira carta da
pilha de cartas de motivação restantes (que
não estão em pose dos jogadores), que tem
a face virada para cima. Verifique na lista Se houver um combate a
qual intervenção corresponde a carta. Após situação deve ser equilibrada para ambas as
isso, ele coloca a carta na parte debaixo da partes. Algo deve acontecer a favor ou con‐
pilha com a face contrária virada para cima. tra das PERSONAS para equilibrar os emba‐
Caso o sorteio das cartas retorne em algum tes. Qualquer outra situação será
momento àquela carta, gerando alternância equilibrada e justa para as PERSONAS.
nas intervenções.
Uma intervenção nem sempre é um
revés que as PERSONAS sofrerão, mas pode
ser uma circunstância nova que pode até
ajudá-los, se souberem como lidar com ela. Algo muito engraçado ou
sem noção acontecerá!
A lista de intervenções pode ser diferente
para cada aventura. Inclusive, se o mestre
desejar, ele pode abolir a consulta da lista e
criar a intervenção na hora, estimulado pela
ilustração da carta, ou criar sua lista. Caso
não possua as cartas impressas, jogue 1D20
Será preciso um instru‐
e veja o resultado conforme a descrito: mento específico para resolver a cena.

As PERSONAS encontram Uma PERSONA se apaixo‐

ITEM que recuperam seus pontos de DANOS. nará. Um NPC se apaixonará por uma das
AS PERSONAS são levadas, convidadas ou PERSONAS. Uma cena romântica ou sensual
encontram uma festa, bar ou banquete. acontecerá!
46
GO

as PERSONAS encontrarão Inverta totalmente os ob‐

alguém muito poderoso ou importante. as jetivos das PERSONAS. O que elas achavam
PERSONAS encontrarão algum tesouro. que deviam fazer é o que não deviam fazer, e
vice-versa.

Um NPC muito forte e/ou

mal surgirá de repente para atacá-los. As PERSONAS conseguem
acessar ou entrar em lugares facilmente,
sem testes. Elas precisam de algum tipo de
acesso para entrar ou acessar alguma infor‐
mação. (Faça uma jogada de destino para
definir se a intervenção é positiva ou negati‐
va)
Uma das PERSONAS tem
uma ideia brilhante. Uma batalha termina
repentinamente e os inimigos fogem ou re‐
cuam. Uma das PERSONAS é agraciada com
uma benção divina.
Algo sobrenatural ou
inexplicável acontecerá. (Faça uma jogada
de destino para definir se a intervenção é
positiva ou negativa)

As PERSONAS se sujam
por completo com alguma coisa ou encon‐
tram um lugar imundo, fétido ou putrefato.

Algo muito simples será

necessário para resolver a cena. Se todos ou
alguma das PERSONAS tiver algum crítico,
algo acontecerá que os curará ou os limpará
As PERSONAS encontram /purificará.
alguém sábio ou com informações impor‐
tantes para sua aventura. As PERSONAS se
deparam com uma situação ou ITEM que re‐
vela informações importantes sobre sua
aventura.
As PERSONAS terão uma
ideia fabulosa. As PERSONAS sairão de uma
situação de dúvida.

As PERSONAS são to‐

mados de uma coragem repentina. Uma fera
ou criatura surge e ataca as PERSONAS.
(Faça uma jogada de destino para definir se Um NPC muito bom e po‐
a intervenção é positiva ou negativa) deroso surgirá de repente para ajudá-los.
 47

Um NPC trairá as PERSONAS. As PERSONAS são envenenadas ou sofrem

uma contaminação provenientes de alguma origem não detectada.
48
Atitudes e peculiaridades da
PERSONA (opcional).
Além da tendência e motivação, crie
para sua PERSONA algumas atitudes, carac‐
terísticas e peculiaridades.
Escolha uma e mantenha em mente,
ou anote se estiver usando planilha! Pode
ser uma mania, ou um traço específico de
personalidade, como:
• Timidez.
• Ter alguma alergia.
• Pertencer a uma seita ou ser ateu.
• Ter uma sexualidade diferente.
• Ter alguma postura errada.
• Ranzinza.
• Ter um cacoete como mexer nos
cabelos, coçar sempre o nariz, fazer
muxoxos, levantar as sobrancelhas.
• Roer unhas.
• Ser pessimista ou otimista.
• Contar piadas ruins.
• Deixar as coisas caírem.
• Dar lição de moral.
• Falar rápido, baixo ou alto demais.
• Gaguejar.
• Fofocar.
• Ser romântico.
• Usar um amuleto.
• Cantarolar ou assobiar.
• Gargalhar bem alto.
• Sempre ler um livro a noite.
• Pregar peças nos outros.
• Falar enquanto dorme.
• Ser exibido.
• Adorar um tipo específico de
vestimenta.
GO
• Falar sobre comida, algum esporte ou
entretenimento.
• Usar gírias ou ter um sotaque
carregado.
• Ter um maneirismo na fala como:
“Veja...” ou “...não é verdade?”
• Estralar os dedos.
• Fazer imitação dos outros.
• Odiar algum alimento.
• Exagerar em algum alimento.
• Dormir chupando dedo, sempre
encolhido, com um bichinho, etc.
• Mascar chiclete ou fumo toda hora.
• Prender o cabelo.
• Achar que todo político, sacerdote,
polícia ou comerciante são corruptos.
• Cantar desafinado.
• Acreditar em duendes ou fadas.
• Gostar de flores.
• Gostar de acessórios pelo corpo ou
tatuagens.
• Usar roupas de uma determinada cor ou
destoantes.
• Ter um chulé ou suor fedorento.
• Cultivar barba ou cabelos longos.
• Gostar de silêncio.
• Não gostar de viajar em veículos aéreos
ou marítimos.
• Conversar tocando nas pessoas.
• Não suportar ouvir não!
• Ter algum medo.
• Ser curioso e fuçar em todo lugar.
• Gostar ou odiar uma estação do ano.
• Ser vegetariano ou não gostar de
legumes.
• Não gostar de alguma característica de
 49
seu corpo. • Fascinação por assuntos místicos.

• Sorrir quando está nervoso ou com • Não gostar de multidões ou evitar

medo. contato social.

• Não se separar de alguma arma ou • Esquecer nomes facilmente.

objeto.
• Falar sozinho.
• Não poder ver sangue.
• Sempre se apreciar frente a um
• Odiar cemitérios, hospitais, escolas, espelho.
bares, igrejas.
• Chamar outros por apelidos genéricos.
• Odiar um tipo de grupo específico ou um
tipo de música. • Quer ser famoso ou rico.
• Só usar produtos de marca. • Desconfiar de todo mundo.
• Colecionar alguma coisa. • Adorar gatos ou cães.
• Sempre presentear. • Ter medo de algum tipo de animal
inofensivo.
• Juntar coisas.
• Não beber ou fumar.
• Falar cuspindo.
• Beber ou fumar.
• Apreciar algum tipo de arte.
• Mania de limpeza.
• Ser machista, feminista ou racista.
• Coçar o ânus ou a genitália.
• Ser detalhista.
• Sempre lavar as mãos ou tomar banho.
• Não dar as costas para janelas ou
portas. • Usar de jargões.
• Evitar falar sobre si.
50
GO

Área comum adicionando interpretativo

Distribua na mesa os ITEM comuns de forma que fiquem visíveis e ao alcance de to‐
dos os jogadores.

Motivação

Pilha de carta de
motivações e
alinhamentos.

Área da PERSONA adicionando interpretativo

Organize os elementos de jogo da PERSONA de acordo com a forma ilustrada abaixo
para uma melhor visualização e entendimento.

BOM
NEUTRO
MAU
LEAL CAÓTICO

Carta de motivação

A carta de motivação será

colocada no lado esquerdo
da carta da PERSONA. Ao
interpretar tenha sempre
em mente a motivação e o
alinhamento da PERSONA.
 51
Módulo veicular
Cartas de veículos
São VEÍCULOS terrestres, aéreos, aquáticos ou espaciais, máquinas ou montarias que
vocês podem usar para transporte. São muito parecidas com as cartas de PERSONAS. Dife‐
rentemente, elas carregam cargas e personagens, enquanto as cartas de ITEM são carrega‐
das pelas PERSONAS. Elas também possuem classes. A classe depende da COLEÇÃO e da
regra específica para os veículos nela contida. Afinal, estamos falando desde um cavalo até
um cruzador espacial.

1
2

1. Nome do VEÍCULO: COLEÇÃO e classes (LEVE, MÉDIO, PESADO, MEIO-PESADO, UL‐

TRA-PESADO)(CARRO, BARCO, AVIÃO, DIRIGÍVEL, BALÃO, SUBMARINO, CAMINHÃO, TANQUE,
NAVE, MONTARIA, ETC) . As classes mais comuns em qualquer cenário, são:
1. LEVE - Transportam uma PERSONA e/ou NPCs e seus ITENS. Eles só podem ser
equipados com um ITEM VEICULAR.
2. MÉDIO - Transportam até 5 PERSONAS e/ou NPCs e seus ITENS. Eles só podem
ser equipados com dois ITENS VEICULARES.
3. PESADO - Transportam dezenas de passageiros. Eles só podem ser equipados
com quatro ITENS VEICULARES.
4. SUPER PESADO - Transportam centenas de passageiros. Só utilizam equipa‐
mentos embarcados. Cruzadores, transportes, porta-aviões etc.
5. MEGA PESADO - Transportam milhares de passageiros. Só utilizam equipa‐
mentos embarcados. Estações espaciais até uma Estrela da Morte de Star Wars, Rama
de Arthur Clarke, Halo) etc. São apresentados somente em descrição dentro de um CE‐
NÁRIO e não em cartas.
52
GO

6. ULTRA PESADO - Estruturas Quando um VEÍCULO sofre um DANO,

artificiais astronômicas, capazes de si‐
mular planetas inteiros e usar estrelas
como fonte de energia. Ex: (Esfera de
Dyson). Também são apresentados so‐
mente em descrição dentro de um CE‐
NÁRIO e não em cartas.
2. Informações: A área de informa‐
ção varia dependendo do contexto do
CENÁRIO. VEÍCULOS podem possuir ca‐
racterísticas que estarão descritas nas
regras específicas de cada cenário. Nor‐
malmente são recursos especiais que
podem possuir, como se fossem as habi‐
lidades das PERSONAS.
Alguns VEÍCULOS possuem classes
combinadas. Por exemplo: CARRO LEVE,
CARRO MÉDIO, TRANSPORTE SUPER PESA‐
DO, etc!
Funcionalidades
Essas cartas apresentam FUNCIO‐
NALIDADES. As FUNCIONALIDADES são dis‐
tribuídas ao redor da ilustração da carta e
normalmente são iconizadas de acordo com
a regra da COLEÇÃO.
ele recebe uma ficha de DANO, assim como o
PERSONA recebe uma ficha de DANO. Porém,
a ficha de DANO veicular possui o conjunto
de ícones igual as FUNCIONALIDADES indi‐
cando um DANO do tipo que afeta aquela
FUNCIONALIDADE. Quando o DANO não es‐
pecifica qual FUNCIONALIDADE ele afeta,
atribua a primeira FUNCIONALIDADE na re‐
gião superior direita da carta, e siga um sen‐
tido horário para os outros DANOS que
porventura receber.
O VEÍCULO não possuirá mais aquela
FUNCIONALIDADE se afetada pelo DANO, re‐
paros serão necessários. Se o VEÍCULO rece‐
ber DANOS em todas as suas
FUNCIONALIDADES, ele será destruído! Ou
seja, o número de FUNCIONALIDADES, de‐
termina a DURABILIDADE de um veículo.
Logo, veículos semelhantes podem variar de
DURABILIDADE, dependendo do número de
suas FUNCIONALIDADES.
A mecânica para DANOS a partir de
armas de PERSONAS funciona da mesma
forma. Armas LEVES provocam um ponto de
DANO em VEÍCULOS LEVES. Armas LEVES
não provocam DANOS em VEÍCULOS MÉDIOS
e acima. Portanto, para danificar um VEÍCU‐
LO MÉDIO, você precisa, pelo menos, de uma
arma MÉDIA. Já se você tiver uma arma PE‐
SADA, provocará dois pontos de DANOS no
VEÍCULO MÉDIO, por exemplo. Veja a tabela.
Um VEÍCULO pode possuir uma arma
embarcada. Ou seja, que não é ITEM de carta,
o DANO que ela provoca será do mesmo ní‐
vel da classe básica do VEÍCULO. Exemplo:
Veiculo LEVE com arma embarcada, a arma
será LEVE.
Algumas FUNCIONALIDADES são co‐
muns a todos os VEÍCULOS e outras são es‐
pecíficas ao tipo de VEÍCULO e ao CENÁRIO. É
impossível listar tudo. Mas, listaremos as
mais comuns e como usá-las:

ATAQUE \ SUPER MEGA ULTRA

DEFESA LEVE MÉDIO PESADO PESADO PESADO PESADO
LEVE 1 0 0 0 0 0
MÉDIO 2 1 0 0 0 0
PESADO 3 2 1 0 0 0
SUPER PESADO FATAL 3 2 1 0 0
MEGA PESADO FATAL FATAL 3 2 1 0
ULTRA PESADO FATAL FATAL FATAL 3 2 1

BLINDAGEM: Apenas quando toda a
blindagem ceder, os ocupantes podem ser
alvos específicos de armas. Blindagem fun‐
ciona com PROTEÇÃO contra PROJÉTEIS e
outros impactos e VULNERÁVEL contra FEI‐
XES ENERGÉTICOS. Se o veículo não possuir
BLINDAGEM, PROJÉTEIS podem ser direcio‐
nados aos ocupantes, utilizando-se a regra
de MIRA.
CAMPOS DE FORÇA: O mesmo que a
blindagem, porém funciona como PROTE‐
ÇÃO contra FEIXES ENERGÉTICOS e VULNE‐
RÁVEL contra PROJÉTEIS. Se o veículo não
possuir CAMPO DE FORÇA, PROJÉTEIS podem
ser direcionados aos ocupantes, utilizando-
se a regra de MIRA.
MOTOR(ou PROPULSÃO): Ao ser
atingido, o veículo perde movimento.
REATOR: Pode causar um vazamento
radioativo, contaminante, congelante ou de
veneno. O mestre determinará o efeito
CRÍTICO, dentro do contexto da aventura.
SISTEMAS: Não poderá usar seus re‐
cursos embarcados ou ITEM que não são ar‐
mas.
ARMAS: Não poderá usar armas em‐
barcadas ou ITENS de armas.
FUSELAGEM(ou CASCO): o veículo e
os tripulantes ficam expostos as condições
ambientais externas.
RODAS, PATAS, ESTEIRAS ou ANTI‐
GRAVIDADE: DANO nessas partes reduzem
a velocidade do VEÍCULO. Não perdem o mo‐
vimento totalmente!
ITEM “”: O ITEM especificado entre
aspas deixa de funcionar.
Qualquer ITEM cuja classe coincidir
com a descrição da FUNCIONALIDADE será
também afetado por DANOS direcionados ao
tipo da FUNCIONALIDADE.
Reparos
Uma PERSONA pode fazer um reparo
numa FUNCIONALIDADE se:
Possuir a habilidade e os recursos
que permitam o reparo. Para simplificação, a
representação dos recursos necessários
serão os pontos de WARPLUS. O custo será:
ITEM ou FUNCIONALIDADE de VEÍ‐
CULO LEVE: 1 WARPLUS.
53
ITEM ou FUNCIONALIDADE de VEÍ‐
CULO MÉDIO: 2 WARPLUS.
ITEM ou FUNCIONALIDADE de VEÍ‐
CULO PESADO: 3 WARPLUS.
Limite de ITEM
Apenas VEÍCULOS operados pela
PERSONA podem usar ITENS veiculares.
VEÍCULO LEVE: 1 ITEM VEICULAR.
VEÍCULO MÉDIO: 2 ITENS VEICULA‐
RES.
VEÍCULO PESADO: 4 ITENS VEICULA‐
RES.
Havendo equipamentos (ITEM DE
VEÍCULOS) compatíveis um VEÍCULO só
pode equipar um ITEM de classificação su‐
perior em apenas um nível. Por exemplo:
um VEÍCULO LEVE pode ter um ITEM veicular
MÉDIO, mas não um PESADO.
Comprar Veículos
Uma PERSONA pode comprar e pos‐
suir VEÍCULOS entre os disponíveis na COLE‐
ÇÃO. O custo será:
VEÍCULO LEVE: 5 WARPLUS.
VEÍCULO MÉDIO: 5 WARPLUS + 1 VEÍ‐
CULO LEVE(CARTA).
VEÍCULO PESADO: 5 WARPLUS +1
VEÍCULO MÉDIO(CARTA).
VEÍCULOS DE NÍVEL SUPERIOR: Não
podem ser comprados por PERSONAS. Nor‐
malmente pertencem a organizações, gru‐
pos ou governos.
Se o PERSONA possuir vários VEÍCU‐
LOS, somente um estará ATIVO na mesa, os
outros deve estar à parte e virados.
ALCANCE para VEÍCULOS
espaciais
VEÍCULOS espaciais possuem instru‐
mentos que trazem grandes distâncias e ve‐
locidades astronômicas para uma realidade
mais palpável para um ser humano. Portan‐
to, para VEÍCULOS espaciais, a regra de AL‐
CANCE não é diferente do normal, porém
através do uso de sensores. Utilizam-se
sensores de CURTO alcance, de MEDIANO
alcance e de LONGO alcance. Sendo assim,
os ITENS veiculares seguem as mesmas re‐
gras dos ITENS pessoais.
54
GO

Área comum adicionando veículos

Distribua na mesa os ITEM comuns de forma que fiquem visíveis e ao alcance de to‐
dos os jogadores.

VEÍCULOS
ITEM
Pilha de cartas
ITEM de veículos
veiculares
juntamente com aos
ITEM pessoais na
pilha de ITEM com o
verso para cima.

Área da PERSONA adicionando veículos

Organize os elementos de jogo da PERSONA de acordo com a forma ilustrada abaixo
para uma melhor visualização e entendimento.

ITEM DE VEÍCULO

Os ITENS DE
VEÍCULOS ficam a
VEÍCULO ATIVO direita da carta de
VEÍCULO.
Cartas de
VEÍCULOS ficam
acima da carta da
PERSONA que o
está pilotando.
ITEM DESATIVADOS DE
VEÍCULOS VEÍCULOS
adicionais devem
ficar a esquerda e ITENS desativados devem
virados. ser virados.

Módulo Criativo
O módulo criativo é o modo aberto do
WARP. Usa planilhas comuns de preenchi‐
mento ao invés das cartas prontas para uso
no modo convencional do WARP RPG.
No módulo criativo, você será capaz
de criar sua própria PERSONA, ITEM e VEÍ‐
CULOS.
Sem falar que é um módulo econô‐
mico, pois você pode usar sua impressora
comum para imprimir as planilhas e jogar.
Planilha de Personagem
Há um espaço bem amplo para os
atributos básicos. Você vai precisar de lápis
e borracha.
O verso da planilha contém espaço
para outros detalhes e anotações da PER‐
SONA como:
• História da PERSONA.
• Dado utilizado para o DUMMY.
55
• Atitudes e peculiaridades da PERSONA.
• Anotações e objetos pessoais.
Identidade da PERSONA
A primeira coisa a fazer é dar um
nome ao sua PERSONA. as PERSONAS po‐
dem ter uma raça (espécie) e uma classe.
Você preencherá os espaços corresponden‐
tes no cabeçalho. Raças e classes atribuem
características, bônus e ônus das PERSO‐
NAS. As raças e classes da PERSONA depen‐
dem do cenário, seja um cenário existente
ou criado pelo mestre.
Você pode criar raças e classes dife‐
rentes para suas histórias, apenas lembre-
se de balancear os bônus e os ônus para
cada característica criada.
Você poderá usar as raças e classes
clássicas do D&D, adaptando suas caracte‐
rísticas ao WARP. E isso é bem fácil, pois os
atributos e habilidades são parecidos e os
valores de bônus podem ser aplicados dire‐
tamente nos seus respectivos pares. Talen‐
tos podem ser traduzidos como habilidades.
56
GO

Definindo atributos WARPLUS

Respectivamente, os atributos são: Marque nesta área a quantidade atu‐
al de pontos de WARPLUS que sua PERSONA
POTÊNCIA, INTELECTO, RAPIDEZ e VI‐ possui.
GOR.
Primeiramente vamos definir o valor
dos atributos da PERSONA.

DANOS
Use esta área para fazer a contagem
de DANOS recebidos de cada tipo.

Você possui 10 pontos para distribuir

entre os atributos básicos. Basta distribuir
os 10 pontos entre os atributos. Lembre-se
que 10 é o valor de um humano comum. En‐
tão, qualquer valor menor que 10 caracteri‐
zará uma PERSONA com limitações físicas,
perceptivas ou mentais.

Definindo habilidades
Críticos
Escolha uma carta de classe da cole‐
ção desejada e transcreva as informações Anote o crítico recebido fazendo um
X no local correspondente.
ou transcreva as informações da classe cri‐
ada pelo mestre. Há quatro espaços ao lado
de cada atributo para preencher as habilida‐
des relacionadas com cada atributo, e um
pequeno espaço para os índices de bônus/
ônus, quando existirem.

Progressão da PERSONA

Pode-se usar classes de outros jo‐ Marque o nível da PERSONA com um

gos, bastando adaptar as habilidades ou ta‐ X se ele não for mais INICIADO no campo
lentos para o sistema WARP. correspondente ao nível alcançado. Trans‐

creva na caixa de texto o conteúdo da carta
de nível de PERSONA fornecida pelo sistema
ou criada pelo mestre.
Personalidade
Anote primeiramente a motivação da
PERSONA e marque no quadro um ponto de‐
terminando a tendência da PERSONA.
A PERSONA pode, durante a campa‐
nha, mudar de tendência, quando isso acon‐
tecer faça um X para indicar a nova
tendência. Marque um novo X toda vez que
ele mudar de tendência e ligue com uma li‐
nha, mas mantenha sempre a tendência ini‐
cial marcada por um ponto visível.
Anote no verso as atitudes e peculia‐
ridades da PERSONA.
Dinheiro
Se usar seu próprio sistema monetá‐
rio utilize o espaço no verso de anotações
gerais para anotar a quantidade de dinheiro
da PERSONA.
ITENS Principais
Transcreva a(s) carta(s) de ITEM(s)
escolhida(S) da COLEÇÃO e sua(s) classe(s),
ou transcreva da lista de ITENS criadas pelo
mestre.
57
Você pode adaptar qualquer ITEM de
outros compêndios, como o D&D ou outros.
Veículos
Para VEÍCULOS, fizemos uma planilha
à parte pois possuem muitas informações.
Primeiro de tudo, devemos anotar o
nome e a classe do VEÍCULO. Como já vimos,
a classe pode ser composta, mas é impor‐
tante ter a classificação LEVE, MÉDIO, PESA‐
DO, ETC. Como exemplo, vamos usar um
CARRO BLINDADO MÉDIO.
Ao fazermos isso, todas os efeitos
que afetarem CARROS, BLINDADOS e MÉ‐
DIOS valerão para este veículo.
Se ele tiver um armamento embarca‐
do, o mestre o descreverá, mas já sabere‐
mos que seu DANO é MÉDIO. Anote na área
central das FUNCIONALIDADES qual é o
equipamento embarcado. Ela não recebe
DANOS, a não ser que um EFEITO, proveni‐
ente de alguma fonte, diga o contrário. Fun‐
cionando ou não, essa área não conta como
“área de DURABILIDADE” do VEÍCULO.
Áreas de DURABILIDADE
Você deve ter notado a linha verme‐
lha. Ela indica, em sentido horário, a ordem
com que as FUNCIONALIDADES do VEÍCULO
serão afetadas a medida que recebem DA‐
NOS. Começando do primeiro quadrante, su‐
perior esquerdo, anote a primeira
FUNCIONALIDADE. Usando nosso exemplo,
podemos usar uma blindagem! No segundo
quadrante podemos usar novamente outra
blindagem. No terceiro quadrante, podemos
colocar ITEM 1. No quarto quadrante, ITEM 2
e no quinto quadrante motor.
Não vamos completar todos os qua‐
drantes, pois já é o suficiente para nosso
exemplo. Mas, poderia ou não ser completa‐
dos. Quanto mais quadrantes preenchidos,
mais DURABILIDADE o VEÍCULO terá, quanto
menor, menos durável ele será. Sendo as‐
58
GO

sim, é possível criar veículos semelhantes,
uns com mais e outros com menos DURABI‐
LIDADE.
Quando o nosso VEÍCULO receber um
ponto de DANO, ele perderá a primeira FUN‐
CIONALIDADE que é a blindagem, quando re‐
ceber mais um ponto de DANO, ele perde o
outro ponto de blindagem. Recebendo, por
exemplo, mais dois pontos de DANOS, ele
perde os ITEM 1 e 2 de uma vez. Recebendo
mais um ponto de DANO e ele perde o MO‐
TOR, ficando sem movimento e se tornando
um alvo fácil. Se ele receber mais um ponto
de DANO, será totalmente destruído, virando
sucata.
Enquanto os DANOS não ultrapassa‐
rem todos as FUNCIONALIDADES, cada parte
pode ser reparada posteriormente com re‐
cursos (Pontos de WARPLUS) e sucesso nos
testes dos PERSONAS ou NPCs com habili‐
dades para reparos.
Veja no módulo veicular as FUNCIO‐
NALIDADES comuns a todos os VEÍCULOS e
como usar pontos de WARPLUS para repa‐
ros.
Havendo equipamentos (ITEM DE
VEÍCULOS) compatíveis, seja em cartas de
COLEÇÕES ou criadas pelo mestre, transcre‐
va na área correspondente. Este VEÍCULO
MÉDIO, pode ter um equipamento PESADO
como ITEM. Mas, nunca um SUPER-PESADO.
Essa é uma regra universal, um VEÍCULO só
pode equipar um ITEM de classificação su‐
perior em apenas um nível.

Módulo WAi MAPA 01

O Módulo WAi é um
sistema de jogo adicional
e proprietário da Antima‐
téria Editora utilizado
para criar vários jogos. Um
de seus recursos é possi‐
bilitar criar mapas, aven‐
turas e NPCs com
mecânicas automáticas e
de “inteligência artificial”.
As COLEÇÕES do
WARP vendidas separa‐
damente incluem mecânicas
A TORRE DE VIGIA
exclusivas do WAi e quando
3m
forem compatíveis com o
1 WARP isso estará indicado
através de um SELO.
2
As COLEÇÕES para
3
WARP podem ser jogadas
4
separadamente, elas usam o
NÚCLEO do WARP GO. Por‐
5
tanto, cada COLEÇÃO com
Local: Documentos. WAi Game System é um jogo
Artefato: Luneta de Ouro. Efeito: Os
desafios serão sempre do tipo inimigo.
Criatura: Águia (voar). completo à parte do WARP
Persona: Guarda (escudo 1).
GO.

Pontos de Destino (opcional)
Sabe aquela hora quando um herói
no último momento se safa de uma situação
crítica? Pois é, pontos de destino são usados
nesses momentos. São como aquele golpe
de sorte, aquela coincidência fora do co‐
mum.
59
tino de acordo com a taxa indicada na tabela
apropriada.
Se em algum momento seu laço
emocional for perdido, morto, ou destruído,
ele não possuirá mais pontos de destino e
não poderá usar nem mais sua reserva, se
ainda possuir pontos!

Pontos de destino são uma regra op‐ Segue uma lista de possíveis laços
cional, e servem para aventuras não tão re‐ emocionais e a quantidade de pontos de
alistas, como os filmes do Indiana Jones. destino que cada um da direito, bem como a
taxa de recarga, ou seja, quantos pontos ele
Pontos de destino podem ser usados consegue recuperar ao efetuar uma ato de
logo após uma falha crítica, por exemplo. Os proteção ao seu laço emocional. É impor‐
efeitos da falha crítica narrados pelo mestre tante fazer um histórico com descrição de
continuam, mas uma situação inusitada seu laço emocional:
ocorre, livrando a PERSONA de uma morte
certeira, ou levando um inimigo a cometer
um erro que faz a PERSONA se safar.
Pontos de destino variam de 0-5. O
jogador pode determinar quando usar, e são
contabilizados durante uma campanha, não
sendo muito aplicáveis numa aventura cur‐
ta.
Alguns personagens podem ter 5
pontos, enquanto outros podem ter menos,
ou não possuir pontos de destino.
Quando um personagem usar um Nível Descrição Pontos Taxa
ponto de destino, desconte de sua reserva. O
Um(a) filho(a),
mestre deverá criar uma situação que faça a marido, esposa,
PERSONA escapar da encrenca em que se irmão(ã), amigo(a)
encontra. íntimo(a), amor,
1 5 2
ídolo ou alguém
Para possuir pontos de destino, a muito importante
PERSONA dependerá do seu nível de guardi‐ que você arriscaria
ão. a sua vida.
Um tesouro valioso
Nível de Guardião ou artefato único
que você deseja
Assim como os pontos de destino, o profundamente e
2 4 2
nível de guardião é opcional, até porque am‐ não pouparia
bos dependem um do outro. esforços e recursos
para obtê-lo ou
Para possuir pontos de destino, a protegê-lo.
PERSONA precisa ser guardião de algo ou al‐ Um objeto
guém. Isso faz a PERSONA adquirir um ponto importante ou de
fraco que pode ser explorado pelo inimigo. 3 grande valor 3 1
sentimental para
a PERSONA deverá fazer o possível e, você.
as vezes, o impossível para defender, resga‐
Um segredo muito
tar ou proteger seu laço emocional. grande que pode
lhe causar enorme
Alguns desses laços são mais PESA‐ 4 prejuízo ou 2 1
DOS do que outros, e isso determinará a imensos DANOS
quantidade de pontos de destino que a PER‐ emocionais.
SONA possuirá.
Um segredo
Toda vez que ele correr riscos para comum que você
5 1 0
defender, proteger ou resgatar seu laço não desejaria que
outros soubessem.
emocional, recarregará seus pontos de des‐
60
GO

Criando cenários podem possuir duas ou, no máximo três ce‐

nas.
Criar um cenário de jogo pode ser
uma tarefa cansativa para o mestre. Há vá‐ Cada cena é um desafio que as PER‐
rias maneiras de criar um cenário. Se você SONAS deverão enfrentar e o resultado in‐
sabe desenhar um pouco, pode fazer mapas, fluenciará a cena seguinte. Mas que tipo de
localizações e ilustrações. No entanto, você desafio?
pode também escrever uma espinha dorsal
de roteiro da aventura. Tome cuidado para
não criar apenas a sua história. Permita que
as PERSONAS tomem rumos totalmente di‐
ferentes do que você planejou, e verá uma
história inusitada ser contada.
Para te ajudar, temos uma maneira
interessante para você criar uma aventura
do nada.
Talvez encarar um papel em branco
seja bem intimidador e você só acaba crian‐
do histórias de matar e pilhar! Mas você
pode ir além! Quem sabe deixando a sorte
lhe mostrar o caminho?
Mas você pode se perguntar se isso
vai limitar sua criatividade? Na verdade, nos
enganamos quanto as limitações, elas são
nossas melhores amigas quando estamos
criando. Quando você cria limites, a história
começa a surgir e vai se fechando cada vez
mais em detalhes.
A ferramenta a seguir pode servir ou
não para você, portanto, sinta-se a vontade
para alterar e tomar a decisão que achar
melhor para seu processo criativo. Você deve ter notado na tabela, uma
lista dos atributos comuns das PERSONAS.
Criamos uma planilha de estrutura Para cada cena você deve escolher atributo,
para uma aventura.
o desafio será desse tipo. Se algum perso‐
Antes de tudo, inicie criando o nome nagem possuir as habilidades para concluí-
da aventura, se fizer parte de uma campa‐ lo, melhor para o grupo, se nenhum tiver,
nha, coloque também o nome e o episódio. E pode haver um grande revés para todos.
tudo bem se você ainda não tem o nome
para ela, poderá fazer mais tarde. Para escolher, que tal deixar o desti‐
no fazer para nós?
Agora vem a parte mágica! A planilha
é para uma aventura de uma sessão. Cada Para o ato 1, que é a introdução da
aventura ou episódio de sua campanha usa‐ história, haverá apenas uma cena. Role 1D4
rá uma planilha de aventura.
e veja o resultado. Vamos trabalhar num
Essa tabela é um gerador da espinha exemplo: Joguei o dado e o resultado retor‐
dorsal de sua aventura. A aventura é dividi‐ nou 2, INTELECTO.
da em 5 atos. O primeiro ato é a introdução,
os atos dois, três e quatro são o meio da his‐ Vou ROLAR de novo 1D4 para o Ato 2.
tória e o ato cinco é a conclusão da aventura. Dessa vez o dado resultou em 3, RAPIDEZ.
Vou usar uma cena apenas para cada ato,
O ato um possui uma cena, os atos
dois a quatro possuem uma, duas ou três para facilitar o entendimento, mas poderia
cenas. Se deseja uma aventura bem rápida, ser até três cenas nos atos dois a quatro. A
cada ato terá uma cena, se deseja uma ordem das cenas dentro do ato é
aventura maior, cada ato do dois ao quatro determinada pelo mestre.

Vamos continuar agora com o Ato 3. Rolei
de novo o D4, o resultado foi 1 novamente,
RAPIDEZ.
Continuando, repito para o ato 4 e agora
o resultado foi 4, VIGOR.
E finalmente para o ato 5, a conclusão,
que sempre contará com uma única cena,
rolei o D4 e obtiver 1, POTÊNCIA.
E o que tudo isso significa? Foi gerado
aleatoriamente uma espinha dorsal de
aventura que começa com um desafio de
INTELECTO, seguido de dois de RAPIDEZ, um
de VIGOR, e que concluirá num desafio de
POTÊNCIA.
Há um espaço para colocar o nome
das PERSONAS e valor de seu atributo atual
descontando-se os DANOS recebidos, de
modo que o mestre possa acompanhar o
andamento da situação dos PERSONAS.
Agora precisamos de um lugar onde tudo
isso acontece. Você pode criar uma lista de
lugares, baseados num mapa de um mundo
qualquer ou criado por você. Pode ser uma
lista de locais genéricos, como: Uma
taverna, um navio, um palácio, etc.
Suponhamos que fora sorteado um navio.
Você pode fazer o mesmo com o
ambiente/clima. Suponhamos que
sorteamos de uma lista, tempestade.
O nível inicial pode ser escolhido entre
INICIADO, LENDÁRIO, MÍTICO ou DIVINO.
Ora, então nossa aventura começa
num navio no meio de uma tempestade, as
PERSONAS deverão enfrentar algum desafio
de INTELECTO na introdução, seguido de
dois desafios de RAPIDEZ, um de VIGOR e
concluirá num desafio de POTÊNCIA.
Agora que você possui um esqueleto
que tal colocar um pouco de carne?
Cada cena contém uma área com
uma breve descrição do desafio principal a
ser superado. No ato um, cena um, foi esta‐
belecido INTELECTO. Esqueça por hora ma‐
pas, NPCs e foque apenas no que eles vão
precisar resolver, seja o mais direto possível.
Sabendo que eles estão num navio
sob uma tempestade o desafio poderia ser:
convencer o capitão do navio a enfrentar a
tempestade, pois as PERSONAS precisam
chegar a um destino e não podem atrasar.
Pronto! Está feito o primeiro desafio.
61
Se as PERSONAS passarem pelo de‐
safio convencendo o capitão marque no
campo respectivo, vermelho se falharem, e
verde se conseguiram.
Vamos ao próximo, que é o ATO 2,
cena 1, RAPIDEZ.
As PERSONAS deverão se defender
de piratas que atacam de surpresa o navio.
Pronto! Você criou um desafio que
não importa se convenceram o capitão ou
não de seguir um destino, acontecerá. Claro
que eles podem ser culpados pelo ataque se
convenceram o capitão a continuar na via‐
gem.
Marque se completaram ou não o
desafio.
Nota: A partir do Ato2, Cena2, os
campos de numeração da cena aparecem
para ser preenchidos, use conforme a
quantidade de cenas em cada ato. A plani‐
lha suporta até 11 cenas totais.
Para o ATO 3, cena 1, é RAPIDEZ.
As PERSONAS deverão guiar o navio
no meio da tempestade e dos ataques de ca‐
nhões do navio pirata, pois o timoneiro mor‐
reu na batalha.
Marque se forem bem-sucedidos ou
não.
No ATO 4, cena 1, temos VIGOR.
Alguns barris explodem no navio. As
PERSONAS deverão apagar o incêndio, mas
devem ser capazes de resistir a intensa fu‐
maça no interior do navio.
No Ato 5, cena 1, temos POTÊNCIA.
Apagando o incêndio ou não, o navio
é abalroado por um navio pirata e vai a pi‐
que. As PERSONAS, por sorte, estão próxi‐
mos a um litoral e deverão nadar até uma
praia.
No final da sessão, conte quantas
vezes o grupo consegui cumprir os desafios,
os marcadores verdes. Esse será o valor de
pontos de WARPLUS extras que todos rece‐
berão ao final da sessão.
Assim, conseguimos montar uma
história praticamente do nada! Quando criar
outra, você já terá uma base que poderá ligar
com a próxima e seguir adiante.
Faça as anotações adicionais no
campo final. Pode ser alguma observação
62
relevante que não cabe na descrição dos de‐
safios.
Agora, que você tem o esqueleto e a
carne, está na hora de colocar a roupa e a
maquiagem da história.
Descreva o navio com mais detalhes.
Crie o capitão, descreva-o fisicamente e psi‐
cologicamente. Crie alguns marinheiros in‐
teressantes para interagir com as
PERSONAS. Coloque algum tesouro ou um
chamariz de acordo com as peculiaridades
de algum jogador. Descreva o lugar que eles
desejam chegar e o porquê! A tempestade foi
natural? Por que os piratas estavam no meio
da tempestade e atacaram? Quem são? O
que queriam?
O capitão é muito importante para a
sequência da história. Coloque-o em nível
duas vezes maior que as PERSONAS, dessa
forma, eles não poderão matá-lo com o nível
atual. Quer colocar um marinheiro mais di‐
fícil de combater, coloque-o com um nível a
mais que as PERSONAS.
Todas essas observações podem ser
feitas em anotações à parte. Mas, de manei‐
ra quase espontânea você criou uma aven‐
tura que explora vários aspectos das
PERSONAS, criando situações que podem
fugir do controle deles e não apenas um jogo
de matar e pilhar.
Ao jogar, tenha em mente, principal‐
mente, as características psicológicas, de
raça e classe das PERSONAS dos jogadores,
mais do que os atributos e habilidades, deixe
isso por conta deles.
Esperamos que essa ferramenta seja
útil para você ou que, pelo menos, o ajude a
ver que há inúmeras formas de criar uma
aventura. Você pode mesclar algumas coi‐
sas daqui ao que já conhece e ao que vier a
conhecer.
GO
Deuses e Criaturas
Em cenários menos evoluídos a su‐
perstição e a religião possuem grande in‐
fluência na sociedade. No WARP os deuses
podem conceder poderes, habilidades, bên‐
çãos ou maldições as PERSONAS.
Os poderes divinos são distintos dos
poderes mágicos. Estes últimos se originam
da alma humana. Podem ser similares e
produzirem o mesmo efeito, no entanto, são
de origens distintas. Jogadores podem rece‐
ber apenas bênçãos e maldições ou até in‐
vocar poderes de um deus, mas os
sacerdotes possuirão mais afinidade com
eles.
ITEM ou efeitos que anulam magia
não anulam poderes divinos. Não há ITEM de
poderes divinos no WARP, apenas ITEM de
poder mágico. No entanto, ambos os tipos
de poderes consomem um ponto de WAR‐
PLUS para serem utilizados.
Você pode criar seu panteão de deu‐
ses ou usar os deuses do CENÁRIO ou mes‐
mo das mitologias grega, nórdica, africana
etc. Descreva os deuses e seus poderes para
sua história. Também poderá usar o panteão
do mundo sugerido na COLEÇÃO.
Deuses ou super NPCs podem ter níveis
altos além do DIVINO. Pode-se usar SUPER
DIVINO e ULTRA DIVINO.
Criaturas
Você pode gerar criaturas de quantos
pontos desejar, lembrando que criaturas
devem ter INTELECTO igual a 1 (um).
Você pode usar qualquer criatura de
qualquer cenário ou bestiários, adaptando
seus valores e características para o WARP
RPG. Criaturas são uma classe.
Boas aventuras!

Convertendo regras de
outros sistemas
Ás vezes encontramos cenários mui‐
to interessantes com regras específicas, ci‐
tando como exemplo: Chamado de Cthulhu,
Star Wars, Numenera, entre outros.
A maioria deles é uma adaptação do
sistema D20! Sendo assim, é possível fazer
conversões sem muito trabalho e aproveitar
todo o cenário que esses sistemas disponi‐
bilizam.
Notoriamente no que diz a atributos
e habilidades mais comuns, os termos equi‐
valentes ao WARP estão descritos abaixo:
POTÊNCIA = Força.
INTELECTO = Inteligência.
RAPIDEZ = Destreza, Agilidade.
VIGOR = Vitalidade.
PODER = Qualquer afinidade com po‐
deres sobrenaturais ou psíquicos.
Outras habilidades podem manter
suas denominações, mesmo que fique simi‐
lar com outra que exista no WARP, mas pos‐
sua outro termo.
Bônus
Bônus de raças e classes podem usar
os mesmos valores do D20 convertendo
para WARP. O mesmo se dá para os bônus e
ônus, acrescentando +1 ou removendo -1.
Aptidões, perícias e bônus que a
PERSONA conseguir ao progredir, podem se
transformar em cartas de progressão que
podem ser escolhidas pelo JOGADOR. Tam‐
bém, pode-se criar cartas para subníveis
que abrem algumas novas vantagens e as
cartas de níveis subsequentes podem incluir
as vantagens anteriores mais as novas van‐
tagens do nível alcançado. Fique livre para
criar essas alterações, talvez até apresen‐
63
tando um módulo de progressão diferente
do sugerido pelo WARP, mas mantendo
compatibilidade. Essa é a vantagem do sis‐
tema em módulos.
DANOS de armas
Uma abordagem simples é converter
os valores usando a classificação de armas
LEVES, MÉDIAS, PESADAS, SUPER PESADAS,
MEGA PESADAS e ULTRA PESADAS.
Alcances
Converta os alcances para CURTO,
MEDIANO e LONGO.
Bônus e redutores nos
resultados de dados
Use os mesmos valores de bônus e
redutores para resultados de dados, uma
vez que ambos os sistemas utilizam valores
de resultados de 1 a 20.
Apenas lembre-se de inverter, pois
no WARP, quanto menor o resultado melhor,
equivalente ao que acontece no GURPS.
Uso de tokens
Alguns sistemas usam tokens para
determinar reservas de ações ou poderes
especiais. Converta todas que são possíveis
para WARPLUS e mantenha aquelas exclusi‐
vas, utilizando-as como regra adicional ao
sistema.
Conclusão
Faça a conversão mantendo o máxi‐
mo possível de simplicidade e tende ajustar
tudo ao sistema WARP. mantenha apenas o
cenário com plano de fundo das aventuras.
Como já abordado, novos módulos
podem ser criados, módulos podem ser
substituídos e conectados ao NÚCLEO do
WARP. Você pode criar e comercializar esses
novos módulos.
64
GO

Alternativas ao 2D10
Muitos jogadores, por preferência ou comodidade, gostam de usar três dados de seis
lados, igual ao GURPS. Ou preferem usar um D20, igual o D&D.

Usando 3D6 ou D20

Ao invés de usar 2D10, use 3D6. Some os valores. O sucesso magnífico será o resul‐
tado 3 e a falha desastrosa será 18.
Se optar por 1D20 o sucesso magnífico será 1 e a falha desastrosa será 20. Ao contrá‐
rio do D&D.
Para substituir os outros tipos de dado use as seguintes alternativas: usando D6
(Dados de seis lados comuns)
D4 e D6 -> D6.
D8, D10 e D12 -> 2D6.
D20 -> 3D6.

Expansões WARP
Nova atualizações e correções do sistema WARP serão disponibilizadas de acordo
com as necessidades. Você sempre terá acesso a essas informações e sempre será notifica‐
do.
Além deste módulo básico, publicamos e publicaremos compêndios adicionais de
expansão ou aventuras.
Você poderá saber mais acessando nossos perfis sociais ou nossas páginas.
Facebook: jogueWARP
https://www.antimateriaeditora.com.br/
Autoria, design e ilustrações: VanHeber
Jogadores de teste: Márcia Helena Rosalin, Maurício Hilst, Fernando Agostinho,
Hulk Cozzo, Mateus Leonel, , Adriana Alves, Jackson Agostinho, Ícaro Saggioro, Diego Gárgu‐
la.