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Resenha do livro Plano mestre de Evangelismo (Robert Coleman)

O livro “Plano mestre de Evangelismo”, de Robert Coleman, é uma análise da


estrutura que Jesus usou para o cumprimento da missão, comparada a como a
igreja atual realiza a evangelização, e que apresenta uma proposta de aplicação e
mudança para a igreja do nosso tempo. Além da introdução e conclusão, o livro está
dividido em 8 pontos principais, que destacam aspectos do ministério de Jesus como
modelo para a igreja seguir. Coleman demonstra grande conhecimento da situação
atual da igreja evangélica no mundo, considero muito pertinentes as propostas que
ele faz ao corpo de Cristo.
No prefácio, Coleman mostra que Jesus tinha um plano a ser seguido, que era de
que todas as pessoas alcançassem a salvação e chegassem ao conhecimento da
verdade. É interessante comprovar isso em Marcos 1:38, onde Jesus afirma que
veio para a terra para pregar o evangelho. De fato, esse era o propósito de Jesus, e
deve ser também o propósito da igreja. É interessante perceber que quando a igreja
não está guiada por esse propósito, ela se perde em muitas atividades que não
cumprem a missão.
Coleman mostra que Jesus chamou e se associou com pessoas simples, as
ensinou, praticou com elas e as enviou. Jesus dedicou tempo aos 12 que estavam
mais próximos a ele. As multidões são citadas pelo autor, com alguma valorização,
mas mostrando que elas não eram o foco principal de Jesus. É interessante notar
com a igreja atual concentra a evangelização em poucas pessoas, quando Jesus
preparou vários discípulos para continuarem a missão.
A obediência dos que estavam com Jesus é um ponto citado pelo autor, no capítulo
chamado de “consagração”. De fato, a missão só é realizada por discípulos
obediente, e sobre isso, é importante pensar que antes do amor as almas,
precisamos amar a Deus, pois amar as pessoas não nos sustenta na obra, mas
amar a Deus (obedecê-lo) nos garante que cumpriremos a obra da evangelização.
O autor destaca que os discípulos deveriam continuar a reproduzir outros discípulos
de Cristo, e isso garante a continuidade permanente da obra de Deus na terra. Ele
destaca que Jesus se doou para os discípulos, além de dar o Espírito Santo, que os
capacitava para prosseguir na missão. Penso que as igrejas que não cumprem
efetivamente a missão, podem pensar sobre isso e refletir se de fato estão vivendo
no Espírito.
É interessante observar como o autor mostra Jesus sendo exemplo para os seus
discípulos. Jesus mostrou como eles deveriam fazer as coisas, e então os enviou
com as instruções necessárias. O exemplo no nosso meio é muito importante, penso
que as lideranças que desejam que sua igreja seja evangelizadora, devem mostrar
que eles mesmos evangelizam nas suas vidas, e serem os primeiros a estas na
frente do cumprimento da missão. Coleman mostra também como Jesus
supervisionava as ações dos discípulos e também revisava as suas atividades. É
importante para as igrejas, pensar se suas atividades têm cumprido a missão, e se
suas evangelizações são feitas da melhor maneira. Falta senso crítico a nós para
pensarmos se nossas evangelização estão ocorrendo da melhor maneira possível.
Concordo muito com as aplicações propostas pelo autor para a igreja, e considero
de grande valia para o corpo de Cristo, adotar a evangelização da maneira como foi
apresentada no livro, sendo algo contínuo e que norteia a igreja em todas as suas
ações.

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