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Estado do Ceará
Município de Juazeiro do Norte
Poder Executivo
§1º. Cada uma das licenças mencionadas no caput terá seu valor próprio, independentemente do
empreendimento ou atividade já estar operando.
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§2º. Havendo necessidade da solicitação de mais de uma licença, seus custos poderão ser cobrados
cumulativamente.
§3º. Eventual indeferimento do pedido de licença, por parte da SEMASP, por conta da reprovação de
Estudo Ambiental exigidos, será comunicado ao requerente via ofício, com aviso de recebimento – AR, não
implicando, em nenhuma hipótese, na devolução da importância recolhida.
§4º. O interessado terá 30 (trinta) dias, a contar do recebimento do ofício indicado no parágrafo
anterior, para manifestar seu interesse na continuidade do feito, propondo-se, de acordo com o caso, à
apresentação de novos estudos, sob pena de arquivamento.
Art. 5º. A classificação do porte dos empreendimentos, obras ou atividades será determinada em 05
(cinco) grupos distintos, conforme critérios estabelecidos nos Anexos II e III deste Decreto, a saber:
a) Micro;
b) Pequeno:
c) Médio;
d) Grande; e
e) Excepcional.
Art. 6°. A licença terá validade pelo prazo nela fixado, podendo ser renovada, a requerimento do
interessado, protocolizado em até 120 (cento e vinte) dias antes do término de sua validade, de acordo com
os limites e critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.
§1º. A renovação obedecerá a idêntico procedimento adotado para fins de sua obtenção, inclusive
no tocante aos custos.
§2º. Expirado o prazo de validade da licença sem que seja requerida a sua renovação ficará
caracterizada infração ambiental, estando sujeito o infrator às penas previstas em lei, observados o
contraditório e a ampla defesa.
§3º. Serão retirados os efeitos da licença plenamente vigente, quando for constatada a reforma,
ampliação, mudança de endereço, modificação no contrato social da empresa, alteração na natureza da
atividade, empreendimento ou obra, bem como alteração da qualificação de pessoa física ou jurídica sem
prévia comunicação à SEMASP, caracterizando-se, conforme o caso, infração ambiental.
§4º. Observados o contraditório e a ampla defesa, a cassação da licença indicada no parágrafo
anterior será formalizada através da publicação de extrato da decisão respectiva na imprensa oficial, sendo
ainda comunicada ao interessado mediante envio de ofício com aviso de recebimento – AR.
§5º. Da mesma forma, será cassada a licença quando o exercício da atividade, empreendimento ou
obra estiver em desacordo com as normas e padrões ambientais, seguida a orientação constante de
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parecer, relatório técnico, termo de referência ou qualquer outro documento informativo que a SEMASP
oficialize ao conhecimento do interessado.
Parágrafo único. Sendo o caso, será exigida ainda a outorga provisória para o uso de água, emitida
pelo órgão competente.
Art. 10. Ficam isentas de pagamento das taxas referidas neste Decreto, microempresas devidamente
inscritas no Cadastro Geral da Fazenda, da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, conforme disposto na
Lei No 11.529/88, de 30 dezembro de 1998, Lei No. 13.298, de 2 de abril de 2003 e Decreto No. 27.070, de
28 de maio de 2003.
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 15 (quinze) dias
do mês de agosto do ano de 2011 (dois mil e onze).
Publicado em 19/08/2011