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MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS E EQUIPAMENTOS
PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Outubro de 2010
i
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Este relatório foi possível graças ao generoso apoio do povo americano através da Agência
dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), nos termos do acordo
de cooperação número GHN-A-00-07-00002-00. O conteúdo é de responsabilidade da
Management Sciences for Health e não necessariamente reflete as opiniões da USAID ou do
Governo dos Estados Unidos.
Sobre o SPS
Citação Recomendada
Este relatório pode ser reproduzido se o crédito for dado a SPS. Por favor, use a seguinte
citação.
ii
ÍNDICE
Agradecimentos ......................................................................................................................... v
Apresentação ............................................................................................................................vii
1. Introdução à Gestão de Medicamentos .................................................................................. 1
2. Regras Gerais de Gestão ........................................................................................................ 5
2.1. Ciclo de aprovisionamento ............................................................................................. 5
2.2. Conservação dos Medicamentos ..................................................................................... 5
2.3. Arrumação ...................................................................................................................... 6
2.4. Protecção ......................................................................................................................... 6
2.5. Condições Especiais de Conservação ............................................................................. 7
2.6. Inutilização de Medicamentos ........................................................................................ 7
3. Recepção de Medicamentos ................................................................................................. 11
3.1. Conferência da mercadoria ........................................................................................... 11
4. Gestão do Stock ................................................................................................................... 17
4.1. Abertura do Kit de Medicamentos ................................................................................ 17
4.2. Ficha de Stock ............................................................................................................... 18
4.3. Processo de Inventário .................................................................................................. 19
4.4. Devolução de Medicamentos ........................................................................................ 22
4.5. Balanço Semanal de Consumo ..................................................................................... 24
4.6. Relatório Mensal de Actividade ................................................................................... 35
5. Requisição Mensal ............................................................................................................... 45
5.1. Requisição Mensal de Unidade Sanitária ..................................................................... 45
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica .............................................................. 55
6.1. Prescrição Racional....................................................................................................... 55
6.2. Prescrição Não Racional ............................................................................................... 55
6.3. Atendimento ao Público................................................................................................ 56
6.4. Interpretação da Receita Médica ................................................................................... 56
6.5. Atendimento da Receita Médica ................................................................................... 56
7. Embalagem e Dispensação dos Medicamentos ................................................................... 61
7.1. Embalagem e Rotulagem dos Medicamentos ............................................................... 61
7.2. Dispensa de Medicamentos .......................................................................................... 61
7.3. Cumprimento da Terapêutica........................................................................................ 62
8. Documentação e Arquivo .................................................................................................... 65
8.1 Fluxo de informação ...................................................................................................... 65
8.2 Arquivo .......................................................................................................................... 65
9. Actividades de Supervisão ................................................................................................... 69
Anexo 1 .................................................................................................................................... 73
Anexo 2 .................................................................................................................................... 79
Anexo 3 .................................................................................................................................... 83
Anexo 4 .................................................................................................................................... 89
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
iv
AGRADECIMENTOS
Estes materiais de formação foram preparados com base no “Manual de Procedimentos para
Gestão e Controlo de Medicamentos do Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
(PNME) da Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos (DNME), 2ª edição de
2005”. Os primeiros materiais de treinamento sobre gestão de produtos à base de
combinações de derivados da Artemisinina, que correspondem à sigla ACT (Artemisinin-
based Combination Therapy) em inglês, foram desenvolvidos por MSH e testados em campo
em uma oficina realizada na província do Huambo em Janeiro de 2007, em colaboração com
a ONG The MENTOR Initiative. Um seminário nacional para formação de treinadores sobre
gestão de ACTs foi então realizado em Luanda em Maio de 2007 e um seminário provincial
foi realizado na provincia da Huíla em Julho de 2007, co-financiado pela União Européia. Em
Fevereiro de 2008 foi realizada uma oficina em Luanda para atualizar estes materiais de
formação e também produzir um guião de supervisão para unidades sanitárias, em
colaboração com o PNME e as ONGs World Learning, The MENTOR Initiative,
CONSAÚDE, Lda, World Vision, Africare, Serviços Essenciais de Saúde (Chemonics
International, Inc.) and Catholic Relief Services financiadas pela USAID. Porém, visto ser a
gestão de medicamentos essenciais em forma de kits o tipo mais comum vigente no país, os
parceiros concordaram e a MSH desenvolveu materiais de treinamento para gestão de ACT e
kits combinados. Estes materias foram testados em uma seminário com os supervisores locais
e nacionais do PNME na província de Malange em Junho de 2008, em colaboração com a
ONG Consaúde Lda. Depois de validados estes materiais foram então aplicados ao nível local
e provincial pelas outras ONGs financiadas pela USAID em diversas províncias de Angola.
Com base nas reacções do campo e para tornar os materiais de formação mais construtivos, a
MSH e os parceiros decidiram dividí-los em dois pacotes separados, um focado nas unidades
sanitárias e outro focado nos depósitos regionais e provinciais , com um componente
adicional sobre atividades de supervisão em cada um. Em Abril de 2010 a MSH em parceria
com a DNME e as ONGs financiadas pela USAID conduziram em Luanda um seminário
nacional com os supervisores provinciais e gestores de medicamentos das unidades sanitárias
de 14 províncias para validação da nova versão dos materiais e formação de treinadores em
gestão de ACT/Kits. Ler foneticamente Os materiais de formação foram concluídos em
Setembro de 2010. Gostaríamos de agradecer ao Ministério da Saúde de Angola, a DNME,
ao PNME, a USAID Angola e todos aqueles que contribuíram em diversas fases do processo
descrito acima, incluindo os seguintes:
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
vi
APRESENTAÇÃO
Este manual para formação tem como objectivo elaborar todos os procedimentos que o
profissional de saúde deve seguir para realizar a correcta gestão dos medicamentos e outros
produtos. Ele está organizado em vários temas, abordados com uma breve apresentação
seguida por uma aula prática do mesmo assunto. Durante a aula prática o participante poderá
discutir os detalhes dos procedimentos e tirar qualquer dúvida. Através das apresentações e
exercícios os profissionais orientar-se-ão na realização das suas actividades diárias,
considerando os aspectos logísticos de gestão e de aviamento de medicamentos e outros
produtos. Será trabalhada a gestão ao nível da Unidade Sanitária (US) de forma completa,
incluindo as actividades de supervisão.
Este manual foi preparado com base nas informações contidas no “Manual de Procedimentos
para Gestão e Controlo de Medicamentos do Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
(PNME), 2ª edição de 2005” e também em outros documentos relacionados.
Informar o stock disponível, com qualquer ajuste ou perda, de maneira rápida e fácil;
Informar e utilizar os dados sobre o nível de consumo;
Saber quando se deve fazer um pedido de fornecimento;
Determinar quanto se deve encomendar para assegurar que não faltará e nem que
armazenará mais produtos do que possa usar.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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1. INTRODUÇÃO À GESTÃO DE MEDICAMENTOS
1) Público ou Serviço Nacional de Saúde gerido pelo Ministério da Saúde e por outros
organismos governamentais.
3) Privado lucrativo, gerido por organizações privadas e que tem crescido desde a
aprovação da Lei de Bases da Saúde em 1992.
Esta instituição subordinada ao Ministério da Saúde tem competências através do PNME para
administrar, coordenar e executar as funções relativas à aquisição, armazenagem,
conservação, e distribuição de medicamentos e outros produtos destinados às US da rede
primária.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Os medicamentos podem ser classificados por diferentes critérios, dos quais o sistema VEN
(Vital, Essencial e Não essencial) permite priorizar a aquisição dos produtos indispensáveis,
sendo:
2
1. Introdução à Gestão de Medicamentos
3
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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2. REGRAS GERAIS DE GESTÃO
Neste manual vamos examinar a gestão de medicamentos somente nas US do nível primário.
Para entender as regras gerais de gestão devemos, primeiramente, considerar várias
definições e conceitos de aprovisionamento:
Selecção e procura:
Consiste em determinar e adquirir, a partir da LNME, a quantidade Selecção
necessária dos medicamentos apropriados para tratamento das
patologias identificadas, tendo em conta os fundos disponíveis. Gestão
Organização
Distribuição: Uso Financiamento Procura
Recursos humanos
Consiste em disponibilizar os artigos e serviços necessários Sistema de informação
para o funcionamento de uma determinada instituição com
boa qualidade, em quantidade suficiente, em tempos certos e
regulares e com custos mínimos. Distribuição
Uso:
Refere-se à correcta utilização da medicação considerando a qualidade da prescrição, a
embalagem, a rotulagem, as condições de dispensa e de conservação e o cumprimento da
terapêutica pelo doente.
O calor, a luz, a humidade, os ratos e insectos, entre outros, são elementos que podem
contribuir para a deterioração dos medicamentos. Para uma boa conservação os produtos
devem ser devidamente arrumados e o armazém estar sempre limpo. Os medicamentos
devem ser protegidos contra roubos e riscos de incêndio. Para minimizar as perdas deve-se:
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
A regra PEPS (Primeiro a Expirar, Primeiro a Sair) significa que o medicamento que vencerá
primeiro, ou seja, que irá passar a data de expiração deve ser dispensado antes dos outros
medicamentos.
2.3. Arrumação
Arrumar os produtos que irão expirar primeiro à frente dos outros nas prateleiras
Conservar etiquetas com os respectivos nomes dos produtos nas prateleiras para
indicar o local de cada um,
2.4. Protecção
Como regra geral, todos os produtos devem estar protegidos da luz e da humidade que possa
vir de cima ou de baixo (ex.: chuva e infiltrações). Uma maneira de evitar esses problemas é
nunca colocar medicamentos no chão.
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2. Regras Gerais de Gestão
Para os TDRs (Teste de Diagnóstico Rápido) e alguns produtos (insulina, ocitocina, vacinas)
deve-se assegurar temperaturas baixas e o controlo da cadeia de frio (câmaras de frio, geleiras
ou congeladores). Os estupefacientes, psicotrópicos e outras substâncias de controlo
específico devem ser conservadas em local seguro e com acesso controlado. Os produtos
inflamáveis, tais como o álcool, éter dietílico, metanol, etc., devem ser armazenados em
locais especiais, de preferência, numa pequena construção separada.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Aula Prática
Cada pessoa deve fazer este exercício individualmente. Caso tenha mais de uma pessoa da
mesma Unidade Sanitária, podem trabalhar em grupo.
3. Para cada Não, anote no verso da folha o seguinte (use o modelo abaixo):
Elementos que não realiza,
O que você sozinho pode fazer para melhor a situação,
Caso necessite de mais recursos, faça uma listagem do que precisa e onde
poderia conseguir.
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2. Regras Gerais de Gestão
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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3. RECEPÇÃO DE MEDICAMENTOS
O agente encarregado do transporte dos medicamentos deve entregar junto aos mesmos, uma
Guia de Remessa devidamente preenchida pelo Depósito Fornecedor.
A Unidade Sanitária deve controlar a encomenda na sua recepção sendo depois responsáveis
pela correcta gestão e conservação dos produtos.
Uma “comissão” deve ser responsável pela documentação do movimento e será constituída
por, no mínimo, uma pessoa que entrega a mercadoria e uma outra pessoa que recebe a
mercadoria.
A quantidade dos produtos deve ser conferida com base na informação registada na Guia de
Remessa. Atenção: os prazos de validade dos itens, especialmente quando forem
medicamentos, devem ser cuidadosamente controlados.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Aula Prática
Veja nas páginas seguintes a Amostra 2: Guia de Remessa. Cada pessoa deve fazer este
exercício individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma unidade sanitária.
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3. Recepção de Medicamentos
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Nº0037/2006
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAISX
Normal Devolução
Entrega ao: ___29__/__12___/__08___ Recepção ao: ___/____/__ _
Instituição: Depósito Provincial Instituição: Centro de Saúde Equimina
Município: Benguela Município: Baia Farta
Província: Benguela Província: Benguela
10
Observações:
14
3. Recepção de Medicamentos
RELATÓRIO DE OCORRÊNCIAS
Unidade Sanitária ou Depósito: Município: Província:
Assinatura: Data:
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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4. GESTÃO DO STOCK
Além da utilização dos formulários acima, o gestor também deve acompanhar a aplicação
correcta dos procedimentos estabelecidos na secção “Regras Gerais” do Manual de
Procedimentos para Gestão e Controlo de Medicamentos do PNME (2ª edição – 2005).
Um novo Kit de medicamentos será aberto na Unidade Sanitária cada vez que se acabam os
primeiros medicamentos do Kit precedente.
A abertura de um novo Kit deve ser realizada na presença de pelo menos dois técnicos e, se
possível, envolvendo o chefe da Unidade Sanitária.
Para este efeito estão inclusos em cada caixa dois exemplares da Lista de Embalagem dos
Medicamentos contidos no Kit e, algumas vezes, um exemplar desta lista poderá estar colado
na parte externa da caixa.
A Lista de Embalagem deve ser completada sempre que se abre um novo Kit de
medicamentos.
Uma cópia da Lista de Embalagem completada deve ser enviada para o Depósito Fornecedor
cada vez que, e somente se forem detectadas irregularidades na quantidade ou na qualidade
dos medicamentos de um Kit. A outra cópia da Lista de Embalagem será arquivada numa
pasta da Unidade Sanitária.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Vamos agora discutir a Ficha de Stock e como conduzir um Inventário do Stock. Os demais
formulários listados anteriormente serão considerados em outros tópicos deste manual.
Uma vez recebida a remessa de medicamentos, todos os itens devem ser devidamente
arrumados em prateleiras ou estrados, identificados por nome e classificados por ordem
alfabética.
Imediatamente após a arrumação, as quantidades recebidas devem ser registadas nas Fichas
de Stock correspondentes. Deve-se ter uma Ficha de Stock para cada produto e os
medicamentos devem ser registados considerando-se sempre a “Unidade de Embalagem” de
cada um.
Por exemplo, quando receber um frasco de Ácido Acetilsalicílico com 1000 comprimidos, a
quantidade a registar na coluna “Entrada” da Ficha de Stock será de 1 (e não de 1000), caso a
unidade considerada seja o frasco. Para o Cortem® por exemplo, fornecido sob a forma de
um blister de 12 comprimidos numa caixa de 100 blisters, na Ficha de Stock a quantidade
lançada deve ser de 100 (e não de 1200), visto que, a unidade considerada é o blister.
Todas as Fichas de Stock devem ser colocadas na prateleira ou estrado junto aos produtos
correspondentes.
Assim, as informações devem ser registadas nas respectivas Fichas de Stock para cada
produto presente e gerido na Unidade Sanitária, incluindo os equipamentos e material de
gestão, sempre que houver um movimento de saída, de entrada ou inventário.
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4. Gestão do Stock
O processo de inventário,deve ser realizado ao final de cada mês pela Unidade Sanitária e
comporta várias etapas desde a contagem do stock até às eventuais correcções nas Fichas de
Stock.
O processo descrito abaixo representa, de uma maneira geral, a condução do inventário num
armazém de medicamentos. Este processo pode parecer complicado, embora seja simples e
de fácil realização dependendo da organização, do tamanho e do número de itens
gerenciados.
Contagem do stock
O inventário representa o stock existente num determinado momento. Inventariar é realizar a
contagem manual de todos os produtos existentes no armazém e discriminá-los por prazo de
validade.
Preparação do Inventário
Seleccionar um horário para realizar o inventário, que deverá ser fora do período de
atendimento ao público.
Criar uma “Comissão de Inventário”, formada para esse fim, que inclua o responsável
pelo armazém e uma pessoa externa ao sector.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Numa lista de contagem provisória regista-se para cada produto os seguintes dados:
Designação do produto (Nome, Dosagem, Forma farmacêutica e Unidade)
Prazo de validade do produto
Stock contado do produto existente
Uma vez contados todos os itens do armazém, deve-se confrontar as quantidades contadas
(lista de contagem) com o stock existente registado nas Fichas de Stock.
Caso as quantidades contadas na primeira e na segunda vez sejam diferentes, deve-se contar
novamente o stock do produto até ter pelo menos duas contagens idênticas.
O registo do inventário na Ficha de Stock deve ter 2 linhas sendo a primeira “Correcção de
Stock” onde se coloca a diferença encontrada e a segunda “Inventário” com a quantidade
contada do produto, que se tornará o novo stock existente na Unidade Sanitária. Deve-se
actualizar também os prazos de validade registados na Ficha de Stock.
Caso exista diferença entre o saldo da Ficha de Stock e a contagem do inventário, deve-se
preencher um Relatório de Ocorrências para relatar este facto e justificar a diferença
encontrada.
Este Relatório de Ocorrências deve ser preenchido em duas vias (original e cópia) sendo o
original encaminhado ao Depósito Provincial junto com o Relatório Mensal de Actividade na
ocasião do envio deste e a cópia arquivada na própria Unidade Sanitária.
Se não existir diferença entre o saldo da Ficha de Stock e a contagem do inventário, deve-se
preencher somente a linha para identificar o “Inventário”.
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4. Gestão do Stock
Aula Prática
Na página seguinte veja a Amostra 1: Ficha de Stock. Cada pessoa deve fazer este exercício
individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma Unidade Sanitária.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte: 23
08-01-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 46 69 MST
MST
14-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 58
JDB
28-01-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 41
07-02-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 39 2
10-02-08 Do Depósito Provincial 48 50 MST
A devolução deve ser considerada como uma remessa para o depósito fornecedor.
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4. Gestão do Stock
A Unidade Sanitária que devolve o produto deve preencher a Guia de Remessa em 3 vias
(uma original e duas cópias). A original e uma cópia devem ser enviadas junto com o produto
devolvido ao Depósito Provincial e a outra cópia deve ficar arquivada na própria Unidade
Sanitária, para controlo e comprovação do envio efectuado. Após a recepção do produto no
Depósito Provincial e conferência da mercadoria, a via original deve ficar arquivada no
Depósito Provincial e a cópia completada com as informações da devolução deve retornar
para a Unidade Sanitária que devolveu o produto para também ser arquivada.
Aula Prática
O responsável pelo Centro de Saúde de Equimina, José Fátima, notou que haviam na
prateleira alguns comprimidos que incharam devido à humidade e, portanto, sem utilidade
para os pacientes.
Devem-se fazer quantas vias de cada documento acima mencionado e para onde
enviá-las?
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
No final de cada dia de trabalho, todos os medicamentos dispensados aos pacientes devem ser
registados no Balanço Semanal, utilizando a informação das Receitas Médicas .
Uma vez completo o Balanço Semanal para determinado dia da semana, o total dispensado
naquele dia para cada item de medicamentos deve ser registado na Ficha de Stock
correspondente.
24
4. Gestão do Stock
Aula Prática
Veja nas páginas seguintes o Balanço Semanal. Cada pessoa deve fazer este exercício
individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma Unidade Sanitária.
Está claro qual é o produto para entregar: nome, dosagem, forma farmacêutica e
unidade de embalagem? Por quê?
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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4. Gestão do Stock
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Observação
Prescrição
Nome Dosagem Forma Posologia / Duração tratamento
2 comp. pela
Coartem 20mg/120 mg comp. manhã e 2 comp. à
Av iado
tarde por 3 dias
Av iado
Av iado
Prescritor Farmácia
Absintio Minguele Mário Delphim
Assinatura Assinatura
Trazer sempre esta receita nas próximas consultas.
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4. Gestão do Stock
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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4. Gestão do Stock
31
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
32
4. Gestão do Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE MEDCAMENTOS ESSENCIAIS
BALANÇO SEMANAL
P.N.M.E.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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4. Gestão do Stock
Este relatório serve de suporte para a gestão do stock de medicamentos na Unidade Sanitária,
apresentando mensalmente de forma consolidada as seguintes informações:
Número de kits abertos,
Tipo e número de consultas externas realizadas,
Movimento de stock,
Stock existente no final do período.
É um modelo único composto de frente e verso com a designação dos produtos distribuídos
nos kits previamente impressos na forma de lista.
Deve ser preenchido por todas as Unidades Sanitárias, independentemente do tipo de kit
utilizado (posto de saúde, centro de saúde ou complementar).
Deve ser preenchido em 3 vias, sendo o original enviado ao Depósito Provincial, uma cópia
enviada ao Município e a outra cópia arquivada na própria Unidade Sanitária.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Aula Prática
Quando deve ser preenchido o formulário e para onde deve ser enviado?
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4. Gestão do Stock
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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4. Gestão do Stock
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Baía Farta Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte : 12
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 7 19 MST
MST
15-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 3 16
JDB
26-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 4 12
MST, JDB
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 12
04-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 6 6 JDB
40
4. Gestão do Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Baía Farta Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte : 31
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 60 91 MST
MST
18-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 80
JDB
28-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 15 65
MST, JDB
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 65
05-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 65 0 JDB
41
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Baía Farta Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte : 22
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 32 54 MST
MST
13-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 9 45
JDB
27-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 12 33
MST, JDB
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 33
06-12-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 24 9 JDB
42
4. Gestão do Stock
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte: 23
09-11-07 Do Depósito Provincial 1224-2007 56 79 MST
MST
13-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 68
JDB
27-11-07 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 51
30-11-07 Inventário Inv. 11-07 51 MST, JDB
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
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5. REQUISIÇÃO MENSAL
As Unidade Sanitárias têm que ser abastecidas com a quantidade de produtos que foram
consumidos durante o período anterior. A adequada gestão do stock de medicamentos e
outros produtos dependem, em parte, do correcto preenchimento dos modelos descritos no
tópico precedente e também, do devido preenchimento da Requisição Mensal de Unidade
Sanitária.
Quando chegar ao final de cada mês, deve-se relatar o movimento de cada item de
medicamentos ocorrido durante o mês e calcular a quantidade a pedir para o mês seguinte. A
requisição deve ser preenchida sob supervisão do responsável pela Unidade Sanitária.
Existe um cálculo para saber a quantidade de medicamentos que se deve pedir para o
próximo mês. Ele está baseado no facto do nível máximo de stock de medicamentos para
cada Unidade Sanitária ser de três meses.
Este documento será elaborado em duas vias, assinadas por quem o preencheu e pelo
responsável pela Unidade Sanitária. O supervisor provincial do PNME levará o original da
requisição para o município, onde as requisições de todas as Unidades Sanitárias serão
reunidas e enviadas ao Depósito Provincial. A cópia da requisição fica arquivada na própria
Unidade Sanitária. O Depósito Provincial então organiza o envio das quantidades solicitadas
directamente à Unidade Sanitária ou pelo município na ocasião da próxima visita do
supervisor.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Observações:
Houve aumento no número de pacientes com prescrição para Coartem, blister com 24 comprimidos, causando ruptura de
stock.
46
5. Requisição Mensal
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Aula Prática
48
5. Requisição Mensal
O responsável pela farmácia do Centro de Saúde, João da Silva, consultou as Fichas de Stock
de quatro produtos de Coartem para preencher a Requisição Mensal. Veja essas quatro Fichas
de Stock nas páginas seguintes.
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Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
REPÚBLICA DE ANGOLA
Ministério da Saúde
Programa Nacional
Requisição Mensal de Unidade Sanitária
de Medicamentos Essenciais
Unidade Sanitária: Município:
Província:
Mês: Ano:
Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade
existente no recebida entregue aos existente no Quantidade a pedir
Unidade início do mês durante o mês pacientes final do mês para o próximo mês
Item Nome Dosagem e Forma (A) (B) (C) (D) (E) = (Cx 3) – D
1
2
3
4
5
6
Observações:
Elaborado por:
Assinatura: Data:
Nome do Responsável pela Unidade Sanitária:
Assinatura: Data:
50
5. Requisição Mensal
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Baia Farta Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte : 23
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 46 69 MST
MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 11 58
JDB
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 41
07-10-08 Aos pacientes do BalançoSemanal 39 2 JDB
51
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Baia Farta Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte : 14
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 45 59 MST
MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 12 47
JDB
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 16 31
07-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 20 11 JDB
52
5. Requisição Mensal
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Baia Farta Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte : 22
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 32 54 MST
MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 9 45
JDB
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 12 33
07-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 24 9 JDB
53
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
Unidade Sanitária: Município: Província:
Centro de Saúde de Equimina Baia Farta Benguela
Data do N° do Stock
Origem/Destino do movimento Entradas Saídas Rubrica
movimento Documento Existente
… Transporte : 37
08-09-08 Do Depósito Provincial 1234-2008 52 89 MST
MST
14-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 17 72
JDB
28-09-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 28 44
07-10-08 Aos pacientes do Balanço Semanal 24 20 JDB
54
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica
Para uma prescrição racional, cada vez que prescreve medicamentos o clínico deve
considerar os seguintes aspectos:
Fazer o diagnóstico correcto,
Escolher o medicamento correcto,
Prescrever a dose adequada,
Fornecer a quantidade exacta para a dose e duração completa do tratamento,
Fornecer informações suficientes sobre o medicamento para tomá-lo
correctamente,
Explicar bem ao doente sobre a doença e o tratamento,
Confirmar se o doente entendeu as informações transmitidas.
Prescrição desnecessária:
Um medicamento menos caro teria o mesmo efeito e eficácia.
Tratamento sintomático em condições que não precisam de nenhum
medicamento.
Prescrição incorrecta:
O medicamento é prescrito com base num diagnóstico incorrecto ou não
confirmado.
O medicamento prescrito não tem indicação para tratar a doença específica
diagnosticada.
O aviamento foi incorrecto.
Dois ou mais medicamentos são prescritos quando um teria o mesmo efeito.
Sobreprescrição ou subprescrição:
A dosagem prescrita e/ou a duração do tratamento são inadequadas.
As razões da prescrição não racional são múltiplas e complexas. Muitas vezes estão
relacionadas com a deficiente formação académica e educação do pessoal prescritor, a falta
de supervisão e de capacitação no trabalho, e também, o desejo de prestígio do prescritor e a
pressão exercida por alguns doentes.
55
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Cada Receita Médica somente poderá ser aviada na Unidade Sanitária onde for prescrita.
A cópia da Receita Médica deve ficar arquivada na farmácia enquanto o original deve ser
entregue ao doente juntamente com os medicamentos prescritos.
56
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica
Aula Prática
Nas páginas seguintes veja duas Receitas Médicas (Amostras 1 e 2). Cada pessoa deve fazer
este exercício individualmente, mesmo que existam outras pessoas da mesma Unidade
Sanitária.
57
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Observação
Prescrição
Nome Dosagem Forma Posologia / Duração t ratamento
1 comp. pela
Coartem 20mg/120 mg comp.
manhã por 3
Aviado
dias
Aviado X
Aviado
Prescritor Farmácia
Absintio Minguele Mário Delphim
Assinatura Assinatura
Trazer sempre esta receita nas próximas consultas.
58
6. Uso Racional de Medicamentos e Receita Médica
Observação
Prescrição
Nome Dosagem Forma Posologia / Duração tratamento
Aviado
Aviado
Prescritor Farmácia
Absintio Minguele Mário Delphim
Assinatura Assinatura
Trazer sempre esta receita nas próximas consultas.
59
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
60
7. EMBALAGEM E DISPENSAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Para fazer um bom trabalho, o prescritor e o responsável pela farmácia devem saber como se
apresentam os medicamentos e a maneira adequada para dispensá-los aos pacientes. Porque
sem a medicação correcta e instruções bem claras para o paciente entender bem a prescrição,
ele não irá se curar da doença.
O profissional de saúde deve respeitar as condições de higiene requeridas pelas suas funções
a nível corporal (mãos limpas), do vestuário (roupas limpas) e das instalações de trabalho. A
mesa sobre a qual se contam e embalam os medicamentos deve estar limpa e ser dedicada
exclusivamente a esta tarefa.
Os medicamentos em geral devem ser entregues aos pacientes sempre em embalagens
adequadas.
Os medicamentos a granel não devem ser contados (manuseados) com as mãos, deve-se
utilizar uma colher ou outro recipiente adequado para essa finalidade.
Antes de qualquer aviamento de medicamentos deve-se assegurar que o produto esteja dentro
do prazo de validade (data de expiração).
Quando o doente não souber ler, será preciso encontrar outras maneiras para fazê-lo lembrar
de como e quando tomar cada medicamento. Instruções verbais quase nunca são suficientes,
61
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Para certificar-se que a pessoa compreendeu, é aconselhável pedir para que repita a
explicação dada.
Uma boa prática de dispensa de medicamentos deve assegurar que o doente receba o
medicamento que foi prescrito, na quantidade correcta, com instruções claras, numa
embalagem que mantenha a qualidade e a potência do medicamento.
A própria doença:
No caso de doenças crónicas ou sem sintomas agudos, muitas vezes não se tomam os
medicamentos e não se seguem as instruções dadas. Ainda mais quando o doente tem que
tomar os medicamentos durante muito tempo (caso de doenças crónicas como a tuberculose,
quando os doentes iniciam bem o tratamento, mas logo que começam a sentir-se melhores
falham ou abandonam a terapia).
Outro exemplo são as doenças onde não se percebe claramente o efeito do medicamento,
como a hipertensão arterial, na qual é muito comum interromper a terapia.
Os próprios doentes:
A maioria dos doentes que falham nos tratamentos são pessoas que vivem sozinhas ou que
têm um nível baixo de instrução.
Também acontece com os doentes que não recebem informações claras sobre o medicamento
e o tratamento, quando muitas vezes, isto depende da linguagem falada.
Os clínicos e farmacêuticos:
A atitude dos profissionais da saúde frente ao doente é muito importante e poderá melhorar o
cumprimento da terapêutica com sucesso, quando forem sensíveis, francos e explícitos com
os pacientes. De um modo geral, um doente satisfeito com a comunicação e a informação
recebida sobre o medicamento cumprirá melhor a terapêutica.
A medicação:
Quando muitos medicamentos são receitados para serem tomados simultaneamente, isso
poderá diminuir o cumprimento da terapêutica.
62
7. Embalagem e Dispensação dos Medicamentos
Aula Prática
O Prescritor (Clínico):
Você é o clínico de um Centro de Saúde em Angola e trata muitos pacientes por dia
de todas as doenças, incluindo a Malária. Nesta simulação, você vai examinar o
paciente e prescrever usando a Receita Médica do SNS, dará informações sobre a
doença e como tomar a medicação prescrita.
O Responsável pela Farmácia:
Você é o gestor da farmácia e entrega medicamentos aos pacientes consultados no
ambulatório do Centro de Saúde. Você vai receber a Receita Médica e preparar a
medicação. Durante a entrega ao paciente você vai dizer como ele deve tomar a
medicação e como guardá-la em sua casa.
O Supervisor:
Você é o supervisor municipal onde fica o Centro de Saúde. Durante a simulação
você vai observar como o Prescritor (Clínico) e o Responsável pela Farmácia agem.
Anote as atitudes certas e erradas de ambos. Compartilhe suas informações com todos
do seu grupo.
O Paciente:
Você é uma mulher com 34 anos de idade que vive numa fazenda a 10 km de
distância do município. Você e seu bebé vieram ao Centro de Saúde hoje porque
ambos têm passado mal durante os últimos 2 dias e estão com febre alta sem parar. O
bebé tem 6 meses. Quando o supervisor terminar a sua apresentação ao grupo
pequeno, você vai relatar como se sentiu durante a consulta e o atendimento na
farmácia.
63
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
64
8. DOCUMENTAÇÃO E ARQUIVO
Um bom arquivo reflecte a qualidade do trabalho realizado nas Unidades Sanitárias. Com
essa finalidade o PNME estabeleceu os seguintes procedimentos.
O sistema de informação descrito neste manual serve de suporte para a aplicação correcta dos
procedimentos de gestão e controlo de medicamentos.
A maior parte dos modelos utilizados serão preenchidos em vários exemplares sendo alguns
recebidos nas Unidades Sanitárias ou enviados para o Depósito Provincial e outros
arquivados localmente.
8.2 Arquivo
Os documentos arquivados em pastas devem ser arrumados por ordem cronológica crescente
de data, sendo a data mais recente em primeiro lugar.
Os modelos fornecidos em livros devem ser guardados ou arrumados por tipo sendo o mais
recente em cima dos outros.
Receitas Médicas
As receitas médicas do dia podem ser registadas numa Ficha de Consumo Diário (quando o
número de receitas for muito grande) ou juntados e arquivadas diretamente numa caixa
(quando o número de receitas for pequeno). Por isto, pode ser útil recuperar uma caixa vazia
de Kit para essa finalidade.
65
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Pasta de Arquivo
A tabela abaixo mostra os documentos e a quantidade de exemplares que devem ser
recebidos, enviados e arquivados na pasta de arquivo da Unidade Sanitária. É necessário
preparar novas pastas para cada ano.
66
8. Documentação e Arquivo
Aula Prática
Esta aula servirá para compreender como arrumar as Pastas de Arquivo. Você deve usar a
Amostra 1 para completar este exercício.
Por quantos anos os documentos devem ser guardados nos seus arquivos?
67
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
68
9. ACTIVIDADES DE SUPERVISÃO
A seguir existem dois “Guiões” que o supervisor usará para conduzir a visita de supervisão
(anexos 1 e 3). Existe ainda um terceiro guião que será usado para consolidar os dados de
todas as US supervisionadas durante o trimestre.
Junto aos Guiões há um documento de instrução explicando como conduzir uma visita de
supervisão e como preencher todos os campos de cada documento relacionado (anexos 2 e 4).
A visita de supervisão não tem como objectivo disciplinar, punir ou fiscalizar os funcionários
da US, e sim observar suas práticas de trabalho. Assim, será possível identificar suas
deficiências e ensiná-los como fazer seu trabalho de maneira melhor.
A equipe dos Supervisores pode ser de uma pessoa ou mais, de acordo com a situação no
município/província. Antes de fazer a visita, a equipe de supervisão tem que pensar nas
coisas que precisa organizar, por exemplo
Através do procedimento em vigor (por exemplo, pelo Director Provincial e
Municipal), avisar o responsável da unidade sanitária que haverá a supervisão e a data
da visita
Aprontar a quantia das cópias necessários dos Guiões, caso que visitará mais de uma
unidade sanitária
Se for a situação, organizar per diems e um lugar para hospedagem dos supervisores
69
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Supervisão do Laboratório
Veja em anexo (3 e 4) suas cópias dos dois formulários. Com o Guião de Supervisão do
Laboratório a mão, voce deve acampanhar a apresentação dos slides da infromação que tem
da Instrução de Preenchimento
Veja em anexo 5 este Guião que serve para o supervisor de um município ajuntar os dados de
várious unidade sanitarias que foram visitadas para depois mandar ao nivel provincial e de lá
aos Programas Nacionais de Malária e Medicamentos Essenciais
A frequencia de mandar este Guião é trimestral. É claro que se não houve visitas de
supervisão para um município durante qualquer trimestre, não tem nada para mandar
O “Guião para Ajuntar Dados” tem os mesmos quandros e perguntas que tem no “Guião
Resumido de Supervisão das Unidades Sanitárias”
No final de trimestre o supervisor, nivel municipal vai anotando os dados para cada Unidade
Sanitaria visitada durante o trimestre. Por enquanto este Guião não se usa para dados de
Supervisão do Laboratório
Em anexo (5) veja um amostra deste Guião, chamado, “Dados de Supervisão para Unidade
Sanitária”. Este documento existe como um Excel spreadsheet que está desenhado para usar
no computador. Por esta razão, o exemplo do documento em anexo somente amostra algumas
perguntas.
O facilitador deste treinamento vai apresentar o documento enteiro no computador; voce deve
acampanhar para entender como preenché-lo.
Cada véz que voce relata os dados de visita de supervisao, voce vai usar o mesmo
spreadsheet para que dados de todas as visitas de supervisão estão juntos
70
9. Actividades de Supervisão
71
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Aula Prática
A aula prática será realizado durante uma visita a uma US. Caso a US não tenha laboratório
você poderá pular o Guião referente a supervisão do laboratório. Note também que o Guião
de Supervisão Resumido para Unidades Sanitárias (e Depósito Provincial) tem algumas
perguntas sobre serviço do laboratório.
O facilitador deste treinamento vai separar os participantes em grupos para evitar que muitas
pessoas visitando uma só US perturbem o trabalho dos funcionários da US.
Junto com seu grupo, ler o Guião Resumido e dividir as perguntas do Guião para que cada
pessoa tenha sua parte para preencher durante a visita. Referir ao documento Instrução do
Guião, que foi apresentado durante esta aula, para entender quais documentos e de onde vem
algumas atividades que serão supervisionadas na US.
Lembrar que você é convidado para visitar a US, e não deve atrapalhar o serviço médico e os
pacientes da US na hora da sua visita.
72
ANEXO 1
República de Angola
Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos
Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
Município: Data:
73
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
74
Anexo 1
75
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
31. Se, existem os Balanços Semanais, estão preenchidos Sim Não Se não especifique
diaria e correctamente? (Confirme com o ultimo
Balanço)
32. Os documentos de movimento de stock estão Sim Não Se não especifique
arquivados, organizados e facilmente acessíveis
(Relatório mensal, Ficha de Stock, Receita Médica,
Balanço Semanal, Requisição Mensal)?
CONSULTAS: Resposta Comentários
Preguntas 33 – 37, Confirme com o Relatório Mensal da Malaria do último mês
33. Número total de Pacientes (todas as doencas) no último
mês: Total _________
34. Número total de Casos Suspeitos de Malária no último Calcula-se da seguinte forma:
mês: Total _________ Casos (Malaria) / Pacientes total
=______
35. Número das Pesquisas de Plasmodio (PP) e Teste de PP ________ Calcula-se da seguinte forma:
Diagnostico Rápido (TDR) realizadas no último mês: PP / Casos (Malaria) =
TDR ________ __________
TDR / Casos (Malaria) =
__________
36. Quantos destas pesquisas apresentaram teste positivos PP ________ Calcula-se da seguinte forma:
(+) para falciparum ? PP(+ )/ PP(total)=__________
TDR________ TDR(+ ) /
TDR(total)=_________
37. Numero de tratmentos de malaria simples dispensados ____ B6 Calcula-se da seguinte forma:
no último mês: ____ B12
____ B 18 Tratamentos / Casos (Malaria) =
Total ________ ____ B 24
____ Amodiaquina
____ Quinina Oral
(comp 300 mg)
38. Numero de casos de malaria grave no último mês: Que passo com eles?
Total ________
Preguntas 38– 41, Confirme com o Livro de Registo das Consultas dos últimos 10 pacientes
39. Destes ultimos 10 pacientes, quantos foram casos
suspeitos de malaria? Total ________
40. Destes casos suspeitos, há quantos foram realizados os PP ________
testes de PP or TDR para o diagnóstico de malaria?
TDR ________
41. Quantos destes 10 pacientes apresentaram teste PP ________
positivos (+) para falciparum ?
TDR________
42. Destes 10 pacientes, quantos foram tratados com: -Coartem
( Descreva o número para cada medicamento) _________
-Amodiaquina
_____
-ARSUCAM
_____
-Quinina (comp)
_____
-Quinina (amp)
_____
-Outra
___________
76
Anexo 1
77
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma Cópia preenchida deve ser deixada com o responsável pela Unidade Sanitária no fim da visita:
78
ANEXO 2
República de Angola
Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos
Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
O guião de supervisão tem aspectos limitantes para avaliar o depósito provincial, mas para as
unidades sanitárias ele cobre todos aspectos
Veja outro guião, “Supervisão do Laboratório” para uma supervisão mais ampla de laboratório.
Se não houver espaço suficiente para comentários, aconselha-se usar o verso da mesma folha
para complementar a ideia.
Conduta de Supervisão
Número de Tecnicos: Para perguntas 1 a 8 coloca o número actual de técnicos para cada situaçõ
pedido e o total de cada categoria de técnico.
79
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Contagem actual (física) e o stock actual nas fichas de stock de produtos listados; e a
diferenças entre actual e Ficha de Stock
A quantidade de Coartem enviado à unidade sanitária que confirme-se na ultima Guia
de Remesa e anotar a quantidade enviado, recebido e a diferença entre enviado e
recebido
Observar o seguinte do último relatório mensal da unidade sanitária: data de enviando,
o conteúdo, e anotar os erros identificados
Se um relatório mensal no existe do mês passado, revisa a informação que deve ser
incluído nos dados estatísticos e como recolher os dados
Anotar se a ficha de stock está ao lado do produto
Verificar o inventário do mês passado e compará-lo com as quantidades de fichas de
stock.
Se o preenchimento das copias das requisições mensais estão correctos; cheque a
matemática, quantidades saídas, entradas e estoque corrente.
Revisar a ficha de stock com a requisição mensal para verificar que as quantidades
dos medicamentos pedidos são iguais aos quantidades dos medicamentos utilizadas.
Revisar 10 Receitas Médica para saber se os seguintes dados estão certos: Número da
Receita Médica, Nome do Doente, Idade do Doente, Peso do Doente e confirmar se os
dados listados no guião são condizentes entre as Receitas Médicas e o livro de registo.
Revisar os Balanços Semanais do més passado e observar se são preenchidos
diariamente e correctamente
Ver a arrumação dos documentos de gestão de medicamentos nos arquivos e observar
se os documentos estão arrumados em ordem, sobre o tipo de documento e as datas.
Quando a visita de supervisão seja para um depósito provincial, os formulários usados são
diferentes de unidade sanitária; então, para as perguntas 19 a 32 o supervisor deve marcar as
observações dos seguintes documentos em vez dos documentos listados da unidade sanitária:
Balcanço Trimestral, Requisição Trimestral de Depósito Provincial, Guia de Remessa, Ficha
de Stock, Relatório de Inventário.
Calcula-se a percentagem de total dos pacientes que tinham malaria: numero dos
casos de malária no mês passado dividida por o numero total dos pacientes do mês
passado.
Calcula-se a percentagem dos casos de malária que fez um teste: 1) Numero dos PPs
examinados no mês passado dividida por o numero dos casos de malaria no mês
passado. 2) Numero dos TDRs feitos no mês passado dividida por o numero dos casos
de malaria no mês passado.
Anota se quantos das pesquisas apresentaram teste positivos (+) para falciparum?
Calcula-se a percentagem dos pacientes com malaria que foram dado tratamento no
mês passado: Numero dos tratamentos total do mês passado dividida por o numero
dos casos de malaria no mês passado.
Anota se os pacientes foram encaminhados o tratados localmente. Se fossem tratado
localment, quantos casos foram graves e os pacientes morreram?
Anota se o número de tratmentos de malária simples dispensados no último mês para
B6, B12, B18, B24, Amodiaquina, Quinina Oral (comp. 300 mg)
80
Anexo 2
Para uma visita de supervisão mais ampla de laboratório, veja o guião, “Supervisão do
Laboratório” .
O supervisor fará uma lista de todos problemas identificados segundo o guião de supervisão
na 1ª coluna (Prinicipais Problemas) e depois vai sugerir as soluções possíveis na 2ª coluna
(Soluções Sugeridas) e vai atribuir os problemas e soluções possíveis às autoridades
implicadas (Responsáveis) na 3ª coluna e a 4ª coluna é reservada para o período proposto
para sua execução (Prazo).
81
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
82
ANEXO 3
República de Angola
Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos
Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
Supervisor: Data:
83
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Outros_______________________________________________
REVISAR O CONHECIMENTO
Revisar a densidade parasitaria e quantificação de malária:
68. Qual metodo esta a usar? _____500 x C
_____8000 x C
Monitorar a preparação do reagente (Giemsa) – Comentos:
84
Anexo 3
Revisar 3 laminas que o supervisor levou (1 positivo/1 negativo/1 artifacto). (Lembra que não pode
informar aos tecnico sobre de qual e qual ate o fim do test!)
69. Correctamente identificado Sim Não
como positivo?
70. Correctamente identificado Sim Não
como negativo?
71. Correctamente identificado Sim Não
como artifacto?
Revisar 10 laminas feitas pelas tecnicas do laboratório para fazer controlo da qualidade. O
supervisor deve levar estas laminas dopois e subtituir com as novas laminas! (5 positivo para malaria
e 5 negativo para malaria se posivel)
72. Quantos são correctamente
identificado como positivo? _____/_____
73. Quantos são Correctamente
identificado como negativo? _____/_____
Revisar os TDRs:
74. Os tecnicos do laboratório fazem Sim Não
TDRs?
75. Podem explicar bem como Sim Não
fazer?
Monitorar a medida do hematocrita e hemoglobina:
76. Os tecnicos do laboratório fazem Sim Não
hemoglobina?
77. Se sim, o tecnicos podem Sim Não
explicar bem a formula certo para
calcular o hemoglobina do
hematócrito?
Revisar biossegurança:
78. Os tecnicos podem explicar bem Sim Não
o significado da biossegurança?
79. Os técnicos tem caixa(s) das Sim Não
agulhas?
80. Se sim, os técnicos usam a Sim Não
caixa(s) das agulhas?
81. Os técnicos tem luvas? Sim Não
85
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
DADOS ESTATISTICOS
Revisar o livro do laboratório o relatório mensal do mês passado
83. O técnico está a usar qual para ____Livro
reportar os dados estatísticos? ____Relatório
____Os dois
84. Anota o número total das laminas realizadas no mês passado (com os dados do livro/relatório):
Total _________
85. Anota o número total das laminas positivas no mês passado (com os dados do livro/relatório):
Total _________
86. O técnico está a fazer TDRs no Sim Não
laboratório?
Se faz TDRs, revisar o livro do laboratório o relatório mensal do mês passado
87. Anota o número total dos TDRs realizados no mês passado (com os dados do livro/ relatório):
Total _________
88. Anota o número dos TDRs positivos no mês passado (com os dados do livro/ relatório):
Total _________
86
Anexo 3
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma Cópia que deve ser preenchida e deixada com o responsável pela Unidade Sanitária no fim da
visita:
87
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
88
ANEXO 4
República de Angola
Ministério de Saúde
Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos
Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
Programa Nacional de Controlo de Malária
No Cabeçalho
Coloca o nome da unidade sanitária; província, município; nome do supervisor; data da visita
de supervisão; nome e assinatura do responsável do laboratório; número de técnicos do
laboratório e quantos masculino ou feminina; número técnicos por nível de formação
discriminados por Técnico básico, Técnico médio e óutra categoria; horas de operação do
laboratório, horas que um técnico trabalha cada dia; número de técnicos de laboratório que
receberam formação sobre diagósitco de malária com microscopia no ultimo ano; data da
última visita de supervisão; e o número da visita corrente.
Aspecto Geral
Para resonder as perguntas 1 a 18, o supervisor deve observar a estrutura e salas de trabalho
para verificar o estado da estrutura e a presença dos materias, reagentes e equipamentos.
89
Gestão e Controlo de Medicamentos:Manual de Formação para Unidades Sanitárias— Participante
Revisar O Conhecimento
Monitorar o técnico para pesquisa do plasmódio nas láminas: é para fazer comentário
depois de observar a capacidade dos técnicos para pesquisar do plasmódio nas láminas.
Revisar 3 láminas que o supervisor levou (1 positivo/ 1 negativo/ 1 artifacto), perguntas 20 a
22: o supervisor não pode informar aos técnicos sobre de qual e qual até o fim do test; no
Guião é para marcar sim ou não para cada uma das 3.
Revisar 10 láminas feitos pelos tecnicos do laboratório para fazer controlo de qualidade. O
supervisor deve levar estas láminas depois e substituir com as novas láminas, perguntas 23
e 24: o supervisor escolha 5 láminas positivos para malária e 5 negativos para malária se
possivel; depois de examinar as láminas o supervisor vai marcar quantos foram correctamente
identificados como positivos e negativos.
Revisar biosegurança, perguntas 29 e 33: o supervisor deve marcar sim ou não para as
perguntas se os tecnicos sabem o significado da biosegurança, seu uso de caixa para descartar
agulhas, e se uso das luvas. O supervisor deve comentar nas condições da biosegurança no
laboratório em geral.
Dados Estatísticos
90
Anexo 4
Se faz TDRs, revisar o livro do laboratório e relatório do mês passado, perguntas 37 e 39: o
supervisor deve marcar se faz TDRs no laboratório; caso, sim e usando o livro e relatório do
mês passado, anotar o número dos TDRs realizados e o número dos TDRs positivos.
O supervisor fará uma lista de todos problemas identificados segundo o Guião de Supervisão
na 1ª coluna (Prinicipais Problemas) e depois vai sugerir as soluções possíveis na 2ª coluna
(Soluções Sugeridas/Que mais treinamento precisa) e vai atribuir os problemas e soluções
possíveis às autoridades implicadas (Responsáveis) na 3ª coluna e a 4ª coluna é reservada
para o período proposto para sua execução (Prazo).
O supervisor deve fazer um cópia (segundo quandro no Guião) e deixar a cópia assinada com
o responsável pela unidade sanitária no fim da visita.
91