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08/04/2023, 11:48 Missal Romano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Missal Romano
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Missal Romano (em latim: Missale


Romanum) é o livro litúrgico que contém os
Missal Romano
textos e rubricas para a celebração da missa no
Rito Romano da Igreja Católica.
Missale Romanum

História

Antes do Concílio de Trento (1570)

Antes da alta Idade Média diversos livros eram


utilizados na missa: um Sacramentário com as
orações católicas, um ou mais livros para a
liturgia da palavra, e um ou mais livros para as O Missal Romano sobre a mesa do altar
antífonas e demais cantos. Gradualmente, foram
Autor(es) Congregação para o Culto Divino
surgindo manuscritos que incorporavam partes e Disciplina dos Sacramentos
de mais de um destes livros, levando, finalmente,
às versões completas. O resultado disto acabou Idioma Latim
por chamar-se Missale Plenum (em português: Assunto Orações próprias do sacerdote e
"Missal Pleno"). dos fiéis nas missas
Gênero Religioso
Em 1223, São Francisco de Assis instruiu os seus
frades a adotar a forma que estava em uso na Lançamento 1 de janeiro de 1997 (26 anos)
corte papal. Eles adaptaram o missal para as Páginas 1088
necessidades do seu apostolado itinerante. O
papa Gregório IX ponderou, mas não pôs em Edição brasileira
prática, a ideia de estender este missal, conforme Tradução Comissão Episcopal de Liturgia
a revisão franciscana, para toda a Igreja da CNBB
Ocidental; em 1227 o papa Nicolau III ordenou
que este fosse aceite em todas as igrejas da cidade Editora Paulus
de Roma. O seu uso espalhou-se pela Europa,
principalmente após a invenção da prensa móvel; porém os editores introduziam variações
oriundas de suas próprias preferências, algumas delas consideráveis. A imprensa também
favoreceu a propagação de outros textos litúrgicos de ortodoxia suspeita. O Concílio de Trento
determinou que um fim deveria ser posto à estas disparidades.

O primeiro Missale Romanum (Missal Romano), contendo a Ordo Missalis secundum


consuetudinem Curiae Romanae (Ordem do Missal segundo o costume da Cúria Romana), foi
produzido em Milão em 1474.[1] Quase um século passou-se antes de uma edição oficialmente
publicada pela Santa Sé. Durante este intervalo, a edição milanesa de 1474 foi sucedida por pelo
menos quatorze edições: dez impressas em Veneza, três em Paris e uma em Lyon.[2] Por falta de
uma autoridade controladora, estas edições diferem, por vezes consideravelmente.[3]

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Anotações à mão efetuadas pelo cardeal Guglielmo Sirleto numa cópia da edição veneziana de
1494[4] mostram que ela foi utilizada para a confecção da edição oficial de 1570 do papa Pio V. Em
essência, o texto de 1494 é idêntico à versão milanesa de 1474.[3]

De 1570 à 1960

Implementando a decisão do Concílio de Trento, o papa


Pio V promulgou, na Constituição Apostólica Quo Primum
Tempore de 14 de julho de 1570, uma edição do Missal
Romano de uso obrigatório na Igreja Latina, exceto onde
houvesse outros ritos litúrgicos que pudessem ser
comprovados em uso há pelo menos dois séculos.

Algumas correções ao texto de Pio V provaram-se


necessárias, e o papa Clemente VIII substituiu-o com uma "Missale Romanum": Versão impressa
nova edição típica do Missal Romano em 7 de julho de em 1911 da edição típica de 1884
1604. (Neste contexto, a palavra "típica" indica o texto que
deve ser seguido pelas demais impressões.) Outra revisão
da edição típica foi promulgada pelo papa Urbano VIII em 2 de setembro de 1634.

Começando no final do século XVI, a França e os países vizinhos sofreram com uma enxurrada de
missais independentes publicados por bispos influenciados pelo Galicanismo e pelo Jansenismo.
Isto findou-se quando o bispo Pierre Louis Parisis de Langres e o abade Prosper Guéranger
iniciaram, no século XIX, um movimento de retorno ao Missal Romano. O papa Leão XIII então,
tomou a oportunidade de emitir, em 1884, uma nova edição típica, que considerava todas as
mudanças introduzidas desde o pontificado de Urbano VIII. O papa São Pio X também
empreendeu uma revisão do Missal Romano, publicado e declarado típico por seu sucessor, Bento
XV, em 25 de julho de 1920.

Ainda que a revisão do papa São Pio X efetuou


poucas correções, omissões ou adições ao texto
das orações do Missal Romano, houveram
grandes mudanças nas rubricas. Mudanças estas
que não foram incorporadas na secção intitulada
"Rubricae Generalis", mas foram, em vez disso,
publicadas sob o título "Additiones et variationes
in rubricis Missalis".

Em contraste, a revisão do papa Pio XII, ainda que


limitada a somente cinco dias do ano litúrgico, foi
mais corajosa, exigindo mudanças até mesmo no
Código de Direito Canónico, que até então
prescrevia que, com exceção da Missa do Galo à
meia-noite, a missa não deveria começar mais do Um livro de orações francês de 1905 contendo
que uma hora antes do alvorecer ou mais tarde extratos do Missal Romano e do Breviário Romano
que uma hora após o meio-dia. Portanto, na parte da época
do Missal meticulosamente modificada, ele
antecipou algumas das mudanças que afetariam todos os dias do ano após o Concílio Vaticano II.
Dentre estas novidades incluíam a primeira introdução oficial das línguas vernáculas na liturgia
para a renovação das promessas do batismo durante a celebração da Vigília Pascal.[5][6]

O papa Pio XII não publicou uma nova edição do Missal Romano, mas autorizou os tipógrafos a
substituir os textos anteriores do Domingo de Ramos, Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão e
da Vigília Pascal com aqueles que ele começou a introduzir em 1951 e que se tornaram
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universalmente obrigatórios em 1955.[7] O papa também removeu da Vigília de Pentecostes a série


de seis leituras do Velho Testamento, com seus respectivos folhetos e coletas de acompanhamento,
mas estes continuaram a ser impressos até 1962.

Cedendo aos desejos de muitos dos bispos, o papa Pio XII julgou ser conveniente reduzir as
rubricas do Missal, uma simplificação foi promulgada por decreto pela Sagrada Congregação dos
Ritos em 23 de março de 1955.

No ano seguinte, em 1956, enquanto estudos preparatórios estavam a ser conduzidos para uma
reforma litúrgica geral, o papa Pio XII consultou a opinião dos bispos sobre um aperfeiçoamento
litúrgico do Breviário Romano. Após a devida ponderação das respostas dos bispos, ele julgou ser
hora de abordar a necessidade de uma geral e sistemática revisão das rubricas do Breviário e do
Missal. Esta questão foi referida ao comité especial de especialistas apontados para estudar a
reforma litúrgica geral.

O seu sucessor, o papa São João XXIII, emitiu uma nova edição típica do Missal Romano em 1962.
Esta incorporou o Código de Rubricas que a comissão do papa Pio XII havia preparado, e que o
papa São João XXIII tornou obrigatório a partir do dia 1 de janeiro de 1961. No Missal, este Código
de Rubricas substituiu dois dos documentos da edição de 1920; e o motu proprio do papa
Rubricarum Instructum tomou o lugar da suplantada constituição apostólica Divino Afflatu do
papa São Pio X.

Outras notáveis revisões foram a omissão do adjetivo "Perfidis" na oração pela conversão dos
judeus na Sexta-feira da Paixão e a inserção do nome de São José no cânon da missa.

Revisão em decorrência do Concílio Vaticano II

Entre 1965 e 1967 algumas mudanças foram oficialmente introduzidas à Missa do Rito Romano
em decorrência do documento Sacrosanctum Concilium, mas nenhuma nova edição do Missal
Romano havia sido produzida de modo a incorporar tais mudanças. Estas alterações foram
refletidas nas provisórias traduções em vernáculo confeccionadas em vários países quando as
línguas locais começaram a ser utilizadas em conjunto com o Latim. Alguns países de mesma
língua por vezes acabaram por usar distintas traduções que variavam até mesmo na quantidade de
vernáculo admitido.

Uma nova edição do Missal Romano foi promulgada pelo papa São Paulo VI com a constituição
apostólica Missale Romanum (https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/apost_constitution
s/documents/hf_p-vi_apc_19690403_missale-romanum_en.html) de 3 de abril de 1969. O texto
inteiro do Missal revisado só foi publicado no ano seguinte, e versões completamente em
vernáculo só surgiriam anos mais tarde, mas partes do Missal em Latim já estavam disponíveis
desde 1964 em formato não-definitivo, e traduções provisórias surgiram sem demora.

Em sua constituição apostólica, o papa São Paulo VI fez menção particular das seguintes
mudanças significativas que ele efetuou no Missal Romano:

Além da única Oração Eucarística da edição anterior (que, com parvas mudanças, foi
preservada como "Oração Eucarística I ou Cânon Romano") ele acrescentou outras três
Orações Eucarísticas, aumentando também o número de prefácios.
Os ritos do Ordinário da Missa (em Latim, Ordo Missae)—isto é, a majoritariamente imutável
parte da liturgia—foram "simplificados, embora o devido cuidado foi tomado para preservar a
sua substância." "Elementos que, com o passar do tempo, tornaram-se duplicados, ou foram
adicionados desnecessariamente" foram eliminados, especialmente nos ritos para a
preparação do pão e do vinho, o partir do pão e a Comunhão.

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"'Outros elementos que sofreram prejuízo por acidentes da História agora devem ser
restaurados à norma original dos Santos Padres' (Sacrosanctum Concilium (https://www.vatica
n.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19631204_sacrosanctum
-concilium_en.html), art. 50), Por exemplo, a homilia (cf. Sacrosanctum Concilium, art. 52) E a
'Oração Comum' ou 'Oração dos Fiéis' (cf. Sacrosanctum Concilium, art. 53)."[8] São Paulo VI
também adicionou a opção de "um rito penitencial ou ato de reconciliação com Deus e os
irmãos, ao início da missa," ainda que isto não fizesse parte nem das versões antigas dos
Ritos Iniciais, nem estivesse presente no Sacrosanctum Concilium.[9]
Ele ampliou grandemente a proporção da Bíblia lida na missa. Mesmo antes de Pio XII reduzir
ainda mais a porcentagem, somente 1% do Velho Testamento e 16.5% do Novo Testamento
eram lidos na missa. Após a revisão do papa São Paulo VI, aproximadamente 13.5% do Velho
Testamento e 71.5% do Novo Testamento são lidos.[10] Ele conseguiu realizar isto
acrescentando leituras à missa e introduzindo um ciclo trienal de leituras aos domingos e um
ciclo bienal nos dias de semana.

Além destas mudanças, o papa notou que sua revisão modificou consideravelmente outras secções
do Missal, como o Próprio do Tempo, o Próprio dos Santos, o Comum dos Santos, as Missas
Rituais e as Missas Votivas, dizendo: "Em todas estas alterações, tivemos cuidado em particular
com as orações: não apenas seu número foi aumentado, para que os novos textos possam
corresponder melhor às novas necessidades, mas também seu texto foi restaurado com base no
testemunho das evidências mais antigas."

Revisões Posteriores ao Concílio Vaticano II

Em 1970, a primeira edição típica do Missal Romano (em Latim) contendo o título Missale
Romanum ex decreto Sacrosancti Oecomenici Concilii Vaticani II instauratum foi publicada, após
ter sido formalmente promulgada pelo papa São Paulo VI no ano anterior. Uma reimpressão que
corrigiu erros tipográficos surgiu em 1971. Uma segunda edição típica, com pequenas mudanças,
foi emitida em 1975. Em 2000, o papa São João Paulo II aprovou uma terceira edição típica,
publicada em 2002. Esta terceira edição adicionou festas, especialmente de santos recém-
canonizados, novos prefácios das Orações Eucarísticas, missas e orações adicionais para variadas
necessidades e revisou e ampliou a Instrução Geral do Missal Romano.[11]

Em 2008, sob o papa Bento XVI, uma reimpressão emendada da terceira edição foi emitida,
corrigindo falhas de impressão e outros erros (como a inserção, no início do Credo Apostólico, do
vocábulo "unum", como no Credo Niceno). O apêndice adicionou celebrações, como a de São
Padre Pio, ao Calendário Romano Geral após a impressão original de 2002.

Três alterações requiriram a aprovação pessoal do papa Bento XVI:

Uma mudança na ordem em que um bispo, celebrando missa fora de sua própria diocese,
menciona o bispo local a si próprio.
Omissão do Missal Romano das Orações Eucarísticas especiais para missas com crianças
(que não foram abolidas).
A adição de três alternativas à forma padrão de despedida ao fim da missa, Ite, missa est.:
Ite ad evangelium Domini annuntiandum
Ite in pace, glorificando vita vestra Dominum
Ite in pace[12]

A edição do Missal de 1962 pelo papa São João XXIII inaugurou um período de preferência
estética por um número reduzido de ilustrações em preto-e-branco em vez das muitas gravuras
coloridas anteriormente utilizadas. As primeiras edições pós-Vaticano II, tanto no original em
Latim, quanto nas versões traduzidas, continuaram esta tendência. A primeira edição latina de
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1970 continha doze xilogravuras em preto-e-branco feitas por Gian Luigi Uboldi. As edições
alemãs de 1975 e 1984 não continham ilustrações, procurando enfatizar a clareza e a beleza da
tipografia. As edições francesas de 1974 e 1978 também não se utilizaram de ilustrações, enquanto
as edições italianas de 1973 e 1983 continham tanto reproduções de miniaturas no estilo do século
XI e figuras estilizadas. As versões espanholas de 1978 e 1988 também recorriam a ilustrações. A
presentação minimalista destes missais contrasta fortemente com a opulência das edições
americanas do período de 2005 a 2011 com suas diversas e coloridas reproduções de pinturas e
outras obras de arte.[13]

A primeira tradução em vernáculo da terceira edição típica do Missal Romano (2002) a ser
publicada foi em língua grega, que surgiu no ano 2006.[14] A tradução em inglês, considerando as
alterações de 2008, entrou em uso em 2011. Outras traduções levaram mais tempo para serem
confeccionadas: a versão italiana foi decidida pela Conferência Episcopal Italiana em reunião em
novembro de 2018 e só foi confirmada pela Santa Sé no ano seguinte, conforme o anúncio do
presidente da conferência no dia 22 de maio de 2019. Ela substituiu a tradução italiana de 1983 da
segunda edição latina de 1975. O novo texto inclui alterações ao Pai-Nosso e ao hino Glória. No
Pai-Nosso, e non c'indurre in tentazione ("e não nos deixeis cair em tentação") tornou-se non
abbandonarci alla tentazione ("não nos abandone à tentação") e come noi li rimettiamo ai nostri
debitori ("como nós perdoamos os nossos devedores") se tornou come anche noi li rimettiamo ai
nostri debitori ("como nós também perdoamos os nossos devedores"). No Glória, pace in Terra
agli uomini di buona volontà ("paz na Terra aos homens de boa vontade") tornou-se pace in Terra
agli uomini, amati dal Signore ("paz na Terra aos homens, amados pelo Senhor").[15][16][17][18][19]
A tradução portuguesa da terceira edição foi aprovada pela Conferência Episcopal Portuguesa
(CEP) em novembro de 2019 e validada pelo papa Francisco no início de 2021, mas só foi entrar
em vigor no dia 14 de abril de 2022, Quinta-feira santa. Já a tradução brasileira do Missal ainda
está em processo de confecção pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (CETEL), tendo
sido findada a sua tradução em 2019.

Uso Contínuo de Edições Anteriores

Em seu motu proprio Summorum Pontificum de 7 de julho de 2007, o


papa Bento XVI estabeleceu que a edição de 1962 do Missal Romano
jamais havia sido juridicamente ab-rogada e que poderia, portanto, ser
utilizada livremente por qualquer padre do Rito Latino em missas sem
congregação.[20] O uso da edição de 1962 em missas com congregação é
permitida, com a autorização do pároco da igreja, para grupos apegados
a esta forma anterior do Rito Romano, desde que o padre que o utilize
seja "qualificado para tal e desimpedido juridicamente" (como, por
exemplo, por suspensão). Portanto, muitas dioceses agendam missas
regularmente celebradas conforme a edição de 1962, que também é
habitualmente usada por padres de fraternidades tradicionalistas em
A Edição de 1962 do
total comunhão com a Santa Sé como a Fraternidade Sacerdotal de São
Missal Romano
Pedro, o Instituto de Cristo Rei e Sumo Sacerdote, a Administração
Apostólica São João Maria Vianney, os Cônegos Regulares de São João
Cantius e os Cônegos Regulares da Mãe de Deus[21] em Lagrasse na França.

Considerando que a principal diferença entre o Missal de 1962 e as edições anteriores é a liturgia
da Semana Santa, a Igreja permitiu que as paróquias de Missa Tridentina adotassem estas edições
em suas celebrações.[carece de fontes?]

Em julho de 2021, o papa Francisco ab-rogou porções do Summorum Pontificum com o motu
proprio Traditionis custodes, que estabeleceu novas circunstâncias para a celebração segundo o
Missal de 1962.

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Grupos em disputa com a Santa Sé, como a Fraternidade Sacerdotal de São Pio X e a Congregação
de Maria Imaculada Rainha, continuaram a usar a versão de 1962 ou anterior.

Para informações sobre os calendários inclusos nas edições pré-1969/1970 ver: Calendário
tridentino.

Abordagem de Papa Francisco


Em 9 de setembro de 2017, o papa Francisco emitiu o motu proprio Magnum Principium ("Magno
Princípio") que concedeu às conferências episcopais locais maior autoridade sobre a tradução de
documentos litúrgicos. O motu proprio "dá às conferências episcopais a competência de julgar o
valor e a coerência de uma ou outra frase nas traduções do original."[22] O papel do Vaticano
também foi modificado de acordo com o decreto do Vaticano II,[23] para confirmar textos
previamente preparados pelas conferências episcopais locais, em contraste com o
"reconhecimento" no estrito senso do Código Canônico № 838.[24]

Composição
Promulgação
Instrução Geral do Missal Romano
Normas do Ano Litúrgico e Calendário
Calendário Romano Geral
Próprio do Tempo, que abrange os tempos litúrgicos
Tempo do Advento
Tempo do Natal
Tempo da Quaresma
Tríduo Pascal
Tempo Pascal
Tempo Comum
Ordinário da Missa', que é composto por:
Ritos iniciais
Liturgia da palavra
Liturgia eucarística
Rito da comunhão
Ritos finais
Próprio dos santos e santas
Comum dos santos e santas
Missas Rituais
Missas e orações eucarísticas das diversas circunstâncias
Missas Votivas
Missas dos Fiéis Defuntos
Apêndice

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Índice geral

Orações eucarísticas

Tradicionais
Oração Eucarística I ou Cânon Romano
Oração Eucarística II
Oração Eucarística III
Oração Eucarística IV
Oração Eucarística V (do Congresso de Manaus)

Das diversas circunstâncias


Oração Eucarística VI-A (A Igreja a caminho da unidade)
Oração Eucarística VI-B (Deus conduz seu povo no caminho da salvação)
Oração Eucarística VI-C (Jesus: caminho para o Pai)
Oração Eucarística VI-D (Jesus que passa fazendo o bem)
Oração Eucarística VII (sobre a reconciliação-I)
Oração Eucarística VIII (sobre a reconciliação-II)

Para missas com crianças


Oração Eucarística IX
Oração Eucarística X
Oração Eucarística XI

Formulários fora do Ano Litúrgico


Próprio dos santos e santas
Formulários comuns
Missas Rituais
Missas pelas diversas necessidades
Missas Votivas
Missas dos Fiéis Defuntos

Apêndice geral do Missal Romano


Apêndice, que abrange:
Vigília de Pentecostes
Bênção da Água
Exemplos de Orações dos Fiéis
Cantos da Celebração Eucarística

Ver também
Liturgia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Missal_Romano 7/9
08/04/2023, 11:48 Missal Romano – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rito romano
Celebrações litúrgicas
Ano litúrgico
Rituale Romanum
Missa do Vaticano II
Missa tridentina
Traditionis custodes

Ligações externas
Instrução Geral do Missal Romano (http://www.clerus.org/clerus/dati/2007-11/23-13/01MISSAL
ROMANO.html)
Texto latino completo do Missal Romano de 2002 (https://media.musicasacra.com/books/latin_
missal2002.pdf)
1. Catholic Church (1899). Missale romanum Mediolani, 1474 (http://archive.org/details/missalero
manumm01churgoog) (em latim). [S.l.]: [Printed for the Society by Harrison and sons]
2. Manlio Sodi and Achille Maria Triacca, Missale Romanum: Editio Princeps (1570) (Vatican City:
Libreria Editrice Vaticana, 1998), p. XV
3. Celiński, Łukasz. «Per una rilettura della storia della formazione e dello sviluppo del Messale
Romano. Il caso del Messale di Clemente V.» (https://www.academia.edu/31464425) (em
inglês)
4. Missale secundum morem Sanctae Romanae Ecclesiae (Missal in line with the use of the Holy
Roman Church)
5. Thomas A. Droleskey. «Presaging a Revolution» (http://www.christorchaos.com/PresagingaRe
volution.html). ChristorChaos.com. Consultado em 27 de novembro de 2011
6. Rev. Francesco Ricossa. «Liturgical Revolution» (http://www.traditionalmass.org/articles/article.
php?id=37&catname=6). TraditionalMass.org. Consultado em 27 de novembro de 2011
7. Decree Maxima redemptionis nostrae mysteria (http://www.strobertbellarmine.net/forums/viewt
opic.php?p=1086#p1086) Arquivado em (https://web.archive.org/web/20110312043149/http://w
ww.strobertbellarmine.net/forums/viewtopic.php?p=1086#p1086) 12 março 2011 no Wayback
Machine (Acta Apostolicae Sedis 47 (1955) 838-847
8. Missale Romanum. (https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/apost_constitutions/documents/
hf_p-vi_apc_19690403_missale-romanum_en.html) As referências internas ao Sacrosanctum
Concilium (https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_co
nst_19631204_sacrosanctum-concilium_en.html) são referentes à Constituição do Concílio
Vaticano II sobre a Sagrada Liturgia.
9. «CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Confiteor» (http://www.newadvent.org/cathen/04222a.htm).
www.newadvent.org. Consultado em 17 de maio de 2017
10. Felix Just, S.J. (2 de janeiro de 2009). «Lectionary Statistics» (http://catholic-resources.org/Lec
tionary/Statistics.htm). Catholic-resources.org. Consultado em 27 de novembro de 2011
11. «Frequently Asked Questions» (https://web.archive.org/web/20111220143949/http://old.usccb.
org/romanmissal/faqs2.shtml). United States Conference of Catholic Bishops. Consultado em
12 de dezembro de 2011. Arquivado do original (http://old.usccb.org/romanmissal/faqs2.shtml)
em 20 de dezembro de 2011
12. Um relato completo das correções, adições e emendas é dado nas páginas 367-387 da edição
de julho-agosto de 2008 de "Notitiae", o boletim da Congregation for Divine Worship and the
Discipline of the Sacraments. Algumas informações muito menos detalhadas também podem
ser encontradas em uma entrevista (https://archive.today/20120721063040/http://www.30giorn
i.it/us/articolo.asp?id=19635) dada pelo cardeal Francis Arinze.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Missal_Romano 8/9
08/04/2023, 11:48 Missal Romano – Wikipédia, a enciclopédia livre

13. «Ralf van Bühren, "Die Bildausstattung des „Missale Romanum" nach dem Zweiten
Vatikanischen Konzil (1962−1965)", in Hans Peter Neuheuser (editor), Liturgische Bücher in
der Kulturgeschichte EuropasHans Peter Neuheuser Hans Peter Neuheuser Hans Peter
Neuheuser Hans Peter Neuheuser Hans Peter Neuheuser Hans Peter Neuheuser Hans Peter
Neuheuser Hans Peter Neuheuser Hans Peter Neuheuser (Wiesbaden: Harrassowitz, 2018),
pp. 173–181» (https://www.academia.edu/39872139/Die_Bildausstattung_des_Missale_Roma
num_nach_dem_Zweiten_Vatikanischen_Konzil_1962_1965_)
14. «Επιστολή της Ι. Συνόδου Ιεραρχίας προς τους Ιερείς (Carta da Conferência Episcopal Grega
aos padres 7 de setembro de 2006» (https://web.archive.org/web/20190617205231/http://www.
cen.gr/index.php/catholic-bishops-conference/letters/28-letter-priests). Consultado em 17 de
junho de 2019. Arquivado do original (http://www.cen.gr/index.php/catholic-bishops-conferenc
e/letters/28-letter-priests) em 17 de junho de 2019
15. Gambassi, Giacomo (22 de maio de 2019). «Liturgia. Via libera del Papa alla nuova traduzione
italiana del Messale» [Liturgy. Pope okays new Italian translation of the Missal] (https://www.av
venire.it/chiesa/pagine/messale-arriva-il-via-libera) (em italiano). Consultado em 7 de junho de
2019
16. uCatholic (3 de junho de 2019). «Pope Francis Approves Changes to Lord's Prayer & Gloria of
Italian Missal» (https://www.ucatholic.com/news/pope-francis-approves-changes-to-lords-praye
r-gloria-of-italian-missal/). uCatholic (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2019
17. «Pope Francis Approves Updated Translation of Lord's Prayer: 'Do Not Let Us Fall Into
Temptation' » (https://www1.cbn.com/cbnnews/cwn/2019/june/pope-francis-officially-approves-c
hange-to-lords-prayer). CBN News (em inglês). 4 de junho de 2019. Consultado em 14 de
junho de 2019
18. enquiries@thetablet.co.uk, The Tablet-w. « 'Lead us not into temptation' falls out of Lord's
Prayer» (https://www.thetablet.co.uk/news/11763/-lead-us-not-into-temptation-falls-out-of-lord-s
-prayer). The Tablet (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2019
19. «Francis approves revised translation of Italian Missal- La Croix International» (https://internati
onal.la-croix.com/news/francis-approves-revised-translation-of-italian-missal/10234).
international.la-croix.com. Consultado em 14 de junho de 2019
20. «Motu Proprio Summorum Pontificum on the "Roman liturgy prior to the reform of 1970" (July
7, 2007) | BENEDICT XVI» (https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/en/motu_proprio/docu
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