Você disse Venha comigo descobrir um

cultura? Mas pouco da cultura potiguar.

o que seria Você conhecerá muitas obras
essa cultura? e muitos artistas.

Vamos começar pela dança. Esse é o

pastoril. Um grupo de azul, outro de
vermelho, e um palhaço alegrando ainda
mais brincadera.

Aqui, o Mestre Severino é o

puxador de coco de roda. Todo
mês ele brinca o coco.

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 Além da dança, que eu Nossa! Que lindo!
adoro, temos também Isso é artesanato.
o artesanato potiguar.

Uma blusa é
artesanato?

A blusa foi feita Eu nunca vi algo

Isso é renda.
nesta almofada, mais complicado
com o rebolo, o do que isso no
pinicado e os fios fundo do mar.
manejados com os
bilros.

Para você e para mim é Então a vó Maria

complicado, mas para a poderia me
vó Maria é fácil. ensinar a fazer
renda?

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 Essa tradição herdei da Leve esta de
minha avó, que também presente!
recebeu da avó dela.
Qualquer um pode aprender,
homem ou mulher.

E agora, Sal? Meu estômago

Para onde está dizendo para
vamos? conhecermos a
culinária potiguar.

Vamos
comer uma
tradicional
tapioca!!!
Espere por mim!!!

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 A renda de bilros é produzida pelo cruzamento
sucessivo ou entremeado de fios têxteis,
executado sobre o pique e com a ajuda de
espinhos (alfinetes) e dos bilros.

Cilindro de pano grosso, cheio de palha ou

algodão, cujas dimensões dependem do
tamanho da peça a ser produzida

Pequenas peças de madeira torneadas por

meio das quais a rendeira maneja os fios.

Cartão perfurado (pique), pinicado, onde

se encontra o desenho da renda, feito
com pequenos furos.

Espetados nos furos, eles se deslocam à

medida que o trabalho progride.

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 Essa é a Casa
da Tapioca, de
Tabatinga.

Você se serve
de café e paga
depositando o E ninguém
dinheiro nessa vem trazer a
caixa. tapioca?

AhAhAh. Aqui é Acho que a maioria

você que vai até das pessoas nem
a tapioca. imagina como essa
tapioca é feita.
Vamos dar uma
olhada?

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 Nossa tapioca é feita na
pedra, em um forno a lenha.
Cocadas, bolos e beijus são
feitos aqui também.

Vamos aproveitar e levar

alguns lindos artesanatos
para guardar de
recordação.

Muita
coisa
legal!

Se o Sr. Polvo não tivesse aparecido

só para comer tapiocas, poderia nos
ajudar a levar mais lembranças.

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 Até agora nós
Ainda temos muitas coisas
vimos dança e
e lugares para conhecer.
música, artesanato
Vamos de bicicleta para
e culinária. Estou
chegarmos mais rápido.
amando tudo. Tem
mais cultura para
mostrar?

Você vai gostar. E andar

Mas até hoje de bicicleta também já faz Você falou em
eu só andei de parte da nossa cultura. golfinho. Olha só
golfinho. para a rotatória de
Tabatinga!

Nossa! Isso é lindo! Quem fez?

Foi o famoso artista Índio, conhecido por suas

esculturas. Vou mostrar algumas mais delas. 8
 Essa tartaruga
é bem estilosa.
O que você acha,
Fadinha?

Achei o Índio bem criativo

nas suas esculturas.

Veja quantas frutas típicas da

nossa terra, na feirinha de Pium!

Daqui eu
vejo mais Daqui eu
artesanato. vejo a praia!

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 AhAhA! O Sr. Polvo
ia ficar morrendo
de medo.

R ESTA
UR A NT
E

Imagina um caranguejo
desse tamanho!

Quero ver a
praia, Sal!

Ciência e tecnologia também

fazem parte da nossa cultura.

Até eu, que vivo

no mar, conheço o
picolé de Caicó!

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 Sal, por que aquele
AhAhAh! Esqueci de falar que na
menino está
praia também há cultura e arte.
pescando peixe de
plástico e ouvindo
música?

Aquela é a obra Arte na

de arte chamada praia! Que demais!!!
“Entrelinhas e
Peixes”, de Rita
Machado. São peixes
de material reciclado.
O garoto está
escutando lendas e
causos da praia de
Ponta Negra.

E aquela outra
obra de arte? O
que seria, Sal?

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 Essa se chama “Ventos”,
da artista Sofia
Bauchwitz.

Aquela outra é do
Coletivo Lamparina,
chama-se
“Inviabilidade”.

Parece que tem um papel dentro.

Sal, algum artista

deixou uma garrafa
na areia.

Esta obra se chama

“Mensagem para Você”, do
artista Jean Sartief. Venha, vamos passar por dentro
dessa plantação colorida!

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 “Plantação da Forma do
Plantação? Na Vento”! Obra do artista
praia? Será Joelson Bugila.
que o Sal pegou
insolação?

AhAhAh! Quanta
criatividade!Quase tão Falando em
colorida quanto meus colorido...
corais.

Eu conheço uma
escadaria super
colorida. Vamos!!!

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 Esse é o Farol
Que lindo! de Mãe Luiza.

Chegamos!

Você já conhece
a arte do
grafite?

Sabia que arte

urbana também
é cultura?

Até o Sr. Polvo

entrou na onda
do grafite!
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 Aquele é o artista e educador
Miguel Carcará, um dos
participantes do mural deg
grafites de Mãe Luiza.

Segure-se!

Vamos continuar,
ainda tem muito mais.

Pronto, achei um ótimo

lugar para tirar fotos.

15

Fotografia? É igual aquelas que
os pesquisadores tiram para
acompanhar o branqueamento
dos meus corais?
Na verdade, é diferente.
Esta fotografia que tenho
comigo, por exemplo,
está mais para arte. É do
artista Rodrigo Sena.

Entendi. Isso tem alguma

coisa de cultura, né?

atu
É um índio! K
Exato! Fotografia também é arte
e cultura, pois registra costumes,
lugares, tradições e tantas outras
obras humanas, além de mostrar
toda a natureza. Essas outras são do
artista Newton Silva.

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 Você se lembra do Mestre Severino,
do coco, que vimos quando eu
mostrei as danças típicas?
Virou um documentário
que registrou a cultura
popular.

E graças ao artista de audiovisual

Rodrigo Sena, o filme está acessível Nossa!!!Arte,
no youtube, compartilhando cultura cultura e
com o mundo todo. tecnologia!!!

Vocês sabiam que foi só em 1991

que a presença indígena passou a ser Não!!!
registrada no Rio Grande do Norte?

Então vejam o vídeo KATU! Além

da aldeia Katu, do nosso estado, em
Natal mesmo existe uma área que
preserva a cultura indígena.

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 Sim, em um lugar E o que estamos
Quer dizer que a cultura
que fica próximo esperando!?
indígena está bem viva
ao Rio Potengi, nos
aqui, na nossa cidade?
manguezais.

Chegamos!

Sr. Polvo, o
que é isso?
Isso é
uma oca!

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 Aqui na oca são ensinados
os costumes, as tradições
e também o idioma tupi.

Nossa!!! Hoje eu aprendi tanta coisa. Bom, agora vamos seguir por essa
Nossa cultura é muito rica. trilha ecológica até o Rio Potengi.

E eu achando que sabia muito. É

tanta coisa para aprender.

Quantas espécies nativas...

Foi um incrível trabalho de
reflorestamento e outro de
preservação!

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Eu poderia mergulhar, Veja, Sal. Há alguma
mas ir de barco é coisa na água.
mais divertido.

O que será? Hum,

acho que já sei. É a obra da
Civone Medeiros,
“Intervenção
Poética O Amor”.

Já sei como vamos

terminar essa nossa
descoberta cultural.

20
 A melhor forma de
conhecer a nossa
cultura é interagindo,
interagindo com amor!

FIM
21
 HORA DE PINTAR
A TURMA DO SAL.

22
 o
re abaix
Encont as que
r
as palav tam
re presen
cultura
x p ressões da uar
e a potig
litorâne

23 Resposta: Macacheira; bilro; renda; cocoderoda; pastoril; grafite e tapioca

 Somos uma organização da sociedade
civil que trabalha em prol da
sustentabilidade no litoral, integrando
ciência, educação e conservação com
participação ativa da coletividade.

Por meio da arte-educação, buscamos

sensibilizar pessoas para as causas
ambientais, fortalecendo assim o elo de
cuidado com o ambiente. Desenvolvemos
diversos projetos em parcerias com
artistas que atuam nas áreas de música,
literatura, teatro e artes visuais.

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 Roteiro
Maiara Menezes
Mário Massashi (Massa)
Renata Marques
Thaise Marques

Ilustração
Jadiel Azevedo (Jorake)
Mário Massashi (Massa)

Diagramação
Mário Massashi (Massa)

Execução técnica
Renata Marques
Thaise Marques

Coordenação do projeto
Maiara Menezes

Revisão textual
Anchella Monte

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